REDES DIGITAIS, TERCEIRO SETOR E SUSTENTABILIDADE DISCIPLINA: INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE...
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REDES DIGITAIS, TERCEIRO SETOR E SUSTENTABILIDADE
DISCIPLINA: INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE
PROFa.Dra. Isabel GARCIA-DRIGO
NÚCLEO DE ECONOMIA SOCIOAMBIENTAL/NESA/FEA/USP
01 e 02 de fevereiro de 2013
EM BUSCA DE MAIOR PRECISÃO
ÍNDICE X INDICADOR Índice: indicador de alta categoria, em geral síntese de vários
indicadores e se expressa numericamente.
Ecological Footprint (Pegada Ecológica) Wackernagel & Ress (1995) área (em ha)/pessoa necessária para a produção de bens e serviços de
um país, comunidade... http://www.footprintnetwork.org/en/index.php/GFN/page/
footprint_for_nations/http://www.footprintnetwork.org/images/trends/2012/pdf/2012_brazi
l.pdf
Environmental Sustainability Index ( Índice de Sustentabilidade Ambiental)/ Índice de Desempenho Ambiental
Estes et al, 2005 (pesquisadores de Yale e Columbia) http://www.yale.edu/esi/; http://epi.yale.edu/
Indicador: um parâmetro, quantitativo ou qualitativo,selecionado ou uma combinação de parâmetros que demonstram o estado de determinado sistema
Exemplos:
Percentage of materials used that are recycled input materials.
Description of significant impacts of activities, products, and services on biodiversity in protected areas and areas of high biodiversity value outside protected areas.
EM BUSCA DE MAIOR PRECISÃO
EM BUSCA DE MAIOR PRECISÃO
A IDEIA DE SUSTENTABILIDADE
Otimistas e pessimistas
Falso dilema entre crescimento econômico e conservação ambiental
Fatalidade: 2ª lei da termodinâmica: os corpos perdem a qualidade de energia que podem gerar; preocupação é a distribuição intertemporal dos escassos recursos terrestres
Caminho do meio?
A corrente da substituição: crença nos avanços tecnológicos A economia estacionária (Daly, 1993)
Bibliografia online: http://www.zeeli.pro.br/2811
Anos Autores Obras Foco
1972 William D. Norhaus e James Tobin
Is growth obsolete? Questiona a qualidade das medidas usadas para avaliar o crescimento econômicoMedida de Bem Estar Econômico (MEW). Mede consumo em vez de produção.
1974 Ministério das Finanças do Japão
NNW – Índice de Bem-estar Nacional
Inspirado em Norhaus & Tobin, mas acrescentou certos danos ambientais e custo dos acidentes rodoviários
1981 Xenophon Zolotas
Economic Growth and Declining Social Welfare
Inspirado em Norhaus &Tobin, Índice Aspectos Econômicos do Bem-estar (EAW)
1989 Herman E. Daly e John B. Coob Junior
For the Common Good Índice de Bem Estar Econômico Sustentável (ISEW, na sigla em inglês)
Anos Autores Obras Foco
1995 Wackernagel & Rees Our Ecological Footprint
Mostrar quanto da capacidade regenerativa da biosfera está sendo usada em atividades humanas.
1996 Várioshttp://www.iisd.org/measure/principles/progress/bellagio_full_es.asp
Princípios de Bellagio Guiar os desenvolvedores de indicadores
2004 Redefining Progresshttp://rprogress.org/index.htm
Indicador de Progresso Genuíno (GPI, na sigla em inglês)
Não é aumento “sustentável” de bem estar
2009 Stiglitz,Sen,Fitoussi Report of the commission on the measurement of economic performance et social progress
3 problemas:Medir desempenho econômicoMedir qualidade de vida ou bem estarMedir sustentabilidade
AS INICIATIVAS BRASILEIRAS
SCANDAR NETO (2006)SÍNTESE QUE ORGANIZA O OLHAR: uma proposta para construção e representação de indicadores de desenvolvimento sustentável e sua aplicação para os municípios fluminenses. http://www.lep.ibge.gov.br/ence/pos_graduacao/mestrado/dissertacoes/pdf/2006/wadih_jo%C3%A3o_scandar_neto_TC.pdf
Méritos: encarar o desafio de desenvolver índice combinando índice sintético com indicadores por dimensão, temas e variáveis
Fragilidades: decisão pragmática de adotar os Indicadores de Desenvolvimento Sustentável Brasil do IBGE (2004).
AS INICIATIVAS BRASILEIRAS
Dobrovolski (2004) - UFRGS – Perfis de Desenvolvimento Sustentável
Agra Filho et al,2005 – Modelo FPEIR – Força Motriz Pressão Estado Impacto Resposta
Neves (2006) – disponibilidade de recursos municipais para políticas de defesa do meio ambiente, abordagem institucional
Ferreira Jr. & Lustosa (2007). Cálculo do PIB Verde industrial dos estados do Nordeste como indicador de sustentabilidade (sob orientação de Peter May)
A lógica básica é simples: quando um grande produtor de soja expulsa agricultores para as periferias urbanas da região, podemos,
eventualmente, dizer que aumentou a produção de grãos por hectare, a produtividade da empresa rural. O empresário dirá que enriqueceu o
município. No entanto, se calcularmos os custos gerados para a sociedade com as favelas criadas e com a poluição das águas, por exemplo, ou o próprio desconforto de famílias expulsas das suas terras,
além do desemprego, a conta é diferente. Ao calcular o aumento de produção de soja, mas descontando os custos indiretos gerados para a sociedade, o balanço sistêmico será mais completo, e tecnicamente correto. Ou seja, temos de evoluir para uma contabilidade que explicite o resultado em termos de qualidade de vida, de progresso social real.
DOWBOR, L. Indicadores: Afinal, o que Estamos Medindo? http://www.compendiosustentabilidade.com.br/compendiodeindicadores/introducao/default.asp?paginaID=25&conteudoID=303
GLOBAL REPORT INITIATIVE
1997 - Coalition for Environmentally Responsible Economies (CERES) (http://www.ceres.org/) em parceria com o Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas.
confluência de duas correntes de ideias poderosas: consumidores e investidores e acionistas que se formam nos anos 70 e no movimento pela responsabilidade social corporativa
encontra ressonância na política de Clinton e Al Gore do lado das empresas começava a ser estratégico mostrar-se não somente
como parte do problema, mas como parte da solução.
1999 – Primeira versão das Diretrizes para a Elaboração de Relatórios sobreSustentabilidade
Bob Massie, presidente do CERES e Allen White do Instituto Tellus de Boston
2000 – Secretaria Interina do GRI
2002 – Torna-se uma organização independente
GLOBAL REPORT INITIATIVE
Estrutura de governança
Conselho de Diretores – Presidente ABN AMRO Bank com Roberto Waack Amata, FSC e ARES representando a sociedade civil organizada pelo Brasil
Comitê Técnico
Conselho de Partes Interessadas
GLOBAL REPORT INITIATIVE NO BRASIL
Carlos Eduardo Lessa Brandão, Chair (IBGC)Sonia Favaretto (BM&F Bovespa)Ana Paula Grether (Petrobras)Rodolfo Guttilla (Natura)Claudio Boechat (Fundação Dom Cabral)Paulo Itacarambi (Instituto Ethos)Ruth Coelho Monteiro (SINDIVEST/FORCA SINDICAL)Maria Helena Santana (CVM)Maria Alice Setubal (Cenpec)Christopher Wells (Santander)Clovis Scherer (DIEESE)
IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa)
O Anexo Nacional Brasileiro
GLOBAL REPORT INITIATIVE : O PROCESSO
AS DIRETRIZES GRI PARA REPORTAR DESEMPENHO
Guidelines G3Guidelines G 3.1Guidelines G4
REPORTANDO EM 05 PASSOSPrepararConectar – partes interessadasDefinir – avaliações internasMonitorar – verificar processos e atividades e dar retornoReportar
http://vimeo.com/45567480
INDICADORES ETHOS1998
2000 – Primeira versão indicadores Ethos
Inspirações: Princípios e Diretrizes da GRI, ISO 9000, a ISO 14000, a SA 8000 e AA 1000
2000-2006 – 1ª Geração - 7 Temas
2006-2012 – 2ª Geração foi a adaptação do software de preenchimento dos Indicadores Ethos para um sistema on-line de amplo acesso. aprimoramento dos processos de gestão sugeridos às empresas.
2012 – 3ª Geração (em construção) sinergia com as diretrizes para relatórios de sustentabilidade da Global Reporting
Initiative (GRI). Planejamento do negócio e gestão de metas para a sustentabilidade. Plataforma de práticas à luz da Norma de Responsabilidade Social ABNT NBR
ISO 26000
2ª Geração 3ª Geração
Valores,Transparência,Governança Eixo 1 – Avaliação da Gestão com Responsabilidade Social
Público Interno Incorporação dos Princípios de Responsabilidade Social
Meio Ambiente Práticas de gestão
Fornecedores Relacionamento com as partes interessadas
Consumidores e Clientes Eixo 2 – Avaliação dos Temas Centrais de Responsabilidade Social
Comunidade Governança
Governo e Sociedade Direitos Humanos
Público Interno
Meio Ambiente
Cadeia de Valor
Comunidade e Sociedade
Governo
Mercado
INDICADORES ETHOS: ALGUMA ANÁLISE CRÍTICA(ALIGLERI,2011)
Dados sigilosos
Muitas empresas com dados não preenchidos 673 em 2008, cerca de 300 com dados completos
Instrumentos mais utilizados:Código de CondutaBalanço Social
Menos adotadosAA1000SA 8000OAHS 18001
50% declaram conhecer origem das matérias-primas que adquirem94% declaram possuir critérios de compra 10% critérios socioambientais de seleção de fornecedores
BALANÇO SOCIAL IBASE
1981
1997 – Lançamento Balanço SocialCoalizão: CVM – Comissão de Valores Imobiliários
Temas Indicador
Base de Cálculo Receita Líquida, Resultado Operacional
Indicadores Sociais Internos
Encargos e investimentos voluntários no pessoal interno
Indicadores Sociais Externos
Investimentos externos
Indicadores Ambientais Mitigação,compensação,inovação tecnológica
Indicadores do Corpo Funcional
Política de contratação e de relacionamento com trabalhadores
Informações Relevantes quando a Cidadania Empresarial
Relação com partes interessadas
BALANÇO SOCIAL IBASE
O BALANÇO DOS 10 ANOS DE BALANÇO SOCIALhttp://www.balancosocial.org.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm
Redução nos investimentos ambientaiscaíram de uma média de 28 milhões/ano por empresa em 2003 para 20 milhões/ano em 2005 (o índice mais baixo desde 2000)
Redução nos investimentos internos em educação caíram de uma média de R$ 79,00 por funcionário em 2000 para R$ 24,00 em 2005
2010 – Fim do Balanço SocialBanco de Dados mantido : http://www.balancosocial.org.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm