Revista ECO

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ECO O último grito de socorro Mais uma vez o desenvolvimento em conflito com o meio ambiente. As divergências da Hidrelétrica de Belo Monte com a área de preservação indígena. Do lixo pro luxo Formas diferentes de decorar sua casa reutilizando o lixo. Vik Muniz, o artista do lixo Conheça um pouco sobre sua vida e o histórico de suas obras.

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Conclusão curso Editoração

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ECO

O último grito de socorro

Mais uma vez o desenvolvimento em conflito com o meio ambiente. As divergências da Hidrelétrica de

Belo Monte com a área de preservação indígena.

Do lixo pro luxoFormas diferentes de decorar sua casa

reutilizando o lixo.

Vik Muniz, o artista do lixoConheça um pouco sobre sua vida e o

histórico de suas obras.

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EDITO

RIAL

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EDITO

RIAL

A r t h u r M a c r u z

K i m M a c e d o

L a u r a R a m o s

P a u l a H i r a t a

V i c t ó r i a D o b b e r t

Ta t i a n a A m a r a l

“A revista ECO tem como prin-cipal objetivo a busca por um mundo mais sustentável, através da conscientização dinâmica com o leitor. O conteúdo da re-vista é sucinto e objetivo, deix-ando de formaclara as intenções da relação ser humano e plane-ta. Esperamos atingir essa meta em conjunto, para que as infor-

mações sejam difundidas.”

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Como a Cetesb diferencia empresas pró-ativas daquelas que postergam questões ambientais?Empresas com boa vontade cumprem prazo, apresentam soluções mais objetivas e adequa-das, contratam empresas sérias para projeto e execução. O histórico também conta. Mas eu diria que o comportamento corporativo vem mel-horando, embora ainda haja muito a fazer, so-bretudo na mentalidade dos líderes empresariais. Neste sentido, que nota o Sr. daria hoje à média do compor-tamento empresarial com relação à questão ambiental? Uma boa gestão pode transformar passivos am-bientais urbanos em oportunidades de negócios?Sem dúvida. Sempre que houver uma área contam-inada em região valorizada há um bom negócio. É preciso apenas adequar a reabilitação da área com o empreendimento. O exemplo clássico: vai-se con-struir um edifício em uma área contaminada. Natu-ralmente a construção prevê a escavação do subsolo e a remoção do solo para construção das fundações e do subsolo. Com a disposição adequada do ma-terial contaminado, isso já é uma etapa da reme-diação. Da mesma forma, o bombeamento de água subterrânea é igual ao que se faria em uma con-strução em área não-contaminada. Apenas a água terá de passar pelo tratamento adequado antes de ser descartada. É possível minimizar o custo da reme-diação adequando o uso futuro do empreendimento.

Entrevista com Alfredo Rocca

ALFREDO ROCCA: a opinião do gerente de áreas contaminadas da CETESB sobre sustentabilidade.Rocca fala sobre as recomendações da CET-ESB às empresas que pretendem implantar com sucesso um plano de sustentabilidade ambiental.

Ele comenta ainda sobre o relacionamen-to ideal entre empresas e a CETESB durante o equacionamento dos passivos ambientais.

Qual a recomendação da Cetesb às empre-sas que queiram implementar um Plano de Gestão de Sustentabilidade Ambien-tal? Que caminho as empresas devem seguir?Em primeiro lugar, é preciso que essa vontade venha de quem mande na empresa. Ou o dono, ou a diretoria têm que acreditar nos benefícios de um Plano de Sustentab-ilidade. O segundo passo é uma pesquisa das boas práti-cas em uso pelo mundo. Existem muitas soluções ambi-entalmente corretas e economicamente viáveis. Então, deve-se envolver toda a empresa no plano e produzir um projeto que atenda as necessidades das partes envolvidas.

Num cenário de verdadeira busca pela sustent-abilidade, como deve ser o relacionamento entre empresas potencialmente poluidoras ou de-tentoras de passivos e o órgão ambiental?Idealmente a empresa deveria ser pró-ativa e demonstrar boa vontade com o órgão ambien-tal. Isso seria um grande passo, mas as empresas ainda têm certa reserva. A auto-denúncia, por ex-emplo, além de ser um atenuante para eventuais contravenções traz grandes benefícios no senti-do de que a empresa passa a ter a co-responsa-bilidade administrativa do órgão ambiental.

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ÍNDICE

CALÇADA DE BORRACHA 17

CALÇADA ECOLÓGICA 18

JARDIM VERTICAL 19ATITUDES PARA UMA VIDA SUSTENTÁVEL

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CARTÃO POSTAL 21

NEW CITIES SUMMIT 22

MARCAS SUSTENTÁVEIS 23ALTERNATIVAS SUSTENTÁVEIS DE COSMÉTI-

COS 24

VOCÊ É SUSTENTÁVEL? 25

BELEZA SUSTENTÁVEL 26

CARTÃO POSTAL 27

O ATO DE CADA DIA 06ORQUESTRA JOVEM NO PARAGUAY TOCA

COM INSTRUMENTOS FEITOS DE LIXO 07PROJETO PRODUZ GUITARRAS ELÉTRICAS A

PARTIR DE SKATES DESCARTADOS 07ARTE COM LIXO / LIXO EXTRAORDINÁRIO

08MANEIRAS DE REUTILIZAR GARRAFAS PET

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ESTILO SUSTENTÁVEL 12TELHADO SUSTENTÁVEL: CONHEÇA AS TEL-

HAS QUE PRODUZEM ENERGIA SOLAR 13EXEMPLO SUSTENTÁVEL: TELHADO DO

SHOPPING ELDORADO 14

APARTAMENTO SUSTENTÁVEL 15EXEMPLO SUSTENTÁVEL: HOTEL CROWNE

PLAZA 16

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Foi nos anos 70 que começou o conceito de reciclagem. Nessa época teve inicio o processo in-dustrial de reaproveitamento de diversos tipos de materiais e o que antes era destruído passou a ser reciclado ou reaproveitado.Reciclar faz parte das atitudes sus-tentáveis cujo principal objetivo é a defesa e proteção do meio am-biente.A sustentabilidade passa por me-didas que estimulam as formas alternativas de reciclagem, arma-zenagem em local autorizado para tratamento e, em último caso, a incineração.Porém, a incineração só deve ser aplicada em casos extremos dev-ido à poluição da atmosfera. Já a reciclagem é a solução para o lixo inorgânico.A importância dessa atitude se traduz no reaproveitamento de papéis, vidros, plásticos e metais,

O ato de cada dia

o que resulta em economia e geração de emprego e renda, além da redução sig-nificativa do consumo de matéria-pri-ma.Ela é feita em empresas especializadas e de grande porte e possuem a infraestru-tura necessária para atender a grande demanda de material que recebem dia-riamente.No entanto é possível reciclar em menor escala na própria casa utilizando pouco espaço e aproveitando materiais reu-tilizáveis. E esse hábito proporciona a oportunidade de criar um passatempo saudável e a consciência de preservação da natureza. No Brasil são produzidos, diariamente, cerca de 250 mil toneladas de lixo. Sen-do que a cidade de São Paulo é a que mais produz lixo no país, com cerca de 19 mil toneladas por dia. O brasil recic-la cerca de 97% das latinas de alumínio que são descartadas, porém apenas 55% das garrafas PET são recicladas.

Composição do lixo brasileiro:- lixo orgânico (52%)- papel e papelão (26%)- plástico (3%)- metais - ferro, alumínio, aço - (2%)- vidro (2%)- outros (15%)

Destino do lixo brasileiro:- aterros sanitários (53%)- aterros controlados (23%)- lixões (20%)- comportagem e reciclagem (2%)- outros destinos (2%)

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Orquestra jovem no Paraguai toca com instrumentos feitos de lixo.

Esta é uma história que mostra como as boas ideias – e a música – podem mudar a vida das pessoas. Em Cateura, uma favela no Paraguai, existe uma orquestra que transforma o lixo do aterro local em música, reciclando objetos pra criar instrumentos.

Num lugar onde dificilmente as crianças conseguiriam ter uma vida melhor, surge uma ideia inovadora, corajosa e muito inspiradora. Favio Chavez é diretor e fundador da orquestra de jovens e lembra: “um violino [verdadeiro] cus-ta mais que as suas casas”.“Landfill Harmonic” é o nome do filme que conta a história de Los Reciclados (The Recycled Orchestra em inglês), que já está no Kickstarter procurando fundos. Nele está a prova do poder transformador da música, mas também um alerta sobre dois temas fundamentais dos nossos dias: a pobreza e a poluição e desperdício de resíduos.

Projeto produz guitarras elétricas a partir de skates descartados. Criado por músico e skatista, a combinação perfeita entre skate e música.Assim foi criado o skate Guitar, um projeto que recicla shapes transformando o objeto em uma guitarra.A madeira é reutilizada para fabricação de instrumentos sus-tentáveis , embora os arranhões sejam comuns nos skates , che-ga um momento em que o shape (prancha central) tem que ser substituído e o velho acaba sendo reciclado.Os responsáveis pela façanha são Ezequiel Galasso e Gianfranco Gennaro, de Buenos Aires. Ezequiel sempre foi fascinado por tecnologias sustentáveis e é um skatista old-school assumido.Já Gianfranco é skatista profissional e toca em uma banda de hardcore.O processo é trabalhoso. Primeiro ows dois recolhem os shapes velhos, que não suportam mais o peso ou as manobras de um skatista. Depois, tiram a lixa do material e começam a remodelar o fomarto do shape. O braço da guitarra também é remodelado e, por fim, os irmãos colocam a pestana, os potenciômetros, os captadores, tarraxas, o cavalete e, finamente, as cordas.

Projeto produz guitarras elétricas a partir de skates descartados.

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Arte com LixoA exposição ‘Vira-Lata’, mostra com mate-riais recicláveis que são transformados em obras artísticas. Um uso mais criativo para objetos do dia a dia é o que propõe a expo-sição Vira-Lata. Por meio da temática da re-ciclagem com arte, artistas plásticos fazem reuso de diversos tipos de latas (de bebidas, alimentos, tintas e outros). Tudo isso em co-nexão com a linguagem de transformação e sustentabilidade.

A ideia do título “Vira-Lata” faz referência aos cães que vivem nas ruas a ‘revirar’ latas de lixo em busca de alimento, associando tal atitude aos artistas de rua que também pro-movem a “virada” de diversos muros esque-cidos da cidade.

Lixo ExtraordinárioVicente José de Oliveira Muniz (São Paulo, 20 de dezembro de 1961) mais conhecido como Vik Muniz, é um artista plástico bra-sileiro radicado em Nova York, que faz ex-perimentos com novas mídias e materiais.Vik Muniz fez duas réplicas detalhadas da Mona Lisa de Leonardo da Vinci: uma feita com geleia e outra com manteiga de amen-doim. Também trabalhou com açúcar, fios, arame, e xarope de chocolate, com o qual produziu uma recriação da Última Ceia de Leonardo. Reinterpretou várias pinturas de Monet, incluindo pinturas da catedral de Rouen, que Muniz produziu com pequenas porções de pigmento aspergidas sobre uma superfície plana. Esta exposição, organizada pelo Museu de Arte de Miami, esteve em exposição no Seattle Art Museum e no PS1 Contemporary Art Museum em Nova York. Até janeiro de 2008, a exposição esteve em exibição no Musée d’Art Compemporain em Montreal, Quebec (Canadá). Muniz

também publicou um livro, “Reflex - A Vik Muniz Primer” (2005: Aperture Founda-tion, Nova York), que contém uma compila-ção do seu trabalho e seus comentário sobre ele.

Seu trabalho também foi destaque no “The Hou-rs-Visual Art of Contemporary Latin America” (2007), mostra apresentada no Museu de Arte Contemporânea de Sydney, New South Wales, Austrália.

Em 2010, o documentário “Lixo Extraordiná-rio” sobre o trabalho de Vik Muniz com cata-dores de materiais recicláveis no aterro de Jar-dim Gramacho (Duque de Caxias) foi premiado no Festival de Sundance. No Festival de Berlim em 2010, foi premiado em duas categorias, o da Anistia Internacional e o público na mostra Pa-norama 3.

Seu trabalho também foi destaque no “The Hou-rs-Visual Art of Contemporary Latin America” (2007), mostra apresentada no Museu de Arte Contemporânea de Sydney, New South Wales, Austrália.

Em 2010, o documentário “Lixo Extraordiná-rio” sobre o trabalho de Vik Muniz com cata-dores de materiais recicláveis no aterro de Jar-dim Gramacho (Duque de Caxias) foi premiado no Festival de Sundance. No Festival de Berlim em 2010, foi premiado em duas categorias, o da Anistia Internacional e o público na mostra Pa-norama 3 .

As fotografias feitas por Vik Muniz fazem parte do acervo particular e de galerias em São Fran-cisco, Madri, Paris, Moscou e Tóquio, além de museus como Tate Modern e o Victoria & Al-bert Museum, em Londres, o Getty Institute, de Los Angeles, e o MAM, em São Paulo. A obra “Boom”, integrante da série “The Sarzedo Drawings”, de 2002, fotografia de gelatina de prata com viragem, está disponível a apreciação no Museu do Inhotim, em Brumadinho.

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Obra realizada por Vik Muniz no filme “Lixo Extraor-dinário” - “Tião” (Sebastião Carlos dos Santos)

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As garrafas PET estão presentes no nosso dia a dia e são responsáveis por grande volume nos lixões e aterros sanitários, bem como a contaminação do solo. Garrafas PET possuem propriedades termoplástica, pode então ser reprocessado diversas vezes pelo mesmo ou por outro processo de transformação podendo ser novamente moldados. Novos acessórios podem ser criados a partir disso. A seguir temos alguns exemplos de como fazer essas decorações.Luminaria de garrafa pet Uma dica simples e barata para você ter uma luminária interessante feita com garrafa pet e palha de milho. Vejam o efeito lindo quando está no escuro.

1 – Lave a garrafa pet adequadamente e seque;2 – Primeiramente faça um furo, com o estilete, na extremidade da garrafa. Em seguida corte com a tesoura e retire o fundo. Faça o mesmo para tirar o gargalo da garrafa;3 – Com a tesoura recorte pedaços da palha de milho no formato desejado (aqui fiz quadradinhos);

4 – Com o pincel aplique a cola branca na garrafa, aos poucos, à medida que for colando a palha de milho. Faça isso até cobrir a garrafa completamente

5 – Encaixe a lâmpada no soquete da base e depois encaixe a garrafa.

Reutilizando Garrafa PET

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Dec

oraç

ão

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prioriza o bem-estar do consumidor e tem a ga-rantia de uma qualidade maior. A modelagem das peças é versátil e voltada para o conforto, com um toque agradável”, enfatiza.Apesar da moda ecológica estar se popularizando, algumas coleções sustentáveis ainda possuem preço bem acima das coleções normais. Mas já existem

iniciativas que estão começando a mudar esses pa-radigmas. Outro dilema na hora da compra é a falta de informação sobre esse tipo de produto. No en-tanto, a especialista acredita que essa tendência tem tudo para mudar. “Quanto mais pessoas consumi-rem produtos sustentáveis, mais empresas desejarão produzi-los, causando uma redução automática dos preços”, avalia.

ESTILO SUSTENTÁVEL Até os estilistas entraram nessa onda para diminuir o consumo e evitar a escassez dos recursos da na-tureza, junto com as empresas e os eventos de moda eles vêm dando cada vez mais espaço às roupas ecológicas em suas coleções. Feitas com materiais alternativos, como fibras de garrafa pet, algodão orgânico, bambu, sacola plástica e até guarda-chu-va, as roupas sustentáveis também utilizam mão-de-obra digna e justaO movimento é maior do que parece pois um dos quatro ramos que mais consomem recursos nat-urais está a indústria têxtil, de acordo com dados do Environmental Protection Agency (EPA). Nesse cenário, o principal desafio do setor é a busca de matérias primas orgânicas, ou seja, cultivadas sem o uso de pesticidas ou inseticidas. A EPA estima que o uso de produtos químicos nas plantações do algodão convencional chega a ser oito vezes maior que no cultivo de alimentos, e abrange cerca de 30% da utilização de pesticidas na Terra, por exemplo. Segundo a empresária e consultora de moda sus-tentável, Keka Ribeiro, além de preservar o plane-ta, o uso deste tipo de recurso é a melhor opção para quem deseja ter um guarda-roupa ecológico.A consultora afirma e explica as vantagens: “A roupa 100% algodão ainda é fundamental na nossa cultura, então por que não usar uma opção orgâni-ca? Trata-se de uma fibra mais pura e confortável. Além disso, o cultivo de produtos orgânicos sal-va milhares de famílias ao redor do mundo, que seriam prejudicadas pelo uso de pesticidas em suas plantações e que passam a viver do “cultivo limpo”, apoiadas por cooperativas e institutos de apoio”ROUPAS PARA TODOS OS GOSTOSApesar de confeccionada com produtos alternativos, a moda verde pode oferecer roupas mais sofistica-das e opções variadas, como vestidos, sapatos e até acessórios. “Quando a marca ou o criador decide apresentar uma linha ecológica, as possibilidades de produtos são as mesmas das coleções industri-ais. Hoje em dia temos opções de moda sustentável que vão da roupa de festa à lingerie. Os acessórios também podem ser aproveitados e ampliam ainda mais as possibilidades para confecção. Como este tipo de peça não precisa ser lavada, é possível que ela seja produzida com jornal ou revista usados”, lembra

Keka Ribeiro.De acordo com Keka, as roupas sustentáveis con-tribuem com o desenvolvimento econômico, com a saúde dos trabalhadores envolvidos no processo e, claro, com a natureza. “Esse produto é mais puro,

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Telhado Sustentável: conheça as telhas

Inovadoras, amigas do ambiente e esteticamente agradáveis. As telhas fotovoltaicas têm o mesmo aspec-to que as tradicionais, com a dif-erença de integrarem mini painéis solares na parte lisa. E assim colo-car os telhados a produzir energia.

Esse tipo de telha, produzida por Area Industrie, está ganhando cada vez mais fama, especialmente em países como a Itália, onde os cen-tros históricos das cidades têm muitas regras de preservação, o que impede a construção de grandes painéis fotovoltaicos.

As telhas fotovoltaicas contornam o problema estético (dão aliás um toque único ao seu telhado), são feitas de argilas naturais e sem adi-tivos. O único problema é mesmo o custo, até porque elas exigem a reconstrução total do telhado.

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A maior vantagem na compra de um apartamento sustentável é a con-tribuição ao meio ambiente, devido à economia de recursos e à baixa emissão de poluentes em longo prazo, o que aju-da a manter a natureza em equilíbrio. Para os compradores, além da redução nos custos, os produtos ecológicos têm a vantagem de não agredir a saúde dos moradores.A construção de apartamentos sus-tentáveis no Brasil tem evoluído grada-tivamente nos últimos 5 anos.

Apartamentos SustentáveisÉ notável como a sustentabilidade tem ajudado as empresas de todos os setores conhecidos. Desde que o termo adotado para o incentivo de práticas que garantam um mundo mais ecológico se estabeleceu, uma boa parte das grandes corporações procuram fazer um trabalho mais econômico em seus investimentos e que propor-cione um futuro menos impactante ao planeta.No mercado imobiliário, encontramos apartamentos sustentáveis, esses nada mais são do que construções que sigam à risca os preceitos da sustentabilidade. Consumo racionado de água e energia elétrica, utilização de fon-tes de energia mais limpas, programas de reciclagem de lixo, uso adequado do canteiro de obras e todas as suas áreas adjacentes e procura pelo mínimo de emissão de poluentes durante a construção dos prédios e posterior habitação dos inquilinos são algumas das características dos apartamentos sustentáveis

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O shopping Eldorado, situado na região oeste dacidade de São Paulo, à beira da Marginal Pinheiros, possui uma horta, a qual foi construída na parte superior da estrutura do centro comercial. O telhado verde poderá reduzir as temperaturas internas e as plantas são forti-ficadas a partir do adubo produzido com os restos de comida encontrados na praça de alimentação do shop-ping.A horta do Eldorado tem mil metros quadrados, mas, de acordo com os administradores, o objetivo é fazer com que a área verde tome conta de toda a parte superi-or do prédio. Com as plantas espalhadas por todo o tel-hado, a temperatura interna deverá ficar mais amena, diminuindo o uso do equipamento de refrigeração de ar nas dependências do shopping, que desperdiça litros de água por dia e emite significativas quantidades de carbono na atmosfera.Lá em cima, as plantas crescem com o adubo produzido pelo sistema de compostagem, que aproveita os resídu-os encontrados na praça de alimentação do shopping. O sistema consegue transformar em compostos orgâni-cos 25% das 300 toneladas de lixo produzidas todos os dias no centro comercial.A horta já produziu berinjelas, alfaces, tomates, abób-oras, jilós, manjericão, hortelã, erva cidreira e outras plantas medicinais um local que era antes totalmente estéril.

Telhado Sustentavel : Shopping Eldorado

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Hotel oferece refeição grátis aos clientes que pro-duzirem energia pedalandoNão é costume ver ofertas tão boas e fáceis de ganhar, ainda pra mais num ho-tel de luxo. O Crowne Plaza em Copenhague, Dinamarca, teve a ideia de colo-car bicicletas ligadas a um gerador e convidar os hóspedes a produzir energia peda-lando. Por 10 Watts/hora de eletricidade, o hóspede ganha uma refeição grátis. Um adulto saudável atinge esse valor em cerca de 15 minutos pedalando. Com esse tem-po, já tem direito a um vale-refeição de aproximadamente 60 reais. A quantidade de ener-gia que está sendo gerada é apresentada no iPhone conectado ao guidão. Ótima iniciativa!

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CALÇADA DE BORRACHA

Um problema corriqueiro, enfren-tado tanto pelas administrações pú-blicas como pelos moradores das médias e grandes cidades é a con-servação das calçadas. O piso, geral-mente feito de concreto, não resiste à raiz das arvores e, no final, quem perde essa luta é a planta, que aca-ba sendo cortada, prejudicando a qualidade de vida da comunidade.

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Nos últimos anos, a saída tem sido substituir as árvores por espécies de menor porte, numa tentativa de evitar que as raízes danifiquem o passeio. O prob-lema é que são justamente as grandes árvores que oferecem melhor confor-to térmico, algo fundamental em regiões tropicais como a Baixada Santista.

Nos Estados Unidos, por outro lado, encontrou-se uma solução engenhosa e sus-tentável. Lá a empresa Rubbersidewalk desenvolveu placas para calçadas feitas com borracha de pneus reciclados.

Além de reaproveitar um insumo abundante (pneus), a calçada de borracha torna o pavimento mais aderente, reduz as vibrações (ruídos) e é confortável ao caminhar.wAlém disso, o processo de encaixe entre uma placa e outra deixa pequenos espaços por onde a água pode escoar para o solo, permitindo que a planta ‘respire’ e se desenvolva, além de evitar a completa impermeabilização dos centros urbanos.

Ainda assim, caso a raiz cresça e levante a placa, é só retirá-la ou até mesmo cortá-la, o que permite, inclusive, cortar parte das raízes sem matar a árvore. De-pois, é só recolar a placa.

Nos últimos anos, além do piso feito com borracha de pneus, a Rubbersidewalk também criou placas feitas com diferentes tipos de plásticos. Tudo devidamente reciclado.

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Jardim vertical em São PauloO Movimento 90º reúne ar-quitetos, paisagistas, engenhei-ros e voluntários.

Juntos, eles criaram um siste-ma em que módulos leves são instalados em fachadas para receber as plantas que formam o jardim vertical.

Guil Blanche, diretor-executi-vo do movimento, começou a estudar a técnica em 2009 e ob-servou que ela poderia ser apli-cada na cidade de São Paulo.

“A percepção de espaços vazios, que tecnicamente são chamados de empenas cegas, estas paredes nos prédios que não têm jane-las, sempre que eu olhava para aquilo, eu pensava: ‘aí cabe um jardim vertical’”, disse.

“E estas paredes catalizam os problemas da cidade, refletem o barulho, esquentam a cidade. O jardim vertical poderia habitar estes lugares”, acrescentou.

A instalação é feita por especial-istas em andaimes. As plantas são colocadas em módulos im-permeáveis, feitos de materiais reciclados - como tubos de pasta de dente e embalagens de leite, forrados com camadas de um tecido grosso parecido com fel-tro e presos à parede.

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Atitudes para uma vida sustentável

A separação do lixo reciclável em casa e o abandono do uso de saco-las plásticas descartáveis no super-mercado são as primeiras, mas não as únicas, medidas de consciên-cia ecológica. Existem muitas ini-ciativas simples, e de baixo custo, na construção, na decoração e no paisagismo, que contribuem para a preservação do meio ambiente.

Contra o desperdício e o consumo desenfreado, a artista plástica Isa-belle Tuchband preserva as peças antigas, herdadas da família e com-pradas em viagens. “Tenho boas re-cordações quando olho para elas e isso me faz feliz”, afirma. No jardim de sua casa, a mesa de ferro, dos anos 1950, que sua sogra trouxe de Nova York, está sempre posta para

um chá com vasos de flores embaixo da centenária sibipiruna, preservada no terreno. “Esta árvore protege minha casa e dá boas energias”, diz Isabelle. Os assentos das cadeiras de ferro têm almofadas com tecidos naturais, al-godão e linho, da Tecelagem France-sa, confeccionadas por Rita Tapeceira. “Restauro e mudo de lugar os móveis, valorizando o que tenho. Ser ecológico é ter esta consciência: fazer o máximo com o que se tem por perto”, afirma ela.

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O New Cities Summit reúne, no começo de junho, as melhores ideias de pensadores do mundo todo

Há um pensamento comum entre a maioria dos cidadãos de cidades grandes como São Paulo: o de que estes lugares poderiam ser melhores. Mas que id-eias podem melhorar o convívio urbano? Responder essa pergunta é o objeti-vo do New Cities Summit, uma plataforma global para a troca de informações e busca de inovação urbana que acontecerá de 4 a 6 de junho na capital paulista. O encontro pretende reunir cerca de mil pensadores envolvidos com os prob-lemas das cidades e que podem oferecer uma visão diferente para aquilo que todos só enxergam como problema. O tema deste ano é “A Cidade Humana” e o evento contará com uma série de atividades, como um concurso que premiará o melhor aplicativo para smartphones cuja função seja melhorar a vida na cidade. O evento é gratuito e acontece no Auditório do Ibirapuera. Para participar, é preciso se inscrever no e-mail [email protected] e pedir um convite, for-necendo nome completo, profissão e explicando por que gostaria de estar presente.

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Marcas sustentáveisMarcas Sustentáveis são reconhecidas pelo seu público pelo seu compromisso verdadei-ro com ações socioambientais. Uma Marca Sustentável possui valores só-lidos que são percebidos e compartilhados pelo seu público interno e externo. Uma Marca Sustentável possui atitude e caráter e só age de acordo com seus princí-pios. Uma Marca verdadeiramente Sustentável é construída para permanecer no mercado por muitas décadas e é admirada por seu posi-cionamento. Os consumidores e a cadeia de fornecedores de Marcas Sustentáveis sentem-se orgulho-sos de fazerem parte deste universo, são fiéis e muitas vezes seus maiores fãs.

Algumas Marcas sustentáveis: NaturaEmpresa de origem brasileira admirada por seus produtos e por seus programas, apoios e patrocínios. GreenpeaceEsta Marca se transformou em sinônimo de combatividade e firmeza de propósitos, não aceita doações de empresas privadas nem par-tidos políticos. PatagoniaSeus produtos são sinônimos de vida ao livre e a empresa se envolve verdadeiramente com quesões ambientais sérias. General Eletric – GEA empresa foi a pioneira no uso da eletricidade! Seu fundador Tomas Alva Edson, entre outras coisas, inventou a lâmpada e realizou o primei-ro projeto de iluminação pública com eletrici-dade, seu trabalho ajudou a substituir a queima de combustíveis fósseis e do óleo de baleia para iluminar cidades em todo o Planeta! A GE atual se compromete em reduzir 25% do uso de água doce e emissões de gases que intensificam o efei-to estufa até 2015 HPEmpresa inovadora comprometida com tecno-logia energeticamente sustentável com soluções para o meio ambiente e para as pessoas.

OSKLENOskar Metsavaht construiu uma marca que já nasceu com a pegada eco-friendly, está em seu DNA e cada coleção é uma aula de novos mate-riais que podemos usar e consumir sem detonar o meio ambiente e a saúde das pessoas.

Louis VuittonUma Marca do mercado de luxo que não se rendeu a produção terceirizada, seus produtos utilizam mão de obra francesa e a empresa apoia ações ambientais em vários países. WWFUma das marcas mais antigas e reconhecidas nas lu-tas pela conservação de espécies e seus habitats em todo o Planeta, o desenho do Panda é reconhecido no mundo todo!

NokiaA marca vem obtendo nota 10 em vários anos con-secutivos pelo seu programa de coleta de seu lixo eletrônico através da logística reversa.

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Alternativas sustentáveis de cosméticosVários fatores podem fazer os cosméticos serem nocivos a saúde e ao meio ambiente, mas o principal é a utilização de produtos químicos fortes, que podem até provocar alergias. Renata Esteves sabe bem: alérgica, sempre precisou ler os rótulos das embalagens à procura das substâncias que podem ser prejudiciais. Além disso, ela percebeu que não fazia sentido cuidar de outros aspectos da sua vida com tanto cuidado, como a alimentação, e simples-mente colocar vários químicos em contato com a pele. Com isso, teve a ideia de começar ela mesma a incentivar o uso de cosméticos naturais, e montou a loja Beleza Orgânica.

“Comecei a procurar alternativas, e percebi que era muito difícil encon-trar cosméticos realmente naturais e orgânicos, geralmente os que são ven-didos como ‘naturais’ na verdade são cheios de químicas nocivas à saúde. E na minha busca descobri marcas bra-sileiras fantásticas, que já exportam mas não tem muitos pontos de venda no Brasil. Então idealizei fazer uma loja para promover essas marcas bra-sileiras, onde os produtos são verda-deiramente naturais e saudáveis. Faço questão de colocar a lista de ingredi-entes bem visível, para demonstrar isto”, diz Renata. Um cosmético sustentável é aquele que utiliza em sua composição apenas ingredientes naturais, com produtos originados de agricultura orgânica, re-speitando o meio ambiente e o comér-cio justo, não fazer testes em animais e ter embalagens recicláveis ou reci-cladas. Os produtos também devem ser livres de conservantes derivados do petróleo, não ter fragrâncias ou co-rantes sintéticos ou outras substâncias potencialmente tóxicas.

Sobre a diferença entre usar produtos conven-cionais ou produtos sustentáveis, Renata explica: “desculpem o clichê, mas realmente você sente na pele! Convido todos a fazer um teste simples para demonstrar a minha hipótese: passar em um dos braços um hidratante convencional de farmácia, que tenha óleo mineral e fragrância sintética na fórmula, e no outro braço um hidratante natural à base de óleo vegetal, com perfume de óleos es-senciais. A pele absorve muito melhor o hidratante natural, e o perfume dos ativos e óleos essenciais é muito mais agradável. As células da nossa pele não absorvem derivados do petróleo, eles são usados em larga escala pela indústria cosmética porque são baratos”.

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Índios atrás de seus direitos

Resistentes à ocupação do rio Xingu, ainda com es- parança os índios, com apoio de ambientalistas e parte da popu-

lação , vão ao congresso e procuram um meio de man- ter suas terras

MOVIMENTO XINGU VIVO

26Será que é tarde demais para devolvermos o Brasil para os índios e pedirmos desculpas?

O homem a cada dia mais vem degradando o ambiente, graças a também crescente e infinita ganância ele vem construindo novas formas avançadíssimas de tecnologia que continuam alterando a concepção de tempo e espaço porém não preocupam-se se o planeta suporta, e não, não suportará. Além de pensarmos em soluções para diminuirmos ao máximo esses impactos, como já vimos, é preciso respeitar os verdadeiros donos dessa terra, quem realmente respeita a natureza, os índios. Eram eles que viveram durante séculos desenvolvendo sua cultura se sustentando através da natureza mas a ela nunca danificando. Até que veio o “homem branco” e dizimou a grande maioria deste povo. Aqui no Brasil foram criadas algumas reservas, e ficara de-marcado o lugar deles, porém atualmente este homem moderno movido à irracional busca pelo dinheiro e cego de poder, quer não só desmatar áreas enormes de preservação ambiental mas também retirar tribos indígenas de seus respectivos locais onde conhecem e estão acostumados a viver. Retirando-os para onde

vão? como irão adaptar-se? um problema que poucos ressaltam

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Michigan afirmam que terras indígenas ajudam a diminuir o desmatamento. A pesquisa também demonstrou que implantar unidades de proteção integral perto de cidades e nas fronteiras agrícolas pode ajudar a reduzir o derrubada de florestas. (O tra-balho foi publicado na edição on-line da Proceedings of the Na-tional Academy of Sciences, revista científica dos EUA, e contou com a participação do brasileiro Britaldo Silveiras Soares-Filho, da Universidade Federal de Minas Gerais.)

Um assunto bastante debatido em torno deste tema atualmente é a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, a construção desta vem gerando muita polêmica, e não é à toa.

A Usina Hidrelétrica de Belo Monte é uma central hidrelétrica que está sendo construída no Rio Xingu, no Pará, próximo da cidade de Altamira. Belo Monte será a terceira maior hidrelétrica do mundo, atrás apenas da chinesa Três Gargantas e da brasileira

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Índios atrás de seus direitos

Resistentes à ocupação do rio Xingu, ainda com es- parança os índios, com apoio de ambientalistas e parte da popu-

lação , vão ao congresso e procuram um meio de man- ter suas terras

MOVIMENTO XINGU VIVO

e paraguaia Itaipu, e será a maior usina hidrelétrica inteiramente brasileira.A usina foi orçada em R$ 16 bilhões, leiloada em abril de 2010 por R$ 19 e financiada por R$ 28 bilhões, e depois de quase dois anos desde o início das obras, as cifras continuam subindo e já superam R$ 30 bilhões e pode aumentar ainda mais com as difi-culdades para levar a construção adiante.O movimento de oposição à obra, formado por ambientalistas e acadêmicos, defende que a construção da hidrelétrica provocará a alteração do regime de escoamento do rio, com redução do fluxo de água, afetando a flora e fauna locais.Outro fator de peso nas argumentações contra a construção da usina é que a obra irá inundar permanentemente os igarapés Altamira e Ambé, que cortam a cidade de Altamira, e parte da área rural de Vitória do Xingu . A vazão da água do rio em Vol-ta Grande do Xingu será reduzida e o transporte fluvial até o Rio Bacajá será prejudicado. Atualmente, este é o único meio de transporte para comunidades ribeirinhas e indígenas chegarem até Altamira, onde encontram médicos, e fazem seus negócios, como a venda de peixes e castanhas.

A alteração da vazão do rio, segundo especialistas, altera todo o ciclo ecológico da região. A região permanentemente alagada de-verá impactar na vida de árvores, cujas raízes são a base da dieta de muitos peixes. Além disto, muitos peixes fazem a desova no regime de cheias, portanto, estima-se que na região seca haverá a redução nas espécies de peixes, impactando também na pesca como atividade econômica e de subsistência de povos indígenas e ribeirinhos da região. 27

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Beleza sustentávelFicar bonita é ótimo. Cuidar da aparência em paz com o meio am-biente é melhor ainda. A medida para abraçar essa idéia é simples: escolha produtos de beleza que considerem a sustentabilidade. Se-gundo a definição da ONU (Organização das Nações Unidas), sus-tentabilidade é a forma de desenvolvimento que não compromete as necessidades das gerações futuras. Quando as empresas com-pram matérias-primas de origem certificada, usam embalagens recicláveis e controlam a emissão de poluentes, já estão engajadas na luta por um planeta melhor. Descubra quais são essas marcas e mergulhe nessa onda verde. MISSÃO POSSÍVELComo identificar se o produto ou a marca já estão engajados: Avalie o materialRepare se a embalagem é confeccionada com material que permite o reaproveitamento. Veja se há caixas ou folhetos desnecessários que geram mais lixo. Cheque o siteQuem faz divulga. Se a empresa trabalha com políticas de proteção socioambientais, certa-mente haverá um link sobre o assunto em seu site institucional.

Busque dados complementaresVeja se existem informações técnicas sobre formulação, como o percentual de ingredientes de origem vegetal renovável.

Leia o rótuloEle pode dizer se a matéria-prima utilizada é ecologicamente correta e ainda apresentar cer-tificações como a emitida pela instituição Forest Stewardship Council (FSC), que defende o aproveitamento sustentável das florestas.

Opte por refisAlgumas empresas investem em refis como forma de diminuir o impacto causado pelo des-carte de embalagens no meio ambiente. Além da vantagem ecológica evidente, você faz economia, já que o refil custa menos.

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Descarte os postais e leve São Paulo com você

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