Reflexionamento Graus e natureza dos reflexionamentos Graus 1° - Condução das ações sucessivas...
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ReflexionamentoGraus e natureza dos reflexionamentos
Graus
1° - Condução das ações sucessivas à sua representação atual (depois das vermelhas eu coloco a amarela)
2 ° - Reconstituição da sequência das ações do ponto de partida ao término, em um todo coordenado.
3 ° - Comparações a ação total, reconstituída é comparada a outras, por sua vez semelhantes ou diferentes.
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Reflexionamento
A partir dessas comparações surgem reflexionamentos capazes de possibilitar ao sujeito a reflexão sobre a reflexão, chegando a vários graus de pensamento reflexivo, de modo a permitir que o sujeito encontre as razões da conexão, até então simplesmente constatadas.
Graus
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Reflexionamento
No caso do experimento em que o perímetro e a área não podem ser assegurados simultaneamente a reflexão torna-se mais importante que o reflexionamento, de modo que cada reflexão supõe a formação de um patamar superior de reflexionamento.
Por exemplo, após realizar uma adição, pensar sobre essa ação. Ao invés de permanecer no estágio instrumental, torna-se um objeto de pensamento.
Graus
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Reflexionamento
Inicialmente o reflexionamento trata-se da interiorização das ações, tomada de consciência.
Forma/conteúdo
Natureza
Seu conteúdo observáveisSe reduz
Abst. empírica
Sua forma Objetos organiza
Relações de equivalência
Supõe a intervençãoDe uma abstração reflexionante
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Reflexionamento
Desse modo observa-se a abstração reflexionante no 1º grau de reflexionamento, pois há uma reflexão, embora elementar(formação de conceitos), permitindo o reflexionamento dos observáveis sobre a ação, em observáveis conceitualizados.
Os demais graus de reflexionamento comportam uma parte maior de abstração, enquanto reflexão.
Natureza
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Reflexionamento
Essa união entre reflexão e reflexionamento é formadora dos novos patamares de reflexionamento e não apenas de transições entre eles.
reflexionamentos reflexão reflexionamento
conteúdo formas Conteúdos reorganizados em novas formas
ou
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Reflexionamento
Há então um aperfeiçoamento progressivo das abstrações empíricas, munidos de novos instrumentos de assimilação, a formação cada vez mais intensa de abstrações pseudo-empíricas, já que os objetos possuem características cada vez mais complexas e numerosas, introduzidas pela reflexão do sujeito.
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Reflexionamento
O desenvolvimento da abstração reflexionante acarreta a formação de formas em relação a conteúdos.
A abstração refletida por sua vez, localiza-se nos diferentes patamares do reflexionamento, dando lugar a novas reflexões.
A abstração pseudo-empírica conduz à abstração reflexionante, que juntamente com a abstração refletida conduz ao reflexionamento
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Reflexionamento
Abstração refletida – possibilidade de reflexões
Reflexionamento
Abstração pseudo-empírica
Abstração refletida
Sempre interagindo
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Cap. 4Abstração e generalização Quando das transferências
de Unidades
Cristina Torrezzan
Daiane Almada
ABSTRAÇÃO REFLEXIONANTE
Jean Piaget
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• Abstração Empírica – generalização indutiva e desprovida de necessidade
• Abstração Pseudo-empírica – “quase-necessidades”. O sujeito já não atua sobre um objeto qualquer, mas sobre objetos previamente arranjados e modificados por ele.
• Abstração Reflexionante – reflexionamento das coordenações conduz a generalizações necessárias No que consiste essa necessidade?
Cap. 4Abstração e generalização Quando das transferências de Unidades
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•Nível 1A
Pré-operatório – não ocorre generalização I ou II
Os sujeitos retiram o fósforo, contam e depois o colocam novamente.
Cap. 4Abstração e generalização Quando das transferências de Unidades
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• Nível 1BInício da generalização I - repetição da solução encontrada – regularização empírica
Em alguns casos, ao mudar o lado de acrescentar as fichas, o sujeito renuncia a sua generalização, devido à mudança de sentido.
Alguns sujeitos também conseguem fazer essa generalização para 2 e 4, mas não para números maiores.
Cap. 4Abstração e generalização Quando das transferências de Unidades
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“Estes fatos são notáveis pela constituição de uma quase necessidade, de ordem tal, que faz com que o sujeito esteja certo de uma conclusão antes de compreender a sua razão (ele está seguro antes de saber)”
• Nível 1B
Cap. 4Abstração e generalização Quando das transferências de Unidades
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Md – 6;6/7;3Mi – 9;6
Generalizações parciais do tipo II
Este nível marca a passagem das quase-necessidades às necessidades verdadeiras, fundada sobre a razão do procedimento operatório que conduz à solução.
• Nível 2A
Cap. 4Abstração e generalização Quando das transferências de Unidades
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Experiência da votação (exige adição e subtração) md e mi
Os sujeitos já fazem contas
FIL (5;8) P. 67 – consegue saber quando é possível reverter o jogo ou não, mas sem estar muito certo da razão ou de alguma premeditação.
• Nível 2A
Cap. 4Abstração e generalização Quando das transferências de Unidades
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Num segundo nível, correspondente ao estágio II, os sujeitos não antecipam a solução correta, por falta de compreensão da relação (n/2)+1, encontram a solução indutivamente através do deslocamento 1 a 1.
GAL (9;1) P. 67
• Nível 2A
Cap. 4Abstração e generalização Quando das transferências de Unidades
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No estádio III a composição positivo/negativo é conseguida e o sujeito chega a uma abstração refletida a partir das ações coordenadas.
Sal (12;10) P. 67
• Nível 2B
Cap. 4Abstração e generalização Quando das transferências de Unidades
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1A – ausência de todo sistema1B – ocorre o início das antecipações, mas limitando e precedendo do próximo e próximo.
SCA (7;4) P. 682A – acreditam que se eles começarem e por 1 certamente ganharão e o sucesso está na 4ª ficha.Somente no 2B que apostam na 7ª ficha.
Jogo SIM
Cap. 4Abstração e generalização Quando das transferências de Unidades
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Há o ajustamento das estratégias, no caso de modificação de regras.
SER (13;8) P. 69
• Estágio III
Cap. 4Abstração e generalização Quando das transferências de Unidades
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Há duas relações:
Entre os tipos de generalizações e abstraçõesEntre as necessidades e a abstração reflexionante
• Conclusões
Cap. 4Abstração e generalização Quando das transferências de Unidades
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As generalizações e os sentimentos de necessidade são relativos às situações de abstração pseudo-empírica. Desse modo, apoiando-se em objetos previamente arranjados e modificados pelo sujeito.
• Entre os tipos de generalizações e abstrações
Cap. 4Abstração e generalização Quando das transferências de Unidades
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Entre uma leitura sem nenhuma compreensão e a descoberta da razão dos fatos observados há uma etapa intermediária em que o sujeito está “certo”da resposta sem saber a razão, restando então, encontrá-la.
• Entre as necessidades e a abstração reflexionante
Cap. 4Abstração e generalização Quando das transferências de Unidades
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Tipo I (ausentes no nível 1A) – para esses sujeitos o alongamento de 2 não dá lugar sempre ao mesmo deslocamento relativo do meio, dependendo este do comprimento da fileira.
1B – início da generalização I – a criança generaliza sem contar, após variadas constatações empíricas dos resultados e de suas ações sobre os objetos.
• Generalizações
Cap. 4Abstração e generalização Quando das transferências de Unidades
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Neste momento a ação do sujeito (através de resultados constatados empíricos ou pseudo-empíricos) é ligada a um fim que dessa vez é a equivalência dos números de fichas dos dois lados do palito e não a igualdade dos comprimentos.
Isso leva a um jogo de assimilações recíprocas entre o fim atingido e os meios empregados e nisto há mais que uma generalização indutiva, torna-se o início da coordenação cuja generalização comporta um esboço da abstração reflexionante. Coloca-se em “ato” o que era “potência”na abstração pseudo-empírica.
• Generalizações
Cap. 4Abstração e generalização Quando das transferências de Unidades
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As primeiras manifestações da abstração reflexionante ocorrem na etapa intermediária entre as etapas 1B e 1A, onde ainda há lacunas nas abstrações refletidas e por isso possibilitam uma generalização momentânea mas que continua frágil. GUI(9;6) P. 67
Esse fato demonstra-se essencial para construção das estruturas lógico-matemáticas que explica a formação dessa “quase-necessidade” que se junta às generalizações ainda quase indutivas dos começos que procederia as primeiras manifestações da abstração reflexionante.
• Generalizações
Cap. 4Abstração e generalização Quando das transferências de Unidades
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Generalização II – torna-se possível pelo progresso desse tipo de abstração.
Ainda que nos sujeitos intermediários a passagem de 1 para 2/2 seja ainda indutiva, as ações do sujeito que conduziram a isso é pois, um elemento de abstração propriamente reflexionante que se junta à abstração pseudo-empírica, já que a passagem de 1 para 2 não consiste em uma simples repetição como a generalização I, atingindo a extensão do esquema.
Esse início da abstração reflexionante é reforçado no nível 2A e afirma-se no nível 2B.
Cap. 4Abstração e generalização Quando das transferências de Unidades
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É essa tomada de consciência da razão que transforma as “quase-necessidades” em necessidades propriamente ditas.
Neste nível os sujeitos concluem que o comprimento das fichas não possui relação com a definição da metade.
Quando não há a abstração reflexionante, ou seja, não há a tomada de posse da razão, a generalidade permanece no nível dos observáveis, enquanto a necessidade situa-se além ou aquém de suas fronteiras.
Cap. 4Abstração e generalização Quando das transferências de Unidades
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As quase-necessidades atuam num momento de pré-abstração reflexionante. O sujeito conclui que há uma razão, embora ainda não consiga descobrir qual seja.
A necessidade é o produto da abstração reflexionante
Cap. 4Abstração e generalização Quando das transferências de Unidades