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RELATÓRIO ANUAL DE CURSO 13/14 Licenciatura em Biotecnologia Escola Superior Agrária A.1. Publicação de Plano de Estudos Publicação do plano de Estudos em DR (indicar o despacho/portaria de publicação com histórico da mais recente para a mais antiga versão do Plano de Estudos indicando as principais alterações) Publicação Principais Alterações efetuadas (DR-2ªsérie-nº210- 30 de outubro de 2013 – Despacho 13875/2013) As principais alterações efetuadas visaram melhorar o funcionamento das unidades curriculares de Opção, pelo que os créditos em áreas opcionais passaram de 24 para 12 ECTS uma vez que as UCs Biotecnologia Ambiental e Biotecnologia Alimentar passaram a ser obrigatórias. O número de créditos obrigatórios nas áreas científicas principais do curso foi reforçado. Assim, os ECTS nas Ciências Naturais passaram de 42 para 48 ECTS e nas Ciências Biotecnológicas passaram de 56 para 62 ECTS. As alterações efetuadas visaram ainda adequar a tipologia de aulas presenciais em função dos objetivos e competências a adquirir no âmbito de cada unidade curricular do curso: eliminação do número de aulas tutoriais, aumentando o nº de horas de aulas teóricas nas UC das ciências de base e aumentando, nas UC de natureza mais estruturante e aplicada, o nº de horas de aulas práticas. A reestruturação do plano curricular resultou da adaptação às orientações do CTC, definindo que os planos de estudos dos CE de 1º ciclo não devem ultrapassar 20 h semanais de carga horária (contacto). As horas de contacto das aulas OT foram substituídas por apoio tutorial no horário de atendimento dos docentes, por se entender que constituem uma medida importante para o sucesso escolar. (DR-1ªsérie-nº211-2 de novembro de 2007 – Portaria nº.1431/2007)

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RELATÓRIO ANUAL DE CURSO 13/14

Licenciatura em Biotecnologia

Escola Superior Agrária

A.1. Publicação de Plano de Estudos

Publicação do plano de Estudos em DR (indicar o despacho/portaria de publicação com histórico da

mais recente para a mais antiga versão do Plano de Estudos indicando as principais alterações)

Publicação Principais Alterações efetuadas

(DR-2ªsérie-nº210- 30 de outubro de 2013 – Despacho 13875/2013)

As principais alterações efetuadas visaram melhorar o funcionamento das unidades curriculares de Opção, pelo que os créditos em áreas opcionais passaram de 24 para 12 ECTS uma vez que as UCs Biotecnologia Ambiental e Biotecnologia Alimentar passaram a ser obrigatórias. O número de créditos obrigatórios nas áreas científicas principais do curso foi reforçado. Assim, os ECTS nas Ciências Naturais passaram de 42 para 48 ECTS e nas Ciências Biotecnológicas passaram de 56 para 62 ECTS.

As alterações efetuadas visaram ainda adequar a tipologia de aulas presenciais em função dos objetivos e competências a adquirir no âmbito de cada unidade curricular do curso: eliminação do número de aulas tutoriais, aumentando o nº de horas de aulas teóricas nas UC das ciências de base e aumentando, nas UC de natureza mais estruturante e aplicada, o nº de horas de aulas práticas.

A reestruturação do plano curricular resultou da adaptação às orientações do CTC, definindo que os planos de estudos dos CE de 1º ciclo não devem ultrapassar 20 h semanais de carga horária (contacto). As horas de contacto das aulas OT foram substituídas por apoio tutorial no horário de atendimento dos docentes, por se entender que constituem uma medida importante para o sucesso escolar.

(DR-1ªsérie-nº211-2 de novembro de 2007 – Portaria nº.1431/2007)

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Quadro A.1.2 – Plano curricular do curso de Licenciatura em Biotecnologia publicada no Despacho n.º

13875/2013, DR-2ªsérie-nº210- 30 de outubro de 2013

1º Semestre curricular

UC Ano/Sem Área Científica

Horas Trabalho Horas de Contacto ECTS OB

S Matemática Semestral CE 162 T-16; PL-32; TP-32 6

Biologia Celular e Molecular Semestral CN 162

T-16; PL-48 6

Química Semestral CN 162 T-16; PL-48 6

Bioquímica Semestral CN 162 T-16; PL-48 6

Introdução à Biotecnologia Semestral CBT 162

T-16; PL-26; S-16; O-6 6

2º Semestre curricular

UC Ano/Sem Área Científica

Horas Trabalho Horas de Contacto ECTS OBS

Fisiologia Animal e Vegetal Semestral CN 162

T-32; PL-48 6

Genética Clássica e Molecular Semestral CN 162

T-32; PL-38; S-10 6

Microbiologia Semestral CN 162 T-16; PL-48 6

Produção Agrícola Semestral AGR 162 TP-32; TC-24; O-8 6

Ciências do Solo Semestral CN 162 T-16; PL-32; TC-16 6

Ou opção

do Grupo

I

3º Semestre curricular

UC Ano/Sem Área Científica

Horas Trabalho Horas de Contacto ECTS OBS

Cultura de Tecidos Semestral CBT 162 T-16; PL-43; O-5 6

Estatística e Delineamento Experimental

Semestral CE 162 PL-48: TP-16

6

Tecnologia Enzimática Semestral CBT 135 T-16; PL-48 5

Engenharia Genética Semestral ENG 189 T-16; PL-64; S-8; O-8 7

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Economia e Gestão Semestral CEE 162 T-16; TP-42; S-6 6

4º Semestre curricular

UC Ano/Sem Área Científica

Horas Trabalho Horas de Contacto ECTS OBS

Biotecnologia Agrícola Semestral CBT 162 T-16; PL-48; O-16 6

Ecologia Semestral CN 162 T-16; PL-36;O-12 6

Melhoramento e Recursos Genéticos Semestral AGR 162

T-16; PL-26; S-6; O-16 6

Processos de Separação Semestral ENG 162 T-16; PL-60; S-4 6

Modelação de Processos Semestral ENG 162 T-16; PL-54;O-10 6

5º Semestre curricular

UC Ano/Sem Área Científica

Horas Trabalho Horas de Contacto ECTS OBS

Projeto Integrado Semestral CBT 162 PL-48 6

Biotecnologia Ambiental Semestral CBT 324 T-32; PL-98; S-4; O-10 12

Biotecnologia Alimentar Semestral CBT 324 T-32; PL-98; S-4; O-10 12

6º Semestre curricular

UC Ano/Sem Área Científica

Horas Trabalho Horas de Contacto ECTS OBS

Segurança Alimentar Semestral ALI 162 T-16; PL-48; S-16 6

Legislação e Bioética Semestral CS 81 T-16; TP-32 3

Tecnologias de Informação

Geográfica Semestral ENG 162 T-16; PL-64 6

Ou opção

do Grupo

II

Projeto Individual Semestral CBT 405 - 15

Opções do Grupo I

UC Ano/Sem Área Científica

Horas Trabalho Horas de Contacto ECTS OBS

Plantas Ornamentais e Olericultura Semestral AGR 162 T-32;PL-32;O-16 6

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Fruticultura e Viticultura Semestral AGR 162 T-32;TC-48 6

Conservação e Recuperação Biofísica Semestral AMB 162

T-16;PL-56;O-8 6

Opções do Grupo II

UC Ano/Sem Área Científica

Horas Trabalho Horas de Contacto ECTS OBS

Planeamento e Análise de Projeto

CEE Semestral 135 T-16;PL-16;TP-32

5*

Energia e Ambiente AMB Semestral 108 T-16;PL-27;O-5 4*

Proteção Integrada AGR Semestral 162 T-32;PL-32;O-8 6

Ecologia da Paisagem CN Semestral 162 T-16;PL-24;O-24 6

*Obrigatório completar um total de 6 ECTS

-Área científica predominante (Maior número de ECTS alocado): Ciências Biológicas

-Área fundamental (de acordo com a Portaria nº 256/2005 de 16 de Março): 420

-Área secundária (de acordo com a Portaria nº 256/2005 de 16 de Março): 520

-Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 180

-Duração do ciclo de estudos (art.º 3 DL-74/2006): 3 anos

-Número de vagas aprovado nos 4 últimos anos letivos:

Nº de Vagas/ano 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2014/2015

Nº de vagas 24 24 22 22

-Condições específicas de ingresso: Uma das seguintes provas: Biologia e Geologia [02] ou Física e

Química [07] ou Matemática [16]

- Regime de funcionamento: Diurno, organizado por semestres. Cada semestre é constituído por 20

semanas de atividade académica, que inclui 16 semanas de atividade letiva, mais 2 semanas para

recuperação dos elementos de avaliação contínua e 2 semanas para avaliação em exame final.

- Docente Responsável pela Coordenação: Isabel Maria Barreira Afonso Paula

A2 Estágios e Períodos de Formação em Serviço

2.2.1.1. Locais de estágio e/ou formação em serviço

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O curso inclui, no último semestre, a UC Projeto Individual (15 ECTS) que consiste num estágio final de

curso que tem por objetivos desenvolver, no estudante: i) as suas competências práticas na resolução

de problemas de engenharia e a sua capacidade e autonomia técnico-científica, traduzida em ações de

investigação, análise, experimentação, planeamento e execução de projetos desta natureza; ii)

fomentar a sua capacidade de iniciativa e decisão; e iii) aumentar a sua capacidade de

contextualização/adaptação a um espaço e ambiente profissional.

Inserido no contexto do ensino superior politécnico, de natureza eminentemente prática e

profissionalizante, este estágio pode assumir as modalidades: i) de Trabalho Experimental, de carácter

técnico-científico, onde se pretende que o estudante desenvolva os conhecimentos teóricos e práticos

adquiridos ao longo do curso e os aplique de uma forma sistemática e eficiente ao seu projeto de

estágio; ii) de Projeto, no qual se pretende que o estudante estruture com base nos meios técnicos e

económicos disponíveis um projeto nas suas fases de caracterização, execução e avaliação; iii) ou

Estágio Profissionalizante, decorrendo nos serviços da ESA-IPVC, e empresas ou instituições públicas

ou privadas ou outras organizações, no qual se pretende que o estudante seja capaz de relacionar os

conhecimentos teóricos com a realidade prática da atividade de uma empresa ou instituição na área

de formação; de analisar e avaliar sistemas de produção específicos e a interação de fatores

económicos e sociais e ainda os seus efeitos nas decisões tomadas da referida empresa ou instituição;

adquirir, desenvolver e aplicar os conhecimentos práticos que lhe facilitarão a supervisão ou

coordenação das atividades da mesma. O estágio final traduz-se, muitas vezes, na integração dos

diplomados através de estágios profissionais no sector empresarial, em equipas e projetos de I&D, em

ações de ensino e formação profissional. Em simultâneo os alunos, ao longo do curso, são incentivados

a participar em órgãos estudantis e de gestão da instituição, promover e organizar atividades técnico-

científicas e culturais, a aderir a programas de mobilidade, de propor projetos e iniciativas de

empreendedorismo.

A realização do Estágio e Projeto Individual traduz-se, com frequência, em oportunidades para a

realização de atividades extracurriculares indutoras de experiências profissionais futuras, seja ao nível

da conceção, execução, exposição, gestão e avaliação, seja como incentivo à capacidade de ação-

decisão e à autonomia nos processos.

O mapa geral de distribuição de estudantes pelas instituições de acolhimento é apresentado no

quadro A.2.1.

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Quadro A.2.1- Distribuição dos alunos inscritos à UC de Projeto Individual pelos respetivos locais de

estágio

Instituição acolhedora Local n.º de Estágios

Centro de Engenharia Biológica da Universidade

do Minho

Campus de Gualtar 2

Estação Vitivinícola Amândio Galhano Arcos de Valdevez 1

Biodiversus / Essências da Quinta (ESA-IPVC) Ponte de Lima 1

Sarreliber – Transformação de Plásticos e

Metais, SA / ESA-IPVC

Arcos de Valdevez 1

Laboratórios de Análise Pimenta do Vale Barcelos 1

InBioside Requião 1

SONAE Maia 1

UMA – Unidade de Microbiologia Aplicada –

ESTG - IPVC

Viana do Castelo 1

Silliker Portugal Vila Nova de Gaia 1

Laboratórios da ESA-IPVC 2

Total (n.º instituições): 10 Total (n.º estagiários): 12

1. Autoavaliação do Ciclo de Estudos

1.1. Objetivos gerais definidos para o CE

Este ciclo de estudos tem como principal objetivo a formação de técnicos de nível superior na área da

Biotecnologia, proporcionando-lhes uma boa preparação técnica e tecnológica, eminentemente

profissionalizante, que confira competências para o desenvolvimento, acompanhamento, análise,

avaliação e otimização de processos biotecnológicos. É dada especial atenção às aplicações da

Biotecnologia nos sectores agrícola, alimentar e ambiental. O Licenciado em Biotecnologia, explorando

todos os recursos pessoais e técnico-científicos adquiridos deverá: dominar as Ciências Biotecnológicas

nas principais áreas (biotecnologia agrícola, alimentar e ambiental); estar apto para organizar,

planificar e executar tarefas, em parceria intelectual, integrando equipas de trabalho

multidisciplinares; possuir capacidade de comunicação oral e escrita; ter iniciativa e espírito

empreendedor, para executar estudos técnicos e projetos de I&D; demonstrar capacidade de análise e

síntese e de gestão da informação.

1.2 Inserção do CE na estratégia institucional de oferta formativa face à missão da instituição.

O IPVC é uma instituição pública de ensino superior que produz, difunde e transfere conhecimento e

cultura, promove a formação integral dos cidadãos e a aprendizagem ao longo da vida, numa atitude

de permanente inovação, qualidade e espírito empreendedor, centrado no desenvolvimento regional,

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do país e na internacionalização, em convergência com o espaço europeu do ES. Valoriza e promove a

liberdade, a responsabilidade e a cidadania, o espírito crítico e de pertença, a solidariedade, a inclusão,

a cooperação e a multiculturalidade. Identifica, em cada momento, as partes interessadas– agentes

científicos, culturais, sociais e económicos, da região, do país ou estrangeiros– e com elas promove as

parcerias consideradas necessárias para uma ação eficaz e de sucesso. A criação de sinergias pela ação

concertada das comunidades interna (alunos, funcionários e professores) e externa, em particular,

autarquias, serviços e empresas, constituirão a atitude-marca da instituição e do curso de licenciatura

em Biotecnologia.

Dispõe de uma oferta formativa que assegura a formação integral das pessoas, fomentadora do

sucesso, da autoaprendizagem e da capacidade de empreender. Usa métodos e processos de

ensino/aprendizagem inovadores, atrativos, suportados em novas tecnologias e um ambiente

académico estimulante. Desenvolve os seus processos formativos com grande proximidade ao tecido

social e económico visando a aproximação dos estudantes ao seu papel social futuro e à realidade do

mundo empresarial e do trabalho. Os objetivos da licenciatura em Biotecnologia coadunam-se com os

do IPVC e sua missão, na medida em que se trata de um projeto de ensino e formação direcionado

para as necessidades dos formandos e de todo o tecido social que o IPVC procura servir, apostando

num ensino de excelência, através do desenvolvimento, implementação, e otimização de novas

ferramentas de trabalho, e de processos biotecnológicos capazes de contribuir para o aumento da

competitividade do setor empresarial. O desenho curricular encontra-se centrado na aprendizagem e

no espírito crítico do Aluno, valorizando inovação, investigação, espírito de equipa e

empreendedorismo, reforçando a capacidade de análise e de síntese, a interdisciplinaridade e os

valores éticos e sociais. Este curso é um projeto da ESA-IPVC, em colaboração com outras instituições

públicas e privadas, que acompanha a evolução técnica, científica e pedagógica, orientando-se para a

sociedade que serve. O curso articula-se com outros projetos educativos desta UO ao nível das

licenciaturas assim como de outros tipos de oferta formativa (CFE e de 2º ciclo), reforçando a oferta

formativa da região.

1.3. Meios de divulgação dos objetivos aos docentes e aos estudantes envolvidos no CE

A apresentação do Ciclo de Estudos (CE), seus objetivos, duração, perfil e saídas profissionais, assim

como plano curricular e condições de acesso estão explicitamente descritos no portal do IPVC

(www.ipvc.pt), na ligação associada ao mesmo. No início de cada ano letivo são dinamizadas reuniões

com os docentes e estudantes envolvidos no CE para a divulgação dos objetivos gerais e

funcionamento. Na primeira aula de cada UC é efetuada a apresentação dos objetivos específicos

dessa UC, programa e metodologias de avaliação. Esta informação também é disponibilizada através

da plataforma de e-learning do IPVC (http://elearning.ipvc.pt).

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Adicionalmente, o Coordenador do curso efetua uma sessão informal no início do ano letivo, uma

apresentação aos alunos do 1º ano do CE da informação relevante sobre os objetivos e funcionamento

do CE e eventual esclarecimento de dúvidas.

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2. Organização Interna e Mecanismos de Garantia da Qualidade

2.1. Organização Interna

2.1.1. Estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudo

A aprovação da criação ou restruturação de Ciclos de Estudos (CE) é da competência do Presidente,

com parecer da Direção da UO, Conselho Pedagógico (CP), área Cientifica (AC) e do Conselho Técnico-

Científico (CTC) e de entidades externas (conforme aplicável).O Coordenador de Curso (CC),em

colaboração com a Comissão de Curso, elabora o relatório anual do CE, que é apreciado pela Direção e

pelo CP da Escola. Este relatório pode conter propostas de alteração ou ações de melhoria do CE,

sujeitas a aprovação pelos órgãos competentes. O CC articula com os responsáveis das UCs a

atualização dos programas, que são aprovados pelo CTC, e garante a sua concretização. Anualmente,

os CC identificam as necessidades de serviço docente do curso. Com base nessa informação, as AC,

através dos seus grupos disciplinares, propõem contratação, renovação de contratos e distribuição de

serviço docente aos diretores das UO’s que enviam à respetiva comissão técnico-científica para

aprovação em CTC e homologação pela Presidência.

A Comissão de Curso de Biotecnologia é constituída pelos docentes Isabel Afonso Paula

(Coordenadora), Ana Cristina Rodrigues, Ana Isabel Ferraz, Ana Paula Vale, Álvaro Queiróz

(Representante do curso no Conselho Pedagógico) e pelas alunas Andreia de Sousa Gomes

(Representante dos alunos do curso no Conselho Pedagógico) e Joana Margarida Vieira Alves

(Delegada de curso).

2.1.2. Participação ativa de docentes e estudantes

A participação dos docentes é assegurada pela sua intervenção no Conselho Geral, CTC, AC, CP,

Coordenações de Curso, Comissões de Curso e de Auto-Avaliação. Além disso, essa participação é

ainda promovida em reuniões periódicas de docentes, participação em inquéritos de avaliação do

funcionamento do IPVC, intervenção em processos pedagógicos e académicos chave como a

preparação de materiais pedagógicos, análise de pedidos de creditação de competências, júris de

provas, acompanhamento de estágios, etc.

A participação dos estudantes é assegurada através da sua representação no Conselho Geral, CP,

Comissão de Curso e de Auto-Avaliação, intervenção das Associações e Federação de Estudantes,

Inquéritos de avaliação da Qualidade de Ensino, das Bibliotecas e dos Serviços de Ação Social.

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Quadro 2-1 – Evolução da participação dos estudantes nos IASQE

%participação IASQE

11/12 12/13 13/14

1ºS 31,4 61,4 32,2

2ºS 40 32,4 11,9

A análise da evolução da participação dos alunos nos IASQE permite verificar a tendência da

diminuição de respostas no S2. Esta diminuição ocorre pelo menor contacto dos estudantes com a

escola na fase de auscultação, pela proximidade das férias e pelo facto de os alunos do 3º ano estarem

em estágio, passando 3 dias por semana na instituição acolhedora. No que respeita

à participação dos alunos nos IASQE no S1, constata-se igualmente uma participação pouco expressiva,

à exceção do ano letivo 2012/2013 no qual observa uma percentagem superior a 60%.

Em 2013/2014 a reduzida participação no S1 incidiu particularmente nos alunos do 3º ano, em que o

número de respostas na avaliação foi de 4 (32,1% (valor médio) de estudantes inscritos no 3º ano ou

inscritos em UCs do 3º ano), registando-se a maior participação na UC de Projeto Integrado (36,4%).

Considerando a taxa de respostas para as UC do 1 e 2º ano, a participação foi de 32,1 e 44% dos alunos

inscritos. No S2 o nº de respostas na avaliação das UC varia entre 1 e 4 alunos, sendo de 1 para a

maioria das UC do 1º ano. Estes resultados evidenciam a necessidade de reforçar/identificar novas

medidas de incentivo à participação dos alunos, em particular com os alunos do 1º ano.

2.2. Garantia da Qualidade 2.2.1. Estruturas e Mecanismos de garantia da qualidade para o CE

O IPVC tem implementado um Sistema de Gestão e de Garantia da Qualidade (SGGQ), certificado

desde 2009, no âmbito da ISO 9001 por entidade acreditada pelo IPAC e certificado pela A3ES desde

janeiro de 2013. O sistema está organizado em processos e orientado para a melhoria da qualidade do

ensino e aprendizagem e atividades de IDI, de gestão e de suporte. O SGGQ, coordenado pelo

Gabinete de Avaliação e Qualidade (GAQ), gera informação para definir medidas de melhoria contínua

dos ciclos de estudos e procura o comprometimento de todos os atores neste processo. O GAQ apoia

as Coordenações de Curso nos mecanismos de Garantia da Qualidade, em cooperação com órgãos e

serviços que intervém nas atividades administrativas, científicas e pedagógicas. Anualmente, é

implementado um Programa de Auditorias, permitindo definir causas de ocorrências e ações

corretivas. São elaborados Relatórios das UC’s e de Curso que permitem, juntamente com os

Relatórios das auditorias, Relatórios de auscultação às partes interessadas e com os resultados dos

indicadores de desempenho dos processos relacionados com o ensino e aprendizagem, efetuar uma

análise do grau de cumprimento dos objetivos e definir ações de melhoria para o ciclo de estudo.

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2.2.2. Procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódica do CE

O GAQ tem implementado procedimentos de auscultação para avaliar o grau de satisfação das partes

interessadas incluindo a realização de inquéritos e monitorização de sugestões e reclamações e

estudos de follow-up, feitos a antigos estudantes, parceiros e instituições empregadoras. Destaca-se o

inquérito de avaliação da satisfação da qualidade de Ensino elaborado semestralmente aos

estudantes, que inclui uma componente de avaliação da escola, dos docentes e das UC’s, ECTS e do CE

no seu todo. É continuamente monitorizada informação relativa a candidaturas e colocações,

caracterização dos estudantes, sucesso, abandono e empregabilidade para o CE, que juntamente com

os relatórios resultantes das auditorias internas e dos processos de auscultação e avaliação da

satisfação, são usados para a avaliação periódica do CE e reportados no Relatório anual de Curso. Com

base nos resultados, são definidas ações de melhoria.

São também elaborados, no final de cada semestre, os relatórios de UC, com informação sobre o

aproveitamento dos estudantes, a articulação dos conteúdos programáticos e os objetivos da UC, a

apreciação do desenvolvimento da UC pela equipa docente, a apreciação da UC pelos estudantes com

base nos resultados do IASQE, e sugestões de melhoria. Os relatórios de UC são posteriormente

analisados pela Comissão de Curso, com o propósito de identificar oportunidades de melhoria no

funcionamento e na concretização dos objetivos de cada UC. Nas reuniões da Comissão de Curso,

realizadas no final de cada semestre, são ainda ouvidos os Alunos membros da Comissão de Curso, os

quais fornecem informações relevantes (recolhidas previamente por consulta aos restantes alunos do

curso) sobre o funcionamento das UCs.

No Quadro 2.2 apresenta-se o resumo da apreciação global e os aspetos a melhorar indicados nos

relatórios de UC.

Quadro 2.2 – Resumo da apreciação global e os aspetos a melhorar (Fonte: relatórios de UC

2013/2014).

UC Apreciação global e aspetos a melhorar

Matemática

O conteúdo programático foi cumprido; Meios disponíveis e Metodologia de avaliação adequados.

Os alunos não estavam preparados, em termos de conhecimentos prévios, para o acompanhamento da UC: Dadas as diferentes formas de acesso ao ensino superior (normal, maiores de 23, CETs) e diferentes origens de via de ensino (normal e profissional), verificou-se uma grande variedade de conhecimentos matemáticos de base entre os alunos.

As iniciativas pedagógicas relevantes para a formação dos alunos e apoio à aprendizagem promovem a construção de conhecimentos baseada na investigação, na aplicação e análise, quer a nível de resolução de exercícios, quer a nível da utilização de recursos informáticos. No horário de atendimento

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UC Apreciação global e aspetos a melhorar

promoveu-se o acompanhamento de alunos com dificuldades, diagnosticou-se de forma individualizada o nível de conhecimento dos alunos, forneceu-se pré-requisitos e orientação para a criação de métodos de estudo. Foram disponibilizados guiões de apoio teóricos e computacionais e fichas de trabalho para cada tema do programa da UC.

Competências nos domínios pessoal, social, cultural, ético: capacidade de desenvolver e aplicar um raciocínio matemático para resolver problemas diversos da vida quotidiana; gosto e a confiança pessoal em realizar atividades intelectuais que envolvem raciocínio matemático.

Competências de investigação científica: capacidade de usar a matemática, em combinação com outras áreas de conhecimento, na compreensão de situações da realidade, bem como o sentido crítico relativamente à utilização de procedimentos e resultados matemáticos; aptidão para discutir com outros e comunicar conceitos matemáticos através de linguagem escrita ou oral; capacidade para formular problemas em linguagem matemática e desenvolver pesquisas matemáticas.

Sugestões de melhoria: Desenvolver ferramentas de e-learning para acompanhamento da matéria e colocação de dúvidas; dar continuidade à criação de turmas extraordinárias, com horários direcionados a alunos repetentes e trabalhadores/estudantes (pós-laboral).

Biologia Celular e Molecular

O conteúdo programático foi cumprido; Meios disponíveis e Metodologia de avaliação adequados.

Os alunos não estavam preparados, em termos de conhecimentos prévios, para o acompanhamento da UC: alguns alunos não tinham tido biologia no secundário, e desconheciam noções muito básicas, o que lhes dificultou grandemente o acompanhamento da matéria.

As iniciativas pedagógicas relevantes para a formação dos alunos e apoio à aprendizagem promovem a mobilização dos alunos no sentido da criação de um clube de ciência, bem como a abertura de aulas extra de inglês para que os alunos possam acompanhar a bibliografia recomendada.

Como atividade pedagógica realizadas e sua integração nos objetivos da UC, destaca-se a preparação e realização de protocolos frequentemente usados no estudo da biologia celular; a realização de um trabalho de grupo de pesquisa bibliográfica sobre um tema relacionado com a biologia celular e molecular.

Competências nos domínios pessoal, social, cultural, ético: Os alunos apresentam oralmente o trabalho de pesquisa, sob a forma de um seminário, desenvolvendo competências de trabalho de grupo e de exposição oral.

Competências de investigação científica: com o trabalho de grupo de pesquisa bibliográfica sobre um tema relacionado com a biologia celular e molecular pretende-se suscitar e consolidar práticas de pesquisa e referência bibliográficas

Sugestões de melhoria: praxe absorve muito tempo de estudo a estes alunos, pelo que se sugere que esta seja reduzida.

Química

O conteúdo programático foi cumprido; Meios disponíveis e Metodologia de avaliação adequados.

Os alunos não estavam preparados, em termos de conhecimentos prévios, para o acompanhamento da UC: alunos de ingresso por concursos especiais apresentam muitas dificuldades em acompanhar a material, por oposição aos alunos de ingresso pelo CNAES (heterogeneidade na turma).

Sugestões de melhoria: Formação adicional em disciplinas básicas (química e matemática)

Bioquímica O conteúdo programático foi cumprido; Meios disponíveis e Metodologia de avaliação adequados.

Introdução à Biotecnologia

O conteúdo programático não foi cumprido uma vez que estava previsto o cumprimento do Programa relativamente à participação em Seminário/Palestra/Workshop pela participação nas 2as Jornadas em Biotecnologia, organizadas pela CCurso de Biotecnologia em colaboração com os alunos do 3º ano de Biotecnologia. Com o adiamento do evento para o S2 (a 26 de março de 2014), apesar de se manter a participação dos alunos do 1ºano, impossibilitou que decorresse no âmbito da UC de Introdução à Biotecnologia; Meios disponíveis e Metodologia de avaliação adequados.

As iniciativas pedagógicas relevantes para a formação dos alunos e apoio à aprendizagem contemplam a abordagem às aplicações da biotecnologia nas suas diversas áreas, a reflexão sobre os desafios/avanços da biotecnologia, a capacidade de comunicar em contexto técnico-­­científico centram-­­se em iniciativas e metodologias pedagógicas como: i) o apoio e acompanhamento da

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UC Apreciação global e aspetos a melhorar

pesquisa e análise de artigos científicos; ii) a elaboração de um trabalho de revisão apresentado na forma de um relatório escrito, obedecendo às normas definidas pelos docentes, um poster; e uma apresentação oral com a discussão dos conteúdos.

Competências nos domínios pessoal, social, cultural, ético: Competências pessoais, sociais e de comunicação técnico-científica através do desenvolvimento de trabalho de revisão sob a forma de relatório escrito, poster e comunicação oral.

Competências de investigação científica: Desenvolvem­se competências de pesquisa em bases de dados científicas, analisam-­­se e discutem-se conteúdos os trabalhos técnico-científicos (incluindo Trabalhos desenvolvidos por docentes da ESA-IPVC), elaboram-se trabalhos de revisão bibliográfica (relatório escrito/poster/comunicação oral) de acordo com normas definidas para trabalhos técnico-científicos.

Sugestões de melhoria: Manter as alterações implementadas este ano letivo a título experimental, na medida em que contribuíram para uma melhoria do sucesso escolar ao nível da % aprovados/avaliados: i) Selecionar e apresentar aos alunos um conjunto de artigos de revisão com abrangência em aplicações na área alimentar, agronómica e ambiental, para assegurar a escolha definitiva do tema na data definida, e diversificação de temas dos trabalhos desenvolvidos; ii) Definir datas de avaliação intermédia relativas ao cumprimento de objetivos de desenvolvimento de etapas do trabalho.

Fisiologia Animal e Vegetal

O conteúdo programático foi cumprido; Meios disponíveis e Metodologia de avaliação adequados.

Os alunos não estavam preparados, em termos de conhecimentos prévios, para o acompanhamento da UC: Fraca preparação anterior nas matérias da UC e em cálculo.

As atividades pedagógicas realizadas e sua integração nos objetivos da UC incluem aulas laboratoriais, aulas de campo com animais de produção da ESA, apresentação oral de trabalhos, e outras de acordo com o plano da UC. Destaca-se i) a execução das diferentes técnicas em laboratório sobre germinação e dormência de sementes e sobre diferentes sistemas fisiológicos animais onde se pretendeu explorar aspetos associados às normais condições dos componentes corporais; ii)a orientação tutória dos trabalhos de grupo de casos relacionados com os conteúdos que constituem o programa, com especial ênfase para a aplicação de conhecimentos na resolução de casos reais.

Competências nos domínios pessoal, social, cultural, ético: Discussão nas aulas e apresentação oral de comunicações sobre trabalhos práticos, entre outras.

Competências de investigação científica: Proporcionou ao aluno conhecimentos sobre os mecanismos fisiológicos que controlam a resposta e a adaptação dos animais das plantas ao meio ambiente para que possa compreender e aplicar os conceitos à produção animal e das culturas e à preservação das espécies animais e das plantas que contribuem para o crescimento, a reprodução e a sanidade, animal e vegetal, com preocupações de produtividade, mas também, de bem estar-animal e de preservação do ambiente e da biodiversidade.

Sugestões de melhoria: Aumentar a exigência nas UC do 1º semestre do 1º ano.

Genética Clássica e Molecular

O conteúdo programático foi cumprido. Meios disponíveis e Metodologia de avaliação não são adequados: Turmas muito grandes (25 alunos) tornam o trabalho em laboratório muito difícil de coordenar e de ser produtivo.

Os alunos não estavam preparados, em termos de conhecimentos prévios, para o acompanhamento da UC: alguns alunos não tinham tido biologia no secundário, e desconheciam noções muito básicas, o que lhes dificultou grandemente o acompanhamento da matéria.

As iniciativas pedagógicas relevantes para a formação dos alunos e apoio à aprendizagem incluem o incentivo ao estudo autónomo dos alunos com recurso a uma vasta bibliografia que é fornecida, em vez de haver uma sebenta da disciplina e a proposta aos alunos da criação de um clube de ciência, bem como a abertura de aulas extra de inglês para que os alunos possam acompanhar a bibliografia recomendada.

Atividades pedagógicas realizadas e sua integração nos objetivos da UC: realização de protocolos usados nos laboratórios de investigação de genética e de um trabalho de grupo de pesquisa bibliográfica sobre gene, o qual tem de utilizar artigos científicos em inglês.

Competências nos domínios pessoal, social, cultural, ético: capacidades académicas de estudo, valorizada a honestidade académica ( “copy/paste” é desencorajado, e os alunos levados a fazer

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citações adequadas).

Competências de investigação científica: A leitura de artigos de natureza científica, em inglês, reforça a importância que neste curso se dá à capacidade de pesquisa de literatura científica. Desenvolve-se autonomia e responsabilidade no laboratório.

Microbiologia

O conteúdo programático foi cumprido; Meios disponíveis e Metodologia de avaliação adequados.

As aulas práticas estimularam o trabalho em equipa para o desenvolvimento de competências de dinâmica de grupo e de capacidade crítica, tendo sido um suporte essencial à aprendizagem.

Competências nos domínios pessoal, social, cultural, ético: Competências de partilha de informação, debate de temas específicos e análise de indicadores técnicos ambientais, agronómicos e veterinários e biotecnológicos.

Competências de investigação científica: competências para compreender a diversidade das células e microrganismos; conhecimentos sobre a prevalência de determinados grupos de microrganismos em diferentes ambientes, e permite compreender a diversidade metabólica e variabilidade genética dos microrganismos

Produção Agrícola

O conteúdo programático foi cumprido; Meios disponíveis e Metodologia de avaliação não são adequados: insuficiência de material de campo para apoio às aulas práticas.

Como iniciativas e atividades pedagógicas relevantes para a formação dos alunos e apoio à aprendizagem destaca-se a realização de aulas de campo com forte pendor prático, nomeadamente a realização de enxertias em fruteiras e vinha, acompanhamento da fenologia das fruteiras, realização do canteiro individual com apresentação e discussão do trabalho no local e técnicas de maneio dos animais.

Competências nos domínios pessoal, social, cultural, ético: As aulas teóricas com inerentes e oportunas discussões permitiram contribuir para o desenvolvimento pessoal, social, cultural, ético dos estudantes.

Competências de investigação científica: Pesquisa de artigos técnicos e científicos para a realização do trabalho prático.

Sugestões de melhoria: Aquisição de bibliografia, aquisição de instrumentos de poda e de enxertia e de uma bancada de enraizamento.

Ciências do Solo

O conteúdo programático foi cumprido; Meios disponíveis e Metodologia de avaliação adequados.

Como iniciativas e atividades pedagógicas relevantes para a formação dos alunos e apoio à aprendizagem destaca-se a realização de aulas de campo com forte pendor prático, nomeadamente para a avaliação de perfis de solos, aulas práticas sobre matéria orgânica solo, caracterização e constituição do solo.

Competências nos domínios pessoal, social, cultural, ético: Competências nos domínios pessoal, social, cultural, ético: As visitas de estudo e as discussões na sala de aulas permitiram contribuir para o desenvolvimento pessoal, social, cultural, ético dos estudantes

Competências de investigação científica: Pesquisa de artigos técnicos e científicos de apoio às aulas

Sugestões de melhoria: Aquisição de bibliografia

Cultura de Tecidos

O conteúdo programático não foi cumprido uma vez que os alunos revelam falta de conhecimentos a nível das principais famílias botânicas de interesse para a biotecnologia vegetal, desconhecimento a nível de histologia e anatomia vegetal. Esta situação torna muito difícil avançar nos diversos temas comtemplados no programa. Meios disponíveis e Metodologia de avaliação adequados.

Os alunos não estavam preparados, em termos de conhecimentos prévios, para o acompanhamento da UC: Pelos mesmos motivos do não cumprimento do programa da UC.

A metodologia de avaliação foi adequada aos objetivos da UC: Os trabalhos desenvolvidos na aula sobre a investigação científica realizada atualmente, foram incorporados na avaliação contínua da UC na forma de trabalhos de grupo apresentados pelos alunos. Cada grupo apresentou 2 artigos científicos atuais sobre as temáticas da UC. Os artigos tiveram graus de complexidade crescente e foram

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apresentados espaços no tempo.

As atividades pedagógicas realizadas e sua integração nos objetivos da UC contemplaram a participação de toda a turma na elaboração/apresentação de uma comunicação poster nas 2as Jornadas de Biotecnologia (ESA/IPVC, 26 de março de 2014).

Competências nos domínios pessoal, social, cultural, ético: Os trabalhos de grupo e a elaboração/apresentação de uma comunicação em formato poster conjunta de toda a turma, contribuíram para o desenvolvimento de competências nos domínios pessoal e social.

Competências de investigação científica: Os alunos apresentaram uma comunicação poster nas 1as Jornadas de Biotecnologia (ESA/IPVC, 26 de março de 2014) dos resultados de um protocolo prático realizado nas aulas práticas.

Sugestões de melhoria: Os alunos deverão ser melhor preparados na área da botânica agrícola/florestal, a nível de histologia vegetal e anatomia vegetal.

Estatística e Delineamento Experimental

O conteúdo programático foi cumprido; Meios disponíveis e Metodologia de avaliação adequados.

Como atividades pedagógicas destaca-se o uso intensivo de computadores nas aulas práticas, e os alunos são estimulados a resolver problemas recorrendo a software próprio, focando a atenção na interpretação dos resultados.

Tecnologia Enzimática

O conteúdo programático não foi cumprido: foi cumprido o programa teórico da UC, mas em termos de componente prática o programa não foi cumprido na íntegra, pois foi necessário reforçar a componente de análise de resultados experimentais de modo a que os alunos pudessem elaborar com sucesso os relatórios dos trabalhos experimentais realizados. Meios disponíveis e Metodologia de avaliação adequados.

Como iniciativas pedagógicas relevantes para a formação dos alunos e apoio à aprendizagem destaca-se a realização de trabalhos laboratoriais aplicando conhecimentos teóricos no domínio da bioacatálise, aplicando diversas técnicas de imobilização.

Competências nos domínios pessoal, social, cultural, ético: Competências pessoais, sociais e de comunicação técnico-científica através do desenvolvimento de trabalho de laboratório que envolvem a programação das experiências, e trabalho de grupo. A realização de trabalho de revisão sob forma de artigo e comunicação oral.

Competências de investigação científica: Desenvolvem-se competências de pesquisa em bases de dados científicas na elaboração do artigo de revisão bem como na análise dos resultados experimentais obtidos nos trabalhos de laboratório de modo a comparar resultados.

Economia e Gestão

O conteúdo programático foi cumprido. Meios disponíveis e Metodologia de avaliação adequados.

Os alunos não estavam preparados, em termos de conhecimentos prévios, para o acompanhamento da UC: a preparação de base, sobretudo ao nível da matemática e da compreensão dos fenómenos sociais é deficiente.

Competências de investigação científica: análise de artigos científicos publicados em revistas com revisão por pares, tendo cada aluno elaborado a sua própria Recensão Crítica.

Sugestões de melhoria: 1) Os alunos ganhariam com o avanço temporal da UC, por exemplo, com a sua lecionação no terceiro ano; 2) as componentes de empreendedorismo e de marketing foram este ano lecionadas com maior proficiência.

Observações: é importante considerar a continuidade da presente Unidade Curricular. A pouca atratividade que a UC suscita junto dos Alunos na fase inicial da lecionação vai diminuindo à medida que a mesma se desenrola, acabando por criar interesse junto dos Alunos. No entanto, reconhece-se que existe da parte de um número significativo de Alunos uma incompreensível falta de interesse pelas matérias ligadas à Economia e Gestão. Em grande parte, esta situação justifica-se pela falta de compreensão da relevância que estas matérias assumem na formação de qualquer Aluno do ensino superior, e ainda pela falta de mais temáticas no curso, relacionadas com a economia e a gestão, e, em termos genéricos, com as ciências sociais, designadamente, questões relacionadas com a biotecnologia. A relevância desta UC no curso de Biotecnologia é acrescida sobretudo considerando a possibilidade (talvez inevitabilidade) de os respetivos alunos virem mais tarde ou mais cedo a criar a

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sua própria empresa.

Engenharia Genética O conteúdo programático foi cumprido; Meios disponíveis e Metodologia de avaliação adequados.

Biotecnologia Agrícola

O conteúdo programático foi cumprido. Meios disponíveis e Metodologia de avaliação adequados.

As iniciativas pedagógicas relevantes para a formação dos alunos e apoio à aprendizagem contemplam aulas de laboratório e aulas de campo com animais de produção da ESAPL sobre:

(i) Realização do Teste Californiano de Mastites, ii) Determinação dos níveis de progesterona no plasma sanguíneo das fêmeas (Ovulation Test); ii) Recursos Micológios e Processos Biotecnológicos: Produção de cogumelos comestíveis do género Pleurotus; iii) Interacções microrganismo-planta: bactérias do género Rhizobium e a fixação de azoto; iV) Avaliação da eficácia de extractos de plantas sobre fungos e bactérias.

As visitas de estudo, nomeadamente a exploração de bovinos leiteiros e ao centro de recolha de sémen de raças autóctones, permite a observação do funcionamento do sistema voluntário de ordenha (robot) e de parâmetros de qualidade do leite. A visita ao centro de recolha de sémen permite observar todo o processo, desde a recolha aos parâmetros de avaliação da qualidade, assim como do seu processamento e congelação. A visita de estudo a exploração de flores de corte permitiu observar tecnologias de produção, cultivares comerciais, pragas e doenças das plantas, e conhecer as técnicas usadas no seu controlo.

Competências nos domínios pessoal, social, cultural, ético: Competências de partilha de informação, debate de temas específicos e análise de indicadores técnicos, ambientais, económicos e sociais.

Competências de investigação científica: competências que permitem aos alunos compreender as metodologias de investigação que se podem aplicar nas diferentes áreas técnico-científicas no âmbito do sector agrícola, nomeadamente sobre obtenção e utilização de plantas e animais geneticamente modificadas como método de melhoramento de espécies de interesse agrícola. Estas metodologias adotadas nas aulas práticas estimularam o trabalho em equipa para o desenvolvimento de competências de dinâmica de grupo e de capacidade crítica, tendo sido um suporte essencial à aprendizagem.

Ecologia

O conteúdo programático foi cumprido. Meios disponíveis e Metodologia de avaliação adequados.

Iniciativas pedagógicas relevantes para a formação dos alunos e apoio à aprendizagem: o trabalho de grupo e apresentação “Diminuição vs conservação de recursos naturais”, com orientação tutória, contribuiu para o desenvolvimento de competências de dinâmica de grupo e capacidade crítica. Os objetivos do trabalho incluem a descrição das principais causas naturais e antropogénicas da diminuição dos recursos (de acordo com cada tema), os fatores associados à sua conservação, as principais ações conducentes à sua preservação e as dificuldades na implementação destas ações, incluindo a erosão e degradação dos solos (desertificação); a falta de água e contaminação dos cursos de água; a contaminação e destruição de componentes da atmosfera; a degradação de património genético vegetal e animal; os recursos não renováveis e produção e consumo de energia; e a limitação dos desperdícios urbanos e outros e reciclagem.

Atividades pedagógicas realizadas e sua integração nos objetivos da UC contemplam visitas de estudo: - Visita Nº 1 - Área Protegida das Lagoas de Bertiandos e S. Pedro (P. Lima); - Visita Nº 2 - Parque Natural do Litoral Norte (Esposende); - Visita Nº 3 - Paisagem Protegida de Corno de Bico (P. de Coura).

As visitas de estudo são fundamentais para que se atinjam os objetivos da UC, nomeadamente o conhecimento da estrutura e dinâmica dos ecossistemas, para que a intervenção profissional nas áreas do ambiente seja eficaz e sustentável, no sentido da preservação dos recursos naturais; origem, causas, efeitos e mitigação dos principais problemas ambientais associados aos recursos naturais. As visitas são guiadas pelos respetivos responsáveis que prestam explicações específicas sobre as principais características dos diferentes biótopos e as dificuldades e estratégias de gestão. Os alunos participaram ainda no seminário “Caracterização dos biótopos e estratégias de gestão do Parque Natural do Litoral Norte” pelo Prof. Artur Viana, responsável do Parque.

Competências nos domínios pessoal, social, cultural, ético: Competências de partilha de informação, debate de temas específicos, análise de indicadores ambientais, económicos e sociais e apresentação pública de trabalhos. Melhoria do desempenho na comunicação escrita e oral.

Competências de investigação científica: Foram desenvolvidas competências para compreender a

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UC Apreciação global e aspetos a melhorar

estrutura, funcionamento e os processos químicos, físicos e biológicos dos ecossistemas da terra. Aplicaram-se as principais metodologias de estudo de populações e de comunidades vegetais e animais e de índices de diversidade e de energia nos ecossistemas.

Sugestões de melhoria: As aulas teóricas (16h) com a duração de 1h ocorrem isoladamente no horário, o que se traduz (i) numa baixa frequência dos alunos às aulas, (ii) não permite a realização das frequências que têm a duração de 2h, e (iii) reduz o tempo disponível para a realização de seminários com convidados.

As aulas práticas (36h) com a duração de 3h, decorrem em meio-dia do horário e, embora facilitem a realização das visitas de estudo (12h), são manifestamente demasiado longas.

Sugere-se que as aulas teóricas com o total de 32h e a decorrer em sequência de 2h, em cada semana. Deste modo, as aulas práticas + visitas de estudo decorreriam também em 2h sequenciais.

Melhoramento e Recursos Genéticos

O conteúdo programático foi cumprido. Meios disponíveis e Metodologia de avaliação adequados.

Atividades pedagógicas realizadas e sua integração nos objetivos da UC: São efetuadas visitas de estudo a centros de recursos genéticos vegetais e animais, com o objetivo de aproximar os alunos do mundo real e do meio profissional em que estes temas são tratados.

Competências nos domínios pessoal, social, cultural, ético: são desenvolvidas competências de exposição oral, trabalho em grupo, de honestidade académica

Competências de investigação científica: os alunos têm de pesquisar e ler artigos científicos, em inglês, reforçando estas competências

Processos de Separação

O conteúdo programático foi cumprido. Meios disponíveis e Metodologia de avaliação adequados.

Iniciativas pedagógicas relevantes para a formação dos alunos e apoio à aprendizagem: UC inclui uma forte componente de aulas laboratoriais, permitindo aos estudantes desenvolver vários trabalhos experimentais de aplicação dos processos de separação que, realizados na sequencia da abordagem dos respetivos princípios de funcionamento e operação nas aulas teóricas, reforça as competências práticas associadas ao saber fazer e um maior domínio dos processos e tecnologias utilizadas para a extração e purificação de compostos intra e extracelulares, assim como a valorização de biomoléculas e produtos através de processos de separação, em particular nas áreas alimentares e ambientais.

Competências nos domínios pessoal, social, cultural, ético: competências pessoais, sociais e de comunicação técnico-científica através do desenvolvimento de trabalho de revisão sob a forma de relatório escrito e comunicação oral.

Competências de investigação científica: Desenvolvem-se competências de pesquisa e análise de trabalhos técnico-científicos ao nível da pesquisa bibliográfica e discussão em aula, e ao nível prático, pelos trabalhos experimentais desenvolvidos, que integram projetos de I&D de docentes da ESA-IPVC e contributos de alunos da licenciatura em Biotecnologia no âmbito do Projeto Integrado em anos transatos, na área da valorização de resíduos orgânicos como biossorventes de metais pesados e na aplicação de métodos de extração de componentes ativos de alimentos. Em 2013/2014 um dos trabalhos práticos realizados, que tem por objetivo aplicar a separação e purificação por cromatografia, incidiu numa abordagem integrada de processos de extração, purificação, identificação e quantificação aplicada a ácidos orgânicos integrado no projeto de Doutoramento de uma Docente da ESA sob o tema “Valorização de Germinados através da avaliação de compostos bioactivos“

Sugestões de melhoria: Dar seguimento à integração de trabalhos desenvolvidos em projetos de I&D nos trabalhos práticos realizados nas aulas laboratoriais; diversificar os temas dos trabalhos de revisão. Reforçar a bibliografia disponível na biblioteca.

Modelação de Processos

O conteúdo programático foi cumprido. Meios disponíveis e Metodologia de avaliação adequados.

Iniciativas pedagógicas relevantes para a formação dos alunos e apoio à aprendizagem: As aulas práticas incluíram: i) realização de trabalhos laboratoriais para recolha de dados experimentais; ii) modelação e simulação com recurso ao software AQUASIM; iii) desenvolvimento de modelos para descrever processos biológicos, desenvolvidos inicialmente nas aulas práticas, mas com uma componente muito forte nas sessões tutoriais e trabalho autónomo do aluno. A apresentação e discussão dos trabalhos decorreram sob a forma de Seminários.

Atividades pedagógicas realizadas e sua integração nos objetivos da UC: Para o desenvolvimento do

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UC Apreciação global e aspetos a melhorar

trabalho de grupo, foram fornecidos aos alunos dados experimentais resultantes de ensaios de biodegradação de hidrocarbonetos aromáticos policíclicos por P. putida na presença ou ausência de diferentes tipos de surfactantes (Rodrigues, 2002), contribuindo para a sua integração em estudos de investigação científica. Estes dados foram utilizados para o desenvolvimento, calibração e validação de um modelo de biodegradação em reatores batch, usando o software AQUASIM. Este exercício proporcionou aos alunos uma melhor compreensão da importância da qualidade dos dados e dos fatores que influenciam os processos biológicos, assim como a determinação de parâmetros da cinética microbiana

Competências nos domínios pessoal, social, cultural, ético: Desenvolvimento de competências para trabalho em equipa, gestão de relações interpessoais, comunicação

Competências de investigação científica: Pesquisa bibliográfica, desenvolvimento do espírito crítico na análise, interpretação e discussão dos resultados obtidos, comunicação e redação de relatórios técnico-científicos.

Sugestões de melhoria: Continuar a promover a integração dos alunos na investigação científica, facultando dados experimentais para os trabalhos de modelação.

Projeto Integrado

O conteúdo programático foi cumprido. Meios disponíveis e Metodologia de avaliação adequados.

Atividades pedagógicas realizadas e sua integração nos objetivos da UC: Os alunos realizaram, em grupo, um estudo ou projeto laboratorial subordinado a um dos seguintes temas, sob proposta e orientação de docentes da UC:

1. Produção de biogás: contributos para a melhoria dos processos de co-digestão anaeróbia de resíduos e efluentes agro-pecuários e agroindustriais – Ana Cristina Rodrigues

2. Avaliação da produção de metabolitos (exopolissacarídeos e bacteriocinas) por bactérias lácticas presentes no kefir e do seu potencial como ingrediente alimentar – Isabel Afonso

3. Caracterização de “Produtos do Mar” da costa Norte de Portugal – perfil nutricional e padrão de proteínas plasmáticas – Júlio César Lopes

4. Compostagem de resíduos de pecuária bovina – Miguel Brito

5. Aplicação de ZHC no tratamento de águas residuais: contributos para a eco-eficiência industrial – Ana Ferraz

A apresentação e discussão dos trabalhos decorreram sob a forma de Seminários.

Competências nos domínios pessoal, social, cultural, ético: competências de trabalho em equipa, comunicação, integração de conhecimentos multidisciplinares

Competências de investigação científica: competências de investigação, autonomia técnica e científica, elaboração de relatórios técnico-científicos.

Sugestões de melhoria: Incluir participação dos alunos num programa de empreendedorismo (e.g., Poliempreende), concurso de ideias.

Biotecnologia Ambiental

O conteúdo programático foi cumprido. Meios disponíveis e Metodologia de avaliação adequados.

Iniciativas pedagógicas relevantes para a formação dos alunos e apoio à aprendizagem: A realização de um Seminário, com a duração de 4 horas, pelo Prof. Doutor Miguel Brito, dedicado ao tema da compostagem de resíduos orgânicos, revelou-se como uma mais-valia para a aquisição e reforço de competências

no domínio dos processos biológicos de tratamento de resíduos.

Atividades pedagógicas realizadas: As aulas práticas incluíram: i) operação e monitorização de biorreatores; ii ) resolução de exercícios; iii) apoio na elaboração do relatório relativo à operação e monitorização de um biorreator. Foi realizada uma visita de estudo à Resulima, para aquisição e consolidação de conhecimentos no âmbito da gestão de resíduos sólidos, com particular enfoque nos processos de triagem, digestão anaeróbia da fração biodegradável dos resíduos, deposição e tratamento em aterro sanitário, mas também nos processos de tratamento de águas lixiviadas.

Competências nos domínios pessoal, social, cultural, ético: competências de trabalho em equipa, comunicação, integração de conhecimentos multidisciplinares, organização do trabalho.

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UC Apreciação global e aspetos a melhorar

Competências de investigação científica: Desenvolvimento de investigação, planeamento experimental, autonomia técnica e científica, espírito crítico na análise de dados experimentais, elaboração de relatórios técnico-científicos

Biotecnologia Alimentar

O conteúdo programático foi cumprido. Meios disponíveis e Metodologia de avaliação adequados.

Iniciativas pedagógicas relevantes para a formação dos alunos e apoio à aprendizagem: Realização de trabalhos laboratoriais envolvendo delineamento experimental das experiências, programação de atividades e tomadas de decisão ao longo do procedimento experimental. A realização dos trabalhos em grupo, permitiu fortalecer o trabalho de equipa e bem como contextualizar ações de modo a gerir problemas e conflitos.

Atividades pedagógicas realizadas: Visita de estudo aos Lacticínios das Marinhas (produção de queijo e manteiga), a 24 de Novembro de 2013.

Competências nos domínios pessoal, social, cultural, ético: Competências pessoais, sociais e de comunicação técnico-científica através do desenvolvimento de trabalho de laboratório que envolvem a programação das experiências, e trabalho de grupo. A realização de trabalho de revisão sob forma de artigo, poster e comunicação oral.

Competências de investigação científica: Desenvolvem-se competências de pesquisa em bases de dados científicas na elaboração do artigo de revisão bem como na análise dos resultados experimentais obtidos nos trabalhos de laboratório de modo a comparar resultados.

Segurança Alimentar

O conteúdo programático foi cumprido. Meios disponíveis e Metodologia de avaliação adequados.

Iniciativas pedagógicas relevantes para a formação dos alunos e apoio à aprendizagem: Realização de trabalhos laboratoriais envolvendo programação de atividades, desde a recolha de amostras até à sua análise. Realização do trabalho de estudo de caso envolvendo programação de visitas à empresa do estudo de caso e tomadas de decisão ao longo da realização do trabalho. A realização de trabalhos em grupo, permitiu fortalecer o trabalho de equipa e bem como contextualizar ações de modo a gerir problemas e conflitos.

Atividades pedagógicas realizadas: Simulação de auditoria na Cantina da ESA-IPVC de modo a demonstrar técnicas e atitudes a ter no decorrer de uma auditoria. As visitas programadas no âmbito do trabalho de estudo de caso.

Competências nos domínios pessoal, social, cultural, ético: Competências pessoais, sociais e de comunicação técnico-científica através do desenvolvimento de trabalho de laboratório e do trabalho de estudo de caso que envolvem a programação das experiências, e trabalho de grupo. A realização de trabalho do estudo de caso e a sua apresentação ora reforça competências ao nível da organização de trabalho de grupo e comunicação.

Competências de investigação científica: Desenvolvem-se competências de pesquisa em bases de dados científicas e técnicas na elaboração do trabalho de estudo de caso bem como na análise dos resultados experimentais obtidos nos trabalhos de laboratório de modo a comparar e validar resultados.

Sugestões de melhoria: Dar seguimento à integração dos trabalhos desenvolvidos em projetos no âmbito de I&D nos trabalhos da UC e reforçar o âmbito dos trabalhos no domínio agropecuária, como forma de evidenciar os domínios técnico-científicos de aplicação dos conceitos de Segurança alimentar. Reforçar a bibliografia disponível na biblioteca

Legislação e Bioética

O conteúdo programático não foi cumprido uma vez que foi dado especial enfoque à preparação do trabalho de pesquisa e de debate sobre os vários temas programáticos baseados em textos técnico-científicos. Meios disponíveis e Metodologia de avaliação adequados.

Os alunos não estavam preparados, em termos de conhecimentos prévios, para o acompanhamento da UC: porque são temáticas novas, com metodologias próprias.

Iniciativas pedagógicas relevantes para a formação dos alunos e apoio à aprendizagem: Foi privilegiada a abordagem pluridisciplinar tendo por base a reflexão, o debate e a análise crítica fundamentada; optou-se pelo desenvolvimento de trabalho em pequenos grupos e individual; além disso exercitou-se a leitura, preparação e apresentação de síntese de publicações científicas; forneceu-se elementos necessários (guião) para a elaboração das “fichas de leitura”.

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UC Apreciação global e aspetos a melhorar

Competências nos domínios pessoal, social, cultural, ético: trabalho de grupo e aspetos da comunicação.

Competências de investigação científica: treino de pesquisa na procura de publicações adequadas ao tema a desenvolver;

Sugestões de melhoria: Continuar com o desenvolvimento de atividades que despertem o espirito critico, quer seja através de organização e participação em seminários “fora” ou “dentro” da ESA/IPVC, quer seja em sala de aulas.

Em formações técnicas/tecnológicas, somos do parecer que este tipo de temáticas e abordagem na UC Legislação e Bioética trás uma mais valia na medida em que ajuda a colmatar, no geral, um certo défice de formação nas ciências sociais.

Proteção Integrada

O conteúdo programático foi cumprido. Metodologia de avaliação adequada. Meios disponíveis não foram adequados por insuficiência de material de campo para apoio às aulas práticas e insuficiência de equipamentos laboratoriais, designadamente lupas e microscópios.

Os alunos não estavam preparados, em termos de conhecimentos prévios, para o acompanhamento da UC por falta de formação de base sobre inimigos das culturas, principalmente ao nível dos conceitos relacionados com a bioecologia de pragas e doenças das culturas.

Iniciativas pedagógicas relevantes para a formação dos alunos e apoio à aprendizagem: Aulas de campo com forte pendor prático

Atividades pedagógicas realizadas: Realização de saídas de campo para acompanhamento da evolução e identificação de pragas e doenças de culturas hortícolas, frutícolas e vinha.

Competências nos domínios pessoal, social, cultural, ético: Competências nos domínios pessoal, social, cultural, ético: as saídas de campo, as aulas teóricas com inerentes e oportunas discussões permitiram contribuir para o desenvolvimento pessoal, social, cultural, ético dos estudantes

Competências de investigação científica: Competências de investigação científica: Pesquisa de artigos técnicos e científicos para a realização do trabalho prático de avaliação

Sugestões de melhoria: Aquisição de bibliografia, de 10 lupas de campo, de 10 lupas binoculares, de 10 microscópios, de armadilhas para captura de insetos.

Da análise dos relatórios de UC verifica-se que os docentes fazem uma apreciação global positiva,

indicando o cumprimento do conteúdo programático e a adequação dos recursos e metodologias

adotadas. Ao nível da adequação de recursos em algumas UC são identificadas situações de

insuficiência de recursos nas seguintes UC: Produção Agrícola (1º ano) e Proteção Integrada (3º ano)

pela insuficiência de material de campo para apoio às aulas práticas.

A falta de preparação dos alunos, em termos de conhecimentos prévios, para o acompanhamento da

UC, foi identificada nas seguintes UC: Matemática, Química, Biologia Celular e Molecular, Fisiologia

Animal e Vegetal, Genética Clássica e Molecular (1º ano), apontando-se a heterogeneidade de

conhecimentos de base a matemática, química e biologia como um fator crítico devido aos diversos

percursos académicos dos alunos (Ensino Secundário, Ensino Profissional/Especial, CET) e tipologias de

ingresso (CNAES, Concursos especiais: CET, Maiores de 23 anos). Na UC de Fisiologia Animal e Vegetal

a causa indicada é a fraca preparação anterior nas matérias da UC e em termos de cálculo. Na UC de

Genética Clássica e Molecular a causa indicada é o facto de alguns alunos não terem tido biologia no

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secundário, desconhecendo noções muito básicas e por conseguinte terem dificuldades em

acompanhar as matérias lecionadas. abordagem de novas temáticas com metodologias próprias.

Nas UC do 2º ano a situação é reportada nas UC de Cultura de Tecidos, pela falta de conhecimentos a

nível das principais famílias botânicas de interesse para a biotecnologia vegetal, desconhecimento a

nível de histologia e anatomia vegetal, de Economia e Gestão onde as dificuldades são sentidas ao

nível da preparação de base, sobretudo ao nível da matemática e da compreensão dos fenómenos

sociais é deficiente.

Para as UC do 3º ano foi identificada a falta de preparação prévia na UC de Legislação e Bioética, sendo

a causa indicada a abordagem de novas temáticas com metodologias próprias. Nas UC de cariz mais

específico do curso não foi identificada a falta de preparação prévia dos alunos, indicando que nos 2

primeiros anos do curso os conteúdos e as metodologias de ensino-aprendizagem adotadas são

eficientes na aquisição de competências necessárias ao bom desempenho académico dos estudantes

nas UC terminais.

De entre as sugestões de melhoria são referidas pontualmente situações como: i) reforço do material

e meios pedagógicos: bibliografia, equipamento, ii) reforçar a consulta de bibliografia técnico-científica

sobre conteúdos programáticos e elaboração de trabalhos práticos; iii) reforçar as competências área

da botânica agrícola/florestal e a nível de histologia vegetal e anatomia vegetal; iv) alteração do plano

de estudos, com mudança de UC para semestre mais terminal, para melhor aproveitamento escolar

(Economia e Gestão), alteração da distribuição das horas letivas, e.g. aulas teóricas com o total de 32h

e a decorrer em sequência de 2h, em cada semana e as aulas práticas + visitas de estudo a decorrer

também em 2h sequenciais (Ecologia); v) reforçar capacidade de reflexão e espírito crítico; vi) reforçar

integração dos alunos em atividades de I&DI, e.g pelos trabalhos práticos desenvolvidos.

2.2.3. Discussão e utilização dos resultados das avaliações

Os relatórios de Inquéritos (bibliotecas, qualidade de ensino,…) e Relatórios de Curso são analisados

em CP e são divulgados à comunidade através do portal do IPVC. Poderão também ser analisados em

reuniões de docentes e de estudantes do CE. As ações de melhoria propostas são submetidas à

Direção da Escola, coordenadas com a AC/GD e no caso de envolverem modificações ao plano de

estudos, também ao CTC. As ações são planeadas entre a Coordenação de Curso e a Direção, definidos

responsáveis e prazos de implementação. O acompanhamento e a análise da eficácia das ações

implementadas para a melhoria do CE é da responsabilidade do CC que reporta à Direção e regista no

relatório de Curso seguinte. O seguimento das ocorrências detetadas em auditorias, acompanhamento

de sugestões e reclamações e avaliação da eficácia das ações corretivas é da responsabilidade do GAQ,

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que também monitoriza os indicadores desempenho dos processos e dos objetivos gerais da

Qualidade do SGGQ, definidos anualmente, e reporta nos Balanços da Qualidade para Revisão do

Sistema.

A Comissão de Curso de Licenciatura em Biotecnologia submeteu, em 2012/2013 (28 de dezembro de

2013), o relatório de Auto-avaliação à A3ES para acreditação do mesmo, aguardando a visita da CAE.

No âmbito deste processo de auto-avaliação foi apresentada uma proposta de reestruturação do

plano de estudos tendo por base a análise do RIASQE dos últimos anos assim como os relatórios das

unidades curriculares procurando colmatar, por um lado, as situações identificação ao nível de falta de

preparação dos alunos, em termos de conhecimentos prévios em áreas fundamentais do curso. Por

outro lado, procurou-se dar resposta à insatisfação dos alunos em determinadas áreas de formação.

Contudo, a proposta de reestruturação do plano de estudos ainda não foi apresentada ao CTC, pois tal

só acontecerá após visita da CAE para se poder incluir alterações/melhorias sugeridas pela mesma.

2.2.4. Outras vias de avaliação/acreditação

O SGGQ do IPVC está certificado pela Norma Internacional ISO 9001, desde Janeiro de 2009 e obteve

em Janeiro de 2013 a certificação do SGGQ pela A3ES.

Na Classificação Multirank o IPVC destacou-se no Top 10 entre 850 IES, obtendo a classificação “A” –

Muito Bom, na mobilidade dos seus alunos e no staff académico internacional (categoria Orientação

Internacional), nos “Licenciados a trabalhar na região” e nos “Mestres a trabalhar na região” (categoria

Envolvimento Regional).

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3. Recursos Materiais e Parcerias

3.1 Recursos Materiais 3.1.1 Instalações Físicas (em 13/14)

Recursos Materiais –Áreas Disponíveis / reformuladas

Tipo de Espaço Área (m2)

No ano letivo de 2013-2014 não se verificaram alterações das áreas disponíveis, para além da listagem

que consta do Guião de Auto-avaliação do Ciclo de Estudos submetido à A3ES em Dezembro de 2013.

3.1.2 Recursos Materiais – Equipamentos (novos em 13/14)

Recursos Materiais – Novos Equipamentos e materiais em 2013/14

Equipamento e material Número Cabines de prova sensorial informatizadas e equipadas

segundo norma ISO 8589: 2007 10

Banca de preparação de amostras com zona de lavagem 1

Bancos de apoio às cabines 10

No ano letivo de 2013-2014 apenas se verificou a informatização das cabines de prova sensorial que

constavam na listagem que consta do Guião de Auto-avaliação do Ciclo de Estudos submetido à A3ES

em Dezembro de 2013. Além da aquisição dos computadores para as cabines foram adquiridos bancos

de apoio às cabines e uma bancada de preparação de amostras com zona de lavagem de apoio à sala

de prova sensorial.

3.1.3 Recursos financeiros

O curso de licenciatura em Biotecnologia é financiando através das receitas de propinas e de dotação

orçamental própria. Tais recursos financeiros permitem o pagamento da carga horária ao corpo

docente do IPVC afeto ao curso, assim como o pagamento de despesas com docentes-convidados, com

a realização de visitas de estudo e com os materiais e equipamentos necessários às aulas laboratoriais

e de campo.

Os recursos financeiros disponíveis para o ciclo de estudos cumprir os seus objetivos de forma

sustentada no ano de 2014 foi de 1500 euros destinados a visitas de estudo, seminários e deslocação

de oradores convidados.

Atividades desenvolvidas:

i) Organização das 2as Jornadas em Biotecnologia, a 26 de Março de 2014;

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ii) Visitas de Estudo:

- 1 visita de estudo no âmbito da UC de Melhoramento e Recursos Genéticos ao Banco Português de

Germoplasma Vegetal (Braga);

- 3 visitas de estudo no âmbito da UC de Ecologia: a) Área Protegida das Lagoas de Bertiandos e S.

Pedro (P. Lima); b) Parque Natural do Litoral Norte (Esposende); c) Paisagem Protegida de Corno de

Bico (P. de Coura);

- 2 visitas de estudo, no âmbito da UC de Biotecnologia Agrícola; a) visita de estudo a produtor de

flores de corte/utilização de Biopesticidas e gestão do ecossistema (Cabaços, Ponte de Lima); b) Banco

Português de Germoplasma Vegetal (Braga);

- 1 visita de estudo, no âmbito da UC de Biotecnologia Alimentar à indústria alimentar “Lacticínios das

Marinhas” (produção de queijo e manteiga).

3.2. Parcerias

3.2.1 Parcerias internacionais

O IPVC tem definido os procedimentos, para a cooperação em projectos I&D, com apoio da OTIC,

cooperação em mobilidade, com coordenação pelo GMCI e GEED (http://internacional.ipvc.pt ) e para

cooperação em projetos de ensino, coordenado pelas direções da Escola e Presidência. A identificação

de oportunidades para estabelecimento de parcerias para Mobilidade, I&D e Cooperação pode ser

desencadeado pelos órgãos dirigentes do IPVC e das UO’s, por Coordenadores de Curso, AC, Docentes,

Investigadores ou por qualquer colaborador do IPVC. Os contactos iniciais poderão ser realizados pelos

preponentes ou pelo GMCI, que dará conhecimento desta intenção à Presidência do IPVC. O

estabelecimento de parcerias para mobilidade poderá ser com base em acordos bilaterais entre

instituições europeias detentoras da Carta Universitária Erasmus (EUC) ou através de acordos com

Consórcios de Países Terceiros e/ou do Espaço Europeu.

O IPVC conta com estruturas e medidas de apoio à concretização das parcerias existentes e ao

estabelecimento de novas parcerias, através do GMCI e o GEED. Os programas de Cooperação

Internacional em que o IPVC participa são o Erasmus+ e o Erasmus Mundus.

O número de instituições parcerias de mobilidade no espaço Europeu ao abrigo do Programa

Erasmus+ em biotecnologia (ciências biológicas e afins) é de 8 de 4 países diferentes (Quadro 3.2).

Quadro 3.2. Instituições parceiras de mobilidade ao abrigo do Programa Erasmus+.

Instituição País Instituição País

Thomas More Kempen Bélgica Universidad Politécnica de Valencia - ETSMRE Espanha

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Universidad de Leon Espanha Università Degli Studi di Napoli Federico II Itália

Università Degli Studi Della Tuscia Itália Università Degli Studi Di Teramo Itália Wroclaw University of Environmental and Life Sciences Polónia Warsaw University of Technoly Polónia

O IPVC conta com estruturas e medidas de apoio à concretização das parcerias existentes e ao

estabelecimento de novas parcerias, nomeadamente através do Gabinete de Mobilidade e

Cooperação Internacional (GMCI).Os programas de Cooperação Internacional em que o IPVC participa

são: Erasmus Mobilidade, Erasmus Mundus, Erasmus Intensive Language Courses (EILC), Leonard da

Vinci , Comenius, e nos projetos BIOEMPRENDE, BIODIV_GNP, EBONE, SIAC – I&ES, Inovação e

Empreendedorismo Sustentado.

O relacionamento com as entidades externas é ainda evidenciado pelas parcerias que envolvem

docentes da ESA-IPVC na Coordenação ou como membros de equipas em projetos de I&DT com outras

instituições estrangeiras (descritos em 7.2).

3.2.2. Parcerias nacionais

O relacionamento do ciclo de estudos com o tecido empresarial e o sector público, e com outras

entidades, incluindo instituições da região que lecionam ciclos de estudos similares, decorre do

relacionamento dos docentes que participam no curso com entidades externas, tais como empresas

do sector, associações, cooperativas, instituições de ensino superior, centros de investigação,

entidades da administração pública central, regional, local:

i) na organização de atividades curriculares e extra-curriculares (e.g visitas de estudo);

ii) no envolvimento dos estudantes na elaboração de trabalhos académicos em articulação com as

entidades externas (curriculares e trabalhos de estágio);

iii) a organização de Seminários, Jornadas, Workshops;

iv) parcerias que envolvem docentes em projetos de I&DT com outras instituições nacionais.

Entre estas entidades externas podem nomear-se o Instituto Politécnico de Bragança (IPB), o Instituto

Politécnico do Porto (IPP) e o Instituto Politécnico do Cávado e Ave (IPCA), que integram com o IPVC a

Associação de Politécnicos do Norte (APNOR), e a criação do CIMO/IPVC integrado no CIMO do IPB.

O relacionamento com entidades externas tem sido conseguido através da participação dos docentes

do curso em projetos e prestações de serviços para entidades públicas e empresas nacionais nos

domínios do curso, contratualizados através da OTIC-IPVC. No âmbito do ciclo de estudos tem sido

promovida a realização de seminários e jornadas através do convite a entidades externas com o intuito

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de contribuir para a divulgação da área da Biotecnologia (WedoTech, PortugalFoods, Fermentum,

Bio4Environment, PROENOL, Queijos Saloio, Plantit).

No âmbito de UCs do CE nomeadamente o Projeto Individual tem sido estabelecidas

parcerias/colaborações com empresas do sector público e privado, associações, cooperativas, outras

instituições de ensino superior, centros de investigação, entidades da administração pública central,

regional, local (UM, FEUP, FFUP, UTAD, IRTA – Catalunha, UVigo, Silliker, CPC, CVR, Frulact).

As visitas de estudo são ainda outra forma de relacionamento com entidades externas.

No âmbito das atividades extracurriculares previstas, a Comissão de Curso com o envolvimento dos

alunos do 3º ano do curso, organizou as 2as Jornadas de Biotecnologia (26 de março), com o programa

apresentado na Figura 3.1, com o objetivo de apresentar e discutir, com a comunidade académica e

profissionais da área, temas atuais do âmbito das áreas de competência do curso, contando com

palestrantes de excelência nos vários domínios da biotecnologia, oriundos de outras IES e do meio

empresarial. Este evento incluiu ainda sessões de posters de trabalhos de final de curso, o que

permitiu um maior envolvimento dos antigos alunos e uma participação mais ativa, fomentando

também a divulgação dos trabalhos desenvolvidos no âmbito do Estágio e Projeto Individual.

Figura 3.1 – Programa das 2as Jornadas de Biotecnologia

O relacionamento com as entidades externas é ainda evidenciado pelas parcerias que envolvem

docentes da ESA-IPVC na Coordenação ou como membros de equipas em projetos de I&DT com outras

instituições nacionais (descritos em 7.2).

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3.2.3. Colaborações intrainstitucionais com outros ciclos de estudos

Os docentes do curso colaboram na lecionação de outras UC´s em cursos do IPVC, como CET (CV,

GATER, MTAE), licenciaturas (EA, EAG, EV,DA), mestrados (MAB, MZOO, MGAOT,GQSA, GQT), assim

como noutras instituições nacionais (Mestrado de Gestão Ambiental da UM, Mestrado Integrado em

Bioengenharia da FEUP) e internacionais (Universidade de Santiago de Compostela). Salientam-se

ainda outras colaborações no âmbito do CE com Universidade de Coimbra, ICBAS-UP, FFUP, UTAD,

FEUP, DEB-UM, DEP-UM e com Universidade de Vigo, no âmbito de estágios de fim de curso e

coorientação de teses de mestrado e doutoramento.

Alguns docentes têm participado em júris de provas de aptidão profissional, provas de mestrado,

doutoramento, assim como em júris de concursos para professores adjuntos e coordenadores de

outras instituições. Verifica-se ainda a integração de docentes do Departamento de Engenharia

Biológica da UM, da UTAD e da FC-UP no corpo docente de Mestrados da ESA-IPVC.

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4. Pessoal Docente e Não Docente

4.1 Pessoal Docente

4.1.1 Distribuição de Serviço Docente

Docente Grau

Académico Categoria Área Científica

Regime de

Tempo (%) UC Lecionadas no Curso

Álvaro Inácio Teixeira de

Queiroz Mestre Professor

Adjunto

Ciências da Vida e

da Terra

100 Biologia Celular e Molecular

Estatística e Delineamento

Experimental

Genética Clássica e Molecular

Melhoramento e Recursos Genéticos

Ana Cristina Pontes de

Barros Rodrigues

Doutor Professor

Adjunto

Ciências da Vida e

da Terra

100 Biotecnologia Ambiental

Modelação de Processos

Projeto Integrado

Tecnologia Enzimática

Ana Isabel Oliveira Faria

Ferraz

Doutor Professor

Adjunto

Ciências da Vida e

da Terra

100 Biotecnologia Ambiental

Introdução à Biotecnologia

Processos de Separação

Projeto Integrado

Ana Sofia de Sá Gil

Rodrigues Doutor Professor

Adjunto

Ciências da Vida e

da Terra

100 Introdução à Biotecnologia

Produção agrícola

António Maria Ferreira

Cardoso

Doutor Professor

Adjunto

Educação e

Ciências Sociais

100 Legislação e Bioética

Fernando Jorge Simões de

Sousa Nunes Doutor Professor

Adjunto

Ciências

Económicas e

Empresariais

100 Economia e Gestão

Isabel de Maria Cardoso

Gonsalves Mourão

Doutor Professor

Coordenador

Ciências da Vida e

da Terra

100 Ecologia

Isabel Maria Barreira

Afonso Paula Doutor Professor

Adjunto

Ciências da Vida e

da Terra

100 Biotecnologia Alimentar

Tecnologia Enzimática

Projeto Integrado

Segurança Alimentar

Joaquim Orlando Lima

Cerqueira

Doutor Professor

Adjunto

Ciências da Vida e

da Terra

100 Biotecnologia Agrícola

Fisiologia Animal e Vegetal

Produção agrícola

José Manuel Gonçalves

Pires

Mestre Professor

Adjunto

Ciências da Vida e

da Terra

100 Produção Agrícola

José Pedro Pinto de

Araújo

Doutor Professor

Adjunto

Ciências da Vida e

da Terra

100 Melhoramento e Recursos Genéticos

José Raul de Oliveira

Rodrigues

Doutor Professor

Adjunto

Ciências da Vida e

da Terra

100 Ciências do Solo

Produção Agrícola

Proteção Integrada

Juan Javier Castillo

Sanchez

Doutor Professor

Adjunto

Ciências Exatas 100 Introdução à Biotecnologia

Química

Júlio César Oliveira Lopes Mestre Assistente do

2º Triénio

Ciências da Vida e

da Terra

100 Bioquímica

Engenharia Genética

Projeto Integrado

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Luís Miguel Cortez

Mesquita de Brito Doutor Professor

Coordenador

Ciências da Vida e

da Terra

100 Ciências do Solo

Fisiologia Animal e Vegetal

Estatística e Delineamento

Experimental

Projeto Integrado

Maria Inês Salavessa

Moura Ferreira Matos

Doutor Assistente do

1º Triénio

Ciências da Vida e

da Terra

50 Bioquímica

Maria Laura da Costa

Soares

Mestre Assistente do

2º Triénio

Ciências da Vida e

da Terra

100 Bioquímica

Maria Luísa Roldäo

Marques de Moura

Doutor Professor

Adjunto

Ciências da Vida e

da Terra

100 Biotecnologia Agrícola

Microbiologia

Marta Martins Neto Doutor Assistente do

1º Triénio

Ciências da Vida e

da Terra

50 Engenharia Genética

Sandra Cristina Gonçalves

da Silva

Mestre Assistente do

2º Triénio

Ciências Exatas 100 Matemática

Susana Miguel Afonso

Mendes Moura

Mestre Assistente do

2º Triénio

Ciências da Vida e

da Terra

100 Ciências do Solo

Cultura de Tecidos

Teresa Cristina Fernandes

Ferreira Madureira

Mestre Assistente do

2º Triénio

Ciências

Económicas e

Empresariais

100 Economia e Gestão

4.1.2 Dados da equipa docente (todas as % são sobre o nº total de docentes ETI)

N.º/ ETI %

Docentes do CE a tempo integral na instituição 20/21 95

Docentes do CE em tempo integral com grau de doutor 13/21 62

Docentes do CE com grau de doutor 15/21 71

Docentes não doutorados com grau de mestre (pré-Bolonha) 7/21 33

Docentes do CE com o grau de doutor especializados nas áreas fundamentais* do CE 13/21 62

Docentes em tempo integral com o título de especialista 0 0

Especialistas, não doutorados, de reconhecida experiência e competência profissional

nas áreas fundamentais* do CE

5/21 24

Docentes do CE a tempo integral, com ligação a instituição há mais de 3 anos 20/21 95

Docentes inscritos em programas de doutoramento há mais de um ano 7/21 33

*São “Áreas de formação fundamentais do ciclo de estudos” aquelas que, de harmonia com a classificação das áreas de educação e formação aprovada pela Portaria nº 256/2005, de 16 de março, representam pelo menos 25% do total de

créditos (artigo 3º, alínea h), do Decreto-Lei nº 74/2006, alterado pelo Decreto-Lei nº 115/2013, de 7 de agosto).

Os indicadores que caraterizam o corpo docente da licenciatura em Biotecnologia demonstram a

estabilidade do corpo docente na instituição, assim como o cumprimento dos critérios da A3ES

relativos à composição percentual mínima do corpo docente e investigador para o ensino politécnico.

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A estabilidade do corpo docente reflete-se positivamente na DSD, verificando-se uma estabilização ao

longo dos últimos anos nas UC que cada docente leciona (as pequenas variações anuais surgem da

necessidade de ajustes pontuais face à oferta formativa global da ESA-IPVC, incluindo CET e

Mestrados). Esta situação resulta ainda na estabilização e consolidação dos planos de estudos das UC,

incluindo metodologias de ensino-aprendizagem, favorecendo a qualidade de ensino no seu todo. Por

motivos de necessidade de assegurar a substituição de docente, com necessidade de baixa médica

após intervenção cirúrgica, foram contratadas a tempo parcial dois docentes (50%), razão pela qual

surgem estas duas exceções no regime de tempo.

É ainda de salientar que até dezembro de 2014, 3 dos docentes inscritos em Doutoramento

entregaram as suas dissertações para discussão pública, aguardando a marcação da prova.

4.1.3. Avaliação do desempenho dos docentes e medidas para a sua permanente atualização

O IPVC considera que o potencial das pessoas pode ser melhor usado através da partilha de valores e

de uma cultura de confiança e de responsabilização, que encoraje o envolvimento de todos. Baseado

numa gestão e partilha de conhecimentos, dentro de uma cultura de aprendizagem contínua, inovação

e melhoria, procura-se: transmitir a importância da contribuição de cada um; identificar fatores que

constituem obstáculo ao trabalho; aceitação das responsabilidades; avaliar o seu desempenho, em

função de objetivos e metas; estimular o reforço das suas competências, conhecimentos e experiência

e sua partilha; a discussão aberta de problemas e questões relevantes. O Regulamento do Sistema de

Avaliação do Desempenho do Pessoal Docente do IPVC, está implementado e define os mecanismos

para a identificação dos objetivos do desempenho docente para cada período de avaliação,

explicitando a visão da instituição, nos seus diversos níveis, ao mesmo tempo que traça um quadro de

referência claro para a valorização das atividades dos docentes e estabelece, ainda, as regras para

alteração do posicionamento remuneratório de acordo com os artigos 35º-A e 35º-C do Estatuto da

Carreira do Pessoal Docente do Ensino Superior Politécnico (ECPDESP). As medidas para a atualização

do corpo docente não poderão ser vistas, no momento atual, afastadas da obrigação legal das

instituições de ensino superior criarem condições aos seus docentes para fazerem ou concluírem a sua

formação avançada, como condição básica da sustentabilidade do próprio subsistema, da própria

instituição e do acesso à carreira por parte dos docentes. Até ao final de 2011, o programa PROTEC,

organizado pela ADISPOR, permitiu um impulso na formação avançada dos docentes do ensino

superior politécnico, contratualizando essa formação com universidades europeias. Além da formação

avançada o IPVC têm mantido uma atitude de incentivo e ajuda à atualização permanente do corpo

docente, quer através de formação organizada internamente, quer por apoio à participação em

formação externa quer, ainda, pela concessão do estatuto de bolseiro. A própria existência do Sistema

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de Gestão e de Garantia da Qualidade, em que, no âmbito do Processo de gestão dos Recursos

Humanos, se diagnosticam as necessidades formativas e se elaboram Planos anuais de Formação,

apoia a política de formação da instituição. A instituição assume que a qualidade do ensino &

aprendizagem, de investigação e de prestação de serviços se baseia nas qualificações e competências

dos seus docentes e funcionários. De referir ainda, nesta política de Melhoria da Qualidade, a

realização periódica dos inquéritos de satisfação dos colaboradores do IPVC. Através do RJIES e dos

Estatutos, todas estas informações são debatidas a nível das direções das UO’s, das áreas científicas,

do Conselho de Gestão alargado, dos Conselhos Técnico-Científico, Académico e Pedagógico e das

Comissões de Curso.

4.2 Pessoal Não Docente

4.2.1 Número, regime e qualificação do pessoal não docente

A implementação dos novos Estatutos do IPVC, conduziu a uma reestruturação transversal, com a

centralização dos seguintes serviços: Direção de Serviços Administrativos e Financeiros, Direção de

Serviços Informáticos, Divisão de Serviços Técnicos, Divisão de Serviços Académicos, Divisão de

Recursos Humanos, Gabinete Comunicação e Imagem, GMCI, GAQ e a OTIC. No conjunto destes

serviços transversais, estão afetos ao curso 7 funcionários com contrato em regime integral. O pessoal

não docente da ESA-IPVC apoia todos os cursos através dos serviços do Balcão Único (2), Serviços

Académicos (2), Serviços de Informática (1), Serviços de Laboratório (4), Biblioteca (2), Serviços

Agrários (1), Reprografia (1), e Serviços Auxiliares de Apoio Geral (6) e Secretariado da Direção (1).

Estes 20 funcionários têm contrato em regime integral. Os Serviços de Manutenção e Conservação são

assegurados por prestação de serviços (1).

Qualificação do pessoal não docente associado aos serviços transversais: 7 com formação de nível

superior;

Qualificação do pessoal não docente da ESA-IPVC: 7 dos 20 funcionários possuem formação de nível

superior.

4.2.2 Avaliação do desempenho do pessoal não docente

A Avaliação do Pessoal Não Docente é feita através do SIADAP. O SIADAP é o modelo de avaliação

global que permite implementar uma cultura de gestão pública, baseada na responsabilização dos

trabalhadores relativamente à prossecução dos objetivos fixados para o avaliado, por UO e Serviço.

Posteriormente, a harmonização das propostas de avaliação é efetuada através da reunião do

Conselho Coordenador de Avaliação. A avaliação decorre através de preenchimento de ficha de

autoavaliação e posterior ficha de avaliação preenchida em reunião entre o avaliador e o avaliado.

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Esta avaliação é objeto de parecer por parte da Comissão Paritária para a Avaliação. As avaliações são

homologadas pelo Presidente do IPVC, com o conhecimento do Avaliado.

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5. Estudantes e ambiente de ensino e aprendizagem

5.1 Caracterização dos estudantes

A distribuição de alunos por género mantém-se equilibrada nos últimos anos letivos (Quadro 5.1),

predominando alunos do género feminino. A faixa etária dominante é até 20 anos, sendo superior a 60

% os alunos inscritos no curso com idade até 20 anos, percentagem que tem vindo a aumentar desde o

ano letivo 12/13. Considerando os alunos inscritos no curso com idade até 23 anos, constata-se que

mais de 90% dos alunos têm idade até 23 anos, idade que pode ser considerada típica para alunos do

1º ciclo de estudos considerando que ingressam anualmente no curso alguns alunos via candidaturas

especiais, nomeadamente pelo concurso especial para maiores de 23 anos e detentores de diplomas

de Cursos de Especialização Tecnológica. O reduzido nº de alunos com mais de 23 anos, justifica-se

atendendo ao histórico de alunos com estatuto de trabalhador estudante (TE) inscritos, que neste CE

sempre foi muito reduzido.

Atendendo à região de proveniência dos alunos do ciclo de estudos, verifica-se que a grande maioria

dos alunos provém da região Norte (percentagem superior a 96% nos últimos três anos), sendo desta

forma notória a atratividade regional da licenciatura em Biotecnologia na ESA-IPVC. Para este facto

contribuem as diversas ações de divulgação que o IPVC e a ESA-IPVC têm desenvolvido com maior

incidência nesta região do país. Os restantes alunos são oriundos da região Centro.

Relativamente à origem sociocultural dos alunos deste CE verifica-se que a maioria provém de famílias

com escolaridade até ao nível básico 3, sendo reduzida a percentagem de alunos com pais diplomados

do ensino superior (entre 4 e 10%). A situação profissional dos pais dos estudantes tem vindo a

agravar-se, com a percentagem de pais empregados a diminuir desde o ano letivo 12/13, ano em a

percentagem de pais desempregados duplicou em relação ao ano 11/12 e tem vindo a manter-se nos

11-12%.

Quadro 5.1 - Caraterização dos estudantes quanto ao género, idade, região de proveniência,

escolaridade dos pais e situação profissional dos pais.

CARACTERIZAÇÃO DOS ESTUDANTES 11/12 12/13 13/14 14/15

(provisório)

Género % % % %

Feminino 82 73 70 70

Masculino 18 27 30 30

Idade % % % %

Até 20 anos 28 51 67 64

20-23 anos 62 37 25 31

24-27 anos 3 7 4 3

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28 e mais anos 7 4 5 2

Região % % % %

Norte 94 99 96 97

Centro 6 1 4 3

Lisboa 0 0 0 0

Alentejo 0 0 0 0

Algarve 0 0 0 0

Ilhas 0 0 0 0

Escolaridade dos Pais % % % %

Superior 4 2 4 10

Secundário 26 13 18 14

Básico 3 26 25 31 29

Básico 2 30 38 34 31

Básico 1 16 23 13 16

Situação Profissional dos Pais % % % %

Empregados 70 65 65,8 69

Desempregados 5 11 10,5 12

Reformados - - - -

Outros 25 24 23,7 20

5.1.2. Número de estudantes por ano curricular

No Quadro 5.2 é apresentada a distribuição do número de alunos por ano curricular do CE desde o ano

2011/2012 podendo constar-se que no 2013/2014 encontravam-se inscritos no curso de Biotecnologia

57 alunos, que responde ao menor de alunos inscritos que o curso teve. Para esta diminuição do

número de alunos contribuiu a desistência de alguns alunos inscritos no 1º ano em 2012/2013,

desistência devido a mudança de curso e desistência/ suspensão de matrícula por agravamento da

situação económica familiar (conforme se constatou anteriormente). Também contribuiu, para a

diminuição de alunos em 2013/2014, o número de alunos que concluíram o CE. Contudo, em

2013/2014 encontravam-se inscritos no 1º ano deste curso 29 aluno, maior número de alunos

registado no curso desde 2011/2012. Para este aumento poderá ter contribuído um aumento do

número de alunos que não obtiveram aprovação nos ECTS necessários para transitarem de ano, uma

vez que no ano 2013/ 2014 o número de vagas do regime geral de acesso diminui devido ao critério de

fixação de vagas da DGES baseada nos dados de empregabilidade dos diplomados do curso fornecidos

pelo IEFP (baseado no número de diplomados inscritos nos centros de emprego). No Quadro 5.2

constata-se ainda que número de alunos inscritos no 3º ano diminuiu para metade em 2013/2014,

refletindo a diminuição observada em 2012/2013 para o 2º ano. A diminuição do número de alunos do

1º para o 2º ano deve ser contextualizada com as taxas de sucesso escolar observadas nas UC do

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1ºano bem como com os resultados do IASQE, procurando assim identificar as causas e

consequentemente identificar e implementar ações que permitam evitar as desistências/ suspensões

de matrículas do curso.

Quadro 5.2 – Distribuição do número de estudantes por ano curricular do CE

Ano Curricular 11/12 12/13 13/14 14/15

1º 23 24 29 26

2º 20 16 13 22

3º 28 30 15 16

TOTAL 71 70 57 64

5.1.3 Procura do ciclo de estudos

A caraterização dos alunos que ingressaram em 2013/2014, representada no Quadro 5.3, considera o

número de vagas disponibilizadas e o número candidatos e de alunos colocados na 1ª fase, assim

como as notas de entrada, nos anos letivos de 2009/2010 a 2014/15.

De acordo com os dados apresentados no Quadro 5.3, verifica-se que, dos 6 anos letivos em análise, o

ano de 2011/2012 foi o que registou o menor nº de candidatos na 1ª fase do CNAES, tendo-se

observado uma duplicação da procura em 2012/2013. Desde o ano letivo 2012/2013 volta-se a

observar uma tendência decrescente no número de candidatos. Contudo, o número de colocados e de

colocados em 1ª opção tem aumentado contrariando a tendência de procura observada nos cursos de

área científica igual ou afim em algumas instituições do ensino superior politécnico.

Atendendo ao nº total de vagas disponíveis, verifica-se que nos cursos de área científica igual ou afim

tem vindo a diminuir desde 2009. É também tradicional a procura dos estudantes ser maior para o

sistema de ensino universitário, justifica-se neste cenário uma menor procura no ensino politécnico

em ofertas formativas disponíveis também nas universidades.

O nº de vagas de ingresso a concurso em 2013/2014 foi reduzido de 24 para 22 por imposição do

Despacho de Vagas que estabelece critério de fixação de vagas da DGES baseada nos dados de

empregabilidade dos diplomados do curso fornecidos pelo IEFP (baseado no número de diplomados

inscritos nos centros de emprego). No que respeita à classificação dos alunos colocados, constata-se

um aumento da classificação do último colocado e da nota média de entrada em 2012/13 e 2013/14,

tendo diminuido em 2014/15.

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Quadro 5.3 – Número de vagas, candidatos e alunos colocados no Curso de Licenciatura Biotecnologia:

1ª fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior de 2009/10 a 2014/15.

Curso 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14

2014/15

(para analisar e discutir evolução)

N.º de Vagas 24 24 24 24 22 22

N.º de Candidatos 85 109 74 188 157 99

N.º de Candidatos 1.ªopção 8 9 4 23 21 13

N.º de Colocados 23 24 16 39 33 33

N.º de Colocados 1.ª opção 8 8 4 11 12 7

Nota Mínima de entrada 113,6 115,2 114,2 127,5 124,9 115

Nota Média de entrada 131,4 128 131,6 134,1 129,9 124,3

5.2 Ambientes de Ensino/Aprendizagem

5.2.1. Estruturas e medidas de apoio pedagógico e de aconselhamento sobre o percurso académico dos estudantes.

Os estudantes encontram apoio pedagógico junto da Coordenação de Curso e dos docentes, estando

definidos horários de atendimento para o efeito. O CP da UO, o CG e o Conselho Académico do IPVC,

são estruturas onde os estudantes estão representados e que permitem discutir a orientação

pedagógica, apreciar queixas relativas a falhas pedagógicas e propor providências necessárias. O IPVC

possui um Gabinete de Mobilidade e Cooperação Internacional que presta apoio e aconselhamento

aos estudantes ao nível da mobilidade internacional. Os SAS têm ao nível do Gab. de Saúde apoio

psicológico e de orientação para o estudo.

O curso promove a definição de percursos formativos individualizados, propondo UC opcionais,

atividades (extra)curriculares específicas e Projetos Individuais diferenciados. O ensino presencial, é

ainda complementado com a plataforma de e-learning facilitando a interação docente- alunos. Assim,

tem papel relevante no aconselhamento dos estudantes: i) a Comissão de curso na orientação dos

percursos individuais, facultando a informação relativamente às UC de opção; ii) os docentes

responsáveis das UCs na coordenação da UC e dos restantes docentes envolvidos, com vista ao

cumprimento dos objetivos propostos no plano de UC, assim como na informação relativa a aspetos a

melhorar, incluindo a revisão/adequação dos conteúdos programáticos inicialmente previstos (através

da elaboração dos relatórios de UC) e iii) a Comissão de Estágios na proposta de temas para o Projeto

Individual.

Tendo em consideração que o sucesso do processo de ensino-aprendizagem é um dos aspetos fulcrais

da gestão e funcionamento do curso de Biotecnologia, foi desenvolvido um conjunto de atividades e

ações, destacando-se:

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i) a aposta em metodologias de avaliação contínua com um peso significativo e crescente de tempo,

que incluem elementos de natureza prática desenvolvidos ao longo do semestre e que facilitem a

distribuição temporal das tarefas e um maior envolvimento e dedicação dos alunos nestas atividades;

ii) a publicação de um Calendário da Avaliação Contínua que tenta programar racionalmente as

inúmeras atividades de avaliação de natureza prática e teórica;

iii) a continuação da exploração das potencialidades da plataforma e-learning Moodle, na qual são

disponibilizados os sumários, materiais pedagógicos de apoio e outra informação;

iv) a participação ativa no curso através da docência, acompanhamento de visitas e a realização de

eventos com a participação docentes, investigadores e técnicos de outras instituições com experiência

prática relevante;

vii) a realização de ações formativas, auxiliadoras dos alunos na pesquisa, organização de bibliografia,

e elaboração de trabalhos práticos no âmbito das UC do curso.

5.2.2 Medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica

O IPVC produz um Guia de Acolhimento ao estudante, possui uma Oficina Cultural, um Gabinete de

Saúde e um Centro Desportivo que existem para o fomento da cultura, desporto e saúde e para a

integração dos seus estudantes no ambiente académico. Anualmente, são promovidas atividades

extracurriculares que estimulam a participação da comunidade académica. As Associações e a

Federação Académica, em articulação com o Provedor do Estudante, têm como função a defesa dos

interesses dos estudantes e a sugestão de ações de melhoria das condições de ensino e de estímulo da

participação na comunidade. O Dia do IPVC, Dia da Escola, Semana de Receção ao Caloiro, Semana

Académica e Semanas Culturais são eventos, também, promovidos com essa finalidade. Estas medidas

são monitorizadas através dos inquéritos de satisfação da qualidade de ensino, sendo os resultados

considerados para avaliação das medidas implementadas e para a definição de ações de melhoria. Os

Serviços de Ação Social, juntamente com as Coordenações de Curso e Serviços Académicos

acompanham situações de potencial abandono sinalizadas e procuram reduzir a sua ocorrência. Existe

ainda a Bolsa de Estudantes Colaboradores IPVC.

5.2.3 Estruturas e medidas de aconselhamento sobre as possibilidades de financiamento e emprego

A UNIVA – Unidade de Inserção na Vida Ativa do IPVC, em articulação com a OTIC, presta

aconselhamento ao nível do financiamento a projetos de investimento e à criação do autoemprego

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durante e após a conclusão da formação. O empreendedorismo é efetivamente uma das capacitações

que se pretende incutir aos estudantes, nomeadamente através de concursos de ideias (ex.

Poliempreende,,Star Up Program). O IPVC possui ainda uma bolsa de emprego online no seu Portal e

usa as redes sociais onde são publicitadas ofertas de emprego ao público em geral e aos estudantes do

IPVC em particular. Através dos SAS, os estudantes candidatam-se a bolsas de estudo que são

concedidas com base nas regras definidas pela tutela para o efeito. Paralelamente, o IPVC criou a Bolsa

de Colaboradores Bolseiros, iniciativa que visa proporcionar aos estudantes a realização de atividades

profissionais pagas, em tempo parcial na instituição, em condições apropriadas ao desenvolvimento

simultâneo da sua atividade académica.

5.2.4 Utilização dos resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes na melhoria do processo

ensino/aprendizagem

Semestralmente é promovido o Inquérito de Avaliação da Satisfação da Qualidade de Ensino. Neste

instrumento de auscultação, os estudantes são convidados a pronunciar-se sobre questões

relacionadas com a escola, o curso, funcionamento das UC’s, ECTS e desempenho dos docentes. Deste

processo resulta um relatório que é distribuído pelas Escolas e analisado no Conselho Pedagógico e

onde se podem aferir os resultados com base nos quais são definidas medidas de melhoria do

processo de ensino/aprendizagem. São ainda consideradas as reclamações e sugestões apresentadas

pelos Estudantes no âmbito do CE e serviços de apoio. Complementarmente, é realizado um inquérito

anual aos utilizadores das bibliotecas. A informação resultante do processo de auscultação dos

estudantes é analisada no âmbito do Relatório Anual de Curso e nos órgãos e comissões de curso.

A apreciação sobre o curso e ensino/aprendizagem é, historicamente, globalmente muito positiva. No

que respeita à opinião dos alunos sobre as UC do curso e dos docentes, mantém-se, à semelhança de

anos anteriores, a apreciação geral positiva. No conjunto das questões colocadas os estudantes

expressam uma satisfação acima de 70 % para a maioria das UC analisadas, ressalvando o facto de

algumas UC não terem sido analisadas pelo reduzido número de inquéritos respondidos,

particularmente no S2.

O grau de satisfação dos estudantes do curso reflete também uma avaliação global muito positiva do

ciclo de estudos, tanto pelo grau de satisfação da atividade letiva, de 83,7 %, no S1 e 89,9 % no S2,

como pelo grau de satisfação do atendimento aos estudantes, de 87,9 % no S1 e de 93,6 % no S2.

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5.2.5 Estruturas e medidas para promover a mobilidade, incluindo o reconhecimento mútuo de

créditos

O Gabinete de Mobilidade e Cooperação Internacional e o Gabinete de Estudos e Educação para o

Desenvolvimento do IPVC funcionam atualmente com diversos programas (ERASMUS + Mobilidade,

ERASMUS Mundus, Leonardo da Vinci, Comenius, EILC e projetos de cooperação com os PALOP,

IACOBUS,..), a vários níveis e em vários âmbitos, promovendo a dimensão internacional nos estudos e

o fomento da mobilidade dos estudantes, docentes e não docentes no ensino superior. Este serviço é

transversal a toda a instituição e serve todos os CE. Como instrumento para a equivalência de créditos

é celebrado um plano de equivalência (learning agreement) que define o plano de estudos a

frequentar em mobilidade para o estudante, nacional ou estrangeiro. Outras competências obtidas

pelo estudante em mobilidade, para além do plano de estudos definido, são objeto de

reconhecimento de créditos através do Suplemento ao Diploma. Está definido o regulamento do

estudante Internacional do IPVC e estão em desenvolvimento cursos de duplo grau e cursos conjuntos.

A divulgação e promoção da mobilidade são ainda asseguradas: i) aos estudantes, através de sessão de

esclarecimento na UO; ii) entre os docentes, não docentes e parceiros externos pela organização de

eventos anuais como a Semana Internacional do IPVC.

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6. Processos (Formação)

6.1 Objetivos de aprendizagem de ensino, estrutura curricular e plano de estudos

6.1.1. Objetivos de aprendizagem

Este ciclo de estudos tem como objetivo a formação de técnicos de nível superior na área da

Biotecnologia, proporcionando uma boa preparação técnica e tecnológica, eminentemente

profissionalizante, e competências para o desenvolvimento, acompanhamento, análise, avaliação e

otimização de processos biotecnológicos. É dada especial atenção às aplicações da Biotecnologia nos

sectores agrícola, alimentar e ambiental.

O Licenciado em Biotecnologia, explorando todos os recursos pessoais e técnico-científicos adquiridos

ao longo do curso, deverá: dominar as Ciências Biotecnológicas nas principais áreas de intervenção;

estar capacitado para ser um leitor ao longo da vida, atributo fundamental num mundo em rápida

mudança; estar apto para organizar, planificar e executar tarefas, integrando equipas de trabalho

multidisciplinares; possuir capacidade de comunicação oral e escrita, bem como iniciativa e espírito

empreendedor, que lhe permitam executar estudos técnicos e projetos de I&D; demonstrar

capacidade de análise e síntese, a par da capacidade de gestão da informação. Valorizam-se ainda as

suas competências em domínios técnicos e científicos como o do conhecimento dos sistemas

biológicos; dos processos biotecnológicos clássicos; da diversidade biológica; das características

estruturais e funcionais das células e dos tecidos; dos métodos utilizados na Genética Clássica; das

técnicas de manipulação de DNA; de técnicas moleculares para autenticação e rastreabilidade; das

metodologias para imobilizar enzimas; das técnicas de extração e purificação de compostos; de

ferramentas bioinformáticas; de modelos capazes de descrever bioprocessos.

Na área da Biotecnologia Agrícola, conferem-se competências para o melhoramento de plantas;

diagnóstico de doenças genéticas; desenvolvimento de vacinas e hormonas de crescimento;

micropropagação, micorrização e bacterização de espécies florestais e agrícolas; produção integrada.

Na área da Biotecnologia Alimentar, conferem-se competências para identificar e selecionar

microrganismos para produção de enzimas, aminoácidos, agentes antimicrobianos, alimentos

funcionais; otimizar técnicas de conservação e transformação de alimentos; autenticação e

rastreabilidade de produtos alimentares. Na área da Biotecnologia Ambiental, conferem-se

competências para identificar e selecionar organismos intervenientes em processos ambientais

específicos; implementar e monitorizar bioprocessos para o tratamento e valorização de resíduos e

efluentes, produção de energia e biorremediação.

A operacionalização dos objetivos de aprendizagem é consubstanciada pelos conteúdos programáticos

das UC e pelas metodologias de ensino-aprendizagem. O grau de cumprimento dos objetivos é aferido

pelas metodologias de avaliação e reportado no relatório de UC, elaborado pelo docente responsável

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da mesma, no final de cada semestre letivo. Os resultados dos relatórios de UC são analisados pela

Comissão de Curso e integrados no Relatório Anual do curso.

Dos 26 relatórios de UC do ano 2013/2014 analisados, constatou-se que apenas 4 UC reportaram o

não cumprimento do conteúdo programático da UC, uma UC do 1º ano, duas UC do 2º ano e uma UC

do 3º ano, conforme se pode observar no Quadro 2.2 (ponto 2.2.2), onde se apresenta o resumo da

apreciação global e os aspetos a melhorar indicados nos relatórios de UC. Na UC do 1º ano a causa

identificada para o não cumprimento do programa, que previa a participação em

Seminário/Palestra/Workshop pela participação nas 2as Jornadas em Biotecnologia, foi o adiamento

das Jornadas para o S2. Com o adiamento do evento para o S2 apesar de se manter a participação dos

alunos do 1ºano, impossibilitou que decorresse no âmbito da UC do 1º ano. Nas UC do 2º ano que

reportaram o não cumprimento de 100% do conteúdo programático, foram identificadas duas causas

uma que se prende com a falta de conhecimentos básicos de botânica que tiveram que ser abordados

previamente dificultando o avanço e aprofundamento em diversos temas comtemplados no programa

da UC. A outra causa identificada foi a necessidade de reforçar a componente de tratamento e análise

de resultados experimentais obtidos no âmbito dos trabalhos de laboratório de modo que os alunos

pudessem elaborar com sucesso os relatórios. Na UC do 3º ano o não cumprimento integral do

conteúdo programático da UC deveu-se à necessidade de dar especial enfoque à preparação do

trabalho de pesquisa e de debate sobre os vários temas programáticos baseados em textos técnico-

científicos.

6.1.2. Periodicidade da Revisão Curricular

Foi definida uma periodicidade mínima de revisão do curso de 3 em 3 anos. Os programas das UC são

revistos com uma periodicidade igual aos anos de duração do respetivo CE, sem prejuízo de serem

alterados no decorrer deste intervalo de tempo sempre que seja identificada essa necessidade. A

atualização científica e de métodos de trabalho é assegurada pela participação dos docentes em

programas de doutoramento, projetos, congressos e outras atividades científicas e tecnológicas, que

permitem conhecer as tecnologias emergentes e identificar as necessidades das empresas. A revisão

curricular tem sido discutida em reuniões da Comissão de Curso (CC), tendo-se identificado

oportunidades de melhoria pontuais, com base na análise dos Relatórios Anuais de Curso, dos

resultados dos Inquéritos de Avaliação da Qualidade do Ensino, das informações reportadas pelos

alunos que integram a CC e entidades externas, Planos e Relatórios de UC, que incluem propostas de

melhoria apresentadas pelos docentes.

A análise dos RUC e dos resultados do IASQE é realizada em reuniões da Comissão de Curso, sendo

ainda promovidas reuniões da Comissão de Curso com os alunos dos vários anos do CE de modo a

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identificar necessidades e constrangimentos no funcionamento das UC bem assim como esclarecer

dúvidas e dificuldades sentidas (ao nível dos conteúdos programáticos, metodologias de

aprendizagem, funcionamento do CE, participação em projetos de investigação relacionados com o CE

e envolvendo docentes do CE) que tenham sido relatadas aos alunos representantes do curso no

Conselho Pedagógico e na Comissão de Curso. Nas reuniões promovidas com os alunos procura-se

ainda auscultar os alunos sobre as melhorias a incluir no CE em termos de conteúdos programáticos e

metodologias de ensino e aprendizagem.

No que respeita à articulação entre as UC do curso, a Coordenação e a Comissão de Curso tem

procurado promover reuniões entre docentes que lecionam UC dentro do mesmo domínio científico

de modo a garantir a articulação dos conteúdos programáticos entre as UC, identificando os

conhecimentos teóricos e competências que sejam necessárias reforçar de modo a garantir o sucesso

escolar dos estudantes.

Desde a sua entrada em vigor, o curso foi alvo de 1 revisão, que incidiu principalmente na alteração da

carga horária de algumas UC do curso em 2009/2010 (reforço da carga horária de aulas práticas com

redução de horas de orientação tutória), que resultou da análise aos Inquéritos à Qualidade do Ensino

realizados aos alunos em anos transatos, que apontavam a necessidade do reforço das aulas práticas,

e dos Relatórios Anuais de Concretização do processo de Bolonha, que sugeriam a revisão da carga

horária e o funcionamento das aulas de orientação tutória. Estas alterações foram implementadas

segundo as orientações da Presidência do IPVC e do Conselho Diretivo da ESA-IPVC.

Conforme já foi referido em ponto anterior (2.2.3), a Comissão de Curso submeteu, em 2012/2013 (28

de dezembro de 2013), o relatório de Auto-avaliação à A3ES para acreditação do mesmo, tendo

apresentado no âmbito do processo de auto-avaliação uma proposta de reestruturação do plano de

estudos tendo por base as análise do RIASQE, dos relatórios das unidades curriculares, reuniões com

os alunos do CE, procurando colmatar, por um lado, as situações identificação ao nível de falta de

preparação dos alunos, em termos de conhecimentos prévios em áreas fundamentais do curso. Por

outro lado, procurou-se dar resposta à insatisfação dos alunos em determinadas áreas de formação.

6.2. PUC alterados Os PUC são revistos com uma periodicidade igual aos anos de duração do respetivo CE, de 3 em 3

anos, sem prejuízo de serem alterados no decorrer deste intervalo de tempo sempre que seja

identificada essa necessidade. Ao longo dos anos os novos conhecimentos entretanto adquiridos ao

nível das respetivas unidades curriculares foram sendo incorporados.

Em 2013/2014, não houve indicação de alteração de PUC por parte dos docentes responsáveis.

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6.3. Metodologias de Ensino/Aprendizagem 6.3.1. Adequação das metodologias de ensino e das didáticas aos objetivos de aprendizagem das UC

A organização do ciclo de estudos assenta numa lógica de aprendizagem, consolidação e aplicação de

conhecimentos e competências em áreas específicas da biotecnologia, através da sequência definida

para os conteúdos e métodos de ensino-aprendizagem das UC. As metodologias de ensino são

definidas em função dos objetivos de cada UC, propostas pelo docente responsável e validadas pelo

Coordenador de Curso e pelo CTC. Em geral, passam pela abordagem de conceitos teóricos com base

em técnicas expositivas e discussão dos temas do programa (aulas T) e pela resolução de exercícios,

análise de casos de estudo, trabalhos laboratoriais, visitas de estudo, em aulas de diferentes tipologias

(TP, PL e O). Estimula-se o trabalho de pesquisa, análise e reflexão, conferindo competências que

permitam uma aprendizagem ao longo da vida, com elevado grau de autonomia. Promovem-se

trabalhos em equipa e comunicações orais. A OT permite um apoio individualizado ao estudante,

sendo a plataforma Moodle um meio de comunicação cada vez mais frequente.

Promove-se, ao longo da semana, para além das aulas presenciais, um estudo individualizado ou de

grupo, a pesquisa bibliográfica, designadamente por consulta de artigos científicos em revistas

internacionais disponíveis nas bibliotecas de conhecimento on-line (B-On, ISI Web of Knowledge), o

desenvolvimento de trabalhos propostos pelos docentes, resolução de exercícios e e-learning.

Nas aulas práticas é notório o recurso a metodologias que promovem a desenvolvimento de

competências nos domínios pessoal, social, cultural, ético e competências de investigação científica

tanto através de aulas laboratoriais (em laboratórios analíticos e informáticos), como pelo

desenvolvimento de trabalhos de pesquisa e projeto, frequentemente aplicados a casos de estudo e

envolvendo instituições/entidades parceiras da ESA-IPVC, assegurando que as competências

específicas das UC sejam adquiridos, conforme se pode verificar pela análise do Quadro 2.2 (ponto

2.2.2).

6.3.2 Verificação de que a carga média de trabalho necessária aos estudantes corresponde ao estimado em ECTS

O valor da carga média de trabalho necessária aos estudantes é estimado por cada docente

responsável por UC (no relatório de UC), considerando: i) a leitura individual (e.g. livros, artigos,

outros); ii) a elaboração de trabalhos escritos individuais e/ou em grupo, incluindo pesquisa (e.g.,

desenvolvimento de projetos, relatórios de trabalhos, resolução de exercícios); iv) a elaboração de

outro tipo de trabalhos (e.g., trabalhos laboratoriais (em laboratórios analíticos e/ou informáticos); v)

orientação pelo docente e esclarecimento de dúvidas (extra sala de aula); v) Preparação de

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apresentações (em power point e/ou orais); e vi) outras. O inquérito de avaliação de satisfação à

qualidade de ensino realizado aos estudantes e a análise dos respetivos resultados que consta no

Relatório Anual de curso permitem verificar se a carga média de trabalho necessária aos estudantes

corresponde ao estimado em ECTS, e se corrobora as estimativas dos docentes, que constam nos

relatórios de UC.

Os alunos do curso de Biotecnologia indicam, nos Inquéritos de Avaliação à Qualidade de Ensino, um

nº de horas de dedicação às UC do 1º semestre de cerca de 12 h semanais, e para as UC do 2º

semestre de cerca de 16 h semanais. Importa referir que em 2011/2012 e 2012/2013 as respostas

dadas pelos Alunos de Biotecnologia ao Inquérito à Qualidade do Ensino indicavam valores muito

próximos entre ambos os semestres de 10 a 12 h/semana. Em 2009/2010 foram reportados valores

muito diferentes entre os dois semestres, sendo de 10 h/semana no 1º semestre e de cerca de 21

h/semana no 2º semestre.

Nas Figuras 6.1 e 6.2 são apresentados o número de horas semanais de dedicação a cada uma das

Unidades Curriculares do curso de Licenciatura em Biotecnologia do 1º semestre e 2º semestre,

respetivamente.

Figura 6.1 – Nº de horas semanais de dedicação a cada uma das Unidades Curriculares do 1º semestre do curso

de Licenciatura em Biotecnologia. Fonte: RIASQE, Licenciatura em Biotecnologia Ano Letivo 2013/2014, 1º

Semestre.

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Figura 6.2– Nº de horas semanais de dedicação a cada uma das Unidades Curriculares do 1º semestre do curso

de Licenciatura em Biotecnologia. Fonte: RIASQE, Licenciatura em Biotecnologia Ano Letivo 2013/2014, 2º

Semestre.

No que respeita à avaliação das horas de trabalho autónomo dos alunos por parte dos docentes,

apresenta-se, no Quadro 6.1, o valor estimado por cada docente responsável por UC que consta nos

relatórios de UC.

Quadro 6.3 – Opinião dos docentes sobre o nº de horas semanais que o aluno despende com cada

unidade curricular (dados dos relatórios de UC 2013/2014) e sua relação com a opinião dos Alunos

segundo os dados do Inquérito à Qualidade do Ensino 2013/14

Unidade curricular

Tempo de trabalho autónomo pelo aluno (h) estimado pelo docente

Tempo de trabalho autónomo pelo aluno (h)

indicado pelos Alunos

Matemática 4,0 3,2

Química 4,0 2,3

Bioquímica 3,0 2,5

Biologia Celular e Molecular 4,0 2,7

Introdução à Biotecnologia 4,0 2,2

Fisiologia Animal e Vegetal 3,5 2,0

Genética Clássica e Molecular 4,0 3,8

Microbiologia 3,5 4,0

Produção Agrícola 1,5 1,0

Ciências do Solo 3,5 1,5

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Unidade curricular

Tempo de trabalho autónomo pelo aluno (h) estimado pelo docente

Tempo de trabalho autónomo pelo aluno (h)

indicado pelos Alunos

1º ano (Total e h/ECTS) 35 (1,17h/ECTS) 25,2 (0,84h/ECTS)

Estatística e Delineamento Experimental 2,5 1,6

Economia e gestão 4,0 1,8

Cultura de tecidos 6,0 1,8

Engenharia genética 3,5 1,7

Tecnologia Enzimática 3,0 1,6

Biotecnologia Agrícola 3,5 3,2

Ecologia 3,0 2,8

Melhoramento e Recursos Genéticos 2,5 3,2

Processos de Separação 3,5 4,0

Modelação de Processos 3,5 3,8

2º Ano (Total e h/ECTS) 35 (1,17h/ECTS) 25,5 (0,85h/ECTS)

Biotecnologia Ambiental 7,0 3,0

Biotecnologia Alimentar 5,0 4,0

Projeto Integrado 4,5 7,5

Segurança Alimentar 3,0 6,0

Legislação e Bioética 2,0 1,8

Proteção Integrada (UC de opção II) 3,0 3,0

3º ano (Total e h/ECTS) 24,5 (0,54h/ECTS)* 25,3 (0,56h/ECTS)

Total 94,5 (0,57h/ECTS)* 76 0,46h/ECTS) *Não incluindo ECTS do Projeto Individual

A análise dos resultados apresentados nas Figuras 6.1 e 6.2 e no Quadro 61, permite constatar que, à

semelhança do que se tem vindo a verificar em anos letivos anteriores, o nº de horas semanais de

dedicação à generalidade das UC do curso indicado pelos Alunos é inferior ao valor apontado pelos

docentes, sendo mais evidente esta diferença no 1º e 2º ano do curso. Contudo, comparando os

resultados obtidos com os de anos anteriores, verifica-se que a diferença entre o tempo estimado pelo

docente e o tempo indicado pelos alunos tem diminuído. Por um lado, verifica-se assim que o reforço

de aulas práticas terá resultado na diminuição da necessidade de trabalho individual dos alunos, por

outro lado o ajustamento de metodologias de ensino/ aprendizagem resultante dos processos de

melhoria implementados pelos docentes em resposta aos resultados dos inquéritos aos alunos têm

contribuído para o equilíbrio entre o tempo estimado pelo docente e o tempo indicado pelo aluno.

De acordo com os resultados do inquérito aos docentes, o tempo semanal de trabalho autónomo

pelos alunos é, em média, de 0,57 h/ECTS, correspondendo a 15,8 h semanais/semestre,

aproximadamente (Quadro 6.1).

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Apesar de os Relatórios dos inquéritos de avaliação da satisfação da qualidade de ensino 2013/2014 da

licenciatura em Biotecnologia reportarem uma elevada satisfação dos alunos no que respeita à carga

horária do curso, à semelhança do observados em anos anteriores, considera-se que é importante

estimular o tempo de trabalho autónomo dos alunos, com ganhos na sua aprendizagem e

desempenho escolar, identificando-se como propostas de melhoria i) promover a diversificação do

material bibliográfico de leitura obrigatória (e.g. artigos científicos da especialidade), incluindo na

avaliação das UC a respetiva análise e discussão (em sessões de debate promovidas em aulas práticas,

questões na avaliação escrita, ...); ii) incluir na avaliação de trabalhos desenvolvidos ao longo do

semestre critérios mínimos de referências bibliográficas credíveis; iii) equilibrar o desenvolvimento de

trabalhos técnico/tecnológicos/científicos entre horas de trabalho autónomo e trabalho em horas de

contacto; e iv) estimular presença nas aulas teóricas.

6.3.3. Formas de garantir que a avaliação da aprendizagem dos estudantes é feita em função dos objetivos de aprendizagem da UC

O responsável da UC define, no programa da UC, a forma como a avaliação da aprendizagem dos

estudantes é realizada em função dos objetivos da UC. Os programas são analisados pela Comissão de

Curso e posteriormente aprovados no Conselho Técnico-Científico, considerando ainda os

regulamentos do Conselho Pedagógico. Os programas das UC são publicados na plataforma Moodle e

discutidos com os estudantes na 1ª aula da UC. É ainda publicado o calendário de avaliação contínua,

onde constam todos os elementos de avaliação das UC do curso.

Os Relatórios das UC, elaborados no final de cada semestre, pelo docente responsável da UC,

permitem aferir o sucesso dos alunos na avaliação e a adequação das metodologias de avaliação aos

objetivos da UC, e sugerir melhorias. O inquérito de avaliação da qualidade de ensino realizado aos

estudantes, assim como as informações fornecidas pelos alunos que integram a Comissão de Curso

permitem conhecer a opinião dos estudantes relativamente às metodologias de avaliação adotadas.

De acordo com a análise dos Relatórios de UC (Quadro 2.2), em todas as UC do curso foi reportada a

adequação da metodologia de avaliação aos objetivos da UC.

A avaliação contínua é uma prática generalizada, permitindo a gestão do estudo e do trabalho do

estudante ao longo do semestre, repartida por vários elementos de avaliação, com incidência

diferenciada nos conteúdos das aulas teóricas (através de testes escritos) e das aulas práticas, sendo

frequentes as metodologias de avaliação com recurso a apresentações orais seguidas de discussão dos

trabalhos práticos, contribuindo para o reforço de competências pessoais transversais às várias UC do

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curso. Os trabalhos práticos desenvolvidos são considerados como elementos de avaliação com

percentagens variáveis na classificação final.

6.3.4. Metodologias de ensino que facilitam a participação dos estudantes em atividades científicas

As metodologias de ensino que facilitam a participação dos estudantes em atividades científicas

incluem estudo de casos, pesquisa e análise de artigos em revistas internacionais por consulta nas

bibliotecas de conhecimento online (B-On, ISI Web of Knowledge, …), delineamento experimental e

realização de trabalhos laboratoriais e projetos (em laboratórios analíticos e/ou informáticos), análise

e tratamento de dados resultantes de projetos de investigação científica, elaboração de relatórios de

índole técnico-científica, entre outras. Promove-se ainda: i) a organização de seminários convidando

técnicos, docentes e investigadores de entidades externas; ii) visitas de estudo; iii) participação em

Jornadas, Seminários, Workshops; iv) integração em projetos a decorrer na ESA-IPVC ou noutras

instituições parceiras e v) incentivo à apresentação de trabalhos desenvolvidos no âmbito das UC de

Projeto Integrado e/ou Projeto Individual de estágio em eventos técnico-científicos.

A integração dos estudantes na investigação científica é promovida desde o 1º ano do curso, pela

participação em workshops e congressos, realização de trabalhos de investigação aplicada e de

desenvolvimento experimental no âmbito das UC, incluindo pesquisa e análise de artigos científicos.

Fomenta-se a participação de alunos em congressos com poster ou comunicações orais de trabalhos

desenvolvidos em UC ou enquadrados em projetos de investigação.

A autonomia técnico-científica dos alunos é promovida em várias UC, através do desenvolvimento de

trabalhos e projetos sob orientação tutorial e, em particular, no Estágio e Projeto Individual. A

integração da ESA-IPVC em redes de conhecimento, de trabalho e ensino a nível

regional/transfronteiriço e o trabalho colaborativo entre docentes e investigadores do IPVC e destes

com centros de investigação e redes de trabalho nacionais e internacionais potencia e favorece a

continuidade de projetos de investigação e inovação no IPVC.

Da análise dos relatórios de UC (Quadro 2.2) são indicadas várias iniciativas e atividades pedagógicas

que promovem a construção de conhecimentos baseada na investigação, na aplicação e análise,

facilitando a participação dos estudantes em atividades técnico-científicas, nomeadamente: i) pela

tipologia de trabalhos práticos proposta, como a análise e discussão de artigos científicos,

desenvolvimento de projetos, trabalhos de pesquisa, investigação aplicada e de desenvolvimento

experimental, com uma abordagem das temáticas numa perspetiva aplicação prática a casos reais; ii)

no tipo e diversidade dos meios disponíveis utilizados, como recursos informáticos, meios

laboratoriais, aulas de campo e visitas de estudo, que estimulam o enfoque dos estudantes na

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interpretação e análise crítica dos resultados, e proporcionam experiência e o contacto pessoal com

situações práticas na recolha de informação para a elaboração de trabalhos práticos; iii) pela

organização de debates, apresentações públicas e discussão dos trabalhos práticos, estimulando a

capacidade de comunicação de resultados e o rigor na obtenção e interpretação de informação, a

organização de seminários convidando técnicos e docentes de entidades externas assim como a

participação em eventos técnico-científicos extracurriculares organizados na ESA-IPVC (e.g Jornadas de

Biotecnologia), e noutras instituições (e.g UTAD, UM, UP, 3B´s etc.).

Importa ainda referenciar a participação ativa dos estudantes na organização das Jornadas

Biotecnologia em colaboração com os docentes da Comissão de Curso e incentivo à participação em

congressos com apresentações em poster e/ou comunicações resultantes de trabalhos desenvolvidos

no âmbito de UC do curso, designadamente na UC de Estágio e Projeto Individual, ou enquadrados em

projetos de investigação e/ou prestação de serviços.

Em 2013/2014 destaca-se a participação de vários estudantes com comunicações poster e

comunicações orais nas 2as Jornadas Biotecnologia, a 26 de Março de 2014 na ESA-IPVC, no 9º

Congreso Iberoamericano de Ingenieria de Alimentos – CIBIA9 na Universitat Politecnica de Valencia

(13-16 janeiro 2014), no 12º Congresso da Água/16.º ENASB/ XVI SILUBESA (Cadiz).

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7. Resultados

7.1. Resultados Académicos 7.1.1. Eficiência formativa

Conforme se pode observar pelos dados de diplomados do curso em Biotecnologia apresentados no

quadro 7.1, o nº de diplomados do curso em N anos foi de aproximadamente de 25% em 2008/09, de

79% em 2009/10, 64% em 2010/11, de 37 % em 2012/13 e de 25% em 2013/14. O facto de a data

limite de entrega do relatório de estágio ser a 15 de dezembro, com a prova de conclusão do mesmo

agendada para o ano seguinte, resulta na finalização efetiva do curso em N+1 anos para vários

estudantes, que não traduz uma reprovação efetiva num ano letivo, podendo induzir a uma

subestimação da eficiência formativa do curso. De facto, neste período, a percentagem de diplomados

aumenta atingindo 100 % em N+ 1 anos, traduzindo nestas circunstâncias uma eficiência formativa

que se considera adequada ao curso atendendo à população estudantil. No curso de Biotecnologia, o

número de alunos com estatuto de Trabalhador-Estudante (TE) que frequenta é bastante reduzido (1

a 2 por ano, frequentemente 0) pelo que o número de diplomados em N+2 anos ou mais de N+2 anos

é pouco expressivo.

Quadro 7.1 – Alunos diplomados do curso de Biotecnologia

Curso 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14

N.º diplomados 16 19 14 17 19 16

N.º diplomados em N anos 4 15 9 8 7 4

N.º diplomados em N +1 anos 12 4 4 6 9 12

N.º diplomados N+2 anos 0 0 1 2 2 0

N.º diplomados em mais de N+2 anos 0 0 0 1 1 0

7.1.2 Sucesso Escolar

Analisando os dados fornecidos pelos Serviços Académico e os relatórios das Unidades Curriculares do

curso relativas ao ano 2013/2014 conclui-se 95,7% dos alunos inscritos foram avaliados e que a taxa de

sucesso global dos estudantes foi de, aproximadamente, 63,0%, ligeiramente inferior à registada em

2012/13 (de 73%). As taxas de aprovação apresentam-se distribuídas do seguinte modo pelas áreas

científicas do curso: AGR 79,8% (82% em 2012/13), ALI 73,3% (79% em 2012/13), CBT 75,4 (83% em

2012/13), CE 60,7% (69% em 2012/13), CEE 40% (71% em 2012/13), CN 66,9% (55% em 2012/13), CS

92,9% (88% em 2012/13) e ENG 71,5% (79% em 2012/13). Verificou-se que as áreas científicas CE e CN

apresentaram as taxas de sucesso mais baixas, à semelhança do que tem acontecido nos anos letivos

anteriores. Neste contexto, destacam-se as UC Genética Clássica e Molecular e Fisiologia Animal e

Vegetal com taxas de aprovação inferiores a 50%. Importa ainda referir a diminuição da taxa de

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aprovação à UC Economia e Gestão, relativamente ao ano letivo anterior, para valores inferiores a

50%, indiciando a necessidade de analisar novamente a situação e identificar ações que possam vir a

ser implementadas para melhoria do sucesso escolar, conforme sugerido pelo docente responsável

pela UC no respetivo RUC.

Quadro 7.2 – Taxas de aprovação 2013/2014 vs. 2012/2013

Nome Disciplina Aprov. Repr. Total

Amost. Aprov. (%)

em 2013/14

Aprov. (%)

em 2012/2013

Matemática 23 17 42 54,76% 49,0%

Química 18 6 25 72,00% 81,8%

Bioquímica 19 5 25 76,00% 81,0%

Produção Agrícola 21 4 27 77,78% 65,0%

Microbiologia 21 4 27 77,78% 70,0%

Ciências do Solo 20 12 34 58,82% 37,0%

Estatística e Delineamento Experimental 8 4 12 66,67% 76,5%

Economia e Gestão 6 8 15 40,00% 71,4%

Proteção Integrada 11 2 13 84,62% 92,9%

Tecnologias de Informação Geográfica 0,0%

Fruticultura e Viticultura 2 3 0,0%

Biotecnologia Agrícola 9 3 13 69,23% 85,7%

Melhoramento e Recursos Genéticos 10 3 13 76,92% 88,9%

Segurança Alimentar 11 4 15 73,33% 78,9%

Cultura de Tecidos 9 5 14 64,29% 84,2%

Engenharia Genética 11 2 13 84,62% 87,5%

Genética Clássica e Molecular 15 18 36 41,67% 36,7%

Ecologia 13 13 100,00% 80,0%

Energia e Ambiente 1 1 0,0%

Biotecnologia Ambiental 11 1 12 91,67% 88,9%

Modelação de Processos 7 4 11 63,64% 83,3%

Legislação e Bioética 13 1 14 92,86% 88,2%

Biologia Celular e Molecular 21 12 34 61,76% 34,6%

Introdução à Biotecnologia 16 11 28 57,14% 60,9%

Fisiologia Animal e Vegetal 15 14 32 46,88% 46,4%

Tecnologia Enzimática 13 3 17 76,47% 82,6%

Processos de Separação 10 4 15 66,67% 65,0%

Projeto Integrado 12 12 100,00% 94,1%

Biotecnologia Alimentar 11 5 16 68,75% 86,4%

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7.1.3 Empregabilidade

Os dados disponibilizados pelo Ministério da Educação e da Ciência em http://infocursos.mec.pt,

referentes ao período 2007 – 2012 (dados do IEFP, descritos no Relatório do DGEEC-MEC), indicam uma

taxa de desemprego registado no IEFP dos diplomados do curso de 27,2 % (dos 55 diplomados deste

curso, 15 estavam registados como desempregados no IEFP), face a 7,3 % para a área de formação em

que se insere e 8% registado a nível nacional. Importa referir que dados do IEFP contabiliza como

desempregados os diplomados que estejam inscritos e a realizar estágios profissionais, pelo que a taxa

de desemprego registada no IEFP dos diplomados do curso se encontra sobrestimada.

O IPVC encontra-se neste momento a promover a auscultação dos seus antigos estudantes através de

um inquérito online. Esta metodologia de auscultação é recente e está implementada desde Fevereiro

de 2012, não tendo sido possível obter um conjunto de resposta que permita, desde já, a resposta à

questão.

E acordo com os dados da última auscultação, realizada em dezembro de 2013, a percentagem de

diplomados que obtiveram emprego em sectores de atividade relacionados com a área do ciclo de

estudos era de 58,5% e a percentagem de diplomados que obtiveram emprego até um ano depois de

concluído o ciclo de estudos era de 80,5%.

É importante referir que uma percentagem significativa dos diplomados deste curso prossegue os

estudos em cursos de 2º e 3º ciclo da ESA-IPVC, Universidade do Minho, Universidade do Porto,

Universidade de Aveiro e Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

De entre os diplomados, destacam-se pela representatividade nos diversos domínios de saídas

profissionais, os seguintes exemplos:

i) Investigador no grupo 3B´s Research Group in Biomaterials, Biodegradables and

Biomimetics, da Universidade do Minho, desde 2010;

ii) Sócio-fundador da empresa SmartInovation;

iii) Investigador no CVR – Centro para a Valorização de Resíduos, desde 2009;

iv) Aluno em programa doutoral do MIT Portugal Program

v) Investigadores e alunos de programa doutoral na Universidade do Minho, Universidade

dos Açores, Escola Superior de Biotecnologia, Instituto Superior de Agronomia;

vi) Técnica na empresa Gintegral – Gestão Ambiental, SA;

vii) Técnica na empresa FRULACT

viii) Técnica na empresa Adventech – Advanced Environmental Technologies

ix) Técnica na empresa SASHIT, Lda, consultoria alimentar

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7.2. Resultados das atividades científicas, tecnológicas e artísticas

Os docentes do curso estão associados aos seguintes Centro(s) de Investigação devidamente

reconhecido(s):

i) Centro de Investigação de Montanha (CIMO) do Instituto Politécnico de Bragança (Bom);

ii) Centro de Química, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (Muito Bom);

iii) Centro de Engenharia Biológica da Universidade do Minho (Excelente);

iv) Centro de Engenharia dos Biossistemas da Universidade Técnica de Lisboa (Muito Bom);

v) Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos da Universidade do Porto

(Excelente)

vi) LEPABE- Laboratory for Process Engineering, Environmental, Biotechnology and Energy da

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (Excelente)

vii) Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores de Coimbra (Muito bom)

viii) Requimte – Laboratório Associado para a Química Verde

O número de publicações do corpo docente do ciclo de estudos em revistas internacionais com revisão

por pares, nos últimos 6 anos e com relevância para a área do ciclo de estudos, foi de 56.

Das publicações do corpo docente do ciclo de estudos em revistas internacionais com revisão por

pares, em 2013/2014 e com relevância para a área do ciclo de estudos, destacam-se as seguintes:

i) Publicações em revistas indexadas no ISI/JCR

Brito, L.M., Monteiro, J., Mourão, I., Coutinho, J. 2014. Organic lettuce growth and nutrient uptake

response to lime, compost and rock phosphate. Journal of Plant Nutrition, 37: 1002-1011;

Ferraz, A. I., Amorim C., Tavares, T., Teixeira, J. A , 2014. Chromium(III) biosorption onto spent grains

residual from brewing industry: equilibrium, kinetics and column studies, International Journal of

Environmental Science and Technology, DOI: 10.1007/s13762-014-0539-6;

Isabel Pôças, João Gonçalves, Bruno Marcos, Joaquim Alonso, Pedro Castro & João P. Honrado (2014):

Evaluating the fitness for use of spatial data sets to promote quality in ecological assessment and

monitoring, International Journal of Geographical Information Science, DOI:

10.1080/13658816.2014.924627;

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Pérez-Gregorio, M. R., Regueiro, J., Simal-Gándara, J., Rodrigues, A. S.& Almeida, D. P.F. (2014).

Increasing the added-value of onions as a source of antioxidant flavonoids: a critical review. Critical

Reviews in Food Science and Nutrition, 54(8), 1050-1062.

Rodrigues A.C., Nogueira R., Melo L.F., Brito A.G. (2013). Effect of low concentrations of synthetic

surfactants on polycyclic aromatic hydrocarbons (PAH) biodegradation. International Biodegradation

and Biodeterioration, 83, 48-55. DOI: 10.1016/j.ibiod.2013.04.001;

Brito, L. M., Mourão, I., Coutinho, J., Smith, S. R. 2013. Composting for management and resource

recovery of invasive Acacia species. Waste Management and Research, 31: 1125-1132;

Guerra, C., Metzger, M., Honrado, J. & Alonso, J., (2013). A spatially explicit method for a priori

estimation of field survey effort in environmental observation networks. International Journal of

Geographical Information Science. DOI:10.1080/13658816.2013.805760;

ii) Outras publicações

R. Coura, A. Ferraz, J. Alonso, A.C. Rodrigues, 2014. Assessment of biodegradation rates during co-

digestion of dairy wastewaters in batch reactors. International Congress on Water, Waste and Energy

Management, 16 a 18 de julho, Porto, Portugal;

Ferraz, A.; Tavares, T.; Teixeira, J. A. (2104). Mechanisms Of Cr(III) Biosorption Onto Residual Brewer's

Yeast. IWA World Water Congress, 21 a 26 setembro 2014, Lisboa, Portugal;

Fernandes M., Silva, S., Ferraz A., Rodrigues C. (2014). Implementação e Monitorização de uma Zona

Húmida Construída para o Tratamento das Águas Residuais de um Campus Universitário. 4as Jornadas

em Ciências e Engenharia do Ambiente, 28 de Maio de 2014, Ponte de Lima, Portugal;

Lopes, J.C.O.; Peixoto, V.; Leitão, M.; Afonso, Y. e Pereira, S., 2014. Caracterização físico-química dos

sedimentos do estuário do rio Cávado. Actas do 12º Congresso da Água/16.º ENASB/ XVI SILUBESA,

A&R#525;

Lopes, J.C.O.; Peixoto, V.; Faria, D.; Santos, E. e Rodrigues, P., 2014. Caracterização físico-química dos

sedimentos do estuário do rio Lima. Actas do 12º Congresso da Água/16.º ENASB/ XVI SILUBESA,

A&R#533;

Mourão, I, Monteiro, AT, Gonçalves, MC, Rodrigues, R, Brito, LM. 2014. Effectiveness of organic

horticulture professional training for young people with mental disorders. In: Rahmann G and Aksoy U

(Eds.): Building Organic Bridges. Proceedings of the 4th ISOFAR Scientific Conference at the Organic

World Congress 2014. 13-15 October 2014 in Istanbul, Turkey. Thuenen Report 20, Braunschweig,

Germany, 937-940 (ISBN 978-3-86576-128-6)

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Moreno, A., Cerqueira J., Villa, J.G., Velásquez, J., Araújo, J., 2014. O comportamento dos animais

domésticos. In A.M. Grande., M.M.Y. Fernández., J.L.P. Villegas., I.B. Penedo., J.L. Cerqueira., J.P.

Araújo., M.C. García., J.A. Cantalapiedra (coord.) BENESTAR ANIMAL. Comportamento dos animais

domésticos. Ed. Xunta de Galicia, Consellería do Medio Rural e do Mar. Santiago de Compostela, pp.

18-27;

Moreno, A., Cerqueira J., Villa, J.G., Velásquez, J., Araújo, J., 2014. O comportamento dos animais

domésticos. In A.M. Grande., M.M.Y. Fernández., J.L.P. Villegas., I.B. Penedo., J.L. Cerqueira., J.P.

Araújo., M.C. García., J.A. Cantalapiedra (coord.) BENESTAR ANIMAL. Comportamento dos animais

domésticos. Ed. Xunta de Galicia, Consellería do Medio Rural e do Mar. Santiago de Compostela, pp.

18-27;

Moreno, A., Araújo, J., Ramella, M., Yllera, M., Cerqueira, J., 2014. O comportamento do gando ovino

e caprino, 36-43. In A.M. Grande., M.M.Y. Fernández., J.L.P. Villegas., I.B. Penedo., J.L. Cerqueira., J.P.

Araújo., M.C. García., J.A. Cantalapiedra (coord.) BENESTAR ANIMAL. Comportamento dos animais

domésticos. Ed. Xunta de Galicia, Consellería do Medio Rural e do Mar. Santiago de Compostela, pp.

36-43;

Vale A. P., Pinheiro J.C.C., Pires J., Oliveira E.C., Candeias, G., Lopes J.C., Afonso I.M.; Brito N.V, 2014.

Caraterização Do Mel Da Região Do Alto Minho Relativamente Ao Teor De Compostos Fenólicos,

Flavonoides E À Capacidade Antioxidante. In: Actas del 9º Congreso Iberoamericano de Ingenieria de

Alimentos – CIBIA9, Fito, P., Andrés, A.M., Arguelles, A.L., Ortolá, M.D. (eds.). Editorial Universitat

Politecnica de Valencia, Vol. 4: 223-226. ISBN: 978-84-9048-168-4;

Afonso I.M , Lopes J.C., Marinho, C., Oliveira E.C., Candeias, G., Brito N.V., Vale A. P., 2014.

Caraterização Química da Chouriça de Sangue Tradicional do Fumeiro de Melgaço. In: Actas del 9º

Congreso Iberoamericano de Ingenieria de Alimentos – CIBIA9, Fito, P., Andrés, A.M., Arguelles, A.L.,

Ortolá, M.D. (eds.). Editorial Universitat Politecnica de Valencia, Vol. 4: 305-309; ISBN: 978-84-9048-

168-4

Oliveira E C., Afonso I. M., Pereira J., Candeias G., Lopes J.C. , Brito N. V., Vale A.P., 2014. Perfil

sensorial do prato tradicional “Cordeiro à moda de Monção”. In: Actas del 9º Congreso

Iberoamericano de Ingenieria de Alimentos – CIBIA9, Fito, P., Andrés, A.M., Arguelles, A.L., Ortolá,

M.D. (eds.). Editorial Universitat Politecnica de Valencia, Vol. 3: 437-444. ISBN: 978-84-9048-168-4;

G. Candeias, A.P. Vale, I.M. Afonso, E.C.Oliveira, J.C. Lopes, J. Pereira, N.V. Brito, 2014. Caracterização

Sensorial Da Especialidade Gastronómica “Arroz De Sarrabulho De Ponte De Lima”. In: Actas del 9º

Congreso Iberoamericano de Ingenieria de Alimentos – CIBIA9, Fito, P., Andrés, A.M., Arguelles, A.L.,

Ortolá, M.D. (eds.). Editorial Universitat Politecnica de Valencia, Vol. 4: 310-316. ISBN: 978-84-9048-

168-4;

Lopes, J.C., Vale, A.P., Serra, E., Oliveira, E.C., Candeias, G., Brito, N.V. e Afonso, I.M., 2014.

Caracterização físico-química do Bolo do Tacho de Paredes de Coura. In: Actas del 9º Congreso

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Iberoamericano de Ingenieria de Alimentos – CIBIA9, Fito, P., Andrés, A.M., Arguelles, A.L., Ortolá,

M.D. (eds.). Editorial Universitat Politecnica de Valencia, Vol. 4: 325-327. ISBN: 978-84-9048-168-4;

A.P. Vale, M.C. Marinho, E.C. Oliveira, G. Candeias, J.C. Lopes, N.V. Brito, I.M. Afonso. 2013. Traditional

meat sausages from “Fumeiro de Basto”: Quality and safety aspects in EFFoST Annual Conference

2013 Conference – Bio-based Technologies in the Context of European Food Innovation Systems, 12 -

15 November, Bologna, Italy.

Mota T., Garrido J., Cerdeira A., Fernandes D., Andrade I., Francisco E., Rodrigues R, Mota A. Oliveira J.

& Castro I. 2013. Cultural and oenological performance of minority varieties (Vitis vinífera L) ofh the

vinhos verdes DOC Regionn. Ciência e Técnica vitivinícola – Journal of Viticulture and Enology –

Proceedings of 18th International Syposium Giesco, Tomo II, 992-1000.

Moura, L. 2013. Plantas Ornamentais-Utilização e Modos de Propagação. In Mourão, I.M. & Brito, L.M.

Horticultura Social e Terapêutica. Hortas Urbanas e Atividades com Plantas no Modo de Produção

Biológico. Publindústria, Edições Técnicas, Lda. (ed.), pp. 145-158.

Lopes, J.C., Vale, A.P., Serra, E., Oliveira, E.C., Candeias, G., Brito, N.V. e Afonso, I.M., 2013.

Caracterização físico-química do Bolo do Tacho de Paredes de Coura. In: Actas del 9º Congreso

Iberoamericano de Ingenieria de Alimentos – CIBIA9, Fito, P., Andrés, A.M., Arguelles, A.L., Ortolá,

M.D. (eds.). Editorial Universitat Politecnica de Valencia, Vol. 4: 325-327;

Lopes, J.C.O.; Mendes, C.; Silva, R. y Sanjuan, A., 2013. Utilização do gene 5S rDNA em diferenciação

genética de cefalópodes. V Foro Iberoamericano de los Recursos Marinos y la Acuicultura, Cárdenas S.,

Mancera J.M., Rey-Méndez M., Lodeiros C. (eds.): 681-687.

Lopes, J.C.O.; Mendes, C.; Silva, R. y Sanjuan, A., 2013. Utilização de sequências do DNA mitochondrial

(citocromo oxidase I – COI) em filogenia de cefalópodes. V Foro Iberoamericano de los Recursos

Marinos y la Acuicultura, Cárdenas S., Mancera J.M., Rey-Méndez M., Lodeiros C. (eds.): 689-693.

Costa, F.S., Marques, A., Arnaud-Fassetta, G., Alonso, J., Martins, I. and Guerra, C., 2012.

Methodological deepening for flood-risk analysis in Cross-border regions: a case study for the Lima

catchment (NW Spain/Portugal) according to the implementation of the European Water Framework

Directive (WFD)., Valais, Suisse. Book

Mourão I. 2013. Plantas hortícolas, aromáticas e medicinais, e flores comestíveis - Planeamento e

épocas de produção. In: I.M. Mourão e L.M. Brito, Horticultura Social e Terapêutica - Hortas Urbanas e

Atividades com Plantas no Modo de Produção Biológico, Publindústria / Engebook, pp. 125-143;

Moura, L. 2013. Plantas Ornamentais-Utilização e Modos de Propagação. In Mourão, I.M. & Brito, L.M.

Horticultura Social e Terapêutica. Hortas Urbanas e Atividades com Plantas no Modo de Produção

Biológico. Publindústria, Edições Técnicas, Lda. (ed.), pp. 145-158;

Ana Sofia Rodrigues; Jesus Simal-Gandara; Domingos Almeida, 2013. Flavonoids in portuguese onion

landrances from Póvoa de Varzim: interannual variations-P0144-VII Livro de Actas Congreso Ibérico de

Agroingeniería y Ciencias Hortícolas, 26 - 29 de agosto. ISBN 10 84-695-9055-3.

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Não existem instrumentos capazes de quantificar o real impacte real das atividades científicas e

tecnológicas realizadas. Os docentes têm contribuído com o seu conhecimento, para o

desenvolvimento efetivo da região e para a valorização técnico-científica do tecido empresarial,

através dos projetos de I&DT e de projetos de prestação de serviços. Alguns dos projetos individuais

dos alunos são realizados em contexto de atividade profissional, ou em cooperação com empresas.

Destaca-se ainda o convite à participação do IPVC na elaboração do Plano Estratégico 2014-2020 da

CIM-Alto Minho, bem como a integração do IPVC nos órgãos consultivos e diretivos das seguintes

associações de desenvolvimento local ADRIL, ADRIMINHO, Associação Florestal do Lima, Associação

para a Certificação Florestal do Lima, IDARN, AREALIMA, CEVAL, OCEANUS XXI, PortugalFoods,etc. A

ESA desenvolveu ainda o projeto “Geraz com Querença” que integrou diplomados do IPVC com o

objetivo de promover o empreendedorismo e valorizar economicamente os ativos endógenos dos

territórios rurais.

Os docentes do CE têm participado em atividades científicas e tecnológicas integradas em projetos

com entidades do setor publico e do tecido empresarial. Estes projetos são desenvolvidos em parceria

com entidades da administração pública, IES, empresas e parceiros internacionais, destacando-se os

seguintes, no período 2013/2014:

Projecto CEI_13584: Compostagem de espécies infestantes, no âmbito do Sistema de Incentivos

à I&DT, integrado no Programa Operacional Temático Factores de Competitividade/ Pólo de

Competitividade e Tecnologia das Indústrias de Base Florestal, apoiado pelo FEDER no âmbito

do Quadro de Referência Estratégico Nacional 2007-2013, promovido pela Leal & Soares SA com

a co-promoção do IPVC e da Universidade de Coimbra, 2010-2013;

Coord. Equip. Técn.-Portuguese E-Infrastucture for Information and Research on Biodiversity-

FCT;

Coordenação Institucional do Projeto IND_CHANGE (FCT);

Coordenação Institucional do Projeto ECOSENSING (FCT);

Adviser UE Proj. FP/-Environment BIO_SOS e FIRESMART;

Prestação de Serviços Especializados à LIPOR: Caracterização das estruturas produtivas e da

qualidade dos substratos em Portugal;

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COST FA1204, Veg. grafting to improve yield and fruit quality under biotic and abiotic stress,

2012-16;

Expert of the European Innovation Partnership Focus Group on Organic Farming;

Projeto “HiCC - Luta Biológica por Hipovirulência contra o Cancro do Castanheiro em Portugal”,

FCT-PTDC/AGR-PRO/4606/2012 (2013-2015);

"Food and Agriculture COST Action - FA1204 | Vegetable grafting to improve yield and fruit

quality under biotic and abiotic stress conditions", (2012-2016);

Projecto Horizon 2020: “Diversity of local pig breeds and production systems for high quality

traditional products and sustainable pork chains”;

Programa de conservação e melhoramento genético das raças autóctones de galináceos

portugueses: Pedrês Portuguesa, Preta Lusitânica e Amarela, IPVC/AMIBA (2009/2013)

Qualificação do cabrito à moda de Monção tendo em vista a sua certificação enquanto

especialidade tradicional garantida (ETG) - PRODER – sub programa 3 – Medidas 3.1e 3.2.

(2010/2013)

Qualificação de “Produtos do Celeiro do Minho”- PRODER – sub programa 3 – Medidas 3.1e 3.2.

(2011/2013)

Projeto “Tradições e Qualidade de Basto” tendo em vista a certificação de produtos enquanto

especialidades tradicionais garantidas (ETG) ou Indicação Geográfica Protegida (IGP). Medidas

3.1e 3.2. (2011/2013).

Integral assessment of risk-based intervention strategies to improve the microbial safety of

Portuguese traditional sausages. Proj. FCT-PTDC/AGR-TEC/3107/2012. Domínio Cient.: Ciências

Naturais e do Ambiente; Área científica principal: Agricultura e Ciências Florestais - Tecnologia

de Produtos de Base Biológica;

Candidatura ao Programa AdaPT denominada de FOR.ADAPT – Observar e demonstrar para

adaptar os espaços florestais às alterações climáticas, estabelecida em parceria entre a

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Associação Florestal do Lima, a Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Viana do

Castelo e a Agência Regional de Energia e Ambiente do Alto Minho, submetida a 15/09/2014 (a

aguardar aprovação);

ALGii – Contributos inovadores para a valorização de macroalgas da costa portuguesa,

candidatura Nº 38871 ao QREN - Sistema de Incentivos à I&DT/Co-Promoção (08/SI/2012),

promovido pela WeDoTech (2013) (não executado por falta de financiamento);

SAVE-GER - Sistema autónomo de produção de germinados de alto valor alimentar, Candidatura

nº 34016 ao QREN - Sistema de Incentivos à I&DT/Co-promoção (08/SI/2012), promovido pela

Sam – Sociedade Agricola Do Minho, Lda (2013) (não executado por falta de financiamento);

Waste4Fungi – Reciclagem de resíduos vitivinícolas para produção controlada de cogumelos,

Candidatura Nº 42608 ao QREN - Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de

PME (Aviso 06/SI/2012), Programa Estratégico +E+I, Vale Inovação, promovido pela FUNGIFRESH

(2013) (não executado por falta de financiamento);

SMARTARTUFFO – Produção controlada de trufas, candidatura ao QREN - Sistema de Incentivos

à Qualificação e Internacionalização de PME (Aviso 06/SI/2012), Programa Estratégico +E+I, Vale

Inovação, promovido pela SMARTAGRO (2013) (não executado por falta de financiamento).

Para além das atividades já enunciadas, a equipa docente do ciclo de estudos (CE) tem vindo a

desenvolver muitas outras atividades de caráter técnico-científico, designadamente: i) revisão de

artigos científicos; ii) orientação/co-orientação de estágios de licenciatura e de teses de mestrado e

doutoramento; iii) organização e participação em eventos técnico-científicos nas principais áreas do CE

(e.g. 2as Jornadas de Biotecnologia da ESA-IPVC, realizadas a 26 de março de 2014).

As atividades científicas e tecnológicas são monitorizadas internamente através do Relatório Anual de

Atividades do docente e do sistema de avaliação do desempenho dos docentes, permitindo avaliar a

produção científica dos ETIs, evidenciar a sua relação ao CE com reforço da mesma. O número de

projetos e prestações de serviços realizados na área do CE e os projetos individuais concretizados em

entidades do setor privado e público são também formas utilizadas para monitorizar estas atividades,

equacionando-se medidas de adaptação e reformulação que contribuam para melhorar a eficiência

das mesmas. Neste contexto, a melhoria das atividades desenvolvidas tem contribuído para que os

docentes do curso sejam convidados para realizar candidaturas a diversos programas de

financiamento, integrar parcerias em projetos e para a prestação de serviços. Assim, o projeto no

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âmbito do PONorte de apoio a infraestruturas científicas e tecnológicas permitiu reforçar vários

domínios laboratoriais, incentivando IDT, inovação e promoção de espírito empresarial.

As informações para divulgação da instituição e do ciclo de estudos são coordenadas pelo Gabinete de

Comunicação e Imagem do IPVC, contudo estas informações são validadas previamente pelos

Coordenadores de curso, em articulação com o gestor do processo de comunicação e imagem da

escola. A Direção da escola, o coordenador de curso, os docentes do curso e os alunos também

desenvolvem iniciativas promocionais, destacando-se a mostra do IPVC, a participação em feiras

temáticas, Dia Aberto, visitas realizadas às escolas e receção de alunos de escolas secundárias e

profissionais para realização de sessões de trabalho nos laboratórios da ESA. Destaca-se ainda o envio

de informação promocional do curso por email e por correio, bem como a disponibilização de

informação no portal e nas redes sociais. Destaca-se ainda a apresentação de comunicações em

encontros técnico-científicos para divulgação de resultados de projetos e de trabalhos de investigação,

onde se inclui as jornadas de biotecnologia.

Em 2013/2014 destacam-se ainda as seguintes ações de divulgação com o envolvimento direto da Comissão de

Curso:

i) III Feira do Ambiente e Energia de Ponte de Lima, 7 a 9 de Fevereiro de 2014;

ii) AGRO - 47.ª Feira Internacional de Agricultura, Pecuária e Alimentação, Braga, 27 a 30 de Março de 2014;

iii) 3ª Mostra do IPVC, Viana do Castelo, 1 e 2 de Abril de 2014;

iv) Dia Aberto da ESA-IPVC, a 7 de maio de 2014.

7.3 Internacionalização

No Quadro 7.3 apresenta-se o nível de internacionalização do ciclo de estudo. Durante o ano 2013/14

o curso de licenciatura em Biotecnologia não registou nenhum estudante estrangeiro fora dos

programas de mobilidade. Esta realidade é transversal a todos os cursos de licenciatura da ESA, motivo

pelo qual o IPVC tem vindo a realizar esforços na linha de estabelecer acordos de cooperação com

outras instituições. Em julho de 2014 foi assinado um acordo de cooperação acadêmica, científica e

cultural ente a Universidade Tecnológica Federal do Paraná e o IPVC. Uma das finalidades deste acordo

é o de realizar intercâmbios entre membros do corpo docente e entre estudante permitindo, a estes

últimos, realizar estudos nos graus de licenciatura e mestrado.

Verifica-se a ausência de alunos em programas internacionais de mobilidade (in), alunos procedentes

de outras instituições de ensino europeu no âmbito de programas de mobilidade. Contrariamente o

número de alunos em programas internacionais (out) mantem-se ao longo, registando-se no ano

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2013/14 a atribuição de 2 bolsas ERASMUS a dois alunos para a Universidade de Ciências Ambientais e

da Vida de Wroclaw, Polónia (Wroclaw University of Environmental and Life Sciences). Um dos alunos

deu continuidade ao seu período de mobilidade como free mover mobilizando durante dois

semestres.

No que respeita à mobilidade de docentes regista-se a atribuição de uma bolsa à Professora Maria

Isabel Valín Sanjiao do grupo disciplinar de ciências ambientais. Entre os dias 05 e 10 de maio a

docente visitou a Universidade de Castilha La Mancha com os objetivos de: i) criar um protocolo de

parceria entre as duas instituições; ii) divulgar a oferta formativa da ESA/IPVC e iii) potenciar a

integração e o reconhecimento da ESA-IPVC na rede de instituições Europeias com competências nos

domínios da agricultura biológica, biotecnologia agrícola, alimentar e ambiental, da engenharia do

ambiente, da engenharia agronómica e do ordenamento do território.

Quadro 7.3 - Nível de internacionalização no ciclo de estudos de Biotecnologia

Nível de Internacionalização no Ciclo de Estudos 11/12 12/13 13/14 Percentagem de alunos estrangeiros (não inclui alunos Erasmus In) 0 0 0 Percentagem de alunos em programas internacionais de mobilidade (in) 0 0 0 Percentagem de alunos em programas internacionais de mobilidade (out) (Erasmus e outros programas)

0 2 2

Percentagem de docentes estrangeiros, incluindo docentes em mobilidade (in)

1 0 0

Mobilidade de docentes na área científica do ciclo de estudos (out) 1 0 1 Número de pessoal não docente em programas internacionais (Erasmus staff outcoming e outros programas)

0 1 0

No âmbito do programa IACOBUS foi atribuída uma bolsa a uma professora da área científica de

Ciências da Vida e da Terra. Atendendo a que o objetivo principal do programa IACOBUS é fomentar a

cooperação e o intercâmbio entre os recursos humanos das instituições de Ensino Superior da Euro-

região Galicia-Norte de Portugal aumentando assim a produção e difusão de conhecimento, a presente

a bolsa teve por objetivo fortalecer a parceria entre o IPVC e a USC mediante a criação de oferta

formativa conjunta entre as duas instituição. Durante o mês de novembro e no âmbito do mesmo

programa o Professo Xan Neira Seijo da USC visitou a escola com o objetivo de reforçar a supracitada

parceria.

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8. Análise SWOT do Ciclo de Estudos

8.1. Missão e Objetivos

Pontos Fortes Pontos Fracos Oportunidades Constrangimentos

- Importância de um curso de licenciatura com este âmbito e objetivos no desenvolvimento regional; - Experiência de ensino da ESA-IPVC em áreas de aplicação da biotecnologia, designadamente nas áreas das ciências agrárias, ciências e tecnologias do ambiente e ciências alimentares; - Definição clara dos propósitos do curso, dos objetivos e adequação das parcerias; - Multidisciplinaridade do plano de estudos permitindo a aquisição de um conjunto de saberes e competências que vão de encontro as exigências que recaem sobre os profissionais na área da biotecnologia; - Forte articulação dos objetivos e funcionamento do curso com o projeto científico, educativo e cultural do IPVC; - Reforço da qualidade dos recursos humanos e dos recursos materiais disponíveis para este projeto de ensino

- Evolução considerável e intensa dos referenciais científicos de enquadramento ao curso, o que torna os métodos de ensino exigentes ao nível da produção e atualização de novos conteúdos; - Reforçar o empreendedorismo associado ao curso; - Reforçar o relacionamento da comissão de curso com empresas, com os diplomados do curso e com associações profissionais da área do curso; - Importância da integração disciplinar e formulação de competências transversais; - Limitações do nº de técnicos de laboratórios e outros recursos humanos auxiliares; - Importância em reforçar a inserção dos alunos em projetos educativos; - Desenvolver novas funcionalidades na plataforma e-learning/b-learning relacionados com os atos académicos e os suportes multimedia pedagógicos.

- A biotecnologia é uma área de mercado com potencial para expansão e empregabilidade; - Articulação do CE com as necessidades reais do tecido empresarial da região que necessitam de melhoria ao nível da inovação e dos processos biotecnológicos para se tornarem mais competitivas; - Participação em projetos de I&DT e de prestação de serviços permite o acompanhamento das necessidades de mercado; - Maior colaboração com o tecido institucional regional, nacional e internacional, contribuindo para a economia regional e transfronteiriça, e para a promoção das atividades relacionadas com as áreas do curso; - Possibilidade de continuidade do CE; - Promoção da criação de redes de conhecimento, de trabalho e ensino a nível regional/transfronteiriço potenciando e favorecendo a continuidade de projetos de ensino, investigação e inovação no IPVC e na região com apoio em projetos com alunos graduados; - Reforço do trabalho colaborativo entre docentes do IPVC e destes com centros I&DT e redes nacionais e internacionais - Reforço e integração das áreas de ensino

- As limitações impostas pela atuais condições e modelos de financiamento do ensino superior e a reorganização da rede; - Contexto atual do país com limitações orçamentais que condicionam a necessidade de contínua atualização dos docentes nas áreas emergentes do curso; - Contexto atual de crise que condiciona o acesso dos jovens ao ensino superior por dificuldades económicas; - Aposta na formação por parte de empresas e apoio aos respetivos colaboradores; - Financiamento para apoios à colaboração interinstitucional e internacionalização; - Aumento da oferta formativa aos alunos em áreas curriculares alternativas; - Reforçar a empregabilidade e o empreendedorismo.

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Pontos Fortes Pontos Fracos Oportunidades Constrangimentos

da ESA-IPVC; - Articulação com projetos e unidades de I&DT existente no IPVC; - Possibilidade de continuidade do CE a alunos internos ou alunos/profissionais formados por outras instituições; - Promoção da criação de redes de conhecimento, de trabalho e ensino a nível regional/transfronteiriço potenciando e favorecendo a continuidade de projetos de ensino, I&DI no IPVC; - Desenvolvimento de parcerias para a cooperação no ensino, intercâmbio de estudantes e docentes, com os PALOP.

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8.2. Organização e mecanismos de garantia

Pontos Fortes Pontos Fracos Oportunidades Constrangimentos

- SGGQ certificado pela ISO 9001 desde Jan. de 2009 certificado pela A3ES desde 2013. O âmbito do Sistema centra-se no processo ensino-aprendizagem mas considerando todos os processos de suporte ao mesmo (Manual da Qual.), incluindo os processos de gestão estratégica, cooperação internacional, gestão académica, RH, projetos, infraestruturas, higiene e segurança e serviços de apoio (bibliotecas, SAS); - Existência de metodologias de monitorização e controlo de atividades, com definição anual de objetivos, indicadores e metas para cada processo com base no Plano Estratégico e na Politica da Qualidade. - Destaca-se o Inquérito de avaliação da qualidade de ensino, realizado semestralmente aos estudantes, as auditorias internas ao longo do ano e os relatórios de avaliação da satisfação de estudantes, colaboradores e entidades externas e os balanços da qualidade relativos ao desempenho do SGGQ; - Com os novos estatutos, o IPVC definiu uma estrutura de decisão hierárquica eficiente e congregando vários níveis de participação; - Desenvolvimento de ações de formação e sensibilização transversais aos diversos agentes do IPVC; - Acreditação de processos, profissionais, projeto e instituição; - Clarificação gradual dos direitos e deveres de cada agente na instituição.

- Participação residual de entidades externas no sistema interno de garantia da qualidade; - Fraca robustez das metodologias de auscultação de antigos estudantes e das entidades empregadoras; - Fraca inclusão de especialistas externos nos processos de criação e revisão dos ciclos de estudos; - Sistema de informação com baixa integração (ainda fracionado por processos/serviços), incluindo o sistema de acompanhamento de indicadores de desempenho e de recolha e fornecimento em continuo de informação; - Reconhecimento do SGGQ por parte dos estudantes e a sua participação no mesmo ainda reduzido; - Participação ainda pouco ativa e em contínuo de entidades externas no SGGQ. - Baixa eficiência do sistema de gestão documental, de sistemas de acompanhamento de indicadores de desempenho e de recolha de informação; - Carácter inovador dos processos de gestão da qualidade e os consequentes custos de adaptação e adoção do SGGQ; - Dificuldade em aumentar e melhorar

-Integrar o Programa de avaliação institucional da Associação das Universidades Europeias e o projeto U-Multirank; - Envolver mais os estudantes e convidados externos nas auditorias internas ao sistema e na elaboração dos relatórios de curso; - Maior envolvimento dos órgãos consultivos e de gestão na estrutura e gestão dos processos do SGGQ; - Ajustar auditorias internas aos critérios e referenciais da A3ES; - Melhorar os SI e comunicação, fluxo de informação/documentos de suporte mais eficiente, monitorização de indicadores de desempenho e a tomada de decisão para melhoria continua; - Implementação de sistema de workflow, que reduza o papel nos fluxos documentais e melhorar integração dos SI administrativos entre si; - Propor certificação pelas normas internacionais (COBIT) do IPVC DataCente, dotado de características de segurança de dados e de estrutura de rede que permitem a sua submissão; - Valorização crescente dos processos de avaliação e gestão da qualidade e instituições acreditadas.

- Poucos recursos humanos disponíveis e elevados custos financeiros associados às oportunidades identificadas para a melhoria do sistema interno de garantia da qualidade; - A necessidade de tempo e recursos humanos para ampliação, implementação e maturação do SGGQ; - Adversidade e dificuldade de adoção por alguns agentes e neste sentido, assumir uma natureza transversal à totalidade da instituição. A necessidade de ajustar processos gerais a situações específicas de cada Unidade Orgânica; - Equilibrar a expansão e a internalização do SGGQ; - Relação e comunicação com os Sistemas de Gestão de Qualidade externos no quadro das redes de conhecimento e trabalho do IPVC.

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Pontos Fortes Pontos Fracos Oportunidades Constrangimentos

as propostas de melhoria continua e avaliar a respetiva aplicação e impacte;

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8.3. Recursos materiais e parcerias

Pontos Fortes Pontos Fracos Oportunidades Constrangimentos

- Desenvolvimento científico, cumprimento dos requisitos legais, aumento das capacidades técnicas e tecnológicas da ESA; - Corpo docente com forte envolvimento com outras IES, centros de investigação e outras parcerias da administração e do tecido empresarial nacional e transfronteiriço; - Instalações/equipamentos adequados às necessidades do curso, reforçados pela criação da Unidade de Investigação, Inovação e Desenvolvimento em Agricultura, Alimentação e Biotecnologia, com unidades laboratoriais nas áreas da Biotecnologia Ambiental, Biodiversidade e Recursos Genéticos e Qualidade e Segurança Alimentar; - Crescente dinamização de atividades de divulgação do curso e consolidação do relacionamento com entidades parceiras através da colaboração em trabalhos de estágio, Seminários, Jornadas, Workshops; - Utilização de uma plataforma de e-learning que permite um contacto contínuo com os alunos; - Acesso a biblioteca do conhecimento online (b-on), base de dados estatísticos do INE e rede Wireless.

- Processo inicial de adaptação a novas metodologias de ensino inovadores (e-learning) que funcionam numa base de complemento às aulas e ao fornecimento de materiais presenciais; - Dimensão da ESA e a dificuldade de gerar economias de escala em termos da gestão dos recursos afetos; - Necessidade de reforço da presença do curso em redes temáticas, redes de trabalho e conhecimento internacionais com viabilidade de acesso a financiamento regular e contínuo; - Reduzida participação dos docentes do curso em programas de mobilidade e intercâmbio; - Falta de parcerias com cursos similares a nível nacional e internacional; - Importância de sensibilizar e apoiar os alunos ao nível da sua inserção em planos de mobilidade.

- Aumento das possibilidades de financiamento da investigação, inovação e desenvolvimento tecnológico ao nível do Quadro de Financiamento Horizonte 2020 para o período 2014-2020; - Melhoria das condições e um forte incentivo à investigação, ensino e formação por contrato com parceiros regionais e (inter)nacionais; - Possibilidade de valorizar e/ou reforçar os recursos materiais nos projetos; - Possibilidade de inserção profissional e de resposta aos países lusófonos emergentes de África e América do Sul, reforçando parcerias com Países Terceiros; - Estabelecimento de parcerias com países da europa de leste e com os PALOP, nomeadamente com o Brasil onde a biotecnologia está em franca expansão.

- Reforçar o papel da OTIC na centralização e organização dos projetos e processos de investigação dispersos pela iniciativa de pequenos grupos ou concentrada em unidades de investigação internos e centros de investigação externos aos quais os docentes pertencem; - Modelos e práticas coerentes de manutenção dos custos de operação dos recursos materiais existentes; - Setor empresarial da região pouco dinâmico, o que dificulta o estabelecimento de parcerias; - Empresas locais com reduzida aposta na inovação e no empreendedorismo; - Conjuntura económica que cria constrangimentos a aquisição de equipamentos e materiais de ensino na área da biotecnologia que esta em rápida evolução.

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8.4. Pessoal docente e não docente

Pontos Fortes Pontos Fracos Oportunidades Constrangimentos

- Corpo docente qualificado com atividades extracurriculares, com experiencia real em consultoria, desenvolvimento de projetos de I&DT e de prestação de serviços nas áreas do curso; - Implementação de plataforma de Avaliação de Desempenho Docente; - Excelente relação do corpo docente e do corpo não docente com os estudantes e qualidade dos mecanismos de comunicação entre os envolvidos; - Práticas de ensino-aprendizagem centradas nas necessidades dos alunos, com acesso alargado destes a meios laboratoriais e acompanhamento tutório ao longo dos trabalhos das UC, por docentes e técnicos não docentes, incluindo nos trabalhos finais de curso; - Ganhos recentes da quantidade e da relevância das atividades de I&D na instituição, em particular pelo envolvimento dos docentes e dos alunos finalistas em projetos e grupos de I&D. - Os docentes encontram-se envolvidos em projetos de investigação e de apoio à comunidade e publicam com regularidade em revistas nacionais e internacionais.

- Dificuldade em manter trabalhos curriculares e de investigação de laboratório em contínuo por limitações do número de técnicos de laboratório (pessoal não docente); - Dificuldade em manter/assegurar a multiplicidade de responsabilidades em atividades ao nível da docência, investigação e serviços especializados e cargos de gestão/administrativos; - A necessidade de aumentar a quantidade de colaboração de docentes/profissionais com experiência relevante; - Ausência de especialistas nas áreas fundamentais do curso; - Reduzida formação académica dos funcionários não docentes; - Insuficiente formação pedagógica dos docentes o que por vezes condiciona a implementação de metodologias de ensino de integração de projetos nas várias UC do curso; - A necessidade de aumentar a quantidade de colaboração com técnicos externos que assegurem a orientação externa de estágios finais ou intermédios.

- Corpo docente multidisciplinar, agregador para as diversas áreas científicas e de ensino do IPVC que se relacionam com o curso, assim como interessado na criação de uma unidade de investigação que integre a área das ciências biotecnológicas; - Possibilidade de fixar docentes e investigadores de qualificação académica e profissional crescente e continuar linhas de investigação, ensino e formação com um percurso relevante na ESA e de interesse regional e transfronteiriço; - Maioria do corpo docente com formação avançada e outros em fase final doutoramento; - Possibilidades de agregar projetos I&D+i e incluir as atividades educativas com atividades de investigação.

- Estabilidade do corpo docente e não docente; - A necessidade de assegurar a motivação do corpo docente, não docente e alunos; - Necessidade de motivar o corpo docente através da dinamização dos grupos disciplinares o que pressupõe uma reflexão sobre os estatutos no sentido de reforçar as competências destes grupos; - Acesso a formação específica para o cumprimento e melhoria de processos; - Possibilidade de abertura e acesso a fundos de apoio à cooperação internacional; - Elevada taxa de esforço dos docentes dificultando a sua participação em projetos e na prestação de serviços; - Necessidade de maior articulação entre coordenadores de grupo disciplinar e coordenadores de curso no momento da distribuição de serviço docente; - Restrições orçamentais dificultam a formação contínua dos docentes e não docentes.

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8.5. Estudantes

Pontos Fortes Pontos Fracos Oportunidades Constrangimentos

- O RIASQE mostra que os alunos avaliam globalmente o curso mas também a escola e suas instalações de uma forma francamente positiva; - Integração dos resultados do RIASQE na melhoria de funcionamento do curso e da própria escola; - Integração dos alunos na organização de eventos, como as jornadas do curso, o que contribui para a aquisição de competências transversais dos alunos e para aumentar a sua motivação; - Apresentação dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos no Projeto Individual ao nível de encontros técnico-científicos; - Forte capacidade e motivação para a inserção dos alunos em projetos de investigação e prestação de serviços; - Utilização de trabalhos de grupo para desenvolver competências de trabalho em equipa contribuindo para o espírito crítico e integração de conhecimentos; - Continuidade de alguns alunos licenciados para cursos de mestrado em alternativa ou em complementaridade à atividade profissional; - Disponibilidade e vontade dos alunos em promover o autoemprego e participação em iniciativas de iniciativa empresarial;

- Financiamento e custos associados à inscrição e frequência de cursos de licenciatura; - Os custos e as dificuldades logísticas de transporte para a ESA; - Insuficiente intenção e possibilidade de mobilidade (inter)nacional; - Baixa participação de alunos estrangeiros; - Dificuldade em articular a atividade académica com a vida profissional, devido ao cariz iminentemente laboratorial; - Necessidade de lecionar em horários alargados por forma a incluir os estudantes trabalhadores em UC com maior insucesso escolar; - Dificuldade na integração de todos os tópicos de UCs com o envolvimento de muitos docentes; - Reduzidas competências no domínio de línguas estrangeiras, nomeadamente o Inglês; - Reduzida participação dos alunos no RIASQE; - Falta de motivação para a participação dos alunos nas atividades extracurriculares promovidas na escola, como seminários, jornadas.

- Valorização do conhecimento e da aprendizagem; - Valorização profissional de competências técnicas e profissionalizantes; - Valorização da participação em atividades extracurriculares através do Suplemento ao Diploma; - Continuação para segundos ciclos de estudo; - Inserção em projetos de investigação, inovação e empreendedorismo ou prestação de serviços de elevado valor acrescentado: - Aumento da iniciativa empresarial, no desenvolvimento de processos e produtos biotecnológicos inovadores; - Possibilidade de participação em concursos de empreendedorismo, tendo em vista o desenvolvimento de ideias de negócio, o que fomenta a criação do próprio emprego.

- A dificuldade de emprego tendo em conta a situação económica; - Os custos de educação a suportar pelos estudantes e respetivas famílias, que também se reflete na dificuldade em concretizar a participação em períodos de mobilidade internacional; - Conjuntura económica que dificulta a possibilidade dos alunos participarem em eventos de natureza técnico-científica e leva mesmo a desistência do curso.

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8.6. Processos

Pontos Fortes Pontos Fracos Oportunidades Constrangimentos

- Os objetivos de aprendizagem de cada UC que, no conjunto, convergem para os objetivos gerais do curso, são definidos no programa da UC, assim como as metodologias de ensino; - Os programas de UC são publicados no Moodle e divulgados na 1ª aula da UC; - A estrutura curricular adequa-se aos princípios de Bolonha e assenta num modelo de ensino-aprendizagem centrado no aluno, promovendo-se a qualidade da formação, a mobilidade de alunos e docentes, percursos formativos alternativos, orientação tutorial, formação ao longo da vida e a autonomia técnico-científica dos estudantes; - Existência de metodologias para aferir a carga média de trabalho necessária aos estudantes, para cada UC, por parte de alunos e docentes responsáveis pelas UC; - Adoção de metodologias de ensino que facilitam a participação dos estudantes em atividades científicas e a sua integração na investigação científica desde o 1º ano; -Elevado grau de satisfação dos alunos com o curso, atividade letiva e atendimento aos alunos.

- Necessidade de melhorar o procedimento de revisão curricular e atualização científica dos programas da UC e de métodos de trabalho, pela CCurso e CTC; - Necessidade de definir um procedimento para garantir a implementação e monitorização dos resultados das ações de melhoria; - Processo ensino-aprendizagem é prejudicado pela repartição da UC por vários docentes (e.g. Produção Agrícola), o que implica cuidados na distribuição de serviço docente e articulação nos conteúdos, metodologias e avaliação da UC; - Reduzida utilização dos instrumentos internos ao curso, e em particular a nível institucional, de monitorização do sucesso do ensino-aprendizagem, das saídas profissionais e auscultação das partes interessadas, na sua relação com a implementação de ações de melhoria.

- A Comissão de Curso elabora o Relatório Anual de Auto-Avaliação e analisa os resultados dos Inquéritos de Avaliação da Qualidade do Ensino, as informações reportadas pelos alunos que integram a Comissão de Curso e entidades externas, Planos e Relatórios de UC com vista à identificação de oportunidades de melhoria; - Manutenção de um perfil formativo adequado ao mercado de trabalho; - Necessidade de continuar a promover atividades científicas que envolvam a participação de alunos, potenciando o desenvolvimento de projetos e publicações científicas e o estabelecimento de novas parcerias; - Valorização da participação dos estudantes em atividades científicas através do Suplemento ao Diploma.

- Dificuldades orçamentais, que condicionam a inscrição e participação de docentes em workshops, cursos de formação avançada, congressos nacionais e internacionais, tendo em vista a sua atualização científica e de métodos de trabalho; - Inexistência de um centro de investigação no IPVC que centralize e organize os projetos e facilite a integração dos estudantes na investigação científica e que contribua para dinamizar atividades científicas, envolvendo a participação de estudantes; - Dificuldade em articular os horários dos cursos de modo a assegurar a possibilidade de frequência de aulas de um leque alargado de UC de opção; - Tempo reduzido para desenvolver atividades de investigação; - Os custos e as dificuldades inerentes à normalização e monitorização de processos.

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8.7. Resultados

Pontos Fortes Pontos Fracos Oportunidades Constrangimentos

- Diversidade de formas e tipos de avaliação centrada na aquisição de diferentes tipos de competências; - Publicação de calendário de avaliação contínua com forte articulação entre docentes minimizando sobreposição de elementos de avaliação; - Período de recuperação como oportunidade de melhoria de elementos de avaliação prática; - A existência do Projeto Individual é um forte contributo para a integração dos alunos em atividade de I&D; - Realização de trabalhos/projetos curriculares de natureza técnico-científica e em articulação com entidades parceiras ao longo do CE e reforçada pelo Projeto Individual; - Resultados globais positivos no que se refere a taxa relativa de aproveitamento nas UC; - Diplomados com apreciação global positiva do curso; - Desenvolvimento das jornadas do curso com possibilidade de apresentação dos trabalhos dos alunos, desenvolvidos no âmbito do Projeto Individual; - Participação dos docentes do curso em projeto e prestações de serviço nas áreas do curso com reconhecimento e contribuição para o desenvolvimento regional.

- Dificuldade de articulação entre as atividades desenvolvidas no âmbito do Projeto Individual com as atividades das restantes UC do 6º semestre; - Assegurar abordagens e desenvolvimento de temáticas específicas do curso em UC comuns a outros ciclos de estudos; - Reduzida taxa de sucesso em algumas UC das áreas científicas CN e CE, resultando na acumulação de ECTS para o ano letivo seguinte com possibilidade de condicionar o aproveitamento a outras UC; - Elevada resistência e esforço necessário à utilização de bibliografia em inglês por parte dos Alunos; - Nos 3 anos de formação deveria ser reforçada a componente de empreendedorismo e de criação do próprio emprego, bem como o desenvolvimento de spinoffs; - Taxa de empregabilidade média (59%) com baixa inserção dos diplomados (27%) no mercado de trabalho até um ano após a conclusão do CE. - Necessidade de reforçar a comunicação de casos de sucesso e experiências de jovens profissionais junto da sociedade, comunidade ou em particular, futuros empregadores.

- Valorização externa do aproveitamento escolar enquanto elemento de promoção profissional dos alunos e sinal da eficiência de encargos com o curso; - Possibilidade de aumentar dinâmicas e atividades de promoção do sucesso escolar; - Aproveitar as parcerias existentes e as que se venham a estabelecer para reforçar a integração de entidades externas no processo de ensino/aprendizagem; - Aproveitar o próximo quadro comunitário para reforçar os projetos de I&DT e de prestação de serviços e também para aumentar as publicações na área do curso.

- Dificuldade de articular atividades letivas com as obrigações profissionais dos TE: - Necessidade de desenvolver metodologias de ensino e avaliação em articulação com alunos TE; - Necessidade de valorizar os bons resultados finais com uma maior inserção ou promoção profissional do Licenciado em Biotecnologia; - Reduzida disponibilidade dos docentes para a investigação, face a elevada carga letiva; - Dificuldade de obtenção de recursos financeiros que permitam manter a atualização em equipamentos e materiais e assim melhorar o desempenho dos alunos na aquisição de competências do curso.

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9. Proposta de ações de melhoria para o CE

9.1 Missão e Objetivos

Debilidade Ação Prazo Prioridade* Indicador Responsáveis/ Intervenientes

1. Necessidade de maior nível de integração entre os projetos de ensino da ESA e do IPVC, em geral; adequar sistematicamente os temas das unidades curriculares às aplicações da biotecnologia nas suas diferentes áreas de intervenção (agronomia, alimentação e ambiente) e reforçar a articulação e partilha de recursos entre as UC do ciclo de estudos.

1. Aumentar o número de iniciativas (reuniões de coordenação dos cursos da ESA e da Comissão de Curso, do numero de visitas de estudo) comuns entre os cursos no sentido de estender o plano de atividades/programação atual

9 meses Alta

- Número de reuniões entre as coordenações de curso (1 em cada semestre), - Número de reuniões da Comissão de Curso (1 reunião mensal), - Número de visitas de estudo (3 por ano de curso)

Direção,

Comissão de

Curso

2. Necessidade de formalizar mais parcerias através de protocolos à escala regional, nacional e internacional; Procurar ainda um maior ajustamento a problemas e potencialidades do quadro regional e nacional e a necessidade de aumentar a diversidade de instituições colaboradoras.

2. Formalizar protocolos e estreitar as relações e a auscultação com um conjunto de entidades com quem a ESA e a licenciatura de Biotecnologia tem uma colaboração atual

9 meses Alta Nº de protocolos formalizados

Direção,

Comissão de

Curso

3. Empreendedorismo associado ao ciclo de estudo pouco expressivo, apesar de apresentar uma tendência crescente.

3. Aumentar o número de participações de alunos em programas de incentivo ao empreendedorismo bem como fomentando a criação de um Centro de Inovação e Incubadora de Empresas (previstas no plano de atividades da ESA 2014)

9 meses Alta

Nº de candidaturas a programas de incentivo ao empreendedorismo (Poliempreende e Passaporte para o Empreendedorismo)

Direção, Comissão de Curso, Coordenadores ESA- Poliempreende

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9.2 Organização e mecanismos de garantia

Debilidade Ação Prazo Prioridade* Indicador Responsáveis/ Intervenientes

1. Insuficiente reconhecimento do SGGQ por parte dos estudantes e a sua participação/adesão no mesmo; Participação pouco ativa nos relatórios de auto-avaliação e na revisão atualização da oferta formativa dos estudantes e entidades externas.

1. Melhorar a participação dos estudantes no SGGQ-IPVC, incluindo aumento da taxa de participação nos inquéritos; integração nas equipas de auditorias internas e nas equipas de elaboração dos relatórios anuais de curso e criação e revisão de oferta formativa

12 meses Alta

Taxa de participação dos estudantes, antigos alunos e entidades externas nos inquéritos on-line Nº de auditorias com participação de estudantes e convidados

Gabinete da Qualidade, Conselho Pedagógico , Comissão de Curso,

2. Dinamizar criação de Associação de Antigos Alunos/rede Alumni da ESA-IPVC e do CE; Criação e designação da Comissão de Acompanhamento ao Curso

12 meses Alta Nº de atividades organizadas na ESA para/por/com Alumni

Comissão de Curso

2. Baixa integração do Sistema de informação e de sistemas de acompanhamento de indicadores de desempenho e de recolha de informação pouco eficiente.

3. Melhorar os SI e comunicação, tornando mais eficiente o fluxo de informação/documentos de suporte ao SGGQ e a monitorização de indicadores de desempenho e a tomada de decisão para a melhoria continua; Consolidar sistema de workflow, que permita a redução do papel nos fluxos documentais e melhorar integração dos sistemas de informação administrativos internos e no quadro das redes de conhecimento e trabalho estabelecidas

12 meses Alta

Nº de processos com sistema de workflow implementado; Tempo de decisão de ações para resposta a não conformidades detetadas no sistema; tempo de resposta a reclamações.

Gabinete da Qualidade, Gestores processos

3. Ferramentas de avaliação de desempenho do SGGQ ainda não totalmente adaptados aos referenciais e critérios propostos pela A3ES, em particular na componente de IDI e na internacionalização.

4. Adaptação do SGGQ aos princípios, referenciais e critérios propostos pela A3ES ao nível do IDI e na internacionalização 12 meses Média

Nível de cumprimento dos referenciais de autoavaliação da A3ES

Gabinete da Qualidade

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9.3 Recursos materiais e parcerias

Debilidade Ação Prazo Prioridade* Indicador Responsáveis/ Intervenientes

1. Necessidade de reforço de equipamentos em áreas e/ou laboratórios específicos ao nível de apoio a algumas atividades de aulas práticas e projetos individuais.

1. Aquisição e operacionalização de equipamentos e modelos em áreas específicas ao nível de apoio a algumas atividades de aulas práticas.

24 meses Média

Nº de equipamentos adquiridos Valor do investimento realizado (€)

Direção, Comissão de Curso, Docentes

2. Fraca participação do curso em redes temáticas e em parcerias com cursos similares

2. Estabelecer parcerias com IES que ministrem cursos similares, integração em rede temática europeia e em redes nacionais 18 meses Alta

Nº candidaturas apresentadas Nº protocolos assinados com outras IES

Direção, AC, GD

3. Dificuldade de programação e realização de visitas de estudo e apoio à realização de estágios de curta duração dos alunos e docentes.

3. Realização de visitas de estudo e apoio à realização de estágios de curta duração. 18 meses Alta

Nº visitas de estudo Nº estágios de curta duração

Comissão de Curso, Comissão de Estágios, Docentes

4. Dar continuidade à criação de bolsa de estágios pela Comissão de Estágios, aumentar o nº de parcerias e fomentar o relacionamento com entidades externas; Promover a atribuição de bolsas para estágios.

6 meses Alta Nº parcerias e/ou protocolos. Nº de estágios

Comissão de Curso, Comissão de Estágios, Docentes

5. Manter organização das Jornadas Biotecnologia, fomentando a participação ativa dos alunos e a relacionamento com entidades externas; Reforçar as atividades de inovação e demonstração paralelas.

12 meses Alta

Nº de participantes nas Jornadas anuais do curso Nº de patrocinadores ou expositores nas Jornadas.

Comissão de Curso

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9.4 Pessoal docente e não docente

Debilidade Ação Prazo Prioridade* Indicador Responsáveis/ Intervenientes

1. A importância de aumentar a formação ao nível do doutoramento ou de acreditação de especialistas para a totalidade dos docentes envolvidos no CE.

1. Incentivar e promover o término do doutoramento ou a acreditação de especialistas aos docentes. 18 meses Alta

Nº doutoramentos terminados Nº de especialistas concedidos

Direção Docentes

2. A necessidade de aumentar a mobilidade dos docentes e alunos e a disponibilidade para envolvimento e assumir responsabilidade em atividades extracurriculares de interesse para a instituição (cargos/atividades de gestão, coordenação ou investigação ou serviços especializados).

2. Aumentar a mobilidade dos docentes/dos alunos e contabilizar na carga docente os cargos/atividades de gestão, coordenação ou investigação em paralelo à carga letiva; Dar continuidade à avaliação interna formal e contínua dos docentes.

18 meses Média

Nº bolsas de mobilidades aprovadas/apoiadas Nº docentes envolvidos em cargos Nº de horas consideradas em cargos/responsabilidades

Direção AC GD

3. A importância de atualização e formação específica para o pessoal não docente em novas áreas de conhecimento e trabalho, métodos e equipamentos.

3. Promoção da atualização e formação específica para o pessoal não docente em novas áreas, métodos e equipamentos.

12 meses Alta Nº técnicos envolvidos Nº ações de formação realizadas

Direção

4. A necessidade de aumentar a quantidade de colaboração de docentes/profissionais com experiência relevante nos domínios técnicos e científicos do CE

4. Aumentar o número de profissionais convidados em atividades realizadas no âmbito do CE 12 Alta Nº profissionais

convidados

Comissão de curso Docentes

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9.5 Estudantes

Debilidade Ação Prazo Prioridade* Indicador Responsáveis/ Intervenientes

1. Taxa de participação de estudantes estrangeiros diminuta.

1. Aumentar nº alunos estrangeiros do espaço europeu e espaço lusófono no curso; 12 meses Alta

Nº alunos estrangeiros pré-graduados e pós-graduados recebidos

Coordenadora. Erasmus, Comissão de Curso

2. O nº de alunos com disponibilidade e possibilidade de participar em programas de mobilidade é baixo.

2. Aumentar o nº e o período de mobilidade de alunos do curso em universidades estrangeiras no âmbito do programa Erasmus/Leonardo da Vinci/Comenius ou de qualquer outro enquadramento;

12 meses Alta Nº alunos portugueses em mobilidade

Coordenadora. Erasmus, Comissão de Curso

3. Importância de aumentar os níveis de empregabilidade e de casos de empreendedorismo empresarial e social por parte dos alunos e diplomados.

3. Melhorar o apoio direto e contínuo ao aluno ao nível da inserção profissional e em projetos de empreendedorismo seja no âmbito da Comissão de Curso ou por outros órgãos do IPVC;

12 meses Média

Nº alunos envolvidos em processos de empreendedorismo Prémios de inovação recebidos.

Comissão de Curso OTIC

4. Importância de reforçar as competências dos alunos em áreas e temáticas complementares e competências pessoais transversais como sejam as línguas estrangeiras, em particular o inglês, a comunicação oral e escrita, as metodologias de investigação e a gestão da inovação.

4. Aumentar a quantidade de atividades/cursos extracurriculares disponíveis para os alunos (e.g. Inglês, Castelhano,..) e ações/workshops de comunicação, investigação, inovação e outras atividades transversais;

18 meses Alta Nº de atividades desenvolvidas Nº alunos participantes

Direção, AC, Comissão de Curso

5. Importância de envolver os alunos em projetos de investigação e aumentar a sua participação na produção técnico-científica.

5. Envolver os alunos em projetos de investigação e aumentar a sua participação na produção técnico-científica

12 meses Alta

Nº alunos envolvidos Nº publicações Nº de outros produtos técnico-científicos.

Comissão de Curso Docentes

6. Reduzida participação dos alunos no IASQE

6. Aumentar a participação dos alunos no IASQE e envolver os alunos na melhoria do funcionamento do CE

12 meses Alta Nº de alunos que responderam ao IASQE

Comissão de Curso Docentes da AC- CVT particularmente

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Debilidade Ação Prazo Prioridade* Indicador Responsáveis/ Intervenientes GD das Ciências Biológicas e Ciências Ambientais

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9.6 Processos

Debilidade Acção Prazo Prioridade* Indicador Responsáveis/ Intervenientes

1. Necessidade de definir e rever/melhorar procedimentos para assegurar a eficácia da revisão curricular e atualização científica e de métodos de trabalho e garantir a implementação, monitorização e adequação das ações de melhoria.

1. Definir procedimento para garantir a implementação, monitorização e adequação das ações de melhoria e rever/melhorar o procedimento para assegurar a eficácia da revisão curricular e atualização científica e de métodos de trabalho.

12 meses Alta

Nº de ações de melhoria implementadas e monitorizadas Nº de programas de UC revistos

Comissão de Curso, Docentes

2. Necessidade aumentar a participação no inquérito de auscultação das entidades externas e promover a utilização dos instrumentos internos ao curso, e em particular a nível institucional, para monitorização do sucesso do ensino-aprendizagem e das saídas profissionais, na sua relação com a implementação de ações de melhoria ao nível dos objetivos de aprendizagem das UC, metodologias de ensino, incluindo avaliação, entre outros.

2. Reforçar a participação no inquérito de auscultação das entidades externas em articulação com a revisão curricular, a atualização científica e de métodos de trabalho

12 meses Alta Nº de respostas ao inquérito de auscultação de entidades externas

Coordenadora Erasmus, Comissão de Curso

3. Apoiar o Observatório do IPVC na monitorização das saídas profissionais, promovendo a criação e dinamização da Associação de Antigos Alunos da ESA-IPVC (AAAESA) e a Associação dos Estudantes e Ex-Estudantes de Biotecnologia (AEEEBio) da ESA-IPVC.

12 meses Alta

Nº de associados Nº de respostas aos inquéritos a Antigos Alunos

Comissão de Curso Observatório IPVC AAAESA AEEEBio

4. Criação e implementação da figura do Tutor. 12 meses Alta Nº de tutores AC, GD, Comissão de Curso, Docentes

3. Inexistência de um centro de investigação no IPVC que centralize e organize os projetos e facilite a integração dos estudantes na investigação científica desenvolvida pelos docentes, contribuindo, em simultâneo, para a dinamização de atividades científicas, envolvendo a participação de estudantes.

5. Dar continuidade ao desenvolvimento de projetos, de modo a facilitar a integração dos estudantes na investigação científica e promover o intercâmbio de docentes para realização de seminários, contribuindo para a dinamização de atividades científicas, envolvendo a participação de estudantes.

12 meses Alta

Nº de projetos em curso Nº de participações de especialistas e seminários realizados.

AC, GD, Comissão de Curso

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9.7 Resultados

Debilidade Ação Prazo Prioridade* Indicador Responsáveis/ Intervenientes

1. Necessidade de desenvolver mecanismos de apoio direto, e de colaboração contínua, com todas as instituições parceiras para melhorar o sucesso escolar no cumprimento do prazo de entrega dos relatórios de fim de curso.

1. Definir de forma adequada o âmbito, os objetivos, e a programação (que pode incluir, se pertinente, a entrega de produtos intermédios) como forma de melhorar a qualidade e antecipar a entrega e defesa do Relatório Final de Curso.

9 meses Alta

Prazo de entrega de relatórios finais de curso Nº de relatórios entregues/ano

Direção, Comissão de Estágios, Comissão de Curso

2. Necessidade de divulgar trabalhos académicos realizados no âmbito do curso, com destaque para publicações técnico-científicas;

2. Aumentar o número de consultas e citações de publicações internas.

9 meses Alta Nº de consultas e citações de

publicações internas

Docentes Comissão de Curso

3. Definir mecanismo de recolha de informação e monitorização de trabalhos académicos realizados no âmbito do CE

6 meses Alta Nº de publicações e divulgações

reportadas/ano

Gabinete da Qualidade

3. Necessidade de maior partilha de recursos e articulação de conteúdos em UC lecionadas por vários docentes e entre UC com conteúdos afins e sequenciais.

4. Reforçar articulação entre docentes em UC partilhadas para melhorar articulação entre conteúdos programáticos intra e inter UC e coordenar participação em atividades curriculares e extracurriculares.

3 meses Média

Nº visitas estudo realizadas em articulação com 2 ou + UC Nº atividades curriculares ou extracurriculares organizadas em articulação com 2 ou + UC

Comissão de Curso

4. Necessidade de maior eficiência na comunicação entre alunos, docentes e outros, através de maior exploração dos instrumentos (plataforma Moodle).

5. Uso alargado da plataforma Moodle. 3 meses Média Nº de acessos à plataforma

Moodle

Gabinete de Informática Gabinete da Qualidade Docentes

5. Reforço da quantidade de materiais pedagógicos e científicos digitais e validados pela CC e CP, desenvolvidos no âmbito do curso.

6. Produção de materiais pedagógicos e científicos digitais e validação pela CC e CP, desenvolvidos no âmbito do curso

6 meses Alta

Nº de materiais pedagógicos e científicos desenvolvidos e validados pela CC e CP, no âmbito do CE

Conselho Pedagógico, Comissão de Curso, Docentes

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Debilidade Ação Prazo Prioridade* Indicador Responsáveis/ Intervenientes

6. Reforçar ações de apoio ao sucesso escolar, nas UC com maior taxa de reprovação, em domínios transversais ao desempenho académico e profissional, considerando ainda as necessidades específicas dos TE.

7. Disponibilizar apoio curricular extraordinário nas UC com maior taxa de insucesso

6 meses Alta

Nº alunos nas aulas Taxas de sucesso escolar das UC

Direção, AC, GD, Comissão de Curso

7. Reforçar a componente de empreendedorismo e de criação de próprio emprego, nomeadamente criação de spinoffs.

8. Aumentar o número de alunos a participar em programas de empreendedorismo e incentivar a criação de spinoffs

12 meses Alta

Número de participações de alunos em programas de empreendedorismo; Regulamento do IPVC para a Criação de Spinoffs

Comissão de Curso Docentes OTIC

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10. Acompanhamento de ações de melhoria apresentadas no Relatório de Curso 2012/13

10.1 Missão e Objetivos

Ação Prazo Prioridade Indicador Responsáveis/ Intervenientes

Fase implementação

1. Aumentar o nº de iniciativas (reuniões de coordenação dos cursos, do nº de visitas de estudo, de propostas comuns) entre os projetos de ensino no sentido de estender o plano de atividades/programação atual.

12 meses Alta

Nº reuniões entre as CCurso Nº de visitas de estudo: 7 visitas reportadas nos RUC (nº poderá ser maior mas não estão identificadas nos RUC) Nº de iniciativas conjuntas: 5

Direção, Comissão de Curso, Docentes

Decorram várias reuniões de CCurso com a Direção 3 visitas comuns com Lic. Engenharia do Ambiente 1 visita +1 seminário partilhados em 2 UC do CE A monitorização do indicador não suficientemente implementada, pois maioria dos RUC não detalham informação sobre visita de estudos e outras iniciativas realizadas.

2. Formalizar mais protocolos e estreitar as relações e a auscultação com um conjunto de entidades com quem a ESA e o CE apresentam colaboração atual.

12 meses Alta

Nº de protocolos: 6 (2013/14) Não estão contabilizados protocolos formalizados em anos anteriores

Direção, Comissão de Curso

Novos protocolos 2014: INBIOSIDE, Laboratórios Pimenta do Vale, Sillker Portugal, Biodiversus, Frulact, UMA A monitorização do indicador não está devidamente implementada. Classificação Multirank: IPVC Top 10 entre 850 IES; “A” – Muito Bom na mobilidade dos seus alunos e no staff académico internacional (categ. Orientação Internacional), nos “Licenciados a trabalhar na região” e nos “Mestres a trabalhar na região” (categ. Envolvimento Regional).

3. Identificar e avançar com parcerias, propostas e projetos comuns com entidades a nível internacional, em particular no espaço lusófono.

12 meses Alta

Nº de parcerias e protocolos estabelecidos: 1 Nº de Projetos de ensino: em funcionamento 2014/15: 1 licencitaura Nº de Projetos de investigação em Biotecnologia e áreas afins (nac. e intern.): 21 (que

Direção, Comissão de Curso, Coordenadora Erasmus

Novo protocolo de mobilidade Erasmus com Universidad de Castilla la Mancha, Espanha Em fase de análise protocolo com Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR Em curso candidatura de 8 CTeSP da AC CVT

Não existem instrumentos capazes de quantificar o real impacte das atividades científicas e

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Ação Prazo Prioridade Indicador Responsáveis/ Intervenientes

Fase implementação

incluem 2013/14) tecnológicas realizadas. Monitorização do indicador em fase de implementação para efeitos de auto-avaliação de CE

Realizado Em curso Por realizar Planeado

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10.2 Organização e mecanismos de garantia

Ação Prazo Prioridade Indicador Responsáveis/ Intervenientes

Fase implementação

1. Melhorar a participação dos estudantes no SGGQ-IPVC, incluindo aumento da taxa de participação nos inquéritos à qualidade de ensino; integração nas equipas de auditorias internas ao sistema e nas equipas de elaboração dos relatórios anuais de curso;

9 meses Alta

Taxa de participação dos estudantes no IASQE: 32,2 % (S1), 11,9 % (S2) Taxa de UC e de docentes avaliados: S1: 13 UC (100%), 15 docentes (87 %); S2: 13UC (92 %), 13 docentes (100%) Nº de auditorias com participação de estudantes: 0

Gabinete da Qualidade, CP, Comissão de Curso,

RIASQE evidencia necessidade de melhorar monitorização deste indicador

2. Aumentar a participação dos antigos alunos no preenchimento de inquéritos online; dinamizar criação de Associação de Antigos Alunos/rede Alumni da ESA-IPVC e do CE; Criação e designação da Comissão de Acompanhamento ao Curso

12 meses Alta Nº de atividades organizadas na ESA para/por/com alumni: 1

Comissão de Curso

Atividades em 2013/14: 2as Jornadas de Biotecnologia Participaram nas 2as Jornadas de Biotecnologia, com apresentação de comunicação oral/poster, 12 diplomados do CE

3. Melhorar os SI e comunicação, tornando mais eficiente o fluxo de informação/documentos de suporte ao SGGQ e a monitorização de indicadores de desempenho e a tomada de decisão para a melhoria continua; Implementação de sistema de workflow, que permita a redução do papel nos fluxos documentais e melhorar integração dos sistemas de informação administrativos internos e no quadro das redes de conhecimento e trabalho estabelecidas.

18 meses Média

Nº de processos com sistema de workflow implementado: 13 até julho 2014 Tempo de decisão de ações para resposta a não conformidades detetadas no sistema: Tempo de resposta a reclamações: mais de 90% em menos de 15 d

Gabinete da Qualidade, gestores processos

Até Julho 2014 foi possível implementar 13 processos online: Candidaturas Reingresso. Transferência e Mudança de Curso; Ficha de Ocorrências; Ocorrência de Anomalia Informática; Pedidos de Anulação de Processos, de Credenciais para os Sistemas de Informação, de Execução de Tarefas, de Satisfação de Necessidades, de Suplemento ao Diploma; Proposta de contratação ou de renovação de pessoal docente; ADD, DSD, Horários, PUC.

4. Integração dos referenciais e critérios da A3ES no SGGQ 12 meses Alta Nível de cumprimento dos referenciais

de autoavaliação da A3ES Gabinete da Qualidade

Realizado Em curso

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Por realizar Planeado

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10.3 Recursos materiais e parcerias

Ação Prazo Prioridade Indicador Responsáveis/ Intervenientes

Fase implementação

1. Aquisição e operacionalização de equipamentos e modelos em áreas específicas ao nível de apoio a algumas atividades de aulas práticas.

18 meses Média Nº de equipamentos adquiridos: Valor do investimento realizado (€):

Direção, Comissão de Curso, Docentes

Em resultado da concretização do projeto QREN-ON2-SAIECT-IETIEFE, visando a aquisição de equipamento e material de laboratório, verificou-se um reforço significativo de equipamento e meios disponíveis para capacidade letiva e investigação da ESA-IPVC entre outras candidaturas a projetos de I&DI

2. Aumento do nº de candidaturas a projetos de investigação e de aquisição de equipamento da instituição de apoio ao curso.

18 meses Média

Nº projetos e prestações serviços: 74 (últimos 6 anos) Relatório do Balanço da Qualidade da ESA (informação referente ao ano de 2012): Nº de projetos de ID+I em que participa, a sós ou em parceria: ESA coordenou 6 projetos e participou como membro de equipa em 17 projetos. Nº de projetos em que participa como prestador de serviços: ESA envolvida em 3 projetos Nº de novos projetos/prestação de serviços: Estão em avaliação 4 projetos de prestação de serviços no âmbito das candidaturas ao QREN-ValeInovação.

Direção, AC, GD

Em 2013/2014 foi reforçada a participação em projetos de investigação e prestação de serviços especializados e surgiram novas candidaturas (indicadores em monitorização) No cap 7.2 são descritos alguns dos projetos de I&DI e prestações de serviços especializados, nacionais e internacionais no âmbito do CE

3. Realização de visitas de estudo e apoio à realização de estágios de curta duração. 18 meses Alta Nº visitas de estudo e estágios de curta

duração: 7 visitas + 1 seminário

Comissão de Curso, Comissão de Estágios, Docentes

Monitorização do indicador em fase de implementação pelo que número dado poderá ser maior

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4. Dar continuidade à criação de bolsa de estágios pela Comissão de Estágios para aumentar o nº de parcerias e fomentar o relacionamento com entidades externas; Promover a atribuição de bolsas para estágios.

6 meses Alta Nº parcerias e/ou protocolos: 6 novos (2014)

Comissão de Curso, Comissão de Estágios, Docentes

Monitorização do indicador em fase de implementação pelo que número dado poderá ser maior

5. Manter organização das Jornadas de Biotecnologia, fomentando a participação ativa dos alunos e o relacionamento com entidades externas; Reforçar atividades de inovação e demonstração paralelas.

12 meses Alta

Nº de participantes nas Jornadas de Biotecnologia: 90 Nº de patrocinadores ou expositores nas Jornadas de Biotecnologia: 0

Comissão de Curso Já calendarizada para 2015

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10.4 Pessoal docente e não docente

Ação Prazo Prioridade Indicador Responsáveis/ Intervenientes

Fase implementação

1. Incentivar e promover o término do doutoramento ou a acreditação de especialistas aos docentes.

18 meses Alta

Nº doutoramentos terminados: 3 dissertações entregues 2014, a aguardar provas Nº de especialistas concedidos: 2 (reconhecimento CTC)

Vários docentes estão em fase terminal de apresentação da dissertação de Doutoramento 1 dos docentes com reconhecimento especialista pelo CTC está em fase de preparação de provas para título de especialista

2. Aumentar a mobilidade dos docentes/dos alunos e contabilizar na carga docente os cargos/atividades de gestão, coordenação ou investigação em paralelo à carga letiva; Dar continuidade à avaliação interna formal e contínua dos docentes.

18 meses Média

Nº bolsas de mobilidades aprovadas/apoiadas: 1 para ESA (total 7 para IPVC) Nº docentes envolvidos em cargos: 11 Nº de horas consideradas em cargos/responsabilidades: 0

Foi estabelecido novo acordo bilateral com Univ Castilha La mancha; Foi aprovada Bolsa IACOBUS 2014, a concretizar 2014/15: objetivo de criar formação conjunta com Univ. Santiago compostela/Escola Politécnica Superior (parcerias de mobilidade: 8 IES na área ciências ambientais)

3. Promoção da atualização e formação específica para o pessoal não docente em novas áreas, métodos e equipamentos.

12 meses Alta

Nº técnicos ESA/Nº ações formação: 2012: nº técnicos ESA-IPVC: 6, nº ações formação: 4; 2013: nº técnicos ESA-IPVC: 3, nº ações formação: 1; 2014:nº técnicos ESA-IPVC: 5, nº ações formação:3

Nº técnicos IPVC/Nº ações formação: 2012: nº técnicos IPVC: 39, nº ações formação: 9 2013: nº técnicos IPVC: 13, nº ações formação: 3 2014:nº técnicos ESA-IPVC: 20, nº ações formação:5

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10.5 Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem

Ação Prazo Prioridade Indicador Responsáveis/ Intervenientes

Fase implementação

1. Aumentar nº alunos estrangeiros do espaço europeu e espaço lusófono no curso 12 meses Alta

Nº alunos estrangeiros pré-graduados e pós-graduados recebidos: 0

Coordenadora. Erasmus, Comissão de Curso

2. Aumentar o nº e o período de mobilidade de alunos do curso em universidades estrangeiras no âmbito do programa Erasmus/Leonardo da Vinci/Comenius ou de qualquer outro enquadramento

12 meses Alta Nº alunos em mobilidade: 2

Coordenadora Erasmus, Comissão de Curso

2 bolsas ERASMUS a dois alunos para a Universidade de Ciências Ambientais e da Vida de Wroclaw, Polónia (Wroclaw University of Environmental and Life Sciences). Um dos alunos deu continuidade ao seu período de mobilidade como free mover mobilizando durante dois semestres.

3. Melhorar o apoio direto e contínuo ao aluno ao nível da inserção profissional e em projetos de empreendedorismo seja no quadro da CCurso ou por outros órgãos do IPVC

12 meses Média Nº alunos envolvidos em processos de empreendedorismo/Prémios de inovação recebidos: 1

Projeto Poliempreende participação dos estudantes em projetos de empreendedorismo 1 candidatura de projeto Poliempreende (1ª fase)

4. Aumentar a quantidade de atividades/cursos extracurriculares disponíveis para os alunos (e.g. Inglês, Castelhano,..) e ações/workshops de comunicação, investigação, inovação e outras atividades transversais

18 meses Alta

Nº de atividades desenvolvidas: 5 atividades extra-curriculares (Jornadas, Dia da escola, Dia aberto, Feira de Ambiente, AGRO), 7 visitas + 1 seminário em UC Nº alunos participantes: todos alunos do CE participam nas extra-curriculares; alunos inscritos UC

Direção, AC, Comissão de Curso

Decorreu um curso de Inglês promovido pela Associação Estudantes

5. Envolver os alunos em projetos de investigação e aumentar a sua participação na produção técnico-científica

12 meses Alta Nº publicações: 3 Nº de outros produtos técnico-científicos: 4 comunicações poster

Comissão de Curso Docentes

3 comunicações poster e publicações 9º Congreso Iberoamericano de Ingenieria de

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Ação Prazo Prioridade Indicador Responsáveis/ Intervenientes

Fase implementação

Alimentos – CIBIA9 na Universitat Politecnica de Valencia (13-16 janeiro 2014), no 12º Congresso da Água/16.º ENASB/ XVI SILUBESA (Cadiz). 3 comunicações orais e 10 poster nas 2ªas Jornadas de Biotecnologia

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10.6 Processos

Ação Prazo Prioridade Indicador Responsáveis/ Intervenientes

Fase implementação

1. Definir procedimento para garantir a implementação, monitorização e adequação das ações de melhoria e rever/ melhorar o procedimento para assegurar eficácia da revisão curricular e atualização científica e métodos de trabalho

12 meses Alta

Nº de ações de melhoria implementadas e monitorizadas: as do presente relatório Nº de programas de UC revistos: não foram apresentadas alterações PUC em 2013/14

Comissão de Curso, Docentes

2. Reforçar a participação no inquérito de auscultação das entidades externas em articulação com a revisão curricular, a atualização científica e de métodos de trabalho.

12 meses Alta Nº de respostas ao inquérito de auscultação de entidades externas

Coordenação Erasmus, Comissão de Curso

As entidades externas são auscultadas: i) inquérito de 3 em 3 anos, a realizar em 2014; ii) no âmbito do acolhimento de alunos estagiários, para avaliação do seu desempenho no período de estágio. O feedback desta auscultação é muito positivo, sendo frequente a continuidade do trabalho do aluno na instituição acolhedora (e.g: contratação, estágio profissional, ingresso em cursos 2º ciclo, etc.)

3. Apoiar o Observatório do IPVC na monitorização das saídas profissionais, promovendo a criação e dinamização da Associação de Antigos Alunos da ESA-IPVC.

12 meses Alta

Nº de associados Nº de respostas aos inquéritos a Antigos Alunos: 58,5% (11 respostas num universo de 24 diplomados de 2011/12)

Comissão de Curso Observatório IPVC AAAESA AEEEBio

Ainda não foi constituída a Associação Antigos Alunos da ESA-IPVC Foi apresentada nas Jornadas de Biotecnologia em março 2014 a Associação de Estudantes e Ex-Estudantes de Biotecnologia da ESA-IPVC, contudo precisa ser dinamizada

4. Criação e implementação da figura do Tutor. 12 meses Alta Nº de tutores: 0

AC, GD, Comissão de Curso, Docentes

Figura de Tutor já discutido em reuniões da Comissão de Curso mas ainda não foi implementado

5. Dar continuidade ao desenvolvimento de projetos, de modo a facilitar a integração dos

12 meses Alta Nº de projetos em curso: 2 Nº de participações de especialistas e seminários realizados: 8 nas

AC, GD, Comissão de Curso

Monitorização do indicador em implementação. Informação ainda não está devidamente sistematizada para monitorizar.

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Ação Prazo Prioridade Indicador Responsáveis/ Intervenientes

Fase implementação

estudantes na investigação científica e promover o intercâmbio de docentes para realização de seminários, contribuindo para a dinamização de atividades científicas, envolvendo a participação de estudantes.

Jornadas de Biotecnologia, participação estudantes em 1 seminários fora da ESA

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10.7 Resultados

Ação Prazo Prioridade Indicador Responsáveis/ Intervenientes

Fase implementação

1. Definir de forma adequada o âmbito, os objetivos, e a programação (que pode incluir, se pertinente, a entrega de produtos intermédios) como forma de melhorar a qualidade e antecipar a entrega e defesa do Relatório Final de Curso.

9 meses Alta

Prazo de entrega de relatórios finais de curso: 15 dezembro Nº de relatórios entregues/ano: 9 (15 de Dezembro 2014)

Direção, Comissão de Estágios, Comissão de Curso

2. Aumentar o no de consultas e citações de publicações internas.

9 meses Alta

Nº de consultas e citações de publicações internas: 3 (2013/14)

Docentes Comissão de Curso

Necessária implementação da ação 3 identificada neste ponto. Indicador não a ser devidamente monitorizado

3. Definir mecanismo de recolha de informação e monitorização de trabalhos académicos realizados no âmbito do CE

6 meses Alta Nº de publicações e

divulgações reportadas/ano

Gabinete da Qualidade

Necessário definir procedimento de recolha de informação e monitorização do indicador uma vez que nos RUC e nos relatórios de atividade docente não discriminadas estas publicações e Comissão de Curso não tem forma de monitorizar

4. Reforçar articulação entre docentes em UC partilhadas para melhorar articulação entre conteúdos programáticos intra e inter UC e coordenar participação em atividades curriculares e extracurriculares.

3 meses Média

Nº visitas estudo realizadas em articulação com 2 ou + UC: 1 Nº atividades curriculares ou extracurriculares organizadas em articulação com 2 ou + UC: 1 seminário partilhado em 2 UC do CE + Jornadas de Biotecnologia

Comissão de Curso

3 visitas comum com Lic. de Engenharia o Ambiente, 1 seminário partilhado em 2 UC do CE Jornadas de Biotecnologia, transversal ao CE, com enfoque para as áreas de Biotecnologia Agrícola e Recursos Biológicos, Biotecnologia Alimentar e Biotecnologia Ambiental Indicador não está ser monitorizado, sendo a informação disponibilizada

5. Uso alargado da plataforma Moodle.

3 meses Média Nº de acessos à plataforma

Moodle

Gabinete de Informática, Gabinete da Qualidade,

Indicador ainda não está a ser monitorizado

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Ação Prazo Prioridade Indicador Responsáveis/ Intervenientes

Fase implementação

Docentes

6. Produção de materiais pedagógicos e científicos digitais e validação pela CC e CP, desenvolvidos no âmbito do curso

6 meses Alta

Nº de materiais pedagógicos e científicos desenvolvidos e validados pela CC e CP, no âmbito do CE

Conselho Pedagógico, Comissão de Curso, Docentes

7.Reforçar ações de apoio ao sucesso escolar, nas UC com maior taxa de reprovação, em domínios transversais ao desempenho académico e profissional, considerando ainda as necessidades específicas dos TE.

6 meses Alta

Nº alunos nas aulas Taxas de sucesso escolar das UC

Direção, AC, GD, CCurso

A organização do horário foi criteriosa de modo a que alunos com UC em atraso pudessem frequentar as aulas e dispusessem de tempo livre para estudo individual (4ªs feiras à tarde livres)

8. Reforçar a componente de empreendedorismo e de criação de próprio emprego, nomeadamente criação de spinoffs.

12 meses Alta

Nº de participações de alunos em programas de empreendedorismo: 3 Regulamento do IPVC para a Criação de Spinoffs

Comissão de Curso Docentes OTIC

Acompanhamento de 3 candidaturas de alunos e/ou diplomados do CE no Projeto Poliempreende (1) e Passaporte para o empreendedorismo Indicador ainda não está a ser monitorizado Regulamento do IPVC para a criação de spinoffs ainda não está em elaboração

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11. Análise Conclusiva

Da análise do presente relatório é possível concluir sobre o elevado grau de satisfação dos alunos

quanto à atividade letiva e ao atendimento ao curso, satisfação reportada nos RIASQE do 1º e 2º

semestre.

Da análise dos indicadores apresentados nos vários itens em avaliação, um dos aspetos que urge

intervir está relacionada com a reduzida participação dos estudos nas atividades extra-curriculares e

nas atividades de avaliação do CE, como se verifica pela reduzida participação no IASQE.

Da análise SWOT realizada aos vários aspetos relacionados com o CE, foram apresentadas as ações de

melhoria a implementar para as debilidades identificadas em cada ponto.

Atendendo aos resultados obtidos, a Comissão de Curso da licenciatura em Biotecnologia identificou

os aspetos de funcionamento de UC que deverão ser resolvidos e contemplados na próxima

reestruturação do plano de estudos.

Conforme já foi referido anteriormente, a Comissão de Curso de Licenciatura em Biotecnologia

submeteu, em 2012/2013 (28 de dezembro de 2013), o relatório de Auto-avaliação à A3ES para

acreditação do mesmo, aguardando a visita da CAE. No âmbito deste processo de auto-avaliação foi

apresentada uma proposta de reestruturação do plano de estudos tendo por base a análise do RIASQE

dos últimos anos assim como os relatórios das unidades curriculares procurando colmatar, por um

lado, as situações identificação ao nível de falta de preparação dos alunos, em termos de

conhecimentos prévios em áreas fundamentais do curso. Por outro lado, procurou-se dar resposta à

insatisfação dos alunos em determinadas áreas de formação. Contudo, a proposta de reestruturação

do plano de estudos ainda não foi apresentada ao CTC, pois tal só acontecerá após visita da CAE para

se poder incluir alterações/melhorias sugeridas pela mesma.

Ponte de Lima, 11 janeiro 2015

O Coordenador de Curso

(Isabel Afonso Paula)

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