Projeto Praça Saitama Outubro 2013 · Dolores!Ibarruri,!"Pça!das!Corujas! Corujas! 24.000! 6!...
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PROJETO PILOTO DE IDENTIFICAÇÃO DE ESPÉCIES DE ÁRVORES PRAÇA PROVÍNCIA DE SAITAMA
Outubro de 2013
Uma parceria entre
SAAP-‐ Associação dos Amigos de Alto dos Pinheiros, Grupo de Moradores do Entorno da Praça Província de Saitama e o
Departamento de Botânica da Universidade de São Paulo
Associação dos Amigos de Alto dos Pinheiros
Av. Pedroso de Morais, 631, cj. 16 Pinheiros 05419-‐905 São Paulo, SP
(11) 3814-‐9206 (11) 3034-‐3866
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Índice 1. Sumário Executivo 2. Contexto 3. Justificativa 4. Introdução à Praça Província de Saitama e ao projeto de revitalização 5. Objetivo do projeto 6. Plano de ação e metodologia 7. Resultados esperados 8. Parceiros 9. Orçamento e Sustentabilidade do Projeto 1. Sumário Executivo A arborização é um tópico de importância capital nos projetos urbanísticos. As árvores atenuam a aridez da paisagem das cidades, reduzem o estresse inerente à vida em grandes aglomerados humanos, trazem conforto visual, propiciam sombra às pessoas e aos veículos, atraem e abrigam aves, amenizam as altas temperaturas nas cidades, reduzem a propagação do ruído e ajudam a estabilizar partículas de poluentes. Além de tudo isso, elas retêm em sua copa cerca de 40% da água das chuvas, evitando seu carreamento rápido para baixios, ajudando, portanto a evitar enchentes. O “bairro-‐jardim” do Alto dos Pinheiros, localizado na região oeste da cidade de São Paulo, tem o grande privilégio de contar com uma extensa área verde de 977.236 m2, que se divide basicamente entre o parque Villa-‐Lobos, canteiros e 50 praças públicas (as praças representa 3,5% da área do bairro). Apesar da sua importância para a cidade de São Paulo, este patrimônio verde do bairro não está recebendo a atenção necessária, tanto do poder publico quando pelos seus moradores. Assim, preocupados com a manutenção das árvores e o entendimento do seu papel na melhoria da qualidade de vida das pessoas no ambiente urbano, um grupo de moradores apoiados pela SAAP (Associação dos Amigos de Alto dos Pinheiros) e o Departamento de Botânica da USP, desenvolveram este projeto de identificação e catalogação das árvores da praça Província de Saitama, como piloto a ser replicado nas demais praças do bairro de Alto dos Pinheiros. Com este projeto desenvolvido, espera-‐se criar um modelo replicável com alto potencial de promover a educação do cidadão não só consciente da relevância das arvores, mas também como agente modificador do ambiente em que vive, em busca de melhor qualidade de vida no meio urbano.
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2. Contexto O bairro do Alto de Pinheiros, localizado na região oeste da cidade de São Paulo, tem o grande privilégio de contar com uma extensa área verde de 977.236 m2, que se divide basicamente entre o parque Villa-‐Lobos, 732.000 m2, canteiros com 71.631 m2 , e 50 praças públicas, respondendo por uma área total de 268.620 m2. O bairro, basicamente residencial, é o distrito mais arborizado da subprefeitura de Pinheiros, que engloba igualmente Pinheiros, Jardim Paulista e Itaim Bibi. 3,5% da área do bairro é ocupada por suas 50 praças, percentual bem alto se comparado com outros bairros da cidade (vide quadro abaixo). Essa grande massa arbórea e de vegetação existentes constituem os elementos que mais se destacam na paisagem nos “bairros-‐jardins”, especialmente no Alto dos Pinheiros. Nome da praça Endereço Área m2
1 Waldir Azevedo São Gualter 36.000 2 Cel. Custódio Pinheiro, Praça do Pôr do Sol" Diógenes Ribeiro de Lima 31.343 3 Panamericana Pedroso de Morais 26.100 4 Prof. Odorico Machado Souza Nações Unidas 24.931 5 Dolores Ibarruri, "Pça das Corujas Corujas 24.000 6 Província de Saitama São Gualter 13.394 7 Eng. Norivaldo Pera Geraldini Tarubá 13.000 8 François Bélanger Pereira Leite 10.982 9 Ernani Braga Pedroso de Morais 7.000 10 Apecatu Prof. Fonseca Rodrigues 6.894 Outras 74.976 TOTAL 268.620
Fonte: Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho O Alto dos Pinheiros começou a ser ocupado a partir de 1930, sendo mais acentuado nos últimos 50 e 40 anos. Muitas das praças foram constituídas nesta época, tendo suas árvores plantadas neste período, e que hoje são belíssimos exemplares da nossas vegetação urbana. Além da beleza paisagística, esta áreas verdes cumprem um importante papel para a cidade, sendo responsáveis pelo retorno de inúmeras espécies de pássaros ao ambiente urbano e desempenham a função de contribuir para o equilíbrio térmico do bairro, irradiando para o seu entorno, evitando contrastes bruscos de temperatura e a existência das chamadas “ilhas de calor”, características das áreas densamente construídas. Entretanto, a Subprefeitura de Pinheiros não tem conseguido manter as praças de forma adequada no bairro. A maioria tem ar de abandono, devido a infraestrutura deteriorada, e vegetação e árvores sem cuidados periódicos necessários, contribuindo para o vandalismo e mal uso dos espaços públicos para consumo de drogas e pequenos furtos. Além disso, esta negligência com estes espaços públicos, traz uma mensagem negativa em relação à conservação das áreas verdes, sua importância e contribuição com a qualidade de vida das pessoas.
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3. Justificativa A arborização é um tópico de importância capital nos projetos urbanísticos. As árvores atenuam a aridez da paisagem das cidades, reduzem o estresse inerente à vida em grandes aglomerados humanos, trazem conforto visual, propiciam sombra às pessoas e aos veículos, atraem e abrigam aves, amenizam as altas temperaturas nas cidades, reduzem a propagação do ruído e ajudam a estabilizar partículas de poluentes. Além de tudo isso, elas retêm em sua copa cerca de 40% da água das chuvas, evitando seu carreamento rápido para baixios, ajudando, portanto a evitar enchentes. Frente ao contexto acima apresentado, diversos movimentos de moradores do bairro Alto de Pinheiros tem surgido na região em prol da revitalização de áreas verdes e praças, alguns deles bem conhecidos como o Movimento Boa Praça (boapraca.ning.com) e o da Horta da Corujas (hortadascorujas.wordpress.com), e outros mais discretos porém bastantes efetivos como o grupo que mantém a Praça Conde de Barcellos. A característica comum destes movimentos é que moradores do entorno ao se mobilizarem para a recuperação destes espaços públicos, com maior ou menor participação e investimentos, acabam assumindo a responsabilidade de zelar e propor melhorias nestes espaços, articulando o setor público para que cumpram com seus deveres. Além da melhoria de infraestrutura e cuidado com a vegetação presente, estes movimentos pautam uma agenda de resgate da vida comunitária e um processo de valorização deste patrimônio verde, aspectos bastantes oprimidos em uma cidade verticalizada e de rotina frenética como São Paulo. Assim, é importante valorizar o papel que estas praças estão assumindo em sua comunidade. Com a melhoria do espaço, da segurança local, e o atrativo de lazer ao ar livre, estas praças acabaram se tornando referência no bairro, atraindo a população local e de outros bairros, e podem ter um papel importante de valorização e educação das pessoas para com o meio ambiente e a conservação das árvores locais. 4. Introdução à Praça Província de Saitama e ao projeto de revitalização A praça Província de Saitama é uma praça tradicional do bairro. Desde os anos 50, o espaço já era área de lazer, e havia no local um campo de futebol de várzea muito prestigiado em São Paulo. Perto do campo, existia uma pequena fábrica do Café do Ponto. Os moradores do bairro que jogavam no campinho pediram à fabrica que patrocinasse o time. Assim nasceu o time do Café do Ponto e o campo recebeu esse mesmo nome. Nos anos 70, a praça foi criada, já dentro do projeto de bairro jardim, passando a se chamar Praça Província de Saitama, mas ela continua conhecida como a Praça do Café do Ponto. A praça mantém até o hoje o seu projeto original que contempla: uma quadra de futebol com arquibancada, um parquinho para crianças, um passeio interno extenso e muitas árvores.
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Desde a sua criação, a praça recebeu poucos investimentos de manutenção por parte da Prefeitura, que se limitou a realizar uma manutenção mínima de sua área verde, através de poda de grama e limpeza. Com isso, a praça foi se deteriorando. O espaço inicialmente concebido para abrigar os moradores da região, passou por diversas fases em que foi muito frequentada por mendigos, usuários de drogas e pessoas com finalidades ilícitas diversas, afugentando os seus usuários originais. O parquinho foi destruído, a quadra e o passeio interno foram se desgastando. Sem receber o tratamento devido, as plantas e árvores da praça sofreram com a ação do tempo. Além disso, jovens fazem fogueiras nos pés das árvores em noites de frio, com risco de prejudica-‐las e provocar incêndio. 4.1 O projeto de revitalização Em setembro de 2012, os moradores do entorno da Praça Província de Saitama se reuniram ali mesmo na praça e formaram um grupo de trabalho com o objetivo de desenvolver uma proposta de ação para promover as tão necessárias melhorias no local. E assim iniciou uma jornada de trabalho, onde cada um disponibilizou voluntariamente seu tempo, conhecimento, rede de relacionamentos para elaboração do projeto. Desde então, o grupo de moradores envolvidos cresceu, empresas do entorno e que atuam na região se interessaram e tornaram-‐se parceiras, além de contar com o envolvimento da SAAP – Associação do Amigos de Alto dos Pinheiros e da Subprefeitura de Pinheiros. O projeto envolve os seguintes aspectos:
a) Renovação do parquinho; b) Reforma do passeio e paisagismo; c) Implantação e de equipamentos de ginástica; d) Manutenção e limpeza da praça; e) Melhoria da segurança; f) Implantação de comunicação visual.
Em um ano, as seguintes mudanças foram promovidas: a) Parquinho: um novo playground cercado foi doado por uma empresa da região, Taterka, com o apoio da SAAP . Um zelador já foi contratado para cuidar do play uma hora por dia.
b) Reforma do passeio interno e paisagismo: a Subprefeitura aprovou uma reforma do piso interno, trocando as placas de concreto por piso intertravado. A reforma está em andamento. Além disso a Subprefeitura comunicou que fará uma grande poda de árvores na praça até o final de 2013. c) Equipamentos de ginástica: um vereador fez uma emenda parlamentar a favor da praça o que permitirá a compra dos equipamentos de ginastica para a terceira idade.
d) Manutenção e limpeza: acúmulos de lixo das calçadas, que eram frequentes, foram removidos e uma equipe de jardineiros foi contratada pelos moradores para manter a praça limpa.
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e) Segurança: uma empresa privada de segurança, que faz o serviço de vigilância das casas do entorno, está contribuindo para zelar pela segurança da praça. f) Comunicação visual: placas foram instaladas na praça visando incentivar os seus frequentadores a manterem a praça limpa (vide figuras abaixo). Além disso, foi criado um blog para a praça (http://pracasaitama.wordpress.com) e um grupo do Facebook para a comunicação entre os moradores.
5. Objetivo do projeto Realizar a identificação e catalogação das árvores da Praça Província de Saitama, como piloto a ser replicado nas demais praças do bairro de Alto dos Pinheiros. Objetivos específicos:
• Criar um modelo de identificação e catalogação das árvores de praças adequado à realidade do bairro de Alto dos Pinheiros;
• Executar o piloto na Praça Província de Saitama; • Replicar o projeto nas demais praças na área de abrangência de atuação da SAAP; • Desenvolver e testar ações educativas e de visitação às espécies vegetais da praça; • Contribuir para a maior valorização das árvores e áreas verdes por meio da disseminação
do conhecimento sobre o tema, promovendo a aproximação e reconhecimento por parte dos moradores e frequentadores com o verde, sobretudo a partir de sinalização das espécies
• Criar um site na internet com dados gerais da praça e informações mais detalhadas acerca das espécies de árvores e arbustos da praça, incluindo dados de caráter histórico, biológico e cultural.
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Entendemos que as plantas e árvores das praças são o seu maior patrimônio, e que só serão valorizadas, respeitadas e conservadas se os frequentadores da praça e moradores da região conhecerem as espécies presentes e entenderem a importância da sua conservação para a manutenção da qualidade de vida das pessoas.
Fonte: Árvores Vivas Contrariamente ao que muitos pensam, o reconhecimento de espécies de árvores não é tão difícil, pois embora existam mais de 300 mil espécies de vegetais no mundo, a diversidade de espécies utilizada na arborização de uma cidade como São Paulo é relativamente limitada. Aproximar a atenção do cidadão adulto, do jovem e da criança para as árvores na cidade e habilitá-‐los a reconhecer algumas espécies mais comuns é tarefa importante não apenas no contexto da Educação Ambiental, mas na melhoria da qualidade de vida das pessoas no ambiente urbano. Servirá também como incentivo para que no futuro essas pessoas participem no processo de incremento do número e manutenção das árvores nas cidades, nas suas calçadas e jardins. 6. Plano de ação e metodologia ETAPA I -‐ Identificação, catalogação, sinalização e mapeamento Objetivos específicos 1) Reconhecer a diversidade vegetal do espaço e dar base de conhecimento para o desenvolvimento de propostas de melhoria ambiental na região; 2) Permitir que frequentadores da Praça Província de Saitama possam ter informação simples e acessível ao seu alcance, durante caminhada na região ou por acesso via internet, promovendo maior interesse e reconhecimento sobre a vegetação que habita a cidade. Tempo previsto para a atividade: 4 meses
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Ações: • Identificação e sinalização das espécies de árvores e arbustos com plaquetas de material
perene (seguindo o modelo padrão em uso pela Prefeitura do município). • Disponibilização de informações detalhadas sobre cada uma das espécies identificadas. • Listagem, mapeamento e geo-‐referenciamento das plantas identificadas, com dados
fundamentais como: espécie (nome científico e popular), família botânica, origem (exótica ou nativa do Brasil, neste caso destacando o bioma (Mata Atlântica, Cerrado, Amazônia etc), local onde o indivíduo se encontra na área, porte, idade aproximada).
• Registro fotográfico de cada uma das espécies dando destaque aos seus aspectos de maior relevância e interação com o entorno da paisagem local.
• Mapeamento de locais passíveis de receber plantio de novas mudas na mesma área, e indicação de plantas a serem removidas/transplantadas.
• Desenvolvimento de um site na internet para disponibilizar todos os dados catalogados e mantê-‐los atualizados periodicamente*.
• Edição de material de divulgação impresso, como folders ou livretos* • Desenvolvimento de mapa gráfico com roteiro de passeio na praça para conhecer as
espécies de maior destaque, para impressão em folder e/ou internet. (*) Em ambas formas de divulgação, podem ser inseridos muitos dados adicionais, complementares aos mínimos fornecidos nas plaquetas de identificação. Por exemplo: fotos coloridas de casca, ramos, flores e frutos; época de floração e frutificação; frutos apreciados por aves ou utilizados pelo homem; raridade ou abundância na natureza; curiosidades especiais (história de uso das espécies por ex.) ETAPA 2 -‐ Ações Educativas Objetivo específico: Promover a multiplicação do trabalho desenvolvido com grupos diversos (crianças, jovens, adultos e idosos) por meio de linguagem acessível e vivências em atividades planejadas para levar o máximo de informação relevante, permitindo valorização e conscientização sobre a importância do verde no ambiente urbano. Estas ações promoverão a educação do cidadão quanto a ser agente da transformação que deseja ver no mundo. Ações:
• Passeio de reconhecimento das espécies com sensibilização com histórias e curiosidades de cada árvore.
• Atividades lúdico-‐recreativas para escolas e grupos inscritos. • Manutenção simples aberta a participação de interessados em sistema de mutirão. • Exposições fotográfico-‐informativas das árvores e vegetação do local. • Oficinas e palestras sobre temas relevantes ligados à árvores, meio-‐ambiente e interações
com a cidade de São Paulo. • Elaboração e distribuição de folder educativo.
Tempo previsto para a atividade: Em 2014 as atividades acima serão testadas e avaliadas, e a partir desta analise será elaborado cronograma anual com as atividades mais efetivas, distribuídas em ações de periodicidades quinzenais, mensais e semestrais.
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Justificativa Geral das Atividades Previstas No trabalho de reconhecimento da diversidade vegetal do espaço mapeado, uma etapa fundamental é a identificação botânica, necessária para a correta determinação das espécies presentes que possibilita a recuperação de numerosas informações já disponíveis na literatura científica sobre as mesmas. A diversidade da vegetação da Praça Província de Saitama traz alta potencialidade de execução bem sucedida de programas de educação ambiental como o aqui idealizado e de outras ações futuras. A sinalização e o mapeamento das árvores e arbustos inventariados na área, a serem identificadas com plaquetas e/ou tótens, justifica-‐se pela expectativa de prover imediata possibilidade de aproximação das pessoas com as plantas existentes, e de viabilizar a execução de atividades didáticas com grupos de escolas do bairro e ações educativas e recreativas com grupos de cidadãos. A elaboração de um site na Internet disponibilizando todos os dados compilados no projeto, assim como a publicação de folders de divulgação, justificam-‐se para garantir o acesso dos estudantes e do público em geral a essas informações.. O conjunto de etapas da proposta justifica-‐se no todo pelo alto potencial de promover a educação do cidadão como agente modificador do ambiente em que vive, em busca de melhor qualidade de vida no meio urbano. 7. Avaliação e Resultados Esperados Ao final do projeto, espera-‐se que as plantas e árvores da Praça Província de Saitama tenham sido identificadas e catalogadas, e que uma série de atividades educativas e de visitação das espécies da praça tenham sido testadas junto à moradores do entorno, frequentadores e escolas da região. Com o projeto desenvolvido, espera-‐se ter criado um modelo para a identificação e catalogação das espécies de árvores e plantas das praças públicas do Alto de Pinheiros, bem como ter desenvolvido um menu de opções de atividades educativas e de visitação das espécies na praça. Por isso, ao longo do projeto, as atividades serão documentadas de forma a auxiliar e orientar a sua replicação, e capturados os pontos a serem ajustados e aperfeiçoados, bem como os aprendizados. 8. Parceiros EQUIPE DO DEPARTAMENTO DE BOTÂNICA DO IB – UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Prof. Dr. José Rubens Pirani, coordenador da equipe MSc. Jenifer Carvalho Lopes, doutoranda MSc. Leonardo Maurici Borges, doutorando MSc Luiz Henrique Martins Fonseca, doutorando Bióloga Gisele Gomes Alves, mestranda Biólogo Guilherme de Medeiros Antar, mestrando Bióloga Jéssica Nayara Carvalho Francisco, estagiária
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SAAP – Associação dos Amigos de Alto dos Pinheiros/ Grupo de moradores do entorno da Praça Província de Saitama Maria Helena do Amaral Osorio Bueno – Presidente da SAAP Carine Clever Galvão – Coordenadora do Projeto, voluntária e associada da SAAP Marcia Kalvon Woods – Voluntária e associada da SAAP Joana Canedo – Diretora da SAAP CADES Pinheiros-‐ GT de Arborização e Agricultura Urbana Joana Canedo 9. Orçamento e Sustentabilidade do Projeto O Departamento de Botânica da USP e a SAAP, representada pelas pessoas acima citadas se uniram para a elaboração e realização deste projeto, cada uma disponibilizando os recursos humanos e técnico dentro das suas competências para a viabilização do projeto. Os recursos financeiros envolvidos necessários para a implantação do projeto piloto serão custeados parcialmente pela SAAP e mobilizados com outras fontes de recursos pelas voluntarias representantes da SAAP e do grupo de moradores do entorno da Praça Província de Saitama. Orçamento previsto Item Valor (R$)
• Placas
R$ 1.000,00
• Site
sem custo, talvez blog
• Material educativo (folhetos)
a ser estimado