QuimicaOrganica1-Cap9_10
-
Upload
rogerio-andrade -
Category
Documents
-
view
7 -
download
0
Transcript of QuimicaOrganica1-Cap9_10
-
200
Captulo 9 ESTUDO DOS LCOOIS
Obteno
1) Hidrlise bsica de haletos de alquila
Nesse processo, as reaes podem ocorrer por um mecanismo
E1 ou por um mecanismo SN1 ou SN2 Ex:
R Br + HOH
R
Alceno
OH + HBr
OH-
- Exemplo de mecanismo SN1:
A obteno de lcoois por este processo ocorre quando o
carbono ligado ao halognio for tercirio.
C C
C
C
Cl C C + Cl-
C
C
solventepolar
C C + OH
C
C
C C
C
C
OH + Na+ Cl-
2 metil propanol 2Terc butanollcool T-butlico
-
201
- Exemplo de reao SN2: - Ocorre quando o carbono ligado ao halognio for primrio.
HO + C
C
C
C
Br HO C + K Br
C
C
C
+
butanol 1lcool butlico
- Exemplo de reao E1
- Ocorre quando o carbono ligado ao halognio est envolvido
por radicais volumosos.
C
C
C
C
C
C
C
C C
Cl C C
C
C
C
C
C
C
C
+ ClS.P.
C C C C C + OH
C
C C C
H
C
C
C
C
C
C
CH2O + C
C
2) Hidrlise cida de alcenos
Essa reao ocorre em presena de cido sulfrico que se
dissocia segundo a equao:
H2SO4 H+ + HSO4
-
202
O H+ faz um ataque eletrfilo molcula do alceno
R C CH2 + HH
R C CH3H
R C CH3 + OH2H
R C CH3 HSO4
H
OH2
R C CH3 + H2SO4
H
OH
3) Reao de Aminas Primrias com cido nitroso
HNO2 H+ + NO2
O N O + H O N OH + H O N OH2NO
H2O O N+ + O- N O O N O N O (N2O3)
R NH2 + N
O
O N O R N N OH2
R N N+
H
OH
B
R N N
H
OH R N N OH2 R N+ N + H2O
+
B-
R N+ N + H2O R OH2 + N2 + R OH+
B
-
203
EXERCCIOS
1) Explique como podemos obter butanol 2 atravs da hidrlise cida de
um alceno e atravs da reao de uma amina primria com cido
nitroso.
a)
C C C CH2 + H+ C C C CH3
H
+
C C C CH3 + OH2 C C C CH3
OH2
HH
+
HSO4-
C C C CH3 + H2SO4
OH b) HNO2 H
+ + NO2-
O N O- + H+ O N OH + H+ O N OH2H2O
NO+
O N+ + O- N O O N O N O (N2O3)
C C C
C
N + N
O
O N O C C C
C
N N OH2
+
H2B
C C C
C
N N OH
H
-
204
C C C
C
N N
H
OH C C C
C
N N OH2+
OH2 C C C
C
N N + H2O+
C C C
C
N N + OH2 C C C
C
OH2 + N2+ +
C C C
C
OH2 + OH2 C C C C + H3O
OH
+
4) Reduo de aldedos e cetonas
Os aldedos e cetonas em presena de hidreto de ltio e
alumnio ou hidretos de metais alcalinos em meio no aquoso, do
origem a lcoois primrios ou secundrios.
Na+ H- Na + H
HCl H + Cl
C
O
H
R + H- R CH2 + H+
O-
R CH2
OH
R C
R1
O + H- R C
O-
H
R1 + H+ R C
OH
H
R1
-
205
EXERCCIOS
1) Identifique os lcoois formados na reduo do 2-metil pentanal e da etil propil cetona.
C C C C
C
C H + H- C C C C
C
CH2 + H+
O-O
C C C C
C
CH2
OH
2 metil pentanol 1
Hexanona 3
C C C C C C
OH
C + H- C C C C C C + H+
O-
CCCCC
O
hexanol 3
5) Reduo de cidos e steres
A reduo de cidos e de steres leva a formao de aldedos.
Se houver hidreto em excesso, haver formao dos lcoois
correspondentes.
R C
O
OH
+ H-
R C
O
H
OH R C
O
H
+ OH
R C
O
O R1
+ H- R C
O-
O
H
R1 R C
O
H
+ R1 O
-
206
- Identifique os lcoois formados na reduo do cido actico e
do acetato de etila.
a)
C C
O
OH
+ H- C C
O-
OH
H
C C
O
H
+ HO-
C C
O
HH2 H2
+ H- C C O- + H+ H2C C OH (Etanol)
b)
C C
O
O C C
+ H- R C
O
O C C +H
+ C C O-R C
O
H
(Etanol)H2 H2
C C O + H+ C C OH
R C
O
H
+ H R CH2 + H R C OH
O
H2
6) Aldedos e Cetonas com RMgX
Reagem a temperatura ambiente, em meio aquoso com
compostos de Grignard/H2O formando lcoois secundrios ou tercirios.
I)
R C
O
H
+ R MgCl R C
O
R
H + H OH
MgCl
+ + +
-
207
II)
R C
O
R1
+ R MgCl R1 + H OH
R
OMgCl
CR+ + +
I)
R C
OH
R
H + Mg(OH) Cl
II)
R C
OH
R
R1 + Mg(OH) Cl
OBSERVAO: Grupos volumosos ligados ao carbono de carbonila
dificultam a reao.
Quando esses grupos so terc-butil, isopentil
ocorrem reaes paralelas. As reaes com formao de lcool s
ocorrem se o grupo R do composto de Grignard for pequeno (metil ou
etil).
C
T bu
T bu
O + R MgCl+
h reao se:
R = metil
ou
R = etil
no seforma lcool!
(C C
C
C C)
-
208
Exemplos:
Isopropil
C C
C
C
H
O + MgCl
Ipr R
C
C
C
Ipr
OMgCl + R RH +
C H
+ +
Enol
C C
C
C OH + MgOHCl
Ipr
C
C
C
Ipr
OMgCl
C+ HOH +
O enol formado sofre um fenmeno de Tautomeria formando
cetona correspondente.
C C C
C
C C
C
O H O
C
CC
C
CCC
H
taut.
2,4 dimetilpenteno 2; ol 3 pentanona 3
2,4 dimetil
7) Reao de compostos de Grignard/H2O com Epxidos (xido de etileno)
R + H2C CH2 H2C
O R
CH2 + H OH H2C CH2 + MgOHI
OHROMgIMgI
+ +
+
+
-
209
8) Hidrlise de steres (cida e bsica)
Nesse processo obtm-se lcoois e sais orgnicos (bsica) ou
lcoois e cidos orgnicos.
R C
O
O R1
+ OH R C OH
O-
O R1
R C
O
OH
+ OR
R C
O
O H
+ OR R C
O
O Na
+ HO R +
hidrlise cida
R C
O
O R1
+ H R C
OH
O R1 R C
OH
OH2
O R1
B+ H2O
R C OR1
OH
OH OH
OH
C + O RR
OH
O
CR + HO R
OBS: A hidrlise bsica utilizada industrialmente para obter
glicerina (propanotriol) e sabes, atravs de reaes com leos vegetais:
H2C O C
O
R
R + 3 OH
O
COH C
R
O
COH2C H2C O C
O
H C O C
O
O
COH2CR
R
R
OH
OH
OH
-
210
3R C
O
OH
+ O CH
CH2
CH2
O
O
OH + 3RHC C
O
O- Na+
H2C OH
H2C OH
glicerina sabo
PROPRIEDADES QUMICAS
1) Oxidao com mistura sulfocrmica
Os lcoois quando oxidados do origem rapidamente aos
cidos orgnicos, formando intermediariamente aldedos.
A oxidao pode parar no aldedo se este tiver ponto de
ebulio baixo, pois neste caso facilmente separado por destilao.
H2 H2R C OH + H+
O
OH
OHCrOH2 + OCR
H2H2O + R C O Cr OH
OH
O
R C
H
H
O Cr
O
OH
OH R C
O
H
+ H2CrO3
H2O H3O
R C
O
H
+ OH2 R C OH2
O
H H
OH
OH + HCR R C
OH
H
OH2
B
-
211
R C
OH
O
OH2 + O Cr
O
OH
OH R C
OH
H
O Cr+
O
OH
OH
H2O
R C
O
OH
+ H2CrO3
EXERCCIOS 1) Qual seria o mecanismo da oxidao de um lcool se utilizssemos
KMnO4/H2SO4?
R C O + H+
H
R C O + O Mn
O
O
O R O Mn
O
O
OH2
--
R C
H
H
O Mn
O
O
O- R C
O
H
OH2
+ HMnO3
R C
O
H
+ OH2 R C OH2
O
H H
OH
OH + HCR R C
OH
H
OH2
B
+ HMnO3R C
O
OH
OH2 H3O
R C
OH
H
OH2 + O CRO-
O
O
Mn
OH
H
O Mn
O
O
O
-
212
2) Reaes de lcoois com Brometos de Acila
Esta reao ocorre temperatura ambiente porque a diferena
de eletronegatividade entre o bromo e o carbono suficiente para permitir
que o oxignio do lcool faa um ataque nuclefilo ao carbono da
carbonila. Forma-se HBr e o ster correspondente.
R O + C
O
Br
R1 R O+ C
O
Br
R1 R O R1
O
CH H
Br-H
+ HBrR1 C
O
O R (ster)
3) Reaes de lcoois com Amideto ( )R OH/Na NH2 Nessas reaes, pode ocorrer a formao de uma amina ou de
um alcxido de Na.
Na NH2 Na + NH2a)
H2N- + C
R
OH R C NH2 + NaOH+
b)
H2N- + H
O
C
R
NH3 + R C O Na
b) Predomina quando o lcool for 3o
a) Predomina quando o lcool for 1o
-
213
4) Esterificao (R OH / R C OOH) A formao de steres catalisada por cidos inorgnicos
(H2SO4) Existem dois mecanismos que tentam explicar a formao dos steres.
a) Ciso Alquil oxignio Admite-se esse mecanismo quando o lcool for tercirio, isto ,
quando houver a possibilidade de formao de um ction carbono tercirio.
R C OH + H+ R C OH2 H2O + R C
R1 C
O
OH
+ C R R1 C
O
O C R RCO
O
CH3O + R1
H2O
H
+
b) Ciso Acil oxignio Esse mecanismo admitido quando o lcool primrio. Nestas
condies ocorre uma interao entre o H+ e a molcula do cido orgnico.
R C
O
OHB-
+ H R C
OH
OH + HO R R C
OH
OH
OH
R
+
+
R C
OH
O
OH2
R
H2O + R C
OH
O R
R C
+OH
O R
+ H2O R C
O
O R
-
214
OBS: Nessas reaes forma-se gua e o ster correspondente.
Ambos so lquidos imiscveis. Numa preparao de laboratrio, podem
ser separados com o auxlio de um funil de bromo.
5) Reao de lcool com Anidridos dissolvidos em Piridina
Esta uma reao de solvlise: a reao na qual o solvente
participa.
R C
O
O
C
O
R
+ N R C N
O
O
CR
OR C
O
O
NCR
O
+ O R1 R C
O
O R1
N+
O C
O
R R C
O
OH
H
H
6) Reao de lcoois com Cetenas
R1 C C O + O R R1 C C R1
O
HO
C C
O
O RRH
B
H
R1 C C
O
O RH2
-
215
7) Reaes de lcoois com Metais Alcalinos
Nestas reaes ocorre desprendimento de hidrognio e
formao de sais, genericamente chamados de alcxidos.
R OH + Na R O- Na + 1/2 H2
Ex:
etxido de sdio
H3C C OH + Na H3C C O Na + 1/2 H2H2 H2
metxido de sdioH3C OH + Na H3C O Na + 1/2 H2
8) R OH / Na /R1 X (sntese de Willianson) Este o principal mtodo para preparao de teres, tanto em
laboratrio, quanto na indstria.
Alm do ter, forma-se tambm um sal de sdio. O rendimento
deste processo maior que 95%, pois o sal formado insolvel no ter.
R OH + Na R O- Na+ + 1/2 H2
R O + C
R1
Cl R O C R1 + Na+Cl-
+
ter
EXERCCIO
Utilizando a sntese de Willianson, explique por equaes, como pode ser preparado o ter etil benzlico.
C C O C Ph
-
216
C C OH + Na C C O Na + 1/2 H2
C C O + C
Ph
Cl C C O C Ph + Na Cl
ter etil benzlico
9) Reao com CS2
Nestas reaes formam-se compostos chamados chantatos.
Realizando-se as mesmas em meio bsico, formam-se os chantatos de
sdio.
R O + C
S
S
R O C
S
SH H
HR O +
S
S
C
OHR2Na+ OH- C
S Na
S Na+
O
O
R
R
+ 2H2OC
S
S
O
O
R
RH
H
10) Reaes com Isocianatos
Na reao com os lcoois formam-se produtos chamados
carbamatos.
R O + O C N R1 R1 N C
O
O RH
H
R1 N C
O
O R
H
R1 N C
O
O R
B
-
217
C C N C
O
O C C CH
N - Etil, Propil Carbamato
11) Reao de lcoois com nitrilas em meio cido
Nesses casos formam-se compostos chamados de imido-
teres.
R C N + H Cl R C NH + Cl+
R C
Cl
NH
R C
Cl
NH + O R1 NHCR
R1O
NHCR
O R1
H
H
Cl
12) Reaes de lcoois com cetonas ou aldedos/H +
Dependendo da proporo dos reagentes, pode-se obter
produtos chamados de semi acetais ou acetais.
(semi acetal) R O
H
C
R1
R2
OH OH + H
R2
R1
COR- H
H+R O + C
H
R1
O
R2
R O
H
C
R1
R2
O
-
218
R O C
R1
R2
OH2 H2O + R O C
R1
R2
-H+
HHR O C + O
R1
R2
R R O C
R1
R2
O R
acetal R O C
R1
R2
O R
13) Reao com fosgnio (cloreto de carbonila)
Formam-se carbonatos orgnicos.
R O + C
Cl
Cl
O
H
R O
H
C
Cl
Cl
O R O C
Cl
O-HCl
R O + C
H O
Cl
R
O R O
H
C
Cl
OR
O RO
O
COR-HCl
OBSERVAO:
Os lcoois em meio cido reagem com compostos aromticos,
sob aquecimento.
R OH + H R OH2 R + H2O
R +
R
+ HCl
-
219
Captulo 10 Aldedos e Cetonas
Processos de Obteno
1) Reduo de Amidas (H+/:H-)
R C
O
H
R C
O
N
Me
Me + H- R C N
O
H
Me
Me
N
Me
Me
H+
+ H N
Me
Me
2) Amidas com Compostos de Grignard/H2O
R C
O
N
Me
Me + Mg
Cl
R1 R C
O
N
Me
Me
MgCl + R1+
+
R C
O
R1
N+
Me
Me
MgCl R C
O
OHMgCl + H
Me
Me
R1 + N+ +
MgOHCl + H N
Me
Me
3) Oxidao de lcoois
R C OH R C
O
H
K2Cr2O7H+H2
(Mecanismo j visto em "lcoois")
-
220
R C
OH
H
R1 R C R1
O
K2Cr2O7H+
(Mecanismo j v isto em "lcoois")
Propriedades Qumicas
1) Condensao Aldlica
a) Aldedos
H2C
H
C
O
H
+ NH2 H2C C
O
H
+ NH3
O
C
H
CH2 +
O
C
H
CH3+
O
C
H
C C CH3 + H
O
H
H2
O
C
H
C C CH3
OH
H
H2
3 hidroxi Butanal"aldol"
-
221
b) Cetonas
H2C C
O
CH2 + C
CH2
CH3
O
H2H3C C C C CH3 + H
O O
H3C C C C CH3
O OH
CH3
H2
2 metil, 2 hidroxi Pentanona 4"cetol"
2) Aminlise
R NH2 + C R1
O
H
R N C R1
O
H
+
H2
R N C R1 + H
OH
H
H
C R1 R N C R1 R N C R1
H
OH2
H
NR
H
H
H
Base de Schiff
-
222
3) Reao de aldis com H+
C C C C O + H
OH
H
H
C C C C
O
H
H
OH2+
C C C C
O
Haldedo crotmico
(Buteno 2, al)
4) Ciclizao
C C C C C C
O O
H HH
+
C C C C C C
O O
H H
C
2 formil ciclo pentanol 1O + HCC
H
C
OC
C
H
-
223
5) Condensao de Michael (Compostos Carbonilados
/ insaturados)
H2C C C
O
H
H2C C C
O
H
H2C
H
C
O
H
+ H2C CO
H
O
C
H
CH2 + H2C C C
H
O
O
C
H
C C C C
H
O
O
C
H
C C C C
H
O
Pentanodial
H
5a) Condensao de Michael (ster malnico)
C
C
C
H
H
O
O
O
O
Et
Et
+ C
C
C
H
O
O
O
O
Et
Et
C C C
O
H
C+ C C
O
H
-
224
+ H
H
O
CCC
O
C
O Et
EtO
C
O
C
H
O
CCC
O
C
O Et
EtO
C
O
C
6) Cianoetilao (nitrilas / insaturadas) O
C
H
CH2 +
H
O
C
H
CH2
C CH2 + H2C C CN
H
O
H+
C C C C CN
O
H
H2O
4 ciano Butanal
H+
H2 H2 H2
C C C C C
O
H OH
O
H2 H2 H2
7) Halogenao do Grupo Carbonila (ocorre com metil cetonas)
H3C C
O
CH2 + Br2
H
H3C C C
O
Br
Br
Br
OH
+
-
225
+ HCBr3Br
Br
BrOH
O
CCH3C H3C C
O
O Na
Mecanismo B r 2 B r + B r
S.P.
R C CH2 + Br
O
H
HBr + R C C
O
H2
R C C + Br
O
R C C
O
BrH2H2
R C
O
C Br + 2Br2 2HBr + R C C
O
CBr3H2
S.P.
R C CBr3 + OH
O
R C CBr3
O
OH
R C
O
OH
+ CBr3
R C
O
OH
+ CBr3 HCBr3 + R C
O
O Me
sal orgnico
-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-
-
GUA VIDA...
Yuan Lee, prmio Nobel em Qumica em 1986, escreveu: A gua esquisita. um lquido, quando deveria ser um gs; expande, quando deveria contrair; e dissolve quase tudo que toca, se tiver tempo suficiente. No entanto, sem a esquisitice da gua, a Terra deveria ser mais uma bola de gelo sem vida no espao.
A vida se apia no comportamento anormal da gua, que uma molcula simples e estranha e que pode ser considerada o lquido da vida. a substncia mais abundante da biosfera - onde a encontramos em seus trs estados: slido, lquido e gasoso. o componente majoritrio dos seres vivos, podendo representar de 65 a 95% de massa da maior parte das formas vivas.
Possui extraordinrias propriedades fsico-qumicas que so responsveis por sua importncia biolgica (ARRAKIS, 2004).
O novo sculo traz crise de falta de gua e os homens precisam discutir o futuro da gua que o futuro da vida. A abundncia desse lquido causa uma falsa sensao de recurso inesgotvel. Pelas contas dos especialistas, 95,1% da gua do planeta salgada, sendo imprpria para consumo humano.
O Jornal FOLHA DE SO PAULO (1999) e NOGUEIRA (1999) ressaltam que 97,5% da gua disponvel na terra salgada e est em oceanos e mares; 2,493% doce mas se encontra em geleiras ou regies subterrneas de difcil acesso e somente 0,007% a gua doce encontrada em rios, lagos e na atmosfera, de fcil acesso para o consumo humano.
Atualmente 29 pases no possuem gua doce para toda a populao. Em 2025, segundo a ONU (Organizao das Naes Unidas), sero 48 pases e em 2050 teremos mais de 60 pases sem gua em quantidade suficiente para toda a populao. Enquanto em Nova York - (USA), o consumo atinge cerca de 2000 litros/habitante/dia, na frica, a mdia do continente de 15 litros/habitante/dia (BIO, 1999).
Segundo a OPS (Organizao Pan-Americana de Sade) cada indivduo necessita a cada dia de 189 litros de gua, para atender suas necessidades de consumo, higiene e para preparo de alimentos.
Cada pessoa necessita de 87000 litros durante toda a vida, ou aproximadamente 1325 litros todos os anos, s para beber, segundo o artigo publicado na Revista Perspectivas de Salud da OPS (GUAONLINE, 2000).
Aliadas falta de gua esto a m distribuio e contaminao dos recursos naturais.
Atualmente cerca de 1,4 bilhes de pessoas no tm acesso gua limpa, sendo
que a cada oito segundos morre uma criana por uma doena relacionada com
gua contaminada, como disenteria e clera, e 80% das enfermidades no mundo
so contradas por causa da gua poluda (RAINHO, 1999).
-
Orao de So Francisco Senhor, Fazei de mim um instrumento de vossa paz! Onde houver dio, que eu leve o amor. Onde houver ofensa, que eu leve o perdo. Onde houver dvida, que eu leve a f. Onde houver erro, que eu leve a verdade. Onde houver desespero, que eu leve a esperana. Onde houver tristeza, que eu leve a alegria. Onde houver treva, que eu leve a luz! Mestre, fazei com que eu procure mais Consolar do que ser consolado, Compreender do que ser compreendido, Amar do que ser amado. Pois dando que se recebe, Perdoando que se perdoado, E morrendo que se vive para a vida eterna! Amm.
EEll NNiioo EEll NNiioo uumm ffeennmmeennoo aattmmoossffrriiccoo--oocceenniiccoo ccaarraacctteerriizzaaddoo ppoorr uumm aaqquueecciimmeennttoo aannoorrmmaall ddaass gguuaass ssuuppeerrffiicciiaaiiss nnoo oocceeaannoo PPaaccffiiccoo TTrrooppiiccaall,, ee qquuee ppooddee aaffeettaarr oo cclliimmaa rreeggiioonnaall ee gglloobbaall,, mmuuddaannddoo ooss ppaaddrreess ddee vveennttoo aa nnvveell mmuunnddiiaall,, ee aaffeettaannddoo aassssiimm,, ooss rreeggiimmeess ddee cchhuuvvaa eemm rreeggiieess ttrrooppiiccaaiiss ee ddee llaattiittuuddeess mmddiiaass..
LLaa NNiiaa LLaa NNiiaa rreepprreesseennttaa uumm ffeennmmeennoo oocceenniiccoo--aattmmoossffrriiccoo ccoomm ccaarraacctteerrssttiiccaass ooppoossttaass aaoo EELL NNiioo,, ee qquuee ccaarraacctteerriizzaa--ssee ppoorr uumm eessffrriiaammeennttoo aannoorrmmaall nnaass gguuaass ssuuppeerrffiicciiaaiiss ddoo OOcceeaannoo PPaaccffiiccoo TTrrooppiiccaall.. AAllgguunnss ddooss iimmppaaccttooss ddee LLaa NNiiaa tteennddeemm aa sseerr ooppoossttooss aaooss ddee EEll NNiioo,, mmaass nneemm sseemmpprree uummaa rreeggiioo aaffeettaaddaa ppeelloo EEll NNiioo aapprreesseennttaa iimmppaaccttooss ssiiggnniiffiiccaattiivvooss nnoo tteemmppoo ee cclliimmaa ddeevviiddoo LLaa NNiiaa..