PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Notícias · ELIANE DARIOLI BOYKO 4 Professora Química/Educação...

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COLÉGIO ESTADUAL ANA NERI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PEROBAL PARANÁ PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO PEROBAL/PR 2010

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COLÉGIO ESTADUAL ANA NERI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PEROBAL PARANÁ

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

PEROBAL/PR

2010

SUMÁRIO

I – APRESENTAÇÃO............................................................................

II – IDENTIFICAÇÃO.............................................................................

III – OBJETIVOS GERAIS.....................................................................

IV – MARCO SITUACIONAL.................................................................

V – MARCO CONCEITUAL...................................................................

VI – MARCO OPERACIONAL...............................................................

VII – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PPP.......................................

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................

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I. APRESENTAÇÃO

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Ana Neri – Ensino

Fundamental e Médio, baseado na formação que todo o coletivo da escola recebeu,

através de encontros, semana pedagógica, jornada pedagógica, orientações da

equipe do Núcleo Regional da Educação e muito estudo, foi elaborado com a

participação e colaboração de todos: professores, funcionários, alunos, pais de

alunos, representantes da APMF e Conselho Escolar.

A construção aconteceu na escola, através de muitas reuniões, encontros,

pesquisas e levantamentos realizados com os vários segmentos da comunidade

escolar.

O Projeto é composto por sete itens que incluem: apresentação,

identificação, objetivos gerais, marco situacional, marco conceitual, marco

operacional e avaliação institucional do projeto. O marco situacional – ponto de

partida - expressa a realidade do Colégio Estadual Ana Néri, com uma análise crítica

dos problemas existentes em todos os segmentos, bem como a explicitação das

necessidades da comunidade. O marco conceitual – ponto de chegada – expressa

uma utopia social e educacional, o sonho da escola, com a explicitação clara e

objetiva dos fundamentos teóricos e suas concepções. Finalmente, o marco

operacional delineia as mudanças significativas a serem alcançadas por todos os

segmentos da comunidade escolar. Neste marco há definição das grandes ações, no

sentido de reorganizar o trabalho pedagógico escolar.

Sendo assim, o Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Ana Néri

tem a finalidade de refletir a realidade da escola, situando-a em um contexto mais

amplo, constituindo-se como processo que reforça o trabalho integrado e organizado

de toda a equipe escolar. Acima de tudo, o Projeto tem a grande finalidade de

coordenar toda a ação educativa da escola, contemplando a questão da qualidade

do ensino e enfrentando o desafio da mudança e da transformação, sem perder de

vista a qualidade na aprendizagem e a promoção integral dos nossos educandos.

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II. IDENTIFICAÇÃO

O Colégio Estadual Ana Néri – Ensino Fundamental e Médio tem o seguinte

histórico:

• Colégio Estadual Ana Néri – Ensino de 1º e 2º Graus, situado na Rua

Guilherme Bruxel, 783, foi criado pelo Decreto nº 3030/73 – D.O.E.

17/01/73;

• Resolução nº 1239/84 – D.O.E. 16/04/84, ficou reconhecido o Curso de

1º Grau;

• Resolução nº 1543/91 – D.O.E. 17/05/91, ficou reconhecido o Curso de

Educação Geral;

• Resolução nº 3.120/98 publicada no Diário Oficial do dia 11/09/98, o

Colégio Estadual Ana Néri - Ensino de 1º e 2º Graus, passou a

denominar-se “Colégio Estadual Ana Néri – Ensino Fundamental e

Médio”.

O Colégio Estadual Ana Néri – Ensino Fundamental e Médio, situa-se a 25

km, aproximadamente, do NRE de Umuarama, funciona atualmente em prédio

estadual próprio, situado na Rua Guilherme Bruxel, nº 795, quadra nº 45 – Centro.

O Colégio Estadual Ana Néri – Ensino Fundamental e Médio, como

Estabelecimento Oficial de Ensino é mantido pelo Governo do Estado do Paraná,

oferecendo 5ª a 8ª série do Ensino Fundamental, Ensino Médio, Sala de Apoio à

Aprendizagem, Sala de Recursos, CELEM – Centro de Línguas Estrangeiras

Modernas - Espanhol, Projeto Segundo Tempo, EJA - Educação de Jovens e Adultos

– Ensino Fundamental Fase II e Ensino Médio e Projovem Campo – Saberes da

Terra.

A organização do tempo escolar é realizada por série. As turmas

funcionam nos turnos matutino, das 07:35 às 12:00 horas; vespertino, das 13:00 às

17:20 minutos; e noturno, das 18: 50 às 23:00 horas.

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A organização curricular utilizada é por disciplina, de acordo com as

Matrizes Curriculares, como seguem:

Ensino Fundamental

Nível de Ensino Séries Disciplinas Carga horária

Ensino

Fundamental

5ª e 6ª

Arte 02Ciências 03Educação Física 03Ensino Religioso 01Geografia 03História 03Língua Portuguesa 04Matemática 04LEM – Inglês 02

Ensino

Fundamental

Arte 02Ciências 03Educação Física 03Geografia 04História 03Língua Portuguesa 04Matemática 04LEM – Inglês 02

Ensino

Fundamental

Arte 02Ciências 04Educação Física 02Geografia 03História 04Língua Portuguesa 04Matemática 04LEM – Inglês 02

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Ensino Médio

Nível de Ensino Séries Disciplinas Carga horária

Ensino Médio 1ª

Arte 02Biologia 02Educação Física 02Filosofia -Física 02Geografia 02História 03Língua Portuguesa 04Matemática 04Química 02Sociologia -LEM – Inglês 02

Ensino Médio 2ª

Arte -Biologia 02Educação Física 02Filosofia 02Física 02Geografia 02História 02Língua Portuguesa 03Matemática 04Química 02Sociologia 02LEM – Inglês 02

Ensino Médio 3ª

Arte -Biologia 02Educação Física 02Filosofia 02Física 02Geografia 02História 02Língua Portuguesa 04Matemática 03Química 02Sociologia 02LEM – Inglês 02

Ensino Fundamental - Fase II - EJA (Educação de Jovens e Adultos) 6

MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARAEDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II

ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Ana Néri - Ensino Fundamental e MédioENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do ParanáMUNICÍPIO: Perobal NRE: UmuaramaANO DE IMPLANTAÇÃO: 1º Sem/2010 FORMA: SimultâneaCARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1440/1452 H/A ou 1200/1210 HORAS

DISCIPLINASTotal deHoras

Total dehoras/aula

Língua Portuguesa 226 272Artes 54 64LEM – Inglês 160 192Educação Física 54 64Matemática 226 272Ciências Naturais 160 192História 160 192Geografia 160 192Ensino Religioso* 10 12

Total de Carga Horária do Curso 1200/1210 horas ou 1440/1452 h/a

*DISCIPLINA DE OFERTA OBRIGATÓRIA PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO E DE MATRÍCULA FACULTATIVA PARA O EDUCANDO.

Ensino Médio - EJA (Educação de Jovens e Adultos)

MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA

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EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOSENSINO MÉDIO

ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Ana Neri-Fundamental e MédioENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do ParanáMUNICÍPIO: Perobal NRE: UmuaramaANO DE IMPLANTAÇÃO: 1º Sem/2010 FORMA: SimultâneaCARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1440 H/A ou 1200 HORAS

DISCIPLINASTotal deHoras

Total dehoras/aula

Língua Port. e Literatura 174 208LEM – Inglês 106 128Arte 54 64Filosofia 54 64Sociologia 54 64Educação Física 54 64Matemática 174 208Química 106 128Física 106 128Biologia 108 128História 106 128Geografia 106 128TOTAL 1200 1440

Total de Carga Horária do Curso 1200 horas ou 1440 h/a

O atendimento geral do Colégio Estadual Ana Neri caracteriza-se com os

seguintes cursos, turmas, número de alunos, horários, Programas e Projetos:

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CURSOS/MODALIDADES

PROGRAMAS/ PROJETOS

TURMAS/NÚMERO DE

ALUNOS

NÚMERO

TURMAS

HORÁRIOS/

TURNOEnsino Fundamental 5ªA e 5ªB 66 02 Matutino

5ªC e 5ª D 53 02 Vespertino

Ensino Fundamental 6ªA e 6ªB 73 02 MatutinoEnsino Fundamental 6ªC 31 01 Vespertino

Ensino Fundamental 7ªA e 7ªB 72 02 Matutino

Ensino Fundamental 7ªC 22 01 VespertinoEnsino Fundamental 8ªA e 8ªB 68 02 Matutino

Ensino Fundamental 8ªC 17 01 VespertinoEnsino Médio 1º A e 1º B 67 02 MatutinoEnsino Médio 2º A e 2º B 46 02 MatutinoEnsino Médio 3º A 32 01 MatutinoEnsino Médio 1º C 20 01 NoturnoEnsino Médio 2º C 34 01 NoturnoEnsino Médio 3º B 49 01 NoturnoEJA - Educação de Jovens e

Adultos por disciplina – Ensino

Fundamental Fase II

-

60 05 Noturno

EJA- Educação de Jovens e

Adultos por disciplina - Ensino

Médio

-

54 05 Noturno

Projovem Campo – Saberes da

Terra

Projovem

A

25 01 Noturno

Ensino Fundamental – Sala de

Apoio à Aprendizagem – Língua

Portuguesa

5ª 15 01 Matutino

Ensino Fundamental – Sala de

Apoio à Aprendizagem –

Matemática

5ª 15 01 Matutino

Ensino Fundamental – Sala de

Apoio à Aprendizagem – Língua

5ª 15 01 Vespertino

9

PortuguesaEnsino Fundamental – Sala de

Apoio à Aprendizagem –

Matemática

5ª 15 01 Vespertino

Ensino Fundamental – Sala de

Recursos

A 15 01 Matutino

Ensino Fundamental – Sala de

Recursos

B 14 01 Vespertino

Projeto Segundo Tempo Núcleo A, B e

C

188 02 Matutino/

VespertinoCELEM - Centro de Línguas

Estrangeiras Modernas -

Espanhol

A 26 01 Vespertino

Quadro geral de pessoal que atua no Estabelecimento de Ensino e respectiva

formação:

Pessoal de Apoio/ Técnico Pedagógicas:

Nome

CH

Semanal Escola

FunçãoFormação e Pós-

Graduação

ANGELA PEREIRA DA SILVA 40

9313 - CAT. FUNC.-AUX.-SERVICOS GERAIS

Ensino Médio

ANTONIO JOSE DELMONICO 409731 - SE-CRETARIO/ESCOLA

Normal Superior/

Pedagogia

APARECIDA DE BARROS 40

9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST

Ensino Médio

AURECI SANTOS TORRES DA SILVA

20 9316 - EQUI-PE PEDAGO-GICA

Adicional Educação

Especial/Pedagogia/

Tecnologia em Meio 10

Ambiente/

Orientação

Educacional/

Psicopedagogia

EDITE DIAS 209316 - EQUI-PE PEDAGO-GICA

Pedagogia/Metodol.

do ensino/

Orientação e

Supervisão

ELENILDA PEREIRA DA SILVA

40 9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST

Normal Superior/

Pedagogia

ELSA DIAS

40 9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST

Pedagogia/

Pedagogia Escolar

GIVANILDE RUFINO DOS

SANTOS

40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.-SERVICOS GERAIS

Ensino Médio

INEIS DOS SANTOS

SIQUEIRA

40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.-SERVICOS GERAIS

Ensino Médio

LUCILENI CRIPA DE SALES 209132 - DIRE-TOR AUXI-LIAR

História / Orientação

Educacional

MARCIO RIBEIRO DUARTE 409605 - PREST/SERV/DIRECAO

Historia / Pedagogia

Escolar/ Educação

Especial

MARIA IVONE DA MATA DOS SANTOS

409316 - EQUI-PE PEDAGO-GICA

Pedagogia/

Orientação

Educacional/ Tutoria

e Docência em EAD

MARIA LOURENCO MOURA 40 9314 - CAT.

11

FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST

Normal Superior/

Pedagogia

MARILEIDE EMILIANO DE

OLIVEIRA FURLANETTO40

9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST

Letras - Português /

Inglês

MAURICIO BUENO DE SOUZA 40

9313 - CAT. FUNC.-AUX.-SERVICOS GERAIS

Ensino Fundamental

MEIRE PEREIRA DE SOUZA 40

9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST

Ciências Biológicas/

Normal Superior/

Pedagogia/ Fisiologia

e Morfologia/

Educação Ambiental

NEUZA FERNANDES LOPEZ 40

9313 - CAT. FUNC.-AUX.-SERVICOS GERAIS

Ensino Fundamental

ROSANA Apª CORREIA LEITE 209316 - EQUI-PE PEDAGO-GICA

Pedagogia /

Pedagogia Escolar

SANDRA APª FRANCISCATTI

PRANDINI 40

9313 - CAT. FUNC.-AUX.-SERVICOS GERAIS

Ensino Médio

Corpo Docente:

Os servidores com a indicação '(A)' ao lado do nome estão afastados de seus

cargos.

Nome CH Função Formação

12

Semanal Escola

ALESSANDRA SERAFIM NAVACHI COSTA

4 ProfessoraMatemática com ênfase

em informática

ALEXANDRA DE JESUS MARCHI ‘(A)’

32 Professora

Ciências Físicas e

Biológicas / Biologia –

Metodologia do Ensino

Superior

ALEXANDRA EMILIA LUIZ’(A)’

12 ProfessoraModa Completo

ALIZETE DE SOUZA FREIRE

19 Professora

Educação Artística – Artes

Plásticas/História/

Educação e Arte

ANA PAULA DA SILVA 4 Professora

Letras

Português/Espanhol/Peda

gogia Escolar

ANDRE LUIS

TESSAROTTO 26 Professor

Letras/Português/Inglês/

Português e Literatura

Brasileira

ARLETE MARIA

CASTORINO 32 Professora

Matemática/Ciências/

Educação Especial/Arte

AUSTA TABARINI DOS SANTOS

28 ProfessoraHistória/Metodologia do

Ensino

DANIELLE DEZIRRE SOUZA DOS REIS

2 Professora

Ciências

Biológicas/Química

Ambiental

DEBIE SUDRE 16 ProfessoraMatemática / Educação de

Jovens e Adultos

EDNA DE FATIMA DUARTE

33 ProfessoraGeografia / Geografia EJA

ELIANE DARIOLI BOYKO 4 ProfessoraQuímica/Educação

Ambiental

13

EMERSON DE SOUZA ROCHA

29 ProfessorHistória/ História do Mundo

Contemporâneo

EROTILDES APARECI-DA RAYMUNDO

34 Professora

Ciências/Matemática/

Química/ Metodologia do

Ensino e Pedagogia

Escolar

FERNANDA PELOSI

SILVA 9 Professora

História/ Psicopedagogia

IZABEL DA CRUZ

SOUZA FANTIN 4 Professora

Letras/Educação

Especial/Psicopedagogia

JOAO DA MATA ALVES DA SILVA

23 ProfessorEducação

Física/Educação Especial

JOSE JAIME BENTO 16 Professor Filosofia

LAIS ALINE GONCAL-VES

7 ProfessoraPedagogia

LANIELI SIMONELI

BRITO 16 Professora

Pedagogia

LUCILENI CRIPA DE

SALES 6 Professora

História / Orientação

Educacional

MARCOS DE LIMA

GOMES 32 Professor

Geografia

MARGARIDA GOMES NEVES RAYMUNDO ‘(A)’

16 Professora

Letras / Pedagogia Escolar

e Metodologia do Ensino

Superior

MARIA CRISTINA

ROMBALDO PEDRO 16 Professora

Artes/Letras/Interdisciplina

ridade e Processo de

Ensino/Metodologia da

Língua Portuguesa

MARIA DE FATIMA 32 Professora Letras / Metodologia do

Ensino Superior14

PEREIRA

MARISALDA DE SOUZA MARQUEZONI

22 ProfessoraAdicional em Educação

Especial/Letras/ Artes

MARLENE CRIVOI 16 ProfessoraCiências Exatas /

Matemática

NAYARA FERRO

GUILHERME 16 Professora

Letras

NEUZA APARECIDA DE MOURA SILVA

16 Professora

Química/Matemática

Especialização em

Matemática/ Pedagogia

Escolar

PRECILA P. DE OLIVEI-RA RIBEIRO

16 ProfessoraPedagogia/Educação

Especial

PRICILA DE OLIVEIRA RIBEIRO

14 Professora

Ciências

Biológicas/Educação

Infantil e Séries Iniciais

REGINA CELIA

RAYMUNDO 26 Professora

Letras/Líng.Port e

Literatura Brasileira

ROBERTA YEDA

GOMES PESSOA 32 Professora

Educação Física

ROSELI VARAGO

BARBOZA DE ARAUJO 19 Professora

Ciências

Exatas/Matemática/

Pedagogia Escolar

ROSILENE RUBIO

BARREIROS‘(A)’29 Professora

Geografia / Geografia EJA

SICLEI MARTINS 16 Professora Educação Física

SONIA MARIA ZABOTINI DE SOUZA

26 ProfessoraCiências

Exatas/Matemática

VERIMONIA CASAVE-CHIA FIGUEIREDO

16 ProfessoraLetras/Educação Infantil e

Séries Iniciais

15

YVONE FATIMA R. DE ALMEIDA

19 Professora

Matemática/Ensino da

Matemática/Metodologia

do ensino aprendizagem

no processo educativo

http://www.pr.gov.br/celepar

Organização do espaço físico:

Espaços Físicos Número de

Salas

Horários de Utilização

Direção 01 Todos os turnosEquipe Pedagógica 01 Todos os turnosSala de Professores 01 Todos os turnosSecretaria 01 Todos os turnosBiblioteca 01 Todos os turnosSala de Arquivos 01 Todos os turnos

Salas de aula 15

13 Matutino

06 Vespertino

05 Noturno

Laboratório de Química,

Física e Biologia

01 Matutino e noturno

Laboratório de Informática 01 Manhã, tarde e noiteAlmoxarifado 03 Manhã, tarde e noiteCozinha 01 Manhã, tarde e noiteDepósito da merenda 01 Manhã, tarde e noite

Sanitários de

Professores

Masculino 01 Manhã, tarde e noite

Feminino 01

Sanitários de

Alunos

Masculino 01 Manhã, tarde e noite

16

Feminino 01

Quadra coberta 01 Manhã, tarde e noite

O município de Perobal está situado na região noroeste do Estado do Paraná

e faz limite ao norte com Umuarama - Município Pólo. Sua população é constituída

de paranaenses, paulistas, nordestinos, mineiros, catarinenses, gaúchos e outros

também descendentes de imigrantes, como: italianos, japoneses e espanhóis. A

população do Município perfaz um total de 5.292 mil habitantes, sendo 2.627

habitantes do espaço urbano e 2.665 do espaço rural. A taxa de crescimento anual

total é de -1,31%.

A comunidade perobalense é caracterizada por uma população de perfil

sócio-econômico cultural familiar diversificado. A maioria dos pais concluiu o Ensino

Fundamental (antigo 1º Grau), sendo que grande parte da população jovem possui o

Ensino Médio. Uma grande parte reside em casa própria e apresenta renda de até 2

salários mínimos, possuindo Carteira de Trabalho assinada. Mais da metade das

famílias dos alunos reside no espaço urbano. As profissões se apresentam com uma

grande variação.

No município são oferecidos os cursos de Pedagogia – EAD/ITDE,

Processos Gerenciais e APED – Ações Pedagógicas Descentralizadas – Ensino

Fundamental e Médio (Patrimônio do Cedro).

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III. OBJETIVOS GERAIS

• Garantir a todos os educandos um ensino de qualidade, para o acesso

ao conhecimento, aprendizagem e a permanência com sucesso na

escola;

• Proporcionar condições aos pais, alunos, professores e funcionários de

participarem da gestão democrática, objetivando a melhoria na

qualidade do ensino e assegurando a permanência dos Alunos na

escola;

• Possibilitar a cada segmento da comunidade escolar a formação

continuada, para a participação nas decisões e maior qualidade no

processo ensino-aprendizagem;

• Possibilitar o conhecimento a todos os cidadãos e a informação de

seus direitos e deveres para a sua emancipação, participação e

atuação na sociedade;

• Garantir avaliação da aprendizagem dos educandos através de vários

instrumentos de aferição e oferecer condições de recuperação a todos

os educandos;

• Possibilitar o desenvolvimento de ações para o aprimoramento do

trabalho coletivo em todos os segmentos da comunidade escolar;

• Buscar soluções conjuntas para os problemas existentes na escola;

• Assegurar aos alunos um ambiente que propicie o conhecimento

científico, inovador e transformador da realidade;

• Garantir a formação continuada para professores, funcionários, pais e

alunos, através de leituras, encontros, grupos de estudos, palestras,

vídeos e outros.

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IV. MARCO SITUACIONAL

Sendo a construção do Projeto Político Pedagógico um momento privilegiado

para um repensar, um refletir e um incorporar para novas idéias e formas

democráticas à prática educativa, numa perspectiva emancipatória e transformadora

da educação, com compromisso político – pedagógico de todos os profissionais da

escola pública, o Colégio Estadual Ana Néri - Ensino Fundamental e Médio, baseado

nas discussões, levantamentos e análises realizadas com professores, funcionários,

alunos, representantes de pais de alunos, APMF e Conselho Escolar, dispõe de

informações para a descrição e análise sugeridas em tal marco.

Para formar cidadãos capazes de atuar de maneira ativa numa sociedade

tão complexa, fez-se necessário que todo o coletivo do Colégio Estadual Ana Néri

participasse da construção deste projeto, instrumento tão valioso na busca da

qualidade efetiva da escola pública.

AVANÇOS

Diante do levantamento realizado, constata-se que muitos avanços já foram

conquistados pela escola, como: a participação de muitos professores e funcionários

na formação realizada nas Semanas Pedagógicas, Grupos de Estudos, Seminários,

GTR – Grupo de Trabalho em Rede, NRE Itinerante, Pró-Funcionário, PDE

(Programa de Desenvolvimento Educacional) e Simpósios oferecidos pela SEED;

mudanças no comportamento de todos os envolvidos na educação escolar; maior

participação da comunidade na escola; implementação do laboratório de Química,

Física e Biologia; aquisição de materiais didáticos, computadores, Internet,

impressoras, etc; melhorias na infra-estrutura da escola, com a construção de

rampas, corrimãos e fossas; instalação de bebedouros; formação dos profissionais

19

da escola; fácil acesso à escola com o transporte escolar; aquisição de livros na

biblioteca escolar; melhor socialização dos alunos através das músicas, jogos, teatro

e outros; Aumento de demanda no setor administrativo e na equipe pedagógica;

abertura de novas turmas de 5as séries, possibilitando a abertura de mais uma Sala

de Apoio à Aprendizagem; mudanças na forma de realização dos Conselhos de

Classe, bem como Pré-Conselho e Pós Conselho; contratação de Intérprete de

Libras – Língua Portuguesa; implantação da EJA – Educação de Jovens e Adultos –

Ensino Fundamental Fase II e Ensino Médio; Pró-jovem Campo – Saberes da Terra;

implantação do curso CELEM – Centro de Línguas Estrangeiras Modernas -

Espanhol; recebimento de recursos tecnológicos e pedagógicos para Sala de

Recursos; mudanças nas metodologias de ensino dos professores, bem como no

processo de avaliação e recuperação; continuidade do Projeto 2º Tempo;

implantação das disciplinas de Filosofia e Sociologia na grade curricular do ensino

médio de forma gradativa; autorização de uso da quadra de esportes e recebimento

de materiais esportivos.

Através de ações da comunidade escolar, Conselho Tutelar e Policia Militar

está havendo mais responsabilidade por parte dos pais em relação aos seus filhos;

melhor interação entre a esfera estadual e municipal; busca de maior interação entre

a escola e o Conselho Tutelar, visando fazer valer na íntegra tanto os direitos como

os deveres dos alunos.

No levantamento com os funcionários sobre o que cada um realiza de

melhor aqui na escola, verificou-se que realizam o preparo do lanche; participam de

reuniões e eventos promovidos pela escola ou APMF – Associação de Pais, Mestres

e Funcionários; cuidam do portão, da limpeza em geral e dos alunos; cuidam e

preparam, no prazo determinado, toda a documentação escolar exigida; auxiliam os

alunos na realização das pesquisas para trabalhos escolares; organizam o acervo

bibliográfico e a entrega de livros aos alunos; entregam o leite à comunidade local

(Programa Leite das Crianças); a ajuda prestada na cozinha e em todos os outros

aspectos.

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PROBLEMAS

Apesar dos avanços, ainda há muitos problemas existentes na escola como:

1. dificuldade de alguns alunos na aprendizagem dos conteúdos;

2. pouco trabalho por parte da escola no que se refere à educação do campo,

cultura afro-brasileira e indígena e agenda 21;

3. falta de interesse e acompanhamento de alguns pais na vida escolar dos

filhos;

4. desinteresse pelo estudo por parte de alguns alunos;

5. ainda há falta de conservação do prédio escolar;

6. indisciplina por parte de alguns alunos;

7. alto índice de reprovação de alunos da 5ª série;

8. desistência e reprovação dos alunos do Ensino Médio noturno;

9. alto índice de alunos aprovados por Conselho de Classe;

10.ausência de alguns professores devido aos atestados médicos.

11.dificuldade de alguns professores na realização da recuperação de conteúdos,

pois atualmente a recuperação ainda é centrada nas notas.

12.alunos faltosos no período noturno devido ao trabalho;

13.número insuficiente de funcionários no quadro de pessoal de apoio;

14. falta de perspectiva dos alunos para o estudo;

15. falta de professores com uma melhor formação, que preparem bem suas

aulas, expliquem os conteúdos e que sejam capazes de avaliar o processo

ensino-aprendizagem;

16.há professores que pedem para ler e resumir 15 páginas do livro ou passam

40 questões para serem respondidas;

17.a equipe pedagógica ainda não desempenha funções inerentes ao seu papel,

devido ao acúmulo de tarefas relacionadas ao dia a dia da escola;

18.distribuição de aulas fora de área;

19.a hora-atividade sendo utilizada só para planejamento e não para o estudo;

20.a recuperação sendo enfocada na nota, onde o aluno escolhe ou não fazer

outra avaliação ao invés de ser recuperação de conteúdos;

21

21.ausência de alguns pais no acompanhamento escolar de seus filhos;

22. falta de freqüência assídua dos alunos em Sala de Recursos e Sala de Apoio;

23.dificuldades em efetivar a participação das instâncias colegiadas e dos pais

nas decisões da escola para que a gestão democrática aconteça;

24.os recursos financeiros recebidos não são suficientes para atender todas as

necessidades da escola;

25.os pais delegam para a escola o que é papel seu;

26.pouca participação dos pais nas decisões da escola e no acompanhamento

efetivo do desempenho escolar dos filhos;

27.ausência dos pais de alunos que apresentam maiores problemas na

aprendizagem;

28. formação teórica desvinculada da prática na formação inicial;

29.os alunos do ensino noturno tem dificuldade em cumprir com o horário escolar

das 18:50 às 23:00 horas;

30.há alunos que não cumprem com o horário de início das aulas;

31.houve queda na taxa de aprovação e no IDEB (Índice de desenvolvimento da

Educação Básica) dos alunos em 2009;

32.existem alguns alunos que não respeitam funcionários e professores;

33.há falta de responsabilidade e compromisso em relação ao cumprimento de

algumas regras estabelecidas e regimentadas;

34.a biblioteca precisa ampliar o acervo com novos livros de literatura;

35.a escola não possui câmara fotográfica digital;

36.quando os micro-computadores da sala de informática são ligados, cai o

sistema dos micros na secretaria;

37.a escola não possui data show;

38.há falta de equipamentos no laboratório de física e biologia;

39. turmas superlotadas, principalmente no ensino fundamental;

40.a escola não conseguiu seguir as orientações da SEED quanto a organização

da Hora Atividade em algumas áreas;

41.alguns ventiladores estão estragados;

22

42.precisa adquirir novos ventiladores, um tanquinho para lavar roupa e uma

torneira elétrica;

43.poucos funcionários para atender as atribuições dos agentes educacionais I,

devido às aposentadorias e remanejamentos;

44.dificuldade em realizar o registro digitalizado do acervo de livros existentes na

biblioteca;

45.baixa freqüência de alguns alunos às aulas do Programa Projovem Campo –

Saberes da Terra;

46.presença de crianças (filhos de alunos) na sala de aula do Projovem Campo;

47. falta de participação e gestão democrática do Conselho Escolar;

48.a APMF não exerce a função pedagógica na escola, estando focada sua

preocupação nos recursos financeiros;

49. fragilidade do Grêmio Estudantil e gestão não renovada;

50.a hora-atividade não é organizada totalmente de acordo com a sugestão da

SEED e ainda não é um espaço para a formação continuada de professores;

51. falta freqüência assídua dos alunos que necessitam participar da Sala de

Recurso e da Sala de Apoio à Aprendizagem;

52.não há freqüência assídua na EJA – Educação de Jovens e Adultos - ensino

fundamental fase II e ensino médio e no Programa Projovem Campo –

Saberes da Terra, nas últimas aulas, dos alunos que trabalham à noite na

Sabarálcool – Indústria de Açúcar e Álcool;

53. há faltas e desistência de alunos do CELEM – Centro de Língua Estrangeira

Moderna – Língua Espanhola e do Projeto 2º Tempo.

23

De acordo com os dados estatísticos do ano letivo de 2009, verificou-se o

seguinte resultado:

Ensino/Série

Rendimento EscolarTaxa de

Aprovação

Taxa de

Reprovação

Taxa de Abandono

Fundamental

Total

85,40% 11,70% 2,80%

5ª Série 83,10% 14,00% 2,80%6ª Série 83,60% 13,20% 3,00%7ª Série 84,00% 11,70% 4,20%8ª Série 91,30% 7,50% 1,00%

Médio Total 71,60% 7,20% 21,10%1ª Série 62,80% 8,50% 28,50%2ª Série 71,10% 7,60% 21,10%3ª Série 83,70% 5,00% 11,20%

V. MARCO CONCEITUAL

24

Segundo Demerval Saviani, a educação é concebida como “produção do saber”, pois

o homem é capaz de elaborar ideias, possíveis atitudes e uma diversidade de

conceitos. O ensino como parte da ação educativa é vista como processo, no qual o

professor é o “produtor” do saber e o aluno “consumidor” do saber. A aula seria

produzida pelo professor e consumida pelo aluno. O professor por possuir

competência técnica é o responsável pela transmissão e socialização do saber

escolar, cabendo ao aluno aprender os conteúdos para ultrapassar o saber

espontâneo.

Gramsci afirma que a educação para ser efetiva deve ter como norte a

emancipação como elemento central, bem como considerar as contradições históri-

cas objetivas. Uma formação concreta deve ser aquela que em seu dinamismo expo-

nha as contradições que estão presentes na sociedade, ou seja, aquela que pressu-

põe o princípio de não-identidade entre realidade e conceito, entre forma social e

existência humana. A construção de um sujeito crítico e emancipado, por sua vez,

passa pelo estranhamento frente ao que está colocado, na compreensão de educa-

ção enquanto protesto do particular frente às generalizações, ou seja, um protesto

contra a adaptação e contra o conformismo. A educação não deve ser uma modela-

gem de pessoas e nem a mera transmissão de conhecimentos, mas sim a produção

de uma consciência verdadeira, crítica e autônoma. Nisto consistiria a maior impor-

tância política, cujo princípio de formação se baseia na democracia não como algo

formal, e sim como parte do processo de emancipação dos sujeitos sociais. Mas en-

quanto poucos lutam para alcançar este objetivo, embora não podemos perder de

vista isto como sendo nosso norte, precisa resgatar, ao menos, o conhecimento tradi-

cional em suas ausências nas escolas públicas brasileiras e garantir que todos te-

nham acesso ao mesmo, propiciar que todos assumam a sua condição de intelec-

tuais, embora ainda não orgânicos, propiciar a todos que saiam da sua condição vio-

lenta de analfabeto funcional.

A educação visa o homem. Ela não terá sentido se não estiver voltada para a

sua promoção. Isso significa tornar o homem cada vez mais capaz de conhecer os

25

elementos de sua situação para intervir nela transformando-a no sentido de uma

ampliação da liberdade da comunicação e colaboração entre os homens [...] a

educação é entendida como um processo que se caracteriza por uma atividade

mediadora no seio da prática social global. Como atividade mediadora, a educação

se situa em face das demais manifestações sociais em termos de ação recíproca.

(SAVIANI, 2004).

A educação escolar constitui-se num sistema de instrução e ensino com

propósitos intencionais, práticas sistematizadas e alto grau de organização. Pela

educação escolar democratizam-se os conhecimentos, formando a capacidade de

pensar criticamente os problemas e desafios postos pela realidade social. Portanto, a

educação para a emancipação implica uma formação integral que inclua a formação

política do educando para além da lógica do mercado.

Karl Marx argumenta que “o homem se afirma no mundo objetivo, não

apenas no pensar, mas também com todos os sentidos” (MARX, 1987, p. 178) e os

sentidos não são apenas naturais, biológicos e instintivos, mas também

transformados pela cultura, humanizados. Desse modo, “o homem” também é tido

em movimento, ele se desenvolve, se transforma, juntamente com a transformação

que ele realiza, através do trabalho, nas condições histórico-naturais que ele

encontra independentemente de sua vontade e que ele precisa reproduzir para

sobreviver.

O homem é um indivíduo capaz de transformar a sociedade em que vive.

Assim, é papel da escola propiciar, através da educação como meio de humanização

e parte do processo pelo qual o indivíduo se faz socialmente homem, o acesso ao

conhecimento cultural historicamente produzido, na busca de sua emancipação.

Vivemos em uma sociedade que se estrutura pela propriedade privada dos

meios de produção: as relações sociais que caracterizam esse tipo de sociedade

fundamentada na divisão social do trabalho se diferenciam pelo fato de uns serem

proprietários dos meios de produção e outros só possuírem sua força de trabalho.

Dessa forma, os que produzem são colocados de um lado, e de outro, os que

decidem, planejam e gerenciam.

26

Cultura simboliza tudo o que é aprendido e partilhado pelos indivíduos de um

determinado grupo e que confere uma identidade dentro do seu grupo que pertença.

A cultura ao ser definida se refere à literatura, cinema, arte entre outras, porém seu

sentido é bem mais abrangente, pois cultura pode ser considerada como tudo que o

homem através da sua racionalidade, mais precisamente a inteligência, consegue

executar, dessa forma todos os povos e sociedades possuem sua cultura por mais

tradicional e arcaica que seja, pois todos os conhecimentos adquiridos são

transmitidos das gerações passadas para as futuras.

A cultura é uma das principais características humanas, pois somente o

homem tem a capacidade de desenvolver culturas, distinguindo-se dessa forma de

outros seres como os vegetais e animais. Apesar das evoluções pelas quais passa o

mundo, a cultura tem a capacidade de se permanecer quase intacta, e são passadas

aos descendentes como uma memória coletiva, lembrando que a cultura é um

elemento social, impossível de se desenvolver individualmente. Dessa forma, a

escola contribui para a formação do homem, possibilitando o entendimento da cultura

e dos mecanismos de alienação que a sociedade atual impõe.

A gestão democrática da educação formal do Colégio Estadual Ana Neri está

associada ao estabelecimento de mecanismos legais e institucionais e à organização

de ações que desencadeiem a participação social; na formulação de políticas

educacionais; no planejamento; na tomada de decisões; na definição do uso de

recursos e necessidades de investimento; na execução das deliberações coletivas;

nos momentos de avaliação da escola e da política educacional. Também a

democratização do acesso e estratégias que garantam a permanência na escola,

tendo como horizonte a universalização de ensino para toda a população, bem como

o debate sobre a qualidade social dessa educação.

Vários autores, como Padilha (1998) e Dourado (2000), defendem a eleição

de diretores de escola e a constituição de Conselhos Escolares como formas mais

democráticas de gestão. Outro elemento é a descentralização financeira, repassada

para as unidades de ensino, a ser gerenciada por cada comunidade escolar. Os

conselhos, de composição paritária, devem respaldar-se em uma prática participativa

27

de todos os seguimentos escolares (pais, professores, alunos e funcionários). Para

tal, é importante que todos tenham acesso às informações relevantes para a tomada

de decisões e que haja transparência nas negociações entre os representantes.

Assim sendo, a gestão escolar é o processo que rege o funcionamento do

estabelecimento de ensino. As decisões são tomadas em conjunto com os

professores, equipe administrativa, comunidade, pais e direção da escola.

A escola pública brasileira, nas últimas décadas, passou a atender um

número cada vez maior de estudantes oriundos das classes populares. Ao assumir

essa função, que historicamente justifica a existência da escola pública, intensificou-

se a necessidade de discussões contínuas sobre o papel do ensino básico no projeto

de sociedade que se quer para o país. Essa concepção de escola orienta para uma

aprendizagem específica, colocando em perspectiva o seu aspecto formal e

instituído, o qual diz respeito aos conhecimentos historicamente sistematizados e

selecionados para compor o currículo escolar.

Sacristán fala de impressões que, “tal como imagens, trazem à mente o

conceito de currículo”.

[...] o currículo como conjunto de conhecimentos ou matérias a serem superadas pelo aluno dentro de um ciclo – nível ou modalidade de ensino é a acepção mais clássica e desenvolvida; o currículo como programa de atividades planejadas, devidamente seqüenciadas, ordenadas metodologicamente tal como se mostram num manual ou num guia do professor; o currículo também foi entendido, às vezes, como resultados pretendidos de aprendizagem; o currículo como concretização do plano reprodutor para a escola de determinada sociedade, contendo conhecimentos, valores e atitudes; o currículo como experiência recriada nos alunos por meio da qual podem desenvolver-se; o currículo como tarefa e habilidades a serem dominadas como é o caso da formação profissional; o currículo como programa que proporciona conteúdos e valores para que os alunos melhorem a sociedade em relação à reconstrução social da mesma. (SACRISTAN, 2000, p14).

Dessa forma, o ensino não é mais do que o processo desenvolvido para

cumprir essa finalidade.

Conhecimento é aquilo que consideramos como real e verdadeiro. Pode ser

tão simples como dar o laço nos sapatos ou tão complexo como a física de

partículas. Sem a existência de conhecimentos não saberíamos como participar das

28

incontáveis situações que constituem a vida social. Mas é igualmente verdade que,

sem esse conhecimento, a própria vida social tampouco existiria.

O conhecimento é, portanto, fruto de uma relação mediada entre o sujeito

que aprende, o sujeito que ensina e o objeto do conhecimento. Os processos de

produção do conhecimento permitem, ao aluno, sair do papel de passividade e fazer

parte dessa relação, através do desenvolvimento de suas funções psicológicas

superiores, entre elas a linguagem (VYGOTSKY, 1995).

De acordo com as DCEs, o conhecimento baseaia-se em três dimensões:

cientifica, artística e filosófica para as diversas disciplinas do currículo, possibilitam

um trabalho pedagógico que aponte na direção da totalidade do conhecimento e sua

relação com o cotidiano. Com isso, entende-se a escola como um espaço do

confronto e diálogo entre os conhecimentos sistematizados e os conhecimentos do

cotidiano popular, ou seja, existe uma porção de conhecimento que é produto da

cultura e que deve ser disponibilizado como conteúdo, ao estudante, para que seja

apropriado, dominado e usado. A escola é o espaço do conhecimento historicamente

produzido pelo homem e espaço de construção de novos conhecimentos, no qual é

imprescindível o processo de criação. Porém, faz-se necessário que o professor

tenha cuidado para não empobrecer a construção do conhecimento, reduzindo a

abordagem pedagógica aos limites de vivência do aluno, comprometendo o

desenvolvimento de sua capacidade crítica de compreensão da abrangência dos

fatos e fenômenos.

A presença das tecnologias está incutida em meio à sociedade e, muitas

vezes, passa de forma despercebida. O homem desde seus primórdios sempre se

preocupou em aprimorar os recursos tecnológicos no sentido de facilitar sua vida.

Esta evolução é incontestável. Com um simples clicar no botão, nos deparamos com

o que acontece do outro lado do planeta, em tempo real. Diante de tais recursos,

pode-se facilitar a vida da sociedade. Estes não devem ficar à margem da escola,

pois seu uso pode valer como instrumento que contribui para o processo de ensino

aprendizagem e não como forma de substituir o professor. A eficiência de todo esse

aparato que se apresenta depende da forma que o concebemos e do manejo

29

pedagógico para a sua aplicabilidade. É necessário que a escola discuta as

possibilidades tecnológicas em seu interior, a defasagem, o despreparo dos

professores em relação aos meios de que dispõem, além da ausência de reflexão

crítica sobre o investimento nessa área. A situação socioeconômica e cultural dos

educandos, distante muitas vezes das exigências que os meios demandam, o uso

inadequado das aparelhagens adquiridas, o desconhecimento da parceria

pedagógica que tais recursos proporcionam, constitui conteúdo de reflexão sobre o

tema. Para tanto, é indispensável que a escola busque compreender os usos e os

limites dos recursos tecnológicos, situando o papel da mídia atual e o universo

escolar. Assim, na relação, escola-professor-aluno e tecnologia resta o desafio para

se estabelecer que modelo de sociedade e que cidadão a escola pretende formar.

Mais do que ferramentas e aparatos que podem “animar” ou ilustrar a

apresentação de conteúdos, o uso de mídias web, televisiva e impressa mobiliza e

oportuniza novas formas de ver, ler, compreender o mundo e apropriar-se de novos

conhecimentos. Contudo, é importante que essas novas tecnologias estejam aliadas

a um processo de reflexão crítica que potencialize o pensamento sobre as práticas

pedagógicas. A tecnologia é um meio impulsionador e potencializador dessas

práticas.

Aprender e ensinar são processos inseparáveis. O ato de ensinar é o ato de

produzir. Não se deve negligenciar o que deve ser ensinado por causa de

dificuldades. Deve sim modificar as formas de mediação para que o aluno de fato

aprenda. Para Vygotsky (1995) “a aprendizagem é um processo histórico, fruto de

uma relação mediada e possibilita um processo interno, ativo e interpessoal.”

O processo ensino aprendizagem é desenvolvido para cumprir a finalidade

do currículo. O ensino é entendido como uma ação recíproca, onde o conhecimento

é fruto de uma relação mediada entre o sujeito que aprende, o sujeito que ensina e o

objeto do conhecimento.

Partindo do pressuposto de que é preciso uma educação para todos, voltada

para as necessidades históricas dos trabalhadores e de que a escola pública tem por

princípio a mediação do conhecimento na perspectiva da “elevação cultural das

30

massas”, a concepção de ensino aprendizagem condiz com a função da escola

pública, uma vez que expressa o conhecimento como meio de emancipação dos

sujeitos.

Atualmente busca-se através da formação continuada a superação de

práticas reprodutoras, levando os educadores a entender que, é somente através do

acesso ao conhecimento, que poderá possibilitar à classe trabalhadora sua

emancipação.

No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio

de diagnóstico do processo ensino – aprendizagem quanto como instrumento de

investigação da prática pedagógica, sempre com uma dimensão formadora, uma vez

que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também

permitir que haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica.

Para cumprir essa função a avaliação deve possibilitar o trabalho com o

novo, numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem.

Desta forma, se estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação: acompanhar o

desempenho no presente, orientar as possibilidades de desempenho futuro e mudar

as práticas insuficientes, apontando novos caminhos para superar problemas e fazer

emergir novas práticas educativas (LIMA, 2002/2003).

A deliberação nº007/99 define que a avaliação deve ser entendida como um

dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da

aprendizagem e de seu próprio trabalho com as finalidades de acompanhar e

aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus

resultados e atribuir-lhes valor. A avaliação deve dar condições para que seja

possível ao professor tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações de

aprendizagem; deve proporcionar dados que permitam ao estabelecimento de ensino

promover a reformulação do currículo com adequação dos conteúdos e métodos de

ensino.

A avaliação deve ser sustentada por princípios de democracia, autonomia,

pertinência e responsabilidade social. Entendemos que o conhecimento precisa ser

31

aplicado para ser medido como significativo ou não aos cidadãos que dele se

apropriam.

Assim, a avaliação do processo ensino – aprendizagem, entendida como

questão metodológica, de responsabilidade do professor, é determinada pela

perspectiva de investigar para intervir. A seleção de conteúdos, os encaminhamentos

metodológicos e a clareza dos critérios de avaliação elucidam a intencionalidade do

ensino, enquanto a diversidade de instrumentos e técnicas de avaliação possibilita

aos estudantes variadas oportunidades e maneiras de expressar seu conhecimento.

Ao professor, cabe acompanhar a aprendizagem dos seus alunos e o

desenvolvimento dos processos cognitivos.

Por fim, destaca-se que, a concepção de avaliação que permeia o currículo

não pode ser uma escolha solitária do professor. A discussão sobre a avaliação deve

envolver o coletivo da escola, para que todos (direção, equipe pedagógica, pais,

alunos) assumam seus papéis e se concretize um trabalho pedagógico relevante

para a formação dos alunos.

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica reúne dois aspectos fundamentais

para a qualidade da educação: fluxo escolar e média de desempenho das avaliações

(SAEB e Prova Brasil).

É calculado a partir da combinação dos dados sobre aprovação escolar – obtidos no

Censo Escolar e médias do desempenho nas avaliações.

O IDEB do ensino médio usa como referência os resultados do Saeb, os

quais são amostrais. Assim, para este nível de ensino o indicador só pode ser

calculado por estado ou região do Brasil. O IDEB é um indicador estatístico que

possibilita a projeção de metas individuais. As metas são diferenciadas para todos e

são apresentadas bienalmente de 2007 a 2021. Cada escola, município e estado tem

uma meta. A intenção é que o Brasil evolua na média do IDEB de 3,8 em 2005 para

6,0 em 2022, atingindo a meta, na primeira fase do ensino fundamental. Toda

comunidade escolar precisa ter conhecimento dos índices obtidos pela sua escola.

Os índices devem ser discutidos por todas as instâncias colegiadas, à luz dos

resultados das avaliações realizadas pela escola, considerando fatores internos e

32

externos, bem como os principais problemas apresentados pela escola e a busca

das de suas causas. Assim, os índices devem fomentar uma discussão e reflexão

sobre as ações e a realidade de cada escola.

De acordo com a LDBEN nº 9394/96, os estabelecimentos de ensino terão a

incumbência de prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento e

estabelecer estratégias de recuperação. A recuperação se caracteriza por estudos

proporcionados aos alunos com dificuldades de aprendizagem e com rendimento

escolar insatisfatório. A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu

desenvolvimento contínuo, pela qual o aluno, com aproveitamento insuficiente,

dispõe de condições que lhes possibilitem a apreensão de conteúdos básicos. A

recuperação é inerente à prática docente e é condição para a aprendizagem e, desta

forma, deve acontecer durante todo o processo e constar do Plano de Trabalho

Docente.

A cidadania é um processo em constante construção, que teve origem, histo-

ricamente, com o surgimento dos direitos civis, no decorrer do século XVIII – chama-

do Século das Luzes – sob a forma de direitos de liberdade, mais precisamente, a li -

berdade de ir e vir, de pensamento, de religião, de reunião, pessoal e econômica,

rompendo-se com o feudalismo medieval na busca da participação na sociedade.

"A cidadania é o direito a ter direitos, pois a igualdade em dignidade e direitos dos

seres humanos não é um dado. É um construído da convivência coletiva, que re-

quer o acesso ao espaço público. É este acesso ao espaço público que permite a

construção de um mundo comum através do processo de asserção dos direitos hu-

manos" (Hannah Arendt).

Uma estrutura social na qual o poder seja mais quantitativamente distribuído

é condição básica para que os homens se humanizem. É condição mínima para que

haja cidadania. É neste sentido que se implicam as situações de democracia e de ci-

dadania. É por isso que, no sentido mais restrito, cidadania se reporta ao gozo dos

direitos políticos e sociais. Portanto, trata-se de garantir para todos a participação

nas tomadas de decisão sobre o destino do todo social.33

No Artigo nº 23 da LDB, a Educação Básica poderá organizar-se em séries

anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de período de estudos,

grupos não seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou

por forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de

aprendizagem assim o recomendar.

O tempo destinado às aulas determinado pelo Artigo nº 24 da LDB para a

Educação Básica nos níveis Fundamental e Médio é de uma carga horária mínima

anual de oitocentas horas, distribuída no mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho

escolar. Desta forma, a Matriz Curricular contempla 05 aulas diariamente sendo que

no turno diurno são 05 aulas de cinqüenta minutos e no turno noturno 03 aulas de

cinqüenta minutos e 02 aulas de 45 minutos. O calendário escolar é organizado

anualmente com resoluções especificas, contemplando o disposto na lei.

A SEED possibilita a realização e participação de todos os envolvidos no

processo educativo na Formação Continuada, visando o fortalecimento da escola e a

valorização dos profissionais da educação.

Isso vem se concretizando por meio de uma política de Formação

Continuada através de Simpósios, Encontros Descentralizados, Semana

Pedagógica, Jornada Pedagógica, Grupos de Estudos, Grupo de Trabalho em Rede,

NRE Itinerante, Pró-funcionário, Produção de materiais didáticos pedagógicos e a

sua socialização através do Portal Dia a Dia Educação, PDE (Programa de

Desenvolvimento Educacional) e outros. Todos esses meios apresentam-se como

forma de garantir espaços para que os professores compartilhem suas experiências,

reflitam sobre sua prática pedagógica, e a partir disso possam redimensioná-la

ampliando seus conhecimentos. Além disso, a política de formação pode ser vista

tanto na dimensão de qualificação quanto na profissionalização.

A atualização e a formação de professores constituem-se como estratégia

essencial no enfrentamento dos inúmeros desafios que se apresentam na atuação

do docente. Enfrentá-los exige dos professores, clareza e domínio de sua área de

atuação, bem como, reflexão constante de sua prática. A formação continuada tem

sido pensada com a finalidade de resgatar o processo educativo visando a conquista 34

de uma sociedade e uma cultura mais amplamente democratizada, garantindo a

todos, não nó o direito a escolarização, mas a aprendizagem efetiva e o acesso aos

bens culturais da sociedade da qual faz parte.

Este modo de pensar a formação continuada constitui então mais um dos

meios para ressignificar o papel da escola na medida em que oportuniza o acesso

aos novos conhecimentos produzidos nas mais diferentes áreas.

O Conselho Escolar tem por finalidade promover a articulação entre os vários

segmentos organizados da sociedade e os setores do estabelecimento de ensino, a

fim de garantir a eficiência e a qualidade do seu funcionamento. O Conselho Escolar

é constituído pelas seguintes categorias: Diretor; Equipe Pedagógica; Representante

da Equipe Administrativa, de Professores do ensino fundamental e médio, de alunos

por modalidade de ensino, de pais de alunos, da sociedade e Presidente da APMF. A

presidência do Conselho Escolar será exercida pelo Diretor na qualidade de membro

nato.

O Conselho de Classe tem a finalidade de estudar e interpretar os dados da

aprendizagem dos alunos e sua relação com o trabalho do professor proposto pelo

Plano de Trabalho Docente. Avalia a relação professor-aluno e propõe

procedimentos adequados a cada caso, estabelecendo medidas que viabilizem

melhorias no aproveitamento escolar, tendo em vista o respeito à cultura do

educando e a integração com os alunos da classe.

A APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários é um órgão

cooperador da escola. Tem por finalidade promover a integração entre pais, alunos,

professores, funcionários e comunidade através de atividades sócio-educativa-

cultural e desportiva. Atua em parceria com a escola visando o bem estar integral

dos alunos.

O grêmio estudantil é uma organização sem fins lucrativos que representa o

interesse dos estudantes e que tem fins cívicos, culturais, educacionais, desportivos

e sociais. O grêmio é o órgão máximo de representação dos estudantes da escola.

Atuando nele, o educando defende seus direitos e interesses e aprende ética e

cidadania na prática. São objetivos do grêmio estudantil, congregar e representar os

35

estudantes da escola; defender seus direitos e interesses; cooperar para melhorar a

escola e a qualidade do ensino; incentivar e promover atividades educacionais,

culturais, cívicas, desportivas e sociais; realizar intercâmbio e colaboração de caráter

cultural e educacional com outras instituições de caráter educacional. Dentre as

muitas atividades que o grêmio estudantil pode realizar, destaca-se: integrar os

alunos e a comunidade, promovendo eventos culturais como projeção de filmes,

peças teatrais, gincanas, concurso de poesias, coral, festival de dança, de música,

etc.; cursos de artesanatos; campeonatos esportivos; palestras sobre os temas

contemporâneos; campanhas de agasalho, de alimentos e de outros recursos para

as populações carentes; jornal da escola; premiação dos alunos destaques nas

diversas modalidades.

Segundo a Lei nº 13807, de 30/09/2002 “A hora-atividade é o período em

que o professor desempenha funções da docência, reservado a estudos,

planejamento, reunião pedagógica, atendimento à comunidade escolar, preparação

de aulas, avaliação dos alunos e outras correlatas, devendo ser cumprida

integralmente no local de exercício; fica instituído um percentual de 20% (vinte por

cento) de hora atividade da jornada de trabalho para todos os professores em efetiva

regência de classe.”

A organização da hora-atividade deverá favorecer o trabalho escolar de

forma adequada, no sentido de priorizar a atividade coletiva dos professores que

atuam na mesma área do conhecimento, para o planejamento e para o

desenvolvimento de ações necessárias ao enfrentamento de problemáticas

específicas e diagnósticas no interior do estabelecimento de ensino; realizar a

correção de atividades discentes, estudos e reflexões a respeito de atividades que

envolvam a elaboração e a implementação de programas e ações que visem à

melhoria da qualidade de ensino, propostos por professores, direção, equipe

pedagógica, NRE/SEED, bem como atendimento de alunos, pais e outros assuntos

de interesse da comunidade escolar.

A Equipe Pedagógica é responsável pela organização do trabalho

pedagógico na escola. Sua função faz-se em mediar o Projeto Político Pedagógico, a

36

Proposta Pedagógica Curricular, o Regimento Escolar e as normas atuais vigentes

pertinentes ao âmbito educacional. Essa articulação é necessária e fundamental,

pois a Equipe Pedagógica é a mediadora no que diz respeito ao avanço no processo

educativo, bem como, a melhoria no processo ensino aprendizagem. Também é

função da Equipe Pedagógica intervir para ao bom relacionamento entre professores,

alunos, funcionários, órgãos colegiado e comunidade escolar, integrando a um

desenvolvimento contínuo em todo aspecto educacional, para que em equipe, possa

encarar problemas da disciplina e indisciplina e elaborar estratégias para solucioná-

los.

A Equipe Pedagógica deve orientar e acompanhar o planejamento do

professor quanto à elaboração do Plano de Trabalho Docente que deve estar

engajado com a Proposta Pedagógica Curricular da escola e em consonância com

as Diretrizes Curriculares Estaduais, bem como acompanhar sua efetivação na

prática.

Outra função da Equipe consiste em orientar os professores quanto ao

preenchimento do Livro Registro de Classe quanto ao Registro de Conteúdos,

Freqüência dos Alunos, Síntese das Avaliações e Recuperação de Estudos conforme

o Regimento Escolar e o rendimento dos alunos em forma de notas bimestrais.

Acompanhar o professor em suas atividades extra-classe e acompanhar a produção

dos alunos voltada ao processo ensino aprendizagem. Além do suporte a prática

docente, as demais atribuições do Pedagogo constam no edital de concurso Nº

10/2007.

O CELEM – Centro de Língua Estrangeira Moderna – Língua Espanhola, tem

por objetivo um ensino direcionado à construção do conhecimento e à formação

cidadã e parte do princípio de que a língua aprendida seja caminho para o

reconhecimento e compreensão das diversidades lingüísticas culturais já existentes e

crie novas maneiras de construir sentidos do/no mundo. A leitura, a oralidade e a

escrita se configuram em discurso como prática social e, portanto, instrumento de

comunicação. Idioma que vem ganhando cada vez mais espaço no cenário mundial,

e que por questões geográficas, expressa a proximidade do Brasil com países

37

vizinhos que a cada dia fortalecem relações sociais, econômicas, políticas e cultural.

A Lei nº 161, de agosto de 2005 dispõe sobre o ensino de Língua Espanhola. Ela é

de oferta obrigatória pela escola, mas de matrícula facultativa para o aluno. O ano de

2010 foi o prazo limite para a implantação dessa Lei.

O Projovem Campo – Saberes da Terra constitui-se no Programa Nacional

de educação de jovens agricultores/as familiares, implementado pelo Ministério da

Educação por meio da secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e

Diversidade (SECAD).

O programa se destina ao desenvolvimento de uma política que fortaleça e

amplie o acesso de jovens agricultores/as familiares, situados na faixa etária de 18 a

29 anos, no sentido formal de ensino. E o objeto do Programa é contribuir para a

formação integral do jovem do campo, potencializado a sua ação no

desenvolvimento sustentável e solidário de seus núcleos familiares e comunidades.

O programa Projovem objetiva promover a reintegração de jovens ao

processo educacional, sua qualificação profissional e seu desenvolvimento humano e

cidadão. O Programa está organizado em quatro modalidades: I Projovem

Adolescente; II Projovem Urbano; III Projovem Trabalhador e IV Projovem Campo –

Saberes da Terra.

A partir de então, os Saberes da Terra, passou a denominar-se de Projovem

do Campo – Saberes da Terra, destinado à garantia de ensino fundamental a jovens

agricultores/as, como política de educação, na modalidade EJA – Educação de

Jovens e Adultos, integrado a qualificação social e profissional.

O papel da escola como formadora de cidadãos, deve articular todas as

temáticas (Educação do Campo, Temas Educacionais Contemporâneos, Cultura Afro

Brasileira e Indígena, História e Geografia do Paraná e também Gênero e

Diversidade), às disciplinas curriculares ofertadas no estabelecimento de ensino.

Tais conhecimentos poderão ser trabalhados de forma contextualizada, garantindo

elementos que contribuam para o respeito ao direito de todas e todos como cidadãos

e para uma melhor qualidade de vida, assumindo assim uma postura crítica na busca

de soluções ao enfrentamento de tais desafios.

38

A Lei nº 11.645, de 10 de março de 2008 altera a Lei no 9.394, de 20 de

dezembro de 1996, modificada pela Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que

estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo

oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-

Brasileira e Indígena”. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino

médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo desta temática. O conteúdo

programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da

cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois

grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos

negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o

negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas

contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.

VI. MARCO OPERACIONAL

O coletivo do Colégio Estadual Ana Neri almeja uma educação que possa

atender as exigências e desafios da sociedade atual, valorizando a cultura da

socialização e da cooperação, e cultivando o respeito ao meio ambiente. Para isso,

39

necessita de trabalhar com conhecimento histórico crítico, que contextualize o aluno

na realidade em que vive, beneficiando a todos os indivíduos da sociedade e

possibilitando a todos o direito e a liberdade de expressão, com respeito às

diferenças.

Na nossa escola, os temas sociais contemporâneos, gênero e diversidade

estão inseridos nos conteúdos das disciplinas da grade curricular do Ensino

Fundamental e Médio. A História e Geografia do Paraná serão ofertadas nas

disciplinas de História, Geografia, Arte e Língua Portuguesa do Ensino Fundamental

e Médio de forma integrada. Os estudos de História e Cultura Afro-Brasileira e

Indígena serão realizados em todas as disciplinas do Ensino Fundamental e Médio,

de acordo com a Proposta Pedagógica Curricular. O calendário escolar incluirá o dia

20 de novembro como “Dia da Consciência Negra”.

A Educação do Campo está sistematizada no interior de todas as disciplinas.

O objetivo para melhoria é também explorar mais este tema através de palestras

realizadas por universitários do curso de Agronomia e profissionais da EMATER;

leitura e estudos por parte dos professores para melhor conhecer o assunto;

depoimentos de pais que vivem no campo para expressarem por que gostam do

campo; valorização através do Programa Projovem Campo – Saberes da Terra e a

oportunidade dos próprios alunos partilharem com a turma seu modo de vida, seus

costumes, etc.

Tendo em vista o marco situacional deste projeto, onde descreve a situação

real do espaço escolar do Colégio Estadual Ana Neri, bem como seus avanços, seus

problemas, seu potencial, os obstáculos que o impedem de ser uma escola

democrática, o que cada funcionário realiza de melhor, o que poderá ser melhorado

e a contribuição de cada um para o bom desenvolvimento do processo educativo;

tendo em vista a explicitação de sociedade, escola, alunos, professores e

funcionários que temos e que queremos; tendo em vista ainda, o marco conceitual

que fundamenta várias concepções e explicita princípios relevantes para a

organização geral da educação escolar; necessário se faz a definição de linhas de

ação que venham contribuir para que os problemas da escola sejam minimizados e

40

que, com planejamento e forças somadas por todos os segmentos da comunidade

escolar, a escola possa realmente ser democrática, possibilitando a socialização do

conhecimento e possa ser um espaço onde todos tenham seus direitos garantidos e

a consciência dos seus deveres, e que assim, a cidadania plena seja exercida.

Após análise dos resultados, o coletivo da escola propõe que seja feito

encaminhamento dos alunos de 5ª e 6ª séries que reprovaram para o atendimento à

Sala de Apoio e Sala de Recursos; aos alunos do turno noturno trabalhar em

parceria com a família, buscando maior incentivo à freqüência escolar e conclusão

dos estudos. A maioria dos alunos que estuda neste turno tem uma jornada de

trabalho diária, fazendo com que venham para a escola, cansados e com sono. É

preciso desenvolver um trabalho de sala de aula diferenciado, através de dinâmicas

de grupo. Sugere-se também que cada professor reveja sua metodologia de ensino e

de avaliação, valorizando a cultura e realidade de vida dos alunos, de forma que a

formação de um cidadão autônomo, participativo, crítico e responsável se

concretizem.

Também levando em consideração que todos os funcionários da escola são

educadores, verificou-se que o trabalho de cada um pode contribuir e muito para o

bom desenvolvimento do processo educativo dos alunos: na organização da fila para

tomar o lanche; no cuidado com os alunos para não saírem da sala em horário de

aula; não ficarem nas janelas das outras turmas, nem “matarem” aulas; na

observação do comportamento dos alunos na hora do recreio; na ajuda em outros

serviços que não o seu, quando há necessidade; na conscientização dos alunos para

o cuidado e conservação das salas de aula e do pátio; no bom atendimento aos

alunos e professores; na ajuda para com a disciplina.

Outras ações foram pensadas a partir dos problemas levantados, discutidos

e analisados no marco situacional e agora assumidas por cada segmento escolar,

objetivando a amenização e/ou solução dos problemas:

LINHAS DE AÇÃO PARA TODOS OS SEGMENTOS ESCOLARES:

41

• Organização de reuniões melhores preparadas, tendo um bom planejamento

antecipado por toda a equipe, com a realização de apresentações musicais e

culturais. As reuniões terão horários de inicio e termino que deverão ser

cumpridos e serão organizados para a formação e informes importantes,

evitando que sejam momentos para expressar as dificuldades e problemas de

alunos, mas que ajudem os pais a entenderem o papel da família no contexto

social atual;

• Realização de ações pertinentes ao papel da APMF (Associação de Pais,

Mestres e Funcionários), de acordo com o seu Estatuto;

• Garantia de uma formação continuada em Hora Atividade que venha suprir as

lacunas da formação inicial;

• Cumprimento do horário de início e término das aulas em todos os turnos;

• Participação de todos os alunos da 8ª Série na Prova Brasil;

• Participação efetiva dos alunos nas Salas de Apoio à Aprendizagem e Salas

de Recursos;

• Retomada e recuperação de conteúdos com os alunos de forma

concomitante;

• Preenchimento da ficha FICA regularmente;

• Cumprimento do disposto no Regimento Escolar e Artigo 331 do Código penal

Brasileiro quanto ao não cumprimento dos deveres dos alunos e ao desacato

ao funcionário público em exercício da função;

• Utilização planejada dos recursos financeiros;

• Solicitação da implantação de fibra óptica para melhoria do sistema de

informática para melhor utilização por parte dos alunos e professores;

• Realização da Hora Atividade por área;

• Coordenação das atividades coletivas e acompanhar as atividades individuais

a serem desenvolvidas durante a hora-atividade e sistematizar o quadro e a

distribuição da hora-atividade, que deverá constar em edital, permitindo o seu

acompanhamento e informação à comunidade escolar;

42

• Manutenção das Salas de Apoio à Aprendizagem, com materiais e

equipamentos necessários à aprendizagem dos alunos com dificuldades;

• Participação no desenvolvimento de Programas como o Viva Escola e

Segundo Tempo, sendo escolares e extra-escolares bem como atividades de

Leitura, Arte, Teatro, FERA/ComCiência, Meio Ambiente, Feira de Ciências,

Gincana Cultural, Jogos de Interclasse e Escolares, Xadrez, Olimpíadas de

Matemática e de Língua Portuguesa, (buscando as orientações necessárias

da Equipe do NRE e CRTE envolvendo as demais disciplinas);

• Reposição dos dias letivos quando não houver cumprimento do calendário

escolar;

• Realização de atividades de complementação de carga horária, quando os

dias letivos do calendário escolar não forem suficientes;

• Busca de formação continuada na superação de práticas tradicionais ou

descompromissadas e na efetivação da inclusão;

• Maior uso do Laboratório de Química, Física e Biologia;

• Realização da chamada diária, pelo nome;

• Cuidar com mais atenção dos alunos em horário das aulas, não autorizando

saídas desnecessárias;

• Comunicação aos pais do rendimento escolar do aluno;

• Recuperação concomitante de conteúdos, realizada e registrada no Livro

Registro de Classe;

• Retomada dos conteúdos e nova avaliação sempre que for necessário;

• Conhecimento do contexto em que o aluno se encontra inserido e atuar de

forma que possa contribuir com seu crescimento intelectual enquanto aluno e

cidadão;

• Preparação de aulas diversificadas, utilizando os diversos recursos

tecnológicos;

43

• Utilização da Hora-Atividade para maior qualidade do ensino (tempo destinado

para planejamento de aulas, estudos e pesquisas, registro do rendimento

escolar do educando e atendimento aos pais);

• Retomar a Proposta Pedagógica e o Plano de Trabalho Docente sempre que

necessário;

• Partilhar e encaminhar os problemas juntamente com a equipe pedagógica na

tentativa de solucioná-los;

• Participação em cursos para a capacitação e formação continuada;

• Leitura de boas obras da Biblioteca do Professor para melhor aprimoramento

do conhecimento;

• Utilização de vários instrumentos de avaliação, evitando apenas os testes

escritos;

• Estabelecer e esclarecer os critérios de avaliação aos alunos;

• Melhora ou mudança na metodologia quando há alunos com dificuldades na

aprendizagem;

• Maior exigência na qualidade e pontualidade dos trabalhos propostos pelos

alunos;

• Devolução, aos alunos, de todos os trabalhos corrigidos;

• Cuidar com o processo de ensino, de forma que o aspecto da qualidade

prevaleça sobre os da quantidade;

• Melhorar o ensino da Língua Portuguesa, de forma que os alunos dominem

melhor a leitura e produção de textos diversos com visitas freqüentes à

Biblioteca Pública Municipal e também Biblioteca Escolar com empréstimos de

acervos;

• Evitar comparações e discriminações entre os alunos;

• Refletir sobre o modo de avaliar, se está em consonância com a legislação;

• Estudo e análise do Projeto Político Pedagógico como norteador do trabalho

pedagógico.

• Maior limpeza nas salas de aula;

44

• Divisão dos trabalhos com toda a equipe;

• Agilidade no preparo da merenda escolar;

• Melhor organização dos arquivos da secretaria;

• Cuidados com as documentações, evitando erros;

• Manutenção da pontualidade e assiduidade;

• Bom atendimento aos alunos, professores, pais e demais colegas;

• Maior ajuda por parte dos funcionários no controle dos alunos, em horários de

aula e intervalo;

• Limpeza e manutenção dos banheiros com papel higiênico, conservando-os

bem limpos;

• Cuidados necessários com os utensílios da cozinha;

• Seguir corretamente orientações da nutricionista no bom preparo da merenda

escolar;

• Uso das toucas na cozinha.

• Cuidar da escola;

• Parar com as brigas;

• Estudar com mais esforço;

• Ajuda por parte dos alunos e professores na organização das carteiras ao

término das aulas;

• Prestar mais atenção nas aulas;

• Jogar o lixo no lixeiro;

• Evitar as bagunças que atrapalham o processo de ensino aprendizagem;

• Evitar riscar as paredes e carteiras;

• Ser mais amigo e evitar o preconceito;

• Evitar correr nos corredores;

• Cuidar dos banheiros, mantendo sua higiene;

• Ter higiene pessoal e com os materiais escolares;

• Ajudar os colegas sempre que necessário;

45

• Evitar faltar às aulas;

• Respeitar colegas, professores e funcionários;

• Não “matar” aulas;

• Não deixar pratos, copos e talheres jogados no pátio;

• Cuidar dos materiais escolares;

• Não mexer nos materiais escolares alheios;

• Não xingar professores e colegas;

• Estudar e aprender mais;

• Ser responsável e caprichoso com os trabalhos escolares, entregando-os no

prazo combinado com os professores;

• Conversar com os professores, primeiramente, quando houver algum

problema;

• Fazer silêncio e participar de todas as aulas;

• Pedir explicações aos professores quando não entenderem algum conteúdo

ensinado;

• Reivindicar direitos sempre através de meios legais;

• Esforçar-se ao máximo para a aprendizagem;

• Cumprir com as regras da escola;

• Receber informação por parte da escola, no sentido de acompanhar a vida

escolar do filho;

• Ter mais compromisso com a escola;

• Manter sempre contato com os professores para se informar sobre a vida

escolar do filho;

• Exigir mais a atenção dos professores aos filhos;

• Estar presente, através de representatividade, nos Conselhos de Classe;

• Acompanhar com exigência e compromisso a vida do filho;

• Apoiar as regras elaboradas pela escola;

• Dialogar com os filhos;

46

• Visitar freqüentemente a escola;

• Observar se as tarefas escolares estão sendo realizadas;

• Vistoriar o caderno dos filhos, demonstrando interesse e acompanhamento;

• Aconselhar os filhos sempre às boas ações;

• Dar sempre sugestões à escola do que poderá ser melhorado;

• Procurar resolver os problemas junto à escola (professor, equipe pedagógica

e direção);

• Responsabilizar-se pelos atos errôneos dos filhos menores, bem como os

prejuízos causados no prédio escolar;

• Interação entre pais, professores e funcionários.

• Realizar reunião com o Conselho Escolar para análise do Relatório Final do

ano anterior e novas ações que venham contribuir para a qualidade do

processo ensino-aprendizagem;

• Garantir e apoiar a inclusão de alunos com necessidades educativas especiais

na escola;

• Cuidar da estrutura física da escola para a efetivação da inclusão escolar e

garantir a reposição por parte dos pais no caso de depredação;

• Encaminhar e orientar os representantes de turmas quanto o desenvolvimento

das atividades elaboradas pelos professores, em decorrência de suas

ausências, em casos excepcionais;

• Organizar formação continuada aos alunos representantes de turmas;

• Verificar a veracidade dos fatos antes de autorizar a saída antecipada de

alunos da escola;

• Convocar os pais para participarem de reuniões promovidas pela escola, que

acontecem bimestralmente;

• Promover pequenas reuniões de pais, por turma, sempre que for necessário;

• Envolver a família nas atividades escolares;

• Comunicar os pais, no início do ano letivo, sobre o calendário escolar, matriz

curricular, horário de aulas, planos de ação, etc;47

• Comunicar os pais sobre as ocorrências e advertências realizadas aos/pelos

filhos, devido indisciplina escolar ou outros problemas que venham ocorrer;

• Conversar com os pais e buscar soluções conjuntas sobre as questões de

indisciplina na escola;

• Informar e sensibilizar os alunos, quanto às consequências da indisciplina

escolar:

• Cuidar para que haja chamada diária dos alunos;

• Manter parceria com o Conselho Tutelar, utilizando a FICA (Ficha de

Comunicação de Aluno Ausente) para o bom acompanhamento e ações

necessárias às frequências dos alunos nas aulas;

• Garantir através da prática docente maior interação e cooperação entre os

alunos;

• Organizar as salas de forma que haja atendimento em turma com menor

número de alunos, levando em consideração a faixa etária, a repetência e a

evasão;

• Promover eventos para o envolvimento de toda a comunidade;

• Incentivar os professores, com a orientação do CRTE, no desenvolvimento de

trabalhos como o Folhas, OAC, utilização do Portal da Educação e TV Paulo

Freire;

• Possibilitar a participação dos professores e alunos no evento

FERA/ComCiência;

• Oportunizar as ações do Grêmio Estudantil;

• Organizar seminários e palestras na escola, com pais e alunos, no intuito de

diminuir os problemas de indisciplina escolar;

• Promover a formação continuada de professores, funcionários, pais e alunos;

• Oportunizar a participação dos alunos em Salas de Apoio e de Recursos;

• Apoiar junto aos professores atividades que desenvolva a prática da leitura;

• Dar maior atenção aos alunos com dificuldade na aprendizagem e com

problemas na frequência escolar;

48

• Fazer cumprir os critérios de avaliação de cada professor, a fim de cumprir o

que rege a legislação;

• Orientar os professores e possibilitar estudos, no sentido de levá-los a

compreender que, às vezes, as mudanças de estratégias no processo de

ensino poderão contribuir para o bom desenvolvimento do processo de

aprendizagem;

• Organizar a Semana Cultural Recreativa Desportiva;

• Apoiar as atitudes de domínio de sala e conteúdos dos professores, a fim de

que haja respeito recíproco;

• Avaliar o processo de ensino e as práticas que dão certo, a fim de reanimar o

corpo docente na busca da qualidade do processo ensino-aprendizagem;

• Possibilitar o estudo do Projeto Político Pedagógico da escola como norteador

das ações pedagógicas;

• Proporcionar aos alunos aulas mais atrativas, com o objetivo de evitar a

evasão escolar;

• Acompanhar o registro feito no Livro Registro de Classe, em especial o que

diz respeito aos critérios de avaliação e recuperação;

• Cuidar para que haja boa higiene de toda escola;

• Adquirir recursos para melhoria da quadra e alambrado;

• Cuidar para a preservação e conservação de toda a estrutura escolar;

• Cuidar para que as portas das salas de aula fiquem trancadas no horário do

lanche e nas aulas de Educação Física;

• Possibilitar o acesso dos alunos ao Laboratório de informática;

• Garantir que a Hora-Atividade seja cumprida na escola e somente com

atividades referentes à escola;

• Fazer cumprir as ações registradas neste projeto;

• Realizar a avaliação do Projeto Político Pedagógico por todos os segmentos

escolares;

49

• Recebimento das bolsas no valor de R$50,00 (cinqüenta) reais pelos alunos

do Programa Projovem Campo – Saberes da Terra.

VII. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO

50

A avaliação do Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Ana Neri

será realizada de acordo com o cronograma que segue:

Ação Data Local Participantes

Aprovação do

P.P.P.

Outubro/2010 Colégio Estadual

Ana Neri

Conselho Escolar

Avaliação do

P.P.P.

Dezembro/2010 Colégio Estadual

Ana Neri

- Direção

- Professores

- Funcionários

-Representantes de alunos

- Representantes de pais

- APMF

- Conselho Escolar.

VIII. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

51

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