Revista Boas Novas
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R$ 62,5 milhões pagos em Royalties no 1º semestre
Ética e sustentabilidade em debate
Jirau é chancelada pela ONU
Mais verde nos reservatórios do Paraná
Selo Energia Sustentávelcertifica 22 Usinas
INFORMATIVO DA TRACTEBEL ENERGIA . ANO 9 . No 46 . 2º TRIMESTRE 2013
SUMÁRIO
25 USINA
25. Instalações avançam em Trairi
31 AltA voltAgem
31. Festival de dança de Joinville
31. Prêmio ABRASCA
31. 5 mil dias sem acidentes de trabalho
26 INovAção
26. Microrredes: autonomia energética e sustentabilidade
17 meIo AmBIeNte
17. Um parque ambiental para chamar de seu
18. Área vai ser de uso público e incentivar o turismo
19. Selo Energia Sustentável certifica 22 usinas
21. Ações em algumas usinas
22. Rio Iguaçu recebe 10 mil alevinos
23. Mais verde nos reservatórios do Paraná
28 gDF SUez
28. Registro de Jirau no MDL
29. Nova parceria da GDF SUEZ com Mitsui no Projeto Jirau
30. Energia Solar para escolas no Panamá
30. Usina entra em operação comercial no Peru
30. E-CL reduz emissões com uso de novos filtros
09 emPReSA
09. Transparência e imersão
11. R$ 62,5 milhões pagos em royalties no 1o semestre
12. Ética, Sustentabilidade e Energia
13. Um consumidor pra lá de especial
14 eNtRevIStA
14. Indústria catarinense, um compromisso com tecnologia, inovação e sustentabilidade
03 meNSAgem Do PReSIDeNte
03. A ética das ruas e das empresas
04 360º
04. Para conhecer a sua história
04. Parque Ambiental Tractebel está quase pronto
05. Confraternização
05. Conselho de Administração aprova o Sistema de Controles Internos
05. PLR média paga aos empregados
06 eSPeCIAl
06. 40 anos de UHPF
08 ReSUltADoS
08. Resultados do primeiro semestre
0623
25
Tractebel Energia2
o engajamento de stakeholders e a educação para a sustentabilidade.
Esse evento é uma das formas que a Tractebel utiliza para propagar
uma mensagem otimista em relação ao futuro, onde uma visão holística
substitui a visão compartimentada, responsável pelos conflitos e
dificuldades existentes no desenvolvimento de nossa sociedade.
Esta visão positiva é alimentada também por nossa experiência
em quase 15 anos de atividade no Brasil. Neste período tivemos a
oportunidade de aprender com o passado e criar uma nova base de
gestão que atenda aos anseios da construção de um mundo melhor,
visão que é compartilhada também pela GDF SUEZ, nosso controlador.
É desta forma, com esperança, otimismo e a experiência que a
Tractebel encara o momento por que passa nosso país, na certeza de
que continuaremos crescendo e nos desenvolvendo como cidadãos,
empresas e nação.
manoel A. zaroni torres
Presidente
As recentes manifestações populares são um exemplo do poder que
a livre comunicação entre as pessoas, apoiadas nas chamadas mídias
sociais, tem em promover mudanças em nossa sociedade, de forma
independente das agremiações políticas e das questões ideológicas
que pontuaram o século passado.
Apesar da diversidade das mensagens que surgiram nas ruas, dos
oportunistas que buscaram explorar o movimento em favor de crenças
que não estiveram em pauta, e até mesmo de pessoas que buscaram se
beneficiar do movimento para esconder comportamentos criminosos,
com saques e atos de vandalismo ao patrimônio público, um sentimento
me pareceu estar na base dos anseios da maioria de seus participantes:
somos todos responsáveis por aperfeiçoar a cidadania e construir uma
sociedade melhor.
Nesse sentido, cabe ressaltar que uma nação é fruto do
comportamento e dos valores de seus cidadãos. E que tais atributos
somente podem ser obtidos pela melhoria da educação, condição sem
a qual nenhuma pessoa pode exercer de forma plena sua cidadania.
Nas empresas não é diferente. Para poder exercer seu papel de gerar os
bens e serviços que resultam na melhoria da qualidade de vida de toda
a população, elas precisam de pessoas educadas e comprometidas
com valores essenciais a construção de uma sociedade melhor, dentre
os quais destaco os princípios éticos por permearem todos dos demais
valores, e sem o qual nada de bom é possível construir.
Na Tractebel Energia identificamos um conjunto de valores que
devem estar presentes em todas as nossas ações. Para isso, todos os
membros de nossa equipe devem estar comprometidos com estes
valores, que consideramos como a base que sustenta o nosso negócio.
São eles o profissionalismo, a ética, o Espírito de Equipe, a Criação de
Valor, a Cooperação e o Respeito ao Meio Ambiente.
Também estamos comprometidos com os princípios da
sustentabilidade onde o equilíbrio entre as necessidades econômicas,
sociais e ambientais servem de base à construção do futuro.
Acreditamos que qualquer decisão que não considere estas três
questões de forma harmoniosa gera conflitos e não contribuem para um
futuro melhor.
Com o objetivo de levar nossas crenças de maneira mais direta aos
nossos públicos de interesse, realizamos neste ano, pela segunda
vez, o Seminário Ética, Sustentabilidade e Energia, que promoveu o
debate de ações e conceitos éticos e de sustentabilidade. Reunimos
clientes, fornecedores, empregados e representantes de outros
grupos de interesse para discutir o consumo consciente e seu poder
de transformação da realidade, a geração de energia a partir do lixo,
MENSAGEM DO PRESIDENTE
Manoel Zaroni Torres – presidente da Tractebel Energia
Plínio Bordin
A ética das ruase das empresas
BoasNovas 3
360o
A Usina Termelétrica Charqueadas ganhou no seu cinquentenário um
livro com sua história. A obra, escrita pela jornalista Duda Hamilton, foi
autografada na Associação dos Funcionários da Usina, no final de março.
Para o gerente da Termelétrica Charqueadas, Renato Barbosa, a produção
do livro de 120 páginas, foi a primeira ideia que surgiu quando a Tractebel
começou a pensar nos festejos relativos aos 50 anos da Usina. “Um livro é
uma memória permanente da trajetória da Usina, não só do momento, não
só dos sentimentos e emoções. É uma memória viva da história, da luta, dos
desejos e frustrações, das vitórias, da criatividade, dos desafios e o livro foi
capaz de captar esses aspectos de forma completa, harmônica, sensível,
ilustrada, gentil e bela”, observa Renato.
sua históriaPara conhecer a
Parque Ambiental Tractebel está quase pronto
Noite de autógrafos foi momento em que muitas pessoas puderam se reencontrar com sua história.
Centro de Cultura já recebe as instalações que farão do espaço uma importante opção para a região
A Tractebel ultima os preparativos para a inauguração do
Parque Ambiental Tractebel, agendada para o dia 18 de
outubro deste ano. Localizado em Capivari de Baixo (SC),
o parque ocupa uma área de 35 hectares e conta com
Centro de Cultura e Sustentabilidade com teatro com
capacidade para 380 pessoas, área de exposições com
700 m², concha acústica, cantina e áreas de caminhada
e ciclovias, além de abrigar um dos módulos de avaliação
do P&D Fotovoltaico da Tractebel.
O parque é fruto do Programa de Melhoria Ambiental,
cujo foco é a educação ambiental, a recuperação
de áreas degradadas e o reflorestamento. Nesse
contexto, a implantação de parques ambientais é
patrocinada pela empresa no intuito de reduzir o
impacto de suas atividades no meio ambiente, apoiar
a preservação do meio ambiente e conscientização
ecológica, racionalizar o uso dos recursos naturais e
estimular a melhoria de qualidade de vida. O Parque
Ambiental Tractebel trabalha com praticamente todas
vertentes, pois está sendo construído numa área antes
degradada, recuperada pela empresa e em processo
de reflorestamento. O parque permitirá ainda maior
aproximação da empresa com a comunidade da região
da Amurel (Associação dos Municípios da Região de
Laguna), ampliando o programa de visitas do Complexo
Termelétrico Jorge Lacerda.
Parque ocupará área de 35 hectares totalmente recuperada
Adilson Silveira
Divulgação Tractebel Energia
Fabricio Medeiros
Tractebel Energia4
360o
O prefeito de Chopinzinho (PR) Leomar Bolzani, o secretário de
Administração do município André Ghidin e Renato Patel, coordenador
da CFR (Casa Familiar Rural), juntamente com representantes do
Rotary Clube Iguaçu e outros integrantes da CFR, celebraram a
conquista do Prêmio LIF 2013 pela Tractebel Energia com o case Água
Boa - Projeto de Proteção a Nascentes de Chopinzinho. O gerente da
Regional Iguaçu, Leocir Scopel, espera que até o final do ano a Usina
Salto Santiago receba a visita de todos os agricultores beneficiados
pelo projeto. Ao todo, mais de 400 nascentes de cursos d’água foram
protegidas.
O XII Prêmio LIF foi entregue, durante o V Fórum de Sustentabilidade,
em São Paulo. A Tractebel Energia venceu na categoria Preservação
e Proteção dos Recursos Naturais. Entre os objetivos do projeto estão
garantir a qualidade da água consumida pela comunidade, por meio
da proteção das nascentes da região, reduzindo assim a incidência
das doenças causadas em crianças e adolescentes por organismos
patogênicos, além de fixar o jovem no campo.
Uma das formas mais praticadas pelas empresas para atrair e
reter funcionários, a PLR (Participação nos Lucros e Resultados) é
uma das práticas de Recursos Humanos adotadas pela Tractebel
Energia para motivação dos seus empregados e para o atingimento
dos objetivos estratégicos da Companhia. Em abril de 2013, foram
pagos aos empregados, a título de PLR, o valor correspondente a 3,4
remunerações. “Comparado ao mercado, esse é um dado relevante”,
comenta o gerente de RH, Euclides Backes.
Na Tractebel Energia, a PLR está diretamente vinculada aos objetivos
da Empresa. “Os empregados atrelam suas metas individuais às metas
do departamento a que estão vinculados, que – por sua vez – têm suas
metas ligadas aos objetivos empresariais. Desta forma conseguimos
com que o esforço individual reflita nos resultados coletivos”, avalia do
diretor administrativo Luciano Andriani.
Confraternização
PLR média paga aos empregados
Pelo segundo ano consecutivo, o Conselho de Administração da
Tractebel Energia aprovou o Sistema de Controles Internos da
Empresa, em reunião ocorrida em abril. A aprovação refere-se ao
ano de 2012 e referenda a carta de certificação emitida pelo Diretor
Presidente e pelo Diretor Financeiro e de Relações com o Mercado,
emitida em dezembro de 2012.
Anualmente, o Sistema é verificado e testado por auditoria
Independente e a Administração analisa eventuais fraquezas
detectadas e estabelece um plano de ação para corrigi-las, além de
ações específicas para a melhoria contínua dos controles dos principais
processos de negócios.
O Sistema de Controles Internos foi documentado e formalizado
em 2006 e, desde então, vem sendo sistematicamente testado e
aprimorado, seguindo as orientações do Programa INCOME da GDF
SUEZ.
Em junho, como parte do INCOME, foi realizado um seminário com
os empregados envolvidos, quando foram repassadas as principais
orientações para o ano de 2013. Dentre os tópicos debatidos, destaque
para a apresentação do Diretor Presidente, Manoel Zaroni Torres, sobre
o processo anual de Análise de Riscos Empresariais.
Conselho de Administração aprova o Sistema de Controles Internos
Agricultores beneficiados pelo projeto visitam a Usina Salto Santiago
PLR premia o atingimento de metas
Divulgação Tractebel Energia
GDF SUEZ
BoasNovas 5
40 ANOS
Ao completar 40 anos, a Usina Hidrelétrica Passo Fundo dá uma clara
demonstração de quanta energia pode gerar e da importância que
tem para a comunidade de Entre Rios do Sul (RS) e demais municípios
lindeiros. Os convidados e empregados da Tractebel Energia prestaram
justa homenagem à presença da Empresa no norte do Rio Grande do
Sul nos dias 10 e 11 de julho, quando dois eventos reuniram autoridades
locais, dirigentes da Companhia, representantes da comunidade e
parceiros da região.
A emoção foi o tom das celebrações, em especial, pela participação
de crianças atendidas nas oficinas de teatro do Centro de Cultura de
Entre Rios do Sul, erguido pela Tractebel Energia com recursos da Lei
Rouanet, em 2011.
Celebração de aniversário da Usina demonstrou a importância da tractebel para a região
ESPECIAL
de UHPF
Foto Artusi
Tractebel Energia6
No alto: apresentação de dança de crianças de oficinas oferecidas no Centro de Cultura de Entre Rios do Sul. No centro à esquerda: show de Renato Borghetti. No centro à direita: Diretoria da Tractebel Energia (José Luiz Laydner -DI -, Eduardo Antonio Sattamini - DFI -, José Carlos Cauduro Minuzzo - DP -, Manoel Arlindo Zaroni Torres - CEO - e Luciano Flavio Andriani - DA. Abaixo: Zaroni recebe placa de homenagem pelo trabalho socioambiental desenvolvido pela Tractebel na região.
ESPECIAL
Foto Artusi
Foto Artusi Foto Artusi
Foto Artusi
BoasNovas 7
RESULTADOS
Resultados do primeiro semestrelucro líquido é de 324 milhões no segundo trimestre
Com o auditório da sede da Tractebel Energia, em Florianópolis,
quase lotado, 52 analistas de investimentos do Brasil participaram,
pela primeira vez, presencialmente, da video conferência sobre
os resultados do segundo trimestre da Companhia. Foi lá que o
presidente da empresa, Manoel Zaroni Torres; o diretor Financeiro
e de Relações com Investidores, Eduardo Antonio Sattamini; e Elio
Wolff, da GDF SUEZ, anunciaram um lucro líquido de R$ 324 milhões,
5,3% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado. Além
desse público, analistas, investidores e jornalistas participaram do
evento por telefone.
De acordo com a direção da Companhia, esse desempenho já era
esperado, pois em 2013 foi utilizada estratégia diferente, quase
inversa, a de 2012, alocando mais energia no primeiro trimestre de
2013 e deixando menos energia para os trimestres seguintes. Mas, se
a comparação for realizada entre os seis primeiros meses do ano, o
resultado de 2013 é positivo, com o lucro 11,9% superior ao registrado
no mesmo período de 2012.
Ao apresentar os números, Zaroni explicou que o fator que mais
influenciou o resultado trimestral foi o aumento significativo das
compras realizadas no mercado de curto prazo. Como a Tractebel
ficou com menos energia no segundo trimestre,
necessitou adquirir o insumo para atender suas
obrigações contratuais, acarretando um aumento dos
custos.
Isso explica a redução no EBITDA – sigla em inglês
para o lucro antes dos juros, impostos, depreciação e
amortização – e na margem EBITDA, que alcançaram
R$ 719,9 milhões, uma queda de 7,4%, e 56,5%, uma
redução de 8,6 pontos percentuais, respectivamente.
Ao ser perguntado sobre o que vai ocorrer nos
próximos dois trimestres, o presidente foi enfático:
"O ano de 2013 será um ano difícil de prevermos o
resultado da Companhia pois, apesar do Governo
Federal estar tomando todas as providências para
diminuir o impacto da péssima hidrologia que tivemos
no final de 2012 e início de 2013, e esteja despachando
uma boa quantidade de térmicas para garantir o
suprimento futuro do sistema, a hidrologia continuará
a ser determinante na definição dos preços de curto
prazo".
Diretores da Tractebel Energia e GDF SUEZ anunciam resultados do trimestre em Florianópolis
Julio Cesar da Costa Souza
Tractebel Energia8
Transparência e imersão
EMPRESA
o programa Por Dentro da tractebel inova na edição 2013 com investidores participando diretamente da conferência sobre resultado da empresa
Permitir que os principais formadores de opinião da comunidade de
investimentos do Brasil conheçam melhor o negócio da Tractebel
Energia. Esse é um dos objetivos do Programa Por Dentro da
Tractebel, existente desde 2006, e que em sua oitava edição inovou
ao trazer cerca de 52 pessoas para dois dias de imersão intensa
no dia a dia da Companhia. Um dia em Florianópolis, sede da
Companhia, e o outro na cidade de Capivari de Baixo, no Sul de
Santa Catarina, onde está o maior complexo termelétrico a carvão da
América do Sul, com 832 MW de capacidade instalada.
Na capital catarinense, os convidados participaram,
presencialmente, no auditório da Empresa, de uma discussão
com os administradores sobre os resultados do segundo trimestre
do ano, transmitida por teleconferência e por videowebcast. Já a
escolha pelo Complexo Termelétrico Jorge Lacerda ocorreu devido
à discussão em torno do aumento da participação das térmicas a
carvão na matriz energética brasileira. Com essas visitas, observa o
diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Eduardo Antonio
Gori Sattamini, os profissionais dessa área passam a entender a
complexidade das operações da Tractebel e têm a oportunidade
de conferir in loco a excelência na operação de ativos de geração.
“É uma forma de aproximar o investidor da nossa realidade”,
complementa Sattamini.
A diretoria da Companhia optou pela visita a uma termelétrica por dois
motivos. “O primeiro por ser o Complexo considerado benchmark
na indústria e o outro por proporcionar maior conforto ao investidor,
caso tenhamos novos projetos a carvão no futuro próximo”, explica
Sattamini. O gerente de Relações com Investidores, Antonio Previtali
Jr. ressalta também que essa visita vai permitir desmistificar as
termelétricas. “A exemplo de nossas outras termelétricas, Jorge
Lacerda não se encaixa no estereótipo de usina suja e poluente.
É importante que constatem isso com seus próprios olhos”,
complementa Previtali.
Dentre as empresas participantes do Por Dentro da Tractebel, estão
grandes instituições financeiras mundiais, tais como Banco Espírito
Santo, Bank of America Merrill Lynch, Bradesco, BTG Pactual,
Citi, Credit Suisse, Deutsche Bank, Goldman Sachs, HSBC, Itaú,
J.P.Morgan, Morgan Stanley, Safra, Santander e UBS. Analistas de
investimento dessas empresas, conhecidos como sell-side, prestam
assessoria a gestores de carteiras e fundos de investimento, os
buy-side, grupo que representa a maior parte do grupo visitante.
Grupo de analistas do mercado financeiro conheceu o Complexo Termelétrico Jorge Lacerda e as futuras instalações do Parque Ambiental Tractebel
Julio Cesar da Costa Souza
BoasNovas 9
EMPRESA
Depoimentos
“O mundo dos investimentos não se
resume só em relatórios trimestrais.
Visitas como essa ao Complexo
Termelétrico Jorge Lacerda fazem
a gente parar para pensar, já que
por trás dos números existes coisas
muito complexas, como a operação
de uma usina movida a carvão. O que
mais me chamou a atenção foi a parte
ambiental”.
Leandro Milano – Una Capital
“É a primeira vez que visito uma termelétrica
a carvão e as informações que recebi vão
ser úteis para análises futuras. O que mais
me chamou a atenção foi o foco da empresa
para resolver os impactos ambientais por ela
causados. Já tinha ouvido falar na recuperação
das áreas degradadas desse Complexo, mas
ver o trabalho é surpreendendete”.
Renata Cristovão – Bradesco Corretora
“É a segunda vez que participo do Por
Dentro da Tractebel, mas nunca tinha
visitado uma termelétrica a carvão. Para
quem, como eu, acompanha a empresa só
pelos números, é sempre interessante visitas
como essa, pois dá para ter noção e também
analisar os ativos da empresa. Hoje, a visão
geral que se tem das térmicas no Brasil ainda
é deturpada, porque a fonte é poluente,
mas nessa visita podemos perceber a
estrutura física, ou seja, o que está por trás
da geração”
Pedro Manfredim – Credit Suisse
“Apesar do cancelamento de um dos
voos, nos privando da companhia de
mais de 20 profissionais de investimento,
considero extremamente positivo o saldo
do evento. O olho no olho com nossa
administração e corpo técnico reforça,
para esses formadores de opinião, a
percepção de sermos uma empresa
diferenciada. Como se não bastasse,
a grandiosidade de Jorge Lacerda e
complexidade de sua operação vai
leva-los a ver a eletricidade muito além do
interruptor da sala ou tomada do quarto.”
Antonio Previtali Jr.
“Foi muito positivo já que oportuniza
uma conversa com os executivos e
uma troca de ideiais com profissionais
de outras instituições”
João Pimentel - Banco BTG Pactual
Tractebel Energia10
EMPRESA
Royalties no 1º semestre
R$ 62,5 milhões pagos em
A Tractebel Energia recolheu, no primeiro
semestre do ano, o total de R$ 62.593.495,89.
Deste valor, R$ 28.167.073,15 foram destinados
aos 65 municípios abrangidos pelas hidrelétricas
da Companhia (ver mapa). Ressalta-se que
o repasse aos municípios é feito pela ANEEL
com defasagem de até 60 dias em relação ao
recolhimento da Tractebel Energia.
A Compensação Financeira pela Utilização
dos Recursos Hídricos para Fins de Geração
de Energia Elétrica, instituída pela Constituição
Federal de 1988, é um percentual que as
concessionárias de geração hidrelétrica pagam
pela utilização de recursos hídricos. A Agência
Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) gerencia
a arrecadação e a distribuição dos recursos
entre os beneficiários: estados, municípios e
órgãos da administração direta da União. As
Usina Valor por Usina
Itá R$ 5.114.586,38
Machadinho R$ 8.177.359,02
Passo Fundo R$ 2.422.331,98
Salto Osório R$ 11.937.408,60
Salto Santiago R$ 15.892.633,53
Cana Brava R$ 5.903.459,78
Ponte de Pedra R$ 3.449.422,05
São Salvador R$ 3.264.096,36
Estreito R$ 6.432.198,19
Total R$ 62.593.495,89
UHIt
UHmAUHPF
UHSS
UHSo
UHCB
UHPP
UHSA
UHet
Barragens
concessionárias pagam 6,75% do valor da energia produzida a
título de Compensação Financeira.
Conforme estabelecido na Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990,
com modificações dadas pelas Leis nº 9.433/97, nº 9.984/00 e
nº 9.993/00, são destinados 45% dos recursos aos municípios
abrangidos pelos reservatórios das hidrelétricas, enquanto
que os estados têm direito a outros 45%. A União fica com 10%
do total. Pequenas Centrais Hidrelétricas são dispensadas do
pagamento da Compensação Financeira.
BoasNovas 11
EMPRESA
Com o auditório de 80 lugares lotado, ocorreu em 13 de junho,
o II Seminário Tractebel Ética, Sustentabilidade e Energia, com
palestrantes ecléticos e assuntos diversos, embora todos em torno
da sustentabilidade. Direcionado a funcionários, colaboradores,
prestadores de serviços, parceiros, acionistas, entre outros, o
Seminário reuniu nomes como o de Silvia Valdez e Roberto Guimarães,
da Ambientalis; Gabriela Werner; Odilon Faccio; Alexandre Uhlig, do
Instituto Acende Brasil; e Estanislau Maria, representante do Instituto
Akatu.
O diretor Administrativo da Tractebel Energia, Luciano Andriani, abriu o
evento falando sobre a busca da harmonia entre o social, ambiental e o
econômico, que a empresa persegue há 15 anos.
Mestre em engenharia ambiental e coordenadora do projeto do
Programa das Nações Unidas e Ministério do Meio Ambiente, Silvia
Valdez, abordou o tema Resíduos: de lixo a energia. Já Gabriela Werner
ex-gerente Global de Sustentabilidade da Embraco, e ex-integrante da
equipe de Desenvolvimento Sustentável do Banco Real, propôs em sua
apresentação como deve ser o relacionamento com stakeholders, ou
seja, a parte interessada, que deve estar de acordo com as práticas de
governança corporativa executadas pela empresa.
ÉticaSustentabilidadee Energia
Seminário reúne palestrantes de várias partes do País no auditório da Sede da empresa
Com o tema Nós Podemos SC – Objetivos do Milênio Pós
2015, o engenheiro agrônomo, Odilon Faccio, apresentou
os 8 jeitos de mudar o mundo; e o professor dr. José
Baltazar Salgueirinho Osório de Andrade Guerra, da
direção da Unisul Business School, relatou os projetos
de pesquisa REGSA e JELARE fomentados pela União
Européia e com aplicação em Santa Catarina, sendo
um deles na cidade de Rancho Queimado. Alexandre
Uhlig, que é responsável pela área de Desenvolvimento
Sustentável do Instituto Acende Brasil, abordou o tema
Energia Sustentável.
O encerramento ficou com Estanislau Maria e um tema do
momento: Mudanças Climáticas e Consumo Consciente.
Na palestra o jornalista fez um trocadilho que deixou o
público pensativo: “Sai o índice de bom desempenho PIB
(Produto Interno Bruto) e entra o FIB (Felicidade Interna
Bruta). Essa, segundo Estan, como é conhecido, é a
tendência desse nosso século, menos consumo e um
consumo mais consciente, além de uma visão mais
ampla: sociedade + meio ambiente + economia.
Stakeholders da Companhia foram convidados para o evento Instituto Acatu provocou a plateia com o tema Consumo Consciente
Dfato Comunicação Dfato Comunicação
Tractebel Energia12
EMPRESA
pra lá de especialUm consumidor
Sede da tractebel em Florianópolis é enquadrada como cliente livre/especial e vai economizar 20% de energia nos próximos três anos
O Mercado Livre de Energia é o principal foco de atuação
comercial da Tractebel, que tem entre seus diferenciais
competitivos a flexibilidade na negociação com o cliente
e a diversidade do parque gerador, com 22 Usinas entre
hidrelétricas, termelétricas e complementares. Atualmente,
a Empresa comercializa energia para cerca de 150
consumidores livres e 30 consumidores especiais. Desde
o dia 1º julho o edifício-sede da Empresa, na Avenida
Beira-Mar Norte, em Florianópolis, passou a ser um destes
consumidores especiais, com uma expectativa de consumo
de energia incentivada de cerca 0,25 MW médios por mês.
“Ao desenvolver estudos de migração para potenciais
clientes identificamos que a nova sede atendia o critério de
enquadramento como consumidor especial e ainda poderia
reduzir seu custo com energia elétrica”, conta o gerente de
Comercialização de Energia, Gabriel Mann dos Santos. Com
isso, a empresa decidiu migrar do Mercado Regulado para
o Mercado Livre como já fizeram alguns de seus clientes que
possuem prédios comerciais, shoppings, plantas industriais,
entre outros.
O diretor de Comercialização de Energia, Marco Antônio
Amaral Sureck, ressalta que ao se enquadrar como
consumidor especial com uma demanda contratada de
1,2 MW, a sede da Empresa vai economizar cerca de 20%
em relação ao custo do mercado cativo, representando uma
economia esperada de cerca de R$ 700 mil, entre julho/2013
e dezembro/2016.
Após decidir pela migração, foi necessário o cumprimento de
algumas etapas, como a denúncia do contrato no ambiente
regulado junto à CELESC (distribuidora de energia em Santa
Catarina); de uso do sistema elétrico com a CELESC e um
contrato de compra de energia da própria Tractebel; a troca
do sistema de medição de energia instalado no edifício por
um com níveis de precisão adequados às exigências do
Mercado Livre e a modelagem e adesão do novo ponto de
consumo à CCEE (Câmara de Comercialização de Energia
Elétrica).
Quem pode ser consumidor livre?
Empresas com demanda contratada igual ou superior a 3 MW.
Normalmente, grandes e médias indústrias são elegíveis.
Quem pode ser consumidor especial?
Empresas com demanda igual ou superior a 0,5 MW e que
contratem seu fornecimento a partir de fonte incentivada
(eólica, biomassa, pequena central hidrelétrica, solar).
Normalmente pequenas indústrias, shopping centers, redes de
supermercados, grandes edifícios comerciais.
Sede da Tractebel Energia, em Florianópolis
Plinio Bordin / Propague
BoasNovas 13
Indústria catarinense, um compromisso com tecnologia, inovação e sustentabilidade
O presidente do Sistema Federação das Indústrias do Estado de Santa
Catarina (FIESC), Glauco José Côrte, concedeu essa entrevista à revista
Boas Novas logo depois de chegar de uma viagem de negócios ao
exterior e entre uma das incontáveis reuniões em que participa, por ser
conselheiro de empresas como Portobello, Multilog e sócio fundador da
Inplac.
Glauco fala da mudança de perfil da indústria catarinense, discorre
com propriedade sobre as dificuldades do atual momento e acredita
que 2014 pode ser um pouco melhor, se confirmadas as sinalizações
de controle de gastos do governo e da inflação. Ele enumera os pontos
críticos que afetam hoje o desenvolvimento de Santa Catarina e
também mostra os indicadores sociais que se destacam: o Estado é o
maior produtor de suínos e pescados do País e o segundo de frangos;
é a unidade da Federação com melhor expectativa de vida do País e a
melhor distribuição de renda no Brasil.
O futuro é incerto, porém as indústrias ainda estão mantendo seu quadro de pessoal e estão dispostas a investir. Isso mostra a capacidade de trabalho e a determinação para superar crises.Glauco José Côrte, Presidente do Sistema Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC)
ENTREVISTA
Glauco Côrte é membro do conselho de administração da Portobello e acionista-fundador da Inplac Indústria de Plásticos, é também diretor da Confederação Nacional da Indústria (CNI)
Comunicação FIESC
Tractebel Energia14
ENTREVISTA
1 - Com planos para investir R$ 3 bilhões até 2015, a indústria
catarinense está mudando seu perfil, com mais projetos
em inovação, design e preservação ambiental. o que isso
representa para a economia catarinense?
Glauco José Côrte, presidente FIESC - Uma indústria mais
madura, mais eficiente, comprometida com tecnologia, inovação,
sustentabilidade, com a agregação de valor e voltada ao conhecimento.
Representa um salto em competitividade e contribui para um novo
patamar de desenvolvimento para o Estado.
2 - Como o senhor avalia as possibilidades de crescimento da
indústria catarinense e brasileira no ano de 2013?
G.J.C. - A indústria passa por um momento difícil. A confiança na
economia está baixa, os custos de produção elevados e a demanda
bastante volátil. O futuro é incerto, porém as indústrias ainda estão
mantendo seu quadro de pessoal e estão dispostas a investir. Isso
mostra a capacidade de trabalho e a determinação para superar crises.
Os dados de produção industrial indicam que não há recuperação
consistente na produção de bens de capital, o que prejudica as
projeções. A CNI projeta um PIB de 2% para 2013 e um PIB industrial
de 1%. Ainda assim, mantemos certo otimismo, confiando que o
crescimento de SC pode ficar acima do registrado nos dois últimos
anos.
3 - Quais as expectativas para 2014? É um ano de eleição, isso
não atrapalha no desempenho?
G.J.C. - Se confirmadas as sinalizações quanto ao controle dos gastos
do governo e da inflação, acreditamos que 2014 poderá ser um pouco
melhor, em linha com o que é esperado pelo mercado, que projeta
alta de aproximadamente 3% no PIB. Para a indústria, a mudança
no câmbio, que parece ter encontrado um novo patamar, pode vir a
minimizar um pouco outros problemas de competitividade que estão
fora do controle das empresas.
Santa Catarina possui um diferencial, pois está recebendo novos
investimentos e sendo beneficiada com a abertura de mercados para as
exportações. Isso reverterá em resultados positivos para o Estado.
4 - Quais os principais pontos críticos que afetam o
desenvolvimento da indústria catarinense?
G.J.C. - A logística precária é o principal entrave, principalmente em
rodovias, ferrovias e aeroportos. Junto com questões como a carga
tributária excessivamente alta e o sistema tributário excessivamente
complexo, ela encarece nossos produtos. Outra questão relevante são
os nossos indicadores educacionais, os quais, embora estejam entre
os melhores do Brasil, são insuficientes quando comparados com os
países com os quais concorremos. Assim, o Sistema FIESC colocou
entre suas prioridades a qualificação da força de trabalho, pois ela afeta
diretamente a produtividade da indústria e a sua capacidade de inovar,
hoje um dos mais importantes fatores de diferenciação frente a uma
concorrência cada vez mais acirrada.
5 - o que precisa melhorar? Cite cinco prioridades.
G.J.C. A logística, o sistema tributário, a educação, a legislação
trabalhista e os investimentos públicos.
6 - o que o setor industrial catarinense tem para mostrar de
melhor ao Brasil em termos de competitividade e qualidade?
G.J.C. - Santa Catarina possui indicadores sociais que se destacam: é a
unidade da Federação com melhor expectativa de vida do País, possui
o melhor índice de Gini, ou seja, a melhor distribuição de renda no Brasil;
além de ter a segunda menor taxa de analfabetismo. A força de nossa
indústria tem relação direta com esses dados. No segmento alimentar
somos o maior produtor de suínos e pescados do País e o segundo de
frangos. Em autopeças Santa Catarina é líder na fabricação de blocos e
cabeçotes de motor para carros de passeio e veículos comerciais.
Na construção civil é o maior fabricante de tubos de aço com costura
até sete polegadas e é um dos líderes em coberturas metálicas, assim
como na produção de revestimento cerâmico. É o maior exportador
de motocompressores, de blocos para motores e de motores elétricos
do Brasil. Na indústria naval ocupa liderança na América Latina em
Comunicação FIESC
BoasNovas 15
ENTREVISTA
construção de rebocadores. Em Santa Catarina está a maior recicladora
de PET da América Latina. No segmento têxtil e do vestuário é o
segundo maior pólo empregador do Brasil. O segmento de tecnologia
evolui em várias regiões do Estado. São alguns exemplos do potencial
empreendedor catarinense.
7 - Qual o papel da indústria para o Brasil passar de País
emergente para desenvolvido?
G.J.C. - As experiências internacionais mostram que, qualquer que
seja a estratégia de crescimento de um país, a indústria exerce papel
central. São raros os casos de sucesso entre países que conseguiram
expressivo crescimento do PIB per capita sem crescimento da atividade
industrial. Só em um estágio muito avançado de desenvolvimento é
que o setor industrial deixa de ser o principal propulsor de crescimento
econômico. Durante um processo de transição para uma renda per
capita mais elevada a indústria é o principal empregador e gerador de
crescimento do PIB.
Quando os países atingem renda per capita em torno de US$ 11 mil,
o estoque de bens da população e a complexidade da economia
permitem a criação de um espaço para o surgimento de serviços mais
complexos, capazes de dinamizar a economia.
Estudo do Banco Mundial comparou dados de 26 países buscando
relacionar as taxas de crescimento dos serviços e da indústria com o
PIB. Identificou-se que, para o período de 1975 a 2005, foi necessário
um crescimento de 1,14% de serviços para se obter um crescimento de
1% do PIB. No caso da indústria, para um crescimento do PIB de 1% foi
necessário um crescimento industrial de 0,89%. Logo, a alavancagem
da indústria é maior. Além disso, quando se compara o crescimento
acumulado da indústria de transformação e de serviços para o mesmo
conjunto de 26 países, observa-se que o crescimento da indústria
de transformação ocorre em conjunto com o crescimento do setor
serviços, isto é, para que o setor serviços cresça, é necessário que a
indústria de transformação também cresça. Nesse estudo a relação
encontrada foi de 1 para 0,75 ou seja, para que os serviços cresçam 1%,
é necessário que a indústria cresça 0,75%.
8 - Pesquisa realizada pela FIeSC apontou aumento de 6 pontos
nos investimentos em preservação ambiental, de 17% para
23%. Que tipo de investimentos são esses?
G.J.C. - A pesquisa destacou investimentos para reaproveitamento
da água, redução e tratamento de resíduos, redução do consumo
de energia, equipamento para queimas de gás na suinocultura,
aprimoramento da estrutura do solo para as normas ambientais,
equipamentos para eliminar dejetos suínos, além de tratamento de
efluentes.
9 - o que significa para a indústria de SC investimentos
realizados por empresas internacionais?
G.J.C. - São importantes para nossa economia. A atração de
investimento direto externo significa a geração de demanda por
produtos fornecidos pela indústria local, o que se transforma em maior
geração de emprego e renda, que por sua vez, elevam a demanda
para outras atividades industriais, gerando um efeito multiplicador.
Além disso, colocam a indústria local em um ambiente de alta
competitividade, que exige o acompanhamento do desenvolvimento
tecnológico mundial. Temos efeitos benéficos também na formação
da força de trabalho, beneficiando as indústrias daquela cadeia
produtiva. Esses investimentos também são geradores de impostos,
que podem reverter-se em obras de infraestrutura, essenciais para o
desenvolvimento da indústria local.
10 - Qual a importância de empresas como a tractebel energia
estarem alinhadas à FIeSC?
G.J.C. - A energia é um insumo estratégico para as indústrias. A
proximidade da empresa com a FIESC é importante para a discussão
e planejamento de questões relevantes para o setor no que se refere
a um de seus mais relevantes insumos. A Tractebel tem sido parceira
importante do setor industrial catarinense, pelos investimentos de
alto conteúdo tecnológico que realiza e por sua contribuição ao
planejamento de longo prazo do Estado.
Para que o setor de serviços cresça, é necessário que a indústria de transformação também cresça.
Comunicação FIESC
Tractebel Energia16
MEIO AMBIENTE
No dia do Meio Ambiente, 5 de junho, o município de Marcelino Ramos,
no Rio Grande do Sul, recebeu uma área de 429 hectares, que vai se
transformar no Parque Teixeira Soares e proteger um dos ecossistemas
mais ameaçados do Bioma Mata Atlântica. Ali naquela curva do
Rio Uruguai está um rico refúgio de espécies nativas ameaçadas de
extinção, como a grápia, que está enquadrada na categoria vulnerável
em solo gaúcho, e a canela sassafrás, em perigo no Brasil. Entre os
animais destaque para o gato-do-mato-pequeno, o veado-mateiro, o
macuco e o pavó, só para citar alguns mamíferos e aves ameaçadas
que vivem no local.
O grande ganho do parque é o seu mosaico vegetacional, possibilitando
pesquisas, principalmente, sobre regeneração da vegetação. Para
o diretor de Produção da Tractebel, José Carlos Cauduro Minuzzo, a
implantação do parque é a demonstração, na prática, que a empresa
busca a sustentabilidade nas comunidades onde atua. “Nessa área
vamos proporcionar educação e conscientização ambiental não
só para os moradores de Marcelino Ramos, mas de toda a região”,
observou o diretor no dia em que foi lançada a pedra fundamental do
parque.
Um parque ambientalpara chamar de seu
Inicia a construção do Parque teixeira Soares, no Rio grande do Sul, que vai proteger um dos ecossistemas mais ameaçados do Bioma mata Atlântica
Já o gerente Regional das usinas hidrelétricas do Rio Uruguai, Elinton
Chiaradia, ressaltou que além de proteger uma porção importante
da vegetação da região, o parque se integra aos atrativos do
município, colaborando com sua vocação turística. “O espaço deve
atrair visitantes e gerar renda e desenvolvimento para a população
do entorno e também para a cidade”.
Criado pela Lei Municipal 28/2008 por ser uma compensação
da Usina Hidrelétrica Itá, este parque é uma UC (Unidade de
Conservação) e sua infraestrutura será implementada pela Tractebel
Energia, como uma de suas responsabilidades dentro do Consórcio
Itá, a exemplo do que foi feito no Parque Estadual Fritz Plaumann, em
Santa Catarina. O Consórcio Itá é composto por Tractebel Energia
(69%), CSN (29,5%) e Itambé (1,5%).
Diretor de Produção José Carlos Cauduro Minuzzo entrega documentos do parque ao prefeito de Marcelino Ramos
Divulgação Tractebel Energia
BoasNovas 17
MEIO AMBIENTE
Área vai ser de uso público
e incentivar o turismoNo parque serão erguidos 2.141,09 m2, sendo 1.127,45 m2 de áreas
cobertas e 1.013,64 m2 de áreas descobertas, que irão abrigar o
centro de visitantes, o mirante e uma passarela suspensa, entre
outras edificações. Esse espaço vai representar um grande potencial
para a educação ambiental e o ecoturismo, os quais deverão
contribuir para difundir a importância de conservação dessa
formação florestal.
Todo esse potencial do parque ganha ainda maior relevância, já
que será de uso público e também mais uma alternativa de turismo,
pois na região é forte o turismo de águas termais e o religioso. “A
linha férrea que passa pelo parque também deve trazer visitantes”,
complementa Elinton, já que o município teve sua origem na
construção da Estrada de Ferro São Paulo/Rio Grande do Sul.
O trabalho está envolvendo diversas áreas da Tractebel, além
de empresas de projeto e consultoria, de construção civil, de
montagem de estruturas metálicas e o Consórcio Itá. “Estamos todos
numa força tarefa que tem como meta fazer a implantação da primeira
etapa em 12 meses”, revela o gerente de Meio Ambiente da Tractebel,
José Lourival Magri.
teIXeIRA SoAReS
O nome do parque presta homenagem
ao engenheiro carioca João Teixeira
Soares, quem primeiro propôs ao
Governo Federal a implantação de uma
ferrovia colonizadora entre Santa Maria
(RS) e Itararé (SP), e também ao nome
popular da formação florestal típica que
cobria originalmente toda a região do
Alto Rio Uruguai, a Floresta Estacional
Decidual ou Floresta do Rio Uruguai.
PeRFIl Do PARQUe
ÁREA: 429 hectares
MUNICÍPIO: Marcelino Ramos (RS)
Criado pela Lei Municipal 28/2008
Compensação da Usina Hidrelétrica Itá
Bioma Mata Atlântica
(Floresta do Rio Uruguai)
Linha Nossa Sra. Saúde
Linha São Caetano
Balneário
Linha Esperança
Linha Teixeira Soares
Marcelino Ramos (centro)
Um dos projetos para o parque prevê a integração com passeios turísticos de trem já existentes na região
Divulgação Tractebel Energia
Tractebel Energia18
MEIO AMBIENTE
Vinte e duas Usinas operadas pela Tractebel Energia, entre
hidrelétricas, PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas), parques
eólicos, termelétricas a biomassa e carvão foram certificadas
com o Selo de Sustentabilidade, do Instituto Acende Brasil,
que avalia o que é feito além da obrigação do licenciamento
ambiental. O Energia Sustentável classifica empreendimentos de
acordo com responsabilidade econômica, social e ambiental.
As práticas de sustentabilidade de cada usina foram avaliadas
a partir de 12 parâmetros (veja Box na página seguinte) de
desempenho sociambiental de empreendimentos de geração,
transmissão e distribuição de energia elétrica. O presidente
do Instituto ressalta que é um selo de desempenho, modelo
bastante utilizado por bancos e agências multilaterais. “A
característica é não ser autodeclaratório e ter a certificação por
auditoria externa”, explica Claudio Sales.
Para o diretor de Produção da Tractebel Energia, José Carlos
Cauduro Minuzzo, a certificação demonstra o compromisso da
Companhia com o desenvolvimento sustentável. “As melhores
práticas operacionais da Tractebel são desenvolvidas para
garantir a excelência de nossa operação tendo também o
objetivo de levar o desenvolvimento às comunidades das regiões
dos nossos empreendimentos, seja no campo social, cultural ou
econômico”, observa Minuzzo.
Selo Energia Sustentável
Certificação do Instituto Acende Brasil avalia o que é feito além da obrigação do licenciamento ambiental e leva em consideração a responsabilidade econômica, social e ambiental em cada usina
certifica 22 usinas
1414
6
19
10
20
12 11
1 5
15
13
16
2
4
8
9
7
1. UTE Alegrete (RS)2. PCH Areia Branca (MG)3. Usina Eólica Beberibe (CE)4. UHE Cana Brava (GO5. UTE Charqueadas (RS)6. UHE Estreito (MA)7. UTE Usina Termelétrica Ibitiúva
Bioenergética (SP)8. UHE Itá (SC e RS)9. CTJL Complexo Termelétrico Jorge
Lacerda (SC), UTLA, UTLB e UTLC10. PCH Eng. José Gelazio da
Rocha (MT)11. Unidade de Cogeração Lages (SC)12. UHE Machadinho (SC e RS)13. UHE Passo Fundo (RS)14. Usina Eólica Pedra do Sal (PI)
15. UHE Ponte de Pedra (MT e MS)16. PCH Rondonópolis (MT)17. UHE Salto Osório (PR)18. UHE Salto Santiago (PR)19. UHE São Salvador (TO)20. UTE William Arjona (MS)
Parque Ambiental Tractebel, em Capivari de Baixo, é um marco na Política Ambiental da Companhia
Usina Salto Santiago é a maior certificada pelo Selo
Plinio Bordin Divulgação Tractebel Energia
BoasNovas 19
MEIO AMBIENTE
o QUe É o INStItUto ACeNDe BRASIl
Um centro de estudos, que desenvolve ações e projetos para aumentar
o grau de transparência e sustentabilidade do setor elétrico brasileiro,
e adota a abordagem de observatório, buscando oferecer à sociedade
um olhar que identifique os principais vetores e forças econômicas,
políticas e institucionais da área.
Criado em 2007, o Selo Energia Sustentável é de desempenho,
escalonado, que avalia empreendimentos (e não empresas) e
os classifica por responsabilidade socioambiental, a partir da
comprovação de ações que envolvem o controle dos impactos sobre
o meio ambiente, a conservação da biodiversidade e dos recursos
naturais, as comunidades, o custo da energia, a transparência e o
diálogo.
USINAS CeRtIFICADAS em Nível De ReAlIzAção
- PCHs José Gelázio da Rocha e Rondonópolis (MT)
- PCH Areia Branca (MG)
- Termelétrica Alegrete (óleo combustível) (RS)
- Termelétrica (biomassa, bagaço de cana) Ibitiúva (SP)
- Termelétrica William Arjona (gás natural) (MS)
- Eólicas Beberibe (CE)
- Pedra do Sal (PI)
CoNQUIStARAm CeRtIFICAção em Nível De
SUPeRAção
- Estreito (MA/TO);
- Passo Fundo (RS);
- Salto Santiago (PR);
- Salto Osório (PR);
- São Salvador (TO);
- Itá (na divisa entre SC/RS);
- Machadinho (na divisa entre SC/RS);
- Cana Brava (GO),
- Ponte de Pedra (MT);
- Usina de Cogeração (biomassa, resíduos de madeira) Lages (SC);
- Termelétrica Charqueadas (carvão mineral, no RS),
- Complexo Termelétrico Jorge Lacerda (carvão mineral, SC).
oS 12 ComPRomISSoS oU PARâmetRoS De veRIFICAção
1 - Ampliar o conhecimento científico dos aspectos relacionados ao
meio ambiente e à sociedade nas regiões dos empreendimentos.
2 - Gerenciar resíduos, reduzindo a geração e o consumo e, sempre
que possível, reutilizando-os e reciclando-os antes de descartá-los.
3 - Investir em fontes de energia complementares renováveis. (Para
geração hídrica, projetos com potência instalada inferior a 30MW e
reservatório menor que 3 km2).
4 - Contribuir para a melhoria contínua da qualidade ambiental e atuar
de forma preventiva pela definição de políticas, programas e práticas
que protejam as pessoas e o meio ambiente.
5 - Incentivar o desenvolvimento de projetos de conservação do meio
ambiente.
6 - Estimular projetos de melhoria da eficiência energética e o uso
racional de energia.
7 - Promover o uso racional da água e demais
recursos naturais.
8 - Apoiar iniciativas que promovam desenvolvimento
sustentável das comunidades locais.
9 - Promover conscientização das comunidades
sobre as questões socioambientais.
10 - Estabelecer uma política de portas abertas
e comunicação de mão dupla, colocando
à disposição dos interessados canais de
comunicação.
11 - Publicar Relatório Anual de Responsabilidade
Socioambiental.
12 - Publicar Inventário de emissões de gases de
efeito estufa.
Tractebel Energia20
MEIO AMBIENTE
ComPleXo teRmelÉtRICo JoRge lACeRDA
A consultoria PriceWaterhouseCoopers, responsável pela
auditoria externa do selo, indicou que o nível de controle de uso
do água, por exemplo, é altíssimo nas unidades localizadas no
Complexo Termelétrico localizado em Capivari de Baixo, no Sul
de Santa Catarina. “Usinas a carvão gastam muita água para
fazer resfriamento e o Complexo desenvolveu um programa de
aproveitamento da água em circuito fechado, representando
uma economia expressiva desse recurso natural, de quase 80%”,
explica o responsável pela área de Desenvolvimento Sustentável
do Instituto Acende Brasil, Alexandre Uhlig.
eólICAS Do NoRDeSte
Os parques eólicos de Beberibe, no Ceará, e Pedra do Sal, no
Piauí, chamaram a atenção pelo plantio de mudas e visitas aos
empreendimentos. Na área social, a parceria no Programa de
Conscientização Ambiental, realizado em Teresina, foi destaque.
HIDRelÉtRICAS Do RIo toCANtINS
No caso de Cana Brava, a PriceWaterhouseCoopers, ressaltou
dois projetos: Viveiro de Mudas e Programa de Visitas, que
receberam a nota máxima. Hoje, o Viveiro, localizado na cidade
de Minaçu dissemina conhecimento, envolve a comunidade,
fomenta o empreendedorismo sustentável e gera emprego e
renda. De abril de 2007 até abril deste ano, o viveiro já produziu
150 mil mudas, entre árvores frutíferas e não frutíferas, como a
Aroeira, espécie classificada como vulnerável à extinção pelo
Ibama .
O horto deu também fôlego ao Programa de Visitas da Usina
Cana Brava. Escolas dos municípios de Cavalcante, Minaçu
e Colinas do Sul recebem aulas de preservação ambiental e
aprendem sobre as consequências das queimadas, prática
muito comum na região. Nos últimos cinco anos, 8.500
estudantes visitaram a Usina, conhecendo seu compromisso
ambiental.
Já na Usina Hidrelétrica São Salvador, no Tocantins, o destaque
foi as associações de autorreassentados e reassentados.
Convênio entre o CESS (Consórcio São Salvador) e a AFAP
(Associação dos Agricultores Familiares e Produtores Artesanais
de Palmeirópolis e Região) fortalece o associativismo e
proporciona condições para fixar o homem no campo. No
convênio está prevista a recomposição florestal de áreas de
proteção ambiental, dando ênfase as nascentes dos imóveis
rurais das famílias autorreassentadas.
HIDRelÉtRICAS Do PARANá
A PriceWaterhouseCoopers reconheceu as ótimas iniciativas nas
duas usinas do Paraná – Salto Osório e Salto Santiago. Alguns
projetos, como o de Proteção de Nascentes - “Projeto Água
Boa” no Município de Chopinzinho/PR; Reflorestamentos das
margens e ilhas dos reservatórios das usinas; Monitoramento da
qualidade da água e de peixes e como resultado deste trabalho
realizada a publicação do livro “Peixes do Baixo Rio Iguaçu”;
Projeto de P&D de reprodução de peixes para repovoamento
do rio Iguaçu; e recuperação de áreas degradadas do antigo
canteiro de obras da UHSS foram destaques. No setor cultural,
o Centro de Cultura de Quedas do Iguaçu, com inauguração
prevista para o segundo semestre de 2013 foi reconhecido como
projeto pioneiro. Na área de responsabilidade social a empresa
atua como parceira em projetos como Amigos da Criança do
Instituto São José de Laranjeiras do Sul, e Atleta do Futuro em
Quedas do Iguaçu e Saudade do Iguaçu. O plantio e doações de
mudas florestais nativas nos municípios de entorno é destaque
nas duas usinas, bem como o apoio financeiro para a realização
de vários estudos.
Ações em algumas usinas
Projeto Água Boa já protegeu mais de 400 nascentes no Paraná
Felipe Fiuza de Lima - Verdes Lagos
BoasNovas 21
MEIO AMBIENTE
Familiar Rural de Sulina, representantes da Unioeste,
Polícia Militar Ambiental, a imprensa da região e
representantes da comunidade.
Encerrando as atividades da Semana do Meio
Ambiente, no dia 08 foram soltos mais dois mil alevinos,
no Balneário Municipal de Quedas do Iguaçu, nas
proximidades da Usina Hidrelétrica Salto Osório.
O evento contou com a participação de alunos do
Projeto Gente, representantes das Prefeituras de
Quedas do Iguaçu e São Jorge do Oeste, imprensa
local, representantes da Unioeste, lideranças locais
e funcionários da Tractebel Energia e empresas
parceiras.
Os alevinos foram produzidos pelo projeto de
P&D Tecnologia para Formação de Bancos de
Germoplasma e Produção de Peixes Nativos para
Estocagem (repovoamento) no Rio Iguaçu, resultado
de parceria da Tractebel Energia com a Unioeste
(Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Campus
de Toledo).
Rio Iguaçu recebe
Durante a Semana Mundial do Meio Ambiente, a Tractebel Energia
realizou nos reservatórios das Usinas Hidrelétricas Salto Santiago e
Salto Osório, no Paraná, a soltura de aproximadamente 10 mil alevinos
de duas espécies de Jundiá (Rhamdia braneri e Rhamdia voulezi), em
parceria com segmentos da sociedade civil.
Autoridades municipais, empresas parceiras, representantes de
prefeituras dos municípios lindeiros, Polícia Militar Ambiental do Estado
do Paraná, acadêmicos e professores da Unioeste de Toledo, imprensa
e representantes da comunidade prestigiaram a ação. No dia 6, no
Balneário Municipal Barra do Xagu, município de Rio Bonito do Iguaçu,
foram soltos quatro mil alevinos. Na oportunidade, os participantes
puderam conhecer as espécies e muitos realizaram a soltura dos
alevinos no reservatório da Usina Hidrelétrica Salto Santiago.
No dia seguinte foi a vez do município de Sulina, na Balsa de Travessia
do Reservatório da Usina Hidrelétrica Salto Osório. Ali ocorreu a soltura
de aproximadamente quatro mil peixes, semelhante à atividade do dia
anterior. O evento foi desenvolvido pela Tractebel Energia em parceria
com a Polícia Militar de Sulina, e APAS (Associação de Pescadores
Amadores de Sulina) e contou com a presença de representantes da
gestão municipal de Sulina, alunos participantes do Proerd e da Casa
10 mil alevinosSoltura de peixes nativos é uma parceria da tactebel com diversos segmentos da sociedade civil do Paraná
Em Quedas do Iguaçu a soltura contou com a participação da Irmã Eliane, que coordena o Projeto Gente
Alysson J. Schawalb - Verdes Lagos
Tractebel Energia22
MEIO AMBIENTE
nos reservatórios do ParanáMais verde
Nos últimos sete anos foram reflorestados uma área
equivalente a 469 campos de futebol, ou seja, 506,79
hectares, nos reservatórios das hidrelétricas Salto Osório e
Salto Santiago, ambas no Rio Iguaçu, no Paraná, e operadas
pela Tractebel Energia desde 1998. Nessa área foram
plantadas 690.104 mudas de 55 espécies, entre elas Aroeira
Vermelha, Canafístula, Araucária, Angico, Bracatinga, Canela,
Cedro, Corticeira, Erva-mate, Imbuia, Ingá, Louro-pardo,
Pata-de-vaca, Palmito-juçara, Tarumã, Vacum.
As mudas foram obtidas junto aos viveiros do IAP (Instituto
Ambiental do Paraná), do viveiro da Tractebel Energia em Salto
Osório. O cronograma de execução dos reflorestamentos
e adensamentos das margens e ilhas dos reservatórios
foi baseado em uma alta produtividade dos plantios, num
ritmo médio de 15 mil mudas/mês, conta o coordenador de
Processos de Meio Ambiente das duas Usinas, Clóvis Tosin
da Silva.
É por meio de imagens de satélite do Sistema Geoweb
que está sendo possível acompanhar a evolução da
recomposição florestal tanto à beira dos reservatórios
como nas ilhas. Um bom exemplo é a Ilha das Cobras, na
hidrelétrica de Salto Osório e nas terras de Eliseu Faria,
em Foz do Jordão, com uma área de 6,99 hectares e
introdução de 25 mil mudas. “Nos últimos anos planejamos
essa recuperação ambiental das Áreas de Preservação
Permanente”, conta o diretor de Produção da Tractebel,
José Carlos Cauduro Minuzzo. Ele lembra que as atividades
desenvolvidas até agora atenderam o projeto apresentado
ao IAP, em dezembro de 2005, e aprovado em fevereiro de
2006.
Foram plantadas quase 700 mil mudas em áreas das hidrelétricas Salto osório e Salto Santiago
Áreas de preservação são constantemente monitoradas
Alysson J. Schawalb - Verdes Lagos
BoasNovas 23
MEIO AMBIENTEMEIO AMBIENTE
mANUteNção É ImPoRtANte
O sucesso de um projeto de reflorestamento de espécies arbóreas
depende da aplicação correta das técnicas de implantação, mas
não se pode esquecer que dar manutenção até que o processo
de restauração e sucessão esteja estabelecido, é imprescindível.
O recado é do coordenador de Processos de Meio Ambiente da
Tractebel no Paraná, Clóvis Tosin da Silva.
“Priorizamos espécies pioneiras, secundárias iniciais e frutíferas
comuns na região. Elas são capazes de se desenvolver sob alta
incidência luminosa e em solos pobres e compactados”, explica
Clóvis. Também foram utilizadas espécies secundárias tardias
e clímax em atividades específicas de enriquecimentos da
biodiversidade local.
O gerente de Meio Ambiente da Tractebel Energia, José Lourival
Magri, acredita que dentre os maiores desafios na execução de
projetos como esse se destacam as constantes solturas e invasões
de gado dos proprietários lindeiros. Desde 2005 vem sendo realizado
um trabalho intenso de conscientização e educação ambiental com
os proprietários lindeiros, visitantes, turistas e frequentadores dos
reservatórios. “Para eles explicamos a importância da preservação da
cobertura florestal ao longo da cota de segurança dos reservatórios”,
ressalta Magri, acrescentando que os reflorestamentos são
realizados entre o nível máximo maximorum e o nível máximo normal,
que compreende as áreas entre o nível 506 m a 508 m para Salto
Santiago e 397 m a 398 m para Salto Osório.
Clóvis conta que nesses últimos anos nota-se um avanço e um maior
envolvimento voluntário em nível comunitário com os aspectos
preservacionistas. “Mas ainda falta um longo caminho para atingir o
cenário ideal”, finaliza.
Ilha das Cobras - Salto Osório ano 2005
Trabalho de preservação ambiental é feito em parceria com proprietários lindeiros A prática da agricultura é permitida desde que rigorosamente dentro da lei
Ilha das Cobras - Salto Osório ano 2010, com recuperação da cobertura florestal
Vista aérea da ilha comprova a restauração da área verde
Alysson J. Schawalb - Verdes Lagos
Alysson J. Schawalb - Verdes Lagos
Jonis Steilmann - Verdes Lagos
Jonis Steilmann - Verdes Lagos
Software Geoweb - Satélite Quick Bird
Tractebel Energia24
TrairiInstalações avançam em
USINA
A implantação de um dos maiores projetos eólicos do País está
em pleno andamento em Trairi (CE), onde a Tractebel Energia
constrói o Complexo Eólico Trairi (115 MW). O parque Trairi
está com todos os equipamentos montados. Isso significa que
as torres, naceles, rotores e todos os painéis e componentes
internos, bem como subestações unitárias e rede estão
prontos. “Trairi é o parque mais adiantado e deverá ter o seu
pré-comissionamento concluído na primeira quinzena de
agosto”, revela o Diretor de Implantação, José Luiz Laydner.
Guajiru está com as atividades de pré-montagem das torres
em ritmo acelerado. Dos 13 aerogeradores do parque, a
pré-montagem das torres já foi concluída em onze, sendo que
cinco já estão completamente montados (incluindo torre, nacele
e rotor). A conclusão da montagem dos aerogeradores está
programada para o início de setembro. Por sua vez, os parques
de Mundaú e Flexeiras estão com as obras civis concluídas,
etapa imediatamente anterior ao início da montagem das
torres.
Em relação às linhas de transmissão, o trabalho está sendo
realizado de acordo com o cronograma. A linha de 34,5 KV,
interligando os quatro parques, está com quase todos os
postes instalados e a linha de 230 KV, que ligará o Complexo
Eólico Trairi ao ponto de conexão na subestação de Pecém II
está com 98% das torres erguidas.
Considerando o pessoal que está trabalhando na fábrica
de torres, são quase mil pessoas atuando na implantação
do Complexo Eólico Trairi. “A integração do trabalho de
diferentes empresas e suas subcontratadas é um desafio
diário que o pessoal da Tractebel vence com base em
organização, planejamento e diálogo”, comenta Laydner.
Divulgação Tractebel Energia
BoasNovas 25
INOVAÇÃO
Microrredes:autonomia energética e sustentabilidade
tractebel energia, Fundação Certi e UFSC apostam em pesquisa para viabilizar redes inteligentes de energia e erguem laboratório até o próximo ano
Num futuro próximo, a energia poderá ser produzida muito próxima dos centros de consumo
Uma pesquisa de ponta sobre geração distribuída de energia por
meio de microrredes está sendo desenvolvida pela Fundação
Certi (Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras) e UFSC
(Universidade Federal de Santa Catarina), com financiamento
de R$ 2,3 milhões da Tractebel Energia. O objetivo é criar
ferramentas para viabilizar o conceito de smart grids – redes
inteligentes –, que dá mais confiabilidade, eficiência e segurança
à geração, transmissão e distribuição de eletricidade. No
primeiro semestre de 2014, será inaugurado em Florianópolis,
no Departamento de Engenharia Elétrica da UFSC (Universidade
Federal de Santa Catarina), um laboratório para testar e
demonstrar as aplicações dessa tecnologia.
As microrredes funcionam como miniaturas do sistema elétrico
nacional, integradas ao próprio sistema, explica o diretor do
Centro de Energia Sustentável da Fundação Certi, Cesare
Quinteiro. Entre as suas vantagens, incluem-se a redução de
custos, o aumento na qualidade dos serviços e o estímulo ao uso
de fontes renováveis de energia, como a eólica e a fotovoltaica.
Os consumidores podem criar “ilhas” com autonomia energética
que renderão créditos sempre que fornecerem excedentes
para o sistema. “O projeto arquitetônico do laboratório está
pronto e muitos equipamentos já foram comprados”, informa
Tractebel Energia26
INOVAÇÃO
CUSto DoS eQUIPAmeNtoS CAI 7% Ao ANo
As microrredes estão sendo testadas em diferentes países e tendem
a se disseminar com a redução do custo dos geradores, o aumento da
demanda por maior segurança no suprimento de energia e mudanças
regulatórias. Nos últimos dez anos, o preço internacional dos módulos
fotovoltaicos caiu 50%, segundo o estudo Renewables 2012 Global
Status Report (GSR). No Brasil, a geração distribuída foi autorizada pela
Resolução 482/2012 da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica),
que criou o Sistema de Compensação de Energia. A Tractebel trabalha
com a Certi e UFSC na definição de um modelo de negócios para levar a
inovação ao mercado. “Queremos analisar possibilidades de aplicação
de redes inteligentes na geração e comercialização de energia elétrica”,
afirma o gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da Tractebel Energia,
Sérgio Maes. “Os resultados deste projeto podem indicar formas
futuras de atuação da Companhia nessa área, com maiores ou menores
investimentos, sempre observando o mercado e as movimentações à
sua volta”. O planejamento das microrredes leva em conta a tendência de
duplicação do consumo per capita global de energia nos próximos dez
anos. No Brasil, mais de 84% da população vivem em áreas urbanas. Em
2050 serão 93%: 237 milhões de pessoas que consumirão 1,1 mil TWh de
energia elétrica, estima o Anuário Estatístico da Energia Elétrica 2012, da
EPE (Empresa de Pesquisa Energética).
Com esse aumento da demanda, a exigência de confiabilidade no
sistema será maior, para preservar a vida útil de um número crescente
de aparelhos eletrônicos sensíveis. Há também questões relacionadas
às perdas na distribuição, pois empreendimentos de geração de grande
porte ficam longe dos centros consumidores. A integração de veículos
elétricos também ganha muito com o conceito e pode ser viabilizada com
mais facilidade, uma vez que a implementação de infraestrutura de redes
inteligentes deve ser planejada para isto. Nesse contexto, as microrredes
se tornam alternativas tecnológicas importantes, pois permitem aumentar
a diversidade de fontes e a confiabilidade de suprimento de energia.
De acordo com um relatório da Pike Research, a capacidade mundial
de geração de energia através de microrredes terá um crescimento de
mais de 22% nos próximos 5 anos, atingindo 4,7 GW em 2017. Hoje há
pesquisas em diferentes fases de amadurecimento e, em alguns anos,
esta tecnologia fará parte de nosso cotidiano.
o coordenador técnico do projeto pela UFSC
professor Marcelo Lobo Heldwein. “Até o final do
ano vamos começar os testes”. A microrrede a ser
instalada no laboratório poderá ser monitorada
a distância por um centro de controle na sede da
Tractebel, em Florianópolis.
O projeto de Pesquisa e Desenvolvimento
envolve 25 profissionais, numa parceria da Certi
com a empresa Supplier, de Joinville, e com três
núcleos tecnológicos da UFSC: Departamento
de Automação e Sistemas, Instituto de Eletrônica
de Potência e Laboratório de Planejamento de
Sistemas de Energia Elétrica. “O projeto piloto
integrará diferente fontes de geração, como solar
e eólica, dispositivos de armazenamento de
energia e um conjunto de cargas controláveis. Um
sistema de controle central fará a gestão energética
eficiente de toda a microrrede”, diz o gerente do
projeto Gabriel Aurélio de Oliveira da Tractebel
Energia. No momento, os maiores desafios para a
implementação de microrredes se encontram na
necessidade de aplicação em larga escala de redes
de comunicação junto à de energia e nos custos de
instalação dos equipamentos.
Queremos analisar possibilidades de aplicação de redes inteligentes na geração e comercialização de energia elétrica.Sérgio Maes, gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da Tractebel Energia
BoasNovas 27
Registro de Jirau no MDL
A Usina Hidrelétrica Jirau foi registrada nas Nações Unidas no âmbito
do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), no último dia 16 de
maio. O projeto, em construção no Rio Madeira, em Rondônia, pertence
a GDF SUEZ (60%), Eletrosul (20%) e Chesf (20%)*. O registro ratifica a
importância da fonte hidrelétrica para o desenvolvimento sustentável
do Brasil e reconhece a contribuição da GDF SUEZ para a expansão da
matriz energética renovável neste país.
A UHE Jirau é a maior usina de energia renovável já registrada
no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo das Nações Unidas
confirmando a viabilidade e sustentabilidade social e ambiental
de empreendimentos hidrelétricos na Amazônia. Jirau tem uma
capacidade instalada de 3.750 MW e o potencial de gerar energia
limpa para aproximadamente 10 milhões de domicílios brasileiros.
A energia renovável produzida por Jirau irá permitir uma redução de
aproximadamente seis milhões de toneladas de CO2 ao ano já que reduz
a necessidade de despachar (ou construir novas) terméletricas.
Apesar da confirmação ter sido recebida no último dia 16 de maio, o
registro do projeto é datado do dia 26 de Dezembro de 2012, o que faz
com que o projeto seja elegível para vender seus créditos no mercado
europeu de comercialização de emissões.
O projeto Jirau é um elemento fundamental da Política Nacional
das Mudanças do Clima, que prevê uma expansão com base na
hidroeletricidade e nas energias complementares. Essa combinação
permite o equilíbrio entre baixa emissão de gases de efeito estufa,
segurança energética, proteção ambiental e desenvolvimento social.
A GDF SUEZ tem sido pioneira no MDL desde sua participação
como membro fundador no Fundo de Protótripo de Carbono em
2001 e vem utilizando o Programa para promover investimentos
em energia limpa. O Grupo possui um portfolio de 15 projetos
registrados no MDL na Asia, Africa e América Latina. No Brasil,
além de Jirau, já foram registradas em novembro do ano passado
as eólicas Trairi, Fleixeiras, Guajirú, Mundaú e Porto do Delta, em
desenvolvimento pela Tractebel Energia nos estados do Ceará e
Piauí.
“O registro de Jirau no MDL é resultado dos esforços brasileiros
para promover o crescimento econômico sustentável com base
na energia renovável. A GDF SUEZ tem satisfação em contribuir
para a expansão da matriz energética renovável brasileira e de ter
seu projeto registrado nas Nações Unidas.” afirma Maurício Bähr,
Presidente da GDF SUEZ Brasil.
Viabilidade e sustentabilidade da projetos na Amazônia recebe chancela da ONU
GDF SUEZ
GDF SUEZ
Tractebel Energia28
GDF SUEZ
A GDF SUEZ e a Mitsui & Co. Ltd. firmaram uma nova parceria no
projeto hidrelétrico Jirau (3.750 MW), em construção no Rio Madeira
em Rondônia. A Mitsui vai adquirir 20% de participação no Projeto. A
transação foi acordada com base em um valor de capital próprio de 5,7
bilhões de reais a 100% na data base de 31 de dezembro de 2012.
A transação fortalece a parceria de longa data entre a GDF SUEZ
e a Mitsui, seguindo uma trajetória de sucesso de cooperação e
investimentos conjuntos, incluindo projetos no Canadá, Europa,
Oriente Médio, África, Ásia e Austrália. A transação de Jirau representa
uma extensão dessa parceria para a América Latina, seguindo
uma estratégia global de desenvolvimento em mercados de rápido
crescimento e de expansão de portfólios de energia renovável.
Gérard Mestrallet, Presidente da GDF SUEZ, declarou: “É com grande
satisfação que anunciamos que a Mitsui se junta ao grupo Eletrobrás
como nossos parceiros no Projeto Jirau. Trata-se do nosso maior
projeto no Brasil e que fortalece o nosso comprometimento em apoiar a
crescente demanda de energia no país. Faz parte da estratégia da GDF
SUEZ estabelecer parcerias com empresas sólidas como forma de
contribuir para a implantação de grandes projetos. O comissionamento
de Jirau irá reforçar a nossa habilidade para entregar importantes
projetos de infraestrutura de energia em mercados-chave”.
No segundo semestre de 2012, a GDF SUEZ aumentou a sua
participação em Jirau de 50,1% para 60%, com a aquisição de 9,9%
de participação da Camargo Corrêa. Desde o início do projeto, os
acionistas acordaram que a Camargo Corrêa, principal construtora,
venderia a sua participação durante a fase final de construção. A GDF
SUEZ comprou essa participação para ter o controle da composição da
no Projeto JirauNova parceria da GDF SUEZ com a Mitsui
nova estrutura societária com a entrada do novo parceiro.
Após o fechamento da transação com a Mitsui, a GDF SUEZ
permanecerá sendo a maior acionista do projeto, com uma
participação de 40%, enquanto a CHESF e a ELETROSUL,
subsidiárias da Eletrobrás, permanecerão com 20% cada,
mesma participação que terá a Mitsui.
Essa transação está alinhada com a estratégia da GDF
SUEZ de priorizar o desenvolvimento de grandes projetos
contratados em parceria com outras empresas. A GDF
SUEZ confirma a sua intenção de aumentar a sua presença
em mercados de rápido crescimento, em particular no
Brasil, onde o Grupo já está presente há 15 anos e ocupa a
posição de maior empresa privada no mercado de geração
de energia, com uma capacidade total instalada bruta de
12,4 GW, incluindo projetos em construção. A GDF SUEZ
terá um papel importante no ambicioso plano brasileiro de
expansão energética, que já prevê novas oportunidades no
setor hidrelétrico de aproximadamente 19 GW nos próximos
10 anos, além da implantação de projetos termelétricos,
eólicos, de biomassa, entre outros.
O fechamento da transação está previsto para a segunda
metade de 2013, mediante o cumprimento de algumas
condições, tais como: a aprovação por parte das
autoridades brasileiras (ANEEL - Agência Nacional de
Energia Elétrica e o CADE - Conselho Administrativo de
Defesa Econômica) e por parte dos credores (BNDES e o
consórcio de bancos locais)”.
GDF SUEZ GDF SUEZ
Japoneses da Mitsui adquiriram 20% de participação em Jirau GDF SUEZ permanece como maior acionista do projeto com 40% de participação
BoasNovas 29
A Usina Termelétrica Ilo entrou em operação comercial no dia 21 de
junho. Com capacidade instalada de 460 MW ela contribui de forma
decisiva para o suprimento de energia para a região sul do Peru. A
Usina gera energia a partir de óleo combustível, mas foi preparada
para funcionar a gás natural quando esse recurso estiver disponível na
região.
“Estamos muito felizes de iniciar a operação comercial com três meses
de antecedência em relação ao previsto no contrato de concessão”,
comenta o CEO da Enersur, empresa do Grupo GDF SUEZ no Peru,
Alex Keisser. No Peru, a empresa possui 1.820 MW de capacidade
instalada, sendo a segunda maior companhia peruana geradora de
energia.
A E-CL, empresa da GDF SUEZ, no Chile, coloca em prática seu plano
de redução de emissões com a instalação de seis filtros de manga
na Usina Tocopilla, que iniciou sua operação comercial em abril. O
investimento foi de US$ 170 milhões. Em 2010, a E-CL iniciou um
programa para renovar suas seis Usinas, que representam 800 MW de
capacidade instalada, para atender às novas demandas da legislação
ambiental chilena.
Ao longo dos últimos três anos, a Companhia trabalhou neste projeto
que contempla a instalação de filtros de manga nas unidades 1 e 2
de Mejillones e nas unidades 12, 13, 14 e 15 de Tocopilla. O objetivo
desta iniciativa é reduzir o material particulado e os gases emitidos na
atmosfera, atingindo níveis ainda mais baixos que os fixados em lei.
“Nós acreditamos que o sucesso de nossa operação vem junto com
o desenvolvimento sustentável e a absoluta obediência à lei. Somos
extremamente exigentes com nossa operação e a instalação destes
filtros é um exemplo perfeito disso”, disse CEO da E-CL, Lodewijk
Verdeyen.
E-CL é a maior geradora de energia do Sistema Interconectado do
Norte Grande (SING). São 2.135 MW de capacidade instalada, o que
representa 50% da capacidade total do SING. A Companhia está listada
na Bolsa de Valores de Santiago, tendo valor de mercado de US$ 2,2
bilhões. A GDF SUEZ é a principal acionista da E-CL com 52,77% de seu
capital.
A GDF SUEZ Energy Central America (GSECA) e a Energy Assistance
levaram energia elétrica a duas escolas situadas em locais remotos
na província de Chiriqui, região oeste do Panamá, próxima à área
indígena Ngabe. Graças aos 26 painéis solares instalados por um time
de voluntários da GSECA, as crianças e comunidades próximas das
escolas terão melhores condições de aprendizado e de vida.
No colégio Llano Culebra foram instalados 18 painéis que ajudarão na
educação de 360 crianças. Já na escola Tambor foram colocados oito
painéis que atenderão 150 crianças e jovens. Agora, além de iluminação
nas salas de aula, os estudantes terão onde carregar os laptops que
ganharam do governo panamenho.
Os diretores das escolas, Jose Sanjur, de Llano Culebra, e Ofelia
Salinas, de Tambor, expressaram sua alegria e satisfação pela chegada
da luz aos colégios. “Agradecemos a GSECA e a Energy Assistance
por tornar real o sonho que há muito tempo eles tinham de levar luz às
escolas”, disseram nas cerimônias de inauguração, realizadas em maio.
Por sua vez, o CEO da GSECA, Philippe Delmotte, demonstrou bastante
orgulho. “Estou muito orgulhoso por propiciar e promover estas
iniciativas que melhoraram significativamente as vidas dos moradores
destas comunidades e também estamos muito orgulhosos do trabalho
voluntário dos empregados da GSECA, que demonstraram não só seu
profissionalismo quanto são exemplo dos valores que compartilhamos
no Grupo”.
Usina entra em operação comercial no Peru
E-CL reduz emissões com
uso de novos filtros
Energia solarpara escolas no Panamá
GDF SUEZ
Painéis solares levam energia a escolas de área remotas do Panamá
GDF SUEZ
Tractebel Energia30
ALTA VOLTAGEM
A cidade de Joinville, em Santa Catarina, calçou a sapatilha
para o 31º Festival de Dança de Joinville 2013, ocorrido de
17 a 27 de julho. Pelo palco passaram artistas da dança
do Brasil inteiro e também do exterior - 232 coreografias
da Mostra Competitiva, abrangendo sete gêneros de
dança: ballet clássico, clássico de repertório, dança
contemporânea, dança urbana, jazz, sapateado e dança
popular.
Patrocinadora desde 2010 por meio da Lei Rouanet, a
Tractebel acredita que o Festival estimula a prática da
dança, principalmente entre o público jovem.
de Joinville
Supervisão e CoordenaçãoLeandro Provedel Kunzler
Edição e textosDfato Comunicaçã[email protected]
Jornalista ResponsávelDuda Hamilton
Concepção Gráfica e EditoraçãoDzigual Golinelli
Foto da capa Plínio Bordin
Tiragem 3.500 exemplares
Informativo da Tractebel Energia S.A, de responsabilidadeda Assessoria de Comunicação da Diretoria Administrativa
Festival de Dança
A Tractebel Energia foi apontada como o melhor caso de
criação de valor no setor de energia elétrica no período
2010-2012, tendo criado 13,3% de valor aos seus
acionistas na média dos três últimos anos.
O Prêmio Abrasca é decidido por um comitê composto
pelos presidentes das principais entidades do mercado
de capitais (Anbima, Amec, IBGC, Apimec-SP, Apimec
Nacional, BM&FBovespa, Fipecafi, IBEF, Anefac,
Ibracon, IBRI, Ancord e ABVCAP) que apoiam o Prêmio
Abrasca de Criação de Valor. A Ernest&Young auditou o
procedimento de premiação.
O dia 02 de julho de 2013 marcou um feito que merece ser
celebrado. Naquela data, a Usina Hidrelétrica Salto Santiago
completou 5 mil dias sem acidentes de trabalho. O último
aconteceu no dia 24 de Outubro de 1999. “Esta marca
histórica é fruto da consciência e do comprometimento de
todos os colaboradores para com prevenção de acidentes
de trabalho na Usina”, declarou o gerente da Regional Iguaçu,
Leocir Scopel. Outras Usinas da Tractebel Energia também já
ultrapassaram os 5 mil dias sem acidentes de trabalho. São
elas: Usina Termelétrica Alegrete, Usina Termelétrica Lacerda
B e Usina Termelétrica Lacerda C.
Prêmio 5 mil dias semABRASCA acidentes de trabalho
Divulgação IFDJ
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