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REDUZINDO O ESTIGMA ENTRE USUÁRIOS DE
DROGAS: GUIA PARA PROFISSIONAIS E
GESTORES
Eixo Instrumentos
aberta.senad.gov.br
APRESENTAÇÃO
Neste módulo, discutiremos a importância de entendermos em que contextos fazemos nossos julgamentos sobre “o que é usar drogas” e o
que está por trás do que é considerado lícito ou ilícito. Frente à complexidade do tema, deparamo-nos com o grande desafio de organizar
nossos serviços, bem como pensar cuidadosamente nos sistemas de cuidados aos usuários de drogas com o propósito de evitar que eles
tenham visões equivocadas sobre como “resolver o problema das drogas”. O preconceito, a discriminação e o estigma aos usuários são
uma barreira importante para o tratamento. Assim, para além das abordagens técnicas de cuidado, a esfera da relação entre profissional e
usuário aparece como um fator fundamental para o cuidado adequado. Por essa razão, o presente material tem como objetivo apresentar
alguns conceitos e ferramentas úteis para profissionais de diversas áreas e gestores. Pretende-se, desse modo, contribuir para um
tratamento mais adequado do estigma relacionado aos usuários de drogas e também para a realização de intervenções junto a eles, a fim
de reduzir o estigma e, consequentemente, melhorar o cuidado da saúde dessas pessoas.
Todo o conteúdo deste trabalho, exceto quando houver ressalva, é publicado sob a Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-
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http://aberta.senad.gov.br/.
AUTORIA
Ana Regina Noto Faria
http://lattes.cnpq.br/1146514655934224
Graduada em Psicologia pela Faculdade Paulistana de Ciências e Letras e em Farmácia Bioquímica pela
Pontifícia Universidade Católica de Campinas. É mestre e doutora em Psicobiologia pela Universidade
Federal de São Paulo. Atualmente é professora do Departamento de Psicobiologia da Universidade
Federal de São Paulo, coordenadora do Núcleo de Pesquisa sobre Saúde e Uso de Substâncias e do
Centro Regional de Referência em Crack e outras Drogas – CRR-DIMESAD-UNIFESP.
Pollyanna Santos da Silveira
http://lattes.cnpq.br/0346176675857863
Graduada em Psicologia, mestre em Psicologia com ênfase em Processos Psicossociais e Saúde pela
Universidade Federal de Juiz de Fora, doutora em Ciências da Saúde, no Departamento de
Psicobiologia pela Universidade Federal de São Paulo e pós-doutora, com ênfase em álcool e outras
drogas pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UFJF. Atualmente é coordenadora do Centro
de Referência Regional (CRR-UFJF), pesquisadora do Centro de Referência, Pesquisa e Intervenção em
Álcool e outras Drogas e professora da Universidade Católica de Petrópolis.
Telmo Mota Ronzani
http://lattes.cnpq.br/9239252166751422
Graduado em Psicologia, mestre em Psicologia Social, doutor em Ciências da Saúde e pós-doutor, pela
Universidade de São Paulo e University of Connecticut Health Center, na área de álcool e outras drogas.
Atualmente é professor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), consultor ad hoc da Secretaria
Nacional de Políticas Sobre Drogas (SENAD) e coordenador do Centro de Referência em Pesquisa,
Intervenção e Avaliação em Álcool e Drogas (CREPEIA) da UFJF.
COLABORADORES
Ana Luísa Marlière Casela
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4327356Y2
Bárbara Any Bianchi Bottaro de Andrade
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4310481U0
Érika Pizziolo Monteiro
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4355494Y5
Gabriela Correia Lubambo Ferreira
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4415225D3
Jéssica Verônica Tibúrcio de Freitas
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4325272E01
REDUZINDO O ESTIGMA ENTRE USUÁRIOS DE DROGAS: GUIA PARA PROFISSIONAIS E
REDUZINDO O ESTIGMA ENTRE USUÁRIOS DE DROGAS: GUIA PARA PROFISSIONAIS E
GESTORES
COMO É POSSÍVEL AVALIAR O AUTOESTIGMA?
Com o intuito de proporcionar um melhor aproveitamento deste módulo, convidamos você a responder um questionário sobre
autoestigma. Para isso, você deverá se colocar no lugar de uma pessoa dependente de substâncias psicoativas.
Sendo assim, é importante destacar que você precisa se imaginar na situação de usuário de drogas e responder como tal, visto que o
somatório das respostas permitirá avaliar o seu autoestigma e levar você a reflexões e questionamentos sobre o tema.
Quadro 1: questões sobre autoestigma. Fonte: adaptado por NUTE-UFSC (2016).
Como corrigir o questionário acima?
a) Some as pontuações das questões de 1 a 29.
b) A pontuação mínima será de 29 pontos e a máxima, de 116 pontos.
c) Compare o valor total da pontuação.
d) Quanto maior a pontuação, mais alto o nível de percepção do estigma internalizado do dependente de álcool e outras drogas.
(medias/files/E03_M04_tabela01_V4.pdf)
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Esse questionário possibilita avaliar o estigma internalizado. Há uma escala denominada ISMI-BR: Versão Brasileira da Escala de Estigma
Internalizado de Transtorno Mental adaptada para Dependentes de Substâncias (SOARES, 2011), que, embora não permita uma
classificação direta, pode ser uma importante ferramenta para a compreensão desse fenômeno. A escala é de fácil aplicação e apresenta
bons índices de confiabilidade e validade. O instrumento construído para transtorno mental geral, que foi traduzido e validado no Brasil
para dependentes de substâncias, contém 29 itens agrupados tematicamente em cinco fatores, descritos abaixo:
Figura 1: fatores que compõem a ISMI-BR. Fonte: Ritsher, Otilingam e Grajales (2003), e Soares (2011) Adaptado por NUTE-UFSC(2016).
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CONTEXTUALIZAÇÃO
O consumo de substâncias psicoativas faz parte da história da humanidade e está associado a diversas situações, tendo cada uma delas
sua relevância social, política, econômica e religiosa em diferentes contextos e épocas.
Saiba Mais
As drogas são substâncias que provocam alterações físicas e psicológicas nas pessoas que as consomem. Entre as drogas estão
incluídas as substâncias lícitas, como álcool, tabaco e alguns medicamentos, e as substâncias ilícitas, como maconha, crack, LSD,
ecstasy, opiáceos, entre outras.
Figura 2: relevância do uso de drogas na história da humanidade. Fonte: Duarte e Morihisa (2008) adaptado por NUTE-UFSC(2016).
Vale ressaltar que a relação dos indivíduos com cada substância psicoativa varia em função do contexto e de seu padrão de uso, podendo,
portanto, apresentar baixos riscos. Contudo, determinados padrões de consumo podem ser altamente disfuncionais, acarretando prejuízos
biológicos, psicológicos e sociais.
O abuso e a dependência de drogas acarreta uma série de consequências negativas para a vida, incluindo problemas de saúde (como os
psicológicos), prejuízos nas relações sociais e familiares, além de problemas legais com a Justiça.
Figura 3: vulnerabilidade social associada ao uso de drogas. Fonte: NUTE-UFSC (2016).
Frente a esse contexto, é importante avaliar o uso de drogas e os usuários em uma relação complexa, na qual a dimensão humana precisa
ser considerada; ou seja, é a forma como a pessoa se relaciona com a droga que deve ser considerada e não a droga em si. Muitos usuários
perdem a oportunidade de terem acesso a um cuidado adequado por serem vítimas de preconceito e estigmatização nos serviços de
saúde. Para reverter essa situação, é preciso haver uma mudança de postura por parte dos profissionais.
O ESTIGMA E OS SERVIÇOS DE SAÚDE
O ESTIGMA E OS SERVIÇOS DE SAÚDE
Uma das razões que interferem diretamente no cuidado de dependentes de álcool e outras drogas é o estigma, que faz com que os usuários
sejam vistos como perigosos, violentos e únicos responsáveis pela sua condição. Diversas razões podem justificar a estigmatização do uso
de drogas por parte dos profissionais de saúde, incluindo o fato de que, muitas vezes, o consumo de drogas não é visto como um problema
de saúde, mas como falha de caráter, fazendo com que seja atribuída ao usuário a responsabilidade pelo aparecimento e pela solução do
seu problema. Tal postura restringe as possibilidades de acolhimento e acesso para pessoas que apresentam problemas com o uso de
drogas. O estigma e a discriminação de usuários de drogas afeta negativamente a qualidade dos serviços prestados, podendo constituir
uma barreira para a busca por ajuda, além de limitar o acesso e a utilização dos serviços de saúde. Pode-se, na imagem a seguir, ver alguns
exemplos de crenças estigmatizantes no cenário dos serviços de saúde.
Figura 4: pensamentos e ideias sobre os usuários de drogas compartilhados pela população. Fonte: NUTE-UFSC (2016).
Com isso, os profissionais não têm motivação para desenvolver estratégias de prevenção e tratamento por acreditarem que os
usuários não irão conseguir parar de consumir drogas e, consequentemente, tendem a se afastar desses pacientes.
O QUE É O ESTIGMA?
O QUE É O ESTIGMA?
O estigma é uma construção social que representa uma marca a qual atribui ao seu portador um status desvalorizado em relação aos
outros membros da sociedade. Ocorre quando os indivíduos são identificados com base em alguma característica indesejável que possuem
e, a partir disso, são discriminados e desvalorizados pela sociedade. Esse tipo de estigma é chamado de estigma social, ou público.
Os usuários de drogas sofrem constantemente com os efeitos prejudiciais do processo de estigmatização. Consequências como perda da
autoestima, restrição das interações sociais e perspectivas limitadas de recuperação influenciam negativamente no tratamento dos
usuários de drogas. Além disso, as informações deturpadas transmitidas pela mídia, somadas à falta de conhecimento sobre o transtorno,
fazem com que os usuários de drogas sejam temidos e vistos como incapazes de se recuperar. Assim, sofrem com a desconfiança,
estereótipos negativos, preconceitos e discriminação.
É importante compreender que o estigma existe em um círculo vicioso: o estigma encoraja o preconceito e a discriminação, os quais, por
sua vez, reforçam a ocorrência do estigma.
Figura 5: a construção social do estigma. Fonte: Goffman (1978) adaptado por NUTE-UFSC (2016).
Figura 6: círculo vicioso do estigma social. Fonte: Link e Phelan (2001) adaptado por NUTE-UFSC (2016).
SERÁ QUE OS USUÁRIOS DE DROGAS PERCEBEM O ESTIGMA ASSOCIADO À SUA CONDIÇÃO?
SERÁ QUE OS USUÁRIOS DE DROGAS PERCEBEM O ESTIGMA ASSOCIADO À SUA CONDIÇÃO?
A percepção do estigma ocorre à medida que o usuário se torna consciente das visões negativas que as outras pessoas da sociedade têm
sobre o uso de drogas. Essa percepção pode desencorajá-lo a buscar serviços de tratamento na tentativa de evitar que ele seja visto como
parte de um grupo estigmatizado. Além disso, como uma consequência direta da percepção do estigma, os usuários podem passar a
concordar com essa visão negativa da sociedade e aplicar os estereótipos negativos a si próprios, o que caracteriza o estigma internalizado.
Figura 7: processo da internalização do estigma. Fonte: Corrigan e Watson (2002) adaptado por NUTE-UFSC (2016).
O estigma internalizado é um processo subjetivo que faz com que o usuário de drogas tente esconder dos outros a sua condição, a fim de
evitar as experiências de discriminação. As consequências desse processo são extremamente prejudiciais, conforme apresentadas na figura
a seguir.
Figura 8: consequências do estigma internalizado para os indivíduos usuários de drogas. Fonte: Ahern et al. (2007), Corrigan e Rao (2012), e Livingston et al. (2011) adaptado por
NUTE-UFSC (2016).
QUAL O IMPACTO DO ESTIGMA PARA O TRATAMENTO?
QUAL O IMPACTO DO ESTIGMA PARA O TRATAMENTO?
Ao sofrerem os efeitos da estigmatização, os usuários de drogas evitam buscar ajuda para o tratamento de suas condições, agravando os
problemas de saúde e, mesmo quando procuram o tratamento, a adesão é baixa, caracterizando idas e vindas aos serviços de saúde em
função, muitas vezes, de uma intervenção desumanizada e discriminatória.
Outra consequência direta do estigma internalizado para o tratamento é o impacto negativo da baixa autoestima e baixa autoeficácia que
interferem na realização dos objetivos de vida. Os usuários de drogas não acreditam que possam se beneficiar do tratamento porque se
sentem incapazes. Assim, os sentimentos de desvalorização e de incapacidade fazem com que eles pensem que não existem razões para se
recuperar.
COMO ENFRENTAR O ESTIGMA?
COMO ENFRENTAR O ESTIGMA?
O tratamento da dependência deve ser visto como uma parceria entre o profissional, o usuário, a família e a comunidade, sem que a
responsabilidade pela recuperação caia inteiramente sobre uma das partes. Antes de se pensar em enfrentar o estigma, é de extrema
importância que os profissionais de saúde estejam conscientes da forma como pensam sobre os usuários de drogas. Percepções
estigmatizantes e estereotipadas podem afetar a motivação do profissional para lidar com o problema de saúde.
Quebre o silêncio! Para enfrentar o estigma é preciso falar sobre estigma!
Antes de pensar em estratégias de redução, de que modo vocês, gestores e profissionais de saúde, veem os usuários de drogas?
Figura 9: questionamentos sobre a própria visão sobre os usuários de drogas. Fonte: NUTE-UFSC (2016).
ESTRATÉGIAS DE REDUÇÃO DE ESTIGMA
ESTRATÉGIAS DE REDUÇÃO DE ESTIGMA
Considerando o impacto negativo da estigmatização para o tratamento dos usuários de drogas, estratégias de redução de estigma têm sido
apresentadas como uma forma de se abordar essa temática nos serviços de saúde. Apresentaremos, a seguir, algumas possíveis estratégias
de enfrentamento para trabalhar as visões estigmatizantes da população em geral e dos próprios usuários acerca do uso de drogas, e com
relação às expectativas negativas sobre o futuro deles.
Figura 10: estratégias de redução do estigma. Fonte: Rusch, Angermeyer e Corrigan (2005), e Livingston et al. (2011) adaptado por NUTE-UFSC (2016).
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ESTRATÉGIAS DE REDUÇÃO DO ESTIGMA SOCIAL
Protesto: mobilização social para combater a divulgação de imagens negativas relacionadas aos usuários de drogas, como o uso de
linguagem pejorativa utilizada pela mídia para referir-se a esses sujeitos.
Contato: trata-se da promoção do contato com usuários de substâncias, tendo o propósito de ajudar a diminuir opiniões negativas a
respeito deles, a partir da troca de experiências, bem como da possibilidade de testar algumas crenças errôneas sobre o uso de drogas.
Educação: significa propor apresentações, discussões, simulações, audiovisuais etc., que visam alterar atitudes e comportamentos em um
nível comunitário, levando à diminuição da discriminação em relação aos usuários de drogas. A Educação geralmente é o primeiro passo e
pode ser combinado com outras estratégias.
ESTRATÉGIAS DE REDUÇÃO AO ESTIGMA INTERNALIZADO
Grupos de suporte: contribuem para a construção de uma noção de identidade, autoestima, habilidades de enfrentamento e integração
social. O suporte mútuo consiste em encorajamento para adesão ao tratamento, no qual há compartilhamento de experiências entre os
membros. Através da troca de informação por meio de abordagens educacionais, o público em geral é incluído no processo.
Autonomia: estratégia que permite trabalhar a promoção de autonomia para que os usuários de drogas se tornem ativos no processo de
recuperação.
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QUAL O PAPEL DA FAMÍLIA PARA A RECUPERAÇÃO DE DEPENDENTES DE SUBSTÂNCIAS E COMO INCLUÍ-LA NO
TRATAMENTO?
A família pode atuar como fonte de estigma!
Como consequência dos problemas relacionados à dependência de drogas, a família pode estigmatizar e rejeitar o dependente,
reforçando a sua vulnerabilidade social.
Por outro lado, a família tem sido considerada como um recurso importante para o tratamento de dependentes de drogas ao fornecer um
ambiente seguro e atuando como fonte de apoio. Ao propiciar atenção, afeto, proteção, conforto e empatia, as famílias são capazes de
promover comportamentos saudáveis, aumentando as chances de esses comportamentos serem mantidos ao longo do tempo.
Como engajar os familiares no tratamento?
1. Identificar qual(is) familiar(es) o usuário de drogas tem como referência.
2. Entrar em contato com o(s) familiar(es) de referência e formar um grupo de suporte.
3. No grupo, avaliar as crenças dos familiares sobre o uso de drogas e realizar uma psicoeducação do uso de drogas.
O engajamento dos familiares nas diversas formas de cuidado é primordial para auxiliar na prevenção de recaídas e monitorar as
situações de risco.
COMO POSSO UTILIZAR ESSE MATERIAL?
COMO POSSO UTILIZAR ESSE MATERIAL?
A inclusão do tema estigma nas diferentes formas de atenção ao usuário é muito importante para a melhora da sua ação. Para isso,
sugerimos que gestores, equipe e profissionais procurem planejar ações de redução de estigma, conforme propomos nesse material. O
planejamento em grupo, envolvendo toda a equipe e família, aumenta significativamente o impacto dessa estratégia.
Saiba Mais
Aqui você encontra alguns links que podem ser úteis para ampliar seu conhecimento sobre o tema: Disque 132
(http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2015/04/disque-132-atendeu-7-mil-pessoas-no-primeiro-trimestre-do-ano),
Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD) (http://www.justica.gov.br/sua-protecao/politicas-sobre-drogas),
Campanha Promoção da Saúde do Governo (http://promocaodasaude.saude.gov.br/)Federal.
REFERÊNCIAS
Textos
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SILVEIRA, P. S. Estigmatização do uso de álcool e outras drogas entre profissionais de saúde de Juiz de Fora. 2010. 99 p. Dissertação
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SOARES, R. G. Validação da versão brasileira da "Escala de Estigma Internalizado de Transtorno Mental (ISMI) adaptada para
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Universidade Federal de Juiz de Fora, MG, Brasil, 2011.