RelaçãO Arte&Arquitetura&ComunicaçãO
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A relação ARTE/ARQUITETURA/COMUNICAÇÃO
FUNCEC - IES – JornalismoJosé Antonio Simas – Arquiteto-Arte-Educador
OS TEMPOS DA ARTE - PEQUENO HISTÓRICO
Período Histórico Duração Expressividade e característica
Pré-história 35.000 a 3.500 a.C. Naturalismo, Construções megalíticas, Invenção dos objetos
Arte Egípcia 3.500 a 2.000 a.C. Conservação das tradições, Monumentalidade, Faustosidade
Arte Mesopotâmica 2.850 a 31 a.C. Decorativismo, Naturalismo, Senso Narrativo, Monumentalidade
Arte Cretense 3.500 a 539 a.C. Elegância, Liberdade, Naturalismo, Dinamismo
Arte Grega 2.500 a 1400 a.C. Harmonia, Religiosidade, Racionalidade, Proporcionalidade
Arte Romana 1.000 a 30 a.C. Realismo, Senso Narrativo, Monumentalidade
Arte Paleo-cristã 200 a.C. a 313d.C. Realismo, Síntese Expressiva, Estilização
Arte Bizantina I ao IV séculos Decorativismo, Misticismo, Ocupação rítmica do espaço
Arte pré-românica IV ao VII séculos Decorativismo, Simbolismo, Vivacidade popularesca
Românico VII ao X séculos Horizontalidade, Severidade, Monumentalidade
Gótico XI ao XIII séculos Verticalidade, Misticismo decorativo, Senso de Movimento linear
Humanismo e Renascimento XIV ao XV séculos Equilíbrio racional, Naturalismo, Harmonia, Perspectiva
Renascimento Maduro XV século Monumentalidade, Classicismo, naturalismo, Harmonia, Expressividade dinâmica
Maneirismo XVI século Inquietude, Dinamismo, Abandono do classicismo, Elegância Formal
Barroco XVII século Decorativismo, Dramaticidade, Grandiosidade, Movimento “chiaro-scuro”
Rococó XVIII século Elegância, Fantasia decorativa, Virtuosismo técnico, gosto refinado
Neoclassicismo XVIII e início XIX séculos
Imitação da arte clássica, Elegância Formal, Interesse pelo urbanismo
Romantismo 1ª metade século XIX Sentimento, Religiosidade, Exaltação à individualidade, Historicismo.
Arte Moderna e Contemporânea 2ª metade séc XIX e séc, XX
Inovação das técnicas, Expressividade, Multiplicidade de correntes artísticas, Liberdade de pensamento e ação
Catedral de Pisa (1063-1272)
Afresco Cristo em Majestade – Igreja San Clemente de Tahull - Espanha (1123)Claustro Mosteiro
Saint-Pierre (1100)
Vista interna da cabeceira da Saint-Chapelle (1243-1246)
Virgem de Tongres, Basílica de Notre-Damena Bélgica. A imagem corresponde na sua forma e policromia às criações tradicionais do último quarto do XV século. Com vestimentas douradas e recobertas de brocados, as carnações lisas e brilhantes como porcelana. Em princípio esta peça foi tida como uma das Virgens negras, comuns na Espanha, mas pesquisas mais profundas demonstraram que a escuridade era nada mais que sujeira e fuligem.
Êxtase de Santa Teresa (1645-1652)-BerniniCapela Cornaro
Glória a Santo Inácio (1691-1694) Afresco de Andrea Pozzo
A obra de arte é uma realidade que sociedade produz para satisfazer um desejo real e não para saciar aspirações ociosas. Uma sociedade que não usa arte que produz serádefeituosa, porque os desejos insatisfeitos ou os resíduos inutilizados criam perigosas perturbações ideológicas.
A verdadeira, a autêntica vida, não será mais aquela que ocorre na contemplação, mas a que se dá na ação.
A realidade concreta, e não a ilusória, não será mais a que ocorre o desprendimento sereno da meditação, mas a que se encontra no comportamento dramático de se trabalhar.
Giulio Carlos Argan – 1954
A arte brasileira passou por momentos muito diferentes deste o início dos tempos, ainda hoje existe dentro do movimento artístico brasileiro uma grande força de transformação e evolução.Desde o início o que mais chama a atenção daqueles que estudam arte é a personalidade da arte brasileira.Uma arte incomum, muito própria, e que não se repete em nenhum outro lugar do mundo.O que faz a arte brasileira ser reconhecida no mundo todo éa sua vitalidade (força nas cores e nas formas de expressão), a sua alegria (um país como o Brasil oferece formas de arte muito variadas e executadas como se fossem brincadeira) e a vida que ela representaOs estrangeiros, de todo o planeta, valorizam a arte do Brasil de forma muito especial, cabe a nós, brasileiros, valorizá-la também.
Repertório:Numa simplificação conceitual, repertório ou subcódigo é o arquivo dinâmico de experiências reais ou simbólicas de uma pessoa ou grupo social. ... Tem recorrência no conceito de memória, de imaginação e, em última instância, no de conhecimento. Mas é importante ter sempre presente o aspecto dinâmico desses conceitos. O repertório, a memória, a imaginação e o conhecimento não são arquivos mortos ou passivos.
Techné:
Movimento que arranca o ser do não ser, a forma do amorfo, o atoda potência, o cosmos do caos. ... O modo exato de perfazer uma tarefa, antecedente de todas as técnicas dos nossos dias.
Poiesis:
Do grego: a ação de fazer algo; aquilo que desperta o sentido do belo, que encanta e eleva...
“A verdadeira arquitetura é poesia; um edifício é o maior dos poemas quando ele alivia as pressões do cotidiano, dando mais valor e mais sentido à vida”, dizia Frank Lloyd Wright. O grande arquiteto americano construiu na Pensilvânia uma célebre casa, conhecida no mundo inteiro como a postura “ecologicamente correta de se construir”. A casa da cascata (Falling water) os telhados e terraços se sobrepõem, avançando horizontalmente em direção à floresta. Com suas lajes de concreto armado audaciosamente suspensas sobre uma cascata, a casa é mais que uma proeza técnica, trata-se de uma homenagem à ousadia, ao sonho, ao reconhecimento pelas múltiplas influências que cada um tem na construção de sua própria vida.
A casa da cascata é uma das muitas magníficas obras deste poeta da arquitetura, uma obra que surgiu e existe sem ter interferido no ambiente natural onde foi plantada, por isto éconsiderada uma construção ecologicamente correta...