PROVA DE REDAÇÃO E DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS...

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A COR DA CAPA DO SEU CADERNO DE QUESTÕES É AZUL. MARQUE-A EM SEU CARTÃO-RESPOSTA. PROVA DE REDAÇÃO E DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS PROVA DE MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS Organizei a memória em alfabetos. LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES: 1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém a Proposta de Redação e 90 questões numeradas de 91 a 180, dispostas da seguinte maneira: a) as questões de número 91 a 135 são relativas à área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; b) as questões de número 136 a 180 são relativas à área de Matemática e suas Tecnologias. ATENÇÃO: as questões de 91 a 95 são relativas à língua estrangeira. Você deverá responder apenas às questões relativas à língua estrangeira (inglês ou espanhol) escolhida no ato de sua inscrição. 2. e o seu CADERNO DE QUESTÕES contém a quantidade de questões e se essas questões estão na ordem mencionada na instrução anterior. Caso o caderno esteja incompleto, tenha defeito ou apresente qualquer divergência, comunique ao aplicador da sala para que ele tome as providências cabíveis. 3. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções. Apenas uma responde corretamente à questão. 4. O tempo disponível para estas provas é de cinco horas e trinta minutos. 5. CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação. 6. Somente serão corrigidas as redações transcritas na FOLHA DE REDAÇÃO. 7. Quando terminar as provas, acene para chamar o aplicador e entregue este CADERNO DE QUESTÕES e o CARTÃO- RESPOSTA/FOLHA DE REDAÇÃO. 8. Você poderá deixar o local de prova somente após decorridas duas horas do início da aplicação e poderá levar seu prova nos 30 minutos que antecedem o término das provas. EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO ATENÇÃO: transcreva no espaço apropriado do seu CARTÃO-RESPOSTA, Ministério da Educação *AZUL25dom1* 2º DIA CADERNO 7 AZUL

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  • A COR DA CAPA DO SEU CADERNO DE QUESTES AZUL. MARQUE-A EM SEU CARTO-RESPOSTA.

    PROVA DE REDAO E DE LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIASPROVA DE MATEMTICA E SUAS TECNOLOGIAS

    Organizei a memria em alfabetos.

    LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUES SEGUINTES:

    1. Este CADERNO DE QUESTES contm a Proposta de Redao e 90 questes numeradas de 91 a 180, dispostas da seguinte maneira:

    a) as questes de nmero 91 a 135 so relativas rea de Linguagens, Cdigos e suas Tecnologias;

    b) as questes de nmero 136 a 180 so relativas rea de Matemtica e suas Tecnologias.

    ATENO: as questes de 91 a 95 so relativas lngua estrangeira. Voc dever responder apenas s questes relativas lngua estrangeira (ingls ou espanhol) escolhida no ato de sua inscrio.

    2. e o seu CADERNO DE QUESTES contm a quantidade de questes e se essas questes esto na ordem mencionada na instruo anterior. Caso o caderno esteja incompleto, tenha defeito ou apresente qualquer divergncia, comunique ao aplicador da sala para que ele tome as providncias cabveis.

    3. Para cada uma das questes objetivas, so apresentadas 5 opes. Apenas uma responde corretamente questo.

    4. O tempo disponvel para estas provas de cinco horas e trinta minutos.

    5. CARTO-RESPOSTA.Os rascunhos e as marcaes assinaladas no CADERNO DE QUESTES no sero considerados na avaliao.

    6. Somente sero corrigidas as redaes transcritas na FOLHA DE REDAO.

    7. Quando terminar as provas, acene para chamar o aplicador e entregue este CADERNO DE QUESTES e o CARTO-RESPOSTA/FOLHA DE REDAO.

    8. Voc poder deixar o local de prova somente aps decorridas duas horas do incio da aplicao e poder levar seu

    prova nos 30 minutos que antecedem o trmino das provas.

    EXAME NACIONAL DO ENSINO MDIO

    ATENO: transcreva no espao apropriado do seu CARTO-RESPOSTA,

    Ministrioda Educao *AZUL25dom1*

    2 DIACADERNO

    7AZUL

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    *AZUL25DOM2*

    INSTRUES PARA A REDAOO rascunho da redao deve ser feito no espao apropriado.

    A redao que apresentar cpia dos textos da Proposta de Redao ou do Caderno de Questes ter o nmero de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correo.

    Receber nota zero, em qualquer das situaes expressas a seguir, a redao que:tiver at 7 (sete) linhas escritfugir ao tema ou que no atender ao tipo dissertativo-argumentativo.apresentar proposta de interveno que desrespeite os direitos humanos.apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.

    TEXTOS MOTIVADORESTEXTO I

    Em consonncia com a Constituio da Repblica Federativa do Brasil e com toda a legislao que assegura a liberdade de crena religiosa s pessoas, alm de proteo e respeito s manifestaes religiosas, a laicidade do Estado deve ser buscada, afastando a possibilidade de interferncia de correntes religiosas em matrias sociais, polticas, culturais etc.

    Disponvel em: www.mprj.mp.br. Acesso em: 21 maio 2016 (fragmento).

    TEXTO IIO direito de criticar dogmas e encaminhamentos assegurado como liberdade de expresso, mas atitudes

    agressivas, ofensas e tratamento diferenciado a algum em funo de crena ou de no ter religio so crimes

    STECK, J. Intolerncia religiosa crime de dio e fere a dignidade. Jornal do Senado. Acesso em: 21 maio 2016 (fragmento).

    TEXTO IIICAPTULO I

    Dos Crimes Contra o Sentimento ReligiosoUltraje a culto e impedimento ou perturbao de ato a ele relativo

    Art. 208 - Escarnecer de algum publicamente, por motivo de crena ou funo religiosa; impedir ou perturbar cerimnia ou prtica de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso:

    Pena - deteno, de um ms a um ano, ou multa.Pargrafo nico - Se h emprego de violncia, a pena aumentada de um tero, sem prejuzo da correspondente

    violncia.BRASIL. Cdigo Penal. Disponvel em: www.planalto.gov.br. Acesso em: 21 maio 2016 (fragmento).

    TEXTO IVIntolerncia Religiosa no Brasil

    Fiis de religies afro-brasileiras so as principais vtim as de discrim inao

    Nm ero de denncias por religio (2011 a 2014*)

    *At jul. 2014 Fonte: Secretaria de Direitos Hum anos da Presidncia da Repblica

    1denncia acada 3 dias

    12%dos episdios

    relatados at jul. 2014 envolveram

    violncia fsica

    Afro-brasileira

    Evanglica

    Esprita

    Catlica

    Ateus

    Judaica

    Islm ica

    Outras

    75

    58

    27

    22

    8

    6

    5

    15

    213denncias com

    religio no inform ada

    20%dos episdios

    relatados em 2013envolveram

    violncia fsica

    Disponvel em: www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 31 maio 2016 (adaptado).

    PROPOSTA DE REDAOA partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construdos ao longo de sua

    formao, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da lngua portuguesa sobre o tema

    os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

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    *AZUL25DOM3*

    LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIASQuestes de 91 a 135Questes de 91 a 95 (opo ingls)QUESTO 91

    Frankentissue: printable cell technologyIn November, researchers from the University of

    Wollongong in Australia announced a new bio-ink that is a step toward really printing living human tissue on an inkjet printer. It is like printing tissue dot-by-dot. A drop of bio-ink contains 10,000 to 30,000 cells. The focus of much of this research is the eventual production of tailored tissues suitable for surgery, like living Band-Aids, which could be printed on the inkjet.

    However, it is still nearly impossible to effectively

    accessory. Consider that the liver is a series of globules, the kidney a set of pyramids. Those kinds of structures demand 3D printers that can build them up, layer by

    promising for the inkjet.Disponvel em: http://discovermagazine.com. Acesso em: 2 dez. 2012.

    O texto relata perspectivas no campo da tecnologia para cirurgias em geral, e a mais promissora para este momento enfoca o(a)A uso de um produto natural com milhares de clulas

    para reparar tecidos humanos.B criao de uma impressora especial para traar

    mapas cirrgicos detalhados.C desenvolvimento de uma tinta para produzir pele e

    D reproduo de clulas em 3D para ajudar nas cirurgias de recuperao dos rins.

    E extrao de glbulos do fgado para serem reproduzidos em laboratrio.

    QUESTO 92

    Disponvel em: www.ct.gov. Acesso em: 30 jul. 2012 (adaptado).

    Orientaes populao so encontradas tambm em sitesno cartaz disponvel na internet, o leitor tem acesso aos(s)A aes do governo local referentes a calamidades.B relatos de sobreviventes em tragdias marcantes.C tipos de desastres naturais possveis de acontecer.D informaes sobre acidentes ocorridos em Connecticut.E medidas de emergncia a serem tomadas em catstrofes.

    QUESTO 93Italian university switches to English

    By Sean Coughlan, BBC News education correspondent 16 May 2012 Last updated at 09:49 GMT

    Milan is crowded with Italian icons, which makes it even more of a cultural earthquake that one of Italys leading universities the Politecnico di Milano is going to switch to the English language. The university has announced that from 2014 most of its degree courses including all its graduate courses will be taught and assessed entirely in English rather than Italian.

    The waters of globalisation are rising around higher education and the university believes that if it remains Italian-speaking it risks isolation and will be unable to compete as an international institution. We strongly believe our classes should be international classes and the only way to have international classes is to use the English

    As lnguas tm um papel importante na comunicao entre pessoas de diferentes culturas. Diante do movimento de internacionalizao no ensino superior, a universidade Politecnico di Milano decidiu A elaborar exames em lngua inglesa para o ingresso

    na universidade.B ampliar a oferta de vagas na graduao para alunos

    estrangeiros.C investir na divulgao da universidade no mercado

    internacional.D substituir a lngua nacional para se inserir no contexto

    da globalizao.E estabelecer metas para melhorar a qualidade do

    ensino de italiano.

    QUESTO 94Ebony and ivory

    Ebony and ivory live together in perfect harmonySide by side on my piano keyboard, oh Lord, why dont we? We all know that people are the same wherever we goThere is good and bad in evryone,We learn to live, we learn to giveEach other what we need to survive together alive

    McCARTNEY, P. Disponvel em: www.paulmccartney.com. Acesso em: 30 maio 2016.

    Em diferentes pocas e lugares, compositores tm utilizado seu espao de produo musical para expressar e problematizar perspectivas de mundo. Paul McCartney, na letra dessa cano, defendeA o aprendizado compartilhado.B a necessidade de donativos.C as manifestaes culturais.D o bem em relao ao mal.E o respeito tnico.

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    *AZUL25DOM4*

    QUESTO 95

    bogofs on at the supermarket or an adjective, usually with

    bogof offers in store.

    a phrase or the name of an organisation, you have an acronym. Acronyms are spoken as a word so NATO (North Atlantic Treaty Organisation) is not pronounced N-A-T-O. We say NATO. Bogof, when said out loud, is quite comical

    meaning go away, leave me alone, slightly childish and a little old-fashioned.

    the USA during the 1970s recession, when food prices were very high. It came back into fashion in the late 1990s, led by big supermarket chains trying to gain a competitive advantage over each other. Consumers were attracted by the idea that they could get something for nothing. Who

    Disponvel em: www.bbc.co.uk. Acesso em: 2 ago. 2012 (adaptado).

    Considerando-se as informaes do texto, a expresso

    A anunciar mercadorias em promoo.B pedir para uma pessoa se retirar.C comprar produtos fora de moda.D indicar recesso na economia.E chamar algum em voz alta.

    LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIASQuestes de 91 a 135Questes de 91 a 95 (opo espanhol)QUESTO 91

    La Sala II de la Cmara de Casacin Penal orden que Marcela y Felipe Noble Herrera, los hijos adoptivos de la duea de Clarn, se sometan a la extraccin directa, con o sin consentimiento, de mnimas muestras de

    determinar si son hijos de desaparecidos. El tribunal, as, hizo lugar a un reclamo de las Abuelas de Plaza de Mayo y movi un casillero una causa judicial que ya lleva diez

    genticos de los jvenes con el ADN de las familias de

    el 13 de mayo de 1976, en el caso de Marcela, y hasta el 7 de julio del mismo ao en el de Felipe. La obtencin del material gentico no ser inmediata, ya que algunas de las partes apelarn y el tema inevitablemente desembocar

    discusin de fondo.Es una de cal y otra de arena, es querer quedar bien

    Estela Carlotto, su primera impresin de la resolucin

    porque determina que s o s la extraccin de sangre o

    que permitir que la comparacin se haga slo con un grupo de familias. Seguimos con la historia de que ac hay de primera y de segunda. Por qu todos los dems casos siempre se han comparado con el Banco (de Datos

    HAUSER, I. Disponvel em: www.pagina12.com.ar. Acesso em: 30 maio 2016.

    Nessa notcia, publicada no jornal argentino Pgina 12,citam-se comentrios de Estela Carlotto, presidente da associao Abuelas de Plaza de Mayo, com relao a uma deciso do tribunal argentino. No contexto da fala,

    A referir-se ao fato de a deciso judicial no implicar a sua imediata aplicao.

    B destacar a inevitvel execuo da sentena.C ironizar a parcialidade da Justia nessa ao.D criticar a coleta compulsria do material gentico.E enfatizar a determinao judicial como algo consolidado.

    QUESTO 92Prembulo a las instrucciones para dar cuerda al reloj

    Piensa en esto: cuando te regalan un reloj te regalan

    calabozo de aire. No te dan solamente el reloj, que los cumplas muy felices y esperamos que te dure porque es de buena marca, suizo con ncora de rubes; no te regalan solamente ese menudo picapedrero que te atars a la mueca y pasears contigo. Te regalan no lo saben, lo terrible es que no lo saben , te regalan un nuevo pedazo frgil y precario de ti mismo, algo que es tuyo pero no es tu cuerpo, que hay que atar a tu cuerpo con su correa como un bracito desesperado colgndose de tu mueca. Te regalan la necesidad de darle cuerda todos los das, la obligacin de darle cuerda para que siga siendo un reloj; te regalan la obsesin de atender a la hora exacta en las vitrinas de las joyeras, en el anuncio por la radio, en el servicio telefnico. Te regalan el miedo de perderlo, de que te lo roben, de que se te caiga al suelo y se rompa. Te regalan su marca, y la seguridad de que es una marca mejor que las otras, te regalan la tendencia de comparar tu reloj con los dems relojes. No te regalan un reloj, t eres el regalado, a ti te ofrecen para el cumpleaos del reloj.CORTZAR, J. Historias de cronopios y de famas. Buenos Aires: Sudamericana, 1963 (fragmento).

    Nesse texto, Jlio Cortzar transforma pequenas aes cotidianas em criao literria,A denunciando a m qualidade dos relgios modernos

    em relao aos antigos.B apresentando possibilidades de sermos presenteados

    com um relgio.C

    ser humano.D

    do tempo.E criticando o leitor por ignorar os malefcios do relgio.

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    *AZUL25DOM5*

    QUESTO 93

    Aguaal soar que un cntaroen la cabeza acarreas,ser xito y triunfo lo que t veas.Baarse en un rodonde el agua escalda,es augurio de enemigosy de cuchillo en la espalda.Baarse en un ro de agua puerca,es perder a alguien cerca.

    ORTIZ, A.; FLORES FARFN, J. A. Sueos mexicanos. Mxico: Artes de Mxico, 2012.

    O poema retoma elementos da cultura popular

    caracterizado pelaA percepo dos perigos de banhar-se em rios de

    guas poludas.B crena na relevncia dos sonhos como premonies

    ou conselhos.C necessidade de resgate da tradio de carregar gua

    em cntaros.D exaltao da importncia da preservao da gua.E cautela no trato com inimigos e pessoas traioeiras.

    QUESTO 94

    Inestabilidad estableLos que llevan toda la vida esforzndose por conseguir

    evitar que la incertidumbre se apodere de sus habilidades, todas esas lecciones sobre cmo asegurarse el porvenir, aquellos que nos aconsejaban que nos dejramos de

    etctera, abuelos, padres, maestros, suegros, bancos y seguradoras, nos estaban dando gato por liebre.

    Y el mundo, este mundo que nos han creado, que al tocarlo en la pantalla creemos estar transformando a medida de nuestro deseo, nos est modelando segn

    O ttulo do texto antecipa a opinio do autor pelo uso de dois termos contraditrios que expressam o sentido deA competitividade e busca do lucro, que caracterizam a

    sociedade contempornea.B

    marca o mundo atual.C negao dos valores defendidos pelas geraes

    anteriores em relao ao trabalho.D

    sistema vigente.E permanncia da inconstncia em uma sociedade

    marcada por contnuas mudanas.

    QUESTO 95

    ACCIN POTICA LIMA. Disponvel em: https://twitter.com. Acesso em: 30 maio 2016.

    artsticas na cidade de Lima, h um jogo de palavras com

    A incio de ao.B mudana de estado.C concluso de ideia.D simultaneidade de fatos.E continuidade de processo.

    Questes de 96 a 135QUESTO 96

    Ler no decifrar, como num jogo de adivinhaes, o sentido de um texto. , a partir do texto, ser capaz de

    nele o tipo de leitura que o seu autor pretendia e, dono da prpria vontade, entregar-se a essa leitura, ou rebelar-se contra ela, propondo uma outra no prevista.

    LAJOLO, M. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. So Paulo: tica, 1993.

    de produo de sentidos, valendo-se da metalinguagem. Essa funo da linguagem torna-se evidente pelo fato de o textoA ressaltar a importncia da intertextualidade.B propor leituras diferentes das previsveis.C apresentar o ponto de vista da autora.D discorrer sobre o ato de leitura.E focar a participao do leitor.

  • LC - 2 dia | Caderno 7 - AZUL - Pgina 6

    *AZUL25DOM6*

    QUESTO 97O hoax, como chamado qualquer boato ou farsa

    na internet, pode espalhar vrus entre os seus contatos. Falsos sorteios de celulares ou frases que Clarice Lispector nunca disse so exemplos de hoax. Trata-se de boatos recebidos por e-mail ou compartilhados em redes sociais. Em geral, so mensagens dramticas ou alarmantes que acompanham imagens chocantes, falam de crianas doentes ou avisam sobre falsos vrus. O objetivo de quem cria esse tipo de mensagem pode ser apenas se divertir com a brincadeira (de mau gosto), prejudicar a imagem de uma empresa ou espalhar uma ideologia poltica.

    Se o hoax for do tipo phishing (derivado de pescaria, em ingls) o problema pode ser mais grave: o usurio que clicar pode ter seus dados pessoais ou bancrios roubados por golpistas. Por isso to

    VIMERCATE, N. Disponvel em: www.techtudo.com.br. Acesso em: 1 maio 2013 (adaptado).

    Ao discorrer sobre os hoaxes, o texto sugere ao leitor, como estratgia para evitar essa ameaa,A recusar convites de jogos e brincadeiras feitos pela

    internet.B analisar a linguagem utilizada nas mensagens recebidas.C

    D

    E desprezar mensagens que causem comoo.

    QUESTO 98

    TOZZI, C. Colcha de retalhoswww.arteforadomuseu.com.br. Acesso em: 8 mar. 2013.

    Colcha de retalhos representa a essncia do mural e convida o pblico aA apreciar a esttica do cotidiano.B interagir com os elementos da composio.C

    D reconhecer a esttica clssica das formas.E contemplar a obra por meio da movimentao fsica.

    QUESTO 99PINHO sai ao mesmo tempo que BENONA entra.BENONA: Eurico, Eudoro Vicente est l fora e quer

    falar com voc.EURICO: Benona, minha irm, eu sei que ele est l

    fora, mas no quero falar com ele.BENONA: Mas Eurico, ns lhe devemos certas atenes.

    BENONA: Isso so coisas passadas.EURICO: Passadas para voc, mas o prejuzo foi

    meu. Esperava que Eudoro, com todo aquele dinheiro, se tornasse meu cunhado. Era uma boca a menos e um patrimnio a mais. E o peste me traiu. Agora, parece que ouviu dizer que eu tenho um tesouro. E vem louco atrs dele, sedento, atacado de verdadeira hidrofobia. Vive farejando ouro, como um cachorro da molesta, como um urubu, atrs do sangue dos outros. Mas ele est enganado. Santo Antnio h de proteger minha pobreza e minha devoo.

    SUASSUNA, A. O santo e a porca. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 2013 (fragmento).

    A marcar a classe social das personagens.B caracterizar usos lingusticos de uma regio.C enfatizar a relao familiar entre as personagens.D sinalizar a influncia do gnero nas escolhas

    vocabulares.E demonstrar o tom autoritrio da fala de uma das

    personagens.

    QUESTO 100Soneto VII

    Onde estou? Este stio desconheo:Quem fez to diferente aquele prado?Tudo outra natureza tem tomado;E em contempl-lo tmido esmoreo.Uma fonte aqui houve; eu no me esqueoDe estar a ela um dia reclinado:Ali em vale um monte est mudado:

    Que faziam perptua a primavera:Nem troncos vejo agora decadentes.Eu me engano: a regio esta no era;Mas que venho a estranhar, se esto presentesMeus males, com que tu

    COSTA, C. M. Poemas. Disponvel em: www.dominiopublico.gov.br. Acesso em: 7 jul. 2012.

    No soneto de Cludio Manuel da Costa, a contemplao

    transparece umaA angstia provocada pela sensao de solido.B resignao diante das mudanas do meio ambiente.C dvida existencial em face do espao desconhecido.D inteno de recriar o passado por meio da paisagem.E empatia entre os sofrimentos do eu e a agonia da terra.

  • LC - 2 dia | Caderno 7 - AZUL - Pgina 7

    *AZUL25DOM7*

    QUESTO 101O senso comum que s os seres humanos so

    capazes de rir. Isso no verdade?No. O riso bsico o da brincadeira, da diverso,

    da expresso fsica do riso, do movimento da face e da vocalizao ns compartilhamos com diversos animais. Em ratos, j foram observadas vocalizaes ultrassnicas que ns no somos capazes de perceber e que

    Acontecendo de o cientista provocar um dano em um

    vocalizao e a brincadeira vira briga sria. Sem o riso, o outro pensa que est sendo atacado. O que nos diferencia dos animais que no temos apenas esse mecanismo bsico. Temos um outro mais evoludo. Os animais tm o senso de brincadeira, como ns, mas no tm senso de

    to evoludo como o nosso. Temos mecanismos corticais que nos permitem, por exemplo, interpretar uma piada.

    Disponvel em: http://globonews.globo.com. Acesso em: 31 maio 2012 (adaptado).

    A coeso textual responsvel por estabelecer relaes entre as partes do texto. Analisando o trecho Acontecendo

    seguinte uma relao deA

    B oposio, visto que o dano causado em um local

    C

    no crebro para que no haja vocalizao dos ratos.D consequncia, uma vez que o motivo de no haver mais

    vocalizao dos ratos o dano causado no crebro.E proporo, j que medida que se lesiona o crebro

    no mais possvel que haja vocalizao dos ratos.

    QUESTO 102Mandinga Era a denominao que, no perodo

    das grandes navegaes, os portugueses davam costa ocidental da frica. A palavra se tornou sinnimo de feitiaria porque os exploradores lusitanos consideravam bruxos os africanos que ali habitavam que eles davam indicaes sobre a existncia de ouro na regio. Em idioma nativo, manding designava terra de feiticeiros. A palavra acabou virando sinnimo de feitio, sortilgio.

    COTRIM, M. O pulo do gato 3.

    palavra mandinga resulta de um(a)A contexto scio-histrico.B diversidade tnica.C

    D apropriao religiosa.E contraste cultural.

    QUESTO 103TEXTO I

    Nesta poca do ano, em que comprar compulsivamente a principal preocupao de boa

    a importncia da mdia na propagao de determinados comportamentos que induzem ao consumismo exacerbado. No clssico livro O capital, Karl Marx aponta que no capitalismo os bens materiais, ao serem fetichizados, passam a assumir qualidades que vo alm

    automvel de luxo, uma manso em um bairro nobre ou a ostentao de objetos de determinadas marcas famosas so alguns dos fatores que conferem maior valorizao e visibilidade social a um indivduo.

    LADEIRA, F. F. nsumismo. Disponvel em: http://observatoriodaimprensa.com.br. Acesso em: 18 jan. 2015.

    TEXTO IITodos os dias, em algum nvel, o consumo atinge nossa

    engendra fantasias, aciona comportamentos, faz sofrer, faz gozar. s vezes constrangendo-nos em nossas aes no mundo, humilhando e aprisionando, s vezes ampliando nossa imaginao e nossa capacidade de desejar, consumimos e somos consumidos. Numa poca toda

    fascnio do consumo. Felicidade, luxo, bem-estar, boa forma, lazer, elevao espiritual, sade, turismo, sexo, famlia e corpo so hoje refns da engrenagem do consumo.

    A alma do consumo. Disponvel em: www.diplomatique.org.br. Acesso em: 18 jan. 2015.

    consumismo. Ambos partem do ponto de vista de que esse hbitoA desperta o desejo de ascenso social.B provoca mudanas nos valores sociais.C advm de necessidades suscitadas pela publicidade.D deriva da inerente busca por felicidade pelo ser humano.E resulta de um apelo do mercado em determinadas datas.

    QUESTO 104Quem procura a essncia de um conto no espao que

    texto e seu leitor.OZ, A. De amor e trevas. So Paulo: Cia. das Letras, 2005 (fragmento).

    A progresso temtica de um texto pode ser estruturada por meio de diferentes recursos coesivos, entre os quais se destaca a pontuao. Nesse texto, o emprego dos dois pontos caracteriza uma operao textual realizada com a

    A comparar elementos opostos.B relacionar informaes gradativas.C

    D introduzir um argumento esclarecedor.E assinalar uma consequncia hipottica.

  • LC - 2 dia | Caderno 7 - AZUL - Pgina 8

    *AZUL25DOM8*

    QUESTO 105

    A GUA INVISVEL

    Assim com o a gua corresponde a at 70% do nosso peso, ela tam bm com pe m uito daquilo que com em os, vestim os e usam os, ainda que indiretam ente.Cada quilo de carne

    bovina, por exem plo,exige em m dia15 m il litros de guapara ser produzido desde a produodo alim ento do gadoat a lim peza de seus dejetos.O Brasil um grandeexportador de guana form a de sojae cereais.

    ECONOM IZAR BENS DE CONSUM O E EVITAR O DESPERDCIO TAM BM POUPAR GUA.

    1len

    olde algodo

    =10.600litros

    1ovo =

    3.340litros

    1kg

    de po

    =

    1.600litros

    1copo

    decerveja

    =75litros

    National Geographic Brasil, n. 151, out. 2012 (adaptado).

    Nessa campanha publicitria, para estimular a economia de gua, o leitor incitado aA adotar prticas de consumo consciente.B alterar hbitos de higienizao pessoal e residencial.C contrapor-se a formas indiretas de exportao de gua.D optar por vesturio produzido com matria-prima

    reciclvel.E conscientizar produtores rurais sobre os custos de

    produo.

    QUESTO 106At que ponto replicar contedo crime? A internet

    de pesquisas americano Social Science Research Council. H uma infraestrutura pequena para controlar quem o dono dos arquivos que circulam na rede. Isso acabou com o controle sobre a propriedade e tem sido

    trabalho sem a autorizao dos seus produtores pode, sim, ser considerado crime, mas nem sempre essa distribuio gratuita lesa os donos dos direitos autorais. Pelo contrrio. Veja o caso do livro O alquimista, do escritor Paulo Coelho. Aps publicar, para downloadgratuito, uma verso traduzida da obra em seu blog,Coelho viu as vendas do livro em papel explodirem.

    BARRETO, J.; MORAES, M. A internet existe sem pirataria?Veja, n. 2 308, 13 fev. 2013 (adaptado).

    De acordo com o texto, o impacto causado pela internet propicia aA banalizao da pirataria na rede.B adoo de medidas favorveis aos editores.C implementao de leis contra crimes eletrnicos.D reavaliao do conceito de propriedade intelectual.E ampliao do acesso a obras de autores reconhecidos.

    QUESTO 107

    japons e s tradies que trouxera no navio que aportara em Santos. [] Por isso Hideo exigia que, aos domingos, todos estivessem juntos durante o almoo.

    e esquerda, Haruo, depois Hiroshi, que era o mais

    que tambm eram irms, aguardavam de p ao redor da mesa []. Haruo reclamava, no se cansava de reclamar: que se sentassem tambm as mulheres mesa, que era um absurdo aquele costume. Quando se casasse, se sentariam mesa a esposa e o marido, um em frente ao outro, porque no era o homem melhor que a mulher para ser o primeiro []. Elas seguiam de p, a me um

    almoo era sagrado, no era hora de levantar bandeiras inteis [].

    NAKASATO, O. Nihonjin. So Paulo: Benvir, 2011 (fragmento).

    Referindo-se a prticas culturais de origem nipnica, o narrador registra as reaes que elas provocam na famlia e mostra um contexto em que

    A a obedincia ao imperador leva ao prestgio pessoal.B as novas geraes abandonam seus antigos hbitos.C a refeio o que determina a agregao familiar.D

    E o lugar mesa metaforiza uma estrutura de poder.

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    *AZUL25DOM9*

    QUESTO 108Centro das atenes em um planeta cada vez mais

    interconectado, a Floresta Amaznica expe inmeros dilemas. Um dos mais candentes diz respeito madeira e sua explorao econmica, uma saga que envolve os

    s geraes futuras.Com o olhar jornalstico, crtico e ao mesmo tempo

    didtico, adentramos a Amaznia em busca de histrias e sutilezas que os dados nem sempre revelam. Lapidamos

    sntese til a quem direciona esforos para conservar a

    na sociedade civil.

    ilustradas, a obra Madeira de ponta a ponta revela a diversidade de fraudes na cadeia de produo, transporte e comercializao da madeira, bem como as iniciativas de boas prticas que se disseminam e trazem esperana rumo a um modelo de convivncia entre desenvolvimento

    VILLELA, M.; SPINK, P. In: ADEODATO, S. et al. Madeira de ponta a ponta: o caminho

    autores escreveram esse texto paraA apresentar informaes e comentrios sobre o livro.B

    C defender as prticas sustentveis de manejo da madeira.D ensinar formas de combate explorao ilegal de madeira.E demonstrar a importncia de parcerias para a realizao

    da pesquisa.

    QUESTO 109

    Disponvel em: www.paradapelavida.com.br. Acesso em: 15 nov. 2014.

    Nesse texto, a combinao de elementos verbais e no

    A manifestar a preocupao do governo com a segurana dos pedestres.

    B associar a utilizao do celular s ocorrncias de atropelamento de crianas.

    C orientar pedestres e motoristas quanto utilizao responsvel do telefone mvel.

    Dao uso de celular no trnsito.

    E alertar a populao para os riscos da falta de ateno no trnsito das grandes cidades.

    QUESTO 110Prolas absolutas

    H, no seio de uma ostra, um movimento ainda que

    uma partcula qualquer, diminuta e invisvel. Venceu as paredes lacradas, que se fecham como a boca que tem medo de deixar escapar um segredo. Venceu. E agora penetra o ncleo da ostra, contaminando-lhe a prpria substncia. A ostra reage, imediatamente. E comea a secretar o ncar. um mecanismo de defesa, uma

    Com uma pacincia de fundo de mar, a ostra profanada continua seu trabalho incansvel, secretando por anos a

    As prolas so, assim, o resultado de uma contaminao. A arte por vezes tambm. A arte quase sempre a transformao da dor. [...] Escrever preciso. preciso continuar secretando o ncar, formar a prola que talvez seja imperfeita, que talvez jamais seja encontrada e viva para sempre encerrada no fundo do mar. Talvez estas, as prolas esquecidas, jamais achadas, as prolas intocadas e por isso absolutas em si mesmas, guardem em si uma parcela faiscante da eternidade.

    SEIXAS, H. Uma ilha chamada livro. Rio de Janeiro: Record, 2009 (fragmento).

    Considerando os aspectos estticos e semnticos

    percepo queA refora o valor do sofrimento e do esquecimento para

    o processo criativo.B

    ao elemento extico.C concebe a criao literria como trabalho progressivo

    e de autoconhecimento.D expressa a ideia de atividade potica como experincia

    annima e involuntria.E destaca o efeito introspectivo gerado pelo contato

    com o inusitado e com o desconhecido.

    QUESTO 111Querido dirio

    Hoje topei com alguns conhecidos meus Me do bom-dia, cheios de carinho

    Eles tm pena de eu viver sozinho[...]Hoje o inimigo veio me espreitar Armou tocaia l na curva do rioTrouxe um porrete a m de me quebrarMas eu no quebro porque sou macio, viu

    HOLANDA, C. B. Chico. Rio de Janeiro: Biscoito Fino, 2013 (fragmento).

    Uma caracterstica do gnero dirio que aparece na letra da cano de Chico Buarque o(a)A dilogo com interlocutores prximos.B

    C predominncia de tom potico.D uso de rimas na composio.E

  • LC - 2 dia | Caderno 7 - AZUL - Pgina 10

    *AZUL25DOM10*

    QUESTO 112Galinha cega

    O dono correu atrs de sua branquinha, agarrou-a, lhe examinou os olhos. Estavam direitinhos, graas a Deus, e muito pretos. Soltou-a no terreiro e lhe atirou mais milho. A galinha continuou a bicar o cho desorientada. Atirou ainda mais, com pacincia, at que ela se fartasse. Mas no conseguiu com o gasto de milho, de que as outras se aproveitaram, atinar com a origem daquela desorientao. Que que seria aquilo, meu Deus do cu? Se fosse efeito de uma pedrada na cabea e se soubesse quem havia mandado a pedra, algum moleque da vizinhana, a Nem por sombra imaginou que era a cegueira irremedivel que principiava.

    Tambm a galinha, coitada, no compreendia nada, absolutamente nada daquilo. Por que no vinham mais os dias luminosos em que procurava a sombra das pitangueiras? Sentia ainda o calor do sol, mas tudo quase sempre to escuro. Quase que j no sabia onde que estava a luz, onde que estava a sombra.

    Contos e novelas. Rio de Janeiro: Imago, 1976 (fragmento).

    Ao apresentar uma cena em que um menino atira milho s galinhas e observa com ateno uma delas, o narrador explora um recurso que conduz a uma expressividade fundamentada naA captura de elementos da vida rural, de feies

    peculiares.B caracterizao de um quintal de stio, espao de

    descobertas.C confuso intencional da marcao do tempo, centrado

    na infncia.D apropriao de diferentes pontos de vista,

    incorporados afetivamente.E

    apoio emotividade.

    QUESTO 113Sem acessrios nem som

    Escrever s para me livrarde escrever.Escrever sem ver, com riscossentindo falta dos acompanhamentoscom as mesmas lesmas

    o pensamento pesatanto quanto o corpoenquanto corto os conectivoscorto as palavras rentescom tesoura de jardimcega e brutacom faco de mato.Mas a marca deste corte

    nas palavras que sobraram.Qualquer coisa do que desapareceucontinuou nas margens, nos talosno atalho aberto a talhe de foiceno caminho de rato.

    FREITAS FILHO, A. Mquina de escrever: poesia reunida e revista. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2003.

    o processo criativo aponta para uma concepo de atividade potica que pe em evidncia o(a)A angustiante necessidade de produo, presente em

    B imprevisvel percurso da composio, presente em

    C agressivo trabalho de supresso, presente em corto as

    D inevitvel frustrao diante do poema, presente

    E

    QUESTO 114

    A origem da obra de arte (2002) uma instalao seminal na obra de Maril Dardot. Apresentada originalmente em sua primeira exposio individual, no Museu de Arte da Pampulha, em Belo Horizonte, a obra constitui um convite para a interao do espectador, instigado a compor palavras e sentenas e a distribu-las pelo campo. Cada letra tem o feitio de um vaso de cermica (ou ser o contrrio?) e, disposio do espectador, encontram-se utenslios de plantio, terra e sementes. Para abrigar a obra e servir de ponto de partida para a criao dos textos, foi construdo um pequeno galpo, evocando uma estufa ou um ateli de jardinagem. As 1 500 letras-vaso foram produzidas pela cermica que funciona no Instituto Inhotim, em Minas

    a participao de dezenas de mulheres das comunidades do entorno. Plantar palavras, semear ideias o que nos prope o trabalho. No contexto de Inhotim, onde natureza e arte dialogam de maneira privilegiada, esta proposio se torna, de certa maneira, mais perto da possibilidade.

    Disponvel em: www.inhotim.org.br. Acesso em: 22 maio 2013 (adaptado).

    A funo da obra de arte como possibilidade de experimentao e de construo pode ser constatada no trabalho de Maril Dardot porqueA o projeto artstico acontece ao ar livre.B o observador da obra atua como seu criador. C a obra integra-se ao espao artstico e botnico.D as letras-vaso so utilizadas para o plantio de mudas.E as mulheres da comunidade participam na confeco

    das peas.

  • LC - 2 dia | Caderno 7 - AZUL - Pgina 11

    *AZUL25DOM11*

    QUESTO 115O nome do inseto pirilampo (vaga-lume) tem uma

    interessante certido de nascimento. De repente, no

    no podiam cantar o inseto luminoso, apesar de ele ser um manancial de metforas, pois possua um nome

    caga-lume. Foi ento que o dicionarista Raphael Bluteau inventou a nova palavra, pirilampo, a partir do grego pyr,

    lampasFERREIRA, M. B. Caminhos do portugus: exposio comemorativa do Ano Europeu

    das Lnguas. Portugal: Biblioteca Nacional, 2001 (adaptado).

    O texto descreve a mudana ocorrida na nomeao do inseto, por questes de tabu lingustico. Esse tabu diz respeito A

    B ampliao do sentido de uma palavra.C produo imprpria de poetas portugueses.D

    E restrio ao uso de um vocbulo pouco aceito socialmente.

    QUESTO 116Primeira lio

    Os gneros de poesia so: lrico, satrico, didtico, pico, ligeiro.O gnero lrico compreende o lirismo.Lirismo a traduo de um sentimento subjetivo, sincero e pessoal. a linguagem do corao, do amor.O lirismo assim denominado porque em outros tempos os versos sentimentais eram declamados ao som da lira.O lirismo pode ser:a) Elegaco, quando trata de assuntos tristes, quase

    sempre a morte.b) Buclico, quando versa sobre assuntos campestres.c) Ertico, quando versa sobre o amor.O lirismo elegaco compreende a elegia, a nnia, a

    Elegia uma poesia que trata de assuntos tristes.Nnia uma poesia em homenagem a uma pessoa morta.Era declamada junto fogueira onde o cadver era incinerado.Endecha uma poesia que revela as dores do corao.

    Epicdio uma poesia onde o poeta relata a vida de uma pessoa morta.

    CESAR, A. C. Potica. So Paulo: Companhia das Letras, 2013.

    No poema de Ana Cristina Cesar, a relao entre as

    texto indica que o(a)A carter descritivo dos versos assinala uma concepo

    irnica de lirismo.B tom explicativo e contido constitui uma forma peculiar

    de expresso potica.C seleo e o recorte do tema revelam uma viso

    pessimista da criao artstica.D enumerao de distintas manifestaes lricas produz

    um efeito de impessoalidade.E referncia a gneros poticos clssicos expressa a

    adeso do eu lrico s tradies literrias.

    QUESTO 117Voc pode no acreditar

    Voc pode no acreditar: mas houve um tempo em

    de fora das casas, seja ao p da porta, seja na janela.A gente ia de uniforme azul e branco para o grupo,

    de manhzinha, passava pelas casas e no ocorria que algum pudesse roubar aquilo.

    Voc pode no acreditar: mas houve um tempo em que os padeiros deixavam o po na soleira da porta ou na janela que dava para a rua. A gente passava e via aquilo como uma coisa normal.

    Voc pode no acreditar: mas houve um tempo em que voc saa noite para namorar e voltava andando pelas ruas da cidade, caminhando displicentemente, sentindo cheiro de jasmim e de alecrim, sem olhar para trs, sem temer as sombras.

    Voc pode no acreditar: houve um tempo em que as pessoas se visitavam airosamente. Chegavam no meio da tarde ou noite, contavam casos, tomavam caf, falavam da sade, tricotavam sobre a vida alheia e voltavam de bonde s suas casas.

    Voc pode no acreditar: mas houve um tempo em que o namorado primeiro ficava andando com a moa numa rua perto da casa dela, depois passava a namorar no porto, depois tinha ingresso na sala da famlia. Era sinal de que j estava praticamente noivo e seguro.

    Houve um tempo em que havia tempo.Houve um tempo.

    SANTANNA, A. R. Estado de Minas, 5 maio 2013 (fragmento).

    Nessa crnica, a repetio do trecho Voc pode no

    como uma estratgia argumentativa que visaA surpreender o leitor com a descrio do que as pessoas

    faziam durante o seu tempo livre antigamente.B sensibilizar o leitor sobre o modo como as pessoas

    se relacionavam entre si num tempo mais aprazvel.C advertir o leitor mais jovem sobre o mau uso que se

    faz do tempo nos dias atuais.D incentivar o leitor a organizar melhor o seu tempo sem

    deixar de ser nostlgico.E convencer o leitor sobre a veracidade de fatos

    relativos vida no passado.

  • LC - 2 dia | Caderno 7 - AZUL - Pgina 12

    *AZUL25DOM12*

    QUESTO 118O livro A frmula secreta conta a histria de um

    episdio fundamental para o nascimento da matemtica moderna e retrata uma das disputas mais virulentas da cincia renascentista. Frmulas misteriosas, duelos

    Esse o instigante universo apresentado no livro, queresgata a histria dos italianos Tartaglia e Cardano e da frmula revolucionria para resoluo de equaes de terceiro grau. A obra reconstitui um episdio polmico que marca, para muitos, o incio do perodo moderno da matemtica.

    Em ltima anlise, A frmula secreta apresenta-se como uma tima opo para conhecer um pouco mais sobre a histria da matemtica e acompanhar um dos

    campo. Mais do que isso, uma obra de fcil leitura e uma boa mostra de que possvel abordar temas como lgebra de forma interessante, inteligente e acessvel ao grande pblico.

    Duelos, segredos e matemtica. Disponvel em: http://cienciahoje.uol.com.br. Acesso em: 6 out. 2015 (adaptado).

    Na construo textual, o autor realiza escolhas para cumprir determinados objetivos. Nesse sentido, a funo social desse texto A interpretar a obra a partir dos acontecimentos da

    narrativa.B apresentar o resumo do contedo da obra de modo

    impessoal.C fazer a apreciao de uma obra a partir de uma

    sntese crtica.D informar o leitor sobre a veracidade dos fatos descritos

    na obra.E

    da matemtica.

    QUESTO 119A partida de trem

    Marcava seis horas da manh. Angela Pralini pagou o txi e pegou sua pequena valise. Dona Maria Rita de Alvarenga Chagas Souza Melo desceu do Opala da

    vestida e com joias. Das rugas que a disfaravam saa a forma pura de um nariz perdido na idade, e de uma boca que outrora devia ter sido cheia e sensvel. Mas que importa? Chega-se a um certo ponto e o que foi no importa. Comea uma nova raa. Uma velha no

    que foi embora antes do trem partir. Ajudara-a antes a subir no vago. Sem que neste houvesse um centro, ela se colocara do lado. Quando a locomotiva se ps em movimento, surpreendeu-se um pouco: no esperava que o trem seguisse nessa direo e sentara-se de costas para o caminho.

    Angela Pralini percebeu-lhe o movimento e perguntou: A senhora deseja trocar de lugar comigo?Dona Maria Rita se espantou com a delicadeza,

    disse que no, obrigada, para ela dava no mesmo. Mas parecia ter-se perturbado. Passou a mo sobre o

    Angela Pralini: por causa de mim que a senhorita deseja trocar

    de lugar?LISPECTOR, C. Onde estivestes de noite. Rio de Janeiro:

    Nova Fronteira, 1980 (fragmento).

    A descoberta de experincias emocionais com base no cotidiano recorrente na obra de Clarice Lispector. No fragmento, o narrador enfatiza o(a)A comportamento vaidoso de mulheres de condio

    social privilegiada.B anulao das diferenas sociais no espao pblico de

    uma estao.C incompatibilidade psicolgica entre mulheres de

    geraes diferentes.D constrangimento da aproximao formal de pessoas

    desconhecidas.E sentimento de solido alimentado pelo processo de

    envelhecimento.

    QUESTO 120

    Esses chopes dourados[...]quando a gerao de meu paibatia na minhaa minha achava que era normalque a gerao de cimas podia educar a de baixobatendo

    quando a minha gerao batia na de vocsainda no sabia que estava erradomas a gerao de vocs j sabiae cresceu odiando a gerao de cima

    a chegou esta horaem que todas as geraes j sabem de tudoe pssimoter pertencido gerao do meiotendo errado quando apanhou da de cimae errado quando bateu na de baixo

    e sabendo que apesar de amaldioadosramos todos inocentes.

    WANDERLEY, J. In: MORICONI, I. (Org.). Os cem melhores poemas brasileiros do sculo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001 (fragmento).

    Ao expressar uma percepo de atitudes e valores situados na passagem do tempo, o eu lrico manifesta uma angstia sintetizada naA compreenso da efemeridade das convices antes

    vistas como slidas.B conscincia das imperfeies aceitas na construo

    do senso comum. C revolta das novas geraes contra modelos

    tradicionais de educao.D incerteza da expectativa de mudana por parte das

    futuras geraes. E crueldade atribuda forma de punio praticada

    pelos mais velhos.

  • LC - 2 dia | Caderno 7 - AZUL - Pgina 13

    *AZUL25DOM13*

    QUESTO 121

    AntiodePoesia, no ser esseo sentido em queainda te escrevo:

    disfarados urinis).Flor a palavra

    no verso, como asmanhs no tempo.Flor o saltoda ave para o voo:o salto fora do sonoquando seu tecidose rompe; uma explosoposta a funcionar,como uma mquina,

    MELO NETO, J. C. Psicologia da composio. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997 (fragmento).

    A poesia marcada pela recriao do objeto por meio da linguagem, sem necessariamente explic-lo. Nesse fragmento de Joo Cabral de Melo Neto, poeta da gerao de 1945, o sujeito lrico prope a recriao potica deA uma palavra, a partir de imagens com as quais

    B um urinol, em referncia s artes visuais ligadas s vanguardas do incio do sculo XX.

    C uma ave, que compe, com seus movimentos, uma imagem historicamente ligada palavra potica.

    D uma mquina, levando em considerao a relevncia

    E um tecido, visto que sua composio depende de elementos intrnsecos ao eu lrico.

    QUESTO 122Qual a segurana do sangue?

    Para que o sangue esteja disponvel para aqueles que necessitam, os indivduos saudveis devem criar o hbito de doar sangue e encorajar amigos e familiares saudveis a praticarem o mesmo ato.

    A prtica de selecionar criteriosamente os doadores, bem como as rgidas normas aplicadas para testar, transportar, estocar e transfundir o sangue doado

    anteriormente.Apenas pessoas saudveis e que no sejam de risco

    para adquirir doenas infecciosas transmissveis pelo

    podem doar sangue.Se voc acha que sua sade ou comportamento pode

    colocar em risco a vida de quem for receber seu sangue,ou tem a real inteno de apenas realizar o teste para o

    .

    Cumpre destacar que apesar de o sangue doado ser testado para as doenas transmissveis conhecidas no momento, existe um perodo chamado de janela imunolgica em que um doador contaminado por um determinado vrus pode transmitir a doena atravs do seu sangue.

    DA SUA HONESTIDADE DEPENDE A VIDA DE

    Disponvel em: www.prosangue.sp.gov.br. Acesso em: 24 abr. 2015 (adaptado).

    Nessa campanha, as informaes apresentadas tm como objetivo principalA conscientizar o doador de sua corresponsabilidade

    pela qualidade do sangue.B garantir a segurana de pessoas de grupos de risco

    durante a doao de sangue.C esclarecer o pblico sobre a segurana do processo

    de captao do sangue.D

    na coleta de sangue.E ampliar o nmero de doadores para manter o banco

    de sangue.

    QUESTO 123TEXTO I

    Entrevistadora eu vou conversar aqui com a professora A. D. ... o portugus ento no uma lngua difcil?

    Professora olha se voc parte do princpio que a lngua portuguesa no s regras gramaticais no se voc se apaixona pela lngua que voc j domina que voc j fala ao chegar na escola se o teu professor cativa voc a ler obras da literatura obras da/ dos meios de comunicao se voc tem acesso a revistas ... a livros didticos a... livros de literatura o mais formal o e/ o difcil porque a escola transforma como eu j disse as aulas de lngua portuguesa em anlises gramaticais.TEXTO II

    Entrevistadora Vou conversar com a professora A. D. O portugus uma lngua difcil?

    Professora No, se voc parte do princpio que a lngua portuguesa no s regras gramaticais. Ao chegar escola, o aluno j domina e fala a lngua. Se o professor motiv-lo a ler obras literrias, e se tem acesso a revistas, a livros didticos, voc se apaixona pela lngua. O que torna difcil que a escola transforma as aulas de lngua portuguesa em anlises gramaticais.

    MARCUSCHI, L. A. Da fala para a escrita: atividades de retextualizao. So Paulo: Cortez, 2001 (adaptado).

    O Texto I a transcrio de uma entrevista concedida por uma professora de portugus a um programa de rdio. O Texto II a adaptao dessa entrevista para a modalidade escrita. Em comum, esses textosA apresentam ocorrncias de hesitaes e reformulaes.B so modelos de emprego de regras gramaticais.C so exemplos de uso no planejado da lngua.D apresentam marcas da linguagem literria.E so amostras do portugus culto urbano.

  • LC - 2 dia | Caderno 7 - AZUL - Pgina 14

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    QUESTO 124De domingo

    Outrossim O qu? O que o qu? O que voc disse. Outrossim? . O que que tem? Nada. S achei engraado. No vejo a graa. Voc vai concordar que no uma palavra de todos os dias. Ah, no . Alis, eu s uso domingo. Se bem que parece mais uma palavra de segunda-feira.

    No, no. Segunda. No mximo tera.

    Qual o problema?

    No retiro. uma tima palavra. Alis uma palavra difcil

    VERISSIMO, L. F. Comdias da vida privada. Porto Alegre: L&PM, 1996 (fragmento).

    No texto, h uma discusso sobre o uso de algumas palavras da lngua portuguesa. Esse uso promove o(a)A marcao temporal, evidenciada pela presena de

    palavras indicativas dos dias da semana.B tom humorstico, ocasionado pela ocorrncia de

    palavras empregadas em contextos formais.C caracterizao da identidade lingustica dos

    interlocutores, percebida pela recorrncia de palavras regionais.

    D distanciamento entre os interlocutores, provocado

    conhecidos.E inadequao vocabular, demonstrada pela seleo

    de palavras desconhecidas por parte de um dos interlocutores do dilogo.

    QUESTO 125Receita

    Tome-se um poeta no cansado,

    Trs gotas de tristeza, um tom dourado, Uma veia sangrando de pavor. Quando a massa j ferve e se retorce Deita-se a luz dum corpo de mulher, Duma pitada de morte se reforce, Que um amor de poeta assim requer.

    Os poemas possveis. Alfragide: Caminho, 1997.

    Os gneros textuais caracterizam-se por serem

    funo do propsito comunicativo. Esse texto constitui uma mescla de gneros, poisA introduz procedimentos prescritivos na composio

    do poema.B explicita as etapas essenciais preparao de uma

    receita.C explora elementos temticos presentes em uma receita.D apresenta organizao estrutural tpica de um poema.E

    QUESTO 126

    Espetculo Romeu e Julieta

    A principal razo pela qual se infere que o espetculo

    rua o fato deA dispensar o edifcio teatral para a sua realizao.B

    C empregar elementos circenses na atuao.D excluir o uso de cenrio na ambientao.E

    QUESTO 127O humor e a lngua

    H algum tempo, venho estudando as piadas, com nfase em sua constituio lingustica. Por isso, embora a

    posso garantir que se trata de uma verdade quase banal: as piadas fornecem simultaneamente um dos melhores retratos dos valores e problemas de uma sociedade, por um lado, e uma coleo de fatos e dados impressionantes para quem quer saber o que e como funciona uma lngua, por outro. Se se quiser descobrir os problemas com os quais uma sociedade se debate, uma coleo de piadas fornecer excelente pista: sexualidade, etnia/raa e outras diferenas, instituies (igreja, escola, casamento, poltica), morte, tudo isso est sempre presente nas piadas que circulam anonimamente e que so ouvidas e contadas por todo mundo em todo o mundo. Os antroplogos ainda no prestaram a devida ateno a esse material, que poderia substituir com vantagem muitas entrevistas e pesquisas participantes. Saberemos mais a quantas andam o machismo e o racismo, por exemplo, se pesquisarmos uma coleo de piadas do que qualquer outro corpus.

    POSSENTI, S. Cincia Hoje, n. 176, out. 2001 (adaptado).

    recorrentes na cultura brasileira, sobretudo na tradio

    A sua funo humorstica.B sua ocorrncia universal.C sua diversidade temtica.D seu papel como veculo de preconceitos.E seu potencial como objeto de investigao.

  • LC - 2 dia | Caderno 7 - AZUL - Pgina 15

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    QUESTO 128Menina de ouro conta a histria de Maggie

    Fitzgerald, uma garonete de 31 anos que vive sozinha em condies humildes e sonha em se tornar uma

    Em uma cena, assim que o treinador atravessa a porta do corredor onde ela se encontra, Maggie o aborda e, a caminho da sada, pergunta a ele se est interessado

    Aps essa fala, ele vira as costas e vai embora. Aqui, percebemos, em Frankie, um comportamento ancorado na representao de que boxe esporte de homem e, em Maggie, a superao da concepo de que os ringues so tradicionalmente masculinos.

    Historicamente construda, a feminilidade dominante atribui a submisso, a fragilidade e a passividade a uma

    gneros, feminilidades e masculinidades encontram-se em extremidades opostas.

    No entanto, algumas mulheres, indiferentes s

    a aderirem prtica das modalidades consideradas masculinas. o que observamos em Maggie, que se mostra determinada e insiste em seu objetivo de ser treinada por Frankie.

    FERNANDES, V.; MOURO, L. Menina de ouro e a representao de feminilidades plurais. Movimento, n. 4, out.-dez. 2014 (adaptado).

    A insero da personagem Maggie na prtica corporal do boxe indica a possibilidade da construo de uma feminilidade marcada pelaA adequao da mulher a uma modalidade esportiva

    alinhada a seu gnero.B valorizao de comportamentos e atitudes

    normalmente associados mulher.C transposio de limites impostos mulher num

    espao de predomnio masculino.D aceitao de padres sociais acerca da participao

    da mulher nas lutas corporais.E naturalizao de barreiras socioculturais responsveis

    pela excluso da mulher no boxe.

    QUESTO 129Entrevista com Terezinha Guilhermina

    premiadas da histria paraolmpica do Brasil e um dos principais nomes do atletismo mundial. Est no GuinnessBook

    Observatrio:

    Terezinha Guilhermina: Considero a ausncia de

    guia, para me auxiliar nos treinamentos, me obrigava a treinar sozinha e, por no enxergar bem, acabava sofrendo alguns acidentes como trombadas e quedas.

    Observatrio: Como est a preparao para os Jogos Paraolmpicos de 2016?

    Terezinha Guilhermina: Estou trabalhando intensamente, com vistas a chegar l bem melhor do que estive em Londres. E, por isso, posso me dedicar a treinos dirios, trabalhos preventivos de leses e acompanhamento psicolgico e nutricional da melhor qualidade.

    Revista do Observatrio Brasil de Igualdade de Gnero, n. 6, dez. 2014 (adaptado).

    O texto permite relacionar uma prtica corporal com uma

    essa perspectiva o(a)A aspecto nutricional.B

    C preveno de leses.D treinamento esportivo.E acompanhamento psicolgico.

    QUESTO 130 possvel considerar as modalidades esportivas

    coletivas dentro de uma mesma lgica, pois possuem uma estrutura comum: seis princpios operacionais divididos em dois grupos, o ataque e a defesa. Os trs princpios operacionais de ataque so: conservao individual e coletiva da bola, progresso da equipe com a posse

    jogada, visando a obteno de ponto. Os trs princpios operacionais da defesa so: recuperao da bola, impedimento do avano da equipe contrria com a posse

    equipe adversria.DAOLIO, J. Jogos esportivos coletivos: dos princpios operacionais aos gestos tcnicos

    modelo pendular a partir das ideias de Claude Bayer. Revista Brasileira de Cincia e Movimento, out. 2002 (adaptado).

    Considerando os princpios expostos no texto, o drible no handebol caracteriza o princpio deA recuperao da bola.B progresso da equipe.C

    D proteo do prprio alvo.E impedimento do avano adversrio.

    QUESTO 131

    BONS DIAS!14 de junho de 1889

    doce, longa, inexprimvel melancolia dos

    deles. Pessoa que no sentir alguma coisa ao ler folhas de meio sculo, bem pode crer que no ter nunca uma das mais profundas sensaes da vida, igual ou quase igual que d a vista das runas de uma civilizao. No a saudade piegas, mas a recomposio do extinto, a revivescncia do passado.

    ASSIS, M. Bons dias! (Crnicas 1888-1889). Campinas: Editora da Unicamp; So Paulo: Hucitec, 1990.

    O jornal impresso parte integrante do que hoje se compreende por tecnologias de informao e comunicao. Nesse texto, o jornal reconhecido comoA objeto de devoo pessoal.B

    C instrumento de reconstruo da memria.D ferramenta de investigao do ser humano.E veculo de produo de fatos da realidade.

  • LC - 2 dia | Caderno 7 - AZUL - Pgina 16

    *AZUL25DOM16*

    QUESTO 132TEXTO I

    BACON, F. Trs estudos para um autorretrato. leo sobre tela, 37,5 x 31,8 cm (cada), 1974. Disponvel em: www.metmuseum.org. Acesso em: 30 maio 2016.

    TEXTO IITenho um rosto lacerado por rugas secas e profundas,

    sulcos na pele. No um rosto desfeito, como acontece com pessoas de traos delicados, o contorno o mesmo mas a matria foi destruda. Tenho um rosto destrudo.

    DURAS, M. O amante. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.

    Na imagem e no texto do romance de Marguerite Duras, os dois autorretratos apontam para o modo de representao da subjetividade moderna. Na pintura e na literatura modernas, o rosto humano deforma-se, destri-se ou fragmenta-se em razoA da adeso esttica do grotesco, herdada do

    romantismo europeu, que trouxe novas possibilidades de representao.

    B das catstrofes que assolaram o sculo XX e da descoberta de uma realidade psquica pela psicanlise.

    C da opo em demonstrarem oposio aos limites estticos da revoluo permanente trazida pela arte moderna.

    D do posicionamento do artista do sculo XX contra a negao do passado, que se torna prtica dominante na sociedade burguesa.

    E da inteno de garantir uma forma de criar obras de arte independentes da matria presente em sua histria pessoal.

    QUESTO 133Lies de motim

    DONA COTINHAnasceu pra ser solitrio. S o solitrio gosta de solido. Quem vive s e no gosta da solido no um solitrio,

    pro fundo da alma.) Solido vocao, besta de quem pensa que sina. Por isso, tem de ser valorizada. E no qualquer um que pode ser solitrio, no. Ah, mas no

    pedaggica, volta-se para o homem.) como poesia, sabe, moo? Tem de ser recitada em voz alta, que pra gente sentir o gosto. (FAZ UMA PAUSA.) Voc gosta de poesia? (O HOMEM TORNA A SE DEBATER. A VELHA INTERROMPE O DISCURSO E VOLTA A LHE DAR AS COSTAS, COMO SEMPRE, IMPASSVEL. O HOMEM,

    MAIS UMA VEZ, CANSADO, DESISTE.) Bem, como eu ia dizendo, pra viver bem com a solido temos de ser proprietrios dela e no inquilinos, me entende? Quem inquilino da solido no passa de um abandonado. isso a.

    ZORZETTI, H. Lies de motim

    Nesse trecho, o que caracteriza Lies de motim como texto teatral?A O tom melanclico presente na cena.B As perguntas retricas da personagem.C A interferncia do narrador no desfecho da cena.D O uso de rubricas para construir a ao dramtica.E As analogias sobre a solido feitas pela personagem.

    QUESTO 134A obra de Tlio Piva poderia ser objeto de estudo nos

    bancos escolares, ao lado de Noel, Ataulfo e Lupicnio. Se o criador optou por permanecer em sua querncia Santiago, e depois Porto Alegre, a obra alou voos mais altos, com passagens na Rssia, Estados Unidos e Venezuela. Tem que ter mulata, seu samba maior, coisa de craque. Um retrato feito de ritmo e poesia, uma ode ao gnero que amou desde sempre. E o paradoxo: misto de gacho e italiano, nascido na fronteira com a Argentina, falando de samba, morro e mulata, com categoria. E que

    transmudado em samba.RAMIREZ, H.; PIVA, R. (Org.). Tlio Piva: pra ser samba brasileiro.

    Porto Alegre: Programa Petrobras Cultural, 2005 (adaptado).

    O texto um trecho da crtica musical sobre a obra de Tlio Piva. Para enfatizar a qualidade do artista, usou-se como recurso argumentativo o(a)A contraste entre o local de nascimento e a escolha

    pelo gnero samba.B exemplo de temticas gachas abordadas nas letras

    de sambas.C aluso a gneros musicais brasileiros e argentinos.D comparao entre sambistas de diferentes regies.E aproximao entre a cultura brasileira e a argentina.

    QUESTO 135L.J.C.

    5 tiros? . Brincando de pegador? . O PM pensou que Hoje? Cedinho.COELHO, M. In: FREIRE, M. (Org.). Os cem menores contos brasileiros do sculo.

    So Paulo: Ateli Editorial, 2004.

    Os sinais de pontuao so elementos com importantes funes para a progresso temtica. Nesse miniconto, as reticncias foram utilizadas para indicarA uma fala hesitante.B uma informao implcita.C uma situao incoerente.D a eliminao de uma ideia.E a interrupo de uma ao.

  • MT - 2 dia | Caderno 7 - AZUL - Pgina 17

    *AZUL25DOM17*

    MATEMTICA E SUAS TECNOLOGIAS

    Questes de 136 a 180QUESTO 136

    Em regies agrcolas, comum a presena de silos para armazenamento e secagem da produo de gros, no formato de um cilindro reto, sobreposto por um cone,

    transporte dos gros feito em caminhes de carga cuja capacidade de 20 m. Uma regio possui um silo cheio e apenas um caminho para transportar os gros para a

    3 m

    12 m

    3 m

    Utilize 3 como aproximao para .O nmero mnimo de viagens que o caminho precisar fazer para transportar todo o volume de gros armazenados no silo A 6.B 16.C 17.D 18.E 21.

    QUESTO 137Em uma empresa de mveis, um cliente encomenda

    um guarda-roupa nas dimenses 220 cm de altura, 120 cm de largura e 50 cm de profundidade. Alguns dias depois, o projetista, com o desenho elaborado na escala 1 : 8, entra em contato com o cliente para fazer sua apresentao.

    o desenho no caberia na folha de papel que costumava

    A altura, a largura e a profundidade do desenho impresso para a apresentao sero, respectivamente,A 22,00 cm, 12,00 cm e 5,00 cm.B 27,50 cm, 15,00 cm e 6,25 cm.C 34,37 cm, 18,75 cm e 7,81 cm.D 35,20 cm, 19,20 cm e 8,00 cm.E 44,00 cm, 24,00 cm e 10,00 cm.

    QUESTO 138A London Eye uma enorme roda-gigante na capital

    inglesa. Por ser um dos monumentos construdos para celebrar a entrada do terceiro milnio, ela tambm conhecida como Roda do Milnio. Um turista brasileiro, em visita Inglaterra, perguntou a um londrino o dimetro (destacado na imagem) da Roda do Milnio e ele respondeu que ele tem 443 ps.

    Disponvel em: www.mapadelondres.org. Acesso em: 14 maio 2015 (adaptado).

    No habituado com a unidade p, e querendo satisfazer sua curiosidade, esse turista consultou um manual de unidades de medidas e constatou que 1 p equivale a 12 polegadas, e que 1 polegada equivale a 2,54 cm. Aps alguns clculos de converso, o turista

    Qual a medida que mais se aproxima do dimetro da Roda do Milnio, em metro?A 53B 94C 113D 135E 145

  • MT - 2 dia | Caderno 7 - AZUL - Pgina 18

    *AZUL25DOM18*

    QUESTO 139Uma cisterna de 6 000 L foi esvaziada em um perodo

    de 3 h. Na primeira hora foi utilizada apenas uma bomba,

    de esvaziamento, outra bomba foi ligada junto com a

    mostra o volume de gua presente na cisterna, em funo do tempo.

    A

    B

    C

    3

    6 000

    5 000

    10 Tempo (h)

    Volume (L)

    Qual a vazo, em litro por hora, da bomba que foi ligada no incio da segunda hora?A 1 000B 1 250C 1 500D 2 000E 2 500

    QUESTO 140

    entre os atletas dos esportes de combate. Para participar de um torneio, quatro atletas da categoria at 66 kg, Peso-Pena, foram submetidos a dietas balanceadas e

    incio do torneio. Pelo regulamento do torneio, a primeira luta dever ocorrer entre o atleta mais regular e o menos

    nas pesagens dos atletas esto no quadro.

    Atle

    ta

    1pe

    sage

    m(k

    g) 2pe

    sage

    m(k

    g) 3pe

    sage

    m(k

    g)

    Md

    ia

    Med

    iana

    Des

    vio

    padr

    o

    I 78 72 66 72 72 4,90

    II 83 65 65 71 65 8,49

    III 75 70 65 70 70 4,08

    IV 80 77 62 73 77 7,87

    informaram aos atletas quais deles se enfrentariam na primeira luta.A primeira luta foi entre os atletasA I e III.B I e IV.C II e III.D II e IV.E III e IV.

    QUESTO 141De forma geral, os pneus radiais trazem em

    sua lateral uma marcao do tipo abc/deRfg, como 185/65R15. Essa marcao identifica as medidas do pneu da seguinte forma:

    abc a medida da largura do pneu, em milmetro;de igual ao produto de 100 pela razo entre a medida da altura (em milmetro) e a medida da largura do pneu (em milmetro);Rfg a medida do dimetro interno do pneu, em polegada.

    A figura ilustra as variveis relacionadas com esses dados.

    Largura

    Altura

    Dim etrointerno

    O proprietrio de um veculo precisa trocar os pneus de seu carro e, ao chegar a uma loja, informado por um vendedor que h somente pneus com os seguintes cdigos: 175/65R15, 175/75R15, 175/80R15, 185/60R15 e 205/55R15. Analisando, juntamente com o vendedor, as opes de pneus disponveis, concluem que o pneu mais adequado para seu veculo o que tem a menor altura.

    Desta forma, o proprietrio do veculo dever comprar o pneu com a marcaoA 205/55R15.B 175/65R15.C 175/75R15.D 175/80R15.E 185/60R15.

  • MT - 2 dia | Caderno 7 - AZUL - Pgina 19

    *AZUL25DOM19*

    QUESTO 142Uma famlia resolveu comprar um imvel num bairro

    nomes de letras so paralelas entre si e perpendiculares

    so quadrados, com as mesmas medidas, e todas as ruas tm a mesma largura, permitindo caminhar somente nas direes vertical e horizontal. Desconsidere a largura das ruas.

    Rua A

    Rua B

    Rua C

    Rua E

    Rua D

    Rua F

    Rua1

    Rua2

    Rua3

    Rua4

    Rua5

    Rua6

    A famlia pretende que esse imvel tenha a mesma distncia de percurso at o local de trabalho da me, localizado na rua 6 com a rua E, o consultrio do pai, na rua 2 com a rua E, e a escola das crianas, na rua 4 com a rua A.Com base nesses dados, o imvel que atende as pretenses da famlia dever ser localizado no encontro das ruasA 3 e C.B 4 e C.C 4 e D.D 4 e E.E 5 e C.

    QUESTO 143

    terrenos, com reas de mesma medida, um para cada

    embora no tenha um formato convencional (como se

    arquitetnico de uma casa que quer construir, mas, para isso, precisa de um terreno na forma retangular (como mostrado na Figura A) cujo comprimento seja 7 m maior do que a largura.

    21 m

    15 m3 m

    15 m

    Figura B

    x+ 7

    Figura A

    x

    encontrar um terreno retangular cujas medidas, em metro, do comprimento e da largura sejam iguais, respectivamente, aA 7,5 e 14,5.B 9,0 e 16,0.C 9,3 e 16,3.D 10,0 e 17,0.E 13,5 e 20,5.

    QUESTO 144Preocupada com seus resultados, uma empresa fez

    um balano dos lucros obtidos nos ltimos sete meses, conforme dados do quadro.

    Ms I II III IV V VI VIILucro

    (em milhes de reais) 37 33 35 22 30 35 25

    Avaliando os resultados, o conselho diretor da empresa decidiu comprar, nos dois meses subsequentes, a mesma quantidade de matria-prima comprada no ms em que o lucro mais se aproximou da mdia dos lucros mensais dessa empresa nesse perodo de sete meses.Nos prximos dois meses, essa empresa dever comprar a mesma quantidade de matria-prima comprada no msA I.B II.C IV.D V.E VII.

  • MT - 2 dia | Caderno 7 - AZUL - Pgina 20

    *AZUL25DOM20*

    QUESTO 145O setor de recursos humanos de uma empresa

    pretende fazer contrataes para adequar-se ao artigo 93 da Lei n 8.213/91, que dispe:

    Art. 93. A empresa com 100 (cem) ou mais empregados est obrigada a preencher de 2% (dois por cento) a 5%

    seguinte proporo:

    I. at 200 empregados ...................................... 2%;II. de 201 a 500 empregados.............................. 3%;III. de 501 a 1 000 empregados........................... 4%;IV. de 1 001 em diante......................................... 5%.

    Disponvel em: www.planalto.gov.br. Acesso em: 3 fev. 2015.

    Constatou-se que a empresa possui 1 200 funcionrios,

    habilitados.Para adequar-se referida lei, a empresa contratar

    artigo 93.O nmero mnimo de empregados reabilitados ou com

    empresa A 74.B 70.C 64.D 60.E 53.

    QUESTO 146Uma pessoa comercializa picols. No segundo dia de

    certo evento ela comprou 4 caixas de picols, pagando R$ 16,00 a caixa com 20 picols para revend-los no evento. No dia anterior, ela havia comprado a mesma quantidade de picols, pagando a mesma quantia, e obtendo um lucro de R$ 40,00 (obtido exclusivamente pela diferena entre o valor de venda e o de compra dos picols) com a venda de todos os picols que possua.

    no evento, a pessoa avalia que ser possvel obter um

    dia do evento.Para atingir seu objetivo, e supondo que todos os picols disponveis foram vendidos no segundo dia, o valor de venda de cada picol, no segundo dia, deve serA R$ 0,96.B R$ 1,00.C R$ 1,40.D R$ 1,50.E R$ 1,56.

    QUESTO 147O tnis um esporte em que a estratgia de jogo a ser

    adotada depende, entre outros fatores, de o adversrio ser canhoto ou destro.

    Um clube tem um grupo de 10 tenistas, sendo que 4 so canhotos e 6 so destros. O tcnico do clube deseja realizar uma partida de exibio entre dois desses jogadores, porm, no podero ser ambos canhotos.Qual o nmero de possibilidades de escolha dos tenistas para a partida de exibio?

    A

    B

    C 2

    D 4 4

    E 6 4

    QUESTO 148O baco um antigo instrumento de clculo que usa

    notao posicional de base dez para representar nmeros naturais. Ele pode ser apresentado em vrios modelos, um deles formado por hastes apoiadas em uma base. Cada haste corresponde a uma posio no sistema decimal e nelas so colocadas argolas; a quantidade de argolas na haste representa o algarismo daquela posio. Em geral, colocam-se adesivos abaixo das hastes com os smbolos U, D, C, M, DM e CM que correspondem, respectivamente, a unidades, dezenas, centenas, unidades de milhar, dezenas de milhar e centenas de milhar, sempre comeando com a unidade na haste da direita e as demais ordens do nmero no sistema decimal nas hastes subsequentes (da direita para esquerda), at a haste que se encontra mais esquerda.

    seguiram a disposio usual.

    U CM D M C DM

    Nessa disposio, o nmero que est representado na

    A 46 171.B 147 016.C 171 064.D 460 171.E 610 741.

  • MT - 2 dia | Caderno 7 - AZUL - Pgina 21

    *AZUL25DOM21*

    QUESTO 149Para uma feira de cincias, dois projteis de

    foguetes, A e B, esto sendo construdos para serem lanados. O planejamento que eles sejam lanados juntos, com o objetivo de o projtil B interceptar o A quando esse alcanar sua altura mxima. Para que isso acontea, um dos projteis descrever uma trajetria parablica, enquanto o outro ir descrever uma trajetria

    alcanadas por esses projteis em funo do tempo, nas simulaes realizadas.

    1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

    Altura (m)

    0

    4

    8

    12

    16

    20

    4

    8

    12

    AB

    Tem po (s)

    Com base nessas simulaes, observou-se que a trajetria do projtil B deveria ser alterada para que o objetivo fosse alcanado.

    representa a trajetria de B deverA diminuir em 2 unidades.B diminuir em 4 unidades.C aumentar em 2 unidades.D aumentar em 4 unidades.E aumentar em 8 unidades.

    QUESTO 150Para a construo de isolamento acstico numa

    parede cuja rea mede 9 m, sabe-se que, se a fonte sonora estiver a 3 m do plano da parede, o custo de R$ 500,00. Nesse tipo de isolamento, a espessura do material que reveste a parede inversamente proporcional ao quadrado da distncia at a fonte sonora, e o custo diretamente proporcional ao volume do material do revestimento.Uma expresso que fornece o custo para revestir uma parede de rea A (em metro quadrado), situada a D metros da fonte sonora,

    A500 81

    A D2

    B500 A

    D2

    C500 D2

    A

    D500 A D2

    81

    E500 3 D2

    A

    QUESTO 151A fim de acompanhar o crescimento de crianas,

    foram criadas pela Organizao Mundial da Sade (OMS) tabelas de altura, tambm adotadas pelo Ministrio da Sade do Brasil. Alm de informar os dados referentes ao ndice de crescimento, a tabela traz grficos com curvas, apresentando padres de crescimento estipulados pela OMS.

    cuja anlise se d pelo ponto de interseco entre o comprimento, em centmetro, e a idade, em ms completo e ano, da criana.

    120

    115

    110

    105

    100

    95

    90

    85

    80

    2 4 6 8 10 2 4 6 8 10

    Comprimento/estatura (cm

    )

    M eses3 anos 4 anos 5 anos

    Idade (m s com pleto e ano)

    120

    115

    110

    105

    100

    95

    90

    85

    80

    p50

    p15

    p3

    p97

    p85

    Disponvel em: www.aprocura.com.br. Acesso em: 22 out. 2015 (adaptado).

    Uma menina aos 3 anos de idade tinha altura de 85 centmetros e aos 4 anos e 4 meses sua altura chegou a um valor que corresponde a um ponto exatamente sobre a curva p50. Qual foi o aumento percentual da altura dessa menina, descrito com uma casa decimal, no perodo considerado?A

    B

    C

    D

    E

  • MT - 2 dia | Caderno 7 - AZUL - Pgina 22

    *AZUL25DOM22*

    QUESTO 152Um adolescente vai a um parque de diverses

    tendo, prioritariamente, o desejo de ir a um brinquedo que se encontra na rea IV, dentre as reas I, II, III, IV e V existentes. O esquema ilustra o mapa do parque, com a localizao da entrada, das cinco reas com os brinquedos disponveis e dos possveis caminhos para se chegar a cada rea. O adolescente no tem conhecimento do mapa do parque e decide ir caminhando da entrada at chegar rea IV.

    I V

    IVIII

    II

    Entrada

    as opes existentes de percurso pelos caminhos apresentem iguais probabilidades de escolha, que a caminhada foi feita escolhendo ao acaso os caminhos existentes e que, ao tomar um caminho que chegue a uma rea distinta da IV, o adolescente necessariamente passa por ela ou retorna.Nessas condies, a probabilidade de ele chegar rea IV sem passar por outras reas e sem retornar igual a

    A1

    96

    B1

    64

    C5

    24

    D14

    E5

    12

    QUESTO 153Em uma cidade, o nmero de casos de dengue

    dias. A prefeitura resolveu desenvolver uma ao contratando funcionrios para ajudar no combate doena, os quais orientaro os moradores a eliminarem criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. A tabela apresenta o nmero atual de casos

    RegioOeste 237Centro 262Norte 158Sul 159

    Noroeste 160Leste 278

    Centro-Oeste 300Centro-Sul 278

    A prefeitura optou pela seguinte distribuio dos funcionrios a serem contratados:

    I. 10 funcionrios para cada regio da cidade cujo nmero de casos seja maior que a mdia dos

    II. 7 funcionrios para cada regio da cidade cujo nmero de casos seja menor ou igual mdia dos

    Quantos funcionrios a prefeitura dever contratar para efetivar a ao?A 59B 65C 68D 71E 80

    QUESTO 154Cinco marcas de po integral apresentam as

    massa de po):

    Recomenda-se a ingesto do po que possui a maior

    Disponvel em: www.blog.saude.gov.br. Acesso em: 25 fev. 2013.

    A marca a ser escolhida A A.B B.C C.D D.E E.

  • MT - 2 dia | Caderno 7 - AZUL - Pgina 23

    *AZUL25DOM23*

    QUESTO 155Os alunos de uma escola utilizaram cadeiras iguais s

    da aula, solicitou que os alunos fechassem as cadeiras

    um esboo da vista lateral da cadeira fechada.

    Qual o esboo obtido pelos alunos?

    A

    B

    C

    D

    E

    QUESTO 156Para garantir a segurana de um grande evento

    pblico que ter incio s 4 h da tarde, um organizador precisa monitorar a quantidade de pessoas presentes em cada instante. Para cada 2 000 pessoas se faz necessria a presena de um policial. Alm disso, estima-se uma densidade de quatro pessoas por metro quadrado de rea de terreno ocupado. s 10 h da manh, o organizador

    quadrado com lados medindo 500 m. Porm, nas horas seguintes, espera-se que o pblico aumente a uma taxa de 120 000 pessoas por hora at o incio do evento, quando no ser mais permitida a entrada de pblico.Quantos policiais sero necessrios no incio do evento para garantir a segurana?A 360B 485C 560D 740E 860

    QUESTO 157A permanncia de um gerente em uma empresa est

    condicionada sua produo no semestre. Essa produo avaliada pela mdia do lucro mensal do semestre. Se a mdia for, no mnimo, de 30 mil reais, o gerente permanece no cargo, caso contrrio, ele ser despedido. O quadro mostra o lucro mensal, em milhares de reais, dessa empresa, de janeiro a maio do ano em curso.

    Janeiro Fevereiro Maro Abril Maio21 35 21 30 38

    Qual deve ser o lucro mnimo da empresa no ms de junho, em milhares de reais, para o gerente continuar no cargo no prximo semestre?A 26B 29C 30D 31E 35

  • MT - 2 dia | Caderno 7 - AZUL - Pgina 24

    *AZUL25DOM24*

    QUESTO 158

    dos seus recursos naturais, sobretudo os recursos hdricos. Existe uma demanda crescente por gua e o risco de racionamento no pode ser descartado. O nvel de gua de um reservatrio foi monitorado por um perodo,

    tendncia linear observada no monitoramento se prolongue pelos prximos meses.

    Nvel do reservatrio

    35%

    30%

    25%

    20%

    15%

    10%

    5%1 2 3

    M s

    4 5 6

    Porcentagem com relao

    capacidade m

    xim

    a

    Nas condies dadas, qual o tempo mnimo, aps o sexto ms, para que o reservatrio atinja o nvel zero de sua capacidade?A 2 meses e meio.B 3 meses e meio.C 1 ms e meio.D 4 meses.E 1 ms.

    QUESTO 159Um posto de sade registrou a quantidade de vacinas

    aplicadas contra febre amarela nos ltimos cinco meses:

    1o ms: 21; 2o ms: 22; 3o ms: 25; 4o ms: 31; 5o ms: 21.

    No incio do primeiro ms, esse posto de sade tinha 228 vacinas contra febre amarela em estoque. A poltica de reposio do estoque prev a aquisio de novas vacinas, no incio do sexto ms, de tal forma que a quantidade inicial em estoque para os prximos meses seja igual a 12 vezes a mdia das quantidades mensais dessas vacinas aplicadas nos ltimos cinco meses.Para atender essas condies, a quantidade de vacinas contra febre amarela que o posto de sade deve adquirir no incio do sexto ms A 156.B 180.C 192.D 264.E 288.

    QUESTO 160Uma liga metlica sai do forno a uma temperatura de

    Use 0,477 como aproximao para log10(3) e 1,041 como aproximao para log10(11).O tempo decorrido, em hora, at que a liga atinja 30 C mais prximo deA 22.B 50.C 100.D 200.E 400.

    QUESTO 161Um petroleiro possui reservatrio em formato de um

    paraleleppedo retangular com as dimenses dadas por 60 m x 10 m de base e 10 m de altura. Com o objetivo de minimizar o impacto ambiental de um eventual vazamento, esse reservatrio subdividido em trs compartimentos, A, B e C, de mesmo volume, por duas placas de ao retangulares com dimenses de 7 m de altura e 10 m de base, de modo que os compartimentos so interligados,

    do reservatrio, apenas uma parte de sua carga vazar.

    10 m

    10 m

    60 m

    7 mA B C

    Suponha que ocorra um desastre quando o petroleiro se encontra com sua carga mxima: ele sofre um acidente que ocasiona um furo no fundo do compartimento C.

    espessuras das placas divisrias.

    ter sido deA 1,4 103 m3

    B 1,8 103 m3

    C 2,0 103 m3

    D 3,2 103 m3

    E 6,0 103 m3

  • MT - 2 dia | Caderno 7 - AZUL - Pgina 25

    *AZUL25DOM25*

    QUESTO 162

    seguintes peculiaridades:a variao do nvel de chuvas (pluviosidade), nesses meses, no for superior a 50 mm;a temperatura mnima, nesses meses, for superior a 15 C;ocorrer, nesse perodo, um leve aumento no superior a 5 C na temperatura mxima.

    250

    200

    150

    100

    50

    0

    35

    30

    25

    20

    15

    10

    5

    0

    2012 2013

    Maio

    Junho

    Julho

    Agosto

    Setembro

    Outubro

    Novembro

    Dezembro

    Janeiro

    Fevereiro

    Abril

    Maio

    Maro

    Pluviosidade Tem peratura m xim a Tem peratura m nim a

    Pluviosidade (mm)

    Temperatura (C)

    O ms escolhido para o plantio foiA janeiro.B fevereiro.C agosto.D novembro.E dezembro.

  • MT - 2 dia | Caderno 7 - AZUL - Pgina 26

    *AZUL25DOM26*

    QUESTO 163Densidade absoluta (d) a razo entre a massa de um

    corpo e o volume por ele ocupado. Um professor props sua turma que os alunos analisassem a densidade de trs corpos: dA, dB, dCpossua 1,5 vez a massa do corpo B e esse, por sua vez, tinha 3

    4 da massa do corpo C. Observaram, ainda, que o

    volume do corpdo que o volume do corpo C.Aps a anlise, os alunos ordenaram corretamente as densidades desses corpos da seguinte maneira

    A dB < dA < dCB dB = dA < dCC dC < dB = dAD dB < dC < dAE dC < dB < dA

    QUESTO 164No tanque de um certo carro de passeio cabem at

    50 L de combustvel, e o rendimento mdio deste carro na estrada de 15 km/L de combustvel. Ao sair para uma viagem de 600 km o motorista observou que o marcador de combustvel estava exatamente sobre uma das marcas

    1/21/1

    Como o motorista conhece o percurso, sabe que existem, at a chegada a seu destino, cinco postos de abastecimento de combustvel, localizados a 150 km, 187 km, 450 km, 500 km e 570 km do ponto de partida.Qual a mxima distncia, em quilmetro, que poder percorrer at ser necessrio reabastecer o veculo, de

    A 570B 500C 450D 187E 150

    QUESTO 165Sob a orientao de um mestre de obras, Joo

    e Pedro trabalharam na reforma de um edifcio. Joo efetuou reparos na parte hidrulica nos andares 1, 3, 5, 7, e assim sucessivamente, de dois em dois andares. Pedro trabalhou na parte eltrica nos andares 1, 4, 7, 10, e assim sucessivamente, de trs em trs andares. Coincidentemente, terminaram seus trabalhos no ltimo andar. Na concluso da reforma, o mestre de obras informou, em seu relatrio, o nmero de andares do edifcio. Sabe-se que, ao longo da execuo da obra, em exatamente 20 andares, foram realizados reparos nas partes hidrulica e eltrica por Joo e Pedro.Qual o nmero de andares desse edifcio?A 40B 60C 100D 115E 120

    QUESTO 166Em uma cidade ser construda uma galeria

    subterrnea que receber uma rede de canos para o transporte de gua de uma fonte (F) at o reservatrio de um novo bairro (B).

    Aps avaliaes, foram apresentados dois projetos para o trajeto de construo da galeria: um segmento de reta que atravessaria outros bairros ou uma semicircunferncia que contornaria esses bairros, conforme ilustrado no sistema de coordenadas xOyde medida nos eixos o quilmetro.

    F = (-1, 1)

    (km )

    (km )

    O

    B = (1, 1)

    1

    1

    1

    1

    x

    y

    Estudos de viabilidade tcnica mostraram que, pelas caractersticas do solo, a construo de 1 m de galeria via segmento de reta demora 1,0 h, enquanto que 1 m de construo de galeria via semicircunferncia demora 0,6 h. H urgncia em disponibilizar gua para esse bairro.

    Use 3 como aproximao para e 1,4 como aproximao para 2 .O menor tempo possvel, em hora, para concluso da construo da galeria, para atender s necessidades de gua do bairro, deA 1 260.B 2 520.C 2 800.D 3 600.E 4 000.

  • MT - 2 dia | Caderno 7 - AZUL - Pgina 27

    *AZUL25DOM27*

    QUESTO 167Um tnel deve ser lacrado com uma tampa de concreto.

    A seo transversal do tnel e a tampa de concreto tm contornos de um arco de parbola e mesmas dimenses. Para determinar o custo da obra, um engenheiro deve calcular a rea sob o arco parablico em questo. Usando o eixo horizontal no nvel do cho e o eixo de simetria da parbola como eixo vertical, obteve a seguinte equao para a parbola:

    y = 9 x2, sendo x e y medidos em metros.

    Sabe-se que a rea sob uma parbola como esta

    igual a 23

    da rea do retngulo cujas dimenses so,

    respectivamente, iguais base e altura da entrada do tnel.

    Qual a rea da parte frontal da tampa de concreto, em metro quadrado?A 18B 20C 36D 45E 54

    QUESTO 168Para cadastrar-se em um site, uma pessoa precisa

    escolher uma senha composta por quatro caracteres, sendo dois algarismos e duas letras (maisculas ou minsculas). As letras e os algarismos podem estar em qualquer posio. Essa pessoa sabe que o alfabeto composto por vinte e seis letras e que uma letra maiscula difere da minscula em uma senha.

    Disponvel em: www.infowester.com. Acesso em: 14 dez. 2012.

    O nmero total de senhas possveis para o cadastramento nesse site dado por

    A 102 262

    B 102 522

    C 102 522

    D 102 262

    E 102 522

    QUESTO 169A distribuio de salrios pagos em uma empresa

    pode ser analisada destacando-se a parcela do total da

    maiores salrios. Isso pode ser representado na forma de

    em um ponto P, cuja abscissa tem valor igual a 90, como

    funcionrios, ordenados de forma crescente pelos valores de seus salrios, e no eixo vertical tem-se o percentual do total da massa salarial de todos os funcionrios.

    100

    Massa salarial

    acumulada (%)

    50

    0 9050 100

    Q uantidade defuncionrios (% )

    A

    B

    P

    ue mede o grau de concentrao de renda de um determinado grupo, pode ser calculado pela razo A

    A B, em que A e B so as medidas das

    .

    igual ao do pas, que 0,3. Para tanto, precisa ajustar os salrios de modo a alterar o percentual que representa

    salrio em relao ao total da massa salarial.Disponvel em: www.ipea.gov.br. Acesso em: 4 maio 2016 (adaptado).

    Para atingir a meta desejada, o percentual deve serA

    B

    C

    D

    E

  • MT - 2 dia | Caderno 7 - AZUL - Pgina 28

    *AZUL25DOM28*

    QUESTO 170Ao iniciar suas atividades, um ascensorista registra tanto o nmero de pessoas que entram quanto o nmero

    de pessoas que saem do elevador em cada um dos andares do edifcio onde ele trabalha. O quadro apresenta os registros do ascensorista durante a primeira subida do trreo, de onde partem ele e mais trs pessoas, ao quinto andar do edifcio.

    Nmero de pessoas Trreo 1o andar 2o andar 3o andar 4o andar 5o andar

    que entram no elevador 4 4 1 2 2 2

    que saem do elevador 0 3 1 2 0 6

    Com base no quadro, qual a moda do nmero de pessoas no elevador durante a subida do trreo ao quinto andar?A 2B 3C 4D 5E 6

    QUESTO 171

    total, na capital e no interior, nas cinco grandes regies.

    Populao residente, na capital e interior segundo as Grandes Regies 1940/2000

    Grandesregies

    Populao residenteTotal Capital Interior

    1940 2000 1940 2000 1940 2000Norte 1 632 917 12 900 704 368 528 3 895 400 1 264 389 9 005 304Nordeste 14 434 080 47 741 711 1 270 729 10 162 346 13 163 351 37 579 365Sudeste 18 278 837 72 412 411 3 346 991 18 822 986 14 931 846 53 589 425Sul 5 735 305 25 107 616 459 659 3 290 220 5 275 646 21 817 396Centro-Oeste 1 088 182 11 636 728 152 189 4 291 120 935 993 7 345 608

    O valor mais prximo do percentual que descreve o aumento da populao nas capitais da Regio Nordeste

    A

    B

    C

    D

    E

  • MT - 2 dia | Caderno 7 - AZUL - Pgina 29

    *AZUL25DOM29*

    QUESTO 172Um marceneiro est construindo um material didtico

    que corresponde ao encaixe de peas de madeira com 10 cm de altura e formas geomtricas variadas, num bloco de madeira em que cada pea se posicione na perfurao com seu formato correspondente, conforme ilustra a

    prontas de bases distintas: uma quadrada (Q),de lado 4 cm, uma retangular (R), com base 3 cm e altura 4 cm, e uma em forma de um tringulo equiltero (T), de lado 6,8 cm. Falta realizar uma perfurao de base circular (C).

    O marceneiro no quer que as outras peas caibam na perfurao circular e nem que a pea de base circular caiba nas demais perfuraes e, para isso, escolher o dimetro do crculo que atenda a tais condies. Procurou em suas ferramentas uma serra copo (broca com formato circular) para perfurar a base em madeira, encontrando cinco exemplares, com diferentes medidas de dimetros, como segue: (I) 3,8 cm; (II) 4,7 cm; (III) 5,6 cm; (IV) 7,2 cm e (V) 9,4 cm.

    R

    T

    C

    Q

    Considere 1,4 e 1,7 como aproximaes para 2e 3 , respectivamente.Para que seja atingido o seu objetivo, qual dos exemplares de serra copo o marceneiro dever escolher?A IB IIC IIID IVE V

    QUESTO 173Em um exame, foi feito o monitoramento dos nveis de

    duas substncias presentes (A e B) na corrente sangunea de uma pessoa, durante um perodo de 24 h, conforme

    intuito de prescrever uma dieta para essa pessoa, analisou os nveis dessas substncias, determinando que, para

    parmetro cujo valor ser dado pelo nmero de vezes em que os nveis de A e de B forem iguais, porm, maiores que o nvel mnimo da substncia A durante o perodo de durao da dieta.

    Substncia A

    Substncia B

    Tem po (h)240

    Nvel

    Considere que o padro apresentado no resultado do exame, no perodo analisado, se repita para os dias subsequentes.O valor do parmetro estabelecido pelo nutricionista, para uma dieta semanal, ser igual aA 28.B 21.C 2.D 7.E 14.

  • MT - 2 dia | Caderno 7 - AZUL - Pgina 30

    *AZUL25DOM30*

    QUESTO 174Um paciente necessita de reidratao endovenosa

    feita por meio de cinco frascos de soro durante 24 h.Cada frasco tem um volume de 800 mL de soro.

    a ser aplicado. Cada mililitro de soro corresponde a 12 gotas.O nmero de gotas por minuto que o paciente dever receber aps as quatro primeiras horas serA 16.B 20.C 24.D 34.E 40.

    QUESTO 175 comum os artistas plsticos se apropriarem de

    entes matemticos para produzirem, por exemplo, formas e imagens por meio de manipulaes. Um artista plstico, em uma de suas obras, pretende retratar os diversos polgonos obtidos pelas interseces de um plano com uma pirmide regular de base quadrada.

    possveis de serem obtidos pelo artista plstico?A Quadrados, apenas.B Tringulos e quadrados, apenas.C Tringulos, quadrados e trapzios, apenas.D Tringulos, quadrados, trapzios e quadrilteros

    irregulares, apenas.E Tringulos, quadrados, trapzios, quadrilteros

    irregulares e pentgonos, apenas.

    QUESTO 176Um reservatrio abastecido com gua por uma

    torneira e um ralo faz a drenagem da gua desse

    em litro por minuto, do volume de gua que entra no reservatrio pela