Revista Diário Educação
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Diário de S.Paulo - Diário Educação / Janeiro de 2014 1
prepare-se para o mobile learning intercâmbio com apoio da universidade financie seus estudos
LEIA TAMBÉM
JANEIRO 2014
CresCe o uso de tablets e smartphones na sala de aula
Educação digitalBa
nco
de Im
agen
s
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Diário de S.Paulo - Diário Educação / Janeiro de 2014 3
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presidente
Mario Cuesta
diretor comercial
Arnaldo Gouveia Stein
diretor de operaÇÕes
Marcos Salles
gerente comercial - noticiário local
Fernando de Souza Batista
gerente de proJetos especiais
Roberto Proença
gerente de planeJamento e controle de gestÃo
Telma Goulart
coordenaÇÃo gráfica
Raquel Adam
diagramaÇÃo
Diego Lucas
conteÚdo editorial
Agência Theia Service
impressÃo
GMA Gráfica
imagens
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11 3279.8514
11 3279.8403
11 99627-5048
mercado de educaÇÃo
Adriana Paula dos Santos
Gilberto de Oliveira Gomes
para sugestÕes de pautas
Theia Service
DIáRIO De S.PAuLO
RevISTA DIáRIO eDuCAçãO
jAneIRO 2014
ÍndicE
capa: Diego Lucas
6Editorialo avanço da inclusão
apoiadores:
10intErcâmbiointercâmbio com apoioda universidade Banc
o de
Imag
ens
11crédito Educativofinancie seus estudosem até 16 anos
Banc
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8Educação digitalprepare-se para omobile learning
Banc
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prepare-se para o mobile learning intercâmbio com apoio da universidade fincancie seus estudos
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CresCe o uso de tablets e smartphones na saula de aula
Educação digital
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Editorial
CresCem matríCulas de Crianças Com neCessidades espeCiais em esColas regulares.
mas Brasil ainda preCisa preparar melhor os doCentes que vão traBalhar Com esses alunos
A inclusão de crianças com necessidades especiais em escolas regulares tem causado polêmica no brasil. de
um lado estão os que acreditam que essas crianças terão um melhor desenvolvi-mento em escolas regulares, onde con-viverão com alunos que não apresentam deficiências. de outro estão aqueles que defen-dem a importância do ensino especial, alegando que alunos com gra-ves comprometimentos têm nesse tipo de escola a única forma de acesso a uma educação de qualidade.
o tema ganhou relevância em 2008, depois de o brasil assinar a convenção da organização das nações unidas sobre os direitos das pessoas com deficiência.
desde então, o país determinou medidas para a inclusão de alunos com necessida-des especiais no ensino regular.
segundo o ministério da educação (mec), em
2012, 76% das crian-ças com necessi-
dades especiais em idade escolar estavam matri-culadas no en-
sino regular. em 2003 essas matrí-
culas representavam apenas 28% do total de
alunos especiais brasileiros.apesar do avanço da inclusão, ain-
da há muitos entraves. grande parte das escolas regulares, sobretudo no sistema público, não está preparada para receber alunos com necessidades especiais. um dos maiores problemas diz respeito à falta de formação dos docentes.
“alunos com dificuldade de apren-
dizado demandam professores alta-mente preparados, capazes de criar uma relação de confiança com aquela criança, fazendo-a se sentir à vonta-de no processo de aquisição conheci-mento”, diz elizabeth polity, especia-lista em métodos de ensino voltados a alunos com necessidades especiais.
além da carência de professores es-pecializados, a inclusão esbarra na falta de infraestrutura física. segundo o mec, das 98.801 escolas que receberam ma-trículas de alunos especiais em 2012, apenas 27.931 apresentavam acessibi-lidade em seus projetos arquitetônicos.
uma das formas de superar esses problemas aponta para a cooperação pedagógica entre escolas especiais e escolas regulares. assim, as escolas regulares deveriam se transformar em centros de recursos para apoiar o ensi-no inclusivo nas demais escolas de sua região, promovendo intercâmbios de professores e materiais pedagógicos.
em 2012, 76% das Crianças Com
neCessidades espeCiais em idade esColar estavam matriCuladas no ensino regular,
Contra 28% em 2003
da inclusãoo avanço Ba
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Prepare-se para o “mobilE lEarning”
realizado em são paulo, Congresso soBre teCnologia eduCaCional deBate emprego de dispositivos móveis
no ensino presenCial
Q uando se pensa no uso da internet na educação, muita gente faz uma as-sociação quase auto-
mática com ensino a distância. mas a web também pode ser empre-gada na educação presencial, em especial no ensino superior. foi o que mostrou o iv congresso inter-nacional de tecnologia educacional, realizado no fim de 2013, na univer-sidade anhembi morumbi.
“o campo da tecnologia educa-cional é mais amplo que o da edu-cação a distância. os alunos podem utilizar novas tecnologias, como tablets e smartphones, em labo-ratórios e salas de aula tradicio-nais. essa é a grande tendência na área”, diz João mattar, organizador do evento e pesquisador do npte (núcleo de pesquisa em tecnolo-gias educacionais da universidade anhembi morumbi).
além dos dispositivos móveis, ambientes virtuais de aprendiza-gem podem ser utilizados como apoio às atividades presenciais, com oferta de conteúdos e pro-posta de atividades. outras possi-bilidades da tecnologia no ensino presencial remetem ao uso de re-alidade aumentada, games e redes
sociais. “para que tudo isso fun-cione adequadamente, a formação dos professores merece um olhar
especial, pois é um dos pilares do uso de tecnologias em educação”, conclui o professor João mattar.
alguns professores têm se tor-nado fenômenos de audiência na internet. baseada nesses casos, muita gente já afirma que a edu-cação tradicional, da forma como a conhecemos hoje (lousa, professor, alunos, carteiras, sala de aula etc), está com os dias contados.
“Já se fala disso há muito tempo, desde a introdução de tecnologias como rádio e televisão. a verdade é que , assim como a internet, essas tecnologias colaboraram para modi-ficar a educação. mas isso não quer dizer que a educação presencial ter-minará. Há algumas coisas no ensino presencial que não conseguimos re-produzir na educação online”, fala o professor João mattar.
entre os aspectos insubstituíveis dos cursos presenciais, ele destaca
o olho no olho com o professor, o cli-ma de uma sala de aula ou laboratório, além do corpo a corpo com os colegas.
“o caminho tende a ser a incor-poração dessas novas tecnologias e experiências à educação presencial. a fllipped classroom (do inglês, sala de aula invertida), por exemplo, pro-põe que os alunos acessem aulas online antes das presenciais. assim, diminui-se o tempo que o professor teria que apresentar o conteúdo, re-servando-se mais espaço da aula para atividades inte-rativas e cola-borativas.”
sala de aula invertida
uma das grandes tendênCias na área de teCnologia eduCaCional é o emprego
de taBlets e smartphones em sala de aula
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Educação digital
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intercâmbio
diferente das agênCias de interCâmBio, as ies proporCionam
programas de moBilidade e assessoria aCadêmiCa para viaBilizar
o aproveitamento de estudos
A experiência acadêmica e a bagagem cultural de um intercâmbio contribuem para o amadurecimento pessoal e
profissional do estudante universitário, proporcionando uma nova visão de mundo, que compensará o investimento. as vantagens são inúmeras. o aluno volta mais preparado para o mercado de trabalho, aperfeiçoa uma segunda língua, amplia seu networking, pode fazer amizades para a vida toda, entre outras vantagens. “vivemos em um mundo globalizado, onde é muito importante que os estudantes tenham uma experiência internacional. as empresas valorizam candidatos com vivência no exterior por considerar que essa pessoa saiu de sua zona de conforto e se colocou à prova falando um novo idioma e conhecendo uma nova cultura”, afirma ricardo arikawa moreira, gerente do internacional office da universidade anhembi morumbi.
antes de ingressar em uma uni-versidade no brasil, porém, seja para cursos de graduação ou pós-gradua-ção, o aluno deve avaliar se a institui-ção possui parcerias que permitam a
vivência acadêmica internacional. mo-reira salienta que, quando um estudan-te decide participar de um programa de intercâmbio, alguns aspectos devem ser avaliados, como cultura, idioma, cli-ma, segurança e infraestrutura. no que tange à instituição de ensino, deve-se levar em consideração principalmente a credibilidade da instituição. moradia, alimentação e transporte também são itens importantes que devem ser vis-tos antes de fechar as malas. “nosso diferencial está no apoio que damos ao estudante durante todo o processo que antecede o embarque, auxiliando--o no período em que estiver no exte-rior e após o retorno”, diz moreira.
diferente das agências de intercâm-bio, as instituições de ensino superior (ies) que proporcionam programas de mobilidade precisam ter uma asses-soria acadêmica para viabilizar o apro-veitamento de estudos, complementar a formação e reduzir burocracias. um dos pilares da anhembi morumbi é a in-ternacionalidade. a instituição faz parte de uma rede internacional com mais de 70 instituições parceiras em 29 países. desde 2005, seus programas interna-
intErcâmbio com apoio da univErsidadE
cionais são planejados com intuito de possibilitar a todos os estudantes a ex-periência internacional “com redução de custos e apoio aos trâmites necessários para a viagem”, destaca o gerente.
a maioria das universidades no ex-terior tem início do ano acadêmico no segundo semestre. entretanto, os pro-gramas de intercâmbio são semestrais, o que não impede o ingresso do estudante nos meses de janeiro e fevereiro. normal-mente, os cursos de férias são oferecidos nos meses de julho e agosto, que corres-pondem ao verão europeu e norte ame-ricano. os programas customizados e os módulos internacionais podem ser ofer-tados em qualquer época do ano.
Aumenta a cada ano o número de estudan-tes brasileiros que vão ao exterior passar uma
temporada para aperfeiçoar o idio-ma. ao procurar o destino, é preci-so atentar aos gostos pessoais: se não gosta de frio, esqueça locais em que a temperatura média seja baixa; se não é muito adepto a fes-tas, cidades menos agitadas são bastante aconselháveis; se gosta de cultura, procure por cidades que tenham mais museus; e assim por diante. para programas de trabalho no exterior, verifique as regras de visto para o país escolhido. mais de 175 mil brasileiros deixaram tempo-rariamente o brasil para estudar no exterior segundo a belta – asso-ciação brasileira de organizadores de viagens educacionais e culturais. canadá, eua e inglaterra, nações de língua inglesa, foram as preferidas pelos estudantes brasileiros.
detalhes que fazem a diferença
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crédito educativo
o site unifies orienta o estudante gratuitamente soBre os trâmites do
programa de Crédito eduCativo do meC
O número de estudantes que contrataram financiamen-tos do fundo de financia-mento estudantil (fies) no
ano passado cresceu 47% em relação a 2012. segundo o balanço divulgado pelo fundo nacional de desenvolvi-mento da educação (fnde), em 2013 foram formalizados 556,5 mil contra-tos contra 377,6 mil do ano anterior. mesmo com a quantidade de informa-ções disponíveis no site oficial do fies, é muito comum o estudante perder oportunidades por ignorar certos trâ-mites necessários para solicitar o cré-dito educativo.
o próprio site oficial do fies não é muito esclarecedor. entre as maiores dificuldades estão: fazer o cálculo de renda e reunir a documentação que comprova esta renda, variável de acor-do com o perfil de cada família. além disso, as pessoas se assustam ao ou-vir a palavra “financiamento”, e muitas delas descartam essa opção logo de cara. no entanto, o programa privilegia as famílias com pouca renda e facilita
os pagamentos. com o objetivo de auxiliar os inte-
ressados na vida acadêmica, desmi-tificar o programa e diminuir a evasão estudantil, existe um serviço denomi-nado unifies, responsável por prestar orientação gratuita via atendimento presencial e on-line sobre os cursos e universidades disponíveis e habilitadas pelo fies. ou seja, a instituição atua como um intermediário entre o aluno e a universidade. nas unidades de aten-dimento e no site www.unifies.com.br, é possível obter informações sobre os benefícios, as etapas do processo, os documentos necessários e os cálculos de renda.
catarina simione, coordenadora de marketing e operações do unifies, ressalta que o serviço existe há um ano e já atendeu a 20 mil alunos, sendo que o objetivo é alcançar 50 mil estudan-tes neste ano. “Queremos evitar que a falta de conhecimento, de estímulo ou as tentativas frustradas façam com que o estudante perca a oportunidade de se qualificar”, diz.
Quem pode solicitar o benefício
Catarina simione ressal-ta que entre as dúvidas mais frequentes está quem pode solicitar
o fies. “Qualquer pessoa pode solicitar o benefício, contanto que a família possua uma renda de até 20 salários mínimos por mês e que o valor da mensalidade atinja pelo menos 20% da renda média familiar”. também é importante que os interessados saibam que o financiamento só começará a ser cobrado depois de 18 meses do término do curso e que o valor final pode ser dividido em parce-las fixas em até 16 anos.
FinanciE seus estudos
em até 16 anos
Parceiros do uniFiEs em
são Paulo:
fmu, cruzeiro do sul, unicid, estácio, ung,
centro universitário módulo
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