PROPOSTA DE AÇÃO PEDAGÓGICA · Web view3.ª série – Bloco II ( 22 Alunos) EJA Ensino...
Transcript of PROPOSTA DE AÇÃO PEDAGÓGICA · Web view3.ª série – Bloco II ( 22 Alunos) EJA Ensino...
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR ALGACYR MUNHOZ MÄEDERENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
CURITIBA
OUTUBRO DE 2010ÍNDICE
Apresentação
Identificação......................................................................................04
Objetivos...........................................................................................07
Marco Situacional.............................................................................08
Marco Conceitual..............................................................................11
Concepção de Homem....................................................................11
Concepção de Educação.................................................................11
Concepção de Escola......................................................................13
Concepção de Conhecimento..........................................................14
Concepção de Currículo..................................................................15
Concepção de Avaliação.................................................................15
Concepção de Sociedade................................................................17
Concepção de Gestão Democrática................................................17
Concepção de Inclusão...................................................................18
Marco Operacional..........................................................................20
Gestão Democrática........................................................................24
Avaliação do PPP............................................................................24
Referências......................................................................................25
2
1. APRESENTAÇÃO
Projeto Político Pedagógico: Uma construção coletiva possível.
Sabe-se que dentro da escola, há muitos limites que acabam por dificultar a
construção do Projeto Político Pedagógico. No entanto, é necessário um esforço em
minimizar essas dificuldades, buscando a elaboração desse documento por toda a
comunidade escolar, pois “ ele é um instrumento de trabalho que mostra o que vai ser
feito, quando, de que maneira, por quem, para chegar a quais resultados.... é a
valorização da identidade da Escola e um chamamento à responsabilidade dos agentes
com racionalidade interna e externa”( NEVES, p. 110. 2003).
A elaboração coletiva desse documento exigiu uma análise da realidade da
Escola com o objetivo de compreender as limitações e possibilidades da Instituição.
Assim, devem ser promovidas ações no sentido de estimular a participação nas
políticas públicas.
A Equipe Pedagógico-Administrativa reuniu representantes da comunidade
escolar para estarem levantando os dados da Escola e realizando um diagnóstico da
mesma.
Dessa maneira, propõe-se a construção do Projeto Político Pedagógico de forma
coletiva, através de três momentos: diagnóstico da escola, reflexões acerca de vários
elementos constituintes da prática pedagógica, elaboração de metas e ações. Tendo
sido finalizado o documento, será necessária a leitura geral e distribuição de cópia para
professores, representante de pais, funcionários integrantes da equipe pedagógica
administrativa e demais componentes da escola.
No entanto, não existe término, encerramento da elaboração do Projeto Político
pedagógico, pois este está em permanente construção e avaliação. Sugere-se que as
horas permanência do professor sejam momentos de retomada do documento no
sentido de estar mostrando ao professor que o intento educativo, presente no
documento, deve estar fundamentando a prática em sala de aula e no cotidiano escolar
em geral. Sugere-se, também, a retomada desse documento nos Conselhos de Classe.
A construção coletiva da Proposta Pedagógica não é tarefa fácil, pelo contrário
exige constante exercício de democracia, de superação de conflitos e da constituição
hierárquica dentro da escola. Portanto, constitui-se de momentos de reflexão e
colaboração da parte de toda comunidade escolar. Aqui foram feitas sugestões dessa
construção, mas vale lembrar que não se constitui em forma acabada, podendo (e
3
devendo) ser adequada, modificada, às necessidades de cada momento apresentado
na escola.
2. IDENTIFICAÇÃO
O Colégio Estadual Professor Algacyr Munhoz Mäeder - Ensino Fundamental e
Médio localiza-se no Bairro Alto, Rua Sebastião Alves Ferreira, nº 1164, na cidade de
Curitiba, Estado do Paraná, foi inaugurado em 13 de dezembro de 1977 e legalizado
em 14 de fevereiro de 1978, de acordo com o Decreto 4611/78. Iniciou suas atividades
como ensino profissionalizante em nível de 1o. Grau. Hoje, conta com 1651 alunos
regularmente matriculados e 98 funcionários e professores.
A estrutura física é distribuída da seguinte forma:
Prédio da Administração: Secretaria, Sala da direção e direção auxiliar; sala das
pedagogas; sala de recursos; sala de apoio; sala de materiais; sala de professores e
banheiros (2).
Pátio coberto: banheiros (2); Cantina comercial; cozinha, sala dos funcionários e
banheiro dos funcionários.
Pavilhão I: salas de aula (8)
Pavilhão II: salas de aula (12); vestiários (2); laboratório de biologia e química.
Espaço Externo: biblioteca; laboratório de informática; quadra coberta e quadra
aberta.
Os horários de aula são:
MANHÃ: 7:20 às 11:40 – Turmas: 8a série (5 turmas) 134 Alunos
Bloco - I – 1ª série (3 turmas) 88 Alunos
Bloco II – 1.ª série (3 turmas) 75 Alunos
Bloco I – 2.ª série (2 turmas) 57 Alunos
Bloco II – 2.ª série (2 turmas) 47 Alunos
Bloco I – 3.ª série (2 turmas) 36 Alunos
Bloco II – 3. série (2 turmas) 43 Alunos
Sala de Recursos – 1 turma (13 Alunos)
4
CELEM – Espanhol – 1 turma (10 Alunos)
Viva Escola – 1 turma (9 Alunos)
TARDE: 13:15 às 17:35- Turmas: 5ª série (seis turmas) 173 Alunos
6ª série (seis turmas) 161 Alunos
7ª série (seis turmas) 157 Alunos
8ª série ( 1 turma) 24 Alunos
NOITE: 18:55 às 22:35 1.ª série - Turmas:Bloco I ( 29 Alunos)
2.ª série - Bloco II ( 39 Alunos)
3.ª série – Bloco I (28 Alunos)
3.ª série – Bloco II ( 22 Alunos)
EJA
Ensino Fundamental - 123 Alunos
Ensino Médio – 143 Alunos
CELEM – Espanhol – 1 turma – 34 Alunos
HISTÓRICOO Colégio foi edificado com recursos administrados pela Fundação Educacional
do Estado do Paraná - FUNDEPAR, no Governo de Jayme Canet Júnior e na gestão
do Professor Borsari Netto, como Secretário da Educação.
Com a Resolução no. 244/86 de 15 de janeiro de 1986, foi implantado o Curso
de 2o. grau regular - Propedêutico; e seu reconhecimento se consolidou com a
Resolução no. 3206/88 de 26 de outubro de 1988.
Tendo em vista a implantação do Curso de 2o. Grau Regular - Propedêutico, e
de acordo com a Deliberação no. 51/82, a Escola passou a denominar-se Colégio
Estadual Professor Algacyr Munhoz Mäeder - Ensino de 1o e 2o. graus.
Segundo a deliberação n.º 003/98 aprovada em 02/07/98 que reformula as
normas relativas à nomenclatura dos estabelecimentos de ensino o Colégio passou a
denominar-se: Colégio Estadual Professor Algacyr Munhoz Mäeder - Ensino
Fundamental e Médio adequando-se ao preconizado pela nova L.D.B. (lei n.º 9394/96).
Sua denominação é uma homenagem ao Professor Algacyr Munhoz Mäeder,
que foi Prefeito de Curitiba, Reitor, Conselheiro Federal de Educação.
5
Algacyr Munhoz Mäeder nasceu em Curitiba, no ano de 1903 e faleceu no dia 29
de outubro de 1975, aos 72 anos, em pleno exercício das suas funções no Conselho
Federal de Educação. Cursou a Faculdade de Engenharia da Universidade Federal do
Paraná, onde se formou engenheiro civil. Foi professor titular da cadeira de Física
Geral daquela Faculdade, e professor emérito da Faculdade de Filosofia. É, ainda,
Doutor em Ciências Físicas e Matemáticas pela Faculdade de Engenharia da
Universidade Federal do Paraná. Professor Algacyr tinha ainda 20 obras publicadas e
realizou dezenas de conferências em Universidades, participando ainda de outros
tantos cursos universitários.
Paralelamente aos relevantes trabalhos realizados frente à Faculdade de
Engenharia, Algacyr desempenhou importante trabalho pela nossa Capital, no ano de
1946, quando foi Prefeito Municipal. Dentre as obras mais importantes de seu mandato
destacam-se a doação do terreno onde atualmente está construído o Centro
Politécnico, o alargamento da Rua Marechal Deodoro e início de alargamento da Rua
Cândido de Abreu.
No dia 16 de maio de 1972, o professor Algacyr foi designado como reitor “pro-
tempore” da Universidade Federal do Paraná pelo ministro Jarbas Passarinho, da
Educação, aos 69 anos de idade.
O professor Algacyr foi o primeiro paranaense a ser distinguido com uma das
mais altas honrarias no setor educacional com a Ordem Nacional do Mérito Educativo,
no Grau Oficial em decreto assinado dia 24 de maio de 1972.
Do ministro Jarbas Passarinho, o professor Munhoz Mäeder recebeu o seguinte
telegrama: “ Tenho o grato prazer de comunicar ao eminente mestre que o Sr.
Presidente da República acaba de decretar o seu ingresso no grau de oficial, na Ordem
Nacional do Mérito Educativo como uma pálida recompensa aos inúmeros serviços
prestados em benefício da educação no país. Efusivos parabéns.” A cerimônia de
entrega de condecoração foi realizada dia 08 de junho, às 11 horas, no Palácio do
Itamarati, em Brasília.
Títulos Universitários:
Engenheiro civil pela Faculdade de Engenharia da Universidade Federal do
Paraná;
Professor titular de Física Geral da Faculdade de Engenharia da Universidade
Federal do Paraná
6
Professor emérito da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade
Federal do Paraná;
Doutor em Ciências Físicas e Matemáticas pela Faculdade de Engenharia da
Universidade Federal do Paraná;
Professor benemérito, concedido pelo Conselho Universitário em 31.05.72
3. OBJETIVOS
Os objetivos gerais contemplam e explicitam a finalidade social da educação, da
gestão democrática e de formação continuada dos trabalhadores em educação, na
perspectiva da qualidade do ensino-aprendizagem, abrangendo os níveis e
modalidades de ensino existente na escola.
Criar um documento com a real situação da escola, que demonstre clareza
nos seus objetivos e com um plano de ação possível de ser realizado, para a
transformação da realidade.
Resgatar o caráter coletivo das decisões da escola, fazendo valer a Gestão
democrática;
Realizar um processo educativo de qualidade que garanta o direito de exercer
plenamente a cidadania;
Resgatar a valorização da escola pública como Instituição educadora;
Dinamizar o processo ensino-aprendizagem;
Desenvolver mecanismos para evitar a evasão escolar;
Estruturar um currículo que sustente os indivíduos nos quatro eixos: social,
político, cultural e econômico;
Conscientizar o corpo docente da sua importância em sala de aula, exercendo
sua funções com dignidade, promovendo vínculo afetivo, demonstrando autoridade e
responsabilidade no processo de formação científica.
Promover encontros culturais, recreativos e educativos com o objetivo de
envolver a família para participar e colaborar no processo educativo.
4. MARCO SITUACIONAL
As atuais características do COLÉGIO ESTADUAL PROF.º ALGACYR
MUNHOZ MAEDER foram levantadas por toda comunidade escolar, por meio de
7
questionários, discussões e conversas informais. As principais situações problema que
fazem parte da nossa realidade escolar são:
Alunos que chegam na 5a série sem domínio dos conteúdos básicos
(principalmente em Português e Matemática);
Alunos com problemas neurológicos que apresentam dificuldade em dominar
conceitos e exercer o raciocínio lógico;
Alunos que desencadeiam processos de doença, necessitando de internação
hospitalar, isolamento ou afastamento temporário da escola.
Alunos que faltam em excesso e outros que se ausentam definitivamente da
escola, sem trancar devidamente a matrícula;
Alunos que apresentam através da mudança abrupta de comportamento,
violência doméstica ou social e outros que são denunciados por abusos por parte da
comunidade externa da escola (abusos sexuais, prostituição, uso de drogas ilícitas ou
participação no tráfego de drogas).
;Maior envolvimento dos pais em relação a formação educacional dos filhos.
Desinteresse e indisciplina dos alunos com a sua aprendizagem.
Desmotivação, depressão e estresse físico dos profissionais da educação;
Necessidade permanente de formação continuada dos profissionais de
educação, mostrando metodologias novas e mais eficazes;
Falta de professores substitutos para suprir ausência dos profissionais com
licença prêmio e saúde,
Mais comunicação entre direção – professores- funcionários – alunos.
O desinteresse gera a indisciplina, e esta é vista como principal motivo dos
baixos rendimentos das crianças e adolescentes. O descompromisso com o processo
de ensino-aprendizagem, o desrespeito com colegas, funcionários e/ou professores, e
com a preservação dos próprios bens da escola, acabam em atos de vandalismo e
indisciplina.
Com tantos problemas de indisciplina, a Escola e sua Equipe Diretiva acabam
secundarizando a parte pedagógica da Escola, que se perde em função em construir a
ordem.
8
Juntamente com a comunidade escolar fizemos o seguinte quadro para opção
de tendência a ser adotada para alcançar nossos objetivos educacionais:
SETOR O QUE TEMOS: O QUE QUEREMOS:
SOCIEDADE
Uma sociedade desigual,
consumista, omissa,
acomodada, sonhadora e
alegre.
Uma sociedade igualitária,
participativa, responsável e crítica.
ESCOLA
Deficitária de recursos,
excludente. Instituição que
perdeu sua real função e
identidade.
Autônoma, participativa, com
recursos e que atinja seus objetivos
educacionais.
ALUNOS
Desinteressados,
indisciplinados, sem regras,
sem valores. Muitos deles
sem expectativa de vida,
sem sonhos que vivem no
imediatismo.
Interessados, que respeitem as
normas sociais, alegres,
responsáveis, críticos, reflexivos e
participativos. Que exerçam a
cidadania, que estabeleçam projetos
de vida. Que sejam pessoas
realizadas e felizes.
PROFESSORES
Cansados, mal-
remunerados, com baixa
auto-estima.
Acompanhamento e formação
continuada, além de recursos
didáticos, financeiros e físicos.
FUNCIONÁRIOS
Profissionais formados,
Capacitação profissional,
Comprometimento,
Profissionalismo e
Reconhecimento.
Formação continuada específica de
qualidade, Valorização,
Equipamentos adequados ao bom
desempenho da função.
AVALIAÇÃO
Quantitativa, priorizando a
nota, vista como instrumento
de punição ao aluno.
Classificatória.
Processo diagnóstico e qualitativo.
Observação quanto às dificuldades
dos alunos e a reformulação da
proposta pedagógica.
9
5. MARCO CONCEITUAL
Diante do quadro anterior, procuramos refletir sobre as concepções que vão
nortear a organização pedagógica, as que mais se aproximam dos nossos objetivos e
buscar os referencias que as fundamentem.
5.1 CONCEPÇÃO DE HOMEM
O homem que vai determinar os caminhos da sociedade do futuro deve ter um
compromisso com a moral, que genericamente designamos, como um conjunto de
regras adotadas pelos indivíduos de um grupo social. Ter plena consciência em exercer
os deveres dentro da ética, resgatar valores como, respeito, solidariedade, amor ao
próximo e fraternidade junto com o compromisso em aprender para sua realização
pessoal e coletiva. Ser cidadão planetário, ciente do seu pertencimento ao universo,
compreendendo e interagindo com a diversidade e agindo localmente para a
transformação social na permanente construção de uma sociedade mais justa.
Segundo FREIRE (2001, p.57) os humanos são seres “capazes de intervir no
mundo, de comparar de ajuizar, de decidir, de romper, de escolher, capazes de
grandes ações, de dignificantes testemunhos”. Sendo assim, o homem deve dominar
conceitos, ter acesso ao saber elaborado cientificamente, para alcançar a autonomia
sendo crítico e reflexivo nas suas ações, participações, escolhas e decisões.
Para SAVIANI (1996) “Do ponto de visa da educação o que significa, então
promover o homem? Significa tornar o homem cada vez mais capaz de conhecer os
elementos de sua situação para intervir nela transformando-a no sentido de uma
ampliação da liberdade, da comunicação e colaboração entre os homens”.
5.2. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
A educação é um conceito mais amplo, que supõe o processo de
desenvolvimento integral do homem, de sua capacidade física, intelectual e moral,
visando não só a formação de habilidades, mas também do caráter e personalidade
social.( ARANHA 1996).
Deve, portanto, proporcionar aos indivíduos instrumentos e instruções para
atuarem na sociedade como cidadãos dignos, capazes de transformações na realidade
em que vivem melhorando a qualidade de vida e desenvolvendo mecanismos para
10
atuar com segurança e responsabilidade nas áreas política, econômica, cultural e
social.
A educação, também, é considerada um trabalho não-material, por tratar de
idéias, conceitos, valores e símbolos que, embora exteriores ao homem, nos
interessam enquanto trabalho a ser assimilado pelos demais indivíduos. Sendo assim,
não deve levar em conta qualquer conhecimento. 0 processo educativo deve valorizar o
que o aluno traz como conhecimento, a sua realidade, assim como as questões
culturais que influenciam seu aprendizado. Mas valorizar tais conhecimentos, não quer
dizer evidenciá-los como saberes escolares.
Com a globalização a escola e todo sistema educacional têm que satisfazer e
respeitar as necessidades dos mais variados grupos sociais, com diferenças culturais
gritantes. Mas, o saber popular faz parte de uma formação não-escolar, ou seja, é um
conhecimento além do que a escola oferece.
É importante deixar claro, então, que não estamos falando da cultura popular, do
saber espontâneo, e sim, do conhecimento erudito. Quando falamos em escola, em
“saber escolar”, estamos vinculados ao saber científico, saber da cultura letrada. E os
conteúdos culturais universais incorporados pela humanidade, permanentemente
reavaliados face às realidades sociais. Os conteúdos propostos devem ser os
indispensáveis à compreensão da prática social, como instrumento de transformação
da realidade.
Procurando atender a diversidade presente no cotidiano escolar, a escola volta-
se para o processo de inclusão de alunos com necessidade educacionais especiais. A
terminologia necessidades educacionais especiais pode ser atribuída a diferentes
grupos de educandos, desde aqueles que apresentam deficiências permanentes até
aqueles que, por razões diversas, fracassam em seu processo de aprendizagem
escolar.
Para incluir (inserir, colocar em) um aluno com características diferenciadas
numa turma dita comum, há necessidade de se criar mecanismos que permitam, com
sucesso, que ele se integre educacional, social e emocionalmente com seus colegas e
professores e com os objetos do conhecimento e da cultura. (Carvalho, 2004, p. 158).
Um modelo educacional inclusivo só terá sentido se for orientado para a
integração de todos, auxiliando os estudantes a alcançar seu mais alto potencial
pessoal como seres humanos, respeitando suas características, diferenças e
necessidades específicas.
11
A escola para todos reconhece e valoriza as diferenças, a cidadania global,
plena, livre de preconceitos; a heterogeneidade das turmas e a diversidade do
processo de construção coletiva e individual do conhecimento.
Estar preparado para o mundo do trabalho requer o acesso aos conhecimentos
produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de possibilitar ao futuro
trabalhador se apropriar das etapas do processo de forma conceitual e operacional.
Os conhecimentos escolares são a via para se analisar esta dimensão
contraditória do trabalho, permitindo ao estudante e futuro trabalhador atuar no mundo
do trabalho de forma mais autônoma, consciente e crítica.
5.3. CONCEPÇÃO DE ESCOLA
A escola tem como objetivo propiciar o acesso ao saber elaborado,
sistematizado e científico. É seu papel fazer essa democratização do ensino de uma
forma que leve os alunos a estabelecerem relações sociais e culturais que os façam
crescer e ter subsídios científicos para embasar seus conhecimentos.
Em Freitas (2004, p. 01), “a finalidade geral (da escola) é poder alterar as
relações de seus habitantes, em especial os estudantes, com as coisas e com as
pessoas”.
Portanto, a escola como Instituição social tem o dever de elevar o nível de
conhecimento dos seus estudantes para que saibam exercer a cidadania plena,
conhecendo seus direitos e deveres, reconhecendo seu espaço, sabendo interagir com
os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, sendo cidadãos que sabem se relacionar
consigo e com os outros em todas as esferas sociais.
A escola democrática procura manter a qualidade de ensino para todos e
igualdade de condições para acesso e permanência na escola, assim como tentará
evitar de todas as maneiras possíveis a repetição e a evasão escolar, garantindo o
desempenho satisfatório de todos. Qualidade para todos, portanto, vai além do aspecto
quantitativo de acesso global, no sentido de que as crianças em idade escolar entrem
na escola. É preciso manter a permanência dos que nela ingressarem. Em síntese,
qualidade “implica consciência crítica e capacidade de ação, saber mudar” (Demo
1994, p.19)
Libâneo (2004) deixa de defender as mudanças da escola de acordo com as
mudanças sociais, pois a escola sendo um espaço social não poderá ficar estática em
seus ideais. A instituição escolar deve estar frente às realidades, formando cultural e
12
cientificamente os alunos. Para tanto, deve possibilitar o contato do aluno com a cultura
(ciência), pela técnica, pela linguagem, pela estética e ética. “Especialmente, uma
escola de qualidade é aquela que inclui, uma escola contra a exclusão econômica,
política, cultural, pedagógica”. (Libâneo 2004, p. 51)
A escola é um lugar onde circula o conhecimento, onde se constroem histórias,
sonhos, sentimentos, emoções, esperanças, projetos e ideais para o futuro. É onde a
juventude caminha, aprende, faz mudanças, transforma e se mescla ao nosso bairro, a
nossa cidade, ao nosso país, ao nosso planeta.
A escola é uma instituição, com regras, planos, planejamento e gestão. “A
escola é, também, um mundo social que tem suas características de vida próprias,
seus ritmos e seus ritos, sua linguagem, seu imaginário, seus modos próprios de
regulação e de transgressão, seu regime próprio de produção e gestão de símbolos”
(FORQUIN, 1993, p. 167).
5.4. CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO
“O conhecimento designa o ato de conhecer como uma relação que se
estabelece entre a consciência que conhece e o objeto conhecido, mas podemos
também estar nos referindo ao produto, ao resultado desse ato, ou seja, ao saber
adquirido e acumulado pelo homem.” Aranha (1996).
Também, vemos como necessário a diferenciação entre conhecimento científico
e senso comum. Conhecimento científico é definido como o saber elaborado,
comprovado cientificamente, o saber escolar. Já o senso comum traz consigo as
experiências de vida, mesmo que não comprovadas cientificamente. São as
experiências/ conhecimentos passados de pais para filhos.
A escola trabalha com o saber escolar (Conhecimento Científico), não deixando
de considerar as experiências trazidas pelos alunos. Porém, a função da escola é levar
os alunos a compreenderem a lógica dos saberes e conhecimentos. Diferenciar e
justificar o porquê determinadas coisas se processam, contradizendo o senso comum.
Devemos lembrar que o conhecimento, mesmo científico, não é estático está em
constante formação pela humanidade, sempre há novas teorias, novos conhecimentos
comprovados.
Freire (2000, p. 31) contribui afirmando que “ o nosso conhecimento do mundo
supera outro que antes foi novo e se fez velho e se “dispõe” a ser ultrapassado por
outro amanhã. Daí que seja tão fundamental conhecer o conhecimento existente
13
quanto saber que estamos abertos e aptos à produção do conhecimento ainda não
existente.”
5.5. CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO
Currículo é um importante elemento constitutivo da organização escolar. Implica,
necessariamente, a interação entre sujeitos que têm um mesmo objetivo e a opção por
um referencial teórico que o sustente. É uma construção social do conhecimento,
pressupondo a sistematização dos meios para que essa construção se efetive. É a
transmissão dos conhecimentos historicamente produzidos e as formas de assimilá-los.
( VEIGA 2004).
O currículo é o elemento nuclear da prática pedagógica, é ele que viabiliza o
processo de ensino-aprendizagem, materializando intenções e orientações previstas no
projeto pedagógico em objetivos e conteúdos.
Forquin (2000, p. 48) adota a seguinte concepção:“Currículo é o conjunto dos conteúdos cognitivos e simbólicos (saberes, competências,
representações, tendências, valores) transmitidos (de modo explícito ou implícito) nas práticas
pedagógicas e nas situações de escolarização, isto é, tudo aquilo a que poderíamos chamar de
dimensão cognitiva e cultural da educação escolar.”
Portanto, entendemos o currículo como uma |porção| de cultura escolhida por
ser relevante em dado momento histórico, como essencial no processo educacional.
5.6. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
A prática da avaliação em nossas escolas tem sido criticada, sobretudo, por
reduzir-se à sua função de controle, mediante a qual se faz uma classificação
quantitativa dos alunos relativa às notas, que obtiveram nas provas.
O mais comum é tomar a avaliação unicamente como o ato de aplicar provas,
atribuir notas e classificar os alunos. Assim se reduz a avaliação à cobrança daquilo
que o aluno memorizou.
Essa atitude ignora a complexidade de fatores que envolve o ensino, tais como
os objetivos, os métodos e procedimentos didático pedagógico, a situação social dos
alunos, as condições e meios de organização do ensino, os requisitos prévios
necessários para a assimilação da matéria, as diferenças individuais, o nível de
14
desenvolvimento intelectual, as dificuldades de assimilação devidas as condições
sociais, econômicas, culturais adversas dos alunos. (LIBÂNEO 1991 p. 198)
Outro equívoco comum é utilizar a avaliação como recompensa aos “bons”
alunos e punição para os indisciplinados ou desinteressados. As notas se transformam
em armas de intimidação, ameaça para uns, e prêmios para outros. Nestas
circunstâncias, se a sua finalidade que é, de assegurar as condições e meios
pedagógicos-didáticos para que os alunos sejam estimulados e aprendam sem
necessidade de intimidação.
Ainda segundo Libâneo (1991), outro grande equívoco é a rejeição das medidas
quantitativas de aprendizagem em favor de dados qualitativos. Acreditam que, sendo a
aprendizagem decorrente da motivação interna do aluno, toda a situação de prova
leva ansiedade e à inibição, recusando qualquer quantificação dos resultados.
No primeiro caso, a avaliação é vista apenas como medida e, ainda assim, mal
utilizada. No segundo caso, a avaliação se perde na subjetividade de professores e
alunos, além de ser uma atitude muito fantasiosa quanto aos objetivos da escola e à
natureza das relações pedagógicas.
O entendimento correto da avaliação consiste em considerar a relação mútua
entre os aspectos quantitativos e qualitativos. A escola cumpre uma determinada
função que é a de introduzir as crianças e jovens no mundo da cultura e do trabalho.
Este objetivo social não surge espontaneamente, mas supõe as perspectivas traçadas
pela sociedade e um controle por parte do professor.
A avaliação escolar é parte integrante do processo ensino e aprendizagem, e
não uma etapa isolada. Há uma exigência de que esteja concatenada com os objetivos,
conteúdos e métodos expressos no plano de ensino e desenvolvidos no decorrer das
aulas. Os objetivos explicitam conhecimentos, habilidades e atitudes, cuja
compreensão, assimilação e aplicação, por meio de métodos adequados, devem
manifestar-se em resultados obtidos através de exercícios, provas, conversação
didática, trabalho independente etc. Um aspecto particularmente relevante é a clareza
dos objetivos, pois os alunos precisam saber no que estão sendo avaliados.
A avaliação deve ter caráter objetivo, capaz de comprovar os conhecimentos
realmente assimilados pelos alunos, de acordo com os objetivos e os conteúdos
trabalhados. Isso não significa excluir a subjetividades do professor e dos alunos, que
está sempre presente na relação pedagógica.
Portanto, a avaliação escolar é um processo contínuo, diagnóstico e
diversificado que deve ocorrer durante o processo de trabalho, buscando diagnosticar e
15
superar dificuldades, corrigir falhas e estimular os alunos a que continuem se
dedicando aos estudos.
Lembrando que a avaliação é, também, um termômetro dos esforços do
professor. Ao analisar os resultados do rendimento escolar dos alunos, obtém
informação sobre o desenvolvimento do seu próprio trabalho. Podendo assim,
promover mudanças significativas na sua prática educativa.
5.7. CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE
Sociedade é a síntese de personalidades integradas pelas experiências de um
passado comum, pelas vivências do presente acrescidas da consciência crítica do
futuro. Isto equivale dizer que sociedade é o conjunto de pessoas que vivem por um
tempo suficientemente longo para terem uma memória de passado comum, com as
mesmas preocupações atuais e interesses futuros parecidos. Podemos exemplificar
demonstrando o caso da sociedade brasileira. O que nos caracteriza enquanto
membros dessa sociedade é o fato de dividirmos uma língua, costumes e valores
comuns construídos ao longo do tempo. Além disso, basta perguntar a qualquer
brasileiro o que ele esperaria de mudanças positivas ao longo do tempo que fatalmente
surgiriam respostas no sentido do aumento da segurança e no declínio da corrupção.
Este fato demonstra que as nossas vivências atuais de escândalos políticos e violência
urbana nos credenciam para esperarmos futuramente mudanças nestes aspectos.
Dada a complexidade da sociedade atual, suas múltiplas divisões e segmentos,
não podemos enxergá-la de modo uniforme, uma vez que cada uma apresenta seus
problemas a partir do seu processo de socialização. A questão da violência é vista de
modo diferenciado por quem sofre o assalto e por quem o pratica. Daí que é necessário
conhecer a realidade específica de cada grupo dentro da sociedade, pois ele também
tem um passado único, com um presente particular e uma consciência crítica de futuro
singularizada.
“Sociedade é todo grupo de pessoas que vivem e trabalham juntas durante um
período de tempo suficientemente longo para se organizarem e para se considerarem
como formando uma unidade social, com limites bem definidos”. Linton (1981 p. 97).
Busca-se, portanto, uma sociedade mais justa e humana onde todos possam se
fazer presentes nas ações dos cidadãos, onde os limites sejam bem estipulados e
preservados para o bem estar de todos.
16
5.8.CONCEPÇÃO DE GESTÃO DEMOCRÁTICA
A gestão democrática é um princípio consagrado pela Constituição e abrange
as dimensões pedagógica, administrativa e financeira. Ela implica no compromisso
com a construção coletiva de um projeto político pedagógico ligado à educação das
classes populares. A qual visa romper com a separação entre concepção e execução,
entre o pensar e o fazer, entre teoria e prática.
A gestão democrática implica principalmente o repensar da estrutura de poder
da escola, tendo em vista sua socialização. A socialização do poder propicia a prática
da participação coletiva, que atenua o individualismo; da reciprocidade, que elimina a
exploração; da solidariedade, que supera a opressão; da autonomia, que anula a
dependência de órgãos intermediários que elaboram políticas educacionais das quais a
escola é mera executora.( VEIGA, 2004 p.19).
A busca da gestão democrática inclui, necessariamente, a ampla participação
dos representantes dos diferentes segmentos da escola (equipe diretiva, equipe
pedagógica, equipe administrativa, professores, auxiliares da educação, APMF, grêmio
Estudantil, representantes de bairro, representantes do pode público) nas decisões,
ações administrativo-pedagógicas ali desenvolvidas. Veiga (2004).
A participação ampla assegura a transparência das decisões e fortalece as
pressões para que elas sejam legítimas. Portanto, a gestão democrática não é um
princípio fácil de ser consolidado, pois se trata da participação crítica dos envolvidos na
construção do projeto político pedagógico e na sua gestão. Porém, os integrantes da
escola não devem abrir mão deste direito previsto pela Constituição e superar
possíveis conflitos existentes no interior da escola, e propiciar abertura para que a
gestão democrática se instale trazendo benefícios para a comunidade interna e externa
da escola. Quando todos os envolvidos no processo tem a oportunidade de pensar e
decidir juntos, torna-se muito mais viável a aplicação destas ações no dia-a-dia da
agenda escolar.
5.9 CONCEPÇÃO DE INCLUSÃO
A educação inclusiva é um processo em que se amplia a participação de todos
os estudantes nos estabelecimentos de ensino regular. Trata-se uma reestruturação da
cultura, da prática e das políticas vivenciadas nas escolas de modo que estas
respondam à diversidade de alunos. É uma abordagem humanística, democrática, que
17
percebe o sujeito e suas singularidades, tendo como objetivo o crescimento, a
satisfação pessoal e a inserção social de todos. AGRA (1998).
Educação Inclusiva atenta a diversidade inerente à espécie humana, busca
perceber e atender as necessidades especiais de todos os sujeitos-alunos, em salas de
aulas comuns, em um sistema regular de ensino, de forma a promover a aprendizagem
e o desenvolvimento pessoal de todos. Prática pedagógica coletiva, multifacetada,
dinâmica e flexível que requer mudanças significativas na estrutura e no funcionamento
das escolas, na formação humana dos professores e nas relações família-escola. Com
força transformadora, a educação inclusiva aponta para uma sociedade inclusiva.
A educação hoje é uma ação política, social e pedagógica, que visa o direito de
todos os alunos independente da dificuldade que possuem, são seres humanos com
igualdade de direitos que podem compartilhar de uma educação social e democrática,
aprendendo e participando dos mesmos recursos utilizados sem barreiras de diferença.
A educação inclusiva se fundamenta num paradigma educacional na concepção
de direitos humanos, que conjuga igualdade e diferenças como valores indissociáveis,
assumindo um espaço central no debate acerca da sociedade contemporânea, a
importância do papel da escola no processo de ensino aprendizagem, passando a
repousar a organização do ensino especializado, implicando assim a mudança
estrutural e cultural da escola para que todos os alunos tenham suas especificidades
atendidas.
Nesta perspectiva de acordo com o Ministério da Educação, Secretaria de
Educação Especial, apresentam uma política de educação inclusiva, que acompanha o
avanço dos conhecimentos das lutas sociais, visando constituir políticas públicas que
promovam uma educação de qualidade para todos os alunos.
A partir da visão dos direitos humanos e do conceito de cidadania, foi
fundamentado o reconhecimento das diferenças, para que todos tenham acesso ao
ensino regular, sendo que se propõe a escola organizar atendimento especializado que
considere as suas desigualdades na aprendizagem, atribua recursos para superação
das dificuldades, efetivando assim, uma política pública de acesso universal a
educação. Sendo que um dos objetivos fundamentais da educação é o de promover os
alunos na sua totalidade sem distinção alguma.
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação artigo 206, inciso I,
estabelece a “igualdade de condições de acesso e permanência na escola” como dever
do Estado, a oferta do atendimento educacional especializado, preferencialmente na
rede regular de ensino (artigo 208).
18
O conceito de educação especial passa a considerar a pessoa com deficiência,
aquela que tem impedimentos em suas necessidades, que necessitam de uma atenção
especial no processo de desenvolvimento e aprendizagem à longo prazo, seja de
natureza física, mental, emocional ou sensorial, que em interação com diversas
barreiras, podem ter restringidas sua participação plena e efetiva na escola e
sociedade.
Quanto à avaliação, ela deve ter caráter investigativo que atenda as
particularidades de cada aluno, além dos recursos de análise, observação, deve ser
realizada em pareceres descritivos e que seja traçada uma proposta de trabalho
segundo a necessidade de cada aluno, com adaptações curriculares que se fizerem
necessárias.
6. MARCO OPERACIONAL
Durante todo o ano foi possível o contato e análise contínua da realidade
escolar. Pode-se elaborar sugestões para as diversas questões observadas.
As proposições que serão apresentadas resultam da diagnose realizada no
presente ano e vivências anteriores que influenciam diretamente na prática
pedagógica. Essa análise compreende leitura de documentos como a Proposta
Curricular, o Regimento, as Atas dos Conselhos de Escola, os resultados de
aprendizagem, além de discussões em grupo e individuais com diretor, pedagogas,
professores, pais e alunos. Através de estudos, análise e diálogo, buscou-se
compreender a escola levando em conta o olhar daqueles que estão envolvidos com a
escola.
Acolhimento dos alunos por parte dos professores e equipe pedagógica, afim de
conhecê-los em sua diferenças e desenvolver uma relação afetiva para contribuir na
aprendizagem.
Reuniões de início de ano: apresentação da proposta da escola em relação aos
objetivos, metodologia e avaliação.
Reuniões com os pais sobre apresentação da proposta de trabalho, discussão
sobre o rendimento escolar.
Levantamento dos alunos com baixo rendimento escolar.
Avaliação diagnóstica para posterior planejamento.
Ação efetiva junto com os professores trabalhando novas metodologias.
19
AVALIAÇÃO DO PPP
A avaliação será realizada de forma contínua e permanente, com a participação
de todos os envolvidos no processo, de modo a direcionar as ações subsequentes de
acordo com os resultados obtidos no dia-a-dia escolar. O PPP deve ser elaborado e
revisto sempre que necessário, mediante transformações e mudanças.
REFERÊNCIAS
ABRAMOVAY, Miriam. Escolas inovadoras – experiências bem sucedidas em escolas
públicas. Brasília: UNESCO, Ministério da Educação, 2004.
BUENO, José Geraldo Silveira. Função Social da escola e organização do trabalho
pedagógico. In: Revista Educar, Curitiba, Editora UFPR, 2001.
- CARVALHO, R. E. Educação inclusiva com os pingos nos is. Porto Alegre
Mediação, 2004. .
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. 20ª edição, RJ: Paz e Terra, 2001.
FREITAS, LC. Ciclos ou séries? O que muda quando se altera a forma de se organizar
os tempos-espaços da escola? Reunião anual da ANPED, MG, 2004.
GANDIN, Danilo. A posição do planejamento participativo entre as ferramentas de
intervenção na realidade. Currículo sem fronteiras, v.1, n º 1, Porto Alegre: 2001
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1991.
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola: teoria e prática. 5a. edição.
Goiânia: Alternativa, 2004.
LINTON, Ralph. O Homem – Uma introdução a antropologia.12ª edição. São Paulo:
Martins Fontes, 1981.
LUCKESI, Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 9o.ed, São
Paulo: Cortez,1999.
LDB 9394/96
OLIVEIRA, Dalila de Andrade. Gestão Democrática da Educação. RJ: Vozes, 2003.
PARO, C.H. Gestão democrática da escola pública. São Paulo: Ática, 1997.
PIMENTA, Selma Garrido. A didática como mediação da identidade do professor. In:
Alternativas do ensino da didática. São Paulo: Papirus, 1997.
SANTOS. BS. Uma concepção multicultural de direitos humanos. IN: LUA NOVA,
Revista de Cultura e política. No. 39, SP:1997.
21
SAVIANI, Demerval. Sentido da Pedagogia e papel do pedagogo. In: Revista Ande, s/
ed; 1987.
SAVIANI, Nereide. A relação Escola/sociedade como eixo estruturador do currículo. In:
Saber escolar, currículo e didática: problemas da unidade conteúdo/método no
processo pedagógico. Campinas: Autores Associados, 1994.
SCHEIBE, Leda. Ensinar e aprender: sujeitos, saberes e pesquisa, DPA, 2001.
VEIGA, Ilma Passos Soares. Projeto Político –Pedagógico da escola: uma construção
possível. São Paulo: Papirus, 1995.
22