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RELATÓRIO PARA AUXÍLIO DE PESQUISA Projeto Agrisus No: PA 228/06 Título da Pesquisa: Sistemas de integração lavoura e pecuária na recria de bovinos de corte. Interessado: Roberto Molinari Peres Email: [email protected] Instituição: Apta Regional Centro Norte Rod. Washington Luiz km 372 Caixa Postal 24 CEP 15.830-000 Pindorama – SP Fone: 17 – 3572.2208 ou 3572.1592 Email: [email protected] Local da Pesquisa: Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento de Mirassol Rod. Washington Luiz km 445 Caixa Postal 1013 CEP 15.025-970 São José do Rio Preto – SP Fone: 17 - 3233.1500 ou 3233.1753 Email: [email protected] Valor financiado pela Fundação Agrisus: R$ 35.350,00 Vigência do Projeto: 16/12/2007 RESUMO DO RELATÓRIO: O presente experimento tem como objetivo é gerar informações para recuperar áreas com pastagens degradadas, viabilizando a sustentabilidade de processos produtivos por meio da implantação da integração lavoura e pecuária, utilizando o sistema plantio direto. Para tanto está sendo desenvolvido na Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento, da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronégócios, um estudo sobre algumas alternativas para este sistema, cujos tratamentos são os seguintes: T 1 - Pasto remanescente, com manutenção do manejo anterior, T 2 - Pasto remanescente com exploração intensiva, T 3 Lavoura de milho no verão seguida de um ano de pastagem no verão, T 4 Lavoura de milho no verão seguida de dois anos de pastagem no verão, T 5 Lavoura de milho no verão em dois anos consecutivos, seguidas de um ano de pastagem no verão e T 6 Lavoura de milho no verão em dois anos consecutivos, seguidas de dois anos de pastagem no verão. O experimento já gerou algumas informações neste ano de implantação, indicando as dificuldades e vantagens do sistema.

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RELATÓRIO PARA AUXÍLIO DE PESQUISA

Projeto Agrisus No: PA 228/06

Título da Pesquisa: Sistemas de integração lavoura e pecuária na recria de bovinos de corte.

Interessado: Roberto Molinari Peres Email: [email protected]

Instituição: Apta Regional Centro Norte Rod. Washington Luiz km 372 Caixa Postal 24 CEP 15.830-000 Pindorama – SP

Fone: 17 – 3572.2208 ou 3572.1592 Email: [email protected]

Local da Pesquisa: Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento de Mirassol Rod. Washington Luiz km 445 Caixa Postal 1013

CEP 15.025-970 São José do Rio Preto – SP Fone: 17 - 3233.1500 ou 3233.1753

Email: [email protected]

Valor financiado pela Fundação Agrisus: R$ 35.350,00

Vigência do Projeto: 16/12/2007

RESUMO DO RELATÓRIO:

O presente experimento tem como objetivo é gerar informações para recuperar áreas

com pastagens degradadas, viabilizando a sustentabilidade de processos produtivos por meio da

implantação da integração lavoura e pecuária, utilizando o sistema plantio direto. Para tanto está

sendo desenvolvido na Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento, da Agência Paulista de Tecnologia

dos Agronégócios, um estudo sobre algumas alternativas para este sistema, cujos tratamentos são os

seguintes: T 1 - Pasto remanescente, com manutenção do manejo anterior, T 2 - Pasto

remanescente com exploração intensiva, T 3 – Lavoura de milho no verão seguida de um ano de

pastagem no verão, T 4 – Lavoura de milho no verão seguida de dois anos de pastagem no verão, T

5 – Lavoura de milho no verão em dois anos consecutivos, seguidas de um ano de pastagem no

verão e T 6 – Lavoura de milho no verão em dois anos consecutivos, seguidas de dois anos de

pastagem no verão. O experimento já gerou algumas informações neste ano de implantação,

indicando as dificuldades e vantagens do sistema.

RELATÓRIO FINAL DA PESQUISA

1. INTRODUÇÃO

A pesquisa agropecuária brasileira, assim como em todo o mundo, em décadas passadas, de-

senvolveu-se sobre um sistema convencional de manejo de solo, de culturas e de pastagens, separa-

damente. O desenvolvimento tecnológico que permitiu o grande avanço no setor do agronegócio

brasileiro, tornando o Brasil um dos países mais competitivos no mercado internacional, deu-se,

principalmente, sobre esses sistemas. Recomendações de espécies e variedades, incluindo o melho-

ramento genético, recomendações de uso de agroquímicos, adubações e calagem à disposição dos

produtores rurais foram produzidas em ensaios de campo em sistemas convencionais. O desenvolvi-

mento tecnológico do sistema plantio direto (SPD) em lavouras teve seu grande crescimento na dé-

cada passada e na integração lavoura e pecuária (ILP) apenas em anos mais recentes. Para o SPD

em lavouras já há um volume razoável de informações para uma produção agrícola sustentável.

Para a ILP falta muito ainda, principalmente para o estado de São Paulo, onde este sistema é muito

pouco utilizado e a diversidade de clima e solo é grande. Assim, abre-se um campo novo de pesqui-

sas, com um novo sistema de manejo que modifica sensivelmente o agroecosistema, tornando-o

mais próximo de sistemas naturais.

O objetivo do presente projeto é gerar informações para recuperar áreas com pastagens de-

gradadas, viabilizando a sustentabilidade de processos produtivos por meio da implantação da inte-

gração lavoura e pecuária, utilizando o sistema plantio direto.

O modelo deste projeto é de um ensaio permanente e as considerações do presente relatório

abrangem o ano de sua instalação.

2. MATERIAIS & MÉTODOS

O experimento foi instalado na Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento de Mirassol, da

APTA Regional Centro Norte, localizada nos municípios de Mirassol e São José do Rio Preto, na

região Noroeste do Estado de São Paulo, a 20º 48’ de latitude sul, 49º 23’ de longitude oeste e 468

m de altitude. O clima da região, segundo Köeppen, é do tipo Aw, com estação chuvosa no verão e

tempo ameno e seco no inverno. Os dados da distribuição mensal de chuva e das temperaturas mé-

dia, máxima e mínima durante o período de julho de 2006 a novembro de 2007, são apresentados na

Tabela 1.

Tabela 1. Temperaturas média, máxima e mínima, dias de chuva e precipitação mensal, no período de julho de 2006 a novembro de 2007, na UPD de Mirassol.

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Ano Mês Temperatura (ºC) Dias de PrecipitaçãoMédia Máxima Mínima Chuva Total (mm)

2006 Julho 21 31 11 0 0Agosto 24 34 8 2 9Setembro 23 38 18 4 53Outubro 27 38 14 9 133Novembro 27 41 16 8 145Dezembro 26 35 18 21 492

2007 Janeiro 26 34 16 17 547Fevereiro 27 35 18 9 112Março 27 37 18 7 112Abril 27 37 16 3 48Maio 21 33 8 3 106Junho 22 31 7 0 0Julho 20 30 7 3 81Agosto 23 32 14 0 0Setembro 27 38 16 0 0Outubro 28 40 18 2 57Novembro 26 35 18 9 79

Fonte dos dados de temperatura: CATI / DSMM / NPS S.J.Rio Preto

O solo é classificado como ARGISSOLO Vermelho-Amarelo, com relevo levemente

ondulado. No local do ensaio, antes da instalação do projeto, foram realizadas coletas de solo na

camada de 0 a 20 cm para análise química. Os resultados por bloco são apresentados na Tabela 2.

Essa análise indica que a área escolhida para o experimento representa a condição mais comum das

pastagens no estado de São Paulo, com baixos valores de P no solo e valores de V% em torno de

40%.

Tabela 2. Caracterização química do solo das áreas experimentais, cultivadas com pastagem de Brachiaria decumbens, antes da instalação dos tratamentos e da calagem.

Bloco pH MO P K Ca Mg H+Al VCaCl2 g/dm3 mg/dm3 ...............mmolc/dm3............... %

Bl. 1 5,1 17 6 2,5 10 3 23 40Bl. 2 5,1 19 6 2,1 9 3 23 38Bl. 3 5,1 20 6 2,0 11 5 22 44Bl. 4 5,2 20 6 1,9 11 5 21 46

O projeto ocupa uma área de 26 ha, formada com Brachiaria decumbens a mais de 15 anos,

que foi dividida de acordo com o delineamento estatístico adotado de blocos ao acaso, com 6 trata-

mentos e 4 repetições. Os tratamentos em estudo envolvem sistemas de integração de lavoura pe-

cuária na recria de bovinos de corte em comparação com duas testemunhas sem implantação de la-

voura, conforme apresentado na Tabela 3.

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Tabela 3. Descrição dos tratamentos estudados.

Tratamento Identificação1 Pasto remanescente, com manutenção do manejo anterior.

2 Pasto remanescente com exploração intensiva.

3 Lavoura de milho no verão seguida de um ano de pastagem no verão (lavoura a cada dois anos).

4 Lavoura de milho no verão seguida de dois anos de pastagem no verão (lavoura a cada três anos).

5 Lavoura de milho no verão em dois anos consecutivos, seguidas de um ano de pastagem de verão.

6 Lavoura de milho no verão em dois anos consecutivos, seguidas de dois anos de pastagem de verão.

Com exceção das parcelas do tratamento T1, que tem uma área de 1,5 ha, o tamanho das de-

mais é de 1,0 ha. Para a divisão destas parcelas foram construídas cercas e corredores de arame liso

galvanizados com cinco fios e cercas com arame eletrificados com três fios. Em cada parcela foram

instalados bebedouro e cocho coberto para suplemento mineral e/ou protéico, que foram adaptados

e fabricados pelos funcionários da UPD de Mirassol, além da construção da rede hidráulica que per-

corre toda área experimental. Já está sendo providenciada a construção das estruturas para sombrea-

mento artificial.

A correção inicial da acidez do solo foi realizada no final do mês de outubro de 2006, com

aplicação superficial de calcário dolomítico, sem incorporação, após o rebaixamento do pasto por

meio de pastejo, para homogeneizar a altura das plantas e facilitar a ação do calcário. O calcário uti-

lizado foi da marca Pratacal, com PRNT mínimo de 90%, aplicado com o vagão distribuidor de cal-

cário da marca Tatu (Marchesan), modelo DCA2 5500. A quantidade de calcário aplicada foi calcu-

lada para atingir a saturação por base de 60% em todos os tratamentos, com exceção do tratamento

T1, que foi de 40%. Considerando o mesmo critério, com exceção do tratamento T1, foi realizada

outra calagem em todas as parcelas experimentais, no final do mês de outubro de 2007.

A dessecação das pastagens foi realizada a partir do dia 11 de dezembro de 2006, com um

pulverizador de barra da marca Jacto, modelo PJ 401, ponta tipo leque 11001, utilizando-se 4,0 l/ha

de Roundup Transorb, 275 l/ha de calda e pressão de trabalho de 1 bar (Figuras 1 e 2). Não foi pos-

sível fazer a dessecação das pastagens antes deste período por não ter chovido entre os dias 18 de

outubro e 25 de novembro de 2006, o que resultou no atraso da rebrota da braquiaria.

A consorciação da lavoura de milho com o pasto foi feita em todas as parcelas, com exceção

das dos tratamentos T1 e T2, pelo método de plantio Santa Fé, utilizando-se o plantio direto na pa-

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lha para a semeadura do milho e a semeadura do capim Brachiaria decumbens junto à adubação de

cobertura do milho. Foram semeadas duas fileiras da forrageira entre duas fileiras da cultura anual,

que teve um espaçamento entre linhas de 0,90 m.

Figura 1 . Aplicação de herbicida em uma das áreas do experimento

Figura 2 . Vista parcial do Bloco 4 uma semana após aplicação do herbicida.

O plantio de milho foi iniciado no dia 21 de dezembro de 2006 (Figura 3), no sistema

plantio direto na palha (SPD), utilizando-se uma semeadora da marca Vence Tudo, modelo AS 11

500, aplicando-se 300 kg/ha do fertilizante 08-28-16 + 3% de FTE. Foram usadas sementes de

milho híbrido 8333 do IAC, tratadas com Furazin 310 TS, semeadas com espaçamento entre linhas

de 0,90 m, para uma população de 50 a 55 mil plantas/ha. Como houve falha na germinação das

sementes, foi necessário o replantio manual, com matraca, em todas as parcelas experimentais.

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Figura 3 . Plantio de milho no sistema plantio direto na palha.

As características da cobertura do solo presente nas áreas experimentais, por ocasião do

plantio de milho, foram avaliadas pela altura e massa seca da palha de Brachiaria decumbens após a

dessecação. Em média, a massa seca de Brachiaria decumbens era de 1,9 t/h e a altura do dossel de

19cm.

A adubação de cobertura do milho e a semeadura de Brachiaria decumbens, realizada

simultaneamente, foi iniciada do dia 22 de janeiro de 2007, utilizando-se uma adubadeira de

cobertura, própria para plantio direto, da marca Tatu (Marchesan), modelo CAC. Foram aplicados

220 kg/ha de uréia agrícola misturada com 10 kg de sementes da braquiária, com valor cultural de

34%, distribuídos em duas linhas, em cada entrelinha de milho, distantes de 20 cm das plantas de

milho (Figura 4).

Figura 4. Adubação de cobertura do milho, com uréia misturada a sementes de braquiária.Além do controle de formigas realizado desde o início do experimento, houve necessidade

do controle da lagarta do cartucho do milho, utilizando-se 200 ml/ha de Decis + 100 ml/ha de

Nomolt, aplicando-se 310 l/ha de calda. Pela Figura 5 observa-se a cultura de milho antes do

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pendoamento.

Figura 5. Vista da cultura de milho, no 1º plano no Bloco 4 e no 2º plano nos Blocos 2 e 3

Na época em que os grãos de milho se apresentaram no estádio farináceo, o que ocorreu na

2ª semana do mês de abril de 2007 (Figura 6), foram avaliados 5 pontos aleatórios por parcela,

amostrando-se uma linha de 5 metros em cada ponto, para determinar a produção de matéria seca

visando a produção de silagem. Além da massa a ser ensilada, foram avaliados o estande final; altu-

ra média da planta, do solo até a inserção da última folha; altura média das espigas, do solo até a es-

piga principal; número de espiga por planta; teor de matéria seca e composição percentual dos com-

ponentes da planta: lâmina, colmo e espiga. Na seqüência, a massa de forragem nas parcelas dos

tratamentos T1 e T2 foi avaliada, amostrando-se 5 pontos aleatórios por parcela, utilizando-se um

aro redondo de 1 m2 . Após a fixação do aro no solo, dentro da área amostrada, foi medida a altura

do dossel, e em seguida a forragem foi cortada ao nível do solo e levada ao laboratório, para pesa-

gem e determinação da matéria seca.

Figura 6. Cultura de milho e braquiária no mês de abril de 2007

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As avaliações da lavoura de milho para produção de grãos foram realizadas na 2ª quinzena

de maio de 2007, em 10 pontos aleatórios por parcela, amostrando-se duas linhas de cinco metros

em cada ponto, considerando as seguintes variáveis: estande final; altura média das plantas, do solo

até a inserção da última folha; altura média das espigas, do solo até a espiga principal; número total

espigas por planta; peso de grãos obtidos logo após a debulha das espigas; teor de umidade dos

grãos; peso de grãos por litro e porcentagem de grãos na espiga. Simultaneamente a estas avalia-

ções, foram amostradas aleatoriamente em cada ponto, 1 metro linear entre as duas linhas de milho,

numa área de 0,90 m2 composta de 1 linha de milho e uma entre-linhas, para a avaliação da biomas-

sa consorciada com a lavoura de milho e para a contagem do número de touceiras de Brachiaria de-

cumbens localizadas na linha do milho, nas duas linhas de semeadura da brachiaria e na entre linhas

do milho. Para a avaliação da biomassa, após a delimitação da área, foi medida a altura do dossel da

brachiaria e em seguida a forragem e plantas invasoras foram cortadas rente ao solo e ensacadas

juntamente com a palha presente no local, e levadas ao laboratório para separação, pesagem e deter-

minação do teor de matéria seca dos componentes: brachiaria, plantas invasoras e palha.

A colheita do milho foi realizada na primeira quinzena do mês de junho de 2007, com uma

colheitadeira automotriz com 4 linhas, da marca New Holand, modelo TC 57. Após a colheita as

áreas foram vedadas para rebrota e emissão de perfilhos da braquiária.

Para a avaliação da produção animal estão sendo utilizadas bezerras nelore recém desmama-

das, contemporâneas, com diferença máxima de 3 meses na idade, e peso inicial próximo a 190 kg.

Estes animais são oriundos do rebanho do Pólo Regional da Alta Mogiana da APTA, localizado em

Colina, e permanecerão no experimento durante 1 ano, à partir do final da estação de outono, neste

sentido, em todos os anos haverá a entrada de um novo lote de animais, que serão distribuídos nos

tratamentos de acordo com a idade e peso inicial. Excetuando os períodos de produção de milho nos

tratamentos (3), (4), (5) e (6), serão mantidos 3 animais teste por parcela, podendo haver a entrada

de animais reguladores quando necessário. Apesar dos animais chegarem no local do experimento

na data prevista, o inicio do pastejo em todas as parcelas experimentais se deu em meados de outu-

bro de 2007, quando a infra-estrutura dos piquetes ficou pronta. Antes da entrada nos piquetes, to-

dos os animais permaneceram em piquetes com Brachiaria decumbens, quando não estavam em

único lote, foram divididos de acordo com seus respectivos blocos experimentais. Após a distribui-

ção dos animais testes, estes piquetes são utilizados pelos animais reguladores. Durante o período

seco do ano foi ofertado aos animais suplemento mineral protéico, em todos os tratamentos, e no

período das águas apenas um suplemento mineral que atendia as exigências dos animais.

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Fugura 7. Vista de um dos animais utilizados no experimento.

As pastagens estão sendo submetidas a um pastejo contínuo, com taxa de lotação variável,

de acordo com a disponibilidade de forragem, tendo como base as avaliações realizadas em setem-

bro e novembro/dezembro do presente ano, e avaliações visuais. Os ajustes da taxa de lotação para

manter a oferta de forragem entre 8 e 10% da matéria verde seca serão realizados a partir de janeiro

de 2008, com base na altura média do dossel e em equações de calibração entre a altura e a massa

da forragem.

Na pastagem, com exceção da quantidade anual de nitrogênio que será fixa em 40 kg/ha

para o tratamento T1 e 120 kg/ha para os demais tratamentos, as adubações de manutenção de fós-

foro e potássio terão como base os resultados das análises de solo e as recomendações do Boletim

100 do IAC, distintamente para cada parcela. O adubo nitrogenado será aplicado em uma única

dose e no final da estação das chuvas nas parcelas do tratamento T1, e distribuído em três aplica-

ções iguais nas outras parcelas, uma no início da estação chuvosa, juntamente com as adubações

fosfatadas e potássicas, outra no meio da estação e a terceira no final das chuvas, com a finalidade

de reduzir a estacionalidade da produção de forragem. A primeira aplicação de fertilizantes nas pas-

tagens deverá ser realizada até o final do mês de dezembro do presente ano.

Após a colheita do milho, as avaliações quantitativas e qualitativas das pastagens foram rea-

lizadas na 2ª quinzena de setembro e no período entre o final do mês de novembro e início de de-

zembro de 2007, amostrando-se 0,05% da área de cada parcela, utilizando-se aros de 1 m² jogados

aleatoriamente no pasto. Após a fixação do aro no solo, dentro da área amostrada, foi medida a altu-

ra do dossel e feita uma avaliação visual da cobertura do solo, e em seguida a forragem foi cortada

ao nível do solo, retirando-se uma sub-amostra, antes de ser ensacada. No laboratório as amostras

foram separadas em Brachiaria decumbens, plantas invasoras, resíduo da cultura do milho e palha,

e as sub-amostras nas frações de braquiaria: lâmina verde, lâmina seca e haste, e em seguida pesa-

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das individualmente e colocadas em estufa de circulação forçada de ar, a 60°C por 72 horas para a

determinação do teor de matéria seca parcial. Amostras da planta inteira de Brachiaria decumbens

e da fração lâmina verde estão armazenadas para posterior análise do teor de matéria seca a 100°C,

proteína bruta, fibra insolúvel em detergente neutro (FDN), e digestibilidade in vitro da matéria or-

gânica (DIVMO).

Figura 8. Vista de parcelas dos Blocos 2 e 3 no início de dezembro de 2007. No lado esquerdo ob-

serva-se parcelas do Tratamento T2, no lado direito em cima parcela T6 após aplicação de herbicida

e em baixo parcela T5.

No início de dezembro de 2007 foi realizado novo plantio de milho nas parcelas dos trata-

mentos T5 e T6, utilizando-se neste plantio espaçamento entre linhas e 0,80 m e 340 kg/ha do ferti-

lizante 8-28-16 + Zn e o mesmo cultivar de milho da lavoura anterior.

3. RESULTADOS E SUA DISCUSSÃO

Os resultados apresentados neste relatório, apesar de não terem sido ainda submetidos à

análise estatística, oferecem informações preliminares importantes que serão úteis para a análise de

resultados dos próximos anos, considerando que no sistema de integração lavoura pecuária há um

processo dinâmico de ações, que podem afetar todos os componentes da produção agrícola e

pecuária.

Os valores médios de variáveis que caracterizam agronomicamente a cultura de milho

avaliada para silagem são apresentadas nas Tabelas 4 e 5. Os resultados indicam que não houve

uma diferença significativa entre os tratamentos, o que era esperado, uma vez que todas as parcelas

receberam o mesmo tratamento, e considerando que este é o primeiro ano do experimento e que a

análise do solo amostrado antes da instalação do experimento indicou que os blocos possuíam

propriedades químicas semelhantes. Os valores médios de produção de massa para ensilagem foram

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apenas razoáveis, e expressam as dificuldades encontradas na instalação da cultura.

Tabela 4. Características agronômicas da cultura de milho avaliada para silagem.

Tratamento3 4 5 6

População de plantas (1000 plantas/ha) 47,0 43,0 43,5 47,5

Altura da planta (cm) 154 157 154 155

Altura da inserção da 1ª espiga (cm) 63 62 60 61

Número de espiga por planta 1,1 1,1 1,1 1,1

Produção de massa original (t/ha) 23,4 22,8 23,3 24,4

Teor de matéria seca da massa (%) 40,6 39,5 38,4 38,1

Produção de massa seca (t/ha) 9,5 9,0 8,9 9,3

Tabela 5. Composição percentual dos componentes da planta de milho, em matéria seca, no ponto de ensilagem.Tratamento Lâmina Colmo Espiga

3 11,0 21,8 67,2

4 11,2 22,3 66,5

5 11,5 22,2 66,3

6 11,8 22,8 65,4

Os valores médios das variáveis: massa seca, altura do dossel e teor de matéria seca das

pastagens nos tratamentos T1 e T2, no período em que as demais parcelas apresentavam a lavoura

de milho no ponto de ensilagem, podem ser observados na Tabela 6. Pelas mesmas razões

comentadas anteriormente e pelo fato das parcelas destes tratamentos estarem vedadas, os

resultados desta avaliação, realizado no período das águas, indicam que as disponibilidades de

forragem eram semelhantes.

Tabela 6. Valores médios de massa seca, altura do dossel e teor de matéria seca de Brachiaria decumbens presentes nos tratamentos T1 e T2, quando as culturas de milho dos demais tratamentos estavam no ponto de ensilagem.

Tratamento Massa seca(t/ha)

Altura do dossel(cm)

Teor de matéria seca(%)

1 7,2 59 45,5

2 7,1 58 47,0

Aproximadamente cinco semanas após a avaliação da cultura de milho para silagem, foram

realizadas as avaliações para produção de grãos. A Tabela 7 apresenta o resumo das características

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agronômicas desta lavoura por ocasião da colheita de grãos, podendo-se observar, também, que se

comparando os resultados médios dos tratamentos os mesmos são semelhantes. A produção média

de grãos pode ser considerada razoável, levando-se em consideração as dificuldades da instalação

da cultura. A diferença entre as avaliações para silagem e produção de grãos, na variável população

de plantas, pode ter ocorrido porque a metodologia utilizada nas duas avaliações foi diferente. Na

primeira avaliação foram amostrados cinco pontos com uma linha de 5 m por parcela, enquanto na

segunda avaliação foram amostrados 10 pontos com duas linhas de 5 m.

Tabela 7. Características agronômicas da cultura de milho por ocasião da colheita de grãos.

Tratamento3 4 5 6

População de plantas (1000 plantas/ha) 40,1 40,0 40,7 41,8

Altura das plantas (cm) 158 158 155 158

Altura da inserção da 1ª espiga (cm) 64 68 63 64

Número de espiga por planta 1,1 1,1 1,1 1,1

Produção de grãos (t/ha) 4,8 4,8 4,7 4,9

Teor de umidade dos grãos (%) 16,6 17,1 16,9 16,7

Peso de grãos por litro (g) 780 774 776 783

Relação grãos/espiga (%) 69,8 69,2 69,3 69,7

Simultaneamente as avaliações da cultura de milho para produção de grãos, foram realizadas

nos mesmos pontos de amostragem, avaliações para caracterizar a biomassa consorciada a lavoura,

além de contagens do número de touceiras de Brachiaria decumbens presentes nas linhas e

entrelinhas do milho e na linha de semeadura da braquiária, cujos resultados médios são

apresentados na Tabela 8 e 9. Pode-se observar, por intermédio das tabelas, que havia uma

predominância do componente Brachiaria, e que as maiores porcentagem das mesmas eram

originárias dos bancos de sementes existentes no local, uma vez que foram observadas apenas em

média 24% de touceiras nas linhas de semeadura desta gramínea. Isto ocorreu porque a

profundidade da semeadura do capim foi maior do que o planejado, devido a irregularidades do

terreno e problemas com o hidráulico do trator. Verifica-se, também, que nesta ocasião a quantidade

de massa seca de plantas invasoras representava aproximadamente 20% da massa de braquiária +

plantas invasoras, provavelmente porque a dessecação da pastagem e a adubação de plantio e de

cobertura favoreceram a germinação e crescimento das sementes de plantas invasoras presentes no

banco de sementes do local. Pode-se observar, ainda, que massa seca acumulada de palha era

semelhante à massa seca de Brachiaria decumbens após a dessecação.

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Tabela 8. Características dos componentes da biomassa consorciada com a cultura do milho por ocasião da colheita de grãos.

Componente da Tratamentobiomassa 3 4 5 6

Brachiaria Produção de massa seca (t/ha) 3,8 4,4 4,1 3,5

Altura do dossel (cm) 45 51 49 48

Cobertura do solo (%) 38 44 40 38

Teor de matéria seca da massa (%) 30,3 29,8 29,5 31,5

Plantas invasoras Produção de massa seca (t/ha) 1,0 1,3 0,9 0,9

Teor de matéria seca da massa (%) 22,7 22,5 22,9 26,2

Palha Massa seca acumulada (t/ha) 2,3 1,7 1,9 1,7

Cobertura do solo (%) 73 62 70 69

Teor de matéria seca da massa (%) 68,4 61,2 69,7 67,3

Tabela 9. Valores médios do número de touceiras de Brachiaria decumbens consorciadas com a cultura do milho por ocasião da colheita de grãos, e distribuição percentual do número de touceiras nas linhas de semeadura do milho e da Brachiaria , e nas entrelinhas do milho.

Tratamento3 4 5 6

Número total de touceiras (m2) 6,1 6,6 6,3 7,7

Touceiras nas linhas do milho (%) 40,0 40,7 38,6 34,8Touceiras nas linhas de semeadura da brachiaria (%) 21,8 23,7 24,6 27,5

Touceiras nas entrelinhas do milho (%) 38,2 35,6 36,8 37,7

Na 2ª quinzena do mês de setembro de 2007, antes da entrada dos animais, em plena

estação seca, foram realizadas avaliações da pastagem em todas as parcelas experimentais, e seus os

resultados médios são apresentados a seguir.

Na Tabela 10 podem ser observados os valores médios da massa seca dos componentes da

biomassa da pastagem, ficando evidente que a Brachiaria era o componente com maior

representatividade, com mais de 80% de participação na composição da biomassa nas parcelas

exclusivas de pasto e próximo a 60% nas demais. Observa-se, também, que a quantidade de resto de

cultura de milho era considerável, em média 1,5 t/ha, e que a quantidade de massa seca de palha

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ainda estava próxima à massa seca de Brachiaria decumbens após a dessecação. A quantidade de

massa seca de plantas invasoras diminuiu em relação à última avaliação, provavelmente pelo

aumento da competição com a Brachiaria. Os resultados apresentados nas Tabelas 11 e 12 já

evidenciam o efeito do sistema integração lavoura pecuária na composição da pastagem e na

produção de massa seca verde. Em plena estação seca, foi observado que a proporção de lâmina

verde foi significativamente superior nas parcelas onde foram estabelecidas as culturas de milho e

que apesar da quantidade de massa seca de brachiaria ter sido menor nesta parcelas, a quantidade de

massa seca de lâmina verde foi igual ou superior as demais.

Tabela 10. Valores médios de massa seca dos componentes da biomassa da pastagem na 2ª quinzena do mês de setembro de 2007, antes da entrada dos animais.

Tratamento Massa seca (t/ha)Brachiaria Resteva do milho Planta invasora Palha

1 9,6 - 0,2 1,5

2 8,1 - 0,1 2,0

3 5,6 1,2 0,2 1,9

4 5,6 1,8 0,2 2,5

5 5,0 1,5 0,1 2,4

6 4,5 1,4 0,1 2,2

Tabela 11. Valores médios da altura do dossel (ALT), avaliação visual da cobertura de solo (COB), teor de matéria seca (MS) e massa seca de lâmina verde (MSV) do componente Brachiaria decumbens, na 2ª quinzena de setembro de 2007, antes da entrada dos animais.

Tratamento ALT COB MS MSV(cm) (%) (%) (t/ha)

1 35 100 75,1 0,8

2 31 100 76,2 0,9

3 34 72 59,0 1,3

4 33 75 56,9 1,1

5 32 76 58,4 1,0

6 31 82 57,6 0,9

Tabela 12. Composição percentual de lâmina verde, lâmina seca e haste do componente Brachiaria decumbens, na 2ª quinzena de setembro de 2007, antes da entrada dos animais.

14

Tratamento Lâmina Verde Lâmina Seca Haste

1 8 29 63

2 11 27 62

3 23 15 62

4 21 17 62

5 22 17 61

6 21 18 61

No final do mês de novembro e início de dezembro de 2007, foram realizadas novas

avaliações das pastagens em todas as parcelas experimentais, que neste período já estavam sendo

pastejadas. Os valores médios apresentados na Tabela 13 indicam que a Brachiaria continuou sendo

o componente com maior percentual de participação na composição da biomassa da pastagem, com

proporções maiores do que nas avaliações anteriores. Verifica-se, também, que o componente resto

de cultura do milho de milho estava bem representativo, com média de 1,0 t/ha, no entanto, a

quantidade de componente palha diminuiu consideravelmente quando comparado com a última

avaliação. Os resultados apresentados nas Tabelas 14 e 15 confirmam as observações da avaliação

anterior, de que as parcelas onde houve cultivo de milho apresentaram maiores proporções de

lâmina verde na massa seca de brachiaria e consequentemente quantidades superiores de lâmina

verde por área, quando comparadas com as parcelas formadas exclusivamente com pastagem,

indicando superioridade na qualidade da forragem. Observando-se os valores médios da avaliação

visual de cobertura do solo nas parcelas com integração lavoura pecuária e comparando-os com os

das avaliações anteriores, verificou-se que ocorreu uma evolução significativa durante o período

compreendido entre a colheita de milho até esta avaliação, indicando que nesta época pode-se

considerar que os piquetes já estavam formados.

O reflexo da composição das pastagens pode ser notado no primeiro período de avaliação

dos animais, que permaneceram durante 7 semanas em suas respectivas parcelas, pelos seus ganhos

médios em peso, que foram: 629, 587, 932, 893, 948 e 970 g/dia, respectivamente para os

tratamentos: T1, T2, T3, T4, T5 e T6.

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Tabela 13. Valores médios de massa seca dos componentes da biomassa da pastagem no final do mês de novembro e início de dezembro, sob pastejo, antes da aplicação de herbicida nos tratamentos T5 e T6.

Tratamento Massa seca (t/ha)Brachiaria Resteva do milho Planta invasora Palha

1 7,3 - 0,2 0,9

2 7,1 - - 0,3

3 6,5 1,0 0,2 0,4

4 6,1 1,2 0,1 0,5

5 5,0 0,9 0,1 0,6

6 6,0 1,1 0,2 1,2

Tabela 14. Valores médios da altura do dossel (ALT), avaliação visual da cobertura de solo (COB), teor de matéria seca (MS) e massa seca de lâmina verde (MSV) do componente Brachiaria decumbens, no final do mês de novembro e início de dezembro, sob pastejo, antes da aplicação de herbicida nos tratamentos T5 e T6.

Tratamento ALT COB MS MSV(cm) (%) (%) (t/há)

1 16 100 50,6 0,3

2 18 100 60,9 0,5

3 35 89 41,0 1,6

4 36 90 40,8 1,4

5 32 79 43,1 0,9

6 36 91 42,9 1,1

Tabela 15. Composição percentual de lâmina verde, lâmina seca e haste do componente Brachiaria decumbens, no final do mês de novembro e início de dezembro, sob pastejo, antes da aplicação de herbicida nos tratamentos T5 e T6.

Tratamento Lâmina Verde Lâmina Seca Haste

1 4 29 67

2 8 21 71

3 24 16 60

4 22 17 61

5 18 15 67

6 24 16 60

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4. CONCLUSÕES

O objetivo deste projeto que é o de gerar informações para recuperar áreas com pastagens

degradadas, por meio da implantação da integração lavoura e pecuária, utilizando o sistema plantio

direto, foi alcançado já no primeiro ano.

Vale ressaltar que uma das metas alcançadas foi à construção da estrutura física do experi-

mento, que foi realizada exclusivamente pelos funcionários da Unidade de Pesquisa e Desenvolvi-

mento de Mirassol.

5. DESCRIÇÃO DAS DIFICULDADES E MEDIDAS CORRETIVAS.

No transcorrer do ano ocorreram algumas dificuldades, principalmente por ter sido o ano de

implantação do projeto, no entanto as medidas corretivas empregadas possibilitaram o cumprimento

dos objetivos.

Um das primeiras dificuldades foi que a mesma equipe de funcionários que construiu a

estrutura física do projeto era a que auxiliava nas avaliações dos tratamentos. Com o bom

desempenho destes funcionários, inclusive com trabalhos fora do horário do expediente, foi possível

cumprir a maior parte das metas previstas.

As irregularidades do terreno e alguns problemas ocorridos com a semeadora resultaram

num estande inicial baixo de plantas de milho, o que foi parcialmente corrigido com o replantio

manual das falhas, com matraca, nos 16 ha de lavoura.

Houve dificuldade, também, na adaptação da adubadeira de cobertura de milho, para a

semeadura da braquiária, no que se refere à profundidade de plantio. Na próxima utilização será

realizada uma adaptação neste implemento, de acordo com os bons resultados alcançados na

Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento de Votuporanga.

RELATÓRIO PRÁTICO:

Os dados apresentados neste relatório apresentam resultados preliminares para um estudo

sobre sistema de integração lavoura pecuária, no entanto, algumas informações de ordem prática

podem ser comentadas.

O terreno irregular nas áreas de lavoura dificulta bastante as operações com máquinas e

implementos agrícolas, podendo resultar em estandes irregulares e com menor população do que

a prevista, além da quebra dos implementos. Neste sentido, seria interessante que os produtores

preparassem pelo menos os locais mais irregulares nas áreas onde será lavoura, antes da

implantação deste sistema.

Confirmando informações já conhecidas, é de relevante importância a adaptação da

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adubadora de cobertura de milho para a semeadura do capim, testando-se antes de sua utilização.

Os resultados do primeiro ano não deixaram dúvidas de que os pastos vindos da integração

lavoura pecuária apresentam melhor qualidade na época seca, quando comparados com os

exclusivos de capim, observando-se, também que os mesmos estavam praticamente formados um

ano após o plantio do milho. No entanto, o produtor deve estar ciente de que ele não poderá

contar com as áreas de lavoura na época das águas.

COMPENSAÇÕES OFERECIDAS À FUNDAÇÃO AGRISUS:

As compensações oferecidas à Fundação Agrisus foram asseguradas por meio do envio do

Relatório Parcial e deste Relatório Final, com todas as informações obtidas durante o transcorrer

da execução projeto. Além disso, foram feitas referências à Fundação Agrisus em todas as

apresentações do projeto, em reuniões técnicas do Grupo Plantio Direto, na mídia ou em visitas,

tendo sido já agendado pela APTA, um Dia de Campo no dia 16 de abril de 2008, para a

apresentação dos primeiros resultados.

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DEMOSTRAÇÃO FINANCEIRA DOS RECURSOS DA FUNDAÇÃO AGRISUS:

Material de Consumo

Data Empresa Nota Fiscal Valor - R$ Descriminação27/11/06Miragro - Mirassol Agro-Pecuária Ltda. 30614 1.050,00 Herbicida29/11/06Agromonte Com. Insum. Agrícolas e Veterinários Ltda. 94512 702,47 Inseticida29/11/06Casa Igami - Produtos Agrícolas Ltda; 2651 251,50 Acessórios para pulverizador e EPI 05/12/06Sementes Cosmorama Ltda. - ME 4404 616,00 Sementes Brachiaria decumbens06/12/06Tubotec Comércio de Mangueiras e Borrachas Ltda. 122586 211,10 Acessórios de proteção para pulverização 13/12/06Miragro - Mirassol Agro-Pecuária Ltda. 30742 350,00 Herbicida12/01/07P.F. Vendrame - ME 80 5.929,00 Lascas e esticadores para cerca17/01/07Rio Alta - Comércio de Produtos Agropecuários Ltda. 297887 182,25 Materiais para confecção de cerca05/02/07Miragro - Mirassol Agro-Pecuária Ltda. 3369 228,40 Inseticida08/02/07Sementes Cosmorama Ltda. - ME 4671 154,00 Sementes Brachiaria decumbens04/05/07P.F. Vendrame - ME 109 3.525,00 Lascas e esticadores para cerca08/05/07Realpec Agro Negócios Ltda. 31232 768,00 Arame para cerca elétrica08/05/07Rio Alta - Comércio de Produtos Agropecuários Ltda. 312376 448,90 Materiais para confecção de cerca08/05/07Orivaldo Thomaz Oliveira - Rio Preto - ME 1298 120,00 Sacos de Polietileno04/07/07Tubotec Comércio de Mangueiras e Borrachas Ltda. 135403 81,00 Materiais para confecção de cerca04/07/07Rio Alta - Comércio de Produtos Agropecuários Ltda. 320550 50,00 Materiais para confecção de cerca16/07/07P.F. Vendrame - ME 123 546,00 Lascas e esticadores para cerca07/08/07Ely de Paula Oliveira - ME 31 360,00 Eletrificadores para cerca elétrica08/08/07Realpec Agro Negócios Ltda. 32115 1.090,00 Herbicida e arame para cerca elétrica09/08/07Maria Aparecida da Fonseca - Mirassol - ME 1930 1.360,00 Container para bebedouros10/08/07Rio Alta - Comércio de Produtos Agropecuários Ltda. 324213 423,32 Materiais para confecção de cerca22/08/07Arca Plásticos Ltda - ME 1965 385,00 Materiais para rede hidraulica dos bebedouros22/08/07Hortmax Comércio de Sementes Ltda. 2815 130,16 Materiais para rede hidraulica dos bebedouros23/08/07Tudo D'Água Materiais para Construção Ltda. 33251 236,00 Materiais para rede hidraulica dos bebedouros24/08/07Tubotec Comércio de Mangueiras e Borrachas Ltda. 138667 79,40 Materiais para rede hidraulica dos bebedouros03/09/07Rio Alta - Comércio de Produtos Agropecuários Ltda. 326684 77,50 Materiais para cerca elétrica03/09/07Hortmax Comércio de Sementes Ltda. 2875 32,77 Materiais para rede hidraulica dos bebedouros03/09/07Arca Plásticos Ltda - ME 1979 110,00 Materiais para rede hidraulica dos bebedouros06/09/07P.F. Vendrame - ME 147 1.500,00 Lascas para cerca11/09/07Rio Alta - Comércio de Produtos Agropecuários Ltda. 327552 200,00 Materiais para cerca elétrica03/10/07Maria Rosa da Costa Oliveira - ME 149 960,00 Bombas plásticas cortadas para cocho de sal24/10/07Rio Alta - Comércio de Produtos Agropecuários Ltda. 332422 913,66 Calcario dolomítico07/11/07Ribeiro & Peruche Ltda. 20481 230,00 Caibro para confecção de cochos cobertos21/11/07Riaço Materiais para Construção Ltda. 189648 547,50 Telhas Eternit para confecção de cochos 23/11/07Miragro - Mirassol Agro-Pecuária Ltda. 6462 470,80 Herbicida05/12/07Rio Alta - Comércio de Produtos Agropecuários Ltda. 340001 465,00 Herbicida e Inseticida07/12/07Rio Alta - Comércio de Produtos Agropecuários Ltda. 340236 954,20 Inseticida12/12/07Rio Alta - Comércio de Produtos Agropecuários Ltda. 340768 340,59 Graxa e Óleo Lubrificante13/12/07Hortmax Comércio de Sementes Ltda. 3372 834,70 Sombrite13/12/07Rio Alta - Comércio de Produtos Agropecuários Ltda. 340944 340,00 Suplemento mineral13/12/07Agromaster Rio Preto Com. de Produtos Agropec. Ltda. 2039 3.825,00 Uréia fertilizante13/12/07Realpec Agro Negócios Ltda. 33853 577,42 Formicida, Semente decumbens, Placa ind.

Sub-total 31.656,64

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Serviços de Terceiros

Data Empresa Nota Fiscal Valor - R$ Descriminação22/01/07Antonio Sergio Vecchi - ME 899 90,00 Conserto de adubadora de cobertura24/01/07Antonio Sergio Vecchi - ME 902 90,00 Conserto de adubadora de coberrtura06/03/07Marte Balanças e Aparelhos de Precisão Ltda. 790 240,00 Conserto de balança17/04/07Bruschi & Finotello Ltda. 13526 30,00 Serviços fotográficos09/05/07Faustino & Pereira Ltda. - ME 2782 120,00 Conserto de furadeira14/06/07Julio Antonio de Souza - ME 1927 150,00 Serviços elétricos em trator14/06/07José Luiz Castanha 1037 450,00 Serviços de câmbio em trator18/10/07Morivaldo do Carmo Colpas 97177 1.321,44 Transporte de calcário18/10/07Morivaldo do Carmo Colpas 97178 672,00 Transporte de calcário18/10/07Morivaldo do Carmo Colpas - 19,92 Juros12/11/07Fozati & Fozati Ltda. 85 200,00 Conserto de serra circular06/12/07Fozati & Fozati Ltda. 89 110,00 Conserto de furadeira13/12/07José Carlos Dias Soares - ME 3226 200,00 Confecção placa indicativa

Sub-total 3.693,36

Despesas Totais

Tipo de Despesa ValorMaterial de Consumo 31.656,64Serviço de Terceiros – Pessoa Jurídica 3.693,36

TOTAL 35.350,00

São José do Rio Preto, 23 de dezembro de 2007

Roberto Molinari Peres

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