PROJETO: PRÊMIO POR INOVAÇÃO E...
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PROJETO:
PRÊMIO POR INOVAÇÃO E QUALIDADE
1 – Identificação Título
Educação Corporal na promoção da saúde (VERSÃO 1 – 2011.2) Área temática
Comunicação, Promoção e Educação em Saúde
Lotação
Lauro de Freitas. Distrito de Itinga
Chefia Imediata ou Gestor Municipal
Hadson Namour (Diretor do Departamento de Atenção a Saúde)
2 – Composição da Equipe Executora
Nome Setor/ Município Função no Projeto
Marcelo Rios Lopes FESF/NASF/ Lauro de Freitas Organizador, Apoio Matricial NASF, Educação em Saúde, Atividade especifica: Educação Física.
Destaca-se que o projeto Educação Corporal na promoção da saúde congrega-se a grupo de Educação em Saúde e Cidadania, do qual é organizado e viabilizado por outros profissionais de saúde, sendo que estes não integram no momento ao Premio por Inovação e Qualidade devido a não se encontrarem no momento em condições de concorrer a segunda modalidade de adesão ou não estarem aptos a concorrer ao premio, pois não são funcionários da FESF.
3– APRESENTAÇÃO (Item acrescentado)
Como principio de tecnologia social inovadora partimos da proposição de oficina integrada a grupo
interdisciplinar educativo, constituindo-se num espaço de encontro, convivência e integração interpessoal
de pessoas que busquem compartilhar momentos prazerosos, desenvolvendo diversas atividades lúdicas e
reflexivas que proporcionem a todos um bem estar geral e a assimilação de conhecimentos, atitudes,
valores e aprendizados acerca do cuidado ampliado de saúde.
Este projeto se alicerça no campo da promoção da saúde, partindo de uma abordagem ampliada de saúde.
A saúde aqui é destacada muito além do entendimento reducionista da simples ausência de doença, mas
como um processo amplo que está diretamente ligado à qualidade de vida dos indivíduos. O processo
saúde-doença deve ser considerado como uma unidade biologicamente manifestada, psicologicamente
expressa, socialmente construída e historicamente determinada. Perpassar-se assim por uma serie de
fatores que envolvem a vida dos indivíduos na sociedade, considerando o contexto em que cada um esta
inserido, devendo ser abordado em seus múltiplos aspectos.
Dentro desse entendimento, a saúde dos indivíduos passa a ser percebida a partir de uma compreensão
“salutogênese” (origem da saúde), tudo que deixa um individuo saudável, com qualidade de vida,
envolvendo as dimensões que constitui o corpo humano físico-biologicas, sentimentais, espirituais e
culturais, considerando o corpo como elemento integrador do ser humano, pôr onde ele entra
sensivelmente em contato com as pessoas, com sigo mesmo e com o mundo.
A perspectiva de Promoção da Saúde a ser trabalhada nesta oficina educativa perpassa pelo apreço aos
fatores relacionados ao processo de envelhecimento humano, tendo como principio balizador a reflexão
positiva/critica dos aspectos do corpo humano e das relações sociais na sociedade. Propõe-se que os
sujeitos vivenciem a sua presença corporal, reconhecendo no corpo as diversas possibilidades de
movimentos, de expressões, de sensações, de pensamentos e de sentimentos, no cuidado e melhoria das
circunstancias que envolvem o cuidado ampliado do processo saúde-doença.
A Promoção da Saúde foi lançada como Política Nacional pelo Ministério da Saúde, tendo como um dos
eixos centrais a estratégia de ação especifica Prática Corporal / Atividade Física que se localiza no campo de
conhecimento da Educação Física, tendo esta, como objeto de estudo e intervenção pedagógica práticas
corporais entendidas enquanto Cultura Corporal, ou seja, elaborações sociais e formas de representação do
mundo que o homem tem produzido no decorrer de sua história, manifestadas pelo movimento e
expressão corporal – como exemplos, as danças, os jogos, os esportes, as ginásticas, as arte marciais, as
atividades circense, entre outras.
Segundo Soares (1992), o homem se apropria da cultura corporal dispondo sua intencionalidade para o
lúdico, o artístico, o agonístico, o estético ou outros que são representações, ideias e conceitos produzidos
pela consciência social e que chamamos de ‘significações objetivas’. Diante delas, ele desenvolve um
‘sentido pessoal’ que exprime sua subjetividade e relaciona as significações objetivas com a realidade da
sua própria vida, do seu mundo e das suas motivações. Soares assinala ainda que “os temas da cultura
corporal expressam um sentido/significado onde se interpenetram, dialeticamente, a
intencionalidade/objetivos do homem e as intenções/objetivos da sociedade”. Com base nessa
compreensão, a ação da Educação Física volta-se para a dimensão da promoção da saúde, abrangendo a
vivência dos elementos da cultura corporal na colaboração da produção social e do cuidado do processo
saúde-doença.
A Educação Física, por meio da sua práxis educativa, estabelece a “mediação entre as objetivações da
cultura corporal e seus praticantes, de maneira que estes se apropriem daquelas e as transformem para
atender às suas necessidades e desejos, apreendendo a atividade física enquanto uma atividade que
possibilite o desenvolvimento humano.” (MORORO, 2001).
Enquanto ação educativa, o processo de caracterização das oficinas parte do principio que o processo
educativo é acima de tudo “uma contribuição para o desenvolvimento do indivíduo e do seu grupo social,
que orienta e facilita atividades que operam mudanças positivas em seu comportamento, valores, atitudes,
conhecimentos, idéias e habilidades para atuar criticamente na sua realidade. ( COPPIN, 1994)
Dentro dessa perspectiva, as ações da oficina serão trabalhadas direcionadas no empoderamento dos
sujeitos implicados no processo educativo, dialogando com a perspectiva de Paulo Freire que compreende
o empoderamento do grupo no sentido emancipatório de dar a capacidade do sujeito realizar, por si
mesmo, as mudanças e ações que o levam a evoluir, se fortalecer e compreender criticamente a realidade
que o rodeia.
O empoderamento nessa lógica implica “um processo de reflexão e tomada de consciência quanto a sua
condição atual, uma clara mudança de atitudes que impulsione a pessoa e grupo para uma ação prática,
metódica e sistemática, no sentido dos objetivos e metas traçados, abandonando-se a antiga postura
meramente reativa ou receptiva” (SCHIAVO e MOREIRA, 2005).
4 – Justificativa (descrição da necessidade (s) e do(s) problema (as) a ser(em) enfrentado(s))
Atualmente os indicadores demográficos vêm apontando o aumento progressivo da população idosa (com
mais de 60 anos) em relação a outras faixas etárias. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
– IBGE constata que a população de idosos no Brasil no período de 1960 a 2000 aumentou mais de 700%,
constando atualmente de mais de 20 milhões, o que representa um total de 16% da parcela da população
brasileira. A perspectiva é que em 2020 tenhamos um total de 32 milhões de indivíduos idosos.
Decorrente deste aumento progressivo de idosos, uma série de questões sociais que envolvem estes
indivíduos estão sendo postas como problemáticas sociais que se apresenta no século XXI. Pessoas com
mais de 40 anos são muitas vezes acometidas por uma série de problemas de saúde, de ordem biológica e
psicosocial, que afetam diretamente a sua qualidade de vida. As doenças de natureza crônico-
degenerativas como o diabetes, hipertensão arterial, os problemas de ordem psicossomática como a
ansiedade e a depressão, a diminuição da capacidade cognitiva e motora resultando na diminuição da
capacidade funcional para realização de atividades da vida diária, acompanhados pela imagem depreciativa
do processo de envelhecimento projetada pela sociedade consumista, são fatores que afetam
circunstancialmente a vida dessas pessoas, se configurando como um problema social.
Com o fenômeno crescente do envelhecimento humano e conseqüente problemas sociais e biológicos que
acompanham o processo de envelhecimento, principalmente no Brasil que apresenta índices altos de
desigualdades sociais, a Promoção da Saúde do individuo passa ser uma questão central e uma temática
cada vez mais debatida em várias instituições, por profissionais de diversas áreas do conhecimento, se
apresentando com uma dimensão significativa do cuidado à saúde a ser almejada, formalizada em diversas
diretrizes de políticas públicas.
O enfrentamento dos problemas de saúde dos indivíduos muitas vezes está pautado dentro de modelos
biomédicos racionais de cuidado à saúde que apresentam baixa resolutividade e não estabelem vínculos de
cuidado ampliado e continuado. Diante disso se faz necessário apontar novas possibilidades e formas de
cuidado a saúde do individuo, direcionadas principalmente no cuidado, na prevenção de doenças e
promoção da saúde.
O Ministério da Saúde destaca que “saúde não é apenas uma questão de assistência médica e de acesso a
medicamentos. A promoção de "estilos de vida saudáveis" é encarada pelo sistema de saúde como uma
ação estratégica.” Nessa perspectivas a realização de práticas corporais conduz a vários benefícios para a
saúde das pessoas destacadas no documento do ministério da saúde: Envelhecimento e saúde da pessoa
idosa (2006)
Coloca-se também em relevância a importância da Educação Corporal no âmbito da atenção à saúde no
âmbito do Sistema Único de Saúde,
“no contexto do SUS, entendendo a produção da saúde como resultante dos determinantes e
condicionantes sociais da vida, é que o eixo temático das Práticas Corporaisl / Atividade Física,
nos termos previstos na Política Nacional de Promoção da Saúde, se ressignifica, vislumbrando
novas possibilidades de organização e de manifestação. Nesse sentido, destaca-se como
essencial para a atuação do profissional de saúde o reconhecimento da promoção da saúde
como construção gerada nessa dinâmica de produção da vida, assumindo, dessa maneira,
múltiplos conceitos em sua definição, por exemplo, prevenção e humanização da saúde, com
diferentes formatos em sua execução, podendo se apresentar como política transversal ou
articuladora, dentro de uma matriz de princípios norteadores das práticas de saúde local. Assim,
enfatizando a promoção da saúde, a Prática Corporal / Atividade Física deve ser construída a
partir de componentes culturais, históricos, políticos, econômicos e sociais de determinada
localidade, de forma articulada ao espaço–território onde se materializam as ações de saúde
(MS, Diretrizes nacionais do NASF, 2010, p 124).”
Com isso propõe-se a realização de oficinas de educação corporal, de caráter terapêutico e pedagógico,
relacionando estas ao processo sistemático de educação em saúde no campo da promoção da saúde.
5 – Metas (Objetivos) e resultados esperados
Promover a educação corporal na perspectiva da promoção da saúde da pessoa adulta/idosa, de maneira que os participantes adote posturas saudáveis perante seu modo e condições de vida.
Desenvolver processos de educação em saúde integrados com a educação corporal.
Refletir sobre as mudanças na estrutura e funcionamento do corpo humano e as mudanças no ambiente social, conscientizando construtivamente os participantes para com estes aspectos.
Sensibilizar os participantes para com os determinantes sociais do processo saúde-doença, assim como também aspectos de comportamentos nocivos a saúde.
Apreender o conhecimento expresso enquanto cultura corporal, ressignificando os diversos elementos que o constitui no processo sócio-histórico.
Possibilitar a vivência dos sentimentos e atitudes que envolvem o corpo, fazendo com que os participantes tomem consciência da própria existência corporal e do entorno que a cerca.
Aprimorar destrezas corporais contribuindo para uma maior liberdade, expressividade e autonomia de movimentos dos participantes.
6 – Metodologia (ações propostas; “como” enfrentar o problema)
O processo de enfrentamento do problema se dá, dentre outras ações, pela construção, desenvolvimento
e viabilização de oficinas integrativas de práticas corporais vinculadas a atividades de educação em saúde
formuladas dentro de uma base teórico-metodológica inovadora, norteada pela interdisciplinaridade, pelo
matriciamento, pelo empoderamento dos participantes, na troca de saberes e construção coletiva de
ações.
Enquanto teoria do conhecimento que dá suporte a prática pedagógica, essa atividade se alicerça nas
estrutura fundantes da pedagogia histórico-critica que:
como pratica social ela é orientada por finalidades, objetivos e conhecimentos inseridos no
contexto dessa prática. tem um lado ideal, teórico e um lado real, material, propriamente
prático, objetivo. portanto, a prática pedagógica é teórico-prática e, nesse sentido, ela deve ser
reflexiva, critica, criativa e transformadora. é teórico sem ser mera contemplação, uma vez que
é a teoria que guia a ação e é pratica sem ser simples aplicação da teoria e que não se
confunde com o mero exercício. a prática é a própria ação guiada e mediada pela teoria.
( veiga, ilma passos, 1995 )
Assim, o processo reflexivo-vivencial abrangerá o princípio norteador: Agir – Refletir – Agir. Ao vivenciar a
ação de práticas educativas/corporais, trazendo a tona as experiências de vida, deve-se refletir de forma
consciente acerca dos elementos que perpassam a saúde, em suas múltiplas dimensões e condicionantes
dentro de um contexto pessoal e social do qual esta inserido, de modo que possa estabelecer a ação
consciente, por meio de práticas concretas, para mudanças de comportamento e atitudes perante
questões que envolvam o cuidado ampliado do processo saúde-doença.
Destaca-se como método a mediação dialética (MMD) da qual os conteúdos prático-reflexivos expressam
dialeticamente suas dimensões gerais, particulares e especificas (singulares) do cuidado a saúde e também
das ações de promoção da saúde.
Segundo ARNONI 2008, o processo pedagógico da mediação dialética perpassa por quatro momentos:
1º momento - Resgatando/Registrando Resgatar é buscar um mesmo ponto de partida para o processo de ensino, provisoriamente comum ao professor e ao aluno por intermédio de diferentes linguagens: oralidade, desenho, recorte, dramatização, mímica, poesia, música, colagem, relato, texto escrito etc. A questão do registro refere-se aos diferentes usos que se pode fazer da língua, dependendo da situação comunicativa. O professor apresenta aos alunos uma série de atividades que envolvem o conteúdo trabalhado, e o aluno, ao desenvolvê-las, representa suas idéias iniciais sobre o referido conteúdo. O registro dessa
produção, ainda que de forma confusa, representa a objetivação do saber subjetivo do aluno, e o professor, de posse dessas informações, delimita o saber que o aluno possui do objeto em estudo e, ao compará-lo com o saber pretendido, depreende a tensão entre ambos e elabora a problematização. 2º momento – Problematizando Problematizar é colocar o sujeito em uma situação de ensino problematizadora, capaz de levá-lo a compreender mentalmente as divergências entre seu saber imediato e o saber mediato trabalhado pelo processo de ensino. A problematização explicita as divergências entre esses saberes, tensionando-os pela contradição, bem como estimula o aluno a pensar e elaborar soluções por intermédio de seus saberes disponíveis e, simultaneamente, leva-o a perceber que seus saberes iniciais não são suficientes para a resposta suscitada. Essa contradição, além de gerar necessidade cognitiva (motivação), cria possibilidades para o sujeito investigar e buscar novas relações. A atividade problematizadora, para ser percebida e compreendida pelo pensamento, precisa apresentar a qualidade particular de não facilitar e nem dificultar em demasia seu entendimento. Ela é capaz de gerar tensão entre o saber específico do aluno (imediato) e o saber geral da produção científica (mediato) e de estimular o aluno na busca de novos saberes. 3º momento - Sistematizando Sistematizar é desenvolver situações de ensino que possibilitem ao aluno compreender as relações de sentido entre aspectos do seu saber imediato e elementos do saber mediato pretendido, por intermédio do diálogo. Esse diálogo, promovido pelo professor, favorece a explicitação dos aspectos da problematização, a discussão do saber científico a eles relacionado, potencializa que o pensamento gere a superação do imediato no mediato, a elaboração de sínteses cognitivas e a internalização do saber aprendido. 4º momento - Produzindo Produzir é desenvolver situações de ensino, para que o aluno possa expressar as sínteses cognitivas elaboradas, ao vivenciar as etapas da MMD. O aluno, por intermédio das diferentes linguagens, apresenta o saber elaborado, os conceitos. É o ponto de chegada do processo de ensino, um saber provisório que se torna imediatamente um novo ponto de partida, constituindo-se em um elemento imprescindível para avaliar o referido processo.
Como mecanismo de operacionalização do método, pretende-se desenvolver oficinas
educativas/terapêuticas, compreendendo estas como espaços dinâmicos e significativos de
transformações, construções e aprendizados de conteúdos atitudinais, conceituais e procedimentais.
Serão constituídas duas oficinas de educação corporal, estando estas atreladas a grupos de educação em
saúde desenvolvidos e promovidos por equipes de saúde da família.
As atividades de oficinas ocorreram de forma sistemática, uma vez por semana, com duração media de 90
minutos, complementando-se a atividade educativa no campo da saúde realizada antes da respectiva
oficina.
As oficinas serão destinas a pessoas de ambos os sexos, na faixa etária entre 40 a 70 anos.
Cada oficina terá no maximo 20 participantes.
Em cada oficina haverá três momentos:
1) No primeiro momento será feito o acolhimento dos participantes com a integração de todos e a
exposição de acontecimentos vivenciados no cotidiano.
2) No segundo momento será realizado atividades educativas por meio de reflexões e dinâmicas de grupo
procurando confrontar os alunos com situações referentes às questões que envolvem o corpo e saúde.
3) No terceiro momento será feito atividades educativas de base vivencial, sendo propostas experiências
corporais como fontes de prazer (ludomotricidade), realizando-se diversas e práticas corporais dentro do
universo das manifestações da Cultura Corporal, constituindo-se por atividades de expressão corporal
como jogos educativos de integração e socialização, práticas de linguagem do corpo como via de
autoconstrução criativa e de desenvolvimento socio-emocional, atividades de ginástica na forma de
alongamentos, exercícios rítmicos de descontração, exercícios respiratórios e de relaxamento e exercícios
de habilidade e coordenação motora, dentre outros.
O processo avaliativo será processual e constante, nesse sentido será utilizado um plano relatório
semestral como instrumento de avaliação.
Como instrumento qualitativo de acompanhamento do desenvolvimento dos objetivos propostos será
aplicado, semestralmente, um questionário semi-estruturado, abordando aspectos da oficina. Para alem
disso, será feito mensalmente uma roda de dialogo entre os participantes, como forma destes estarem
avaliando o processo de ensino-aprendizado.
Pela dimensão estritamente qualitativa da oficina, não será feito nenhuma avaliação de natureza
quantitativa.
No processo avaliativo será considerado a freqüência dos participantes em cada semestre, a ser registrado
em uma ficha de presença.
Será proposto a realização pelos participantes de uma exposição temática/artística dos conteúdos
compreendidos na oficina, como forma de expressarem e compartilharem o múltiplo aprendizado
adquirido ao longo de cada semestre.
Mensalmente, ao final das atividades do Grupo de Educação em Saúde e da Oficina de Educação Corporal
será feito um momento de Educação Permanente entre os membros da equipe de saúde da família, como
forma de aprofundamento de conhecimentos acerca da temática Cultura Corporal e Saúde. Este momento
se constitui no Apoio Matricial na condição de arranjo técnico-assistencial que visa à ampliação da clínica
das equipes as Equipes de Saúde. O Apoio Matricial introduz no processo de trabalho novas possibilidades
de trocas de saber entre os profissionais de saúde em diversos níveis de atenção, favorecendo, também,
uma maior articulação e qualificação da rede de serviços que compõe o sistema de saúde.
7 – Análise de viabilidade
Resultados esperados Ações Facilidades Dificuldades Intervençõesi
Desenvolver processos de educação em saúde integrados com a educação corporal
Dinâmicas reflexivas de educação corporal em grupos de Educação em Saúde
Motivação do grupo de participantes
Pouca Infraestrutura do local (espaço físico inadequado) e recursos materiais escassos
Freqüência semanal irregular dos participantes
Integração da Equipe de Saúde da Família
Realização de atividades educativas sistemáticas
Reuniões de planejamento
Solicitar apoio da gestão municipal
Ações educativas na comunidade
Realizar parcerias com a rede assistencial do município
Refletir sobre as mudanças na estrutura e funcionamento do corpo humano e as mudanças no ambiente social, conscientizando construtivamente os participantes para com estes aspectos.
Sensibilizar os participantes para com a mudança de comportamentos nocivos a saúde
Apreender o conhecimento expresso enquanto cultura corporal, ressignificando os diversos elementos que o constitui no processo sócio-histórico.
Possibilitar a vivência dos sentimentos e atitudes que envolvem o corpo, fazendo com que os participantes tomem consciência da própria existência corporal e do entorno que a cerca.
Aprimorar destrezas corporais contribuindo para uma maior liberdade, expressividade e autonomia de movimentos.
VILASBÔAS, 2004 (adaptado) 1 Essas “intervenções” dizem respeito a estratégias que devem ser desenvolvidas na direção de
potencializar as facilidades e superar as dificuldades.
8 - Recursos que serão utilizados
Aparelho de CD-PLAY
Televisão + DVD-PLAY
Balões Latex
Cartolinas
Pinceis
Bolas diversas
Textos impressos / fotocopias (papel sulfite, tamanho A4)
Cadeiras de Plástico
Sala ampla (100 m2)
9 – Cronograma de atividades (indique as atividades previstas e o provável mês de sua conclusão).
Atividade Meses
2011 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
- - - - - -
Construção do Projeto x
Planejamento semestral x
Reuniões com equipes de saúde da família acerca da oficina de educação corporal
x
Implementação de Oficinas x
Construção coletiva de ações da oficina x x
Atividade integrativa x
2012 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Planejamento semestral x x
Exposição de conteúdos estruturantes da oficina x x x x x x x x x x
Avaliação do processo ensino-aprendizagem x x x
Atividade integrativa x x
Avaliação do semestre x x
Bibliográficas de referencias e consultas
TITULO: AUTORES: PUBLICAÇÃO:
DIRETRIZES DO NASF: NÚCLEO DE APOIO A SAÚDE DA FAMÍLIA
Vários Brasil. Ministério da saúde. Secretaria de atenção à saúde. Departamento de atenção básica. 2010.
ENVELHECIMENTO E SAÚDE DA PESSOA IDOSA
Vários Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica, 2006
GLOSSARIO SOCIAL
Marcio SCHIAVO; Eliesio MOREIRA Ed. Comunicarte, 2005
METODOLOGIA DA MEDIAÇÃO DIALÉTICA E A OPERACIONALIZAÇÃO DO MÉTODO DIALÉTICO NO TRABALHO EM SALA DE AULA.
Maria Eliza Brefere ARNONI In: VII Seminário da Rede de Estudos sobre Trabalho Docente (RedEstrado) “Novas Regulações na América Latina”, 7., 2008, Universidade de Buenos Aires, Argentina.
METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Coletivos de Autores Ed. CORTEZ, 1992.
NOVOS SABERES E PRÁTICAS EM SAÚDE COLETIVA: Estudos sobre a racionalidade medica e atvidades corporais.
Madel T. LUZ Ed. Hucitec, 3ªed. São Paulo, 2007.
PEDAGOGIA DA AUTONOMIA: SABERES NECESSÁRIOS À PRÁTICA EDUCATIVA.
Paulo FREIRE Ed. Paz e Terra, 2011.
PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA.
Demerval SAVIANI Ed. Autores Associados, 8ªed. Campinas, 2003.
PROFISSIONAIS DE ATIVIDADE FÍSICA: CONCEPÇÕES E PRÁTICAS NO TRABALHO COM IDOSOS.
Helma Pio MORORÓ, XII Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte. Anais... Caxambu/MG: CBCE, 2001. CD-ROM.
REPENSANDO A DIDÁTICA
Ilma Passos Alencastro VEIGA Editora Papirus
SAÚDE COLETIVA E PROMOÇÃO DA SAÚDE
Sérgio Resende CARVALHO Ed. Hucitec, 2ªed, São Paulo, 2007.
Observações
Pretende-se realizar relato de experiencias acerca das experiencias inovadoras dessa oficina, em foruns, encontros e congressos, como forma de troca de conhecimentos.
A cada inicio de semestre o Projeto de intervenção sera aprimorado.
LOGOTIPO:
Local Data Assinatura do Gestor/ Chefia Imediata
Local Data Validação da FESF