Renascimento Cultural - gonzaga.com.br · •Valores do Renascimento: - Antropocentrismo(humanismo)...
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Renascimento Cultural
• Conceito: O Renascimento foi um movimento importante, de renovação cultural e artística que se originou na Itália no séc. XIV e marcou a mudança da idade Média para a idade Moderna. Do teocentrismo Medieval - que via em Deus todas as coisas -, o homem avançou para o Humanismo, uma filosofia surgida no Renascimento e que predominou mais na idade Moderna. Foi neste período que o homem passou a ser o centro do mundo.
• Fases das artes visuais no Renascimento Italiano:
• TRECENTO - 1300 a 1399 - é a transição entre a estética medieval e a renascentista.
• QUATTROCENTO - 1400 a 1499 / auge do Renascimento
• CINQUECENTO – 1500 A 1550 / no final deste período começa um certo cansaço e procura por novos movimentos, novas manifestações artísticas.
• Valores do Renascimento:
- Antropocentrismo(humanismo) Oposição ao Teocentrismo medieval.
- Racionalismo – O mundo passa a ser concebido como explicável através da Física e da Matemática. A Razão torna-se o guia para o entendimento do mundo, não mais a fé.
- Classicismo – Referência a cultura Clássica, Greco-Romana.
- Individualismo – Espírito de competição. Visão de mundo burguesa.
- Otimismo
- Naturalismo
Motivos do Pioneirismo Italiano • Desenvolvimento comercial e urbano;
• Prosperidade das cidades italianas;
• Contato com muçulmanos e bizantinos;
• Mecenato;
• Herança da cultura greco-romana.
Alguns vultos do Renascimento Italiano:
• Giotto / Afrescos da Basílica de Assis,...
• Leonardo da Vinci / com múltiplas habilidades, apresenta La Gioconda, a Virgem dos Rochedos,...
• Michelangelo Buonarotti / esculturas Davi, Pietà e afrescos da Capela Sistina,...
• Rafael Sanzio / suas Madonas, Escola de Atenas,...
• Sandro Botticelli / O Nascimento da Vênus,...
• A Última Ceia 1497 (acima) – uma das obras mais apreciadas do mundo apesar da deterioração. Essa obra já bastaria para colocá-lo na lista como um dos maiores mestres da pintura de todos os tempos. Quando recebeu a encomenda da Igreja de Santa Maria Delle Grazie, que desejava um imenso mural, Da Vinci decidiu tentar uma técnica nova. Em vez de usar o afresco – aplicada a cor diretamente sobre a argamassa úmida -, preferiu usar óleo sobre uma superfície seca. O resultado técnico foi desastroso. A pintura foi restaurada diversas vezes e hoje está muito longe do original idealizado pelo artista. Mesmo assim sua força é enorme. Ao mostrar o momento em que Cristo anuncia a traição de um de seus discípulos, Da Vinci capta as reações psicológicas dos doze apóstolos.
• Mona Lisa 1505 – a expressão máxima da popularização em escala mundial de uma obra de arte. Certamente é o retrato mais comentado de todos os tempos: a pose é incomum; a expressão é indecifrável; e o sorriso enigmático. Lisa Gherardini, mulher de um grande mercador, tinha 25 anos quando o quadro começou a ser pintado. Sua pose é nobre e altiva apesar da vestimenta ser simples para uma mulher de homem rico. A sua técnica, o sfumatto, é utilizada em seu rosto com cores adocicadas, indefinidas, sem contornos, sem precisões. Ao redor dos olhos e da boca de Mona Lisa o instinto se desfaz em suaves sombreados, esfumando-se. Por isso nunca saberemos seu estado de espírito: santa ou pecadora? Triste ou alegre? Quinhentos anos depois, o sorriso de Gioconda ainda intriga o mundo!
Vultos do Renascimento fora da Itália
• Rembrandt – Países Baixos.
• Erasmo de Rotterdam – Elogio da Loucura. Filósofo Holandês.
• Thomas Morus – Inglaterra. Principal obra: Utopia.
• Luis de Camões: Maior expoente do renascimento português. Os Lusíadas.
• Miguel de Cervantes: Dom Quixote.
• Willian Shakespeare: Inglaterra. Romeu e Julieta, Hamlet, O mercador de Veneza...
Declínio Renascentista
• Contrarreforma católica;
• Troca do eixo econômico europeu para o Atlântico;
• Guerras entre as cidades italianas.
Reforma Religiosa(Séc. XVI) • Movimento de transformações sociais e
religiosas, que ocorreu na Europa e nos territórios colonizados. Teve início na Alemanha, no começo do século XVI.
• Acarretou um rompimento da unidade cristã na Europa Ocidental, dando origem a outras religiões cristãs, mas não católicas.
• Fatores que impulsionaram os movimentos reformistas:
- Descompasso entre as pregações da Igreja Católica(condenação ao lucro e a usura) e as práticas da burguesia.
- Abusos do clero católico (venda de simonias e indulgências).
- Interesse de parte da nobreza nas terras da Igreja.
- Interesse de alguns monarcas em se livrar da influência da Igreja Católica.
- Invenção da imprensa e propagação do conhecimento.
• Precursores da Reforma: John Wycliff(Inglaterra) e John Huss(Boêmia).
• Movimentos Reformistas:
Reforma Luterana
Líder: Martinho Lutero.
Região:Alemanha.
Lutero busca a purificação da religião. Propõe o contato direto entre o fiel e Deus, através da tradução da bíblia. Revolta-se contra a venda de indulgências e em 1517 publica as 95 teses na catedral de Witenberg. Foi expulso da Igreja, mas conseguiu o apoio da nobreza.
Calvinismo
Líder:João Calvino, França.
Para Calvino a salvação era obtida através da graça de Deus(predestinação). Assim, uma pessoa era rica pois havia recebido a graça de Deus. Quanto mais rica uma pessoa, mais próxima de Deus. Desse modo a religião aproximava-se da moral burguesa, ao encorajar o trabalho, o lucro e a riqueza.
• A Reforma Anglicana • Henrique VIII, Inglaterra. • Em 1527, o papa Clemente VII se negou a realizar o
divórcio do rei da Inglaterra Henrique VIII e de sua esposa Catarina de Aragão, pois o rei desejava se casar Ana Bolena, uma dama da corte. Com essa recusa seria impossível consolidar a monarquia Tudor.
• Em 1534, manipulando o clero, Henrique conseguiu se tornar chefe supremo da Igreja inglesa, anular seu casamento como Catarina e casar-se com Ana Bolena. Sendo assim, a Igreja Anglicana passou a ser uma Igreja Nacional, sem nenhum vínculo com Roma.
• Contudo, a Igreja Anglicana só se fortaleceu durante o reinado de Elizabeth I (1558-1603), que tornou-se chefe da Igreja Anglicana independente. Neste período, houve a consolidação da supremacia do Estado sobre a Igreja, e a separação de Roma foi concluída.
Contrarreforma Católica
• A Contrarreforma, de modo geral, consistiu em um conjunto de medidas tomadas pela Igreja Católica com o surgimento das religiões protestantes. Longe de promover mudanças estruturais nas doutrinas e práticas do catolicismo, a Contrarreforma estabeleceu um conjunto de medidas que atuou em duas vias: atuando contra outras denominações religiosas e promovendo meios de expansão da fé católica.
• Medidas tomadas pela Igreja católica: - Companhia de Jesus (1534)
- Concílio de Trento (1545)
- Reativação dos tribunais do Santo Ofício (Inquisição).
Uma das principais medidas tomadas foi a criação da Companhia de Jesus. Designados como um braço da Igreja, os jesuítas deveriam expandir o catolicismo ao redor do mundo. Contando com uma estrutura hierárquica rígida, os jesuítas foram os principais responsáveis pelo processo de catequização das populações dos continentes americano e asiático.
Absolutismo Monárquico
Idade Moderna
(1453-1789)
• Absolutismo:
- Concentração de poderes nas mãos dos reis, que governavam praticamente sem limites. O rei possuía o poder de decretar leis, dispensar a justiça, arrecadar impostos e dirigir a vida econômica de seu Estado.
- Reis Absolutistas:
- França: Luís XIII e Luís XIV
- Inglaterra: Henrique VII e Henrique VIII
- Portugal e Espanha também tiveram reis absolutistas.
Teóricos do Absolutismo - Maquiavel – O Príncipe – “Os fins justificam os meios”.
Representa a divisão entre a moral e a política.
- Thomas Hobbes – O Leviatã – “O homem é o lobo do homem”. Segundo sua teoria os homens abrem mão de sua liberdade para que o Estado estabeleça a ordem.
- Jacques Bossuet – A política tirada das sagradas escrituras. O rei é considerado em elemento divino, e contrariá-lo é um sacrilégio.
- Jean Bodin – Os seis livros da República. Teoria da soberania do estado e teoria do direito divino. O rei, por ser abençoado por Deus, está acima da lei.