QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO - GESTÃO … · também na segurança do trabalho como um aspecto...
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Universidade Cândido Mendes
A Vez do Mestre
Curso Gestão de Recursos Humanos
QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO - GESTÃO
HUMANIZADA DE PESSOAS – A CHAVE PARA O BEM
ESTAR E O AUMENTO DA PRODUTIVIDADE DO
INDIVÍDUO NA ORGANIZAÇÃO.
Cyntia Mendes Feliciano
Rio de Janeiro
2010
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CYNTIA MENDES FELICIANO
QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO - GESTÃO HUMANIZADA
DE PESSOAS – A CHAVE PARA O BEM ESTAR E O AUMENTO DA
PRODUTIVIDADE DO INDIVÍDUO NA ORGANIZAÇÃO.
Monografia apresentada a Universidade
Cândido Mendes - A Vez do Mestre
como requisito parcial a obtenção de
Pós Graduação em Gestão de Recursos
Humanos.
Orientadora: Profª: Adélia Araújo
Rio de Janeiro
2010
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AGRADECIMENTO
Há certas circunstâncias que surgem na vida da gente que proporcionam
oportunidades raras para meditação e reflexão. Está é uma oportunidade preciosa.
Ao escrever está monografia que dedico a Deus, a minha amada irmã
Samara, a minha querida mamãe Adriana, ao meu querido papai Alfredo
(memória), a grande mestra Adélia Araújo, pela presença estimulante, pela
competência, ajuda e paciência.
Quero aproveitar a oportunidade para realçar o carinho e o afeto, o amor e
a ternura que vão nesta simples dedicatória.
Pena que as palavras sejam tão áridas e insuficientes para retratar a
dimensão de certos sentimentos.
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RESUMO
Este trabalho representa um valor no sentido de apontar as modificações
que estão acontecendo nas organizações para que se haja uma melhor Qualidade
de Vida, pois o número de funcionários com problemas de saúde é um fator
negativo não só para o homem, mas também para a organização visto que em
um mundo de mudanças e de novidades nos mais variados campos de gestão de
pessoas é necessário que as empresas busquem ter Qualidade de Vida e
valorizem seus colaboradores proporcionando condições para se ter uma vida em
equilíbrio,dentro e fora da organização , garantindo com isso o aumento da
produtividade e satisfação dos seus colaboradores.
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METODOLOGIA
Vendo a importância da Qualidade de Vida como influência na saúde e
também na segurança do trabalho como um aspecto determinante no
desempenho organizacional, que surgiu a necessidade de pesquisar sobre este
assunto. A metodologia aplicada para desenvolvimento da pesquisa foi uma revisão
bibliográfica, onde foi coletado material escrito dos principais autores no assunto,
sendo expostas suas afirmações. A internet também foi um canal de coleta de
material, onde se pode perceber através de reportagens que relatam a
aplicabilidade dos fatores promotores da Qualidade de Vida em empresas que
investiram nessa nova tendência do gerenciamento de pessoas. O primeiro capítulo procura levar o leitor a refletir sobre a qualidade de vida
no trabalho, visando à busca do bem estar do colaborador nas organizações. No segundo capítulo será abordada saúde no trabalho e suas implicações
na qualidade de vida com o propósito de apontar caminhos no sentido do
aperfeiçoamento das questões de saúde no trabalho, para assim melhorar
qualidade de vida dentro das organizações. Já no terceiro capítulo falará sobre a segurança no trabalho e suas
conseqüências na qualidade de vida.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ------------------------------------------------------------7
CAPÍTULO I - QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO,
VISANDO A BUSCA DO BEM ESTAR DO COLABORADOR
NAS ORGANIZAÇÕES. ----------------------------------------------10
CAPÍTULO II - SAÚDE NO TRABALHO E SUAS
IMPLICAÇÕES NA QUALIDADE DE VIDA. --------------------18
II.1- Etapas Iso 9000 – série-----------------------------------------------------21
II.2 - Relação entre saúde e trabalho.------------------------------------26
II.3 – Riscos pertencentes ao ambiente de trabalho.----------------------27
CAPÍTULO III- SEGURANÇA NO TRABALHO E SUAS
CONSEQÜÊNCIAS NA QUALIDADE DE VIDA. ---------------35
lII.1 – Prevenção de acidentes---------------------------------------------------37
lII.2 – Prevenção de incêndios--------------------------------------------------43
lII.3 – Regras básicas--------------------------------------------------------------44
lII.4 – Normas de segurança-----------------------------------------------------45
CONCLUSÃO FINAL----------------------------------------------------------49
BIBLIOGRAFIA ---------------------------------------------------------51
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INTRODUÇÃO
O presente trabalho de conclusão do curso de Gestão de Recursos
Humanos que apresento é desenvolvido de acordo com a linha de pesquisa da
AVM – A Vez do Mestre, tendo como tema. Qualidade de Vida no Trabalho e
como título - Gestão Humanizada de Pessoas – A Chave para o Bem Estar e o
Aumento da Produtividade do Individuo na Organização.
A escolha do tema justifica-se pela necessidade da empresa ter como
visão, não somente o produto ou serviço que oferta a sociedade, mas sim o
próprio homem, pois é ele quem pensa quem idealiza, quem trabalha, quem
produz, quem consome. Relações rigorosas de trabalho são incompatíveis com
bons resultados. Discriminações de toda ordem também afetam negativamente o
resultado final, pois quando a organização foca o homem, o sinal verde se
estabelece nas relações e canaliza todos os esforços para um resultado
satisfatório. É assim que se entende toda e qualquer empresa trabalhar,
cumprindo não apenas um papel produtivo, mas, acima disso, cumprindo um
papel social de relevância no desenvolvimento da humanidade.
Investir no ser humano como pessoa, é a melhor forma para o sucesso das
organizações o diferencial ético e de responsabilidade social que deve caracterizar
a empresa do terceiro milênio.
Sendo assim, é necessário que o Gestor de Recursos Humanos, tenha uma
visão ampla e futura, para desenvolver uma cultura organizacional do bem estar
coletivo amparado na prevenção de riscos para a saúde, segurança, conforto dos
empregados, bons benefícios, desenvolvimento profissional e na valorização da
função social da empresa, pois as práticas de gestão organizacional devem criar
um ambiente de trabalho que promova a produtividade, realização profissional,
motivação e o prazer do empregado, bem como um clima de satisfação na
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convivência com os chefes, colegas e clientes, ou seja, o bem estar físico,
emocional e social de seus colaboradores. “Não se pode falar de Qualidade de
produtos e serviços se aqueles que vão produzi-los não têm Qualidade de Vida no
Trabalho”. (FERNANDES, EDA, 1996, p.115.)
A Qualidade de Vida no Trabalho proporciona uma maior
participação por parte dos colaboradores funcionários, criando um ambiente de
integração com superiores, com colegas de trabalho, com o próprio ambiente de
trabalho, visando sempre à compreensão das necessidades dos funcionários. A
Qualidade de Vida no Trabalho se preocupa principalmente com dois aspectos
importantes que é o bem-estar do trabalhador e com a eficácia organizacional.
Com a necessidade das empresas se tornarem mais competitivas no mercado
veio à busca incessante da qualidade total. Seguindo a linha da qualidade total
também surgiu a Qualidade de Vida no Trabalho, que está focalizada no potencial
humano e no meio que convive em todos os sentidos. Um programa adequado de
Qualidade de Vida no Trabalho busca uma organização mais humanizada e
proporciona condições de desenvolvimento pessoal ao indivíduo. Ter Qualidade
de Vida no Trabalho não significa apenas que um indivíduo ou um grupo social
tenham saúde física e mental, mas que estejam bem com todos ao seu redor e
com ele mesmo e com a vida é estar em equilíbrio. Esse equilíbrio diz respeito ao
controle de sua vida e dos conhecimentos a sua volta, tendo como objetivos,
estimular em toda equipe de colaboradores, práticas de hábitos saudáveis e
melhorias da qualidade de vida, tanto no ambiente de trabalho, quanto fora dele.
Promover a motivação dos colaboradores reduzindo o índice de absenteísmo e
conseqüentemente melhorar a qualidade dos serviços prestados e diferenciar os
principais conceitos relacionados com a qualidade de vida no trabalho, saúde do
trabalhador, higiene, segurança no trabalho, equilíbrio etc. Relacionar o conteúdo
teórico com as práticas organizacionais e discutir métodos eficazes para que se
tenha Qualidade de Vida no Trabalho e fora dele. Preocupando-se em buscar
qualidade total, proporcionando um mais alto nível de Qualidade de Vida no
Trabalho para os seus colaboradores.
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Essa pesquisa será uma pesquisa bibliográfica e de campo na qual o
desenvolvimento do conteúdo encontra-se disposto em três capítulos.
O primeiro capítulo procura levar o leitor a refletir sobre a qualidade de vida
no trabalho, visando à busca do bem estar do colaborador nas organizações.
No segundo capítulo será abordada saúde no trabalho e suas implicações
na qualidade de vida com o propósito de apontar caminhos no sentido do
aperfeiçoamento das questões de saúde no trabalho, para assim melhorar
qualidade de vida dentro das organizações.
Já no terceiro capítulo falará sobre a segurança no trabalho e suas
conseqüências na qualidade de vida.
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CAPÍTULO I – QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO, VISANDO A BUSCA DO BEM ESTAR DO COLABORADOR NAS ORGANIZAÇÕES.
Este capítulo procura levar o leitor a refletir sobre a importância da
Qualidade de Vida dentro das Empresas para que haja bem estar do colaborador
dentro das organizações.
Contudo, pode-se dizer que o grande avanço da produtividade vem
despertando cada vez mais a atenção dos empresários quanto à importância dos
aspectos físicos e ambientais do trabalho.
A importância da Qualidade de Vida no Trabalho surge do fato de que as
pessoas passam mais tempo no ambiente de trabalho, do que com a sua própria
família durante pelo menos trinta e cinco anos de suas vidas. Sendo assim, a
qualidade de vida no trabalho busca integrar o trabalhador ao seu ambiente de
trabalho satisfatoriamente, a fim de que haja um equilíbrio entre sua vida
profissional e pessoal.
Para Chiavenato (2004 p 198)
“A Qualidade de Vida no Trabalho assimila duas posições
antagônicas: de um lado, a reivindicação dos empregados quanto
ao bem-estar e satisfação no trabalho; e, de outro, o interesse das
organizações quanto aos seus efeitos potencias sobre a
produtividade e a qualidade”.
Sendo assim, fica claro a necessidade de se priorizar o viver com qualidade
e ter consciência da rapidez com que a vida passa, são atitudes que nos
estimulam a buscar, a cada dia, mecanismos para a melhor convivência e
dedicação no trabalho, obtendo a satisfação não só do trabalhador, mas trazendo
resultados determinantes e satisfatórios para a empresa.
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Contudo, para Chiavenato (2002, p. 231), os fatores envolvidos na
Qualidade de Vida no Trabalho, são:
"A satisfação com o trabalho executado; as possibilidades de
futuro na organização; o reconhecimento pelos resultados
alcançados; o salário recebido; os benefícios oferecidos; o
relacionamento humano dentro do grupo e da organização; o
ambiente psicológico e físico do trabalho; a liberdade e
responsabilidade de decidir e as possibilidades de participar”.
Há algum tempo, a qualidade de vida deixou de ser vista apenas à prática
de exercícios físicos ou considerada um sonho pessoal. Hoje, o assunto migrou
para as empresas e vem conquistando força, já que o investimento na qualidade
de vida dos colaboradores pode ser um fator decisivo na hora de se reter talentos.
O problema é que algumas organizações não sabem como estruturar uma política
sólida e investem em ações que não garantem retorno. A qualidade de vida pode
representar o resgate da valorização e da humanização da pessoa no trabalho,
integrando todos os fatores críticos determinantes de uma boa gestão de pessoas.
Esses fatores críticos a que me refiro são os valores e a política de
qualidade de vida, a produtividade, a legitimidade, a liderança, a cultura
organizacional e a rede de competências dos especialistas internos e externos à
empresa, que são capazes de oferecer produtos e serviços que geram o bem-
estar (Limongi, 2007). Sabe-se que em algumas organizações, a busca por um
programa adequado de Qualidade de Vida no Trabalho busca a humanização em
uma organização, proporcionando condições de desenvolvimento pessoal do
indivíduo, bem como o seu bem-estar. Esse novo modelo de trabalho está se
tornando elemento-chave nas organizações bem-sucedidas e competitivas. Então,
o grande desafio dos gestores é olhar as pessoas como seres humanos e não
como recursos organizacionais. Segundo (Davis, K; Newstrom, 1992, p.165). “A
QVT é um caminho adequado e sólido com muitos horizontes para uma vida
integrada e inovadora nas organizações”. As propostas e ações de qualidade de
vida no trabalho refletem, positivamente, na comunicação, na confiança entre as
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pessoas e na imagem da empresa para seus clientes e empregados.
A maioria da empresas grandes perde potencial de desenvolvimento e
produtividade devido à desvalorização humana que geram desânimo, mágoas,
ressentimentos e falta de entusiasmo pelo trabalho. E ainda existe o problema de
que essa desvalorização gera um efeito cascata que afeta as organizações, tanto
no alto escalão, dirigentes, gerentes ou no corpo funcional como um todo. A
significativa falta de felicidade cria um verdadeiro círculo vicioso que prejudica a
todos sem distinção. A infelicidade acarreta uma perda enorme de lucros e queda
expressiva no alcance de resultados.
As organizações e empresas do século XXI têm que se
conscientizar que o capital humano é o principal diferencial e que
a qualidade de vida no trabalho está intimamente ligada aos
resultados. A felicidade passou a fazer parte do escopo
corporativo, mas carece ainda de identificação, desenvolvimento e
investimento. (site: www.equilibrium.com.br/blog)>Acesso em 02
fev. 2010
Os colaboradores que tem um alto nível de satisfação, com seu trabalho
apresentam atitudes positivas em relação a ele, enquanto uma pessoa
descontente apresenta atitudes negativas. Robbins (2002, p. 75), fala sobre os
efeitos da satisfação com o trabalho sobre o desempenho do funcionário citando
três aspectos: Satisfação X Produtividade; Satisfação X Absenteísmo; Satisfação
X Rotatividade. ”Onde a felicidade no trabalho pode ser traduzida em crescimento
profissional, qualidade de vida, ambiente propício para o desenvolvimento de
talentos e reconhecimento”.
No mundo atual percebe-se que as empresas estão buscando cada dia
mais, melhorar o relacionamento com seus colaboradores, entre os seus
colaboradores e os níveis de satisfação com a Qualidade de Vida no Trabalho,
devido à necessidade de atrair e manter bons funcionários, os quais satisfeitos
proporcionarão à empresa benefícios:
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Ainda com Robbins (2002, p. 75)
Redução de custos aumenta de produtividade e qualidade,
diminuição do absenteísmo, maior satisfação dos colaboradores,
melhoria na comunicação e imagem da empresa no mercado.
Para os trabalhadores pode-se mencionar benefícios como:
motivação, alegria, disposição e energia, comprometimento,
segurança,admiração e orgulho, desenvolvimento pessoal,
profissional e social.
Como passamos muito tempo das nossas vidas dentro das organizações,
produzindo serviços e valores econômicos indispensáveis às sociedades, o ideal
então seria que transformássemos as mesmas em lugares agradáveis e saudáveis
para execução do nosso trabalho.
De acordo com Limongi-França e Rodrigues (2002 p.156):
Qualidade de vida no trabalho é uma compreensão abrangente e comprometida das condições de vida do trabalho, que inclui aspectos de bem-estar, garantia da saúde e segurança física, mental e social e capacitação para realizar tarefas com segurança e bom uso da energia pessoal. A origem do conceito está ligada às condições humanas e a ética do trabalho, que compreende desde exposição a riscos ocupacionais observáveis no ambiente físico, padrões de relação entre trabalho contratado e a retribuição a esse esforço – com suas implicações éticas e ideológicas – até a dinâmica do uso do poder formal e informal; enfim, inclui o próprio significado do trabalho.
A empresa poderá proporcionar aos colaboradores formas de adequação à
área tecnológica, por meio do treinamento educacional, e despertando as
habilidades para desenvolver suas atividades, pondo em prática ações de tornar o
ambiente de trabalho mais agradável e satisfatório, oferecendo no local de
trabalho, material para limpeza e higiene, material de segurança, lanche, entre
outros.
A qualidade de vida no trabalho, segundo Chiavenato (1999, p.625),
“representa em que graus os membros da organização são capazes de satisfazer
suas necessidades pessoais através do seu trabalho na organização”. O mesmo
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autor destaca os fatores envolvidos na qualidade de vida no trabalho, que são: a
satisfação com o trabalho executado; as possibilidades de futuro na organização;
o reconhecimento pelos resultados alcançados; o salário percebido; os benefícios
auferidos; o relacionamento humano dentro do grupo e da organização; o
ambiente psicológico e físico no trabalho; a liberdade de expressão;
responsabilidade de decidir e as possibilidades de participar. Desta forma, “O local
de trabalho está se tornando o meio primário de satisfação pessoa” (ULRICH,
2000, p.357) A conquista da qualidade de vida depende, em grande parte, da
conscientização e do compromisso das empresas.
É fundamental que elas assumam sua parcela de
responsabilidade diante dos problemas e necessidades
enfrentados na atualidade com relação à saúde global, ao
equilíbrio ecológico e à sobrevivência e desenvolvimento auto-
sustentável de todos (BITTENCOURT et. al,2004,p.403).
As organizações estão buscando, mais do que nunca, pessoas criativas e
inovadoras, capazes de manter um alto desempenho e de trazer soluções para os
problemas, mesmo convivendo em um ambiente de crescentes turbulências e
constantes mudanças. As empresas procuram profissionais capazes de manter
alto desempenho e, ao mesmo tempo, alto grau de equilíbrio e saúde.
Os profissionais procuram empresas que sejam capazes de lhes oferecer
um ambiente saudável, um clima de apoio, incentivo, respeito e valorização,
oportunidades de desenvolvimento e de realização do seu potencial, do seu
propósito e plano de vida. Eles procuram empresas socialmente responsáveis.
Para que ambos possam alcançar seus anseios, é necessário que amadureçam e que desenvolvam sua inteligência emocional, a qual implica uma quebra de barreiras, uma aproximação e conhecimento mútuo, cada vez mais profundo, até que se criem algumas condições básicas, como consciência emocional de si e do outro, expressão emocional, diálogo autêntico e confiança, (BITTENCOURT, et. al, 2004, p.403).
As vantagens de se implantar a Qualidade de vida denotam claramente que
as empresas estão investindo em sistemas de gestão participativa como forma de
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proporcionar melhor qualidade de vida no trabalho, onde as pessoas voltam a
tomar lugar de destaque e seu conhecimento tácito é valorizado e considerado de
grande de importância.
Pessoas motivadas, equipes comprometidas com o resultado, ambiente
propício para a inovação, bem estar e satisfação do empregado são os fatores de
sucesso que irão garantir a vitória na arena global atual. A literatura aponta que a
valorização das pessoas é o ingrediente principal para tornar as empresas mais
humanizadas e propiciar condições para uma melhor Qualidade de Vida do ser
humano, buscando o aperfeiçoamento, compreendendo mais o outro, enfim
realmente realizar um trabalho em equipe.
Priorizar o viver com qualidade e ter consciência da rapidez com que a vida
passa é atitudes que nos estimulam a buscar, a cada dia, mecanismos para a
melhor convivência no trabalho, estabelecimento de novas relações de poder,
centradas não apenas na hierarquia, mas no poder pessoal de criar, contribuir,
somar, compartilhar, cooperar e poder ver que a Qualidade de Vida é uma
articulação plenamente possível através de modelos de gestão voltada para as
pessoas.
“A qualidade de vida no trabalho tem sido ao longo dos tempos uma
preocupação constante do Homem, com a finalidade de tornar as tarefas mais
simples e trazer satisfação e bem-estar ao trabalhador” (DI LASCIO, 2001, p. 11).
Diante disso se faz necessário ter um conhecimento do ser humano
sobre uma perspectiva holística, para que se compreenda o que o motiva. A
motivação pode ser intrínseca ao indivíduo, manifestada através da vontade deste
em realizar algo, ou através de um ambiente de trabalho que promova uma
participação efetiva dos trabalhadores.
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Segundo (Di Lascio, 2001:16)
“Os profissionais procuram a sua auto-realização, através de
objetivos e metas pessoais que nem sempre estão relacionados
às propostas organizacionais. Sabe-se, também, que as pessoas
não tomam as mesmas atitudes pelos mesmos motivos e é dentro
desse contexto diversificado que se encontram muitos
comportamentos regidos pela motivação – força intransferível e
individual de cada um”.
De acordo com o que foi dito acima a busca pela qualidade total antes
voltada apenas para o aspecto organizacional, já volta sua atenção para a
qualidade de vida no trabalho, buscando uma participação maior por parte dos
funcionários; descentralização de decisões; ambiente físico seguro e confortável;
oportunidade de crescimento e desenvolvimento pessoal.
Pode-se sim motivar o trabalhador, criando um ambiente de participação,
de integração com superiores, com colegas de trabalho, partindo sempre da
compreensão das necessidades dos empregados. A gerência ou o líder mais
próximo tem a responsabilidade de criar um ambiente onde às pessoas possam se
sentir bem. Elas também precisam saber o que a administração espera que eles
produzam e de que maneira. A gerência ou líder mais próximo precisa estar
sempre demonstrando que as pessoas têm um papel importante na organização e
que outras pessoas contam com elas.
Somos conscientes de que o trabalho é vital para o ser humano, torná-lo
mais participativo, utilizando potencialidades e talentos, dar-lhes condições de
trabalho adequadas, resultará no aumento da saúde mental e física dos
trabalhadores. Assim, um programa de Qualidade de Vida no Trabalho deve
atingir todos os níveis, direcionando esforços para a canalização da energia
disponível para o comprometimento humano.
A necessidade de tornar nossas empresas competitivas colocou-nos de
frente com a busca pela qualidade, que deixou de ser um diferencial competitivo,
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para se tornar condição de sobrevivência. Para tanto, é necessário canalizar
esforços para o comprometimento humano, na busca da qualidade de vida.
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CAPITULO II – SAÚDE NO TRABALHO E SUAS IMPLICAÇÕES NA QUALIDADE DE VIDA. Planejar ações de qualidade de vida não é nada fácil partindo do principio
que as pessoas estão permanentemente expostas a fatores estressores que
podem afetar a saúde. Devido a esses fatores justifica-se criar programas de
qualidade de vida para lidar com os riscos à saúde e para minimizar a exposição
das pessoas a eles. Ou seja, a partir do momento em que o ser humano se utiliza
de ferramentas e cria métodos para aperfeiçoar sua forma de subsistência,
procurando de alguma forma reduzir seu esforço e diminuir seu sofrimento, pode-
se dizer que há embutido o conceito de saúde atrelado ao trabalho.
Segundo Limongi, 2003, p.285:
O papel do gestor aponta para o que chama de "novas
competências gerenciais", necessárias, para lidar com a
perspectiva atual nas organizações de trabalho, relacionada à
melhoria das condições de trabalho, à saúde física e psicológica
dos trabalhadores e a responsabilidade social.
Na concepção da autora, a representação de uma nova "competência
gerencial" é caracterizada por um "tripé conceitual" que envolve: conhecimento,
técnicas, habilidades e estratégias ou atitudes, vistos numa perspectiva de
interfaces, de diálogos com ambientes globalizados, de "integração comunitária,
organizacional e da pessoa no trabalho".
Vejamos que hoje com a evolução do assunto sobre Qualidade de Vida no
Trabalho a preocupação também está voltada para a saúde e segurança do
trabalhador no ambiente de trabalho, as ações empreendidas para a Qualidade de
Vida no Trabalho que passam de ações puramente operacionais para ações
estratégicas, envolvendo a cultura organizacional, o voluntariado, a cidadania e a
responsabilidade social e com o meio ambiente mais amplo. Todos nós,
colaboradores, ou, pessoas da organização, desejamos exercer nossas atividades
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em organizações que ofereçam condições de trabalho ideais no que diz respeito,
principalmente, a saúde e a segurança no ambiente de trabalho.
As pesquisas realizadas sobre a aplicabilidade desta prática contam com o
apoio de Pacheco Junior (1995), que nesta obra dá sua contribuição ao constatar
que os estudos sobre saúde e segurança do trabalho tiveram seu início segundo
alguns relatos no século XVI em função de percepção das muitas perdas humanas
e também da Revolução Industrial. Tal evento resultou no surgimento de
associações as quais defendiam seus associados lutando por direitos,
organizando e estruturando suas atividades; A partir destes acontecimentos,
começam a surgir as primeiras leis trabalhistas.
Segundo Lázaro Filho (1993), alguns conceitos de proteção são
estabelecidos apenas ao longo do século XIX, três séculos após o primeiro
registro conhecido, quando em diversas localidades foram estabelecidos
progressivamente alguns preceitos de proteção que asseguram a saúde e a
segurança das pessoas nas organizações.
O fato é que no Brasil,em 1943,com a consolidação das Leis de Trabalho
(CLT) e posteriormente em 1978, a Portaria nº 3.214, constituída por 28 normas
relacionadas a equipamentos e máquinas de proteção, insalubridade e outros
aspectos, aprova as conhecidas Normas Regulamentadoras (NR).
Fica claro que a história de saúde e segurança do trabalho até hoje decorre
de muitas lutas e lentas conquistas. Deste modo, podemos observar como este
processo de absorção pelas organizações ocorre e será capaz de conhecer e
compreender a complexidade de cada conceito e sua aplicabilidade.
Agora que conhecemos um pouco sobre a história da prática de saúde do
trabalho e o que o colaborador necessita, vamos compreender mais um pouco
como este processo ocorre, ou seja, como se inicia e o porquê disso tudo. Para
isso é de grande valia conhecer as definições e os conceitos, sobre saúde do
trabalho, cujo compromisso é prever acidentes, analisando suas ocorrências e
trabalhando no sentido da redução ou eliminação das doenças ocupacionais e dos
riscos acidentais. Mais do que isso, visando manter a integridade física e mental
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das pessoas com o propósito de permitir o bom exercício das tarefas em um
ambiente saudável e propício ao seu desenvolvimento, tanto no cotidiano de suas
atribuições, quanto no âmbito de sua atuação.
De acordo com Araújo (2006, p.191)
A saúde apresenta como formação e complementação de seus objetivos
três conceitos que explicam de forma direta e transparente alguns critérios básicos
sobre sua aplicação
Promoção adequada das condições ambientais: ao mencionarmos as
condições ambientais estamos nos referindo a variáveis exigidas e incluídas no
ambiente de trabalho, ou seja, as pessoas da organização estão diariamente sob
essas variáveis, tais como iluminação, ruídos e temperatura.
Perceba que as organizações devem estar sempre atentas as
necessidades básicas com relação à jornada de trabalho, de acordo com o perfil e
as habilidades de cada pessoa da organização, sendo assim possível adequar
pessoas a condições de ambiente.
Controle dos fatores causadores das doenças: muitas vezes, durante a
jornada de trabalho as pessoas, ao mensurarem ou estarem em contato direto
com materiais e elementos prejudiciais a saúde, desenvolvem deficiências sérias,
ocasionando riscos à saúde. Esclarecendo, ao mencionarmos os fatores
causadores de doenças, estamos nos referindo aos fatores de riscos a saúde,
sejam eles físicos químicos ou biológicos.
Prevenção, redução e eliminação das causas prejudiciais: baseado nos
tópicos anteriores e tendo estudado a utilização adequada das condições
ambientais e o controle dos fatores causadores das doenças,
Conclui-se que as organizações necessitam constante e progressivamente
de desenvolvimento de planejamento, programas e aplicações de toda ordem,
com intuito de orientar e promover a educação correta na execução das atividades
cotidianas e utilização dos materiais necessários para a realização destas. Os
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gestores de pessoas necessitam estar presentes no desenvolvimento de ações
preventivas, pois a orientação correta transmitida as pessoas poderá ocasionar a
eliminação tão almejada pelas organizações.
Hoje muitas organizações, iniciam o processo de desenvolvimento de uma
unidade responsável pela saúde e segurança do trabalho adotando condições
impostas pela legislação trabalhista, garantindo a força de trabalho às condições
adequadas para a execução de suas atividades. Sendo assim, a implementação
de um sistema de saúde e segurança do trabalho torna-se cada vez mais
incorporada ao dia-a-dia das organizações, uma vez que começam a perceber as
vantagens intrínsecas desta prática, inclusive como forma de sobrevivência no
mercado.
Sendo assim, será apresentado, com a contribuição de Pacheco Junior
(1995, p.193), um roteiro sucinto constituído de dez etapas que podem servir
como guia das normas da série SHT 9000 para a implantação de um Sistema de
saúde do Trabalho, difundido no mundo adotado por muitas empresas—ISO Série
9000.
1ª etapa – compromisso da alta direção e definição da política-para
que qualquer prática seja aceita e aplicada de forma correta é preciso que haja
ética e transparência no que diz respeito aos ideais geradores desta ação, da
mesma forma que o comprometimento das pessoas envolvidas influencia
consideravelmente estas ações.
Então, podemos dizer que a cultura da organização também influenciará na
absorção e no desenvolvimento de novos procedimentos, pois as mudanças
geram transtornos e novas adaptações e a cultura estabelecida conduz a reações
do corpo.
2ª etapa- definição da coordenação responsável pela implantação
do sistema- a organização, ou melhor, a alta direção, seleciona a pessoa
responsável ou as pessoas responsáveis pela coordenação do sistema de
saúde de acordo com a observância de alguns critérios, tais como: liderança,
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organização, capacidade e sistemática de operações, comportamento e
relacionamento interpessoal e conhecimentos técnicos. Atente para o fato de
que tais critérios são essenciais para a eficiência e a eficácia desta
coordenação.
Desta forma conclui-se que por esse motivo, o integrante ou os integrantes
desta coordenação devem ser acessíveis e estarem realmente comprometidos
não só com o sistema, mas também, com as pessoas envolvidas.
3ª etapa- diagnóstico da situação presente da saúde do trabalho na
empresa- torna-se necessária a verificação da atual situação da organização no
que diz respeito a critérios como perfil das pessoas envolvidas, estruturas da
organização, necessidades de desenvolvimento e comprometimento do quadro
funcional.
Fazendo esse diagnostico teremos base para a projeção de mudanças e
adaptações exigidas de um sistema de saúde no trabalho.
4ª etapa-preparação de cronograma- o cronograma é importante porque dá
visibilidade e lógica temporal ao processo de implantação do sistema.
Desta forma, profissionais envolvidos terão condições de ajustar suas
agendas para atendimento das várias fases formuladas.
5ª etapa- difusão da política e seus objetivos em todos os níveis
hierárquicos da empresa - é importante que os gestores tenham excelente
percepção do corpo funcional, pois sabemos que uma organização é uma amostra
representativa do ambiente social que integra. Assim, os vários estratos sociais
estarão presentes e é esse cuidado que as personagens com poder de decisão
devem ter em relação às demandas de cada unidade da organização e de cada
componente. Vale observar que estes cuidados têm origem na formação
individual, na capacidade de discernir e decidir, nos valores e na história familiar,
incluindo dados relativos à saúde familiar, até onde for eticamente possível tomar
conhecimentos.Ainda de acordo com os cuidados, perceba que eles conduzirão
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melhor difusão da política do sistema de saúde do trabalho por toda a organização
e, assim as políticas de seu desdobramento por meio das ações internas
específicas estarão em conformidade com a aplicação das premissas individuais.
Entendemos que a precisa percepção dos gestores será um dos fatores
decisivos no sucesso do sistema em questão.
6ª etapa – formação de equipes de trabalho – outro fator importante
para o sucesso da implantação do sistema de saúde no trabalho é o real
comprometimento não apenas das pessoas envolvidas na gestão, como também
de toda a organização. Uma das possibilidades de promover este
comprometimento é adotar a forma participativa, isto porque existirá maior
envolvimento das pessoas para atingir os objetivos traçados para saúde do
trabalho, inclusive porque formar equipes interdepartamentais é uma forma
moderna de dar continuidade a programas, projetos e atividades em toda a
organização.
7ª etapa- organização, higiene e limpeza em todas as áreas da
empresa- os grupos de trabalho podem ter a incumbência de prevenir doenças
em função de descuidos gerados pela falta de organização, higiene ou limpeza.
Temos que dedicar maior atenção aos locais mais propícios a proliferação
de doenças, de permanência de riscos e aos aspectos de higiene fundamentais
para a saúde de toda a estrutura funcional, com o intuito de impedir que eles
afetem a organização.
8ª etapa – elaboração do manual de saúde e segurança do
trabalho- sabe que a temática saúde do trabalho tem especificidades que fogem
ao conhecimento comum. Assim, uma única falha em um dado processo pode
acarretar prejuízo (não necessariamente de ordem financeira); por outro lado, uma
falha no campo de saúde do trabalho pode gerar problemas extremamente graves,
pois, como é dito no popular “com saúde não se brinca”. As ações específicas são
muito complexas e requerem entendimento de cunho legal para aplicação e
desenvolvimento das atividades específicas na organização; por este motivo é que
24
se faz necessária a elaboração de um manual específico que oriente, às vezes,
com incrível detalhamento para que falhas graves não aconteçam. O manual (ou
manuais) pode(m) funcionar como uma cartilha com detalhamento técnico ou com
detalhamento burocrático apontando uma série de procedimentos a serem
cumpridos, com o intuito de atender a uma certa atividade.É importante atentar
que,como qualquer outro manual da organização,ele deve ser atualizado.
Logicamente a existência de manuais em arquivo eletrônico disponibilizado
na rede (quando existir) minimizará problemas originados pelo desconhecimento
técnico ou burocrático.
9ª etapa- elaboração e implementação de procedimentos e
instruções- é o ordenamento das etapas anteriores, acrescendo informações de
forma clara e simples sobre meios e modos de conseguir a cooperação das
demais áreas da organização. Vale lembrar que o oferecimento de programas de
educação as pessoas e cobrindo os mais variados níveis culturais da estrutura
social é importante. Agindo assim todos estarão esclarecidos em relação aos
muitos procedimentos a as devidas instruções para atuação no sistema em
questão e poderão absorver com alguma facilidade os vários conteúdos sugeridos
nesta etapa.
Isto significa dizer que a estrutura social como um todo terá o conhecimento
detalhada das etapas aqui listadas e comentadas.
10ª etapa- realização de auditorias internas- ao observarmos uma
nova sistemática, é de fundamental importância o acompanhamento e o controle
contínuo, visando constatar aos níveis de eficiência e eficácia com o intuito de
avaliar positiva ou negativamente os resultados ou a técnica.
No entanto, tornam-se necessários o acompanhamento e a verificação
contínua constatando a eficiência e controlando a manutenção necessária para o
sucesso, a fim de avaliar positiva e /ou negativamente os resultados para depois
desenvolver as correções necessárias.
25
Relação entre Saúde e Trabalho –
A saúde do trabalho apresenta como formação e complementação de seus
objetivos, três conceitos. São eles: a promoção adequada das condições
ambientais, o controle dos fatores causadores das doenças e a prevenção,
redução e eliminação das causas nocivas. O conhecimento desses conceitos
permitirá uma melhor assimilação, que facilitará consideravelmente a sua ação em
torno da saúde na empresa e os as três áreas que se relacionam com a atuação
da saúde do trabalho. São elas: medicina preventiva, a preservação sanitária e a
medicina ocupacional as quais são trabalhadas por TACHIZAWA, FERREIRA e
FORTUNA, (2001, p.202).
Medicina preventiva – tem por objetivo a prevenção e o controle
de doenças que muitas vezes impossibilitam os trabalhadores de
exercerem suas atividades. Para que haja a prevenção e o
controle corretos são necessárias algumas providências a serem
tomadas pela organização, as quais deverão apresentar
planejamentos quanto à saúde das pessoas da organização,
promovendo programas de educação sanitária e instruindo-as
corretamente quanto ao uso de materiais e de condutas diárias.
Prevenção sanitária – a prevenção sanitária tem por alvo a
vigilância sanitária sobre o ambiente, a fim de não representar
riscos a vida, assegurando condições ambientais adequadas aos
integrantes da organização, possibilitando a tomada de medidas
coercitivas em tempo hábil, impedindo sua proliferação. Por
exemplo, imaginem locais como refeitórios e cozinhas, nos quais
há grandes quantidades de materiais estocados, tais como
alimentos e materiais perecíveis. Certamente concluirá que se
torna necessária a prevenção e controle freqüentes.
Medicina ocupacional – objetiva adaptar as pessoas da
organização a sua função, prevenindo-as contra os riscos de
agentes prejudiciais a saúde. Para que haja a prevenção e o
controle correto, são necessárias algumas medidas, tais como a
26
realização de exames médicos, o desenvolvimento de programas
e treinamentos de reabilitação e readaptação, instruindo todos
inclusive para a prestação de primeiros socorros.
Conclui-se que as unidades que cuidam da saúde do trabalho, não devem
apenas se preocupar em executar as atividades típicas; na verdade elas devem ir
mais além e desenvolver, acompanhar e manter a qualidade de vida no ambiente
de trabalho, não somente visando ao conforto das pessoas, mas principalmente
pensando em maior eficiência e eficácia do trabalho desenvolvido, gerando melhor
resultado para a empresa. Ainda de acordo com Tachizawa, Ferreira e Fortuna,
(2001, p.204), as definições, conteúdos e aplicações, dos elementos e os riscos
existentes no ambiente de trabalho, pois esses elementos são aquele que estão
presentes no cotidiano das pessoas e nas organizações.
Iluminação – é crescente a importância da preocupação com a
iluminação no ambiente de trabalho, já que é possível conciliar a
redução de acidentes e erros de produção com o bem estar das
pessoas da organização, desde que a iluminação obedeça a
critérios técnicos. Por outro lado, se há uma distribuição
equivocada, esta poderá acarretar diversos problemas individuais,
como por exemplo, a cefaléia (a conhecida dor de cabeça),
fadigas e problemas oculares. Em razão disto a qualidade será
prejudicada, atingindo os negócios da empresa.
É notório que com o desconforto da iluminação inadequada, o cansaço
ganha espaço, e desta forma não demora muito para que o sono chegue, e aí
estão motivos suficientes para acarretar problemas.
Ruído – normalmente consideramos ruído sendo certo barulho
desagradável que nos traz algum desconforto e, até mesmo,
causa irritabilidade. É mais ou menos isso. Precisamos
“compreender como este barulho” é formado e quais as suas
implicações nada positivas. Para isso é necessário que saibamos
a diferença entre freqüência e intensidade. A freqüência é o
27
número de vibrações emitidas por segundo e é medida em ciclos
por segundo (CPS). Já a intensidade do som é o seu volume
variável, medido por decibéis (DB). Há restrições quanto à
influência do ruído, pois está diretamente ligado ao período de
exposição e a sua variação de volume, o que pode causar perda
parcial ou completa de audição. Legalmente, por exemplo, as
pessoas que exercem a função de telefonista não podem
trabalhar em um período superior a seis horas diárias.
Afirma, (Chiavenato, 2000, p.548) “o controle dos ruídos visa à eliminação
ou, pelo menos, a redução dos sons indesejáveis”. Os ruídos industriais podem
ser contínuos, intermitentes ou variáveis. Os ruídos contínuos podem ser
exemplificados por meio dos sons realizados por máquinas diversas e os ruídos
intermitentes são identificados pela utilização de forjas ou prensas. Os ruídos
variáveis são mais constantes e estão presentes em nosso cotidiano, ao
conversarmos com nossos amigos em casa ou no simples manuseio de materiais.
Seu controle pode ser realizado por meio de manutenção freqüente em máquinas
e na observação das medidas quanto à estrutura e a acústica do local, tomando
como solução, por exemplo, paredes contra ruídos e equipamentos específicos
para determinadas atividades.
Temperatura- determinadas atividades exigem das pessoas
adaptação as diferentes temperaturas as quais estão expostas
diariamente por determinadas períodos de tempo. Diz-se isto uma
vez que, em alguns casos, as pessoas executam suas atividades
submetidas a temperaturas elevadas ou a temperaturas baixas,
causando fadigas e outros problemas de saúde e,
conseqüentemente, redução na qualidade do trabalho. Isso irá
refletir nos negócios da empresa ou mesmo gerar afastamentos
temporários por doenças de uma ou mais pessoas da
organização.
28
Mais do que isso, as organizações e muitas situações têm de fornecer
equipamentos de proteção individual, para todos, entretanto, não basta
fornecerem, é preciso constatar que os equipamentos estão sendo utilizados, e
mais, que estão em condições de uso. Em caso de resposta negativa nesta última
verificação, deve-se providenciar imediatamente a substituição.
Pensando melhor, não devemos somente imaginar que estas atividades
ocorram apenas nas organizações industriais, pois sabemos que no decorrer do
nosso dia a exposição ao ar quente e abafado de muitas regiões de nosso país
promove mal estar e insuficiência respiratórias, mesmo que passageiras. As
pessoas que exercem atividades em baixa temperatura também necessitam de
cuidados e medidas específicas para a adequação da estrutura e realização dos
processos de produção. Segundo Giampaoli (1981), o organismo apresenta
algumas reações, tais como o tremor e a hipotermia.
Entretanto, o controle de baixas temperaturas pode ser realizado por
aclimatação, intervalos na jornada de trabalho, exames médicos periódicos,
vestimentas adequadas e equipamentos de proteção individuais, também
adequados. A unidade de saúde tem de estar sempre presente, verificando,
controlando e promovendo imediatamente todo o atendimento as pessoas que
trabalham na área objeto de nossos comentários.
Riscos pertencentes ao ambiente de trabalho -
Até o presente momento, no decorrer deste capítulo, você conheceu
elementos pertencentes ao ambiente de trabalho e observou os possíveis
impactos decorrentes de má utilização e ausência de permanente controle nos
níveis de temperatura, iluminação e ruídos. Além destes três elementos, as
pessoas na organização encontram-se em meio a riscos oriundos do próprio
ambiente de trabalho, os quais, por sua vez, causam sérias deficiências à saúde
das pessoas e ocasionam danos que poderão afetar mais adiante os resultados
financeiros das organizações.
29
De acordo com o site do Ministério do Trabalho e Emprego (2004) a NR-9
faz uma observação a respeito do Programa de prevenção de riscos ambientais.
Para efeito desta NR, consideram-se riscos ambientais o agente
físico,químico e biológicos existentes nos ambiente de trabalho
que em função de sua natureza, concentração ou intensidade e
tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do
trabalhador.
Como foi visto acima fica bastante claro e objetivo a definição dos riscos
ambientais no que se refere à intensidade e o tempo da exposição, uma vez que
sabemos das causas destes impactos na saúde do trabalhador e não queremos
que isso aconteça, até porque os negócios da organização também sofrerão
impactos.
Riscos físicos- as pessoas da organização estão executando suas
atividades diárias utilizando-se de uma boa (esperamos) iluminação, com
temperatura agradável ou plenamente suportável e com baixo nível de ruídos.
Destacamos de acordo com a NR-9-
Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a
que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído,
vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações
ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infra-som e
ultra-som.
No entanto, sabemos que esse aspecto anteriormente citado se torna
importante, uma vez que estes estão envolvidos diretamente com a produção,
com os negócios da empresa e com o mais relevante, a integridade física e a
saúde dos colaboradores que atuam nas áreas de risco.
Riscos químicos – numa organização, o corpo funcional está diariamente
exposto às condições ambientais, ou seja, as pessoas respiram o mesmo ar,
ingerem alimentos e entram em contato com papéis e pessoas e até com agentes
químicos, dependendo da atividade da organização. Saiba você que mesmo em
30
organizações essencialmente burocráticas, as quais lidam somente com papéis e
pessoas, existe o risco de agentes químicos causarem algum dano a saúde das
pessoas.
De acordo com a NR-9 a definição de riscos químicos é:
Consideram-se agentes químicos as substancias compostos ou
produtos que possam penetrar no organismo por via respiratória,
nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou
vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição,
possam ter contato ou serem absorvidos pelo organismo da pele
ou por ingestão.
Entende-se mais do que nunca que a unidade de saúde do trabalho
necessita e deve estar atenta para o ambiente de trabalho no qual a presença de
agentes químicos, uma vez que elas se encontram em contato direto umas com as
outras ou ocorre qualquer descuido pode acarretar conseqüências graves e até
mesmo fatais. No entanto, a organização deve permanentemente manter o
controle dos riscos ambientais, o qual tem medidas preventivas.
Riscos biológicos – durante a jornada de trabalho pessoas podem sofrer
algum acidente, correto?Imagine que este pequeno acidente fosse um pequeno
corte. Pensando desta forma, em principio, um pequeno corte é apenas um
pequeno corte. Mas quando paramos e analisamos o caso, surge uma questão:
mas e se esse corte der origem a uma infecção?
Como visto acima, é possível uma pessoa ser infectada no ambiente de
trabalho, e aí este passa a ser um problema do gestor de pessoas, que, no caso é
o maior responsável por situações como essa. Perceba que ao acontecer um fato
como este, a pessoa acidentada pode ter estado em contato com agentes
biológicos, tais como bactérias ou alguns vírus, e sendo assim é grande a
probabilidade de ocorrer alguma infecção.
De acordo com a NR 9 - “consideram-se agentes biológicos as bactérias,
fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros”.
31
Complementamos que o controle de riscos biológicos pode ser feito por
intermédio da manutenção correta e periódica das instalações, da verificação de
possíveis transmissores de doenças e, é claro, da orientação destinada ao corpo
funcional. Pois os elementos de riscos pertencentes ao ambiente de trabalho
demonstram qual a unidade da saúde. Faz-se necessário agora que os gestores
de pessoas absorvam o sistema de forma correta, para, então, por meio de uma
conduta eficiente, chegar ao resultado desejado. Qualidade de vida é um fator de
excelência pessoal e organizacional que pode trazer inúmeros benefícios às
pessoas e empresas, porém, é necessário saber implantá-la.Segundo a
Organização Mundial da Saúde, Qualidade de Vida é um conjunto de percepções
individuais de vida no contexto dos sistemas de cultura e de valores em que
vivem, e em relação a suas metas, expectativas, padrões e preocupações.
Conclusão não é uma novidade dizer que a prática de atividades de
qualidade de vida, em qualquer ambiente, traz inúmeros benefícios para o bem-
estar das pessoas e uma maior produtividade para as empresas. No entanto,
ainda percebem-se dificuldades para conseguir com que as pessoas sensibilizem-
se quanto à importância da adoção de hábitos de vida saudáveis e, nas empresas,
a dificuldade é levar os funcionários à adoção dos princípios da qualidade de vida
como uma filosofia de trabalho. O trabalho é uma atividade na vida das pessoas
que muitas vezes torna-se o organizador do seu estilo de vida, podendo ser, para
uns uma fonte de prazer e, para outros, de desprazer. Assim sendo, cabe-se
questionar sobre o quanto as empresas estão preocupando-se e investindo na
qualidade de vida dos seus colaboradores. Para que um programa de qualidade
de vida seja bem sucedido, ele deve favorecer a criação de espaços de apoio à
tomada de decisões das pessoas quanto à responsabilidade pessoal pela saúde e
pela adoção estilos de vida que favoreçam o seu bem-estar, abordando temas de
desenvolvimento de forma global, isto é, considerando os aspectos biológicos,
psicológicos, sociais e espirituais do ser humano.
Um programa de qualidade de vida em empresas deve promover ações que
se revertam em benefícios à saúde dos colaboradores e devam criar mecanismos
32
pala lidar com as dificuldades que as pessoas e a empresa têm para incluir à
prática contínua de atividades de qualidade de vida, considerando que qualidade
de vida no trabalho é muito mais do que escolher praticar atividades físicas, ter
uma alimentação adequada, aproveitar melhor o tempo livre, aprimorar seus
relacionamentos, em fim, escolhas que fazem com que as pessoas tenham uma
vida saudável. Qualidade de vida é ter plena consciência dos benéficos à saúde e
que essa escolha trará para as pessoas um meio para que a empresa possa
aproveitar melhor o potencial dos seus colaboradores.
33
CAPÍTULO III - SEGURANÇA NO TRABALHO E SUAS CONSEQÜÊNCIAS NA QUALIDADE DE VIDA.
Muitos acidentes de trabalho ocorrem por motivo como a falta de
conscientização de gestores de pessoas e de parte do corpo funcional de como
lidar com materiais e produtos que podem causar acidentes graves ou de alguma
gravidade. Sendo assim, reconhecer a importância de instruções que conduzem a
segurança do trabalho torna-se um diferencial no resultado final da organização,
quer pela boa redução do número de acidentes, quer pelos resultados de cunho
financeiro. Deve ficar claro para os gestores que a educação das pessoas da
organização exerce um papel importante na medida em que gera uma saudável
reação em toda a organização. Destacamos que a segurança no trabalho
apresenta três objetivos que são: a identificação das principais causas, a correção
e manutenção das estruturas físicas e a prevenção, redução e eliminação dos
acidentes.
Para que você tenha uma percepção da importância da prevenção de
acidentes, sugerimos que você visite o site da empresa Açúcar Guarani (2004),
que nos mostra a prática de prevenção de acidentes. Ao visitar o site, observamos
que essa empresa realmente tem compromissos com as pessoas da organização,
pois mesmo estando dentro da média de ocorrências de acidentes de trabalho
registrados nas usinas no Brasil, sua diretoria não está satisfeita.
Uma das grandes mediadas propostas pela empresa consiste em tentar
reduzir ainda mais as ocorrências, e para isso ela iniciou em 2002, o STOP, ou
melhor, um dos programas de combate a acidentes de trabalho considerado um
dos mais eficazes do mundo. Este programa é eficaz, porque mobiliza todos os
colaboradores e conseqüentemente opera mudanças na cultura e no
comportamento da estrutura social como um todo.
Vale mencionar que no programa existem desdobramentos. Os diretores
são os primeiros a terem aulas e as repassam aos gerentes, que as retransmitem
a gestores e chefes e assim por diante. Desta forma, pode-se observar a atenção
34
da diretoria em proporcionar maior interação entre as pessoas,pois cada
responsável entra em contato direto com seus subordinados, por estarem
conectados,e assim sucessivamente.A segurança no trabalho preocupa-se em
manter e assegurar que a estrutura da organização e os procedimentos
executados durante a jornada de trabalho estejam corretos, ou seja, garantir que
as pessoas se encontram em um ambiente seguro.
De acordo com (Araújo, 2006, 191.), destacam-se como formação e
complementação de seus objetivos três condições, as quais explicam de forma
direta e transparente alguns critérios básicos da sua aplicabilidade. São elas:
Identificação das principais causas: estar atento as ocorrências de
acidentes de trabalho é uma característica importante dos
gestores da organização, principalmente do gestor de pessoas.
Contudo, ainda hoje, existe gestores que parecem não querer
enxergar o que precisa ser feito e, muitas vezes, mesmo quando
as pessoas da organização apontam tais necessidades, pouco ou
nada é feito. Portanto, identificar as principais causas de
acidentes é de fato essencial para que os gestores possam seguir
a segunda condição.
Correção e manutenção das estruturas físicas: após a
identificação das principais causas dos acidentes de trabalho, os
gestores responsáveis devem prosseguir na correção dessas
causas e em seguida, providenciar para que sejam realizadas as
manutenções necessárias. Note que esta manutenção é bastante
importante, porque garante a segurança das estruturas físicas nas
quais as pessoas se encontram diariamente para executarem
suas atividades. É clara para todos a importância de um ambiente
seguro e saudável. Desta forma, seria bom que todos os gestores
também tivessem esse mesmo entendimento e se propusessem a
desenvolver e aplicar as soluções necessárias.
Prevenção, redução e eliminação de acidentes – a CIPA –
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - tem a atribuição
35
de promover a prevenção dos acidentes, com isso tende a reduzir
ou eliminar acidentes, em muitas situações. Insistimos que os
gestores em geral e o de pessoas, em particular, devem estar
sempre preparados para prevenir, porque se reduz e /ou elimina
acidentes dos mais diferentes graus de gravidade. A prevenção
poderá ser realizada por meio de planejamentos, programas de
orientação e campanhas periódicas internas, a fim de educar as
pessoas da organização em suas atividades diárias. Certamente a
redução e a eliminação serão uma decorrência natural de todos
esses esforços.
Prevenção de Acidentes –
A prevenção de acidentes visa á busca constante de redução e eliminação
dos acidentes de trabalho e, por isso vamos sugerir a você um processo
direcionado exclusivamente a prevenção de acidentes, constituído de cinco
etapas, que pode ser absorvido pelas organizações com facilidade.
1ª etapa – Conscientização – vale enfatizar a definição (Lei nº 8.213, arts. 19
e 20,de 24 de julho de 1991) que diz que acidente de trabalho “ é o que ocorre
pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos
segurados,provocando lesão corporal ou perturbação funcional” .Para melhor
conscientização de gestores e demais pessoas da organização, convêm a leitura,
de um programa de prevenção de acidentes que está intimamente ligado ao forte
desejo dos tomadores de decisão.A conhecida vontade política tem de estar
presente, caso contrário o programa será formalmente instalado, burocraticamente
desenvolvido e algum resultado será alcançado.Mas é também provável que os
resultados alcançados não sejam os anteriormente programados por falta de
maior interesse, maior dedicação, devido a uma conscientização que mobilize as
pessoas mais diretamente envolvidas.O gestor tem de estar consciente não
somente para reduzir ou eliminar acidentes, mas também para dar a sua
colaboração visando aos melhores resultados globais para a organização, tais
36
como resultado financeiros, de redução ou eliminação de acidentes, de
fortalecimento da imagem da organização frente as(pessoas ,
investidores,acionistas,governo,empresas ou instituições públicas em geral com
algum interesse na empresa).ou mesmo prêmios de entidades de classe
envolvidas com programas de prevenção e redução e eliminação de estatísticas
provenientes de acidentes de trabalho.
2ª etapa – Classificação dos Acidentes- os acidentes são classificados de
acordo com sua complexidade e lesões que resultam em alguma deficiência de
maior ou menor gravidade. Chiavenato, (2000).
• Acidente sem afastamento – neste caso a pessoa acidentada tem
condições plena de continuar o seu trabalho no mesmo dia ou um ou dois
depois sem grandes restrições. O acidente sem afastamento não aparece
nos mapas estatísticos ou se aparece vem como uma informação específica
no sentido de demonstrar que os acidentes não causaram danos as pessoas
acidentadas, nem mesmo a imagem da organização. Também não entra nos
cálculos dos coeficientes de freqüência e gravidade que serão apresentados
mais adiante, mais será útil para futuras análises, investigações e inclusões
em mapas estatísticos; (Araújo ,2006)
• Acidente com afastamento – este tipo de acidente pode resultar em
algumas incapacidades que ocasionam o afastamento da pessoa acidentada.
São elas:
a) Incapacidade temporária-neste caso a pessoa acidentada perde
temporariamente a sua capacidade física ou mental para o trabalho por um
período sempre determinado por médicos da Previdência Social. Pode ser
um longo período até retornar ao trabalho, e a expectativa é que venha a
executar suas atividades normalmente. É bom registrar que a organização
não paga integralmente o salário da pessoa afastada porque é a
Previdência Social, após cálculos que incluem média salarial dos anos
37
anteriores e o chamado auxílio-doença, que será de até 91% dessa média
encontrada, cabendo a empresa complementar ou não os 9%%,para então
atingir os 100% .A previdência tem casos de afastamento temporários
acima de quatro anos e, com freqüência, longos afastamentos conduzem a
aposentadoria por invalidez;
b) Incapacidade parcial permanente – aqui a pessoa tem a perda de um
de seus membros ou parte da visão, o que é fato gerador de uma
incapacidade parcial permanente. A gravidade ou o tipo de incapacidade
será analisado pelo titular da área de pessoas e a continuidade da pessoa
na empresa será uma decisão quase sempre acompanhada de laudo de
médico da própria empresa ou do plano da saúde contratado, do gestor de
pessoas e do chefe da unidade onde a pessoa parcialmente incapacitada
está lotada.
c) Incapacidade total permanente- vamos imaginar que , se a pessoa
acidentada sofre a perda da visão ,caracterizando então a incapacidade
total permanente,ainda assim a continuidade da pessoa na empresa seria
uma decisão a semelhança do item anterior.De qualquer maneira,a
aposentadoria é um caminho a ser seguido na maioria dos casos dessa
natureza;
d) Morte- acreditamos que não necessite de maiores explicações. (Araújo,
2006)
3ª etapa – Principais causas – é importante conhecer as principais causas
dos acidentes de trabalho para que estudos sejam realizados com o propósito de
melhorar a elaboração de programas e campanhas de prevenção de acidentes.
Tachizawa, Ferreira e Fortuna (2001) apontam três aspectos que auxiliam na
busca das causas de acidentes:
38
• Características pessoais- inadequadas devido a problemas
relacionados à personalidade, inteligência, motivação, aptidões
sensoriais e motoras, experiência etc.
• Comportamento disfuncional tais como: desatenção,
esquecimento, negligência e imprudência. Todos esses
comportamentos com freqüência conduzem a acidentes de maior ou
menor gravidade. O que os gestores podem fazer é alertar sempre
mais explicitamente aqueles que notoriamente são desatentos,
esquecidos, negligentes e imprudentes. Essas pessoas ficarão
contrariadas, mas, ainda assim, é melhor vê-las contrariada do que
acidentadas.
• Degradação do ambiente de trabalho – devido a fatores
potencialmente causadores de acidentes ,tais como:equipamentos
mal projetados ou em precário estado de conservação,layout (arranjo
físico) mal definido.Em muitas organizações, a degradação do
ambiente é ocasionada por negligência e raramente por dificuldades
orçamentárias.Você pode observar que em algumas empresas a
baixa qualidade do arranjo físico pode causar danos físicos de
alguma gravidade.
4ª etapa – Medidas de prevenção – além de fatores essenciais, como o
desenvolvimento de programas preventivos, a formação de profissionais
especializados, o uso de equipamentos de proteção individuais, as organizações
necessitam de outros procedimentos que visem à prevenção ainda mais eficiente.
De acordo com Reis (1981, p.211) os coeficientes que contribuem para a
elaboração de programas de prevenção são dois – os de freqüência que nos
informam a variação do número de acidentes e o de gravidade os quais nos
informam a extensão das lesões.
39
Observe as respectivas fórmulas:
• Coeficiente de freqüência- corresponde ao número de acidentes
com afastamento ocorrido em cada milhão de pessoas/ horas
trabalhadas durante o período a ser estudado. Para a realização do
cálculo da freqüência são necessárias informações quanto ao número
médio de empregados e pessoas / hora trabalhadas. Portanto, temos:
nº de acidentes com afastamento X
1.000.000
nº de pessoas /horas trabalhadas
• Coeficiente de gravidade – corresponde a soma de número de dias
perdidos em decorrência de acidentes com incapacidade temporária
total,somados aos dias debitados por acidentes com incapacidade
permanente parcial ou total ,ou morte do(a) acidentado(a) ,dividido pelo
total de dias trabalhadas,durante o período de tempo a ser estudado.Para a
realização do cálculo de gravidade são necessárias informações quanto
aos dias perdidos.Portanto, temos:
40
Dias perdidos + dias debitados X
1.000.000
_________________________________________________________
nº de pessoas / horas trabalhadas
5ª etapa – avaliação periódica- Reis (1981, p.211) nos esclarece que, ao
detectar a ocorrência de um acidente de trabalho, a CIPA (Comissão Internacional
de Prevenção de Acidentes) deve, por determinação da NR5 ( Portaria nº 8 ,de 23
de fevereiro de 1999,do capítulo V ,Título II), preencher uma ficha com os dados
do acidente ocorrido.Essa ficha deverá se aberta quando houver ocorrência de
acidente com afastamento e será avaliada em reuniões até que as medidas
propostas sejam aceitas para uma prevenção mais adequada.Ao ser informada,a
unidade de segurança deverá investigar o acidente,dirigindo-se ao local a fim de
realizar uma inspeção e recolher informações para futura utilização na atualização
das medidas de prevenção.Mensalmente , trimestralmente,anualmente ou em
qualquer outra freqüência deverá haver estimativas de acidentes,e mais a frente
deverá haver a checagem que permitirá a imediata implantação de novos
programas de prevenção que resultarão em um índice menor de acidentados.
Prevenção de Incêndios -
Prevenir incêndios é tão importante quanto saber apagá-los ou mesmo
saber como agir corretamente no momento em que eles ocorrem.
Início de incêndio e outros sinistros de menor vulto podem deixar de
transformar-se em tragédia, se forem evitados e controlados com segurança e
tranqüilidade por pessoas devidamente treinadas. Na maioria das vezes, o pânico
dos que tentam se salvar faz mais vítimas que o próprio acidente.
Uma das principais providências que a Comissão Interna de Biossegurança
pode tomar, para que qualquer acidente seja controlado, é alertar todos os
41
trabalhadores sobre as devidas precauções quando ocorrer algum distúrbio ou
tumulto, causados por incidentes, como por exemplo, vazamentos de gás, fumaça,
fogo e vazamento de água. O primeiro passo é detalhar em procedimentos
operacionais padrões que deverão ser distribuídos para todos os trabalhadores,
contendo informações sobre todas as precauções necessárias, como: os cuidados
preventivos; a conscientização sobre o planejamento de como atuar na hora do
abandono do local de trabalho; a indicação de medidas práticas sobre o combate
e a retirada.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o mais correto inclusive é que todos os
trabalhadores ou usuários da edificação coloquem em prática as normas
estabelecidas sobre os cuidados preventivos e o comportamento diante do
incidente, promovendo exercícios, através da simulação de incêndios. Esse tipo
de prática contribui suficientemente para a prevenção e a segurança de todos.
Mas para efetuar essa operação é necessário um fator indispensável, a existência
em perfeito estado de uso e conservação de equipamentos destinados a combater
incêndios.
A prudência também é outro fator primordial no combate aos incêndios.
Todos sabem que qualquer instalação predial deve funcionar conforme as
condições de segurança estabelecidas por lei, que vão desde a obrigatoriedade de
extintores de incêndios, hidrantes, mangueiras, registros, chuveiros automáticos
(sprinklers) e escadas com corrimão. Entre esses equipamentos, o mais utilizado
no combate a incêndios é o extintor, que deve ser submetido à manutenção pelo
menos uma vez por ano, por pessoas credenciadas e especializadas no assunto.
É importante também, além de adquirir e conservar os equipamentos de
segurança, saber manuseá-los e ensinar a todos os trabalhadores como acionar o
alarme, funcionar o extintor ou abandonar o recinto, quando necessário, sem
provocar tumultos.
42
Regras básicas -
* Mantenha sempre à vista o telefone de emergência do Corpo de Bombeiros -
193
* Conserve sempre as caixas de incêndios em perfeita condições de uso e
somente as utilize em caso de incêndio.
* Os extintores devem estar fixados sempre em locais de fácil acesso,
devidamente carregados e revisados (periodicamente).
* Revisar periodicamente toda a instalação elétrica do prédio, procurando
inclusive constatar também a existência de possíveis vazamentos de gases.
* Evitar o vazamento de líquidos inflamáveis.
* Evitar a falta de ventilação.
* Não colocar trancas nas portas de halls, elevadores, porta corta-fogo ou outras
saídas para áreas livres. Nem obstruí-las com materiais ou equipamentos.
* Tomar cuidado com cera, utilizada nos pisos, quando dissolvida. Não deixar
estopas ou flanelas embebidas em óleos ou graxas em locais inadequados.
* Alertar sobre o ato de fumar em locais proibidos (como elevadores) e sobre o
cuidado de atirar fósforos e pontas de cigarros acessos em qualquer lugar.
* Aconselhar os trabalhadores para que verifiquem antes de sair de seus locais de
trabalho, ao término da jornada de trabalho, se desligaram todos os aparelhos
elétricos, como estufas, ar condicionado, exaustores, dentre outros.
* Em caso de incêndio, informar o Corpo de Bombeiros o mais rápido possível: a
ocorrência, o acesso mais fácil para a chegada ao local e o número de pessoas
acidentadas, inclusive nas proximidades.
* Nunca utilizar os elevadores no momento do incêndio.
* Evitar aglomerações para não dificultar a ação do socorro e manter a área junto
aos hidrantes livre para manobras e estacionamento de viaturas.
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Normas de segurança -
Entre as normas de segurança estabelecidas pela NR 10, as instalações
prediais, estão a conservação e a manutenção das instalações elétricas. Existem
vários tipos de sistemas de proteção das instalações elétricas, como fusível tipo
rolha, disjuntor, entre outros. Todos devem estar funcionando perfeitamente, pois
qualquer princípio de incêndio pode ser ocasionado por descargas de curto-
circuito.
Qualquer edificação possui um projeto de circuito elétrico, que dimensiona
tipos e números de pontos de corrente (tomadas) ou luz, conforme suas
características de consumo. Quando na presença de uma sobrecarga este circuito
não dimensionado para uma corrente de curto-circuito eleva-se em muito a
temperatura, iniciando o processo de fusão do fio, ou pior, o início de um incêndio.
Por este motivo cuidado com a utilização de benjamins.
Todos os trabalhadores devem estar sempre atentos às normas básicas de
segurança contra incêndio para evitar acidentes. Prevenir é a palavra de ordem e
todos devem colaborar, pois é mais importante evitar incêndios do que apagá-los.
Alarme geral -
Ao primeiro indício de incêndio, transmita o alarme geral e chame
imediatamente o Corpo de Bombeiros.
Combate ao fogo -
Desligue a chave elétrica geral, em caso de curto-circuito. Procure impedir a
propagação do fogo combatendo as chamas no estágio inicial. Utilize o
equipamento de combate ao fogo disponível nas áreas comuns da edificação.
Evacuação da edificação -
• Não sendo possível eliminar o fogo, abandone o edifício rapidamente, pelas
escadas. Ao sair, feche todas as portas atrás de si, sem trancá-las..
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• Não utilize o elevador como meio de escape.
• Não sendo possível abandonar o edifício pelas escadas, permaneça no
pavimento em que se encontra, aguardando a chegada do Corpo de
Bombeiros.
• Somente suba ao terraço se o edifício oferecer condições de evacuação
pelo alto, ou se a situação o exigir.
Instruções complementares -
• - Desligue imediatamente o equipamento que estiver manuseando e feche
as saídas de gás.
• - Procure sempre manter a calma e não fume. Não tire as roupas. Dê o
alarme.
• - Mantenha se possível, as roupas molhadas.
• - Jogue fora todo e qualquer material inflamável que carregue consigo.
• - Em situações críticas feche-se no banheiro, mantendo a porta umedecida
pelo lado interno e vedada com toalha ou papel molhados.
• - Em condições de fumaça intensa cubra o rosto com um lenço molhado.
• - Não fique no peitoril antes de haver condições de salvamento,
proporcionadas pelo Corpo de Bombeiros. Indique sua posição no edifício
acenando para o Corpo de Bombeiros com um lenço.
• - Aguarde outras instruções do Corpo de Bombeiros.
• - Em caso de incêndio, se você se encontra em lugar cheio de fumaça
procure sair, andando o mais rente possível do piso, para evitar ficar
asfixiado.
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• - Em regra geral, uma pessoa cuja roupa pegou fogo procura correr. Não o
faça: a vítima deve procurar não respirar o calor das chamas. Para evitar,
dobre os braços sobre o rosto, apertando-os: jogue-se ao chão e role, ou
envolva-se numa coberta ou num tecido qualquer.
• - Vendo correr uma pessoa com as roupas em chamas, não a deixe fazê-
lo. Obrigue-a jogar-se ao chão e rolar lentamente.
• - Use de força, se necessário, para isso.
• - Se for possível, use extintor ou mangueira sobre o acidentado.
• - No caso de não haver nada por perto, jogue areia ou terra na vítima,
enquanto ela está rolando. Se puder, envolva o acidentado com um
cobertor, lona ou com panos grossos.
• - Envolva primeiro o peito, para proteger o rosto e a cabeça. Nunca
envolva a cabeça da vítima, pois assim você a obriga a respirar gases.
• - Ao perceber um incêndio não se altere; estando num local com muitas
pessoas ao redor, não grite nem corra. Acate as normas de prevenção e
evite acidentes.
• - Trate de sair pelas portas principais ou de emergência, de maneira
rápida, sem gritos, em ordem, sem correrias. Nunca feche com chaves as
portas principais e as de emergência.
• - Não guarde panos impregnados de gasolina, óleos, cera ou outros
inflamáveis.
• - Após o uso do extintor, notificar o serviço de segurança para
recarregamento.Segundo o site: Instruções básicas de combate a incêndio
http://www.administer.com.br/po.htm>Acesso :30 jan.2010
Conclusão fica claro nas orientações acima que a prevenção de incêndios
requer grande atenção dos responsáveis pela segurança das pessoas nas
organizações. E para que a prevenção de incêndios ou outras sejam eficientes,
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torna-se necessária a existência de procedimentos fundamentais como o
planejamento, o treinamento e a utilização correta dos procedimentos específicos
de prevenção e manutenção diária, pois, ao se tratar de pessoas em risco, todo
cuidado é pouco, pois as perdas podem ser fatais.
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CONCLUSÃO FINAL:
O presente trabalho abordou o tema Qualidade de Vida no Trabalho -
Gestão Humanizada de Pessoas – A Chave para o Bem Estar e o Aumento da
Produtividade do Individuo na Organização. Com o objetivo de realizar um estudo
onde é necessário que os gestores,comecem a ter uma visão ampla e futura, para
desenvolver uma cultura organizacional do bem estar coletivo amparado na
prevenção de riscos para a saúde, segurança, conforto dos empregados, bons
benefícios, desenvolvimento profissional e na valorização da função social da
empresa, pois as práticas de gestão organizacional devem criar um ambiente de
trabalho que promova a produtividade, realização profissional, motivação e o
prazer do empregado, bem como um clima de satisfação na convivência com os
chefes, colegas e clientes, ou seja, o bem estar físico, emocional e social de seus
colaboradores.No entanto, o estudo sobre saúde e segurança no ambiente de
trabalho visando Qualidade de Vida, possibilitou o conhecimento a respeito desta
prática que há muito tempo passa por transformações e constante
desenvolvimento nas organizações.
Vimos que o acidente de trabalho é aquele que provoca lesões ou
perturbações funcionais e a doença profissional é desencadeada no exercício do
trabalho. Após conhecer o que vem a ser um acidente de trabalho e a doença
profissional, vale voltar aos conceitos referentes à saúde e a segurança do
trabalho. Deste modo, a promoção adequada das condições ambientais, o
controle dos fatores causadores das doenças e a prevenção, redução e
eliminação das causas nocivas correspondem aos conceitos de saúde do trabalho.
De igual forma, são apresentados os conceitos da segurança do trabalho que são
a identificação das principais causas, a correção e a manutenção das estruturas
físicas e a prevenção, redução e eliminação dos acidentes. A partir daí, os
conteúdos da saúde e segurança do trabalho são apresentados e desenvolvidos.
Para que a atividade da saúde e segurança do trabalho seja desenvolvida
eficazmente, torna-se necessário o conhecimento da implantação de um sistema
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de saúde e segurança do trabalho, no qual dez etapas foram desenvolvidas,
desde o comprometimento da alta direção das organizações até a realização de
auditorias internas. Inicia-se então, o conteúdo da saúde do trabalho conhecendo
áreas de atuação, tais como a medicina preventiva, a prevenção sanitária e a
medicina ocupacional, e estas etapas resultam no desenvolvimento,
acompanhamento e manutenção da saúde do trabalho nas organizações. De
acordo com os conceitos da saúde do trabalho já apresentados, são
desenvolvidos os elementos pertencentes ao ambiente de trabalho, ou seja, a
iluminação, o ruído e a temperatura, e posteriormente os riscos pertencentes ao
ambiente de trabalho: os riscos físicos, químicos e biológicos.
A segurança do trabalho é apresentada por meio da prevenção de
acidentes e de incêndios, compreendendo as definições, as características e as
etapas desenvolvidas em casa tópico. Saúde e segurança do trabalho
contribuíram para compreensão de alguns ângulos significativos como, por
exemplo, a influência na qualidade de vida, o desenvolvimento e conformidade e
das exigências legais. Desta forma, você pode verificar que os gestores de
pessoas têm hoje mais ferramentas para modernização da temática em questão
do que há pouco tempo atrás. Os recursos são muito e a cada dia mais caminhos
surgem. Deixamos claro que hoje existe uma composição inimaginável tempos
atrás: pessoas da organização e seus superiores sentados em torno de uma mesa
debatendo e encontrando caminhos para a manutenção do emprego e o ganho
financeiro ao final de certo período. Hoje em dia ambos lutam para alcançar
objetivos que sejam benefícios para os dois lados, pois isso se tornou mais fácil.
Antigamente esta mesma mesa de reunião separava os dois grupos antagônicos e
cada um lutava pelo seu próprio interesse. Por fim, há um fato interessante que
merece registro porque é possível prever algumas alterações estruturais altamente
importantes. Contudo, nada impede que no futuro se transformem em uma única e
coesa unidade da organização, mas isto só o tempo dirá.
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