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Revisão Modificação Data Autor Aprovo
Especialidades: Coordenadores das Especialidades: CREA UF Matrícula Aprovo
1 - Terraplenagem Antônio de Jesus Barra de Carvalho 11.150/D PA 12.803-45
2 - Drenagem Antônio de Jesus Barra de Carvalho 11.150/D PA 12.803-45
3 - Pavimentação Antônio de Jesus Barra de Carvalho 11.150/D PA 12.803-45
4 - Elétrica Antônio de Jesus Barra de Carvalho 11.150/D PA 12.803-45
Especialidades: Autores do Documento: CREA UF Matrícula Aprovo
1 - Terraplenagem Alcir Ribeiro Lopes 17. 481/D PA 14.901-35
2 - Drenagem Alcir Ribeiro Lopes 17. 481/D PA 14.901-35
3 - Pavimentação Alcir Ribeiro Lopes 17. 481/D PA 14.901-35
4 - Elétrica Antônio de Jesus Barra de Carvalho 11.150/D PA 12.803-45
Sítio
AEROPORTO INTERNACIONAL DE MACAPÁ – ALBERTO ALCOLUMBRE – MACAPÁ – AP
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária
Área do sítio
SISTEMA DE PÁTIOS E PISTAS
Data
OUTUBRO/2012
Especialidade / Subespecialidade
INFRAESTRUTURA / GERAL
Autor
CONFORME LISTA ACIMA
Tipo / Especificação do documento
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ESPECÍFICA (ETE)
Coordenador
CONFORME LISTA ACIMA
Tipo de obra
AMPLIAÇÃO
Classe geral
EMPREENDIMENTO
Gerente Rubrica
ANTONIO DE JESUS BARRA DE CARVALHO
Substitui a
Substituída por
Rubrica do Autor
Reg. Do Arquivo
Codificação
MQ. 04 / 000.92 / 3562 / 00
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 2/196
Aeroporto Internacional de Macapá – Alberto Alcolumbre Gerência Temporária de Empreendimentos – GTMQ
INDICE
A. OBJETO........................................................................................................................................... 6
B. OBJETIVOS ..................................................................................................................................... 6
C. DEFINIÇÕES, DENOMINAÇÕES E SIGLAS.................................................................................. 6
D. NORMAS A SEREM UTILIZADAS .................................................................................................. 7
E. CONSIDERAÇÕES GERAIS .......................................................................................................... 8
1. SERVIÇOS PRELIMINARES ........................................................................................................ 10
1.1. Mobilização de Máquinas,Equipamentos e Pessoal ....................................................................... 10
1.2. Administração da Obra .................................................................................................................... 11
1.3. Operação e Manutenção do Canteiro ............................................................................................. 12
1.4. Placa da Obra ................................................................................................................................. 17
1.5. Ligações Provisórias ....................................................................................................................... 18
1.6. Remoção de Poste em Concreto e Instalações Elétricas Existentes ............................................. 18
1.7. Demolição de Caixas de Passagem e Tubulações Existentes ....................................................... 19
1.8. Execução de Abrigo e Deslocamento das Pontes de Embarque Existentes ................................. 20
1.8.1. Construção de abrigo de pontes de embarque existentes ..................................................... 20 1.8.2. Carga, transporte e descarga de pontes de embarque existentes ......................................... 20
1.9. Estudo e remoção de vigamento metálico para implantação da via de serviço ............................. 21
1.9.1 Estudo técnico de solução estrutural para corte de vigamento metálico. ........................... 21 1.9.2 Corte de duas vigas metálicas. ............................................................................................ 21
2. TERRAPLENAGEM ....................................................................................................................... 22
2.1 Limpeza e Preparo da Área ........................................................................................................... 22
2.1.1 Execução de Sondagem a Trado ........................................................................................ 22 2.1.2 Limpeza manual, com desraizamento e remoção de entulho ............................................. 22 2.1.3 Remoção de Camada Vegetal e Botafora ........................................................................... 23
2.2 Cortes e Demolições (Escavação, Carga e Transporte) ............................................................... 25
2.2.1 Demolição de Piso de Concreto Armado e = 26 cm ............................................................ 25 2.2.2 Corte em material de 1ª categoria na praça da obra ........................................................... 25 2.2.3 Transporte, descarga e espalhamento de material escavado de 1ª categoria ................... 26 2.2.4 Carga, Transporte, descarga e espalhamento em bota-fora definitivo ............................... 28
2.3 Aterro Compactado ........................................................................................................................ 28
2.3.1 GC > 95% Proctor Normal ................................................................................................... 28
3. DRENAGEM SUPERFICIAL ......................................................................................................... 33
3.1. Escavações, Transportes e Reaterros ............................................................................................ 33
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3.1.1. Escavação de Valas e Cavas ................................................................................................. 33 3.1.2. Escavação em Solo Mole de Valas e Cavas .......................................................................... 36 3.1.3. Execução de Reaterros .......................................................................................................... 36 3.1.4. Carga, transporte, com descarga e espalhamento do material excedente do reaterro ......... 40
3.2. Dispositivos de Drenagem de Seção Constante............................................................................. 41
3.2.1. a 3.2.6. Canaletas Trapezoidais e Retangulares .................................................................. 41
3.3. Dispositivos de Drenagem de Seção Variável ................................................................................ 46
3.3.1. e 3.3.2 - Galeria Coletora e fechamento em Block Out .......................................................... 46
3.4. Caixas de passagem e Poços de Visita .......................................................................................... 49
3.4.1. Poços de Visita (PV-03) .......................................................................................................... 52 3.4.2. Poços de Visita com grelha (PVG-01 e 02) ............................................................................ 53 3.4.3. Poço de Visita com Grelha (PVG-04) ..................................................................................... 53 3.4.4. Poço de Visita com Grelha (PVG-05) ..................................................................................... 53 3.4.5. ,3.4.6 e 3.4.8 Poços de Visita de Drenagem Superficial (PVDS) .......................................... 53 3.4.6. Poços de Visita (PV-06, 07, 08, 09, 10 e 11) .......................................................................... 53 3.4.7. Poços de Visita (PV-06, 07, 08, 09, 10 e 11) .......................................................................... 53 3.4.8. 3.4.8 Poços dede Drenagem Superficial (PVDS) ................................................................... 53 3.4.9. Caixas d’águas pluviais (CAP) ................................................................................................ 54 3.4.10. Poços de Visita d’águas pluviais (PVAP) ............................................................................. 54 3.4.11. a 3.4.13 Poços de Visita (PV 12, PV 13, PV 14 e PV 15) .................................................. 54 3.4.12. Poços de Visita (PV 12, PV 13, PV 14 e PV 15) .................................................................. 54 3.4.13. Poços de Visita (PV 12, PV 13, PV 14 e PV 15) .................................................................. 54 3.4.14. Escada tipo marinheiro para os dispositivos de drenagem existentes ................................. 55
3.5. DISPOSITIVOS ESPECIAIS ........................................................................................................... 55
3.5.1, 3.5.1.1 e 3.5.1.2 - Caixa Separadora de Água e Óleo ........................................................... 55 3.5.2, 3.5.3 e 3.5.4Sistema de alas e descidas em degraus (deságue) ........................................... 61
3.6 . Lagoa de Contenção ...................................................................................................................... 65
3.6.1 Execução de furo de sondagem .......................................................................................... 66 3.6.2 Execução de ensecadeira .................................................................................................... 66 3.6.3 Escavação em solo mole ..................................................................................................... 66 3.6.4 Execução de reaterro compactado com material remanescente de corte .......................... 67 3.6.5 Remoção de entulho para bota-fora definitivo. .................................................................... 70 3.6.6 Gabiões tipo colchão ........................................................................................................... 71 3.6.7 e 3.6.8 Gabiões tipo caixa .................................................................................................. 71
3.6.12 Concreto simples .................................................................................................................. 74
3.6.13 Demolição de muro em alvenaria de tijolos cerâmicos ........................................................ 75
4. PAVIMENTAÇÃO .......................................................................................................................... 80
4.1 Pavimentação Flexível (Asfáltica) ................................................................................................. 81
4.1.1 Sub-bases ou Bases ............................................................................................................ 81 4.1.2 Fresagem em Pavimento Fléxível (Asfáltico) ...................................................................... 89 4.1.3 Imprimação / Pintura de Ligação ......................................................................................... 91 4.1.4 Revestimento da Camada de Rolamento / Via de Serviço ............................................... 101
4.2 Pavimentação Rígida ................................................................................................................... 119
4.2.1 Pavimento Rígido em Concreto ......................................................................................... 119 4.2.2 Juntas do Pavimento Rígido .............................................................................................. 133
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4.2.3 Selagem das Juntas do Pavimento Rígido ........................................................................ 133 4.2.4 Aço ..................................................................................................................................... 133
4.3 Pavimentação Articulada ............................................................................................................ 134
4.3.1 Guias e Tento ..................................................................................................................... 134 4.3.2 e 4.33 Pavimento Articulado em Blocos de Concreto ....................................................... 143
4.4 SINALIZAÇÃO .............................................................................................................................. 148
4.4.1 Limpeza do pátio com hidrojateamento ............................................................................. 148 4.4.2 Sinalização Horizontal de Pistas e Pátio na Cor Branca ................................................... 148 4.4.3 Sinalização Horizontal de Pistas e Pátio na Cor Amarela ................................................. 148 4.4.4 Sinalização Horizontal de Pistas e Pátio na Cor Vermelha ............................................... 149 4.4.5 Sinalização Horizontal da Via de Serviço e Pátio na Cor Azul .......................................... 149 4.4.6 Sinalização Horizontal da Via de Serviço e Pátio na Cor Branca ..................................... 149 4.4.7 Pintura de Pictogramas no Piso da Via de Serviço e Pátio na Cor Branca ...................... 150
5. ELÉTRICA ................................................................................................................................... 156
5.1 Serviços de Infraestrutura ........................................................................................................... 157
5.1.1 Execução de Caixa Elétrica de Iluminação ....................................................................... 157 5.1.2 e 5.1.5 Fornecimento e Instalação da Rede de Dutos em PEAD com 4x Ø100mm ......... 159 5.1.3 Fornecimento e Instalação de cabos de cobre nu para Aterramento................................ 161 5.1.4 Execução de Blocos de Concreto para Fundação das Torres de Iluminação .................. 162
5.2 Torres Metálicas ......................................................................................................................... 163
5.2.1 Fornecimento e Montagem de Torres Metálicas de Iluminação ........................................ 163
5.3 Equipamentos de Iluminação ..................................................................................................... 168
5.3.1 Fornecimento e Instalação de Projetores com Lâmpadas de 1000 W .............................. 168 5.3.2 Fornecimento e Instalação de Projetores com Lâmpadas de 400 W ................................ 169 5.3.3 Fornecimento e Instalação de Quadros Elétricos em BT .................................................. 169 5.3.4 Fornecimento e Instalação de Tomadas de Força ............................................................ 172
5.4 Posteamento e Estrutura de Rede Elétrica em BT ................................................................... 172
5.4.1 , 5.4.2 e 5.4.3 Fornecimento e Instalação de Postes em Concreto ................................... 172
5.5 Sistema de Balizamento Noturno .............................................................................................. 176
5.5.1 Base de Concreto Estrutural .............................................................................................. 177 5.5.2 e 5.5.3 Execução de Caixa de Passagem Tipo CEB-I, CEB-II ......................................... 178 5.5.4 e 5.5.8 Fornecimento e Instalação do Sistema de Aterramento ....................................... 178 5.5.5 Fornecimento e Instalação da Rede de Duto sem PVC Ø 60mm ..................................... 180 5.5.6 Fornecimento e Instalação da Rede de Dutosem PEAD com 2x Ø100mm ...................... 182 5.5.7 Fornecimento e Instalação da Rede de Dutosem PEAD com 4x Ø100mm ...................... 183
6. PREPARO DO SOLO PARA PLANTIO - GRAMA EM PLACAS ................................................ 184
7. SERVIÇOS COMPLEMENTARES E ENTREGA DA OBRA ....................................................... 186
7.1 Cerca Móvel ................................................................................................................................. 186
7.2 Cerca Fixa ................................................................................................................................... 188
7.3 Painel Metálico ........................................................................................................................... 190
7.4 Como Construído (“as built”) ..................................................................................................... 190
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7.5 Desmobilização de Pessoal, Máquinas e Equipamentos ........................................................ 191
7.6 Limpeza da obra....................................................................................................................... 191
ANEXO 1 - DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA .................................................................................. 192
ANEXO 2 – LISTA DE EQUIPAMENTOS MÍNIMOS NECESSÁRIOS ................................................ 196
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A. OBJETO
“CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA EM SERVIÇOS DE ENGENHARIA
PARA ADEQUAÇÃO, COMPLEMENTAÇÃO E CONCLUSÃO DAS OBRAS DAS PISTAS
DE TÁXIS E PÁTIO DE AERONAVES DO NOVO TERMINAL DE PASSAGEIROS DO
AEROPORTO INTERNACIONAL DE MACAPÁ – ALBERTO ALCOLUMBRE - AP”.
B. OBJETIVOS
Estas especificações destinam-se ao estabelecimento de procedimentos a serem adotados
na execução da CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA EM SERVIÇOS DE
ENGENHARIA PARA ADEQUAÇÃO, COMPLEMENTAÇÃO E CONCLUSÃO DAS OBRAS
DAS PISTAS DE TÁXIS E PÁTIO DE AERONAVES DO NOVO TERMINAL DE
PASSAGEIROS DO AEROPORTO INTERNACIONAL DE MACAPÁ, objeto da presente
licitação pública, pautada na lei 8.666/93, e na norma de licitações e contratos NI.601/D/LCT
da INFRAERO e ratificada pela orientação da PRAI Nº. 03/2006 de 12/07/2006, fundamental
para a correta avaliação dos preços dos serviços.
C. DEFINIÇÕES, DENOMINAÇÕES E SIGLAS
Para o perfeito entendimento dos componentes de projeto e das condições de sua
elaboração, é apresentado a seguir um resumo das denominações, siglas e abreviaturas
utilizadas nas presentes Especificações Técnicas, a saber:
CONTRATANTE - Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária - INFRAERO.
CONTRATADA - Empresa vencedora da concorrência.
FISCALIZAÇÃO - Órgão ou empregados designados pela CONTRATANTE como responsável pela fiscalização das obras.
GESTOR DO CONTRATO - Empregado designado pela CONTRATANTE como responsável pela gestão das obras.
SBMQ - Aeroporto Internacional de Macapá – Alberto Alcolumbre.
ETG - Especificação Técnica Geral
ETE - Especificação Técnica Específica
CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.
NBR - Normas Brasileiras.
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ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil.
FAA - Federal AviationAdministration.
OACI (ICAO) - Organização da Aviação Civil Internacional (International Civil AirportOrganization).
IATA - International Air TransportAssociation.
ANEXO 14 - Volume I: Aeródromos - Convenção sobre Aviação Civil Internacional (CACI) e devem ser aplicadas a todos os aeródromos públicos em terra.
RBAC Nº 154 - Regulamento Brasileiro da Aviação Civil - Projeto de Aeródromos.
POOS – Plano Operacional de Obras e Serviços.
D. NORMAS A SEREM UTILIZADAS
Além do que preceituam as normas da ABNT, relativas a cada tipo de serviço, as obras e
serviços deverão obedecer a estas Especificações Técnicas (ETE) e às Especificações
Técnicas Gerais (ETG), cabendo à CONTRATADA a responsabilidade final da perfeita
execução das obras ora projetadas.
� ASTM American Society For Testing Material.
� AMCA Air Moving and Conditioning Association.
� ARI American RefrigerationInstitute.
� ASHRAE American Society of Heating, Refrigerating, and Air Conditioning
Engineers
� AWS American WeldingSociety.
� Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e inclusive
normas de concessionárias de serviços públicos;
� Diretrizes adotadas pelo DETRAN.
� DIN DeustscheIndustrie Normen-14.675 - folha 2.
� EIA Electronic Industries Association.
� ET-DE-Q00/005 – Depósito de materiais excedentes, do DER/SP.
� ET-DE-H00/013 – Mantas geotêxteis em dispositivos de drenagem, DER/SP
� FM Factory Manual.
� FOC Fire Office Committee.
� ICAO International Civil Aviation Organization/ Anexo 14.
� IEC InternationalElectrotechnicalComission.
� IEEE Institute OfEletric And Eletronics Engineers.
� ISA Instrument Society Of America.
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� ISO International Standard Organization.
� Manual de Projetos de Aeródromos;
� Normas e diretrizes da ICAO;
� Normas e diretrizes da FAA;
� Normas e diretrizes da INFRAERO;
� Normas, procedimentos e especificações do DNIT (Departamento de Infraestrutura
de Transportes);
� NSMA 85-2 – Normas de Infra-estrutura da DIRENG, de 11/10/1979;
� Portaria nº 1.141/GM5, de 08/12/1987;
� Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos
Federais DNER-ES 284/97- Bueiros Tubulares de Concreto
� Normas, procedimentos e especificações do Comando da Aeronáutica;
� Normas da ABNT
� NBR 10.855, Sinalização horizontal de pistas e pátios em aeroportos;
� NBR 13.731, Aeroportos – Tinta à base de resina acrílica emulsionada em
água – Requisitos e métodos de ensaio;
� NBR 13.133, Execução de levantamentos topográficos;
� NBR 6123 - Forças devidas ao vento em Edificações
� NBR 8800 - Projeto e execução de Estruturas de Aço de Edifícios.
� NBR 6323 - Produto de Aço ou Ferro Fundido Revestido de Zinco por imersão a
Quente
� NBR 7398 - Produto de Aço ou Ferro Fundido Revestido de Zinco por imersão a
Quente - Verificação da Aderência do Revestimento;
� NBR 7399 - Produto de Aço ou Ferro Fundido Revestido de Zinco por imersão a
Quente - Verificação da Espessura do Revestimento por Processo não destrutivo;
� NBR 7400 - Produto de Aço ou Ferro Fundido Revestido de Zinco por imersão a
Quente - Verificação da Uniformidade do Revestimento;
� NBR 5419 - Proteção de Estruturas contra Descargas Atmosféricas;
� NBR 5410 - Instalações Elétricas em Baixa Tensão;
E. CONSIDERAÇÕES GERAIS
� As presentes especificações, bem como o conjunto de plantas que formam o projeto
gráfico, devem ser obedecidas inteiramente, ficando estabelecido o seguinte:
- Em caso de divergência entre as cotas assinaladas nos desenhos e as suas
dimensões medidas em escala, prevalecem sempre as primeiras;
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- Em caso de divergência entre desenhos de escalas diferentes, prevalecem sempre
os de menor relação;
- Em caso de dúvidas quanto à interpretação dos desenhos, deve sempre ser
consultada a FISCALIZAÇÃO, através de notificação formal;
- Caso haja divergência entre o projeto e as Especificações Técnicas, prevalecerá o
estabelecido nas Especificações, salvo quando houver recomendação explícita em
contrário;
- Todos os desenhos e demais elementos do projeto, que serão fornecidos à
CONTRATADA, serão entregues sob reserva de quaisquer lapsos que porventura
contiverem e não servirão de argumento à CONTRATADA para se excluir da
responsabilidade da completa e perfeita execução dos serviços. Isto é, fica implícito
na assinatura do contrato decorrente desta licitação que os projetos executivos –
contidos nas peças gráficas, nas ETE, ETG e Planilha de Serviços correspondem à
fiel representação dos objetos contratados, devendo as postulantes apresentar
críticas, solicitar esclarecimentos, requerer correções e ajustes destes elementos
técnicos, durante o processo licitatório, não sendo permitida após a assinatura do
contrato questionamentos de origem técnica e/ou administrativa;
- A CONTRATADA poderá propor modificações ao projeto que julgar úteis à execução
da obra devendo, para esse fim, apresentar todos os elementos de caráter técnico e
administrativo necessários a sua apreciação. Tais modificações não podem ser
executadas sem que tenham sido previamente aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.
� Previamente à apresentação das propostas, torna-se obrigatória a visita dos
interessados ao local, a fim de melhor avaliarem os serviços a serem executados, o que
objetiva a plena elucidação por parte dos licitantes, das condições de execução dos
serviços;
� Caberá à CONTRATADA fazer um levantamento no local, antes do início da obra, para
melhor avaliar os serviços a serem executados, bem como a quantidade dos materiais
que serão fornecidos;
� Quando qualquer material, não obedecendo às exigências das especificações ou
projetos, tiver sido entregue no local das obras ou incorporados aos serviços, ou quando
qualquer serviço for considerado de qualidade inferior, tais materiais ou serviços devem
ser considerados insatisfatórios, devendo ser removidos, refeitos e tornados
satisfatórios;
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A CONTRATADA deve entregar os serviços totalmente concluídos, com todas as áreas
desocupadas, livres de sobras, respingos ou quaisquer outros vestígios remanescentes;
Durante a execução dos serviços de terraplenagem, deverão ser tomados cuidados
especiais, no sentido de evitar danos a instalações e facilidades existentes, tais como
umectação das áreas de aterro e sinalizações vertical, horizontal e sonora. Nas áreas
onde existirem instalações de infraestrutura, deverão ser estas, convenientemente
removidas e/ou remanejadas, conforme o caso, de modo a não prejudicar a
operacionalidade da área de movimento de aeronaves e a operacionalidade do
Aeroporto.
Será requerida da CONTRATADA a implementação de estrutura administrativa e de
gestão mínima deste contrato compreendendo, entre outras a critério da
CONTRATADA, de:
- Gestão administrativa e financeira;
- Gestão técnica e produção;
- Gestão geral e de representação.
As especialidades de engenharia requeridas nesta licitação para execução dos serviços
correspondem, de acordo com a natureza dos serviços contratados, a:
- Terraplenagem / Compactação;
- Drenagem;
- Pavimentação Rígida, Flexível e Articulada;
- Elétrica com Montagem Mecânica.
1. SERVIÇOS PRELIMINARES
1.1. Mobilização de Máquinas, Equipamentos e Pessoal
A CONTRATADA providenciará a mobilização de todos os equipamentos, materiais e
pessoal, assim como a adequação da instalação das áreas de vivência existentes,
necessários às operações e adotará todas as medidas necessárias com vistas ao início dos
serviços no prazo estabelecido em contrato.
Concluídas as instalações e providenciada à completa mobilização dos equipamentos e
demais elementos necessários ao início dos serviços, serão elas submetidas à inspeção da
FISCALIZAÇÃO, a qual verificará a adequação das instalações, dos equipamentos e o nível
de capacitação do pessoal indicado para os postos-chave das operações.
A CONTRATADA deverá considerar as instalações que eventualmente utilizará fora da área
da obra como usinas de asfalto e solos (canteiro/usina) em localidade com a devida
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permissão dos órgãos de controle ambiental. Para tanto, deverão ser consideradas as
despesas com locação de terrenos com tal permissão de uso.
Prever as despesas com mobilização, operação e manutenção do canteiro fora da área
aeroportuária.
CONTRATADA deverá estar atenta às instalações externas ao canteiro de obras e sob, sua
responsabilidade, como alojamentos, bota fora, centrais de concreto, central de britagem,
central de asfalto, pré-moldados, etc. Sendo que estas devem atender todas as exigências
de licenciamento e ainda os critérios técnicos necessários, como laboratórios de ensaios,
etc.
Qualquer tipo de equipamento inadequado ou inoperante que na opinião da FISCALIZAÇÃO
não preencha os requisitos e as condições mínimas para a execução normal dos serviços
serão recusadas. A CONTRATADA deve substituí-lo ou colocá-lo em perfeitas condições de
uso, não sendo permitido o prosseguimento dos serviços nos quais tenha de intervir o
equipamento recusado até que a CONTRATADA tenha dado cumprimento ao estipulado
precedentemente. A inspeção e a aprovação dos equipamentos não eximem a
CONTRATADA de sua responsabilidade de disponibilizar e manter os equipamentos
adequados, bem como o pessoal em quantidade suficiente para o cumprimento das
exigências contratuais.
Critério de medição
A medição ocorrerá à medida que ocorram as mobilizações, baseada nas
composições de custos dos itens, apresentadas pela CONTRATADA, mediante
documentação de comprovação dos custos, bem como os custos das adequações de
instalações existentes. Podendo a remuneração ser efetuada integral ou parcialmente,
dependendo do grau de realização dos requisitos e do efetivo início dos serviços, a critério
da FISCALIZAÇÃO.
1.2. Administração da Obra
Este item contempla a descrição dos custos a serem considerados na administração
e condução dos trabalhos que envolvem o escopo dos serviços.
Na administração da obra será exigida equipe técnica mínima de:
Um Engenheiro Civil Sênior com a função de Supervisor Geral;
Um Engenheiro Civil Pleno;
Um Engenheiro Agrônomo;
Um Engenheiro eletricista;
Encarregado de Pavimentação;
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Técnico em Edificações;
Técnico em eletrotécnica;
Topógrafo com respectivo aparelho;
Laboratorista;
Técnico de Segurança do trabalho;
Almoxarife;
Apontador;
02 Vigias;
Todas as funções devem comprovar experiência técnica compatível aos serviços
executados, através de registro no órgão responsável pela fiscalização do exercício
profissional e/ou anotações na CTPS de experiência anterior.
Também poderá a FISCALIZAÇÃO a seu critério exigir a substituição de qualquer
profissional que não esteja se portando de acordo com a posição que ocupa. Serão
empregados profissionais em número compatível com o bom andamento dos serviços, de
comum acordo com a FISCALIZAÇÃO. A vigilância do canteiro de obras será de exclusiva
competência do construtor, não cabendo à Contratante nenhuma responsabilidade sob
qualquer fato ocorrido neste sentido.
A CONTRATADA deverá prever em seu quadro, além do mínimo estabelecido neste item,
qualquer profissional que venha a ser necessário, em função dos serviços a serem
executados, do efetivo a ser alocados nos serviços ou outro tipo de demanda não prevista,
sob sua total responsabilidade.
Além do quadro de pessoal a ser considerado, a CONTRATADA deverá inserir neste item
outros custos não incidentes e constantes nas composições de preço unitário da execução
direta dos serviços, como aluguéis de veículos a serem utilizados pela CONTRATADA, etc.
Neste item a empresa CONTRATADA deverá considerar o custo para execução total da
obra, levando-se em conta os requisitos necessários para cumprimento do prazo
estabelecido pela INFRAERO, não aceitando-se como arguição para acréscimo do valor do
item a dilatação de prazo motivado pela CONTRATADA. Ainda que aprovado
posteriormente pela fiscalização
Critério de medição
Será medido através de valor fixo mensal baseado na composição de custos do item,
apresentada pela CONTRATADA, mediante documentação de comprovação dos custos.
Durante o período contratual de recebimento dos serviços, este item não será objeto de
medição. Os serviços deverão ser prestados até o recebimento definitivo dos serviços.
Estão inclusos os encargos sociais para mensalistas.
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1.3. Operação e Manutenção do Canteiro (instalações da Fiscalização)
A CONTRATADA será responsável, até o final dos serviços, pela adequada manutenção,
operação, limpeza do Canteiro da FISCALIZAÇÃO em todas as suas instalações, estando
inclusos os especiais cuidados higiênicos para os compartimentos sanitários, a manutenção
do esquema de prevenção de incêndio e a conservação dos pátios internos, acessos e
caminhos de serviço.
A CONTRATADA deverá receber instruções da FISCALIZAÇÃO acerca dos serviços a
serem executados, de acordo com as prioridades a serem estabelecidas.
Critérios de medição
Para a CONTRATADA deverá juntar documentação de comprovação dos gastos
autorizados pela FISCALIZAÇÃO referentes a aquisição de materiais e aplicação da mão-
de-obra utilizadas nas atividades relacionadas, considerando as respectivas incidência
contidas em sua proposta.
Segurança do trabalho e combate a incêndio
Serão obedecidas todas as recomendações, com relação à segurança do trabalho, contidas
na Norma Regulamentada NR-18, aprovada pela Portaria 3214, de 08.06.78, do Ministério
do Trabalho, publicada no DOU de 06.07.78 (suplemento), além de, mas não só: NR 01, NR
04, NR 05, NR 09, NR 10, NR 15, NR 23 e NR 33.
Haverá particular atenção para o cumprimento das exigências de proteger as partes móveis
dos equipamentos e de evitar que as ferramentas manuais sejam abandonadas junto as
áreas do escopo destes serviços, bem como para o respeito aos dispositivos que proíbem a
ligação de mais de uma ferramenta elétrica na mesma tomada de corrente.
As ferramentas e equipamentos de uso no canteiro de serviços serão dimensionados,
especificados e fornecidos pela CONTRATADA, de acordo com o seu plano de construção,
observadas as especificações estabelecidas.
Serão de uso obrigatório os equipamentos dispostos na Norma Regulamentadora NR-18.
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o Equipamentos para proteção da cabeça:
- capacetes de segurança: para trabalhos em que haja o risco de lesões decorrentes de
queda ou projeção de objetos, impactos contra estrutura e de outros acidentes que ponham
em risco a cabeça do trabalhador. Nos casos de trabalhos realizados junto a equipamentos
ou circuitos elétricos será exigido o uso de capacete especial;
- óculos de segurança contra impactos: para trabalhos que possam causar ferimentos nos
olhos;
o Equipamentos para proteção das mãos e braços:
- luvas e mangas de proteção: para trabalhos em que haja possibilidade de contato com
substâncias corrosivas ou tóxicas, materiais abrasivos ou cortantes, equipamentos
energizados, materiais aquecidos ou quaisquer radiações perigosas. Conforme o caso, as
luvas serão de couro, de lona plastificada, de borracha ou de neoprene.
Equipamentos para proteção dos pés e pernas:
- botas de borracha ou PVC: para trabalhos executados em locais molhados ou lamacentos,
especialmente quando na presença de substâncias tóxicas;
- calçados de couro: para trabalhos em locais que apresentam riscos de lesão do pé;
o Equipamentos para proteção auditiva:
- protetores auriculares; para trabalhos realizados segundo recomendação da NR-06.
- em locais determinados pela FISCALIZAÇÃO serão colocados, pela CONTRATADA,
extintores de incêndio para proteção das instalações do canteiro de serviços.
Caberá a FISCALIZAÇÃO, sempre que julgar necessário, ordenar providências para
modificar hábitos de trabalhadores e depósitos de materiais que ofereçam riscos de incêndio
aos serviços.
Constam como atividades de manutenção o fornecimento de máquinas, equipamentos,
móveis, utensílios e materiais de consumo para quaisquer dependências das instalações,
incluindo: cozinha, sanitários, escritórios, refeitório, e outras que, a critério da
CONTRATANTE sejam necessárias e adequadas ao atendimento dos objetivos dos
serviços, sendo necessária aprovação prévia pela FISCALIZAÇÃO.
Quadro de Pessoal
Antes do início da execução dos serviços CONTRATADA deverá apresentar organograma,
citando sua equipe de supervisão dos serviços, do seu efetivo mínimo previsto para os
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para os serviços deste porte, com os engenheiros e responsáveis técnicos para cada área
de atuação.
Engenheiro Residente
O canteiro de serviços será dirigido por engenheiro residente, devidamente inscrito no
CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia da região sob a qual
estejam jurisdicionados os serviços.
Será devidamente comprovada pela CONTRATADA a experiência profissional do seu
engenheiro residente, adquirida na supervisão dos serviços de características semelhantes
à CONTRATADA.
A INFRAERO entende como engenheiro-residente o profissional que esteja presente nos
serviços enquanto qualquer serviço contratual estiver sendo desenvolvido. Sua falta
implicará na paralisação dos serviços.
A INFRAERO poderá exigir da CONTRATADA a substituição do engenheiro residente,
desde que verifique falhas que comprometam a estabilidade e a qualidade do
empreendimento, inobservância dos respectivos projetos e das especificações constantes
do Caderno de Encargos, bem como atrasos parciais do cronograma físico que impliquem
prorrogação do prazo final dos serviços.
Os responsáveis técnicos apresentados na licitação como detentores dos acervos que
comprovarem a capacidade técnica da empresa, deverão atuar na supervisão direta da
execução dos serviços deste objeto, bem como estar facilmente acessíveis a eventuais
consultas e definições a serem encaminhadas, acerca dos serviços.
Equipe Auxiliar
Os encarregados de serviços deverão possuir experiência comprovada, adquirida no
exercício de idênticas funções em serviços de características semelhantes à
CONTRATADA.
O encarregado geral auxiliará o engenheiro residente na supervisão dos trabalhos de
construção.
A INFRAERO poderá exigir da CONTRATADA a substituição do encarregado geral se o
profissional possuir vícios danosos ou demonstrar incompetência para o cargo.
O dimensionamento da equipe de encarregados auxiliares ficará a cargo da CONTRATADA,
de acordo com o plano de construção previamente estabelecido.
A INFRAERO poderá exigir da CONTRATADA a substituição de qualquer profissional do
canteiro de serviços desde que verificada a sua incompetência para execução das tarefas,
bem como apresentar hábitos de conduta nocivos a boa administração do canteiro.
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A substituição de qualquer membro será processada, no máximo, 48 horas após a
comunicação, por escrito, da FISCALIZAÇÃO.
Caminhos de Serviço
Esta Especificação fixa as condições de execução e controle dos serviços de implantação
de vias de acesso que permitam o tráfego de equipamentos e veículos em operação na fase
de construção.
Os serviços devem ser executados mediante a utilização de equipamentos adequados,
complementados com o emprego de serviços manuais.
Os caminhos de serviço deverão possuir condições de rampa, de desenvolvimento e de
drenagem compatíveis com as características do relevo, tão somente necessárias ao tráfego
de equipamento e veículos empregados na execução dos serviços.
Serviços de manutenção permanente serão exigidos para o bom funcionamento dos
caminhos de serviço e das plataformas de trabalho ao longo de todo o período de execução
dos serviços.
Na execução dos caminhos de serviço devem ser seguidas as recomendações constantes
da DNER-ES 279/97.
Na execução dos caminhos de serviço deverão ser adotadas medidas de proteção
ambiental, tais como:
a) Os serviços somente serão executados com acompanhamento e orientação no que tange
à preservação ambiental;
b) Após a utilização dos caminhos de serviço deverá ser efetuada a recomposição total do
terreno e da vegetação, de modo a se evitar erosões, barramentos ou uso inadequado,
como vias de penetração.
O controle das operações de execução dos caminhos de serviço deve ser feito por
apreciação visual da qualidade dos serviços, observado o atendimento às exigências
ambientais quanto ao desenvolvimento, drenagem, proteção dos taludes e manutenção
durante o período de utilização.
Todos os custos dos serviços necessários à abertura de todos os caminhos de serviço
necessários ao cumprimento do objeto contratual, quais sejam: desmatamento,
destocamento e limpeza do terreno, escavações, aterros, drenagem, etc., correrão por conta
da CONTRATADA, não sendo objeto de medição, apenas considerados por ocasião da
composição dos preços dos serviços.
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Critério de medição
Será medido através de valor fixo mensal baseado na composição de custos do item,
apresentada pela CONTRATADA, mediante documentação de comprovação dos custos.
Durante o período contratual de recebimento dos serviços, este item não será objeto de
medição. Os serviços deverão ser prestados até o recebimento definitivo dos serviços.
1.4. Placa da Obra
Deve ser posicionada em local definido pela fiscalização e estar de acordo com o modelo a
seguir, o qual sugere suas dimensões e proporções:
� Para aplicação da marca INFRAERO, deverá ser observada a norma NI-21.02/C(CSO);
� Para aplicação da marca do Governo Federal, deverá ser observado o contido no
Manual de Identidade Visual fornecido pela SECON, na Instrução Normativa
SECOM/PR, de 08/03/2010 e no Ofício Circular n.º 16/2010/SUBEX/SECOM-PR, de
08/03/2010, que diz que é vedado o uso da marca do Governo Federal até três meses
antes do pleito eleitoral;
� Na confecção da placa, deverá ser mantida a proporção do desenho acima;
� Sugestão para dimensionamento da placa, com x= 70 cm;
� As logomarcas deverão sempre ser alinhadas no limite inferior do espaço reservado,
observando-se o mesmo alinhamento das marcas do Governo Federal e INFRAERO.
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� Durante o período eleitoral não será aplicada a expressão “BRASIL UM PAÍS DE
TODOS”
� A madeira a ser utilizada na confecção e sustentação da placa da obra deverá ser
madeira de lei, de boa qualidade.
� A placa será instalada de tal maneira que a borda inferior fique a uma altura de 2,80m.
Critério de medição:
Este serviço será medido em metro quadrado (m²) executado e implantado, conforme
descrito na planilha de serviços.
1.5. Ligações Provisórias
A entrada de energia, em baixa tensão, deverá ser executada de acordo com as exigências
da concessionária de energia elétrica local, cabendo à CONTRATADA tomar todas as
providências necessárias ao fornecimento de energia para seu consumo.
O armazenamento e a distribuição de água deverão ser dimensionados levando-se em
conta a execução simultânea de operações que envolvam seu uso, as quantidades
necessárias para consumo e os períodos mais desfavoráveis do seu abastecimento. A
entrada provisória de água deverá ser executada dentro dos padrões estabelecidos,
cabendo à CONTRATADA tomar todas as providências necessárias ao fornecimento de
água.
Deverão ser consideradas todas as suas despesas de mão-de-obra, administrativas (contas
de telefone, internet móvel, luz e água/esgoto, cópias, aluguéis, etc), prestação serviços
essenciais, equipamentos de microinformática, necessários para o perfeito funcionamento
de todas as atividades do Canteiro de Serviços, sob sua responsabilidade.
Cabe a CONTRATADA o dimensionamento e adequação das instalações sanitárias e áreas
de vivência existentes, se for o caso, conforme normas pertinentes e a aprovação da
FISCALIZAÇÃO, baseada no efetivo de pessoal a ser alocado para execução deste serviço.
Critério de medição:
Conforme planilha orçamentária – em mês.
1.6. Remoção de Poste em Concreto e Instalações Elétricas Existentes
Será removido um poste em concreto, 7,00m de altura, incluindo-se as instalações elétricas
existentes, atualmente implantado em área de futura intervenção.
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Os materiais removidos que estiverem em condições de reaproveitamento deverão ser
cadastrados e cuidadosamente armazenados em local seco e protegido, a ser indicado pela
FISCALIZAÇÃO.
O material que não for reaproveitado deverá ser transportado para local de bota-fora
indicado pela FISCALIZAÇÃO.
Os trabalhos de desmontagem, demolições, remoções, transportes de componentes de
materiais e de entulhos deverão atender às normas de segurança, higiene e medicina no
trabalho e à:
- NR 18 – Norma Regulamentadora nº 18 de 1995 do Ministério do Trabalho, que determina
que seja elaborado o PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente do Trabalho na
Indústria da Construção.
- NR 9 – Norma Regulamentadora nº 9 de 1995 no Ministério do Trabalho, que determina
que seja elaborado o PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.
� Critério de medição
O serviço será pago após a FISCALIZAÇÃO ter constatado que o mesmo foi realizado de
maneira satisfatória, ou após as correções solicitadas o qual será medido em unidades.
1.7. Demolição de Caixas de Passagem e Tubulações Existentes
Esta Especificação tem o objetivo de estabelecer diretrizes gerais para a execução dos
serviços de demolição de instalações existentes.
Deverão ser demolidas de 02 caixas de passagens de esgoto e remoção da tubulação de
ligação, com diâmetro até 1000 mm (em torno de 15 m) e remoção de entulho proveniente
da remoção das mesmas, hoje sem utilização, existentes em área de futura implantação da
via de serviço.
Remoções e Demolições
Os trechos a serem desativados deverão ser aterrados e o material removido será
transportado e descarregado em local de bota-foradefinitivo.As demolições necessárias
serão efetuadas dentro da mais perfeita técnica, tomados os devidos cuidados com os
elementos a serem mantidos na nova proposição.
Em todo local onde estiver prevista a demolição ou remoção de materiais, a CONTRATADA
deverá tomar as devidas providências de modo a evitar qualquer acidente e evitar danos
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materiais e pessoais e reaproveitar ao máximo o material oriundo das remoções, estocando-
o em local apropriado.
Ficará a cargo da CONTRATADA a carga, transporte, descarga e espalhamento para local
fora do sítio da obra, de todo entulho proveniente das demolições.
A CONTRATADA se responsabilizará pela definição do local de botafora e respectivo
licenciamento ambiental.
Todo o serviço de remoção deverá ser vistoriado e aprovado pela FISCALIZAÇÃO.
Critério de medição
O serviço será pago após a FISCALIZAÇÃO ter constatado que o mesmo foi realizado de
maneira satisfatória, o qual será medido em conjuntos.
1.8. Execução de Abrigo e Deslocamento das Pontes de Embarque Existentes
1.8.1. Construção de abrigo de pontes de embarque existentes
Deverá ser construído um galpão para abrigo de pontes de embarque existentes, com
cobertura em fibrocimento, sobre estrutura de sustentação em madeira de lei devidamente
licenciada, fechamento lateral em lona resistente tipo carreteiro sobre estrutura de madeira e
piso em laterita com camada de seixo ou brita e = 10 cm, com bases de apoio em concreto
para componentes das pontes com h = 0,15 m e mureta de proteção em alvenaria em todo o
perímetro da edificação, com área útil de 300 m².
Critério de medição
O serviço será pago pelas quantidades descritas nas composições de preço unitário e
efetivamente executadas, em m².
1.8.2. Carga, transporte e descarga de pontes de embarque existentes
A CONTRATADA é a única responsável por quaisquer danos a carga, transporte e descarga
de pontes de embarque existentes, com DMT até 300m, em área do canteiro de obras a ser
definida pela FISCALIZAÇÃO.
O serviço será executado com equipamentos adequados e acompanhamento técnico por
todo o tempo de realização do serviço, com caminhão munck e carretas.
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Critério de medição
O serviço será pago após a FISCALIZAÇÃO ter constatado que o mesmo foi realizado de
maneira satisfatória, o qual será medido em conjuntos.
1.9. Estudo e remoção de vigamento metálico para implantação da via de serviço
Este item prevê a descrição de procedimentos e critérios a serem adotados na execução de
estudos e serviços de adequação estrutural, com remoção de elementos estruturais
metálicos implantados em área de futura implantação da via de serviço.
1.9.1 Estudo técnico de solução estrutural para corte de vigamento metálico do novo TPS, engastado no solo, em área de implantação da via de serviço.
Deverá ser realizado estudo técnico in loco para definição de solução estrutural a ser
adotada, na execução de corte de duas vigas metálicas existentes no novo TPS, com
emissão de relatório técnico comparecer conclusivo acerca da solução a ser encaminhada
pela CONTRATADA, na execução dos serviços ora mencionados.
A realização do estudo prescinde de tantas visitas forem necessárias para a total avaliação
dos esforços atuantes e da forma de trabalho da estrutura, por profissional qualificado, que
emitirá laudo técnico com parecer conclusivo acerca da solução a ser encaminhada, com
registro de Anotação de Responsabilidade Técnica no CREA onde será executado o
serviço. Este relatório será submetido à avaliação e aprovação, por parte da fiscalização.
Após a aprovação, devidamente registrada, a CONTRATADA será autorizada a executar os
trabalhos. Caso a solução não seja aprovada, ou seja aprovada com ressalvas, a
CONTRATADA deverá corrigir ou encontrar outra solução, conforme o caso, sem nenhum
ônus adicional para a CONTRATANTE.
A aprovação pela fiscalização da solução a ser adotada, não exime em momento algum o
profissional que elaborar o relatório e nem a CONTRATADA, das responsabilidades
imputadas pela definição do método, serve apenas para aprovar o referido método e
resguardar os interesses da CONTRATANTE, nos serviços mencionados, nos diversos
aspectos que envolvem o trabalho.
1.9.2 Corte de duas vigas metálicas com execução de novo arranjo estrutural, com fornecimento de materiais.
O presente item estabelece descrição da execução de corte de duas vigas metálicas e
execução do novo arranjo estrutural previsto em estudo técnico para remoção dos
elementos estruturais, do local de implantação de via de serviço com vistas a atender o pátio
de aeronaves do noto Terminal de Passageiros.
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A empresa deverá executar os serviços de corte das vigas metálicas mencionadas,
adotando a solução recomendada e devidamente aprovada pela fiscalização, preservando-
se as características funcionais dos elementos estruturais. A CONTRATADA deverá prever
neste item todos os custos necessários à adequada execução dos serviços, seja com
equipamentos, com pessoal, materiais ou outro tipo de recurso, garantindo assim a boa
técnica e respeito às normas vigentes, levando em conta o conjunto arquitetônico
2. TERRAPLENAGEM
2.1 Limpeza e Preparo da Área
2.1.1 Execução de Sondagem a Trado
Deverá ser realizada investigação geotécnica, através de sondagem a trado nos locais da
via de serviço, pátio de equipamento de rampa e na pista PR-D, para confirmação da
execução dos serviços de terraplenagem e pavimentação do perfil extraído, até a base e
ensaios para avaliação das condições atuais dos materiais já aplicados, com emissão de
parecer técnico desta investigação por profissional habilitado no CREA, com Anotação de
Responsabilidade Técnica, no local dos serviços.
Critério de medição
Conforme planilha orçamentária – em unidades.
2.1.2 Limpeza manual, com desraizamento e remoção de entulho
Deverão ser realizados os serviços de limpeza manual do terreno, com remoção manual de
ervas daninhas, capim e suas pequenas raízes, nas áreas do pátio de equipamento de
rampa, pátio de estacionamento de aeronaves, PR-C e PR-D, e canteiro entre as pistas PR-
C e pátio de táxi, cujas áreas são mostradas abaixo:
a) Área 1do Pátio de estacionamento de aeronaves (8,00 x 4,22) = 33,76 m²
b) Área 2 do Pátio de estacionamento de aeronaves (20,00 x 4,22) = 84,40 m²
c) Área 3 do Pátio de estacionamento de aeronaves (4,00 x 31,50) = 126,00 m²
d) Área 4 do Pátio equipamento de rampa (48,91 x 28,00) = 1.369,48 m²
e) Área 5 da PR-C (46,39 x 14,25) = 661,06 m²
f) Área 6 da PR-C (46,60 x 8,37) = 390,04 m²
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g) Área 7 da PR-D (33,00 x 23,00) = 759,00 m²
h) Área 8 Via de serviço (18,00 x 20,00) = 360,00 m²
Critério de medição
Conforme planilha orçamentária, após inspeção visual da qualidade do serviço executado –
em m².
2.1.3 Remoção de Camada Vegetal e Botafora
Esta Especificação fixa as condições de execução e controle dos serviços de limpeza das
áreas destinadas às obras, visando a capina de plantas rasteiras e remoção do solo
orgânico e das obstruções porventura existentes, tais como: tocos, raízes, entulhos e
matacões, antecedendo aos serviços de terraplenagem, de acordo com a instrução de
serviço DNER-ISA-07 e o Manual de Implantação Básica do DNER/96.
Equipamento
Os serviços devem ser executados mediante a utilização de equipamentos adequados,
complementados com o emprego de serviços manuais. O equipamento será função da
densidade e tipo de vegetação local e dos prazos exigidos à execução da obra.
Execução
Fundamentados nos dados de projetos existentes, competem à CONTRATADA, assistida
pela FISCALIZAÇÃO, os serviços topográficos, tais sejam: locação, nivelamento e
seccionamento transversal, bem como a marcação dos off-sets e seus respectivos
nivelamentos.
A CONTRATADA deve assegurar, às suas expensas, a proteção e a conservação de todas
as referências, efetuar as relocações indispensáveis nas diversas etapas de serviços ou a
aviventação de outros elementos que se fizerem necessários, devendo preservar os
elementos de composição paisagística.
Na limpeza do terreno deve ser realizada a remoção da camada vegetal, até a profundidade
a ser indicada no projeto executivo.
O material proveniente da limpeza do terreno deve ser transportado para bota-fora, podendo
a critério da FISCALIZAÇÃO, ser remanejado para área de reaproveitamento do sítio
aeroportuário, para posterior reutilização não sendo permitida a permanência de entulhos
nas adjacências dos locais das obras por período superior a 48 horas.
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Os serviços de limpeza do terreno junto à obra, devem ser executados até 2 m além das
estacas de amarração (off-sets).
Nas áreas de corte devem ser removidos tocos e raízes, até a profundidade de 60
(sessenta) centímetros abaixo da cota de terraplenagem.
Nas áreas de aterro, com cota vermelha inferior a 2m, exige-se a remoção da capa do
terreno contendo raízes e restos vegetais.
Preservação Ambiental
Nas operações de limpeza do terreno deverão ser adotadas medidas de proteção ambiental
tais que:
- O material decorrente das referidas operações, executados dentro dos limites da área a
ser trabalhada, deverá ser retirado e estocado de forma que o solo orgânico seja
reutilizado, reintegrando-se à paisagem.
- Não será permitido o uso de explosivos para remoção de vegetal. Outros obstáculos,
sempre que possível, serão removidos por meio de equipamento convencional, mesmo
que com certo grau de dificuldade, objeto de criteriosa análise e metodologia adequada.
Controle
O controle das operações de limpeza do terreno deve ser feito por apreciação visual da
qualidade dos serviços.
Critérios de Medição
O preparo da área destinada à obra abrange os serviços de limpeza do terreno, que serão
medidos, para fins de acompanhamento, em função da área efetivamente trabalhada, ou
seja, em METRO QUADRADO.
O fator de empolamento não será objeto de medição tanto no volume escavado e/ou
removido, quanto no transporte de material, devendo ser considerado por ocasião da
composição dos preços dos serviços.
Esse preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de
ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessários à capina das plantas rasteiras,
execução de escavação até 15 cm de profundidade e o corte de arbustos e árvores de
pequeno porte ( diâmetro < 0,15m e h> 1,00m), envolvendo carga, transporte, descarga e
espalhamento em área de bota fora.
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2.2 Cortes e Demolições (Escavação, Carga e Transporte)
2.2.1 Demolição de Piso de Concreto Armado e = 26 cm
Esta especificação fixa as condições de execução e controle de demolição de concreto
armado na área do pátio de aeronaves existente.
A demolição de concreto armado deverá se utilizar de equipamentos e instalações
adequados, sem improvisos e em perfeito funcionamento, compatíveis com o serviço a ser
executado. Para esta demolição deverá se utilizar rompedores de concreto pneumáticos ou
elétricos de porte adequado ao serviço, operado por trabalhadores qualificados, com
treinamento comprovado e respectiva anotação de registro.
Critérios de medição
Para execução dos serviços deverá ser realizado planejamento prévio, com definição do
número de pessoas envolvidas no serviço e o plano de demolição, remoção de entulho e
sinalização da área, uma vez que, por tratar-se do pátio de aeronaves, o local estará em
funcionamento e necessitará de autorização de acesso e definição de horário de execução.
As quantidades serão apuradas no local, com medição prévia da área a ser demolida,
multiplicada pela espessura de cada placa removida, em quantidade e unidade definida na
Planilha de Serviços e Quantidades, em m³, após a devida demolição, remoção do material
e limpeza da área.
2.2.2 Corte em material de 1ª categoria na praça da obra
Esta especificação fixa as condições de execução e controle de corte de material
constituinte do pavimento existente, para rebaixá-lo até o nível de terraplenagem fixado no
projeto executivo, servindo para ser empregado na execução na execução de aterros, em
conformidade com as normas DNER-ES 278/97, DNER-ES 280/97, DNER-ES 281/97,
DNER-ISA 07 e o Manual de Implantação Básica do DNER/96.
Equipamento
A escavação deve ser executada mediante a utilização racional de equipamentos
adequados, que possibilitem a execução dos serviços de acordo com as condições
especificadas e a produtividade requerida.
A seleção dos equipamentos obedecerá às seguintes indicações:
� Escavação em solo - são empregados tratores equipados com lâminas, escavo-
transportadores ou escavadores conjugados com transportadores diversos;
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A operação inclui, complementarmente, a utilização de tratores e motoniveladoras, para
escarificação de áreas de trabalho;
Controle
Controle Geométrico e Verificação Final da Qualidade
A altura e a largura da plataforma nos cortes serão verificadas através de levantamentos
topográficos, que apontarão se as mesmas atendem à seção especificada no projeto
executivo. Os taludes de corte deverão apresentar, após a operação de terraplenagem, a
inclinação indicada no projeto.
A verificação final dos serviços de escavação será feita visualmente quanto ao acabamento
no que se refere aos aspectos paisagísticos e ecológicos preconizados nesta Especificação.
O acabamento da plataforma de corte deve ser executado mecanicamente, de forma a
alcançar-se a conformação da seção transversal do projeto.
Os serviços serão aceitos se estiverem de acordo com esta Especificação e serão rejeitados
em caso contrário. Os serviços rejeitados serão corrigidos ou complementados.
Critério de Medição
A medição será feita para fins de acompanhamento e certificação de execução do serviço. O
preço ofertado deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das
ferramentas, materiais, equipamentos e mão de-obra, necessários à completa e perfeita
execução dos serviços. O preço inclui mão-de-obra com encargos sociais, impostos e todas
as demais taxas incidentes. O volume escavado deve ser medido no corte em metro cúbico
e o cálculo dos volumes deve ser resultante da aplicação do método da “média das áreas”.
O fator de empolamento não será objeto de medição tanto no volume escavado e/ou
removido, quanto no transporte de material, devendo ser considerado por ocasião da
composição dos preços dos serviços, bem como a despesa com a carga do material.
2.2.3 Transporte, descarga e espalhamento de material escavado de 1ª categoria na praça da obra até 1 km
Esta especificação fixa as condições de execução para transporte e espalhamento de
material proveniente de corte, a ser disposto em área a ser definida pela fiscalização, dentro
da área do sítio aeroportuário, para posterior reutilização, conforme previsto nestas
especificações.
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 27/196
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Não será permitido o lançamento de bota-fora em locais já regularizados e compactados,
para não haver contaminação de áreas ou alteração da superfície tratada.
Execução
Somente devem ser aproveitados na construção dos aterros os materiais que, pela
classificação e caracterização efetuadas nos cortes, sejam compatíveis com as
especificações constantes do projeto.
Constatada a conveniência técnica e econômica de reserva de materiais escavados nos
cortes, para a confecção de aterros, deve ser procedido o depósito dos referidos materiais,
para sua oportuna utilização.
O material excedente, que não se destinar ao fim indicado no parágrafo anterior deve ser
removido para local de bota-fora definitivo, já previsto em item específico, ficando a
CONTRATADA responsável pelo transporte e espalhamento no local de bota fora e
respectivo licenciamento ambiental.
Critério de Medição
A medição será feita para fins de acompanhamento e certificação de execução do serviço. O
preço ofertado deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das
ferramentas, materiais, equipamentos e mão de-obra, necessários à completa e perfeita
execução dos serviços. O preço inclui mão-de-obra com encargos sociais, impostos e todas
as demais taxas incidentes sobre o mesmo. A distância de transporte medida entre a
escavação e o local de destino, em metro cúbico x quilômetro, obedecidas às seguintes
condições:
a) o cálculo dos volumes deve ser resultante da aplicação do método da “média das áreas”;
b) a distância de transporte deve ser medida em projeção horizontal, ao longo do percurso
percorrido pelo equipamento transportador, entre os centros de gravidade das massas;
O referido percurso, cuja aprovação é subordinada a critérios técnicos e econômicos, será
objeto de aprovação prévia da FISCALIZAÇÃO.
O fator de empolamento não será objeto de medição tanto no volume escavado e/ou
removido, quanto no transporte de material, devendo ser considerado por ocasião da
composição dos preços dos serviços, pela CONTRATADA, bem como a despesa com a
carga do material.
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 28/196
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2.2.4 Carga, Transporte, descarga e espalhamento em bota-fora definitivo de material proveniente de demolição.
Esta especificação fixa as condições de execução remoção de entulho para bota fora
definitivo, fora do sítio aeroportuário.
Os materiais escavados considerados inadequados pela FISCALIZAÇÃO, serão despejados
em áreas de botafora devidamente licenciado pelos órgãos de fiscalização, sob
responsabilidade da CONTRATADA. Estes materiais deverão ser espalhados
convenientemente. A CONTRATADA tomará precauções para que os materiais depositados
nessas áreas não venham a causar danos às áreas e obras adjacentes, por deslizamento,
erosão, etc., e providenciará para que haja drenagem apropriada e proteção de taludes,
conforme critérios da FISCALIZAÇAO.
Critério de Medição
Os serviços de bota-fora compreende a carga, transporte, descarga e espalhamento dos
materiais nas praças de bota-fora, serão medidos pelo volume, expresso em m³, de material
quantificado em seu local de origem, após verificação do veículo e liberação pela
fiscalização. O fator empolamento do material deverá ser previsto nos custos unitários dos
serviços a serem considerados nas Composições de custos.
O cálculo do valor a ser pago o produto dos preços unitários apresentados na planilha de
preços, pelo volume medido.
2.3 Aterro Compactado
2.3.1 GC > 95% Proctor Normal
Esta Especificação fixa as condições de execução e controle de aterros que são parte dos
serviços de terraplenagem, cuja implantação requer o depósito de materiais oriundos de
escavação obrigatória ou de empréstimos, no interior dos limites das seções de projeto (off-
sets), que definem o terrapleno.
As operações de execução de aterros compreendem umedecimento ou aeração
homogeneizada e compactação de materiais oriundos de escavações para:
a) constituição do corpo do aterro, até 1,00 m abaixo da cota correspondente ao topo de
terraplenagem;
b) constituição da camada final do aterro, na espessura de 1,00 m até a cota
correspondente ao greide de terraplenagem;
c) eventual substituição dos materiais de qualidade inferior, previamente retirados, a fim de
melhorar as fundações dos aterros.
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 29/196
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Materiais
Os materiais para aterro serão objeto de escavação obrigatória na própria praça da obra, de
materiais devidamente selecionados.
Os solos para os aterros devem ser isentos de matérias orgânicas, micácea e diatomácea.
Na execução do corpo dos aterros não deve ser permitido o emprego de solos com
capacidade de suporte (CBR) inferior a 6% e de expansão superior a 1,5% e a camada será
compactada a 95% do ensaio Proctor Normal.
Ensaios deverão ser realizados antes e depois da compactação, pars se estabelecer as
devidas referências, necessárias à aprovação do serviço.
Equipamento
A execução dos aterros deverá prever a utilização racional de equipamentos apropriados,
atendidas as condições locais e a produtividade exigida.
Na construção dos aterros poderão ser empregados tratores de lâmina, escavo-
transportadores, moto-escavo-transportadores, grade de discos, caminhões basculantes,
motoniveladoras, rolos lisos, de pneus, pés-de-carneiro, estáticos ou vibratórios.
Execução
a) A execução dos aterros deve observar os elementos técnicos fornecidos à
CONTRATADA em conformidade com o projeto.
b) Sempre que possível, a primeira camada de um aterro deve ser constituída de material
granular permeável, na espessura prevista no projeto, que funcione como dreno para as
águas de infiltração no aterro.
c) O lançamento do material para a construção dos aterros deve ser feito em camadas
sucessivas, em toda a largura da seção transversal, e em extensões tais que permitam seu
umedecimento e compactação de acordo com o previsto nestas Especificações. Para o
corpo dos aterros, a espessura da camada compactada não deverá ultrapassar 0,30 m.
Para as camadas finais essa espessura não deverá ultrapassar 0,20 m.
d) Todas as camadas devem ser adequadamente compactadas. Nas áreas em que o projeto
indica aterro, na umidade ótima (± 3%), o grau de compactação deve ser o correspondente
a 95% PN da massa específica aparente seca, máxima, do ensaio de compactação,
segundo a NBR 7182 e DNER-ME 129/94, com a energia Normal.
e) Durante a construção, os serviços já executados devem ser mantidos com boa
conformação e permanente drenagem superficial.
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 30/196
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Observação: A camada final de terraplenagem das áreas sob pavimentos deverá obedecer
às especificações referentes a Preparo do Subleito.
Controle
a) Controle Tecnológico
Devem ser procedidos:
� Um ensaio de compactação (NBR 7182 ou DNER ME 129/94), para determinação da
massa específica aparente seca máxima:
- com a energia Normal, para cada 500 m³ de um mesmo material do corpo do aterro
ou, no mínimo, dois ensaios por dia;
� Uma determinação do teor de umidade pelo método DNER-ME 52/64 ou DNER-ME
88/64, utilizando pelo menos 3 amostras coletadas a cada 500m² de área, imediatamente
antes da compactação;
� Um ensaio para determinação da massa específica aparente seca, in situ, após
compactação, pelo método DNER-ME 092/64 e NBR-037/94:
- para cada 500 m³ de material compactado do corpo do aterro, nos locais onde forem
coletadas amostras para o ensaio referido na alínea a.1;
� Um ensaio de caracterização (limite de liquidez, limite de plasticidade e granulometria,
respectivamente, segundo os métodos DNER-ME 122/94, DNER-ME 082/94 e DNER-ME
80/94):
- para o corpo do aterro, para cada grupo de dez amostras submetidas ao ensaio de
compactação indicado na alínea a.1;
� Um ensaio do Índice de Suporte Califórnia, segundo o método DNER-ME 049:
- para o corpo do aterro, para cada grupo de 10 amostras submetidas ao ensaio de
compactação indicado na alínea a.1;
b) Controle da Execução
O número de ensaios de massa específica aparente “in situ”, para o controle da execução,
será definido em função do risco de rejeição de um serviço de boa qualidade a ser assumido
pela CONTRATADA, conforme tabela a seguir:
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 31/196
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Tabela - Amostragem Variável
n 5 6 7 8 9 10 12 13 14 15 16 17 19 21
k 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,16 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,04 1,01
∝ 0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,10 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01
n= nº de amostras; k = coeficiente multiplicador; ∝ = risco da CONTRATADA.
As determinações do grau de compactação (GC) serão realizadas utilizando-se os valores
da massa específica aparente seca, de laboratório, e da massa específica aparente “in situ”,
obtida no campo.
Deverão ser obedecidos os seguintes limites:
Corpo do Aterro- GC ≥ 95% PN.
c) Controle Geométrico
O acabamento da plataforma de aterro será procedido mecanicamente, de forma a alcançar-
se a conformação da seção transversal do projeto, admitindo-se as seguintes tolerâncias:
a) variação da altura máxima de + 0,04m para o eixo, bordas e alinhamentos paralelos;
b) variação máxima da dimensão horizontal da plataforma, em qualquer direção e sentido,
de + 0,30m, não se admitindo variação para menos;
O acabamento, quanto à declividade transversal e à inclinação dos taludes, será verificado
pela FISCALIZAÇÃO, de acordo com o projeto.
Aceitação
A expansão determinada no ensaio de Índice de Suporte Califórnia - CBR, deverá sempre
apresentar o seguinte resultado:
Corpo do Aterro -CBR ≥ 6% e expansão ≤ 1,5%
Serão controlados os valores mínimos para o Índice de Suporte Califórnia - ISC e para o
grau de compactação (GC), com valores de k obtidos na Tabela de Amostragem Variável,
admitindo-se os seguintes procedimentos:
Para CBR e GC, têm-se:
Xmed - kS< Valor mínimo de projeto → Rejeita-se o serviço.
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 32/196
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Xmed - kS ≥ Valor mínimo de projeto → Aceita-se o serviço.
Para a expansão, têm-se:
Xmed + kS> Valor mínimo de projeto → Rejeita-se o serviço.
Xmed + kS ≤ Valor mínimo de projeto → Aceita-se o serviço.
∑
∑
=
×+=
−
−=
×+=
−
−
−
−
nXX
tn
SXX
n
XXS
tnSXX
med
nmed
med
nmedmáx
/
1
)( onde
/
@)1(
@)1(
)1(min
2
2
)1(
Sendo:
X -Valores individuais.
Xmed- Média da amostra.
S -Desvio Padrão da amostra.
k -Coeficiente tabelado em função do número de determinações.
n -Número de determinações.
Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.
Os resultados do controle estatístico da execução serão registrados em relatórios periódicos
de acompanhamento.
Critério de Medição
Para efeito de medição, considera-se o volume de aterro compactado determinado
topograficamente, de acordo com a seção transversal do projeto. O fator de empolamento
não será objeto de medição tanto no volume escavado, quanto no transporte de material,
devendo ser considerado por ocasião da composição dos preços dos serviços – m³ (metro
cúbico).
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 33/196
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3. DRENAGEM SUPERFICIAL
Esta especificação tem por finalidade estabelecer os critérios a serem observados no
fornecimento de materiais, execução dos serviços e controle de qualidade, da Rede de
Drenagem Superficial na área do Novo Terminal de Passageiros, do Sistema Viário,
Edificações de Apoio, Ampliação do Pátio de Aeronaves e obras complementares do
Aeroporto Internacional de Macapá - AP.
Para todos os efeitos, subentende-se que a CONTRATADA está suficientemente
familiarizada com os métodos e normas de execução envolvidos.
Assim sendo, as citações e recomendações aqui contidas, orientam e complementam as
informações existentes no projeto.
A execução da obra deverá obedecer integral e rigorosamente aos projetos e detalhes
fornecidos.
A visita ao local dos serviços é indispensável para o devido reconhecimento das condições
atuais e dos aspectos que envolvem a execução dos serviços ora especificados.
3.1. Escavações, Transportes e Reaterros
3.1.1. Escavação de Valas e Cavas
Esta especificação fixa as condições de execução e controle de escavação de material
constituinte do terreno natural, para a implantação do sistema de drenagem, mediante
abertura de valas e cavas em conformidade com as dimensões indicadas no projeto.
Materiais considerados inadequados, tais como argilas orgânicas, areias fofas, argilas muito
plásticas e solos micáceos, devem ser removidos na largura e profundidade indicadas no
projeto e transportados para local indicado pela FISCALIZAÇÃO, fora do Sítio Aeroportuário,
em conformidade com a legislação ambiental municipal, estadual e federal.
Estes serviços devem ter acompanhamento topográfico permanente, para se obter as cotas
e locações de cada dispositivo, devendo este serviço estar previsto e descrito nas
Composições Analíticas de Preço Unitário(CAPU’s) da CONTRATADA.
Materiais
Os materiais de escavação classificam-se nas seguintes categorias:
a) Solos
Compreendem os materiais terrosos, em geral, e as alterações de rocha que ocorrem em
depósitos sedimentares, podendo conter pedras e matacões, e cujo desmonte se faz com
equipamentos adequados sem o emprego de explosivos.
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 34/196
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b) Equipamento
A escavação deve ser executada mediante a utilização racional de equipamentos
adequados, que possibilitem a execução dos serviços de acordo com as condições
especificadas e a produtividade prevista no cronograma proposto.
A seleção dos equipamentos obedecerá às seguintes indicações:
- escavação em solo: são empregados caminhões basculantes, tratores equipados com
lâminas, retroescavadores, valetadeiras, etc.;
- compactação mecânica: são empregados compactadores de placa vibratória, podendo-se
utilizar rolo compactador, desde que o porte do equipamento, bem como o serviço
executado possibilite a aplicação deste equipamento, sem porém, haver acréscimos de
custos na remuneração do serviço.
Execução
� A escavação deve ser precedida da execução dos serviços de limpeza do terreno, e
remoção de camada vegetal existente, exclusivamente no trecho de execução do
elemento a ser construído e na área de conformaçãoda seção transversal do serviço,
reduzindo ao mínimo o impacto sobre a vegetação existente.A escavação deve ser
executada de acordo com os elementos técnicos, fornecidos à CONTRATADA, do
projeto;
� Na escavação será utilizado processo mecânicoou manual, conforme a possibilidade de
cada serviço, admitindo-se serviços manuais para fins de regularização das valas;
� As dimensões da vala deverão obedecer às cotas do projeto;
� A escavação deve ser executada de acordo com a previsão da utilização adequada ou
da rejeição dos materiais extraídos;
� A escavação das cavas será feita em profundidade que comporte a execução do berço,
observando-se que a largura da cava deverá ser superior à do berço em, pelo menos,
30 (trinta) centímetros para cada lado, de modo a garantir o manuseio para implantação
das formas, já previstos no cálculo de quantidades.
� Deverão ser aproveitados na construção dos reaterros, os materiais das escavações,
desde que sejam compatíveis com as especificações constantes do projeto;
� Constatada a conveniência técnica e econômica de reserva de materiais escavados
para a confecção de reaterros, deve ser procedido o depósito dos referidos materiais,
para sua oportuna utilização;
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 35/196
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� O material excedente, que não se destinar ao fim indicado no parágrafo anterior deve
ser removido para local de bota-fora, aprovado pela FISCALIZAÇÃO;
� No caso de presença de solo de expansão superior a 2%, de baixa capacidade de
suporte ou de solos orgânicos, este rebaixamento deverá ser da ordem de 1,0m e, em
seguida, proceder-se-á à execução de novas camadas, as quais serão objeto de
definição no projeto;
� Os terrenos circunvizinhos às escavações deverão ser obrigatoriamente reconformados,
buscando a concordância geométrica do terreno natural com as valas de drenagem,
através de superfícies com declividades máximas de 2%, sendo que as bordas das
valetas serão as geratrizes inferiores dessas superfícies, de maneira a impedir o
acúmulo de águas pluviais ou a formação de grotas erodidas transversalmente à
declividade das superfícies. Servindo também para possibilitar a implantação dos
elementos de drenagem superficiais, junto a locais levemente acidentados, onde deve
haver conformação numa faixa mínima de 2 m para cada lateral deste elemento de
drenagem, afim depromover adequada execução do serviço.
Controle Geométrico
O acabamento da escavação deve ser executado mecanicamente, de forma a alcançar-se a
conformação da seção transversal do projeto, admitidas as seguintes tolerâncias:
a) variação de altura máxima de ± 0,05 m para o eixo, bordas e alinhamentos paralelos;
b) variação máxima da dimensão horizontal, em qualquer direção e sentido, de 0,20m, não
se admitindo variação para menos.
Esgotamento de Valas
Nos locais escavados, onde o nível do lençol freático dificultar a execução dos serviços
necessários à implantação da rede, será executado esgotamento de valas através de
bombas submersas. Tais custos deverão estar obrigatoriamente incorporados nos preços
unitários através das Composições Analíticas de Preços Unitários (CAPU’s).
A quantidade e potência das bombas deverão ser definidas no momento de execução do
serviço e aprovada pela FISCALIZAÇÃO.
Escoramento de Valas
Nos locais escavados, onde a estabilidade das paredes laterais for insuficiente à
permanência estável da seção escavada, será executado escoramento de valas, como
previsto também na respectiva NR 18.
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 36/196
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O escoramento deverá ser executado com tábuas e pontaletes de madeira, podendo ser
contínuo (ou fechado), onde existe continuidade das peças estruturais, ou descontinuo (ou
aberto) onde não existe continuidade. Tais custos deverão estar obrigatoriamente
incorporados nos preços unitários através das Composições Analíticas de Preços Unitários
(CAPU’s).
A metodologia empregada deverá ser aprovada pela FISCALIZAÇÃO.
Preservação Ambiental
Deverão ser adotadas as recomendações de manejo ambiental previstas na Especificação
Técnica de Terraplenagem / Escavações, bem como os dispositivos legais de meio
ambiente expedidos pelos governos municipal, estadual e federal.
3.1.2. Escavação em Solo Mole de Valas e Cavas
Esta Especificação fixa as condições de execução de escavação e de aterros, que são parte
dos serviços de drenagem, cuja implantação requer a substituição de materiais
inadequados, para assentamento do elemento de drenagem (tubos, caixas, canaletas,
galerias, lagoa de contenção, etc.).
No caso de presença de solo de expansão superior a 2%, de baixa capacidade de suporte
ou de solos orgânicos, este rebaixamento deverá ser de ordem superior a 1,0m e, em
seguida, proceder-se-á à execução de novas camadas, as quais serão objeto de definição
no projeto. Sendo necessária a substituição deste tipo de solo em áreas de pouco suporte
para implantação de elementos de drenagem.
3.1.3. Execução de Reaterros
Esta Especificação fixa as condições de execução e controle de reaterros, que são parte
dos serviços de drenagem, cuja implantação requer o depósito de materiais, quer
provenientes de cortes, quer de empréstimo, nos limites das seções após o assentamento
do elemento de drenagem (tubos, caixas, canaletas, galerias, dissipadores, lagoa de
contenção, etc.).
Precauções específicas deverão ser tomadas objetivando evitar mudanças bruscas na
capacidade de suporte do solo ao substituir partes rochosas que venham a ocorrer nas
cavas por material de reaterro. A cava deverá ser reaterrada com o material indicado no
projeto, compactado a 95% da massa específica aparente máxima, obtida pelo ensaio de
Proctor Modificado, nas áreas sob pavimento e compactado a 95% da massa específica
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 37/196
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aparente máxima, obtida pelo ensaio de Proctor Normal, nas áreas de canteiro (áreas
verdes).
Materiais
Os materiais para reaaterro devem provir da própria escavação ou de empréstimos. A
substituição desses materiais por outros de qualidade nunca inferior, quer por necessidade
de serviço, quer por interesse da CONTRATADA, somente deve ser processada após prévia
autorização da FISCALIZAÇÃO.
Os solos para os reaterros devem ser isentos de matérias orgânicas, micácea e diatomácea.
turfas e argilas orgânicas não devem ser utilizadas em reaterros.
Na execução do corpo dos reaterros não deve ser permitido o emprego de solos de baixa
capacidade de suporte e de expansão superior a 2%.
Equipamentos
A execução dos reaterros deverá prever a utilização racional de equipamentos apropriados,
desde que atendidas as condições locais e a produtividade exigida, devendo estar a
quatificação destes equipamentos devidamente consignada para remuneração, nas
Composições Analíticas de Preços Unitários (CAPU’s).
Execução
� Reaterro Parcial
a) Deverão ser testadas todas as tubulações enterradas antes de se iniciar o reaterro, bem
como rigorosa inspeção visual, de forma a permitir facilmente a correção de eventuais
vazamentos nas juntas, ou qualquer dano porventura existente.
b) Deverá haver cuidado especial com cada camada de reaterro colocado, tomando-se
precaução e certificando-se que o material depositado ocupe sempre a parte inferior,
podendo para isso utilizar a movimentação de pá ou o aterro hidráulico, saturando o material
com água.
� Reaterro Total
a) O reaterro total deverá ser feito após a execução da correção de possíveis danificações
porventura existentes.
b) A execução do reaterro deverá, sempre que possível, utilizar material próprio de
escavação, evitando, porém, pedras com dimensões superiores a 5cm. As camadas
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 38/196
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deverão ser de 20 a 30cm, adensadas até que se obtenha compactação e densidade
próximas à do terreno natural adjacente.
Controle
� Controle tecnológico (em áreas sob pavimento)
Devem ser previstos e procedidos:
a) um ensaio de compactação (NBR 7182 ou DNER ME 129/94), para cada 500m³ de um
mesmo material do corpo do reaterro;
a.1) - com a energia Modificada, para determinação da massa específica aparente seca
máxima;
a.2) - com a energia Normal, para determinação da massa específica aparente seca
máxima.
b) um ensaio para determinação da massa específica aparente seca, in situ, após
compactação, pelo método DNER-ME 092/64 e NBR 129/94, para cada 500 m³ de material
compactado do reaterro:
b.1) - nos locais onde forem coletadas amostras para os ensaios referido na alínea a.1;
b.2) - nos locais onde forem coletadas amostras para os ensaios referido na alínea a.2.
� Controle da Execução
O número de ensaios de massa específica aparente “in situ”, para o controle da execução,
será definido em função do risco de rejeição de um serviço de boa qualidade a ser assumido
pela CONTRATADA, conforme tabela a seguir:
Amostragem Variável
n 5 6 7 8 9 10 12 13 14 15 16 17 19 21
k 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,16 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,04 1,01
α 0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,10 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01
n = nº de amostras;k = coeficiente multiplicador; α = risco da CONTRATADA.
As determinações do grau de compactação (GC) serão realizadas utilizando-se os valores
da massa específica aparente seca, de laboratório, e da massa específica aparente “in situ”,
obtida no campo.
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 39/196
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Deverão ser obedecidos os seguintes limites:
- Nas áreas sob pavimento:
Corpo do Reaterro- GC ≥ 90% PM;
Camadas Finais- GC ≥ 95% PM;
- Nas áreas de canteiro (áreas verdes):
Corpo e Camadas Finais- GC ≥ 95% PN.
� Controle Geométrico
O acabamento do reaterro será procedido, de forma a alcançar-se a conformação da seção
transversal do projeto, através da verificação topográfica de cotas e alinhamentos.
Aceitação
A expansão determinada no ensaio de Índice de Suporte Califórnia - CBR, deverá sempre
apresentar o seguinte resultado:
CBR ≥ 6%e expansão ≤ 1,5%
Serão controlados os valores mínimos para o Índice de Suporte Califórnia - CBR e para o
grau de compactação (GC), com valores de k obtidos na Tabela de Amostragem Variável,
admitindo-se os seguintes procedimentos:
Para CBR e GC, têm-se:
Xmed - kS< Valor mínimo de projeto ⇒ Rejeita-se o serviço.
Xmed - kS≥ Valor mínimo de projeto ⇒ Aceita-se o serviço.
Para a expansão, têm-se:
Xmed + kS> Valor mínimo de projeto ⇒ Rejeita-se o serviço.
Xmed + kS≤ Valor mínimo de projeto ⇒ Aceita-se o serviço.
∑
∑
=
×+=
−
−=
−−
nXX
tn
SXX
n
XXS
med
nmed
med
/
1
)( onde
@)1()1(min
2
2
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 40/196
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Sendo:
X -Valores individuais.
Xmed- Média da amostra.
S -Desvio Padrão da amostra.
k -Coeficiente tabelado em função do número de determinações.
n -Número de determinações.
Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.
Os resultados do controle estatístico da execução serão registrados em relatórios periódicos
de acompanhamento.
Preservação Ambiental
Deverão ser adotadas as recomendações de manejo ambiental previstas na Especificação
Técnica de Terraplenagem / Aterros, bem como os dispositivos legais de meio ambiente
expedidos pelos governos municipal, estadual e federal.
3.1.4. Carga, transporte, com descarga e espalhamento do material excedente do reaterro em botaforadefinitivo
Esta Especificação fixa as condições de execução e controle de carga, transporte, descarga
e espalhamento de material excedente, item componente dos serviços de drenagem, nos
limites das seções após o assentamento do elemento de drenagem (tubos, caixas,
canaletas, poços de visita, galerias, lagoa de contenção, SAO, etc.).
Os materiais escavados considerados inadequados pela FISCALIZAÇÃO, serão despejados
em áreas de botafora em locais sob a responsabilidade da CONTRATADA, devidamente
licenciados junto aos órgãos competentes. Estes materiais deverão ser espalhados
convenientemente. A CONTRATADA tomará precauções para que os materiais
depositados nessas áreas não venham a causar danos às áreas e obras adjacentes, por
deslizamento, erosão, etc., e providenciará para que haja drenagem apropriada e proteção
de taludes, conforme critérios da FISCALIZAÇAO.
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3.2. Dispositivos de Drenagem de Seção Constante
(Incluem as Canaletas Trapezoidais e Retangulares e as Galerias Coletoras)
Objetivo
Esta especificação fixa as condições gerais para execução de canaletas coletoras de seção
trapezoidal e retangular, em concreto armado moldado “in loco” e galerias de concreto
armado de seção retangular, em concreto estrutural fck≥20MPa, com estrutura moldada “in
loco”, obedecendo locação, cotas, dimensões e declividades conforme indicação e detalhes
constantes no projeto, com a finalidade de promover a coleta e o escoamento de águas
superficiais.
Na execução desses serviços a CONTRATADA deverá prever a execução de serviços
eventuais, tais como escoramento das paredes laterais e esgotamento da cava, remoção de
camada vegetal. Bem assim deverão estar previstos e considerados os serviços essenciais
de acompanhamento topográfico.
O dimensionamento hidráulico deverá considerar o desempenho do dispositivo com
escoamento seguro e satisfatório, evitando ocorrência de velocidades erosivas, tanto na
plataforma quanto no próprio dispositivo, além de apresentar a seção de escoamento
atendendo às descargas de projeto para períodos de recorrência pré-estabelecidos.
Os bueiros de concreto (galerias coletoras e PV’s) deverão ser locados de acordo com os
elementos especificados no projeto e, por se tratarem de estruturas relativamente
importantes, demandam projetos específicos.
3.2.1. a 3.2.6. Canaletas Trapezoidais e Retangulares
A execução de canaletas deverá ser precedida de locação do eixo da obra. Será efetuada
com piquetes a cada 5 metros, nivelados, e com elementos que permitam determinar os
volumes de escavação.
Os materiais utilizados na execução das canaletas deverão obedecer às recomendações
desta especificação.
Canaletas trapezoidais
As canaletas trapezoidais serão executadas em concreto fck≥ 20 MPa, moldada “in loco”,
nas dimensões de projeto, com paredes e armação em tela soldada. As canaletas
trapezoidais serão assentes sobre lastro de concreto magro com espessura mínima de 10
cm e serão executadas juntas de dilatação a cada 30 metros.
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� Juntas Estruturais
As juntas da estrutura serão garantidas por madeira mole, neoprene ou outro material
especificado em projeto.
Na galeria em concreto armado, nos locais onde há descontinuidade na concretagem, em
função de mudança de etapa de trabalho, serão colocadas juntas tipo Fugenband tipo O-22
da “SIKA” ou equivalente.
Nas canaletas trapezoidais em concreto armado serão executadas juntas de dilatação a
cada 30 (trinta) metros, com selagem das juntas em mastique de borracha e asfalto.
Canaletas retangulares
As canaletas retangulares serão executadas em concreto fck≥35MPa, moldada “in loco”,
armação em aço CA-50, com paredes laterais e fundo na espessura de 20cm, assentes
sobre lastro de concreto magro com espessura mínima de 10 cm, com dimensões internas
de 35cm de largura e 50cm de altura e fechamento em grelha de aço galvanizado
especificado em projeto.
� Fechamento
As canaletas retangulares terão fechamento superior em grelha de aço galvanizada a fogo,
malha de 35mm x 35mm, barra portante de 50mm (altura) x 6mm (espessura), painéis de
385mm x 700mm, de fabricação “SIBROL” ou equivalente, tendo como telar cantoneira em
aço ASTM-A36 L 65mm x 65mm x 4mm, fixada ao concreto por meio de grapas, espaçadas
a cada 1,00m.
Serviços comuns a estes elementos de drenagem
• Implantação
Para implantação das galerias torna-se necessária a uniformização das condições de
resistência das fundações executando-se uma camada preparatória de embasamento,
utilizando concreto magro dosado para uma resistência à compressão maior ou igual a
10MPa e espessura mínima de 10 cm.
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 43/196
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Materiais
� Formas
As formas serão de madeira ou compensado industrial plastificado, sem deformações,
defeitos, irregularidades ou pontos frágeis, que possam vir a influir na forma, dimensão ou
acabamento das peças de concreto a que sirvam de molde.
As formas planas utilizadas para a execução das galerias serão em compensado
plastificado e as demais formas, inclusive as curvas, deverão receber a indicação e
aprovação da FISCALIZAÇÃO antes da execução.
� Aço para as Armaduras
A qualidade do aço a empregar nas canaletas retangulares e galerias coletoras será a CA-
50, conforme especificado no projeto e deverá atender às prescrições das EB-3-65 e EB-3A-
65, da ABNT. As canaletas trapezoidais utilizarão armadura em tela armada soldada em aço
CA-60, tipo Q-196 da “TELCON” ou equivalente, em conformidade com a norma EB-565 da
ABNT.
� Concreto
O concreto usado será confeccionado de acordo com as normas ABNT NBR-6118/80 e
ABNT NBR-7187/87, moldado “in loco” e dosado experimentalmente para atender às
seguintes resistências à compressão (fckmin), aos 28 dias:
-Canaletas - fck≥ 20 MPa
-Galeria - fck≥ 35 MPa
Deverão ser executados os ensaios aos 7 dias, de acordo com as normas técnicas, de
maneira que se caracterize a resistência requerida aos 28 dias.
Equipamento
A natureza, capacidade e quantidade do equipamento a ser utilizado dependerão do tipo e
dimensões do serviço a executar. Assim, a CONTRATADA apresentará a relação detalhada
do equipamento a ser empregado em cada obra ou em um conjunto de obras e seus custos
deverão compor os nos preços unitários definidos nas Composições Analíticas de Preços
Unitários (CAPU’s).
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 44/196
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Processo de Execução
� Fundação
Para execução dos berços deverão ser utilizados gabaritos, para melhor orientação das
profundidades e declividades dos dispositivos, e o assentamento deverá ser feito através de
cruzetas.
Após atingir o grau de compactação adequado para o fundo da cava, instalar formas laterais
para o berço de concreto e executar a porção inferior do berço com concreto de resistência
a compressão aos 28 dias fckmin≥10MPa, para as galerias coletoras.
As canaletas retangulares e trapezoidais serão assentes sobre lastro em concreto magro
com resistência a compressão aos 28 dias fckmin≥10MPa, na espessura de 10 cm, com
largura ligeiramente maior que a da base.
� Formas e Cimbres
Deverão atender ao prescrito na especificação DNER-ES-OA 34-71.
As formas só poderão ser retiradas quando, a critério da FISCALIZAÇÃO, já se achar o
concreto suficientemente endurecido para resistir às cargas que sobre ele atuam. Todavia,
tais prazos não deverão ser inferiores a 3 dias. Este prazo poderá ser reduzido, conforme
preconiza o item 89, da NB-1 da ABNT, ou quando, a critério da FISCALIZAÇÃO, forem
adotados concretos com cimento de alta resistência inicial ou com aditivos aceleradores de
endurecimento.
Especial atenção deverá ser dispensada à execução das formas, para evitar qualquer
rompimento que venha a alterar a forma do elemento construído, sob pena de refazer o
trecho prejudicado, além do desperdício desnecessários de materiais.
� Concreto
O concreto empregado em estruturas de concreto armado deverá atender ao prescrito na
especificação DNER-ES-OA 31-71.
Onde houver grande densidade de barras de aço da armadura, deve ser preparado um
concreto cujo diâmetro máximo de agregado graúdo seja inferior ao espaçamento das
barras, atendendo à resistência estabelecida no projeto.
Em peças delgadas, onde não haja possibilidade de introdução de vibrador de agulha,
deverá ser usado vibrador de placa.
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 45/196
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As imperfeições de concretagem só poderão ser corrigidas após a vistoria da
FISCALIZAÇÃO, que deverá recomendar, para cada caso, uma solução adequada a adotar.
Após a retirada das formas, todos os dispositivos empregados, aparentes na face do
concreto, tais como vergalhões de travamento e pregos, serão cortados a uma distância de
pelo menos 5 milímetros da face do concreto e tomados os orifícios com argamassa forte de
cimento e areia.
Após a desforma será executado o reaterro em camadas horizontais de, no máximo 15 cm,
compactadas até que se obtenha a massa específica aparente seca não inferior a 95% da
obtida no ensaio do Proctor Modificado.
� Acabamento
As superfícies do concreto das canaletas trapezoidais, poderão ter um acabamento comum,
isto é, serão argamassadas com adição de impermeabilizante tipo Sika ou similar, em todas
as imperfeições do concreto verificadas após a retirada das formas. As superfícies deverão
apresentar-se lisas e uniformes, sem "nichos" ou saliências.
Um acabamento melhor deverá ser dado às estruturas de concreto armado das canaletas
retangulares, devendo-se fazer as correções das falhas de concretagem, com pasta de
cimento e areia em traço compatível com a resistência da peça tratada, adicionada de
impermeabilizante tipo Sika ou similar de maneira a garantir a devida proteção da armadura
e bom aspecto superficial.
O concreto deverá apresentar juntas de retração nos pontos indicados pelo projeto.
Controle
As canaletas de drenagem e as galerias coletoras serão controladas, no que diz respeito às
cotas, alinhamentos, dimensões e locação, topograficamente, antes e durante a execução
dos serviços, com base nos elementos previstos no projeto e, sempre que a
FISCALIZAÇÃO julgar necessário, solicitará ensaios dos materiais empregados.
Deverão ser observadas as recomendações destas Especificações.
Aceitação
O serviço será considerado como aceito desde que as dimensões internas dos dispositivos
atendam os indicados no projeto, com tolerâncias de 10% em pontos isolados.
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 46/196
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3.3. Dispositivos de Drenagem de Seção Variável
(Incluem os, Poços de Visita e Caixas Coletoras com Grelha da rede de Drenagem
Superficial e galeria coletora)
3.3.1. e 3.3.2 - Galeria Coletora e fechamento em Block Out
A galeria coletora, moldada “in loco”, abrange estruturas de concreto armado cujo projeto
deverá atender às diretrizes das normas NBR-6118/80 e NBR-7187/87, da ABNT,
dispensando-se os mesmos cuidados às caixas a serem implantadas ao longo do percurso,
por se tratarem de estruturas monolíticas rigidamente vinculadas ao corpo da galeria,
formando um conjunto único.
A galeria coletora será executada em concreto fck≥ 35 MPa, moldada “in loco”, armação em
aço CA-50, com paredes laterais e fundo na espessura de 20cm assentes sobre concreto
magro, com dimensões internas de 35cm de largura e 50cm de altura. O fechamento
superior da galeria será em laje vazada por “block-out” na espessura de 27cm.
Para execução dos nichos das galerias de concreto, deverão ser utilizadas placas de
poliuretano, ou equivalente, conforme desenho do projeto. Quando o concreto já se achar
suficientemente endurecido, conforme descrito acima, proceder-se-á a desforma e a seguir,
a perfuração e limpeza total do “block-out”.
Serviços
• Implantação
Para implantação da galeria torna-se necessária a uniformização das condições de
resistência das fundações executando-se uma camada preparatória de embasamento,
utilizando concreto magro dosado para uma resistência à compressão maior ou igual a
10MPa e espessura mínima de 10 cm.
Materiais
� Formas
As formas serão de madeira ou compensado industrial plastificado, sem deformações,
defeitos, irregularidades ou pontos frágeis, que possam vir a influir na forma, dimensão ou
acabamento das peças de concreto a que sirvam de molde.
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 47/196
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As formas planas utilizadas para a execução das galerias serão em compensado
plastificado e as demais formas, inclusive as curvas, deverão receber a indicação e
aprovação da FISCALIZAÇÃO antes da execução.
� Aço para as Armaduras
A qualidade do aço a empregar nas canaletas retangulares e galerias coletoras será a CA-
50, conforme especificado no projeto e deverá atender às prescrições das EB-3-65 e EB-3A-
65, da ABNT. Os recobrimentos especificados em projeto deverão ser objeto de atenção
diferenciada.
� Concreto
O concreto usado será confeccionado de acordo com as normas ABNT NBR-6118/80 e
ABNT NBR-7187/87, moldado “in loco” e dosado experimentalmente para atender às
seguintes resistências à compressão (fckmin), aos 28 dias:
-Galeria - fck≥ 35 MPa
Deverão ser executados os ensaios aos 7 dias, de acordo com as normas técnicas, de
maneira que se caracterize a resistência requerida aos 28 dias.
Equipamento
A natureza, capacidade e quantidade do equipamento a ser utilizado dependerão do tipo e
dimensões do serviço a executar. Assim, a CONTRATADA apresentará a relação detalhada
do equipamento a ser empregado em cada obra ou em um conjunto de obras e seus custos
deverão compor os nos preços unitários definidos nas Composições Analíticas de Preços
Unitários (CAPU’s).
Processo de Execução
� Fundação
Para execução dos berços deverão ser utilizados gabaritos, para melhor orientação das
profundidades e declividades dos dispositivos, e o assentamento deverá ser feito através de
cruzetas.
Após atingir o grau de compactação adequado para o fundo da cava, instalar formas laterais
para o berço de concreto e executar a porção inferior do berço com concreto de resistência
a compressão aos 28 dias fckmin≥10MPa, para as galerias coletoras.
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 48/196
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A canaleta retangular será assente sobre lastro em concreto magro com resistência a
compressão aos 28 dias fckmin≥10MPa, na espessura de 10 cm, com largura ligeiramente
maior que a da base.
� Formas e Cimbres
Deverão atender ao prescrito na especificação DNER-ES-OA 34-71.
As formas só poderão ser retiradas quando, a critério da FISCALIZAÇÃO, já se achar o
concreto suficientemente endurecido para resistir às cargas que sobre ele atuam. Todavia,
tais prazos não deverão ser inferiores a 3 dias. Este prazo poderá ser reduzido, conforme
preconiza o item 89, da NB-1 da ABNT, ou quando, a critério da FISCALIZAÇÃO, forem
adotados concretos com cimento de alta resistência inicial ou com aditivos aceleradores de
endurecimento.
Especial atenção deverá ser dispensada à execução das formas, para evitar qualquer
rompimento que venha a alterar a forma do elemento construído, sob pena de refazer o
trecho prejudicado, além do desperdício desnecessários de materiais.
� Concreto
O concreto empregado em estruturas de concreto armado deverá atender ao prescrito na
especificação DNER-ES-OA 31-71.
Onde houver grande densidade de barras de aço da armadura, deve ser preparado um
concreto cujo diâmetro máximo de agregado graúdo seja inferior ao espaçamento das
barras, atendendo à resistência estabelecida no projeto.
Em peças delgadas, onde não haja possibilidade de introdução de vibrador de agulha,
deverá ser usado vibrador de placa.
As imperfeições de concretagem só poderão ser corrigidas após a vistoria da
FISCALIZAÇÃO, que deverá recomendar, para cada caso, uma solução adequada a adotar.
Após a retirada das formas, todos os dispositivos empregados, aparentes na face do
concreto, tais como vergalhões de travamento e pregos, serão cortados a uma distância de
pelo menos 5 milímetros da face do concreto e tomados os orifícios com argamassa forte de
cimento e areia.
Após a desforma será executado o reaterro em camadas horizontais de, no máximo 15 cm,
compactadas até que se obtenha a massa específica aparente seca não inferior a 95% da
obtida no ensaio do Proctor Modificado.
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 49/196
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� Acabamento
Um acabamento melhor deverá ser dado às falhas de concretagem da canaleta retangular,
devendo-se fazer as correções destas falhas de concretagem, com pasta de cimento e areia
em traço compatível com a resistência da peça tratada, adicionada de impermeabilizante
tipo Sika ou similar de maneira a garantir a devida proteção da armadura e bom aspecto
superficial.
O concreto deverá apresentar juntas de retração nos pontos indicados pelo projeto.
Controle
As canaletas de drenagem e as galerias coletoras serão controladas, no que diz respeito às
cotas, alinhamentos, dimensões e locação, topograficamente, antes e durante a execução
dos serviços, com base nos elementos previstos no projeto e, sempre que a
FISCALIZAÇÃO julgar necessário, solicitará ensaios dos materiais empregados.
Deverão ser observadas as recomendações destas Especificações.
Aceitação
O serviço será considerado como aceito desde que as dimensões internas dos dispositivos
atendam os indicados no projeto, com tolerâncias de 10% em pontos isolados.
3.4. Caixas de passagem e Poços de Visita
As caixas de águas pluviais e os poços de visita de águas pluviais serão executados com
blocos de concreto, os poços de visita com tampão de ferro e os poços de visita com grelha
serão construídos em concreto armado fck ≥ 20 MPa, com lajes em concreto armado,
armação em aço CA-50, assentes sobre lastro de concreto magro de 10cm de espessura,
com as seguintes descrições complementares:
Materiais
� Formas
As formas poderão ser de madeira ou metálicas, sem deformações, defeitos, irregularidades
ou pontos frágeis, que possam vir a influir na forma, dimensão ou acabamento das peças de
concreto a que sirvam de molde, de forma a não influenciar nos critérios de aceitação.
As forma serão molhadas de maneira abundante, antes do lançamento do concreto.
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 50/196
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� Aço para Armaduras
A qualidade do aço a empregar será aquela especificada no projeto e deverá atender às
prescrições das EB-3-65 e EB-3A-65,da ABNT.
� Alvenaria
Para os elementos executados em alvenaria, esta será em blocos de concreto simples serão
do tipo vazado, dimensões de 19 x 19 x 39cm, devendo atender aos requisitos constantes
da Norma NBR 7173/82, da ABNT.
� Concreto
O concreto deve ser dosado racionalmente, para uma resistência à compressão a 28 dias
(fck) ≥ 20 MPa, devendo satisfazer as prescrições da ABNT.
� Lastro
Todos os dispositivos serão assentes sobre lastro em concreto magro com espessura de 10
cm. O concreto deve ser dosado racionalmente, para uma resistência à compressão a 28
dias (fck) ≥ 10 MPa, devendo satisfazer as prescrições da ABNT, ligeiramente maior que a
área da base.
� Tampões e Grelhas
Os dispositivos da rede de Drenagem Superficial levarão os seguintes tipos de fechamento:
Poços de visita de Drenagem Superficial (PVDS) - Tampa removível em concreto armado
pré-moldado, fck≥ 20 MPa, conforme detalhes de projeto.
Poços de Visita com Grelha (PVG) - Grelha metálica em ferro dúctil, espessura de 0,05m.
Poços-de-Visita Tipo (PV-03) - Tampão de ferro dúctil TD-600, Classe 250 kN.
Poços-de-Visita Tipo (PV-06 ao PV11) - Tampão de ferro dúctil TD-600, Classe 400 kN.
Poços-de-Visita Tipo (PV-12 ao PV15) - Tampão de ferro dúctil TD-600, Classe 400 kN.
Equipamentos
A natureza, quantidade e capacidade dos equipamentos a serem utilizados dependerão do
tipo e dimensões do serviço a executar. Assim, a CONTRATADA apresentará a relação
detalhada dos equipamentos a ser empregado em cada obra ou em um conjunto de obras.
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 51/196
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Execução
Após a locação destes dispositivos, far-se-á a escavação necessária à implantação dos
dispositivos de drenagem, tendo por base as cotas e dimensões de cada dispositivo,
indicados no projeto. O fundo da cava deverá ser convenientemente compactado até obter-
se boa condição de fundação, exceto daqueles onde a execução já houver sido iniciada, que
proceder-se-á a limpeza e confirmação topográfica da locação.
� Fundação
Os dispositivos terão fundação (lastro) em concreto magro fck≥10MPa, assente sobre o
terreno previamente compactado e espessura mínima de 10 cm, ligeiramente maior que a
da área da base.
� Formas e Cimbres
Deverão atender ao prescrito na especificação DNER-ES-OA 34-71.
As formas só poderão ser retiradas quando, a critério da FISCALIZAÇÃO, já se achar o
concreto suficientemente endurecido para resistir às cargas que sobre ele atuam. Todavia,
tais prazos não deverão ser inferiores a 3 dias. Este prazo poderá ser reduzido, conforme
preconiza o item 89, da NB-1 da ABNT, ou quando, a critério da FISCALIZAÇÃO, forem
adotados concretos com cimento de alta resistência inicial ou com aditivos aceleradores de
endurecimento.
� Concreto
O concreto empregado em estruturas de concreto armado deverá atender ao prescrito na
especificação DNER-ES-OA 31-71.
Onde houver grande densidade de barras de aço da armadura, deve ser preparado um
concreto cujo diâmetro máximo de agregado graúdo seja inferior ao espaçamento das
barras, atendendo à resistência estabelecida no projeto.
Em peças delgadas, onde não haja possibilidade de introdução de vibrador de agulha,
deverá ser usado vibrador de placa.
As imperfeições de concretagem só poderão ser corrigidas após a vistoria da
FISCALIZAÇÃO, que deverá recomendar, para cada caso, uma solução adequada a adotar.
Após a retirada das formas, todos os dispositivos empregados, aparentes na face do
concreto, tais como vergalhões de travamento e pregos, serão cortados a uma distância de
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 52/196
Aeroporto Internacional de Macapá – Alberto Alcolumbre Gerência Temporária de Empreendimentos – GTMQ
pelo menos 5 milímetros da face do concreto e tomados os orifícios com argamassa forte de
cimento e areia.
� Acabamento
Todas as superfícies do concreto deverão ter bom acabamento. Onde houver imperfeições,
estas serão argamassadas contendo aditivo tipo Sika ou similar na água de amassamento,
verificadas após a retirada das formas. As superfícies deverão apresentar-se lisas e
uniformes, sem "nichos" ou saliências.
Escada tipo marinheiro para os novos dispositivos de drenagem
Em todo dispositivo novo, a partir de 1,25m de profundidade, deverá ser fornecida e
instalada à parede interna de cada dispositivo, uma escada de marinheiro para acesso,
limpeza ou manutenção futura e o tampão ou grelha deverão ter dimensões tais que
permitam este acesso de pessoas ao interior do dispositivo.
O terreno, em volta do dispositivo, deverá ser apiloado para evitar infiltração externa.
Após a execução dos dispositivos será realizado o reaterro em camadas de 15cm,
compactado conforme descrito anteriormente.
Controle
O controle será visual.
Aceitação
O serviço será considerado como aceito desde que as dimensões internas dos dispositivos
atendam as indicadas no projeto, com tolerâncias de 10% em pontos isolados.
3.4.1. Poços de Visita (PV-03)
O poço de visita, será construído em concreto armado fck≥ 20 MPa, moldado “in loco”, com
paredes e lajes com 0,15m de espessura, armação em aço CA-50, assentes sobre lastro de
concreto magro de 10cm e com fechamento em tampão de ferro dúctil, conforme detalhes
dos projetos, nas seguintes dimensões internas:
- PV-03, dim. int. 1,40m x 1,20m x 2,00m (altura média);
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 53/196
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3.4.2. Poços de Visita com grelha (PVG-01 e 02)
Com dimensões internas de 1,40m x 1,40m x 1,70m (altura média), com laje inferior e cinta
em concreto armado fck≥ 20 MPa, com grelha metálica em ferro dúctil, conforme detalhes
do projeto.
3.4.3. Poço de Visita com Grelha (PVG-04)
Com dimensões internas de 1,80m x 1,80m x 3,80m (altura média), para o PVG-04, com laje
inferior, laje superior e cintas de amarração em concreto armado fck≥ 20 MPa, com grelha
metálica em ferro dúctil, conforme detalhes do projeto.
3.4.4. Poço de Visita com Grelha (PVG-05)
Com dimensões internas de 1,80m x 1,80m x 2,50m (altura média), para PVG-05, com laje
inferior, laje superior e cintas de amarração em concreto armado fck≥ 20 MPa, com grelha
metálica em ferro dúctil, conforme detalhes do projeto.
3.4.5. ,3.4.6 e 3.4.8 Poços de Visita de Drenagem Superficial (PVDS)
Os poços de visita nas dimensões de 1,60 x 1,40 x 2,40m (Altura média), serão construídos
em concreto armado fck≥ 20 MPa, moldado “in loco”, com paredes e lajes com 0,10m de
espessura, armação em aço CA-50, assentes sobre lastro de concreto magro de 5cm e com
fechamento em tampão de ferro dúctil, conforme detalhes de projeto.
O item 3.4.5 deve ser executado totalmente;
Os itens 3.4.6 e 3.4.8, serão concluídos.
3.4.6. Poços de Visita (PV-06, 07, 08, 09, 10 e 11)
3.4.7. Poços de Visita (PV-06, 07, 08, 09, 10 e 11)
Os poços de visita, serão construídos em concreto armado fck≥ 20 MPa, moldado “in loco”,
com paredes e lajes com 0,15m de espessura, armação em aço CA-50, assentes sobre
lastro de concreto magro de 10cm e com fechamento em tampão de ferro dúctil, conforme
detalhes dos projetos, nas seguintes dimensões internas:
- PV-06, 07, 08, 09, 10 e 11, dim. int. 1,60m x 1,40m x 2,50m (altura média);
3.4.8. 3.4.8 Poços dede Drenagem Superficial (PVDS)
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 54/196
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3.4.9. Caixas d’águas pluviais (CAP)
Com dimensões internas de 0,90m x 0,90m x (altura variável), em alvenaria de bloco de
concreto, com laje inferior e cintas de amarração em concreto armado fck≥ 20 MPa,
fechamento com tampão de ferro dúctil, conforme detalhes de projeto, assentes sobre lastro
de concreto magro de 10cm.
� Alvenaria
A construção da alvenaria das caixas será em blocos de concreto rejuntados com
argamassa de cimento e areia, com traço 1:3. As paredes serão aprumadas e terão a
espessura prevista no projeto.
Deverão ser revestidas internamente com chapisco de argamassa de cimento e areia, com
traço 1:3, com adição de impermeabilizante tipo Sika1 da “SIKA” ou equivalente e massa
paulista em argamassa de cimento e areia, com traço 1:4, com adição de impermeabilizante
tipo Sika 1 da “SIKA” ou equivalente.
3.4.10. Poços de Visita d’águas pluviais (PVAP)
Com dimensões internas de 1,10m x 1,10m x (altura variável), em alvenaria de bloco de
concreto, com laje inferior e cintas de amarração em concreto armado fck≥ 20 MPa,
fechamento com tampão de ferro dúctil, conforme detalhes de projeto, assentes sobre lastro
de concreto magro de 10cm.
3.4.11. a 3.4.13 Poços de Visita (PV 12, PV 13, PV 14 e PV 15)
Os poços de visita, serão construídos em concreto armado fck≥ 20 MPa, moldado “in loco”,
com paredes e lajes com 0,15m de espessura, armação em aço CA-50, assentes sobre
lastro de concreto magro de 10cm e com fechamento em tampão de ferro dúctil, conforme
detalhes dos projetos, nas seguintes dimensões internas:
- PV- 12- dimensões. internas 3,00m x 3,00m x 2,70m (altura média);
- PV- 14- dimensões. internas 1,80m x 1,40m x 2,37m (altura média);
- PV- 13 e 15- dimensões. internas 2,10m x 1,80m x 2,26m (altura média);
3.4.12. Poços de Visita (PV 12, PV 13, PV 14 e PV 15)
3.4.13. Poços de Visita (PV 12, PV 13, PV 14 e PV 15)
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3.4.14. Escada tipo marinheiro para os dispositivos de drenagem existentes
Em todo dispositivo existente, a partir de 1,25m de profundidade, deverá ter fornecida e
instalada à parede interna, uma escada de marinheiro para acesso, limpeza ou manutenção
futura, sendo que e o tampão ou grelha deverá ter dimensões tais que permitam este
acesso de pessoas ao interior do dispositivo. Ver detalhes nos respectivos projetos
executivos.
3.5. DISPOSITIVOS ESPECIAIS
3.5.1, 3.5.1.1 e 3.5.1.2 - Caixa Separadora de Água e Óleo
Esta especificação fixa as condições gerais para execução de caixa separadora de água e
óleo, que é um receptáculo da rede de drenagem com a finalidade de decantação do óleo,
conforme detalhes do projeto.
A locação, bem como a execução deste dispositivo deverá ter acompanhamento
topográfico.
A caixa separadora de água/óleo com capacidade para atender 60m³/hora será executada
em concreto armado fck≥ 20 MPa, moldado “in loco”, com dimensões externas de 8,20m x
4,65m e 4,50m de altura. As lajes e paredes terão espessura de 0,20m e armação em aço
CA-50.
A caixa separadora será composta de 4 (quatro) blocos separadores TPI da
“SANESYSTEM” ou equivalente e todos os equipamentos e acessórios complementares,
conforme descrito nesta Especificação Técnica e dispostos conforme detalhes do projeto.
Os materiais utilizados na execução das estruturas deste dispositivo de drenagem deverão
obedecer às recomendações a seguir.
Materiais
� Formas
As formas serão de madeira ou compensado industrial plastificado, sem deformações,
defeitos, irregularidades ou pontos frágeis, que possam vir a influir na forma, dimensão ou
acabamento das peças de concreto a que sirvam de molde.
� Aço para as Armaduras
A qualidade do aço a empregar deverá atender às prescrições das EB-3-65 e EB-3A-65, da
ABNT.
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� Concreto
O concreto deverá ser dosado racionalmente, devendo satisfazer às prescrições da ABNT,
de forma a atingir aos 28 dias uma resistência à compressão (fck) de, no mínimo, 20 MPa.
Equipamento
A natureza, capacidade e quantidade do equipamento a ser utilizado na execução da caixa
separadora dependerão do tipo e dimensões do serviço a executar. Assim, a
CONTRATADA apresentará a relação detalhada do equipamento a ser empregado.
Execução
� Fundação e Escavação
Após a locação deste dispositivo, far-se-á a escavação necessária à implantação da caixa,
tendo por base as cotas e dimensões da caixa, indicada no projeto. O fundo da cava deverá
ser convenientemente compactado até obter-se boa condição de fundação.
Para execução dos berços deverão ser utilizados gabaritos, para melhor orientação das
profundidades e declividades dos dispositivos, e o assentamento deverá ser feito através de
cruzetas.
As caixas terão fundação (lastro) em concreto magro fck≥10MPa, assente sobre o terreno
previamente compactado, com espessura mínima de 10 cm.
� Reaterro
Poderá ser reaproveitado o material das escavações, caso aprovado pela FISCALIZAÇÃO.
Na compactação deverá ser garantida a coesão suficiente para suportar cargas que vierem
a ser depositadas sobre a área, porém com o cuidado de não repassar carga para as
paredes da caixa separadora.
� Formas e Cimbres
Deverão atender ao prescrito na especificação DNER-ES-OA 34-71.
As formas só poderão ser retiradas quando, a critério da FISCALIZAÇÃO, já se achar o
concreto suficientemente endurecido para resistir às cargas que sobre ele atuam. Todavia,
tais prazos não deverão ser inferiores a 3 dias. Este prazo poderá ser reduzido, conforme
preconiza o item 89, da NB-1 da ABNT, ou quando, a critério da FISCALIZAÇÃO, forem
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adotados concretos com cimento de alta resistência inicial ou com aditivos aceleradores de
endurecimento.
� Concreto
Os concretos empregados em estruturas de concreto armado deverão atender ao prescrito
na especificação DNER-ES-OA 31-71.
Onde houver grande densidade de barras de aço da armadura, deve ser preparado um
concreto cujo diâmetro máximo de agregado graúdo seja inferior ao espaçamento das
barras, atendendo à resistência estabelecida no projeto.
Em peças delgadas, onde não haja possibilidade de introdução de vibrador de agulha,
deverá ser usado vibrador de placa.
As imperfeições de concretagem só poderão ser corrigidas após a vistoria da
FISCALIZAÇÃO, que deverá recomendar, para cada caso, uma solução adequada a adotar.
Após a retirada das formas, todos os dispositivos empregados, aparentes na face do
concreto, tais como vergalhões de travamento e pregos, serão cortados a uma distância de
pelo menos 5 milímetros da face do concreto e tomados os orifícios com argamassa forte de
cimento e areia.
� Juntas Estruturais
As juntas da estrutura serão garantidas por neoprene ou outro material tecnicamente
equivalente.
� Acabamento
Todas as superfícies do concreto deverão ter um acabamento comum, isto é, serão
argamassadas todas as imperfeições do concreto verificadas após a retirada das formas. As
superfícies deverão apresentar-se lisas e uniformes, sem "nichos" ou saliências.
Um acabamento especial poderá ser dado às estruturas de concreto armado. Para isto é
necessário que haja detalhes suficientes no projeto.
O concreto deverá apresentar juntas de retração nos pontos indicados pelo projeto.
O terreno, em volta da caixa, deverá ser apiloado para evitar infiltração externa.
Após a execução da caixa será realizado o reaterro em camadas de 15cm, compactado
conforme descrito anteriormente.
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Preservação Ambiental
Deverão ser seguidas as recomendações descritas nesta Especificação Técnica.
Controle
A SAO será controlada, no que diz respeito às cotas, alinhamentos, dimensões e locação,
topograficamente, antes e após a conclusão dos serviços, com base nos elementos
previstos no projeto.
Deverão ser observadas as recomendações destas Especificações e do projeto executivo.
Aceitação
O serviço será considerado como aceito desde que as dimensões internas dos dispositivos
atendam às indicadas no projeto, com tolerâncias de 10% em pontos isolados, após os
testes de funcionamento recomendados pelo fabricante.
Equipamentos e Acessórios para Funcionamento do Sistema
O Separador de Água e Óleo modelo “TPI” é composto, basicamente, de:
- Grade de barras;
- Defletor de entrada;
- Bloco separador;
- Tubo para a coleta de óleo;
- Vertedores de saída.
� Grade de Barras
Instalada na entrada do separador. Sua função é reter eventuais sólidos grosseiros
(estopas, panos, plásticos, etc.) que poderiam perturbar as demais etapas do sistema.
� Defletor de Entrada (Chicana)
Instalado entre o bloco separador e a grade, delimita a antecâmara, ou seja, o
compartimento reservado à sedimentação dos sólidos pesados trazidos com o efluente.
A chicana é também responsável pela redução da turbulência do fluxo afluente permitindo
que, após a mesma, devido ao escoamento mais calmo e uniforme, as gotículas de óleo de
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maiores diâmetros separem-se naturalmente, sem necessitar adentrarem o bloco separador
“TPI”.
Essas gotículas já formam uma primeira camada de óleo separado na superfície do líquido.
As gotículas menores são conduzidas pelo fluxo ao interior do bloco “TPI”.
� Bloco “TPI” (Tilted Place Receptor)
O bloco “TPI” é formado pela superposição de inúmeras placas onduladas e espaçadas
entre si cerca de 20mm.
Essa superposição produz um notável efeito de aumento de área efetiva de separação entre
o óleo e a água sem, contudo, incorrer num aumento em planta. Chapas reforçadas
envolvem o conjunto de placas onduladas formando um conjunto compacto e resistente que
será montado em ângulo de 45 graus.
O fluxo oleoso ao adentrar o interior do bloco escoa em regime laminar, fazendo com que as
gotículas de óleo acumulem-se nas partes superiores das ondulações (cristas).
Deste ponto, por coalescência, formam gotas cada vez maiores que, devido também ao
maior empuxo, escoam em contra-fluxo no sentido da superfície do líquido, indo juntar à
camada anteriormente formada.
Eventuais sólidos finos (não retidos na ante-câmara) sedimentam nos cavados das
ondulações (sem interferir no processo de separação do óleo) escoando em corrente para o
fundo do tanque de onde deverão ser retirados de tempos em tempos com um tubo de
sucção.
� Tubo de Coleta de Óleo (SkimPipe)
A camada de óleo resultante dos processos de separação torna-se cada vez mais espessa,
com a operação do sistema.
Será então coletada através do “SkimPipe”, um tubo horizontal e articulável que recolhe
essa camada de óleo transferindo-a a um poço de óleo anexo ao tanque principal.
� Vertedores de Saída
Os vertedores tubulares encontram-se instalados no local indicado em projeto, para permitir
a saída da água tratada do sistema.
Esses vertedores também permitem a regulagem do nível no interior do tanque (vasos
comunicantes) devendo ser ajustados conjuntamente com o tubo coletor de óleo.
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Especificações
� Grade
Grade em aço 1010 / 1020, galvanizado a fogo, dimensões aproximadas de 300mm x
500mm (altura x largura), com espaçamento entre as barras de 15mm, fornecida pela
“SANESYSTEM” ou equivalente.
� Chicana
Fabricada em resina poliéster reforçada com fibra de vidro (P.R.F.V.), com dimensões
aproximadas de 1.000mm x 1.000mm x 60mm, fornecida pela “SANESYSTEM” ou
equivalente.
� Bloco Separador “TPI”
Bloco com estrutura em aço carbono e placas separadoras em resina poliéster reforçada
com fibra de vidro (P.R.F.V.), fornecido em unidades duplas com dimensões de 1.00mm x
2.000mm x 1.750mm (bloco duplo), de fabricação “SANESYSTEM” ou equivalente, com
suporte em peroba rosa. Os parafusos serão fornecidos em aço inox e os chumbadores em
aço 1010 / 1020, zincado.
� SkimPipe e Tubo de Transferência de Óleo
Tubos em aço 1010 / 1020, galvanizado a fogo, bitola de 4”, fornecidos pela
“SANESYSTEM” ou equivalente, comprimento total de aproximadamente 2.000mm, com
haste de acionamento manual e acoplamento giratório “Alvenius”.
� Vertedores de Saída
Fabricado em aço inox AISI 304, com luvas de PVC, curso de regulagem de
aproximadamente 150mm, no diâmetro de 4”, fornecidos pela “SANESYSTEM” ou
equivalente.
� Piso-Grade
Grade em aço 1010 / 1020, galvanizado a fogo, fornecida pela “SANESYSTEM” ou
equivalente, a ser aplicado em todo o perímetro do tanque.
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� Insert de Entrada / Saída
Insert fabricado em aço 1010 / 1020, galvanizado a fogo, fornecido pela “SANESYSTEM” ou
equivalente, para chumbamento no concreto, no diâmetro de 6”.
� Insert de Saída de Óleo
Insert fabricado em aço 1010 / 1020, galvanizado a fogo, fornecido pela “SANESYSTEM” ou
equivalente, para chumbamento no concreto, no diâmetro de 4”.
� Peças Sobressalentes
Não haverá fornecimento de peças de reposição, vez que não havendo peças que tenham
movimento contínuo e que possam provocar desgaste, as reposições somente deverão ser
feitas quando ocorrer algum acidente.
Em vista da simplicidade do sistema, haverá apenas a necessidade de um mínimo de peças
sobressalentes, que são, basicamente, peças de comercialização normal, tais como:
parafusos, vedações, etc.
Os demais itens como: chumbadores, arruelas, etc., também são de fabricação normalizada,
e estão disponíveis no mercado, devendo o seu custo ser incorporado nas Composições
Analíticas de Preços Unitários (CAPU’s).
3.5.2, 3.5.3 e 3.5.4Sistema de alas e descidas em degraus (deságue)
A execução de sistemas de alas e dissipadores em degraus para deságüe dos líquidos
coletados na drenagem do Aeroporto e área adjacentes para lançamento na Lagoa de
contenção deverá ser precedida de locação dos eixos dos elementos. Será efetuada com
assistência topográfica e complementada por piquetes a cada metro, nivelados, e com
elementos que permitam determinar as cotas definidas em projeto, bem como os volumes
de escavação e conformação necessários.
Os materiais utilizados na execução das alas e descidas deverão obedecer às
recomendações do projeto e especificações.
As alas e descidas em degraus serão executadas em concreto fck≥ 20 MPa, moldada “in
loco”, nas dimensões descritas em projeto, assentes sobre lastro de concreto magro e serão
executadas juntas de dilatação entre a ala e a descida em degraus.
Estes dispositivos serão implantados em área cuja consistência do solo apresenta expansão
superior a 2%, de baixa capacidade de suporte ou de solos orgânicos, assim este
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rebaixamento deverá ser submetido à aprovação da fiscalização, após investigação do local,
em seguida, proceder-se-á à execução de novas camadas, as quais serão objeto de
definição no projeto.
Execução de Aterros
Esta Especificação fixa as condições de execução e controle de aterros, que será executado
nos serviços de construção dos dispositivos de desague, cuja implantação requer o depósito
de materiais mais resistentes, provenientes de cortes na praça da obra ou empréstimo.
A cava deverá ser aterrada com o material adequado, compactado a 95% do Proctor
Normal.
Serviços
• Implantação
Após a retificação do solo, para implantação dos dispositivos torna-se necessária a
uniformização das condições de resistência das fundações executando-se uma camada
preparatória de embasamento, utilizando concreto magro dosado para uma resistência à
compressão maior ou igual a 10MPa e espessura mínima de 10 cm.
Materiais
� Formas
As formas serão de madeira ou compensado industrial resinado, sem deformações, defeitos,
irregularidades ou pontos frágeis, que possam vir a influir na forma, dimensão ou
acabamento das peças de concreto a que sirvam de molde.
As formas planas utilizadas para a execução dos dispositivos serão em compensado
resinado e as demais formas, inclusive as curvas, deverão receber a indicação e aprovação
da FISCALIZAÇÃO antes da execução.
� Aço para as Armaduras
A qualidade do aço a empregar na execução destes dispositivos será o aço CA-50 e CA-60,
conforme especificado no projeto e deverá atender às prescrições relativas às normas
aplicáveis da ABNT. Os recobrimentos especificados em projeto deverão ser objeto de
atenção diferenciada.
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� Concreto
O concreto usado será confeccionado de acordo com as normas ABNT NBR-6118/80 e
ABNT NBR-7187/87, moldado “in loco” e dosado experimentalmente para atender às
seguintes resistências à compressão (fckmin), aos 28 dias:
-Dissipadores de energia/elementos de deságue - fck≥ 20 MPa
Deverão ser executados os ensaios aos 7 dias, de acordo com as normas técnicas, de
maneira que se caracterize a resistência requerida aos 28 dias.
Equipamento
A natureza, capacidade e quantidade do equipamento a ser utilizado dependerão do tipo e
dimensões do serviço a executar. Assim, a CONTRATADA apresentará a relação detalhada
do equipamento a ser empregado em cada obra ou em um conjunto de obras e seus custos
deverão compor os preços unitários definidos nas Composições Analíticas de Preços
Unitários (CAPU’s).
Processo de Execução
� Fundação
Para execução dos berços em concreto, deverão ser utilizados gabaritos para melhor
orientação das profundidades e declividades dos dispositivos, e o assentamento deverá ser
feito através de cruzetas.
Instalar formas de contenção laterais para o berço de concreto e executar a porção inferior
do berço com concreto de resistência a compressão aos 28 dias fckmin≥10MPa, e=10 cm,
com largura ligeiramente maior que a da base.
� Formas e Cimbres
Deverão atender ao prescrito na especificação DNER-ES-OA 34-71.
As formas só poderão ser retiradas quando, a critério da FISCALIZAÇÃO, já se achar o
concreto suficientemente endurecido para resistir às cargas que sobre ele atuam. Todavia,
tais prazos não deverão ser inferiores a 3 dias. Este prazo poderá ser reduzido, conforme
preconiza o item 89, da NB-1 da ABNT, ou quando, a critério da FISCALIZAÇÃO, forem
adotados concretos com cimento de alta resistência inicial ou com aditivos aceleradores de
endurecimento.
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Especial atenção deverá ser dispensada à execução das formas, para evitar qualquer
rompimento que venha a alterar a forma do elemento construído, sob pena de refazer o
trecho prejudicado, além do desperdício desnecessário de materiais.
� Concreto
O concreto empregado em estruturas de concreto armado deverá atender ao prescrito na
especificação DNER-ES-OA 31-71.
Onde houver grande densidade de barras de aço da armadura, deve ser preparado um
concreto cujo diâmetro máximo de agregado graúdo seja inferior ao espaçamento das
barras, atendendo à resistência estabelecida no projeto.
Em peças delgadas, onde não haja possibilidade de introdução de vibrador de agulha,
deverá ser usado vibrador de placa.
As imperfeições de concretagem só poderão ser corrigidas após a vistoria da
FISCALIZAÇÃO, que deverá recomendar, para cada caso, uma solução adequada a ser
adotada.
Após a retirada das formas, todos os dispositivos empregados, aparentes na face do
concreto, tais como vergalhões de travamento e pregos, serão cortados a uma distância de
pelo menos 5 milímetros da face do concreto e tomados os orifícios com argamassa forte de
cimento e areia.
Após a desforma será executado o reaterro em camadas horizontais de, no máximo 15 cm,
compactadas até que se obtenha a massa específica aparente seca não inferior a 95% da
obtida no ensaio do Proctor Normal.
� Acabamento
Um acabamento melhor deverá ser dado às falhas de concretagem da canaleta retangular,
devendo-se fazer as correções destas falhas de concretagem, com pasta de cimento e areia
em traço compatível com a resistência da peça tratada, adicionada de impermeabilizante
tipo Sika ou similar de maneira a garantir a devida proteção da armadura e bom aspecto
superficial.
O concreto deverá apresentar juntas de retração nos pontos indicados pelo projeto.
Controle
Os dispositivos de drenagem serão controladas, no que diz respeito às cotas, alinhamentos,
dimensões e locação, topograficamente, antes e durante a execução dos serviços, com
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base nos elementos previstos no projeto e, sempre que a FISCALIZAÇÃO julgar necessário,
solicitará ensaios dos materiais empregados.
Deverão ser observadas as recomendações destas Especificações.
Aceitação
O serviço será considerado como aceito desde que as dimensões internas dos dispositivos
atendam os indicados no projeto, com tolerâncias de 10% em pontos isolados.
3.6 Lagoa de Contenção
Solução complementar integrada ao sistema de drenagem de águas pluviais, a lagoa de
contenção foi concebida a partir de estudos realizados em projetos anteriores e na situação
atual da área a ser utilizada para sua implantação, que apresenta características favoráveis
à implantação desta solução e ao desenvolvimento do projeto, cujo objetivo é a retenção de
águas provenientes da drenagem pluvial de diversas áreas do aeroporto. Solução prevista
para receber e concentrar o volume de líquido a ser gerado com a conclusão do Pátio de
Aeronaves, pistas de táxis e da cobertura do novo Terminal de Passageiros, para posterior
descarga no canal mais próximo, de maneira gradual.
Método Construtivo Utilizado - Gabiões
São estruturas armadas, flexíveis de grande resistência e durabilidade, constituídas por um
conjunto de arames e telas em malhas de formato variável, fabricados com fio galvanizado
revestidos por PVC.
Neste projeto serão utilizados gabiões tipo colchão e do tipo caixa, dispostos de forma
escalonada, conforme projeto.
O preenchimento dos colchões, caixas e outros elementos constituintes do gabião, será
realizado com pedras de boa qualidade, fora do local de aplicação e posteriormente
instalados por meio de içamento, o qual deve estar previsto no método executivo da
contratada para considerar todos os custos, bem como a solução técnica a ser adotada para
a perfeita execução dos serviços, de maneira a não forçar ou deformar o prisma formado
pelo conjunto.
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3.6.1 Execução de furo de sondagem
Faz-se necessária a investigação com furos de sondagem à percussão, para avaliação de
pontos específicos de implantação de elementos constituintes do sistema de drenagem.
Juntamente com a realização dos furos, deverá ser apresentado relatório comparecer
técnico acerca da implantação dos referidos elementos, acompanhados da respectiva
Anotação de Responsabilidade Técnica registrada no CREA do local dos serviços.
3.6.2 Execução de ensecadeira
A execução de serviços na lagoa de contenção será precedida da execução de ensecadeira,
prevista para ser constituída em madeira, com parede dupla, destinada à retenção ou desvio
do fluxo retido no trecho a ser trabalhado. Este serviço deverá ser executado de tal maneira
que possibilite o reaproveitamento tantas vezes quanto for necessário, para a completa
realização das obras da lagoa. O esgotamento com bombas deve ser previsto neste item, de
maneira a auxiliar nos trabalhos.
3.6.3 Escavação em solo mole
Esta Especificação fixa as condições de execução de escavação e de aterros, que
constituem parte dos serviços de drenagem, para implantação e conformação da lagoa de
contenção.
No caso de presença de solo de expansão superior a 2%, de baixa capacidade de suporte
ou de solos orgânicos, este rebaixamento deverá ser de ordem superior a 1m de
profundidade, na quantidade estabelecida na planilha de serviços e quantidades e, em
seguida, proceder-se-á à execução de novas camadas de reposição para então haver a
implantação dos elementos do sistema drenagem.
A escavação em solo mole será realizada na área de implantação de dispositivos de
drenagem como a contenção em gabiões, dos dissipadores de energia, em trechos de
tubulação de drenagem e ainda na conformação da área de retenção da lagoa.
Preservação ambiental
Durante a execução dos serviços de escavação na área da Lagoa de contenção, juntamente
com os elementos de deságüe que nela chegam, deverá ser prevista a execução das obras,
de maneira a reduzir ao máximo, o impacto a ser causado ao meio ambiente, seja na
movimentação de pessoal, máquinas e equipamentos, seja com a utilização de caminhos de
serviço.
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Caso as obras relacionadas a manobras que aumentem a vulnerabilidade à erosão
(movimentos de terra, remoção de vegetação, etc.) sejam realizados em período chuvoso, a
CONTRATADA deverá executar medidas de contenção de sedimentos. Essas medidas
devem ser submetidas à aprovação da FISCALIZAÇÃO antes da execução.
As áreas de bota-fora, previamente indicadas pela fiscalização, deverão ser locadas em
regiões planas, para minimizar o risco de transporte por carreamento de materiais.
Critério de Medição
A escavação será medida em m³, com aprovação da fiscalização em planilha de controle de
saída de veículos carregados, para fins de acompanhamento dos serviços, através do
volume efetivamente cortado e retirado, determinada em METRO CÚBICO, conforme
Planilha de Serviços e Quantidades.
3.6.4 Execução de reaterro compactado com material remanescente de corte na praça de obra
Esta Especificação fixa as condições de execução e controle de reaterros, que são parte
dos serviços de drenagem, cuja implantação requer o depósito de materiais, quer
provenientes de cortes dentro da praça da obra, quer de empréstimo, para execução dos
elementos de drenagem.
Precauções específicas deverão ser tomadas objetivando boa compactação, para se evitar
mudanças bruscas na capacidade de suporte do solo. A cava deverá ser reaterrada com o
material indicado adequado, compactado a 95% da massa específica aparente máxima,
obtida pelo ensaio de Proctor Normal, nas áreas de implantação dos elementos do sistema
de drenagem.
Materiais
Os materiais para reaterro devem provir de escavações na praça da obra ou de
empréstimos. A substituição desses materiais deve ser por outros de qualidade nunca
inferior, somente deve ser processada após prévia autorização da FISCALIZAÇÃO.
Os solos para os reaterros devem ser isentos de matérias orgânicas, micácea e diatomácea.
turfas e argilas orgânicas não devem ser utilizadas em reaterros.
Na execução do corpo dos reaterros não deve ser permitido o emprego de solos de baixa
capacidade de suporte e de expansão superior a 2%.
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 68/196
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Equipamentos
A execução dos reaterros deverá prever a utilização racional de equipamentos apropriados,
desde que atendidas as condições locais e a produtividade exigida, devendo estar a
quatificação destes equipamentos devidamente consignada para remuneração, nas
Composições Analíticas de Preços Unitários (CAPU’s).
Controle
� Controle tecnológico
Devem ser previstos e procedidos:
a) um ensaio de compactação (NBR 7182 ou DNER ME 129/94), para cada 500m³ de um
mesmo material do corpo do reaterro;
a.1) - com a energia Modificada, para determinação da massa específica aparente seca
máxima;
a.2) - com a energia Normal, para determinação da massa específica aparente seca
máxima.
b) um ensaio para determinação da massa específica aparente seca, in situ, após
compactação, pelo método DNER-ME 092/64 e NBR 129/94, para cada 500 m³ de material
compactado do reaterro:
b.1) - nos locais onde forem coletadas amostras para os ensaios referido na alínea a.1;
b.2) - nos locais onde forem coletadas amostras para os ensaios referido na alínea a.2.
� Controle da Execução
O número de ensaios de massa específica aparente “in situ”, para o controle da execução,
será definido em função do risco de rejeição de um serviço de boa qualidade a ser assumido
pela CONTRATADA, conforme tabela a seguir:
Amostragem Variável
n 5 6 7 8 9 10 12 13 14 15 16 17 19 21
k 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,16 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,04 1,01
α 0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,10 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01
n = nº de amostras;k = coeficiente multiplicador; α = risco da CONTRATADA.
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As determinações do grau de compactação (GC) serão realizadas utilizando-se os valores
da massa específica aparente seca, de laboratório, e da massa específica aparente “in situ”,
obtida no campo.
Deverão ser obedecidos os seguintes limites:
- Nas áreas sob pavimento:
Corpo do Reaterro- GC ≥ 90% PM;
Camadas Finais- GC ≥ 95% PM;
- Nas áreas de canteiro (áreas verdes):
Corpo e Camadas Finais- GC ≥ 95% PN.
� Controle Geométrico
O acabamento do reaterro será procedido, de forma a alcançar-se a conformação da seção
transversal do projeto, através da verificação topográfica de cotas e alinhamentos.
Aceitação
A expansão determinada no ensaio de Índice de Suporte Califórnia - CBR, deverá sempre
apresentar o seguinte resultado:
CBR ≥ 6%e expansão ≤ 1,5%
Serão controlados os valores mínimos para o Índice de Suporte Califórnia - CBR e para o
grau de compactação (GC), com valores de k obtidos na Tabela de Amostragem Variável,
admitindo-se os seguintes procedimentos:
Para CBR e GC, têm-se:
Xmed - kS< Valor mínimo de projeto ⇒ Rejeita-se o serviço.
Xmed - kS≥ Valor mínimo de projeto ⇒ Aceita-se o serviço.
Para a expansão, têm-se:
Xmed + kS> Valor mínimo de projeto ⇒ Rejeita-se o serviço.
Xmed + kS≤ Valor mínimo de projeto ⇒ Aceita-se o serviço.
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∑
∑
=
×+=
−
−=
−−
nXX
tn
SXX
n
XXS
med
nmed
med
/
1
)( onde
@)1()1(min
2
2
Sendo:
X -Valores individuais.
Xmed- Média da amostra.
S -Desvio Padrão da amostra.
k -Coeficiente tabelado em função do número de determinações.
n -Número de determinações.
Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.
Os resultados do controle estatístico da execução serão registrados em relatórios periódicos
de acompanhamento.
Preservação Ambiental
Deverão ser adotadas as recomendações de manejo ambiental previstas nesta
Especificação Técnica, bem como os dispositivos legais de meio ambiente expedidos pelos
governos municipal, estadual e federal.
3.6.5 Remoção de entulho para bota-fora definitivo - Carga, Transporte, descarga e espalhamento em bota-fora definitivo de material proveniente de corte oudemolição.
Esta especificação fixa as condições de execução remoção de entulho para bota fora
definitivo, fora do sítio aeroportuário.
Os materiais escavados considerados inadequados pela FISCALIZAÇÃO, serão despejados
em áreas de botafora devidamente licenciado pelos órgãos de fiscalização, sob
responsabilidade da CONTRATADA. Estes materiais deverão ser espalhados
convenientemente. A CONTRATADA tomará precauções para que os materiais depositados
nessas áreas não venham a causar danos às áreas e obras adjacentes, por deslizamento,
erosão, etc., e providenciará para que haja drenagem apropriada e proteção de taludes,
conforme critérios da FISCALIZAÇAO.
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 71/196
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Critérios de Medição
Os serviços de bota-fora compreendem a carga, transporte, descarga e espalhamento dos
materiais nas praças de bota-fora, serão medidos pelo volume, expresso em m³, de material
quantificado em seu local de origem, após verificação do veículo e liberação pela
fiscalização em documento específico. O fator empolamento do material deverá ser previsto
nos custos unitários dos serviços a serem considerados nas composições de custos e pagos
conforma quantificação descrita na Planilha de Serviços e Quantidades.
3.6.6 Gabiões tipo colchão
Consiste na execução da base da contenção em gabiões da Lagoa de Contenção, no
formato de paralelepípedos, serão dispostos em quatro camadas, conforme detalhamento
de projeto, constituídas de telas em malha hexagonal de 6x8cm, revestida com PVC de
dupla torção, formando a base, as paredes verticais. A costura entre os colchões será
executada por um fio de amarração em espiral continuo, com Ø 2,2mm revestido com PVC.
O colchão será dividido em células ao longo do comprimento por diafragmas colocados a
cada metro e presos à peça principal. Eventuais acessórios a serem utilizados na execução
do serviço, deverão ser levados em consideração pela empresa CONTRATADA, de maneira
que o serviço seja executado por completo.
Na produção dos colchões para os gabiões deverão ser consultadas e respeitadas às
respectivas normas técnicas de arame, quanto ao revestimento e alongamento, bem como a
norma de resistência da conexão da malha com o fio de borda.
3.6.7 e 3.6.8 Gabiões tipo caixa
Constituído de peças com o formato de paralelepípedo, será dotado de telas em malha
hexagonal 8x10cm revestidas com PVC, de dupla torção, formando a base, as paredes
verticais e a tampa da caixa. As paredes verticais laterais são presas à tela de base e às
demais paredes do elemento por um fio em espiral contínua, garantindo perfeita união e
articulação entre as telas. A caixa será dividida em células ao longo do comprimento por
diafragmas colocados a cada metro e presos à peça principal.
Na produção das caixas para os gabiões deverão ser consultadas e respeitadas as
respectivas normas técnicas de arame, quanto ao revestimento e alongamento, bem como a
norma de resistência da conexão da malha com o fio de borda. Assim, a empresa deverá
fornecer certificado.
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 72/196
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Enchimento do gabião e revestimento com manta geotêxtil.
As pedras a serem utilizadas no enchimento deverão ser de boa qualidade e ter
granulometria entre 10 cm a 20 cm, não friável e que tenha peso específico adequado, como
brita ou equivalente. Não sendo permitida a utilização de materiais sujeitos a desagregação,
como materiais oriundos de rochas sedimentares ou de baixa coesão.
O material de enchimento deverá ter diâmetro médio ligeiramente superior à abertura das
malhas utilizadas na fabricação das caixas
O enchimento deverá ser executado de maneira a ocupar todo o volume do gabião sem
causar deformações pelo excesso ou escassez das pedras utilizadas, ou ainda por fuga
posterior de material com diâmetro inferior ao das malhas.
3.6.9 Dreno de fundo em tubos de ferro.
Este item prevê critérios para a execução e medição de dreno de fundo para a lagoa de
contenção a serem implantados na fase de execução dos serviços.
Os drenos a serem instalados deverão ser constituídos de tubos de ferro fundido com Ø
150mm, com 4,50m de comprimento, pintados com tinta anticorrosiva e pintura de
recobrimento, ambas por imersão, após sua fabricação e furação inclusive.
As pontas de cada dreno deverão ser rosqueáveis e receberão um cap de fechamento cada,
devidamente isolado e lubrificado para abertura, quando necessário. Tais pontas deverão
estar desobstruídas e afastadas do piso de tal maneira que possibilite o rosqueamento livre.
A porção do dreno que ficar para a parte interna da lagoa, deverá receber furos Ø ½” ao
longo desta extensão para infiltração permanente de água.
Ainda na porção interna, os drenos deverão ser envolvidos em camada de pedregulho com
granulometria variadae diâmetro a partir de 1”, fixos ao dreno com tela aramada que servirá
de filtro.
3.6.10 Manta geotêxtil.
A manta geotêxtil tipo Bidim ou equivalente técnico a ser utilizada, será fornecida e aplicada
no reforço do solo da área onde será implantado o sistema de gabião, complementado por
mais uma faixa na direção do centro da lagoa, a fim de contribuir para o reforço da base de
assentamento e separação de solos no local de implantação da manta.
A manta geotêxtil tipo Bidim ou equivalente técnico apresenta elevada resistência química,
mecânica e biológica, além de baixa fluência e maior resistência a radiação UV. Para a
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 73/196
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excução do serviço deste objeto, será adotado no mínimo o modelo RT 09, com dimensões
disponíveis no mercado, de maneira a otimizar a execução do serviço.
Critérios de controle
Inspeção visual durante o acompanhamento de execução, apresentação pela
CONTRATADA, dos procedimentos repassados pelo fabricante para a execução e posterior
certificação da execução do serviço e aplicação do material.
3.6.11 Geomembrana de revestimento impermeabilizante
Deverá ser fornecida e aplicada geomembrana impermeabilizante em PEAD(polietileno de
alta densidade), a ser utilizada como barreira de desvio e controle de fluxo, a ser aplicada
sobre a área molhada dos gabiões, como definido em projeto, de maneira a constituir uma
barreira impermeabilizante para a retenção do líquido, garantindo a estanqueidade na área
desejada.
A aplicação deste material apresenta alta resistência mecânica e facilidade de aplicação,
devendo ter as bordas embutidas na contenção em gabiões, em pontos indicados no
projeto, através de costura com o mesmo arame utilizado na fixação dos gabiões e ainda
seguindo as recomendações do fabricante do produto, quanto a equipamentos e máquinas
de solda por ar quente, cunha quente e extrusão, além de acessórios necessários que o
serviço exigir. Profissionais instaladores devidamente treinados para o serviço de realiza-lo,
sob supervisão de profissional habilitado, a fim de prestar todo o acompanhamento e as
garantias que o serviço exigir.
A membrana a ser aplicada deverá ser de no mínimo 1mm de espessura, em formatos
comerciais disponibilizados no mercado.
Preservação ambiental
Durante a execução dos serviços da Lagoa de contenção, juntamente com os elementos de
deságüe que nela chegam, deverá ser prevista a execução das obras, de maneira a reduzir
ao máximo, o impacto a ser causado ao meio ambiente.
O pessoal alocado neste serviço deverá ser o suficiente para a execução dentro do prazo
estabelecido, porém de maneira a reduzir excessos que venha a prejudicar o controle de
qualidade e a limpeza e remoção de restos porventura gerados no serviço, para que não
fiquem depositados na área de trabalho.
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Critérios de controle
Inspeção visual durante o acompanhamento de execução, apresentação pela
CONTRATADA, dos procedimentos repassados pelo fabricante para a execução e posterior
certificação da execução do serviço e aplicação do material.
Critérios de Medição
O serviço será medido em metro quadrado, conforme descrição da Planilha de Quantidades
e Preços, pelo serviço efetivamente executado e aprovado pela fiscalização.
Os documentos de aquisição, constando todas as informações técnicas do produto, além de
lote de fabricação e validade, deverão ser juntados à fatura de medição do serviço.
3.6.12 Concreto simples
O concreto empregado em estruturas deverá atender ao prescrito nesta especificação.
As imperfeições de concretagem só poderão ser corrigidas após a vistoria da
FISCALIZAÇÃO, que deverá recomendar, para cada caso, uma solução adequada a adotar.
Acabamento
Todas as superfícies do concreto deverão ter bom acabamento. Onde houver imperfeições,
estas serão argamassadas contendo aditivo tipo Sika ou similar na água de amassamento,
verificadas após a retirada das formas. As superfícies deverão apresentar-se lisas e
uniformes, sem "nichos" ou saliências.
Para a execução câmara de controle de nível da lagoa de contenção, há a necessidade de
haver inclinação em direção à tubulação de saída para o canal em concreto simples. O
concreto deve ser dosado racionalmente, para uma resistência à compressão a 28 dias (fck)
≥ 15 MPa, devendo satisfazer as prescrições da ABNT. Na execução dos caimentos, a parte
mais desfavorável deste serviço não poderá ser inferior a 4cm, devendo ainda haver uma
base de boa compactação e aderência.
Critério de Medição
Antes da execução da concretagem, a fiscalização deverá ser acionada para verificar as
condições da base onde será lançado o concreto, verificando os registros ou gabaritos que
garantam as recomendações descritas nesta especificação, para então liberar o
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 75/196
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lançamento. O serviço será medido conforme descrição da Planilha de Serviços e
Quantidades, pelos serviços efetivamente executados.
3.6.13 Demolição de muro em alvenaria de tijolos cerâmicos
Esta especificação apresenta descrição dos procedimentos a serem observados na
execução da demolição de muro em alvenaria de tijolos cerâmicos existente na área de
implantação da lagoa, que apresenta-se comprometido.
A CONTRATADA deverá observar as normas de Saúde e Segurança do Trabalho para
garantir a prevenção de acidentes ou qualquer ocorrência que venha a prejudicar o bom
andamento dos trabalhos. A demolição deverá ser executada de tal maneira, que possibilite
o fechamento da área exposta, no mesmo expediente da demolição, por se tratar de muro
de limitação patrimonial. Impedindo assim a possibilidade de acesso de terceiros às áreas
de segurança do sítio aeroportuário. A demolição em pequenos pedaços é recomendada.
Critério de Medição
A execução dos serviços de remoção de entulho ocorrerá simultaneamente à demolição, de
maneira a remover todo e qualquer material proveniente das demolições para bota-fora
definitivo e devidamente licenciado, sob responsabilidade da CONTRATADA. Para isso a
CONTRATADA levará em conta a demolição dos elementos de concreto, inclusive
fundações, constituintes do muro atual.
O serviço será medido conforme descrição da Planilha de Serviços e Quantidades, pelos
serviços efetivamente executados e a remoção de entulho executada, em metro quadrado.
3.6.14 Muro em Alvenaria de Blocos de Concreto
Esta especificação trata dos procedimentos e critérios técnicos a serem adotados na
construção de muro em alvenaria de blocos pré-moldados de concreto, com base nestas
especificações e no projeto.
O muro a ser executado estará substituindo o existente, a ser demolido pelaCONTRATADA.
Deverá ter altura total de 2,50m.
Infraestrutura
Será executado estaqueamento com estacas do tipo broca, Ø 20cm x 3,00m de
profundidade de referência média, espaçadas a cada 2,50m entre eixos, necessárias à
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 76/196
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execução dos blocos de coroamento e/ou viga de sustentação da alvenaria, como
estabelecido em detalhe de projeto.
A locação deverá ser realizada topograficamente e com acompanhamento técnico, a fim de
garantir o bom alinhamento do muro.
A fundação em estacas dará suporte para os elementos estruturais (blocos, viga, pilares e
percinta de amarração), uma vez que neste trecho o solo não oferece suporte adequado
para implantação de fundação direta. Caso seja necessário, deverá estar previsto nos
custos da CONTRATADA, esgotamento com bombas durante a perfuração e execução das
estacas, para rebaixamento da cota do lençol freático durante a execução do serviço, bem
como em outros momentos que se julgar necessário.
As peças estruturais deverão apresentar-se retilíneas, sem protuberância ou grandes
deformações, uma vez que ficarão aparentes, os painéis deverão ser inteiros entre os vãos.
Devendo-se atentar para a devida confecção e escoramento das formas, para que não
apresentem rompimento durante a concretagem ou excessivas deformações, que
demandem a reexecução do serviço.
Concreto Armado
O concreto a ser utilizado deverá ser do tipo armado, preparado e adensado
mecanicamente e ter Fck ≥15MPA.
Armação
Os blocos, viga, pilares e percinta deverão ser armados com ferragem em aço CA-50/60,
respeitando os recobrimentos especificados na norma para as seções de projeto.
Alvenaria de Bloco de concreto
O fechamento do muro será em alvenaria de bloco de concreto 19 x 19 x 39, conforme
especificado no projeto, de 1ª qualidade, assentados com argamassa de cimento e areia, no
traço de 1:6. As juntas deverão conter espessura uniforme de 1,50cm de espessura e ter os
excessos removidos, formando sulcos perfeitamente arrematados, uma vez que a alvenaria
ficará aparente.
Concertina
Na parte superior do muro deverá ser fornecido e assentado protetor perimetral tipo
concertina, em aço inoxidável em espirais com diâmetro de 450mm, com 13 a17 lâminas
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perfurantes por espira. Deverá adotar-se como referência mínima o espaçamento de 40
espiras para cada 10m de muro. A sustentação das espiras será através de haste metálica
tipo cantoneira galvanizada de abas iguais de 1”x ¼” fixada à borda superior do muro, com
bucha nº 12 e dois cabos de aço Ø ¼” tipo pantaneiro.
Placas de advertência deverão ser instaladas a cada 20 metros.
O serviço será executado de tal maneira que a concertina fique alinhada pela face externa
do muro, sem projeção sobre a área externa. A CONTRATADA deverá prever custos com
demais acessórios de fornecimento e instalação completa da concertina.
Pintura com tinta PVA exterior
O muro quando concluído deverá receber pintura tipo PVA exterior sobre selador acrílico,
nas duas faces, em no mínimo duas demãos, necessárias ao bom recobrimento da
superfície, após lixamento e correção de imperfeições porventura remanescentes da
execução.
3.7 Tubulações de Concreto e PVC
Tubulações de concreto
Os tubos de concreto armado deverão ser de tipo, classe e dimensões indicados no projeto;
serão de encaixe, tipo ponta e bolsa e deverão obedecer as exigências e prescrições da EB-
6 e EB-103 da ABNT, quando ensaiados segundo os métodos ABNT-MB-227 (NBR
6586/87) e ABNT-MB-228 (NBR 9796/87), consolidadas pela ABNT-NBR-9794/87, para
tubos de concreto armado ou pela ABNT-NBR-9793/87, no caso de tubos de concreto
simples.
O rejuntamento a ser empregado será argamassa de cimento e areia no traço 1:4 e deverá
atingir toda a circunferência da tubulação a fim de garantir sua estanqueidade.
O concreto usado para a fabricação dos tubos será confeccionado de acordo com as
normas ABNT NBR-6118/80 e ABNT NBR-7187/87 e dosado experimentalmente para a
resistência à compressão (fckmin), aos 28 dias, de 15 MPa.
Para a chegada nosPV’s serão executados berços de 1ª classe, de acordo com as
dimensões indicadas em projeto, devendo o concreto ser dosado para uma resistência à
compressão maior ou igual a 18 MPa.
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 78/196
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Equipamentos
Os serviços serão executados sempre que possível de forma mecânica. A natureza,
capacidade e quantidade do equipamento a ser utilizado dependerão do tipo e dimensões
dos materiais.
No mínimo, deverão ser utilizados caminhões basculantes e de carroceria, betoneiras ou
caminhões betoneiras, motoniveladoras, pás carregadeiras, rolos compactadores metálicos,
retroescavadeiras valetadeiras ou valetadeiras, guinchos ou caminhões grua ou Munck,
serras elétricas para formas e vibradores de placa ou de imersão.
Execução
Antes da execução de um PV ou caixa, o terreno deve ser preparado mediante conformação
do subleito após substituição de solo onde for o caso, de acordo com as cotas de projeto.
Após a regularização do terreno a obra será locada com a instalação de réguas e gabaritos,
obedecendo o alinhamento, profundidade e declividade estabelecidos no projeto, com o
respectivo acompanhamento topográfico. As réguas deverão estar espaçadas em, no
máximo, 5 (cinco) metros.
No caso de deslocamento do eixo do PV do leito natural recomenda-se, antes da locação da
obra, executar o preenchimento da vala com pedra-de-mão ou “rachão”, a fim de
proporcionar o fluxo das águas de infiltração ou remanescentes da canalização.
Os tubos serão assentados de modo que a bolsa de cada unidade esteja sempre na posição
de montante, em relação ao escoamento das águas, e a declividade longitudinal do PV
deverá ser sempre contínua, salvo em condições excepcionais sob aprovação da
FISCALIZAÇÃO.
Após atingir o grau de compactação adequado para o fundo da cava, instalar formas laterais
para o berço de concreto e executar a porção inferior do berço com concreto de resistência
a compressão aos 28 dias fckmin≥ 15 MPa, com a espessura de 10 cm.
Para execução dos berços deverão ser utilizados gabaritos e réguas para melhor orientação
das profundidades e declividades da canalização, e o assentamento deverá ser feito através
de cruzetas.
Somente após a concretagem, o acabamento e a cura do berço serão feitos a colocação, o
assentamento e o rejuntamento dos tubos, com argamassa de cimento e areia no traço 1:3.
A seguir será executada a complementação do berço envolvendo o tubo com o mesmo tipo
de concreto até a altura prevista no projeto, para posterior reaterro com recobrimento
mínimo de 15cm acima da geratriz superior da canalização.
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 79/196
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O reaterro do PV deverá ser executado cuidadosamente, com material granular,
compactado a 95% da massa específica aparente seca máxima obtida no ensaio do Proctor
Modificado, em camadas de 20 cm, de modo a garantir apoio lateral uniforme em toda a
altura do tubo, sem danificá-lo.
A distância entre dois tubos paralelos deve ser, no mínimo, igual à metade do diâmetro do
tubo.
O assentamento dos tubos de concreto armado deve ser executado com o máximo cuidado,
sobre berços de concreto com fck≥ 10 MPa, para os bueiros simples.
Tubulações de PVC
Estes serviços deverão ser executados antes da conclusão do serviço de pavimentação e
terraplenagem, nos locais onde houver a necessidade de liberação para execução dos
referidos serviços.
Estas tubulações deverão seguir os requisitos normativos previstos na legislação, além de
todas as recomendações do fabricante, quanto à sua instalação, bem como dos acessórios
a serem utilizados. As cotas definidas em projeto deverão ter confirmação topográfica e
aprovação da fiscalização quando da execução.
Controle
O controle será realizado através do fornecimento de certificado de aquisição dos materiais,
junto aos fornecedores ou fabricantes dos produtos fornecidos, constando especificações
técnica, lote de fabricação e data de validade, além de certificado de realização de ensaios
correspondentes. Testes hidrostáticos e verificação do diâmetro dos tubos aplicados,
compactação do reaterro e verificação topográfica de cotas, alinhamentos, dimensões e
locação.
Controle dos Materiais
Os tubos de concreto armado serão controlados através de fornecimento de certificados dos
ensaios preconizados na ABNT NBR-9794/87 e os tubos de concreto simples através da
ABNT NBR-9793/87.
Controle Geométrico e Verificação Final da Qualidade
O controle geométrico da execução será verificado através de levantamentos topográficos,
auxiliados por gabaritos para execução das canalizações e acessórios.
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 80/196
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O acompanhamento da execução, bem como das camadas de embasamento dos
dispositivos, acabamento das obras e enchimento das valas será feito através das Notas de
Serviço, onde serão estabelecidos os elementos geométricos característicos.
O controle final da qualidade dos dispositivos será feito de forma visual, avaliando-se as
características de acabamento das obras executadas. Caso seja conveniente, a
FISCALIZAÇÃO deverá solicitar, a seu critério, outros processos de controle a fim de
garantir que não ocorra prejuízo à operação hidráulica da canalização.
Critérios de Medição
A medição será feita por metro linear e pelo diâmetro de tubulação fornecida e assentada
conforme projeto e confirmado no local.
O cálculo do valor a ser pago será obtido através do produto dos preços unitários
apresentados na planilha de preços, pela quantidade medida.
4. PAVIMENTAÇÃO
Estas Especificações Técnicas dos materiais e serviços referem-se à pavimentação na área
do Novo Terminal de Passageiros, do Sistema Viário, Ampliação do Pátio de Aeronaves e
obras complementares do Aeroporto Internacional de Macapá - AP, elaborada com base no
projeto básico desenvolvido.
Os serviços serão executados de acordo com o preconizado nas especificações de
pavimentação que se aplicam aos serviços previstos neste empreendimento,
complementada com as recomendações do FAA.
Sob o título de pavimentação serão executados os seguintes serviços:
- sub-base ou base de brita graduada simples;
- imprimação;
- pintura de ligação;
- concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ);
- fresagem;
- lençol de polietileno;
- placas de concreto de cimento Portland;
- pavimento articulado de concreto;
- meio-fio pré-moldado de concreto-cimento com sarjeta;
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 81/196
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4.1 Pavimentação Flexível (Asfáltica)
4.1.1 Sub-bases ou Bases
4.1.1.1 Sub-base ou Base de Brita Graduada Simples
Estas especificações se aplicam à execução de base de brita graduada simples (usinada)
para pavimentos flexíveis e rígidos.
Para execução deste serviço faz-se necessária a realização de escarificação e
recompactação das áreas identificadas em, no mínimo 10cm. da camada existente, para
posterior lançamento da próxima camada.
Materiais
O agregado será constituído de pedra britada. A composição percentual em peso da mistura
de agregado de projeto deverá se enquadrar na faixa granulométrica especificada no quadro
que a seguir é transcrito:
ABERTURA DE PENEIRA
PERCENTAGEM QUE PASSA
Diâmetro Máximo 38 mm
Diâmetro Máximo 19 mm
POL mm Faixa 1 Faixa 2 Faixa 3 Faixa 4
2
1 ½
1
¾
3/8
nº 4
nº 40
nº 200
50,8
38
25,4
19
9,5
4,8
0,42
0,074
100
90 - 100
-
50 - 85
34 - 60
25 - 45
8 - 22
2 - 8
100
90 - 100
-
40 - 70
20 - 40
4 - 30
0 - 10
0 - 2
-
100
79 - 95
55 - 85
-
30 - 60
10 - 25
3 - 8
-
-
100
90 - 100
80 - 100
35 - 50
10 - 30
2 - 8
A diferença entre as percentagens que passam na peneira nº 4 e nº 40, deverá variar entre
20 e 30%.
A curva granulométrica apresentada pela mistura de agregados deverá ser bem graduada,
sem apresentar angulosidade em seu desenvolvimento.
O agregado graúdo deverá consistir de fragmentos duros, limpos e duráveis, livres de
excesso de partículas lamelares ou alongadas, macias ou de fácil desintegração e de outras
substâncias prejudiciais.
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 82/196
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O agregado graúdo (fração retida na peneira nº 4), quando submetido à abrasão no ensaio
"Los Angeles" (DNER-ME 035/94), deverá apresentar uma perda menorou igual a 45% e
quando submetido à cinco ciclos no ensaio de durabilidade "Soundness Test", deverá
apresentar uma perda menor que 12%.
O índice de forma não deve ser inferior a 0,5 (DNER - M-86-64).
O material retido na peneira nº 4 não deve apresentar mais de 5% de fragmentos que se
desagreguem após 30 minutos de imersão em água, deverá ainda, possuir no mínimo 25%
das partículas, tendo, pelo menos duas faces britadas.
O equivalente de areia do agregado miúdo (fração passando na peneira nº 4) deverá ser
superior a 55%.
Antes do início dos serviços, deverá a CONTRATADA submeter à FISCALIZAÇÃO, para
ensaios e determinação das fórmulas de trabalho, amostras representativas produzidas pela
central de britagem.
A retirada de amostras de agregado na instalação industrial, deverá ser feita nas correias
transportadoras finais, com a instalação trabalhando em regime contínuo. O tamanho da
amostra deverá ser determinado, de forma que a mesma seja representativa do lote
avaliado.
Deverá ser evitada a segregação de agregados desde sua produção na instalação industrial,
até sua colocação final na pista.
Uma vez definida a fórmula de trabalho, através dos ensaios, deverão ser observados os
limites de tolerância do quadro que segue:
PENEIRA DE MALHA TOLERÂNCIA DAS FÓRMULAS
QUADRADA DE TRABALHO
POLEGADAS NÚMEROS MILÍMETROS BASE
2 50,800 ± 2
1 ½ 38,100 ± 5
1 25,400 ± 8
¾ 19,100 ± 8
4 4,800 ± 8
40 0,600 ± 5
200 0,074 ± 3
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 83/196
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Equipamentos
O equipamento recomendado a ser usado, após a aprovação pela FISCALIZAÇÃO, será o
seguinte:
-distribuidor de agregados;
-rolo liso-vibratório autopropelido;
-rolo de pneus de pressão variável;
-carro-tanque distribuidor de água.
As operações de execução da base serão executadas mediante a utilização racional dos
equipamentos acima mencionados que atendam à produtividade requerida.
Execução
A mistura do agregado e água deverá ser feita em centrais de mistura, dotados de silos,
correias transportadoras e dispositivos de dosagem e homogeneização da mistura, do tipo
"pug-mill", de modo a garantir um produto homogêneo, sem segregação e livre de
impurezas.
Esta mistura deverá atender à faixa granulométrica especificada e apresentar umidade
uniformemente distribuída em todo o material, e com teor que permita a obtenção de uma
compactação adequada na pista.
A boca de descarga do "pug-mill", deverá ser dotada de dispositivos que reduzam a
segregação da mistura no caminhão.
Deverá ser observado tanto no transporte quanto na descarga a utilização de dispositivos
que reduzam a segregação da mistura. Não será permitido recarregar o material para
espalhá-lo ou descarregar a mistura sobre a superfície já acabada.
O agregado será espalhado na espessura solta, para dar a espessura compactada
especificada. O espalhamento será feito de modo uniforme a fim de que após a
compactação, se obtenham as seções transversais de projeto. A espessura máxima de cada
camada não deverá ser superior a 15cm (material solto).
O espalhamento será feito por meios mecânicos, utilizando-se distribuidores especiais
autopropulsionados, dotados de parafusos sem fim.
O distribuidor deverá possuir dispositivo que nivele e distribua o material na largura exigida e
dentro das tolerâncias especificadas. Deverá ser ajustável à seção transversal, conduzindo
a obtenção de uma superfície acabada de textura uniforme. A largura de espalhamento não
deverá ser menor do que 3,5m.
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 84/196
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O distribuidor de agregados deverá ter seu emprego vedado sem deixar sulcos, zonas
endentadas ou outras marcas inconvenientes, na superfície da base, que não possam ser
eliminadas por rolagem ou evitadas por ajustes na operação. Não deverá ser usado
equipamento que requeira deslocamento, raspagem ou outra forma de movimentação do
material, ou que cause a sua segregação.
A compactação inicial deve ser feita com rolo vibratório, aprovada pela FISCALIZAÇÃO.
A primeira passagem do rolo, em qualquer faixa deverá ser feita com velocidade reduzida
(1,8 a 2,4 km/h), devendo também, as manobras do rolo serem feitas fora da base em
compactação. Nas faixas externas, a compactação deverá partir sempre das bordas para o
eixo e em cada deslocamento do rolo, a faixa anteriormente compactada deve ser recoberta,
ao menos, pela metade da largura da roda. A compactação prosseguirá com rolo de pneus
de pressão variável, devendo ser concluída com uso do rolo vibratório, a fim de se obter o
perfeito entrosamento dos fragmentos do agregado.
No caso de segregação do material, deverá o mesmo ser retirado e substituído.
Nos lugares inacessíveis ao rolo compactador ou onde seu emprego não for recomendável,
oagregado deverá ser apiloado por meio de soquetes mecânicos que produzam
compactação equivalente a do rolo vibratório.
O grau de compactação para a base de brita graduada será, no mínimo, 95% em relação a
massa específica aparente seca máxima obtida no ensaio NBR 7182 Energia Modificada.
Para auxílio à drenagem, após a primeira camada de brita graduada simples, deverá ser
executado o dreno francês com brita n° 2, revestida com BIDIM OP-30, nos locais indicados
no projeto.
Preservação Ambiental
No decorrer da execução da base de brita graduada simples deverão ser observados
cuidados visando a preservação do meio-ambiente, envolvendo o fornecimento tanto a
exploração das ocorrências de materiais, quanto a execução dos serviços, tal que:
Na exploração das ocorrências dos materiais deve-se atender às recomendações
preconizadas na norma DNER-ES 281.
A brita somente será aceita após apresentação da licença ambiental de operação da
pedreira, vigente durante toda execução da obra, cuja cópia da licença deverá ser arquivada
junto ao Livro de Ocorrências da obra.
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 85/196
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Caso os materiais sejam fornecidos por terceiros deve-se exigir a documentação atestando
a regularidade das instalações, assim como, sua operação junto ao órgão ambiental
competente.
No decorrer do processo de obtenção de agregados deverá ser evitada a localização da
pedreira e das instalações de britagem em área de preservação ambiental, bem como
deverão ser impedidas as queimadas como forma de desmatamento.
A pedreira deverá ser adequadamente explorada de modo a minimizar os danos inevitáveis
durante a exploração e possibilitar a recuperação ambiental após a retirada de todos os
materiais e equipamentos.
Junto às instalações de britagem devem ser construídas bacias de sedimentação para
retenção do pó-de-pedra eventualmente produzido em excesso ou por lavagem de brita,
evitando o seu carreamento para cursos d’água.
No caso de fornecimento de materiais por terceiros, deverá ser exigida toda a
documentação atestando a regularidade das instalações pedreira/areal/usina, assim como
sua operação, junto ao órgão ambiental competente.
Na execução dos caminhos de serviço devem ser seguidas as recomendações constantes
da DNER-ES 279/97.
Na execução da base de brita graduada simples deverá ser observada a disciplina do
tráfego e do estacionamento dos equipamentos, de modo a evitar danos desnecessários à
vegetação e interferências na drenagem natural através do tráfego desordenado dos
equipamentos fora da área a ser pavimentada.
Cuidado especial deverá ser tomado para evitar que resíduos de lubrificantes e/ou
combustíveis não sejam levados até cursos d’água, observando-se o local apropriado ao
estacionamento e aos serviços de manutenção dos equipamentos.
Controle
a) Controle Tecnológico
Para controle tecnológico dos trabalhos de execução da base de brita graduada simples,
deverão ser procedidos os seguintes ensaios:
� Ensaios:
Ensaio de granulometria, de acordo com a norma DNER-ME 080/94, do material espalhado
na camada de base de brita graduada simples, em locais determinados aleatoriamente.
Deverão ser coletados quatro ensaios por dia, no mínimo (dois na parte da manhã e dois à
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 86/196
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tarde). O número de ensaios de caracterização pode ser reduzido, a critério da
FISCALIZAÇÃO, desde que se verifique a homogeneidade do material.
Ensaio de compactação com a energia do Proctor Modificado, para determinação da massa
específica aparente seca máxima e do teor de umidade ótima (pelo método DNER-ME 129 -
Método A) com material coletado na camada de base de brita graduada simples a ser
executada, em locais determinados aleatoriamente. Deverá ser coletada pelo menos uma
amostra a cada 500m³ de material espalhado. O número de ensaios de compactação pode
ser reduzido, a critério da FISCALIZAÇÃO, desde que se verifique a homogeneidade do
material.
Ensaios "Los Angeles" (DNER-ME 035/94) e "Soundness Test" serão realizados dois
ensaios por mês e quando se notar alteração na aparência da brita.
O número de ensaios ou determinações será definido em função do risco de rejeição de um
serviço de boa qualidade a ser assumido pela CONTRATADA, conforme a tabela seguinte:
Tabela - Amostragem Variável
n 5 6 7 8 9 10 12 13 14 15 16 17 19 21
k 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,16 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,04 1,01
∝ 0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,10 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01
n= nº de amostras; k = coeficiente multiplicador; ∝ = risco da CONTRATADA.
O número mínimo de ensaios ou determinações por segmento (área inferior a 4.000 m²) é
de 5.
b) Controle da Execução
Deverão ser adotados os seguintes procedimentos para controle da execução:
Ensaio de umidade higroscópica do material, pelo menos a cada 300m³ de material
imediatamente antes da compactação, em locais escolhidos aleatoriamente (método DNER-
ME 052 ou DNER-ME 088). Deverão ser coletados quatro ensaios por dia, no mínimo (dois
na parte da manhã e dois à tarde). As tolerâncias admitidas para o teor de umidade serão
de ± 2% em torno da umidade ótima;
Ensaio da massa específica aparente seca “in situ” em locais escolhidos aleatoriamente,
pelos métodos DNER-ME 092 e DNER-ME 036. Deverá ser efetuada uma determinação a
cada 300m³ de material compactado, sendo para isto utilizado o Método do Frasco de Areia.
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 87/196
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Deverão ser feitas, pelo menos, 5 determinações para o cálculo do grau de compactação
(GC),
Os cálculos do grau de compactação serão realizados utilizando-se os valores da massa
específica aparente seca máxima obtida no laboratório e da massa específica aparente seca
“in situ”, obtida no local.
- O grau de compactação mínimo deverá ser igual a 95% do ensaio Proctor Modificado, não
sendo admitidas densidades inferiores a 95%, mesmo em pontos isolados.
- O número de ensaios para verificação do grau de compactação - GC ≥ 95% será definido
em função do risco de se rejeitar um serviço de boa qualidade, a ser assumido pela
CONTRATADA, conforme a tabela de amostragem variável do item 05.05.06.01.
c) Controle Geométrico
Após a execução da camada de base de brita graduada simples devem ser procedidas a
relocação e o nivelamento do eixo e de alinhamentos paralelos entre si.
A tolerância em relação às cotas de projeto é de mais ou menos 5% da espessura da
camada, verificada por nivelamento, sendo de 1cm a tolerância quanto a depressões na
base, quando observados ao longo de uma régua de 3m de comprimento, tanto longitudinal
como transversalmente.
No caso de se aceitar dentro das tolerâncias estabelecidas a camada de base com a
espessura média inferior à do projeto, o revestimento será aumentado de uma espessura
estruturalmente equivalente à diferença. Entretanto, este aumento far-se-á sem
remuneração para a CONTRATADA.
O mesmo ocorrendo a uma espessura de base cuja média seja superior à do projeto, a
diferença não será deduzida da espessura do revestimento, nem recebida pela
CONTRATADA.
Aceitação
O valor do IG - Índice de Grupo, calculado a partir dos ensaios de granulometria do material,
deverá ser sempre maior ou, pelo menos, igual ao da camada de base de brita graduada
simples do projeto.
Os valores para o Grau de Compactação - GC ≥ 95%, decorrentes da amostragem, a
confrontar com os especificados, devem ser controlados admitindo-se os seguintes
procedimentos:
Se,
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 88/196
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Xmed - kS< Valor mínimo de projeto ⇒ Rejeita-se o serviço.
Xmed - kS≥ Valor mínimo de projeto ⇒ Aceita-se o serviço.
∑
∑
=
−
−=
nXX
n
XXS
med
med
/
1
)( onde
2
2
Sendo:
X -Valores individuais.
Xmed- Média da amostra.
S -Desvio Padrão da amostra.
k -Coeficiente tabelado em função do número de determinações.
n -Número de determinações.
Critério de Medição
Os serviços referentes à base de brita graduada serão medidos, para fins de
acompanhamento dos serviços, por m³ de material compactado na pista segundo a seção
transversal do projeto.
No cálculo dos volumes, obedecidos às tolerâncias especificadas serão consideradas a
espessura média (x) calculada de acordo com o item anterior.
Quando a espessura for inferior à espessura do projeto, será considerado o valor daquela e
quando a espessura medida for superior à do projeto, considerar-se-á esta última.
Esse preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos
materiais, equipamentos, mão-de-obra, topografia, controle tecnológico e controle
geométrico, para a execução da camada conforme projeto e especificações, incluindo carga,
transporte, descarga e espalhamento do material do local indicado no projeto, preparo,
aplicação, nivelamento, compactação até o grau especificado e acabamentos. O preço inclui
mão-de-obra com encargos sociais.
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4.1.2 Fresagem em Pavimento Fléxível (Asfáltico)
A presente especificação aplica-se a serviços de remoção parcial ou total de camada
deteriorada de revestimento asfáltico com a finalidade de posterior colocação de novo
revestimento.
O revestimento será removido em locais, profundidade e larguras de acordo com o
especificado em projeto.
4.1.2.1 e 4.1.2.2 Fresagem em pavimento flexível (asfáltico).
A remoção do revestimento asfáltico deverá ser executada através de fresagem mecânica
de processamento a frio, que produza uma superfície de textura aparentemente uniforme,
sobre o qual o rolamento do tráfego seja suave, isenta de saliências diferenciadas, sulcos
contínuos e outras imperfeições de construção. Entende-se como o processo a frio, aquele
sem qualquer pré-aquecimento.
Os serviços de fresagem incluem remoção imediata de todo o material fresado, e limpeza da
camada remanescente, de modo a permitir a continuidade do fluxo de tráfego, se
necessário, antes da reposição da nova camada.
Equipamento
O equipamento a ser utilizado deve possuir as seguintes características:
a) capacidade mecânica e dimensões, que permitam em uma única passada, a execução da
fresagem de maneira uniforme na espessura e largura especificadas em projeto;
b) capacidade de nivelamento automático e preciso do corte, para permitir o controle das
inclinações transversal e longitudinal, para atender o projeto geométrico;
c) possuir dispositivo que permita a remoção do material cortado simultaneamente a
operação de fresagem em caminhão, em uma única operação;
d) o equipamento de fresagem deverá ser equipado de tal forma que possa controlar a
quantidade de poeira emitida na operação de fresagem, de modo a minimizar a poluição do
ar e o efeito nocivo dela, nos operadores.
Estocagem do Material
O material resultante da fresagem, deverá ser estocado em locais previstos em projeto ou
outros, desde que aprovados pela fiscalização.
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Controle
a) Controle de Textura da Superfície Fresada
A superfície fresada deverá apresentar textura uniforme, sendo que os sulcos resultantes
não devem ultrapassar 0,50cm.
b) Controle de Desempeno da Superfície Fresada
Durante a execução, deverá ser feito diariamente o controle de acabamento da superfície
fresada, com auxílio de duas réguas, uma de 3,00m colocada perpendicularmente so eixo
da rodovia e outra de 0,90m colocada em ângulo reto em relação a anterior.
A variação da superfície, entre dois pontos de contato tomados em qualquer das duas
réguas, não deve excede a 0,50cm.
c) Controle de Espessura Fresada
O Controle de espessura fresada deverá ser diário e mediante nivelamento topográfico.
Deverá ser medida a espessura nos bordos de cada passada, sendo toleradas variações na
profundidade de mais ou menos 0,30cm.
Critério de Medição
A medição dos serviços de fresagem deve ser feita, para fins de acompanhamento dos
serviços, por METRO QUADRADO.
O material betuminoso removido do pavimento existente será medido em metro cúbico,
limitado à espessura de projeto, somente após aprovação pela FISCALIZAÇÃO, inclusive da
camada de CBUQ aplicada sobre o trecho fresado. A fresagem de material com espessura
superior à projetada, ficará a cargo da CONTRATADA, inclusive a carga, transporte,
descarga e espalhamento em bota-fora, assim como a reposição da camada de Concreto
Betuminoso Usinado a Quente.
Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das
ferramentas, materiais, equipamentos e mão de-obra necessários à completa execução dos
serviços, inclusive controle tecnológico e topografia. O preço inclui mão-de-obra com
encargos sociais.
A medição será efetuada pelo volume medido na seção do pavimento, em metro cúbico, o
fator de empolamento não será objeto de medição, tanto no volume removido, quanto no
transporte de material, devendo ser considerado por ocasião da composição dos preços dos
serviços da CONTRATADA.
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4.1.2.3 Carga, Transporte até 1km, Descarga e Espalhamento do Material Fresado
Idem ao item 2.2.2.
4.1.3 Imprimação / Pintura de Ligação
4.1.3.1 Imprimação Impermeabilizante com Asfalto Diluído
Esta especificação fixa as condições para a execução dos serviços de imprimação, que
consiste na aplicação de material asfáltico sobre a superfície de uma base, antes de nesta
sobrepor um revestimento asfáltico qualquer, objetivando:
a) aumentar a coesão da superfície da base, pela penetração do material asfáltico;
b) propiciar a aderência entre a base e o revestimento;
c) impermeabilizar a base.
Materiais
O material de imprimação deve ser asfalto diluído, do tipo CM-30 e CM-70.
A taxa de aplicação, que depende da textura da base, é aquela que pode ser absorvida pela
base em 24 horas. Deve ser determinada experimentalmente no local, ficando
compreendida entre 0,8 l/m² e 1,6 l/m².
O ligante betuminoso não deve ser distribuído quando a temperatura ambiente for inferior a
10ºC, nem em dias de chuva.
Todo o carregamento de ligante betuminoso que chegar à obra deverá ter certificado de
análise além de apresentar indicações relativas do tipo, procedência, quantidade do seu
conteúdo e da distância de transporte entre a refinaria e o canteiro de serviço.
Equipamento
Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deve ser examinado pela
FISCALIZAÇÃO e estar de acordo com esta especificação sem o que não deve ser dada
ordem para o início do serviço.
Para a varredura da superfície da base, usam-se, de preferência, vassouras mecânicas
rotativas, podendo, entretanto, ser manual esta operação. O jato de ar comprimido poderá,
também, ser usado.
A distribuição do ligante deve ser feita por carros equipados com bomba reguladora de
pressão e sistema completo de aquecimento, que permitam a aplicação do material asfáltico
em quantidade uniforme.
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 92/196
Aeroporto Internacional de Macapá – Alberto Alcolumbre Gerência Temporária de Empreendimentos – GTMQ
As barras de distribuição devem ser do tipo de circulação plena, com dispositivos que
possibilitem ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento uniforme do
ligante.
Os carros distribuidores devem ser providos de dispositivos de aquecimento, dispondo de
tacômetro, calibradores e termômetros com precisão ±1ºC, em locais de fácil observação e,
ainda, de um espargidor manual, para tratamento de pequenas superfícies e correções
localizadas.
O depósito de material asfáltico, quando necessário, deve ser equipado com dispositivo que
permita o aquecimento adequado e uniforme do conteúdo do recipiente. O depósito deve ser
uma capacidade tal que possa armazenar a quantidade de material asfáltico a ser aplicada
em, pelo menos, um dia de trabalho.
Execução
Após a perfeita conformação geométrica da base, procede-se à varredura da sua superfície,
de modo a eliminar pó e material solto remanescentes e, se necessário, poderá ser feito um
leve umedecimento do local, antes da aplicação do ligante betuminoso.
Aplica-se, a seguir, o material asfáltico a uma temperatura em função da relação
temperatura-viscosidade, que proporcione a melhor viscosidade para espalhamento. A faixa
de viscosidade recomendada para espalhamento de asfaltos diluídos é de 20 a 60 segundos
Saybolt-Furol (40 cS a 120 cS), pelo método DNER-ME 004.
O material asfáltico não deve ser distribuído quando a temperatura ambiente estiver abaixo
de 10ºC, em dias de chuva, ou quando esta for iminente.
A tolerância admitida para a taxa de aplicação “T” do ligante betuminoso diluído com água é
de ± 0,2 l/m².
Deve-se imprimar toda a superfície em um mesmo turno de trabalho e deixá-la, sempre que
possível, fechada ao tráfego. O tempo de exposição da base imprimada ao tráfego é
condicionada ao comportamento da mesma, não devendo ultrapassar 30 (trinta) dias.
A fim de evitar a superposição, ou excesso, nos pontos inicial e final das aplicações, deve-
se colocar na superfície a imprimar faixas de papel transversalmente, de modo a que o início
e o término da aplicação do material asfáltico situem-se sobre essas faixas, as quais serão,
a seguir, retiradas. Qualquer falha na aplicação do material asfáltico deve ser imediatamente
corrigida. Na ocasião da aplicação do material betuminoso, a base deve se encontrar
levemente úmida.
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Preservação Ambiental
No decorrer da execução dos serviços de imprimação deverão ser observados cuidados
visando a preservação do meio-ambiente, tanto na estocagem de materiais quanto na
aplicação do ligante, tal que:
Na estocagem do material betuminoso deve ser evitada a instalação de depósitos próximos
a cursos d’água, e na desmobilização desta atividade, remover os depósitos de ligante e
efetuar a limpeza do local, recompondo a área afetada pelas atividades da construção.
Deverá ser impedido o refugo de materiais já utilizados na faixa de pouso e áreas
adjacentes, ou qualquer outro lugar causador de prejuízo ambiental.
Controle
a) Controle de Qualidade
Os asfaltos diluídos devem ser submetidos aos seguintes ensaios:
� Ensaio de viscosidade Saybolt-Furol (DNER-ME 004), para cada carregamento que
chegar à obra, a diferentes temperaturas, para o estabelecimento da relação
viscosidade x temperatura;
� Ensaio do ponto de fulgor e combustão (vaso aberto Cleveland - DNER-ME 148), para
carregamento que chegar à obra;
� Ensaio de viscosidade cinemática a 60º C (ABNT MB-826), para cada carregamento
que chegar à obra;
� Ensaio de destilação (DNER-ME 012) para verificação da quantidade de solvente, para
cada 100t que chegar à obra.
b) Controle de Temperatura
A temperatura de aplicação deve ser a fixada para o tipo de material asfáltico em uso.
Deverá ser medida no caminhão distribuidor, imediatamente antes da aplicação, a fim de se
verificar se satisfaz ao intervalo de temperatura definido pela relação viscosidade x
temperatura.
c) Controle de Quantidade
O controle da quantidade deve ser feito mediante a pesagem do carro distribuidor, antes e
depois da aplicação do material asfáltico. Não sendo possível a realização do controle por
esse método, admite-se seja feito por um dos modos seguintes:
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 94/196
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� Coloca-se na pista uma bandeja de peso e área conhecidos. Por uma simples pesada,
após a passagem do carro distribuidor, tem-se a quantidade do material betuminoso
aplicado (taxa de aplicação - T);
� Utilização de uma régua de madeira, pintada e graduada, que possa dar, diretamente,
pela diferença de altura do material betuminoso no tanque do carro distribuidor, antes e
depois da operação, a quantidade de material consumido.
Para trechos de imprimação de extensão limitada (área < 4.000m²) ou com necessidade de
liberação imediata, deverão ser feitas 5 determinações de T (taxa de aplicação), para
controle.
Nos demais casos, para áreas de 4.000 a 20.000m², será definido pela CONTRATADA o
número de determinações em função do risco a ser assumido de se rejeitar um serviço de
boa qualidade, conforme a tabela seguinte:
Tabela - Amostragem Variável
n 5 6 7 8 9 10 12 13 14 15 16 17 19 21
k 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,16 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,04 1,01
∝ 0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,10 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01
n= nº de amostras; k = coeficiente multiplicador; ∝ = risco da CONTRATADA.
O número mínimo de ensaios ou determinações por jornada de oito horas de trabalho é de 5.
d) Controle de Uniformidade de Aplicação
A fim de verificar a uniformidade de aplicação do ligante pelo equipamento empregado na
distribuição, ao se iniciar o serviço deve ser realizada uma descarga durante 15 a 30
segundos. Esta descarga pode ser feita fora da pista ou na própria pista, caso em que deve
ser colocada uma calha abaixo da barra distribuidora para recolher o ligante asfáltico.
Aceitação
Os resultados de todos os ensaios deverão atender estas especificações e as
especificações de materiais aplicáveis.
As medições de temperatura e viscosidade deverão apresentar um resultado situado no
intervalo definido pela relação viscosidade x temperatura que satisfaça às especificações de
materiais aplicáveis.
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 95/196
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Os valores mínimos admitidos para a taxa de aplicação (T), serão analisados
estatisticamente e aceitos nas condições seguintes:
Se,
Xmed - kS< Valor mínimo admitido ou Xmed + kS> Valor máximo admitido ⇒ Rejeita-se o
serviço.
Xmed - kS≥ Valor mínimo admitido e Xmed + kS≤ Valor máximo admitido ⇒ Aceita-se o
serviço.
∑
∑
=
−
−=
nXX
n
XXS
med
med
/
1
)( onde
2
2
Sendo:
X -Valores individuais.
Xmed -Média da amostra.
S -Desvio Padrão da amostra.
k -Coeficiente tabelado em função do número de determinações.
n -Número de determinações.
Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.
Os resultados do controle estatístico serão registrados em relatórios periódicos de
acompanhamento.
Critério de Medição
A imprimação impermeabilizante será medida, para fins de acompanhamento dos serviços,
através da área efetivamente executada, determinada em METRO QUADRADO.
Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos
materiais, equipamentos, mão-de-obra, topografia, controle tecnológico e limpeza da
superfície para a execução da camada conforme projeto e especificações, incluindo preparo,
carga, transporte e aplicação do material no local indicado no projeto. O preço inclui mão-
de-obra com encargos sociais.
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 96/196
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4.1.3.2 Pintura de Ligação com emulsão asfáltica
Esta especificação fixa as condições para a execução e controle de pintura de ligação, que
consiste na aplicação de material asfáltico sobre a superfície de uma base ou entre
camadas de um pavimento, antes da execução de um pavimento asfáltico, objetivando
propiciar a aderência entre este revestimento e a camada subjacente.
Materiais
O material utilizado na pintura de ligação deve ser:
a) emulsões asfálticas dos tipos : RR - 1C, RR - 2C.
As emulsões asfálticas catiônicas acima, devem ser diluídas em água na proporção de 1:1
por ocasião da utilização, devendo a água estar isenta de teores nocivos de sais ácidos,
álcalis, matéria orgânica, ou outras substâncias nocivas.
Esta mistura não deve ser estocada e nem deve ser distribuída quando a temperatura
ambiente estiver abaixo de 10º C, ou em dias de chuva.
A taxa recomendada de ligante betuminoso residual é de 0,3 l/m² a 0,4 l/m². Antes da
aplicação, a emulsão deverá ser diluída com água, na proporção indicada acima, a fim de
garantir uniformidade na distribuição desta taxa residual.
A taxa de aplicação da emulsão diluída deve ser função do tipo de material asfáltico
empregado, e situar-se em torno de0,8 l/m² a 1,0 l/m².
Todo carregamento de ligante betuminoso que chegar à obra deverá apresentar certificado
de análise, além de trazer indicação clara de sua procedência, do tipo e quantidade do seu
conteúdo e distância de transporte entre a refinaria e o canteiro de serviço.
Equipamento
� Equipamento de Limpeza
Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deve ser examinado pela
FISCALIZAÇÃO e estar de acordo com esta especificação sem o que não deve ser dada
ordem para o início do serviço.
Para a limpeza da superfície da base que deverá receber a pintura de ligação, usam-se, de
preferência, vassouras mecânicas rotativas, podendo, entretanto, ser manual esta operação.
O jato de ar comprimido poderá, também, ser usado.
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� Equipamento para Distribuição do Material Asfáltico
A distribuição do ligante deve ser feita por carros equipados com bomba reguladora de
pressão e sistema completo de aquecimento, que permitam a aplicação do material asfáltico
em quantidade uniforme.
As barras de distribuição devem ser do tipo de circulação plena, com dispositivos que
possibilite ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento do ligante.
Os carros distribuidores devem ser providos de dispositivos de aquecimento, dispondo de
tacômetro, calibradores e termômetros, em locais de fácil observação e, ainda, de um
espargidor manual, para tratamento de pequenas superfícies e correções localizadas.
� Equipamento para Aquecimento de Material Asfáltico em Depósito
O depósito de material asfáltico, quando necessário, deve ser equipado com dispositivo que
permita o aquecimento adequado e uniforme do conteúdo do recipiente. O depósito deve ser
uma capacidade tal que possa armazenar a quantidade de material asfáltico a ser aplicada
em, pelo menos, um dia de trabalho.
Execução
Após a perfeita conformação geométrica da superfície em que será aplicada a pintura de
ligação, proceder-se-á a sua varredura, de modo a eliminar pó e material solto
remanescentes.
Antes da aplicação do ligante betuminoso, no caso de base de brita graduada tratada com
cimento, a superfície da base deve ser umedecida.
Aplica-se, a seguir, o material asfáltico a uma temperatura em função da relação
temperatura-viscosidade, que proporcione a melhor viscosidade para espalhamento das
emulsões asfálticas de 20 a 100 segundos Saybolt-Furol, pelo método DNER-ME 004.
Qualquer excesso de ligante, acumulado na superfície, deve ser removido pois pode atuar
como lubrificante, ocasionando ondulação do revestimento a ser sobreposto.
O material asfáltico não deve ser distribuído quando a temperatura ambiente estiver abaixo
de 10ºC, em dias de chuva, ou quando esta for iminente.
Após a aplicação do ligante betuminoso deve-se esperar o escoamento da água e
evaporação em decorrência da ruptura.
A tolerância admitida para a taxa de aplicação “T” do ligante betuminoso diluído com água é
de ± 0,2 l/m².
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A fim de evitar a superposição, ou excesso, nos pontos inicial e final das aplicações, deve-
se colocar na superfície a pintar faixas de papel, transversalmente, de modo que o início e o
término da aplicação do material asfáltico situem-se sobre essas faixas, as quais serão, a
seguir, retiradas. Qualquer falha na aplicação do material asfáltico deve ser imediatamente
corrigida.
Preservação Ambiental
No decorrer da execução dos serviços de pintura de ligação deverão ser observados
cuidados visando a preservação do meio-ambiente, tanto na estocagem de materiais quanto
na aplicação do ligante betuminoso, tal que:
� Na estocagem do material betuminoso deve ser evitada a instalação de depósitos
próximos a cursos d’água, e na desmobilização desta atividade, remover os depósitos
de ligante e efetuar a limpeza do local, recompondo a área afetada pelas atividades da
construção;
� Deverá ser impedido o refugo de materiais já utilizados na faixa de pouso e áreas
adjacentes, ou qualquer outro lugar causador de prejuízo ambiental.
Controle
a) Controle de Qualidade
As emulsões asfálticas devem ser submetidas aos seguintes ensaios:
� Um ensaio de viscosidade Saybolt-Furol a 50º C, pelo método DNER-ME 004, para
cada carregamento que chegar à obra;
� Um ensaio de viscosidade Saybolt-Furol a diferentes temperaturas para o
estabelecimento de relação viscosidade x temperatura, pelo método DNER-ME 004,
para cada carregamento que chegar à obra;
� Um ensaio de resíduo por evaporação (ABNT NBR-6568), para cada carregamento que
chegar à obra;
� Um ensaio da carga da partícula pelo método DNER-ME 002, para cada carregamento
que chegar à obra;
� Um ensaio de peneiramento pelo método DNER-ME 005, para cada carregamento que
chegar à obra;
� Um ensaio de sedimentação pelo método DNER-ME 006, para cada 100 toneladas.
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b) Controle de Temperatura
A temperatura do ligante betuminoso deve ser medida no caminhão distribuidor,
imediatamente antes da aplicação, a fim de verificar se satisfaz o intervalo de temperatura
definido pela relação viscosidade x temperatura.
c) Controle de Quantidade
Deve ser feito mediante a pesagem do carro distribuidor, antes e depois da aplicação do
material asfáltico. Não sendo possível a realização do controle por esse método, admite-se
seja feito por um dos modos seguintes:
� Coloca-se na pista uma bandeja de peso e área conhecidos. Por uma simples pesada,
após a passagem do carro distribuidor, tem-se a quantidade do material betuminoso
aplicado (taxa de aplicação - T);
� Utilização de uma régua de madeira, pintada e graduada, que possa dar, diretamente,
pela diferença de altura do material betuminoso no tanque do carro distribuidor, antes e
depois da operação, a quantidade de material consumido.
Para trechos de pintura de ligação de extensão limitada (área < 4.000m²) ou com
necessidade de liberação imediata, deverão ser feitas 5 determinações de T (taxa de
aplicação), para controle.
Nos demais casos, para áreas de 4.000 a 20.000m², será definido pela CONTRATADA o
número de determinações em função do risco a ser assumido de se rejeitar um serviço de
boa qualidade, conforme a tabela:
Tabela - Amostragem Variável
n 5 6 7 8 9 10 12 13 14 15 16 17 19 21
k 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,16 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,04 1,01
∝ 0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,10 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01
n= nº de amostras; k = coeficiente multiplicador; ∝ = risco da CONTRATADA.
O número mínimo de ensaios ou determinações por jornada de oito horas de trabalho é de
5.
d) Controle de Uniformidade de Aplicação
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A fim de verificar a uniformidade de aplicação do ligante pelo equipamento empregado na
distribuição, ao se iniciar o serviço deve ser realizada uma descarga durante 15 a 30
segundos. Esta descarga pode ser feita fora da pista ou na própria pista, caso em que deve
ser colocada uma calha abaixo da barra distribuidora para recolher o ligante asfáltico.
Aceitação
Os resultados de todos os ensaios deverão atender estas especificações e as
especificações de materiais aplicáveis.
As medições de temperatura e viscosidade deverão apresentar um resultado situado no
intervalo definido pela relação viscosidade x temperatura que satisfaça às especificações de
materiais aplicáveis.
Os valores mínimos admitidos para a taxa de aplicação (T), serão analisados
estatisticamente e aceitos nas condições seguintes:
Se,
Xmed - kS< Valor mínimo admitido ou Xmed + kS> Valor máximo admitido ⇒ Rejeita-se o
serviço.
Xmed- kS≥ Valor mínimo admitido e Xmed + kS≤ Valor máximo admitido ⇒ Aceita-se o
serviço.
∑
∑
=
−
−=
nXX
n
XXS
med
med
/
1
)( onde
2
2
Sendo:
X -Valores individuais.
Xmed -Média da amostra.
S -Desvio Padrão da amostra.
k -Coeficiente tabelado em função do número de determinações.
n -Número de determinações.
Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.
Os resultados do controle estatístico serão registrados em relatórios periódicos de
acompanhamento.
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Critério de Medição
A imprimadura ligante será medida, para fins de acompanhamento dos serviços, através da
área efetivamente executada, determinada em METRO QUADRADO.
Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos
materiais, equipamentos, mão-de-obra, topografia, controle tecnológico e limpeza da
superfície para a execução da camada conforme projeto e especificações, incluindo preparo,
carga, transporte e aplicação do material no local indicado no projeto. O preço inclui mão-
de-obra com encargos sociais
A quantidade de ligante betuminoso aplicado é obtida através da média aritmética dos
valores medidos na pista, devendo ser descontada a água adicionada à emulsão na
medição do ligante.
4.1.4 Revestimento da Camada de Rolamento / Via de Serviço
4.1.4.1 Execução de concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ) - CAPA para pavimentos aeroportuários.
Esta especificação fixa as condições de execução de revestimento de concreto asfáltico
(BINDER ou CAPA), que é o produto resultante da mistura a quente, em usina apropriada,
de agregado mineral graduado, material de enchimento (filler) e cimento asfáltico, espalhada
e comprimida a quente.
A mistura deve ser espalhada de modo a apresentar, após a compressão, a espessura do
projeto.
Os materiais constituintes do concreto betuminoso devem satisfazer estas Especificações.
A execução do Concreto Betuminoso Usinado a Quente para pavimentos aeroportuários e
rodoviários seguirão as seguintes especificações:
Materiais
� Material Asfáltico
Cimentos asfálticos de petróleo, CAP-85/100 (classificação por penetração) e CAP-7
(classificação por viscosidade).
Agregados
� Agregado Graúdo
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O agregado graúdo pode serpedra britada, seixo rolado, britado ou não, ou outro material
indicado e previamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO. Deve apresentar boa adesividade,
fragmentossãos, duráveis, e estar isento de torrões de argila e de substâncias nocivas. O
valor máximo tolerado no ensaio de desgaste Los Angeles é de 40% (DNER-ME 035).
Submetido ao ensaio de durabilidade, com sulfato de sódio, deve apresentar perda inferior a
12% em 5 ciclos (DNER-ME 089). O índice de forma, determinado pelométodo DNER-ME
086, deve ser superior a 0,5.
Alternativamente, a porcentagem de grãos de forma defeituosa pode ser determinada pela
expressão que se segue:
1 + g > 6e
onde:
1 - maior dimensão de grão (comprimento);
g - diâmetro mínimo do anel através do qual o grão pode passar (largura);
e - afastamento mínimo de dois planos paralelos, entre os quais pode ficar contido o grão (espessura).
Não se dispondo de anéis ou peneiras com crivos de abertura circular, o ensaio poderá ser
realizado utilizando-se peneiras de malha quadrada, adotando-se a fórmula:
1 + 1,25g > 6e
sendo g a medida das aberturas de duas peneiras, entre as quais fica retido o grão.
A porcentagem de grãos de forma defeituosa não deve ultrapassar 20%.
� Agregado Miúdo
Deve ser constituído de areia, pó-de-pedra ou mistura de ambos. Suas partículas individuais
devem ser resistentes, apresentar moderada angulosidade, livres de torrões de argila e de
substâncias nocivas. Deve apresentar um equivalente de areia igual ou superior a 55%
(DNER-ME 054).
� Filler (material de enchimento)
Deve ser constituído de materiais minerais finamente divididos, inertes em relação
aos demais componentes da mistura e não plásticos, tais como o cimento Portland, cal
extinta, pó calcário, e equivalentes, desde que atendam a seguinte granulometria, de acordo
com o método DNER-ME 083:
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PENEIRAS PORCENTAGEM
MÍNIMOPASSANDO Abertura (mm) n°
0,42 40 100
0,18 80 95
0,074 200 65
Quando da aplicação, deve estar seco e isento de grumos.
Composição da Mistura
a) Para Pavimentos Aeroportuários
Deve corresponder, conforme o caso, a uma das faixas indicadas nos quadros seguintes. A
faixa adotada não deve conter partículas de diâmetro máximo superior a 2/3 da espessura
da camada de revestimento. São recomendadas as faixas 2 para capa e faixa 7 para
binder.
TABELA 1 - Granulometrias das misturas destinadas à camada superficial (percentagens passando, em peso)
Peneiras Faixa 1 Faixa 2 Faixa 3 Faixa 4 Faixa 5
1 1/2" 100 - - - -
1" 79-98 100 - - -
3/4" - 80-98 100 - -
1/2" 61-84 68-93 80-98 100 -
3/8" - - - 79-96 100
Nº 4 42-66 45-75 55-80 59-85 75-95
Nº 10 31-55 32-62 40-66 43-70 56-84
Nº 40 16-34 16-37 22-40 23-42 26-50
Nº 80 10-22 10-24 12-26 13-26 14-32
Nº 200 3-7 3-8 3-8 4-8 5-11
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 104/196
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TABELA 2 - Granulometrias das misturas destinadas ao binder (percentagens passando, em peso)
Peneiras Faixa 6 Faixa 7 Faixa 8 Faixa 9
1 ½" 100 - - -
1" 73-95 100 - -
¾" - 72-96 100 -
½" 55-80 61-89 70-95 100
3/8" - - 60-88 71-95
Nº 4 35-58 38-66 42-70 50-80
Nº 10 23-46 25-50 28-54 32-62
Nº 40 11-25 12-28 14-30 16-34
Nº 80 6-16 7-18 8-20 10-22
Nº 200 3-7 3-7 3-7 4-9
Teor de betume solúvel em CS2 (%):
-4,0 - 7,0 - Binder
-4,5 - 9,0 - Capa
b) Para Pavimentos Rodoviários
A composição de concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ) deve satisfazer os
requisitos do quadro seguinte, no que diz respeito a granulometria e aos percentuais do
ligante betuminoso. São recomendadas as faixas A para BINDER e faixa C para CAPA.
TABELA 1 - Granulometrias das misturas destinadas ao CBUQ (percentagens passando, em peso)
Peneiras Faixa A Faixa B Faixa C
1 1/2" 95-100 100 -
1" 75-100 95-100 -
3/4" 60-90 80-100 100
1/2" - - 85-100
3/8" 35-65 45-80 75-100
Nº 4 25-50 28-60 50-85
Nº 10 20-40 20-45 30-75
Nº 40 10-30 10-32 15-40
Nº 80 5-20 8-20 8-30
Nº 200 1-8 3-8 5-10
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Teor de betume solúvel em CS2 (%):
-4,0 - 7,0 - Binder
-4,5 - 9,0 - Capa
c) Considerações
Tanto para pavimentos aeroportuários quanto para pavimentos rodoviários, a faixa a ser
usada deve ser aquela cujo diâmetro máximo é igual ou inferior a 2/3 da espessura da
camada de revestimento.
As porcentagens de betume se referem à mistura de agregados, considerada como 100%.
Para todos os tipos, a fração retida entre duas peneiras consecutivas não deve ser inferior a
4% do total.
A metade da fração que passa na peneira nº 200 deve ser constituída de filler.
Requisitos da Mistura
A estabilidade e características correlatas da mistura asfáltica para pavimentos
aeroportuários e rodoviários devem ser determinadas pelo Método Marshall (DNER-ME 043)
e satisfazer aos requisitos indicados no quadro a seguir:
QUADRO 1 - Requisitos da Mistura para Pavimentos Aeroportuários
Discriminação Camada de Rolamento
(Capa)
Camada de Ligação (Binder)
Porcentagem de vazios (Vv , %) 3 a 5 5 a 7
Relação betume/vazios (RBV, %) 70 a 80 50 a 70
Estabilidade, mínima 816kgf (75 golpes) 816kgf (75golfes)
Fluência, mm. (máxima) 4.0 4,0
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QUADRO 2 - Requisitos da Mistura para Pavimentos Rodoviários
Discriminação Camada de Rolamento
(Capa)
Camada de Ligação (Binder)
Porcentagem de vazios (Vv , %) 3 a 5 4 a 6
Relação betume/vazios (RBV, %) 75 a 82 65 a 72
Estabilidade, mínima 350kgf (75 golpes) 350kgf (75golpes)
250kgf (50 golpes) 250kgf (50 golpes)
Fluência, mm. (máxima) 2,0 a 4.5 2,0 a 4,5
As misturas devem atender a especificações da relação betume / vazios ou dos valores
mínimos de vazios do agregado mineral, dados pela linha inclinada do seguinte ábaco:
Diâmetro máximo do agregado
O traço da mistura deve ser submetido, com a necessária antecedência, à apreciação da
FISCALIZAÇÃO. Para tanto, deve conter todos os elementos necessários, tais como
granulometrias, densidades reais, cálculo das características dos corpos de prova, curva
destes valores, etc.
Uma vez aprovado o traço da mistura, deve ser usinada uma quantidade suficiente para a
execução de um trecho experimental, nas dimensões mínimas de 15m x 3m, o qual deve ser
submetido a exames, para a verificação de todas as características da massa usinada
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(densidade, teor de betume, estabilidade, fluência, R.B.V., etc.), pela qual deve ser avaliada
a necessidade ou não de calibragens posteriores, da usina ou da acabadora.
� Melhorador de Adesividade
Não havendo boa adesividade entre o ligante betuminoso e os agregados (DNER-ME-078 e
DNER-ME-079), poderá ser empregado melhora de adesividade na quantidade a ser
determinada em trecho experimental (máximo 0,5% em peso).
Equipamento
a) Depósitos de Material Asfáltico
Os depósitos para o ligante asfáltico devem ser capazes de aquecer o material às
temperaturas fixadas nesta especificação. O aquecimento deve ser feito por meio de
serpentinas a vapor, eletricidade, ou outros meios, de modo a não haver contato de chamas
com o interior do depósito. Deve ser instalado um sistema de recirculação, desembaraçada
e contínua, do depósito ao misturador, durante todo o período de operação. Todas as
tubulações e acessórios devem ser dotados de isolamento, a fim de evitar perdas de calor.
A capacidade dos depósitos deverá ser suficiente para, no mínimo, três dias de serviço.
b) Silos de Agregados
Devem ter capacidade total de, no mínimo, três vezes a capacidade do misturador e serem
divididos em compartimentos dispostos de modo a separar e estocar, adequadamente, as
frações apropriadas do agregado. Cada compartimento deverá possuir dispositivos
adequados de descarga. Haverá um silo adequado para o filler, conjugado com dispositivos
para a sua dosagem.
c) Usinas
Devem estar equipadas com uma unidade classificadora de agregados, após o secador, e
dispor de misturador tipo PUGMILL, com duplo eixo conjugado, provido de palhetas
reversíveis e removíveis, ou outro tipo capaz de produzir uma mistura uniforme. Deve ainda
o misturador possuir dispositivo para controlar o ciclo completo de mistura. Um termômetro
com proteção metálica e escala de 90ºC a 210ºC (precisão de ± 1º C), deve ser fixado na
linha de alimentação do asfalto, em local adequado, próximo à descarga do misturador. A
usina deve ser equipada, além disso, com um termômetro de mercúrio, com escala em dial,
pirômetro elétrico, ou outros instrumentos termoelétricos aprovados, colocados na descarga
do secador para registrar a temperatura dos agregados, com precisão de ± 5º C.
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d) Acabadoras
O equipamento para espalhamento e acabamento deve ser constituído de pavimentadoras
automotrizes, capazes de espalhar e conformar a mistura no alinhamento, cotas e
abaulamento requeridos. As acabadoras devem estar equipadas com parafusos sem fim,
para colocar a mistura exatamente nas faixas, e possuir dispositivos rápidos e eficientes de
direção, além de marchas para a frente e para trás. As acabadoras devem ser equipadas
com alisadores e dispositivos para aquecimento dos mesmos, à temperatura requerida, para
colocação da mistura sem irregularidades, bem como controle eletrônico para garantia da
qualidade da superfície.
e) Equipamento de Compressão
Deve ser constituído por rolo pneumático e rolo metálico liso, tipo tandem, ou outro
equipamento aprovado pela FISCALIZAÇÃO. Os rolos compressores, tipo tandem, devem
ter uma massa de 8 a 12t. Os rolos pneumáticos autopropulsores devem ser dotados de
pneus que permitam a calibragem de 0,25 MPa a 0,84 MPa (35 a 120 psi).
O equipamento em operação deve ser suficiente para comprimir a mistura à densidade
requerida, enquanto esta se encontrar em condições de trabalhabilidade.
f) Veículos de Transporte da Mistura
Os caminhões tipo basculante, para o transporte do concreto asfáltico, devem ter caçambas
metálicas robustas, limpas e lisas, ligeiramente lubrificadas com água e sabão, óleo cru fino,
óleo parafínico, ou solução de cal, de modo a evitar a aderência da mistura às chapas. A
utilização de produtos susceptíveis de dissolver o ligante betuminoso (óleo diesel, gasolina,
etc.) não será permitida.
Execução
A temperatura de aplicação do cimento asfáltico deve ser determinada para cada tipo de
ligante, em função da relação temperatura-viscosidade. A temperatura conveniente é aquela
na qual o asfalto apresenta uma viscosidade situadadentro da faixa de 75 a 150
segundos Saybolt-Furol (150 cS a 300 cS), conforme método DNER-ME 004, indicando-se,
preferencialmente, a viscosidade de 85 a 95 segundos Saybolt-Furol (170 cS a 190cS).
Entretanto, não devem ser feitas misturas a temperaturas inferiores a 107ºC e nem
superiores a 177ºC.
Os agregados devem ser aquecidos a temperaturas de 10ºC a 15ºC, acima de temperatura
do ligante asfáltico.
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 109/196
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Sendo decorridos mais de sete dias entre a execução da imprimação e a do revestimento,
ou no caso de ter havido trânsito sobre a superfície imprimada, ou ainda ter sido a
imprimação recoberta com areia, pó-de-pedra, etc., deverá ser feita uma pintura de ligação.
a) Produção do Concreto Asfáltico
A produção do concreto asfáltico deve ser efetuada em usinas apropriadas, conforme
anteriormente especificado.
b) Transporte do Concreto Asfáltico
O concreto asfáltico produzido deve ser transportado, da usina ao ponto de aplicação, nos
veículos basculantes antes especificados.
Sempre que necessário, para que a mistura seja colocada na pista à temperatura
especificada, cada carregamento deve ser coberto por lona ou outro material aceitável, de
tamanho suficiente para proteger a mistura.
Todo carregamento de ligante betuminoso que chegar à obra deverá apresentar certificado
de análise, além de trazer indicação clara de sua procedência, do tipo e quantidade do seu
conteúdo e distância de transporte entre a refinaria e o canteiro de serviço.
c) Distribuição e Compressão da Mistura
As misturas de concreto asfáltico devem ser distribuídas somente quando a temperatura
ambiente se encontrar acima de 10ºC, e sem chuva ou iminência desta.
A distribuição do concreto asfáltico deve ser feita por máquinas acabadoras, conforme já
especificado.
Caso ocorram irregularidades na superfície da camada, estas deverão ser sanadas pela
adição manual de concreto asfáltico, sendo esse espalhamento efetuado por meio de
ancinhos e rodos metálicos.
Imediatamente após a distribuição do concreto asfáltico, tem início a rolagem. Como norma
geral, a temperatura de rolagem deve ser a mais elevada que a mistura asfáltica possa
suportar, temperatura essa fixada experimentalmente, para cada caso.
A temperatura recomendável para a compressão da mistura é aquela à qual o cimento
asfáltico apresenta uma viscosidade Saybolt-Furol, de 140 + 15 segundos (280 cS + 30 cS).
Caso sejam empregados rolos de pneus de pressão variável, inicia-se a rolagem com baixa
pressão, a qual será aumentada à medida que a mistura for sendo comprimida e,
consequentemente, suportando pressões mais elevadas.
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 110/196
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A compressão será iniciada pelas bordas, longitudinalmente, continuando em direção ao
eixo da pista. Cada passada do rolo deve ser recoberta, na seguinte, de pelo menos a
metade da largura rolada. Em qualquer caso, a operação de rolagem perdurará até o
momento em que seja atingida a compactação especificada.
Durante a rolagem não devem ser permitidas mudanças de direção, inversões bruscas de
marcha, nem estacionamento do equipamento sobre o revestimento recém-rolado. As rodas
do rolo deverão ser umedecidas adequadamente, de modo a evitar a aderência da mistura.
d) Abertura ao Tráfego
O tráfego de veículos sobre um revestimento recém-construído somente deve ser autorizado
após o completo resfriamento deste e nunca antes de decorridas 6 (seis) horas após a
compressão.
Preservação Ambiental
No decorrer da execução dos serviços de revestimento betuminoso do tipo concreto
betuminoso usinado a quente (CBUQ) deverão ser observados cuidados visando a
preservação do meio-ambiente, envolvendo a produção de asfalto e aplicação de
agregados, tanto na estocagem quanto na operação da usina misturadora, tal que:
� No decorrer do processo de obtenção de agregados deverá ser evitada a localização da
pedreira e das instalações de britagem em área de preservação ambiental, bem como
deverão ser impedidas as queimadas como forma de desmatamento.
A brita e a areia somente serão aceitas após apresentação da licença ambiental de
operação da pedreira/areal cuja cópia da licença deverá ser arquivada junto ao Livro de
Ocorrências da obra.
A pedreira deverá ser adequadamente explorada de modo a minimizar os danos
inevitáveis durante a exploração e possibilitar a recuperação ambiental após a retirada
de todos os materiais e equipamentos.
Junto às instalações de britagem devem ser construídas bacias de sedimentação para
retenção do pó-de-pedra eventualmente produzido em excesso ou por lavagem de brita,
evitando o seu carreamento para cursos d’água.
No caso de fornecimento de materiais por terceiros, deverá ser exigida toda a
documentação atestando a regularidade das instalações pedreira/areal/usina, assim
como sua operação, junto ao órgão ambiental competente.
Na execução dos caminhos de serviço devem ser seguidas as recomendações
constantes da DNER-ES 279/97.
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Os depósitos de ligantes betuminosos devem ser instalados em locais afastados de
cursos d’água.
Deverá ser impedido o refugo de materiais já utilizados na faixa de pouso e áreas
adjacentes, ou qualquer outro lugar causador de prejuízo ambiental.
As áreas afetadas pelas operações de construção/execução devem ser recuperadas
mediante a remoção da usina e dos depósitos e limpeza do canteiro de obras.
� As operações em usinas asfálticas a quente englobam:
- estocagem, dosagem, peneiramento e transporte de agregados frios;
- transporte, peneiramento, estocagem e pesagem de agregados quentes;
- transporte e estocagem de filler;
- transporte, estocagem e aquecimento de óleo combustível e cimento asfáltico.
AGENTES E FONTES POLUIDORAS
I - Emissão de partículas A principal fonte é o secador rotativo.
Outras fontes são: peneiramento, transferência e manuseio de agregados, balança, pilhas de estocagem e tráfego de veículos e vias de acesso.
II - Emissão de gases - Combustão de óleo: óxido de enxofre, óxido de nitrogênio, monóxido de carbono e hidrocarbonetos.
-Misturador de asfalto: hidrocarbonetos.
-Aquecimento de Cimento Asfáltico: hidrocarbonetos.
- Tanques de estocagem de óleo combustível e de cimento asfáltico: hidrocarbonetos.
III - Emissões Fugitivas As principais fontes são pilhas de estocagem ao ar livre, carregamentos de silos frios, vias de tráfego, área de peneiramento, pesagem e mistura.
OBS: Emissões fugitivas São quaisquer lançamentos ao ambiente, sem passar primeiro por alguma chaminé ou duto projetados para corrigir ou controlar o seu fluxo.
As usinas de asfalto a quente devem ser impedidas de se instalarem a uma distância inferior
a 200 metros de residências, hospitais, clínicas, centros de reabilitação, escolas, asilos,
orfanatos, creches, clubes esportivos, parques de diversões e outras construções
comunitárias. A distância acima referida é medida a partir da base da chaminé.
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As áreas para as instalações industriais devem ser definidas previamente, de maneira tal
que se consiga o mínimo de agressão ao meio-ambiente.
A CONTRATADA será responsável pela obtenção da licença de instalação / operação, bem
como manter a usina em condições de funcionamento dentro do prescrito nestas
especificações.
Para operação da usina misturadora devem ser instalados sistemas de controle de poluição
do ar constituídos por ciclone e filtro de mangas ou de equipamentos que atendam aos
padrões estabelecidos nas legislações vigentes.
Junto com o projeto para obtenção de licença, devem ser apresentados também os
resultados de medições em chaminés, que comprovem que a capacidade do equipamento
de controle proposto atende aos padrões estabelecidos pelo órgãos governamentais.
Os silos de estocagem de agregados frios devem ser dotados de proteções laterais e
cobertura, para evitar a dispersão das emissões fugitivas durante a operação de
carregamento. A correia transportadora de agregados frios deve ser enclausurada.
A alimentação do secador deve ser feita sem emissão visível para a atmosfera. Enquanto a
usina estiver em operação, a pressão no secador rotativo deve se manter negativa, para que
sejam evitadas emissões de partículas na entrada e saída do mesmo.
O misturador, os silos de agregados quentes e as peneiras classificatórias do sistema de
exaustão devem ser dotados de conexão ao sistema de controle de poluição do ar, para
evitar emissões de vapores e partículas para a atmosfera.
Os silos de estocagem de filler devem ser dotados de sistema próprio de filtragem à seco e
deve-se fechar os silos de estocagem de massa asfáltica.
Devem ser adotados os procedimentos operacionais que evitem a emissão de partículas
provenientes dos sistemas de limpeza dos filtros de mangas e de reciclagem do pó retido
nas mangas.
Todos os equipamentos de processo e de controle devem ser mantidos em boas condições.
Sempre que possível, o óleo combustível deve ser substituído por outra fonte de energia
menos poluidora (gás ou eletricidade) e o local deve ser protegido por barreiras vegetais. Os
sistemas de controle de poluição do ar devem ser acionados antes dos equipamentos de
processo e as chaminés devem ser dotadas de instalações adequadas para realização de
medições.
As vias de acesso internas devem ser mantidas limpas, de tal modo que as emissões
provenientes do tráfego de veículos não ultrapassem 20% de opacidade.
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Controle
Todos os materiais devem ser examinados em laboratório, obedecendo a metodologia
indicada pelo DNER, satisfazendo as especificações em vigor.
a) Controle de Qualidade do Cimento Asfáltico
Para controle de qualidade do cimento asfáltico devem constar:
� 01 (um) ensaio de viscosidade absoluta a 60ºC (ABNT NBR-5847), quando o asfalto for
classificado por viscosidade, ou 01 (um) ensaio de penetração a 25ºC (DNER-ME 003),
quando o asfalto for especificado por penetração, para todo carregamento que chegar à
obra;
� 01 (um) ensaio de Ponto de Fulgor, para todo carregamento que chegar à obra (DNER-
ME 148);
� 01 (um) índice de susceptibilidade térmica, para cada 100t, determinado pelos ensaios
DNER-ME 003 e ABNT NBR 6560;
� 01 (um) ensaio de espuma, para todo carregamento que chegar à obra;
� 01 (um) ensaio de viscosidade Saybolt-Furol (DNER-ME 004), para todo carregamento
que chegar à obra;
� 01 (um) ensaio de viscosidade Saybolt-Furol (DNER-ME 004), a diferentes temperaturas
para o estabelecimento da curva viscosidade x temperatura, para cada 100t.
b) Controle de Qualidade dos Agregados
Deve constar de:
a) 02 (dois) ensaios de granulometria do agregado, de cada silo quente, por jornada de
oito horas de trabalho (DNER-ME 083);
b) 01 (um) ensaio de desgaste Los Angeles, por mês, ou quando houver variação da
natureza do material (DNER-ME 035);
c) 01 (um) ensaio de índice de forma, para cada 900m3 (DNER-ME 086);
d) 01 (um) ensaio de equivalente de areia do agregado miúdo, por jornada de oito horas
de trabalho (DNER-ME 054);
e) 01 (um) ensaio de granulometria do material de enchimento (filler), por jornada de
oito horas de trabalho (DNER-ME 083).
c) Controle da Quantidade de Ligante na Mistura
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Devem ser efetuadas duas extrações de betume de amostras coletadas na pista (DNER-ME
053), depois da passagem da acabadora, para cada dia de 8 horas de trabalho. A
percentagem do ligante poderá variar, no máximo, + 0,3% da fixada.
d) Controle da Graduação da Mistura de Agregados
Deve ser executado o ensaio de granulometria (DNER-ME 083) da mistura dos agregados
resultantes das extrações citadas no item anterior. A curva granulométrica deve manter-se
contínua e obedecer às tolerâncias que se seguem:
PENEIRAS PORCENTAGEM PASSANDO EM PESO
NÚMERO ABERTURA (mm)
3/8”- 1 1/2” 9,5 - 38 ± 7
40 - 4 0,42 - 4,8 ± 5
80 - 200 0,18 - 0,074 ± 2
Essas tolerâncias se relacionam com a curva granulométrica de dosagem a qual é fixada
com base nas faixas especificadas no item 05.09.02.03.
e) Controle de Temperatura
Devem ser efetuadas, no mínimo, quatro medidas de temperatura, por dia, de cada um dos
materiais abaixo discriminados:
- do agregado, no silo quente da usina;
- do ligante, na usina;
- da mistura betuminosa, na saída do misturador da usina;
- da mistura, no momento do espalhamento e início da rolagem da pista.
Em cada caminhão, antes da descarga, deve ser feita, pelo menos, uma leitura da
temperatura.
As temperaturas devem apresentar valores de ± 5ºC das temperaturas especificadas
anteriormente.
f) Controle de Qualidade da Mistura
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Para essa verificação, devem ser realizados dois ensaios Marshall (DNER-ME 043) com três
corpos de prova retirados após a passagem da acabadora e antes da compressão, por cada
jornada de oito horas de trabalho.
Os valores de estabilidade e da fluência deverão satisfazer ao especificado.
O número das determinações ou ensaios de controle da usinagem do concreto betuminoso
por jornada de trabalho será definido em função do risco de rejeição de um serviço de boa
qualidade a ser assumido pela CONTRATADA, conformea tabela a seguir:
Amostragem Variável
n 5 6 7 8 9 10 12 13 14 15 16 17 19 21
k 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,16 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,04 1,01
∝ 0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,10 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01
n= nº de amostras; k = coeficiente multiplicador; ∝ = risco da CONTRATADA.
O número mínimo de ensaios ou determinações por jornada de oito horas de trabalho é de 5.
g) Controle de Compressão
O controle do grau de compressão (GC) da mistura betuminosa deve ser feito,
preferencialmente, pela medição da densidade aparente de corpos de prova extraídos da
mistura comprimida na pista, por meio de brocas rotativas.
Deve ser realizada uma determinação a cada 1.000m² de pista no mínimo, ou por jornada
de oito horas de trabalho, não sendo permitidas densidades inferiores a 95%da densidade
do projeto.
O controle de compressão pode também ser feito medindo-se as densidades aparentes dos
corpos de prova extraídos da pista e comparando-se com as densidades aparentes de
corpos de prova moldados no local. As amostras para moldagem destes corpos de prova
deverão ser colhidas bem próximo ao local onde forem realizados os furos e antes da sua
compactação. A relação entre duas densidades não deverá ser inferior a 1.
O número de determinações das temperaturas de compressão do grau de compactação -
GC é definido em função do risco de rejeição de um serviço de boa qualidade a ser
assumido pela CONTRATADA, conforme tabela de amostragem do item 05.09.06.06.
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h) Controle de Espessura
A espessura deve ser medida pelo nivelamento do eixo e das bordas, antes e depois do
espalhamento e compressão da mistura. Admite-se a variação de ± 5% em relação às
espessuras de projeto.
i) Controle de Alinhamentos
A verificação do eixo e bordas deve feita durante os trabalhos de locação e nivelamento nas
diversas seções correspondentes às estacas da locação, podendo, também, ser verificada
através da trena.
Os desvios verificados não deverão exceder ± 5 cm.
j) Controle de Acabamento da Superfície
Durante a execução deverá ser feito em cada estaca da locação o controle de acabamento
da superfície do revestimento, com o auxílio de duas réguas, uma de 3,00m e outra de
1,20m, colocadas em ângulo reto e paralelamente ao eixo da pista, respectivamente. A
variação da superfície, entre dois pontos quaisquer de contato, não deve exceder a 5mm,
quando verificada com qualquer das réguas.
O acabamento longitudinal da superfície deverá ser verificado por “aparelhos medidores de
irregularidades tipo resposta”, devidamente calibrados (DNER-PRO 164 e DNER-PRO 182)
ou outro dispositivo equivalente para esta finalidade. Neste caso, o Quociente de
Irregularidade - QI deverá apresentar valor inferior a 35contagens/km.
Aceitação
Os resultados de todos os ensaios deverão atender estas especificações e as
especificações de materiais aplicáveis.
Deve ser feita a análise estatística dos resultados dos ensaios para controle da usinagem do
concreto betuminoso, espalhamento e compressão na pista, conforme DNER-PRO 277/97.
Para a quantidade, na usina, de ligante na mistura, graduação da mistura de agregado,
temperatura na saída do misturador e da fluência no ensaio Marshall em que é especificada
uma faixa de valores mínimos e máximos, deve ser verificada a condição seguinte:
Se,
Xmed - kS< Valor mínimo de projeto ou Xmed + kS> Valor máximo de projeto ⇒ Rejeita-se
o serviço.
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 117/196
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Xmed - kS≥ Valor mínimo de projeto e Xmed + kS≤ Valor máximo de projeto ⇒ Aceita-se o
serviço.
∑
∑
=
−
−=
nXX
n
XXS
med
med
/
1
)( onde
2
2
Sendo:
X -Valores individuais.
Xmed -Média da amostra.
S -Desvio Padrão da amostra.
k -Coeficiente tabelado em função do número de determinações.
n -Número de determinações.
Para os ensaios de estabilidade Marshall em que é especificado um valor mínimo a ser
atingido, deve-se verificar a seguinte condição:
Se,
Xmed - kS< Valor mínimo admitido ⇒ Rejeita-se o serviço.
Xmed - kS≥ Valor mínimo admitido ⇒ Aceita-se o serviço.
Os valores para o Grau de Compactação - GC decorrentes de amostras retiradas na pista,
em que é especificado um valor mínimo a ser atingido, deve-se verificar a condição
seguinte:
Se,
Xmed - kS< Valor mínimo admitido ⇒ Rejeita-se o serviço.
X - kS≥ Valor mínimo admitido ⇒ Aceita-se o serviço.
Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.
Os resultados do controle estatístico serão registrados em relatórios periódicos de
acompanhamento.
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Critério de Medição
O concreto asfáltico deve ser medido, para fins de acompanhamento dos serviços, em
METRO CÚBICO de acabada, na pista, e, segundo a seção transversal de projeto. No
cálculo do volume, deve ser considerada a espessura de projeto.
Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos
materiais, equipamentos, mão-de-obra, topografia, controle tecnológico e controle
geométrico para a execução da camada conforme projeto e especificações, incluindo carga,
transporte, descarga e espalhamento do material no local indicado no projeto, preparo,
aplicação, nivelamento, compactação até o grau especificado e acabamentos. O preço inclui
mão-de-obra com encargos sociais.
Todos os transportes necessários à execução do serviço estão incluídos no preço deste
item.
Não será objeto de medição o volume de CBUQ que não contenha relatório de controle de
qualidade contendo os resultados dos ensaios e determinações devidamente interpretados.
Somente estará apto para medição o volume de CBUQ aprovado pela FISCALIZAÇÃO.
A medição será efetuada pelo volume da camada acabada, após compressão, em metro
cúbico, limitada aos volumes definidos em projeto.
A camada de CBUQ reprovada pela FISCALIZAÇÃO deverá ser substituída pela
CONTRATADA. Todos os custos para reaplicação do CBUQ, incluindo todas as etapas tais
como fresagem, carga, transporte, descarga e espalhamento de material em bota-fora,
pintura de ligação, aplicação de geogrelha, pintura de ligação sobre a geogrelha, nova
camada de CBUQ e sinalização horizontal, correrão por conta da CONTRATADA. Esta
operação deverá ser repetida quantas vezes necessárias até a aprovação da
FISCALIZAÇÃO, com os custos sempre a cargo da CONTRATADA. A CONTRATANTE
somente pagará o volume de CBUQ referente à camada aplicada na pista 18/36 aprovada
pela FISCALIZAÇÃO.
A depender do motivo da reprovação da camada de CBUQ, poderá haver necessidade de
aprovação de outro(s) traço(s) de CBUQ, com realização de novo(s) trecho(s)
experimental(is) nas mesmas dimensões do original, inclusive fresagem, pintura de ligação,
nova camada de CBUQ e sinalização horizontal, com todos os itens de controle tecnológico
e medição de atrito, todos às custas da CONTRATADA. O trecho experimental será medido
apenas uma vez.
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4.1.4.2 Execução de Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ) - BINDER para Pavimentos Aeroportuários.
Idem ao item 4.1.4.1.
4.2 Pavimentação Rígida
4.2.1 Pavimento Rígido em Concreto
4.2.1.1 Fornecimento e aplicação de lençol de polietileno na espessura de 0,3mm
A área destinada a receber pavimentação rígida, antes do lançamento do concreto deverá
ter a superfície da base revestida com Lençol de Polietileno.
Material
Manta de polietileno com espessura de 0,3mm (300 micras).
Execução
A manta de polietileno deverá ser colocada revestindo toda a área destinada a receber
placas de concreto-cimento e seu estado deverá estar impecável, sem furos, rasgos, dobras
ou qualquer imperfeição que comprometa sua devida utilização.
Critério de Medição
A manta de polietileno para fins de acompanhamento dos serviços, será medida por METRO
QUADRADO na pista, segundo a seção transversal de projeto.
4.2.1.2 e 4.2.1.3 Fornecimento, Aplicação, Adensamento, Acabamento e Cura de Concreto de Cimento Portland
Esta especificação tem por objetivo fixar as exigências para a construção de pavimentos
rígidos de concreto simples.
Condições Gerais
� Base
A camada de base sobre a qual serão assentes as placas de concreto será executada com
brita graduada tratada com cimento (item 3.1.1.1 desta Especificação Técnica), na
espessura definida no projeto, e não deverão apresentar expansibilidade ou ser
bombeáveis, assegurando um suporte uniforme ao longo do tempo.
� Concreto de Cimento Portland para Pavimentação
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 120/196
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O concreto destinado à execução de pavimento rígido deverá ser dosado por método
racional, de modo a obter-se uma mistura fresca de trabalhabilidade adequada ao processo
construtivo empregado, resultando num produto endurecido compacto de baixa
permeabilidade, de modo a satisfazer as condições de resistência mecânica exigida no
projeto do pavimento.
� Recebimento de Materiais
Os materiais (cimento Portland, agregados, aditivos, etc.) deverão ser recebidos e
armazenados conforme recomendações das normas DNER-EM 036 e DNER-EM 037.
Materiais
� Cimento Portland
O cimento Portland deverá satisfazer às exigências específicas da Norma DNER-EM 036
para o tipo de cimento empregado.
� Agregados
Os agregados graúdo e miúdo deverão atender às exigências da Norma DNER-EM 037.
� Água
A água destinada ao amaciamento do concreto deverá atender as exigências da Norma
DNER-EM 034 e os limites máximos indicados a seguir:
� Aditivos para concreto
Os aditivos empregados no concreto da base poderão ser do tipo plastificante ou redutor de
água, retardador de pega e incorporador de ar.
A dosagem de aditivo no concreto deverá obedecer as recomendações do fabricante,
devendo ser feita em função da temperatura ambiental, estando sujeita a variações pelo tipo
de cimento empregado na obra e outras condições que poderão alterar para menos ou para
mais os efeitos obtidos.
Fixada esta dosagem no meio da concretagem, ela não deverá ser alterada a menos que
ocorram modificações significativas nas características dos materiais da obra.
Materiais para a Cura
Os materiais empregados na cura de concreto poderão ser: água, tecido de juta, cânhamo
ou algodão, lençol de papel betumado ou alcatroado e compostos químicos líquidos
capazes de formar películas plásticas.
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Os compostos químicos líquidos deverão ser à base de PVA ou polipropileno, com
pigmentação branca ou clara, e obedecer aos requisitos da ASTM-C 309.
Os tecidos deverão ser limpos, absorventes, sem furos ou rasgões, pesando um mínimo de
200g/m², quando secos.
O lençol plástico e o lençol de papel betumado deverão apresentar as mesmas
características exigidas para seu emprego como material isolante.
O concreto do pavimento deverá atender os requisitos seguintes:
- resistência característica à tração na flexão (fctMk), determinada em corpos-de-prova
prismáticos, conforme NBR-5738 e NBR 12142 da ABNT, igual ou superior a 5,0
Mpa;
- consumo mínimo de cimento:
C min- 320kg/m³
- relação água cimento (A/C):
fator A/C < 0,55
- abatimento máximo, determinado conforme a Norma NBR-7223 da ABNT:
Concretos com abatimento < 20mm: consistência deverá ser determinada pelo consistômetroVebê (DNER-ME 094).
- a dimensão máxima característica no concreto não deverá exceder ¼ da espessura
da placa do pavimento ou 50mm, obedecido o valor menor.
Equipamento
Os equipamentos destinados à execução das placas de concreto do pavimento são:
a) formas metálicas, para contenção do concreto fresco e ao mesmo tempo servir como
guias para a movimentação das unidades de distribuição e adensamento do concreto,
devendo ser montadas sobre rodas;
b) a superfície que se apoia sobre o terreno terá no mínimo 20cm de largura, nas
formas de metal até 20cm de altura, e largura no mínimo igual à altura, no caso de formas
mais altas. As formas devem possuir, a intervalos máximos de 1 m, dispositivos que
garantam sua perfeita fixação ao solo e posterior remoção, sem prejuízo para o pavimento
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 122/196
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executado. O sistema de união deve ser tal que permita uma ajustagem correta e impeça
qualquer desnivelamento ou desvio;
c) distribuidora de concreto, regulável e com tração própria, podendo ser constituída de
uma caçamba distribuidora de concreto na direção transversal à faixa de concretagem, ou
de um cabeçote distribuidor que trabalha sobre um travessão metálico, também transversal
à faixa de concretagem;
d) bateria de vibradores de imersão, com diâmetro externo de no máximo 40mm e
freqüência igual ou superior a 60Hz (3600rpm);
e) eixo rotor frontal;
f) vibro-acabadora de bitola ajustável, com freqüência de vibração de, no mínimo, 3500
vibrações/minuto;
g) régua alisadora ou acabadora, diagonal ou não, tubular ou oscilante, de bitola
ajustável;
h) perfil metálico tipo “T” para a execução de juntas moldadas;
i) máquina de serrar juntas com disco diamantado, diâmetro e espessura apropriados
que possibilitem fazer a ranhura e o reservatório do selante com as dimensões
especificadas em projeto;
j) ponte de serviço de madeira, de rigidez suficiente para não infletir e de comprimento
igual à largura da placa de concreto mais 50cm;
k) rolo de cabo longo, preferencialmente, de alumínio com formas arredondadas;
l) desempenadeira de madeira, com área útil de, no mínimo,450cm²;
m) régua para nivelamento de madeira com 3m de comprimento e com rigidez suficiente
para não infletir;
n) vassouras de piaçava, com fios suficientemente rígidos para provocar ranhuras na
superfície do pavimento, ou tiras de lonas 0,25m x 4,00m para acabamento superficial de
placa;
o) ferramentas com ponta em cinzel que penetrem nas juntas e vassouras de fios duros
para limpeza das juntas;
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 123/196
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p) compressor de ar comprimido com mangueira de 12m de comprimento e 12mm de
diâmetro, caso necessário, para a limpeza das juntas, dispondo de bocal que possibilite
direcionar o jato de ar para dentro da junta;
q) desempenadeira de borda para acabamento de cantos das juntas moldadas.
Execução
� Subleito
O subleito deverá ser preparado e regularizado conforme estas Especificações Técnicas e
os procedimentos da DNER-ES 299 e, se necessário, reforçado do modo indicado na
DNER-ES 300.
Concluída a operação de preparo e regularização do subleito, este será testado com provas
de carga, para determinação do coeficiente de recalque (k), a serem feitas aleatoriamente
nas bordas e no eixo do futuro pavimento de concreto, no mínimo a cada 100m, ou nos
casos de solos homogêneos, a cada 200m, e nos pontos onde julgadas necessárias.
Poderá ser admitido que o controle do coeficiente de recalque seja por meio de
ensaios de índices de Suporte Califórnia (CaliforniaBearingRatio) - CBR, em número
estatisticamente significativo, a partir dos quais será avaliado o coeficiente de recalque (k)
por meio de correlação apropriada.
Base
Será executada de acordo com estas Especificações Técnicas e as recomendações
estabelecidas pelo DNER para o tipo projetado, devendo ser mantida sua conformação
geométrica até a ocasião da execução do pavimento de concreto.
Assentamento de Formas e Preparo para a Concretagem
As formas serão assentes de acordo com os alinhamentos indicados no projeto,
uniformemente apoiadas sobre o leito e fixadas com ponteiro de aço, de modo a suportar,
sem deformação ou movimentos apreciáveis, as solicitações inerentes ao trabalho. O topo
das formas deverá coincidir com a superfície de rolamento prevista. O material em que se
apoiam deverá estar compactado numa faixa que exceda de 50cm para cada lado a largura
da base. Os ponteiros serão espaçados de 1m, no máximo, cuidando-se da perfeita fixação
das extremidades adjacentes na junção das formas. Em hipótese alguma será permitido o
calçamento transversal das formas que após niveladas no topo terão o espaço entre a base
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 124/196
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e a fundação completamente preenchido com argamassa, de modo a garantir apoio total e
contínuo.
Verificar o alinhamento e o nivelamento das formas e, se necessário, corrigir antes do
lançamento do concreto. Quando se constatar insuficiência nas condições de apoio de
qualquer forma, esta será removida e convenientemente reassentada. Depois de lixadas,
deverão garantir as cotas de projeto, não se admitindo erros superiores a 3mm no sentido
vertical e a 5mm no alinhamento longitudinal, verificados topograficamente.
Não poderão ser usadas formas torcidas, empenadas ou amassadas e nas curvas de raio
inferior a 30m deverão ser usadas formas curvas.
O fundo de caixa deverá ser verificado, não se admitindo espessura, ao longo de toda a
seção transversal, inferior à especificada no projeto.
Caso indicada a colocação de película impermeabilizante e isolante sobre a superfície de
base, verificar se a película está adequadamente esticada e se as emendas são feitas com
recobrimentos de, no mínimo, 20cm.
As formas deverão ser untadas de modo a facilitar a desmontagem.
Mistura, Transporte, Lançamento e Espalhamento do Concreto
O concreto deverá ser produzido em centrais. No caso do concreto fornecido por usina
comercial deverão ser atendidas as condições estipuladas na Norma NBR 7212 da ABNT.
Em qualquer caso os dispositivos para medição das quantidades deverão conduzir a erros
máximos de 2% para o cimento e agregados e 1,5% para a água, observando-se que os
materiais poderão ser medidos tanto em peso como em volume, exceto o cimento, que
sempre deverá ser medido em peso.
O transporte do concreto quando não for em caminhão-betoneira deverá ser realizado em
equipamento capaz de evitar a segregação dos materiais componentes da mistura.
O período máximo entre a mistura (a partir da adição da água) e o lançamento deverá ser
de trinta minutos, proibida a redosagem sob qualquer forma. Quando usado caminhão-
betoneira e houver agitação do concreto durante o transporte e a sua descarga, este
período poderá ser ampliado para 90 minutos.
O lançamento de concreto será, de preferência, lateralmente à faixa de concretagem para
evitar o tráfego sobre a base.
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 125/196
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Será admitido entretanto o retrolançamento, quando o espalhamento for feito com o
cabeçote distribuidor, desde que a base tenha resistência suficiente para o tráfego dos
caminhões-basculantes. Estes deverão se mover lentamente para a frente de modo a não
formar grandes pilhas de concreto.
O espalhamento do concreto será executado com os dispositivos apropriados do
equipamento e quando necessário auxiliado com ferramentas manuais, evitando-se sempre
a segregação dos materiais. O concreto deverá ser distribuído em excesso por toda a
largura da faixa em execução e rasado a uma altura conveniente para que após as
operações de adensamento e acabamento, qualquer ponto do pavimento tenha a espessura
de projeto.
Adensamento
O adensamento do concreto será por vibração superficial, exigindo se, entretanto, o
emprego de vibradores de imersão, sempre que a vibração superficial se mostrar
insuficiente, como no caso de adensamento em locais próximos às formas e na execução de
juntas, ou quando a espessura do pavimento o exigir.
O acabamento mecânico da superfície será imediatamente após o adensamento do
concreto.
As superfícies em que se apoia o equipamento vibro-acabador devem ser mantidas limpas,
de modo a permitir o perfeito rolamento das máquinas e garantir a obtenção de um
pavimento sem irregularidades superficiais.
O equipamento vibro-acabador deverá passar em um mesmo local tantas vezes quantas
necessárias ao perfeito adensamento do concreto de modo que a superfície do pavimento
atenda ao greide e ao perfil transversal do projeto. Recomenda-se na passagem final
necessária ao perfeito adensamento do concreto, o equipamento vibro-acabador deslocar
continuamente, sem paradas, pelo menos a uma distância correspondente a duas placas,
conforme o projeto devendo, para tal, ter sido lançado concreto suficiente de modo que o
ponto de retomada da concretagem esteja situado a menos de 30 cm da junta transversal
mais próxima.
A verificação da regularidade longitudinal da superfície deverá ser por régua de 3m de
comprimento.
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 126/196
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Qualquer variação na superfície superior a 5mm, depressão ou saliência, deverá ser
corrigida de pronto, as saliências cortadas e as depressões preenchidas com concreto
fresco.
Acabamento
A operação de acabamento, imediatamente após o adensamento consta, inicialmente, da
passagem da régua acabadora em deslocamentos longitudinais utilizando tiras de lona ou
vassoura piaçava, provocando ranhuras na superfície da placa. A tira de lona deve ser
aplicada transversalmente num deslocamento de vai-e-vém, enquanto a vassoura de
piaçava deve ser passada na direção transversal à faixa concretada. As ranhuras devem ser
contínuas e uniformes ao longo da largura da placa.
� Identificação das Placas
Todas as placas de concreto receberão um número de identificação impresso em um dos
cantos.
� Execução das Juntas
Todas as juntas devem estar em conformidade com as posições indicadas no projeto, não
se permitindo desvios de alinhamento superiores a 5mm.
Juntas Longitudinais
O pavimento deverá ser executado em faixas longitudinais parciais, devendo a posição das
juntas longitudinais de construção coincidir com a das longitudinais do projeto.
Retirada a forma da junta, a face lateral será pintada com material apropriado que impeça a
aderência entre a faixa executada e a futura.
Juntas Transversais
As juntas transversais deverão ser retilíneas em toda a sua extensão, perpendiculares ao
eixo longitudinal do pavimento, salvo situações particulares, indicadas no projeto. Deverão
ser executadas de modo que as operações de acabamento final de superfície possam se
processar continuamente, como se as juntas não existissem.
A locação das seções onde serão executadas as juntas deverá ser feita por medidas
topográficas, devendo ser determinadas as posições futuras por pontos fixos estabelecidos
nas duas margens da pista, ou ainda, sobre as formas estacionárias.
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 127/196
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Quando adotado o processo de abertura de junta por moldagem (ou inserção) a introdução
do perfil deve ser feita por vibração, com o concreto ainda fresco e após o acabamento,
corrigidas todas as irregularidades provenientes desta operação.
Quando a junta for serrada traçar um plano para a abertura das juntas, em que a idade do
concreto no momento de corte deverá estar entre 6h e 48h.
Juntas Transversais de Construção
Ao fim de cada jornada de trabalho, ou sempre que a concretagem tiver de ser interrompida
por mais de 30 minutos, deverá ser executada uma junta de construção, cuja posição deve
coincidir com a de uma junta transversal indicada no projeto. Nos casos em que não for
possível o prosseguimento de concretagem até uma junta transversal projetada será
executada, obrigatoriamente, uma junta transversal de construção de emergência, do tipo
previsto no projeto.
Barras de Ligação nas Juntas Longitudinais
As barras de aço utilizadas como barras de ligação devem ter o diâmetro, espaçamento e
comprimento definidos no projeto e estar limpas e isentas de óleo ou qualquer substância
que prejudique a aderência ao concreto.
Barras de Transferências nas Juntas Transversais
Serão obrigatoriamente lisas e retas, com diâmetro, espaçamento e comprimento definidos
no projeto. Estas barras deverão ter metade do comprimento definido no projeto. Estas
barras deverão ter metade do comprimento mais 2 cm, pintadas e engraxadas, de modo a
permitir a livre movimentação da junta. Quando as juntas de construção não coincidirem
com uma junta de contração, a barra não terá trecho pintado e engraxado.
O capuz que recobre a extremidade deslizante da barra de transparência das juntas de
retração deve ser suficientemente resistente para não se deixar amassar durante a
concretagem. A carga entre a extremidade fechada do capuz e a ponta livre da barra
estabelecida no projeto, deverá ser garantida durante a concretagem.
No alinhamento destas barras são admitidas as tolerâncias seguintes:
a) o desvio máximo das extremidades de uma barra, em relação à posição prevista no
projeto, será de ± 1% do comprimento da barra;
b) Em pelo menos 2/3 das barras de uma junta, o desvio máximo será de ± 0,7%.
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 128/196
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Colocação da Tela de Armação
Nos locais indicados no projeto deverá ser colocada uma malha de aço soldada tipo Q-196
da “TELCON” ou equivalente, com peso de 3,11 kg/m², fios de 6mm, espaçados em ambas
as direções de 10cm. Esta tela deve ser colocada a 5cm da superfície do pavimento e no
máximo até a meia altura da espessura da placa e distar 5cm de qualquer bordo da placa.
De um modo geral, as placas de dimensões irregulares e acima dos padrões normalmente
adotados nas placas sempre deverão receber tela de armação.
Cura
O período total de cura será de até sete dias. No período inicial de cura, que corresponde a
um período inicial de aproximadamente 24 horas contadas a partir do acabamento final da
superfície das placas, não será admitido o trânsito sobre o pavimento de pedestres, veículos
e animais, devendo ser empregada a cura química, aplicando se, em toda a superfície do
pavimento, composto químico líquido que forma película plástica, à razão de 0,35 l/m² a 0,50
l/m².
As faces laterais da placa ao serem expostas pela remoção das formas deverão ser,
imediatamente, protegidas por meio que lhes proporcione condições de cura análogas às da
superfície do pavimento.
Após este período a superfície do pavimento deverá ser coberta com qualquer dos produtos
mencionados no item 05.12.03.07 ou combinações apropriadas desses materiais ou outro
tipo adequado de proteção para evitar a exposição do concreto às intempériese a perda
brusca de umidade. Quando a cura se fizer por meio de tecidos, papel betumado ou lençol
plástico, superior as tiras em pelo menos 10cm. No caso de ocorrer a necessidade da
retirada desses materiais de algum local a reposição deverá ser feita dentro de 30 minutos,
no máximo.
Desmoldagem
As formas só poderão ser retiradas quando decorrerem pelo menos 12 horas após a
concretagem. Poderão, entretanto, ser fixados prazos diferentes, para mais ou para menos,
desde que o concreto possa suportar sem nenhum dano a operação de desmoldagem e
atendendo-se, ainda, a um máximo de 24 horas. Durante a desmoldagem deverão ser
tomados os cuidados necessários para evitar o esborcinamento das placas.
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 129/196
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Preservação Ambiental
Os cuidados a serem observados, visando a preservação do meio ambiente, no decorrer
das operações destinadas à execução do pavimento de concreto são:
Na Exploração das Ocorrências de Materiais:
a) Atendimento às recomendações preconizadas na DNER-ES 281.
No caso de material pétreo (agregado graúdo) deverão ser observados cuidados na
exploração das ocorrências de materiais conforme indicado nos itens a seguir:
a) O material somente será aceito após a executante apresentar licença ambiental de
operação da pedreira, para arquivamento da cópia junto ao Livro de Ocorrências da Obra.
b) Evitar a localização da pedreira e instalações de britagem em área de preservação.
c) Planejar adequadamente a exploração da pedreira, de modo a minimizar os danos
inevitáveis durante a exploração e possibilitar a recuperação ambiental, após a retirada de
todos os materiais e equipamentos.
d) Não provocar queimadas como forma de desmatamento.
e) As estradas de acesso deverão seguir as recomendações da DNER-ES 279.
f) Deverão ser construídas junto às instalações de britagem bacias de sedimentação
para retenção do pó de pedra, eventualmente produzido em excesso ou por lavagem de
brita, evitando carreamento para cursos d’água.
g) Caso a brita seja fornecida por terceiros, exigir documentação atestando a
regularidade das instalações, assim como sua operação junto ao órgão ambiental
competente.
Execução
Os cuidados para a preservação ambiental referem-se à disciplina do tráfego e
estacionamento dos equipamentos.
Deve ser proibido o tráfego desordenado dos equipamentos fora do corpo estradal, para
evitar danos desnecessários à vegetação e interferências na drenagem natural.
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 130/196
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As áreas destinadas ao estacionamento e aos serviços de manutenção dos equipamentos
devem ser localizadas, de forma que resíduos de lubrificantes e/ou combustíveis não sejam
levados até cursos d’água.
Controle Tecnológico
a) Controle do Material
No controle de recebimento dos materiais deverão ser adotados os procedimentos
recomendados no item 05.12.03 desta Especificação.
b) Controle da Execução
Deverão ser realizados no concreto os ensaios referidos a seguir:
- Determinação do abatimento
Deverá ser feito segundo a Norma ABNT NBR 7223, cada vez que forem moldados corpos-
de-prova para ensaio de resistência à compressão.
- Determinação de resistência:
Resistência de Controle
Na inspeção do concreto deverá ser determinada a resistência à tração na flexão aos 7 dias.
Moldagem dos corpos-de-prova
A cada trecho de no máximo 2.500m² de pavimento, definido para inspeção, devendo ser
moldados aleatoriamente e de amassadas diferentes, no mínimo, seis exemplares de
corpos-de-prova, cada exemplar constituído por, no mínimo, dois corpos-de-prova
prismáticos de uma mesma amassada, cujas dimensões, preparo e cura deverão estar de
acordo com a Norma NBR 5738 da ABNT. Na identificação dos corpos-de-prova deverá
constar a data da moldagem, classe do concreto, tipo de cimento, identificação da placa
onde foi lançado o concreto (n ou estaqueamento) e outras informações julgadas
necessárias.
Ensaios
Os corpos-de-prova deverão ser ensaiados, aos 28 dias, a resistência à tração na flexão
determinada nos corpos de prova prismáticos, conforme a Norma NBR 12142 da ABNT.
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 131/196
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Verificação Final da Qualidade
Após executar cada trecho de pavimento, definido para inspeção, proceder a relocaçãoe o
nivelamento do eixo e dos bordos, de 20m em 20m ao longo do eixo, para verificar se a
largura e a espessura do pavimento estão de acordo com o projeto.
c) Controle Geométrico
O trecho de pavimentação será aceito quando:
- a variação na largura da placa for inferior a ± 10% em relação à definida no projeto;
- a espessura média do pavimento for igual ou maior que a espessura de projeto e a
diferença entre o maior e menor valor obtido para as espessuras for no máximo de 1cm.
Caso a espessura média do pavimento seja inferior à do projeto, deverá ser feita revisão
adotando-se para o trecho a espessura média determinada e a resistência característica
estimada para o concreto. Caso o trecho não seja aceito, as partes interessadas poderão
tomar uma das seguintes decisões:
- aproveitamento do pavimento com restrições ao carregamento ou ao uso;
- o pavimento será reforçado;
- demolição e reconstrução do pavimento.
Aceitação e Rejeição
Resistência do Concreto
Determinação da Resistência Característica
A resistência característica estimada do concreto do trecho inspecionado à tração na flexão
será determinada a partir da expressão:
fctMk,est= fctM28 – ks
onde:
fctMk,est= valor estimado da resistência característica do concreto à tração na flexão;
fctM28 = resistência média do concreto à tração na flexão, na idade de 28 dias;
s = desvio padrão dos resultados;
k = coeficiente de distribuição de Student;
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 132/196
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n = quantidade de exemplares.
O valor do coeficiente k é função da qualidade de exemplares do lote, sendo obtido na
Tabela 1
Amostragem Variável
n 6 7 8 9 10 12 15 18 20 25 30 32 >32
k 0,92 0,91 0,9 0,89 0,88 0,88 0,87 0,86 0,86 0,86 0,85 0,84 0,84
Aceitação
O pavimento será aceito automaticamente quanto à resistência do concreto, quando se
obtiver as condições seguintes:
fctMk,est≥≥≥≥fck
Verificações Suplementares
Quando não houver aceitação automática deverão ser extraídos no trecho, em pontos
uniformemente espaçados, no mínimo, seis corpos-de-prova prismáticos, conforme a Norma
ASTM-C 42, os quais serão ensaiados à tração na flexão (ABNT NBR 12142). Estes corpos-
de-prova devem ser extraídos das placas que apresentarem as menores resistências nos
resultados do controle.
Com os resultados obtidos nestes corpos-de-prova será determinada a resistência
característica conforme o procedimento indicado.
O trecho será aceito se for atendida a condição exigida. Caso esta condição não seja
atendida, deverá ser feita revisão do projeto, adotando para a resistência do concreto do
trecho a resistência característica estimada e a espessura média determinada no controle
geométrico.
Se o trecho ainda não for aceito, deverá ser adotada, em comum acordo entre as partes,
uma das condições seguintes:
a) aproveitamento do pavimento com restrições ao carregamento ou ao uso;
b) o pavimento será reforçado;
c) demolição e reconstrução do pavimento.
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 133/196
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4.2.2 Juntas do Pavimento Rígido
O material selante de juntas poderá ser moldado a quente, moldado a frio ou pré-moldado, e
de produção industrial.
Para enchimento das juntas de dilatação poderão ser empregadas fibras trabalhadas,
cortiça, borracha esponjosa, poliestireno ou pinho sem nó, devidamente impermeabilizado,
como material de enchimento na parte inferior das juntas de dilatação.
Como película isolante e impermeabilizante entre a placa do movimento e a base, poderão
ser usados:
- membrana plástica, flexível, com espessura de 0,3mm;
- papel do tipo “kraft” betumado, com gramatura igual a 200 g/m² , contendo uma
quantidade de cimento asfáltico de petróleo ou alcatrão não inferior a 60 g/m²;
- pintura betuminosa, executada com emulsões asfálticas catiônica de ruptura média,
com taxa de aplicação entre os limites de 0,8 l/m² e 1,6 l/m².
4.2.3 Selagem das Juntas do Pavimento Rígido
O material de selagem só poderá ser aplicado quando os sulcos das juntas estiverem limpos
e secos, empregando-se, para tanto, ferramentas com ponta em cinzel que penetrem na
ranhura das juntas sem danificá-las, vassouras de fios duros e jato de ar comprimido.
O material selante deve ser cautelosamente colocado no interior dos sulcos, sem respingar
a superfície, e em quantidades suficientes para encher a junta sem transbordamento.
Qualquer excesso deverá ser prontamente removido e a superfície limpa de todo material
respingado. A profundidade de penetração do material selante deverá ser aquela definida no
projeto.
4.2.4 Aço
O aço utilizado nas barras de transferência ou de ligação deverá obedecer à ABNT NBR
7480.
As barras de transferências deverão ser obrigatoriamente lisas e retas, de aço tipo CA-25.
Nas barras de ligação usa-se o aço CA-50.
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 134/196
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As telas soldadas empregadas nas armaduras das placas serão do tipo Q-196 da “TELCON”
ou equivalente, e deverão atender à Norma ABNT NBR 7481 e as recomendações do
fabricante.
4.3 Pavimentação Articulada
4.3.1 Guias e Tento
Os meios-fios e tentos tem ainda por função delimitar a borda, garantindo-lhe tratamento do
piso do pátio, protegendo-os e mantendo-lhes os bordos alinhados. Além disso, o meio-fio
constitui uma ótima referência para o tráfego de veículos, pois orienta os seus condutores
indicando-lhes as linhas extremas de faixa onde ele é permitido.
Paramento de frente - face ou espelho
Nos meios-fios, é sempre conveniente que o canto superior externo seja arredondado e,
ainda que a face externa seja ligeiramente inclinada, a fim de não danificar os pneumáticos
dos automóveis ou os aros das rodas e seus acessórios. Esses detalhes facilitarão aos
veículos colocarem-se, quando estacionados, bem junto dos passeios, deixando assim,
largura suficiente na faixa de trânsito.
Formatos e dimensões
Será utilizado meio-fio de concreto com 30cm de altura assente sobre concreto, com
comprimento de 1,00m.
Para curvas de pequeno raio, será preciso moldar os meios-fios no próprio local, ou fazer,
em cada caso, as necessárias formas para fabricação em canteiro. A não ser nos casos
excepcionais, de curvas que devam ser moldadas no próprio local de assentamento, é de
toda a conveniência que os meios-fios sejam pré-moldados em usina, para assegurar uma
fabricação mais cuidadosa e qualificada.
Bons resultados são obtidos com o emprego de formas metálicas. Diversos fabricantes
produzem formas de aço dentro dos padrões normalmente adotados.
Para melhor fixação dos meios-fios serão executadas escoras em concreto magro.
Os tentos em concreto terão 15cm de largura e altura de 30cm, nivelando a sua cota de topo
à superfície do pavimento, com os bordos chanfrados e será executada uma junta-selagem
com mastique asfáltico.
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 135/196
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Cimento
O cimento deve satisfazer às exigências, conforme normas da Associação Brasileira de
Normas Técnicas, não sendo admissível o emprego de cimentos já comprometidos pela
hidratação que, na maioria dos casos, é causada pelas condições inadequadas de
armazenamento.
Para a boa estocagem do cimento, é aconselhável adotar as precauções enumeradas no
Boletim Informativo da Associação Brasileira de Cimento Portland, intitulado
"Armazenamento de Cimento Ensacado".
Agregados
As características exigidas para os agregados devem obedecer a NBR 7211/83, da
Associação Brasileira de Normas Técnicas.
Como agregados para o concreto destinado à confecção de meios-fios, tentos e sarjetas,
usam-se a areia e o pedregulho ou pedra britada de diâmetros compreendidos entre 4,8mm
e 25mm (Britas nos 1 e 2). De um modo geral, os agregados devem ser constituídos de
grãos resistentes, estáveis, densos, de preferência pouco absorventes, quimicamente
inertes em relação ao cimento e não conter quantidades excessivas de pó ou impurezas
como óleo e materiais orgânicos.
Água
Limpa o bastante para ser potável. Somente ensaios de laboratório poderão julgar se uma
água suspeita pode ser utilizada para o preparo do concreto.
Concreto
O concreto, para a confecção de meios-fios, tentos e sarjetas, deve ser rico em cimento cujo
consumo por metro cúbico de concreto não será menor que 300Kg, para não comprometer o
aspecto e a durabilidade das peças, que estarão sujeitos à ação do tempo e ao choque dos
veículos.
Uma mistura cuidadosamente dosada, de acordo com os princípios expostos nas
publicações da Associação Brasileira de Cimento Portland (intituladas "Como se prepara um
bom concreto" e "Misturas experimentais para fixar o traço do concreto"), permitirá obter um
concreto plástico e trabalhável, como é necessário no caso de adensamento manual, para
conseguir um bom acabamento superficial.
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 136/196
Aeroporto Internacional de Macapá – Alberto Alcolumbre Gerência Temporária de Empreendimentos – GTMQ
Quando, no adensamento, for adotado o processo vibratório, o concreto poderá ser menos
plástico, com a redução da quantidade de água, mantendo o mesmo fator A/C, o que faculta
obter concreto da mesma resistência, com menor consumo de cimento.
Dosagem
O concreto para a confecção de meios-fios, tentos e sarjetas deverá ser dosado, como já foi
assinalado, com um mínimo de 300Kg de cimento por metro cúbico (exposição severa), e
fator água/cimento que permita obter, no fim de 28 dias, uma resistência à compressão
nunca inferior a 20 MPa.
Traço do Concreto
Um bom concreto, que atenda a todos os requisitos enumerados para a confecção de
meios-fios, pode ser obtido com os seguintes traços:
Para adensamento manual:
� em peso:
- cimento PC-250 → 325Kg
- areia → 720Kg
- pedra nº 1 → 292Kg
- pedra nº 2 → 883Kg
- água → 180 litros
� em volume:
- cimento → 325Kg = 0,229m³ = 6,5 sacos
- areia → 0,576m³
- pedra nº 1 → 0,210m³
- pedra nº 2 → 0,640m³
- água → 180 litros
E para adensamento vibratório:
� em peso:
- cimento PC-250 → 300Kg
- areia → 745Kg
- pedra nº 1 → 304Kg
- pedra nº 2 → 912Kg
- água → 165 litros
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 137/196
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� em volume:
- cimento → 300Kg = 0,211m³ = 6 sacos
- areia → 0,596m³
- pedra nº 1 → 0,220m³
- pedra nº 2 → 0,660m³
- água → 165 litros
As quantidades de materiais necessárias para o traço com um saco de cimento de 50Kg são
as seguintes:
Adensamento manual:
- cimento → 1 saco
- areia 78 litros → 89 litros
- pedra nº 1 → 32 litros
- pedra nº 2 → 98 litros
- água → 27,5 litros
Adensamento vibratório:
- cimento → 1 saco
- areia → 99 litros
- pedra nº 1 → 36,7 litros
- pedra nº 2 → 110 litros
- água → 27,5 litros
A areia, em todos os traço sugeridos, foi considerada seca. No caso de apresentar umidade
(4%, por exemplo, como é geralmente encontrada nos depósitos dos canteiros de obras),
deve-se considerar as alterações provocadas por esse teor de umidade, o que obriga à
correção na quantidade de água de amassamento, e ao reajustamento das quantidades
desse material nos traço, quer medidas em peso, quer em volume, uma vez que, neste
último caso, as medidas são alteradas por efeito do inchamento do material (consultar o
Boletim "Misturas experimentais para fixar o traço do concreto").
Execução
� Preparo do concreto
Quando misturado mecanicamente, o tempo da mistura deve ser, no mínimo, de um minuto
depois de todos os materiais colocados no tambor da betoneira, sendo aconselhável
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 138/196
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obedecer à seguinte ordem na colocação:inicialmente, parte da água de amassamento; o
agregado graúdo; depois o cimento, seguido do restante da água e, por último, a areia.
Quando preparada manualmente, a mistura deverá ser realizada sobre um estrado ou
superfície plana, impermeável e resistente, misturando-se de início, a seco, a areia e o
cimento até obter-se uma coloração uniforme. A seguir, é adicionado e misturado o
agregado graúdo e, finalmente, a água de amassamento. A mistura deverá continuar de
modo enérgico, até que o concreto adquira homogeneidade.
� Formas
As formas empregadas na fabricação dos meios-fios e tentos de concreto devem ser de
madeira ou chapa de aço, suficientemente reforçadas, de modo a resistirem aos esforços
provenientes do adensamento por vibração, quer em mesas vibrantes, quer com o emprego
de vibradores de imersão. Serão empregadas formas planas comuns na execução das
sarjetas moldadas “in loco”.
� Lançamento e adensamento
Logo após a mistura, o concreto deverá ser lançado, preferencialmente em formas
metálicas, para execução dos meios-fios e tentos. Deverão ser bem untadas, internamente,
com óleo, sabão ou graxa. No caso de formas de madeira, deverão ser caiadas a fim de
facilitar a desmoldagem. Para enchimento, as formas são colocadas com a face ou espelho
para baixo e o concreto, quando adensado manualmente, deverá ser compactado de modo
a não deixar vazios. Quando usada a vibração, esta deverá cessar, tão logo apareça na
superfície do concreto, uma tênue película de água.
� Cura e sazonamento
Os meios-fios e tentos, após a desmoldagem, devem ser transportados para local abrigado
do sol e de correntes de ar, onde devem permanecer durante 7 dias, sujeitos a molhagens
freqüentes. Terminado esse período de cura, os meios-fios poderão ser transportados para
outros locais ao ar livre, para secagem e endurecimento.
Não é aconselhável a utilização dos meios-fios e tentos antes de decorrido o prazo de 28
dias contados da moldagem das peças, a menos que apresentem, antes disso, a resistência
mínima exigida, comprovada por ensaios de laboratório, o que é possível obter, se forem
usado processos rigorosos de cura artificial ou cimento de alta resistência inicial.
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 139/196
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Controle e Fabricação
O concreto utilizado na fabricação dos meios-fios e tentos deve ser controlado na própria
fábrica, desde os materiais que o compõem, até o acabamento e a resistência, e que servirá
de base ao recebimento.
Recebimento
O recebimento deve ser efetivado através de amostragem, colhendo-se, ao acaso, uma
peça para cada 100 (cem), que será submetida a exame e ensaios.
Quando os ensaios demonstrarem uniformidade, através de vários lotes, a critério da
fiscalização, a amostragem poderá ser reduzida para uma peça em cada lote de 500
(quinhentas).
Os ensaios, para fins de aceitação ou rejeição, podem ser classificados em três tipos
principais:
� quanto às dimensões
� quanto ao acabamento
� quanto à resistência
a) Quanto às dimensões, as tolerâncias são:
REFERÊNCIA MEDIDAEM cm
Nominal Erro Tolerado
Comprimento 100 ± 2
Altura 30 ± 1
Base 15 ±0,5
Topo 13 ±0,5
No caso de meios-fios curvos, a seção transversal deverá ser mantida uniforme e o raio de
curvatura de acordo com o projeto da obra, guardadas as mesmas tolerâncias especificadas
para os meios-fios retos.
O paramento inclinado (espelho) deve ser feito nos 15cm superiores do meio-fio, isto é, em
sua face aparente.
A concordância entre o topo e a face inclinada deverá ser feita por meio de curva circular, de
3 cm de raio.
b) Quanto ao acabamento:
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A principal exigência se refere à textura da superfície aparente, topo e espelho, que será
lisa, isenta de fendilhamentos, fissuras e bolhas.
As arestas devem ser vivas e o topo, plano, de forma que uma régua apoiada em toda a
extensão dos meios-fios, não apresente flechas superiores a 3mm.
c) Quanto à resistência:
Será verificada, optativamente, por processo não destrutivo (esclerometria), nas peças
componentes da amostragem ou por ensaios destrutivos, pela moldagem de corpos de
prova, durante a fabricação, segundo os métodos MB-2 e MB-3 da ABNT, cuidando-se,
neste caso, da identificação de cada partida fabricada, referida ao controle tecnológico.
A avaliação da qualidade do concreto deve ser feita estatisticamente. A resistência mínima
de aceitação deve ser limitada a20 MPa.
Assentamento-base
Para assentamentodo meio-fio, é necessário, normalmente, abrir a cava de fundação com a
largura da ordem de 35cm a 40cm e profundidade compatível com a cota do tipo do meio-
fio.
Para assentamento do tento é necessário abrir a cava de fundação na profundidade
compatível com a cota do tipo do tento.
O preparo do terreno sobre o qual o meio-fio e tento assentarão é de máxima importância,
para êxito do serviço e sua durabilidade.
A base deve ser drenada e bem compactada de modo a constituir uma superfície firme, de
resistência uniforme, sobre a qual será distribuída uma camada de areia de 5cm de
espessura, aproximadamente.
O meio-fio e tento são comumente assentados sobre uma base constituída de uma camada
de 10cm de concreto magro, com 5 a 10cm de largura a mais do que a base do mesmo.
A estabilidade, no sentido vertical, é mantida pela colocação de uma porção de concreto na
parte interna de cada junta, (por exemplo traço 1:3:5, de cimento, areia e pedra britada),
com volume aproximado de 5 litros por junta.
Controle
O controle de execução de um trecho de meio-fio é feito, normalmente, com a passagem de
uma régua de 3 metros sobre o topo dos meios-fios e tentos, apoiada metade sobre os
meios-fios colocados e metade avançando sobre os meios-fios em assentamento. A cada
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10 ou 15 meios-fios, deve-se verificar o nivelamento do conjunto, esticando-se uma linha
sobre os meios-fios assentados, não devendo ocorrer diferenças de nível superiores a 3mm,
em qualquer ponto. Igual procedimento será feito para os tentos em concreto.
a) Controle do Material
O controle tecnológico do concreto empregado será realizado pelo rompimento de corpos-
de-prova à compressão simples, aos 7 dias, com base no que dispõe a norma NBR-5739/94
da ABNT.
O ensaio de consistência do concreto será feito de acordo com a NBR-7223/92 ou NBR-
9606/92 da ABNT, sempre que houver alteração no teor de umidade dos agregados, na
execução da primeira amassada do dia após o reinício dos trabalhos, desde que tenha
ocorrido interrupção por mais de duas horas e cada vez que forem moldados corpos-de-
prova.
b) Controle Tecnológico
Deverá ser previamente estabelecido o plano de retirada dos corpos-de-prova do concreto e
das amostras de aço estrutural, cimento, agregados e demais materiais, de forma a
satisfazer às especificações referidas.
No controle de qualidade do concreto através dos ensaios de resistência à compressão, o
número de determinações será definido em função do risco de rejeição de um serviço de
boa qualidade a ser assumido pela CONTRATADA, conforme a tabela a seguir:
Tabela - Amostragem Variável
n 5 6 7 8 9 10 11 12 13 15
k 1,32 1,26 1,15 1,14 1,05 1,03 0,99 0,97 0,95 0,92
∝ 0,30 0,25 0,16 0,15 0,08 0,06 0,04 0,03 0,02 0,01
n= nº de amostras; k = coeficiente multiplicador;
∝ =risco da CONTRATADA.
O número mínimo de ensaios ou determinações por jornada de oito horas de trabalho é de
5.
c) Controle Geométrico
O meio-fio será aceito quando:
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a) as dimensões das seções transversais avaliadas não diferirem das indicadas no projeto
de mais de 1%, em pontos isolados;
b) todas as medidas de espessuras efetuadas situarem no intervalo de ± 10% em relação à
espessura de projeto.
Aceitação e Rejeição
Os resultados de todos os ensaios deverão atender estas especificações, e as
especificações de materiais aplicáveis.
Será controlado o valor mínimo de resistência à compressão, com valores de k obtidos na
Tabela de Amostragem Variável, adotando-se o procedimento seguinte:
Os valores mínimos admitidos para a taxa de aplicação (T), serão analisados
estatisticamente e aceitos nas condições seguintes:
Se,
Xmed - kS< Valor mínimo admitido ⇒ Rejeita-se o serviço.
Xmed - kS≥ Valor mínimo admitido ⇒ Aceita-se o serviço.
∑
∑
=
−
−=
nXX
n
XXS
med
med
/
1
)( onde
2
2
Sendo:
X -Valores individuais.
Xmed -Média da amostra.
S -Desvio Padrão da amostra.
k -Coeficiente tabelado em função do número de determinações.
n -Número de determinações.
Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.
Os resultados do controle estatístico serão registrados em relatórios periódicos de
acompanhamento.
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4.3.2 e 4.33 Pavimento Articulado em Blocos de Concreto
Esta especificação fixa as condições de execução do pavimento em blocos de concreto-
cimento pré-moldados intertravados, compreendida dos seguintes serviços: assentamento,
acabamento e vibração.
O pavimento em blocos de concreto-cimento intertravados, será executado após a
regularização do subleito e execução da base de brita graduada simples, tendo em vista à
conformação do mesmo às cotas determinadas em projeto.
Camada de Assentamento
A camada de assentamento deverá ser composta por um colchão de areia fina, contendo no
máximo 5% de silte (em massa) e no máximo 10% do material retido na peneira de 4,8mm.
Recomenda-se o enquadramento da areia na faixa granulométrica mostrada no quadro
abaixo:
Abertura de Peneira Porcentagem que passa,
(mm) em massa(%)
9,50 100
4,80 95 a 100
1,20 50 a 85
0,60 25 a 60
0,30 10 a 30
0,15 5 a15
0,075 0 a10
Blocos de Concreto-cimento
Os blocos de concreto, usados em pavimentação, devem ter resistência mecânica suficiente
e adequada aos esforços provenientes do tráfego, ao longo do tempo. A qualidade do
concreto é verificada pela resistência à compressão aos 28 dias, no mínimo igual a 25 MPa,
devendo ter consistência seca e alto teor de cimento, para garantir a sua durabilidade. A
superfície dos blocos deve ser tal que, embora rugosa, tenha uma microtextura capaz de
proporcionar uma superfície razoavelmente lisa e resistente ao desgaste. Para assegurar o
intertravamento entre os blocos, as dimensões devem ser bem definidas, de modo que os
espaços entre as juntas sejam bem pequenos. Quanto à forma em planta, os blocos devem
ser projetados de maneira que possam ser manejados com apenas uma das mãos e que,
quando ajustados, fiquem intimamente ligados.
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A espessura dos blocos, em função do tipo de tráfego, foi definida em 8cm para tráfego leve
e em 10cm para tráfego média.
A execução das peças de concreto para pavimentação deverá seguir as determinações das
normas NBR 9780 e NBR-9781.
Equipamento
Na execução do pavimento em blocos de concreto pré-moldados intertravados serão
utilizados os seguintes tipos de equipamentos:
a) sarrafo;
b) nível;
c) placa vibratória;
d) outros equipamentos, a juízo da FISCALIZAÇÃO.
A utilização de vibro-prensas nos processos de fabricação das peças pré-moldadas de
concreto tem sido considerada mais vantajosa que a de outros tipos de equipamentos -
mesas vibratórias, por exemplo - uma vez que possuindo dispositivo de compactação
hidráulica, além do de vibração, permitem a moldagem das peças com menores teores de
cimento, melhor acabamento superficial e maior resistência ao desgaste.
Recomenda-se, ainda, o emprego de misturadores de eixo vertical, considerados os mais
adequados para o caso de misturas tão secas quanto as que se utilizam na fabricação das
peças.
Execução
� Assentamento
Após a conclusão dos serviços de drenagem, regularização do subleito e execução das
camadas de sub-base e base, inicia-se o assentamento dos blocos.
É importante observar que a cota final da camada de base não varie mais do que 2cm em
relação à cota do projeto.
Primeiramente, executa-se um colchão de areia fofa que após o adensamento e
compactação resulte uma espessura de 4cm.
Depois de espalhada e nivelada a camada de areia, é necessário que os operários evitem
circular sobre ela, pois qualquer irregularidade que ocorra irá refletir na superfície de
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rolamento. Para minorar os riscos é aconselhável não executar grandes extensões da
camada à frente da linha de blocos já colocados.
É fundamental que, antes do lançamento da areia, o nivelamento do terreno e os caimentos
necessários estejam de acordo com as exigências do projeto.
Não é recomendável que as correções necessárias sejam feitas através do colchão de
areia.
O assentamento dos blocos deve ser iniciado a partir de um meio-fio ou tento lateral, em
ângulo reto, com relação ao eixo da pista, devendo ser dispostos o mais próximo possível
um do outro, de maneira a garantir o intertravamento.
As juntas entre unidades vizinhas não devem exceder de 2 a 3mm.
Para o acabamento junto às guias ou interrupções no pavimento usam-se blocos serrados
ou cortados, cuidando-se para que estejam aproximadamente 3mm mais elevados.
O assentador de blocos deve se posicionar sobre a área já pavimentada, ou seja, deverá
movimentar a sua mão em sua direção para a colocação dos elementos.
A colocação dos elementos deve ser feita cuidadosamente, procurando sempre evitar o
deslocamento dos blocos já assentados ou o desnivelamento da superfície da camada de
areia. Recomenda-se que esses cuidados sejam objeto de verificações periódicas.
� Acabamento
O nível da superfície acabada deve estar dentro dos limites de 10mm em relação ao nível
especificado.
A deformação máxima da superfície pronta, medida por uma régua de 3m colocada
paralelamente ao eixo longitudinal, não deverá exceder 1cm, a não ser em locais onde
curvas verticais obriguem a maiores desvios.
O nível de quaisquer blocos adjacentes não deverá diferir de mais do que 2mm.
Pequenos espaços existentes entre os blocos e os bordos de acabamento devem ser
preenchidos com argamassa de cimento e areia.
O acabamento junto a interrupções no pavimento (bueiros, caixas de inspeção, etc.) é feito
com blocos serrados ou cortados.
� Vibração
Terminada as operações de assentamento, inicia-se a vibração com um vibrador especial
sendo que o número de passadas necessárias depende de uma variedade de fatores,
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devendo sua fixação ser feita experimentalmente na obra, de maneira a proporcionar uma
superfície nivelada e capaz de receber o tráfego de veículos sem posteriores
adensamentos. Duas ou três passadas sobre o mesmo ponto costumam ser suficientes,
observando sempre que a vibração deve ser feita a pelo menos 1m dos blocos não
confinados. Após a vibração inicial, uma camada de areia fina deve ser espalhada sobre a
superfície e executada nova vibração, garantindo assim o enchimento dos vazios nas juntas
e o intertravamento entre os blocos. A superfície, então, já poderá ser usada.
Quanto às características do aparelho vibrador, cabe observar que a área da placa deve
estar entre 0,35m² e 0,50m².
A contenção lateral dos blocos é geralmente formada por peças pré-moldadas de concreto
(meios-fios), indispensável ao bom comportamento do pavimento, pois confina-o e elimina
possíveis deslocamentos horizontais, garantindo o intertravamento, condição primordial para
o bom funcionamento do sistema.
Preservação Ambiental
No decorrer das operações destinadas à execução do pavimento intertravado em blocos de
concreto deverão ser observados cuidados visando a preservação do meio-ambiente,
envolvendo tanto a exploração das ocorrências de materiais quanto a execução do
pavimento, tal que:
Na exploração das ocorrências dos materiais deve-se atender às recomendações
preconizadas na norma DNER-ES 281.
O material pétreo (agregados graúdos) somente será aceito após apresentação da licença
ambiental de operação da pedreira, cuja cópia da licença deverá ser arquivada junto ao
Livro de Ocorrências da obra.
Caso os materiais sejam fornecidos por terceiros deve-se exigir a documentação atestando
a regularidade das instalações, assim como, sua operação junto ao órgão ambiental
competente.
No decorrer do processo de obtenção de agregados deverá ser evitada a localização da
pedreira e das instalações de britagem em área de preservação ambiental.
A pedreira deverá ser adequadamente explorada de modo a minimizar os danos inevitáveis
durante a exploração e possibilitar a recuperação ambiental após a retirada de todos os
materiais e equipamentos.
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No caso de fornecimento de materiais por terceiros, deverá ser exigida toda a
documentação atestando a regularidade das instalações pedreira/areal/usina, assim como
sua operação, junto ao órgão ambiental competente.
Junto às instalações de britagem devem ser construídas bacias de sedimentação para
retenção do pó-de-pedra eventualmente produzido em excesso ou por lavagem de brita,
evitando o seu carreamento para cursos d’água.
Na execução de caminhos de serviço devem ser seguidas as recomendações constantes da
DNER-ES 279/97.
Na execução do pavimento intertravado em blocos de concreto deverá ser observada a
disciplina do tráfego e do estacionamento dos equipamentos, de modo a evitar danos
desnecessários à vegetação e interferências na drenagem natural através do tráfego
desordenado dos equipamentos fora da área a ser pavimentada.
Cuidado especial deverá ser tomado para evitar que resíduos de lubrificantes e/ou
combustíveis não sejam levados até cursos d’água, observando-se o local apropriado ao
estacionamento e aos serviços de manutenção dos equipamentos.
Controle
O controle de execução dos blocos pré-moldadas de concreto, incluindo materiais
empregados, características geométricas das peças, métodos de ensaio, além de
procedimentos de inspeção, aceitação e rejeição de peças, deverão seguir as
determinações das normas NBR 9780 e NBR-9781.
As peças de concreto para pavimentação deverão ser pré-moldadas, de formato geométrico
regular, com comprimento máximo de 40cm, largura mínima de 10cm e altura mínima de
8cm, para tráfego leve e de 10cm para tráfego médio.
As variações máximas permissíveis nas dimensões são de 3mm, no comprimento e 5mm na
largura das peças.
O lote de inspeção deverá ser formado por um conjunto de peças com as mesmas
características, produzidas sob as mesmas condições e com os mesmos materiais, cabendo
ao fabricante a indicação dos conjuntos que atendam a esses requisitos; cada lote será
formado por, no máximo, 1.600m² de pavimento a ser executado.
O método de ensaio para determinação da resistência a compressão simples encontram-se
descritos nas normas supracitadas, incluindo a descrição dos equipamentos, a obtenção das
dimensões da peça, além da forma de apresentação dos resultados.
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4.4 SINALIZAÇÃO
Esta especificação fixa as condições para execução da sinalização viária com tinta à base
de resina acrílica aplicada mecânicamente pelo processo de aspersão e microesferas de
vidro para refletorizar.
A sinalização será executada no Sistema Viário da Ampliação do Pátio de Aeronaves do
Aeroporto Internacional de Macapá - AP, conforme especificações da norma NBR-8169/95
da ABNT.
4.4.1 Limpeza do pátio com hidrojateamento
A limpeza da área do pátio de aeronaves (pavimento rígido) deverá ser realizada com
hidrojateamento e adição de cloro líquido diluído, a fim de remover partes soltas e materiais
pulverulentos depositados sobre esta área.
4.4.2 Sinalização Horizontal de Pistas e Pátio na Cor Branca
A sinalização horizontal de Pistas e Pátios compreende:
As faixas de segurança levarão linha longitudinal tracejada com pintura refletiva na cor
vermelha, com 0,15m de largura, com duas faixas laterais com pintura refletiva na cor
branca com 0,15m de largura para realçar a pintura vermelha.
4.4.3 Sinalização Horizontal de Pistas e Pátio na Cor Amarela
A sinalização horizontal de Pistas e Pátios compreende:
- linha longitudinal contínua com pintura refletiva na cor amarela, com largura de
0,15m, destinada a delimitar o eixo de circulação das aeronaves;
- 02 (duas) linhas longitudinais contínuas com pintura refletiva na cor amarela, com
largura de 0,15m, cada, espaçadas de 0,15m, destinadas a delimitar os bordos da pista e
pátio;
- linha longitudinal contínua com pintura refletiva na cor amarela, com largura de
0,15m, destinada a delimitar a linha de entrada de aeronaves;
- outras sinalizações tais como: faixas de segurança, linhas de parada e tês de
estacionamento de aeronaves.
As linhas de parada levarão linha longitudinal de pintura refletiva na cor amarela, com 0,30m
de largura.
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 149/196
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Os tês de estacionamento levarão linha longitudinal de pintura refletiva na cor amarela, com
0,30m de largura e 3,00 metros de comprimento, para as aeronaves maiores, e 0,20m de
largura e 1,00m de comprimento, para areronaves de menor porte.
Os numerais, letras, setas indicadoras de posição e sentido levarão pintura refletiva na cor
amarela e os comprimentos e características deverão obedecer os detalhes do desenho
MQ.05/708.16/01406/05_R0.
4.4.4 Sinalização Horizontal de Pistas e Pátio na Cor Vermelha
As faixas de segurança levarão linha longitudinal tracejada com pintura refletiva na cor
vermelha, com 0,15m de largura, com duas faixas laterais com pintura refletiva na cor
branca com 0,15m de largura para realçar a pintura vermelha.
4.4.5 Sinalização Horizontal da Via de Serviço e Pátio na Cor Azul
A sinalização horizontal da Via de Serviço compreende:
- linha longitudinal descontínua com largura de 0,10m, com segmentos de 1,00m em
pintura refletiva na cor branca uniformemente espaçados em intervalos de 1,50m, destinada
a delimitar o eixo da via de serviço;
- linha longitudinal contínua com largura de 0,10m em pintura refletiva na cor branca,
destinada a delimitar os bordos da via de serviço;
- linhas longitudinais com 3,00m de comprimento uniformemente espaçadas de 0,30m
com pintura refletiva na cor branca, com largura de 0,30m, cada, destinadas a faixa de
pedestre;
- outros sinais tais como: numerais, letras e setas.
Os numerais, letras, setas indicadoras e faixa de pedestre levarão pintura refletiva na cor
branca e os comprimentos e características deverão obedecer os detalhes do desenho
MQ.05/708.16/01406/05_R0.
4.4.6 Sinalização Horizontal da Via de Serviço e Pátio na Cor Branca
A sinalização horizontal da Via de Serviço compreende:
- linha longitudinal descontínua com largura de 0,10m, com segmentos de 1,00m em
pintura refletiva na cor branca uniformemente espaçados em intervalos de 1,50m, destinada
a delimitar o eixo da via de serviço;
- linha longitudinal contínua com largura de 0,10m em pintura refletiva na cor branca,
destinada a delimitar os bordos da via de serviço;
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 150/196
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- linhas longitudinais com 3,00m de comprimento uniformemente espaçadas de 0,30m
com pintura refletiva na cor branca, com largura de 0,30m, cada, destinadas a faixa de
pedestre;
- outros sinais tais como: numerais, letras e setas.
Os numerais, letras, setas indicadoras e faixa de pedestre levarão pintura refletiva na cor
branca e os comprimentos e características deverão obedecer os detalhes do desenho
MQ.05/708.16/01406/05_R0.
4.4.7 Pintura de Pictogramas no Piso da Via de Serviço e Pátio na Cor Branca
Sinalização Horizontal da Via de Serviço
a) Tinta
� Condições Gerais
A tinta deve ser à base de resina acrílica, fornecida em recipientes metálicos cilíndricos, com
tampa removível e diâmetro igual ao do recipiente, devendo ser certificado que o produto
não se deteriorará, ou suas características não serão modificadas, após estocagem durante
seis meses, à temperatura máxima de 35º C em seus recipientes.
A tinta aplicada deve permitir boa visibilidade em condições de iluminação natural e artificial
e suas cores deverão manter-se inalteradas por um período mínimo de 12 meses, sem
esmaecimento ou descoloração.
A secagem da tinta deverá ser rápida e sua aplicação deve ser fácil, devendo ter condições
de ser aplicada em pavimentos cuja temperatura esteja entre 5ºC e 60ºC. Em condições
ambientais a uma temperatura de 10ºC a 40ºC e umidade relativa do ar de até 90%, a tinta
deverá ser passível de aplicação pelo processo de aspersão sem qualquer precaução inicial.
A tinta deve garantir boa aderência ao pavimento, ser resistente à ação de combustíveis,
lubrificantes, luz e intempéries, inclusive sendo inerte à ação da elevada temperatura
causada pelo atrito entre os pneus das aeronaves e o revestimento da pista. Paralelamente,
a tinta não deverá possuir capacidade destrutiva ou desagregadora do pavimento onde for
aplicada.
Em caso de restauração ou rejuvenescimento da tinta, a mesma deverá permitir a aplicação
de nova camada, bem como deverá permitir que seja feita a remoção desta, quando houver
necessidade, sem danos sensíveis à superfície onde foi aplicada.
A tinta utilizada para a sinalização horizontal deve ser antiderrapante.
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� Requisitos Quantitativos da Tinta
A tinta a ser aplicada deverá atender aos seguintes requisitos quantitativos (de acordo com
a NBR-8169/95):
a) 40 a 48% de pigmento em massa;
b) 40 a 50% de veículos não voláteis, em massa no veículo;
c) 75 a 95 UK de viscosidade;
d) tempo de secagem máximo de 20 minutos;
e) massa específica de 1,30 a 1,40g/cm³ (M.B. - NBR-5829);
f) no mínimo 25% de Ti02, no pigmento, para tintas de cor branca;
g) no mínimo 23% de PbCrO4, no pigmento para tintas de cor amarela;
h) no máximo 0,2% de água em massa;
i) no mínimo 200g/m² de microesferas drop-on, a ser aplicada sobre o filme úmido de
tinta;
j) no mínimo 80 litros para abrasão;
k) no máximo 5 UK de alteração de viscosidade (estabilidade de estocagem);
l) no mínimo 45 SRT de antiderrapância.
Para verificação das condições da tinta utilizada conforme padrão requerido acima, a
mesma deve ser submetida aos respectivos ensaios preconizados pela NBR 8169/95.
� Controle de Qualidade da Tinta
Deverão ser avaliados e inspecionados os requisitos qualitativos da tinta nos seguintes
aspectos:
� Cor
A cor da tinta branca deve estar de acordo com o código de cores MUNSELL N 9,5/ e suas
tolerâncias.
A cor da tinta amarela deve estar de acordo com o código de cores MUNSELL 10 YR 7,5/14
e suas tolerâncias.
A cor da tinta vermelha deve estar de acordo com o código de cores MUNSELL 5 R 7/14 e
suas tolerâncias.
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Para inspeção da cor da tinta deverá ser feito o ensaio preconizado pela NBR 8169/95,
sendo a cor da tinta verificada mediante comparação com o padrão MunsellHighway.
� Apresentação
Após a abertura da embalagem, a tinta não deve apresentar coágulos, natas, caroços,
películas ou separação de cor. Não deve apresentar sedimentos ou grumos que não
possam ser facilmente dispersos por agitação manual. A tinta para aplicação deve
apresentar aspecto homogêneo.
� Crostas
A tinta não deve apresentar formação de crostas (peles), devendo ser feita a inspeção
quanto à esta formação conforme indicado na NBR 8169/95.
� Aparência
A tinta deve ter características que permitam a obtenção de um filme uniforme quando
aplicado por pulverização.
Sua aparência não deve apresentar defeitos tais como névoa, manchas, rachaduras e
outras irregularidades visíveis, com brilho adequado. O filme seco da tinta não deve
apresentar ondulações, rachaduras, manchas e outras irregularidades, que prejudiquem sua
aparência.
Para que a tinta utilizada atinja os padrões acima requeridos, ela deve ser submetida aos
ensaios preconizados pela NBR 8169/95.
� Resistência à Intemperismos
Quando submetida à intemperismos, a tinta não deve apresentar empolamento, alteração de
brilho ou de cor, ou qualquer outra irregularidade.
A inspeção deverá ser feita conforme preconiza a NBR 8169/95.
� Resistência à Água, Calor e Solventes
Quando submetida à ação da água, a tinta não deve amolecer, empolar, destacar ou
apresentar outras evidências de deterioração.
Na ação do calor, a tinta não deve apresentar alteração na coloração, fissuras,
empolamento, alteração de brilho ou qualquer indício de deterioração.
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Quando submetida à ação de solventes, a tinta não deve apresentar marcas, aderências e
deformações.
As inspeções quanto à resistência à água, calor e solventes deverão ser feitas conforme
preconiza a NBR 8169/95.
� Flexibilidade
A tinta não deve fissurar, lascar ou descolar após ser submetida ao ensaio de flexibilidade
da NBR 8169/95.
� Sangramento
A tinta não deve apresentar mudança de cor ou afloramento do asfalto após ser submetida
ao ensaio de sangramento da NBR 8169/95.
� Durabilidade
A durabilidade estimada da tinta aplicada deve ser de 24 meses, mantendo suas
características pelo menos após 12 meses de estocagem.
� Retrorrefletorização
As microesferas de vidros são indicadas na sinalização viária para retrorrefletorização em
aplicações tipo “Drop-on”, obedecendo as normas NBR 6823 a NBR 6833 da ABNT.
As microesferas são fabricadas com vidro de alta qualidade tipo Soda-Cal, com teor de sílica
nunca inferior a 65%, não apresentando contaminação por chumbo, exceto como impureza,
tratando-se portanto de material inerte e atóxico.
Quanto à aparência as microesferas deverão se apresentar limpas, claras, redondas,
incolores e isentas de matérias estranhas, observando-se as tolerâncias da norma NBR
6829 da ABNT e a sua granulometria deverá ter distribuição conforme a norma NBR-6827
da ABNT.
As microesferas de vidro deverão ser resistentes à solução de cloreto de cálcio, ao ácido
clorídrico, à água e ao sulfeto de sódio e quando ensaiadas para estes itens conforme as
normas NBR-6823 a NBR-6826 da ABNT serão rejeitadas caso se apresentem embaçadas.
O índice de refração das microesferas deverá ser maior que 1,50 e a densidade de massa
deverá estar entre 2,4g/cm³ a 2,6g/cm³, conforme as normas NBR-6832 e NBR-6833 da
ABNT.
As microesferas se classificam em dois tipos:
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� Tipo I - pré-misturadas ou aplicadas à massa da tinta, de modo a permanecerem
internas à película aplicada;
� Tipo II - aplicadas por aspersão concomitantemente com a tinta ou aspergida sobre a
tinta, de modo a permanecerem na superfície da película aplicada.
A intensidade da retrorreflexão depende dos seguintes fatores:
Métodos de Execução
� Preparo da Superfície
Antes da aplicação da tinta, a superfície a pintar deve estar seca e limpa, sem sujeiras,
óleos, graxas ou qualquer material estranho que possa prejudicar a aderência da tinta ao
pavimento. Quando a simples varreção ou jato de ar forem insuficientes, as superfícies
devem ser escovadas com uma solução adequada a esta finalidade.
- esfericidade das microesferas;
- distribuição granulométrica;
- índice de refração;
- qualidade dos pigmentos usados nas tintas de demarcação;
- número de microesferas aparentes na superfície das faixas.
� Pré-Marcação e Alinhamento
Nos trechos do pavimento recém executados, a pré-marcação e alinhamentos deverão ser
feitas antes da aplicação da pintura, à mão com apoio de topografia para a sua locação.
� Aplicação
A aplicação não deverá ser iniciada enquanto não for apresentado o laudo da tinta, emitido
por órgão conceituado, considerando o lote aprovado.
A sinalização deve ser aplicada nos lugares e com as dimensões e espaçamentos indicados
nos desenhos do projeto.
Quando o pavimento for de concreto ou apresentar agregado exposto, antes da pintura
deve-se fazer uma aplicação de “tackcoat”, cuja função é atuar como meio ligante entre o
pavimento e a tinta.
Para a execução da pintura por aspersão (hot-spray) deve ser aplicado suficiente material
de forma a produzir uma película de 1,5mm, salvo indicação contrária do projeto, com
bordas claras e nítidas, com cor e largura uniformes. O material deve ser aplicado de tal
forma a não ser necessária nova aplicação para atingir a espessura especificada.
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A sinalização aplicada deve ser protegida, até sua secagem, de todo o tráfego, tanto de
aeronaves, veículos, como de pedestres. A firma contratada será diretamente responsável e
deve erigir ou colocar sinais de aviso adequados.
Toda a sinalização deve ser executada por pessoal especializado e com equipamento
adequado.
Os serviços de sinalização devem ser executados quando o tempo estiver bom, sem ventos
excessivos, poeiras ou neblinas.
A aplicação de microesferas de vidro, para a retrorrefletorização inicial da sinalização,
deverá ser na proporção mínima de 400g/m², do tipo retrorrefletivo “DROP-ON” , no tipo II,
com a retrorrefletância inicial de 200 mcd / lux / m², para demarcação na cor amarela, e 250
mcd / lux / m², para demarcação na cor branca.
Eventualmente, as microesferas poderão receber um tratamento de superfície para melhoria
de características como aderência, reforço e aumento de retrorrefletividade inicial.
É necessária uma perfeita distribuição das microesferas, quando da aspersão das mesmas
sobre a tinta recém aplicada, devendo esta distribuição ser uniforme em toda a extensão da
faixa. Se, quando da aplicação das microesferas por aspersão, não houver uniformidade na
distribuição do material sobre a faixa, poderá ocasionar um baixo índice de retrorrefletância
inicial ou uma retrorrefletividade intermitente ou concentrada em apenas um setor,
rejeitando-se então o serviço.
Numa boa aplicação, 60% das microesferas aspergidas deverão ficar expostas e ancoradas
à superfície das faixas.
Os materiais e/ou serviços que não estiverem em conformidade com as exigências das
especificações deverão ser recusados, sendo removidos e refeitos, para que seja atingido
um padrão satisfatório, aprovado pela FISCALIZAÇÃO.
A CONTRATADA deve entregar os serviços totalmente concluídos, com todas as áreas
cobertas e bordos livres de sobras, respingos ou quaisquer outros vestígios remanescentes.
� Requisitos Preliminares
A superfície do pavimento a ser sinalizada será considerada ideal quando se encontrar
isenta de qualquer substância nociva à boa execução da aplicação da tinta.
Toda a tinta a ser utilizada na sinalização horizontal deve ser estocada antes da aplicação,
em condições estabelecidas pelo fabricante.
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Desse lote, a FISCALIZAÇÃO deverá retirar recipiente(s) ao acaso, para análise, conforme
preconiza o projeto de Norma da ABNT 08:02.001- 010/1992 - Amostragem e Inspeção
Visual para Recebimento de Tintas para Sinalização Horizontal em Aeroportos.
Os ensaios necessários para o controle quantitativo e qualitativo da tinta a ser utilizada
estão descritos nesta Especificação Técnica. Os custos dos ensaios deverão ficar por conta
da CONTRATADA.
O equipamento de aplicação deve estar com todos os seus acessórios limpos e livres de
impurezas e deve estar funcionando perfeitamente (livre de entupimentos e quedas de
pressão).
� Requisitos Secundários
Deverá ser obedecida a Norma NBR-8348 da ABNT - Execução da Sinalização Horizontalde
Pistas e Pátios em Aeroportos - Procedimento.
� Requisitos Finais
Deverá ser obedecida a Norma NBR 8349 da ABNT - Inspeção, Fiscalização e Avaliação da
Sinalização Horizontal em Aeroportos - Procedimento.
Critério de Medição
A medição dos serviços será realizada pela determinação da área, por metro quadrado
efetivamente pintada.
A sinalização horizontal será medida através da área efetivamente executada, determinada
em metro quadrado, somente após aprovação pela FISCALIZAÇÃO, inclusive da camada de
CBUQ sobre a qual será aplicada a sinalização.
Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das
ferramentas, materiais, equipamentos e mão-de-obra necessários à completa execução dos
serviços, inclusive controle tecnológico e topografia. O preço inclui mão-de-obra com
encargos sociais.
5. ELÉTRICA
Este documento tem por objetivo estabelecer as características técnicas dos materiais,
equipamentos e serviços relativos à Implantação do Sistema de Iluminação do Pátio de
Aeronaves e da Via de Serviço do novo Terminal de Passageiros do Aeroporto Internacional
de Macapá – Alberto Alcolumbre, que deverão ser obedecidos pela CONTRATADA para a
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elaboração de projetos, fabricação e implantação de estruturas metálicas verticais
autoportantes, bem como as instalações elétricas necessárias para a energização e
funcionamento das torres de iluminação.
A empresa CONTRATADA deverá elaborar projeto estrutural das torres de iluminação, em
detalhamento específico ao projeto executivo contido no edital deste contrato, o qual deverá
ser apresentado à FISCALIZAÇÃO para aprovação prévia a opção de compra e
implantação.
Em tal projeto serão observados os dimensionais definidos no projeto executivo quanto à
altura das Torres de Iluminação, que observa a preservação da faixa de transição do Plano
Específico de Zonas de Proteção deste Aeroporto, bem como a disposição e altura de
deslocamento das gaiolas metálicas dos projetores.
Fica esclarecido que o projeto executivo acima aludido contém dimensionamento e
especificações genéricas, de forma a não condicionar o produto a um único fornecedor.
5.1 Serviços de Infraestrutura
A locação das torres de iluminação para o pátio de aeronaves e via de serviço, bem como a
implantação de postes em concreto para montagem das estruturas que suportarão o
lançamento de cabos da rede de alimentação de energia elétrica em baixa tensão, deverão
obedecer ao projeto fornecido, onde constam as cotas do posicionamento de todas as torres
de iluminação e do posteamento da rede de baixa tensão. A configuração empregada no
projeto considera um único circuito trifásico que alimentará o sistema de iluminação,
conforme projeto.
As presentes Especificações, bem como o conjunto de plantas, devem ser obedecidas
inteiramente, ficando estabelecido o seguinte:
� Antes do início dos serviços de instalação elétrica será feita pela FISCALIZAÇÃO uma
inspeção geral das obras civis;
� As obras e instalações serão entregues em condições de pleno funcionamento;
� Após a realização de todas as instalações elétricas, serão feitos testes de
funcionamento dos circuitos, determinados pela FISCALIZAÇÃO.
5.1.1 Execução de Caixa Elétrica de Iluminação
Deverão ser executadas caixas elétricas de iluminação, tipo “IL-I”, nas dimensões
0.60x0.60x0.80m com caixa de concreto estrutural Fck ≥ 20.0 MPa, com tampão em ferro
fundido tipo “LEVE” (classe 125), altura 5cm, com inscrição: “ILUMINAÇÃO”.
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A caixa de passagem será construída sobre lastro de concreto magro Fck ≥ 10.0 MPa, com
fixação do tampão em argamassa de cimento e areia traço 1:3, incluindo fechamento da
chegada dos envelopes de dutos em concreto magro, com fornecimento dos acessórios de
fixação para cabos de energia, cabo de cobre nu, hastes e acessórios para aterramento.
Nas caixas de passagem serão utilizados os seguintes acessórios para fixação:
� Perfilado em chapa de aço galvanizada eletroliticamente, # 12MSG, tipo perfurado,
dimensões 38mm x 38mm x 6000mm, ref. 1001/2, fabricação "MARVITEC" ou
equivalente, para fixação dos cabos alimentadores.
� Perfilado em chapa de aço galvanizada eletroliticamente, # 12MSG, tipo perfurado,
dimensões 38mm x 38mm x 9050mm, em barras de 6m, ref. 1001/2, fabricação
"MARVITEC" ou equivalente, para fixação dos cabos alimentadores.
� Porca de aço sextavada, Ø 1/4", da "MARVITEC" ou equivalente, para fixação dos
perfilados à parede da caixa de passagem.
� Arruela lisa, redonda de aço, Ø 1/4", da "MARVITEC" ou equivalente, para fixação dos
perfilados à parede da caixa de passagem.
� Chumbador tipo pino com rosca externa, Ø 1/4" UNC 30 x 20, da "WALSYWA" ou
equivalente, para fixação dos perfilados à parede da caixa de passagem.
� Braçadeira garra curta, ref. "MARVITEC" ou equivalente, para fixação do perfilado ao
cabo alimentador.
� Porca sextavada Ø 1/4", para fixação de braçadeira tipo unha, ref. "MARVITEC" ou
equivalente.
� Arruela lisa, redonda de aço, Ø 1/4", da "MARVITEC" ou equivalente, para braçadeira
tipo unha.
� Chumbador tipo pino com rosca externa, Ø 1/4" UNC 30 x 20, da "WALSYWA" ou
equivalente, para fixação da braçadeira tipo unha.
� Conector ref. KLI 90º H 64,1, de fabricação “CONAC” ou equivalente, para aterramento
do perfilado.
� Eletrocalha ref. 4.200 da “MARVITEC” ou equivalente, com largura de 150mm, abas de
250mm e 100mm, chapa 16 MSG, comprimento 6.000mm, para suporte dos
transformadores de isolamento.
� Suporte simples ref. 011 da “MARVITEC” ou equivalente, com largura de 150mm e aba
de 100mm, para suporte dos transformadores de isolamento.
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5.1.2 e 5.1.5 Fornecimento e Instalação da Rede de Dutos em PEAD com 4x Ø100mm
EstaEspecificaçãobaseia-se no item L-110 “InstallationofAirport Underground ElectricalDuct”
da AC 150/5370-10 “Standards for SpecifyingConstructionofAirports” da FAA.
Na execução da Rede Subterrânea de Dutos deverão ser seguidos os seguintes
procedimentos:
Abertura de Valas
Na abertura das valas para instalação dos dutos deverão ser seguidas as orientações
descritas nesta Especificação Técnica.
Lançamento dos Dutos
Os dutos serão lançados no interior das valas, em camadas, apoiadas em berços
espaçadores de concreto, adequados ao número e tipo de dutos por camada e tipo de
envelope a ser utilizado.
Dutos
Serão utilizados, nas ligações entre caixas de passagem, dutos em Polietileno de Alta
Densidade (PEAD), 4x Ø 100 mm, conforme NBR 13897 e NBR 13898, devendo ser
envelopados em concreto com fck> 15 MPa, nas áreas de canteiro.
Os dutos serão fornecidos em varas de 6.000mm, sendo admitido até 5% do lote com
comprimento de 5.500mm.
As fixações na caixa para entrada/saída de dutos PEAD devem ser locados de modo a
atender as indicações do projeto.
Os dutos deverão estar marcados, de forma bem visível e indelével, os seguintes dizeres:
- a marca ou identificação do fabricante;
- o diâmetro nominal em milímetros;
- a classe ou a norma a que pertence o duto;
O fornecedor dará à CONTRATANTE um certificado de garantia onde constará que os dutos
em questão foram fabricados e ensaiados de acordo com as normas citadas e outras
pertinentes.
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Berços Espaçadores
A fim de manter os dutos alinhados e espaçados convenientemente, serão utilizados berços
espaçadores de concreto a cada 3 (três) metros, no máximo.
Os berços serão confeccionados com concreto fck> 10 MPa.
As dimensões dos berços deverão ser detalhadas no projeto executivo.
Envelopes
Serão utilizados nas travessias de redes sob pistas e em redes no acostamento.
O topo dos envelopes não poderá ficar, em hipótese alguma, a uma profundidade menor
que 45 cm do topo do terrapleno, ou do terreno acabado.
Envelopes de Concreto
Serão utilizados nas travessias de redes sob pistas e em redes no acostamento.
As dimensões dos envelopes, função do tipo e número do duto, encontram-se mostrados no
projeto básico.
O concreto utilizado será aquele que apresente aos 28 (vinte e oito) dias de idade em
ensaios de compressão axial a seguinte resistência:fck> 15 MPa.
Durante a concretagem deve ser observado para que a massa de concreto envoltória dos
dutos fique o mais homogênea e uniformemente distribuída, não sendo permitida a presença
de nichos e/ou segregações.
Limpeza dos Dutos
Após a conclusão do envelope, em toda a extensão da linha, deverá ser passado, em cada
duto que a compõe, um mandril de 30 a 40 cm de comprimento e de diâmetro 6mm menor
que o diâmetro interno do duto.
Só serão aceitos os trechos onde não houver qualquer obstáculo à passagem do mandril.
Os trechos com obstáculos serão refeitos sem ônus para a CONTRATANTE.
Posteriormente, os dutos serão lavados através de jateamento d’água para remoção dos
detritos e inclusões que porventura existam e depois enxugados.
Após a sua limpeza, os dutos terão suas extremidades vedadas com tampões próprios que
serão retirados quando da enfiação dos cabos. Os dutos permanecerão tamponados até
serem utilizados.
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Caso haja dúvida quanto à limpeza efetuada após a conclusão das obras civis da rede, a
FISCALIZAÇÃO ordenará a execução de nova limpeza do trecho, sem ônus para a
CONTRATANTE.
Testemunhas
Nas redes envelopadas em areia será deixada, como testemunha, uma camada de concreto
fck> 10 MPa, com 50 mm de espessura sobre o envelope, em toda a extensão do trecho.
Aterramento
O aterramento da rede de dutos será feito em cabo de cobre nu com seção de 50 mm². Nas
caixas de passagem o cabo de aterramento derivará para a haste de aterramento e, através
do cabo secundário de 4mm², fará o aterramento da luminária.
Os detalhes da execução do aterramento das redes de dutos, caixas de passagem e
luminárias encontram-se descritos nesta Especificação Técnica.
Fio Guia
Em todos os dutos deverá ser deixado um fio guia de arame galvanizado n° 10, que poderá
ser lançado juntamente com a passagem do mandril. Nas extremidades dos dutos deverá
ser deixada uma sobra de, aproximadamente, 1 metro de fio guia.
Reaterro
Após a liberação pela FISCALIZAÇÃO da rede envelopada e limpa, o volume restante da
vala será reaterrado com material oriundo da escavação.
Transporte, Descarga e Espalhamento de Material Escavado em Local de Bota-Fora
O material excedente não utilizado no reaterro será transportado, descarregado e espalhado
em local de bota-fora indicado pela FISCALIZAÇÃO.
5.1.3 Fornecimento e Instalação de cabos de cobre nu para Aterramento das Torres de Iluminação
Instalação em Rede de Dutos
Quando da execução do envelope será deixado, dentro do mesmo, o cabo de aterramento
da rede, em cobre nu com seção de 50 mm², que circundará a caixa e seguirá seu caminho
normal sempre por dentro do envelope.
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Instalação em Caixas de Passagem
Quando da execução do envelope será deixado, dentro do mesmo, o cabo de aterramento
da rede em questão, em cobre nu com seção de 50 mm², que, ao chegar à caixa de
passagem, penetrará pela janela, circundará a caixa e seguirá seu caminho normal sempre
por dentro do envelope.
No interior de cada caixa haverá uma haste de aterramento ø 5/8” x 3m, com três
derivações do cabo para interligação com mais duas haste de aterramento ø 5/8” x 3m, e a
outra para aterramento da estrutura metálica da torre de iluminação.
Para o aterramento dos tampões de ferro fundido será usado molde apropriado para
conexão exotérmica com cabo # 50mm². Neste caso, recomenda-se que seja feita uma
solda teste na superfície do tampão para determinar a possibilidade de efeitos metalúrgicos
detrimentais.
Para a interligação com a haste será usado um trecho de cabo # 50mm², que será soldado
exotermicamente nas duas extremidades.
Referências das peças (todas da “CADWELD”, ou equivalente técnico, exceto quando
indicado em contrário).
Molde para solda de derivação do cabo de aterramento em cobre nu, seção 50mm² para
tampão de ferro fundido = HAA-W3, ou equivalente técnico, cartucho nº 45, com luva de
ajuste ref. B140-A.
Molde para solda de cabo # 50mm² a haste ø 5/8” = GYE 16Y1, ou equivalente técnico,
cartucho n° 90, com luva de ajuste ref. B140-A.
Molde tipo “T” para solda entre cabos # 50mm² = TAB.Y1Y1, cartucho nº 25, com luva de
ajuste ref. B140-A.
5.1.4 Execução de Blocos de Concreto para Fundação das Torres de Iluminação
Deverão ser executados blocos de concreto para fundação das torres de iluminação, em
concreto armado com Fck ≥ 25 MPa, nas dimensões de 1,20x1,20x3,00m, conforme projeto,
incluindo as escavações, aterros e reaterros necessários, fôrma e armaduras com
densidade mínima de 110 Kg/m³.
Projeto das Fundações
A CONTRATADA deverá elaborar os projetos executivos de fundações, individualmente
para cada localidade, considerando os resultados do laudo de sondagem, o espaço
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disponível no terreno, as reações provenientes do conjunto estrutural composto pela
estrutura metálica, em conformidade com as Normas da ABNT. O laudo de sondagem será
de responsabilidade da CONTRATADA.
Chumbadores e Gabaritos
Os chumbadores deverão ter a rosca e a sua parte externa ao bloco de fundação
galvanizados a fogo. Deverão ser dotados de porcas e contra-porcas. Deverão ser
fornecidos obrigatoriamente 2 gabaritos circulares com a mesma disposição de furos da
placa da base. É vetado o uso de “stubs” ou outras soluções que dificultem o alinhamento
da estrutura de ligação da fundação.
5.2 Torres Metálicas
5.2.1 Fornecimento e Montagem de Torres Metálicas de Iluminação
As Torres de Iluminação do Pátio de Aeronaves e Via de Serviço será realizada por meio de
estruturas metálicas em aço galvanizado, composta por diversas seções cilíndricas ou
tronco-cônicas, de seção transversal circular ou poligonal, sem diagonais transversais com
dispositivo especial de elevação que pode ser tanto elétrico como mecânico, o qual permite
teste e manutenção dos projetores, luminárias, lâmpadas e reatores ao nível do solo com
total segurança.
Disposições Gerais
� A velocidade característica (Vk) deverá ser calculada conforme a NBR 6123/88, para a
qual a estrutura metálica manterá sua estabilidade;
� As estruturas autoportantes quando carregadas com sua capacidade final deverão
atender, para vento operacional de 100 km/h, a uma flecha máxima no topo de 3% da
altura total da torre, em relação ao eixo vertical;
� As torres devem ser calculadas para um vento operacional Vop = 100 km/h;
� As plataformas de fixação de projetores, luminárias e lâmpadas poderão ser tipo painel
ou circular, assim como a quantidade dos mesmos deverá obedecer as informações do
projeto;
� O projeto e fabricação de estruturas autoportantes para sustentação de plataforma de
fixação de projetores, luminárias, lâmpadas ou refletores são de responsabilidade da
CONTRATADA, e deverá atender ao estabelecido nestas especificações. Os custos
destes serviços deverão estar incorporados nas Composição Analítica de Preços
Unitários (CAPU’s).
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Premissas Básicas para Projeto
As estruturas verticais autoportantes serão projetadas para resistir ao efeito do vento,
resultante da ação combinada de pressões e sucções externas e internas, segundo a norma
NBR 6123 da ABNT, utilizando-se como fonte estas especificações, normas técnicas e
referências bibliográficas.
Cargas e Efeitos de Coação
Cargas Permanentes: As cargas permanentes são constituídas pelo peso próprio da
estrutura, plataformas, suportes, projetores, reatores, cabos elétricos, caixas de distribuição
e demais acessórios.
Cargas Acidentais: As cargas acidentais são as que decorrem de operações de montagem e
eventualmente outras cargas que se estabelecem para manutenção e instalação de
projetores, reatores, cabos elétricos ou outros acessórios.
Temperatura: Admite-se para o cálculo que as variações de temperatura sejam uniformes ao
longo da estrutura. A variação de temperatura na estrutura, causada pela variação de
temperatura da atmosfera, devera ser considerada entre ± 15 ºC e ± 20 ºC em torno da
média.
Nota: A flecha das torres metálicas deverá ser verificada para diferenças de temperatura
iguais ou superiores a 11 ºC entre a face “quente” exposta ao sol e a face “fria”,
diametralmente oposta, que esta na sombra.
Projeto da Estrutura Vertical
O projeto de uma estrutura vertical autoportante compreende:
� Tabelas de dimensionamento: onde são apresentados os pesos calculados das torres,
os esforços solicitantes e os esforços resistentes por módulo, área projetada e corrigida
da torre por módulo, características geométricas e área dos projetores e plataformas;
� Glossário: com breve explicativo das siglas adotadas na tabela de dimensionamento;
� Roteiro de cálculo: sequência de cálculo da tabela de dimensionamento, bem como as
fórmulas utilizadas;
� Desenho de conjunto da torre: mostra em escala adequada as estruturas verticais em
seu conjunto, marcação das peças para efeito de separação e montagem, níveis de
plataformas e conjunto escada;
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� Desenhos de montagem: indicam detalhes de montagem das diversas peças que
compõem a estrutura da torre, além de detalhes de instalação das plataformas e dos
diversos acessórios;
� Lista de embarque: lista de peças componentes da torre com dimensões, pesos,
quantidades e materiais utilizados.
� ART: anotação de responsabilidade técnica do autor e executor.
As Estruturas deverão ser projetadas de acordo com as Normas Técnicas aplicáveis e
pertinentes a cada situação, devendo atender as necessidades do sistema de iluminação
destacando os seguintes parâmetros:
� Altura efetiva em metros: 18 metros do solo;
� Velocidade Básica do Vento: V0 = de acordo com a NBR-6123;
� Velocidade Característica do Vento: Vk = V0;
� Vento Operacional = 100 km/h.
� Flecha: Não deve ser superior a 3% da altura total da torre e a estrutura deve atender a
velocidade de vento operacional, assim como a variação de 11ºC entre temperaturas
das faces quente e fria da estrutura.
� Área de exposição ao vento das plataformas, bem como dos acessórios metálicos
complementares;
� AEV = Área de projetores exposta ao vento, especificada pelo cliente, através da
quantidade e do modelo dos mesmos.
Padrões Obrigatórios e Materiais Estruturais
� Padrões mínimos obrigatórios a serem seguidos pelos fabricantes:
- Torre Monotubular / Poste Metálico com Sistema Elevatório: O fuste (seções) da
torre monotubular/poste metálico pode ser cilíndrico ou tronco-cônico, a seção
transversal pode ser circular ou poligonal, as uniões das seções podem ser através
de flanges, aparafusadas ou com encaixes telescópicos. O material do fuste deve
obrigatoriamente ser em aço patinável (USI SAC, COS AR COR ou CSN COR). A
estrutura devera obrigatoriamente possuir sistema elevatório das luminárias, o qual
pode acionado através de unidade motriz elétrica ou unidade motriz mecânica.
� Especificações Obrigatórias quanto aos Materiais Estruturais
- Fuste (seções) das torres: USI SAC, COS AR COR ou CSN COR
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- Demais perfis laminados: ASTM A36, ASTM A572
- Barras redondas: ASTM A36, SAE 1020 (nos acessórios)
- Chapas de ligação, placas de base: ASTM A36, ASTM AS72 GR 50
- Parafusos de ligação das seções: ASTM A325 (galvanizados a fogo).
- Demais parafusos: ASTM A325, ASTM A307 ou ASTM A394 (galvanizados a fogo).
Acessórios Metálicos
� Sistema de elevação
Parte fixa: composta por 3 conjuntos de roldanas para deslizamento dos cabos de aço, 1 ou
mais conjuntos de roldanas para deslizamento do cabo elétrico e um chapéu de proteção
dos conjuntos de roldanas.
Parte móvel: composta por urna semi-plataforma em forma de anel para fixação dos
refletores, reatores e caixa de distribuição.
� Circuitos elétricos: composto por um cabo elétrico tipo pp 3x16 mm2 (3 fases) ou
4x16mm2 (3 fases + neutro) que passa por um sistema de roldanas, acompanhado dos
respectivos plugs e tomadas, para alimentação dos refletores, uma caixa de
acondicionamento das tomadas, fusíveis, e chave de comando, posicionada
internamente a torre na altura de 1 m, uma caixa de distribuição posicionada no topo da
estrutura para alimentação dos refletores e balizamento noturno.
Nota: Prever na estrutura um sistema tal que permita o acionamento da parte móvel,
através de equipamento manual (tirfor) ou elétrico (talha elétrica)
Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas - SPDA
O sistema de proteção contra descargas atmosféricas devera ser constituído por um captor
tipo Franklin em latão cromado e por um mastro galvanizado a quente com comprimento
compatível com a distribuição dos refletores no topo da estrutura. A interligação do SPDA do
poste a malha de aterramento deverá ser feita da seguinte forma:
• O pára-raios será interligado ao topo da estrutura através de cabo de cobre 50 mm2;
• A estrutura vertical será utilizada como condutor;
• Na base da estrutura a estrutura será conectada a malha de terra.
Nota: A CONTRATADA fornecerá a malha de terra composta por 3 hastes tipo copperweld,
baixa camada, 5/8” x 3m, além de cabos e conectores apropriados.
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Sistema de Balizamento Noturno
Composto por célula fotoelétrica localizada no topo da estrutura para acionamento do
sistema, com condutores de alimentação cabo pp 3 x 2,5 mm2. O equipamento de
iluminação de sinalização será composto por globos de macrolon pigmentado na cor
vermelha com soquetes e lâmpadas. O cabo de energia deve ser único para alimentação
tanto das luminárias/projetores como das lâmpadas de balizamento noturno e
obrigatoriamente deverá passar pelo sistema de roldanas.
Acabamento e Galvanização
Após as peças serem cortadas, furadas, soldadas e marcadas, devem passar por processo
de zincagem por imersão a quente, atendendo aos requisitos especificados na NBR 6323 —
Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente. Eventuais
retoques na galvanização somente podem ser realizados em campo com a utilização de
tinta rica em Zinco como os produtos “CRZ” ou “Galvit”, conforme previsto na NBR 6323
Pintura
A pintura será na cor branca para toda extensão das Torres Metálicas de Iluminação, sendo
executado o preparo da superfície com aplicação de duas demãos de tinta epóxi de alta
espessura e alto teor de sólidos, com espessura da película seca de 100 micrometros por
demão, referência REVRAN DST – PLUS da Renner ou equivalente técnico. Na pintura de
acabamento deverão ser aplicadas duas demãos de pintura de oficina, com espessura da
película seca de 35 micrometros por demão, de tinta poliuretano acrílico alifático de alto teor
de sólidos e baixo teor de compostos orgânicos voláteis.
Montagem
As estruturas serão montadas conforme estabelecido nas normas técnicas, no projeto e no
manual de montagem do fabricante. É vetada qualquer operação de cortes de peças,
furações ou alargamentos de furos durante a montagem das estruturas, em campo, para
não afetar a camada galvânica obtida pela zincagem por imersão a quente.
O içamento das Torres Metálicas somente será admitido com o emprego de equipamento
mecânico do tipo guindaste, observando-se, rigorosamente, as instruções dos respectivos
fabricantes.
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A CONTRATADA apresentará manual de montagem com o objetivo de orientar e padronizar
os serviços de montagem e desmontagem das estruturas, relacionando equipamentos e
ferramentas de montagem, sistemas, verificações e recomendações técnicas. A
CONTRATADA será o responsável pela execução da montagem.
5.3 Equipamentos de Iluminação
As lâmpadas de iluminação do pátio serão de Vapor de Sódio de 1000 W e as da via de
serviço serão de Vapor de Sódio de 400 W cada.
5.3.1 Fornecimento e Instalação de Projetores com Lâmpadas de 1000 W
Todos os refletores, lâmpadas e equipamentos de partida deverão possuir as características
técnicas apresentadas abaixo.
� Projetores
Serão utilizados projetores para lâmpadas de vapor de sódio 1000 W, facho aberto, com
refletores em alumínio brilhante, com transferidores graduados para regulagem na
focalização e alojamento para a instalação de equipamento auxiliar.
� Reatores
Deverão ser utilizados reatores eletromagnéticos para lâmpadas de descarga de vapor de
sódio, com alto fator de potência, para uso externo, impregnados ou resinados, com baixas
perdas magnéticas, para uso em conjunto com um ignitor para lâmpadas a vapor de sódio
de 1000 W, 220V, 60Hz. O ignitor e o capacitor estão incorporados internamente ao reator.
� Lâmpadas
Deverão ser utilizadas lâmpadas de descarga de alta intensidade de vapor de sódio em alta
pressão, tubular, com temperatura de cor 1950 K e índice de reprodução de cor – IRC 25,
com potência nominal de 1000 W.
� Condutores Elétricos:
Os condutores de potência do sistema de iluminação do pátio de aeronaves e via de serviço
deverão ser:
- De cobre e isolados em camada de EPR;
- Tensão de 0,6/1KV;
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- De seção nominal conforme projeto; O fabricante deverá possuir selo do INMETRO e
Certificação ISO de Garantia de Qualidade.
5.3.2 Fornecimento e Instalação de Projetores com Lâmpadas de 400 W
Todos os refletores, lâmpadas e equipamentos de partida deverão possuir as características
técnicas apresentadas abaixo.
� Projetores
Serão utilizados projetores para lâmpadas de vapor de sódio 400 W, simétricos, com corpo
constituído em chapa de alumínio com acabamento na cor cinza, sistema óptico composto
por refletores em alumínio anodizado e martelado, alojamento para a instalação de
equipamento auxiliar, vidro protetor temperado e grau de proteção IP65.
� Reatores
Deverão ser utilizados reatores eletromagnéticos para lâmpadas de descarga de vapor de
sódio, com alto fator de potência, para uso externo, impregnados ou resinados, com baixas
perdas magnéticas, para uso em conjunto com um ignitor para lâmpadas a vapor de sódio
de 400 W, 220V, 60Hz. O ignitor e o capacitor estão incorporados internamente ao reator.
� Lâmpadas
Deverão ser utilizadas lâmpadas de descarga de alta intensidade de vapor de sódio em alta
pressão, tubular, com temperatura de cor 1950 K e índice de reprodução de cor – IRC 25,
com potência nominal de 400 W.
� Condutores Elétricos:
Os condutores de potência do sistema de iluminação do pátio de aeronaves e via de serviço
deverão ser:
- De cobre e isolados em camada de EPR;
- Tensão de 0,6/1KV;
- De seção nominal conforme projeto; O fabricante deverá possuir selo do INMETRO e
Certificação ISO de Garantia de Qualidade.
5.3.3 Fornecimento e Instalação de Quadros Elétricos em BT
Os quadros de distribuição para montagem de embutir, fabricados em chapa de aço
esmaltado 14 USG,com as seguintes características:
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Elétricas
� Classe de tensão de 600V
� Corrente nominal mínima de 150 A
� Corrente mínima de curto-circuito 5 kA
� Nível de isolamento de 2 kV
Construtivas
� Porta com fechadura
� Plaqueta identificadora de acrílico, aparafusada internamente aos quadros com
gravação do número do circuito e discriminação dos mesmos.
� Plaqueta identificadora de acrílico, aparafusada externamente no quadro com
identificação do quadro
� Barra de terra fixada firmemente conectada a placa de montagem, e uma barra de
neutro conectada a partir de isolador de epóxi
� Interligação entre o disjuntor e o barramento geral por meio de barras, não sendo
permitida a utilização de cabos
� Fiação com anilhas com o respectivo número do circuito indicado, inclusive nos circuitos
de neutro e terra
� Toda ligação entre componentes deve ser feita utilizando-se terminais de compressão,
pré-isolados
Dispositivos DR
O dispositivo DR é utilizado para a Proteção contra corrente de fuga à terra. Deverá ser
instalado em série com os disjuntores de todos os Centros de Distribuição, depois do
disjuntor principal e antes dos disjuntores de distribuição.
� Corrente Nominal - conforme diagrama unifilar.
� Sensibilidade – 30mA.
� Tensão máxima de serviço - 400V ± 10%.
� Frequência - 60 Hz.
� Norma de construção – IEC1008.
Ref.: GE ou equivalente técnico.
Disjuntor Geral
Tipo - Termomagnético em Caixa Moldada com certificação do INMETRO
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� Corrente Nominal: conforme diagrama unifilar
� Capacidade de ruptura maior ou igual à 10kA
� Tensão máxima do serviço: 480 VCA
� Freqüência: 60 Hz
� Temperatura: -20oC a + 60oC
� Calibração: 40oC
� Proteção: termomagnética
Ref. GE ou equivalente técnico
Circuitos Terminais
Tipo – Mini Disjuntores padrão IEC com certificação do INMETRO
� Corrente Nominal: conforme diagrama unifilar
� Capacidade de ruptura maior ou igual à 5kA
� Tensão máxima do serviço: 415 VCA
� Freqüência: 60 Hz
� Temperatura: -20oC a + 55oC
� Calibração: 30oC
� Proteção: termomagnética
� Relés magnéticos fixos com curva tipo C
� Norma de construção – IEC898
Ref. GE ou equivalente técnico
Cabos
Deverão ser utilizados cabos singelos, isolamento 0.6/1kV, extra-flexivel (classe 5), não
propagação e auto-extinção do fogo, conforme NBR 7288/7299, para alimentação dos
quadros e cabos em áreas externas, fab., Reiplas ou similar.
Para o sistema de iluminação e tomadas internas, deverão ser utilizados cabos singelos,
isolamento 750V, não propagação e auto-extinção do fogo, conforme bitolas indicadas em
projeto, fab. Reiplas ou similar.
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Eletrodutos
Deverão ser utilizados eletrodutos de PVC rígido rosqueável, não propagantes à chama,
fabricados de acordo com a norma NBR 6150, fab Tigre ou similar e de ferro Galvanizado
(FG), do tipo semi-pesado, com rosca, com costuras e rebarbas removidas, fab. Apolo ou
similar.
5.3.4 Fornecimento e Instalação de Tomadas de Força
As tomadas a serem instaladas no Pátio de Aeronaves serão de 2 tipos, ou seja, uma
monofásica e outra trifásica, para instalação ao tempo, blindada, 60A-500V, 2P+T e 3P+T
respectivamente, com tampa-mola, com blindagem em caixa retangular em alumínio
fundido, de fabricação “MOFERCO”, ou equivalente.
A tomada monofásica será de referência TCM-T/360, e a trifásica será TCM-T/460.
5.4 Posteamento e Estrutura de Rede Elétrica em BT
5.4.1 , 5.4.2 e 5.4.3 Fornecimento e Instalação de Postes em Concreto
Os postes serão do tipo seção duplo “T”, em concreto armado e deverão ter fabricação,
acabamento e tolerância segundo a norma ABNT-NBR-8452. Todos os postes deverão ter
as seguintes especificações:
� Nome ou marca do fabricante;
� Ano de fabricação;
� Comprimento nominal em metros;
� Carga nominal do topo, em quilograma-força.
Estas indicações deverão ser gravadas no concreto, segundo a NBR-8452.
As cavas para a instalação dos postes poderão ser abertas por meios manuais ou por
máquinas, devendo resultar, sempre possível, em uma seção uniforme.
Quando, por insuficiência de coesão do solo, não for possível obter uma cava com seção
uniforme, poderá ser ampliada conforme a necessidade.
Os postes deverão ser instalados obedecendo às profundidades abaixo indicadas:
POSTES PARTE ENTERRADA (Engastamento)
9 m 1,50m
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O içamento dos postes somente será admitido com o emprego de equipamento mecânico,
do tipo “munck” ou similar.
O içamento dos postes deverá observar, rigorosamente, as instruções dos respectivos
fabricantes.
Qualquer dano causado aos postes durante o transporte, o içamento ou no fincamento, será
de responsabilidade da CONTRATADA.
O vazio existente entre a cava e as bases dos postes deverá ser preenchido com material
selecionado, em camadas soltas não superiores a 0,20m e adensado de modo uniforme, de
maneira que o poste resulte aprumado, firme ao solo e na posição de projeto.
Todas as bases serão concretadas, utilizando-se para o aterro o emprego de concreto com
as composições de 1 saco de cimento, 0,5 m³ de areia e 0,5 m³ de pedra preta na base
concretada.
Montagem das Estruturas
Os postes deverão ser manipulados com cuidado para evitar-se que o concreto fique
lascado e a ferragem fique à mostra.
Durante o transporte os postes deverão ser bem calçados.
Precauções especiais deverão ser tomadas nas operações de carga e descarga, para
evitar-se que as peças fiquem lascadas, trincadas ou quebradas.
Pequenas trincas serão cobertas com material especial, fornecido e indicado pela firma
fornecedora dos postes.
Onde o concreto estiver quebrado, será feita recomposição de forma primitiva, com cimento.
Em particular, todo e qualquer reparo que se fizer necessário nos postes, será feito
anteriormente à montagem das peças.
As ferragens serão instaladas nos níveis de montagem definidos no projeto executivo,
ferragens e isoladores serão fixados aos mesmos.
Após a colocação das ferragens, ou melhor, a preparação dos postes, estes serão
colocados nas cavas através do método adequado de instalação.
O aperto de parafusos será com chave de tamanho padrão a fim de não submetê-los a
esforços excessivos.
Os parafusos deverão apresentar após o aperto, no mínimo 3 ou 4 fios de rosca
sobressaindo além da porca.
Após a montagem será feito o controle de verticalidade e do alinhamento, observando as
tolerâncias indicadas abaixo as quais não deverão ser ultrapassadas quando do
esticamento dos cabos..
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Quando necessário a utilização de estais, estes deverão ser instalados antes do lançamento
dos cabos (condutores e neutro) e esticados de modo a não ficarem frouxos. O ângulo
formado pelos estai e haste de âncora com a vertical deverá ser de 45º. Todos os estais
deverão ser do tipo poste-âncora utilizando-se para isso cabo de aço 3/8” 07 fios e hastes
âncoras de 2,4m de comprimento que deverá ser cravada no solo de maneira inclinada
juntamente com a tora de madeira de lei, entre 5 a 7 metros da base do poste, ficando 20cm
da haste para o lado de fora do solo.
Instalações dos Isoladores e Ferragens
A amarração dos cabos nos isoladores será feita, com todo cuidado e de acordo com os
desenhos fornecidos no projeto. Os isoladores serão transportados até o local de
montagens acondicionados em sua embalagem original. Toda embalagem estragada ou
defeituosa será consertada antes de seguir para a obra, a fim de evitar avarias de qualquer
espécie.
Os isoladores serão do tipo roldana de porcelana marrom, classe de tensão 13,5KV,
diâmetro nominal do corpo 80mm, utilizando armação secundária de 1 estribo em aço,
sendo que os mesmo deverão ser montados com todo cuidado e cada elemento será
verificado antes de instalado. Os elementos defeituosos serão excluídos e substituídos.
Antes de se colocar a cadeia na estrutura, será verificado se as arruelas, ganchos, etc,
estão no lugar e se os cupilhas estão colocados em posição correta.
Instalações de Cabos
A tensão na linha de distribuição será de 220/380V, com neutro solidamente aterrado, e
todos os seus materiais e equipamentos deverão ser para classe de 1kV. Todos os circuitos
serão trifásicos e em cabo multiplexado em alumínio 3x1x50mm² +1x50mm², utilizando
isoladores tipo roldana simples, armação secundária e postes de concreto duplo “T” e torres
metálicas, conforme projeto executivo.
Antes de iniciar o puxamento dos condutores, o executante deverá tomar os seguintes
cuidados:
- As bobinas dos cabos serão transportadas e armazenadas em posição vertical (eixo de
rotação da bobina na horizontal). Durante o transporte não poderão ser fixadas com pregos
ou semelhantes para não danificar o cabo. A descarga deverá ser feita com cuidados
especiais de modo a não afetar a bobina.
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- As bobinas não poderão ser rodadas sobre o terreno áspero, rochoso, ou outrosque de
qualquer modo possa estragar o cabo. As tábuas de proteção só serão retiradas quando a
bobina estiver no cavalete, pronto para ser desenrolada.
Tanto quanto possível o comprimento total do cabo da bobina será desenrolado de uma só
vez, verificando-se no decurso desta operação se o cabo está em perfeitas condições.
A suspensão provisória nas estruturas será feita em roldanas com mancais de rolamento.
Seus bornes deverão ter largura suficiente a fim de permitir eventual passagem de emenda
a serem revestidos de borracha ou material mais macio que o alumínio.
O lançamento e esticamento dos cabos serão por meios mecânicos normal, em regime
muito lento de operação, evitando torções, choques ou qualquer outra anormalidade no
cabo.
Todas as seções do cabo que na manipulação sofrerem algum dano, serão consertadas ou
substituídas antes do esticamento. Desenrolando-se uma bobina, deverá necessariamente,
haver ao longo do trecho abrangido pelo cabo, auxiliares em número suficiente para impedir
que o cabo seja arrastado sobre pedras, cercas ou outros obstáculos capazes de danificá-lo.
Ao proceder ao esticamento dos condutores, o executante deverá observar:
- O condutor deverá sempre deslizar sobre roldanas até completar o lance entre duas
extremidades;
- Depois de estendido, o condutor deverá ser amarrado permanentemente numa das
extremidades;
- Com os condutores livres em todos os pontos de apoio ao longo da linha, as flechas nos
diversos vãos ajustam-se automaticamente.
Para fixação dos condutores, deverá ser observado:
- Com a tensão e flechas ajustadas, o condutor pode então ser amarrado definitivamente,
tomando as precauções já recomendadas para a primeira extremidade.
Deverão ainda ser tomadas as seguintes precauções gerais:
- Nunca deve se marcar o cabo com ponteiras ou canivetes, para esse fim, deve ser usada
fita isolante ou giz.
- Trabalhar sempre com ferramentas adequadas e apropriadas. Ao esticar o condutor, usar
dispositivo cuja área de contacto seja suficiente para grampear o condutor com pressão
adequada e resistir à tensão necessária para esticá-lo sem que o danifique.
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As conexões da rede de Baixa Tensão deverão ser feitas utilizando-se conectores tipo
Cunha e conectores tipo Perfuração, e isolando as pontas com fita de alta fusão quando
forem colocados na rede protegidas para que não haja infiltração de água dentro dos
condutores.
Ferramentas
Se para instalação for necessário utilizar-se de ferramentas especiais, a contratada deverá
fornecê-las, sendo seus custos diluídos nos preços unitários dos itens respectivos da
planilha de preços e quantitativos.
5.5 Sistema de Balizamento Noturno
Esta Especificação tem a finalidade de estabelecer padrões e critérios técnicos para a
execução do Sistema de balizamento noturno no Sistema de Pistas e Pátio do Aeroporto
Internacional de Macapá / AP.
A execução da obra deverá obedecer integral e rigorosamente ao projeto executivo
(desenhos, memoriais e detalhes fornecidos).
As normas, especificações e métodos aprovados recomendados ou em fase de projeto da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e relacionadas direta e indiretamente
com a obra, fazem parte da presente Especificação.
Para todos os efeitos, subentende-se que a CONTRATADA está suficientemente
familiarizada com os métodos e normas de execução envolvidos. Assim sendo, as citações
e recomendações aqui contidas apenas orientam e complementam as informações
existentes no projeto básico.
Outras normas e especificações, quando explicitamente citadas, deverão também ser
respeitadas.
Quando não citada a norma a ser seguida e inexistirem normas brasileiras, fica a critério da
FISCALIZAÇÃO a indicação da mesma.
a) Considerações Gerais
� Escavação
A escavação para abertura das valas para instalação dos dutos poderá ser feita manual ou
mecanicamente, conforme as condições do local e disponibilidade de pessoal e/ou
equipamentos. Não será permitido o uso de lâminas de motoniveladoras para escavação.
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 177/196
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Os trechos entre 2 (duas) caixas de passagem consecutivas serão escavados em toda sua
extensão, a fim de se verificar a não existência de obstáculos.
O fundo da vala deverá ficar o mais uniforme possível, podendo, a critério da
FISCALIZAÇÃO, ser regularizado com uma camada de 5 cm de areia ou concreto magro,
conforme seja o envelope de areia ou concreto, respectivamente.
Para permitir o escoamento das águas que porventura venham a existir no interior dos
dutos, as valas deverão ser escavadas de modo a permitir uma declividade mínima de
0,25%, onde não for possível obter esta declividade num único sentido, deverá ser
providenciado para que a partir do meio do trecho, obtenha-se a declividade mínima nos
dois sentidos.
As paredes das valas abertas no pavimento ou acostamento das pistas deverão ficar
essencialmente verticais, de modo que a superfície das camadas seja o menos irregular
possível.
� Reaterro
Após a liberação pela FISCALIZAÇÃO da rede envelopada e limpa, o volume restante da
vala será reaterrado com material oriundo da escavação.
O material do reaterro deverá ser compactado de forma a oferecer uma resistência, no
mínimo, igual à do terreno adjacente. Caso necessário o material deve ser aerado ou
umedecido para que se consiga o grau de compactação adequado.
� Transporte do Material Excedente
O material excedente não utilizado no reaterro será transportado a uma distância de até
1km, descarregado e espalhado em local de bota-fora dentro do sítio aeroportuário, a ser
determinado pela FISCALIZAÇÃO.
5.5.1 Base de Concreto Estrutural
A base de concreto estrutural para as luminárias elevadas de borda de pista, com fck> 15
MPa, terá dimensões de 0,20m x 0,30m x 0,40m, conforme detalhe do projeto.
Serão moldadas “in loco” devendo a massa de concreto ficar o mais homogênea e
uniformemente distribuída, não sendo permitida a presença de nichos e/ou segregação,
atendendo às dimensões e detalhes dos desenhos de projeto, incluindo o posicionamento
da curva em PVC rígido.
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 178/196
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As fixações na caixa para entrada e saída de eletrodutos de PVC devem ser locados de
modo a atender as indicações do projeto.
Por último, será executado o fechamento da caixa com o tampão correspondente.
5.5.2 e 5.5.3 Execução de Caixa de Passagem Tipo CEB-I, CEB-II
As caixas de passagem de concreto armado serão pré-moldadas e executadas de acordo
com o projeto, nos seguintes tipos:
� Caixas da Rede de Balizamento (Abrigo dos Transformadores);
� Caixas da Rede de Balizamento (Travessia).
Os pré-moldados serão colocados conforme detalhe de projeto e assentados com
argamassa de regularização. A caixa será assente sobre lastro de concreto magro.
A caixa e a laje de tampa pré-moldadas serão executadas em concreto armado fck> 20
MPa. Sobre a laje de tampa será assentado e fixado o tampão.
As chegadas dos envelopes de dutos (bocas de sino) deverão ser regularizadas e as janelas
receberão fechamento em alvenaria, rejuntada com argamassa de cimento e areia no traço
1:3.
A equipagem da caixa de passagem será composta de prateleira de sustentação dos
transformadores de isolamento e fixação dos cabos alimentadores em perfilados e
braçadeiras.
Após a instalação dos dutos será, então, efetuado o fechamento das aberturas laterais, com
argamassa de cimento e areia no traço 1:3.
As caixas de passagem deverão estar com todo o seu equipamento instalado, conforme
projeto, com todas as suas partes metálicas conectadas ao cabo de aterramento, limpas e
secas.
O cabo de aterramento deverá ser inspecionado quanto à sua continuidade e resistência.
5.5.4 e 5.5.8 Fornecimento e Instalação do Sistema de Aterramento
Instalação em Rede de Dutos
Quando da execução do envelope será deixado, dentro do mesmo, o cabo de aterramento
da rede, em cobre nu com seção de 50 mm², que circundará a caixa e seguirá seu caminho
normal sempre por dentro do envelope.
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 179/196
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Instalação em Caixas de Passagem
No interior de cada caixa, onde existe transformador de isolamento, haverá duas derivações
do cabo, sendo uma para interligação com uma haste de aterramento ø 5/8” x 3m, e a outra
para aterramento da(s) luminária(s), através de cabo secundário de seção 4mm².
Para o aterramento dos tampões de ferro fundido será usado molde apropriado para
conexão exotérmica com cabo # 50mm². Neste caso, recomenda-se que seja feita uma
solda teste na superfície do tampão para determinar a possibilidade de efeitos metalúrgicos
detrimentais.
Para a interligação com a haste será usado um trecho de cabo # 50mm², que será soldado
exotermicamente nas duas extremidades.
Para o cabo de aterramento da(s) luminária(s) será usado molde para solda exotérmica tipo
T para cabos # 50mm², sendo que o cabo # 4mm² receberá uma luva para permitir que o
seu diâmetro externo se iguale ao do cabo # 50mm².
Serão usadas, ainda, quando necessárias, soldas exotérmicas para emenda reta de cabos
#50mm² para o cabo de aterramento que corre ao longo da rede principal.
Referências das peças (todas da “CADWELD”, ou equivalente técnico, exceto quando
indicado em contrário).
Molde para solda de derivação do cabo de aterramento em cobre nu, seção 50mm² para
tampão de ferro fundido = HAA-W3, ou equivalente técnico, cartucho nº 45, com luva de
ajuste ref. B140-A.
Molde para solda de cabo # 50mm² a haste ø 5/8” = GYE 16Y1, ou equivalente técnico,
cartucho n° 90, com luva de ajuste ref. B140-A.
Molde tipo “T” para solda entre cabos # 50mm² = TAB.Y1Y1, cartucho nº 25, com luva de
ajuste ref. B140-A.
Instalação em Bases de Concreto
O aterramento das bases de concreto será feito através da união em ferro fundido (conexão
tubulação / luminária elevada) com terminal de aterramento em cabo de cobre nu # 10mm²,
onde será fixado o parafuso em aço inoxidável de fabricação “ADB” ou equivalente.
Instalação em Poços de Aterramento
Serão executados poços de aterramento com manilha de concreto armado Ø 300 mm,
comprimento = 1,00 m, tampa de ferro fundido, incluindo haste 5/8" x 3,00 m, conector
apropriado ou solda exotérmica.
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 180/196
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Os cabos de aterramento deverão ser interligados as hastes de aço cobreadas espaçadas a
não mais de 300 m. A conexão as hastes deverá ser feitas com conectores apropriados,
aparafusados ou soldas.
A instalação do aterramento deverá obedece a norma NBR-12971 – “Emprego de sistema
de aterramento para proteção de auxílios luminosos de aeroportos”.
5.5.5 Fornecimento e Instalação da Rede de Duto sem PVC Ø 60mm
Esta especificação se baseia no item L-110 “Installation of Airport Underground Electrical
Duct” da AC 150/5370-10 “Standards for Specifying Construction of Airports” da FAA.
Na execução da Rede Subterrânea de Dutos deverão ser seguidos os seguintes
procedimentos:
Abertura de Valas
Na abertura das valas para instalação dos dutos deverão ser seguidas as orientações
descritas nesta Especificação Técnica.
Lançamento dos Dutos
Os trechos entre caixas de passagem e luminárias deverão ser inteiros, sempre que
possível evitando-se as conexões.
Dutos
Serão utilizados, nas ligações entre caixas de passagem e luminárias, dutos de PVC rígido
soldável Norma TELEBRÁS 235-210-703, classe A, tipo ponta e bolsa, devendo ser
envelopados em concreto com fck> 15 MPa, nas áreas de canteiro.
A ligação entre caixas de passagem e as luminárias será feita com eletroduto de PVC rígido,
tipo roscável diâmetro nominal de 60 mm, envelopados em concreto, seção 250mm x
250mm.
Os dutos serão fornecidos em varas de 3.000 mm.
As fixações na caixa para entrada/saída de eletrodutos de PVC devem ser locados de modo
a atender as indicações do projeto.
Os dutos deverão estar marcados, de forma bem visível e indelével, os seguintes dizeres:
- a marca ou identificação do fabricante;
- o diâmetro nominal em milímetros;
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- a classe ou a norma a que pertence o duto;
O fornecedor dará à CONTRATANTE um certificado de garantia, aonde constará que os
dutos em questão foram fabricados e ensaiados de acordo com as normas citadas e outras
pertinentes.
Berços Espaçadores
A fim de manter os dutos alinhados e espaçados convenientemente, serão utilizados berços
espaçadores de concreto a cada 3 (três) metros, no máximo.
Os berços serão confeccionados com concreto fck> 10 MPa.
As dimensões dos berços deverão ser detalhadas no projeto executivo.
Envelopes
Serão utilizados nas travessias de redes sob pistas e em redes no acostamento.
O topo dos envelopes não poderá ficar, em hipótese alguma, a uma profundidade menor
que 45cm do topo do terrapleno, ou do terreno acabado.
Envelopes de Concreto
Serão utilizados nas travessias de redes sob pistas e em redes no acostamento.
As dimensões dos envelopes, função do tipo e número do duto, encontram-se mostrados no
projeto básico.
O concreto utilizado será aquele que apresente aos 28 (vinte e oito) dias de idade em
ensaios de compressão axial a seguinte resistência:fck> 15 MPa.
Durante a concretagem deve ser observado para que a massa de concreto envoltória dos
dutos fique o mais homogênea e uniformemente distribuída, não sendo permitida a presença
de nichos e/ou segregações.
Limpeza dos Dutos
Após a conclusão do envelope, em toda a extensão da linha, deverá ser passado, em cada
duto que a compõe, um mandril de 30 a 40 cm de comprimento e de diâmetro 6mm menor
que o diâmetro interno do duto.
Só serão aceitos os trechos onde não houver qualquer obstáculo à passagem do mandril.
Os trechos com obstáculos serão refeitos sem ônus para a CONTRATANTE.
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Posteriormente, os dutos serão lavados através de jateamento d’água para remoção dos
detritos e inclusões que porventura existam e depois enxugados.
Após a sua limpeza, os dutos terão suas extremidades vedadas com tampões próprios que
serão retirados quando da enfiação dos cabos. Os dutos permanecerão tamponados até
serem utilizados.
Caso haja dúvida quanto à limpeza efetuada após a conclusão das obras civis da rede, a
FISCALIZAÇÃO ordenará a execução de nova limpeza do trecho, sem ônus para a
CONTRATANTE.
Testemunhas
Nas redes envelopadas em areia será deixada, como testemunha, uma camada de concreto
fck> 10 MPa, com 50 mm de espessura sobre o envelope, em toda a extensão do trecho.
Aterramento
O aterramento da rede de dutos será feito em cabo de cobre nu com seção de 50 mm². Nas
caixas de passagem o cabo de aterramento derivará para a haste de aterramento e, através
do cabo secundário de 4mm², fará o aterramento da luminária.
Fio Guia
Em todos os dutos deverá ser deixado um fio guia de arame galvanizado n° 10, que poderá
ser lançado juntamente com a passagem do mandril. Nas extremidades dos dutos deverá
ser deixada uma sobra de, aproximadamente, 1 metro de fio guia.
Reaterro
Após a liberação pela FISCALIZAÇÃO da rede envelopada e limpa, o volume restante da
vala será reaterrado com material oriundo da escavação.
Transporte, Descarga e Espalhamento de Material Escavado em Local de Bota-Fora
O material excedente não utilizado no reaterro será transportado, descarregado e espalhado
em local de bota-fora indicado pela FISCALIZAÇÃO.
5.5.6 Fornecimento e Instalação da Rede de Dutosem PEAD com 2x Ø100mm
Idem ao item 4.5.1., com exceção dos itens relacionados abaixo.
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Dutos
Serão utilizados, nas ligações entre caixas de passagem, dutos em Polietileno de Alta
Densidade (PEAD), 2x Ø 100 mm, conforme NBR 13897 e NBR 13898, devendo ser
envelopados em areia, nas áreas de canteiro, para 02 (dois) dutos de diâmetro nominal de
100mm, incluindo testemunha de concreto fck> 10 MPa.
Os dutos serão fornecidos em varas de 6.000mm, sendo admitido até 5% do lote com
comprimento de 5.500mm.
As fixações na caixa para entrada/saída de dutos PEAD devem ser locados de modo a
atender as indicações do projeto.
Os dutos deverão estar marcados, de forma bem visível e indelével, os seguintes dizeres:
- a marca ou identificação do fabricante;
- o diâmetro nominal em milímetros;
- a classe ou a norma a que pertence o duto;
O fornecedor dará à CONTRATANTE um certificado de garantia onde constará que os dutos
em questão foram fabricados e ensaiados de acordo com as normas citadas e outras
pertinentes.
Envelopes de Areia
Serão utilizados exclusivamente nas redes localizadas em canteiros ou no bordo de
acostamento e tem suas dimensões mostradas no projeto básico.
A areia utilizada como envoltória dos dutos não poderá conter partículas que fiquem retidas
na peneira de 1/4”.
Lançamento dos Dutos
Os dutos serão lançados no interior das valas, em camadas, apoiadas em berços
espaçadores de concreto, adequados ao número e tipo de dutos por camada e tipo de
envelope a ser utilizado.
5.5.7 Fornecimento e Instalação da Rede de Dutosem PEAD com 4x Ø100mm
Idem ao item 4.5.1., com exceção dos itens relacionados abaixo.
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Dutos
Serão utilizados, nas ligações entre caixas de passagem, dutos em Polietileno de Alta
Densidade (PEAD), 4x Ø 100 mm, conforme NBR 13897 e NBR 13898, devendo ser
envelopados em concreto com fck> 15 MPa, nas áreas de canteiro.
Os dutos serão fornecidos em varas de 6.000mm, sendo admitido até 5% do lote com
comprimento de 5.500mm.
As fixações na caixa para entrada/saída de dutos PEAD devem ser locados de modo a
atender as indicações do projeto.
Os dutos deverão estar marcados, de forma bem visível e indelével, os seguintes dizeres:
- a marca ou identificação do fabricante;
- o diâmetro nominal em milímetros;
- a classe ou a norma a que pertence o duto;
O fornecedor dará à CONTRATANTE um certificado de garantia onde constará que os dutos
em questão foram fabricados e ensaiados de acordo com as normas citadas e outras
pertinentes.
Lançamento dos Dutos
Os dutos serão lançados no interior das valas, em camadas, apoiadas em berços
espaçadores de concreto, adequados ao número e tipo de dutos por camada e tipo de
envelope a ser utilizado.
6. PREPARO DO SOLO PARA PLANTIO - GRAMA EM PLACAS
Fornecimento, Carga, Transporte e Espalhamento de Solo Fértil
Esta especificação estabelece a sistemática a ser utilizada na implantação da cobertura
vegetal de áreas planas ou de pouca declividade e áreas de declividade acentuada (taludes
de cortes e aterros), objetivando sua reabilitação ambiental e, em especial, o combate ao
processo erosivo dos solos.
Para efeito desta especificação são adotadas as seguintes definições:
Cobertura Vegetal: o plantio de espécies vegetais herbáceas constituídas pela
consorciação de gramíneas e leguminosas, na superfície dos solos expostos nos taludes
dos cortes e aterros, canteiros centrais, valetas e sarjetas de drenagem superficial.
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Plantio: Placa contendo gramínea e leguminosa, transplantada de viveiro ou outro local de
extração, para o local de implantação, promovendo a cobertura imediata do solo.
Forração com Solo Fértil
Deverá ser colocada uma camada de 15cm de solo fértil oriundo do estoque elaborado
quando da limpeza do terreno para o assentamento de grama.
Assentamento e Fixação de Grama:
A grama será acertada e fixada com estacas de bambu de 15cm de comprimento, sendo
uma estaca para cada placa.
Após a fixação da grama será espalhada uma camada de 0,03m de solo fértil para cobrir a
grama.
Irrigação e adubação de Cobertura ou Manutenção
Pelo menos durante os 90 primeiros dias após o plantio deve haver irrigação, com infiltração
mínima de 0,10m, no horário das 6h às 9h ou das 17:30h às 19h, após o qual será dado o
recebimento do serviço.
Para a adubação de cobertura, umectação e poda deverá ser realizados durante todo o
período do plantio, far-se-á necessária a aplicação de 50 kg/ha de pentóxido de fósforo
(P2O5) e 25 kg/ha de potássio (K2O), manualmente a lanço ou com adubadeira tipo costal.
Plantio de grama em placas
A grama deve ser em placas com dimensões de 0,33m x 0,33m com espessura mínima de
0,03m e deve estar isenta de pragas.
Equipamentos Os equipamentos necessários à revegetação dos solos serão constituídos de:
a) tratores agrícolas de pneus para aração, gradagem e homogeneização dos solos.
b) ferramentas usuais agrícolas, pás, picaretas, enxadas, para o plantio e regularização
do solo.
c) distribuidores agrícolas de sementes, adubos ou cal.
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Execução A execução da revegetação foi definida de acordo com as declividades das áreas de solo
exposto:
a) áreas de declividade acentuada (taludes de cortes e aterros);
b) áreas de pequena declividade ou planas.
A seguir serão descritas as atividades de execução da revegetação:
Área de declividade acentuada (taludes de cortes e aterros)
O revestimento dos taludes será feito com grama em placas de 0,33m x 0,33m, fixadas com
estacas de bambu.
Transporte e Estocagem:
O transporte deverá ser feito em caminhões cobertos por lona, onde a grama deve ser
disposta em montes regulares. Jamais deve ser permitido bascular a grama. O tempo de
estocagem não deve exceder três dias, principalmente em períodos de calor. A grama deve
ser disposta em pequenos montes de 18 placas espalhadas a 1,5m um do outro, o que
corresponde a uma área de 2m².
Assentamento das Placas
Após os montes estarem espalhados, deve-se assentar as placas, a área deverá ser
nivelada manualmente e deve-se usar a enxada para retirar irregularidades.
Compactação de Placas
Para melhorar a adesão e retirar irregularidades,deve-se compactar levemente as placas
depois de espalhadas.
7. SERVIÇOS COMPLEMENTARES E ENTREGA DA OBRA
7.1 Cerca Móvel
Mourões de Concreto
Devem ser fabricados obedecendo a boa técnica do preparo e adensamento do concreto,
inclusive a cura adequada, conforme a NBR 12655(5).
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Todos os mourões devem ser examinados visualmente, rejeitando os que não preencherem
as condições estabelecidas nesta norma.
Devem ser isentos de defeitos, tais como: trincas, arestas esborcinadas, ninhos
provenientes de falhas de concretagem e saliências; também não sendo permitidas pinturas
ou reparos posteriores a sua desmoldagem, a fim de ocultar defeitos.
Devem ser retos e possuírem altura, seções transversais que obedeçam aos detalhes do
projeto específico, cercas, mourões e esticadores, sendo permitida uma tolerância de ± 2cm
no comprimento e ±0,5cm nas dimensões transversais.
A espessura do recobrimento do concreto nas armaduras, em qualquer posição, deve ser,
no mínimo, de 20mm.
Devem-se formar lotes, cada lotes deve ser selecionado, ao acaso, 1% para cada tipo de
mourão com, no mínimo, duas peças de cada tipo para cada ensaio.
Devem ser efetuados os seguintes ensaios:
A ) resistência à flexão;
- mourão suporte e escora, ≥ 60kg;
- mourão esticador, ≥ 150kg
B ) ensaio de absorção, conforme a NBR 6124(11); máximo de 7%.
Aceitação
Os mourões serão aceitos quando todos os ensaios e verificações cumprirem as exigências
desta norma.
Blocos de concreto
Os blocos de concreto serão cilíndrico, serão executados nas dimensões de projeto, com
engastamento para receberos mourões.
Placas de concreto
Objetivo
Definir os critérios que orientam a execução, aceitação e medição dos elementos em
concreto pré-moldado.
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Execução
A locação da obra deve ser feita de acordo com o projeto, sob supervisão direta da
fiscalização.
O concreto deve possuir características que atendam aos elementos de projeto, e os painéis
deve possuir dimensões adequadas ao mencionado em projeto.
Controle de Execução
O controle geométrico das placas de concreto pré-moldado deve ser realizado por métodos
topográficos correntes, do alinhamento, esconsidades, declividades, dimensões e cotas,
conforme elementos de projeto.
As características de acabamento das estruturas de concreto armado devem ser apreciadas
de forma visual.
Aceitação
Os serviços são aceitos e passíveis de medição desde que atendam, simultaneamente, às
exigências de materiais e de execução estabelecidas nesta especificação.
Materiais
O elemento de concreto pré-moldado é aceito se o concreto apresentar resistência
característica à compressão, determinada conforme NBR 12655(4), igual ou superior a 20
MPa, ou à especificada em projeto.
7.2 Cerca Fixa
Fundações
Trata-se da execução das fundações tipo bloco isolado para a colocação de moirões
engastados no solo.
Escavação
As escavações serão feitas por processo que dependerá da natureza do solo, sua
topografia, dimensões e volumes de material a remover, visando o máximo de rendimento e
economia.
Deverão ser executadas com cautela e segurança indispensáveis a preservação da vida e
da propriedade, e se necessário, deverão ser protegidas com escoras por meio de cortinas
ou contra-fortes, estacas, pranchas ou outros métodos de proteção.
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 189/196
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Deverá ser executada uma escavação em terreno natural, para fundação do tipo bloco
isolado, com as dimensões de 0,50m de profundidade e 0,30m x 0,30m na seção horizontal,
obedecendo a devida locação da cerca, definida previamente pela Fiscalização.
Bloco Isolado
Para cada moirão deverá ser executada uma fundação do tipo bloco isolado em concreto
ciclópico no traço 1:6 (cimento:areia), e pedra preta, com 0,50m de profundidade e 0,30m x
0,30m de seção horizontal.
Materiais
Os materiais utilizados para a execução das fundações diretas, concreto, obedecerão às
especificações de projeto.
Equipamentos
Os equipamentos para execução das fundações serão função do tipo e dimensão do
serviço.
Poderão ser utilizados: escavadeira para as operações de escavação, equipamentos para
concretagem, como vibradores, betoneiras, mangueiras, caçambas, bombas de sucção para
drenagem do fundo de escavação e outros que se fizerem necessários.
Processo executivo
As fundações em blocos isolados de concreto ciclópico deverão ser locadas, perfeitamente,
de acordo com o projeto.
A escavação será realizada com a inclinação prevista no projeto ou compatível com o solo
escavado. Uma vez atingida a profundidade prevista no projeto, o terreno de fundação será
examinado para a confirmação da tensão admissível admitida no projeto. No caso de não se
atingir terreno com resistência compatível com a adotada no projeto, a critério da
Fiscalização e consultado o autor do projeto, a escavação será aprofundada até a
ocorrência de material adequado. Será permitida a troca do solo por outro material, como
pedras e areia, desde que consultado o autor do projeto. Uma vez liberada a cota de
assentamento das fundações, será preparada a superfície através da remoção de material
solto ou amolecido, após o nivelamento do fundo da área escavada, procede-se a colocação
de pedra preta em toda a superfície escavada, complementando com argamassa no traço
1:6 (cimento:areia), que deverá envolver todos os espaços vazios deixados pela pedra
preta.
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 190/196
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Especial atenção dar-se-á a fixação dos moirões de concreto que deverão ter sua base, ou
seja, 0,50 m cravados nos blocos de fundação, antes da concretagem dos mesmos.
7.3 Painel Metálico
Deverá ser instalado um painel metálico estruturado com pilares metálicos e estrutura de
fixação de chapa pintada com esmalte sintético, para isolamento das instalações do terminal
de passageiros atual, cuja locação está definida no projeto MQ.04/105.01/03539/05_R0.
7.4 Como Construído (“as built”)
A Contratada deverá fornecer o “as built” da obra, com todos os detalhes relativos às
instalações elétricas projetadas, nos termos dos itens 6.1.8 da NBR-5410 e 6.1.7 da NBR-
14039.
A documentação deverá ser entregue ao final dos serviços, em mídia magnética e cópia
papel, caracterizada conforme a seguir:
a) Plantas no formato adequado, a critério da FISCALIZAÇÃO padrão ABNT, com o
carimbo padrão da FISCALIZAÇÃO, nas escalas apropriadas;
b) Os produtos finais, após análise e aprovação, serão entregues igualmente em 2 (duas)
vias;
c) Cópias em meio magnético dos arquivos dos desenhos executados em CAD com DWG
(AUTOCAD), compatíveis com as estações gráficas da FISCALIZAÇÃO;
d) 2 (duas) cópias dos desenhos (plotadas em papel opaco BOND, gramatura 75 g/m²) nos
tamanhos originais A0 e/ou A1, devidamente encadernadas com capa resistente;
e) 1 (uma) cópia a título em mídia, através de CD-RW, com memória de 700 MB/80 min e
velocidade de 48X;
f) A numeração e nomenclatura dos desenhos atenderão:
- Normas em vigor na INFRAERO;
- Instruções particulares a serem fornecidas pela INFRAERO; Textos em papel A4,
elaborados em Word ou similar. Planilhas eletrônicas em Excel ou similar, versões
atuais.
� Documentos a Serem Fornecidos
Toda a documentação técnica deverá ser elaborada em formatos padronizados pela ABTN,
no tamanho máximo A0, sendo que os diagramas elétricos (unifilares, trifilares e
esquemáticos) serão obrigatoriamente executados no formato A3, excetuando-se quando se
tratar de plantas gerais que poderão ser executadas em formato A0.
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 191/196
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7.5 Desmobilização de Pessoal, Máquinas e Equipamentos
A CONTRATADA providenciará a desmobilização de todos os equipamentos, materiais e
pessoal e adotará todas as medidas necessárias com vistas ao término dos serviços no
prazo estabelecido em contrato.
Sendo concluída e aprovada a obra, a CONTRATADA fará sua desmobilização de forma
coordenada e autorizada pela FISCALIZAÇÃO.
Critério de medição
A medição ocorrerá à medida que ocorram as desmobilizações, baseada nas composições
de custos dos itens, apresentadas pela CONTRATADA, mediante documentação de
comprovação dos custos, bem como os custos das adequações de instalações existentes.
7.6 Limpeza da obra
Toda a área da obra deverá estar limpa e todo o entulho proveniente da limpeza, bem como
o acumulado durante os serviços, deverão ser removidos periodicamente para local
conveniente.
Será procedida periódica remoção de todo o entulho e detritos que venham a acumular no
terreno, no decorrer da obra.
Todas as instalações da obra deverão ser conservadas limpas e em perfeito funcionamento,
durante todo o prazo contratual de execução dos trabalhos.
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 192/196
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ANEXO 1 - DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Além destas Especificações Técnicas Específicas, compõem o processo:
� MQ. 04 / 000.92 / 3561 / 00 – Especificação Técnica Específica (ETG)
� MQ. 04 / 000.75 / 3563 / 00 – Memorial Descritivo (MD)
� MQ. 04 / 000.87 / 3564 / 00 – Planilha de Serviços / Materiais e Quantidades (PSQ)
� MQ. 04 / 000.98 / 3565 / 00 – Cronograma (CR)
� MQ. 04 / 000.91 / 3567 / 00 – Orçamento Estimativo;
� MQ. 04 / 000.76 / 3568 / 00 – Memória de Cálculo
� e os Projetos listados abaixo.
ITEM ÁREA DO SÍTIO ESPECIALIDADE /
SUBESPECIALIDADE TIPO / ESPECIFICAÇÃO DO DOCUMENTO CODIFICAÇÃO
1 PÁTIO DE AERONAVES
INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM
PERFIL LONGITUDINAL DA GALERIA COLETORA EM CONCRETO (GCC-01) -VISTA SUPERIOR E CORTES
MQ.04/102.21/02328/05_R0
2 PÁTIO DE AERONAVES
INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM
LOCAÇÃO PLANIMÉTRICA / GALERIA COLETORA EM CONCRETO (GCC-01) E CANALETA RETANGULAR COM GRELHA CONTÍNUA (CRGC-01 a 07)
MQ.04/102.16/02326/05_R0
3 PÁTIO DE AERONAVES
INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM
GCC - GALERIA COLETORA EM CONCRETO FORMAS E ARMAÇÃO DAS PLACAS PREMOLDADAS
MQ.04/102.13/02348/05_R0
4 PÁTIO DE AERONAVES
INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM
GALERIA COLETORA EM CONCRETO (GCC-01) MÓDULOS M4, M5 e M6 - ARMAÇÃO
MQ.04/102.13/02347/05_R0
5 PÁTIO DE AERONAVES
INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM
GALERIA COLETORA EM CONCRETO (GCC-01) MÓDULOS M1, M2 e M3 - ARMAÇÃO
MQ.04/102.13/02339/05_R0
6 PÁTIO DE AERONAVES
INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM
CANALETA RETANGULAR COM GRELHA CONTÍNUA CRGC 01 A 07 - ARMAÇÃO
MQ.04/102.13/02338/05_R0
7 PÁTIO DE AERONAVES
INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM
GALERIA COLETORA EM CONCRETO (GCC-01) POÇO DE VISITA PVDS-09 - FORMAS E ARMAÇÃO
MQ.04/102.13/02337/05_R0
8 PÁTIO DE AERONAVES
INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM
GALERIA COLETORA EM CONCRETO (GCC-01) FORMAS
MQ.04/102.13/02335/05_R0
9 PÁTIO DE AERONAVES
INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM
POÇOS DE VISITA PVDS-01 A PVDS-08 FORMAS MQ.04/102.13/02334/05_R0
10 PÁTIO DE AERONAVES
INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM
CANALETA RETANGULAR COM GRELHA CONTÍNUA CRGC 01 A 07 - FORMAS
MQ.04/102.13/02333/05_R0
11 SISTEMA DE PISTAS E PÁTIOS
INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM
LOCAÇÃO PLANIALTIMÉTRICA DA REDE FOLHA 02/03
MQ.03/102.16/02365/05_R0
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 193/196
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ITEM ÁREA DO SÍTIO ESPECIALIDADE /
SUBESPECIALIDADE TIPO / ESPECIFICAÇÃO DO DOCUMENTO CODIFICAÇÃO
12 SISTEMA DE PISTAS E PÁTIOS
INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM
PROPOSIÇÃO DE BACIA DE ACUMULAÇÃO - DETALHES MQ.01/102.01/02325/05_R1
13 SISTEMA DE PISTAS
INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM
DETALHE DAS DESCIDAS D`ÁGUA EM DEGRAUS 01 e 02 MQ.03/102.13/03361/05_R0
14 SISTEMA DE PISTAS
INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM
DETALHE DA TRANSIÇÃO E CANALETA RETANGULAR CRC-01 FORMA E ARMAÇÃO
MQ.03/102.13/03360/05_R0
15 SISTEMA DE PISTAS
INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM
CANALETA TRAPEZOIDAL EM CONCRETO CTC-01.01, CTC-01.02 e CTC-01.03 - FORMA E ARMAÇÃO
MQ.03/102.13/03359/05_R0
16 SISTEMA DE PISTAS
INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM
POÇO DE VISITA COM GRELHA - PVG-05 - ARMAÇÃO
MQ.03/102.13/02409/05_R0
17 SISTEMA DE PISTAS
INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM
DETALHE DO POÇO DE VISITA PV-03 - FORMA E ARMAÇÃO MQ.03/102.13/02407/05_R0
18 SISTEMA DE PISTAS
INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM
POÇO DE VISITA COM GRELHA - PVG-04 - ARMAÇÃO
MQ.03/102.13/02406/05_R0
19 SISTEMA DE PISTAS
INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM
DETALHES DOS POÇOS DE VISITA COM GRELHAS PVG-01 E PVG-02 - FORMA E ARMAÇÃO
MQ.03/102.13/02403/05_R0
20 SISTEMA DE PISTAS
INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM
DETALHE HIDRÁULICO DA ALA - 01 E ALA-03 MQ.03/102.07/03364/05_R0
21 SISTEMA DE PISTAS
INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM
DETALHE HIDRÁULICO DOS POÇOS DE VISITA COM GRELHA PVG-05
MQ.03/102.07/02408/05_R0
22 SISTEMA DE PISTAS
INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM
DETALHE HIDRÁULICO DOS POÇOS DE VISITA COM GRELHA PVG-04 e POÇO DE VISITA PV-03
MQ.03/102.07/02405/05_R0
23 SISTEMA DE PISTAS
INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM
DETALHE HIDRAÚLICA DOS POÇOS DE VISITA COM GRELHAS PVG-01 e PVG-02 MQ.03/102.07/02402/05_R0
24 PÁTIO DE AERONAVES
INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM
PERFIL LONGITUDINAL DA CANALETA COM GRELHA-"CRGC" E BSTC-01 a BSTC-07
MQ.04/102.21/02329/05_R0
25 PISTAS E PÁTIOS DRENAGEM/REDE EXTERNA
PERFIS LONGITUDINAIS DA REDE(VAI PARA A SAO) MQ.01/102.21/01388/05_R0
26 PÁTIO DE AERONAVES
INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM
CANALETA RETANGULAR COM GRELHA CONTÍNUA CRGC-PLANTA CORTES E DETALHES
MQ.01/102.07/02330/05_R0
27 PISTAS E PÁTIOS INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM
DETALHE DOS POÇOS DE VISITA TIPO (PV-06,PV-07,PV-08,PV-09,PV-10 E PV-11) - FORMAS
MQ.01/102.07/01394/05_R0
28 PISTAS E PÁTIOS INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM
DETALHE DOS POÇOS DE VISITA TIPO (PV-12,PV-13,PV-14,PV-15) - FORMAS
MQ.01/102.07/01394B/05_R0
29 PISTAS E PÁTIOS DRENAGEM/REDE EXTERNA
SEPARADOR DE ÁGUA E ÓLEO - ARRANJO GERAL E IMPLANTAÇÃO PLANIMÉTRICA
MQ.01/102.07/01392/05_R0
30 TERMINAL DE PASSAGEIROS
SANEAMENTO / ÁGUAS PLUVIAIS
INSTALAÇÕES DE ÁGUAS PLUVIAIS PLANTA DO TÉRREO - EIXOS 9-14 / A-H MQ.06/502.26/02745/05_R0
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 194/196
Aeroporto Internacional de Macapá – Alberto Alcolumbre Gerência Temporária de Empreendimentos – GTMQ
ITEM ÁREA DO SÍTIO ESPECIALIDADE /
SUBESPECIALIDADE TIPO / ESPECIFICAÇÃO DO DOCUMENTO CODIFICAÇÃO
31 TERMINAL DE PASSAGEIROS
SANEAMENTO / ÁGUAS PLUVIAIS
INSTALAÇÕES DE ÁGUAS PLUVIAIS PLANTA DO TÉRREO - EIXOS 6-9 / A-I - CORTE 1-1 E DETALHE-1
MQ.06/502.26/02744/05_R0
32 TERMINAL DE PASSAGEIROS
SANEAMENTO / ÁGUAS PLUVIAIS
INSTALAÇÕES DE ÁGUAS PLUVIAIS PLANTA DO TÉRREO - EIXOS 1-7 / A-H
MQ.06/502.26/02743/05_R0
33 SISTEMA DE PISTAS E PÁTIOS
INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM
PERFIS LONGITUDINAIS DA REDE: CANALETAS TRAPEZOIDAIS: CT-01 E CT-02 / GALERIAS: 01, 02 E 03
MQ.04/102.21/02366/05_R0
34 SISTEMA VÁRIO ELÉTRICA / REDE EXTERNA
EQUIPAGEM DAS CAIXAS ELÉTRICAS DE ILUMINAÇÃO TIPO-IL-I - DETALHES E FORMAS
MQ.05/400.07/01437/05_R0
35 SISTEMA VÁRIO ELÉTRICA / REDE EXTERNA
DETALHES – POSTEAMENTO DA REDE AÉREA DE BAIXA TENSÃO MQ.04/400.07/03571/05_R0
36 SISTEMA VÁRIO ELÉTRICA / REDE EXTERNA
DETALHES – TORRES DE ILUMINAÇÃO DO PÁTIO DE AERONAVES
MQ.04/400.07/03570/05_R0
37 SISTEMA VÁRIO ELÉTRICA / REDE EXTERNA
REDE ELÉTRICA AÉREA DE BAIXA TENSÃO, LOCAÇÃO DAS TORRES DE ILUMINAÇÃO E DETALHES
MQ.04/400.08/03569/05_R0
38 GERAL INFRA-ESTRUTURA / SINALIZAÇÃO NOTURNA
LOCAÇÃO DAS LUMINÁRIAS, REDES DE DUTOS E CAIXAS DE PASSAGEM
MQ.01/707.16/2387/05_R0
39 GERAL INFRA-ESTRUTURA / SINALIZAÇÃO NOTURNA
DETALHES DAS CAIXAS DE PASSAGEM TIPO I ABRIGO DOS TRANSFORMADORES DE ISOLAMENTO
MQ.01/707.07/02388/05_R0
40 GERAL INFRA-ESTRUTURA / SINALIZAÇÃO NOTURNA
DETALHES DAS CAIXAS DE PASSAGEM TIPO II Travessias
MQ.01/707.07/02389/05_R0
41 GERAL INFRA-ESTRUTURA / SINALIZAÇÃO NOTURNA
DETALHES DAS CAIXAS DE PASSAGEM TIPO II - ARMAÇÃO MQ.01/707.07/02392/05_R0
42 GERAL INFRA-ESTRUTURA / SINALIZAÇÃO NOTURNA
DETALHES DAS CAIXAS DE PASSAGEM TIPO I - ARMAÇÃO MQ.01/707.07/02391/05_R0
43 SISTEMA VÁRIO INFRA-ESTRUTURA / SINALIZAÇÃO HORIZONTAL
VIA DE SERVIÇO / INTERFACE COM TPS LOCAÇÃO DA PINTURA MQ.01/708.16/01406/05_R0
44 PISTAS E PÁTIOS INFRA-ESTRUTURA / SINALIZAÇÃO HORIZONTAL
LOCAÇÃO DA PINTURA MQ.01/708.16/01407/05_R0
45 GERAL INFRA-ESTRUTURA /
GERAL GEOMÉTRICO HORIZONTAL LOCAÇÃO
PLANIMÉTRICA FOLHA 02/02 MQ.01/100.22/02321/05_R0
46 SISTEMA DE PISTAS E PÁTIOS
INFRA-ESTRUTURA / PAVIMENTAÇÃO
PÁTIO DE AERONAVES E PÁTIO DE EQUIPAMENTO DE RAMPADETALHES DO PAVIMENTO RÍGIDO
MQ.04/105.07/02345/05_R0
47 SISTEMA DE PISTAS E PÁTIOS
INFRA-ESTRUTURA / GERAL
PÁTIO DE AERONAVES PLANO COTADO E CURVAS DE NÍVEL DO PLANO COTADO
MQ.04/100.22/02346/05_R0
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 195/196
Aeroporto Internacional de Macapá – Alberto Alcolumbre Gerência Temporária de Empreendimentos – GTMQ
ITEM ÁREA DO SÍTIO ESPECIALIDADE /
SUBESPECIALIDADE TIPO / ESPECIFICAÇÃO DO DOCUMENTO CODIFICAÇÃO
48 SISTEMA DE PISTAS E PÁTIOS
INFRA-ESTRUTURA / PAVIMENTAÇÃO
DETALHE DA PLACA DE TRANSIÇÃO FORMA E ARMAÇÃO MQ.04/105.13/02349/05_R0
49 SISTEMA DE PISTAS E PÁTIOS
INFRA-ESTRUTURA / TERRAPLENAGEM
LOCALIZAÇÃO DAS SEÇÕES TRANSVERSAIS MQ.04/104.20/02355/05_R0
50 SISTEMA DE PISTAS E PÁTIOS
INFRA-ESTRUTURA / TERRAPLENAGEM
SEÇÕES TRANSVERSAIS DE TERRAPLANAGEM
ESTACA 0+360 À ESTACA 0+500 - FOLHA: 02 / 02
MQ.04/104.20/03534/05_R0
51 SISTEMA DE PISTAS E PÁTIOS
INFRA-ESTRUTURA / TERRAPLENAGEM
SEÇÕES TRANSVERSAIS DE TERRAPLANAGEM
ESTACA 0+240 À ESTACA 0+340 - FOLHA: 01 / 02
MQ.04/104.20/03533/05_R0
52 SISTEMA DE PISTAS E PÁTIOS
INFRA-ESTRUTURA / PAVIMENTAÇÃO
PLANTA DE LOCAÇÃO DAS SEÇÕES TRANSVERSAIS ESTACAS:
0+240 À 0+500 MQ.04/104.20/03532/05_R0
53 SISTEMA DE
PISTAS E PÁTIOS INFRA-ESTRUTURA /
PAVIMENTAÇÃO LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO
CADASTRAL MQ.04/101.04/03531/05_R0
54 GERAL INFRA-ESTRUTURA / TERRAPLENAGEM
MAPAS/BOTA-FORA MQ.01/104.06/03549/05_R0
55 SISTEMA DE
PISTAS E PÁTIOS INFRA-ESTRUTURA /
PAVIMENTAÇÃO DETALHAMENTO CERCA PRÉ-MOLDADA MQ.04/104.20/03540/05_R0
56 SISTEMA DE PISTAS E PÁTIOS
INFRA-ESTRUTURA / PAVIMENTAÇÃO
PLANTA DE LOCAÇÃO DO TAPUME MQ.04/105.01/03539/05_R0
57 SISTEMA DE
PISTAS E PÁTIOS INFRA-ESTRUTURA /
PAVIMENTAÇÃO
SEÇÕES TRANSVERSAIS DE TERRAPLANAGEM
SOBREPOSIÇÃO DE SEÇÕES-CÁLCULO DE VOLUMES ESTACA 0+24 À ESTACA
0+500
MQ.04/104.20/03543/05_R0
58 SISTEMA DE PISTAS E PÁTIOS
INFRA-ESTRUTURA / TERRAPLENAGEM
SEÇÕES TRANSVERSAIS DE TERRAPLENAGEM
SOBREPOSIÇÃO DE SEÇÕES - CÁLCULO DE VOLUMES: SEÇÃO 01 À SEÇÃO 16
MQ.04/104.20/03542/05_R0
59 SISTEMA DE PISTAS E PÁTIOS
INFRA-ESTRUTURA / PAVIMENTAÇÃO
PLANTA DE LOCAÇÃO DAS SEÇÕES TRANSVERSAIS SEÇÃO 01 À
SEÇÃO 16 MQ.04/104.20/03541/05_R0
60 SISTEMA DE PISTAS E PÁTIOS
INFRA-ESTRUTURA / PAVIMENTAÇÃO
LEVANTAMENTO CADASTRAL - REGISTRO FOTOGRÁFICO MQ.04/105.01/03538/05_R0
61 GERAL GERAL
PLANTA GERAL DE IMPLANTAÇÃO/ DETALHES E INSTALAÇÕES DE CERCAS NA ÁREA DO CANTEIRO DE OBRAS DO
NOVO TPS DO SBMQ
MQ.28/000.01/03535/05_R0
MQ. 04/000.92/3562/00 FL 196/196
Aeroporto Internacional de Macapá – Alberto Alcolumbre Gerência Temporária de Empreendimentos – GTMQ
ANEXO 2 – LISTA DE EQUIPAMENTOS MÍNIMOS NECESSÁRIOS
Apresenta-se a seguir lista de equipamentos mínimos para execução da obra:
� Usina de asfalto gravimétrica de 60 / 80 t/h;
� Vibro-acabadora de asfalto com nivelamento eletrônico;
� Fresadora mecânica;
� Motoniveladora pesada;
� Pá Carregadeiras pesada;
� Rolo compactador tipo pé-de-carneiro
� Rolo liso-vibratório autopropelido;
� Rolo compactadores de pneus de pressão variável;
� Caminhões tipo basculante com caçambas metálicas;
� Carro-tanque com distribuidor de água;
� Retro-escavadeira;
� Compressor de Ar para limpeza;
� Serra de disco para asfalto;
� Distribuidor de agregados;
� Depósitos para materiais asfálticos;
� Silos para agregados;
� Sapo mecânico vibratório;
� Espargidor manual;
� Betoneira de 750 litros;
� Motor vibrador;
� Banana vibratória;
� Gerador de Energia;
� Vassouras mecânicas rotativas;
� Caminhão munck 20 toneladas;
� Guindaste de 20 toneladas;
� Ferramentas Manuais.