Resistências não ôhmicas
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5/11/2018 Resist ncias n o hmicas - slidepdf.com
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Para a observação da contrapartida da primeira lei de Ohm – os resistores não ôhmicos
utilizamos o seguinte procedimento de montagem:
Por fim, montamos o seguinte circuito:
Figura 6: Circuito para demonstração de resistores não ôhmicos.
Figura 7: Circuito completo.
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Após a conclusão da montagem, efetuamos o seguinte teste: Inserimos no circuito diferentes
DDPs e avaliamos os valores expostos pelo amperímetro. Ao avaliarmos os valores, verificamos
que não há constância entre eles, ou seja, não existe constante oriunda da corrente e da
tensão. Portanto, a resistência – que Ohm afirmou que era constante- pode se comportar
como variável num circuito. Este fato fica explícito quando alocamos os valores encontrados
num gráfico – DDP x Corrente.
Dados extraídos:
DDP entre pontos 2 e 12 Intensidade de corrente “i”
que circula (em mA)
R= V/i (em Ohm)
2 V 0,70 mA 2,858 Ohm
3 V 0,86 mA 3, 489
4 V 1,01 mA 3, 960
5 V 1,10 mA 4,545
6 V 1,20 mA 5, 000
7 V 1,30 mA 5,385
8 V 1,40 mA 5, 715
9 V 1,48 mA 6,082
10 V 1,57 mA 6, 369
11 V 1,65 mA 6, 667
12 V 1,73 mA 6, 937
Na tabela, está demonstrada a variação do valor da resistência que outrora era considera
enquanto constante. Outrossim, é a que a resistência – apesar de não ser constante- tem um
aumento proporcional ao aumento da corrente e da DDP do circuito. No gráfico expostoanteriormente, a resistência sempre manteve- se igual a 0,1, já no gráfico do “tipo” de
Figura 8: Gráfico de resistores não ôhmicos.
(mA)
(V)
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resistência que não obedece a lei de Ohm, isso não ocorre. Observem, por exemplo, que a
linha não é uma reta, mas tem um declive.
Outro desafio nos foi proposto: Diante de alguns dados de uma tabela incompleta, através de
interpolação gráfica e medições, completar os dados que faltam.
A tabela era a seguinte:
V(em volt) I(em mA) R(em Ohm)
0,5
0,03
3,5
0,038
6,5
Através de medições no amperímetro, foi possível saber os valores das correntes que faltam.Para uma DDP igual a 0,5 V, o amperímetro verificou um valor igual a 0, 4 A. Quando a DDP da
fonte foi alterada para 3,5 V, a corrente se equivaleu a 0,92 A. Para tensão igual a 6,5 V, a
corrente é verificada como 1,25 A. Ao preencher os valores tornam- se:
V(em volt) I(mA) R(em Ohm)
0,5 0, 4
0,03
3,5 0, 92
0,038
6,5 1, 25
Figura 9: Gráfico para interpolação e extrapolação.
(mA)
(V)
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No entanto, para completar os valores das DDPs que faltam é necessário o método da
interpolação e extrapolação gráfica. Outra alternativa é a utilização da relação de proporcional
que existe entre a corrente e a DDP.
Por exemplo, se quando a corrente é igual a 0,4 A, a tensão foi igual a 0,5 V. Quanto será a
tensão se a corrente for igual a 0,03 A. É simples, basta utilizar regra de três (vide cálculo 1). Atensão, portanto, é igual a 0, 0375 V.
Fazendo o mesmo com o outro dado incompleto, temos para 0,038 de corrente e 0,0475 de
DDP.
A tabela completa fica, portanto, com a adição dos valores aqui calculados e também das
respectivas resistências:
V(em volt) I(em mA) R(em Ohm)
0,5 0, 4 1,25
0, 0375 0,03 1,25
3,5 0, 92 3,80
0, 0475 0,038 1,256,5 1, 25 5,2
0, 5 _____ 0, 4
DDP_____ 0, 03
0, 4 x DDP=0, 5 x 0, 3
DDP= 0,015/0, 4= 0, 0375 V.
Cálculo 1: Corrente = 0,030 A, tensão= ?
0, 5 _____ 0, 4
DDP_____ 0, 03
0, 4 x DDP=0, 5 x 0, 038
DDP= 0,019/0, 4= 0, 0475 V.
Cálculo 2: Corrente = 0,038 A, tensão= ?
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Diante de todos os dados aqui calculados e expostos, é fato que a lâmpada exerce no circuito
uma resistência mutável, pois sua potência varia de acordo com a corrente em seu interior. Se
a corrente é maior, a potência será também maior e, por conseguinte, sua resistência também
aumentará.