Ragga Drops #221
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>> quinta-feira, 17 de maio de 2012
MANUAL Aprenda a fazer uma supertigela
usando um disco de vinil pág. 6
DIVÃ DA SAM Como pedir desculpas depois de brigar por causa de
um garoto? pág. 7
DIABLO 3 Saiba tudo sobre o novo jogo
da série lançado esta semana pág. 8
Jovens que cresceram ouvindo as músicas do grupo carioca explicam por que essas
composições marcaram sua geraçãopágs. 4 e 5
LOSHERMANOS
Fãs falam sobre as
expectativas para os shows
deste fim de semana
em BH
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QUEM INDICANome: stella dias coelhoIdade: 15 anos
FILME: Jane Eyre_ (2011) Reino unido/EUA
Uma órfã se torna governanta de uma casa e acaba se apaixonando por seu patrão. Porém, quando tudo parece dar certo ela descobre o passado
sombrio do seu amado.
FILME: Alice no país das maravilhas_ (2010) EUA
Alice retorna ao País das Maravilhas fugindo de um casamento arranjado. Lá ela procura pelo próprio destino e ajuda
seus velhos amigos a acabarem com os planos da Rainha Vermelha.
FILME: Labirinto do Fauno_ (2006) Espanha
Ofélia se muda para a casa do padrasto. Em meio a acontecimentos terríveis, como a morte da mãe, ela descobre um mundo mágico que traz à tona
consequências a todos que a rodeiam.
FILME: As crônicas de Nárnia - O leão, a feiticeira e o
guarda-roupa_ (2005) EUA
Quatro irmãos são introduzidos em um mundo de magia em que passarão por testes de coragem e humildade, a fim
de concretizar uma profecia que os fará destruir uma feiticeira.
FILME: Harry Potter e as relíquias da morte - parte 2_
(2011) Reino Unido/EUA
O capítulo final de uma saga surpreendente. Harry e seus amigos têm que escolher entre o que é certo e o que é fácil para conseguir destruir todas as horcruxes e trazer paz ao mundo bruxo.
mande suas dicas de filmes e séries pelo raggadrops@ hotmail.com
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.................... Bárbara Barbabela (17) e Felipe Ivanicska (23) ....................
Luiza Arduíno (17), Thales Lucchesi (17) e Ana Luiza Damasceno (17)
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FÃS QUE CRESCERAM SOB A INFLUÊNCIA DA BANDA FALAM SOBRE AS EXPECTATIVAS PARA OS SHOWS NA CAPITAL MINEIRA E HOMENAGEIAM O
GRUPO, QUE COMPLETA 15 ANOS DE ESTRADA
ESTADO DE MINAS >> quinta-feira, 17 de maio de 2012
Geração Los Hermanos
POR Fernanda Machado
N bom quanto a primeira experiência. Ao contrário de Julia, para o relações-públicas
Marcelo Dias, de 24, a vinda dos cariocas não será a primeira nem a segunda oportunidade de ver os ídolos no palco. Ansioso para assistir a seu oitavo show do grupo, o jovem fã aguarda a apresenta-ção com um tom de nostalgia. “Não costumo ou-vir Los Hermanos com tanta frequência hoje, mas vou me emocionar quando ver a banda tocando. A gritaria nem incomoda, porque está todo mun-do no mesmo ritmo e as pessoas também estarão emocionadas. É um show em que você se sente parte de um todo, de um grupo que está ali efer-vescendo ao seu lado”, garante Marcelo.
Como ouvinte de longa data, ele também con-fabula a respeito da razão do enorme sucesso da banda, mesmo depois de sete anos do lançamen-to do último disco. “Tem coisas ali que são ge-niais. Se você pensar, é uma banda que começou com um CD de hard core, fez um hit chiclete e logo em seguida deu um tapa na cara de todo mundo fazendo uma coisa superdiferente com o Bloco do eu sozinho”, completa.
PRIMEIRA VEZ AO VIVOSe para Marcelo e Júlia, que já viram os músi-
cos no palco, o show está sendo esperado com
ansiedade, para os estudantes Tiago Oliveira, de 23, e Areza Pinheiro, de 20, a expectativa tem um sabor diferente. A princípio, ambos podem ser confundidos com qualquer seguidor que viveu os tempos áureos da banda, com todas as letras na ponta da língua e empolgação de sobra. Mas ne-nhum dos dois ainda chegou a ver os barbudos tocarem ao vivo.
“De certa forma, minha aproximação foi meio tardia, pela idade que tenho, mas também pela falta de oportunidade. Tinha muita vontade de assistir a um show, mas morava no interior de Minas, o que diminuía muito as minhas expec-tativas”, conta a estudante de psicologia. Agora morando na capital, onde agora faz faculdade, Areza quase perdeu mais uma chance de ver a trupe ao vivo. “Quando resolvi entrar no site, vi que somente as meias-entradas tinham acabado. Então, liguei pra minha mãe, que por sorte tam-bém gosta deles, e ela acabou concordando em comprar os ingressos restantes. Quase chorei”, ela conta emocionada.
Já Tiago garantiu suas entradas logo na pré- venda e agora tenta imaginar como será o show. “Não espero nada menos que o melhor show da minha vida”, ele afirma. O futuro publicitário considera as músicas da banda uma espécie de
No próximo sábado, a banda Los Hermanos chega a Belo Horizonte para o primeiro dos três aguardados shows na arena do Chevrolet Hall, parte da turnê de aniversário de seus 15 anos de carreira. A chegada dos barbudos é comemorada por uma legião de fãs não só pela data especial, mas também pela vontade de ouvir novamente — ou pela primeira vez ao vivo — as canções que marcaram toda uma geração.
Para a maioria desses fãs, a espera foi grande. A última vez que Marcelo Camelo, Rodrigo Ama-rante, Rodrigo Barba e Bruno Medina subiram aos palcos da capital mineira foi no já longínquo ano de 2006. A estudante de comunicação Julia Ferreira, de 23 anos, estava presente naquela oca-sião e pretende repetir a dose neste sábado. “Fui a um único show e foi absolutamente perfeito. Quando eles anunciaram que iam fazer a turnê, eu e meus amigos já nos articulamos para com-prar os ingressos pela internet”, conta.
Para ela, que acompanha a trajetória da ban-da desde o hit Anna Julia, a notícia da pausa nas produções do grupo em 2007 foi motivo de so-frimento. “Era uma época que eu ainda estava muito empolgada, então passei por todas as fases do luto”, ela explica. O show deste fim de semana vem para remediar isso e tem tudo para ser tão
“A BANDA SE TORNOU UMA ESPÉCIE DE PORTA-VOZ DA
MINHA GERAÇÃO” TIAGO OLIVEIRA, ESTUDANTE
raggadrops.com.br
Com barbas e bigodes postiços,
Marcelo Dias, Julia Ferreira
(no alto), Areza Pinheiro e
Thiago Oliveira reproduzem
famosa foto de seus ídolos
trilha sonora da sua vida. “As canções do Came-lo e do Amarante sempre se tornam algum tipo de reflexão ou uma declaração de amor. Lisbela, por exemplo, foi trilha sonora do primeiro bei-jo do meu namoro, que dura até hoje. A banda se tornou uma espécie de porta-voz da minha geração”, conta.
INFLUÊNCIA MUSICALO Los Hermanos não só marcou a vida de cada
fã apaixonado, mas também se tornou um dos no-mes mais fortes da música brasileira na última dé-cada. Tanto que artistas que assumem a influên-cia da banda são vários: Cícero, Graveola e o Lixo Polifônico, Maglore, entre outros. Alguns deles estão reunidos na coletânea Re-Trato, organizada pelo site Musicoteca, que traz versões de faixas dos cariocas reinventadas por músicos da nova geração. Pedro Ferreira, estudante de jornalismo e organizador dos dois discos da coletânea, explica que os CDs acabaram suprindo a sede dos fãs. “A banda está há tanto tempo sem lançar um álbum novo, que o projeto acabou sendo uma novidade para o público “, afirma o jovem, de 21 anos.
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Disponível gratuitamente na internet, o traba-lho reúne 33 faixas e já atingiu mais de 60 mil downloads, o que comprova que a obra da banda continua atraindo os olhares de quem consome música no país. “Eles desenvolveram uma poesia e musicalidade muito limpas. Na época em que surgiram, o Brasil precisava de uma banda com uma música mais sofisticada. Mas acho que eles ainda vão cumprir esse papel por mais alguns anos”, aposta Pedro.
Já Thiago Correia, vocalista da banda Transmis-sor (responsável pela versão da faixa Pois é na coletânea), afirma não ter acompanhado a traje-tória dos cariocas, mas reconhece a importância do grupo. “Quando escutei pela primeira vez, fa-zia parte de uma banda que cantava em inglês. O que aconteceu comigo foi que percebi que dava pra fazer rock em português. É uma banda que mostrou um caminho estético pra muita gente”, diz o músico.
SÓ NO
SITE:
CONTINUA NO bit.ly/meninasgeek
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AÇÃO
O estilo geek está dominando as roupas de tudo quan-to é gente. Ele começou com os garotos mais nerds, mas rapidamente se tornou a marca de uma geração que ama referências dos anos 1980, videogames e 9gag.com. Feliz-mente, a moda alcançou também o mundo feminino. Não é só de camisetas que elas precisam viver. Hoje, marcas de roupas, sapatos e acessórios investem nelas com todas as forças, mas sem deixar de lado o toque feminino.
@nanacae Parece mudança, mas é apenas minha malinha pra viagem.
@marcusvisn Não lavei o copo direito, tô tomando água com detergente. Não recomendo a ninguém.
@jotaaws lmagina que loco, você estuda e entende o que está lendo...
@Poyntcher Filhos do futuro: “aff mãe, e vc que tatuou o símbolo do infinito no corpo? “
@cleamurim Mark Zuckerberg compra o último episódio de Caverna do dragão e assiste sozinho.
@DanniLusa Eu gosto de você, mas não fale “churras” perto de mim.
@brunafeia Nem Roberto Carlos, nem Chico Buarque. Quem fez a música mais verdadeira do mundo foi Aviões do forró: “Eu era feio agora tenho carro”.
@DiqueDique Sou feio, mas nas fotos de festa sou mais.
@FabioAmderline Didi Mocó sem extintor, sou eu assim sem você.
@Beto Persi Andei meio afastado do Twitter nestes últi-mos três minutos. Às vezes é preciso dar um tempo.
@cybernetcu Um pedido de casamento com a voz do Optimus Prime.
@ kaliephoje Definitivamente não estou para: brincadeiras.
@zorzanelli Tira-se onda. Tratar aqui.
@DeniseRossi Mais solitária que um perfil no MSN.
ESTADO DE MINAS >> quinta-feira, 17 de maio de 2012
TIGELA DE VINIL:Quando você tem vinil antigo em casa, mas não tem nem onde escutar, fica fácil querer desfazer da relíquia. Em 20 minutos você pode transformá-lo em tigela para comer pipoca com os amigos ou pregá-lo na parede do quarto.
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01 : Você vai precisar de um vinil, um tabuleiro, uma tigela de metal e luvas de pano. Caso você não tenha
as luvas, serve um par de meias.
02 : Com o forno pré-aquecido a 200 graus, coloque o tabuleiro com a tigela de cabeça para baixo e o vinil sobre ele, centralizando-o bem.
03 : Espere de oito a 10 minutos para conferir se o vinil já está
maleável o suficiente.
04 : Com as luvas, coloque o vinil dentro da tigela e modele. Lembre-se, ele esfria facilmente.
05 : Agora, é só escolher como você vai usar seu vinil:
como tigela ou decoração.
As meninas geek
Atriz de cinema
raggadrops.com.br
panhas para shoppings, mas logo foi mudando de rumo ao conhecer sua produtora, Solan-ge Coelho. “Devo muito a ela. Foi quando a conheci que as portas começaram a se abrir.”
Meu pé de laranja-lima está sendo um marco em sua carrei-ra. Julia foi a única atriz jovem que não foi acompanhada dos pais para o teste. Determina-
Imagina aparecer nas telas de um cinema e assistir a um filme em que é você quem está atuan-do. Julia de Victa, de 15 anos, co-nhece bem a sensação. Aos 3 ela começou a fazer fotos e campa-nhas para shoppings e o seu pri-meiro longa, Meu pé de laranja-li-ma, tem previsão de lançamento para este ano.
Julia começou fazendo cam-
ção, autoconfiança e paixão são defendidas por ela. Na hora de filmar, seu maior obstáculo foi a memorização das falas. “Ama-dureci muito nas gravações, aprendi bastante e tive a oportu-nidade de conhecer ótimos pro-fissionais. Fazer cinema é mais que um trabalho, é viver por um tempo em outro mundo. É mági-co”, declara.
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CHN
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Que atire a primeira pedra quem nunca colocou um amor na frente de uma amizade. Infelizmente, a maioria das mulheres tem essa mania boba de achar que um namorado (ou um pa-quera) tem mais valor do que uma amiga e acaba priorizando o menino, quando deveria saber que uma amizade nunca deve ser deixada de lado.
Já percebeu como os homens raramente brigam por causa de mulheres? Para eles é muito simples: se o amigo está a fim de uma garota, ela praticamente deixa de existir. Isso ocor-re porque eles entendem que existem muitas outras meninas, mas amigos de verdade eles podem contar nos dedos. Enquanto isso, nós geralmente pensamos o contrário. Quando cismamos com um garoto, achamos que ele é o único do mundo... e isso faz com que a gente não enxergue que as amizades verdadeiras são muito mais “únicas”.
Chame sua amiga pra conversar. Seja sincera, diga que come-teu um erro, mas que percebeu que a amizade dela é mais im-portante do que um menino. Mostre que você se importa e que está triste com a briga. Você disse que ela é sua melhor amiga... então, certamente ela conhece você bem e vai perceber que você está sendo franca.
Pelo menos, agora você já aprendeu uma lição que todo mundo devia nascer sabendo: os amores passam, mas as amiza-des de verdade ficam.
Beijinhos da Sam
paulapimenta.com.br // @paulapimenta
Esta coluna é escrita por Paula Pimenta, inspirada na personagem Sam, de seu livro Minha vida fora de série.
Ela também é a autora da série Fazendo meu filme.Mande sua pergunta para [email protected].
MAX PAYNE X DIABLO
Briguei com minha
melhor amiga por
causa de um garoto. Como pedir desculpas?
POR Glauco Bertú
Muitos podem achar que não, mas a verdade é que o novo Max Payne é quase tão bombástico quanto o fami-gerado Diablo 3. Se você curte jogos de tiro, é quase uma obrigação ficar atento a ele. Depois de um hiato de quase nove anos, Max Payne 3 é um reboot da aclamada série e vem cheio de novidades.
Oito anos depois dos eventos de Max Payne 2, o detetive Max, cada vez com mais problemas, decide deixar Nova York, partir em busca de novos ares e acaba caindo na cidade de São Paulo, trabalhando como segurança particular de um figurão. Quando a es-posa de seu chefe é raptada por uma gangue, cabe a ele resolver a treta.
O desenvolvimento, desta vez, fi-cou por conta da Rockstar Games — a mesma da série GTA — e traz algumas diferenças. O personagem se tornou
ainda mais sombrio e cínico e o tom noir foi abandonado, dando lugar a um visual mais livre e colorido. Novas me-cânicas de jogo, como um sistema de cobertura e mira aprimorados, também foram incluídos, sempre funcionando em combinação com o icônico bullet time, que fez com que a série ficasse tão famosa, resultando em uma expe-riência muito mais realista e completa para o jogador.
Outra adição importante ao paco-te é um modo multiplayer, inédito na franquia até hoje. Repleto de modos e firulas, a grande sacada aqui é o modo gang wars, em que grupos de joga-dores criam sua gangue e entram na disputa por poder e território contra outras gangues.
Max Payne 3 já está disponível para Xbox 360 e PS3 e será lançado para PC em breve.
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ALançado em todo o mundo na última terça-feira, Diablo III tem
tudo para repetir o sucesso de seus antecessores
O mal está
de volta!
ESTADO DE MINAS >> quinta-feira, 17 de maio de 2012
Totalmente traduzido em português, Diablo III custa R$ 99 e pode ser adquirido tanto em lojas físicas como por download
BLIZ
ZARD
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TERT
AIN
MEN
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LGAÇ
ÃOA grande expectativa dos fãs para jogar Diablo III não é à toa. Terceiro game de uma série iniciada em de-zembro de 1996, chega às lojas com imensas responsa-bilidades sobre os ombros: honrar uma franquia clássi-ca e transportar o clima dela para tempos modernos, sem excesso de nostalgia ou opções retrógradas. Claro que, com o pedigree da Blizzard Entertainment, produ-tora responsável por blockbusters como StarCraft e o MMORPG World of Warcraft, a chance de que o jogo seja mais um sucesso absurdo é enorme.
Para quem não conhece, vale a pena explicar: em Diablo, os jogadores controlam um herói que desce até as profundezas de masmorras e cavernas para destruir os males que assolam um mundo chamado Santuário, devastando legiões de inimigos e evoluindo as habilida-des de seu personagem no caminho. No primeiro jogo, o objetivo era livrar a cidade de Tristram dos servos do ser demoníaco que emprestou seu nome para a franquia.
Em 2000, o segundo game da série trouxe novos monstros infernais, reciclando a fórmula de sucesso do Action RPG, arrebatando uma legião de fãs que continu-aram cooperando e lutando em embates on-line mes-mo mais de uma década depois do lançamento. Agora, na terceira edição do jogo, o gancho para a aventura começa duas décadas depois que o mundo foi salvo em Diablo II, quando os vilões Azmodan e Belial decidem ameaçar mais uma vez os mortais.
GRÁFICOSÀ primeira vista, o novo Diablo parece seguir muito
do concept art visto no segundo game de série e em sua expansão Diablo II — Lord of destruction. Mais ade-quado ao poder gráfico dos consoles de hoje, o cenário interativo em 3D dessa edição exibe uma interface bem mais elaborada e conta com uma perspectiva isométri-ca. Apesar do sistema de simulação das leis da física, os gráficos do jogo foram estilizados, para tornar o progra-ma mais leve e acessível.
JOGABILIDADEA jogabilidade básica consiste em exploração de am-
bientes, evolução de um personagem e combates táti-cos envolvendo habilidades especiais. Agora, a custo-
POR Marcelo Faria
mização de personagens não é mais baseada em uma árvore de habilidades fixa, um modelo estruturado em Diablo II, amplamente copiado por jogos que o sucede-ram. Além de ganhar novos poderes quando passam de nível, os heróis precisam definir um conjunto de habili-dades que ficam ativas.
PERSONAGENSMais do que nunca, cada classe de personagem é úni-
ca e o jogo fica bem diferente com cada uma delas. E o melhor: todas combinam bem em partidas coopera-tivas on-line. São cinco opções que podem ser escolhi-das pelos jogadores: o Bárbaro, um guerreiro simples e direto que usa sua fúria a seu favor; o Feiticeiro, que conjura monstros para lutar contra seus inimigos; o Arcanista, um mago poderoso, mas ao mesmo tempo frágil contra ataques diretos; o Monge, um artista mar-cial especialista em proteção; e o Caçador de demônios, um combatente astuto e adaptável.