REFLUXO VÉSICO-URETERAL: Estratégias de...
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REFLUXO VÉSICO-URETERAL:
Estratégias de tratamento
DIEGO ESTEVAM GOMES OLIVEIRA
Urologia Pediátrica e Doenças da Uretra
Tratamento Cirúrgico:
•Cirurgia Endoscópica: aumentando incidência, redução de cirurgias abertas (Kurtz e cols., 2016)
•Cirurgia Aberta: “padrão ouro”:
�Extra-vesical: Lich-Gregoir�Intra-vesical: Cohen, Politano-Leadbetter, Glenn-Anderson,Psoas-Hitch
Tratamento Endoscópico:
•Agente ideal:
1 – Biocompatível2 – Bio-estável: não deforma após injeção3 – Sem migração após implante4 – Sem erosão após implante5 – Fácil de aplicar, sem necessidade de uso de pressão durante a injeção
Tratamento Endoscópico:
�Teflon®�Macroplastique®: microimplantes de silicone�Colágeno�Álcool-polivinil�Coaptite®: Hidroxiapatita cálcica�Deflux®: dextranômero/ácido hialurônico (Dx/Ha)�Vurdex®: similar Deflux®�Vantris®: copolímero poliacrilato poliálcool (PPC)
�Brasil: Vantris® e Macroplastique®
Tratamento Endoscópico:
•Como funciona?
�Fixação do orifício ureteral
�Melhora do apoio ao ureter distal
�Redução do tamanho da luz ureteral
Tratamento Endoscópico:
•Melhores resultados com HIT e Double HIT:
�STING X HIT: 79% x 92% (Kirsch, 2004), Watters, 2013?
�HIT x Double HIT: 63,6% x 85,7% (Akin, 2014)
Tratamento Endoscópico:
•Complicações:
�Obstrução: < 1% com Dx/Ha (Vandersteen e cols., 2006) e 1,1%-6% com PPC (Sencan e cols.,2014 ; De Badiolae cols., 2013)
�Insucesso: 6% - 50% imediato; (Kircsh e cols., 2004; Dave e cols.,2008)46% após 01 ano com Dx/Ha (Läckgren e cols., 2001; Oswald e cols., 2002)7,9% após 3 anos com PPD (Chertin e cols., 2013)PPD x DxHa: 20% x 46,1% (Kocaoglu, 2016)
Obs.: Turk e cols, 2014: 19%PPD x 21%Dx/Ha - ADULTOS
Walker (1994):
1. Resolução espontânea é bastante comum
2. Refluxo de alto-grau possui menor chance de resolução espontânea
3. Refluxo estéril é benigno
4. Uso prolongado de antibioticoprofilaxia é seguro
5. Sucesso na abordagem cirúrgica é muito alto