PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO · contempla a concepção de sociedade, homem, educação, escola,...
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COLÉGIO ESTADUAL NOVO HORIZONTE
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
MUNICÍPIO – AMPÉRE
NRE – FRANCISCO BELTRÃO
PROJETO
POLÍTICO-PEDAGÓGICO
2010
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO........................................................................................................
2. INTRODUÇÃO............................................................................................................
3.OBJETIVOS GERAIS.....................................................................................................
4. MARCO SITUACIONAL................................................................................................
5. MARCO CONCEITUAL................................................................................................
6. MARCO OPERACIONAL..............................................................................................
7.AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO.....................................................
8. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA....................................................................................
1. APRESENTAÇÃO
Considerada como um dos mais importantes direitos sociais, a educação deve
ser assegurada pela sociedade e pelo Estado, com absoluta prioridade à: criança,
adolescente, jovem e adulto. O presente documento é resultado de discussões, estudos e
análise de questionários realizados no Colégio Estadual Novo Horizonte – Ensino
Fundamental e Médio a partir do ano de 2005, sendo que até o presente momento vem
sendo reestruturado de acordo com as necessidades do colégio, no qual participa toda a
comunidade escolar (professores, pais, diretores, coordenadores, alunos e funcionários),
cada membro contribui com conhecimentos diversos provenientes da vasta experiência
prática. Após cada atividade anteriormente citada foram realizados relatórios com as
conclusões obtidas.
Neste contexto, concluímos que a escola tem um papel fundamental na
formação para a democracia, com projetos e medidas que adotem essa função de forma
planejada, para que isso se realize de fato, faz-se necessário coerência entre discurso e
realidade, exigindo que a organização didático-pedagógica e a estrutura administrativa da
escola esteja de acordo com princípios e procedimentos também democráticos.
Para a escola ter uma educação qualitativa precisa de uma integração entre a
família, os educadores, os alunos e os funcionários, onde todos têm uma parcela
importante de contribuição, garantindo assim uma administração compartilhada onde
todos têm direitos e deveres a cumprir.
Em nosso país ocorreu uma acelerada expansão de matrículas, porém esse
crescimento quantitativo infelizmente, não veio acompanhado da garantia de padrões
mínimos de qualidade de ensino. Nesse sentido a escola deve analisar sua realidade e
verificar o que não está permitindo a melhoria dos indicadores de qualidade como
aproveitamento escolar, desempenho em avaliações nacionais (ENEM, AVA) índices de
aprovação, índices de repetências, uso adequado de recursos físicos e didáticos que o
colégio dispõem.
Precisamos urgentemente alterar o quadro de precariedades que caracterizou a
educação pública durante muitas décadas e enfrentar o desafio de construir a eficácia da
escola, garantindo-lhe todos os recursos básicos, a partir de uma infra-estrutura
compatível com a qualidade de ensino que deve ser assegurada a todos.
Na perspectiva da construção de uma escola pública preocupada com a
formação da cidadania, a gestão da escola de forma participativa e compartilhada é
fundamental.
Sem dúvida nenhuma, a escola tem uma grande função com relação à
dimensão social que é educar para a democracia, isso significa uma educação
comprometida com o efetivo bem viver dos educandos e com sua contribuição para uma
sociedade mais humana.
Tendo em vista esta formação, não podemos tratar a educação como mero
repasse de informações, os componentes que ela necessita propiciar é algo mais rico e
mais complexo do que a simples transmissão de informações. Como mediação para a
apropriação histórica de herança cultural a que supostamente têm direitos os cidadãos, o
fim último da educação é favorecer uma vida com maior satisfação individual e melhor
convivência social.
Após os estudos e debates com pais, alunos, funcionários e professores,
concluímos que a escola deve alicerçar-se na autonomia, enfatizando a responsabilidade
de todos (direção, coordenação, professores, funcionários, alunos, pais, comunidade),
essa autonomia deve estar baseada na participação, companheirismo, solidariedade,
diálogo, alegria e envolvimento.
Neste presente documento consta os fundamentos teórico-metodológicos, os
objetivos, o tipo de organização e as formas de implementação e avaliação do Colégio.
No Marco Situacional: consta a realidade na qual desenvolvemos nossa ação
(realidade sociopolítica, econômica, educacional e ocupacional). O Marco Conceitual
contempla a concepção de sociedade, homem, educação, escola, currículo, ensino e
aprendizagem. O Marco Operacional contempla como será realizado as ações no
Colégio, a tomada de decisões de como vamos atingir finalidades, objetivos e as metas.
O atual PPP vem apontar um rumo, uma direção um compromisso estabelecido
coletivamente. Através desse documento busca-se uma forma de organização do trabalho
pedagógico que desvela os conflitos e as contradições, buscando eliminar as relações
competitivas, corporativas e autoritárias permitindo as relações horizontais no interior da
escola.
2. INTRODUÇÃO
O Colégio Estadual Novo Horizonte – Ensino Fundamental e Ensino Médio
(cód. 41352564), situa-se na Rua Souza Naves nº 1501, Bairro São Francisco, zona
urbana, telefone 0XX 46 3547 1884, no município de Ampére – PR (cód. 00100). Tem
como dependência administrativa o código 00408, pertencendo ao Núcleo Regional de
Francisco Beltrão (código 12) com uma distância de 60KM, sua entidade mantenedora é o
Governo do Estado do Paraná. O ato de autorização do Colégio está registrado pela
resolução 2713/97 de 18/07/97, o ato de reconhecimento é de 14/07/00 com a resolução
nº 1990/00 e o ato administrativo de Aprovação do Regimento Escolar é de 17/12/2001
com o nº 355/2001.
Abaixo destacamos aspectos históricos da escola, começamos pelo seu nome
que segue a seguinte ordem:
- 1º Nome: ESCOLA ESTADUAL NOVO HORIZONTE - EPG –
SUPLETIVO
- 2º Nome: CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA
JOVENS E ADULTOS “NOVO HORIZONTE” ENSINO FUNDAMENTAL
- 3º Nome: COLÉGIO ESTADUAL NOVO HORIZONTE – ENSINO
FUNDAMENTAL REGULAR E ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -
EJA
A ideia de criação desta escola surgiu quando o Prefeito Municipal Rui Luquini,
em conversa com o Professor Demétrio Fiorelli, este Diretor do Departamento Municipal
de Educação, Cultura e Esporte, no dia 06 de outubro de 1996, falavam do grande
número de pessoas que procuravam por Ensino Supletivo. Nos dias seguintes iniciou-se a
pesquisa junto à Secretaria de Estado da Educação (SEED), por último foi falado com o
Professor Cláudio José Vilela, que instruiu para que se fizesse um ofício com
justificativas, solicitando implantação do Curso Supletivo de 5ª a 8ª série.
No dia 14 de outubro de 1996, através do Ofício nº 54/96, assinado pelo Diretor
do Departamento de Educação, Cultura e Esporte do Município, Professor Demétrio
Fiorelli, foi solicitado então ao Departamento de Ensino Supletivo - DESU/SEED, a
criação da escola.
No mês de janeiro de 1997, através de um telefonema à Diretora do
Departamento de Educação, Cultura e Esporte, recém indicada ao cargo deixado pelo
Professor Demétrio Fiorelli, Professora Adélia das Mercês Sônego, foi comunicado que a
escola tinha sido autorizada a funcionar, bem como autorizada a fazer matrícula nesta
modalidade.
No dia 31 de janeiro de 1997, o Professor Demétrio Fiorelli, foi convidado pelo
então Prefeito Flávio José Penso e Diretora do Departamento Municipal de Educação,
para assumir a Direção da nova Escola que passou a chamar-se “ESCOLA ESTADUAL
NOVO HORIZONTE - ENSINO DE PRIMEIRO GRAU - SUPLETIVO”, cujo nome foi
sugerido pela Diretora da APAE - Sra. Solange Maria Giese Hoffmann.
A partir de 1º de fevereiro, o Diretor iniciou as atividades, encaminhando à
SEED o pedido de Autorização de Funcionamento, o Plano Curricular e o Calendário
Escolar.
Foram 208, os primeiros alunos matriculados, divididos em cinco turmas, cuja
escola passou a funcionar no prédio municipal cedido pela Escola Municipal Prof.
Leopoldo de Witt, situada no Bairro Cooperativa, Rua Alexandria, 114.
A partir daí o Núcleo Regional de Educação, pelo Sistema de Administração de
Educação (SAE) abriu a demanda necessária.
O primeiro Conselho Escolar foi criado aos 03 de março de 1997, integrado
pelos seguintes membros: Beatriz De Carli (professora) e Alcioneide Rosa de Oliveira
(professora), Giovana Facchi Parisotto, representante dos funcionários, Sandra Marcon
Batista e Gilton Tonelo, representantes dos alunos e Lacir Fátima Pompermaier,
representante da comunidade.
A primeira Associação de Pais e Mestres foi fundada em 31/03/97 e sua
diretoria ficou assim constituida: Presidente: GENI SALVON BORTOLI, Vice-Presidente:
IDANIRO DELLANI, Secretária: ONIRA DE FÁTIMA CARVALHO, Tesoureiro: VALDIR DA
SILVA SANTOS, Diretor Social: JAIR CAMARGO DA SILVA, Diretor Cultural: BEATRIZ
DE CARLI, e Diretor de Esportes: VALDECIR MORGEROTH.
A Escola foi autorizada a funcionar oficialmente em 08 de junho de 1997, pela
Resolução nº 2.713/97, válida por dois anos, com implantação gradativa, assinada pela
Diretora Geral da SEED - Mirian de Fátima Zaninelli Wellner; Secretário de Estado da
Educaçã - Segismundo Morgenstern e Governador do Estado - Jaime Lerner.
A partir de julho o Estabelecimento passou a chamar-se: CENTRO ESTADUAL
DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS - NOVO HORIZONTE - ENSINO
FUNDAMENTAL.
No ano de 2000 o Estabelecimento passou a funcionar no prédio Municipal da
Escola Dr. Caetano Munhoz da Rocha, Bairro São Francisco, Rua Souza Naves, 1501,
tendo em vista o grande número de alunos, bem como a junção à este Centro, da Escola
Estadual Pe Antonio Vieira, da comunidade de Linha São Paulo, na qual foi extinta neste
ano.
O Ensino Médio foi autorizado a funcionar no início do ano 2000. Iniciou com
160 alunos, em 04 turmas. Neste ano iniciou também o Curso Regular de 5ª a 8ª séries,
nos turnos da manhã e tarde.
No dia 18 de abril autorizou-se o funcionamento do Ensino Médio na
modalidade da Educação de Jovens e Adultos e o estabelecimento passa a denominar
COLÉGIO ESTADUAL NOVO HORIZONTE – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO, pela
Resolução 1335/2000.
O Colégio conta com as seguintes dependências: 06 salas de aula durante o
período diurno e 14 salas de aula no período noturno, 03 banheiros, 01 banheiro para
portadores de deficiência física, 01 sala de recepção, 01 sala de secretaria, 01 sala da
coordenação pedagógica, 01 sala de direção, 01 sala de professores, 01 cozinha, 01
depósito para merenda escolar, 01 depósito para material de limpeza, 01 laboratório de
Ciências, 01 laboratório de informática com 24 computadores, 01 biblioteca, 01
almoxarifado, 01 lavanderia. Utilizamos o ginásio de esporte do Bairro que fica em frente
ao Colégio para as aulas de Educação Física. O saguão e o pátio são compartilhados
com a Escola Municipal Dr. Caetano Munhoz da Rocha.
O Colégio oferece como Modalidade o Ensino Fundamental de 5ª a 8º série
regular no período matutino das 07h30 às 11h55, no período vespertino das 13h às
17h25, com Organização Curricular por série. A parte diversificada da Matriz Curricular do
Ensino Fundamental é composta por Língua Estrangeira Moderna-Inglês e a Base
Nacional Comum: Arte, Ciências, Educação Física, Ensino Religioso, Geografia, História,
Língua Portuguesa e Matemática. Como complementação curricular temos o Programa
Viva a Escola e o CELEM ( Centro de Língua Estrangeira Moderna) na modalidade
Espanhol.
Também oferta o Ensino Fundamental – Fase II e Médio na Modalidade da
Educação de Jovens e Adultos, ensino presencial, com oferta individual e coletiva, no
período noturno, das 19h às 22h30, com Organização Curricular por disciplina.
No Ensino Fundamental – Fase II na Modalidade da Educação de Jovens e
Adultos a Matriz Curricular é composta por Língua Estrangeira Moderna-Inglês e a Base
Nacional Comum: Artes, Ciências, Educação Física, Ensino Religioso, Geografia, História,
Língua Portuguesa e Matemática.
No Ensino Médio na Modalidade da Educação de Jovens e Adultos na Parte
Diversificada oferta-se a Língua Estrangeira Moderna-Inglês e na Base Nacional Comum:
Arte, Biologia, Educação Física, Filosofia, Física, Geografia, História, Língua Portuguesa
e Literatura, Matemática, Química e Sociologia.
No ano de 2008, tem abertas 24 turmas com um total de 738 alunos
matriculados.
Em relação aos recursos humanos a escola é composta por 01 direção, 01
diretor auxiliar, 04 professores pedagogos, 03 assistentes técnico administrativo, com
demanda para mais 100 horas, 01 secretária, 05 auxiliares de serviços gerais com 40
horas semanais e 04 com 20 horas semanais, 31 professores. Todos os professores são
formados em nível superior e 97% (noventa e sete por cento), com pós-graduação, os
quais lecionam em outras escolas estaduais e particulares e alguns vêm de municípios
vizinhos. Os auxiliares de serviços gerais têm como escolarização o Ensino Fundamental
e a maioria dos assistentes administrativos estão freqüentando Ensino Superior. Temos
também a APMF - Associação de Pais, Mestres e Funcionários composta pelo presidente,
vice-presidente, 1º secretário, 2º secretário, 1º tesoureiro, 2º tesoureiro, 1º diretor sócio-
cultural e esportivo e 2º diretor sócio-cultural e esportivo; o Conselho Escolar é
representado pelo presidente nato que é o diretor do Estabelecimento e representante
dos professores, dos servidores, dos alunos, dos pais e representante da comunidade.
3. OBJETIVOS GERAIS
O Projeto Político Pedagógico tem a finalidade de nortear e alicerçar a ação
educativa da escola, para desenvolver sua função primordial que é a socialização do
saber sistematizado.
Deverá promover também a articulação e a participação de todos os sujeitos
envolvidos no processo educacional, dando suporte para reflexão e organização do
trabalho pedagógico enquanto processo de construção contínua.
4. MARCO SITUACIONAL
Atualmente, a educação no Brasil passa por um momento em que se faz
moralmente necessário garantir um ensino de qualidade a todos os cidadãos.
Porém, o grande desafio é garantir o acesso, a permanência e o êxito dos
alunos, pois muitos são os problemas que afastam os mesmos dos bancos escolares.
Isso significa que há a necessidade de criar condições favoráveis para que
crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos, sejam respeitados em suas
especificidades e histórias de vida, obtendo sucesso no decorrer do processo de
ensino/aprendizagem.
Quanto a Educação Inclusiva ainda é um desafio educacional que precisamos
consolidar, é algo que nos causa insegurança, estamos buscando uma renovação
pedagógica com o objetivo de atender às necessidades educacionais dos alunos.
A escola tem facilidade em trabalhar com os alunos que acompanham o
processo de aprendizagem e a maior dificuldade está justamente naqueles que possuem
dificuldades educacionais ou necessidades especiais, os quais acabam reprovando no
final do processo.
Tem-se consciência da importância da proposta de inclusão de alunos com
necessidades educacionais especiais nas nossas classes comuns de ensino, precisamos
promover a integração dos grupos, a partir da conscientização e aceitação das diferenças,
a valorização de cada pessoa, garantindo condições para que possam aprender os
conhecimentos científicos culturalmente acumulados pela sociedade e que os utilizem na
sua vida, buscando melhoria da qualidade na sua atuação social. A Educação Inclusiva
revela que todos podem aprender, basta que, para isso, lhes sejam dadas condições
apropriadas, num ambiente cada vez menos restritivo e comprometido com a
transformação escolar e social.
Para assumir assumir a educação inclusiva necessita - se antes de tudo,
investimentos nas instituições de ensino, tanto de recursos materiais e específicos ao
trabalho com alunos especiais como para a formação dos professores e funcionários,
adequação do espaço físico, redução de alunos nas salas de aulas e profissionais da área
de educação especial para orientação.
Os alunos do regular pertencem a diversas classes sociais, são filhos de
pequenos empresários, agricultores, profissionais liberais, empregadas domésticas,
operárias e desempregados, sendo que a maioria pertence à classe de baixa renda.
Quanto à escolaridade dos pais, a maioria possui o Ensino Fundamental (1ª a 8ª série).
Alguns não alfabetizados frequentam o Programa Brasil Alfabetizado ou Programa Paraná
Alfabetizado.
A grande maioria dos educandos da EJA que compõe o grupo discente deste
estabelecimento encontram-se fora da escola já há algum tempo principalmente por
ingressarem prematuramente no mercado de trabalho ou até mesmo por razões
econômicas, priorizaram o trabalho, não conciliando satisfatoriamente trabalho e escola.
Grande número de alunos da EJA são pais e mães de crianças que frequentam esta ou
outra escola, têm responsabilidades sociais e familiares, na maioria operários
trabalhadores de fábricas e agricultores, possuindo eles uma visão de mundo bastante
peculiar. São pessoas que vivem no mundo adulto do trabalho com responsabilidades
sociais e familiares, com valores éticos e morais formados a partir da experiência, do
ambiente e da realidade cultural em que estão inseridos, são receptivos.
De acordo com as pesquisas realizadas no Colégio com os pais, professores,
alunos e funcionários os principais problemas identificados foram: indisciplina em sala de
aula, falta de participação e acompanhamento dos pais (dificuldade em trazer os pais para
a escola),gerando em muitos a reprovação, deficiência de espaço físico, falta de
comprometimento de alguns alunos e até evasão escolar. Pode-se perceber esse fato
através da não realização de trabalhos e tarefas escolares em sala de aula e em casa.
Em relação aos professores e funcionários a maioria comprometem-se com a educação
de fato buscando incessantemente aprimoramento e novos métodos de ensino
preocupando-se com a aprendizagem dos alunos, porém ainda temos alguns profissionais
no Colégio que não se envolvem verdadeiramente, isso se evidencia pelo não
comparecimento a reuniões com pais, reuniões administrativas, conselho de classe, não
entregam fichas de pesquisas e questionamentos realizadas pela coordenação e direção.
A indisciplina é um dos fatos constantes que ocorre entre o corpo discente e de
modo geral atinge os trabalhadores em educação do estabelecimento de ensino.
Observa–se desrespeito às regras de convivência, por parte de alguns alunos, regras
estas que são estabelecidas em conjunto com os alunos em regulamento interno e
retomado a cada início de semestre, visando assim maior rendimento escolar.
Existe alunos que não trazem o material mínimo necessário, saem no corredor
no intervalo das aulas, quando há mudança de professor, fazem bagunça em sala de
aula, não vem de uniforme, etc; esses fatos acabam por interferir na aprendizagem dos
alunos.
Uma das principais preocupações dos profissionais da educação em relação ao
corpo discente, volta-se para a mínima apropriação do conhecimento científico.
Tem-se consciência da necessidade de atender igualmente os sujeitos, seja
qual for sua condição social e econômica, seu pertencimento étnico-racial, cultural,
religioso e as diversas necessidades especiais de aquisição da aprendizagem. No entanto
o corpo docente encontra dificuldades para tal, sendo que, encontra dificuldades para
atingir alunos com defasagem de conteúdos e baixa cognição.
Busca-se reverter esse quadro através do diálogo com os alunos e as famílias
envolvidas. Em algumas situações, juntamente com os pais encaminha-se para consultas
com psicólogos, neurologistas, pediatras e outros profissionais que possam ajudar no
processo de ensino/aprendizagem.
Cabe ressaltar que alguns dos profissionais citados acima fazem parte do
quadro de funcionários com atendimentos através do SUS (Sistema Único de Saúde).
A promoção, recuperação de estudos e aceleração é planejada, adequando-se
as dificuldades do aluno, de forma paralela e contínua assumindo formas que se
encontram no Regimento Escolar. Sendo o resultado da avaliação do aproveitamento
escolar do aluno, aliada a apuração da sua frequência exigida por lei e tendo 6,0 (seis
vírgula zero) atingido como a média final mínima exigida para os anos finais do Ensino
Fundamental. Na modalidade EJA, o aluno deverá atingir no mínimo a nota 6,0 (seis
vírgula zero) em cada registro de nota resultante das avaliações processuais.
A recuperação de estudos é realizada de forma permanente e concomitante ao
processo de ensino e aprendizagem, sendo organizada com propostas de atividades
significativas por meio de procedimentos didático-metodológicos diversos e ofertada a
todos os alunos, visto que todos tem direito à recuperação de estudos.
Contudo os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações
efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais de um componente do
aproveitamento escolar, sendo obrigatório sua anotação no livro registro de classe,
aplicando-se tanto ao Ensino Regular quanto na EJA.
Na Educação de Jovens e Adultos, após a conclusão de todas as disciplinas
constantes na matriz curricular, o aluno receberá certificação de conclusão de curso.
A aceleração de estudos acontece por meio da reclassificação de estudos que
é o processo pelo qual o estabelecimento de ensino avalia o grau de experiência do aluno
matriculado, levando em consideração as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-
lo à etapa de estudos compatível com sua experiência e desenvolvimento,
independentemente do que registre o seu Histórico Escolar.
Ter uma estrutura física própria é oferecer aos alunos condições adequadas de
estudos e aos professores e funcionários uma melhor organização no seu ambiente de
trabalho. O Colégio não possui sede própria, utiliza algumas salas cedidas, junto com a
Escola Municipal Dr. Caetano Munhoz da Rocha, sendo que a demanda por matrículas é
sempre superior ao total de salas disponíveis, tem-se em um mesmo espaço físico,
alunos do Ensino Fundamental séries iniciais e séries finais.
O espaço externo necessita de instalação de mais bancos para melhor
acomodação na hora do lanche, visto que o acúmulo de educandos das duas escolas é
grande.
O Laboratório de Ciências funciona em sala própria para este fim, apresenta
material permanente e de consumo necessário para atender as disciplinas de Física,
Química, Biologia e Ciências. Permanece sob a vigilância e cuidados dos professores das
disciplinas acima citadas, que, na falta de um agente de execução, os mesmos orientam
quanto ao uso e aos procedimentos de segurança, conservação e manutenção do
espaço.
A biblioteca constitui-se em espaço pedagógico, onde os materiais estão à
disposição de toda a comunidade escolar. No início de cada ano é construído com os
alunos as regras e normas de conduta pertinentes a esse espaço, que está ao encargo de
um auxiliar administrativo. O regulamento da biblioteca é revisado pela equipe
pedagógica, com a aprovação da Direção e do Conselho Escolar. Professores e alunos
dispõem desse espaço para aulas de leitura e pesquisa.
Na biblioteca os livros encontram-se à disposição, no entanto, pela falta de
espaço físico funciona no mesmo local a sala de apoio à aprendizagem e a sala de
recursos, deixando assim de exercer a função de biblioteca.
Em relação aos pais, percebe-se que a vida agitada dos dias atuais, onde a
maioria passa a maior parte do seu dia envolvido com o trabalho operário, e muitas vezes
à noite eles também estudam, não favorece a presença da família na escola. Sempre
apressados, os pais não tem um contato maior com professores, direção ou coordenação.
Atualmente, acredita-se que a resposabilidade da educação de modo geral, como
também a saúde, ficou para a escola, isso ocorre quando mandam os filhos passando mal
para a aula, em casos piores quando o aluno é do interior e não se tem a quem recorrer
a não ser encaminhar o aluno para atendimento médico. No entanto no aspecto social,
tem-se como exemplo alunos que faltam na escola devido a precariedade de estrutura
familiar que o oriente. Infelizmente, os pais desses alunos geralmente são os que mais
apresentam resistência no envolvimento com a escola.
Muitos dos pais que vêm à escola comentam não ter tempo de acompanhar
seus filhos em relação à educação escolar: não participam das reuniões, não conversam
com os filhos sobre as atividades escolares, não estipulam horários de estudos onde eles
estejam presentes para acompanhar e poder envolver-se mais com as tarefas da escola.
Outros se sentem frustrados dizendo que não conseguem mais ter resultados positivos,
não sabem mais o que fazer, fatos esses em relação a comportamentos inadequados.
Constata-se que os alunos que não respeitam seus pais, também não respeitam os
professores e colegas.
Este estabelecimento de ensino adota conforme a LDB, 04 (quatro) horas de
efetivo trabalho escolar em sala de aula com horas/aulas equivalente a 50 (cinqüenta)
minutos, totalizando 200 dias letivos e 800 horas de atividades. A Organização Curricular
é composta pela Base Nacional Comum com as seguintes disciplinas: Arte, Ciências,
Educação Física, Ensino Religioso, Geografia, História, Língua Portuguesa e Literatura,
Matemática e na Parte Diversificada a disciplina de Língua Estrangeira Moderna – Inglês.
Quanto a EJA - Ensino Médio, acrescenta-se as disciplinas de Sociologia, Filosofia,
Física, Química, Biologia e Literatura.
O Colégio Estadual Novo Horizonte possui uma Proposta Pedagógica Curricular
adequada a realidade em que a escola está inserida. Professores comprometidos,
interessados em promover a interação, a construção de conhecimento, instigando o aluno
a tomar decisões e ter intenções que irá direcionar a ação pedagógica e imprimir um
significado ao processo educativo, para atender a realidade do ensino, numa visão
transformadora e uma prática de ensino criativa e comprometida.
Os conteúdos são definidos pelas DCEs das disciplinas, conforme os objetivos
traçados pelo professor que escolhe os meios auxiliares mais adequados e o material
didático mais eficaz para a transmissão do mesmo com eficiência. O material é preparado
com antecedência para desenvolvimento das atividades.
Nesta Instituição de Ensino a gestão democrática é norteada pelo princípio da
descentralização onde a administração, as decisões e as ações são efetivadas no
conjunto da comunidade escolar.
A concretização do Projeto Político-Pedagógico tem como compromisso os
interesses e as necessidades dos alunos enfatizando a aprendizagem.
O Colégio oferta Sala de Apoio à Aprendizagem de Língua Portuguesa e
Matemática para alunos de 5ª série desde o ano de 2005, liberadas através de processo
enviado à SEED no início de cada ano letivo. A abertura não é automática por não haver
03 turmas de 5ª séries num mesmo período, conforme prevê a Resolução 208/2004. Este
apoio tem como objetivo sanar as defasagens de conteúdos de 1ª a 4ª série do Ensino
Fundamental, no que se refere aos conteúdos de leitura, escrita e cálculo. A turma é
organizada com no máximo 20 alunos e carga horária de 04 horas semanais para cada
disciplina. Os alunos que freqüentam este apoio são indicados pelos professores regentes
e a Coordenação Pedagógica realiza orientação junto ao aluno e a família sobre a
necessidade do mesmo estender seu tempo escolar.
Também, oferta Sala de Recursos para alunos de 5ª a 8ª série, egressos da
Educação Especial e àqueles que apresentam problemas de aprendizagem com atraso
acadêmico significativo, distúrbios de aprendizagem e/ou deficiência mental e que
necessitam de apoio especializado complementar para obter sucesso no processo de
aprendizagem na sala de aula normal. A avaliação pedagógica de ingresso é realizada no
contexto do Ensino Regular, pelo professor regente, professor especializado e equipe
técnico-pedagógica do Colégio, com assessoramento da equipe do NRE e/ou SME. A
organização e funcionamento dessa sala obedecem à Instrução Nº 05/2004 SEED/DEE.
Todos os profissionais da instituição participam da formação continuada
ofertada pela SEED, como: semanas pedagógicas, debates, congressos, simpósios, DEB
Itinerante, encontros descentralizados. Estes, subsidiam os professores no seu trabalho
pedagógico, proporcionando desenvolver metodologias, atividades, estratégias e
experiências com intuito de alcançar os objetivos programados.
A ação pedagógica presume o aluno observar, levantar hipóteses, fazer
experiências, realizar pesquisas e resolver problemas do seu cotidiano.
O Colégio Estadual Novo Horizonte realiza programas que buscam a
conscientização dos alunos sobre os seguintes temas:
- Meio Ambiente: Aborda noções básicas sobre ecologia e a importância da
preservação da natureza.
- Feira de Ciências: Os alunos constroem experimentos que, na maioria são úteis no
seu cotidiano.
- Datas Comemorativas: Trabalha-se as datas comemorativas mais importantes e
significativas, mostrando o seu real objetivo.
- Mostra de dança e teatro: Projeto que é desenvolvido pelos estudantes com
monitoramento dos professores onde apresenta-se danças folclóricas, teatro e
trabalhos manuais. É realizado em um clube social com presença dos pais e a
comunidade em geral.
- Campanhas de conscientização: Realizam-se atividades com o objetivo de
conscientizar alunos e familiares a respeito dos males causados pelo tabagismo,
alcoolismo, DSTs e drogas, procurando fazer com que o educando tenha uma
visão mais crítica e correta a respeito dos assuntos.
- Jogos escolares: São diversas as modalidades de jogos esportivos realizados entre
turmas e escolas do município, com objetivo de proporcionar interação entre os
alunos.
O colégio participa também dos programas organizados pela SEED, como
FERA, Com Ciência, Olimpíadas de Matemática, Português, Geografia, etc.
A hora atividade do professor é usada para planejar suas aulas, elaboração e
correção de trabalhos, atividades e provas, recebendo apoio pedagógico sempre que
necessário.
No período diurno a Pedagoga dispõem de pouco tempo para acompanhar os
professores na hora atividade, devido há inúmeras tarefas que precisa realizar, como:
− acompanhamento das turmas na falta de professores por motivo de atestado médico.
− encaminhamento de alunos para conversa com o propósito de resolver os problemas
de indisciplina e dificuldades de aprendizagem.
− alguns professores não aceitam o acompanhamento do Pedagogo, achando que o
mesmo vai invadir o seu trabalho.
Nos últimos anos, a escola busca redefinir e resignificar o seu papel e a sua
função social. Estamos elaborando nosso Projeto Político-Pedagógico para nortear as
práticas educativas e, conseqüentemente a avaliação.
Portanto, a avaliação passa a ter importante papel na prática pedagógica, não
restringindo-se somente a uma aferição no bimestre. A mesma acontece em diferentes
momentos e de diferentes formas, seguindo uma mesma linha de ação nas diversas
disciplinas.
Em cada disciplina realizam-se no mínimo três avaliações bimestrais, de forma
somatória, sendo que para se chegar a média bimestral, o professor respeitará os
instrumentos e critérios definidos na Proposta Pedagógica Curricular de sua disciplina.
A recuperação de estudos é um direito do aluno, sendo oferecida a todos, nas
disciplinas em que o aproveitamento foi considerado insatisfatório. Essa prática acontece
a partir da retomada do conteúdo não assimilado pelos alunos através de atividades
diferenciadas e também aplicação de novos trabalhos e provas. A mesma ocorre por
blocos de conteúdos trabalhados.
A aprovação do aluno ocorre de acordo com a Resolução 3794/04, que institui
média de aprovação de 6,0 (seis virgula zero), para o Estado do Paraná.
Ao final do ano letivo o aluno que não atingir a média de aprovação poderá ser
aprovado pelo Conselho de Classe final, observando-se os critérios abaixo:
- Estar retido no máximo em 03 (três) disciplinas;
- Demonstrar interesse para assimilação dos conhecimentos;
- Desenvolver atividades propostas individualmente e coletivamente;
- Assimilar e interagir em situações que envolvam o conhecimento adquirido
de forma escrita ou oral.
O Conselho de Classe no Ensino Fundamental Regular serve para verificar o
desempenho escolar do aluno e analisar a prática pedagógica. Ocorre no final de cada
bimestre conforme calendário escolar, com a participação dos professores, pedagogo,
direção e direção auxiliar, quando possível representantes de pais e alunos, tendo como
primeiro momento um relato do diagnóstico da turma, ou seja, é feita uma análise
detalhada dos dados coletados no pré -conselho de classe, verificando os problemas e
dificuldades encontradas pelos alunos, buscando possíveis ações para melhorar a prática
docente e discente.
Percebe-se que com a realização do pré-conselho com os alunos, consegue-se
chegar a um diagnóstico mais preciso a respeito do ensino e da aprendizagem, da prática
docente e, prever ações para o bom andamento do processo educativo.
Na Educação de Jovens e Adultos não ocorre a prática do Conselho de Classe,
professores e pedagogas durante a Hora Atividade, trocam informações sobre a
aprendizagem dos alunos, se necessário acontece conversas de orientação aos mesmos.
O colégio conta com a colaboração e apoio da APMF que discute ações para
melhorar o ensino e integrar a família e a comunidade com a escola. A APMF tem
representante dos três segmentos ( pais, professores e funcionários) sendo eleita por
votação em assembleia.
Tem-se também o Conselho Escolar que é um órgão colegiado de natureza
deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e realização do
trabalho pedagógico e administrativo do estabelecimento de ensino, em conformidade
com a legislação educacional vigente e orientações da Secretaria do Estado da
Educação.
O Conselho Escolar promove a articulação entre os vários segmentos
organizados da sociedade e os setores da escola, a fim de garantir a eficiência e a
qualidade do seu funcionamento.
O colégio não possui o Grêmio Estudantil, porém estamos estudando e nos
aprofundando no assunto para posterior implantação.
Para a realização do trabalho pedagógico, o colégio conta com os seguintes
materiais de apoio: computadores, microscópio, globo terrestre, mapas, revistas, livro
didático público, livros paradidáticos, literatura infanto juvenil, DVDs educativos,
aparelhos de vídeo-cassete, aparelhos de DVDs, TV Pendrive, pendrives, microsistem,
fitas VHS, entre outros. Na modalidade EJA utiliza-se os mesmos materiais do ensino
regular, acrescentando os materiais indicados pelo Departamento de Educação de Jovens
e Adultos ( DEJA), da SEED e do MEC.
No Ensino Fundamental não é oferecido a matrícula com progressão parcial,
porém os alunos que chegam transferidos de outras escolas com dependência em até
três disciplinas são aceitos no processo educativo, mediante plano especial de estudos.
Os procedimentos de aproveitamento de estudos, classificação e
reclassificação estão regulamentados no Regimento Escolar e atendem o disposto da
legislação vigente.
A reprovação e a evasão escolar impedem o progresso dos estudos e
provocam grave distorção idade série, que são os principais problemas do Ensino
Fundamental no Brasil.
No colégio não acontece diferente, a reprovação, muitas vezes, se torna uma
forma de exclusão. O aluno que é reprovado mais de uma vez tem maiores chances de
ser um desistente.
Entre os vários problemas que afligem a educação, tem-se a evasão escolar
que se apresenta como um grande desafio a ser vencido. Na escola este problema
acentua-se na modalidade da Educação de Jovens e Adultos.
Muitos alunos da EJA efetivam sua matrícula somente para apresentar uma
declaração, exigência das empresas e indústrias do município, mas logo se evadem pois
não é cobrado dos mesmos sua continuidade na escola.
Nos últimos anos, os índices de evasão e desistência têm aumentado, devido a
realidade econômica vivida pela maioria de nossos alunos, que precisam trabalhar desde
cedo para ajudar as famílias no orçamento familiar.
Como pode-se observar, os índices de evasão são bem menores nas 5ª do que
nas 7ª séries. Alguns alunos não conseguem se acostumar com a realidade escolar, por
diversos fatores, sejam eles: respeito a limites e regras, nível sócio econômico e cultural,
entre outros. Estes acabam desistindo e mais tarde ingressando na EJA.
5. MARCO CONCEITUAL
Vivendo em um mundo capitalista e materialista que valoriza mais o ter do que
o ser, faz-se necessário lutar em prol de uma sociedade, humana, igualitária,
emancipadora e democrática, onde o ser humano seja valorizado em sua plenitude. A
sociedade moderna é constituída por diferentes modelos econômicos, políticos e sociais
que ao longo de sua constituição histórica, acaba refletindo e servindo como base para o
atual modelo de sociedade, que se delimita como um processo em constantes
transformações, mudanças e incertezas.
De um lado podemos observar as grandes conquistas científicas e tecnológicas
e por outro lado, o mais incrível processo de desumanização da nossa história, em que os
direitos e os valores do ser humano não são respeitados.
Essa realidade provoca em muitas pessoas as mais variadas reações de
insegurança, inquietude, medo, assim como, também de busca e criatividade.
É necessário que se busque a formação de indivíduos críticos, conscientes,
solidários e transformadores que saibam valorizar e respeitar seus semelhantes.
A escola é uma instituição social, que deve proporcionar através das relações, o
crescimento humano, apropriação do conhecimento elaborado e a tecnologia, tendo como
referencial a realidade do aluno. Desejamos que na escola, o indivíduo adquira o gosto
para aprender e participar da vida em sociedade como cidadão consciente de suas
atitudes.
“... a escola é uma instituição que cujo papel consiste na socialização do saber elaborado, e não do saber espontâneo, do saber sistematizado e não do saber fragmentado, da cultura erudita e não da cultura popular”. (SAVIANI, 1991, p.103).
A Escola é a instituição responsável por assegurar o acesso à cultura formal e
ao conhecimento científico. Deve valorizar sempre as especificidades e particularidades
de cada indivíduo, pois a verdadeira aprendizagem acontece quando, aprende-se a fazer,
vivenciando, criando, e aprende-se a criar, observando, questionando, criticando, e
elaborando novas hipóteses.
Aprender possui um caráter dinâmico que exige ações pedagógicas do
professor proporcionando um ensino direcionado para que os estudantes aprofundem e
ampliem os significados elaborados mediante suas participações nas atividades de ensino
e aprendizagem.
O conhecimento pressupõe as concepções de homem, de mundo e das
condições sociais que o geram configurando as dinâmicas históricas que representam as
necessidades do homem a cada momento, implicando necessariamente em uma nova
forma de ver a realidade, um novo modo de atuação para obtenção do conhecimento,
mudando, portanto a forma de interferir na realidade. Essa interferência traz
consequências para a escola, cabendo a ela garantir a socialização do conhecimento
elaborado que foi expropriado do trabalho nas suas relações.
Dessa forma, o conhecimento escolar é resultado de fatos, pesquisas,
conceitos, e generalizações, sendo, portanto o objeto de trabalho do professor, sendo que
o mesmo é orientador e mediador do conhecimento elaborado, construído e acumulado
historicamente pelas gerações, adequando a realidade dos alunos.
O Colégio Estadual Novo Horizonte acredita que a aquisição do conhecimento
não deve ter como objetivo o saber pelo saber, mas sim a possibilidade de que o
conhecimento possa ser fundamental para o processo de transformação social. Portanto,
a legítima aprendizagem acontece a partir do momento em que o aluno supera sua visão
parcial e confusa para uma visão mais elaborada e unificada.
Nunca tantas pessoas tiveram acesso à educação como hoje, porém existe
uma disparidade muito grande no que se refere ao acesso à tecnologia, informação e
cultura. Por isso, a escola necessita respeitar o conhecimento prévio que os alunos
possuem, sua experiência de vida e a realidade em que estão inseridos. O educador
precisa partir sempre daquilo que o aluno já conhece, para obter novos conhecimentos,
que são os saberes construídos historicamente e transformados em saber escolar.
Por isso os conhecimentos que a escola ensina devem vir sempre ao encontro
das necessidades dos alunos, lembrando que os conhecimentos e conteúdos trabalhados
na escola precisam ser proveitosos e válidos para o crescimento e desenvolvimento na
vida do aluno. Neste sentido a instituição, de acordo com sua realidade deve eleger e
priorizar em seu Projeto Político Pedagógico os conhecimentos mais relevantes,
respeitando os conteúdos universais postos nas DCEs( Diretrizes Curriculares Estaduais).
Acreditamos que melhorar a qualidade de ensino seja o grande desafio para
todas as escolas, conforme nos diz os dados abaixo: “... frente à quase universalização do
acesso da população ao ensino a partir de 2001 no País, o desafio da quantidade está
definitivamente substituído pelo da qualidade do ensino fundamental” Revista Professor,
Educação no Município Mariza Abreu Porto Alegre, p. 44 abr. /jun. 2005.
É preciso que os alunos conheçam e aprendam a respeitar as características
próprias das outras pessoas com as quais convivem. Sabe-se que educar
emocionalmente se tornou bem mais difícil no mundo moderno, mas nunca se tornou tão
imprescindível. Isso significa pensar o aluno como um ser que não é somente “cognitivo”,
mas que tem emoções, sentimentos; um aluno que possui uma história de vida fora da
escola o que acaba tendo interferência no contexto escolar. Portanto, educar
emocionalmente é investir no ser humano como um todo, respeitar suas individualidades
e particularidades, sem fazer dessas, desculpas, para a não aprendizagem dos conteúdos
escolares.
O currículo é um desejo de realizar os princípios essenciais de uma proposta
educativa escolar de tal forma que fique aberta ao exame crítico e possa ser traduzida
efetivamente para prática. Sua construção está voltada para uma consciência crítica, para
emancipação e humanização do homem, trabalhando questões éticas, políticas, e sociais
e não questões técnicas e instrumentais.
Currículo, um ato que só se realiza na coletividade. Concebemos como uma
construção social, diretamente ligado a um momento histórico, a uma determinada
sociedade e às relações que esta estabelece com o conhecimento. No currículo, múltiplas
relações se estabelecem, explícitas ou “ocultas”, que envolvem reflexão e a ação, as
decisões político-administrativas sistematizadas no Orgão Central da Educação e as
práticas pedagógicas desenvolvidas na escola (SACRISTÁN apud SAVIANI, 1998).
A compreensão de currículo como um território político que esteja
comprometido com a realidade da escola, empreende uma visão renovada e ampliada do
mesmo, em ligação estreita com o conhecimento e a cultura, enfatizando como prática
cultural e prática de significação.
Conceber o currículo como prática de significação, imerso em relações sociais é
tomá-lo como ato político de tradução de interesses de determinados grupos e não de
outros, é concebê-lo como espaço disputado, contestado, conflitivo, que envolve relações
hierárquicas e assimétricas particulares (SILVA, 2004). Assim, entendemos que todos os
aspectos das políticas, textos e práticas curriculares podem favorecer ou dificultar a
equidade de condições.
Não basta garantir o acesso, a permanência e o conhecimento dos alunos. É
preciso assegurar a melhoria dos níveis de aprendizagem escolar. Os resultados do
Sistema Nacional de Avaliação Básica (SAEB) vêm indicando baixos níveis de
desempenho dos estudantes brasileiros, inferiores aos considerados minimamente
satisfatórios em todas as regiões do País.
A evasão e a desistência escolar há muito tempo está presente nos debates e
reflexões da educação pública do Brasil. Esta, têm tomado como ponto central de debate
o papel da família e da escola em relação à vida escolar do aluno.
Estudo tem apontado aspectos sociais considerados determinantes para que a
evasão escolar aconteça como: desestruturação familiar, políticas de governo,
desemprego, desnutrição a responsabilidade da escola no processo de inclusão do
sistema educacional e o próprio desinteresse do aluno.
Estes estudos avaliam o fracasso escolar, a partir dos fatores externos ao
trabalho, as desigualdades sociais, a criança e a família e também dos fatores intra
escolares como a própria escola, suas metodologias, a linguagem e o professor.
Tratando-se dos fatores externos o fator mais importante para compreender os
determinantes do rendimento escolar é a família do aluno.
Brandão em um de seus textos descreve que quanto mais elevado o nível da
escolaridade da mãe, maior tempo a criança permanece na escola e maior é o seu
rendimento.
Desta forma pode-se dizer que a influência da família é determinante para o
bom rendimento ou o fracasso escolar da criança, seja pelas suas condições de vida, ou
por não acompanhar o filho em suas atividades escolares.
Logo, no caso dos alunos dos cursos noturnos, sabe-se que a evasão se dá
em virtude destes terem necessidades de trabalhar para o sustento próprio e da família.
Em oposição aos defensores dos fatores externos como determinantes do
fracasso escolar, autores como Bourdieu e Cunha, apontam a escola responsável por
este fracasso, tomando como base seu caráter reprodutor até o papel e a prática
pedagógica do professor.
Observa-se que a escola que vem fracassando é a das classes trabalhadoras.
Bourdieu explica que isso se dá em virtude de que esta escola serve de instrumento da
dominação, reprodução e manutenção dos interesses da classe capitalista.
O professor também contribui para o fracasso escolar do aluno, quando suas
expectativas negativas sobre o mesmo superam as positivas. Pois, estes na maioria das
vezes passam a apresentar comportamentos de acordo com o que o professor espera
deles.
Portanto, esta problemática remete para muitos debates que tratam do
aprendizado escolar como: a eficácia dos docentes, o serviço público, a igualdade de
oportunidades, os recursos que o país investe em seu sistema educacional, a “crise” e os
modos de vida.
Não basta garantir a permanência e o conhecimento dos alunos. É preciso
assegurar a melhoria dos níveis de aprendizagem escolar.
A avaliação tem como predominância que o professor faça a revisão do
planejamento, auto avaliação do seu desempenho profissional, alterando a prática
pedagógica sempre que necessário, priorizando o que considera essencial em cada área
do conhecimento.
Assim a avaliação esta vinculada à socialização do conhecimento, a
competência técnica do educador e seu desempenho, sendo um processo que se inicia
desde a formulação dos objetivos de aprendizagem, realiza-se de forma diagnóstica e
contínua, acompanhando o desenvolvimento do aluno e envolvendo aspectos qualitativos
e quantitativos, tendo em vista a sua formação integral.
Com isso, concebemos a avaliação como parte integrante do processo de
formação do conhecimento do educando, que possibilita diagnosticar questões relevantes
à aprendizagem, aferir os resultados alcançados, considerando os objetivos educacionais
propostos, e identificar mudanças de percurso eventualmente necessárias para garantir o
conhecimento escolar.
Entendemos a ação de avaliar como processual e reveladora das
possibilidades de construção de um processo educativo mais rico e mais dinâmico. Ela é
constituída de um processo investigador e formativo contínuo, do qual os professores,
alunos e pais participam ativamente. Tendo em vista o desenvolvimento global do
educando.
A recuperação de estudos é o processo de atendimento ao aluno cujo processo
de ensino não se realizou de maneira satisfatória em vista do aproveitamento insuficiente.
E realizada ao longo do ano no processo ensino e aprendizagem, mediante
acompanhamento e controle contínuo do aproveitamento do aluno, oportunizando
atividades de reforço para suprir limitações na aprendizagem.
A recuperação contínua está inserida no trabalho pedagógico e realizada no dia
a dia da sala de aula e decorre de uma avaliação diagnóstica do desempenho escolar do
aluno, constituindo em intervenções imediatas, dirigidas às dificuldades específicas, assim
que estas foram constatadas.
A recuperação paralela é ofertada a todos os alunos em todas as disciplinas,
sendo que cada professor a realiza a cada bloco de conteúdos trabalhados ou conforme a
necessidade das turmas.
A recuperação da aprendizagem constitui mecanismo colocado a disposição da
escola e do professor da classe para garantir a superação de dificuldades específicas
encontradas pelo aluno durante seu percurso escolar.
Considerando que uma das principais finalidades da educação é a promoção do
desenvolvimento global do ser humano, neste sentido avaliar o sistema educacional
significa subsidiar a construção do melhor resultado possível em relação ao conhecimento
escolar e não pura e simplesmente aprovar ou reprovar.
Considera-se aprovado o educando que atinge os objetivos propostos nos
diversos conteúdos trabalhados e estabelecidos pela Proposta Pedagógica Curricular; e
assim esteja preparado para adquirir novos conhecimentos na série seguinte.
Uma escola de qualidade e democrática além de possibilitar o acesso de todos,
deve criar mecanismos de permanência, garantindo conhecimentos básicos e necessários
para a vida pessoal e social dos seus educandos.
Cabe a escola criar condições e desenvolver um trabalho de forma que garanta
a permanência do educando na escola. “Um ensino e uma aprendizagem de má
qualidade são antidemocráticos, uma vez que não possibilitarão aos educandos nenhum
processo de emancipação”( LUCHESI, p. 60).
Nesse sentido, a diversidade de conteúdos e metodologias em sala de aula é
sem dúvida uma prioridade, visando atingir uma aprendizagem efetiva; nunca tratando o
conhecimento como algo acabado e pronto, sempre considerando o aluno como um
sujeito ativo respeitando os saberes e experiências e auxiliando para a prática da
democracia e cidadania.
“A inclusão educacional é mais que a presença física é muito mais que acessibilidade arquitetônica, é muito mais que matricular alunos com necessidades especiais nas salas de aula do ensino regular, é bem mais que um movimento da educação especial, pois se impõe como movimento responsável que não pode abrir mão de uma rede de ajuda e apoio aos educadores, alunos, familiares.” (EDLER CARVALHO, 2004).
A Escola tem um papel fundamental na formação para a democracia, com
projetos e medidas que adotem essa função de forma planejada, para que isso se realize
de fato, se faz necessária coerência entre discurso e realidade exigindo que a
organização didático-pedagógica e a estrutura administrativa da escola estejam de acordo
com princípios e procedimentos também democráticos.
A educação escolar não está relacionada somente com o trabalho do professor,
necessita de um trabalho coletivo. Assim quando se trabalha voltado para a cidadania
todos ganham: a escola por ser fiel ao seu papel; o educador por adquirir autonomia e
criticidade, responsabilidade e organização; a comunidade por estar mais integrada; os
pais por perceberem os filhos envolvidos com projetos que os tornam mais humanos, e
com possibilidades de adotarem novos valores para a vida.
É justamente neste ponto, que a escola que trabalha com a cidadania faz a
diferença, oportuniza experiências que marcarão vidas e passarão para a história, como
contribuição na construção de uma nova sociedade igualitária.
Uma vez que a promoção da cidadania implica a consciência e o exercício dos
direitos e deveres civis, o debate sobre o tema começa pelo conhecimento e valorização
dos direitos de cada um, lembrando que direitos e responsabilidades caminham juntos.
Cidadania é entendida, hoje, também, como sinônimo de atuação efetiva na
sociedade. Ser cidadão é participar o máximo possível da vida em comunidade para que
seja possível compartilhar com os semelhantes as coisas materiais e as culturais. Ser
cidadão é opor-se a toda forma de não participação; é adotar uma postura em favor do
bem comum.
Entender também sobre a organização que forma a sociedade no seu âmbito
sócio-econômico e político, conscientizando o cidadão sobre a importância de sua
permanente participação no destino dos recursos públicos, para que sejam devidamente
aplicados para o bom desenvolvimento da sociedade, como por exemplo a Educação
Fiscal que tem como objetivo a compreensão do Estado, suas origens, seus propósitos do
controle da sociedade sobre o gasto público, uma vez que a participação social somente
ocorre no ambiente democrático.
Assim, torna-se importante avançar na discussão, instigando o aluno a perceber
que ser cidadão pressupõe participação no mundo que o cerca: família, escola,
comunidade, país.
Para garantir o conhecimento aos nossos alunos, é necessário oportunizar
primeiramente aos professores o acesso aos novos conhecimentos produzidos nas mais
diferentes áreas, “ninguém dá o que não tem” por isso, é preciso defender a atualização
permanente, com pesquisas, estudos, cursos, além de condições dignas de trabalho.
Apenas com a formação básica do clássico diploma universitário o professor
não consegue acompanhar a evolução das novas demandas. O profissional precisa cada
dia mais, construir novos conhecimentos e ferramentas de trabalho. “Quando nos
especializamos em alguma área por meio da formação inicial, os conhecimentos a que
temos acesso não dão conta de responder a todas as situações que acontecem em nosso
dia-a-dia de trabalho. Precisamos nos atualizar constantemente, por meio de informações,
conhecimentos e experiências” (Patrícia Romagnani Revista Atividades e experiências
ano 6 – maio 2005 p.08-09).
A melhoria da qualidade da educação escolar só pode ser resultado de um
conjunto articulado de ações. Portanto, nada mais importante que iniciativas para
valorização dos profissionais do magistério, com ênfase em sua formação continuada, por
meio do estudo coletivo desenvolvido na própria escola, a partir dos problemas de
aprendizagem enfrentados na sala de aula. É preciso que os professores se atualizem
periodicamente a partir de diferentes leituras, para poder enfrentar os novos desafios que
a profissão exige.
A promoção da qualidade do Ensino Fundamental depende de uma aula bem
dada e com boa metodologia, e ainda, da melhoria da condição dos prédios e
equipamentos escolares, do acesso às novas tecnologias, com computadores e redes de
informação. Busca-se também melhor qualidade na educação quando é ofertada a
formação continuada aos docentes e quando existe a articulação entre a família e a
escola.
Um dos objetivos da formação continuada é a construção dos conhecimentos
de forma coletiva, de modo a cooperarem entre si, encontrando formas inovadoras de
enfrentar os problemas escolares, formas essas que facilitem a vida do professor. É
preciso encontrar na relação, no diálogo com os colegas, uma certa reflexão conjunta e
partilhada que lhe permita superar problemas que, sozinho, jamais conseguirão.
É através da hora atividade que o professor vai planejar e pensar no que vai fazer.
É a previsão de uma ação futura, é antecipar os passos que pretende dar, é escolher as
melhores formas de se fazer alguma coisa ou de se alcançar um resultado, um objetivo.
Um planejamento eficaz consiste em estabelecer metas que devem ser alcançadas
gradativamente.
Planejando tem sequencia nas atividades e na aprendizagem. Prevê-se aquilo
que precisa ser conhecido para ser possível uma nova aprendizagem. O planejamento
visa obtenção de resultados de forma mais eficiente, intensa, rápida e segura. É o
caminho para uma boa aula, pois toda aula começa muito antes do momento de o
professor entrar na sala de aula.
É indescritível a dificuldade de efetuar mudanças, ainda mais quando implicam
novos desafios. O que se pretende, numa fase de transição onde os avanços são
inquietantemente almejados, é o enfrentamento desses desafios mantendo a continuidade
entre as práticas passadas e as presentes, procurando o equilíbrio entre o que existe e as
mudanças que se propõe.
A educação tem se destacado com um meio privilegiado de favorecer o
processo de inclusão social dos cidadãos, tendo como mediadora uma escola realmente
para todos, como instância sociocultural.
Saviani (1985, p.76) se refere à educação como sendo “uma atividade que
supõe uma heterogeneidade real e uma homogeneidade possível; uma desigualdade no
ponto de partida e uma igualdade no ponto de chegada”.
Para trabalhar a diversidade no espaço escolar levando em consideração as
diferentes manifestações precisamos partir do conhecimento prévio dos educandos,
valorizando a trajetória de cada um buscando a formação de valores.
A participação dos pais no contexto escolar é muito importante, porém temos
bem claro, que tal iniciativa não pode cair no equívoco de delegar aos pais e a
comunidade aquilo que compete ao Estado e a escola.
Entretanto, não se trata, nem de os pais prestarem uma ajuda unilateral à
escola, nem de a escola repassar parte de seu trabalho para os pais. O que se pretende é
uma extensão da função educativa (mas não doutrinária) da escola para os pais e adultos
responsáveis pelos estudantes. É claro que a realização desse trabalho deverá implicar a
vinda dos pais à escola e seu envolvimento em atividades com as quais ele não está
costumeiramente comprometido. Eles estarão investindo na melhoria da qualidade da
educação de seus filhos, bem como na melhoria de sua própria qualidade de vida, na
medida em que esses adultos estarão mais capazes, intelectualmente, de usufruir melhor
de bens culturais a que têm direito e que antes não estavam a seu alcance. Falta aos pais
esclarecimentos de como proceder em relação à vida escolar de seu filho, educando o
mesmo para viver em sociedade. “Quando os pais se envolvem na educação de seus
filhos em casa, eles tem maior aproveitamento na escola” (HENDERSON E BERLA,
1995).
Podemos constatar que quando os pais são envolvidos, o aproveitamento dos
alunos é melhor, independente de condição socioeconômica, perfil étnico/racial, ou nível
de escolaridade dos pais, os alunos apresentam melhores índices de frequência e fazem
seus deveres de casa com mais regularidade.
O envolvimento da família na escola requer uma parceria, que só dará certo
quando houver uma responsabilidade compartilhada, de todos os participantes - pais,
administradores, professores, coordenadores desempenhando importantes papéis no
suporte ao aprendizado dos alunos.
A gestão democrática do Ensino Público foi possível ser inserida no inciso VI do
Art. 206 da Constituição Federal de 1988 pelo momento político que o país vivia e que
caracterizava pela saída de uma ditadura militar que durava 21 anos. O espírito
democrático que a sociedade vivia e fez eleger um Congresso Constituinte que
possibilitou a interseção deste dispositivo no texto constitucional, princípio que deveria ser
regulado em outra lei. Esta Lei é a que estabelece em três artigos os princípios e formas
sobre as quais se deverá concretizar a gestão democrática nas escolas.
Falar sobre a gestão democrática da escola significa discutir sobre questões
que envolvem a escola, a economia, a política, para se discutir a relação entre os
cidadãos que desejamos para a sociedade que almejamos construir. Isto requer
rompimento com um modelo de sociedade que é desigual e excludente.
A gestão democrática está estabelecida nos Art. 12, incisos I, VI e VII; Art. 13,
incisos I, II e VI e Art. 14, incisos I e II.
O diretor deve administrar junto com o Conselho Escolar, coordenando a
execução de um plano de trabalho, construído coletivamente, no sentido de elevar os
padrões de qualidade do estabelecimento escolar.
O principal papel do diretor é agir como motivador. Responsável pela
integração e articulação das diversas atividades internas e externas, para viabilização de
uma política institucional de educação, assim como pela definição de operações e tomada
de decisões, para que os objetivos fundamentais sejam alcançados.
Cumpre ao diretor ser um articulador dos diferentes segmentos escolares em
torno do Projeto Político Pedagógico e Proposta Pedagógica Curricular que se quer
desenvolver. Quanto maior for essa articulação, melhor poderão ser desempenhadas
suas próprias tarefas, seja no aspecto organizacional ou da comunidade em que a escola
está inserida.
Operando a partir dos dados da realidade e das condições concretas existentes
nas escolas, espera-se que o Diretor incentive o trabalho em equipe, de modo a mobilizar
a comunidade escolar em torno do compromisso com a qualidade do ensino
aprendizagem.
O professor pedagogo é o profissional que atua em várias instâncias da prática
educativa, direta ou indiretamente ligadas à organização e aos processos de transmissão
e assimilação ativa de saberes e modos de ação, tendo em vista os objetivos de formação
histórica. É um profissional que lida com fatos, estruturas, contextos, atuações referentes
à prática educativa em suas várias modalidades e manifestações. A atuação do pedagogo
escolar é imprescindível na ajuda aos professores, no aprimoramento do seu
desempenho em sala de aula quanto aos conteúdos, métodos, técnicas, formas de
organização da classe, análise e compreensão das situações de ensino com base nos
conhecimentos teóricos, ou seja, na vinculação entre as áreas do conhecimento
pedagógico e o trabalho de sala de aula.
A Equipe Docente é constituída de professores regentes, devidamente
habilitados para o exercício da docência em sala de aula, assegurando a mediação do
conhecimento acumulado no cotidiano pelas gerações com o conhecimento científico
sistematizado.
A Equipe Administrativa é o setor que serve de suporte ao funcionamento de
todos os setores do Estabelecimento de Ensino, proporcionando condições para que os
mesmos cumpram suas reais funções. É composta por Secretária e Agente Educacional
II.
A Secretaria é o setor que tem a seu encargo todo o serviço de escrituração
escolar e correspondência do estabelecimento, os serviços da Secretaria são
coordenados e supervisionados pela Direção, ficando a ela subordinados.
O cargo de Secretário é exercido por um profissional devidamente qualificado
para o exercício dessa função, indicado pelo Diretor do estabelecimento, de acordo com
as normas da Secretaria de Estado da Educação, em ato específico.
O colégio conta com a Equipe Auxiliar Operacional – Agente Educacional I, que
tem a seu encargo os serviços de conservação, manutenção, preservação, segurança e
da alimentação no âmbito escolar, sendo coordenado e supervisionado pela direção.
O Conselho Escolar é um órgão colegiado, com respaldo no art. 203 da
Constituição Federal, nos artigos 3º, 14 e 17 da LDB e no Plano Nacional de Educação,
integrante da estrutura organizacional da unidade escolar; é um espaço de
democratização da gestão e da organização escolar, tendo em vista que une
representantes de pais, professores, corpo diretivo, pessoal de apoio pedagógico e de
apoio administrativo, alunos e comunidade local.
O Conselho Escolar é a instância colegiada de representação da comunidade
escolar, suas ações visam ampliar as condições de exercício da prática participativa,
trazendo uma importante contribuição para a democratização da escola e da sociedade.
A relevância do Conselho Escolar está exatamente no fato de reunir
representações da comunidade escolar e local com o objetivo de buscar e garantir
qualidade à educação oferecida pela escola, de modo que seja possível propiciar, no seu
âmbito de ação, um perfil de cidadão.
O Conselho Escolar busca formas de incentivar a participação de todos os
segmentos envolvidos no processo educativo, de modo a assegurar a sua adesão e
comprometimento com os ideais de renovação democrática dos espaços e das práticas
escolares.
O Conselho de Classe é um órgão consultivo, deliberativo e de mobilização
importante no processo de gestão democrática na escola. Tem como objetivo desenvolver
um sistema de acompanhamento.
...a importância dos Conselhos de Classes e dos processos avaliativos da escola para a sua gestão pedagógica está nas possibilidades e capacidades de leitura coletiva da prática e, diante do reconhecimento compartilhado das necessidades pedagógicas, em sua capacidade de mobilizar esse coletivo no sentido de alterar as relações nos diversos espaços da instituição. ( DALBEN, 2004, p. 69).
É o momento e o espaço de uma avaliação diagnóstica da ação
psicopedagógico da escola, refletindo sobre essa ação e não apenas se ater a nota ou
problemas de comportamento de determinados alunos. Sob esse ponto de vista o
conselho de classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em
assunto didático – pedagógicos, fundamentado no Projeto Político - Pedagógico da
escola e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar as ações
educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo
ensino aprendizagem.
O Grêmio Estudantil é um órgão máximo de representação dos estudantes a
serviço da ampliação da democracia na escola, através das suas funções de
representação e organização dos alunos, contribui para efetivação de uma educação
emancipatória e transformadora. É uma organização sem fins lucrativos que representa
os interesses dos estudantes e que tem fins cívicos, culturais, educacionais, desportivos e
sociais.
No exercício de administração compartilhada, a escola de hoje deve ter como
preocupação maior buscar a participação de toda Comunidade Escolar, pois todos
desejam alcançar o mesmo objetivo: ensino de qualidade na escola pública. O espaço da
Escola deve ser um espaço democrático, onde todas as vozes possam ser ouvidas, e a
APMF deve ser o veículo que integre todos os representantes desta comunidade.
A APMF- (Associação de Pais, Mestres e Funcionários), é um órgão de
representação dos Pais, Mestres e Funcionários, que buscam integração dos segmentos
escolares, para discutirem as políticas educacionais e o Projeto Político Pedagógico da
Escola Pública, contribuindo para a melhoria da qualidade de ensino.
É uma entidade civil, sem fins lucrativos, não tem caráter político partidário,
religioso, racial. Está na Constituição Federal de 1988 como uma instituição auxiliar para
exercer direito estatutário buscando a integração entre família, educadores e a escola.
Os Recursos Humanos e o material de apoio pedagógico devem ser
selecionados conforme os objetivos traçados, escolher o meio auxiliar, o material didático
ou o recurso de ensino mais adequado.
Embora os recursos didáticos tenham por objetivo auxiliar professor e aluno no
processo ensino-aprendizagem, se faz necessário o cuidado para que não haja
supremacia do técnico sobre o pedagógico. Recurso didático é todo e qualquer recurso
físico, atualizado, a fim de auxiliar o professor a transmitir a mensagem e ao aluno
realizar, com mais eficiência o ensino/ aprendizagem.
6. MARCO OPERACIONAL
Analisando o contexto do colégio identificamos alguns pontos que merecem
maior atenção no sentido de contemplar os direitos do educando: melhorar o ensino-
aprendizagem, com a finalidade de os alunos aprenderem cada vez mais; garantir a eles
uma avaliação diagnóstica que busque minimizar as dificuldades de aprendizagem,
disponibilizando recuperação não somente da nota, mas principalmente do conteúdo,
garantir a demanda da Equipe Técnico-Pedagógica e Agentes Educacionais I e II, em
todos os turnos da escola, reduzir o número de alunos nas salas de aula, acervo
bibliográfico para professores e alunos e maior participação dos pais.
Queremos uma educação democrática, que considere a prática social do
educando e a formação humana e científica.
Juntamente com outras escolas e sociedade, estaremos proporcionando
palestras, seminários e reuniões sobre temas contemporâneos como: violência,
indisciplina, auto-estima, sexualidade, prevenção ao uso indevido de drogas, educação
fiscal, meio ambiente, respeito a diversidade étnico racial e de gênero, com a presença
dos pais, alunos, professores e funcionários em parceria com entidades religiosas da
comunidade, profissionais liberais, voluntários, Unidades de saúde, Departamento de
Educação, Núcleo Regional de Educação, Conselho Tutelar, Departamento de Promoção
Social, etc. Pois, entendemos que todas as instituições sociais devem atuar
coletivamente.
Iremos diversificar as práticas pedagógicas investindo em novas dinâmicas de
trabalho: gincanas, teatro, música, brincadeiras, jogos, trabalho em grupo, plenário,
passeios, visitas, exposições de trabalhos, quadro mural, dança, palestras, entre outras
com o objetivo de garantir a aprendizagem escolar a todos os alunos de forma
diversificada.
Proporcionar a participação de todos os professores e funcionários nas
capacitações ofertadas pela SEED, bem como, da formação pedagógica realizada na
escola, através de: leituras, pesquisas, cursos, palestras e acompanhamento pedagógico
nas horas atividade.
Através de apresentações culturais, difundir a cultura, usos e costumes,
tradições e valores de diferentes grupos, com objetivo de combater a todas as formas de
preconceito e discriminação promovendo a inclusão social e a cidadania.
Construir a cidadania na escola significa educar para os valores universais, pois
desde cedo possibilita que os alunos saibam respeitarem-se uns aos outros, com suas
diferenças raciais, religiosas e culturais.
É com esse pensamento que o Colégio busca propiciar para os alunos a
compreensão crítica da sociedade em que vive, a formação de hábitos de convivência
mais solidária e oportunidade de participação em atividades coletivas e de interesse da
comunidade. Mas não podemos esquecer dos conteúdos, pois para ser verdadeiros
cidadãos necessitamos de conhecimentos. Neste sentido, o maior compromisso é
oferecer aos nossos alunos o conhecimento culturalmente acumulado pela sociedade,
através de atividades teóricas e práticas, orientação individual aos alunos, atividades
extra classe e extra curricular, palestras, entre outras.
A consciência e a prática democrática precisam ser exercidas na escola, afim
de que toda a sociedade possa saber colocar em prática sua cidadania de forma
consciente, intervindo na realidade em que vivemos, e assim transformá-la. A eleição
direta de Direção e a organização da comunidade escolar são elementos indispensáveis
ao bom exercício da cidadania e democracia na escola.
Visando a gestão democrática, desenvolvemos ações como:
− Debates para implantação do Grêmio Estudantil do Ensino Regular e da Educação de
Jovens e Adultos;
− Construção coletiva do Projeto Político-Pedagógico pelos professores, alunos,
funcionários e pais;
− Elaborar, implementar e avaliar, junto com toda a comunidade educativa, programas
que enfoquem temas fundamentais para formação integral de aluno cidadão;
− Através de reuniões, discussões e conversas informais com alunos, professores,
funcionários e pais, visamos promover a cidadania, a sensibilização, a reflexão e a
mobilização para um compromisso permanente com a defesa dos direitos básicos
para todos e com a melhoria do bem estar coletivo;
− Oportunizar e acompanhar o andamento dos trabalhos desenvolvidos na Sala de
Apoio e na Sala de Recursos para os alunos com defasagem e dificuldades de
aprendizagem;
− Para avaliação utiliza-se diferentes instrumentos: trabalhos individuais e em grupos,
cartazes, produções de textos, avaliação oral e escrita dentro das especificidades da
cada disciplina;
− Encaminhamento de aluno e/ou família do aluno em situação de risco de evasão
escolar para a Assistência Social, Promotoria Pública e Conselho Tutelar, no caso da
EJA, entrar em contato com o aluno e com as empresas onde o mesmo trabalha;
- Através de atividades desafiadoras, porém possíveis de serem realizadas,
estimular o progresso de cada aluno orientando-o a partir de suas dificuldades;
- Participar de atividades coletivas e de interesse da comunidade escolar, com o
objetivo de educar os jovens, através de: campanha do agasalho, visita as creches,
coleta de alimentos não perecíveis;
- Apresentação dos alunos de números artísticos como: músicas, poesias,
encenação teatral, danças folclóricas e outras manifestações artísticas;
- Visitações em indústrias, comércio, escolas, creches, exposições, feiras de
ciências, museus, parques, zoológico, feira municipal de livros, áreas de reservas
ecológicas e ambientais, órgãos públicos. Essas visitações ocorrem durante o ano
de acordo com as atividades realizadas na sala de aula ou conforme convites que
chegam até a escola. Se não é possível a participação de todas as turmas em uma
visitação, cada turma terá a oportunidade de participar de um evento;
- Reuniões com os alunos, professores, pais, funcionários buscando através do
diálogo entre os mesmos, tornar o trabalho mais produtivo, oportunizando aos
mesmos opinarem sobre o que está bom na escola, o que precisa melhorar e
sugestões, analisando os pontos falhos e no que cada um pode contribuir para
melhorar.
Para superar as dificuldades de aprendizagem e proporcionar a inclusão
educacional desenvolvemos as seguintes estratégias:
- Reuniões entre os professores das classes regulares e o professor especializado
em educação especial, com acompanhamento do progresso do aluno;
- Avaliações e metodologias diferenciadas, de acordo com as limitações dos alunos,
visando a apropriação dos conteúdos essenciais;
- Informar aos funcionários, professores e alunos sobre as capacidades,
necessidades, limitações, possibilidades e impedimentos da pessoa (aluno ou
funcionário) com alguma necessidade especial, para que estas sejam reconhecidas
e respeitadas em seu meio social;
- No convívio escolar, o aluno com necessidade especial irá participar dentro do
possível das mesmas atividades, jogos, esportes, teatro, música, entre outras. Muitas
destas atividades deverão ser adaptadas para que todos os alunos possam participar;
- Evitar superproteção;
- Evitar comparação, entre um aluno e outro;
- Estimular a cooperação, evitando a competição;
- Realizar um trabalho interdisciplinar, viabilizando uma proposta inclusiva, de igual
oportunidade, mesmo na diferença;
- Conscientização junto aos pais sobre a importância da inclusão, através de palestras,
reuniões e conversa individual com professores direção e equipe pedagógica;
- Impedir atitudes discriminatórias da sociedade resultante de estereótipos,
preconceitos, estigmas e discriminação, buscando meios para superá-los;
- Estabelecer parcerias com os pais, sempre que possível a participação dos mesmos
no sentido de melhorar o desempenho escolar do educando;
- o aluno com alguma dificuldade na aquisição de conhecimentos e no rendimento
escolar serão oferecidos estudos de recuperação diagnóstica, contínua e processual.
A Recuperação contínua e paralela é direito de todos os alunos e será
realizada por blocos de conteúdos, no decorrer das aulas, em todas as séries e
disciplinas, por meio de orientação de estudos e atividades diversificadas adequadas às
dificuldades dos alunos. Não será uma simples repetição de conteúdos não apreendidos,
mas um trabalho realizado, através de novas estratégias, de tal maneira que o aluno
aprenda o que não havia assimilado anteriormente.
Entende-se que todos tem direitos e deveres, regras que devem ser
respeitadas tanto pelos professores quanto pelos alunos para que o aprendizado escolar
tenha êxito. Para isso será necessário escutar os alunos, discutir normas, priorizar uma
educação dialógica.
Por isso, em se tratando de indisciplina é importante que os professores
adotem no coletivo, atitudes perante a mesma, para que não haja contradição,
procurando detectar as possíveis causas e soluções.
Dessa forma quando um aluno ultrapassa os limites, não está simplesmente
desrespeitando um professor em particular, mas a escola e o convívio em grupo.
Pensando nisso a escola desenvolve ações para diminuir e/ou superar os
problemas de indisciplina, como:
- Trabalhos em grupos e individuais;
- Atividades diversificadas: dinâmicas, música, mensagem, leitura de textos
atualizados;
- Estratégias diversificadas dentro da sala de aula: organizar a sala de aula de uma
forma que haja uma harmonia, evitando a proximidade ou grupos de alunos que
conversam bastante, trabalhar com as carteiras em forma de meia lua, formar
grupos e incentivá-los a realizar as atividades;
- Atividade de auto-estima, motivação, respeito às diferenças.
- Repensar e mudar a relação professor/aluno;
- Reunião com os alunos e os professores da turma, para que todos coloquem suas
dificuldades e apontem novas alternativas de solucionar os problemas
apresentados;
- Rever as metodologias aplicadas pelos professores;
- Auxílio aos professores nos planejamento de aulas (pelos pedagogos).
- Reunião com pais, alunos e professores das turmas que necessitam, ressaltando
as dificuldades apresentadas pelos alunos e professores, as ações a serem
desenvolvidas pela escola e no que os pais podem colaborar;
- No início do ano letivo o professor regente com sua turma irá discutir e organizar
quais serão as regras da sala de aula para o melhor aproveitamento de todos,
após, todos os outros professores poderão ampliar a discussão sobre as regras já
criadas, no final será fixado na parede um cartaz contendo todas as regras, essas
regras terão como ponto inicial o regimento da escola que será lido para que os
alunos e professores possam estabelecer as regras/ações definidas pela turma. Os
professores, a coordenação, a direção e funcionários, terão o compromisso de
reavaliar, quando necessário, as regras definidas;
- Ouvir os anseios e ideias do educando quando condizentes com o assunto em
questão;
- Em caso de consumo de drogadição nas dependências da escola, encaminhar
para os pais, conselho tutelar e se necessário para um Órgão de Saúde;
- Palestras de prevenção ao uso indevido de drogas;
- Conversar com os pais dos alunos indisciplinados para esclarecer os fatos
ocorridos na escola;
- Advertência verbal por parte dos professores, coordenação e direção;
- Advertência em ficha de ocorrência do Colégio;
- Comunicado aos pais ou responsável em forma de bilhete, telefonema ou através
do Conselho Tutelar;
- Remanejamento de turma;
- Encaminhamento ao Conselho Tutelar e conforme a necessidade a Promotoria
Pública.
Somente uma escola preparada para lidar com o problema da dificuldade na
aprendizagem pode romper a repetência. Para diminuir a repetência haverá um trabalho
coletivo de toda a comunidade escolar, no sentido de buscar alternativas desde o início do
ano, com o objetivo de sanar as dificuldades encontradas.
Ações que a escola realizará para diminuir a repetência:
- Contato permanente entre os professores regentes de turmas com os da Sala de
Apoio e Sala de Recurso, discutindo e redimensionando os trabalhos;
- Recuperação diagnóstica, contínua e paralela;
- Envolvimento da família;
- Estudo de textos diversificados, com a finalidade de desenvolver a reflexão e
interpretação;
- Mediar os conteúdos básicos de forma interdisciplinar;
- Tarefas paralelas e temas de casa diferenciados, direcionados, corrigidos e
avaliados;
- Novas oportunidades para refazer atividades, trabalhos e avaliações;
- Revisão da metodologia utilizada em sala de aula;
- Redimensionamento dos conteúdos e atividades;
- Encaminhamento para atendimento psicológico e/ou neurológico, respeitando o
parecer dos pais. De acordo com o Pré-Conselho de Classe dos alunos e dos
professores e o Conselho de Classe decide se comunica aos pais a necessidade
destes encaminhamentos. Quanto ao atendimento psicológico, o Colégio dispõe
de um número de vagas em parceria com a APAE, porém os pais podem conseguir
através do Departamento de Saúde ou por meio do Conselho Tutelar;
- Cursos para aperfeiçoamento dos professores, com participação espontânea,
sobre distúrbios de aprendizagem e adaptações curriculares, coordenados pelos
profissionais especializados da Sala de Recursos;
- Promover a integração entre os professores de várias disciplinas para troca de
experiências, procurando conscientizá-los quanto à necessidade das recuperações
e de rever e aperfeiçoar metodologias de ensino;
- Conversa entre direção, coordenação pedagógica e os professores que lecionam
em turmas que apresentam baixos índices de rendimento escolar;
- Maior atenção quanto ao cumprimento e efetivação da recuperação diagnóstica,
contínua e paralela.
Para sanar a desistência e a evasão, desenvolveremos algumas ações, tais como:
- Propiciar aos alunos atividades significativas, valorizando seu conhecimento prévio;
- Conscientizar sobre a diversidade;
- Procurar as famílias dos alunos, dialogar para saber os reais motivos da evasão ou
desistência;
- Manter em sala de aula um clima de amizade, companheirismo e que o
conhecimento seja compartilhado entre educador e educandos.
Em relação à evasão escolar, dependendo de cada uma das situações
detectadas, ocorrerá intervenção, utilizando-se de todos os recursos disponíveis na
escola. Uma vez que a evasão do aluno é um problema que deve ser compartilhado por
todos que são apontados como responsáveis pela educação (família, comunidade,
sociedade em geral e poder público) e tendo em vista o disposto no artigo 56, II do ECA,
que determina aos dirigentes de estabelecimentos de Ensino Fundamental a
comunicação ao Conselho Tutelar dos casos de reiteração de faltas injustificadas e de
evasão escolar. Esgotados os recursos escolares, torna-se necessário estabelecer
procedimentos uniformes para uma atuação eficiente de todos os responsáveis. O
professor é quem inicia o processo, pois cabe a ele comunicar que o aluno não está
frequentando as aulas, a partir de 05 faltas consecutivas ou 07 alternadas, de acordo
com o programa FICA, do Estado do Paraná.
Em se tratando da participação dos pais no ambiente escolar o Colégio organiza
reuniões, palestras e atendimento individual ao aluno e família, quando necessário, com
flexibilidade de horário para atender os pais.
Temos consciência que é nossa a responsabilidade de tomar iniciativas e
procurar sistematicamente estratégias que promovam o envolvimento das famílias na
escola. Visando resgatar o compromisso e a responsabilidade dos pais com a escola e
com seu próprio filho, estaremos desenvolvendo as atividades abaixo relacionadas:
- Palestras com psicólogos, médicos, assistentes sociais e professores visando um
trabalho de orientação familiar;
- Conversa entre professores e pais com o objetivo de redimensionar as ações do
professor com o aluno;
- Mostra Cultural, exposição de fotos e trabalhos artísticos, organizado pelos
professores, alunos, direção e coordenação, onde os pais e a comunidade tenham
a oportunidade de conhecer e apreciar a produção dos alunos;
- Solicitar apoio do Conselho Tutelar e Assistência Social;
- Promover reuniões para tratar assuntos pertinentes ao contexto escolar, entrega de
boletins informando os pais sobre o rendimento escolar de seu filho;
- Palestras interativas: as pessoas, de forma geral, necessitam trocar experiências e
sentir o apoio do outro. Palestras interativas são uma boa oportunidade para os
pais perceberem que vivem com seus filhos situações semelhantes à de outros.
Por exemplo, reunir os pais cujos filhos tem dificuldade de aprendizagem, pais de
alunos que precisam frequentar a sala de apoio ou recurso.
Acreditamos que através dessas ações os pais estarão cientes das políticas
escolares, conhecedores da realidade e dos trabalhos desenvolvidos pela escola e se
tornarão aliados e defensores da escola.
Temos a urgência de reduzir o número de alunos por turma, levando em
consideração a presença de alunos com necessidades educativas especiais nas mesmas,
os quais precisam de uma atenção diferenciada. As turmas que tiverem alunos com
necessidades educativas especiais no âmbito de DV, DA, DI, serão organizadas da
seguinte maneira: 5ª série: 25 alunos e de 6ª a 8ª série: 30 alunos. Estes alunos também
terão acompanhamento na Sala de Recursos.
Buscamos durante o trabalho escolar uma gestão que se caracterize como um
processo de bom funcionamento da escola, pautando-se na tomada de decisões conjunta
no planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das questões administrativas e
pedagógicas, envolvendo a participação de toda a comunidade escolar.
Nesta gestão, todos serão chamados a pensar, avaliar e agir coletivamente,
diante das necessidades apontadas pelas relações educativas percorrendo um caminho
que se estrutura com base no diagnóstico das dificuldades e necessidades e do
conhecimento das possibilidades do contexto, essa participação ocorrerá de acordo com
a necessidade da comunidade escolar. Estaremos também organizando reuniões
semestrais para discussão, ou encontros extraordinários durante o ano letivo, entregar
fichas (pais, alunos, professores, funcionários) para sugestões de melhoria para o
Colégio. Nesse trajeto, a equipe de profissionais vai traçando os objetivos que nortearão a
construção das ações cotidianas, encontrando sua forma de trabalho.
Através da gestão democrática será analisado e avaliado os objetivos e o
comprometimento da comunidade escolar em relação ao andamento do Projeto Político
Pedagógico do Colégio. Planejando sempre que necessário, procurando sanar as
dificuldades para se obter resultados positivos. Todos os membros envolvidos do Colégio,
na avaliação do PPP serão informados sobre o desenvolvimento do processo educativo,
através de reuniões e encontros com pais, mestres, alunos e funcionários. Levando em
consideração o que está dando certo, porém sempre procurando implantar ideias
inovadoras para que as metas sejam atingidas.
Em linhas gerais, o diretor trabalha com uma equipe constituída por vice-
diretor, professores e equipes de apoio pedagógico e administrativo. É responsável por
gerenciar todas as atividades pedagógicas e administrativas realizadas na Escola.
Aproveitando essa relação de corresponsabilidade entre todos na escola,
temos como objetivo desenvolver algumas atividades das quais sugerimos:
- Datas comemorativas (Páscoa, Semana Caipira, Dia do Estudante, Dia do
Professor, Semana da Pátria, Aniversário do Município);
- Meio Ambiente;
- Feira de Ciências;
- Mostra de Dança e Teatro;
- Festival Estudantil de Música;
- Jogos Escolares;
- Campanhas de Conscientização no geral (drogas, DSTs, Dengue, Educação
Fiscal, Inclusão Social, Cultura Afro).
Sempre que possível participar-se-á dos programas organizados pela SEED,
Departamento de Educação, Cultura e Esporte de Ampére e de outras instituições desde
que estes estejam coerentes com o PPP da escola.
O Conselho Escolar tem função fundamentalmente pedagógica. Nesse sentido,
a primeira atividade do Conselho Escolar é de discutir e implementar, juntamente com a
comunidade escolar, as ações que constam neste Projeto Político-Pedagógico. Isso
ocorrerá em reuniões semestrais ou extraordinárias, quando necessário.
O Conselho Escolar verifica se os objetivos definidos no Projeto Político-
Pedagógico estão coerentes com o referencial de trabalho pedagógico, administrativo e
organizacional do Colégio, isto significa gestão democrática.
Quanto ao Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) o Conselho Escolar é
responsável pela definição da forma de utilização de recursos, em conformidade com as
decisões da comunidade escolar. Ele deve definir o plano de aplicação da escola,
acompanhar e avaliar a aplicação dos recursos pela gestão da escola.
O Conselho de Classe se reunirá conforme estabelecido no calendário escolar
e em sessões extraordinárias, sempre que houver necessidade, o mesmo é organizado
em 5 momentos (etapas):
- 1º - Pré-Conselho com os alunos, direção, coordenação pedagógica: será realizado
em cada turma, com registro em ficha própria, no qual os alunos terão a
oportunidade de expor os pontos positivos, negativos e sugestões.
- 2º - Pré-conselho com professores: será realizado durante a Hora Atividade através
de uma ficha que o professor preencherá sobre cada turma ou uma conversa
registrada entre os professores, direção e coordenação.
- 3º -Sistematização dos pré-conselhos: será realizado pela coordenação
pedagógica e direção.
- 4º - Conselho de Classe: reunião entre professores, direção e coordenação
pedagógica, realizado por turma, com análise dos pré-conselhos e
redimensionamento das ações pedagógicas.
- 5º - Pós-Conselho: Professor regente, coordenação pedagógica e direção após
terem organizado as ações estabelecidas no Conselho Escolar, comunicam aos
alunos os resultados e as ações estabelecidas.
Cada início de semestre as turmas estarão escolhendo os seus representantes.
Incentivaremos os representantes de turmas para que façam parte da organização dos
trabalhos escolares, das avaliações do processo educativo, agindo criticamente e visando
o bem comum da comunidade escolar. Envolveremos os representantes de turmas e seus
professores monitores na organização e execução de eventos e projetos especiais
programados na escola.
A nossa escola busca através das ações, ser um espaço democrático, onde
todas as pessoas possam ser ouvidas, e a APMF é o veículo que integra todos os
representantes da comunidade escolar.
A APMF (Associação de Pais Mestres e Funcionários) colabora na manutenção
da escola, promovendo eventos recreativos e culturais participando dos orçamentos da
instituição, colaborando com as decisões, auxiliando nas prestações de conta e no
orçamento da escola.
Dessa forma, a APMF tem como objetivo a integração entre família, educadores
e escola visando um ensino que proporcione a cidadania plena aos nossos educandos.
O Colégio Novo Horizonte tem como preocupação buscar a participação de
toda a comunidade escolar, num exercício de administração compartilhada, pois todos
desejam alcançar a mesma finalidade: ensino de qualidade na escola pública.
Os alunos serão incentivados pelos professores, coordenação pedagógica e
direção para que juntos implantem o Grêmio Estudantil.
O Grêmio será organizado pelos alunos na escola, que cumprirão um
importante papel na formação e no desenvolvimento educacional, cultural e esportivo.
Será formado apenas por alunos, com objetivo de desenvolver atividades culturais e
esportivas, produção de jornais, organização de debates sobre assuntos de interesse dos
estudantes, apresentações culturais, torneios esportivos e outras festividades, e também
poderão apresentar reivindicações junto à escola. A Direção da Escola e a Equipe
Pedagógica manterão o diálogo constante com o Grêmio Estudantil.
A Hora Atividade é acompanhada pelo pedagogo, sempre que necessário e
possível, pois ainda o pedagogo encontra dificuldade para exercer sua função, ele acaba
atendendo a todas as situações presentes na escola.
Na Hora Atividade os professores organizam e reorganizam, se necessário, seu
Plano de Trabalho Docente, adequando-o as condições de aprendizagem dos alunos.
Também selecionam o material didático a ser utilizado nas aulas, preparam e corrigem
avaliações.
Também, durante a Hora Atividade, são desenvolvidas as seguintes ações:
- Leitura de textos e temas diversos;
- Troca de ideias e sugestões de atividades entre professores;
- Produção de relatos reflexivos sobre a prática pedagógica;
- Assistir vídeos que auxiliem na sala de aula;
- Envolvimento de todos os professores na elaboração de atividades por disciplina.
Nas palavras de Ricardo Prado :
“A formação continuada não é moda passageira. Reflete o mundo cada vez
mais veloz em que vivemos, que se renova a cada instante.”
Por este motivo, o Colégio Novo Horizonte, dá prioridade a Formação
Continuada de todos seus funcionários, através da:
- Participação de professores e funcionários em eventos oferecidos pela SEED, NRE
e Departamento Municipal de Educação, Cultura e Esporte do Município de
Ampére;
- Organização de eventos educativos destinados a pais, alunos, professores e
funcionários visando uma formação contínua, essencial para o aperfeiçoamento
profissional.
Em relação á avaliação, iremos utilizar vários instrumentos avaliativos, como:
seminários, trabalhos individuais e coletivos, participação em eventos, exposições e
feiras, prova individual, prova individual com pesquisa, prova oral, experiências práticas
(maquetes, jogos esportivos, experimentos...) pesquisas, produções, apresentação de
trabalhos, debates, outras atividades diversificadas que promovam a construção da
aprendizagem de forma significativa, crítica e criativa.
A avaliação subsidia decisões a respeito da aprendizagem dos alunos e do
trabalho pedagógico.
Desse modo, os encaminhamentos que estaremos fazendo para a prática da
avaliação da aprendizagem destinam-se como base à tomada de decisão no sentido de
construir conhecimentos com os alunos. Sua adoção implica a existência da cultura
avaliativa voltada para o comprometimento com a aprendizagem de cada aluno e todos os
que com ele interagem.
Para um acompanhamento individualizado dos alunos, buscaremos junto aos
professores metodologias diferenciadas, como: avaliações orais, apresentações de
trabalhos, pesquisas e adaptações de currículo.
A avaliação que prevalece na escola é aquela que contribui para uma
pedagogia democrática, tendo função diagnóstica, que propicie ao aluno a aprendizagem
e ao professor o ensinar; uma avaliação que auxilie o professor a replanejar a sua ação e
que favoreça o conhecimento do aluno.
O Calendário Escolar, a ser elaborado anualmente, atenderá as disposições da
legislação vigente, bem como, às normas, baixadas em Instrução específica da Secretaria
de Estado da Educação, considerando a legislação que prevê 200 (duzentos) dias letivos
completando 800 (oitocentas) horas de efetivo trabalho escolar, adequando-o a realidade
de cada Município ou Escola levando em consideração o transporte escolar, contendo
suas devidas férias escolares, períodos de recesso, feriado e dias facultativos, dias de
planejamento, reuniões pedagógicas ou administrativas, capacitação, conselho de classe
e outros eventos.
7. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
A avaliação do Projeto Político – Pedagógico acontecerá durante a Semana
Pedagógica no início de cada semestre letivo e nos Conselhos de Classe, nos quais
serão discutidas as ações aqui propostas, sua viabilidade e possíveis alterações.
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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do aluno, do professor e da escola. In: Veiga P. A. FONSECA, Marília.(orgs.) As
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DALBEN, Ângela I. L. de Freitas. Concepções de avaliação escolar X concepções de
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LUCKESI, Cipriano C. Avaliação do Aluno: a favor ou contra a demmocratização do
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LUCKESI, Cipriano C. Verificação ou avaliação: o que pratica a escola? In: Avaliação
da aprendizagem escolar: estudos e proposições. – 15ª ed. – SP: Cortez, 2003.
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Revista Professor, Educação no Município. Porto Alegre, abr./jun. 2005.
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currículo. 2ª. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.