RECOMENDAÇÕES DE INSTALAÇÃO - SHALON …€¢ Cada modelo possui um manual com as orientações...

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RECOMENDAÇÕES DE INSTALAÇÃO SISTEMA SHINGLE DE COBERTURA

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RECOMENDAÇÕES

DE INSTALAÇÃO

SISTEMA SHINGLE

DE COBERTURA

MATERIAIS ESSENCIAIS

Telhas TC SHINGLE

Pregos Zincados e Anelados

Adesivo Asfáltico de Vedação

Rufos Especiais de Acabamento

Peças de Ventilação para Entrada e Saída de Ar

Elementos de Vedação – Fitas Adesivas Ekobit

Manta de Impermeabilização Auxiliar para Águas Furtadas –

Elotene WWS

MATERIAIS PARA BASE DE INSTALAÇÃO

Chapa Plana – O mais comum é o uso de OSB ou Compensado Naval

Clips Niveladores

Pregos Anelados ou Espiralados 35 mm

ARMAZENAGEM DOS MATERIAIS

Armazenar em local coberto, seco e ventilado os

materiais. No caso das telhas empilhar intercalando e no

máximo 12 pacotes.

ESTRUTURA DE SUPORTE

É recomendável que um projeto executivo seja elaborado por profissional capacitado, contendo todos os cálculos e

referências.

A leveza do sistema shingle de cobertura... Telha + OSB 12 mm = 18 kg/m²

...Pode proporcionar economia no madeiramento de suporte com:

Redução das Bitolas das Madeiras

Eventual eliminação de Tesouras

Uso de Pontaletes de Apoio

ESPAÇAMENTO DOS SUPORTES

BASE PARA INSTALAÇÃO DA TELHA

O sistema shingle requer superfície plana e contínua como base para instalação das telhas.

Para a base do Sistema Shingle de Cobertura deve-se utilizar chapas de alta resistência e durabilidade, que não sofram

deformidades e que possuam tratamentos químicos adequados (contra cupins e resistentes a umidade).

Geralmente são utilizadas chapas de compensado naval ou OSB de 1,22 m x 2,44 m e 11,1 mm (mínimo)de espessura,

medidas adequadas para o espaçamento dos caibros indicado.

FIXAÇÃO DA BASE DE MADEIRA NA ESTRUTURA

Material Descrição Espaçamentos Dimensões

Madeira Terças /

Vigas

200 cm entre

eixos 6x12 cm

Madeira Caibros 61 cm entre

eixos 5x6 cm

Sujeito às variações técnicas e

espaçamento de vãos.

O distanciamento dos apoios deve ser

feito de forma que as bordas das

chapas fiquem em cima dos apoios.

A fixação das chapas na estrutura deve ser feita com pregos ou parafusos de no mínimo 35 mm.

Ideal que sejam anelados ou espiralados.

Em caso de parafusos, os mesmos devem ser auto-perfurantes.

A cabeça deve ser chata de modo que fique nivelado com a base após pregado.

SISTEMA DE VENTILAÇÃO

Utilizar clips de sustentação nas bordas das chapas (em

média 6 clips por chapa).

Sua montagem prevê uma câmara de ventilação entre

a chapa de compensado naval ou OSB e o forro ou a

laje, chamada “telhado ventilado”, que funciona com

base em princípio muito simples: a natural

circulação de ar por diferença térmica.

Essa circulação permanente, mantém o conforto térmico do ambiente logo abaixo (sótão habitado), e

evita a formação de condensação que poderá ser

danosa à estrutura.

IMPORTANTE : O sistema de ventilação é uma exigência deste tipo de cobertura, conforme descrito, sendo que

qualquer mudança nos padrões podem comprometer o funcionamento, afetando diretamente o conforto e a

durabilidade do mesmo.

EXEMPLOS DE ENTRADA DE AR NATURAL

SAÍDAS DE AR QUENTE

FORRO

VENTILAÇÃO DE CUMEEIRA

AERADOR ESPECIAL

AERADOR STANDARD

O aerador Especial é utilizado em coberturas com

inclinações inferiores a 40% e sempre com a base maior

paralela ao sentido do caimento da água na cobertura.

O vão de abertura na base (ex.: OSB) e nas telhas

abaixo da peça de ventilação de cumeeira deve ter 7

cm de largura e 70 cm de comprimento, restando 30

cm sem cortar de cada lado.

O aerador Standard é utilizado em

coberturas com inclinações

superiores a 40%.

O forro deverá ser rebaixado em relação aos caibros podendo o mesmo ser de

diversos materiais (ex.: PVC, Lambri, Gesso Acartonado, etc).

Este terá a função de impedir que o ar se dissipe para o ambiente interno,

forçando sua circulação somente dentro da câmara de ventilação.

SUBCOBERTURAS

O uso de subcoberturas não tem função impermeabilizante;

Sua instalação serve para proteção temporária da base antes da instalação das telhas;

No caso do Startbar, existe ainda a função de melhor regularização da base, cujo reflexo

será uma maior uniformidade da telha sem reflexos de possíveis imperfeições mínimas das

chapas.

As emendas devem ter sobreposição de pelo menos 10 cm em todas as emendas.

AUXÍLIO DE IMPERMEABILIDADE

Aplica-se a telha à fogo, aquecendo a manta asfáltica de impermeabilzação instalada na base até

o ponto de fusão, então, cola-se a telha.

RUFOS

• Devem ser instalados de forma a proteger as bordas das chapas e como acabamentos.

• Os rufos e calhas devem ser instalados antes da instalação de subcoberturas e das telhas.

• Caso isso não seja possível, deve-se tomar o cuidado na fixação dos rufos e das calhas, para não danificar as subcoberturas e as telhas.

• Todos os elementos especificados devem ser utilizados e as vedações respeitadas.

• O adesivo asfáltico para vedar as telhas deve ser aplicado em uma largura de aproximadamente 5 cm com espessura de 2mm no máximo.

RUFO PROTEÇÃO DE BORDA Uso em beiral com tabeira recuada ou faceando a estrutura e em oitão.

Beiral com tabeira recuada

Tabeira faceando o beiral Tabeira faceando o oitão.

RUFO PROTEÇÃO DE BORDA EM “U” Uso em beiral e em oitão com tabeira recuada.

RUFO PROTEÇÃO OITÃO Uso em oitão com tabeira elevada.

RUFO PROTEÇÃO DE TOPO Uso em topo de cobertura com tabeira recuada ou faceando a chapa base.

Uso em topo com tabeira faceando a chapa.

Uso em topo com tabeira recuada.

RUFO ENCONTRO COM ALVENARIA LATERAL Uso em encontro com alvenaria na lateral da cobertura.

RUFO ENCONTRO COM ALVENARIA NO TOPO Uso em encontro com alvenaria no topo da cobertura.

RUFO ENCONTRO COM ALVENARIA INVERTIDA Uso em encontro com cobertura chegando à alvenaria.

RUFO DE MUDANÇA DE INCLINAÇÃO DA COBERTURA Uso em mudança de inclinação da cobertura.

CONTRA RUFO Uso em conjunto com outros rufos junto à alvenaria.

CLIP PARA FIXAÇÃO DOS RUFOS Uso na fixação dos rufos.

INSTALAÇÃO DAS TELHAS

• Os procedimentos de instalação seguem linhas gerais, porém, existem particularidades individuais em cada

modelo.

• Cada modelo possui um manual com as orientações de instalação específicas do mesmo.

• Porém, os cuidados demonstrados a seguir são comuns entre todos.

• Primeiramente é feita a estrutura e a base para cobertura. Após a execução destes serviços devem ser

aplicadas todas as proteções (rufos, Ekobit, Subcoberturas, etc). • Inicia-se então a montagem do Shingle, fixando as telhas no sentido do beiral para a cumeeira, executando-

se a sobreposição e escalonamentos indicados de acordo com o modelo de telha.

• As películas protetoras dos pontos termo-adesivos das telhas devem ser retiradas.

ALINHAMENTO

• Fazer um traçado na base para melhorar o alinhamento das

telhas é recomendável.

• O alinhamento das telhas deve ser perfeito em todos os

sentidos (Horizontal, Vertical e Diagonal) seja qual for o modelo. Isto é imprescindível para qualidade visual de

acabamento.

• Cuidar para que o telhado esteja em esquadro.

• Certificar-se do alinhamento correto esticando linha a cada

4 ou 5 fileiras. • As marcações existentes em alguns modelos não são

suficientes para obtenção de alinhamento perfeito, servindo

apenas de referência.

ÚLTIMA FIADA

• O alinhamento também é importante na interseção entre os panos e as

cumeeiras. A última fiada de telhas deve ter sua superfície aparente

proporcional às demais fiadas. • Um telhado dentro de esquadro e considerando-se as medidas das

telhas é recomendável, porém, pode-se utilizar o critério de

compensação nas 10 ou 15 filas finais para acerto.

ESPIGÕES

As telhas transpassam em um dos lados (Fig

a) e no outro pano da cobertura as telhas são cortadas no eixo do espigão, sendo em

seguida instaladas as peças de arremate, que

devem ser bem alinhadas e assentadas, com cuidado para não rachá-las (Fig b). Caso as

pontas fiquem um pouco levantadas devem

ser fixadas utilizando-se adesivo asfáltico

aplicado com espátula. Recomenda-se colocar elemento (peso) sobre as mesmas até

que o adesivo secar.

CUMEEIRAS

Nas cumeeiras a instalação segue praticamente as mesmas

recomendações do espigão. Primeiramente há um transpasse de telhas

de um dos panos para o outro, e depois no outro pano as telhas são

cortadas no eixo, sendo posteriormente instaladas as peças de cumeeira como acabamento.

FALDAS LEVANTADAS

Obs.: Para uma melhor fixação das peças de cumeeira (instaladas tanto

no espigão quanto na cumeeira) que ficarem levantadas podem ser

temporariamente colocadas peças com a função de sobrepeso, feitas na própria obra, em forma de “cela de cavalo”, como é mostrado na foto

abaixo. Após a perfeita fixação, as peças de sobrepeso devem ser

retiradas.

A última peça de cumeeira deverá ser fixada utilizando-se somente o

adesivo asfáltico, sem excessos.

ÁGUAS FURTADAS OU RINCÃO

Nesta parte do telhado, normalmente considerada

crítica, as próprias telhas sobrepõem-se

proporcionando além de estanqueidade total, um

perfeito acabamento estético e acabamento final impecável. Elimina-se, portanto, calhas e rufos que

invariavelmente entopem, enferrujam, vazam e são

visualmente feias e desarmoniosas no contexto geral da cobertura. Recomenda-se apenas que o eixo seja

protegido com material impermeabilizante, que deve

ficar por baixo das telhas, cobrindo a base da cobertura.

Uma boa solução de segurança é a aplicação da nossa

membrana auto-adesiva Elotene WWS, evitando assim indesejadas infiltrações

TIPOS DE ACABAMENTOS

TRANSPASSE SIMPLES

Após a instalação de proteção do eixo da água furtada

(ex.: Elotene Waterproofing) as telhas são instaladas

primeiramente em um dos panos até chegarem ao

ponto mais alto da cobertura, transpassando para um dos lados pelo menos 30 cm contados a partir do eixo

da água furtada (o transpasse só ocorre quando a ponta

da telha ultrapassa os 30 cm), formando-se uma linha

paralela ao eixo. • Depois as telhas do outro pano que irão cobrir as

telhas transpassadas devem ser cortadas no eixo da

água furtada, sendo as mesmas coladas posteriormente

com adesivo asfáltico para uma perfeita vedação. • Este procedimento de colagem é extremamente

necessário para que as faldas cortadas não se

desprendam com a ação do vento

• Neste local não deve haver emendas de telhas em

nenhuma hipótese. • A fixação das telhas deve ser feita de modo que os

pontos de fixação fiquem pelo menos 30 cm afastadas

do eixo da água furtada, evitando infiltrações.

TRANSPASSE DUPLO

• Após a aplicação da proteção no eixo da água

furtada (ex.: Elotene Waterproofing) as telhas são

instaladas em transpasse duplo, ou seja, as fiadas

são instaladas intercalando-se e sobrepondo-se até chegarem ao ponto mais alto da cobertura.

• Sempre com transpasse mínimo de 30 cm, sem

emendas de telhas neste local e com as fixações distantes do eixo da água furtada em pelo menos 30

cm.

CONECTORES

• Nas interseções triplas, a peça de arremate deverá ser recortada, alinhada e assentada com todo capricho utilizando-se apenas o adesivo asfáltico.

INSTALAÇÃO DOS AERADORES (STANDARD E ESPECIAL) E VENTILAÇÃO DE CUMEEIRA

AERADOR STANDARD

1° Marcar local onde a peça será instalada

2° Criar vão para a passagem de ar recortando a

base e as telhas;

3° Fazer ajustes com telhas para evitar emendas,

pregos e pontos termo-adesivos aparentes.

4° Aplicar adesivo asfáltico na base do aerador;

5° Fixar o aerador com pregos nos pontos indicados

(furos);

6° Recortar as telhas que irão cobrir a peça;

7° Colar as telhas com adesivo asfáltico para que

estas não se soltem;

Obs.: Toda a peça deve ser revestida com telhas.

AERADOR ESPECIAL

1° Corte da base no diâmetro da abertura da peça;

2° Corte das telhas que irão cobrir o aerador;

3° Na base do aerador aplicar adesivo asfáltico;

4° Fixar a peça com pregos nos pontos indicados

(furos);

5° Fixar as telhas e vedá-las com adesivo asfáltico;

Obs.: A peça possui canais para escoamento de água

que devem estar direcionados com a abertura para

baixo.

6° Revestir com telhas a capa que cobri a abertura

da peça do aerador especial, utilizar adesivo

asfáltico.

VENTILAÇÃO DE CUMEEIRA

1º Cortar a base dos dois panos onde

será instalada a peça de ventilação

de cumeeira. Este corte deve possuir

aproximadamente 7 cm de largura

de vão.

Obs.: As extremidades da base onde

serão instaladas as peças de

ventilação não devem ser cortadas

(30 cm sem corte).

2º Instalação das telhas até chegar na

zona de corte da base.

3º Ajuste das telhas para melhor

acabamento.

4º Instalação das peças de cumeeira

onde a base não foi cortada.

5º Aplicação de adesivo asfáltico na

peça de ventilação de cumeeira.

6º Fixação da peça de ventilação de

cumeeira com pregos.

7º Revestimento da peça de ventilação com telhas e com as peças de cumeeira.

8º Aplicação de última peça de acabamento na ventilação de cumeeira

utilizando-se somente o adesivo asfáltico.

FACHADAS

As telhas também podem ser instaladas em fachadas, o

procedimento segue algumas recomendações:

• Deve ser feito uma estrutura auxiliar para a fixação da base da cobertura (chapa);

• As telhas devem ser fixadas com mais pontos de fixação do que na maioria das inclinações como é

mostrado nos manuais para cada modelo de telhas;

• As bordas em todo o perímetro devem ser totalmente protegidas para evitar problemas de

infiltração e problemas com vandalismo;

Algumas telhas podem apresentar dificuldade no

assentamento (faldas levantadas), e devem receber auxílio na

fixação através da aplicação de adesivo asfáltico nas pontas

das faldas, pressionando levemente a seguir.

FIXAÇÃO

• A fixação no Sistema Shingle de Cobertura deve seguir o manual de

cada modelo de telha, tanto na questão das quantidades quanto nos seus posicionamentos.

• Utiliza-se pregos anelados como elemento de fixação.

• A fixação das telhas com estes materiais não

deve ser feita em alguns lugares:

• Próximo ao eixo de águas furtadas.

• Em cima dos rufos (beirais, oitões, encontros

com alvenaria, etc.).

• Em cima das peças de aeradores (fora dos pontos necessários à fixação das peças).

• Próximos as esquadrias das janelas, etc.

• Em cima dos pontos termo-adesivos, pois isso

acarreta má vedação da telha.

PREGOS E PONTOS TERMOADESIVOS

Sob nenhuma hipótese poderão ficar aparentes pregos

ou pontos termoadesivos, pois significará erro de

instalação podendo ocasionar pontos de infiltração. Ou a fixação foi feita de forma errada ou as telhas não

foram alinhadas corretamente.

VEDAÇÕES E ACABAMENTOS

Toda cobertura tem interferências de elementos estranhos à ela como chaminés, placas de aquecimento solar,

janelas, antenas, pára-raios, etc...

• As tubulações e todas as peças transpassantes na cobertura

devem ser vedadas com adesivo asfáltico.

O adesivo asfáltico é aplicado com espátula em uma fina camada

(5 cm de largura e 2 mm de espessura), pois o excesso causa

reação na telha e cria bolhas na mesma quando exposta ao sol.

VEDAÇÕES E ACABAMENTOS JUNTO À ALVENARIA

• Todas as eventuais perfurações deverão ser cuidadosamente

vedadas com adesivo para evitar pontos de infiltração;

ATENÇÃO

• O adesivo asfáltico é o único material indicado para as vedações. Veda-calhas, silicones e outros

vedantes não são compatíveis e não funcionam satisfatoriamente.

• Nota: As informações contidas nesta ficha são baseadas em nosso conhecimento para a sua ajuda e

orientação. Salientamos que o desempenho dos nossos produtos depende das condições de preparo de

superfície, aplicação e estocagem, que não estão sob nossos cuidados. O rendimento prático depende

da técnica de aplicação, das condições do equipamento e da superfície a ser revestida. Não

assumimos assim, qualquer responsabilidade relativa ao rendimento e ao desempenho de qualquer

natureza em decorrência do uso indevido do produto. Para maiores esclarecimentos consultar nosso

departamento técnico. A TC Shingle do Brasil Ltda reserva-se o direito de mudar as especificações

ou informações contidas neste manual sem prévio aviso.