PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLÉGIO ... Legal do Estabelecimento de Ensino..... 12 2.4....
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COLÉGIO ESTADUAL VISCONDE DE GUARAPUAVA ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E NORMAL
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
GUARAPUAVA 2016
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SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO.............................................................................................................. 7 2. IDENTIFICAÇÃO.............................................................................................................. 8 2.1. Identificação do Colégio.................................................................................................... 8 2.2. Aspectos históricos............................................................................................................. 8 2.3. Vida Legal do Estabelecimento de Ensino......................................................................... 12 2.4. Organização e disponibilidade do espaço físico................................................................ 12 2.5. Caracterização do atendimento.......................................................................................... 13 2.6. Quadro de pessoal.............................................................................................................. 14 2.6.1. Direção........................................................................................................................... 14 2.6.2. Equipe Pedagógica......................................................................................................... 14 2.6.3. Corpo Docente................................................................................................................ 15 2.4.4. Agentes Educacionais..................................................................................................... 19 3. DIAGNÓSTICO................................................................................................................. 20 3.1. A prática social.................................................................................................................. 20 3.2. Aprendizagem.................................................................................................................... 23 3.2.1. Taxas de Aprendizagem Ensino Fundamental e prova Brasil – 2013............................. 24 3.2.2. Índice de Desenvolvimento de Aprendizagem – 2013.................................................... 25 3.2.3. Índice Comparativo com outras Escolas, Anos Finais E.F – 2013................................. 25 3.2.4. Índice Comparativo com outras Escolas Português e Matemática – 2013...................... 26 3.3. Formação Inicial e Continuada.......................................................................................... 27 3.4. Organização do Tempo e do Espaço................................................................................ 28 3.5. Equipamentos Físicos Pedagógicos.................................................................................. 29 3.5.1. Material Didático............................................................................................................ 31 3.5.2. Jogos................................................................................................................................ 32
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3.5.3. Eletro-Eletrônicos............................................................................................................ 34 3.5.4. Material Esportivo........................................................................................................... 35 3.5.5. Brinquedoteca.................................................................................................................. 35 3.5.6. Relação de material do laboratório de Química, Física e Biologia................................. 36 3.6. Relações de trabalho na Escola.......................................................................................... 39 3.7. Participação dos pais, contradições e conflitos presentes na prática docente.................. 40 3.8. Critérios de organização e distribuição de turmas e aulas: por turno, por
professor....................................................................................................................................
40 3.9. Organização da hora-atividade........................................................................................... 40 3.10. Perfil da população atendida pelo Colégio....................................................................... 42 4. FUNDAMENTAÇÃO ........................................................................................................ 51 4.1. Concepção de Sociedade.................................................................................................... 52 4.2. Concepção de Homem....................................................................................................... 52 4.3. Concepção de Educação e Escola...................................................................................... 53 4.4. Concepção de Conhecimento............................................................................................. 54 4.5. Concepção de Ensino-aprendizagem.................................................................................. 55 4.6. Alfabetização e Letramento................................................................................................ 56 4.7. Concepção de Avaliação/Recuperação............................................................................... 57 4.8. Concepção de Cidadão/Cidadania...................................................................................... 59
4.9. Concepção de Cultura........................................................................................................ 60
4.10. Concepção de Gestão Democrática.................................................................................. 60
4.10.1. Gestão de Resultados Educacionais.............................................................................. 60 4.10.2. Gestão Participativa....................................................................................................... 60
4.10.3. Gestão Pedagógica........................................................................................................ 61
4.10.4. Gestão de Pessoas.......................................................................................................... 61 4.10.5. Gestão de Serviços e Recursos...................................................................................... 61 4.11. Concepção de Currículo................................................................................................... 61 4.11.1. O Currículo e a Educação Especial............................................................................... 64
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4.12. Temas Socioeducacionais................................................................................................. 64 4.13. História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena.................................................. 65 4.14. Educação Sexual, Gênero e Diversidade Sexual.............................................................. 66 4.15. Direitos da Criança e do Adolescente.............................................................................. 67 4.15.1. Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente ..................................... 68 4.16 Prevenção ao Uso Indevido de Drogas ............................................................................. 69 4.17. As Tecnologias de Informação e Comunicação na Escola............................................... 70 4.18. A Inclusão e os Alunos com Necessidades Educacionais Especiais................................ 71 4.18.1. Educação Especial Fundamentos Legais...................................................................... 74
a) Constituição Federal de 1988....................................................................................... 74
b) Lei nº 9394/96 LDB.................................................................................................... 75
c) Parecer CNE/CEB nº 17/2001, Resolução CNE/CEB nº 02/01................................. 76
d) A preservação da dignidade humana........................................................................... 76
4.19. Educação Fiscal e Tributária........................................................................................... 76 4.20. Educação para Transito.................................................................................................... 77 4.21. Educação Ambiental......................................................................................................... 78 4.22 Direito dos Idosos.............................................................................................................. 78 5. PROPOSIÇÕES DE AÇÕES ............................................................................................ 79 5.1. Tipo de gestão.................................................................................................................... 82 5.2. Papel específico de cada segmento da Comunidade Escolar............................................ 83 5.2.1. Equipe de Direção........................................................................................................... 83
a) Ao/a Diretor/a compete................................................................................................ 83
b) Ao/a Dietor/a-Auxiliar/a............................................................................................... 85
5.2.2. Equipe Pedagógica.......................................................................................................... 85
a) À Equipe Pedagógica compete..................................................................................... 85
5.2.3. Coordenação de Cursos................................................................................................... 88
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a) À Coordenação de Cursos compete............................................................................. 88
5.2.4. Coordenação de Prática de Formação............................................................................. 89
a) Ao/a Coordenador/a de Prática de Formação compete............................................... 89
5.2.5. Corpo Docente................................................................................................................ 89
a) Ao Corpo Docente compete......................................................................................... 90
5.2.6. Ao/a Profissional Interprete compete.............................................................................. 92 5.2.7. Agentes Educacionais II................................................................................................. 92
a) Ao/a Secretário/a Escolar compete............................................................................... 93
b) Aos Agentes Educacionais II que atuam na Secretaria, sob a coordenação do/a
secretário/a, compete ................................................................................................... 94
c) Função da Biblioteca................................................................................................... 95
d) Aos Agentes Educacionais II que atuam na Biblioteca Escolar, indicados pela
direção do estabelecimento de ensino, compete........................................................... 95
e) Ao Agente Educacional II indicado pela direção para atuar no laboratório de
Informática do estabelecimento de ensino, compete.................................................... 96
f) Ao Agente Educacional II que atua no laboratório de Química, Física e Biologia do
estabelecimento de ensino, compete............................................................................ 96
5.2.8. Agentes Educacionais I................................................................................................... 97
a) Ao Agente Educacional I que atua na limpeza, organização e preservação do
ambiente escolar e de seus utensílios e instalações, compete...................................... 97
b) São atribuições do Agente Educacional I, que atua na cozinha ................................. 98
c) São atribuições do Agente Educacional I que atua na área de vigilância da
movimentação dos alunos nos espaços escolares........................................................ 98
5.3. Relação entre aspectos pedagógicos e administrativos...................................................... 99 5.4. Organização do Trabalho Pedagógico e Prática Docente................................................. 100 5.5. Órgãos Colegiados papel das Instâncias Colegiadas......................................................... 101 5.5.1. Conselho Escolar............................................................................................................. 102
a) Constituição e representação do Conselho Escolar...................................................... 103
b) Eleições, posse e exercício........................................................................................... 103
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c) Atribuições do Conselho Escolar................................................................................. 104
d) Atribuições do Presidente do Conselho Escolar........................................................... 105
e) Atuação do Conselheiros.............................................................................................. 106
f) Atribuições dos Conselheiros....................................................................................... 106
g) Funcionamento do Conselho Escolar........................................................................... 107
5.5.2. Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF.................................................... 107
a) Atribuições da APMF................................................................................................... 107
b) Da contribuição social.................................................................................................. 109
c) Integrantes APMF.................................................................................................... 109
5.5.3. Grêmio Estudantil........................................................................................................... 110 5.5.4. Conselho de Classe......................................................................................................... 110
a) O Conselho de Classe tem por finalidade.................................................................... 110
b) Atribuições do Conselho de Classe.............................................................................. 111
c) Estrutura e dimensões do Conselho de Classe............................................................. 111
d) Dimensões do Conselho de Classe................................................................................ 112
5.6. Recursos que a Escola dispõe para realizar seu projeto..................................................... 113 5.7. Critérios para elaboração do Calendário Escolar............................................................... 114 5.8. Critérios para a organização e utilização dos espaços educativos.................................... 114 5.9.Critérios de organização e distribuição de turmas e aulas................................................... 114 5.10. Hora-Atividade................................................................................................................. 115 5.11. Relação entre aspectos pedagógicos e administrativos.................................................... 116 5.12. Avaliação da Aprendizagem, Recuperação de Estudos e Promoção............................. 116 5.13. Do Processo de Classificação........................................................................................... 119 5.14. Processo de Reclassificação............................................................................................. 120 5.15. Progressão Parcial............................................................................................................ 122 5.16. Aproveitamento de Estudos.............................................................................................. 122
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5.17. Adaptação........................................................................................................................ 122 5.18. Sala de Recursos.............................................................................................................. 123
a) Definição...................................................................................................................... 123
b) Alunado........................................................................................................................ 123
c) Ingresso........................................................................................................................ 124
d) Organização.................................................................................................................. 124
e) Recursos Humanos...................................................................................................... 125
f) Recursos Materiais....................................................................................................... 126
g) Aspectos Pedagógicos.................................................................................................. 126
h) Acompanhamento......................................................................................................... 126
i) Transferência................................................................................................................ 127
5.19. Programa de Atividades de Complementação Curricular................................................ 127 5.19.1. O Programa de Atividades de Complementação Curricular e o Currículo da Escola 127 5.19.2. Encaminhamentos metodológicos investigativos.......................................................... 129 5.19.3. Plano de Trabalho Docente........................................................................................... 130 5.19.4. Socialização da investigação e dos resultados da pesquisa........................................... 130 5.19.5. Programa Núcleo de Iniciação ao Voleibol .................................................................. 132
5.19.6. Cronograma do Programa de Atividades de Complementação Curricular............... 134
5.19.7. Sala de Apoio e Aprendizagem..................................................................................... 134 5.20. Profuncionário.................................................................................................................. 137
5.21. Avaliação Institucional..................................................................................................... 137
5.22. Estágios............................................................................................................................ 138 5.22.1. Mantenedora/ Instituição de Ensino ............................................................................ 140 5.23. Brigada Escolar ............................................................................................................... 142
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................. 143
7. ANEXOS..................................................................................................................... ......... 148 8. APROVAÇÃO PELO CONSELHO ESCOLAR............................................................. 199
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1. APRESENTAÇÃO
“O Projeto Político Pedagógico é um documento que serve de base e de
orientação para toda e qualquer ação desenvolvida na instituição de ensino. Ele deve ser
desenvolvido num conjunto entre direção, professores, funcionários, pais e o alunado
levando em consideração a opinião e as necessidades de todas as categorias
mencionadas”. (Veiga, 1998)
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Visconde de Guarapuava foi
construído e está constantemente sendo reelaborado com a participação de toda
comunidade escolar através de discussões nas reuniões pedagógicas, conselhos de
classe, reuniões de pais e colocado em prática no dia a dia escolar.
Este projeto foi elaborado com objetivo de dirigir a educação no sentido da
formação de cidadãos participativos, críticos, criativos, conscientes das suas
responsabilidades e dos seus direitos. Combater todas as formas de preconceito, sejam
eles de classe, gênero, raça, idade ou credo, e respeitar as diversidades culturais da
comunidade escolar tendo como referência a perspectiva de criar uma escola com
identidade que atenda às expectativas de formação escolar dos alunos para o mundo
contemporâneo.
As diretrizes para elaboração deste documento estão registradas na LDBEN –
LEI 9.394/96, ARTIGO 12 – INCISO I, que diz:
Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema
de ensino, terão a incumbência de:
“I – elaborar e executar sua proposta pedagógica”.
ARTIGO 13 e 14
Definem as incumbências docentes com relação ao projeto pedagógico:
Art. 13 “I – participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento
de ensino‟.
Art.14 “I – participação dos profissionais de educação na elaboração do projeto
pedagógico da escola”.
Os princípios norteadores do projeto político pedagógico:
LEI nº 9.394/96, art. 3º
“I. igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II. liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a
arte e o saber;
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III. pluralismo de idéias e concepções pedagógicas;
IV. respeito a liberdade e apreço a tolerância;
V. coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI. gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII. valorização do profissional da educação escolar;
VIII. gestão democrática do ensino público, na forma desta lei e da legislação do
sistema de ensino;
IX. garantia do padrão de qualidade;
X. valorização da experiência extra-curricular;
XI. vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais”.
Neste sentido o Colégio Estadual Visconde de Guarapuava busca concretizar uma
Proposta Pedagógica que fortaleça a construção de uma educação mais humana,
democrática e justa e em parceria com a família e com todos os segmentos sociais,
assume princípios democráticos, constituindo-os em espaço de transformação social. A
autonomia e a participação, pressupostos da proposta pedagógica, não se limitam à mera
declaração de princípios consignados neste documento, mas sim a presença sentida de
todos os envolvidos no processo educativo.
Acreditamos como Escola, que a educação deve promover uma transformação
concreta na sociedade, através da comunicação, do avanço tecnológico e dos valores de
vida, promovendo o bem comum e a paz universal.
2. IDENTIFICAÇÃO
2.1. Identificação do Colégio
O Colégio Estadual Visconde de Guarapuava, Ensino Fundamental, Médio e
Normal, localiza-se no Estado do Paraná, município de Guarapuava, situado a Rua XV
de Novembro, 7152, Centro, CEP 85010-000, fones 3623-1338/3623-1454, e-mail:
[email protected] e [email protected]. Estando o mesmo
jurisdicionado ao Núcleo Regional de Educação de Guarapuava tendo como Entidade
Mantenedora o Governo do Estado Paraná.
2.2. Aspectos históricos
Há 101 anos, o Colégio Estadual Visconde de Guarapuava abria suas portas para a
comunidade escolar infantil guarapuavana. No longínquo ano de 1912, surgia a Escola
com o nome de Grupo Escolar nº4, em prédio situado à Rua Capitão Virmond, hoje
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edifício onde se localiza o Fórum da Comarca de Guarapuava, sendo quarta escola
estadual fundada no Estado do Paraná.
No ano de 1920, a Escola passou a ser identificada por um nome significativo e
que muito a envaideceu e veio, ao mesmo tempo, atribuir ao Estabelecimento a
responsabilidade de transparecer, em sua prática pedagógica, uma conduta nobre,
competente, íntegra, que viesse a condizer com a personalidade de Antônio de Sá
Camargo, o Visconde de Guarapuava, cujo título emprestou, desde então, o nome à
Escola, que passou a chamar-se: Grupo Escolar Visconde de Guarapuava.
Em 19 de abril de 1944 o Grupo Escolar Visconde de Guarapuava foi agraciado
com um presente digno de seu desempenho junto à comunidade escolar de Guarapuava:
um edifício situado no coração da cidade na Rua XV de Novembro nº 7152 – conforme
Folha do Oeste, nº132, do dia 30 de abril de 1944.
Assim os anos foram transcorrendo e novas responsabilidades foram
enriquecendo a Escola, tendo a mesma se tornado local específico para práticas
didáticas experimentais para futuros professores, passando em 1949, pelo Decreto nº
9161 de 15 de agosto a denominar-se Escola de Aplicação Visconde de Guarapuava.
Novas propostas de estudo surgiram, sendo abertas à comunidade; e sua
abrangência atingiu, então, a totalidade do Ensino Fundamental e em 1972, com a
implantação da Reforma do Ensino pela Lei nº 5692/71, tornou-se Escola de 1º Grau,
funcionando com classes de 1ª a 8ª séries.
Pelo Decreto nº 1390 de 23 de dezembro de 1975, passou a fazer parte do
Complexo Antônio de Sá Camargo, com o nome de Escola Visconde de Guarapuava –
Ensino Regular e Supletivo de 1º Grau.
Na Resolução nº403/82 da SEED, fica reconhecido o curso de 1º Grau Regular e
Supletivo – Fase II, desta Instituição de Ensino.
Pela Resolução nº 1118 de 08 de abril de 1983, o estabelecimento recebeu nova
denominação oficial: Escola Estadual Visconde de Guarapuava – Ensino de 1º Grau
Regular e Supletivo.
Pela Resolução nº 761/96 de 16 de fevereiro de 1996, foi autorizado o
funcionamento do Ensino de 2º Grau Regular, com o curso de 2º grau – Educação Geral
– Preparação Universal, passando a denominar-se Colégio Estadual Visconde de
Guarapuava – Ensino de 1º Grau Regular e Supletivo e 2º Grau Regular.
Através da Resolução nº 4603/96, houve a cessação das atividades escolares
relativas ao ensino de 1ª a 4ª séries e o 1º grau supletivo – Função Suplência de
Educação Geral – Fase I do Colégio.
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A partir de 1997, o espaço físico e pedagógico do Colégio passou a ser partilhado
com a Escola Municipal Antônio Lustosa de Oliveira, que assumiu o compromisso
educacional com alunos de 1ª a 4ª Séries.
O nome de Antônio Lustosa de Oliveira muito orgulha esta Escola nascente, pela
nobreza de caráter e disponibilidade de serviço ao bem comum, do ilustre cidadão.
Conforme o contido na Deliberação nº003/98 do CEE e na Resolução nº3120/98
da SEED, que estabelecem as normas relativas à nomenclatura dos Estabelecimentos de
Ensino de Educação Básica, atendendo ao que prescreve a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação (Lei nº9394/96), esta instituição escolar passou a denominar-se: Colégio
Estadual Visconde de Guarapuava – Ensino Fundamental e Médio, ofertando, portanto,
Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries), Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos.
A Resolução nº100/99 reconhece o Ensino Médio (Educação Geral) do colégio.
Este curso vem integrar o conhecimento originalmente declarado pela Resolução
Secretarial nº403/82.
No início do ano letivo de 2006, a SEED, através do NRE de Guarapuava
autorizou o funcionamento nesta instituição o Curso de Formação de docentes da
Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em Nível Médio, na
Modalidade Normal, assim o Estabelecimento de Ensino passou a denominar-se:
Colégio Estadual Visconde de Guarapuava – Ensino Fundamental, Médio e Normal,
ofertando, portanto, Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries), Ensino Médio, Educação de
Jovens e Adultos e Normal.
Desde 2006, autorizado pela SEED o Colégio conta com funcionamento da Sala
de Recursos, sendo um atendimento especializado aos alunos com necessidades
educacionais.
Também funciona nas dependências do Colégio o Curso Técnico de Formação
para os Funcionários da Educação – PROFUNCIONÁRIO, como experimento
pedagógico, sob a coordenação executiva do Departamento de Educação Profissional da
Secretaria de Estado da Educação, autorizado pela Resolução nº 6342/14 de DOE
27/11/14 e 27//03/15 de DOE 23/09/15, com ênfase em: Secretaria Escolar,
Alimentação Escolar, Infra-Estrutura Escolar, na modalidade à distância, regime
modular, na forma subseqüente do Ensino Médio.
A SALA DE APOIO para o Ensino Fundamental nas disciplinas de Português e
Matemática para alunos de 5ª série, teve início de forma automática no ano de 2006.
A SALA DE RECURSOS multifuncionais para o Ensino Fundamental – séries
finais e para o Ensino Médio, na área da Deficiência Mental/Intelectual e/ou
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Transtornos Funcionais Específicos (6ª ao 9ª ano) com quarenta horas teve autorização
de funcionamento através 3810/07 e renovação através do parecer 3909/15, de DOE de
16/12/15 – CEF. A partir de 2011 passam a funcionar 2 salas sendo uma no período da
manhã e outra no período da tarde.
De acordo com a Resolução 1744/01, parecer 2647/08 – CEF, em 2007 cessa
definitivamente o Ensino Fundamental Fase II e Ensino Médio na modalidade de
Educação de Jovens e Adultos.
A partir de 2010 conforme instrução nº 021/2008 – SUED/SEED, e após reunião
com o Conselho Escolar, o Colégio optou pela implantação do Ensino Médio
organizado por Blocos de Disciplinas Semestrais.
Em 2011 após consulta à comunidade escolar, é retomada a organização por séries
no ensino médio.
Também a partir de 2010, em atendimento à Lei Federal 11.161/2005, que dispõe
sobre o ensino da Língua Espanhola, foi implantado no Colégio o Centro de Línguas
Estrangeiras Modernas – CELEM, com uma turma de Curso Básico de Língua
Espanhola.
A partir da instrução 008/2011-SUED/SEED, em 2012 foi implantado no ensino
fundamental anos finais a oferta do 6º ao 9º ano. Em março de 2016 no DOE de
22/03/2016 ocorre a Cessação completa do Curso de Formação de Docentes da
educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Modalidade Bilingue
Kaingang ou Guarani que ocorreu entre os anos de 2010 e 2013.
Cumprindo todas as determinações legais da Secretaria de Estado da Educação do
Paraná, este Colégio vem traçando sua história, num esforço contínuo para assegurar e
garantir a busca da excelência na qualidade do ensino, iniciado há 104 anos. Efetivando
se como uma instituição imprescindível à construção do conhecimento acumulado ao
longo das gerações e para as novas gerações.
Ao longo da sua história exerceram a função de Diretores e diretoras do
Estabelecimento os seguintes professores e professoras, conforme segue:
de 1912 a 1922 – Arthur Victorino Passos;
de 1922 a 1925 – Antonio Tupy Pinheiro;
de 1925 a 1928 – Hercílio Margarida;
de 1928 a 1936 – Amarílio Rezende de Oliveira;
de 1936 a 1940 – Ildefonso Marques;
de 1940 a 1942 – Lourival Sponholz;
de 1942 a 1944 – João Beltzak Júnior;
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de 1944 a 1947 – Francisco Carneiro Martins;
de 1947 a 1948 – Alípio Nascimento;
de 1948 a 1951 – Zigmont Gabarski;
de 1951 a 1955 – Malvina Abib;
de 1955 a 1956 – Wanda Radecki;
de 1956 a 1959 – Zigmont Gabarski;
de 1959 a 1960 – Danuta Riczy;
de 1960 a 1961 – Judith Busatto;
de 1961 a 1983 – Júllia de Santa Maria Pereira;
de 1983 a 1985 – Adair Valença Soares;
de 1986 a 1989 – Bernardo Barczack;
de 1990 a 1993 – Bernadete da Luz Denck Farah;
de 1993 a 1995 – Bernardo Barczack;
em 1995 – Celso Luiz Fracaro;
de 1996 a 2005 – Carlos Augusto Silva Ribeiro;
em 2005 – Eliel Earle Linhares;
2006 a 2008 – Rita de Fátima Leutner
2009 a 2011 – Carlos Augusto Silva Ribeiro
2012 a 2015 - Márcia Aparecida de Oliveira Neves
No ano de 2016, assumiu a direção do Colégio a professora Vera Lucia
Aparecida da Maia e a direção auxiliar professora Márcia Aparecida de Oliveira Neves
2.3. Vida Legal do Estabelecimento de Ensino
Os atos de Autorização de Funcionamento, Reconhecimento, Renovação de
Reconhecimento e Aprovação de Regimento Escolar estão contidos em anexo a este
PPP.
2.4. Organização e disponibilidade do espaço físico
A infra-estrutura do Colégio é composta de 16 salas de aula, 01 sala de recursos,
01 sala de apoio (utilizada também para aulas de estágio do curso Normal), uma sala
para o Grêmio Estudantil e dependências administrativa, sendo: sala de direção, duas
salas para equipe pedagógica, sala para professores dos cursos Normal Indígena, Sala
para professores do Profuncionário, secretaria e recepção. Também tem sala de
professores, sala de materiais didáticos, impressão e fotocópias, cozinha, refeitório,
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cantina e banheiros masculinos e femininos bem estruturados, bem como uma estrutura
pedagógica integrada com os seguintes ambientes: laboratório de informática para uso
docentes (Proinfo), com acesso à internet, laboratório de informática para uso dos
alunos (Paraná Digital), biblioteca para alunos e professores, auditório, laboratório de
física, química e biologia, quadra de esportes, ginásio de esportes com banheiros, sala
de materiais e vestiário, pátio coberto e aberto, jardim e estacionamento para
professores e funcionários.
Diante de uma situação considerada privilegiada, o Colégio ainda necessita de
melhorias em sua estrutura física para garantir a acessibilidade de todos, com rampas de
acesso e elevador ao piso superior. Garantindo assim, a dignidade humana aos
portadores de necessidades educacionais, rompendo com as barreiras arquitetônicas,
físicas e conceituais pela inclusão de todos.
2.5. Caracterização do atendimento
Atualmente o Colégio Estadual Visconde de Guarapuava atende 1300 alunos
matriculados, ofertando:
Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano;
Ensino Médio Organizado por séries;
Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do
Ensino Fundamental, em Nível Médio, na Modalidade Normal;
Curso Técnico de Formação para os Funcionários da Educação –
PROFUNCIONÁRIO teve suas últimas turmas no ano de 2016 e aguarda nova
autorização para funcionamento.
SALA DE RECURSOS para o Ensino Fundamental – séries finais (6º ao
9º ANO) na área da Deficiência Mental/Intelectual e/ou Transtornos Funcionais
Específicos (uma sala no período matutino e uma sala no período vespertino);
SALA DE APOIO à aprendizagem em Português e Matemática para
atendimento aos alunos de 6º e 9º ANO (duas no período matutino e duas no
vespertino);
PROGRAMA DE APOIO CURRICULAR – PAC, em Contra-turno.
- NÚCLEOS DE INICIAÇÃO AO VOLEIBOL, programa esportivo
destinado a faixas etárias do ensino fundamental, masculino e feminino.
- Aprofundamento da Aprendizagem em Matemática;
- Centro de Línguas Estrangeiras Modernas – CELEM (uma turma de
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básico e outra de intermediário)
O colégio tem hoje aproximadamente 1200 alunos matriculados.
2.6. Quadro de pessoal
2.6.1. Direção
Professora Função Turno Vínculo
Funcional
Formação
Vera Lúcia Aparecida da Maia Direção
Geral
Manhã
e tarde
QPM Matemática
Marcia Aparecida de Oliveira Neves Direção
Auxiliar
Manhã
e noite
QPM Educação
Física
2.6.2. Equipe Pedagógica
Professora Função Turno Vínculo
Funcional Formação
Ane Cristine Lopes Antunes Coord. Form.
Docentes
Manhã
e Noite QPM Pedagoga
Andressa Fogaça Campos Pedagoga Manhã QPM Pedagogia
Elizabeth Guntzel Lealdino Pedagoga Noite QPM Pedagogia
Fátima Maria Rosso Pedagoga Tarde QPM Pedagogia
Luciana Maria Gorski Pedagoga Manhã QPM Pedagogia
Patrícia Nunes da Silva Pedagoga Manhã QPM Pedagogia
Raquel do Rocio de Castro
Pedagoga Tarde QPM Pedagogia
Rose Maria De Paula Louro
Pedagoga Noite QPM Pedagogia
Rosemary Turkiewicz Pedagoga Manhã QPM Pedagogia
Simone Lustosa Azevedo
Coordenação de
Estágio do
Curso Normal
Manhã
e Tarde QPM Pedagogia
15
2.6.3. Corpo Docente
Professor/professora Função
Turno
Vínculo
Funcional Formação
Adriana da Rosa Regente de
Classe
Manhã e
tarde QPM
Formação de
Docentes
Aline Cristina Shaman Regente de
Classe Manhã QPM
Formação de
Docentes
Ana Cláudia Chemim Guiné Regente de
Classe
Manhã e
Tarde QPM Português
Ana Gloria Schreiner Regente de
Classe
Manhã e
tarde QPM Arte
Andréia Bandeira Regente de
Classe Manhã QPM Ciências
Ane Cristine Lopes Antunes Regente de
Classe
Manhã e
tarde QPM
Coord. Form.
Docentes
Angela Santos Machado
Professor
Apoio Ed.
especial
Manhã S100 Atendimento
Especial
Antonio Altair de Oliveira Regente de
Classe Manhã REPR Matemática
Antonio César da Luz Regente de
Classe Manhã QPM Sociologia
Armando de Lima Filho Regente de
Classe Manhã QPM Química
Caliandra Rosa da Silva Regente de
Classe Tarde QPM Arte
Carlos Augusto Silva Ribeiro Regente de
Classe
Manhã e
Noite QPM
Educação
Física
Carolina Desiree Merisio
Ferreira
Regente de
Classe Manhã QPM Inglês
Caroline de Araújo Pupo
Hagemeyer
Regente de
Classe Tarde QPM Inglês
Cedeli de Andrade Terres Regente de
Classe Tarde QPM Geografia
Cesar Antonio de Abreu Vaz Regente de
Classe Manhã QPM Geografia
Cesar Barbosa de Souza Regente de
Classe Manhã QPM Ed Física
Ciro Nascimento Gomes Regente de
Classe Manhã REPR Sociologia
Clair Simões Rodrigues Regente de
Classe
Manhã e
noite QPM História
Claudete Adria Regente de
Classe
Manhã e
Noite QPM Matemática
Daiane Nunes Vieira Regente de
Classe Manhã REPR Matemática
Daniel Donato Piasecki Regente de
Classe
Manhã e
Noite QPM Filosofia
Débora Cristina Lustosa da Silva Regente de Tarde QPM Arte
16
Lima Classe
Débora Cristina Wendler
Felchak
Regente de
Classe
Manhã,
Tarde e
Noite
QPM Matemática
Débora Regina Rodrigues de
Freitas
Regente de
Classe Noite REPR Matemática
Deise do Rocio Xavier Taborda Regente de
Classe
Manhã e
Noite QPM Biologia
Diomara Videlski Regente de
Classe Manhã REPR
Inglês – PDE
2016
Dirceia Aparecida Eleuterio dos
Santos
Regente de
Classe
Tarde e
Noite QPM Geografia
Edilton Ricardo de Almeida Sala de
Recursos Manhã QPM
Sala de
Recursos
Manhã
Elenir Terezinha Paluch Soares Regente de
Classe
Manhã
Tarde e
Noite
QPM Matemática
Eliana Aparecida Klein Driessen Regente de
Classe
Manhã,
Tarde e
Noite
QPM Formação de
Docentes
Eliane Natalice Esquisati Regente de
Classe
Manhã e
Tarde QPM
Ciências/
Matemática
Elisangela Meira dos Santos Regente de
Classe
Manhã e
Noite REPR Física
Elisete do Belem Karam Regente de
Classe
Manhã e
Noite QPM Arte
Elisiane Karam Folador
Folquenin
Regente de
Classe Noite QPM Química
Eliza Muzzolon Regente de
Classe
Manhã e
Tarde QPM Historia
Elvira Dubeski Regente de
Classe Tarde QPM Português
Euclides Jonathan Roberto
Ribeiro Turra
Regente de
Classe Tarde REPR Inglês
Eva Aparecida Abreu do Prado Regente de
Classe Manhã QPM Biologia
Evelisa de Moraes Dulz Regente de
Classe
Manhã e
tarde QPM Arte
Fátima Maria Rosso Regente de
Classe Noite QPM Pedagoga
Flora Lucirley Gomes De
Oliveira
Regente de
Classe Manhã QPM Inglês
Franciane De Lima Silveira Regente de
Classe Noite SCO2 Arte
Gelson Miler Regente de
Classe
Manhã e
Tarde QPM
Matemática –
PDE 2016
Gilberto Giovani Couto Regente de
Classe Tarde QPM
Inglês/Portugu
ês – PDE 2016
Giseli Cristiane da Silva Sala de
Recursos Manhã QPM
Sala Recursos
Tarde – PDE
17
2016
Inês Francisca Borelli Regente de
Classe
Manhã e
noite QPM Biologia
Iolete Ribeiro dos Santos Regente de
Classe
Manhã e
Noite QPM
Formação de
Docentes
Jenikelly de Campos Regente de
Classe Manhã QPM História
João Gabriel De Lima Regente de
Classe
Manhã e
tarde QPM História
João Saulo Piasecki Regente de
Classe
Manhã e
noite QPM Geografia
Jociane da Trindade de Lara Regente de
Classe Manhã QPM Geografia
Jose Carlos Luiz Regente de
Classe
Manhã e
Tarde QPM
Ensino
Religioso
José Maria Sitko Regente de
Classe Noite QPM Química
Karine Hoffmeister Regente de
Classe Tarde QPM
Educação
Física
Karine Ribeiro Regente de
Classe Manhã QPM Química
Lenir Helena Orzechowski Regente de
Classe
Manhã e
Tarde QPM Matemática
Leonardo Erthal Chagas Sala de
Recursos Noite QPM Geografia
Lidia Eduvirges Borecki Regente de
Classe Tarde QPM Geografia
Lisandresa Cordeiro Leck Regente de
Classe
Manhã e
Tarde QPM
Formação de
Docentes
Luciana Maria Gorski Regente de
Classe Manha QPM Pedagoga
Luciane Miranda Regente de
Classe Manhã QPM Química
Luciane Monteiro Azevedo Regente de
Classe Tarde QPM Inglês
Lucymar Cristianne Parreira De
Souza
Regente de
Classe
Manhã e
noite QPM
Matemática/Fí
sica
Márcia Moreira Liberati da Silva Regente de
Classe Manhã REPR Português
Márcio Aurélio Silveira Caldas Regente de
Classe
Tarde e
Noite QPM Física
Maria Mamcasz Regente de
Classe
Manhã e
Noite QPM Português
Marines Varela Regente de
Classe Manhã REPR Geografia
Mariza de Fátima de Oliveira Readaptação
definitiva Tarde QPM
Afast. Função
– PDE 2016
Mauricio Maciel Regente de
Classe Noite QPM Geografia
Merielle Camilo Regente de
Classe Noite QPM Filosofia
18
Nanci Inês Lara da Silva Regente de
Classe Tarde QPM Espanhol
Natália Szeuczuk Regente de
Classe Noite SCO2 Biologia
Neide de Fátima Ilatchuk Regente de
Classe
Tarde e
noite QPM Inglês
Nereu Marcondes Regente de
Classe Noite QPM Geografia
Niceia Martin Sala de
Recursos
Manhã e
Tarde QPM
Sala de
Recursos
Patrícia Veiga Regente de
Classe
Noite REPR Sociologia
Paulo Cesar Ferras Neves Regente de
Classe
Manhã,
tarde e
noite
QPM Educação
Física
Regina de Fátima Gabriel
Magnoni
Regente de
Classe Manhã QPM Geografia
Rita de Fátima Leutner Regente de
Classe
Manhã e
Noite QPM Português
Rogério Segatti Regente de
Classe Manhã QPM Química
Rosane Aparecida dos Anjos
Paganotto
Regente de
Classe Noite SCO2
Formação de
Docentes
Rose Maria de Paula Louro Regente de
Classe Noite QPM Pedagoga
Sandra Elenice Camilo Readaptação
definitiva Noite QPM Afast. Função
Sara Geane Kobelinski Regente de
Classe
Manhã e
tarde QPM Inglês
Sênita Folquenim Regente de
Classe Manhã REPR Física
Sibele Aparecida de Paulo Regente de
Classe
Manhã e
tarde QPM Português
Silmara Belisario Regente de
Classe Tarde QPM Matemática
Silmara Ressai Tomporovski Regente de
Classe Manhã SCO2
Formação de
Docentes
Silvana Aparecida da Silva Regente de
Classe Noite QPM Sociologia
Simone Christmann Lustosa
Azevedo
Regente de
Classe
Manhã e
noite QPM
Cood
Formação de
Docentes
Tânia Mara Ribas Burei Readaptação
definitiva
Manha e
Noite QPM Afast. Função
Tharsis Mauricio Neiva Rezende Regente de
Classe
Manha e
Noite QPM Filosofia
Thiago Vergilio Kintof Junior Regente de
Classe
Manhã e
Noite QPM História
Valdinéia Aparecida Tora
Lemos
Regente de
Classe
Manhã e
Tarde QPM
Educação
Física
Vanessa Christine Kogut Regente de Tarde QPM Inglês
19
Classe
Viviane Silveira Batista Horst Regente de
Classe Noite REPR Sociologia
Wagner Kolc Regente de
Classe Tarde REPR
Educação
Física
Wilson Correia De Lima Regente de
Classe Tarde QPM Geografia
Zeneide Gornaski Ribeiro Regente de
Classe Noite QPM Física
2.6.4. Agentes Educacionais
Funcionário Função
Turno
Vínculo
Funcional Formação
Adriana do Belem Gomes Vicari Agente
Educacional II
Manhã e
tarde QFEB Pedagogia
Alyton Fernando Tereza Agente
Educacional II
Manhã e
Noite QFEB
Ensino
Médio
Angélica Aparecida Campos
Grigolo De Paula
Agente
Educacional II
Manhã e
noite QFEB
Letras,
Português e
Literatura
Celia Maria Boaventura Garais Agente
Educacional II
Manhã e
tarde QFEB
Serviço
Social
Daiane Raimann Agente
Educacional II
Manhã e
noite QFBE História
Elisabete Olizevski Agente
Educacional I
Manhã e
Tarde REPR
Ensino
Médio
Erondina Gomes Da Silva Agente
Educacional I
Tarde e
noite QFEB
Ensino
Médio
Ironi Terezinha Rosa Agente
Educacional II
Manhã e
tarde QFEB
Ensino
Médio
Jaci do Rocio Bandeira Agente
Educacional II
Manhã e
tarde QFEB
Letras,
Português
Literatura
Jose Leones Taborda Agente
Educacional I
Manhã e
tarde
PR
EDUC
Ensino
Médio
Jose Sergio Goncalves Ravanelo Agente
Educacional II
Tarde e
noite QFEB
Processos
Gerenciais
Jucelia Ivanski Agente
Educacional I
Manhã e
Noite REPR
Ensino
Médio
Miriam Paula Tomé Agente
Educacional I
Manhã e
Noite QFEB Pedagogia
Mirian Rebeca de Barros Agente
Educacional I
Manhã e
Tarde QFEB
Ensino
Médio
Noeli Aparecida Moreira Fiuza Agente
Educacional I
Manhã e
Noite QFEB
Ensino
Médio
Noeli de Fatima Rodrigues
Woiciechovski
Agente
Educacional I
Manhã e
tarde
PR
EDUC
Ensino
Médio
Rosilda de Fátima de Lima
Padilha
Agente
Educacional I
Manhã e
tarde QFEB
Ensino
Fundamental
Sandra Rujanski Agente Manhã e QFEB Ciências
20
Educacional II noite Contábeis
Sofia de Ramos Agente
Educacional I
Manhã e
Tarde QFEB
Ensino
Médio
Vera Regina Pacheco dos Santos Agente
Educacional I
Manhã e
tarde QFEB
Ciências
Contábeis
Zulmira de Souza Agente
Educacional I
Manhã e
Noite CLAD
Ensino
Fundamental
3. DIAGNÓSTICO
3.1. A prática social
A educação é uma das dimensões essenciais na evolução do ser humano, pois em
cada conquista rumo à civilização, faz-se presente junto a esta, a necessidade de
transmissão aos semelhantes. Assim, pode-se dizer que a educação nasce como meio de
garantir às outras pessoas àquilo que um determinado grupo aprendeu.
Com a educação, o homem pode se instrumentalizar culturalmente, capacitando-se
para transformações tanto materiais, quanto espirituais. A educação é o cerne do
desenvolvimento social. Sem ela, até mesmo as sociedades mais avançadas retornariam
ao estado primitivo em pouco tempo. Ela oferece uma base de conhecimento para todas
as pessoas.
“A educação reproduz a sociedade, pois a contradição e o conflito não são tão
manifestos na sociedade, porque a reprodução é dominante, observando-se que a
educação acaba por fazer o que a classe dominante lhes pede. Como a sociedade, a
educação é um campo de luta entre várias tendências e grupos. Ela não pode fazer
sozinha a transformação social, pois ela não se consolida e efetiva-se sem a participação
da própria sociedade” (GADOTTI, 1995).
Pode-se dizer, ainda, que educação coincide com a própria existência humana e
suas origens se confundem com a origem do próprio homem. Estudar a educação é,
também, poder compreender que a escola, como instituição, muitas vezes, não tem
poder de modificar o que está estabelecido - a estrutura social. Para Gadotti (1995,
p.83), “a força da educação está no seu poder de mudar comportamentos. Mudar
comportamentos significa romper com certas posturas, superar dogmas, desinstalar-se,
contradizer-se”. Nesse sentido, a força da educação está na ideologia.
Portanto, um dos desafios encontrados atualmente no setor educacional é a
mudança de ideologia impregnada na sociedade, uma alteração da concepção de ensino
e do papel da escola enquanto instituição social. Busca-se uma escola democrática,
21
pluralista, que venha valorizar a diversidade frente às problemáticas sociais perpassadas
pelo educador e educando.
Diante dos vários problemas da sociedade contemporânea, como: desvalorização
profissional, desemprego, violência, modificações das relações familiares, tem-se como
papel fundamental da área educacional, a construção do conhecimento, para que as
pessoas possam ter possibilidades e autonomia de participar efetivamente das políticas,
continuando assim, a lutar por igualdade de direitos. Nesse sentido, a educação, em
termos de Brasil, deve ser tratada como uma política social, que tem como compromisso
fundamental à garantia dos direitos do cidadão, ou, ainda a escola deve assumir um
novo papel frente à sociedade, que é o de propiciar ações para a efetivação dos direitos
sociais.
No Brasil, têm-se várias legislações como a Constituição Federal de 1988, a atual
Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB de 1996 e o Estatuto da Criança e do
Adolescente – ECA de 1990, que garantem o direito à educação a criança e ao
adolescente, direitos estes que precisam ser buscados por todos os profissionais que
atuam no contexto escolar.
Porém, ao se deparar com o atual contexto brasileiro, percebe-se que o ensino tem
se mostrado insuficiente, no que se refere à quantidade de vagas para o atendimento dos
alunos, tendo como grande desafio a melhoria de sua qualidade. E, esta qualidade é
perpassada por várias questões, tais como baixos salários dos professores, escolas
públicas sucateadas, ensino formalista e autoritário o que gera, consequentemente,
desestimulo por parte dos professores e alunos.
A escola hoje, mais do que nunca, tem como papel diante da sociedade, propiciar
ações para a efetivação dos direitos sociais. Neste contexto, o setor educacional tem o
papel de possibilitar e de oferecer alternativas para que as pessoas que estejam excluídas
do sistema possam ter oportunidade de se reintegrar através da participação, bem como
da luta pela universalidade de direitos sociais e do resgate da cidadania.
Um dos maiores desafios apresentados à escola atual é trabalhar com a
reelaboração crítica e reflexiva do educando, a fim de prepará-lo para a luta e o
enfrentamento das desigualdades sociais presentes na sociedade capitalista. Nesta ótica,
a escola deve transcender o sentido de ascensão material, que é dado à educação,
transformando-a não só em um meio de retorno financeiro, mas também em um
instrumento de crescimento pessoal.
Neste sentido o Estado do Paraná, após vários anos de reflexão, estudo e
organização, quer, através das Diretrizes Curriculares Estaduais, recuperar e garantir
22
mais uma vez a qualidade da educação dando ênfase aos conteúdos científicos e aos
saberes escolares das disciplinas que compõem a grade curricular.
Guarapuava uma das principais cidades do interior do Estado, possui uma
população de cerca de 172.728 habitantes em um território em torno de 3.115,33 km².
Sua economia está voltada para a agricultura, pecuária e indústria de transformação
resultante do movimento de indústria cooperativista, por influência da imigração
européia. Atualmente, a produção industrial é responsável por 37% das atividades
econômicas do município, seguida pela produção agrícola, pecuária e extrativista, que
respondem por 36% da economia. Mesmo com sua indústria e agropecuária bem
desenvolvida, Guarapuava vem buscando incentivos à instalação de agroindústrias, à
pecuária de primeiro mundo, ao turismo e à preservação do meio ambiente.
Embora o potencial econômico seja grande e ofereça infra-estrutura necessária ao
desenvolvimento de suas atividades, Guarapuava não foge à regra contraditória de
cidade de um país de terceiro mundo, apresentando problemas de desemprego, misérias,
falta de moradia, marginalidade, doenças, desnutrição, mão de obra desqualificada e
conflitos de terra, violência, imoralidades, impunidade. Na área educacional, o
município é servido por um grande número de escolas de Ensino Fundamental
municipais: rurais e urbanas, estaduais e particulares, atendendo uma clientela
considerável. O Ensino Médio é oferecido por escolas estaduais e particulares, em
número que não consegue atender a demanda, apesar da construção recente de novas
escolas. O Ensino Superior, realizado pela Universidade Estadual do Centro Oeste,
oferece aos estudantes da região de Guarapuava, vários cursos de Licenciatura e
Bacharelado, além de cursos de especialização e mestrado. A UNICENTRO atende não
só a comunidade guarapuavana, mas também de vários municípios vizinhos.
Atualmente os guarapuavanos também podem contar com instituições particulares de
Ensino Superior: Faculdades Guarapuava, Faculdades Campo Real e Faculdades
Guairacá, além de diversas instituições que oferecem Ensino Superior à distância.
Este estabelecimento de ensino está localizado numa área central de fácil acesso à
comunidade, próximo a bancos, comércios, praças, funcionando nos três turnos (manhã,
tarde e noite).
O colégio sendo localizado no centro da cidade, não privilegia apenas alunos
desta área, pois mesmo havendo o georeferênciamento para alunos de 6º ao 9º ano, o
colégio atende alunos de todos os bairros da cidade, que busca na escola uma referência
educacional para o Ensino Fundamental e Médio.
23
3.2. Aprendizagem
O Colégio Estadual Visconde de Guarapuava prima pela qualidade de ensino para
que haja aprendizagem significativa atingindo o maior número de alunos possível.
O Colégio tem como referência as Diretrizes Curriculares Estaduais repassadas
pela SEED, o que foi estabelecido no PPP, a Grade Curricular e o Regimento Escolar.
Para garantir a aprendizagem e o conhecimento os professores desta instituição de
ensino participam constantemente da formação continuada oferecida pela mantenedora,
o que representa um grande diferencial no corpo docente do estabelecimento, pois com
a reflexão de suas práticas pedagógicas através destas formações procuram oferecer aos
alunos aulas mais significativas e interessantes, temos também como recursos
pedagógicos: TV Multimídia, DVDs, projetor multimídia, mapas didáticos, materiais
pedagógicos, biblioteca, laboratório de informática com acesso à internet (Paraná
Digital e Proinfo), laboratório de Química, Física e Biologia, quadra de esportes e
ginásio de esportes.
O colégio participa de avaliações externas, tais como: Olimpíada de Matemática,
Olimpíada de Português, ENEM e Prova Brasil sempre apresentando um bom
desempenho.
As intervenções pedagógicas que o colégio realiza junto aos alunos que
apresentam baixo rendimento escolar são realizadas pela Equipe Pedagógica e Direção
e consiste em conversar com o professor para que reveja suas metodologias e práticas
pedagógicas incentivando-o a retomar, com atividades diferentes, os conteúdos já
vistos, reavaliando o aluno e se auto-avaliando, também são realizadas conversas com
os alunos e com os pais, registradas em documentos próprios.
O colégio proporciona oportunidades iguais para que o educando atinja os
objetivos propostos e não se evada da escola, sendo utilizados vários recursos, como:
recuperação paralela, trabalhos extras, conversas com a família, sala de apoio a
aprendizagem, sala de recursos e projeto FICA.
Quando o aluno falta nos dias de avaliações deve apresentar atestado médico ou
justificativa assinada pelos pais e preencher requerimento no prazo de 72 horas letivas
para que possa fazer a prova em outra data.
Para ser aprovado o aluno deve apropriar-se do conhecimento historicamente
acumulado e apresentar, no mínimo 75% de frequência e 6,0 de média anual. Caso não
consiga a média exigida, poderá ser aprovado pelo Conselho de Classe após ser
analisado o histórico e desempenho acadêmico do aluno no decorrer do ano letivo,
quais os motivos e/ou problemas interferiram na sua aprendizagem e quais as
24
conseqüências de uma possível aprovação ou reprovação, dependendo da série e do
caso de cada aluno em particular.
Matemática Língua Portuguesa
Ni
Proficiência
Média
Proficiência
Padronizada
Proficiência
Média
Proficiência
Padronizada
261,6 5,4 245,4 4,8 5,12
286,9 6,2 260,3 5,3 5,79
269,5 5,6 269,6 5,7 5,65
284,1 6,1 269,3 5,6 5,89
287,6 6,3 274,8 5,8 6,04
Taxa de Aprovação
Ano 6º 7º 8º 9º
Pi
2005 96,8 88,0 92,9 90,4 0,92
2007 95,7 93,4 92,5 94,2 0,94
2009 90,3 90,5 89,5 74,7 0,86
2011 92,7 94,2 88,9 93,6 0,92
2013 100,0 99,0 98,1 96,6 0,98
3.2.1. Taxas de aprovação Ensino Fundamental e Prova Brasil
25
3.2.2. Índice de Desenvolvimento de aprendizagem - 2013
3.2.3. Comparativo com outras escolas
3.2.2. Índice de Aprendizagem Ensino Médio - 2012
26
3.2.4. Comparativo com outras escolas Português e Matemática
27
Em síntese, no aspecto pedagógico, os alunos do período diurno apresentam um
bom desempenho escolar, porém alguns são traídos pela falta de interesse, atenção, e
baixo nível de comprometimento. O que demonstra ser uma clara influência das coisas
prontas do sistema de consumo imediatista e de fácil acesso.
Os alunos do noturno encontram maiores dificuldades na aprendizagem, devido
ao fato de serem egressos do sistema regular de ensino.
3.3. Formação Inicial e Continuada
A formação continuada é sem dúvida nenhuma um recurso necessário, para
responder às necessidades postas pela sociedade. Nesse processo insere-se o meio
educacional, campo de trabalho do profissional da educação. Este, por sua vez
desempenha função significativa na construção do saber, pois na interação professor-
aluno, busca-se contribuir na formação do cidadão consciente, crítico, responsável e
participativo. Sendo assim o educador deve estar em constante aperfeiçoamento pessoal
e profissional, para que no desenvolver da sua prática pedagógica, responda as reais
necessidades de seus alunos, proporcionando-lhes suporte teórico.
Neste contexto a escola pode e deve constituir-se em um importante instrumento
de transformação, propiciando espaços que promovam a unidade do conhecimento, em
que educandos e educadores vão sendo despertados para uma consciência crítica e
dinâmica, permitindo a cada um assumir tarefas num nível cada vez mais profundo.
Para isso é necessário revisão e estudo das práticas pedagógicas bem como a
troca de experiências e a busca constante de alternativas de intervenções para melhor
compreender e desenvolver o trabalho pedagógico dentro do contexto escolar.
Portanto a intervenção pedagógica deve partir da realidade vivencial dos alunos,
onde se inserem: as experiências vividas não se desconsideram o que o educando pensa
e a sua visão de mundo, porém destaca-se que o conhecimento empírico e espontâneo
deve ser o ponto de partida para o trabalho pedagógico. É de responsabilidade da escola
não permitir que o aluno permaneça no mesmo nível de quando iniciou o processo de
aprendizagem, pois sua prática social precisa ser compreendida e reelaborada pela via
do conhecimento do real.
É necessário para assegurar que houve realmente, essa passagem do nível inicial
que o educador trabalhe como mediador, enquanto detentor dos fundamentos do
conhecimento científico, desenvolvendo procedimentos adequados para viabilizar a
apropriação desse conhecimento pelos alunos. Com esta concepção o educador torna-se
28
criador de situações experimentais possibilitando a seus alunos levantar hipóteses e
conseqüentemente produzir conhecimento.
Portanto, há necessidade de refletir sobre a formação inicial da grande maioria
dos profissionais da educação a qual teve como base a racionalidade técnica, isto é, o
professor simplesmente repassando conteúdos, solucionando problemas através de
teorias, não relacionando o conteúdo com a prática. Porém, para atender as necessidades
atuais, de nossa escola os profissionais farão uso da racionalidade prática, da reflexão,
ampliando as possibilidades para construção de conhecimento, relacionando teoria e
prática, não aplicando apenas teorias, e sim formas de ação.
Dessa forma, destaca-se a formação inicial, como principal caminho para
aquisição de suporte teórico no processo de desenvolvimento: no campo profissional e
pessoal do educador. Porém tem-se consciência de que este caminho é longo e contínuo,
entendo que o ser humano não está pronto e acabado, mas que está em constante
mudança.
Por isso todos os professores que atuam no Colégio, além da formação na área
específica de atuação estão em contínua formação através das capacitações ofertadas
pela SEED, como Semanas Pedagógicas, PDE (Programa de Desenvolvimento
Educacional), GTRs (Grupo de Trabalho em Rede) e outros.
Os Agentes Educacionais I e II também estão constantemente se aperfeiçoando
através das Semanas Pedagógicas, PROFUNCIONÁRIO (Curso Técnico de Formação
para os Funcionários da Educação) e cursos também ofertados pela SEED.
3.4. Organização do Tempo e do Espaço
O Colégio oferta:
Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano, organizados em anos escolares,
divididas em quatro bimestres. Sendo cinco turmas no período matutino e sete turmas
no período vespertino;
Ensino Médio organizado em três séries, com grade curricular única para
as três séries, cada série dividida em quatro bimestres. Sendo seis turmas no período
matutino e seis turmas no período noturno;
Ensino Profissional – Curso Normal organizado por séries anuais
divididas em quatro bimestres, curso com duração de quatro anos, sendo quatro turmas
no período matutino e quatro turmas no período noturno. O Curso Normal também tem
uma carga horária de Prática Profissional Supervisionada de 200h
29
Também temos a Sala de Apoio de Português e Matemática para alunos
do 6º ano no período matutino e para os alunos do 9º ano no período vespertino;
A Sala de Recursos funciona no período matutino para alunos do contra
turno tarde e outra no período vespertino para alunos do contra turno manhã;
Também contamos com a Prática Profissional Supervisionada com oito
turmas do curso normal nos períodos matutino e vespertino, sendo as turmas divididas
em seis grupos de manhã e oito grupos a tarde;
Uma turma de CELEM – Espanhol, funcionando em dois dias, no
horário intermediário tarde/noite das 13h30min às 15h10min.
Núcleo de iniciação ao Voleibol
Para o atendimento aos alunos de Sala de Apoio, Sala de Recursos e Prática
Profissional Supervisionada, foram adaptadas três salas.
3.5. Equipamentos Físicos e Pedagógicos
O Colégio Estadual Visconde de Guarapuava – Ensino Fundamental, Médio e
Normal atende o disposto na Deliberação 004/99 – CEE, e dispõe de recursos físicos
adequados e compatíveis com a indicação do Art. 3º da Deliberação 09/05 do Conselho
Estadual de Educação, oferecendo espaço para estudo, elaboração e preparo de material
e ações didáticas.
O Colégio possui:
12 (doze) salas de aula, tamanho padrão;
04 (quatro) salas de aula, com medidas diversas;
As salas de aula contêm um mobiliário próprio, cortinas nas janelas, assoalho em
taco de madeira e 15 delas possuem TV pen drive;
03 (três) banheiros feminimos, totalizando 16 vasos sanitários e 12 pias;
03 (três) banheiros masculinos, totalizando 13 vasos sanitários, 13 pias e
06 mictórios;
01 (um) banheiro adaptado para cadeirante;
04 (quatro) banheiros para professores e funcionários totalizando 04 pias
e 04 vasos sanitários;
01 (uma) biblioteca, que funciona no espaço de uma sala com
aproximadamente 75m², tornando-se pequena diante do número de usuários
freqüentadores e do número de livros que é de 10.796 volumes. A biblioteca é atendida
por uma funcionária e uma professora readaptada, no período diurno e duas professoras
readaptadas no período noturno. Existe o Projeto Amigos da Biblioteca que conta com
30
alunos do colégio, que nos momentos livres ajudam na organização dos livros, na
manutenção da ordem e disciplina e que na hora do recreio fazem leituras para as
crianças da Escola Municipal Antonio Lustosa (dualidade administrativa) que ainda não
estão alfabetizadas.
uma sala para direção e direção auxiliar;
uma sala destinada à reuniões com grupos menores;
uma sala de recursos, adaptada, mobiliada com computador e impressora,
armários, mesas, cadeiras;
duas salas para Equipe Pedagógica;
uma sala específica para material didático;
uma sala para professores realizarem suas horas-atividade e lanche;
uma sala disponível para as Coordenações dos Cursos: Normal, Normal
Indígena e PROFUNCIONÁRIO, bem como para os professores desses cursos
realizarem suas horas-atividade;
duas salas adaptadas para a Prática de Formação (Estágio
Supervisionado) e Apoio para alunos de 5ª e 8ª série;
possui 02 (dois) Laboratórios de Informática, equipados com 30
computadores e duas impressoras, Ambos possuem o Sistema Operacional Linux e
(Software Livre), sendo:
01 (um) do Paraná Digital – 20 (vinte) computadores com acesso à
internet e 01(uma) impressora, que é frequentado diariamente pelas turmas,
acompanhadas pelo(a) professor(a) da turma, assessoradas pelo ADM Local e sempre
com planejamento prévio;
01 (um) do Proinfo – com 10 (dez) computadores com acessa à internet e
01(uma) impressora, em pleno funcionamento sendo utilizado pelos professores;
refeitório, com mesas e bancos com capacidade para o atendimento à 88
alunos, sentados;
possui almoxarifado;
lavanderia;
1 cozinha contendo fogão industrial, geladeira, freezer e demais
utensílios de cozinha necessários para o funcionando da mesma seguindo as normas
instituídas pela Vigilância Sanitária - SESA;
depósito para acondicionamento de merenda escolar, contendo estrados
de plástico e prateleiras em alvenaria, para armazenamento de alimentação escolar;
31
cantina escolar, que atende as normas da Vigilância Sanitária - SESA;
saguão;
ginásio de esportes coberto, com arquibancadas, com capacidade para
aproximadamente 350 pessoas, provido de vestiários femininos e masculinos e
banheiros, sendo quatro de cada.
Uma mini quadra de esportes descoberta.
01 (um) laboratório de Biologia, Física e Química, possui diversos
materiais para o auxílio nas aulas práticas, entre eles: 1 microscópio óptico, 2
microscópios estereoscópio, conjunto de 20 lâminas preparadas com tecidos animais e
vegetais, torso humano, conjunto de movimento, cinemática e dinâmica, conjunto de
termologia, Leis de Ohm, conjunto de ótica e ondas. Além de variedade de vidrarias,
reagentes e outros materiais que estão relacionados na lista de materiais do laboratório
na sequência.
01 (um) auditório, com capacidade para 170 pessoas, que atende as
necessidades da comunidade escolar, bem como, em diversos momentos, palco de
diversos eventos para a comunidade em geral.
3.5.1. Material Didático
02 Globos
05 Mapas do Estado do Paraná
14 Mapas do Brasil
01 Guilhotina
01 Cavalete porta bloco Flipshart
01 Quadro branco
01 Porta Bandeira com 3 Mastros
01 Bandeira do Brasil
01 Bandeira do Paraná
01 Bandeira do Município
01 Kit pancake
40 Baquetas de madeira
40 Flautas
01 Relógio didático
03 Conjuntos de sólidos geométricos
03 Tangrans em madeira
20 Fantoches da Família Branca
32
01 Conjunto de Barras de Medida
01 Blocos Lógicos em madeira
01 Blocos Lógicos gigante
02 Conjuntos de números e sinais
03 Escala Cuisinare
03 Conjuntos Material Dourado em madeira
01 Conjunto de sólidos geométricos em acrílico
03 Conjuntos de Réguas Numéricas
01 Barras Numéricas
03 Ábacos
02 Baldes de Encaixe
3.5.2. Jogos
04 Torres Hanói
08 Jogos de Alfabeto Silábico
06 Dominós para Associação de Idéias
06 Jogos para Formação de Palavras
06 Jogos de Sequência Lógica
10 Jogos de Memória Antônimos
02 Dominós da Subtração
03 Dominós da Multiplicação
01 Dominó Coletivo
01 Dominó dos Antônimos
01 Dominó da Divisão
01 Bingo de Sílabas
01 Kit Quebra-cabeça Mosaico
01 Dominó da Adição
01 Torre Equilíbro
01 Kit Provas Piagetianas
01 Futidedo
01 Tira Tijolos
01 Cilada
01 Quest Jr
02 Mega Trunfo
01 Resposta Mágica
33
01 Aprenda a Tabuada
01 Pizza Maluca
01 Master
01 Sudoku
01 Perfil 4
01 Desafio Jr
01 Detetive
01 Can-can
01 Topa ou não topa
01 Geográfica
01 Detetive Jr
01 Vídeo Show
01 Soletrando
01 Quebra-cabeça Mônica
01 Quebra-cabeça O bicho Vai Pegar
01 Quebra-cabeça Corpo Humano
01 Quebra-cabeça Bosque Mágico
01 Quebra-cabeça Barbie
01 Quebra-cabeça Batman
01 Batalha Naval
01 Na Ponta da Língua
01 Master 3ª edição
01 Identicards
01 Dezoito Jogos
01 Ponto de Vista
01 Jogo Código da Vinci
02 Trias
01 Carreira
01 Uno
02 Triunfo
01 Memória Looney Tunes
01 Memória Lugans
01 Pague para ver
01 Dominó da Tabuada
01 Sequência Lógica Festa
34
24 Tabuleiros de Xadrez
02 Caça-palavras
01 Fazendo Cálculos
3.5.3. Eletro-Eletrônicos
01 Videocassete
01 Antena Parabólica TV Paulo Freire
01 Linha Telefônica
15 Aparelhos de Telefone (extensão/rede)
01 Caixa de Som
01 Par de caixas de som multimídia
01 Aparelho de Fax
02 Câmera Fotográfica Digital
03 Retroprojetores
03 Telas para Retroprojetor
02 Microfone sem fio
02 Microfones com fio
02 Scanners
01 Gravador de CD
03 Máquinas Copiadoras
01 Rádio-gravador
15 Aparelhos de TV Multimídia 29p
04 Aparelho de Tv 20 p em cores
09 Aparelhos de Som MINI SYSTEN com entrada USB
05 Aparelhos de som simples
01 Estufa
02 Ventiladores
03 Data Show
01 Data Show MEC
03 Telas de Projeção
03 Note Book
06 Aparelhos de DVD
3.5.4. Material Esportivo
02 - Redes de Tênis de Mesa
35
04 - Raquetes de Tênis de Mesa
10 - Bolinhas de Tênis de Mesa
01 - Bola de Handebol
08 - Bolas de Basquetebol
01 - Bola de Futsal Infantil
02 - Bolas de Futsal Adulto
10 - Bolas de Voleibol
01 - Rede de Voleibol
09 - Colchonetes para Ginástica
10 - Tabuleiros de Xadrez
20 - Jogos de Xadrez
02 - Bolas de Medicine-ball (5 kg)
02 - Bolas de Medicine-ball (2 kg)
01 - Bola de Medicine-ball (3 kg)
02 - Jogos de Coletes com 7 coletes cada
02 - Bombas de inflar bola
01 - Mesa de Tênis de Mesa
01 – Balança
01 - Relógio de Xadrez
02 - Bolsas de Massagista
10 - Cones
3.5.5. Brinquedoteca
01 Ábaco aberto bolinhas de madeira
01 Alfabeto móvel em madeira colorida – 36 peças
01 Alfabeto móvel recortado em madeira 5 cm – 40 peças
01 Alfabeto silábico – 150 peças
01 Alfabeto vamos fazer palavras
01 Animais de encaixe
01 Bambolê colorido
01 Barras e medidas
01 Balde criativo
01 Blocos de Construção e urbanismo 10 peças
01 Blocos de Construção gigante – 61 blocos em madeira
01 Blocos educativos 1000 peças Lego
36
01Blocos Lógicos
01 Bola de borracha colorida com válvula
01 Caixa tátil com 16 peças
01 Círculo de frações
01 Dedoches animais diversos em feltro (pacote)
01 Dedoches famílias de diversas etnias (pacote)
01 Dominó 4 operações
01 Dominó de Alfabetização
01 Dominó Animais do Zoo
01 Dominó animais domésticos
01 Dominó animais selvagens
01 Dominó cores
01 Dominó divisão silábica
01 Dominó figuras e palavras
01 Dominó trânsito
01 Fantoche animais domésticos – 10 peças
01 Fantoche de animais selvagens – 10 peças
01 Fantoche de Família em feltro – branca e preta com peças
01 Fantoche família dental – pacote com 6 peças
01 Fantoches higiene bucal
01 Fazendo cálculos
01 Jogo 5 em 1
01 Jogo de encaixe tridimensional EVA 55 peças
01 Material dourado
01 Maxi monta tudo em plástico com no mínimo 300 peças
01 Memória animais e filhotes
01 Memória animais e nomes
01 Memória animais vertebrados
01 Memória de números em EVA – 20 peças
01 Memória frutas e hortaliças
01 Memória meios de comunicação e transporte
01 Memória meus brinquedos
01 Mosaico geométrico
01 Multi blocos com 50 peças
01 Sequência lógica animais
37
01 Sequência lógica diversas – kit com 7 jogos
01 Sólidos geométricos de madeira – 8 peças
01 Tangran
3.5.6. Relação de material do Laboratório de Química, Física e Biologia
QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO
05 Rolha de borracha c/ diâmetro p/ condensador, 400mm
05 Rolha de borracha c/ diâmetro p/ balão, 4250ml
05 Rolha de borracha c/ furo para vara de vidro a ser usada em
Erlenmeyer de 250ml
05 Rolha de borracha c/ furo a ser usada em condensador, 400mm
05 Rolha de borracha c/ furo p/ termômetro -10º a +110º a ser
usado em balão volumétrico 500ml
05 Rolha de borracha para tubo de ensaio
04 Provetas 1000ml
09 Provetas 250ml
19 Provetas 100ml
12 Provetas 50ml
06 Condensadores
10 Buretas graduadas 25ml
05 Buretas graduadas 50ml
14 Pipetas graduadas 10ml
05 Pipetas graduadas 05ml
02 Pipetas graduadas 02ml
01 Pipetas graduadas 01ml
04 Pipetas volumétricas
05 Copos de Béquer 600ml
09 Copos de Béquer 250ml
08 Copos de Béquer 100ml
05 Copos de Béquer 50ml
05 Vidro de relógio 6cm de diâmetro
06 Vidro de relógio 12cm de diâmetro
34 Placa de Petri 12cm de diâmetro
20 Bastão de vidro
90 Tubos de ensaio
30 Tubos de ensaio com tampa
09 Graal
13 Pistilo
05 Funil analítico de haste longa liso
05 Funil analítico de haste curta
05 Funil de decantação, com rolha e torneira de vidro, 250ml
05 Balão volumétrico 500ml
01 Balão de fundo chato 50ml
11 Balão de fundo chato 500ml
01 Balão de fundo chato 1000ml
03 Kitassato 1000ml
04 Balão de destilação
11 Erlenmeyer de 50ml
38
03 Erlenmeyer de 125ml
24 Erlenmeyer de 250m
01 Funil de Bucnher
17 Pinça de bico reto
10 Cabo para bisturi
30 Lâmina para bisturi
06 Espátula
06 Lamparina a álcool
06 Bico de Bunsen
02 Termômetros Clínicos
10 Termômetros químicos de -10º a +110º
08 Densímetros
11 Tripé
12 Tela de amianto
02 Pêra manual
01 Microscópio de luz trinocular
01 Microscópio de luz binocular
01 Esteromicroscópio trinocular
02 Esteromicroscópio binocular
10 Lupa manual
01 Bussola
01 Modelo de célula animal e vegetal
01 Balança de carga 1610g
01 Conjunto de roldanas, com painel vertical metálico com 2
roldanas fixadas, eixo com afastadores, 1 roldana móvel com
gancho, 2 conjuntos de massas acoplável de 0,5N com gancho
latro perfil universal com escala milimétrica e ranhuras
longitudinais, tripé com sapatas amortecedoras e dinamômetro
tubular (cor fundo de escala de 2N, precisão 0,02N, ajuste
corrediço de zeramento e escala milimetrada de 100mm). Painel
confeccionado em aço, roldanas em latão – dimensões 74cm X
23cm X 14cm.
03 Dinamômetro tubular, com fundo de escala de 2N e precisão de
0,01X, com capa de alumínio deslizante sobre o suporte
principal, gancho inferior de latão, alça fixadora superior em
aço, ajuste corrediço de zeramento e escala milimetrada de
100mm.
03 Dinamômetro de 10N, destinado a medida de forças de tração,
em qualquer direção, com escala em N ou Gf 0,001X, o fundo
de escala. Capa de alumínio deslizante sobre o suporte
principal, gancho inferior de latão, alça superior em aço, ajuste
de zeramento e escala milimetrada de 100mm.
01 Plano inclinado completo, com escala milimetrada fixa na
lateral do trilho, duplo indicador de ângulos de 0-45º com
divisões de um grau, mufa deslizante, sapatas niveladas com
amortecedores, trilho duplo, carrinho para trilho com
indicadores das forças normal, tensão e componente do peso no
eixo x, duas roldanas entre pontas deslizantes sobre haste fixa,
um plano auxiliar para atrito com engate rápido, um cubo
medindo 7X4X8cm para estudo do coeficiente de atrito, um
jogo de massas de 0,5N acopláveis (com gancho no latro), um
39
corpo de prova de latão, um corpo de prova de alumínio, um
volante para movimentos retilíneos e dinamômetro de 2N com
precisão de 0,02N, ajuste corrediço de zeramento e escala
milimetrada de 100mm para forças de tração em qualquer
direção, inclusive paralelo ao trilho duplo. Confeccionado em
aço, alumínio e latão. Sistema de elevação contínuo por roldana
e manípulo, dimensões de base 77X60X11cm. Roldanas com
sistemas entre pontas.
01 Fonte de alimentação cc estabilizada, fonte de alimentação
regulada 0 a 25 vcc, limitada em 5 amperes – voltímetro
analógico frontal de 0 a 30v, e bobina móvel – saída auxiliar de
20 vac, 8a e tensão da rede local. Confeccionadas em chassi de
alumínio, sob forma de perfilados e painéis, com 15cm de
alturaX23 de larguraX23,5cm de profundidade. Proteção
eletrônica contra curto-circuito, circuito eletrônico de regulação.
Entrada de 127/220 vac, 50/60 kz; saída regulada de 0 a 24
volts, corrente contínua de 0 a 5 ampéres, limitadas em 5
ampéres; regulação de lima pra 10% de variação; melhor que
0,05%; regulação de carga de 0 a 100%; melhor que 0,1%;
ondulação e ruído a plena carga: menos que 15vpp; ajuste e
tensão grosso e fino; temperatura de operação: 0 a 40ºC.
05 Conexão de fios flexíveis com 1m de comprimento, isolamento
até 220V, 5ª extremidade com pino de pressão (banana) e garras
de jacaré, sendo 5 na cor preta e 5 na cor vermelha.
01 Lente convergente
01 Lente divergente
01 Variador indutivo de Tensão
01 Multímetro
01 Torso humano anatômico, 80cm
01 Torso humano anatômico, 30cm
01 Esqueleto de plástico, 30cm
01conjuto Conjunto de Ótica e Ondas
01conjunto Conjunto de Termologia
01unidade Leis de Ohm
01conjunto Cuba de Ondas
2 Balança Analítica
1 Manta Aquecedora
1 Phmêtro
1 Agitador Magnético
1 Planetário
3.6. Relações de Trabalho na Escola
O colégio conta com a direção geral da professora Márcia Aparecida de Oliveira
Neves e a direção auxiliar da professora Vera Lúcia Aparecida da Maia. O
direcionamento pedagógico é feito pelas pedagogas Luciana Maria Gorski, Fátima
Maria Rosso, Rose Maria de Paula Louro, Ane Cristine Lopes Antunes, Andressa
Fogaça Campos, Elizabeth Guntzel Lealdino, Patrícia Nunes da Silva, Raquel do Rocio
40
de Castro,Rosemary Turkiewicz e Simone Lustosa Azevedo. Desempenhando a função
de secretário está atualmente José Sergio Gonçalves Ravanelo
Dividimos o espaço físico com a Escola Municipal Antonio Lustosa de Oliveira e
o bom relacionamento entre as direções, professores e funcionários contribui
grandemente para a realização de um trabalho de qualidade. O preparo da merenda e a
limpeza e conservação do estabelecimento são realizados em parceria com os
funcionários das duas escolas.
3.7. Participação dos pais, contradições e conflitos presentes na prática
docente
Percebe-se em nosso colégio que a grande maioria dos pais participa da vida
escolar dos filhos vindo as reuniões, respondendo a convocações, conversando com
professores nas horas-atividade, participando nas eleições para escolha de diretores e
membros da APMF como também nas promoções realizadas pelo Colégio. Também há
a participação de pais na APMF e no Conselho Escolar.
3.8. Critérios de organização e distribuição de turmas e aulas: por turno,
por professor
Para a distribuição das aulas são observadas as normas e diretrizes contidas nas
Resoluções anuais da SEED.
Para a distribuição de aulas será considerada a carga horária disponível no
estabelecimento de ensino, gerada para o ano letivo, de acordo com os níveis e
modalidades de ensino previsto em regulamentação específica, número de turmas e a
matriz curricular aprovada pelo órgão competente.
Considera-se jornada de trabalho dos professores a soma das horas aula e das
horas-atividade.
É de responsabilidade da Chefia de cada Núcleo Regional da Educação – NRE,
acompanhar a distribuição de aulas nos estabelecimentos de ensino.
3.9. Organização da hora-atividade
Conforme Instrução nº 02/2004 – SUED a hora-atividade é o tempo reservado
ao Professor em exercício de docência, para estudos, avaliação e planejamento.
A organização da hora-atividade deverá favorecer o trabalho coletivo dos
professores, priorizando-se:
41
- o coletivo de professores que atuam na mesma área do conhecimento e/ou
módulos, tendo em vista a implementação do processo de elaboração das diretrizes
curriculares para a rede pública estadual de Educação Básica;
- o coletivo dos professores que atuam na(s) mesma(s) turma(s), série(s),
etapa(s) do ciclo o ano(s) dos diferentes níveis e modalidades de ensino;
- a formação de grupos de professores para o planejamento e para o
desenvolvimento de ações necessárias ao enfrentamento de problemáticas específicas
diagnosticadas no interior do estabelecimento;
- a correção de atividades discentes, estudos e reflexões a respeito de atividades
que envolvam a elaboração e implementação de projetos e ações que visem a melhoria
da qualidade de ensino, propostos por professores, direção, equipe pedagógica e/ou
NRE/SEED, bem como o atendimento de alunos, pais e (outros assuntos de interesse
da) comunidade escolar.
A organização da hora-atividade deverá garantir, também, carga horária que
permita ao professor a realização de atividades pedagógicas individuais inerentes ao
exercício da docência.
Cabe ao conjunto de professores, sob a orientação e coordenação da equipe
pedagógica ou direção do estabelecimento, planejar, executar e avaliar as ações a serem
desenvolvidas durante o cumprimento da hora-atividade.
Cabe à equipe pedagógica coordenar as atividades coletivas e acompanhar as
atividades individuais a serem desenvolvidas, durante a hora-atividade.
Cabe à direção do estabelecimento sistematizar o quadro da distribuição da hora-
atividade, que deverá constar em edital, permitindo o seu acompanhamento e
informando à comunidade escolar da disponibilidade de horário de atendimento do
professor aos alunos e pais.
É de responsabilidade do Diretor do estabelecimento de ensino a distribuição e a
verificação do cumprimento da hora-atividade.
Será atribuído 30 % de hora-atividade sobre o total de horas-aula assumidas pelo
professor em efetiva regência de classe.
Comprovada a impossibilidade de cumprimento da hora-atividade no turno em
que o professor ministra aulas, o diretor deverá apresentar ao NRE a justificativa e
encaminhamento que será adotado pelo estabelecimento de ensino, Assegurando o
efetivo acompanhamento da equipe pedagógica no horário estabelecido para o
cumprimento da hora-atividade. O NRE, por sua vez, encaminhará justificativa com
parecer para a SEED.
42
Caberá ao Núcleo Regional de Educação verificar o cumprimento da presente
Instrução, assessorando a direção, equipe pedagógica e professores no processo de
organização e/ou implementação da hora-atividade, quando necessário.
3.10. Perfil da população atendida pelo Colégio
Buscamos através da pesquisa direta por amostragem, realizada no segundo
semestre de 2011, traçar o perfil do alunado do Colégio Visconde de Guarapuava.
Quanto à localização da residência dos alunos observamos que apesar de estar
localizado no centro da cidade, dos seus alunos atualmente matriculados, cerca de 6%
vem da zona rural, sendo que destes 5% pertencem às comunidades indígenas, e 94%
vem da zona urbana, sendo que destes 36% são do centro e 64% dos bairros.
Esta realidade comprova que a área de abrangência do Colégio se estende aos
muitos bairros da cidade, que, na sua maioria, também são servidos de Colégios de
Ensino Fundamental e Médio.
Como nosso Colégio tem uma tradição pelo bom trabalho desenvolvido à quase
um século, é muito procurado e não tem capacidade para atender a demanda, as salas
estão superlotadas chegando a 45 alunos em algumas turmas e ainda há uma lista muito
grande de alunos esperando por vagas em todas as séries.
36%
64%
Centro
Bairro
94%
6%
Zona Urbana
Zona Rural
43
Sendo os alunos provenientes de vários locais da cidade o trajeto escolar, casa
escola, escola casa é realizado de diferentes formas, conforme pode ser observado
através do gráfico:
A pesquisa realizada revelou que o colégio atende alunos procedentes de famílias
onde mais de 70% das mães trabalham fora. Essa realidade evidencia algumas situações
conflitantes em sala de aula como: falta de limites, carência afetiva e indisciplina, que
influencia no processo educacional como um todo. A situação econômica que o país
atravessa faz com que o lado profissional esteja sempre em primeiro lugar
comprometendo a convivência e estrutura familiar.
34%
28%
3%
3%
3%
2%
26%
Carro
Ônibus
Van
Transporte Escolar
Moto
Bicicleta
A pé
70%
30%
Trabalha Fora
Do Lar
44
Quanto a escolarização dos responsáveis, observa-se um bom nível de
escolaridade. O conhecimento propicia maior entendimento da importância do
acompanhamento na vida escolar dos filhos.
A
s
profissões mais exercidas por pais e mães de alunos do Colégio são: atividades
relacionadas à indústria e comércio, servidores públicos, profissionais liberais e
agricultura relacionada aos nossos alunos indígenas. Existem também profissionais
liberais, prestação de serviços, empregadas domésticas, muitas mães do lar e alguns na
informalidade.
Grau de escolaridade da mãe?
7%
24%
16% 32%
22%Sem escolaridade
Ensino Fundamental incompleto
Ensino Fundamental completo
Ensino Médio
Superior
Onde o pai trabalhou ou trabalha?
8%
23%
18%31%
21%Sem escolaridade
Ensino Fundamental incompleto
Ensino Fundamental completo
Ensino Médio
Superior
Grau de escolaridade do pai?
45
17,58%
16,63%
34,11%
15,16%
5,05%
10,42%0,32%0,32%0,42%
Agricultura
Indústria
Comércio
Serviço Público
Profissional Liberal
Setor Informal
Prestação de Serviços
Lar
Não trabalho
Onde a mãe trabalhou ou trabalha?
7,48%
4,41%
20,08%
8,61%
16,60%
7,68%
29,92%
4,82%0,41%
Agricultura
Indústria
Comércio
Trabalhadora Doméstica
Serviço Público
Profissional Liberal
Lar
Prestação de Serviços
Não trabalho
46
A faixa de renda mensal por família demonstra que a grande maioria dos nossos
alunos são pertencentes à Classe D – 2 a 6 salários mínimos, conforme classificação do
IBGE, sendo portanto classe média-baixa.
Q
uanto à
contribuição na renda familiar está expressa no gráfico a seguir sendo que dos alunos
que trabalham a maioria são do período noturno, indígenas e profuncionário.
Os alunos procedem de famílias onde, a grande maioria vive com seus pais e
irmãs.
T
11%
34%
35%
16%
4%
Um Salário
Dois a três salários
Três a cinco salários
Cinco a dez salários
Dez a vinte salários
82,30%
15,36%
0,31%0,20%1,83%
Com os pais
Esposo(a)/Filhos
Com amigos
Alojamento
Sozinho
62%12%
7%
15%
5%
Não trabalho
Trabalho e recebo ajuda familiar
Trabalho e me sustento
Trabalho e contribuo em casa
Trabalho e sou o responsável pelo sustento da família
47
Também podemos notar que a maioria das famílias são pequenas, com até três
filhos como mostram os gráficos.
Na questão racial a maioria se considera branco como mostra o gráfico.
Quanto à infra-estrutura familiar, nota-se que na grande maioria as famílias
possuem casa própria e bens de consumo duráveis como: televisor, vídeo/DVD, rádio,
aparelho de som, computador, automóvel, máquina de lavar, geladeira, microondas,
telefone fixo, celular, acesso à internet, tv por assinatura.
4%
28%
52%
14%2%
Nenhuma
Um ou dois
Três ou quatro
Cinco ou seis
Mais que seis
68%
4%
19%
2%8%
Branco(a)
Negro(a)
Pardo(a)
Amarelo(a)
Indígena
48
TV Vídeo cassete ou DVD
Rádio
Aparelho de som
Computador Automóvel
98%
2%
Possui
Não Possui
78%
22%
Possui
Não Possui
74%
26%
Possui
Não Possui
73%
27%
Possui
Não Possui
62%
38%
Possui
Não Possui62%
38%
Possui
Não Possui
49
Máquina de lavar roupa Geladeira
Secadora de roupas Microondas
Telefone Fixo Telefone Celular
81%
19%
Possui
Não Possui
91%
9%
Possui
Não Possui
49% 51%
Possui
Não Possui
29%
71%
Possui
Não Possui
56%
44%
Possui
Não Possui
78%
22%
Possui
Não Possui
50
Em relação ao local que residem, a questão de infra-estrutura (água, energia,
saneamento, asfalto) observamos que a situação está entre boa e suficiente.
Residência possui calçada e/ou asfalto Residência possui água encanada
Residência possui rede de esgoto
Residência possui coleta de lixo
Acesso a Internet Tv por assinatura
Rádio
Computador Automóvel Microondas
52%48%
Possui
Não Possui
52%48%
Possui
Não Possui
67%
33%
Possui
Não Possui
97%
3%
Possui
Não Possui
74%
26%
Possui
Não Possui
88%
13%
Possui
Não Possui
51
Residência possui iluminação pública Residência possui coleta seletiva de lixo
Residência possui energia elétrica
O Colégio Visconde procura desenvolver uma cultura de inclusão com vistas a
uma leitura de resultados diferenciada de uma avaliação sistematizada para os casos que
exijam maior atenção e acompanhamento da equipe pedagógica e de professores para
com os alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem. Nesse contexto, o Colégio
junto ao NRE e conforme critérios estabelecidos pela SEED oferece procedimentos
pedagógicos através das Salas de Apoio e Sala de Recursos com professores capacitados
para subsidiar o fazer pedagógico.
4. FUNDAMENTAÇÃO
O referencial teórico a ser assumido pelo coletivo escolar deve ter como
princípio a igualdade de condições para acesso e permanência dos alunos com suas
especificidades, resguardando sempre o respeito a todos os segmentos da comunidade
escolar. Esta é uma condição essencial para que a escola possa minimizar os problemas
85%
15%
Possui
Não Possui
62%
38%
Possui
Não Possui
95%
5%
Possui
Não Possui
52
e procurar soluções por meio do trabalho coletivo, em uma gestão democrática,
promovendo o relacionamento cooperativo para que se evite tratamento discriminatório,
seja de cor, etnia, religião, gênero ou classe social.
Sendo assim o presente projeto contempla as idéias reunidas do grupo de
professores, funcionários, pais e alunos, a respeito do contexto sócio-político-
econômico e ideológico do Colégio sobre a concepção de ser humano e sociedade e o
modelo de educação e escola que pensamos a partir da nossa realidade.
Este é o resultado do trabalho, que não é uma obra acabada, pois faz parte de um
processo contínuo, de criação e renovação que tem como questão norteadora a
apropriação do conhecimento científico historicamente elaborado.
Buscar-se-á a contextualização na relação da prática e/ou experiência do aluno a
fim de dar significado às situações sociais e familiares nas quais incluem o trabalho e o
exercício da cidadania e aplicar os conhecimentos adquiridos na escola à sua vida
cotidiana permitindo-lhe o entendimento e a crítica.
4.1. Concepção de Sociedade
Busca-se através do conhecimento científico, neste colégio, a concepção de uma
sociedade democrática, justa e igualitária, em que todos tenham possibilidades de se
desenvolver como cidadãos participativos e principalmente autônomos. Em razão disso,
cresce o compromisso da educação na vida de cada um como um ser social.
Os problemas que atingem as escolas hoje são, em sua grande maioria, reflexos
dos problemas vividos em sociedade sendo assim, a educação ofertada em nosso colégio
tem uma dupla responsabilidade, ampliar o universo informacional dos nossos alunos e
contribuir para a transformação pessoal para que ao saírem do colégio possam
demonstrar tal mudança sendo melhores cidadãos, pois Segundo Freire, esta
transformação social passa pela escola.
4.2. Concepção de Homem
O trabalho pedagógico do Colégio Visconde tem sua base no materialismo
histórico dialético, de modo que a concepção de homem é a de ser histórico, produtor de
sua existência, transcendência da natureza. Portanto, livre no sentido de agir
intencionalmente de modo a construir possibilidades não previstas, não naturais optar
por uma coisa ou outra, decidir entre o que é bom e o que não é (PARO, s/d). Desse
modo, educa e educa-se, avalia e avalia-se também e assim transforma e se transforma,
faz-se humano.
53
O homem, que modifica a si mesmo pela apropriação dos conhecimentos,
modifica também a sociedade por meio do movimento dialético “do social para o
individual para o social”. No contexto da evolução, o homem é o ser que interage
socialmente em seu meio. Para atender e acompanhar as transformações evidentes é
necessário que tenha uma formação básica eclética que lhe possibilite ser um cidadão
crítico, atuante, capaz de enfrentar as diferentes situações que possam surgir na vida em
sociedade.
Paralelamente, essa formação deve ser equânime, para que todos tenham as
mesmas oportunidades como cidadãos, evitando-se, assim as exclusões sociais.
4.3. Concepção de Educação e Escola
Entende-se que a educação é um processo amplo, contínuo, permanente e
acontece em todas as fases da vida humana. A escola como espaço privilegiado, deve
primar pela ação educativa equilibrada entre a formação do homem cidadão e a
aquisição do conhecimento, garantindo a apropriação de conteúdos escolares que
tenham relevância para a vida dos alunos. A educação é uma prática humana, deste
modo, determinada pela sociedade, e deve nela intervir contribuindo para sua
transformação.
Neste contexto o principal papel da escola é mediar o conhecimento entre o aluno
e a realidade objetivando a formação de alunos críticos e formadores de opinião,
sustentados em valores e princípios éticos.
A escola deve ser democrática, para isso ela deve ser pensada na sua qualidade
formal, caracterizada essencialmente na formação do sujeito capaz de fazer sua própria
história.
A Educação, para Paulo Freire, é acima de tudo problematizadora, ou seja, está
intimamente ligada à realidade, ao contexto social em que vivem o professor e o aluno e
onde o ato de conhecer não está separado daquilo que se conhece. O conhecimento está
sempre dirigido para alguma coisa.
Sendo assim, o homem, um ser inacabado busca, através da Educação, realizar
mais plenamente sua pessoalidade e a escola, segundo Paro (2000, p. 58), objetiva
formar cidadãos críticos e autônomos. Para alcançar esse propósito é necessário
valorizar a comunidade escolar com suas diferentes culturas, a sabedoria de seus alunos
e seus valores, afinal eles não são seres vazios, têm suas experiências de vida e seu
conhecimento de mundo. E somente levando tudo isso em consideração, a escola
54
conseguirá envolver seu aluno a ponto de fazê-lo interessar-se pelos estudos, afinal
ninguém se interessa em aprender aquilo que não lhe faz sentido.
4.4. Concepção de Conhecimento
Conhecimento é a relação que se estabelece entre sujeito que conhece ou que
deseja conhecer e o objeto a ser conhecido. No processo educativo o conhecimento se
dá através do ensino e aprendizagem. O ensino é o processo pedagógico por meio do
qual são construídas e mediadas as informações sobre determinado assunto. E esta é a
função da escola: subsidiar, construir e mediar o conhecimento.
Nesse sentido, existem diferentes formas de apropriação do conhecimento pela
ação humana, como a teórica e a artística, por exemplo, as quais possuem uma
intencionalidade própria composta por um sentido subjetivo e um objetivo, que se
articulam a outras formas de apropriações realizadas pelo processo de abstração do
pensamento (VIGOTSKY, 1984).
O conhecimento realiza-se na relação entre sujeito e objeto num dado contexto
histórico-social. Significa dizer, que é nesta relação mediada pela prática, no processo
de contínua transformação, que a realidade objetiva transforma-se em conhecimento.
Por esse raciocínio e, na tentativa dessa construção, recorre-se à práxis, enquanto
uma das categorias do método dialético consideradas válidas para fundamentar a
proposta de conteúdos estruturantes apresentadas nas DCEs.
Nessa lógica torna-se importante a construção de possibilidades curriculares que
direcionem para a emancipação humana. Considera-se que o método dialético incorpora
essas possibilidades, por ser o método pelo qual o homem só conhece aquilo que é
objeto de sua atividade e em que o conhecimento configura-se a partir da própria
realidade para transformá-la e, portanto, a práxis, enquanto categoria teórico-
metodológica assume função nuclear.
Segundo KÜENZER (1999), o conhecimento novo será produzido através do
permanente e sempre crescente movimento do pensamento que vai do abstrato ao
concreto pela mediação do empírico.
Assim sendo, no ensino das disciplinas a teoria já produzida referencia a busca da
compreensão do empírico, sendo o marco inicial e provisório a ser (re)construído e
transformado na relação com o objeto investigado.
Verifica-se então que, de acordo com a práxis, o ensino das disciplinas deverá ser
desenvolvido não como uma justaposição linear de fatos supondo um ponto de partida,
mas no movimento de idas crescentes em amplitude e profundidade.
55
“Não há, contudo, atividade humana que não esteja respaldada por algum tipo de
atividade cognitiva, e, portanto, de alguma atividade teórica, com suas dimensões
ideológicas ou científicas, só existe a partir e em relação com a prática; não há
pensamento fora da práxis humana, pois a consciência e as concepções se formulam
pelo movimento que se debruça sobre o mundo das ações e das relações que ela gera”
(KÜENZER, 2004).
Portanto, a escola tem por função socializar os conceitos já elaborados sobre a
realidade, o que contribui com a própria ciência e para assegurar o direito de acesso aos
conhecimentos já produzidos a todos os cidadãos.
4.5. Concepção de Ensino-aprendizagem
Segundo Paulo Freire “a verdadeira aprendizagem só se realiza quando o
educando se apropria do conhecimento, o redescobre e o relaciona com o mundo
vivido”.
O ensino-aprendizagem deve ocorrer através de uma metodologia participativa
que valorize o educando em sua experiência social como indivíduo; que busque a
universalização dos saberes propostos no currículo, pela abordagem multidimensional
do conhecimento, priorizando a pesquisa como o eixo desencadeador do processo de
construção/criação/reelaboração; considera a individualidade e o ritmo de crescimento
de cada um priorizando a construção coletiva do conhecimento oportuniza situações
concretas para o crescimento integral da pessoa humana, desenvolvendo sua capacidade
de pensar, criar, produzir, criticar, ser agente de transformação social.
Segundo Freire (1975), o educador e o educando são sujeitos do processo
educativo, ambos crescem juntos nessa perspectiva.
O professor e o aluno trabalham procurando desmistificar a cultura dominante.
Dessa forma, à medida que os alunos participam do processo de construção do
conhecimento, mais críticas se tornarão suas consciências.
Hoje, levando em consideração que a sociedade exige uma nova consciência
humana, busca-se, com a pedagogia “Histórico-Crítica” discutida e apresentada por
Saviani, uma forma de superar as dificuldades até então encontradas na construção
efetiva do conhecimento.
Saviani sustenta, nessa concepção de ensino-aprendizagem, uma teoria dialética,
na qual a construção se dá num movimento dinâmico entre o conhecimento empírico e o
conhecimento científico.
56
Com base nos estudos desenvolvidos por Saviani dentro da Pedagogia Histórico-
Crítica, Gasparin (2005) apresenta de forma organizada uma proposta para o
desenvolvimento eficaz de ensino e aprendizagem. Trata-se de um método pedagógico
totalmente voltado para a transformação social.
Na tentativa de romper com algumas práticas que ainda privilegiam o exercício da
repetição e da memorização nas escolas, Gasparin (2005) busca fundamentar uma
proposta, baseada também na teoria Histórico-Cultural de Vigotsky, a qual considera e
privilegia os conhecimentos que os alunos já trazem de casa, bem como estimula a
aquisição daqueles que os discentes precisam saber.
Dentro dessa metodologia, o autor apresenta cinco passos, tendo início com a
Prática Social Inicial, depois Problematização, Instrumentalização, Catarse e Prática
Social Final.
Assim sendo o Colégio Estadual Visconde de Guarapuava, coletivamente adota
esta concepção ao buscar alternativas na concretização do processo ensino-
aprendizagem
“Não existe ensinar sem aprender; Quem ensina aprende ao ensinar e quem
aprende ensina ao aprender; Quem forma se forma e re-forma ao formar e quem é
formado forma-se e forma ao ser formado” (Paulo Freire).
4.6. Concepção de Alfabetização e Letramento
A alfabetização é a aprendizagem do sistema alfabético e ortográfico de escrita e
das técnicas para seu uso.
É a aquisição de uma tecnologia – a aprendizagem de um processo de
representação: codificação de sons em letras ou grafemas e decodificação de letras ou
grafemas em sons; a aprendizagem do uso adequado de instrumentos e equipamentos:
lápis, caneta, borracha, régua...; a aprendizagem da manipulação de suportes ou espaços
de escrita: papel sob diferentes formas e tamanhos, caderno, livro, jornal...; a
aprendizagem das convenções para o uso correto do suporte: a direção da escrita de
cima para baixo, da esquerda para direita.
Letramento é o desenvolvimento de competências para o uso da tecnologia da
leitura e da escrita nas práticas sociais que as envolvem. Ou seja, não basta apropriar-se
da tecnologia – saber ler e escrever apenas como um processo de codificação e
decodificação é necessário também saber usar a tecnologia – apropriar-se das
habilidades que possibilitam ler e escrever de forma adequada e eficiente, nas diversas
situações em que precisamos ou queremos ler ou escrever: ler e escrever diferentes
57
gêneros e tipos de textos, em diferentes suportes, para diferentes objetivos,em interação
com diferentes interlocutores, para diferentes funções: para informar ou informar-se,
para interagir, para imergir no imaginário, no estético, para ampliar conhecimento, para
seduzir ou induzir, para divertir-se, para orientar-se, para apoio à memória, para
catarse...
4.7. Concepção de Avaliação/Recuperação
Para que a avaliação escolar tenha função relevante e significativa na prática
escolar é imprescindível entendê-la como instrumento de análise permanente do
processo pedagógico que revela ao professor em que medida os alunos estão ou não se
apropriando dos conteúdos trabalhados.
Desse modo a avaliação terá também a função diagnóstica, possibilitando ao
professor novas ações e ajustes no planejamento, respeitando os limites e as
especificidades dos alunos. Para tanto, é necessário ter presente que a finalidade da
avaliação é ajudar os educadores a planejar a continuidade de seu trabalho, ajustando-o
ao processo educacional de seus alunos, buscando oferecer-lhes condições de superar
obstáculos e desenvolver o auto-conhecimento e a autonomia.
O caráter diagnóstico da avaliação assume a função de um processo abrangente,
cuja ênfase deve recair, não só na aprendizagem do/a aluno/a, mas também, e
concomitantemente, na organização do ensino e nas relações que se estabelecem em
sala de aula. Configura-se, dessa forma, como um processo contínuo e permanente de
revisão das práticas pedagógicas, cujo objetivo principal é o planejamento e a
intervenção.
A avaliação processual constitui-se na análise e reflexão do processo de
aprendizagem, das atividades curriculares, do desenvolvimento do/a aluno/a, bem como
da ação do/a professor/a. Desse modo a avaliação processual deve conter critérios claros
e que visem, sobretudo, melhorar o desempenho do estudante, e não examinar o quanto
sabe em função da produção de um resultado. De acordo com Luckesi, (2008), “o
avaliador tem interesse em melhorar aquilo que ele (o aluno) já adquiriu. O examinador,
ao contrário, classifica tendo em vista o resultado”. O real objetivo da avaliação é
conhecer o que eles (os alunos) sabem, quanto sabem e o quão distante ou perto estão
dos objetivos educacionais que lhes foram propostos.
A ação avaliativa mediadora oportuniza aos/as alunos/as momentos de expressão
e discussão dos saberes, tarefas diversificadas que auxiliam na localização das
dificuldades e descobertas das soluções. Essa possibilidade de reflexão do processo
58
ensino-aprendizagem tem como instrumento básico os registros de avaliação com
anotações significativas sobre o acompanhamento dos/as alunos/as em seu processo de
apropriação do conhecimento.
A avaliação deve ser concebida como um instrumento para ajudar o aluno a
aprender e faz parte integrante do trabalho realizado em sala de aula para, a partir dela,
o professor rever os procedimentos que vem utilizando e replanejar o seu trabalho. Para
o aluno ela permite ver os avanços e as dificuldades, tem a função permanente de
diagnóstico e acompanhamento do processo ensino aprendizagem.
O professor assume um papel de pesquisador que investiga quais os problemas
enfrentados pelos alunos porque, estudando com cuidado as produções realizadas,
conversando com os alunos sobre estas, considerando as razões que levaram a produzi-
las de uma determinada maneira e não de outra, ouvindo suas justificativas, detectando
o nó que emperra o processo.
Só assim a avaliação é um instrumento de aprendizagem quando o professor
utiliza as informações conseguidas para planejar suas intervenções, propondo
procedimentos que levem os alunos a atingir novos patamares e conhecimentos.
Ao avaliar cada produção do aluno, o professor faz uma comparação: compara o
que o aluno fez ou faz com o que ele esperava que ele fizesse, soubesse, ousasse... ou
seja, em qualquer situação de avaliação, todos temos em mente um ou mais parâmetros
que servem de medida para apreciar o que está sendo avaliado.
A avaliação acontece vinculada às atividades do dia-a-dia da sala de aula,
possibilitando a reflexão contínua sobre o processo de aprendizagem. Porém, são
necessários também momentos específicos, previstos em calendário, para fazer um
balanço geral do trabalho, uma síntese do desempenho dos alunos e do professor. Após
esse balanço, percebe- se que enfrentou dificuldades, mas também fez muitas conquistas
e isso deve ser registrado como um fator relevante, pois leva o aluno e o professor a
perceberem a evolução e a melhorar sua auto-estima.
Não podemos esquecer também a função social da escola que é a de resignificar
conceitos e ajudar o aluno a adquirir informações e não a ser um mero acumulador de
dados, ajudando-o a desenvolver sua autonomia, enfim, a formar cidadãos que exerçam
seus direitos e deveres.
Neste sentido o inciso III do artigo 13 da LDB indica que a incumbência dos
docentes é “zelar pela aprendizagem dos alunos”, analisando o significado da palavra
zelo: dedicação, afeição, cuidado, no contexto da relação professor-aluno, zelar pela
aprendizagem não é só ter cuidado, mas sim interessar-se, ter um cuidado ativo,
59
contínuo, acudir com presteza as dificuldades nas quais os alunos ainda se encontram
em relação à compreensão dos conteúdos. Diz respeito também à investigação das
causas das dificuldades e da necessidade de buscar, pesquisar e tomar providências e
medidas que permitam ao aluno se apropriar efetivamente dos conteúdos ensinados de
forma irreversível a ponto de transformar seu estado de ser e as relações que estabelece
no mundo e com o mundo.
A proposta da “recuperação concomitante” mais que uma estrutura da escola,
deve ela significar uma real postura docente no sentido de garantia de aprendizagem dos
alunos, em especial os que apresentam maiores dificuldades em determinados
momentos e/ou conteúdos. Daí a importância da recuperação dos estudos a qual deve
ser no ato, partindo do erro (como material de análise) da percepção das necessidades
dos alunos para propiciar-lhes diferentes atividades, roteiros de estudos atividades
individuais, assim para melhor diagnosticar tais dificuldades, contudo oferecendo-lhes
aulas de apoio e outros meios que achar conveniente.
Sobre isso o respaldo legal é suficiente de acordo com o parecer nº 12/97 do
CNE-CEB, com a Deliberação 007/99 do CEE – PR, conforme segue:
Art. 1º A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo
qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho,
com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos
alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribui-lhes valor.
Art. 11- A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu
desenvolvimento contínuo, pela qual o aluno, com aproveitamento insuficiente, dispõe
de condições que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos.
Art. 13 – A recuperação de estudos deverá constituir um conjunto integrado ao
processo de ensino, além de se adequar às dificuldades dos alunos
4.8. Concepção de Cidadão/ Cidadania
Cidadania é o direito da pessoa em participar da vida da sociedade, é o ato de o
homem constituir-se como homem. Educar para a cidadania é nunca se permitir ser
objeto, mas sim, construtor do seu próprio ser, de sua própria identidade, do seu próprio
mundo.
Ser cidadão é assumir-se protagonista do processo histórico, lutar pelos seus
direitos e dos outros. Só pode haver processo educacional pleno se os sujeitos desse
processo se entendem como cidadãos.
60
4.9. Concepção de Cultura
Cultura é o resultado de toda produção humana. Segundo Saviani, “para
sobreviver o homem necessita extrair da natureza, os meios de subsistência criando um
mundo humano, o mundo da cultura.”
Cabe à escola, respeitando a diversidade cultural e valorizando a cultura popular e
erudita aproveitar essa pluralidade existente, para fazer dela um espaço motivador,
aberto e democrático.
4.10. Concepção de Gestão Democrática
Os conceitos de democracia e prática democrática precisam ser compreendidos e
interpretados no interior da escola, para, a partir daí, estabelecer um processo de gestão
que, fundamentalmente, esteja vinculado aos objetivos pedagógicos, políticos e
culturais da escola.
Sociedade e escola são dialeticamente constituídas. A escola expressa e contradiz
as relações sociais mais amplas.
A construção de um processo de gestão centrada nos valores e princípios
democráticos é tarefa política e educativa da escola. Não existem fórmulas de gestão
democrática, ela se constrói no processo político e cultural do espaço escolar.
A organização e gestão das escolas e da educação públicas exigem uma sólida
estrutura dirigente para o processo de melhoria e desenvolvimento do ensino. As
relações pedagógicas que ocorrem entre professores e alunos são o epicentro das razões
de todo o trabalho da educação e é para sua constante evolução que buscamos melhorar
a gestão da escola. Sendo assim, a gestão é um instrumento, uma ferramenta a serviço
da melhoria da qualidade de ensino, mas não apenas isso, pois ela mesma é, ou pode ser,
uma ação político-pedagógica e por se tratar de escola pública, ela necessita ser balizada
pelos princípios da democracia, da igualdade, da universalidade e da laicidade.
Então, é necessário buscar democratizar a gestão de educação pública porque a
educação pública é a educação de todos, para todos (SOUZA, 2003, p.19).
4.10.1. Gestão de Resultados Educacionais
Abrange processos e práticas de gestão voltadas para assegurar a melhoria dos
resultados de desempenho da escola – rendimento, frequência e proeficiência dos
alunos.
4.10.2. Gestão Participativa
61
Abrange processos e práticas que respondam ao princípio da gestão democrática
do ensino público.
4.10.3. Gestão Pedagógica
Abrange processos e práticas de gestão pedagógicas orientados para assegurar a
aprendizagem dos alunos, em consonância com o projeto político pedagógico da escola.
4.10.4. Gestão de Pessoas
Abrange processos e práticas de gestão, visando ao envolvimento e compromisso
de professores e demais profissionais, pais e alunos com o projeto político pedagógico
da escola.
4.10.5. Gestão de Serviços e Recursos
Abrangem processos e práticas de gestão dos serviços de apoio, recursos físicos e
financeiros.
4.11. Concepção de Currículo
Currículo é um elemento importante da organização escolar. Implica,
necessariamente, a interação entre sujeitos que tem o mesmo objetivo. É uma
construção social e coletiva do conhecimento escolar, que é dinâmico e sua produção é,
ao mesmo tempo, processo e produto.
Quando compreendemos o Currículo escolar como o planejamento das ações
escolares que possibilitarão ao educando uma real compreensão das necessidades
sociais e das diversas possibilidades de conhecimentos, estamos direcionando estas
atividades para que este educando possa explorar ao máximo os seus poderes de
comunicação; as suas aptidões e capacidades para seguir a vida social e econômica da
nossa sociedade, bem como exercitar o seu papel de cidadão. Portanto, cabe a este
Currículo direcionar o trabalho escolar de maneira que as atividades desenvolvidas
possam caminhar para o desenvolvimento da pesquisa e do trabalho científico, sem
desmerecer o sentido das funções clássicas da escola. Ou seja, “valorizar a importância
do trabalho escolar como elemento necessário ao desenvolvimento cultural, que ocorre
para o desenvolvimento humano em geral”. (SAVIANI, 1991, p.105)
Para que isto esteja bem definido, devemos ter claro que, de acordo com a LDB
educar é: “preparar o indivíduo para o seu desenvolvimento, para a cidadania e para o
trabalho” (art.2º).
62
A Educação é o meio que permite ao homem formar-se e construir-se num ser
digno e consciente de suas ações. É através da Educação que, ele constrói a sua
cidadania e interage com o meio, com o outro, e poderá ou não, transformar a sua vida e
sociedade. É o instrumento mediador entre o senso comum e o conhecimento científico,
mais atuante também no sentido de despertar a sensibilidade e a criatividade a fim de
construir um ser completo, crítico e pensante, possibilitando um crescimento individual
e coletivo.
Sendo assim currículo é o conjunto das atividades desenvolvidas pela escola e,
portanto tudo o que ela faz para promover o acesso ao saber elaborado. É a partir desta
compreensão que a especificidade da educação ganha uma importância ainda maior,
porque o papel da escola fica definido mais claramente quanto à formação do cidadão e
sua participação na sociedade.
A concepção adotada pelo Colégio Estadual Visconde de Guarapuava é de que o
currículo é uma produção social, construído por pessoas que vivem em determinados
contextos históricos e sociais. Essa produção deve se dar coletivamente, e o resultado
deve estar pautado na troca e reflexão sobre as experiências e conhecimentos
acumulados por todos e por cada um.
Cabe à escola erigir seu papel fundamental na transmissão e socialização dos
saberes culturais, numa base intencional que pressuponha uma práxis transformadora:
caminho a ser percorrido por todos na escola
A seleção e organização dos conhecimentos, as relações propostas entre eles na
estrutura curricular, trazem como conseqüência o modo como as pessoas poderão
compreender o mundo e atuar nele.
Conforme Sacristán, 2000: “Currículo é o resultado pretendido de aprendizagem
como também um programa que proporciona conteúdos e valores para a reconstrução
social”.
Expressa a cultura, por isso deve estar inserido no contexto social. Assim, uma de
suas características, deve ser a flexibilidade, levando-se sempre em conta a realidade
social, econômica, política e as exigências regionais e locais, sem deixar de contemplar
a formação humana e cidadã.
No entanto, o currículo por si só não dá conta de selecionar os conceitos que
expressam as várias determinações contidas no real. Por consequência, esta é uma
função dos professores no exercício de sua função pedagógica: proceder à seleção dos
conteúdos que constituem o currículo escolar. Ao mesmo tempo esta seleção não é
63
neutra, e deve ser realizada de forma articulada e dependente da concepção de
sociedade, de educação e de ensino, sob as quais o currículo está vinculado.
Neste aspecto, reafirma-se a especificidade do conhecimento escolar como
distinto do conhecimento científico, em razão de que este passa por um processo de
transformação para se constituir em objetos de ensino, tendo em vista que os conceitos
não são trabalhados na escola a partir de sua gênese, mas sim, de forma didatizada, daí a
importância dos processos pedagógicos e metodológicos próprios do campo curricular
(RAMOS, 2005).
Finalizando, considera-se que a especificidade da função do professor define-se
pela sua intervenção em processos pedagógicos intencionais e sistematizados,
transformando o conhecimento social e historicamente produzido em saber escolar,
selecionando e organizando os conteúdos a serem trabalhados através de formas
metodologicamente adequadas, de acordo com a concepção do grupo social a que se
vincula (SAVIANI).
Desta forma a concepção de currículo, adotada pelo Colégio Visconde de
Guarapuava pretende ultrapassar a estrutura linear e compartimentalizada das
disciplinas isoladas e desarticuladas. Assim, busca relações de reciprocidade e
colaboração entre as diversas áreas em uma atitude dialógica e cooperativa permanente,
necessária à compreensão das múltiplas relações que constituem o mundo da vida, no
qual os sujeitos, mediados pela comunicação, organizam-se e interagem construindo
saber, cultura e condições necessárias à existência.
O currículo deve redimensionar, constantemente, os espaços e tempos escolares,
revendo concepções e práticas pedagógicas. Nesse contexto, a formação permanente
dos/as educadores/as é indispensável, promovendo a cooperação entre os implicados no
processo educativo, possibilitando mudanças, a partir de uma práxis repensada com
vistas a qualificação do processo de ensino-aprendizagem.
Todo o processo de educação escolar, por ser intencional e sistemático, implica a
elaboração e realização de um programa de experiências pedagógicas a serem
vivenciadas em sala de aula, na escola e fora dela. O currículo é entendido aqui como o
conjunto dessas atividades, carregadas de sentido, com uma intencionalidade educativa,
capaz de indicar os caminhos, admitindo mudanças, atalhos, alterações significativas em
busca da aprendizagem de todos os alunos. Assim, a educação ultrapassa a reprodução
de saberes e fazeres, possibilitando a troca de experiências e a construção de
aprendizagens significativas.
64
Dessa forma, o currículo está diretamente relacionado ao contexto sócio-
político-cultural e, assim, é construído de forma dinâmica e participativa tendo em vista,
prioritariamente, a formação do cidadão comprometido eticamente com a transformação
da sociedade.
4.11.1. O Currículo e a Educação Especial
A compreensão de currículo como território político comprometido com a
heterogeneidade e as diferenças culturais que compõem a realidade da escola, tal como
versam as teorias educacionais críticas, empreende uma visão renovada e ampliada de
currículo, em ligação estreita com o conhecimento, o trabalho e a cultura, enfatizando-o
como prática social, prática cultural e prática de significação.
Conceber e praticar uma educação para todos pressupõe a prática de currículos
abertos e flexíveis comprometidos com o atendimento às necessidades educacionais de
todos os alunos, sejam elas especiais ou não. Inúmeros estudiosos (CARVALHO, 2001,
2004; FERREIRA; GUIMARÃES, 2003 LANDÍVAR, 1999; GONZÁLEZ, 2001) são
unânimes em afirmar que não deve haver um currículo diferenciado ou adaptado para
alguns alunos.
O conhecimento sistematizado pela educação escolar deve oportunizar aos
alunos idênticas possibilidades e direitos, ainda que apresentem diferenças sociais,
culturais e pessoais, efetivando-se a igualdade de oportunidades, sobretudo, em
condições semelhantes aos demais.
4.12. Temas Socioeducacionais
Os chamados “Temas Socioeducacionais” devem passar pelo currículo como condições
de compreensão do conteúdo nesta totalidade, fazendo parte da intencionalidade do
recorte do conhecimento nos diversos conteúdos trabalhados, isto significa compreendê-
los como parte da realidade concreta e explicitá-la nas múltiplas determinações que
produzem e explicam os fatos sociais. Em atendimento à Resolução nº 07/2010 –
CNE/CEB, a Lei nº 10,741/03 e Lei nº 9.503/97 o plano de trabalho Docente tem a
obrigatoriedade de contemplar os conteúdos: História e Cultura Afro-Brasileira,
Africana e Indígena, prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Sexualidade Humana,
Educação Ambiental, Educação Fiscal e Tributária, Direitos da Criança e do
Adolescente, Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente, Direito dos
Idosos e Educação para o trânsito, como conteúdos trabalhados ao longo do ano letivo.
65
Estas demandas possuem historicidade, em sua grande maioria fruto das
contradições da sociedade capitalista, outras vezes oriundas dos anseios dos
movimentos sociais e por isto, prementes na sociedade contemporânea. São aspectos
considerados de grande relevância para comunidade escolar, pois estão presentes nas
experiências, práticas, representações e identidades dos alunos e professores.
4.13. História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena
Vivemos um momento ímpar e histórico na educação, passando pela
democratização dos saberes, ou ainda melhor dizendo, buscando o fortalecimento e a
aproximação dos alunos, no sentido de pertencimento e de participação em ações
visando o enriquecimento de valores e de qualidade nas relações humanas.
Com esse propósito, respeitamos a Diversidade existente dentro de nosso
ambiente escolar, assegurando o direito à igualdade com equidade de oportunidades,
mas isto não significa um modo igual de educar a todos, mas uma forma de respeito às
diferenças individuais, priorizando em nossas ações a participação e à aprendizagem de
todos, independentemente de quaisquer que sejam suas singularidades.
Para isso, nossa escola tem buscado respaldo, orientações, e em especial atitudes
coletivas, as quais devem ser constantes, pois é de grande significado para todos os
profissionais da educação, o reconhecimento dos diferentes sujeitos (alunos e
professores) e os condicionantes sociais que determinam o sucesso ou o fracasso
escolar, de forma que possamos criar mecanismos para o enfrentamento dos diversos
preconceitos existentes e garantir o direito ao acesso e a permanência com qualidade no
processo educacional.
Considerando a Lei nº 10639/2003, que estabelece a obrigatoriedade de ensino
de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica; a deliberação nº
04/06 – CEE que institui normas complementares às Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de História e Cultura
Afro-Brasileira e Africana; e o reconhecimento e a valorização da identidade, história e
cultura dos afro-brasileiros, garantindo a igualdade de valorização das raízes africanas
da nação brasileira, ao lado das indígenas, européias e asiáticas a partir do ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana ressaltamos também, nossas atividades
relacionadas à Educação das Relações Etnicorraciais, e ao ensino da temática da
História da Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, contempladas, ao longo do
período letivo, na organização dos conteúdos em todas as disciplinas da matriz
curricular e ações que nós, professores deste Colégio assumimos na perspectiva de uma
66
escola pública, necessária para o desenvolvimento de uma sociedade democrática,
pluriétnica e multicultural.
4.14. Educação Sexual, Gênero e Diversidade Sexual
O conceito de gênero ajuda a compreender o modo de organização da vida
social, tanto no espaço público quanto na esfera privada. Historicamente, o espaço
público era restrito a homens, tendo sido as mulheres dele excluída durante muitos
séculos, confinadas ao mundo doméstico, é a divisão do trabalho, duramente criticada e
transformada. Houve algumas mudanças com a presença da mulher no mercado de
trabalho, a escolarização e a participação política, graças a ao esforço de luta do
movimento feminista, embora ainda sofram muitas discriminações comparadas aos
homens. Um contingente de mulheres sustenta a casa, os filhos e, às vezes até o marido,
expulso do mercado do trabalho. Segundo as Diretrizes Curriculares do estado do
Paraná (DCPR).
A violência de gênero é aquela oriunda do preconceito e da desigualdade entre
homens e mulheres e apóia-se no estigma da virilidade masculina (legítima defesa da
honra) e da submissão feminina. Quando as vítimas são crianças e adolescentes o Art.
245 do ECA, obriga os profissionais da saúde e educadores e educadoras a
comunicarem o fato aos órgãos competentes. Na escola a discriminação é manifestada
por meio de apelidos, exclusões, perseguição, agressão física.
Sendo o gênero uma construção histótica, política e social, cabe a escola através
do currículo a responsabilidade de diminuir a discriminação, preconceito contra
mulheres, gays, travestis e lésbicas junto aos alunos. A escola pode transformar as
convenções sociais através de discussões, criticas, questionamentos e busca de equidade
social entre homens e mulheres, não reforçando preconceitos e estereótipo de gênero,
fazendo com que modelos de comportamento social se tornem prisões e sofrimento
quando os jovens não se encaixam nos estereótipos de gênero previamente designados
para cada sexo. Pois, a aceitação dos valores de gênero difundidos em sociedade exerce
influência na conformação da identidade juvenil de homens e mulheres. Assim, o PPP,
posiciona-se acerca da necessidade da inserção da discussão de sexualidade e gênero
para além do que os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN‟s) vêm referenciando
sobre “orientação sexual”, ampliando-o para o debate da diversidade sexual. E, segundo
a Constituição da República Federativa do Brasil quando diz, sobretudo, que um dos
objetivos fundamentais é “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça,
sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação” (Art. 3º, IV).
67
E ainda, sobre o respeito à livre orientação sexual, recentemente a aprovação de
alguns documentos oficiais contribuiu para o fortalecimento das discussões acerca dos
direitos sexuais da população LGTTB7
• Decreto nº. 5.397, de 22 de março de 2005, que dispõe sobre a composição, a
competência e o funcionamento do Conselho Nacional de Combate à Discriminação –
CNCD, o qual compete propor, acompanhar e avaliar as políticas públicas afirmativas
de promoção da igualdade e da proteção dos direitos de indivíduos e grupos sociais e
étnicos afetados por discriminação racial e demais formas de violência. Esse conselho é
composto por, além de órgãos ministeriais, representantes de entidades e organizações
não-governamentais das populações negra, indígena e do segmento de Gays, Lésbicas,
Travestis, Transsexuais e Bissexuais – GLTB.
• Portaria nº. 4.032, de 24 de novembro de 2005, que institui o Grupo de
Trabalho (GT) para acompanhar a implementação do “Programa Brasil sem
Homofobia” no Ministério da Educação.
Além de outras finalidades, esse GT propõe “a formulação de ações que
garantam o direito à educação da população GLTTB e que promovam o respeito à
diversidade de orientação sexual e de identidade de gênero nos sistemas educacionais”.
• Portaria nº. 928, de 26 de abril de 2006, que designa membros representantes
de diversas instituições governamentais e não-governamentais, além de Instituições de
Ensino Superior (IES) para compor o Grupo de Trabalho que acompanha a implantação
do “Programa Brasil sem Homofobia” no Ministério da Educação.
Professoras, professores e demais profissionais da educação precisam fortalecer
o papel que exercem de promotores/as da cultura de respeito a garantia dos direitos
humanos, da equidade étnico-racial, de gênero e da valorização da diversidade,
contribuindo para que a escola não seja um instrumento da reprodução de preconceitos,
mas seja espaço de promoção e valorização das diversidades que enriquecem a
sociedade brasileira.
4.15. Direitos da criança e do adolescente
Direitos humanos são os direitos fundamentais da pessoa humana, enunciados
historicamente a partir do progressivo reconhecimento, pelas legislações nacionais e
normas internacionais, da inerente dignidade de todo indivíduo, independentemente de
raça, sexo, idade ou nacionalidade. A consagração de tais direitos constitui um traço
marcante do processo civilizatório, e sua efetiva implementação, um indicador seguro
do nível de desenvolvimento humano atingido por um povo ou nação.
68
Os direitos humanos são normalmente visualizados sobre duplo aspecto: por um lado,
constituem restrições ao poder do Estado , e por outro, condições mínimas para uma
existência digna asseguradas a todo indivíduo. Tendo como antecedentes históricos a
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão francesa de 1789 e a Constituição
Norte-americana com suas dez primeiras emendas, aprovadas em 1789, o principal
diploma proclamador dos direitos humanos, atualmente, é a Declaração Universal dos
Direitos Humanos, aprovada pela ONU em 1949. Ela reconhece como direitos
fundamentais de todas as pessoas, além da dignidade, o direito à vida, à liberdade, à
segurança, à igualdade perante à lei, ao trabalho e à propriedade, entre outros. A
Declaração traz, ademais, uma menção específica às crianças, estabelecendo, em seu art.
25°, § 2°, que: “A maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência
especiais. Todas as crianças nascidas dentro ou fora do matrimônio, gozarão da mesma
proteção social.” Tal regra permite a conclusão de que os direitos fundamentais de
crianças e adolescentes constituem um capítulo especial na temática dos direitos
humanos.
Nesse sentido, a expressão “direitos humanos de crianças e adolescentes” não significa,
apenas, a indicação de um grupo etário específico dentre os sujeitos titulares desses
direitos. Ela significa, também, o reconhecimento de um status especial atribuído aos
direitos fundamentais que possuam por titulares crianças e adolescentes, elegidos como
sendo merecedores de distinta proteção, eis que mais vulneráveis que os adultos.
De fato, às crianças e adolescentes são conferidos, além de todos os direitos
fundamentais consagrados a qualquer pessoa humana, ainda outros direitos, igualmente
fundamentais, que lhes são específicos, tais como o direito à inimputabilidade penal e o
direito à convivência familiar e comunitária. Além disso, todos os direitos fundamentais
de que gozam as crianças e adolescentes são alcançados pelo princípio da prioridade,
segundo o qual sua proteção e satisfação devem ser buscadas (e assegurados pelo
Estado) antes de quaisquer outros. Ou seja, dentre os direitos fundamentais
reconhecidos a todos os indivíduos, expressão de sua intrínseca dignidade, aqueles
relativos a crianças e adolescentes hão de vir em primeiro lugar.
Essa salvaguarda especial atribuída aos direitos humanos de crianças e adolescentes
encontra-se consagrada em diversos diplomas internacionais, como a Declaração
Universal dos Direitos das Crianças, de 1959, e a Convenção das Nações Unidas sobre
os Direitos da Criança, de 1989. (http://www.mprs.mp.br/infancia/doutrina/id455.htm)
4.15.1 Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente
69
Em nossa escola as ações de enfrentamento à violência contra as crianças e
adolescentes são organizados a partir da realidade escolar e inseridos nos projetos de
ações conjuntas entre escola e comunidade. A efetivação do Grêmio escolar como
espaço de discussões e desenvolvimento de atividades extra-escolares reforçam o
respeito ao espaço de crianças e adolescentes se organizarem e participar das decisões
da escola. Ouvir é uma forma de respeitar a individualidade. Dentro do trabalho
pedagógico já foram organizados momentos de formação com professores e
funcionários para o estudo e entendimento do Estatuto da Criança e Adolescente. Há um
projeto Chamado “Escola para pais, mães e cuidadores” também que consiste em
palestras com pais, mães e responsáveis que abordam diversos temas relacionados ao
processo educativo nas famílias.
4.16. Prevenção ao uso indevido de drogas
O conhecimento histórico apresentou-se como uma estratégia fundamental na
construção de novos olhares sobre esse assunto, pois permite partir das preocupações do
momento presente e relacioná-las com o passado. Além disso, o conhecimento
histórico oferece conceitos fundamentais – como: representação, relações culturais e
relações de poder – para problematizar e ampliar o debate sobre as drogas nas
sociedades. Com isso, observa-se uma via fecunda para avançar no processo de
prevenção às drogas na sociedade em geral e, principalmente, no âmbito escolar.
Outro elemento importante que se pode depreender da abordagem histórica sobre as
drogas é o fato de que, de certa forma, todos somos suscetíveis ao uso de drogas. As
drogas são substâncias utilizadas, para o bem e para o mal, pelas culturas em várias
circunstâncias, por exemplo, como remédio, em rituais religiosos, recreacionais, entre
outros. Contudo, constata-se, no bojo da sociedade industrial capitalista, usos abusivos
dessas substâncias, que por sua vez acarretam uma série de problemas para o próprio
usuário, como também para a sociedade. Entre esses problemas podemos citar: os atos
violentos presentes no processo do narcotráfico e os acidentes de trânsito causados por
motoristas alcoolizados.O conhecimento histórico sobre a questão das drogas propicia,
pelo menos, dois movimentos reflexivos que devemos considerar. O primeiro diz
respeito ao processo de problematização que devemos realizar sobre as drogas. Um
exemplo disso é o debate sobre drogas lícitas e ilícitas, pois, como vimos, a ideia do
que é proibido e do que é liberado, sobre drogas, muda no decorrer do tempo e
conforme as culturas que delas fazem usos. Outro aspecto-chave é a necessidade de
reconsiderarmos o que são usuários de drogas. Em geral, o preconceito prevalece sobre
70
os usuários em geral. É necessário o momento de reavaliarmos essa postura, pois diante
da multiplicidade de usos de drogas devemos olhar para esses usuários de acordo com
as circunstâncias em que se encontram. Portanto, a partir das questões trabalhadas, dos
argumentos e conceitos sugeridos, podemos observar o que é fundamental considerar no
debate sobre a questão das drogas na atualidade, perceber: Quem fala sobre as drogas?
De onde fala sobre as drogas? Como fala em relação às drogas? A proposta de
abordagem do tema em nosso colégio é construída a partir do planejamento anual dentro
do plano de trabalho dos professores e também como ação da equipe pedagógica e
Direção a partir das abordagens feitas em sala de aula ou como apoio às mesmas.
4.17. As Tecnologias de Informação e Comunicação na Escola
As tecnologias de informações e comunicações presentes na sociedade
apresentam-nos uma duplicidade em papel: o funcional – a tecnologia como ferramenta,
instrumento, e o normativo – a tecnologia determinando modelos para as relações
sociais.
O papel funcional das tecnologias oscila entre a versão otimista de
transformação da sociedade, que afirma o mundo sem fronteiras, a rapidez nas trocas de
informação, entre outras, e a versão pessimista de controle social e político, onde o
cidadão passa a ser vigiado e perde sua privacidade. Nas duas versões é possível
identificar a mesma ideologia: a técnica determina o mundo e as relações humanas.
O acesso às tecnologias de informação amplia as transformações sociais e
desencadeia uma série de mudanças na forma como se constrói o conhecimento. Frente
a este cenário de desenvolvimento tecnológico que vem provocando mudanças nas
relações sociais, a educação tem procurado construir novas estratégias pedagógicas
elaboradas sob a influência do uso dos novos recursos tecnológicos, resultando em
práticas que promovam o currículo nos seus diversos campos dentro do sistema
educacional. A extensão do uso desses recursos tecnológicos na educação, além de se
constituir como uma prática libertadora, uma vez que contribui para inclusão digital,
também busca levar os agentes do currículo a se apropriarem criticamente dessas
tecnologias, de modo que descubram as possibilidades que elas oferecem no incremento
das práticas educacionais.
O tema referente ao uso das tecnologias de informação e comunicação é
relevante e merece ser considerado por todos aqueles que movimentam o currículo
dentro da escola. Esse pensamento não pode e não deve ser desvinculado do
71
pensamento curricular, isto é, do pensamento pedagógico quando este se detém na
consideração das práticas educacionais.
Mais do que ferramentas e aparatos que podem “animar” e/ou ilustrar a
apresentação de conteúdos, o uso das mídias web, televisiva e impressa mobiliza e
oportunizam novas formas de ver, ler e escrever o mundo. Contudo, é importante que
essas ferramentas tecnológicas estejam aliadas a um procedimento de reflexão crítica
que potencialize o pensamento sobre as práticas pedagógicas.
Em nossa proposta as tecnologias de informação e comunicação na escola, são
consideradas significativas, no sentido de que também estabelecem a mediação entre o
aluno e o conhecimento como impulsionadoras e potencializadoras destas práticas. Os
artefatos tecnológicos ao aproximarem todos os envolvidos do currículo numa relação
dialógica, quer em torno do conhecimento, quer em torno da relação acerca de uma obra
de arte, por exemplo, criar as condições para a própria prática dialógica em que se
constitui o sujeito. Vale dizer que, recursos tecnológicos não são os sujeitos das relações
dentro do currículo, mas permitem que os sujeitos se façam ao possibilitar estas
relações.
As tecnologias de informação e comunicação representam não somente meios
que contribuem com a democratização do conhecimento na escola, como também deve
ser instrumentos de informação que ampliam o acesso às políticas e programas, para
toda à comunidade escolar.
4.18. A Inclusão e os Alunos com Necessidades Educacionais Especiais
Em meados da década de 1990, no Brasil, passou-se a discutir a inclusão de
alunos com necessidades educacionais especiais, preferencialmente na rede regular de
ensino. Em Educação é comum que, de tempos em tempos, surjam novas terminologias
ou que sejam retomados termos “antigos” que atestam o movimento de transformação
nos princípios e pilares teórico-filosóficos que conduzem as idéias pedagógicas de
determinadas épocas.
O termo necessidades educacionais especiais é um exemplo desse processo. A
maior parte das terminologias adotadas em Educação Especial tem origem estrangeira,
muitas usadas em épocas anteriores: inválido (minusválido), anormal (handicapped
person), retardado (retardadion), deficiente (déficiente). A tradução para o português
muitas vezes não mantém o sentido que os originou no contexto histórico de sua
adoção, o que gera ambigüidades, imprecisão e inadequação ao serem empregados em
um novo contexto social (FERREIRA E GUIMARÃES, 2003).
72
Embora as denominações propostas busquem identificar grupos ou sujeitos com
características diferenciadas, sem criar rótulos negativos ou estigmas, quase sempre
essas expressões têm carga pejorativa e negativa, relacionadas à patologia e à
incapacidade.
Sabe-se que as palavras não são neutras e imparciais, elas carregam ideologias,
insinuam crenças, delineiam pontos de vista, revelam intenções.
Na ampla literatura especializada, ou mesmo em palestras e eventos de
capacitação, é comum o uso de expressões como “pessoas portadoras de necessidades
especiais” e “pessoas portadoras de deficiência”, como sinônimos. Cabem aí alguns
esclarecimentos. Primeiramente, é necessário esclarecer que necessidades especiais ou
deficiências não se portam como objetos que são carregados de um lado a outro, dos
quais pode se desfazer quando bem se entende. Por conta disso, nos últimos anos, a
expressão portador de tem sido evitada para se referir a esse grupo de pessoas,
preferindo-se, em seu lugar, referir-se a pessoas com, ou alunos com necessidades
educacionais especiais.
Deficiências são inerentes aos sujeitos, constituem sua subjetividade; não
definem sua essência, mas determinam modos de ser e estar no mundo que podem gerar
ou não impedimentos ou colocar os sujeitos que as apresentam em situação de
desvantagem. Embora não se negue que sejam condições orgânico-funcionais concretas,
que acarretam incapacidades, as limitações decorrentes dessa situação serão
dependentes dos resultados da interação das características diferenciadas das pessoas
com deficiência com as representações em torno dela e das tecnologias disponíveis no
meio social a seu serviço.
A noção de deficiência é, pois, uma questão contingencial e decorre de normas e
expectativas da sociedade [...] é uma situação que surge como produto da interação
daqueles que apresentam determinados atributos com o meio social, que interpreta e
considera tais aspectos como desvantagens (FERREIRA E GUIMARÃES, 2003, p. 32).
Já o sintagma necessidades especiais não deve ser tomado como sinônimo de
deficiências – mentais, sensoriais, físicas ou múltiplas –, pois abrange uma série de
situações e/ou condições pelas quais qualquer um pode estar submetido em decorrência
de uma limitação, temporária ou permanente, oferecendo obstáculos à vida em
sociedade, considerando- se idade, sexo, fatores culturais, condições de saúde, quadros
afetivo-emocionais, entre outros (FERREIRA E GUIMARÃES, 2003, p. 32).
Dito de outro modo, a fratura de uma perna, a senilidade, a depressão profunda
ocasionada pela perda de um ente querido, a obesidade mórbida, a necessidade de uso
73
permanente de medicamentos, órteses ou próteses, entre tantas outras adversidades a
que se está sujeito, caracteriza uma situação de necessidades especiais e não se referem,
necessariamente, a uma situação de deficiência.
Fica evidente, em todos esses exemplos, o fato de que as necessidades especiais
não se referem às limitações apresentadas pelas pessoas, mas às exigências de ampla
acessibilidade que oportunize condições necessárias à independência e autonomia dos
sujeitos. Evidencia-se a responsabilidade social de prever e prover meios de satisfazer
essas necessidades, ao invés de destacar o sujeito que a apresenta.
Como esclarece Ross (2004, p. 204) as necessidades especiais são decorrentes
das oportunidades, existentes ou não, bem como dos instrumentos e medições que
possam ser apropriados por estas pessoas em suas relações sociais e não resultam
unicamente das deficiências biológicas que possam apresentar. Se favoráveis forem as
condições sociais, a situação de deficiência será atenuada, uma vez que não serão
impostas restrições à participação dessas pessoas.
Quando essas exigências (apoios materiais, tecnológicos ou humanos) são
pertinentes ao campo da educação, a serviço da remoção de barreiras para a
aprendizagem e à participação de todos os alunos (CARVALHO, 2000), são
denominadas necessidades educacionais especiais.
Nem todos os que apresentam necessidades educacionais especiais são pessoas
com deficiências, já que há um enorme contingente de alunos com problemas e
dificuldades em seu processo de aprendizagem, advindos de inúmeros fatores, quase
sempre atrelados às condições socioeconômicas e/ou pedagógicas desfavoráveis. E
mais: a expressão necessidades educacionais especiais sugere a existência de um
problema de aprendizagem, mas não apenas isto. Indica que recursos e serviços
educacionais diferenciados daqueles comumente utilizados no contexto escolar, para a
maioria dos alunos, serão indicados. Assim, quem apresenta necessidades educacionais
especiais não são apenas os alunos, mas, também, as escolas e sistemas de ensino
(FERNANDES, 2006).
Isso significa que a SEED não somente reconhece o enorme contingente de
alunos que apresentam necessidades educacionais especiais, com vários projetos que
enfocam sua inclusão social e cidadania. No entanto, define que a oferta de serviços e
apoios especializados, em Educação Especial, destina-se a crianças, jovens e adultos
com necessidades educacionais permanentes, em função de:
– dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de
desenvolvimento, vinculados a distúrbios, limitações ou deficiências, que demandem
74
apoios intensos e contínuos no processo educacional, como é o caso de alunos com
deficiência mental, múltiplas deficiências e/ou transtornos de desenvolvimento
associados a graves problemas de comportamento;
– dificuldades de comunicação e sinalização, demandando o uso de outras línguas,
linguagens e códigos aplicáveis como é o caso de alunos surdos, surdocegos, cegos,
autistas ou com seqüelas de paralisia cerebral;
– superdotação ou altas habilidades que, devido às necessidades e motivações
específicas, requeiram enriquecimento, aprofundamento curricular e aceleração na
oferta de acesso aos conhecimentos.
4.18.1. Educação Especial Fundamentos Legais
A Educação Especial, como modalidade da educação escolar, organiza-se de
modo a considerar uma aproximação sucessiva dos pressupostos e da prática social da
educação inclusiva a fim de cumprir os seguintes dispositivos legais:
a) Constituição Federal de 1988
Artigo 203, Seção IV, Capítulo II, do Título VIII, da ORDEM SOCIAL: - a
habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiências e a promoção de sua
integração à vida comunitária.
Artigo 208, seção I, Capitulo III, Título VIII, da ORDEM SOCIAL:
III – Atendimento educacional especializado aos portadores de deficiências,
preferencialmente, na rede regular de ensino;
V – Acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação
artística, segundo a capacidade de cada um.
1º - O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito publico e subjetivo.
Artigo 227
1º, II – Criação de programas de prevenção e atendimento especializado para
portadores de deficiência física, sensorial ou mental, bem, como de integração social do
adolescente portador de deficiência, mediante o treinamento para o trabalho e a
convivência, e a facilitação do acesso aos bens e serviços coletivos, com a eliminação
de preconceitos e obstáculos arquitetônicos.
2º, - A lei disporá normas de construção dos logradouros e dos edifícios de uso
publico e de fabricação de veículos de transporte coletivo, a fins de garantir acesso
adequado às pessoas portadoras de deficiência.
75
b) LEI Nº 9.394/96 – LDB
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: dedica o capitulo V à Educação
Especial e estabelece:
Artigo 58 – Entende-se por educação especial, para efeitos desta lei, a
modalidade de educação escolar, oferecida, preferencialmente, na rede regular de
ensino, para educandos portadores de necessidades especiais.
1º - Haverá, quando necessário, serviço de apoio especializado, na escola
regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação especial.
2º - O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços
especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for
possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular.
3º - A oferta de educação especial, dever constitucional do estado, tem inicio na
faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil.
Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais:
I – Currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos,
para atender às suas necessidades;
II – Terminalidade especifica para aqueles que não puderem atingir o nível
exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e
aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados;
III – Professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para
atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a
integração desses educandos nas classes comuns;
IV – Educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida
em sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade de
inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins,
bem como para aqueles que apresentarem uma habilidade superior nas áreas
artísticas, intelectual ou psicomotora:
V – Acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares
disponíveis para o respectivo nível de ensino regular.
Órgãos normativos dos sistemas de ensino estabelecerão critérios de
caracterização das instituições privadas sem fins lucrativos, especializadas e com
atuação exclusiva em educação escolar, para fins de apoio técnico e financeiro pelo
Poder Público.
76
O Poder Público dotará como alternativa preferencial, a ampliação do
atendimento aos educandos com necessidades especiais na própria rede publica regular
de ensino, independentemente do apoio às instituições previstas neste artigo.
c) Parecer CNE/CEB nº 17/2001, Resolução CNE/CEB nº 02/01
Institui as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica,
documento fundamentado nos seguintes princípios:
FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS, ÉTICOS, ESTÉTICOS E POLÍTICOS.
- A preservação da dignidade humana;
- A busca da identidade;
- O exercício da cidadania.
d) A preservação da dignidade humana
Práticas de exclusão devem ser banidas da sociedade humana.
Adoção dos princípios da dignidade e dos direitos humanos.
Atitudes de comiseração e piedade levam a discriminação e ao preconceito.
O respeito à dignidade da qual está revestido todo ser humano impõe-se como
base e valor fundamental de todo estudo e ações práticas e direcionadas ao atendimento
dos alunos que apresentam necessidades especiais.
A vida humana ganha riqueza quando construída e experimentada tomando
como referência o principio da dignidade.
Toda e qualquer pessoa é digna e merecedora do respeito de seus semelhantes e
tem direito a boas condições de vida e oportunidade de realizar seus projetos.
Como afirmação dos direitos de todo e qualquer indivíduo, independente de
sexo, raça, credo e com alguma necessidade especial, cabe ao Estado garantir o acesso à
apropriação do saber sistematizado, à compreensão do conhecimento e ao exercício do
saber pensar.
4.19. Educação Fiscal
A Educação Fiscal deve ser compreendida como uma abordagem didático-
pedagógica capaz de interpretar as vertentes financeiras da arrecadação e dos gastos
públicos. Estimula o cidadão a compreender o seu dever de contribuinte solidariamente
em benefício do conjunto da sociedade e, por outro lado, estar consciente da
importância de sua participação no acompanhamento da aplicação dos recursos.
Recursos estes que deverão ser arrecadados, com justiça, transparência, honestidade e
eficiência, minimizando o conflito de relação entre o cidadão contribuinte e o Estado
arrecadador.
77
A Educação Fiscal deve tratar da compreensão do que é o Estado, suas origens,
seus propósitos e da importância do controle da sociedade sobre os gastos públicos
através da participação de cada cidadão, concorrendo para o fortalecimento do ambiente
democrático.
4.20. Educação para o trânsito:
Posto que a educação é um instrumento primordial para minimizar as estatísticas
negativas em relação à incidência de pessoas lesionadas ou mortas diariamente nas
grandes cidades, a abordagem sobre o Trânsito necessita ser amplamente difundida nas
escolas. De acordo com os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS, 2008), 1
milhão de crianças entre 0 e 14 anos morrem em decorrência de acidentes todos os anos
ao redor do mundo e cerca de cinquenta milhões ficam com sequelas permanentes.
No Brasil, os acidentes no trânsito representam a principal causa de morte de
crianças entre crianças de 0 a 14 anos. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 6 mil
crianças até 14 anos morrem e 140 mil são hospitalizadas anualmente no país,
representando 63 milhões gastos na rede do Sistema Único de Saúde (SUS). As
estatísticas mencionadas demonstram a urgência da adoção de medidas, sobretudo
educacionais, com o intuito de reverter essa situação, pois a inclusão do trânsito como
tema transversal às áreas curriculares torna-se imprescindível, visto que o trabalho
permanente na escola possibilitará mudanças de atitudes que contribuirão para garantir a
segurança das crianças no espaço público. Em atendimento à Resolução nº 07/2010 –
CNE/CEB, a Lei nº 10,741/03 e Lei nº 9.503/97 o colégio desenvolverá atividades
contempladas nos planos de trabalhos dos professores.
4.20.1 Objetivos
Compreender a importância do Trânsito como parte integrante do cotidiano das
pessoas em relação a sua necessidade de locomoção, comunicação e, sobretudo,
convívio social no espaço público.
Desenvolver atividades diversificadas, contribuindo, dessa maneira, para
melhorar a convivência e a valorização dos direitos humanos dentro e fora da
escola, tendo como instrumento a Educação para o Trânsito.
Contribuir com o processo ensino-aprendizagem através de ações que estimulem
a leitura, a expressão oral e a escrita em consonância com a realidade social,
78
resgatando, dessa maneira, a auto-estima dos alunos e a socialização em sala da
aula.
Sensibilizar os educandos quanto à importância de agir com consciência e
responsabilidade no ato de transitar. Ter como respaldo a aquisição de valores,
posturas e atitudes na conquista de um ambiente solidário e pacífico entre os
indivíduos, uma vez que o trânsito não necessita somente de leis e normas, mas
também de amor à vida, solidariedade, respeito e amor ao próximo.
4.21. Educação Ambiental:
A educação ambiental nasceu com o objetivo de gerar uma consciência ecológica
em cada ser humano, preocupada com o ensejar a oportunidade de um conhecimento
que permitisse mudar o comportamento volvido à proteção da natureza.
O desenvolvimento sustentável deve estar, também, aliada à educação ambiental, a
família e a escola devem ser os iniciadores da educação para preservar o ambiente
natural. A criança, desde cedo, deve aprender cuidar da natureza, no seio familiar e na
escola é que se deve iniciar a conscientização do cuidado com o meio ambiente natural.
É fundamental essa educação ambiental, pois, responsabilizará o educando para o resto
de sua vida. Segundo Munhoz (2004), uma das formas de levar educação ambiental à
comunidade é pela ação direta do professor na sala de aula e em atividades
extracurriculares. Através de atividades como leitura, trabalhos escolares, pesquisas e
debates, os alunos poderão entender os problemas que afetam a comunidade onde
vivem; instados a refletir e criticar as ações de desrespeito à ecologia, a essa riqueza que
é patrimônio do planeta, e, de todos os que nele se encontram. E ainda diz: Os
professores são a peça fundamental no processo de conscientização da sociedade dos
problemas ambientais, pois, buscarão desenvolver em seus alunos hábitos e atitudes
sadias de conservação ambiental e respeito à natureza transformando-os em cidadãos
conscientes e comprometidos com o futuro do país.
4.22. Direito dos idosos:
Segundo o Censo de 2010, do IBGE, 7,4% da população brasileira é idosa e
apesar de ter uma representatividade populacional considerável, o preconceito contra o
idoso está presente na sociedade e, com frequência, é manifestado pela falta de
sensibilidade e de solidariedade.
A pessoa idosa no mundo e no Brasil tem uma longa história de afirmação e
negação de direitos, muitas vezes, mais de negação da sua condição humana. O
79
analfabetismo, as formas de segregação, a violência física e psicológica, os maus tratos
e a tortura, o abandono e a exclusão não são fenômenos estranhos aos idosos. Uma
sociedade fundada na violência estrutural, na escravidão, num processo de colonização
violador dos direitos básicos da pessoa humana cria necessariamente formas de
sociabilidade e uma cultura de violência e exclusão.
Revista dos direitos da Pessoa idosa | sdH/PR | p.11
Desta forma, entende-se que a escola deve ser espaço para ensinar a amar e a
respeitar as diferenças e as pessoas. Como nos alerta Nelson Mandela quando afirma
que ninguém nasce odiando o outro pela cor da pele, pela religião ou pela origem social.
E nessa perspectiva dos direitos humanos devemos e podemos revisitar nossos valores,
atitudes e comportamentos individuais e coletivos.
Numa sociedade que se pretende democrática não pode-se descuidar de educar
seus cidadãos para que reconheçam a pessoa idosa como sujeito de dignidade e direitos.
Faz-se necessário garantir que toda a comunidade escolar, principalmente os alunos,
conviva numa cultura de respeito ativo às diferenças e à pessoa idosa, compreendendo a
lei do Estatuto do idoso, de forma a pôr em prática o sentido da cidadania democrática.
5. PROPOSIÇÕES DE AÇÕES
Para que se possa construir uma escola que se sonha é necessário que esta tenha
identidade como instituição de educação de crianças, adolescentes e jovens, e que essa
identidade seja diversificada em função das características do meio social e da demanda
a que faz cobertura.
A diversidade da instituição é necessária para contemplar as desigualdades nos
pontos de partida de seus alunos que esperam diferenças de tratamento, respeitando suas
individualidades como forma mais eficaz de garantir a todos um patamar comum nos
pontos de chegada.
A última análise dos resultados das avaliações e dos indicadores de desempenho
feita na reunião pedagógica de fevereiro de 2016 possibilitou a avaliação dos processos
e ações escolhidos pela comunidade escolar. Nesta avaliação constatou se que temos
acertado nas ações e metodologias escolhidas, pois houve melhorias em todos os índices
avaliados (IDEB, Prova Brasil e Enem).
Para atingir objetivos compartilhados, a escola deve usar da autonomia que lhe é
conferida onde o exercício pleno dessa se manifesta na formulação da proposta
pedagógica.
80
Na sala de aula a autonomia tem como pressuposto, além da capacidade do
professor, seu compromisso, a cumplicidade com os alunos, que fazem do trabalho
cotidiano de ensinar um permanente voto de confiança na capacidade de todos para
aprender, onde o professor, impulsionado pela paixão em ensinar com sua identidade
construída com ética e autonomia, inspirado na estética da sensibilidade e a política da
igualdade, procurará continuamente garantir a todos oportunidades iguais de
aprendizagem e formação dos valores considerados essenciais na formação de
verdadeiros cidadãos.
A proposta pedagógica visa eleger elementos e atitudes que garantam a melhoria e
a retirada dos nossos alunos da condição passiva para a condição de agente modificador
da realidade em que vivem.
Para que se alcancem esses objetivos é necessário que todos que fazem parte do
processo, estejam conscientes da importância que cada um possui para que a mudança
aconteça.
Sendo assim em busca da educação pública de qualidade compromissada com a
emancipação do ser humano o Colégio Estadual Visconde de Guarapuava organiza o
seu trabalho pedagógico da seguinte forma: Ensino Fundamental seriado por
disciplinas; Ensino Médio seriado por disciplinas, Ensino Normal,( sendo oferecidos
nos períodos da manhã, tarde e noite), Profuncionário semipresencial, sendo oferecidos
nos períodos da manhã, tarde e noite.
O trabalho escolar (reuniões, aulas, planejamentos, formação continuada,
capacitações), como um todo é realizado em datas específicas previstas no calendário
escolar e aprovadas pelo Núcleo Regional de Educação de Guarapuava.
Especificamente relacionado ao trabalho pedagógico o colégio através de sua
equipe pedagógica oferece suporte teórico/metodológico ao corpo docente,
preferencialmente em sua hora atividade, que conforme Instrução nº 02/2004 – SUED
deve ser utilizada para aprofundamento teórico, planejamento e atendimento a
comunidade escolar. Isto possibilitará ao professor subsídios ao desenvolvimento do
processo ensino-aprendizagem que irá se refletir na avaliação dos alunos, entendendo
esta, como um processo contínuo e cumulativo, que deve refletir o desenvolvimento
global do aluno considerando as características individuais deste no conjunto dos
componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre
os quantitativos e orientados pela deliberação do CEE que dá indicação sobre normas
gerais para avaliação do aproveitamento escolar, recuperação de estudos e promoção de
alunos do sistema estadual de ensino.
81
A prática docente considera como ponto de partida o saber cotidiano do aluno,
mas o canaliza de forma a sistematizá-lo e transformá-lo em conhecimento válido
cientificamente e privilegia as problematizações que oportunizarão ao aluno investigar
sobre temas considerados como desafios educacionais contemporâneos. Para
operacionalizar o uso das diversas tendências metodológicas, que facilitarão a
articulação entre os conteúdos básicos dos conteúdos estruturantes, que por sua vez
poderão levar o aluno a desenvolver a lógica, a argumentação, estratégias de resolução
de problemas, são utilizados os seguintes recursos didáticos: palestras, fóruns a partir de
leitura e interpretações de textos, exposições artístico culturais, uso das novas
tecnologias.
Além de todo esse suporte há a necessidade de outras intervenções pedagógicas.
Para isso a escola oferece uma Sala de Apoio à Aprendizagem nas as disciplinas de
português e matemática, para os alunos do 6º ano do Ensino Fundamental, sala de
recursos para alunos com dificuldades de aprendizagem, laboratório de informática,
laboratório de química, física e biologia. Estabelecemos a partir de 2012 a Mostra
Científica, Festas da Nações e Mostra Pedagógica como atividades pedagógicas amplas
e transdiciplinar. Ano a ano são feitas avaliações com o coletivo escolar e propostas
melhorias de modo a ampliar a participação e cunho pedagógico.
Para que todo esse trabalho tenha êxito é necessário que se faça uma articulação
entre família e comunidade escolar, o que ocorre durante o ano letivo nos encontros,
atividades e reuniões com pais e familiares.
O Colégio Estadual Visconde de Guarapuava além do conhecimento propriamente
dito dos valores éticos e políticos e das concepções de aprendizagem, junto aos seus
alunos procura manter um ambiente sociável com seus docentes com sua equipe
administrativa e com equipe de serviços gerais. O trabalho em grupo, em cooperação e
ajuda mutua é entendido como diretriz em todos os setores. A partir do momento em
que atitudes de cooperação e compromisso entre todos são observadas e realizadas
consegue-se desenvolver um trabalho com maior qualidade.
Este projeto político pedagógico é um compromisso assumido por todos os que
fazem parte deste estabelecimento. Ao elaborarmos, buscamos traçar uma ação
intencional com um sentido explícito e transparente, onde coletivamente todos puderam
expressar e participar de suas ações.
Nesse sentido é importante que as opiniões de todos sejam realmente levadas em
conta e utilizadas em conclusões ou decisões tomadas na escola sendo amplamente
82
divulgadas. Nessa forma de ação, revelam-se diferentes valores, explicitam-se conflitos
e busca-se melhor convivência.
A discussão ampla na qual a opinião do outro é respeitada, em que há liberdade de
colocar opiniões, em que é enfatizado o compromisso com o coletivo da escola e com o
bem estar de todos possibilitará um novo olhar para o cotidiano. Um olhar que tem
como objetivo a participação na construção da cidadania.
5.1. Tipo de gestão
Gestão Democrática é o processo político através do qual as pessoas na escola
discutem, deliberam e planejam, solucionam problemas e os encaminham,
acompanham, controlam e avaliam o conjunto das ações voltadas ao desenvolvimento
da própria escola.
Realizar uma gestão democrática significa acreditar que todos juntos têm mais
chances de encontrar caminhos para atender às expectativas da sociedade a respeito da
atuação da escola. Ampliando o número de pessoas que participam da vida escolar, é
possível estabelecer relações mais flexíveis e menos autoritárias entre educadores e
comunidade escolar.
Quando pais e professores estão presentes nas discussões dos aspectos
educacionais, estabelecem-se situações de aprendizagem de mão dupla: ora a escola
estende sua função pedagógica para fora, ora a comunidade influencia os destinos da
escola. As famílias começam a perceber melhor o que seria um bom atendimento
escolar, a escola aprende a ouvir sugestões e aceitar influências.
É necessário organizar o trabalho de forma que abranja todas as carências da
escola e de seus diversos públicos envolvidos – alunos, professores, funcionários, pais e
responsáveis e comunidade em geral.
Antes de tudo, é importante basear o trabalho a ser realizado em princípios de
inclusão, solidariedade, respeito à diversidade e valorização do potencial humano. Os
objetivos devem ser sempre os de formação e aprendizagem dos alunos e as estratégias
para esse desenvolvimento são as de estabelecimento de redes, parcerias e enfoque
interativo entre todas as dimensões, aspectos e elementos envolvidos.
Os conceitos de democracia e prática democrática precisam ser compreendidos e
interpretados no interior da escola, para, a partir daí, estabelecer um processo de gestão
que, fundamentalmente, esteja vinculado aos objetivos pedagógicos, políticos e
culturais da escola.
83
Sociedade e escola são dialeticamente constituídas. A escola expressa e contradiz
as relações sociais mais amplas.
A construção de um processo de gestão centrada nos valores e princípios
democráticos é tarefa política e educativa da escola. Não existem fórmulas de gestão
democrática, ela se constrói no processo político e cultural do espaço escolar.
A organização e gestão das escolas e da educação públicas exigem uma sólida
estrutura dirigente para o processo de melhoria e desenvolvimento do ensino. As
relações pedagógicas que ocorrem entre professores e alunos são o epicentro das razões
de todo o trabalho da educação e é para sua constante evolução que buscamos melhorar
a gestão da escola. Sendo assim, a gestão é um instrumento, uma ferramenta a serviço
da melhoria da qualidade de ensino, mas não apenas isso, pois ela mesma é, ou pode ser
uma ação político-pedagógica e por se tratar de escola pública, ela necessita ser balizada
pelos princípios da democracia, da igualdade, da universalidade e da laicidade.
Então, é necessário buscar democratizar a gestão de educação pública porque a
educação pública é a educação de todos, para todos (SOUZA, 2003, p.19).
5.2. Papel específico de cada segmento da comunidade escolar
Quanto aos papéis específicos dos segmentos que compõem o complexo escolar
devem estar cada um especificamente explícitos neste PPP. Conforme organização desta
instituição, elencamos as seguintes funções:
5.2.1. Equipe de Direção
A direção escolar é composta pelo diretor(a) e diretor(a) auxiliar, escolhidos
democraticamente entre os componentes da comunidade escolar, conforme legislação
em vigor.
A função de diretor(a), como responsável pela efetivação da gestão democrática, é
a de assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no Projeto Político-
Pedagógico do estabelecimento de ensino.
a) Ao (a) Diretor (a) compete
Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor; responsabilizar-se pelo patrimônio
público escolar recebido no ato da posse; coordenar a elaboração e acompanhar a
implementação do Projeto Político-Pedagógico da escola, construído coletivamente e
aprovado pelo Conselho Escolar; coordenar e incentivar a qualificação permanente dos
profissionais da educação; implementar a proposta pedagógica do estabelecimento de
84
ensino, em observância às Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais; coordenar a
elaboração do plano de Ação do estabelecimento de ensino e submetê-lo à aprovação do
Conselho Escolar; convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando
encaminhamento às decisões tomadas coletivamente; elaborar os planos de aplicação
financeira sob sua responsabilidade, consultando a comunidade escolar e colocando-os
em edital público; prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do
Conselho Escolar e fixando-os em edital público; coordenar a construção coletiva do
Regimento Escolar, em consonância com a legislação em vigor, submetendo-o à
precisão do conselho escolar e, após, encaminhá-lo ao Núcleo Regional de Educação
para a devida aprovação; garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino
e deste com os órgãos da administração estadual; encaminhar aos órgãos competentes as
propostas de modificações no ambiente escolar, quando necessária, aprovadas pelo
Conselho Escolar; deferir os requerimentos de matrícula; elaborar, juntamente com a
equipe pedagógica, o calendário escolar, de acordo com as orientações da Secretaria de
Estado da Educação, submetê-lo à apreciação do Conselho Escolar e encaminhá-lo ao
Núcleo Regional de Educação para homologação; acompanhar, juntamente com a
equipe pedagógica, o trabalho docente e o cumprimento das reposições de dias letivos,
carga horária e de conteúdo aos discentes; assegurar os cumprimento dos dias letivos,
horas-aula e horas-atividades estabelecidos; promover grupos de trabalho e estudos ou
comissões encarregadas de estudar e propor alternativas para atender aos problemas de
natureza pedagógico-administrativa no âmbito escolar; propor à Secretaria de Estado da
Educação, via Núcleo Regional de Educação, após aprovação do Conselho Escolar,
alterações na oferta de ensino e abertura ou fechamento de cursos; participar e analisar a
elaboração dos Regulamentos Internos e encaminhá-los ao Conselho Escolar para
aprovação; supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda escolar, quanto ao
cumprimento das normas estabelecidas na legislação vigente relativamente a exigências
sanitárias e padrões de qualidade nutricional; presidir o Conselho de Classe, dando
encaminhamento às decisões tomadas coletivamente; definir horário e escalas de
trabalho da equipe técnico-administrativa e equipe auxiliar operacional; articular
processos de integração da escola com a comunidade; solicitar ao Núcleo Regional de
Educação suprimento e cancelamento de demanda de funcionários e professores do
estabelecimento, observando as instruções emanadas da Secretaria de Estado da
Educação; organizar horário adequado para a realização da Prática Profissional
supervisionada do funcionário cursista do Programa Nacional de Valorização dos
Trabalhadores em Educação - Profuncionário, no horário de trabalho, correspondendo a
85
50% (cinquenta por cento) da carga horária da Prática Profissional Supervisionada,
conforme orientação da Secretária de Estado de Educação, contida no Plano de Curso;
participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a serem
inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino, juntamente com
a comunidade escolar; cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de
vigilância sanitária e epidemiológica; viabilizar salas adequadas quando da oferta do
ensino extracurricular plurilinguístico da língua Estrangeira Moderna, pelos Centro de
línguas estrangeiras modernas – CELEM; disponibilizar espaço físico adequado quando
da oferta de Serviços e Apoios Pedagógicos Especializados, nas diferentes áreas da
Educação Especial; assegurar a realização do processo de avaliação institucional do
estabelecimento de ensino; zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos,
professores, funcionários e famílias; manter e promover relacionamento cooperativo de
trabalho com seus colegas, com alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar; assegurar o cumprimento dos programas mantidos e implantados pelo Fundo
Nacional de Desenvolvimento da Educação /MEC – FNDE; cumprir e fazer cumprir o
disposto no Regimento Escolar.
b) Ao (a) Diretor (a)-Auxiliar compete
Compete ao (a) diretor (a) auxiliar assessorar o(a) diretor(a) em todas as suas
atribuições e substituí-lo(a) na sua falta ou por algum impedimento.
5.2.2. Equipe Pedagógica
A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e
implementação, no estabelecimento de ensino, das Diretrizes Curriculares definidas no
Projeto Político Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a política
educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação. O Pedagogo
é articulador e mediador.
a) À Equipe Pedagógica compete
Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto Político-
Pedagógico e do Plano de Ação do estabelecimento de ensino; orientar a comunidade
escolar na construção de um processo pedagógico, em uma perspectiva democrática;
participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico escolar, no
sentido de realizar a função social e a especificidade da educação escolar; coordenar a
construção coletiva e a efetivação da proposta pedagógica curricular do estabelecimento
86
de ensino, a partir das políticas educacionais da SEED e das Diretrizes Curriculares
Nacionais e Estaduais; orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho
Docente junto ao coletivo de professores do estabelecimento de ensino; acompanhar o
trabalho docente, quanto às reposições de horas aula aos discentes; promover e
coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e aprofundamento de
temas relativos ao trabalho pedagógico visando à elaboração de propostas de
intervenção para a qualidade de ensino para todos; participar da elaboração de projetos
de formação continuada dos profissionais do estabelecimento de ensino, que tenham
como finalidade a realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;
organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e dos Conselhos de
Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho
pedagógico desenvolvido no estabelecimento de ensino; coordenar a elaboração e
acompanhar a efetivação de propostas de intervenção decorrentes das decisões do
Conselho de Classe; subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de
professores do estabelecimento de ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas de
experiência, debates e oficinas pedagógicas; organizar a hora-atividade dos professores
do estabelecimento de ensino, de maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de
efetivo trabalho pedagógico; proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de
forma a desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade
escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os alunos; coordenar o
processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento Escolar, propiciando a
participação democrática de toda a comunidade escolar; participar do Conselho Escolar,
quando representante do seu segmento, subsidiando teórica e metodologicamente as
discussões e reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho pedagógico
escolar; coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de
materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir do Projeto
Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino; participar da organização
pedagógica da biblioteca do estabelecimento de ensino, assim como do processo de
aquisição de livros, revistas, fomentando ações e projetos de incentivo à leitura;
acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química, Física e Biologia
e de Informática; propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua
participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados da escola; coordenar o
processo democrático de representação docente de cada turma; acompanhar os
estagiários das instituições de ensino superior quanto às atividades a serem
desenvolvidas no estabelecimento de ensino; acompanhar o desenvolvimento do
87
Programa Nacional de Valorização dos Trabalhadores em Educação – Profuncionário,
tanto na organização do curso, quanto no acompanhamento da Prática Profissional
Supervisionada dos funcionários cursistas da escola e/ou de outras unidades escolares;
promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as formas de
discriminação, preconceito e exclusão social; coordenar a análise de projetos a serem
inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino; acompanhar o
processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino; participar na
elaboração do Regulamento de uso dos espaços pedagógicos; orientar, coordenar e
acompanhar a efetivação de procedimentos didático-pedagógicos referentes à avaliação
processual e aos processos de classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos,
adaptação e progressão parcial, conforme legislação em vigor; organizar as reposições
de aulas, acompanhando junto à direção as reposições de dias, horas e conteúdos aos
discentes; a equipe pedagógica deverá acompanhar o trabalho docente, quando das
reposições de conteúdos e carga horária aos discentes; orientar, acompanhar e vistar
periodicamente os Livros de Registro de Classe; organizar registros de
acompanhamento da vida escolar do aluno; coordenar e acompanhar o processo de
Avaliação Educacional no Contexto Escolar, para os alunos com dificuldades
acentuadas de aprendizagem, visando encaminhamento aos serviços e apoios
especializados da Educação Especial, se necessário; acompanhar os aspectos de
socialização e aprendizagem dos alunos, realizando contato com a família com o intuito
de promover ações para o seu desenvolvimento integral; acompanhar a frequência
escolar dos alunos, contatando as famílias e encaminhando-os aos órgãos competentes,
quando necessário; acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que
houver necessidade de encaminhamentos; orientar e acompanhar o desenvolvimento
escolar dos alunos com necessidades educativas especiais, nos aspectos pedagógicos,
adaptações físicas e curriculares e no processo de inclusão na escola; manter contato
com os professores dos serviços e apoio especializados de alunos com necessidades
educacionais especiais, para intercâmbio de informações e trocas de experiências,
visando à articulação do trabalho pedagógico entre Educação Especial e Ensino
Regular; assegurar a realização do processo de avaliação institucional do
estabelecimento de ensino; manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho
com colegas, alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar; zelar pelo sigilo
de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias; elaborar seu
Plano de Ação; acompanhar os alunos estagiários realizando avaliações periódicas, além
como elaborar instrumentos próprios de avaliação. avaliar as instalações da parte
88
concedente do estágio e sua adequação à formação cultural e profissional do
educando;comunicar à parte concedente do estágio, o início do período letivo, as datas
de realização de avaliações escolares; exigir do aluno a apresentação periódica, em
prazo não superior a 6 (seis) meses de relatório das atividades; orientar os professores
do CELEM quanto a elaboração da Proposta Pedagógica do Curso e também para a sua
inclusão no Projeto Político Pedagógico do estabelecimento; auxiliar os docentes na
elaboração do Plano de Trabalho Docente do CELEM, garantindo a consonância com
as Diretrizes Curriculares Estaduais; acompanhar e realizar todas as funções já previstas
no regimento deste estabelecimento de ensino, no que diz respeito ao calendário escolar,
livros de registros de classe, frequência, avaliação, hora-atividade, atendimento ao
professores e resultado final, relacionados ao CELEM; conhecer a legislação específica
do CELEM; cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
5.2.3. Coordenações de cursos
Na Educação Profissional, as Coordenações de Cursos serão supridas por
profissionais com habilitação específica no curso e subordinadas à equipe pedagógica.
a) Ao Coordenador (a) de Curso compete
Cabe ao Coordenador de Curso na Educação Profissional: colaborar com a equipe
pedagógica para a consolidação do processo de formação integrada; manter disponível o
Plano de Trabalho Docente; viabilizar os recursos didáticos; incentivar e
providenciando leituras específicas; estimular as inovações, quanto à dinâmica do
trabalho de sala de aula, sugerindo novas práticas; promover a intermediação com o
mundo do trabalho (estágios, práticas e projetos); analisar as condições de oferta (infra-
estrutura) do curso e propor as adequações necessárias; esclarecer a comunidade sobre o
Plano de Curso e inserção no mundo do trabalho; elaborar relatórios periodicamente de
atividades para auto-avaliação do curso; orientar e acompanhar os professores,
juntamente com a equipe pedagógica, quanto à elaboração da Proposta Pedagógica
Curricular, Plano de Curso e a articulação da mesma com a prática social e o mundo do
trabalho, mediada pelos conteúdos relativos a sua área de atuação; orientar os alunos
quanto às dúvidas em relação aos conteúdos, horários de aula, entre outros;
supervisionar o cumprimento do horário das aulas para as turmas do curso sob sua
coordenação; acompanhar o Plano de Trabalho Docente, quanto ao desenvolvimento
dos conteúdos estabelecidos para a disciplina e a carga horária; providenciar e divulgar
o material didático necessário para o desenvolvimento do trabalho pedagógico;
89
organizar grupos de estudos para aprofundar temas que contribuam para a atualização
docente; promover a articulação com a equipe pedagógica da escola para a discussão e
avaliação do curso; supervisionar as atividades de Prática Profissional Supervisionada
dos alunos, em conjunto com a Coordenação de Estágio; articular, juntamente com a
Coordenação de Pratica Profissional Supervisionada, novas parcerias para firmar
cooperação técnica; realizar a avaliação institucional, conforme orientação da SEED;
zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;
manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com
alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; cumprir e fazer
cumprir o disposto no Regimento Escolar.
5.2.4. Coordenação de Prática de Formação
Na Educação Profissional, a Coordenação de Prática Profissional Supervisionada
será suprida por profissional com habilitação específica no curso.
a) Ao Coordenador (a) de Prática de Formação compete
Cabe ao Coordenador de Prática Profissional Supervisionada: elaborar e
coordenar o Plano de Estágio, segundo as orientações da SEED; acompanhar e
coordenar o desenvolvimento do aluno no local de estágio; orientar os alunos quanto à
importância da articulação dos conteúdos apreendidos com a prática, em seu lugar de
atuação; manter o Coordenador do curso e os professores informados quanto ao
processo de articulação teoria-prática; acompanhar as atividades de estágio dos alunos
em conjunto com a coordenação de curso; acompanhar o Plano de Estágio proposto pelo
estabelecimento de ensino e aprovado pelo Núcleo Regional de Educação; promover
integração da escola-campo de estágio para o desenvolvimento do Plano de Curso de
Formação Docente da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental na
modalidade normal e nível médio; realizar a avaliação institucional, conforme
orientações da SEED; zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias; manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com
colegas, alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar; cumprir e fazer
cumprir o disposto no Regimento Escolar.
5.2.5. Corpo Docente
A equipe docente é constituída de professores regentes, devidamente habilitados.
90
a) Ao Corpo Docente compete
Participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político-
Pedagógico do estabelecimento de ensino, construído de forma coletiva e aprovado pelo
Conselho Escolar; elaborar, com a equipe pedagógica, a proposta pedagógica curricular
do estabelecimento de ensino, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico e as
Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais; participar do processo de escolha,
juntamente com a equipe pedagógica, dos livros e materiais didáticos, em consonância
com o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino; elaborar seu Plano de
Trabalho Docente; desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão
crítica do conhecimento pelo aluno; proceder à reposição dos conteúdos, carga horária
e/ou dias letivos aos alunos, quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário
escolar, resguardando prioritariamente o direito do aluno; proceder à avaliação contínua,
cumulativa e processual dos alunos, utilizando-se de instrumentos e formas
diversificadas de avaliação, previstas no Projeto Político-Pedagógico do
estabelecimento de ensino; promover o processo de recuperação concomitante de
estudos para os alunos, estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino e
aprendizagem, no decorrer do período letivo; participar do processo de avaliação
educacional no contexto escolar dos alunos com dificuldades acentuadas de
aprendizagem, sob coordenação e acompanhamento do pedagogo, com vistas à
identificação de possíveis necessidades educacionais especiais e posterior
encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação Especial, se
necessário; participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da
escola, com vistas ao melhor desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem;
participar de reuniões, sempre que convocado pela direção; assegurar que, no âmbito
escolar, não ocorra tratamento discriminatório em decorrência de diferenças físicas,
étnicas, de gênero e orientação sexual, de credo, ideologia, condição sócio-cultural,
entre outras; viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno na escola,
respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada aluno, no
processo de ensino e aprendizagem; participar de reuniões e encontros para
planejamento e acompanhamento, junto ao professor de Serviços e Apoios
Especializados, da Sala de Apoio à Aprendizagem, da Sala de Recursos, a fim de
realizar ajustes ou modificações no processo de intervenção educativa; estimular ao
aluno o acesso a níveis mais elevados de ensino, cultura, pesquisa e criação artística;
participar ativamente dos Pré-Conselhos e Conselhos de Classe, na busca de alternativas
pedagógicas que visem ao aprimoramento do processo educacional, responsabilizando-
91
se pelas informações prestadas e decisões tomadas, as quais serão registradas e
assinadas em Ata; propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento da
autonomia intelectual e do pensamento crítico, visando ao exercício consciente da
cidadania; zelar pela frequência do aluno à escola, comunicando qualquer irregularidade
à equipe pedagógica; cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e
horas-atividade estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados
ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional; cumprir suas horas-
atividade no âmbito escolar, dedicando-as a estudos, pesquisas e planejamento de
atividades docentes, sob orientação da equipe pedagógica, conforme determinações da
SEED; manter atualizados os Registros de Classe, conforme orientação da equipe
pedagógica e secretaria escolar, deixando-os disponíveis no estabelecimento de ensino;
participar do Plano de Ação Anual da Escola, e da realização das atividades de
articulação da escola com as famílias e a comunidade; desempenhar o papel de
conselheiro de turma, contribuindo para o desenvolvimento do processo educativo; dar
cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação educacional em vigor e ao
Estatuto da Criança e do Adolescente, como princípios da prática profissional e
educativa; comparecer ao estabelecimento de ensino nas horas de trabalho ordinárias
que lhe forem atribuídas e nas extraordinárias, quando convocado; zelar pelo sigilo de
informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias; manter e
promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com
pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; participar da avaliação
institucional, conforme orientação da SEED; aos professores responsáveis pelas turmas
do CELEM cabe cumprir todas as funções citadas no Regimento Escolar do
Estabelecimento de Ensino no que compete a equipe docente, além de: inteirar-se da
legislação específica dos cursos do CELEM; acompanhar a composição das turmas de
acordo com as matrículas; acompanhar o número de matriculados nas turmas e a
inclusão de novos alunos quando houver desistência comprovada com ausência
consecutiva nas aulas em número de faltas superior a 16 (dezesseis) hora/aula, contadas
a partir do início do período letivo; diagnosticar as dificuldades encontradas pelos
alunos referentes à aprendizagem da LEM e tomar providências necessárias, inclusive
revisando e reestruturando o Plano de Trabalho Docente, juntamente com a equipe
pedagógica do estabelecimento de ensino; utilizar-se corretamente dos materiais
didáticos próprios do CELEM disponibilizados ao estabelecimento de ensino para uso
dos alunos; elaborar atividades e confeccionar materiais didático-pedagógico
considerando as necessidades de aprendizagem que surgirem; preencher e entregar a
92
documentação que lhe for solicitada com as informações sobre suas turmas de CELEM,
no prazo estipulado pelo estabelecimento, NRE e CELEM/DEB/SEED; cumprir e fazer
cumprir o disposto no Regimento Escolar.
5.2.6. Ao Profissional Intérprete compete
Viabilizar a interação e a participação efetiva do aluno nas diferentes situações
de aprendizagem e interação no contexto escolar; informar à comunidade escolar sobre
a formas mais adequadas de comunicação com o(s) aluno(s) surdo(s); interpretar, de
forma fidedigna, as informações e conhecimentos vinculados em sala de aula e nas
demais atividades curriculares desenvolvidas no contexto escolar; dar oportunidade à
expressão do(s) aluno(s) surdo(s) por meio da tradução de forma fidedigna, de suas
opiniões e reflexões; ter conhecimento prévio e domínio dos conteúdos e temas a serem
trabalhados pelo professor, evitando a improvisação e proporcionando maior qualidade
na informações transmitidas; ter um relacionamento amistoso com o professor regente
de turma, oferecendo informações adequadas sobre a importância da interação deste
com o(s) aluno(s) surdo(s); sugerir aos docentes a adoção das estratégias metodológicas
visuais mais adequadas ao favorecimento da aprendizagem dos alunos surdos; cumprir
integralmente a carga horária designada (20 ou 40 horas), de modo a oferecer apoio
especializado aos alunos surdos em todas as disciplinas previstas na matriz curricular
semanal para a série em questão; participar das atividades pedagógicas que envolvem o
coletivo da escola (reuniões pedagógicas, conselhos de classe, atividades festivas, entre
outros); submeter-se aos direitos e deveres previstos aos demais profissionais, no
regimento da escola; cumprir o Código de Ética que regulamenta a pratica da
interpretação/tradução em Libras, emitido pela Federação Nacional de Educação e
Integração de Surdos – FENEIS, o qual deve ser de conhecimento da equipe técnico-
pedagógica do Estabelecimento de Ensino; o Tradutor e Intérprete deverá atuar em
período integral nas série/turma/turno, para o qual foi designado, não sendo permitido a
divisão da sua carga horária entre várias turmas; a atuação do Tradutor e Intérprete
caracteriza suporte pedagógico e não efetivo exercício de docência; o Tradutor e
Intérprete não exercerá, sob hipótese alguma, a função de auxiliar de regência, tendo em
vista a necessidade de estar disponível para o cumprimento das funções que lhe são
atribuídas.
5.2.7. Agentes Educacionais II
93
A função dos Agentes Educacionais é exercida por profissionais que atuam nas
áreas da secretaria, biblioteca, laboratório de Informática, laboratório de Química, Física
e Biologia e material didático do estabelecimento de ensino.
O Agente Educacional II, que atua na secretaria como secretário (a) escolar é
indicado pela direção do estabelecimento de ensino e designado por Ato Oficial,
conforme normas da SEED.
O serviço da secretaria é coordenado e supervisionado pela direção.
a) Ao Secretário (a) Escolar compete
Conhecer o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino; cumprir
a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da SEED, que regem o
registro escolar do aluno e a vida legal do estabelecimento de ensino; distribuir as
tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais Agentes Educacionais;
receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada; organizar e manter
atualizados a coletânea de legislação, resoluções, instruções normativas, ordens de
serviço, ofícios e demais documentos; efetivar e coordenar as atividades administrativas
referentes à matrícula, transferência e conclusão de curso; elaborar relatórios e
processos de ordem administrativa a serem encaminhados às autoridades competentes;
encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser assinados;
organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o inativo, de forma a
permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da regularidade da vida
escolar do aluno e da autenticidade dos documentos escolares; responsabilizar-se pela
guarda e expedição da documentação escolar do aluno, respondendo por qualquer
irregularidade; manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema
informatizado; organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida
legal da escola, referentes à sua estrutura e funcionamento; atender a comunidade
escolar, na área de sua competência, prestando informações e orientações sobre a
legislação vigente e a organização e funcionamento do estabelecimento de ensino,
conforme disposições do Regimento Escolar; zelar pelo uso adequado e conservação
dos materiais e equipamentos da secretaria; orientar os professores quanto ao prazo de
entrega do Livro Registro de Classe com os resultados da frequência e do
aproveitamento escolar dos alunos; cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às
atividades administrativas da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à
documentação comprobatória, de adaptação, aproveitamento de estudos, classificação,
reclassificação e regularização de vida escolar; organizar o livro-ponto de professores e
94
funcionários, encaminhando ao setor competente a sua frequência, em formulário
próprio; secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as respectivas Atas;
conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos recebidos; comunicar
imediatamente à direção toda irregularidade que venha ocorrer na secretaria da escola;
participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa própria,
desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua
função; manter atualizado o Sistema de Controle e Remanejamento dos Livros
Didáticos; fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar,
quando solicitado; participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;
manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com
alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; orientar os
professores do CELEM quanto a elaboração da Proposta Pedagógica do Curso e
também para a sua inclusão no Projeto Político Pedagógico do estabelecimento; auxiliar
os docentes na elaboração do Plano de Trabalho Docente do CELEM, garantindo a
consonância com as Diretrizes Curriculares Estaduais; acompanhar e realizar todas as
funções já previstas no regimento deste estabelecimento de ensino, no que diz respeito
ao calendário escolar, livros de registros de classe, frequência, avaliação, hora-
atividade, atendimento ao professores e resultado final, relacionados ao CELEM;
conhecer a legislação específica do CELEM; participar das atribuições decorrentes do
Regimento Escolar e exercer as específicas da sua função.
b) Aos Agentes Educacionais II que atuam na secretaria, sob a
coordenação do(a) secretário(a) compete
Cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria,
quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação comprobatória,
necessidades de adaptação, aproveitamento de estudos, classificação, reclassificação e
regularização de vida escolar; atender a comunidade escolar e demais interessados,
prestando informações e orientações; cumprir a escala de trabalho que lhe for
previamente estabelecida; participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que
convocado, ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional de sua função; controlar a entrada e saída de documentos
escolares, prestando informações sobre os mesmos a quem de direito; organizar, em
colaboração com o(a) secretário(a) escolar, os serviços do seu setor; efetivar os registros
na documentação oficial como Ficha Individual, Histórico Escolar, Boletins,
95
Certificados, Diplomas e outros, garantindo sua idoneidade; organizar e manter
atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo inativo da escola; classificar,
protocolar e arquivar documentos e correspondências, registrando a movimentação de
expedientes; realizar serviços auxiliares relativos à parte financeira, contábil e
patrimonial do estabelecimento, sempre que solicitado; coletar e digitar dados
estatísticos quanto à avaliação escolar, alimentando e atualizando o sistema
informatizado; executar trabalhos de impressão e digitação; participar da avaliação
institucional, conforme orientações da SEED; zelar pelo sigilo de informações pessoais
de alunos, professores, funcionários e famílias; manter e promover relacionamento
cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais
segmentos da comunidade escolar; exercer as demais atribuições decorrentes do
Regimento Escolar e aquelas que concernem à especificidade de sua função; auxiliar na
organização do acervo, distribuição e controle de livros didáticos, vídeos, DVD´s entre
outros; auxiliar a equipe pedagógica no remanejamento, organização e instalação de
equipamentos e materiais didático-pedagógicos.
c) Função da Biblioteca
A biblioteca constitui-se um espaço pedagógico, cujo acervo estará à disposição
de toda comunidade escolar, durante o horário de funcionamento do colégio.
O acervo bibliográfico será fornecido pela Secretaria Estadual da Educação, por
doação de terceiros e também adquirido com recursos da APMF, quando possível e
necessário.
A biblioteca estará a cargo de um funcionário designado para o cargo de acordo
com a legislação em vigor.
A biblioteca deverá ter regulamento próprio, onde estarão explicitados sua
organização, funcionamento e atribuições do responsável.
O regulamento da biblioteca será elaborado pelo seu responsável sob a
orientação da Equipe Pedagógica, com aprovação da Direção.
d) Aos Agentes Educacionais II que atuam na biblioteca escolar,
indicados pela direção do estabelecimento de ensino compete
Cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso da biblioteca, assegurando
organização e funcionamento; atender a comunidade escolar, disponibilizando e
controlando o empréstimo de livros, de acordo com Regulamento próprio; auxiliar na
implementação dos projetos de leitura previstos na proposta pedagógica curricular do
96
estabelecimento de ensino; auxiliar na organização do acervo de livros, revistas, gibis,
entre outros; encaminhar à direção sugestão de atualização do acervo, a partir das
necessidades indicadas pelos usuários; zelar pela preservação, conservação e restauro do
acervo; registrar o acervo bibliográfico e dar baixa, sempre que necessário; receber,
organizar e controlar o material de consumo e equipamentos da biblioteca; manusear e
operar adequadamente os equipamentos e materiais, zelando pela sua manutenção;
participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa própria,
desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua
função; auxiliar na distribuição e recolhimento do livro didático; participar da avaliação
institucional, conforme orientações da SEED; zelar pelo sigilo de informações pessoais
de alunos, professores, funcionários e famílias; manter e promover relacionamento
cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais
segmentos da comunidade escolar; exercer as demais atribuições decorrentes do
Regimento Escolar e aquelas que concernem à especificidade de sua função.
e) Ao Agente Educacional II indicado pela direção para atuar no
laboratório de Informática do estabelecimento de ensino compete
Cumprir e fazer cumprir Regulamento de uso do laboratório de Informática,
assessorando na sua organização e funcionamento; auxiliar o corpo docente e discente
nos procedimentos de manuseio de materiais e equipamentos de informática; preparar e
disponibilizar os equipamentos de informática e materiais necessários para a realização
de atividades práticas de ensino no laboratório; assistir aos professores e alunos durante
as aulas no laboratório de informática; zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos
equipamentos; participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento
profissional de sua função; receber, organizar e controlar o material de consumo e
equipamentos do laboratório de Informática; participar da avaliação institucional,
conforme orientações da SEED; zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos,
professores, funcionários e famílias; manter e promover relacionamento cooperativo de
trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da
comunidade escolar; exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e
aquelas que concernem à especificidade de sua função.
f) Ao Agente Educacional II que atua no laboratório de Química,
Física e Biologia do estabelecimento de ensino compete
97
Cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso do laboratório de Química,
Física e Biologia; aplicar, em regime de cooperação e de co-responsabilidade com o
corpo docente e discente, normas de segurança para o manuseio de materiais e
equipamentos; preparar e disponibilizar materiais de consumo e equipamentos para a
realização de atividades práticas de ensino; receber, controlar e armazenar materiais de
consumo e equipamentos do laboratório; utilizar as normas básicas de manuseio de
instrumentos e equipamentos do laboratório; assistir aos professores e alunos durante as
aulas práticas do laboratório; zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos materiais
de consumo, instrumentos e equipamentos de uso do laboratório; participar de eventos,
cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa própria, desde que autorizado
pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função; comunicar
imediatamente à direção qualquer irregularidade, incidente e/ou acidente ocorridos no
laboratório; manter atualizado o inventário de instrumentos, ferramentas, equipamentos,
solventes, reagentes e demais materiais de consumo; participar da avaliação
institucional, conforme orientações da SEED; zelar pelo sigilo de informações pessoais
de alunos, professores, funcionários e famílias; manter e promover relacionamento
cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais
segmentos da comunidade escolar; participar das atribuições decorrentes do Regimento
Escolar e exercer as específicas da sua função.
5.2.8. Agentes Educacionais I
O Agente Educacional I tem a seu encargo os serviços de conservação,
manutenção, preservação, segurança e da alimentação escolar, no âmbito escolar, sendo
coordenado e supervisionado pela direção do estabelecimento de ensino.
a) Ao Agente Educacional I que atua na limpeza, organização e
preservação do ambiente escolar e de seus utensílios e instalações compete
Zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações, cumprindo as normas
estabelecidas na legislação sanitária vigente; utilizar o material de limpeza sem
desperdícios e comunicar à direção, com antecedência, a necessidade de reposição dos
produtos; zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer
irregularidade à direção; auxiliar na vigilância da movimentação dos alunos em horários
de recreio, de início e de término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança dos
estudantes, quando solicitado pela direção; atender adequadamente aos alunos com
necessidades educacionais especiais temporárias ou permanentes, que demandam apoio
98
de locomoção, de higiene e de alimentação; auxiliar na locomoção dos alunos que
fazem uso de cadeira de rodas, andadores, muletas, e outros facilitadores, viabilizando a
acessibilidade e a participação no ambiente escolar; auxiliar os alunos com necessidades
educacionais especiais quanto a alimentação durante o recreio, atendimento às
necessidades básicas de higiene e as correspondentes ao uso do banheiro; auxiliar nos
serviços correlatos à sua função, participando das diversas atividades escolares; cumprir
integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado o seu período de
férias; participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento
profissional; coletar lixo de todos os ambientes do estabelecimento de ensino, dando-lhe
o devido destino, conforme exigências sanitárias; participar da avaliação institucional,
conforme orientações da SEED; zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos,
professores, funcionários e famílias; manter e promover relacionamento cooperativo de
trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da
comunidade escolar; exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e
aquelas que concernem à especificidade de sua função.
b) São atribuições do Agente Educacional I, que atua na cozinha do
estabelecimento de ensino:
Zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e utensílios, cumprindo as
normas estabelecidas na legislação sanitária em vigor; selecionar e preparar a merenda
escolar balanceada, observando padrões de qualidade nutricional; servir a merenda
escolar, observando os cuidados básicos de higiene e segurança; informar ao diretor do
estabelecimento de ensino da necessidade de reposição do estoque da merenda escolar;
conservar o local de preparação, manuseio e armazenamento da merenda escolar,
conforme legislação sanitária em vigor;
zelar pela organização e limpeza do refeitório, da cozinha e do depósito da merenda
escolar; receber, armazenar e prestar contas de todo material adquirido para a cozinha e
da merenda escolar; cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas
previstas, respeitado o seu período de férias; participar de eventos, cursos, reuniões
sempre que convocado ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção,
visando ao aprimoramento profissional; auxiliar nos demais serviços correlatos à sua
função, sempre que se fizer necessário; respeitar as normas de segurança ao manusear
fogões, aparelhos de preparação ou manipulação de gêneros alimentícios e de
refrigeração; participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED; zelar
99
pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;
manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com
alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; participar das
atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as específicas da sua função.
c) São atribuições do Agente Educacional I que atua na área de
vigilância da movimentação dos alunos nos espaços escolares:
Coordenar e orientar a movimentação dos alunos, desde o início até o término
dos períodos de atividades escolares; zelar pela segurança individual e coletiva,
orientando os alunos sobre as normas disciplinares para manter a ordem e prevenir
acidentes no estabelecimento de ensino; comunicar imediatamente à direção situações
que evidenciem riscos à segurança dos alunos; percorrer as diversas dependências do
estabelecimento, observando os alunos quanto às necessidades de orientação e auxílio
em situações irregulares; encaminhar ao setor competente do estabelecimento de ensino
os alunos que necessitarem de orientação ou atendimento; observar a entrada e a saída
dos alunos para prevenir acidentes e irregularidades; acompanhar as turmas de alunos
em atividades escolares externas, quando se fizer necessário; auxiliar a direção, equipe
pedagógica, docentes e secretaria na divulgação de comunicados no âmbito escolar;
cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado o seu
período de férias; participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento
profissional; zelar pela preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e
materiais didático-pedagógicos; auxiliar a equipe pedagógica no remanejamento,
organização e instalação de equipamentos e materiais didático-pedagógicos; atender e
identificar visitantes, prestando informações e orientações quanto à estrutura física e
setores do estabelecimento de ensino; participar da avaliação institucional, conforme
orientações da SEED; zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias; manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com
seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as específicas da
sua função.
5.3. Relação entre aspectos pedagógicos e administrativos
As práticas administrativas e pedagógicas da comunidade escolar devem
funcionar em sintonia mútua para que as formas de convivência no ambiente escolar, os
100
mecanismos de formulação e implementação de políticas, a organização funcional
burocrática, a organização da documentação escolar e os procedimentos de avaliação
sejam coerentes e sistematizados por todos os envolvidos.
5.4. Organização do trabalho pedagógico e prática docente
Este trabalho parte da compreensão de que os instrumentos de ensino existem
como ferramentas que confiabilizam o prosseguimento do processo educativo
sistematizado e que, por isso, todas as suas ações têm como intento aprovar os objetivos
que a escola pretende alcançar, isto denota envergadura para ter uma inserção social
analítica e modificadora. Portanto, o propósito da escola é que os alunos obtenham os
conhecimentos produzidos pela humanidade, ampliem as possibilidades para operá-los,
transformá-los e redirecioná-los tendo como meta alocar os avanços da civilização a
serviço da humanização da sociedade.
Diante disso, o projeto político-pedagógico brota da construção coletiva da
Educação Escolar. Ele é a tradução maior da organização pedagógica que a escola faz
de suas finalidades, a partir das necessidades que lhe estão colocadas diante dos
recursos humanos e materiais. O projeto político-pedagógico ganha coerência e
estabilidade à medida que apresenta a realidade na qual se insere, destacando como são
organizadas as práticas para trabalhar com sujeitos que atenderão, pois seu enfoque é o
eixo principal da organização das práticas pedagógicas que serão adotadas pelo
educador.
Falar de organização remete-se a um acompanhamento e controle que objetiva
detalhar as metas e prioridades dentro do trabalho docente, ou seja, a organização é uma
peça chave que está intimamente ligada ao objetivo primordial da escola que é
promover o desenvolvimento e a aprendizagem dos alunos. É importante pontuar que a
organização do trabalho pedagógico se dá em dois níveis: no da escola como um todo,
com seu projeto político pedagógico e no da sala de aula, incluindo as ações do
professor na dinâmica com seus alunos, através de seu plano de ação. Este trabalho
como é mencionado por Libâneo é uma atividade global da organização que requer
diligência e preparação.
“O trabalho docente é uma atividade intencional, planejada conscientemente
visando a atingir objetivos de aprendizagem. Por isso precisa ser estruturado e
ordenado”. (LIBÃNEO, 1994, p. 96)
Neste patamar de como é descrita a organização do trabalho pedagógico, o
planejamento é entendido como instrumento pelo qual se estima o modo de elaborar,
101
executar e avaliar os planos de ação que organizam o trabalho docente. Porquanto o
planejamento norteia as possibilidades do processo de ensino aprendizagem,
constituindo-se assim, em um todo ativo, visto que ao falar de planejamento deve-se
inferir como sua característica principal a reflexão. São fatores do sucesso do trabalho
docente a viabilidade das ações dispostas no plano de ação durante o planejamento, que
neste contexto é um documento que descreve os procedimentos fundamentais do ensino
e as respectivas considerações de controle e projeções indicativas de intervenções
diárias realizadas pelos professores.
A partir da ação docente planejada pode-se problematizá-la, ampliar a
compreensão teórica sobre esta, elaborando ações estratégicas compartilhadas para
transformá-las. Portanto, a definição da direção política da prática educativa decorre da
análise crítica da atual prática educativa, desabrochando numa perspectiva também
crítica para o futuro trabalho.
A análise no ato do planejamento em si tem função de fixar parâmetros e
requisitos, que se destinarão ao cidadão que se quer formar dentro da atual conjuntura
da sociedade, prevendo quais as aprendizagens realmente significativas e
contextualizadas a que os alunos terão acesso e evidenciando propriedades de novos
conhecimentos, uma vez que, a ação de obtenção do conhecimento deriva da relação
sujeito-objeto-conhecimento, neste sentido os aspectos do planejamento são articulados
na totalidade das análises. Tal premissa do planejamento, ou seja, da organização
pedagógica nem sempre é adotada por todos os professores, é o que se encontra no
contexto geral da educação, onde profissionais necessitam restaurar sua compreensão de
planificação, ainda tida como mera formalidade sistêmica e burocrática, sem ação coesa,
que em linhas gerais restringe-se em um mecanismo nulo.
Em nível pedagógico do sistema educativo o professor é responsável pela
organização do trabalho docente observando os trâmites da função maior da escola, o de
democratizar os conhecimentos construídos pela humanidade ao longo da história.
Outro fator essencial na organização do trabalho docente diz respeito à função
desempenhada pela avaliação da aprendizagem. A avaliação deve ser percebida como
estratégia de observação no processo individual, que declara com mais precisão as reais
conquistas nas experiências educativas. E não se pauta em comportamentos
padronizados, mas em dados relevantes, que encaminham novas oportunidades de
desenvolvimento.
5.5. Órgãos Colegiados papel das Instâncias Colegiadas
102
As instâncias colegiadas são os espaços de representação dos segmentos da
escola: discentes, docentes, pais e comunidade. É pela utilização desses espaços, fruto
da conquista da própria comunidade, que a gestão democrática ganha força e pode
transformar a realidade escolar. Isso depende das relações que se estabelecem entre os
segmentos e a direção da escola.
Segundo Veiga (1998, p.113):
Podemos considerar que a escola é uma instituição na medida em que a
concebemos como a organização das relações sociais entre os indivíduos dos diferentes
segmentos, ou então como o conjunto de normas e orientações que regem essa
organização. (...) Por isso torna-se relevante as discussões sobre a estrutura
organizacional da escola, geralmente composta por Conselho Escolar e pelos Conselhos
de Classe que condicionam tanto sua configuração interna, como o estilo de interações
que estabelece com a comunidade.
Outras instâncias de ação colegiada, institucionalizadas ou não, como a
Associação de Pais, Mestres e Funcionários e o Grêmio Estudantil, podem ser
importantes ferramentas para o aprimoramento do processo educativo e para o exercício
da democracia no interior das escolas. Confirmando a importância dos colegiados para a
efetivação do processo democrático, Abranches (2003, p.14) ressalta que:
Os órgãos colegiados têm possibilitado a implementação de novas formas de
gestão por meio de um modelo de administração coletiva, em que todos participam dos
processos decisórios e do acompanhamento, execução e avaliação das ações nas
unidades escolares, envolvendo as questões administrativas, financeiras e pedagógicas.
Os segmentos sociais organizados e reconhecidos como Órgãos Colegiados de
representação da comunidade escolar estão legalmente instituídos por Estatutos e
Regulamentos próprios.
5.5.1. Conselho Escolar
O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade
Escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a
organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar.
Deve estar em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da Secretaria de
Educação observando a Constituição Federal e Estadual, a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, o Estatuto da Criança e do Adolescente, o Projeto Político
Pedagógico e o Regimento Escolar, para o cumprimento da função social específica da
escola.
103
a) Constituição e representação do Conselho Escolar
O Conselho Escolar de acordo com o princípio da representatividade e
proporcionalidade é constituído pelos seguintes conselheiros:
a) diretor;
b) representante da equipe pedagógica;
c) representante do corpo docente (professores/as);
d) representante da equipe técnico-administrativa e assistentes de execução;
e) representante da equipe auxiliar operacional;
f) representante dos pais de alunos e/ou responsáveis;
g) representante do Grêmio Estudantil e/ou alunos;
h) representante da APMF;
i) representante dos movimentos sociais organizados da comunidade (Associação
de Moradores, Sindicatos, Instituições Religiosas, Conselhos Comunitários, Conselho
de Saúde, entre outros).
Cabe ao diretor do estabelecimento de ensino suscitar a participação de
representantes dos movimentos sociais organizados da comunidade, no Conselho
Escolar, que se comprometam com a efetivação da função social e específica da escola
pública.
b) Eleições, posse e exercício
As eleições dos membros do Conselho Escolar, titulares e suplentes, realizar-se-ão
em reunião de cada segmento convocada para este fim, para um mandato de 2 (dois)
anos, admitindo-se uma única reeleição consecutiva.
O Edital de convocação para as eleições dos representantes da cada segmento será
expedido pelo Presidente do Conselho, com antecedência nunca inferior a 30 (trinta)
dias, antes do término da gestão e fixará o período destinado ao pleito eleitoral.
A eleição dos representantes dos segmentos da comunidade escolar que integrarão
o Conselho Escolar deverá ocorrer mediante votação direta e secreta e o seu resultado
será lavrado em Ata.
Têm direito a voto os profissionais da educação em efetivo exercício na escola,
alunos matriculados com freqüência regular, pais e/ou responsáveis dos alunos e
representantes dos movimentos sociais organizados da comunidade local.
No caso de vacância do cargo de qualquer um dos Conselheiros e não havendo
mais suplentes, serão convocadas novas eleições de representante do respectivo
104
segmento, para complementação do mandato em vigor, obedecidas as disposições do
estatuto.
Nenhum membro da comunidade escolar poderá acumular voto, não sendo
também permitidos os votos por procuração.
Os membros do Conselho Escolar que se ausentarem 03 (três) reuniões
consecutivas ou 05 (cinco) intercaladas serão destituídos, assumindo os respectivos
suplentes.
O mandato será cumprido integralmente, no período para o qual os representantes
foram eleitos, exceto em caso de destituição ou renúncia.
A posse dos representantes eleitos dar-se-á em reunião especialmente convocada
pelo Presidente do Conselho para este fim.
c) Atribuições do Conselho Escolar
Discutir aprovar e acompanhar a efetivação do Projeto Político Pedagógico da
escola; analisar e aprovar o Plano de Ação Anual da Escola, com base no seu Projeto
Político Pedagógico; criar e garantir mecanismos de participação efetiva e democrática
na elaboração do Projeto Político Pedagógico bem como do Regimento Escolar,
incluindo suas formas de funcionamento aprovados pela comunidade escolar;
acompanhar e avaliar o desempenho da escola face às diretrizes, prioridades e metas
estabelecidas no seu Plano de Ação Anual, redirecionando as ações quando necessário;
definir critérios para utilização do prédio escolar, observando os dispositivos legais
emanados da mantenedora e resguardando o disposto no Art. 10 da Constituição do
Estado do Paraná, sem prejuízo ao processo pedagógico da escola; analisar e deliberar
sobre projetos elaborados e/ou em execução por quaisquer dos segmentos que compõem
a comunidade escolar, no sentido de avaliar sua importância no processo educativo;
analisar e propor alternativas de solução a questões de natureza pedagógica,
administrativa e financeira, detectadas pelo próprio Conselho Escolar, bem como as
encaminhadas, por escrito, pelos diferentes participantes da comunidade escolar, no
âmbito de sua competência; articular ações com segmentos da sociedade que possam
contribuir para a melhoria da qualidade do processo ensino-aprendizagem, sem
sobrepor-se ou suprimir as responsabilidades pedagógicas dos profissionais que atuam
no estabelecimento de ensino; elaborar e/ou reformular o Estatuto do Conselho Escolar
sempre que se fizer necessário, de acordo com as normas da Secretaria de Estado da
Educação e da legislação vigente; definir e aprovar o uso dos recursos destinados à
escola mediante Planos de Aplicação, bem como, prestação de contas desses recursos,
105
em ação conjunta com a Associação de Pais, Mestres e Funcionários; discutir, analisar,
rejeitar ou aprovar propostas de alterações no Regimento Escolar pela comunidade
escolar; apoiar a criação e o fortalecimento de entidades representativas dos segmentos
escolares; promover, regularmente, círculos de estudos, objetivando a formação
continuada dos Conselheiros a partir de necessidades detectadas, proporcionando um
melhor desempenho do seu trabalho; aprovar e acompanhar o cumprimento do
Calendário Escolar, observada a legislação vigente e diretrizes emanadas da Secretaria
de Estado da Educação; discutir e acompanhar a efetivação da proposta curricular da
escola, objetivando o aprimoramento do projeto pedagógico, respeitadas as diretrizes
emanadas da Secretaria de Estado da Educação; estabelecer critérios para a aquisição de
material escolar e/ou de espécies necessárias à efetivação da Proposta Pedagógica
Curricular da escola; zelar pelo cumprimento e defesa dos direitos da criança e do
adolescente, com base na Lei n. 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente;
avaliar, periódica e sistematicamente, as informações referentes ao uso dos recursos
financeiros, os serviços prestados pela escola e os resultados pedagógicos obtidos;
encaminhar, quando for necessário, à autoridade competente, solicitação de verificação,
com o fim de apurar irregularidades da Direção, Direção - auxiliar e demais
profissionais da escola, em decisão tomada pela maioria absoluta de seus membros, em
Assembléia Extraordinária convocada para tal fim, com razões fundamentadas,
documentadas e devidamente registradas; assessorar, apoiar e colaborar com a Direção
em matéria de sua competência e em todas as suas atribuições, com destaque especial
para: o cumprimento das disposições legais; a preservação do prédio e dos
equipamentos escolares; a aplicação de medidas pedagógicas previstas no Regimento
Escolar, quando encaminhadas pela Direção, Equipe Pedagógica e/ou referendadas pelo
Conselho de Classe; comunicar ao órgão competente as medidas de emergência,
adotadas pelo Conselho Escolar, em casos de irregularidades graves na escola;
estabelecer anualmente um cronograma de reuniões ordinárias a ser definido,
preferencialmente, no Plano de Ação Anual da escola.
d) Atribuições do Presidente do Conselho Escolar
Convocar, através de Edital e envio de comunicado, todos os Conselheiros, com
72 (setenta e duas) horas de antecedência, para reunião ordinária, em horário compatível
com o da maioria destes, com pauta claramente definida na convocatória; convocar,
sempre que justificadas, reuniões extraordinárias com 48 (quarenta e oito) horas de
antecedência e pauta claramente definida; planejar, organizar, coordenar e presidir a
106
realização de assembléias e reuniões do Conselho Escolar; diligenciar pela efetiva
realização das decisões do Conselho Escolar, tomando medidas que visem a garantir seu
bom funcionamento; estimular a participação de todos os Conselheiros em todas as
reuniões do Conselho Escolar; providenciar as comunicações e divulgações das decisões
tomadas pelo Conselho Escolar, que constam em Ata com assinatura dos presentes;
estar inteirado quanto ao andamento do processo pedagógico, acompanhando a
implementação do Projeto Político Pedagógico; submeter à análise e à aprovação o
Plano de Ação Anual da Escola; diligenciar para o efetivo registro das reuniões do
Conselho, indicando secretário “ad hoc”; desencadear o processo de eleição do
Conselho de acordo com o previsto no Estatuto; encaminhar ao Núcleo Regional de
Educação relação nominal dos componentes do Conselho Escolar, seus respectivos
suplentes e o prazo de vigência de seu mandato, logo após a sua constituição ou
alteração; encaminhar ao Núcleo Regional de Educação as Atas de eleição de cada
segmento, bem como a Ata de posse do Conselho Escolar; representar o Conselho
Escolar, quando designado pelos Conselheiros, para qualquer finalidade; exercer o voto
para fim de desempate, somente quando esgotadas as possibilidades de consenso das
deliberações; cumprir e exigir cumprimento do estatuto do Conselho Escolar.
e) Atuação dos Conselheiros
A ação de todos os integrantes do Conselho Escolar, será sempre com vistas ao
coletivo e à qualidade de ensino, evitando-se o trato de questões relativas a defesa de
interesses individuais.
A atuação dos Conselheiros será restrita às reuniões do Conselho, ficando vedada
sua interferência no trabalho de qualquer profissional ou aluno.
Os conselheiros poderão, individual ou coletivamente, agir junto a órgãos
externos, quando tal tarefa lhes for delegada em reunião do Conselho.
f) Atribuições dos Conselheiros
Cabe ao Conselheiro representar seu segmento discutindo, formulando e
avaliando internamente propostas que serão apreciadas nas reuniões do Conselho;
representar seus segmentos, expressando as posições de seus pares, visando sempre a
função social da escola; promover reuniões com seus segmentos, a fim de discutir
questões referentes à organização e ao funcionamento da escola, bem como o
encaminhamento de sugestões e proposições ao Conselho Escolar; participar das
reuniões ordinárias e extraordinárias sempre que convocados; coordenar os seus
107
segmentos, realizando entre seus pares a eleição de representantes do Conselho;
divulgar as decisões do Conselho a seus pares; colaborar com a execução das medidas
definitivas no Conselho Escolar, desenvolvendo ações no âmbito de sua competência;
cumprir e exigir o cumprimento do Estatuto do Conselho Escolar.
g) Funcionamento do Conselho Escolar
As reuniões do Conselho Escolar poderão ser ordinárias e extraordinárias.
I – as reuniões ordinárias serão bimestrais, convocadas pelo Presidente do
Conselho Escolar ou vice-presidente, no seu impedimento, por representante designado
pelo mesmo, dentre seus componentes, com 72 (setenta e duas) horas de antecedência,
com pauta claramente definida no edital de convocação;
II – reuniões extraordinárias serão convocadas com 24 (vinte e quatro) horas de
antecedência, com pauta claramente definida e por solicitação:
a) do Presidente ou vice-presidente do Conselho;
b) da maioria simples de seus membros, através de requerimento dirigido ao
Presidente do Conselho especificando o motivo da solicitação.
As reuniões do Conselho Escolar serão lavradas em Atas, por Secretários “ad
hoc”, em livro próprio para registros, comunicações e/ou divulgações.
Em 2012 foi aprovada a digitalização das atas como forma de melhorar o processo e
agilizar quando em assembléias com toda a comunidade escolar.
5.5.2. Associação de Pais Mestres e Funcionários – APMF
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários - APMF ou similar, pessoa jurídica
de direito privado, é um órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários do
estabelecimento de ensino, sem caráter político partidário, religioso, racial e sem fins
lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e conselheiros, sendo constituída
por prazo determinado e através de eleição.
A APMF é regida por Estatuto próprio, aprovado e homologado em Assembléia
Geral, convocada especificamente para este fim.
a) Atribuições da APMF
Acompanhar o desenvolvimento da proposta pedagógica, sugerindo as alterações
que julgar necessárias ao Conselho Escolar do estabelecimento de ensino, para
deferimento ou não; observar as disposições legais e regulamentares vigentes, inclusive
Resoluções emanadas da Secretaria de Estado de Educação, no que concerne à
108
utilização das dependências da Unidade Escolar para a realização de eventos próprios
do estabelecimento de ensino; estimular a criação e o desenvolvimento de atividades
para pais, alunos, professores, funcionários, assim como para a comunidade, após
análise do Conselho Escolar; promover palestras, conferências e grupos de estudos,
envolvendo pais, professores, alunos, funcionários e comunidade, a partir de
necessidades apontadas por esses segmentos, podendo ou não ser emitido certificado, de
acordo com os critérios da SEED; colaborar, de acordo com as possibilidades
financeiras da entidade, com as necessidades dos alunos comprovadamente carentes;
convocar, através de edital e envio de comunicado, a todos os integrantes da
comunidade escolar, com no mínimo 2 (dois) dias úteis de antecedência, para a
Assembléia Geral Ordinária, e com no mínimo 1 (um) dia útil para a Assembléia Geral
Extraordinária, e horário compatível com o da maioria a da comunidade escolar, com
pauta claramente definida na convocatória; reunir-se com o Conselho Escolar para
definir o destino dos recursos advindos de convênios públicos mediante a elaboração de
planos de aplicação, bem como, reunir-se para prestação de contas desses recursos, com
registro em ata; apresentar balancete semestral aos integrantes da comunidade escolar,
através de editais e em Assembléia Geral; registrar em livro ata da APMF, com as
assinaturas dos presentes, as reuniões de Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal,
preferencialmente com a participação do Conselho Escolar; registrar as Assembléias
Gerais Ordinárias e Extraordinárias, em livro ata próprio e as assinaturas dos presentes,
no livro de presença (ambos livros da APMF); registrar em livro próprio a prestação de
contas de valores e inventários de bens (patrimônio) da associação, sempre que uma
nova Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal tomarem posse, dando-se conhecimento
à direção do estabelecimento de ensino; aplicar as receitas oriundas de qualquer
contribuição voluntária ou doação, comunicando irregularidade, quando constatadas, à
Diretoria da Associação e à Direção do Estabelecimento de Ensino; receber doações e
contribuições voluntárias, fornecendo o respectivo recibo, preenchido em 02 vias;
promover a locação de serviços de terceiros para prestação de serviços temporários na
forma prescrita no Código Civil ou Consolidação das Leis do Trabalho mediante prévia
informação à Secretaria de Estado da Educação; mobilizar a comunidade escolar, na
respectiva de sua organização enquanto órgão representativo para que esta comunidade
expresse suas expectativas e necessidades; enviar cópia da prestação de contas da
Associação à Direção do Estabelecimento de Ensino, depois de aprovada pelo Conselho
Deliberativo e Fiscal e, em seguida, torná-la pública; apresentar, para aprovação, em
Assembléia Geral Extraordinária, atividades com ônus para os pais, alunos, professores,
109
funcionários e demais membros da APMF, ouvido o Conselho Escolar do
Estabelecimento de Ensino; indicar entre os seus membros, em reunião de Diretoria,
Conselho Deliberativo e Fiscal, o(s) representante(s) para compor o Conselho Escolar;
celebrar convênios com o Poder Público para o desenvolvimento de atividades
curriculares, implantação e implementação de projetos e programas nos
Estabelecimentos de Ensino da rede Pública Estadual, apresentando plano de aplicação
dos recursos públicos eventualmente repassados e prestação de contas ao Tribunal de
Contas do Estado do Paraná dos recursos utilizados; celebrar contratos administrativos
com o Poder Público, nos termos da Lei Federal n.º 8.666/93, prestando-se contas ao
Tribunal de Contas do Estado do Paraná, dos recursos utilizados como
acompanhamento do Conselho Escolar; celebrar contratos com pessoas jurídicas de
direito privado ou com pessoas físicas para a consecução dos seus fins, nos termos da
legislação civil pertinente, mediante prévia informação à Secretaria de Estado da
Educação; manter atualizada, organizada e com arquivo correto toda documentação
referente a APMF, obedecendo a dispositivos legais e normas do Tribunal de Contas;
informar aos órgãos competentes, quando do afastamento do presidente por 30 dias
consecutivos anualmente, dando-se ciência ao Diretor do Estabelecimento de Ensino.
manter atualizado o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) junto à Receita
Federal, a RAIS junto ao Ministério do Trabalho, a Certidão Negativa de Débitos do
INSS, o cadastro da Associação junto ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná, para
a solicitação da Certidão Negativa, e outros documentos da legislação vigente, para os
fins necessários.
b) Da contribuição social
Fixada em reunião de Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, e Conselho
Escolar, com a maioria de seus membros, no final do ano letivo. Tal contribuição não
poderá ultrapassar anualmente a 10% do salário mínino vigente.
Recolhida mediante recibos numerados, emitidos em duas vias, sendo uma via
para o integrante contribuinte e a outra para a tesouraria da Associação De Pais, Mestres
e Funcionários.
Fixada por família, independente do numero de filhos matriculados na Unidade
Escolar, por professores e Funcionários.
c) Integrantes da APMF
110
Serão integrantes efetivos todos os Pais, ou responsáveis legais, Mestres e
Funcionários da Unidade Escolar.
Serão integrantes colaboradores, ex-alunos, pais de ex-alunos, ex-professores,
ex-funcionários e membros da comunidade que manifestarem o desejo de participar.
Serão integrantes honorários, por indicação dos integrantes efetivos, com a
aprovação da Assembléia Geral, todos aqueles que tenham prestado relevantes serviços
à educação e à APMF.
São considerados para efeito do estatuto todos os professores e especialistas em
exercício na unidade escolar.
5.5.3. Grêmio Estudantil
O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes do
Estabelecimento de Ensino. As atividades do Grêmio reger-se-ão por Estatuto próprio.
O Grêmio tem por objetivos: Representar condignamente o corpo discente;
Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos do Colégio; Incentivar a
cultura literária, artística e desportiva de seus membros; Promover a cooperação entre
administradores, funcionários, professores e alunos no trabalho Escolar buscando seus
aprimoramentos; Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional
com outras instituições de caráter educacional; Lutar pela democracia permanente na
Escola, através do direito de participação nos fóruns internos de deliberação da Escola.
5.5.4. Conselho de Classe
O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didático-pedagógicos com atuação restrita a cada classe do
Estabelecimento de Ensino, tendo por objetivo avaliar o processo de ensino
aprendizagem na relação professor-aluno e os procedimentos adequados a cada caso.
a) O Conselho de Classe tem por finalidade
Estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação com o trabalho do
professor na direção do processo ensino-aprendizagem, proposto pelo plano curricular;
acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como
diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor; analisar os resultados da aprendizagem
na relação com o desempenho da turma, com a organização dos conteúdos e o
encaminhamento metodológico; utilizar procedimentos que assegurem a comparação
111
com parâmetros indicados pelos conteúdos necessários de ensino, evitando a
comparação dos alunos entre si.
O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor, pela Equipe Pedagógica e por
todos os professores que atuam numa mesma classe.
A presidência do Conselho de Classe está a cargo do Diretor que, em sua falta
ou impedimento será substituído pela Equipe Pedagógica.
O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em cada bimestre, em datas
previstas no Calendário Escolar, e extraordinariamente, sempre que um fato relevante
assim o exigir.
A convocação para as reuniões será feita através de edital, com antecedência de
48 horas, sendo obrigatório o comparecimento de todos os membros convocados.
b) Atribuições do Conselho de Classe
Emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino aprendizagem,
respondendo a consultas feitas pelo Diretor e pela Equipe Pedagógica; analisar as
informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamento metodológico e processo
de avaliação que interferem no rendimento escolar do aluno; propor medidas para
melhoria do aproveitamento escolar, integração e relacionamento dos alunos na classe;
estabelecer planos viáveis de recuperação dos alunos, em consonância com o plano
curricular do estabelecimento de ensino; colaborar com a equipe Pedagógica na
elaboração e execução dos planos de adaptação de alunos transferidos, quando se fizer
necessário.
Das reuniões do Conselho de Classe será lavrada ata por secretário ad hoc, em
livro próprio, para registro, divulgação ou comunicação aos interessados.
c) Estrutura do Conselho de Classe
Base Legal
LDBEN/ 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
ARTIGO 3º- INCISOS VIII E X
ARTIGO 12 - INCISOS I, IV, V E VI
ARTIGO 13 - INCISOS I, II, III, IV
ARTIGO 24 – INCISO V
DELIBERAÇÃO 007/ 99 – AVALIAÇÃO ESCOLAR
ARTIGO 7º
INDICAÇÃO 001/1999
112
d) Dimensões do Conselho de Classe
O Conselho de Classe se estrutura a partir de três dimensões:
O Pré-conselho de Classe: este procedimento se configura como
oportunidade de levantamento de dados, os quais, uma vez submetidos à análise do
colegiado, permitem a retomada e redirecionamento do processo de ensino
aprendizagem, com vistas à superação dos problemas levantados e que não são
privativos deste ou daquele aluno ou desta ou daquela disciplina. É um espaço de
diagnóstico do processo de ensino e aprendizagem, mediado pela equipe pedagógica,
junto com os alunos e professores, ainda que em momentos diferentes, conforme os
avanços e limites da cultura escolar. Não se constituem em ações privativas, implicam
em decisões tomadas pelo grupo/coletivo escolar.
No Colégio Estadual Visconde de Guarapuava o pré-conselho é realizado
bimestralmente, uma semana antes do dia marcado para o Conselho de Classe. Este é
realizado pela Equipe Pedagógica em todas as turmas, individualmente, nos três turnos.
O Conselho de Classe: quando os professores se reúnem em Conselho
(grande grupo), são discutidos os diagnósticos e proposições levantados no pré-
conselho, estabelecendo-se a comparação entre resultados anteriores e atuais, entre
níveis de aprendizagem diferentes nas turmas e não entre alunos. Esta comparação de
resultados é realizada através de gráficos de rendimento que são expostos para análise
através do projetor multimídia.
A tomada de decisão envolve a compreensão de quais metodologias devem ser
revistas e que ações devem ser empreendidas para estabelecer um novo olhar sobre a
forma de avaliar, a partir de estratégias que levem em conta as necessidades dos alunos.
A forma como as reuniões são previstas no calendário levam em conta este modelo de
Conselho do qual falamos e não aquele que simplesmente legitima o fracasso a partir da
sua constatação.
O Conselho de Classe é realizado bimestralmente nas datas previamente
estabelecidas em calendário escolar o qual é aprovado pelo Conselho Escolar.
O Pós-conselho de classe: traduz-se nos encaminhamentos e ações
previstas no Conselho de classe propriamente dito, que podem implicar em: retorno aos
alunos sobre sua situação escolar e as questões que a fundamentaram (combinados
necessários); retomada do plano de trabalho docente no que se referem à organização
113
curricular, encaminhamentos metodológicos, instrumentos e critérios de avaliação;
retorno aos pais/responsáveis sobre o aproveitamento escolar e o acompanhamento
necessário, entre outras ações. Todos estes encaminhamentos devem ser registrados em
ata.
No Colégio Estadual Visconde de Guarapuava, esta devolutiva é realizada em
primeiro lugar em sala de aula pelos Conselheiros de turma que retornam À turma os
aspectos positivos e negativos levantados e discutidos no Conselho de Classe:
disciplina, rendimento, freqüência, entre outros. Os Conselheiros das turmas do Curso
Normal também contam com a ajuda da Coordenação do Curso para realizar esse
trabalho.
Também conforme o caso e solicitação dos demais professores/as, o/a
Conselheiro/a organiza o “espelho de classe”, e cujo objetivo é otimizar a distribuição
dos alunos na sala de aula, ou seja, separar grupinhos que atrapalham o andamento das
aulas. O/a Professor/a Conselheiro/a orienta e aconselha a turma no sentido de
superação das dificuldades apontadas.
A Equipe Pedagógica agenda reuniões com os pais para entrega de boletins e
organiza os/as professores/as para atendimento aos pais dos alunos que apresentam
baixo rendimento.
Os pais dos alunos com baixo rendimento, problemas de faltas e indisciplina que
não comparecem na reunião são convidados a comparecerem no Colégio, em outra data,
para conversar com a Equipe Pedagógica, no sentido de acompanhar o desenvolvimento
da aprendizagem do aluno. Os pais também podem agendar conversas com os
professores na hora-atividade.
Os alunos que já são maiores de idade conversam diretamente com os
professores e com a Equipe Pedagógica.
5.6. Recursos que a escola dispõe para realizar seu projeto
Para a realização de seu projeto a escola dispõe de recursos humanos direção,
equipe pedagógica, professores, funcionários, alunos, pais e colaboradores.
Os recursos materiais são os já existentes no colégio e também os adquiridos
durante o ano letivo através de verbas do Governo Estadual e Federal, tais como:
FUNDO ROTATIVO, PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola) e recursos da
APMF – Associação de Pais Mestres e Funcionários, recursos estes arrecadados através
da contribuição espontânea de pais de alunos e das promoções por eles realizadas como
festa junina, torneios e campeonatos esportivos.
114
5.7. Critérios para elaboração do Calendário Escolar
Este estabelecimento de Ensino elabora anualmente o calendário escolar próprio
de acordo com instrução especifica da SEED.
Após a elaboração, o Calendário Escolar é encaminhado para apreciação e
aprovação do Conselho Escolar e posteriormente enviado ao Núcleo Regional de
Educação para a homologação.
5.8. Critérios para organização e utilização dos espaços educativos
O Colégio Estadual Visconde de Guarapuava sempre em busca da qualidade de
ensino e organização a fim de manter um ambiente propício para o ensino –
aprendizagem e preocupado com o bem estar dos seus alunos, elaborou algumas normas
internas para que o respeito prevaleça em todas as situações vivenciadas no cotidiano
escolar. Estas normas internas são revistas juntamente com professores e funcionários
no início de cada ano letivo na Semana de Capacitação de fevereiro.
Na primeira semana de aula do ano letivo a Equipe Pedagógica discute com os
alunos as normas internas, possibilitando aos mesmos questionamentos,
esclarecimentos de dúvidas e sugestões a fim de que estes participem ativamente da
construção das normas. Tais normas também são encaminhadas aos responsáveis para
tomarem ciência dos direitos e deveres de seus filhos/as.
Estas normas estão no Regulamento Interno do Colégio
5.9. Critérios de organização e distribuição de turmas e aulas: por turno, por
professor
O Colégio Estadual Visconde de Guarapuava funciona em três turnos: matutino,
vespertino e noturno com aulas de segunda a sexta-feira nos horários das 7h30min às
12h, das 13h às 17h30, das 19h às 23h e nos sábados das 8h às 12h.
Cada turma, dos períodos matutino e vespertino, tem cinco aulas diárias de 50
minutos cada uma com um intervalo de 20min para lanche.
As turmas do período noturno têm cinco aulas diárias de 45min cada uma, com
15min para lanche. Por esse motivo existe um projeto de reposição de carga horária,
elaborado anualmente, para o período noturno em que os professores desenvolvem
atividades diferenciadas, com aulas aos sábados complementação das 800 horas letivas.
Aos sábados, no período da manhã, das 8h às 12h30min, com intervalo de 15min
para lanche, acontece o Curso Técnico de Formação para os Funcionários da Educação
115
– PROFUNCIONÁRIO, sendo um curso de educação à distância, em nível médio,
voltado para os trabalhadores que exercem funções de agentes educacionais I e II nas
escolas das redes públicas estaduais e municipais de educação básica.
Nas terças e quintas no horário intermediário tarde/noite das 17h30min às
19h10min acontece o Curso CELEM com uma turma de Curso Básico de Língua
Espanhola.
Nas segundas e quartas, pela manhã funciona a Sala de Apoio à Aprendizagem
sendo das 7h30min às 9h10min aulas de Matemática e das 9h10min às 11h10min aulas
de Português.
De segunda a sexta nos períodos manhã e tarde temos a Sala de Recursos para
alunos
Também temos o programa Núcleo de Iniciação ao Voleibol que acontece terças
e quintas no horário das 15h50min às 19h10min com 3 turmas, divididas por idade e
atende alunos de 11 a 13 anos.
A organização das turmas por turno dá-se de acordo com a idade dos alunos, os
menores de 5ª, 6ª e 7ª séries ficam à tarde e os maiores a partir da 8ª série ficam de
manhã. No período noturno existe a oferta do Ensino Médio por Série e Disciplinas, e
Formação de Docentes para atender aos alunos trabalhadores.
A distribuição das aulas acontece conforme a demanda do Estabelecimento de
Ensino obedecendo a instrução própria da mantenedora, os professores escolhem suas
aulas obedecendo a ordem de classificação em conformidade com o relatório fornecido
pela SEED.
5.10. Hora-Atividade
A hora-atividade é estabelecida de acordo com a Resolução nº 196/2010, artigo
21, parágrafo 1º, e a Lei Estadual nº 13807, de 30/09/2002 que institui o percentual de
20% (vinte por cento) da jornada de trabalho de hora-atividade para professores em
efetivo exercício de Docência no Estabelecimento de Ensino.
A hora-atividade é destinada para planejamento, avaliação, correção de
atividades discentes, estudos e reflexões a respeito de atividades que evolvam a
elaboração e implementação de projetos e ações que visem à melhoria da qualidade de
ensino, propostos por professores, direção, equipe pedagógica e/ou NRE/SEED, bem
como o atendimento de alunos, pais e (outros assuntos de interesse da) comunidade
escolar.
116
A hora-atividade deveria ser organizada por grupos de disciplinas conforme
orientação do NRE, mas não é possível devido ao grande número de professores e
horários em outros colégios. Sendo assim é organizada de acordo com a possibilidade
de cada um, sendo o seu cumprimento no mesmo período das aulas, conforme
estabelece a resolução própria da SEED.
5.11. Relação entre os aspectos pedagógicos e administrativos
É através da relação entre os aspectos Pedagógicos e Administrativos que
ampliaremos os espaços de participação, incluindo as contribuições dos funcionários,
assim estaremos construindo uma escola democrática, superando a dicotomia entre o
técnico e pedagógico; entre manual e intelectual; entre o fazer e saber, onde todos temos
a ganhar. Ao se trabalhar juntos num mesmo objetivo os resultados serão alcançados
com mais eficiência e organização, pois um depende do outro para a realização dos
mesmos.
5.12. Avaliação da Aprendizagem, Recuperação de Estudos e Promoção
A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e
aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento
pelo aluno.
A avaliação é contínua, cumulativa e processual, devendo refletir o
desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no
conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos dando-se relevância à atividade crítica, à capacidade
de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização.
A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e
instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas
expressas no Projeto Político-Pedagógico da escola sendo vedado submeter o aluno a
uma única oportunidade e a um único instrumento de avaliação.
Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados em
consonância com a organização curricular e descritos no Projeto Político-Pedagógico.
A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o acompanhamento do
pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação dos alunos entre si.
O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão sobre
a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar
conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.
117
Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos durante
todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu desenvolvimento
escolar, tomado na sua melhor forma.
Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período
letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades detectadas,
para o estabelecimento de novas ações pedagógicas.
A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de
apropriação dos conhecimentos básicos.
A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao
processo ensino e aprendizagem.
A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de
procedimentos didático-metodológicos diversificados.
A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala
de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).
Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em documentos
próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida
escolar.
Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas durante
o período letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar,
sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de Classe.
A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno,
aliada à apuração da sua frequência.
Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino
Fundamental e Ensino Médio, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero),
observando a freqüência mínima exigida por lei.
Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, que
apresentarem freqüência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual igual ou
superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados aprovados ao
final do ano letivo.
Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio serão
considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:
I. Frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do
aproveitamento escolar;
II. Frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0
(seis vírgula zero) em cada disciplina.
118
A fórmula para obtenção da Média Final será computada a partir das médias
obtidas nos trimestres:
I. No Ensino Fundamental: MA= 1ºT + 2ºT + 3ºT = 6,0
3
II. No Ensino Médio: MA= 1ºT + 2ºT + 3ºT = 6,0
3
III. Na Educação Profissional: MA= 1ºT + 2ºT + 3ºT = 6,0
3
A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do
aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar.
Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão devidamente
inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição de documentação
escolar.
Aplica-se ao CELEM toda a Matéria Regimental já prevista, no que diz respeito
a avaliação da aprendizagem e a recuperação de estudos.
No curso do CELEM a aprovação será ao final de cada ano letivo;
Na promoção e certificação de conclusão a média final mínima exigida é 6,0.
O Certificado do CELEM será expedido pelo CELEM/DEB/SEED, após
conclusão do curso, com os registros de avaliação, carga horária, frequência e demais
apostilamentos necessários.
O processo de avaliação na disciplina de Prática de Formação Supervisionada
será realizado nas aulas teóricas (sala de aula) e práticas (campos de estágio).
§ 1º - Em sala de aula os alunos serão avaliados por instrumentos diversificados.
§ 2º - Nos campos de estágio os alunos serão avaliados através da apresentação
de Fichas Técnicas preenchidas e devidamente assinadas pela Direção e/ou Equipe
Pedagógica da instituição concedente.
§ 3º - Serão avaliados nos seguintes aspectos: na demonstração de habilidades
com a utilização de material pedagógico, no desenvolvimento de atividades lúdicas, no
relacionamento com as crianças, no domínio do conteúdo, na postura e no
comportamento.
§ 4º - O resultado final das avaliações realizadas em cada ano letivo será
computado após o cumprimento de 100% (cem por cento) da carga horária (duzentas
horas aula) estabelecida.
A avaliação no Profuncionário é compreendida como integrante do processo
ensino aprendizagem e articula duas funções simultâneas: verificar o nível de aquisição
119
de determinado conteúdo e planejar ações pedagógicas que dêem conta da apropriação
do conteúdo não compreendido.
A avaliação da aprendizagem dos alunos, dos cursos Técnicos do Eixo
Tecnológico de Apoio Educacional compreende:
Formação Teórica
a) Momento Presencial e à Distância: por meio de Memorial Descritivo, terá
registro de notas numa escala de 0 a 10 para cada módulo, que corresponderá à
avaliação da Formação Teórica.
Prática Profissional Supervisionada compreende:
a) o acompanhamento e o registro do tutor e do aluno na realização da prática
profissional supervisionada;
b) o preenchimento das fichas de frequência da PPS, realizadas por módulos que
ficará arquivada na pasta individual do aluno, e
c) Relatório final que deverá ser realizado por Bloco e arquivamento do mesmo
na pasta individual do aluno.
Os registros da avaliação da Prática Profissional Supervisionada serão feitos em
duas notas, referente à carga horária dos Blocos I e II.
A recuperação de estudos no Curso do Profuncionário obedece a matéria
regimental já prevista, e objetivando a apreensão de conteúdos básicos e necessários
para a formação inicial profissional, registrados no Livro Registro de Classe e
Formulário de Registro, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento
escolar de cada módulo.
A recuperação de estudos divide-se em 3 etapas:
a) concomitante à Formação Teórica e Prática Profissional Supervisionada;
b) na conclusão de cada bloco, e
c) no final do ano letivo.
As atividades do módulo devem ser cumpridas no transcurso do módulo, sendo
vetada a possibilidade de cumpri-las no módulo seguinte, ou no final do Bloco. As
atividades não cumpridas inviabilizam a continuidade no curso, pois sem nota no
módulo o aluno é considerado reprovado.
Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão devidamente
inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição de documentação
escolar.
5.13. Processo de Classificação
120
A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que o
estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível
com a idade, experiência e desenvolvimento adquirido, por meios formais ou informais,
podendo ser realizada:
I. Por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase
anterior, na própria escola;
II. Por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país ou do
exterior, considerando a classificação da escola de origem;
III. Independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para
posicionar o aluno na série, disciplina ou etapa compatível ao seu grau de
desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou informais.
É vedada a classificação para ingresso no ano inicial do Ensino Fundamental.
A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as
seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos profissionais:
I. Organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da escola para
efetivar o processo;
II. Proceder a avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe
pedagógica;
III. Comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser iniciado,
para obter o respectivo consentimento;
IV. Arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;
V. Registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.
No Curso de Educação Profissional, nível médio, a classificação será efetuada
por promoção e por transferência para a mesma habilitação.
É vedada a classificação, independentemente da escolarização anterior, para
série, etapas, períodos posteriores, considerando a necessidade do domínio de conteúdos
para a formação em Educação Profissional.
5.14. Processo de Reclassificação
A reclassificação é um processo pedagógico que se concretiza através da
avaliação do aluno matriculado e com freqüência na série/ano/disciplina(s) sob a
responsabilidade do estabelecimento de ensino que, considerando as normas
curriculares, encaminha o aluno à etapa de estudos/carga horária da(s) disciplina(s)
compatível com a experiência e desempenho escolar demonstrados, independentemente
do que registre e seu Histórico Escolar.
121
O processo de reclassificação poderá ser aplicado como verificado da
possibilidade de avanço em qualquer série/ano/carga horária da(s) disciplina(s) do nível
de Educação Básica, quando devidamente demonstrado pelo aluno, sendo vedada a
reclassificação para conclusão do Ensino Médio.
Cabe ao estabelecimento de ensino contemplar, em seu Projeto Político-
Pedagógico/Proposta Pedagógica Curricular e no Regimento Escolar, a reclassificação
de aluno.
O estabelecimento de ensino, quando constatar possibilidade de avanço de
aprendizagem, apresentado por aluno devidamente matriculado e com freqüência na
série/ano/disciplina(s) deverá notificar o NRE para que este, proceda a orientação e
acompanhamento, quanto aos preceitos legais, éticos e das normas que o fundamentam.
Os alunos, quando maior, ou seus responsáveis poderão solicitar reclassificação,
facultando à escola aprová-lo.
Cabe à comissão elaborar relatório dos assuntos tratados nas reuniões, anexando
os documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados, para que sejam
arquivados na Pasta Individual do aluno.
O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica, durante
dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.
O resultado do processo de reclassificação será registrado em Ata e integrará a
Pasta Individual do aluno.
O resultado final do processo de reclassificação realizado pelo estabelecimento
de ensino será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado à Secretaria de Estado
da Educação.
A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente cursada.
A reclassificação é vedada aos cursos da Educação Profissional.
O processo de reclassificação neste estabelecimento de ensino se dá embasado
na Instrução nº 020/2008 – SUED/SEED, que estabelece os procedimentos para o
processo de reclassificação de alunos e Instrução nº 02/09, que normatiza os
procedimentos para registro em documentos escolares.
O processo de Reclassificação perpassa por um conjunto de práticas, as quais
demandam de:
Uma avaliação no INODAP – Instituto de Otimização para a Aprendizagem,
avaliação de Altas Habilidades/Superdotação;
Observação do aluno no espaço educativo, quanto ao seu desempenho e nível
de conhecimento, desenvolvida pela professora especialista da Sala de Recursos
122
juntamente com os professores munidos de uma lista de indicadores para alunos
portadores das condições de Altas Habilidades/Superdotação;
“Parecer descritivo”, o qual evidencia a maturidade emocional, o raciocínio
lógico, a aprendizagem, a interpretação, a leitura, a oralidade, a escrita e a socialização
do aluno.
É formada uma comissão composta pelos professores da turma, pela Direção e
Equipe Pedagógica do Colégio, os quais, de posse da documentação e respaldados pelos
registros em ata feitos ao longo do processo de investigação e em conjunto com os pais
ou responsáveis Reclassificam o aluno para a série seguinte.
O processo de Reclassificação tem continuidade no acompanhamento do aluno na
sua trajetória educacional, para que o mesmo seja atendido em suas possíveis
dificuldades de aprendizagem de alguns conteúdos ainda não apropriados e no
enriquecimento curricular, caso necessário, das disciplinas que o aluno demonstrar
habilidades mais desenvolvidas.
5.15. Progressão Parcial
O estabelecimento de ensino não oferta aos seus alunos matrícula com
Progressão Parcial.
As transferências recebidas de alunos com dependência em até três disciplinas
serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de estudos.
5.16. Aproveitamento de Estudos
Os estudos concluídos com êxito serão aproveitados.
A carga horária efetivamente cumprida pelo aluno, no estabelecimento de ensino
de origem, será transcrita no Histórico Escolar, para fins de cálculo da carga horária
total do curso.
Para o Curso de Formação de Docentes, a matrícula de aluno com Ensino Médio
concluído com êxito, não há necessidade de cursar as disciplinas da Base Nacional
Comum, beneficiando-se do aproveitamento de estudos.
No caso exposto no caput deste artigo, a 4ª série de Curso de Formação de
Docentes deverá ser cursada, na íntegra, ou seja, todas as disciplinas.
5.17. Adaptação
123
A adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático-pedagógica
desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica Curricular,
para que o aluno possa seguir o novo currículo.
A adaptação de estudos far-se-á pela Base Nacional Comum.
Na conclusão do curso, o aluno deverá ter cursado, pelo menos, uma Língua
Estrangeira Moderna.
A adaptação de estudos será realizada durante o período letivo.
Para efetivação do processo de adaptação, a Secretaria do Estabelecimento de
Ensino deverá comparar o Currículo, especificar as adaptações a que o aluno estará
sujeito e encaminhar à Equipe Pedagógica.
A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da equipe
pedagógica e docente, que deve especificar as adaptações a que o aluno está sujeito,
elaborando um plano próprio, flexível e adequado ao aluno.
Ao final do processo de adaptação, será elaborada Ata de resultados, os quais
serão registrados no Histórico Escolar do aluno e no Relatório Final.
É vedada a adaptação, no Curso de formação de docentes, nas disciplinas da
Formação Específica, as quais deverão ser cursadas integralmente em horários próprios.
5.18. Sala de Recursos
A Sala de Recursos para o Ensino Fundamental - de 5ª a 8ª séries, na área da
Deficiência Mental e Distúrbios da Aprendizagem funciona de acordo com a Instrução
nº 05/04 do Departamento de Educação Especial que considera os preceitos legais que
regem a Educação Especial:
- a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96;
- as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica – Parecer
nº 17/01 – CNE;
- a resolução 02/01 – CNE;
- a Deliberação 02/03 – CEE – PR.
a) Definição
Sala de Recursos é um serviço especializado de natureza pedagógica que apóia e
complementa o atendimento educacional realizado em Classes Comuns do Ensino
Fundamental do 6º ao 9º ano.
b) Estudantes
124
Estudantes regularmente matriculados no Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano,
Ensino Médio, egressos da Educação Especial ou aqueles que apresentam problemas de
aprendizagem com atraso acadêmico significativo, distúrbios de aprendizagem e/ou
deficiência mental e que necessitam de apoio especializado complementar para obter
sucesso no processo de aprendizagem na Classe Comum.
c) Ingresso
O aluno deverá estar matriculado e freqüentando o Ensino Fundamental do 6º a 9º
ano ou Ensino Médio.
A avaliação pedagógica de ingresso deverá ser realizada no contexto do Ensino
Regular, pelo professor da Classe Comum, professor especializado e equipe técnico-
pedagógica da Escola, com assessoramento de uma equipe multiprofissional (externa) e
equipe do NRE e/ou SME, quando necessário.
A avaliação pedagógica de ingresso realizada no contexto do Ensino Regular
deverá enfocar conteúdos de Língua Portuguesa e Matemática das séries iniciais, além
das áreas do desenvolvimento.
A avaliação pedagógica no contexto escolar deverá estar registrada em relatório,
com indicação dos procedimentos de intervenção e encaminhamento(s).
Quando o aluno da Sala de Recursos frequentar a Classe Comum em outro
estabelecimento deverá apresentar relatório de avaliação pedagógica no contexto,
declaração de matrícula e encaminhamento.
O aluno egresso da Classe Especial e Sala de Recursos de 1º ao 5º ano deverá apresentar
o último relatório semestral da avaliação do professor especializado.
d) Organização
Na Sala de Recursos, para 20 horas semanais, o número máximo é de 30 (trinta)
alunos, com atendimento por intermédio de cronograma.
O horário de atendimento deverá ser em período contrário ao que o aluno está
matriculado e freqüentando a Classe Comum.
O aluno da Sala de Recursos deverá ser atendido individualmente ou em grupos
de até 10 (dez) alunos, com atendimento por meio de cronograma preestabelecido.
Os grupos de alunos em atendimento serão organizados preferencialmente por
faixa etária e/ou conforme as necessidades pedagógicas semelhantes dos mesmos.
O cronograma de atendimento deverá ser elaborado pelo professor da Sala de
Recursos junto com a equipe técnico-pedagógica da Escola, e, sempre que possível ou
se fizer necessário, com os professores da Classe Comum, em consonância com os
125
procedimentos de intervenção pedagógica que constam no relatório da avaliação no
contexto escolar.
No cronograma deverá ser garantido um período para o encontro entre o
professor da Sala de Recursos, os professores da Classe Comum e a equipe técnico-
pedagógica da Escola em que o aluno freqüenta a Classe Comum.
O aluno deverá receber atendimentos de acordo com as suas necessidades,
podendo ser de 2 (duas) a 4 (quatro) vezes por semana, não ultrapassando 2 (duas) horas
diárias.
O professor da Sala de Recursos deverá prever:
a) controle de freqüência dos alunos por intermédio de formulário elaborado
pela própria Escola;
b) contato periódico com a equipe técnico-pedagógica da Escola, e, sempre que
possível ou se fizer necessário, com os professores da Classe Comum para o
acompanhamento do desenvolvimento do aluno;
c) participação no Conselho de Classe.
A pasta individual do aluno, além dos documentos exigidos para a Classe
Comum, deverá conter os relatórios de avaliação pedagógica no contexto escolar e de
acompanhamento semestral elaborados pelo professor da Sala de Recursos, equipe
técnico-pedagógica da Escola e, sempre que possível ou se fizer necessário, com apoio
dos professores da Classe Comum, após o Conselho de Classe.
Quando o aluno freqüentar a Sala de Recursos em outra escola deverá ser
mantida na pasta individual da Classe Comum a documentação acima citada, visitada
pela equipe técnico-pedagógica de ambas as escolas.
No Histórico Escolar não deverá constar que o aluno freqüentou Sala de
Recursos.
Caberá à Secretaria da Escola que mantiver a Sala de Recursos a
responsabilidade de organizar e manter a documentação do aluno atualizada.
e) Recursos Humanos
Para atuar na Sala de Recursos o professor, conforme Del. nº 02/03 – CEE, art.
nº 33 e 34, deverá ter:
a) especialização em cursos de Pós-Graduação na área específica ou;
b) Licenciatura Plena com habilitação em Educação Especial ou;
c) habilitação específica em Nível Médio, na extinta modalidade de Estudos
Adicionais e atualmente na modalidade Normal.
126
Equipe técnico-pedagógica habilitada ou especializada (Deliberação 02/03 –
CEE, art. 11, inciso II) e/ou em formação profissional continuada por meio da oferta de
cursos que contemplem conteúdos referentes à área de Educação Especial.
Para atuar em Sala de Recursos recomenda-se que o professor tenha experiência
de no mínimo 2 (dois) anos nas séries iniciais do Ensino Fundamental.
f) Recursos Materiais
Espaço Físico: tamanho adequado, localização, salubridade, iluminação e
ventilação de acordo com os padrões da Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT 9050/1994).
Materiais pedagógicos: a escola, por intermédio de sua mantenedora, preverá e
proverá para a Sala de Recursos materiais pedagógicos específicos, adequados às
peculiaridades dos alunos, para permitir-lhes o acesso ao currículo.
g) Aspectos Pedagógicos
O trabalho a ser desenvolvido na Sala de Recursos deverá partir dos interesses,
necessidades e dificuldades de aprendizagem específicas de cada aluno, oferecendo
subsídios pedagógicos e contribuindo para a aprendizagem dos conteúdos na Classe
Comum.
A programação a ser elaborada deverá observar as áreas do desenvolvimento
(cognitiva, motora, sócio-afetiva e emocional) de forma a subsidiar os conceitos e
conteúdos defasados no processo de aprendizagem, para atingir o currículo da Classe
Comum.
Os conteúdos pedagógicos defasados, das séries iniciais, deverão ser trabalhados
com metodologias e estratégias diferenciadas.
O trabalho desenvolvido na Sala de Recursos não deve ser confundido com
reforço escolar (repetição de conteúdo da prática educativa da sala de aula).
O professor da Sala de Recursos deverá apoiar e orientar o professor da Classe
Comum, quanto às adaptações curriculares, avaliação e metodologias que poderão ser
utilizadas na sala de aula, em atendimento aos alunos com necessidades educacionais
especiais.
h) Acompanhamento
O acompanhamento pedagógico do aluno deverá ser registrado em relatório
semestral elaborado pelo professor da Sala de Recursos juntamente com a equipe
técnico-pedagógica, e, sempre que possível ou se fizer necessário, com o apoio dos
professores da Classe Comum.
127
O relatório pedagógico semestral terá formulário próprio, expedido pela SEED,
sendo registrados qualitativamente os avanços acadêmicos, podendo ser complementado
com dados que se fizerem necessários.
Cópia do relatório semestral deverá ser arquivado na pasta individual do aluno.
Semestralmente deverá ocorrer acompanhamento da prática docente e reavaliação
periódica dos processos de intervenção educativa, proposto para cada aluno, pela equipe
técnico-pedagógica da Escola e NREs ou SMEs, com a finalidade de realizar ajustes ou
modificações no processo de ensino e de aprendizagem.
O aluno freqüentará a Sala de Recursos o tempo necessário para superar as
dificuldades e obter êxito no processo de aprendizagem na Classe Comum.
Quando o aluno não necessitar do Serviço de Apoio Especializado – Sala de
Recursos, o desligamento deverá ser formalizado por meio de relatório pedagógico
elaborado pelo professor da Sala de Recursos, juntamente com a equipe técnico-
pedagógica, e, sempre que possível ou se fizer necessário, com o apoio dos professores
da Classe Comum, o qual deverá ser arquivado na pasta individual do aluno.
i) Transferência
Na documentação de transferência do aluno para outra escola, além dos
documentos da Classe Comum, deverão ser acrescentada cópia do relatório da avaliação
pedagógica no contexto escolar e cópia do último relatório de acompanhamento
semestral.
5.19. Programa de Atividades de Complementação Curricular
O Programa de Atividades de Complementação Curricular foi implantado pela
Secretaria de Estado da Educação do Paraná, a partir da Resolução nº 3683/2008 e da
Instrução nº017/2008, que orienta a organização do trabalho pedagógico em Núcleos de
Conhecimento: Expressivo-Corporal, Científico-Cultural, Integração Comunidade e
Escola e Apoio à Aprendizagem.
5.19.1. O Programa de Atividades de Complementação Curricular e o
Currículo da Escola Pública Estadual
A formação dos alunos da Educação Básica tem sido objeto de muitas discussões
que envolvem concepções de conhecimento, currículo e metodologias e ainda, a questão
de qual sujeito se quer formar ao longo dos anos da Educação Básica.
128
O Programa de Atividades de Complementação Curricular se insere no contexto
destas questões, pois são atividades de Complementação Curricular, que tem o
Currículo da escola como referencial para a construção da proposta pedagógica das
atividades de complementação a serem desenvolvidas no ambiente escolar, com amparo
teórico das Diretrizes Curriculares Estaduais do Paraná (DCE), de cada disciplina, e do
Projeto Político Pedagógico (PPP).
O Programa tem como objetivo possibilitar às escolas o desenvolvimento de
atividades como Complementação Curricular com recortes do conteúdo disciplinar
contemplados na Proposta Pedagógica Curricular (PPC), com encaminhamento teórico-
metodológico de caráter investigativo.
Por se tratar de atividades de complementação ao currículo escolar, vinculadas
diretamente às diversas disciplinas da matriz curricular, entende-se que:
“... tratar os conteúdos curriculares em sua totalidade significa compreendê-los como
síntese de múltiplos fatos e determinações, como um todo estruturado, marcado pela
disciplinaridade didática. Tratar os conteúdos em sua dimensão dialética é compreender
que a atividade educativa é uma ação verdadeiramente humana e requer consciência de
uma finalidade em face à realidade, por meio dos conteúdos, impossibilitando o
tratamento evasivo e fenomênico destes (...). Na opção por um currículo que trabalha
com a totalidade de conhecimento historicamente produzido pela humanidade, citada
acima, automaticamente há a renúncia ao enfoque individualista e, portanto,
fragmentado e superficial de tratamento ao conhecimento”. (PARANÁ, SEED, SUED,
2009, p.9).
Na organização curricular das disciplinas expressas na matriz curricular da
Educação Básica, as atividades de complementação curricular são concebidas a partir de
recortes dos conteúdos das disciplinas e buscam desenvolver encaminhamentos
metodológicos investigativos, fundamentados nas DCE, apontando para a
interdisciplinaridade como sendo um diálogo entre as disciplinas contextualizando o
conhecimento produzido historicamente (TEXTO PARA EDUCAÇÃO BÁSICA,
SEED).
As atividades de Complementação Curricular tomam como base as Diretrizes
Curriculares Estaduais e devem estar contempladas na PPC, vinculadas ao PPP. Sua
elaboração não deve partir somente da iniciativa do professor, mas sim da Comunidade
Escolar, com a participação de representantes de todos os segmentos, que após analisar
o contexto onde a escola está inserida e as necessidades sócio-educacionais dos alunos
propõem a atividade de Complementação Curricular.
129
5.19.2. Encaminhamentos metodológicos investigativos
É fundamental que o encaminhamento metodológico das atividades, auxilie na
formação dos alunos enquanto sujeitos críticos em relação aos saberes, mostrando que o
espaço escolar é também lugar de produção do conhecimento.
Desta forma ao elaborar uma proposta pedagógica de Complementação
Curricular é necessário considerar:
a) Recorte de conteúdo: além de esta atividade estar ligada a algum conteúdo
estruturante/básico/específico das disciplinas curriculares, pretende-se que o enfoque
tenha caráter complementar, ou seja, transcenda a mera repetição daquilo que já faz
parte do trabalhado decorrente da Proposta Pedagógica Curricular e busque aprofundar
o conhecimento a ser construído. O enfoque curricular materializa-se no recorte de um
conteúdo que seja relevante para a comunidade escolar, considerando aspectos sociais,
econômicos e culturais dos sujeitos os quais se pretende envolver, de modo que
contribua significativamente no processo de ensino e aprendizagem. É a partir deste
recorte curricular que será elaborada a proposta pedagógica para as atividades
considerando os objetivos gerais e específicos, a justificativa, os encaminhamentos
metodológicos, os recursos materiais, humanos e avaliação;
b) Encaminhamento metodológico investigativo: no que diz respeito à
complementaridade, o encaminhamento para a investigação é a melhor forma de se criar
um novo conhecimento, ou mesmo estudar um objeto já conhecido de uma perspectiva
diferente. Dessa forma, estabelecer um roteiro de investigação para o tema da atividade
é parte importante da metodologia. Esta etapa compreende o como fazer, é o
desenvolvimento das atividades. Utilizando metodologias diferenciadas que propicie, no
processo de investigação, o aprofundamento dos conhecimentos científicos. Para evitar
que todo o trabalho se reduza a uma mera reprodução do conhecimento, é necessário
que a Complementação Curricular não tenha um caráter de reforço de conteúdos, de
práticas motivacionais, desenvolvendo habilidades manuais, técnicas, motoras,
treinamento, o que não é objetivo do Programa de Atividades de Complementação
Curricular;
c) A produção de conhecimento: ao propor uma atividade de Complementação
Curricular, por meio da investigação, envolvendo os alunos na pesquisa, oportuniza-se
aos mesmos, a interação com e no processo de produção do conhecimento, assim como,
a possibilidade de abordar os conhecimentos já existentes por meio de novas
perspectivas. Com o intuito de uma socialização deste conhecimento construído, sugere-
130
se que o processo de investigação para produção da atividade seja registrado, a fim de
que possam ser qualificados para mostras de conhecimentos (Feiras, Festivais, Semanas
Culturais, entre outras modalidades);
d) A socialização do conhecimento: todo processo de produção do conhecimento
escolar remete a uma divulgação daquilo que foi produzido. Durante o processo
pedagógico, enquanto se qualificam as atividades, há que se pensar simultaneamente na
forma de socializar os seus resultados. Assim, a divulgação deve ocorrer primeiramente
na escola, a fim de que toda Comunidade Escolar, possa participar do momento de
divulgação dos trabalhos realizados. Neste ponto, o Projeto FERA COM CIÊNCIA se
configura em um espaço para socialização nas escolas, nos municípios, Núcleos
Regionais da Educação e no âmbito Estadual.
5.19.3. Plano de Trabalho Docente
A operacionalização do trabalho pedagógico por meio de um encaminhamento
metodológico investigativo se concretiza na elaboração do Plano de Trabalho Docente
(PTD). O Plano de Trabalho Docente das atividades de Complementação Curricular
segue a mesma estrutura daquele indicado no Texto da I Semana Pedagógica de 2009.
5.19.4. A Socialização da investigação e dos resultados da pesquisa
É parte integrante do processo de construção do conhecimento o momento da
socialização. Para os professores e alunos que desenvolvem suas atividades ao longo do
ano, é fundamental o momento de apresentar os resultados da pesquisa, partilhar
experiências, exibir aquilo que foi investigado e construído.
Assim, a divulgação do conhecimento produzido nas atividades pedagógicas
curriculares e de complementação curricular, ocorre nas semanas culturais e no Projeto
FERA COM CIÊNCIA.
Em decorrência desta concepção, há que se discutir o tipo de Mostra de
Conhecimento que se deseja construir. Neste sentido apontamos para a compreensão de
Marcilio Hubner de Miranda Neto:
“Quando se fala de ciência no ambiente escolar ocorre uma imediata associação
com as questões que envolvem a biologia, a física e a química, raramente as ciências
sociais são lembradas. Talvez seja por isto que sempre que a escola organiza uma 'feira
de ciências' as humanidades são deixadas de lado e as questões sociais contemporâneas
não são discutidas, apesar de influenciarem o fazer científico e de serem fortemente
131
influenciadas pela introdução de aparatos tecnológicos na sociedade.” (NETO et al.,
s.d.)
Seguindo essa idéia de Feira, percebe-se uma determinada concepção de
Ciência, que aponta para áreas das Ciências Exatas ou Biológicas, buscando a
demonstração das experiências de sala de aula. Este conceito limita a participação das
demais áreas de conhecimento, não baseadas em experiências laboratoriais, como as
Ciências Humanas, dificultando assim a integração com a comunidade escolar, uma vez
que essa se torna mera espectadora.
Buscando uma definição, aponta Antonio Carlos Pavão o que seriam as Feiras de
Ciências que:
Do ponto de vista metodológico, as feiras de ciências podem ser utilizadas para
repetição de experiências realizadas em sala de aula; montagem de exposições com fins
demonstrativos; como estímulo para aprofundar estudos e busca de novos
conhecimentos; oportunidade de proximidade com a comunidade científica; espaço para
iniciação científica; desenvolvimento de espírito criativo; discussão de problemas
sociais e integração escola-sociedade. (PAVÃO, 2006, p.2)
E somando à idéia de Pavão, outra definição é a de Ronaldo Mancuso, que
aponta para o fato de que:
Feira de Ciências são eventos sociais, científicos e culturais realizados nas
escolas ou na comunidade com a intenção de, durante a apresentação dos estudantes,
oportunizarem um diálogo com os visitantes, constituindo-se na oportunidade de
discussão sobre os conhecimentos, metodologias de pesquisa e criatividade dos alunos
em todos os aspectos referentes à exibição dos trabalhos. (apud FENACEB, 2006, p.20)
Tanto Antônio Carlos quanto Ronaldo Mancuso delineiam um caráter mais
amplo do que se constituiria uma Feira de Ciências, apontando para a idéia de que se
configuraria um evento científico, cultural e social. É na ampliação do conceito de Feira
de Ciências, que pode dar a entender que não são apenas as Ciências Exatas ou
Biológicas que podem ser incorporadas enquanto um saber científico, mas também as
Ciências Humanas.
A concepção do Programa de Atividades de Complementação Curricular , bem
como todos os seus desdobramentos, se ancora nos princípios: Defesa da educação
como direito de todos os cidadãos; Valorização dos profissionais da educação; Garantia
de escola pública, gratuita e de qualidade; Atendimento à diversidade cultural e; Gestão
escolar democrática, participativa e colegiada.
132
Tais princípios fazem parte das Políticas Públicas Educacionais que a Secretaria
de Estado da Educação do Paraná vem desenvolvendo desde o ano de 2003.
O Programa de Atividades de Complementação Curricular, aprovado pela
Resolução nº 3683/2008 assume como política pública as Atividades Pedagógicas de
Complementação Curricular, contempladas na Proposta Pedagógica Curricular e
desenvolvidas pelas escolas da Rede Pública Estadual do Paraná.
Entende-se por complementação curricular atividades relativas aos possíveis
recortes do conteúdo disciplinar, previsto na Proposta Pedagógica da escola, que implica
numa seleção de atividades organizadas em núcleos de conhecimentos que venham ao
encontro do Projeto Político Pedagógico.
O Programa de Atividades de Complementação Curricular do Colégio Estadual
Visconde de Guarapuava tem como atividade complementar o Núcleo de Iniciação ao
Voleibol, o qual foi implantado em agosto de 1997 através da iniciativa do Governo do
Paraná e da Gessy Lever, através da marca Rexona, hoje Unilever.
5.19.5. Programa Núcleo de Iniciação ao Voleibol
Objetivo Geral: Contribuir na formação cidadã de crianças e adolescentes por meio do esporte
educacional.
Objetivos Específicos: Estratégias: Resultados/ Metas esperadas:
1. Contribuir para o
desenvolvimento de
competências esportivas
e de socialização.
Aplicar a Metodologia
do Mini-Vôlei do
Instituto Compartilhar
baseada nas fases de
desenvolvimento
motor da criança , de
forma lúdica e com
foco nos valores:
cooperação,
responsabilidade,
respeito e autonomia
dentro das aulas e
atividades do
programa.
Formar alunos capazes de resolver conflitos,
criar e conviver com regras, adquirindo
habilidades motoras e cognitivas.
2. Atender
prioritariamente alunos
de baixa renda.
Preparar um plano
gradativo de controle
de ingresso de alunos
no Programa, focado
nos núcleos de maior
índice.
Espera-se até 2014 que 60% do total de
alunos do Programa no Estado do Paraná
esteja enquadrado nas Classe C, D e E.
133
Criar instrumento que
utiliza apenas a renda
bruta como indicador.
Para a abertura de
novos núcleos levar
em consideração a
classe econômica do
público que será
atendido.
3. Estimular e apoiar
ações que proporcionem
subsídios aos alunos
para se tornarem
protagonistas.
Trabalhar os valores
do esporte
proporcionando
oportunidades para
que os alunos
vivenciem em aulas e
eventos a tomada de
decisão, liderança e
trabalho em equipe.
Alunos autônomos, que tenham ações
participativas, tomada de decisão, iniciativas
e assumir responsabilidade.
4. Envolver familiares e
comunidades nas ações
do Programa.
Promover reuniões,
palestras e eventos
para os pais e
comunidade,
trabalhando temas de
interesses comuns
com o foco nos
valores : Cooperação,
Responsabilidade,
Respeito e
Autonomia.
Ampliar a adesão e participação de
familiares e comunidade em ações, eventos e
reuniões do Programa.
5. Contribuir para o
crescimento e
fortalecimento de
parcerias, visando a
sustentabilidade do
Programa.
Promover encontros
que oportunizem o
ingresso, a
participação e o
fortalecimento da
relação entre os
parceiros locais e do
Programa.
Ampliar e fortalecer as parcerias locais e do
Programa como um todo.
6. Disseminar o esporte
como fator educacional.
Promover capacitação
de profissionais do
esporte,da escola e do
terceiro setor;
produzir material
didático e pesquisas
sobre esporte e
educação; capacitar os
alunos para que
desenvolvam eventos
e atividades similares
às do Programa em
suas comunidades.
Criar subsídios para construção de uma
política pública do esporte.
134
5.19.6. Cronograma do Programa de Atividades de Complementação
Curricular/
DIA HORÁRIO MODALIDADE TURMA IDADE
4ª e 6ª Das 17h30min
às 18h20min
Mini vôlei I
(3X3) alunos
nascidos de 2001
a 2002
A 12 anos
3ª e 5ª Das 18h10min
às 19h
Voleibol (4X4)
alunos nascidos
em 2000
B 13 anos
3ª e 5ª Das 16h30min
às 17h20min
Voleibol
Alunos nascidos
de 1998 a 1999
C 15 anos
5.19.7. Sala de Apoio a Aprendizagem
A Sala de Apoio a Aprendizagem para o Ensino Fundamental – 6º e 9º anos, nas
disciplinas de Português e Matemática funciona de acordo com a Instrução nº 007/2011
– SUED/SEED que considera os seguintes preceitos legais:
- a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9394/96 ;
- o Parecer CNE/CEB n. 04/98 que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais
para o ensino fundamental;
- a Deliberação n. 007/99 – CEE-Pr, que define normas gerais para Avaliação do
Aproveitamento Escolar, Recuperação de Estudos e Promoção de alunos, do Sistema
Estadual de Ensino;
- a Resolução Secretarial N. 2772/2011, que regulamenta a ampliação das Salas de
Apoio à Aprendizagem;
- a necessidade de definir os critérios para a abertura de demanda para suprimento
de horas-aula em Salas de Apoio à Aprendizagem para os anos finais do Ensino
Fundamental;
- a necessidade de definir as funções ou atribuições de cada professor integrante
do processo de implantação das Salas de Apoio à Aprendizagem;
- a ação pedagógica para enfrentamento dos problemas relacionados à
aprendizagem de Língua Portuguesa e Matemática dos alunos dos anos finais do Ensino
135
Fundamental, no que se refere aos conteúdos básicos dessas disciplinas;
- a implantação do Ensino Fundamental de 9 (nove) anos e o estabelecido no
Plano de Metas da SEED.
a) Definição
Sala de Apoio a Aprendizagem faz parte do Programa de Atividades Curriculares
Complementares e, portanto, deve funcionar em contraturno escolar. São momentos de
apoio pedagógico ao trabalho realizado em sala de aula com encaminhamentos
diferenciados fazendo uso de materiais manipuláveis, lúdicos, contextualizados na
prática lúdica para superação das dificuldades apresentadas, pelos alunos, com relação
aos conteúdos básicos das disciplinas de Português e Matemática.
b) Alunado
Alunos regularmente matriculados no Ensino Fundamental nas turmas do 6º e do
9º anos e Médio nas turmas de 1º ano que apresentam dificuldades na apropriação dos
conteúdos básicos das disciplinas de Português e Matemática.
c) Ingresso
Alunos regularmente matriculados e freqüentando o Ensino Fundamental no 6º ou
no 9º ano.
A avaliação pedagógica de ingresso deverá ser realizada no contexto do Ensino
Regular, pelo professor da Classe Comum, que diagnosticará as dificuldades referentes
aos conteúdos básicos de Língua Portuguesa e Matemática, apresentadas pelos alunos,
no que se refere aos conteúdos considerados básicos para as séries contempladas,
indicando-os para a participação do Programa de Salas de Apoio à Aprendizagem.
d) Organização
Na Sala de Apoio a Aprendizagem o número máximo é de 20 (vinte) alunos.
A carga horária disponível para cada uma das disciplinas – Língua Portuguesa e
Matemática - será de 04 horas-aula semanais para os alunos.
O horário de atendimento deverá ser em período contrário ao que o aluno está
matriculado e freqüentando a Classe Comum.
O aluno da Sala de Apoio a Aprendizagem deverá ser atendido individualmente
ou em grupos de até 10 (dez) alunos, com atividades diferenciadas, utilizando materiais
manipuláveis e diversificados, fazendo uso do lúdico e da contextualização.
136
O professor da Sala de Apoio a Aprendizagem deverá:
a) Elaborar o Plano de Trabalho Docente juntamente com a Equipe Pedagógica,
Professores Regentes, de acordo com o disposto no Projeto Político Pedagógico para
Língua Portuguesa e Matemática, adequados à superação das dificuldades pertinentes a
cada série, como segue:
6º Ano: oralidade, leitura, escrita. Formas espaciais e quantidades nas suas
operações básicas e elementares, dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
9º Ano: oralidade, leitura, escrita. Reconhecer as características e propriedades
dos triângulos e quadriláteros; porcentagem; leitura, construção e interpretação de
tabelas e gráficos; identificar e reconhecer números nas suas diversas representações;
operações com números; cálculo de perímetro e área de polígonos; cálculo de conversão
de medidas (tempo, temperatura, comprimento e capacidade); noções de função afim e
quadrática.
b) Desenvolver em sala o Plano de Trabalho Docente definido.
c) Organizar e disponibilizar, para o coletivo de Professores regentes da turma e
Equipe Pedagógica, pastas individuais dos alunos (de acompanhamento do processo de
ensino e aprendizagem).
d) Manter o Livro Registro de Classe atualizado.
e) Comunicar, por escrito, à Equipe Pedagógica, as faltas consecutivas dos alunos.
f) Decidir, com a Equipe Pedagógica e os Professores regentes, a permanência ou
a liberação dos alunos das Salas de Apoio à Aprendizagem.
g) Elaborar materiais didático-pedagógicos considerando as necessidades de
aprendizagem dos alunos das Salas de Apoio à Aprendizagem.
h) Participar do Conselho de Classe.
i) Participar de formação continuada promovida pela SEED/NRE/Escola.
j) Preencher e entregar os documentos referentes ao Programa no prazo
preestabelecido.
O professor regente de classe deverá:
a) Diagnosticar as dificuldades referentes aos conteúdos básicos de Língua
Portuguesa e Matemática, apresentadas pelos alunos, no que se refere ao conteúdos
considerados básicos para as séries contempladas, indicando-os para a participação do
Programa de Salas de Apoio à Aprendizagem.
b) Participar, com a Equipe Pedagógica e o professor da Sala de Apoio à
Aprendizagem, da definição de ações pedagógicas que possibilitem a superação das
dificuldades apresentadas pelos alunos.
137
c) Acompanhar o processo de aprendizagem do aluno durante e após a
participação no Programa.
d) Decidir, com a Equipe Pedagógica e os professores das Salas de Apoio, sobre a
permanência ou a liberação dos alunos do Programa.
e) Preencher as fichas de encaminhamento dos alunos indicados para o Programa.
5.20. Profuncionário
O Programa Nacional de Valorização dos Funcionários da Educação –
Profuncionário é um curso técnico de educação à distância, em nível médio, voltado
para os Agentes Educacionais I e Agentes Educacionais II, que forma estes
profissionais nas seguintes habilitações: Alimentação Escolar, Infraestrutura Escolar,
Biblioteconomia, Multimeios Didáticos e Secretaria Escolar. O curso é composto por
dois blocos de formação pedagógica e outro de formação específica. A carga horária
total do curso é de 1260 horas, sendo 30% presencial (aulas ao sábado), 70% à distância
e 300 horas destinadas à Prática Profissional Supervisionada (PPS).
A Prática Profissional Supervisionada (PPS) é concebida como o momento da
formação em que o cursista redefine o seu fazer profissional, transformando atividades
rotineiras em fazeres educativos, formativos e intencionais. Significa dizer que as
atividades desenvolvidas no interior da escola adquirem intencionalidade formativa e
educativa.
A PPS deve ser realizada ao longo do curso, de acordo com a carga horária de
cada módulo, sendo direito do aluno desenvolver 50% no local e horário de trabalho e
50% em outro estabelecimento de ensino, fora do horário de trabalho. Essas horas de
atividade são planejadas, organizadas, orientadas e avaliadas pelas professoras
pedagogas tutoras, por meio de visitas, pelos relatórios dos cursistas e por registro na
ficha da PPS, assinado pelo(a) diretor(a) do estabelecimento.
5.21. Avaliação Institucional
No trabalho de gestão educacional é importante adotar cuidados especiais e de
forma operativa ao planejamento, organização, avaliação e monitoramento contínuo dos
processos educativos, como condição para sua efetividade, tendo sempre como foco os
objetivos estabelecidos.
Feita a avaliação, os participantes discutem e decidem as prioridades de ação que
levem à melhoria da qualidade da escola, de acordo com suas próprias necessidades e
desejos.
138
Como não existem regras para o uso dos indicadores é constituído uma equipe
para organizar todas as ações.
São mobilizados pais, alunos, professores e funcionários para o debate sobre a
qualidade, essa mobilização é feita através de cartas para os pais, divulgação no através
da rede interna de TV, do site do colégio, por e-mail e através de discussão da proposta
em sala de aula.
Antes do encontro é divulgado as atividades propostas, providenciado com
antecedência os materiais e disponibilizado espaço para receber a comunidade.
Procuramos enfrentar, em equipe, e com competência, os desafios diários de
promover na escola um ensino de qualidade, mobilizador da participação dos alunos,
pelo comprometimento de seus professores para que os seus alunos aprendam o tempo
todo, desenvolvendo seu potencial.
A direção acompanha o rendimento de aprendizagem que ocorre na sala de aula,
monitora o desempenho pedagógico e, à luz dos resultados de aprendizagem dos alunos,
analisa com os professores quais atitudes serão tomadas no processo de construção
pedagógica, para garantir que todos os alunos possam aprender sempre mais.
Dessa forma, nos Conselhos de Classe são analisados os gráficos de rendimento
de cada disciplina comparando-os com outras disciplinas da mesma turma e com os
resultados do bimestre anterior. Também são analisados os alunos individualmente para
saber se houve crescimento no decorrer dos bimestres. Discute-se também, os dados
levantados no pré-conselho e planejam-se ações futuras.
Após o Conselho de Classe, os professores colocam em prática as ações
combinadas e os Conselheiros de turma repassam aos alunos o que foi discutido a
respeito da turma.
Aqueles alunos que apresentam dificuldades especiais são atendidos de forma
diferenciadas e se necessário encaminhados à Sala de Apoio à Aprendizagem ou Sala de
Recursos.
A Equipe Pedagógica, por sua vez, entra em contato com pais e alunos que
apresentam dificuldades de aprendizagem, notas abaixo da média, problemas de faltas
para juntos buscarem a solução aos problemas apresentados.
5.22. Estágio
Estágio é o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de
trabalho, cujas atividades devem estar adequadas às exigências pedagógicas relativas ao
139
desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando, de modo a prevalecer sobre o
aspecto produtivo.
Poderão ser estagiários os estudantes que frequentam o ensino nas instituições de
Educação Profissional, de Ensino Médio, inclusive na modalidade de Educação de
Jovens e Adultos, de Educação Especial, e dos anos finais do Ensino Fundamental,
exclusivamente na modalidade Profissional da Educação de Jovens e Adultos.
Quando se tratar de estágio não-obrigatório é exigida a idade mínima de 16 anos.
As atividades de estágio, previstas e desenvolvidas nos cursos supracitados, serão
consideradas como parte do currículo, devendo ser assumidas pela instituição de ensino
como ato educativo, previstas no Projeto Político-Pedagógico, na Proposta Curricular
do Curso/Plano de Curso e no Regimento Escolar.
As instituições de ensino da rede estadual, obrigatoriamente, deverão prever o
estágio não-obrigatório.
O desenvolvimento do estágio obrigatório e não-obrigatório deverá estar descrito
no Plano de Estágio (em anexo) de cada curso.
O estágio poderá ser:
a) Profissional obrigatório, quando previsto na legislação vigente, nas
Diretrizes Nacionais, devendo objetivar o atendimento de exigências para o curso,
decorrentes da própria natureza dos eixos tecnológicos dos Cursos da Educação
Profissional Técnica de Nível Médio, planejado, executado e avaliado de acordo com o
perfil profissional exigido para conclusão do curso.
b) Profissional não-obrigatório, assumido pela instituição de ensino a partir da
demanda dos alunos, desenvolvido como atividade opcional para o aluno, acrescida à
carga-horária regular e obrigatória.
O estágio e a carga-horária realizados deverão ser registrados no Histórico
Escolar do aluno ou no Relatório de Acompanhamento, quando se tratar de estudante da
Educação Especial.
O estágio não-obrigatório não interfere na aprovação/reprovação do aluno e não
é computado como componente curricular.
O estágio não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, sendo observado
o que segue:
a) matrícula e frequência regular do estudante em curso de Educação
Profissional, de Ensino Médio, inclusive na modalidade de Educação de Jovens e
Adultos, da Educação Especial e nos anos finais do Ensino Fundamental, na modalidade
Profissional da Educação de Jovens e Adultos, atestados pela instituição de ensino;
140
b) celebração do Termo de Compromisso, indicando as condições de adequação
do estágio à proposta pedagógica do curso, entre a instituição de ensino, a parte
concedente e:
O estudante, se maior de 18 anos;
O assistente legal do estudante, se este tiver idade superior a 16 e inferior a 18
anos;
O representante legal do estudante, em caso de idade inferior a 16 anos para os
cursos integrados de estágio obrigatório;
No caso de aluno da Educação Especial, que apresentar deficiência
Intelectual/mental, mesmo que sua idade seja igual ou superior a 18 anos, este
deverá apresentar autorização dos pais ou responsável;
Para os efeitos dos itens I, II, e III será considerada a idade que o aluno tiver na
data da assinatura do Termo de Compromisso.
c) compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e as previstas no
Termo de Compromisso;
d) estágio desenvolvido com a mediação de professor orientador,
especificamente designado para essa função e por supervisor da parte concedente;
e) o descumprimento de qualquer um dos itens acima, ou de qualquer obrigação
contida no Termo de Compromisso, caracteriza vínculo de emprego do educando com a
parte concedente de estágio para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária.
5.22.1. Mantenedora/Instituições de Ensino
O estágio obrigatório ou não-obrigatório, concebido como procedimento
didático-pedagógico e como ato educativo intencional, é atividade pedagógica de
competência da instituição de ensino. Será planejado, executado e avaliado em
conformidade com os objetivos propostos para a formação profissional dos estudantes,
com os previstos no Projeto Político-Pedagógico e descritos no Plano de Estágio.
A instituição de ensino é responsável pelo desenvolvimento do estágio,
observados:
a) Termo de Convênio para estágio com o ente público ou privado e concedente
de estágio;
Nas Instituições de Ensino da Rede Pública Estadual, de acordo com o
Decreto nº 897/07 de 31/05/07, para a formalização do Termo de Convênio, será
necessário a prévia e expressa autorização do Governador do Estado do Paraná.
141
b) Termo de Compromisso firmado com o educando ou com seu representante
ou assistente legal e com a parte concedente, indicando as condições adequadas do
estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do
estudante e ao horário e calendário escolar;
c) Plano de Estágio (em anexo) que deverá ser submetido à análise do NRE,
juntamente com o Projeto Político-Pedagógico - ou em separado - no caso de estágio
não-obrigatório implantado posteriormente, visando assegurar a importância da relação
teoria-prática no desenvolvimento curricular, deve ser incorporado ao Termo de
Compromisso e adequado à medida da avaliação de desempenho do aluno, por meio de
aditivos.
O estágio deverá ser desenvolvido com a mediação de professor orientador
especificamente designado para essa função, o qual será responsável pelo
acompanhamento e avaliação das atividades.
O professor orientador, no caso de estágio não-obrigatório, deverá aferir
mediante relatório, as condições para a realização do estágio firmadas no Plano de
Estágio e no Termo de Convênio.
São atribuições das instituições de ensino:
a) indicar professor orientador como responsável pelo acompanhamento e
avaliação das atividades do estágio;
b) na rede estadual:
Coordenador de estágio para os estágios obrigatórios;
Coordenador de curso para os estágios não-obrigatórios, quando o estudante
estiver matriculado em Educação Profissional Técnica de Nível Médio;
Professor pedagogo, quando o estudante estiver matriculado no Ensino
Médio, inclusive na modalidade de Educação de Jovens e Adultos, na Educação
Especial e nos anos finais do Ensino Fundamental, na modalidade Profissional da
Educação de Jovens e Adultos.
Compete ao professor orientador:
a) solicitar da parte concedente relatório, que integrará o Termo de
Compromisso, sobre a avaliação dos riscos inerentes às atividades a serem
desenvolvidas pelo estagiário, levando em conta: local de estágio; agentes físicos,
biológicos e químicos; o equipamento de trabalho e sua utilização; os processos de
trabalho; as operações e a organização do trabalho; a formação e a instrução para o
desenvolvimento das atividades de estágio;
142
b) exigir do estudante a apresentação periódica de relatório das atividades, em
prazo não superior a 6 (seis) meses, no qual deverá constar todas as atividades
desenvolvidas nesse período.
Auxiliar o educando com deficiência, quando necessário, na elaboração de
relatório das atividades.
c) Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de
seus estudantes;
d) Esclarecer à parte concedente do estágio o Plano de Estágio e o Calendário
Escolar;
e) Planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma
de atividades a serem realizados pelo estagiário;
f) Proceder avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio
estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Compromisso,
mediante relatório;
g) Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;
h) Observar se o número de horas estabelecidas para o estágio não-obrigatório
compromete o rendimento escolar do estudante e, neste caso, propor uma revisão do
Termo de Compromisso.
5.20. Brigada Escolar
O Programa de Brigadas Escolares - Defesa Civil na Escola tem como objetivo a
proteção humana, mantendo a comunidade escolar segura em situações de riscos.
Realiza treinamentos pautados em normas de segurança nacionais e internacionais,
buscando fundamentalmente organizar a saída da população de maneira ordeira dos
ambientes escolares, doutrinando a população para agir proativamente em situações que
envolvam ameaça de desastres a partir do decreto 4837 de 04 de junho de 2012 do
Estado do Paraná.
5.20.1 Legislação
As normas previstas para a ação da brigada escolar são:
Norma Regulamentadora (NR 23) Proteção Contra Incêndios: Esta NR
estabelece os procedimentos que todas as empresas devam possuir, no tocante à
proteção contra incêndio, saídas de emergência para os trabalhadores,
equipamentos suficientes para combater o fogo e pessoal treinado no uso
correto.
143
Norma Regulamentadora (NR 26) Sinalização de Segurança:
Tem por objetivo fixar as cores que devam ser usadas nos locais de trabalho
para prevenção de acidentes, identificando, delimitando e advertindo contra
riscos.
Norma Brasileira (NBR) 13.434-2: Esta Norma padroniza as
formas, as dimensões e as cores da sinalização de segurança contra incêndio
e pânico utilizada em edificações.
NBR 14276 - Formação de Brigada de Incêndio: Estabelece os
requisitos mínimos para a composição, formação, implantação e reciclagem
de brigadas de incêndio, preparando-as para atuar na prevenção e no
combate ao princípio de incêndio, abandono de área e primeiros-socorros,
visando, em caso de sinistro, proteger a vida e o patrimônio, reduzir as
conseqüências sociais do sinistro e os danos ao meio ambiente.
NBR 15.219 - Plano de Emergência Contra Incêndio: Esta
Norma estabelece os requisitos mínimos para a elaboração, implantação,
manutenção e revisão de um plano de emergência contra incêndio, visando
proteger a vida e o patrimônio, bem como reduzir as consequências sociais
do sinistro e os danos ao meio ambiente.
Código de Prevenção de Incêndios do Corpo de Bombeiros do
Paraná de 2012: Institui o Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico
no âmbito do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado do Paraná.
A Brigada do nosso colégio está organizada nos diferentes períodos (manhã, tarde e
noite) de acordo com as orientações recebidas na 1ª capacitação, organizada pelo
NRE no ano de 2012. O Plano de abandono, Organograma da Equipe da Brigada e
Rotas de Fuga se encontram ao final deste documento nos anexos.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABRANCHES, Mônica. Colegiado Escolar: Espaço de participação da comunidade.
BIANCHETTI, L; FREIRE, I. In: Um olhar sobre a diferença: interação, trabalho e
cidadania. Campinas – SP: Papirus, 1998.
CONSTITUIÇÃO Federal de 1988.
COTRIM, Gilberto V. Parisi, M. Fundamentos da Educação: história e filosofia da
educação. São Paulo: Saraiva, 1984.
144
DELIBERAÇÃO N.º 004/99 aprovada em 05/03/99, estabelece normas para criação,
autorização para funcionamento, reconhecimento, renovação de reconhecimento,
verificação, cessação de atividades escolares de estabelecimentos de ensino fundamental
e médio, e experiência pedagógica do Sistema Estadual de Ensino do Paraná.
DELIBERAÇÃO N.º 09/01 aprovada em 01/10/01 Câmara de Legislação e normas
interessado: Sistema Estadual de Ensino Estado do Paraná assunto: Matrícula de
ingresso, por transferência e em regime de progressão parcial; o aproveitamento de
estudos; a classificação e a reclassificação; as adaptações; a revalidação e equivalência
de estudos feitos no exterior e regularização de vida escolar em estabelecimentos que
ofertem Ensino Fundamental e Médio nas suas diferentes modalidades.
DELIBERAÇÃO n° 02/2009 – CEE dispõe sobre o credenciamento e
recredenciamento de instituição de ensino, autorização, renovação de autorização e
funcionamento de cursos de Educação Profissional.
DELIBERAÇÃO nº 02/03 CEE, Normas para a Educação Especial, modalidade da
Educação Básica para alunos com necessidades educacionais especiais, no Sistema de
Ensino do Estado do Paraná.
FERNANDES, Sueli. Fundamentos para Educação Especial. Curitiba: IBPEX, 2006a.
FERNANDES, Sueli. Metodologia da Educação Especial. Curitiba: IBPEX, 2006b.
FERREIRA, Maria Elisa Caputo; GUIMARÃES, Marly. Educação inclusiva. Rio de
Janeiro: DP&A, 2003.
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FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa
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FUNDAMENTOS teórico-metodológicos da educação especial. Curitiba,
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GADOTTI, Moacir. Concepção dialética da educação: um estudo introdutório. São
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INSTRUÇÃO 02/2004 – SUED, Normatiza a organização da hora-atividade.
INSTRUÇÃO N.º 028/2010 – SUED/SEED Orienta os procedimentos do Estágio dos
estudantes da Educação Profissional Técnica de Nível Médio, do Ensino Médio, da
145
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Profissional da Educação de Jovens e Adultos.
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LEI ESTADUAL n.º 13 807, de 30/09/2002 que instituiu os 20 % de hora-atividade.
LEI n° 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes.
LEI nº 10639/2003 Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na
Educação Básica.
LEI nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, em
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146
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VYGOTSKY, L. S. 1984. A Formação Social da Mente. São Paulo, Martins Fontes,
132 p.
148
7. ANEXOS
PROPOSTA DE PLANO DE AÇÃO PARA
O COLÉGIO VISCONDE DE GUARAPUAVA – 2016 a 2019
IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR:
O Colégio Estadual Visconde de Guarapuava, Ensino Fundamental, Médio e
Normal, localiza-se no Estado do Paraná, Município de Guarapuava, na Rua XV de
Novembro, 7152, Centro, estando o mesmo jurisdicionado ao Núcleo Regional de
Educação de Guarapuava. Com CEP 85010-000, possui duas linhas telefônicas: (042)
3623-1338 e 3623-1454, o fax é atendido pelo número (42) 3623-1338, possui dois e-
mails colé[email protected] e colé[email protected] .
Atualmente o Colégio Estadual Visconde de Guarapuava oferta:
Ensino Fundamental de 6º ao 9º Ano nos períodos matutino e vespertino;
Ensino Médio organizado nos períodos matutino e noturno;
Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, em Nível Médio, na Modalidade Normal nos períodos matutino e
noturno;
Curso Técnico de Formação para os Funcionários da Educação
PROFUNCIONÁRIO com os cursos de: Gestão Escolar, Infra-Estrutura Escolar
e Multimeios Didáticos na Área Profissional de Serviços de Apoio Escolar, na
modalidade à distância, regime modular, na forma subseqüente (quatro turmas
nos sábados pela manhã);
SALA DE RECURSOS para o Ensino Fundamental e Médio na área da
Deficiência Mental/Intelectual e/ou Transtornos Funcionais Específicos (uma
sala no período matutino e uma sala no período vespertino);
SALA DE APOIO à aprendizagem em Português e Matemática para
atendimento aos alunos de 6º Ano (uma turma no período matutino);
Curso de Complementação Curricular – VIVA ESCOLA (NIV – Núcleo de
Iniciação ao Voleibol), programa esportivo destinado a faixas etárias do Ensino
Fundamental, masculino e feminino);
Centro de Línguas Estrangeiras Modernas – CELEM (uma turma de Curso
Básico de Língua Espanhola em horário intermediário entre vespertino e
noturno).
149
Atividade complementar Curricular - CURSO DE LIBRAS - Uma turma no
turno intermediário das 17h30min às 19h no auditório do colégio.
Horário de funcionamento dos turnos:
Matutino: 7h30min as 11h55min
Vespertino: 13h às 17h25min
Noturno: 18h40min às 22h50min
Equipe Diretiva para o período 2015 a 2017
DIREÇÃO: Vera Lúcia Aparecida da Maia
DIREÇÃO AUXILIAR: Márcia Aparecida de Oliveira Neves
2. CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR
2.1. APRESENTAÇÃO DA ESCOLA – PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
O Colégio Estadual Visconde de Guarapuava foi fundado em 1912 com o nome
de Grupo Escolar nº4, em prédio situado à Rua Capitão Virmond, hoje edifício do
Fórum local, desta cidade de Guarapuava, a quarta escola estadual fundada no Estado
do Paraná. No ano de 1920, passou a ser identificada pelo nome de Antônio de Sá
Camargo, o Visconde de Guarapuava, cujo título emprestou, desde então, o nome à
Escola, que passou a chamar-se: Grupo Escolar Visconde de Guarapuava.
Em 19 de abril de 1944 o Grupo Escolar Visconde de Guarapuava recebeu um
edifício situado na Rua XV de Novembro nº 7152 – conforme Folha do Oeste, nº132, do
dia 30 de abril de 1944. Em 1949, pelo Decreto nº 9161 de 15 de agosto passou a
denominar-se Escola de Aplicação Visconde de Guarapuava. Em 1972, com a Reforma
da Lei nº 5692/71, tornou-se Escola de 1º Grau, funcionando com classes de 1ª a 8ª
séries.
Pelo Decreto nº 1390 de 23 de dezembro de 1975, passou a fazer parte do
Complexo Antônio de Sá Camargo, com o nome de Escola Visconde de Guarapuava –
Ensino Regular e Supletivo de 1º Grau. Na Resolução nº403/82 da SEED, fica
reconhecido o curso de 1º Grau Regular e Supletivo – Fase II, desta Instituição de
Ensino. No início do ano letivo de 2006, a SEED, através do NRE de Guarapuava
150
autorizou o funcionamento nesta instituição o Curso de Formação de docentes da
Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em Nível Médio, na
Modalidade Normal, assim o Estabelecimento de Ensino passou a denominar-se:
Colégio Estadual Visconde de Guarapuava – Ensino Fundamental, Médio e
Normal, ofertando, portanto, Ensino Fundamental (6º ao 9ª ano), Ensino Médio e
Normal. Por ser uma das mais antigas escolas de Guarapuava e por ter formado
inúmeras gerações de pessoas, se tornou referência em Educação no Município.
Hoje a infra-estrutura do Colégio é composta de 16 salas de aula, 01 sala de
recursos, 01 sala de apoio ( estágio do curso Normal), dependências administrativa
sendo: sala de direção, duas salas para equipe pedagógica, sala para as Coordenações do
Curso de Formação de Docentes e Profuncionário, sala de Professores, sala de reuniões,
secretaria e recepção. Também sala de materiais didáticos (impressão e fotocópias),
cozinha, refeitório, cantina, banheiros masculinos e femininos, laboratório de
informática para uso dos alunos, professores e funcionários (Paraná Digital); biblioteca,
auditório, laboratório (de física química e biologia), quadra de esportes, ginásio de
esportes com banheiros, sala de materiais e vestiário, pátio coberto e aberto, jardim e
estacionamento para professores e funcionários.
Com relação aos recursos humanos o colégio conta com Direção, Direção
Auxiliar, 116 professores, 7 Pedagogas, 10 Agentes Educacionais I e 11 Agentes
Educacionais II.
3. JUSTIFICATIVA
Busca-se através do conhecimento científico, neste colégio, a concepção de uma
sociedade democrática, justa e igualitária, em que todos tenham possibilidades de se
desenvolver como cidadãos participativos e principalmente autônomos.
O trabalho pedagógico do Colégio Visconde tem sua base no materialismo
histórico dialético, de modo que a concepção de homem é a de ser histórico, produtor de
sua existência, transcendência da natureza. Portanto, livre no sentido de agir
intencionalmente de modo a construir possibilidades não previstas, não naturais optar
por uma coisa ou outra, decidir entre o que é bom e o que não é (PARO, s/d). Desse
modo, educa e educa-se, avalia e avalia-se também e assim transforma e se transforma,
faz-se humano.
Entende-se que a educação é um processo amplo, contínuo, permanente e
acontece em todas as fases da vida humana. A escola como espaço privilegiado, deve
151
primar pela ação educativa equilibrada entre a formação do homem cidadão e a
aquisição do conhecimento, garantindo a apropriação de conteúdos escolares que
tenham relevância para a vida dos alunos. A educação é uma prática humana, deste
modo, determinada pela sociedade, e deve nela intervir contribuindo para sua
transformação.
Neste contexto o principal papel da escola é mediar o conhecimento entre o aluno
e a realidade objetivando a formação de alunos críticos e formadores de opinião,
sustentados em valores e princípios universais de solidariedade e éticos. Sendo o
conhecimento a relação que se estabelece entre sujeito que conhece ou que deseja
conhecer e o objeto a ser conhecido o processo educativo se dá através do ensino e
aprendizagem. O ensino é o processo pedagógico por meio do qual são construídas e
mediadas as informações sobre determinado assunto. E esta é a função da escola:
subsidiar, construir e mediar o conhecimento.
Segundo Paulo Freire “a verdadeira aprendizagem só se realiza quando o
educando se apropria do conhecimento, o redescobre e o relaciona com o mundo
vivido”. O ensino-aprendizagem deve ocorrer através de uma metodologia participativa
que valorize o educando em sua experiência social como indivíduo; que busque a
universalização dos saberes propostos no currículo, pela abordagem multidimensional
do conhecimento, priorizando a pesquisa como o eixo desencadeador do processo de
construção/criação/reelaboração; considera a individualidade e o ritmo de crescimento
de cada um priorizando a construção coletiva do conhecimento oportuniza situações
concretas para o crescimento integral da pessoa humana, desenvolvendo sua capacidade
de pensar, criar, produzir, criticar, ser agente de transformação social.
A avaliação terá a função diagnóstica, possibilitando ao professor novas ações e
ajustes no planejamento, respeitando os limites e as especificidades dos alunos. Para
tanto, é necessário ter presente que a finalidade da avaliação é ajudar os educadores a
planejar a continuidade de seu trabalho, ajustando-o ao processo educacional de seus
alunos, buscando oferecer-lhes condições de superar obstáculos e desenvolver o auto-
conhecimento e a autonomia.
3.1. INDICADORES
Temos hoje uma comunidade escolar formada por alunos vindos de diversos
bairros e com diferentes níveis sócios econômicos e culturais. Podemos constatar
diferentes níveis de aprendizagens nas mesmas faixas etárias e também alunos com
152
idade inadequada á série que freqüentam. O quadro de professores e funcionários é
extremamente comprometido e com formação adequada ao desempenho das funções.
Existem dificuldades de relações interpessoais em alguns setores o que interfere em
determinados momentos do processo ensino aprendizagem. No ensino Fundamental o
índice de aprovação é o maior dos níveis que a escola possui ficando em
Rendimento Escolar
Indicadores
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Aprovação
Ensino Fundamental -
Anos Finais 93,9% 96,5% 85,3% 90% 92,3% 93,9% 98%
Ensino Médio 86,4% 80,2% 71,9% 84,4% 81,6% 78,5% 77,7%
Reprovação
Ensino Fundamental -
Anos Finais 5,7% 3,5% 14,3% 9,8% 7,2% 5,8% 2%
Ensino Médio 6,7% 10,7% 13,2% 11,9% 12,7% 13,4% 11,8%
Abandono
Ensino Fundamental -
Anos Finais 0,4% 0% 0,4% 0,2% 0,5% 0,3% 0%
Ensino Médio 6,9% 9,1% 14,9% 3,7% 5,7% 8,1% 10,5%
Com relação ao índices obtidos no IDEB ficamos na primeira posição no
ranking Municipal e temos as seguintes resultados:
Ideb Observado
Escola 2005 2007 2009 2011 2013
C E VISC DE EF M
N 4.7 5.4 4.8 5.4 5.9
Metas Projetadas
2007
2009
2011
2013
2015
2017
2019
2021
153
Atribuímos esta melhora de índices pela adoção de outras dimensões política
filosóficas do trabalho pedagógico, com um viés de autonomia e liberdade de
organização do planejamento e trabalho de professores, estudantes e funcionários. Este
ambiente pautado nos princípios de liberdade com responsabilidade estimula a
criatividade, motivação e curiosidade com relação aos temas abordados em sala de aula
e fora dela. Desejamos uma comunidade escolar motivada, valorizada e respeitada na
busca dos objetivos educacionais propostos no Projeto Político Pedagógico da Escola,
tendo como prioridade o aperfeiçoamento constante dos profissionais da escola e o
sucesso escolar de todos os estudantes. Tudo isso por meio de uma gestão democrática e
atenta às demandas educacionais contemporâneas.
Observando os índices de aprovação, reprovação, transferência e desistência
mostrados acima, notamos que é necessária uma avaliação mais apurada dos motivos
para os indicadores de reprovações e desistências , em especial no ensino médio
noturno. Em curto prazo deve ser realizada uma avaliação em conjunto com a
comunidade escolar (professores, alunos,equipe pedagógica, funcionários, pais e
responsáveis) para detalhar as principais causas de reprovações e desistências. As
soluções deverão ser buscadas pelo conjunto da comunidade escolar, para que os
resultados sejam possíveis e efetivos. A médio prazo, deveremos recuperar nossos
índices nas avaliações internas e externas reativando atividades de complementação da
aprendizagem tais como o Projeto de Leitura e Redação (Jornal Escolar), aulas de
reforço escolar replanejadas e reorientadas, entre outras. Em longo prazo, buscaremos o
maior envolvimento e participação dos pais nas atividades escolares com fins
educativos e de conscientização, para que os mesmos possam entender a sua
importância no processo educativo. Observando os índices de aprovação, reprovação,
transferência e desistência mostrados acima, notamos que é necessária uma avaliação
mais apurada dos motivos para os indicadores de reprovações e desistências, em
especial no Ensino Médio. Esta avaliação deve ser realizada em conjunto com a
comunidade escolar (professores, alunos, equipe pedagógica, funcionários, pais e/ou
responsáveis) para detalhar as principais causas
4. OBJETIVOS
Proporcionar a elevação do índice do IDEB
Incentivar o aumento da participação no ENEM
4.7 4.9 5.1 5.5 5.9 6.1 6.3 6.5
154
Respeitar e colocar em prática o Projeto Político Pedagógico construído
coletivamente subsidiando o plano de ação da escola. Passar da teoria à prática,
pois é na concretude de ações que podemos afirmar que uma gestão é
democrática ou não. Todos devem entender que a gestão democrática baseia-se
na ação coletiva, capaz de ser viabilizada se governo, escola e comunidade
unida, participem coletivamente, dividam responsabilidades, o que depende da
vontade individual de transformar a própria consciência, autocrítica e humildade
para aceitar a diferença como condição para o diálogo em conjunto.
Melhorar o atendimento de alunos, professores e comunidade em geral.
Auxiliar no processo de ensino aprendizagem, contribuindo também para a
busca dos objetivos educacionais relativos à concepção de ser humano e
sociedade, explicitados no Projeto Político pedagógico do Colégio.
Proporcionar maior integração com a comunidade escolar, despertando valores
universais de solidariedade, respeito às diferenças e ao meio ambiente
contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa, equinânime e
solidária.
5. METAS
Maior envolvimento e motivação no desenvolvimento das atividades.
Redução dos conflitos de trabalho e busca de ambiente agradável;
Soluções de problemas efetivas;
Desenvolver o espírito em equipe, as decisões compartilhadas
independentemente do nível hierárquico que ocupe dentro do colégio;
Proporcionar a elevação do índice do IDEB.
Aumento da participação e melhora do desempenho no ENEM.
Aumento nos índices de aprovação em todas as turmas, redução da
evasão e das desistências.
Orientar e resolver problemas e conflitos melhorando o ambiente
educativo.
Conservar o clima diálogo e auto avaliação para o bom relacionamento e
andamento do processo ensino aprendizagem.
Aumento da motivação e envolvimento da comunidade em geral;
Reconhecimento da escola como espaço de produção de conhecimento e
alternativas para a vida em grupo;
155
Preservação dos espaços físicos e materiais;
Conservação do ambiente e do meio em que vivemos;
Reconhecimento por parte dos alunos de sua construção histórica como
indivíduos de direitos e deveres;
Conhecimento da história da escola para a preservação da sua
contribuição sócio educacional e do seu patrimônio cultural;
Reconhecimento dos pais e/ou responsáveis da importância da sua
participação no processo educativo;
Percepção e valorização do trabalho docente através de ações de apoio e
incentivo nas atividades propostas pelo mesmo.
Incentivar para colocar idéias inovadoras e criativas em prática e assim
auxiliar a escola na solução de problemas ou mesmo então de inovar com
projetos que irão atrair uma atenção, tanto por parte dos alunos, como da
comunidade escolar, e em benefício da instituição como um todo.
Uma escola que adota práticas baseadas na valorização da diversidade
humana, no respeito pelas diferenças individuais, no desejo de acolher
todas as pessoas, na convivência harmoniosa, na participação ativa das
famílias e da comunidade em todas as etapas do processo de
aprendizagem. E na crença de que, qualquer pessoa, tem uma
contribuição significativa a dar a si mesma, às demais pessoas e à
sociedade como um todo.
Auxiliar no processo de ensino aprendizagem, contribuindo também para
a busca dos objetivos educacionais relativos á concepção de ser humano
e sociedade explicitada no Projeto Político pedagógico do Colégio.
Melhoria do atendimento a alunos, professores e funcionários.
Motivação para o desempenho de suas funções.
Buscar soluções junto aos órgãos competentes para resolver problemas
de demanda no setor da limpeza e da cozinha.
Organizar e aperfeiçoar os espaços a partir da saída da escola municipal
Antonio Lustosa de Oliveira, de modo a garantir melhor organização das
salas de aula, salas de estágio, material, apoio, projetos entre outros.
Divulgar prestação de contas em boletim específico e regularmente.
Palestras e informações a toda a comunidade escolar de assuntos
relativos aos temas Sócios Educacionais.
156
Mobilizar a comunidade escolar, para demonstrar seus talentos, para a
realização de trabalhos em sala de aula e também ambientes
administrativos;
6. AÇÕES ESTRATÉGICAS
6.1 GESTÃO DEMOCRÁTICA.
Temos alguns desafios para a gestão democrática tais como:
- Formação e informação dos membros das instâncias colegiadas ( Conselho Escolar e
APMF) quanto ao seu papel cada vez mais atuante dentro das mesmas;
- Ampliar a atuação do Grêmio Estudantil, constituído em nossa gestão;
- Conscientizar os membros da comunidade escolar sobre a importância da participação
nos encontros da APMF e Conselho Escolar, na tomada de decisões e na execução das
mesmas;
- Obter uma participação mais ativa dos pais em momentos de planejamento do Projeto
Político Pedagógico do Colégio e em outros eventos durante o período letivo.
- Melhorar a comunicação, dinamizar os meios eletrônicos, as formas escritas e a
visualização dos afixados no mural da sala dos professores e demais espaços.
Em 2011 nossa nota no IDEB ficou abaixo da meta estabelecida para o
colégio, em 2013 houve uma significativa melhora, uma vez que a nota obtida é a meta
planejada para o ano de 2019. Tal resultado deve-se a algumas ações:
Diminuição de alunos em sala de aula, reduzindo de 40 para 35 alunos
por turma;
Entrega de 100% dos boletins de desempenho individual de alunos, para
os pais/responsáveis;
Instalação de recursos áudio visuais (projetor multimídia e telas retráteis
para projeção) em 07 salas de aula;
Substituição dos quadros de giz, por modelos atualizados com melhor
angulação, o que melhora a visualização dos alunos;
Compra imediata dos materiais solicitados pelos professores, para o
incremento de suas aulas;
157
Incentivo, apoio e participação em atividades extra-classes, tais como:
viagens, palestras, gincanas, concursos e atividades esportivas
Entendemos que existe ainda uma grande potencialidade a ser explorada, pois
nessa gestão houve uma maior autonomia e liberdade nos diálogos e na exposição das
idéias, do corpo docente, funcionários e alunos.
Durante a atual gestão aconteceram consensos importantes para o processo
educativo, pois mesmo com a pluralidade das idéias e divergências em alguns pontos
abordados, o trabalho tem sido reconhecido pela comunidade escolar.
Transparência na administração de todos os recursos materiais e financeiros,
com discussão e planejamento nos encontros do Conselho Escolar, órgão máximo
colegiado, que foi fortalecido pelo reconhecimento de suas ações.
Encaminhamento imediato de ações e decisões tomadas nas reuniões
pedagógicas, conselho de classe e assembléias.
6.2 AVALIAÇÃO
Sistema de avaliação busca verificar a apropriação dos conteúdos e
aplicabilidade dos mesmos no cotidiano. É feito de forma contínua, utilizando diferentes
formas de avaliar e respeitando os critérios de Avaliação previstos no PPP.
As soluções deverão ser buscadas pelo conjunto da comunidade escolar para que
os resultados sejam efetivos. Em médio prazo deveremos recuperar nossos índices nas
avaliações internas e externas reativando atividades de complementação da
aprendizagem tais como o Projeto de leitura e redação (Jornal Escolar), aulas de reforço
escolar replanejadas e reorientadas, entre outras. Em longo prazo, buscaremos o maior
envolvimento e participação dos pais nas atividades escolares com fins educativos e de
conscientização, para que os mesmos possam entender a sua importância no processo
educativo.
Esta avaliação deve ser realizada em conjunto com a comunidade escolar
(professores, alunos, equipe pedagógica, funcionários, pais e responsáveis) para detalhar
as principais causas.
Outro fator relevante é envolver os pais e responsáveis na tomada de decisões e
na vida escolar e, não apenas na demonstração de resultados. Esta é uma tarefa
complexa, pois articula interesses, sentimentos e valores diversos. Mas compete à
158
gestão pensar e desenvolver estratégias para motivar as pessoas a participarem dos
diferentes momentos escolares.
6.3 PRÁTICA PEDAGÓGICA:
O Colégio tem como referência as Diretrizes Curriculares Estaduais repassadas
pela SEED, o que foi estabelecido no PPP, a Grade Curricular e o Regimento Escolar.
Para garantir a aprendizagem e o conhecimento os professores desta instituição
de ensino participam constantemente da formação continuada oferecida pela
mantenedora, pois com a reflexão de suas práticas pedagógicas através destas formações
procuram oferecer aos alunos aulas mais significativas.
O colégio participa de avaliações externas, tais como: Olimpíada de Matemática,
Olimpíada de Português, ENEM e Prova Brasil, tendo seus índices e notas levemente
reduzidos devido a intervenções pedagógicas
As intervenções pedagógicas que o colégio realiza junto aos alunos que
apresentam baixo rendimento escolar são realizadas pela Equipe Pedagógica e Direção.
Consiste no diagnóstico a partir do pré-conselho de práticas e comportamentos dos(as)
estudantes (falta de trabalhos e tarefas escolares, falta de atenção às aulas, problemas
familiares e outros) que estão interferindo de maneira negativa na aprendizagem. Existe
também uma ficha individual que diariamente se encontra em sala de aula para que
professores/as façam anotações relativas ao processo comportamental e dificuldades de
aprendizagem de cada estudante. A partir destes diagnósticos busca se uma conversa
com os mesmos e seus pais e/ou responsáveis de modo a solucionar tais problemas de
modo a reverter baixo rendimento. Em alguns casos existe a indicação por parte de
professores(as) e equipe de auxilio extra classe como sala de recursos/apoio,
atendimento psicológico, atividades físicas e outras.
O colégio utiliza alguns recursos, como: recuperação paralela, trabalhos extras,
sala de apoio a aprendizagem, sala de recursos e projeto FICA que em alguns casos não
está surtindo o efeito esperado.
Para ser aprovado o aluno deve apropriar-se do conhecimento historicamente
acumulado e apresentar, no mínimo 75% de frequência e 6,0 de média anual. Depois de
esgotadas todas as formas de levar os/as estudantes a apropriar-se do conhecimento, ou
mesmo contar com um último recurso, ser aprovado pelo Conselho de Classe.
6.4 ACESSO PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA.
159
Um espaço a ser assumido pelo coletivo escolar tendo como princípio a
igualdade de condições para acesso e permanência dos alunos com suas especificidades,
resguardando sempre o respeito a todos os segmentos da comunidade escolar. Esta é
uma condição essencial para que a escola possa minimizar os problemas e procurar
soluções por meio do trabalho coletivo, em uma gestão democrática, promovendo o
relacionamento cooperativo para que se evite tratamento discriminatório, seja de cor,
etnia, religião, gênero ou classe social.
Propor reuniões com pautas propositivas retiradas de cada turma em momentos
específicos junto com os conselheiros e posteriormente com os pais. Envolver os
funcionários em reuniões que tratam das questões pertinentes ao processo ensino
aprendizagem para que os mesmos possam contribuir, pois afinal todos educam.
Organizar o pré-conselho e encaminhar de imediato as orientações dos
professores.
Propor projetos que auxiliem à aprendizagem e que despertem o envolvimento nas
mesmas. Ex: O Jornal da escola, a ser organizado pelos alunos com supervisão de
professor e/ou equipe pedagógica.
A busca coletiva de caminhos e ações pedagógicas, envolvendo todos os
segmentos, sem processos de culpabilizações unilaterais, mas de modo a reconhecer as
dificuldades de cada envolvido no processo ensino aprendizagem e as possibilidades de
superação das mesmas.
Esta é uma condição essencial para que a escola possa minimizar os problemas e
procurar soluções por meio do trabalho coletivo, em uma gestão democrática,
promovendo o relacionamento cooperativo para que se evite tratamento discriminatório,
seja de cor, etnia, religião, gênero ou classe social.
Queremos uma escola Pública de qualidade, capaz de oferecer aos seus
estudantes acesso, permanência e interesse pela formação permanente.
Outro fator relevante é envolver os pais e responsáveis na tomada de decisões e
na vida escolar e, não apenas na demonstração de resultados. Esta é uma tarefa
complexa, pois articula interesses, sentimentos e valores diversos. Mas compete à
gestão pensar e desenvolver estratégias para motivar as pessoas a participarem dos
diferentes momentos escolares.
6.5 AMBIENTE EDUCATIVO.
160
A escola sanou algumas dificuldades para o atendimento de qualidade a alunos
com deficiência física como rampas, banheiros, acesso ao ginásio de esportes (para
cadeirantes) e equipamentos para deficientes visuais. Mas ainda é necessária a aquisição
de mais materiais e equipamentos pedagógicos para facilitar o acesso e romper as
barreiras de aprendizagem.
Uma escola que adota práticas baseadas na valorização da diversidade humana,
no respeito pelas diferenças individuais, no desejo de acolher todas as pessoas, na
convivência harmoniosa, na participação ativa e central das famílias e da comunidade
local em todas as etapas do processo de aprendizagem. E na crença de que, qualquer
pessoa, por mais limitada que seja em sua funcionalidade acadêmica, social ou orgânica,
tem uma contribuição significativa a dar a si mesma, às demais pessoas e à sociedade
como um todo. Para que isto aconteça é necessário vencer todas as barreiras estruturais
(processo já iniciado com as verbas do Escola Acessível) e contemplar desta forma os
requisitos básicos para a efetivação da Educação Inclusiva.
A adequação dos espaços disponíveis e a aquisição de materiais de apoio
pedagógico. Palestras e informações a toda a comunidade escolar. Continuar com o
projeto de Escola para pais e cuidadores. Necessário também terminar o processo de
colocação de data show nas salas internas e externas como um requisito para termos
igualdade de acesso a todos e todas as estudantes à essa tecnologia.
Na ultima Formação proposta pela Secretaria de Educação organizou uma
comissão de professores(as), funcionários e posteriormente estudantes para a revisão e
reorganização do Projeto Político Pedagógico do colégio. Este é um momento de
extrema importância pois a partir do projeto político explicitamos nossos objetivos e
metas educacionais, bem como o caminho teórico e metodológico que deve ser
percorrido por todos e todas na construção de uma aprendizagem de qualidade. Saber
aonde se quer chegar e como chegar falando a mesma linguagem estabelece um
ambiente de confiança e perseverança ao ambiente educativo.
6.6 FORMAÇÃO E CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS PROFISSIONAIS DA
ESCOLA.
Uma comunidade escolar motivada, valorizada e respeitada na busca dos
objetivos educacionais propostos no Projeto Político Pedagógico da Escola, tendo como
prioridade o aperfeiçoamento constante dos profissionais da escola e o sucesso escolar
161
de todos os estudantes. Tudo isso por meio de uma gestão democrática e atenta às
demandas educacionais contemporâneas.
Outro fator relevante é envolver os pais e responsáveis na tomada de decisões e
na vida escolar e, não apenas na demonstração de resultados. Esta é uma tarefa
complexa, pois articula interesses, sentimentos e valores diversos. Mas compete à
gestão pensar e desenvolver estratégias para motivar as pessoas a participarem dos
diferentes momentos escolares.
Todos sabem que para ser uma gestão verdadeiramente democrática, é preciso
que todos os envolvidos(direta ou indiretamente) no processo escolar possam
participar, em igualdade de condições, das decisões que dizem respeito à organização e
funcionamento da escola.
Pretendemos respeitar a pluralidade de pessoas e idéias que compõem a escola,
levando em conta que o modo de acolher as pessoas faz a diferença no nosso dia a dia.
A escola é um espaço de divergências por si só, mas é a maneira que a direção conduz
esses momentos que pode resolver ou acirrar muitos conflitos.
Proporcionar um ambiente tranqüilo para que o processo ensino aprendizagem
aconteça com menos transtornos possíveis para professores e alunos.
O ambiente escolar é um espaço onde todos educam. O funcionário é um dos
agentes essenciais no cotidiano escolar, preparando a base e construindo a estrutura
sobre a qual se desenrolam os trabalhos dos outros profissionais.
Por vezes ele mesmo assume o papel de educador, fazendo parte do ensino,
compreendido a partir de uma perspectiva mais abrangente, como é a tendência que se
observa nas teorias mais avançadas da educação. Para tanto existe a necessidade de se
garantir autonomia nas tomadas de decisões dos mesmos nas questões relacionadas ao
andamento e organização de seus ambientes e tarefas.
6.5 AMBIENTE FÍSICO ESCOLAR
Conservação do ambiente limpo e agradável para todos e todas, preservando o
patrimônio histórico e cultural, realizando reparos, reformas e adequações sempre que a
comunidade escolar decidir que seja necessário.
Administrar o orçamento escolar de maneira equilibrada, responsável e
transparente, divulgando informações a todos os setores.
Buscar soluções junto aos órgãos competentes para resolver problemas de
demanda no setor da limpeza, cozinha e conservação.
162
Organizar e aperfeiçoar os espaços de modo a garantir melhor aproveitamento
das salas de aula e outros ambientes.
Pleitear junto aos órgãos competentes orçamento para:
- Pintura externa e interna do colégio;
- Troca da fiação elétrica como ação preventiva;
- troca das portas do auditório e entrada de alunos atendendo as normas de segurança;
- Substituição de cadeiras e piso do auditório.
6.6 AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO
O monitoramento, acompanhamento e avaliação do Plano de Ação será realizado
pelo Conselho Escolar ao final de cada ano com a elaboração de um parecer e deverá ser
divulgado a toda comunidade escolar para apreciação e referendo em assembléia
escolar.
REFERÊNCIAS
KUNZ, E. Educação Física: ensino e mudanças. 2 ed. Ijuí: Unijuí, 2001a.
PARO, V. H. Reprovação escolar: renúncia à educação. São Paulo: Xamã, 2001.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO ESTADUAL VISCONDE
DE GUARAPUAVA, 2013
163
PLANO DE AÇÃO EQUIPE PEDAGÓGICA – 2016 e 2017
1. JUSTIFICATIVA
O plano de ação consiste numa atividade de previsão da ação a ser realizada,
implicando definição de necessidades a atender, objetivos a atingir dentro das
possibilidades, procedimentos e recursos a serem empregados, tempo de execução e
formas de avaliação. Sem um plano de ação, a Equipe Pedagógica corre ao sabor das
circunstâncias, as ações são improvisadas, os resultados não são avaliados.
O plano de ação estabelece, cria objetivos, procedimentos, instrumentos, modos de
agir, estruturas, hábitos, valores, ou seja, organiza o trabalho. Ele sintetiza os interesses,
os desejos, as propostas da equipe de pedagogos que trabalham na escola. O plano de
ação não se refere apenas ao “como se faz”, mas, principalmente, ao “por que se faz”,
buscando dar um direcionamento, um sentido às práticas pedagógicas, ao trabalho
educativo.
Incorporando a Ação, anteposta a reflexão, obtendo uma ação reflexiva no
cotidiano da instituição educativa.
2. OBJETIVO GERAL
Viabilizar, integrar e articular o trabalho pedagógico-didático em ligação direta
com os professores, pais e alunos, em função da qualidade do ensino.
3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Otimizar as práticas do Plano de Ação de 2016 do Colégio, agindo de maneira a:
Coordenar e gerir a elaboração do Plano de Trabalho Docente, Projeto Político
Pedagógico e Proposta Pedagógica Curricular; assegurar a unidade de ação pedagógica
da escola, propondo orientações e ações de desenvolvimento do currículo e do ensino,
tendo em vista aprendizagem dos alunos; prestar assistência pedagógico-didática direta
aos professores, em relação a: PTDs; metodologias; escolha e utilização do livro e
materiais didáticos; manejo de situações específicas de sala de aula, para ajuda e
soluções de problemas de disciplina; promoção do processo de inclusão na escola;
investigação das práticas e instrumentos de avaliação; avaliação do processo educativo
durante o ano letivo: levantamento dos resultados positivos e negativos, reelaborando
estratégias de ação para a melhoria do ensino e da aprendizagem; cuidar dos aspectos
organizacionais do ensino: atividades pedagógicas e curriculares; coordenação de
reuniões pedagógicas, conselho de classe, organização de turmas; propor e coordenar
164
atividades de formação continuada e de desenvolvimento profissional dos professores e
funcionários; Apoiar diretamente os alunos com dificuldades transitórias e ou
permanentes de aprendizagem, organizando atendimentos nas Salas de Recurso e ou
Apoio (inclusão), integrando estes alunos no cotidiano escolar viabilizando a estes o
desenvolvimento e a socialização; promover ações que assegurem o estreitamento das
relações entre escola, família e comunidade; formular e acompanhar os procedimentos e
recursos de avaliação da aprendizagem dos alunos, com a participação dos alunos;
acompanhar e avaliar o desenvolvimento do projeto político pedagógico-curricular e dos
planos de trabalho docente, atuação dos professores, os critérios e as formas de
avaliação da aprendizagem dos alunos, por meio de práticas colaborativas.
4. DESENVOLVIMENTO
O trabalho da Equipe Pedagógica traz em seu corpo uma característica
genuinamente interativa, ou seja, está a serviço das pessoas e da organização da escola,
compete na busca de soluções para problemas diários escolares, é um trabalho
integrado, de cooperação mútua.
O desenvolvimento deste plano de ação dar-se-á pelo acompanhamento do
trabalho professor (a)-aluno (a); professor (a)-equipe pedagógica; professor (a)-direção;
professor (a)-pais e vice-versa, para aprimoramento do ensino, mediante a reflexão, o
diálogo, e a tomada de novas decisões.
5. AVALIAÇÃO
Será feita a avaliação da execução do Plano de ação do Colégio, com efetivo
acompanhamento das atividades pedagógicas e administrativas, em termos de sua
eficácia e realização dos objetivos. Haverá uma reflexão conjunta, desta equipe, sobre a
prática desenvolvida, para detectar desvios, dificuldades, e reorientar os trabalhos.
165
PLANO DE ESTÁGIO – PRÁTICA DE FORMAÇÃO
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E
ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL EM NÍVEL MÉDIO, NA
MODALIDADE NORMAL
APRESENTAÇÃO
As práticas referem-se à natureza do ensinar e do aprender, maneiras que
favorecem a reflexão e a ação docente num contexto real, fundamentadas em teorias que
possibilitam a formação inteira para o ofício de “SER” professor. A proposta de estágio
contribuirá para a construção da práxis, visando coerência e integração entre a teoria e a
prática. O desenvolvimento das ações pedagógicas garante ao alunado, o permanente
conhecimento da realidade para a vida produtiva, profissional e social.
A organização curricular deverá focalizar metodologias dinâmicas centradas no
aprendiz, enquanto agente de seu processo formativo, incluindo várias atividades e
recursos didáticos, como desenvolvimento de projetos e vivência de situações
problemas na Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental.
JUSTIFICATIVA
Para desenvolver este processo, faz-se necessário a vivência em ações
compartilhadas, o exercício e o desenvolvimento da autonomia intelectual e o senso de
responsabilidade, tanto pessoal quanto coletivo. Propõe-se que o estágio seja o espaço
reservado à aquisição de conhecimentos produzidos historicamente, à observação e à
ação articulada, à reflexão teórica da sala de aula e de gestão escolar. A concepção de
estágio implica em dimensões do conhecimento teórico-prático, em momentos em que
se trabalha a reflexão sobre a atividade profissional e vice-versa, contextualizada em
várias modalidades.
OBJETIVOS
Refletir a realidade educacional com base em fundamentação teórica adequada;
Transformar as teorizações em prática educacional, adequando novas práticas e
novas teorias, num contínuo processo de aprendizagens significativas;
Vivenciar os conhecimentos teóricos e práticos em atividades relacionadas à
docência em Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental, considerando
os fundamentos norteadores das Diretrizes Curriculares;
166
Desenvolver projetos, que atendam às necessidades e curiosidades estabelecidas
pelo contexto e/ou realidades locais;
Realizar leituras e pesquisas, analisando situações educativas e de ensino, de
modo a produzir conhecimentos teóricos e práticos;
Perceber estratégias e modalidades que existem na articulação da teoria e da
prática que estão sendo efetivamente empregadas.
LOCAIS
Os Estágios Supervisionados ocorrem em sala de aula do Colégio, cujo trabalho
pedagógico é voltado para a fundamentação teórica, estruturação e organização das
atividades práticas.
Fazem parte dos campos de estágio: os Centros de Educação Infantil (CMEI) e as
Escolas das Séries Iniciais do Ensino Fundamental do Município; a Escola de Educação
Especial (APAE), o SESC e Escolas de Educação Infantil e das Séries Iniciais do
Ensino Fundamental da rede particular que venham a disponibilizar seus espaços.
HORÁRIOS E PERÍODOS
Na modalidade integrada, exige-se o cumprimento de 200 horas/aula anuais de
Prática de Formação (Estágio Supervisionado) distribuídas em 5 aulas semanais, para
cada grupo (2 grupos com 16 alunos cada) totalizando 800 horas no final do curso. Os
alunos que estudam no turno da manhã realizam o estágio no período vespertino e os
alunos que estudam à noite, realizam no período matutino.
ATIVIDADES DO ESTÁGIO
Fundamentação Teórica: EIXOS TEMÁTICOS A SEREM ABORDADOS EM
CADA SÉRIE:
1ª Série: Sentidos e Significados do Trabalho do Professor/educador.
2ª Série: A pluralidade Cultural, as Diversidades, as Desigualdades e a Educação.
3ª Série: Condicionamentos da Infância e da Família no Brasil e os Fund. da Educ.
Infantil, Artes, Brinquedos, Crianças e a Educação nas diferentes Instituições.
4ª Série: Práticas Pedagógicas.
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Observação geral da Instituição de Ensino concedente;
Observação das turmas;
167
Preenchimento das fichas de observação;
Relatórios sobre a observação realizada nas Instituições de Ensino;
Socialização das observações realizadas nas visitas;
Troca de idéias e de informações;
Reflexão sobre atividades, concepções e postura profissional observada;
Relação entre a fundamentação teórica adquirida e a prática observada;
Desenvolvimento de atividades do cotidiano na Educação Infantil nos momentos
de recreação, alimentação, higiene, contação de histórias, entre outros;
Participação no desenvolvimento de “pequenas atividades” propostas pela
professora regente nas escolas;
Participação na Semana do Excepcional (APAE);
Regência de classe.
METODOLOGIA DO ESTÁGIO
Fundamentação teórica;
Visitas, Observações Participativas e Regências;
Socialização e reflexão, das observações e atuações;
Análise e síntese da relação teoria e prática;
Elaboração de Relatórios;
Confecção de portfólio.
ENCAMINHAMENTOS DE ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA:
O professor de Prática de Formação deverá:
a) No início do ano letivo o Professor da disciplina de Prática de Formação
deverá elaborar o Plano de Trabalho Docente e o Cronograma Bimestral da disciplina
de Prática de Formação, no qual deverão estar discriminadas as atividades realizadas
nas aulas presenciais no Colégio e as práticas de formação nos campos de estágio;
Obs. O CRONOGRAMA BIMESTRAL deverá ser organizado com especificação
das DATAS, SÉRIES, MODALIDADES, LOCAIS e CARGA HORÁRIA;
b) Entregar na Coordenação do Curso uma cópia do Plano de Trabalho Docente
e uma cópia do Cronograma Anual da disciplina de Prática de Formação.
c) Encaminhar ofício (duas vias) à Secretaria de Educação Municipal,
informando a série e a carga horária necessária. Solicitar a disponibilidade de datas e
168
espaços educativos (CMEIS e Escolas). O ofício deverá conter assinatura da Professora
da disciplina de Prática de Formação e da Coordenação do Curso. A 2ª via, após
devolutiva, fica arquivado na Coordenação de Estágio.
d) Encaminhar ofício às diretoras dos CMEIs e/ou Escolas das Séries Iniciais
disponibilizadas. Em anexo encaminhar dois cronogramas, o primeiro com os nomes
dos alunos, série, datas, modalidades, carga horária e local em que irão atuar; o segundo
com datas e horários em que a professora da disciplina de Prática de Formação irá
supervisionar.
Obs. Ficará arquivada na Coordenação uma cópia do ofício e dos cronogramas.
e) Comunicar aos pais dos alunos menores de 18 anos, com antecedência via
bilhete com devolutiva assinada. Informar os dias, horários e locais dos estágios
(arquivar uma cópia juntamente com a devolutiva que comprova o recebimento pelos
pais ou responsáveis);
f) Entregar na Secretaria do Colégio uma cópia do cronograma, contendo os
nomes dos alunos, as datas, os horários e os locais de estágio;
g) Elaborar as Fichas que serão utilizadas nos campos de estágio, conforme o
OBJETIVO e a MODALIDADE da prática, por exemplo: entrevistas, pesquisas,
observações, relatórios, regências, (apresentar com antecedência à Coordenação esses
documentos para apreciação);
h) Organizar nas pastas individuais de cada aluno a Ficha de Presença e as
demais Fichas que serão utilizadas na MODALIDADE de estágio. Na Ficha de
Presença o aluno deverá solicitar na escola concedente a assinatura da Pedagoga ou da
Direção e o carimbo da Instituição.
i) As pastas individuais deverão ficar guardadas no armário da Sala de Estágio,
sob a responsabilidade da professora da disciplina, as quais deverão ser entregues aos
alunos na véspera das práticas em campo, com os documentos e orientações necessárias.
j) Após a realização do estágio, a professora da disciplina de Prática de
Formação deverá vistar todas as Fichas de Estágio e/ou outras atividades desenvolvidas
pelo aluno, as quais deverão ficar com a professora, arquivadas em pasta própria. No
último bimestre, após o término dos estágios e fechamento dos resultados finais,
entregar aos alunos. É de responsabilidade da professora, avaliar e lançar as notas no
livro de classe;
k) Após o fechamento dos resultados finais do ano letivo, as Fichas de Presença
deverão ser entregues à Coordenação de Estágio organizada em ordem alfabética,
169
devidamente assinada e carimbada pelas instituições concedentes, para arquivamento.
Cada aluno deverá ter no mínimo 200 horas/aula de estágio.
AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO
A avaliação das atividades desenvolvidas no Estágio profissional obrigatório é
feita de acordo com o Regimento Escolar, e deverá atender as exigências da própria
natureza do Curso de Formação de Docentes – Normal de forma INTEGRADA (489),
conforme o perfil profissional exigido para a conclusão do Curso. De acordo com a
LDB nº 9394/96, a Recuperação é concomitante, isto é, as intervenções pedagógicas
acontecem de forma imediata em sala de aula após avaliações diagnósticas, paralelas a
cada conteúdo trabalhado.
O registro da avaliação da aprendizagem será contínuo, permanente e cumulativo,
ao longo do período letivo anual correspondente a cada série. Os resultados serão
expressos em notas de 0 (zero) a 10,0 (dez virgula zero), sendo que o rendimento
mínimo exigido será 6,0 (seis virgula zero).
Os Conselhos de Classe são realizados bimestralmente, os quais propiciam
reflexões diante das dificuldades apresentadas e avanços conquistados no processo
educativo. É política pedagógica do Colégio, buscar integração e articulação do trabalho
da escola com a família, sendo realizadas reuniões bimestrais e atendimento individual
com os pais, de acordo com as necessidades.
O processo de avaliação na disciplina de Prática de formação (Estágio
Supervisionado) será realizado nas aulas teóricas (sala de aula) e práticas (campos de
estágio). Em sala de aula os alunos serão avaliados por meio de: anotações, produções,
registros de observações avaliações orais e escritas, participação em oficinas, debates,
seminários, perguntas e respostas, relatórios descritivos, auto-avaliação, reuniões,
coletâneas, entrevistas, pesquisas, organização do portfólio, confecção de materiais
pedagógicos, atividades lúdicas, dinâmicas interativas e organização do material
necessário para as práticas nos campos de estágio.
Nas atividades práticas, serão avaliados por meio da apresentação das Fichas
Técnicas, preenchidas e devidamente assinadas pela Direção e/ou Equipe Pedagógica da
instituição concedente. Serão avaliados os seguintes itens: pontualidade, frequência,
vestuário adequado, uso do jaleco, habilidades na utilização do material pedagógico,
desenvolvimento de atividades lúdicas, relacionamento com as crianças, domínio do
conteúdo a ser trabalhado, postura e comportamento, entre outros recursos que
demonstram os resultados do caminho percorrido.
170
A avaliação atenderá os pressupostos previstos em Lei, sendo processual,
diagnóstica, investigativa, formativa, inclusiva e contínua articulando-se com a prática
social, tendo, portanto, o objetivo de diagnosticar, acolher e incluir o educando, pelos
mais variados meios, no processo de aprendizagem, de tal forma que integre todas as
suas experiências de vida. Em todos os momentos avaliativos prioriza-se a qualidade do
ensino e da ação educativa dos futuros docentes, no sentido de uma qualificação
profissional de excelência.
PERFIL DO FUTURO PROFISSIONAL DO CURSO DE FORMAÇÃO DE
DOCENTES – NA MODALIDADE NORMAL
O Curso de Formação de Docentes, na Modalidade Normal, deverá formar
professores conscientes das múltiplas determinações sociais e políticas presentes na
escola pública e trabalhar os conhecimentos construídos nas relações e trocas entre
semelhantes e diversos – construção social – a serem assegurados às crianças da
Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
O professor da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, ao
concluir o Curso Normal, deverá ter o domínio sobre os conhecimentos científico-
filosóficos e sócios – culturais e dos fundamentos teórico-metodológicos que embasam
o processo ensino-aprendizagem. Essa formação pedagógica dar-lhe-á as condições de
atuar de forma ética e profissional no exercício do magistério.
O Curso de Formação de Docentes – Normal, deverá formar professores que
sejam capazes de conduzir a sua prática pedagógica, na perspectiva da transformação
social, assegurada pelo domínio, tanto das teorias pedagógicas, quanto dos
conhecimentos básicos escolar.
Os profissionais que irão atuar com a Educação Infantil e os Anos Iniciais do
Ensino Fundamental deverão dominar os princípios científicos – tecnológicos e
metodológicos que presidem a produção moderna, os conhecimentos específicos, de
modo que garanta uma educação de qualidade para as crianças da Educação Infantil e
dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
Ser um profissional articulador de conhecimentos pelo processo de interação
entre os sujeitos da aprendizagem na perspectiva de uma prática consciente e
transformadora.
Espera-se, que esse profissional, que conheça, avalie e discuta, no seu âmbito de
atuação, as concepções filosóficas e pedagógicas das políticas educacionais, os
conteúdos curriculares e respectivas metodologias de ensino, as propostas e concepções
171
de avaliação, numa perspectiva de formação contínua, e que saiba, inclusive, articular os
processos formativos e o trabalho pedagógico como um todo. Forma a promover,
efetivamente, a aprendizagem por parte dos educandos, além de promover, articular,
coordenar planos, programas, propostas e projetos educativos, com o objetivo de gestar
pedagogicamente processos que envolvam a implantação, a efetivação, a sistematização
e a estruturação da educação e do trabalho educativo tanto para a escola quanto para
fora dela.
PERFIL DO COORDENADOR DE CURSO
Ser graduado em Pedagogia;
Ser ético, firme em ações, com decisões claras e justas;
Ter embasamento pedagógico, pois deverá orientar os professores nas questões
metodológicas, conteúdos, critérios de avaliação, dentre outros;
Dominar as tecnologias digitais utilizadas como recurso pedagógico no ensino;
Ter experiência docente, conhecer o dia a dia de sala de aula, viabilizando
melhor integração aluno/professor;
Incentivar a análise critica do desenvolvimento da Proposta Pedagógica do
Curso e favorecer a implantação de ações que propiciem seu aperfeiçoamento;
Articular ambiente profissional que favoreça a confiança e o respeito mútuo
entre os profissionais que compõem a comunidade escolar e instituições concedentes;
Ter amplo relacionamento com a direção, equipe-pedagógica, professores,
alunos, pais, comunidade e profissionais da área profissional;
ATRIBUIÇÕES DO COORDENADOR DE CURSO
Acompanhar a efetivação da Proposta Curricular do Curso para a consolidação
do processo de formação integrada;
Em conjunto com os docentes e Coordenador de Estágio, elaborar normas e
atividades de estágio;
Manter disponível a Proposta Curricular do Curso e o Projeto Político
Pedagógico do Colégio;
Orientar, analisar e acompanhar com a equipe pedagógica o processo de
elaboração do Plano de Trabalho Docente;
Indicar e sugerir aos Docentes, em articulação com a equipe pedagógica,
metodologias de ensino adequadas à concepção do Curso e recursos didáticos
apropriados e atualizados;
172
Possibilitar e incentivar os Docentes quanto à apropriação de atividades
complementares extracurriculares como: palestras, seminários, debates, visitas técnicas,
cursos de pequena duração e oficinas pedagógicas que venha de encontro aos objetivos
do Curso Normal;
Participar da reorganização da biblioteca verificando a disponibilidade de
bibliografias para pesquisas e a necessidade de aquisição de livros, periódicos, etc.
Promover e coordenar, em articulação com a equipe pedagógica reuniões
pedagógicas e grupos de estudos para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao
trabalho pedagógico, visando a elaboração de propostas de intervenção para aperfeiçoar
a Proposta do Curso;
Proceder, em articulação com a equipe pedagógica, à análise dos dados de
aproveitamento escolar de forma a desencadear um processo de reflexão sobre esses
dados, junto à comunidade escolar, com vistas a promover a aprendizagem dos alunos;
Organizar, em articulação à equipe pedagógica, a Hora Atividade dos Docentes,
de maneira a garantir que esse espaço/tempo seja de efetivo trabalho pedagógico;
Estimular e acompanhar a frequência dos Docentes, negociando
antecipadamente sua substituição (troca de horários) e reposição de aulas;
Organizar e acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica o Pré
Conselho e o Conselho de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-
ação sobre o trabalho pedagógico, bem como, acompanhar a efetivação de propostas de
intervenção decorrentes das decisões;
Orientar e acompanhar com a equipe pedagógica, a entrega de notas/frequência
dos alunos junto à Secretaria da Escola;
Orientar e acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica o Livro de
Classe;
Orientar o corpo administrativo quanto à concepção e objetivos do Curso;
Acompanhar o processo de matrículas, transferências e remanejamentos de
alunos;
Informar e incentivar os alunos quanto a importância do Curso, contribuindo
para a permanência no mesmo;
Elaborar, em articulação com a equipe pedagógica o regulamento do uso dos
espaços pedagógicos como: biblioteca, laboratórios, internet, entre outros;
Participar, em articulação com a equipe pedagógica do processo decisório e
ações referentes à infra-estrutura e recursos materiais, laboratórios, biblioteca,
ambientes especiais, instalações e equipamentos gerais e específicos;
173
Orientar e acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica, a distribuição,
conservação, utilização e critérios de utilização de livros, periódicos, revistas, entre
outros;
Ter conhecimento dos pressupostos teóricos da Educação Profissional,
Fundamentos Políticos e Pedagógicos do Curso, como também do PPP do Colégio;
Acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica, o processo de avaliação
institucional do Curso e do Estabelecimento;
Comparecer nas reuniões convocadas pelo Colégio.
ATRIBUIÇÕES DO COORDENADOR DE ESTÁGIO
Organização geral das turmas de Estágio Supervisionado;
Coordenação de reuniões com os professores de Estágio Supervisionado;
Elaboração dos horários do Estágio Supervisionado;
Elaborar, junto a equipe pedagógica e docentes da área específica a reelaboração
dos critérios e normas para a operacionalização dos estágios;
Orientar os estagiários quanto às normas inerentes aos estágios;
Promover a intermediação com o mundo do trabalho;
Informar a Instituição concedente quanto à Legislação e normas do estágio;
Assessoria pedagógica aos professores da disciplina de Prática de Formação na
elaboração dos Planos de Trabalho Docente e Cronogramas de distribuição dos alunos
nos campos de estágio;
Acompanhamento e assessoria aos professores de estágio na expedição de
ofícios e documentos afins (carta de apresentação, fichas, roteiros, entrevistas,) à
Secretaria Municipal de Educação, às Instituições de Ensino e Centros de Educação
Infantil;
Contatos com a equipe diretiva da Secretaria de Educação Municipal e de
Escolas Particulares;
Firmar parcerias e intercâmbios de cooperação com instituições públicas e
privadas para a realização dos estágios;
Acompanhamento das visitas realizadas pelas turmas e professores de Estágio;
Envio de convites aos Diretores das Instituições Concedentes, para participarem
de eventos e/ou Projetos desenvolvidos;
Coordenação dos Projetos que envolvem a disciplina de Estágio Supervisionado,
desenvolvidos ao longo do Curso;
Elaboração do Regulamento de Estágio Supervisionado;
174
Implementação da Proposta de Estágio;
Supervisão geral dos encaminhamentos dos Estágios;
Controle de frequência, assiduidade, responsabilidade, compromisso e
desempenho pedagógico do Estágio: aluno e professor;
Coordenar o cumprimento do regulamento de estágio no quesito em que os
alunos devem comparecer de jalecos nas instituições concedentes.
Comparecer às reuniões convocadas pelo Colégio.
ATRIBUIÇÕES DA ESCOLA CONCEDENTE DE ESTÁGIO
Disponibilizar as instalações necessárias à prática do Estágio Supervisionado;
Comunicar ao Professor da disciplina de Prática de Formação e Coordenação
de Estágio eventuais anormalidades ocorridas durante o estágio;
Assinar e carimbar a documentação comprobatória de Estágio (Ficha de
Presença) constando o período de realização, carga horária e atividades realizadas;
Propiciar condições para que o estagiário vivencie atividades práticas na sua
linha de formação;
Sugerir ações pedagógicas aos professores de estágio no sentido de aperfeiçoar
a formação do futuro docente.
ATRIBUIÇÕES DOS ALUNOS ESTAGIÁRIOS
Conhecer e cumprir os Deveres dos Alunos/Estagiários;
Ter seu próprio material escolar, tais como, canetas, lápis, borracha, lápis de cor,
pincel atômico, tesoura, fita crepe, durex, portfólio, etc.
Comparecer com assiduidade e pontualidade ao local de realização do Estágio
Supervisionado, cumprindo com a programação e executando as tarefas da melhor
forma possível;
Participar das reuniões e atividades referentes à realização do Estágio
Supervisionado;
Obedecer às normas da Instituição onde se realiza o estágio, apresentando
comportamento ético e postura profissional, mantendo sigilo de situações que tenha
conhecimento;
Tratar com respeito e cortesia os profissionais, funcionários e alunos da
instituição concedente;
Responsabilizar-se pelo material pedagógico, multimídia e outros que lhe for
confiado;
175
Realizar o estágio em todas as modalidades planejadas para a série;
Conhecer o Projeto Pedagógico e o Regimento Interno da Escola Concedente;
Comparecer às aulas no Colégio Visconde devidamente uniformizado, exceto os
alunos do noturno que devem usar o jaleco nas aulas de Prática de Formação;
Vestir-se discretamente, sendo obrigatório o uso do jaleco nos campos de
estágio;
Zelar pelo material da instituição concedente;
Nos casos de faltas apresentar atestado médico e solicitar requerimento para
reposição na secretaria com assinatura dos pais ou responsáveis;
Comparecer nos dias e horários de reposição estipulados pela Profª da disciplina;
Apresentar Relatórios, Fichas Técnicas e/ou documentos comprobatórios do
cumprimento das atividades de Estágio.
Participar de momentos reflexivos e avaliativos (socialização) sobre a relação da
teoria e a prática do Estágio.
Entregar trabalhos e/ou atividades pedagógicas nas datas marcadas pela
professora da disciplina;
Não trazer objetos estranhos ao ambiente escolar;
Não adentrar no estabelecimento acompanhado de pessoas estranhas e/ou
crianças.
176
PLANO DE ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO
APRESENTAÇÃO
O estágio é entendido como ato educativo, desenvolvido no ambiente de trabalho,
que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando
o ensino regular em instituições de ensino médio e profissional.
O Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional,
acrescida à carga horária regular e obrigatória e será sempre remunerado por meio de
bolsa auxílio.
JUSTIFICATIVA
Para desenvolver este processo, faz-se necessário a vivência em ações
compartilhadas, o exercício e o desenvolvimento da autonomia intelectual e o senso de
responsabilidade, tanto pessoal quanto coletivo.
A concepção de estágio implica em dimensões do conhecimento teórico-prático,
em momentos em que se trabalha a reflexão sobre a atividade profissional e vice-versa,
contextualizada em várias modalidades.
OBJETIVOS PARA ALUNOS DO ENSINO MÉDIO
Desenvolver habilidades de análise contextualizando conteúdos curriculares com
a prática social;
Participar com propriedade teórica das atividades desenvolvidas no seu cotidiano
de produção;
Enfatizar ações que condigam com a compreensão das relações do mundo do
trabalho, oferecidas pelos conteúdos escolares;
Colaborar de forma prática na construção da consciência cidadã.
OBJETIVOS PARA ALUNOS DO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES
Refletir a realidade educacional com base em fundamentação teórica adequada;
Transformar as teorizações em prática educacional, adequando novas práticas e
novas teorias, num contínuo processo de aprendizagens significativas;
Vivenciar os conhecimentos teóricos e práticos em atividades relacionadas à
docência em Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental, considerando
os fundamentos norteadores das Diretrizes Curriculares;
177
Desenvolver projetos, que atendam às necessidades e curiosidades estabelecidas
pelo contexto e/ou realidades locais;
Realizar leituras e pesquisas, analisando situações educativas e de ensino, de
modo a produzir conhecimentos teóricos e práticos;
Perceber estratégias e modalidades que existem na articulação da teoria e da
prática que estão sendo efetivamente empregadas.
ATIVIDADES DO ESTÁGIO - ENSINO MÉDIO
Desenvolver atividades que possibilitem a integração social; o uso de novas
tecnologias;
Aperfeiçoar o domínio do cálculo, da oralidade.e da produção de textos;
Compreender as relações do mundo do trabalho: planejamento, organização e
realização de atividades que envolvam rotina administrativa, documentação comercial e
rotinas afins.
ATIVIDADES DO ESTÁGIO – CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES
Executar atividades que visem a contextualização curricular e atividades
profissionais na forma da lei;
Auxiliar de regência de classe, tanto na Educação Infantil como nos anos iniciais
do Ensino Fundamental;
Auxiliar pedagógico em classe com alunos com necessidade especial;
Auxiliar de atividades pedagógicas extraclasse;
Auxiliar de laboratório de informática, de ciências ou outro;
Auxiliar de biblioteca ou brinquedoteca;
Auxiliar na elaboração de material didático;
Auxiliar na pesquisa e definição dos conteúdos, de acordo com as diretrizes
curriculares das disciplinas;
Auxiliar na elaboração e revisão de textos.
ATRIBUIÇÕES DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
Indicar professor orientador como responsável pelo acompanhamento e
avaliação das atividades de estágio;
Realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio
estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio, no Termo de Compromisso e no
relatório sobre a avaliação dos riscos;
178
Observar se o número de horas estabelecidas compromete ou não o rendimento
escolar do estudante, e neste caso, propor uma revisão do Termo de Compromisso;
Solicitar ao responsável pela supervisão de estágio na INSTITUIÇÃO
CONCEDENTE, sempre que necessário, subsídios que permitam o acompanhamento e
a avaliação das atividades desenvolvidos pelo estagiário;
Solicitar à INSTITUIÇÃO CONCEDENTE o relatório sobre avaliação dos
riscos do local de estágio;
Comunicar à INSTITUIÇÃO CONCEDENTE quando o estudante interromper
o curso.
ATRIBUIÇÕES DO ORIENTADOR DE ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO
Elaborar o plano de estágio e orientar sua execução;
Organizar formulários e registros para acompanhamento do estágio de cada
aluno;
Manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo estágio na
parte concedente;
Explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano de estágio
obrigatório e não-obrigatório à parte concedente;
Planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma de
atividades a serem realizadas pelo estagiário;
Realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio
estão de acordo com o Plano de Estágio e o Termo de Compromisso, mediante relatório;
Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;
Orientar a parte concedente e o aluno sobre a finalidade do estágio;
Orientar a parte concedente quanto à legislação educacional e às normas de
realização do estágio;
Solicitar relatórios de estágios da parte concedente e do aluno;
Realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de
funcionamento do estágio;
Orientar previamente o estagiário quanto: às exigências da empresa; às normas
de estágio; aos relatórios que fará durante o estágio; aos direitos e deveres do estagiário.
ATRIBUIÇÕES DA PARTE CONCEDENTE DE ESTÁGIO
179
Indicar funcionário do seu quadro de pessoal com formação ou experiência
profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário para orientar
e supervisionar o estágio;
Proporcionar ao ESTAGIÁRIO atividades de aprendizagem social, profissional
e cultural, compatíveis com o contexto básico do Curso a que se refere;
Proporcionar à SEED/INSTITUIÇÃO DE ENSINO, sempre que necessário,
subsídios que possibilitem o acompanhamento, a supervisão e a avaliação do Estágio;
Conceder Bolsa-Auxílio mensal para o ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO, com
base no valor/hora referencial correspondente ao nível de escolaridade do
ESTAGIÁRIO, auxílio transporte e eventual concessão de benefícios relacionados a
saúde e outros na forma da legislação vigente;
Conceder ao ESTAGIÁRIO recesso remunerado de 30 dias, preferencialmente
durante suas férias escolares, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 12
meses, ou de maneira proporcional;
Entregar termo de realização do estágio com indicação resumida das atividades
desenvolvidas e especificação dos períodos e da avaliação de desempenho, por ocasião
do desligamento do estagiário;
Fornecer equipamento de proteção, toda vez que as circunstâncias o exigirem;
Contratar em favor do estagiário, seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice
seja compatível com a executada pelos valores de mercado;
Encaminhar à SEED/INSTITUIÇÃO DE ENSINO, com periodicidade mínima
de 6 meses, relatório das atividades, com vista obrigatória ao estagiário(a);
Encaminhar à SEED/INSTITUIÇÃO DE ENSINO o relatório sobre a
avaliação dos riscos do local de estágio.
ATRIBUIÇÕES DO SUPERVISOR DE ESTÁGIO
Acompanhar o plano de atividades do estágio proposto pela parte concedente e a
instituição de ensino;
Tomar conhecimento do Termo de Compromisso;
Orientar e avaliar as atividades do estagiário em consonância com o Plano de
Estágio;
Preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino;
Manter contato com o Professor orientador da escola;
Propiciar instalações e ambiente favoráveis à aprendizagem social, profissional e
cultura dos alunos;
180
Encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do estagiário,
à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses.
ATRIBUIÇÕES DO ESTAGIÁRIO
Ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte
concedente como na instituição de ensino;
Celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a instituição de
ensino;
Respeitar as normas da parte concedente e da instituição ensino;
Associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio;
Realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas, mas não
previstas no plano de estágio;
Entregar os relatórios de estágio no prazo previsto;
AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO
A avaliação fica atrelada ao Capítulo VI – Da Fiscalização, Art. 15, que diz: “a
fiscalização visando ao pleno desenvolvimento do estágio nas condições normativas na
presente deliberação é de responsabilidade compartilhada entre o Sistema Estadual de
Ensino, entre concedente, agente integradora, quando houver, aluno, seu assistente ou
representante legal e instituição de ensino”.
Entende-se que esta fiscalização também se dá pelo processo avaliativo do
desenvolvimento do estágio visando o aprendizado de competências próprias da
atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do
educando para a vida cidadã e para o trabalho.
Será observada e acompanhada a compatibilidade entre as atividades
desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo de compromisso, adotando
verificação de aprendizagem de forma periódica e contínua.
181
PLANO DE AÇÃO
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
RELAÇÕES ETNICORRACIAIS PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E
CULTURA AFROBRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA
1. IDENTIFICAÇÃO
1.1. Denominação da Instituição
COLÉGIO ESTADUAL VISCONDE DE GUARAPUAVA – ENSINO
FUNDAMENTAL, MÉDIO E NORMAL
1.2. Endereço
Rua: XV de Novembro, 3150 – CEP 85010-000
Município: Guarapuava – Paraná – Telefone: (42)3623-1338
2. EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
Reorganizada a cada ano
3. COORDENADORA
Fátima Maria Rosso - Professora/Pedagoga Ciências Humanas
4. COLABORADORES
Direção, Equipe Pedagógica, Corpo Docente, Equipe de Agente Educacional e
Comunidade Escolar.
5. ABRANGÊNCIA DO PLANO DE AÇÃO
Comunidade escolar do Colégio Estadual Visconde de Guarapuava
6. APRESENTAÇÃO
A educação (formal e informal) pode e deve ser um dos caminhos para promover o
respeito à diversidade e a igualdade nas relações etnicorraciais. Algumas iniciativas
voltadas para as populações negra e indígena no campo da educação estão em curso no
Brasil e podem ser considerados resultados diretos e indiretos da luta do movimento
negro e do movimento indígena pela igualdade racial e social. A escola, atualmente tem
como parâmetro prover a todos/as a oportunidade de aprender aspectos de socialização.
182
Assim, socialização é por natureza o objetivo humano e a convivência em grupo
justifica a paixão humana pela vida em sociedade, onde se afirmam a relação entre o
individual e o coletivo, para o espírito de equipe configurando-se em união, cooperação,
respeito, responsabilidade, perseverança e garra em que cada um associa aos desafios a
serem transpostos.
Considerando a forte desigualdade social que nos cerca, principalmente
relacionada à população negra e indígena, este plano visa a implementar ações a serem
executadas nos próximos dois anos em que a comunidade escolar assume o
compromisso com a Educação para as Relações Etnicorraciais.
As orientações e expectativas de aprendizagem sobre relações etnicorraciais serão
propostas de acordo com a Lei nº 10.639/03, que estabelece a obrigatoriedade do ensino
de história e cultura afro- brasileiras e africanas nos currículos escolares. Seu conteúdo
altera o art. 26-A da Lei nº 9.394 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), de
20 de dezembro de 1996, sendo a temática indígena embasada pela Lei nº 11.565.
Basicamente estas leis sintetizam uma discussão de âmbito nacional e direcionam
as unidades educacionais para a proposição de atividades relevantes em relação aos
conhecimentos das diversas populações africanas e indígenas, suas origens e
contribuições para o nosso cotidiano e história, num movimento de construção e re-
dimensionamento curricular e ação educativa, salientando a importância do contexto e
sua diversidade cultural.
A aprovação das mesmas decorre de uma série de demandas do Movimento Social
Negro Brasileiro e Indígena e aponta para um novo momento das relações do Estado
com os movimentos sociais organizados e a educação. Essas leis se constituem em uma
das principais iniciativas das ações afirmativas adotadas no Brasil e que tem contribuído
para a disseminação do estudo da história da África e dos africanos, da luta das pessoas
negras no Brasil, assim como os povos indígenas e da sua presença na formação da
nação brasileira.
As supracitadas leis sinalizam para um modelo educacional que prioriza a
diversidade cultural presente na sociedade brasileira e, portanto, na sala de aula, de
modo que as idéias sobre reconhecimento, respeito à pluralidade cultural, democracia e
cidadania prevaleçam em todas as relações que envolvem a educação e a comunidade
escolar, desde o processo de formulação de ações educacionais e de formação de
docentes até as atividades pedagógicas, metodológicas e de acolhimento de educandos.
Assim este novo momento histórico pressupõe a formação da comunidade escolar para
ampliação do conhecimento acerca desta temática fazendo uma reflexão das injustiças e
183
práticas de valores excludentes no espaço escolar e para a inclusão, de forma
pedagógica e didática, de temáticas relacionadas à questão racial nas várias disciplinas
ou áreas do conhecimento da matriz curricular. Tratar de identidade racial, portanto,
implica o respeito à diversidade cultural presente na sala de aula e no cotidiano dos
educandos em geral, seja essa diversidade transmitida no meio familiar ou em
comunidades religiosas de matrizes africanas ou indígenas.
Nesse desafio, espera-se de toda a comunidade escolar o respeito às identidades
culturais e religiosas transmitidas aos educandos pelas famílias e pelos meios sociais em
que vivem. Nesse caso deve-se ressaltar o respeito à diversidade, sendo esse um
exercício democrático e de cidadania em que a escola, enquanto espaço de socialização
de conhecimentos, inaugura um novo caminho, já que a educação plural implica o
repensar o ensino-aprendizagem.
Nas suas ações a escola deve contemplar a história e a cultura de todos os povos,
de todos os continentes que compõem a população brasileira, como as dos descendentes
de indígenas, de africanos, de asiáticos e de europeus.
Assim, a escola, como instituição que tem o papel de contribuir na formação dos
cidadãos, deve assegurar o direto à educação a todos os brasileiros e, ao mesmo tempo,
ser aliada na luta contra qualquer forma de discriminação ou exclusão, dentre as quais a
de raça. É relevante que toda a comunidade escolar entenda e caminhe no sentido de que
a importância dos temas que envolvem a inclusão no currículo escolar da história e da
cultura afro-brasileiras, africanas e indígenas seja reconhecida por todos/as os/as
brasileiros/as interessados na construção de uma sociedade que respeite o seu perfil
multicultural e pluri-étnico.
7. OBJETIVOS
Este plano de ação inserido no processo pedagógico via Projeto Político Pedagógico
visa a:
Fazer cumprir neste estabelecimento de ensino, as Diretrizes Curriculares
Nacionais para o Ensino da História e Cultura Africana e Afro-Brasileira e para a
Educação para as Relações Etnicorraciais;
Promover a compreensão da formação da população brasileira a partir da
contribuição dos povos negros e indígenas;
Proporcionar encontros de planejamento, seminários e espaços de discussão
dessas temáticas, considerando a legislação vigente, integrando-as ao Regimento
184
Escolar, Proposta Pedagógica Curricular, Projeto Político Pedagógico e Plano de
Trabalho Docente;
Dialogar, informar, formar, e mobilizar a comunidade escolar para que as ações
estabelecidas pela Equipe Multidisciplinar sejam efetivamente desenvolvidas;
Promover atividades de reflexão, em cumprimento ao disposto no Art. 205 da
Constituição Federal, que assinala o dever do Estado de garantir indistintamente, por
meio da educação, iguais direitos para o pleno desenvolvimento de todos e de cada um,
como pessoa, cidadão ou profissional;
Desenvolver, atividades pedagógicas, metodologicamente elaboradas e
fundamentadas nos direitos humanos, na valorização da diversidade etnicorracial e que
combatam todas as formas de discriminação.
8. DESENVOLVIMENTO
A proposta, desta instituição para o trabalho sobre as questões etnicorraciais
pressupõe que os conceitos sejam trabalhados de forma abrangente, mas sem perder a
dimensão da perspectiva histórica e da contribuição dos povos africanos e indígenas
para o que somos hoje como nação e cidadãos brasileiros, justificando nossas condutas
e padrões e vislumbrando a erradicação do preconceito e discriminação política,
econômica e social.
Todavia, o sucesso da execução não depende apenas do processo educativo
escolar, já que o enfrentamento do racismo e das desigualdades não é tarefa exclusiva
da escola. Mas escola e sociedade civil estão imbricadas com processos que resultam no
modelo das relações entre os diversos grupos étnicos e raciais do País e, por isso,
refletem-se na escola ou são reproduzidos por esta.
Nesse caso, a formação de educadores/as para a aplicação, deste plano de ação,
embasado pela Lei nº 10.639/03 e Lei nº 11.565 deve contemplar discussões temáticas
mais complexas, como identidade racial, de gênero e sexualidade, autoestima, processos
de resistência histórica e os modos de retransmitir as culturas de cada povo.
Nesta perspectiva, estas ações interferem diretamente no papel da escola, pois
sinaliza para uma instituição democrática e transformadora dos valores .
Por conseguinte, os/as educadores/as podem trabalhar com questões voltadas para
positivar o passado das pessoas negras africanas escravizadas no Brasil, dando
exemplos do processo de resistência vivido pela comunidade negra brasileira, da
formação dos quilombos sendo o mais famoso o Quilombo de Palmares, das medidas
tomadas na atualidade para o reconhecimento das terras remanescentes de quilombos no
185
Brasil, da resistência das pessoas, escravizadas mediante a construção do sincretismo
religioso, da formação das irmandades ligadas à Igreja Católica e que contribuíram para
libertação de pessoas escravizadas, da mesma forma reconhecer a cultura dos povos
indígenas, a língua materna, as crenças, a memória histórica, os saberes ligados à
identidade étnica, as suas organizações sociais do trabalho, as reações humanas e
manifestações artísticas. Deste conhecimento podemos respeitar e valorizar o conjunto
de saberes e procedimentos culturais produzidos por estes povos ao logo de sua história.
Para o desenvolvimento das ações pedagógicas o educador pode recorrer a vários
mecanismos didáticos para tratar desta temática, identificando a reprodução ou não de
estereótipos sobre a participação negra e indígena na sociedade brasileira e abordar a
riqueza da cultura destes povos e as contribuições para a formação do povo brasileiro.
Assim os conteúdos escolares devem contemplar essa pluralidade, de forma a
interferir positivamente na compreensão das relações etnicorraciais.
9. AVALIAÇÃO
O processo avaliativo parte do pressuposto de que se defrontar com dificuldades é
inerente ao ato educativo. Assim, o diagnóstico de dificuldades e facilidades deve ser
compreendido não como um veredicto que irá julgar o encaminhamento adotado, mas
sim como uma análise dos resultados obtidos, em função das condições de trabalho que
estão sendo oferecidas. Nestes termos, ao avaliar o trabalho deste plano de ação
questionaremos:
Que problemas a escola vem enfrentando acerca desta temática?
Por que a comunidade escolar não conseguiu alcançar determinados
objetivos?
Qual o processo de trabalho utilizado?
Quais os resultados significativos produzidos pelo coletivo da escola?
A avaliação segundo Belonni (2003, p. 15) constitui num “processo sistemático de
análise de uma atividade, fatos ou coisas que permite compreender, de forma
contextualizada, todas as suas dimensões e implicações, com vistas a estimular seu
aperfeiçoamento”. A avaliação num Plano de Ação é um dos instrumentos de
monitoramento e de planejamento do processo de implantação de um projeto elaborado.
Neste Plano de Ação o processo de avaliação demanda uma perspectiva emancipatória,
que segundo Saul (apud BELONNI, MAGALHÃES e SOUSA: 2003, p. 18) constitui
num [...] processo de descrição, análise e crítica de uma dada realidade, visando
transformá-la”. O compromisso principal desta avaliação é o de fazer com que a
186
comunidade escolar escreva a sua „própria história‟ e gere as suas próprias alternativas
de ação.
Recomenda-se observar no processo de avaliação do plano de ação: os princípios
teórico-metodológicos a partir dos conteúdos temáticos e da metodologia adotada; a
relação entre objetivos, metas e resultados; o processo de mobilização; as metodologias
e recursos; as estratégias de avaliação e as possibilidades de crescimento do grupo.
Sugere-se que nesta avaliação sejam adotados processos contínuos e participativos. As
avaliações devem ocorrer periodicamente, garantindo a participação de toda
comunidade escolar, podendo ocorrer no nível individual e coletivo.
Os instrumentos que irão subsidiar as avaliações serão estudos, pesquisas,
diagnósticos e relatórios elaborados no processo de desenvolvimento do plano sobre os
avanços, possibilidades, limites do percurso da Equipe Multidisciplinar que serão
compartilhados com o grupo.
Desta forma, a avaliação, será compreendida como uma crítica do percurso deste
plano de ação. Enquanto o planejamento dimensiona o que se vai construir, a avaliação
subsidia essa construção, porque fundamenta novas decisões. A avaliação servirá como
um sistema de crítica do próprio plano de ação que elaboramos e estamos desejando
levar adiante. Segundo Luckesi “um ato amoroso, um ato de cuidado” pelo qual todos
verificam como estão desenvolvendo suas ações e como podem trabalhar para que as
ações se fortaleçam e promovam o crescimento do coletivo da escola acerca desta
temática.
10. CRONOGRAMA
Este Plano de Ação tem como base as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação para as Relações Etnicorraciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira e Africana (2009), fruto de seis encontros denominados Diálogos Regionais
sobre a Implementação da Lei 10639/2003, tem como objetivo central colaborar para
que todo o sistema de ensino e as instituições educacionais brasileiras cumpram as
determinações legais com vistas a enfrentar todas as formas de preconceito, racismo e
discriminação para garantir o direito de aprender e à equidade educacional.
Organizado em consonância com as discussões realizadas nas reuniões
pedagógicas e da equipe multidisciplinar desta instituição de ensino tem a proposta de
auxiliar/acompanhar a comunidade escolar para a elaboração das ações a serem efetivas
na escola com a promoção da diversidade e de combate à desigualdade racial.
187
11. REFERÊNCIAS
AMÂNCIO, Iris Maria da Costa( org.) Literaturas Africanas e afro-brasileiras na
prática pedagógica. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.
BELLONI, Isaura; MAGALHÃES, Heitor de e SOUSA, Luzia Costa de. Metodologia
de avaliação em políticas públicas. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2003.
Declaração Universal dos Direitos Humanos
Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnicorraciais para o
Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana;
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), alterada pelas Leis 10.639/2003
e 11.645/2008 (Artigo 26-A);
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Educando para as Relações
Etnicorraciais II. Coordenação de Desafios Educacionais. Curitiba: SEED-PR, 2008.
(Cadernos Temáticos Desafios Educacionais, 5).
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. História e Cultura Afro-Brasileira e
Africana: Educando para as relações etnicorraciais. Departamento de Ensino
Fundamental. Curitiba: SEED-PR, 2006. Cadernos Temáticos;
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação
Básica: História. Curitiba, PR: Seed-PR, 2008. Disponível em:
<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File/diretrizes_2009/his
toria.pdf>. Acesso em: 06 de agosto.2013.
Plano de Implantação das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações
Etnicorraciais para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana
ROCHA, Rosa margarida de Carvalho. Educação das Relações Etnicorraciais:
pensando referenciais para a organização da prática pedagógica. Belo Horizonte:
Mazza Edições, 2007.
SÃO PAULO, Orientações Curriculares e Expectativas de Aprendizagem Étnico-
racial na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio. São Paulo:Secretaria
Municipal de Educação-SP,2008.
188
BRIGADA ESCOLAR – DEFESA CIVIL NA ESCOLA
PLANO DE ABANDONO DE ÁREA
2016
O presente Plano de Abandono de Área, baseado nas normas de segurança tem
com objetivo minimizar e prevenir a ocorrência de acidentes que possam provocar
danos pessoais, promovendo assim a proteção humana, principalmente em situação de
risco.
Nosso Colégio, umas das instituições de Ensino centenárias do Estado do
Paraná, com suas instalações originais ainda preservadas, é um prédio constituído por
um bloco com dois pavimentos com escadaria outros blocos em anexo.
Todas as instalações são ocupadas nos três turnos de funcionamento da escola.
Possuímos dualidade administrativa com a Escola Municipal Antonio Lustosa de
Oliveira, no período da manhã com a equipe diretiva, administrativa e pedagógica e no
período da tarde incluem-se os alunos.
A eficiência do Plano de Abandono será definida pela participação consciente e
organizada nos treinamentos realizados nos turnos manhã, tarde e noite, abrangendo
aproximadamente 1200 alunos e 125 administrativo e pedagógico.
Nossa rota de fuga dentro do Plano de Abandono será traçada, tendo como base
a hipótese de o foco de incêndio ter se iniciado no andar superior do prédio, em uma das
extremidades.
Após definido o Ponto de Encontro, que será o pátio interno aberto, traçaremos a
rota das salas até este local:
Ao soar o alarme, os orientadores de sala (professores) explicam aos alunos
como será o deslocamento deles até o Ponto de Encontro.
Preparando e orientando a saída dos alunos da sala de aula, a começar pela fila
ao lado da porta, um a um, em silêncio, até que todos tenham se retirado da sala,
momento em que o orientador traça uma linha diagonal com giz ou caneta, na
parede ao lado da porta. O professor deve também observar neste momento se
todos os alunos presentes estão mesmo dentro da sala de aula, se faltar alguém,
deve-se comunicar o monitor que o procurará nos outros setores como
biblioteca, cantina, sala da direção, equipe pedagógica e demais setores até que o
mesmo seja localizado e junte-se aos demais colegas da turma.
189
Os monitores que neste momento se encontram perto da sela, um em cada lado
da escada que dá acesso a pavimento térreo, acompanham e orientam os alunos
a descerem a
escadaria, sempre em silêncio, em passos rápidos, a mão esquerda ao peito e a
direita segurando o corrimão. Devendo observar sempre que quem desce a
escada sempre o faz pela sua direita, para evitar aglomerações e facilitar o
trânsito de pessoas durante a rota de fuga. Ao verificar que não há mais ninguém
no pavimento superior, nem nas salas de aulas, nem nos banheiros ou salas
administrativas, traça o risco na porta ou parede ao lado da porta, completando o
“X”. Neste momento, deve desligar as chaves de luz do corredor.
No pé da escada, outros dois monitores aguardam e supervisionam a descida dos
alunos e os direcionam pelo corredor térreo até a porta de saída que dá acesso ao
Ponto de Encontram.
Vale ressaltar que no andar superior estão localizadas as salas da Direção,
Equipe Pedagógica, Professores, Sala de Reunião e Sala de Permanência dos
Cursos Profuncionário e indígena. Todas elas devem se evadidas e o próprio
monitor do corredor se encarregará de assinalar o “X” nas portas ou na parede ao
lado das portas, certificando de que não há mais ninguém nestes locais.
Concomitantemente à saída dos alunos do andar superior, os alunos que estão
alocados nas salas nos blocos em anexo ao prédio, também são orientados a
deixarem as salas de aula, monitorados e acompanhados pelos brigadistas
responsáveis por este trabalho, e já se encontram alocados no Ponto de
Encontro. Os monitores que atuam na evasão do blocos em anexo devem seguir
as mesmas orientação já repassadas aos monitores do bloco superior, ou seja,
verificar se todos os ambientes estão vazios, traçar o risco “X” certificando que a
sala já foi abandonada e que as pessoas estão no Ponto de Encontro, desligar as
chaves de luz e tomadas nos corredores e demais lugares.
Neste momento, todo o andar superior já foi evadido, bem como as salas dos
blocos anexos, inclusive as áreas administrativas como biblioteca, laboratório
de química, física e biologia, banheiros, cantina, cozinha e refeitório, bem como
a quadra esportiva e seus ambientes internos.
Agora nossas atenções serão voltadas para o pavimento térreo, onde estão
localizadas salas de aula, laboratório de informática, banheiros, auditórios, salas
administrativas utilizadas pela escola municipal, secretaria e recepção. Para as
salas de aula, o procedimento para a desocupação do local será o mesmo
190
utilizado para o andar superior e blocos anexos. O professor que estiver na sala
de aula naquele momento será o responsável por orientar a saída dos alunos para
o corredor central, até a porta que dá acesso ao Ponto de Encontro. Deverá
também verificar se todos os alunos presentes neste dia estão na sala, caso
contrário, tomar as providências junto ao monitor que esta no corredor, até que o
aluno seja localizado e retorne para junto de sua turma no ponto de encontro.
No que se refere aos locais de trabalho administrativo, também no andar térreo,
o monitor responsável será um ou mais funcionários, e deverão ser seguidas
certas recomendações como: comunicar a todos sobre o ocorrido e pedir que
saiam do local pelo corredor interno, em direção ao Ponto de Encontro. Neste
momento, o monitor da secretaria já deve ter entrado em contato com o Corpo
de Bombeiros pelo telefone 103. Os demais ambientes que compõe o pavimento
também devem ser vistoriados pelo monitor, assegurando-se de que todas as
pessoas estão sendo encaminhadas ao local do Ponto de Encontro. Deve-se
observar também, e isto é tarefa dos monitores, se existem pessoas visitantes,
representantes de empresas, pais de alunos, em algum setor da escola, para que
os mesmos tenham acesso ao Ponto de Encontro. Também as chaves de luz e
tomadas existentes na recepção devem ser desligadas pelo monitor, que deverá
chavear a porta de entrada para evitar a circulação de pessoas no interior da
escola.
Neste momento, as dependências do colégio já estão totalmente esvaziadas e o
porteiro encontra-se devidamente alocado no portão de entrada dos alunos, na
rua Xavier da Silva, aguardando a chegada do Corpo de Bombeiros. Já foram
posicionados os cones de advertência e segurança na rua, para facilitar o acesso
e estacionamento da viatura dos bombeiros.
No Ponto de Encontro estão reunidas todas as pessoas que estavam nas
dependências da escola, e neste momento é verificado com os orientadores de
sala se há ausência de algum aluno e com o responsável pelo setor
administrativo se todos os funcionários e pessoas da comunidade que estavam
dentro do colégio se encontram no Ponto de Encontro. Se for constatada a falta
de alguém, um dos monitores, autorizados pela Direção da escola ou pelo
responsável pelo Ponto de Encontro deverá realizar a vistoria para o devido
resgate.
Todos esses procedimentos serão realizados nos três turnos: manhã, tarde e noite,
cada qual com suas especificidades e diferenças, inclusive levando em consideração que
191
no período da tarde temos a dualidade administrativa com a escola municipal, e que
seus alunos, de 1º ao 4º ano (num total de 200) são ainda muito pequenos, o que requer
maiores cuidados e um treinamento um pouco mais diferenciado, principalmente porque
a escola possui um aluno cadeirante. Dada a importância relevante deste fato, toda a
equipe da escola municipal deve estar responsavelmente engajada neste treinamento.
No período noturno nossa escola oferta apenas o Ensino Médio e a maioria dos
alunos são trabalhadores maiores de idade ( 10 %). Tal treinamento deverá ter suas
características próprias, pois o desligamento da energia elétrica pode dificultar o Plano
de Abandono, mesmo a escola possuindo o sistema de luz de emergência em lugares
estratégicos como corredores e recepção
BRIGADA ESCOLAR
ORGANOGRAMA DA EQUIPE DE ABADONO
Chefe de Corredor:
Andar de cima
M-1: M-2: Chefe de
Corredor
Sala 7, 8, 9 Sl de Recursos, WCs
Masc
Salas 10 11 e 12 WCs Fem Salas de: Material
Didático,
Supervisão, Orientação,
Direção,
Coordenação
Magistério, Professor,
Laboratório
informática
M-4: M-5:
Meio das escadas Meio das escadas
Térreo
Chefe de Corredor:
M-6: M-7: Chefe de
Corredor
Salas 4, 5 e 6 e WCs Fem Salas 1 2 e 3 e WCs Masc e Estacionamento Auditório (WCs)
P1 - Próximo a secretária
P2 - Porta de Vidro
P3 - Rampa ao lado do Bicicletário
MT - Manutenção
192
PO - Portão dos alunos
MS - Monitor da Secretaria
BLOCO EXTERNO
Chefe de Corredor:
M-8: M-9: M-10:
Salas 13 14 15 Biblioteca e Sala 16 Lab. de Química e
Física e WCs
M-11: M-12: MPE - 13
Cozinha, Sala 17 e Quadrinha Ginásio, Sala Agente 1, Sala de Apoio Retirada pessoas
estranhas
PONTO DE ENCONTRO:
CHEFE DA EQUIPE: CHEFE DO PONTO DE ENCONTRO:
Chefe da Equipe: Organiza a equipe, verifica funções, e define o Ponto de Encontro, repassa as
informações aos Bombeiros/Polícia.
Chefe do Ponto de Encontro: Recebe os alunos, professores e funcionários e demais pessoas,
orientando os procedimentos. Anota o número de alunos e faz o checkup com os monitores de todos os ambientes.
Chefe de Corredor: Orienta e conduz a evacuação, ajudam a verificação de salas e ambientes e indica
caminhos até o Ponto de Encontro.
Professores: Organizam e orientam os alunos dentro das salas e outros espaços. Contam o número de
alunos e seguem com os mesmos até o Ponto de Encontro, sentando-se com os mesmos ao chegar no local.
Monitores: Legenda M1 ao M12 - Orientam as saídas das turmas das salas e completam o "X" nas
postas verificando se não há mais ninguém nas mesma, jutamente com os da portaria e chefes de
corredores. Relatam problemas ao chefe da equipe. Monitores: M1 ao M12
Portaria: Legenda P1, P2 e P3 - Indica o caminho a ser percorrido até o Ponto de Encontro.
MS - Monitor de Secretaria: Toca o Sino. Liga para a Corpo de Bombeiros/polícia/Ambulância, tranca
somente a porta principal e va até o chefe de equipe no Ponto de Encontro com Telefone/celular na mão.
MT - Manutenção - Ao som do alarme desliga as luzes, chaves de energia e gás de todo o colégio
MPE - Monitor para retirada de pessoas extranhas ao colégio.
Porteiro: Legenda PO - Fica no portão de saída dos alunos para receber Corpo de Bombeiros/polícia/Ambulância.
Obs.: Manter a calma, orientar de forma clara e se preciso for utilizar gestos.
Não fechar nenhuma porta de nenhum ambiente
193
PROJETO DE COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA HORÁRIO PARA O
PERÍODO NOTURNO E DIURNO
MOSTRA CIENTÍFICA E CULTURAL – 2016
JUSTIFICATIVA
Este Projeto dispõe sobre a organização da MOSTRA CIENTÍFICA E CULTURAL do
Colégio Estadual Visconde de Guarapuava e foi elaborado pela Equipe Pedagógica e
direção com objetivo de complementação de carga horária do período noturno. A
complementação é para o período noturno, mais os estudantes do diurno serão
envolvidos de igual forma.
O acesso ao Projeto e seu Regulamento se dará pelo site
www.grpvisconde.seed.pr.gov.br,
OBJETIVOS
Objetivo Geral:
Possibilitar a complementação de Carga horária do período noturno a fim de
garantir 800 horas de efetivo trabalho escolar aos estudantes.
Objetivos Específicos:
Divulgar os aspectos científicos e culturais dos temas escolhidos, no intuito de
tornar os alunos autores do seu próprio conhecimento, fomentar atividades de pesquisas
e criar um ambiente propício para interação aluno-aluno, aluno-professor(a) e escola-
comunidade.
Promover a integração entre estudantes, professores, funcionários, pais e
comunidade, oportunizando a integração escola, família e comunidade;
Trabalhar os diversos temas e conteúdos, bem como os temas transversais em
conjunto com todas as disciplinas do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Curso
Normal;
Ampliar o contato com as diversas formas de conhecimento e cultura nas suas
variadas formas de construção e expressão.
Desenvolver a criatividade, o gosto por habilidades de pesquisa, como também a
linguagem oral e escrita.
Desenvolver o espírito participativo como atitude positiva e enriquecedora da
formação do cidadão;
Desenvolver a imaginação criadora, desenvolvendo diversas formas de leitura e
vivenciando o valor da liberdade exercida com responsabilidade e respeito.
DESENVOLVIMENTO
A MOSTRA CIENTÍFICA E CULTURAL acontecerá em 3 fases distintas:
FASE 1: Pesquisa e organização do projeto a partir do tema escolhido pelos grupos de
alunos e orientação dos professores. Total de 10 horas aulas com lista de presença.
DATA: 31 de maio e 01 de junho
FASE 2: Aplicação do projeto proposto a partir de intervenções com orientação e
supervisão de professores e equipe pedagógica. Total de 12 horas com lista de presença.
194
DATA: 12 e 13 de setembro
FASE 3: Apresentação dos resultados com exposição, explanação e visitações em
formato de stands. Total de 10 horas com lista de presença de estudantes e visitantes.
DATA: 10 e 11 de setembro.
Será organizada por uma comissão composta pela direção, professores, grêmio escolar e
funcionários para acompanhamento da mostra.
Os temas serão escolhidos em conjunto com professores das disciplinas e terão
como base os temas sócio educacionais contemporâneos:
História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, prevenção ao Uso Indevido de
Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação Fiscal e Tributária,
Direitos da Criança e do Adolescente, Enfrentamento à Violência contra a Criança e o
Adolescente, Direito dos Idosos e Educação para o trânsito, Enfrentamento à violência
contra a mulher e o machismo, Combate a LGBTFobia, Direitos Humanos, Juventude e
Política, Economia Solidária e novas formas de produção, Combate ao Racismo,
Combate aos Sexismo, Democratização dos meios de comunicação.
AVALIAÇÃO
A avaliação se dará em análise feita pela direção, equipe pedagógica, professores
e representantes de turmas, com apontamentos de questões que foram bem sucedidas e
possíveis ajustes para o próximo ano. Os professores poderão utilizar das atividades
desenvolvidas durante a mostra para a avaliação parcial de conteúdos correlatos com
sua disciplina.
195
PROJETO DE COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA HORÁRIA
FESTA DA NAÇÃO BRASILEIRA – 2016
JUSTIFICATIVA
Este Projeto dispõe sobre a organização da Festa das Nações Estadual Visconde
de Guarapuava e foi elaborado pela direção deste colégio e com objetivo de
complementação de carga horária para os alunos (as) do Colégio visconde de
Guarapuava Noturno e Diurno.
O acesso ao Projeto e seu Regulamento se dará pelo site
www.grpvisconde.seed.pr.gov.br,
OBJETIVOS
Objetivo Geral:
Possibilitar a complementação de Carga horária do período noturno e diurno a
fim de garantir 800 horas de efetivo trabalho escolar aos estudantes.
Objetivos Específicos:
Divulgar os aspectos culturais, geográficos, políticos e históricos dos Estados
Brasileiros, no intuito de tornar os alunos autores do seu próprio conhecimento,
fomentar atividades de pesquisas e criar um ambiente propício para interação aluno-
aluno, aluno-professor(a) e escola-comunidade.
Promover a integração entre estudantes, professores, funcionários, pais e
comunidade, oportunizando a integração escola, família e comunidade;
Trabalhar os Estados Brasileiros e sua formação sócio cultural em conjunto com
todas as disciplinas do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Curso Normal;
Ampliar o contato com nossa diversidade cultural como forma de compreensão e
valorização de nossa identidade;
Desenvolver a criatividade, o gosto por músicas e danças folclóricas, habilidades
de pesquisa, como também a linguagem oral e escrita.
Desenvolver o espírito participativo como atitude positiva e enriquecedora da
formação do cidadão;
DESENVOLVIMENTO
A Festa da Nação Brasileira acontecerá no dia 19 de novembro e totalizarão 6
horas de trabalho com professores, alunos, funcionários, pais e responsáveis dos
estudantes. A Gincana das Nações será executada no período de abril a novembro, nas
dependências do Colégio Estadual Visconde de Guarapuava e totalizará mais 5 horas de
trabalho com provas de conhecimentos gerais (para o noturno) e provas esportivas.
Algumas destas provas serão realizadas no dia 29 de outubro.
Estão inscritos todos os alunos regularmente matriculados do Colégio Estadual
Visconde de Guarapuava;
Cada equipe será composta por todos os componentes de cada série.
Cada equipe inscrita ficará responsável por um estado que será sorteado no mês
de Abril de 2016.
Cada equipe inscrita assume a responsabilidade de:
196
a) Eleger 1 (um) representante de cada turma, sendo apenas este representante o
porta-voz da equipe, podendo dirigir-se à Comissão Organizadora em casos de
contestações, ou qualquer assunto de interesse da equipe. Na ausência do líder, o
vice assumirá a liderança.
b) Adotar um padrão de identificação (cores, bandeiras, bandanas, mascote, etc.).
c) Apresentar uma dupla de alunos da escola para representar seu Estado com trajes
típicos dda Cultura do mesmo. Vender e prestar conta junto à Comissão
Organizadora cartelas do show de prêmios (previamente repassado às equipes
pela mesma comissão).
d) Acessar diariamente o site do colégio ( www.grpvisconde.seed.pr.gov.br) pois é
um canal de comunicação entre a Comissão Organizadora e as equipes, seja para
comunicados ou tarefas a serem realizadas.
e) Preparar-se e empenhar-se na execução das tarefas de maneira a abrilhantar o
evento.
f) Cada equipe inscrita deverá pesquisar e apresentar os trabalhos desenvolvidos
durante a gincana na Festa das Nações, contendo obrigatoriamente os seguintes
aspectos sobre o seu país:
Usos e costumes;
Dialetos regionais e seus significados;
Trajes;
Músicas;
Danças;
Principais pontos turísticos;
Comidas Típicas;
Fatos Religiosos relevantes;
Economia;
Localização Geográfica.
g) Estar no mínimo, 1 hora antes do início da montagem do estande.
h) É de responsabilidade do representante da equipe divulgar aos integrantes todas
as atividades propostas pela Comissão Organizadora.
O Regulamento disporá sobre competições esportivas, punições das equipes,
tarefas diversas, pontuação, empate e desempate, resultados, recursos e premiação.
Também disporá sobre casos omissos que possam surgir no decorrer da execução.
AVALIAÇÃO
A avaliação se dará em análise feita pela direção, equipe pedagógica, professores
e representantes de turmas, com apontamentos de questões que foram bem sucedidas e
possíveis ajustes para o próximo ano. Os professores poderão utilizar das atividades
desenvolvidas durante a Gincana das Nações para a avaliação de conteúdos correlatos
com sua disciplina.
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PROJETO DE COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA HORÁRIA
FESTA JULINA – 2016
JUSTIFICATIVA
Este Projeto dispõe sobre a organização da Festa das Nações Estadual Visconde
de Guarapuava e foi elaborado pela direção deste colégio e com objetivo de
complementação de carga horária para os alunos (as) do Colégio visconde de
Guarapuava Noturno e Diurno.
O acesso ao Projeto e seu Regulamento se dará pelo site
www.grpvisconde.seed.pr.gov.br,
OBJETIVOS
Objetivo Geral:
Possibilitar a complementação de Carga horária do período noturno e diurno a
fim de garantir 800 horas de efetivo trabalho escolar aos estudantes.
Objetivos Específicos:
Promover a integração entre estudantes, professores, funcionários, pais e
comunidade, oportunizando a integração escola, família e comunidade;
Trabalhar aspectos sócio culturais em conjunto com todas as disciplinas do
Ensino Fundamental, Ensino Médio e Curso Normal no tocante aos festejos ligados ao
santos católicos São João que originaram os festejos juninos.
Ampliar o contato com nossas danças folclóricas como forma de compreensão e
valorização de nossa identidade;
Desenvolver a criatividade, o gosto por músicas e danças folclóricas, habilidades
de pesquisa, como também a linguagem oral e escrita.
Desenvolver o espírito participativo como atitude positiva e enriquecedora da
formação do cidadão;
DESENVOLVIMENTO
A Festa Julina será realizada no dia 10 de julho de 2016 e terá uma gincana
esportiva e cultural como fator motivador totalizando 6 horas aula de efetivo trabalho.
Estão inscritos todos os alunos regularmente matriculados do Colégio Estadual
Visconde de Guarapuava;
Cada equipe será composta por todos os componentes de cada série.
Cada equipe inscrita assume a responsabilidade de:
a) Eleger 1 (um) representante de cada turma, sendo apenas este representante o
porta-voz da equipe, podendo dirigir-se à Comissão Organizadora em casos de
contestações, ou qualquer assunto de interesse da equipe. Na ausência do líder, o
vice assumirá a liderança.
b) Acessar diariamente o site do colégio ( www.grpvisconde.seed.pr.gov.br) pois é
um canal de comunicação entre a Comissão Organizadora e as equipes, seja para
comunicados ou tarefas a serem realizadas.
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c) Preparar-se e empenhar-se na execução das tarefas de maneira a abrilhantar a
festa.
d) Cada equipe inscrita deverá pesquisar e apresentar os aspectos culturais e
históricos da dança a ser apresentada no dia da festa.
AVALIAÇÃO
A avaliação se dará em análise feita pela direção, equipe pedagógica, professores
e representantes de turmas, com apontamentos de questões que foram bem sucedidas e
possíveis ajustes para o próximo ano. Os professores poderão utilizar das atividades
desenvolvidas durante a Gincana para a avaliação de conteúdos correlatos com sua
disciplina.
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APROVAÇÃO PELO CONSELHO ESCOLAR:
_____________________________ _________________________________
VERA LUCIA DA A. DA MAIA MARCIA APARECIDA DE OLIVEIRA
Diretora Diretora Auxiliar
ERONDINA GOMES DA SILVA
JOSÉ LEONES TABORDA
ANGELICA AP. CAMPOS GRIGOLO PAULA
JOSÉ SERGIO RAVANELO
FATIMA MARIA ROSSO
RAQUEL DO ROCIO DE CASTRO
VALDINÉIA APARECIDA TORÁ LEMOS
ELIZA MUZZOLON
GELSON MILER
PAULO CÉSAR FERRAZ NEVES
ANE CRISTINE LOPES
SIMONE CHRISTMANN LUSTOSA AZEVEDO
ELIZABETH GUNTZEL LEALDINO
BELMIRO MARCOS BELONI
GISELLI CRISTIANE DA SILVA
NICEIA MARTIN
MÁRCIA MOREIRA LIBERATI DA SILVA
LENIR HELENA ORZECHOWSKI
JOAO GUILHERMO AYOUB REIS (6ºA)
LUDIMILLA DE LIMA (9ºC)
ELISSA RAMOS LOPES (1ºC)
MARIA EDUARDA LIMA DE PAULA (2ºB)
ALINE CUSTODIO MROCZKO (3ºNN)
HELOYSE GONÇALVES PIRES (4ºNM)
CÌNTIA BATISTA FREITAS (Ozório Freitas 6ºA)
SIMONE DAMAZIO (Davi Damazio 6º A)
WILSON A. BATISTA (Samuel Zago Batista 1º C)
ENRIQUE ERNESTO RAEZ MARTINS
LUANA FARIAS DE MELLO
ADILSON JOSÉ MUFATTO
CRISTIANE APARECIDA WAINER
FABIO AUGUSTO DA SILVA
JOÃO LUIZ RIZY (Maria Eduarda 2º A)
LINEU SILVEIRA LIMA (Ludimilla 9º C)
ONIRA TEREZA NASCIMENTO
ALTIVA APARECIDA SALLES