Projetos de Inclusão Social; semana científica
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MEC – SETECSERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ.
Vivência da pratica educativa III
Elaboração de materiais didáticos para alunos cegos
Delso Volnei dos Santos Bentes/ Matrícula: 201088053 Joseilton de Souza Araújo / Matrícula: 201088050 Keila Adriana de Sena / Matrícula: 201088046
Cynthia Rafaelly Pinto Chaves /Matricula:201088059
Belém-PAMaio de 2011
MEC – SETECSERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ.
Vivência da pratica educativa II
Elaboração de materiais didáticos para alunos cegos
Projeto apresentado ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará - IFPA para obtenção da nota de 2ª BI da disciplina Vivência na Prática Educativa III ao cumprimento do trabalho Pedagógico em educação especial orientado pela professora Ermelinda Nóbrega de Magalhães Melo.
Belém-PAMaio de 2011
I)Introdução:
Os recursos didáticos adaptados ao ensino de alunos cegos no estudo
da química passa pelo desenvolvimento da percepção tátil e a relevância inerente à
adaptação e adequação dos recursos a pessoa com cegueira parcial ou total.
“A modalidade tátil é de ampla confiabilidade. Vai além do mero sentido
do tato; inclui também a percepção e a interpretação por meio da exploração sensorial.
Esta modalidade fornece informações a respeito do ambiente, menos refinadas que as
fornecidas pela visão. As informações obtidas por meio do tato têm de ser adquiridas
sistematicamente, e reguladas de acordo com o desenvolvimento, para que os
estímulos ambientais sejam significativos. Ao contrário, o sentido da visão, que se
desenvolveu com o passar do tempo, pode captar as informações instantaneamente e
pode também processar nuances de informação por meio de “input” sensorial”
(Lederman e Klatzky, 1987).
II) Objetivo geral
Elaborar métodos didáticos na disciplina química; práticos e inerentes ao
currículo escolar; desenvolvendo analises de conceitos químicos utilizando a
modalidade tátil para desenvolver a perceberão do aluno cego e sua inclusão.
III) Objetivos específicos:
Propiciar aos alunos do 9º ano do ensino fundamental a interação com
alunos portadores de cegueira propiciando a inclusão desses
Levar o entendimento de conceitos e práticas relacionadas com a
distribuição eletrônica dos elementos químicos utilizando uma tabela de Linus Pauling
adaptada para este fim.
IV) Metodologia:
Será elaborado uma aula tendo como base uma representação do
diagrama de Linus Pauling usando figuras geométricas planas em substituição as
letras representativas dos sub-niveis de energia.
A abordagem do tema será visando a modalidade tátil do aluno portador
de cegueira onde será verificada a pratica da distribuição e eletrônica dos elétrons e
a interpretação teórica sobre o assunto.
Será estruturada uma aula tendo .o seguinte desenvolvimento:
a)O tema :
b)Os conceitos científicos
c)A prática
d)A avaliação
a)Tema:
“O diagrama de Linus Pauling para alunos cegos”
b) O conceito científico:
Várias teorias explicativas dos modelos atômicos foram desenvolvidas,
dentre elas:
O modelo atômico de Bohr:
Explica que o átomo é composto de camadas de elétrons organizadas
em níveis de energia. Em cada nível de energia “n”, o número de elétrons, deve
aumentar segundo uma equação 2n², implicando em níveis com 2, 8, 18, 32, 50
elétrons, e assim por diante.
A teoria, de Arnold Sommerfeld :
Determina que as órbitas eletrônicas deveriam ser elípticas, e não
circulares, como imaginou Bohr, e que cada nível energético deveria comportar
subníveis, os quais foram apresentados como s, p, d, f, g, h, i e assim por diante.
A teoria de Linus Pauling:
Propõe a distribuição dos elétrons, o que resultou num diagrama que
apresenta sobre os níveis de energia propostos por Niels Bohr uma seqüência
ordenada de distribuição segundo uma ordem crescente de energia dos elétrons.
A teoria desenvolvida por Kossel e Lewis:
Diz que um átomo não pode apresentar mais do que 8 elétrons no seu
último nível energético; a teoria do octeto.
Sobre os orbitais
Cada orbital, também chamado de subnível de energia, possui
quantidade definida de elétrons, As respectivas quantidades conhecidas pelos
cientistas são 2 para o subnível s, 6 para o p; 10 para o d; 14 para o f; 18 para o g; 22
para o h e 26 para o i e assim por diante.
O diagrama de Linus Pauling
Segundo Linus Pauling, um átomo em estado fundamental, isolado ou
neutro, apresenta os seus elétrons em ordem crescente de energia, ou seja, os
elétrons ocupam primeiramente os sub-níveis de menor energia. Dessa maneira,
elaborou um dispositivo prático que permite colocar todos os subníveis de energia
conhecidos em ordem crescente de energia. É o processo das diagonais, denominado
diagrama de Pauling, representado a seguir. A ordem crescente de energia dos
subníveis é a ordem na seqüência das diagonais
c)A prática
A pratica objetivara a adaptação dos alunos com a forma com que
diagrama que será apresentado; que seguira o modelo abaixo:
O material em que será construída a tabela será em uma placa de EVA
na qual as figuras geométricas serão coladas ,as indicações da seta serão feitas
através linhas também coladas a placa conforme o modelo.
A relação entre as figuras planas será a seguinte:
Subnivel Número de
elétrons
Figura
geométrica
Nome
S 2 Triangulo
P 6 Círculo
D 10 Quadrado
F 14 Losângulo
Outra relação importante para facilitar é a utilização do número atômico
dos gases nobres para basear a distribuição eletrônica.
A prática consiste que o aluno portador de cegueira possa relacionar as
figuras geométricas planas com as letras referentes aos subniveis de energia através
do tato e dessa forma possa fazer a distribuição eletrônica
Gás Nobre Localização na tabela de linus pauling Nº Atómico
He K 2
NeL
10
ArM
18
KrN
36
XeO
54
RnP
86
Obs : A construção do conceito do diagrama pode ser feito linearmente
utilizando nos sub-niveis p na posição dos gases nobres para facilitar a distribuição
onde os símbolos devem estar também em Braille :
e)A avaliação :
Ao adquirirem a prática os alunos serão avaliados através de exercícios
onde irão distribuir eletronicamente nos sub-niveis de energia primeiramente de
maneira tradicional e depois de maneira geométrica os seguintes elementos :
Ex1: He Hélio 2
1s2
K = 2
Distribuição opcional:
Ex2: Cl Cloro 17
Distribuição tradicional:
Distribuição opcional:
+ ou +
Ex3:Zr Zircônio 40
Distribuição tradicional:
K=2; L=8; M=18; N=10; O=2
Distribuição opcional:
+ ou
+
V)Resultados parciais:
Foi elaborada uma oficina dirigida pelos integrantes do grupo com o
apoio do NEAD , com a participação do aluno Benedito Sena da Silva Junior do 3ºano
do curso de Turismo e Eventos / Integrado IFPA que tem a cegueira como
necessidade especifica e o aluno Leonidas Pompeu Leão Veloso do curso de
Licenciatura Plena em Física da turma C881NI.
No primeiro momento foi mostrado ao aluno cego a tabela em Braille
convencional:
No segundo momento foi explicado o material elaborado pela equipe
O terceiro momento Foi apresentado a representação linear da tabela. .
No quarto momento foi demonstrado o método para o aluno de
licenciatura.
VI ) Conclusões parciais:
Após a demonstração do material e a devida explicação sobre a
metodologia foram colhida as opiniões e sugestões sobre o projeto:
Segundo a opinião do aluno Benedito Sena da Silva Junior o projeto
facilitará o aprendizado o aprendizado, pois facilita a criação de uma imagem mental
mais fácil de ser concebida devido o uso de figuras geométricas. Deu uma sugestão
sobre a orientação dos gases nobres na tabela.
A opinião do aluno Leonidas Pompeu Leão Veloso e de que o material e
de fácil manipulação por parte do educador facilitando não só o entendimento do aluno
cego como a do aluno com visão.
VII) Referências:
Artigo: Modelo Atômico de Orbitais Geométricos
– M.A.O.G/ Ericsson Matos CC - Maio de 2008
Química Realidade e Contexto- Lembo / Editora ática