Resumo - Libras Que língua é essa - Cópia.docx

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Resumo do Capitulo 1 – “Libras? Que língua é essa”, de autoria de Audrei Gesser. Audrei Gesser é mestra em letras pela Universidade Federal de Santa Catarina, doutora em linguística aplicada na área de educação bilíngue pela UNICAMP. Tem interesse em questões de ensino e aprendizagem de línguas orais e de sinais, formação de professores. Atua em suas pesquisas viabilizando a reflexão da relação do ouvinte com o surdo e da surdez e a língua de sinais. O inicio do capitulo um trata sobre a questão da Língua de Sinais, conhecida como libras Libras. Talvez não tão conhecida assim, como à autora relata no inicio do seu livro. A autora ficou surpresa em perceber que a língua de sinais para muitas pessoas ainda é desconhecida. Com isso, tornar visível a língua desvia a conspecção de surdez como uma deficiência. Sendo assim o objetivo da autora ter escrito esse livro é criar um espaço em que esse tipo de reflexão seja pensado por todos os seus leitores sobre questão da surdez. A língua de sinais não é uma língua universal, pois em cada país ela tem sua “própria linguagem”. Um exemplo dado pelo a autora é que existem maneiras diferentes de dizer a palavra mãe. Isso quer dizer que a língua é rica universalmente, pois como na língua portuguesa existem suas formas de falar e na língua de sinais isso também prevalece. Podemos acrescentar também que a língua de sinais existe uma língua base para estabelecer uma comunicação internacional, embora existam suas particularidades, o básico da comunicação permanece igual. O gestuno, também conhecido como língua de sinais internacional, é de origem italiana, porém a comunidade surda não considera uma língua real, pois foi inventada e adaptada. A gramatica tem suas próprias características na comunidade dos surdos, sem contar é claro que existe uma forma correta de fazer a linguagem de sinais. O livro em um determinado momento começa a expor as posições corretas e os padrões corretos. Além dos sinais feitos com a mão, esse tipo de

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Resumo do Capitulo 1 – “Libras? Que língua é essa”, de autoria de Audrei Gesser.

Audrei Gesser é mestra em letras pela Universidade Federal de Santa Catarina, doutora em linguística aplicada na área de educação bilíngue pela UNICAMP. Tem interesse em questões de ensino e aprendizagem de línguas orais e de sinais, formação de professores. Atua em suas pesquisas viabilizando a reflexão da relação do ouvinte com o surdo e da surdez e a língua de sinais.

O inicio do capitulo um trata sobre a questão da Língua de Sinais, conhecida como libras Libras. Talvez não tão conhecida assim, como à autora relata no inicio do seu livro. A autora ficou surpresa em perceber que a língua de sinais para muitas pessoas ainda é desconhecida. Com isso, tornar visível a língua desvia a conspecção de surdez como uma deficiência. Sendo assim o objetivo da autora ter escrito esse livro é criar um espaço em que esse tipo de reflexão seja pensado por todos os seus leitores sobre questão da surdez.

A língua de sinais não é uma língua universal, pois em cada país ela tem sua “própria linguagem”. Um exemplo dado pelo a autora é que existem maneiras diferentes de dizer a palavra mãe. Isso quer dizer que a língua é rica universalmente, pois como na língua portuguesa existem suas formas de falar e na língua de sinais isso também prevalece. Podemos acrescentar também que a língua de sinais existe uma língua base para estabelecer uma comunicação internacional, embora existam suas particularidades, o básico da comunicação permanece igual. O gestuno, também conhecido como língua de sinais internacional, é de origem italiana, porém a comunidade surda não considera uma língua real, pois foi inventada e adaptada.

A gramatica tem suas próprias características na comunidade dos surdos, sem contar é claro que existe uma forma correta de fazer a linguagem de sinais. O livro em um determinado momento começa a expor as posições corretas e os padrões corretos. Além dos sinais feitos com a mão, esse tipo de linguagem pode incorporar expressões faciais, movimentos feitos com a cabeça ou com o corpo. Os sinais em si são formados a partir da combinação da forma e dos movimentos realizados com a mão, podendo representar letras do alfabeto ou substantivos e palavras completas. No primeiro caso as palavras são soletradas e cada letra é representada através de uma combinação feita com os dedos.

Pois a posição da mão situada de forma errada pode gerar um problema de comunicação e assim causando constrangimento.

A língua dos surdos não é mimica, para provar isso Klima e Bellugi(1979), conduziram um estudo a partir da observação da narrativa de James Therber cujo o titulo é “o unicórnio no jardim”. Embora em alguns momentos os usuários de ASL lançassem mão desse recurso para sinalizar o conceito, foi possível constar que mesmo em situações parecidas a mensagem não era transmitida corretamente.

Em um determinado tempo, aproximadamente no ano de 1988, os surdos eram proibidos de utilizarem a língua de sinais dentro da sala de aula. Eles eram obrigados a fazer leitura labial e se expressar falando, mesmo sendo surdos. Eles estudavam em

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internato ou em mosteiros. As pessoas viam que a língua de sinais era um código secreto dentre os surdos, pois ela era usada escondida. Mesmo assim, sofrendo discriminação a língua de sinais permaneceu e consegui adquirir o seu espaço nos tempos atuais.

A Libras não exclui o alfabeto, porém ficaria inviável ficar soletrando todas as letras e totalmente cansativo, logo utiliza-se esse vocábulo para soletrar os nomes das pessoas, lugares, siglas e algum vocábulo não existente na língua de sinais. Além de que os usuários da língua de sinais fazem o uso de algumas gráficas da língua oral, recorrendo à utilização de vírgulas, ponto final, ponto de interrogação, sinais matemáticos e etc.

Finalizando assim o resumo do primeiro capitulo do livro, este capitulo é de extrema importância, pois desmistifica a língua de sinais e também mostra as pessoas e transmite o conhecimento da língua, as formas corretas de fazer as posições, a morfologia. Enfim, a língua de sinais tem sua importância e deveria ser conhecidas por todos os cidadãos para mantermos a cominação seja com quem for.