RELATÓRIO DE ATIVIDADES HOSPITAL METROPOLITANO … · Os recursos financeiros do Hospital Dom...
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES HOSPITAL METROPOLITANO SUL
DOM HELDER CÂMARA
JULHO A DEZEMBRO DE 2010
CABO DE SANTO AGOSTINHO
MAIO 2011
1
COMPOSIÇÃO DA DIRETORIA DO HOSPITAL DOM HELDER CÂMARA
Superintendente: Maria Célia Ferreira da Costa
Diretora Médica: Cristina Valença Azevedo Mota
Diretora Administrativo-Financeira: Ana Kelly Mara de Araujo
Diretor de Ensino e Pesquisa: Luis Carlos Adeodato
Coordenadora de Enfermagem: Suellen Cintra Delgado de Souza
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SUMÁRIO 1. CONSIDERAÇÕES GERAIS............................................................................................... 3
1.1 OBJETIVO GERAL......................................................................................................... 3 1.2 OBJETIVOS GERAIS..................................................................................................... 3
2. A FUNDAÇÃO PROFESSOR MARTINIANO FERNANDES – IMIP HOSPITALAR..................... 4 2.1 FINALIDADE E ATIVIDADES.......................................................................................... 4
3. LOCALIZAÇÃO, ABRANGÊNCIA E PERFIL......................................................................... 5 3.1 LOCALIZAÇÃO E ABRANGÊNCIA..................................................................................... 5 3.2 PERFIL....................................................................................................................... 6
4.EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO – AVALIAÇÃO....................................................... 7 4.1 EXECUÇÃO FINANCEIRA................................................................................................... 7 4.2 INDICADORES E METAS DO CONTRATO DE GESTÃO- COMPONENTES PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E QUALIDADE........................................................................................................
8 4.3 INDICADORES E METAS PROPOSTA NO CONTRATO DE GESTÃO – COMPONENTE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO.........................................................................................................................
9 4.3.1 GRAU DE CUMPRIMENTO DAS METAS – COMPONENTE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS................. 10 4.3.1.1 SUB COMPONENTE: INTERNAÇÃO EM ENFERMARIA/PRONTO SOCORRO............................. 12 4.3.1.2 SUB COMPONENTE: ATENDIMENTO DE URGÊNCIA REFERENCIADO................................... 15 4.3.1.3 SUB COMPONENTE: ATENDIMENTO AMBULATORIAL....................................................... 16 4.3.1.4 SUB COMPONENTE:SERVIÇOS DE APOIO DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICO.......................... 17 4.3.1.5 SUB COMPONENTE: ATIVIDADES EM BLOCO CIRURGICO................................................. 17 4.4 INDICADORES E METAS PROPOSTA CONTRATO DE GESTÃO – COMPONENTE QUALIDADE.......... 19 4.4.1 GRAU DE CUMPRIMENTO DAS METAS – COMPONENTE QUALIDADE...................................... 20 5.ENSINO E PESQUISA........................................................................................................ 22 6.NÚCLEO EPIDEMIOLOGIA – NEPI..................................................................................... 23 6.1HISTÓRICO...................................................................................................................... 23 6.2 ATIVIDADES REALIZADAS EM 2010.................................................................................... 23 6.3 FINALIDADE.................................................................................................................... 24 6.4 META 24 7. COMISSÃO INTRA HOSPITALAR DE DOAÇÃO DE ÓRGÃO E TECIDO PARA TRANSPLANTE
– CIHDOTT......................................................................................................................
25 7.1 EDUCAÇÃO..................................................................................................................... 25 7.2 DOAÇÕES POR PARADA CARDIORESPIRATÓRIA................................................................... 28 7.3 DOAÇÕES POR MORTE ENCEFÁLICA................................................................................... 28 8. EDUCAÇÃO CONTINUADA................................................................................................ 29 8.1 FINALIDADE.................................................................................................................... 29 8.2 OBJETIVO....................................................................................................................... 29 8.3 METAS............................................................................................................................ 29 8.4 TREINAMENTOS REALIZADOS EM 2010............................................................................... 30 8.5 EDUCAÇÃO PERNAMENTE.................................................................................................. 30 9. INESTIMENTOS PARA 2011............................................................................................. 31 10.PLANEJAMNETO ESTRATÉGICO....................................................................................... 32 11. EXTRATO DE RELATÓRIO DE EXECUÇÃO FISICO-FINANCEIRA....................................... 36 12 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................ 37
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1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Este relatório tem como objetivo apresentar todas as atividades desenvolvidas no exercício
de 2010, bem como o monitoramento e a avaliação das ações e serviços de saúde prestados
pelo Hospital Metropolitano Sul Dom Helder Câmara (HDH), que foi inaugurado em 1º de julho
de 2010, de acordo com as metas pactuadas no Contrato de Gestão n°006/2010, em conjunto
com a Secretaria Estadual de Saúde, firmado em 24/05/2010. O período utilizado para a análise
das informações foi de julho a dezembro de 2010.
1.1 OBJETIVO GERAL
Prestar conta dos serviços prestados e ações desenvolvidaas no Hospital Dom Helder
Câmara, no período de Julho a Dezembro de 2010.
1.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS
Estabelecer comparativo entre as metas previstas no Contrato de Gestão Nº 006/2010 e os
resultados alcançados no periodo deste relatório.
Apresentar os índices de desempenho obtidos no período deste relatório.
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2. A FUNDAÇÃO PROFESSOR MARTINIANO FERNANDES - IMIP HOSPITALAR
O Centro Hospitalar Oscar Coutinho, denominado inicialmente como Maternidade Oscar
Coutinho, constitui de uma instituição filantrópica que oferecia assistência obstétrica as
mulheres carentes e serviços acadêmicos em obstetrícia para os alunos de medicina e
enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Em 1979 foi inaugurado o Hospital de Clinicas de Pernambuco ocorrendo no período de
1979 a 1983 a transferência dos serviços hospitalares do Hospital Pedro II (localizado ao lado da
Maternidade e primeira unidade hospitalar ligada a UFPE) para o Hospital de Clinicas de
Pernambuco situado no Campus Universitário.
Neste mesmo contexto, em janeiro de 1982, encerra-se o convênio da UFPE com a Santa
Casa de Misericórdia do Recife, tendo inicio o processo de desativação dos serviços assistenciais
e acadêmicos da Maternidade Oscar Coutinho, ocasionando uma situação de extrema dificuldade
para a sobrevivência de ambas as estruturas hospitalares, com inúmeros serviços prestados a
população de Pernambuco e Região Nordeste. E neste cenário de obstáculos, que o Professor
Martiniano Fernandes e um grupo de médicos pernambucanos, agrupados e liderados por ele,
celebram com a Santa Casa de Misericórdia do Recife um convênio que permitiu a sobrevivência
e o funcionamento da Maternidade Oscar Coutinho. Assim, mais precisamente em 02 de
dezembro de 1982, estava criada a Fundação Professor Martiniano Fernandes.
2.1 FINALIDADES E ATIVIDADES
A Fundação Professor Martiniano Fernandes tem a finalidade gestora de operacionalizar e
executar as ações e serviços de saúde em suas Unidades.
Entidade civil de assistência social filantrópica, sem fins lucrativos, de utilidade publica
municipal (Lei 14801, de 18.11.85), estadual (Lei 10090, de 29.12.87) e federal (Decreto de
30.09.91) foi concebida com o objetivo de promover os meios e recursos indispensáveis a
manutenção e funcionamento da Maternidade Oscar Coutinho, bem como prestar serviço de
assistência social e de saúde a mulher e a criança carente do Estado de Pernambuco,
possibilitando desenvolver também atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Com dificuldades inerentes a esta modalidade de organização assistencial na área de saúde
em uma região pobre, associada às intensas conturbações econômicas do período, mas, ao
mesmo tempo, com a firme determinação de continuar existindo, a Fundação Professor
Martiniano Fernandes concretizou seu objetivo assistencial durante mais de 20 anos, quando o
agravamento da sua situação financeira e, conseqüentemente, de sua estrutura operacional,
selaram o fim de um ciclo da Fundação Professor Martiniano Fernandes em 2003.
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Em marco de 2004, o IMIP recebe a convocação da Prefeitura da Cidade do Recife, através
da Secretaria Municipal de Saúde, para assumir a gestão do Hospital Oscar Coutinho (que se
encontrava sobre intervenção sanitária municipal e totalmente desativada), assim como a
Fundação Professor Martiniano Fernandes (financeiramente desequilibrada e com significativas
dividas acumuladas), com o objetivo de restabelecer a continuidade da prestação dos serviços
na área de saúde a população carente.
Após 14 meses de intenso trabalho de recuperação e modernização institucional, baseados
na definição do modelo assistencial com o poder publico sanitário municipal e estadual, estava
concretizado o novo perfil do já então Centro Hospitalar Oscar Coutinho, bem como implantado
o novo modelo de gestão administrativo-financeira da Fundação Professor Martiniano Fernandes,
permitindo também sua revitalização financeira.
Atualmente, passados quase seis anos de implantação do novo modelo gerencial pelo IMIP,
assim como de sistemáticas melhorias na estrutura física-operacional do Centro Hospitalar
Oscar Coutinho, a Fundação Professor Martiniano Fernandes - IMIP Hospitalar e responsável
pelo funcionamento de uma unidade de saúde com 6000 m2 de área construída, para
atendimentos realizados exclusivamente na modalidade SUS, estrutura assistencial a qual
dedica 100% de suas de ações.
3. LOCALIZAÇÃO, ABRANGÊNCIA E PERFIL DO HOSPITAL DOM HELDER CAMARA
3.1 LOCALIZAÇÃO E ABRANGÊNCIA
O Hospital Metropolitano Sul Dom Helder Câmara localiza-se na BR 101 sul, Km 28 – na
cidade do Cabo de Santo Agostinho/PE. Beneficia uma população de 1.151.644 habitantes, que
corresponde a 21,3 da população da Macrorregional Recife e 13,1% da população do estado de
Pernambuco.
Os municípios da área de abrangência estão distribuídos nas I e III Geres, da
macrorregional Recife, das microrregionais Recife e Palmares. As cidades beneficiadas são Cabo
de Santo Agostinho, Jaboatão dos Guararapes, Ipojuca e Sirinhaem, que compõem a
microrregião Recife, além de Escada, Primavera, Barreiros, Tamandaré, Rio Formoso e São José
da Coroa Grande que compõem a microrregião Palmares.
A localização do Hospital Dom Helder Câmara é distante do centro da cidade do Cabo de
Santo Agostinho, e de difícil localização, o que traz alguns prejuízos ao atendimento hospitalar.
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3.2 PERFIL
O modelo gerencial do HDH obedece aos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde –
SUS, entre eles a descentralização e regionalização, prestando assistência aos usuários oriundos
da demanda referenciada, conforme pactuado e regulado pela central de regulação,
preservando-se a missão da Secretaria Estadual de Saúde – SES/PE.
Os objetivos a serem alcançados são melhorar a eficiência e qualidade dos serviços
prestados ao cidadão, atender na unidade de saúde a demanda referenciada proveniente das
transferências realizadas pelo SAMU 192, Resgate do Corpo de Bombeiros e Central de
Regulação, atender a demanda espontânea, garantir a humanização da assistência.
Por ser uma unidade cuja gestão é por Organização Social, Fundação Professor Martiniano
Fernandes, alguns objetivos podem ser acrescentados como reduzir a burocracia ao
atendimento, dotar o executor de maior autonomia administrativa financeira agilizando e
flexibilizando o gerenciamento da instituição, utilizar recursos de forma mais racional, visando a
redução de custos, prover maior integração entre os setores públicos, privados e a sociedade.
O perfil hospitalar compreende atendimento a pacientes nas áreas de Cardiologia (Clínica,
Cirúrgica e Intervencionista), Traumato-Ortopedia, Clínica Médica, Cirúrgica e Tratamento
Intensivo (UTI).
As especialidades médicas presentes na unidade de saúde são Médico Clínico Geral,
Cardiologista Clínico e Intervencionista, Cirurgião Cardiovascular, Traumatologista/Ortopedista,
Cirurgião Geral, Anestesiologista, Médico Intensivista, Médico Radiologista, Médico do Trabalho e
Médico Infectologista.
Outros profissionais de nível superior presentes no hospital são Enfermagem, Fisioterapia,
Fonoaudiologia, Farmácia, Nutrição, Psicologia, Serviço Social, Bioquímico, Administrador de
Empresas, Jornalista, Engenheiro Clínico e do Trabalho.
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4. EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO-AVALIAÇÃO
4.1 EXECUÇÃO FINANCEIRA
Os recursos financeiros do Hospital Dom Helder Câmara são exclusivamente advindos do
Contrato de Gestão da Secretaria Estadual de Saúde do Governo de Pernambuco, de número
006/2010, ASSINADO EM 25/05/2010.
DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA:
Unidade Gestora 530401 – FES/PE
Fonte do Recurso: 101
Programa de trabalho: 3431
Natureza da despesa: 3350
Nota de empenho: 2010NE007216 Emitida em 24/05/2010
VALOR ANUAL (total do contrato) R$ 45.306.608,52 (quarenta e cinco milhões, trezentos
e seis mil, seiscentos e oito reais e cinquenta e dois centavos).
VALOR MENSAL R$ 3.775.550,71 (três milhões, setecentos e setenta e cinco reais,
quinhentos e cinquenta reais, setenta e um centavos).
Resumo Financeiro do Exercício 2010 Valor R$
Valor Repassado no Exercício R$ 24.201.280,06
Despesa Total do Exercício R$ 23.375.406,70
Saldo do Contrato de Gestão no Exercício R$ 825.873,36
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4.2 INDICADORES E METAS DO CONTRATO DE GESTÃO – COMPONENTES
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E QUALIDADE
COMPONENTE SUB-
COMPONENTES META INDICADOR
ASSISTENCIA HOSPITALAR
Atendimento a Urgências
13.200 atendimentos/mês Nº de atendimentos de
urgência ao mês
Atendimento Ambulatorial
Considera-se 4.0 consultas / hora
no total de 2.800 consultas ao
mês
Total de consultas
ambulatoriais/mês
Internação 758 saídas ao mês Número de altas hospitalares
ao mês
Atendimento aos Serviços
Diagnósticos e Terapêuticos
19.275 procedimentos ao mês
Patologia Clinica e
Anatomopatologia
Radiodiagnóstico, US e TAC
Diagnose
Hemodinâmica
QUALIDADE DO ATENDIMENTO
Qualidade da Informação
Apresentação de AIHs em relação
a atividade Hospitalar
Apresentação da totalidade
das AIHs referentes à saídas
no mês de competência
Porcentagem de declaração de
diagnósticos secundários por
especialidade
No mínimo, 22% em clinica
cirúrgica e 14% em clinica
médica
Taxa de identificação da origem
dos pacientes
98% de CEP válido e 98% de
CEP compatíveis com o IBGE
Controle da Infecção Hospitalar
Estruturação do serviço de CCIH Manter Taxa de infecção
abaixo de 5%
Envio mensal de relatório de
resultados
Densidade de infecção em UTI adulto; Densidade de
infecção hospitalar em corrente sanguínea associada
ao uso de cateter central e ventilação mecânica
Queixas resolvidas 80% das queixas resolvidas.
Realização da pesquisa de satisfação mensal
10% de questionários
aplicados em pacientes na
área de internação e 10% em
pacientes atendidos
ambulatorialmente
Mortalidade Operatória
Taxa de mortalidade operatória Número de óbitos até 7 dias da cirurgia classificados por
risco cirúrgico
Taxa de cirurgias de urgência
Número de cirurgias de
urgência relacionadas ao total
de cirurgias ao mês
PERFIL DA DEMANDA
-
Sem metas contratuais
Percentual de pacientes
atendidos, conforme o
município de origem
- Sem metas contratuais
Percentual de pacientes
removidos, conforme a
unidade de destino.
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4.3 INDICADORES E METAS PROPOSTAS DO CONTRATO DE GESTÃO –
COMPONENTES DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
Componente Sub-
componente Indicador Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Pre
staç
ão d
e S
erv
iço
s
Internação Nº de saída - clínica médica
96 164 262 295 328 328
(Saídas Hospitalares)
Nº de saída - cardiologia clínica
11 19 30 33 37 37
Nº de saída - cardiologia cirúrgica
19 32 50 57 63 63
Nº de saída - traumato-ortopedia
99 165 264 297 330 330
Nº total de saídas hospitalares
227 380 606 682 758 758
Atendimento ambulatorial
Nº de consultas ambulatoriais
84 1.400 2.240 2.520 2.800 2.800
Atendimento de urgência
referenciado
Nº de consultas de urgência com observação de 24 horas
2.400 2.880 3.840 4.328 4.800 4.800
Nº de consultas de urgência em atenção especializada
3.600 4.320 5.760 6.480 7.200 7.200
Nº de atendimentos ortopédicos com imobilização
600 720 960 1.080 1.200 1.200
Nº de total de consultas de urgência
6.600 7.920 10.560 11.880 13.200 13.200
Atividades eletivas em
bloco cirúrgico
Nº cirurgias cardiovasculares
32 32 32 32 32 32
Nº cirurgias traumato-ortopédicas
231 231 231 231 231 231
Nº total de atividades eletivas
263 263 263 263 263 263
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4.3.1 GRAU DE CUMPRIMENTOS DAS METAS - COMPONENTE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
Este componente é composto pelos sub-componentes ‘Internação’, ‘Atendimento
Ambulatorial’, ‘Atendimento de Urgência Referenciado’ e ‘Atividades eletivas em bloco cirúrgico’.
No período sob análise, tais sub-componentes apresentaram valores numéricos e graus de
cumprimento distintos entre si, demonstrando a variação da demanda recebida no decorrer do
primeiro semestre de atendimento (e de existência) nesta unidade.
No que se refere às saídas hospitalares, observou-se que a meta foi cumprida apenas nos
meses de julho, agosto e dezembro. Como efeito, o HDH conclui o período avaliado
apresentando a classificação ‘Meta Não Atingida Nível 1’ para este indicador (Quadro 1).
Da mesma forma, em apenas três meses observou-se cumprimento da meta relativa ao
sub-componente ‘Atendimento ambulatorial’: agosto, setembro e outubro. Cabe destacar, no
entanto, que em julho - primeiro mês de funcionamento desta unidade – cumpriu-se percentual
inferior a 55% desta meta, seguindo a mesma classificação observada em todos os meses
estudados para o indicador ‘atendimento de urgência referenciado’. Importante mencionar que
esse último indicador demonstra o perfil de atendimento dos usuários referenciados pelas
Unidades de Pronto-atendimento e outras unidades locorregionais.
Já a meta correspondente ao indicador ‘atividades do Bloco Cirúrgico’ foi alcançada apenas
no último bimestre, pois nos meses restantes observaram-se percentuais compatíveis com meta
‘Não Atingida Nível 3’.
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Quadro 1 – Grau de cumprimento das Metas do componente Prestação de Serviços por sub-
componentes, HDH – julho a dezembro de 2010.
Sub-componente
Indicador Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Semestre
Internação
Nº de saída - clínica médica
Nº de saída - cardiologia clínica
Nº de saída - cardiologia cirúrgica
---- ---- ---- ----
Nº de saída - traumato-ortopedia
Nº total de saídas hospitalares
Atendimento ambulatorial
Nº de consultas ambulatoriais
Atendimento de urgência referenciado
Nº de consultas de urgência em atenção especializada
Atividades eletivas em bloco cirúrgico
Nº total de atividades eletivas
Ponto de Corte Classificação
> 120% Meta Superada
85% a 120% Meta Atingida
70% a 84,99% Meta Não Atingida Nível 1
55% a 69,99% Meta Não Atingida Nível 2
menor que 55% Meta Não Atingida Nível 3
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4.3.1.1- Sub-Componente: Internação em Enfermaria/Pronto-Socorro
O indicador ‘Saídas Hospitalares’ é representado pelo conjunto das internações e
separadamente por especialidades médicas. Verificou-se que o HDH cumpriu esta meta apenas
nos meses de julho, agosto e dezembro conforme demonstra o Gráfico 1. Entre os demais
meses, alcançou o percentual máximo de 78,2% em novembro. No semestre, foram observadas
2.833 Saídas Hospitalares, ou, 83,1% da meta pactuada. A oscilação verificada aponta para a
necessidade de ajustes na meta para valores mais próximos dos alcançados no período, os
quais sinalizam o perfil do atendimento da unidade.
Gráfico 1 – Cumprimento das Metas relativas às Saídas Hospitalares, HDH – julho a dezembro de 2010.
Meta Superada (> 120%), Meta Atingida (85% a 120%), Meta Não Atingida 1 (70% a 84,99%) Meta Não Atingida 2 (55% a 69,99%), Meta Não Atingida 3 (Menor que 55%).
As saídas hospitalares de clínica médica apresentaram oscilações nos valores absolutos
máximos de 91 e mínimos de 26 no primeiro trimestre. A ascendência desses mesmos valores é
verificada nos meses seguintes, incidindo em percentuais de cumprimento em torno de 56% em
dezembro. O indicador conclui o semestre com 42,1% da meta cumprida. (Gráfico 2a).
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Gráfico 2a – Cumprimento das Metas relativas às Saídas Hospitalares, Clínica Médica, HDH – julho a dezembro de 2010.
Meta Superada (> 120%), Meta Atingida (85% a 120%), Meta Não Atingida 1 (70% a 84,99%) Meta Não Atingida 2 (55% a 69,99%), Meta Não Atingida 3 (Menor que 55%).
Em sentido contrário, as saídas de Cardiologia Clínica superam as metas em todos os
meses, sugerindo o redimensionamento da meta, pois os valores percentuais alcançam
projeções acima de 120% de cumprimento (Gráfico 2b).
Gráfico 2b – Cumprimento das Metas relativas às Saídas Hospitalares, Cardiologia Clínica, HDH – julho a dezembro de 2010.
Meta Superada (> 120%), Meta Atingida (85% a 120%), Meta Não Atingida 1 (70% a 84,99%) Meta Não Atingida 2 (55% a 69,99%), Meta Não Atingida 3 (Menor que 55%).
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Para as Saídas de Traumato-ortopedia, a superação da meta ocorre no bimestre inicial, com
valores proporcionais acima de 120%. Já em setembro, os percentuais de cumprimento
diminuem, porém permanecem como meta alcançada no período avaliado, com exceção para o
mês de outubro quando ocorrem somente 235 saídas, alcançando apenas 79,1% da meta
(Gráfico 2c).
Gráfico 2c – Cumprimento das Metas relativas às Saídas Hospitalares, Cirurgia Traumato-ortopédica, HDH - julho a dezembro de 2010.
O indicador referente às saídas de Cardiologia Cirúrgica não dispõe a informação nos meses
de julho a outubro, pois o setor de Hemodinâmica só começou a funcionar no HDH em
novembro, a partir do que os procedimentos de angioplastia e cardiologia cirúrgica foram
contabilizados. A cirurgia cardíaca só começou a funcionar na unidade em dezembro de 2010.
A despeito disso, os usuários não ficaram sem a realização dos procedimentos, até essas
datas, todos os procedimentos da cardiologia cirúrgica foram realizados no IMIP. Assim, as
saídas de Cardiologia Cirúrgica foram analisadas apenas nos meses de novembro e dezembro.
No primeiro mês observou-se apenas a realização de 17 saídas nesta especialidade, tendo,
entretanto, crescimento verificado em dezembro, quando se observou pouco um menos de
50% da meta estipulada (Gráfico 2d).
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Gráfico 2d – Cumprimento das Metas relativas às Saídas Hospitalares, Cardiologia Cirúrgica, HDH – novembro e dezembro de 2010.
Meta Superada (> 120%), Meta Atingida (85% a 120%), Meta Não Atingida 1 (70% a 84,99%) Meta Não Atingida 2 (55% a 69,99%), Meta Não Atingida 3 (Menor que 55%).
4.3.1.2- Sub-Componente: Atendimento de Urgência Referenciado
Neste sub-componente os atendimentos de ortopedia com imobilização e os de outras
especialidades não foram apresentados nos relatórios mensais referentes ao período estudado,
não sendo possível a realização da avaliação semestral destas metas. Quanto ao indicador
Número de consultas de urgência’, Gráfico 3, observou-se grau de cumprimento similar entre o
primeiro (julho-setembro) e o segundo (outubro-dezembro) trimestres, permanecendo com
valores de 31,9% ao término do semestre. Assim sendo, se percebe a discrepância entre o valor
contratado e a realidade de atendimento da unidade, conferindo à Gestão da unidade hospitalar
argumentos para redimensionamento dos valores acordados.
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Gráfico 3 - Cumprimento das Metas de Consultas de Urgência, HDH – julho a dezembro de 2010.
Meta Superada (> 120%), Meta Atingida (85% a 120%), Meta Não Atingida 1 (70% a 84,99%) Meta Não Atingida 2 (55% a 69,99%), Meta Não Atingida 3 (Menor que 55%).
4.3.1.3- Sub-Componente: Atendimento Ambulatorial
Para o atendimento ambulatorial, houve importante crescimento na realização de
atendimentos, sendo observadas 122 consultas (14,5% da meta) em julho, e 1547 consultas
em agosto (grau de cumprimento de 110,5%). Em setembro, a demanda por atendimentos
diminuiu, porém a meta é alcançada, assim como aconteceu em outubro. No último bimestre,
porém, retoma-se a diminuição do número de consulta, de modo que se concluiu o período
alcançando apenas 76,1% da meta prevista (Gráfico 4).
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Gráfico 4 - Cumprimento das Metas relativas às Consultas Ambulatoriais, HDH – julho a dezembro de 2010.
* Percentual de cumprimento semestral. Meta Superada (> 120%), Meta Atingida (85% a 120%), Meta Não atingida 1 (70% a 84,99%) Meta Não atingida 2 (55% a 69,99%), Meta Não atingida 3 (Menor que 55%).
4.3.1.4- Sub-Componente: Serviços de Apoio Diagnóstico e Terapêutico – SADT
A partir do segundo semestre, os dados referentes aos procedimentos de SADT não foram
monitorados mensalmente pelo novo formato de relatório mensal disponibilizado pela SES/PE.
Assim, a despeito da sua importância para a avaliação dos serviços contratados, a avaliação desses
indicadores não será apresentada neste documento.
4.3.1.5- Sub-Componente: Atividade em Bloco Cirúrgico
As atividades em Bloco Cirúrgico apresentaram em numérico durante o período descrito (Gráfico
5). Entretanto, seu maior percentual alcançado não atinge 50% da previsão contratual.
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Gráfico 5 - Cumprimento das Metas relativas às Atividades do Bloco Cirúrgico, HDH – julho a dezembro de 2010.
* Percentual de cumprimento semestral. Meta Superada (> 120%), Meta Atingida (85% a 120%), Meta Não atingida 1 (70% a 84,99%) Meta Não atingida 2 (55% a 69,99%), Meta Não atingida 3 (Menor que 55%).
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4.4 INDICADORES E METAS PROSPOSTA CONTRATO DE GESTÃO – COMPONENTE
QUALIDADE
As metas do componente ‘prestação de serviços’ têm caráter puramente quantitativo e as
do componente ‘qualidade’ características quantitativas e qualitativas. O grau de cumprimento
seguiu a seguinte classificação, adaptada do previsto na ‘Seção II – sistemática e critérios de
pagamento’ do Contrato de Gestão:
Para as metas quantitativas (metas de prestação de serviços e qualidade):
Ponto de Corte Classificação
> 120% Meta Superada
85% a 120% Meta Atingida
70% a 84,9% Meta Não Atingida Nível 1
55% a 69,9% Meta Não Atingida Nível 2
Menor que 55% Meta Não Atingida Nível 3
Componente Sub-
componente Indicador Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Qualidade
Qualidade da Informação
Percentual de AIH referentes às saídas hospitalares
100%
Percentual de diagnósticos secundários em clínica cirúrgica
22% 22% 22% 22% 22% 22%
Percentual de diagnósticos secundários em clínica médica
14% 14% 14% 14% 14% 14%
Percentual de CEP válido 98%
Percentual de CEP compatível 98%
Atenção ao Usuário
Percentual de resolução de queixas
80%
Pesquisa de Satisfação do Usuário
Envio do relatório mensal
Controle de Infecção
Hospitalar
Densidade de Infecção Hospitalar em UTI Adulto
Envio do relatório mensal
Densidade de Incidência de Infecção Associada à Cateter Venoso em UTI
Percentual de Utilização de Cateter Venoso Central na UTI Adulto
Mortalidade Operatória
Taxa de Mortalidade Operatória
Envio do relatório mensal Percentual de Cirurgia de Urgência
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Para as metas qualitativas (metas de qualidade):
Classificação
Meta Atingida
Meta Não Atingida
A classificação referente à superação das metas (> 120%) foi estabelecida em vista da
possibilidade de ocorrência de fatores que necessitassem intervenção direcionada à
reorganização das atividades hospitalares ou negociação do ajuste das metas.
Também para a classificação de Meta Atingida, arbitrou-se uma margem de 20% acima dos
100% contratados em vista da possibilidade da ocorrência de fatores eventuais que não
impliquem em grandes distorções dos objetivos propostos.
As classificações de Metas Não Atingidas 1, 2 e 3 foram assim adaptadas em virtude dos
pontos de corte que implicam em descontos financeiros, conforme descrição contratual.
4.4.1 GRAU DE CUMPRIMENTOS DAS METAS - COMPONENTE QUALIDADE
Em relação ao percentual de saídas hospitalares o SIH/SUS emite automaticamente a cada
saída uma via de Autorização de Internação Hospitalar, tendo em vista o faturamento da
unidade. Porém, as metas relativas ao ‘percentual de AIH de saídas hospitalares’ e aos
‘diagnósticos secundários’ não foram apresentadas nos relatórios mensais do HDH, cujo
registro e informações não estão disponíveis para o hospital. Dessa forma, estão visualmente
discriminados no Quadro 2 somente àqueles indicadores constantes no Relatório Mensal
enviado pelo hospital com o modelo designado pela SES/PE.
21
Quadro 3 - Cumprimento das Metas de Qualidade, HDH – julho a dezembro de 2010
Sub-componente Indicador Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Qualidade da Informação
Percentual de CEP válido
Percentual de CEP compatível
Atenção ao Usuário
Percentual de resolução de queixas
Envio de Pesquisa de Satisfação do Usuário
Controle de Infecção
Hospitalar (Envio de relatório
mensal)
Densidade de Incidência Associada à Cateter Venoso em UTI
Percentual de Utilização de Cateter Venoso Central-dia
Mortalidade Operatória
(Envio de relatório mensal)
Taxa de Mortalidade Operatória
Percentual de Cirurgia de Urgência
A resolução de queixas consolidadas pela ouvidoria do hospital atinge ou supera a meta
estabelecida de 80% em 05 meses do semestre. O indicador oscila quanto ao percentual de
cumprimento entre agosto e setembro, sendo observado neste último mês 93,8% da meta.
Seguindo a tendência decrescente, em outubro esta meta não foi alcançada. Recuperando o
crescimento percentual nos meses posteriores, ao final do semestre a unidade cumpre a meta para
esse indicador com 111,5% de queixas resolvidas (Gráfico 6).
Ponto de Corte Classificação (Meta Quantitativa)
> 120% Meta Superada
85% a 120% Meta Atingida
70% a 84,99% Meta Não atingida Nível 1
55% a 69,99% Meta Não atingida Nível 2
menor que 55% Meta Não atingida Nível 3
Classificação (Meta qualitativa)
Meta Atingida
Meta Não Atingida
22
Gráfico 6 - Cumprimento de Resolução de Queixas, HDH – julho a dezembro de 2010.
Meta Superada (> 120%), Meta Atingida (85% a 120%), Meta Não Atingida 1 (70% a 84,99%) Meta Não Atingida 2 (55% a 69,99%), Meta Não Atingida 3
(Menor que 55%).
5. ENSINO E PESQUISA
O Hospital Dom Helder Câmara tem acolhido estudantes de medicina em estágio
regulamentar e extracurricular, admitidos através de processo seletivo, obedecendo à Lei de
Estágios nº 11.788, publicada no DOU em 26/09/2008. São 56 estudantes de medicina em
estágio extra-curricular, distribuídos em plantões noturnos e finais de semana, cujo objetivo é o
aperfeiçoamento do ensino nas diversas Clínicas e Serviços, com vistas ao credenciamento dos
Programas de Residência Médica e de Enfermagem junto ao MEC.
O HDH ofereceu vagas de Internato à SES e já está recebendo também vários
doutorandos das diferentes Escolas Médicas do Estado de Pernambuco, em diferentes rodízios.
Apesar de não estarem originalmente previstos no contrato de gestão, o IMIP Hospitalar
orienta as sua unidades a adotarem a presença de estudantes e residentes, visando um maior
envolvimento das equipes médica, de enfermagem, fisioterapia e demais setores com o ensino,
requerendo um programa de educação continuada sólido para os profissionais envolvidos
23
6. NÚCLEO DE EPIDEMIOLOGIA – NEPI
6.1 HISTÓRICO
A vigilância epidemiológica iniciou suas atividades com a implantação do NEPI/HDH em
agosto de 2010 tendo como objetivo fazer cumprir o disposto na Lei n° 6.259 de 30 de outubro
de 1975 que dispõe sobre a organização da Vigilância Epidemiológica, na Resolução n° 01 de 24
de Dezembro de 1998 que dispõe sobre atribuições, funcionamento e estruturação de Núcleos
de Epidemiologia nos estabelecimentos de saúde pública e privada do Estado de Pernambuco e
na Portaria n° 2472 de 31 de agosto de 2010 que institui o Subsistema de Vigilância
Epidemiológica em Âmbito Hospitalar.
6.2 ATIVIDADES REALIZADAS EM 2010
o Coordenação do NEPI;
o Reproduz as fichas de notificação e de investigação de agravos;
o Orientação dos profissionais da saúde sobre a importância e estimulando o
preenchimento das fichas de investigação padronizadas pelo Sistema de Informações
de Agravos de Notificação - SINAN;
o Busca ativa de doenças notificação compulsória na Triagem, Emergência, Clínica
Médica, UTI e Laboratório diariamente;
o Acompanhamento da evolução e encerramento dos casos com a equipe de saúde que
faz assistência até sua alta ou óbito;
o Acompanhamento de exames complementares solicitados através de referência,
estabelecendo fluxo de envio das amostras e recebimento de resultados;
o Notificação e envio imediato das Fichas de informação - FIN das Doenças de
Notificação compulsória - DNC que necessitam de ações de controle, Investigação e
intervenção urgente pela Secretaria Estadual e municipal de Saúde;
o Arquiva todas as FIN realizadas no hospital encerrado para controle e estudo;
o Informar os casos de notificação imediatamente sem evolução completa, através de
relatórios (evolução clínica) as autoridades de saúde competentes para adoção das
medidas pertinentes;
o Elabora e divulga boletins epidemiológicos semestrais e anuais;
o Busca os blocos de DO junto à Prefeitura da Cidade do Cabo, mediante protocolo e
guarda;
o Entrega das declarações de óbito (DO) para o setor de distribuição, atualmente
lotado na UTI adulta onde permanecem arquivados até a solicitação do profissional
para preenchimento, logo após o óbito de um paciente; este preenchimento do
documento padrão deverá estar de acordo com as normas padronizadas;
24
o Resgatar através da busca ativa, as documentações (Dos) e confere de acordo com
as informações contidas no prontuário e com produto final, envia para a SMS
cumprindo o fluxo local e prazo da Secretaria Estadual de Saúde;
o Encaminha a 1ª via (branca) da DO para a prefeitura da cidade do Cabo, a 2ª via
(amarela) acompanha o corpo e arquiva a 3ª via (rosa) no prontuário do paciente.
6.3 FINALIDADE
o Realizar a notificação dos eventos vitais (óbitos), assim como de doenças e agravos
à saúde de notificação compulsória, atendidos /ocorridos no âmbito da Unidade de
Saúde, segundo a Lei n° 6.259, de 30/10/1975 e suas portarias regulamentadoras e
normas do SUS, códigos Sanitários Estaduais e Municipais e Regimento Interno da
Unidade;
o Resgatar as Declarações de óbito (DO) dos diversos setores do HDH, com análise das
variáveis a partir das informações dos prontuários do paciente;
o Realizar a investigação de todos os óbitos hospitalares sistematicamente;
o Resgatar, preencher e/ou orientar o registro correto das fichas de investigação dos
casos de doenças de notificação compulsória atendidos e/ou hospitalizados no HDH e
realiza acompanhamento clínico e laboratorial diário até a alta, transferência ou
óbito; além disso, realiza e/ou orienta medidas para contingência ou bloqueio do
agravo;
o Elabora boletins epidemiológicos;
6.4 METAS DO NEPI
o Notificar todos os agravos de notificação compulsória que constam na Lista da
Portaria 2.472, de 31 de agosto de 2010 que venham a ser atendidos no HDH;
o Informar dentro do prazo, aos órgãos competentes, sobre as doenças de notificação
imediata dos pacientes que venham ser atendidos no HDH para toma de decisões
cabíveis;
o Incentivar a notificação por todos profissionais da área de saúde;
o Fazer a estatística dos óbitos ocorridos no Hospital.
25
7.COMISSÃO INTRA HOSPITALAR DE DOAÇÃO DE ÓRGÃO E TECIDO PARA
TRANSPLANTES - CIHDOTT
7.1 EDUCAÇÃO
*PALESTRA DE SENSIBILIDADE EM DOAÇÃO DE ÓRGÃOS
Tema:Atribuições da CIHDOTT;Panorama da doação em PE;Lista de espera;Contribuição
como profissional de saúde;Quem pode ser doador;Condições que contra indicam a
doação;O que é morte encefálica.
Data: 04/08/10 (plantão diurno par)
Hora: 1º 15:00h 2º 15:15h 3º 15:30h
Local: Auditório do HDH
Palestrante:Enfermeira Sybely Mota
Todos os setores
*PALESTRA DE SENSIBILIDADE EM DOAÇÃO DE ÓRGÃOS
Tema:Atribuições da CIHDOTT;Panorama da doação em PE;Lista de espera;Contribuição
como profissional de saúde;Quem pode ser doador;Condições que contra indicam a
doação;O que é morte encefálica.
Data: 04508/10 (plantão diurno impar)
Hora: 1º 15:00h 2º 15:15h 3º 15:30h
Local: Auditório do HDH
Palestrante:Enfermeira Sybely Mota
Todos os setores
*PALESTRA DE SENSIBILIDADE EM DOAÇÃO DE ÓRGÃOS
Tema:Atribuições da CIHDOTT;Panorama da doação em PE;Lista de espera;Quem pode ser
doador;Condições que contra indicam a doação;O que é morte encefálica.
Data: 12/08/10 (plantão diurno par)
Hora: 16:00h as 17:30h
Local: Hall do 4º andar e do 5º andar
Publico: Acompanhantes dos pacientes do 4º e 5º andar
Palestrante:Enfermeira Sybely Mota
*REUNIÃO INTERNA
Tema: Sensibilização em doação de órgãos
Data: 13/08/2010
Local: Sala do CIHDOTT
Horário: 09:00h as 16:00h
Publico/; Técnicas de Enfermagem do CIHDOTT
Instrutora: Enfermeira Sibely Mota
*ATIVIDADE EDUCATIVA
Tema:Formação de CIHDOTT
Data:17/08/2010
Hora:08:00h as 17:00h
Local: Auditório da Central de Transplante
Participantes: Enfermeira Sibely Mota ,Técnicas em enfermagem :Ivanilza ,Karoline Tomaz
Instrutores Draº Zilda (Diretora da CNCDO);Enfa. Gerlene;Enfa.Noemy Drº Andre Bezera.
26
*ATIVIDADE EDUCATIVA
Tema: Sensibilização em doção de órgãos ;Atribuições da CIHDOTT;Panorama da doação
em PE; Lista de espera;Contribuição como profissional de saúde ;Quem pode ser doador;
Condições que contra indicam a doação ;Morte encefálica.
Data: 19/08/10 (plantão impar dia )
Hora: 15:00h 1º e 2º Tuma
Local: Sala de Visita da UTI
Participantes: Enfermeiros e Técnicos em Enfermagem das UTI GERAL e CORONARIA .
*ATIVIDADE EDUCATIVA
Tema: Sensibilização em doção de órgãos ;Atribuições da CIHDOTT;Panorama da doação
em PE; Lista de espera;Contribuição como profissional de saúde ;Quem pode ser doador;
Condições que contra indicam a doação ;Morte encefálica.
Data: 20/08/10 (plantão par dia )
Hora: 15:00h 1º e 2º Tuma
Local: Sala de Visita da UTI
Participantes: Enfermeiros e Técnicos em Enfermagem das UTI GERAL e CORONARIA .
*ATIVIDADE EDUCATIVA
Tema: Sensibilização em doação de órgão
Data:10/09/2010
Hora: 21:00h
Local: Respectivos setores
Setores: Emergência, UTI GERAL, UTI CORONARIA, Clinica Medica, Clinica Cardio, Trauma 1
e Trauma,a 2.
Participantes : Enfermeiros e Técnicos em Enfermagem.
*ATIVIDADE EDUCATIVA- CAMPANHA 2010
Data:17/09/2010
Hora:14:00h
Local: Auditório do HDH
Participantes :Demais setores .
*ATIVIDADE EDUCATIVA- CAMPANHA 2010
Tema : Dinâmica do baralho,perguntas relacionadas a doação de orgãos mas distribuições
de brinde
Data:17/09/2010 e 20/09/2010
Hora:manhã e tarde
Local: Setores
Participantes :Demais setores .
*REUNIÃO INTERNA
Tema: Sensibilização em doação de órgãos
Data: 22/09/2010
Local: Sala do CIHDOTT
Horário: 17:00h
Publico/; Técnicas de Enfermagem do CIHDOTT
Instrutora: Enfermeira Sibely Mota
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*ATIVIDADE EDUCATIVA- CAMPANHA 2010
Tema: “O papel dos profissionais de saúde no processo de doação de órgãos”.
Data:30/09/2010
Hora:10:00h
Local:Auditório do HDH
Palestrante:Draº Zilda Cavalcante(diretora da CNCDO)
*REUNIÃO INTERNA
Tema: Queda no número de Doação;Compromisso da equipe;rendição;Novos formulários.
Data: 15/10/2010
Local: Sala do CIHDOTT
Horário: 19:00h
Publico/; Técnicas de Enfermagem do CIHDOTT
Instrutora: Enfermeira Sibely Mota
*ATIVIDADE EDUCATIVA
Tema: Reconhecimento de paciente em Morte /encefálica
Data: 03/12/2010 (plantão Diurno Impar)
Hora: 14:00h
Local : URCT
Palestrante :Enfa. Amanda e Paloma CIHDOTT IMIP
Participantes :Equipe da UTI GERAL e CORONARIA e Emergência.
*ATIVIDADE EDUCATIVA
Tema: Reconhecimento de paciente em Morte /encefálica
Data: 07/12/2010 (plantão noturno Impar)
Hora: 21:00h
Local : URCT
Palestrante :Enfa. Amanda e Paloma CIHDOTT IMIP
Participantes :Equipe da UTI GERAL e CORONARIA e Emergência.
*ATIVIDADE EDUCATIVA
Tema: Reconhecimento de paciente em Morte /encefálica
Data: 10/12/2010 (plantão Diurno par)
Hora: 15:00h
Local : URCT
Palestrante :Enfa. Amanda e Paloma CIHDOTT IMIP
Participantes :Equipe da UTI GERAL , CORONARIA , URCT e Emergência.
REUNIÃO INTERNA
Tema: Balanço do ano , perspectivas,aumento do numero de doações treinamento.
Data: 10/12/2010
Local: Sala do CIHDOTT
Horário: 18:20h
Publico/; Técnicas de Enfermagem do CIHDOTT
Instrutora: Enfermeira Sibely Mota
28
7.2 DOAÇÕES POR PARADA CARDIORESPIRATÓRIA
Julho de 2010
Óbitos: 19
Entrevistas: 2 – 10,5%
Doações: 0 - 0%
Agosto de 2010
Óbitos: 25
Entrevistas: 5 – 20%
Doações: 3 – 60%
Setembro de 2010
Óbitos: 40
Entrevistas:13 – 32,5%
Doações: 5 – 38,4%
Outubro de 2010
Óbitos: 53
Entrevistas:22 – 41,5%
Doações: 07 – 31,8%
Novembro de 2010
Óbitos: 52
Entrevistas: 24 - 46%
Doações: 6 – 25%
Dezembro de 2010
Óbitos: 77
Entrevistas: 21- 27%
Doações: 3 – 14%
7.3 DOAÇÕES POR MORTE ENCEFÁLICA
Outubro de 2010
Óbitos: 1
Entrevistas:1
Doações: 0
OBS: aberto protocolo de ME, 1 exame realizado, + parou antes do 2°exame clinico.
29
8. EDUCAÇÃO CONTINUADA
A educação permanente possibilita a atualização técnica dos profissionais de saúde
permitindo a reflexão dos processos de saúde por esses profissionais. Facilitando a identificação
dos problemas e a elaboração de meios para superação dos mesmos.
8.1 FINALIDADE
Estar à frente das dificuldades dos profissionais de enfermagem e dos setores, promovendo
capacitações com foco nos problemas detectados na unidade de saúde. Supervisiona os setores
no intuído educativo de verificar as dificuldades e avaliar os resultados dos treinamentos.
8.2 OBJETIVO
Estimular a atualização cotidiana das práticas de saúde atuando na construção de relações
entre os funcionários e a instituição. Transformando as práticas profissionais e a própria
organização de trabalho envolvendo aspectos pessoais, valores e idéias que cada profissional
tem sobre o que é um serviço de saúde.
8.3 METAS
Melhorar a qualidade da assistência de enfermagem
Desenvolver no profissional de enfermagem uma consciência crítica e a percepção de
que ele é capaz de aprender sempre.
Fortalecer as relações interpessoais entre os profissionais de enfermagem
30
8.4 TREINAMENTOS REALIZADOS EM 2010
CURSO: HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
Agosto
24/08 às 10h00min
24/08 às 15h00min
25/08 às 15h00min
Setembro
27/09 às 10h00min
30/09 às 15h00min
Outubro
18/10 às 15h00min 22/10 às 15h00min
20/10 às 10h00min 26/10 às 15h00min
20/10 às 21h00min 27/10 às 21h00min
20/10 às 22h00min 27/10 às 22h00min
21/10 às 15h00min 28/10 às 15h00min
Dezembro
30/12 às 21h00min
30/12 às 22h00min
8.5 EDUCAÇÃO PERMANENTE
Período Atividade Realizada
AGOSTO/10
Visita setorial na Emergência
SETEMBRO/10
Visita setorial no TRO 1
Visita setorial Clínica Médica
OUTUBRO/10
Visita setorial Clínica Cardiológica
Segunda visita setorial na Clínica
Médica
NOVEMBRO/10
Visita setorial no TRO 2
Capacitação com o SESMET:
PREVENÇÃODE ACIDENTES COM
MATERIAL PERFUROCORTANTES.
DEZEMBRO/10
Visita setorial na UTI Geral
Visita setorial na UCO
31
09. INVESTIMENTOS DO HOSPITAL DOM HELDER CÂMARA PARA 2011
Implantar e ampliar o ensino e a pesquisa dentro do HDH (internato, estágios
extracurriculares, residência médica e de enfermagem) em 2011, Cursos de Capacitação Médica e
de Enfermagem: Suporte avançado a vida, ACLS, FCCS, BLS, Curso de Metodologia Científica e de
Ensino.
Equipamentos a comprar em 2011:
ARCO CIRÚRGICO
BOMBA DE ASSISTÊNCIA CIRCULATÓRIA - BALÃO INTRA AORTICO
IMPLANTAÇÃO PRONTUÁRIO ELETRÔNICO
AR- CONDICIONADO
2 MACAS / 8 CARROS PADIOLA / 20 CAMAS FAWLER / 5 CADEIRAS DE RODAS
MOBILIÁRIO - DIVERSOS SETORES
AMPLIAÇÃO SERVIÇO DE FISIOTERAPIA
REFORMA DO BLOCO TÉRREO / CANTINA / AREA ESTAR ADM / REPOUSO FUNC.
BALANÇA ELETRÔNICA PARA PESAGEM DE LIXO CONTAMINADO
UTENSÍLIOS PARA CIRURGIA CARDÍACA
ADEQUAÇÃO CENTRO DE ESTUDO
MONITORES MULTIPARAMÉTRICOS PARA A UTI
FURADEIRAS PARA CIRURGIA ORTOPÉDICA
MONITORES MULTIPARAMÉTRICOS PARA A HEMODINÂMICA
CARRO DE EMERGÊNCIA PARA O BLOCO CIRURGICO
CARDIOVERSOR PARA A HEMODINÂMICA
VENTILADORES PULMONARES PARA A UTI
BISTURI DE ARGÔNIO
ESTANTES DESLIZANTES PARA O SAME
TELEVISORES
EXTINTOR DE INCENDIO ESPUMA 50 LT PARA O HELIPONTO
CATRACA E SOTWARE PARA O REFEITÓRIO
AMBULÂNCIA DUCATO
ELETROCIURGICO
APARELHO DE ANESTESIA
TOMOGRAFO COM 16 CANAIS DA PHILIPS
ECOCARDIOGRÁFO
32
10. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
IMIP / HDH PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2011 Versão 002 ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS BÁSICAS 28.02.2011
MISSÃO
Garantir à população usuária do SUS, com referência para a Região Sul do Estado, a
assistência de qualidade nas situações de urgência e emergência nas especialidades de
Traumatologia, Cardiologia e Clínica Médica garantindo um cuidado integral e humanizado, com
foco na satisfação dos usuários e colaboradores, integrando ensino e pesquisa à assistência.
VISÃO 2015
Consolidar-se como referência na Região Sul do Estado na atenção às urgências e
emergências nas especialidades de Traumatologia, Cardiologia e Clínica Médica como uma
experiência exitosa de integração de serviços (rede), modelar na gestão e operacionalização do
cuidado associado ao ensino e à pesquisa, legitimando o modelo de gestão de OS estadual.
AVANÇOS 2010 DIFICULDADES 2010 Implantação dos serviços / Hospital. Metas atingidas / fortalecimento institucional. Reconhecimento da SES / população. Integração da equipe gestora. Adequação dos espaços.
Acesso / distância / segurança. Recursos humanos (formação /
qualificação). Rede de retaguarda pequena e
desintegrada / Central Regulação. Estrutura física deficiente (exemplo:
elétrica). Honorários sem diferencial.
PROPULSORES 2011 RESTRITORES 2011 Ensino. Repactuação de metas financeiras. Informática. Integração da equipe (implantação de protocolos). Vontade política / Apoio do Governo às OS.
Perfil do Hospital (Cardio, TO, UTI, CM). Distância / acesso / segurança. Mudança gestão Federal. Falta de diferencial na remuneração entre
HMA e HDH. Déficit de RH especializado.
DESAFIO GERAL 2011
Consolidar o Ensino e investir no Sistema de Informações para dar suporte à gestão,
assegurando o cumprimento das metas com apropriação do custo por procedimento.
DESAFIO 2011 DA SUPERINTENDÊNCIA
Aperfeiçoamento da gestão hospitalar, regularização da documentação funcional do hospital para garantir o cumprimento de metas.
PRIORIDADES E METAS ATÉ 31.12.2011 PRÓXIMOS PASSOS
1. Gestão
1.1. Participar da integração do HDH com municípios próximos,
pertencentes a área de abrangência, buscando melhor
desempenho do hospital.
1.2. Garantir cumprimento das metas contratuais.
1.3. Realizar revisão contratual (redefinição de metas
contratuais) de 6 meses e de 1ano.
2. Regularização
2.1. Prover a total habilitação do HDH perante o SUS nas áreas
de UTI, Hemodinâmica e Cirurgia cardíaca, Traumato-
ortopedia e Nutrição enteral/parenteral.
33
3. Estrutura
3.1. Aumentar número de leitos de atendimento da emergência
do HDH através do aproveitamento de áreas existentes,
sempre em consonância com a SES/PE;
3.2. Buscar recursos junto à SES/PE para ampliação de setores
do hospital (almoxarifado geral e da manutenção, repouso
e refeitório).
DESAFIO 2011 DA DIRETORIA TÉCNICA
DESAFIO 2011 DA DIRETORIA DE ENSINO E PESQUISA
Integrar o corpo clinico para elaborar protocolos e rotinas no sentido de inserir o HDH
como unidade de ensino e pesquisa.
PRIORIDADES E METAS ATÉ 31.12.2011 PRÓXIMOS PASSOS 1. Produção Cientifica
1.1. Produzir pelo menos Um relatório epidemiológico por
clínica, a partir de dados institucionais.
2. Capacitação da Equipe
2.
2.1. Realizar um curso de Metodologia Cientifica em conjunto
com o HMA, assegurando a participação de 100% dos
coordenadores de serviços.
2.2. Realizar um curso de Metodologia do Ensino em conjunto
com o HMA, assegurando a participação de 100% dos
coordenadores de serviços.
2.3. Realizar curso de Suporte Avançado Clinico e Cirúrgico
para X % dos profissionais.
2.4. Implantar Programa de Educação Permanente da
Enfermagem.
3. Elaboração de Pautas
2.5. Elaborar em conjunto com as Diretorias Técnicas do HDH,
HMA e IMIP pauta de traumato ortopedia.
2.6. Implantar pauta da enfermagem.
2.7. Elaborar em conjunto com as Diretorias Médicas do HDH,
HMA e IMIP pauta de .......
4. Internato e Estágio Extra Curricular
2.8. Disponibilizar X vagas para Internato.
2.9. Disponibilizar X vagas para Estágio Extra Curricular.
2.10. Estruturar e implantar o concurso para acadêmico de
Enfermagem.
5. Residências Médicas
2.11. Credenciar a Residência de Traumato Ortopedia.
2.12. Credenciar a Residência de Cardiologia.
2.13. Credenciar a residência de Enfermagem em
Cardiologia.
2.14. Credenciar a Residência de .......
6. Mestrado e Doutorado Institucional
2.15. Inscrever X profissionais no mestrado.
2.16. Inscrever X profissionais no doutorado.
34
Garantir o cumprimento das metas contratuais com avaliação dos custos por procedimento, mantendo a assistência de qualidade, com foco na satisfação dos usuários e colaboradores, integrando-a ao ensino e pesquisa.
PRIORIDADES E METAS ATÉ 31.12.2011 PRÓXIMOS PASSOS 1. Assistência Hospitalar 1.1. Garantir 758 saídas/mês.
1.2. Garantir 2.800 atendimentos ambulatoriais.
1.3. Garantir 100% dos atendimentos de urgência referenciado.
1.4. Garantir 32.000 procedimentos de SADT.
1.5. Garantir diagnóstico secundário em 22% de Clínica Cirúrgica e 14% de Clínica Médica.
1.6. Implantar pautas para monitorar e controlar eventos adversos na Assistência e garantir a segurança do paciente.
1.7. Implantar protocolos clínicos em todas as clínicas.
1.8. Assegurar visita multidisciplinar aos pacientes internados.
1.9. Realizar 2 campanhas de divulgação e 4 treinamentos sobre a atuação do CIHDOTT.
1.10. Implantação da Fisioterapia Ambulatorial.
1.11. Implantação do programa de cirurgia ambulatorial (altas com menos de 24 hs).
2. Controle Hospitalar 2.1. Acompanhar tempo decorrido da admissão à realização
das cirurgias de urgência e na internação;
2.2. Garantir as ações das Comissões de Prontuário, de Óbito, Ética Médica, CCIH e Padronização de Medicamentos;
2.3. Garantir o preenchimento adequado de 100% dos prontuários;
2.4. Monitorar infecção hospitalar e enviar relatório para SES até todo dia 10 de cada mês;
2.5. Monitorar taxa de mortalidade operatória e de cirurgia de urgência e enviar relatório para SES até todo dia 10 de cada mês;
2.6. Garantir o preenchimento de pelo menos 10% dos questionários de satisfação dos pacientes internados, ambulatoriais e da urgência;
2.7. Garantir 80% de satisfação dos usuários, resolver pelo menos 80% das queixas recebidas e enviar relatório para SES até todo dia 10 de cada mês;
2.8. Adequar os formulários integrantes do prontuário médico.
3. Tecnologia e Infraestrutura 3.1. Completar estrutura tecnológica (tomografia, MAPA,
ecocardiograma, intensificador de imagem);
3.2. Adequar área para exames cardiológicos (Eco, Holter/MAPA e Ergométrico);
3.3. Destinar Sala dos Coordenadores e Reuniões das Comissões;
3.4. Estruturar área para implantação do ambulatório de fisioterapia motora;
3.5. Estruturar área para implantação do programa de cirurgia ambulatorial;
3.6. Implantar prontuário eletrônico;
3.7. Implantar telemedicina. 1.
2. 4. Gestão 4.1. Garantir Reuniões do Colegiado de Gestão;
4.2. Garantir Reuniões Setoriais;
4.3. Monitorar o adequado funcionamento do SAME;
4.4. Realizar pesquisa de avaliação do corpo técnico;
4.5. Apoiar o Ensino e Pesquisa através da integração entre a assistência e a diretoria de ensino. 3.
35
DESAFIO 2011 DA DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS
Assegurar a utilização das informações de custo como instrumento de planejamento,
controle e tomada de decisão a propósito do equilíbrio econômico financeiro.
PRIORIDADES E METAS ATÉ 31.12.2011 PRÓXIMOS PASSOS 1. Sistema de Informação 1.1. Implantar os módulos do MV 2000: Centro Cirúrgico,
CME, Compras, Nutrição e Portaria. Até Junho. 1.2. Concluir a implantação dos módulos do MV 2000:
Laboratório, Farmácia e Classificação de Risco. Até Abril. 1.3. Apresentar projeto e aprovar recurso financeiro na SES
para implantar os módulos gerenciais do MV 2000: MV Portal, Gestão de Custo e Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP). Até Dezembro.
1.4. Adquirir link de internet. Até Junho. 1.5. Adquirir tabela de CEP atualizada. Até Agosto.
2. Infraestrutura 1.6. Adequar mobiliário do Centro de Estudo e Same. Até
Setembro. 1.7. Ampliar e melhorar o sistema de CFTV no setores:
farmácia, refeitório, manutenção, CME, almoxarifados e imagem. Até Setembro
1.8. Implantar o sistema de catraca no refeitório. Até Outubro.
1.9. Adequar área do refeitório, almoxarifados, repouso colaboradores e acadêmicos,farmácia e arquivo.
3. Recursos Humanos 3.1. Realizar treinamento Brigada de Incêndio. Até Abril. 3.2. Definir cronograma de treinamentos do SESMET. Em
Fevereiro 3.3. Definir Programa de Formação Profissional. Até Abril 3.4. Promover a unidade das políticas salariais e de benefícios
de acordo com o regulamento do IMIP (Fazendo Arte, Programa Família, Convênio com o SESI, Assistência Odontológica, Kit Escolar). Até Maio.
3.1
4. Gestão 4.1. Definir indicadores de desempenho dos setores
administrativos. Até Maio. 4.2. Criar POP nos setores administrativos. Até Agosto. 4.3. Eliminar a compra direta dos produtos padronizados. Até
Dezembro 4.4. Implantar dose individualizada. Até Dezembro. 4.5. Implantar o método PEPS no almoxarifado. Até
Setembro. 4.6. Implantar Sistema de Apuração de Custo por
Procedimento. Até Dezembro.
4.1 .
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11. EXTRATO DE RELATÓRIO DE EXECUÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA
EXTRATO DE RELATÓRIO DE EXECUÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA
EXERCÍCIO 2010
Nome e CNPJ: HOSPITAL METROPOLITANO SUL DOM HELDER CAMARA - 09.039.744/0001-94
Nome do Parceiro Público: Estado de Pernambuco - Secretaria Estadual de Saúde
Resumo do Objeto do Contrato de Gestão: Operacionalização da Gestão e a Execução de Ações e Serviços da Saúde a Serem Prestados no Hospital Metropolitano Sul- Dom Helder Camara
Valor Estipulado no Contrato de Gestão: R$45.306.608,52
Data da Assinatura e de Término do Contrato de Gestão: 24 de Maio de 2010 - 24 de Maio de 2011
EXECUÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA
Meta de Produtividade Pactuada
(Jul a Dez/2010) Indicador
Resultado Alcançado (Jul a Dez/2010)
1 - Internação 3.411 Saídas 2.833 Saídas
2 - Ambulatório 12.600 Consultas 9.590 Consultas
3 - SADT 86.739 Atendimentos 127.359 Atendimentos
4 - Urgência 63.360 Atendimentos 7.358 Atendimentos
Meta de Qualidade Pactuada
(Jul a Dez/2010) Indicador Resultado Alcançado
(Jul a Dez/2010)
1- Qualidade da Informação
1.1 - Apresentar Faturametno AIH 100% das Saídas 100%
1.2 - Diagnóstico Secundário por Especialidade 22% Cl. Cirurgica / 14% Cl. Médica 22% Cl. Cirurgica / 14% Cl. Médica
1.3 - Taxa de Identificação da Origem do Paciente 98% CEP Válidos 100%
2- Atenção ao Usuário
2.1 - Resolução de Queixa menor/igual 80% 89,20%
2.2 - Pesquisa de Satisfação menor/igual 10% dos atendimentos 10%
3- Controle de Infecção Hospitalar Relatório Mensal CCIH para UTI
Adulto Meta Atingida
4 - Mortalidade Operatória Relatório Mensal 0,47%
Resumo Financeiro do Exercício Valor R$
Valor Repassado no Exercício R$ 24.201.280,06
Despesa Total do Exercício R$ 23.375.406,70
Saldo do Contrato de Gestão no Exercício R$ 825.873,36
Responsável pela Execução do Contrato de Gestão
MARIA CÉLIA FERREIRA DA COSTA - SUPERINTENDENTE
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12. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Apesar das dificuldades encontradas na gestão da saúde pública, o Hospital Metropolitano
Sul Dom Helder Câmara tem se consolidado como um pólo de referência de atendimentos a
pacientes na mata sul do estado de Pernambuco.
Em breve, o HDH completará o primeiro ano de funcionamento, com a certeza de ter
cumprido a sua função em 2010 e está investindo fortemente para consolidação regional
durante o ano de 2011.
MARIA CÉLIA F. DA COSTA
SUPERINTENDENTE