Redes Parte 1: Introdução, Topologia, Meios físicos de transmissão (com e sem cabeamento)
-
Upload
tenentblueberry -
Category
Documents
-
view
9.108 -
download
5
description
Transcript of Redes Parte 1: Introdução, Topologia, Meios físicos de transmissão (com e sem cabeamento)
![Page 1: Redes Parte 1: Introdução, Topologia, Meios físicos de transmissão (com e sem cabeamento)](https://reader030.fdocument.pub/reader030/viewer/2022012313/5571f27a49795947648c9c75/html5/thumbnails/1.jpg)
Fundamentos de Redes de ComputadoresRedes, topologia e meios físicos de transmissão
Prof. Ricardo J. Pinheiro
![Page 2: Redes Parte 1: Introdução, Topologia, Meios físicos de transmissão (com e sem cabeamento)](https://reader030.fdocument.pub/reader030/viewer/2022012313/5571f27a49795947648c9c75/html5/thumbnails/2.jpg)
Ricardo Pinheiro 2
Resumo
Livro-texto:
Redes de Computadores: Das LANs,MANs e WANs às redes ATM - Soares, Lemos e Colcher – Editora Campus
Livro de apoio:
Redes de Computadores – TanenbaumMaterial de apoio
Artigos e atualidades
![Page 3: Redes Parte 1: Introdução, Topologia, Meios físicos de transmissão (com e sem cabeamento)](https://reader030.fdocument.pub/reader030/viewer/2022012313/5571f27a49795947648c9c75/html5/thumbnails/3.jpg)
Ricardo Pinheiro 3
Objetivos e exemplos
Objetivos de uma rede
Compartilhar recursos
Trocar informação
Exemplos de redes
Telefonia fixa
Telefonia celular
Rádiodifusão
Televisão
Redes de computadores
![Page 4: Redes Parte 1: Introdução, Topologia, Meios físicos de transmissão (com e sem cabeamento)](https://reader030.fdocument.pub/reader030/viewer/2022012313/5571f27a49795947648c9c75/html5/thumbnails/4.jpg)
Ricardo Pinheiro 4
Definições
Rede de comunicação
Conjunto de módulos processadores, capazes de trocar informações e compartilhar recursos ligados por um sistema de comunicação.
Sistema de comunicação
Arranjo topológico ligando módulos processadores através de enlaces físicos e de um conjunto de regras para organizar a comunicação (protocolos).
![Page 5: Redes Parte 1: Introdução, Topologia, Meios físicos de transmissão (com e sem cabeamento)](https://reader030.fdocument.pub/reader030/viewer/2022012313/5571f27a49795947648c9c75/html5/thumbnails/5.jpg)
Ricardo Pinheiro 5
Parâmetros de Comparação
Retardo de transferência
Tempo gasto entre o pedido e a entrega da mensagem.
Confiabilidade
Medida em tempo médio entre falhas (MTBF), tolerância a falhas, tempo médio de reparo (MTTR) e tempo de reconfiguração entre falhas.
Modularidade
Grau de alteração de desempenho da rede sem alterar o projeto original.
![Page 6: Redes Parte 1: Introdução, Topologia, Meios físicos de transmissão (com e sem cabeamento)](https://reader030.fdocument.pub/reader030/viewer/2022012313/5571f27a49795947648c9c75/html5/thumbnails/6.jpg)
Ricardo Pinheiro 6
Parâmetros de Comparação
Custo
Desempenho
Intimamente relacionada a custo.
Compatibilidade
Ou interoperabilidade.
Sensibilidade tecnológica
Capacidade da rede suportar todas as aplicações para a qual foi preparada, e além.
![Page 7: Redes Parte 1: Introdução, Topologia, Meios físicos de transmissão (com e sem cabeamento)](https://reader030.fdocument.pub/reader030/viewer/2022012313/5571f27a49795947648c9c75/html5/thumbnails/7.jpg)
Ricardo Pinheiro 7
Classificação quanto a alcance
LANsLocal Area Network – rede local
Distância entre os módulos processadores estão desde alguns metros a alguns quilômetros.
Em geral não passam por vias públicas.
Tipo mais comum.
Exemplo: Redes domésticas.
MANsMetropolitan Area Network – rede metropolitana
Distâncias são maiores que as LANs.
Abrangem uma ou algumas cidades.
Vários meios de transmissão.
Exemplo: RedeRio (http://www.rederio.br)
![Page 8: Redes Parte 1: Introdução, Topologia, Meios físicos de transmissão (com e sem cabeamento)](https://reader030.fdocument.pub/reader030/viewer/2022012313/5571f27a49795947648c9c75/html5/thumbnails/8.jpg)
Ricardo Pinheiro 8
Classificação quanto a alcance
WANsWide-Area Network – rede geograficamente distribuída
Distâncias abrangem um país, um continente ou todo o mundo.
Vários meios de transmissão.
Exemplo: IBM Global Network.
E a Internet?
A Internet é uma “rede de redes”.
Ninguém está diretamente conectado à ela.
Reunião de milhões de redes.
![Page 9: Redes Parte 1: Introdução, Topologia, Meios físicos de transmissão (com e sem cabeamento)](https://reader030.fdocument.pub/reader030/viewer/2022012313/5571f27a49795947648c9c75/html5/thumbnails/9.jpg)
Ricardo Pinheiro 9
Topologia
Disposição lógica de elementos.
No caso de uma rede, refere-se à forma como os enlaces físicos e os nós de comutação estão organizados, determinando os caminhos físicos existentes e utilizáveis entre qualquer pares de estações conectadas a essa rede.
![Page 10: Redes Parte 1: Introdução, Topologia, Meios físicos de transmissão (com e sem cabeamento)](https://reader030.fdocument.pub/reader030/viewer/2022012313/5571f27a49795947648c9c75/html5/thumbnails/10.jpg)
Ricardo Pinheiro 10
Classificação quanto ao enlace
Ponto-a-ponto
Ligação dois-a-dois.
Vários nós interligados entre si.
Tipo mais comum.
Multiponto
Vários nós ligados simultaneamente ao mesmo enlace.
Adotado em algumas topologias.
![Page 11: Redes Parte 1: Introdução, Topologia, Meios físicos de transmissão (com e sem cabeamento)](https://reader030.fdocument.pub/reader030/viewer/2022012313/5571f27a49795947648c9c75/html5/thumbnails/11.jpg)
Ricardo Pinheiro 11
Classificação quanto ao uso
Simplex
O enlace é utilizado apenas em um dos dois possíveis sentidos de transmissão.
Exemplo: fibra ótica.
Half-duplex
O enlace é utilizado nos dois sentidos de transmissão – um de cada vez.
Full-duplex
O enlace é utilizado nos dois sentidos de transmissão simultaneamente. O enlace pode ser formado por dois pares de fios (cada um em um sentido), ou usando faixas de freqüências diferentes.
ou
![Page 12: Redes Parte 1: Introdução, Topologia, Meios físicos de transmissão (com e sem cabeamento)](https://reader030.fdocument.pub/reader030/viewer/2022012313/5571f27a49795947648c9c75/html5/thumbnails/12.jpg)
Ricardo Pinheiro 12
Topologia em barra
Barra ou barramento.
Todos os nós se ligam ao mesmo meio de transmissão - multiponto.
O sinal gerado por uma estação propaga-se ao longo da barra em todas as direções.
Cada nó tem um endereço na barra. Quando uma estação conectada reconhece o endereço da mensagem, ele a aceita. Caso contrário, a despreza.
![Page 13: Redes Parte 1: Introdução, Topologia, Meios físicos de transmissão (com e sem cabeamento)](https://reader030.fdocument.pub/reader030/viewer/2022012313/5571f27a49795947648c9c75/html5/thumbnails/13.jpg)
Ricardo Pinheiro 13
Topologia em barra
Ligações ao meio geram descontinuidade de impedância e causam reflexões. O transceptor deve ter uma alta impedância para o cabo, para que sua ligação altere o mínimo possível as características de transmissão. Devido a isto, algumas necessidades:
Transceptor localizado perto do cabo
Necessidade de terminadores (casadores de impedância) nas pontas para impedir a reflexão.
![Page 14: Redes Parte 1: Introdução, Topologia, Meios físicos de transmissão (com e sem cabeamento)](https://reader030.fdocument.pub/reader030/viewer/2022012313/5571f27a49795947648c9c75/html5/thumbnails/14.jpg)
Ricardo Pinheiro 14
Topologia em anel
Estações ligadas por um caminho fechado.
Pode ser bidirecional, mas é mais comum o unidirecional.
O controle pode ser centralizado ou distribuído.
O sinal sai de um nó e circula pelo anel.
Em cada nó o sinal é regenerado e retransmitido. Cada nó tem o seu endereço que ao ser
reconhecido por um outro nó, aceita a mensagem e a trata.
Interrupção no anel corta a comunicação.
Exemplo: Token Ring (IBM)
![Page 15: Redes Parte 1: Introdução, Topologia, Meios físicos de transmissão (com e sem cabeamento)](https://reader030.fdocument.pub/reader030/viewer/2022012313/5571f27a49795947648c9c75/html5/thumbnails/15.jpg)
Ricardo Pinheiro 15
Topologia em estrela
Nós ligados a um comutador central (hub, switch, roteador, etc).
Administração centralizada.
Ligação ponto-a-ponto (nó-concentrador).
Não precisa de roteamento.
Falha no comutador pára a rede.
Exemplo: Ethernet.
![Page 16: Redes Parte 1: Introdução, Topologia, Meios físicos de transmissão (com e sem cabeamento)](https://reader030.fdocument.pub/reader030/viewer/2022012313/5571f27a49795947648c9c75/html5/thumbnails/16.jpg)
Ricardo Pinheiro 16
Meios físicos de transmissão
Com cabeamento
Cabo coaxial
Cabo par trançado
Fibra ótica
Rede elétrica (PLC)
Sem cabeamento
Infravermelho
Bluetooth
Wi-Fi
WiMAX
3G
Rádio
Microondas (via satélite)
![Page 17: Redes Parte 1: Introdução, Topologia, Meios físicos de transmissão (com e sem cabeamento)](https://reader030.fdocument.pub/reader030/viewer/2022012313/5571f27a49795947648c9c75/html5/thumbnails/17.jpg)
Ricardo Pinheiro 17
Meios físicos – com cabeamento
Cabo coaxial
Condutor cilíndrico interno com tubo metálico em torno, e separados por material dielétrico.
Condutor interno de cobre.
Tubo metálico: blindagem eletrostática.
Material dielétrico: ar seco ou plástico.
Uso em distribuição de sinal de televisão (TV a Cabo)
Telefonia de longa distância.
Redes locais de curta distância.
![Page 18: Redes Parte 1: Introdução, Topologia, Meios físicos de transmissão (com e sem cabeamento)](https://reader030.fdocument.pub/reader030/viewer/2022012313/5571f27a49795947648c9c75/html5/thumbnails/18.jpg)
Ricardo Pinheiro 18
Meios físicos – com cabeamento
Cabo coaxial
Vantagens:
Suporta taxas de transmissão maiores do que o par trançado para a mesma distância.
Desvantagens:
Mau-contato nos conectores.
Cabo rígido – difícil manipulação.
Problema da topologia (barramento).
Custo/metro maior do que o par trançado.
Hoje em dia:
Uso muito limitado em redes.
Conector RG –58 T
Conector RG –58
Interface de Rede
![Page 19: Redes Parte 1: Introdução, Topologia, Meios físicos de transmissão (com e sem cabeamento)](https://reader030.fdocument.pub/reader030/viewer/2022012313/5571f27a49795947648c9c75/html5/thumbnails/19.jpg)
Ricardo Pinheiro 19
Meios físicos – com cabeamento
Par trançado
Dois fios de cobre enrolados em espiral.
Vários pares dentro de um cabo.
Objetivo: Reduzir ruído e manter constante as propriedades elétricas ao longo de toda a extensão.
Melhor desempenho que um par em paralelo para distâncias grandes.
Transmissão pode ser analógica ou digital.
Taxas de transmissão – até gigabits/s.
Depende da:
distância, técnica de transmissão,
qualidade do cabo, diâmetro,
comprimento das tranças, etc.
![Page 20: Redes Parte 1: Introdução, Topologia, Meios físicos de transmissão (com e sem cabeamento)](https://reader030.fdocument.pub/reader030/viewer/2022012313/5571f27a49795947648c9c75/html5/thumbnails/20.jpg)
Ricardo Pinheiro 20
Meios físicos – com cabeamento
Par trançado
TiposUTP – não blindado
STP – blindadoMalha metálica – minimiza o ruído externo.
VantagensMeio de transmissão de menor custo por
comprimento.
Ligação ao meio simples e barata.
![Page 21: Redes Parte 1: Introdução, Topologia, Meios físicos de transmissão (com e sem cabeamento)](https://reader030.fdocument.pub/reader030/viewer/2022012313/5571f27a49795947648c9c75/html5/thumbnails/21.jpg)
Ricardo Pinheiro 21
Meios físicos – com cabeamento
Par trançado
Desvantagens
Suscetível a ruídos.
Gerada por interferência eletromagnética (motores, geladeiras, quadros de luz, lâmpadas fluorescentes, etc).
Minimizada com a blindagem.
Classificação quanto à taxa de transmissão suportada:
CAT 3 – até 10 Mbps
CAT 5 – até 100 Mbps
CAT 5e e 6 – até 1 Gbps
CAT 7 – até 1 Gbps.
![Page 22: Redes Parte 1: Introdução, Topologia, Meios físicos de transmissão (com e sem cabeamento)](https://reader030.fdocument.pub/reader030/viewer/2022012313/5571f27a49795947648c9c75/html5/thumbnails/22.jpg)
Ricardo Pinheiro 22
Meios físicos – com cabeamento
Par trançado
Normas:
Padrões para o cabeamento de edifícios.
T568A e T568B – padrão para condutores máquina - concentrador.
T568A – ordem dos fios: Branco Laranja, Laranja, Branco Verde, Azul, Branco Azul, Verde, Branco Marrom, Marrom.
T568B - ordem dos fios: Branco Verde, Verde, Branco Laranja, Azul, Branco Azul, Laranja, Branco Marrom, Marrom.
Crossover – padrão para condutores máquina – máquina.
T568A numa ponta, T568B na outra.
![Page 23: Redes Parte 1: Introdução, Topologia, Meios físicos de transmissão (com e sem cabeamento)](https://reader030.fdocument.pub/reader030/viewer/2022012313/5571f27a49795947648c9c75/html5/thumbnails/23.jpg)
Ricardo Pinheiro 23
Meios físicos – com cabeamento
Fibra ótica
Cabo composto por filamentos de sílica (matéria-prima do vidro) ou plástico.
Leves e finos.
Sinal ótico, gerado por pulsos de laser ou LEDs.
Características:
Altíssimas taxas de transmissão – 1 Tbps em laboratório (100 vezes o Gigabit Ethernet).
Isolamento elétrico completo entre transmissor e receptor.
Atenuação não depende da freqüência.
Imune a interferências eletromagnéticas.
![Page 24: Redes Parte 1: Introdução, Topologia, Meios físicos de transmissão (com e sem cabeamento)](https://reader030.fdocument.pub/reader030/viewer/2022012313/5571f27a49795947648c9c75/html5/thumbnails/24.jpg)
Ricardo Pinheiro 24
Meios físicos – com cabeamento
Fibra ótica
Como funciona
Um feixe de luz é lançado numa ponta da fibra, e pelas características óticas do meio (fibra), esse feixe percorre a fibra por meio de reflexões sucessivas até a outra ponta.
Tipos
Multimodo
Sem amplificadores.
Pode ser comum ou gradual - diferentes níveis de refração – possibilitam a reflexão do feixe.
100 Mbps a 10 km de distância.
Redes locais.
![Page 25: Redes Parte 1: Introdução, Topologia, Meios físicos de transmissão (com e sem cabeamento)](https://reader030.fdocument.pub/reader030/viewer/2022012313/5571f27a49795947648c9c75/html5/thumbnails/25.jpg)
Ricardo Pinheiro 25
Meios físicos – com cabeamento
Fibra ótica
Tipos:
Monomodo
1 Gbps a 100 km de distância.
Uso de laser.
Redes de longa distância.
Tipos de fontes luminosas:
LEDs – mais barato, taxas de transmissão menores, maior tempo de vida, menor alcance.
Laser – mais caro, taxas de transmissão maiores, menor tempo de vida, maior alcance.
![Page 26: Redes Parte 1: Introdução, Topologia, Meios físicos de transmissão (com e sem cabeamento)](https://reader030.fdocument.pub/reader030/viewer/2022012313/5571f27a49795947648c9c75/html5/thumbnails/26.jpg)
Ricardo Pinheiro 26
Meios físicos – com cabeamento
Rede elétrica (PLC)
Transmissão de dados via rede elétrica
Tecnologia - existe desde os anos de 1920 – aperfeiçoada recentemente para transmissão de dados.
Vantagens:
Alcance muito amplo - via rede elétrica.
Altas taxas de transmissão.
Desvantagens:
Questões de regulamentação junto ao órgão competente.
Gera interferência em outros aparelhos que usem radiofreqüência.
Em rede elétrica com muito ruído, desempenho ruim.
Half-duplex, com banda partilhada.
![Page 27: Redes Parte 1: Introdução, Topologia, Meios físicos de transmissão (com e sem cabeamento)](https://reader030.fdocument.pub/reader030/viewer/2022012313/5571f27a49795947648c9c75/html5/thumbnails/27.jpg)
Ricardo Pinheiro 27
Meios físicos – sem cabeamento
Diversos padrões para comunicação sem fio:
IEEE 802.11 – redes wireless.
IEEE 802.15.1 – Bluetooth.
IEEE 802.16 – WiMax.
IEEE 802.20 – 3G.
![Page 28: Redes Parte 1: Introdução, Topologia, Meios físicos de transmissão (com e sem cabeamento)](https://reader030.fdocument.pub/reader030/viewer/2022012313/5571f27a49795947648c9c75/html5/thumbnails/28.jpg)
Ricardo Pinheiro 28
Meios físicos – sem cabeamento
Radiofreqüência
Espectro eletromagnético
Intervalo completo da radiação eletromagnética que contém desde as ondas de rádio, microondas, infravermelho, luz visível, raios ultravioleta, raios X, até a radiação gama.
Administração do espectro é feita em cada país por um órgão competente.
No Brasil – ANATEL.
![Page 29: Redes Parte 1: Introdução, Topologia, Meios físicos de transmissão (com e sem cabeamento)](https://reader030.fdocument.pub/reader030/viewer/2022012313/5571f27a49795947648c9c75/html5/thumbnails/29.jpg)
Ricardo Pinheiro 29
Meios físicos – sem cabeamento
Infravermelho
Padrão IrDA – comunicação sem-fio via infravermelho.
Taxas de até 4 Mbps.
Baixo alcance (até 4,5 m).
É preciso que o receptor tenha visão do transmissor – sem obstáculos.
Transmissão half-duplex.
Usado em controles remotos e dispositivos simples.
Hoje em dia está sendo substituído pelo Bluetooth.
![Page 30: Redes Parte 1: Introdução, Topologia, Meios físicos de transmissão (com e sem cabeamento)](https://reader030.fdocument.pub/reader030/viewer/2022012313/5571f27a49795947648c9c75/html5/thumbnails/30.jpg)
Ricardo Pinheiro 30
Meios físicos – sem cabeamento
Bluetooth (IEEE 802.15.1)
Especificação para redes pessoais sem fio
(Personal Area Networks - PANs)
Uso de uma freqüência de rádio de curto alcance, globalmente não licenciada e segura.
Baixa taxa de transmissão e baixo custo.
Conexão simples.
Exemplos de uso: Celulares e fones de ouvido sem-fio, Micros, mouses e teclados, dispositivos e receptores GPS, controles de videogames, modems sem-fio, etc.
Taxas de 1 Mbps (v. 1.2) a 53-480 Mbps (v. 3.0)
Nome: Homenagem a um rei da Dinamarca que unificou a Escandinávia na Idade Média - Harald “Bluetooth”.
![Page 31: Redes Parte 1: Introdução, Topologia, Meios físicos de transmissão (com e sem cabeamento)](https://reader030.fdocument.pub/reader030/viewer/2022012313/5571f27a49795947648c9c75/html5/thumbnails/31.jpg)
Ricardo Pinheiro 31
Meios físicos – sem cabeamento
Wi-Fi (IEEE 802.11)
Transmissão de dados ocorre na faixa de ondas de rádio.
Uso de uma das faixas ISM (não licenciada):
902 a 928 Mhz / 2,4 a 2,48 Ghz / 5,72 a 5,85 Ghz.
Um transmissor com 100mW de potência cobre uma área aberta de 500 m², em média.
Rede estruturada em células, onde o receptor deve receber o sinal do transmissor (hotspot).
Transmissão em todas as direções
(omnidirecional), salvo o uso de uma
antena direcional.
![Page 32: Redes Parte 1: Introdução, Topologia, Meios físicos de transmissão (com e sem cabeamento)](https://reader030.fdocument.pub/reader030/viewer/2022012313/5571f27a49795947648c9c75/html5/thumbnails/32.jpg)
Ricardo Pinheiro 32
Meios físicos – sem cabeamento
Wi-Fi (IEEE 802.11)
Alguns padrões adotados:IEEE 802.11a – 5 Ghz, 54 Mbps.
IEEE 802.11b – 2,4 Ghz, 11 Mbps.
IEEE 802.11g – 2,4 Ghz, 54 Mbps.
IEEE 802.11n (em estudo) – 2,4 e 5 Ghz, até 300 Mbps.
IEEE 802.11s – redes mesh (em malha).
Problemas com obstáculos (vidro, água, paredes)
Refletem ou absorvem parcialmente o sinal, diminuindo o seu alcance.
Custo cada vez mais baixo – popularização da rede sem-fio.
![Page 33: Redes Parte 1: Introdução, Topologia, Meios físicos de transmissão (com e sem cabeamento)](https://reader030.fdocument.pub/reader030/viewer/2022012313/5571f27a49795947648c9c75/html5/thumbnails/33.jpg)
Ricardo Pinheiro 33
Meios físicos – sem cabeamento
WiMAX (IEEE 802.16)
Interface sem fio para MANs.
Alcance de até 50 km a 1 Gbps.
Opera na faixa ISM de 2,4 a 2,483 Ghz.
Vantagens
Custos mais baixos para implantação de infra-estrutura.
Acesso à Internet em movimento.
Suporte da indústria a esse padrão.
Desvantagens
Na prática, as taxas de transmissão são muito baixas.
Interferência gerada por causas meteorológicas.
Demora na regulamentação e na definição do uso.
![Page 34: Redes Parte 1: Introdução, Topologia, Meios físicos de transmissão (com e sem cabeamento)](https://reader030.fdocument.pub/reader030/viewer/2022012313/5571f27a49795947648c9c75/html5/thumbnails/34.jpg)
Ricardo Pinheiro 34
Meios físicos – sem cabeamento
Padrões 2G, 2,5G e 3G (IEEE 802.20)
Padrões que abrangem toda a telefonia móvel, não só tráfego de dados.
Diversos padrões:
2G: GPRS
2,5G: EDGE, 1XRTT
3G: UMTS/WCDMA, EVDO, etc
Usa a infra-estrutura da rede de telefonia celular.
Vantagens:
Tecnologia já existente, implementada e em funcionamento.
Desvantagens:
Custo alto de implementação.
Não há serviço pré-pago.
![Page 35: Redes Parte 1: Introdução, Topologia, Meios físicos de transmissão (com e sem cabeamento)](https://reader030.fdocument.pub/reader030/viewer/2022012313/5571f27a49795947648c9c75/html5/thumbnails/35.jpg)
Ricardo Pinheiro 35
Meios físicos – sem cabeamento
Rádio
Sinal da Internet distribuído por pontos de presença (PoPs) espalhados por uma região.
Muito popular no interior do Brasil.
Padrões: DSSS, MMDS, LMDS.
Vantagens:
Baixo custo de manutenção.
Boas taxas de preço e velocidade, rateadas por vários usuários.
Desvantagens:
Sofre interferência de fenômenos meteorológicos e obstáculos naturais (como árvores).
![Page 36: Redes Parte 1: Introdução, Topologia, Meios físicos de transmissão (com e sem cabeamento)](https://reader030.fdocument.pub/reader030/viewer/2022012313/5571f27a49795947648c9c75/html5/thumbnails/36.jpg)
Ricardo Pinheiro 36
Meios físicos – sem cabeamento
Microondas
Uso com satélites (penetra facilmente na atmosfera).
Alcance muito grande (50 km, pelo menos).
Sem obstáculos entre o transmissor e o receptor.
Necessidade de que ambos estejam “vendo”, um ao outro.
Tipos:
Em visibilidade
Em tropodifusão
Via satélite
![Page 37: Redes Parte 1: Introdução, Topologia, Meios físicos de transmissão (com e sem cabeamento)](https://reader030.fdocument.pub/reader030/viewer/2022012313/5571f27a49795947648c9c75/html5/thumbnails/37.jpg)
Ricardo Pinheiro 37
Meios físicos – sem cabeamento
Microondas
Em visibilidade
Uso de antenas parabólicas.
Alcance de 50 km em média.
Uso de antenas repetidoras e placas refletoras para restaurar e redirecionar o sinal.
Em tropodifusão
Sinal é refletido na troposfera para alcançar o destino.
Diversas bandas de transmissão.
![Page 38: Redes Parte 1: Introdução, Topologia, Meios físicos de transmissão (com e sem cabeamento)](https://reader030.fdocument.pub/reader030/viewer/2022012313/5571f27a49795947648c9c75/html5/thumbnails/38.jpg)
Ricardo Pinheiro 38
Meios físicos – sem cabeamento
Microondas
Via satélite
Enviado a um satélite em órbita, para depois ser reenviado ao destino.
Atrasos de até 270 ms na comunicação – atrapalha comunicações interativas.