Projeto DesatinoProjeto DesatinoDr. Frederico Galante NevesDr. Frederico Galante Neves

Nando BolognesiNando BolognesiJuliana DornellesJuliana Dornelles

Resultados das Resultados das Primeiras Primeiras

Intervenções de Intervenções de Palhaço em Palhaço em

Hospital Hospital PsiquiátricoPsiquiátrico

PRIMEIROS PRIMEIROS QUESTIONAMENTOSQUESTIONAMENTOS

OBJETIVOS DO TRABALHO;OBJETIVOS DO TRABALHO;FUNÇÃO DO PALHAÇO DENTRO DO FUNÇÃO DO PALHAÇO DENTRO DO

HOSPITAL;HOSPITAL;FORMA DE ABORDAGEM DO FORMA DE ABORDAGEM DO

PACIENTE;PACIENTE;ONDE ESPECIFICAMENTE ATUAMOS;ONDE ESPECIFICAMENTE ATUAMOS;QUAL O NOSSO PODER QUAL O NOSSO PODER

TRANSFORMADOR;TRANSFORMADOR;

REFERENCIAISREFERENCIAIS TEÓRICOSTEÓRICOS

PRAGMÁTICA DA COMUNICAÇÃO PRAGMÁTICA DA COMUNICAÇÃO HUMANA (WATZLAWICK E COLS.);HUMANA (WATZLAWICK E COLS.);

CONCEITO DE PARADOXO CONCEITO DE PARADOXO COMUNICACIONAL;COMUNICACIONAL;

CONCEITO DE INTERAÇÕES CONCEITO DE INTERAÇÕES SIMÉTRICAS E ASSIMÉTRICAS;SIMÉTRICAS E ASSIMÉTRICAS;

CONCEITO DE COMUNICAÇÃO CONCEITO DE COMUNICAÇÃO SAUDÁVEL E PATOLÓGICA;SAUDÁVEL E PATOLÓGICA;

PRIMEIROS RESULTADOS: PRIMEIROS RESULTADOS: TIPO DE COMUNICAÇÃO E TIPO DE COMUNICAÇÃO E

SOLUÇÃO DADA PELOS SOLUÇÃO DADA PELOS PALHAÇOSPALHAÇOS

COMUNICAÇÕES COMUNICAÇÕES SAUDÁVEISSAUDÁVEIS

COMPREENSÃO DO ARQUÉTIPO DO COMPREENSÃO DO ARQUÉTIPO DO PALHAÇO;PALHAÇO;

ESTABELECIMENTO DE LIGAÇÃO ESTABELECIMENTO DE LIGAÇÃO TRANSFERENCIAL IMEDIATA;TRANSFERENCIAL IMEDIATA;

DISCRIMINAÇÃO DO PAPEL DO DISCRIMINAÇÃO DO PAPEL DO PALHAÇO;PALHAÇO;

ENVOLVIMENTO DOS PACIENTES NOS ENVOLVIMENTO DOS PACIENTES NOS JOGOS CÊNICOS;JOGOS CÊNICOS;

COMUNICAÇÕES SIMÉTRICAS;COMUNICAÇÕES SIMÉTRICAS;COMUNICAÇÕES COMPLEMENTARES;COMUNICAÇÕES COMPLEMENTARES;RESPEITO RECÍPROCO E CONFIANÇA RESPEITO RECÍPROCO E CONFIANÇA

EM RELAÇÃO À FIGURA DO PALHAÇO;EM RELAÇÃO À FIGURA DO PALHAÇO;PERMEABILIDADE DAS PERMEABILIDADE DAS

COMUNICAÇÕES NÃO-VERBAIS;COMUNICAÇÕES NÃO-VERBAIS;BAIXO ÍNDICE DE META-BAIXO ÍNDICE DE META-

COMUNICAÇÕES;COMUNICAÇÕES;DESAPEGO;DESAPEGO;

COMUNICAÇÕES COMUNICAÇÕES PATOLÓGICASPATOLÓGICAS

DISCURSO DELIRANTE E DISCURSO DELIRANTE E DISTANCIAMENTO AFETIVO;DISTANCIAMENTO AFETIVO;

AMBIVALÊNCIA AFETIVA;AMBIVALÊNCIA AFETIVA;TENTATIVAS DE NÃO-COMUNICAÇÃO;TENTATIVAS DE NÃO-COMUNICAÇÃO;DESCONFIRMAÇÃO DO PALHAÇO;DESCONFIRMAÇÃO DO PALHAÇO;REJEIÇÕES DA COMUNICAÇÃO;REJEIÇÕES DA COMUNICAÇÃO; IMPERMEABILIDADE;IMPERMEABILIDADE;

ERROS NA TRADUÇÃO ENTRE OS ERROS NA TRADUÇÃO ENTRE OS MATERIAIS ANALÓGICOS E DIGITAIS;MATERIAIS ANALÓGICOS E DIGITAIS;

COMUNICAÇÃO BASEADA NO COMUNICAÇÃO BASEADA NO CONTEÚDO E NÃO NA FORMA;CONTEÚDO E NÃO NA FORMA;

FUNÇÕES DO PALHAÇO NO FUNÇÕES DO PALHAÇO NO HOSPITAL PSIQUIÁTRICOHOSPITAL PSIQUIÁTRICO

IMEDIATA SOBRE O PACIENTE;IMEDIATA SOBRE O PACIENTE;

TRANSFORMAÇÃO DA CULTURA TRANSFORMAÇÃO DA CULTURA HOSPITALAR: RELACIONAMENTO DA HOSPITALAR: RELACIONAMENTO DA EQUIPE COM O PACIENTE E CULTURA EQUIPE COM O PACIENTE E CULTURA ESPECÍFICA DO HOSPITAL ESPECÍFICA DO HOSPITAL PASIQUIÁTRICO;PASIQUIÁTRICO;

EFEITOS IMEDIATOS PARA O EFEITOS IMEDIATOS PARA O PACIENTEPACIENTE

ESTABELECIMENTO DE PADRÕES ESTABELECIMENTO DE PADRÕES COMUNICACIONAIS SAUDÁVEIS;COMUNICACIONAIS SAUDÁVEIS;

MAIOR SENTIDO DE IDENTIDADE E MAIOR SENTIDO DE IDENTIDADE E RESPONSABILIDADE;RESPONSABILIDADE;

MAIOR DISTANCIAMENTO DAS MAIOR DISTANCIAMENTO DAS SITUAÇÕES DE CONFLITO;SITUAÇÕES DE CONFLITO;

MAIOR COMPREENSÃO DOS PRÓPRIO MAIOR COMPREENSÃO DOS PRÓPRIO PADRÕES DE COMUICAÇÃO NÃO-PADRÕES DE COMUICAÇÃO NÃO-VERBAL;VERBAL;

MELHOR DIGITALIZAÇÃO DA MELHOR DIGITALIZAÇÃO DA COMUNICAÇÃO;COMUNICAÇÃO;

ESTÍMULO AO DESENVOLVIMENTO ESTÍMULO AO DESENVOLVIMENTO SENSORIAL;SENSORIAL;

EXERCÍCIO DA CRIATIVIDADE PARA A EXERCÍCIO DA CRIATIVIDADE PARA A RESOLUÇÃO DA SITUAÇÃO DE RESOLUÇÃO DA SITUAÇÃO DE CONFLITOS;CONFLITOS;

ESTÍMULO AO DESENVOLVIMENTO ESTÍMULO AO DESENVOLVIMENTO AFETIVO;AFETIVO;

REINSERÇÃO SOCIAL;REINSERÇÃO SOCIAL;

SOLUÇÃO DE SITUAÇÕES SOLUÇÃO DE SITUAÇÕES PARADOXAIS, DIMINUINDO A PARADOXAIS, DIMINUINDO A ANSIEDADE E OS MOMENTOS DE ANSIEDADE E OS MOMENTOS DE AGRESSIVIDADE;AGRESSIVIDADE;

PERCEPÇÃO DA TEMPORALIEDADE PERCEPÇÃO DA TEMPORALIEDADE DA SITUAÇÃO DE INTERNAÇÃO;DA SITUAÇÃO DE INTERNAÇÃO;

EFEITOS NA FORMA DE EFEITOS NA FORMA DE RELAÇÃO DA EQUIPE COM O RELAÇÃO DA EQUIPE COM O

PACIENTEPACIENTEABORDAGEM DOS SINTOMAS ABORDAGEM DOS SINTOMAS

PSIQUIÁTRICOS SOB A ÓTICA DA PSIQUIÁTRICOS SOB A ÓTICA DA DOENÇA E DO DIAGNÓSTICO;DOENÇA E DO DIAGNÓSTICO;

IMPOSSIBILIDADE DE SE COMUNICAR IMPOSSIBILIDADE DE SE COMUNICAR COM O PACIENTE DELIRANTE;COM O PACIENTE DELIRANTE;

DESCONHECIMENTO DE FORMAS DE DESCONHECIMENTO DE FORMAS DE COMUNICAÇÃO NÃO-VERBAIS;COMUNICAÇÃO NÃO-VERBAIS;

PERMANÊNCIA NO PAPEL EXERCIDO PERMANÊNCIA NO PAPEL EXERCIDO PROFISSIONALMENTE;PROFISSIONALMENTE;

COMUNICAÇÕES COMPLEMENTARES;COMUNICAÇÕES COMPLEMENTARES;RESPEITO E CONFIANÇA EM RESPEITO E CONFIANÇA EM

RELAÇÃO AOS PACIENTES;RELAÇÃO AOS PACIENTES;METACOMUNICAÇÕES METACOMUNICAÇÕES

(INTERPRETAÇÕES);(INTERPRETAÇÕES);APEGO (HOSPITALISMO)APEGO (HOSPITALISMO)

EFEITOS NA CULTURA EFEITOS NA CULTURA HOSPITALARHOSPITALAR

MONOTONIA DA SITUAÇÃO DE MONOTONIA DA SITUAÇÃO DE INTERNAÇÃO;INTERNAÇÃO;

DISTANCIAMENTO DE SITUAÇÃOES DISTANCIAMENTO DE SITUAÇÃOES ALEGRES E BEM-HUMORADAS;ALEGRES E BEM-HUMORADAS;

SENTIMENTO DE MENOS-VALIA SENTIMENTO DE MENOS-VALIA PROPICIADO PELA SITUAÇÃO DE PROPICIADO PELA SITUAÇÃO DE INTERNAÇÃO PSIQUIÁTRICA;INTERNAÇÃO PSIQUIÁTRICA;

ALTERAÇÃO DA PERCEPÇÃO ALTERAÇÃO DA PERCEPÇÃO TÊMPORO-ESPACIAL;TÊMPORO-ESPACIAL;

RELAÇÃO POUCO FAMILIAR COM O RELAÇÃO POUCO FAMILIAR COM O ESPAÇO DO HOSPITAL;ESPAÇO DO HOSPITAL;

DISCIPLINA EXCESSIVA E CONTROLE DISCIPLINA EXCESSIVA E CONTROLE COMPORTAMENTAL;COMPORTAMENTAL;

HIPER-MEDICALIZAÇÃO;HIPER-MEDICALIZAÇÃO;CONTENÇÃO EMOCIONAL DA EQUIPE;CONTENÇÃO EMOCIONAL DA EQUIPE;SITUAÇÕES DE REJEIÇÃO À SITUAÇÕES DE REJEIÇÃO À

INTERNAÇÃO PSIQUIÁTRICA;INTERNAÇÃO PSIQUIÁTRICA;AMBIENTE POUCO ALEGRE E MUITO AMBIENTE POUCO ALEGRE E MUITO

SILENCIOSO;SILENCIOSO;

DISCUSSÃO ACERCA DOS EFEITOS DISCUSSÃO ACERCA DOS EFEITOS POSITIVOS DA AÇÃO DOS PALHAÇOS POSITIVOS DA AÇÃO DOS PALHAÇOS

NO HOSPITAL PSIQUIÁTRICONO HOSPITAL PSIQUIÁTRICO1)Relação mais horizontal com os pacientes, 1)Relação mais horizontal com os pacientes,

não os tratando como "loucos" e não os tratando como "loucos" e estabelecendo uma comunicação de igual estabelecendo uma comunicação de igual para igual;para igual;

  2)Produção do riso, que se mostra terapêutico , 2)Produção do riso, que se mostra terapêutico ,

tanto do ponto de vista físico, como tanto do ponto de vista físico, como psicológico;psicológico;

  3)Transformação da angústia da situação de 3)Transformação da angústia da situação de

internação em algo mais aceitável, trazendo internação em algo mais aceitável, trazendo a "vida" de volta ao hospital;a "vida" de volta ao hospital;

  

4)O paciente é posto em contato com situações 4)O paciente é posto em contato com situações "humanas" através da intervenção do "humanas" através da intervenção do palhaço, que se alimenta justamente dos palhaço, que se alimenta justamente dos conflitos para satirizá-los com bom humor;conflitos para satirizá-los com bom humor;

  5)O paciente pode exercer o seu lado 5)O paciente pode exercer o seu lado

"controlador" sobre o palhaço, que muitas "controlador" sobre o palhaço, que muitas vezes traz estados mais "loucos" que os do vezes traz estados mais "loucos" que os do próprio paciente. Esta situação estimula o próprio paciente. Esta situação estimula o aparecimento do lado "saudável" do paciente;aparecimento do lado "saudável" do paciente;

  6) Quando o paciente se identifica com o lado 6) Quando o paciente se identifica com o lado

mais "perturbado" do palhaço, ele se sente mais "perturbado" do palhaço, ele se sente aliviado pois o palhaço "estabanado" acaba aliviado pois o palhaço "estabanado" acaba sempre sobrevivendo e, muitas vezes, até se sempre sobrevivendo e, muitas vezes, até se dando bem nas situações de conflito. O dando bem nas situações de conflito. O paciente, então, volta a ter alguma esperança paciente, então, volta a ter alguma esperança de poder ser aceito a despeito de suas de poder ser aceito a despeito de suas "deficiências";"deficiências";

1) Maior aceitação da internação;1) Maior aceitação da internação;  2) Maior aderência medicamentosa;2) Maior aderência medicamentosa;  3) Amplificação do efeito dos medicamentos anti-3) Amplificação do efeito dos medicamentos anti-

psicóticos, principalmente nos efeitos "negativos" da psicóticos, principalmente nos efeitos "negativos" da esquizofrenia;esquizofrenia;

  3) Amplificação do efeito anti-depressivo dos 3) Amplificação do efeito anti-depressivo dos

medicamentos;medicamentos;  4) Relação mais amistosa com a equipe do hospital;4) Relação mais amistosa com a equipe do hospital;  5) Menor rejeição ao diagnóstico psiquiátrico;5) Menor rejeição ao diagnóstico psiquiátrico;  6) Melhor relação com a família;6) Melhor relação com a família;  

EFEITOS PRAGMÁTICOS PARA O TRATAMENTO PSIQUIÁTRICO

ASPECTOS TÉCNICOS DA ASPECTOS TÉCNICOS DA ATUAÇÃO DOS PALHAÇOSATUAÇÃO DOS PALHAÇOS

O PALHAÇO DEVE ATUAR NUM NÍVEL O PALHAÇO DEVE ATUAR NUM NÍVEL RELACIONAL, VALORIZANDO A RELACIONAL, VALORIZANDO A SINGULARIDADE DE CADA PACIENTE;SINGULARIDADE DE CADA PACIENTE;

O PALHAÇO DEVE ATUAR DE NARIZ;O PALHAÇO DEVE ATUAR DE NARIZ; O PALHAÇO DEVE SEGUIR OS PRINCÍPIOS O PALHAÇO DEVE SEGUIR OS PRINCÍPIOS

ÉTICOS DO “LE RIRE MEDICIN”;ÉTICOS DO “LE RIRE MEDICIN”; PROFISSIONALISMO;PROFISSIONALISMO; NOSSOS PASSOS DEVEM SER REGISTRADO NOSSOS PASSOS DEVEM SER REGISTRADO

CONEMATOGRÁFICA E LITERARIAMENTE;CONEMATOGRÁFICA E LITERARIAMENTE;

AGRADECIMENTOS

HOSPITAL JOÃO EVANGELISTA HOSPITAL JOÃO EVANGELISTA (HOJE);(HOJE);

Instituto “A Casa”Instituto “A Casa”Jogando no Quintal;Jogando no Quintal;Juliana Dorneles, Juliana Jardim e Juliana Dorneles, Juliana Jardim e

Emílio (Filósofo);Emílio (Filósofo);SR. ALCY, CARTUNISTA CRIADOR SR. ALCY, CARTUNISTA CRIADOR

DO LOGOTIPO INICIAL;DO LOGOTIPO INICIAL;