Psicopedagogia Institucional diferentes contextos escola e família

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Psicopedagogia Institucional diferentes contextos escola e família. 30 à 47. ESCOLA: abordagem sócio-cultural VI. Níveis de consciência: Consciência intransitiva : a realidade a partir de explicações mágicas; - PowerPoint PPT Presentation

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Níveis de consciência: Consciência intransitiva: a realidade a partir

de explicações mágicas;

Consciência transitiva ingênua: o indivíduo está insatisfeito com a realidade, mas resiste em alterá-la, ainda usa explicações mágicas. É a típica opinião de massa.

Consciência transitiva: forma crítica de pensar. O indivíduo vê a si próprio em função do mundo e em termos de sua dependência histórica e social.

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Escola: local de reflexão e análise; de passagem consciência ingênua à consciência

crítica.

Ensino/Aprendizagem: Educação problematizadora; dialogicidade.

Professor/aluno: Relação horizontal, não autoritária; a cultura opinião do aluno tem valor.

Metodologia: Recriação de situações cotidianas.

Avaliação: Auto-avaliação, permanente.

Representante: Paulo Freire3

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É local de conhecimento mútuo para o aluno e o professor;

A escola não é, ela está sendo historicamente; A escola só pode ser compreendida no contexto

em que está inserida (sociedade); A educação formal vivida na escola é um

subsistema de um sistema maior; uma instituição que existe num contexto histórico

de uma sociedade; Para se compreender a escola é preciso entender

o poder que move a sociedade.

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A relação professor-aluno é horizontal. A educação deve guiar o processo de

superação da relação opressor-oprimido através de uma educação problematizadora.

O professor deve estar engajado numa prática transformadora. “Ensinar é transformar”.

Visa levar o aluno a superação da consciência ingênua, até que seja capaz de criticar seu meio.

O processo educativo é um processo de conscientização.

É importante que o professor valorize a cultura do aluno.

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Professor e aluno aprendem conjuntamente; Transforma-se o contexto real em contexto

teórico; A busca de um tema gerador, que é codificado,

visa explicitar o pensamento do homem sobre a realidade;

Utilizam-se situações vivenciais do grupo em forma de debate;

Intervenção do professor: A consciência transitiva é desenvolvida quando o professor consegue que seu aluno faça uma transposição didática do conteúdo estudado para outras realidades.

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Educação: tem caráter amplo; Ciência: explicitada como um produto

histórico; Educação como ato político; Conhecimento como transformação

contínua; Aspecto técnico não é excluído, mas não é

priorizado.

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Aprender a conhecer – O domínio dos próprios instrumentos do conhecimento...

Aprender a fazer – Como ensinar o aluno a pôr em prática os seus conhecimentos adquiridos e como adaptar a educação ao processo evolutivo do mundo contemporâneo...

Aprender a viver juntos – orientar o sujeito a uma convivência em sociedade, diante de tantos conflitos de interesses, valores morais, violência e outros...

Aprender a ser - a educação deve contribuir para o desenvolvimento total da pessoa - espírito e corpo, inteligência, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal, espiritualidade. Deve ser preparado, para elaborar pensamentos autônomos e críticos para formular os seus próprios juízos de valor, de modo a poder decidir, por si mesmo, como agir nas diferentes circunstâncias da vida...

(Relatório para a UNESCO, Jacques Delors)8

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Pedagogia diretiva - o professor fala e o aluno escuta; executa e pressupostamente aprende...

Pedagogia não-diretiva - o professor é um auxiliar do aluno, um facilitador...

Pedagogia relacional - o professor problematiza e o aluno age, discute, interage, constrói um novo conhecimento, uma nova aprendizagem...

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Empirismo (conhecimento prático)

Apriorismo (filosofia – convicção intelectual; tendência racionalista)

Criticista... e Construtivismo (julgamento, exame apreciativo, crítica e relativo a criatividade)

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Diante do desafio de educar:

A culpa pelo fracasso escolar, um jogo onde ora se culpa a criança, a família, seguimento social, o sistema econômico, político e social. Se a aprendizagem ocorre num vínculo de subjetividades, nunca uma única pessoa pode ser culpada. “a culpa, o considerar-se culpado, em geral está no nível imaginário” (FERNÀNDEZ, 1994) ela ainda afirma que o contrário da culpa é a responsabilidade.

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O trabalho na instituição escolar apresenta duas naturezas:

O Primeira - voltada para alunos que com dificuldades.

Objetivo: reintegrar e readaptar o aluno à situação de sala de aula, respeitando às suas necessidades e aos ritmos.

Meta: desenvolver as funções cognitivas integradas ao afetivo, desbloqueando e canalizando o aluno gradualmente para a aprendizagem dos conceitos, conforme os objetivos da aprendizagem formal.

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O segunda - assessoria aos pedagogos, orientadores e professores.

Objetivo: trabalhar as questões pertinentes às relações vinculares, entre professor e aluno.

Meta: redefinir os procedimentos pedagógicos, integrando o afetivo e o cognitivo, por meio da aprendizagem dos conceitos, às diferentes áreas do conhecimento.

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1º nível, diminuir a frequência dos problemas de aprendizagem. Questões didático-metodológicas, formação e na orientação de professores, e aconselhamento aos pais.

2º nível, diminuir e tratar dos problemas de aprendizagem já instalados, procura-se avaliar os currículos com os professores para que não se repita tais transtornos.

3º nível, eliminar os transtornos já instalados, em um procedimento clínico com todas as suas implicações. O caráter preventivo permanece aí, uma vez que, ao eliminarmos um transtorno, estamos prevenindo o aparecimento de outros.

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Segundo João Beauclair,

Vivenciar Psicopedagogia é um estado de ser e estar sempre em formação e em processo de criação.

Criação de sentidos para nossa própria trajetória enquanto aprendentes e ensinantes, enquanto seres viventes na complexa gama de relações que estabelecemos com o nosso tempo e espaço humano.

(processos de transmissão e apropriação dos conhecimentos) o papel essencial do psicopedagogo é o de ser mediador em todo esse movimento.

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Segundo Beatriz Scoz,“(...) a psicopedagogia deve ser direcionada não só para os descompassos da aprendizagem, mas também para uma melhoria da qualidade de ensino nas escolas” (1996,p.8).

Olívia Porto diz que a psicopedagogia tem como objetivo resgatar uma visão mais globalizante do processo de aprendizagem e dos problemas decorrentes desse processo (2006, p.111)

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A psicopedagogia Institucional propõe analisar a instituição e suas relações com uma abordagem reflexiva e crítica, buscando construir um espaço que contribua para a redução do fracasso escolar em nosso país.

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define a aprendizagem como um processo de troca mútua entre o meio e o indivíduo, tendo o outro como mediador.

Cabe ao professor instigar o sujeito, desafiando, mobilizando, questionando e utilizando os “erros” de forma construtiva, garantindo assim uma reelaboração das hipóteses levantadas, favorecendo a construção do conhecimento.

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A Psicopedagogia defende que “para que haja aprendizagem, intervêm o nível cognitivo e o desejante, além do organismo e do corpo” Fernández, 1991, p. 74)

o construtivismo foca a subjetivação, enfatizando o interacionismo; acredita no ato de aprender como uma interação, fundamentada nas ideias de Pichon Riviére e de Vygotsky; defende a importância da simbolização no processo de aprendizagem baseada nos estudos psicanalíticos, além da contribuição de Jung.

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É necessário que o psicopedagogo tenha um olhar abrangente sobre as causas das dificuldades de aprendizagem, indo além dos problemas biológicos, rompendo assim com a visão simplista dos problemas de aprendizagem

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Ideal Narcisista

A sociedade busca cada vez mais o êxito profissional, a competência a qualquer custo e a escola também segue esta concepção. Aqueles que não conseguem responder às exigências da instituição podem sofrer com um problema de aprendizagem. A busca incansável e imediata pela perfeição leva à rotulação daqueles que não se encaixam nos parâmetros impostos (BOSSA, 1992)

 

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ao conceder o rótulo à criança, não se observa em quais circunstâncias ela apresenta tais dificuldades (ele está assim e não é assim). Isso não é apenas uma diferença terminológica, ele revela uma possibilidade de mudança.

(SCOZ, 1994) Para resolver o fracasso escolar,

necessitamos recorrer principalmente a planos de prevenção nas escolas e trabalhar para que o professor possa ensinar com prazer para que, por isso, seu aluno possa aprender com prazer.

(FERNÀNDEZ, 1990)

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Conhecimento, cada um constrói o seu. Etapas:

1. RECEBER - fazê-las chegar até o seu cérebro pensante;

2. APROVAR o que recebeu, pois se reprovar, este processo pára aqui.

3. ASSIMILAR o que aprovou, incluindo-as no corpo do conhecimento já existente.

4. AVIVAR o que assimilou, dando-lhe destaque e significado afetivo como a um celular, muito desejado, que um jovem ganha.

5. EXPERIMENTAR o que avivou. É colocá-la em ação pela primeira vez.

6. PRATICAR é repetir muitas vezes o que experimentou. A prática é a mãe da sabedoria, que uma vez atingida, passa a fazer parte do seu corpo do seu conhecimento. Você nem precisa racionar mais, porque o conhecimento vem automaticamente embutido nas suas ações.

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1 – Noção de Tempo e EspaçoA grande arte é fazer do toque um ato emocional2 – Noção de Auto-EstimaO mundo é feito de dois tipos de pessoas:“Aqueles que choram e aqueles que vendem lenços”.3 – Noção de RelacionamentoA palavra fere mais do que faca afiada4 – Noção de ReciprocidadeA toda ação corresponde a uma reação igual e contrária5 – Noção de EspiritualidadeDeus, Alá, Jeová, Buda, Maomé, Oxalá – a palavra que todos

falam é sim.6 – Noção de SolidariedadeO momento certo para pescar e a isca certa para usar7 – Noção de HumildadeForça + Fôlego + Flexibilidade = pessoas fantásticasFraqueza + Fadiga + Ferrugem = pessoas falidas8 – Noção de FelicidadeNão queira ensinar se não estiver disposto a aprender.

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9 – Noção de Convivência Quem oferece flores, fica com as mãos perfumadas10 – Noção de Tolerância Quando a gente chuta uma pedra, a gente xinga ou

sorri – As duas reações fazem a grande diferença entre os seres humanos.

11 – Noção de SensibilidadeAs uvas são sempre iguais, mas as mãos que as

colhem e as pessoas que as chupam fazem o sabor diferente.

12 – Noção de FamíliaNinguém nasce do ovo ou do repolho, nem da

cegonha. Sempre existiu uma história.13 – Noção de ContinuidadeSozinhos não existimos.14 – Noção de “Extraordinariedade”A diferença do comum ou ordinário para o

extraordinário está no algo mais denominado “extra”.

15 – Noção de MagnanimidadeCada um dá o que tem de melhor. 

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“O limite do homem é o

limite dos s

eus sonhos’

John F. Kennedy

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1 - Consciência intransitiva; consciência transitiva ingênua; consciência transitiva. Faça as suas considerações a cerca dessas três consciências, levando em consideração o possível prejuízo para o sujeito dessas consciências, quando etapas são queimadas.

2 - “O aluno é sujeito da construção de conhecimento” – Faça a sua análise crítica dessa afirmativa, dentro do pensamento sistêmico.

3 – Dentro de um pensamento crítico, faça uma abordagem sobre: a escola, família, e sociedade, numa visão Psicopedagogia.

Obs.: 10(dez) componentesMínimo: 2(duas laudas)

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