PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - … · denominada Parque Infantil de Vila Baeta Neves. Em 01 de...
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EMEB SANTOS DUMONT
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Homenagem ao patrono da nossa escola
Desenho com interferência – Retrato: Santos Dumont Técnica: giz de cera
São Bernardo do Campo
2017
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Sumário 1- IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR .................................................................................................................... 4
1.1 Nome da Escola:........................................................................................................................................................... 4
1.2 Funcionários da escola ................................................................................................................................................. 5
1.3 Organização das turmas .............................................................................................................................................. 7
1.4 A história de nossa escola ............................................................................................................................................ 7
1.5 Caracterização do bairro e da Comunidade Escolar ..................................................................................................... 12
1.6 Mobilidade e Acessibilidade....................................................................................................... ............................14
2.1 CRONOGRAMA ........................................................................................................................................................ 14
3. CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA ................................................................................................................................. 16
3.1 A educação infantil como direito da criança ................................................................................................................ 19
3.2 Adaptação/acolhimento ............................................................................................................................................. 20
3.3 Avaliando e refletindo sobre nosso trabalho ............................................................................................................... 22
3.3.1 Avaliação da equipe da escola ............................................................................................................................ 22
3.3.2 Avaliação da comunidade referente ao trabalho realizado em 2016 ............................................................................ 24
3.3.3 Metas 2017 ........................................................................................................................................................... 27
4. PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE ATUAÇÃO DA ESCOLA ....................................................................... 28
4.1 Equipe Escolar .......................................................................................................................................................... 28
4.1.1 Professores ............................................................................................................................................................. 28
4.1.1.1 Plano de Formação do Professor em horário de HTPC ............................................................................................. 29
4.1.1.2 Plano de Ação do HTP (Horário de Trabalho Pedagógico) ....................................................................................... 31
4.2 Plano de Formação de Funcionários ........................................................................................................................... 32
4.3 Órgãos Colegiados ................................................................................................................................................... 36
4.3.1 Constituição do Conselho de escola- mandato 01/04/2017 a 31/03/2018 ....................................................................... 36
4.3.2 Constituição da APM (mandato de 01/04/2017 a 31/03/2018) ..................................................................................... 37
4.3.3 Plano de Ação do Conselho de Escola e APM .......................................................................................................... 38
4.3.4 Órgão colegiado - Conselho Mirim..................................................................................................................39
5. ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO ............................................................... 39
5.1 Legislação educacional brasileira: ............................................................................................................................... 39
5.2 Objetivos da educação infantil, definidos na proposta Curricular de São Bernardo do Campo ....................................... 40
5.3 Objetivos ................................................................................................................................................................. 41
5.3.1 Objetivos Gerais e Específicos............................................................................................................................ 41
5.3.2 A brincadeira como atividade essencial para o desenvolvimento cognitivo e emocional da criança .............................. 42
5.3.3 As crianças e os conhecimentos da natureza e da cultura ......................................................................................... 45
6. A organização da rotina escolar como potencializadora das aprendizagens das crianças ............................................. 57
6.1 Projetos: ................................................................................................................................................................... 58
6.2 Atividades Sequenciadas:........................................................................................................................................... 59
6.3 Atividades Permanentes: ........................................................................................................................................... 59
6.3.1 Atividades Diversificadas ......................................................................................................................................... 59
6.3.2 Entrada Coletiva .................................................................................................................................................... 60
6.3.3 Atividades com Integração das Turmas ................................................................................................................... 61
6.3.4 Hora do lanche ...................................................................................................................................................... 62
6.3.5 Roda de Conversa .................................................................................................................................................. 62
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6.3.6 Hora da História ................................................................................................................................................... 63
6.3.7 Parque e brincadeira livre ...................................................................................................................................... 64
6.3.8 Quadra / Pátio interno / Pátio externo................................................................................. .................................66
6.3.9 Biblioteca............................................................................................................. ................................................67 6.3.10 Empréstimo de Livros – Biblioteca Circulante ........................................................................................................ 67
6.3.11 Contação de História na Biblioteca ......................................................................................................................... 68
6.3.12 Atividades no Ateliê de Arte .................................................................................................................................. 68
6.3.13 Sala de Música e Movimento ................................................................................................................................. 70
7. A ESCOLA E AS FAMÍLIAS ......................................................................................................................................... 70
7.1 Reuniões com pais: .................................................................................................................................................... 70
7.2 Escola Aberta ........................................................................................................................................................... 71
7.3 Sábados letivos ......................................................................................................................................................... 72
7.4 Reuniões individuais com as famílias ......................................................................................................................... 72
8. AVALIAÇÃO DO TRABALHO DESENVOLVIDO .......................................................................................................... 73
8.1 Acompanhamento dos instrumentos metodológicos..................................................................................................... 75
9. AÇÕES SUPLEMENTARES NO ATENDIMENTO À DIVERSIDADE ................................................................................ 76
9.1 A.E.E. – Atendimento Educacional Especializado ......................................................................................................... 76
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................................................................. 77
11. ANEXOS ................................................................................................................................................................... 78
Biografia do Patrono ...................................................................................................................................................... 78
Estrutura Física da escola ............................................................................................................................................... 81
Visitas e Passeios planejados para 2017...................................................................................... .................................83
PARA PRIMEIROS SOCORROS NA ESCOLA ................................................................................................................... 83
Avaliação do ano letivo de 2016............................................................................................ .......................................86
Ficha de Dados das crianças.................................................................................................. .......................................87
Regimento do Conselho de Escola da EMEB Santos Dumont.....................................................................................89
Calendário Escolar Homologado pela Secretaria de Educação.................................................................... ................91
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1- IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR
1.1 Nome da Escola:
Escola Municipal de Educação Básica Santos Dumont Decreto de oficialização nº 6095, de 23 de janeiro de 1979. Decreto de denominação nº 6465, de 11 de abril de 1980.
Endereço: Rua Dr. Amâncio de Carvalho, 161 – Bairro: Baeta Neves São Bernardo do Campo – CEP: 09751-470
Email: [email protected] CIE: 051111 Equipe Gestora: Terezinha Tadeu Pires (Diretora) Rosana Alves da Silva (Coordenadora Pedagógica) Orientadora Pedagógica: Marcia Scarlato Equipe de Orientação Técnica: Adriana Cleto Antonialli (fonoaudióloga) ÊmilaStender de Oliveira (Fisioterapeuta)
Mirleny Lucena de Moraes (Psicóloga) ClaudiaSilvestre(Terapeuta Ocupacional)
Nível de Ensino Oferecido: Educação Infantil Períodos e Horários de Funcionamento: Segunda à Sexta:08h00 às 12h00 (turmas do período da manhã) 13h00 às 17h00 (turmas do período da tarde) Horário de Atendimento da Secretaria: 08h00 às 17h00
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1.2 Funcionários da escola
Nome Cargo / Função Horário de Trabalho Tempo de trabalho na escola
Adriana de Sousa Gonçalves Custodio
Auxiliar em Educação 08:00 às 17:00 Início em 2017
Alessandra Bachim Professora 07:00 às 12:00 10 anos
Arlindo Dias da Silva Zelador 07:00 às 16:00 26 anos
Bianca Vega Requena Cardoso
Professora
Infantil III – B tarde
13:00 às 18:00 Início em 2016
Denise Ribeiro Felix Oficial de Escola 08:30 às 17:30 8 anos
Gilvania Rodrigues da Silva Brasil
Auxiliar em Educação 08:00 às 17:00 Início em 2017
Helena Maria Ribeiro Hummel
Professora
Infantil IV A manhã
07:00 às 12:00 5 anos
Isabel Rodrigues Camara Auxiliar de limpeza 8:30 às 17:30
4 anos
Isabel Simone Barbosa Torres
Estagiária 13:00 às 17:00 Início em 2017
Juliane Silva Fulaneto Estagiária 07:30 às 11:30 Início em 2017
Maria Aparecida dos Santos Carlos
Professora
Infantil III Amanhã
07:00 às 12:00 Início em 2017
Maria Cristina Furlaneto de Lima
Professora
Infantil V A manhã
Infantil V B tarde
07:00 às 12:00
13:00 às 18:00
16 anos
Mariza Soares de Barros Martins
Auxiliar de Limpeza 07:30 às 16:30 4 anos
Marlene Marques Pereira Auxiliar de Limpeza 08:00 às 17:00 11 anos
Marli Coelho Vicente Bedor
Professora
Infantil IV Ctarde
13:00 às 18:00 Início em 2017
Marta Luiza da Costa Araujo
Professora
Infantil II Amanhã
07:00 às 12:00 Início em 2017
Patrícia Prazeres dos Santos
Auxiliar de Limpeza 07:00 às 16:00 12 anos
Rafaela de Carvalho Vilar Professora 13:00 às 18:00 Início em
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2017
Renata Ribeiro de Sousa Auxiliar em Educação 08:00 às 17:00 Início em 2017
Rosana Alves da Silva Coordenadora Pedagógica
2ª feira 07: 00 às 16
3ª, 6ª feira 09: 00 às 18:00
4ª feira 07: 00 às 12:00
5ª feira 08: 00 às 17:00
Início em 2017
Roseli da Silva Jorge Professora Readaptada
2ª, 3ª, 4ª e 5ª feira: 07:00 às 12:00 6ª feira: 07:00 às 11:00
7 anos
Roseli Nicolaski Professora
Infantil IV- B tarde
13:00 às 18:00 9 anos
SilvériaR. Rodrigues Madeira
Professora do Apoio Educacional Especializado
--- 4 anos
Suely Aparecida Araujo Teixeira
Professora
InfantilIV A manhã
07:00 às 12:00 Início em 2017
Terezinha Tadeu Pires Diretora Escolar 07:00 às 16:00 (2ª, 4ª,5ª 6ª)
09 às 18 (3ª feira)
20 anos
Equipe - Preparo da merenda escolar
Empresa- Convida Refeições Ltda
Betilde Oliveira Silva
Claudineia Santos de Sousa
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1.3 Organização das turmas
Período Professora Turma Nº de alunos Total
Manhã
Marta Infantil II - A 18 86
Maria Aparecida Infantil III- A 17
Suely Infantil IV- A 23
Cristina Infantil V- A 28
Tarde
Bianca Infantil III-B 20 100
Roseli Infantil IV- B 27
Marli Infantil IV- C 27
Cristina Infantil V-B 26
1.4 A história de nossa escola
Nossa escola iniciou as atividades em fevereiro de 1967, sendo inicialmente denominada Parque Infantil de Vila Baeta Neves. Em 01 de setembro de 1970, passou a denominar-se 1º Parque Infantil de Vila Baeta Neves. Em 2 de agosto de 1974, passou para 1º Núcleo de Educação Infantil de Vila Baeta Neves e em 12/02/1979, EMEI (Escola Municipal de Educação Infantil) de Vila Baeta Neves. Em 11/04/1980, passou a denominar-se EMEI “Santos Dumont” e em 11/11/1999, EMEB (Escola Municipal de Educação Básica) “Santos Dumont”, (Decreto nº 13061).
Originalmente, a escola funcionava na Rua Thales dos Santos Freire, onde atualmente está instalado o Hipermercado Sonda. Os registros fotográficos que temos daquele espaço informam que a escola contava com extensa área externa, com gramado onde as crianças podiam brincar e explorar.
O prédio da escola era menor e similar aos prédios das EMEBs Cecília Meireles – no nosso bairro – e das EMEBs Coelho Neto e Heitor Vila-Lobos, dentre outras escolas de educação infantil construídas naquele período (final da década de 1960 e década de 1970).
A partir de 05/10/1986, a escola passou a funcionar no prédio atual, que foi construído pela empresa Construções Eldorado que adquiriu o terreno da Rua Thales dos Santos Freire para a construção do Hipermercado Eldorado, onde atualmente funciona o Supermercado Sonda.
Em março de 2017, nossa escola completou 50 anos de funcionamento. Isto nos traz grande alegria, mas também reforça a responsabilidade de todos nós que atuamos na educação das crianças e também da comunidade, no sentido de garantir os avanços já conquistados e olhar para o futuro buscando oferecer às crianças as melhores possibilidades de aprendizagens.
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Embora não saibamos definir com precisão, é certo que nossa escola está entre as quatro escolas de educação infantil mais antigas em funcionamento em São Bernardo do Campo.
Nestes 50 anos de funcionamento, nossa escola tem se esforçado continuamente para oferecer educação de qualidade para todas as nossas crianças, buscando proporcionar-lhes experiências educacionais enriquecedoras e significativas, ampliar-lhes as formas de expressão e garantir-lhes cuidados e bem estar físico e emocional.
O trabalho desenvolvido na escola é reconhecido positivamente pela comunidade, conforme atestamos avaliações – realizadas ao final de cada ano letivo – que apontam índice de cerca de 90% de aprovação do trabalho desenvolvido.
Em 24.03.2017 foi comemorado o aniversário da nossa unidade escolar, e com o reconhecimento do seu nome, EMEB Santos Dumont, possibilitou direcionar um trabalho pedagógico com as crianças, realizando pesquisas sobre o patrono da escola, ao qual foi um grande descobridor e inventor, sendo que por meio das suas investigações para vir a conseguir criar e conquistar o voo do avião, 14 BIS, com perfeição e sucesso, acabou por conseguir realizar outras invenções e criações. Foi possível perceber grande interesse e curiosidades das crianças, dos educadores e de todos os envolvidos na dinâmica pedagógica de realizar diversas atividades aliando-as às informações obtidas pela pesquisa, com foco principal de considerar a participação e os fazeres de cada criança. As atividades realizadas foram: Linha do tempo com principais datas de acontecimentos e painel com fotos do ano de 1967 a 2017:
Mesas com os livros das matrículas já realizadas e com os Projetos Políticos Pedagógicos já elaborados, identificando a trajetória da história desta EMEB:
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Atividades de cada turma.
Período da manhã: Construção de um avião com caixa de papelão colorido com tinta guache e rolinho – infantil II:
Balão com bexiga e foto de cada criança – infantil III
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Avião de dedo 3D – infantil IV
Desenho com interferência utilizando os materiais giz de cera, tinta guache- infantil V da manhã e tarde:
Período da tarde:
Confecção de avião utilizando materiais como caixinha de pasta de dente e canudinhos - Infantil III
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Confecção de avião utilizando suporte de madeira e cola colorida-infantil IV
Confecção do relógio de pulso utilizando o material EVA Infantil IV
Uma caixa elaborada com a finalidade em promover a observação da principal invenção do cientista Santos Dumont, o avião 14 Bis:
Atividades comas quais culminou com uma exposição às famílias no evento da Escola Aberta. Foi possível perceber o interesse, curiosidade, participação e admiração de cada
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membro familiar mediante ás atividades realizadas.
Após a exposição, houve com as crianças o momento de cantar parabéns para a nossa escola.
1.5 Caracterização do bairro e da Comunidade Escolar
Nossa escola está situada numa região próxima ao centro administrativo do município e junto à divisa com o município de Santo André.
O Bairro Baeta Neves conta com uma boa estrutura de serviços, lazer, educação, esporte e cultura. Há um hipermercado (Sonda), um supermercado (Extra),diversos mercados menores, farmácias, um setor de serviços bastante diversificado, alguns bancos e escritórios de empresas prestadoras de serviço, feira livre (às quartas-feiras e domingos), igrejas cristãs e templos de matrizes religiosas africanas.
O bairro conta com dois centros esportivos municipais: o Estádio Municipal de Futebol Giglio Portugal Pichinin (Baetão),o CREC Odemir Furlan (Baetinha) e os campos de futebol dos times Olaria e Madureira; escolas particulares (Singular, Méritum, Paraíso, e outras)
Na área cultural a população conta com a Biblioteca Pública Municipal Manuel Bandeira e as Bibliotecas Interativas das Escolas Municipais de Ensino Fundamental
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Prof.ªAnnita M. Guedes e Gofredo T. Silva Telles. Além das escolas de ensino fundamental I já citadas, há mais três escolas de Educação infantil municipais: Cecília Meireles, Bernardo Pedroso (que atende creche) e Odette Edith Périgo de Lima e as creches conveniadas Madre Vicenza e Fraternitas. Há duas escolas estaduais que oferecem ensino fundamental II e ensino médio: E. E. “Dr. Baeta Neves” (Segundinho) e a E. E. Dr. José Fornari.
No bairro também há o Teatro Abílio Pereira de Almeida, que funciona junto ao Centro Cultural de mesmo nome. Neste espaço também funciona a Escola Livre de Teatro.
Temos ainda o time de futebol Olaria, a Escola de Samba Acadêmicos da Vila Baeta Neves e a Rádio Parati.
No Bairro Baeta Neves há uma UBS (Unidade Básica de Saúde), uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), uma Delegacia de Polícia, o CIRETRAN e serviço de Correios.
No limite entre o bairro e o centro, temos o Parque da Juventude “Cittádi Maróstica”, onde funciona a pista municipal de skate.
Além de atendermos alunos do bairro Baeta Neves, no qual está situada a escola, atendemos também alunos de outras regiões próximas, bem como, algumas criançasque residem no município de Santo André.
Segundo os dados das fichas cadastrais das crianças, residem em Santo André 10 crianças, contudo, este número pode ser superior, posto que alguns pais obtém comprovante de residência em São Bernardo (com parentes ou mesmo os avós) para conseguir efetuar a matrícula na escola. Um dos principais fatores para que algumas crianças de Santo André sejam matriculadas na escola é a maior proximidade desta escola do que a escola municipal do município vizinho, que fica no alto do Jardim Estela (EMEIEF Fernando Pessoa).
Além disso, muitos desses alunos, enquanto seus pais trabalham, ficam sob a responsabilidade e os cuidados de seus avós e tios que residem no bairro Baeta Neves e, portanto, entendem ser um direito matricularem as crianças próximas de suas casas. Essa demanda do município vizinho é atendida quando há vagas remanescentes em nossas turmas, após o período oficial de matrículas.
Em um levantamento feito esse ano, foi constatado que, no período da manhã, 28 crianças utilizam transportes escolares particulares, o que corresponde a aproximadamente 33.7% das crianças deste período. Já à tarde 40 crianças utilizam o transporte, o que corresponde a 39.7% porcentagem das crianças do período da tarde, aproximadamente.
Com o intuito de conhecer as expectativas e desejos das famílias acerca da educação de seus filhos, solicitamos, no inicio do ano letivo, que os pais indicassem suas expectativas em relação ao trabalho da escola e à aprendizagem das crianças. A maioria das respostas dos pais remete-se ao aprendizado de modo geral, pois esperam que as crianças evoluam nos diferentes Campos de Experiências. O que difere dos anos anteriores é a expectativa das famílias quanto à alfabetização na Educação Infantil. A maioria dos pais já entende que esse não é ainda o objetivo do trabalho da escola. Veem o brincar e a socialização como principais metas a serem trabalhadas.
Mediante a Ficha de Dados foi possível realizar o levantamento das expectativas
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dos pais em relação a:
Trabalho da escola Aprendizagem do seu filho(a)
Interação com outras pessoas / aguçar a criatividade / estimular aprendizado / paciência / carinho / profissionalismo / parceria escola e família e comunidade/ participação dos pais nas atividades / boa convivência, fazer amigos / bom trabalho pedagógico / ambiente acolhedor / escola de qualidade / respeito às crianças e de acordo com a faixa etária, da individualidade / respeito ás diversidades / trabalho em equipe (grupo)/ continuidade quanto ao desenvolvimento intelectual, motor e assuntos gerais / trabalho e dedicação de todos / ajudar na formação da criança / interatividade, socialização, acolhimento / continue mantendo o ambiente saudável e seguro / educação /mantenha a excelente qualidade do ensino / continue sendo um espaço divertido de aprendizagem / tenha atividades dinâmicas
Aprenda a falar / desenvolver socialmente e cognitivamente / interagir com outras crianças e professora / aprender com amor e carinho / desenvolver a comunicação e interação com as demais crianças / aprenda se divertindo / aprendam a ter muitas experiências positivas / felizes para aprender e evoluir / desenvolvimento pleno e integral / desenvolver autonomia e habilidades motoras / adaptação e enfrentar desafios / se relacionar bem / aprender a socializar-se com outros / habilidade de relacionamento; educação com o próximo, dividir, respeitar as diferenças, compartilhar/continue seu desenvolvimento / que escreva o próprio nome e conheça as letras / conheça as letras do alfabeto / aprenda a escrever as palavras / aprenda com prazer e de forma lúdica / que leia e escreva e seja mais seguro / aprendam pelo menos o básico para ir para a 1ª série / aprenda o número e o alfabeto / sair alfabetizado / aprenda a conviver com o grupo/ aprimorar o desenho / ter melhor coordenação / respeitar o espaço dos colegas /brinque bastante
Ao que diz respeito à comunicação entre escola-família, esperam que seja clara e eficiente e que todo o trabalho seja desenvolvido com qualidade, considerando as diferenças de cada criança. Citam também a importância de continuidade dos eventos realizados com a participação das famílias, principalmente os sábados letivos e a Escola Aberta.
1.6 MOBILIDADE E ACESSIBILIDADE
No que diz respeito à acessibilidade esta escola é da fácil acesso, pois possui linhas de ônibus próximas, não apresentando dificuldade para chegar até á escola.
Quanto à mobilidade a escola possui rampas de acesso do portão até a entrada principal e também para acessar a quadra, facilitando a locomoção por todo o espaço da escola.
As dependências dessa escola duas entradas proporcionando ampla movimentação de funcionários, professoras e crianças. As salas são amplas e arejadas.
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2 CRONOGRAMA
Eventos previstos em 2017:
Data Evento
06/02 Reunião com pais
07/02 Primeiro dia de aulas
24/02 Escola aberta
29 e 30/03 Reunião com pais
27/04 Escola aberta
26/05 Escola aberta
24/06 Sábado letivo: Festa Junina com a comunidade
05/07 Festa Junina interna
10 a 21/07 Recesso escolar
02 e 03/08 Reunião com pais
25/08 Escola aberta
29/09 Escola aberta
09 a 11/10 Festividades do dia das Crianças
27/10 Escola aberta
25/11 Sábado letivo
05 e 06/12 Reunião com pais
13/12 Festa de Encerramento do ano letivo
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3. CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA
“Há um menino Há um moleque
Morando sempre no meu coração Toda vez que o adulto balança
Ele vem pra me dar a mão Há um passado no meu presente
Um sol bem quente lá no meu quintal Toda vez que a bruxa me assombra
O menino me dá a mão.” Milton Nascimento
Até o final da década de 80, a concepção pedagógica vigente nas “pré-escolas”, era como o próprio nome definia preparatória para um nível mais evoluído: o primeiro grau (atual ensino fundamental). Havia ênfase nos treinos motores preparatórios para a escrita e no ensino de conceitos: noção de tamanho, cor, forma, espaço, medidas de comprimento, que eram trabalhados como requisitos para a futura alfabetização.
A organização dos conteúdos era feita através das Unidades de Trabalho, com ênfase nas datas comemorativas, e nelas eram previstas também atividades de recreação, jogos e brincadeiras, numa perspectiva da criança como ser integral.
A partir do final da década de 80 e início da década de 90, foram contratadas assessorias para discussão e elaboração do Currículo de Educação Infantil de São Bernardo de Campo, junto com educadores da rede.
Nesse período boa parte da rede municipal de ensino passou a refletir de forma sistemática acerca de sua prática, principalmente em decorrência do estudo de autores como Henri Wallon e Vygotsky.
No final da década de 1990, especialmente após 1997, teve início um trabalho mais sistemático de formação com os educadores, com contratação de assessorias que passaram a subsidiar as ações pedagógicas em encontros com grupos de diretores.
A partir de 1999, iniciamos o processo de escrita do Projeto Político Educacional (PPE), hoje denominado Projeto Político Pedagógico - PPP, tendo como suporte os referenciais Curriculares para Educação Infantil do MEC Proposta Curricular da Rede Municipal de Ensino de São Bernardo do Campo.
No ano de 2013houve a contratação de assessorias propondo encontros formativos aos coordenadores pedagógicos da Rede de São Bernardo do Campo, com o objetivo de refletir sobre a forma da estruturação do currículo para a educação infantil.
As reflexões partiram do princípio de que os saberes não são constituídos de forma fragmentada e de que na construção do conhecimento ocorrem interações entre diferentes saberes e que este é constituído e reconstruído constantemente.
As reflexões tiveram como embasamento teórico/legal as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, no artigo 3º, no qual aborda o currículo da Educação Infantil concebido como um conjunto de práticas que buscam articular as experiências eos saberes das crianças com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural,
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artístico, ambiental, científico e tecnológico, de modo que a promover o desenvolvimento integral de crianças de 0 a 5 anos de idade. Desta forma pontuou-se a importância de rever o conceito em relação à educação para a infância, pela qual se torna relevante considerar as crianças como sujeitos de direitos e protagonistas em meio às ações de ensino e aprendizagem.
As formações se pautaram também na Base Nacional Comum Curricular à qual traz como orientação “a construção e efetivação do currículo no que se refere aos objetivos de aprendizagem e a partir dos princípios e objetivos já anunciados nas DCNEI, considera-se que seis grandes direitos de aprendizagem devem ser garantidos a todas as crianças, sendo estes: Conviver; brincar; participar; explorar; comunicar e conhecer-se”.
Ao repensar a concepção de criança e como ela aprende, tornou-se relevante refletir sobre as práticas pedagógicas nas instituições de educação infantil da Rede de São Bernardo do Campo, com o intuito de observar o quanto está sendo possível, por meio das mediações dos educadores e das ofertas de experiências às crianças, viabilizando seus avanços em suas aprendizagens.
Para tanto, os estudos indicaram o direcionamento do trabalho pedagógico com as crianças por meio de campos de experiências, que segundo a Base Nacional Comum Curricular aponta como “organização interdisciplinar por excelência e devem oferecer ás crianças oportunidades de atribuir um sentido pessoal aos saberes e conhecimentos que vão sendo a ele articulados como uma rede e construídos na complexidade da humanidade. Aponta então os seguintes campos de experiências: Identidade; movimento; oralidade; escrita, sons; cores; espaços e tempos
“Nós aprendemos e ensinamos em meio às experiências, em meio às relações que estabelecemos na escola. Tudo isso tem que ser organizado, pensado, planejado, não é algo que acontece de qualquer jeito. A ideia da experiência do aluno fazendo, do professor também trabalhando, planejando e desenvolvendo práticas também está presente”
(Moreira, 2004)
O Projeto Político Pedagógico da escola informa sobre nossas expectativas sobre a educação que queremos garantir para nossas crianças, sistematiza o trabalho desenvolvido pela escola e fundamenta teoricamente nossas práticas pedagógicas, tendo como referência a proposta pedagógica sócio-construtivista interacionista.
De acordo com a equipe escolar, em discussões realizadas nas primeiras reuniões pedagógicas deste ano acerca da concepção trabalhada, “a criança é um sujeito histórico, criativo, participativo e a construção de sua aprendizagem se dá por meio de interações entre as outras crianças, o professor e o ambiente. Isso significa que quando consideramos a criança um sujeito histórico, se deve ao fato de que ela traz consigo influências da época em que vive, do contexto em que está inserida, trazendo suas experiências para a sala de aula. Devido à diversidade de vivências, ela são criativas, dão diferentes funções a um mesmo objeto e assim participam e constroem suas aprendizagens. Para oportunizar essas aprendizagens, o papel do professor é observar, escutar, conversar com as crianças a fim de entender o que pensam e assim, propor
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desafios que a faça avançar em suas hipóteses e, consequentemente, construa seus conceitos.”
Quanto à autonomia, a equipe escolar concluiu, após discussões, “que ela é adquirida a partir da construção de novas regras de convivência, de acordo com o grupo em que a criança está inserida. O professor não tem o papel apenas de mediador, mas de sujeito que também faz parte deste grupo e participa de cada ação. Trabalhar autonomia significa respeitar a criança como protagonista de cada ação desenvolvida nos diferentes momentos da rotina escolar. É preciso dar oportunidades para que a criança expresse suas ideias, vontades, sentimento e dúvidas.”
É igualmente importante considerar que a educação infantil para a maioria das crianças constitui o primeiro espaço de interação social fora do ambiente familiar e é necessário garantir-lhes o desenvolvimento de competências sociais, tais como a vivência em comunidade, “aprender a respeitar, a acolher e a celebrar a diversidade dos demais, a sair da percepção exclusiva de seu universo pessoal, assim, como a ver o mundo a partir do olhar do olhar do outro e da compreensão de outros mundos sociais.”(BARBOSA, 2009).
Destacamos que queremos propiciar às crianças situações de aprendizagem que busquem lhes garantir a construção e o aprendizado de competências necessárias para sua inserção no mundo social, se tornarem, no presente e no futuro, adultos mais conscientes de suas responsabilidades, pessoas com iniciativa na resolução de problemas, críticas das situações que enfrentam e ativas diante da vida.
Consideramos, portanto, necessário que esta escola, desde já, trabalhe com questões que desenvolvam estas competências nas crianças, ou seja, valorizando e respeitando a construção da identidade de cada criança com suas potencialidades, dificuldades e responsabilidades, desenvolvendo a autonomia através de ações planejadas, contribuindo com diferentes informações para a ampliação do repertório cultural das crianças e principalmente lidando com a questão ensino e aprendizagem de forma que as crianças possam construir suas aprendizagens na sua relação com o mundo físico e social e que aprendam sendo desafiadas a resolver problemas.
Da mesma forma, o cuidado e o acolhimento a todas as crianças em sua diversidade, garantindo-lhes bem-estar, segurança, saúde e higiene são elementos essenciais e constituintes da educação infantil.
Nesse sentido, entendemos que o trabalho educativo deve pautar-se pelo acolhimento das crianças em suas características e possibilidades, o cuidado direcionado ao seu bem-estar físico e emocional e o favorecimento de relações que busquem articular os saberes das crianças com o conhecimento socialmente elaborado, ampliando-os.
A proposta pedagógica está orientada, portanto, pelos princípios da autonomia, da responsabilidade, do respeito ao ambiente e do respeito ao outro em seus saberes, singularidades e potencialidades.
Isso implica pensar e planejar propostas pedagógicas que respeitem os ritmos das crianças e suas particularidades, garantindo aprendizagens a todas e a cada uma.
Educar requer um compromisso por parte do educador de desenvolver a prática buscando alianças e assumindo conflitos, desafiando e ser desafiado a mudar ou a manter as estruturas que atravessam o contexto em que o educador atua.
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A postura usada pelo professor perante o erro pode ser analisada de diferentes ângulos, então não se trata de negá-lo ou justificá-lo de maneira complacente, nem de evitá-lo por meio de punições, mas problematizá-lo, transformando-o em uma situação de aprendizagem. (MACEDO, 1994)
Orientar-se pelo princípio da autonomia significa ainda garantir às crianças possibilidades de escolhas, o respeito às suas ideias e desejos, bem como planejar e organizar tempos espaços e materiais que lhes possibilitem aprender a brincar, aprender a conviver e aprender a ser.
Após discussões em HTPC, tendo como base os Indicadores de Qualidade na Educação Infantil, MEC, 2009, as equipes de gestão e a de professoras concluíram que muito já é feito em nossa prática para que a autonomia das crianças seja sempre contemplada, como a escolha da atividade a ser realizada nas Atividades Diversificadas, a escolha, no momento do lanche, com quem querem se sentar, do que querem comer, servirem-se, nas Atividades de Integração de Salas quando optam por qual atividade participar, nas Rodas de Conversa quando são ouvidas e suas falas consideradas pelo professor. Porém, avaliamos que há ainda um caminho a percorrer no que diz respeito à autonomia. Novas práticas precisam ser inseridas em nosso cotidiano visando esse princípio, como por exemplo, inserir as crianças no planejamento e organização de atividades como a Diversificada, a Integração de Salas, atividades no ateliê e sala de música, atividades na quadra, enfim, é possível que a criança participe do planejamento e organização de toda a rotina escolar, enfatizando o eu protagonista nas ações pedagógicas.
Nessa perspectiva, o professor deve atuar como mediador dos saberes da criança e o conhecimento da cultura mais ampla... “organizando o ambiente, ouvindo as crianças, respondendo-lhes de determinada maneira, oferecendo-lhes materiais, sugestões, apoio emocional ou promovendo condições para a ocorrência de valiosas interações e brincadeiras”.(OLIVEIRA, 2010).
É certo que as mudanças sociais e tecnológicas do mundo avançam num ritmo vertiginoso e este fato reflete na organização social, na organização das famílias e no modo como as crianças atuam e se inserem no mundo e na escola. A escola não tem como ficar indiferente a isso. Por isso, as propostas de trabalho e as formas de ensinar e aprender exigem constantes reflexões por parte dos professores e de toda a sociedade.
Estas reflexões ocorrem de forma sistemática nos Horários de Trabalho Pedagógico Coletivo e nas reuniões pedagógicas com toda a equipe escolar.
3.1 A educação infantil como direito da criança
Com a Constituição de 1988, o atendimento em creches e pré-escolas foi assegurado como direito social da criança e a educação Infantil como dever do Estado.
Atualmente, a Lei 12.796, de 4 de abril de 2013 definiu a obrigatoriedade da educação infantil a partir dos 4 anos, redefinindo a faixa etária da escolarização obrigatória em nosso país.
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Segundo as Diretrizes para a Educação Infantil, definidas pelo MEC, a educação infantil consiste na “primeira etapa da educação básica, oferecida em creches e pré-escolas, às quais se caracterizam com espaços institucionais não domésticos que constituem estabelecimentos educacionais públicos ou privados que educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade no período diurno, em jornada integral ou parcial, regulados e supervisionados por órgão competente do sistema de ensino e submetidos a controle social.
A concepção de criança conforme a definição das Diretrizes define que a criança é um “sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura.”
3.2 Adaptação/acolhimento
Embora a adaptação ao ambiente e a adaptação do ambiente em que vive seja uma das características que possibilitou a evolução da humanidade no planeta, e seja, portanto, um processo pertinente e permanente à condição humana, é certo que cada um de nós vivencia essa experiência de maneiras diferentes.
Nas escolas de educação infantil a adaptação é um momento fundamental na vida das crianças e por isso, há um olhar mais cuidadoso para esse momento.
Seja devido ao fato de ser esta a primeira experiência social fora da família, ou por ser uma escola nova, ou turma/professora novos, o fato é que consideramos importante garantir um processo acolhedor fazendo com que o processo de adaptação seja significativo para as crianças, familiares e equipe da escola.
Neste sentido, no início de dezembro do ano passado promovemos uma reunião com os pais dos alunos novos que fizeram a matrícula no período regular. Nesta reunião, são apresentados os espaços da escola, a proposta de trabalho e feitos combinados para os primeiros dias de aula. Com essa atividade, objetivamos antecipar o processo de adaptação e já familiarizar as familiais e as crianças com o ambiente escolar.
Todavia, muitas crianças foram matriculadas durante o mês de janeiro e estas participaram das atividades específicas de acolhimento planejadas no início do ano.
Neste ano, o planejamento do período de adaptação/acolhimento considerou, mais uma vez, o bem-estar das crianças com o objetivo de transmitir segurança frente às novidades que esse novo espaço e convívio trazem.
No primeiro dia de aula, em 07/02, os pais ou responsáveis das crianças das turmas do Infantil II e III acompanharam seus filhos (um adulto por criança), afim de que os pequenos sentissem maior segurança frente ao que é novo para eles. O período de adaptação para estas turmas foi realizado de07 a 24/02. Para as turmas de Infantil IV e Infantil V,o período foi de 07 a 10/02. Houve a consideração para com as crianças que precisaram de um período maior para se adaptar. Neste ano de 2017, o período de adaptação se deu em horário normal de aula, porém fica pontuada a importância de rever
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a possibilidade para realizar o período de adaptação dividindo a turma em dois horários, sendo período de 02 horas para a 1ª e 2ª turma.
Dentro deste objetivo, durante o primeiro mês de aula, todas as professoras receberam as crianças logo à entrada da escola, procurando dessa forma acolhê-las, pois chegavam ansiosas e um pouco inseguras ao novo ambiente. É preciso lembrar que a rampa de acesso á escola é ampla e murada, então consideramos importante a criança já encontrar a professora logo na entrada.
A partir do início de março, as crianças já passaram a ir sozinhas para a sala, porém sempre, durante todo o ano, este momento é acompanhado pela equipe de gestão e pelos funcionários de apoio.
Como já dito, a organização do período de adaptação/acolhimento das famílias e das crianças procura acalmar a ansiedade e diminuir a insegurança das crianças e dos pais, além de propiciar o conhecimento do espaço físico, das pessoas e da rotina escolar.
Destacamos que embora haja a definição de um período específico de adaptação/acolhimento, este é um processo que deve ocorrer durante todo o ano, pois sempre há crianças novas na escola ou em algum caso de criança que precisou se afastar por algum tempo, de forma justificada e retorna à escola, assim como funcionários novos.
O grupo avaliou que a recepção das crianças na entrada da escola, no primeiro mês de aula, garantiu-lhes maior segurança e bem estar ao chegarem.
As famílias também avaliaram bem o período de adaptação, pois tudo correu tranquilamente. A presença da equipe de gestão e dos funcionários de apoio na entrada da escola para o acolhimento às crianças foi bem vista pelas famílias. A participação dos pais no primeiro dia de aula nas turmas de Infantil II e III acalmou tanto as crianças quanto as famílias, que ficam tão ou mais ansiosas que os pequenos. Quanto às crianças maiores, Infantil V que já eram alunos da escola, os pais avaliaram que não há necessidade de um período com horário reduzido, pois as crianças já estão adaptadas.
Acesso, Permanência e Sucesso
Muito importante e com o passar
do tempo percebem a construção
da segurança tantopara as
crianças, quanto para os pais
Avaliaram interessante e
importante em ser possível ficar
com a criança para estimular a
segurança
Avaliaram positivo e suficiente
para a turma do infantil IV A
Pontuaram que para o infantil V
não há a necessidade de horário
reduzido e a presença dos pais na
sala com a criança Por mudar a turma, os amigos, a
professora torna-se muito
importante e necessário o período
de adaptação às crianças
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Para cuidar das nossas crianças sobre estes aspectos, providenciamos observações das frequências de cada criança. Cada professora fica atenta às ocorrências de faltas sem justificativas, providenciando avisar imediatamente a oficial da escola para que faça os devidos contatos com a família e verifique as causas da ausência.
Em nossos registros não consta baixa frequência das crianças. Há, contudo, ocorrências isoladas de crianças com grande número de faltas.
Na primeira reunião com pais, apresentamos aos mesmos a legislação que disciplina esta matéria e informamos os procedimentos que a escola adota nos casos em que há número significativo de faltas.
- Após 5 dias de faltas consecutivas ou superior a 10 faltas intercaladas, entramos em contato com a família e solicitamos justificativas das faltas.
- Nos casos das turmas de infantil V e infantil IV, informamos que a legislação vigente exige o cumprimento de frequência mínima e que a escola adotará os procedimentos legais, caso o número de faltas se aproxime dos percentuais máximos permitidos.
- Caso haja reincidência das ausências, encaminhamos relatório para o Conselho Tutelar da região a qual a escola está jurisdicionada.
3.3 Avaliando e refletindo sobre nosso trabalho 3.3.1 Avaliação da equipe da escola
Considerando os princípios/pressupostos – Práticas Pedagógicas, Gestão Democrática e Acesso, Permanência e Sucesso Escolar - que embasaram o trabalho desenvolvido em 2016, a equipe da escola avaliou e concluiu que as práticas pedagógicas desenvolvidas viabilizaram as aprendizagens das crianças em vários aspectos, procurando sempre deixar a criança como protagonista em seu processo de aprendizagem.
As professoras indicaram que procuraram considerar os saberes prévios das crianças, bem como seus interesses, no planejamento de projetos e atividades, utilizando-se como estratégia principal as rodas de conversa. Os projetos e atividades planejadas procuraram propiciar múltiplas experiências às crianças, explorando as diferentes linguagens e saberes, promovendo aprendizagens significativas, envolvendo a construção da autonomia, o respeito, a solidariedade, conhecimento de mundo, conhecimento de si – identidade, brincadeiras tradicionais, jogos e conceitos matemáticos, poesias, entre outras várias.
Desde o início do ano, todo o planejamento esteve pautado no respeito à diversidade e desenvolvimento da autonomia, bem como na interação entre as crianças e toda a equipe escolar.
Atividades como a Integração de salas, Entradas Coletivas, Escola Aberta e outras atividades da rotina contribuíram para que esses objetivos fossem alcançados.
A Equipe Gestora sempre acompanhou todo o trabalho desenvolvido na escola, com a leitura dos planejamentos, registros e relatórios, fazendo intervenções quando necessárias, além do planejamento e acompanhamento às atividade de rotina. O Plano de Formação contribuiu para o aprimoramento da prática pedagógica, atendendo às necessidades do grupo da escola. Quanto ao Conselho de Escola e Associação de Pais e
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Mestres, aconteceram reuniões mensais em que os membros puderam opinar e serem ouvidos, ajudando nas tomadas de decisões do trabalho da escola.
De modo geral, as atividades desenvolvidas em 2016 viabilizaram o sucesso escolar das crianças, oferecendo uma educação de qualidade, com a formação continuada dos professores e funcionários de apoio. Com a atividade “Escola Aberta” e também com os temas abordados nas Reuniões de Pais, estes puderam compreender melhor o trabalho da escola, valorizando-o e opinando para o aprimoramento do trabalho.
Um item que a equipe considerou que precisa ser aprimorado é a melhor organização, pelos adultos, dos espaços coletivos, considerando sempre que após o “meu uso, outros usarão”, portanto tanto os espaços quanto os materiais precisam estar em condições de uso. Em relação á esta questão, houve avanços em 2016, continuando como meta a ser aprimorada no decorrer do ano de 2017.
A necessidade de a escola desenvolver estratégias que valorizem os saberes das famílias, envolvendo-as mais nos projetos didáticos desenvolvidos na escola, proporcionando maior participação nestes momentos, com suas opiniões e experiências de vida, contribuindo para a construção das práticas de nossa escola foi uma meta a ser alcançada em 2016. Por meio das estratégias como os eventos nos dias da Escola Aberta e a Ficha de Dados foi possível contemplar o alcance deste objetivo.
Para este ano de 2017, na Ficha de Dados, em continuidade deste estreitamento de laços com as famílias e valorização dos saberes da comunidade, acrescentou-se outros itens convidando cada membro familiar a vir participar também como protagonistas em atividades como nos projetos da escola, ações como contação de história, roda de conversa, apresentação artística, demonstração de habilidades e conhecimentos, etc; APM e Conselho de Escola e na dinâmica da biblioteca circulante (empréstimos e devolutivas semanais de livros às criança).
A respeito da relação escola-comunidade, levantou-se que os principais canais de comunicação entre escola e comunidade utilizados nesse ano foram: agenda, cartazes informativos, calendários mensais com atividades planejadas enviados às famílias, conversas na entrada e na saída da escola, telefone, reuniões com pais, reuniões agendadas, email (apesar de pouco utilizado), eventos com a comunidade como: Escola Aberta, Dia da Família (sábado letivo), entre outros. Os momentos de encontro com a comunidade foram planejados previamente, considerando-se a realidade das famílias, de forma a proporcionar e favorecer um bom acolhimento a estas.
A comunicação estabelecida com a comunidade foi clara e objetiva, segundo o que apontou a avaliação realizada com as famílias.
Porém, faz-se necessário refletir sobre estratégias que permitam maior participação das famílias nas tomadas de decisão da escola. Se por um lado é elevado o percentual de famílias que participam dos eventos (como Escola Aberta e os sábados letivos), é ainda pequeno o percentual de familiares que participam das reuniões de APM e Conselho de Escola, bem como das Reuniões Pedagógicas, apesar de serem sempre convidados.
Entendemos que nossa tradição cultural não valoriza a participação cidadã, e o comprometimento político e em razão disso, os espaços próprios para a participação e tomada de decisões da escola não atingem os objetivos esperados.
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Por outro lado, é importante registrar que a participação e a possibilidade de tomada de decisões exigem prática e exercício constante para que se forme uma cultura cidadã.
Nesse sentido, uma das possibilidades para a baixa participação pode ser referida à escassez de canais efetivos de participação e tomadas de decisão.
Com efeito, os fatos comprovam que é quase nula a possibilidade de tomada de decisões por parte da escola, pois as decisões são previamente definidas pelo órgão gestor, cabendo às escolas e aos conselhos meramente anuir com o já definido.
Um exemplo emblemático dessa quase impossibilidade de participação democráticas da escola via Conselho de escola ou APM é a definição do calendário escolar.
Este instrumento que poderia servir para estabelecer uma real autonomia das escolas, buscando atender as demandas e possibilidades da comunidade escolar, tem se configurado como um mecanismo meramente burocrático, que no intuito de padronizar as ações da secretaria de educação, tolhe e solapa das comunidades escolares qualquer possibilidade de atendimento á diversidade.
Portanto, o grupo avalia que embora do ponto de vista do discurso, a secretaria de educação adote o principio da gestão democrática, são reduzidíssimas as condições para que ela se efetive na relação com a escola e desta, com a comunidade.
Em relação às ações que envolvem o educar, o cuidar e a garantia de multiplicidade de experiências, discutiu-se que a escola procura sempre combater situações discriminatórias e de desrespeito à integridade física e emocional das crianças.
São realizadas discussões com a equipe, em momentos de HTPC e reunião pedagógica, procurando sensibilizar quanto à importância de se identificar e combater práticas discriminatórias e preconceituosas, bem como discutir outros temas de relevância no contexto escolar, tais como: questões de gênero (meninos x meninas), mediação de conflitos, conhecimento do corpo e sexualidade das crianças, entre outros.
Especificamente a questão de gênero requer maior reflexão da equipe, de forma a fortalecê-la conceitualmente, posto que há insegurança na proposta de ações que possam ir de encontro a eventuais preconceitos familiares.
Por outro lado, avaliamos que este é um tema absolutamente prioritário para as ações formativas da secretaria de Educação, posto que na discussão do Plano Municipal de Educação a bancada conservadora da Câmara de vereadores, com apoio das igrejas, adotou posicionamento em afronta aos direitos humanos e á diversidade.
3.3.2 Avaliação da comunidade referente ao trabalho realizado em 2016
A avaliação feita com a comunidade escolar no final do ano de 2015 procurou abranger e identificar os olhares das famílias em relação ao trabalho desenvolvido pela escola tanto no que se refere às aprendizagens das crianças nos diversos campos de experiência, quanto nos aspectos relacionados às propostas de integração e participação da comunidade e as formas de comunicação da escola com as famílias.
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A avaliação foi feita pelos pais na última reunião do ano. O instrumento para a avaliação da comunidade foi elaborado contendo seis tópicos: Ações que ocorreram na escola durante o ano de 2016: Escola Aberta (Exposição das primeiras produções, Rodas de música, Atividades de Artes, Histórias, Ritmos e Conhecendo Santos Dumont);Reuniões com Pais (coletivas e individuais com a professora); Passeios realizados (Jardim Botânico e Cidade da Criança de São Caetano do Sul; Teatro no Cenforpe e Teatro no SESC São Caetano (período da manhã); Organização e atendimento da Unidade: Secretaria, Portaria, Demais funcionários, professora do seu filho(a); Expectativas em relação às aprendizagens do seu filho(a); O trabalho desenvolvido pela escola. Aos quais de um total de 104 avaliações, podemos citar as seguintes porcentagens avaliativas aproximadamente, em cada item:
Escola Aberta: 63.5% avaliaram ótimo; 23% avaliaram bom; 51%não avaliaram
Reunião com pais: 74 % avaliaram ótimo; 45.2%avaliaram bom; 7.7% não avaliaram
Passeios: 78% avaliaram ótimo; 16% avaliaram bom; 4 .9% não avaliaram
Secretaria: 70.2% avaliaram ótimo; 28% avaliaram bom; 4% não avaliaram
Portaria: 65.5% avaliaram ótimo; 28% avaliaram bom; 5% não avaliaram
Funcionários: 60.5% avaliaram ótimo; 30% avaliaram bom; 5.8% não avaliaram
Professora: 91.4 % avaliaram ótimo; 38.5% avaliaram bom; 7.7% não avaliaram
Aprendizagem: 76% avaliaram ótimo; 16.4 % avaliaram bom; 4% não avaliaram
Trabalho desenvolvido: 77% avaliaram ótimo; 15.5% avaliaram bom; 20% não avaliaram
No que diz respeito às aprendizagens das crianças, foram destacados os projetos desenvolvidos durante o ano, seus principais objetivos e solicitado que os pais descrevessem os avanços observados.
Item: Aprendizagens das crianças
De uma maneira geral, os pais e responsáveis estão satisfeitos com as aprendizagens e desenvolvimento das crianças. É o que apontam os dados observados a partir da avaliação da comunidade.
Os projetos e demais atividades desenvolvidas em 2016 proporcionaram, segundo as famílias, grandes avanços em diferentes aspectos, principalmente no que se refere ao Projeto Coletivo “Santos Dumont em Movimento” com cada turma abordando determinado foco: Infantil III – Brincadeiras tradicionais e cantigas de roda; Infantil IV A e B – Conhecendo e Aprendendo com as brincadeiras cooperativas; Infantil V – Esporte e Brincadeiras (Reinventando o Esporte), em que as famílias puderam, além de participar contribuindo com suas experiências, acompanhar as aprendizagens das crianças.
Item: Integração escola-comunidade:
a) Reuniões com Pais:
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Os pais e responsáveis avaliaram que as Reuniões com Pais abordaram
assuntos importantes como o desenvolvimento infantil, as fases da escrita, além
de outras informações como regras e funcionamento da escola. Destacam a
atenção da professora como um item positivo. O fato de poderem acompanhar
o desenvolvimento de seus filhos através dos relatórios individuais e das
conversas com as professoras também foi muito bem avaliado. A interação
entre as famílias também é citada como positiva.
Alguns pais sugerem que as reuniões sejam feitas em outros horários –
sábados ou à noite – pois, para aqueles que trabalham, o comparecimento,
muitas vezes, se torna difícil.
b) Reuniões Individuais (reuniões solicitadas pela escola ou pela família):
As famílias que participaram dessas reuniões a avaliaram bem. Esses encontros
trataram de assuntos pontuais referentes à criança em questão e, muitas vezes,
houve a participação de um profissional da Equipe de Orientação Técnica da
Secretaria de Educação, além da Equipe de Gestão da escola e da professora.
c) Dia da Família (sábados letivos):
A participação das famílias nos eventos promovidos em 2016 foi grande (Festa
Junina e Apresentação das crianças conforme os projetos trabalhados no 2º
semestre – Ritmos do Brasil). Avaliaram que são momentos importantes em
que, além da Integração escola/família, proporcionam entretenimento e
diversão. Alguns pais apontam que mais eventos assim seriam muito bem
vindos.
d) Reuniões de APM e Conselho de Escola:
Apesar de muitos pais não participarem das reuniões realizadas, avaliaram
este item como bom, pois têm conhecimento do que é abordado nas reuniões e validam
as decisões tomadas por estes conselhos.
e) Escola Aberta:
É um evento muito apreciado e de grande participação das famílias. Muito bem
avaliado por todos, pois podem conhecer mais sobre o trabalho desenvolvido na escola,
além de participar, com seus filhos, das atividades propostas.
f) A escola procurou garantir a participação dos pais em projetos e atividades
planejadas em sala de aula (auxiliando professora, ensinando e/ou
compartilhando algum saber com as crianças, etc.)? O que pode melhorar?
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Muitos pais avaliaram essa participação como boa, porém alguns pedem que
essa participação seja ampliada, afim de que possam contribuir mais com a
escola nas diferentes atividades desenvolvidas.
Diante dessa constatação, traçamos como uma das metas para este ano a
“Valorização dos saberes das famílias, envolvendo-os nos projetos da escola.
Item: Comunicação
A comunicação entre a escola e as famílias se dá, na maioria das vezes, pela
agenda da criança. Também são utilizados cartazes afixados nas portas das salas de aula e no portão de entrada, via telefone e mais raramente, por e-mail. Também é enviado mensalmente às crianças o calendário da sala, que traz todas as datas importantes do mês em questão, como passeios, reuniões, aniversários, entre outras.
As famílias avaliaram que a comunicação é eficaz, pois todos os eventos são
avisados com antecedência, afim de que as famílias organizem-se.
Sugestões, críticas e comentários:
De um modo geral, o trabalho desenvolvido em 2016 foi muito bem avaliado pelas
famílias, com destaque para o atendimento de toda a equipe escolar, os passeios realizados, os projetos didáticos trabalhados e a “Escola Aberta”.
Como itens a serem melhorados, as famílias citam a antecipação da entrega dos uniformes, a cobertura da quadra e a reforma do parque de brinquedos com a substituição da areia por outro material.
3.3.3 Metas 2017
A partir das avaliações realizadas pela equipe escolar e pela comunidade em 2015, foram definidas duas metas a serem alcançadas em 2016, e estas metas são importantes serem retomadas e obterem continuidade para o ano de 2017. E uma meta a ser acrescentada com intenção de ser realizada, talvez no segundo semestre é em relação ao Conselho Mirim.
I- Garantir no desenvolvimento das atividades da escola a valorização dos saberes das famílias e da comunidade.
Ações:
1- Entrevistas e pesquisas com as famílias para levantamento dos saberes acerca do tema desenvolvido, despertando o interesse de quem quiser contribuir com o trabalho da escola. Deve ser uma das etapas dos projetos didáticos;
2- Informar as famílias sobre o trabalho realizado; 3- Considerar as avaliações realizadas pelas famílias para o replanejamento do
trabalho.
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II- Construir uma cultura de corresponsabilidade na organização e manutenção dos espaços coletivos.
III- Implementar o órgão: Conselho Mirim
Ações:
1- Etiquetar os materiais do ateliê, brinquedoteca e outros espaços; 2- Organizar esses espaços com as crianças, antes e depois da realização da atividade; 3- Separar os brinquedos quebrados e materiais incompletos; 4- Rodas de conversa com o tema “organização”.
4. PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE ATUAÇÃO DA ESCOLA
4.1 Equipe Escolar 4.1.1 Professores
Temos um total de 10 professoras, sendo uma delas professora readaptada.
A partir de 2015, a jornada de trabalho básica dos professores da rede municipal de ensino passou a ser de 30 horas semanais.
Essa jornada é composta pelo horário de docência (20 horas semanais), pelo Horário de
Trabalho Pedagógico Coletivo – HTPC (3 horas semanais), pelo Horário de Trabalho
Pedagógico – HTP (1 hora semanal) e pelo Horário de Trabalho Pedagógico Livre – HTPL
(2horassemanais). A organização destes horários remunerados para a elaboração do
trabalho pedagógico, sem a presença das crianças, é normatizada neste ano pela Rede
nº18/2014.
Os HTPCs são realizados na unidade escolar por todas as professoras, sob a
coordenação da Coordenadora Pedagógica em parceria com a Diretora. Estes encontros
são planejados para discussão e acompanhamento do trabalho pedagógico, considerando
este, um momento imprescindível para garantia da qualidade e efetivação do Projeto
Político Pedagógico. A partir de observações, registros e reflexões sobre as necessidades
de estudo e encaminhamentos, baseados no cotidiano escolar e nas práticas docentes, a
equipe gestora elabora um Plano de Formação para a equipe docente.
Os HTPs também são realizados na escola em atividades de planejamento,
preparação de atividades, formação, avaliação das crianças, atendimento às famílias, com
o acompanhamento da equipe de gestão.
Os HTPLs são realizados em local de livre escolha das professoras, em atividades
relacionadas às atribuições do cargo.
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O HTPC de nossa unidade é realizado às terças-feiras, no horário das 18:40 às
21:40h.
4.1.1.1 Plano de Formação do Professor em horário de HTPC
Plano de Formação 2017 Tema: MÚSICA “Estudos nessa área evidenciam que, inicialmente, a exploração musical é intuitiva e a criança apresenta pouco controle sobre o material sonoro. Se tiver contato com a música e com instrumentos musicais, à medida que vai desenvolvendo seu controle motor, ela passa a fazer uma manipulação mais intencional e precisa dos instrumentos musicais e de outras fontes sonoras, repetindo, assim, padrões e motivos musicais. Esses estudos fazem referência, ainda, à importância da música durante a infância, destacando que é nesses período que as crianças desenvolvem a possibilidade de discriminar as várias qualidades do som, bem como começam a definir suas preferências e memórias musicais”
França, Cecília Cavalieri / 2009 Livro: Currículo na Educação Infantil
Justificativa: Considerando os professores como importantes agentes que contribuem fortemente com a transformação social e concomitantemente priorizar a qualidade do ensino na educação infantil, orna-se relevante a constante busca pela realização da formação continuada em horários próprios, sendo estes nos HTPCs (Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo). Em consulta a estes profissionais no início deste ano, 2017, em relação à ndicação de proposta formativa foi apontado o tema/conteúdo Música na educação infantil e a prática de trocas de experiências. Continuidade do processo vivido em 2016 em relação aos estudos sobre “cultura”. Objetivos Gerais: - Refletir sobre a prática pedagógica em busca de ampliação de saberes aliando-a sempre com a prática pedagógica no dia a dia; - Fomentar estudos e discussões que ampliem compreensões sobre o fazer pedagógico de uma forma que busque levar a criança a alcançar avanços em suas aprendizagens, cuidando em compreender e atender cada criança em seu ritmo e necessidades; Com relação ao tema: Música No primeiro módulo com o intuito em ampliar os conhecimentos sobre este campo de experiência a ser explorado com as crianças, pretendemos aprofundar os estudos ao refletir sobre a importância da presença da música para as nossas crianças e, o quanto este campo também pode contribuir para o desenvolvimento global de cada criança. Para viabilizar estes conhecimentos é importante que os professores possam obter contato com pesquisas que abordem informações sobre diversos gêneros, estilos, e culturas musicais diferentes.
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Considerando que na escola este fazer pedagógico precisa ocorrer de forma intencional e planejada e propiciar para as crianças momentos em que possam ouvir diversidades musicais, mas que também possam ser levadas a desenvolver o prazer, o gosto e conhecimentos sobre o tema, no segundo módulo pretendemos enfatizar os estudos, discussões e reflexões acerca dos eixos que norteiam o trabalho com a música na educação infantil, sendo estes: Ouvir / Conhecer / Compreender / Refletir/ Apreciar / Fazer. Objetivos: - Ampliar os conhecimentos sobre o campo de experiência– Música; - Aprofundar os estudos sobre a importância da presença da música na Educação Infantil; - Reconhecer a diversidade como princípio do trabalho coletivo e o respeito às singularidades como condição que favorece as aprendizagens das crianças; - Qualificar as práticas a partir da reflexão sobre as ações realizadas tendo como norte os princípios da estética e da ludicidade; Conteúdos: - Conceito de música aliado á cultura; - Conceito de música na Educação Infantil; - Conceito de musicalização; - Conceito de musicalização na educação infantil; - Conhecimento de gêneros musicais (épocas, variadas culturas) Estratégias: - leituras e subsídios teóricos; - Trocas de experiências contempladas na rotina; - Tematização de práticas; - Visitas a espaços que ofertam apreciações e/ou participações musicais na cidade e região Etapas: - De maneira geral, a periodicidade será quinzenal, salvo nos momentos em que a equipe de gestão, ouvida a equipe de educadores, considere necessário reduzir ou espaçar esta periodicidade. - Retomar os objetivos de música no PPP; - Socializar as experiências que as professoras fizeram em 2016; - Pensar sobre as experiências corporais Previsão: De acordo á possibilidades, promover saídas culturais a espaços que ofertam apreciações e/ou participações musicais na cidade e região. Bibliografia: BRASIL, Ministério da Educação. Referenciais curriculares para educação infantil. COELHO, Teixeira,
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CUNHA, Susana Rangel Vieira da. Cor, som e movimento: a expressão plástica, musical e dramática no cotidiano da criança. Porto Alegre: Mediação, 2001 OSESP. Coordenadoria de Programas Educacionais. Música orquestral na sala de aula. São Paulo: OSESP, língua do mundo: poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: FTD, 1998 SWANWICK, Keit. Ensinando música musicalmente. Tradução: Alda Oliveira Tourinho. São Paulo: Moderna, 2003. LIMA, Elvira Souza. Cérebro musical. Revista pedagógica, n.95, set/out. 2010. BRITO, Teca Alencar de. Abarca virou: o jogo musical das crianças. Música na educação básica. Porto Alegre, v.1, outubro de 2009. CHIARELLI, Lígia Karina Meneghetti. Artigo: A importância da musicalização na educação infantil e no ensino fundamental. A música como meio de desenvolver a inteligência e a integração do ser. Revista Recreart, n.3, junho 2005. BARILLI, Daniele. Artigo: Dança na educação infantil: uma estratégia pedagógica para a educação sustentável. XI Congresso nacional de educação. EDUCERE, 2013
4.1.1.2 Plano de Ação do HTP (Horário de Trabalho Pedagógico)
Segundo as orientações da Rede nº18/2014:
O Horário de Trabalho Pedagógico (HTP) é o período destinado às atividades como planejamento (elaboração de planos de atividades, organização de materiais e recursos), registros, organização de portifólios, devolutivas, reuniões entre professores, reuniões com EOT/OP, atendimento aos pais, participação em Conselhos de Escola e demais ações formativas que farão parte do acompanhamento a ser realizado pela equipe gestora, bem como as formações que poderão ocorrer através da Secretaria de Educação.
Esta rede dispõe ainda que:
Para o professor que atua na Ed. Infantil (parcial): - Jornada 30h – As 5 horas de HTP deverão ser realizadas ao longo da semana, sendo 1 hora diária, ininterruptas. - Jornada 40h – Docência no período manhã ou tarde: as 7 horas de HTP para o professor com jornada de 40 horas semanais deverão ser organizadas da seguinte forma: 4 horas ininterruptas no contra turno ao horário de docência, fixadas em um único dia da semana, e 3 horas (restantes) distribuídas em outros dias e horários.
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Assim sendo, os horários de HTP das professoras de nossa escola, com cargas horárias de 30 horas semanais, ficaram organizados da seguinte forma:
Professoras do período da manhã – realizam o HTP das 7 às 8 horas;
Professoras do período da tarde – realizam o HTP das 17 às 18 horas.
Neste horário são desenvolvidas as seguintes atividades pedagógicas:
- Momentos formativos coletivos (para apreciação, discussão e reflexão coletiva a respeito de determinados temas, entre outras ações), tendo como focos as áreas apontadas como de maior necessidade de estudo;
- Momentos de leituras individualizadas (leitura de textos apontados pela equipe gestora e/ou textos selecionados pelo próprio docente, com a finalidade de aprofundamento teórico e qualificação da prática docente);
- Planejamento do professor (elaboração de planos de atividades, organização de materiais e recursos), escrita de registros, organização de portfólios, pesquisas;
- Momentos de devolutivas com a Coordenadora Pedagógica;
- Reuniões com Pais (individuais e previamente agendadas via coordenação);
- Reuniões com Orientadora Pedagógica e/ou Equipe de Orientação Técnica;
- Participação em Conselho de Escola;
- Formação oferecida pela Secretaria de Educação;
4.2 Plano de Formação de Funcionários
Justificativa:
Embora desempenhem funções distintas dos professores, os outros profissionais (auxiliar em educação, oficial de escola, auxiliares de limpeza e equipe terceirizada da merenda) que atuam na escola têm importantes contribuições para a ação educativa. Tendo como premissa a indissociabilidade entre o ensinar e o cuidar. Há anos nossa escola vem desenvolvendo ações de integração entre as equipes, de forma a favorecer que a reflexão sobre a ação pedagógica da escola seja feita por todos.
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Ao conhecer as propostas pedagógicas e os projetos desenvolvidos pelas turmas, os membros da equipe podem contribuir com os seus saberes e recepcionar melhor eventuais alterações na rotina dos trabalhos, da dinâmica da escola e da organização dos espaços.
As ações formativas com a equipe operacional implicam em tornar relevantes os olhares e saberes de todos os que aqui trabalham, viabilizando o exercício de opinar, argumentar e ouvir os diferentes pontos de vista, as diferentes perspectivas e interesses dos membros da equipe.
Objetivos:
- Valorizar os integrantes da equipe de funcionários como produtores de
conhecimento;
- Promover a integração da equipe de funcionários da escola às práticas
pedagógicas, projetos e demais atividades realizadas na escola;
- Conhecer os conceitos de infância,
- Conhecer as atividades de rotina da Educação Infantil, participando efetivamente
de todas elas,
- Refletir sobre os conceitos de escola inclusiva, autonomia e diversidade.
Ações propostas(metodologia):
- Reuniões com toda a equipe escolar nas reuniões pedagógicas e reuniões mensais
com os auxiliares de limpeza e oficial administrativo;
- Leitura de textos e imagens que fomentem a reflexão sobre os conceitos de
infância e as atividades da rotina;
Responsáveis: Diretora Escolar e Coordenadora Pedagógica
Cronograma: Reuniões pedagógicas definidas no Calendário Escolar e reunião nos meses de abril, maio, junho, agosto, setembro, outubro e novembro (avaliação).
Avaliação: A avaliação da formação será processual sendo que serão utilizados como instrumentos avaliativos as falas da auxiliar e dos funcionários, suas dúvidas, reflexões e, em momentos específicos, auto avaliações, com vistas a avaliarmos se o plano de formação conseguiu atingir os objetivos propostos.
CONTRIBUINDO COM A AMPLIAÇÃO DAS REFLEÇÕESDE TODA A EQUIPE ESCOLAR
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Por meio da questão: Quais ações o adulto no seu segmento pode realizar para auxiliar as crianças a ampliar sua aprendizagem?
Cada membro da equipe deixou em registro as suas reflexões:
Auxiliar as crianças no uso de
água e espaços da escola. E
quanto a organização de
brinquedos e na hora do lanche
não desperdiçar alimentos.
Auxiliar em passeios.
Ajudar a levar as crianças até a
sala quando necessário.
Orientar as crianças pelos
espaços.
Faz socorros.
Orienta os pais e responsáveis
quando necessário.
Ajuda as crianças a se
servirem, ensina a não
desperdiçar alimentos.
Explica sobre as frutas
diferenciadas na escola, como
por exemplo: caqui, pois
confundem com tomate e há
criança que ainda não conhece.
Oriento sobre:
- uso dos espaços, auxiliando
na economia de água. Acolho
as crianças em suas
necessidades ouvindo e
compreendendo as mesmas
- No uso do banheiro
- Quando estão fora da sala, se
precisar, lavar até a sala.
-Axilio as professorasse
necessário
Orienta ao uso nos espaços.
Acolher, ajudar, ouvir, instigar,
aguçar a criatividade e
curiosidade.
Respeito a diversidade e
individualidade.
Compartilhar com os colegas
atividades.
Buscar formação e novas
atividades.
Buscar e trocar informações
sobre o desenvolvimento
cognitivo de cada faixa etária.
Planejar
Conhecer a faixa etária
Respeitar os limites das crianças
Fazer as devidas intervenções
Organizar a rotina Considerar o que a criança já sabe
Atentar-se pelo o que ainda tem
dificuldade em realizar
Respeitar a sua individualidade
Propor desafios possíveis
Planejar de acordo com o que quero ou é
necessário que aprendam
Considerar sua interação/relação com os
demais (amigos, adultos, professoras)
Acolhê-la
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Ao observar criança a beber água, oriento-a
a não desperdiçar
Ao esta zelando pela limpeza dos espaços,
ao me deparar com a criança circulando
neste espaço, cuido para evitar acidentes
Oriento as crianças no refeitório, nos
brinquedos do parque, na areia
Em suspeita de febre também afiro com
termômetro e logo comunico á professora e
a equipe de gestão
Tratando o outro com gentileza,
cordialidade, pois assim as crianças irão
se familiarizando e se espelhando no
adulto.
Um bom dia, boa tarde, obrigada, por
favor que você oferece faz a diferença
em nossas vidas, não importam as
dificuldades, precisamos fazer a
diferença no mundo
Compaciência auxiliá-los em suas
curiosidades e conversar com as crianças
criando um ambiente confiável aonde se
sintam seguros
Esta em constante movimento na procura
De novos caminhos para a obtenção da
aprendizagem
Entender que o conhecimento se dá em
processo de articulação com outros
conhecimentos, formando uma construção
contínua e permanente
Promover atividades interdisciplinares e
lúdicas que fomentem: Resolução de situações-
problemas, cooperação, conhecimento de si. Realizar intervenções pontuais
Sempre se posicionar como mediador,
ouvindo, acolhendo, incentivando e
instigando a buscar o conhecimento
Considerar a criança como ser pensante que
se desenvolve a partir das experiências com
o meio O adulto pode auxiliar as crianças a ampliar seus
conhecimentos através de gestos, atitudes e exemplos
Ler com a criança, explorar, provocar a curiosidade,
levar ela a refletir sobre essa ação
Na brincadeira, aguçar e despertar o interesse da
criança para assuntos e fatos que acontecem
diariamente
Levar também para estudo de campo, onde ela se
envolva e absorva tudo com muito amor e dedicação Respeitar a individualidade da criança
Estimular com novos desafios, acreditando
que a mesma é capaz
Acolher
Ouvir mediar
Ajudar
Compartilhar investigar
Intervir desafiar
Pesquisar planejar
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4.3 Órgãos Colegiados
Na rede municipal de São Bernardo do Campo, coexistem dois órgãos que são responsáveis pela integração entre a escola e as famílias: a Associação de Pais e Mestres (APM) e o Conselho de Escola.
Em nossa escola, observamos uma tendência por parte da comunidade a uma maior valorização da participação na APM do que no Conselho de Escola.
Por certo há várias razões para justificar essa discrepância no interesse na participação em um ou outro órgão. De pronto, duas delas se destacam: o relevante e histórico papel dos integrantes da APM como auxiliares da escola e da direção escolar, e, posteriormente, como entidades gestoras de recursos financeiros municipais e federais.
No que se refere ao Conselho de Escola, sua implantação relativamente recente nas escolas municipais – o 1º Conselho da nossa escola foi implantado em 2004 – quando as APMs já tinham um trabalho consolidado, faz com que esse órgão tenha menor participação dos pais.
Por outro lado, como colegiado de deliberação, acompanhamento e avaliação do funcionamento da unidade escolar, tem suas ações reduzidas, na medida em que a maioria das decisões que ficam a cargo da escola são parciais, especialmente as relativas às políticas educacionais.
Nesta Unidade escolar a composição do Conselho de Escola no segmento pais de alunos é semelhante a da APM, e sendo assim, as reuniões são feitas conjuntamente, assim como a análise e tomada de decisões acerca da aplicação dos recursos financeiros, das despesas e projetos da escola são definidas com esse coletivo.
Da mesma forma, a reflexão acerca das concepções pedagógicas e o delineamento das linhas gerais do projeto pedagógico da escola são feitos nas reuniões conjuntas, tendo como premissa que reflexão e ação são elementos indissociáveis no contexto pedagógico.
Na perspectiva de construir um trabalho voltado para o desenvolvimento da autonomia das crianças, o atendimento à diversidade e da gestão democrática da escola, procuramos acolher, problematizar e considerar os anseios e as inquietações das famílias, não com o objetivo de suprimi-los, mas de ampliar a reflexão sobre as práticas da escola.
4.3.1 Constituição do Conselho de escola- mandato 01/04/2017 a 31/03/2018 EMEB SANTOS DUMONT
COMPOSIÇÃO DO CONSELHO DE ESCOLA- 2017
REPRESENTANTES DOS PAIS/COMUNIDADE ESCOLAR
CATEGORIA NOME ALUNO PROFESSORA
Titular (Representante
APM)
Suzana Mastiguim Ananias Luis Felipe Cristina (T)
Titular Patricia Camargo de Oliveira Maria Luiza Suely
Titular Marcia de Souza Montagner Henrique Marta
Titular Maria SoledadSoria Joaquin Cristina (M)
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Suplente Alexandra Mendes Soares Maria Eduarda Cristina (T)
Suplente Priscila G. Santana Lorenzo Bianca
Suplente Helleny Soares Cruz Izabela Marli
Suplente Carolina Colin Lima Estela Bianca
REPRESENTANTES DA EQUIPE ESCOLAR
Categoria Titular Suplente
Professores Alessandra Bachim Marta Luiza C. Araujo
Funcionários Patricia Prazeres dos Santos Mariza Soares de Barros Martins
Coordenação Pedagógica Rosana Alves da Silva
Direção escolar Terezinha Tadeu Pires
4.3.2 Constituição da APM (mandato de 01/04/2017 a 31/03/2018)
Nome Segmento Função
Vanda Regina Tavares Derrico
Conselho Deliberativo
Presidente
Maria SoledadSoria Primeiro Secretário Keli Cristina Mendonça Segundo Secretário Maria Cristina Furlaneto de Lima Membro Terezinha Tadeu Pires Membro
Suzana Mastiguim Ananias
Diretoria Executiva
Diretor(a) Executivo(a)
Patrícia Camargo de Oliveira Vice-Diretor(a) Executivo(a)
Demétrio Joaquim de Santana Junior Primeiro Tesoureiro
Marcia Marques de Souza Montagner Segundo Tesoureiro
Alexandra Mendes Primeiro Secretário
Carolina Colin Lima Segundo Secretário
Maira Pena Alves
Conselho Fiscal
Presidente
Helleny Soares Cruz Membro
Maria Aparecida dos Santos Carlos Membro
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4.3.3 Plano de Ação do Conselho de Escola e APM
Objetivos gerais e específicos:
1- Envolver os pais e a comunidade escolar nas discussões e decisões sobre o trabalho
da escola;
2- Oportunizar a participação das famílias nas reflexões e decisões referentes ao
desenvolvimento das atividades escolares;
3- Planejar os eventos da escola de modo a garantir a participação da comunidade;
4- Acompanhar os Planos de Trabalho dos convênios firmados pela APM, indicando
necessidades da escola e estabelecendo as ações prioritárias.
Ações propostas (metodologia):
- Reflexão com os membros dos órgãos colegiados acerca do papel da escola pública; - Reflexão e planejamento dos eventos e atividades da escola; - Participação em eventos: Dia da Família, Escola Aberta, Semana da Criança, Mostra de trabalhos, etc; - Participação em atividades da escola: Biblioteca circulante, Escola Aberta, entre outras; - Acompanhamento e execução do Plano de Trabalho relativo aos recursos geridos pela APM.
Responsáveis: Diretora da escola.
Prazo/periodicidade: As reuniões com os órgãos colegiados terão frequência mensal e ocorrem na segunda terça-feira do mês, em períodos alternados.
Avaliação: Todas as ações contarão com instrumento próprio de avaliação, que será tabulado e servirá de indicativo e norteador do planejamento de ações futuras desenvolvidas pela escola.
4.3.4 CONSELHO MIRIM
Um importante instrumento que pode auxiliar na construção de um ambiente em que as crianças tenham a oportunidade de conviver democraticamente, contemplando a formação das crianças para viverem em sociedade de forma democrática, solidária, crítica, autônoma e participativa.
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Considerando que as crianças possuem uma visão de mundo diferente do adulto e que precisa ser levada em conta no ambiente escolar em que está inserida e á protagonista.
Como meta para o 2º semestre, discutiremos a possibilidade de implementação deste órgão na unidade escolar sendo organizado da seguinte forma: Dois representantes eleitos pela classe, sendo realizadas duas reuniões mensais com a participação das crianças com a gestão.
Anterior a este processo de instauração do Conselho, deverá haver um trabalho informativo e de esclarecimento às crianças feito pelos professores e toda a equipe escola.
5. ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
5.1 Legislação educacional brasileira:
A Constituição Federal estabelece a educação como direito da criança e dever da família e sociedade. Neste sentido, legislações infraconstitucionais estabelecem os objetivos educacionais e os princípios e diretrizes da educação.
Os objetivos educacionais estão definidos na Lei 9394/1996- Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional (LDB): ...
Art. 22: A Educação Básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurando-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. ...
Art. 29 A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade (ou zero a cinco, na medida em que as crianças de seis anos ingressem no Ensino Fundamental), em seus aspectos físicos, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. Em nossa cidade a Lei 6316/2015 estabelece que o ensino público municipal se
orientará pelos seguintes princípios e diretrizes:
...
1. Art. 3º O ensino público municipal de São Bernardo do Campo será ministrado com base nos seguintes princípios e diretrizes: I - igualdade de condições para o acesso, permanência e aprendizagem na escola, sob o princípio de equidade, sem qualquer forma de tratamento desigual por
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motivo de convicção filosófica, política ou religiosa e sem quaisquer preconceitos de classe, raça, sexo, orientação sexual, condição física ou intelectual; II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; IV - gratuidade do ensino público municipal em estabelecimentos oficiais; V - laicidade no ensino público municipal em estabelecimentos oficiais; VI - valorização dos Profissionais do Magistério e Servidores da Educação Básica do Ensino Público Municipal; VII - gestão democrática; VIII - garantia de padrão de qualidade a todos os educandos; IX - vinculação ao trabalho e às práticas sociais, em uma perspectiva crítico participativa valorizando princípios éticos; X - visão crítica sobre o contexto sócio-histórico; XI - compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; XII - de construção de conhecimentos, pesquisa e intervenção cidadã com base em valores voltados à sustentabilidade da vida em suas múltiplas dimensões; XIII - valorização dos trabalhos coletivos; XIV - ampliação do período de permanência dos alunos na escola por meio da implantação de jornada complementar, garantindo atividades relacionadas ao desenvolvimento cultural, físico e vinculação ao currículo escolar; XV - atendimento ao educando com deficiência, com transtornos globais do desenvolvimento e de altas habilidades ou superdotação em classes comuns das escolas municipais; XVI - atendimento especializado aos educandos com deficiências através de medidas individualizadas no próprio ambiente escolar ou em ambiente especializado, a fim de maximizar seu desenvolvimento de forma compatível com a meta de inclusão plena; XVII - atendimento ao educando surdo em escola bilíngue, sendo a primeira língua LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais e, a segunda, Língua Portuguesa na modalidade escrita; e XVIII - atendimento ao educando cego em escola regular capacitada para o ensino do Braille.
5.2 Objetivos da educação infantil, definidos na proposta Curricular de São Bernardo do Campo
A educação infantil deverá se organizar de forma que as crianças construam as
seguintes capacidades: - brincar, ampliando suas capacidades expressivas e simbólicas, reelaborando significados sobre o mundo, sobre os contextos e as relações entre os seres humanos;
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-ampliar o conhecimento sobre seu próprio corpo, suas possibilidades de atuação no espaço, bem como desenvolver e valorizar hábitos de cuidado com a saúde e o bem estar; - construir uma imagem positiva de si, com confiança em suas capacidades, atuando cada vez mais de forma autônoma nas situações cotidianas; - conhecer diferentes manifestações culturais como constitutivas de valores e princípios, demonstrando respeito e valorizando a diversidade; - construir e ampliar as relações sociais, aprendendo a articular seus interesses e pontos de vista com os demais, respeitando as diferenças e desenvolvendo atitudes cooperativas; -valorizar e desenvolver atitudes de preservação do meio ambiente, reconhecendo-se como integrante, dependente e agente transformador do mesmo; - construir e apropriar-se do conhecimento organizado nas diferentes linguagens (corporal, musical, plástica oral e escrita), utilizando-as para expressar suas ideias, sentimentos, necessidades e desejos, ampliando sua rede de significações; - aprender a buscar informações de forma autônoma, exercitando sua curiosidade frente ao objeto de conhecimento.
5.3 Objetivos
Conforme-as Diretrizes para a Educação Infantil definidas pelo MEC, a educação infantil consiste na “primeira etapa da educação básica, oferecida em creches e pré-escolas, às quais se caracterizam como espaços institucionais não domésticos que constituem estabelecimentos educacionais públicos ou privados que educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade no período diurno, em jornada integral ou parcial, regulados e supervisionados por órgão competente do sistema de ensino e submetidos a controle social.
5.3.1 Objetivos Gerais e Específicos
Objetivos Gerais da Escola
- Garantir uma prática pedagógica que ajude a tornar a criança autônoma, solidária, crítica e participativa, através da valorização de suas produções, do incentivo à curiosidade e tendo como eixo a diversidade de ideias, conceitos e conhecimentos;
- Construir vínculos com as famílias e ampliar as possibilidades de participação da comunidade escolar nas ações da escola;
- Trabalhar os diferentes campos de experiências a partir da concepção sócio-construtivista, propondo atividades contextualizadas que garantam às crianças aprendizagens significativas.
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Objetivos da Educação Infantil
- Brincar, ampliando suas capacidades expressivas e simbólicas, reelaborando significados sobre o mundo, sobre os contextos e as relações entre os seres humanos;
- Ampliar o conhecimento sobre seu próprio corpo, suas possibilidades de atuação no espaço, bem como desenvolver e valorizar hábitos de cuidado com a saúde e bem estar;
- Construir uma imagem positiva de si, com confiança em suas capacidades, atuando cada vez mais de forma autônoma nas situações cotidianas;
- Conhecer diferentes manifestações culturais como constitutivas de valores e princípios, demonstrando respeito e valorizando a diversidade;
- Construir e ampliar as relações sociais, aprendendo a articular seus interesses e pontos de vista com os demais, respeitando as diferenças e desenvolvendo atitudes cooperativas;
- Valorizar e desenvolver atitudes de preservação do meio ambiente, reconhecendo-se como integrante, dependente e agente transformador do mesmo;
- Construir e apropriar-se do conhecimento organizado nas diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita), utilizando-as para expressar suas ideias, sentimentos, necessidades e desejos, ampliando sua rede de significações;
- Aprender a buscar informações de forma autônoma, exercitando sua curiosidade frente ao objeto de conhecimento.
5.3.2 A brincadeira como atividade essencial para o desenvolvimento cognitivo e emocional da criança
Astronauta, princesa, bombeiro, bailarina...Esses são apenas alguns dos personagens que inundam o imaginário infantil. Qual criança nunca ficou horas viajando pelo mundo da fantasia? O brincar é o principal processo de construção da criatividade, além de colaborar com os aspectos psicológicos e cognitivos da criança.
“A fantasia é fundamental para o desenvolvimento emocional da criança, fazendo com que se tornem mais esperançosas, sensíveis, empáticas e otimistas.” (MARQUES, s/d)
A brincadeira faz parte da rotina da educação infantil e é atividade de extrema importância no desenvolvimento das crianças, pois é através delas que as crianças aprendem a se relacionar com o mundo e com outras pessoas, crianças e adultos, a expressar sentimentos e opiniões, a negociar, a compartilhar, entre outras competências que permearão toda a sua vida.
Como resultado de formações em serviço de anos anteriores, a equipe de professores reconhece a importância da brincadeira no desenvolvimento infantil, da
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necessidade do planejamento das atividades lúdicas, da construção de um ambiente que favoreça a brincadeira, bem como a importância do professor como mediador e parceiro de brincadeiras da criança.
Segundo Vygotsky (1991, p. 144), “as maiores aquisições de uma criança são conseguidas no brinquedo, aquisições que no futuro tornar-se-ão seu nível básico de ação real e moralidade”. O brinquedo entendido como o ato de brincar, para a criança pode representar um momento de extrema importância, pois, é um momento em que ela pode representar através do simbólico, aspectos presentes em sua realidade.
O brincar não é um conhecimento inato, mas produto de uma cultura e, portanto, deve ser ensinado. É a partir de um parceiro mais experiente que a criança aprenderá a brincar, construirá repertório de brincadeiras, possibilitando que com o tempo que ela crie as suas próprias brincadeiras.
A organização do espaço do brincar é igualmente importante e deve ser fruto da reflexão e planejamento do professor, junto às crianças. Um ambiente acolhedor, com brinquedos disponíveis ao alcance das crianças, dispostos de modo que as convidem a brincar, favorecem e estimulam a brincadeira.
Os brinquedos devem estar dispostos como se convidassem a brincar. Acessíveis, visíveis e instigantes, podem ser distribuídos pela sala em diferentes cantos e zonas, propondo, assim, diferentes pontos de partida para a brincadeira (FORTUNA, 2011)
O professor, no momento da brincadeira, deve atuar como parceiro de brincar da criança, intervindo, desafiando a criança e brincando junto.
Assim como a interação criança-criança na brincadeira é fundamental, também é importante a interação da criança com o educador. A presença do educador na brincadeira é agregadora e estimulante. Brincando junto, o educador infantil mostra como se brinca, não só porque assim demonstra as regras, mas também porque sugere modos de resolução de problemas e atitudes alternativas em relação aos momentos de tensão. (...) Circulando pela sala ou pelo pátio, não para fiscalizar, e sim para acompanhar, partilhar a alegria e os desafios de brincar, o educador mostra-se disponível: é um autêntico “amigo de brinquedo”. (FORTUNA, 2011)
Portanto, o educador não deve somente oferecer brinquedos, mas também fazer intervenções, estimular a atividade mental da criança com questionamentos que as desafiem, que as faça avançar em suas aprendizagens. Evidencia-se, dessa forma, a necessidade de planejamento das brincadeiras: a escolha de materiais, o espaço do brincar, a organização dos brinquedos e do ambiente, bem como a importância da participação das crianças nesse processo e o olhar atento do professor como observador e participante da brincadeira.
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Além disso, o educador deve planejar atividades lúdicas que propiciem a experimentação de diferentes papéis pelas crianças, selecionando brinquedos e brincadeiras que desconstruam a ideia de “brinquedo de menina x brinquedo de menino”, colaborando dessa forma a desconstruir alguns estereótipos sociais e culturais referentes à questão de gênero.
Em 2014, considerando a importância do resgate de brincadeiras/jogos tradicionais, o espaço da escola foi organizado com a pintura do piso e pintura de jogos da amarelinha, jogos de trilha e percurso, jogos da velha, bem como instalados pontos para amarração de cordas para diversas brincadeiras.. Além disso, foi criado um espaço lúdico interativo logo à entrada da escola, que oferece às crianças uma parede com lousa, brinquedos sonoros e outros elementos que favorecem e estimulam a brincadeira, a criatividade e a interação das crianças que podem optar entre a brincadeira no parque ou nesse novo espaço.
No que se refere ao brincar como direito da criança nossa escola se orienta pelos seguintes objetivos:
- Contribuir significativamente para o desenvolvimento do pensamento, da afetividade, da gestualidade, da memória, da capacidade criativa das crianças;
- Aprender a se relacionar com o mundo e a estabelecer relações com as outras pessoas;
- Aprender diferentes brincadeiras, construindo e ampliando seu repertório lúdico;
- Proporcionar à criança a experimentação de diferentes papéis, estimulando a imaginação e a criatividade;
- Aprender a negociar, a compartilhar, a viver em grupo e a resolver conflitos quando esses surgirem;
- Desenvolver atitudes cooperativas e construir modos de resolução de conflitos.
Conteúdos:
- Brincadeiras de “faz de conta”;
- Brincadeiras de construção;
- Brincadeiras de livre escolha;
- Brincadeiras tradicionais.
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5.3.3 As crianças e os conhecimentos da natureza e da cultura
Artes Visuais:
Objetivos:
- Participar de situações coletivas de organização do espaço, em sala de aula, no ateliê, em espaços expositivos dentro e fora da escola;
- Praticar ações de cuidados com os materiais pessoais e coletivos;
- Apreciar a produção artística de diferentes grupos sociais e movimentos artísticos, além de imagens e objetos presentes no cotidiano, suas próprias produções e as dos colegas;
- Sentir prazer na realização de trabalhos artísticos;
- Entrar em contato com elementos da linguagem visual – linha, cor, forma, textura, luz e sombra, volume;
- Conhecer e comparar diferentes modalidades artísticas – desenho, pintura, escultura, colagem, entre outras;
- Utilizar, conhecer e diferenciar diversos meios, suportes e instrumentos;
- Descobrir diferentes possibilidades e experimentar combinações na utilização dos materiais plásticos nos planos bi e tridimensionais;
- Exercitar escolhas de materiais e modalidades artísticas;
- Conhecer lugares que expõem trabalhos de arte – museus, galerias, arte pública, a fim de reconhecer conteúdos trabalhados em sala de aula.
Conteúdos:
- Cuidado com os materiais usados, bem como trabalhos individuais e coletivos;
- Elementos da linguagem visual, como composição, forma, luz, cor, textura, volume, linha, ponto;
- Criação de desenhos, pinturas, esculturas, construções, colagens etc;
- Apreciação e valorização das produções de diferentes grupos sociais – arte infantil, arte indígena, arte popular, arte de diferentes épocas e imagens do cotidiano;
- Observação, narração, descrição e interpretação, por meio de leituras de obras de arte;
- Exploração das possibilidades de diversos meios, suportes e instrumentos.
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Ciências e Educação Ambiental:
Objetivos:
- Observar e interagir com o meio, conscientizando-se de seu papel na conservação ou destruição do mesmo;
- Interessar-se por diferentes culturas, seus valores e formas de organização, estabelecendo algumas relações;
- Realizar procedimentos de pesquisa, como formulação de questões, levantamento de hipóteses, busca, localização e seleção de informações, socialização;
- Demonstrar curiosidade sobre aspectos referentes a fenômenos naturais e sociais de grande repercussão;
- Ter atitudes e comportamentos cooperativos, solidários e que valorizem a vida;
- Estabelecer algumas relações entre os seres humanos e a natureza, valorizando a preservação das espécies e a qualidade de vida no planeta;
- Estabelecer relações entre algumas questões do presente e do passado, dando suas explicações sobre os acontecimentos;
- Conhecer alguns avanços tecnológicos e as mudanças decorrentes deles.
Conteúdos:
- Participação em atividades culturais da própria comunidade e de outras do presente e do passado;
- Conhecimento de algumas tecnologias como recurso para a solução de problemas cotidianos;
- Estabelecimento de relações entre os fenômenos naturais e a vida humana;
- Interação dos seres humanos com a natureza – valorizando a vida no planeta sob suas mais diversas formas, criando vínculos e responsabilidades;
- Utilização de recursos diversos para desenvolver a observação de mudanças e permanências na paisagem.
Corpo e Movimento:
Objetivos:
- Reconhecer suas possibilidades e limites de ação por meio da exploração de diferentes qualidades e dinâmicas do movimento – força, velocidade, trajetória, flexibilidade e resistência;
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- Conhecer e aperfeiçoar das diferentes possibilidades de movimento, aprendendo a controlá-lo para utilização em jogos, brincadeiras, danças e demais situações;
- Ampliar a capacidade de manuseio dos diferentes materiais e objetos, utilizando movimentos de preensão, encaixe, lançamento nas situações de jogo;
- Valorizar as regras de organização das atividades de jogos;
- Valorizar suas conquistas corporais e as do outro.
Conteúdos:
- Ampliação do conhecimento e respeito pelas culturas corporais, considerando a cultura local, nas diversas épocas da história e por diferentes grupos sociais, por meio do resgate de jogos, brincadeiras e danças;
- Compreensão dos movimentos corporais – gestos e ritmos;
- Reconhecimento das suas possibilidades e limites de ação por meio da exploração de diferentes qualidades e dinâmicas do movimento – força, velocidade, trajetória, flexibilidade e resistência;
- Conhecimento e aperfeiçoamento das diferentes possibilidades de movimento, aprendendo a controlá-lo para utilização em jogos, brincadeiras, danças e demais situações;
- Ampliação da capacidade de manuseio dos diferentes materiais e objetos, utilizando movimentos de preensão, encaixe, lançamento nas situações de jogo;
- Valorização das regras de organização das atividades de jogos;
- Valorização das suas conquistas corporais e as do outro.
Língua Portuguesa:
Letramento
Hoje sabemos que, no processo de alfabetização, as crianças e os adultos – independentes de sua origem social e da proposta de ensino do professor – formulam hipóteses muito curiosas, mas também muito lógicas acerca da escrita.
A criança, ainda pequena, é capaz de entender letras, números e fazer associações. Esse processo de letramento é o primeiro passo para a alfabetização. De essencial importância, é um exercício cotidiano no trabalho que realizamos com os pequenos.
São as situações de uso da leitura e escrita e o valor que se dá a essas práticas sociais que configuram um ambiente alfabetizador – um contexto de letramento – e um espaço de reflexão sobre como funcionam as coisas no mundo da escrita: os materiais em que se lê, as situações em que se escreve e se lê, a forma como os
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adultos leem e escrevem, como se escrevem os nomes das pessoas queridas e o próprio nome, o que dizem as embalagens que circulam em casa, a direção da escrita e da leitura em nossa língua (da esquerda para a direita), quantas e quais letras se colocam para escrever, o que está escrito aqui e ali, que letra é essa...e assim por diante.
As crianças chegam à escola com conhecimentos e hipóteses distintos quanto leitura e escrita – resultantes das experiências sociais vivenciadas nos diversos ambientes familiares.
Respeitar e, de fato, considerar as diferenças, valorizar os saberes que os alunos possuem e criar um contexto escolar favorável à aprendizagem não são apenas valores de natureza ética: são a base de um trabalho pedagógico comprometido com o sucesso das aprendizagens de todos e de cada um.
Objetivos:
O que queremos que as crianças do infantil II aprendam:
Quanto à linguagem oral e escrita:
Objetivos
- Interagir e expressar desejos, necessidade e sentimentos por meio da linguagem oral e escrita;
- Estruturar sequência de ideias;
- Ampliar a capacidade de argumentação, narração de fatos e interlocução.
Ler com diferentes intenções e finalidades;
- Familiarizar-se com a escrita por meio de manuseio de diversos portadores;
- Compreender a função social da escrita;
- Identificar e reconhecer o próprio nome;
Conteúdos
- Uso das linguagens oral e escrita nas diversas situações de interação presentes no cotidiano: conversar, narrar, descrever, argumentar e expressar desejos, necessidades e sentimentos;
- Reconhecimento da necessidade da linguagem oral para realizar ações cotidianas (individual ou coletivamente).
- Interesse em ler e ouvir a leitura de diferentes gêneros, inseridos no próprio portador;
- Participação em situações que envolvem a necessidade de explicar e argumentar suas ideias e pontos de vista;
- Relatos de experiências vividas e narração de fatos em sequência temporal e causal;
- Reconto de histórias conhecidas, com aproximação às características do gênero;
- Conhecimento e reprodução oral de textos de gênero literário (parlenda, poema, canção, conto, lenda etc.);
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- Reconhecimento do próprio nome em situações em que se fizer necessário;
- Participação em situações em que as crianças leiam;
- Participação em situações de leitura e escrita de diferentes tipos de texto a partir de sua intencionalidade comunicativa como fonte de exploração
- Adequação do discurso oral de acordo com as várias situações comunicativas;
O que queremos que as crianças do infantil III aprendam:
Quanto à linguagem oral e escrita:
Objetivos
- Interagir e expressar desejos, necessidade e sentimentos por meio da linguagem oral e escrita;
- Estruturar sequência de ideias;
- Ampliar a capacidade de argumentação, narração de fatos e interlocução.
Ler com diferentes intenções e finalidades;
- Familiarizar-se com a escrita por meio de manuseio de diversos portadores;
- Compreender a função social da escrita;
- Identificar e reconhecer o próprio nome;.
- Escrever sem saber fazê-lo convencionalmente;
Conteúdos
- Uso das linguagens oral e escrita nas diversas situações de interação presentes no cotidiano: conversar, narrar, descrever, argumentar e expressar desejos, necessidades e sentimentos;
- Reconhecimento da necessidade da linguagem oral para realizar ações cotidianas (individual ou coletivamente).
- Valorização da leitura e da escrita como fonte de entretenimento, de informação, de comunicação etc.;
- Interesse em ler e ouvir a leitura de diferentes gêneros, inseridos no próprio portador;
- Participação em situações que envolvem a necessidade de explicar e argumentar suas ideias e pontos de vista;
- Relatos de experiências vividas e narração de fatos em sequência temporal e causal;
- Reconto de histórias conhecidas, com aproximação às características do gênero;
- Conhecimento e reprodução oral de textos de gênero literário (parlenda, poema, canção, conto, lenda etc.);
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- Reconhecimento do próprio nome em situações em que se fizer necessário;
- Participação em situações em que as crianças leiam;
- Participação em situações de leitura e escrita de diferentes tipos de texto a partir de sua intencionalidade comunicativa como fonte de exploração e pesquisa (textos da vida cotidiana: listas, calendários, rótulos, convites, bilhetes, cartas, receitas, avisos instrucionais, bula).
Textos dos meios de comunicação: quadrinhos, jornais, suplementos infantis.
- Textos de obras de referência: enciclopédias, livros de consulta, internet, etc.;
- Produção de textos coletivos a partir de sua intencionalidade comunicativa, considerando o destinatário, a finalidade do texto e as características do gênero;
- Adequação do discurso oral de acordo com as várias situações comunicativas;
- Busca de informações e consulta à fonte de diferentes tipos (jornais, revistas, enciclopédias etc.).
O que esperamos que as crianças das turmas do infantil IV e V aprendam:
Quanto à linguagem oral e escrita
Objetivos
- Interagir e expressar desejos, necessidade e sentimentos por meio das linguagens oral e escrita;
- Estruturar sequência de ideias;
- Ampliar a capacidade de argumentação, narração de fatos e interlocução.
- Ler com diferentes intenções e finalidades;
- Familiarizar-se com a escrita por meio
Conteúdos
- Uso das linguagens oral e escrita nas diversas situações de interação presentes no cotidiano: conversar, narrar, descrever, argumentar e expressar desejos, necessidades e sentimentos;
- Reconhecimento da necessidade da linguagem oral para realizar ações cotidianas (individual ou coletivamente).
- Valorização da leitura e da escrita como fonte de entretenimento, de
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de manuseio de diversos portadores;
- Compreender a função social da escrita;
- Produzir e revisar textos, respeitando a estrutura do gênero escolhido;
- Avançar nas hipóteses de escrita;
- Escrever o próprio nome e os dos colegas;
Considerar e respeitar as variações linguísticas que fazem parte do Português falado
informação, de comunicação etc.;
- Interesse em ler e ouvir a leitura de diferentes gêneros, inseridos no próprio portador;
- Participação em situações que envolvem a necessidade de explicar e argumentar suas ideias e pontos de vista;
- Relatos de experiências vividas e narração de fatos em sequência temporal e causal;
- Reconto de histórias conhecidas, com aproximação às características do gênero;
- Conhecimento e reprodução oral de textos de gênero literário (parlenda, poema, canção, conto, lenda etc.);
- Reconhecimento do próprio nome em situações em que se fizer necessário;
- Participação em situações em que as crianças leiam;
- Participação em situações de leitura e escrita de diferentes tipos de texto a partir de sua intencionalidade comunicativa como fonte de exploração e pesquisa (textos da vida cotidiana: listas, calendários, rótulos, convites, bilhetes, cartas, receitas, avisos, instrucionais, bula. Textos dos meios de comunicação: quadrinhos, jornais, suplementos infantis. Textos literários: parlendas, poemas, canções, contos, fábulas, lendas, mitos, etc. Textos de obras de referência: enciclopédias, livros de consulta, internet, etc.);
- Produção de textos individuais e/ou coletivos a partir de sua intencionalidade comunicativa, considerando o destinatário, a finalidade do texto e as características do gênero;
- Prática de escrita de próprio punho, utilizando o conhecimento de que
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dispõe, no momento, sobre o sistema de escrita;
- Adequação do discurso oral de acordo com as várias situações comunicativas;
- Busca de informações e consulta à fonte de diferentes tipos (jornais, revistas, enciclopédias etc.).
É importante destacar que embora semelhantes os objetivos e conteúdos, as atividades propostas procuram considerar os saberes e desafios próprios de cada agrupamento etário, ou seja, as atividades buscam garantir que as crianças coloquem em jogo o que já sabem sobre a língua oral e escrita, evoluindo em suas hipóteses e procedimentos.
Matemática:
Letramento Matemático
A criança, desde o nascimento, está imersa em um universo do qual os conhecimentos matemáticos são parte integrante. Portanto, desde muito pequenas as crianças desenvolvem ideias matemáticas e esses saberes devem ser considerados pelos educadores.
Na Educação Infantil, o trabalho com noções matemáticas deve atender, por um lado, às necessidades da própria criança desconstruir conhecimentos que incidam nos mais variados domínios do pensamento e, por outro, precisa corresponder a uma necessidade social de melhor instrumentalizá-la para viver, participar e compreender um mundo que exige diferentes conhecimentos e habilidades.
Segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, "....a abordagem da Matemática tem a finalidade de proporcionar oportunidades para o aluno a fim de que possa se comunicar matematicamente, ou seja, descrever, representar e apresentar resultados argumentando a respeito de suas conjecturas, utilizando, para isso, a linguagem oral e a representação por meio de desenhos e da linguagem matemática." (Ministério da Educação e do Desporto/Secretaria do Ensino Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.)
Brincando, jogando, cantando, ouvindo histórias, relatando o resultado do jogo, contanto objetos e colocando-os em relação, as crianças estabelecem conexões entre seu cotidiano e a Matemática, e entre a Matemática e as demais áreas. Ensinar matemática na
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educação infantil significa, portanto, valorizar e propor situações didáticas que estimulem e provoquem a necessidade do aluno de informar quantos tem, quantos faltam, elaborar hipóteses, comparar quantidades, trocar ideias e socializar descobertas, analisar tabelas, medir, etc...
Objetivos:
O que queremos que as crianças aprendam nas turmas do infantil II:
Objetivos
- Utilizar a contagem em situações nas quais reconheça a sua necessidade;
- Comparar quantidades;
- Desenvolver estratégias para lidar com problemas do cotidiano;
- Comparar grandezas e medidas, explorando e desenvolvendo diferentes procedimentos, levantando hipóteses;
- Marcar o tempo por meio de calendários;
- Situar-se e deslocar-se no espaço, a partir de pontos de referência;
- Explicitar a posição de pessoas e objetos, tendo um ponto de referência;
Conteúdos
- Contagem oral nas brincadeiras e em situações nas quais reconheça a sua necessidade;
- Comunicação de ideias matemáticas, mediante o uso de linguagem oral;
- Identificação de números nos diferentes contextos em que se encontram e suas diferentes funções;
- Introdução às noções de medida de comprimento, peso, capacidade e tempo, mediante o uso de unidades convencionais e não convencionais;
- Resolução de situações-problema que envolvam os diferentes sistemas matemáticos em brincadeiras ou em situações de interesse da criança;
- Representação da posição de pessoas e objetos, tendo um ponto de referência;
- Utilização de pontos de referência para situar-se e deslocar-se no espaço;
- Utilização de diferentes fontes de informações, como calendários para contagem do tempo, marcação de datas de aniversários, eventos;
O que queremos que as crianças aprendam nas turmas do infantil III:
Objetivos
- Construir as noções de número e sistemas de numeração;
- Utilizar a contagem em situações nas quais reconheça a sua necessidade;
Conteúdos
- Contagem oral nas brincadeiras e em situações nas quais reconheça a sua necessidade;
- Comunicação de ideias matemáticas,
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- Controlar e comparar quantidades;
- Desenvolver estratégias para lidar com problemas do cotidiano;
- Comunicar ideias matemáticas oralmente ou por meio de registros, convencionais ou não;
- Identificar regularidades do sistema de numeração decimal;
- Identificar diferentes funções do número nos diferentes contextos;
- Registrar quantidades de formas convencionais ou não convencionais;
- Comparar grandezas e medidas, explorando e desenvolvendo diferentes procedimentos, levantando hipóteses;
- Utilizar, nos procedimentos de medida, unidades convencionais ou não convencionais;
- Marcar o tempo por meio de calendários.
- Situar-se e deslocar-se no espaço, a partir de pontos de referência;
- Explicitar a posição de pessoas e objetos, tendo um ponto de referência;
- Representar os objetos;
- Descrever pequenos percursos e trajetos, observando pontos de referência.
mediante o uso de linguagem oral, de notação numérica e de registros convencionais ou não;
- Identificação de números nos diferentes contextos em que se encontram e suas diferentes funções;
- Introdução às noções de medida de comprimento, peso, capacidade e tempo, mediante o uso de unidades convencionais e não convencionais;
- Resolução de situações-problema que envolvam os diferentes sistemas matemáticos em brincadeiras ou em situações de interesse da criança;
- Representação da posição de pessoas e objetos, tendo um ponto de referência;
- Utilização de pontos de referência para situar-se e deslocar-se no espaço;
- Descrição e representação de pequenos percursos e trajetos;
- Utilização de diferentes fontes de informações, como calendários para contagem do tempo, marcação de datas de aniversários, eventos, previsões meteorológicas veiculadas pela mídia;
- Leitura e interpretação de dados apresentados de maneira organizada por meio de listas, tabelas, diagramas, gráficos, mapas, caminhos e itinerários, código de barras, código de endereçamento postal (CEP), correio eletrônico, código telefônico.
O que queremos que as crianças aprendam nas turmas do infantil IV e V:
Objetivos
- Construir as noções de número e sistemas de numeração;
- Utilizar a contagem em situações nas
Conteúdos
- Contagem oral nas brincadeiras e em situações nas quais reconheça a sua necessidade;
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quais reconheça a sua necessidade;
- Controlar e comparar quantidades;
- Utilizar o número como ferramenta para resolver problemas;
- Desenvolver estratégias para lidar com problemas do cotidiano;
- Comunicar ideias matemáticas oralmente ou por meio de registros, convencionais ou não;
- Identificar um número numa série, explicitando seu sucessor e seu antecessor;
- Identificar regularidades do sistema de numeração decimal;
- Identificar diferentes funções do número nos diferentes contextos;
- Registrar quantidades de formas convencionais ou não convencionais;
- Construir noções de padrões de medida de comprimento, massa e tempo,
- Comparar grandezas e medidas, explorando e desenvolvendo diferentes procedimentos;
- Utilizar, nos procedimentos de medida, unidades convencionais ou não convencionais;
- Aprender a lidar com dinheiro, por meio de situações lúdicas ou de seu interesse;
- Marcar o tempo por meio de calendários.
- Situar-se e deslocar-se no espaço, a partir de pontos de referência;
- Explicitar e representar a posição de pessoas e objetos, tendo um ponto de referência;
- Representar os objetos;
- Descrever e representar pequenos percursos e trajetos, observando pontos de referência.
- Noções de cálculo mental e de estimativa a partir do seu uso em jogos e situações-problema;
- Operações matemáticas – adição e subtração;
- Comunicação de ideias matemáticas, mediante o uso de linguagem oral, de notação numérica e de registros convencionais ou não;
- Elaboração de estratégias para lidar com problemas do cotidiano;
- Identificação de um número numa série, compreendendo a noção de ordinalidade;
- Identificação de números nos diferentes contextos em que se encontram e suas diferentes funções;
- - Comparação de escritas numéricas, identificando algumas regularidades do sistema de numeração decimal;
- Introdução às noções de medida de comprimento, peso, capacidade e tempo, mediante o uso de unidades convencionais e não convencionais;
- Resolução de situações-problema que envolvam os diferentes sistemas matemáticos em brincadeiras ou em situações de interesse da criança;
- Representação da posição de pessoas e objetos, tendo um ponto de referência;
- Utilização de pontos de referência para situar-se e deslocar-se no espaço;
- Descrição e representação de pequenos percursos e trajetos.
- Utilização de diferentes fontes de informações, como calendários para contagem do tempo, marcação de datas de aniversários, eventos, previsões meteorológicas veiculadas pela mídia;
- Representação, leitura e interpretação de dados apresentados de maneira
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-Construir procedimentos para coletar, organizar, comunicar e interpretar dados, utilizando-se de tabelas e gráficos;
organizada por meio de listas, tabelas, diagramas, gráficos, mapas, caminhos e itinerários, código de barras, código de endereçamento postal (CEP), correio eletrônico, código telefônico.
Música:
Objetivos:
- Recrear-se com brincadeiras e jogos rítmicos;
- Divertir-se ao cantar sozinha ou acompanhada;
- Expressar-se utilizando a voz, o corpo, materiais sonoros e o meio, na exploração e produção musical;
- Pesquisar fontes sonoras diferentes explorando possibilidades de produção de som e silêncio;
- Produzir e utilizar brinquedos sonoros em brincadeiras rítmicas, jogos sonoros e composição musical;
- Reconhecer e identificar fontes sonoras e elementos da música utilizando seus conhecimentos em produções musicais;
- Participar de jogos de improvisação com materiais diversos, utilizando, desta forma, os conhecimentos que já possui sobre música;
- Participar de atividades musicais – Apreciação, improvisação, composição, confecção de instrumentos e objetos sonoros, etc. expressando sensações, sentimentos e pensamentos;
- Criar e reproduzir composições musicais;
- Reconhecer elementos da música – som, silêncio, ritmo, altura, duração, intensidade e timbre, utilizando esses conhecimentos em produções musicais;
- Desenvolver atitudes de respeito e cuidado com materiais musicais, com a voz e com o corpo enquanto materiais expressivos.
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Conteúdos:
- Participação de brincadeiras e jogos cantados e rítmicos;
- Exploração de brinquedos sonoros;
- Interpretação de músicas e canções diversas;
- Escuta de obras musicais variadas e informações sobre a obra;
- Produção musical – exploração, improvisação, interpretação e composição musical utilizando os elementos da música – som, silêncio, ritmo, timbre, altura, duração e intensidade;
- Produção de objetos sonoros;
- Participação em situações que integrem música, canções e movimentos corporais.
6. A organização da rotina escolar como potencializadora das aprendizagens das crianças
“A rotina permite que crianças e adultos se organizem externa e internamente, uma vez que estabelece a organização temporal e espacial da escola.” (Proposta Curricular, Volume II, pág. 165, São Bernardo do Campo, 2007)
Segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, a rotina é considerada um instrumento de dinamização da aprendizagem, facilitadora das percepções infantis sobre o tempo e o espaço (Brasil, 1998, v1, p73)
No âmbito pedagógico, considera-se a rotina como elemento organizador do tempo e do espaço didáticos. Sua meta é uma relação efetiva e dinâmica entre ensino e aprendizagem, e seus objetivos são: a qualidade dessa relação, a apropriação de conhecimentos, a construção de saberes, e, especialmente, o desenvolvimento e a estruturação pessoal e social da criança. A construção de uma rotina contribui para que o educador estruture sua prática pedagógica, organizando as fazeres de forma intencional,
Cantigas/cantorias: Nas atividades de deslocamentos entre os diversos espaços da escola, na preparação ou finalização de uma atividade, nos momentos de entrada ou de saída, as crianças costumam cantar com as professoras. O repertório varia, mas sabemos da importância de introduzir nestes momentos cantigas tradicionais, apreciação de músicas clássicas e diversidade de gênero musical, parlendas, brincadeiras cantadas ...
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considerando as características de sua turma. Assim, o educador exerce o seu papel de mediador de situações pedagógicas, possibilitando o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças.
Ao pensar na elaboração de uma rotina, é fundamental considerar que todas as ações dentro do espaço escolar têm que ser planejadas e avaliadas; e que, em todos os momentos, deve haver uma proposta educativa intencional.
Ao explicitarmos a rotina do dia para as crianças, permitimos que elas também se organizem para as diferentes atividades, assim como se apropriem do tempo e espaço.
A rede municipal de ensino de São Bernardo do Campo propõe que o trabalho pedagógico de uma unidade escolar aconteça em diferentes modalidades organizativas, que citaremos a seguir:
6.1 Projetos:
Projeto didático é um tipo de organização e planejamento do tempo e dos conteúdos que envolvem uma situação- problema. Seu objetivo é articular propósitos didáticos (o que as crianças devem aprender) e propósitos sociais (o trabalho pode ter um produto final, como um livro ou uma exposição, que vai ser apreciado por alguém). Além de dar um sentido mais amplo às práticas escolares, o projeto evita a fragmentação dos conteúdos e torna as crianças corresponsáveis pela própria aprendizagem.
Objetivos:
- Trabalhar com a criança um determinado assunto, de interesse da turma, num contexto de uso social, mostrando um produto final compartilhado com a criança;
- Aprofundar conteúdos de um campo de experiência, desenvolvendo procedimentos de pesquisa, comparação etc.
Primeiro semestre do ano de 2017:
- Infantil II –“Projeto - Quem sou eu?
- Infantil III – Sequenciada – Texto memorizado de poesias, parlendas, trava-línguas
- Infantil IV – Profª Suely – “Projeto – Brincar e aprendendo a solucionar problemas” com foco: Músicas: Cantando e Brincando / E trabalhar a partir das Obras: Candido Portinari
- Infantil IV (profªs Suely (manhã)/Roseli/Marli (tarde)–“Projeto – Descobrindo Ruth Rocha”
- Infantil V (manhã e tarde)–“Projeto – Vida e obra de Frida”
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6.2 Atividades Sequenciadas:
São atividades planejadas com o intuito de promover uma aprendizagem específica e definida. São planejadas com a intenção de oferecerem desafios de graus diferentes, para que as crianças possam paulatinamente aprofundar seus conhecimentos sobre determinado assunto. São planejadas pelas professoras, de acordo com as necessidades e interesses de cada turma.
Objetivos:
- Desenvolver os conteúdos a serem trabalhados de forma a aprofundá-los, contemplando as áreas de conhecimento não trabalhadas em projetos específicos ou em atividades mais dirigidas pelo educador.
6.3 Atividades Permanentes:
São atividades que respondem às necessidades básicas de aprendizagens, cuidados e de prazer para as crianças, cujos conteúdos necessitam de uma constância. Portanto, são atividades que se repetem com certa frequência na rotina, sendo planejadas pelo professor, de acordo com as necessidades de cada turma.
As atividades permanentes presentes na rotina desta unidade escolar seguem abaixo:
6.3.1 Atividades Diversificadas
São atividades que acontecem diariamente com propostas diferenciadas, contemplando as diferentes áreas de conhecimento. O ideal é que essas atividades ocorram logo no início das aulas, a fim de acolher as crianças ao chegarem à escola, considerando que algumas podem chegam atrasadas. A criança tem a oportunidade de escolher qual atividade deseja realizar naquele momento, em qual área de conhecimento. Os mesmos materiais permanecerão na sala pelo período de uma semana, para que todos os alunos passem por todas as atividades se assim desejarem. A ação do professor nestes momentos está pautada principalmente na observação dos alunos, nos registros e nas intervenções mais pontuais em determinadas atividades.
Objetivos:
- Desenvolver a autonomia através da livre escolha da atividade pela criança;
- Possibilitar ao professor momentos de diagnóstico dos avanços e dificuldades dos alunos e intervenções planejadas;
- Introduzir novas atividades (jogos, materiais etc.)
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Orientações Didáticas:
- Planejar as atividades de acordo com o objetivo que pretende alcançar, elencando quais materiais utilizarão para isso;
- Variar os materiais e facilitar o acesso aos mesmos;
- Estabelecer combinados validando procedimentos: (número máximo de atividades por dia, por exemplo);
- Respeitar a criança que deseja fazer as mesmas atividades, mas procurar incentivá-la a realizar também as outras atividades;
- Alterar a disposição da sala, incluindo as crianças na reorganização da mesma após a atividade;
- Incluir as crianças no planejamento, organização e controle dos materiais.
Algumas propostas de organização da atividade diversificada:
Ma
6.3.2 Entrada Coletiva
Atividade que acontece todas as sextas-feiras de cada mês, no pátio interno da escola, com a participação de todas as turmas do período. Todas as crianças de cada período se reúnem com as professoras e a equipe de gestão para cantar o Hino Nacional e o Hino de São Bernardo do Campo.
E na penúltima sexta-feira de cada mês, o grupo de professoras e funcionários da escola apresenta atividades protagonizadas pelo mesmo como uma peça teatral, uma apresentação musical, etc.
Jogos: dominó/dominó de chão, boliche, quebra-cabeças, jogo da memoria, jogos
de percurso, dama, fecha caixa, passageiro, varetas, lince, arvore
pedagógica, bingo, tapão, quiles, sapinho come-come, baralho, Uno....
Linguagem: forma palavras, letras móveis cruzadão, bingo, carimbo, gibis, livros, jogo da forca, imagem
e ação.....
Jogo simbólico: escritório, pet shop, casinha, cabelereiro, médico,
mercadinho, fantasias, bonecas bichos de pelúcia, carrinhos, fazendinha,
mecânico....
Aquarela, recorte e colagem, Pinta (mesa ou cavalete), gravuras para colorir, desenho
com carvão, desenho com lápis, desenho com canetinhas, fantoches, cartonagem, instrumentos musicais, lousinha e giz....
Jogos: dentes do crocodilo, 60 segundos, Pinote, Cara a cara, Tubarão, Batatinha,
Pesca maluca, Lap top, quebra-gelo, motoca, Jogos de encaixe , pula macaco, blocos de madeira, pula pirata, resposta
mágica, futebol de mesa, botão....
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6.3.3 Atividades com Integração das Turmas
Aprender a conviver e a se relacionar, socializar-se e respeitar os saberes, conhecimentos e valores do outro estão elencados entre os principais objetivos da educação. A educação atual, ainda hoje tributária do modelo da modernidade, separou os saberes em disciplinas e estabeleceu organizações de turmas/agrupamentos de crianças entre um ou mais professores.
Mais do que as paredes físicas, estes agrupamentos podem se tornar os verdadeiros muros de separação e divisão entre as crianças e podem contribuir para dificultar a circulação livre da informação e do conhecimento e p reconhecimento do outro.
A atividade de integração entre as turmas tem dentre outros, o objetivo de garantir livres escolhas de todas as crianças, estabelecendo situações em que as diversas propostas de trabalho estão organizadas livremente pela escola, ficando cada professor responsável por uma delas, cabendo à criança definir qual ou quais atividades deseja realizar naquele período definido.
Esta atividade acontece mensalmente (4ªs feiras) em que as crianças se reúnem no salão e posteriormente fazem escolhas de qual espaço/atividade, gostariam de participar.
A integração é planejada em HTPC pela equipe, que faz a escolha dos temas a serem abordados nas atividades deste dia. As responsáveis são as professoras. Tem duração de 40 minutos, aproximadamente e percebendo o grau de interesse das crianças, para então obter parâmetros para avaliar a necessidade de inovações.
Orientações Didáticas:
- Selecionar o tema a ser desenvolvido e planejar, em HTPC, as atividades a serem desenvolvidas na Integração de turmas, bem como os responsáveis e os espaços em que ocorrerão as atividades;
- Organizar os espaços em que serão desenvolvidas as atividades, selecionando previamente os materiais necessários;
- Explicar as atividades com antecedência às crianças, em sala de aula pela professora e no salão pelo grupo;
- Já no espaço da atividade, acolher as diferentes faixas etárias, dando suporte às crianças que necessitarem de maior atenção.
- Mostrar para as crianças, não de forma subjetiva, mas concreta, cada atividade;
- Como essa atividade será avaliada? Roda de conversa, desenhos
Após discussão em Reunião Pedagógica, discutimos a atividade com toda a equipe da escola, a fim de que entendam os objetivos dessa prática e possam também participar, o que qualificará ainda mais a atividade.
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6.3.4 Hora do lanche
O lanche servido na escola é fornecido pela Prefeitura do Município de São Bernardo do Campo e o cardápio diário é definido pelo Serviço de merenda Escolar.
O lanche é disponibilizado em mesas com quatro ou mais lugares, de forma que a criança possa escolher aonde e com quem deseja se sentar.
As merendeiras preparam o lanche previamente.
As vasilhas com o lanche são colocadas nas mesas e também as jarras com leite ou saquinhos de suco nas canecas, afim de que as crianças possam se servir.
É afixado diariamente em um mural, no refeitório, o cardápio do dia, o qual é lido pelas crianças e pelas professoras.
Em alguns dias da semana, o cardápio inclui frutas, as quais são consumidas no refeitório ou, caso a professora prefira, em um delicioso piquenique ao ar livre.
Neste ano de 2017, conforme a Rede 08/2017: Implementação de complemento alimentar.
Objetivo:
- Possibilitar às crianças oportunidades que propiciem o acesso e conhecimento sobre os diversos alimentos, o desenvolvimento de habilidades para escolher sua alimentação, servir-se e alimentar-se com segurança, prazer e independência;
- Permitir que as crianças sentem-se com quem desejarem para comer e possam conversar com seus amigos;
- Desenvolver a autonomia, a possibilidade de escolha e organização das crianças, construindo a norma de respeito pelo espaço do outro.
Orientações Didáticas:
- Os utensílios devem favorecer o manuseio das crianças;
- As professoras deverão estar atentas e auxiliar quando necessário os alunos.
6.3.5 Roda de Conversa
São momentos diários planejados ou não pelo professor que visam garantir a livre expressão, a argumentação, o questionamento, o desenvolvimento da oralidade da criança, o senso crítico, coerência e coesão de ideias.
Objetivos:
- Desenvolver a oralidade e a expressão, através de relatos de experiências, questionando e argumentando;
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- Fazer combinados, compartilhar o trabalho que será desenvolvido, estabelecer a rotina;
- Introduzir assuntos novos;
- Conversar livremente.
Orientações Didáticas:
- Estimular a criança a fazer o uso da palavra, preservando a naturalidade de falar e escutar;
- Oferecer às crianças novos temas, novas formas e novas variedades linguísticas para ampliar seu vocabulário;
- Propiciar situações em que a criança narre, descreva, argumente e comente;
- Utilizar recursos externos para o auxilio da verbalização (caixa surpresa, fantoches e outros);
- Ao utilizar a caixa surpresa: estabelecer combinados (Roda de Combinados);
- Colocar em pauta assuntos e acontecimentos da rotina escolar;
- A duração da roda de conversa depende do interesse e capacidade de concentração das crianças;
- As conversas podem acontecer em diferentes momentos e espaços.
6.3.6 Hora da História
O prazer da leitura
“Alfabetizar”, palavra aparentemente inocente, contém uma teoria de como se aprende a ler. Aprende-se a ler aprendendo as letras do alfabeto. Primeiro as letras, depois, juntando-se as letras, as sílabas. Depois, juntando-se as sílabas, aparecem as palavras...
Se é assim que se ensina a ler, ensinando as letras, imagino que o ensino da música deveria se chamar “dorremizar”. Juntam-se as notas e a música aparece! Posso imaginar uma aula de iniciação musical em que as crianças ficassem repetindo as notas, sob a regência da professora, na esperança de que, da repetição das notas, a música aparecesse.
Todo mundo sabe que não é assim que se ensina música. A mãe pega o nenê no colo e o embala, cantando uma canção e o nenê entende a canção. O que ele ouve é a música e não cada nota, separadamente! E a evidência de sua compreensão está no fato de que ele se tranquiliza e dorme – mesmo nada sabendo sobre notas!
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Isto é verdadeiro também sobre aprender a ler. Tudo começa quando a criança fica fascinada com as coisas maravilhosas que moram dentro do livro. Não são as letras, as sílabas e as palavras que fascinam. É a estória. A aprendizagem da leitura ocorre antes da aprendizagem das letras: quando alguém lê a criança escuta com prazer. Só então a criança se volta para aqueles sinais misteriosos chamados letras. Deseja decifrá-los, compreendê-los – são a chave que abre o mundo das delícias que moram no livro! Deseja autonomia: ser capaz de chegar ao prazer do texto sem precisar da mediação da pessoa que está lendo.
No primeiro momento as delícias do texto se encontram na fala do professor – ou dos pais, ou de algum adulto que leia para ela.
... Não foi nas aulas de gramática que aprendi as delícias da leitura”. Mas lembro das aulas de leitura. Antes de ler Monteiro Lobato, eu o ouvi.”
Rubem Alves
(Adaptação do texto de “O Prazer da Leitura” (ALVES, Rubens, 2004))
A leitura é uma atividade diária na rotina. A leitura compartilhada (feita pelo professor) pode ocorrer na sala de aula ou em outros espaços da escola. A leitura individual é feita na Biblioteca onde diariamente as crianças podem escolher um livro, uma revista ou um gibi para ler, mesmo que não saibam fazê-lo convencionalmente.
Orientações didáticas:
- Conhecer o texto a ser lido. Quando optar por fazer a leitura manter-se fiel ao texto;
- Apresentar bons textos literários para leitura. Dizer por que escolheu aquele livro. Ao selecionar os livros, considerar critérios como autor, qualidade das ilustrações, etc.
- Considerar os alunos como leitores sempre. Não interromper a leitura para explicar um termo mais difícil. As crianças poderão compreender o significado no contexto da narrativa.
- Planejar e preparar um ambiente propício e prazeroso para a leitura.
6.3.7 Parque e brincadeira livre
A área do parque é pequena; a sua utilização tem alguns combinados e orientações que visam garantir a fruição por todos os alunos e cuidados com sua integridade física, tais como:
- Deverá ser utilizado por uma turma de cada vez;
- As crianças não podem ficar sozinhas neste local;
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- Nos dias mais quentes, oportunizar que as crianças fiquem descalças (informando aos pais);
- Cada sala possui um balde de brinquedos e objetos para brincadeiras na areia do parque, o qual é compartilhado pelas turmas dos dois períodos. Ao término do horário de parque, cada turma recolhe seus brinquedos, guarda-os no balde e os leva para a classe, evitando assim a exposição de brinquedos ao tempo e o possível acúmulo de água nos mesmos.
Em 2011 foi feita drenagem e colocação de areia nova no parque. No segundo semestre de 2012, foi feita a manutenção geral do playground, custeada pela APM: reforma das balanças e da casinha do Tarzan, troca das cordas e pintura dos brinquedos, etc.
Em 2015, foi feita a troca da areia do parque, porém se houver verba da APM disponível, a troca será feita novamente neste ano.
6.3.8 QUADRA A escola possui uma quadra poliesportiva com dois acessos e rampa, com um espaço reservado para guardar materiais como motocas, bolas, cordas, bambolês, pinos, documentos. Há dois banheiros neste local (feminino e masculino) e bebedouro. Conta com uma pequena arquibancada. Há organização de horários para que cada turma faça uso deste espaço, porém há a flexibilidade para que as turmas possam realizar atividades neste espaço de forma integradora. PÁTIO INTERNO É um espaço grande com acesso para todas as salas, promovendo uma fácil circulação por todos os ambientes da escola. Possui um palco com armários contendo fantasias, acessórios e um espelho na parede. Este espaço é utilizado para diversas atividades, tais como: - Brincadeira de roda; - Circuito; - Motocas; - Teatro e apresentações diversas; - Momento para cantar os Hinos (Brasil e de São Bernardo do Campo) com a presença das bandeiras; - Contação de histórias; - Brincar com fantasias e acessórios; Para o uso deste espaço, não há um horário específico. Porém, em dias de chuva,há um combinado entre as professoras pra que o uso seja conforme os horários de ir ao parque. ESPAÇOS EXTERNOS DA ESCOLA: Quanto aos espaços externos da nossa escola podemos contar com uma área de bom acesso e tamanho, sendo que a estrutura dos espaços internos é construída ao meio do terreno, possibilitando que ao redor desta estrutura conte com corredores ofertando acesso ao todo da escola. Neste espaço externo há arborização também com árvores frutíferas como de abacate, manga, romã, uva, mexerica, goiaba às quais possibilita e
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privilegia realizar observações, diálogos e degustações, proporcionando desta forma as experiências gustativas, olfativas, visuais e táteis com as crianças. 6.3.9 Biblioteca
Nossa biblioteca foi inaugurada em abril de 2001, com o nome de “Biblioteca José Paulo Paes”. É um espaço aconchegante e prazeroso, onde a autonomia das crianças é bastante respeitada: cada criança escolhe o livro que quer ler, onde sentar, com quem sentar.
Observamos que as crianças rapidamente adquirem comportamento leitor (lendo ou contando histórias para os demais). É visível o gosto que nossas crianças têm pela leitura.
Na rotina das turmas, as crianças utilizam todos os dias o espaço da biblioteca para leitura individual ou compartilhada. Nosso objetivo é que as crianças adquiram comportamento leitor, que possam ler sem saber fazê-lo convencionalmente e que tenham no professor um bom modelo, aprendendo sobre as diferentes finalidades da leitura: ler para conhecer, para se informar, por prazer, para pesquisar.
A professora readaptada, Roseli Jorge, é a responsável pela organização de nossa biblioteca. Ela organiza os livros em seus devidos espaços, restaura os livros danificados, orienta as crianças sobre os procedimentos a serem utilizados neste espaço e pesquisa, a pedido das professoras, livros sobre os temas que estão trabalhando com as crianças.
A partir de discussões em grupo sobre o uso da biblioteca e dos livros da escola, a equipe escolar elaborou um documento com as orientações didáticas relativas a isto, as quais seguem abaixo:
Orientações didáticas:
- Orientar os alunos quanto ao manuseio correto dos livros (diariamente);
- Manter os livros nas prateleiras corretas (orientar e atentar quanto às etiquetas), bem como os CDs e DVDs;
- Mediar a exploração dos livros (virar as páginas, não fazer dobra, orientar que papel rasga, ter asseio ao manusear os livros etc.);
- Livros danificados ou rasgados devem ser mostrados a todos os alunos, além de salientar quanto ao prejuízo (didático e monetário);
- Ao verificar livros sem identificação ou danificados, colocá-los na caixa de reparos;
- Livros retirados da biblioteca para uso em sala, deverão ser devolvidos à biblioteca;
- Orientar os alunos sobre a Biblioteca Circulante e reforçar a data da devolução, bem como a conservação do livro;
- Manter a organização geral do espaço biblioteca não somente dos livros, mas dos móveis e demais objetos;
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- Na rotina de cada turma há um horário diário destinado ao uso do espaço, porém deve haver um planejamento prévio da atividade a ser desenvolvida; a professora tem autonomia para escolher os dias que deseja usar o espaço, porém é uma atividade que deve fazer parte do cotidiano dos alunos;
- A professora poderá planejar essa atividade escolhendo um tema ou gênero literário a ser trabalhado, por exemplo, comum a turma que está desenvolvendo um projeto ou sequenciada sobre a água, livros que abordam esse tema serão previamente separados para pesquisa pelas crianças, ou, em determinado dia, a professora poderá propor que leiam apenas contes de fadas, ou poesias, afim de que conheçam diferentes gêneros literários;
- Os livros destinados ao uso do professor não devem ser misturados com os demais, ficando o professor responsável pela sua conservação;
- Caso o professor precise retirar o livro da Unidade Escolar para planejamento de atividades, deverá avisar previamente a direção/coordenação.
6.3.10 Empréstimo de Livros – Biblioteca Circulante
Para além dos momentos de leitura na Biblioteca, o grupo da escola (direção, professores e pais) sentiu necessidade de ampliar a utilização desta Biblioteca, dando início, em agosto de 2001 à nossa ‘Biblioteca Circulante’.
A organização e funcionamento desse espaço contam com a ajuda das professoras volantes de nossa unidade e o auxílio de algumas mães e familiares de crianças (propiciando também uma maior integração entre família e escola).
No período da manhã, a professora readaptada Roseli Jorge, responsável pela organização da biblioteca, também auxilia as professoras nesta atividade.
A cada início de ano os pais recebem uma carta que explica como funciona a biblioteca circulante e uma autorização para a criança fazer uso dela.
Todas as semanas às quintas-feiras, as crianças podem retirar um livro de sua escolha, o qual é marcado em uma lista de empréstimos aos alunos.
Na segunda-feira seguinte os livros são devolvidos, é dada baixa nas listas de empréstimos, realizando a conferência do livro, verificando seu estado, sua conservação, se o seu prazo de entrega foi respeitado etc.
No início de sua implantação e utilização era grande nossa preocupação – educadores e pais – com relação à deterioração dos livros causados pelo uso contínuo e sistemático por crianças tão pequenas. Depois de inúmeras reflexões realizadas no projeto de formação de 2001, estabelecemos que a Biblioteca é o espaço de uso dos livros pelos alunos e que sua conservação e procedimentos de utilização são ensinados; por outro lado, compreendemos que o livro é um objeto consumível e que é comum deteriorar com a utilização constante.
Em 2011 retomamos esta questão e fizemos um trabalho de conscientização.
Nossas expectativas foram superadas: hoje temos leitores conscientes, que cuidam
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de seus livros; as aulas de leitura na Biblioteca são concorridas, enfim, as crianças adoram e cuidam dos seus livros. Outro importante objetivo que pretendemos alcançar com as crianças, é o uso de nossa biblioteca como fonte de pesquisa e para isso utilizaremos nossos projetos didáticos e atividades sequenciadas.
No início deste ano, após observações, reflexões e discussões entre a equipe de gestão e as professoras, algumas alterações foram feitas:
- Os CDs serão organizados na Sala de Música e Movimento;
- Os livros com mais de um exemplar, que estão separados para o manuseio apenas das professoras, serão disponibilizados para o empréstimo das crianças;
- Todos os livros do acervo da biblioteca poderão ser manuseados pelas crianças com a supervisão da professora e até mesmo serem emprestados na Biblioteca Circulante, se for o desejo da criança;
- A criança que não tiver devolvido o livro emprestado na semana anterior até a quinta-feira, dia do empréstimo, poderá escolher um livro para levá-lo, porém seguirá bilhete à família para trazer o livro que já foi emprestado. Caso com o bilhete, o livro ainda não é entregue, então se fará contato via telefone.
6.3.11 Contação de História na Biblioteca
Na última sexta-feira de cada mês, são organizadas sessões de Contação de História no espaço de nossa Biblioteca. Esta atividade é planejada e executada pela professora readaptada Roseli Jorge, em parceria com a equipe da escola e algumas mães voluntárias que participam da Biblioteca.
As contações são sempre baseadas em livros do acervo de nossa escola, após consulta com a equipe docente. A partir do livro escolhido, é planejada a organização do espaço da biblioteca e como será feita a contação, de modo que esta atividade seja acolhedora, prazerosa e significativa às crianças.
As sessões são realizadas nos horários de Biblioteca de cada classe, procurando dessa forma não alterar a rotina das turmas.
6.3.12 Atividades no Ateliê de Arte
“O ensino de Arte na escola deve considerar o pensamento, a sensibilidade, a imaginação, a percepção, a interação e a cognição das crianças em cada fase de desenvolvimento, num trabalho integrado que favoreça o desenvolvimento de suas capacidades criativas e expressivas, fundamentado nas contribuições da epistemologia genética de Piaget, na escola sócio-histórica de Vygotsky e na teoria da aprendizagem significativa de Ausubel” (Proposta Curricular).
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Embora propostas de trabalho em Artes Visuais possam ocorrer também nas salas de aula, temos um espaço especialmente organizado para que professores e alunos construam saberes acerca deste campo de experiência.
O Ateliê de Artes de nossa escola é bastante utilizado por nossos alunos. São guardados no Ateliê todos os materiais utilizados nas produções artísticas dos alunos.
Há uma grande variedade de materiais, como por exemplo: papéis diversos, tintas, revistas para recorte e colagem, pincéis, palitos etc., o que possibilita que o professor desenvolva seus projetos didáticos.
Todas as turmas têm horários reservados ao menos duas vezes na semana para o uso desse espaço.
Avaliamos que o uso do Ateliê para o trabalho em Artes é imprescindível, uma vez que os materiais ficaram mais acessíveis e há uma valorização nas atividades de percurso lá realizadas.
Orientações didáticas:
- Selecionar materiais e organizar o espaço do ateliê previamente, de acordo com o planejamento da atividade;
- Manter os materiais disponíveis e ao alcance das crianças;
- Demonstrar e orientar as crianças quanto ao uso, cuidado e manutenção dos materiais disponíveis: como utilizar, como limpar, como organizar, onde guardar etc;
- Ao término da atividade, organizar junto às crianças as produções que necessitam de tempo de secagem no varal, bem como recolher com as crianças as produções após secas.
A pintura de cavalete:
Concomitante ao trabalho desenvolvido no ateliê, neste ano de 2017 esta atividade terá os dias agendados em todas as terças-feiras conforme necessidade de cada turma. Os cavaletes e as tintas são dispostos pela equipe operacional na área externa da escola, as professoras previamente definem a data em que irá levar as crianças para esta atividade, o suporte que será utilizado e preparam todo o material em horário de HTP.
Orientações Didáticas
- em roda, fazer os combinados prévios com as crianças acerca da atividade;
- eleger materiais que sejam significativos para as crianças;
- explicar às crianças qual será a proposta: livre, de observação, a partir de alguma obra artística...
- deixar que, em certos momentos, as crianças participem do planejamento da atividade, podendo opinar sobre o que gostariam de fazer;
- ao final da atividade, propor a apreciação das produções das crianças com perguntas
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como: o que mais gostou de fazer, que cores usou, como conseguiu estas cores...
- combinar com as crianças que destino será dado às produções: exposição, arquivadas na pasta, levadas para casa, guardadas para serem finalizadas em outra ocasião.
6.3. 13 Sala de Música e Movimento
Em 2015, na antiga sala do Integral, inauguramos a Sala de Música e Movimento. O espaço foi decorado de modo harmonioso, sem mesas e cadeiras, com tapetes e almofadas pelo chão. Nas colmeias estão disponibilizados diferentes instrumentos musicais e CDs. No armário da sala há um rádio e um teclado também disponíveis. Neste ano de 2017 foi proporcionado a este espaço um aparelho de TV para que as professoras possam oferecer as crianças músicas com apreciações de imagens. O objetivo deste espaço é a iniciação musical, com exploração pelas crianças dos diferentes instrumentos e atividades planejadas pelas professoras com este objetivo. O espaço também é utilizado para outras atividades como contação de histórias, atividades de Corpo e Movimento, entre outras. Objetivos: - Conhecer e apreciar alguns gêneros musicais presentes na diversidade cultural brasileira; - Ampliar saberes e repertório de ação sobre o trabalho com a Musicalização; - Ampliar o repertório de propostas (rítmicas, de movimento) possíveis para serem realizadas neste espaço e em outros da escola.
7. A ESCOLA E AS FAMÍLIAS 7.1 Reuniões com pais:
Dentre as diversas atividades realizadas nas escolas visando a integração com as famílias, damos especial atenção aos momentos de Reunião com Pais.
Nossos objetivos são: ampliar os vínculos com as famílias, melhorar a comunicação, de forma a garantir ações integradas e significativas para as crianças, mostrar os avanços das aprendizagens das crianças e os trabalhos e projetos desenvolvidos.
Após estudos e reflexões sobre o tema Reuniões com Pais, construímos as seguintes práticas:
- Planejamento dos encontros com os objetivos definidos. Nas semanas que antecedem as Reuniões com pais, é reservado um tempo no HTPC para o planejamento coletivo do encontro;
- Carta convite aos pais, destacando os pontos principais da reunião, o dia e horário, bem como esclarecendo que neste dia as crianças terão aula normal;
- Com relação ao transporte escolar, a conduta que será tomada nestes dias deverá ser combinada entre pais e transportadores;
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- Será afixado no portão um cartaz com os horários da reunião de todas as turmas;
- Preparação de uma pauta que aborde o trabalho desenvolvido com as crianças, a importância da educação infantil, os projetos realizados etc.
- Realização de dinâmicas com os pais a fim de criar um ambiente acolhedor e agradável;
- Garantia de um espaço para avaliação dos pais.
São realizadas quatro reuniões com pais no decorrer do ano letivo, sendo a primeira e a segunda para a apresentação de aspectos do trabalho pedagógico da escola e a terceira e quarta para socialização com os pais das avaliações do trabalho pedagógico desenvolvido e da evolução das crianças individual e coletivamente, apresentando aos pais os relatórios individuais de desenvolvimento.
No ano de 2017 as reuniões com pais ocorrerão nas seguintes datas:
Data Assuntos
1ª reunião 06/02/2017 Apresentação da professora, Regulamento Interno da escola e demais combinados para o início das aulas
2ª reunião 29 e 30/03/2017 Tema a ser definido pela professora e equipe gestora de acordo com a necessidade da turma.
3ª reunião 02 e 03/08/2017 Apresentação aos pais dos relatórios individuais do 1º semestre acerca das aprendizagens das crianças.
4ª reunião 05 e 06/12/2017 Apresentação aos pais dos relatórios individuais do 2º semestre acerca das aprendizagens das crianças.
Procuramos em todas as atividades, envolver e sensibilizar os pais para a participação nas propostas e ações dentro da escola.
7.2 Escola Aberta
Toda última sexta-feira do mês é organizado o evento “Escola Aberta”, o qual consiste em chamar as famílias para prestigiarem exposição de trabalhos das turmas, apresentação de cantigas, danças e outras atividades da rotina escolar.
Este evento surgiu da avaliação feita pela equipe escolar ao final de 2013, que apontou a necessidade de ampliar a divulgação dos trabalhos desenvolvidos na escola com a comunidade escolar.
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Em HTPC, as professoras definem qual será o tema do evento do mês, planejam quais atividades serão apresentadas e, a partir dessa definição, é elaborado um convite às famílias, informando o dia do evento, os horários e as atividades que serão apresentadas.
Orientações Didáticas:
- Em HTPC, decidir qual será o tema foco do evento e a partir daí selecionar as atividades, presentes na rotina escolar, que serão apresentadas;
- Planejar e compartilhar, em HTPC, as atividades que serão apresentadas por cada turma;
- Conversar previamente com as crianças sobre o evento, explicando como será organizado e o que será apresentado, evitando que as crianças fiquem angustiadas com a despedida das famílias após o evento;
- Elaborar convite às famílias, explicitando o dia, horários e qual o tema do evento, além de enfatizar a importância da participação das famílias;
- Socializar as atividades planejadas com toda a equipe escolar, previamente, para melhor organização do evento;
- Organizar o espaço em que o evento ocorrerá previamente;
- No dia do evento, acolher as famílias, mostrar e explicar os trabalhos desenvolvidos.
7.3 Sábados letivos
Durante este ano, teremos dois sábados letivos em que serão desenvolvidas atividades com a comunidade escolar. O planejamento destes dias acontece com a participação de toda a equipe da escola.
Em 24/06, primeiro sábado letivo, realizaremos nossa tradicional Festa Junina, em que as crianças farão apresentações para as famílias sobre o tema. É um evento bastante esperado por toda a comunidade escolar.
7.4 Reuniões individuais com as famílias
Além das reuniões já agendadas em nosso calendário, podem ocorrer reuniões individuais com as famílias de acordo com a necessidade apontada pela equipe de gestão, professores ou pela própria família.
Essas reuniões costumam abordar assuntos mais pontuais da criança, sempre com acompanhamento da Equipe de Gestão ou Equipe de Orientação Técnica, com registro em livro destinado a esse fim.
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As professoras reservam um HTP na semana para essas conversas.
8. AVALIAÇÃO DO TRABALHO DESENVOLVIDO
Ao avaliar, o professor de educação infantil detém seu olhar nos processos de
aprendizagem individual, na evolução da turma e em sua prática pedagógica.
A avaliação engloba um olhar sobre as competências de socialização, interação, comunicação e dos demais campos de experiências a partir das propostas de trabalho e dos objetivos definidos pelo professor.
É a avaliação que organiza/reorganiza o trabalho da professora e que propicia o replanejamento, portanto, deve ser uma ação contínua, que implica num processo permanente de reflexão, sendo assim processual.
Vários podem ser os instrumentos metodológicos utilizados, como o portfólio, os registros escritos do professor, a observação, registros fotográficos, registros em vídeo (filmagens) e os relatórios individuais de aprendizagem.
Portfólios
Nestes, o professor deverá arquivar atividades que demonstrem os progressos de cada
criança nos diferentes Campos de Experiência. Poderá também haver atividades escolhidas
pela própria criança. Ele é importante porque constitui um registro empírico das
evoluções das crianças e do trabalho desenvolvido.
Relatório Individual
É um instrumento de avaliação que possibilita aos educadores o planejamento de ações
voltadas às necessidades de cada criança e comunica às famílias e educadores do próximo
ano, as aprendizagens e a ação educativa desenvolvida. O professor deverá elaborar dois
relatórios durante o ano – primeiro e segundo semestres – com a supervisão da Equipe
de Gestão.
Orientações para as escrita dos relatórios de avaliação:
- Constar a identificação da unidade escolar;
- Nome completo da criança, data de nascimento; turma e ano;
- Número de faltas no período;
- Nome completo dos educadores;
- Assinatura dos professores e da Coordenadora Pedagógica e/ou Diretora;
- Assinatura dos pais e/ou responsáveis;
- Demonstrar as ações, intervenções e encaminhamentos dos educadores frente ao processo de ensino-aprendizagem;
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- Apresentar o percurso próprio de cada criança, de acordo com suas necessidades, interesses, avanços e motivações diante das propostas; - Cuidar da linguagem para que seja clara, evitando: infantilizar as palavras, usar adjetivos sem contextos, rótulos e caracterizações pejorativas, referências com juízo de valor. Focos e observáveis para o relatório de avaliação individual de aprendizagens
Adaptação (quando necessário) - Não chorou? Chorou? - Foi tranquilo? Precisou de mais tempo? - Mostrou timidez? - Ficou isolado?
Rotina - apropriação (espaços, materiais, pessoas) - organização individual - compreensão de espaço e tempo - como lida com os combinados referentes à rotina? - coopera nas diversas situações da rotina?
Socialização - como interage com o grupo? - consegue se comunicar? - expressa suas necessidades? - brinca em grupo ou sozinho? - solicita ajuda do professor ou colega? - como resolve conflitos?
Corpo e movimento - percepção do próprio corpo - enfrenta novos desafios motores? - demostra insegurança em alguma atividade? - quais vivências e/ou habilidades corporais apresenta? (subir, descer, rolar, escorregar, arrastar-se, correr, pular...) - tem noção e percebe-se no espaço? - como são os movimentos em brincadeiras?
Linguagem oral - como se expressa? - expõe ideias durante a roda? - sabe ouvir? - narra fatos? - relata experiências? - utiliza repertório gestual? - realiza reconto? - apresenta fluência e contextualização? - utilização do vocabulário
Nos demais Campos de Experiência:
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- A partir dos Objetivos e Atividades propostas, quais os avanços da criança em relação a si própria? (contextualizar as propostas/atividades trabalhadas). - Quais as intervenções do professor para que a criança alcance os objetivos? - Quais são os encaminhamentos necessários para o próximos semestre (primeiro relatório anual) ou ano (segundo relatório anual)?
8.1 Acompanhamento dos instrumentos metodológicos
Na divisão do trabalho entre a equipe de gestão, o acompanhamento mais direto do trabalho dos educadores é feito pela coordenação.
Além da observação em sala, a análise documental constitui um dos vértices do acompanhamento do trabalho.
Devido à importância de se observar, registrar e refletir a respeito das práticas, eventos, ações formativas e demais aspectos pertinentes à rotina escolar, é feito um acompanhamento de todos os registros e planejamentos educacionais da unidade escolar.
As professoras entregam seus planos de ação e registros semanais, com as atividades planejadas e as observações, intervenções e demais aspectos relevantes da prática pedagógica, para que seja feita a leitura, análise e devolutiva pela Coordenadora Pedagógica. A leitura é feita semanalmente, com foco nas turmas que serão observadas naquela semana (observações previamente agendadas).
Tanto os planejamentos semanais como as observações e impressões sobre as turmas, são registradas em cadernos próprios, organizados pelas próprias professoras, de acordo com suas preferências de sistematização, mas que devem apresentar as atividades da semana, dentro da rotina pré-estabelecida e dos projetos e concepções da escola, além das observações e registros relevantes sobre o dia a dia escolar das turmas.
A partir da leitura e acompanhamento destes registros e observações das turmas, a Coordenadora Pedagógica fará a devolutiva semanal – ou em menor periodicidade, se necessário – com as devidas intervenções e encaminhamentos à cada professora.
A Coordenadora Pedagógica também auxiliará as professoras no planejamento semanal, escrita de Projetos e Atividades Sequenciadas, além de observações pontuais quando se fizerem necessárias.
Há também a prática de se registrar todos os HTPCs, Reuniões Pedagógicas, Conselhos de Escola e da Associação de Pais e Mestres, Reuniões com a Orientadora Pedagógica da escola, que acontece às quartas-feiras no período da manhã e atendimento aos pais, em livros próprios para esses fins e que ficam disponíveis, em local de fácil acesso e consulta, para que todos possam ler e tomar ciência dos acontecimentos e decisões do espaço escolar.
Além destes, há também o livro de ocorrências, no qual são registradas todas as ocorrências com os alunos, e o livro de comunicados, no qual são registrados alguns comunicados à equipe escolar, para que tomem ciência. Ambos estão em locais de fácil acesso, consulta e manuseio, facilitando o estabelecimento de uma melhor comunicação entre todos os integrantes da escola.
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9. AÇÕES SUPLEMENTARES NO ATENDIMENTO À DIVERSIDADE
O atendimento à diversidade constitui um dos princípios educacionais do trabalho educativo. Portanto, é fundamental incorporarmos ao cotidiano escolar atividades práticas que respeitem a diversidade de saberes e características de cada criança. É um trabalho contínuo e sistemático, que requer um olhar especial do educador no sentido de acompanhar os alunos em suas necessidades e capacidades, explorando as situações que surgem no contexto escolar de forma positiva.
Para que seja incorporada pelas crianças, a atitude de aceitação do outro em suas diferenças e particularidades precisa estar presente nos atos e atitudes dos adultos com quem convivem na escola. Começando pelas diferenças de temperamento, de habilidades e de conhecimentos, até as diferenças de gênero, de etnia e de credo religioso, o respeito a essa diversidade deve permear as relações cotidianas. Uma atenção particular deve ser voltada para as crianças com necessidades especiais que, devido às suas características peculiares, estão mais sujeitas à discriminação. Ao lado dessa atitude geral, podem-se criar situações de aprendizagem em que a questão da diversidade seja tema de conversa ou de trabalho.
9.1 A.E.E. – Atendimento Educacional Especializado
Na educação infantil, o A.E.E. (Atendimento Educacional Especializado) tem caráter colaborativo. Em nossa escola esse atendimento é feito pela professora Silvéria.
O A.E.E. é caracterizado pelo acompanhamento periódico das crianças com necessidades educacionais especiais.
São ações previstas nesse acompanhamento:
- Reuniões com a equipe gestora;
- Reuniões com as professoras das crianças com necessidades educacionais especiais (NEE);
- Reuniões com as famílias das crianças atendidas pelo AEE; - Observações em contexto escolar, previamente agendadas com as professoras e a coordenadora pedagógica;
- Devolutivas dos observáveis em reuniões com professoras, equipe gestora, familiares, equipe de orientação técnica (também previamente agendadas);
- Sugestão de intervenções com as crianças atendidas;
- Avaliações periódicas do trabalho desenvolvido no AEE;
- Outras ações correlatas à ação do atendimento educacional especializado.
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A professora registra, em pasta própria, síntese das ações desenvolvidas nos dias em que esteve na unidade, realizando seu trabalho. O acompanhamento de seu trabalho é feito pela coordenadora pedagógica.
A periodicidade do acompanhamento é determinada a partir dos observáveis da professora e da equipe escolar, sendo variável de criança para criança e reavaliado no decorrer do ano letivo.
São feitos registros (fichas RAE) de todas as reuniões feitas sobre as crianças atendidas pelo AEE (reuniões com equipe escolar, familiares, equipe de orientação técnica etc.), as quais são assinadas pelos presentes e arquivadas em pasta própria.
Em 2017, neste 1º semestre, nossa escola possui 06 crianças público-alvo do atendimento do AEE e da Equipe de Orientação Técnica referência da escola.
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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BROUGÉRE, Gilles. Brinquedo e Cultura. Traduzido por Gisela Wajskop.4 ed. São Paulo, Cortez, 2001.
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OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos. O currículo na educação infantil: o que propõemas novas diretrizes nacionais? 2010. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=6674&Itemid=>. Acesso em 07 Maio 2013.
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VIGOTSKY, Lev Semenovitch, Vigotsky e a Educação, 1994
11. ANEXOS
Biografia do Patrono
A biografia de Santos Dumont, que segue abaixo, foi extraída do artigo Pedagogia & Comunicação p.3 (UOL Educação), disponível em: <http://educacao.uol.com.br/biografias/alberto-santos-dumont.jhtm>.
Alberto Santos Dumont nasceu no dia 20 de julho de 1873 no sítio Cabangu, no local que viria a ser o município de Palmira (hoje rebatizado em honra a ele), em Minas Gerais. Filho de Henrique Dumont, de ascendência francesa e engenheiro de obras públicas, e de Francisca Santos Dumont, filha de uma tradicional família portuguesa.
Com Alberto ainda pequeno a família se mudou para Valença (atual município de Rio das Flores) e passou a se dedicar ao café. Em seguida seu pai comprou a Fazenda Andreúva a cerca de 20 km de Ribeirão Preto, interior de São Paulo. Ali, o pai de Alberto logo percebeu o fascínio do filho pelas máquinas da fazenda e direcionou os estudos do rapaz para a mecânica, a física, a química e a eletricidade.
Em 1891, Alberto, então com 18 anos e emancipado, foi para a França completar os estudos e perseguir o seu sonho de voar. Ao chegar em Paris, admirou-se com os motores de combustão que começavam a aparecer impulsionando os primeiros automóveis e comprou um para si. Logo Santos Dumont estava promovendo e disputando as primeiras corridas de automóveis em Paris.
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Com a morte do pai, um ano depois, o jovem Santos Dumont sofreu um grande abalo emocional, mas continuou os estudos na Cidade-Luz. Em 1897 fez seu primeiro voo num balão alugado. Um ano depois, subia ao céu no balão Brasil, construído por ele. Mas procurava a solução para o problema da dirigibilidade e propulsão dos balões. Projetou então o seu número 1, com forma de charuto, com hidrogênio e motor a gasolina.
Primeiro voo
No dia 20 de setembro de 1898 realizou o primeiro voo de um balão com propulsão própria. No ano seguinte voou com os dirigíveis número 2 e número 3. O sucesso de Santos Dumont chamou a atenção do milionário Henry Deutsch de la Muerte que no dia 24 de março de 1900 ofereceu um prêmio de cem mil francos a quem partisse de Saint Cloud, contornasse a torre Eiffel e retornasse ao ponto de partida em 30 minutos.
Santos Dumont fez experiências com os números 4 e 5. Em 19 de outubro de 1901 cruzou a linha de chegada com o número 6, mas houve uma polêmica graças a um atraso de 29 segundos. Em 4 de novembro o Aeroclube da França declarou-o vencedor. Além do Prêmio Deutsch recebeu do presidente Campos Salles outro prêmio no mesmo valor e uma medalha de ouro.
Em 1902 o príncipe de Mônaco, Alberto 1º, ofereceu um hangar para ele fazer suas experiências no principado. Santos Dumont continuou construindo seus dirigíveis. O numero 11 foi um bimotor com asas e o numero 12 parecia um helicóptero. Em 1906 foi instituída a Taça Archdeacon para um vôo mínimo de 25 metros com um aparelho mais pesado que o ar, com propulsão própria. O Aeroclube da França lançou o desafio para um vôo de 100 metros.
Com Edison e Roosevelt
Em abril de 1902,Santos Dumont viajou para os Estados Unidos onde visitou os laboratórios de Thomas Edison e foi recebido pelo presidente Theodore Roosevelt. Em 23 de outubro de 1906, no Campo de Bagatelle, o 14-Bis voou por uma distância de 60 metros, a três metros de altura e conquistou a Taça Archdeacon. Uma multidão de testemunhas assistiu a proeza e no dia seguinte toda a imprensa louvou o fato histórico. O dinheiro do prêmio foi distribuído para seus operários e os pobres de Paris, como era o costume do inventor.
Em 12 de novembro de 1906, na quarta tentativa, conseguiu realizar um vôo de 220 metros, estabelecendo o primeiro recorde de distância e ganhando o Prêmio Aeroclube. Santos Dumont não ficou satisfeito com os números 15 a 18 e construiu a série 19 a 22, de tamanho menor, chamadas Demoiselles.
Santos Dumont recebeu diversas homenagens na Europa e nas Américas, em especial no Brasil, onde foi recebido com euforia. Como o brasileiro não patenteava suas invenções, seus projetos foram aperfeiçoados por outros como Voisin, Leon Delagrange, Blériot, Flarman.
Em 1909 ocorreram dois grandes eventos: a Semaine de Champagne, em Reims, o primeiro encontro aeronáutico do mundo e o desafio da travessia do Canal da Mancha. Nesse ano Santos Dumont obteve o primeiro brevê de aviador, fornecido pelo Aeroclube da França. Em 25 de julho de 1909, Blériot atravessou o canal da Mancha e foi parabenizado por carta pelo brasileiro.
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Primeira Guerra Mundial
Cansado e com a saúde abalada, Santos Dumont realizou seu último vôo em 18 de setembro de 1909. Depois fechou sua oficina e em 1910 retirou-se do convívio social. Em agosto de 1914, a França foi invadida pelas tropas alemãs. Era o início da Primeira Guerra Mundial. Aeroplanos começaram a ser usados na guerra e Santos Dumont amargurou-se ao ver sua invenção ser usada com finalidades bélicas.
Passou a se dedicar ao estudo da astronomia, residindo em Trouville, perto do mar. Em 1915, com a piora na sua saúde, decidiu retornar ao Brasil. No mesmo ano, participou do 11º Congresso Científico Panamericano nos Estados Unidos, tratando do tema da utilização do avião como forma de facilitar o relacionamento entre os países.
Já sofrendo com a depressão, encontrou refúgio em Petrópolis, onde projetou e construiu seu chalé "A Encantada": uma casa com diversas criações próprias, como um chuveiro de água quente e uma escada onde só se pode pisar primeiro com o pé direito. Permaneceu lá até 1922, quando visitou os amigos na França. Passou a se dividir entre Paris, São Paulo, Rio de Janeiro, Petrópolis e Fazenda Cabangu, MG.
Em 1922, condecorou Anésia Pinheiro Machado, que durante as comemorações do centenário da independência do Brasil, fizera o percurso Rio de Janeiro-São Paulo num avião. Em janeiro de 1926, apelou à Liga das Nações para que se impedisse a utilização de aviões como armas de guerra. No mesmo ano, inventou um motor portátil para esquiadores, que facilitava a subida nas montanhas. Internou-se no sanatório Valmont-sur-Territet, na Suíça.
Em maio de 1927, chegou a ser convidado pelo Aeroclube da França para presidir o banquete em homenagem a Charles Lindberg, pela travessia do Atlântico, mas declinou do convite devido a seu estado de saúde. Passou algum tempo em convalescença em Glion, na Suíça e depois retornou à França.
Em 1928 veio ao Brasil no navio CapArcona. A cidade do Rio de Janeiro tinha se preparado para recebê-lo festivamente. Mas o hidroavião que ia fazer a recepção, sobrevoando o navio onde estava, da empresa Condor Syndikat, e que fora batizado com seu nome, sofreu um acidente, sem sobreviventes. Abatido, Santos Dumont retornou a Paris.
Legião de Honra
Em junho de 1930 foi condecorado com o título de Grande Oficial da Legião de Honra da França. Em 1931, esteve internado em casas de saúde em Biarritz, e em Ortez no sul da França. Antônio Prado Júnior, ex-prefeito do Rio de Janeiro, encontrou Santos Dumont doente na França, o que o levou a entrar em contato com a família e a pedir ao sobrinho Jorge Dumont Villares que fosse buscar o tio.
De volta ao Brasil, passam por Araxá, em Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e finalmente no Guarujá, onde se instalou no Hotel La Plage, em maio de 1932. Antes, em junho de 1931 tinha sido eleito membro da Academia Brasileira de Letras.
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Em 1932, explodiu a Revolução Constitucionalista, quando o Estado de São Paulo se levantou contra o governo de Getúlio Vargas. Isso incomodava a Santos Dumont, que lançou apelos para que não houvesse uma guerra civil. Mas aviões atacaram o campo de Marte, em São Paulo, no dia 23 de julho. Possivelmente esse fato pode ter piorado a angústia de Santos Dumont, que nesse dia, aproveitando-se da ausência de seu sobrinho, suicidou-se, aos 59 anos de idade, sem deixar descendentes.
Estrutura Física da escola
ESPAÇO QUANTIDADE
Salas de aula 05 Uma delas passou a ser usada como “sala de música e movimento” a partir de 2015
Biblioteca com Recursos Audio-visuais
01
Parque de brinquedos e areia
01
Ateliê de Artes 01
Almoxarifado de brinquedos
01
Sala de Reuniões 01
Diretoria 01
Secretaria 01
Cozinha e Refeitório 01
Quadra Esportiva 01
Jardim Externo 01
Banheiros masculinos 03 Um banheiro infantil com 5 divisões, um banheiro infantil na quadra, um banheiro adulto.
Banheiros femininos 03 Um banheiro infantil com 5 divisões, um banheiro infantil na quadra e um banheiro adulto.
Banheiro adaptado 01
Vestiário com banheiro 01
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para funcionárias
Pátio interno 01
VISITAS E PASSEIOS PLANEJADOS PARA 2017 Os passeios pedagógicos buscam não somente reforçar os temas trabalhados na escola e dentro da sala de aula, mas principalmente ampliar a cultura dos educandos e desenvolver a capacidade de apreciar diversas manifestações artísticas e científicas. Os passeios funcionam como recursos pedagógicos que contribuem para tornar a aprendizagem mais estimulante e enriquecedora. Durante os passeios, as crianças têm a oportunidade de conhecer lugares interessantes e divertidos, além de entrarem em contato, de forma dinâmica, com o conteúdo pedagógico de seus respectivos níveis ou anos.
Em primeiro lugar, é importante que os pais entendam a importância pedagógica dessas atividades extracurriculares, que muitas vezes recebem o nome de "estudo do meio". "Os passeios são fundamentais para a formação integral dos estudantes. "São também importantes para a socialização - as crianças podem conviver em ambientes e situações desvinculadas do ambiente de sala de aula - e para a motivação, porque faz com que as crianças voltem do passeio com mais desejo de continuar aprendendo sobre os temas", diz a educadora Adriana Carvalho, USP. “Para que a criança aprenda no passeio, o planejamento é fundamental. Tudo precisa ser muito bem preparado para que a criança entenda o que vai ver e para que aquela experiência faça sentido. “Mesmo a convivência e a socialização têm também implicações educacionais”, complementa a educadora.
Para 2017 manteremos as opções de passeios descritas, para que ao ser possível contemplar em estudos com as crianças, serem realizados com as possibilidades de recursos da APM, sendo estas:
- Parque Raphael Lazzuri, São Bernardo do Campo, turmas de Infantil II, III, IV e V;
- CREC Baeta Neves, São Bernardo do Campo, turmas de Infantil IV e V;
- Parque da Juventude, São Bernardo do Campo, turmas de Infantil IV e V;
- Chácara Silvestre, São Bernardo do Campo, turmas de Infantil II, III, IV e V;
- SESC Santo André – teatro, turmas de Infantil III, IV e V;
- SESC São Caetano do Sul – teatro, turmas de Infantil IV e V;
- Biblioteca Manuel Bandeira – Baeta Neves, SBC, turmas de Infantil II, III, IV e V;
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- Borboletário, Diadema, turmas de infantil III e IV
OBS: Outros em que ocorram oportunidades e conforme foco de trabalho pedagógico.
PARA PRIMEIROS SOCORROS NA ESCOLA
Após reunião com a equipe de Saúde da UBS Baeta Neves, que nos orientou quanto aos procedimentos de primeiros socorros, adotaremos os seguintes procedimentos nos casos de: Sangramento de nariz espontâneo
Não inclinar a cabeça para trás.
Lavar o sangramento e pressionar o nariz para fazer cessar o fluxo de sangue.
Não deixar a criança no sol.
Caso o sangramento continue por mais de 10 minutos, chamar a família e encaminhar para o serviço de saúde.
Sangramento traumático
Lavar o sangramento e colocar gelo para evitar o hematoma, edema ou inchaço.
Sentar a criança, observar o fluxo, não inclinar a cabeça, o tempo de pressão no nariz é de 2 a 12 minutos (pressiona uns três minutos, solta, avalia, torna a pressionar se necessário).
Compressa de gelo até 20 minutos retirando e recolocando do local para evitar lesão (preferência usar bolsa de gel, se não, colocar no saco plástico e pano limpo).
Passado dez minutos, não parar de sangrar, levar ao atendimento médico, para o médico tamponar a coagulação, o que deve ocorrer de 2 a 10 minutos.
De toda maneira encaminhar ao Pronto Socorro pois pode ter havido um trauma ou fratura.
Pancadas ou contusões
Colocar gelo no local da pancada até 20 minutos.
Na cabeça, observar atentamente as reações da criança, evitar que durma. Levar imediatamente ao Pronto Socorro se apresentar sonolência, vômito ou náusea!.
Se a criança ficar inconsciente ou tiver sintomas como confusão, tontura, palidez, ameaça de vômito, é preciso pedir socorro imediato.
Se for um sangramento provocado por objeto pontiagudo, como pedra, deve-se comprimir com pano.
Suspeita de fratura
Fraturas maiores – SOCORRO DO SAMU
Fraturas menores – NÃO MOVIMENTAR, COLOCAR GELO
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Luxação
É quando há um deslocamento ou rompimento. Não se deve mexer e sim chamar o socorro. Mesmo que demorar, é preciso aguardar. Monitorar se está consciente e fornecer os sinais para o socorrista.
Queimadura
Não deixar que a criança se aproxime de objetos quentes, como forno, pistola de cola quente, etc.
Se houver queimadura, lavar com água fria e não aplicar nenhum tipo de pomada e nem receitas caseiras, como clara de ovo e pasta de dente..
Obs. Soro fisiológico não pode ser armazenado – abrir, usar e descartar. Intoxicação – ingestão acidental de produtos tóxicos ou remédios
Produtos de limpeza e remédios nunca podem estar ao alcance das crianças.
Se houver ingestão acidental, não tentar provocar vômito, pois o produto pode queimar ainda mais o tubo digestivo.
Não oferecer água ou leite, pois isso não tem eficácia; levar a criança imediatamente ao pronto socorro, com o rótulo do produto que foi ingerido para que se faça o socorro adequado.
Em caso de ingestão de plantas venenosas pode dar leite e socorrer em seguida.
Se a criança ingerir produto tóxico sem que o adulto veja, a criança apresentará sintoma como: salivar, cuspir, enjoar, palidez, sudorese, virando os olhos, confuso, pulsação muito alta ou muito lenta (criança tem pulsação rápida, até 130 por minuto), crise convulsiva; o adulto deve procurar saber o que foi que ela ingeriu.
Socorrer imediatamente. Levar a UPA ou Pronto Socorro Central Parada cardíaca
Massagem cardíaca com a base da mão, continuamente. Enquanto isso, chamar o socorro imediatamente!
Respiração
Apnéia: na parada respiratória falta oxigênio. Chamar o socorro! Engasgos Com objetos, alimentos e por refluxo, é necessário manobras para desengasgar. Chamar o socorro!
Criança de 3 anos ou maior – fazer a manobra em pé, com um punho fechado e a outra palma da mão pressiona; ou deitado no chão
* Se não conseguir desengasgar, tem que socorrer imediatamente. * Objetos no nariz – inchaço, mal cheiro, não mexer, levar ao pronto socorro.
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Cuidados preventivos e cuidados com a criança doente
Lavar as mãos dos adultos e das crianças
Lavar as mãos várias vezes ao dia com água e sabão esfregando-as bem: após brincar na área externa, antes das refeições, após o uso do banheiro e após as troca e sempre que achar necessário.
Convulsão
Deitar a criança de lado e isolá-la de pessoas e objetos para que não se machuque ao se debater.
Esperar que a convulsão passe, anotar o tempo que durou (costuma durar no máximo 3 min.) e providenciar o socorro.
Picada de inseto
Apenas lavar com água e sabão e não passar álcool que pode potencializar ainda mais o efeito alérgico da picada.
Febre
Em caso de febre, acima de 37,7º, comunicar a família. Caso não seja possível a família vir buscá-la rapidamente, colocar compressas com álcool ou água na testa e nas axilas da criança ou dar banho. Se a febre for muito alta, a família não vindo, a escola chamará o SAMU e, em caso de demora, levará a criança à UBS mais próxima.
Em todos os casos, comunicaremos imediatamente a família, se necessário pediremos socorro ao SAMU que, caso não venha em tempo hábil, a própria escola levará à UPA mais próxima. A família que retirar a criança doente da escola, assinará um Termo de Responsabilidade, com indicação de encaminhamento médico.
AVALIAÇÃO DO ANO LETIVO DE 2016
“A avaliação deve construir pontes e não muros” (Cipriano Luckesi)
Prezadas famílias: solicitamos que avaliem o trabalho desenvolvido pela escola no ano de 2016.
1- Ações que ocorreram na escola durante o ano de 2016: a) Escola Aberta (Exposição das primeiras produções, Roda de Música, Atividades de
Artes, Histórias, Ritmos e Conhecendo Santos Dumont). Comente como foi este momento e a participação da família. De quantas atividades participou? O que favoreceu sua participação? O que dificultou? Sugestões: ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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b) Reuniões com Pais (coletivas e individuais com a professora). Comente sobre os assuntos abordados e a organização da reunião, datas e horários: __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
c) Passeios realizados: passeio ao jardim Botânico e Cidade da Criança de São Caetano do Sul, Teatro no Cenforpe e Teatro do SESC São Caetano (período da manhã). Como você avalia o resultado das atividades? (fala e aprendizagens das crianças). __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 2 – Organização e atendimento da Unidade: atendimento da Secretaria__________________________________________________________________________________ Portaria____________________________________________________________________________________
Demais funcionários____________________________________________________________________________
Professora do seu filho________________________________________________________________________
3-Quais eram suas expectativas no início do ano em relação ás aprendizagens de seu filho? Quais progressos você observou?
4-Do trabalho desenvolvido pela escola, o que foi bom e o que, em sua opinião, pode ser melhorado?
Outras sugestões:
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
FICHA DE DADOS DOS ALUNOS - 2017
EMEB SANTOS DUMONT Rua Dr. Amâncio de Carvalho, 161 Baeta Neves - São Bernardo do Campo – SP
Telefones: (11) 4122-4611 e (11) 4124-6026
FICHA DE CADASTRO DADOS PESSOAIS DA CRIANÇA: Nome:________________________________________________________________ Nome da mãe:_________________________________________________________________ Profissão:___________________________________Telefone:__________________________ Nome do pai:__________________________________________________________________ Profissão:___________________________________Telefone:__________________________ Nome do responsável:___________________________________________________________ Profissão:___________________________________Telefone:__________________________
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Reside com:( )Pai ( )Mãe ( )Avós ( )Padrasto ( )Madrasta (
)Outros:________________
Mora em: ( )Casa ( )Apartamento
Em caso de urgência médica e dificuldade de localização dos pais, indique outros
contatos: ___________________________ Telefones:_________________________________
___________________________ Telefones:_________________________________
___________________________ Telefones:_________________________________
Pessoas autorizadas a buscá-lo(a) na escola:
Nome: Parentesco: RG: Telefone: Possuem acesso à internet? ( ) sim ( ) não Possuem e-mail? ( ) sim ( ) não Quais:______________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ Autorizamos envio de e-mail com informes da escola? ( ) sim ( ) não A CRIANÇA Descreva seu filho (personalidade, comportamento, brincadeiras, brinquedos, o que gosta, o que não gosta, etc.) ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Nos momentos de lazer em família, que locais vocês frequentam? ( ) Parque ( ) Cinema ( ) Shopping ( ) Centro Cultural ( ) Teatro ( ) Outros. Quais? ______________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________ Quais espaços públicos do bairro vocês conhecem e frequentam? ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Já teve convulsão? Epilepsia? Desmaio? Toma algum remédio regularmente? Qual? Já teve sangramento no nariz? Que providências tomou? ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ É alérgico? Especifique.____________________________________________________________________ Faz tratamento médico? Qual?______________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ Já passou ou passa por terapia (fonoaudiólogo, psicólogo, fisioterapeuta, etc)? Qual especialista? _______________________________________________________________________________________
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Tem convênio médico? Qual?_______________________________________________________________ PARTICIPAÇÃO NOS PROJETOS E ATIVIDADES DA ESCOLA: 1- No desenvolvimento dos projetos didáticos, uma de nossas estratégias é o convite para participação da comunidade (pais, familiares, amigos, etc..)para estreitamento dos laços das famílias com a escola e valorização dos saberes da comunidade. Algum membro da família tem interesse e/ou disponibilidade em participar de projetos da escola? (por exemplo: contação de história; roda de conversa; entrevista sobre a profissão ou algum hobby; confecção de brinquedos; apresentação artística, (tocar um instrumento, dançar, cantar, etc); demonstração de habilidades e conhecimentos etc.) Em caso afirmativo, qual a disponibilidade: _______________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________________ 2- A escola também conta com a participação dos pais nos órgãos de representação e deliberação sobre os assuntos financeiros e organizacionais da escola (APM e Conselho de Escola) e de funcionamento da Biblioteca Circulante. Indique se há interesse em conhecer o trabalho desenvolvido por estes órgãos e possibilidade de participação: ________________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________________________ Quais as suas expectativas em relação ao trabalho da escola? ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Quais as suas expectativas em relação às aprendizagens das crianças? ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
REGIMENTO DO CONSELHO DE ESCOLA DA EMEB SANTOS DUMONT
De acordo com as Normas Regimentais Básicas para as Escolas de Educação Infantil e Ensino Fundamental.
Art. 1º - O Conselho de Escola da EMEB Santos Dumont funcionará com maioria simples dos membros.
§ 1º- Podem participar do Conselho, com direito à voz e não a voto, todos os membros da comunidade escolar.
Art. 2º - São atribuições do Conselho de Escola:
I- Discutir e adequar para o âmbito da Unidade Escolar as diretrizes da política educacional naquilo que as especificidades locais exigirem.
II- Participar e decidir, no que couber da discussão, elaboração, aprovação e acompanhamento da execução do Projeto Político Pedagógico, respeitando-se as diretrizes
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e normas vigentes
III- Decidir sobre os procedimentos relativos à integração com as instituições auxiliares da escola, quando houver, com entidades sociais e demais órgãos públicos existentes em sua área de atuação
Art 3º Os membros do Conselho de Escola serão eleitos por seus pares em votações convocadas e divulgadas com, pelo menos, 10 dias de antecedência do pleito.
§ 1º- Compete ao Coordenador e ao Secretário do Conselho realizar as convocações para a eleição, bem como, sua divulgação.
§ 2º- A eleição dos representantes do segmento pais de alunos se dará por meio de Reunião especialmente convocada para esse fim.
Art. 4º- O Conselho de Escola é composto pelo Diretor da Escola, seu membro nato e pelos representantes eleitos:
Do Apoio à direção Escolar e do Apoio Pedagógico;
Dos docentes: professores em regência de classe de todos os níveis e modalidades de ensino, professores readaptados, professores de apoio à Biblioteca, professores de apoio aos programas educacionais.
Dos funcionários: oficial de escola, inspetor de alunos, ajudante geral, vigia, monitores de creche, auxiliar em educação e merendeira.
Dos pais ou responsáveis: pais ou responsáveis pelos alunos da escola.
Art. 5º A composição do Conselho deve contemplar o critério da paridade e proporcionalidade, de tal forma que a soma dos representantes dos pais seja igual ao número de representantes da equipe escolar.
Art. 6º- A eleição dos membros do Conselho será realizada em até 45 dias após o início do ano letivo.
§ 1º- O Conselho poderá decidir pelo aditamento desse prazo, na primeira reunião do ano, a pedido do Coordenador ou de qualquer dos membros, desde que haja motivo justificado.
§ 2º- O aditamento do prazo não poderá exceder 15 dias.
Art. 7º- O mandato dos Conselheiros será de 1 (um) ano, sendo permitida a recondução por mais um ano.
§ 1º- O membro candidato à recondução deverá apresentar sua candidatura na reunião para eleição do Conselho, juntamente com os novos candidatos.
§ 2º- Os cargos que vierem a ficar vagos durante o mandato serão preenchidos pelos suplentes.
§ 3º- Se, por qualquer motivo, não houver número suficiente de suplentes para preenchimento dos cargos vagos dos representantes dos pais, o Conselho marcará reunião especialmente para esse fim, ficando a cargo do Coordenador e do Secretário a convocação e ampla divulgação.
Art. 8º - O Conselho de Escola fará Reuniões Ordinárias Mensais, convocadas pelo Coordenador do Conselho.
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Art. 9º- Na reunião de posse, o Conselho elegerá seu Coordenador e o Secretário, procederá a leitura do Regimento, votando por alterações, se necessárias, e elaborará o Plano de trabalho para o período de mandato.
Art. 10º- São atribuições do Coordenador do Conselho:
Planejar e elaborar as pautas das reuniões e apresentá-las com antecedência aos demais membros;
Coordenar as reuniões e convocar reuniões extraordinárias;
Elaborar boletins das reuniões para apresenta-las à comunidade escolar.
Art. 11º- São atribuições do Secretário do Conselho de Escola:
Redigir as atas das reuniões, convocar os membros para as reuniões e verificar a frequência destes, solicitando, inclusive, justificativa para eventuais ausências;
Auxiliar no planejamento das reuniões;
Auxiliar na elaboração e entrega dos boletins à Comunidade Escolar.
Art. 12º- Cabem aos demais membros do Conselho:
Participar das reuniões, trazer sugestões compatíveis com os temas em pauta, levando em consideração que a prioridade é o benefício do aluno;
Participar das discussões e votar as questões pautadas;
Apresentar propostas de pauta e assuntos que exijam o encaminhamento do Conselho.
Art. 13º- Nas votações, em caso de empate, o desempate será feito por voto justificado e fundamentado do Coordenador do Conselho.
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CALENDÁRIO ESCOLAR HOMOLOGADO PELA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO 2017