Relatório Anual 2015...Efetivo Sebastião Aluísio de Sales Christina de Siqueira Ribeiro Pinto...
Transcript of Relatório Anual 2015...Efetivo Sebastião Aluísio de Sales Christina de Siqueira Ribeiro Pinto...
Relatório Anual 2015Relatório Anual 2015
Associado ao que há de melhor.
Associado a você!
2
Índice
05ORGANOGRAMA
04REGISTROS LEGAIS
03MENSAGEM DO CONSELHODE ADMINISTRAÇÃO
06INDICADORES
09GERENCIAMENTO DERISCO
13SITUAÇÃOECONÔMICO-FINANCEIRA
Relatório Anual 2015
2
SOBREESTERELATÓRIOApresentamos a seguir o relatório anual da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região de Varginha Ltda - SICOOB CREDIVAR. Uma publicação que aborda aspectos econômicos, ações de gestão, desempenho e perspectivas para 2016. No decorrer das páginas você terá a oportunidade de conhecer o perfil do SICOOB CREDIVAR, bem como nossas estratégias e conquistas .
É a primeira vez que o SICOOB CREDIVAR utiliza esta publicação para divulgar suas ações sociais. O conteúdo abrange as práticas que adotamos bem como a filosofia da gestão frente ao principal ativo da Cooperativa, as pessoas e seus desdobramentos para temas estratégicos.
07SEDE E AGÊNCIAS
08DESTAQUES DE 2015
41PARECER DO CONSELHO FISCAL
42RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES
25NOTAS EXPLICATIVAS
21BALANÇO PATRIMONIAL
Relatório Anual 2015
3
MENSAGEM DO CONSELHO DEADMINISTRAÇÃO
Conselho de Administração
Em momento de turbulência da economia e indefinições do cenário político, que passa por uma fase desafiadora para as empresas, comércio, pessoas físicas, produtores rurais e para os investimentos no País, o desafio maior de nossa administração durante o ano de 2015 foi o de manter nosso planejamento de acordo com os princípios cooperativistas. Sabemos que a economia é feita de ciclos e que nenhuma crise é eterna. E é justamente nos cenários difíceis que a boa gestão é mais valiosa, algo que o SICOOB CREDIVAR sempre teve e continua a ter. Temos um Patrimônio sólido com 28 anos de experiência, o que nos permite tomar decisões de apoio aos cooperados para manutenção de seus negócios e compartilhamento de resultados.
O agravamento do cenário atinge a economia brasileira em um momento delicado, com a desaceleração da economia, valorização do dólar, aumento do desemprego e necessidade de ajustes fiscais. Com isso, as empresas investem menos e passam a procurar opções para manutenção de seus negócios. Nesse momento, entra em cena o pensamento e a política cooperativista: oferecer alternativas saudáveis para manutenção dos negócios de seus cooperados (produtos, taxas e tarifas compatíveis).
Mesmo com as dificuldades e desafios que o ano de 2015 nos proporcionou, conseguimos encerrar o resultado do exercício alcançando as metas que foram definidas pelo Conselho de Administração além de transferir parte de nosso resultado ao pagamento de juros sobre o capital dos cooperados e levar para a Assembleia outra fatia desse bolo, quando será decidido como será a distribuição d o r e s t a n t e d e a c o r d o c o m n o r m a estatutária.Tal procedimento, no balanço final, irá aliviar, ainda mais, os custos financeiros de todos aqueles que prest ig iaram nossa cooperativa com sua movimentação.
A s s i m s e n d o , m a i s u m a v e z conclamamos todos a uma reflexão sobre a importância de estar sempre prestigiando aquilo que é nosso, e o SICOOB CREDIVAR, vale lembrar, é de seus associados.
Como prova de sucesso o registro de nosso crescimento em número de novos associados e em volume de negócios em 2015, conforme apresentado no Relatório Anual de Atividades: 2.464 novos associados. Lembrando que nossa grande propaganda partiu dos próprios associados. Pelos motivos expostos, pelo trabalho realizado, pela convicção que devemos ter sobre o melhor caminho a trilharmos, vamos lembrar sempre e prestigiar aquilo que é nosso: SICOOB CREDIVAR.
Relatório Anual 2015
4
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Diretor Financeiro
Diretor Administrativo
DIRETORIA EXECUTIVA
Renato Rezende Paiva
Ricardo Campos Borges
REGISTROS LEGAIS
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
CONSELHO FISCAL
Efetivo Sebastião Aluísio de Sales
Christina de Siqueira Ribeiro Pinto
Suplente
César Roberto Vigato
Lauro Giovani Carvalho Siqueira
Marcos Paiva Frota
Nilson Andrade
Presidente
Vice- Presidente
Conselheiros
Fernando Graciano Pereira
José Pedro Garcia Reis
Ruy Reis Villela
Artur Queiroz de Sousa
Edmilson Pereira Valias
João Emygdio Gonçalves
Guido Reguim Filho
Certificado de Autorização do Banco Central do Brasil nr. 4494251/88 de 18/01/89.
Junta Comercial do Estado de Minas Gerais nº 31400003886 de 08/05/89.
Inscrição no CNPJ (MF) 25.798.596/0001-48.
Certificado de Registro na OCEMG nº 694 de 17/06/89.
Rua Silvio Cougo nº 680 - Vila Paiva - Varginha-MG.
Fone: (35)3219-4740 - Cep. 37018-020
http://www.credivar.com.br
INFORMAÇÕES COORPORATIVAS
Relatório Anual 2015
ORGANOGRAMA
AssembleiaGeral
Controles Internos e RiscosAuditoria Interna
Conselho deAdministração
ConselhoFiscal
Relatório Anual 20155
AdministrativaDiretoria
FinanceiraDiretoria
Gerência deNegócios
GerênciaOperacional
GerênciaAdministrativa
ProdutosAnálise deCrédito
ComercialCaixas
Gerência deAgência
Atendimento
ContabilidadeTesouraria
AdministrativaTecnologia
CobrançaProcessamentode Crédito
Comitê Gerencial
Comitê Executivo
Unidade Administrativa
Unidade Operacional
Unidade de Negócios
INFORMAÇÕES CORPORATIVAS
6
EVOLUÇÕES DO QUADRO DE COLABORADORES
MOVIMENTAÇÃO QUADRO DE COLABORADORES QUANTIDADE
Número de colaboradores início exercício 2015 145
Contratações 27
Demissões 15
Número de colaboradores encerramento exercício 2015 157
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
16000
2011 2012 2013 2015 2014
14000
INFOGRÁFICO - EVOLUÇÃO DO QUADRO SOCIAL
EVOLUÇÕES DO QUADRO SOCIAL
MOVIMENTAÇÃO QUADRO SOCIAL QUANTIDADE
Número de cooperados início exercício 2015 13.118
Entrada de novos cooperados 2.385
Saída de cooperados 214
Número de cooperados encerramento exercício 2015 15.289
9.39210.557
11.648
13.118
15.289
INFORMAÇÕES COORPORATIVAS
Relatório Anual 2015
INFORMAÇÕES CORPORATIVAS
SEDE E AGÊNCIAS
SEDE / RETAGUARDACooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região de Varginha ltda. - SICOOB CREDIVARRua Silvio Cougo, 380 I Vila Paiva I Varginha I Minas Gerais
CEP. 37.040-080
Telefone: +55 (35) 3219-4740
CNPJ: 25.798.596/0001-48 www.credivar.com.brE-mail: [email protected]
Rua Cel. José Eugênio Ferreira, 304CNPJ: 25.798.596/0003-00
Fone: +55 (35) 3343-1765CEP. 37.443-000 - Baependi- MG
BAEPENDI
Av. Presidente Getúlio Vargas, 10CNPJ: 25.798.596/0011-10
Fone: +55 (35) 3251-2180CEP. 37.420-000 - Cambuquira - MG
CAMBUQUIRA
Rua Dom Inocêncio, 578CNPJ: 25.798.596/0012-09
Fone: +55 (35) 3225-1540CEP. 37.225-000 - Carmo da Cachoeira - MG
CARMO DA CACHOEIRA
Rua Major Penha, 445CNPJ: 25.798.596/0014-52
Fone: +55 (35) 3341-3175CEP. 37.440-000 - Caxambu - MG
CAXAMBU
Pça Pe. Mariano, 10CNPJ: 25.798.596/0008-14
Fone: +55 (35) 3335-2222CEP. 37.430-000 - C. Rio Verde - MG
C. RIO VERDE
Rua Cel. Horácio Alves Pereira, 49CNPJ: 25.798.596/0007-33
Fone: +55 (35) 3264-1176CEP. 37.110-000 - Elói Mendes - MG
ELÓI MENDES
Rua Dr. José dos Santos, 123CNPJ: 25.798.596/0015-43
Fone: +55 (35) 3271-2298CEP. 37.480-000 - Lambari - MG
LAMBARI
Av. Arthur Bernardes, 279CNPJ: 25.798.596/0002-29
Fone: +55 (35) 3295-1969CEP. 37.750-000 - Machado - MG
MACHADO
Rua Dom Hugo, 137CNPJ: 25.798.596/0010-39
Fone: +55 (35) 3263-1525CEP. 37.405-000 - M. Paulo - MG
MONSENHOR PAULO
Rua José Cristiano do Prado, 220CNPJ: 25.798.596/0005-71
Fone: +55 (35) 3267-3005CEP. 37.120-000 - Paraguaçu - MG
PARAGUAÇU
Rua Professor Ramos, 199CNPJ: 25.798.596/0004-90
Fone: +55 (35) 3283-1962CEP. 37.757-000 - Poço Fundo - MG
POÇO FUNDO
Av. Miguel Nassar, 117CNPJ: 25.798.596/0009-03
Fone: +55 (35) 3236-1340CEP. 37.414-000 - São B. Abade - MG
SÃO BENTO ABADE
Av. Comendador Costa, 103CNPJ: 25.798.596/0016-24
Fone: +55 (35) 3332-8607CEP. 37.750-000 - São Lourenço - MG
SÃO LOURENÇO
Av. Dep. Renato Azeredo, 190CNPJ: 25.798.596/0006-52
Fone: +55 (35) 3231-3671CEP. 37.410-000 - Três Corações - MG
TRÊS CORAÇÕES
Rua Dr. José de Rezende Pinto, 150CNPJ: 25.798.596/0013-81
Fone: +55 (35) 3221-5131CEP. 37.010-590
VARGINHA - CENTRO
7Relatório Anual 2015
DESTAQUES
DE 2015ABERTURA DA AGÊNCIA DE SÃO LOURENÇO O SICOOB CREDIVAR inaugurou no dia 27 de outubro mais uma agência, agora na cidade de São Lourenço – MG, na rua Comendador Costa, 103 - Centro. No evento de lançamento participaram 200 convidados, dentre eles empresários e executivos da cidade, além dos representantes do SICOOB CREDIVAR.Alguns dos diferencias da cooperativa de crédito foram apresentados na noite do lançamento, tais como: taxas bem abaixo das oferecidas pelo mercado, tratamento pessoal diferenciado e apoio ao desenvolvimento econômico-social de seus cooperados. O sistema SICOOB está presente em 25 estados e no Distrito Federal, conta com 1 milhão e 700 mil associados e 700 pontos de atendimento em todo Brasil. O SICOOB CREDIVAR atua na região de Varginha – MG com 16 agências e atende aproximadamente 15.000 cooperados.
SICOOB CREDIVAR ASSINA CONVÊNIO COM VIDA VIDAA Diretoria Executiva assinou, na última terça-feira (03), convênio com a Associação do Voluntariado de Varginha LTDA – VIDA VIDA. Foi firmando o compromisso de apoiar a instituição no projeto social realizado para a população de Varginha e região, por meio de ajuda financeira e participação nas campanhas promovidas.A Associação VIDA VIVA é uma entidade filantrópica, de caráter assistencial de saúde e
organizacional não governamental tem como finalidade oferecer benefícios de assistência social a pacientes que estão em tratamento oncológico no Hospital Bom Pastor, viabilizando inúmeros benefícios, como fornecimento de cesta básica, medicamentos, fraldas geriátricas, material de higiene pessoal, empréstimo de camas hospitalares, cadeiras de rodas e de banho, andadores, muletas e até mesmo encaminhar pacientes de baixa renda para realização de exames, entre outros.
CREDICAP 2015O CREDICAP foi realizado com o objetivo de aumentar o capital de nossos cooperados por meio de uma campanha de capitalização, reforçando nosso Patrimônio de Referência dentro de um sistema de monitoramento e alavancagem de capital. Durante os meses de abril a setembro de 2015 foram oferecidos 10.000 bilhetes para os nossos cooperados em todas as Unidades de Negócios.
8Relatório Anual 2015
9
ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE CAPITAL DO SISTEMA
1.1 - A Política Institucional de Gerenciamento de Capital, aprovada pelos respectivos órgãos de aministração (Conselho de Administração ou, na ausência desse, Diretoria) das entidades do Sicoob,visa:
a) avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do Sicoob estão sujeitas;b) planejar metas e necessidade de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades do Sicoob;c) monitorar o capital mantido pelas entidades do Sicoob;d) adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado e atender às exigências e normas legais.
1.2 - A aplicação das diretrizes, registradas na Política, e dos procedimentos aplicáveis é de responsabilidade das entidades do Sicoob.
2.1 - O gerenciamento de capital é realizado de forma centralizada pela Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), com amparo no art. 9º da Resolução CMN 3.988/2011.
2.2 - A estrutura de gerenciamento de capital prevê:
a) monitoramento e controle do capital mantido pelas entidades do Sicoob;b) avaliação da necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades estão sujeitas;c) planejamento de metas e de necessidade de capital, considerando os objetivos estratégicos dasentidades e horizonte mínimo de 3 (três) anos;d) postura prospectiva, com antecipação da necessidade de capital decorrente de possíveismudanças nas condições de mercado;e) viabilização, por meio de planejamento adequado de capitalização e de condições necessárias parao crescimento de negócios, estabelecido nas diretrizes estratégicas.
1. Política Institucional de Gerenciamento de Capital
2. Estrutura de Gerenciamento de Capital
DE COOPERATIVAS DE CRÉDITO DO BRASIL - SICOOB
ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE CRÉDITO DO SISTEMA DE COOPERATIVAS DE CRÉDITO DO BRASIL - SICOOB
1.1 - A Política Institucional de Risco de Crédito em vigor tem característica sistêmica e foi aprovada pelo Conselho de Administração do Sicoob Confederação. 1.2 - Quando necessário, o gestor da estrutura centralizada propõe alterações na política e asaprovações são efetivadas pelos Conselhos de Administração do Sicoob Confederação e do Bancoob.
1. Política Institucional de Risco de Crédito
2.1 - O Bancoob é responsável pela estrutura centralizada de gerenciamento do risco de crédito do Sicoob, conforme prevê o art 9º da Resolução CMN 3.721/2009, atuando na padronização de processos, metodologias de análise de risco de clientes e operações, monitoramento das carteiras de crédito e manutenção de política única de risco de crédito.2.2 - A estrutura de gerenciamento de risco de crédito prevê:
2. Estrutura de Gerenciamento de Risco de Crédito
Relatório Anual 2015
GERENCIAMENTO DE RISCO
10
a) adequada validação dos sistemas, modelos e procedimentos internos;b) estimação (critérios consistentes e prudentes) de perdas associadas ao risco de crédito, bem como comparação dos valores estimados com as perdas efetivamente observadas;c) procedimentos para o monitoramento das carteiras de crédito;d) procedimentos para a recuperação de créditos;e) sistemas, rotinas e procedimentos para identificar, mensurar, controlar e mitigar a exposição ao risco de crédito;f) informações gerenciais periódicas para as entidades do Sistema;g) área responsável pelo cálculo e projeção do capital regulamentar necessário, bem como do nível adequado de provisão para créditos de liquidação duvidosa;h) modelos para avaliação do risco de crédito do cliente, de acordo com o público tomador, que levam em conta características específicas dos tomadores e questões setoriais e macroeconômicas;i) limites de crédito para cada cliente e limites globais por carteira ou por linha de crédito;j) modelo para avaliar o impacto na provisão para crédito de liquidação duvidosa bem como no capital regulamentar e índice de Basileia em condição extrema de risco de crédito.
2.3 - As normas internas do gerenciamento de risco de crédito incluem a estrutura organizacional e normativa, os modelos de classificação de risco de tomadores e de operações, os limites globais e individuais, a utilização de sistemas computacionais e o acompanhamento sistematizado, contemplando a validação de modelos e conformidade dos processos.2.4 - Os processos de crédito e de gerenciamento de risco de crédito são claramente segregados e a estrutura organizacional envolvida garante especialização, representação e racionalidade no âmbito do Sicoob.2.5 - Os sistemas, os modelos e os procedimentos são avaliados, anualmente, por auditorias interna e externa. Os resultados apresentados nos relatórios de auditoria são utilizados para corrigir, adaptar e promover melhorias no gerenciamento do risco de crédito.2.6 - Cabem às cooperativas centrais e singulares a execução e o acompanhamento das diretrizes aprovadas sistemicamente. 2.7 - No Sicoob, a estrutura de gerenciamento de risco de crédito é compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e proporcionais à dimensão da exposição ao risco de crédito das entidades integrantes do Sistema.2.8 - A estrutura centralizada não desonera as cooperativas singulares e centrais de suas responsabilidades pela gestão do risco de crédito.
ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO E DE LIQUIDEZ DO SISTEMA DE COOPERATIVAS DE CRÉDITO DO BRASIL - SICOOB
1.1 - A Política Institucional de Gerenciamento de Riscos de Mercado e de Liquidez, aprovada pelos respectivos órgãos de administração (Conselho de Administração ou, na ausência desse, Diretoria) das entidades do Sicoob, visa a estabelecer responsabilidades e diretrizes aplicadas à gestão de riscos de mercado e de liquidez e atender às exigências e normas legais.1.2 - Na revisão da Política são considerados os resultados dos testes das auditorias internas e externas, a experiência da área gestora e as normas aplicáveis vigentes.1.3 - Os resultados apresentados nos Relatórios de Auditoria são utilizados para corrigir, adaptar, promover melhorias ou reformulações no gerenciamento de riscos de mercado e de liquidez.
1. Política Institucional de Gerenciamento de Riscos de Mercado e de Liquidez
2.1 - O gerenciamento de riscos de mercado e de liquidez é realizado de forma centralizada pelo Banco Cooperativo do Brasil S.A (Bancoob), com amparo no art. 9º da Resolução CMN 3.464/2007 e no art. 8º da Resolução CMN 4.090/2012.
2. Estrutura de Gerenciamento de Riscos de Mercado e de Liquidez
Relatório Anual 2015
GERENCIAMENTO DE RISCOS
11
2.2 - A estrutura de gerenciamento de riscos de mercado e de liquidez prevê:
a) realização de validação dos sistemas, modelos e procedimentos internos;b) procedimentos para identificação, avaliação, monitoramento e controle dos riscos de mercado e de liquidez;c) elaboração de relatórios que permitam a identificação e correção tempestiva das deficiências de controle e de gerenciamento de riscos de mercado e de liquidez;d) acompanhamento, por meio da apreciação de relatórios periódicos para as entidades do Sicoob, fornecidos pela área responsável pela estrutura centralizada de gerenciamento de riscos de mercado e de liquidez, que evidenciem, no mínimo:
ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO OPERACIONAL DO SISTEMA DE COOPERATIVAS DE CRÉDITO DO BRASIL - SICOOB
1.1 - A Política Institucional de Risco Operacional, aprovada no âmbito dos respectivos órgãos de administração (Conselho de Administração ou, na inexistência desse, Diretoria) das entidades do Sicoob, é revisada, no mínimo, anualmente por proposta da área responsável pelo gerenciamento do risco operacional do Sicoob Confederação, em decorrência de fatos relevantes e por sugestões encaminhadas pelas cooperativas do Sicoob.1.2 - Esta Política estabelece diretrizes e responsabilidades aplicáveis ao gerenciamento do risco operacional das entidades do Sicoob.
1. Política Institucional de Risco Operacional
2.1 - O gerenciamento de risco operacional do Sicoob é realizado de forma centralizada pela Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), com amparo no art. 12 da Lei Complementar 130/2009 e no art. 34 da Resolução CMN 4.434/2015.2.2 - A estrutura centralizada de gerenciamento do risco operacional do Sicoob prevê:
2. Estrutura de Gerenciamento de Risco Operacional
d.1) valor em Risco (Value at Risk – VaR);d.2) limites máximos de risco de mercado;d.3) cenários de stress para risco de mercado;d.4) limite mínimo de liquidez;
e) realização de testes de avaliação dos sistemas implementados de controle dos riscos de mercado e de liquidez;f) elaboração das demonstrações relativas aos riscos de mercado e de liquidez exigidas pelo Banco Central do Brasil, de acordo com as especificações normativas;g) existência de plano de contingência, contendo as estratégias a serem adotadas para assegurar condições de continuidade das atividades e para limitar graves perdas decorrentes do risco de mercado e de liquidez.
2.3 - O processo de gerenciamento de riscos de mercado e de liquidez é claramente segregado e a estrutura organizacional envolvida garante especialização, representação e racionalidade dos processos no âmbito do Sicoob.
a) identificação, avaliação, monitoramento, controle e mitigação do risco operacional;b) documentação e armazenamento de informações referentes às perdas associadas ao risco operacional;c) elaboração, com periodicidade mínima anual, de relatórios que permitam a identificação e correção tempestiva das deficiências e de gerenciamento do risco operacional;d) realização, com periodicidade mínima anual, de testes de avaliação dos sistemas de controle de riscos operacionais implementados;e) elaboração de propostas de atualização da política;
Relatório Anual 2015
GERENCIAMENTO DE RISCO
12
f) disseminação da Política de Gerenciamento de Risco Operacional aos empregados da entidade, em seus diversos níveis, estabelecendo papéis e responsabilidades, bem como as dos prestadores de serviços terceirizados;g)existência de plano de contingência, contendo as estratégias a serem adotadas para assegurar condições de continuidade das atividades e para limitar graves perdas decorrentes do risco operacional;h) implementação, manutenção e divulgação de processo estruturado de comunicação e informação sobre continuidade de atividades.
2.3 - Os sistemas, modelos e procedimentos aplicáveis ao gerenciamento do risco operacional são avaliados, anualmente, pela Auditoria Interna do Sicoob Confederação.2.4 - Os resultados apresentados nos Relatórios de Auditoria Interna e Externa são utilizados para corrigir, adaptar, promover melhorias ou reformulações no gerenciamento do risco operacional.
MONITORAMENTO
Com base nas premissas normativas aplicadas ao Sistema Financeiro Nacional, do qual o SICOOB CREDIVAR é integrante, e com base nas Políticas e nos Manuais de Instruções emitidos pelo SICOOB BRASIL, desenvolvemos um mecanismo de monitoramento e acompanhamento das modalidades de risco em questão, objeto de relatórios estatísticos e de demonstração dos enquadramentos, o qual é mensalmente apresentado ao Conselho de Administração e Conselho Fiscal para acompanhamento e fixação de eventuais medidas relacionadas à mitigação desses riscos.As auditorias interna e externa também realizam acompanhamentos e testes de validação dos controles existentes, objetivando atestar os enquadramentos ou eventuais ajustes nas respectivas políticas.
Relatório Anual 2015
GERENCIAMENTO DE RISCOS
13
50
100
150
200
250
300
350
EVOLUÇÃO DO ATIVO
244,74
300,04
Junho Julho
Agosto Setembro Outubro Novembro
Dezembro
Janeiro FevereiroMarço
Maio
Abril
30
60
90
120
150
180
TOTAL DE DEPÓSITOS
Junho Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
Janeiro Fevereiro
Março
MaioAbril
126,90
167,28
R$ Milhões
R$ Milhões
Relatório Anual 2015
AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA
14
AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO ECONÔNICO-FINANCEIRA
TOTAL DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO
R$ Milhões
Janeiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro
116,38 117,62 119,54 122,59 129,37 133,37 135,53 135,94 127,29 130,75
90
100
110
120
130
140
150
Fevereiro Dezembro
113,75 139,59
DISTRIBUIÇÃO DAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO POR VALOR R$ Mil
Até R$5.000,00De R$5.000,01
4.398 2.802 1.004 444 26315.014
até R$10.000,00De R$10.000,01 até R$25.000,00
De R$25.000,01 até R$50.000,00
De R$50.000,01 até R$100.000,00
Acima deR$100.000,00
62,75%18,38%
11,71%
4,20%
1,86%
1,10%
Até R$5.000,00De R$5.000,01
até R$10.000,00De R$10.000,01 até R$25.000,00
De R$25.000,01 até R$50.000,00
De R$50.000,01 até R$100.000,00
Acima deR$100.000,00
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO
Relatório Anual 2015
AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO ECONÔMICO- FINANCEIRA
15
TOTAL DE REPASSES - FUNCAFÉ E R.O.
R$ Milhões
Janeiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro
43,82 43,48 43,65 45,59 48,35 51,29 52,19 54,39 46,12 46,93
30
35
40
45
50
55
60
Fevereiro Dezembro
40,89 53,93
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO
55
60
65
70
75
80
85
90
EVOLUÇÃO DE EMPRÉSTIMOS COM RECURSOS PRÓPRIOS E CARTEIRA COMERCIAL
R$ Milhões
Janeiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro NovembroFevereiro Dezembro
64,66 66,21 68,64 69,94 74,56 76,33 76,02 75,33 72,18 72,5064,19 74,01
RECURSOS PRÓPRIOS CARTEIRA COMERCIAL
71,93 73,33 75,63 76,79 81,20 81,97 82,01 80,14 79,64 81,4371,90 83,43
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO NOVEMBRO DEZEMBROOUTUBRO
Relatório Anual 2015
AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA
16
45
50
55
60
65
EVOLUÇÃO DE FINANCIAMENTOS RURAIS
Junho Julho
Agosto Setembro Outubro Novembro
Dezembro
Janeiro FevereiroMarço
Maio
Abril
R$ Milhões
40
Janeiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro
51,04 50,54 50,63 52,52 55,01 56,90 58,16 59,14 53,13 56,03
Fevereiro Dezembro
48,64 62,89
TOTAL DE OPERAÇÕES LIBERADAS POR MODALIDADE (R$)
35,89%
35,89%
1,35%
31,94%
4,19%
FINAMETÍTULOS
DESCONTADOSCPR CRÉDITO
RURALEMPRÉSTIMOS
Relatório Anual 2015
AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO ECONÔNICO-FINANCEIRAAVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO ECONÔMICO- FINANCEIRA
TOTAL DE OPERAÇÕES LIBERADAS POR MODALIDADE (QUANTIDADE)
FINAMETÍTULOS
DESCONTADOSCPR CRÉDITO
RURALEMPRÉSTIMOS
75,02%
0,60%
5,78%
18,41%
0,19%
PATRIMÔNIO LÍQUIDO AJUSTADO
R$ Milhões
Janeiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro
48,25 48,49 50,23 50,61 50,81 51,55 52,70 53,64 54,54 55,38
44
46
48
50
52
54
56
Fevereiro Dezembro
48,02 55,96
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO
17Relatório Anual 2015
AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA
18
DISPONIBILIDADES
R$ Milhões
Janeiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro
98,71 95,52 99,19 95,82 93,04 92,89 94,65 109,15 137,90 130,00
90
100
110
120
130
140
150
Fevereiro Dezembro
104,70 132,12
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO
EVOLUÇÃO DA CAPTAÇÃO DE POUPANÇA
Janeiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro
16,82 16,04 16,18 16,30 15,82 14,98 15,12 14,85 14,49 15,34
Fevereiro Dezembro
16,53 15,60
13
14
15
16
17
18
Junho Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
Janeiro Fevereiro
Março
MaioAbril
R$ Milhões 19
Relatório Anual 2015
AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO ECONÔNICO-FINANCEIRAAVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO ECONÔMICO- FINANCEIRA
TOTAL DE COMISSÃO DE PRODUTOS
R$ Mil
Janeiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro
41,29 51,84 69,11 64,64 85,13 70,99 71,15 74,45 70,37 118,63
0
20
40
60
80
100
120
Fevereiro Dezembro
50,57 83,30
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO
AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA
19
EVOLUÇÃO ASSOCIAÇÕES DE PESSOA FÍSICA E JURÍDICA
Janeiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro NovembroFevereiro Dezembro
10.304
2.995
Física
Jurídica
10.375
3.053
10.478
3.134
10.583
3.207
10.684
3.280
10.793
3.362
10.859
3.433
10.967
3.500
11.040
3.573
11.193
3.654
11.302
3.748
11.447
3.842
2
4
6
8
10
12
14
16R$ Mil
PESSOA FÍSICA PESSOA JURÍDICA
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO NOVEMBRO DEZEMBROOUTUBRO
Relatório Anual 2015
AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA
20
13.000
13.500
14.000
14.500
15.000
15.500
16.000
EVOLUÇÃO DE ASSOCIAÇÕES
Junho Julho
Agosto Setembro Outubro Novembro
Dezembro
Janeiro FevereiroMarço
Maio
Abril
13.299
15.289
Relatório Anual 2015
AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO ECONÔNICO-FINANCEIRAAVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO ECONÔMICO- FINANCEIRA
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASREFERENTES AOS EXERCÍCIOS FINDOS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E DE 2014
21
BALANÇOPatrimonial
Relatório Anual 2015
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
22
BALANÇOS PATRIMONIAIS EM DE DEZEMBRO DE E DE 31 2015 2014
ATIVO
Valores expressos em reais(R$)
2015 2014
CIRCULANTE
DISPONIBILIDADES
TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOSCarteira Própria
RELAÇÕES INTERFINANCEIRASCentralização Financeira - Cooperativas
RELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIASTransferências Internas de Recursos
OPERAÇÕES DE CRÉDITO
OUTROS CRÉDITOS
Operações de Crédito
(Provisão para Operações de Crédito Liquidação Duvidosa)
Créditos por Avais e Fianças Honrados
Rendas a Receber
Diversos
(Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa)
OUTROS VALORES E BENSOutros Valores e Bens
Despesas Antecipadas
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
OPERAÇÕES DE CRÉDITOOperações de Crédito
OUTROS CRÉDITOS
Diversos
INVESTIMENTOS
IMOBILIZADO DE USO
Participações de Cooperativas
Participações Inst.Financ. Controlada Coop.Crédito
Imóveis de Uso
Outras Imobilizações de Uso
(Depreciações Acumuladas)
INTANGÍVELAtivos Intangíveis
(Amortização Acumulada)
Rendas a Receber
PERMANENTE
TOTAL DO ATIVO
Nota
COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DA REGIÃO DE VARGINHA LTDA - SICOOB CREDIVAR
232.321.841,31 194.865.085,72
1.309.171,28 1.190.613,18
21.000,00 21.000,00
21.000,00 21.000,00
115.907.219,53 104.816.637,64
115.907.219,53 104.816.637,64
4.064.051,00 758.778,00
4.064.051,00 758.778,00
107.471.215,69 85.110.935,06
113.258.671,03 90.341.713,73
(5.787.455,34) (5.230.778,67)
2.736.839,04 1.809.411,08
115.445,71 25.272,50
2.212.519,68 1.460.500,71
473.366,69 349.615,38
(64.493,04) (25.977,51)
812.344,77 1.157.710,76
770.359,48 1.107.359,48
41.985,29 50.351,28
34.649.164,62 26.886.909,41
34.649.164,62 26.886.909,41
5.957.911,55 5.189.558,73
427.615,92 358.864,42
5.530.295,63 4.830.694,31
40.607.076,17 32.076.468,14
19.187.190,24 17.898.531,41
292.116.107,72 244.840.085,27
17.102.817,20 16.057.676,81
16.951.906,20 15.906.765,81
150.911,00 150.911,00
2.074.062,31 1.821.993,03
1.033.381,45 1.033.381,45
3.499.281,27 2.975.201,17
(2.458.600,41) (2.186.589,59)
10.310,73 18.861,57
42.753,97 42.753,97
(32.443,24) (23.892,40)
4
5
6
7
8
9
7
8
10
11
12
Relatório Anual 2015
BALANÇOS PATRIMONIAIS EM DE DEZEMBRO DE E DE 31 2015 2014
PASSIVO
Valores expressos em reais(R$)
2015 2014
CIRCULANTE
DEPÓSITOS
Depósitos à Prazo
RELAÇÕES INTERFINANCEIRASRepasses Interfinanceiros
RELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIAS
OUTRAS OBRIGAÇÕES
Recursos em Trânsito de Terceiros
Tesouro Nacional
Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados
Sociais e Estatutárias
Fiscais e Previdenciárias
Diversas
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
RELAÇÕES INTERFINANCEIRASRepasses Interfinanceiros
OUTROS CRÉDITOS
Banco do Brasil
RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS
Tesouro Nacional
RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Nota
COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DA REGIÃO DE VARGINHA LTDA - SICOOB CREDIVAR
213.067.762,88 173.711.957,96
156.415.341,73 117.191.030,58
54.129.579,99 46.019.373,36
102.285.752,57 71.171.563,29
9,17 93,93
6.436.885,38 5.059.168,01
6.436.885,38 5.059.168,01
54.371,80 25.278,09
54.371,80 25.278,09
34.764.986,48 36.061.652,84
34.166.887,94 35.463.554,30
598.098,54 598.098,54
15.396.177,49 15.374.828,44
43.423,62 24.578,93
1.233.902,61 1.478.438,69
649.069,62 752.688,90
13.469.781,64 13.119.121,92
8.511.770,07 8.318.006,41
8.511.770,07 8.318.006,41
9.748.896,31 10.294.539,18
6.319.856,38 6.304.637,37
3.429.039,93 3.989.901,81
23.839.326,16 23.419.172,60
40.691,37 45.485,13
55.168.327,31 47.663.469,58
40.691,37 45.485,13
23
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Depósitos à Vista
Outros Depósitos
OBRIGAÇÕES POR REPASSES DO PAÍS - INSTITUIÇÕES OFICIAIS
Banco do Brasil
OUTRAS OBRIGAÇÕESDiversas
5.578.659,78 4.806.627,01
5.578.659,78 4.806.627,01
CAPITAL SOCIALDe Domiciliados no País
(Capital a Realizar)
RESERVA DE LUCROS
29.153.238,91 24.792.448,57
29.155.118,91 24.793.773,57
(1.880,00) (1.325,00)
21.944.058,48 18.983.309,44
4.071.029,92 3.887.711,57SOBRAS ACUMULADAS
TOTAL 292.116.107,72 244.840.085,27
13
14
14
15,2
15,1
14
14
15,2
17
Relatório Anual 2015
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
24
DEMONSTRAÇÕES DE SOBRAS OU PERDAS PARA EXERCÍCIO FINDO 31 2015 2014
Valores expressos em reais(R$)
COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DA REGIÃO DE VARGINHA LTDA - SICOOB CREDIVAR
EM DE DEZEMBRO DE E DE
2015 2014
Receitas (Ingressos) da Intermediação Financeira
Operações de Venda ou de Transferência de Ativos Financeiros
25.574.720,38 20.910.866,37
25.574.552,53 20.910.832,76
167,85 -
- 33,61
Resultado das Aplicações Compulsórias
Operações de Crédito
Despesas (Dispêndios) da Intermediação Financeira
Provisão para Operações de Créditos
(18.522.824,05) (13.020.359,03)
(11.086.922,67) (8.299.760,52)
(4.274.296,92) 3.733.240,45)
(3.161.604,46) (987.358,06)
Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses
Operações de Captação no Mercado
Resultado Bruto Intermediação Financeira 7.051.896,33 7.890.507,34
Outras Receitas / Despesas (Ingressos / Dispêndios) Operacionais
Despesas (Dispêndios) de Pessoal
2.052.238,42 1.997.672,74
2.695.689,24 2.252.553,82
1.998.268,34 1.332.928,58
(9.784.126,63) (8.702.197,04)
Rendas (Ingressos) de Tarifas Bancárias
Receitas (Ingressos) de Prestação de Serviços
Despesas (Dispêndios) Tributárias
(9.042.862,86) (7.726.712,68)
(210.183,48) (203.886,49)
Outras Despesas (Dispêndios) Administrativas
Outras Receitas (Ingressos) Operacionais
13.174.174,07 10.043.957,17
4.062.357,30 5.653.928,62
Ingressos de Depósitos Intercooperativos
(841.077,56) (652.899,24)Outras Despesas (Dispêndios) Operacionais
Resultado Operacional 9.104.134,75 9.888.180,08
Resultado Não Operacional (82.237,40) 15.916,63
Resultado Antes da Tributação
Participações no Lucro (Sobra)
9.021.897,35 9.904.096,71
(240.818,26) (235.420,92)
(158.553,94) (155.657,45)
(435.124,67) (386.342,63)
Contribuição Social sobre Atos Não Cooperativos
Imposto de Renda sobre Atos Não Cooperativos
Sobras / Perdas antes das Destinações 8.187.400,48 9.126.675,71
Destinações legais e Estatutárias (3.330.842,67) (3.839.400,28)
(370.093,63) (1.011.973,68)
(2.960.749,04) (2.827.426,60)Reserva Legal
F.A.T.E.S.
Juros ao Capital Próprio (785.527,89) (1.399.563,86)
Lucro / Prejuízo (Sobra / Perda) Líquido 4.071.029,92 3.887.711,57
Relatório Anual 2015
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
25
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS LEVANTADAS
A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região de Varginha Ltda. - SICOOB CREDIVAR, é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 03 de outubro de 1988, filiada à Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda – SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/71, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 4.434/15, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito.O SICOOB CREDIVAR possui Postos de Atendimento-PAs nas seguintes localidades: Baependi, Cambuquira, Carmo da Cachoeira, Caxambu, Conceição do Rio Verde, Eloi Mendes, Lambari, Machado, Monsenhor Paulo, Paraguaçu, Poço Fundo, São Bento Abade, São Lourenço, Três Corações e Varginha (Centro).O SICOOB CREDIVAR tem como at iv idade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade:(I) Proporcionar, por meio da mutualidade, assistência financeira aos associados;(II) Oferecer formação educacional a seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, por meio da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e(III) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos,concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos.Em 09/06/2008 ocorreu a transformação do SICOOB CREDIVAR para entidade segmentada no ramo do agronegócio e micro e pequenas empresas, em conformidade com o disposto no artigo 8º da Resolução CMN nº 3.321, aprovada junto ao Banco Central do Brasil - BACEN em 21 de julho de 2008.
NOTA 01 CONTEXTO OPERACIONAL
NOTA 02 APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
As demonstrações contábeis são de responsabilidades da Administração da Cooperativa e foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, sendo consideradas as alterações exigidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, adaptadas às peculiaridades da legislação cooperativista e às normas e instruções do Banco Central do Brasil – BACEN, bem como apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – Cosif. São considerados ainda, no que for julgado pertinente e relevante, os pronunciamentos, orientações e as interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC. Desta forma, as demonstrações contábeis foram revisadas e aprovadas pelo Conselho de Administração, em reunião no dia 26 de janeiro de 2016.Em aderência ao processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC, as quais serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos Contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: CPC Conceitual Básico (R1) - Resolução CMN nº4.144/12; CPC 01(R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos - Resolução CMN nº 3.566/08; CPC 03 (R2) - Demonstrações do Fluxo de Caixa - Resolução CMN nº 3.604/08; CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas - Resolução CMN nº 3.750/09; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações - Resolução CMN nº 3.989/11; CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. – Resolução CMN nº 4.007/11; CPC 24 - Evento Subsequente - Resolução CMN nº 3.973/11; e CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes – Resolução CMN nº 3.823/09. O CPC 33 – Benefícios a Empregados aprovado pela Resolução CMN nº 4.424/15 terá validade somente a partir de 1º de janeiro de 2016.
Os ingressos e dispêndios são registrados de acordo com o regime de competência. As operações de crédito com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate, e os ingressos e dispêndios correspondentes
NOTA 03 RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
APURAÇÃO DOS RESULTADOS
Relatório Anual 2015
26
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
ao período futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. Os ingressos e dispêndios de natureza financeira são contabilizados pelo critério "pro-rata temporis" e calculados com base no método exponencial, exceto aqueles relativos a títulos descontados, que são calculados com base no método linear. As operações de crédito com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço.As receitas e despesas são reconhecidas na demonstração de sobras em conformidade com o regime de competência. As receitas com prestação de serviços são reconhecidas na demonstração de sobras ou perdas quando da prestação de serviços a terceiros, substancialmente serviços bancários. Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com cada atividade.
Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar determinados ativos e passivos entre outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, às provisões necessárias para passivos contingentes, entre outras. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. A Cooperativa revisa as estimativas e premissas, no mínimo, semestralmente.
O caixa e os equivalentes de caixa, conforme a Resolução CMN nº 3.604/08, incluem as rubricas caixa, osdepósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias.O caixa e o equivalente de caixa compreendem:
As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro e retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas por critério "pro rata temporis", com base na variação dos respectivos indexadores pactuados.
ESTIMATIVAS CONTÁBEIS
CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA
Caixa, depósitos bancários e relações interdependências
Relações interfinanceiras – centralização financeira
TOTAL
31/12/2015 31/12/2014
5.373.222,28
115.907.219,53
121.280.441,81
1.949.391,18
104.816.637,64
106.766.028,82
OPERAÇÕES DE CRÉDITO
É constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica. A Resolução CMN nº 2.682 introduziu os critérios para classificação das operações de crédito definindo regraspara constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, sendo AA (risco mínimo) e H (risco máximo).
Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações movidas contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo.
São representados substancialmente por quotas do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e ações do Bancoob, avaliadas pelo método de custo de aquisição.
Os equipamentos de processamento de dados, os móveis, os utensílios, entre outros equipamentos, as instalações, os veículos, as benfeitorias realizadas em imóveis de terceiros e os softwares são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para reduzir o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas divulgadas em nota específica abaixo, que levam em consideração a vida útil econômica dos bens.
Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico. Os ativos intangíveis compreendem softwares adquiridos de terceiros e são amortizados ao longo de sua vida útil estimada.
Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando
PROVISÃO PARA OPERAÇÕES DE CRÉDITO
DEPÓSITOS EM GARANTIA
INVESTIMENTOS
IMOBILIZADO
INTANGÍVEL
ATIVO CONTINGENTE
Relatório Anual 2015
28
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Referem-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa, depositadas junto ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, conforme determinado na Resolução CMN nº 4.434/15.
São numerários da Cooperativa custodiados na Prosegur Brasil S/A–Transportadora de Valores e Segurança, empresa responsável pela guarda e transporte de numerário.
Em 04 de janeiro de 2015 ocorreu a implantação da nova Plataforma de Risco de Crédito – PRC que contém um conjunto de 14 (quatorze) metodologias para avaliação de risco de tomadores e do risco das operações de crédito, em consonância com o preconizado na Resolução CMN nº 2.682/99. Desde então, as cooperativas podem utilizar a PRC para subsidiar as suas decisões de crédito. A avaliação de risco das operações é feita com base em Estimação de Perdas (PE) e parte da combinação do risco do tomador (PD – Probabilidade de Descumprimento) com o componente de risco Perda Dado o Descumprimento (LGD, em inglês), que é definido em função das garantias vinculadas.
NOTA 05RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS
TOTAL
DESCRIÇÃO
Adiantamento a Depositante
Financiamentos
Financiamento Rural Próprio
(-) Provisão p/Perda c/Operações de Crédito
115.907.219,53 104.816.637,64
115.907.219,53 104.816.637,64
313.833,87 579.296,38
9.626.523,89 8.869.307,70
47.454.224,05 36.950.726,45
14.716.664,78 12.324.385,73
11.969.655,23 10.827.750,18
8.828.362,12 8.122.033,23
54.998.571,71 39.555.123,47
(5.787.455,34) (5.230.778,67)
Centralização Financeira - Cooperativas
Cheque Especial / Conta Garantida
2015 2014
TOTAL
DESCRIÇÃO
4.064.051,00 758.778,00
4.064.051,00 758.778,00Numerário em Trânsito
2015 2014
NOTA 06RELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIAS
NOTA 07OERAÇÕES DE CRÉDITO
COMPOSIÇÃO DA CARTEIRA DE CRÉDITO POR MODALIDADE
MODALIDADE2015 2014
TOTALNÃO CIRCULANTECIRCULANTE
-
-
14.116.682,86
3.407.299,03
-
328.362,92
16.796.819,81
-
313.833,87
9.626.523,89
33.337.541,19
11.309.365,75
11.969.655,23
8.499.999,20
38.201.751,90
(5.787.455,34)
TOTAL 142.120.380,31 111.997.844,47
Empréstimos
Títulos Descontados
Financiamento Rural Repasses
34.649.164,62107.471.215,69
Relatório Anual 2015
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
27
a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis.
As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, que são os líquidos dos custos de transação. Em seguida, os saldos dos empréstimos tomados são acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido, assim como das despesas a apropriar referentes aos encargos contratados até o final do contrato, quando calculáveis.
São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas.
São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.
São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas.
São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou de outro instrumento fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz.
O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não cooperativos. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados é isento de tributação.
Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante).
A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas.Em 31 de dezembro de 2015 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros.
Correspondem aos eventos ocorridos entre a data base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por:· eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e· eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na database das demonstrações contábeis.Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2015.
Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, as aplicações em Títulos e Valores Mobiliários estavam assim compostas:
OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS E REPASSES
DEMAIS ATIVOS E PASSIVOS
PROVISÕES
PASSIVOS CONTIGENTES
OBRIGAÇÕES LEGAIS
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
SEGREGAÇÃO EM CIRCULANTE E NÃO CIRCULANTE
VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVO - IMPAIRMENT
EVENTOS SUBSEQUENTES
NOTA 04 TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS
Títulos de Capitalização – BRASILCAP
TOTAL
31/12/2015 31/12/2014
21.000,00
21.000,00
21.000,00
21.000,00
Descrição
Relatório Anual 2015
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
29
COMPOSIÇÃO POR TIPO DE OPERAÇÃO, E CLASSIFICAÇÃO POR NÍVEL DE RISCO DE ACORDO COM A RESOLUÇÃO CMN Nº 2.685/1999
0,5%
1,0%
3,0%
10,0%
- -
28.983.914,69 144.919,61
48.758.041,90 487.580,55
247.432,65 2.474,33
30.325.913,78 909.777,68
662.825,17 19.884,76
2.593.566,09 259.356,68
607.068,08 60.706,82
0,5%
NÍVEL
2015 2014
TOTALPROVISÕESTOTAL
-
233.826,10
743.293,42
3.777,29
480.857,76
19.303,87
224.913,36
99.945,59
1.039.759,71
46.765.195,91
74.329.305,30
377.728,43
16.028.583,91
643.461,98
2.249.132,41
999.455,35
TOTAL LIQUIDO 111.997.844,47
1,0%
3,0%
10,0%
142.120.380,31
30,0%
50,0%
70,0%
100,0%
705.031,71 211.509,57
893.356,19 268.006,93
289.086,28 144.543,18
377.653,64 188.826,87
710.755,17 497.528,75
127.716,26 89.401,41
1.150.807,40 1.150.807,40
795.454,13 795.454,13
30,0%
141.203,21
191.290,04
254.910,14
183.990,81
548.461,05
102.440,17
1.367.719,93
1.191.522,60
470.677,12
637.633,14
509.820,02
367.981,43
783.515,38
146.343,03
1.367.719,93
1.191.522,60
50,0%
70,0%
100,0%
Total Vencido
Provisões (-)
113.517.117,02 3.806.023,42
3.711.506,12 1.424.755,25
117.228.623,14 5.230.778,67
5.230.778,67
3.995.184,97
1.792.270,37
5.787.455,34
143.543.709,69
4.364.125,96
147.907.835,65
5.787.455,34
Total Normal
Total Geral
RISCO SITUAÇÃO
AA
B
C
D
A
B
C
D
E
F
G
H
E
F
G
H
Normal
Vencidas
Vencidas
Vencidas
Normal
Normal
Normal
Normal
Normal
Vencidas
Vencidas
Vencidas
Vencidas
Normal
Normal
Normal
PROVISÕES
COMPOSIÇÃO DA CARTEIRA DE CRÉDITO POR FAIXA DE VENCIMENTO
DESCRIÇÃO14.116.682,86 47.454.224,05Empréstimos
ACIMA DE 360 TOTAL
TOTAL 34.649.164,6226.234.378,05
Títulos Descontados
Financiamentos Rurais
0,00 11.969.655,23
3.407.299,03 14.716.664,78
17.125.182,73
934.975,82
9.793.959,16
11.034.679,41
1.515.406,59
3.365.951,24
Financiamentos
23.019.200,3810.318.340,81
63.801.647,5243.310.513,55
137.942.191,5877.058.648,91
DE 91 A 360AtÉ 90
Obs.: Não inclui Adiantamento a Depositantes, Cheque Especial e Conta Garantida.
MOVIMENTAÇÃO DA PROVISÃO DE CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO
DESCRIÇÃO5.230.778,67 6.701.748,31Saldo Inicial
2015 2014
TOTAL 5.787.455,34
Constituições/Reversões no período 3.123.088,93 961.685,95
(2.566.412,26) (2.432.655,59)Transferência/Reversões para Prejuízo no período
5.230.778,67
COMPOSIÇÃO DA CARTEIRA DE CRÉDITO POR FAIXA DE VENCIMENTO
DESCRIÇÃO1.425.253,57 1,22Maior Devedor
VALOR %
10 Maiores Devedores 7.804.811,91 6,66
22.301.159,48 19,03
9,50
22,37
14.063.170,25
33.104.139,6350 Maiores Devedores
3,395.021.659,85
%VALOR
2015 2014
Relatório Anual 2015
MOVIMENTAÇÃO DE CRÉDITOS BAIXADOS COMO PREJUÍZO
DESCRIÇÃO13.359.054,35 11.897.891,02Saldo Inicial
2015 2014
TOTAL 15.015.559,77
Valor das operações transferidas no período 2.566.412,26 2.432.655,59
(909.906,84) (971.492,26)Valor das operações recuperadas no período
13.359.054,35
30
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
RECEITAS DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO
DESCRIÇÃO866.662,57 738.643,51Adiantamento a Depositantes
2015 2014
SUB-TOTAL 23.468.958,20
Empréstimos e títulos descontados
Financiamentos rurais e agroindustriais
16.733.936,18 13.395.872,89
2.321.827,76 2.347.565,47
4.413.194,26
Financiamentos
3.291.165,76
19.034.604,12
TOTAL 25.574.552,53
Avais e Fianças Honrados
1.222.655,84 1.133.504,44
16.275,92
Recuperação de créditos baixados como prejuízo
4.080,69
20.910.832,76
Valores referentes às importâncias devidas a Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país, conforme demonstrado a seguir:
(a) Em Rendas a Receber estão registrados: Receita apropriada em regime de competência, de Delcredere sobre os repasses de recursos do Ministério da Agricultura R$ 966.198,97; Rendimentos sobre centralização financeira na Central R$ 1.522.379,05; Receitas a receber de Prestação de Serviços/Convênios R$ 151.557,58. (b) Venda financiada a cooperados, de bens não de uso próprio recebidos em dação de pagamento. (c) Em Devedores por Depósito em Garantia, estão registrados depósitos judiciais com processos em andamento na Justiça Federal para: PIS sobre Atos Cooperativos R$ 1.313.378,76; PIS sobre Folha de Pagamento R$ 536.935,45; COFINS sobre Atos Cooperativos R$ 3.647.268,63; Interposição de Recursos Trabalhistas R$ 30.117,06; INSS s/serviços tomados de cooperativas R$ 2.595,73. (d) Tarifas de contas correntes a receber R$ 17.247,37; Depósitos judiciais a receber sobre processos de cobrança R$ 3.606,51. (e) Contestações sobre faturas das concessionárias do plano corporativo de telefonia R$ 165.117,66; Seguros contratados a receber R$ 1.638,38; Plano de saúde a receber R$ 80.578,37; Plano corporativo de telefonia a receber R$ 27.408,45; Pendências diversas a regularizar nos serviços de compensação e outras R$ 6.126,13.
Créditos por Avais e Fianças Honrados
Adiantamentos para Pagamentos de Nossa Conta
Devedores por Depósitos em Garantia (c)
Devedores Diversos - País (e)
115.445,71 25.272,50
2.640.135,60 1.819.365,13
123.892,46 73.121,18
5.251,36 8.446,84
42.500,00 118.834,87
5.530.295,63 4.830.694,31
20.853,88 20.025,85
280.868,99 129.186,64
Rendas a Receber (a)
MODALIDADE 2015
TOTAL 8.694.750,59 6.998.969,81
Adiantamentos e Antecipações Salariais
Devedores por Compra de Valores e Bens (b)
Títulos e Créditos a Receber (d)
2014
(-) Provisão p/Outros Créditos de Liquidação Duvidosa (64.493,04) (25.977,51)
NOTA 08OUTROS CRÉDITOS
Relatório Anual 2015
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
31
Em Bens Não de Uso Próprio está registrado o valor de R$770.359,48, referente a bens recebidos como dação em pagamento de dívidas, não estando sujeitos à depreciação ou correção.Registram-se ainda no grupo, as despesas antecipadas no montante de R$ 41.985,29, referente à: Prêmios de seguros; Aluguéis; Manutenção e conservação (equipamentos de informática); Processamento de dados (software anti-vírus).
O saldo é, substancialmente, representado por quotas do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e ações do BANCOOB.
É demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme o estabelecido abaixo:
(a) As imobilizações em curso serão alocadas em grupos específicos, após o seu recebimento e início de utilização, quando passaram a ser depreciadas.
MOVIMENTAÇÃO DE INVESTIMENTOS
DESCRIÇÃO150.911,00 13.447.204,61Saldos em 31/12/2013
BANCOOB TOTAL
Saldos em 31/12/2014 150.911,00
Investimentos 0,00 2.610.472,202.610.472,20
13.296.293,61
16.057.676,8115.906.765,81
SICOOB CENTRAL CREDIMINAS
150.911,00 16.057.676,81Saldos em 31/12/2014
Saldos em 31/12/2015 150.911,00
Investimentos 0,00 1.045.140,391.045.140,39
15.906.765,81
17.102.817,2016.951.906,20
Imobilizações em Curso (a)
Instalações
Sistemas de Comunicação
Sistemas de Segurança
- 4.590,00
63.100,00 63.100,00
970.281,45 970.281,45
73.847,64 64.005,64
1.107.394,86 951.145,74
47.464,77 47.464,77
1.877.147,06 1.523.734,64
1.523.734,64 1.523.734,64
Terrenos
DESCRIÇÃO 2015
TOTAL 4.532.662,72 4.008.582,62
Edificações
Móveis e Equipamentos de Uso
Sistema de Processamento de Dados
2014
Sistemas de Transportes 170.654,69 170.654,69
TOTAL 2.074.062,31 1.821.993,03
Depreciação acumulada (2.458.600,41) (2.186.589,59)
-
-
4,0%
10,0%
10,0%
-
20,0%
10,0%
-
TAXA DE DEPRECIAÇÃO
20,0%
-
-
NOTA 09OUTROS BENS E VALORES
NOTA 10INVESTIMENTOS
NOTA 11IMOBILIZADO DE USO
Relatório Anual 2015
32
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Nesta rubrica registram-se os direitos que tenham por objeto os bens incorpóreos, destinados à manutenção da instituição, como as licenças de uso de softwares.
O valor registrado na rubrica “Intangível” refere-se a 02 licenças de Software, utilizados nos equipamentos de capturas de imagens de cheques, 25 Licenças do pacote Microsoft Office 2010 Standart, instalados em estações de trabalho e 70 Licenças Call Windows para acesso as funcionalidades de rede do servidor.
Os depósitos à vista não são remunerados. Os depósitos a prazo recebem encargos financeiros contratados.
Os depósitos até o limite de R$ 250.000,00 por CPF/CNPJ estão garantidos pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), constituído conforme Resoluções CMN n° 4.150/12 e nº 4.284/13. Esse fundo tem como instituições associadas as cooperativas singulares de crédito e os bancos cooperativos integrantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC), além disso, tem o objetivo de prestar garantia de créditos nos casos de decretação de intervenção ou de liquidação extrajudicial de instituição associada. A contribuição mensal ordinária das instituições associadas ao Fundo é de 0,0125% dos saldos dasobrigações garantidas, que abrangem as mesmas modalidades protegidas pelo Fundo Garantidor de Crédito dos bancos, o FGC, que considera os depósitos à vista e a prazo, e as letras de crédito do agronegócio, de acordo com a Resolução CMN nº 4.150/12.
São demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financeiros e registram os recursos captados junto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em diversas modalidades e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos associados beneficiados.
NOTA 12INTANGÍVEL
Outros Ativos Intangíveis 42.753,97 42.753,97
(32.443,24) (23.892,40)Amortização acumulada
DESCRIÇÃO 2015
20,0%
-
TAXA DE AMORTIZAÇÃO
TOTAL 10.310,73 18.861,57-
2014
NOTA 13DEPÓSITOS
Depósitos à vista 54.129.579,99 46.019.373,36
102.285.752,57 71.171.657,22Depósitos a prazo
DESCRIÇÃO
2015 2014
TOTALACIMA DE 1 ANODE 91 A 360 DIAS
-
-
-
225.357,46
TOTAL 156.415.332,56 117.191.030,58-225.357,46
TOTALAtÉ 90 DIAS
-
102.060.395,11
102.060.395,11
SEM VENCIMENTO
54.129.579,99
-
54.129.579,99
DESPESAS COM OPERAÇÕES DE CAPTAÇÃO DE MERCADO
DESCRIÇÃO10.862.703,18 8.061.717,52Depósitos a prazo – Recibo de Depósito Cooperativo-RDC
2015 2014
TOTAL 11.086.922,67
Depósitos Judiciais 4,33 8.181,91
224.215,16 229.861,09Fundo Garantidor - FGCoop
8.299.760,52
NOTA 14RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS / OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS E REPASSES
Relatório Anual 2015
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
33
Banco do Brasil S/A 3.429.039,93 4.588.000,35
8.511.770,07 13.377.174,42Bancoob e Sicoob Central Crediminas
DESCRIÇÃO
2015 2014
NÃO CIRCULANTE - ACIMA DE 1 ANO
CIRCULANTE ATÉ 1 ANOVENCIMENTO
598.098,54
6.436.885,38
31/10/2025
15/10/2019
TOTAL 18.260.666,38 59.733.366,4441.201.871,86
TOTALTAXA
3% a.a. à 7,5% a.a.
1% a.a. à 8,75% a.a.
6.319.856,38 41.768.191,67Ministério da Agricultura 34.166.887,9415/10/20195,5% a.a. à 6,75% a.a
NOTA 15OUTRAS OBRIGAÇÕES
SOCIAIS E ESTATUTÁRIAS
DESCRIÇÃO433.545,92 326.153,57Provisão para Participações nos Resultados
2015 2014
TOTAL 1.233.902,61
FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (a) 795.773,54 1.149.211,87
4.583,15 3.073,25Cotas de Capital a Pagar (b)
1.478.438,69
(a) O FATES é destinado às atividades educacionais e à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos atos não cooperativos e por 5% das sobras líquidas, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF; (b) O saldo em sua maioria, são os juros pagos ao capital de associados desligados.
(a) Refere-se a cheques emitidos pela cooperativa contra o próprio caixa da instituição, porém não baixados até a data-base de 31/12/2015; (b) Provisão para pagamento das despesas administrativas: Água/Energia/Aluguel/Comunicações: R$ 109.632,90; Processamento de Dados/uso do sistema SISBR: R$ 42.000,00; Transporte de Numerário e Malotes: R$ 73.383,61; Serviços de Compensação e Despesas c/Cartões: R$ 143.358,55; Despesas c/Consultas Serasa, Decisor de Crédito e Cobrança Centralizada R$ 22.000,00; Assessoria jurídica R$ 5.169,32; Outras despesas: R$ 10.066,83; (c) Rateio das Despesas do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS: R$ 60.000,00; Sobras de caixa: R$ 5.600,27; Pendente de baixa a movimentação de compras/saques com Cartão R$ 91.151,01; Créditos de Terceiros/honorários advocatícios: R$ 22.163,20; Outras pendências à regularizar/serviços de compensação: R$ 19.063,80; (d) Refere-se a cheques descontados apresentados a compensação, porém não baixados (compensados), atéa data-base de 31/12/2015.
DIVERSAS
Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados
Obrigações por Aquisição de Bens e Direitos
Despesas de Pessoal
Credores Diversos – País (c)
43.423,62 24.578,93
649.069,62 752.688,90
11.323.366,00 11.271.162,91
-
149.229,47 83.071,91
1.165.885,77 1.006.868,97
405.611,21 328.096,87
197.978,28 209.131,19
Fiscais e Previdenciárias
2015
TOTAL 19.740.934,66 18.703.016,76
Cheques Administrativos (a)
Obrigações por Prestação de Serviços de Pagamento
Outras Despesas Administrativas (b)
Cheques Descontados (d) 226.707,92 218.573,33
Liquidação de Cobrança 1.002,99
Provisão para Passivos Contingentes (e) 5.578.659,78 4.806.627,01
DESCRIÇÃO
2.216,74
2014
-
Relatório Anual 2015
34
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
e) É estabelecida considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados questionamentos fiscais e trabalhistas em que a cooperativa é parte envolvida. Dessa forma, são constituídas as seguintes provisões:
PIS e COFINS - quando do advento da Lei nº 9.718/98, a cooperativa entrou com ação judicial questionando alegalidade da inclusão de seus ingressos decorrentes de atos cooperativos na base de cálculo do PIS e COFINS. Conseqüentemente, registrou as correspondentes obrigações referentes ao período de março de 1999 a julho de 2004, sendo que os valores equivalentes foram depositados em juízo e estão contabilizados na rubrica Depósitos em Garantia.
O SICOOB CREDIVAR opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, títulos e valores mobiliários, relações interfinanceiras, relações interdependências, operações de crédito, depósitos a vista e a prazo, empréstimos e repasses. Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos.
Contextualização – Mercado Financeiro
COOBRIGAÇÕES
a) CPR INDEXADA – As operações de CPR-indexada em que o SICOOB CREDIVAR figura como fiador, foram realizadas com o BANCO INDUSVAL S/A.As receitas que o SICOOB CREDIVAR registra com as operações de CPR Indexada, são provenientes de taxa de fiança, equivalente a 0,35%a.m. aplicado sobre o valor liberado, cobrado na liberação e apropriado mensalmente em regime de competência.Na ocorrência de operações inadimplentes, serão honradas pelo SICOOB CREDIVAR e imediatamente classificadas no nível mínimo a “E” e com provisionamento em despesas não inferior a 30% (trinta por cento) do valor total. b) A Termo - O objeto do contrato é a prestação de fiança ao associado, em razão da variação positiva de preço, limitada a 40% no máximo, em caso de não cumprimento do contrato de compra e venda de café a termo com preço fixo, firmado entre o associado e a Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Varginha Ltda MINASUL, tendo o SICOOB CREDIVAR a qualidade de fiador e o associado a qualidade de afiançado.Em razão da fiança prestada, fica o SICOOB CREDIVAR, em caso de inadimplemento total da obrigação de entrega contraída pelo associado no contrato afiançado, a arcar com até 40% de variação positiva do preço do café vendido.As receitas que o SICOOB CREDIVAR registra com a concessão das cartas de finança, sobre as operações A Termo, é equivalente a 2,5% aplicado sobre o valor afiançado, cobrado na liberação e apropriado mensalmente em regime de competência. c) Registros Contábeis: Demonstramos os registros contábeis provenientes das operações de CPR e a Termo, bem como, a movimentação dos recursos financeiros.
DESCRIÇÃO1.586.314,72 1.580.264,96PIS
Provisão paracontingências Depósitos judiciais
COFINS 3.220.312,29 3.220.312,29
- -
3.647.268,63
2.595,73
3.647.268,63
2.595,73INSS
1.850.314,211.855.164,56
Depósitos judiciaisProvisão para Contingências
2015 2014
Provisão para Garantias Prestadas - --73.630,86
TOTAL 4.806.627,01 4.800.577,255.578.659,78 5.500.178,57
NOTA 16INSTRUMENTOS FINANCEIROS
Relatório Anual 2015
36
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
A Reserva legal destina-se a reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades; O Fundo de assistência técnica, educacional e social (FATES) é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa; e Os resultados decorrentes de atos não cooperativos são destinados ao FATES.
O resultado de atos não cooperativos tem a seguinte composição:
A Resolução 129 do Sicoob Confederação publicada em 13 de janeiro de 2016, diz em seu Art. 2º “Padronizar a apuração do valor a ser destinado ao Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (Fates) de Resultados com Não Associados para receitas auferidas com a venda de quotas de consórcios e seguros”. Parágrafo Único “Estas receitas deverão ser tributadas, porém, não deverão ser destinadas ao Fates de Resultados com Não Associados”.
A Cooperativa provisionou juros ao capital, visando remunerar o capital do associado. Os critérios para a provisão obedeceram a Lei Complementar 130, artigo 7º, de 17 de abril de 2009. A remuneração foi limitada ao valor da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC. A referida provisão foi demonstrada na Demonstração de Sobras ou Perdas – DSP e na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL, conforme Circular BACEN nº 2.739/1997.
Sobra líquida do exercício 7.401.872,59 7.727.111,85
- (658.545,36)Lucro líquido decorrente de atos não-cooperativos apropriado ao FATES
2015 2014DESCRIÇÃO
Sobra líquida, base de cálculo das destinações 7.401.872,59 7.068.566,49
Reserva legal - 40% (2.960.749,04) (2.827.426,60)
(370.093,63) (353.428,32)Fundo de assistência técnica, educacional e social - 5%
DESTINAÇÕES ESTATUTÁRIAS
Sobra à disposição da Assembléia Geral 4.071.029,92 3.887.711,57
NOTA 18RESULTADO DE ATOS NÃO COOPERATIVOS
Receita de prestação de serviços 1.969.290,29 1.876.916,98
(189.196,00) (176.219,72)Despesas específicas de atos não cooperativos
2015 2014DESCRIÇÃO
Resultado operacional 1.042.824,40 (1.033.733,02
Receitas (despesas) não operacionais, líquidas (82.237,40) (15.866,23
Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 960.587,00 (1.049.599,25
(737.269,89) (666.964,24)Despesas apropriadas na proporção das receitas de atos não cooperativos
Imposto de Renda e Contribuição Social (399.372,20) (391.053,89)
Resultado de atos não cooperativos (lucro líquido) 561.214,80 (658.545,36
Total de Receitas com vendas de cotas de Consórcios com associados (222.990,10)
Resultado após a dedução das Receitas com interveniência de associados (200.220,52)
Total de Receitas com vendas de Seguros com associados (538.445,22)
NOTA 19PROVISÃO DE JUROS DE CAPITAL
Relatório Anual 2015
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
35
DESCRIÇÃO1.845.000,00 245.000,00PCPR Indexada - Banco Indusval S/A
Provisão paracontingências Depósitos judiciais
A TERMO - Carta de Fiança – MINASUL 1.239.570,80 2.386.383,20
18.974,70Rendas Antecipadas sobre Taxa de Fiança – CPR- Indexada
2015
Rendas Antecipadas sobre Taxa de Fiança – A TERMO 21.716,67 45.485,13
SALDOS CONTÁBEIS2014
-
DESCRIÇÃO11.585.000,00 7.950.000,00PCPR Indexada - Banco Indusval S/A
Provisão paracontingências Depósitos judiciais
A TERMO - Carta de Fiança – MINASUL 1.811.665,00 2.386.383,20
208.373,52 100.872,69Rendas Antecipadas sobre Taxa de Fiança – CPR- Indexada
2015
Rendas Antecipadas sobre Taxa de Fiança – A TERMO 85.457,63 14.174,45
RECURSOS MOVIMENTADOS 01/01/2015 ATÉ 31/12/2015
2014
NOTA 17INSTRUMENTOS FINANCEIROS
O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em um voto, independentemente do número de suas cotas-partes.No exercício de 2015, o SICOOB CREDIVAR aumentou seu capital social no montante de R$ 385.000,00 (Trezentos e oitenta e cinco mil reais), proveniente do “Programa de Capitalização-CREDCAP”.
Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 40%, é utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades.
As sobras são distribuídas e apropriadas conforme o Estatuto Social, as normas do Banco Central do Brasil e a posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/06, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/71.Em Assembleia Geral Ordinária, realizada em 27 de abril de 2015, os cooperados deliberaram pelo aumento do capital social com as sobras do exercício findo em 31 de dezembro de 2014, no valor de R$ 3.887.711,57 (Três milhões, oitocentos e oitenta e sete mil, setecentos e onze reais e cinquenta e sete centavos).
De acordo com o estatuto social da cooperativa e a Lei nº 5.764/71, a sobra líquida do exercício terá a seguintedestinação:
CAPITAL SOCIAL
RESERVA LEGAL
SOBRAS ACUMULADAS
DESTINAÇÕES ESTATUTÁRIAS E LEGAIS
Relatório Anual 2015
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
37
NOTA 20PARTICIPAÇÃO NO LUCRO
Consubstanciada pela Lei 10.101/00, e convenção coletiva, a cooperativa provisionou o montante de R$ 435.124,67 (Quatrocentos e trinta e cinco mil, cento e vinte e quatro reais e sessenta e sete centavos), a título de participação dos funcionários nos resultados, com o pagamento previsto para ser efetivado em 20/01/2016.
As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e dos membros próximos da família de tais pessoas. As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica.As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa, e se caracterizam basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito.
Montante das operações ativas e passivas no exercício de 2015:
Operações ativas e passivas – saldo em 31/12/2015:
Foram realizadas transações com partes relacionadas, nas formas de: depósito a prazo, cheque especial, conta garantida, cheques descontados, crédito rural – RPL, crédito rural – repasses, empréstimos, dentre outras, à taxa/remuneração relacionada no quadro abaixo, por modalidade:
NOTA 21PARTES RELACIONADAS
R$ 6.485.566,58 2,84%
% em relação à carteira totalMONTANTE DAS OPERAÇÕES ATIVAS
R$ 5.310.862,73 2,69%
% em relação à carteira totalMONTANTE DAS OPERAÇÕES PASSIVAS
NATUREZA DA OPERAÇÃO DE CRÉDITO
333,00Cheque Especial
PCLD (PROVISÃO PARA CRÉDITO DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA)
% DA OPERAÇÃO DE CRÉDITO EM RELAÇÃOÀ CARTEIRA TOTAL
Conta Garantida 474,57
53.375,43Crédito Rural
Empréstimo 25.658,60
OPERAÇÕES ATIVAS
VALOR DA OPERAÇÃODE CRÉDITO
227,09Títulos Descontados
Financiamentos 1.870,52
17.166,78
15.819,02
3.110.797,36
887.058,56
45.416,68
83.801,90
OPERAÇÕES PASSIVAS
APLICAÇÕES FINANCEIRAS1,67% 87,97% do CDI1.712.404,92
% em relação à carteira total Taxa Média - %
0,36%
0,33%
2,71%
0,57%
4,87%
0,38%
Relatório Anual 2015
38
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
* Taxas aprovadas pelo Conselho de Administração/ Diretoria Executiva, são as mesmas taxas aplicadas as Partes Relacionadas.
As coobrigações prestadas pela Cooperativa a partes relacionadas foram as seguintes:
No primeiro exercício de 2015, os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram representados por honorários e custeio parcial de plano de saúde, apresentando-se da seguinte forma:
O SICOOB CENTRAL CREDIMINAS é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum, em maior escala, dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, por meio dos instrumentos previstos na legislação pertinente e pelas normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como a facilitação da utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos.Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS a coordenação das atividades de suas filiadas, a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e aplicação dos recursos captados, a implantação e implementação de controles internos voltados para os sistemas que acompanham informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, entre outras medidas.O SICOOB CREDIVAR responde solidariamente pelas obrigações contraídas pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS perante terceiros, até o limite do valor das cotas-partes do capital que subscrever proporcionalmente à sua participação nessas operações.
Saldos das transações da Cooperativa com o Sicoob Central Crediminas:
NATUREZA DAS OPERAÇÕESATIVAS E PASSIVAS
1,59% a m. e 4,9% a.m.Cheque Especial
TAXA APROVADA PELO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO / DIRETORIA EXECUTIVA
Conta Garantida 1,59% a.m. a 3,9% a.m.
1,79% a.m. a 1,99% a.m.Desconto de Cheques
Empréstimo 1,29% a.m. a 2,69%% a.m.
TAXAS APLICADAS EM RELAÇÃO ÀS PARTES RELACIONADAS
1,29% a.m. a 2,59% a.m.Financiamentos
Crédito Rural – RPL-Pré-Comercialização 16,63% a.a. a 19,42% a.a
1,59% a.m. e 4,9% a.m.
1,59% a.m. a 3,9% a.m.
1,79% a.m. a 1,99% a.m.
1,29% a.m. a 2,69%% a.m.
1,29% a.m. a 2,59% a.m.
16,63% a.a. a 19,42% a.a.
18,02% a.a. a 20,84% a.a.Crédito Rural – RPL-Investimento Pecuário
Crédito Rural – RPL-Custeio Agrícola 18,02% a.a. a 20,84% a.a.
1,00% a.a. a 10,50% a.a.Crédito Rural - Repasses
Aplicação Financeira (RDC-Longo-30 e RDC-Pós-CDI) 85,00% do CDI a 99,50% do CDI
18,02% a.a. a 20,84% a.a.
18,02% a.a. a 20,84% a.a.
1,00% a.a. a 10,50% a.a.
85,00% do CDI a 99,50% do CDI
Pessoa Física R$ 1.292.152,38
AS COOBRIGAÇÕES PRESTADAS A PARTES RELACIONADAS NO EXERCÍCIO DE 2015 (R$)
Honorários e Cédulas de Presença 703.918,50
BENEFÍCIOS MONETÁRIOS EXERCÍCIO DE2015 (R$)
INSS. 134.641,54
F.G.T.S. 33.783,62
Plano de Saúde 70.176,94
NOTA 21PARTES RELACIONADAS
DESCRIÇÃO115.907.219,53 104.816.637,64Ativo Circulante - Relações Interfinanceiras - Centralização Financeira (nota 5)
2015 2014
Ativo Permanente - Investimentos (nota 10) 16.951.906,20 15.906.765,81
Passivo Circulante e Não Circulante – Relações Interfinanceiras (nota 14) 1.830.716,86 1.897.139,06
Relatório Anual 2015
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
39
As demonstrações contábeis do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, em 30 de junho de 2015, foram auditadas por outros auditores independentes que emitiram relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis, datado de 26 de agosto de 2015, com opinião sem modificação. A auditoria das demonstrações contábeis referente à data-base 31 de dezembro de 2015 não foi concluída até a data da aprovação das demonstrações objeto dessa publicação.
Em 31 de dezembro de 2015, a cooperativa esteve responsável por coobrigações e riscos em garantias prestadas, no montante de R$ 21.142.152,78 (31/12/2014=R$ 17.052.727,36), referentes ao aval prestado em diversas operações de crédito de seus associados com instituições financeiras oficiais.
A Cooperativa adota a política de contratar seguros de diversas modalidades, cujas coberturas são consideradas suficientes pela Administração e pelos agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.
O Patrimônio de Referência (PR) da Cooperativa encontra-se compatível com o grau de risco da estrutura dos ativos em 31 de dezembro de 2015.
Segundo as assessorias jurídicas do SICOOB CREDIVAR, dos processos judiciais em que figura como pólo passivo, foram classificadas como perdas possíveis 02 processos, totalizando R$ 150.186,92.
Em maio de 2014, foi publicada a Lei nº 12.973 que revoga o Regime Tributário de Transição (RTT) e traz outras providências, dentre elas: (1) altera o Decreto-Lei nº 1.598/77 que trata do imposto de renda das pessoas jurídicas, bem como modifica a legislação pertinente à contribuição social sobre o lucro líquido; (2) estabelece que a modificação ou a adoção de métodos e critérios contábeis, por meio de atos administrativos emitidos com base em competência atribuída em lei comercial, que sejam posteriores à publicação da referida Lei, não terão implicação na apuração dos tributos federais até que lei tributária regule a matéria; (3) inclui tratamento específico sobre potencial de tributação de lucros ou dividendos; (4) inclui disposições sobre o cálculo de juros de capital próprio; e inclui considerações sobre investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial.O Sicoob Confederação por meio da CCI-274/2014, com base em parecer jurídico, orientou a utilização da opção “não optante”, como a mais adequada para as cooperativas do Sistema Sicoob.
NOTA 23COOBRIGAÇÕES E RISCOS EM GARANTIAS PRESTADAS
NOTA 24SEGUROS CONTRATADOS - NÃO AUDITADO
NOTA 25ÍNDICE DE BASILÉIA
NOTA 26CONTIGÊNCIAS PASSIVAS
NOTA 27LEI Nº 12.973 DE 13 DE MAIO DE 2014
Relatório Anual 2015
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
40
a) O gerenciamento do risco operacional do Sicoob Credivar objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco operacional, por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN nº 3.380/2006. b) Conforme preceitua o art. 11 da Resolução CMN nº 3.721/2009, o Sicoob Credivar aderiu à estrutura única de gestão do risco operacional do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. - Sicoob Confederação, a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. c) O processo de gerenciamento do risco operacional do Sicoob Consiste na avaliação qualitativa dos riscos objetivando a melhoria continua dos processos. d) O uso da lista de verificação de conformidade (LVC) tem por objetividade identificar situações de risco de não conformidade, que após identificadas são cadastradas no sistema de Controles Internos de Riscos Operacionais (Scir). e) As informações cadastradas no sistema de Controles Internos e Riscos Operacionais (Scir) são mantidas em banco de dados fornecidos pelo Sicoob Confederação. f) A documentação que evidencia a efetividade, a tempestividade e a conformidade das ações para tratamento dos riscos operacionais, bem como as informações referentes as perdas associadas ao risco operacional são registradas e mantidas em cada entidade do Sicoob, sob a supervisão do Sicoob Central Crediminas. g) Para situações de risco identificadas são estabelecidos planos de ação, com a aprovação da Diretoria Executiva, que são registrados em sistema próprio para acompanhamento pelo Agente de controles Internos e Riscos (ACIR). h) Não obstante a centralização do gerenciamento do risco operacional, o Sicoob Credivar possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco operacional.
a) O gerenciamento do risco de mercado do Sicoob Credivar objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de mercado, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN nº 3.464/2007. b) Conforme preceitua o art. 11 da Resolução CMN nº 3.721/2009, o Sicoob Credivar aderiu à estrutura única de gestão do risco de mercado do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. c) No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação de fatores de risco, de classificação da carteira de negociação (trading) e não negociação (banking), de mensuração do risco de mercado, de estabelecimento de limites de risco, de testes de estresse e de aderência do modelo de mensuração de risco (backtesting). d) Não obstante a centralização do gerenciamento do risco de mercado e de liquidez, o Sicoob Credivar possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de mercado da Entidade.
a) O gerenciamento de risco de crédito do Sicoob Credivar objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos. b) Conforme preceitua o art. 10 da Resolução CMN nº 3.721/2009, o Sicoob Credivar aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. c) Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas. d) Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, o Sicoob Credivar possui estrutura compatível com a natureza das operações e com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade.
a) A estrutura de gerenciamento de capital do Sicoob Credivar objetiva garantir a aderência as normas vigentes e minimizar o risco de insuficiência de capital para fazer face aos riscos em que a entidade está exposta, por meio das boas práticas de gestão de capital, na forma instruída da Resolução CMN 3.988/2011. b) Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.988/2011, o Sicoob Credivar aderiu à estrutura única de gerenciamento de capital do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. c) O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo continuo de monitoramento do capital, e é realizado pelas entidades do Sicoob com objetivo de: I. Avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do Sicoob estão sujeitas; II. Planejar metas e necessidades de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades do Sicoob. III. Adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado. d) Adicionalmente, são realizadas também simulações de eventos severos em condições extremas de mercado, com a consequente avaliação de seus impactos no capital das entidades do Sicoob.
NOTA 28GERENCIAMENTO DE RISCO E DE CAPITAL
RISCO OPERACIONAL
RISCO DE MERCADO
RISCO DE MERCADO
RISCO DE MERCADO
Relatório Anual 2015
PARECER DO CONSELHO FISCAL
O Conselho Fiscal do SICOOB CREDIVAR – Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região de Varginha Ltda, reunido em 28/01/2016, em cumprimento do art. 85, inciso VIII, do Estatuto Social, declara para os devidos fins legais e estatutários, que procedeu a minucioso exame em todos os documentos e peças contábeis, que compreendem o Balanço Geral relativo ao Exercício findo em 31 de dezembro de 2015, tendo encontrado tudo na mais perfeita ordem.
Em nossa opinião, as Demonstrações Financeiras representam adequadamente em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do SICOOB CREDIVAR – Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região de Varginha Ltda, em 31 de dezembro de 2015.Assim, somos unânimes e favoráveis à aprovação das demonstrações financeiras relativas ao período de 01 de janeiro a 31 de dezembro de 2015.
Varginha-MG, 28 de janeiro de 2016
César Roberto Vigato Christina de Siqueira Ribeiro PintoCoordenador do Conselho Fiscal Secretário do Conselho Fiscal
Sebastião Aluisio de SalesConselheiro Fiscal-Efetivo
41Relatório Anual 2015
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTESSOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
AoConselho de Administração, Administração e Cooperados da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região de Varginha LTDA.Sicoob Credivar
Varginha - MG
Prezados,
Examinamos as demonstrações contábeis da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região de Varginha Ltda. - Sicoob Credivar, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações de sobras ou perdas, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
A administração da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região de Varginha Ltda. - Sicoob Credivar é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos auditores internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livre de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Cooperativa para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Cooperativa. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região de Varginha Ltda. - Sicoob Credivar em 31 de dezembro de 2015, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.
Belo Horizonte, 19 de fevereiro de 2016.
RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
RESPONSABILIDADE DOS AUDITORES INDEPENDENTES
Relatório Anual 2015 42
OPINIÃO
FELIPE RODRIGUES BEIRALContador CRC MG 090.766/O-4CNAI 2994
76Relatório Anual 2014
Rua Silvio Cougo, 680 I Vila Paiva I Varginha I Minas GeraisCEP 37.018-020Telefone: +55 (35) 3214-4740CNPJ: 25.798.596/0001-48
www.credivar.com.br
Ouvidoria Sicoob: 0800 725 0996
www.facebook.com.br/credivar