Release.sonhos.24.03.2010
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COMPANHIA ARTE TANGÍVEL DA COOPERATIVA PAULISTA DE TEATRO
WWW.ARTETANGIVEL.COM.BR – FONE (11) 8206-4172
EMAIL:[email protected] E [email protected]
Março de 2010
Sobre Sonhos e Esperança
“Um espetáculo divertido com uma linguagem teatral lírica que levanta questões imprescindíveis sobre a educação e a liberdade social!”
Comentários do público: “A apresentação foi primorosa, trouxe à tona a reflexão de assuntos relevantes por meio da linguagem sensível do teatro.” “Com êxito o grupo Arte Tangível transforma a filosofia educacional em espetáculo para as mais diversas platéias.” “A preparação vocal e corporal dos atores é excelente.” “É um espetáculo que diverte e ensina.” “Faz pensar!”
Faixa etária: Adultos e jovens a partir de 14 anos Duração do espetáculo: 75 minutos Debate pós-espetáculo: 30 minutos
SINOPSE
“O sonho exige ação!”
Em Sobre Sonhos e Esperança, o público se
depara com o pesadelo de uma professora das primeiras
séries do Ensino Fundamental, vivendo o cotidiano de
uma escola tradicional: amedrontada pela direção da
escola e pela sala de aula, seu sonho inicial se refere tão
somente a uma fuga para um transatlântico onde não
precisaria mais pisar na escola!
Pressionada por todos os lados e atordoada por
seus medos, a professora atrai a figura de Paulo Freire
para dentro de seu „pesadelo‟. Em uma atmosfera que
mistura realidade e sonho, de início, a presença de Freire,
com suas ideias de mudança, se faz muito incômoda para
a professora. Mas com o tempo, ela vai se permitindo
algumas reflexões e recorda-se de um sonho há tempos
esquecido: no início de sua formação, sonhava ser uma
grande educadora. A partir daí, ela começa a buscar
soluções.
A encenação, definitivamente nos transporta para
muito além de uma sala de aula, nos convence de que, na
realidade de cada um de nós, nossos sonhos são possíveis, mas exigem ação, aliados e tempo...
Sobre Sonhos e Esperança no TUCA, 2008
Sobre Sonhos e Esperança: CEU Jaçanã, 2009
“A trama se desenvolve por uma linguagem teatral original e acessível, rica em simbolismo e camadas de sentido!”
A LINGUAGEM TEATRAL
Entre o teatro e a dança...
Teatro dançado? Coreografias
recheadas de texto? Seja como for, o
trabalho físico-vocal do elenco da
Arte Tangível rompe com a fronteira
entre a dança e o teatro, o texto
falado e cantado.
Um conjunto de partituras de ações
física e vocal é criada por cada um
dos atores, a partir de estímulos
rítmicos, danças inspiradas na
tradição e cultura dos Orixás e
associações pessoais de cada criador.
Em seguida as partituras são fixadas
e estudadas, em detalhe, por meio das
ações básicas de esforço, de Laban, e
dos princípios da pré-expressividade sistematizados por Eugênio Barba, um dos maiores expoentes
do teatro mundial da contemporaneidade.
O toque final na montagem se dá por meio do trabalho com desenhos de movimento, nos quais a
diretora vai conduzindo os traços criativos dos atores para compor os quadros do espetáculo.
O resultado do trabalho é um deleite para o espectador, que pode experienciar a obra em várias
camadas – quer seja pela minúcia das formas físicas encontradas pelos artistas, pelas palavras quase
que cantadas, quer seja pelo simbolismo impregnado em cada imagem – tudo integrado de maneira
poética, lúdica e muito divertida, que vale a pena ser apreciado!
O CENÁRIO
Tudo se passa dentro de uma
única sala de aula que, como num
sonho, pode se transformar e assumir
características do quintal de Paulo
Freire ou da casa de um aluno, mas
sem nunca deixar de ser a sala de aula.
O cenário de Sobre Sonhos e
Esperança é composto por sete
cadeiras escolares, uma mesa de
professor e uma lousa. A simplicidade
destes itens estabelece imediatamente
o mundo da escola e os temas da peça.
Durante a montagem, as cadeiras são
manipuladas pelos atores para criar
diferentes cenas de uma maneira que, sua organização, ou sua desorganização, sempre traça novas
camadas de significado com respeito às questões da peça.
“O trabalho físico-vocal do elenco da Arte Tangível rompe com a fronteira entre a dança e o teatro, o texto falado e
cantado.”
Apresentação no TUCA ,2008
“O cenário é composto por sete cadeiras escolares, uma mesa de professor e uma lousa.”
A abertura do programa de capacitação de professores do projeto GURI, Santa
Marcelina, 2010
OS FIGURINOS
O figurino dos personagens centrais – Paulo
Freire, Professora, os alunos e os pais dos alunos,
segue uma concepção naturalista, com o objetivo de
destacar as interpretações estilizadas destes
personagens. Especial atenção foi dada à composição
do vestuário do personagem de Paulo Freire, definida
por meio de uma pesquisa de fotos e registros
vídeográficos do educador.
Além destes personagens, destacam-se os
figurinos da Árvore Mangueira e do Grande Relógio.
Aqui, tais alegorias foram caracterizadas, em suas
vestimentas, como um típico casal do início do século
XX, período no qual o educador, ainda menino, vivia
em Recife. Esta opção ilumina o tratamento
simbólico que quisemos dar a estas alegorias que
ultrapassam as dimensões de uma árvore e um
relógio, podendo ser identificadas com as figuras
parentais de Paulo Freire ou, ainda, com a sua
biblioteca. Por isso também, a opção pelo uso das
máscaras, para estes personagens.
Temos ainda os „medos‟, que aparecem no
pesadelo da professora. Estes „medos‟, portando
máscaras de aniversário de criança, vestem roupas
comuns, mas com cores muito vibrantes,
extremamente exageradas, como que construindo um
quadro expressionista, onde o que está ressaltado diz
respeito aos sentimentos e projeções do sonhador:
uma simples professora que pinta as cores de seus
„fantasmas‟, de acordo com o grau de ameaça
percebido, tão somente, por ela.
CONCEPÇÃO DE
ILUMINAÇÂO
O palco é iluminado por um único estado de luz,
geral, e também a platéia permanece iluminada por
toda a duração do espetáculo. Esta concepção
“brechtiana” funciona para quebrar a quarta parede da cena, lembrando os indivíduos da platéia que
o público não é um bloco anônimo. Cada pessoa tem sua própria experiência e sua própria história,
e todos são participantes do espetáculo e atuantes no mundo ao seu redor. Cada um tem uma
responsabilidade com respeito às questões da peça.
A iluminação da peça permite um real contato de olhar entre os atores e o público, facilitando
assim, a comunicação. Os atores falam diretamente com os indivíduos que compõem a platéia,
respondendo às reações particulares das diferentes pessoas como num verdadeiro diálogo.
“O figurino dos personagens centrais segue uma concepção naturalista, com o objetivo de destacar
as interpretações estilizadas destes personagens.”
A abertura do programa de capacitação de professores do projeto
GURI, Santa Marcelina, 2010
“Além destes personagens, destacam-se os figurinos da Árvore Mangueira e do Grande
Relógio.”
A abertura do programa de capacitação de professores do projeto
GURI, Santa Marcelina, 2010
“Os „medos‟, portanto máscara de aniversário de criança, vestem roupas comuns, mas com cores
muito vibrantes, extremamente exageradas, como que construindo um quadro expressionista.”
Apresentação no TUCA ,2008
“A idéia da peça é debater a importância do sonho como possibilidade de transformar nossa sociedade.”
PAULO FREIRE HOJE
Paulo Freire (1921-
1997) é reconhecido como um
dos pensadores mais
importantes da história da
Pedagogia, em todo o mundo,
por ser autor de uma pedagogia
crítica que tem compromissos
com a libertação das classes
oprimidas mediante um
trabalho de conscientização.
Embora seja conhecido como
sendo o criador de um „método
de alfabetização de adultos‟, a
sua obra tem contribuições que
se estendem para todo o campo
da educação.
A atualidade do pensamento de Paulo Freire vem sendo atestada pela multiplicidade de
experiências que se desenvolvem tomando o seu pensamento como referência, em diferentes áreas
do conhecimento, ao redor do mundo. A crescente publicação das obras de Paulo Freire, em
dezenas de idiomas, a ampliação de fóruns e centros de pesquisa criados para pesquisar e debater o
legado freireano são indicações da grande vitalidade do seu pensamento. Tal projeção confere ao
conjunto de suas produções o caráter de uma obra universal.
Em 26 de novembro de 2009, doze anos após a sua
morte, a Comissão de Anistia do Ministério da Justiça
procedeu ao julgamento político, que por unanimidade,
considerou o educador Paulo Freire “anistiado político”. Paulo
Freire foi um dos primeiros cidadãos brasileiros a ser punido
pelo regime militar, sendo considerado perigoso, o educador
foi preso e posteriormente exilado por 16 anos. Na ocasião da
anistia, o presidente Luís Inácio Lula da Silva declarou:
“Anistiar Paulo Freire é libertar o Brasil da cegueira moral e
intelectual que levou governantes a considerarem inimigos da
Pátria educadores que queriam libertar o país do
analfabetismo”. A anistia para Paulo Freire, 45 anos após seu
exílio, nos propicia não apenas ocasião para reacender e
manter vivo o seu legado, mas acima de tudo, nos ajuda a
discutir suas contribuições não só à educação, mas à causa da
emancipação humana.
Afirmando a importância e a atualidade do pensamento
freireano, a PUC/SP teve Paulo Freire como tema da aula
magna que foi ministrada na ocasião de recepção dos alunos de
todos os cursos de graduação e pós-graduação da entidade, em
fevereiro de 2010.
Alexandre Saul no papel de Paulo Freire
em Sobre Sonhos e Esperança O educador Paulo Freire
“A questão que devemos nos colocar sempre é se nosso sonho é um sonho possível ou não? E eu digo a vocês: se é menos possível, trata-se, para nós, de saber como torná-lo mais possível.” (Sobre Sonhos e Esperança, 5
o ato)
A abertura do programa de capacitação de
professores do projeto GURI, Santa Marcelina, 2010
O TEATRO, A ESCOLA
E A LIBERDADE
Recorremos às obras de Paulo
Freire, grande expoente do pensamento
crítico no Brasil e no mundo buscando, à
luz do ideário deste educador, discutir
com a comunidade, por meio da
experiência estético-teatral, questões que
estimulem a criação de uma utopia de
transformação social.
O espetáculo é ambientado em
uma escola, entendida por Freire, como
um lugar de luta e de esperança; um lugar
não só para estudar, mas para encontrar,
conversar, experimentar o confronto com
o diferente, discutir e fazer política. As
relações das personagens potencializam em nós a necessidade de entender os “porquês” das coisas
como estão e como se dão e a importância da busca paciente/impaciente por soluções para as
situações-limite de nossas vidas. A apresentação do espetáculo Sobre Sonhos e Esperança tem,
assim, grande relevância para o momento de intensas transformações econômicas, sociais, políticas
e culturais, por que passam o Brasil e o mundo. Em uma época de homogeneização da cultura e de
culto ao individualismo, é fundamental discutir e cultivar valores de solidariedade, liberdade, ética,
autonomia, democracia e prazer de „fazer com‟ e „estar com‟ o outro.
“Todos os espetáculos da Arte Tangível são seguidos por um debate entre os atores e os espectadores.”
DEBATES PÓS-ESPETÁCULO
Pessoas são tocadas de modo diferente, por diversas
linguagens. A linguagem teatral potencializa em nós a
compreensão do cotidiano e da arte, podendo provocar
questionamentos e interesses sobre temas importantes de
nossa vida, muitas vezes, para além da linguagem
discursiva.
Por isso, faz parte de nossa proposta, a realização de
um debate pós-espetáculo entre os atores e os espectadores.
Nesse livre trânsito de argumentos e idéias, no qual são
respeitados diferentes posicionamentos; convidamos os
espectadores a se expressarem sobre as situações que
surgem nas cenas do espetáculo, em diálogo com suas
experiências de vida, estimulando a reflexão crítica.
Os debates dão lugar, ainda, à discussão sobre a
linguagem teatral desenvolvida pelo grupo, sobre o
processo criativo para a construção do espetáculo, sobre o
fazer artístico-teatral e sobre as diferentes metáforas da
realidade que essa opção estética permite. Essa discussão
contribui assim, para a formação de um público que aprecie
a obra artístico-teatral com prazer e criticidade.
Professora: Sou apenas uma professora, não posso ficar fazendo política na escola: política é política e escola é escola, e a escola não muda o mundo.
Paulo: A escola pode mudar as pessoas, e as pessoas mudam o mundo! (Sobre Sonhos e Esperança, 1
o ato)
A abertura do programa de capacitação de professores do projeto GURI,
Santa Marcelina, 2010
Apresentação no CEU Jaçanã, 2009
HISTÓRICO DO ESPETÁCULO
Sobre Sonhos e Esperança, estreou diante de um público de 200 pessoas, na periferia da
Zona Norte de São Paulo, em Dezembro de 2006 no bairro da Casa Verde. Em Janeiro de 2007, o
espetáculo foi apresentado no congresso de formação de professores do Instituto Sagrado Coração
de Jesus, no Município de Santos, para 200 educadores. No ano de 2008, realizamos apresentações
na unidade de ensino Érico Veríssimo, na Vila Regina, Zona Oeste de São Paulo, onde cerca de 700
espectadores da comunidade local puderam apreciar o espetáculo. Neste mesmo ano, Sobre Sonhos
e Esperança foi apresentada no Fórum Internacional Paulo Freire, sediado no teatro TUCA, para
uma platéia de 300 pessoas de diferentes nacionalidades, composta por educadores e pesquisadores
da educação como um ato social e político, em diversos países do mundo.
No final de 2008, a peça foi selecionada pelo ProAC- programa de ação cultural da
Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo. No âmbito deste programa, realizou temporada
itinerante totalizando 15 apresentações (10 apresentações na capital paulista e 05 apresentações no
interior do estado de São Paulo: Mogi das Cruzes, Santos, Embu, Jandira e Suzano) para um
público estimado de 4000 espectadores.
Em 2010, o espetáculo foi apresentado na cidade de São Paulo, na abertura do programa de
capacitação de professores do projeto GURI Santa Marcelina (www.gurisantamarcelina.org.br), no
teatro da Faculdade Santa Marcelina, para um público estimado de 350 educadores. Ainda em
2010, o espetáculo foi apresentado em Vitória, no Espírito Santo, para cerca de 150 professores, no
âmbito do projeto de formação de educadores do Instituto Federal de Formação Tecnológica do
Espírito Santo.
FICHA TÉCNICA
Função Responsável Direção
Luciana Saul
Dramaturgia
Luciana Saul e Thomas Holesgrove
Elenco
Alexandre Saul, Fernanda Quatorze Voltas, Luciana Saul e Thomas Holesgrove
Produção
Fernanda Quatorze Voltas e Alexandre Saul
Fotógrafo
Ricardo Lisboa
Figurinista
Ilza da Silva
Cenografia Arte Tangível
Registro Videográfico Marilia Halla
HISTÓRICO DA COMPANHIA
Criada em 2002, a Arte Tangível
inaugurou seu espaço cultural em São Paulo,
em Janeiro de 2004, onde apresenta as suas
próprias obras teatrais e ministra oficinas
fundamentadas na pesquisa da Companhia.
Entre 2003 e 2005, a Companhia
apresentou o espetáculo Nasus e Flora- uma
história de amor e o Espetáculo espetacular
de Derick Dirkwood em 4 edições do
Programa Recreio nas Férias. Nestas
edições, estas obras foram apresentadas em
40 escolas da rede Municipal, nas periferias
da cidade. Neste mesmo período, estes
espetáculos ainda percorreram os 21 CEUs, recém inaugurados em São Paulo e estiveram no
programa Escola Aberta, da Prefeitura Municipal de São Paulo. Realizaram ainda uma turnê, na
Austrália, em 2003. O Espetáculo Espetacular de Derick Dirkwood, foi apresentado no Australian
Festival (promovido pelo Consulado Australiano no Brasil), em 2002 e 2003. Esse espetáculo foi
também selecionado e apresentado no 7º Cultura Inglesa Festival, em São Paulo, no Festival
Internacional de Rio Preto, no Festival de Lages, Festival de Pindamonhangaba e no programa
Escola Aberta, organizado pela sub-prefeitura de Santo Amaro, em 2005.
Em 2005, o 9º Cultura Inglesa Festival, selecionou a Companhia Arte Tangível para traduzir
e apresentar peça de autor inglês contemporâneo; a Companhia encenou três monólogos do autor
Steven Berkoff sob o título Solidão.
Em 2006 estreou Itãs Odu Medéia, em seu espaço cultural e foi contemplada pela Lei
Municipal de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo para dar prosseguimento a sua
pesquisa, sobre a cultura e tradição dos Orixás, com o projeto “São Paulo pensa Candomblé”. Em
2007, com o apoio da Lei de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo, re-estreou a peça Itãs
Odú Medéia, no teatro Viga. Itãs Odu Medéia foi selecionado pelo Programa de Ação Cultural do
Estado de São Paulo ProAC 13- programa de ação cultural da Secretaria de Cultura do Estado de
São Paulo.
No espaço cultural Arte Tangivel, em São Paulo, a Companhia realizou um ciclo de oficinas
de pesquisa sobre a cultura e tradição dos Orixás. Desenvolveu dois espetáculos, inspirados na
mitologia afro-brasileira – A Menina das Névoas e O Menino de Pipoca e realizou dois seminários
sobre abordagens corporais no teatro, em diálogo com a cultura da tradição afro-brasileira. Neste
mesmo ano o espetáculo A Menina das Névoas foi selecionado e apresentado no Festival de Lages.
Os espetáculos A Menina das Névoas e O Menino de Pipoca, foram apreciados por cerca de 3000
espectadores de baixa renda das periferias da cidade, em CEUs, escolas, asilos e favelas, no
contexto do programa de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo, com o qual a Arte Tangível
foi contemplada. Em 2008, estes mesmos espetáculos foram credenciados pela PROART e a peça O
Menino de Pipoca participou de mais uma edição do Recreio nas férias, em 2009.
Em 2009, como parte do ProAC- programa de ação cultural da Secretaria de Cultura do
Estado de São Paulo, a Arte Tangível ministrou 04 seminários e workshops teatrais gratuitos, na
cidade de São Paulo, sobre os métodos de trabalho e a técnica teatral desenvolvida na Arte Tangível.
No mesmo ano, participou da Mostra “Experimentos” de Pesquisa em Pós-graduação , no TUSP.
A abertura do programa de capacitação de professores do projeto
GURI, Santa Marcelina, 2010
CURRÍCULOS
DOS COMPONENTES
DO NÚCLEO ARTÍSTICO
Luciana Saul:
Formação e atuação profissional
Luciana Saul é mestre em Artes Cênicas, na linha de prática teatral, pela
USP (ECA). Co-fundadora da Arte Tangível, em 2002, atua na
Companhia como diretora teatral, pesquisadora e atriz.
Tem formação em teatro, pela Escola de Arte Dramática da USP (EAD)
e em Psicologia, também pela USP (IPUSP). Realizou inúmeros cursos
complementares a sua formação, com diretores brasileiros e
estrangeiros, dentre os quais destacam-se Ian Ferslev (Odin Teatro),
Yoshi Oida e Alan Alberganti. Em 2001, residiu na Itália, onde realizou
estágio de Commedia dell`arte, em Reggio Emilia.
Publicações
Em 2003 apresentou seu trabalho de pesquisa sobre o Teatro
Antropológico no Congresso de Artes da ABRACE, tendo seu texto publicado. Em 2008, teve seu
trabalho de pesquisa publicado em seu primeiro livro.
Prêmios
Em 2006 recebeu o Prêmio Gerd Bornheim, na categoria Teatro no Brasil, por ter sido classificada
em primeiro lugar com o seu trabalho sobre os rituais do Candomblé, no Concurso Nacional de
monografias promovido pela Prefeitura de Porto Alegre, por meio da Coordenação de Artes Cênicas
da Secretaria Municipal da Cultura; a comissão julgadora que premiou os trabalhos foi composta
por: Eliane Lisboa, Fernando Peixoto e Luís Augusto Fischer. Em 2007 recebeu o Prêmio Silvio
Romero pela sua pesquisa intitulada Rituais do Candomblé: uma inspiração para o trabalho
criativo do ator, em concurso promovido pelo Centro Nacional de Folclore e Cultura popular do
Rio de Janeiro.
Diretora teatral
Como diretora, encenou as seguintes obras, na Companhia Arte Tangível: Sobre Sonhos e
Esperança, em 2008 e 2009, Itãs Odú Medéia, em 2007 e 2006, A Menina das Névoas- espetáculo
inspirado no mito de Euá, em 2007, O Menino de Pipoca- espetáculo inspirado no mito de Omolu,
em 2007 e em 2008.
Atriz
Luciana atuou em todas as obras teatrais da Companhia Arte Tangível, referidas acima. Ainda, em
2003, atuou em Nasus e Flora- uma história de amor. Em 2005, Luciana atuou em Solidão-
espetáculo inspirado na obra do autor inglês Steven Berkoff, dirigido por Holesgrove no 9º Festival
da Cultura Inglesa, realizando também a preparação corporal do elenco.
Em 2007, Luciana Saul foi convidada pelo músico inglês Clevland Watkiss, para participar da
performance Vocal Suit, no Centro Cultural São Paulo, em evento produzido pelo British Council.
Anteriormente à constituição da Companhia Arte Tangível, dentre as montagens que participou,
como atriz, destacam-se: Esperando Godot, dirigida por Cristiane Paoli Quito; A Cozinha, dirigida
por Iacóv Hillel e Fala Comigo doce como a chuva, dirigida por Luiz Damasceno.
Luciana Saul como a
Professora, em Sobre Sonhos e Esperança
Thomas Holesgrove:
Formação e atividade profissional
Thomas Holesgrove é doutorando em Artes Cênicas na ECA/USP. É
mestre em Artes Cênicas, na linha de prática teatral, também pela
ECA/USP. Co-fundador da Arte tangível, atua na Companhia como
dramaturgo, pesquisador, diretor, e ator. Formou-se ator pela Western
Australian Academy of Performing Arts, uma das principais escolas de
teatro da Austrália. É graduado em artes e em direito pela Australian
National University. Com o grupo australiano Flying Fruit Fly Circus
teve treinamento em técnicas circenses e em 2001, foi para Itália, onde
estudou Commedia dell'Arte na Scuola Internazionale dell'Atore
Commico. Ensinou teatro e circo, na Austrália, de 1990 a 2001.
Dramaturgo
Em 2008 traduziu a peça Macbeth, de William Shakespeare e atualmente vêm desenvolvendo uma
adaptação desta obra. Ainda em 2008, em parceria com Saul, escreveu Sobre Sonhos e Esperança-
cuja dramaturgia é inspirada na obra do educador brasileiro Paulo Freire. Em 2007, escreveu A
Menina das Névoas- espetáculo inspirado no mito de Euá e O Menino de Pipoca- espetáculo
inspirado no mito de Omolu. Em 2006, construiu a dramaturgia do espetáculo Itãs Odú Medéia, em
parceria com Saul. Em 2005, traduziu e adaptou as obras de Steven Berkoff, Actor e Tales of an
Actor, construindo, a partir da obra do autor inglês, uma nova dramaturgia, sob o título Solidão. Em
2003, criou a dramaturgia de Nasus e Flora- uma história de amor, espetáculo de máscaras,
inspirado na Commedia Dell`arte. Em 2002, escreveu Desfazendo-nos, um roteiro de ações, para
atores.
Diretor teatral
Em 2005, dirigiu o espetáculo Solidão. Em 2004 e 2003 dirigiu o espetáculo Nasus e Flora- uma
história de amor. Em 2001, criou O espetáculo espetacular de Derick Dirkwood. Este espetáculo foi
encenado e dirigido por Holesgrove em festivais de teatro do Japão, Escócia e Espanha.
Ator
Holesgrove tem atuado em todas as obras da Arte Tangível. Antes de fundar a Companhia, também
trabalhou como ator, em Sydney, onde realizou papéis nos seriados de televisão, “Water Rats”, “All
Saints” e “Farscape”, entre outros. No teatro ainda atuou em várias montagens, destacando She
Stoops to Conquer, com The Sydney Theatre Company; Ricardo II e Macbeth, de William
Shakespeare; Doctor Faustus de Christopher Marlowe; Buried Child, de Sam Shepard e Dancing
at Lughnasa de Brian Friel. Apresentou seu espetáculo solo de clown O
Espetáculo Espetacular de Derick Dirkwood, em festivais na Europa,
Japão, Austrália e América Latina.
Thomas Holesgrove como Jerson em Sobre Sonhos e
Esperança
Alexandre Saul:
Formação e atuação profissional
Alexandre Saul recebeu treinamento para atores com a Companhia de
Teatro Arte Tangível, em 2003, e integra o núcleo artístico de pesquisa da
Companhia, desde então.
É mestrando em Educação: Currículo, pela PUC-SP, sob orientação do
Prof. Dr. Mário Sergio Cortella, onde desenvolve o projeto de pesquisa
“O teatro como codificação da realidade, na perspectiva freireana”. Em
2008 e 2009 foi aluno especial de cursos ministrados pelos Profs. Drs.:
Jean-Pierre Ryngaert, Sérgio de Carvalho e Maria Lúcia Pupo, no
Programa de Pós-Graduação, do Departamento de Artes Cênicas da
ECA/USP. Realizou cursos ministrados por Cristiane Paoli-Quito, no
Estúdio Nova Dança, pelo grupo Tapa e Indac, entre os anos de 1996 e
2004. Em 2004 e 2005 estudou cenografia com Karin Wuestefeld, no SENAC. É graduado em
Ciência da Computação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1996 a 1999). É ator e
pesquisador da Cia Arte Tangível, desde 2004.
Ator
Integrou as seguintes montagens: Itãs Odú Medeia (2006 e 2007), O Menino de Pipoca –
espetáculo inspirado na mitologia do Orixá Omolu (2007); A Menina das Névoas- espetáculo
inspirado na mitologia do Orixá Eua (2007) e Sobre Sonhos e Esperança (2008 e 2009).
Anteriormente à sua entrada na Companhia, participou, como ator, das montagens O Urso, de
Anton Tchecov e Rádio BBK, espetáculo de criação coletiva, dirigido por Hélio Cícero.
Sonoplasta
Participou, ainda, do espetáculo Nasus e Flora - uma história de amor - apresentado no Canberra
Youth Theatre, na Austrália - como técnico operacional (2004) e Solidão, de Steven Berkoff, que
integrou o 9º Festival do Cultura Inglesa – como sonoplasta- (2005).
Fernanda Quatorze Voltas
Formação e atuação profissional
Fernanda Quatorze Voltas recebeu treinamento para atores
com a Companhia de Teatro Arte Tangível, em 2008, e
integra o núcleo artístico da Companhia, desde então.
Em 2009 foi aluna do curso “Aspectos do teatro dialético de
Bertolt Brecht”, ministrado pelo Prof. Dr. Sérgio de
Carvalho, no Programa de Pós-Graduação do Departamento
de Artes Cênicas da ECA/USP. Em 2007, realizou curso para atores no Teatro Escola Brincante,
dirigido por Antonio Nóbrega e em 2006 participou do curso livre de teatro na Oficina dos
Menestréis. Entre 2005 e 2007 freqüentou o curso de técnica vocal para atores ministrado por
Krystina Kasperowicz e entre 1994 e 2003, participou como atriz, de diversas montagens no teatro
amador de Juiz de Fora, Minas Gerais. É graduada em Farmácia e Bioquímica pela Universidade
Federal de Juiz de Fora.
Atriz
Como atriz, integra as montagens Sobre Sonhos e Esperança (2008 e 2009) e O Menino de Pipoca
Alexandre Saul como Paulo Freire em Sobre Sonhos e
Esperança
Fernanda Quatorze Voltas como Melissa em
Sobre Sonhos e Esperança
(2009), da Arte Tangível.
Anteriormente participou do Cruzeiro dos Acontecidos – no Teatro Brincante, Uma Brincadeira
Misturada, com a Cia. Teatral Bubiôficolô e A Dança dos Signos, apresentada no Teatro Dias
Gomes.
NECESSIDADES TÉCNICAS
- as dimensões desejadas para o espaço de apresentação são: 10 m x 8m x 4m de altura mínima (se
as dimensões não corresponderem, favor nos consultar pois podemos fazer adaptações), com
superfície lisa.
- um ponto de eletricidade 110 v;
- uma caixa de som e microfones para a realização do debate pós-espetáculo com os espectadores
que desejarem permanecer no local de apresentação por cerca de mais 30 ou 40 minutos. Sempre
gostamos de fazer o debate pós-espetáculo, que faz parte da nossa proposta; porém sua execução ou
não pode ser submetida à programação do evento.
Notas Importantes:
Viagens: Viajam apenas os 04 integrantes do núcleo artístico da Companhia Arte Tangível e que compõem o
elenco do espetáculo “Sobre Sonhos e Esperança”: Alexandre Saul, Fernanda Quatorze Voltas, Luciana Saul
e Thomas Holesgrove.
Cenário: O cenário é extremamente portátil, podendo ser montado e desmontado no mesmo dia, com
facilidade, pelos membros do elenco da Companhia Arte Tangível (tempo máximo: 50 minutos para
montagem e 30 minutos para a desmontagem).
Adaptabilidade da montagem à diferentes espaços de encenação: Esse espetáculo mostra grande
versatilidade de adaptação à diferentes espaços cênicos, e desde sua criação, já foi apresentado em
refeitórios de escolas da rede pública de ensino, auditórios de escolas particulares e teatros tradicionais, com
grande infraestrutura técnica, como os teatros dos CEUs (Centro de Educação Unificado) e do TUCA, em
São Paulo. Para cada local de apresentação, poderemos avaliar antecipadamente as condições técnicas
oferecidas, objetivando atender diferentes necessidades e buscando o melhor aproveitamento do espaço e
suas possibilidades, em diálogo com a apresentação da peça.
A abertura do programa de capacitação de professores do projeto GURI, Santa Marcelina, 2010
MAPA DE PALCO
MAPA DE LUZ
CONTATOS
a) nome do projeto: Sobre Sonhos e Esperança
b) grupo teatral responsável pelo projeto: Arte Tangível Cia. de Teatro Para Pesquisa e
Performance, website: http://www.artetangivel.com, email: [email protected]
c) representante do grupo: Alexandre Saul. Telefones: (11) 2208-1142 ou (11) 8206- 4172,
email: [email protected]
Sobre Sonhos e Esperança: CEU Jaçanã,
2009