Revista LOGÍSTICA Ed 289 novembro 2014
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Pesquisa com usuários de WMS
E mais: Brascol implementa RFID em larga escala
Um case
de
sucesso
Pesquisa com E mais: Brascol implementa
Um case
de
sucesso
capa 289 opções de cores.indd 1 17/11/2014 10:29:49
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Associado à
Fale conosco:
Comentários, sugestões, críticas a reportagens, artigos e releases devem ser encaminhados a: Rua Loefgreen, 1400 - V. Mariana, 04040-902 São Paulo - SP
Fone: (11) 5575.1400e-mail: [email protected]
Para solicitar edições anteriores que não estiverem esgotadas: [email protected].
Assinaturas: [email protected]
Circulação: Daniel Covo
Publicidade: [email protected]
Redação: Sylvia Schandert Gabriela MendonçaThaís de Paula
Editoração e edição de arte: Kátia O. GomesGabriele Freire dos Santos
Colaboradores:Kalid NafalWagner Salzano
Revista LOGÍSTICA a 1a revista de Logística, Movimen-
tação e Armazenagem de Materiais, é uma publicação
mensal. Registro no Cartório de Títulos e Documentos
sob no 1086, em 16 de abril de 1980.
A Revista LOGÍSTICA é uma publicação do Grupo
A revista LOGÍSTICA não se responsabiliza pelos
conceitos emitidos nos artigos assinados ou entrevistas.
Não publicamos matérias redacionais pagas. Todos
os direitos reservados. Nenhuma parte do conteúdo
desta revista poderá ser reproduzida ou transmitida, por
qualquer meio e de qualquer forma, sem a autorização
do Editor. O anunciante assumirá responsabilidade total
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ISSN 1679-7620
SUPPLY CHAIN: EMBALAGEM, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM, TECNOLOGIA DAINFORMAÇÃO, CONDOMÍNIOS E OPERADORES LOGÍSTICOS, TRANSPORTE E SERVIÇOS
EDITORIAL
Reinaldo A. Moura
Diretor do Grupo IMAM
A tecnologia do futuro
A tecnologia da informação está presente no nosso dia a dia
em situações além das imaginadas. Sabemos que quando
usamos um smartphone ou navegamos na internet estamos
“consumindo” tecnologia mas não nos damos conta que a
RFID já está sendo empregado por uma loja, no começo ao fim de um
processo, que o big data influencia nossas decisões de compras e que
os tablets podem ser adaptados para diminuir erros de separação de
pedidos nos armazéns.
A tecnologia da informação aplicada à logística é o foco desta edi-
ção. Além das reportagens sobre a adoção da RFID pela Brascol, o uso
do big data na logística e um case de uma fornecedora americana da
Toyota, que adotou iPads na separação de pedidos, esta edição traz o
resultado da pesquisa 2014 com usuários dos sistemas de gerencia-
mento de armazéns (WMS) e os destaques da nova fábrica do Grupo
Boticário na Bahia.
Outra vertente da tecnologia, a automação é tema de duas reporta-
gens. A Kalunga comemora os resultados do emprego de transportado-
res contínuos em seu centro de distribuição e a Brandili (tema de capa
desta revista) mostra como modificou seus processos de expedição
de produtos acabados com o emprego de um sistema logístico moder-
nizado de última geração, implantado pela Ulma em parceria com a
IMAM Consultoria.
Veja também os destaques da primeira edição da Fenatran realizada
na região Centro-Oeste e como a agilidade na separação de pedidos e
processos muito bem definidos fazem toda a diferença no e-commerce.
Boa leitura e até dezembro!
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R E P O RTAG E N S
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Agilidade no e-commerce
Nova fábrica do Boticário
Pesquisa aponta tendências no uso de WMS
Big Data ganha espaço na TI
Kalunga automatiza CD
Brascol implanta RFID em seus produtos
Caterpillar lança empilhadeira de grande porte
Especial: Fenatran Centro-Oeste
ULMA automatiza CD da Brandili
ano
35 • 289 • No
vemb
ro 2014
Pesquisa com usuários de WMS
E mais: Brascol implementa RFID em larga escala
Um case
de
sucesso
Pesquisa com E mais: Brascol implementa
Um case
de
sucesso
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S E Ç Õ E S
06 Mercado
10 Mobilidade
12 Serviços logísticos
18 Destaques Internacionais
C A P A S É R I E S
20 Logística Pelo Mundo
30 Tecnologia da Informação
42 Lean Sem Fronteiras
46 Infraestrutura Multimodal
Í N D I C ENúmeros 289 | Novembro 2014
índice.indd 4 30/10/2014 09:26:23
SEU SISTEMA É REALMENTE UMA SOLUÇÃO?A Benner está há mais de 17 anos entregando soluções que a posicionam como líder em diversos segmentos. Quem se torna cliente Benner passa a contar com uma parceria colaborativa frente aos desafios da logística e supply chain: atendemos as normas da Manifestação Eletrônica do Destinatário, prestamos suporte à implementação da avaliação do OTIF (on-time full) e mantemos nossos clientes continuamente aderentes ao Governo Eletrônico.
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6 novembro 2014
Mercado
HigieneA Sealed Air e a Ifco Systems fecharam uma parceria que provê soluções de higiene
e limpeza e fornece detergentes e desinfetantes que a Ifco utiliza para limpar
suas caixas plásticas reutilizáveis. Através desta parceria, a Sealed Air assegura
a higiene de todos as caixas Ifco, além de monitoramento on-line do processo de
limpeza globalmente. Este desenvolvimento é o mais recente esforço da Ifco para
implementar o programa de segurança alimentar mais rigoroso na indústria.
www.sealedair.com | (11) 2484.8088
Torre para duplo garfoA Saur desenvolveu um novo modelo
de torre de empilhadeira capaz
de movimentar dois paletes na
posição vertical simultaneamente.
O equipamento é ideal para operar
com cargas leves no carregamento
de caminhões e contêineres. Sua
aplicação facilita e agiliza a operação
com prateleiras, drive-in, sendo
possível reduzir o fluxo de máquinas,
operar em corredores estreitos e
dobrar a velocidade do processo.
A altura da torre é de 2460 mm.
www.saur.com.br | (55) 3376-9300
Senior adquire SythexA Senior, desenvolvedora
de sistemas de gestão, anunciou
a aquisição da empresa Sythex,
fabricante de WMS (“warehouse
management system”, sistema
de gerenciamento de armazém).
A ação faz parte da estratégia da
Senior de ampliar seu portfólio com
novas soluções. Após o período de
integração entre as empresas, que
seguirá até o final de 2014, a Sythex
passa a responder à Senior como
Unidade de Negócio. O valor da
aquisição não foi divulgado.
www.senior.com.br | 0800-648-3300
Portasa Marksell lançou uma nova linha
de portas seccionais e abrigos para
docas. as portas seccionais possuem
isolamento térmico e os abrigos
possuem perfil de escoamento para
drenagem.
www.marksell.com.br | (11) 4789-3690
Novo empreendimentoa Zipco foi escolhida para fornecer
as estruturas metálicas no novo
empreendimento da Gr Properties em
Hortolândia (SP). a unidade terá 36 mil
m² de área construída.
www.zipco.com.br | (81) 3326-5930
ampliaçãoa Soma Sul, distribuidora da
Markem-Imaje, inaugurou uma nova
unidade em Lajeado (rS), que será
responsável, entre outras coisas, pela
venda de impressoras e acessórios
da marca.
www.somasul.com.br | (51) 3709 0450
Investimentoo TcP anunciou plano de
investimento r$ 1.1 bilhão em um
projeto de ampliação que terá a 1a
fase concluída em 2018. ao final
do período, o TcP ampliará a sua
capacidade dos atuais 1,5 milhão de
TeUs para 2,5 milhões de TeUs.
www.tcp.com.br | (41) 3420.3300
Inovaçãoa ToTVS inaugurou um centro
de inovação em ScM. a iniciativa
fica sediada em Joinville (Sc) e foi
desenhada para ser um ambiente
real, promovendo o estudo e a
aplicação de ações inovadoras para
o setor.
www.totvs.com | 0800-7098-100
Alta demandaA DHL já está se preparando para o
período de fim de ano, onde as vendas
em todo o Brasil tendem a aumentar
por conta do Natal. A companhia
anunciou que a expectativa para o
período é transportar 25% a mais do
que a média dos outros meses, com
uma confiabilidade de entrega de 95%.
Os principais produtos movimentados
são eletrônicos, como celulares,
televisores, computadores, entre
outros. A empresa embarca produtos
da Zona Franca de Manaus e conta
com 15 clientes na área de tecnologia.
Ainda nas expectativas para
esse ano, a DHL deve apresentar
crescimento de 10%.
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Tecnologia em empilhadeirasA Retrak, revendedora da Still, lançou novas tecnologias para sua frota,
que conta com mais de 2.000 equipamentos. A empresa acaba de agregar a seu
parque de máquinas os trocadores automáticos de baterias (TAB) e as unidades
autônomas de abastecimento (UAA) de água deionizada. As soluções visam facilitar a
troca de baterias tracionárias e reduzir os esforços na operação e manutenção
das mesmas, representando um importante ganho de segurança e produtividade
para as empresas. www.retrak.com.br | (11) 2431-6464
Estruturas de estocagemA Bertolini foi escolhida pela Stara,
empresa de máquinas agrícolas,
para remodelar sua logística
interna. A empresa fornecerá
seus sistemas de armazenagem
capazes de aperfeiçoar o controle
de entrada e saída dentro do
almoxarifado da Stara. A Bertolini
instalou quatro tipos de estruturas:
porta-paletes, permitindo
armazenar mais de 2 mil posições,
passarelas que tornam possível
a composição de 1.600 níveis de
prateleiras, o sistema Cantilever,
ideal para armazenar produtos
com diferentes formas e volumes,
e a divisória industrial nas opções
tela e chapa de aço.
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8 novembro 2014
DISTRIBUIÇÃO
A compra de produtos pelo
canal e-commerce é hoje
uma realidade que já faz
parte do cotidiano das
pessoas. Incentivada pelo
avanço da tecnologia da informação, a
compra de produtos é feita em qualquer
lugar, seja em casa ou no trabalho,
usando desktops e notebooks, durante
os períodos de deslocamento em um
ônibus ou no metrô, usando tablets e
smartfones, e até mesmo dentro de
lojas e supermercados.
E-commerce ágilProcesso de compras pela internet exige agilidade na separação e processos muito bem definidos
A comodidade é o principal fator
que incentiva a compra pelo canal e-
-commerce, já que o cliente não quer ter
mais trabalho para comprar e receber
seu produto. E estas pontas precisam
ser muito bem trabalhadas: a venda e
a distribuição.
Para que se efetive a venda, nor-
malmente é necessário que o produto
esteja disponível. Este é hoje um
grande desafio do segmento, pois é
comum o cliente entrar em um site de
e-commerce e ver o item com a men-
sagem “produto indisponível”. Nesta
situação, a logística já é prejudicada
na partida. Para que o produto seja
entregue ao cliente, os canais de distri-
buição devem estar muito bem estru-
turados e dimensionados para atender
as expectativas e desejos cada vez mais
desafiadores dos consumidores.
Cadeia de suprimentosO primeiro passo para que se
desenhe uma estratégia logística é
entender adequadamente a Cadeia
ecommerce.indd 8 30/10/2014 15:10:01
novembro 2014 9
de suprimentos, partindo do desen-
volvimento de um relacionamento
com os fornecedores com foco em
colaboração e dimensionamento
dos estoques extremamente bem
planejado, de forma a evitar faltas e
excessos. A importância do desenho
da malha logística, através da análise
da cadeia de valor é fundamental para
a eliminação das perdas que podem
ocorrer durante o processo, como
tempo, avarias, falta de espaço, falta
de veículos de transportes, atrasos,
entre outros.
Planejamento da demanda e S&OP
Dizem que o planejamento da de-
manda e os processos de S&OP (“sales
and operations planning”, planejamen-
to de vendas e operações), se adaptam
somente a empresas industriais. Po-
rém, é de extrema importância que a
empresa do segmento de e-commerce
entenda a necessidade do planeja-
mento colaborativo. O entendimento
do comportamento da demanda e do
forecast de venda dita todo o processo
de aquisição de produtos, dimensiona-
mento dos estoques e distribuição ao
cliente, incluindo-se aí a contratação
do transporte, ponto absolutamente
crítico neste processo.
Softwares de planejamento de estoques e demanda
A quantidade de SKUs comer-
cializados por uma empresa de e-
-commerce normalmente é bastante
grande, e a previsão das vendas, bem
como o dimensionamento dos esto-
ques são atividades de alta comple-
xidade. A utilização de um software
especialista, com alta capacidade de
processamento e algoritmos mate-
máticos avançados, aumenta a acu-
racidade nestas atividades, gerando
grandes economias e consequente-
mente contribuindo para o aumento
das margens em um mercado onde
vender por menos é o diferencial.
Centros de distribuiçãoUm dos grandes segredos do su-
cesso de uma empresa de e-commerce
é possuir uma estrutura logística
adequada a realização das operações,
partindo do armazém propriamente
dito, onde os produtos são estocados e
processados. Os processos de estoca-
gem são fundamentais para a produti-
vidade na utilização do espaço cúbico
(redução de custos), e ao mesmo tempo
na agilidade da separação.
Considerando que o perfil dos
pedidos feitos pelo e-commerce é de
altíssimo fracionamento, é natural
que com ganho de escala das opera-
ções, seja cogitada a implantação de
sistemas de movimentação e armaze-
nagem automatizados, como sorters,
que proporcionam maior velocidade,
maior acuracidade, redução de erros
e do custo da mão-de-obra. Em países
mais desenvolvidos, sobretudo na Eu-
ropa e Estados Unidos, é relativamente
comum encontrar este tipo de solução,
que no Brasil temos tido um grande
crescimento nos últimos anos.
Processamento do pedidoAlém da estrutura física do arma-
zém, há a necessidade de se investir
em sistemas que façam o tratamento
do pedido, de forma a minimizar o tem-
po de ciclo, entendendo que parte do
processo é puramente administrativo.
Para isso, os sistemas de transmissão
de dados (considerando os circuitos
cliente - e-commerce; e-commerce
- instituição financeira; e-commerce –
transportadoras) tem que estar muito
bem desenhados e operacionalizados,
com foco na qualidade e velocidade
da informação. Os tempos relativos a
aprovação do pedido, que dependem
da liberação da instituição financeira
e da sua separação, que por sua vez
depende da transmissão da informação
ao armazém e deve ser monitorada em
tempo real. Além disso, todo esse pro-
cesso deve ocorrer em poucos minutos.
Transporte e distribuiçãoProduto separado, produto dispo-
nível para distribuição. Neste ponto é
necessária a atenção para que ocorra
um perfeito casamento entre o planeja-
mento da produção do CD e da coleta da
empresa de distribuição e transportes.
Não se pode admitir uma rápida sepa-
ração, e depois uma espera de horas
ou até dias com o produto embalado no
CD. Como o perfil é de cargas bastante
fracionadas como já comentado, a fre-
quência de coletas deve ser alta, porque
certamente haverá a necessidade de
envio para a unidade de consolidação
da empresa de distribuição, gerando
um gasto adicional de tempo. Deve-se
considerar ainda que muitas cargas
terão redespachos consecutivos e serão
entregues em locais distantes, onde a
frequência é menor e uma mínima perda
de tempo pode acarretar em uma gran-
de espera até o próximo embarque.
Wagner Salzano
é consultor
e instrutor da IMAM
Consultoria Ltda.
ecommerce.indd 9 30/10/2014 09:32:01
10 novembro 2014
MOBILIDADE
Comunicação no transporteA OnixSat desenvolveu um equipamento para
caminhoneiros e transportadoras com inteligência
embarcada, detector de jammer de GSM e permite a
habilitação da telemetria. Com a solução é possível enviar
mensagens com parametrização de comando e texto livre,
configurar perfis de operação, identificação do motorista,
pontos de controle e cercas eletrônicas que avisam
quando o motorista sai de um perímetro preestabelecido.
É atualizado remotamente, sem a necessidade de levar o
veículo para uma oficina.
www.onixsat.com.br | (43) 3374-3822
SegurançaA Danny, empresa de segurança do trabalho, e a Vicsa,
companhia de segurança industrial se uniram para lançar
o “mob epi”, ferramenta de gerenciamento gratuita e com
funções inéditas, que fornece suporte para o controle da
segurança e da saúde. A mob epi permite criar e organizar
grupos de Certificados de Aprovação Única (CAs) e EPIs
conforme as áreas da empresa ou da fábrica e tem acesso
pelo celular ou no site. O download é gratuito e pode ser
feito na Apple Store (iOS) e no Google Play (Android).
www.mobepi.com.br | (11) 3133-5766
RastreabilidadeA Cognex lançou a próxima geração de leitores de códigos
de barras portáteis DataMan 8600. Os equipamentos
são ideais para programas de rastreabilidade de peças
nas indústrias automotiva, de eletrônicos de consumo,
aeroespacial e petróleo e gás. Os leitores portáteis da
série DataMan 8600 oferecem comunicação Ethernet com
protocolos industriais que garantem integração remota com
os equipamentos de automação das fábricas.
www.cognex.com.br | (11) 98449-3270
AgilidadeO Grupo Chibatão adquiriu um scanner para atuar na
liberação de cargas do Polo Industrial de Manaus (PIM).
O equipamento possibilita fiscalizar o conteúdo de um
contêiner em apenas 20 s, o que antes levava cerca de 7
dias. Após a verificação on-line no scanner, as imagens
são transmitidas simultaneamente para a Receita Federal,
situados no próprio terminal. A fornecedora da solução
é a Smiths Detections, que deve comercializar mais um
equipamento para o Grupo.
www.smithsdetection.com | (11) 3074-0270
mobilidade.indd 10 30/10/2014 15:13:38
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Compromisso com você!
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12 novembro 2014
SERVIÇOS LOGÍSTICOS
Nova empresaO grupo Adezan anunciou a fundação da Log Com, empresa de logística criada para atender exclusivamente aos segmentos
de varejo e têxtil. Com sede em Tamboré, em Santana de Parnaíba (SP), a empresa dispõe de 20 mil m² para recebimento e
expedição de mercadorias, conta com 17 mil posições-palete, sistema de gerenciamento, túnel de passadoria, embalamento de
encabidados automático e transporte dedicado e/ou fracionado de acordo com a necessidade dos clientes.
www.adezan.com.br | (11) 3789-5000
Movimentação pesadaA Asia Shipping fez a exportação de uma caldeira equipada
com sistema de geração de vapor do Brasil para o Equador.
O equipamento saiu de Santa Catarina para a cidade de
Guayaquil em uma operação que envolveu transporte
rodoviário, desembaraço aduaneiro e transporte marítimo
internacional. A caldeira pesava 166 t e gerou 680 metros
cúbicos de carga. Para garantir total segurança da operação,
as peças foram amarradas com o uso de cintas e correntes
e as peças maiores foram soldadas aos contêineres. Todo o
preparo consumiu uma semana de trabalho. O equipamento
com quase 200 t estava dividido em quatro peças de 47 t.
www.asgroup.net | (11) 2179-1799
Logística na Calvin KleinA Total Express, holding de logística e distribuição do Grupo
Abril, foi escolhida para realizar as operações de gestão de
estoque e processamento de pedidos (fulfillment) da Calvin
Klein. Os serviços da Total Express são prestados na capital
do Tocantins, Palmas, em um CD de 1000 m², onde ficam
armazenadas cerca de 20 mil peças de 5 mil SKUs da Calvin
Klein, além de outros produtos vendidos pela Glamour, site que
vende os produtos da marca e é cliente da operadora logística
desde 2009. Desse CD devem ser expedidos os 200 pedidos
previstos por dia para clientes virtuais em todo o Brasil.
www.totalexpress.com.br | (11) 3627-5911
Meio ambienteA Ambev desenvolveu um programa em parceria com
outras empresas para otimizar as viagens dos caminhões
que distribuem os produtos das companhias. Batizado
de “Frota Compartilhada”, os veículos que retornariam
às fábricas da Ambev vazios depois de abastecer os
centros de distribuição passam a fazer os trajetos de
volta com cargas das empresas parceiras. Entre janeiro
e julho deste ano, a Ambev economizou 1,5 milhão de
litros de óleo diesel e deixou de lançar na atmosfera 4,6
toneladas de CO2 graças a essa iniciativa.
www.ambev.com.br | 0800-725-0009
InvestimentoA TGA investiu recentemente cerca de R$ 2 milhões em frota
para operações de transporte urbano de cargas e transferência
de produtos entre fábricas. Dois centros de armazenagem e
distribuição instalados próximos à rodovia Anhanguera, em
São Paulo, são a base da expansão contínua da empresa para
todo o território nacional. Uma área total de 15 mil m² de piso
de armazém, pé direito de 9 m, capacidade de movimentação de
carga e descarga de até 2.500 t/mês está preparada para abrigar
até 10 mil posições paletes.
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www.fmlogistic.com
Centros de Distribuição Jundiaí - SP - (11) 4527-6500
Resende - RJ - (24) 3358-4000Canoas - RS - (51) 2136-8800
FM Logistic do Brasil Rodovia Anhanguera, Km 26,421 Distrito de Perus05275-000 - São Paulo - SP (11) 2109-9400
1967
1973
1976
1978
1982
1987
1989
1994
1995
1997
1998
1999
2000
2002
2004
2005
2007
2009
2010 2013
2014
Décadas de expertise no mundo.Um ano crescendo com o Brasil.Décadas de expertise no mundo.Um ano crescendo com o Brasil.Décadas de expertise no mundo.Um ano crescendo com o Brasil.
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Transporte de documentosA IS Logística, especializada no transporte e logística de documentos corporativos B2B, será a empresa responsável por
administrar o transporte de documentos de instituições financeiras associadas a Febraban (Federação Brasileira de Bancos).
Após processo de licitação que envolveu mais de 50 companhias, a IS atuará na logística de coleta e entrega de documentos
entre os escritórios administrativos e agências do mesmo banco. A IS gerenciará o transporte de documentos internos e
cheques já compensados de bancos nos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo com uma frota de 110 veículos, entre
carros, vans e pequenos caminhões.
www.islogistica.com.br | (11) 3385-2750
Equipamentos sustentáveisA Libra Terminais Rio deve receber até o fim de outubro 14
novos equipamentos: serão 12 RTGs elétricos (carros pórticos
sobre pneus) e dois portêineres (guindastes tipo pórtico sobre
trilhos) que virão diretamente da China. A aquisição dos
novos equipamentos faz parte de um projeto de expansão
do terminal no Rio de Janeiro, com investimentos em torno
de R$ 520 milhões, cujo objetivo é dobrar a capacidade de
armazenagem e ampliar o cais para receber grandes navios,
como os post-panamax, por exemplo. Os equipamentos
eletrificados, também chamados e E-RTGs, chegam a reduzir
em até 90% as emissões de gases de efeito estufa.
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1967
1973
1976
1978
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1987
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1994
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2010 2013
2014
Décadas de expertise no mundo.Um ano crescendo com o Brasil.Décadas de expertise no mundo.Um ano crescendo com o Brasil.Décadas de expertise no mundo.Um ano crescendo com o Brasil.
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serviços logisticos.indd 13 30/10/2014 09:57:02
14 novembro 2014
INVESTIMENTOS
O G r u p o B o t i c á r i o
inaugurou uma nova
fábrica de produtos
cosméticos e perfu-
maria no município
baiano de Camaçari, a 40 quilômetros
de Salvador (BA). A obra é o maior in-
vestimento em um empreendimento já
feito pela empresa. Foram aplicados R$
Boticário inaugura fábrica e CDUnidades da Bahia visam atender a demanda dos próximos dez anos
380 milhões na unidade, que já empre-
ga 320 pessoas e tem previsão de 390
empregos diretos até o fim de 2014. A
fábrica pode produzir até 150 milhões
de itens por ano, elevando a capacidade
produtiva do grupo em 50%, dos 315 mi-
lhões de itens/ano, que é a capacidade
atual da fábrica de São José dos Pinhais
(PR), para até 465 milhões de itens/ano.
“Com a nova fábrica, estamos
preparados para atender a demanda
do mercado pelos próximos 10 anos.
Levamos investimentos de alto valor
agregado, contribuindo com o desen-
volvimento da região e do país. Esta-
mos dando mais fluidez à produção
e distribuição dos nossos produtos
para os estados do Norte e Nordeste,
Fábrica de Camaçari pode produzir até 150
milhões de itens por ano, elevando a capacidade
produtiva do grupo em 50%
HÁ QUEM PENSE QUE ERROS DE ENTREGA SÃO INEVITÁVEIS. NÓS PENSAMOS DIFERENTE.A operação efi ciente de armazéns e centros de distribuições é o diferencial para satisfação e rentabilidade do cliente. Por isso, muitas marcas líderes de mercado confi am nos sistemas de triagem BEUMER e Crisplant como o coração de sua cadeia de suprimentos. Através de uma visão operacional e analítica, o BEUMER Group fornece sistemas de manuseio de material completamente automatizados que se encaixam perfeitamente no processo de seu negócio. Com velocidade, capacidade e precisão excepcionais, a nossa tecnologia faz toda a diferença para sua marca, seus clientes e seus resultados. Para mais informações, visite www.beumergroup.com
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o boticario alterado.indd 14 30/10/2014 15:23:37
onde o nosso mercado mais cresce,
e parte do Centro-Oeste”, afirma o
presidente do Grupo Boticário, Artur
Grynbaum.
A unidade de Camaçari começou
a ser construída em 2012 e foi pro-
jetada para expandir sua capacidade
sem a necessidade de novos inves-
timentos em obras e edificações.
Apenas com novos equipamentos,
o Grupo pode dobrar a capacidade
atual e fabricar até 300 milhões de
itens por ano na Bahia.
A fábrica de Camaçari está prepa-
rada para produzir 12 linhas de per-
fumaria e nove de cuidados pessoais
(cremes, loções e shampoos) com os
mais modernos equipamentos para a
fabricação de cosméticos. A unidade
também conta com um espaço reser-
vado para a fabricação de Malbec – a
fragrância líder de vendas da unida-
de O Boticário e de todo o mercado
nacional de perfumaria. O processo,
que até então só existia na fábrica de
São José dos Pinhais (PR), conta com
uma etapa de maceração do álcool
vínico em barris de carvalho francês,
a exemplo dos vinhos.
“Os equipamentos instalados na
Bahia tiveram como premissa a pro-
dução de grandes lotes e com alta
produtividade. As linhas têm um alto
grau de automação, com tecnologia de
ponta”, explica o diretor executivo de
Operações do Grupo Boticário, Giuse-
ppe Musella. Os testes de envase na
fábrica de Camaçari foram iniciados
em julho, e os primeiros produtos
foram os perfumes Floratta in Blue e
Galbe, nas linhas de hidroalcoólicos, e
o Azulen, nas linhas de cremes.
Projetada para a sustentabilidade
A nova fábrica do Grupo Boticário
foi planejada para ser sustentável. A
edificação foi projetada com base nos
A unidade de Camaçari começou a ser construída em 2012 e foi projetada para expandir sua capacidade sem a necessidade de novos investimentos em obras e edificações
HÁ QUEM PENSE QUE ERROS DE ENTREGA SÃO INEVITÁVEIS. NÓS PENSAMOS DIFERENTE.A operação efi ciente de armazéns e centros de distribuições é o diferencial para satisfação e rentabilidade do cliente. Por isso, muitas marcas líderes de mercado confi am nos sistemas de triagem BEUMER e Crisplant como o coração de sua cadeia de suprimentos. Através de uma visão operacional e analítica, o BEUMER Group fornece sistemas de manuseio de material completamente automatizados que se encaixam perfeitamente no processo de seu negócio. Com velocidade, capacidade e precisão excepcionais, a nossa tecnologia faz toda a diferença para sua marca, seus clientes e seus resultados. Para mais informações, visite www.beumergroup.com
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16 novembro 2014
requisitos da certificação Leadership
in Energy and Environmental Design
(LEED), o mais importante reconheci-
mento ambiental mundial para constru-
ções. Isso significa que foram adotados
sistemas de arquitetura, construção e
operação que otimizam o uso dos recur-
sos naturais e primam pela promoção
da qualidade de vida dos colaboradores
e da comunidade vizinha. A unidade
conta com telhado branco, alto índice
de refletância, medidas de redução e
reuso de água e iniciativas que promo-
vem a consciência dos colaboradores
para a preservação do meio ambiente,
como transporte fretado, bicicletários e
carona solidária, entre outras. Artur Grynbaum: “Nova fábrica vai atender demanda dos próximos dez anos”
Novo CD Começou a operar em abril
Além da fábrica, o Grupo Boticário
inaugurou, no primeiro semestre, um
centro de distribuição em São Gonçalo
dos Campos (BA). Com R$ 155 milhões
de investimentos, o CD emprega 144
pessoas e e já é uma referência mundial
em tecnologia e inovação no processo
de separação de volumes fracionados.
A unidade opera com 33% de sua capa-
cidade instalada, respondendo pelas
entregas de cosméticos e perfumaria
do grupo para nove estados das regiões
Norte, Nordeste e Centro-Oeste do
Brasil (Bahia, Sergipe, Pernambuco,
Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte,
Tocantins, Distrito Federal e Amazonas).
Moderno e automatizado, o CD conta com
tecnologia de ponta, com transelevador
e linha picking by light capaz de expedir
1.800 caixas de produtos e separar 42 mil
itens por hora.
O CD foi erguido em um terreno de 300
mil m² e tem, inicialmente, 25.000 m² de
área construída com espaço para estoca-
gem de 16.000 posições-palete. Este é o
segundo centro de distribuição do Grupo
Boticário que, desde 2010, mantém uma
unidade logística com características e
dimensões similares em Registro (SP).
O novo CD do Grupo Boticário também
foi concebido considerando os atributos
de sustentabilidade. Além disso, assim
como ocorre em outras regiões onde
o Grupo Boticário mantém unidades
operacionais, a Bahia recebeu o Pro-
grama de Capacitação Profissional da
Comunidade. O objetivo do programa é
contribuir com a qualidade de vida das
pessoas que vivem no entorno, propor-
cionando melhor competitividade na
busca por oportunidades em empresas
da região.
o boticario alterado.indd 16 30/10/2014 15:24:18
novembro 2014 17
Fábrica está preparada para produzir 12 linhas de perfumaria e nove de cuidados pessoais
“A sustentabilidade, mais que
uma evolução conceitual, é para as
organizações um modelo de negócios
que viabiliza o crescimento e traz pe-
renidade em uma sociedade que está
em constantes e rápidas mudanças”,
explica Artur Grynbaum.
Expansão concluídaA fábrica de Camaçari é a maior
obra do projeto de expansão da empre-
sa, que foi anunciado em 2011 e recebeu
R$ 650 milhões em investimentos.
Parte deste montante foi captado em
uma operação de crédito, inédita para
o Grupo Boticário, junto ao BNDES
(Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social).
Os recursos deram origem ao Cen-
tro de Pesquisa e Desenvolvimento,
instalado na unidade de São José dos
Pinhais (PR), considerado um dos melho-
res e mais modernos do mundo para o
mercado de cosméticos e perfumaria. O
Centro tem 8 mil m², abriga 250 profis-
sionais e tem capacidade de desenvolver
até 2 mil produtos ao mesmo tempo.
O projeto também considerou a
ampliação e modernização da unidade
operacional do Paraná e contou, ainda,
com um segundo centro de distribui-
ção, inaugurado em abril deste ano no
município de São Gonçalo dos Campos,
na Região Metropolitana de Feira de
Santana (BA) (veja box).
A IMAM Consultoria participou dos
projetos de concepção e logística da
nova fábrica e novo CD.
Os objetivos definidos na época
foram os de elaborar o projeto logístico
da fábrica e do CD na Bahia de forma a
obter a otimização dos fluxos, a melhor
produtividade possível e o melhor apro-
veitamento dos prédios e dos terenos.
O apoio da IMAM Consultoria teve
início com o levantamento das infor-
mações qualitativas e quantitativas em
outubro de 2011 e concluído com o de-
senvolvimento do projeto de concepção
logística em maio de 2012.
Os equipamentos instalados na BA tiveram como premissa a produção de grandes lotes com alta produtividade. As linhas têm alto grau de automação, com tecnologia de ponta
novembro 2014 17
LOCAÇÃO RETRÁTEIS
CONTRABALANÇADAS
BATERIAS
TRILATERAIS
BATERIAS
REBOCADORES
REBOCADORES
TRANSPALETEIRAS
LOCAÇÃO
SELECIONADORAS
LOCAÇÃO
RETRÁTEIS
BATERIAS
TRILATERAIS
BATERIAS
REBOCADORES
REBOCADORES
REBOCADORES
LOCAÇÃO
LOCAÇÃO
RETRÁTEIS
RETRÁTEIS
LOCAÇÃO
LOCAÇÃO
LOCAÇÃO
LOCAÇÃO
RETRÁTEIS
RETRÁTEIS
RETRÁTEIS
CONTRABALANÇADAS
BATERIAS
COMBUSTÃO
TRILATERAIS
ELÉTRICAS
BATERIAS
REBOCADORES
REBOCADORES
TRANSPALETEIRAS
LOCAÇÃO
LOCAÇÃO
SELECIONADORAS
CARREGADORES
RETRÁTEIS
REBOCADORES
LOCAÇÃO
LOCAÇÃO
LOCAÇÃO
RETRÁTEIS
RETRÁTEIS
RETRÁTEIS
CONTRABALANÇADAS
BATERIAS
BATERIAS
TRILATERAIS
BATERIAS
BATERIAS
REBOCADORES
REBOCADORES
TRANSPALETEIRAS
LOCAÇÃO
LOCAÇÃO
LOCAÇÃO
LOCAÇÃO
LOCAÇÃO
SELECIONADORAS
SELECIONADORAS
CARREGADORES
CARREGADORES
ELÉTRICAS
ELÉTRICAS
RETRÁTEIS
RETRÁTEIS
TRILA
LOCAÇÃO
TRILA
TERIAS
TRILATRILATRILA
LOCAÇÃOLOCAÇÃO
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BATERIASBATERIASBA
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Solução em transportehorizontal a bordo
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Solução para grandeselevações com baixo custo
Solução para grandesSolução para grandesSolução para grandeselevações com baixo custoelevações com baixo custoelevações com baixo custoelevações com baixo custo
1,6t
2,0t
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RETRÁTEIS
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2,0t
2,5t
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Fabricadano
Brasil
Cam
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18 novembro 2014
DESTAQUES INTERNACIONAIS
Paletes inteligentesde plásticoA empresa alemã Craemer
desenvolveu o sistema Palcontrol ®,
que consiste em paletes de plástico
“inteligentes” equipados com tags
RFID. Esta tecnologia é utilizada para
transmitir os dados sem fios entre
um transponder (tag) que carrega os
dados e um leitor por meio de campos
eletromagnéticos alternados.
www.craemer.com
Alta velocidadeA Denipro, empresa alemã, oferece
o transportador Deniway, que atinge
velocidades de até 1,5 metros por
segundo, com uma carga máxima de
50 kg por metro; move-se em três
dimensões; lida com diferenças de
altura, entre outras características.
www.denipro.com
Portas segurasA Efaflex comercializa duas portas
de alta velocidade para aplicações
industriais: a porta espiral EFA-SST-MS
e a roll-up EFA-SRT-MS. Estas portas
cumprem as normas de segurança mais
rigorosas e operam em velocidades de
até sete ciclos por minuto, o que os
torna adequados para praticamente
qualquer aplicação industrial.
www.efaflex.com
WMS abrangenteA fornecedora de sistemas de
proLogistik tem um amplo espectro
de soluções de software e hardware
para a intralogística. Seu WMS pL-
Store abrange funções, como controle
de carga , bem como aplicações de
separação de pedidos ativado por voz,
comunicação baseada em indicadores
e módulos para setores especializados.
www.prologistik.com
Correntes especiaisO fabricante austríaco Pewag
oferece as correntes G12, que podem
ser usados universalmente para
elevação, amarração e aplicações
especiais. Todas as correntes e
componentes da empresa são marcadas
com códigos de identificação para
garantir a rastreabilidade de todo o
processo de produção.
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Estocagem automáticaA empresa dinamarquesa EffiMat
Storage Technology oferece o
ClassicMat ®, um tipo de VLM
(“vertical lift module”, módulo vertical
de elevação) que permite estocagem
automatizada e de alta densidade em
um espaço relativamente pequeno.
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para uma fácil configuração e requer
pouco planejamento.
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20 novembro 2014
LOGÍSTICA PELO MUNDO
A mobillidade tem sido
uma das tendências mais
difundidas dentro e fora
dos centros de distribui-
ção. Toda empresa está
à procura de mais oportunidades para
coletar e usar dados para melhorar os
processos automaticamente. Enquanto
os computadores móveis industriali-
zados, os dispositivos de digitalização
convencionais e o hardware de voz
ainda são a norma, os analistas estão
perguntando quando tablets e smar-
tphones irão encontrar o seu caminho
até o chão de fábrica.
Tablets nas operações logísticasDiversity Vuteq implementa um inovador sistema com iPads adaptados para o CD
Segundo Bill Buck, assistente da
gerência de vendas e logística na fá-
brica da Diversity Vuteq em Princeton,
Indiana, a resposta a essa pergunta é:
“Agora mesmo!” Buck e sua equipe de
logística implantaram um sistema visual
de gerenciamento de armazéns (o SGA
da HOJ Logistics Engineering) na fábri-
ca, que é responsável pela produção de
componentes de plástico moldado usa-
dos pela Toyota no interior de veículos
como o Highlander e o Sienna.
Os três principais objetivos foram:
1 Desenvolver um processo que
minimizasse o número de erros de
separação, mensurado pelo número de
contentores de plástico (Kanban) devol-
vidos pela Toyota porque continham a
peça errada;
2 Criar a possibilidade de que se al-
guém cometesse um erro a equipe
pudesse investigar onde ele ocorreu e
tomar as medidas corretivas necessárias
para que não aconteça de novo; e
3 Eliminar os membros da equipe
cujo único propósito era o controle
de qualidade do processo.
Desde que entrou no ar, em outu-
bro de 2013, a fábrica reduziu os erros
de uma média de 10 a 15 contentores
Bill Buck, assistente da gerência
de vendas e logística da Diversity
Vuteq foi o responsável pela
implantação do sistema
logistica pelo mundo - Com cortes.indd 20 30/10/2014 10:11:58
por mês sendo enviados de volta para
praticamente nenhum nas áreas onde o
sistema foi implantado. “Nosso erro total
para este mês foi de dois contentores”,
diz Buck, “mas esses dois contentores
foram retirados de uma área da doca
onde o SGA ainda não está ativo. Onde
utilizamos o sistema, temos zero erros”.
Buck diz que o sistema é tão simples
e visual que quase qualquer um pode en-
trar na fábrica e rapidamente aprender o
trabalho. “Somos uma fábrica japonesa
e adotamos a metodologia enxuta”, diz
ele. “A visualização é um componente
importante dessa metodologia”.
Fabricação enxuta, entregas JIT
A Vuteq fabrica ou faz a montagem
e sequência de uma enorme gama de
produtos, desde componentes de vidro
até painéis de instrumentos.
A Diversity Vulteq é uma fábrica
enxuta. Ela produz 100 peças diferentes
e cada peça está disponível em três cores.
Quando a Toyota mudou a produção do
Highlander de Indiana, ela foi escalada
para desempenhar o papel principal.
A equipe de produção recebe uma
previsão de seis semanas em uma base
contínua. No início de cada mês, a Toyota
fornece um número definitivo de produ-
ção que detalha quantos veículos serão
produzidos em um período de tempo
específico. No entanto, as previsões
mensais não indicam à Diversity Vuteq
quais cores ou opções serão necessárias,
pois a informação não está disponível até
mais perto do prazo. Como resultado, a
planta cria cronogramas de produção
discriminados por peça e cor, de acordo
com a lei das médias.
“Tentamos manter um dia e meio a
dois dias de estoque no armazém a todo
momento”, diz Buck. “Usando as previ-
sões e o histórico de pedidos da Toyota,
tentamos prever o que eles podem solici-
tar e montamos o estoque a partir dai.”
Porém há dias em que o ciclo de produção
será composto inteiramente de opções,
que são difíceis de prever.
Cerca de 90% da produção é coloca-
da, no final da linha de montagem, em
contentores plásticos (Kanban) utilizados
tanto para a estocagem quanto para a
movimentação dos itens. Há um plane-
jamento no início de cada projeto com a
Toyota para otimizar os contentores que
vão para a linha de montagem.
Todas as noites, a Diversity Vuteq re-
cebe a liberação de um pedido detalhando
quais peças serão necessárias para ali-
mentar a linha de montagem da Toyota
no dia seguinte. O pedido principal é
dividido em 36 entregas, com uma coleta
a cada 42 minutos aproximadamente. As
Carrinho foi adaptado para comportar o tablet e recarregá-lo
novembro 2014 21
logistica pelo mundo - Com cortes.indd 21 30/10/2014 10:12:23
22 novembro 2014
entregas são realizadas diretamente à
linha de montagem da Toyota a partir
de caminhões enviados pela própria
montadora (JIT, Just In Time).
Reduzindo erros Antes da adoção do SGA, a separa-
ção de itens para as 36 entregas era feita
a partir de listas de papel. O sistema
antigo necessitava de três pessoas: um
membro da equipe escolhia os conten-
tores do armazém e os colocava em
uma área de conferência no chão. A um
segundo membro era atribuída a respon-
sabilidade de controle de qualidade, com
a função de verificar se os contentores
corretos tinham sido separados. Uma
vez verificados, um terceiro membro
puxava seis carretas Romeu e Julieta com
um reboque, colocava os contentores
em paletes e os entregava à expedição.
Mesmo com a etapa de verificação ex-
tra, a Toyota estava devolvendo de 10 a 15
contentores por mês por causa de erros.
“Nós ainda estávamos confiando em uma
pessoa para o controle de qualidade”, diz
Buck. “Tentamos variações do processo
para reduzir os erros e torná-lo menos
demorado, mas, basicamente, tinha
duas pessoas fazendo o trabalho de uma
pessoa e ainda fazíamos alguns erros.”
Enquanto isso, a meta da Toyota era de
zero contentores devolvidos por mês.
Buck começou a procurar uma
solução para automatizar o processo
de verificação e eliminar os erros ma-
nuais. A primeira opção foi um ERP
(planejamento do recurso empresarial)
completo. Isso parecia ser mais do que o
necessário para o trabalho. Ao pesquisar
no mercado, o executivo se deparou
com a tecnologia de tablets associados
ao WMS. Os tablets haviam sido pre-
parados pelo provedor do WMS para
cumprir com rigor as operações do CD.
Os tablets eram alojados em uma caixa
de metal de proteção, montada em um
veículo. Essa caixa tinha sua própria ba-
teria recarregável, que pode durar até 18
horas entre cargas, muito mais tempo do
que a bateria interna padrão do tablet.
Embora não convencional, havia
pelo menos quatro motivos para que a
Diversity Vuteq analisasse o sistema:
1 Visibilidade. A tela do tablet é
maior do que a de um computador
móvel convencional. As instruções são
identificadas por cores. Quando uma
tarefa é enviada para o tablet, a borda
da tela fica amarela. Se um membro da
equipe executa a tarefa corretamente
a borda fica verde indicando que foi
executada corretamente e que está
pronto para ir para a próxima. Se a
borda fica vermelha, o trabalhador fica
sabendo que houve um erro e que deve
ser corrigido.
2 Tablets da Apple. “A Diretoria
admira os produtos da Apple
e isso ajudou a vender a ideia,” diz
Buck.
3 Pioneirismo. Caso desse certo,
a ação destacaria a fábrica como
inovadora. A fábrica já se destacava
Os funcionários receberam tarefas com códigos coloridos, locais de estocagem e quantidades a serem separadas em seus iPads,
junto com uma foto da peça a ser separada. A borda amarela indica uma tarefa (esquerda).
Quando o funcionário digitaliza o local correto, a etiqueta da SKU separa a quantidade correta e a borda se torna verde (meio).
Se o funcionário faz uma tarefa incorreta, a borda se torna vermelha (direita)
por ser a primeira nos Estados Unidos a
instalar certo tipo de prensa de injeção.
Este seria outro pioneirismo.
4 Responsabilidade. A solução
faria com que 100% da equipe fosse
responsável.
No novo processo, destinado a
trabalhar com iPads, as tarefas são
otimizados pelo sistema para eliminar
caminhadas desnecessárias e envia-
das aos tablets em etapas. Quando
os pedidos entram no dispositivo, o
membro da equipe vê um local de ar-
mazenagem na tela, que tem uma borda
amarela. Se ele escaneia o local certo,
a borda fica verde. O próximo passo é
o local onde deve ser colocado o item
separado. Se o funcionário escaneia
o contentor correto, a borda – antes
amarela - irá novamente ficar verde.
Por fim, o funcionário vê o número de
bolsas a serem separadas e uma borda
amarela. Uma vez que cada separação
tenha sido escaneada, a borda ficará
verde novamente. Se houver algum erro
nessas etapas, a borda amarela ficará
vermelha. O colaborador não pode ir
para a próxima etapa até corrigir o erro.
No futuro, a Diversity Vuteq planeja
alterar o sistema, adicionando junto
com o número da peça solicitada para
separação uma imagem desta em cores.
Nove meses após a implementação,
o processo ficou simples e livre de erros.
Como Buck ressalta, onde os tablets
estiverem em uso, os erros serão prati-
camente inexistentes.
Os funcionários receberam tarefas com códigos coloridos, locais de estocagem e quantidades a serem separadas em seus iPads,
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24 novembro 2014
Sim Não
1 Sua empresa utiliza sistema de gerenciamento
de armazéns?
68%
32%
Não é de hoje que sabemos
que o WMS (“warehouse
management system”, sis-
tema de gerenciamento de
armazém) é uma maneira
eficiente de gerenciar uma operação
logística, armazenando e adminis-
trando informações sobre o estoque,
pedidos, entrada, saída, etc. Mas na
mais recente pesquisa realizada pela
Revista LOGÍSTICA em parceria com
a IMAM Consultoria, mostramos a
realidade do uso desse software no
Brasil. Participaram do questionário
empresas de diversos setores como
de higiene e saúde, eletrônicos, auto-
A Revista LOGÍSTICA e a IMAM Consultoria fazem análise do mercado e dos usuários de WMS e outros softwares para logística
mobilístico e alimentício. O primeiro
dado colhido mostra que, apesar de ser
implantado na maioria das empresas,
ainda há uma grande porcentagem que
não o utiliza: 32% (gráfico 1), em compa-
ração aos 68% que já tem a tecnologia.
Mas entre os usuários, é considerável
a quantidade dos que tem WMS há
mais de 10 anos: 27,1% (gráfico 2). Mas
a grande maioria, 40,5%, o utiliza entre
um e cinco anos. Além disso, a mesma
porcentagem (16,2%) de empresas tem
o software há menos de um ano ou há
seis a dez anos.
Entre as empresas que tem WMS, a
minoria tem uma solução especialista,
PESQUISA
WMS se consolida
pesquisa wms.indd 24 30/10/2014 11:28:53
novembro 2014 25
1 a 5 anos Mais de 10 anos Menos de um ano 6 a 10 anos
2 Há quanto tempo utilizam o WMS?
40,5%
27,1%16,2%
16,2%
3 O WMS que utilizam é:
Um módulo ERP / Sistema integrado Uma solução especialista
34,21%65,8%
4 Quais funcionalidades o WMS possui?
Recebimento e endereçamento automático Conferência cega Regras de picking com algoritmos otimizantes Gestão de produtividade da mão-de-obra Regras para customização de tarefas / inventário Gerenciamento de tarefas simultâneas Gerenciamento de docas ou pátio
64%54%
48%
34%34%34%34%
58%
36%28%
customizada e feita especialmente para
tal operação (apenas 34,2%). Os outros
65,8% (gráfico 3) tem um software
com sistema integrado ou módulo do
ERP (“enterprise resource planning”,
planejamento do recurso empresarial).
Confi guraçõesExistem várias ferramentas que
fazem do WMS um software impor-
tante para o gerenciamento de uma
operação. Entre os entrevistados da
pesquisa, o recurso mais comum en-
contrado no programa é o recebimento
e endereçamento automático, com 64%
(gráfico 4). Em seguida vem as regras
para customização de tarefas / inven-
tário com 58%, conferência cega com
54%, regras de picking com algoritmos
otimizantes em 48%, gerenciamento de
tarefas simultâneas com 36%, gestão de
produtividade da mão-de-obra em 34% e
por último gerenciamento de docas ou
pátios, com 28% das respostas.
Perfi lO perfil das empresas entrevistadas
é muito variado. Entre os principais
setores está o de manufatura/indústria,
que corresponde a 53,1% (gráfico 5)
dos entrevistados. Em segundo lugar
aparecem os operadores logísticos,
que representam 18,4%, seguido pelo
atacado com 12,2%. Com a mesma
porcentagem de 6,1% encontram-se os
setores de varejo e transporte e por
fim os prestadores de serviço em geral
representam 4,1%.
Dentro dessas áreas, a equipe
que está envolvida com a operação
logística e o uso do WMS é muito va-
riada. Na maioria dos casos (gráfico
6) são 51 a 100 funcionários atuando
nessa área (26,5%). Mas uma porcen-
tagem próxima, de 24,5% tem entre
101 e 500 profissionais e 22,4% mais
de 500. Apenas 18,4% tem menos de
50 colaboradores atuando na área e
uma pequena fatia de 8,2% conta com
menos de 10.
Ainda no perfil das empresas que
utilizam essa solução, analisamos o
que elas consideram um valor acei-
tável para a manutenção dessa tec-
nologia, além do aprimoramento, tão
comum quando se trata de sistemas.
WMS se consolida
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26 novembro 2014
7 Média de despesa mensal aceitável para manutenção
e evolução do WMS:
Menos de R$ 5 mil Entre R$ 5 mil e R$ 10 mil Entre R$ 10 mil e R$ 20 mil Entre R$ 20 mil e R$ 50 mil Mais de R$ 100 mil
35,5%
28,9%24,5%
6,6%
4,5%
51 a 100 101 a 500 Mais de 500 11 a 50 Até 10
6 Qual a quantidade de pessoas envolvidas
na operação?
26,5%
24,5%
22,4%
18,4%
8,2%
Indústria Operação logística Atacado Transporte Varejo Serviços
5 Qual seu setor predominante?
53,1%
18,4%
12,2%
6,1%
6,1%4,1%
O principal valor considerado pelos
entrevistados foi de até R$ 5 mil, que
representa 35,5% das respostas (grá-
fico 7). 28,9% acreditam que entre R$
5 mil e R$ 10 mil é um investimento
adequado e 24,5% investem entre
R$ 10 mil e R$ 20 mil. Somente 6,6%
apostam em um valor entre R$ 20 mil
e R$ 50 mil e 4,5% acredita que mais
de R$ 100 mil é o valor ideal para
manutenção e upgrade.
InvestimentoQuanto aos investimentos para os
próximos cinco anos, 66,5% dos entre-
vistados deve aumentá-los, enquanto
31,2% vão manter (gráfico 8). Apenas
2,2% devem diminuir o valor dedicado
a essa solução.
Mas por que, afinal, adquirir um
WMS? Para os participantes, o prin-
cipal motivo é a redução de erros
operacionais (90% - gráfico 9). Outro
destaque que viabiliza o uso do softwa-
re é a melhora no nível de serviço ao
cliente, pontuado por 78%. Redução de
custos operacionais (exceto mão-de-
-obra) também é apontada como uma
Outras soluções
O BI e o WMS Há todo momento novas soluções
tecnológicas são desenvolvidas,
aprimoradas ou sofisticadas. Esses
avanços são muito importantes para
trazer melhoria na comunicação e
na produtividade, entre outros. No
caso da logística não é diferente
e aprimoramentos vem ganhando
força e espaço nos centros de
distribuição. Um deles é o BI (“bu-
siness intelligence”, inteligência de
mercado).
“O BI proporciona uma visão geral
da produtividade diária de um arma-
zém e extrai indicadores estratégicos
de forma periódica, referente a cus-
tos, prazos, qualidade e à satisfação
do cliente final”, comenta Rodrigo
Recchia, gestor de desenvolvimento
de produto da Store. De acordo com
ele, outro benefício é a eliminação
de extensos relatórios de difícil com-
preensão, tornando-se, assim, quase
nula a alocação de funcionários para
sintetizar estas informações aos seus
gerentes, processo este que se torna
moroso e sujeito a erros.
“Desse modo, as informações
consolidadas, provenientes de uma
ferramenta de BI, oferecem a estes
executivos as informações necessá-
rias para a tomada de decisão com
confiabilidade e rapidez, exigências
imprescindíveis em razão da compe-
titividade presente neste moderno
mercado global”, conclui.
Por conta disso, a ferramenta
de BI, integrada ao WMS, permite a
qualificação dos serviços e um enten-
dimento mais claro do desempenho.
Soluções de transporteComo vimos no resultado da
pesquisa, um WMS pode ser cus-
tomizado ou integrado ao ERP, que
gerencia outros aspectos admi-
nistrativos da empresa. Mas além
pesquisa wms.indd 26 30/10/2014 14:50:52
novembro 2014 27
8 O que deve acontecer com o investimento em
WMS nos próximos 5 anos?
Aumentar Manter Diminuir
66,6%
31,2%
2,2%
10 Utilizam ferramentas para análise “Big
Data” ou solução de “BI” para transformar dados em conhecimento?
Sim Não
51%49%
9 Principais motivos que justificam o uso de WMS:
Redução de custos de mão-de-obra Redução de custos operacionais (exceto mão-de-obra)
Redução de erros operacionais Melhor nível de serviço
44%
56%
90%78%
vantagem em 56% dos casos e, por fim,
a redução de custos com mão-de-obra
pesa na decisão para 44%. Os partici-
pantes, nesse caso, puderam escolher
mais de uma resposta.
TendênciasNessa edição da Revista LOGÍSTI-
CA, falamos especialmente de tecno-
logia da informação e sua aplicação
na logística, trazendo diversas infor-
mações, inclusive a pesquisa. Entre os
temas que merecem destaque estão o
BI (“business intelligence”, inteligên-
cia de mercado) e o Big Data, duas
tendências que passam cada vez mais
a ser usadas pelas empresas. Essas
tecnologias permitem utilizar os dados
operacionais fornecidos, entre outros,
pelo WMS, e transformá-los em indi-
cadores de desempenho.
Perguntamos então para os
participantes quem já utiliza essa
solução e surpreendentemente, pouco
mais da metade (51%) já trabalha com
essas tecnologias para fornecer dados
que permitam a melhoria da gestão
(gráfico 10).
O BI proporciona uma visão geral da produtividade diária de um armazém e extrai indicadores estratégicos de forma periódica
disso, existem outras soluções
relacionadas ao transporte que se
tornam imprescindíveis quando o
assunto é distribuição. Somando as
restrições para caminhões nas gran-
des cidades, o estado das estradas,
o tráfego intenso e os clientes cada
vez mais exigentes, as entregas se
tornam um grande desafio. Princi-
palmente levando em consideração
que a quantidade de itens distintos
em um pedido/entrega é maior. “O
perfil do consumidor mudou. Antes
comprava-se uma caixa inteira,
agora é apenas um produto dentro
da caixa. Pedem-se mais itens e com
mais frequência”, explica Rafael
Rojas Filho, diretor da Target. Por
conta disso, a empresa desenvolveu
o Rotaplan. Essa solução consiste
em um roteirizador que faz um pla-
nejamento de entregas baseado nas
informações fornecidas. Coloca-se
o endereço das entregas no mapa
e o software calcula, entre outras
coisas, custo total da rota e percen-
tual de cada entrega. Além disso ele
transmite ao coletor de dados como
o pedido deve ser separado e carre-
gado no veículo.
Rafael conta que a solução trouxe
redução de 35% em devolução de seus
clientes e aumentou em 25% o número
de entregas feitas por dia. Ele também
comenta que O Rotaplan implicou em
melhorias em todos os serviços que a
empresa oferece como o WMS, ERP e
o sistema do coletor de dados.
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28 novembro 2014
BUSSINES INTELIGENCE
O que é big data? De acor-
do com a IBM, big data
é um termo utilizado
para descrever grandes
volumes de dados e que
ganha cada vez mais relevância à medi-
da que a sociedade se depara com um
aumento sem precedentes no número de
informações geradas a cada dia. As difi-
culdades em armazenar, analisar e utilizar
grandes conjuntos de dados têm sido um
considerável gargalo para as companhias.
De acordo com a IDC, o volume de
informações digitais aumentou de 1,7
zettabytes em 2011 para 2,7 zettabytes
em 2012. A previsão para 2015 é de 8 zet-
tabytes. Geramos um número gigantesco
de dados diariamente, e estima-se que
esse volume dobre a cada 18 meses. Es-
ses dados vêm de sistemas estruturados
e não estruturados gerados por e-mails,
postagens em mídias sociais, mensagens
instantâneas, etiquetas RFID, câmeras
de vídeo, entre outros. Muitas vezes
precisamos agir em tempo real para lidar
com essa imensa quantidade de dados.
Segundo o Gartner, o big data impli-
cará um investimento maciço nos próxi-
mos dois ou três anos. O mercado global
de big data já movimenta US$ 70 bilhões
por ano, e a tendência é que tenha um
crescimento de quase 40% até 2015.
Big data na logística A DHL publicou um estudo sobre
como o Big Data pode ser aplicado à
logística. De acordo com a companhia,
as empresas estão aprendendo a trans-
formar grandes quantidades de dados
(informação) em vantagem competitiva.
A previsão precisa da demanda de mer-
cado, a customização radical de serviços e
modelos de negócios inteiramente novos
demonstram a exploração de dados antes
inexplorados.
Para as empresa, as melhores prá-
ticas atuais envolvem muitos mercados
verticais, é razoável prever que o big
data também vai se tornar uma tendência
perturbadora na logística. No entanto, a
aplicação da big data não é imediatamen-
te óbvia nesse setor. As particularidades
dos negócios logísticos devem ser cuida-
dosamente examinadas primeiro para se
descobrir valiosos casos de uso.
Um pontapé inicial para a discussão
de como aplicar o big data é olhar para
a criação e o consumo das informações.
Na logística, a big data pode fornecer
vantagem competitiva por causa de
cinco propriedades distintas. O que se
espera é que esses dados contribuam
para uma operação eficiente, melhor
Big data:logística orientada por dadosDesafio é estruturar informações disponíveis para aproveitá-las
big data alterado.indd 28 30/10/2014 11:33:58
experiência do cliente ou o desenvol-
vimento de novos modelos de negócios.
1 Otimização: otimização das pro-
priedades do serviço como tempo
de entrega, utilização de recursos e
cobertura geográfica são desafios ine-
rentes à logística. Operações logísticas
de larga escala requerem dados para
funcionar de forma eficiente. Quanto
mais cedo essas informações estão
disponíveis e quanto mais precisas
forem as informações, melhores são
os resultados de otimização. Técnicas
avançadas de previsão e processamen-
to em tempo real fornecem uma nova
qualidade para o controle de recursos.
2 Bens tangíveis, clientes tangíveis:
a entrega de bens tangíveis re-
quer uma interação direta do cliente
tanto na entrega como na coleta. Em
uma escala global, milhões de pontos
de contato com os clientes por dia
criam uma oportunidade para a inteli-
gência de mercado, feedbacks sobre o
produto ou mesmo sobre demografia.
Os conceitos de big data proporcionam
análises versáteis e informações valio-
sas sobre o sentimento do consumidor
e a qualidade do produto.
3 Em sintonia com o negócio
do cliente: soluções logísticas
modernas integram os processos de
produção e distribuição em diversos
setores. Integração estreita com as
operações dos clientes possibilita aos
fornecedores de logística sentir os ba-
timentos cardíacos de empresas indi-
viduais, mercados verticais ou regiões.
A aplicação da metodologia analítica
para esse conhecimento abrangente
revela os riscos da cadeia e propor-
ciona resistência contra problemas.
4 Rede de informações: a rede de
transporte e distribuição é uma
grande fonte de dados. Além de usar
os dados para otimizar a rede em si, é
possível obter uma visão valiosa sobre
o fluxo global de mercadorias. O poder
e a diversidade das análises do big data
leva a observação a um ponto de vista
microeconômico.
5 Cobertura global, presença global:
a presença local e as operações
descentralizadas são uma necessidade
para os serviços logísticos. A frota de
veículos em movimento em todo o país
automaticamente coleta informações
locais ao longo do caminho. O proces-
samento do enorme fluxo de dados pro-
venientes de uma longa rota de entrega
cria um enorme panorama demográfico,
ambiental e de estatísticas de tráfego.
Internet das coisasDe acordo com a última pesquisa
divulgada pela PwC, as empresas estão
gradualmente investindo na tecnologia
da Internet das Coisas (IoT). Para isso,
estão disponibilizando sensores para
coletar dados a serem transferidos via
redes wireless para bases de dados para
posterior análise ou para gerar alertas.
A PwC entrevistou quase 1,5 mil exe-
cutivos e detectou que 20% das empresas
estão investindo em sensores para IoT,
contra 17% do ano passado. 14% dos entre-
vistados disseram que os sensores serão
de importância estratégica para suas
empresas nos próximos três a cinco anos.
O estudo identificou dez setores que
estão na lista dos maiores investidores
em IoT. A área de energia e mineração
está em primeiro lugar, com 33% das
empresas investindo em sensores. Em
seguida, na ordem descrescente estão
as áreas de Utilities (32%); Automotiva
(31%); Indústrial (25%); Hospitality (22%);
Saúde (20%); Varejo (20%); Entretenimen-
to (18%); Tecnologia (17%); Finanças (13%).
Do ponto de vista de adoção global,
a Ásia lidera o movimento de uso de
IoT, com 24% de adoção nas empresas;
seguida de perto pela América Latina,
com 23%; África, com 22%; Europa com
19% e América do Norte com 18%.
Entre todos os países que já estão
adotando esse tipo de tecnologia, a Ásia
lidera com 24% de adoção por parte das
grupos corporativos. A América Latina
aparece em segundo lugar, com 23%;
África, com 22%; Europa, com 19% e
América do Norte com 18%.
novembro 2014 29
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30 novembro 2014
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Gerenciar o transporte de
produtos ou de serviços en-
tre fornecedores e clientes
sempre foi um desafio da
logística. Bem antes do de-
senvolvimento de softwares e sistemas
automatizados para gerenciamento de
transportes, atualmente denominados
de TMS (“transportation management
system”, sistema de gerenciamento de
transporte), as empresas já tinham o
seu próprio sistema para gerenciar uma
das principais atividades geradoras de
custo em uma cadeia de suprimentos.
Transferir este desafio para empre-
sas especializadas, como operadores
logísticos, nem sempre é sinônimo de
melhores resultados, pois quem assume
essas atividades também pode não estar
preparado para gerenciá-la, gerando
assim custos adicionais desnecessários
que impactarão, direta ou indiretamen-
te, no desempenho de toda a cadeia.
Desenvolvimento do TMSA complexidade da atividade de
transporte no Brasil é uma das maiores
no mundo pois, além dos aspectos técni-
cos e logísticos envolvidos, esta ativida-
de se depara com inúmeras variantes,
tais como: legais, demográficas, fiscais
e tributárias, trabalhistas e ambientais,
entre outras.
Este cenário, por sua vez, per-
mite que as empresas que investem
em um sistema de gerenciamento de
transporte mais efetivo obtenham um
diferencial competitivo em relação à
concorrência.
O desenvolvimento de soluções
(softwares) de TMS, automatizando as
tarefas relacionadas com o transporte,
Acredite, sua empresa já tem um TMSSe o seu negócio depende de transporte, com certeza você já tem algum sistema para gerenciar o mesmo
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Conheça algumas características e especificações comuns de serem encontradas no software.
COMPONENTES DO TMS
é consequência direta deste ambiente
complexo e de significativo custo.
O processo de transporte é tão
abrangente que dificilmente se vê, no
mercado, soluções TMS que integram
todas as funcionalidades de gestão já
desenvolvidas. Ou seja, isso quer dizer
que vale a pena analisar os pontos
fortes e fracos do atual modelo de ge-
renciamento de transporte, mesmo que
ele seja 100% manual e assim avaliar
• Cadastro de cada integrante do processo de carga;• Cálculo automático do valor do frete;• Cálculo do ICMS, ISS, substituição tributária, etc;• Rotinas para documentação de carga;• Procedimentos de controle de viagens;• Formação da carga;• Roteirização;• Rastreamento;
• Gerenciamento de pátios;• Visibilidade de informações em tempo real;• Controle operacional de cada rotina;• Rotinas para administração de terceiros e agregados;• Integrações com ERP;• Controle de frota e manutenção;• EDI – intercâmbio eletrônico de dados;• Relatórios de ocorrências;
onde se encontram os maiores ganhos
no caso de uma automação desta gestão
com um TMS.
Análise sistêmicaCom intuito de identificar as prio-
ridades de um TMS, em projetos de
implementação de sistemas de geren-
ciamento, a IMAM Consultoria aplica
uma metodologia de diagnóstico da si-
tuação atual que apresenta quais as ne-
cessidades obrigatórias e desejáveis de
um TMS. A partir da análise preliminar,
denominada de “Análise Sistêmica”, a
empresa inicia a avaliação do seu pró-
prio e atual sistema de gerenciamento
de transporte (automatizado ou não)
e começa a ficar claro que existem
funcionalidades de uma solução TMS,
disponível no mercado, que poderá tra-
zer grandes retornos para a operação.
Pense nisso!
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32 novembro 2014
OperaçãO lOgística
A Kalunga é conhecida
em todo o Brasil como
fornecedora de materiais
de escritório e escolares.
Desde sua fundação em
são paulo em 1972, a marca foi de uma
pequena papelaria para uma grande
franquia presente em todo o país. Hoje
são 127 lojas, mas o número deve chegar
a 140 até o fim do ano.
Suprimento mais rápidoKalunga investe em automação em seu CD de São Paulo dedicado ao e-commerce
seguindo a inevitável tendência
que é o e-commerce, a empresa tam-
bém disponibiliza seus produtos para
venda pela internet. a solução gerou
bons frutos e em 2010 a Kalunga abriu
o chamado “cD-cliente” em Barueri
(sp) para atender as vendas on-line,
entre outros segmentos.
com a crescente operação on-line
o cD ganhou em 2013 um investimento
de aproximadamente r$ 5 milhões em
melhorias e modernizações logísticas.
com isso, diversos processos foram
automatizados. a mudança mais signi-
ficativa ocorreu na área de separação,
onde houve a implementação de um
transportador contínuo. Mas não só
isso: toda a comunicação passou a
ser feita por coletores de dados via
rFiD criando uma operação livre do
case kalunga alterado.indd 32 30/10/2014 15:36:09
uso de papel. Desde então a empresa
já dobrou o número de pedidos em
relação a 2010.
Um dos aspectos da operação da
Kalunga é a diferença entre os pro-
dutos. Desde canetas e borracha a
impressoras e computadores, passan-
do por açúcar e café, são 9 mil SKU’s
estocados lá. O CD é dividido em duas
áreas: a de cargas consolidadas e a de
itens fracionados. Por conta da varie-
dade de clientes, que inclui pessoas
físicas, empresas e escolas, é normal
que a Kalunga lide com vendas em
grande e pequena quantidade. Por isso
parte do CD é dedicado a estruturas
de estocagem. Os produtos são arma-
zenados de acordo com o giro e em-
pilhadeiras de mastro retrátil da Still
fazem a movimentação das cargas. De
lá elas têm dois destinos: a expedição
ou a segunda área do CD, dedicada
aos itens fracionados. As caixas são
colocadas no flow rack para então
serem separados por pedidos. Nessa
área são três linhas de transportado-
res contínuos, totalizando 8 metros.
Hoje as entregas da Kalunga
estão divididas entre transportado-
ras terceirizadas e os Correios (que
representam 40% do total). Para faci-
litar essa divisão, a empresa usa um
sistema de cores de caixas (marrom e
branca). Isso por que as informações
sobre cada pedido são transmitidas
via RFID para a etiqueta de cada caixa
plástica que entra no transportador.
Lá estão os dados de quais e quantos
produtos devem ser separados.
As caixas seguem, então, pelo
transportador e param em cada es-
tação (ao todo são 10) onde um cola-
borador lê a caixa no coletor que tem
preso ao braço. O aparelho melhora a
ergonomia já que exige menos esforço
para fazer a leitura. O colaborador só
precisa olhar quais são os itens (como
se fosse um relógio) e carregar as
caixas. No fim desse processo estão
os caixas onde há a conferência e o
fechamento. Na época da visita da
Revista LOGÍSTICA ao CD, um me-
zanino havia sido construído para a
implantação de uma área com quatro
seladoras.
Por fim, os pedidos são encaminha-
dos para a área de expedição e liberados
ao longo do dia. O prazo de entrega nas
grandes praças é de 24 horas.
Mas a Kalunga lida, além dos
produtos de papelaria, com diversos
itens de alto valor agregado. Alexan-
dre Tomazini, gerente de logística da
empresa conta que esses produtos
passam por um processo diferencia-
do e ficam estocados em uma área
com entrada controlada. Além disso,
eles recebem uma embalagem que
dificulta seu roubo, com a aplicação
de uma cinta.
e-commerceHoje, o comércio pela internet
representa 11% do negócio e continua
crescendo. Isso torna as vendas on-
-line o centro de investimentos e
melhorias, não só no processo logís-
tico, como em outras áreas. Exemplo
disso é o próprio site kalunga.com que
possui diversas funcionalidades como
histórico de compra e configurações
para o departamento fiscal. Tudo isso
levando em consideração os clientes.
Felipe Algazi, gerente de e-commerce,
explica que, em termos de CPF e CNPJ
as compras são divididas em 50/50.
Mas considerando escritórios meno-
res e a quantidade comprada, empre-
sas representam 75% das vendas. Já
geograficamente, os estados de São
Paulo e Rio de Janeiro representam
80% do total. Outra área dominada
pela Kalunga é a escolar. Só na cidade
de São Paulo, a companhia fornece
para 1200 escolas, além de outras 800
no interior do estado.
A Kalunga fechou 2013 com um fa-
turamento de R$ 1,5 bilhão, 16% a mais
que o ano anterior e três vezes mais do
que há 10 anos, em 2003. A expectativa
para 2014 é encerrar o ano com um
faturamento de R$ 1,77 bilhão.
novembro 2014 33
www.ironbrasil.com.br
case kalunga alterado.indd 33 30/10/2014 13:00:53
34 novembro 2014
É a partir do município de
Apiúna, SC, que a indústria
de moda infantil Brandili en-
trega produtos com uma pi-
tada de “Amor pela criança”
para 15 mil pontos de vendas no Brasil
e mais 25 países. A empresa acaba de
automatizar a sua área de expedição
ULMA comemora sucesso na automação do CD da BrandiliGanho de espaço para estocagem e redução de tempo na separação de pedidos e na expedição para o Brasil e outros países
de produtos acabados, englobando o
armazém e a área de preparação de
pedidos, com apoio da ULMA Handling
Systems, ganhando uma instalação de
Classe Mundial que a coloca à frente
de outras empresas de seu segmento.
A Brandili produz anualmente 14
milhões de peças, chegando a 67% das
cidades brasileiras. A empresa inves-
tiu mais de R$ 70 milhões nos últimos
cinco anos para modernizar seus
parques fabris, sistemas integrados
de informação e um forte componente
de inovação em tecnologia agregada
à cadeia logística, única na América
Latina no setor têxtil.
CAPA PUBLICITÁRIA
ulma e brandili com alterações 2.indd 34 30/10/2014 13:01:57
novembro 2014 35
mostrou que a Brandili apresentava
um processo de armazenagem com-
pletamente manual: as caixas com
produtos ficavam empilhadas em
galpões de cerca de 2.000m2 e, na pre-
paração de pedidos, utilizava-se listas
impressas em papel. O resultado era
uso intenso de mão de obra e intensa
movimentação de pessoas pelo espaço
de armazenagem.
No estudo de concepção do projeto
desenvolvido pela IMAM foram avalia-
dos três modelos de reorganização: o
primeiro, considerou manter a opera-
ção existente, com uso intensivo de mão
de obra, armazenagem em sistemas
tradicionais, paletizados e com estan-
terias autoportantes verticalizadas; o
segundo modelo avaliou a automação
completa do armazém para 100% dos
itens, experimentando diversas tecnolo-
gias. O terceiro e último modelo previu
um sistema misto, considerando parte
automatizada e parte com operação
tradicional.
De acordo com o diretor de Ope-
rações da ULMA para América Latina,
Gorka Sudupe, a análise aprofundada
dos aspectos qualitativo e quantita-
tivo indicou um perfil de movimen-
tação complexo na Brandili, com
diversas coleções simultaneamente
em estoque, além de itens com movi-
mentações e volumes muito distintos.
Para se ter ideia, são cinco coleções
lançadas por ano.
“Com essas particularidades,
concluiu-se que um sistema logístico
automatizado de última geração era
o caminho para quebrar os paradig-
mas existentes no setor”, destaca o
executivo da ULMA, que completa: “o
estudo econômico também mostrou
que o menor prazo de retorno do
investimento seria obtido com este
tipo de solução”.
O diretor-geral da Brandili, Edu-
ardo Bertoldi de Salvo, conta que o
processo de escolha da ULMA para
desenvolver a solução foi cauteloso
O processo teve início em 2011, a
partir de um Plano Diretor desenvolvido
pela Brandili com a assessoria da IMAM
Consultoria, envolvendo a expansão
dos processos industrial e logístico da
Brandili. Esse direcionamento propor-
cionou a todos os envolvidos uma visão
escalonada de necessidades, facilitando a
tomada de decisões ao longo do processo
de mudança de patamar da empresa.
“Este projeto deixa um marco para
a indústria têxtil nacional. Ele mostra
uma revolução na modernização das
empresas brasileiras no que se refere
às melhores práticas logísticas em ar-
mazenagem e separação de pedidos”,
destaca Wagner Salzano, gerente de
Projetos da IMAM Consultoria para o
caso Brandili. “Automação como mostra
o Projeto Brandili pode ser técnica e
economicamente viável”.
Possibilidades e escolha da solução
A análise do cenário pré-projeto FSS opera entre corredores do armazém automatizado
Área de expedição da
Brandili em Apiúna, SC
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36 novembro 2014
e técnico: “buscamos referências em
operações nacionais e europeias com
rígidos critérios de seleção do par-
ceiro estratégico. A complexidade de
nossa operação logística exigiu muito
mais que equipamentos e softwares, a
solução para construir novos proces-
sos de negócio é muito mais robusta”.
O executivo explica que, à medida
que o processo foi evoluindo, a empresa
ficou segura da capacidade da ULMA
em apresentar aprimoramentos. “A
integração entre nossas equipes foi
fundamental e ampliou a capacidade
da ULMA para atender com a rapidez e
eficácia requeridas os diversos ajustes
necessários para estabilizar a perfor-
mance da solução”.
Os pontos fortes da solução a
médio e longo prazos e que vêm aderir
ao modelo de negócios e à estratégia de
crescimento da Brandili, residem em sua
capacidade de absorver o crescimento
volumétrico e alto giro de mercadorias,
possibilitando maior velocidade e grande
acuracidade para movimentar milhares
de SKUs ao longo da cadeia com uma
menor área de estocagem e com menor
dependência de operações manuais.
Para absorver a novidade, a Bran-
dili enfrentou alguns desafios expres-
sivos e simultâneos: a construção de
um novo armazém para abrigar as
soluções de estocagem e preparação
de pedidos; o redimensionamento de
volumes, fluxos, e frequências dos
produtos; e principalmente a questão
cultural, que passou pelo convenci-
mento da equipe de colaboradores de
que a nova solução criaria mais valor
aos clientes da empresa, melhorando
as condições de trabalho e proporcio-
nando às pessoas crescimento profis-
sional ao se tornarem responsáveis
por conduzir uma operação logística
de Classe Mundial.
A solução automatizadaA Brandili é a primeira empresa
brasileira do setor de moda infantil a
adotar uma solução modular, versátil e
preparada para se adaptar às demandas
de mercado e do cliente, como novas
políticas de serviços e novos tipos de
produto. A ousadia dessa empresa de
médio porte a levou a investir em uma
série de pré-requisitos para atingir este
nível de automação, envolvendo desde o
planejamento da demanda, formato de
vendas, planejamento industrial e logís-
tica tendo a tecnologia da informação
como suporte.
Como destaca o diretor-geral da
empresa têxtil, é aprender operar o
negócio de uma maneira completamente
diferente, pois a solução automatizada
exige um planejamento cuidadoso do
abastecimento da produção nos pon-
tos de estocagem, quase repensando
todo o modelo integrado de demandas
e operações até a mercadoria chegar
ao cliente final. Por parte da ULMA, a
parceria é encarada como um estreito
compromisso com a Brandili, um relacio-
namento de longo prazo que se converte
na engenharia logística que a empresa de
Santa Catarina busca para seu momento
atual e futuro.
A nova geração de soluções logísticas
com os sistemas FSS (uma inovação evo-
lutiva dos antigos miniload) da ULMA-
-Daifuku são referência de inovação
tecnológica e se converteram em uma
ferramenta transversal, uma presença
necessária em todas as empresas que,
além de atender com qualidade seus
clientes, decidem apostar em um futuro
com crescimento modular, melhorar a
qualidade de seus processos, controlar
inventários, fazer gestão de rastreabili-
dade, reduzir tempos de entrega e erros,
e buscam alcançar seu sonho.
A Brandili, acompanhando a expe-
riência da ULMA no setor têxtil, será
pioneira nos ganhos com este tipo de sis-
tema automático e terá à sua disposição
um sistema logístico composto por dois
FSS e um sistema de sorter de alta ca-
dência de classificação por dupla bande-
ja, gerenciado por um WMS (software de
gestão de armazéns) desenvolvido pela
Ergonomia e maior produtividade com separação de pedidos por luz
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ULMA sob medida para essa solução.
Dispositivos Put to Light guiarão, de for-
ma intuitiva, os operadores no processo
de separação multipedido.
“O mito de que uma operação au-
tomatizada só pode ser implantada em
grandes centros e em empresas que
trabalham com produtos de altíssimo
valor agregado foi superado com esse
projeto. A Brandili vem se profissionali-
zando, desde a gestão até os processos
fabris e logísticos, e não hesitou em
ousar com uma solução de última ge-
ração para manter-se competitiva. O
ganho foi, sem dúvidas, para o mercado
brasileiro”, afirma Sudupe.
Resultados A diretoria da Brandili antecipa
que, mesmo recém-adotado, o sistema
já traz impactos positivos a serem
compartilhados. Sigfrid Hornburg,
responsável pela cadeia Logística do
negócio, descreve como positivos a
maior independência em relação à mão
de obra, agilidade na separação dos
pedidos, acuracidade e segurança no
estoque. Com controle acurado e or-
ganização, o giro de produtos aumenta
(3.500 é a média de SKUs por coleção
da empresa), consequentemente os
estoques reduzem. “Esses fatores
contribuíram e muito para a adoção da
solução ULMA-Daifuku”.
Em números atuais, segundo o
coordenador de projetos da IMAM
Consultoria, Kalid Nafal, “antes havia
uma produtividade média de separação
da ordem de 300 peças por hora/sepa-
rador, no modelo tradicional e manual
de separação, e evoluiu-se para um
expressivo ganho de produtividade com
a separação automatizada, em torno de
1.000 a 1.500 peças separadas por hora/
separador”, afirma.
Outra melhora significativa obtida
pela Brandili foi para seus colabora-
dores: a ergonomia em seus processos
e a qualidade em geral dos trabalhos
no armazém, tais como: a redução
dos longos deslocamentos, tanto para
armazenagem e busca dos produtos; a
redução da movimentação e elevação
manual de caixas com produtos, pelos
abastecedores e separadores (caixas
com média de até 25kg); e os postos
de trabalho, tanto do sorter quanto
das áreas de multipedidos, adequada-
mente dimensionados aos usuários dos
processos de preparação de pedidos,
no que se refere as alturas dos postos,
movimentação e manuseio.
O diretor-geral da Brandili come-
mora os ganhos iniciais da solução e
ressalta que os desafios de controle
e movimentação de mercadorias no
setor têxtil são significativos e podem
ser restritivos ao crescimento, caso
não se pense em logística integrada:
“avaliando a estratégia de longo prazo
de nossa empresa, a automação é algo
que colabora para direcionar nossos
colaboradores para atividades cada
vez mais especializadas, reduzindo a
exigência de pessoas na movimenta-
ção básica de mercadorias. É relevante
ganhar agilidade e precisão para girar
cada vez mais rápido nossos estoques
e abastecer nossos clientes no tempo
certo, com o produto requerido”.
Para o executivo, a automação
bem implementada permite alinhar
a estratégia logística à estratégia
de futuro de negócios da empresa.
“A Brandili tem hoje mais de 15 mil
clientes distribuídos no Brasil e a
ULMA entrega uma solução que gra-
dualmente vai alcançá-los de forma
consistente, prevendo as necessida-
des futuras do mercado nas dimen-
sões de armazenagem, separação de
pedidos e a organização, que é um
fator importante para o bom atendi-
mento da rede lojista. À medida que
o nosso plano diretor logístico avança
e atentos às exigências de nossos
clientes qualificados, outros arranjos
começam a fazer sentido em nossa
estratégia de crescimento, como por
exemplo, os centros de distribuição
avançados”, finaliza de Salvo.
Sistema de sorters agiliza a separação de pedidos
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38 novembro 2014
Tecnologia da informação
RFID no BrásA Brascol, atacadista de roupas infantis e puericultura, adota etiqueta inteligente para controlar operação de suas lojas
Conhecida por suas lojas de
vestuário que vendem por
atacado, a região do Brás,
em São Paulo, foi o cenário
ideal para a primeira im-
plementação em alta escala do rfid.
a região contempla 55 ruas e recebe,
diariamente, 500 mil pessoas e cerca
de 500 ônibus de turistas em busca de
roupas para abastecer suas lojas, ge-
ralmente localizadas em outras cidades
e estados.
a Brascol, atacadista de roupas
infantil e puericultura sabe que fazer
compras no Brás para revendê-las é
o trabalho de muita gente. Por isso,
investiu em tecnologia para facilitar a
vida de lojistas e revendedores que vão,
com tempo e dinheiro contados, à loja
para fazer compras.
a rede dispõe de duas lojas de cinco
mil m2 cada, mais de 35 mil SKUs de
mais de 450 fornecedores ativos e re-
cebe, mensalmente, cerca de cinco mil
clientes. em janeiro colocou em prática
uma operação 100% baseada no uso das
etiquetas inteligentes e já comemora os
resultados dessa implementação.
Novo modelo de gestãode acordo com o superintende da
Brascol, antônio almeida, a variedade de
itens comercializados pela loja tornava
muito difícil o controle do estoque. a im-
plantação da rfid possibilitou um maior
controle de estoque, das vendas e da mo-
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novembro 2014 39
vimentação de mercadorias. “Ajudou na
gestão do negócio como um todo”, afirma.
Para viabilizar o processo foi ne-
cessário realizar um trabalho com os
fornecedores. A solução encontrada
pela Brascol, que contou com a parceria
da fornecedora das etiquetas iTag e da
GS1 Brasil, foi imprimir, ela mesma, as
etiquetas RFID e enviá-las aos fornece-
dores para que apenas etiquetassem seus
produtos. “Temos uma central na Brascol
responsável pela impressão das etiquetas.
Quando emitimos o pedido de compras
para determinado fornecedor emitimos
também as etiquetas que deverão ser
coladas por eles nos produtos. Para que
tudo funcionasse perfeitamente, foi ne-
cessário orientá-los sobre o melhor local
para se fixar a etiqueta inteligente em
cada um dos produtos”, explica.
Almeida afirma que o que levou a
Brascol a investir no processo foi a ne-
cessidade de controlar uma operação tão
complexa. “Temos interesse grande por
tecnologia e inovação e pioneiros a adotar
essa solução no mercado de atacado”.
Além da satisfação do cliente, da
redução do tempo e do maior controle de
estoques, a empresa passou a atrair uma
mão de obra mais qualificada. “A inicia-
tiva atraiu profissionais de mais preparo
para trabalhar na operação. Ganhamos
também mais visibilidade e dobramos o
número de itens comercializados diaria-
mente – de 35 mil para 70 mil. O projeto
vai de pagar mais rapidamente que o
esperado”, conclui Almeida.
Antonio Almeida: “Projeto vai se pagar mais rapidamente que o esperado”
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COMO FUNCIONA O SISTEMA:
A mercadoria é recebida pela loja já com os
produtos individualmente etiquetados.
As entregas são previamente agendadas.
Mercadoria recebida
é colocada ainda no
transpalete em portal de
leitura para dar entrada no
sistema da Brascol.
A leitura é feita em cerca
de cinco segundos. Se
há espaço disponível na
área de vendas, ela já vai
diretamente às prateleiras.
Quando o cliente termina
suas compras dirige-se ao
caixa. Não é necessário
fazer a retirada dos
produtos para leitura de
preço. O carrinho com as
mercadorias é colocado
em um novo portal
de leitura e o preço
informado ao cliente, que
realiza o pagamento.
A mercadoria já embalada passa por
um novo portal de leitura apenas para
conferência final, recebe um adesivo
de “Conferido” e é encaminhada
para a expedição.
As compras do cliente são
embaladas por colaboradores da
Brascol e encaminhadas para a
expedição. O cliente pode escolher
entre retirar o produto na loja,
receber a compra no hotel, caso
esteja hospedado da região do Brás,
ou no ônibus em que veio à São
Paulo ou, ainda, que a mercadoria
seja enviada via transportadora.
1
2
3
4
6
5
Cliente faz suas compras
e coloca-as diretamente em
carrinhos do tipo supermercado.
Se, durante a compra, quer saber
quanto já gastou basta levar o
carrinho ao terminal de consulta de
preços. Neste local, um colaborador
da Brascol coloca o carrinho do
cliente em um porta de leitura e,
novamente em cinco segundos,
é feita uma leitura dos produtos
e o valor dos itens no carrinho é
informado ao cliente. O cliente
segue fazendo suas compras.
brascol.indd 40 30/10/2014 13:23:36
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Cursos289.indd 1 30/10/2014 14:27:23
42 novembro 2014
É muito importante interligar
os conhecimentos relacio-
nados ao dimensionamento
de postos de trabalho, prin-
cipalmente no que tange a
ergonomia e a engenharia industrial,
de forma convergente, na robustez
da construção de projetos de Lean,
por meio de um plano integrado para
a redução/eliminação dos riscos er-
gonômicos no dimensionamento de
postos de trabalho de ambientes de
manufatura enxuta.
Geralmente quando estamos en-
volvidos em projetos dessa natureza,
nos deparamos quase sempre na busca
da aceleração do fluxo de materiais
nos processos produtivos, na racio-
nalização dos espaços e movimentos,
convergindo para um ambiente de
mínimo desperdício, quase chegando
a “zero”, se bem sucedido.
Sem o adequado treinamento e
conscientização da área ou do profissio-
nal envolvido no processo de concepção
desses postos, a organização poderá se
enveredar em caminhos divergentes
quanto à aplicação da técnica e as nor-
mas exigidas, o que prejudica o conceito
lógico e racional em relação a filosofia
Ergonomia em postos de trabalho Conceito enxuto deve ser aplicado levando em consideração a otimização dos postos e sua aderência às normas ISO’s
Lean Sem FronteiraS
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Premissas externas e internas para dimensionamento de postos
Atendimento as condições de trabalho
recomendadas por normas
Necessidades empresariais
relativas aos postos de trabalho
Critérios e aspectos de análise
Repetitividade da tarefa
Postura desajeitada
Duração da tarefa
Peso e movimento da carga
Posto de trabalho ideal
NR 17: Ergonomia
ISO’s 11.228-1,2,3*: Ergonomics - Manual Handling
1: Lifting and carrying;
2: Pushing and pulling;
3: Handling of low loads at hight frequency
*ISO 11.228-3, traduzida para o português
MecanisMos legais
novembro 2014 43
enxuta, fazendo com que o posto de
trabalho se encaixe ao colaborador, e
não o colaborador ao posto de trabalho.
Essa condição de trabalho, se bem im-
plementada, fará com que o processo se
torne mais fluído, rápido e com ciclos re-
petitivos e uniformes, podendo gerenciar
adequadamente o perfil de fadiga e rodí-
zio do trabalho com mínima interferência
na variação da produtividade entre os
envolvidos na tarefa. Outro fator impor-
tante e que geralmente nos deparamos
nesse novo ambiente é o empowerment
do colaborador envolvido no processo de
otimização de seus espaços, modelando
ou remodelando os postos de trabalho e
decidindo micro caminhos tanto físicos
quanto cognitivos ao longo do processo,
que proporcionarão melhor adaptação e
consequente aumento na produtividade
e qualidade do produto ou serviço que se
está entregando.
Abordagem multidisciplinarO aumento do fluxo produtivo
ocasionará, entre outros benefícios,
o aumento da produtividade real do
trabalhador. Mas essa produtividade
precisa ser analisada com cuidado e
foco multidisciplinar. Isso porque, junto
com a implantação do Lean, podem sur-
gir passivos trabalhistas não esperados
caso o processo seja mal conduzido
e as questões legais exigidas para o
desenho adequado de um posto de tra-
balho sejam subestimadas, ou ainda se
A produtividade do trabalhador precisa ser analisada com cuidado e foco pois, junto com a aplicação do Lean, podem surgir passivos trabalhistas não esperados
os aspectos fisiológicos e operacionais
do micro ambiente do trabalho sejam
analisados superficialmente.
É importante para a equipe envol-
vida num processo de transformação
do seu ambiente num contexto Lean,
a adoção de ferramentas que carac-
terizem com clareza e precisão os
movimentos executados numa tarefa.
A aplicação do sistema predetermi-
nado de tempo do movimento MOST
(“Maynard operation sequence tech-
nique”, técnica Maynard de sequência
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44 novembro 2014
de operação) pode ser uma excelente
ferramenta para esse tipo de levanta-
mento e análise.
A aplicação dessa técnica de estudo
minucioso dos movimentos executados
no trabalho pode proporcionar ao ana-
lista e projetista uma visão abrangente
da execução da tarefa, bem como dar
subsídios importantes para a modela-
gem de processos e postos de trabalho
mais seguros e produtivos.
Tendo sucesso, portanto, nesse
empreendimento, estaremos provendo
ao negócio maior rapidez na trans-
formação dos produtos, melhoria da
qualidade do processo, bem-estar e
manutenção da saúde do colaborador
e aumento de capacidade com mínimos
investimentos adicionais em máquinas
e equipamentos.
Quando tratamos desse assunto
sob a óptica da área industrial, ele
torna-se um processo decisório base-
ado quase sempre em algo tabelado,
com uma preocupação às vezes con-
flituosa sobre a visão da ergonomia,
relacionada à fadiga e os impactos
de lesões aos colaboradores, entre
outras questões iminentemente fi-
siológicas.
Podemos classificar antecipada-
mente um conjunto de fatores de risco
a serem analisados durante o projeto
de um posto trabalho, destacados por:
peso e movimento da carga, postura
desajeitada, repetitividade da tarefa,
longa duração da tarefa.
A ergonomia é uma disciplina
que demanda um conjunto de co-
nhecimentos e modelos de condução
do tema, constituídos por diversos
órgãos nacionais e internacionais.
Devido a popularização dos con-
ceitos de manufatura enxuta, cada
vez mais utilizados nos ambientes
industriais brasileiros e se esten-
dendo até a logística, a integração de
práticas e de conhecimentos aplicados
a concepção de postos de trabalho
nesses ambientes torna-se cada vez
mais proeminente e com necessidades
de atuações integradas.
Kalid Nafal é
consultor de projetos
da IMAM Consultoria ,
e instrutor com
certificação MOST
Síntese dos resultados
das análises da sequência
de movimento, num posto
de trabalho utilizando
a metodologia MOST
1 identificação do processo como
ele é (As-Is), com mapeamento
dos riscos, efeitos indesejáveis e
potencial de melhoria;
2 e 3 redução do esforço na ação
do operador reclinar-se (B6 - B10),
redução de ~2 seg. por ciclo de ta-
refa ou 25% de redução de tempo;
4 aproximação dos postos com
redução do percurso do operador
(A10 - A6), redução de ~1,5 seg. por
ciclo de tarefa ou 15% de redução
de tempo;
serie lean 2.indd 44 30/10/2014 14:10:25
novembro 2014 41
movimentação
A Cat Lift trucks, divisão
de empilhadeiras da Ca-
terpillar, lançou um novo
modelo de extra-pesadas
movidas a diesel com ca-
pacidade entre 10 t e 15 t. as máquinas
foram disponibilizadas para os mercados
do méxico, américa Central, américa do
Sul e Caribe e são distribuidas no Brasil
pela PeSa - Paraná equipamentos. a em-
pilhadeira foi projetada para excelente
desempenho em ambientes exigentes.
os modelos, chamados de DP1000nm
Empilhadeira peso pesadoCaterpillar lança linha de equipamentos que suportam até 15 t
e DP150nm, possuem motor diesel 7.5L
turbo 6D16, com cilindros em linha que
proporcionam desempenho superior
turno após turno; baixa velocidade de
torque, que oferece aceleração para a
máxima produtividade em todo o turno,
enquanto o turbo proporciona resposta
rápida e uma melhor experiência de
condução do operador.
o turbo compressor proporciona res-
posta rápida e uma melhor experiência de
condução para os operadores, enquanto
os mastros com canais estreitos propor-
cionam uma grande janela de visão e um
perfil baixo do contrapeso para promover
boa visibilidade durante o percurso. a di-
reção é hidrostática, reduzindo o esforço
de direção e proporcionando um melhor
controle da empilhadeira.
além disso, são três velocidades
para frente, e três velocidades de ré e
diversas configurações como compo-
nents de borracha montados, capo do
motor totalmente isolado, engrenagens
de transmissão helicoidais e poços de
rodas fechados que promovem a dimi-
nuição de vibração e ruído. São 500
horas de intervalos de serviço para
menor manutenção e redução de tempo
de inatividade; indicadores baseados no
visor e de fácil acesso aos componentes
de serviços para ajudar a maximizar o
tempo de atividade e reduzir os custos
de manutenção; um único eixo de dire-
ção que reduz a tensão no chassi para
proporcionar durabilidade e resistên-
cia e pneus padrão “dual drive” que
oferecem maior estabilidade durante o
manuseio de cargas de até 15 t.
Segurançaa empilhadeira conta com configu-
rações de segurança como o sistema de
detecção de presença (PDS) que é ativado
sempre que o operador não aperta o cinto
durante a operação ou ao sair da posição
normal de funcionamento sem ativar o
freio de estacionamento. este sistema
eletrônico integrado usa alertas visuais
e sonoros para informar o operador para
situações potencialmente perigosas.
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INFRAESTRUTURA MULTIMODAL
Em recente palestra durante
seminário sobre os rumos
da política de comércio ex-
terior na Fundação Getú-
lio Vargas (FGV), o diretor
de comércio exterior da Associação
Brasileira da Indústria Química (Abi-
maq), Klaus Curt Muller, afirmou que
não basta abrir o mercado nacional,
mas dar condições para o fabricante
Um projeto para o comércio exteriorÉ preciso desenvolver políticas mais eficientes que não beneficiem apenas os tratados comerciais já existentes
brasileiro enfrentar não só o produto
importado como colocar o seu equi-
pamento lá fora. De fato, como disse
o empresário, se a máquina brasileira
é 30% mais cara do que a alemã, por
exemplo, fica mais difícil vender não
só aqui, mas também no exterior.
Superar essas dificuldades não
será tarefa fácil, mas o próximo gover-
no precisará estar consciente, desde
o primeiro dia de janeiro de 2015, de
que terá de colocar em prática um
projeto de comércio exterior que não
inclua apenas a América Latina ou
países africanos ou o Oriente Médio,
mas todo o planeta. Sem uma diretriz
global, o País continuará a perder
mercado não só em sua própria casa
como especialmente no exterior,
inclusive naqueles mercados que
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Mauro Lourenço
Dias, engenheiro
eletrônico, é
vice-presidente
da Fiorde Logística
Internacional
são considerados tradicionais. Aliás,
isso já acontece na Argentina, onde,
apesar do Mercosul, os produtos chi-
neses substituem os brasileiros nas
prateleiras, em razão das facilidades
cambiais que os asiáticos oferecem.
Na verdade, pouco adiantará tra-
çar uma estratégia para a abertura de
mercados se o novo governo não fizer
a sua lição de casa, ou seja, atacar as
causas do chamado custo Brasil, que
fazem, por exemplo, a nafta, principal
insumo dos produtos químicos, custar
30% a mais que no mercado europeu,
ou o dobro do valor pago nos Estados
Unidos. Também não se pode pensar
em resolver os problemas do comér-
cio exterior por setores, como tem
tentado, sem muito êxito, o governo
atual. É preciso definir uma estratégia
global, além de estabelecer com blo-
cos ou nações isoladamente tratados
de preferências comerciais. Isso ao
mesmo tempo em que são construídas
e reformadas rodovias e aeroportos
e ampliada a malha ferroviária, bem
como reduzido o atual caos portuário,
com a instalação de novos terminais
públicos e privados, devidamente
acessíveis por caminhões, trens e
barcaças, o que inclui a moderniza-
ção do precário e incipiente sistema
hidroviário de hoje.
Só assim, com tal visão estratégi-
ca, será possível avançar para asse-
gurar custos mais baixos de produção
que possam alterar o atual quadro de
desvantagem que o produto brasileiro
sofre no exterior, em razão de nume-
rosos acordos de preferências que
foram estabelecidos e dos quais, por
inércia ou incompetência dos últimos
governos, o País não se beneficia.
O próximo governo precisará estar cons-ciente de que terá que colocar em práti-ca um projeto de comércio exterior que não inclua somente América Latina ou Oriente Médio, mas todo o planeta
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48 novembro 2014
TransporTe
Considerada o maior evento
na área de produtos e servi-
ços destinados aos transpor-
tadores de cargas e opera-
dores logísticos da américa
Latina, a Fenatran (salão Internacional
do Transporte rodoviário de Carga)
chegou este ano a Goiânia (Go). a feira
foi realizada no período de 14 a 17 de ou-
tubro, das 14 às 21 horas, no Centro de
Convenções da cidade. a capital goiana
é a primeira cidade além de são paulo,
onde é realizada a cada dois anos, a re-
ceber uma edição do evento. a Fenatran
A vez do Centro-OesteGoiânia recebe pela primeira vez evento, que aposta no desenvolvimento da região
Centro-oeste foi organizada pela reed
exhibitions alcântara Machado e reali-
zada pela associação nacional do Trans-
porte de Cargas (nTC & Logística).
a escolha do Centro-oeste para
sediar o salão Internacional do Trans-
porte rodoviário de Carga se deve à
importância estratégica da região para
o país, pelo seu enorme potencial eco-
nômico e industrial e pelo fato de ser
um dos principais celeiros do agrone-
gócio brasileiro. De acordo com dados
do estudo Centro-oeste Competitivo,
a produção industrial da área central
do país movimentou r$ 81,6 bilhões em
2010. Desse total, 75% estão concen-
trados em 15 cadeias produtivas insta-
ladas na região: adubos e fertilizantes,
algodão, avicultura, bebidas, bovinos,
calcário, cana de açúcar, cobre, ferro
e aço, madeira, milho, petróleo e deri-
vados, químicos industriais, soja, veí-
culos e autopeças. na agropecuária, as
cadeias de cana-de-açúcar, bovinos,
soja, milho e algodão representam 95%
da produção no Centro-oeste.
além da relevância econômica, in-
dustrial e comercial, a região é favo-
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rável em logística e transporte pela
localização estratégica no centro do
Brasil, interligando diversas regiões
e representando caminho para esco-
amento de riquezas produzidas por
diferentes segmentos da indústria e
comércio. Os estados que integram
a área central do País – Goiás, Mato
Grosso e Mato Grosso do Sul -, junto
com o Distrito Federal, concentram
mais de 11 mil empresas de transporte
de carga, segundo dados do Registro
Nacional do Transporte de Cargas da
Agência Nacional do Transporte Ter-
restre (ANTT).
Conheça alguns dos destaques e
lançamentos do evento:
Rodotrem basculanteA Brucal Implementos Rodoviários
levou ao evento seu lançamento para o
transporte de produtos a granel, o Ro-
dotrem Basculante 70m3. O implemento
é construído com aço de alta resistência
mecânica e acabamento com design
moderno e praticidade na operação.
Gerenciamento de riscosA AngelLira é especialista em geren-
ciamento de riscos, gestão para opera-
ções logísticas e controle de jornada do
motorista. Apresentou o AngelLira FOX,
uma ferramenta para gestão de opera-
ções logísticas, controle de jornada do
motorista em conformidade com a Lei
do Motorista 12.619 e gestão de equipes
externas. O equipamento proporciona
a gestão em tempo real, com diversas
possibilidades para criação de planilhas,
banco de dados e sistemas personali-
zados, para visualização de gastos com
manutenção, hora extra, km percorrido,
descanso, refeições, entre outros.
Carga expressaA transportadora de carga expres-
sa TNT levou ao público seus principais
serviços voltados para o transporte
rodoviário e aéreo. “A TNT sem-
pre considerou indispensável apoiar
eventos que fomentam a relevância
do segmento. Fortalecemos o nosso
relacionamento com os fabricantes e
representantes da área e apresenta-
mos toda a nossa expertise aos futuros
parceiros”, destaca Cristiano Koga,
diretor corporativo da TNT no Brasil.
PneusA Goodyear apresentou seu portfó-
lio de pneus e bandas pré-curadas para
o transporte de cargas e passageiros.
Os destaques foram os produtos do
segmento regional para caminhão e
ônibus G658 e G667, pneus que duram
até 100.000 km a mais comparados ao
seu antecessor. O pneu G658 (direcio-
nal) proporciona maior quilometragem
com a banda original e maior proteção
contra danos na carcaça. Já o pneu G667
(tração), tem um composto de borracha
resistente e sulcos extra profundos, que
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permitem obter maior tração e excelente
performance em quilometragem. Ambos
contam com a tecnologia Duralife, que
dá maior longevidade à carcaça, aumen-
tando a quantidade de recapagens.
TelemetriaEntre as soluções da Sascar esta-
vam: Gestão de Frotas Leves, Sascar
Tempo de Direção e Telemetria Sascar.
O serviço para Gestão de Frotas Leves
proporciona o controle total da utiliza-
ção da frota e modo de condução. Com
o sistema, toda a frota é monitorada
em tempo real via computador, tablet
ou smartphone. Já o Sascar Tempo de
Direção utiliza tecnologia GSM/GPS e
possibilita a avaliação do tempo total de
jornada do motorista, descanso do dia
anterior e demais atividades. A Teleme-
tria Sascar possibilita medir mais apu-
radamente os índices de desempenho
da operação, como: ocupação da frota,
quilômetros rodados sem carga, produ-
tividade do momento da coleta até a da
carga, velocidade e acompanhamento de
todo trajeto percorrido.
Calibragem de pneusA Idetec lançou o Rodoled, tecno-
logia para auxiliar na percepção dos
problemas de calibragem nos pneus. O
novo produto facilita a gestão de pneus
da frota, informa o motorista sobre
anomalias de pressão no interior da
cabine e envia mensagens de texto para
celulares previamente cadastrados.
TecladoA OnixSat desenvolve rastreadores
e comunicadores. Um dos destaques
apresentados foi o novo teclado de
mensagens. O equipamento apresenta
uma interface gráfica colorida e inte-
rativa, tela de 4.2” de alta resolução,
teclas com iluminação após o toque,
teclas de atalhos e alertas com áudio.
A empresa também está desenvolvendo
módulos que, atrelados ao rastreador,
darão maior capacidade de planejamen-
to de seus clientes, como o Controle de
Manutenções e Soluções para Controle
de Jornada do motorista, entre outros.
RastreadoresA Pósitron apresentou rastreado-
res que funcionam com tecnologias
GPS, RDS, GSM/GPRS, Satelital e RF
900MHz, como o Pósitron Dual, com
dois SIM Cards e cobertura GSM/GPRS
e inteligência embarcada; o Pósitron
Dual Sat, equipado com dois SIM Cards
+ Comunicação Satelital de alta órbita,
o Pósitron Isca retornável, com GSM/
GPRS, GPS e RF 900MHz, utilizado para
monitorar veículos, carretas, contêine-
res, cargas, malotes, objetos e pessoas
com bateria com autonomia para até
45 dias; Pósitron Isca descartável, com
GSM/GPRS/SMS, GPS, RF 900MHz e
RF 433MHz, utilizado para monitorar
cargas e sistemas web para monitora-
mento de veículos, caminhões, equipa-
mentos e máquinas, gerenciamento de
risco, gestão de frotas, controle de jor-
nada do motorista, movimento diária do
veículo, telemetria e romaneio digital.
Controle de abastecimentoA ValeCard apresentou sua solução
de rastreamento totalmente integrada
com o controle de abastecimento e ma-
nutenção, gestão de controle inteligente
e seus respectivos relatórios e outros
módulos agregados, como assistência
24 horas e módulo despachante.
CaminhõesUm dos destaques da Volvo foi o
Volvo VM 8x2R para o transporte rodo-
viário de cargas e distribuição urbana de
mercadorias. O modelo VM 8X2R tem
motores de 270cv e 330cv a 2200 rpm,
freio motor Borboleta com opção de VM-
-EB, capacidade máxima de tração de até
45 t (CMT) e computador de bordo.
Caminhões levesA Hyundai Caoa apresentou seus
caminhões leves HR e HD78. Com peso
bruto total de 7,8 t, o caminhão leve
HD 78 é destinado aos mais diversos
serviços, oferecendo uma excelente
relação custo-benefício. Já o caminhão
leve HR redefiniu o sistema de trabalho
de várias empresas e segmentos, ao unir
o conforto de um carro de passeio com
a versatilidade de um veículo de carga.
Com permissão para trafegar sem res-
trição de horário em grandes centros
urbanos, o HR tem inúmeras configura-
ções possíveis, entre elas prancha para o
transporte de veículos, baú de carga seca
(montável e desmontável), entre outros.
Diversos modelosA Iveco apresentou caminhões para
todas as necessidades. Os destaques
foram os modelos Vertis, Tector e Hi-
-Way. O novo Iveco Vertis HD está pre-
parado para transportar uma infinidade
de cargas e pode ser encontrado nas
versões 9 t e 13 t. O Iveco Tector está na
categoria dos semipesados (17 a 26 t) e
faz parte da geração Ecoline. Já o Iveco
Hi-Way é um extrapesado (acima de 45
t) e foi projetado com a mais avançada
tecnologia, apresentando baixo custo
operacional (consumo e manutenção),
alta produtividade e eficiência na gestão
e monitoramento de frota.
Supply Chain, logíSTiCa e inTRalogíSTiCa
O Grupo IMAM marcou presença na Fenatran Centro-Oeste por meio de suas atividades de:• Consultoria;• Treinamentoe• Publicaçõesnasáreasdelogística,supplychaineintralogística,abrindo
várias oportunidades de negócios na região centro-oeste onde já atua por
meio de seus parceiros de negócios.
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