Repositório Aberto da Universidade do Porto: Home...1992 – Bacharelato em Escultura, Faculdade de...
Transcript of Repositório Aberto da Universidade do Porto: Home...1992 – Bacharelato em Escultura, Faculdade de...
FICHA TÉCNICA EXPOSIÇÃO e CATÁLOGO
Curadoria Manuela Cristóvão
Edição e Coordenação Editorial Biblioteca Geral UÉ
Coordenação Geral Carla Santos
Produção Rute Marchante Pardal
Redação Manuela Cristóvão e Biblioteca UÉ
Revisão de Textos Manuela Cristóvão e Biblioteca UÉ
Fotografia das Autoras
Produção Gráfica Tiago Navarro Marques
Comunicação Gabinete de Comunicação UÉ
Impressão Serviços de Reprografia UÉ
Tiragem 100 exemplares
Contactos Gerais Universidade de Évora- BGUÉ, Largo dos Colegiais, 2. 7000 Évora
Agradecimentos À Reitora da UÉ, Administradora da UÉ, Gabinete de Comunicação
UÉ, e Serviços Técnicos e de Reprografia UÉ. As autoras agradecem a todos os que
direta ou indiretamente tornaram a exposição possível: Departamento de Artes Visuais
e Design - Escola de Artes UÉ; CHAIA - Centro de Investigação de História da Arte e
Investigação Artística; Bellas Artes - Universidade Complutense de Madrid; Galeria de Arte
La Calcografia; Laboratório de Investigação em Design e Artes e Escola Superior de Artes
e Design do Instituto Politécnico de Leiria; CICS.NOVA - Centro Interdisciplinar de Ciências
Sociais; Faces de Eva - Estudos sobre a Mulher; Instituto de História da Arte; NOVAFCSH
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas - Universidade Nova de Lisboa; Universidade de
Vigo, i2ADS; FBAUP.
O presente Catálogo foi publicado por ocasião das Comemorações do Dia Internacional da Mulher, com a Exposição Coletiva, 8 Mulheres Artistas 8 Livros de Artistas, que se realizou na Universidade de Évora, entre 8 de março e 8 maio de 2019, no espaço da Sala das Bellas Artes e Sala das Monografias da Biblioteca Geral do Colégio do Espirito Santo.
8 MARÇO8 MULHERES ARTISTAS8 LIVROS DE ARTISTA
A exposição Coletiva, 8 Mulheres Artistas 8 Livros de Artistas, veio ao encontro da Biblioteca
Geral da Universidade de Évora, através do universo de 8 visões diferentes, mas interligáveis
entre si. O que poderia, para o efeito, interligar, de forma tão genuína, 8 diferentes
universos, consagrando o espectro da criação, senão uma lícita declaração de sapienza? Um
livro. Uma Arte. Uma mulher a conceber.
Neste dia 8 de março, dia Internacional da Mulher, em que se comemora, no contexto
das lutas femininas pelos direitos das mulheres trabalhadoras do início do séc. XX, a luta
por melhores condições de vida e de trabalho, a luta pelo direito do voto sufragista, a
luta pelo direito à greve, a luta pelos direitos económicos, sociais e trabalhistas, na luta
pela igualdade de direitos políticos, perante a lei; o presente coletivo propõe, através dos
seus 8 livros de artista, unir todo um universo paralelo, naquela que é a comemoração da
criação, consagrando, no poder da união, a efetiva e a plena força do poder redentor da
imaginação.
Rute Marchante PardalBiblioteca Geral UÉ
8 MULHERES ARTISTAS - 8 LIVROS DE ARTISTA
No âmbito da comemoração do Dia Internacional da Mulher, juntam-se em exposição
coletiva na Biblioteca da Universidade de Évora 8 artistas mulheres, portuguesas e
espanholas. Em comum têm o livro como tema da exposição, neste caso específico o
Livro de Artista, em que não sendo comuns os processos, na sua maioria utilizam com
regularidade as técnicas de impressão como a gravura, a litografia ou a serigrafia.
Através destas obras pode-se descobrir processos de comunicação e expressão muito
personalizados, nas suas diferentes sensibilidades e formas. Cada um destes livros é uma
obra artística em si, é a descoberta de vários mundos num único e especial mundo, a
Biblioteca.
Cada uma das artistas cria um desafio conceptual à ideia comum de Livro levando a sua
proposta a formatos e interpretações inesperadas. Cada livro é construído sobre a ideia de
como o suporte material, a sua forma e o mecanismo de leitura também participam como
conteúdo. São mostrados objectos/livros que pela sua abordagem relativamente ao suporte,
aos materiais e às técnicas utilizadas propõem um novo modo de leitura e interpretação,
empregando a imagem do próprio livro como um elemento simbólico, propondo-se que
o destinatário/leitor procure ir mais além na leitura ou na contemplação, completando a
significação sugerida.
Devido ao seu carácter de obras conceptuais provocadoras e não tradicionais, os livros
de artista permitem e exigem versatilidade através da utilização de materiais que pela sua
construção, mais ou menos complexa estimulam a intertextualidade e a experimentação
utilizando múltiplos meios. De forma geral o livro objecto não proporciona a possibilidade
de ser folheado ou lido, renunciando cada artista a esta capacidade de transmissão de
informação ou narrativa e ao factor temporal e participativo procurando beneficiar e
potenciar a imagem tridimensional ou escultórica.
Estas obras, concebidas como uma unidade expressiva em que a mensagem é a soma
de todos os materiais e elementos formais, impõem as suas próprias regras espaciais e
expositivas. Cada Artista sugere uma ideia diferente, cada Mulher propõe um percurso
próprio, cada Livro inspira uma leitura, fruição e interpretação.
Março de 2019Manuela Cristóvão
1992 – Bacharelato em Escultura, Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa
(FBAUL). 1995 - Licenciatura en Pintura, FBAUL. 1998 - Professora na Escola Superior de
Artes e Design - Caldas da Rainha - IPLeiria. 2002 - Título Próprio: Especialista Universitário
em Grabado y Estampación - Facultad de Bellas Artes de San Carlos da Universidad
Politécnica de Valência. 2003 - Diploma de Estúdios Avanzados - UPValência. 2005 –
Reconhecimiento del Grau de Mestre pela FBAUL. 2014 - Doutoramento em Grabado y
Estampación - Facultad de Bellas Artes de San Carlos da UPValência. 2016 – Pós-Graduação
- Curadoria e Programação das Artes - 3.ª Edição – Faculdade de Ciências Humanas,
Universidade Católica Portuguesa. 2017 – Curadoria da Exposição Antológica de Gravura
– “O Gosto solitário de Gravar”(1987-2017), de Ana Galvão, Galeria Quadrum – EGEAC,
Lisboa. 2019 - Curadoria da Exposição Individual – Desenho e Gravura – “Kaeru”, João
Carvalho, Espaço Turismo das Caldas da Rainha.
PRÉMIOS
2018 – Menção Honrosa Especial - VI Bienal Internacional de Grabado Aguafuerte de Valladolid.
2012 – 2.º Premio – 3.º Edición Shoestorming. The-art-company. La Rioja.
2012 – II Convocatória de Serigrafia - El Centre de Creación La Escocesa, Barcelona.
2011 - Premio de Grabado - XIV Concurso Galileo Galilei – UPValência. (+ 2003/ VI
Concurso + 2002/V Concurso).
2010 – II Premio Internacional de Gravura – Atlante – FMAGED. Ribeira A Coruña.
2009 - Accésit – IV Premio Internacional de Arte Gráfico – Jesús Núñez – CIEC – Betanzos.
2006 - ADOGI – 26.º MiniPrint Internacional de Gravura, Cadaqués, Barcelona.
(...)
CÉLIA BRAGANÇA
BITAserigrafia e espiral em metalpapel fabriano 300grs 70x100 cm - 2019
“Não é com “representações” ou com um pensamento que em primeiro lugar eu comunico, mas com um sujeito falante, com um certo estilo de ser e com o “mundo” que ele visa.” (1)
(1) MERLEAU-PONTY, Maurice: Fenomenologia da Percepção. Edição Martins Fontes. São Paulo. 1994. Pg.249.
Graciela Machado nasceu no Porto, 1970. É Professora Auxiliar do Departamento de
Desenho da FBAUP e Investigadora no I2ADS, colaboradora no Vicarte. Licenciada pela
ESBAP em Artes Plásticas Pintura em 1993, mestrado em Gravura pela Slade School of Fine
Art em 1996 e doutorada em Desenho pela Facultad de Bellas Artes Universidad del Pais
Vasco em 2007. Bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian e FCT.
Como coordenadora do PURE PRINT, encontro internacional de gravura, e no contexto de
vários projetos de investigação aí integrados, procede ao reconhecimento de processos e
metodologias próprias às técnicas históricas de reprodução de imagem. O seu interesse, a
prática da gravura, a presença numa oficina, o tempo, e do modo como estes temas podem
repousar sobre as imagens. Através das matérias e etapas, e de uma arqueologia oficinal,
insiste sobre a reverência perante o mesmo, numa procura de chão, sempre por fazer.
Desenvolveu residências artísticas no Art Studio Itsukaichi Japão, Franz Masereel Centrum
Bélgica, Oficina de gravura Bartolomeu Cid dos Santos Tavira.
GRACIELA MACHADO
Espera. Verde2019Litografia sobre pedraInstalação de folhas soltas
Machado, apelido paterno. Recuei e recolhi. Percorri, séculos de registos nos tombos. Suspendi a pesquisa em 1690: estava nas margens do rio Douro. Ainda antes, na mesma proximidade da margem, li, não era Machado. O apelido forte e banal, havia sido outro: mudara sem razão aparente. Na procura de um apelido, esqueci as mulheres. Nesse tempo dedicado à reconstituição, as mulheres apagadas, no silêncio das linhas. Deixei que a repetição das folhas e a tinta, a pedra litográfica, negasse o que aí se inscrevia: nomes, de mulheres, escondidos por apelidos católicos e um casamento. Este livro está desfeito. é feito de restos, de reservas, do que ficou para trás.
LUÍSA GALLEGO
Luisa Fernanda Gallego Duque é Graduada en Bellas Artes pela Universidade de Salamanca
Espanha 2017. Máster en Estudios Avanzados em Historia da Arte pela Universidade de
Salamanca Espanha 2018. No âmbito da sua formação no campo da Imagen Múltipla foi
Ayudante em diversos cursos partilhados no prestigiado atelier de gravura da Calcografía de
Salamanca dirigidos por D. José Fuentes, Director del Instituto Universitario de Investigación
en Arte y Tecnología de la Animación y Catedrático de Dibujo y Grabado de la Universidad
de Salamanca.
Exposições Individuais: Galería taller, La Calcografía Salamanca, España 2018. Tres en raya I
Galería taller, La Calcografía Salamanca, España 2017.
XXI Premio San Marcos Universidad de Salamanca Museo de Arte Contemporáneo
DA2 Salamanca, España 2017. Muestra de Trabajos de Fin de Grado Museo de Arte
Contemporáneo DA2 Salamanca, España 2017 – 2018. Exposición de grabados Artistas
del Taller Palacio de los Duques de Medinaceli Cogolludo, Guadalajara. España 2018.
I Certamen Internacional de Grabado Erotic - Print 2018 Galería taller, La Calcografía.
Salamanca. Exposición de grabados Artistas del Taller Galería taller, La Calcografía.
Salamanca España 2018. Ferias, Festival Internacional de grabado y estampa sobre papel
FIG Bilbao, España 2018. Publicaciones Catálogo Trazo 3D 2018 Edición, Galería - Taller La
Calcografía, Salamanca. Catálogo XXI
Edición Premio San Marcos 2017 Edición, Facultad de Bellas Artes Universidad de
Salamanca.
Pecados que la Iglesia Católica Perdona201930x20x6 cm
“Cuando un manto sagrado se hace la vista gorda, no hay Dios que te proteja.”
MATILDE GÓMEZ GM
Matilde Gómez GM, Ponferrada (León) 1966. Graduada em Belas Artes pela Universidade
Miguel Hernandez (2014). Actualmente dirige La Calcografía, Galería de Arte y Taller de
Grabado em Salamanca, onde combina o seu endereço de trabalho na sala de exposições
com mestre das tarefas da oficina e ensina a muitos cursos, em colaboração com a ATA
(Instituto Universitario de Investigación en Arte y Tecnología de la Animación) a nível
nacional e internacional. Acrescenta a permanente criação de obra própria e a participação
em diferentes exposições, tanto coletivas como individuais.
A partir do ano 2013 seu trabalho artístico gira em torno do conceito de dor e abuso, com
uma série de projetos auto-referencial. Auto-referência, em contraste com a autobiografia,
permite Matilde Gómez GM “Refazer” a própria experiência dolorosa. “Ni es todo lo
que está, ni está todo lo que es…” Realidade e ficção partilham o protagonismo com os
silêncios e vazios intencionais, porque como sempre... a realidade iria superar a ficção.
Desde 2016 Matilde Gómez GM está a trabalhar no projeto intitulado CARÍCIAS. Uma
abordagem à dor através do tacto e da pele. O corpo ou as suas partes são protagonistas
Visuais de uma série de pinturas, gravuras, serigrafias, esculturas e livros de artista que
pretendem fazer com que o espectador sinta a dor.
CUANDO ACARICIAS MI ALMA...2019Serigrafia sobre alumínio, intervenção manual y textos impressos em tela.Edição de 3 exemplares - PA.30 x 42 x 2,5 cm
“Trabajo sobre el dolor, quizá porque lo conozco demasiado bien, trabajo sobre mí, quizá porque no me queda más remedio.”
MANUELA CRISTÓVÃO
Manuela Cristóvão, desenvolve actividade artística, investigação e tem organizado
exposições e colóquios e orientado Workshops. Nos últimos anos tem desenvolvido o seu
trabalho principalmente na área da Gravura.
Doutorada em Artes Plásticas pela Universidade de Évora, Mestrado em Comunicação
Educacional Multimédia pela Universidade Aberta, Licenciada em Artes Plásticas/Pintura
pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa.
É Professora Auxiliar no Departamento de Artes Visuais e Design da Escola de Artes da
Universidade de Évora onde tem leccionado disciplinas de Artes Visuais, Pintura, Desenho,
Fotografia e Gravura. Membro integrado do CHAIA – Centro de História de Arte e
Investigação Artística, linha de Artes Visuais.
Tem coordenado e orientado workshops na área da Gravura tradicional e por processos
não tóxicos, e organizado Colóquios nas áreas de Desenho e Técnicas de Impressão.
Últimas exposições colectivas:
12-2015 – 15 Anos da AGAF, Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa; 5-2016 – 15 Anos
da AGAF, Museu de Évora. 1-2017 – VIAGENS: Itinerários de memórias silenciosas, Museu
do Oriente, Lisboa. 3-2017 – DIÁLOGOS, Biblioteca FCT-NOVA, Lisboa/Almada – 1-2018
– ÁQUAS - CCC Centro cultural de Caldas da Rainha - 3.2018 – PERCURSUS - Museu da
Guarda – 10-2018 - É Gravura, Exposição Colectiva, Galeria da Associação de Gravura
Água-Forte, Lisboa. 2018 – “Foto-Xilogravura. A paisagem no século XXI”, Museo Nacional
Frei Manuel do Cenáculo- Museo de Évora.
Diálogos (in)visíveis2017Xilogravura e linogravura50x70 cm (fechado)
“Diálogo (in)visível... ou o visível do diálogo reconhecível entre as páginas de um livro,criado com o sentir da vida, silêncios invisíveis, reflexão...Do macrocosmo para o microcosmo a inspiração, na natureza orgânica das existências o horizonte, entre o nascer e o fenecer.”
Lecciona na Universidade de Évora desde 2001, sendo actualmente Professora Auxiliar no
Departamento de Artes Visuais e Design. Tem-se dedicado especialmente ao estudo da
Pintura, Desenho Humorístico, Teoria e Crítica de Arte, Museologia, Escultura, Fotografia e
Mulheres Artistas em Portugal. Historiadora de Arte, doutorada pela Universidade Nova de
Lisboa (2009) é licenciada e mestre (1999), pela mesma instituição.
Frequentou durante dois anos a ESBAL. Investigadora integrada no Instituto de História
da Arte da UNL, é colaboradora de Faces de Eva (actualmente um Grupo de Investigação
integrado no CICS.NOVA) a que pertence desde o ano 2000, publicando regularmente na
respectiva revista. Em co-coordenação com Raquel Henriques da Silva publicou Mulheres
pintoras em Portugal: de Josefa d’Óbidos a Paula Rego (2013) e Mulheres Escultoras em
Portugal (2016).
Foi atribuído o Prémio Grémio Literário 2014, ao seu livro Joaquim de Vasconcelos:
historiador, crítico de arte e museólogo – uma ópera. Tem realizado o comissariado de
exposições destacando-se para esta temática Flor de Água: Helena Roque Gameiro (1895-
1986), (2016-2017); Mão inteligente: Raquel Roque Gameiro (1889-1970), (2017-2018),
Ver tudo: Màmía Roque Gameiro (1901-1996), (2018-2019). Continuará, com alegria,
os seus estudos sobre Mulheres Artistas para que no futuro existam mais elementos que
permitam uma História da Arte que contemple lado a lado todos os géneros.
SANDRA LEANDRO
Capa do LivroLEANDRO, Sandra. - Ver tudo: Màmía Roque Gameiro (1901-1996) Pintura e Ilustração. Amadora: Câmara Municipal da Amadora, 2018, 52p. ISBN: 9789728284879.
Ver tudo: Màmía Roque Gameiro (1901-1996) Pintura e Ilustração foi uma exposição alicerçada num trabalho de investigação que teve por objectivo apresentar uma panorâmica sobre a invulgar vida e obra de uma artista praticamente desconhecida do modernismo português. O catálogo que a regista para o futuro, contém um estudo inédito, o primeiro realizado sobre a pintora.
SÓNIA CABELLO
Doutoramento em Belas Artes da Universidad Complutense de Madrid e especialista
no estudo do tema animal como mediador em discursos artísticos atuais. Desde 2007 é
Professora de Escultura e faz parte do Grupo Arte, Ciência e da Naturaleza. Atualmente,
é Vicedecana de Estudiantes y Coordinadora de Diversidad. Artisticamente, colabora com
trabalhos escultóricas e de ilustração com el Equipo de Atapuerca, dirigido por Juan Luis
Arsuaga, abrindo novas frentes de interpretação plástica para a vida no passado. No seu
trabalho pessoal investiga à volta da relação emocional e poética do homem com a Natureza
e em especial com o animal.
PRÉMIOS E EXPOSIÇÕES RECENTES
Premio Extraordinario de Doctorado, 2016./ Selección I, II y III Simposium de Arte
Contemporáneo de Guarda, Portugal, 2016-18./ Feria Internacional “Studio Art Lisboa”,
2018./ “Foto Xilogravura. A paisagem no seculo XXI”. Museo Nacional Frey Manuel do
Cenáculo- Museo de Évora, Portugal, 2018/ “Fidem Medals XXXV”. International Art
Medal Federation, Canadá, 2018./ “Gastronomia e Natureza”. Galería Manuel E. Amador.
Universidad de Panamá, 2019.
MUSEOS E INSTITUCIONES A DESTACAR
Museo de la Evolución Humana, Burgos. / Museo de Guarda, Portugal./ Museo Tiflológico
de la ONCE, Madrid./ Museo de Guanajuato, México./ Centro UCM –Instituto de Salud
Carlos III de Evolución y Comportamiento Humanos, Madrid./ Colegio Superior de
Investigaciones Científicas- CSIC./ Museo ERLABRUNN- BRD. Alemania.
“¿Atrapada en la luz?”2019Libro de artista/ libro objetoResina, metal y cristal14 x 18 x 9 cm
“Recurrí a la medusa abisal como símbolo de la mujer, conocedora de lo profundo, irradiadora de luz; quizás en apariencia delicada, pero diseñada biológicamente para su propia protección. Y concebí la idea de un libro de cristal pensando en dicho objeto como refugio, no como trampa o lugar de reclusión; tratando así de hacer un pequeño homenaje a las Cells de Louis Bourgeuis: lugares íntimos de reposo, donde depositar los temores en la búsqueda de su transformación en energía creadora.”
YOLANDA HERRANZ
Professora Catedrática de Escultura da Universidade de Vigo.
Desde 1995, é Co-Diretora do Grupo de Investigação ES2, da Universidade de Vigo.
Membro ativo da Cátedra Caixanova de Estudios Feministas da Universidade de Vigo, desde
a sua fundação no ano de 2000 até 2011.
A carreira de Yolanda Herranz começa em 1979, e desde então expõe regularmente. A sua
criação de caráter conceptual, desenvolve-se em projectos artísticos que têm sido expostos
em cerca duas centenas de exposições na Europa (Alemanha, Áustria, Bélgica, Grécia,
Islândia, Itália, Lituânia, Luxemburgo, Noruega, Polónia, Portugal, Reino Unido, Suíça), na
América (Argentina, Canadá, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Brasil, Nicarágua, Estados Unidos
da América) na Rússia e no Japão.
O seu trabalho está representado em Museus e Instituições de prestígio, de diferentes
países.
Yolanda Herranz trabalha com todo o potencial poético da linguagem. As suas propostas
incluem o espectador e combinam referências pictóricas, objetuais e escultóricas de um
trabalho que tem como foco a palavra.
Nombres de Mujer en la Oscuridad2019Serie: “Con la A de Ausencia” Proyecto: “Manos de Mujer”Texto, imagen fotográfica sobre papel vegetal, polipropileno y metacrilato. 64 imágenes de palmas de manos con nombres de mujer, portada y contraportada. Una imagen: 11,8 x 11, 8 cm.Libro de artista: 12,4 x 14,2 x 1 cm.
“Consideramos al artista como el ser que ante la pregunta de su existencia camina por el sendero de la duda buscando respuestas.Lo que busco, inmersa en el territorio creador, es cómo producir sentido y hacia dónde y de qué manera dirigirlo. En las obras, mi punto de atención se centra en ese concepto de ‘idea’ como ‘núcleo problemático’.Las artistas que tenemos como centro de interés común el cuerpo como problema y como material central en nuestra creación, podemos tratar: el cuerpo como modelo... como rela-ción... como límite... como acción... como resistencia... como pasión... como proposición. La exploración de este lugar beligerante -propio y nuestro- definido como cuerpo, se hace, mu-chas veces, a tientas, tratando de encontrar nuevos significados y relaciones más profundas.Proyectemos eternamente nuestro deseo persiguiendo, por siempre, un ideal cada vez más lejano.”