Remo patrocinio set 2011
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AGROMETEOROLOGIA E
O CAFEEIRO
Rogério Remo AlfonsiPesquisador - IAC
INTRODUÇÃO
O cafeeiro continua sendo um dos esteios do agronegócio brasileiro.
• O Brasil, além de grande produtor e exportador é também grande consumidor.
• A expansão dos pontos de comercialização e de consumo da bebida em centros comerciais pelo mundo a fora aumentou a procura por cafés com qualidade de bebida superior.
• O mercado mundial consumidor de produtos agrícolas está cada vez mais exigente, e as demandas atuais são de várias naturezas.
• A agrometeorologia como ciência agrega todos os fatores mencionados.
ASPECTOS CLIMÁTICOS
• Macroclima = Escala regional,
Condicionado pelos fatores geográficos
Latitude, Altitude, Relevo
• Topoclima = Escala Local
Condicionado pelo relevo
Exposição e Configuração
• Microclima = Pequena escala
Condicionado pela cobertura do terreno, presença de aguadas, etc
c) CORRENTES MARÍTIMAS Provocam alterações climáticas nas regiões oceânicas por onde passam Quentes Corrente do Golfo Corrente do Brasil
Frias Corrente do Peru ( Humboldt) Corrente das Malvinas
d) CONTINENTALIDADE - (Menor amplitude térmica)
e) OROGRAFIA ( Relevo) - aumento das precipitações nas encostas de barlavento - sombra de chuva - Efeito de Fohen - Canalização de vento
FATORES METEOROLÓGICOS
f) MASSAS DE AR Circulação Geral - Frentes Frias Quentes Estacionárias Circulação local Brisas “Terra - Mar “
TOPOCLIMÁTICOS a) Exposição Cardinal ( Faces N,S,L,O) b) Configuração do Terreno Côncavo ( baixada) Convexo Inclinado ( meia encosta)MICROCLIMÁTICOS Cobertura do Terreno - Solo nú Cobertura morta ( mulch) Mata , Cerrado , aguadas , etc
FATORES METEOROLÓGICOS
RADIAÇÃO SOLAR : Direta - 24% Difusa - 23%
Perdas pela Atmosfera - 53% absorção ( vapor d’água , ozônio e CO2 atm.) reflexão pelas nuvens espalhamento ( difração )
45% da radiação solar incidente compreende os comprimentos de onda da faixa da luz visível , utilizada na fotossíntese.
ELEMENTOS METEOROLÓGICOS
FATORES METEOROLÓGICOS
MACROCLIMÁTICOS
a) LATITUDE Quantidade de energia solar incidente Comprimento do dia - FOTOPERÍODO
b) ALTITUDE Temperatura do ar ( relação inversa) Quantidade de chuvas . > qto > alt. Pressão Atmosférica : < qto > alt.
GRADIENTE DE RESFRIAMENTO NORMAL DA ATM . - 0,65 C / a cada 100 m de altitude .
INVERSÃO TÉRMICA
TEMPERATURA DO AR
Parâmetro obtido em abrigo meteorológico
Influência nos processos fisiológicos das planta
Germinação, Florescimento
Fotossíntese e Precipitação
Produção e Matéria Seca
• DORMÊNCIA E QUEBRA DE DORMÊNCIA
Indução de Florescimento
COLORAÇÃO DOS FRUTOS
ÉPOCA DE MATURAÇÃO
Colheita
TEMPERATURA – BASE
Elementos climático utilizado no zoneamentos de aptidões para culturas
PARÂMETROS TERMOMÉTRICOS
Temperatura Mínima temp. extremas
Temperatura Média min, max, dia, mês, ano
Temperatura Máxima temp. extremas
Amplitude Térmica diária, mensal, annual
PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA
• Principal forma de fornecimento de água para as plantas e solo
• A água é essencial às plantas na manutenção da turgescência e crescimento das células; transpiração, fotossíntese, etc.
• Importante no potencial de produtividade agrícola
Formas de Precipitação
Chuva Gotas Líquidas
Neve Forma de Cristais
Granizo Blocos Congelados
ORIGENS DA CHUVA
• Frontal
Frentes Frias
Frentes Quentes
• Orográficas
Sombras de Chuvas
• Altura Pluviométrica
h = V S
• Unidade de Medida mm pluviométrico
1mm = 1 litro de água / m2 de solo
ORIGENS DA CHUVA
• Frontal
Frentes Frias
Frentes Quentes
• Orográficas
Sombras de Chuvas
• Altura Pluviométrica
h = V S
• Unidade de Medida mm pluviométrico
1mm = 1 litro de água / m2 de solo
Componentes do balanço hídrico para condições naturais
∆ ARM
P
O
Ri
DLi
Ro
DLo
ACDP
ET
Considerando-se um volume controle de solo, o BH apresenta os seguintes componentes, descritos a seguir.
Local: BEBEDOURO - SP (B5-024)Latitude: 20°49' S Longitude: 48° 29' W Altitude: 540 mFonte: DAEE (1962/92) Temp: Média CompensadaCentro de Ecofisiologia e Biofísica - IAC
Mês TEMP ETo PREC SALDO NEGAC ARM ETr DEF EXC°C mm mm mm mm mm mm m mm
Jan 24,1 120 237 117 0 125 120 0 117Fev 24,3 107 185 78 0 125 107 0 78Mar 23,9 109 170 61 0 125 109 0 61Abr 22,1 82 73 -9 9 116 82 0 0Mai 19,7 60 52 -8 17 109 60 1 0Jun 18,8 52 26 -26 44 88 47 6 0Jul 18,7 51 25 -26 69 72 41 9 0Ago 20,8 71 24 -47 116 49 47 25 0Set 22,4 87 50 -37 154 37 63 25 0Out 23,3 105 106 1 149 38 105 0 0Nov 23,5 108 148 40 59 78 108 0 0Dez 23,8 118 249 131 0 125 118 0 84
Ano 22,1 1070 1345 275 1005 65 340
Balanço Hídrico Normal Compensado - 125 mm
BALANÇO HDRICO NORMALMARÍLIA - SP
-50,0
0,0
50,0
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150,0
200,0
J F M A M J J A S O N D
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BALANÇO HÍDRICO NORMALFRANCA - SP
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BALANCO HIDRICO NORMALPOÇOS DE CALDAS - MG
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BALANCO HIDRICO NORMALLONDRINA - PR
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BALANÇO HÍDRICO NORMALARAGUARI - MG
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BALANÇO HÍDRICO NORMALBARREIRAS - BA
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Alt: 850 m Lat: 20°25’S
Ta:21,0°C DH: 70 mm
Alt: 1026 m Lat: 20°33’S
Ta: 19,3°C DH: 53mm
Alt:1200 m Lat:21°47’S
Ta:18,6°C DH:16 mm
Alt: 652 m Lat: 22°13’S
Ta: 22,1°C DH: 51mm
Alt: 570 m Lat:23°23S
Ta: 20,6°C DH: 0 mm
Alt: 820 m Lat: 18°38’S
Ta: 22,0°C DH: 153 mm
Alt: 700 m Lat: 12°09’S
Ta: 22,0°C DH: 183 mm
BH DE REGIÕES PRODUTORAS DE CAFÉ ARÁBICA DO BRASIL
BALANÇO HÍDRICO NORMALPATROCÍNIO - MG
-50,0
0,0
50,0
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J F M A M J J A S O N D
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mm
)
Alt: 970m Lat: 18°57’S
Ta:21,5°C DH: 56mm
ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NO SOLOFRANCA, SP - 2001/2002
0
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30
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50
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JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
MESES
Arm
aze
na
me
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(m
m)
2001 2002
Probabilidade de ocorrência de armazenamento de água no solo < 50 mmpara uma retenção máxima de 75 mm para várias localidades do Estado de São Paulo.
BALANÇO HÍDRICO SEQUENCIAL
• APLICAÇÕES
Comportamento anual dos elementos do balanço
DEF, EXC, ARM
Em séries longas, possibilidade de aplicação de tratamento estatístico de distribuição de frequências e probabilidade de ocorrências desses elementos
Utilização dos elementos do BHS na disponibilidade de água no solo e acompanhamento de “quebras” na produção agrícola
EXTRATO DO BALANÇO HÍDRICO DECENDIALCAMPINAS, SP - 2003
-40
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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
MESES
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EXTRATO DO BALANÇO HÍDRICO DECENDIALCAMPINAS, SP - 2004
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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
MESES
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)
EXTRATO DO BALANÇO HÍDRICO DECENDIALCAMPINAS, SP - 2005
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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
MESES
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NTE
(m
m)
SECAS (ano civil):- 1961, 1963 (severíssimas);- 1985, 1994, 2000, 2001, 2002, 2004, 2007 (severas).
EXCESSO DE UMIDADE:- 1976, 1982, 1983, 1987, 2009.
GEADAS:- 1902, 1918, 1942 (severíssimas);- 1975 (severíssima): 1,5 bilhão de cafeeiros danificados;- 1979, 1981, 1994, 2000 (severas).
ALTAS TEMPERATURAS:- 1985 (out), 2000 (out), 2002 e 2007 (outono e primavera):
qualidade.
PRINCIPAIS ADVERSIDADES AGROMETEOROLÓGICAS
PRINCIPAIS CAUSAS DE QUEBRA DE PRODUTIVIDADE NA CAFEICULTURA
ADVERSIDADES METEOROLÓGICAS
- Def. Hídrica: 56 %
- Excesso Hídrico: 17 %
- Temp. Adversas: 14 %
- Granizo: 8 %
- Vento: 3 %
- Outros: 2 %
(Schwanz, 1996)
73%
PRINCIPAIS ESPÉCIES DE CAFÉ CULTIVADAS NO BRASIL
CAFÉ ARÁBICA: (Coffea arabica L.)
Planta tropical de altitude, de meia sombra.
Origem: altiplanos da Etiópia e Sudão: alt. 1.600 - 2.000m
Temperatura média anual: 18 - 23°C
CAFÉ ROBUSTA: (Coffea canephora Pierre ex Froehner)
Planta equatorial de baixa altitude, de meia sombra.Origem: África central, regiões quentes e úmidas da bacia do
Congo (Congolês); e quentes e sub-úmidas da região oeste da África: Guiné-Bissau, Costa do Marfim (Guineano).
Temperatura média anual: 22 - 26°C
ESQUEMA DA FENOLOGIA DO CAFEEIRO ARÁBICA
Camargo, A. P. & Camargo, M.B.P. (2001)
1. SET- MAR: Vegetação e formação das gemas vegetativas2. ABR-AGO: Indução, crescimento e dormência das gemas florais
3. SET-DEZ: Florada, chumbinho e expansão dos frutos4. JAN-MAR: Granação dos frutos5. ABR-JUN: Maturação dos frutos6. JUL-AGO: Repouso
DOS
SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO
GEMAS FLORAIS DOS FRUTOS
CHUMBINHOCRESCIMENTO E FRUTOS FRUTOS
MATURAÇÃO
RAMOS
DOSDOSGEMAS VEGETATIVAS DORMÊNCIA DAS E EXPANSÃO
FLORADA,FORMAÇÃO DAS
1º ANO Fenológico 2º ANO Fenológico
1ª FASE 2ª FASE 3ª FASE 4ª FASE 5ª FASE 6ª FASE
VEGETAÇÃO E INDUÇÃO, GRANAÇÃO
PENEIRA BAIXA
REPOUSOE SENESC.
ETp = 700 mmDIAS LONGOS7 MESES
DIAS CURTOSETp = 350 mm
PEQUENAS
PERÍODO VEGETATIVO REPOUSO PERÍODO REPRODUTIVO AUTO-PODA
NOVO PERÍODO VEGETATIVO
FOLHASSECA: AFETA GEMAS E PRODUÇÃO DO ANO SEGUINTE
SECA: SECA:CHOCHAMENTO
SECA: BOA BEBIDA
FATORES CLIMÁTICOS E QUALIDADE NATURAL DA BEBIDA DO CAFÉ
Térmico: interfere na duração do ciclo produtivo e época de maturação.
Período “maturação-colheita” em função do acúmulo de GD
Clima quente: ciclo curto Clima frio: ciclo longo
Hídrico: clima úmido no período “maturação-colheita”. Favorece a fermentação da polpa do café cereja.
Ortolani, et al., 2001
Angelo Paes de Camargo
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS IDEAISPARA OBTENÇÃO DE BEBIDA FINA NO BRASIL
TM (°C) DH (mm) Alt. (m) Local18 - 19 > 20 1.150 Poços de Caldas - MG19 – 20 > 50 980 Franca - SP20 – 21 > 100 1.070 Carmo do Paranaíba – MG21 – 22 > 100 900 Cerrado Mineiro – MG21 – 22 > 150 820 Araguari-MG, Barreiras-BA
< Ta: < Ta: + lenta a fermentação< Umidade: < Umidade: + rápido a polpa se desidrata
Não atingem as fases fermentativas prejudiciais
Monitoramento das condições climáticas e da água no solo; Estimativa da fenologia, fitossandidade, produtividade e
qualidade.
Balanços Hídricos Sequenciais
Modelos Agrometeorológicos
Monitoramento Agrometeorológico, Fenológico e Fitossanitário da Cafeicultura Brasileira
Sistema Integrado de Monitoramento Agrometeorológico, Fenológico e Fitossanitário do Café no Brasil
DADOS TERMOPLUVIOMÉTRICOS DECENDIAIS (Patrocinio-MG) 2009
DADOS TERMOPLUVIOMÉTRICOS DECENDIAIS (Patrocinio-MG) 2010
DADOS TERMOPLUVIOMÉTRICOS DECENDIAIS (Patrocinio-MG) 2011
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Período indutivo e gemas dormentesGema
entumecidaAbotoado Florada Chumbinho Expansão
dos frutos
MONITORAMENTO AGROMETEOROLÓGICO: BH DECENDIAIS (Patrocinio-MG) 2002
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Período indutivo e gemas dormentesGema
entumecidaAbotoado Florada Chumbinho Expansão
dos frutos
MONITORAMENTO AGROMETEOROLÓGICO: BH DECENDIAIS (Patrocinio-MG) 2007
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Período indutivo e gemas dormentesGema
entumecidaAbotoado Florada Chumbinho Expansão
dos frutos
MONITORAMENTO AGROMETEOROLÓGICO: BH DECENDIAIS (Patrocinio-MG) 2008
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Período indutivo e gemas dormentesGema
entumecidaAbotoado Florada Chumbinho Expansão
dos frutos
MONITORAMENTO AGROMETEOROLÓGICO: BH DECENDIAIS (Patrocinio-MG) 2009
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Período indutivo e gemas dormentesGema
entumecidaAbotoado Florada Chumbinho Expansão
dos frutos
MONITORAMENTO AGROMETEOROLÓGICO: BH DECENDIAIS (Patrocinio-MG) 2010
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Período indutivo e gemas dormentesGema
entumecidaAbotoado Florada Chumbinho Expansão
dos frutos
MONITORAMENTO AGROMETEOROLÓGICO: BH DECENDIAIS (Patrocinio-MG) 2011
RISCO DE OCORRÊNCIA DE GEADAS
Risco de ocorrência de geadasDia 14/07/2010
PRECIPITAÇÃO PLUVIAL: TOTAL ANUALTOTAL ANUAL
Campinas – SP: 1890 / 2010 (121 anos)
Média = 1394 mm
> 1.3 °C> 1.3 °C > 2.6 °C> 2.6 °C
T Max
y = 0,0178x + 20,228
19,0
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Ano
Te
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era
tura
Mé
dia
(°C
)
Tmed Med móvel 5 Linear (Tmed)
> 2,0 °C> 2,0 °C
Ta = 21.3°C
T Média
T Min
TEMPERATURAS MÉDIAS ANUAIS
Campinas - SP: 1890 / 2010 (121 anos)
Alteração Planejada do Microclima
ARBORIZAÇÃOIRRIGAÇÃO
ADENSAMENTOMANEJO DO MATO
Fazuoli, Thomaziello, Camargo (2007)
AQUECIMENTO GLOBAL MITIGAÇÕES AGRONÔMICAS
Mesmo Macroclima ...
... Mesmo Microclima
Camargo, et al., 2008; Pezzopane et al., 2008
Coqueiro Anão:
Reducão de até 2°CMenores amplitudes
Seringueira:
Redução de até 3°CMenores amplitudes
Coqueiro Anão Cocos nucifera L.
SeringueiraHevea brasiliensis
espaçamento 16 x16 m
espaçamento 8 x 8 m
Banana Prata Musa spp
Grevilea Grevilea robusta
AQUECIMENTO GLOBAL Mitigações Agronômicas: Arborização
Franca-SP (950 m) Faz. São João
Ambiente: < T°C ar, sensação de conforto; < danos por geadas, < RS, < Vento. Fitossanitário: < doenças (Cercospora, Phoma e Ascochyta).
Maturação: Período + prolongado. Produtividade: 30 sc/ha; < bienalidade.
IAC-Catuaí - 4,0 x 0,7mÁrea arborizada: 190 ha
Cedrinho (Cupressus luzitanica)Idade: 13 anosEspaçamento: 8 x 16 mDensidade: 78 árvores / ha - (20 % de cobertura)
16,00m
8,0
0m
8,0
0m
16,00m
8,0
0m
AQUECIMENTO GLOBAL AQUECIMENTO GLOBAL Mitigações Agronômicas: ArborizaçãoMitigações Agronômicas: Arborização
Fazuoli, L.C., Thomaziello, R.A., Camargo, M.B.P - 2007
AQUECIMENTO GLOBAL Mitigações Agronômicas: Adensamento, Manejo e Irrigação
GOTEJO
Reduz erosão e amplitude térmica do ar e solo;
Aumenta capacidade de retenção de água no solo;
Irrigação :viabiliza cultivo em regiões Ta >23ºC
Cambuhy Agrícola: Matão-SPAltitude: 540m; Ta°C = 24°C
1. Lavoura antiga (sem manejo de irrigação)
cv: Mundo Novo: 4,0 x 1,5m (1.666 pés/ha); área 850 ha;
Produtividade Média: 16 sc / ha
2. Lavoura atual (irrigado/gotejamento), manejo mato;
cv: Catuaí: 3,5 x 0,5m (5.700 pés/ha); área 300 ha;
Produtividade Média: 48 sc / ha
Thomaziello, R.A. (2010)
CultivarIrrigaçãoArborizaçãoAdensamentoManejo do matoPodas
AQUECIMENTO GLOBAL Mitigações Agronômicas: Associação de Tecnologias
GEADA: 04-05 DE AGOSTO DE 2011
GEADA: 04-05 DE AGOSTO DE 2011
Temperaturas mínimas absolutas observadas
04 / AGO / 2011 05 / AGO / 2011