Revista MBA Junho 2016 Edição 022

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Revista MBA, a revista dos brasileiros na Nova Zelândia

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Numa  época  onde  uma  menina  adolescente  afegã  (Malala  Yousafzai)  ganha  o  Nobel  da  paz  pela  sua  luta  a  favor  da  educação  de  outras  jovens  como  ela,  onde  o  movimento  Lean  In,  da  COO  do  facebook  Sheryl  Sandberg  moEva  mulheres  a  assumirem  riscos  e  se  lançarem  em  busca  de  seus  objeEvos  sem  medo  e  onde,  possivelmente,  a  maior  potência  econômica  mundial  pode  eleger  sua  primeira  presidenta  (Hillary  Clinton),  é  impossível  não  observar  uma  mudança  nos  caminhos  pelos  quais  vemos  as  mulheres  na  nossa  sociedade.      Nesse  quase  um  ano  de  Revista  MBA  percebi  que  é  inegável  a  parEcipação  e  envolvimento  de  algumas  mulheres  incríveis  na  comunidade  brasileira  da  Nova  Zelândia.    Nesses  úlEmos  meses  Eve  o  privilégio  de  ter  conhecido  mulheres  inteligentes,  ambiciosas,  corajosas,  cheias  de  personalidade  e  com  muita  sede  de  contribuir  em  prol  de  uma  sociedade  mais  justa.  Por  isso  esse  mês  a  revista  é  dedicada  a  nós,  mulheres.      A  matéria  mais  importante  dessa  edição,  é,  sem  dúvidas,  o  arEgo  sobre  Violência  DomésEca.  As  quatro  brasileiras  que  generosamente  comparElharam  suas  histórias  com  a  gente  esperam  que  seus  caminhos  não  se  repitam  e  que  outras  mulheres  saibam  o  que  fazer,  o  quanto  antes,  para  saírem  de  relações  abusivas.      Nossa  colunista  Camila  Nassif  escreveu  sobre  a  saúde  Xsica  e  mental  da  mulher  e  da  necessidade  de  se  colocar  em  primeiro  lugar,  e  com  um  texto  cheio  de  personalidade  e  empolgação,  Isabelle  Mesquita  fala  do  poder  de  ser  você  mesma  e  não  cair  nos  padrões  impostos  pela  sociedade.  Seja  livre!      Na  nossa  capa,  quatro  dos  cabeleireiros  brasileiros  que  mais  badalam  as  madeixas  das  mulheres  na  Nova  Zelândia,  Amanda,  Caroline,  Daniel  e  Gisele  dividem  com  a  gente  a  sua  trajetória  trabalhando  aqui,  suas  dificuldades  e  o  que  é  trend  para  o  resto  do  ano.      Ainda  temos  uma  coluna  nova,  com  Luiza  Veras,  Erando  todas  as  suas  dúvidas  sobre  impostos  e  contabilidade  na  NZ,  e  Rosana  Melo  escreve  um  arEgo  completo,  bem-­‐feito,  claro  e  simples  de  entender  sobre  os  Diplomas  neozelandeses  (mais  ou  menos  o  nosso  curso  técnico  brasileiro)  e  como  esse  curso  pode  ser  seu  pontapé  inicial  no  processo  de  imigração  à  Nova  Zelândia.      Duda  Hawaii,  um  dos  nossos  fotógrafos  colaboradores,  escreveu  um  texto  empolgante  sobre  a  sua  travessia  do  Tongariro,  uma  das  caminhadas  mais  bonitas  do  mundo  (com  fotos  espetaculares)  e  Peterson  Fabricio,  nosso  agente  de  imigração  de  plantão,  fala  do  visto  de  trabalho  aberto  dado  aos  que  se  formam  por  aqui.      Tem  informação  para  todos  os  gostos.  Se  divirtam!     Cristiane Diogo

MBA Maio– Edição 10

Nº4/2015

WWW.REVISTAMBA.CO.NZ

Editorial

EDIÇÃO  CrisEane  Diogo  

 DIAGRAMAÇÃO  CrisEane  Diogo  

 COLUNAS  

Peterson  Fabricio  Camila  Nassif  Luiza  Veras  Duda  Hawaii  

 FOTOGRAFIA  Rafael  Bonado  Duda  Hawaii  

 CAPA  

Monique  Derbyshire    

PARA  ANUNCIAR  [email protected]  

 COLABORADORES  Abril  2015  

Mauricio  Pimenta    

AGRADECIMENTO  Abril  2015  Amanda  Cabral,  Caroline  Nihomatsu,  Daniel  Cunha,  Giselle  Chaves,  Lena  Nascimento,  Regina  Santos,  Patricia  

Dalcuque,  Claudia  Kikuchi,  Luiza  Veras,  Rosana  Melo,  Isabelle  Mesquita,    

Rita  Oliver.        

A Revista MBA é uma publicação independente com a finalidade de informar a comunidade brasileira da Nova Zelândia e dilvulgar produtos e serviçoes que sejam do interesse dessa comunidade. A versão online desta publicação é gratuita. É proibida qualquer reprodução impressa ou digital, cópia do conteúdo, matérias, anúncios ou elementos visuais, bem como do projeto gráfico apresentados na Revista MBA com base na LEI DE DIREITOS AUTORAIS Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998, com respaldo internacional.

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Na Nova Zelândia as crianças tem 4 férias escolares, duas se-manas depois de cada bimestre para poderem descansarem e se renovarem para a próxima fase do ano e seis semanas entre de-zembro e janeiro. Nas férias de julho alguns decidem viajar para lugares quentes como as ilhas do pacífico sul, outros caem de ca-beça nos esportes de inverno e vão para montanha e outros tantos aproveitam o que a sua cidade tem a oferecer.

Se você gosta de neve, o estonteante ensaio sobre Okahune do fotógrafo Yuri Kiddo, uma cidadezinha na ilha norte da Nova Zelândia e sua majestosa montanha vai encher seus olhos e te dar vontade de sair correndo para a neve. Já Mary Rocha fez uma via-gem maravilhosa ao Franz Joseph Glacier e fala da sua experiência visitando um dos pontos mais incríveis da Aotearoa e do mundo.

Se você tem crianças e mora em Auckland leia o texto da Rita Pontes da Conscious Kids sobre a importância de deixar as crian-ças brincarem em contato com a natureza. Subirem em árvores, se sujarem e deixarem sua criatividade aflorar.

Nossa colunista Camila Nassif fala sobre as bebidas esporti-vas e sua necessidade para atletas de alto desempenho e no nosso dia-a-dia e a contadora Luiza Veras explica detalhadamente tudo o que você precisa saber sobre o Kiwi Saver e lembra que nunca é cedo demais para começar a poupar para a sua aposentadoria.

Para a nossa matéria de capa fomos conhecer o primeiro e único time de futebol 100% brasileiro na Nova Zelândia, o Queens-town Falcons FC. O time, que vem participando de diversos cam-peonatos locais e regionais, vem crescendo a cada temporada, se organizando e agregando mais torcedores. A alegria com que o time treina e faz do futebol, mais do que um esporte, um grande evento social para a comunidade brasileira de Queenstown é real-mente contagiante.

E para aqueles no Brasil com filhos jovens pensando em es-tudar fora, Rosana Melo compartilha o material desenvolvido por ela e sua parceira Roberta Vieira e mostra, detalhe por detalhe, por que a Nova Zelândia é uma opção segura, econômica, engrande-cedora e fácil para seu filho(a) começar a desbravar o mundo. O

e-book está disponível gratuitamente desde o começo do mês.

Boa leitura!

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EDIÇÃOCristiane Diogo

REDAÇÃO Gabriela Ferrão

DIAGRAMAÇÃO Tereza Manzi

COLUNASCamila Nassif

Luiza Veras

FOTOGRAFIA Juliano Baby

COLABORADORES JUNHO 2016Rosana MeloMary RochaRita Pontes

AGRADECIMENTO JUNHO 2016Pablo Araújo

Yuri Kiddo

A Revista MBA é uma publicação independente com a finalidade de informar a comunidade brasileira da Nova Zelândia e divulgar produtos e serviços que sejam do interesse dessa comunidade.

A versão online desta publicação é gratuita.

É proibida qualquer reprodução impressa ou digital, cópia do conteú-do, matérias, anúncios ou elementos visuais, bem como do projeto gráfico apresentados na Revista MBA com base na LEI DE DIREITOS AUTORAIS Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998, com respaldo internacional.

www.revistamba.co.nz

PARA [email protected]

JUNHO - EDIÇÃO 22N° 05/2016

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ORGANIZAÇÃO APOIO

46 EXERCÍCIO, ESPORTE, DESEMPENHO E ESTILO DE VIDA SAUDÁVEL:USO DE BEBIDAS ESPORTIVAS POR ATLETAS E PELA POPULAÇÃO EM GERAL

12 ENSAIO FOTOGRÁFICO: OHAKUNE

06 ONDE E QUANDO NOSSOS FILHOS ESTÃO BRINCANDO?

24 GLACIARES NA NOVA ZELÂNDIA (ATÉ NO VERÃO?)

44 HIGH SCHOOL DE A À Z

30 QUEENSTOWN FALCONS FC: UM TIME GENUINAMENTE, 100% BRASILEIRO NA NOVA ZELÂNDIA

38 CONTABILIDADE:KIWI SAVER

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6 junho 2016

Fotos: Acervo pes-soal Con-scious Kids

Por Rita Pontes

Você já parou para pensar que os dias das nossas

crianças estão se tornando cada vez mais agitados,

com agendas repletas de compromissos e que o tem-

po em que eles deveriam estar apenas brincando livre-

mente esta cada vez mais reduzido?

Eu, Rita, mãe de duas meninas lindas, (Gabi 13 e Isa

11), há um ano tive que responder a pergunta acima

quando fui convidada, por duas mães super inspiradas

, Harriet (Kiwi) e Maria (Italiana), a fazer parte da cria-

ção de uma empresa chamada Conscious Kids, focada

em programas de férias com o simples objetivo de

levar nossas crianças para os maravilhosos parques

de Auckland, resgatar a conexão com a natureza e ofe-

recer aos nossos pequenos, dias inesquecíveis de pura

brincadeira, subindo em árvores, construindo cabanas,

se sujando de lama dos pés a cabeça e tudo mais que

a imaginação deles permitir.

Onde e quando nossos filhos estão brincando?

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Nem preciso dizer que aceitei o convite com um grande SIM, quando percebi que naquela época minhas filhas tinham uma agenda mais agitada do que muito diretor de empresa. Percebi que no dia-a-dia delas não havia espaço para sa-írem para rua, explorar a vizinhança, brincar com os vizinhos, andar de bicicleta e fazer coisas que nós costumávamos fazer na nossa infância. Pior, percebi que no final de cada termo escolar elas apresentavam um nível de stress inaceitável para uma criança e que o tempo livre que tinham gas-tavam em Ipads, televisão e vídeo games.

A empresa começou com o primeiro programa de férias em Outubro de 2015, em uma reserva em Albany – North Shore, completamente lota-do e com fila de espera. Naquela semana, após presenciar o brilho nos olhos daqueles pequenos aventureiros brincando o dia inteiro na meio da natureza, percebi que mesmo com minhas filhas na pré-adolescência, não era tarde para uma mu-dança. Não era tarde para dar a elas tempo para serem crianças apenas, para encorajá-las a se aventurar na natureza e descobrir a felicidade nas coisas simples da vida.

Coisas incríveis acontecem quando damos as nossas crianças tempo, espaço e liberdade para brincar, construir, assumir riscos, cair e levantar por elas mesmos. É simplesmente mágico, eles se tornam mais vivos, o sorriso corre de uma ore-lha a outra e som das gargalhas e contagiante. Eles se comunicam, fazem planos e resolvem problemas, assumem compromissos e fazem grande amizades, porém, mais importante de tudo, eles fazem o que toda a criança precisa desesperadamente seu perfeito desenvolvimento mental: BRINCAR!

Coisas incríveis acontecem quando

damos as nossas crianças tempo, espaço e liberdade para brincar, construir, assumir riscos, cair e levantar por elas mesmos.

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Lógico que quando falamos brincar, não estamos falando de jogos eletrônicos. Na batalha entre Tecnologia X Natureza, não podemos esquecer que todas as crianças nascem com a habili-dade de aprender brincando e que crianças que se desenvolvem naturalmente através de experiências reais em contato com a natureza apresentam um ritmo excepcional de desenvolvimento mental. A verdade é que nós estamos mudando o ambiente em que nossas crianças estão sendo criadas.

Na tentativa de fazer o nosso melhor para protegê-los desse mundo selvagem lá fora, nós, pais, estamos privando nossos fi-lhos de experiências que, no futuro, ajudarão eles a funcionarem no mundo real. Mais tempo brincando dentro de casa assistindo tv ou brincando em aparelhos e menos tempo fora, experimen-tando o mundo real em volta infelizmente resultará em uma ge-ração de crianças totalmente despreparadas para lidar com as incertezas do futuro.

Ok, talvez você esteja se perguntando qual e a diferença de brincar dentro de casa ou ao ar livre e em contato com a nature-za. Se você quer descobrir por si mesma, por favor venha nos visi-tar em um dos nossos programas de férias. Em poucos minutos você perceberá o que já foi provado cientificamente em muitos estudos: brincadeiras em meio a natureza, aliviam os níveis de stress, nos faz mais felizes, criativos, abertos a novas amizades.

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Além disso aumenta a nossa autoconfiança, capacidade de adap-tação e habilidade de solucionar problemas, sem contar o aumen-to da nossa saúde física, força e coordenação motora.

Hoje nas escolas, professores estão tento dificuldades para ensinar crianças que não conseguem ficar sentadas quietas ou segurar o lápis direito e escrever. Isso porque eles não desenvol-veram a força e coordenação que só é obtida através de horas brincando: pulando, rolando, escorregando, se pendurando, esca-lando, se balançando e caindo. Nada disso pode ser feito em fren-te a uma tela de televisão/ tablet ou cercado de brinquedos de plástico. Isso só acontece quando damos tempo e espaço para nossas filhos brincarem ao ar livre em contato com a natureza.

A cada programa de férias eu fico mais e mais maravilhada como crianças aprendem e se desenvolvem em um ambiente natural.

A jornada em resgatar o tempo roubado de minhas filhas começou limitando o tempo de tv/ tablets e aumentando o tempo outside na natureza. Nós também reduzimos o número de atividades depois da escola e disponibilizamos do nosso tempo para brincar com elas do lado de fora. Agora, aos finais de semanas toda a família sai para uma uma trilha ou acampa-mento. Telefones, tablets não são permitidos. Como pré-adoles-centes, elas às vezes apresentam um pouco de resistência aos passeios, então pedimos que elas chamem uma amiga para

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vir conosco, funciona bem! Os melhores e mais divertidos passeios são aqueles que tem sabor de aventura, onde as crianças saiam da zona de conforto, se sujem de lama, en-trem na água e façam coisas que não imaginavam que eram capazes fazer, superação total!

Além de todos os benefícios de brincar ao ar livre, é impor-tante lembrar: Crianças que não brincam na natureza, não se preocupam em protegê-la. Os maiores ativistas ambientais sempre foram aqueles que passaram a infância imersos na

natureza. Se um futuro melhor depende das gerações que ainda es-tão por vir, então algumas coisas precisam mudar agora!

Rita é brasileira de Porto Alegre, mas morou quase toda a sua vida na grande São Paulo. Há 5 anos, Rita, marido e duas fil-

has encontraram na Nova Zelândia o país ideal para viver uma vida mais consciente, equilibrando passado e futuro, natureza

e desenvolvimento, amor e respeito. Graduada em Design Gráf-ico e Designer de Interiores, Rita tem como paixão tentar fazer o mundo um lugar melhor para todos, cheio de cores e alegria. Ela acredita que cada novo dia é uma milagre em nossas vidas

e que pequenas atitudes são o inicio de grandes mudanças!

Contato: www.consciouskids.co.nz

Crianças que não brincam na natureza,

não se preocupam em protegê-la.

Rita é a primeira à direita, na foto com suas sócias

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ohakuneFOTOS DE YURI KIDDO

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Fotos por: Yuri Kiddo"Tinha um perfume de jasmim no beiral

do sobrado. Fotografei o perfume."

Contatos:www.facebook.com/yurikiddo.photo // [email protected]

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24 junho 2016

Glaciares na Nova Zelândia (até no verão?)

Recordo-me que ao chegar à Nova Zelândia, logo nos primeiros meses reencontrei um britânico que havia conhecido quando morei na África do Sul. E a primeira coisa que ele comentou quando me viu foi: “você tem que ir para lá, eu nunca vi um lugar tão impressionante na minha vida!”. Ele falou com tanta determinação, en-tusiasmo e paixão, que me deixou curiosa para desco-brir o que se tratava deste lugar misterioso que ele foi: as geleiras da Nova Zelândia.

Por Mary RochaFotos arquivo pessoal Mary

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Nosso encontro aconteceu no mês de março. Pensei comigo: como poderia haver geleiras no mês de março, já que era final-zinho de verão na Nova Zelândia? As geleiras são diferentes da neve que são sazonais. As geleiras são nada mais nada menos que grandes massas de neve, gelo cristalizado e pedaços de ro-cha que se acumulam em grandes quantidades. As mais conhe-cidas são no sul da Argentina e Chile, na Áustria, e claro na Antár-tica e Groelândia que possuem 90 % disso.

Bom, lenda ou não, o fato é que as geleiras es-tão aqui, prontas para ser exploradas o ano todo, até no verão!

Existem inúmeras glaciares na Nova Zelândia, todavia as maiores estão concentradas na Ilha Sul, particularmente na Costa Oeste da ilha. As mais largas são Franz Josef e Fox Glacier.

Como chegar Passou-se algumas semanas da minha con-

versa com o britânico e estava eu e Marlon (ma-rido) seguindo de Christchurch rumo à Franz Josef. Na verdade, existem diversos caminhos, porém os mais populares são os partindo da ci-dade de Nelson ou atravessando o Arthur Pass National Park – a partir de Christchurch – que

inclusive o oferece o trajeto do Tranzalpine, considerada uma das viagens de trens mais lindas do mundo! No nosso caso, resolvemos explorar de carro, o que permitiu realizar paradas para apreciar os altos vales que impõem a sua majestosa bele-za ao longo do caminho.

Chegando na vila, ficamos hospedados em um charmoso backpacker com hot spa localizado no centro. O lugar era pe-queno, mas bem aconchegante e com decoração alpina. A ci-dade, ou melhor dizendo, a vila de Franz Josef é condensada contando com algumas ruas e seus restaurantes, mercado e algumas emprvesas que realizam trips para as geleiras – por-tanto não se preocupe, que aqui certamente não é um lugar para se perder!

Existe até uma lenda Maori referente às geleiras da Nova

Zelândia conhecida como Ka Roimata o Hinehukate-re – as lágrimas da garota

Avalanche (Hinehukatere). A garota adorava escalada

nas montanhas e persuadiu o seu amante, Tawe, para subir

com ela. Mas Tawe caiu do pico o que levou a sua morte e Hinehukatere chorou tanto que suas lágrimas de sofri-

mento formaram as geleiras.

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Qual geleira é melhor para visitar?

Enquanto Fox Glacier e Franz Josef compartilham algumas características semelhantes, em que ambas terminam no nível do mar perto de uma floresta temperada, elas certamente não são gêmeas idênticas! A Fox Glacier não é tão íngreme quanto o Franz Josef Gla-cier e tem uma torção nela, o que res-ponde mais lentamente as influências geradoras de avanços e recuos das gla-ciares. Fox Glacier é mais plana e maior, cerca de 2 km a mais que Franz Josef. Todavia, a vila de Franz Josef oferece um aspecto mais vibrante em termos de bares e restaurantes, enquanto a vila

de Fox é mais tranquila. De qualquer forma, a distância entre as 2 cidades são de apenas 30 minutos, caso te-nha interesse em visitar ambas vilas. A Franz Josef é certamente mais popular entre os turistas.

5 coisas imperdíveis para se fazer na região

HELI HIKE: As geleiras não são par-ticularmente impressionantes a partir do solo – ela até parece estar suja e não mostra o azul glacial que se vê nos folders ou revistas. Há anos atrás , era possível fazer caminhadas, que foi a pri-meira vez que pude ter contato com as glaciares em que caminhei por 8 horas.

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Todavia, hoje em dia, a única forma de se deparar com túneis, vales, crateras e cavernas de gelo de puro azul, é atra-vés do heli-hike. Você vai começar a sua experiência com um voo inesquecível, aterrissando nas glaciares seguido por uma caminhada guiada por até 2 horas. E não se preocupe, os responsáveis for-necem todos os aparatos, incluindo rou-pas especiais, botas, luvas e grampos para acoplar na bota posteriormente – o que permite que você possa andar no gelo de forma segura e estável. No iní-cio você se sentirá um pouco estranho e desajeitado com a bota e me lembro que eu pisava como um elefante, o que vai reduzindo conforme vai dando as passa-

das. Existem trips também de helicópte-ro mais curtas sem caminhadas, cerca de 30 minutos.

VALLEY WALK: A caminhada se ini-cia pela mata. Super agradável, com pa-radas para explanação dos guias - que possuem um profundo conhecimento e amor pelo território. Dura cerca de 1 hora até que você depara com aquela grande massa branca de encher os olhos. Você não tocará as glaciares, mas se quer uma atividade mais econômica, esta op-ção é para você!

HOT SPRINGS POOL: Se você está afim de relaxar os músculos após o heli-

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hike ou quer somente ficar tranquilo, pode desfrutar das piscinas quentes. É também uma boa alternativa para um dia frio chuvoso (porque, sim, pode acontecer numa das regiões mais úmi-das da Nova Zelândia!)

LAKE MATHESON: Dirija até Lake Matheson que fica apenas 5 ou 10 mi-nutos de Fox Glacier (ou cerca de 40 mi-nutos de Franz Josef). Faça uma curta caminhada até o Lago Matheson para capturar a foto perfeita da montanha mais alta da Nova Zelândia, Mt Cook refletido nas águas escuras do lago. É de chorar!

WEST COAST WILDLIFE CENTRE: Conheça um pouco mais do Kiwi, pás-saro raro e símbolo da Nova Zelândia. A West Coast Wildlife Centre é uma ex-periência única e interativa que reúne natureza, conservação e vida selvagem, todos sob o mesmo teto! A atração para todos os climas é diversão para todas as idades!

Bom, a única coisa que sei é que tive que concordar com o meu amigo britâ-nico e suas sábias conclusões sobre a beleza das glaciares da Nova Zelândia e devo dizer também, que certamente é um dos meus locais preferidos na Nova Zelândia!

Estive recentemente na cidade, acom-panhando clientes brasileiros e fiz um pequeno vídeo do passeio de helicópte-ro (vídeo de 1 minuto). Assista aqui.

Mary Rocha é paulistana e já

viajou o mundo. Num intercâmbio na

África do Sul conheceu Marlon, alemão e os dois vieram para

Nova Zelândia em 2006 para fazer mo-chilão. Aqui casaram, se estabeleceram

e em 2007 ela criou a NZEGA Educa-tion and Travel, agência de intercâmbio

e turismo que foi pioneira no país.

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QUEENSTOWN FALCONS FCUM TIME GENUINAMENTE,

100% BRASILEIRO NA NOVA ZELÂNDIA

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Que o futebol é paixão nacional dos brasileiros isso todo mundo sabe, que onde tem um grupinho de amigos, um campo e uma bola se começa a jogar um “racha” , também. Não seria diferente na Nova Zelândia, o número de brasileiros no país aumenta a cada dia e nós trazemos nossos hábitos e gostos conosco.

Mas um grupo deu um passo a mais e em 2008 decidiu montar um time com a finalidade de disputar torneios de futsal (futebol de salão) na ilha Sul e Norte. O time de futsal teve êxito e chegou a conquistar vários torneios regionais. Mas o Falcons FC funcionava esporadicamente. Algumas semanas antes, eles se reuniam, treinavam e participavam dos torneios. Em 2015, remanescentes do Falcons FC, re-solveram “fundar” novamente com o intuito de criar raízes e permanecer, de vez, na comunidade de Queenstown. Atualmente a principal atividade é o futebol de campo. A equipe é composta de 25 jogadores (amigos e mensalis-tas) formando uma grande família. O grupo está fechado, mas todos são bem vindos para os treinos e reuniões do time. Ao final de cada temporada, o grupo é reorganizado para o ano seguinte. A equipe treina de uma a duas vezes por semana no Events Centre em Queenstown.

Do grupo, nasceu um sub-grupo, o Falcons Wives for-mado pelas esposas dos jogadores (na sua grande maio-ria, também brasileiras, mas qualquer nacionalidade é bem vinda) que se comunicam através de um grupo de whatsapp para combinarem de se encontrarem nos jogos, organizarem picnics e outras atividades. As que compa-recem aos jogos narram a partida para aquelas que não puderam vir. Elas também organizam a “noite das espo-sas”, ondes os maridos jogadores ficam com os filhos e elas saem para comer pizza e colocar o papo em dia.

Nós conversamos com o Pablo Araújo que é um dos di-retores-presidente e o treinador do time. Ele toca a parte bu-rocrática e organizacional do Falcons FC juntamente com o Carlos Hermann (diretor-presidente e capitão do time).

QUEENSTOWN FALCONS FC

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32 junho 2016

MBA. Que tipo de competições vocês têm participado e o time tem sido bem sucedido?

PA: Jogamos a Central Otago Lea-gue - liga amadora da região composta por equipes de Queenstown, Wanaka e Alexandra. Ano passado, acabamos em terceiro lugar e este ano “acertamos na trave” e fomos vice-campeões.

Todo ano, participamos da Global Foo-tball Festival, em Christchurch. E o nosso melhor resultado foi um quarto colocado.

E para completar o nosso calendário, jogamos um Torneio de Futsal da comu-nidade de Queenstown, no qual somos duas Bicampeões.

MBA. Qual o objetivo do time e como vocês se imaginam daqui 3 ou 5 anos?

PA: Somos ainda um time de futebol amador, novo, num processo de formação e estruturação. O passo principal de reu-nir um bando de apaixonados por futebol com ambição e trabalho árduo de conti-nuar este sonho esta sendo colocado em prática e aos poucos alcançado. Temos planos de participar de outras ligas pela ilha sul e torneios nacionais, estamos em busca de novos patrocinadores e empre-sas que ajudem na divulgação do nosso clube. Com certeza pensamos e, projeta-mos algo futuro, deixar um legado para as gerações futuras. Mas sempre com o apoio e ideia de todos, pois a essência

Algumas das Falcons Wives: Tuca, Monique, Mamen, Luana, Renata, Carol, Preta, Lara e Ana Paula

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principal da equipe e que a amizade e o futebol não pode acabar.

MBA. Quem são vocês? Nome e função dos que organizam as atividades.

PA: Quem somos ? Como já foi colo-cado, somos um bando de apaixonados por futebol, como todo brasileiro, que no final de cada partida, ganhando ou perdendo, inverno ou verão, estamos lá, num pub bebendo cerveja, celebrando a amizade num churrasco, fazendo um samba rodeado da família, relembran-do as coisas boas da nossa cultura e curtindo um pais extraordinário que é a NZ. Antes de tudo, temos que citar nos-so presidente de honra, Marcos Melo, o legítimo fundador dos Falcons FC, que até hoje, mesmo não estando ao nosso lado, (ele mora em Christchurch), sem-pre passa uma energia positiva ao clube.

Como falei, ainda estamos num pro-cesso de estrutura clubística. No mo-mento, temos dois diretores que “tocam o barco”. Eu, Pablo Araújo e Carlos Herr-mann. Além do cargo de diretor-presi-dente, acumulamos o cargo respectiva-mente treinador e capitão do time. Isto oficialmente e hierarquicamente, pois, o que realmente acontece e a colaboração de TODOS, desde a captação de patroci-nadores, manutenção e limpeza do ma-terial esportivo, arrecadação de mensali-dade, treinamentos, onde a receita será investida e gasta, etc.

Ou seja, na prática o Queenstown Fal-cons FC e composto de 25 jogadores

presidentes (Andrei, Beto, Bruno, Caio, Carlão, Danillo, Danniel, Diego, Dudu, Ever-ton, Felipe, Figueira, Ivan, Joel, Junior, Lu-cas, Marcos, Pablo, Pedro, Raphael, Raul, Renan, Sivaldo, Truck, Vico, Vitor, Wagner)

MBA. Fale sobre seus patrocinadores, quem são e como podem ajudar o time?

PA: Os nossos patrocinadores são: primeiramente, o Queenstown Falcons FC e um time de amigos, 100% brasileiro com o objetivo de jogar futebol, divulgar nossa linda cultura através da bola, reu-nir a família, fazer uma roda de samba com um churrasco de primeira, resumin-do “having some fun”, e com certeza, como todo brasileiro, jogamos sempre pra vencer e sermos campeões.

Bella Casa Tilling, o nosso pioneiro colaborador, uma empresa de grande re-putação na comunidade local.

FreshChoice Supermarket, uma das maiores redes de supermercados da NZ,

Wild 7, marca de cerveja premium, pro-duzida por família local e vendida exclu-sivamente no FreshChoice Supermarket.

Hansens Auto Services, mecânica au-tomotiva de renome na comunidade local.

Além destes patrocinadores, que contribuem financeiramente com o time, gostaríamos de mencionar a comunida-de no Facebook, Brasileiros em Queens-town e a Revista MBA pela divulgação e colaboração com o nosso time 100% brasileiro de futebol.

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34 junho 2016

EM CIMA: Truck, Pablo, Felipe, Mayko, Renan, Diego, Lucas, Vico, Junior, Dudu, Raul, Everton, VitorEMBAIXO: Daniel, Sivaldo, Bruno, Marcos, Rapha, Joel, Danillo, Beto, Wagner, Carlao, Renan Figueira, Pedrinho

QUEENSTOWN FALCONS FC

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NEW Post Graduate Diploma in Applied Informatics Provides Vital Business Insights

As information plays an increasingly pervasive role in our daily lives, how we relate to technology or, perhaps, how technology

relates to us is becoming progressively more important. When information systems are engineered to deliver data in a way that accurately reaches, impacts and communicates with its intended recipients, it doesn’t take an IT whizz to calculate the benefi ts.

So what exactly is Informatics? It is the science of information and the practice of information processing. Bruce Ferguson, of Wintec’s School of Information Technology, was a key player in the de velopment of their new Postgraduate Diploma in Applied Informatics in a joint venture with the Wintec School of Business. “Wintec is applying Informatics to the Business environment so that those who wish to progress their management careers in either Business or IT can develop the skills, both technological and interpersonal, that will enable them to operate successfully in their future, fast-changing world.”

We live in an age where the volume and complexity of information available threatens to overwhelm us. Practitioners who can manage the necessary systems and people to make such information commercially useful will be in high demand.

ADVERTORIAL

Bruce Ferguson of Wintec’s School of

Information Technology

ENROL NOW 0800 294 6832

www.wintec.ac.nz/informaticscreate your world

IMAGINE what a Postgraduate Diploma in

Applied Informatics could do for the future

of your business.

IMAGINE if you could extract vital

business insights from data

and deliver it

to the right people

at the right time

in the right place

in the right way

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dicas decontabilidade

com Luiza Veras

KIWI SAVER

Kiwi Saver é um tipo de previdência social voluntária estabelecida pelo governo da Nova Zelândia designada para encorajar os residentes do país a poupar para a sua aposentadoria (65 anos é a idade de aposentadoria na NZ). O Kiwi Saver começou em Julho de 2007, providenciando benefícios e incentivos de poupanças incluindo o ‘’kick start’’ , contribuição do governo de $1,000 para todos os membros que se cadastrassem no Kiwi Saver, também o benefício de annual tax credit de contribuição do governo de $0.50 para cada $1 contribuído ( limite de $ 521.43 ) para os que continuassem a contribuir e também o subsidio do Governo de até $5,000 para a compra da primeira casa residencial ou até $10,000 para comprar terreno e construir sua casa. (Existem regras e tempo de contribuição para ser elegível para os subsídios)

No entanto em Maio 2015 o ‘’kick start’’ de $ 1,000 foi excluído como um dos benefícios , mas os antigos membros que se cadastraram antes de 21 Maio de 2015 continuam tendo esse direito.

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CADASTRAMENTO

O cadastro do Kiwi Saver é automático para todos as pessoas elegíveis que iniciaram no seu primeiro trabalho em NZ depois de 1 Julho de 2007. Uma vez que se é cadastrado será obrigatório a dedução automática de parte do salário para o Kiwi Saver.

No entanto a pessoa que foi cadastrada automaticamente e não tem intenção de contribuir para o Kiwi Saver tem a opção de pedir o ‘Opt Out of Kiwi Saver’ entregando um aviso ao Commissioner ou ao empregador no período de 55 dias depois do primeiro dia de inicio do trabalho.

As pessoas elegíveis para o cadastramento do Kiwi saver são:• Cidadãos / ou pessoas com visto de residente da Nova Zelândia.• Idade entre 18 anos e 65 anos.• Empregado e trabalhando por pelo menos por 3 meses.

Pessoas que não são automaticamente cadastradas como por exemplos: trabalhadores temporários, self-employed, empregadores ou pessoas trabalhando fora da NZ poderão optar para opt into Kiwi Saver entrando em contato diretamente com o Kiwi Saver.

CONTRIBUIÇÃO

O empregado deve escolher a porcentagem da contribuição que ele deseja deduzir do seu salário para o Kiwi Saver nos primeiros dias de trabalho para seu empregador. O empregador também irá contribuir com uma porcentagem e o Governo contribui com o crédito de imposto mencionado anteriormente.

Os membros podem retirar seu Kiwi Saver antes do tempo de aposentadoria (65 anos) em alguns casos como;

• Compra da primeira casa residencial• Saída permanente da Nova Zelândia (a retida exclui os tax credit dados pelo governo) • Dificuldade financeira extrema • Sofrendo doença séria/terminal.

EXCEÇÃO: não pode retirar o Kiwi Saver quando a saída permanente da NZ for para Austrália, pois o Kiwi Saver será transferido para a providência social da Austrália.

TIPOS DE FUNDOS DE INVESTIMENTOS

No seu cadastramento do Kiwi Saver você poderá optar pelo seu tipo de fundo de investimento junto ao seu provedor. Seu provedor irá investir o seu dinheiro do Kiwi Saver em um dos tipos de fundo e o retorno do investimento será depositado no seu kiwi Saver, no entanto, também tem o risco de investimento negativo no caso o investimento tenha resultado em prejuízo.

Veja na página seguinte os tipos de investimentos a ser escolhido juntamente com os risco x retorno.

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40 junho 2016

TIPO DE FUNDO TIPO DE INVESTIMENTO RISCO RETORNO

Cash Seu Kiwi Saver investido em banco recebendo juros fixo Baixo Baixo

Conservative Maior parte investido em juros e menor parte investidos em ações Baixo para Médio Baixo/Médio

Balanced Investimento dividido igualmente entre juros e ações Médio Médio

Growth Investimento investido mais em ações e pouca parte em juros Médio/Alto Médio/Alto

Aggressive Investimento todo em ações nas empresas no mercado financeiro Alto Alto

COMO O KIWI SAVER FUNCIONA?

Suas Contribuições + Contribuição do Governo (tax credit) + Contribuições do empregador (+/ - os fundos de investimentos) – taxas de administração do provedor = A sua poupança do Kiwi Saver

PROVEDORES

Você pode escolher o seu provedor (Scheme provider) , eles irão usar suas contribuições para investir em fundos de investimentos. Sua poupança do Kiwi Saver poderá aumentar ou diminuir dependendo dos mercado financeiro dos fundos que você escolher para os investimentos demonstrado no diagrama anteriormente.

Lista de provedores nesse link: http://www.kiwisaver.govt.nz/providers/ks-providers.html

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ADICIONE OU SUBTRAIA SEUS RETORNOS DE INVESTIMEN-TO QUE PODEM CRESCER OU DIMINUIR COM O TEMPO

+ OU - RETORNO DOS INVESTIMENTOS

SUBTRAIA QUALQUER SAQUE (COMO O SAQUE PARA COMPRA DA PRIMEIRA CASA)

- SAQUES, TAXAS E JUROS

E O QUE SOBRA É A SUA POUPANÇA DE APOSENTADORIA

= SUA POUPANÇA DO KIWI SAVER

CONTRIBUIÇÕES SÃO PAGAS AO SEU PROVEDOR DO KIWI SAVER E SÃO INVESTIDAS NO PLANO DE SUA ESCOLHA

SUAS CONTRIBUIÇÕES

CONTRIBUIÇÕES DO GOVERNO

CONTRIBUIÇÕES DO EMPREGADOR

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Rita Oliver 7 years helping people’s dream come true.

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na hora da volta. Ainda incluído no conteúdo está uma análise dos custos envolvidos, que irá ajudar no planejamento do intercâmbio. Outro assunto abordado é a importância dessa expe-riência na vida dos estudantes. Esta disponibi-lizado também vários links fundamentais, nos quais se pode verificar o ranking das escolas e ter ainda mais segurança na escolha.

O e-book é GRATUITO e é um guia práti-co fundamental e seguro. Com informações de A à Z, ficara fácil combinar estudo de pri-meiríssima qualidade, experiência de vida e diversão. Tudo isso combinado com o apri-moramento do inglês e curtindo a nossa be-líssima Nova Zelândia.

Veja o e-book sobre High School gratuita-mente clicando aqui.

HIGH SCHOOL DE A À Z

Por Rosana Melo

Rosana Melo é consultora de sonhos da YepNZ. É brasileira de Minas Gerais e mora na NZ desde 2009. Com graduação e

MBA no Brasil na área financeira, teve diversos trabalhos até chegar

ao cargo de Financial Controller em um grupo da NZ. Em 2012 iniciou seu primeiro negócio

na NZ, um Café e em 2013 abriu a agência de intercâmbio YEPNZ com uma amiga, hoje

com escritórios em Hamilton e Auckland.

Contato: www.yepnz.com

Com tanta coisa para ler e entender (mui-tas vezes em inglês) de fontes diversas, é difícil ser eficiente e ter o discernimento de quais informações são realmente de quali-dade e seguras. Outro probleminha surge quando é preciso comparar o sistema edu-cacional brasileiro com o do país de destino. Aqui na Nova Zelândia tudo funciona de ma-neira bem diferente, desde dos horários de aula, uniformes, matérias estudadas até o jeito de aprender e ensinar em si.  

Apesar de muita gente saber que a NZ é um dos países mais seguros do mundo e que o sistema educacional está entre os melhores, existe uma certa insegurança em enviar o filho pra tão longe com tantas dúvidas na cabeça.

Em junho/2016, a YepNZ lançou seu mais novo produto, um e-book sobre high school na Nova Zelândia. O e-book chamado “High School de A à Z” está disponível para download gratuito através deste link. O material foi de-senvolvido por especialistas com informações de qualidade e uma linguagem simples para adolescentes e seus pais. O material explica por que fazer high school na Nova Zelândia é sim-ples e é uma excelente opção de intercâmbio.

No e-book, encontra-se as opções de estu-do possíveis, as diferenças do sistema educa-cional brasileiro e neozelandês e informações sobre como validar o diploma adquirido na NZ

Quando falamos em menores de idade estudando no exterior, ou quando

se pensa em enviar o filho pra um país distante, é essencial ter informações corretas e claras. Essa avalanche de

dados torna o planejamento de um in-tercambio para o estudante e familiares um processo com muitos detalhes e que gera muitas dúvidas ao longo do trajeto.

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Exercício, Esporte, Desempenho e Estilo de Vida Saudável

Por Camila Nassif

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Uso de Bebidas Esportivas por Atletas e pela população em geral

Durante muitos anos a hidratação tem sido vista como um limitador do desempenho físico de longa duração já que perdas de líquidos a partir de 2% do peso corporal podem exercer um efeito negativo no desempenho. Apesar das recomendações de ingestão de líqui-dos para minimizar possíveis efeitos da desidratação e no desempenho ser su-gerida por diversas instituições respei-tadas na área do esporte, controvérsias ainda existem em relação à quantida-de de líquidos a ser ingerida durante o exercício e sua composição.

Em 2014, um estudo muito bem con-trolado foi realizado em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais e a Charles Stuart University na Aus-tralia. O estudo verificou os efeitos da

O uso de bebidas esportivas teve início com atletas de alto desempenho na década de 70, onde treinadores e profissionais da área do esporte começaram

a se preocupar com a reposição do que era perdido durante o exercício para evitar uma possível queda no desempenho. Hoje, as opções são inúmeras no

mercado, mas qual o verdadeiro embasamento científico para o uso de bebidas esportivas carboidratadas? Até que ponto é necessário o uso de reposição hídrica

com adição de carboidratos? Quais seus reais benefícios para o atleta e seu desempenho? A população em geral pode se beneficiar com o uso dessas bebidas

no seu dia a dia e na pratica de exercícios? Estas são algumas das inúmeras perguntas feitas por atletas à profissionais da área de Nutrição e Educação Física.

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48 junho 2016

ingestão de bebidas carboidratadas no desempenho de longa duração como numa prova de ciclismo de 60km. Me-lhoras no desempenho dos atletas não foram observadas quando carboidra-tos foram ingeridos, quando compa-rados com bebidas placebos e água. Isso mostra que talvez, não necessaria-mente, bebidas esportivas tenham um efeito no desempenho, mas seu papel de manter os níveis de glicose pra con-tinuar o exercício de alto desempenho são essenciais. Neste estudo, a glicose sanguínea foi mais alta quando car-boidratos foram ingeridos mas o de-sempenho não foi afetado. Importante também ressaltar que nenhum atleta desenvolveu o que é conhecido como hipoglicemia, baixa dos níveis de glico-se no sangue, que pode causar uma di-minuição na intensidade levando redu-ção do desempenho e interrupção do exercício. O fato do desempenho num percurso de 60km ingerindo somente água não ter sido diferente do desem-penho com a ingestão de carboidratos, nos faz questionar qual o real papel dos carboidratos durante os esportes de longa duração, como o ciclismo, moun-tain bike, corrida e também esportes de aventura. Este estudo concluiu que a ingestão de bebidas com carboidra-tos com uma concentração de 6% não exerceu um efeito positivo no desempe-nho do desempenho mas manteve os níveis de glicose sanguínea dentro dos padrões aceitáveis para a execução de um exercício de alto desempenho.

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Logo, se atletas que visam o desempenho esportivo não se beneficiam com o uso des-sas bebidas, qual seriam as vantagens do uso dessas bebidas para público em geral?

Não podemos falar de bebidas com carboidratos sem falarmos de açúcar. Acredito que grande parte das pessoas hoje compreenda os malefícios pro-vocados em nossa saúde pela inges-tão de açúcar. No nossos dentes, no nosso metabolismo, no nosso peso e composição corporal. Devemos redu-zir a ingestão de açúcar no dia a dia ao mínimo, se possível a zero. Digo isso para açúcar usado para adoçar bebi-das, em doces, bolos e aquele encon-trado nas comidas que compramos no supermercado, que na sua maioria são processadas. O açúcar utilizado nessas bebidas é o mesmo usado em refrigerantes e outros sucos que pos-suem adição de açúcar. Infelizmente, já vemos casos de crianças abaixo dos 5 anos tendo que arrancar dentes devido ao abuso de bebidas com ex-cesso de açúcar, como refrigerantes e bebidas esportivas.

Mas e o açúcar da fruta? Esse pode não é? Sim, mas com moderação. Sa-bemos hoje que o excesso de ingestão de frutose, açúcar da fruta, que vem da fruta, mas muitas vezes adicionado a alimentos processados pode sobre-carregar o fígado e ser tão ruim como o açúcar branco de mesa.

A população em geral não preci-

sa da ingestão de açúcar de bebidas com carboidratos e muito menos das calorias sem nutrientes presente ne-las. Mas então o que devemos ingerir para nos hidratarmos? A maioria das pessoas não precisa mais do que água para sua hidratação.

Outras alternativas, como limo-nada adoçada com stevia, água de coco, chás gelados podem ser usa-dos para hidratação. Vamos conti-nuar nos exercitando e fazendo as melhores escolhas tanto para nossa alimentação quando pra hidratação do nosso corpo!

Camila Nassif é mineira e mora na NZ desde 2009. Doutoura em Ciência do

Exercício pela Charles Sturt University, Austrália, presta consultoria científi-

ca na área de Alimentação, Exercício, Esporte e Estilo de vida saudável.

Contato: [email protected]

Se acha que precisa de um pouco de energia, seria mui-to melhor comer uma banana do que pagar caro em uma bebida com um alto teor de

açúcar e muitas vezes acom-panhada de conservantes e colorantes artificiais.

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