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& ConstruçãoEngenharia
2p. 14
Compromisso com a Sustentabilidade
Perfil da Empresa p. 08
1
p. 04
Mensagem do Presidente
6p. 68
EficiênciaOperacionalp. 48
Compromissocom as Pessoas
53p. 26
GovernançaCorporativa p. 42
DesempenhoEconômico
4
p. 86
Olhando para o Futurop. 06
Sobre este Relatório p. 89
Índice Remissivo GRI p. 115
Anexos
Relatório Anual OEC
2017
Sumário
1 Usina Termo-elétrica de Santa Cruz, Rio de Janeiro – Brasil, R$ 579 milhões, início das obras previsto para o primeiro semestre de 2019. Sistema Troncal de Ônibus (BRT) Metropolitano de Belém, Pará – Brasil, R$ 384 milhões, início das obras previsto para o segundo semestre de 2018.2 Com apoio da McKinsey Consultoria.
A resiliência, que para alguns é uma qualidade inata, nas empresas é algo desenvolvido em resposta à ex-posição a situações adversas. Em 2017, na Odebrecht Engenharia e Construção (OEC), persistiram tais situações, con-sequência da maior crise reputacional da nossa história, associada aos efeitos de uma das mais longas crises eco-nômicas das últimas décadas. Neste mesmo ano, nossa resiliência resultou de nossa capacidade de transformação.
A percepção da severidade das condições negativas que experimenta-mos em 2017 vem sendo atenuada pe-los resultados positivos que os meses iniciais de 2018 nos trouxeram. Indica-dores de nossa resiliência, as conquis-tas comerciais deste início de 20181 e a importante captação de novos recursos financeiros para a Empresa já nos per-mitem perceber uma nova OEC, fruto da profunda transformação pela qual pas-samos em 2017, e que amenizam frus-trações experimentadas naquele perío-do, nos estimulando a seguir adiante.
A recente capitalização provocou a melhora de nossa classificação de risco segundo a agência Fitch. Essas conquis-tas nos indicam que estamos prontos para a progressiva retomada da ativida-de econômica em importantes merca-dos de nosso Negócio e preparados para atuar em ambientes concorrenciais sau-dáveis em todos eles.
Nossa transformação em 2017 re-sultou de continuados esforços inter-nos e do empenho de nossas equipes. Redefinimos2 nosso direcionamento es-tratégico, a partir do qual reafirmaremos
nossa presença nas regiões em que já atuamos e passaremos a buscar se-letivamente novos mercados, focando negócios em que somos histórica e po-sitivamente distinguidos: dutos, metrôs e hidrelétricas. A nova OEC não atuará como investidora e terá um objeto so-cial sólido e concentrado em desenvol-ver e construir projetos de engenharia úteis, sustentáveis e de qualidade.
No âmbito de nossa Governança, adotamos e fortalecemos regras funda-mentais para a retomada do crescimen-to da Construtora sobre novas bases. Temos, hoje, um Conselho Administra-tivo independente, diverso e engajado, que se relaciona com a liderança execu-tiva da Empresa de maneira formal. Me-diante critérios estabelecidos por seu regimento, alteramos sua configuração e iniciamos a integração de conselhei-ros independentes, o primeiro dos quais já se encontra incorporado. A adesão de outros dois conselheiros indepen-dentes já está definida e se efetivará ao longo de 2018.
Reforçamos nosso Sistema de Conformidade. Integramos à equipe uma executiva do mercado financeiro com reconhecida experiência, que passará a liderar a área em 2018. Recebemos as re-comendações dos monitores externos, do DoJ e do MPF, apresentadas durante 2017, e as incorporamos em nosso Pro-grama de Ação, o que provocou a criação e o adensamento de inúmeros procedi-mentos que qualificaram os controles fi-nanceiros e operacionais da Empresa.
Ao longo de 2017 celebramos acor-dos em mais seis dos países onde atua-
mos, dando continuidade ao já estabe-lecido no Brasil, nos Estados Unidos da América e na Suíça em 2016 – primeiros passos para a paulatina reconstituição de nossas Operações em cada um des-ses mercados.
No Brasil, como desdobramen-to das investigações da Operação Lava Jato, em julho de 2018, formalizamos os acordos com a Controladoria-Ge-ral da União (CGU) e a Advocacia-Geral da União (AGU). Todas as indenizações estão cobertas pela provisão original-mente realizada3, que considera as im-putações que permitirão a efetivação de todas as reparações. Em paralelo, se-guimos em tratativas junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), com o objetivo de esclarecer e solucionar todas as situações nas quais a OEC teve alguma participação.
Ao final de 2017, estabelecemos como meta aderir ao Instituto Ethos e, com o apoio dele, fortalecer nossa agenda da conformidade e de direitos humanos. Obtivemos resultados posi-tivos na avaliação do Reputation Ins-titute junto ao público interno e fomos apontados pela Transparência Inter-nacional como uma das nove grandes empresas brasileiras que conquistaram a nota máxima em razão da divulgação de seus programas anticorrupção, se-gundo avaliação dessa entidade.
A gestão do capital de giro foi outro ponto de destaque em 2017. Promove-mos a desmobilização de diversos ativos e adotamos uma gestão disciplinada-mente sustentável de nossos Contratos, adequando o andamento das Obras ao fluxo de caixa proporcionado por nos-sos Clientes. Dessa forma, verificamos uma melhora de nosso Ebtida em rela-ção ao ano passado, desconsiderados os efeitos de despesas extraordinárias.
O cenário adverso não impediu a conclusão de grandes obras. No pe-
ríodo, fomos premiados pela Revista Engineering News-Record, líder mun-dial na comunicação e avaliação do se-tor de construção. A implementação do novo terminal do Aeroporto Inter-nacional Tom Jobim (RIOgaleão) e o desenvolvimento do Parque Olímpico Rio 2016, ambos no Rio de Janeiro, re-ceberam o Global Best Project, maior qualificação nas categorias Aeropor-tos e Esportes/Entretenimento, res-pectivamente.
Sobreviver a 2017, enfrentando dificuldades superiores às esperadas, requereu grande esforço de adaptação da Empresa. Sobreviver foi, dessa for-ma, nosso maior desafio e nossa maior conquista.
Seguiremos evoluindo, em per-manente movimento. Em 2018, finaliza-remos negociações e concluiremos os acordos ainda pendentes. Ampliaremos nosso backlog, atuando sistematica-mente com ética, integridade e transpa-rência. Conservaremos nossa eficiência e competência técnica e voltaremos a gerar riqueza. São essas as nossas prio-ridades. |102-14| |102-15|
3 R$ 3,8 bilhões.
Fabio Januário Líder de Negócio
da OEC
& ConstruçãoEngenharia
Relatório Anual OEC 2017
Relatório Anual OEC
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Mensagem do Presidente
Nesta segunda edição,5 a OEC evolui sua prática de reporte ao ampliar sua matriz de indicadores. A definição do conteúdo desta publicação pautou-se nos temas resultantes do novo estudo de materialidade, conduzido no primeiro semestre de 2018, com engajamento das partes interessadas, internas e externas à Empresa. As informações de desem-penho reportadas abrangem todas as operações e atividades da OEC, no Bra-sil e no exterior. |102-46| |102-48| |102-49|
Dúvidas, comentários, sugestões ou críticas sobre o Relatório Anual 2017 devem ser encaminhados para o e-mail [email protected]. |102-53|
Em 2016, a Odebrecht Engenharia e Construção (OEC) deu início à prática de elaboração e publicação de seu Rela-tório Anual, uma importante ferramenta de prestação de contas para a sociedade. Com o objetivo de prosseguir informando seu desempenho de forma transparen-te a seus públicos de relacionamento, a OEC publica sua segunda edição. |102-51| |102-52|
Os dados e informações apresen-tados nesta publicação se referem ao pe-ríodo de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2017. Prezando a atualidade deste Relató-rio, foram admitidas também mudanças e transformações significativas ocorridas em 2018. |102-50|
Como no primeiro informe, este Relatório foi preparado de acordo com os padrões da Global Reporting Iniciative (GRI),4 opção Essencial. O atendimento à diretriz desse padrão de relato assegura à OEC a comparabilidade com empresas de engenharia e construção e de outros se-tores em âmbito global. |102-54|
Consulte os ícones de navegação:
Informação complementar
Conteúdo on-line
Detalhes dos indicadores reportados
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Relatório Anual OEC 2017
Relatório Anual OEC
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Sobre este Relatório
A Empresa reforça seu alinhamento aos ODS ao inseri-los em seu planejamento estratégico, e reitera que o domínio de competências e de práticas empresariais sustentáveis é requisito para o seu desempenho e fator de diferenciação.
A OEC acredita no potencial das pessoas e prioriza a geração de oportunidades de trabalho e a geração de riqueza local, que, junto da entrega de infraestruturas de qualidade, úteis e sustentáveis, consolidam sua principal contribuição para o desenvolvimento social e econômico dos territórios que recebem as Operações.
A evolução da governança na OEC, a adoção e o fortalecimento de controles internos e do Sistema de Conformidade e o estabelecimento de políticas próprias, apresentadas neste Relatório, são elementos que integram o compromisso do Negócio em aprimorar a sua contribuição para o desenvolvimento sustentável.
Na Empresa, atuar para o desenvolvimento sustentável vai além do dever de cumprir a legislação e as determinações que regulam suas atividades. Significa compreender as tendências e prioridades da sociedade, atendendo aos compromissos a partir de ações éticas, íntegras e transparentes que ofereçam um balanço de resultados positivos às partes relacionadas. Requer que o respeito aos direitos humanos, a adequada gestão dos riscos socioambientais, o uso racional e a conservação de recursos naturais e a proteção dos ecossistemas sejam compreendidos como valores inegociáveis à Empresa.
Nossa contribuição
4 Clique aquie saiba mais sobre a GRI.
5 Consulte osite da OEC paraacessar a versãoon-line destapublicação:odebrecht.com
Metrô Linha 4 Sul Brasil
1.1 A Odebrecht Engenhariae Construção
Entidade de capital fechado, a Odebrecht Engenharia e Construção S.A. (OEC), constituída em 27 de janeiro de 2014, é subsidiária integral da Odebrecht S.A. |102-1| |102-5|
A OEC passou por significativa reestruturação até a data de publica-ção deste Relatório. Suas controladas, Odebrecht Engenharia e Construção In-fraestrutura e Odebrecht Engenharia e Construção Industrial, assim estabele-cidas em 2015, foram consolidadas em uma só estrutura de negócio, responsá-vel pela prestação de serviços de enge-nharia e construção e montagem indus-trial, em âmbito global6. |102-45|
A nova estrutura, otimizada, con-fere maior agilidade, eficiência e com-petitividade, beneficiando também às práticas de governança e de conformi-dade da Empresa. |102-10|
1.2 Modelo de Negócios
No segmento da construção civil pesada, a OEC desenvolve projetos de construção de rodovias, ferrovias, usi-nas hidrelétricas e nucleares, instalações portuárias e aeroportuárias e barragens, assim como outros projetos de infra-estrutura, mobilidade urbana e logística das cidades.
O segmento de montagem indus-trial atua na construção, montagem e manutenção de empreendimentos in-dustriais, em especial no gerenciamento de projetos engineering-procurement--construction (EPC) nos setores de pe-tróleo e gás, química e petroquímica, bioenergia, fertilizante, papel e celulo-se, siderurgia, mineração e termoele-tricidade. |102-2|
A OEC conta com um portfólio de soluções integradas que inclui os serviços de engenharia, suprimento, construção, comissionamento, testes e pré-opera-ção, manutenção e gerenciamento de projetos. Os serviços da Empresa são oferecidos a clientes públicos, privados e de economia mista. Seus beneficiá-rios englobam empresas e corporações, governos e, para as infraestruturas de uso público e residencial, seus usuários e proprietários. |102-6|
1.4 Participação em Associações e Entidades Setoriais
A OEC tem como premissa o en-gajamento em iniciativas externas e o trabalho junto a organizações com atu-ação relevante e convergente às carac-terísticas do seu Negócio.
A otimização e restruturação da macroestrutura da OEC provocaram mu-danças também na área de Relações Ins-titucionais. Com uma nova gestão, a área mapeou todas as interações da Empresa e segue avaliando a relevância das ações, o potencial para contribuição e o grau de maturidade da governança das institui-ções associadas para definir os eixos prioritários de participação. Atualmente, a OEC se relaciona com 36 instituições no Brasil e destaca, no exterior, sua atuação junto a câmaras e associações de comér-cio, ao Fórum Empresarial dos BRICs e ao Fórum Empresarial do B20. |102-13|
6 Clique aqui e saiba mais sobre a história da OEC no Relatório Anual 2016.
1.3 Atuação e Presença no Mundo
Em 2017, a Empresa esteve pre-sente em 22 países: África do Sul, Angola, Argentina, Áustria, Brasil, Bolívia, Colôm-bia, Cuba, Emirados Árabes Unidos, Equa-dor, Estados Unidos da América, Gana, Guatemala, Líbia, Luxemburgo, México, Moçambique, Panamá, Peru, Portugal, República Dominicana e Venezuela. Den-tre esses, 13 contavam com Obras ati-vas no período (e, portanto, com opera-ções significativas): Angola, Argentina, Brasil, Colômbia, Emirados Árabes Uni-dos, Equador, Estados Unidos da Améri-ca, Gana, México, Panamá, Peru, República Dominicana e Venezuela. |102-4| |102-6|
No ano de 2017, Obras importan-tes foram concluídas, demonstrando que, mesmo sob condições adversas, a OEC preservou sua qualidade téc-nica e sua capacidade de entrega. No mesmo ano, nove Contratos seguiram vigentes aguardando definição quanto ao seguimento de suas atividades.
Em 2017 não houve novas con-quistas. Entretanto, no primeiro quadri-mestre de 2018, a OEC celebrou a as-sinatura de importantes Contratos que marcam o início da renovação de suas operações no Brasil. |102-7|
Projeto Moatize Moçambique
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Relatório Anual OEC 2017
Relatório Anual OEC
2017
Perfil da Empresa
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Presença no MundoEstados Unidos da AméricaA “excelência em pavimento de concreto” empregada nos projetos do país foi reconhecida e premiada pela Associação Americana de Pavimentosde Concreto (ACPA, em inglês).
ArgentinaGasoducto Troncales
Córdoba - Desenho, construção e montagem
de 630 km de tubulações e suas estações.
BrasilGlobal Best Project
da ENR (EUA)conferido às Obras
de implantação do aeroporto
RIOgaleão e do Parque Olímpico 2016, no
Rio de Janeiro.
República DominicanaTermelétrica de
Punta Catalina - Primeira usina termelétrica do país com 752 MW de
potência instalados.
Cuba
Guatemala
Bolívia
VenezuelaMetrô de Caracas -
Execução das obras de implantação
da linha.
África do Sul
AngolaHidrelétricas de Cambambe e Laúca - 3.030 MW, juntas, respondem por 43% do potencial para geração de energia no Rio Kwanza, em Angola.
GanaEastern Corridor Road - Implantação de 209 km de rodovia, reconhecida como a Empresa de Engenharia Socialmente Responsável do país, pelo segundo ano consecutivo.
Moçambique
Líbia
Emirados Árabes UnidosSTEP Pumping Station -Maior estação debobeamento deefluentes do mundo.
Áustria
Luxemburgo
Portugal
ColômbiaReabilitação e construção de mais de 500 km de pavimentos da rodoviaRuta del Sol.
PanamáConsorcio Nuevo Colón - Reurbanização e construção de cinco mil apartamentos, beneficiando 25 mil pessoas.
EquadorAqueduto La Esperanza - Com 94 km de extensão, tem capacidade de bombeamento de 6 mil m³ por hora.
MéxicoImplantação da segunda fase das obras da Refinaria de Tula.
Em 2017, a OEC esteve presente em 22 países. Em 13 desses países, operou com Obras ativas.
PeruConstrução do canal adutor Chavimochiccom 280 km de extensão, beneficiando 144 mil ha de terras agricultáveis.
Representações
Obras Ativas
Localização de Países
& ConstruçãoEngenhariaPerfil da Empresa
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Relatório Anual OEC 2017
Relatório Anual OEC
2017
Projeto Linha de Transmissão Panamá A sustentabilidade está presen-
te na cultura7 que orienta a atuação da Odebrecht Engenharia e Construção. Sua prática visa promover o desempenho da Empresa e a consequente geração de re-sultados positivos para aqueles que são afetados ou afetam suas atividades, hoje e no futuro.
Em 2018, a OEC, ciente da neces-sidade de promover complementos que adequem as orientações sobre Susten-tabilidade da Odebrecht S.A. às carac-terísticas do seu Negócio, aprovou sua Política sobre Sustentabilidade.
O estabelecimento de uma políti-ca própria reforça o compromisso com o amadurecimento de sua Governança e reitera que o domínio de competências e de práticas empresariais sustentáveis é requisito para seu desempenho e fator de diferenciação para a Empresa. A Po-lítica se soma aos Princípios e Diretrizes já aplicados pelo Negócio, constituindo a estratégia de sustentabilidade da OEC.
Na Empresa, atuar para o desen-volvimento sustentável supera o dever de cumprir a legislação e as determi-nações que regulam suas atividades. Significa compreender as tendências e prioridades da sociedade, atendendo às convenções e aos compromissos, regio-
nais ou globais, aplicáveis aos locais em que atua, servindo à sociedade a partir de ações éticas, íntegras e transparentes que ofereçam um balanço de resultados positivos às partes relacionadas. Igual-mente, exige a adequada gestão dos riscos socioambientais associados às Operações e requer agir com prioridade em relação aos temas materiais identifi-cados pelo Negócio. |102-11| |103-2|
2.1 Política sobre Sustentabilidadeda Odebrecht Engenharia e Construção |103-2| |103-3|
A Política sobre Sustentabilidade da OEC estabelece referências para a atuação da Empresa, definindo os con-ceitos e os compromissos aplicáveis ao Negócio. Ela constitui-se como a principal orientação para as Operações da Empre-sa, sendo aplicável tanto às cadeias de fornecedores quanto aos integrantes, co-munidades, usuários e beneficiários dos produtos e serviços entregues pela OEC.
Os compromissos definidos pela Política orientam a definição das prio-ridades e metas para o Negócio, como descrito a seguir:
Compromisso com o meio ambiente Consideração do ciclo de vida
das soluções de engenharia entregues, do uso racional dos recursos naturais, do emprego de tecnologias mais limpas, do controle eficiente de emissões de gases de efeito estufa, da redução e do reúso de resíduos, da mitigação dos impactos ambientais das Operações e da proteção aos ecossistemas e à biodiversidade.
Compromisso com a valorização da culturaContribuição para a preservação
e valorização da memória, da história e do patrimônio cultural, respeitando os diferentes usos e costumes que distin-guem as nações e comunidades em que se inserem as Operações.
Compromisso com a atuação ética, íntegra e transparente Atuação com ética, integrida-
de e transparência como um requisito imprescindível para a sustentabilidade.
A Política sobre Sustentabilidade define que os resultados de sua prática deverão ser demonstrados por meio de indicadores de desempenho mensurá-veis que serão inseridos e monitorados a partir de metas prescritas no Progra-ma de Ação (PA)8 do Líder de Negócio da OEC (LN-OEC).
O LN-OEC deve assegurar a im-plementação dessa Política, acompa-nhando a evolução das práticas e o de-sempenho das Operações nos temas afetos à sustentabilidade. O Líder de Negócio manterá o Conselho de Admi-nistração da Odebrecht Engenharia e Construção (CA-OEC) informado sobre a evolução do desempenho da Empre-sa, propondo alterações à Política sem-pre que pertinente. |103-2| |103-3|
Compromisso com pessoasPromoção do desenvolvimen-to sustentável com ênfase nas
pessoas, a partir da valorização da vida e de sua integridade física, do desenvol-vimento de um ambiente de trabalho seguro, saudável, motivador, meritocráti-co e isento de discriminação, com respeito aos direitos humanos e às diferenças en-tre os indivíduos, em convergência com a Política de Pessoas da OEC. Adicional-mente, são garantidas relações seguras e respeitosas com aqueles que vivem, trabalham ou interagem nas áreas de in-fluência das Operações. |103-2|
Compromisso com o desenvolvimento econômicoEntrega de produtos e serviços
necessários à sociedade, com geração de resultados tangíveis e intangíveis para clientes, acionistas, financiadores, fornecedores, integrantes e comunida-des, bem como pelo consequente reco-lhimento de impostos e tributos e res-peito ao ambiente concorrencial.
Compromisso com o desenvolvimento socialAmpliação dos benefícios às co-
munidades presentes nas áreas de in-fluência das Operações da Empresa, a partir da promoção de sua inclusão social e produtiva, desenvolvimento de fornecedores e capacitação de mão de obra local, apoio às iniciativas nas áreas de saúde e educação, pela mitigação dos impactos sociais negativos e respeito na relação com grupos étnicos distintos.
8 O PA é um plano de
desenvolvimento individual que,
aplicado a todos os integrantes,
define desafios profissionais atrelados ao resultado do
Negócio e às metas de capacitação
pessoal. Essa sistemática
se configura como a principal
ferramenta de monitoramento e
avaliação integrada do desempenho,
desenvolvimento e resultados da gestão da OEC.
7 Clique e conheça a Tecnologia Empresarial Odebrecht (TEO), base da cultura das empresas do Grupo Odebrecht.
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Relatório Anual OEC 2017
Relatório Anual OEC
2017
Compromisso com a Sustentabilidade
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Metrocable Mariche Venezuela
A área de Engenharia, Inovação e Sustentabilidade, equipe especialis-ta que assiste ao LN, se dedica ao apoio das Operações para garantir a efetiva implementação das recomendações da Política, das Diretrizes e do Programa In-tegrado de Sustentabilidade da OEC. Essa equipe também é responsável pelo moni-toramento e avaliação dos indicadores de desempenho em sustentabilidade, ga-rantindo, portanto, a comunicação trans-parente e consistente desses resultados para todas as partes interessadas.
Os integrantes da OEC, por sua vez, são compreendidos como agentes de transformação que, ao perceberem o significado da sustentabilidade em cada ambiente onde a Empresa atua, tornam--se responsáveis por ações que desdo-bram os compromissos dessa Política,promovendo o desenvolvimento susten-tável e o reconhecimento da atuação daOEC pela sociedade.9
2.2 Diretrizes e Programa Integrado de Sustentabilidade
Antes mesmo de estabelecer sua própria Política sobre Sustentabilida-de, a OEC definiu Diretrizes específicas para o seu Negócio baseadas na Polí-tica da Odebrecht S.A., então vigente. As Diretrizes foram estruturadas em cinco temas inter-relacionados (Meio Ambiente, Mudanças Climáticas, Pro-gramas Sociais, Saúde e Segurança do Trabalho), que incorporam padrões de desempenho internacionais às práticas das Operações.
A aplicação das Diretrizes é deta-lhada no Manual do Sistema Integrado de Gestão da Sustentabilidade, que orienta a preparação do Programa Integrado de Sustentabilidade (PI-S) de cada Obra.
O PI-S se configura como um sis-tema integrado de gestão em que pro-cedimentos específicos são customi-zados e implementados por cada Obra em função da matriz de riscos e impactos identificados. A aplicação do Programa visa promover a melhoria contínua dos processos e a conquista do equilíbrio en-tre os resultados econômicos, ambientais e sociais.
O Sistema Integrado de Gestão, implementado pela OEC é certificado pelas Normas ISO 14001:2004 (Meio Ambiente) e OSHAS 18001:2007 (Segu-rança do Trabalho) no escopo "Geren-ciamento, construção civil, montagem eletromecânica e instalação em EPCMI
(engenharia, suprimento, construção, ge-renciamento e instalação) em plantas de óleo e gás e petroquímica e geração de energia em plantas termoelétricas e hi-drelétricas acima de 100MW". As Opera-ções abrangidas por esse escopo repre-sentam 49% do total de homens-horas trabalhados (HHT)10 registrado pela OEC em 2017. Entretanto, como o Sistema de Gestão é aplicado pela totalidade das Obras, entende-se que 100% das Opera-ções da Empresa atua segundo padrões certificados.
2.3 Indicadores e Metas deSustentabilidade |103-2| |103-3|
A OEC monitora o atendimento de seus compromissos por meio de indica-dores inseridos na avaliação do desem-penho do Programa de Ação dos Líderes e integrantes nos Contratos. Esse pro-cesso é permanente e considera:
a adequação do projeto para sua oti-mização quanto aos aspectos sociais (como a inclusão social) e ambientais;
a eficiência da Operação no controle e na mitigação dos impactos adversos e a valorização dos benefícios socio-ambientais;
10 O homem-hora trabalhado é a
unidade de medida que representa
a quantidade de trabalho que um
integrante ou subcontratado
realiza a cada hora.
12 O Construction IndustryInstitute é
uma organização sem fins lucrativos
norte-americana que congrega mais
de 100 empresas relacionadas
ao setor de engenharia e
construção, suas ações objetivam
melhorar a eficácia e a
sustentabilidade do setor por meio
de pesquisa e desenvolvimento
de tecnologia.
11 Acesse e conheça as
metas vigentes em 2017.
9 Clique aqui e conheça a nova Política sobre Sustentabilidade da OEC.
o desenvolvimento de produtos e ser-viços que por si beneficiem a socieda-de e promovam a competitividade daEmpresa;
a qualidade do ambiente de trabalho, a segurança e a saúde das pessoas, bem como sua satisfação e motivação nes-se ambiente;
a valorização cultural, por meio da har-monia e da integração com pessoas de diferentes culturas, saberes e fazeres à Empresa.
As metas de sustentabilidade e os indicadores para seu monitoramento são pactuados anualmente. Os resul-tados aferidos em 2017,11 apresenta-dos ao longo desta publicação, foram analisados segundo uma perspectiva de mercado, sendo, por exemplo, compa-rados com extratos consolidados pelo Construction Industry Institute (CII).12
Essa avaliação motivou o estabeleci-mento de novas metas ainda mais con-vergentes aos padrões de desempenho internacionais. As metas vigentes em 2018 são:
Saúde Ocupacional TARTDO TAÑRT % HTrSO Taxa Osteomuscular (TMS)
PA 2018 3,00 10,00 0,25 33%
TARTDO: Total de homens-horas não trabalhados por doenças relacionadas ao trabalho e doenças ocupacionais x 1000 / homens-horas trabalhadas (HHT) integrantes.TAÑRT: Total de homens-horas não trabalhados por doenças não relacionadas ao trabalho e doenças ocupacionais x 1000 / HHT integrantes.% HTrSO: percentual mínimo de horas de treinamento em saúde (excluídos HHs de indução e treinamento diário de trabalho, TDT).TMS: Total de dias perdidos por grupo Código Internacional de Doenças (CID) M + total de dias perdidos por grupo CID S / total de dias perdidos x 100.
Metas de Sustentabilidade para 2018 da OEC
& ConstruçãoEngenharia
Relatório Anual OEC 2017
Relatório Anual OEC
2017
Compromisso com a Sustentabilidade
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Instituto EthosEm janeiro de 2018, a OEC asso-
ciou-se ao Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, unindo-se a diversas organizações no Brasil que têm como compromisso a promoção de uma sociedade mais justa e sustentável. O engajamento da OEC em iniciativas do Instituto, entretanto, teve início antes mesmo de sua adesão. A primeira ação conjunta ocorreu em 2010, quando da contribuição para o Grupo de Trabalho Empresas pelo Clima, sendo reforçada, em 2015, pelo ingresso da Empresa no Fórum Clima. E, em 2017, foi formalizada sua adesão ao Pacto Empresarial pela Integridade e Contra a Corrupção.
Adicionalmente, a OEC se com-promete com a redução de 25% em sua intensidade de emissões de gases de efeito estufa (GEE) até o ano 2020, considerando 2010 como ano-base (pri-meiro inventário de GEE da OEC). O indi-cador monitorado é composto pela razão entre o total de emissões de Escopo 1 e 2 e a receita bruta da Empresa em reais (tCO2e/R$).
2.4 Compromissos Externos |102-12| |102-13|
Ciente de que a promoção do de-senvolvimento sustentável resulta do estabelecimento de ações coletivas e da busca pela melhoria continua e efici-ência, a OEC se engaja voluntariamente a compromissos externos convergen-tes e complementares à sua Política so-bre Sustentabilidade.
Carta Aberta ao Brasil sobre Mudanças Climáticas
Signatária desde 2009, a OEC faz parte do grupo de empresas que assu-mem compromissos com o governo e com a sociedade brasileira em relação à agenda do clima. Em 2015, ratificou sua adesão mantendo-se como signa-tária da versão revisada do documen-to, que atualizou e ampliou os compro-missos assumidos pelas empresas na carta original.
Programa Brasileiro GHG ProtocolDesenvolvido nos Estados Unidos
e adaptado para o contexto brasileiro em 2008, o Programa estimula a cultu-ra corporativa em favor da elaboração e publicação do Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa. A OEC reali-za o inventário de suas fontes emisso-ras (Escopos 1, 2 e 3) desde 2010, e faz a verificação externa de seus relatórios.
Meio Ambiente Resíduos Sólidos Efluentes Conformidade
PA 2018 Obrigatórios.
Destinação adequada de 100% dos resíduos
sólidos gerados.
Tratamento de 100% dos
efluentes gerados.
100% de conformidade
ambiental.
Meio Ambiente Materiais Água Biodiversidade
PA 2018Voluntários.
(Optar por, no mínimo, uma das seguintes
metas:)
Reciclagem de 50% do total dos resíduos gerados
e sua reincorporação nas atividades.
Reúso de 50% do total de
efluente gerado.
Restaurar 10% além do total da área
condicionada relativa a implantação do
canteiro de obras.
Social
Implementação de programas de relacionamento que contemplem o mapeamento, a consulta, o engajamento e o atendimento às queixas das partes interessadas (internas e externas), na totalidade dos Contratos.
Implementação de ações para a erradicação e prevenção das violações aos direitos humanos, em particular, da exploração infantil, do trabalho forçado, da discriminação e do assédio na totalidade dos Contratos.
Segurança do Trabalho TFCA TF %HTr Nº Eventos Graves PréVer
PA 2018 0,76 0 1,5 0 100%
TFCA: (nºde acidentes com afastamento + eventos graves) / homens-horas trabalhados (HHT, não inclui acidente de trajeto).TF: no de acidentes fatais x 200.000.000 / HHT. % HTr: percentual mínimo de horas de treinamento em ST (excluido HHs de indução e TDT).Evento Grave: fatalidade, invalidez permanente parcial e invalidez permanente total.PréVer: 100% dos Contratos reportando o Programa, conforme suas bases conceituais.
Integrante OEC Peru
& ConstruçãoEngenharia
Relatório Anual OEC 2017
Relatório Anual OEC
2017
Compromisso com a Sustentabilidade
2120
foram observados os últimos Relató-rios Anuais da Odebrecht S.A, da Cons-trutora Norberto Odebrecht (2015) e da Odebrecht Angola (2014 e 2015), bem como os registros dos processos de materialidade neles aplicados. Também foram analisados documentos internos de relevância, como as Políticas sobre Sustentabilidade, Pessoas, Governan-ça e Conformidade com Atuação Ética, Íntegra e Transparente da OEC, e os re-sultados das pesquisas de reputação conduzidas pela Odebrecht S.A. junto ao Reputation Institute.14
Já no contexto externo, foram ana-lisadas tendências setoriais. Em um pro-cesso de desk review, foram consultados os relatórios de análise de risco reputa-cional extraídos da ferramenta RepRisk15 (para a Empresa e para o setor, em escala nacional e internacional), o mapa de te-mas materiais para o setor da Sustainabil-ity Accounting Standards Board (SASB)16 e os critérios em destaque pela Robeco-SAM,17 apresentados no Sustainability Yearbook 2017. Esse processo também considerou os resultados de um bench-marking dos temas materiais de qua-tro grandes empresas de engenharia e construção com atuação global. |102-21|
A partir desses levantamentos, foi realizada a análise de correspondência baseada na estrutura de temas já adota-dos pela OEC em 2016. Como resultado desse esforço, foram feitas algumas mu-danças na estrutura dos macro e subtópi-cos potencialmente materiais para a Em-presa. Eles foram submetidos à consulta e priorização junto às partes interessadas da OEC, como se verá a seguir.
2.
13 Clique e conheça o processo realizadono ciclo anterior para a definição de materialidade.
Consulta às partes interessadas internase externas
Os temas pré-selecionados foram submetidos à consulta junto às partes interessadas, internas e externas, identi-ficadas como prioritárias para a Empresa, representadas pelos seguintes grupos: Sócios em Consórcios, Clientes, Integran-tes, Comunidades, Entidades Financeiras, Governo, Órgãos Reguladores, Comuni-dades, Organizações da Sociedade Civil, Comunidade Acadêmica, Meios de Comu-nicação, Fornecedores, Prestadores de Serviço, Sindicatos e Entidades de Classe. |102-21| |102-40| |102-42| |103-1|
Integrantes e Líderes da OEC, no Brasil e no exterior, foram consultados a partir de uma pesquisa on-line. Esse for-mato definiu, portanto, um universo pes-quisado composto pelos integrantes com acesso ao correio eletrônico corporativo.
A pesquisa junto aos stakeholders externos, por sua vez, foi customizada de forma a favorecer o engajamento dos entrevistados. Os representantes das co-munidades, por exemplo, foram consul-tados a partir de entrevistas telefônicas, enquanto os demais puderam optar por responder à pesquisa on-line ou ser en-trevistados pessoal ou remotamente.
Os diferentes formulários de pes-quisa foram formatados de modo a favo-recer o equilíbrio entre a otimização da consulta, o entendimento adequado das questões e a qualidade das respostas.
A pesquisa registrou considerável adesão: 27% dos integrantes e 23% dos líderes convidados registraram suas im-pressões e, no ambiente externo, 67% do público convidado engajou-se à pesqui-sa com destaque para os representan-tes comunitários, cuja adesão alcançou 86%. |102-43|
2.5 Estudo de Materialidade |102-46| |103-1|
Pautada pelos princípios de re-porte da Global Reporting Initiative (GRI) para a definição do conteúdo de relató-rios de sustentabilidade, a OEC atuali-zou a definição de materialidade ado-tada em seu último Relatório Anual13. A atualização da matriz de materialidade, considerada na elaboração desta publi-cação, reflete o comprometimento da Empresa em abordar aspectos signifi-cativos de seu desempenho em seus relatórios, comunicando seus resulta-dos de forma concisa e objetiva, aten-dendo às expectativas das partes inte-ressadas. Essa atualização ocorreu em quatro etapas:
Revisão dos temas potencialmente materiais para a OEC
A seleção dos temas potencial-mente materiais submetidos à consulta junto às partes interessadas considerou os contextos interno e externo à Empre-sa. Na análise do contexto interno, para além do Relatório Anual 2016 da OEC,
1.
14 O Reputation Institute é uma organização que, a partir de pesqui-sas reputacionais, contribui para que as organizações compreendam me-lhor a relação entre suas iniciativas, reputação e resul-tados, qualificando as interações com seus stakeholders.
15 RepRisk é uma ferramenta utilizada para identificação de riscos socioambientais.
16 A SASB é uma organização que sugere padrões para o aumento
da eficiência do mercado de
capitais e auxilia a tomada de
decisão sobre investimentos
ao divulgar informações
relevantes do desempenho em sustentabilidade
das empresas.17 A RobecoSAM
é responsável pelo processo de acesso à carteira
do Dow JonesSustainability Index(DJSI), reconhecido
globalmente.
Projeto Aquapolo Brasil
Integrantes OEC Brasil
& ConstruçãoEngenharia
Relatório Anual OEC 2017
Relatório Anual OEC
2017
Compromisso com a Sustentabilidade
23
Tópicos e subtópicos materiais compreendidos em ordem de prioridade:
Posição no mercado Saúde financeira
da Empresa. Atendimento aos compromissos com os empregados. Atendimento aos compromissos com os fornecedores.
Atendimento aos compromissos com a sociedade (impostos etc.).
Governança Combate à corrupção. Promoção da
conformidade legal.Gestão da reputação. Promoção da atuação ética íntegra e transparente. Fortalecimento da cultura empresarial e governança corporativa.Combate à concorrência desleal. Gestão das relações governamentais.
Compromisso com as pessoas Desenvolvimento
dos integrantes. Promoção da saúde ocupacional e segurança do trabalho.
Promoção dos direitos humanos. Respeito à diversidade.
Excelência das Operações Gestão da qualidade.Relacionamento com clientes.
Gestão de fornecedores.Gestão da inovação.
Envolvimento com a comunidade local Preferência pela mão
de obra local. Desenvolvimento da comunidade local.
Engajamento das partes interessadas.
Desempenho ambiental Gestão da água e efluentes. Gestão da biodiversidade.
Gestão de emissões.Gestão do consumo de energia. Gestão de resíduos.Gestão de materiais e insumos.
Priorização dos temas e consolidação
Durante a pesquisa, os participan-tes foram convidados a classificar os tó-picos pré-selecionados de acordo com uma escala de quatro níveis de relevân-cia, associados a diferentes pesos.
As respostas obtidas foram nor-malizadas e consolidadas por grupos de respondentes. Na sequência, foram agrupadas e ranqueadas em dois gran-des grupos: o primeiro, representando os tópicos materiais com impactos sig-nificativos para o Negócio da OEC; o se-gundo, refletindo os tópicos que influen-ciam a tomada de decisão de suas partes interessadas. Para a classificação final dos subtópicos enquanto relevantes ou muito relevantes, foi calculada a média das notas desses dois grupos. As pon-
tuações foram ranqueadas, e o critério adotado para a classificação entre “mui-to relevante” e “relevante” foi a média das pontuações finais.
Os resultados aferidos foram plo-tados em uma matriz de materialidade que permite sua melhor visualização.
Validação interna da conclusão do estudo
O estudo foi validado pela Empre-sa, sendo, portanto, a referência para o relato deste ciclo. A matriz de materiali-dade obtida agrupa os 28 temas em seis grupos. Os elementos descritos a seguir são representados em detalhe ao final deste Relatório. |102-44| |102-47| |103-1|
3.
4.
6 7
10
9
8
7
68 9 10
Relevância dos Impactos para o Negócio
Rele
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Desempenho Ambiental
Governança
Excelência das OperaçõesEnvolvimento com a Comunidade Local
Compromisso com as Pessoas
Posição de mercado
Matriz de Materialidade
Integrantes OEC Brasil
Muito Relevantes Relevantes
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Compromisso com a Sustentabilidade
2524
Programa de Ação
O desempenho da Empresa é monito-rado a partir da evolução do Programa de Ação (PA). O PA é um plano de de-senvolvimento individual, em que cada integrante assume e pactua, frente a seu líder, desafios profissionais atrela-dos ao resultado do Negócio.
Estratégia de Atuação
Em 2017, a OEC reavaliou sua estra-tégia. O processo, apoiado por uma consultoria independente,16 orientou o reposicionamento da Empresa que estará focada no desenvolvimento e na construção de projetos de enge-nharia que reafirmarão sua presença nos mercados em que já atua. Em re-lação à prospecção e à conquista de novos mercados, elas se darão a par-tir dos segmentos em que sua atua-ção é internacionalmente distinguida: dutos, metros e hidrelétricas.
Em 2017 a OEC deu seguimento à transformação de sua governança. A Empresa unificou sua liderança, o que fortaleceu e contribuiu para obter uma maior objetividade em seu objeto so-cial: prestar serviços para o desenvol-vimento de projetos de engenharia de qualidade úteis para a sociedade. Os se-guimentos de engenharia e construção e montagem industrial, atualmente diri-gidos por um só Líder de Negócio, apre-sentam uma estrutura mais dinâmica e eficiente, adequada ao porte da Empre-sa e às demandas do mercado. |102-24|
Uma equipe de especialistas apoia o LN na condução do Negócio e assiste às Diretorias Regionais (DR) quanto ao direcionamento estratégico nos tópicos materiais para a Empresa. Essas Dire-torias, por sua vez, foram organizadas de modo a concentrar a gestão de mercados ou territórios específicos e representam a presença global da Empresa. |102-19| |102-20| |102-27|
18 AcesseMcKinsey Consultoria.
Hidrelétrica de Cambambe Angola
DR BrasilIndustrial
DR Brasil Infraestrutura
DR África
Macroestrutura OEC |102-18|DR América Central
e México
DR Caribe e Estados Unidos
DR Colômbia e Equador
DR Venezuela
DR Argentina e Bolívia
DR Peru
LN OEC
R-Conformidade
Gestão do Conhecimento na Área Industrial
Engenharia, Inovação e Sustentabilidade
Jurídico e Relações Institucionais/Governamentais
Comunicação
Planejamento e Pessoas
Finanças
Conselho de Administração
& ConstruçãoEngenharia
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Relatório Anual OEC
2017
Governança Corporativa
2928
Conselho Global
Em 2017 a Odebrecht S.A. anunciou a cria-ção de um Conselho Global (Global Advi-sory Council) para apoiar a governança e o desenvolvimento das empresas do Gru-po, em áreas como cidadania corporativa,
sustentabilidade e combate à corrupção. Vinculado ao Conselho de Administração da holding, o Conselho Global inclui perso-nalidades amplamente reconhecidas em suas áreas de atuação.21
3.1 Conselho de Administração |102-22| |102-23| |102-24|
O Conselho de Administração da OEC (CA-OEC), ao longo de 2017, dire-cionou os esforços da liderança exe-cutiva para a consolidação da nova go-vernança da Empresa. A partir de uma agenda intensa e propositiva, provocou o estabelecimento de novas políticas e sistemas de controle que reforçaram seu compromisso com a atuação ética, íntegra e transparente.
O CA-OEC, instância máxima de governança na Empresa, é composto por nove membros, sendo um deles inde-pendente. Nenhum dos conselheiros da OEC tem função executiva na Empresa. Em 2018, serão integrados outros dois membros independentes que contribui-rão para dar pluralidade ao grupo.
A comunicação da OEC com sua controladora (Odebrecht S.A.) se dá ex-clusivamente por meio do Conselho de
Administração. Entre as responsabili-dades primordiais do CA-OEC, estão a manutenção dos princípios e conceitos da TEO como cultura organizacional, a definição de políticas, o acompanha-mento e a avaliação do PA do Líder de Negócio e o zelo pela aplicação efetiva do Sistema de Conformidade.
Compete ainda ao Conselho apro-var o direcionamento estratégico anual e as políticas de aplicação geral, garantindo que a governança da Empresa atenda às melhores práticas de mercado. O Conse-lho de Administração é o mais alto órgão responsável pela aprovação do Rela-tório Anual da Empresa. |102-16| |102-26| |102-29| |102-32|
O CA-OEC se reúne ordinaria-mente com periodicidade bimensal. En-tretanto, em 2017, foram realizadas 17 reuniões: cinco ordinárias, três presen-ciais extraordinárias e nove virtuais ex-traordinárias. Nesses encontros foram abordadas 33 Propostas de Deliberação19 endereçadas pelo Líder de Negócio, as quais abrangeram, entre outros temas, os impactos, riscos e oportunidades de ordem econômica, ambiental e social. |102-31| |102-33| |102-34|
Entre os assuntos deliberados e restritos ao Conselho, constam a sua própria avaliação de desempenho e a fixação da remuneração individual de seus membros, bem como da liderança executiva da Empresa. Em 2017, a ava-liação de desempenho não foi realizada por se tratar do primeiro ano completo de atuação do CA-OEC. O primeiro ciclo de avaliação ocorrerá em 2018, segundo termos definidos pela Política de Gover-nança da OEC20 recentemente publicada. |102-28| |102-35|
19 As Propostas de Deliberação são documentos oficiais nos quais são apresentados os temas que serão objeto de apreciação e deliberaçãopelo CA.
20 Acesse e conheça o Conteúdo da Política sobre Governança da OEC.
21 Acesse e conheça mais
sobre o Conselho Global da
Odebrecht S.A.
89% do CA-OEC é formado por homens.
mais de 60 anos50%
40 e 50 anos25%50 e 60 anos25%
As mulheres representam 11% do CA-OEC.
40 e 50 anos100%
Modelo de Governança Corporativa da OEC |102-18| |102-22|
Ass
embl
eia
Ger
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APOIO DA ÁREA DE GOVERNANÇA CORPORATIVA
CLIE
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GER
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Comitê de Pessoas e Organizações (CPO)
Comitê Financeiro (CF)
Área de ConformidadeComitê de Conformidade (CC)
Líder de Negócio
Comitê de Ética
Responsável porConformidade
DiretoriaConselho de Administração (CA)
AuditoriaIndependente
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Relatório Anual OEC 2017
Relatório Anual OEC
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Governança Corporativa
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Novas Políticas |103-02| |103-03|
A OEC segue comprometida com o fortalecimento de sua governança e com a implementação de um Sistema de Conformidade efetivo, reconheci-do globalmente. Para tanto, recen-temente aprovou Políticas próprias sobre Sustentabilidade, Pessoas e Governança que reforçam e comple-mentam os compromissos assumi-dos pela Política sobre Conformidade com Atuação Ética, Íntegra e Trans-parente, publicada em 2017.22
O Conselho de Administração da OEC conta com três Comitês de Asses-soramento permanentes. Com caracte-rísticas consultivas, eles analisam maté-rias que apoiam as decisões do CA-OEC. Os Comitês, compostos por três ou quatro conselheiros que se reúnem bi-mestralmente e extraordinariamente, sempre que seja demandado, não são deliberativos e consideram agendas específicas. |102-22|
Comitê de Pessoas e Organi-zação: é responsável por avaliar e acompanhar o cumprimento
das políticas da OEC relativas aos temas de remuneração, pessoas, sustentabi-lidade, programa de cultura, sucessão e diversidade. Entre outras responsabili-dades, deve acompanhar as alterações na macroestrutura e os indicadores de desempenho dos temas afetos ao seu escopo. Em 2017, esse Comitê realizou sete reuniões. |102-36|
Comitê Financeiro: todas as reuniões ordinárias desse Comi-tê ocorrem previamente às reu-
niões do Conselho de Administração. Em 2017 foram realizados 12 encontros em que foram monitorados e avaliados o cumprimento das políticas relacionadas aos temas financeiros, o Relatório Anual dos Administradores e as Demonstra-ções Financeiras.
Comitê de Conformidade: com agenda de reuniões ordinárias que antecedem as reuniões do
Conselho de Administração, esse Comi-tê realizou 11 encontros em 2017. Entre suas responsabilidades, constam o mo-nitoramento da exposição a riscos, dos sistemas de controle interno e do cum-primento de leis, normas e regulamen-tos, assim como das Políticas da OEC.
O Comitê de Ética foi criando para apoiar o Comitê de Conformidade em as-suntos que envolvam eventuais violações à Política de Conformidade. Participam desse Comitê o Responsável por Confor-midade e os líderes das áreas de Pessoas e Organização, Jurídico e Relações Insti-tucionais e Governamentais, Finanças e Tecnologia da Informação.
22 Acesse e conheça o conteúdo das Políticas vigentes na OEC.
Nosso Compromisso |102-17|
O site "Nosso Compromisso", disponibi-lizado pela Odebrecht S.A., presta contas à sociedade sobre as ações do Grupo e cria um espaço de compartilhamento que contribui de maneira transparente com as discussões relacionadas a formas sus-
tentáveis de se fazer negócios, alinhadas ao atual momento da Odebrecht. O site traz notícias, entrevistas e artigos que abordam temas associados a governança, conformi-dade, sustentabilidade empresarial, reputa-ção e gestão de pessoas.23
23 Acesse e Conheça o “Nosso
Compromisso”.
Os temas Ética, Integridade e Transparência são elementos indis-sociáveis à cultura e estratégia da OEC. A Empresa orienta sua atua-ção de acordo com os princípios de combate à corrupção definidos pelo Compromisso Odebrecht.
Combater e não tolerar a cor-rupção em quaisquer de suas
formas, inclusive extorsão e suborno.
Dizer não, com firmeza e determi-nação, a oportunidades de negócio
que conflitem com este compromisso.
Adotar princípios éticos, ínte-gros e transparentes no rela-
cionamento com agentes públicos e privados.
Jamais invocar condições cultu-rais ou usuais de mercado como
justificativa para ações indevidas.
Assegurar transparência nas in-formações sobre a OEC e suas
Empresas Controladas, que devem ser precisas, abrangentes e acessí-veis e divulgadas de forma regular.
Ter consciência de que desvios de conduta, sejam por ação,
omissão ou complacência, agridem a sociedade, ferem as leis e destroem a imagem da OEC e da Organização Odebrecht.
Garantir na OEC, e em sua ca-deia de valor, a prática do Siste-
ma de Conformidade, sempre atua-lizado com as melhores referências.
Contribuir individual e coleti-vamente para mudanças ne-
cessárias nos mercados e nos am-bientes onde possa haver indução a desvios de conduta.
Incorporar aos Programas de Ação dos integrantes avaliação
de desempenho quanto ao cumpri-mento do Sistema de Conformidade.
Ter convicção de que este Com-promisso nos manterá no rumo
da Sobrevivência, Crescimento e Per-petuidade.
2.
3.
4.
5.
6.
1.7.
8.
9.
10.
3.2 Ética, Integridade e Transparência |102-16| |103-2| |103-3|
Integrante OEC Peru
& ConstruçãoEngenharia
Relatório Anual OEC 2017
Relatório Anual OEC
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Governança Corporativa
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A Odebrecht S.A., em 2016, firmou acordos com o Ministério Público Federal do Brasil (MPF), com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ) e com a Procuradoria-Geral da Suíça em razão da admissão da participação de empresas do Grupo em atos ilícitos.
Desde então, a OEC tem colabora-do plenamente com todas investigações decorrentes desses atos e, em 2017, ce-lebrou acordos com seis países da Amé-rica Latina e África. Neste ano não foram incorporadas novas multas ao montante já acordado pela holding do Grupo junto ao MPF e ao DoJ.
A OEC segue em colaboração e persegue o fechamento de cinco acor-dos no exterior e, no Brasil, em julho de 2018, celebrou os acordos com a Con-troladoria-Geral da União (CGU) e a Ad-vocacia-Geral da União (AGU). Adicio-nalmente, estima que as negociações com o Conselho Administrativo de De-fesa Econômica (Cade), sejam encerra-das neste mesmo ano. A homologação desses acordos encerra um período crí-tico e inaugura uma nova fase em que a Empresa será reconhecida como refe-rência em razão da excelência e confor-midade de suas práticas.
A evolução das ações judiciais de-correntes do envolvimento da Empre-sa em práticas de concorrência desleal, truste, monopólio e corrupção é moni-torada pela alta liderança da OEC, em es-pecial, pelo Responsável da área Jurídica e de Relações Institucionais e Governa-mentais e pelo Líder de Negócio. |206-1|
Monitoramento Independente
A OEC aderiu voluntariamente ao pro-cesso de monitoramento indepen-dente que integra o acordo firmado pela Odebrecht S.A. junto ao DoJ e ao MPF. Em 2017 foi concluído o primeiro ano da monitoria que poderá se es-tender por mais 24 meses. Os monitores acompanham e avaliam as práticas do Sistema de Conformida-de e os controles internos da Empresa. O resultado dessa avaliação não será divulgado em razão das obrigações de confidencialidade previstas no acordo, entretanto, todas as recomendações foram incorporadas como prioridades do PA 2018 da Empresa.
3.3 Sistema de Conformidade |103-2| |103-3| |205-1|
O Sistema de Conformidade im-plementado pela OEC é composto por dez medidas integradas de prevenção, detecção e remediação que orientam e monitoram as ações dos integrantes para o efetivo cumprimento do Com-promisso Odebrecht para uma Atua-ção Ética, Íntegra e Transparente. Sua prática é responsabilidade de todos, especialmente dos Líderes, sendo for-malizada na dinâmica do ciclo de plane-jamento e pacto do Programa de Ação.
A efetividade do Sistema de Con-formidade é garantida pela eficácia das medidas implementadas para a detec-ção e remediação das exposições aos riscos. Quando da ocorrência de uma não conformidade, são adotadas medi-das para remediar os riscos e fortalecer ações futuras de prevenção e detecção, inclusive para além da aplicação de me-didas disciplinares, se necessário.
A eficácia e adequação dos pro-cedimentos e requerimentos do Sistema de Conformidade são permanentemen-te monitoradas e avaliadas segundo uma estrutura formal de melhoria contínua.
O Plano Anual de Auditoria Interna, constituído em 2017, sinaliza a evolução do Sistema ao antecipar a identificação
de oportunidades para a qualificação dos controles e processos. Em 2017, a Em-presa concentrou esforços na revisão e verificação da adesão de suas práticas às Diretrizes Financeiras e de Conformi-dade e analisou o risco das Operações mediante a consideração de fatores qua-litativos (probabilidade de ocorrência) e quantitativos (magnitude do impacto).
O engajamento das lideranças foi fundamental para a conquista dos resul-tados obtidos. As recomendações da au-ditoria foram incorporadas ao Programa de Ação e seu atendimento será moni-torado em 2018. Em seu segundo ciclo, o Plano Anual de Auditoria pretende ampliar a abrangência da avaliação pela observa-ção de outros processos e Operações.
06
1009
08
07
RiscosRemediadose Controles
Fortalecidos
PREVEN
IR
REMEDIAR
D
ETEC
TAR
Medidas Disciplinares
Governança deConformidade
Políticas e Demais
Orientações
Avaliações de Riscos e
Controles
Comunicação e Capacitação
Conformidade de Terceiros
Engajamento em Ações Coletivas
Gestão doCanal Linha
de Ética
Monitoramento de Riscos e Controles
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05
10Elementos
da ConformidadeLÍDER
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Relatório Anual OEC 2017
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Due Diligence |103-2| |103-3|
O processo de Due Diligence (Diligên-cia Prévia) é requisito primordial para o início de toda relação de negócio com qualquer novo terceiro, assim como, para extensões contratuais ou novos contratos com atuais parceiros de ne-gócio da OEC. A partir do estabelecimento da Diretriz, todo potencial fornecedor é cadastra-do em um sistema on-line global que permite a verificação do potencial ris-co associado ao estabelecimento da relação comercial. Os diferentes graus de risco determinarão planos de mo-nitoramento específicos para cada for-necedor aprovado. A Diretriz define ainda que cláusu-las-padrão de conformidade serão incluídas em todos os instrumentos que formalizam as relações comer-ciais da OEC. Esses documentos con-têm orientações claras sobre práticas anticorrupção e outros requisitos de conformidade. Compromissos similares são conside-rados durante a negociação de contra-tos com clientes e com sócios em joint ventures e consórcios.
Contribuições Políticas|103-2| |103-3| |415-1|
A OEC proíbe o pagamento de contri-buições em seu nome para partidos políticos ou para candidatos a cargos públicos nos países em que essa ação é proibida por lei; e, nos países em que a legislação autoriza sua realização, contribuições serão autorizadas me-diante aprovação prévia do Conselho de Administração e ampla divulgação. Em 2017 não houve qualquer contri-buição a candidatos ou partidos po-líticos em nome da OEC em todos os locais em que a Empresa registra Ope-rações ou tem representação.
Gestão de Riscos |102-30|
A Política sobre Gestão de Riscos da OEC está sendo elaborada segundo as orientações da Política recente-mente publicada pela Odebrecht S.A. O documento definirá os objetivos e estabelecerá o processo de gestão a ser adotado em todas as Operações da Empresa. A identificação, avalia-ção, priorização, tratamento, comu-nicação e monitoramento dos riscos associados à atividade empresarial apoiará a definição de estratégias para mitigar potenciais eventos ca-pazes de afetar a Empresa ou serem afetados por ela.
O Portal de Conformidade da OEC, disponível na intranet da Empresa, ofe-rece aos integrantes acesso rápido a toda documentação de orientação, for-mulários, comunicados e peças de trei-namento da área. Em 2017, como parte do processo de melhoria, a área revisou e atualizou todas as Diretrizes publicadas: Governança e Estrutura, Linha de Ética, Due Diligence, Hospitalidade, Contribui-ções Políticas, Doações e Investimen-tos Sociais, Patrocínios, Relacionamento com Agentes Públicos, Pagamentos de Facilitação, Solicitações e Extorsões.
A realização dos procedimentos necessários para garantir a efetividade do Sistema de Conformidade é prioridade para a OEC que, para o ciclo 2017-2019, definiu orientações adicionais para a ela-boração do Programa de Ação dos Líde-res. Essas orientações reforçam o com-prometimento de todos os integrantes com o Sistema de Conformidade efetivo, seu alinhamento com a TEO e sua con-sistência com as melhores referências de mercado.
Na OEC é fundamental que o Líder estabeleça claramente o tom e o exem-plo de intolerância com desvios de con-duta. As prioridades para 2018 direcio-nam os seguintes objetivos:
Cumprimento pleno dos requerimen-tos de Due Diligence do Sistema de Conformidade.
No mínimo 90% de integrantes treina-dos conforme grupos-alvo e requeri-mentos definidos pelo Sistema de Con-formidade da OEC.
Cumprimento pleno dos requerimen-tos de registro e aprovação de brindes, hospitalidade e entretenimento do Sis-tema de Conformidade.
Inclusão das cláusulas anticorrupção nos novos acordos de consórcios e joint ventures e nos novos contratos com fornecedores.
Cumprimento pleno dos requerimen-tos de contribuições políticas, patrocí-nios, doações e investimentos sociais e relacionamento com agentes público.
Cumprimento pleno das novas Políticas e Diretrizes Financeiras.
O Responsável por Conformida-de (R-Conformidade) está diretamente ligado ao CA-OEC, o que lhe garante auto-nomia e absoluta independência para co-ordenar a implementação das ações ne-cessárias ao estabelecimento do Sistema de Conformidade na OEC. Dessa forma, ele tem acesso a recursos adequados e suficientes para o desenvolvimento des-sa atribuição, que inclui a mobilização de uma equipe especialista, orçamento dis-ponível e a contratação de assessoria e serviços de reconhecida qualificação.
Integrantes OEC República Dominicana
Integrantes OEC Estados Unidos
& ConstruçãoEngenharia
Relatório Anual OEC 2017
Relatório Anual OEC
2017
Governança Corporativa
37
Participação Global
A agenda de participações da área de Conformidade aos stakeholders externos foi intensificada ao longo de 2017. No período, foram registradas 14 entrevistas com parceiros e clien-tes e 24 eventos foram realizados junto a bancos, instituições financei-ras e representantes governamen-tais. Inúmeras reuniões foram produ-zidas, entre elas, quatro conferências e um workshop.A mudança afirmativa na governan-ça da Empresa e a opinião dos seus Líderes pôde ser apresentada à im-prensa em 35 eventos realizados em nove países.
Conflito de Interesse |102-25|
Em 2017, a OEC realizou amplo proces-so de verificação junto aos integran-tes que exercem função de liderança, identificando potenciais ocorrências de conflito de interesse. No período, 3.200 integrantes registraram infor-mações em uma plataforma on-line que permitirá o seguimento do moni-toramento, bem como, a qualificação das ações de prevenção em 2018.
3.4 Treinamento e Comunicação |103-2| |103-3| |205-2|
Em 2017, a área de Conformida-de deu seguimento ao Plano de Treina-mento e Comunicação iniciado em 2016. O Plano considera diversas formas de treinamento (presencial e remoto) e faz uso de inúmeras ferramentas de co-municação. As ações consideradas no Plano abrangem todas as Operações da OEC e, ainda que seu conteúdo seja pa-dronizado, atenção especial é dedicada para a sua adaptação ao contexto e lin-guagem das diferentes regiões em que a Empresa atua.
A estratégia de comunicação apli-cada segue a orientação da Política de Conformidade, que recomenda uma abordagem clara e simples, focada no engajamento da alta liderança (tone at the top), alinhada às geografias e cul-tura empresarial.
Rota das Bandeiras Brasil
As Coordenações Regionais de Conformidade (CRC) foram reconfigura-das para intensificar a presença dos líde-res nas diferentes regiões. Hoje, a estru-tura conta com quatro CRCs distribuídas geograficamente: Brasil (CRC BRASIL); América do Sul exceto Brasil (CRC LATAM SUL); Caribe, América Central e América do Norte (CRC LATAM NORTE) e África, Europa e Oriente Médio (CRC EMEA).
A equipe é composta ainda por Coordenadores de Processos de Confor-midade (CPC) que são responsáveis pela gestão dos elementos que perfazem o Sistema e conta com 19 Pontos Focais responsáveis por promover e motivar as práticas e controles nos diferentes paí-ses em que a OEC se faz presente.Comitê Integrado de Conformidade
Em 2017, a Odebrecht S.A. criou o Comitê Integrado de Conformidade (CIC) que tem como objetivo integrar os R-Conformidade dos diferentes negócios. O CIC se reúne mensal-mente, permitindo o alinhamento de decisões e a troca de conhecimento e experiência.
Em 2017, a OEC reestruturou a área de Conformidade. O movimento agregou competências e ampliou a eficiência dos controles já estabelecidos. A macroes-trutura conta atualmente com a Dire-toria Global de Outreach que, junto ao R-Conformidade, oferece maior agili-dade à gestão das ações do Sistema de Conformidade, garantindo suporte con-tinuo ao Negócio, tanto no Brasil quanto no exterior.
Diretor de GlobalOutreach
Administrativo
Conformidade
Conselho deAdministração OEC
CRC EMEAComunicaçãoTreinamento
CRC BRASILLinha de ÉticaInvestigações
CRC LATAMSULGovernança
Due Diligence
CRC LATAMNORTE
AuditoriaInterna
Comunicação Treinamento
Linha de ÉticaInvestigações
Due DiligenceSistemas
AuditoriaInterna
Chief ComplianceOfficer
AuditoriaInterna
Macroestrutura de Conformidade
& ConstruçãoEngenharia
Relatório Anual OEC 2017
Relatório Anual OEC
2017
Governança Corporativa
3938
Engajamento Setorial
A OEC integra ações coletivas de combate à corrupção e promoção do comportamento ético, integro e trans-parente no setor empresarial. Como exemplo, no Brasil, se destaca a ade-são da Empresa ao Instituo Ethos de Empresas e Responsabilidade Social e o trabalho desenvolvido pela área de Conformidade junto ao Grupo de Inte-gridade do Instituto.25
Transparência Internacional
A Transparência Internacional (TI) é uma organização global e inde-pendente dedicada ao combate da corrupção. O estudo "Transparência em Relatórios Corporativos: as 100 Maiores Empresas e os 10 Maiores Bancos Brasileiros", idealizado pela TI, avaliou o nível de transparência corporativa das companhias no Bra-sil, influenciando a promoção da inte-gridade nos negócios.A TI, entre outros indicadores, analisou o desempenho das empresas quanto à divulgação de seus Programas An-ticorrupção. A Odebrecht está entre as nove organizações que obtiveram pontuação máxima na avaliação desse componente.26
O Plano de Treinamento prevê o oferecimento de capacitações para todo o efetivo da OEC, desde novos profis-sionais até a alta liderança, incluindo membros da governança. Todos os integrantes são capacitados quanto às orientações da Política sobre Confor-midade, e treinamentos específicos são oferecidos em razão das atribuições e funções exercidas pelos profissionais.
Em 2017, 100% dos membros da alta governança receberam treinamen-to sobre a Política, as Diretrizes e as prá-ticas de Conformidade da OEC. Ações de comunicação e treinamento foram oferecidas a todos os integrantes com função de liderança. No período, as ini-ciativas de comunicação registraram o engajamento de 4.332 pessoas e 3.918 integrantes participaram dos treinamen-tos. A audiência consolidou 7.836 horas dedicadas às ações de comunicação e 8.609 horas de treinamento (desta-ca-se que um mesmo integrante pode ter participado de mais de um evento). |404-1|
24 Consulte esaiba maissobre o CanalLinha de Ética.
3.5 Canal Linha de Ética|102-17| |103-2| |103-3|
O Canal Linha de Ética, disponi-bilizado em todos os locais onde a OEC está presente, é uma ferramenta de uso exclusivo e confidencial para a comuni-cação segura e, se desejada, anônima, de condutas que violem a Política sobre Conformidade. Todos os relatos rece-bidos são avaliados com objetividade e imparcialidade e, quando necessário, mediante apoio jurídico especifico.
Seguindo as melhores práticas do mercado, em 2017, a primeira etapa (re-cebimento e registro das comunicações) passou a ser gerenciada por uma em-presa terceirizada e independente.
O Canal é amplamente divulgado para que todos os integrantes, terceiros, fornecedores, clientes e comunidades possam reportar qualquer violação re-lacionada ao compromisso da Empresa com a Atuação Ética, Íntegra e Transpa-rente. A área de Conformidade, periodi-camente, realiza ciclos de treinamento para assegurar que todos os integrantes saibam como proceder caso vivenciem ou presenciem situações que possam ser configuradas como violações.
Os relatos podem ser feitos pelo site, intranet ou por telefone, a partir de discagem gratuita a linhas dedicadas, disponíveis 24 horas por dia, nos idio-mas dos países onde a OEC atua (por-tuguês, inglês e espanhol).24
Em 2017, o Canal Linha de Ética recebeu 188 relatos, dentre estes, 18 se tratavam de testes durante a sua imple-mentação e dois foram gravações sem áudio. Assim, a totalidade dos relatos válidos ou 168 registros foi investiga-da. Dentre os registros, 42% sinalizava desvios de comportamento ou má in-tenção e 18% relacionava a ocorrência de fraudes, roubo ou corrupção; casos associados a conflitos de interesse e às questões trabalhistas foram relatados em 14% e 13% dos registros, respecti-vamente. Outras motivações não as-sociadas aos temas anteriores foram objeto de 14% dos relatos registrados.
As investigações decorrentes re-comendaram o afastamento de 17 in-tegrantes por má conduta e não houve fornecedor suspenso ou bloqueado por registro de não conformidade. |205-3|
25 Acesse e conheça mais sobre a frente de trabalho de
Integridade.
26 Acesse e conheça o
relatório completo.
Metrô Linha 4 Sul Brasil
Chavimochic Peru
& ConstruçãoEngenharia
Relatório Anual OEC 2017
Relatório Anual OEC
2017
Governança Corporativa
41
Em 2017, a OEC seguiu convivendo com os efeitos da mais severa crise de sua história. A conclusão e a paralização de diversas Obras, associadas à recu-peração insuficiente de backlog, ocasio-nou uma expressiva redução no porte da Empresa que, ao final daquele ano, con-tava com 98 Contratos em carteira.
As restrições do período, entre-tanto, não impediram que a OEC se man-tivesse concentrada na reestruturação e consolidação dos processos neces-sários à sua efetiva inflexão. Em 2017, a implementação de ações estruturantes em todos os setores e o engajamento e a disciplina dos Líderes e integrantes consolidaram resultados que sinalizam que a Empresa está pronta para voltar a crescer.
Novas Diretrizes
Ao longo de 2017 a OEC publicou 14 Diretrizes Financeiras que estabele-ceram novos procedimentos e for-taleceram controles, demonstrando uma mudança concreta nos proces-sos da Empresa. Essas Diretrizes são desdobradas em procedimentos es-pecíficos, aplicáveis a todas as Ope-rações da OEC, no Brasil e no exterior.27 Usina
Termoeléctrica de Santa Cruz, Rio de Janeiro – Brasil,R$ 579 milhões, início das obras previsto para o primeiro semestre de 2019. Sistema Troncal de Ônibus (BRT) Metropolitano de Belém, Pará – Brasil, R$ 384 milhões, início das obras previsto para o segundo semestre de 2018.
Ainda que 2017 tenha registrado resultados deprimidos, as conquistas comerciais no começo de 201827 e o suporte do acionista anunciado em ju-nho daquele mesmo ano, amenizaram os reflexos da crise enfrentada pela Em-presa. E, como consequência, a classifi-cação de risco da OEC subiu de “C” para “CC” segundo a agência Fitch.
Em contrapartida, o êxito dos es-forços da OEC para a melhoria a sua produtividade resultou em uma mar-gem bruta de 18% em 2017. O Ebitda ajustado (margem de lucro antes de ju-ros, impostos, depreciação e amortiza-ção) foi igualmente positivo, totalizando R$ 1,3 bilhões no período.
A margem Ebitda ajustada cres-ceu de 8% em 2016, para 11% em 2017. Esse aumento, superior às previsões, resulta da melhoria na gestão das des-pesas administrativas e demais custos operacionais, bem como da venda de ativos.
O lucro líquido ajustado registra-do no período foi de R$ 50 milhões. Para refletir melhor os resultados operacio-nais em 2016 e 2017, a Empresa ajustou os números para eliminar o impacto das provisões realizadas. O resultado, en-tretanto, seguiu impactado por despe-sas relacionadas à multas fiscais.
4.1 Resultados |102-7|
A receita bruta consolidada em 2017 totalizou R$ 11,2 bilhões. O resulta-do, 37% inferior ao registrado no ano an-terior, decorre da diminuição da produção dos Contratos em carteira e da queda na velocidade de adição de novos Projetos. A receita líquida, por sua vez, registrou re-sultado 36% menor ao aferido em 2016. A expectativa de redução da receita já havia sido anunciada pela Empresa dado a re-dução de suas Operações.
Ao final de 2017, a carteira de Contratos a executar (backlog) da OEC acumulava o valor de R$ 40,1 bilhões, em que 66% correspondiam a Opera-ções no exterior. Em 2017, os aditivos e reajustes dos Contratos existentes totalizaram R$ 1,2 bilhões; já os proje-tos vendidos ou cancelados responde-ram por R$ 5,6 bilhões.
A OEC segue comprometida com a renovação e qualificação de seu back-log a partir de processos juridicamente seguros, que estimulem a competitivi-dade em mercados saudáveis.
& ConstruçãoEngenharia
Relatório Anual OEC 2017
Relatório Anual OEC
2017
Desempenho Econômico
4544
2015
Receita Bruta (R$ milhões)
2016 2017
18.838
57.954
11.254
2015
Receita Líquida (R$ milhões)
2016 2017
18.496
57.463
11.087
*Ebitda 2016 e 2017 desconsiderando eventos extraordinários.
2015
Ebitda* (R$ bilhões)
2016 2017
1,50
5,80
1,29
*Lucro Líquido 2016 e 2017 desconsiderando eventos extraordinários.
2015
Lucro Líquido* (R$ bilhões)
2016 2017
2,5
0,90,058
4.2 Demonstração do ValorAdicionado |201-1|
A Demonstração de Valor Adi-cionado (DVA) apresenta como se dá a distribuição da riqueza gerada pela Em-presa. Do montante distribuído pela OEC em 2017, 25% foram destinados aos co-laboradores por meio do pagamento de salários e benefícios, 3% foram direcio-nados às instituições financeiras e 16% foram pagos aos governos. A parcela atribuída ao pagamento das despesas operacionais, 14% menor em 2017, refle-te os ganhos produzidos pela unificação da liderança e pelo fortalecimento dos controles operacionais.
Evolução dos Controles
O centralização dos controles finan-ceiros da Empresa em 2017, otimizou processos, fortaleceu aspectos de con-formidade e tem apoiado uma maior assertividade na gestão de custos.A unificação do Centro de Serviços Compartilhados (CSC) já atende ple-namente às Obras no Brasil e segue em curso a sua extensão para o aten-dimento dos Contratos no exterior.
& ConstruçãoEngenharia
Relatório Anual OEC 2017
Relatório Anual OEC
2017
Desempenho Econômico
4746
Demonstração do Valor Adicionado (R$ mil)
2015 2016 2017
Valor Econômico Direto Gerado
Receita Bruta 57.954.418 18.838.142 11.254.360
Valor Econômico Distribuído
Custos Operacionais 38.971.245 16.300.302 7.934.390
Salários e Benefícios de Empregados 13.525.507 4.860.512 3.153.209
Dividendos Pagos aos Acionistas 0 0 0
Pagamentos a Instituições Financeiras 425.436 633.327 364.642
Pagamentos ao Governo 1.407.339 1.460.354 1.935.414
Outras Despesas (Receitas) 2.759.190 (2.404.163) (962.393)
Valor Econômico Retido 865.701 (2.012.189) (1.170.902)
Receitas Líquidas 57.463.091 18.495.832 11.087.892
Vendas Líquidas 57.463.091 18.495.832 11.087.892
Lucro Líquido 865.701 (2.012.189) (1.170.902)
Dívida Líquida (7.938.751) (3.234.761) (1.719.567)
Patrimônio Líquido 11.436.967 5.771.856 4.843.400
Ebitda 5.809.334 (2.283.404) 541.705
4.3 Perspectivas e Liquidezdo Negócio
A Empresa compreende que o re-sultado apresentado em seu Relatório Anual 2016, que incorporou as provisões necessárias às reparações decorrentes das ilicitudes cometidas, é o marco zero de sua reconstrução. As ações empre-endidas em 2017 reforçaram controles e otimizaram processos que posicionaram a OEC de forma mais competitiva em seus mercados. O Ebitda qualificado, aferido em 2017, e as primeiras conquis-tas comerciais celebradas em 2018 sina-lizam que a OEC se transformou.
A prática de relações de negó-cio pautadas pela ética, integridade e transparência provoca a prospecção de novos e melhores Contratos e influen-ciam um maior engajamento setorial na OEC. Em 2018, a Empresa estará con-centrada na conquista de novas Obras, melhor estruturadas, com alternativas de financiamento e equações financei-ras mais eficientes.
A OEC estará engajada setorial-mente e buscará influenciar o mercado para que sejam estabelecidas rela-ções lícitas, livres de corrupção. Nesse sentido, fomentará a qualificação dos
certames licitatórios, ponto de partida para que os empreendimentos sejam adequadamente planejados e execu-tados, oferecendo infraestruturas de qualidade, úteis à sociedade.
A transformação consolidada em 2017, a indistinguível qualidade técnica de suas entregas, a competência e o empenho das suas equipes e a iminen-te conclusão dos acordos decorrentes da Operação Lava Jato posicionam 2018 como um ano de recomeço para a OEC. A Empresa está pronta para reafirmar sua presença nos territórios em que já atua, inaugurando relações com novos mercados. As novas associações pro-moverão a retomada de seu crescimento sobre novas bases, pautadas pela ética, integridade e transparência.
Projeto Estaleiro Base Naval
Brasil
Acordos de Negociação Coletiva
A OEC atua em diferentes países e, portanto, está sujeita a diferentes re-gulamentos e legislações. As Opera-ções da Empresa perseguem a con-formidade com os requisitos definidos por lei e por acordos coletivos locais que, quando existentes, são aplicá-veis a 100% dos integrantes e traba-lhadores mobilizados pelas empresas subcontratadas pelas Obras. |102-41| |103-2| |103-3| |403-4|
A Empresa respeita os prazos míni-mos para a notificação prévia de seus empregados e representantes quan-to à implementação de mudanças operacionais significativas. Adicional-mente, assegura o direito à liberdade de associação e à negociação coletiva em todos as suas Operações. |402-1| O Compromisso com Atuação Ética, Integra e Transparente, ou Código de Conduta da OEC, define que todos os trabalhadores próprios e subcontra-tados, para além de cumprir com os requisitos legais, deverão respeitar os direitos humanos reconhecidos inter-nacionalmente, incluindo, mas não se limitando, a liberdade de opinião e de expressão e a livre associação. |407-1|
Em 2017, grande parte da movi-mentação de pessoal (desligamentos e novas contratações) esteve concen-trada no exterior em razão de haver um maior número de Contratos ativos em outros países. Nesse período, a OEC registrou um total de 26.840 desliga-mentos. A maior taxa de rotatividade foi verificada entre os trabalhadores de 26 a 35 anos de idade, do sexo masculino. |401-1|
A gestão de pessoas na OEC é orientada pelos princípios e valores da Tecnologia Empresarial Odebrecht e pelas Políticas e Diretrizes sobre Pes-soas e Governança que, publicadas no primeiro semestre de 2018, materiali-zam o compromisso da Empresa com a evolução de sua governança e refor-çam as orientações já endereçadas pela Política de Conformidade, aprovada em 2017.
A OEC acredita no potencial das pessoas e prioriza a geração de opor-tunidades de trabalho e a geração de ri-queza local, consolidando, desse modo, sua contribuição para o desenvolvi-mento social e econômico dos territó-rios que recebem as Operações.
Os objetivos e metas da gestão de pessoas na OEC são definidos anual-mente a partir do Programa de Ação do
A significativa redução do efetivo nos últimos dois anos é consequência da entrega de 59 Obras. Nesse proces-so, a OEC considerou um planejamento cuidadoso para que fossem conservadas as competências necessárias à manu-tenção da qualidade técnica, caracterís-tica indistinguível dos serviços prestados pela Empresa.
Adicionalmente, foram implemen-tados programas para promover a rein-serção dos profissionais desligados no mercado e para apoiar o processo de transição dos trabalhadores maduros em pré-aposentadoria. |404-2|
A OEC é composta por um efeti-vo jovem. Os profissionais com menos de 30 anos representam 35% e 31% do efetivo feminino e masculino, respecti-vamente. No último ano, registrou-se maior diminuição percentual do contin-gente feminino, ocasionando a redução da participação das mulheres no efetivo total, de 13% em 2016 para 9% em 2017. |401-1|
Líder de Negócio. Equipes especialistas tanto no ambiente corporativo quando nos Contratos desdobram esses com-promissos, monitorando os resultados por meio de sistemas de gestão que consolidam indicadores reportados por todas as Operações e escritórios da OEC, no Brasil e no exterior. |103-2| |103-3|
5.1 Perfil dos Integrantes
O efetivo total da Empresa ao final de 2017 era de 23.909 integrantes. Ainda que esse número siga expressando uma curva decrescente, observa-se desace-leração dessa curva no período. |102-7| |102-8| |401-1|
& ConstruçãoEngenharia
Relatório Anual OEC 2017
Relatório Anual OEC
2017
Compromisso com as Pessoas
5150
Até 30 anos De 30 a 50 anos Mais de 50 anos
Efetivo por Faixa Etária - 2017
Mulheres
8%
57%
35%
31% 14%
55%
Homens
Efetivo por Gênero
2017
2.089
21.820
-57%
-33%
2015
9.129
66.282
4.812
32.551
2016
-47%
-51%
60.000
50.000
40.000
30.000
20.000
10.000
0
70.000
80.000
HomensMulheres
Conformidade Trabalhista
A unificação da liderança executiva da OEC permitiu a consolidação das informações associadas aos proces-sos em avaliação nos diferentes ór-gãos do trabalho. Ao final de 2017, a OEC se encontra-va citada em 6.511 ações. No período, foram julgados 802 processos e os vereditos expedidos ocasionaram o pagamento de indenizações que so-maram cerca de R$ 10 milhões, den-tre as quais, 40 registraram valor sig-nificativo (superior a R$ 50 mil). As queixas mais recorrentes envolviam a confirmação dos valores atribuíveis às rescisões dos contratos de traba-lho, e não houve casos associados a assédio, discriminação, exploração infantil ou trabalho análogo a escravo. |406-1| |419-1|
Em 2017, foram reportadas 16.228 novas contratações que consolidaram taxas de admissão de 94% e 6%, res-pectivamente, para homens e mulheres. A taxa geral de admissões consolidada no período foi de 68%.
A taxa de admissões aferida em 2017, inferior ao resultado consolidado no ano anterior, reflete a concentração, naquele ano, da mobilização de pessoas para uma grande obra na República Do-minicana. |401-1|
A Empresa tem como premissa a integração de pessoas de várias cultu-ras e a valorização de suas expertises e histórias pessoais. Esse compromisso é materializado no PA do Líder de Ne-gócio que indica metas crescentes para a integração da mão de obra local, não apenas entre o efetivo total, mas tam-bém no grupo de Líderes da Empresa. A meta estabelecida em 2017 define que 80% do efetivo da OEC em 2019 será composto por profissionais locais e que eles atenderão a metade das vagas de liderança. |202-2|
& ConstruçãoEngenharia
Relatório Anual OEC 2017
Relatório Anual OEC
2017
Compromisso com as Pessoas
5352
1.000 5%
0 0
2.000 10%
3.000 15%
4.000 20%
5.000 25%
6.000 30%
275363
212 78
2.933
5.558
4.133
2.457
217
25 anos
26 a 35 anos
36 a 45 anos
46 a 60 anos
Mais de 60 anos
13%
25%
19%
10%11%
4%
1%0%
17%
13%
2
Taxa de Admissão por Faixa Etária e Gênero - 2017
Mulheres Homens Taxa de Admissão / HomensTaxa de Admissão / Mulheres
O Programa proporciona oportunidade de estágio para alunos dos cursos de En-genharia, Administração, Contabilidade e Economia no Brasil. A iniciativa é acolhida com entusiasmo pelos jovens e a cada ano, registra novo recorde de inscrições.
2015 2016 2017
Inscrições 32.854 43.143 66.472
Estagiários 236 137 107
Efetivações 44 8 18
Programa Estágio de Férias
*TR = [(Nº de admissões + Nº de desligamentos)/2 / (Empregados no 1º dia do ano + Empregados no último
dia do ano)/2] x 100.
Mulheres Homens
Taxa de Rotatividade (TR)* por Faixa Etária e Gênero - 2017
16%
Até 25 anos
14%
De 26 a35 anos
14%
De 36 a45 anos
12%
De 46 a60 anos
21%
Até 25 anos
19%
De 26 a35 anos
19%
De 36 a45 anos
19%
De 46 a60 anos
15%
Mais de 60 anos
12%
Mais de 60 anos
Grupos Minoritários
A Empresa observa as normas locais para a integração de aprendizes e pes-soas com deficiência (PCD). Em 2017, 170 aprendizes e 150 PCDs atuaram nas Operações da Empresa. |405-1|
Os trabalhadores subcontratados que prestaram serviços em atividades diretamente relacionadas ao escopo dos Contratos da OEC representaram, em 2017, 37% do efetivo total – resultado idêntico ao consolidado no ano anterior.
28 Para o cálculo desse indicador, foram considerados os profissionais com categoria funcional equivalente no mercado à posições de supervisão, gerência e diretoria. Como “locais” foram considerados os líderes nascidos nos países que recebem asOperações.
Em 2017, 92% do efetivo da Em-presa era conformado por trabalhado-res contratados localmente. No perío-do, a otimização das expatriações e a formação e promoção dos integrantes fizeram com que 35% das posições de liderança no exterior fossem ocupadas por integrantes locais que, se somados aos dados do Brasil, resultam em 53% de integrantes locais ocupando cargos de liderança.28 |202-2|
A unificação dos controles em 2017 qualificou o detalhamento do efetivo e permitirá o acompanhamento das ações de promoção da diversidade de gêneros e geracional em todas as Operações. |103-2|
Em 2017, 34% das posições de supervisão e 12% dos cargos gerencias foram ocupados por mulheres. No pe-ríodo, profissionais com menos de 30 anos ocuparam 15% das posições de supervisão. |103-3| |405-1|
& ConstruçãoEngenharia
Relatório Anual OEC 2017
Relatório Anual OEC
2017
Compromisso com as Pessoas
5554
*África do Sul, Áustria, Bolívia, Colômbia, Cuba, Emirados Árabes Unidos, Equador, Gana, Guate-mala, Líbia, Luxemburgo, México, Moçambique, Portugal.
*Bolívia, Chile, Colômbia, Congo, Costa Rica, Cuba, Equador, Espanha, Filipinas, França, Grécia, Gua-temala, Guiné-Bissau, Haiti, Índia, Inglaterra, Itália, Líbia, Moçambique, Nicarágua, Estados Unidos, Palestina, Paquistão, Paraguai, Portugal, Rússia, Arábia Saudita, Síria e Uruguai.
GanaEstados Unidos
Outros*México Peru
BrasilAngola
Venezuela
Argentina R. Dominicana
Panamá
Integração Cultural |405-1|
Em 2017, integrantes de 38 nacionalidades atuaram nas Operações da OEC em 22 países.
Nacionalidades - 2017
39%
20%19%
7%
5%
2%
3%
2%1%
2%
Distribuição Geográfica - 2017
31%
27%
20%
12%
4%
2%
2%1%
1%
Subcontratado Integrante
Composição do Efetivo
23.909
13.734
2017
37.363
22.050
2016
De 30 a 50 anosAté 30 anos Mais de 50 anos
Mulheres
Homens
Composição da LiderançaCargos de Supervisão - 2017
8%
79%
13%
7%
77%
16%
Homens
Composição da Liderança - Cargos Gerenciais e de Direção - 2017
86%
35%
65%
Mulheres
14%
De 30 a 50 anosAté 30 anos Mais de 50 anos
Benefícios |401-2|
Seguro de Vida
Oferecido a todos os integrantes, dispõe
cobertura para morte, deficiência e invalidez
e, em alguns casos, assistência funeral.
Plano deSaúde e PlanoOdontológico
Oferecido aos integrantes e seus
dependentes mediante observação
dos critérios estabelecidos
pelas convenções sindicais locais,
tem abrangência nacional e conta com
a coparticipação do trabalhador.
Vale-Refeição e Vale-Transporte
Oferecido aos integrantes mediante
observação dos critérios
estabelecidospelas convenções
coletivas locais.
Restaurante
Oferecido nos locais onde o vale-refeição
não é definido em convenção coletiva.
Programa de Homenagem
Anual do Grupo Odebrecht
Oferecido a todos os integrantes, celebra
a dedicação dos profissionais que
completam 10, 20, 30, 40 ou 50 anos de
serviços prestadosà Empresa.
Licença Parental
Homens Mulheres
Integrantes com Direito à Licença 21.746 2.062
Integrantes Beneficiadospela Licença
98 426
Integrantes que Retornaramao Trabalho
Pós-Licença
90 345
Taxa de Retorno 92% 81%
A remuneração global da alta lide-rança é aprovada pelo Conselho de Admi-nistração em Assembleia Geral. |102-36|
Em 2017, a OEC registrou, no Brasil, uma relação de 43 vezes entre a maior remuneração anual da pessoa melhor paga e a mediana da remuneração anual de todos os demais trabalhado-res. O percentual de aumento anual da maior remuneração foi equivalente a 80% da mediana do percentual de au-mento anual de todos os demais traba-lhadores. |102-38| |102-39|
Licenças Parentais |401-3|
Em 2017, a Empresa realizou a pri-meira coleta de dados relacionados às licenças parentais concedidas pela Em-presa, ainda que elas não estejam legi-timadas em parte dos países em que a OEC opera. A avaliação do retorno dos integrantes após o gozo das licenças pa-rentais e a respectiva taxa de retenção serão aferidas em 2018.
Integrante OEC Brasil
5.2 Desenvolvimento dosIntegrantes
Na OEC, a avaliação do desempe-nho e o planejamento da carreira de todos os integrantes se dá por meio do Progra-ma de Ação. A avaliação ocorre anual-mente a partir de uma estrutura comum, aplicável a 100% dos trabalhadores. |103-2| |103-3| |404-3|
A Empresa oferece programas de formação continuada e educação, dentre os quais se destacam os programas de introdução à cultura que abrangem todos os integrantes logo após sua contratação e as ações direcionadas a públicos dis-tintos como trainees, líderes de equipe e profissionais com funções específicas, para além dos módulos implementados nas Obras em razão de demandas ope-racionais. |404-2|
5.3 Remuneração e Benefícios
A Política sobre Pessoas da OEC define as referências para a determi-nação da remuneração dos integrantes. Esse dimensionamento está vinculado ao ciclo do PA e, portanto, guarda relação com os objetivos pactuados pela Empre-sa para os temas econômicos, ambien-tais e sociais. A estrutura definida prevê que homens e mulheres que atuam em uma mesma categoria funcional e que compartilham habilidades, maturidade e desafios serão avaliados igualmen-te e receberão os mesmos benefícios. |102-35| |102-36| |405-2|
A Remuneração Total (RT) con-sidera a categoria funcional e o cargo gerencial do integrante, sendo também observadas as referências do mercado e as deliberações de acordos coletivos locais, quando existentes. A RT é com-posta pela retirada mensal, incentivos de curto prazo, benefícios e adicionais com aplicação transitória como quan-do da transferência do local de trabalho ou de residência do integrante. Adicio-nalmente, para os integrantes em pro-gramas estratégicos e Líderes, poderão ser oferecidos planos de incentivo de longo prazo. |102-35| |102-36|
& ConstruçãoEngenharia
Relatório Anual OEC 2017
Relatório Anual OEC
2017
Compromisso com as Pessoas
5756
OdePrevA OEC é patrocinadora da Odebrecht Previdência (OdePrev), uma entidade fechada de previdência complementar, sem fins lucrativos, que oferece apoio aos funcionários em seu planejamento para o pós-carreira. Todos os funcionários podem se be-neficiar do plano de pensão. O partici-pante pode contribuir com parte de sua renda fixa mensal, sendo progressiva-mente estimulado por contrapartidas da Empresa para aportes entre 1% e 12%. A contrapartida dos patrocina-dores é obrigatória e proporcional ao percentual de contribuição investido pelo participante dentro dos mencio-nados limites. O plano poderá contar ainda com contrapartidas anuais fa-cultativas, definidas pelo Conselho de Administração de cada patrocinadora. |201-3|
Certificações
Os processos de gerenciamento, construção, montagem e instalação eletromecânica em plantas de óleo e gás, petroquímica e geração de energia hidrelétrica da OEC são cer-tificados segundo a norma OHSAS 18.001:2007 (Segurança do Traba-lho), desde 2002. |GRI CRE6|
Comitês de Saúde e Segurança
Dos trabalhadores na OEC, 100% estão representados por comitês formais de gestão conjunta de saú-de e segurança do trabalho como, no Brasil, as Comissões Internas de Pre-venção de Acidentes (Cipa). |403-1| |403-4|
A Taxa de Frequência de Aciden-tes com Afastamento relaciona todos os acidentes com restrição ao trabalho, afastamento, invalidezes parcial e per-manente e fatalidades. Em 2017, a OEC consolidou resultado equivalente a 1,41. O não atingimento da meta determina-da para a TFCA (0,72) resulta da piora do índice aferido entre integrantes, que cresceu 27% no último ano. |403-2|
5.4 Saúde e Segurança dos Integrantes
Orientada pelas Política e Diretri-zes e pelo Programa Integrado de Sus-tentabilidade da Empresa, a gestão das áreas de Saúde e Segurança do Traba-lho na OEC segue a premissa de adotar práticas para identificar, avaliar e mini-mizar os perigos e riscos associados às atividades e, ao mesmo tempo, promo-ver condições saudáveis e seguras, ge-rando ganhos efetivos para a qualidade de vida dos trabalhadores.
A Empresa tem como compromis-so a priorização das pessoas, de sua vida e de sua integridade física. Assim, todas as Obras elencam os riscos associados às suas atividades, definindo as ações re-queridas para reduzi-los. O processo con-sidera as condições de trabalho comuns e
extraordinárias, de maior ou menor risco. O desempenho dos controles estabele-cidos nos Contratos é aferido a partir de indicadores padronizados para o Negó-cio, consolidados no âmbito corporativo. Esses resultados são periodicamente auditados por meio de procedimento interno específico (Check list de Saúde e Segurança). |103-2| |103-3|
A OEC, ciente da necessidade de melhor avaliar seus resultados, conside-rou referências externas para posicionar seu desempenho. As metas previstas para 2018 observaram os resultados aferidos pelos indicadores consolida-dos para a Indústria da Construção Civil, apresentados nos relatórios anuais do Construction Industry Institute.29
O padrão de desempenho reque-rido pela OEC permitirá que a Empre-sa seja avaliada por suas entregas em qualquer um dos territórios em que atua.
A Taxa de Gravidade de Dias Per-didos (TGdp) considera a relação en-tre os dias perdidos em acidentes com afastamento e o total de horas traba-lhadas. Em 2017, ainda que esses aci-dentes tenham sido reduzidos quase à
metade, a significativa redução no total de homens-horas influenciou negativa-mente o resultado consolidado. No pe-ríodo, a OEC registrou TGdp equivalente a 26, resultado 39% superior ao limite definido pela meta pactuada. |403-2|
& ConstruçãoEngenharia
Relatório Anual OEC 2017
Relatório Anual OEC
2017
Compromisso com as Pessoas
5958
29 Conheça o Construction Industry Institute.
Taxa de Acidentes com Afastamento (TFCA)
201720162015
1,2
1,0
0,8
0,6
0,4
0,2
0,0
1,4
1,6
1,8
1,64
1,39
1,77
0,72
1,10
0,80
SubcontratadosIntegrantes Meta
0,71
A OEC segue envidando esforços para a prevenção dos acidentes e suas consequências. Em 2017, as ações das áreas de Saúde e Segurança do Traba-lho consolidaram mais de 4 milhões de horas de treinamento. No período, fo-ram investidos R$ 165 milhões de reais em ações de educação, disponibilização e instalação de equipamentos de pro-teção individual e coletiva, mobilização de equipes, programas de prevenção e serviços de medicina ambulatorial. |403-2| |404-1|
As iniciativas os investimentos re-alizados, presentes em todas as Obras, não evitaram a ocorrência de sete inva-lidezes permanentes e de duas fatali-
dades em 2017. A Empresa lamenta es-ses eventos, em especial, o falecimento de dois trabalhadores subcontratados ocorrido em Angola e no Equador. E se-gue perseguindo sua meta mais rele-vante, a ausência de eventos graves em seus canteiros.
Após a ocorrência de eventos dessa natureza a OEC realiza a inves-tigação detalhada do acidente para que a causa-raiz seja identificada e analisa-da. O produto dessas investigações é compreendido como uma lição apren-dida que, ao ser amplamente divulgada, apoia os processos de conscientização, prevenção e redução de riscos.
Ergonomia
A Plataforma de Gestão em Ergonomia AETO (Análise Ergonômica do Trabalho Odebrecht) é um software que siste-matiza a avaliação dos ambientes de trabalho e as relações entre os traba-lhadores, atividades e equipamentos.A AETO padroniza a análise ergonô-mica, favorecendo a identificação de condições inadequadas, bem como, das ações corretivas necessárias. A plataforma permite, por exemplo, a identificação de erros de concepção de equipamentos e postos de traba-lho e o estabelecimento de medidas para minimizar os impactos dessas estruturas sobre os trabalhadores, prevenindo doenças ocupacionais e acidentes e influenciando, consequen-temente na produtividade da Obra. |403-3|
& ConstruçãoEngenharia
Relatório Anual OEC 2017
Relatório Anual OEC
2017
Compromisso com as Pessoas
6160
A OEC busca a qualificação per-manente de seus resultados. Em 2017, ciente da necessidade de melhor ob-servar a exposição ao risco de homens e mulheres, a OEC realizou uma consul-ta complementar junto às Operações. Essa pesquisa pôde, pela primeira vez, isolar as ocorrências em razão do gêne-ro dos trabalhadores.
No período, quatro trabalhadoras sofreram acidentes sem afastamen-to e duas se ausentaram em razão de acidentes do trabalho. Não houve inva-lidezes ou fatalidades envolvendo mu-lheres. Em 2018, a OEC dará seguimento a essa observação, incorporando o de-talhamento do gênero aos demais in-dicadores de saúde e segurança. |403-2| |404-1|
A natureza das atividades ocu-pacionais associadas a construção civil e montagem industrial podem expor os trabalhadores ao risco de doenças específicas. A OEC, ciente dessa carac-terística, implementa uma série de pro-gramas para prevenção e mitigação de tais riscos. |403-3|
Fatalidades |403-2|
201720162015
12
10
8
6
4
2
0
10
7
2 21
0
SubcontratadosIntegrantes
Taxa de Gravidade de Dias Perdidos (TGdp)
201720162015
30
25
20
15
10
5
0
35
40
45
32 34
44
19
8
SubcontratadosIntegrantes Meta
1815
As Taxas de Ausentismo Não Re-lacionado ao Trabalho (TAÑRT) e Taxa de Ausentismo (TARTDO), monitoradas apenas para integrantes, correlacionam os afastamentos médicos às doenças comuns e aquelas relacionadas ao tra-balho. Em 2017, a OEC seguiu a tendência positiva verificada nos últimos anos, po-sicionando seus resultados em interva-los inferiores às metas pactuadas. |403-2|
Programa Interno de Prevenção e Combate à Malária
O OEC com frequência atua em áre-as endêmicas, o Programa prevê a implementação de ações integradas para a prevenção, o diagnóstico e o tratamento da doença. Suas iniciati-vas incluem o monitoramento diário do número de casos de malária entre integrantes e subcontratados; ações de comunicação e educação; medi-das de proteção coletiva e individu-al; testagem sintomática sempre que pertinente e, testagem assintomática em casos específicos.As ações de busca ativa para o monito-ramento dos profissionais em viagem, disponibilizam assistência remota aos integrantes e oferecem um kit para o diagnóstico rápido, especialmente útil em locais não endêmicos.As atividades implementadas nas co-munidades vizinhas às Obras trazem benefícios adicionais ao provocar a eliminação de criadouros de larvas do mosquito, reduzindo o número de ca-sos de malária dentro e fora dos can-teiros da OEC. |403-3|
5.5 Direitos Humanos
Atuar para o desenvolvimento sustentável na OEC implica ir além dos deveres legais e normas que regulam suas atividades. Significa compreender as tendências e prioridades da socieda-de e atender às convenções e compro-missos, regionais ou globais, aplicáveis aos locais em que a Empresa se insere, estendendo seus efeitos tanto às ca-deias de fornecedores quanto aos inte-grantes, comunidades, usuários e de-mais beneficiários das infraestruturas entregues. |103-2|
A Empresa acredita que pelo tra-balho, são valorizadas as potencialidades do ser humano, como o espírito de ser-vir, a capacidade e o desejo de evoluir e a vontade de superar resultados. Assim, na OEC, é prioritário integrar, formar e de-senvolver pessoas, em especial, aque-las residentes nas áreas de influência das Obras.
Na Empresa não são toleradas quaisquer formas de trabalho forçado ou em condições análogas a este, o tra-balho infantil, o assédio, a discriminação, a exploração sexual e o tráfico de seres humanos, seja em atividades próprias ou na de agentes ou parceiros de negócio ou na sua cadeia de valor. |103-2| |406-1| |408-1| |409-1| |410-1| |412-1|
O respeito aos direitos humanos é valor inegociável para a OEC, expresso nos fundamentos de sua cultura e asse-gurado em suas Políticas. Essa condição é também detalhada no Compromisso com Atuação Ética, Íntegra e Transpa-rente, ou Código de Conduta da OEC, aplicado em todas as Operações. |103-3| |412-2|
Todos os trabalhadores, diretos e indiretos, no ato de sua integração, são apresentados ao Código de Conduta da Empresa, que, ao ser sistematicamente divulgado, promove a aderência dessas pessoas aos compromissos assumidos. Adicionalmente, treinamentos distintos são aplicados para apresentar temas es-pecíficos, associados às características das Operações.
Em 2017, as Obras entregues e os processos de desmobiliação não im-pediram a realização de cerca de 9.500 horas de treinamento dessa natureza. |103-2| |410-1| |412-2|
& ConstruçãoEngenharia
Relatório Anual OEC 2017
Relatório Anual OEC
2017
Compromisso com as Pessoas
6362
Taxa de Ausentismo (TARTDO)
201720162015
0,6
0,7
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
00,010 0,01
MetaIntegrantes
Taxa de Ausentismo Não Relacionado ao Trabalho (TAÑRT)
201720162015
MetaIntegrantes
10
8
6
4
2
0
7,2 7,05
4,99
10
0,72
Programa Infância de Direitos
Para além do monitoramento do de-sempenho dos Contratos quanto à observância do que prescrevem as políticas e diretrizes da OEC e legis-lação local, a Empresa promove a im-plementação do Programa Infância de Direitos para o combate à explo-ração infantil.O Programa estimula a conduta social adequada de integrantes e subcontra-tados ao mesmo tempo em que via-biliza ações de integração e formação dos trabalhadores das redes locais de assistência à criança e ao adolescente. A iniciativa consolida resultados im-portantes: mais de 12 mil integrantes e subcontratados já foram sensibili-zados, cinco diagnósticos integrados foram disponibilizados para os muni-cípios anfitriões dos Projetos e cerca de quatrocentos técnicos públicos re-ceberam capacitações. |408-1| |412-3|
Povos Tradicionais
A Política e as Diretrizes de Susten-tabilidade da OEC enumeram orien-tações especificas para a interação com as populações tradicionais e os povos indígenas. Os resultados dessa gestão são reportados em um sis-tema padronizado de indicadores de desempenho. Os canais de queixas estabelecidos pelos Contratos e o Canal Linha de Ética, disponibiliza-do em todos os territórios em que a Empresa atua, são as principais fer-ramentas para o relato de qualquer violação. Em 2017, não foram regis-tradas violações de direitos indíge-nas no âmbito da atuação da OEC. |103-2| |103-3| |411-1|
Cadeia de Valor
O processo de Due Diligence de Conformidade, instaurado previamente a cada nova relação comercial, registra a declaração do potencial parceiro de ne-gócio ou fornecedor quanto ao seu vín-culo pretérito com violações dos direitos humanos. E, quando disponível, é reali-zada consulta às listas públicas que re-lacionam às empresas que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão. Caso sejam verificadas vio-lações, a relação comercial não é efeti-vada pela Empresa. Em 2017, não houve o impedimento de novas contrataçõesou a suspensão de relações comerciasjá estabelecidas em razão de violaçõescometidas por terceira parte associadaa Projetos da OEC. |408-1| |409-1| |412-3| |414-1|
5.6 Relacionamento com aComunidade Local
Na OEC, a gestão do relaciona-mento é customizada para ajustar-se à realidade das Operações e comunidades que as recebem. Na Empresa, 100% dos Projetos avaliam seus impactos e riscos socioambientais, identificam os principais stakeholders e suas interações com a Obra e evidenciam vulnerabilidades, de-mandas críticas e oportunidades. |103-2| |413-1|
Os impactos verificados com maior frequência pelas Operações da OEC estão associados à segurança viária, à qualida-de ambiental e, quando aplicável, àque-les decorrentes do influxo migratório. Ao mesmo tempo, verificam-se ganhos as-sociados à dinamização da economia du-rante a fase de obras, em especial, devido ao aumento do volume financeiro transa-cionado nos locais (maior arrecadação de impostos e concentração de empresas locais) e maior oferta de trabalho. |102-15| |103-3| |413-2|
Os impactos econômicos indire-tos do Negócio estão fortemente rela-cionados à dinamização da economia. A OEC, nesse sentido, privilegia a contra-tação de mão de obra, prestadores de serviço e fornecedores locais, em todos os territórios em que atua, sempre que eles ofereçam soluções compatíveis com a natureza, qualidade e volume da demanda requerida. |102-15| |203-1| |203-2|
Em 2018, a OEC iniciou a con-solidação do montante aplicado para o pagamento da mão de obra e compras
(bens e serviços) locais. Os dados co-letados não foram representativos para esse ciclo já que foram fornecidos ape-nas pelas Obras que seguiam ativas no primeiro semestre de 2018. A OEC se compromete com a evolução desse in-dicador e com a sua apresentação nos próximos ciclos de reporte. |204-1|
A OEC reconhece a relevância e aplica processos de consulta e infor-mação de suas partes interessadas ex-ternas. Ainda que não exista uma abor-dagem única, todas as Obras devem implementar canais formais para o re-cebimento de comentários, sugestões e queixas oriundas de suas partes inte-ressadas. Toda manifestação recebida é registrada, analisada, tratada e respon-dida diretamente pelo Contrato, com o envolvimento das áreas responsáveis. As demandas são atendidas em um prazo adequado e, sempre que possível, os resultados desse atendimento são comunicados aos interessados. |103-2|
Programa Transformando Vidas República Dominicana
Programa Tuyula Lomunga Angola
& ConstruçãoEngenharia
Relatório Anual OEC 2017
Relatório Anual OEC
2017
Compromisso com as Pessoas
65
A Empresa envida esforços para garantir que o relacionamento com as comunidades de sua área de influência ocorra de forma respeitosa, em todas as Operações. Em 2017, ações de sensibili-zação e treinamentos com cunho social engajaram mais de 9.300 trabalhado-res entre integrantes e subcontratados.
As metas de sustentabilidade predeterminadas para 2017 prescre-viam que 100% dos Contratos deve-riam contar com canais de comunicação estabelecidos a partir de planos de re-lacionamento, e que investimentos so-ciais seriam implementados por todas as Obras em que os estudos de impacto ambiental sinalizassem a vulnerabili-dade social de sua área de influência. O Programa Integrado de Sustentabilida-de disponibiliza orientações e proce-dimentos que apoiam os Contratos na operacionalização de tais metas e in-dicadores de desempenho monitoram sua implementação.
Em 2017, 62% do total de Obras reportaram canais ativos para o rece-bimento de participações. O resultado, aquém da meta, foi influenciado por Obras que permaneceram paralisa-das ou que já se encontravam em fase adiantada de desmobilização; se tais Projetos fossem isolados, se verifica-ria conformidade à meta em 83% dos Contratos. |102-43|
O perfil das queixas recebidas, como apresentado no ciclo 2016, segue concentrado nos impactos da operação (ruído, poeira, vibração etc.), segurança viária (bloqueio ou desvio de rotas co-muns à comunidade) e outras comuni-cações que envolvem inclusive suges-tões e pedidos de informação.
Investimento Social Total (R$ Milhões)
2015 2016 2017
InvestimentoVoluntário 37,3 14,3 2,3
Investimento Obrigatório* 11,9 5,0 0,0
CustoOperacional** 73,3 50,4 10,4
*Ações requeridas pelos processos de licencia-mento. Em 2017, a conclusão de diversas Obras e a ausência de novas mobilizações ocasiona-ram a inexistência dessa natureza de ação.**Custo associado à mobilização de equipes,equipamentos, serviços contratados e despe-sas de ordem geral da área social.
Relação premiada com as comunidadesAnualmente, o Prêmio Destaque Ode-brecht30 reconhece as iniciativas im-plementadas nas diferentes empresas do Grupo. Em 2017, a OEC foi vence-dora da categoria Relações com Co-munidades.A experiência do Canal Adutor do Ser-tão Alagoano (Brasil) exemplifica como é possível apoiar as comunidades em um cenário financeiro austero. O pro-jeto de dessedentação de animais trouxe benefícios às comunidades, ao meio ambiente e ao Contrato de modo sinérgico e sustentado.
Programa Tuyula LomungaA cessação dos benefícios de uma ini-ciativa social após a saída do parceiro promotor de um investimento é tal-vez, o maior desafio perseguido pe-las áreas de responsabilidade social e sustentabilidade nas Empresas.Na OEC a autossustenção e, inclusi-ve, a ampliação dos benefícios gera-dos por um Programa iniciado com o apoio de uma de suas Operações já é uma realidade.O Programa Tuyula Lomunga31 im-plementado em Angola há cinco anos avança de modo independente, ten-do sido reconhecido em uma iniciati-va das Nações Unidas.
& ConstruçãoEngenharia
Relatório Anual OEC 2017
Relatório Anual OEC
2017
Compromisso com as Pessoas
6766
ReassentamentoIncomôdos da Operação
Povos Tradicionais
Direitos Trabalhistas
Conduta de Trabalhadores
Mão de Obra Local
Outras Queixas
Segurança Viária
Acesso a Bens e Serviços
Condições de Trabalho
Queixas Recebidas - 2017
29%
17%14%
8%
8%
6%
6%
2%5%
5%
*Esporte e Lazer, Cultura, Infraestrutura, Volun-tariado, Diversidade e Gênero.
Educação Básica
Direitos Humanos
Geração de Trabalho e Renda Saúde
Educação Profissionalizante
Outros*
Educação Ambiental
Investimento Social VoluntárioÁrea de Atuação - 2017
28%
28%20%
13%
3%4%
4%
A OEC adota uma abordagem in-tegrada em que os benefícios inerentes às atividades, à gestão dos impactos e à responsabilidade social empresarial se reforçam mutuamente. Ainda que a Empresa registre um longo histórico de atuação, nos últimos anos, a redução no portfólio de Obras ocasionou uma signi-ficativa redução de seus investimentos sociais.
Ao final de 2017, 88% das Obras que registraram vulnerabilidade social em sua área de influência implementaram ações sociais em tais regiões. Os investi-mentos realizados seguem as premissas estabelecidas pelas Diretrizes de Susten-tabilidade e se concentram na promoção do trabalho e renda e no apoio às ações de educação e saúde. |203-2|
31 Saiba mais sobre o
Programa Tuyula Lomunga.
30 Acesse e conheça mais
sobre o Prêmio Destaque
Odebrecht.
Conformidade Ambiental
Em 2017, os Indicadores de Desempe-nho Ambiental consolidaram a ocor-rência de 3.951 inspeções de natureza interna e 603 verificações externas. Naquele período, não se registrou o pagamento de multas associadas a não conformidades com leis e regula-mentos ambientais. |307-1|
6.1.1 Materiais
Em suas atividades, a OEC utiliza grandes volumes de materiais de fontes renováveis e não renováveis, cuja de-manda é registrada por medição direta. Em 2017, a conversão desses volumes à mesma unidade de medida (tonelada), permitiu, pela primeira vez, a compara-ção dos volumes consumidos em razão das diferentes origens. |301-1|
A natureza dos serviços presta-dos pela OEC limita o uso de materiais de origem reciclada, que representados, basicamente, pelo consumo de madeira, o qual, em 2017, correspondeu a apenas 0,06% do consumo total. Entretanto, o reúso e a reciclagem interna dos demais materiais são premissas praticadas em todos os Contratos, evidenciadas pelos resultados aferidos pela gestão dos resí-duos na Empresa. |301-2|
6.1.2 Energia e Mudanças Climáticas
Os Projetos da OEC são orienta-dos para otimizar seu consumo ener-gético, priorizando o uso de fontes de energia renováveis e de matérias-primas associadas a menores emissões de GEE. Contudo, o escopo de suas atividades, em especial das ações de construção civil, demanda considerável consumo energético que é refletido nos índices de emissão registrados pela Empresa. As-sim, ainda que tenham sido empregados esforços para sua otimização, os indica-dores consolidados em 2017 seguem re-gistrando relevante demanda energética.
|103-2| |103-3| |302-3| |302-4|
6.1 Desempenho Ambiental
O uso racional e a conservação de recursos naturais, bem como a prote-ção dos ecossistemas, são prioridades para todos os Projetos da OEC. Todos os Contratos da Empresa perseguem a conformidade ambiental, materializada como uma das metas do Programa de Ação 2017 do Líder de Negócio. |103-2|
As Obras executadas pela OEC são precedidas por extensos estudos de im-pacto ambiental que consideram adequa-ções locacionais e executivas e sugerem programas e ações específicas que orien-tam a estratégia de controle, mitigação, recuperação e remediação dos riscos e impactos associados às Operações. Es-ses estudos também recomendam ini-ciativas para a promoção do desenvolvi-mento sustentável.
A OEC, ciente de sua responsabi-lidade, se compromete com o aten-dimento dos requisitos dos estudos de impacto, respeita a legislação aplicável
e implementa as melhores práticas de mercado, assegurando a aplicação do princípio da precaução em todas as suas Operações. |102-11|
O desempenho ambiental dos Contratos é aferido a partir de indicadores padronizados para o Negócio. A Empre-sa inventaria suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) e audita suas Opera-ções por meio de check lists ambientais. |103-2| |103-3|
Em 2017, a redução do portfólio em razão da entrega de diversas Obras, a diminuição do volume das atividades de Projetos em fase de desmobilização (pré-entrega) e a tipologia e porte das Operações que seguiram ativas ocasio-naram a variação que será observada nos indicadores apresentados neste capítulo.
As Operações, entretanto, envi-daram esforços para garantir o alinha-mento de posturas e práticas. Em 2017, na OEC, foram realizadas 10.946 ses-sões de treinamento e 403 campanhas de com foco ambiental.
Não Renovável (t)
Cimento 338.237
Asfalto 40.709
Aço Aço 35.554
Diesel 23.693
Gasolina 6.064
GLP Gás Liquefeitode Petróleo
48
Madeira Madeira Nativa 24
Graxa 17
Renovável (t)
Madeira de Reflorestamento
249
Etanol Hidratado 2
Madeira Reciclada 1
Madeira de Supressão 0,01
Integrantes OEC Angola
Resgate de Fauna Angola
& ConstruçãoEngenharia
Relatório Anual OEC 2017
Relatório Anual OEC
2017
Eficiência Operacional
7170
Consumo de Energia* (GJ)|302-1| |302-2|
Renovável
Etanol Hidratado
43
Energia Solar 7
Total 49
Não Renovável
Diesel 1.198.760
Gasolina 33.902
GLP 13.845
Lubrificantes e Graxas
12.587
Acetileno 2.213
Propano 303
Total 1.261.609
Energia Elétrica 713.104
Total 1.974.763
*O cálculo de conversão dos valores apresenta-dos adota fatores do Painel Intergovernamental sobre mudança climática (IPCC, em inglês).
A intensidade energética aferida pela OEC considera o valor total de ener-gia consumida e a receita bruta total da Empresa, em reais. A curva decrescente é positiva e demostra os esforços em-pregados para a otimização dos consu-mos. |103-2| |302-3|
O Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa da OEC é a re-ferência para análise do desempenho energético da Empresa. O processo, re-alizado desde 2010, considera metodo-logias internacionalmente reconhecidas que orientam os fatores de emissão e as taxas adotadas nos cálculos, dentre essas se destacam o Painel Intergover-namental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, 2007) e o Programa Brasileiro Green House Gas (GHG Protocol). |305-1| |305-2| |305-3|
Ainda que a redução do portfólio da Empresa em 2017 torne complexo isolar o efeito da economia produzida pelas ações de gestão do consumo de energia e emissões de GEE, os resul-tados aferidos pelos inventários anu-ais evidenciam reduções importantes. |302-4| |305-5|
Os dados apresentados se re-ferem às emissões produzidas entre janeiro e dezembro de 2017 e consi-deram uma abordagem por participa-ção acionária. O Escopo 1 compreende as emissões decorrentes da combus-tão estacionária e móvel, as emissões fugitivas, as emissões dos processos industriais e agrícolas, aquelas relacio-nadas à mudança no uso do solo e pela geração de resíduos (resíduos sólidos + efluentes). As emissões de Escopo 2 são resultado da energia elétrica adqui-rida externamente. A OEC inclui todos os gases emitidos em seus cálculos. |305-1| |305-2| |305-3|
& ConstruçãoEngenharia
Relatório Anual OEC 2017
Relatório Anual OEC
2017
Eficiência Operacional
7372
Total de Emissões (tCO2eq)
2017
152.981
8.430
398.086
-42%
-73%
-53%
2015
637.893
1.495.532
38.545
2016
264.111
30.700
838.651
-20%
-44%
-59%
Escopo 3Escopo 2Escopo 1
Emissões Biogênicas deCO2 (tCO2eq) |305-1| |305-3|
Escopo 2Escopo 1
2015
16.6341.090
2016
7.2312.724
2017
5557.984
*A intensidade energética considera o consumo de energia, em GJ, e a receita bruta, em reais.
20152014 2016 2017
0,00102831
Intensidade Energética* |103-3|
0,00023777
0,000175470,0022915
Selo Ouro
Pelo sexto ano consecutivo, o In-ventário de GEE da OEC conquistou o Selo Ouro do Programa Brasilei-ro GHG Protocol, que reconhece os processos de inventário verificados por terceira parte independente, de-vidamente acreditada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
Engajamento Setorial
A OEC é signatária da Carta Aberta ao Brasil sobre Mudanças Climáticas (2009), compromisso reiterado em 2015 no qual empresas de diferen-tes áreas do setor produtivo brasi-leiro apresentaram ao Governo pro-postas para a redução de emissões. Adicionalmente, no Brasil, participa do Fórum Clima (Instituto Ethos), da Rede Clima (Confederação Nacional da Indústria) e da Plataforma Em-presas pelo Clima (Centros de Estu-dos em Sustentabilidade da Funda-ção Getulio Vargas). |201-2|
Considerando que as principais fontes de emissão resultam de proces-sos de combustão móvel (Escopo 1), ele-tricidade adquirida (Escopo 2) e compras de bens e serviços (Escopo 3), a OEC de-finiu estratégias para a redução de suas emissões concentradas na otimização do consumo dos insumos que têm alta pegada de carbono e na racionalização dos deslocamentos (transporte terres-tre e viagens aéreas). |302-5|
A OEC monitora os programas que implanta com objetivos específicos de redução de emissão. Além disso, os Projetos devem perseguir a meta corpo-rativa que determina que em 2020, a in-tensidade de emissões da Empresa será 25% menor se comparada ao resultado aferido no ano-base (2010). |305-5|
A intensidade de emissões, que considera o total de emissões dos Esco-pos 1 e 2 e a receita bruta total em reais, apresenta curva decrescente. O resul-tado positivo registrado em 2017 foi in-fluenciado pela redução da geração bruta de emissões e pela valorização do dólar frente ao real, o que ocasiona a elevação da receita consolidada pelos Contratos no exterior. |305-4|
Riscos e Impactos Associadosàs Mudanças Climáticas
O planejamento das Obras da OEC considera a avaliação de todos os as-pectos ambientais, reais e potenciais. Nesse processo são identificados os ris-cos físicos, regulatórios e de natureza social e econômica que possam, em es-pecial, afetar a segurança da execução ou a qualidade da entrega. As medidas para a prevenção e o controle desses riscos são incorporadas aos Projetos, sendo geridas em conjunto pelas áreas de En-genharia e Sustentabilidade.
Durante o planejamento também são identificados os potenciais impactos, como a demanda por adequações exe-cutivas em razão da ocorrência de secas, excesso de chuvas, furacões e outros eventos do clima. Esses impactos po-dem trazer implicações financeiras que são permanentemente monitoradas e avaliadas pela liderança da Empresa.
O setor da construção civil, em contrapartida, pode ser beneficiado pelos efeitos das alterações climáticas dado ao aumento da demanda por infraestrutu-ras de controle como barragens, diques e canais adutores. Nesse sentido, se ob-servam oportunidades em razão do au-mento do volume de negócios em áreas especialmente suscetíveis aos eventos do clima.
Ciente dos riscos e oportunidades mapeados, a OEC promove medidas que incluem a participação em compromis-sos públicos em prol do clima.
Viveiro de Mudas Brasil
Integrante OEC Peru
& ConstruçãoEngenharia
Relatório Anual OEC 2017
Relatório Anual OEC
2017
Eficiência Operacional
75
*A intensidade de emissões considera as emis-sões dos Escopos 1 e 2, em toneladas métricas de CO2, e a receita bruta, em reais.
20152014 2016 2017
0,00001565
0,00001780
0,000014340,00001026
Intensidade de Emissões de GEE*|201-2| |305-5|
Ciclo de Reúso da Água em Laúca
A água é um recurso natural com ris-co de escassez. A gestão equivocada do consumo e a poluição são apon-tadas como as principais causas que afetam a sua disponibilidade. No canteiro de obras de Laúca, usi-na hidrelétrica em construção no rio Kwanza, Angola, a implementação de um modelo circular para gestão do recurso promoveu o reúso das águas residuais geradas. Nesse processo, foi possível reutili-zar até 75 mil m³ de água a cada mês, volume que representa a demanda de uma cidade com 15 mil habitantes. O reúso médio mensal no último tri-ênio (2015-2017) alcança 50 mil m3 de água. |303-3|
6.1.3 Água |103-2| |103-3|
A construção civil é grande con-sumidora de água e suas atividades de-pendem substancialmente desse recur-so. Assim, o uso eficiente e o reúso da água são fundamentais para a mitigação de impactos ambientais, bem como, para a regularidade de sua oferta, hoje e no futuro.
Buscando aplicar as melhores prá-ticas para o consumo eficiente da água, a OEC conta com planos para a seleção e instalação de sistemas de abastecimen-to e captação adequados e eficientes. Igualmente, conta com modelos apro-priados para a distribuição e o monitora-mento do consumo, por medição direta, sempre respeitando os requisitos legais aplicáveis aos locais em que atua. |303-1|
Os resultados dessa gestão são aferidos pelos Indicadores de Desem-penho Ambiental (IDA), reportados pela totalidade das Obras. Ainda que o IDA consolide a retirada das captações su-perficiais e subterrâneas, uma consul-ta complementar implementada para subsidiar essa publicação pôde aferir o percentual atribuível a cada uma dessas fontes. A pesquisa aferiu que, do volume reportado de modo consolidado, 92% foi retirado em captações superficiais. |303-1|
Dentre as retiradas registradas em 2017, 78% do volume foi captado nas obras das Hidrelétricas de Laúca (Angola) e Baixo Iguaçu (Brasil) e na Ter-melétrica de Punta Catalina (República Dominicana), locais sem restrição de acesso ao recurso – conforme classi-ficado pelos Estudos de Impacto Am-biental. Assim, compreende-se que a OEC não registrou, em 2017, fontes de água significativamente afetadas pelas retiradas realizadas. |303-2|
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Relatório Anual OEC 2017
Relatório Anual OEC
2017
Eficiência Operacional
7776
Caminhão-Pipa ReaproveitamentoSuperficial e Subterrânea Pluvial Abastecimento Municipal
1.000
3.000
5.000
7.000
9.000
11.000
13.000
15.000
2015 2016 2017
9.700
4.317
3 228765
147767 595
2.941
26135
3.407 3.034
1.638
14.368
Consumo de Água por Fonte de Captação (mil m3) |103-3| |303-1|
A redução no portfólio de Projetos e as características das Obras em cur-so ocasionaram significativa redução do homem-hora trabalhado (HHT), influen-ciando os volumes captados. A redução no consumo total se deve principalmen-te à conclusão de Obras no Brasil, Angola, Venezuela e Peru, que responderam por 45% do total consumido em 2016. A re-dução significativa no reaproveitamento é resultado da entrega de Obras na Ve-nezuela, responsáveis por 65% do reúso aferido em 2016. |303-1|
A água reusada, empregada em atividades que não requerem potabili-dade, resulta das ações de reaproveita-mento e da captação pluvial. Os esforços da Empresa, em 2017, reusaram 14% do volume total captado. |303-3|
5.000 5%
10.000 10%
15.000 15%
20.000 20%
25.000 25%
2015 2016 2017
22.582
1.7732.966
5.460
768
ConsumoTotal
Reúso+ Pluvial
Tendênciade Reúso
14.030
Consumo Total x Reúsode Água (mil m3)
6.1.4 Efluentes
A construção civil é geradora de volumes significativos de efluentes sa-nitários e industriais, que demandam di-ferentes tipos de tratamento. Assim, sua adequada gestão se configura como uma prioridade para a mitigação dos impactos ambientais da OEC. A Empresa conta, portanto, com orientações e planos para a seleção e instalação de modelos apro-priados para o tratamento e descarte de seus efluentes.
Os indicadores de desempenho padronizados pela Empresa consoli-dam o efluente gerado, industrial e sa-nitário, detalhando sua destinação em razão do tipo de tratamento emprega-do. Por meio de uma consulta comple-mentar produzida para este Relatório, foi aferido que, do total de efluente ge-rado em 2017, 53% tem origem sanitá-ria e 31% industrial. |103-2| |306-1|
A consulta realizada identificou ainda que, do total de amostras de água descartada (rede pública ou pós-trata-
mento) enviada para a análise, apenas cerca de 9% se encontrava fora dos pa-râmetros estabelecidos que consideram a legislação e normas técnicas aplicá-veis. Nesses casos, esforços foram en-vidados para normalizar a qualidade do efluente descartado.
Destaca-se, ainda que 57% do total do efluente descartado foi gerado pela Hi-drelétrica de Laúca (Angola) e Termelétri-ca de Punta Catalina (República Domi-nicana) que registraram normalidade em seus descartes; o que indica que, em 2017, não houve afetação significativa de corpos d'água ou habitats por Operações da OEC. |306-5|
6.1.5 Resíduos
A gestão de resíduos e, em especial a prática do reúso e reciclagem, é priorida-de que se vê refletida no quadro de metas definido pelo Líder de Negócio da OEC.
Na Empresa, todos os processos observam as orientações de procedi-mentos específicos, padronizados pelo Programa Integrado de Sustentabilidade. Esses processos consideram os padrões de desempenho estabelecidos pela le-gislação aplicável e pelas melhores prá-ticas aplicadas pelo mercado.
Na OEC, os resultados da gestão são medidos em razão do tipo do resí-duo gerado e tipo do tratamento a que foi destinado. A escolha do tratamento mais adequado considera a viabilidade opera-cional para a sua implementação e, por
vezes, a OEC implementa soluções antes inexistentes como aterros devidamen-te licenciados, centrais de reciclagem e composteiras. |306-2|
Os resíduos gerados pela Em-presa em 2017 representaram apenas 9% do total gerado em 2016. Essa va-riação se deve principalmente aos vo-lumes gerados pela movimentação de solo e rocha, atividade pouco relevante nos escopos das Obras que seguiram ativas. Os resíduos não perigosos de natureza geral registraram redução de 88% e os perigosos diminuíram 49%. A menor redução entre os não perigosos se deveu aos processos de desmobi-lização que destinam para tratamento definitivo volumes acumulados duran-te parte do ciclo de vida da Obra.
& ConstruçãoEngenharia
Relatório Anual OEC 2017
Relatório Anual OEC
2017
Eficiência Operacional
7978
*No canteiro e por terceiros.
0% 20% 40% 60% 80% 100%
2016
2015
201751% 35%
35%
15%
6% 4%
15% 17%
65%2%10%
3%
3%
7%
30%
Aterro IndustrialCoprocessamentoReúso ou Reciclagem Tratamento Específico Incineração
Destinação dos Resíduos Perigosos (%)
*Tratamento específico, incineração, coprocessamento e compostagem.
0% 20% 40% 60% 80% 100%
2016
2015
201721% 17% 57% 4%
51% 8% 2%
16%40%11%31%
0,2%
0,4%
2,3%
38%
Outros*Aterro SanitárioReúso no Canteiro Reúso por Terceiro Aterro Inerte
Destinação dos Resíduos Não Perigosos (%)
* Estação de Tratamento de Efluentes
500 1.000 1.500 2.000 2.500
ETE* Própria
ETE* Terceiros
Rede Pública
Fossa Séptica
637
1.64024
637
164
82
1.446
2.2981.879
753
258
Efluente Sanitário e Industrial (mil m3) |103-3| |306-5|
2017 2016 2015
Resgate da Fauna em Laúca
O enchimento do reservatório da Usi-na Hidrelétrica de Laúca, em Angola, impõe uma nova situação às con-dições ambientais existentes no rio Kwanza que incluem, de modo mais significativo, a perda de habitats e de indivíduos e as alterações ecológicas na fauna e na flora. Assim, foi previsto um robusto plano para o contingen-ciamento desses impactos. A operação de resgate de fauna, rea-lizada em março de 2017, objetivou a localização dos animais possivelmen-te afetados e o seu reconhecimento e acolhimento no Centro de Quarentena e Apoio ao Resgate de Fauna.O Centro, responsável pelo tratamen-to e relocação dos espécimes encon-trados em condição mais vulnerável, atuou ainda na priorização das áreas consideradas críticas e no registro, para fins científicos, de informações que permitirão o monitoramento da evolução das populações silvestres resgatadas.Durante o primeiro trimestre de 2017, o Centro de Quarentena assistiu a cer-ca de 736 mamíferos, 220 aves, 255 peixes e 585 répteis e anfíbios. |103-2| |103-3| |304-2| |304-4|
6.1.6 Biodiversidade
A manutenção da biodiversida-de e a minimização dos desmatamen-tos são processos de alta relevância para OEC. Em 2017, a Empresa registrava três Obras com influência sobre áreas protegidas. Nesses locais, as áreas ad-ministradas pela Empresa compreen-diam escritórios, alojamentos, unidades industrias e as frentes de obra propria-mente ditas. |304-1|
Em 2017, ainda que a OEC te-nha atuado em locais próximos à áreas protegidas, onde espécies listadas pela União Internacional para a Conserva-ção da Natureza (IUCN)32 tenham sido verificadas, não houve registro de impac-tos significativos, incidentes ou acidentes com consequências para a biodiversida-de, fauna e flora identificadas. Três Obras no Brasil relatam exercer influência sobre 108 espécies listadas pela IUCN (Lista Vermelha), nomeadamente: cinco es-pécies em perigo; 85 espécies vulnerá-veis e 18 espécies pouco ameaçadas. |103-2| |304-2| |304-4|
Em 2017, os Indicadores de De-sempenho Ambiental registraram a re-cuperação de 421 ha pelas Obras da OEC, sendo 0,09 ha na República Dominica-na, 353 ha no Panamá, 1 ha no Equador, 29 ha no Brasil e 37 ha em Angola. Esse processo considerou as condicionantes legais locais e melhores práticas de de-sempenho do setor. A entrega das áreas recuperadas ocorre mediante a verifica-ção e o aceite do órgão ambiental res-ponsável nos territórios. |103-3|
A OEC tem dedicado ainda maior atenção à agenda de biodiversidade. A Empresa, que incorporou novas metas para 2018, destaca o compromisso com a restauração adicional de 10% para além do total da área de recuperação exigida pelo licenciamento ambiental dos can-teiros de obras. |304-3|
6.2 Excelência das Operações
A Empresa compreende que seus processos e a qualidade das suas entre-gas definirão como ela será percebida pela sociedade e, assim, estabelece a ex-celência de seu desempenho e a satisfa-ção de seus clientes e demais partes re-lacionadas como metas do seu Negócio. Unindo a expertise consagrada ao longo de sua trajetória a processos perma-nentes de pesquisa e desenvolvimento, a OEC se compromete com a oferta de infraestruturas úteis e sustentáveis, im-plementadas a partir de processos éti-cos, íntegros e transparentes.
Em linha com a prática da TEO, ao servir à sociedade, a Empresa contri-bui para o desenvolvimento sustentável, gerando valor para seus acionistas e de-mais grupos de interesse. Ao longo de sua história, a OEC conviveu com desafios e oportunidades e, ao potenciar seus acer-tos e apreender com seus erros, evoluiu. A Empresa se reposicionou e assumiu no-vos compromissos que reiteram a confor-midade e a sustentabilidade como valores indissociáveis da sua cultura.
Reúso e Reciclagem no CanteiroAs atividades de movimentação de terra, comuns nas grandes frentes de obra, geram grandes volumes de materiais inertes que, se destinados inadequadamente, podem ocasio-nar relevantes impactos ambientais. Uma obra, ao mesmo tempo, deman-da o uso desses materiais, por exem-plo, para a produção do concreto.O processamento e reúso dos mate-riais inertes movimentados e a bri-tagem dos resíduos de concreto, os transformam em insumos úteis para a produção.Esse movimento, comum nas Opera-ções da Empresa, reduz o volume de resíduo destinado para aterro, evita ou reduz a exploração de jazidas, di-minui significativamente as emissões de GEE associadas ao transporte e oti-miza a equação de eficiência da obra.
32 Acesse e conheça a lista
completa.
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Relatório Anual OEC 2017
Relatório Anual OEC
2017
Eficiência Operacional
8180
Contratos Situados Dentro ou nas Adjacências de Áreas Protegidas |304-1|
Empreendimento ConsórcioTransbrasil
Usina Hidrelétrica de Baixo Iguaçu
Eastern Corridor Road
Localização Rio de Janeiro - Brasil Paraná - BrasilRegiões Alto Oriente
e Norte – Gana
Posição em relação à área protegida*
Obra parcialmente localizada dentro
da área
Obra em área de amortecimento
Obra em área de amortecimento
Indicação e categoria da área protegida**
Área de Proteção Ambiental (APA)
Parque Nacionaldo Iguaçu
Daka Forest Reserve
Ecossistemas considerados
TerrestreTerrestre e
de água doce Terrestre
*A consulta não aferiu o tamanho da área compreendida pelas infraestruturas e frentes de obra da OEC. **Para o território brasileiro, considera-se o disposto no Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Lei nº9.985/2000). Já para o território ganense, considera-se a legislação local.
Reconhecimento
O histórico de desempenho cons-truído pela OEC foi evidenciado du-rante a avaliação da estratégia do Ne-gócio, recentemente conduzida com o apoio de consultoria independente.33 A iniciativa revelou que a conquista de novos mercados deverá ser ancorada pelos verticais de êxito internacio-nalmente reconhecidos: hidrelétricas, metrôs e dutos. No período, avaliações realizadas pela holding do Grupo34 junto a stakehold-ers externos, identificaram que mes-mo sob um cenário austero em que a reputação da Construtora segue pre-judicada, ela é lembrada pelo porte e significância de sua engenharia.
Relacionamento com Clientes
A Empresa tem como foco atender, servir e gerar resultado para seus clientes. A OEC afere a satisfação de seus clientes a partir do relaciona-mento direto, nas Operações, e con-sidera a fidelização como um indica-dor relevante. A gestão desse relacionamento é compulsória, já que os clientes dis-põem de mecanismos próprios de avaliação, distintos em razão da lo-calização e natureza da obra (pública ou privada). |103-2| |103-3|
Premiações
Em 2017, a OEC foi premiada pela revis-ta norte-americana Engineering News- Record, líder mundial na comunicação e avaliação do setor de construção. A im-plementação do novo terminal do Aero-porto Internacional Tom Jobim (RIOgaleão) e o desenvolvimento do Parque Olímpico Rio 2016, ambos no Rio de Janeiro, rece-beram o Global Best Project, maior quali-ficação, nas categorias Aeroportos e Es-portes/Entretenimento, respectivamente.As Hidrelétricas de Santo Antônio, no Bra-sil, e de Chaglla, no Peru, foram destaque no Compêndio de Estudos de Casos pu-blicado em 2017 pela Associação Inter-nacional de Hidroenergia (IHA, em inglês), com o apoio do Banco Mundial. A publicação, lançada durante o Congres-so Mundial de Hidrelétricas na Etiópia, apresentou 23 casos considerados como melhores práticas no segmento.35
A UHE Santo Antônio é destaque com dois casos de sucesso: o cuidado com os integrantes e suas condições de tra-balho e os programas de preservação ambiental adotados no Projeto. A cons-trução de Chaglla também recebe dois
reconhecimentos concedidos em razão da qualidade do processo de avaliação dos riscos ambientais e sociais da cons-trução e das ações implementadas para o engajamento das comunidades locais impactadas pela Obra. Em Gana, pelo segundo ano consecutivo, a OEC recebeu o prêmio Empresa de En-genharia Socialmente Responsável, con-cedido pelo Centro de Responsabilidade Social Corporativa ganense, com apoio do Ministério do Comércio e Indústria, do Ministério de Desenvolvimento de Negó-cio, da Associação das Indústrias de Gana e da Agência de Cooperação Internacio-nal do Japão.Na Argentina, a Empresa recebeu o Prê-mio Eikon Córdoba 2017 pela Melhor Ação de Comunicação na categoria Relações com as Comunidades.Nos primeiros meses de 2018, a Ode-brecht Engenharia e Construção Esta-dos Unidos foi homenageada no Prêmio de Excelência em Segurança concedido pela Associated General Contractors of America (AGC).
A Empresa pauta sua atuação pela crença de que a sustentabilidade é fator de diferenciação e está inserida em tudo o que faz, de forma integral.
Atuar com sustentabilidade, para a OEC, significa realizar suas atividades de forma eficiente e preventiva, gerando resultados, criando oportunidades de trabalho e renda, utilizando os recursos naturais com consciência, controlando impactos e evitando desperdícios. Sig-nifica utilizar tecnologias mais limpas e controlar os riscos, com atenção tanto ao ambiente de trabalho quanto ao en-torno, inclusive às comunidades, contri-buindo efetivamente para o desenvolvi-mento sustentável.
Adicionalmente, implica envidar esforços para influenciar clientes, parcei-ros de negócio, fornecedores e empre-sas subcontratadas na adoção de pro-cessos sustentáveis.
33 Acesse e conheça o con-teúdo completo do Compêndio.
33 McKinsey Consultoria.
34 GlobalRepTrack, ReputationInstitute.
Parque Olímpico Brasil
Aeroporto RIOgaleão
Brasil
35 Acesse e conheça
o conteúdo completo do Compêndio.
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Relatório Anual OEC 2017
Relatório Anual OEC
2017
Eficiência Operacional
83
6.2.1 Inovação e Tecnologia
Aliando inovação e desenvolvi-mento sustentável, a OEC aumenta sua capacidade para ampliar os benefícios que oferece à sociedade pela entrega de produtos e serviços mais competiti-vos, ambientalmente adequados e que respeitam as dinâmicas sociais locais.
Internamente, a inovação é incor-porada como um programa específico na preparação do PA das lideranças. Para a Empresa, ser inovador transcende a aplicação de uma nova tecnologia, sig-nifica atuar com foco no futuro, repen-sado processos e funções. |103-2|
O programa de inovação plane-jado para 2018 pretende ampliar a pro-dutividade dos processos, fortalecendo os controles associados a saúde a se-gurança dos trabalhadores. Os investi-mentos incluem o estabelecimento de uma iniciativa-piloto junto a startups para o desenvolvimento de sistemas customizados às Obras. As iniciativas de cunho prevencionista, também apoia-rão a gestão ao imputar novas variáveis ao processo de avaliação para a melho-ria continua, já consolidado na cultura da Empresa. |103-2|
Salto Qualitativo |103-2| |103-3|
O Programa Salto Qualitativo (PSQ), desenvolvido pela OEC, permite a sis-tematização do conhecimento aplica-do nas diferentes fases dos Projetos. O modelo que privilegia o comparti-lhamento de experiências e a melho-ria contínua dos processos, qualifica a gestão do risco e o fluxo de imple-mentação dos emprendimentos. O PSQ permite analisar todo o ciclo de vida do Projeto, desde os estudos prévios até o seu descomisionamen-to. Ele considera as 10 Melhores Práti-cas (Best Practices) do Construction Industry Institute (CII)36 e consolida um sistema de gestão que, mesmo endereçado à engenharia e customi-zado para a OEC, tem linguagem global.
6.2.2 Gestão da Cadeia de Valor |102-9|
A OEC tem como premissa esta-belecer relações comerciais com terceiros idôneos, que não farão pagamentos im-próprios para agentes públicos ou come-terão outros atos ilegais ou antiéticos du-rante o desempenho de suas atividades.
Na Empresa, as aquisições de bens e serviços ocorrem mediante orienta-ções especificas que regem as práticas de todas as Operações.
A gestão do desempenho dos fornecedores é iniciada pelo proces-so de Due Diligence de Conformida-de, requisito primordial para o início de toda nova relação de negócio, assim como, para extensões contratuais ou novos contratos com atuais parceiros.
Nesse processo, as empresas que pretendem estabelecer relação comercial com a OEC e os potenciais sócios em joint ventures e consórcios deverão informar, entre outros detalhes, a responsabilida-de, nos últimos seis anos, de seus exe-cutivos, diretores e funcionários quanto a violações de regulamentos ou legislação relacionada a corrupção, meio ambiente e direitos humanos. |103-2| |103-3|
A verificação decorrente da dili-gência, a competência técnica dos ter-ceiros e as características comercias propostas definirão a efetivação de sua contratação. A formalização do vínculo considera instrumentos em que são in-cluídas cláusulas que exigem a conformi-dade em todos os processos realizados pelo terceiro. O Código de Conduta dos Fornecedores, adicionalmente, expres-sa requisitos específicos que incluem
a atenção às práticas anticorrupção, o cuidado com a saúde e a segurança dos trabalhadores e comunidades presen-tes na área de influência dos Projetos, a preservação do meio ambiente e o res-peito aos direitos humanos, entre ou-tros elementos. |103-2|
Por fim, durante a execução do escopo contratado, uma série de ações são realizadas para o monitoramento do desempenho dos terceiros. Não con-formidades identificadas e não sanadas segundo as recomendações da OEC, po-dem incorrer na suspensão e no cancela-mento do vínculo comercial estabelecido.
A consolidação dos resultados do processo de Due Diligence a partir de uma plataforma on-line foi iniciada em 2017, e , desde então, 100% das relações comercias estabelecidas pela OEC foram precedidas de registro e análise seguindo o procedimento padronizado. Durante o período coberto pelo Relatório, não hou-ve encerramento de relação comercial em razão de não conformidades. |103-3| |308-1| |308-2| |414-1| |414-2|
36 O Construction IndustryInstitute (CII) é uma organização norte-americana sem fins lucrativos que congrega mais de cem empresas relacionadas ao setor de engenharia e construção. Suas ações objetivam melhorar a eficácia e a sustentabilidade do setor por meio de pesquisa e desenvolvimento de tecnologia.
STEP Pumping Station Emirados Árabes Unidos
Integrante OEC Brasil
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Relatório Anual OEC 2017
Relatório Anual OEC
2017
Eficiência Operacional
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Em 2017, iniciamos a consolida-ção de nossa transformação. Unificamos nossa estrutura executiva, qualificamos nossa governança, redefinimos proces-sos e fortalecemos controles que promo-veram nossa eficiência e competitividade.
Neste mesmo ano, implementa-mos um amplo processo de auditoria e recebemos o primeiro relatório da mo-nitoria independente para a qual fomos voluntários, como decorrência do acor-do firmado pela Odebrecht S.A. junto ao DoJ e MPF. Elementos que conferiram ainda mais competência e formalismo aos processos que já havíamos estabelecido em nossa jornada de reestruturação.
Seguimos inflexíveis na implemen-tação de um Sistema de Conformidade de padrão global e buscamos, na ativação de nossa cultura, a base para o enga-jamento, disciplina e unidade de nossas equipes. Renovamos nossas metas, e buscaremos o reconhecimento público pela prática plena e irrestrita de nosso Compromisso para uma Atuação Ética Íntegra e Transparente.
Avaliamos nossa estratégia, e es-tamos seguros quanto ao posicionamen-to que assumimos: fortaleceremos nossa presença nos territórios em que atuamos e ancoraremos a prospecção de novos negócios em nosso histórico de entre-gas e competência técnica. Qualificamos a gestão e ampliamos a produtividade de nossas Operações, e assim ofereceremos melhores soluções aos nossos clientes, progressiva e sistematicamente.
Estamos concentrados na recu-peração de nosso backlog a partir do estabelecimento de relações de merca-do saudáveis que ofereçam benefícios a todas as partes relacionadas. Os resul-tados desses esforços, já puderam ser percebidos pelas conquistas oficializa-das no primeiro semestre de 2018.
Em 2017, finalizamos acordos em seis países em que atuamos e, no Brasil, em julho de 2018, firmamos nossa le-niência junto a CGU e a AGU. Esses são movimentos que fortalecem nossa se-gurança jurídica e favorecem a retoma-da de nosso crescimento, contribuindo também para a renovação das práticas dos mercados nacionais de infraestru-tura, a partir de novas bases.
A observação do processo imple-mentado durante a elaboração de nosso primeiro Relatório oportunizou a mobili-zação de esforços que já se veem refle-tidos neste documento.
Nesse ciclo, atualizamos nossa matriz de materialidade, incorporamos a escuta de partes interessadas exter-nas ao Negócio e um maior número de referências de benchmark. Analisamos nossa aderência aos padrões estabele-cidos pela GRI, detalhamos indicadores que já monitorávamos e incorporamos novos elementos que agregaram maior transparência ao nosso relato.
Em 2017, consultas complementa-res trouxeram novas abordagens. Logra-mos uma melhor visão sobre questões associadas aos gêneros e detalhamos os resultados de nossa gestão ambien-tal, em especial, aqueles associados a biodiversidade. Abordamos indicadores de nossas práticas junto à cadeia de valor, apresentamos os riscos e impac-tos associados às nossas atividades, bem como, nossas estratégias de en-gajamento comunitário.
Estamos cientes do valor dos esforços empreendidos, todavia, reco-nhecemos a necessidade de aprofun-dar esses registros. Assim, iniciamos a qualificação de nossos sistemas de in-dicadores para que conquistemos maior abrangência e exatidão já em nosso próximo relato. Adicionalmente, nos-sa adesão, em 2018, ao Instituto Ethos favorecerá aprendizados que apoiarão a incorporação de importantes referên-cias, em especial, associadas às mu-danças do clima e aos direitos humanos.
Neste ano, compartilhamos nos-so Relatório mais cedo e seguimos com-prometidos com a melhora de nossa tempestividade nas próximas publica-ções. Progressivamente, construiremos e ativaremos mais e melhores canais de comunicação com a sociedade.
Estamos confiantes. A construção de nossa nova trajetória já foi iniciada. Em 2018, e nos anos que se seguirão, nos manteremos focados na retomada de nossas atividades. Realizaremos mais, desenvolveremos projetos de engenha-ria úteis, social e ambientalmente res-ponsáveis, que oferecerão um balanço de resultados positivos à sociedade, du-rante a sua execução e no futuro.
A Empresa segue em movimento. Seguiremos firmes em nossos propó-sitos, sempre lastreados pelos valores de nossa cultura e pela competência, engajamento e resiliência de nossos integrantes.
Integrante OEC Angola
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2017
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Olhando para o Futuro
Índice Remissivo GRI |102-55|
Tópicos Materiais Indicadores e Conteúdo Página Descrição e Omissões
Conteúdo Geral
Conteúdo Geral
|102-1| - Nome da organização 10
|102-2| - Atividades, marcas, produtos e serviços 10
|102-3| - Localização da sede 133
|102-4| - Localização das operações 11
|102-5| - Natureza da propriedade e forma jurídica 10
|102-6| - Mercados atendidos 10, 11
|102-7| - Porte da organização 11, 44, 50
|102-8| - Informações sobre empregados e outros trabalhadores 50Na OEC não há diferenciação entre contratos de trabalho de período integral e de meio-período.
As alocações dependem de cada função e observam os critérios estabelecidos pelos sindicados e entidades de classe locais.
|102-9| - Cadeia de fornecedores 85 O relato apresenta a forma de gestão, entretanto, não descreve a cadeia de fornecedores.
|102-10| - Mudanças significativas na organização e na cadeia de fornecedores 10
|102-11| - Abordagem ou princípio da precaução 16, 70
|102-12| - Iniciativas externas 21
|102-13| - Participação em associações 11, 21
Estratégia
|102-14| - Mensagem do Líder de Negócio 5
|102-15| - Principais impactos, riscos e oportunidades 5, 65
Ética e Integridade
|102-16| - Valores, princípios, padrões e normas de comportamento 30, 33
|102-17| - Mecanismos de aconselhamento e preocupações sobre ética 33, 40
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Índice Remissivo GRI
9190
Índice Remissivo GRI |102-55|
Tópicos Materiais Indicadores e Conteúdo Página Descrição e Omissões
Conteúdo Geral
Governança
|102-18| - Estrutura de governança 29, 31
|102-19| - Delegação de autoridade 28
|102-20| - Responsabilidade do nível executivopelos tópicos econômicos, ambientais e sociais
28
|102-21| - Consulta aos stakeholders em temas econômicos, ambientais e sociais 22, 23
|102-22| - Composição do mais alto órgão de governança de seus comitês 30, 31, 32 Os membros do Conselho de Administração têmmandato de dois anos, passível de reeleição.
|102-23| - Presidente do mais alto órgão de governança 30
|102-24| - Nomeação e seleção do mais alto órgão de governança 28, 30
|102-25| - Conflitos de interesse 39
|102-26| - Papel do mais alto órgão de governança na definição do propósito, valores e estratégia da organização
30
|102-27| - Conhecimento coletivo do mais alto órgão de governança 28
|102-28| - Avaliação do desempenho do mais alto órgão de governança 30
|102-29| - Identificação e gestão de impactos econômicos, ambientais e sociais 30O engajamento dos stakeholders ocorre, em geral, nas fases que antecedem à
Obra e são responsabilidade dos empreendedores (clientes da OEC).
|102-30| - Eficácia dos processos de gestão de riscos 36
|102-31| - Revisão de tópicos econômicos, ambientais e sociais 30
|102-32| - Papel do mais alto órgão de governança no relatório de sustentabilidade 30
|102-33| - Comunicação sobre preocupações críticas 30
|102-34| - Natureza e número total de preocupações críticas 30
|102-35| - Políticas de remuneração 30, 56
|102-36| - Processo para a determinação da remuneração 32, 56, 57
|102-38| - Proporção da remuneração total anual 57
|102-39| - Relação entre o aumento percentual da remuneração total 57
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Índice Remissivo GRI
9392
Índice Remissivo GRI |102-55|
Tópicos Materiais Indicadores e Conteúdo Página Descrição e Omissões
Conteúdo Geral
Engajamento com Partes Interessadas
|102-40| - Lista de partes interessadas 23
|102-41| - Acordos de negociação coletiva 51
|102-42| - Identificação e seleção das partes interessadas 23
|102-43| - Abordagem para o engajamento das partes interessadas 23, 66
|102-44| - Principais tópicos e preocupações levantados 24
Práticas de Relato
|102-45| - Entidades incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas 10
|102-46| - Definição do conteúdo do relatório e limite dos tópicos 6, 22
|102-47| - Lista de tópicos materiais 24
|102-48| - Reformulações de informações 6
|102-49| - Mudanças nos relatórios 6
|102-50| - Período coberto pelo relatório 6
|102-51| - Data do último relatório 6
|102-52| - Ciclo de emissão de relatórios 6
|102-53| - Ponto de contato para perguntas sobre o relatório 6
|102-54| - Declaração de acordo com os GRI standards 6
|102-55| - Sumário do conteúdo da GRI 90
|102-56| - Verificação externa - Este documento não foi verificado externamente.
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Índice Remissivo GRI
9594
Índice Remissivo GRI |102-55|
Tópicos Materiais Indicadores e Conteúdo Página Descrição e Omissões
Desempenho Econômico
|103-1| - Explicação do tópico material e seus limites 22, 23, 24
|103-2| - Forma de gestão e seus componentes 16, 17, 33, 34
|103-3| - Avaliação da forma de gestão 16, 17, 33, 34
|201-1| - Valor econômico direto gerado e distribuído 46
|201-2| - Implicações financeiras e outros riscos e oportunidades decorrentes de mudanças climáticas
74, 75O detalhamento do custo das ações adotadas no gerenciamento dos
riscos e oportunidades não foi apresentado nesta publicação.
|201-3| - Obrigações do plano de benefício definido e outros planos de aposentadoria 58
Presença de Mercado
|103-1| - Explicação do tópico material e seus limites 22, 23, 24
|103-2| - Forma de gestão e seus componentes 16, 17, 19, 33, 34
|103-3| - Avaliação da forma de gestão 16, 17, 19, 33, 34
|202-2| - Proporção de membros da alta administração contratados na comunidade local
53, 54
Impactos Econômicos
Indiretos
|103-1| - Explicação do tópico material e seus limites 22, 23, 24
|103-2| - Forma de gestão e seus componentes 16, 17, 63, 64
|103-3| - Avaliação da forma de gestão 16, 17, 63, 64
|203-1| - Investimentos em infraestrutura e serviços oferecidos 65A dimensão esperada dos possíveis impactos dos investimentos
em infraestrutura não foi detalhada.
|203-2| - Impactos econômicos indiretos significativos 65, 67
Práticas de Compra
|103-1| - Explicação do tópico material e seus limites 22, 23, 24
|103-2| - Forma de gestão e seus componentes 36, 65
|103-3| - Avaliação da forma de gestão 36, 65
|204-1| - Proporção de gastos com fornecedores locais 65Como fornecedores locais são consideradas empresas constituídas
ou participadas no país que recebe a Operação.
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Índice Remissivo GRI
9796
Índice Remissivo GRI |102-55|
Tópicos Materiais Indicadores e Conteúdo Página Descrição e Omissões
Combate à Corrupção
|103-1| - Explicação do tópico material e seus limites 22, 23, 24
|103-2| - Forma de gestão e seus componentes 33, 34, 39, 40
|103-3| - Avaliação da forma de gestão 33, 34, 39, 40
|205-1| - Operações avaliadas quanto a riscos relacionados à corrupção 34
|205-2| - Comunicação e treinamento empolíticas e procedimentos de combate à corrupção
39
|205-3| - Casos confirmados de corrupção e ações tomadas 41
Concorrência Desleal
|103-1| - Explicação do tópico material e seus limites 22, 23, 24
|103-2| - Forma de gestão e seus componentes 33, 34
|103-3| - Avaliação da forma de gestão 33, 34
|206-1| - Ações judiciais por concorrência desleal, práticas de truste e monopólio 34
Materiais
|103-1| - Explicação do tópico material e seus limites 22, 23, 24
|103-2| - Forma de gestão e seus componentes 16, 17, 70
|103-3| - Avaliação da forma de gestão 16, 17, 70
|301-1| - Materiais utilizados por peso e volume 71
|301-2| - Materiais provenientes de reciclagem 71
Energia
|103-1| - Explicação do tópico material e seus limites 22, 23, 24
|103-2| - Forma de gestão e seus componentes 16, 17, 71, 72
|103-3| - Avaliação da forma de gestão 16, 17, 71, 72
|302-1| - Consumo de energia dentro da organização 72
|302-2| - Consumo de energia fora da organização 72
|302-3| - Intensidade energética 71, 72
|302-4| - Redução do consumo de energia 71, 72
|302-5| - Reduções nos requisitos energéticos de produtos e serviços 74
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Índice Remissivo GRI
9998
Índice Remissivo GRI |102-55|
Tópicos Materiais Indicadores e Conteúdo Página Descrição e Omissões
Água
|103-1| - Explicação do tópico material e seus limites 22, 23, 24
|103-2| - Forma de gestão e seus componentes 16, 17, 76
|103-3| - Avaliação da forma de gestão 16, 17, 76
|303-1| - Consumo de água por fonte 76, 77
|303-2| - Fontes hídricas significativamente afetadas pela retirada de água 77
|303-3| - Água reciclada e reutilizada 77
Biodiversidade
|103-1| - Explicação do tópico material e seus limites 22, 23, 24
|103-2| - Forma de gestão e seus componentes 16, 17, 81
|103-3| - Avaliação da forma de gestão 16, 17, 81
|304-1| - Unidades operacionais próprias, arrendadas, gerenciadas dentro ou nas adjacências de áreas protegidas e áreas de alto valor
debiodiversidade situadas fora de áreas protegidas80
|304-2| - Impactos significativos de atividades, produtos e serviços sobre biodiversidade 81
|304-3| - Habitats protegidos ou restaurados 81
|304-4| - Espécies incluídas na lista vermelha da IUCN e em listas nacionais de conservação com habitats em áreas afetadas por Operações da organização
81
Emissões
|103-1| - Explicação do tópico material e seus limites 22, 23, 24
|103-2| - Forma de gestão e seus componentes 16, 17, 70, 72
|103-3| - Avaliação da forma de gestão 16, 17, 70, 72
|305-1| - Emissões diretas de GEE (Escopo 1) 72, 73
|305-2| - Emissões indiretas de GEE pela compra de energia (Escopo 2) 72, 73
|305-3| - Outras emissões indiretas de GEE (Escopo 3) 72, 73
|305-4| - Intensidade de emissões de GEE 74O gráfico apresentado no Relatório Anual 2016 apresentava a intensidade
energética em razão do ano de publicação do inventário de emissões. Neste documento o resultado segue associado ao ano base.
|305-5| - Redução de emissões de GEE 72, 74
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Índice Remissivo GRI
101100
Índice Remissivo GRI |102-55|
Tópicos Materiais Indicadores e Conteúdo Página Descrição e Omissões
Efluentes e Resíduos
|103-1| - Explicação do tópico material e seus limites 22, 23, 24
|103-2| - Forma de gestão e seus componentes 16, 17, 70, 78
|103-3| - Avaliação da forma de gestão 16, 17, 70, 78
|306-1| - Descarte de água por qualidade e destinação 78
|306-2| - Resíduos por tipo e método de disposição 79
|306-5| - Corpos d'água afetados por descartes e drenagem de água 78
Conformidade Ambiental
|103-1| - Explicação do tópico material e seus limites 22, 23, 24
|103-2| - Forma de gestão e seus componentes 16, 17, 70
|103-3| - Avaliação da forma de gestão 16, 17, 70
|307-1| - Não conformidade com leis e regulamentos ambientais 70
Avaliação Ambiental de Fornecedores
|103-1| - Explicação do tópico material e seus limites 22, 23, 24
|103-2| - Forma de gestão e seus componentes 16, 85
|103-3| - Avaliação da forma de gestão 16, 85
|308-1| - Novos fornecedores selecionados com base em critérios ambientais 85 Os critérios avaliados não foram detalhados neste documento.
|308-2| - Impactos ambientais negativos na cadeia de fornecedores e ações tomadas 85 Os impactos negativos não foram detalhados.
Emprego
|103-1| - Explicação do tópico material e seus limites 22, 23, 24
|103-2| - Forma de gestão e seus componentes 50
|103-3| - Avaliação da forma de gestão 50
|401-1| - Novas contratações e rotatividade de empregados 50, 51, 53
|401-2| - Benefícios concedidos a empregados de tempo integral que não são oferecidos a empregados temporários ou em regime de meio período 57
|401-3| - Licença-maternidade/paternidade 57
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Índice Remissivo GRI
103102
Índice Remissivo GRI |102-55|
Tópicos Materiais Indicadores e Conteúdo Página Descrição e Omissões
Relações Trabalhistas
|103-1| - Explicação do tópico material e seus limites 22, 23, 24
|103-2| - Forma de gestão e seus componentes 50, 51
|103-3| - Avaliação da forma de gestão 50, 51
|402-1| - Prazo mínimo de notificação sobre mudanças operacionais 51
Saúde e Segurança no Trabalho
|103-1| - Explicação do tópico material e seus limites 22, 23, 24
|103-2| - Forma de gestão e seus componentes 16, 17, 50, 51, 58
|103-3| - Avaliação da forma de gestão 16, 17, 50, 51, 58
|403-1| - Representação dos trabalhadores em comitês formais de saúde e segurança, compostos por empregados de diferentes níveis hierárquicos 59 Os níveis hierárquicos dos integrantes participantes não
foram informados neste documento.
|403-2| - Tipos e taxas de lesões, doenças ocupacionais, dias perdidos, absenteísmo e número de óbitos relacionados ao trabalho 59, 60, 61, 62 Os resultados não foram discriminadas por região e gênero.
|403-3| - Trabalhadores com alta incidência ou alto risco de doenças relacionadas à sua ocupação 61, 63
|403-4| - Tópicos de saúde e segurança cobertos por acordos formais com sindicatos 51, 59
Sistema de Gestão
GRI CRE6 - Porcentagem das operações da Organização de acordo com sistemas de gestão de saúde e segurança reconhecidos internacionalmente 58
Treinamento e Educação
|103-1| - Explicação do tópico material e seus limites 22, 23, 24
|103-2| - Forma de gestão e seus componentes 39, 50, 56
|103-3| - Avaliação da forma de gestão 39, 50, 56
|404-1| - Número médio de horas de treinamento por ano, por empregado, discriminado por gênero e por categoria funcional 40, 60, 61
|404-2| - Programas para o desenvolvimento de competências dos empregados e de assistência para transição de carreira 51, 56
|404-3| - Percentual de empregados que recebem regularmente avaliações de desempenho e de desenvolvimento de carreira 56
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Índice Remissivo GRI
105104
Índice Remissivo GRI |102-55|
Tópicos Materiais Indicadores e Conteúdo Página Descrição e Omissões
Diversidade e Igualdade de Oportunidades
|103-1| - Explicação do tópico material e seus limites 22, 23, 24
|103-2| - Forma de gestão e seus componentes 16, 17, 50, 54
|103-3| - Avaliação da forma de gestão 16, 17, 50, 54
|405-1| - Diversidade em órgãos de governança e empregados 54, 55
|405-2| - Razão matemática do salário-base e da remuneração das mulheres em relação aos homens 56
Não Discriminação
|103-1| - Explicação do tópico material e seus limites 22, 23, 24
|103-2| - Forma de gestão e seus componentes 16, 17, 50, 54
|103-3| - Avaliação da forma de gestão 16, 17, 50, 54
|406-1| - Incidentes de discriminação e ações corretivas tomadas 53, 63
Liberdade de Associação e Negociação Coletiva
|103-1| - Explicação do tópico material e seus limites 22, 23, 24
|103-2| - Forma de gestão e seus componentes 50, 51
|103-3| - Avaliação da forma de gestão 50, 51
|407-1| - Operações e fornecedores em que o direito à liberdade de associação e à negociação coletiva possa estar em risco 51
Trabalho Infantil
|103-1| - Explicação do tópico material e seus limites 22, 23, 24
|103-2| - Forma de gestão e seus componentes 16, 17, 51, 63
|103-3| - Avaliação da forma de gestão 16, 17, 51, 63
|408-1| - Operações e fornecedores identificados como de risco para a ocorrência de casos de trabalho infantil e medidas tomadas para contribuir com a efetiva
erradicação do trabalho infantil63, 64 A categorização do risco considera os estudos de
impacto dos empreendimentos.
Trabalho Forçado ou Análogo ao Escravo
|103-1| - Explicação do tópico material e seus limites 22, 23, 24
|103-2| - Forma de gestão e seus componentes 16, 17, 63
|103-3| - Avaliação da forma de gestão 16, 17, 63
|409-1| - Operações e fornecedores identificados como de risco significativo para a ocorrência de trabalho forçado ou análogo ao escravo e medidas tomadas para contribuir
com a eliminação de todas as formas de trabalho forçado ou análogo ao escravo63, 64 A categorização do risco considera os estudos
de impacto dos empreendimentos.
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Índice Remissivo GRI
107106
Índice Remissivo GRI |102-55|
Tópicos Materiais Indicadores e Conteúdo Página Descrição e Omissões
Práticas de Segurança
|103-1| - Explicação do tópico material e seus limites 22, 23, 24
|103-2| - Forma de gestão e seus componentes 16, 17, 63
|103-3| - Avaliação da forma de gestão 16, 17, 63
|410-1| - Pessoal de segurança treinado em políticas ou procedimentos de direitos humanos 63 Não foram especificados os tipos de treinamento realizados.
Direitos dos Povos Indígenas e Tradicionais
|103-1| - Explicação do tópico material e seus limites 22, 23, 24
|103-2| - Forma de gestão e seus componentes 16, 17, 64
|103-3| - Avaliação da forma de gestão 16, 17, 64
|411-1| - Casos de violação de direitos de povos indígenas 64
Avaliação em Direitos Humanos
|103-1| - Explicação do tópico material e seus limites 22, 23, 24
|103-2| - Forma de gestão e seus componentes 16, 17, 63
|103-3| - Avaliação da forma de gestão 16, 17, 63
|412-1| - Operações submetidas a analises ou avaliação de impactos sobre os direitos humanos 63
|412-2| - Treinamento de empregados em políticas ou procedimentos de direitos humanos 63
|412-3| - Acordos e contratos de investimentos significativos que incluem cláusulas sobre direitos humanos ou foram submetidos a avaliações de direitos humanos 64
Comunidades Locais
|103-1| - Explicação do tópico material e seus limites 22, 23, 24
|103-2| - Forma de gestão e seus componentes 16, 17, 65
|103-3| - Avaliação da forma de gestão 16, 17, 65
|413-1| - Operações com engajamento da comunidade local, avaliação de impactos e programas de desenvolvimento local 65
|413-2| - Operações com impactos negativos significativos, reais e potenciais, nas comunidades locais 65
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Índice Remissivo GRI
109108
Índice Remissivo GRI |102-55|
Tópicos Materiais Indicadores e Conteúdo Página Descrição e Omissões
Avaliação Social de Fornecedores
|103-1| - Explicação do tópico material e seus limites 22, 23, 24
|103-2| - Forma de gestão e seus componentes 16, 17, 64, 85
|103-3| - Avaliação da forma de gestão 16, 17, 64, 85
|414-1| - Novos fornecedores selecionados com base em critérios sociais 64, 85 Os critérios avaliados não foram detalhados neste documento.
|414-2| - Impactos sociais negativos na cadeia de fornecedores e medidas tomadas em relação a isso 85 Os impactos negativos não foram detalhados.
Políticas Públicas
|103-1| - Explicação do tópico material e seus limites 22, 23, 24
|103-2| - Forma de gestão e seus componentes 16, 17, 37
|103-3| - Avaliação da forma de gestão 16, 17, 37
|415-1| - Contribuições políticas 37
Saúde e Segurança do Cliente
|103-1| - Explicação do tópico material e seus limites 22, 23, 24
|103-2| - Forma de gestão e seus componentes 82
|103-3| - Avaliação da forma de gestão 82
|416-2| - Não conformidade com regulamentos e códigos voluntários relacionados aos impactos causados na saúde e na segurança dos usuários - Em 2017, não houve não conformidades relacionadas aos impactos causados
por produtos e serviços na saúde e na segurança durante seu ciclo de vida.
Conformidade Socioeconômica
|103-1| - Explicação do tópico material e seus limites 22, 23, 24
|103-2| - Forma de gestão e seus componentes 16, 17, 50, 51
|103-3| - Avaliação da forma de gestão 16, 17, 50, 51
|419-1| - Não conformidade com leis e regulamentos nas áreas social e econômica 53
Qualidade
|103-1| - Explicação do tópico material e seus limites 22, 23, 24
|103-2| - Forma de gestão e seus componentes 82, 84
|103-3| - Avaliação da forma de gestão 82, 84
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Relatório Anual OEC 2017
Relatório Anual OEC
2017
Índice Remissivo GRI
111110
Índice Remissivo GRI |102-55|
Tópicos Materiais Indicadores e Conteúdo Página Descrição e Omissões
Inovação
|103-1| - Explicação do tópico material e seus limites 22, 23, 24
|103-2| - Forma de gestão e seus componentes 84
|103-3| - Avaliação da forma de gestão 84
Relacionamento com Clientes
|103-1| - Explicação do tópico material e seus limites 22, 23, 24
|103-2| - Forma de gestão e seus componentes 82
|103-3| - Avaliação da forma de gestão 82
Reputação
|103-1| - Explicação do tópico material e seus limites 22, 23, 24
|103-2| - Forma de gestão e seus componentes 82
|103-3| - Avaliação da forma de gestão 82
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Relatório Anual OEC 2017
Relatório Anual OEC
2017
Índice Remissivo GRI
113112
Temas Materiais
Tópicos Materiais Tópicos GRI Standards Limite do Tópico Stakeholders Afetados Diretamente pelo Impacto Gerado
Posição do Mercado
Saúde financeira da Empresa Desempenho Econômico da Área
Dentro e Fora da Empresa
Acionistas, Integrantes, Subcontratados, Fornecedores, Parceiros de Negócio, Concorrentes, Clientes, Governo, Instituições Financeiras e Sociedade
Atendimento aos compromissos com os empregados
Emprego; Treinamento e Educação; Saúde e Segurança no Trabalho; Diversidade e Igualdade de Oportunidades; Não Discriminação;
Liberdade de Associação e Negociação Coletiva
Acionistas, Integrantes, Parceiros de Negócio, Clientes, Governo, Instituições Financeiras, Organizações da Sociedade Civil, Comunidade Local, Sindicatos e Entidades de Classe
Atendimento aos compromissos com os fornecedores Práticas de Compra; Direitos Humanos
Acionistas, Subcontratados, Fornecedores, Parceiros de Negócio, Clientes, Governo, Instituições Financeiras, Organizações da Sociedade Civil, Comunidade Local, Sindicatos e Entidades de Classe
Atendimento aos compromissos com a sociedade Governança Fora da Empresa
Acionistas, Parceiros de Negócio, Clientes, Governo, Instituições Financeiras, Organizações da Sociedade Civil e Sociedade
Governança
Combate à corrupção Anticorrupção
Dentro e Fora da Empresa Acionistas, Integrantes, Subcontratados, Fornecedores, Parceiros de Negócio, Concorrentes, Clientes,
Governo, Instituições Financeiras, Organizações da Sociedade Civil e Sociedade
Combate à concorrência desleal Concorrência Desleal
Promoção da conformidade legal
Conformidade Ambiental
Conformidade Socioeconômica
Gestão da reputação
Estratégia; Governança; Ética e Integridade; Anticorrupção; Conformidade Ambiental; Conformidade Socioeconômica
Dentro e Fora da EmpresaAcionistas, Parceiros de Negócio, Clientes, Governo, Instituições Financeiras,
Organizações da Sociedade Civil e Comunidade Local
Promoção da atuação ética, íntegra e transparente
Ética e Integridade
Dentro e Fora da EmpresaAcionistas, Integrantes, Subcontratados, Fornecedores, Parceiros de Negócio, Concorrentes,
Clientes, Governo, Instituições Financeiras, Organizações da Sociedade Civil e SociedadeAnticorrupção
Concorrência Desleal
Fortalecimento da cultura empresarial e
governança corporativaTreinamento e Educação; Governança Dentro da Empresa Acionistas e Integrantes
Gestão das relações governamentais Políticas Públicas Dentro e Fora da Empresa
Acionistas, Parceiros de Negócio, Governo, Instituições Financeiras, Organizações da Sociedade Civil e Sociedade
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Relatório Anual OEC 2017
Relatório Anual OEC
2017
Anexos
117116
Temas Materiais
Tópicos Materiais Tópicos GRI Standards Limite do Tópico Stakeholders Afetados Diretamente pelo Impacto Gerado
Compromisso com as Pessoas
Desenvolvimento dos integrantes Treinamento e Educação
Dentro e Fora da EmpresaIntegrantes, Subcontratados, Organizações da Sociedade Civil, Governo,
Sindicatos e Entidades de Classe, Comunidade Local e SociedadePromoção dos direitos humanos
Trabalho Infantil
Trabalho Forçado ou Análogo ao Escravo
Avaliação de Direitos Humanos
Promoção da saúde ocupacional e segurança no trabalho Saúde e Segurança no Trabalho Dentro da Empresa
Integrantes, Subcontratados, Organizações da Sociedade Civil, Governo, Sindicatos e Entidades de Classe
Respeito à diversidade Diversidade; Igualdade de Oportunidades Dentro e Fora da Empresa Integrantes, Subcontratados, Organizações da Sociedade Civil, Governo e Comunidade Local
Excelência das Operações
Gestão da qualidade Perfil da Organização
Dentro e Fora da Empresa
Acionistas, Integrantes, Subcontratados, Fornecedores, Parceiros de Negócio, Clientes e Usuários das Infraestruturas Entregues
Gestão de fornecedores
Práticas de Compra; Direitos Humanos; Trabalho Infantil; Trabalho Forçado ou Análogo ao Escravo; Conformidade Ambiental; Conformidade Socioeconômica; Saúde e Segurança no
Trabalho; Avaliação em Direitos Humanos; Avaliação Social em Fornecedores
Acionistas, Integrantes, Subcontratados, Fornecedores, Parceiros de Negócio, Clientes, Governo, Organizações das Sociedade Civil e Comunidade Local
Gestão da inovação Estratégia
Acionistas, Integrantes, Subcontratados, Fornecedores, Parceiros de Negócio, Clientes, Instituições Acadêmicas e Organizações da Sociedade Civil
Relacionamento com clientes Saúde e Segurança do Cliente; Marketing e Rotulagem; Privacidade do Cliente Acionistas, Integrantes, Parceiros de Negócio e Clientes
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Relatório Anual OEC 2017
Relatório Anual OEC
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Anexos
119118
Temas Materiais
Tópicos Materiais Tópicos GRI Standars Limite do Tópico Stakeholders Afetados Diretamente pelo Impacto Gerado
Envolvimento com a Comunidade Local
Desenvolvimento da comunidade local Comunidades Locais
Dentro e Fora da Empresa
Acionistas, Integrantes, Subcontratados, Fornecedores, Parceiros de Negócio, Clientes, Governo, Organizações da Sociedade Civil e Comunidade Local
Engajamento das partes interessadas Engajamento das Partes Interessadas
Acionistas, Integrantes, Instituições Financeiras, Governo, Organizações da Sociedade Civil e Comunidade Local Preferência pela mão
de obra local Presença de Mercado; Emprego
Desempenho Ambiental
Gestão da água e efluentes Água; Efluentes e Resíduos
Dentro e Fora da EmpresaAcionistas, Integrantes, Parceiros de Negócio, Clientes, Instituições Financeiras, Governo,
Instituições Acadêmicas, Organizações da Sociedade Civil e Comunidade Local
Gestão da biodiversidade Biodiversidade
Gestão de emissões Emissões
Gestão do consumo de energia Energia
Gestão de resíduos Efluentes e Resíduos
Gestão de materiais e insumos Materiais
Orientações:
Os Tópicos Materiais são aqueles que refletem os impactos econômicos, ambientais e sociais significativos de uma organização ou que influenciam substancialmente as avaliações e decisões das partes interessadas. O Limite do Tópico descreve onde ocorrem os impactos de um determinado tópico, bem como, indica como a Organização se envolve com esses impactos. Por fim, a descrição indica os stakeholders influenciados pelos impactos identificados.
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Relatório Anual OEC 2017
Relatório Anual OEC
2017
Anexos
121120
Efetivo - Faixa Etária -2017
Mulheres Homens
30 anos de idade De 30 a 50 anos de idade
Mais de 50 anos de idade Total Até 30 anos
de idadeDe 30 a 50 anos
de idadeMais de 50 anos
de idade Total Total
Cargos Gerenciais e Diretoria - 70 11 81 1 386 208 595 676
Cargos de Supervisão 35 213 21 269 84 397 36 517 786
Integrantes sem Função de Liderança 780 1.068 157 2.005 6.572 11.168 2.702 20.442 22.447
Total 815 1.351 189 2.355 6.657 11.951 2.946 21.554 23.909
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Relatório Anual OEC 2017
Relatório Anual OEC
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Anexos
123122
Investimentos em Saúde e Segurança no Trabalho - 2017
Investimentos em Saúde Ocupacional R$*
Medicina Ambulatorial 2.218.112
Materiais Médicos 3.561.628
Exames Complementares 5.487.548
Pessoas com Deficiência 19.860
Programa de Ergonomia 24.056
Programa de Promoção à Saúde 66.585
Salários e Encargos das Equipes de SO 31.581.461
Total 42.959.250
*Câmbio em 31 de dezembro de 2017: US$ 1,00 = R$ 3,31.
Campanhas de Saúde Ocupacional Efetivo Engajado
Proteção Respiratória 10.224
Proteção Auditiva 5.006
Ergonomia 21.623
Total 36.853
Investimentos em Saúde e Segurança no Trabalho - 2017
Campanhas de Promoção da Saúde Efetivo Engajado
Diabetes 170
DST Aids 14.293
Doenças Endêmicas 8.116
Doenças Neurológicas 512
Doenças Oncológicas 6.991
Doenças Osteomusculares 3.849
Drogas 11.955
Hipertensão e Doenças Cardiológicas 9.046
Malária 3.237
Qualidade de Vida 28.971
Saúde Bucal 3.784
Saúde da Mulher 2.021
Vacinação 15.708
Total 108.653
Treinamento em Saúde Ocupacional Horas de Treinamento
Integrantes 731.321
Subcontratados 401.042
Total 1.132.363
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Relatório Anual OEC 2017
Relatório Anual OEC
2017
Anexos
125124
Investimentos em Saúde e Segurança do Trabalho - 2017
Campanhe de Segurança do Trabalho Efetivo Engajado
Total 80.848
Treinamento em Segurança no Trabalho
Efetivo Engajado - Integrantes 529.206
Horas de Treinamento - Integrantes 1.843.874
Efetivo Engajado - Subcontratados 322.593
Horas de Treinamento - Subcontratados 1.100.604
Efetivo Engajado - Total 851.799
Horas de Treinamento - Total 2.944.478
Investimentos em Saúde e Segurança no Trabalho - 2017
Investimentos em Segurança no Trabalho R$*
Equipamento de Proteção Individual 26.054.182
Equipamentos de Proteção Coletiva - Comunicação 4.215.282
Equipamentos de Proteção Coletiva - Estruturas Provisórias 1.355.366
Materiais de Treinamento 987.519
Salários e Encargos das Equipes de ST 89.212.825
Campanhas 261.457
Outros Investimentos 607.620
Total 122.694.249
*Câmbio em 31 de dezembro de 2017: US$ 1,00 = R$ 3,31.
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Relatório Anual OEC 2017
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2017
Anexos
127126
Materiais
2015 2016 2017*
Não Renováveis
Aço 474.347 t 127.312 t 35.554 t
Asfalto 841.965 t 375.451 t 40.709 t
Cal 18.306 t 2.758 t -
Cimento 1.479.254 t 895.823 t 338.237 t
Diesel 295.720.366 L 84.095.491 L 23.693 t
Gás Natural 648 m³ 0,51 m³ -
Gasolina 21.655.183 L 5.128.799 L 6.064 t
Gesso 228 t 38 t -
Gás Liquefeito de Petróleo 1.727 t 132 t 48 t
Graxa 878.212 L 74.147 L 17 t
Madeira Nativa 169.923 m³ 138.730 m³ 24 t
Óleo BPF 203.811 L - -
Propano 23 m³ 4 m³ -
Vidro 23 t 35 t -
Renováveis
Etanol Hidratado 540.880 L 95.972 L 2 t
Madeira de Reflorestamento 59.941 m³ 2.290.737 m³ 249 t
Madeira de Supressão 5.389 m³ 78 m³ 0,01 t
Madeira Reciclada 44.730 m³ 328.545 m³ 1 t
*Em 2017, pela primeira vez, a OEC realizou a conversão dos volumes consumidos a uma mesma unidade de media (tonelada).
Energia
2015 2016 2017
Combustíveis Renováveis (GJ)
Etanol Hidratado 11.814 19.812 43
Outros Combustíveis Não Fósseis - - 7
Subtotal 11.814 19.812 49
Combustíveis Não Renováveis (GJ)
Diesel 10.603.410 3.175.127 1.198.760
Gasolina 685.202 165.482 33.902
Gás Liquefeito de Petróleo 483.317 106.232 13.845
Outros Combustíveis Fósseis 271.025 5.131 15.103
Subtotal 12.042.954 3.451.972 1.261.609
Energia Elétrica (GJ)
Energia Elétrica 1.225.395 1.225.394 713.104
Subtotal 1.225.395 1.007.364 713.104
Total 13.280.164 4.479.148 1.974.763
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Relatório Anual OEC 2017
Relatório Anual OEC
2017
Anexos
129128
Resíduos (t)
2015 2016 2017
Não Perigoso* Perigoso Total Não Perigoso* Perigoso Total Não Perigoso* Perigoso Total
Aterro Sanitário 2.718.753 20 2.718.772 337.143 88 337.231 67.979 3 67.982
Aterro Industrial 1 3.045 3.046 - 118 118 - 123 123
Aterro Inerte 6.851.174 - 6.851.174 6.845.155 - 6.845.155 914.049 - 914.049
Tratamento Específico 7.458 6.370 13.829 1.848 2.596 4.445 - 1.300 1.300
Incineração 1.037 983 2.019 2.220 2.216 4.437 32 240 272
Reúso e Reciclagem no Canteiro 5.281.481 9 5.281.490 9.163.367 5 9.163.372 329.114 - 329.114
Reúso e Reciclagem de Terceiros 1.871.692 4.011 1.875.704 1.500.814 1.051 1.501.865 276.919 1.937 278.855
Compostagem 22.298 - 22.298 75.436 - 75.436 2.644 - 2.644
Coprocessamento 355.209 27.092 382.301 774 1.283 2.057 282 160 442
Total 17.109.103 41.530 17.150.633 17.926.757 7.357 17.934.114 1.591.018 3.762 1.594.781
*Os resíduos não perigosos incluem solo e rocha.
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Relatório Anual OEC
2017
Anexos
131130
Conselho de Administração37
Luciano Nitrini Guidolin Presidente André Amaro da Silveira Conselheiro Daniel Bezerra Villar Conselheiro Flávio Faria Conselheiro Marcela Drehmer Andrade Conselheira Marcelo Lyra Conselheiro Roberto Lopes Pontes Simões Conselheiro Roberto Prisco Paraíso Ramos Conselheiro João Pinheiro Nogueira Batista Conselheiro Independente
Informações Corporativas
Endereço |102-3| Rua Lemos Monteiro, 120 - Butantã 05501-050 São Paulo - SP - Brasil
Publicado pela Odebrecht Engenharia e Construção S.A.
RAE* Engenharia, Inovação e Sustentabilidade Carlos Hermanny
Equipe de Sustentabilidade Paulo Marcio Pinheiro Campos Paquisa Brandão
Produção de Conteúdo GRI Keyassociados
Projeto Gráfico e EditoraçãoArteleria - Estúdio de Criação
FotosAcervo Odebrecht Engenharia e Construção
37 Composição em dezembro de 2017.
& ConstruçãoEngenharia
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Relatório Anual OEC
2017
133132
Ficha Técnica
Diretoria-Executiva Fabio Januário Líder de Negócio Odebrecht Engenharia e Construção Adriano Maia RAE* Jurídico, Relações Institucionais e Governamentais Alexandre Assaf RAE* Planejamento e Pessoas Carlos Hermanny RAE* Engenharia, Inovaçã e Sustentabilidade Márcio Polidoro RAE* Comunicação Marco Rabello RAE* Finanças e Tecnologia da Informação Saulo Vinicius Gestão do Conhecimento da Área Industrial
* RAE: Responsável por Apoio ao Empresariamento.