RELATÓRIO DO RESUMO DA ALMA 1º TRIMESTRE DE 2015...
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RELATÓRIO DO RESUMO DA ALMA – 1º TRIMESTRE DE 2015
Introdução
A África alcançou um ponto de viragem crítico na sua luta contra a malária este ano à medida que
objectivos, estratégias e planos globais e regionais se alinham para apoiar o alcance da
Agenda para 2063 do continente e um mundo livre da malária.
Na sequência do lançamento do Cartão de Pontuação para a Eliminação da Malária de 2030
de ALMA durante a Cimeira da União Africana (UA) em Janeiro passado, que foi
plenamente patrocinada pelo Presidente da ALMA, a União Africana, o Presidente da
Comissão da União Africana e os Chefes de Estado e do Governo da ALMA, esperamos
que algumas metas críticas sejam alcançadas até ao final do segundo trimestre de 2015.
Primeiro, a Comissão da União Africana (CUA), trabalhando juntamente com os Ministros
de Saúde da UA, está em vias de finalizar um roteiro, para orientar os países bem como
encaminhar os mecanismos de responsabilidade e acção e apoio de parceiros aos países
africanos. O roteiro baseia-se no alvo para 2030 de África para trabalhar com vista à
eliminação da malária, e será orientado pela estratégia técnica da Organização Mundial de
Saúde (OMS) para ser aprovado pela Assembleia Mundial da Saúde (AMS) em Maio, e o
GMAP II da Iniciativa Global Fazer Recuar a Malária (RBM - Roll Back Malaria) a ser
aprovado pela Parceria RBM em Maio. Os Chefes de Estado e do Governo da UA adoptarão
o roteiro na sua cimeira de Junho este ano.
Simultaneamente, alguns parceiros globais estão a trabalhar num esboço de um Roteiro de
Erradicação da Malária.
Uma Agenda Desafiante – adoptar novas soluções e aumentar a alocação de recursos
nacionais
Os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs) anunciam uma nova era na Saúde
Global: uma era pós-2015 de cobertura e acesso universais aos serviços de saúde e bem-
estar. As implicações da malária são claras. Cobertura universal consistente com um
controlo de vectores de qualidade eficaz, diagnóstico e tratamento rápidos, bem como
rastreio através de boa vigilância e recolha de dados; e, em seguida, análise, avaliação e
acção. Estas acções serão alimentadas por um programa igualmente agressivo de inovação,
investigação, adopção e introdução.
Embora haja obstáculos no caminho a percorrer, as ferramentas necessárias já se encontram
disponíveis. Em 2015, embora o financiamento do controlo de vectores tenha sido obtido
para mais de 90% de cobertura na maioria dos países da ALMA (com sete países atrasados),
a cobertura operacional com controlo de vectores está atrasada em 13 países. Isto pode ser
resolvido com a utilização de uma garantia de compromisso na altura certa. Isto é um
instrumento que a Zâmbia, com o apoio que a ALMA e a Fundação da ONU, demonstraram
em 2012.
MEMBROS
Angola
Bénin
Botsuana
Burquina Faso
Burundi
Camarões
Cabo Verde
Chade
Comores
República do Congo
República
Democrática do
Congo
Costa do Marfim
Djibuti
Egipto
Guiné Equatorial
Eritreia
Etiópia
Gabão
Gana
Guiné
Quénia
Lesoto
Libéria
Madagáscar
Malávi
Mali
Mauritânia
Maurícia
Moçambique
Namíbia
Níger
Nigéria
Ruanda
República Árabe
Saharaui
Democrática
São Tomé e Príncipe
Senegal
Seichelles
Serra Leoa
Somália
África do Sul
Sul do Sudão
Sudão
Suazilândia
A Gâmbia
Togo
Uganda
República Unida da
Tanzânia
Zâmbia
Zimbábue
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Estimativa do financiamento de REMILDs/PRI para 2015 (% de necessidade)
Objectivo alcançado ou encaminhado
Progresso, mas é necessário um maior esforço Não está encaminhado
Sem dados/Não aplicável
Fonte: Trimestre 1 - Cartão de Pontuação da ALMA de 2015
A designação empregue e a apresentação de material nestes mapas não implicam nenhuma opinião de qualquer espécie por parte da ALMA acerca do estatuto jurídico de qualquer país, território ou área das suas autoridades, ou acerca da delimitação das suas fronteiras ou limites.
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Fonte: Trimestre 1 - Cartão de Pontuação da ALMA de 2015
A designação empregue e a apresentação de material nestes mapas não implicam nenhuma opinião de qualquer espécie por parte da ALMA acerca do estatuto jurídico de qualquer país, território ou área das suas autoridades, ou acerca da delimitação das suas fronteiras ou limites.
Cobertura operacional de REMILDs/PRI (% da população em risco)
Objectivo alcançado ou encaminhado
Progresso, mas é necessário um maior esforço
Não está encaminhado Sem dados/Não aplicável
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No decurso da última década foram introduzidos outros instrumentos de gestão igualmente
eficazes em áreas, como a gestão da cadeia de abastecimento e recolha de dados. Países como a
Zâmbia, Camarões, Chade e Níger terão de utilizar plenamente tais mecanismos, bem como
aumentar radicalmente o financiamento nacional, para assegurar a sustentação de uma cobertura
de nível elevado consistente.
Utilização eficiente e económica dos recursos – Igualdade e vencer a batalha contra a
resistência
A OMS demonstrou que a utilização eficaz de testes de diagnóstico rápido (TDRs) ao nível
comunitário, para diagnosticar a malária antes do tratamento, reduz drasticamente a utilização de
terapias combinadas com base em artemisina (TCAs) e o potencial desenvolvimento da resistência
à artemisina.
Não obstante o facto da maioria dos países da ALMA terem alterado as suas políticas para permitir
a gestão comunitária de casos de malária e pneumonia, é necessário um maior foco na
implementação para alcançar a população de difícil acesso e assegurar um acesso igualitário, eficaz
e eficiente.
Em 2015, embora oito países não tenham ainda financiado plenamente os TDRs no sector público,
apenas quatro deles têm uma escassez de financiamento de TCAs, o que indica que os países
devem continuar a administrar TCAs sem a realização de testes.
Estimativa do financiamento de TDRs do sector público para 2015 (% de necessidade)
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Objectivo alcançado ou encaminhado
Progresso, mas é necessário um maior esforço
Não está encaminhado Sem dados/Não aplicável
Fonte: Trimestre 1 - Cartão de Pontuação da ALMA de 2015
A designação empregue e a apresentação de material nestes mapas não implicam nenhuma opinião de qualquer espécie por parte da ALMA acerca do estatuto jurídico de qualquer país, território ou área das suas autoridades, ou acerca da delimitação das suas fronteiras ou limites.
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Objectivo alcançado ou encaminhado
Progresso, mas é necessário um maior esforço
Não está encaminhado
Sem dados/Não aplicável
O actual movimento dos Trabalhadores Comunitários de Saúde em todo o continente, liderado
pelo Presidente da ALMA e a CUA, beneficiará de cobertura universal com todas as intervenções
de saúde, incluindo a gestão comunitária de casos de malária e pneumonia.
Um apelo para Parcerias Público-Privadas (PPPs) inovadoras
Recentemente, os Ministros de Saúde da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral
(SADC) assinaram um Memorando de Acordo (MdA) com a organização Discovery Health, e
designaram um grupo de acção (task force) para criar um fundo fiduciário de saúde. Esta acção foi
alimentada pelo “Quarto Ponto Principal” - a integração de métrica de saúde nos relatórios
empresariais. Tanto as doenças transmissíveis como as doenças não transmissíveis têm um impacto
negativo nos negócios, sendo os seus efeitos sentidos a um nível tangível em incidências mais
elevadas de doença e absentismo dos funcionários, diminuição da motivação dos funcionários e
níveis significativamente reduzidos de engajamento e produtividade dos funcionários. Existe uma
correlação financeira directa entre o bem-estar dos funcionários e o êxito financeiro comercial.
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Estimativa do financiamento de TCAs do sector público para 2015 (% de necessidade)
Fonte: Trimestre 1 - Cartão de Pontuação da ALMA de 2015
A designação empregue e a apresentação de material nestes mapas não implicam nenhuma opinião de qualquer espécie por parte da ALMA acerca do estatuto jurídico de qualquer país, território ou área das suas autoridades, ou acerca da delimitação das suas fronteiras ou limites.
Objectivo alcançado ou encaminhado Progresso, mas é necessário um maior esforço
Não está encaminhado
Sem dados/Não aplicável
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Não são apenas as empresas que sentem os efeitos negativos quando as pessoas têm menos
dinheiro para gastar, os funcionários e as comunidades também os sentem, devido ao aumento das
suas despesas médicas correntes. As economias locais diminuem e os investimentos em áreas de
crescimento são reprimidos.
A extinção da amamentação é talvez uma das maiores tragédias em termos de saúde pública
resultantes da falta de alinhamento entre as estratégias comerciais e do sector público,
considerando as provas irrefutáveis de que o desenvolvimento cognitivo da criança e a sua
produtividade em anos posteriores é adversamente afectado por nutrição deficiente.
As novas PPPs devem ter uma agenda partilhada, na qual os investimentos do sector privado na
área da saúde não sejam considerados actos puramente filantrópicos, mas sim um aspecto chave
do êxito comercial.
O Quarto Ponto Principal procura engajar os sectores privado e público numa parceria que
reconhece o seu objectivo comum de erradicar a pobreza e a doença, de maneira a que o motor do
crescimento – o sector privado – possa crescer. Esta nova parceria, incubada este ano, será um
factor chave determinante para alcançar progresso em direcção à eliminação da malária.
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Amamentação exclusiva (% de crianças < 6 meses)
Fonte: Trimestre 1 - Cartão de Pontuação da ALMA de 2015
A designação empregue e a apresentação de material nestes mapas não implicam nenhuma opinião de qualquer espécie por parte da ALMA acerca do estatuto jurídico de qualquer país, território ou área das suas autoridades, ou acerca da delimitação das suas fronteiras ou limites.
Objectivo alcançado ou encaminhado
Progresso, mas é necessário um maior esforço Não está encaminhado
Sem dados/Não aplicável
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Conclusão - Um espaço em mutação
Na primeira metade de 2015, um novo Director Regional foi nomeado na OMS AFRO.
Simultaneamente, a parceria global de combate à malária, RBM (da qual a ALMA é membro), tem
em curso um processo de reestruturação para assegurar uma melhor adequação para um programa
de eliminação.
Na segunda metade de 2015 teremos o desenvolvimento de roteiros nacionais e planos de trabalho
com parceiros. A ALMA espera trabalhar com os países para assegurar que todos nós apoiamos a
população africana com vista ao alcance da nossa visão comum: vencer a batalha contra um
inimigo de muitos séculos – a malária.