PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Notícias · pessoas de baixa renda da cidade, criou-se o...
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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA RINA MARIA DE JESUS FRANCOVIG ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Rua Nicolau Soares Silva, 205 - Jardim Campos Elíseos. Cep. 86044-030 Fone-Fax (43) 3342-1528
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Londrina – PR 2010
SUMÁRIO
1. ORGANIZAÇÃO .............................................................................................................. 02
1.1 Identificação da Instituição .............................................................................................. 02 1.2 Histórico 2 1.3 Turmas e Turnos Ofertados ............................................................................................ 05 1.4 Caracterização da Comunidade Escolar ......................................................................... 06 1.4.1 Levantamento Situacional Aponta ................................................................................... 07
1.4.2 Levantamento Conceitual ................................................................................................ 07 2. CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS ............................................................................ 09
2.1 Espaço Físico .................................................................................................................. 09 2.1.2 Qualificação de Espaço Equipamentos ........................................................................... 10 3. PRINCÍPIOS LEGAIS E DIDÁTICOS-PEDAGÓGICOS .................................................. 17
3.1 Princípios Norteadores –Lei nº 9.394/96 – art. 3º ............................................................ 17 3.2 Princípios Orientadores ................................................................................................... 18 3.3 Objetivos do Estabelecimento ......................................................................................... 19 3.4 Filosofia.. ......................................................................................................................... 20
3.4.1 Concepção de Homem .................................................................................................... 22 3.4.2 Concepção de Educação ................................................................................................ 22
3.4.3 Concepção da Sociedade ............................................................................................... 23 3.4.4 Concepção de Ensino Aprendizagem ............................................................................. 23
3.4.5 Concepção de Desenvolvimento Humano ..................................................................... 24 3.4.6 Cultura Afro Brasileira, Africana e Indígena .................................................................... 25 3.4.7 Inclusão.. ......................................................................................................................... 26
4. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ................................................................... 27
5. ATIVIDADES COMPLEMENTARES CURRICULARES ................................................ 148 6. AVALIAÇÃO .................................................................................................................. 176
7. GESTÃO ESCOLAR ..................................................................................................... 179
7.1 Análise dos Órgãos Colegiados .................................................................................... 179 7.2 Articulação do Ensino Fundamental e o Ensino Médio ................................................. 179 8. PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA ...................................................................... 180 9. PLANO DE AVALIAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ................................................................. 181 10. PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA .................................................................................... 183 10.1 Gestão Escolar .............................................................................................................. 183 10.2 Equipe Pedagógica ....................................................................................................... 185
11. PROSPOSTA PEDAGÓGICA – CURRICULAR EDUCAÇÃO DE JOVENS E
ADULTOS ..................................................................................................................... 190 ANEXOS........... ....................................................................................................................... 217
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1. ORGANIZAÇÃO
1.1 Identificação da Instituição
1 – Denominação da instituição
Colégio Estadual Profª Rina Maria de Jesus Francovig - Ensino Fundamental e Médio
2 – Endereço completo
Rua Nicolau Soares Silva, 205
3 – Bairro/Distrito
Jardim Campos Eliseos
4 – Município: Londrina 5 – NRE: Londrina
6 – CEP: 86044-030 8 – DDD: (43) 9 – Telefone: 3342-1528
10 – Fax
3342-1528
11 – e-mail
12 – Site
13 – Entidade mantenedora
Governo do Estado do Paraná
14 – CNPJ/MF
76.416.965/0001-21
A instituição oferece como modalidade ensino EJA (Educação de Jovens e
Adultos), dessa maneira encontra-se no final do Projeto Político Pedagógico (PPP) a proposta
específica de tal modalidade.
1.2 Histórico
Esta região até o início da década de 80 possuía uma demanda escolar
aparentemente tranqüila. Porém, por volta de 1986 para resolver os problemas de moradia de
pessoas de baixa renda da cidade, criou-se o assentamento denominado “Jardim União da
Vitória”.
O assentamento foi criado com um grande número de famílias, população essa
que teve um crescimento acelerado, apresentando em menos de dez anos uma taxa
populacional superior a de alguns municípios do Estado. Devido a este fato fez-se necessário a
implantação e construção da escola para atender essa Comunidade.
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Conforme solicitação feita pelo então chefe do Núcleo Regional de Ensino,
Sr. Hiroki Kanayama Oba, através do oficio n.º 146/93 de 13 de abril de 1993, ao DESU/SEED
e oficio n.º 172/93 de 220 abril ao então Secretário de Estado da Educação, o Sr. Elias Abrão.
Através da pressão exercida, a urgência e não havendo na época possibilidade
de construir uma escola naquela Comunidade; foi autorizado pela Secretaria de Estado da
Educação através da Resolução n.º 4.004/93 de 22 de junho de 1993, em parceria com o
município, o funcionamento da escola sob a denominação de “Escola Estadual Professora Rina
Maria de Jesus Francovig – Ensino de 1º Grau Supletivo Fase-II, nas dependências da Escola
Municipal Osvaldo Cruz, sito, na Rua Leônidas Rezende Dutra n.º 10 no Jardim Santa Joana;
por ser a mais próxima do local, conforme Termo de Cessão expedido pela Prefeitura do
Município de Londrina em 15 de junho do mesmo ano.
Em 25/07/1993, foi convidado pelo então chefe do Núcleo Regional de Ensino,
o professor CÍCERO DA SILVA, como primeiro Diretor para dar inicio as atividades no dia
seguinte; conforme Resolução supracitada, implantando-se simultaneamente todas as séries
do Ensino de Primeiro Grau – Supletivo Fase II.
Atendendo as normas emanadas da Secretaria do Estado da Educação, foi
elaborado o projeto de implantação do curso com a participação dos professores iniciantes.
A implantação desta Escola foi uma conquista de grande importância para a
região, representando para muitos a busca de novas oportunidades, possibilitando a entrada
no mercado de trabalho através da escolarização nela oferecida. São adultos, senhores e
senhoras que depois de um dia de trabalho necessitam estudar para se adaptarem as
mudanças tecnológicas exigidas pelo mercado de trabalho.
Sendo morador e conhecedor dos problemas da Comunidade; em razão da
crescente demanda e a falta de escolas para atendê-la, pela falta de espaços físicos. Como
primeiro diretor, a construção do prédio próprio foi o principal e primeiro compromisso
assumido. Iniciado em 1993 e concretizado em 2002, com a construção estruturada sobre
padrões modernos, é sem dúvida uma confortável e belíssima escola que se coloca à
disposição da Comunidade, graças ao empenho, esforço e dedicação de todos aqueles que
acreditaram e contribuíram para transformar o sonho em realidade. Construída em uma área
de 11.400m2, com investimento de R$ 830.000,00 (Oitocentos e trinta mil reais), foi inaugurada
em 01/08/2002.
O nome da Escola deve-se ao professor Hiroki Kanayama Oba; quando diretor
do Colégio Estadual Marcelino Champagnat, em que foi colega e amigo de trabalho da
Professora Rina Maria de Jesus Francovig, em memória, razão pelo qual a Escola recebeu o
seu nome, como forma de homenagem, gratidão e reconhecimento pelo seu dedicado e
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relevante trabalho como educadora. Filha de pioneiros londrinenses nasceu nesta cidade aos
16 dias do mês de julho de 1944, faleceu em 21/08/1991; deixando o magistério, parentes e
amigos. Licenciada em História pela Faculdade de Londrina em 1966 e Estudos Sociais pela
Universidade Estadual de Londrina em 1977, foi a primeira diretora da Escola Estadual
Margarida de Barros Lisboa, no período de 1983 a 1987; prestando relevantes trabalhos àquela
Comunidade.
“Projeto Político Pedagógico, 1998” – Considerando que na maioria das vezes,
os alunos eram pessoas de baixo poder aquisitivo, vivendo no subemprego ou
desempregadas; condições que geram a violência, prostituição e a marginalidade. Ficando
visível nos primeiros anos, que vários alunos ofereciam risco à Comunidade Escolar, por
envolvimento com assaltos, roubos, gangues e outras formas de criminalidades. Condições
que colocariam em risco a segurança e a integridade física de alunos, professores e
funcionários, transformando-a em área de risco, uma vez que passaria ser o local de encontro
para os possíveis acertos de contas. Razões pelas quais a Escola adotou como linha filosófica
“Desenvolver no educando a socialização, a capacidade de observar, analisar e pensar
criticamente a realidade na qual está inserida”.
Transformações: Ocorreram inúmeras mudanças e transformações
significativas que só seriam possíveis com a construção do prédio próprio; entre elas, a
implantação do Ensino Fundamental Regular nos períodos matutino e vespertino, implantação
ensino médio no período noturno na modalidade EJA (Ensino de Jovem e Adultos). A mudança
na denominação “Escola” para “Colégio” bem como, a aprovação do Estabelecimento e dos
Cursos oferecidos pelo Conselho Estadual de Educação/Mec, por atender as exigências legais
no que tange às suas condições de funcionamento. Inclusão do memorial “Rina Maria De
Jesus Francovig”, em calendário escolar com a finalidade de retratar e incorporar novos
elementos na história viva da Escola.
Em razão do espaço, muitos projetos são desenvolvidos em parcerias com a
Fundação de Esportes, Secretaria de Cultura, Comunidade e outras Instituições, visando a
melhoria do aprendizado e das condições de vida da Comunidade. O letreiro colocado no portal
de entrada do Colégio em 08/12/2005, doado pelo Sr. FRANCISCO FRANCOVIG, irmão da
Professora Rina Maria de Jesus Francovig, que também cede ônibus gratuitamente de sua
empresa para transportes de alunos; é um dos exemplos de parcerias que acontece graças ao
empenho, carinho, dedicação e respeito ao trabalho realizado em razão dos Educandos desta
Comunidade.
A escola ao longo de sua vida, vem somando esforços no sentido de oferecer
educação de qualidade, segurança, orientação, valorização e resgatar a imagem da
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Comunidade junto à cidade e região. Muitos obstáculos foram vencidos com a sua colaboração
e de muitas outras pessoas, porém trata-se de uma escola ainda muito jovem, em processo de
transformação de ajustes e necessita de mais comprometimento de seu pessoal, que será
possível com a contratação, através de concursos, de professores e demais funcionários.
A escola vem apresentando bons resultados, que podem ser observados
através das transformações significativas nos padrões de comportamento e na melhoria da
condição de vida da Comunidade, contudo sabe-se que há muito para fazer, portanto, a sua
contribuição será importante para que possamos exercer com dignidade a nossa profissão.
Este breve histórico foi elaborado pelos professores CÍCERO DA SILVA e
LUCIA RODRIGUES PEREIRA, ele diretor desde a implantação (1993) até (2001), e de (2004
a 2005).
1.3 Turmas e Turnos Ofertados
QUADRO DEMONSTRATIVO DE TURMAS E TURNOS:
MANHÃ 5ªs – 2 turmas 6ªs – 3 turmas 7ªs – 2 turmas 8ªs – 4 turmas TOTAL
66 82 67 109 324 TARDE 5ªs – 5 turmas 6ªs – 3 turmas 7ªs – 3 turmas
141 66 56 263 NOITE Ens. Fund.
Fase II - - - -
77 - - - 77
NOITE EJA Ens. Médio - - - 100 - - - 100 TOTAL GERAL 764
Manhã: 11 turmas de 5ª a 8ª séries – 324 alunos matriculados Tarde: 11 turmas de 5ª a 7ª séries – 263 alunos matriculados Noite: Ensino Fundamental Fase II e Ensino Médio – 177 alunos matriculados TOTAL GERAL: 764 alunos matriculados
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1.4 Caracterização da Comunidade Escolar
A escola está inserida em uma região que apresenta uma população
caracterizada por condições financeiras precárias, em sua maioria apresenta um nível de
escolaridade do ensino fundamental incompleto, dependentes dos programas de
assistencialismo do governo. O índice de violência é considerado alto e os alunos têm contato
com fatores de risco.
Os alunos apresentam dificuldade para permanecer na escola, pelo fato de que
em muitas situações os familiares acabam se ausentando o dia todo, deixando em segundo
plano a educação e aprendizagem das crianças.
Na região, carente de saneamento básico e de más condições de moradia, há
um predomínio de jovens e crianças que apresentam alto índice de analfabetismo e
desemprego
Em muitas situações ocorre um índice elevado de repetência e evasão, e a
escola apresenta IDEB baixo, devido a esse fato a mesma participa do Projeto de Superação e
PDE Escola.
PERFIL FAMILIAR DOS ALUNOS:
RENDA FAMILIAR
SEM RENDA 10%
< 1 Salário 40%
1 a 3 Salários 30%
3 a 6 Salários 20%
> 6 Salários --------
GRAU DE INSTRUÇÃO DOS PAIS
SEM FORMAÇÃO 01%
FUNDAMENTAL COMPLETO 12%
FUNDAMENTAL INCOMPLETO 70%
ENSINO MÉDIO COMPLETO 04%
ENSINO MÉDIO INCOMPLETO 10%
SUPERIOR COMPLETO 01%
SUPERIOR INCOMPLETO 02%
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1.4.1 Levantamento Situacional Aponta
Descompromisso da maioria dos pais em relação ao acompanhamento da
educação dos filhos.
Planejamento de conteúdos e aulas mais adequados à realidade dos
educandos.
Alunos, com dificuldades para seguir regras, apresentando muita
indisciplina.
Os alunos demonstraram no levantamento situacional, que a escola é boa,
mas que necessitam de mais silêncio, menos bagunça e aulas mais
criativas. Mostram os pontos positivos da escola como sendo a boa
aprendizagem e bons professores; e os negativos é que existe muita briga,
bagunça, indisciplina e desrespeito por parte deles, e não gostam da
aglomeração do refeitório, pois muitos alunos são mau educados; muitos
dizem não gostam da sala de aula, mas a maioria pede auxilio na melhoria
da disciplina para que haja uma aprendizagem mais adequada.
1.4.2 Levantamento Conceitual
Sobre a sociedade:
A construção de uma sociedade mais justa, igualitária e democrática, que
possibilite a hegemonia de uma cultura de valorização da vida, da família e do trabalho. Sendo
está um espaço de interação humana no que reflete a maneira de ser , agir e pensar de um
povo.
Sobre o conhecimento:
A importância da construção de um conhecimento que valorize não só o que a
ciência produz ou produziu, ou seja, o conhecimento científico, mas que seja feita a ligação
com a realidade para que a aplicação do conhecimento possibilite melhoria na qualidade de
vida do educando.
Sobre a escola:
Objetiva-se a construção de uma escola democrática e cidadã, que tenha como
objetivo essencial à qualidade do ensino e da aprendizagem em sintonia com a valorização da
pessoa humana de sua integridade e a autonomia.
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Portanto, a partir da realidade de nossa escola faz-se necessário conceituar a
educação a partir da valorização da pessoa, respeitando a todos os membros da comunidade
educativa, reconhecendo-os como indivíduos que são íntegros e singulares e que se
encontram em processo de construção contínua. Portanto as relações pessoais que compõem
o processo educativo deverão considerar as individualidades, necessidades e desenvolvimento
de cada um, dessa maneira objetivar a educação democrática e cidadã é um passo inicial em
nossa realidade escolar. O reconhecimento da necessidade de uma educação crítica e
participativa, permitindo assim que o educando construa sua aprendizagem através de uma
análise crítica de sua história, cultura e valores. A aprendizagem reflexiva permite uma visão de
mundo mais ampla e contribui para uma atuação dinâmica na sociedade.
Assim são apontadas algumas considerações reconhecidas a partir da análise
dos dados apresentados como essenciais para construção desta escola democrática e cidadã:
O reconhecimento do homem como um ser total. Portanto, os agentes
envolvidos no processo precisam ser compreendidos na sua globalidade
(razão, sentimentos, emoções, consciente e outros).
A adoção de práticas que colaborem para a melhoria do processo de ensino
e aprendizagem, principalmente sob o ponto de vista qualitativo
O trabalho coletivo, centrado em responsabilidades que são coletivas.
O respeito às diferenças individuais.
O reconhecimento da escola como espaço para todos e adequado a todos.
O respeito de toda comunidade escolar a proposta pedagógica da escola e,
a partir desta, criação de projetos de trabalho que contribuam para que os
objetivos apresentados nas propostas sejam alcançados.
Necessidade da promoção de processos de aprendizagem em que os
educadores estabeleçam um diálogo permanente, que possibilite a
construção coletiva do conhecimento em oposição a transmissão de
conteúdo
O reconhecimento da responsabilidade e interdependência que existe entre
os profissionais que atuam na escola e participam da formação de
educando procurando realizar a construção de uma escola democrática e
cidadã.
Todas estas tarefas, no entanto, estão centralizadas nos eixos norteadores da
escola: o ensinar, o aprender e o trabalho coletivo.
A inclusão educacional para efetivar-se necessita do suporte da Educação
Especial, da rede de apoio. A realidade de nossos alunos nos demonstra características
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diferenciadas decorrentes não apenas de deficiências mas, também, de condições
socioculturais diversas e econômicas desfavoráveis, mas sabe-se que eles terão direito a
receber apoios diferenciados. Como a sala de apoio, a recuperação paralela, o estudo através
de projetos, o pré conselho como forma de conhecer as dificuldades do aluno de forma global e
poder atuar para sanar essas dificuldades.
2. CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS
O Colégio está estruturado de acordo com os itens a seguir:
2.1 Espaço Físico
Setor Técnico Administrativo Pedagógico:
01 sala para direção
01 sala para equipe administrativa
01 almoxarifado
01 sala para pedagogos
01 sala para os docentes
01 sala para biblioteca
01 sala para laboratório
01 refeitório
01 cozinha
01 dispensa para alimentos
11 salas de aula
01 quadra coberta
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2.1.2 Qualificação de Espaço Equipamentos
01. Materiais de uso permanente:
– Biblioteca:
Livros de Pesquisa:
10 – Mesas de leitura
07 – Enciclopédias – coleção
20 – Vol. Mirador
28 – Vol. Barsa
12 – Vol. Delta Junior
11 – Vol. Conhecer Universal
14 – Vol. Unidade Básica
10 – Vol. Dicionários Enciclopédia
10 – Vol. Pesquisa Fase
28 – Mapas de Ciências
08 – Mapas
141 – português
49 – matemática
93 – geografia
139 – história
68 – ciências
85 – inglês
35 – biologia
66 – química
29 – física
942 – livros de leitura c/ carteirinha
10 – zoologia
37 – coleção objetivo
63 – dicionários de português – p/ sala de aula
25 – dicionários de pesquisa – grande
31 – atlas de geografia
16 – atlas de história
36 – atlas
23 – coleções de 22 a 24 vol. – EJA
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02 – globos
10 – dicionários de inglês
146 – livros de leitura p/ sala de aula – 8ªs série
33 – Vol. Coleções sobre AIDS
02 – atlas mundial
01 – atlas corpo humano
04 – vol. Enciclopédia atual do sexo
53 – Revistas – Ciência Hoje
80 – Revistas – Veja
– Laboratório:
04 – Balões de vidro de fundo chato
04 – Balões volumétricos de vidro
06 – Bastões de vidro
08 – Copos de Becker de vidro
06 – Erlenmeyers de vidro
05 – Pipetas de vidro
05 – Funis de vidro
05 – Funis de separação
04 – Suportes universais com haste
04 – Garras de bureta
04 – Garras de balão
04 – Anéis para funil
01 – Manta aquecedora
01 – Agitador magnético
02 – Balanças digitais
01 – Phmetro portátil
02 – estantes metálicas – 15mmX150mm
02 – estantes metálicas – 25mmX200mm
02 – tripé de ferro
01 – bico de bunsen
03 – telas de amianto
01 – imã de forma de barra
02 – cabos para bisturi de metal
02 – espátulas inox
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07 – pinças de madeira
04 – pinças de inox ponta fina
03 – pinças de inox ponta romba
02 – caixas de lâminas c/ 50 unidades
02 – lupas manuais de vidro
12 – lentes de acrílico
07 – placas de petri de vidro
02 – lamparinas à álcool
06 – escovas para tubo de ensaio
15 – tubos de ensaio de vidro
05 – bastões de vidro
14 – becker de vidro
07 – funis de vidro
01 – balão volumétrico
07 – erlenmeyer grad.
02 – papéis filtro qualitativo
02 – pincéis de pelo fino
08 – pipetas
07 – provetas
13 – rolhas de borracha
02 – rolos de pavio p/ lamparina
05 – varetas
06 – vidros relógio
03 – fios de níquel
08 – frascos de conta-gotas
05 – frascos lavador
02 – pipetador
04 – tubos látex
01 – lâmina p/ microscópio
01 – cjto. de movimento cinemática e dinâmica
01 – cjto. de termologia
leis de hom
01 – cjto. de ótica e ondas
01 – microscópio esterioscópio
01 – torso humano – 85cm
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– Direção, Setor Pedagógico, Secretaria e Sala dos Professores:
01 – Aparelho de FAX-SIMILE
01 – cadeira girat. C/braço
01 – mesa p/ reunião
01 – quadro de edital
03 – armário aço 16 portas
03 – impressora Laser Sansung
08 – arquivo de aço 4 gavetas
24 – micro computador (6 multiterminais)
01 – micro computador pentium 100
06 – mesa escrivaninha 3 gavetas
06 – mesa para impressora
12 – cadeira est. fixa s/braço
13 – mesa para professor
14 – estante de aço com 7 prateleiras
21 – armário aço portas
25 – mesa para micro computador
68 – cadeira tub. ass/enc. pol.
93 – cadeira para digitador
01 – câmera fotográfica digital marca tron
01 – câmera fotográfica 35 mm, filme fotográfico
535 – jogos de carteiras escolares
01 – conj. mesa de som com amplificador duas caixas acústicas
01 – Data Show
01 – Amplificador de som -Hayonik
01 – Mesa de Tênis de mesa
02 – retroprojetor
02 – rádios com toca cd
– Almoxarifado:
01 – mimeógrafo elétrico a tinta sem condições de uso
02 – maquina de escrever olivetti linea 88 sem condições de uso
04 – mimeógrafos a álcool
01 – tela p/ retroprojetor
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– Educação física:
08 – jogo de dama
08 – jogos de xadrex
27 – bolas
04 – redes
04 – jogos de dominó
06 – jogos de camisetas
– Cozinha:
01 – fogão a gás 6 bocas
01 – freezer horizontal 280 lts
02 – geladeira res. 270 lts
01 – liquidificador industrial
01 – mesa de copa
02 – cilindro de gás p-45
02 – cilindro de gás 13 kg
01 – freezer vertical 270 litros
01 – Tanquinho Cormaq super capacidade (5 litros)
01 – Batedeira semi-in. 6 lts
– Refeitório:
04 – mesa para refeitório com 2 bancos cada mesa
– Dispensa cozinha:
02 – tampas pequenas
03 – tampas grandes
02 – canecas em alumínio
01 – travessa em plástico
01 – tambor gigante (suporte p/ as canecas)
02 – jarras grandes
04 – jarrinhas pequenas
03 – jarras médias
03 – garrafas para água
03 – bacias grandes plástica
01 – bacias médias
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02 – bacias pequenas
02 – escorredor de macarrão alumínio
02 – ralador
100 – colheres pequenas
248 – pratos (inox)
01 – picador de legumes (cabrita)
01 – relógio de parede
01 – escumadeira para frituras
01 – bacia grande alumínio
01 – pegador de gelo
16 – colheres
10 – garfos
06 – facas
01 – espátulas
20 – pratos (vidro)
01 – caldeirão grande
01 – caldeirão pequeno
02 – panelas para arroz média (alumínio batido)
03 – panelas grandes (alumínio comum)
02 – panela de pressão grande
03 – panela (pequena) de pressão
01 – caixa plástica grande
01 – tacho p/ frituras
50 – canecas plásticas
01 – tábua silicone
02 – colheres de silicone
01 – concha grande
03 – conchas pequenas
02 – escumadeiras pequenas
02 – pegadores de macarrão
02 – facas médias
02 – colheres de pegar arroz
01 – panela pequena em alumínio
01 – garrafa térmica de 5 litros.
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– Material de expediente:
papel sulfite, cola, durex, tesoura, toner, lápis, caneta, borracha, errorex,
pastas com e sem elástico, pastas de plástico p/ saco 4 furos, caixa de
arquivos(cx box), clips, grampo, pincel atômico, pincel para quadro branco,
giz, apagador, extrator de grampo, marca texto, régua, grampeadores, livro
ata, plástico médio para pasta, agenda de telefone, mouse de computador,
fita crepe, fita adesiva larga (transparente), carimbos, fitas matricial,
percevejos, calculadora, envelopes, caixa de papel contínuo,
transparências.
papel higiênico, papel toalha, detergente, sabão em pedaço, sabão em pó,
k-boa, bom-bril, rodo, vassoura, buchinha, esponja, mangueira, saco de
lixo, luvas, botas de plástico, desinfetante, álcool, sabonete líquido, pano
de chão, pano de prato, avental, touca para o cabelo (cozinheiras).
Todos os materiais são disponíveis a escola e utilizados conforme a
necessidade de cada área e cada setor.
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3. PRINCÍPIOS LEGAIS E DIDÁTICOS-PEDAGÓGICOS
A escola deve ser uma instituição cuja finalidade seja a de dar ao aluno a
formação global, visando ao desenvolvimento harmonioso de sua personalidade, adotando
técnicas modernas de aprendizagem, integrando-o ao meio, objetivando seu crescimento e
dando-lhe oportunidade de tornar-se um ser humano basicamente feliz.
No entanto a nossa instituição buscará ministrar seu ensino com base nos
princípios estabelecidos no Título II, art. 2o e 3o da Lei 9.394/96 e Capítulo III, sessão I, Art.
206, da Constituição Federal, República Federativa do Brasil, de 1988: “A Educação é dever da
família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade em ideais de solidariedade humana e
tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho.”
3.1 Princípios Norteadores –Lei nº 9.394/96 – art. 3º
“I. Igualdade de condições para acesso e permanência na escola;
II. Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o
pensamento, a arte e o saber;
III. Pluralismo de idéias e concepções pedagógicas;
IV. Respeito a liberdade e apreço à tolerância;
V. Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI. Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII. Valorização do profissional da educação escolar;
VIII. Gestão democrática do ensino, na forma desta lei e da legislação do
sistema de ensino;
IX. Garantia do padrão de qualidade;
X. Valorização da experiência extra-curricular;
XI. Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.”
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3.2 Princípios Orientadores
Igualdade de condições para acesso e permanência no processo educativo
Pressupõe a aprendizagem de qualidade para todos: vagas e qualidade
político-pedagógica para superar privilégios econômicos e sociais e
articular as dimensões:
Técnica ou formal: instrumentos, métodos, técnicas....
Política: condição imprescindível da participação – envolve fins, valores e
conteúdos. Exige reflexão/definição e elaboração coletiva.
Pressupõe uma concepção de:
- sociedade: democrática, justa, igualitária...
- homem/cidadão: crítico, participativo, responsável, criativo...
- escola: transformadora, autônoma, amancipadora...
- mundo: com igualdade para todos e todas...
A idéia-chave do trabalho de nossa instituição respalda-se na relação que se
pretende estabelecer com os professores, alunos e os conteúdos de aprendizagem através de
atividades planejadas cuidadosamente. Essas deverão ser significativas, voltadas para os
alunos e os professores deverão ter um propósito ensinar e pensar e preparar os alunos para
um futuro de resolução de problemas, de tomada de consciência, de decisões e de
aprendizagem.
Apresentamos ainda alguns eixos fundamentais da proposta de nosso trabalho
pedagógico:
Desenvolver a criatividade;
Possibilitar a resolução de problemas;
Construção de competências;
Relacionar o conhecimento adquirido ao cotidiano dentro de um contexto e
em sua globalidade;
Fazer com que os conteúdos deixem de ser um fim em si mesmos e passam
a ser meios para ampliar a formação dos alunos e sua interação com a
realidade de forma crítica e dinâmica.
Concluímos que o ensino deve ser uma tarefa onde a reflexão deve ser a razão
da escolha da rota definida, corrigindo-se rumos a cada passo dado.
Os mecanismos didáticos e os recursos pedagógicos ajudam, PORÉM,
sozinhos, não são o núcleo de um ensino autêntico.
19
3.3 Objetivos do Estabelecimento
O principal objetivo do estabelecimento e uma das maiores metas da educação
consiste em formar pessoas politicamente e moralmente ativas, conscientes de seus direitos e
obrigações, responsáveis e respeitosas, comprometidas com a defesa da democracia e dos
direitos humanos, sensíveis e solidárias com as circunstâncias dos demais e com o meio em
que vivemos.
Nesse sentido é necessário propiciar ao sujeito da aprendizagem ferramentas
possíveis para a construção contínua de seu conhecimento, de forma que ele possa usufruir
sua criatividade e imprevisibilidade para compreender a sua própria evolução.
A educação deve ser considerada como um processo para o desenvolvimento
integral do ser humano. É um instrumento gerador de transformações sociais, base para o
exercício da cidadania, fonte de integração, de conquista, de progresso econômico, político e
social.
No entanto, entende-se educação como mediadora da construção dessa
cidadania, contribuindo para integração dos homens nesse tríplice universo: universo do
trabalho, da produção do material, das relações econômicas, no universo da simbolização
subjetiva, esfera da consciência pessoal, da subjetividade e das relações intencionais e no
universo das mediações institucionais da vida social, das relações políticas. Daí a questão que
se coloca no âmbito da atividade educativa é a seguinte: como preparar os educandos para o
trabalho, para a vida social e para a cultura da consciência sem degradá-los, sem submetê-los
à opressão social e sem aliená-los. Pois nos encontramos numa sociedade concreta,
historicamente determinada onde as relações de produção, as relações sociais e as
simbolizações subjetivas são particularmente alienadoras.
A partir dessa exigência podemos constatar que compete a educação
consolidar a construção dessas mediações, tentando sempre reverter seu potencial alienador,
para construção plena da cidadania, que servirá de base mediadora e articuladora de um
projeto onde todas as partes funcionam integradamente em função de objetivos
intencionalizados.
A escola é o lugar institucional de um projeto educacional, que envolve o agir
humano de um lado, o projeto político da sociedade envolvente e, de outro lado, o projeto
pessoal dos sujeitos envolvidos na educação.
A escola se caracteriza, pois, como a institucionalização das mediações reais
para que uma intencionalidade possa tornar-se efetiva, concreta, histórica, para que os
20
objetivos intencionalizados não fiquem apenas no plano real, mas ganhem forma real.
Vivemos numa sociedade, alienadora de opressão e exploração,
implementando projeto político voltado para interesses egoístas de grupos particulares
hegemônicos, tornando ainda mais precária a força da instituição escolar nesse seu trabalho
de construção da cidadania, uma vez que o projeto educacional autêntico estaria
necessariamente em conflito com o projeto político da sociedade.
3.4 Filosofia
A linha filosófica desta Escola está de acordo com as Diretrizes Curriculares
Nacionais para o Ensino Fundamental:
a) os princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e
do respeito ao bem comum;
b) os princípios políticos dos direitos e deveres de cidadania, do exercício da
criticidade e do respeito ao bem comum;
c) os princípios estéticos da Sensibilidade, da criatividade e da diversidade de
manifestações artísticas e culturais;
Fundamentado no princípio pedagógico da interdisciplinaridade, tem-se
presente que a mesma pressupõe que todo conhecimento mantém um diálogo permanente
com outros conhecimentos e que o aluno deverá desenvolvida sua capacidade de perceber
essa relação entre os vários conhecimentos, entendendo as disciplinas como partes das áreas
de conhecimentos que carregam sempre um certo grau de arbitrariedade e não esgotam
isoladamente a realidade dos fatos físicos e sociais, sendo necessário buscar uma
compreensão mais ampla da realidade.
E, na observância da contextualização a escola terá presente que:
I. na situação de ensino e aprendizagem, o conhecimento é transposto da
situação em que foi criado, inventado ou produzido, e por causa desta
transposição didática deve ser relacionado com a prática ou a experiência
do aluno a fim de adquirir significado;
II. A relação entre teoria e prática requer a concretização dos conteúdos
curriculares em situações mais próximas e familiares do aluno, nas quais se
incluem as do trabalho e do exercício da cidadania;
III. A aplicação de conhecimentos constituídos na escola, às situações da vida
cotidiana e da experiência espontânea permite seu entendimento, crítica e
revisão.
21
Diante do mundo globalizado, que apresenta múltiplos desafios para o homem,
à educação surge como uma utopia necessária indispensável à humanidade na construção da
paz, da liberdade e da justiça social.
A nova concepção deve fazer com que todos possam descobrir, reanimar e
fortalecer seu potencial criativo. Isto supõe que se ultrapasse a visão puramente instrumental
da educação, considerada como a via obrigatória para obter certos resultados ( saber-fazer,
aquisição de capacidades diversas, fins de ordem de ordem econômica) e se passe a
considerá-la em toda a sua plenitude: como realização da pessoa que, na sua totalidade,
aprende a ser.
Nessa, perspectiva, a Educação organiza-se em torno de quatro aprendizagens
fundamentais: aprender a conhecer adquirindo instrumentos de compreensão; aprender a fazer
para agir o meio envolvente; aprender a viver juntos para participar e cooperar com os outros
em todas as atividades humanas; aprender a ser para melhorar desenvolver a sua
personalidade.
A Escola atende uma comunidade, que em sua grande maioria reside em casa
própria (construída precariamente, muitas vezes em terrenos conseguidos através de
assentamentos), em bairros com infra-estrutura em desenvolvimento e em regiões já
consideradas satisfatórias, porém o que mais nos angustia é o elevado índice de violência.
A integração comunidade/escola torna-se cada vez mais necessário, pois as
presenças dos pais nas atividades escolares de seus filhos são imprescindíveis. É intenção
deste estabelecimento de ensino, proporcionar aos pais, responsáveis e comunidade em geral
cursos de extensão, (alimentação alternativa, artes, cozinha experimental, teatro, palestras,
cooperativas, oficinas, dinâmicas de grupos...); através de parcerias com instituições e
profissionais que serão ofertados conforme o interesse da comunidade, possibilidades da
escola e pessoal disponível.
A escola estará também promovendo palestras e dinâmicas de grupos com os
professores e funcionários, para que haja um contínuo com os alunos (sala de aula),
conscientizando-os da sua participação e integração como cidadão dentro da sociedade e
assim possa transformá-la, é importante que nesta missão haja um envolvimento total de
docentes , discentes e comunidade, através de projetos e trabalhos participativos e interativos.
Objetivos Gerais
Proporcionar apoio intencional, sistemático, planejado e contínuo para os
educandos durante o período do Ensino Fundamental.
22
Unir-se a família visando, preparar o educando para o exercício da
cidadania, baseando nos princípios de liberdade e nos ideais de
solidariedade humana.
Ofertar ensino noturno regular, garantindo-se aos que forem trabalhadores
as condições de acesso e permanência na escola.
Estabelecer padrões mínimos de qualidade de ensino, indispensáveis ao
processo de ensino-aprendizagem.
Atender dentro do possível aos educandos com deficiências físicas
(0construção de rampas de acesso, adaptações de banheiros).
3.4.1 Concepção de Homem
O homem é um ser inacabado, ou seja, em construção. Pensando nisso temos
claro que o homem se constrói na sua relação com o outro, com o mundo, e com o saber
acumulado de sua espécie, de sua cultura, de sua localidade. Dessa maneira o homem é um
ser em processo permanente de autoconhecimento e crescimento, que transforma e é
transformado. Participante ativo na construção da história e do conhecimento devendo ser
solidário nas relações com a natureza, com seus semelhantes, na busca constante da
harmonia consigo e com o mundo. Nesse sentido esse homem deve ser formado numa
realidade que possibilite que ele seja atuante, principalmente em seu contexto, podendo dessa
maneira transformar a sociedade vigente. Este homem transforma a realidade objetiva ao
mesmo tempo em que molda a sua subjetividade.
Dessa maneira o homem é concebido como um ser histórico produto e produtor
das relações econômicas, sociais, culturais e políticas que o transformam e são transformados
pelos conflitos estabelecidos entre as diferentes classes sociais e a participação como
processo educativo, conscientizador, transformador e de luta, pela construção de uma
sociedade justa e igualitária.
3.4.2 Concepção de Educação
Pensar em educação como um processo que envolve formação e mediação,
23
visando o exercício da cidadania para a construção de uma sociedade inclusiva. Assim a
educação deve promover o respeito, a diversidade e a aceitação do outro de forma criativa,
solidária e transformadora.
Nesse sentido a educação deve buscar a humanização, superar a dicotomia
opressora, pensando assim a educação não tem uma fórmula pronta a seguir, ela deve ser
desvendada a cada caso em que estimulamos os nossos educandos. A Educação é o
desenvolvimento integral do indivíduo que deve ser histórico, pois se realiza no tempo,
preocupa-se com a formação em sua plenitude, busca a integração dos membros de uma
sociedade ao modelo social vigente, assim sendo direciona o educando para a
autoconsciência. Todavia é preciso desenvolver no aluno uma posição de engajamento,
compromisso e participação que sensibilize para sua dimensão humana, deve voltar-se para
formação do ser humano, para a formação não apenas informal, mas também formal,
preparando o educando para ser cidadão consciente e construtor do pensamento crítico, capaz
de interagir no meio em que vive, proporcionando o acesso a informação de acordo com as
necessidades e acompanhamento de uma educação integrada e participativa.
3.4.3 Concepção da Sociedade
Uma sociedade é um grupo de indivíduos que forma um sistema semi-aberto
no qual a maior parte das interações são feitas com outros indivíduos pertencentes ao mesmo
grupo. Temos a sociedade como uma rede de relacionamentos entre as pessoas.
Assim sabemos que a sociedade é um espaço de interação humana no qual se
reflete a maneira de ser, agir e pensar de um povo. Local onde deve-se primar pela
solidariedade, fraternidade, justiça, igualdade de direitos e liberdade de expressão.
Enfim, um espaço que celebre sem adiantamentos a diversidade, concebendo-
a como parte de condição humana.
3.4.4 Concepção de Ensino Aprendizagem
Ensino caracteriza-se como atividade cujo propósito é a realização da
aprendizagem, sendo praticado de maneira a respeitar a integridade intelectual do aluno e sua
24
capacidade de fazer juízos independentes.
Quando pensamos em aprendizagem é preciso pensarmos que esta necessita
ter significado para o sujeito, através dela o homem tira proveito das experiências e acrescenta
sua própria contribuição promovendo dessa maneira o progresso. Sendo assim, devemos
saber que a aprendizagem não é algo que podemos colocar dentro de um recipiente qualquer.
Em relação ensino torna-se necessário que esse valorize o educando em sua experiência
social como indivíduo, buscando a globalização dos saberes propostos no currículo.
Assim sendo temos que pensar no ensino-aprendizagem como meio de
propiciar aos indivíduos uma educação de qualidade possibilitando assim um trabalho
significativo e de qualidade, contribuindo para a melhoria social, possibilitando assim as
transformações sociais.
No processo pedagógico alunos e professores são sujeitos e devem atuar de
forma consciente. Não se trata apenas de sujeitos do processo de conhecimento e
aprendizagem, mas de seres humanos imersos numa cultura e com histórias particulares de
vida. O aluno que o professor tem à sua frente traz seus componentes biológico, social,
cultural, afetivo, lingüístico entre outros. Os conteúdos de ensino e as atividades propostas
enredam-se nessa trama de constituição complexa do indivíduo.
O processo de ensino-aprendizagem envolve um conteúdo que é ao mesmo
tempo produção e produto. Parte de um conhecimento que é formal (curricular) e outro que é
latente, oculto e provém dos indivíduos .
3.4.5 Concepção de Desenvolvimento Humano
O desenvolvimento humano permite a cada indivíduo uma progressiva
possibilidade de empreender novas atividades, as quais, por sua vez, irão conduzir no sentido
de leva-lo a níveis mais complexos de conhecimentos.
Nesse sentido o desenvolvimento humano e educação, fazem parte do mesmo
processo, pois através da educação da mediação social, que o indivíduo internaliza a cultura e
se constitui humano, podendo se desenvolver de forma dinâmica. O desenvolvimento humano,
não apresenta momentos de modificações radicais; a evolução é gradual contínua. Entretanto,
em alguns momentos ocorrerão maiores alterações como por exemplo, o crescimento físico na
infância e na adolescência é mais acentuado, e perceptível do que na idade adulta, que é um
período de maior estabilidade.
25
O desenvolvimento é a busca de um equilíbrio superior, como um processo de
equilíbrio constante. Conclui-se que o conhecimento é indispensável para que a pessoa possa
viver como ser humano integral. Este conhecimento diz respeito a si mesmo, seus objetivos, o
cultivo de valores e convicções, mantendo-se aberto a diálogos e mudanças. Como também é
indispensável o conhecimento do outro e do mundo.
3.4.6 Cultura Afro Brasileira, Africana e Indígena
De acordo com Arco-Verde (2008), trabalhar com as diversidades culturais
explorando as diferenças étnicorraciais que estão postas, tanto na sala de aula como na
sociedade, é possibilitar a reflexão crítica, o pensar do aluno a partir de seu lugar, de suas
experiências de vida, de suas lutas diárias. Propor ações afirmativas e trazer à tona a
diversidade, não é, de imediato, uma atitude de pacifismo pedagógico ou de resoluções da
contradição posta na sociedade. Ao contrário, é inserir o conflito no seio da vida real, da
escola, e enfrentá-lo, explicitando as diferenças, trabalhando com clareza as contradições.
Nesse sentido denomina cultura afro-brasileira o conjunto de manifestações
culturais do Brasil que sofreram algum grau de influência da cultura africana desde os tempos
do Brasil Colônia até a atualidade. Conclui-se que os africanos tiveram um papel importante no
processo de formação cultural brasileiro. Desse modo, estudar a cultura afro levará o sujeito a
compreender que ele faz parte dessa história e que ele também possa se ver nesse processo
de ensino aprendizagem. É importante que os alunos compreendam e identifiquem a cultura
afro através de diversas atividades, como música, dança, artes plásticas, religiosidade,
comidas e vestuário, criando assim uma nova consciência cultural, reduzindo dessa maneira o
preconceito, racismo, tão presente em nosso país.
A Educação Indígena permite diferentes olhares sobre as populações
indígenas buscando assim a constituição de processos educativos inclusivos e ainda
possibilitando o conhecimento de como se deu essa cultura quais as contribuições para nossa
sociedade oportunizando dessa maneira o conhecer da cultura do outro e o respeito e o
atendimento a diversidade.
26
3.4.7 Inclusão
Pensar em uma escola democrática é pensar em um espaço de qualidade para
todos assim sendo a inclusão é o direito à igualdade de oportunidades, o que não significa um
modo novo de educar a todos e sim de dar a cada um o que necessita, em função de suas
características e necessidades educacionais. Dessa forma, o sucesso da inclusão de alunos na
escola só será possível com progressos significativos, sendo necessário à adequação das
práticas pedagógicas à diversidade dos aprendizes.
Priorizar a qualidade do ensino deve ser um desafio de todos educadores,
melhorando as condições da escola e formando gerações mais preparadas para viver sem
preconceitos sem barreiras.
Entendemos que a inclusão na escola é factível, relevante e possível, porém
requer mudanças de comportamento, de ótica e da própria prática educativa para que assim a
inclusão aconteça e atenda o aluno para que este possa aprender em todos os ritmos e de
vários modos, com diversos métodos e com tempo indeterminado.
27
4. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
4.1 Concepção de Currículo
O currículo deve ser um instrumento que possibilite levar em conta as inúmeras
possibilidades de aprendizagem não levando em conta só os conteúdos, mas também a
maneira de planejar as atividades. O mesmo necessita ser sempre revisto para que assim
possa acompanhar os anseios da sociedade em relação à educação.
Assim sendo o currículo não pode ser apenas planificação, mas também a
prática em que se estabelece o diálogo entre os agentes sociais, os técnicos, as famílias, os
professores e os alunos. O currículo é determinado pelo contexto, e nele adquire diferentes
sentidos conforme os diversos protagonistas.
Organização Curricular
A organização curricular será por disciplinas (Língua Portuguesa, Matemática,
Ciências, Geografia, História, Educação Física, Educação Artística, Inglês, PEC- Matemática e
PEC- Língua Portuguesa), garantindo 75% para a Base Nacional Comum e 25% para a parte
diversificada. O rendimento mínimo exigido será a nota 6,0 (seis vírgula zero). A nota do
bimestre será resultante da somatória dos valores atribuídos em cada instrumento de
conteúdos. Os alunos com acentuada defasagem de aprendizagem serão encaminhados a
projetos específicos, criados segundo metodologias indicadas. Não serão admitidos os cálculos
de médias aritméticas ou ponderadas, uma vez que estas ferem o conceito de avaliação
cumulativa, presente neste projeto. O aluno estará obrigado à frequência mínima de 75% das
atividades curriculares prescritas no ensino Fundamental.
Nesse sentido a proposta curricular será composta por conteúdos,
pressupostos teóricos, organização de conteúdo ano a ano, objetivos propostos e
encaminhamento metodológicos e avaliação.
É essencial que os conhecimentos, as habilidades e os valores dos quais os
alunos se apropriaram, por meio da instrumentalização, sejam trabalhados de modo reiterado a
fim de constituírem automatismo. Por essa razão, a formação continuada de professores
precisa buscar a irreversibilidade das mudanças provocadas na reflexão e na ação dos sujeitos
envolvidos, o que demanda tempo e um esforço contínuo. Temos como objetivo de ensinar:
28
Que a finalidade principal do processo de ensino é dirigir a aprendizagem
para assegurar uma efetiva apropriação do saber escolar;
Que as dificuldades de aprendizagem não são uma “incompetência” do
aluno, mas o produto de determinadas condições que podem ser alteradas;
Que o professor possa ser o principal sujeito de sua própria formação, na
medida em que for capaz de tomar sua prática como objeto de reflexão
crítica;
Promover o processo de transformação social, através da transformação
das consciências;
Compreensão da avaliação como processo permanente de aprendizagem,
dinâmico e transformador do contexto social, político, econômico e cultural,
para com isso podermos construir, uma educação mais democrática e
igualitária;
A conscientização dos docentes que realize de forma incorreta (tradicional),
contribui para o fracasso escolar do contexto social. A avaliação deve ser
um processo de mediação na construção do conhecimento;
Perceber que o educando deve ser respeitado em todos os aspectos, físico,
social e econômico, não podendo haver qualquer espécie de discriminação,
pois sendo valorizado como ser humano pleno, atingirá seus objetivos sem
maiores problemas.
A importância de ensinar cada disciplina se deve as muitas aplicações que tem
em nosso dia-a-dia. É importante o ensino para preparar os alunos, como enfrentar os desafios
pela sociedade atual. Confirma-se cada vez mais a importância para fundamentar os
conteúdos e propor metodologias que lhes atribuam significados e provoquem a investigação,
criatividade e autonomia intelectual dos professores e alunos. Ensinar é criar situações nas
quais o aluno possa ampliar o domínio do “discurso”, nas mais variadas situações de
comunicação, possibilitando sua inserção efetiva no mundo da escuta e abrindo, assim, sua
possibilidade de participação social no exercício da cidadania.
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Proposta Curricular da Disciplina de História:
a) Apresentação da Disciplina
Num mundo permeado pelas novas tecnologias e pela velocidade da
informação, o ensino de história contribui para a compreensão e reflexão do processo histórico
na medida que favorece a percepção dos cidadãos críticos enquanto sujeitos transformadores
da história. Contribuindo para a compreensão do processo histórico como resultado de fatores
econômicos, sociais, políticos e culturais relacionar as estruturas econômicas, sociais, políticas
e culturas das diferentes épocas históricas1.
Dessa forma, a proposta de história para o ensino fundamenta apresenta
reflexões amplas para estimular da área. Objetiva levar os educadores a refletirem sobre a
presença da história no currículo e a sua utilidade para a vida dos educadores. Ou seja,
conforme a nova tendência pedagógica construtivistas busca aproximar a realidade dos
educando com suas condições, contradições e seus conhecimentos informais à realidade
escola com os saberes históricos construídos favorecendo a nossa história em detrimento a um
currículo eurocêntrico. Um exemplo disso é o enfoque da história do Paraná e incentiva o
conhecimento da história afro-brasileira.
b) Metodologia da Disciplina
No processo de construção da consciência histórica é imprescindível que o
professor retome constantemente com os alunos como se dá a produção do conhecimento, ou
seja, como é reproduzido a partir do trabalho de um pesquisador que tem como objetivo de
estudo as ações e as relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os
sujeitos históricos lhe atribuem.
De acordo com os fundamentos teórico-metodológicos destas diretrizes é
essencial para que os alunos compreendam:
As diferentes interpretações do processo histórico.
A importância do trabalho do historiador para a compreensão do passado.
Que o passando é investigado a partir do presente, portanto cada presente
revisita o passado da maneira que lhe agrada
1 Conforme decisão conjuntiva dos professores de história realizada pelo NRE/Londrina em setembro de 2006 no ICES/Cambe no Ensino Fundamental serão trabalhados uma história cronológica e linear conjuntamente com os conteúdos estruturantes: trabalho, poder e cultura.
30
Que a história é um conhecimento seletivo e parcial dos fatos.
Que a história é um conhecimento provisório e inacabado.
Que os processos históricos são singulares na medida em que são
perpassados por relação e continuidade e descontinuidades, ou seja, fatos
que se repetem através dos tempos e ainda, rupturas que se iniciam um
novo ciclo dentro das temporalidades históricas.
b.1) Conteúdos Estruturantes
São saberes ou conhecimentos historicamente construídos e considerados
fundamentais para a compreensão do objetivo e organização dos campos de estudos de uma
disciplina escolar, ou seja,pautam o trabalho docente dentro das relações de ensino-
aprendizagem. Dentro da disciplina de história priorizamos conteúdos a partir das diretrizes
curriculares do Estado do Paraná que foram dividias em 3 partes contendo:
Política
A idéia de política de sua origem está intrinsecamente ligadas às cidades e a
forma de geri-las, na medida que trata da organização de polis e as suas diversas dimensões.
O poder, desta forma, não somente se restringe ao seu centro (Estado, sendo importante a
análise dos seus efeitos nas extremidades (escolas, prisões, hospitais), ou seja, as
capilaridades, locais onde o poder pode de uma forma mais sutil oprimir as pessoas.
Econômico-Social
A dimensão econômico-social é muito importante, pois enfoca os modos da
sociedade produzir, gerir e distribuir as suas riquezas, riquezas eu determinam a posição que
cada pessoa tem dentro desta mesma sociedade. Atualmente o modo de produção capitalista
reduz as pessoas a meros instrumentos dentro do processo produtivo, tirando das mesmas a
capacidade de observar e refletir sobre o seu papel dentro da sociedade. Fato que permite
estudarmos as relações sociais embasados na forma como o avanço do capital financeiro
reflete na vida de pessoas.
31
Cultural
Uma nova forma de se analisar o processo histórico, partir, dos vários
significados, dados pelos seres humanos as suas vidas. Como ao nível cultural acontece uma
releitura do cotidiano através de múltiplas expressões ( mitos, religião, poemas, música, obras
de arte) a partir da realidade cotidiana e como essas interferências refletem: anseios, medos,
alegrias, opressões, ou seja, o que há de mais íntimo nos seres humanos, sentimentos que
vem da sua alma. Seja da cultura letrada ou erudita, como por exemplo, a música clássica até
a cultura de massa ou popular como por exemplo, o samba, são riquíssimas as possibilidades
de análises e estudos para a compreensão da sociedade humana.
c) Avaliação
Entendendo que a avaliação é um processo constante e somativo servindo
como base para o diagnóstico da aprendizagem serão aplicadas a seguintes estratégias de
avaliação: seminários; trabalhos em grupos ou individuais, análise de documentos; prova
objetiva; provas dissertativas; análise de textos e pesquisa. Em relação à avaliação caberá
estabelecer critérios como:
Seu esforço pessoal em compreender a matéria e realizar a s atividades.
O interesse pelos assuntos estudados e sua participação em sala de aula,
nos debates, discussões, trabalhos e pesquisas individuais ou em grupo.
Seus resultados em avaliações escritas bimestrais.
Pontualidade e organização dos trabalhos de pesquisa.
Respeito o solidariedade aos trabalhos dos amigos.
Seu efetivo desempenho nas atividades programadas durante o ano letivo.
A apresentação de pesquisas, resumos e seminários à classe.
Sua preocupação e disposição para discutir e oferecer sugestões com
finalidade de transformar para melhor as condições da classe, escola e
comunidade.
32
5a SÉRIE - Os Diferentes Sujeitos Suas
Culturas Suas Histórias
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
– Relações de trabalho
– Relações de poder
– Relações culturais
CONTEÚDOS BÁSICOS
– A experiência humana no tempo.
– Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo.
– As culturas locais e a cultura comum.
– Contribuição dos africanos e afros descendentes na constituição da nação brasileira.
– As populações indígenas no Paraná
– Aspectos históricos e culturais dos povos indígenas no Paraná
CONTEÚDO ESPECÍFICOS
Produção do conhecimento histórico
– O historiador e a produção do conhecimento histórico,
– Tempo, temporalidade,
– Fontes, documentos,
– Patrimônio material e imaterial,
– Pesquisa,
Articulação da História com outras áreas do conhecimento
– Arqueologia, antropologia, palenteologia, geografia, sociologia, etnologia e outras.
*OBS: o estudo da produção do conhecimento histórico e a articulação da His. Com outras
áreas do conhecimento se faz necessário em todas as séries do ensino fundamental, não
necessariamente no início do ano letivo como está posto para a 5ª série.
Arqueologia no Brasil
– Lagoa Santa: Luzia (MG)
– Serra da Capivara (PI)
– Sambaquis (PR)
33
Povos indígenas no Brasil e no Paraná
– Ameríndios do território brasileiro
– Kaingang, Guarani, Xetá e Xokleng
A chegada dos europeus na América
– (dês) encontros entre culturas
– Resistência e dominação
– escravização
– catequização
Formação da sociedade brasileira e americana
– América portuguesa
– América espanhola
– América franco-inglesa
– Organização político-administrativa (capitanias hereditárias, sesmarias)
– Manifestações culturais (sagrada e profana)
– Organização social (família patriarcal e escravismo)
– Escravização de indígenas e africanos
– Economia (pau-brasil, cana-de-açúcar e minério)
CONTEÚDO COMPLEMENTARES
A Humanidade e a História
– De onde viemos, quem somos, como sabemos?
– Qual é a realidade social que nos cerca?
Surgimento, desenvolvimento da humanidade e grandes migrações
– Teoria do surgimento do homem na América
– Mito e lendas da origem do homem
– Desconstrução do conceito de Pré-história
– Povos ágrafos, memórias e história oral
As primeiras civilizações na América
– Olmecas, Mochilas, Tiwanacus, Maias, Incas e Astecas
– Ameríndios da América do Norte
– As primeiras civilizações na África, Europa e Ásia
– Egito, Núbia, Gana e Mali*
34
– Hebreus, gregos e romanos
– *BS: Não se trata aqui de “esgotar” a História destas civilizações, mas sim, levantar alguns
aspectos como religiosidade, organização social...
Península Ibérica nos séculos XIV e XV:
– Cultura, sociedade e política
– Reconquista do território
– Religião: judaísmo, cristianismo e islamismo
– Comércio (África, Ásia, América e Europa)
Os reinos e sociedades africanas e os contatos com a Europa
– Songai, Benin, Ifé, Congo, Monomotapa (Zimbabwe) e outros
– Comércio
Organização
– político-administrativa
– Manifestações culturais
– Organização social
– Uso de tecnologias: engenho de açúcar, a batea, Diáspora Africana e a contribuição do
negro na cultura brasileira
6a SÉRIE - A Constituição Histórica do Mundo Rural e Urbano e a Formação da
Propriedade em Diferentes Tempos e Espaços
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
– Relações de trabalho
– Relações de poder
– Relações culturais
CONTEÚDOS BÁSICOS
– As relações de propriedade.
– A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.
– As relações entre o campo e a cidade.
– Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.
– Contribuição dos africanos e afros descendentes na constituição da nação brasileira.
35
– As populações indígenas no Paraná
– Aspectos históricos e culturais dos povos indígenas no Paraná
CONTEÚDO ESPECÍFICO
Expansão e consolidação do território
– Missões
– Bandeiras
– Invasões estrangeiras
Colonização do território “paranaense”
– Economia
– Organização Social
– Manifestações culturais
– Organização político-administrativa
Colonização do território “paranaense”
– Economia
– Organização Social
– Manifestações culturais
– Organização político-administrativa
Movimentos de contestação
– Quilombos (BR e PR)
– Irmandades: manifestações religiosas-sincretismo
– Revoltas Nativistas e Nacionalistas
– Inconfidência mineira
– Conjuração baiana
– Revolta da cachaça
– Revolta da maneta
– Guerra dos mascates
Chegada da família real ao Brasil
– De colônia à Reino Unido
– Missões artístico-científicas
– Biblioteca nacional
36
– Banco do Brasil
– Urbanização na Capital
– Imprensa Régia
O PROCESSODE Independência do Brasil
Governo de D. Pedro I
Constituição outorgada de 182
Unidade territorial
Manutenção da estrutura social
Confederação do Equador
Província Cisplatina
Haitianismo
Revoltas regenciais: Malês, Sabinada, Balaiada, Cabanagem, Farroupilha
cultura e religiosidade afro-brasileira
O negro como sujeito ativo da história
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
Consolidação dos estados nacionais europeus e Reforma Pombalina
Reforma e contra-reforma
Renascimento comercial, urbano e cultural
Iluminismo
Independência das treze colônias inglesas da América do Norte.
Diáspora africana
Revolução Francesa
comuna de Paris
Invasão napoleônica na Península Ibérica
O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DAS AMÉRICAS
Haiti
Colônias espanholas
37
7a SÉRIE - O Mundo do Trabalho e os Movimentos de Resistência
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
CONTEÚDOS BÁSICOS
História das relações da humanidade com o trabalho.
O trabalho e a vida em sociedade.
O trabalho e as contradições da modernidade.
Os trabalhadores e as conquistas de direito.
Contribuição dos africanos e afros descendentes na constituição da nação brasileira.
As populações indígenas no Paraná
Aspectos históricos e culturais dos povos indígenas no Paraná
CONTEÚDO ESPECÍFICOS
A construção da Nação
Governo de D. Pedro II
Criação do IHGB – O negro dentro da história do Brasil: exclusão e omissão
Lei de Terras, Lei Euzébio de Queiroz – 1850
Início da imigração européia
Definição do território
Movimento abolicionista e expansionista
Emancipação Política do Paraná (1853)
Economia
Organização Social
Manifestações culturais
Organização política-administrativa
Migração: internas (escravizados, libertos e homens livres pobres) e externas (europeus)
Os povos indígenas e os negros dentro da política de terras
38
A Guerra do Paraguai e/ou Guerra da Tríplice Aliança
O processo de abolição da escravidão
Legislação
Resistência e Negociação
Discursos:
Abolição
Imigração – Senador Vergueiro
Braqueamento e miscigenação (Oliveira Vianna, Nina Rodrigues, Euclides da Cunha, Silvio
Romero, no Brasil, Sarmiento na Argentina)
A crise e o fim do 2º Reinado
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
Revolução Industrial e relação de Trabalho (XIX e XX)
Ludismo
Socialismo
Anarquismo
Colonização da África e da Ásia
Guerra civil e Imperialismo estadunidense
Carnaval na América Latina: entrudo, murga e candomblé
8a SÉRIE - Relações de Dominação e Resistência: a Formação do Estado e das
Instituições Sociais
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
CONTEÚDOS BÁSICOS
A constituição das instituições sociais.
A formação do Estado.
Sujeitos, Guerras e revoluções.
Contribuição dos africanos e afros descendentes na constituição da nação brasileira.
39
As populações indígenas no Paraná
Aspectos históricos e culturais dos povos indígenas no Paraná
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Os primeiros anos da República
Idéias positivas
Imigração asiática
Oligarquia, coronelismo e clientelismo
Movimento de contestação: campo e cidade
Movimentos messiânicos
Revolta da vacina e urbanização do rio de Janeiro
Movimento operário: anarquismo e comunismo
Paraná:
Guerra do Contestado
Greve de 1917 – Curitiba
Paranismo: movimento regionalista – Romário Martins, ZacoParaná, Langue de Morretes,
João Turim
A “Revolução” de 30 e o Período Vargas (1930 a 1945)
Leis trabalhistas
Voto feminino
Ordem e disciplina no trabalho
Mídia e divulgação do regime
Criação do SPHN, IBGE
Futebol e carnaval
Contestações à ordem
Integralismo
Participação do Brasil na II Guerra Mundial
Populismo no Brasil e na América Latina
Cárdenas – México
Perón – Argentina
Vargas, JK, Jânio Quadros e João Goulart - Brasil
40
Construção do Paraná Moderno
Governos de:
- Manoel Ribas, Moyses Lupion, Bento Munhoz da Rocha Netoe Ney Braga
- Frentes de colonização do Estado, criação da estrutura administrativa
Movimentos culturais
Movimentos sociais no campo e na cidade
Ex: Revolta dos colonos década de 50 – Sudoeste
Os xetá
O Regime Militar no Paraná e no Brasil
Repressão d censura, uso ideológico dos meios de comunicação
O uso ideológico do futebol na década de 70
- o tricampeonato mundial
- a criação da liga nacional (campeonato brasileiro)
- Cinema Novo
- Teatro
- Itaipu, Sete Quedas e a questão da terra
Movimentos de contestação no Brasil
Resistência Armada
Tropicalismo
Jovem Guarda
Novo Sindicalismo
Movimento Estudantil
Paraná no contexto atual
Redemocratização
Constituição de 1988
Movimentos populares rurais e urbanos: MST (movimentos dos sem terra), MNLM
(movimento Nacional de Luta pela Moradia), CUT ( Central Única dos Trabalhadores),
Marcha Zumbi dos Palmares, etc.
Mercosul
Alca
41
O Brasil no contexto atual
A comemoração dos “500 anos do Brasil” análise e reflexão
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
Questão Agrária na América Latina
Revolução Mexicana
Primeira Guerra Mundial
Revolução Russa
Ascensão dos regimes totalitários na Europa
Movimentos populares na América Latina
Segunda Guerra Mundial
Independência das colônias Afroasiáticas
Guerra Fria
Guerra fria e os regimes Militares na América Latina
- Política de boa vizinhança
- Revolução Cubana
- 11 de setembro no Chile e a deposição de Salvador Allende
- Cesura aos meios de comunicação
- O uso ideológico do futebol na década de 70
Movimentos de contestação no mundo
Maio de 68 – França
Movimento Negro
Movimento Hippie
Movimento Homossexual
Movimento Feminista
Movimento Ambiental
42
d) Referências2
ALBORNOZ, Susana. O que é trabalho. São Paulo: brasiliense, 2004. BOURDEU, Pierri. O poder simbólico, Lisboa: Difel, 1989. BITTENCOURT, Maria Circe, Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004. HOBSBAWN, Eric J. Pessoa extraordinárias: resistências, rebeliões e jazz. Rio de Janeiro; Paz e terra, 1999. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação - SEED. Diretrizes Curriculares - Rede Pública de Educação Básica do Estado. Curitiba, 2008. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Educação Escolar Indígena. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Coordenação da Educação Escolar Indígena. Curitiba: SEED-PR, 2006. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Cadernos temáticos: inserção dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Curitiba: SEED-PR, 2006. SANTOS, José Luiz dos. O que é cultura? São Paulo: Brasiliense, 2004.
Proposta Curricular da Disciplina de Inglês
a) Apresentação da Disciplina
Toda língua é uma construção histórica em constante transformação. No
ensino da Língua Estrangeira não é diferente, pois se torna fundamental para as relações com
a cultura, a ideologia, o sujeito e a identidade do educando.
Identifica-se que no mundo atual a Língua Estrangeira moderna assume a
função do veículo de informação e meio de acesso das diferentes formas de pensar, de criar,
de sentir, de agir, de conhecer e transformar a sociedade, favorecendo suporte formativo ao
aluno para que possa participar e compreender as relações comunicativas estabelecidas entre
a sociedade e as culturas do mundo moderno. Nesta perspectiva o ensino de Língua
Estrangeira moderna deverá estar voltado para uma prática social transformadora, visando a
construção do conhecimento do educando, para que compreenda a mudança e o avanço da
melhoria de vida do seu mundo.
2 Quanto a bibliografia, ficará a critério de cada professor segundo sua realidade local, bem como os recursos disponíveis. Desde que a organização curricular assegure a formação básica comum, respeitando as DCEs para a Educação Básica.
43
b) Conteúdos Estruturantes
A identificação e a organização do estudo desta disciplina são concebidas
como conteúdos estruturantes que se desdobram em conteúdos específicos no trabalho
pedagógico.
Os conteúdos estruturantes se constituem através da história, sempre em
constante transformação.
Desta forma a produção e a interação verbal, como espaço de produção,
marcado por relações contextuais sendo o conteúdo estruturante discurso que trará de forma
dinâmica por meio da leitura, da oralidade e da escrita.
O trabalho em sala de aula deve partir de um texto, por meio de uma proposta
e construção de significados através do engajamento discursivo e não pela mera prática de
estruturas linguísticas.
Recomenda-se a abordagem crítica de leitura, pois a interação do sujeito torna-
se capaz de comunicar-se em diferentes tipos de textos.
É preciso levar em conta o princípio da continuidade, ou seja, a manutenção de
uma progressão entre as séries tendo como principal articulação o perfil do aluno, ou seja, o
grau da sua dificuldade.
A proposta apresentada do DCE tem como referência “o discurso entendido
como prática social que se realiza em volta do texto”. Sendo que este é uma entidade concreta,
tendo como o contexto físico o lugar, o momento de produção, o locutor e o destinatário.
c) Metodologia da Disciplina
Usar textos como ponto de partida, apresentando-o como um espaço para
discussões de temáticas fundamentais para o desenvolvimento intelectual. O texto apresenta-
se como um princípio gerador de unidades temáticas e de desenvolvimento das práticas
lingüístico-discursivas, fazendo com que o falante tenha papel ativo na construção do
significado da interação. Assim na aula de Língua Inglesa será possível fazer discussões orais
sobre sua compreensão, bem como produzir textos orais, escritos ou visuais a partir do texto
lido integrando todas as práticas discursivas neste processo.
d) Avaliação
A avaliação da aprendizagem em língua estrangeiras deve superar a
concepção de mero instrumento de medição da apreensão conteúdos, visto que figura como
44
objetiva para subsidiar discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos, a partir de
suas produções.
Tanto para o ensino médio quanto para o fundamental, a avaliação de
determinados dados de produção em Língua Estrangeira considera o erro como efeito da
própria prática, ou seja, vê-o como resultado do processo de aquisição de uma nova língua.
Embora essas considerações evidenciem a avaliação processual, é importante
considerar também avaliações de outra natureza: diagnóstica, formativa, investigativa,
contínua, permanente, individual e em grupo, recuperação paralela, avaliação oral e escrita,
avaliação sistemática e abrangente prevalecendo os aspectos qualitativos sob os aspectos
quantitativos, de modo que sejam respeitadas as diferenças individuais e escolares.
5a SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS
COMPOSICIONAIS.
Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de
acordo com a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando
o nível de complexidade a cada série.
Cultura Afro- brasileira , africana e indígena.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Apresentações, cumprimentos e despedidas;
Objetivos escolares;
Procedência e nacionalidades
Profissões;
Pronomes Pessoais;
Numerais Cardinais 1 – 100;
Família;
Verbo To be – Presente – Afirmativo, Interrogativo, Negativo;
Respostas curtas;
Cores;
45
Animais;
Alimentos;
Meios de transportes;
Esportes;
Comidas e bebidas;
Alfabeto;
Palavras interrogativas: What, How, How old.
6ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Discurso como Prática Social
CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS.
Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de
acordo com a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando
o nível de complexidade a cada série.
Cultura afro-brasileira, africana e indígena.
LEITURA
Identificação do tema;
Intertextualidade;
Intencionalidade;
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos ( figuras de linguagem);
Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
Variedade linguística.
Acentuação gráfica;
Ortografia.
46
ESCRITA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade do texto;
Intertextualidade;
Condições de produção;
Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
Variedade linguística;
Ortografia;
Acentuação gráfica.
ORALIDADE
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc ...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.
Pronúncia.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Revisão do verbo “to be” (presente);
Pontuação;
Cores;
Horas;
Revisão, com continuação ( números cardiais até 1000);
Animais;
47
Lugares;
Informações sobre o dia-a-dia das pessoas;
Informações pessoais (fornecer e obter informações);
Futuro imediato;
Question Words ( Where, Who, Whem, How);
Pronomes interrogativos;
Alguns verbos no presente (falar sobre o que as pessoas estão fazendo no momento
presente);
Uso de do/does;
Meios de transportes;
Presente contínuo;
Pronomes pessoais, adjetivos possessivos;
Comandos (imperativo, negativo, afirmativo);
Respostas curtas ( Short form answer);
Verbo “There to be”;
Textos variados (informativos, diálogos, revista, etc);
Datas;
Advérbios;
Preposições;
7ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
Discurso como Prática Social
CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS.
Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de
acordo com a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando
o nível de complexidade a cada série.
Cultura afro-brasileira, africana e indígena.
LEITURA
Identificação do tema;
Intertextualidade;
48
Intencionalidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos( figuras de linguagem);
Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
Variedade linguística;
Acentuação gráfica;
Ortografia.
ESCRITA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade do texto;
Intertextualidade;
Condições de produção;
Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
Vozes sociais presentes no texto;
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos ( figuras de linguagem);
Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
Variedade linguística;
Ortografia;
Acentuação gráfica.
49
ORALIDADE
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Vozes sociais presentes no texto;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;
Adequação da fala ao contexto;
Pronúncia.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Informações pessoais e preferenciais;
Dias da semana – retomada de conteúdo;
Meses do ano – retomada de conteúdo;
Estação do ano;
Signos do zodíaco;
Numerais cardiais até 1000 – retomada de conteúdo;
Pronomes demonstrativos;
Verbo “to be” (forma negativa, interrogativa e afirmativa);
Verbo “there to be” (presente);
Vocabulário referente a esporte, atividade de lazer, moeda, vestuário e acessórios,
calçados, - cômodos e mobília de uma casa;
Expressões interrogativas: What? Where? Whem? Who?
Pronomes possessivos;
Preposições;
Advérbios;
Uso do Can, May;
Verbos regulares e irregulares ( presente e passado);
To be no passado simples – There to be passado simples;
50
8ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Discurso como Prática Social
CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS.
Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de
acordo com a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando
o nível de complexidade a cada série.
Cultura afro- brasileira, africana e indígena.
LEITURA
Identificação do tema;
Intertextualidade;
Intencionalidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Discurso direto e indireto;
Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
Recursos estilísticos ( figuras de linguagem);
Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
Variedade linguística.
Acentuação gráfica;
Ortografia.
ESCRITA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
51
Intencionalidade do texto;
Intertextualidade;
Condições de produção;
Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
Vozes sociais presentes no texto;
Discurso direto e indireto;
Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos( figuras de linguagem);
Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
Variedade linguística;
Ortografia;
Acentuação gráfica.
ORALIDADE
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Vozes sociais presentes no texto;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;
Adequação da fala ao contexto;
Pronúncia.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Pontos turísticos;
Palavras que indicam direção;
Advérbios;
Verbos (presente, passado simples)
52
Respostas curtas;
Presente contínuo – passado contínuo
Corpo humano – saúde e prevenção
Descrição física de pessoas;
Verbo to be (presente simples e passado simples) regular e irregular;
Textos variados;
Verbos modais;
Vocabulários referentes à bebida e comida;
Question tag;
Descrever acontecimentos no passado;
Grau dos adjetivos;
Oferecer, aceitar ou recusar algo;
Expressões interrogativas;
Textos diversos – contextualização de estruturas, funções e vocabulário, por meio de
assuntos de interesse dos alunos;
Futuro simples;
Pronomes reflexivos;
Referências
HOLDEN, Susan; ROGERS, Mickey. O ensino da língua inglesa. 2. Ed. São Paulo: Special Boock Services, 2001.
LIBERATO, Wilson. English in formation. São Paulo: FTD, 2005. Coleção.
MARTINIZ, Ron. Como dizer tudo em inglês, fale a coisa certa em qualquer situação. Rio de Janeiro: Elsevier, 2000.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação - SEED. Diretrizes Curriculares - Rede Pública de Educação Básica do Estado. Curitiba, 2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Educação Escolar Indígena. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Coordenação da Educação Escolar Indígena. Curitiba: SEED-PR, 2006.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Cadernos temáticos: inserção dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Curitiba: SEED-PR, 2006.
53
Proposta Curricular da Disciplina de Língua Portuguesa
a) Apresentação da Disciplina
O conhecimento da Língua Portuguesa se faz necessário em todas as áreas de
conhecimento para uma boa aprendizagem. Esse conhecimento também é fundamental para a
integração sociocultural do homem e para o exercício da cidadania, tanto por meio de
decodificação quanto das produções de textos nas mais variadas situações do cotidiano. Por
isso, o domínio da linguagem – como atividade discursiva e cognitiva – e o domínio da língua –
como o sistema simbólico – trazem à reflexão a funcionalidade e a importância do ensino de
língua materna nos níveis Fundamental e Médio. Dominar a língua materna vai além de ser
mero ouvinte ou falante. É necessário fazer com que o aprendiz seja capaz de analisar
criticamente os recursos expressivos da linguagem verbal e não-verbal, relacionando
texto/contexto e todas as variantes que envolvem a sua produção e recepção, tais como:
intenção, local, interlocutores participantes da criação e propagação de idéias e escolhas, das
tecnologias disponíveis, assim como as disposições e semelhanças entre a língua oral e escrita
e seus códigos sociais.
a.1) Justificativa
A Língua é um instrumento de interação social, determinante para a identidade
de um povo.
A escola democrática garante a socialização dos conhecimentos independente
da origem e variação lingüística do aluno. Compete à escola promover situações de uso das
variedades de linguagens em suas relações sociais, possibilitando ao aluno, contato com a
norma padrão da língua e também com as variantes lingüísticas, preparando-os para o uso das
mesmas, conforme os diferentes contextos sociais.
a.2) Objetivos
Proporcionar ao aluno situações para que este possa confrontar opinião e
pontos de vista sobre as diferentes manifestações da linguagem verbal, sendo capaz de
compreender a Língua Portuguesa como forma de expressão e representação simbólica de
experiências humanas nas formas de sentir, pensar e agir na vida social, e de usá-las como
ferramenta na escola, no trabalho e em outros contextos relevantes da vida, ciente que esta faz
parte de sua própria identidade.
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Apresentar e incentivar a leitura de textos literários, organizando grupos de
estudos de obras literárias, para que o aluno possa compreender os textos e os períodos
literários, bem como a estreita relação que a literatura estabelece com as outras artes.
Oferecer condições para que o aluno possa analisar e utilizar adequadamente
os recursos expressivos da linguagem verbal e não verbal, relacionando textos/contextos,
assim como as condições de produção e recepção desta e os impactos das tecnologias da
comunicação, em especial na língua escrita e na vida.
b) Metodologia da Disciplina
Os professores de Língua Portuguesa e Literatura tem o papel de aprimorar as
possibilidades do domínio discursivo dos alunos na oralidade, na leitura e na escrita para que
possam compreender e interferir no meio social. Deve ser possibilitado ao educando o
entendimento do poder das diferentes práticas discursivas.
Deve ser trabalhado a Língua materna com os estudantes, dando-lhes voz,
escutar o que têm a dizer em experiências de uso concreto da língua reconhecendo, assim, o
ambiente escolar como espaço de construção de conhecimento.
b.1) Oralidade
Apresentação de temas variados: histórias de família, da comunidade, um
filme, um livro, etc.
Depoimento sobre situações significativas vivenciadas pelo próprio aluno ou
pessoas de seu convívio; Uso do discurso oral para emitir opinião, justificar ou defender opção
formadas, colher e dar informações, fazer e dar entrevistas, apresentar resumo; expor
programações, dar avisos, fazer convites, etc.
Confronto entre os mesmos níveis de registros de forma a constatar as
similaridades e diferenças entre as modalidades oral e escrita;
Relato de acontecimento, mantendo-se a unidade temática;
Debates, seminários, júris-simulados e outras atividades que possibilitem o
desenvolvimento da argumentação.
Análise de entrevistas televisivas ou radiofônicas a partir de gravações para
serem ouvidas, transcritas e analisadas, observando-se as pausas, hesitações, truncamentos,
mudanças de construção textual, descontinuidade do discurso de formalidade, comparação
com outros textos lidos, etc.
55
Gêneros textuais;
Pontuação;
Variação Lingüística;
Elementos coesivos.
b.2) Leitura
Proposição de uma infinidade de textos para desenvolver a subjetividade do
aluno considerando, também, a preferência e a opinião dele ao selecioná-los.
Leitura e interpretação de diferentes gêneros textuais (informativos, literários,
opinativos, fábulas, poemas, lendar, charges, músicas, história em quadrinhos, etc).
Leitura de livro paradidáticos;
Conotação e denotação;
Intertextualidade;
Inferências;
Ambigüidade;
Textos não-verbais (imagens, cores, sinais)
b.3) Escrita
Levar em conta a relação pragmática entre o uso e o aprendizado da língua,
percebendo o texto como o elo de interação social e os gêneros como construções coletivas.
Produção de textos dos diferentes gêneros textuais;
Produção de textos dos diferentes gêneros textuais;
Estrutura dos gêneros textuais;
Discurso direto e indireto
Linguagem coloquial e padrão;
Palavras homônimas e parônimas;
Sinonímia;
Tonicidade;
Uso de dicionário.
b.4) Análise Linguística
Partindo das atividades epilinguisticas, as quais se configuram como processos
e operações que os alunos fazem sobre a própria linguagem, que incidem sobre aspectos,
56
discursos estruturais e ortográficos, o professor poderá levar o aluno a perceber,
sistematicamente, a multiplicidade de usos e funções da língua, a identificar diferentes gêneros
textuais e os elementos típicos de cada gênero, a reconhecer diferentes possibilidades de
ligação e de construções frasais, a refletir essas e outras particularidades lingüísticas.
c) Conteúdo Estruturante
Em Língua Portuguesa, entende-se por conteúdo estruturante, o conjunto de
saberes e conhecimentos de grande dimensão, os quais identificam e organizam uma
disciplina escolar.
Tendo Língua como prática em diferentes instâncias sociais, o objetivo de
estudo da disciplina é a Língua e o Conteúdo Estruturante, então, é o discurso como prática
social.
O discurso não é individual, não poder ser encarado como mera mensagem, e
sim, deve haver um efeito de sentidos entre interlocutores.
Os discursos são formados por diferentes vozes, que representam ideologias
às vezes contrárias, justificadas pelo seu uso em diferentes esferas sociais.
d) Avaliação
A avaliação será formativa (contínua e diagnostica) levando em consideração a
qualidade, os processos de aprendizagem e o desempenho do aluno ao longo do ano letivo.
A avaliação formativa considera que os alunos possuem ritmos e processos de
aprendizagem diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta dificuldades, possibilitando
intervenção pedagógica durante todo o ano letivo. Informe o professor e o aluno acerca do
ponto em que se encontram, possibilitando o professor procurar caminhos alternativos para a
aprendizagem do educando.
d.1) Oralidade
Será avaliada em função da adequação do discurso texto em diferentes
contextos. O professor observara a participação dos alunos no processo comunicativo; a
clareza na exposição de suas idéias; fluência na fala; desembaraço e argumentação na defesa
de seus pontos de vista.
57
d.2) Leitura
O professor pode propor questões abertas, discussões, debates que lhe
permitam avaliar as estratégias que eles empregam no decorrer da leitura, a compreensão do
texto e o seu posicionamento diante do tema, bem como valorizar a reflexão que o aluno faz a
partir do texto.
d.3) Escrita
Ver os textos dos alunos como uma fase do processo de produção, nunca
como um produto final. É preciso haver clareza na proposta de produção textual, com
parâmetros definidos em relação ao que se vai avaliar. O aluno precisa estar em contextos
reais de interação comunicativa para que os critérios de avaliação sejam válidos.
d.4) Análise Linguística
Os elementos lingüísticos utilizados nas produções dos alunos precisam ser
avaliados em uma prática reflexiva, contextualizada, que possibilite a eles compreensão
desses elementos no interior do texto.
5ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Discurso como Prática Social
CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados
como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação.
Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o
Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho
Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de
complexidade adequado a cada uma das séries.
58
Cultura afro- brasileira, africana e indígena.
LEITURA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade;
Argumentos do texto;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Léxico;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
ESCRITA
Contexto de produção;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Informatividade;
Argumentatividade;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Divisão do texto em parágrafos;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
Processo de formação de palavras;
Acentuação gráfica;
Ortografia;
Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
Tema do texto;
Finalidade;
Argumentos;
59
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Fonemas e Letras;
Dígrafos;
Encontro Consonantais;
Encontros Vocálicos;
Classes das palavras;
Concordância;
Sinônimos, antônimos e parônimos;
Acentuação;
Pontuação;
A estrutura da frase;
Ortografia;
Denotação e conotação.
Denotação e conotação.
Apontamentos sobre a língua indígena
Escrita indígena
Trabalhar com temas sobre a cultura indígena e afro-brasileira
Realizar com alunos estudos de obras literárias de escritores negros.
Trabalhar com gêneros musicais
6ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Discurso como Prática Social
CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS
60
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados
como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação.
Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o
Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho
Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de
complexidade adequado a cada uma das séries.
LEITURA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Argumentos do texto;
Contexto de produção;
Intertextualidade;
Informações explícitas e implícitas;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Repetição proposital de palavras;
Léxico;
Ambiguidade;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
ESCRITA
Contexto de produção;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Informatividade;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
Processo de formação de palavras;
Acentuação gráfica;
61
Ortografia;
Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
Tema do texto;
Finalidade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Semântica.
Cultura afro- brasileira, africana e indígena.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Classes de palavras;
Concordância;
Sinônimos, Antônimos e parâmetros;
Acentuação;
Pontuação;
Estrutura e funções sintáticas da frase;
Ortografia;
Denotação e conotação.
Denotação e conotação.
Apontamentos sobre a língua indígena
Escrita indígena
Trabalhar com temas sobre a cultura indígena e afro-brasileira
Realizar com alunos estudos de obras literárias de escritores negros.
Trabalhar com gêneros musicais
62
7ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Discurso como Prática Social
CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados
como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação.
Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o
Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho
Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de
complexidade adequado a cada uma das séries.
LEITURA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Intencionalidade do texto;
Argumentos do texto;
Contexto de produção;
Intertextualidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
Semântica:
operadores argumentativos;
ambiguidade;
sentido figurado;
expressões que denotam ironia e humor no texto.
ESCRITA
Conteúdo temático;
63
Interlocutor;
Intencionalidade do texto;
Informatividade;
Contexto de produção;
Intertextualidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
Concordância verbal e nominal;
Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do
texto;
Semântica:
operadores argumentativos;
ambiguidade;
significado das palavras;
sentido figurado;
expressões que denotam ironia e humor no texto.
ORALIDADE
Conteúdo temático;
Finalidade;
Argumentos;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas ...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Elementos semânticos;
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
Cultura afro-brasileira, africana e indígena.
64
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Classes das palavras;
Concordância;
Sinônimos, Antônimos e parônimos;
Acentuação;
Pontuação;
Ortografia;
Estrutura e funções sintáticas da frase;
Denotação e conotação.
Apontamentos sobre a língua indígena
Escrita indígena
Trabalhar com temas sobre a cultura indígena e afro-brasileira
Realizar com alunos estudos de obras literárias de escritores negros.
Trabalhar com gêneros musicais
8ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Discurso como Prática Social
CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados
como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação.
Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o
Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho
Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de
complexidade adequado a cada uma das séries.
LEITURA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Intencionalidade do texto;
Argumentos do texto;
65
Contexto de produção;
Intertextualidade;
Discurso ideológico presente no texto;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Partículas conectivas do texto;
Progressão referencial no texto;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
Semântica:
operadores argumentativos;
polissemia;
expressões que denotam ironia e humor no texto.
ESCRITA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Intencionalidade do texto;
Informatividade;
Contexto de produção;
Intertextualidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Partículas conectivas do texto;
Progressão referencial no texto;
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Classes das palavras;
Estrutura e formação das palavras;
Concordância;
Regência;
Sinônimos, antônimos, e parônimos;
66
Acentuação;
Pontuação;
Ortografia;
Estrutura e funções sintáticas da frase;
Colocação pronominal;
Pronomes relativos;
Crase;
Denotação e conotação;
Figuras de linguagem;
Vícios de linguagem.
Cultura afro-brasileira, africana e indígena.
Denotação e conotação.
Apontamentos sobre a língua indígena
Escrita indígena
Trabalhar com temas sobre a cultura indígena e afro-brasileira
Realizar com alunos estudos de obras literárias de escritores negros.
Trabalhar com gêneros musicais
e) Referências
CEREJA, William Roberto e MAGALHÃES, Thereza Cochar. Gramática Reflexiva. 2ª ed. SP: Atual, 2005. CEREJA, William Roberto e MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português Linguagem. 2ª ed. SP: Atual, 2002 CORREA, Maria Helena e LUFT, Celso Pedro. A palavra é sua. Scipione Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. SEED. Língua Portuguesa. Curitiba. 2006 FARACO e MOURA. Gramática, 12ª ed., 3ª impressão. SP, Ática, 2001 FERREIRA, Mauro. Entre Palavras. 2ª ed. SP: FTD,2002. NEGRINHO, Maria Aparecida. Aulas de redação. 7. ed. Ática, 1998. SARMENTO, Leila Luar. Português: Leitura, Produção e Gramática. Moderna PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná - SEED. Diretrizes Curriculares. Rede Pública de Educação Básica do Estado. Curitiba, 2008.
67
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Educação Escolar Indígena. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Coordenação da Educação Escolar Indígena. Curitiba: SEED-PR, 2006. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Cadernos temáticos: inserção dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Curitiba: SEED-PR, 2006.
Proposta Curricular da Disciplina de Matemática
a) Apresentação da Disciplina
A matemática é de extrema importância em nossa vida. Ela está presente em
todos os lugares e em todas as situações de nosso cotidiano e como dizia nosso sábio Paulo
Freire. “A vida, que visa existência, se matemática”. É exatamente isto que objetivamos
proporcionar aos nossos educadores: que eles possam descobrir que há uma forma
matemática de estar no mundo.
O Ensino Matemático contribui para o desenvolvimento do pensamento lógico
de mudanças, de atitudes transcendendo o âmbito da própria matemática, propiciando a
formação de uma visão ampla científica e crítica da realidade, oportunizando a formação do
cidadão.
Para exercer plenamente a cidadania é preciso, portanto saber contar,
comparar, medir, calcular, resolver situações problemas, construir estratégias, comprovar e
justificar resultados, argumentar, conhecer formas geométricas, organizar, analisar e interpretar
criticamente as informações.
Perceber isso é compreender o mundo a sua volta e poder nele atuar. É
necessário que o saber informal e cultural se incorpore ao aprendizado matemático escolar,
diminuindo a distância entre a matemática da escola e a matemática da vida.
b) Metodologia da Disciplina
Temos que assumir a postura metodológica que permite a apropriação de um
conhecimento em matemática mediante a configuração curricular, que promove a organização
de um trabalho escolar, que se inspire e se expresse em articulação entre os conteúdos
estruturantes e os conteúdos específicos, de forma que as significações sejam reforçadas,
refinadas e intercomunicadas, promovendo o enriquecimento e as construções de novas
relações.
68
Resoluções e situações – problemas e o ponto de partida das atividades. No
processo de ensino e aprendizagem, conceito, idéias e métodos matemáticos serão abordados
mediante a exploração de problemas, ou seja, de situações em que os alunos precisem
desenvolver algum tipo de estratégia para resolvê-las. Para tanto, o professor só de fazer uso
de diversos instrumentos além dos convencionais como trena, fita métrica, para trabalhar
medidas, de materiais concretos, de diferentes formas para trabalhar a geometria, além de
jogos, tangran, origami, etc.
A história da matemática oferece uma importante contribuição ao processo de
ensino-aprendizagem ao revelar a matemática como uma criação humana, ao mostrar as
necessidades e preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos, ao
estabelecer comparações entre conceitos e processos matemáticos do passado e do presente,
criando-se condições para que o aluno desenvolva atitudes e valores mais favoráveis diante
desse conhecimento.
As tecnologias, em suas diferentes formas e usos, constituem um dos
principais agentes de transformação da sociedade, pelas modificações que exercem nos meios
de produção e por suas consequências no cotidiano das pessoas. A escrita, leitura, visão,
audição, criação e aprendizagem são influenciadas, cada vez mais, pelos recursos da
informática. Encontra-se ai, o nosso desafio, o de incorporar ao nosso trabalho,
tradicionalmente apoiado na oralidade e na escrita, novas formas de comunicar e conhecer, já
que, é de fato que, calculadoras, computadores e outros elementos tecnológicos está cada vez
mais presentes nas diferentes atividades da população.
Com isso, pretendemos criar condições, que permitam aos nossos jovens ter
acesso ao conjunto de conhecimentos socialmente elaborados e reconhecidos como
necessários ao exercício da cidadania.
b.1) Conteúdos Estruturantes
Números, Operações e Álgebra.
Propõe-se o estudo dos números, tendo como meta primordial, no campo da
aritmética, a resolução de problemas e a investigação de situações concretas relacionadas ao
conceito de quantidade e com o cotidiano dos alunos.
Medidas
Propõe-se o uso das medidas como elemento de ligação entre os conteúdos de
numeração e os conteúdos de geometria, a idéia principal é a de que medir é comparar.
69
GEOMETRIA
Propõe-se a partir da realidade explorar o espaço para situar-se nele e analisá-
lo, percebendo os objetivos neste espaço para poder representá-los, através da construção de
formas e medições.
Tratamento da Informação
Propõe-se o uso de conceitos e métodos para coletar, organizar, interpretar e
analisar dados, que permitem ler e compreender uma realidade.
c) Avaliação
A avaliação deve ter a função de fornecer aos estudantes informações sobre o
desenvolvimento de capacidades e competências que são exigidas socialmente, bem como
auxiliar-nos a identificar quais objetivos foram atingidos.
A avaliação tem papel de mediação no processo pedagógico, ou seja, ensino,
aprendizagem e avaliação integram um mesmo sistema. Ela envolve todo um processo de
construção e aprendizado. No processo avaliativo, o professor pode fazer encaminhamentos,
como observação, intervenção, seguindo de reflexão e discussão, produção escrita dos alunos,
individual ou em grupo, sobre situações problemas, através das atitudes e atividades de
cooperação.
A avaliação deve ser contínua e cumulativa; considerada como um dos
elementos chave no aprendizado voltada para deletar e promover a superação das dificuldades
dos educando, e como orientadora da prática pedagógica. Deve também ser um instrumento
que promova reflexões sobre a formação do aluno como cidadão atuante na sociedade.
A prática educativa requer fundamentação teórica que orienta o professor a
considerar as nações que o estudante traz, baseado no seu cotidiano de modo a relacioná-las
com os novos conhecimentos abordados nas aulas de matemática. Desse modo, deve
ultrapassar a simples preocupação com desempenhos ou rendimentos estudantis (notas) e
buscar os significados mais amplos da formação.
Segundo Luckesi – 1995 “A avaliação é uma ferramenta da qual o ser humano
não se livra. Ela faz parte de seu modo de agir e, por isso, é necessário que seja usada da
melhor forma possível”.
70
5ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
NÚMEROS E ÁLGEBRA
GRANDEZAS E MEDIDAS
GEOMETRIAS
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
CONTEÚDOS BÁSICOS
NÚMEROS E ÁLGEBRA
Sistemas de numeração;
Números Naturais;
Múltiplos e divisores;
Potenciação e radiciação;
Números fracionários;
Números decimais.
GRANDEZAS E MEDIDAS
Medidas de comprimento;
Medidas de massa;
Medidas de área;
Medidas de volume;
Medidas de tempo;
Medidas de ângulos;
Sistema monetário.
GEOMETRIAS
Geometria Plana;
Geometria Espacial.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
Dados, tabelas e gráficos;
Porcentagem.
Cultura afro-brasileira, africana e indígena.
71
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Números
Numeração e Sistema de numeração;
Números naturais (história e outras numerações);
As quatro operações com números naturais e Resolução de problemas;
Expressões numéricas;
Noções de incógnita e de variável (operação inversa/termo desconhecido);
Potenciação;
Radiciação;
Múltiplos e Divisores;
Números Primos e números compostos;
Fatoração;
Máximo divisor comum;
Mínimo múltiplo comum;
Frações e porcentagem;
Números decimais.
Medidas
Medidas de tempo;
A reta numerada;
Medidas de comprimento (área e perímetro);
Medidas de capacidade (volume);
Geometria
Noções de ponto, reta, plano;
Figuras planas e espaciais;
Polígonos regulares e irregulares;
Simetria;
Ângulo.
Tratamento da Informação
Coleta, organização e descrição de dados;
Leitura e interpretação e representação de dados de tabelas;
Gráficos de barra, colunas e setores.
72
Analise de dados do IBGE sobre analise da população brasileira e por cor, renda e
escolaridade no país e município.
Analisar pesquisas relacionadas ao negro e mercado de trabalho no país.
6ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
NÚMEROS E ÁLGEBRA
GRANDEZAS E MEDIDAS
GEOMETRIAS
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
CONTEÚDOS BÁSICOS
NÚMEROS E ÁLGEBRA
Números Inteiros;
Números Racionais;
Equação e Inequação do 1º grau;
Razão e proporção;
Regra de três simples.
GRANDEZAS E MEDIDAS
Medidas de temperatura;
Medidas de ângulos.
GEOMETRIAS
Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometrias não-euclidianas.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
Pesquisa Estatística;
Média Aritmética;
Moda e mediana;
Juros simples.
73
Analise de dados do IBGE sobre analise da população brasileira e por cor, renda e
escolaridade no país e município.
Analisar pesquisas relacionadas ao negro e mercado de trabalho no país.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Números, Operações e Álgebra
Números Inteiros;
Operações com números inteiros;
Resoluções de problemas;
Números Racionais;
Operações com racionais;
Equações do 1º grau;
Sistemas do 1º grau;
Medidas
A reta numérica (números inteiros e números racionais);
Medidas de comprimento;
Plano Cartesiano;
Capacidade de volume e suas relações;
Tratamento da Informação
Razão e Proporção;
Porcentagens e Juros;
Tabelas e gráficos;
Geometria
Polígonos;
Perímetro e área;
Cultura afro- brasileira, africana e indígena.
7ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
NÚMEROS E ÁLGEBRA
74
GRANDEZAS E MEDIDAS
GEOMETRIAS
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
CONTEÚDOS BÁSICOS
NÚMEROS E ÁLGEBRA
Números Racionais e Irracionais;
Sistemas de Equações do 1º grau;
Potências;
Monômios e Polinômios;
Produtos Notáveis.
GRANDEZAS E MEDIDAS
Medidas de comprimento;
Medidas de área;
Medidas de volume;
Medidas de ângulos.
GEOMETRIAS
Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria Analítica;
Geometrias não-euclidianas.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
Gráfico e Informação;
População e amostra.
Analise de dados do IBGE sobre analise da população brasileira e por cor, renda e
escolaridade no país e município.
Analisar pesquisas relacionadas ao negro e mercado de trabalho no país.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Números, Operações e Álgebra
Conjuntos Numéricos (IN, Z, Q, I e IR);
75
Potenciação;
Radicação;
Expressões Algébricas.
Produtos Notáveis;
Polinômios;
Estudos das Trações Algébricas;
Fatoração;
Equações de 1º grau;
Sistema de equações de 1º grau;
Medidas
Ângulos;
Medidas de comprimento;
Tratamento da Informação
Tabelas;
Gráficos;
Probabilidades;
Geometria
Polígonos;
Estudo dos triângulos;
Estudo dos Quadriláteros;
Estudo da circunferência e círculo;
8ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
NÚMEROS E ÁLGEBRA
GRANDEZAS E MEDIDAS
FUNÇÕES
GEOMETRIAS
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
76
CONTEÚDOS BÁSICOS
NÚMEROS E ÁLGEBRA
Números Reais;
Propriedades dos radicais;
Equação do 2º grau;
Teorema de Pitágoras;
Equações Irracionais;
Equações Biquadradas;
Regra de Três Composta.
GRANDEZAS E MEDIDAS
Relações Métricas no Triângulo Retângulo;
Trigonometria no Triângulo Retângulo.
FUNÇÕES
Noção intuitiva de Função Afim.
Noção intuitiva de Função Quadrática.
GEOMETRIAS
Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria Analítica;
Geometrias não-euclidianas.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
Noções de Análise Combinatória;
Noções de Probabilidade;
Estatística;
Juros Compostos.
Analise de dados do IBGE sobre analise da população brasileira e por cor, renda e
escolaridade no país e município.
Analisar pesquisas relacionadas ao negro e mercado de trabalho no país.
77
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Números, Operações e Álgebra.
Potenciação;
Notação científica;
Radicais;
Equação do 2º grau;
Equação biquadrada;
Função irracional;
Função polinomial do 1º e 2º graus;
Medidas
Segmentos proporcionais;
Semelhanças;
Relações métricas no triângulo retângulo;
Áreas das figuras geométricas planas;
Relações trigonométricas nos triângulos;
Geometria
Interpretação geométrica de equações;
Circunferência e Círculo;
Confecções de gráficos;
Tratamento da Informação
Estatística
d) Referências
DANTE, Luis Roberto. Tudo é Matemática: livro do professor-6ª série-São Paulo; Ática, 2002. GIOVANNI, José Ruy. CASTRUCCI, Bernardo Junior, José Ruy Giovanni. A Conquista da Matemática: A mais nova. São Paulo. FTD, 2002 (Coleção a conquista da matemática – 5ª à 8ª série). GIOVANNI, José Ruy. Matemática Pensar e Descobrir: O mais novo -5ª série – São Paulo, FTD, 2002. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação - SEED. Diretrizes Curriculares - Rede Pública de Educação Básica do Estado. Curitiba, 2008.
78
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Educação Escolar Indígena. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Coordenação da Educação Escolar Indígena. Curitiba: SEED-PR, 2006. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Cadernos temáticos: inserção dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Curitiba: SEED-PR, 2006.
Proposta Curricular da Disciplina de Arte
a) Apresentação da Disciplina
A Arte é conhecimento. Ela constitui uma necessidade do homem. É
alfabetizadora, revelando os símbolos presentes nas imagens, nos sons e nos movimentos
característicos dessa era.
A arte tem de ser entendida e percebida em sua globalidade. Deve trabalhar
com a essência do ser humano, em que o sensível, o perceptível e o reflexivo atuam e
interagem com as mesmas propriedades, por meio da Educação Artística e da Estatística. A
arte permite a expressividade de sentimentos, idéias e informações, interferindo no processo
de aprendizagem de todas as disciplinas.
A educação em artes propicia o desenvolvimento do pensamento artístico.
Possibilita um leitor de mundo mais crítico e eficiente nos seus posicionamentos e tomadas de
atitude, bem como num novo agente de produção cultural.
b) Metodologia da Disciplina
O tratamento do conteúdo deverá considerar:
As produções / manifestações artísticas permeiam o cotidiano do indivíduo
desde sua realidade próxima (comunidade) até nas várias dimensões de
cultura que podem abranger uma realidade mais distante (mídia);
O saber do aluno atua como ponto de partida para a ampliação do
conhecimento artístico;
As diferentes situações que permitam a experiência com as várias
linguagens artísticas;
A experiência estética, por meio dos sentidos, em forma de resignificação
do conteúdo;
79
No ensino Fundamental, o contato com produções / manifestações artísticas se
desenvolve de maneira formal no âmbito escolar, cabendo ao mesmo ampliar os horizontes do
aluno instigando sua memória, percepção, sensibilidade de forma lúdica associando o ato de
brincar e aprender através da leitura da sua realidade valorizando a sua bagagem cultural.
A experimentação e exploração de materiais e suas técnicas possibilitarão ao
aluno o contato com as diferentes linguagens artísticas privilegiando a criação e a descoberta.
A metodologia utilizada na disciplina de arte permeia a pesquisa como análise
e discussão em sala de aula sobre os diversos movimentos e / ou períodos artísticos a partir da
reflexões, idéias e a própria exposição das produções artísticas (criações) e também como
projetos de pesquisa para a comunidade.
Os recursos utilizados proporcionam ao aluno maior interesse e
comprometimento à disciplina. São eles: papéis diversos, objetos texturizados, elementos
naturais, áudio visual (CD, DVD, transparências, ...) além de aulas expositivas com dinâmicas
de grupo, leitura e releitura de obras, visitas em eventos culturais e trabalhos em grupo e
individual.
b.1) Conteúdo Estruturante
A disciplina de artes do Ensino Fundamental contempla as linguagens das
artes visuais, da dança, da música e do teatro, cujos conteúdos estruturantes estão articulados
entre si, compreendem aspectos significativos do objeto de estudo e possibilitam a organização
dos conteúdos específicos.
Elemento básico das linguagens artísticas: artes visuais (imagem: forma, luz),
dança (movimentos: espaço, ações, dinâmica / ritmo, inter-relacionamentos); música (som:
sucessivos, simultâneos, qualidades, estruturas musicais); teatro (personagem: expressão
corporal, gestual, vocal, facial); espaço cênico (cenografia, iluminação, sonoplastia); ação
cênica (enredo, roteiro, texto dramático).
Produções / manifestações artísticas: Artes visuais (imagens bidimensionais,
tridimensionais, visuais); dança (composições coreográficas, improvisações coreográficas);
música (composições musicais, improvisações musicais, interpretações musicais); teatro
(representação teatral direta e indireta, improvisação cênica, dramatização);
Elementos: Nas linguagens dar artes visuais, dança, música e teatro
(contextualização histórica, autores / artistas; gêneros, estilos, técnicas, correntes artísticas,
relações identidárias locais, regionais e globais);
80
c) Avaliação
A avaliação é diagnóstica e processual. Deverá levar em conta as relações
estabelecidas pelo aluno entre os conhecimentos em arte e sua realidade, evidenciadas tanto
no processo quanto na produção individual e coletiva desenvolvida a partir desse saberes. As
propostas deverão ser socializadas em sala oportunizando ao aluno apresentar, refletir e
discutir sua produção e a dos colegas.
Devem ser consistente e fundamental nos aspectos experiências (práticas)
quanto conceituais (teóricos) contemplando as linguagens artísticas estudados, produzidas
elaborando seus registros de forma sistematizada.
A avaliação deve propiciar ao professor o redimensionamento das práticas
pedagógicas com abordagens diferenciadas.
PLANEJAMENTO ANUAL
5ª SÉRIE
ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
ELEMENTOS FORMAIS
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
COMPOSIÇÃO
Ritmo
Melodia
Escalas: diatônica pentatônica
81
cromática
Improvisação
MOVIMENTOS E PERÍODOS
Greco-Romana
Oriental
Ocidental
Africana
ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
ELEMENTOS FORMAIS
Ponto
Linha
Textura
Forma
Superfície
Volume
Cor
Luz
COMPOSIÇÃO
Bidimensional
Figurativa
Geométrica, simetria
Técnicas: Pintura, escultura, arquitetura...
Gêneros: cenas da mitologia...
82
MOVIMENTOS E PERÍODOS
Arte Greco- Romana
Arte Africana
Arte Oriental
Arte Pré-Histórica
ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
ELEMENTOS FORMAIS
Personagem:
expressões corporais, vocais, gestuais e faciais
Ação
Espaço
COMPOSIÇÃO
Enredo, roteiro.
Espaço Cênico, adereços
Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação, máscara...
Gênero: Tragédia, Comédia e Circo.
MOVIMENTOS E PERÍODOS
Greco-Romana
Teatro Oriental
Teatro Medieval
Renascimento
Cultura afro-brasileira, africana e indígena.
83
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Elementos formais da composição;
Ponto, linha, ritmo, textura, simetria, assimetria;
Cores primárias e secundárias, cores quentes e frias;
Pontilhismo (georges Swart);
Arte Rupestre;
Arte Egípcia;
Arte Grega;
Folclore;
Manifestações populares e arte afro-brasileira;
Arte Indígena;
Cor, natureza, pigmentos naturais;
Arte brasileira;
Música, dança e teatro;
Leitura e releitura de artistas brasileiros;
Arte abstrata (maldiriam);
6ª SÉRIE
ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
ELEMENTOS FORMAIS
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
84
COMPOSIÇÃO
Ritmo
Melodia
Escalas
Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico
Técnicas: vocal, instrumental e mista
Improvisação
MOVIMENTOS E PERÍODOS
Música popular e étnica (ocidental e oriental)
ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
ELEMENTOS FORMAIS
Ponto
Linha
Textura
Forma
Superfície
Volume
Cor
Luz
COMPOSIÇÃO
Proporção
Tridimensional
Figura e fundo
Abstrata
Perspectiva
85
Técnicas: Pintura, escultura, modelagem, gravura...
Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta...
MOVIMENTOS E PERÍODOS
Arte Indígena
Arte Popular
Brasileira e Paranaense
Renascimento
Barroco
ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
ELEMENTOS FORMAIS
Personagem:
expressões corporais, vocais, gestuais e faciais
Ação
Espaço
COMPOSIÇÃO
Representação,
Leitura dramática,
Cenografia.
Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas...
Gêneros: Rua e arena, Caracterização.
MOVIMENTOS E PERÍODOS
Comédia dell’ arte
Teatro Popular
86
Brasileiro e Paranaense
Teatro Africano
Cultura afro-brasileira, africana e indígena.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Cores terciárias, cores neutras, monocromia, policromia;
Ilustração, logotipo e logomarca;
Arte Romana: escultura;
Arte Bizantina: Mosaico;
Arte na Idade Média: vitrais, iluminuras e rosácea;
Ampliação e Redução;
Rádio novela;
Música, dança, e teatro;
Leitura e releitura de artista brasileiros e estrangeiros;
História em quadrinhos;
Positivo e negativo;
Sobreposição de formas (planas);
7ª SÉRIE
ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
ELEMENTOS FORMAIS
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
87
COMPOSIÇÃO
Ritmo
Melodia
Harmonia
Tonal, modal e a fusão de ambos.
Técnicas: vocal, instrumental e mista
MOVIMENTOS E PERÍODOS
Indústria Cultural
Eletrônica
Minimalista
Rap, Rock, Tecno
ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
ELEMENTOS FORMAIS
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
COMPOSIÇÃO
Semelhanças
Contrastes
Ritmo Visual
Estilização
88
Deformação
Técnicas: desenho, fotografia, audiovisual e mista...
MOVIMENTOS E PERÍODOS
Indústria Cultural
Arte no Séc. XX
Arte Contemporânea
ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
ELEMENTOS FORMAIS
Personagem:
expressões corporais, vocais, gestuais e faciais
Ação
Espaço
COMPOSIÇÃO
Representação no Cinema e Mídias
Texto dramático
Maquiagem
Sonoplastia
Roteiro
Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica..
MOVIMENTOS E PERÍODOS
Indústria Cultural
Realismo
Expressionismo
Cinema Novo
89
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Conhecimento dos materiais de desenho geométrico;
Op. Art;
Cubismo;
Estilização e geometrização das formas;
Surrealismo (fotomontagem);
Renascimento (perspectiva);
Expressionismo;
Folclore;
Símbolos, módulos, letras e números tipo bastão;
jogral com sons;
Cultura afro - brasileira africana e indígena.
8ª SÉRIE
ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
ELEMENTOS FORMAIS
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
COMPOSIÇÃO
Ritmo
Melodia
Harmonia
90
Técnicas: vocal, instrumental e mista
Gêneros: popular, folclórico e étnico.
MOVIMENTOS E PERÍODOS
Música Engajada
Música Popular Brasileira.
Música Contemporânea
ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
ELEMENTOS FORMAIS
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
COMPOSIÇÃO
Bidimensional
Tridimensional
Figura-fundo
Ritmo Visual
Técnica: Pintura, grafitte, performance...
Gêneros: Paisagem urbana, cenas do cotidiano...
91
MOVIMENTOS E PERÍODOS
Realismo
Vanguardas
Muralismo e Arte
Latino-Americana
Hip Hop
ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
ELEMENTOS FORMAIS
Personagem:
expressões corporais, vocais, gestuais e faciais
Ação
Espaço
COMPOSIÇÃO
Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-Fórum... Dramaturgia
Cenografia
Sonoplastia
Iluminação
Figurino
MOVIMENTOS E PERÍODOS
Teatro Engajado
Teatro do
Oprimido
Teatro Pobre
Teatro do Absurdo
92
Vanguardas
Cultura afro-brasileira, africana e indígena.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Grafismo, caricatura, propaganda, publicidade e embalagens (poliedros);
Círculo, circunferência, esfera, volume;
Caricatura;
Textura (textura orgânica e textura gráfica) Romero Brito;
Barroco na Europa e Barroco no Brasil;
Círculo cromático (cores análogas e complementares);
Desenho geométrico (ponto, linha e ângulo);
Folclore;
Arte Afro-brasileira;
Pop-arte;
Teatro, música, dança, etc...
d) REFERÊNCIAS
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação São Paulo: Moderna, 1987. AZEVEDO, F. de. A cultura Brasileira. 5ª edição, revista e ampliada. São Paulo: Melhoramentos, Editora da USP, 1971. BENJAMIM, T. Walter. Magia e técnica, Arte e Política. Obras escolhidas. Vol. 1. São Paulo|: Ática, 1991. ROSI, Alfredo. Reflexões sobre a Arte. São Paulo: Ática, 1991. CALABRIA, Carla P. B., MARTINS, Raquel V. Arte, História e Produção: Artes Brasileira. São Paulo: FTD, 1997. CALABRIA, Carla P. b., MARTINS, Raquel V. Arte, História e Produção 2: Arte ocidental. São Paulo: FTD, 1997. MARQUES, I. Dançando na Escola, 2. ed. São Paulo. Cortez, 2005. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação - SEED. Diretrizes Curriculares - Rede Pública de Educação Básica do Estado. Curitiba. 2008. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Educação Escolar Indígena. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Coordenação da Educação Escolar Indígena. Curitiba: SEED-PR, 2006. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Cadernos temáticos: inserção dos conteúdos de
93
história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Curitiba: SEED-PR, 2006. PROENÇA, Graça. História da Arte. São Paulo: Ática, 2002. RONDELA, I.D. Jogos teatrais. 4. ed. São Paulo, Perspectiva, 2001. SEHJFER, M. O ouvido pensante. São Paulo. Unesp, 1991.
Proposta Curricular da Disciplina de Educação Física
Apresentação da disciplina:
A Educação Física visa contemplar o maior número possível de manifestações
corporais, ou seja;
(...) uma prática pedagógica que, no âmbito escolar, tematiza formas de atividades expressivas corporais como: o jogo, esporte, dança, ginástica, formas estas que configuram uma área de conhecimento que podemos chamar de cultura corporal. Esses conteúdos expressam um sentido/significado nos quais interpenetram.
A partir desse entendimento a proposta para a disciplina de Educação Física
deve favorecer o estudo, a integração e a reflexão da cultura corporal de movimentos,
formando o cidadão que vai produzi-la, reproduzi-la e transformá-la, instrumentalizando-o para
usufruir das atividades propostas em benefício da sua inserção social, levando-a a descobrir
motivos e sentidos nas práticas corporais que favoreçam o desenvolvimento de atitudes
positivas, contemplando assim todas as manifestações corporais e culturais, partindo da
realidade local para as diferentes culturas.
Conteúdos Estruturantes
Foram definidos como conteúdos estruturantes os conhecimentos de grande
amplitude, conceitos ou práticas que identifiquem e organizam os campos de estudos de uma
disciplina escolar, considerados fundamentais para compreender seu objeto de estudo/ensino.
Constituem-se historicamente e são legitimados nas relações sociais. Assim dentro desse
contexto os conteúdos estruturantes para o ensino Fundamental são os
seguintes:Manifestações Esportivas:
Origens dos diferentes esportes e sua mudança na história;
O esporte como fenômeno de massa;
Princípios básicos dos esportes , táticas e regras;
94
O sentido da competição esportiva;
Possibilidades dos esportes como atividade corporal;
Elementos básicos constitutivos dos esportes: arremessos,
deslocamentos,passes, fintas;
Práticas esportivas: esportes com e sem materiais e equipamentos.
Manifestações Ginásticas:
Origem da ginástica e sua mudança no tempo;
Diferentes tipos de ginástica;
Práticas ginásticas;
Cultura da rua, cultura do circo: malabares, acrobacia.
Manifestações estético-corporais na dança e no teatro:
A dança e o teatro como possibilidades de manifestações corporal;
Diferentes tipos de dança;
Por que dançamos?
Danças tradicionais e folclóricas;
Desenvolvimento de formas corporais rítmico-expressivas;
Mímica, imitação e representação;
Expressão corporal com e sem materiais;
Jogos, brinquedos e brincadeiras:
A construção coletiva de jogos e brincadeiras;
Por que brincamos?;
Oficina de construção de brinquedos ;
Brinquedos e brincadeiras tradicionais, brinquedos cantados , rodas e
cirandas;
Diferentes manifestações e tipos de jogos;
Jogos e brincadeiras com e sem materiais;
Diferenças entre jogo e esporte.
95
Proposta de Conteúdos Estruturantes e Específicos para o Ensino Fundamental: Planejamento anual
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Específicos Relacionados
Manifestações Esportivas
História dos diferentes esportes; A transformação e a evolução do esporte no tempo; Introdução às regras simplificadas; Princípios e elementos básicos do esporte; Iniciação aos fundamentos básicos do esporte; Possibilidade do esporte como atividade corporal; Competição esportiva como reconhecimento dos seus valores e alcançando
a cidadania (o sentido da competição esportiva); Jogos pré-desportivos e jogos (prática esportiva), graduando a dificuldade de
acordo com a série e utilizando-se de manifestações lúdicas (elemento articulador);
Esporte atividade corporal; Jogos adaptados para inclusão; O esporte como fenômeno de massa; Desenvolvimento corporal e construção da saúde através de atividades
esportivas; Atividades que enfoquem os jogos coletivos de competição das diversas
modalidades esportivas comparando a relação do corpo com o mundo do trabalho e os esportes (elemento articulador);
Manifestações Ginásticas
Diferentes tipos de ginástica, suas especificidades e maiores exigências, sua
origem e evolução através dos tempos; Alongamentos como forma de preparação muscular; Vivência com aparelhos disponíveis; Movimentos corporais desta prática (naturais e construídos); Alongamentos, equilíbrio, flexibilidade, ginástica natural; Expressividade corporal; Elementos ginásticos, desenvolvimento corporal e construção da saúde; Qualidade de vida (nutrição, saúde, prevenção de doenças).
Jogos, brincadeiras e
brinquedos
Diferentes manifestações e tipos de brincadeiras e jogos; Construção coletiva dos jogos e brincadeiras; Atividades com e sem materiais; Oficina de brinquedos, brincadeiras e a construção coletiva; Prática de jogos e brincadeiras tradicionais; Interação corporal e social: reconhecimento dos limites e possibilidades da
corporalidade do outro (diferenciação); Diferença entre jogo e esporte; Jogos intelectivos, cooperativos e que despertem a criatividade; A elaboração das regras; Jogos recreativos e de lazer; Jogos pré-desportivos; Jogos cognitivos; Jogos lúdicos.
Manifestações Estéticas-
Corporais na Dança e no
Teatro
Expressão Corporal; Criação de coreografias; Diferentes tipos de dança; Danças Folclóricas; Dança de Salão; Danças tradicionais e folclóricas; Dança como forma de expressão corporal e cultural; Ritmos diferenciados; A dança e o teatro como possibilidade de manifestação corporal;
96
Metodologia
Por meio dos conteúdos propostos- esportes, dança, ginástica, jogos,
brincadeiras e brinquedos -, a Educação Física tem a função de contribuir para que os alunos
se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo consciente.
O professor tem, assim, a responsabilidade de organizar e sistematizar essas
prática corporais que possibilitem a comunicação e o diálogo com as diferentes culturas. No
processo pedagógico, o senso de investigação e de pesquisa pode transformar as aulas de
Educação Física e ampliar o conjunto de conhecimentos que não se esgotam nos conteúdos
nem nas metodologias.
Ao tratar dos conteúdos propostos, as aulas de Educação Física têm como
objetivo de ensino as manifestações corporais e sua potencialidade formativa, que podem
produzir um espaço pedagógico repleto de significados. Propõem-se práticas que expressem
as múltiplas relações étnicas, de gênero, de violência, de sexualidade, dos imites e
possibilidades corporais, entre outras, que expressem uma linguagem, uma determinada
condição de classe, seja do ponto de vista ou da condição material dos sujeitos sociais.
Todos esses elementos, de forma direta ou indireta estão pautados na
corporalidade, entendida como a expressão criativa e consciente do conjunto da manifestações
corporais historicamente produzidas, as quais pretendem possibilitar a comunicação e a
interação do sujeito: como o outro, com seu meio social e natural. Essas manifestações se
baseiam no diálogo entre diferentes sujeitos, em um contexto social organizado em torno das
relações de poder, linguagem e trabalho.
Avaliação
A avaliação da aprendizagem em Educação Física tem conduzido os
professores à reflexão, ao estudo e ao aprofundamento, para buscar novas formas de
compreensão de seus significados no contexto escolar. Contudo, na Educação Física, a
avaliação da aprendizagem escolar tem gerado dificuldades, principalmente pelas limitações
apresentadas nas explicações teóricas por se buscar esse entendimento à luz de paradigmas
(referências, filosóficas, científicas e políticas) tradicionais, insuficientes para a compreensão
deste fenômeno educativo em uma perspectiva mais abrangente. (TAFAFAREL et at., 1992, p
97-98)
A avaliação deve ser contínua e diagnóstica, tanto o professor como o aluno
poderão revisitar o trabalho realizado até então, cujo horizonte é a conquista de maior
consciência corporal e senso crítico em suas relações interpessoais e sociais.
97
Critérios de Avaliação no Ensino Fundamental:
Delineando a Educação Física a partir das coordenadas expostas acima, a
avaliação não será feita por padrões absolutos de desempenho, mas numa perspectiva
essencialmente formativa. Ela visará a internalização pelos educandos de critérios de
julgamento de sua própria ação. Para isso, é importante que seja contínua, de modo que o
aluno, em interação com o professor identifique durante o próprio processo de ensino
aprendizagem seus avanços e suas dificuldades no desenvolvimento das atividades físicas e
aprenda modos de se aprimorar.
5ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Esporte
Jogos e brincadeiras
Dança
Ginástica
Lutas
CONTEÚDOS BÁSICOS
Esporte
Coletivos
Individuais
Jogos e brincadeiras
Jogos e brincadeiras populares
Brincadeiras e cantigas de roda
Jogos de tabuleiro
Jogos cooperativos
Dança
Danças folclóricas
Danças de rua
Danças criativas
98
Ginástica
Ginástica rítmica
Ginástica circense
Ginástica geral
Lutas
Lutas de aproximação
Capoeira
Cultura afro- brasileira, africana e indígena.
6ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Esporte
Jogos e brincadeiras
Dança
Ginástica
Lutas
CONTEÚDOS BÁSICOS
Esporte
Coletivos
Individuais
Jogos e brincadeiras
Jogos e brincadeiras populares
Brincadeiras e cantigas de roda
Jogos de tabuleiro
Jogos cooperativos
Dança
Danças folclóricas
Danças de rua
Danças criativas
Danças circulares
99
Ginástica
Ginástica rítmica
Ginástica circense
Ginástica geral
Lutas
Lutas de aproximação
Capoeira
Cultura afro- brasileira, africana e indígena
7ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Esporte
Jogos e brincadeiras
Dança
Ginástica
Lutas
CONTEÚDOS BÁSICOS
Esporte
Coletivos
Radicais
Jogos e brincadeiras
Jogos e brincadeiras populares
Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos
Jogos cooperativos
Dança
Danças criativas
Danças circulares
Ginástica
100
Ginástica rítmica
Ginástica circense
Ginástica geral
Lutas
Lutas com instrumento mediador
Capoeira
Cultura afro-brasileira, africana e indígena.
8ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Esporte
Jogos e brincadeiras
Dança
Ginástica
Lutas
CONTEÚDOS BÁSICOS
Esporte
Coletivos
Radicais
Jogos e brincadeiras
Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos
Jogos cooperativos
Dança
Danças criativas
Danças circulares
Ginástica
Ginástica rítmica
Ginástica geral
101
Lutas
Lutas com instrumento mediador
Capoeira
Cultura afro-brasileira, africana e indígena.
Referências
BRACHT, V. A criança que pratica esporte respeita as regras do jogo...capitalista. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 2, n. 7, p. 62-8, 1986. BRASIL. Ministério de Educação e do Desporto. Lei de diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, MEC, 1996.
______, F. O. Jogos cooperativos: o jogo e o esporte como um exercício de convivência.
Campinas, 1999.
CARVALHO, Y. M. O mito da atividade física e saúde. São Paulo: Hucitec, 1995.
CORTEZ, R. N. C. Sonhando com a magia dos jogos cooperativos na escola. Motriz, v. 2,
n. 1, p. 1-9, 1996.
LIBÂNEO, J. C. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos.
São Paulo: Loyola, 1985.
MOREIRA, A. F. B. Os parâmetros curriculares nacionais em questão. Educação & Realidade, v. 21, n. 1, p. 9-22, 1996. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação - SEED. Diretrizes Curriculares - Rede Pública de Educação Básica do Estado. Curitiba, 2008. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Educação Escolar Indígena. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Coordenação da Educação Escolar Indígena. Curitiba: SEED-PR, 2006. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Cadernos temáticos: inserção dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Curitiba: SEED-PR, 2006. RESENDE, H. G. Tendências pedagógicas da educação física escolar. In: RESENDE, H.G.; VOTRE, S. Ensaios sobre educação física, esporte e lazer. Rio n. 7/8, p. 133-48, 1993. SOARES, C. L.; TAFFAREL, C. N. Z.; VARJAL, E.; CASTELLANI FILHO, L.; ESCOBAR, M. O.; BRACHT, V. Metodologia do ensino de educação física. São Paulo: Cortez, 1992.
102
Proposta Curricular da Disciplina de Geografia
a) Apresentação da Disciplina
A Geografia é a ciência que mais possui habilidades para analisar e interpretar
o espaço vivido e transformado pelo homem. Trata-se de uma disciplina que visa levar aos
alunos uma conscientização crítica de como se apropriar desses espaços de modo sustentável,
bem como refletir acerca de diferentes aspectos da realidade, compreendendo a relação
sociedade/natureza.
Essas práticas envolvem procedimentos de problematização, observação,
representação e pesquisa dos fenômenos naturais ou culturais que compõem a paisagem e o
espaço geográfico na busca da formulação de hipóteses e explicações das relações,
permanência e transformações que ai se encontram em interação.
A geografia preocupa-se hoje, não mais em descrever o espaço, mas sim
analisar os meios com os quais o espaço chegou a tal transformação, resultado de relações
sociais e consequentemente de um produto histórico influenciado por questões de ordem
econômica, política, social e cultural.
b) Porque o Conhecimento desta Disciplina é Importante Como Saber Escolar e Como
Contribui Para a Formação e Transformação do Estudante?
A Geografia enquanto saber escolar é importante instrumento educacional,
voltada, sobretudo para as questões de formação da cidadania, ou seja, prepara o educando
para uma sociedade provida de sustentabilidade ambiental e social, garantindo melhores
condições de vida para esta e futuras gerações.
A geografia tem também o papel de trabalhar a construção de valores éticos e
morais, permitindo aos nossos estudantes um posicionamento autônomo, fortalecendo sua
auto-estima, atribuindo significados ao produto de seu trabalho escolar, faz leitura crítica das
contradições e conflitos de toda ordem implícitos no espaço geográfico.
c) Conteúdos Estruturantes
Considerando que o objeto do estudo/ensino de geografia é o espaço
geográfico, podemos dizer que os conteúdos estruturantes são os saberes e conhecimentos de
grande amplitude que identificam e organizam os campos de estudo considerados
fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e ensino.
103
A partir dos conteúdos estruturantes, derivam-se os conteúdos específicos, a
serem trabalhados na relação ensino/aprendizagem no cotidiano escolar.
c.1) Conteúdos Estruturantes e Específicos
Conteúdos estruturantes Conteúdos específicos Dimensão Econômica da produção do/no espaço Geopolítica Dimensão Socioambiental
*Relações de produção e de trabalho *Setores da economia *As desigualdades econômicas entre os diferentes lugares * A produção de necessidades * Movimentos sociais * Hierarquia dos lugares * Relações econômicas entre as diferentes porções territoriais como as cidades, os estados/províncias, os países e regiões. * Fenômenos da globalização e suas influências na configuração do espaço geográfico * Revolução técnico-científico-informacional e o novo arranjo da produção. * entre outros *Conflitos e suas influências na organização e configuração espacial (étnicos, culturais, políticos e econômicos). *Organizações internacionais e suas influências nas transformações do espaço geográfico. * Neoliberalismo: suas características e influências na organização e na configuração do espaço geográfico. * Movimentos sociais local e global, a formação dos micros territórios (local e global). * Regionalização do espaço mundial. * entre outros
* Os movimentos da Terra no Universo e suas influências na organização do espaço geográfico (abordagem contextualizada e geográfica). * Rochas e minerais; constituição dos solos, alterações e desafios para a sustentabilidade. * Movimentos socioambientais * Sistemas de energia. *Rios e bacias hidrográficas: presença, alterações, poluição e desafios para a sustentabilidade. *Impactos socioambientais e suas influências na organização do espaço geográfico. *Problemas ambientais dos grandes centros urbanos. * Ocupação de áreas de risco, encosta e mananciais. * Biotecnologia e impactos ambientais.
104
Dinâmica cultural e demográfica Dimensão da produção do/no espaço
*Relações sociedade, capital, natureza na produção do espaço. * entre outros * Êxodo rural e trabalho * Fatores e tipos de migração e imigração e suas influências no espaço geográfico. * História das migrações mundiais. * Formação e conflitos étnicos e étnico-religiosos. * Crescimento demográfico e suas implicações políticas, sociais e econômicas. * Composição demográfica dos lugares: geração, gênero e etnia. * Identidade nacional e processo de globalização * Consumo, consumismo e cultura. * Emprego, renda e situação econômica do país, da região e do lugar. *Produção e ocupação do espaço: população, distribuição espacial e indicadores sociais.
*Espaços de produção - Industrial urbano -Agropecuário rural
d) Metodologia É importante que os conteúdos geográficos sejam trabalhados de forma crítica
e dinâmica, mantendo um embasamento em fundamentações teóricas.
Devemos preparar nossas aulas com o objetivo de integrar a tória e a prática,
começando pela realidade do aluno até atingir diferentes escalas espaciais.
Para que nossas aulas possam atingir os melhores e esperados objetivos,
podemos entre alternativas, trabalhar com aulas expositivas e interativas, confecções de
cartazes (painéis), maquetes, leituras cartográficas, produção e interpretação de textos,
pesquisas direcionadas sobre temas propostos, utilização de vídeos, jornais e revistas, internet,
TV, rádio, construções de charges, histórias em quadrinhos, localização e representação de
fenômenos em mapas.
Ainda como recursos metodológicos, convém inserir nossos alunos em projetos
interdisciplinares que fazem os mesmos sentirem-se membros integrantes e participantes da
sociedade.
Podemos proporcionar aos alunos aulas de campo, com o objetivo de
confrontar teoria e prática.
105
e) Avaliação
Avaliar é dar aos nossos alunos a oportunidade de expor seus conhecimentos,
é o momento de elevar a auto-estima e ao mesmo tempo, rever os conteúdos trabalhados
durante determinado período.
A avaliação deverá estar inserida dentro do processo ensino/aprendizagem,
onde o professor poderá avaliar sua metodologia e o nível de compreensão dos conteúdos
trabalhados dentro do período adequando permanentemente sua prática pedagógica, e ao
mesmo tempo assimilando críticas que possam melhorar os resultados de suas ações.
A avaliação deverá ser diagnóstica e continuada contemplando diversas
práticas pedagógicas como, leitura, interpretações, debates, produção de textos, apresentação
de seminários, painéis, pesquisas bibliográficas, trabalho de campo, relatórios, vídeos,
confecção de mapas, maquetes, gráficos e avaliação escrita.
A avaliação permeia as diversas formas de comunicação com os alunos, como
a escrita a interpretação de textos e a oralidade.
Os alunos deverão saber como estão sendo avaliados, pesos de cada
avaliação, tipos de avaliação a que serão submetidos, ou seja, as regras devem ser colocadas
aos alunos previamente.
Além de todos os instrumentos de avaliação por hora elencados, vale ressaltar
que os alunos terão sempre a oportunidade de resgatar notas e conteúdos através de
avaliação de recuperação paralela de conteúdos e notas, convém lembrar que a recuperação
paralela ocorre continuamente durante o processo de ensino/aprendizagem.
5ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Dimensão econômica do espaço geográfico
Dimensão política do espaço geográfico
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
Dimensão socioambiental do espaço geográfico
CONTEÚDOS BÁSICOS
Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.
106
Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e
produção.
A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico.
As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da
população.
A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
Cultura afro-brasileira, africana e indígena.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
As relações entre os lugares
Lugar e Paisagem
Os lugares, as paisagens e o espaço geográfico
Conceituação da ciência geográfica e o estudo do espaço natural e geográfico
Orientação pelos astros
Orientação por instrumentos
Coordenadas geográficas
A ciência e as descobertas sobre a Terra e o Universo
Os movimentos de Rotação e Translação da Terra
Fusos horários no Brasil
A importância dos Mapas
A produção dos Mapas
Tipos de Mapas
Convenções cartográficas
Esclagráfica e Numérica
Terra, Planeta da vida
Estrutura da Terra
Rochas, Minerais e Solos
Recursos Naturais
O relevo terrestre
As classificações das unidades de relevo
107
A formação e transformação do relevo
Fatores internos da formação do relevo
Fatores externos da formação do relevo
Águas e continentes
O ciclo das águas
Regime dos Rios
Bacias Hidrográficas
Poluição das águas – utilização sustentável
Águas oceânicas
Salinidade e temperatura
Correntes marítimas
Pesca Artesanal e Comercial
Navegação Marítima
Os fenômenos atmosféricos
As camadas atmosféricas
Mudanças de tempo
Tipos de clima
Tipos de clima no Brasil
Porque existem climas diferentes
Distribuição espacial da população afro descendente no Brasil
A contribuição do negro e do indígena na construção da nação brasileira
A política de imigração e a teoria do enfraquecimento no mundo
Questões relativas ao trabalho e renda.
6ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Dimensão econômica do espaço geográfico
Dimensão política do espaço geográfico
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
Dimensão socioambiental do espaço geográfico
CONTEÚDOS BÁSICOS
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.
108
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e
produção.
As diversas regionalizações do espaço brasileiro.
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da
população.
Movimentos migratórios e suas motivações.
O espaço rural e a modernização da agricultura.
A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização.
A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.
A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.
Cultura afro-brasileira, africana e indígena.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
O Brasil no globo terrestre
Pontos extremos do Brasil
O Brasil na América do Sul
Mercosul
Conceitos de densidade demográfica, população absoluta. População relativa, crescimento
vegetativo, taxa de natalidade e de mortalidade
A população brasileira: crescimento e densidade demográfica
Como cresce a população
A movimentação do homem no espaço
Diferença entre imigração e migração
Causa das migrações
O êxito rural no Brasil
As diferenças regionais no Brasil
A divisão regional no Brasil. As regiões Sul, Norte, Nordeste, Sudeste e Centro Oeste
O espaço agropecuário no Brasil
O uso de terra, o relevo e o solo
Agricultura intensiva, extensiva, monocultura e policultura
Latifúndios, Minifúndios, propriedade familiar
As atividades industriais
109
Os tipos de industrias
Localização das principais indústrias no Brasil
Principais fontes de energia no Brasil
O comércio, os transportes e as comunicações
Comércio interno e comércio externo
O Brasile o Mercosul e a União Européia
As rodovias, Ferrovias, Postos e Aeroportos
O espaço urbano: Regiões metropolitanas no Brasil
Desemprego e pobreza nos grandes centros urbanos
Distribuição espacial da população afro descendente no Brasil
A contribuição do negro e do indígena na construção da nação brasileira
A política de imigração e a teoria do enfraquecimento no mundo
Questões relativas ao trabalho e renda.
7ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Dimensão econômica do espaço geográfico
Dimensão política do espaço geográfico
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
Dimensão socioambiental do espaço geográfico
CONTEÚDOS BÁSICOS
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente -
americano.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
O comércio em suas implicações socioespaciais.
A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.
A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.
As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
O espaço rural e a modernização da agricultura.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da
população.
110
Os movimentos migratórios e suas motivações.
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
Cultura afro-brasileira, africana e indígena.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
O espaço geográfico Mundial
O sistema capitalista
O sistema socialista
A Guerra Fria
O capitalismo e a economia globalizada
A estrutura da ONU e suas principais instituições
O Brasil no Conselho de segurança da ONU, Organizações econômicas OMC, G8, FMI,
BIRD
O espaço do continente Americano
Relevo e hidrografia
Variedade de climas
As paisagens vegetais
A ocupação indígena
As desigualdade racionais
A América do Norte
Os estados Unidos da América
O Canadá
Os blocos Econômicos Nafta, Mercosul, União Européia
A América do Sul, Bolívia, Equador, Peru, Chile, Paraguai, Uruguai e Argentina
Distribuição espacial da população afro descendente no Brasil
A contribuição do negro e do indígena na construção da nação brasileira
A política de imigração e a teoria do enfraquecimento no mundo
Questões relativas ao trabalho e renda.
Discussões a respeito de práticas de segregação racial
A origem dos grupos étnicos que foram trazidos para o Brasil
111
8ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Dimensão econômica do espaço geográfico
Dimensão política do espaço geográfico
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
Dimensão socioambiental do espaço geográfico
CONTEÚDOS BÁSICOS
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
A revolução tecnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.
O comércio mundial e as implicações socioespaciais.
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da
população.
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.
A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)organização
do espaço geográfico.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e
produção.
O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial.
Cultura afro- brasileira, africana e indígena.
Distribuição espacial da população afro descendente no Brasil
A contribuição do negro e do indígena na construção da nação brasileira
A política de imigração e a teoria do enfraquecimento no mundo
Questões relativas ao trabalho e renda.
Referências
EDITORA MODERNA (organização). Projeto Araribá: geografia. 2. Ed. São Paulo: Moderna, 2007. LENON, B. Geografia espaço e vivências: o espaço geográfico mundial, 8º ano. Reform. 3. Ed. São Paulo: Atual, 2009.
112
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação - SEED. Diretrizes Curriculares - Rede Pública de Educação Básica do Estado. Curitiba, 2008. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Educação Escolar Indígena. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Coordenação da Educação Escolar Indígena. Curitiba: SEED-PR, 2006. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Cadernos temáticos: inserção dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Curitiba: SEED-PR, 2006. SAMPAIO, F. S. Para viver juntos: geografia, 6º ano: ensino fundamental. Rev. 1. Ed. São Paulo: Edições SM, 2009.
Disciplina de Ensino Religioso
A disciplina de Ensino Religioso pretende contribuir para o reconhecimento e
respeito às diferentes expressões religiosas advindas da elaboração cultural dos povos, e
possibilitar o acesso às diferentes fontes da cultura sobre o fenômeno religiosa levando em
conta a sociedade atual. Assim sendo o acúmulo do ensino Religioso pressupõe.
Colaborar com a formação da pessoa, e promover a escolarização fundamental
para que o educando se aproprie de saberes para entender os movimentos religiosos
específicos de cada cultura.
O Ensino Religioso contribui também para superar a desigualdade étnico-
religiosa e garantir o direito Constitucional de liberdade de crença e expressão bem como o
respeito à diversidade.
Dentro desse contexto o Ensino Religioso busca propiciar oportunidade de
identificação de entendimento, de conhecimento e de aprendizagem em relação às diferentes
manifestações religiosas presentes na Sociedade de modo que tenham a amplitude da própria
cultura em que se insere.
Assim o Ensino Religioso permite que os educandos possam refletir e entender
como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam como o Sagrado. E,
ainda, possibilita compreender suas trajetórias e manifestações no espaço escolar e
estabelecer relações entre culturas, espaços e diferenças. Ao compreender tais elementos, o
educando passa elaborar o seu saber e a entender a diversidade de nossa cultura, marcada
também pela religiosidade.
113
a) Conteúdos Estruturantes
Pela observância dos aspectos que marcam o Sagrado e das relações que se
estabelecem em decorrência dele, nas diferentes manifestações religiosas a serem tratadas
pelo Ensino Religioso, ressalta-se a necessidade de definir como conteúdos estruturantes
dessa disciplina referenciais que incluam nos conteúdos escolares e pluralidade das tradições
religiosas.
Dessa forma os conteúdos estruturantes compõem os saberes, os
conhecimentos de grande amplitude, os conceitos ou práticas que identificam e organizam os
campos de estudos a serem contemplados no Ensino Religioso.
Apropriados das instâncias que contribuem para compreender o Sagrado, os
conteúdos estruturantes propostos para o Ensino Religioso são:
a.1) A Paisagem Religiosa
Por paisagem religiosa, defini-se a combinação de elementos culturais e
naturais que remetem a experiência do Sagrado, e é fruto do espaço social e cultural
construído historicamente, em vivências dos inúmeros grupos humanos.
a.2) O Símbolo
Os símbolos são linguagens que expressam sentidos, comunicam e exercem
papel relevante para a vida imaginativa e para a constituição das diferentes religiões no mundo,
assim ele é definido como qualquer coisa que veicule uma concepção, pode ser uma palavra,
um som, um gesto, um ritual, um sonho, uma obra de arte, uma notação matemática, etc.
a.3) Texto Sagrado
Os textos Sagrados expressam idéias de dar viabilidade à disseminação e á
preservação dos ensinamentos de diferentes tradições e manifestações religiosas, o que
ocorre de diversas maneiras, como: Danças sagradas, pinturas sacras, textos orais e escritos,
etc. Como conteúdo Estruturante, o texto Sagrado é uma referência importante para o Ensino
Religioso, pois permite identificar como a tradição e a manifestação atribuem às práticas
religiosas o caráter Sagrado e em que medida orientam ou estão presentes no rito, nas festas,
na organização das religiões, nas explicações da morte e vida.
114
b) Metodologia
O encaminhamento metodológico da disciplina de ensino Religioso não se
reduz a determinar formas, métodos, conteúdos ou materiais a serem adotados em sala de
aula, mas pressupõe um constante repensar das ações que subsidiarão esse trabalho. Assim
as práticas pedagógicas desenvolvidas pelo professor poderão fomentar o respeito às diversas
manifestações religiosas, o que amplia e valoriza o universo Cultural dos alunos.
O Ensino Religioso tem como objetivo de estudo o Sagrado, conceito discutido
nos fundamentos teóricos-metodológicos e a base a partir da qual serão tratados todos os
conteúdos de ensino Religioso.
Todo conteúdo a ser tratado nas aulas contribuirá para superar o preconceito à
ausência ou a presença de qualquer crença religiosa para questionar toda forma de
proseletismo, e para aprofundar o respeito a qualquer expressão do sagrado.
c) Avaliação
O Ensino Religioso não constitui objeto de aprovação ou reprovação, nem terá
registro de notas de conceito na documentação escolar. Assim cabe ao professor implementar
práticas avaliativas que permitam acompanhar o processo de apropriação de conhecimentos
pelo aluno e pela classe, cujo paramento são os conteúdos tratados e os seus objetivos e
ainda elaborar instrumentos que o auxiliem a registrar quanto o aluno e a turma se apropriaram
ou tem se apropriado dos conteúdos tratados nas aulas.
Apesar de não haver aferição de notas ou conceitos que impliquem aprovação
ou reprovação do aluno, comenda que o professor registre o processo avaliado por meio de
instrumentos que permitam à escola, ao aluno, aos seus pais ou responsáveis a identificação
dos progressos obtidos na disciplina.
Conteúdos Específicos
De origem do universo e origem de humanidade.
A alteridade social. “Ser diferente não é ser pior”
Construindo junta a felicidade.
As grandes tradições religiosas
A busca ao próximo: ética, liberdade e cidadania.
Por uma cultura da paz
115
As tradições religiosas brasileiras
O diálogo inter-religioso
Para que servem as tradições religiosas
Tradições religiosas e a organização das sociedades humanas
A busca da paz: grandes líderes religiosos
Os textos sagrados das diversas religiões
Principais temas dos textos sagrados e a vida em sociedade
Religião, ontem e hoje.
A presença da “Nossa Casa”!
A busca da felicidade
Valores universais: paz, amizade, respeito, liberdade, igualdade e fraternidade
Mitos cosmogonias, teologias e a ciência em torno dos textos sagrados.
A busca do transcendente e da espiritualidade
A multiplicidade cultural
A origem das desigualdades
A alteridade social. “Ser diferente não é ser pior”.
Construindo junta a felicidade
As tradições religiosas brasileiras
A busca do acolhimento e do respeito e cidadania
Por uma cultura inter-religiosa
A busca da espiritualidade
Para que servem as tradições religiosas
Tradições religiosas e a organização das sociedades humanas
Principais temas dos textos sagrados e a vida em sociedade
Religião ontem e hoje
A preservação da “nossa casa”
A ecologia
A busca da felicidade
Valores, respeito, liberdade, igualdade e fraternidade.
Mitos, cosmogonias, teologia e a ciência em torno dos textos sagrados.
A busca do transcendente e da espiritualidade
A multiplicidade cultural brasileira; sincretismo religioso.
Minhas práticas religiosas; ritos e rituais no meu dia-a-dia.
116
5a série
Conteúdo Específico
O Ensino Religioso Na Escola Pública
Ao iniciar o processo pedagógico na disciplina de Ensino Religioso, faz-se necessário
esclarecer os alunos acerca de algumas questões importantes, quais sejam:
As orientações legais:
Os objetivos;
As principais diferenças entre aulas de Religião e Ensino Religioso como disciplina escolar
Respeito À Diversidade Religiosa
Reconhecer seus grupos sociais em sua diversidade cultural é dado de realidade que deve
ser sempre trabalhado em sala de aula, de modo que também é interessante que o
professor apresente aos educandos alguns instrumentos legais que buscam assegurar a
liberdade religiosa. Os principais são:
Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira: respeito à liberdade
religiosa;
Direito a professar fé e liberdade de opinião e expressão;
Direito à liberdade de reunião e associação pacíficas; e
Direitos Humanos e sua vinculação com o sagrado.
Lugares Sagrados
No processo pedagógico, professor e alunos podem caracterizarem lugares e templos
sagrados, quais sejam: lugares de peregrinação, de reverência, de culto, de identidade
principais de expressão do sagrado nesses locais. Destacam-se:
Lugares da natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras etc; e
Lugares construídos:templos, cidades sagradas etc.
Textos Sagrados Orais E Escritos
São ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escrita pelas diferentes culturas
religiosas, expressos na literatura oral e escrita, como em cantos, narrativas, poemas,
orações etc.
Os exemplos a serem apontados incluem: vedas (hinduísmo), escrituras bahá‟is, fé Bahá I,
tradições orais africanas, afro-brasileiras e ameríndias, alcorão (islamismo) etc.
Organizações Religiosas
As organizações religiosas compõem os sistemas de modo institucionalizado. Serão
tratadas como conteúdos, sob a ênfase das principais características, estrutura e dinâmica
117
social dos sistemas religiosos que expressam as diferentes formas de compreensão e de
relações com o sagrado. Poderão ser destacados:
Os fundadores e/ou líderes religiosos; e
As estruturas hierárquicas.
Entre os exemplos de organizações religiosas mundiais e regionais, estão o budismo
(Sidarta Gautama), o cristianismo (Cristo), confucionismo (Confúcio), o espiritismo (Allan
Kardec), o taoísmo (Lao Tse) etc.
Cultura afro- brasileira, africana e indígena
Estudar a influência das celebrações religiosas das tradições afros na cultura do Brasil.
Pesquisa sobre as religiões africanas presentes no Brasil.
Estudos orixás.
6as série
Conteúdo Específico
Universo Simbólico Religioso
Os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos podem ser trabalhados
conforme os seguintes aspectos:
Dos ritos;
Dos mitos; e
Do cotidiano.
Ritos
São celebrações das tradições e manifestações religiosas, formados por um conjunto de
rituais. Podem ser compreendidas como a recapitulação de um acontecimento sagrado
anterior; servem à memória e à preservação da identidade de diferentes tradições e
manifestações religiosas, e podem remeter a possibilidades futuras decorrentes de
transformações contemporâneas.
Destacam-se:
Os ritos de passagem;
Os mortuários;
Os propiciatórios, entre outros.
Entre os exemplos a serem apontados, estão: a dança (Xire), o candomblé, o kiki
(kaingang, ritual fúnebre), a via sacra, o festejo indígena de colheita etc.
São os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com objetivos diversos:
confraternização, rememoração dos símbolos, períodos ou datas importantes. Entre eles,
118
destacam-se:
Peregrinações;
Festas familiares;
Festas nos templos;
Datas comemorativas.
Entre os exemplos a serem apontados, estão: Festa do Dente Sagrado (budista), Ramadã
(islâmica), Kuarup (indígena), Festa de Iemanjá (afro-brasileira), Pessach (judaica), Natal
(cristã).
Vida E Morte
As respostas elaboradas para a vida além da morte nas diversas tradições e manifestações
religiosas e sua relação com o sagrado podem ser trabalhadas sob as seguintes
interpretações:
O sentido da vida nas tradições e manifestações religiosas;
A reencarnação;
A ressurreição-ação de voltar à vida;
Além da morte: ancestralidade, vida dos antepassados, espíritos dos antepassados que se
tornam presentes, e outras.
Cultura afro- brasileira, africana e indígena
Estudar a influência das celebrações religiosas das tradições afros na cultura do Brasil.
Pesquisa sobre as religiões africanas presentes no Brasil.
Estudos orixás.
Referências CATÃO, F. O fenômeno religioso. São Paulo: Letras e Letras, 1995. FIGUEIREDO, A. P. O ensino religioso no Brasil – tendências, conquistas, perspectivas. Petrópolis: Vozes, 1996. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação - SEED. Diretrizes Curriculares - Rede Pública de Educação Básica do Estado. Curitiba, 2008. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Educação Escolar Indígena. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Coordenação da Educação Escolar Indígena. Curitiba: SEED-PR, 2006. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Cadernos temáticos: inserção dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Curitiba: SEED-PR, 2006. VIESSER, L. C. Um paradigma didático para o ensino religioso. Rio de Janeiro: Vozes, 1994.
119
Proposta Curricular de Ciências Naturais
Apresentação da Disciplina
Na educação contemporânea, o ensino de Ciências Naturais é uma das áreas
em que se pode reconstruir a relação ser humano/natureza em outros termos, contribuindo
para o desenvolvimento de uma consciência social e planetária.
Um conhecimento maior sobre a vida e sobre sua condição singular na
natureza permite ao aluno se posicionar acerca de questões polêmicas como os
desmatamentos, acúmulo de poluentes e a manipulação gênica. Deve poder ainda perceber a
vida humana, seu próprio corpo, como um todo dinâmico, que interage com o meio em sentido
amplo, pois tanto a herança biológica quanto às condições culturais, sociais e afetivas refletem-
se no corpo.
Nessa perspectiva, a área de Ciências naturais pode contribuir para a
percepção da integridade pessoal e para a formação da auto-estima, da postura de respeito ao
próprio corpo e aos dos outros, para o entendimento da saúde como um valor pessoal e social
e para a compreensão da sexualidade humana sem preconceitos.
Além disso, conviver com produtos científicos e tecnológicos é algo hoje
universal, o que não significa conhecer seus processos de produção e distribuição. Mais do
que em qualquer época do passado, seja para o consumo, seja para o trabalho, cresce a
necessidade de conhecimento a fim de interpretar e avaliar informações, até mesmo para
poder participar e julgar políticas ou divulgações científicas na mídia. A falta de informação
cientifíco-tecnológica pode comprometer a própria cidadania, deixada à mercê do mercado e
da publicidade.
Nem todas as pessoas têm elementos para fazer uma leitura crítica da
realidade social e de suas contradições intrínseca, pois, mesmo no convívio cotidiano com
vários produtos científicos e tecnológicos, ignoram os processos de produção e distribuição
desses produtos e os problemas deles decorrentes.
Mostrar a Ciência como elaboração humana para uma compreensão do mundo
é uma meta para o ensino da área no ensino fundamental. Seus conceitos e procedimentos
contribuem para o questionamento do que se vê e se ouve, para interpretar os fenômenos da
natureza, para compreender como a sociedade nela intervém utilizando seus recursos e
criando um novo meio Social e tecnológico.
Pautado nessa concepção, o processo de ensino e aprendizagem de Ciências
valoriza a dúvida, a contradição, a diversidade e a divergência, o questionamento das certezas
120
e incertezas, e faz superar o tratamento curricular dos conteúdos por eles mesmos, de modo a
dar prioridade à sua função social. É necessário favorecer o desenvolvimento de postura
reflexiva e investigativa, de não-aceitação, a priori, de idéias e informações, assim como a
percepção dos limites das explicações, inclusive dos modelos científicos, colaborando para a
construção da autonomia de pensamento e de ação.
Como meio de explicação da realidade, a Ciência pressupõe um método que
não é único nem permanece inalterado porque reflete o momento histórico de produção do
conhecimento, as necessidades materiais da humanidade, a movimentação social para atendê-
las, o grau de tecnologia, as idéias e os saberes previamente elaborados, “ o método científico
é historicamente determinado e só pode ser compreendido dessa forma “ ( ANDERY, 1994,
p.17.
Da realidade socioeconômica e do contexto social, identifica-se a
problematizarão que orientará o processo educativo, com elementos para que o professor
trabalhe os conteúdos específicos e as questões sociais em sala de aula.
O saber sistematizado e elaborado é uma prioridade no ensino de Ciências
para que possibilite a transformação da sociedade e não uma abordagem de conteúdos
desvinculados de questionamentos sociais, econômicos, políticos e éticos.
A disciplina de Ciências constitui um conjunto de conhecimentos necessários
para compreender e explicar os fenômenos da natureza e suas interferências no mundo. Por
isso, estabelece relações entre diferentes conhecimentos físicos, químicos e biológicos, em
cujos cenários estão os problemas reais, a prática social. Pode-se dizer que esse olhar para o
objeto de estudo torna-se mais amplo e privilegia as relações e as realidades em estudo.
(SANTOS, 2005, p. 58).
A discussão de diferentes visões já permite uma primeira percepção do sentido
social da construção do conhecimento científico. Ao mesmo tempo, esta é uma oportunidade
para o desenvolvimento de valores humanos mais gerais que os da Ciência, como o gosto pelo
diálogo investigativo e o respeito pela diversidade de percepções e interpretações.
Conteúdos Estruturantes
Nestas diretrizes, entende-se Ciência como processo de construção humana,
provisória, falível e intencional, cujos conteúdos estruturantes se desdobram em conteúdos
específicos da disciplina de Ciências.
Recomenda-se que esses conteúdos sejam abordados de forma consistente,
crítica, histórica, e relacionados à ciência, à tecnologia e à sociedade. Desse modo, o currículo
121
de Ciências pode propiciar condições para que os professores e alunos discutam, analisem,
argumentem e avancem na compreensão do seu papel frente às demandas sociais, pois
questões de saúde, sexualidade e meio ambiente, entre outras, são tradicionalmente
incorporadas aos conteúdos específicos e, portanto, imprescindíveis à disciplina de Ciências.
Dessa forma, os conteúdos específicos passam a ser entendidos como
expressão complexa da realidade e deixam de ser compreendidos como elementos
fragmentados, neutros e a - históricos do currículo. Ou seja, cada conteúdo específico é
analisado, compreendido e adquirido em meio a um dinamismo social, de modo que é preciso
delinear um caminho para dar conta desse desafio na escola.
De forma geral os fenômenos naturais são tratados na disciplina sob os
seguintes focos:
– conhecimentos físicos – a partir dos conhecimentos científicos em relação
aos diversos fenômenos naturais e tecnológicos, com a abordagem de
conteúdos como : movimento, som , luz, eletricidade, magnetismo, calor e
ondas, entre outros.
– conhecimentos químicos – contemplam as noções e conceitos científicos
sobre materiais e substâncias, sua constituição, propriedades e
transformações necessárias para compreender os processos básicos da
Química.
– conhecimentos biológicos-orientam progressivamente na interpretação e
compreensão dos processos biológicos e contribuem para o entendimento
dos ambientes e da manutenção da vida.
Os conteúdos estruturantes são entendidos como saberes fundamentais,
capazes de organizar teoricamente os campos de estudo da disciplina, essenciais para
compreender seu objeto de estudo e suas áreas afins.
São conteúdos estruturantes da disciplina de Ciências para o ensino
fundamental:
– corpo humano e saúde;
– ambiente;
– matéria e energia; e
– tecnologia.
Corpo Humano e Saúde
Conhecer e compreender as transformações e, principalmente, a integração
122
entre os sistemas que compõem o corpo humano, suas funções de nutrição, coordenação,
relação, regulação e reprodução, bem como as questões relacionadas à saúde e à sua
manutenção, caracterizam o campo de estudo deste conteúdo estruturante, cujo princípio é a
busca de prevenção.
O estudo dos conteúdos específicos decorrentes deste conteúdo estruturante
entende o corpo humano e seu funcionamento de modo interdependente e não em partes
isoladas. Os conteúdos devem estabelecer relação entre as más condições socioeconômicas e
a instalação de doenças, entre o estilo de vida ( falta de higiene, sexo sem proteção, uso de
drogas, alimentação inadequada) e a manutenção da saúde do indivíduo.
Os conteúdos devem apontar as contradições existentes na sociedade atual como miséria,
fome, desnutrição, subnutrição e desperdício se contrapõem à produção e oferta de alimentos
no Brasil e no mundo.
Ambiente
Entender como funcionam os ambientes da natureza e como a vida se renova
e se mantém implica reconhecer a importância da biodiversidade e das ações humanas que
nela interferem. O conteúdo estruturante Ambiente deve promover a discussão sobre os
diferentes ambientes da Terra, sua diversidade, localização, caracterização, transformações ao
longo da história e adaptação dos seres vivos e do homem ao ambientes aquáticos, gelados,
temperados, quentes e secos, quentes e úmidos, cavernas e o ambiente espacial.
É essencial abordar os fenômenos naturais envolvidos nos desequilíbrios
ecológicos, as causas e a conseqüências desses desequilíbrios para o ser humano, para os
demais seres vivos e para o ambiente.
Os conteúdos devem levar o aluno a fazer uma analise das implicações da
destruição da natureza sobre determinadas sociedades. A atitude de alguns países
desenvolvidos, que se negam a participar e a colaborar em ações protecionistas., destaca-se
entre outros fatores, devido as disputas de poder e de monopólio do capital.
Matéria e Energia
O estudo da Matéria e Energia é indispensável e indissociável no Currículo de
Ciência, porque trata de conhecimentos físicos, químicos e biológicos, em sua dimensão
científica. No estudo da matéria e da energia, é importante considerar as interações, as
transformações, as propriedades, as transferências, as diversas fontes e formas, os modos
123
como se comportam em determinadas situações, as relações com o ambiente, assim como os
problemas sociais ambientais relacionados à geração de energia, sua distribuição, consumo e
desperdício; à produção e ao descarte dos resíduos relativos ao seu uso.
Tecnologia
À medida que o homem estabelece as relações sociais de produção da ciência
e da tecnologia, com vistas ao atendimento das suas necessidades, passa a perceber que
nenhuma delas é neutra. Portanto pode compreender que o bom ou mau uso que se faz de
ambas depende, muitas vezes, de interesses políticos, militares e empresariais que se
apoderam de seus resultados e os utilizam em benefício de uma elite, em busca de lucro,
dominação e guerra. Pretende-se romper a idéia de que a ciência e tecnologia são a -
históricas ou visam sempre ao bem comum. Essas esferas de poder, de acordo com seus
interesses, privam parte significativa da população do acesso aos produtos da ciência e
tecnologia.
Esse desenvolvimento científico e tecnológico determina, contraditoriamente,
problemas graves para o meio ambiente e para a sobrevivência da própria espécie. Assim
torna-se importante analisar que toda a população é exposta a esses efeitos, e não apenas a
porção da sociedade que determina o processo de produção do conhecimento científico-
tecnológico.
Neste conteúdo estruturante, é fundamental que se discuta e analise como as
tecnologias contribuíram para as diferentes construções/ alterações dos ambientes.
É importante analisar o papel da tecnologia no cotidiano e refletir sobre quem tem acesso a ele
e de que forma. É essencial problematizar que, como a ciência, a tecnologia não é neutra nem
pode ser entendida como pronta e acabada ou desprovida de intenções. Faz-se necessário
uma atitude crítica frente o que é apresentado, muitas vezes como solução para os problemas
do dia a dia.
Cabe ainda considerar, nas discussões os aspectos éticos envolvidos, pois os
uso dela para quaisquer fins precisa prever impactos.
Para que o ensino de Ciências, na escola, seja de fato relevante e articulado,
os conteúdos estruturantes e específicos precisam ser tratados sob uma perspectiva crítica e
histórica, considerando a prática social do sujeito e as implicações e limitações das relações
entre ciência, a tecnologia e a sociedade. Assim a abordagem dos conteúdos específicos leva
em conta os elementos do Movimento Ciência, Tecnologia e Sociedade; ou seja, aspectos
sociais, políticos, econômicos e éticos, em sua historicidade, intencionalidade, provisioridade,
aplicabilidade e nas relações e inter-relações.
124
Encaminhamento Metodológico
Os conteúdos específicos devem ser encaminhados por meio de uma
metodologia crítica e histórica, de modo a considerar a articulação entre os conhecimentos
físicos, químicos e biológicos.
A ciência deve ser vista como construção humana, cujos conhecimentos
científicos são passíveis de alteração ao longo da história da humanidade e marcados por
intensas relações de poder.
Os conhecimentos físicos, químicos e biológicos básicos precisam ser
abordados nos conteúdos específicos de cada série.
Ao tratar os conteúdos específicos, a partir dos estruturantes, é necessário que
seja explorada a historicidade da produção do conhecimento.
As vivências dos estudantes podem estar ligadas aos mais diferentes
fenômenos naturais ou tecnológicos. A seleção de qual fenômeno problematizar é, geralmente,
de iniciativa do professor, tendo em vista os conceitos científicos que deseja desenvolver junto
a seus estudantes e os problemas locais que possam ser objeto de estudo.
No processo da problematizarão os estudantes farão tentativas de explicação
segundo suas vivências, e isso pode ser insuficiente para a situação em estudo. Conflitos de
compreensão e de explicação podem acontecer no processo. A participação do professor
passa a ser fundamental para que as vivências e conhecimentos atinjam novo patamar, mais
próximos das explicações próprias da Ciência. Cabe a ele trazer os conceitos científicos para o
contexto, a fim de que contribuam no entendimento da situação e na resolução dos problemas
constituídos no processo.
A busca de informações em fontes variadas é procedimento importante para o
ensino e aprendizagem em Ciências. Além de permitir ao estudante obter informações para a
elaboração/reelaboração de suas idéias e atitudes, é fundamental para o desenvolvimento de
autonomia com relação à obtenção do conhecimento.
São modalidades desse procedimento a observação, a experimentação, a
leitura, a entrevista, a excursão ou estudo do meio e o uso de informática, por exemplo.
Nas aulas práticas, os alunos passam a compreender a inter-relação entre os conhecimentos
físicos, químicos e biológicos envolvidos na explicação dos fenômenos naturais, bem como os
processos de extração e industrialização da matéria-prima, os impactos ambientais decorrentes
desses processos, os materiais usados, os procedimentos dessas atividades e o destino dos
resíduos.
No processo pedagógico, cada um dos materiais alternativos, reagentes
125
químicos e equipamentos precisam ser reconhecidos desde a sua origem: composição
química, funcionalidade, até a sua relevância, tanto na aula prática para o estudo do fenômeno
em questão quanto na vida cotidiana.
O encaminhamento metodológico para a disciplina de Ciências não pode ficar
restrito a um único método. Entre as possibilidades de trabalho destacam-se: a observação; o
trabalho em grupo; jogos de simulação e desempenho de papéis; visitam a indústrias,
fazendas, museus; projetos individuais e em grupos; a redação de cartas para autoridades;
palestras com pessoas convidadas; fóruns, debates, seminários, conversação dirigida.
Outras atividades que estimulem o trabalho coletivo são as que envolvem
música, desenho, poesia, livros de literatura, jogos didáticos, dramatizações, histórias em
quadrinhos, painéis, murais, exposições e feiras, entre outras.
Vale destacar a importância dos registros que os alunos fazem no decorrer das
atividades de sala. Também a comunicação de resultados de estudos, em livros, folhetos e
outras formas, para os colegas de classe e outros membros da comunidade, são interessantes
para a valorização da disseminação de informações.
É necessário investir no ensino e aprendizagem da leitura e escrita de textos
informativos. Além do livro didático, outras fontes oferecem textos informativos: enciclopédias,
livros paradidáticos, artigos de jornais e revistas, folhetos de campanhas de saúde, de museus,
textos da mídia informatizada, etc.
O projeto é uma estratégia de trabalho em equipe que favorece a articulação
entre os diferentes conteúdos da área de Ciências Naturais e desses com os de outras áreas
do conhecimento, na solução de um dado problema. Conceitos, procedimentos e valores
aprendidos durante o desenvolvimento dos estudos das diferentes áreas podem ser aplicados
e conectados, ao mesmo tempo em que novos conceitos, procedimentos e valores se
desenvolvem.
Um projeto envolve uma série de atividades com o propósito de produzir, com a
participação das equipes de alunos, algo com função social real: um jornal, um livro, um mural,
etc.
Todo projeto é desenhado como uma seqüência de etapas que conduzem ao
produto desejado, todas elas compartilhadas com os alunos. De modo geral: a definição do
tema; a escolha do problema principal que será alvo de investigação; o estabelecimento do
conjunto de conteúdos necessários e suficientes para que o aluno realize o tratamento do
problema colocado; o estabelecimento das intenções educativas, ou objetivas que se pretende
alcançar pelo projeto; a seleção de atividades para exploração e fechamento do tema; a
previsão de modos de avaliação dos trabalhos do aluno e do próprio projeto.
126
Avaliação Avaliação é um elemento do processo de ensino aprendizagem que deve ser
considerado em direta associação com os demais. A avaliação informa ao professor o que foi
aprendido pelo estudante; informam ao estudante quais são seus avanços, dificuldades e
possibilidades; encaminha o professor para a reflexão sobre a eficácia de sua prática educativa
e, desse modo, orienta o ajuste de sua intervenção pedagógica para que o estudante aprenda.
Possibilita também à equipe escolar definir prioridades em suas ações educativas.
Longe de ser apenas um momento final do processo de ensino, a avaliação se
inicia quando os estudantes põem em jogo seus conhecimentos prévios e continua a se
evidenciar durante toda a situação escolar. Assim, o que constitui a avaliação ao final de um
período de trabalho é o resultado tanto de um acompanhamento contínuo e sistemático pelo
professor como de momentos específicos de formalização, ou seja, a demonstração de que as
metas de formação de cada etapa foram alcançadas.
Coerentemente com a concepção de conteúdos e com os objetivos propostos,
a avaliação deve considerar o desenvolvimento das capacidades dos estudantes com relação à
aprendizagem não só de conceitos, mas também de procedimentos e de atitudes. Dessa
forma, é fundamental que se utilizem diversos instrumentos e situações para poder avaliar
diferentes aprendizagens. Para que a avaliação seja feita em clima afetivo e cognitivo propício
para o processo de ensino aprendizagem, os critérios de avaliação necessitam estar explícitos
e claros tanto para o professor como para os estudantes.
Em Ciências são muitas as formas de avaliação possíveis: individual e coletiva,
oral e escrita. Os instrumentos de avaliação comportam, por um lado, a observação sistemática
durante as aulas sobre as perguntas feitas pelos estudantes, às respostas dadas, os registros
de debates, de entrevistas, de pesquisas, de filmes, de experimentos, os desenhos de
observação, etc.; por outro lado, as atividades específicas de avaliação, como comunicações
de pesquisa, participação em debates, relatórios de leitura, de experimentos e provas
dissertativas ou de múltipla escolha.
Para o professor e para o estudante, a análise conjunta da produção realizada
por meio dos trabalhos escolares é importante no processo educativo. Por meio dos diversos
instrumentos avaliativos, o aluno pode expressar os avanços na aprendizagem porque
interpreta, produz, discute, relaciona, analisa, justifica, posiciona-se e argumenta, defende o
aproprio ponto de vista.
Ao reestruturar continuadamente o processo educativo, o professor também faz
uma auto-avaliação para orientar-se em sua prática pedagógica, em intervenções coerentes
com os objetivos propostos para o ensino da disciplina.
127
5ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Astronomia
Matéria
Sistemas Biológicos
Energia
Biodiversidade
CONTEÚDOS BÁSICOS
Universo
Sistema Solar
Movimentos terrestres
movimentos celestes
Astros
Formas de energia
Transformação de energia
Componentes da biosfera
Ecossistema
Cadeia alimentar
Recursos naturais
Reciclagem
Homem: ação transformadora dos ecossistemas
Hidrosfera, atmosfera, litosfera.
Cultura afro-brasileira, africana e indígena
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
a) Fatos e possíveis interpretações e alguns modelos dos povos antigos para explicar os
fenômenos celestes
128
Histórico da Astronomia
Teorias sobre a origem do Universo e do Sistema Solar.
Organização do Sistema Solar
- Condições físico-químicas dos planetas e satélites do sistema solar permitindo ou não
a existência dos seres vivos.
Movimentos de rotação e translação e os ritmos biológicos
Fases da Lua – Eclipses
Estudo sobre as teorias antropológicas
Estudo das características biológicas dos africanos e indígenas
Analise e reflexão sobre o panorama da saúde dos africanos e indígenas
Astronomia indígena
Critérios de Avaliação
Reconhece as características básicas de diferenciação entre estrelas, planetas, planetas
anões, satélites naturais, cometas, asteróides, meteoros e meteoritos.
Conhece a teoria geocêntrica e heliocêntrica da história da ciência.
Valoriza os conhecimentos de povos antigos para explicar os fenômenos celestes.
Compreende a importância do conhecimento sobre os astros para localização e
construção de um calendário
Caracteriza os movimentos visíveis de corpos celestes no horizonte e seu papel na
orientação espaço - temporal hoje e no passado da humanidade;
Descreve os movimentos do Sol, da Lua e das estrelas em relação ao horizonte,
localizando os pontos cardeais durante o dia e à noite
Identifica mediante observação direta, de algumas constelações recorrentes no céu do
hemisfério Sul durante o ano, compreendendo que os corpos celestes vistos no céu estão
a diferentes distâncias da Terra
Utiliza a teoria sobre a origem do Universo para entender a organização do Sistema Solar
Conhece algumas características dos planetas do Sistema solar
Relaciona as condições físico-químicas dos planetas com a possibilidade da existência de
seres vivos.
Reconhece a observação como importante meio para obter informações.
Reconhece os movimentos da Terra e sua importância para a vida no planeta.
Percebe a regularidade de alguns fenômenos da natureza.
129
Compreende a ocorrência das estações do ano e das fases da Lua
b) Energia solar - Relações entre o solo, a água, a luz e o calor.
Formas de energia e transformações que ocorrem
Fenômenos físicos, químicos e biológicos envolvidos no processo de formação do planeta
terra
Critérios de Avaliação
Compreende a importância da energia solar e sua relação com os outros tipos de energia.
Identifica as transformações de energia.
Conhecer as transformações que ocorreram no planeta Terra desde sua origem.
c) Biosfera - elementos de interdependência (Sol, água, solo, seres vivos)
Ecossistema – meio biótico e abiótico
Cadeia alimentar.
Critérios de Avaliação
Conceituar e identificar ecossistemas.
Descrever cadeia alimentar identificando os seres que são produtores, consumidores e
decompositores e avaliar como se dá a intervenção do ser humano nessa cadeia;
d) Recursos naturais renováveis e não renováveis
A reciclagem como forma de preservação dos recursos naturais e da manutenção do
equilíbrio ambiental e da saúde.
Reaproveitamento do lixo: compostagem e reciclagem
Materiais que compõem o lixo – propriedades
Critérios de Avaliação
Reconhecer e valorizar a necessidade da utilização racional dos recursos naturais.
Conhecer o processo de formação do petróleo e do carvão mineral.
Transferir os conhecimentos adquiridos para situações reais da vida, interferindo de forma
positiva no mundo em que vivem.
Entender a reciclagem como forma de preservação dos recursos naturais e da
manutenção do equilíbrio ambiental e da saúde.
130
Preferir atividades voltadas para coleta seletiva, a reciclagem e o reaproveitamento de
materiais.
Reconhecer diferentes fontes de energia utilizadas em máquinas e em outros
equipamentos e as seqüências das transformações que tais aparelhos realizam,
discutindo sua importância social e histórica;
Identificar os recursos renováveis e não renováveis.
e) Poluição do ar, da água e do solo
Poluição atmosférica - substâncias Poluentes - Buraco na camada de ozônio, efeito estufa
Causas e consequências da poluição e contaminação do solo, água , ar e medidas
preventivas.
Doenças humanas comuns causadas por outros seres vivos pela falta de saneamento
básico e condições de higiene.
Critérios de Avaliação
Compreender as alterações de determinados ambientes como resultado da emissão de
substâncias, partículas e outros materiais produzidos por agentes poluidores.
Caracterizar as transformações tanto naturais como induzidas pelas atividades humanas,
na atmosfera, na litosfera, na hidrosfera e na biosfera, associado as aos ciclos dos
materiais e ao fluxo de energia na Terra, reconhecendo a necessidade de investimento
para preservar o ambiente em geral e, particularmente, em sua região.
Interpretar processo de recuperação ou de degradação em ambiente da sua região ou em
local distante, utilizando conhecimentos sobre exploração de recursos naturais e
interferência do ser humano nos ciclos naturais.
Reconhecer os modos de prevenção de doenças comuns em sua comunidade e o papel
da sociedade humana na preservação da saúde coletiva e individual.
f) Litosfera, hidrosfera e atmosfera - composição básica e propriedades
Formação do solo – Rochas e minerais
Tipos de adubação e técnicas de conservação do solo.
Ciclo da água
Obtenção e tratamento da água potável - purificação, floculação, decantação, filtração e
cloração
Composição da atmosfera- ciclo do gás oxigênio e do gás carbônico
131
Critérios de Avaliação
Conhecer a composição e as propriedades do ar, da água e do solo.
Identificar as características de litosfera e os materiais que participam de sua formação
relacionados com suas aplicações práticas.
Propriedades da água.
Compreender o ciclo da água em diferentes ambientes, identificando o modo pelo qual os
mananciais são reabastecidos, valorizando sua preservação.
Perceber a necessidade de evitar o desperdício de água.
Associar o uso de água potável com sua saúde.
Conhecer o ciclo do gás carbônico e do gás oxigênio.
Conhecer a utilidade dos gases da atmosfera.
Estudo sobre as teorias antropológicas
Estudo das características biológicas dos africanos e indígenas
Analise e reflexão sobre o panorama da saúde dos africanos e indígenas
Astronomia indígena
6ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Astronomia
Matéria
Sistemas Biológicos
Energia
Biodiversidade
CONTEÚDOS BÁSICOS
Sistema Solar
Constituição da Matéria
Origem da Vida
Célula
Evolução dos Seres Vivos
Transmissão de Energia
Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos
Organização dos Seres Vivos
Biodiversidade
132
Morfologia a Fisiologia dos Seres Vivos
Cultura afro-brasileira, africana e indígena
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
a) Características básicas dos planetas do sistema solar e as condições para existência de
vida.
Composição físico-química dos planetas do sistema solar.
Critérios de Avaliação
- Caracterizar as condições físico-químicas dos planetas do sistema solar.
- Relacionar as condições físico – químicas do planeta Terra com a possibilidade da
existência de vida.
b) - Transformação da biosfera
- Constituição do planeta Terra primitivo, antes do surgimento da vida.
Critérios de Avaliação
- Relacionar as condições físico - químicas atuais do planeta Terra que permitiram a
existência de seres vivos.
- Compreender a constituição da atmosfera terrestre primitiva identificando a presença
dos componentes essenciais para o surgimento da vida.
c) - Teorias sobre a origem da vida
Critérios de Avaliação
- Conhecer a respeito das eras geológicas e das teorias sobre a origem da vida, geração
espontânea e biogênese.
- Conhecer a teoria de Oparin.
d) - Unidade básica dos seres vivos
- Células procariontes e eucariontes
- Seres vivos unicelulares e pluricelulares
- Níveis de organização dos seres pluricelulares.
133
Critérios de Avaliação
- Conhecer os fundamentos da estrutura química da célula.
- Diferenciar célula procarionte de célula eucarionte.
- Diferenciar os seres vivos unicelulares e pluricelulares.
- Conhecer os níveis de organização dos seres pluricelulares.
- Conhecer os mecanismos de constituição da célula e as diferenças entre os tipos
celulares.
e) - A evolução dos seres vivos
- Estudo dos fósseis
- Seleção natural e seleção artificial
Critérios de Avaliação
- Perceber a importância das pesquisas paleontológicas para desvendar o passado dos
seres vivos.
- Comparar as teorias sobre evolução dos seres vivos.
- Investigação de diferentes explicações sobre a vida na Terra, sobre a formação dos
fósseis e comparação entre espécies extintas e atuais;
- Compreender a história evolutiva dos seres vivos, relacionando aos processos de
formação do planeta;
- Identificar as variações do ambiente como fatores do processo evolutivo.
- Compreender a relação entre mutações e a evolução das espécies.
- Relacionar as adaptações dos seres vivos ao ambiente como decorrência da evolução
- Perceber que, na história da Ciência, modelos são aprimorados ou substituídos.
f) - A energia luminosa do Sol e o processo da fotossíntese
Critérios de Avaliaçã- Compreender o fenômeno da fotossíntese e os processos de
conversão de energia na célula.
- Entender a importância da energia luminosa solar para os seres vivos.
- O entendimento do conceito de calor com energia térmica e suas relações com os
sistemas endotérmicos e ectotérmicos.
g) - Características dos seres vivos
134
Critérios de Avaliação
- Conhecer as características gerais dos seres vivos.
- Conhecer a relação entre os órgãos e sistemas animais e vegetais a partir do
entendimento dos mecanismos celulares.
h) - Classificação dos seres vivos
- Nomenclatura de lineu: gênero e espécie
- Biodiversidade
Critérios de Avaliação
- Identificar a necessidade de classificar os seres vivos em reinos e os critérios utilizados.
- Analisar os critérios variados para classificar os seres.
- Identificar as semelhanças existentes entre alguns animais.
- Compreender a necessidade de preservação da biodiversidade
- Conhecer a classificação dos seres vivos e as categorias taxonômicas, filogenia
i) - Dinâmica das cadeias alimentares – relações harmônicas e desarmônicas entre os
seres vivos
Critérios de Avaliação
- Compreender a interdependências entre os seres vivos e o meio ambiente.
- Descrever cadeia alimentar identificando os seres que são produtores, consumidores e
decompositores e avaliar como se dá a intervenção do ser humano nesse ambiente,
reconhecendo ou supondo as necessidades humanas que mobilizam as transformações e
prevendo possíveis alterações.
- Entender as interações e sucessões ecológicas, cadeia alimentar, seres autótrofos e
heterótrofos.
- Entender o conceito de biodiversidade e sua amplitude de relações com os seres vivos, o
ecossistema e os processos evolutivos
j) - Vírus
Critérios de Avaliação
- Compreender o modo de ação dos vírus.
- Conhecer os sintomas das principais viroses e o modo de prevenção
135
k) - Vacinas, soros e antibióticos
Critérios de Avaliação
- Conhecer a importância e o modo de ação das vacinas e dos soros.
- Entender a ação dos antibióticos e a importância do uso correto.
l) - Microorganismos: reino monera, reino protista
- Características básicas.
- Doenças causadas por protozoários e bactérias e formas de prevenção.
Critérios de Avaliação
- Comparação das estruturas do corpo, dos modos como realizam funções vitais e dos
comportamentos dos seres vivos microscópicos que habitam ecossistemas diferentes,
- Conhecer as principais parasitoses provocadas por bactérias e protozoários e formas de
prevenção.
- Identificar os benefícios das bactérias.
m) - Fungos: características básicas e importância.
Critérios de Avaliação
- Comparação das estruturas do corpo, dos modos como realizam funções vitais e dos
comportamentos dos fungos que habitam ecossistemas diferentes.
- Destacar a importância dos fungos.
n) - Reino animal: vertebrados e invertebrados
principais ramos dos animais e suas características básicas.
Critérios de Avaliação
- Comparação das estruturas do corpo, dos modos como realizam funções vitais e dos
comportamentos de seres vivos que habitam ecossistemas diferentes.
- Identificar animais venenosos e peçonhentos.
o) - Reino vegetal
- Principais grupos
- Funções das estruturas dos vegetais: raiz, caule, folha, flor, fruto e semente
136
- Plantas medicinais e tóxicas
Critérios de Avaliação
- Compreender que existem vários grupos de vegetais com características próprias.
- Analisar os processos de desenvolvimento dos vegetais e a função de cada estrutura.
- Identificar as medidas de preservação do ambiente: influência das florestas e proteção à
fauna.
- Conhecer as recomendações sobre a utilização de plantas medicinais (chás infusões)
no tratamento de doenças corriqueiras
- Identificar plantas medicinais e plantas tóxicas.
- Estudo sobre as teorias antropológicas
-Estudo das características biológicas dos africanos e indígenas
-Analise e reflexão sobre o panorama da saúde dos africanos e indígenas
- Astronomia indígena
7ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Astronomia
Matéria
Sistemas Biológicos
Energia
Biodiversidade
CONTEÚDOS BÁSICOS
CÉLULA
TECIDOS
FUNÇÕES DOS SISTEMAS DO CORPO HUMANO
MECANISMOS DA HERANÇA GENÉTICA
ORIGEM EVOLUÇÃO DOS SERES VIVOS
CARATERÍSTICAS HUMANAS
SISTEMA REPRODUTOR
137
REPRODUÇÃO
SISTEMA DIGESTÓRIO
DIGESTÃO
NUTRIENTES
SISTEMA RESPIRATÓRIO
SISTEMA CIRCULATÓRIO
SANGUE
SISTEMA IMUNOLÓGICO
SISTEMA LINFÁTICO
SISTEMA URINÁRIO
SISTEMA NERVOSO E DO SISTEMA ENDÓCRINO
SISTEMA SENSORIAL
SISTEMA ÓSSO E MUSCULAR
Cultura afro- brasileira, africana e indígena
CONTEÚDO ESPECÍFICO
CÉLULA – MORFOLOGIA E FISIOLOGIA
NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO DO ORGANISMO HUMANO – célula / tecidos / órgãos /
sistemas / organismo.
Critérios de Avaliação
Relaciona as estruturas da célula e suas respectivas funções.
Reconhece os processos comuns a todas as células do organismo humano e de outros
seres vivos: crescimento, respiração, síntese de substâncias e eliminação de excretas;
Compreende os processos de divisão celular : meiose e mitose.
Entende o câncer como um processo de divisão celular desequilibrado.
Relaciona as condições de vida com o processo que pode desencadear o câncer e outras
doenças como diabetes, hipertenção e problemas cardíacos.
FUNÇÕES DE NUTRIÇÃO, DE COORDENAÇÃO, DE REPRODUÇÃO, LOCOMOÇÃO, DE
RELAÇÃO INTEGRAÇÃO ENTRE OS SISTEMAS.]
Critérios de Avaliação
Compreende o organismo humano como um todo, interpretando diferentes relações e
138
correlações entre sistemas, órgãos, tecidos em geral, reconhecendo fatores internos e
externos ao corpo que concorrem na manutenção do equilíbrio;
Reconhece relações entre as funções de nutrição, as reguladoras e as reprodutivas e de
coordenação no organismo humano, tanto no seu funcionamento normal como em
situações de risco.
HEREDITARIEDADE
NOÇÕES SOBRE GENÉTICA
MUTAÇÕES
Critérios de Avaliação
Conhece os conceitos básicos sobre hereditariedade
Conhece os conceitos básicos de genética e as descobertas neste campo da ciência.
Apresenta noções sobre doenças hereditária
Conhecer alguns fatores que podem provocar mutações
ORIGEM E EVOLUÇÃO DO HOMEM.
EVOLUCIONISMO
Critérios de Avaliação
Compreende a teoria do evolucionismo
Conhece a história da origem e evolução dos hominídeos
Compreende as implicações da relação homem natureza.
CARACTERÍSTICAS DOS SERES HUMANOS
Critérios de Avaliação
Relaciona as características que enquadram os humanos no reino animal, no filo dos
vertebrados, na classe dos mamíferos, no grupo dos primatas e as características
especificamente humanas.
MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR
PUBERDADE E ADOLESCÊNCIA
GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
Métodos Anticoncepcionais
139
Doenças Sexualmente Transmissíveis e Formas de Prevenção
Critérios de Avaliação
Conhecer e descrever os órgãos do sistema reprodutor feminino e masculino identificando
suas funções.
Valorizar o cuidado com o próprio corpo, com atenção para o desenvolvimento da
sexualidade.
Compreender o ciclo menstrual e da ejaculação, associando-os à gravidez, estabelecendo
relações entre o uso de preservativos, a contracepção valorizando o sexo seguro.
Identificar as doenças sexualmente transmissíveis através de seus sintomas e conhecer a
forma de prevenção
ALIMENTAÇÃO E DIGESTÃO
Nutrientes e suas funções
Aspectos morfo-fisiológicos do Sistema Digestório
Digestão
Higiene bucal
Doenças relacionadas aos hábitos alimentares inadequados, e aos órgãos do sistema
digestório.
Doenças transmitidas pelos alimentos contaminados.
Critérios de Avaliação
Relacionar os órgãos do sistema digestório descrevendo a função de cada um.
Distinguir os alimentos que são fontes ricas de nutrientes plásticos, enérgicos e
reguladores, caracterizando o papel de cada grupo no organismo humano , avaliando sua
própria dieta, reconhecendo as conseqüências de carências nutricionais ;
Refletir sobre o melhor aproveitamento dos alimentos.
Investigação dos modos de conservação de alimentos ––cozimento, adição de substâncias,
refrigeração e desidratação e descrição dos processos industriais e artesanais para este
fim;
Relacionar os hábitos alimentares com as condições de saúde.
Conhecer as doenças relacionadas aos órgãos do sistema digestório.
Compreender a necessidade de higiene no preparo e armazenamento dos alimentos como
forma de prevenir doenças.
140
RESPIRAÇÃO
Aspectos morfo-fisiológicos do Sistema Respiratório
Transformações físicas e químicas da respiração;
Qualidade do ar respirado;
Poluição e contaminação do ar
Critérios de Avaliação
Reconhecer a necessidade do organismo produzir energia continuamente.
Compreender as conseqüências da poluição e do fumo para o Sistema Respiratório.
Relacionar os órgãos do sistema respiratório descrevendo a função de cada um.
Conhecer o processo de respiração celular.
Compreender os efeitos da poluição do ar no organismo.
CIRCULAÇÃO
Aspectos morfo-fisiológicos do Sistema Circulatório
Doenças e problemas relacionadas aos órgãos do sistema circulatório e formas de prevenção.
Critérios de Avaliação
Conhecer e descrever os órgãos e suas funções do sistema circulatório.
Conhecer as causas das doenças relacionadas aos órgãos do sistema cardiovascular e ao
sangue e as formas de prevenção.
Compreender o processo da circulação
Entender os primeiros socorros a serem ministrados, por qualquer pessoa ,para vítimas de
hemorragia
A composição do sangue
Funções das células do sangue
Tipos de sangue
Atuação do sistema imunológico
Sistema linfático.
Critérios de Avaliação
Conhecer a composição do sangue e da linfa e as funções de seus componentes.
Distinguir os tipos sanguíneos e o esquema doador – receptor.
Valorizar a importância da doação de sangue e órgãos e da exigência dos testes
141
sanguíneos.
Compreender o funcionamento do sistema de defesa..
Aspectos morfo-fisiológicos do Sistema Excretor
Doenças relacionadas aos órgãos do sistema excretor.
Critérios de Avaliação
Compreender como são eliminados os vários resíduos do organismo.
Explicar o funcionamento do sistema urinário.
Conhecer e descrever os órgãos do sistema urinário.
Descrever as doenças relacionadas aos órgãos do sistema excretor e as formas de
prevenção.
SISTEMA NERVOSO
SISTEMA ENDÓCRINO
Drogas LÍCITAS E ILÍCITAS
Automedicação
Aspectos morfo-fisiológicos básicos do Sistema Nervoso e Sistema Endócrimo
Doenças relacionadas ao sistema nervoso e endócrino.
Critérios de Avaliação
Reconhecer o neurônio como uma célula permanente.
Conhecer a organização do sistema nervoso identificando os órgãos e suas funções.
Reconhecer a importância do Sistema Nervoso e endócrino como coordenador de todos os
sistemas do organismo;
Conhecer o efeito do álcool e de outras drogas sobre o organismo.
Perceber os riscos da automedicação.
Explicar a regulação química realizado pelos hormônios.
Relacionar as glândulas com seus respectivos hormônios e seu modo de ação no
organismo;
Compreender os sistemas nervoso e hormonal como sistemas de relação entre os
elementos internos do corpo e do corpo todo com o ambiente, em situações do cotidiano ou
de risco à integridade pessoal e social, valorizando condições saudáveis de vida
Conhecer as doenças relacionadas ao sistema nervoso e endócrino e as formas de
prevenção.
142
SISTEMA SENSORIAL
Aspectos morfo-fisiológicos do sistema sensorial
Problemas visuais e auditivos, causas e explicações.
Critérios de Avaliação
Relacionar os órgãos dos sentidos descrevendo o mecanismo de cada sentido.
Perceber que os órgãos dos sentidos são importantes para proteção do organismo.
Compreender como os estímulos recebidos do meio ambiente se transformam em
sensações e permitem que o homem se relacione com o meio em que vive.
Compreender a necessidade de respeitar as diferenças incluindo
SISTEMA ÓSSEO-MUSCULAR
Aspectos morfo - fisiológicos do Sistema ósseo e muscular
Critérios de Avaliação
Valorizar a importância dos exercícios físicos para a Saúde.
Estabelecer relações entre as funções desempenhadas pelo Sistema ósseo – muscular
Conhecer e localizar os principais ossos e músculos do esqueleto humano.
Estudo sobre as teorias antropológicas
Estudo das características biológicas dos africanos e indígenas
Analise e reflexão sobre o panorama da saúde dos africanos e indígenas
Astronomia indígena
8ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Astronomia
Matéria
Sistemas Biológicos
Energia
Biodiversidade
CONTEÚDO BÁSICO
Origem e evolução do universo
143
Gravitação universal
Matéria
Estrutura do átomo e os elementos químicos.
Substância, mistura e os métodos de separação.
Ciclos biogeoquímicos
Agentes poluentes da atmosfera, hidrosfera e litosfera.
Desenvolvimento sustentável.
Destino do lixo.
Energia – tipos, transformações e forma de uso.
Energia cinética – dinâmica
Cultura afro- brasileira, africana e indígena
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Teoria sobre a origem do Universo
Universo inflacionário e teoria sobre o universo cíclico.
Critérios de Avaliação
Refletir sobre os modelos científicos que abordam a origem e a evolução do Universo.
As relações entre as teorias e sua evolução histórica.
Estabelecer as diferenças entre a teoria do Universo inflacionário e a do Universo cíclico.
Conhece os fundamentos da classificação cosmológica (galáxias, aglomerados,
nebulosas, buracos negros, Lei de Hubble, idade do Universo, escala do Universo)
Interpretar os fenômenos terrestres relacionados à gravidade, como as marés.
A - Propriedades e Conceito de Matéria
B - Estados Físicos da Matéria
Critérios de Avaliação
Entender a constituição e as propriedades gerais e específicas da matéria, suas
transformações como fenômenos da natureza.
Entender o conceito de matéria.
Compreender as propriedades da matéria como: massa, volume, densidade, divisibilidade,
indestrutibilidade, maleabilidade, ductibilidade, flexibilidade, permeabilidade, dureza,
144
tenacidade, cor, brilho, sabor.
Entender as propriedades físicas da matéria no estado sólido, líquido e gasoso.
Caracterizar as diferentes fases de agregação das substâncias.
Identificar as mudanças de fases das substâncias.
C - Estrutura Básica do Átomo
Elemento químico, átomo e íon
TABELA PERIÓDICA DOS ELEMENTOS QUÍMICOS
Ligações químicas
Classificação das substâncias químicas
As funções químicas
Critérios de Avaliação
Identificar as partículas fundamentais do átomo.
Diferenciar átomo de íon.
Conhecer a tabela periódica dos elementos.
Explicar de que resulta uma ligação iônica e ligação covalente.
Classificar substâncias químicas quanto ao tipo de ligação e quanto ao número de
elementos químicos.
Caracterizar ácidos, bases, sais e óxidos.
Conceituar composto orgânico.
D - Substância Pura e Composta de Mistura
Separação dos Componentes de Misturas Homogêneas e Heterogênas
Drogas Lícitas e Ilícitas
Critérios de Avaliação
Conceituar substância química e mistura
Identificar o solo, o ar e a água na natureza como um tipo de mistura.
Identificar substâncias químicas presentes no cotidiano.
Associar o uso de água potável com sua saúde.
Conhecer os processos de separação dos componentes de misturas heterogêneas e
homogêneas.
Relacionar o uso de substâncias tóxicas e medicamentos sem receita médica com as
alterações na saúde.
145
Compreender as consequências da automedicação.
Conhecer as técnicas de primeiros socorros em casos de intoxicações
E - Ciclos Biogeoquímicos - Ciclo do Carbono, Ciclo do Oxigênio, Ciclo do Nitrogênio e Ciclo
da Água.
Critérios de Avaliação
Estabelecer relações entre os fenômenos da fotossíntese, da respiração celular e da
combustão para explicar os ciclos biogeoquímicos de forma integrada ao fluxo de energia
no planeta.
Entender os ciclos biogêoquimicos,bem como as relações interespecíficas e
intraespecíficas.
F - Poluição atmosférica - Buraco na camada de ozônio, efeito estufa
Exploração do ambiente, produção de resíduos e desenvolvimento sustentável
poluição e contaminação da água e do solo
Necessidades das populações humanas seu desenvolvimento e aplicações de tecnologias
As novas tecnologias e sua relação com a qualidade de vida e aumento da estimativa de vida
da população.
Critérios de Avaliação
Compreender as alterações de determinados ambientes como resultado da emissão de
substâncias, partículas e outros materiais produzidos por agentes poluidores.
Conhecer os processos de dispersão de poluentes no planeta e aspectos ligados à cultura
e à economia para valorizar medidas de saneamento e de controle de poluição;
Reconhecer que cada indivíduo é responsável pela conservação do ambiente.
Preferir atividades voltadas para coleta seletiva, a reciclagem, o reaproveitamento de
materiais e o consumo racional.
Compreender que existe uma grande variedade de fenômenos químicos na natureza e
outros provocados pelo ser humano.
Estabelecer relações entre a Ciências e o cotidiano, bem como entre descobertas
científicas e benefícios à manutenção da vida humana.
Investigar processos de extração e produção de energia e substâncias obtidas por
diferentes tecnologias
Investigação das relações de mão dupla entre as necessidades sociais e a evolução de
146
tecnologias, associada à compreensão dos processos de transformação de energia e de
materiais, valorizando condições de saúde e qualidade de vida.
G - Energia – Formas de energia
Conservação de energia
Transformações das formas de energia, origem, recursos tecnológicos necessários
Problemas de impacto ambiental
Petróleo, carvão mineral, ar, água do mar e minérios como importantes recursos criados no
sistema produtivo
Critérios de Avaliação
Investigação de processos de extração e produção de energia e substância obtidas por
diferentes tecnologias tradicionais ou alternativas, sua transformação na indústria de
produção de bens, valorizando a preservação dos recursos naturais;
Comparação e classificação de diferentes materiais segundo sua finalidade, a origem de
sua matéria-prima e os processos de produção, investigando a seqüência de separação e
preparação de misturas ou síntese de substâncias, na indústria ou artesanato de bem de
consumo, valorizando o consumo criterioso de materiais;
H - Movimento, Força e Pressão
Critérios de Avaliação
Compreender os fenômenos físicos que ocorrem no meio ambiente.
Entender o conceito relativo de movimento e repouso.
Diferenciar tipos de movimentos.
Conceituar velocidade escalar e aceleração escalar média.
Explicar aceleração da gravidade.
Identificar elementos de uma força.
Conceituar força resultante.
Explicar o princípio da inércia, o princípio fundamental da Dinâmica e o princípio da ação e
reação.
Diferenciar peso e massa.
Conceituar pressão.
Relacionar força e trabalho.
Demonstrar que máquinas simples facilitam a realização de um trabalho.
147
Identificar máquinas simples.
Conceituar potência de uma máquina.
Estudo sobre as teorias antropológicas
Estudo das características biológicas dos africanos e indígenas
Analise e reflexão sobre o panorama da saúde dos africanos e indígenas
Astronomia indígena
Referências
ALMEIDA, A; VILELA, M. C. Didática das ciências. Rio Linto / Portugal: Asas, 1999
CANIATO, R. A terra em que vivemos. Campinas: Papirus, 1987.
CARVALHO, A. M. P. at AL. Ciências no ensino fundamental. São Paulo: Scipione, 1998.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação - SEED. Diretrizes Curriculares - Rede Pública de Educação Básica do Estado. Curitiba, 2008. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Educação Escolar Indígena. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Coordenação da Educação Escolar Indígena. Curitiba: SEED-PR, 2006. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Cadernos temáticos: inserção dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Curitiba: SEED-PR, 2006.
148
5. ATIVIDADES COMPLEMENTARES CURRICULARES
VIVA ESCOLA
Complementação Curricular – (Resolução 3683/08- SUED/ SEED, Instrução
Normativa 017/08- SUED-SEED e Instrução Normativa 03/09- CDE/DAE/SEED).
A atividade pedagógica de Complementação Curricular: VIVA ESCOLA tem por
objetivos:
Dar condições para que os profissionais da educação, os educando da
Rede Pública Estadual e a comunidade escolar, desenvolvam diferentes
atividades pedagógicas no estabelecimento de ensino no qual estão
vinculados, além do turno escolar.
Viabilizar o acesso, permanência e participação dos educando em
atividades pedagógicas de seu interesse;
Possibilitar aos educando maior integração na comunidade escolar,
fazendo a interação com colegas, professores e comunidade.
O programa compreende quatro núcleos de conhecimento:
Expressivo Corporal: esportes, jogos, brinquedos e brincadeiras , ginástica,
lutas, teatros, danças;
Científico Cultural: história e memória, cultura regional, atividades literárias,
artes visuais, músicas, investigação científica, divulgação científica e
mídias;
Apoio à aprendizagem: Centro de Línguas Estrangeiras Modernas, Sala de
Apoio Aprendizagem, Ciclo Básico de
Alfabetização, Sala de Recursos, Sala de Apoio da Educação Indígena;
Integração Comunidade Escolar: Fórum de estudos e Discussões;
Preparatório para vestibular.
SALA DE APOIO
Complementação Curricular - (Instrução 022/2008- SUED/SEED e Resolução
371/2008-SUED).
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A atividade pedagógica de Complementação Curricular: SALA DE APOIO DE
APRENDIZAGEM tem por objetivos:
Atender às defasagens de aprendizagem apresentadas pelas crianças que
freqüentam a quinta série do Ensino Fundamental.
O programa prevê o atendimento aos alunos, no contraturno, nas disciplinas de
Língua Portuguesa e Matemática, com o objetivo de trabalhar as dificuldades referentes à
aquisição dos conteúdos de oralidade, leitura, escrita, bem como às formas espaciais e
quantidades nas suas operações básicas e elementares.
MAIS EDUCAÇÃO
Complementação Curricular: (Portaria interministerial nº 17, 24 de abril de
2007, Resolução nº 04 de março de 2009 – MEC, Decreto Presidencial nº 7083 de 27 de
janeiro 2010).
A atividade pedagógica de Complementação Curricular: MAIS EDUCAÇÃO
tem por objetivos:
Contribuir para a formação integral das crianças, adolescentes e jovens.
Apoiar a ampliação do tempo e do espaço educativo e a extensão do
ambiente escolar, mediante a realização de atividades no contra turno.
Contribuir para a redução da evasão, da reprovação da distorção
idade/série.
O programa Mais Educação tem por finalidade contribuir para a melhoria da
aprendizagem por meio da aplicação do tempo de permanência de crianças, adolescentes e
jovens matriculados em escola pública, mediante oferta de educação básica em tempo integral.
Mais Educação
Macro Campo: Esporte e Lazer
Título: Xadrez como instrumento na aprendizagem escolar
Justificativa
Este projeto se justifica na medida em que o ensino do jogo de xadrez seja
visto como um inerente desafio de criatividade, e também enquanto esporte, envolvendo os
adversários em luta direta a partir de condições iguais, sob regras previamente definidas,
dispensando a exigência de qualquer biótipo físico. É demonstrado em estudos que o xadrez: é
150
cultura, tem uma base matemática, estimula o desenvolvimento de habilidades cognitivas tais
como: atenção, memória, raciocínio lógico, inteligência, imaginação e a antecipação, a vontade
de vencer, a paciência, o auto-controle, o espírito de decisão e coragem, a inteligência,etc. O
xadrez desempenha um papel social por ensinar a lidar com a derrota e com a vitória,
mostrando que “derrota não é sinônimo de fracasso como vitória não é sinônimo de sucesso”,
além de ensinar a arcar com as próprias responsabilidades dos próprios atos. Nossa ideia é
que em uma época em que os conhecimentos se ultrapassam em quantidades e a vida é
efêmera, a melhor ferramenta que a criança pode obter em sua escolaridade é um
PENSAMENTO ORGANIZADO, utilizando para isso o xadrez como recurso.
Conteúdo
A organização metodológica do projeto não tem como proposta formar exímios
enxadristas. Mesmo que tal conquista possa ser uma realidade em um futuro próximo. O
objetivo maior fundamenta–se na promoção do xadrez como instrumento pedagógico, como
ciência e como arte. Dentro dessa proposta, portanto, a metodologia será permeada pelo lúdico
e, direcionada para a construção dos conceitos, regras e estratégias do jogo do xadrez.
A organização dos conteúdos propostos obedece aos seguintes passos:
Histórico do surgimento do xadrez e suas relações com a Matemática;
Apresentação do tabuleiro;
Movimentação das peças do xadrez
Enfoque das três fases da partida do xadrez que são abertura; o meio–jogo
e o final;
Movimentos especiais:
a) Roque
b) En passant
c) Promoção dos peões
- Xeque Mate.
-Torneio entre os participantes.
Objetivos
Desenvolver no estudante uma atitude favorável em relação ao xadrez que
permita apreciá-lo como elemento gerador de cultura.
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Desenvolver no estudante sua capacidade de atenção, memória, raciocínio
lógico, inteligência e imaginação.
Garantir ao aluno a aquisição de conhecimento, habilidades e destrezas
básicas necessárias;
Permitir ao aluno estabelecer vínculos entre os conhecimentos e
experiências enxadrísticas e a vida cotidiana, individual e social.
Favorecer a assimilação das características do xadrez que contribuam com
o desenvolvimento intelectual, moral e ético da personalidade e que
propiciem sua autonomia cognitiva e sua capacidade de raciocínio.
Priorizar a resolução de problemas.
Contribuir para a elevação da auto-estima.
Resgatar, para seu uso pedagógico, o aspecto lúdico desta disciplina.
Tomar em conta de maneira equilibrada as diferenças individuais.
*Encaminhamentos Metodológicos:
O ensino do xadrez deve seguir as regras ditadas pela FIDE – Federação
Internacional de Xadrez, aprovadas no 71º. Congresso realizado em Istambul (Turquia) em
novembro/2000, de forma lúdica. O projeto será composto por um grupo de no máximo 20
alunos que queiram aprender o Xadrez, no contra-turno escolar. Serão executadas:Aulas
expositivas (teórica) ,resolução de situações de problemas reais,resolução de situações de
problemas artísticos,aulas práticas e Torneios Internos.
*Infraestrutura:
O projeto ocorrerá na sala de Multiuso, pois o mesmo oferece carteiras
apropriadas. Necessitaremos de materiais didáticos como:
Livros técnicos nacionais;
1 Programa de Alfabetização enxadrística - FIDE;
2 Relógios de xadrez;
15 Tabuleiro e peças;
1 Mural Magnético;
300 Planilhas para anotações de jogos de xadrez.
152
*Resultados Esperados:
O xadrez ajuda o aluno no raciocínio rápido, memorização, resolução de
problemas, imaginação e criatividade. Por isso, acreditamos que o sucesso do projeto fará com
que o aluno melhore seu rendimento escolar, aumentando sua concentração e atenção nas
aulas e torne-os mais autônomos. Esse projeto contribui para sua formação e integração social.
*Critérios de Participação:
Os alunos que poderão participar do projeto serão aqueles que demonstrarem
interesse em aprender o Xadrez, alunos que possui um baixo rendimento na matemática, baixa
concentração em sala de aula e alunos que se encontra em situações de risco podendo dessa
maneira ser atendidos em período integral.
Macro Campo: Esporte e Lazer
Título: Futsal, jogando e aprendendo.
Justificativa:
Este projeto se justifica na medida em que o ensino do jogo é visto como
agente motivacional nos estudos, desafiar a criatividade, sociabilizar e também enquanto
esporte, envolvendo regras e adversários, valorizar a importância do competir, dispensando a
exigência de qualquer biótipo físico. É demonstrado que o futsal é uma das modalidade
esportivas mais praticada em nosso país, desenvolvendo habilidades cognitivas e físicas tais
como, atenção, coordenação, lateralidade, espaço temporal, entre outras. O futsal
desempenha um papel social por ensinar a lidar com a derrota e com a vitória, mostrando que
“derrota não é sinônimo de fracasso como vitória não é sinônimo de sucesso”, aceitar as
diferenças e respeitar regras. O projeto espera de esse modo atender as expectativas,
motivando e orientando o aluno que é preciso adquirir o maior número de informações no
decorrer de sua vida, através do estudo tem-se melhor caminho para esse conhecimento.
Conteúdo:
A organização metodológica do projeto não tem como proposta não formar
jogadores profissionais e sim incluir e despertar o interesse de nossos alunos para a
153
importância da pratica esportiva.
O objetivo maior fundamenta–se na promoção do futsal (treino/jogo) como
complemento pedagógico. Dentro dessa proposta, portanto a metodologia será permeada pelo
lúdico e, direcionada para a construção do espírito de equipe, regras e estratégias do jogo.
A organização dos conteúdos propostos obedece aos seguintes passos:
Entendendo o jogo;
Regras e fundamentos;
Jogos cooperativos;
Alongamentos e aquecimentos;
Táticas de jogo;
Torneio entre os participantes.
Participação em festivais, torneios e campeonatos.
Objetivos:
Desenvolver no aluno uma vivência em relação a modalidade futsal
favorável;
Desenvolver no aluno o espírito de equipe;
Despertar no aluno a importância da atividade física;
Permitir ao aluno estabelecer vínculos entre os conhecimentos e
experiências, individual e social;
Conhecer e vivenciar a modalidade (futsal);
Contribuir para a elevação da auto-estima;
Resgatar, para seu uso pedagógico, o aspecto lúdico desta disciplina;
Tomar em conta de maneira equilibrada as diferenças individuais;
*Encaminhamentos Metodológicos:
As aulas de futsal devem seguir as regras ditadas pela CBFS – Confederação
Brasileira de Futebol de Salão.
O projeto será composto por um grupo de alunos que queiram aprender o
Futsal, no contra-turno escolar. Serão executadas: Aulas práticas e expositivas
(teórica),orientação sobre condutas e importância para se tornar um homem (cidadão do bem).
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*Infra-estrutura:
O projeto ocorrerá na quadra poli-esportiva do Colégio.
Bolas de futsal;
Bolas de borracha;
Redes, cones, coletes coloridos;
Uniformes para jogo. (camisa, calção e meias).
*Resultados Esperados:
Que o futsal possa contribuir para que o aluno se torne um cidadão do bem,
possa despertar a importância da pratica esportiva em sua vida. Assim, acreditamos que o
sucesso do projeto fará com que o aluno melhore seu rendimento escolar, aumentando sua
concentração e atenção nas aulas e torne-os mais autônomos e críticos.
Esse projeto contribui para sua formação e integração social.
*Critérios de Participação:
Os alunos que poderão participar do projeto serão aqueles que demonstrarem
interesse em aprender o futsal, alunos que possuem um baixo rendimento de aprendizagem,
baixa concentração em sala de aula e alunos que se encontram em situações de risco podendo
dessa maneira ser atendidos em período integral.
Macro Campo: Inclusão Digital
Título: Informática básica
*Justificativa:
O referido projeto surge com a perspectiva de desenvolver ações diversas que
possibilitem a inclusão digital. O acesso à tecnologia da informação significa para muitos , em
primeiro lugar, o livre exercício da cidadania. Pensando nisso o projeto irá permitir superar as
paredes da sala de aula, viabilizando acesso a um mundo em transformação , onde cada vez
mais o computador é o veículo de transporte da mente e um instrumento essencial de
trabalho, dessa forma a possibilidade do uso da informática levará os alunos a uma reflexão
crítica , ao prazer pela pesquisa e da aprendizagem contínua.,
155
*Conteúdos:
A tecnologia é um grande recurso de que a sociedade dispõe para auxiliar na
resolução dos mais variados problemas. A escola não pode deixar de lançar mão do auxílio
desses equipamentos, neste aspecto Barbanti (1999, p. 23) relata que:
[...] as tecnologias podem ser utilizadas pelas instituições de ensino, visando
adequação de seus conteúdos à realidade.
Dentro desse contexto a informática pode proporcionar àqueles que com ela tem contato
uma mudança de valores e de postura, com relação à busca e construção de um saber próprio,
tornando o estudo repleto de bons resultados.
Ao fazer uso das diversas tecnologias devem-se contemplar conteúdos e
conhecimentos que superem o seu simples manuseio. As tecnologias são um instrumento de
ensino e deve proporcionar saberes que possam ser articulados e construídos ao longo das
relações sociais produtivas. Assim o referido projeto terá como conteúdos, comunicação oral,
produção de textos, realização e publicação de vídeos, revisão e edição de textos, história local
(pesquisa e produção), troca de e-mails, criação de blogs entre outras facilidades oferecidas
pelo computador e internet.
*Objetivos:
Desenvolver o interesse da comunidade escolar pelos equipamentos de
informática;
Intensificar a demanda pelo uso do laboratório de informática, elemento
fundamental para enriquecer a informação e o conhecimento;
Buscar facilitar e integrar as mídias no processo de ensino, como
ferramentas pedagógicas;
Incentivar através de atividades especifica a permanência do aluno na
escola com intermédio do computador e suas mídias.
*Encaminhamentos Metodológicos:
Os alunos trabalham em pequenos grupos com o propósito de pesquisar,
analisar, sintetizar e apresentar dados. Em varias atividades a classe pode ser dividida em
grupos de quatro ou cinco alunos cada. Em cada grupo, se revezam no desempenho das
tarefas específicas para realizarem as diversas atividades, tais como: Criação de e-mail para
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ampliar a comunicação; Diferenciar uma Home Page de outra; Criação de Orkut; Elaboração
de planilhas de controle orçamentário; Apresentação de dados em forma de gráficos; Discutir
dados e compará-los com outros; Fazer analise de planilhas de controle; Fazer pesquisas pela
internet; Criar cartões comemorativos de diversas atividades fazendo os registros com diversas
mídias; Elaborar e aplicar entrevistas; Selecionar sites e demais recursos pedagógicos; Fazer o
registro eletrônico das atividades ocorridas na escola, ou que tenham relação com ela; Editar
registros de trabalhos em diversos programas; Produzir documentários e disponibilizá-los A
responsabilidade de publicação os acontecimentos, fatos, noticias, textos, artigos e
comentários próprios voltados para a escola.
*Infra-estrutura:
Laboratório de informática utilizando os computadores do PROINFO
*Resultados Esperados:
Disponibilizar a participação e interação com os recursos tecnológicos
disponíveis; Selecionar sites e demais recursos pedagógicos necessários ao cumprimento da
matriz curricular; Buscar familiarizarem-se com os elementos multimídia e seus recursos
facilitando o acesso às tecnologias; Aprender procedimentos básicos de software planilhas
eletrônicas e Internet; Desenvolver habilidade de elaborar um orçamento e mantê-lo
equilibrado; Representar resultados em gráficos; Relacionar-se com a comunidade em torno
da escola; Familiarizar-se com a comunicação multimídia, seus recursos e poder de
comunicação.
*Critérios de Participação:
Os alunos que poderão participar do projeto serão aqueles que demonstrarem
interesse e necessidade de estar ampliando seus conhecimentos sobre informática e o uso
adequado do computador e da internet. Alunos que se encontram em situação de risco,
podendo dessa forma sair das ruas e encontrar, possibilidades para melhorar sua condição de
vida atual.
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Macro Campo: Cultura e Arte
Título: Reciclagem e produção de papel artesanal - escultura
*Justificativa:
Considerando a necessidade de proporcionar momentos de fazer artístico
associado à necessidade atual da sociedade como um todo em preservar o meio ambiente,
cultivar a cultura do reaproveitamento de matérias primas como o papel e até mesmo descobrir
futuros profissionais autônomos e microempresários, é que propomos esse projeto. Essa
proposta de trabalho considera a realidade do entorno da escola, sendo seu público alvo de
classe baixa, habitantes de um bairro localizado na zona periférica da cidade de Londrina.
*Conteúdos:
Os conteúdos contemplam a disciplina de Artes Visuais e Ciências, com
enfoque em Preservação Ambiental, abrangendo definição de conceitos, aspectos históricos e
realidade social, manipulação e preparação do material básico, confecção do produto referente
ao reaproveitamento do papel; organização de portfólio para documentação do processo de
aprendizagem e avaliação do projeto.
*Objetivos:
Conscientizar-se e conscientizar a população escolar sobre a necessidade de
preservar o meio ambiente e reciclar o papel em seu próprio benefício e benefício do planeta;
Compreender o processo de fabricação do papel e produzir o papel artesanal a partir do papel
reciclável, em várias gramaturas e cores; Confeccionar o cartão utilizando como suporte o
papel artesanal e como técnica o nanquim e bico de pena; produzir caixas de presente
utilizando como material básico o papel produzido em gramatura maior e a técnica do scrap
book (recortes e colagens); preparar a massa de papel machê, utilizando jornal e cola; produzir
bonecos e objetos de decoração a partir do papel machê; confeccionar bolsas, cestos,
chapéus, entre outros, utilizando jornal e verniz.
*Encaminhamentos Metodológicos:
A princípio as atividades serão administradas por bimestre. A primeira etapa
será a conscientização do grupo sobre o trabalho em equipe e produção, registro, avaliação e
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aperfeiçoamento. Em seguida trabalharemos com os conceitos, organização do arquivo digital
com informações técnicas, receitas e moldes. A produção será fotografada e os alunos
redigirão relatórios. Haverá reuniões para avaliar resultados, discutir atitudes, refletir sobre o
que é possível melhorar e aperfeiçoar a produção (essas reuniões acontecerão periodicamente
e os alunos possuem funções e responsabilidades em relação à reunião). Mostra das
produções, exposição à comunidade interna e externa, venda e arrecadação de recursos para
incentivo aos participantes.
*Infraestrutura:
O trabalho será realizado, a princípio, na sala multiuso do colégio Rina
Francovig.
*Resultados Esperados:
Aprendizagem de técnicas diversas e aplicação na vida real como uma fonte
de renda; respeito aos profissionais da área; responsabilidade social; prazer na produção a
partir de matéria prima acessível. Aperfeiçoamento de técnicas e habilidades. Aprendizagem
sobre trabalho em equipe, reflexão e avaliação do próprio trabalho, consciente de que sempre
pode fazer melhor.
*Critérios de Participação:
A seleção levará em consideração os alunos que já possuem alguma
habilidade artística para que essa seja aperfeiçoada com o trabalho. Além disso, alunos que se
encontram em situações de risco, podendo dessa maneira ser atendido em período integral. A
condição para a sua permanência na oficina é que mostre interesse, participação, disciplina,
respeito e empenho em todas as atividades escolares.
Macro Campo: Acompanhamento pedagógico:
Título: Incentivo a Leitura
*Justificativa:
Este projeto surgiu em 2009 e pretende-se dar continuidade à no ano de 2010
como um desafio e uma necessidade de despertar nos alunos o prazer pela leitura, bem como
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trabalhar com as dificuldades apresentadas em relação a mesma e ainda oportunizar o ensino
de vários gêneros textuais. Essa atividade demanda uma mudança de atitude, pois ler significa
um penetrar no universo .
Nesse sentido para aprender a ler e a escrever o aluno precisa construir um
conhecimento de natureza conceitual, ele precisa compreender não só o que a escrita
representa, mas também de que forma ela representa graficamente a linguagem.
Assim essa atividade, orienta um a nova agenda para o trabalho com a linguagem onde o mais
importante não é somente o trabalho com o conjunto de regras da norma padrão mas também
a ressignificação do sentido de aprender a língua materna mas suas manifestações mais
legítimas.
*Conteúdos:
É função daqueles que trabalham com a educação, promover a formação de
cidadãos. Assim a leitura possibilita a manifestação dos homens em todos os tempos, sejam
eles eruditos, esteja em tempos de paz ou de guerra, felizes ou miseráveis, ela é, desta forma,
um bem necessário ao homem. Marcos Fábio Belo matos (2002, p. 43), em seu artigo intitulado
Literatura, escreve que:
[...] é pela leitura que o homem vai se forjando como homem. Por ela que
conhece o mundo, o sobrenatural, a fantasia, a realidade. Por ela que aprende o que deve ser
(e também o que não deve ser). Por ela que estabelece suas primeiras relações com Deus (ou
qualquer outro nome que lhe dêem). Por ela que se educa para conviver em sociedade. Por ela
que entra, via entretenimento, no mundo dos sonhos, das fantasias, das aventuras. Por ela que
fazem de si um homem, adulto e pensante. Se um homem maduro rever sua vida, verá que
quase tudo que sabe lhe entrou pelos olhos, via leitura.
*Objetivos:
Formar um grupo de alunos que possam melhorar sua condição de leitores
e serem multiplicadores do hábito da leitura atuando de forma prazerosa na
comunidade em geral.
Incentivar a leitura e a criatividade, visando desenvolver as potencialidade
de comunicação, o prazer de ouvir e fazer leituras.
Promover o desenvolvimento da escrita, criatividade par contar o recontar,
produzir e reproduzir histórias.
160
Ampliar o universo da leitura e escrita, desenvolvendo o hábito da leitura de
diversos portadores de texto e consequentemente da escrita de diversos
tipos de texto.
Estimular a leitura de vários livros paradidáticos acompanhada de
atividades diversificadas que proporcionam momentos de reflexão
despertando o gosto pela leitura.
Argumentar, expor, instruir, narrar e relatar os gêneros textuais.
*Encaminhamentos Metodológicos:
Essa oficina de leitura desenvolver-se-á com um conjunto de atividades que
envolvam seleção de textos, livros, filmes e que estes possam interagir com o conhecimento
prévio do leitor sobre o tema em questão.
Ainda nesse contexto o trabalho se dará através de atividades em grupos,
pesquisas, palestras, dinâmicas, feiras, exposições e visitas a bibliotecas públicas, livrarias e
comunidade.
*Infra-estrutura:
A oficina ocorrerá na biblioteca, pois o lugar oferece condições para trabalho
em grupo e viabiliza o contato com materiais diversos.
*Resultados Esperados:
Aumento da concentração e atenção a cada encontro com a leitura; Ampliação
do repertório literário por meio da leitura diária; Elaboração do pensamento crítico em relação
às histórias; contadas; Articulação do texto com a imagem, apreciação das ilustrações,
socialização de sentimentos e percepções a partir do texto.
*Critérios de Participação:
Os alunos que poderão participar do Projeto serão aqueles que demonstrarem
interesse em estar melhorando sua condição de leitores. Alunos que tenham necessidade de
ampliar suas particularidades pedagógicas dentro do contexto da leitura. Alunos que se
encontra em situações de risco podendo dessa maneira ser atendidos em período integral.
161
CELEM
Complementação Curricular (Resolução Secretarial 3904/96)
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ESPANHOL
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
A análise da trajetória do ensino de Línguas Estrangeiras no Brasil, percebe-se
que, o acesso a uma língua estrangeira consolidou-se historicamente como privilégio de
poucos.
Atualmente, na escola pública vem acontecendo propostas para que o ensino
de Línguas Estrangeiras tenha um papel democratizante das oportunidades e um instrumento
de educação que auxilie ao aluno como sujeito e construa seu processo de aprendizagem.
Ao contrário de épocas passadas, o ensino de Língua Estrangeira se alicerça
em dar suporte aos educandos sobre língua e cultura, segundo o princípio de desenvolvimento
do educando por meio da leitura, oralidade e da escrita.
O que se busca hoje é o ensino de Línguas Estrangeiras direcionado à
construção do conhecimento e à formação cidadã e, que a língua aprendida seja caminho para
o reconhecimento e compreensão das diversidades linguísticas e culturais, criando novas
maneiras de construir sentidos do e no mundo.
Então, a leitura , a oralidade e a escrita se configuram em discurso da prática
social e portanto, instrumento de comunicação. Ao conhecer outras culturas e outras formas de
encarar a realidade, o aluno passa a refletir mais sobre sua própria cultura e amplia sua
capacidade de analisar o seu entorno social com maior profundidade e melhores condições de
estabelecer vínculos, semelhanças e contrastes entre sua forma de ser, agir, pensar e sentir
uma outra cultura, fatores que ajudarão no enriquecimento de sua formação.
O caráter prático do ensino de Línguas Estrangeiras permite ao educando a
produção de informação o fazer e o buscar autônomo, a comunicação e a partilha com
semelhantes e diferentes. Possibilita análise de paradigmas já existentes e cria novas maneiras
de construir sentidos no mundo, construir significados para entender e estabelecer uma nova
realidade e compreender as diversidades linguísticas e culturais que influenciarão de forma
positiva no aprendizado da língua como discurso para que o aluno se constitua socialmente.
Especificamente para a comunidade atendida pelo Colégio Estadual Rina
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Francovig a oferta do ensino de Língua Estrangeira Moderna – Espanhol corresponde a um
anseio de educadores e educandos e de toda a comunidade pelo acesso à produção cultural e
educacional atuais, o que exige, especialmente em nível de ensino Médio, o conhecimento de
língua estrangeira para o acesso ao Ensino Superior e consequentemente ao mercado de
trabalho especializado.
OBJETIVOS:
Proporcionar vivências de comunicação que permitam ao aluno
desenvolver a consciência linguística e cultural relativas à Língua
Estrangeira Moderna – Espanhol;
Ampliar sua visão de mundo buscando um posicionamento crítico das
culturas reconhecendo a diversidade e as convergências com a cultura e
língua maternas;
Refletir sobre o papel hegemônico que alguns idiomas desempenham em
determinado momento histórico especialmente na América Latina;
Desenvolver habilidades comunicativas de modo e atuar em situações do
cotidiano utilizando convenção gramatical e ortográfica da língua
estrangeira.
Integrar-se na atualidade tecnológica e de intercâmbio entre as culturas.
CONTEÚDOS:
Na disciplina de Língua Estrangeira Moderna, o conteúdo estruturante é o
discurso como prática social, a partir dele, advêm os conteúdos básicos: gêneros discursivos,
prática da oralidade, leitura e escrita.
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CONTEÚDO ESTRUTURANTE/ BÁSICOS
Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social
Conteúdos Básicos:
CURSO BÁSICO DO CELEM (02 ANOS DE DURAÇÃO)
CONTEÚDOS BÁSICOS – P1
ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS
Esfera cotidiana de circulação:
Esfera publicitária de circulação:
Esfera produção de circulação:
Esfera jornalística de circulação:
Bilhete Carta pessoal Cartão felicitações Cartão postal Convite Letra de música
Receita culinária
Anúncio** Comercial para radio* Folder Paródia Placa Publicidade Comercial
Slogan
Bula Embalagem Placa Regra de jogo
Rótulo
Anúncio classificados Cartum Charge Entrevista** Horóscopo Reportagem** Sinopse de filme
Esfera artística de circulação:
Esfera escolar de circulação:
Esfera literária de circulação:
Esfera midiática de circulação:
Autobiografia Biografia
Cartaz Diálogo** Exposição oral* Mapa
Resumo
Conto Crônica Fábula História em quadrinhos
Poema
Correio eletrônico (e- mail) Mensagem de texto (SMS) Telejornal* Telenovela*
Videoclipe*
* Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir.
** Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso da língua.
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PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade
ABORDAGEM TEÓRICO- METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Fatores de textualidade centradas no leitor: Tema do texto; Aceitabilidade do texto; Finalidade do texto; Informatividade do texto; Intencionalidade do texto; Situacionalidade do texto; Papel do locutor e interlocutor; Conhecimento de mundo; Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações linguísticas. Fatores de textualidade centradas no texto: · Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos; Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como conectivos, gírias, expressões, repetições); · Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.
Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos; · Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral trabalhado; · Propor reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos; · Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal; · Estimular a expressão oral (contação de histórias), comentários, opiniões sobre os diferentes gêneros trabalhados, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros; Selecionar os discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem entre outros.
Espera-se que o aluno: Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e/ou informal); Apresente suas ideias com clareza, coerência; Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos; Organize a sequência de sua fala; Respeite os turnos de fala; Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto; Exponha seus argumentos; Compreenda os argumentos no discurso do outro; Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando necessário em língua materna); Utilize expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos que julgar necessário.
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Fatores de textualidade centradas no leitor: · Tema do texto; Conteúdo temático do gênero; Elementos composicionais do gênero; Propriedades estilísticas do gênero; Aceitabilidade do texto; Finalidade do texto; Informatividade do texto; Intencionalidade do texto; Situacionalidade do texto; Papel do locutor e interlocutor; Conhecimento de mundo; Temporalidade; Referência textual. Fatores de textualidade centradas no texto: Intertextualidade; Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito); Partículas conectivas básicas do texto.
Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros atrelados à esfera social de circulação; Considerar os conhecimentos prévios dos alunos; Desenvolver atividades de leitura em três etapas: - pré-leitura (ativar conhecimentos prévios, discutir questões referentes a temática, construir hipóteses e antecipar elementos do texto, antes mesmo da leitura); - leitura (comprovar ou desconsiderar as hipóteses anteriormente construídas); - pós-leitura (explorar as habilidades de compreensão e expressão oral e escrita objetivando a atribuição e construção de sentidos com o texto). Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto; Encaminhar as discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade; Contextualizar a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época; Utilizar de textos verbais diversos que dialoguem com textos não- verbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas; Socializar as ideias dos alunos sobre o texto; Estimular leituras que suscitem no reconhecimento das propriedades próprias de diferentes gêneros: - temáticas (o que é dito nesses gêneros); - estilísticas (o registro das marcas enunciativas do produtor e os recursos linguísticos); - composicionais (a organização, as características e a sequência tipológica).
Espera-se que o aluno: · Realize leitura compreensiva do texto; · Identifique o conteúdo temático; · Identifique a ideia principal do texto; · Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto; · Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual; · Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo; · Analise as intenções do autor; · Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto; · Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual; · Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos gramaticais) e elementos culturais.
166
Fatores de textualidade centradas no leitor: · Tema do texto; Conteúdo temático do texto; Elementos composicionais do gênero; Propriedades estilísticas do gênero; Aceitabilidade do texto; Finalidade do texto; Informatividade do texto; Intencionalidade do texto; Situacionalidade do texto; Papel do locutor e interlocutor; Conhecimento de mundo Temporalidade; Referência textual. Fatores de textualidade centradas no texto: · Intertextualidade; Partículas conectivas básicas do texto; Vozes do discurso: direto e indireto; Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação das palavras, figuras de linguagem; Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); Acentuação gráfica; Ortografia; Concordância verbal e nominal.
Planejar a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade; · Estimular a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto; · Acompanhar a produção do texto; · Encaminhar e acompanhar a re-escrita textual: revisão dos argumentos (ideias), dos elementos que compõem o gênero; · Analisar a produção textual quanto à coerência e coesão, continuidade temática, à finalidade, adequação da linguagem ao contexto; · Conduzir à reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos. · Oportunizar o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual; · Conduzir a utilização adequada das partículas conectivas básicas; · Estimular as produções nos diferentes gêneros trabalhados.
Espera-se que o aluno: · Expresse as ideias com clareza; · Elabore e re-elabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, atendendo: - às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade); - à continuidade temática; · Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal; Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc; · Utilize adequadamente recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome, numeral, substantivo, adjetivo, advérbio, etc.; · Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, em conformidade com o gênero proposto; · Use apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos atrelados aos gêneros trabalhados; · Reconheça palavras e/ ou expressões que estabelecem a referência textual.
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CONTEÚDOS BÁSICOS – P2
ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS
Esfera cotidiana decirculação:
Esfera publicitária de circulação:
Esfera produção de circulação:
Esfera jornalística de circulação:
Comunicado Curriculum Vitae Exposição oral* Ficha de inscrição
Lista de compras Piada**
Telefonema*
Anúncio** Comercial para televisão* Folder
Inscrições em muro Propaganda**
Publicidade Institucional
Instrução de montagem Instrução de uso Manual técnico
Regulamento
Artigo de opinião Boletim do tempo** Carta do leitor Entrevista**
Notícia** Obituário
Reportagem**
Boletim de ocorrência Contrato Lei Ofício Procuração Requerimento
Aula em vídeo* Ata de reunião Exposição oral Palestra* Resenha Texto de opinião
Contação de história* Conto Peça de teatro* Romance Sarau de poema*
Aula virtual Conversação chat Correio eletrônico (e- mail) Mensagem de texto (SMS) Videoclipe*
Slogan
* Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir.
** Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso
da língua.
PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade Fatores de textualidade centradas no leitor: ·Tema do texto; ·Aceitabilidade do texto; ·Finalidade do texto; ·Informatividade do texto; ·Intencionalidade do texto; ·Situacionalidade do texto; ·Papel do locutor e interlocutor; ·Conhecimento de mundo; ·Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos; ·Adequação do discurso ao gênero; ·Turnos de fala; ·Variações linguísticas. Fatores de textualidade centradas no texto: ·Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos; ·Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como conectivos, gírias, expressões, repetições); ·Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.
ABORDAGEM TEÓRICO- METODOLÓGICA Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos; ·Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral trabalhado; ·Propor reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos; ·Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal; ·Estimular a expressão oral (contação de histórias), comentários, opiniões sobre os diferentes gêneros trabalhados, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros; ·Selecionar os discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem entre outros.
AVALIAÇÃO Espera-se que o aluno: ·Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e/ou informal); ·Apresente suas ideias com clareza, coerência; ·Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos; ·Organize a sequência de sua fala; ·Respeite os turnos de fala; ·Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto; ·Exponha seus argumentos; ·Compreenda os argumentos no discurso do outro; ·Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando necessário em língua materna); ·Utilize expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos que julgar necessário.
168
PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura Fatores de textualidade centradas no leitor: ·Tema do texto; ·Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros atrelados à esfera Conteúdo temático do texto; ·Elementos composicionais do gênero; ·Propriedades estilísticas do gênero; ·Aceitabilidade do texto; ·Finalidade do texto; ·Informatividade do texto; ·Intencionalidade do texto; ·Situacionalidade do texto; ·Papel do locutor e interlocutor; ·Conhecimento de mundo; ·Temporalidade; ·Referência textual. Fatores de textualidade centradas no texto: ·Intertextualidade; ·Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia; ·Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito); ·Partículas conectivas básicas do texto; ·Elementos textuais: levantamento lexical de palavras italicizadas, negritadas, sublinhadas, números, substantivos próprios; ·Interpretação da rede de relações semânticas existentes entre itens lexicais recorrentes no título, subtítulo, legendas e textos. social de circulação;
ABORDAGEM TEÓRICO- METODOLÓGICA ·Utilizar estratégias de leitura que possibilite a compreensão textual significativa de acordo com o objetivo proposto no trabalho com o gênero textual selecionado; ·Desenvolver atividades de leitura em três etapas: - pré-leitura (ativar conhecimentos prévios, discutir questões referentes a temática, construir hipóteses e antecipar elementos do texto, antes mesmo da leitura);· - leitura (comprovar ou desconsiderar as hipóteses anteriormente construídas); - pós-leitura (explorar as habilidades de compreensão e expressão oral e escrita objetivando a atribuição e construção de sentidos com o texto); ·Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto; ·Encaminhar as discussões sobre: tema, intenções, finalidade, intertextualidade; ·Utilizar de textos verbais diversos que dialoguem com textos não-verbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas; ·Relacionar o tema com o contexto cultural do aluno e o contexto atual; ·Demonstrar o aparecimento dos modos e tempos verbais mais comuns em determinados gêneros textuais; ·Estimular leituras que suscitem no reconhecimento das propriedades próprias de diferentes gêneros: - temáticas (o que é dito nesses gêneros); - estilísticas (o registro das marcas enunciativas do produtor e os recursos linguísticos); - composicionais (a organização, as características e a sequência tipológica).
AVALIAÇÃO Espera-se que o aluno: ·Realize leitura compreensiva do texto com vista a prever o conteúdo temático, bem como a ideia principal do texto através da observação das propriedades estilísticas do gênero (recursos como elementos gráficos, mapas, fotos, tabelas); ·Localize informações explícitas e implícitas no texto; ·Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto; ·Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual; ·Reconheça diversos participantes de um texto (quem escreve, a quem se destina, outos participantes); ·Estabeleça o correspondente em língua materna de palavras ou expressões a partir do texto; ·Analise as intenções do autor; ·Infira relações intertextuais; ·Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual; ·Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos gramaticais) e elementos culturais.
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PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita
ABORDAGEM TEÓRICO- METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Fatores de textualidade centradas no leitor: ·Tema do texto; ·Conteúdo temático do texto; ·Elementos composicionais do gênero; ·Propriedades estilísticas do gênero; ·Aceitabilidade do texto; ·Finalidade do texto; ·Informatividade do texto; ·Intencionalidade do texto; ·Situacionalidade do texto; ·Papel do locutor e interlocutor; ·Conhecimento de mundo; ·Temporalidade; ·Referência textual. Fatores de textualidade centradas no texto: ·Intertextualidade; ·Partículas conectivas básicas do texto; ·Vozes do discurso: direto e indireto; ·Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação das palavras, figuras de linguagem; ·Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas; ·Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); ·Acentuação gráfica; ·Ortografia; ·Concordância verbal e nominal.
Planejar a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade; Estimular a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto; Acompanhar a produção do texto; Encaminhar e acompanhar a re-escrita textual: revisão dos argumentos (ideias), dos elementos que compõem o gênero; Analisar a produção textual quanto à coerência e coesão, continuidade temática, à finalidade, adequação da linguagem ao contexto; Conduzir à reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos. ·Oportunizar o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual; ·Conduzir a utilização adequada das partículas conectivas básicas; ·Estimular as produções nos diferentes gêneros trabalhados.
Espera-se que o aluno: ·Expresse as ideias com clareza; ·Elabore e re-elabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, atendendo: -às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade); -à continuidade temática; ·Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal; ·Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc; ·Utilize adequadamente recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome, numeral, substantivo, adjetivo, advérbio, etc.; ·Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, em conformidade com o gênero proposto; ·Use apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos atrelados aos gêneros trabalhados; ·Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual; ·Defina fatores de contextualização para o texto (elementos gráficos,
CONTEÚDOS BÁSICOS - 1º ANO:
LEITURA:
Tema do texto;
Interlocutor;
170
Finalidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Informações explícitas;
Discurso direto e indireto;
Aceitabilidade do texto;
Elementos composicionais do gênero;
Léxico;
Repetição proposital de palavras;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras
de linguagem.
ESCRITA:
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Discurso direto e indireto;
Informatividade;
Elementos composicionais de gênero;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras
de linguagem;
Acentuação gráfica;
Ortografia;
Concordância verbo/nominal.
ORALIDADE:
Tema do texto;
Finalidade;
Papel do locutor e interlocutor;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;
171
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos
semânticos.
CONTEÚDOS BÁSICOS – 2º ANO:
LEITURA:
Conteúdo temático;
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Discurso direto e indireto;
Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Polissemia;
Léxico;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras
de linguagem;
Semântica:
o Operadores argumentativos;
o Ambiguidade;
o Sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;
o Expressões que denotam ironia e humor no texto.
172
ESCRITA:
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Aceitabilidade do texto;
Tema do texto;
Temporalidade;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Discurso direto e indireto;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
Concordância verbal e nominal;
Semântica:
o Operadores argumentativos;
o Ambiguidade;
o Significado das palavras;
o Figuras de Linguagem;
o Sentido conotativo e denotativo;
o Expressões que denotam ironia e humor no texto;
o Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
o Polissemia
o Processo de formação de palavras;
o Acentuação gráfica;
o Ortografia.
ORALIDADE:
Conteúdo temático;
Finalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
173
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e
gestual, pausas;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações Linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Elementos semânticos;
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:
O trabalho com a Língua Estrangeira em sala de aula a partir do entendimento
do papel das línguas na sociedade é mais que meros instrumentos de acesso à informação. O
aprendizado de línguas estrangeiras é também possibilidade de conhecer, expressar e
transformar modos de entender o mundo e construir significados. Dessa forma, que o ensino
de Língua Estrangeira se constitua por meio da compreensão da diversidade linguística e
cultural para que o aluno se envolva discursivamente e desenvolva as práticas de leitura,
escrita e oralidade levando em conta o seu conhecimento prévio.
A utilização de diferentes gêneros textuais para que o aluno identifique as
diferenças estruturais e funcionais, a autoria e a que público se destinam. As estratégias
metodológicas para que o aluno conheça novas culturas e que não há uma cultura melhor que
a outra, mas sim diferentes.
A exploração de vários recursos como aulas expositivas e dialogadas,
trabalhos em grupos, produção escrita e produção oral de forma interativa em busca de
melhores resultados na aprendizagem. Para isso, materiais como livro didático, dicionário, livro
paradidático, vídeo, CD, DVD, CD-ROOM, internet, TV multimídia serão utilizados para facilitar
o contato e a interação com a língua e a cultura.
Serão trabalhados assuntos sobre vida e sociedade da Cultura afro-brasileira e
Africana e Cultura Indígena pelo fato da realidade da origem e formação da sociedade
brasileira e latino-americana e, que no continente africano há um país que fala o espanhol
como língua oficial. Sexualidade, drogas e meio-ambiente serão abordados para que os alunos
conheçam e analisem de forma crítica como outras sociedades tratam tais assuntos.
Os alunos que buscam o curso do CELEM – Língua Estrangeira Moderna tem
174
perfil diferenciado e heterogêneo no que diz respeito à faixa etária e situação acadêmica
portanto, os encaminhamentos metodológicos devem proporcionar atividades que atinjam esse
público.
A leitura de textos de vários gêneros baseiam a construção do conhecimento
linguístico abrindo espaço para a discussão das temáticas fundamentais no âmbito gramatical
e léxico.
A medida que os textos são compreendidos como construções sociais o aluno
tem oportunidade de observar e refletir sobre os aspectos envolvidos na apresentação da
realidade. Entre os textos a serem estudados, estão as músicas, imagens, placas de
sinalização, jornais, dicionários, literatura, poesia, vídeos, jogos e brincadeiras.
AVALIAÇÃO:
A avaliação da aprendizagem necessita para cumprir o seu verdadeiro
significado, assumir a função de subsidiar a construção da aprendizagem bem sucedida.
Depreende-se, portanto, que avaliação da aprendizagem da Língua Estrangeira precisa
superar a concepção do mero instrumento de mediação da apreensão de conteúdos, visto que
ela se configura como processual e, como tal, objetiva subsidiar discussões acerca das
dificuldades e avanços dos alunos sujeitos, a partir de sua produções, no processo de ensino
aprendizagem.
Nessa perspectiva, o envolvimento dos sujeitos alunos na construção do
significado nas práticas discursivas será a base para o planejamento das avaliações ao longo
do processo de aprendizagem. Sendo assim, a avaliação será diagnóstica, somativa e
cumulativa. A avaliação da aprendizagem será um processo constante tendo medida de
observação no desempenho nas atividades propostas que serão analisadas e consideradas
como subsídios.
Para a avaliação do desempenho dos alunos levar-se-á em consideração os
objetivos propostos no Regimento Escolar, bem como o Projeto Político Pedagógico da escola
e serão utilizados os seguintes instrumentos: provas, trabalhos (individuais e em grupo),
produção de textos orais e escritos que demonstram capacidade de articulação entre teoria e
prática. A recuperação para o aluno que não atingir resultado satisfatório se dará por meio de
recuperação de conteúdo.
A participação e o envolvimento do aluno na significação das práticas
discursivas apresenta-se como base do processo avaliativo.
A avaliação também passa pela observação das atividades de comunicação e
de compreensão de textos pelos alunos, suas inferências e hipóteses na organização textual,
175
considerando o esforço e as tentativas como parte do processo.
O professor deverá analisar como é utilizado o discurso, se apresenta idéias
com clareza, se explora a oralidade em adequação ao gênero proposto. Além disso o aluno
deve apresentar:
Compreensão dos argumentos no discurso do outro;
Exposição organizada da sequência da fala;
Utilização consciente de expressões faciais, corporais e gestuais, pausas e
entonação na oralidade.
A avaliação deverá também respeitar as diferenças individuais respeitando
sempre manter o caráter contínuo e diagnóstico.
A expressão dos resultados da avaliação será feita conforme o previsto no
Regimento Escolar deste estabelecimento, referente ao sistema de avaliação.
Referências:
CAZAUX HAYDT, Regina; Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem. Editora Ática – 6ª edição. São Paulo – SP, 2004. ESCOLA ESTADUAL ALMIRANTE BARROSO – E.F., Projeto Político Pedagógico. Rondon, Paraná – 2008. LEFFA, V.J. A interação na aprendizagem das Línguas. Pelotas: EDUCAT, 2006 MEC; Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnicos-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília – DF, 2004. PASSOS A. VEIGA, Ilma; Projeto Político Pedagógico da escola – uma construção possível. Editora Papirus – 20. edição, 2005. SEED PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba – PR, 2006. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Educação Escolar Indígena. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Coordenação da Educação Escolar Indígena. Curitiba: SEED-PR, 2006. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Cadernos temáticos: inserção dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Curitiba: SEED-PR, 2006. SEED PARANÁ, Inclusão e diversidade: reflexões para a construção do projeto político pedagógico. Curitiba, 2006. www.wikipedia.org – web http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br
176
6. AVALIAÇÃO
A avaliação escolar é um processo que observa, analisa e interpreta um
determinado fenômeno (construção do conhecimento), situando-o concretamente quanto aos
dados relevantes, objetivando uma tomada de decisão em busca da produção humana.
Segundo Luckesi, “O ato de avaliar tem, basicamente, três passos: Conhecer o nível de
desempenho do aluno em forma de constatação da realidade. Comparar essa informação com
aquilo que é considerado importante no processo educativo. (qualificação) - Tomar as decisões
que possibilitem atingir os resultados esperados”.
Nesse sentido a concepção de avaliação que fundamenta o nosso trabalho tem
sua base no materialismo histórico dialético, e deve estar vinculada ao grande objetivo da
educação que é a formação de pessoas autônomas, críticas e conscientes. A avaliação desse
modo deve estar a serviço das aprendizagens que favorecem essa formação e ao mesmo
tempo ela fornecerá informações significativas que ajudam os educadores a aperfeiçoarem sua
prática em direção a melhoria da qualidade do ensino. Desta forma:
a) avaliação será diagnóstica, contínua, sistemática, abrangente, permanente;
b) as avaliações utilizarão técnicas e instrumentos diversificados, sempre com
finalidade educativa;
c) para fins de promoção ou certificação, serão registradas 02 (duas) a 06
(seis) notas por disciplina, que corresponderão às provas individuais
escritas e também a outros instrumentos avaliativos adotados, durante o
processo de ensino, a que, obrigatoriamente, o educando se submeterá na
presença do professor, conforme descrito no regimento escolar;
d) a avaliação será realizada no processo de ensino e aprendizagem, sendo
os resultados expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula
zero);
e) para fins de promoção ou certificação, a nota mínima exigida é 6,0 (seis
vírgula zero), de acordo com a Resolução n.º 3794/04 – SEED;
f) os resultados das avaliações dos educandos deverão ser registrados em
documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e
autenticidade da vida escolar do educando;
g) o educando com necessidades educacionais especiais, será avaliado não
por seus limites, mas pelos conteúdos que será capaz de desenvolver.
177
RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS:
A oferta da recuperação de estudos significa encarar o erro como hipótese de
construção do conhecimento, de aceitá-lo como parte integrante da aprendizagem,
possibilitando a reorientação dos estudos. Ela se dará concomitantemente ao processo ensino-
aprendizagem, considerando a apropriação dos conhecimentos básicos, sendo direito de todos
os educandos, independentemente do nível de apropriação dos mesmos e será um
procedimento paralelo e permanente.
A recuperação será também individualizada, organizada com atividades
significativas, com indicação de roteiro de estudos, entrevista para melhor diagnosticar o nível
de aprendizagem de cada educando.
Assim, principalmente para os educandos que não se apropriarem dos
conteúdos básicos, será oportunizada a recuperação paralela dos conteúdos, de novas
atividades significativas e de novos instrumentos de avaliação, conforme o descrito no
Regimento Escolar.
CLASSIFICAÇÃO, RECLASSIFICAÇÃO E ADAPTAÇÃO:
Os procedimentos de aproveitamento de estudos, classificação, reclassificação
e adaptação estão regulamentados no Regimento Escolar e atenderão o disposto na legislação
vigente.
007/99 - CEE
Normas Gerais para Avaliação do Aproveitamento Escolar, Recuperação de
Estudos e Promoção de Alunos, do Sistema Estadual de Ensino, em nível do Ensino
Fundamental e Médio.
009/01 – CEC
Matrícula de ingresso por transferência e em regime de progressão parcial; o
aproveitamento de estudos feitos no exterior e regularização de vida escolar em
estabelecimentos que ofertem Ensino Fundamental e Médio nas suas diferentes modalidades.
Inst. nº 020/2008 – SUED-SEED
Estabelece procedimentos para o progresso de reclassificação de alunos.
A Superintendente da Educação, no uso de suas atribuições e considerando:
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96 em seu artigo
23 §1º.
A deliberação nº 09/01 do Conselho Estadual de Educação, em seus artigos
178
24, 25, 26 e 27.
Parecer nº 588/08 do Conselho Estadual em resposta à consulta sobre
normas para o processo de reclassificação de alunos.
ÁREA DE ATUAÇÃO:
As ações desenvolvidas pelo Estabelecimento Escolar Estadual ofertados,
limitam-se à jurisdição do Estado do Paraná, do Núcleo Regional de Educação, podendo
estabelecer ações pedagógicas descentralizadas, desde que autorizadas pela mantenedora.
179
7. GESTÃO ESCOLAR
7.1 Análise dos Órgãos Colegiados
O conceito de gestão está associada ao fortalecimento da democratização do
processo educacional e pedagógico, nesse sentido a gestão democrática pressupõe a
participação nas decisões e na execução das ações relativas ao projeto escolar.
Dessa maneira os órgãos colegiados da instituição são: Conselho Escolar e
APMF Associação de pais, mestres e funcionários. O Conselho Escolar é o órgão facilitador da
interação entre a escola e a comunidade, formado por pais, alunos, professores e funcionários.
É de suma importância para a escola e tem caráter consultivo e deliberativo. Sua principal
função é focalizar o desenvolvimento da prática educativa, priorizando ações voltadas ao
processo ensino-aprendizagem.
De acordo com o MEC, SEB (2004), o Conselho Escolar é um órgão colegiado,
no qual participam a comunidade escolar e local. O Conselho Escolar, em sintonia com a
administração da escola, visa tomar decisões coletivas nas áreas administrativas, financeiras e
político-pedagógica.
A APMF é um órgão de representação dos pais e profissionais do
estabelecimento, não tendo caráter político partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos não
sendo remunerados os seus dirigentes conselheiros. Torna-se importante ressaltar que os
membros tanto do Conselho como da APMF são eleitos pelos membros da comunidade
escolar e pais.
7.2 Articulação do Ensino Fundamental e o Ensino Médio
A direção viabilizará as reuniões com a equipe pedagógica e encontro com
todos os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem, promovendo ações de integração e
tomados de decisões, pertinentes às modalidades de Ensino Fundamental, Médio e Educação
de Jovens e Adultos, assegurando a unidade do trabalho escolar, uma mesma linha de conduta
para todos os turnos, permitindo ao corpo decente e discente dos respectivos turnos a
participação efetiva de um trabalho democrático e participativo.
180
8. PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA
A ação de formação continuada da equipe técnico administrativo pedagógico e
corpo docente ocorrerá nos eventos organizados pela SEED e NRE, que oferecem diferentes
níveis de formação, de forma a responder às necessidades específicas da instituição.
Tendo muitos desafios, estaremos realizando também Reuniões Pedagógicas,
grupos de estudos com temas relacionados a necessidade cotidiana da escola. A hora
atividade em bloco que possibilitará um atendimento que favorece o trabalho coletivo dos
professores e possibilitará estudos e reflexões a respeito de atividades que envolvam a
elaboração e implementação de projetos e ações que visem a melhoria da qualidade de
ensino.
CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe terá como elo uma avaliação do processo de ensino e
de aprendizagem. Nesse sentido, estaremos implantando o Conselho de Classe Participativo
através de um trabalho colaborativo entre sujeitos que compõem o espaço escolar. Nesse
sentido, este se torna um espaço de reflexão pedagógica entre alunos e professores, e que
estes poderão se situar conscientemente no processo pedagógico.
Os diálogos desencadeados no Conselho de Classe Participativo farão com
que todos os envolvidos conheçam a escola, o seu fazer pedagógico e tracem novos caminhos
para atingirem seus objetivos.
O Conselho de Classe será registrado em ata própria, os professores recebem
uma ficha que tem por objetivo preparar as discussões, tais fichas elencam possíveis
dificuldades de aprendizagem e estratégias para sanar as mesmas. Durante o conselho é
realizado troca de experiências entre os professores e abordagem de práticas que deram certo
e poderão ajudar outros docentes.
181
9. PLANO DE AVALIAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
A concepção de avaliação institucional explicitada pela SEED/PR, afirma que
esta “deve ser construída de forma coletiva, sendo capaz de identificar as qualidades e as
fragilidades das instituições e do sistema, subsidiando as políticas educacionais
comprometidas com a transformação social e o aperfeiçoamento da gestão escolar e da
educação pública ofertada na Rede Estadual.” (SEED, 2004)
A Avaliação Institucional é um “processo que busca avaliar a instituição de
forma global, ou seja, contemplando os vários elementos que a constituem em função de sua
finalidade”. Através de instrumentos que permitam a manifestação das suas características
próprias (identidade), e que também a localizem dentro da globalidade do sistema, sem deixar
de articular identidade e globalidade com o contexto social. Neste sentido, a avaliação não se
restringe às escolas, mas inclui também os gestos da SEED e dos Núcleos Regionais de
Educação, ou seja, possibilitam a todos a identificação dos fatores que facilitam e aqueles que
dificultam a oferta, o acesso e a permanência dos educando numa educação pública de
qualidade.
A auto-avaliação “é o „olhar‟ da instituição sobre si mesma, é o processo de
tomada de consciência das pessoas que fazem parte da instituição, a partir da participação e
da reflexão coletiva, a fim de orientar a tomada de decisões no sentido do comprometimento na
construção da melhoria da qualidade da Educação.” Aliado a identificação destes fatores deve
estar, obrigatoriamente, o compromisso e a efetiva implementação das mudanças necessárias.
Assim, a avaliação das políticas e das práticas educacionais, enquanto responsabilidade
coletiva, pressupõe a clareza das finalidades essenciais da educação, dos seus impactos
sociais, econômicos, culturais e políticos, bem como a reelaboração e a implementação de
novos rumos que garantam suas finalidades e impactos positivos à população que demanda
escolarização.
A avaliação institucional, vinculada a esta proposta pedagógico-curricular,
abrange todas as escolas que ofertam ensino regular fundamental, médio e educação de
jovens e adultos, ou seja, tanto a construção dos instrumentos de avaliação quanto os
indicadores dele resultantes envolverão, obrigatoriamente, porém de formas distintas, todos os
sujeitos que fazem a educação na Rede Pública Estadual. Na escola – professores, educando,
direção, equipe pedagógica e administrativa, de serviços gerais e demais membros da
comunidade escolar.
A mantenedora se apropriará dos resultados da implementação destes
182
instrumentos para avaliar e reavaliar as políticas desenvolvidas, principalmente aquelas
relacionadas à capacitação continuada dos profissionais da educação, bem como estabelecer
o diálogo com as escolas no sentido de contribuir para a reflexão e as mudanças necessárias
na prática pedagógica.
Os instrumentos avaliativos da avaliação institucional, serão produzidos em
regime de colaboração, considerando as diferenças entre as diversas áreas de conteúdo que
integram o currículo, bem como as especificidades regionais vinculadas basicamente ao perfil
dos educando. A normalização desta Avaliação Institucional da proposta pedagógico-curricular
será efetuada por meio de instrução da SEED.
Cada escola deve ser vista e tratada como uma totalidade, ainda que relativa, mas dinâmica, única, interdependente e inserida num sistema maior de educação. Todo o esforço de melhoria da qualidade da educação, empreendido por cada escola deve estar conectado com o esforço empreendido pelo sistema ao qual pertence. (Caderno Temático – Avaliação Institucional –SEED, 2005)
Nesse contexto, a escola realiza avaliação de seu trabalho envolvendo toda
comunidade escolar, isso ocorre quando é feita as reuniões pedagógicas, conselhos e de
classe.
Quanto a avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino, pelo
qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com
a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como
diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor, deve dar condições para que seja possível ao
professor tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações de aprendizagem, deve
proporcionar dados que permitam ao estabelecimento de ensino promover a reformulação do
currículo com adequação dos conteúdos e métodos de ensino e assim possibilitar novas
alternativas para o planejamento do estabelecimento de ensino e do sistema.
Em síntese, repensar a práxis educativa da escola e da rede como um todo,
pressupõe responder à função social da Educação, na oferta qualitativa da escolarização.
183
10. PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA
10.1 Gestão Escolar
GESTÃO 2009/2011
Direção Geral : Marco Antonio Parazi
Direção Auxiliar : Lucia Rodrigues Pereira
OBJETIVOS GERAIS:
Continuar o processo de implantação de um modelo de gestão democrática
que contribua efetivamente para a construção de uma cidadania
emancipadora pelos envolvidos no processo, com posicionamentos que
combatam a idéia burocrática de hierarquia e autoritarismo;
Proporcionar um ambiente educativo adequado para o processo ensino-
aprendizagem, prezando o respeito, a solidariedade, a disciplina, o
combate a discriminação e garantindo a todos o exercício de seus direitos e
deveres;
Garantir que a Proposta Pedagógica seja um instrumento que atue na
melhoria da qualidade do ensino e garanta à unidade do trabalho escolar,
com nomes e procedimentos claros de combate a indisciplina, repetência,
evasão escolar e respeito ao pluralismo cultural e às diferenças;
Proporcionar mecanismos de participação efetiva das instâncias
colegiadas: Conselho Escolar, Conselho de Classe, Grêmio Estudantil e
A.P.M.F.;
Aplicar os recursos financeiros com transparência e responsabilidade;
Exigir junto aos órgãos públicos competentes, os recursos financeiros
necessários para a conservação do prédio e as instalações de novas
construções e ampliação que sejam relevantes para o ordenamento da
proposta pedagógica;
Proporcionar condições para o plano de formação continuada dos
funcionários e professores;
Manter e incentivar todos os projetos que contribuam para a formação dos
alunos;
Aprimorar as ações que regem a gestão democrática, modelo de
184
administração proposto pela Constituição Federal, Lei de Diretrizes e Bases
(LDB) e Plano Nacional de Educação, enfatizando os princípios de
compartilhamento de decisões e informações a qualidade da educação,
baseada numa proposta pedagógica consistente e a transparência da
aplicação dos recursos financeiros.
AÇÕES:
Continuar proporcionando espaços propícios para o Conselho Escolar,
Conselho de Classe, Grêmio Estudantil, APMF, participarem da gestão
administrativa pedagógica e financeira, no âmbito de suas competências,
de forma a articular a unidade do trabalho escolar, rompendo com a lógica
centralizadora, que historicamente desconsiderava a diversidade de
opiniões posturas e aspirações dos envolvidos no contexto escolar.
Promover o fortalecimento do Conselho Escolar para que este seja um
órgão participativo e consistente na deliberação de questões político-
pedagógicas, administrativas e financeiras no âmbito escolar, promovendo
assim os meios necessários para o cumprimento das finalidades propostas
pela gestão democrática.
Zelar para que o Conselho Escolar, no exercício de suas atividades, realize
reuniões periódicas e reuniões extraordinárias, quando a situação requerer
urgência; exercendo as funções de caráter deliberativos, consultivos, fiscais
e mobiliza dores.
Propor para o período noturno uma administração participativa, atuante e
presente, que ofereça incentivos aos alunos, dentro das limitações
impostas pela atuação no mercado de trabalho; para que estes possam
participar de todas as atividades pedagógicas, culturais e esportivas
propostas pelas escolas, assim como o acesso a todos os recursos
materiais disponíveis.
Incentivar a criação do Grêmio Estudantil, zelando para que a democracia
impere no processo de formação e organização dos seus componentes
assim como na atuação da entidade no decorrer dos próximos anos.
Reformular periodicamente o Projeto Político, com a participação integral
ou parcial de todos os segmentos do contexto escolar, de forma de forma
que a Proposta Pedagógica corresponda a dinâmica organizacional e seja
185
um instrumento de planejamento coletivo, tendo como essência a qualidade
do ensino através de metodologias que viabilizem a formação plena do
indivíduo para o exercício da cidadania. As ações imediatas centradas na
revisão de análise do currículo, no processo da avaliação e numa linha
pedagógica comum no âmbito da escola.
Continuar incentivando os inúmeros projetos existentes no colégio e propor
ações e condições que permitam a introdução de novos projetos de acordo
com a proposta pedagógica.
Reivindicar junto aos órgãos governamentais, à anexação do Ginásio de
Esporte e/ou a cobertura da quadra.
Criar condições para fornecer aos alunos do período noturno, merenda
escolar.
Criar condições para a aquisição de mais livros para ampliar o acervo da
Biblioteca.
Incentivar aos professores de Ciências, Química, Física e Biologia, para
usarem de forma efetiva o Laboratório.
Incentivar e valorizar o trabalho voluntário dos alunos. Para que estes
possam contribuir de maneira eficiente e com responsabilidade na melhoria
da qualidade do trabalho escolar.
Promover cursos de informática para os funcionários administrativos e
serviços gerais.
Realizar reuniões periódicas com funcionários administrativos e serviços
gerais.
Continuar incentivando os funcionários a estudar.
10.2 Equipe Pedagógica
AÇÕES:
Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do projeto
político pedagógico e do plano de ação da escola;
Coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta curricular da
escola, a partir das políticas educacionais da SEED/PR e das Diretrizes
186
Curriculares Nacionais do CNE;
Promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudos para
reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico e
para a elaboração de propostas de intervenção na realidade da escola;
Participar e intervir, junto à direção, da organização do trabalho pedagógico
escolar no sentido de realizar a função social e a especificidade da
educação escolar;
Participar do projeto de formação continuada de todos os profissionais da
escola, tendo como finalidade a realização e o aprimoramento do trabalho
pedagógico escolar;
Analisar os projetos de natureza pedagógica a serem implantados na
escola;
Coordenar a organização do espaço-tempo escolar a partir do projeto
político e da proposta curricular da escola, intervindo na elaboração do
calendário letivo, na formação de turmas, na definição e distribuição do
horário semanal das aulas e disciplinas, do “recreio”, da hora/atividade e de
outras atividades que interfiram diretamente na realização do trabalho
pedagógico;
Coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas
a partir de critérios legais, pedagógico-didático e da proposta pedagógica da
escola;
Responsabilizar-se pelo trabalho pedagógico-didático desenvolvido na
escola pelo coletivo dos profissionais que nela atuam;
Implantar mecanismos de acompanhamento e avaliação do trabalho
pedagógico escolar pela comunidade interna e externa;
Apresentar propostas alternativas, sugestões e/ou críticas que promovam o
desenvolvimento e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar,
conforme o projeto político, a proposta curricular e o plano de ação da
escola e as políticas educacionais da SEED;
Coordenar a elaboração para aquisição, empréstimo e seleção de materiais,
equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir da proposta
curricular e do projeto político;
Participar da organização pedagógica da biblioteca da escola, assim como
do processo de aquisição de livros e periódicos;
Orientar o processo de elaboração dos planejamentos de ensino junto ao
187
coletivo de professores da escola;
Subsidiar o aprimoramento teórico metodológico do coletivo de professores,
promovendo estudos sistemáticos, troca de experiência, debates e oficinas
pedagógicas;
Elaborar o projeto de formação continuada do coletivo de professores e
promover ações para sua efetivação;
Organizar a hora/atividade do coletivo de professores, de maneira a garantir
que esse espaço-tempo seja de reflexão-ação sobre o processo pedagógico
desenvolvido em sala de aula;
Atuar, junto ao coletivo de professores, na elaboração de projetos de
recuperação de estudos a partir das necessidades de aprendizagem
identificadas em sala de aula, de modo a garantir as condições básicas para
que o processo de socialização do conhecimento científico e de construção
do saber realmente se efetive;
Organizar a realização dos conselhos de classe, de forma a garantir um
processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico
desenvolvido em sala de aula , além de coordenar a elaboração de
propostas de intervenção decorrentes desse processo;
Informar ao coletivo da comunidade escolar os dados do aproveitamento
escolar, de forma a promover o processo de reflexão-ação sobre os
mesmos para garantir a aprendizagem de todos os alunos;
Coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do
Regimento Escolar, garantindo a participação democrática de toda
comunidade escolar;
Orientar a comunidade escolar a interferir na construção de um processo
pedagógico numa perspectiva transformadora;
Desenvolver projetos que promovam a interação escola-comunidade, de
forma a ampliar os espaços de participação, de democratização das
relações, de acesso ao saber e de melhoria das condições de vida da
população;
Participar do Conselho Escolar subsidiando teórica e metodologicamente as
discussões e reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho
pedagógico escolar;
Propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e sua
participação nos diversos momentos e órgãos colegiados da escola;
188
Promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas
as formas de discriminação, preconceito e exclusão social e de ampliação
do compromisso ético-político com todas as categorias e classes sociais;
Observar os preceitos constitucionais, a legislação educacional em vigor e o
Estatuto da Criança e do Adolescente, como fundamentos da prática
educativa.
XIII – 3. DOCENTE:
Elaborar com a Equipe Pedagógica, a Proposta Pedagógica, em
consonância com as diretrizes pedagógicas da Secretaria de Estado da
Educação.
Escolher juntamente com os Pedagogos, livros e materiais didáticos
comprometidos com a política educacional da Secretaria de Estado da
Educação.
Desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão do
conhecimento pelo aluno.
Proceder ao processo de avaliação, tendo em vista a apropriação ativa e
crítica do conhecimento filosófico-científico pelo aluno.
Promover e participar de reuniões de estudo, encontros, cursos, seminários
e outros eventos, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento
profissional.
Assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminativo de
cor, raça, sexo, religião e classe social.
Estabelecer processos de ensino-aprendizagem resguardando sempre o
respeito humano ao aluno.
Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho, com seus
colegas, com alunos, pais e com os diversos segmentos da comunidade.
Participar da elaboração dos Planos de recuperação a serem
proporcionados aos alunos, que obtiverem resultados de aprendizagem
abaixo dos desejados.
Proceder a processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da
escola com vistas ao melhor rendimento do processo ensino-
aprendizagem.
189
Decidir sobre os conteúdos no aproveitamento escolar.
Abster-se de levar ao conhecimento do aluno, informações que sejam de
competência da direção, coordenação e secretaria.
Observar os prazos previstos, pela secretaria para registrar dados, sobre o
aproveitamento e assiduidade dos alunos.
Prestar colaboração à realização de atividades extra curriculares da escola.
190
11. PROSPOSTA PEDAGÓGICA – CURRICULAR EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
1. Objetivo da Oferta de Educação de Jovens e Adultos
Colégio Professora Rina Maria de Jesus Francovig oferta a Educação de
Jovens e Adultos tendo por objetivo assegurar a continuidade de estudos no Ensino
Fundamental ou Médio, para seus educandos, garantindo ações didático – pedagógicas que
atendam às demandas de interesses, condições de vida e de trabalho. Para isso os cursos
ofertados atendem às exigências da legislação vigente em organização coletiva e individual.
1.1. Perfil do educando
O Colégio Professora Rina Maria de Jesus Francovig oferece curso de
Educação de Jovens e Adultos para comunidade da periferia do Município de Londrina, em que
a maioria dos educandos são trabalhadores, especialmente na prestação de serviços informais,
comércio, construção civil e serviços domésticos. Além disso, a maioria também possui família,
filhos que estudam no Colégio e em outras escolas. São jovens e adultos que por condições de
acesso e permanência não conseguiram cumprir a jornada escolar em tempo próprio,
buscando a alternativa da modalidade EJA para concluir os estudos de Ensino Fundamental e
Médio em busca de melhora salarial e de acesso ao trabalho, bem como transformar o estudo
numa forma de socialização e crescimento pessoal e da família. No Colégio Rina Francovig os
educandos encontram resposta educacional adequada a suas necessidades de vida e trabalho.
1.2. Caracterização do curso
Este estabelecimento de ensino tem como uma das finalidades, a oferta de
escolarização de jovens, adultos e idosos que buscam dar continuidade a seus estudos no
Ensino Fundamental ou Médio, assegurando – lhes oportunidades apropriadas, consideradas
191
suas características, interesses, condições de vida e de trabalho, mediante ações didático –
pedagógicas coletivas e/ou individuais.
Portanto, este Estabelecimento Escolar oferta Educação de Jovens e Adultos –
Presencial, que contempla o total de carga horária estabelecida na legislação vigente nos
níveis do Ensino Fundamental e Médio, com avaliação no processo.
Os cursos são caracterizados por estudos presenciais desenvolvidos de modo
a viabilizar processos pedagógicos, tais como:
1. pesquisa e problematização na produção do conhecimento;
2. desenvolvimento da capacidade de ouvir, refletir e argumentar;
3. registros, utilizando recursos variados (esquemas, anotações, fotografias,
ilustrações, textos individuais e coletivos), permitindo a sistematização e
socialização dos conhecimentos;
4. vivências culturais diversificadas que expressem a cultura dos educandos,
bem como a reflexão sobre outras formas de expressão cultural.
Para que o processo seja executado a contento, serão estabelecidos plano de
estudos e atividades. O Estabelecimento de Ensino deverá disponibilizar o Guia de Estudos
aos educandos, a fim de que este tenha acesso a todas as informações sobre a organização
da modalidade.
Organização Coletiva
Será programada pela escola e oferecida aos educandos por meio de um
cronograma que estipula o período, dias e horário das aulas, com previsão de início e término
de cada disciplina, oportunizando ao educando a integralização do currículo. A mediação
pedagógica ocorrerá priorizando o encaminhamento dos conteúdos de forma coletiva, na
relação professor – educandos e considerando os saberes adquiridos na história de vida de
cada educando.
A organização coletiva destina – se, preferencialmente, aquelas que têm
possibilidade de frequentar com regularidade as aulas, a partir de um cronograma pré –
estabelecido.
192
Organização Individual
A organização individual destina – se aqueles educandos trabalhadores que
não têm possibilidade de frequentar com regularidade as aulas, devido às condições de
horários alternados de trabalho e para os que foram matriculados mediante classificação,
aproveitamento de estudos ou que foram reclassificados ou desistentes quando não há, no
momento em que sua matrícula é reativada, turma organizada coletivamente para a sua
inserção. Será programada pela escola e oferecida aos educandos por meio de um
cronograma que estipula os dias e horários das aulas, contemplando o ritmo próprio do
educando, nas suas condições de vinculação à escolarização e nos saberes já apropriados.
1.3. Nível De Ensino
1.3.1. Ensino Fundamental – Fase II
Ao se ofertar estudos referentes ao Ensino Fundamental – Fase II, este
estabelecimento escolar terá como referência as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais,
que consideram os conteúdos ora como meios, ora como fim do processo de formação
humana dos educandos, para que os mesmos possam produzir e ressignificar bens culturais,
sociais, econômicos e deles usufruírem.
Visa, ainda, o encaminhamento para a conclusão do Ensino Fundamental e
possibilita a continuidade dos estudos para o Ensino Médio.
1.3.2. Ensino Médio
O Ensino Médio no Estabelecimento Escolar terá como referência em sua
oferta, os princípios, fundamentos e procedimentos propostos nas Diretrizes Curriculares
Nacionais para o Ensino Médio – Parecer 15/98 e Resolução n.º 02 de 07 de abril de
1998/CNE, nas Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação de Jovens e nas Dretrizes
Curriculares Estaduais da Educação Básica.
193
1.4. Educação Especial
A EJA contempla, também, o atendimento a educandos com necessidades
educativas especiais, inserindo estes no conjunto de educandos da organização coletiva ou
individual, priorizando ações que oportunizem o acesso, a permanência e o êxito dos mesmos
no espaço escolar, considerando a situação em que se encontram individualmente estes
educandos.
Uma vez que esta terminologia pode ser atribuída a diferentes grupos de
educandos, desde aqueles que apresentam deficiências permanentes até aqueles que, por
razões diversas, fracassam em seu processo de aprendizagem escolar, a legislação assegura
a oferta de atendimento educacional especializado aos educandos que apresentam
necessidades educativas especiais decorrentes de:
1. deficiência mental, física/neuromotora, visual e auditiva;
2. condutas típicas de síndrome e quadros psicológicos, neurológicos ou
psiquiátricos;
3. superdotação/altas habilidades.
É importante destacar que “especiais” devem ser consideradas as alternativas
e as estratégias que a prática pedagógica deve assumir para remover barreiras para a
aprendizagem e participação de todos os alunos3.
Desse modo, desloca – se o enfoque do especial ligado ao educando para o
enfoque do especial atribuído à educação. Mesmo que os educandos apresentem
características diferenciadas decorrentes não apenas de deficiências mas, também, de
condições sócio – culturais diversas e econômicas desfavoráveis, eles terão direito a receber
apoios diferenciados daqueles normalmente oferecidos pela educação escolar.
Garante – se, dessa forma, que a inclusão educacional realiza – se,
assegurando o direito à igualdade com equidade de oportunidades. Isso não significa o modo
igual de educar a todos, mas uma forma de garantir os apoios e serviços especializados para
que cada um aprenda, resguardando – se suas singularidades.
3 CARVALHO, R. E. Removendo barreiras à aprendizagem. Porto Alegre, 2000, p. 17.
194
1.5. Ações Pedagógicas Descentralizadas
Este Estabelecimento Escolar desenvolverá ações pedagógicas
descentralizadas, efetivadas em situações de evidente necessidade, dirigidas a grupos sociais
com perfis e necessidades próprias e onde não haja oferta de escolarização para jovens,
adultos e idosos, respeitada a proposta pedagógica e o regimento escolar, desde que
autorizado pela SEED/PR, segundo critérios estabelecidos pela mesma Secretaria em
instrução própria.
1.6. Frequência
A carga horária prevista para as organizações individual e coletiva é de 100%
(cem por cento) presencial no Ensino Fundamental – Fase II e no Ensino Médio, sendo que a
frequência mínima na organização coletiva é de 75% (setenta e cinco por cento) e na
organização individual é de 100% (cem por cento), em sala de aula.
1.7. Exames Supletivos
Este Estabelecimento Escolar ofertará Exames Supletivos, atendendo ao
disposto na Lei n.º 9394/96, desde que autorizado e credenciado pela Secretaria de Estado da
Educação, por meio de Edital próprio emitido pelo Departamento de Educação e Trabalho,
através da Coordenação da Educação de Jovens e Adultos.
1.8. Conselho Escolar
O Conselho Escolar é constituído por representantes da Direção, Supervisão,
professores, pais de alunos e educandos da Educação de Jovens e Adultos, como conselheiros
195
e suplentes e seu papel é analisar e deliberar sobre os assuntos pertinentes à comunidade
escolar.
1.9. Materiais de Apoio Didático
Serão adotados os materiais indicados pelo Departamento de Educação e
Trabalho/Coordenação de Educação de Jovens e Adultos, da Secretaria de Estado da
Educação do Paraná, como material de apoio.
Além desse material, os docentes, na sua prática pedagógica, deverão utilizar
outros recursos didáticos.
1.10. Biblioteca Escolar
A biblioteca escolar é o espaço de aprimoração de leitura e pesquisa pelos
educandos através de atividades propostas pelos professores ou sua própria iniciativa. Além da
riqueza pedagógica o trabalho desenvolvido na Biblioteca escolar incentiva a leitura e o lazer,
para transformar o educando num leitor ativo, com autonomia da busca da informação e do
conhecimento.
1.11. Laboratório
A prática pedagógica se enriquece pela utilização de outros espaços tais como
o laboratório, em que há possibilidade de demonstrações científicas e desenvolvimento de
atividades nas várias disciplinas com experimentos e uso de materiais específicos. A cada
intervenção pela demonstração de experimentos, o educando pode constatar o valor e a
riqueza do conhecimento científico acumulando pela humanidade e compartilhar desse
conhecimento.
196
1.12. Recursos Tecnológicos
Na modalidade de Educação de jovens e Adultos, o uso de recursos
tecnológicos tem papel valiosíssimo porque possibilita o acesso ao conhecimento de forma
moderna que garante a inserção do educando no espaço – tempo tecnológico da informação e
ciência. Garante ainda o acesso ao conhecimento digital e a inclusão do educando nessas
novas tecnologias educacionais.
2. FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICOS – PEDAGÓGICOS
A educação de adultos exige uma inclusão que tome por base o reconhecimento do jovem adulto como sujeito. Coloca – nos o desafio de pautar o processo educativo pela compreensão e pelo respeito do diferente e da diversidade: ter o direito a ser igual quando a diferença nos inferioriza e o de ser diferente quando a igualdade nos descaracteriza. Ao pensar no desafio de construirmos princípios que regem a educação de adultos, há de buscar – se uma educação qualitativamente diferente, que tem como perspectiva uma sociedade tolerante e igualitária, que a reconhece ao longo da vida como direito inalienável de todos. (SANTOS, 2004)
A Educação de Jovens e Adultos – EJA, enquanto modalidade educacional que
atende a educandos – trabalhadores, tem como finalidade e objetivos o compromisso com a
informação humana e com o acesso à cultura geral, de modo a que os educandos venham a
participar política e produtivamente das relações sociais, com comportamento ético e
compromisso político, através do desenvolvimento da autonomia intelectual e moral.
Tendo em vista este papel, a educação deve voltar – se para uma formação na
qual os educando – trabalhadores possam: aprender permanentemente, refletir criticamente;
agir com responsabilidade individual e coletiva; participar do trabalho e da vida coletiva;
comportar – se de forma solidária; acompanhar a dinamicidade das mudanças sociais;
enfrentar problemas novos construindo soluções originais com agilidade e rapidez, a partir da
utilização metodologicamente adequada de conhecimentos científicos, tecnológicos e sócio –
históricos4.
4 KUENZER, Acácia Zeneida. Ensino Médio: construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. São Paulo: Cortez, 2000, p. 40.
197
Sendo assim, para a concretização de uma prática administrativa e pedagógica
verdadeiramente voltada à formação humana, é necessário que o processo ensino –
aprendizagem, na Educação de Jovens e Adultos seja coerente com :
a) o seu papel na socialização dos sujeitos, agregando elementos e valores
que os leva à emancipação e à afirmação de sua identidade cultural;
b) o exercício de uma cidadania democrática, reflexo de um processo
cognitivo, crítico e emancipatório, com base em valores como respeito
mútuo, solidariedade e justiça;
c) os três eixos articuladores do trabalho pedagógico com jovens, adultos e
idosos – cultura, trabalho e tempo.
Segundo as Diretrizes Curriculares Estaduais de EJA, as relações entre
cultura, conhecimento e currículo, oportunizam uma proposta pedagógica pensada e
estabelecida a partir de reflexões sobre a diversidade cultural, tornando – a mais próxima da
realidade e garantindo sua função socializadora – promotora do acesso ao conhecimento
capaz de ampliar o universo cultural do educando – e, sua função antropológica – que
considera e valoriza a produção humana ao longo da história.
A compreensão de que o educando da EJA relaciona – se com o mundo do
trabalho e que através desta busca melhorar a sua qualidade de vida e ter acesso aos bens
produzidos pelo homem, significa contemplar, na organização curricular, as reflexões sobre a
função do trabalho na vida humana.
É inerente a organização pedagógico – curricular da EJA, a valorização dos
diferentes tempos necessários à aprendizagem dos educandos de EJA, considerando os
saberes adquiridos na informalidade das suas vivências e do mundo do trabalho, face à
diversidade de suas características.
E ainda, conforme as Diretrizes Curriculares Estaduais de Jovens e Adultos no
Estado do Paraná:
I. a EJA deve constituir – se de uma estrutura flexível, pois há um tempo
diferenciado de aprendizagem e não um tempo único para todos os
educandos, bem como os mesmos possuem diferentes possibilidades e
condições de reinserção nos processos educativos formais;
II. o tempo que o educando jovem, adulto e idoso permanecerá no processo
educativo tem valor próprio e significativo, assim sendo à escola cabe
superar um ensino de caráter enciclopédico, centrado mais na quantidade
de informações do que na relação qualitativa com o conhecimento;
198
III. os conteúdos específicos de cada disciplina, deverão estar articulados à
realidade, considerando sua dimensão sócio – histórica, vinculado ao
mundo do trabalho, à ciência, às novas tecnologias, dentre outros;
IV. a escola é um dos espaços em que os educandos desenvolvem a
capacidade de pensar, ler, interpretar e reinventar o seu mundo, por meio
da atividade reflexiva. A ação da escola será de mediação entre o
educando e os saberes, de forma a que o mesmo assimile estes
conhecimentos como instrumentos de transformação de sua realidade
social;
V. o currículo na EJA não deve ser entendido, como na pedagogia tradicional,
que fragmenta o processo de conhecimento e o hierarquiza nas matérias
escolares, mas sim, como uma forma de organização abrangente, na qual
os conteúdos culturais relevantes, estão articulados à realidade na qual o
educando se encontra, viabilizando um processo integrador dos diferentes
saberes, a partir da contribuição das diferentes áreas/disciplinas do
conhecimento.
Por isso, a presente proposta e o currículo dela constante incluirá o
desenvolvimento de conteúdos e formas de tratamento metodológico que busquem chegar às
finalidades da educação de jovens e adultos, a saber:
- Traduzir a compreensão de que jovens e adultos não são atrasados em
seu processo de formação, mas são sujeitos sócio – histórico – culturais, com conhecimentos e
experiências acumuladas, com o tempo próprio de formação e aprendizagem;
- Contribuir para a ressignificação da concepção de mundo e dos próprios
educandos;
- O processo educativo deve trabalhar no sentido de ser síntese entre a
objetividade das relações sociais e a subjetividade, de modo que as diferentes linguagens
desenvolvam o raciocínio lógico e a capacidade de utilizar conhecimentos científicos,
tecnológicos e sócio – históricos;
- Possibilitar trajetórias de aprendizado individual com base na referência,
nos interesses do educando e nos conteúdos necessários ao exercício da cidadania e do
trabalho;
- Fornecer subsídios para que os educandos tornem – se ativos, criativos,
críticos e democráticos.
199
Em síntese, o atendimento a escolarização de jovens, adultos e idosos, não
refere – se exclusivamente a uma característica etária, mas a articulação desta modalidade
com a diversidade sócio – cultural de seu público, composta, dentre outros, por população do
campo, em privação de liberdade, com necessidades educativas especiais, indígenas, que
demandam uma proposta pedagógica – curricular que considere o tempo/espaço e a cultura
desses grupos.
3. INDICAÇÃO DA ÁREA OU FASE DE ESTUDOS
Propõe – se a oferta do curso de Educação de Jovens e Adultos no nível do
Ensino Fundamental – Fase II e do Ensino Médio a jovens, adultos e idosos que não tiverem o
acesso ou continuidade em seus estudos.
4. MATRIZ CURRICULAR
MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - ENSINO MÉDIO
ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA RINA MARIA DE JESUS
FRANCOVIG ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
MUNICÍPIO: LONDRINA NRE LONDRINA
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 1º Sem/2010 FORMA: Simultânea
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1440/1568 H/A ou 1200/1306 HORAS
DISCIPLINAS Total de Horas Total de horas/aula
LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA 174 208
LEM – INGLÊS 106 128
ARTE 54 64
FILOSOFIA 54 64
SOCIOLOGIA 54 64
EDUCAÇÃO FÍSICA 54 64
MATEMÁTICA 174 208
QUÍMICA 106 128
FÍSICA 106 128
BIOLOGIA 106 128
HISTÓRIA 106 128
GEOGRAFIA 106 128
LÍNGUA ESPANHOLA * 106 128
TOTAL 1200/1306 1440/1568
* LÍNGUA ESPANHOLA, DISCIPLINA DE OFERTA OBRIGATÓRIA E DE MATRÍCULA FACULTATIVA PARA O EDUCANDO.
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5. CONCEPÇÃO, CONTEÚDOS E SEUS RESPECTIVOS ENCAMINHAMENTOS
METODOLÓGICOS.
A Educação de Jovens e Adultos do Estado do Paraná é uma modalidade de
ensino da Educação Básica cuja concepção de currículo compreende a escola como espaço
sócio – cultural que propicia a valorização dos diversos grupos que a compõem, ou seja,
considera os educandos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem.
Esse currículo entendido, ainda, como um processo de construção coletiva do
conhecimento escolar articulado à cultura, em seu sentido antropológico, constitui – se no
elemento principal de meditação entre educadores e deve ser organizado de tal forma que
possibilite aos educandos transitarem pela estrutura curricular e, de forma dialógica entre
educando e educador tornar os conhecimentos significativos às suas práticas diárias. Nesta
ótica o conhecimento se constitui em núcleo estruturador do conteúdo do ensino.
Nesse enfoque, a organização do trabalho pedagógico na Educação de Jovens
e Adultos, prevendo a inclusão de diferentes sujeitos, necessita ser pensada em razão dos
critérios de uma seleção de conteúdos que lhes assegurem o acesso aos conhecimentos
historicamente construídos e o respeito às suas especificidades.
Após a definição das Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica, a
Educação de Jovens e Adultos do Estado do Paraná como modalidade da Educação Básica,
passa a adotar os mesmos conteúdos curriculares previstos por essas diretrizes.
No entanto, cabe ressaltar que a organização metodológica das práticas
pedagógicas, dessa modalidade deve considerar os três eixos articuladores propostos nas
Diretrizes da Educação de Jovens e Adultos: Trabalho, Cultura e Tempo, os quais devem se
articular tendo em vista a apropriação do conhecimento que não deve se restringir à
transmissão/assimilação de fatos, conceitos, ideias, princípios, informações etc., mas sim
compreender a aquisição cognoscitiva e estar intrinsecamente ligados à abordagem dos
conteúdos curriculares propostos para a Educação Básica.
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6. PROCESSOS DE AVALIAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E PROMOÇÃO
6.1 Concepção de Avaliação
A avaliação é compreendida como uma prática que alimenta e orienta a
intervenção pedagógica. É um dos principais componentes do ensino, pelo qual se estuda e
interpreta os dados da aprendizagem. Tem a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o
processo de aprendizagem dos educandos, diagnosticar os resultados atribuindo – lhes valor. A
avaliação será realizada em função dos conteúdos expressos na proposta pedagógica.
Na avaliação da aprendizagem é fundamental a análise da capacidade de
reflexão dos educandos frente às suas próprias experiências. E, portanto, deve ser entendida
como processo contínuo, descritivo, compreensivo que oportuniza uma atitude crítico –
reflexiva frente à realidade concreta.
A avaliação educacional, nesse Estabelecimento Escolar, seguirá orientação
contidas no artigo 24, da LDBEN 9394/96, e compreende os seguintes princípios:
investigativa ou diagnóstica: possibilita ao professor obter informações
necessárias para propor atividades e gerar novos conhecimentos;
contínua: permite a observação permanente do processo ensino –
aprendizagem e possibilita ao educador repensar sua prática pedagógica;
sistemática: acompanha o processo de aprendizagem do educando,
utilizando instrumentos diversos para o registro do processo;
abrangente: contempla a amplitude das ações pedagógicas no tempo –
escola do educando;
permanente: permite um avaliar constante na aquisição dos conteúdos pelo
educando no decorrer do seu tempo – escola, bem como do trabalho
pedagógico da escola.
Os conhecimentos básicos definidos nesta proposta serão desenvolvidos ao
longo da carga horária total estabelecida para cada disciplina, conforme a matriz curricular, com
oferta diária de 04 (quatro) horas – aula por turno, com avaliação presencial ao longo do
processo ensino – aprendizagem.
Considerando que os saberes e a cultura do educando devem ser respeitados
como ponto de partida real do processo pedagógico, a avaliação contemplará,
necessariamente, as experiências acumuladas e as transformações que marcaram o seu
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trajeto educativo, tanto anterior ao reingresso na educação formal, como durante o atual
processo de escolarização.
A avaliação processual utilizará técnicas e instrumentos diversificados, tais
como: provas escritas, trabalhos práticos, debates, seminários, experiências e pesquisas,
participação em trabalhos coletivos e/ou individuais, atividades complementares propostas pelo
professor, que possam elevar o grau de aprendizado dos educandos e avaliar os conteúdos
desenvolvidos.
É vedada a avaliação em que os educandos sejam submetidos a uma única
oportunidade de aferição. O resultado das atividades avaliativas, será analisado pelo educando
e pelo professor, em conjunto, observando quais são os seus avanços e necessidades, e as
consequentes demandas para aperfeiçoar a prática pedagógica.
6.2 Procedimentos e Critérios para Atribuição de Notas
a) as avaliações utilizarão técnicas e instrumentos diversificados, sempre com
finalidade educativa;
b) para fins de promoção ou certificação, serão registradas 02 (duas) a 06
(seis) notas por disciplina, que corresponderão às provas individuais
escritas e também a outros instrumentos avaliativos adotados, durante o
processo de ensino, a que, obrigatoriamente, o educando se submeterá na
presença do professor, conforme descrito no Regime Escolar. Na disciplina
de Ensino Religioso, as avaliações realizadas no decorrer do processo
ensino – aprendizagem não terão registro de nota para fins de promoção e
certificação;
c) a avaliação será realizada no processo de ensino e aprendizagem, sendo
os resultados expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula
zero); para fins de promoção ou certificação, a nota mínima exigida é 6,0
(seis vírgula zero), em cada disciplina, de acordo com a Resolução n.º
3794/04 – SEED e frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento)
do total da carga horária de cada disciplina na organização coletiva é 100%
(cem por cento) na organização individual;
d) o educando deverá atingir, pelo menos a nota 6,0 (seis vírgula zero) em
cada registro da avaliação processual. Caso contrário, terá direito à
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recuperação de estudos. Para os demais, a recuperação será ofertada
como acréscimo ao processo de apropriação dos conhecimentos;
e) para os educandos que cursarem 100% da carga horária da disciplina, a
média final corresponderá à média aritmética das avaliações processuais,
devendo os mesmos atingir pelo menos a nota 6,0 (seis vírgula zero);
f) os resultados das avaliações dos educandos deverão ser registradas em
documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e
autenticidade da vida escolar do educando;
g) o educando portador de necessidades educativas especiais, será avaliado
não por seus limites, mas pelos conteúdos que será capaz de desenvolver.
h) na disciplina de Língua Espanhola, as avaliações serão realizadas no
decorrer do processo ensino-aprendizagem, sendo registradas 04 (quatro)
notas para fins de cálculo da média final.
i) no Ensino Fundamental – Fase II, a disciplina de Ensino Religioso será
avaliada no processo de ensino aprendizagem, não tendo registro de notas
na documentação escolar, por não ser objeto de retenção.
6.3 Recuperação de Estudos
A oferta da recuperação de estudos significa encarar o erro como hipótese de
construção do conhecimento, de aceitá-lo como parte integrante da aprendizagem,
possibilitando a reorientação dos estudos. Ela se dará concomitantemente ao processo ensino
– aprendizagem, considerando a apropriação dos conhecimentos básicos, sendo direito de
todos os educandos, independentemente do nível de apropriação dos mesmos.
A recuperação será também individualizada, organizada com atividades
significativas, com indicação de roteiro de estudos, entrevista para melhor diagnosticar o nível
de aprendizagem de cada educando.
Assim, principalmente para os educandos que não se apropriarem dos
conteúdos básicos, será oportunizada a recuperação de estudos por meio de exposição
dialogada dos conteúdos, de novas atividades significativas e de novos instrumentos de
avaliação, conforme o descrito no Regimento Escolar.
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6.4 Aproveitamento de Estudos
O aluno poderá requerer aproveitamento de estudos realizados com êxito,
amparado pela legislação vigente, conforme regulamento no Regime Escolar, por meio de
cursos ou de exames supletivos, nos casos de matrícula inicial, transferência e prosseguimento
de estudos.
6.5 Classificação e Reclassificação
Para a classificação e reclassificação este estabelecimento de ensino utilizará
o previsto na legislação vigente, conforme regulamento no Regime Escolar.
7. REGIME ESCOLAR
O Estabelecimento Escolar funcionará, preferencialmente, no período noturno,
podendo atender no período vespertino e/ou matutino, de acordo com a demanda de alunos,
número de salas de aula e capacidade, com a expressa autorização do Departamento de
Educação e Trabalho, da Secretaria de Estado da Educação.
As informações relativas aos estudos realizados pelo educando serão
registradas no Histórico Escolar, aprovado pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná.
O Relatório Final para registro de conclusão do Curso, será emitido pelo
estabelecimento de ensino a partir da conclusão das disciplinas constantes na matriz curricular.
Este Estabelecimento Escolar poderá executar ações pedagógicas
descentralizadas para atendimento de demandas especificas – desde que autorizado pelo
Departamento de Educação e Trabalho, da Secretaria de Estado da Educação – em locais
onde não haja a oferta de EJA e para grupos ou indivíduos em situação especial, como por
exemplo, em unidades sócio – educativas, no sistema prisional, em comunidades indígenas, de
trabalhadores rurais temporários, de moradores em comunidade de difícil acesso, dentre
outros.
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7.1 Organização
Os conteúdos escolares estão organizados por disciplinas no Ensino
Fundamental – Fase II e Médio, conforme dispostas nas Matrizes Curriculares, em
concordância com as Diretrizes Curriculares Nacionais, contidas nos Pareceres n.º 02 e 04/98
– CEB/CNE para Ensino Fundamental e Resolução n.º 15/98 – CEB/CNE para o Ensino Médio
e com as Deliberações n.º 01/06, n.º 04/06, n.º 07/06 e n.º 03/08, todas do Conselho Estadual
de Educação.
7.2 Formas de Atendimento
A educação neste Estabelecimento Escolar é de forma presencial, com as
seguintes ofertas:
a) organização coletiva e individual para o Ensino Fundamental – Fase II e
Ensino Médio, em todas as disciplinas, sendo respeitado o perfil do
educando para matrícula, priorizando a organização coletiva;
b) as disciplina de Língua Espanhola será ofertada somente na organização
coletiva.
7.2.1 Ensino Fundamental – Fase II e Ensino Médio
No Ensino Fundamental – Fase II e Ensino Médio considerar – se – à, a oferta
de 100% da carga horária total estabelecida.
7.3 Matrícula
Para a matrícula no Estabelecimento Escolar de Educação de Jovens e Adultos:
a) a idade para ingresso respeitará a legislação vigente;
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b) será respeitada instrução própria de matrícula expedida pela mantenedora;
c) o educando do Ensino Fundamental – Fase II e do Ensino Médio, poderá
matricular – se de uma a quatro disciplinas simultaneamente;
d) no Ensino Fundamental – Fase II, a disciplina de Ensino Religioso e de
matrícula facultativa para o educando;
e) no Ensino Médio, a disciplina de Língua Espanhola é de matrícula
facultativa para o educando e entrará no cômputo das quatro disciplinas
que poderão ser cursadas concomitante;
f) poderão ser aproveitadas integralmente disciplinas concluídas com êxito
por meio de cursos organizados por disciplina, por exames supletivos, série
(s) e de período (s) / etapa (s) / semestre (s) equivalente (s) à conclusão de
série (s) do ensino regular, mediante apresentação de comprovante de
conclusão, conforme regulamentado no Regime Escolar;
g) para os educandos que não participaram do processo de escolarização
formal/escolar; bem como o educando desistente do processo de
escolarização formal/escolar, em anos letivos anteriores, poderão ter seus
conhecimentos aferidos por processo de classificação, definidos no Regime
escolar;
h) será considerado desistente, na disciplina, o educando que se ausentar por
mais de 02 (dois) meses consecutivos, devendo a escola, no seu entorno,
reativar sua matrícula para dar continuidade aos seus estudos,
aproveitando a carga horária cursada e os registros de notas obtidos,
desde que o prazo de desistência não ultrapasse 02 (dois) anos, a partir da
data da matrícula inicial;
i) o educando desistente, por mais de dois anos, a partir da data de matrícula
inicial na disciplina, no seu retorno, deverá fazer rematrícula na disciplina,
podendo participar do processo de reclassificação.
j) educando desistente da disciplina de Língua Espanhola, por mais de 02
(dois) meses consecutivos ou por mais de dois anos, a contar da data de
matrícula inicial, no seu retorno, deverá reiniciar a disciplina sem
aproveitamento da carga horária cursada e os registros de notas obtidos,
caso opte novamente por cursar essa disciplina.
No ato da matrícula, conforme instrução própria da mantenedora, o educando
será orientado por equipe de professor – pedagogo sobre: a organização dos cursos, o
funcionamento do estabelecimento: horários, calendário, regimento escolar, a duração e a
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carga horária das disciplinas.
O educando será orientado pelos professores pelos professores das diferentes
disciplinas, que os receberá individualmente ou em grupos agendados, efetuando as
orientações metodológicas, bem como as devidas explicações sobre os seguintes itens que
compõem o Guia de Estudos:
1. a organização dos cursos;
2. o funcionamento do estabelecimento: horários, calendário, regimento
escolar;
3. a dinâmica de atendimento ao educando;
4. a duração e a carga horária das disciplinas;
5. os conteúdos e os encaminhamentos metodológicos;
6. o material de apoio didático;
7. as sugestões bibliográficas para consulta;
8. a avaliação;
9. outras informações necessárias.
7.4. Material Didático
O material didático, indicado pela mantenedora, constitui – se como um dos
recursos de apoio pedagógico do Estabelecimento Escolar da Rede Pública
do Estado do Paraná de Educação de Jovens e Adultos.
7.5. Avaliação
a) avaliação será diagnóstica, contínua, sistemática, abrangente, permanente;
b) as avaliações utilizarão técnicas e instrumentos diversificados, sempre com
finalidade educativa;
c) para fins de promoção ou certificação, serão registradas 02 (duas) a 06
(seis) notas por disciplinas, que corresponderão às provas individuais
escritas e também a outros instrumentos avaliativos adotados, durante o
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processo de ensino, a que, obrigatoriamente, o educando se submeterá na
presença do professor, conforme descrito no regimento escolar;
d) a avaliação será realizada no processo de ensino e aprendizagem, sendo
os resultados expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula
zero);
e) para fins de promoção ou certificação, a nota mínima exigida é de 6,0 (seis
vírgula zero), em casa disciplina, de acordo com a Resolução n.º 3794/04 –
SEED e frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total da
carga horária de cada disciplina na organização coletiva e 100% (cem por
cento) na organização individual;
f) o educando deverá atingir, pelo menos a nota 6,0 (seis vírgula zero) em
cada registro da avaliação processual. Caso contrário, terá direito à
recuperação de estudos. Para os demais, a recuperação será ofertada
como acréscimo ao processo de apropriação dos conhecimentos;
g) a média final, de cada disciplina, corresponderá à média aritmética das
avaliações processuais, devendo os mesmos atingir pelo menos a nota 6,0
(seis vírgula zero);
h) os resultados das avaliações dos educandos deverão ser registrados em
documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e
autenticidade da vida escolar do educando;
i) o educando portador de necessidades educativas especiais, será avaliado
não por seus limites, mas pelos conteúdos que será capaz de desenvolver.
j) para fins de certificação e acréscimo da carga horária da disciplina de
Língua Espanhola, o educando deverá atingir a média mínima de 6,0 (seis
vírgula zero) e frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do
total da carga horária da disciplina;
k) no Ensino Fundamental – Fase II, a disciplina de Ensino Religioso será
avaliada no processo de ensino aprendizagem, não tendo registro de notas
na documentação escola, por não ser objeto de retenção.
l) para fins de acréscimo da carga horária da disciplina de Ensino Religioso,
na documentação escolar, o educando deverá ter frequência mínima de
75% (setenta por cento) do total da carga da disciplina.
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7.6 Recuperação de Estudos
A oferta da recuperação de estudos significa encarar o erro como hipótese de
construção do conhecimento, de aceitá-lo como parte integrante da aprendizagem,
possibilitando a reorientação dos estudos. Ela se dará concomitantemente ao processo ensino
– aprendizagem, considerando a apropriação dos conhecimentos básicos, sendo direito de
todos os educandos, independentemente do nível de apropriação dos mesmos.
A recuperação será também individualizada, organizada com atividades
significativas, com indicações de roteiro de estudos, entrevistas para melhor diagnosticar o
nível de aprendizagem de cada educando.
Assim, principalmente para os educandos que não se apropriarem dos
conteúdos básicos, será oportunizada a recuperação de estudos por meio de exposição
dialogada dos conteúdos, de novas atividades significativas e de novos instrumentos de
avaliação, conforme o descrito no Regimento Escolar.
7.7 Aproveitamento de Estudos, Classificação e Reclassificação
Os procedimentos de aproveitamento de estudos, classificação e
reclassificação estão regulamentados no Regimento Escolar e atenderão o disposto na
legislação vigente.
7.8 Área de Atuação
As ações desenvolvidas pelo Estabelecimento Escolar Estadual que oferta a
Educação de Jovens e Adultos limitam – se à jurisdição do Estado do Paraná, do Núcleo
Regional de Educação, podendo estabelecer ações pedagógicas descentralizadas, desde que
autorizadas pela mantenedora.
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7.9 Estágio Não-Obrigatório
Este Estabelecimento Escolar, em consonância com as orientações da SEED,
oportunizará o estágio não – obrigatório, como atividade opcional, desenvolvido no ambiente
de trabalho, conforme a Lei Federal n.º 11.788, de 25 de setembro de 2008.
8. RECURSOS HUMANOS
8.1 Atribuições dos Recursos Humanos
De todos os profissionais que atuam na gestão, ensino e apoio pedagógico
neste Estabelecimento Escolar na modalidade Educação de Jovens e Adultos, exigir – se à o
profundo conhecimento e estudo constante da fundamentação teórica e da função social da
EJA, do perfil de seus educandos jovens, adultos e idosos; das Diretrizes Curriculares
Nacionais e Estaduais de EJA; bem como as legislações e suas regulamentações inerentes à
Educação e, em especial, à Educação de Jovens e Adultos.
8.1.1 Direção
O Diretor deve administrar a unidade escolar, junto como Conselho Escolar,
coordenando a execução de um plano de trabalho, construindo coletivamente, no sentido de
elevar os padrões de qualidade do atendimento operando a partir da realidade e incentivando o
trabalho de equipe.
Ao diretor compete também:
- acompanhar e validar a Avaliação da Apropriação de Conteúdos por
Disciplinas;
- executar a Avaliação Institucional conforme orientação da mantenedora.
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8.1.2 Professor Pedagogo
O professor pedagogo tem função no contexto pedagógico e também no
administrativo, tais como:
- orientar e acompanhar a elaboração dos guias de estudos de cada
disciplina;
- coordenar e acompanhar ações pedagógicas descentralizadas e exames
supletivos quando, no estabelecimento, não houver coordenação
específica(s) dessa(s) ação (s);
- organizar, acompanhar e validar a Avaliação da Apropriação de Conteúdos
por Disciplina;
- executar a Avaliação Institucional conforme orientação da mantenedora;
- acompanhar o estágio não – obrigatório.
8.1.3 Coordenação
As Coordenações de Ações Pedagógicas Descentralizadas – Coordenação
Geral e Coordenação Itinerante, bem como a Coordenação de Exames Supletivos, têm como
finalidade a execução dessas ações pelo Estabelecimento Escolar, quando autorizadas e
regulamentadas pela mantenedora.
Cabe ao (s) Coordenador (s) de Ações Pedagógicas Descentralizadas:
Coordenador Geral
- receber e organizar as solicitações de Ações Pedagógicas
Descentralizadas;
- organizar os processos dessas Ações para análise pelo respectivo NRE;
- elaborar os cronogramas de funcionamento de cada turma da Ação;
- digitar os processos no Sistema e encaminhar para justificativa da direção
do Estabelecimento;
- acompanhar o funcionamento de todas turmas de Ações Pedagógicas
Descentralizadas vinculados ao Estabelecimento;
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- acompanhar matrícula dos educandos e a inserção das mesmas no
Sistema;
- organizar a documentação dos educandos para a matrícula;
- organizar as listas de frequência e de notas dos educandos;
- enviar material de apoio didático para as turmas das Ações Pedagógicas
Descentralizadas;
- responder ao NRE sobre todas as situações dessas turmas;
- organizar o rodízio dos professores nas diversas disciplinas, garantindo o
atendimento aos educandos de todas as turmas;
- orientar e acompanhar o cumprimento das atividades a serem executadas
durante as horas – atividades dos professores;
- realizar reuniões periódicas de estudo que promovam o intercâmbio de
experiências pedagógicas e a avaliação do processo ensino –
aprendizagem;
- elaborar materiais de divulgação e chamamento de matrículas em
comunidades que necessitam de escolarização;
- acompanhar a ação dos Coordenadores Itinerantes;
- tomar ciência e fazer cumprir a legislação vigente;
- prestar à Direção, à Equipe Pedagógica do Estabelecimento e ao NRE,
quando solicitado, quaisquer esclarecimento sobre a execução da
escolarização pelas Ações Pedagógicas Descentralizadas sob sua
coordenação;
- executar a Avaliação Institucional conforme orientação da mantenedora.
Coordenador Itinerante
- acompanhar o funcionamento in loco das Ações Pedagógicas
Descentralizadas;
- atender e/ou encaminhar as demandas dos professores e dos educandos;
- verificar o cumprimento do horário de funcionamento das turmas;
- observar e registrar a presença dos professores;
- atender à comunidade nas solicitações de matrícula;
- solicitar e distribuir o material de apoio pedagógico;
- solicitar e distribuir as listas de frequência e de nota dos educandos;
- encaminhar as notas e frequências dos educandos para a digitação;
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- acompanhar o rodízio de professores, comunicando à Coordenação Geral
qualquer problema neste procedimento;
- solicitar e organizar a documentação dos educandos para a matrícula;
- acompanhar o funcionamento pedagógico e administrativo de todas as
turmas das Ações Pedagógicas Descentralizadas sob sua
responsabilidade;
- participar das reuniões pedagógicas e da hora – atividade, juntamente com
os professores;
- executar a Avaliação Institucional conforme orientação da mantenedora.
Coordenador de Exames Supletivos
- tomar conhecimento do edital de exames;
- fazer as inscrições dos candidatos, conforme datas determinadas no edital;
- verificar o número mínimo de candidatos inscritos para que os exames
possam ser executados;
- digitar, no sistema, a inscrição dos candidatos;
- conferir a inserção das inscrições dos candidatos no Sistema por meio da
emissão de Relatório de Inscritos;
- solicitar credenciamento de outros espaços escolares, quando necessário,
para execução dos exames;
- solicitar, por e-mail ou ofício, com o conhecimento do NRE, as provas em
Braille e as ampliadas, das etapas à serem realizadas, quando for o caso;
- solicitar, por e-mail ou ofício, com o conhecimento do NRE, para o
DEJA/SEED, autorização para a realização de quaisquer bancas especiais;
- comunicar ao NRE todos os procedimentos tomados para a realização dos
Exames;
- receber os materiais dos Exames Supletivos nos NREs;
- capacitar a (s) equipe (s) de trabalho do Estabelecimento para a realização
dos Exames Supletivos, quanto ao cumprimento dos procedimentos, em
especial a organização e o preenchimento dos cartões – resposta;
- acompanhar a aplicação das provas, para que transcorram com segurança
e tranquilidade, em conformidade com os procedimentos inerentes aos
Exames;
- divulgar as datas de resultado.
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8.1.4 Docentes
Os docentes em sua prática devem garantira inter – relação personalizada e
contínua do educando com o sistema de ensino, propondo coletivamente as ações de
intervenção, acompanhando e avaliando sistematicamente o trabalho a ser realizado. Dessa
forma, os docentes cabe também:
- definir e desenvolver o seu plano de ensino, conforme orientações das
Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais de EJA e da proposta
pedagógica deste Estabelecimento Escolar;
- conhecer o perfil de seus educandos jovens, adultos e idosos;
- utilizar adequadamente os espaços e materiais didático – pedagógicos
disponíveis, tornando – os meios para implementar uma metodologia de
ensino que respeite o processo de aquisição do conhecimento de cada
educando jovem, adulto e idoso deste Estabelecimento;
- organizar, acompanhar e validar a Avaliação da Apropriação de Conteúdos
por Disciplinas;
executar a Avaliação Institucional conforme orientação da mantenedora.
O docente suprido neste Estabelecimento de Ensino deverá atuar na sede e
nas ações pedagógicas descentralizadas, bem como nos exames supletivos. Deverá atuar em
todas as formas de organização do curso: aulas presenciais coletivas e individuais.
8.1.5 Secretaria e Apoio Administrativo
A Secretaria é o setor que tem em seu encargo todo o registro e escrituração
escolar. Este serviço é coordenado pela Direção, ficando a ela subordinado. Cabe a Secretaria
manter atualizado o sistema de acompanhamento do educando, considerando a organização
da EJA prevista nesta proposta.
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9. Bibliografia
ALMEIDA, Maria Conceição Pereira de. Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos, a Grande Conquista, Arte & Cultura, 1999, 1º Edição. BRZEZINSKI, Iria. LDBEN Interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo: Cortez, 1997. CARNEIRO, Moaci Alves. LDBEN Fácil. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998. CARVALHO, R. E. Removendo barreiras à aprendizagem. Porto Alegre, 2000, p. 17. (5º) Conferência Internacional sobre Educação de Adultos (V CONFINTEA). Conselho Estadual de Educação – PR - Deliberação 011/99 – CEE - Deliberação 014/99 – CEE - Deliberação 09/01 – CEE - Deliberação 06/05 – CEE - Indicação 004/96 – CEE - Parecer 095/99 – CEE (Funcionário dos Laboratórios) - Conselho Nacional de Educação - Parecer 011/2000 – Diretrizes Curriculares Nacionais de EJA - Parecer 004/98 – Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental - Parecer 015/98 – Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio - Resolução 03/98 – CEB Constituição Brasileira – Artigo 205. DELORS, J. Educação: Um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: MEC: UNESCO, 1998. DEMO, Pedro. A Nova LDBEN – Ranços e Avanços. Campinas, SP: Papirus, 1997. DRAIBE, Sônia Miriam; COSTA, Vera Lúcia Cabral; SILVA, Pedro Luiz Barros. Nível de Escolarização da População. Mimeog. DI PIERRO, Maria Clara. A educação de Jovens e Adultos na LDBEN. Mimeog. DI PIERRO, Maria Clara. Os projetos de Lei do Plano Nacional de Educação e a Educação de Jovens e Adultos. Mimeog. Decreto 2494/98 da Presidência da República. Decreto 2494/98 da Presidência da República. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido, 40º ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005. LDBEN n.º 9394/96.
216
KUENZER, Acácia Zeneida. Ensino Médio: construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. São Paulo: Cortez, 2000, p. 40. OLIVEIRA, Thelma Alves de, et al. Avaliação Institucional (Cadernos Temáticos). Curitiba: SEED – PR, 2004. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação - SEED. Diretrizes Curriculares - Rede Pública de Educação Básica do Estado. Curitiba, 2008. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Educação Escolar Indígena. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Coordenação da Educação Escolar Indígena. Curitiba: SEED-PR, 2006. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Cadernos temáticos: inserção dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Curitiba: SEED-PR, 2006. Parâmetros Curriculares Nacionais 1º segmento do Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais 2º segmento do Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais Ensino Médio. Plano Nacional de Educação – Educação de Jovens e Adultos. SILVA, Eurides Brito da. A Educação Básica Pós – LDBEN. SOUZA, Paulo N. Silva & Silva, Eurides Brito da. Como entender e aplicar a nova LDBEN. SOUZA, Paulo Nathanael Pereira de; SILVA, Eurides Brito da. Como entender e aplicar a nova LDBEN. SP, Pioneira Educ., 1997. 1º Edição.
ANEXOS
GRADE CURRICULAR
MATRIZ CURRICULAR DO CURSO 4000 ENSINO FUNDAMENTAL – 5ª À 8ª SÉRIE ESTABELECIMENTO: Col. Est. Profª Rina Maria de Jesus Francovig ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná MUNICÍPIO: Londrina NRE: Londrina ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 FORMA: simultânea MÓDULO : 40 SEMANAS TURNO:MANHÃ / TARDE
DISCIPLINAS / SÉRIE 5ª 6ª 7ª 8ª
ARTE 02 02 02 02
CIÊNCIAS 03 03 03 04
EDUCAÇÃO FÍSICA 03 03 03 02
ENSINO RELIGIOSO* 01 01 - -
GEOGRAFIA 03 03 04 03
HISTÓRIA 03 03 03 04
LINGUA PORTUGUESA 04 04 04 04
MATEMÁTICA 04 04 04 04
SUB-TOTAL 22 22 23 23
L.E.M 02 02 02 02
TOTAL GERAL 24 24 25 25
MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº 9394/96.
*NÃO COMPUTADO NA CARGA HORÁRIA DA MATRIZ POR SER FACULTATIVA PARA O ALUNO.
QUADRO DEMONSTRATIVO
QUADRO DE PROFESSORES
Nome RG Disciplina ministrada
Formação
ALETÉIA LYSIANE EXPOZETTI DE ASSIS 7.322.251-6 CIENCIAS Ciências Biológicas
ANDRESSA LOPES ARAUJO 7.543.951-2 EDUC. FÍSICA Educação Física
ANGELA MARIA DASCHEV 3.321.079-5 GEOGRAFIA Geografia
BRAES ALVES DIAS 1.058.833-2 HISTÓRIA História
CARLINDA APARECIDA DA ROSA 1.790.535-0 PORTUGUES Português
CASSIA ALVES DE OLIVEIRA 7.399.037-8 MATEMÁTICA Matemática
CECILIA APARECIDA ODA GASPAR 1.867.339-8 ARTES Artes
CENIRA MARA NOÉ CARRARO 4.087.067-9 CIENCIAS Ciências Biológicas
CLAUDEMIR LOPES BOZZI 4.282.154-3 FILOSOFIA Filosofia
CREUZA CARDOSO MIRANDA 7.102.235-8 MATEMATICA Matemática
DANIELA HARMUCH 6.757.660-8 MATEMÁTICA Matemática
DENIZETI MARIA GUILERME 1.417.543-1 CIÊNCIAS Ciências Biológicas
EDSON LUIZ DA SILVA CRESCENCIO 3.193.774-4 ED. FISICA Educação Física
ELI CARVALHO OLIVEIRA 3.632.485-6 HISTÓRIA História
ELIANA SARTORI DA SILVA 3.586.358-3 GEOGRAFIA Geografia
ELIZETE NASCIMENTO SILVÉRIO 4.072.986-0 INGLÊS Letras
FERNANDA CARDOSO 8.371.561-8 FÍSICA Matemática e Física
FRANCISLEIA MASSAMBONI 5.009.545-2 INGLÊS Letras
GRAZIELLA CASTELLINI 5.137.008-2 MATEMÁTICA Matemática
HELENA NORIKO OGIDO 3.586.808-9 MATEMÁTICA Matemática
JOSÉ ALBERTO DE ANDRADE DE LIMA JR 7.338.070-7 ARTES Historia Música
JOSÉ AUGUSTO PEREIRA DA SILVA 5.128.203.5 PORTUGUÊS Licenciatura em Letras
JULIANA FONTEQUE PISTORI 8.093.603-6 CIÊNCIAS Ciências Biológicas
LEANDRO CEZAR DE MENEZES SANTOS 8.209.778-3 CIENCIAS Ciências Biológicas
LELIANE ORTIZ 5.228.802-9 HISTORIA História
LEILIANE DE OLIVEIRA MIRANDA 7.790.625-8 CIENCIAS Ciências Biológicas
LEONILDA APARECIDA BORGES 4.246.873-8 HISTORIA História
LILLIAN MARA VALE TEIXEIRA 8.214.968-6 MATEMÁTICA Ciências Biológicas
LUCIA RODRIGUES PEREIRA 1.476.926-9 VICE-DIRETORA
Ciências Sociais
LUCIANA GOMES VENANCIO 10.000.560-3 MATEMÁTICA Matemática
LUCIANA SANTOS DE CASTRO 8.123.100-1 HISTÓRIA História
MARCO ANTONIO FERREIRA AMARO 6.727.181-5 ED. FISICA Educação Física
MARCO ANTONIO LOMBARDI 3.311.873-2 MATEMÁTICA Matemática
MARCO ANTONIO PARAZI 3.952.715-4 DIRETOR Educação Física
MARIA AUGUSTA GEBARA GORINI 1.246.990-0 ED. FISICA Educação Física
MARIA CRISTINA DE MATOS DAMASCENO 6.724.773-6 GEOGRAFIA Geografia
MARIA LOPES DO NASCIMENTO 197.319-3 HISTORIA Ciências Sociais
MARIA RUTE CAMPOS 708.130-8 BIOLOGIA Ciências Biológicas
MARLENE VITOR DE O. CAMILO 8.313.777-0 PORTUGUES Letras
MARLIZETE DE FÁTIMA BOMFIM 4.115.931-6 ED. FÍSICA Educação Física
NATANI DE ARAUJO BELIATO 8.773.435-8 CIÊNCIAS Ciências Biológicas
NILSON DE JESUS CARLOS 3.067.367-0 QUIMICA Química
PAULO HENRIQUE BARBARA 5.952.735-5 ED. FISICA Educação Física
PATRICIA AP. DA COSTA MARCELINO 6.977.664-7 PORTUGUES Letras
PATRICIA DAMACENO 5.625.806-0 HISTÓRIA História
RITA DE CÁSSIA GARCIA CAMPOS 7.849.002-0 ESPANHOL Letras
RONNIE ROBERTO CAMPOS 4.449.049-8 PORTUGUES Letras
RONIZE K. DE ARAUJO 12.610.728-5 E. RELIGIOSO Ciências Sociais
ROSE GUIMARAES DE SOUZA LIMA NINO 2.127.163-2 CIENCIAS Ciências Biológicas
ROSELY CARDOSO MONTAGNINI 4.527.456-0 ARTES Artes
SANDRA LOPES DA SILVA 3.824.264-4 PORTUGUES Letras
SIDNEI RIEDLINGER 5.285.268-4 MATEMÁTICA Matemática
SUELEN STELA VOLPATO 9.006.887-3 CIÊNCIAS Ciências Biológicas
SUELY GARBELINI SILVA 3.059.315-4 CIÊNCIAS Ciências Biológicas
TACIANE TOMIOTO TERRA AMARINS 6.289.210-2 PORTUGUÊS Letras
TERESINHA APARECIDA BENTO 3.156.308-9 PORT./INGLES Letras
VERA P. DA SILVA 4.202.580-1 PORTUGUES Letras
QUADRO DA EQUIPE PEDAGÓGICA
Nome RG Disciplina ministrada
Formação
IDEHIDE APARECIDA RIBEIRO 2.153.868-0 PEDAGOGA Pedagogia / Psicologia
NEILA ALVES TEIXEIRA 3.384.191-4 PEDAGOGA Pedagogia
POLYANE PRIMO 7.328.740-5 PEDAGOGA Pedagogia
ROSANGELA MARTINS CABRAL 4.290.298-5 PEDAGOGA Pedagogia
VALERIA AUGUSTA PELLICANO 3.637.203-6 PEDAGOGA Pedagogia
QUADRO – FUNCIONÁRIOS
Nome RG Função Formação
ADRIANA PASCUAL PINHEIRO 7.660.800-8 Serviços Gerais Ensino Fundamental
ANA PAULA GONÇALVES PEREIRA 8.224.117-5 Administrativo Turismo e Hotelaria
ANTONIA SOUZA SANTANA 3.072.865-3 Serviços Gerais Ensino Médio
ELIZABETH PEREIRA DE ARAUJO MAIA 7.255.697-6 Serviços Gerais Ensino Médio
ESTER ELOY DE SANT‟ANNA 9.714.273-4 Serviços Gerais Ensino Médio
HANRY CRYSTHIAN GAIOTTO DE SOUZA 8.485.352-6 Administrativo Ciências Contábeis
LUCIANA ANDRÉA DE OLIVEIRA SILVA 8.520.602-8 Serviços Gerais Ensino Médio
LUZIA DA SILVA EUGENIO 1.934.992-6 Serviços Gerais Ensino Fundamental
MARINA INÊS BENTO GIMENES 3.951.903-8 Serviços Gerais Ensino Médio
MARISETE NOVAIS SANTOS DA SILVA 3.127.471-0 Serviços Gerais Ensino Médio
NARA REGINA PASQUALINO COSTA 5.114.745-6 Administrativo Ensino Médio
PAULO CESAR GASPAR 1.888.208-6 Administrativo Pedagogia
REGINA AUGUSTA DE OLIVEIRA 3.696.223-2 Administrativo Ensino Médio
ROGÉRIA CHERUBINI 1.824.534 Serviços gerais Ensino Fundamental
SEBASTIAO CARLOS CARDOSO 6.606.693-2 Serviços gerais Ensino Médio
SUELI DE FATIMA DE AGOSTINI 4.942.529-5 Administrativo Ensino Médio
THALITA VITORELI COSTA 8.766.634-4 Administrativo Jornalismo
VALÉRIA SALVATORE 7.273.393-2 Administrativo Pedagogia
NORMAS DE CONVIVÊNCIA ESCOLAR
1. TODOS OS PROFISSIONAIS DA ESCOLA DEVERÃO:
Conhecer e manter-se atualizado de todas as normas constantes neste regulamento;
Apresentar-se com roupas adequadas ao trabalho;
Tratar com respeito e cortesia alunos, colegas e todas as pessoas que direta e indiretamente mantém relações com a escola;
Contribuir para o bom andamento das atividades da escola, agindo com competência, firmeza, bom senso e ética profissional;
Trabalhar de acordo com a Proposta Pedagógica da escola;
Zelar pelo patrimônio, limpeza, conservação das dependências e dos materiais, notificando à direção de qualquer irregularidade que possa prejudicar a escola;
Contribuir para a construção de uma imagem positiva da escola diante da comunidade;
Notificar à secretaria quando houver alteração nos dados cadastrais (endereços, documentos e outros);
As faltas serão abonadas mediantes as constantes no Estatuto do funcionário público (conforme Instrução Normativa 04/03 DG/SEED);
Casamento, 7 dias;
Falecimento de cônjuge e ascendentes (pais) e descendentes(filhos), 7 dias;
Assinar diariamente o livro ponto, observando o dia e o horário;
É proibido prejudicar, interromper ou perturbar o bom andamento das atividades da escola;
É proibido comercializar mercadorias com os alunos. Comercializar mercadorias entre os colegas somente com autorização da direção;
Fumar nas dependências da escola;
Todo material de divulgação externo ou interno deverá ter autorização da direção.
2. DIREÇÃO E EQUIPE PEDAGOGICA:
Dar atendimento especial aos pais e ou alunos para resolução de problemas de rendimento e comportamento, além de projetos específicos;
Atendimento aos pais, será feito de forma individual, em grupo, e em reuniões próprias quando convocados e ou quando visitarem a escola;
Convocar os responsáveis sempre que necessário;
Alunos serão atendidos de forma individual, em grupo e em reuniões próprias, e se necessitar será feito encaminhamentos aos setores ou órgãos competentes;
Apresentar a comunidade escolar a proposta pedagógica e o regulamento interno do colégio;
Entrar em contato com os responsáveis ou conselho tutelar, nos casos de alunos faltosos;
Disponibilizar material didático e pedagógico em condições de uso ao corpo docente;
Subsidiar o professor nas intervenções pedagógicas do trimestre;
Acompanhar o processo de ensino, no sentido de analisar os resultados da aprendizagem com vistas a melhorias;
Arquivar todas as provas dos professores dos trimestres;
Acompanhar as dificuldades e intervenções do trimestre;
Implementar e coordenar projetos educacionais com o corpo docente;
Planejar e participar do conselho de classe;
Organizar horários de aulas, contemplando o rendimento escolar dos educandos;
Elaborar comunicados aos pais, notificando-os com antecedência a pauta do aviso;
Disponibilizar calendário de aulas para a comunidade escolar e agenda do estudante;
Coordenar os trabalhos dos setores da escola, garantindo um bom andamento dos mesmos.
3. PROFESSORES:
Adequar as avaliações ao tempo disponível das aulas;
Cumprir prazos estabelecidos pela equipe de pedagogos na entrega do que for solicitado (principalmente livro registro);
Estar na escola antes do horário da primeira aula e dirigir-se imediatamente após o sinal para a sala de aula;
Não adiantar aulas sem a autorização do pedagogo e ou direção;
Avaliar os alunos de transferências recebidas, que não tenham sido avaliados na sua disciplina;
Mostrar as avaliações contendo a nota para o aluno, oportunizando correção do processo para os que necessitarem de intervenções pedagógicas;
Quando a permanência do aluno se fizer fora da sala de aula, o mesmo deverá sempre estar com material e atividade da sala;
Seguir critérios de boa elaboração, ordem, capricho, clareza na confecção dos instrumentos de avaliação;
Receber trabalhos de alunos dentro do prazo estipulado , usando de bom senso em situações extraordinária;
Apresentar no início do período letivo: - Importância da sua disciplina/ -Conteúdos e objetivos do bimestre/ Critérios de avaliações/ Condutas de trabalho;
Comunicar antecipadamente a direção a ausência por motivo relevante, apresentar o cronograma de reposição de aula, efetuando-a na semana da falta;
É terminantemente proibido anotações de reposição de aula pelo professor no livro ponto, devendo este solicitar ao pedagogo anotação das mesmas;
Ausentar-se da sala de aula, estando ciente de que qualquer ocorrência (brigas, roubos, agressões, etc.), que venha a ocorrer nesse intervalo de tempo, será de sua própria responsabilidade;
É proibido dispensar os alunos antes do término do horário de aula, aguardar o sinal;
Nos dias de provas os alunos poderão ser dispensados ao pátio, apenas na 3ª ou 5ª aula (tempo de permanência mínima com a prova de 30 minutos);
Repassar ao pedagogo nome de aluno que faltar as aulas após 3 faltas consecutivas ou casos de excessivas faltas alternadas;
Manter o registro de conteúdos e previsão de aulas do bimestre em dia à disposição do pedagogo e da secretaria. Não retirar o livro da escola;
Registrar diariamente a freqüência dos alunos, conteúdos trabalhados, avaliações e notas bimestrais no final do livro.
livro registro não poderá ter rasuras;
As notas e livros de registro deverão ser entregues ao pedagogo do período, nas datas previstas e divulgadas com antecedência;
A hora atividade deverá ser cumprida no estabelecimento de ensino, executando atividades pertinentes à educação e registradas;
OBS: o não cumprimento das normas acima especificadas, autorizará a Direção do estabelecimento, no uso de suas atribuições, a tomar as medidas cabíveis (sanções previstas no Estatuto no Magistério do Estado do Paraná) para cada caso.
4 FUNCIONÁRIOS ADMINISTRATIVOS E SERVIÇOS GERAIS:
Não se ausentar no horário de trabalho sem autorização da Direção;
Organizar seus materiais de limpeza e seu ambiente de escala;
Comunicar a equipe pedagógica quando o aluno estiver fora da sala de aula;
Durante o intervalo, conforme escala, permanecer no pátio e na entrada dos banheiros;
Auxiliar o pedagogo nos corredores e sempre que necessário para outras funções;
Manter o respeito com os colegas de trabalho, evitando conversas que possam ofender as mesmas;
Não permitir que pessoas estranhas adentrem na escola sem a devida autorização da Direção ou equipe de pedagógica;
A secretaria é restrita apenas aos seus funcionários;
Deverá ter permanentemente funcionário administrativo no atendimento ao público;
É proibido leitura de material que não seja de trabalho, durante o expediente do mesmo;
Uso do telefone para situações particular, deverá ser em caso de extrema necessidade. É proibido o uso de telefone nas salas sem consentimento do responsável do setor;
A cozinha deverá estar restrita apenas as suas funcionárias, salvo quando autorizado pela direção;
Pátio, banheiros e corredores devem permanecer sempre limpos;
Comprometimento e responsabilidade nas tarefas de suas funções, procurando auxiliar colegas de trabalho sempre que necessário.
5. PAIS OU RESPONSÁVEIS:
A escola realizará diversas formas de comunicação para manter contato com o
aluno e a família. Além do contato pessoal e telefônico, serão utilizados:
Envio de cartas, comunicados e pedidos de autorização serão utilizados pela escola, visando a eficiência na comunicação entre família e a escola.
Sempre que necessário, serão enviados pelo aluno ou, em casos excepcionais, pelo correio.
Tais correspondências deverão ser assinadas pelos pais ou responsáveis e devolvidos à escola no prazo estipulado.
Boletim escolar – a escola divulgará bimestralmente os resultados do desempenho dos alunos através de boletins, que serão entregues aos pais ou responsáveis em reunião conforme Calendário Escolar.
Reunião geral ou assembléia no início do ano letivo, para informações sobre regulamento interno e sistema de avaliação da escola por meio de notificação escrita com antecedência.
Além das reuniões trimestrais serão informados sobre aproveitamento escolar, freqüência, tarefas e outras, por iniciativa própria ou por convocação individual ou coletiva, registros.
Contato pessoal com pedagogos e professores em horário do período em que o aluno está matriculado. Os professores prestarão atendimento somente na hora atividade, conforme cronograma fixado em edital, com prévia autorização ou acompanhamento das pedagogas ou direção.
A família deverá informar imediatamente a escola na falta do aluno ou atraso superior ao previsto no regulamento, por contato telefônico ou pessoalmente, seguido de registro na agenda escolar (relatar o fato), para maior controle e segurança do aluno.
Notificar a secretaria da escola quando houver modificação de endereço, telefone, documentos e outros, (importante manter telefone de contato para situações de emergência).
Respeitar horário de entrada (abertura do portão 15 min. antes do sinal) e saída do colégio, evitando a permanência do aluno nos arredores da escola para sua própria segurança.
Não será permitida presença dos pais dentro da escola durante as aulas (na porta das salas, corredores, cantina, pátio, entrada e saída) se necessário somente com autorização da direção ou equipe pedagógica.
Estabelecer diálogo com a escola sempre que necessário para quaisquer
esclarecimentos ou sugestões que venham contribuir com o bom andamento da escola.
Princípios Legais da Educação Básica:
Constituição Federal (1988)
Diretrizes Curriculares Nacionais
LDBEN 9394/96
ECA 8066/90
Deliberações do Conselho Estadual que normatiza o oferta do Estabelecimento
de Ensino
Estágio dos Estudantes: Lei 11.788/2008, deliberação 02/2009 - CEE e
Instrução 006/2009- SUED/SEED.
Cultura Afro-brasileira, africana e indígena (Leis 10.639/03 e 11.645/08;
Instrução 017/06- SUED/SEED, Deliberação 04/06 CEE
lusão: Deliberação 02/03 - CEE que fixa as normas para a Educação Especial, modalidade
Educação Básica para os alunos com necessidades educacionais especiais no sistema de
Ensino do Estado do Paraná, assegura a oferta de atendimento educacional especializado aos
alunos que apresentam necessidades educacionais especiais decorrentes de:
Deficiências mental, física/neuromotora, visual e auditiva;
Condutas típicas de síndromes e quadros e quadros psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos; e
Superdotação e altas habilidades.