REVISTA MIAF - Verão 2014

16

description

Revista MIAF

Transcript of REVISTA MIAF - Verão 2014

Page 1: REVISTA MIAF - Verão 2014
Page 2: REVISTA MIAF - Verão 2014

Editorialpg 3

Curtaspg 4

O fenônemoda contra-missãopg 6

Eu vos escrevo,Jovens

pg 10

Ore pelaÁfrica

pg 14

Endereço Postal:caixa postal 2061

Cep 86023-970Londrina - PR

Editor:Paulo Feniman

Design:Davi Maia

Revisão:Paulo Feniman

Imagens:On-field Media

Conselho de Envio:Clorivaldo Mariano

Denivaldo A. Moraes(presidente)

Eduardo L. da Silva JuniorItamar da Silva

Jarbas Ferreira da Silva José Olympio E. Monteiro

Marcos K. ParaizoOswaldo ChirovOswaldo PradoSirley B. PradoWalmir Kesseli

2

Page 3: REVISTA MIAF - Verão 2014

Editorial

gora, compelido pelo Espírito, estou indo para Jerusalém, sem saber o que me acontecerá ali. Só sei que, em todas as cidades,

o Espírito Santo me avisa que prisões e sofrimentos me esperam” Atos 20.22-23

Estou convicto que para finalizar nossa tarefa de proclamação do evangelho entre os povos não alcançados da África precisaremos pagar um preço. A maior parte destes povos hoje estão localizados em área de difícil acesso ou onde há uma perseguição religiosa para quem prega, ou quem aceita Cristo como seu Senhor. Então, devemos nos perguntar: Quem enviaremos? Precisamos hoje de homens e mulheres fortes, corajosos, decididos a colocar suas vidas a serviço do Reino de Deus deixando que Ele os guie mesmo diante de circunstâncias desagradáveis. Recentemente, um de nossos casais de missionários, recém chegado ao campo precisou sair às pressas dias depois de chegar, por conta de instabilidade política no país. Outros missionários precisaram se ausentar durante a intervenção do governo local que expulsou todos os missionários do país, acusando-os de proselitismo. O que fazer quando você precisa às pressas deixar sua casa, bens, ministério, sem saber ao certo se poderá voltar? O que dizer daqueles que ao longo de sua trajetória perderam mais que seus bens?

O apostolo Paulo nos dá um exemplo maravilhoso de desprendimento e dedicação ao ministério, ao considerar sua vida de menor valor diante do serviço ao Reino de Deus. Os campos estão brancos, e a colheita posta a nossa frente. A pergunta porém sempre é a mesma: Quem

serão os valentes que deixarão suas próprias vidas para servirem ao Senhor da colheita? Quantos, ao exemplo de Paulo, compelidos pelo Espírito seguirão as terras longínquas da África à procura das ovelhas que ainda não fazem parte deste aprisco? Se você é um destes valentes dispostos a obedecer ao chamado do Senhor e se dedicar a proclamação do evangelho entre os não alcançados da África, nós temos um lugar para você, pois o evangelho necessita ser pregado em TODOS os lugares para TODOS os homens.

Certa vez um ancião africano conversando com um jovem rapaz com chamado para servir ao Senhor, contou-lhe esta história:

“Havia um agricultor que comprou um campo. E ele contratou 100 homens para trabalhar no campo enquanto ele estava de viagem. O campo era muito extenso e aqueles homens começaram seu trabalho. A maioria deles ficou trabalhando perto da casa. Naquela área o solo era macio, a água estava perto e havia muita sombra para que quando se cansassem pudessem descansar. E trabalhando perto da casa todas as pessoas que passavam ali podiam ver o que estava sendo feito. Mais alguns trabalhadores foram trabalhar bem distante da casa. Somente alguns poucos fizeram isso. Nesta área o solo era árido, a água estava muito distante. Era muito quente e difícil. Havia também muitos mosquitos e o perigo de contrair malária era muito grande. Mas alguém tinha que fazer o trabalho naquela área.”

Então aquele ancião olhou profundamente nos olhos do rapaz e disse: “O caminho fácil nem sempre é o caminho certo.”

A“

Compelido peloEspíritoPaulo Feniman

Diretor executivo

3

Page 4: REVISTA MIAF - Verão 2014

CurtasP

RO

JETO

DE

FUTE

BOL

E EV

AN

GEL

ISM

O

“Tem sido maravilhoso poder anunciar as Boas Novas para esses pequeninos. O projeto da Creche em DurbanVille ocorre todas às sextas-feiras, no período da tarde. Temos um tempo de oração, louvor e estudo

da Palavra. No final, servimos um lanche. Estamos vendo o agir do Senhor no coração de algumas crianças. O que nos tocou o coração foi um menino de 7 anos, de família muçulmana, que entregou sua vida a Jesus. O Projeto de Futebol e Evangelismo é realizado em parceria com um pastor da Igreja Batista. Todas as terças-feiras, no período da tarde, reunimos-nos com mais ou menos 30 crianças. Durante esse período, elas têm a oportunidade

de ouvir a Palavra de Deus e também praticar esportes”.

“Durante esse ano, com a graça de Cristo Jesus, e com a paz e força que Ele nos concede, tivemos a honra de estar diante de muitos alunos das duas escolas teológicas, ensinando,orientando cada um deles no aprendizado, nas ricas descobertas da viva e objetiva presença do Espírito Santo.E como a Palavra de Deus não volta vazia, tivemos a bênção de poder vivenciar a realidade de salvação na vida de 4 estudantes da Universidade Pedagógica, batismos de 2, e um grupo de estudo bíblico. Ver o crescimento espiritual de cada um alegra meu coração”.

Família Basso

[...]”fomos presenteados pelo Senhor por diferentes testemunhos do povo local manifestando o desejo de seguir a Cristo. Tivemos a oportunidade de estar em vilarejos onde o Evangelho ainda não havia chegado

e quase 100% das pessoas declaram-se seguidores do Islamismo. Em outra comunidade encontramos pessoas dispostas a iniciar grupos de Estudos Bíblicos.[...] Em Setembro de 2013 tivemos 3 voluntários dos Estados Unidos, que trouxeram mais recursos didáticos e também nos ajudaram na evangelização de famílias através da distribuição da Bíblia em áudio e do Filme Jesus em Borana. Foi lindo!”

Família Ote Silva

Itailde Bascon

tra

nsf

or

ma

ndo

vid

as

esco

las

teo

log

ica

si

4

Page 5: REVISTA MIAF - Verão 2014

“Retornando para Madagascar, na cidade de Antananarivo, os meus olhos contemplam diariamente: crianças cuidando e carregando seus irmãos menores nas costas, muitas se alimentando nas montanhas de lixo que existem pelas ruas, outras com 8-10 anos se prostituindo pelo equivalente a 30 centavos de Real por programa (se submetem de 15 a 20 por dia), incontáveis que moram nas ruas, diversas que tem sido violentadas e abusadas de várias formas por seu próprios familiares, órfãos, muitas com sérias doenças, centenas desnutridas, a grande maioria sem acesso a escola e trabalhando desde tão novinhas em condições precárias. Isto, voltando os olhos somente à questão infantil, sem falar em idosos, mulheres e outros em condições desfavoráveis em consequência da crise espiritual, política e social deste país.Confesso que nestes últimos dias não tenho conseguido conter a tristeza que tem me causado estas cenas, embora estas já façam parte de nosso cotidiano, de nossas orações e de nosso trabalho missionário. Entendo que Deus tem compartilhado conosco uma porção de seu amor por este povo e tem nos movido a interceder, não só por este país, como também pelo despertar da Igreja de Cristo no Brasil”.

“[...]Por falar em líderes, eles estão enfrentando todos os obstáculos para que o ensino da Palavra alcance o maior número de pessoas. Treiná-los não é fácil, mas gratificante! Eles precisam ser um exemplo para um povo que vive na feitiçaria e bigamia. Recentemente tivemos uma grande vitória, pois o Manguiza, que é o principal líder da Escola Bíblica Dominical, casou-se com uma única mulher. Fato que é raro no povo Ndau, pois os homens possuem em média 02 a 04 mulheres. Deus está trabalhando! “

Cecília da Silva RO

MP

OEN

DO

DIF

ICU

LDA

DES

DE

VO

LTA

A M

AD

AG

AS

CA

RFamília Petrelli

5

Page 6: REVISTA MIAF - Verão 2014

Matéria

s acontecimentos que a mídia tem feito questão de registrar sobre a igreja evangélica em nosso país mostram que ela ainda carece de muita maturidade.

Na verdade, trata-se de uma igreja que cresceu em visibilidade, mas que ainda conserva traços profundos de um ser que mais se parece com um adolescente procurando mostrar aos outros que já se desenvolveu o suficiente para ser encarado como um adulto. Um grande engano. Uma terrível falácia. Somos herdeiros de uma mensagem que nos foi trazida por missionários forâneos, especialmente a partir da metade do século 19. Eles vieram até nós porque haviam compreendido aquilo que Dietrich Bonhoeffer fez questão de registrar quando ainda estava nos porões de uma prisão nazista, em 1944, pouco antes de ser sentenciado à morte: “a igreja é igreja somente quando ela existe para os outros.” Nascemos sob a égide de uma igreja que chegou até nós com uma visão holística do evangelho. Mesmo havendo exceções por parte de alguns missionários que nos trouxeram um evangelho etéreo e alienado da realidade social, hospitais, orfanatos, escolas, instituições de saúde e de ensino teológico foram instalados em terras brasileiras, especialmente no início do século passado.

Tratava-se de uma igreja com a visão de uma missão integral, e que deveria servir de balisamento para o desenvolvimento de uma igreja autóctone com esse mesmo perfil. Hoje a história é outra. De uma igreja herdeira dos sinais da missão e do Reino, nos transformamos numa simples caricatura daquilo que o Senhor planejou que ela fosse. A questão a ser levantada a respeito de tudo isso deveria ser a mais simples e óbvia possível: por que nos metemos nessa enrascada? O que nos levou a nos desviar da missão que nos confiada por Jesus? Estamos verdadeiramente dentro de um processo que tenho chamado de “fenômeno da contra-missão”. Tenho refletido sobre isso e chegado a algumas conclusões. Certamente elas não se esgotam em si mesmas, mas poderiam nos ajudar quem sabe a encontrar de novo o caminho de uma igreja em missão. Tem-se feito a opção de se estabelecer metas de crescimento antes de medir o caráter daqueles que tem feito parte dessa Igreja. Na ânsia por estabelecer comunidades mais numerosas, tem se feito uso de inúmeras fórmulas importadas de crescimento de igreja. Hoje em dia é muito comum ouvir da boca de pastores e líderes que estão usando este ou aquele modelo. Isso não estaria errado em tese, se o intuito do coração fosse outro. As portas de entrada em nossas comunidades

O

CONTRA-MISSaOO Fenomeno da

V

6

Page 7: REVISTA MIAF - Verão 2014

tornaram-se bem largas, ao ponto de não sabermos bem o que significa ser um cristão autêntico. O “vale-tudo” entrou em jogo, e os absolutos da Palavra de Deus já são descartados, se o interesse é o sucesso e o crescimento. Sabe-se que em algumas cidades de nosso país, certos comerciantes tem procurado limitar o crédito para pastores. Tem se tornado comum ouvir de alguns cristãos que nunca convidariam outro cristão para trabalhar em sua empresa ou fazer parte de seu negócio. Quem sabe esta seja uma das respostas pelas quais ainda o Brasil continua o mesmo, apesar do crescimento numérico das igrejas evangélicas. Como uma igreja pode ser um agente de transformação numa sociedade em decomposição, se ela mesma ainda precisa se converter de seus pecados? Há uma busca pela especialização na gerência de um mercado próspero, antes de sermos vistos como servos de um Reino estabelecido pelo Deus verdadeiro Sem a visão da missão, a Igreja se torna um mercado de almas. O produto mais obcecadamente buscado passa a ser a figura humana em desgraça e miséria. Quanto mais esse ser humano estiver distante da imagem do Criador, mais presa fácil ele se torna daqueles que anseiam em ampliar rapidamente seus redutos eclesiásticos. E nesse jogo vale tudo. Promessas, trocas, pensamentos positivos, água benzida, milho ungido, garantia de um marido ou esposa em curto espaço de tempo, e muito mais.

Estava absolutamente correto o saudoso e grande pregador avivalista inglês Charles Spurgeon quando disse em um de seus sermões: “Todo cristão ou é um missionário ou é um impostor.”

O fenômeno da contra-missão faz com que se estabeleça uma igreja como um espaço gerencial hierarquizado, onde a figura paulina do corpo unido na diversidade deixa de existir e passa-se a presenciar a figura daqueles que se auto-denominam “os detentores da verdade”, e que podem ser chamados de um simples evangelista, obreiro ou missionário até a categoria quase suprema de apóstolo.

“Todo cristão

ou é um missionário

ou é um impostor.”

Por Pr. Oswaldo Prado

s

CONTRA-MISSaOO Fenomeno da

7

Page 8: REVISTA MIAF - Verão 2014

Isto até soaria razoável se ao menos essas expressões estivessem de acordo com os dons que o Espírito tem dado à Igreja, sendo que, para isso, certamente não haveria necessidade de estabelecermos títulos e níveis de autoridade. Percebe-se um completo descompasso entre uma Igreja que demonstra crescimento, mas que não provoca transformações estruturais na nação. Há um silêncio angustiante por parte da Igreja em relação ao mundo. Deixou-se de ouvir a voz profética e denunciadora de cristãos inconformados. A igreja deixou-se encantar por ela mesma, e pelas benesses do poder político institucionalizado. Como contestar as injustiças de um governo municipal, estadual ou federal, se amanhã posso ser um beneficiário dele? Sentimo-nos hoje vivendo um grande paradoxo: enquanto os institutos de pesquisa afirmam que essa igreja evangélica cresce em níveis acima de qualquer expectativa e já se torna motivo de grandes espaços na mídia, a situação do país permanece a mesma. Os índices de pobreza ainda são alarmantes, a corrupção está instalada nos mais variados níveis de poder, o acesso à saúde e a educação ainda é privilégio de poucos – resumindo: vivemos num país onde as desigualdades sociais são enormes.

O discipulado de uma nação, como a nossa, deveria implicar na implantação de igrejas que fossem verdadeiros agentes de transformação. Essas comunidades se tornariam assim não somente um lugar de adoração a Deus e proclamação da Palavra, mas também seus membros se engajariam em ações concretas para a transformação das cidades. Com raras exceções, o que temos visto, são “guetos” onde o alvo principal é manter os membros das igrejas satisfeitos e sem nenhum compromisso com aqueles que estão “fora” da igreja, ou seja, os que estão no mundo. Nada mais contra a missão do que esse posicionamento. Adota-se o posicionamento da “síndrome de Pedro” e se esquece de que a Igreja existe para servir os povos da terra. A busca quase frenética

pelo sucesso e crescimento das comunidades tem levado a uma situação bem semelhante àquela que Pedro experimentou: a visão da missão é tão abrangente quanto o espaço geográfico e cultural de Jerusalém. A estratégia missionária passa a ser tão somente aqueles que estão à nossa volta. Como pensar em abençoar os povos da terra, se de nós é exigido crescer intra-muros? Como desafiar jovens e casais para se tornarem missionários entre povos indígenas, ou em populações ribeirinhas da Amazônia, nos sertões do Nordeste, ou ainda entre nações da África e Ásia, se a tarefa é extender o próprio reino? Mais uma vez negamos nossa herança missionária. Como explicar diante de Deus que homens e mulheres de outras nações vieram até nós, mesmo antes de seus países serem totalmente evangelizados e nos trouxeram a semente do evangelho? Como afirmar que Abrãao recebeu o mandato de abençoar as famílias da terra, se nos negamos a fazer o mesmo? A pressão que pastores e líderes tem recebido para que suas igrejas se tornem conhecidas, e os mesmo bem sucedidos caminha na mão contrária de uma igreja em missão. Seria possível explicar por que ainda encontramos cidades, povoados, vilas onde a igreja ainda não está presente, enquanto em outros lugares podemos nos dar ao luxo de escolher em qual igreja desejamos ir? Isto faz sentido somente quando a igreja passa a ser tão somente a imagem de Jerusalém, esquecendo-se de Judéia, Samaria e os confins da terra. Da mesma maneira que nos dias da Reforma, surgiu um movimento chamado de Contra-Reforma, procurando negar os fundamentos preconizados por Lutero, percebo que em nossos dias a igreja brasileira se vê diante de um movimento que caminha na mão inversa da missão. Os anos futuros poderão nos reservar uma triste surpresa. Estaremos fazendo parte de uma igreja que estará na boca do povo, mas que não provocará mudanças no coração e na alma do povo brasileiro. A melhor maneira de revertermos esse quadro é pedirmos perdão diante do Senhor em profunda humilhação, e buscarmos intencionalmente o alvo de fazer com que cada igreja local se transforme numa verdadeira comunidade missionária. Mesmo que para isso tenhamos que caminhar na contra mão de tudo o que temos visto e ouvido.

8

Page 9: REVISTA MIAF - Verão 2014

Oportunidades 14/15

Quenia (Povo Tamarind) Janeiro/Fevereiro 2015

v

Lesoto(Povo das montanhas ) Outubro Novembro 2014

v

Tanzania (Povo Matumbi ) Outubro Novembro 2014

Madagascar(Povo Sakallava ) 2015

IlhasEm breve

Sudão do SUL(Povo Lopit) Em breve

http://www.miaf.org.br/formcurtoprazo.aspAcesse:

O que é TIMO quest ?É a oportunidade de servir por um mês entre um povo não alcançado da África, envolvendo-se em ministérios ao lado de uma de nossas equipes. Esta é uma versão abreviada do nosso programa TIMO. Uma experiência impac-tante que lhe dará uma experiência transcultural maravilhosa.

O que esperar?• Viver a verdade da mensagem do Evangelho em palavra e ação • Aprendizagem de Línguas e construção de relacionamentos • Experiência em contexto transcultural• Passar vários dias vivendo com uma família nacional • Participar de discussões sobre temas missionários com nossa equipe• Ser orientado por um missionário mais experiente

Quem pode participar?TIMO Quest é para solteiros e casais sem filhos .

9

Page 10: REVISTA MIAF - Verão 2014

V

Escrevo a voces,jovensão se trata de uma estatística propriamente dita. É na realidade um sentimento, e às vezes uma piada, expressa por líderes missionários, recrutadores, e mais recentemente, por um grupo de jovens adultos na minha

sala de estar. É um sentimento que revela uma verdade chocante sobre o trabalho missionário hoje em dia: Há poucos homens solteiros que escolhem o campo missionário.

A verdadeira estatística é esta: para a MIAF e outras organizações semelhantes, cerca de 80 a 85 por cento dos missionários são mulheres. Para cada grupo de dez pessoas solteiras que são enviadas, somente 2 são homens. A disparidade é tão grande que chega a haver uma lacuna bastante grande em vários campos missionários. Os homens estão ausentes, e são as mulheres solteiras que estão assumindo o trabalho, muitas vezes realizando tarefas para as quais homens estariam melhor qualificados.

Por que há uma diferença tão grande entre homens e mulheres que escolhem o campo missionários enquanto estão solteiros? E por que isto é importante?

As estatísticas e os estudos demográficos são formas bastante humanas de se medir algumas coisas. Talvez Deus esteja simplesmente atraindo mais mulheres do que homens para as missões – talvez da forma como Ele chame mais pessoas de um estado do que outro (mas será que Ele de fato faz isto?). Mas talvez haja algo mais por trás desta tendência. Talvez haja algo que nossas igrejas e agências missionárias possam fazer de forma diferente. E talvez haja homens que necessitam de um despertamento.

A maioria dos solteiros que hoje entram no trabalho missionário são jovens, parte da geração conhecida como “mileniais” ou “milenares.” Não sou solteiro e tampouco jovem, portanto, para obter informações sobre esta questão, convidei uma meia dúzia destes jovens para minha casa, com a promessa de uma refeição caseira e uma noite de conversa interessante, talvez até mesmo perturbadora. O grupo consistiu de três homens solteiros e igualmente três mulheres solteiras, cuja idade variava entre 22 a 30 anos, todos missionários ativos na África.

Muito tem sido dito sobre esta geração, e eu não sou o primeiro a questionar se algo está errado. Muito tem sido escrito e até mesmo pregado, lamentando o participação decrescente dos homens na sociedade e

na igreja contemporâneas. Mark Driscol, pastor da igreja Mars Hill Church em Seattle diz o seguinte, de forma muito direta, “a pessoal mais improvável em uma igreja hoje é um rapaz com cerca de vinte anos de idade.” Coincidentemente (ou consequentemente?) também é a pessoa mais improvável de ser vista no campo missionário.

Uma Maré CulturalDistraídos. Arrogantes. Super Confiantes. Desmotivados. Apáticos. Se você procurar adjetivos para qualificar a atual geração dos “mileniais”, estas seriam algumas das palavras que você encontraria. Eu apresentei esta lista ao meu grupo de discussão, e lhes perguntei se eles concordavam com os termos. Para minha surpresa, todos responderam que sim.

Cada vez mais conectados digitalmente, os mileniais têm o mundo na ponta de seus dedos, entretenimento em todo lugar, e a expectativa de que as coisas deveriam ser fáceis – tão fáceis como o apertar de uma tecla. Apesar da conectividade virtual massiva, estão cada vez mais entediados, desconectados e apáticos. Os homens, em especial, continuam dando vazão aos seus interesses de adolescência, e tanto homens como mulheres deixam o casamento para mais tarde. Mudam de emprego com mais frequência, frequentam a igreja com menor assiduidade, no entanto, “postam” intensamente sobre tudo o que está errado no mundo.

Driscol vê esta tendência dentro da igreja: “O pecado visível dos rapazes cristãos hoje em dia é reclamar a respeito das coisas, ao invés de fazer algo a respeito.”

Benjamin Brophy, em um artigo intitulado “A Doença da minha Geração”, diz o seguinte: “Os mileniais querem mudar o mundo, mas ficam sentados esperando por aquela oportunidade para mudar o mundo que lhes será colocada em suas mãos. O “clichê” é que queremos salvar o mundo, mas queremos fazê-lo sentados atrás de uma tela de computador.”

Nosso grupo de discussão levantou a recente campanha chamada “Kony 2012” como uma ilustração. O vídeo documentário que expôs as atrocidades que Joseph Kony cometeu na África Central tornou-se “viral” em 2012 – em grande parte devido à indignação dos mileniais.

“Muitos jovens foram tocados pelo vídeo”, nosso grupo disse, “mas o máximo que fizeram foi compartilhar o vídeo com outros. Eles não tinham noção de que aquela situação já existia há muitos anos, e agora não tocam

“Dois terços dos missionários ativos consistem de casais. Uma outra terceira parte consiste de mulheres solteiras. O restante consiste de homens solteiros.”

N

Capa

10

Page 11: REVISTA MIAF - Verão 2014

mais no assunto.”

“Não se trata de mudança permanente,” uma das jovens acrescentou, “é apenas uma forma de se sentir melhor.”

Eu perguntei ao grupo se o mundo poderia ser de fato mudado com o apertar de uma tecla. Sim, eles disseram, já que os mileniais têm testemunhado este tipo de coisa em sua própria vida. Mas em seguida lhes perguntei se discípulos podem ser feitos com um apertar de um botão.

“Tomar o tempo necessário para criar relacionamentos, estar presente na vida das pessoas, e compreender uma cultura, é algo muito mais difícil do que simplesmente apertar um botão.” Disse uma das jovens. “Eu não conheço muitos jovens que estariam dispostos a entrar em uma situação deste tipo. É algo árduo. O discipulado exige relacionamentos reais, compromisso e sacrifício.”

Será que isto poderia fazer parte do que está afetando a participação dos mileniais em missões? E se for o caso, será que é um fator ainda mais importante para os homens? Será que os homens são mais apáticos que as mulheres? Antes de tentar responder esta questão, precisamos primeiramente definir o que é hombridade, ou melhor, o que se percebe como sendo hombridade.

Os papéis dos gêneros foram grandemente modificados para esta geração, e nosso grupo teve muito a dizer sobre os efeitos sobre seus colegas do que a mídia e a cultura ensinam sobre o que é hombridade.

Nos últimos 50 anos, as mulheres no ocidente têm feito progressos notáveis. Hoje um número maior de mulheres do que homens concluem o estudo superior, com melhores notas finais, e com maior confiança e motivação do que os homens em suas turmas. Mais mulheres que homens fazem pós graduação e muitas inclusive ganham mais que seus colegas no seu trabalho. As mulheres tem ouvido o tempo todo que podem conseguir tudo o que querem, e muitas estão perseguindo esta promessa. Os homens, por outro lado, estão ouvindo praticamente o oposto.

À medida que as mulheres ganharam mais igualdade, os homens têm sido desvalorizados. Estamos dentro de uma mudança cultural chamada de “feminilização da cultura,” onde os homens são vistos cada vez mais como sendo menos importantes dentro do esquema das coisas. Os meios de comunicação tomam tal percepção e a codificam. Em seguida, uma geração que é ensinada pela mídia de massa cresce

acreditando em tal percepção.

Owen Strachan escreve em seu blog, The Gospel Coalition, “os homens de hoje estão enfrentando um sério problema. Eles têm sido ensinados por muitas diferentes fontes que são inerentemente estúpidos, ignóbeis, e inferiores às mulheres. Os rapazes se conectam às mulheres, evitam responsabilidade, levam à sério somente coisas sem importância, e geralmente negligenciam as grandes oportunidades que estão diante deles.”

Será que é possível que estes homens mileniais estão simplesmente dando vazão à baixa expectativa que a cultura tem em relação a eles?

Nosso grupo de discussão rapidamente colocou parte da culpa nos lares sem a presença dos pais. No passado um pai ausente era uma anomalia; hoje, devido ao divórcio ou mesmo trabalho em excesso, tornou-se uma epidemia. Como resultado, um número incontável de crianças crescem sem equilíbrio quando a modelos de papéis ou sem instrução sobre os papéis dos gêneros. Os meninos aprendem sobre hombridade a partir de seus colegas ou da mídia, mas não de seus próprios pais.

Driscol afirma que este fato leva a um tipo de “adolescência prolongada”, na qual meninos continuam sendo meninos até bem tarde em suas vidas. “Em uma cultura consumista, a hombridade acaba sendo definida pelo que consumimos, e não pelo que produzimos. Os homens então se tornam consumistas absorvidos em si mesmos, correndo atrás de quinquilharias, jogos e mulheres. O que acaba com estes jovens é a ideia de que esta adolescência prolongada é algo aceitável e inevitável.”

Inevitável. É uma palavra curiosa. Será que os homens mileniais são vítimas inocentes de uma maré cultural que se voltou contra eles? Eles podem estar enfrentando a angústia da sua geração, a perda dos seus modelos de masculinidade, e a morte da hombridade, mas será que a Igreja não está se colocando na brecha como uma força contra cultural?

Um Evangelho Mequetrefe Em um artigo publicado pela Revista Biola intitulado “A Feminilização da Igreja” somos informados que as coisas (na Igreja) não são tão contra culturais como gostaríamos que fosse.

O pesquisador George Barna refere-se às mulheres como “a espinha dorsal das congregações cristãs na América do Norte.” Cerca de 60% da igreja consiste de mulheres, e os homens que a frequentam estão menos atentos e menos inclinados a participar na

11

Page 12: REVISTA MIAF - Verão 2014

Escola Dominical, pequenos grupos, e atividades da igreja em geral. Como resultado, as mensagens e ministérios da igreja são dirigidos às mulheres.

Os homens do nosso grupo concordaram, “a espiritualidade é geralmente atrelada a sentimentos e emoções. Isto não agrada os homens. Não é algo visto como sendo masculino. E se um homem não tem interesse na igreja, terá muito menos interesse por missões.”

Mike Erre, diretor de um ministério para homens em um grande igreja na Califórnia, argumenta que a mensagem da igreja simplesmente não atrai os homens. “O evangelho que Jesus e Paulo pregaram era algo revolucionário, algo pelo qual valia a pena entregar sua própria vida. Mas parte da razão pela qual os homens não estão envolvidos é que hoje recebem um evangelho “meia boca”. Não é grandioso o suficiente, ou mesmo o próprio Deus apresentado, incrível o suficiente para ser algo atraente.”

A feminilização da igreja reflete a feminilização da cultura em geral, e eu fico imaginando até que ponto esta feminilização também invade as missões. É certa que a Grande Comissão continua sendo tão convincente, ousada e até mesmo revolucionário como sempre foi. Mas se a igreja não apresenta a vida cristã, em uma perspectiva equilibrada – afirmando os pontos fortes tanto das mulheres como dos homens – como é que apresentará o chamado às missões?

E as agências missionárias? Uma das jovens mulheres em nosso grupo trabalha como coordenadora de novos missionários em uma organização irmã da MIAF. Ela argumenta que os homens não têm ideia das novas oportunidades disponíveis a eles, “setenta e cinco por cento das nossas colocações atraem somente mulheres,” ela disse, “pois focam trabalho voltado a mulheres, crianças, ensino, ou enfermagem... a percepção geral é que o trabalho disponível relaciona-se somente ao cuidado pessoal dispensado a outra pessoas.”

É fato que muito do trabalho missionário envolve cuidados pessoais. Como vimos anteriormente, o discipulado requer relacionamentos e mesmo os relacionamentos envolvem cuidados pessoais. Porém estes mesmos relacionamentos exigem um certo grau de risco, ousadia, e mais importante, alguma área de interesse comum na qual possa ser edificado. É algo muito difícil, senão totalmente impossível, que jovens mulheres ministrem a homens na maioria dos contextos transculturais. Somente outros homens poderão ajudar os incontáveis homens da África a ouvir a Palavra e aprender como podem ser discípulos de Cristo. Provavelmente há centenas de outras atividades

masculinas que podem abrir acesso a tais oportunidades de discipulado. Será que os jovens rapazes que frequentam a igreja ocidental ouvem acerca de tais oportunidades? E aqueles que visitam sites de agências missionárias? Será que descobrem a existência de um lugar onde possam experimentar uma entrega radical onde sua vocação assim como o coração de Deus se encontram em missões?

Um Caminho Mais ÁrduoEm acréscimo à pressão negativa da cultura e da inspiração medíocre oferecida pela igreja, os homens solteiros enfrentam mais uma desvantagem quanto à ida ao campo missionário, e quanto à possibilidade de serem bem sucedidos.

As expectativas cultural exercem um forte papel. Um dos homens do grupo resumiu a questão dizendo tratar-se da simples questão de “dinheiro e orgulho.” Os homens carregam o fardo, mais do que as mulheres, de serem provedores e membros auto suficientes da sociedade. No entanto, quando aceitam o chamado para missões, são incentivados a abraçar uma vida de dependência e até mesmo aquilo que alguns chamam de “suicídio profissional,” para realizar um trabalho que muitos nos países de origem sequer entendem. A rejeição destas expectativas culturais com certeza desafia o orgulho de um homem, e também pode ser vista como um enorme risco.

E relativo ao orgulho existe ainda o medo do fracasso, tanto na vida, como no ministério ou ambos. Já foi sugerido que as mulheres solteiras estão melhor preparadas para lidar com as generalidades da vida no campo missionário. O trabalho missionário tem a tendência de ser mais relacional e menos estruturado. É uma atividade cheia de ambiguidades, sendo que um homem prefere um plano de ação; tais ambiguidades não apresentam soluções simples como um problema mecânico, por exemplo. Há também a questão da pureza sexual, talvez um caminho mais difícil para homens solteiros do que para mulheres solteiras.

Pode ser verdade que o chamado missionário exija mais dos homens, mas Driscol continua dizendo em um sermão sobre hombridade bíblica que “os homens de verdade não estão procurando pelo caminho mais fácil, mas sim o caminho que leve a maior glória a Deus.”

Um Chamado à AçãoEnquanto muitos homens estão evitando o chamado ao trabalho missionário, as mulheres parecem estar mais prontas a responder a este chamado. E elas rapidamente enfatizam que isto não é algo bom. Não é bom para o desequilíbrio nas atividades no campo missionário. Não é algo bom para as muitas mulheres que servem como

12

Page 13: REVISTA MIAF - Verão 2014

SEPARADOSASSITA O VÍDEO

solteiras por toda sua vida, escolhendo o ministério em lugar de uma família devido à falta de homens que compartilhe sua visão. E não é algo bom para os homens que Deus está chamando, que um dia olharão para trás com remorso por terem perdido a maior oportunidade de suas vidas.

As igrejas e agências missionárias também perdem com tudo isto, e precisamos reconsiderar a visão que estamos lançando (ou deixando de lançar) com relação à Grande Comissão aos jovens rapazes em nossas igrejas. Há um custo e há perigos no seguir a Jesus, e os homens foram feitos por Deus de forma a responder a tais coisas.

Tudo isto me faz recordar a gentil porém sóbria exortação no livro de 1 João que apresenta o conflito do cristão com o mundo, o diabo e a carne. “Eu lhes escrevo,” o autor diz, “pais, filhinhos e jovens.”

Poderíamos expandir esta exortação a todos os participantes do movimento missionário contemporâneo:

Escrevo a você, Igreja, pois você tem uma mensagem revolucionária e precisa somente proclamá-la.Escrevo a vocês, agencias missionárias, pois vocês conhecem o campo, e precisam preparar um caminho. E escrevo a vocês, jovens rapazes, pois precisamos de vocês.

Sim, pode ser mais difícil para você. Pode ser mais difícil superar as mentiras e a apatia. Pode ser também mais difícil levantar os recursos em uma sociedade autoconfiante. Também pode ser mais difícil entrar em situações transculturais dirigidas por relacionamentos. A vida cristã é uma batalha, tanto é que a Bíblia nos chama a vestir uma armadura. E o campo missionário é o campo de batalha, onde as forças e as paixões são desafiadas a serem gastas na maior causa jamais vista antes: a causa de Cristo e seu trabalho redentor para salvar este mundo – e realmente quero dizer salvar este mundo. É necessário coragem – muita coragem para sair da sonolência e pisar o campo de batalha. Também é necessário humildade – estar disposto a falhar ou pelo menos ser considerado um fracasso pelos seus contemporâneos. E é necessário força – mais força do que você tem, porém não mais do que a força que Deus lhe dará.

“Eu lhes escrevo, jovens, PORQUE VOCÊS SÃO FORTES, e a Palavra de Deus habita em

vocês, e você já venceram o maligno.” 1 João 2:14.

13

Page 14: REVISTA MIAF - Verão 2014

O povo Gabbra escapou da Etiópia por volta

de 1900, para evitar o recrutamento para

o exército de Menlik . Tradicionalmente eles se moviam livremente

através da fronteira, mas a vida é agora mais

difícil, pois há menos pastagem disponível

(que é semi- árido ), e há mais pessoas e rebanhos

maiores. A seca sempre representa um risco .

Acreditam em um Deus benevolente ( Waaqa) que dá chuva ao que

lhe agrada . Sacrifícios de animais e as orações

rituais fazem parte de suas práticas religiosas . Eles acreditam na justiça

” impiedosa “, onde a graça é desconhecida e os erros são corrigidos

O povo Gabbra vive no deserto Chalbi

ao longo da fronteira do Quênia e da

Etiópia , mantendo animais como

camelos, ovelhas e cabras. O camelo é

fundamental para seu modo de vida e de economia, seguem

os padrões climáticos para mover seus

rebanhos em busca de água e pastagem.

Suas casas móveis são feitas de paus,

tapetes, tecidos, peles e tecidos , para

que eles possam se mover facilmente

tudo em 2-3 camelos, enquanto

a mulher, filhos e idosos permanecem

em abrigos semi- permanentes.

O camelo está no centro da sua cultura e economia, utilizando-o para carne e leite, bem

como o transporte. Eles constroem suas

casas, cercas e utensílios domésticos de

palmeiras, gramíneas, árvores e outros

materiais locais que

Localizaçãoe Contexto

História

ReligiãoCultura

POVO GABBRA

Acessewww.orepelaafrica.com.bre saiba quais os povos africanos ainda não alcançados e quais os motivos de oração

Intercessão pelos Gabbra

• Ore por maior abertura e desejo pela Verdade.• Ore pelos cristãos Gabbra.• Ore pelo estabelecimento de igrejas.• Ore pelos cristãos que estão alcançando os Didinga.

podem ser transportados em camelos . O preparo

do Acampamento Movimento é tudo

considerado ” trabalho das mulheres. Seu

provérbio ” um homem pobre envergonha todos

nós “, explica por que seu apoio mútuo para a sobrevivência como nômades os obriga a não permitir nenhum

Gabbra a passar fome, ficar sem animais, ou ser

recusado hospitalidade ou assistência.

pelo pagamento. O perdão é possível,

mas a pena deve ser paga. Antepassados são honrados, rituais

são realizados com medo de práticas

incorretas. “Ayana” adoração do

culto de Satanás e seus anjos , é uma

prática crescente entre os Gabbra, o centro de culto está em Dabel .

O ” Yaa ” é o alto tribunal em cada clã,

escolhendo líderes e supervisionando todos os aspectos

espirituais da comunidade . O Islamismo está

a aumentar com a construção de

mesquitas em cada cidade e prometendo educação e finanças.

14

Page 15: REVISTA MIAF - Verão 2014

IMAGINEmagine o que seria de você se a graça de Deus nunca tivesse o alcançado; se você nunca tivesse tido a oportunidade de ouvir o evangelho de Cristo,

ouvir sobre seu perdão e amor. Hoje mais de 900 povos da África estão nesta condição: nunca ouvirão o Evangelho.Imagine um pastor de ovelhas vivendo nas montanhas do Lesotho que nunca ouviu: “O Senhor é meu pastor e nada me faltará.”Imagine uma menina no Chifre da África que além de sofrer os abusos culturais como a mutilação não pode se refugiar nos braços do Pai Celestial ou um órfão na Namíbia que perambula pelas ruas a procura de alimento, sem casa, sozinho sem nunca ter tido a oportunidade de ouvir sobre a Graça que pode transformar a tragédia em triunfo.Em Mateus lemos Jesus dizer aos seus discípulos: “ Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus”. Agora imagine:

Como parceiro da MIAF você tem um papel importante no impacto que o evangelho tem gerado no coração de milhares de africanos dos quais nossos missionários e projetos tem alcançado. Por está razão sua oferta missionária é muito importante para que possamos continuar avançando com o Evangelho de Cristo em lugares não alcançados. MIAF como organização missionária tem prezado por garantir que todos os recursos recebidos sejam utilizados de maneira transparente e eficiente, ou seja, que as ofertas sejam sempre destinadas respeitando o desejo de cada mantenedor.

Neste novo ano queremos investir ainda mais nos projetos apoiados pela MIAF por isso queremos desafiá-lo a nos ajudar com uma oferta para que possamos investir mais nos projetos desenvolvidos pela MIAF em todo o continente africano. Você está recebendo junto a esta revista um boleto avulso sem valor específico. Gostaríamos de pedir que você considere em oração uma oferta de amor!

I

Ofertas missionárias 201395,71%

4,29%

Projetos Sustento Missionário

15

Page 16: REVISTA MIAF - Verão 2014

IMPRESSO

PARA USO DO CORREIOMudou-se Não exsite nº indicado Informação escrita

pelo porteiro ouSíndico

Reitegrado ao Serviço Postal em:

Responsável

Desconhecido Falecido

Recusado Ausente

Endereço insuficiente Não Procurado

Caixa postal 2061 | Cep 86023-970 | Londrina - PR

43 3357 1200 | [email protected] | www.miaf.org.br