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ESCOLA ESTADUAL DO CAMPO DE NOVO SOBRADINHO ENSINO FUNDAMENTAL
Fone: (45) 32696063 email: [email protected] Willy Barth, 1535 – Novo Sobradinho – Toledo PR
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Aspiração, fé, convicção e confiança
Movem o trabalho desta instituição
NOVO SOBRADINHO – TOLEDO/PR
Abril 2012
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SUMÁRIO1. INTRODUÇÃO2. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO 2.1 – ORGANOGRAMA DA GESTÃO ESCOLAR3. HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTOS 3.1 PROCESSO DE COLONIZAÇÃO4. NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO5. MARCO SITUACIONAL 5.1 – DIAGNÓSTICO DA ESCOLA 5.2 – RECURSOS MATERIAIS 5.3 – QUADRO DE PESSOAL 5.4 – ÁREA DE ABRANGÊNCIA DA ESCOLA 5.5 – MOVIMENTO ESCOLAR 5.6 – CONTEXTO SOCIO ECONÔMICO e CULTURAL DO MUNICÍPIO 5.7 – ANÁLISE CRÍTICA DAS CONTRADIÇÕES 5.8 – PERFIL DA POPULAÇÃO ATENDIDA 5.9 – RESULTADOS EDUCACIONAIS 5.10 – EDUCAÇÃO ESPECIAL 5.11 – CONSELHO ESCOLAR 5.12 – CONSELHO DE CLASSE 5.13 – GRÊMIO ESTUDANTIL 5.14 – APMF – ASSOCIAÇÃO DE PAIS MESTRES E FUNCIONÁRIOS 5.15 REPRESENTANTES DE TURMAS 5.16 FAMÍLIA6. MARCO CONCEITUAL 6.1 – CONCEPÇÕES E OBJETIVOS DA ESCOLA 6.1.1 – Princípios da Educação 6.1.2 – Concepção de Mundo 6.1.3 Concepção de Sociedade 6.1.4 – Concepção de Currículo 6.1.5– Concepção de Homem 6.1.6 – Concepção de Escola 6.1.7 – Concepção de Ensino e Aprendizagem 6.1.8 – Concepção de Educação Especial 6.1.9 – Concepção de Criança e Adolescência
6.1.10 – Concepção de Letramento e Alfabetização6.1.11 – Proposta de Articulação entre as etapas de Educação Básica
6.1.12 – Concepção de Avaliação 6.1.13 – Concepção de Gestão Democrática 7. MARCO OPERACIONAL 7.0 – Calendário escolar (anexo1) Matriz Curricular (anexo 2) 7.1 – VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL E FORMAÇÃO CONTINUADA 7.2 – Hora atividades 7.3 – EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSÃO 7.4 – ENFRENTAMENTO A VIOLÊNCIA E SUGURANÇA NA ESCOLA 7.5 – PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS 7.6 – SAÚDE E PREVENÇAÕ NA ESCOLA 7.7 – EDUCAÇÃO AMBIENTAL 7.8 – INCLUSÃO DIGITAL 7.9 – DIVERSIDADE 7.9.1 – Ensino de História Brasileira 7.9.2 – Educação do Campo 7 .10 – PROCESSO DE AVALIAÇÃO E FORMAS DE REGISTRO 7.10.1 – Comunicação e Registro 7.10.2 – Aproveitamento de Estudos 7.10.3 – Adaptação 7.10.4 – Equivalência 7.10.5 – Registro de Progressão Parcial 7.11 – PROJETOS E PROGRAMAS 7.11.1 – Língua estrangeira Moderna Inglês – CELEM 7.11.2 – Atividade Complementar Curricular – CONTRATURNO . 7.11.3 Atividade Complementar Curricular/Projetos
7.12 – PLANOS DE AÇÃO DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS 7.12.1 – APMF
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7.12.2 – Conselho Escolar 7.12.3 – Grêmio Estudantil 7.12.4 – Conselho de classe 7.12.5 – Direção 7.12.6 – Pedagogo 7.12.7 – Professores 7.12.8 – Agentes educacionais 8. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR PPC 1 – ARTE 2 CIÊNCIAS 3 – EDUCAÇÃO FÍSICA 4 ENSINO RELIGIOSO 5 GEOGRAFIA 6 – HISTÓRIA 7 – INGLÊS 8 – LÍNGUA PORTUGUESA 9 – MATEMÁTICAS 10 – CELEM – ESPANHOL 11 – ATIVIDADE CURRICULAR COMPLEMENTAR – MEIO AMBIENTE 12 – SALA DE APOIO A APRENDIZAGEM – LÍNGUA PORTUGUESA 13 – SALA DE APOIO A APRENDIZAGEM MATEMÁTICA 9. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICOPEDAGÓGICO10. REFERENCIA BIBLIOGRAFICA
ANEXOS
Calendário Escolar (anexo 1)
Matriz Curricular (anexo 2)
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1 – APRESENTAÇÃO
Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual do Campo – séries finais do Ensino Fundamental, de Novo Sobradinho, Toledo, Paraná, está sendo apresentado à sociedade e em particular, para a comunidade escolar, com o objetivo principal de consolidar o compromisso da Escola, para a melhoria da qualidade do ensinoaprendizagem prestada pela mesma. O Projeto Pedagógico conforme determina a lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n° 9.394/96 nos artigos 13,14 e 15 deverá articular as ações entre Secretaria de Estado da Educação, a Escola e a Comunidade, numa proposta de trabalho pedagógico capaz de construir uma Escola comprometida, com qualidade de ensino e valorização do Magistério.
Ao elaborar esse projeto, tivemos como objetivo fundamentar as políticas e as diretrizes gerais e peculiares a esta comunidade para construir uma escola cidadã, democrática. Todavia não tem a pretensão de ser uma proposta acabada e sim podendo sofrer mudanças assim que necessárias e pertinentes ao momento respeitando o interesse de toda a comunidade e de todas as instâncias colegiadas.
Professamos a convicção de que o esforço conjugado dos profissionais da Educação viabilizará práticas educativas suscetíveis para consolidação dessa Escola.
A nova LDB, Lei no 9.394/96, prevê no seu art. 12, inciso I, que “os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica”. Esse preceito legal está sustentado na ideia de que a escola deve assumir, como uma de suas principais tarefas, o trabalho de refletir sobre sua intencionalidade educativa.
2 – IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
A Escola Estadual do Campo de Novo Sobradinho – séries finais do Ensino Fundamental, funciona no Distrito de Novo Sobradinho, sendo que o prédio pertence ao Município de Toledo. Funciona no período matutino, séries finais do 6° ano ao 9° ano. Funciona junto à Escola Municipal Washinton Luiz – Ensino de Pré à 5° ano.
Rua Willy Barth, S/N, Novo Sobradinho – Toledo – Paraná.CEP: 85925000 Telefone: (045)32696063 Fax(045)32696026
Email [email protected] escolar www.toonovosobradinho.seed.pr.gov.br
Ato de autorização da escola/Colégio
Resolução no 264/84 de 09/03/1984
Ato de reconhecimento da Escola/colégio
Resolução no 2841/2003 de 09/10/2003
Resolução de Alteração da Denominação do Estabelecimento de Ensino – Conforme a Resolução nº 4783/10 – GS/SEED que institui a Educação do Campo como Politica Pública Educacional, o Parecer 1827/11 – CEF/SEED Altera a Denominação do Estabelecimento de Ensino para Escola Estadual do Campo de Novo Sobradinho.
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Parecer do NRE de aprovação do Regimento Escolar: ato administrativo n° 272/01 e parecer n° 114/01 determina o vigor a partir do início de 2008 do regimento escolar de 20/12/2007.
A Escola Localizase à 15 km do Núcleo Regional de Ensino e hoje conta com a pavimentação asfáltica que atravessa o distrito. Está entre o município de Toledo e o Distrito de Vila Nova.
Mapa do Distrito
2.1 ORGANOGRAMA DA GESTÃO ESCOLAR
O Conselho Escolar é uma peça importante nas tomadas de decisões e visto que possui membros de todos os segmentos da escola. Por ser uma escola compartilhada e ao mesmo tempo a Associação de Pais Mestres e Funcionários atuam e estão presentes diariamente na escola e intervém no apoio quanto a melhoria dos espaços bem como o transporte dos alunos. O do Diretor é uma peça importante pois, faz a ponte entre todos os segmentos envolvidos. O Pedagogo permeia e intervém em todos os espaços pedagógicos e, outro segmento importante é a associação de moradores pois intervém nos espaços próximos e que abriga e organiza atividades esportivas e recreativas junto a escola bem como festejos em geral. O posto de saúde tem um papel muito importante junto a escola, pois é o apoio para o atendimento médico e dentário sempre que solicitado.
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ESTUDANTESGRÊ
MIO ESTUDANTIL
PROFESSORES
EQUIP
E PEDAGÓGICA
DIREÇÃO
APMF
CONSELHO
ESCOLAR
ASSOCIAÇÃO DE MORADORES E ENTIDADES AFINS
03. HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO
3.1PROCESSO DE COLONIZAÇÃO
Em 1947 iniciava a venda de terras da Fazenda Britânia. A Maripá tinha como objetivo principal transformar o Oeste em celeiro do Paraná e para isso, precisava antes de tudo de núcleos populacionais de apoio.
Aos poucos, foram chegando os colonos oriundos do Rio Grande do Sul, de origem alemã e de religião católica, trazidos pela ação de comerciantes gaúchos interioranos, que se transformaram em corretores de terras. Willy Barth, filho de Santa Cruz do Sul, substituiu Ruaro tomando a direção de Maripá em março de 1949, trazendo consigo um grupo de madeireiros. E logo deu início a colonização.
Com a ascensão do novo diretor, a Maripá além de desenvolver o ramo madeireiro, fundando diversas empresas coligadas e montando várias cerrarias, deu grande ênfase à colonização. Colonizador nato logo percebeu que aquela velha rotina já não convinha à administração da Maripá e começou a pensar num plano para orientar e executar a colonização do dia para a noite, no âmbito dos pioneiros e do funcionalismo da empresa, percebeuse estar despontando um começo de crença de credibilidade, na gestão do novo dirigente. Algumas pessoas que, meio desanimadas pensavam em fugir da luta, passaram a ter esperança naquele colonizador e a confiar na possibilidade do progresso por ele proferido. Líder sob todos os pontos de vista, era uma figura envolvente, a ponto de muitos pioneiros dizerem “só não abandonamos o Oeste graças a sua presença que nos ajuda ‘a enfrentar as dificuldades”.
O planejamento: De início estabeleceuse que o plano da colonização seria baseado no da “Barth &
Anoni” de São Miguel do Oeste que, por sua vez, seguiria o padrão de Guaporé, no Rio Grande do Sul. (Depoimento de Alfredo Ruaro)
A colonização de Toledo, a cargo da Maripá, teria de ser planejada em padrões e
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condições econômicas racionais. O plano teve seu esboço em 1950, juntamente o ano da chegada de Onda
Niederawer, em 1551 já proporcionava o verdadeiro início da colonização. Este plano, principiou tratando da estrutura fundiária a ser adotada na colonização da fazenda. Estabeleciamse de início, unidades fundiárias abrangentes, em círculos concêntricos, do campo aos subúrbios e aos núcleos habitacionais.
Ao redor dos núcleos populacionais, haveria com características rurais, chácaras medindo uniformemente 2,5 hectares e destinadas a um possível cultivo de hortigranjeiros.
Internamente, os núcleos populacionais, seriam divididos em quarteirões. Em linhas gerais, na estrutura fundiária a ser implantada, cada fazenda Terseia em
conta: dividir toda área rural em lotes chamados de colônias; demarcar as colônias em suas linhas de interseção; reunir as colônias em grupos formando perímetros.
Povoamento urbano: Ao lado das marcações rurais de marcação e mediação de lotes, terseia de cuidar
concomitantemente da demarcação urbana para começo de povoamento. Inicialmente a Maripá, decidiu que seriam reservadas áreas para a cidade de Toledo e mais treze núcleos urbanos.
Feita a demarcação de tais áreas, a construção de povoados e vilas no interior começaram a partir de 1951. (Relatório – Onda)
A demarcação tinha atingido a cifra de 7.098 lotes urbanos, entre a sede da companhia e o interior da fazenda.
Os Colonos Quanto à procedência, os colonos chegados ao Oeste poderiam ser classificados em: Sulistas Paranaenses (raros) Nortistas.
A colonização de Toledo deve muito ao paraguaio. Lusobrasileiro era todo aquele que não pertencia diretamente às correntes de origem italiana, alemã e outras. Geralmente era brasileiro nato e o português nato ou naturalizado. Eram os chamados “caboclo brasileiro ou pêlo duro”, só admitido como fonte de trabalho braçal. Por não dispor de qualquer condição para adquirir terras, o caboclo lusobrasileiro excluiu a si próprio do plano da Maripá, a não ser que permanecesse como força de trabalho braçal.
Na vida urbana de Toledo as diversas origens pouco a pouco iam se mesclando num prenúncio da miscigenação que caracteriza toda a população brasileira.
No que se relaciona aos costumes, desde o início da colonização começou a predominar a maneira de viver dos pequenos fazendeiros , ou proprietários rurais, de origem italiana e alemã, conservadores das tradições de trabalho da frugalidade e da agricultura como meio de vida.
O fato de alguns grupos étnicos terem se concentrado em determinadas localidades, originando, até certo ponto, um isolamento foi uma ocorrência natural e lógica. Indivíduos oriundos de uma mesma região preferiram adquirir suas propriedades em locais onde houvesse famílias afeitas à mesma língua, aos mesmos usos e costumes. Não é pois, de se estranhar que a miscigenação só ocorresse algum tempo depois.
Atualmente, salvas raras exceções, colono é colono e com muita honra, sem distinção de origem e de credo político ou religioso.
Tudo isso foi e continua sendo obra da colonização científica técnica e racional posta em prática pela Maripá.
Em 1976 implantouse aqui uma extensão do Colégio Cenecista de Vila Nova, sendo que os professores que atuavam nesta extensão eram da sede. Esta situação durou apenas três anos aproximadamente, cessando as atividades de 5ª a 6ª séries neste distrito. Mais tarde, precisamente em 1984, instalouse a Escola Estadual Novo Sobradinho – Ensino
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Fundamental, de responsabilidade do Governo do Estado do Paraná.
4.0 NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO
Conforme determina a Lei 9394/96 e posteriormente a Lei 11274/06 de 06 de fevereiro de 2006 que implanta definitivamente o ensino fundamental de nove anos de duração e a instrução 08/2011 que institui que o Sistema Estadual de Ensino com oferta do Ensino Fundamental anos finais a partir de 2012, 6º ao 9° ano do Ensino Fundamental, a escola implantara de forma simultânea o ensino de nove anos no ano de 2012.
Nos dias de hoje, Novo Sobradinho conta com uma Escola de Educação Infantil com 136 alunos matriculados e 58 alunos nos anos finais (6° ao 9° ano) do Ensino Fundamental, esse crescimento ocorreu devido à nuclearização para a Escola Sede do distrito, sendo que as escolas multisseriadas da redondeza do distrito foram fechadas. Objetivo, este de ter uma melhor aprendizagem e centralizar as diversas atividades educacionais na escola sede. Os alunos de Pré a 9ª ano em sua maioria moram distante da escola, por isso são servidos do transporte escolar gratuito e, organizado pela prefeitura municipal de Toledo.
Contamos hoje, na biblioteca, com mais de Quatro mil livros, contendo vários assuntos como: literatura, pesquisas, conhecimentos diversos. O aluno tem acesso a esses livros através de sua carteirinha ou em trabalhos com acompanhamento e estudo de permanência na biblioteca. A Biblioteca do professor está bem equipada e muito visitada.
Anos Número de alunos6º 18
8º 239º 18
5.0 MARCO SITUACIONAL
5.1 DIAGNÓSTICO DA ESCOLA
Essa Escola existe desde 1958, sendo que foram construídas outras salas de aula de acordo com necessidade da mesma. Hoje conta com 08 salas de aula, 02 banheiros para alunos, 01 banheiro para funcionários, 01 almoxarifado, 01 biblioteca, 01 cozinha dividida com o Municipal, 01 secretaria juntamente com o Municipal, 01 sala de coordenação, 01 sala de professores, 01 sala de Direção juntamente com o Municipal, 01 laboratório de Informática de uso dos alunos do Municipal e Estadual, área de recreação, área coberta, quadra de esportes e sala de material esportivo.
Contamos hoje com 58 alunos do 6/ ao 9° ano
5.2 RECURSOS MATERIAIS
A escola conta hoje com os seguintes materiais de uso das duas escolas: 01 Máquina de datilografia no depósito; 02 Rádio gravador com CD; 04 Televisores PenDriver e uma TV comum “20” no suporte para deslocamento; 02 Vídeos cassete; 04 bancadas de computadores para uso dos alunos e comunidade e uma bancada na secretaria; 01 xerocopiadora da APMF; 1 Congelador horizontal para o leite, 1 geladeira branca vertical;
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01 Fogão industrial 02 bocas; 01 Liquidificador industrial; 01 batedeira industrial; 01 Retroprojetor; 01 Cortador de grama da APMF; 18 bolas; 04 Ventiladores de teto, 01 Episcópio com lâmpada danificada e sem uso , 01 DVD Philips 02 Impressoras Jato a tinta da APMF, 01 Ar Condicionado (biblioteca) e 01 na sala de informática e 01 na sala dos professores sendo os mesmos da APMF 01 máquina para podas, 01 aparelho multimídia da APMF; 01 computador Windows .
5.3 QUADRO DE PESSOAL
O Ensino e Aprendizagem se da de forma positiva, pois o relacionamento entre alunos, professores, funcionários e direção, é muito boa, isto porque, a maioria dos alunos se dedica aos estudos são bem orientados pelos Pais. A Biblioteca é bem equipada e favorece aos estudos mas não temos bibliotecária para auxiliar o professor lembrando que temos um bom projeto de leitura e esta fica interrompida pela falta deste profissional. Nossos professores possuem nível superior com especialização na área de atuação, 02 funcionário agente educacional I e funcionário do Paraná Educação e 01 QPM, 01 agente educacional II QPM, 01 diretor e 01 pedagogo. Todos dependem de ter meio de locomoção da cidade de Toledo até o Distrito e o mesmo carece de transporte público apropriado deixando a desejar para todos os funcionários acima citados.
5.4 ÁREA DE ABRANGÊNCIA DA ESCOLA
A Escola Estadual Novo Sobradinho – Ensino Fundamental, atende alunos com idade escolar das seguintes localidades: Novo Sobradinho, Linha Doutor Ernesto, Linha Flórida, Linha Floriano, Linha Guaçu, Linha São Paulo, Granja Sadia e Vila Rural e linha Pinhalzinho.
5.5 MOVIMENTO ESCOLAR
ANOS: 2009 2010
2009Séries Matrículas Aprovados APCC Reprovados Transferidos Desistentes
5° 27 13 7 0 1 6
6° 24 7 4 1 6 6
7° 22 12 2 1 4 3
8° 25 13 3 0 3 6
5° SÉRIE 6° SÉRIE 7° SÉRIE 8° SÉRIE
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MatrIculaaprovadosAPCCReprovadostransferidosna 3Desistentes
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2010Séries Matrícula
sAprovado
sAPCC reprovado
sTransferidos Desistentes
5° 27 20 3 0 4 0
6° 30 11 9 3 7 0
7° 19 9 3 3 4 0
8° 17 14 0 0 2 1
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Leitura do índice do Rendimento escolar 2009 e 2010 Para que compreendamos os índices são necessário entender a realidade do distrito.
Diante do momento atual vivido pela agricultura no Brasil e no Paraná e não diferente no distrito muitos agricultores passaram a investir nos ramos de produção de leite, aviários e criação de suínos que exigiu e esta exigindo mão de obra especializada diferentemente da utilizada no plantio de soja e feijão. Inclusive a forma de contratação exigiu uma reorganização dos próprios contratantes. Neste caso implicou na transferência das famílias entre núcleos próximos mas dentro do município. Estas mudanças provocaram a troca de escolas e consequentemente interferiu na readaptação dos alunos dentro do ano letivo, elevando o índice de aprovação pelo conselho de classe.
Temos ainda a mudança de comportamento série/idade da sexta para a sétima série que não acompanham a aprendizagem mínima para dar conta de uma oitava série ocasionando a reprovação.
Há um empenho muito grande em tornar o ensino agradável, buscando uma política de permanência das famílias no Distrito, trabalhando os conteúdos referenciados de uma escola do Campo atual.
Nestas perspectivas, podemos afirmar que o ensino fundamental está sendo oferecido à comunidade, de forma geral, oportunizando a todos a Frequentar a escola. Há um ambiente agradável, clima favorecido e um espaço inigualável para o bom convívio.
5.6 CONTEXTO SÓCIO ECONÔMICO E CULTURAL DO MUNICÍPIO/DISTRITO
O Início da colonização de Toledo foi marcado pela exportação de madeira para a
5° série 6° série 7° série 8° série
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MatriculasAprovadosAPCCReprovadosa 1TransferidosDesistentes
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Argentina e o Uruguai. Logo em seguida teve início ‘a venda da terra, baseada na pequena propriedade agrícola.
O Município de Toledo ostenta a condição de principal economia do Oeste. As atividades do meio rural sempre foram importantes e estão na raiz do recente processo de industrialização do município.
Os produtos agrícolas que mais se destacam em Toledo são: soja, milho e trigo. A pecuária apresenta elevado padrão tecnológico, especialmente a suinocultura e a avicultura. Situasse em Toledo o maior abatedouro de aves do Oeste do Paraná e o maior frigorífico abatedouro de suínos da América Latina. Importância cada vez maior também assume a criação de peixes, a partir da implantação do Centro de Piscicultura da Surema.
Derivados de carnes, rações balanceadas, óleos vegetais, madeiras beneficiadas, artefatos de cimento, couros e seus derivados, móveis, embalagens plásticas e artefatos de metalurgias, são os principais produtos industrializados em Toledo. O Município também é conhecido nacionalmente pela qualidade e volume de sua produção artesanal. Toledo dispõe de 03 hospitais, 01 Mini hospital, postos de saúde em todos os distritos. Agricultura A Agricultura é o principal suporte da economia do Distrito. Os seus principais produtos a soja, trigo, milho; a mandioca, feijão, arroz, e canadeaçúcar, são para consumo próprio ou do rebanho. Destacandose ainda a produção do leite em larga escala.
Pecuária A Suinocultura do distrito é uma das primeiras atividades da pecuária. A cada ano vem aumentando a produção de suínos. Sua maioria é comercializada no próprio Município para o frigorífico da Frigobrás Companhia Brasileira de Frigoríficos (SADIA). Outra parte é vendida para a Cooperativa (COAMO), sendo que esta Produção é Industrializada fora do Município.
Existe também na criação de suínos um sistema recém implantado que é o Sistema de Parceria. Este sistema funciona da seguinte maneira: o suinocultor recebe em sua propriedade os leitões e a ração, depois de prontos para o abate, ele entrega esta produção e recebe uma porcentagem da mesma. Também se destaca a produção leiteira em nosso distrito, sendo que, na sua maioria, são médios e grandes produtores de leite.Avicultura Na avicultura, o distrito vemse destacando nestes últimos anos na criação de aves. Esta produção é abatida no Frigorífico de aves da Sadia.Indústria A indústria do Distrito de Novo Sobradinho se restringe a uma indústria de pasteurização de leite, a fabricação de iogurte e a fabricação de todos os derivados do leite. No momento, essa indústria está beneficiando o leite produzido em sua propriedade, tendo projetos de ampliação da mesma.Comércio O comércio do distrito é razoável. Funciona atualmente um Empório, um Posto de Combustível, uma lanchonete, uma sorveteria, um bar com cancha de bocha e bolão, uma oficina mecânica, uma panificadora, uma agropecuária, dois salões de cabeleireiras e um posto de recebimento e depósito de cereais, além de algumas indústrias caseiras de doces, melados, bolachas e confeitaria.
A perspectiva do distrito é boa em relação ao comércio e a indústria, pois possui hoje a ligação asfáltica com a sede do município, assim o Trânsito passará pelo distrito ligandoo também ao distrito vizinho de Vila Nova. Como características básicas da referida fase econômica nos diversos campos acima citados, citamse no distrito os solos férteis de latossolo roxo, o clima subtropical, topografia levemente ondulada e a proximidade do Município bem como a dimensão das
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propriedades, baseado em lotes de 25 hectares ou dez alqueires paulistas, com algumas variações. Para garantir ainda mais o sucesso do distrito há uma segurança de titulação das terras e o fato de homogeneidade cultural dos pioneiros terem atuado como elemento de desenvolvimento de Novo Sobradinho. A sede do Distrito vem crescendo devido à infraestrutura que o mesmo oferece como: pavimentação asfáltica, água encanada, surgindo até novos loteamentos por falta de lotes para a construção de novas moradias.
Religião As raízes étnicas, o desenvolvimento e a unidade do povo de Novo Sobradinho foram fatores principais, na evolução da cultura em nosso distrito. Das ideias simples e espontâneas, emanaram manifestações religiosas e culturais que desde o início dos anos cinquenta, vários grupos de Novo Sobradinho oriundos do Rio Grande do Sul, trazendo para o distrito uma fonte irradiante de valores culturais e religiosos. E foi justamente com a chegada destes grupos que foi instalada Igreja Católica Nossa Senhora de Fátima e a Igreja Evangélica Luterana do Brasil, contando já na época de sua instalação um bom número de sócios que dela participavam.
Desportos As principais entidades esportivas de Novo Sobradinho são:
Esporte Clube Espigão- Esporte Clube Herbioeste- Esporte Clube Primo Cruzado
Registrase também a existência de uma quadra de esportes na escola, onde ha prática de várias atividades esportivas. Associações Distrito dispõe de várias entidades sociais, como: a associação de Moradores e Amigos de Novo Sobradinho, o grupo de Jovens Unidos de Novo Sobradinho JUNINS, a Associação de Pais e Mestres das Escolas Municipal e Estadual APMF e o Conselho Escolar, Clube de Damas, Grupo dos Idosos, Clube de Mães e Grupo de Adolescentes. Essas entidades desempenham um papel de suma importância para o desenvolvimento e organização social da Comunidade. O grupo de Jovens vem desenvolvendo na comunidade um entrosamento entre os jovens da Comunidade local e realiza competições esportivas com outras comunidades. Na parte religiosa reúnemse para debater diversos assuntos. Eventos e Festas Populares Realizada na comunidade a Festa Julina, promovida pela APMF juntamente com a Direção e Professores da Escola, como também a Festa de 7 de Setembro com desfile organizado pelas escolas, onde participam as demais instituições da comunidade.
Além dessas, outras festas são realizadas, como: a festa da Igreja Católica, a festa da Igreja Evangélica.Comunicação Existem uma agência dos correios para distribuição de correspondência, tendo como CEP: 85925000 A maioria das pessoas residentes em nosso Distrito dispõe de aparelhos de rádio e de televisão, bem como uma linha telefônica convencional ou uma linha de telefone celular.Transporte O transporte hoje está feito para a escola através de três ônibus e uma perua Kombi. Sendo três para transporte escolar e um destes sendo usado para transporte de passageiros. O transporte é realizado para fora do distrito pelo ônibus de responsabilidade de uma empresa privada de transporte coletivo funcionando razoavelmente. Também são realizados por automóveis particulares, caminhões, carretões, motos
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e bicicletas. Há de destacar em relação ao transporte de cargas pesadas diversas carretas, que realizam o transporte para diversos pontos do país, transportando diversos tipos de mercadorias, sendo realizado por duas transportadoras, SOBRATOL e TRANSSOBRADINHO.Rodovias O Distrito de Novo Sobradinho fica nas margens da rodovia BR que liga Toledo a Vila Nova. Destacamse outras rodovias que ligam o Distrito à São Miguel, à Linha Doutor Ernesto, à Linha Flórida, à Linha Floriano, à Linha São Paulo, como também ligando a várias linhas circunvizinhas. A maior parte destas rodovias foi aberta pela Maripa logo na implantação da localidade de Novo Sobradinho, sendo que todas elas estão sob responsabilidade, de conservação, da Prefeitura Municipal de Toledo.
Serviços de Apoio a Comunidade: A Escola pode contar com o apoio das seguintes entidades: Posto de Saúde, Patrulha Escolar, APMF, Associação dos Moradores e Conselho tutelar.
5.7 ANÁLISE CRÍTICA DAS CONTRADIÇÕES, LIMITES E POSSIBILIDADES
A administração da Escola, de acordo com as suas possibilidades, pretende juntamente com o corpo discente, docente e comunidade acompanhar inovações implantadas no ensino e se comprometer ainda mais em melhoria e qualidade de ensino com competência e responsabilidade, aumentando o relacionamento com toda a comunidade, sendo que este ainda é um desafio devido a locomoção dos profissionais não residirem próximo a escola, dificuldade de reunir os professores para conselho de classe ou qualquer reunião, pois nossos alunos dependem de transporte escolar e tem horários de entrada e de saída. E, que a Escola Estadual é compartilhada no mesmo turno com a Escola Municipal nem tudo o que se deseja se compartilha.
Os jogos do interior é responsável pela confraternização entre comunidade escolar, e comunidades circunvizinhas, além das festas da Igreja Católica e Evangélica e, neste ano temos a Festa Junina. Os pais comparecem sempre que solicitados, mas no horário e dias disponíveis por parte de seu trabalho.
A Escola tem incentivado seus professores e funcionários a melhorar o seu nível de ensinoaprendizagem buscando cursos de aperfeiçoamento oferecidos pela secretaria de educação, quanto aos cursos da educação do campo, caminhando sempre juntos: Governo, Escola e Comunidade. Há funcionários efetivos que já concluiu o curso Profuncionário e outros em vias de alcaçalo com objetivo de melhorar as condições de vida e contribuir como educadores nos setores de suas responsabilidades com maior eficiência.
Os alunos com necessidades educacionais especiais da escola possuem o atendimento do Psicopedagogo nas séries iniciais e após continuam o atendimento na sala de recursos no Colégio Estadual Dario Vellozo em Toledo. Estes possuem avaliação diagnóstica de déficit de atenção e outros de defasagem de conteúdos e consequentemente apoio familiar.
Já para os alunos com defasagem de conteúdos e um índice de aprendizagem muito baixo a escola oferece no contraturno aulas de Matemática e nas quintasfeiras Língua Portuguesa nas sextasfeiras.
Ainda este ano de 2011 foram incluída na programação da escola no contraturno aulas de Educação Ambiental que vem resgatar a autoestima dos alunos agricultores e
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fortalecer a educação do Campo. E, as salas de apoio a aprendizagem em português e matemática para atender alunos do último ano do ensino fundamental nas defasagens de aprendizagens
5.8 PERFIL DA POPULAÇÃO ATENDIDA
Observando atentamente, percebese que as localidades onde as escolas do ensino fundamental deixaram de existir houve um enfraquecimento da comunidade. Por isso, consideramos que ela é elemento de enriquecimento e aglutinador da comunidade, atuando também como fator de desenvolvimento social e econômico desta.
A escola surgiu como uma forma de oferecer oportunidade de ensino às comunidades das circunvizinhanças, diminuindo as distâncias até a cidade; e oportunizar a formação do indivíduo do meio rural num ambiente próximo ao seu local de vivência e trabalho; é também uma forma de favorecer a permanência do aluno no campo, e atenuar o êxodo rural. Embora muitos tenham que fazer o trajeto até a cidade para cursar o Ensino Médio e o Superior.
Esperasse oferecer à comunidade uma escola que atenda às carências dos indivíduos do meio rural. Esperasse oferecer uma escola que atenda plenamente o agricultor para que este permaneça na área rural.
No nosso caso, nossos alunos são proveniente do meio rural e apresentam nível estável na sua maioria, e com as aulas de contraturno como o projeto em andamento de educação ambiental, neste ano passa dar suporte aos filhos dos agricultores buscando conhecimento nesta área e maior incentivo para permanência na agricultura, tendo na mesma sua subsistência e de sua família. Trabalhando na educação ambiental assuntos como: produção de húmus a partir da minhoca, controle biológico de pragas, compactação de solo pelo trabalho com maquinaria pesada, os avanços da engenharia genética, a exploração do meio ambiente de modo racional e sustentável, entre outros assuntos. Ainda a escola está cultivando a ideia de construir uma escola em tempo integral, utilizandose das aulas de contraturno, de língua Portuguesa e Matemática oferecidos para o último ano do ensino fundamental.
5.9 RESULTADOS EDUCACIONAIS
A Escola é de porte 1 e não tem participado da avaliação para verificar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) devido não possuir o número suficiente de matrículas exigidas no nono ano. Mas a 4° série tem realizado e atingido um índice bem elevado acima do esperado. Acreditamos que as séries sequenciais tem alcançado os mesmos índices. No ano de 2011 não faremos a prova pois não há o numero suficiente de matriculas no nono ano.
5.10 EDUCAÇÃO ESPECIAL
Educação especial e inclusão tem sido bem recebido pela comunidade escolar e fora dela também. O compromisso com a formação de nossos alunos, a crença em seu potencial, a certeza de pertencer à comunidade escolar onde o respeito às diferenças se constrói na experiência dos relacionamentos, com certeza enriquece a todos e a escola tem feito a sua parte, nas conversas individuais com grupos de alunos, com professores e com a comunidade dos pais. O estudo e preparação dos profissionais da educação estão apenas
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planejados para grupos de estudos aos sábados.
5.11 CONSELHO ESCOLAR
De acordo com a legislação o Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade Escolar, de naturezas deliberativas, consultivas, avaliativas e fiscalizadoras, sobre a organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da SEED, observando a Constituição, a LDB, o ECA, o Projeto Político Pedagógico e o Regimento da Escola/ Colégio, para o cumprimento da função social e específica da escola.
Todas essas funções de direito de representatividade pouco tem sido aproveitado para tomada de decisões mais justas nos últimos anos. Com o tempo a autoridade do Diretor ficou mais evidente e as tomadas de decisões ficaram a mercê do representante do conselho.
5.12 CONSELHO DE CLASSE
Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didático pedagógicos, com atuação restrita a cada classe do estabelecimento de ensino, tendo por objetivo avaliar o processo ensinoaprendizagem na relação professoraluno e os procedimentos adequados a cada caso. Estabelecer planos viáveis de recuperação dos alunos, em consonância com o plano curricular do estabelecimento de ensino; acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos;
Entendemos que o conselho de classe deve ser um instrumento de transformação da cultura escolar sobre avaliação, e consequentemente da prática da avaliação em sala de aula. Essa avaliação realizada de forma participativa, como construção conjunta, cumpre a função de ajudar na formação da subjetividade e criatividade do professor e do aluno.
O conselho verifica se os objetivos, processos, conteúdos e relações estão coerente com o referencial de trabalho pedagógico da escola. Sob este ponto de vista, o Conselho é uma forma soberana de avaliação de controle da realização da proposta pedagógica. No sentido de ajudar o grupo a reorientar a sua prática pedagógica a partir dos fatos acontecidos e sair da superficialidade e classificação do aluno pura e simples. O Conselho de Classe é uma conquista que deve ser preservada e ter prioridade na construção do calendário escolar.
5.13 GRÊMIO ESTUDANTIL
Os grêmios estudantis compõem uma das mais duradouras tradições da nossa juventude. As atividades dos Grêmios estudantis representam para muitos jovens os primeiros passos na vida sociais, culturais e política. Assim, os grêmios contribuem, decisivamente, para a formação e o enriquecimento educacional de grande parcela da nossa juventude. Nesta escola, apesar de ser somente de ensino fundamental, todo o ano fazse a eleição do grêmio estudantil sempre conduzidos por um representante da escola devido ser aprendizes da iniciação política.
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5.14 APMF – ASSOCIAÇÃO DE PAIS MESTRES E FUNCIONÁRIOS
A APMF, pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de representação dos Pais, Mestres, Alunos maiores de 18 anos e Funcionários do Estabelecimento de Ensino, não tendo caráter políticopartidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus Dirigentes e Conselheiros. O prazo de duração desta pessoa jurídica é por tempo de um ano conforme estatuto local. É um órgão muito requisitado e de muita representatividade dentro das escolas estaduais nos últimos anos.
5.15 REPRESENTANTES DE TURMAS
O conselho de representantes de turmas e a instância intermediária de deliberação do Grêmio, e um órgão de representação exclusiva dos estudantes, e será constituído somente pelos representantes de turmas, eleitos anualmente pelos estudantes de cada turma. O CRT será eleito anualmente em data a ser deliberada pelo Grêmio e ou equipe pedagógica.
5.16 FAMÍLIA
A responsabilidade da família decorre do fato de ser ela, a célulamãe da sociedade, o núcleo fecundador e sustentador das gerações nascentes e o primeiro elemento condicionador da plasmação do caráter individual. Com efeito, é na família que se estabelecem os primeiros padrões de conduta, e do meio familiar depende a integração do jovem a vida, a história de sua gente, ao meio físico e social da região e do País e aos compromissos superiores com a própria humanidade. Ainda, no círculo familiar, centrase a primeira visão da realidade que se vai expandindo, com o deslizar do tempo, em círculos cada vez mais amplos e abrangentes. Em nível da Escola de Ensino Fundamental (6 a 15 anos), a ação da família e decisiva para despertar a consciência sobre o problema e suscitar, na criança, sentimentos agradáveis em torno do mundo do trabalho. Nossos alunos ainda provem de famílias tradicionalmente constituídas.
6. MARCO CONCEITUAL
6.1 CONCEPÇÕES E OBJETIVOS DA ESCOLA
A Escola Estadual do Campo – Ensino Fundamental séries finais, têm por objetivo desenvolver um processo de educação com vista à formação de consciências críticas sociais, solidárias e democráticas, em que o educando, homem Cidadão, se perceba como participante do processo de construção do conhecimento e da transformação das relações entre os homens, ampliando suas experiências, articulando sua prática social com o saber organizado, respeitando as possibilidades e os limites da seguinte modalidade de ensino: ENSINO FUNDAMENTAL séries finais. Conforme a lei 9394/96 e determinação do ensino fundamental têm por objetivo a formação básica do cidadão promovendo o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meio o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que fundamenta a sociedade; o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a
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formação de atitudes e valores. Tem como Objetivos específicos: 1°) Buscar meios e métodos que se adaptem à realidade do aluno, para o acesso e
aquisição do saber científico, tendo como base a sua realidade econômica e social, como modo de competir junto à classe dominante, com as mesmas condições, buscando uma igualdade intelectual de classe e atuando junto à comunidade escolar, conscientizando pais e alunos da importância da educação para o desenvolvimento intelectual da população envolvida.
2°) Despertar no aluno o prazer pelo saber elaborado, criando um conceito de autovalorização, incentivandoos a permanecer na escola, fazer desse local um lugar agradável.
3°) Desenvolver atividades práticas em que o educando esteja inserido para melhor assimilação das teorias ministradas.
4°) Promover atividades de cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais adotando, no diaadia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças.
5°) Posicionarse de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas.
6°) Conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em relação à sua saúde coletiva.
7°) Utilizar as diferentes linguagens, verbal musical, matemáticas, gráficas, plásticas e corporais, como meio de produzir, expressar e comunicar suas ideias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação.
8°) Fazer com que o educando utilize diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir seus conhecimentos.
9) Desenvolver o saber crítico para poder questionar a realidade formulando e levantando problemas e tratando de resolvêlos, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação. Na formação de uma prática pedagógica coerente e dinamizadora para a geração atual, entendemos que há uma constante busca nas ciências sociais e naturais o respaldo das indagações e desafios do mundo ainda a ser descoberto.
Como defende Sonia Kramer em seu livro a ideia de articulação de alguns elementos e a defesa dos temas cultura, conhecimento e cidadania para que todas crianças e adultos possam apropriarse dos conhecimentos científicos básicos e aprender com a história, com os livros, com o cinema, com a música, a dança, o teatro, com a linguagem e a arte, pois diz que a experiência com essas produções constitui a formação cultural e humana necessária para enfrentar desafios ainda mais graves da vida contemporânea, não abrindo mão “de pensar criticamente nosso tempo trabalhando teorias que deem contribuições efetivas para pensarmos a prática e que nos instrumentalizem para combater da escola brasileira, a discriminação e a exclusão” (p.22).
Diante disso almejamos uma sociedade que não seja excludente, que seja mais justa e que favoreça o crescimento de todos os que nela convivem; a união e a ajuda mútua favorecem a permanência e o crescimento de escolas, e associações.
Encarar e assumir a escola como algo que não é alheio, mas é algo do qual somos
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os principais responsáveis. Para articular cidadania, cultura, conhecimento e o desejo de aprender é preciso levar em consideração os conhecimentos que detêm os alunos ao chegarem à escola, aqueles que desenvolvem no diaadia e acrescentar outros os relacionando através da interdisciplinaridade e tornar esses conhecimentos úteis e aplicáveis em suas vidas. Para que o fazer escolar seja mais efetivo, o tempo de permanência dos profissionais num mesmo estabelecimento torna maior a possibilidade de pôr em prática o projeto da escola; isso porque consideramos a rotatividade como um elemento negativo para o desenvolvimento. Sendo uma das iniciativas de implementar políticas que venham direcionadas especificamente as escolas do campo. Para isso, estamos construindo ações e estudos para ajustar a escola e seu fazer pedagógico conforme o seu meio e buscar melhoria para a comunidade escolar.
Há avanços no sentido de que a escola tem a função de articular o conhecimento e a cultura que o aluno já detém e faz com que esse conhecimento evolua. Há que se considerar que as raízes culturais, as tradições, as experiências e a história de cada grupo constituem sua identidade. Nesse aspecto, a escola é o ambiente de valorização e disseminação desses elementos culturais, com atitude de respeito e compreensão com a singularidade e pluralidade cultural, mas defendendo o direito ao conhecimento para todos.
O papel da escola pública na atualidade ao nosso ver é assegurar o acesso ao conhecimento como um direito inerente ao ser humano. Eliminação do preconceito, responsabilidade pela formação de crianças, jovens e adultos; discussão de valores, crenças e reflexão crítica da cultura que se produz; discussão do sentido da vida e da sociedade e o papel de cada um na sociedade local e mundial estão entre as funções da escola. É preciso assumir a escola como um bem comum sobre o qual, pais e professores são responsáveis. A valorização dos docentes passa pelo significado de seu papel responsável pelo ensino e pela educação das crianças e a valorização de si mesmo.
6.1.1 Princípios da Educação
Considerando que a educação é direito de todos e dever do Estado, nos termos do art. 205 da constituição Federal, é impositivo que, quando oferecida sob a forma de ensino sistematizado, esteja norteada por princípios básicos que calçam o mundo dos valores e o chão das significações da organização escolar e dos ritos educativos.
I A igualdade de condições para o acesso e permanência na escola vai além de se proclamar que a educação é direito de todos. Esta preocupação implica em se definirem, participativamente, parâmetros de qualidade para a educação à luz de três critérios:a)Melhoria da eficácia dos programas escolares, que deverão produzir uma cidadania moderna e participativa;
b)Melhoria da eficiência dos sistemas de ensino por via da transformação institucional, desenvolvendo a capacidade de racionalizar e otimizar recursos;
c) Melhoria da equidade por meio de uma sala de aula com qualidade funcional, isto é, permeável às especificidades das populações mais carentes. A criança de Classe social favorecida não tem problemas de permanecer na escola. A questão legal diz respeito `aquelas crianças oriundas da periferia urbana, rurais e em condições de pobreza, Indígena e além de evadidos e excluídos do sistema escolar. II – A liberdade de aprender, ensinar pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber são, além de norma constitucional inviolável, princípio
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fecundador do processo de aprendizagem com autonomia.III O pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas significa que o
espaço escolar e o ensino, nele ministrado, devem ser dinamizados a partir do conceito de heterogeneidade cultural. mais do que isto: a partir do eixo igualdade/alteridade. Ao professor e à escola cabe contribuir para desatar as capacidades intelectuais do aluno, porém jamais para induzir este aluno a pensar como ele (professor) pensa. Se a escola não caminhar neste horizonte, o ensino será, apenas, um processo de impostura. IV – O respeito à liberdade e o apreço à tolerância são manifestações avançadas da evolução democrática. V Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais – Esta é uma questão de grandíssimo alcance social. O contribuinte paga a escola, quando paga seus impostos. O principio da gratuidade do ensino decorre, assim das responsabilidades públicas deste ente dinossáurico que se chama estado. VI – Valorização do profissional: Os Estados e o Distrito Federal têm de investir, no mínimo, 25% de todas as transferências e impostos em manutenção e desenvolvimento do ensino. VII A gestão democrática do ensino público tem sido um dos desafios dos anos 90. O Horizonte deste conceito de gestão é o da construção da cidadania que inclui: autonomia, participação, construção compartilhada dos níveis de decisão e posicionamento crítico em contraponto à ideia de subalternidade. Os atores/profissionais da educação precisam ter competência técnica, política e humana, condição que vai assegurar uma adequação da percepção da realidade concreta. A gestão democrática do ensino público é fundamental para a ultrapassagem de práticas sociais alicerçadas na exclusão, e na discriminação.
VIII – Garantia de padrão de qualidade está cimentada no princípio da qualidade que não pode ser visto como critério abstrato de oferta de ensino. Professores bem qualificados e bem pagos, escolas adequadamente equipadas, salas de aula bem organizadas são precondições importantes para garantia de um padrão de qualidade.
6.1.2 Concepção de Mundo
Toda sociedade precisa cuidar da formação dos indivíduos, auxiliando no desenvolvimento de suas capacidades físicas e espirituais, preparálos para a participação ativa e transformadora nas várias instâncias da vida social. “Não há sociedade sem prática educativa nem prática educativa sem sociedade” (Libaneo, pág.17). O processo educativo não é apenas uma exigência social, mas tem o dever de instrumentalizar os indivíduos dos conhecimentos e experiências culturais que os tornam aptos a atuar no meio de convivência e buscar a melhoria em função das necessidades que se fazem presentes na economia, no meio social e políticas de convivência da coletividade. Ao assimilarem e recriarem as influências, tornamse capazes de estabelecer uma relação ativa e transformadora de seu meio, as influências recebida se manifestam através de conhecimentos, experiências, valores, crenças , modos de agir, técnicas e costumes acumulados por muitas gerações e recriados por novas gerações.
O mundo gira em torno da criação e da recriação, sendo explorado pelo homem na sua integra em todos os espaços em que a mão do homem possa alcançalo.
6.1.3 Concepção de Sociedade
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É o espaço de interação humana, no qual reflete a maneira de ser, agir e pensar de um povo. É também o Local onde devesse primar pela solidariedade, fraternidade, justiça, igualdade de direitos e liberdade de expressão. É um espaço de conquistas e diversidade de culturas ao mesmo tempo de contradição. De uma eterna busca de uma sociedade humana, democrática, solidaria e justa.
6.1.4 Concepção de currículo
No campo específico escolar cabem tarefas de assegurar aos alunos um sólido domínio de conhecimentos e habilidades, o desenvolvimento de suas capacidades intelectuais, de pensamentos independentes, críticos e criativos. Estas tarefas representam uma significativa contribuição para a formação de cidadãos ativos, capazes de participar nas lutas pela transformação social principalmente em seu meio.
O currículo é um pacto entre várias instâncias da sociedade, da educação e da escola, em torno de um fazer pedagógico feito pelas instituições escolares, entendido, como um conjunto de decisões sobre o formativo de homem, envolvendo valores sociais e culturais, aspirações e interesses pessoais e coletivos.
6.1.5 Concepção de homem
O homem é um ser inacabado e em construção. Como inacabado, busca completarse, num processo ao mesmo tempo infinito e impossível. Por outro lado, o homem, como dizia Aristóteles, é um ser social. O homem se constrói, constrói o mundo material e simbólico, constrói a verdade no encontro com o outro. Desta forma, o homem não é uma tábula rasa, onde se escreve o que se quer, mas um ponto no infinito, um ponto em expansão.
6.1.6 Concepção de escola
Espaço de produção e socialização de saberes, que auxilia na formação da competência acadêmica, humana e na transformação da sociedade.
A Escola deve ser democrática, acolhedora, mediadora e significativa para o aluno.A educação vem gradativamente se diferenciando nos últimos anos, mas o que
precisa ser mudado não é a cultura do aluno, mas a cultura da escola, o que para tanto são de fundamental as seguintes considerações: revisão crítica de seus discursos, práticas, estratégias e atividades na formação de uma educação inclusiva; os problemas da comunidade escolar pensados, discutidos e enfrentados coletivamente; o reconhecimento do diretor como líder de uma comunidade a qual inclui alunos, funcionários, dirigentes, famílias e comunitários, e que ao diretor cabe sensibilizar, ouvir, articular, integrar, dialogar, negociar, visando construir a unidade dessa coletividade; exclusão, em sua prática da competição destrutiva, do individualismo, do egoísmo; adoção da prática do diálogo no ato consciente de educar. Aquele que é educado dialogicamente tem suas decisões na escola e fora dela sempre de acordo com o bem comum; compreensão de que todos os que têm a responsabilidade de educar precisam acreditar que os alunos são capaz de aprender; o aluno motivado e satisfeito aprende melhor, em razão do que é preciso que se dê atenção à sua autoestima. Respeito às diferenças de ritmo e de nível de desenvolvimento é um procedimento facilitador da realização de aprendizagem; investimento na promoção dos
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seres humanos, criança e adolescente; entendimento do ato educativo como um processo ativocriativo no qual os alunos são agente de transformação, segundo a expressão de Paulo Freire.
6.1.7 Concepção de Ensino e Aprendizagem
No processo pedagógico, alunos e professores são sujeitos e devem atuar de forma consciente. Não se trata apenas de sujeitos do processo de conhecimento e aprendizagem, mas de seres humanos imersos numa cultura e com histórias particulares de vida. Todo ato educativo depende, em grande parte, das características, interesses e possibilidades dos sujeitos participantes, alunos, professores, comunidades escolares e demais fatores do processo. Assim, a educação se dá na coletividade, mas não perde de vista o indivíduo que é singular (contextual, histórico, particular, complexo). Portanto, é preciso compreender que o processo ensinoaprendizagem se dá na relação entre indivíduos que possuem sua história de vida e estão inseridos em contextos de vida próprios.
É neste ambiente de produções e produto que se insere o professor, o educador, não como um indivíduo superior, em hierarquia com o educando, como detentor do saberfazer, mas como um igual, onde o relacionamento ente ambos concretiza o processo de ensinar e aprender. O papel do professor é o de dirigir e orientar a atividade mental dos alunos, de modo que cada um deles seja um sujeito consciente, ativo e autônomo.
6.1.8 Concepção da Educação Especial
Entendese por educação especial, para efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais:
1) Currículo, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos para atender às suas necessidades;
2) 2)Educação especial para o trabalho, visando à sua efetiva integração na vida em sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelem capacidade de inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas artística, intelectual ou psicomotora.
6.1.9 Concepção de infância e adolescência
Considerando a história e dos fundamentos que levaram a descoberta da infância em meados do século XIX os educadores tem se debruçado em encontrar meios de flagrar caminhos mais efetivos que auxiliem na prática de leis mais justas e ao mesmo tempo de promover relações mais humanas também no interior das escolas.
Considerando que a infância passou a ser prioridade passa também a ser direitos garantidos diminuindo assim os índices de mortalidade, abandono familiar, abandono escolar, trabalho infantil e outras consequências sociais que se configuram em falta de politicas de estado para dar condições de sobrevivência para crianças e adolescentes nos últimos anos.
Considerasse o Estatuto da criança e do adolescente primordial , mas é preciso
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analisar muito bem o viés da leitura da legislação a qual tem dado diversas interpretações. Permitindo que a criança e o adolescente esteja a mercê da sociedade criando por outro lado outros meios de abandono, de humilhação e de injustiças. As crianças e adolescentes que não conhecem regras, que ficam impune e sem orientação quando participam de violação de regras, entendemos que se tornam mais propensas a serem adultos violentos e marginalizados da sociedade. A escola, órgão educativo, deve ser o contraponto de possibilidades, de mediação e ao mesmo tempo de construção de ambientes saudáveis contribuindo com os ajustes de meios educativos não violentos mas buscar dentre os envolvidos a melhor forma de convivência humana e não somente em detrimento de uma classe.
Em todas as fases que o homem(sujeito da história) passa, deve ser pensada para além das transformações físicas e em cada fase descrita por Jean Piaget e Sigmund Froid em contribuição com a psicologia, como sujeitos que se constrói, que interferem, e que são interferido por leis externas as vezes alheias a vontade individual mas que estão determinadas por sujeitos ativos em determinada época ou tempos específicos.
Consideramos todas as fases importantes para o bom desenvolvimento levasse em conta o que já aprendeu e o que falta aprender, oferecendo meios didáticos e pedagógicos para contribuir com o enriquecimento das relações escola e família.
E que os governantes coloquem em prática o ensino integral com possibilidades maiores na Arte, cultura e Esportes, oferecendo oportunidade, tirando os adolescentes do cotidiano e oferecendo algo diferente.
6.1.10 – Concepção de Letramento e Alfabetização
Diante dos grandes problemas sociais que apareceram nas últimas décadas, as instituições educativas acordaram para um problema de fator preponderante para o desenvolvimento e construção da Cidadania/autonomia e uma sociedade com iguais condições de sobrevivência. No caso da educação, as avaliações internas e externas tem demonstrado o agravamento do processo de alfabetização e muitas causas foram apontadas e a constatação de que, através dos índices mundiais, a população necessitava de algo mais do que o simples decifrar códigos. A leitura e a escrita passa a ser um instrumento básico para além do processo de letramento. Essa instrumentalização necessária para uma participação efetiva, nas práticas sociais, levou em conta, múltiplas metodologias e principalmente oportunizar o contato com diversos textos desde cedo pelo educando.
O conceito de alfabetização tão bem utilizados por Paulo Freire tem se confundido com outros conceitos dentro das escolas. O conceito de Letramento não apaga a história produzida na educação tradicional e não perde a sua especificidade e sim, o que se percebeu foi a necessidade de ampliação de um processo que estava desgastado e até antidemocrático do método tradicional. Desgastado, ao final das primeiras séries, a maioria dos declarados alfabetizados ainda não tinham conseguido ascensão social e permaneciam marginalizados.
O importante é que desde as primeiras séries os estudantes tenham participação efetiva, mas para isso precisa dominar o processo de letramento e se designar alfabetizado com amplitude.
De acordo com Magda Soares (pág.15) “Na concepção atual a alfabetização não precede o letramento, os dois processos são simultâneos”. Diz que não há independência de um processo em relação ao outro. E que é importante que a
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alfabetização se desenvolva num contexto de letramento na etapa inicial da aprendizagem da escrita, envolvendo os sujeitos em praticas sociais que envolvam a língua escrita, em atitudes positivas, reconhecer de que tanto a alfabetização tanto o letramento tem diferentes dimensões exigindo diferentes metodologias. Sempre com objetivo de que as crianças saiam do ensino fundamental letradas e inseridas no processo de alfabetização ou seja, alfabetizadas.
6.1.11 Proposta de Articulação entre as Etapas da Educação Básica
As formas, metodologias e avaliações de ensino são constantemente avaliadas e analisadas, concomitantes avaliasse o grau de aprendizagem dos alunos no trabalho com essas formas de ensino e aprendizagem. Além disso, buscasse não só a transmissão das teorias, dos saberes/conhecimentos historicamente acumulados, o conhecimento das outras culturas, mas também são discutidas a validade e a pertinência do que é significativo para a sequencia de estudos dos alunos, para a sua vida como cidadãos, e também inserirse no mundo do trabalho. Para tanto é necessário obedecer a uma ordem na apresentação ou sequencia dos conteúdos. É, pois, preciso estabelecer uma relação próxima com seu cotidiano e o mundo que o cerca; que os conteúdos e as informações lhe sejam úteis, aplicadas nos fato de sua realidade e na compreensão dos fenômenos e fatos do seu meio. E, ainda, de alguma forma, prepararse para o seu porvir, seu futuro, para a vida como pessoa, como cidadão e como alguém que não tenha dificuldade para inserirse no processo produtivo. Buscase a melhor metodologia para conteúdos específicos.
Na escola a proposta de adaptação dos alunos oriundos dos anos iniciais se processa de forma tranquila e sem interrupção, pois há uma sequencia na troca de salas que fazem os mesmos se sentirem parte de uma progressão ininterrupta desejando sempre o avanço nos anos seguintes. A ideia de que as séries iniciais são crianças e a consequente troca para um tratamento para adolescentes que estão progredindo diaadia passa a ser motivador por natureza. O trabalho pedagógico como, por exemplo, o horário do lanche, o uso dos espaços como a biblioteca, a sala de informática, a secretaria, a utilização do xérox, o uso da quadra coberta permanecem iguais mudando apenas as pessoas e o tempo.
Proposta de reorganização de tempo e espaço
Há atualmente integração entre as duas fases, primeiras séries e séries finais do ensino fundamental, pois compartilhase o mesmo espaço e muitas atividades ocorrem conjuntamente.
Há assegurado o processo de alfabetização sem interrupção, pois a matriz curricular esta adequada a essa nova realidade de nove anos do ensino fundamental. Os alunos chegarão ao 6 o ano com 10 e 11 anos, o que de fato não altera, mas somente com o passar de uma década é que se poderá avaliar o que de fato alterou em qualidade.
No entanto, considerase que a obrigatoriedade do Préescolar tende a ser positiva, mas atualmente têmse apenas expectativas e não é possível afirmar se haverá mudanças ou não só saberemos quando esses alunos chegarem ao Ensino Médio.
Quanto as expectativas dos professores em relação aos primeiros anos verificasse na prática que a criança vivendo e permanecendo no mundo letrado possa acumular conhecimentos e apresentar características avançadas em relação aos objetivos básicos do ensino fundamental.
Para não haver interrupção das etapas prossegue com reuniões com todos os seg
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mentos da instituição escolar para discutir e avaliar o andamento e a qualidade e a situação atual do processo ensinoaprendizagem, os eventos realizados regularmente; a participação da formação continuada de todos os segmentos; conhecer e interpretar os documentos e diretrizes municipais, diretrizes curriculares e Projeto político pedagógico dos anos iniciais. Trazer para conhecimento de todo o grupo as concepções que norteiam o trabalho pedagógico, infância, alfabetização, tempo e espaço das séries iniciais.
6.1.12 Concepção de Avaliação
A avaliação é uma tarefa didática necessária e permanente do trabalho docente, que deve acompanhar passo a passo o processo de ensino e aprendizagem. Através dela, os resultados que vão sendo obtidos no decorrer do trabalho conjunto do professor e dos alunos são comparados com os objetivos propostos, a fim de constatar de progressos, dificuldades, e reorientar o trabalho para as correções necessárias. Segundo o professor Cipriano Carlos Luckesi, a avaliação é uma apreciação qualitativa sobre dados relevantes do processo de ensino e aprendizagem que auxilia o professor a tomar decisões sobre o seu trabalho. Os dados relevantes se referem às várias manifestações das situações didáticas, nas quais o professor e os alunos estão empenhados em atingir os objetivos do ensino.
6.1.13 Concepção de Gestão Democrática
As escolas foram conquistando gradualmente, espaços de autonomia. O primeiro passo se deu na área pedagógica, embora de forma bastante limitada. O planejamento escolar sempre foi mais um mecanismo de execução do que de concepção. Hoje temos oportunidade de renovar e implementar o projeto político próprio, sendo uma conquista muito oportuno para a realidade atual e situar a escola num espaço específico a que propõe a comunidade local.
Em seguida foi o da autonomia administrativa. A administração compartilhada tem sido grande desafio até hoje, começou com a eleição de diretores que rumou para uma gestão participativa e que a lei, hoje, viabiliza a sua prática. Mas na prática a gestão financeira é a mais difícil de ser viabilizada porque a gestão de recursos públicos é bastante burocrática para a sua aplicação e por outro lado repassar recursos a pretexto desta autonomia e depois deixar à própria sorte sempre há o risco, mas a autonomia financeira requer condições de reciprocidade entre as instâncias envolvidas.
7 MARCO OPERACIONAL
7.0–CALENDARIO ANUAL (ANEXO I)
7.1 VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL E FORMAÇÃO CONTINUADA
Entender a formação na perspectiva social e atual tem com certeza presenciado uma evolução das políticas neste setor quanto ao aperfeiçoamento dos profissionais e continua a busca da melhoria a nível de formação no ensino superior dos profissionais da educação.
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Pensando assim, a formação compõe com a carreira e a jornada de trabalho, que por sua vez devem estar vinculadas à remuneração, elementos indispensáveis à formulação e à implementação de uma política de valorização profissional que contribua tanto para o resgate das competências profissionais dos educadores, como para a (re) construção da escola pública de qualidade.
É, portanto, um processo inicial e continuado que deve dar respostas aos desafios do cotidiano escolar, da contemporaneidade e do avanço tecnológico. O professor é um dos profissionais que mais necessidade tem de se manter atualizados, aliando à tarefa de ensinar a tarefa de estudar. Transformar essa necessidade em direito é fundamental para o alcance da sua valorização profissional e desempenho em patamares de competência exigidos pela sua própria função social. Esta necessidade esta sendo superada com a oferta de educação a distância e o PDE a todos os interessados. Para os funcionários: agente I e Agente II, o estímulo veio com a oferta do Profuncionario com habilitações específicas que garantem direitos a um trabalho digno e de compromisso. É preciso dar continuidade em avanços já conquistados e tornala legitimo. Mas há necessidade de fortalecimento dos sindicatos no sentido de negociar, compreender e debater as reivindicações de base. Reforçamos que é de extrema necessidade que se faça ajustes necessários nas universidades e que estas cumpram o seu papel pois todo profissional deve entrar no mercado de trabalho com mais competência e responsabilidades.
7.2 HORA ATIVIDADE
Tem o objetivo de reorganizar as aulas, planejálas trocando ideias e promovendo a integração entre todos que dela necessitar. Atender alunos com necessidades específicas.
Propõe organizar as atividades semanais junto com a coordenação, planejar os eventos respectivos de cada disciplina, realizar leituras pertinentes ao GTR, contribuir com a construção Pedagógico e preparação de materiais necessários na sala de aula.
Não visualizamos melhor distribuição para o melhor aproveitamento, devido ‘a distância das escolas de atuação. Para este ano não houve possibilidade de relacionar os cursos com a hora atividade dos professores.
7.3 EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSÃO
Conforme a LDB 9394/96 – PARECER CNE 17/03 E DELIBERAÇÃO CEE 0203, a escola entende que cumprirá a legislação vigente e cobrará das secretarias materiais e apoio necessário para a inclusão. Sendo que até o momento temos um portador de deficiência física; nenhum visual grave, autismo ou auditiva, mas disfunção de aprendizagem, dificuldades de aprendizagem e as deficiências múltiplas são tratadas respeitando as suas individualidades. Temse a inclusão como um princípio de vida e não como uma obrigação, sabendo que esta não diz respeito somente ás pessoas com deficiências, e sim todo aquele que um dia venha a necessitar de apoio. Não possui, ainda, banheiro apropriado, e ou carteira devendo ser prioridade para abrigar alunos com necessidades especiais. Já há alunos com altas habilidades frequentando a escola. Ainda é um grande desafio, pois nossos professores estão se empenhando para buscar conhecimento na área e apoiar da melhor forma enquanto educação.
7.4 ENFRENTAMENTO A VIOLÊNCIA E A SEGURANÇA NA ESCOLA
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O objetivo é propiciar um debate com a comunidade escolar em relação a violência entre jovens nos grandes centros sendo que em nossa comunidade ainda temos a escola sem muros, sem patrulhamento, isto é, temos a visita da Patrulha Escolar, mas a escola é também protegida pela comunidade. Devido os alunos se deslocar para a cidade para realizarem o 2° grau a pedido dos pais, é necessário que a escola promova debates neste sentido para colocálos á par de tais ocorrências e como se portar diante destas com outra realidade diferente do convívio desta comunidade. Neste sentido foi realizado um bom trabalho já na aula de educação física em relação ao tema Buling. O Tema segurança tem sido pauta de discussão contribuindo no desfile de sete de setembro para promover consciência a todos de que crianças e adolescentes estão cada vez mais propensos a se envolverem em acidentes domésticos, de transito e pelo uso indevido de agrotóxicos e outros que a comunidade esta exposta. Para auxiliar nos encaminhamentos da indisciplina no âmbito da escola a comunidade escolar juntamente com a APMF organizou o regulamento interno a seguir: O regulamento interno é um documento necessário ao bom funcionamento escolar, visando atender a todos. A APMF no uso de suas atribuições através de Ata instituiu o seguinte:Todos na Escola são responsáveis pela higiene e limpeza do ambiente em que se encontra, sala, banheiros, área coberta, pátio, cozinha, bem como da higiene pessoal:
1. Nas salas usar lixeiros e limpar os calçados. 2. Cuidar das carteiras e cadeiras individuais. Quem nelas escrever, riscar ou estragar, é
responsável por sua limpeza e seu conserto, bem como de qualquer outro objeto, material ou ambiente pertencente à Escola.
3. A Direção, Professores e funcionários deverão exigir para que se cumpra o dever de cada um dentro da escola, fazendoos responder pelos seus atos.
4. Não sujar as paredes e instalações do prédio com bolas, giz, corretivo, etc.5. Não andar de bicicleta no pátio escolar, antes, durante e depois das aulas.6. Não sair do ambiente da escola durante as aulas, sem permissão da Direção.7. Não entrar na sala de aula com minissaia, shorts e calção muito curto, e nem
camisetas sem mangas, tipo Educação Física ou blusas com alças, salvo em aulas de Educação Física, se o Professor permitir.
8. Usar uniforme adequado para as aulas de Educação Física.9. Manter a sala de aula em ordem, manter a ordem das cadeiras, e evitar conversas
desnecessárias.10.Não incomodar seus colegas de salas vizinhas, nem aos professores, nem aos
funcionários e serventes durante o expediente escolar.11.Mostrar respeito pelos colegas, professores e á opinião de cada um.12.Silêncio e atenção quando o professor está explicando ou o colega estiver dando
sua opinião sobre temas de aula, é claro com participação ativa.13.Que todos participem da aula integralmente, sem perturbar os que querem estudar.14.aluno não deverá chegar atrasado na sala de aula.15.Sair da sala somente quando necessitar.16.Capricho com o material e trabalhos realizados.17.Participar das atividades esportivas, cívicas e culturais da escola.18.Cuidar da biblioteca, deixandoa sempre em ordem.19.Não serão permitidos professores e alunos, mascar chicletes durante as aulas e nem
fazer uso de bebidas em geral.
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20.Não provocar casos de intrigas, com seus colegas e professores.21.O Boné é de responsabilidade do contrato, entre professor e aluno em sala , permitir
ou não. Em caso do não cumprimento:a) Advertência verbalb) Advertência por escritoc) Comunicação por escrito aos pais e ou responsáveisd) Encaminhamento aos projetos do contra turno Observarseá a lei Nº8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990 do Estatuo da Criança e do Adolescente.
7.5PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS
Concordamos que é um assunto desafiador, e que diante da situação mundial, qualquer um está exposto a mudar seus valores e crenças pessoais diante de tanto estímulo fornecido pela mídia. Mas o trabalho educativo não pode parar. Além de contarmos com a ajuda da Patrulha Escolar para esclarecimento, estamos providenciando a gravação do Globo Repórter para analisarmos JUNTO com os alunos o efeito de drogas pesadas. Percebemos que no dia a dia nos livros didáticos de língua Portuguesa tem tratado muito bem estas questões. A Lei que proíbe o cigarro nas repartições públicas é muito válida também na escola, pois inibe e vem coibir abusos também por parte dos pais.
7.6 SAÚDE E PREVENÇÃO NA ESCOLA
É fato que a Escola tem sido e é o contraponto entre a família e os meios de comunicação nas questões da sexualidade. A família porque não tem tempo e as comunicações em geral antecipam as questões relacionadas ao namoro, casamento e, as relações da prevenção da de doenças e gravidez na adolescência incorporouse nas orientações que a escola pode trabalhar. Mas não fica apenas nisso a comunidade sente necessidade de promover palestras, encontros e maiores informações para suprir esta necessidade. As crianças permanecem o dia todo longe da família por vários motivos exigindo da escola maior empenho, pois temos tido casos de gravidez entre adolescentes menores de 14 anos.
Temos professores se especializando que poderá promover um bom trabalho na escola sobre a diversidade de gênero. Bem como participando dos encontros do Programa de prevenção de Gravidez na adolescência.
7.7 EDUCAÇÃO AMBIENTAL
A secretaria de educação do Paraná visa implementar a Lei 9.795/99 e Decreto n° 4281/02 e promover o desenvolvimento da Educação Ambiental em um processo permanente de formação e de busca de informação voltada para a preservação do equilíbrio ambiental, para a qualidade de vida e para a compreensão das relações entre o homem e o meio biofísico, bem como para os problemas relacionados a estes fatores.
A Escola de novo sobradinho tem como prioridade a educação ambiental contemplando nas disciplinas de ciências e Geografia a pesquisa, a prática de conteúdos referentes a mudanças climáticas, sustentabilidade urbana e rural, problemas emergentes como o uso do agrotóxico e seus efeitos nocivos, a grande propriedade e a sustentabilidade
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através dos conteúdos curriculares e agora/2010 com a implementação do viva a escola que contempla a investigação científica sobre o meio ambiente escolar e comunitária.
O caderno temático tem feito parte dos estudos no início do ano e na parada pedagógica. No ano de 2011 é oferecido no contra turno 4 horas aulas de complementação curricular. Um trabalho desenvolvido na horta escolar com o objetivo de desenvolver a educação alimentar saudável.
Para isso contemplando o tema alimentação saudável será trabalhado nas aulas de ciências iniciativas positivas em relação ao consumo e produção de produtos sem agrotóxicos e comprometer a comunidade num trabalho consciente sobre o tema. 16 de Outubro é o dia mundial da alimentação e de acordo com a portaria interministerial n° 1010 de 08 de maio de 2006 que institui as diretrizes para a promoção do alimento saudável nas escolas da rede pública e privada em âmbito nacional, será dado ênfase ao tema no mês de outubro.
7.8 INCLUSÃO DIGITAL
O Programa Paraná Digital universalizou o acesso à internet nas escolas dando oportunidade para professores alunos comunidade em geral á informatização pesquisando e produzindo de forma colaborativa. Em nossa comunidade foi bem recebida e todos os professores estão empenhados nos cursos do Paraná Digital, envolvendo cada vez mais, pois o resultado tem chegado mais rápido e fornecendo mais subsídios na sua formação. Necessitando ter para apoio um profissional que possa atender as escolas do campo quanto ao uso das tecnologias e subsidiar sua instalação e manutenção. Mas o uso é constante pela comunidade em geral. E os alunos dominam muito bem e tiveram orientação de acordo com o trabalho realizado pelo CRTE foi encaminhado o Tema Internet Segura a todas as séries.– Tecnologias na educação
O Portal diaadia educação, TV Paulo Freire oportuniza o desenvolvimento, a produção de conteúdos digitais para elaboração de aulas mais significativas e mais atraentes e aprimoramento da prática pedagógica docente.
7.9 DIVERSIDADE
7.9.1 O ensino de história do Paraná e cultura afrobrasileira e indígena
Com a Lei 10.639/03 e Lei 11.64508 tornando obrigatório o estudo da história e cultura afrobrasileira e indígena nos currículos da rede de ensino, ocorreu com certeza em sala de aula a necessidade de aprofundamento nesta questão. São realizadas exposições constantemente, na escola sobre o tema em questão, bem como estudo do campo agrícola que é a realidade de nossos alunos. Desde o ano de 2009 participamos com a exposição no interior da escola com trabalhos construídos pelos alunos e professores de Artes e geografia e história. E está programada a semana da Consciência Negra e ou o dia 20/11 realizar atividades pertinentes. Bem como em cada disciplina nos conteúdos contemplados bimestralmente. A escola está engajada no tema e tem constituído a equipe multidisciplinar para orientação dos trabalhos afins.
7.9.2 Educação do Campo
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Conforme Resolução CNE n° 01/02 e respeitando a lei 9.394/96 art.28 que trata da educação do campo visando a adaptação das peculiaridades da vida rural e as diretrizes curriculares estaduais da educação do campo a partir de 2010 a escola estadual passou a ser denominada de Escola Estadual do Campo de Novo Sobradinho.
Nos últimos anos é evidente e crescente as políticas voltadas para a educação do campo no campo rural. É necessário reconhecer a história dos movimentos sociais pela luta e fixação do homem neste meio. Ao contrário da política empregada na década de 60 a 70 que pensava a produção apenas na cidade, ocasionando o Êxodo rural, inchando as cidades e o aparecimento das grandes favelas..
Se a escola esta mais próxima do homem do campo é necessário dar qualidade e garantias de permanência dos filhos dos agricultores, não permanecendo a ideia antiga de que no rural era somente bom para viver, mas além da qualidade de vida há produção também. A luta pela permanência do homem do campo(rural) perpassa pela educação escolar que pode viabilizar uma nova proposta de que a produção não se dá somente na cidade, mas o espaço agrícola além de ser produtivo é lugar de viver bem, com saúde e liberdade. Os filhos podem continuar no campo e viver a vida da cidade buscando igualmente a formação científica nos centros maiores e retornando ao seu espaço, tirando da terra o seu sustento. Esse retorno visa internalizar a ideia de que o agricultor é portador de muito conhecimento não necessariamente o conhecimento da cidade, mas do seu meio. Sendo assim, escola do campo, se definida, trabalhar o seu meio com muita clareza e a escola da cidade trabalhar os problemas da cidade. Somente assim desvinculasse o conceito, o estigma de que o rural é um meio caipira, sem cultura e outras definições criadas historicamente.
A nossa escola pretende se engajar nesta luta garantindo direitos e permanência das pequenas escolas mais próximas dos alunos.
Estão incluídas na programação anual, visitas constantes em escolas agrícolas para conhecer melhor o trabalho de formação e apoiando o projeto de Educação ambiental para trabalhar conteúdos específicos da agricultura.
7.10 PROCESSO DE AVALIAÇÃO E FORMAS DE REGISTROS
A escola promove seu sistema de avaliação bimestralmente, respeitando a legislação vigente Lei 9394/96 e deliberação No 007/99 e de acordo com o Regimento Escolar aprovado.
A prática da avaliação tem sido debatida constantemente nas paradas pedagógicas em busca da melhor forma de avaliar o trabalho de todos os setores não somente o processo ensinoaprendizagem.
7.10.1 Comunicação e Registro
Para garantir o bom relacionamento com os pais devesse observar o seguinte:•Garantir a comunicação entre o divulgado no Projeto Político Pedagógico e Plano de
Trabalho Docente.• Todo trabalho ou provas deverão constar o peso avaliativo no seu cabeçalho quando
corrigido pelo professor, para que os pais possam ter oportunidade de analisalos também.
• Quando explicado no início da avaliação das condições ou contrato realizado entre
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professor e alunos a “cola” poderá ser retirada e o aluno receberá a advertência combinada.• A coleta das informações obtidas deverá ser retomada junto aos alunos.• É obrigatório o registro de zero a dez no cabeçalho das avaliações que o aluno leva para casa para o melhor entendimento dos pais, sempre transformar se necessário.• A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades dos' bimestre.
Tarefa de casa As tarefas devem ser necessariamente relacionadas ao conteúdo já explicado pelo professor, caso contrário fere qualquer entendimento entre família e escola. Devendo sempre ser observada a quantidade à idade dos alunos. Há necessidade de estender esta discussão durante o ano com os pais sobre a questão de tarefas exigidas pela escola e a resposta esperada e concretizada pela família para que estas se realizem observando a importância das mesmas para o crescimento do aluno.
Forma de comunicação dos resultados Conforme determina a legislação vigente, os estabelecimentos de ensino terão a incumbência de informar os pais e responsáveis sobre a frequência e o rendimento dos alunos, bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica. Assim o resultado das avaliações, será bimestral e ocorrerá uma semana após o conselho de classe quando os alunos com resultado acima da média 6.0 levarão o boletim informativo para os pais e os abaixo da média, terão obrigatoriamente os responsáveis comparecer na escola para tomar ciência e propor novos encaminhamentos junto a equipe pedagógica. A Devolutiva para os pais ou responsáveis, será apresentada pela equipe pedagógica e pelos professores nas respectivas horas atividades. E será convocada reunião por turma quando o conselho escolar achar necessário.
Os pais serão recebidos na hora atividade do professor e em qualquer dia pelo pedagogo e ou diretor que terá em mãos os instrumentos de avaliação escrita por turma recolhidas no dia do conselho de classe, instrumento este apresentado antecipadamente aos professores.
O sistema de avaliação bimestral será composto pela somatória da nota 8,0 resultante de no mínimo duas avaliações mais a nota 2,0 referente a atividades diversificadas, totalizando nota final de 10,0 conforme determina o regimento da escola. A recuperação passa a ser obrigatório e o seu registro no diário de classe deve ser mantido de forma clara.
Provas/trabalhos Recuperação Total + Atividades diversificadas ____8,0____ ____8,0____ = 8,0 + 2,0 = 10,0
obs. A Recuperação será substitutiva, se a nota for maior.
7.10.2 Aproveitamento de Estudos
Os estudos concluídos com êxito serão aproveitados. – A carga horária efetivamente cumprida pelo aluno, no estabelecimento de ensino de origem, será transcrita no Histórico Escolar, para fins de cálculo da carga horária total do curso.
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7.10.3 Da Adaptação
A adaptação de estudos de disciplinas é atividade didáticopedagógica desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica Curricular, para que o aluno possa seguir o novo currículo. A adaptação de estudos farseá pela Base Nacional Comum.– Na conclusão do curso, o aluno deverá ter cursado, pelo menos, uma Língua Estrangeira Moderna. A adaptação de estudos será realizada durante o período letivo. A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade do pedagogo e docente, que deve especificar as adaptações a que o aluno está sujeito, elaborando um plano próprio, flexível e adequado ao aluno.– Ao final do processo de adaptação, será elaborada Ata de resultados, os quais são registrados no Histórico Escolar do aluno e no Relatório Final.
7.10.4 Equivalência
Este estabelecimento de ensino realiza equivalência de estudos incompletos, do Ensino Fundamental observando: I. as precauções indispensáveis ao exame da documentação do processo, cujas peças, quando produzidas no exterior, devem ser autenticadas pelo Cônsul brasileiro da jurisdição ou, na impossibilidade, pelo Cônsul do país de origem, exceto para os documentos escolares encaminhados por via diplomática, expedidos na França e nos países do Mercado Comum do Sul MERCOSUL;II. a existência de acordos e convênios internacionais;III. que todos os documentos escolares originais, exceto os de língua espanhola, contenham tradução para o português por tradutor juramentado;IV. as normas para transferência e aproveitamento de estudos constantes na legislação vigente.
Alunos que estudaram em estabelecimentos de ensino brasileiros sediados no exterior, desde que devidamente autorizados pelo Conselho Nacional de Educação, não precisam submeterse aos procedimentos de equivalência de estudos.– A documentação escolar do aluno oriundo de escola brasileira sediada no exterior deverá conter o número do parecer do Conselho Nacional de Educação que autorizou o funcionamento da escola no exterior e o visto consular. Para proceder à equivalência de estudos incompletos este estabelecimento de ensino seguirá as orientações contidas nas instruções emanadas da Secretaria de Estado da Educação. A matrícula do aluno proveniente do exterior, que não apresentar documentação escolar, farseá mediante processo de classificação, previsto na legislação vigente. A matrícula de alunos oriundos do exterior, com período letivo concluído após ultrapassados 25% do total de horas letivas previstas no calendário escolar, farseá mediante classificação, aproveitamento e adaptação, previstos na legislação vigente, independentemente da apresentação de documentação escolar de estudos realizados. Cabe ao Conselho Estadual de Educação decidir sobre a equivalência de estudos ou de curso que não tenham similar no Sistema de Ensino do Brasil. Este estabelecimento de ensino, ao realizar a equivalência de estudos, emitirá a respectiva documentação.
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Declarada a equivalência, o ato pertinente será registrado junto ao NRE de Toledo e os resultados integrarão a documentação do aluno. O aluno oriundo de país estrangeiro, que não apresentar documentação escolar e condições imediatas para classificação, será matriculado na série compatível com sua idade, em qualquer época do ano.
7.10.5 Regime de Progressão Parcial
Em atendimento ao aluno oriundo do regime de progressão parcial, a escola cumprirá a Instrução 02/09 recebendo as matrículas e promovendo plano especial de estudos.
7.11 PROGRAMAS e PROJETOS
7.11.1 Língua Estrangeira Moderna – INGLÊS CELEM
Com o passar do tempo, o CELEM/SEED passou por várias restruturações e atualmente, o seu funcionamento é regulamentado pela Resolução 3904/2008 e pela Instrução Normativa nº 019/2008 SUED/SEED.
No ano de 1986, a Secretaria de Estado da Educação, através da então Secretária Estadual da Educação, Gilda Poli Rocha Loures, no uso de suas atribuições legais, resolveu através da Resolução nº 3.546/86, de 15 de agosto de 1986, regulamentar a criação dos Centros de Línguas Estrangeiras Modernas – CELEM, na Rede Pública de Ensino do Estado do Paraná.
Em 2008 a escola de novo sobradinho solicitou a abertura de uma turma no período da tarde por compromisso dos mesmos em manter assiduidade por dois anos. Terminando com o número mínimo de alunos no ano de 2009. Em 2010 abrimos uma turma iniciante com 22 alunos inscritos mas com muitas dificuldades pois os alunos oriundos de locais distantes permanecem na escola e esta não tem estrutura física e nem alimentação para atender os mesmos. È necessário planejar verbas para manter o curso com qualidade.
No ano de 2011 Estamos com o curso em andamento no contra turno com uma turma de curso básico, segundo ano.
7.11.2 Atividade Curriculares Complementares Contra turno
1) Meio AmbienteA atividade do programa esta organizada a partir do macro campo – meio
ambiente e as Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular têm os seguintes objetivos: viabilizar o acesso, permanência e participação dos educandos em atividades pedagógicas de seu interesse; Possibilitar aos educandos maior integração na comunidade escolar, fazendo a interação com colegas, professores e comunidade.
Tem como objetivos aprender as técnicas de cultivo, época, tempo, relacionar a teoria científica com o conhecimento empírico, buscar a compreensão dos pais e familiares sobre o solo, clima e tempo, adquirir noção do que é um processo biológico em que os organismos transformam a matéria orgânica, reconhecer um produto saudável e sua importância para o organismo humano e desenvolver o senso crítico sobre os meios de
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produção. O Com o maior objetivo de divulgar técnicas apropriadas para o pequeno
agricultor com a proteção da natureza como ponto fundamental. Visa a expansão de atividades pedagógicas realizadas na escola como complementação curricular, vinculadas ao Projeto Político Pedagógico, a fim de atender às especificidades da formação do aluno e de sua realidade.
No ano de 2011 a Escola conta com 25 alunos participando no período da tarde e com atividades práticas e teóricas.
2) Sala de Apoio à Aprendizagem
De acordo com a resolução no 2772/2011 a escola tem recebido muito bem, no ano de 2011, a implantação da sala de apoio a aprendizagem afim de atender os alunos com defasagem na aprendizagem na series finais do ensino fundamental, referente aos conteúdos básicos , sendo que para este ano oferta apenas para o nono ano porque não mantém o sexto ano devido a nova estrutura implantada de ampliação do ensino fundamental. a) Língua Portuguesa E apenas uma turma com 19 participantes de acordo com o diagnóstico realizado pelo professor regente. Sendo 4 horas/aulas de estudo efetivamente com os alunos e 1 hora atividade, funcionando nas quintasfeiras no período da tarde.b) Matemática – Uma turma com 14 alunos de acordo com o diagnóstico realizado pelo professor regente. Oferecido no período da tarde, sendo 4 h/aula efetivamente trabalhadas e, 1 hora/atividade, funcionando nas sextasfeiras.
7.11.3 – Atividade Complementar Curricular/Projetos
a) Xadrez Objetivos: Aplicar no jogo de xadrez é incentivar o aluno a competição saudável e
intencional na melhoria da concentração, e a possibilidade de vencer em alguma situação, é propicia para o adolescente.
Ação: O jogo está contido no planejamento de Educação Física durante o ano, e durante um bimestre onde os alunos aprendem a jogar e aprimoram suas jogadas durante as aulas. E, utilizado por professores de outras áreas sempre que oportuno. Utilizase de todos os espaços para desenvolvêlos.
Período: O campeonato ocorre no 3° bimestre onde as turmas já estão bem entrosadas e é aguardado com muito anseio. Os treinos ocorrem na hora do intervalo, ao sair da escola enquanto aguardam o transporte, no final de provas e para tal a direção mantêm um estoque razoável de jogos para este fim, que são bem cuidados pelos alunos.
Responsáveis: Professor de educação Física
b) Futsal/voleibol Inter salasObjetivo: Restabelecer a autoestima e incentivar a participação da comunidade em
geral. Propiciar momento de lazer a todos.Ação: As turmas terão a oportunidade de competir com outras turmas do próprio
colégio em equipes femininas e masculinas que passam a treinar em momentos apropriados e nas aulas de educação física.
Período: as competições ocorrem no final de cada bimestre e participam dos jogos do
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Interior que acontecem no segundo semestre de cada ano no espaço escolar e em outras localidades.
Responsáveis: Professor de Educação Física
c) FanfarraObjetivo: aprimorar e continuar mantendo um grupo coeso da Fanfara para contribuir com o município e localidades próximas.Ação: O grupo se forma com alunos da educação infantil, 1° e 5° ano e alunos de 6° a 9° série. Os ensaios são realizados semanalmente sempre com um mestre do ano anterior e todo ano são feitos novas chamadas e que se dispõe a pratica. Os pais apoiam a participação dos filhos neste evento e a escola libera horários para os ensaios no mês que se antecede ao dia 7 de setembro.Período: agosto e setembro de cada ano.Responsáveis: Direção, pedagogo e professores e funcionários em geral.
d) Semana da Consciência Negra e Indígena
Objetivos: Dar ênfase ao dia 20 de novembro dia da Consciência negra e Indígena, tornar a semana atrativa com a presença dos pais e oportunizar a exposição de trabalhos realizados durante o ano.
Ação: Neste ano, a escola estará promovendo feira interna e exposições em relação ao tema, ainda a serem definidos. Esta exposição culminará com a semana cultural da escola com exposições referentes a Consciência Negra e Indígena. Além da participação na festa junina promovida pela APMf, no mês de junho, esta semana passa a ser organizada a medida que levantados os problemas e ou necessidades da comunidade e com certeza é um momento de oportunizar o contato com os familiares e mostrar a produção realizada na escola e da escola. De acordo com calendário foram programadas, conforme a necessidade, palestras direcionadas para alunos e professores a seguir: Foram agendadas palestras com os temas – alimentos saudáveis, Curso de Enfermagem – higiene do corpo e sexualidade, PROERD Uso indevido de drogas e Informações sobre o Transito.Responsáveis: Direção e equipe pedagógica
e) Jogos do Interior
Este é um evento, que tem a participação de outras escolas e comunidades:
Objetivos: Oportunizar aos alunos do interior ( escolas do campo), participação em jogos e a integração entre as escolas, socialização de saberes.
Ação: Ocorrem durante o ano letivo em 7 etapas, uma competição em cada escola do campo que são Escolas Estaduais de: Novo sobradinho, Vila Nova, Concordia do Oeste, Dez de Maio, São Luiz, Dois Irmãos e Boa Vista. São jogos nas modalidades de Futsal e Xadrez Feminino e Masculino dos 6º ao 9º Ano. A Premiação acontece no final do ano com a soma na pontuação e entrega de troféus e medalhas aos alunos.
Responsáveis: Direção, Professor de educação física, e representante da área do Núcleo regional.
F) Gincana Cultural e Esportiva
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Esta é uma atividade realizada todos os anos com o objetivo de homenagear o dia do estudante, dando oportunidade aos mesmos de promoverem a socialização entre as turmas
Ação: A gincana se compõe de atividades de todas as disciplinas elaboradas antecipadamente com pontuação computadas por uma mesa julgadora. A premiação é o resultado das atividades entre salas e decididas antecipadamente pelo conselho escolar.
Responsáveis: Professores, pedagogo, professor de educação física e diretor.
7.12 PLANOS DE AÇÃO DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS
7.12.1 APMF – Associação de pais mestres e funcionários
Objetivo: contribuir com o desenvolvimento escolar. A APMF e as direções da Escola Municipal e Estadual, também tem um papel muito importante no desenvolvimento cultural e social não só da comunidade Escolar, mas de toda a comunidade do Distrito. Sua fonte principal para arrecadação de verbas para a educação é proveniente de festas populares e ajuda dos pais com uma contribuição de uma taxa anual aprovada em assembleia e rifas. Ação: Os membros se reunirão no mês de março para mudança de seu plano de ação e
para decidir sobre mudanças na estrutura (física) da escola, e destinar os recursos para implementar reivindicações do conselho escolar. Festa Junina no mês de Julho, festa Cívica do mês de setembro com desfile cívico e apresentação da Fanfarra.
APMF, Direção da Escola Municipal e Estadual também tem um papel muito importante no desenvolvimento cultural e social da comunidade Escolar. Período: Através de reuniões periódicas sempre dentro da necessidade e convocados pela
Direção de ambas as escolas.
Responsável : Todos os membros da APMF
7.12.2 Conselho Escolar
Objetivos: Contribuir para o bom andamento do ano letivo. O Conselho Escolar implantado também tem um papel de suma importância para a vida escolar onde os mesmos reúnemse para debater assuntos diversos referentes a projetos, verbas, construções, reparos, também na parte educacional.Ação: O conselho estará reunido, cada membro, em seu setor para levantar as
reivindicações dos mesmos e levar para a assembleia que deverá ocorrer a cada semestre, acompanhará os conselhos de classe onde ouvirá os líderes de cada turma, funcionários e outros pais.
Período: No mês de Fevereiro e nos conselhos de classe que ocorre a cada bimestre e logo após reuniões com os representantes de turma. E, no mês de março especificamente para realizar seu plano anual.
7.12.3 Grêmio Estudantil
Objetivos : O grêmio Estudantil tem objetivos comuns com a proposta pedagógica e
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estimular a participação dos alunos nas decisões da escola e comunidade com o intuito de formar lideranças locais.
Ação: 1º) Elaboração de mural para a comunicação do grupo.2º) Preparação da participação em hora cívica, nos jogos do interior e bimestral3º) Preparação de atividades no encontro de mães e pais e dia do estudante em
datas apropriadas.4º) Promoção de jogos e desfiles.5º) Participação da Festa Junina.6º)Reivindicar, junto com a direção, a implementação do fechamento da quadra de
esporte junto as autoridades competentes.Período: As preparações para os eventos serão utilizadas uma aula de educação física por semana para a organização e ensaio das promoções, elaboração de rifas e outras atividades, já acordadas com os professores, pois entendemos que faz parte da educação esta organização. Encontros com a APMF; participação do grêmio nas decisões pedagógicas. Responsável: alunos e professores
7.12.4 Conselho de Classe
Objetivo: Avaliar o processo ensinoaprendizagem, relação professoraluno, relação comunidade/escola/sociedade. Propor novos encaminhamentos. Propor ações que levem a superação das dificuldades diagnosticadas.
Ação : O conselho de Classe reorganizará as turmas sempre que necessário, encaminhará reivindicações ao presidente do conselho escolar, proporá medidas preventivas em relação ao educando e participará ativamente de iniciativas que levem a recuperação do aluno.
O conselho de classe propõe:I – Compromisso com a proposta educacional expressa no Projeto Pedagógico;II – Responsabilidade na realização da avaliação da aprendizagem;III – Constitui num momento coletivo de reflexão pedagógica;IV – Discussão e reorientação da prática pedagógica
Período: Bimestralmente conforme calendário escolar e todo início da semana organizará a sua agenda.
7.12.5 Diretor
Objetivos: Garantir um ensino de qualidade voltado pela criatividade, participação e realização de projetos educacionais específicos.
Ação: Implementar o conselho escolar; gincanas no mês do estudante; passeio educativo na semana do meio ambiente nos espaços próximos da escola; rever datas dos jogos do interior, e participar dos mesmos, no segundo semestre; preparar os jogos Inter salas; cultivo da horta e jardim em projeto escolar; preparar a banda escolar e o desfile de 7 de setembro, organizar junto a APMF a festa junina, implementar as palestras sugeridas como antidrogas e educação com a participação dos pais e outros que fará parte do diaadia escolar .
Período: Bimestralmente e em datas a serem discutidos entre as escolas e APMF e conselho escolar.
Responsável: Diretor escolar
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7.12.6 Pedagogo
Objetivo: Tornar o espaço escolar mais propicia possível ao conhecimento e agradável aos olhos da criança e do adolescente.
Ação: direcionar as ações da secretaria de estado a uma prática real e verdadeiramente responsável criando e discutindo constantemente o Projeto Político Escolar, participar ativamente da elaboração da Proposta Pedagógica Curricular, estudo das diretrizes curriculares, atender alunos com necessidades especiais, apoiar diariamente o professor da sala de aula; manter uma boa relação escolacomunidade.
Período : o ano todo
Responsáv el : Pedagogo
7.12.7 Professores
Objetivos: Os professores têm como objetivos, além daqueles outorgados pela legislação, melhorar a qualidade do ensino aprendizagem, buscar solução dos problemas de ensino e aprendizagem envolvendo a direção e equipe pedagógica e a família dos alunos e desenvolver atividades que facilitem a aprendizagem e apontem as dificuldades dos alunos.
Ação: Com estes objetivos no início do período letivo será explicada aos pais uma descrição sobre os conteúdos e sistema de avaliação em cada disciplina, e a cada bimestre convocar os pais para discutir o desenvolvimento dos alunos e suas dificuldades. Solicitar da comunidade sugestão de conteúdos necessários e importantes a serem trabalhados, só assim conquistará a presença dos mesmos. Ler e estar constantemente atualizados quanto ao sistema de avaliação e suas novas propostas, respeitar as individualidades sempre pensando no bem comum, colaborar com a construção coletiva do Projeto Político Pedagógico. Período: Nos conselhos de classe, nas datas da parada pedagógica ou sempre que solicitado pela coordenação e direção.Responsáveis: Todos os professores e aqueles que fazem parte do processo educativo escolar.
7.12.8 Agentes educacionais I e II
Objetivos: Os funcionários da escola têm por objetivos atender a comunidade escolar como um todo, dando respaldo para as escolas integradas, zelando pelo seu bom funcionamento.Ação : Participar das reuniões e das decisões de forma coletiva; reivindicar junto às instâncias competente a formação continuada dos funcionários, indicar à direção situações que passam despercebidas da mesma, mas que são de conhecimento dos funcionários, uma vez que estes circulam por todos os espaços escolares e vivenciam tais situações; deixar claro que funcionário não é professor, nem substituto do mesmo, mas educador que tem a responsabilidade de garantir um ambiente favorável para que a educação aconteça; posicionarse para que na escola não ocorra tratamento discriminatório entre professores, alunos e funcionários. Procurar manter organizados os documentos da escola, organizada de forma a atender bem a todos. Ler e estar atualizados quanto a documentação e legislação, PPP e regimento em relação a sua função. Atender os espaços vinculados aos
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alunos como sala de informática e biblioteca deixandoos em condições de uso.Levantouse a proposta de distribuir melhor os serviços externos à escola
como a horta, grama e limpeza ao seu redor, dividir com o município.Há um bom relacionamento, mas há necessidade de mais informação do que
está acontecendo no pedagógico em geral. Quanto ao material de limpeza melhorou bastante. A equipe vai sempre colaborar na educação quanto a limpeza e cuidado com a escola. Manter o bom relacionamento conquistado até então.Responsáveis: Participarão todos que neste serviço ingressarem.
8) PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
1 ARTE
2 CIÊNCIAS
3 EDUCAÇÃO FÍSICA
4 ENSINO RELIGIOSO
5 GEOGRAFIA
6 HISTÓRIA
7 INGLÊS
8 LÍNGUA PORTUGUESA
9 MATEMÁTICA
10 CELEM – Língua Estrangeira Moderna Espanhol
11 ATIVIDADE CURRICULAR COMPLEMENTAR – MEIO AMBIENTE
12 SALA DE APOIO A APRENDIZAGEM – língua PORTUGUESA
13 SALA DE APOIO A APRENDIZAGEM MATEMÁTICA
1 ARTE
Justificativa:A linguagem da arte na educação tem um papel fundamental, envolvendo os
aspectos cognitivos, sensíveis e culturais. Por meio do contato com objetos e materiais artísticos temse a possibilidade de ampliar o conhecimento de mundo da criança, além de explorar as diversas formas de expressão artística. Uma aprendizagem artística poderá construir um sentimento de competência para criar, interpretar objetos artísticos e refletir sobre arte sabendo situar as produções. Além disso, o aluno aprende a lidar com situações novas, inusitadas e incorpora competências e habilidades para expor publicamente suas produções e ideias com autonomia. Trabalhar a arte dá possibilidades de improvisar, transformar, ir além da superficialidade, entrelaçar os conhecimentos, em suma, entrar no terreno criativo da condição humana.
Diante da necessidade de definir a arte, considerouse a necessidade de abordála a partir dos campos conceituais: o conhecimento estético – este constituise de um processo
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de reflexão a respeito do fenômeno artístico e da sensibilidade humana em consonância com os diferentes momentos históricos e formações sociais em que se manifestam. O conhecimento da produção artística – relacionados aos processos do fazer e da criação, tomando em consideração o artista no processo de criação das obras desde as suas raízes históricas e sociais, as condições concretas que subsidiaram a produção, o saber científico e o nível técnico alcançado na experiência com materiais, bem como disponibilizar a obra ao público, características do publico e as formas de contato com ele, próprias da época da criação e divulgação das obras nas diversas áreas como artes visuais, danças, músicas e teatro.
Os conteúdos devem ser selecionados a partir de uma análise histórica, abordados por meio do conhecimento estético e da produção artística, de maneira crítica, permitindo uma percepção de arte em suas múltiplas dimensões cognitiva e possibilitará a construção de uma sociedade sem desigualdades e injustiças.
O enfoque dado ao ensino de arte fundase nos textos históricos entre arte e sociedade. Nesse sentido, são abordadas as concepções arte como ideologia, arte como forma de conhecimento e arte como trabalho criador, sendo as três principais abordadas no campo das teorias críticas. É importante explicitar como o ser humano transforma o mundo construindo ao mesmo tempo a história, a sociedade e a si próprio.
Pretendese apontar formas efetivas de levar o aluno a apropriarse do conhecimento em arte, que produza novas maneiras de perceber e interpretar tanto os produtos artísticos quanto o próprio mundo. Possibilitando um novo olhar, um ouvir mais crítico, um interpretar da realidade além das aparências como a criação de uma nova realidade. Portanto, o acesso aos seus conteúdos, deve ser estimulado de forma a contribuir para o desenvolvimento dos participantes do processo criador. Dessa forma, é possível o surgimento de novos valores e significados no campo da arte e da cultura. Os conteúdos estruturantes da disciplina são:• elementos formais;• composição;• movimentos e períodos.
No conteúdo estruturante elementos formais, o sentido da palavra formal está relacionado à forma propriamente dita, ou seja, aos recursos empregados numa obra. São elementos da cultura presentes nas produções humanas e na natureza; é matériaprima para a produção artística e o conhecimento em arte. Esses elementos são usados para organizar todas as áreas artísticas e são diferentes em cada uma delas. Eis alguns exemplos: o timbre em Música, a cor em Artes Visuais, a personagem em Teatro ou o movimento corporal em Dança. No processo pedagógico, o professor de Arte deve aprofundar o conhecimento dos elementos formais da sua área de habilitação e estabelecer articulação com as outras áreas por intermédio dos conteúdos estruturantes.
Composição é o processo de organização e desdobramento dos elementos formais que constituem uma produção artística. Num processo de composição na área de artes visuais, os elementos formais – linha, superfície, volume, luz e cor – “não têm significados préestabelecidos, nada representam, nada descrevem, nada assinalam, não são símbolos de nada, não definem nada – nada, antes de entrarem num contexto formal” (OSTROWER 1983, p. 65).
Movimentos e períodos se caracteriza pelo contexto histórico relacionado ao conhecimento em Arte. Esse conteúdo revela aspectos sociais, culturais e econômicos
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presentes numa composição artística e explicita as relações internas ou externas de um movimento artístico em suas especificidades, gêneros, estilos e correntes artísticas.
Para facilitar a aprendizagem do aluno e para que tenha uma ampla compreensão do conhecimento em arte, esse conteúdo estruturante deve estar presente em vários momentos do ensino. Sempre que possível, o professor deve mostrar as relações que cada movimento e período de uma determinada área da arte estabelece com as outras áreas e como apresentam características em comum, coincidindo ou não com o mesmo período histórico. Caso o trabalho se inicie pelo conteúdo estruturante movimentos e períodos em música, podese, por exemplo, enfatizar o período contemporâneo e o movimento Hiphop, com a pesquisa de sua origem, que teve raízes no rap, no grafiti e no break, articulandoos, assim, às áreas de música, de artes visuais e de dança, respectivamente.
Os conteúdos objetiva:Possibilitar a apreciação e experimentação, ao aluno, das diversas manifestações artísticas, compreendendoas como diferentes maneiras de expressão do ser humano através do tempo.Desenvolver a criatividade, a coordenação motora e o senso crítico.
Propiciar o desenvolvimento de imagens criativas para o rompimento dos estereótipos.
Proporcionar, com base na fundação teórica, um pensar e agir na transformação dos objetos, cores, sons, gestos, a ressignificação dos próprios costumes, atitudes e valores.
Dentre outros;
Conteúdos Obrigatórios Na perspectiva de proporcionar uma educação compatível com uma sociedade democrática, multicultural e pluriétnica, será contemplado ao longo do ano letivo, juntamente com os demais conteúdos específicos da Disciplina, os conteúdos relativos aos desafios educacionais contemporâneos:Assuntos diretamente relacionados às experiências possíveis no cotidiano escolar. Tais desafios trazem as inquietudes humanas, as relações sociais, econômicas, políticas e culturais, levandonos a avaliar os enfrentamentos que devemos fazer, visto que essas questões e discussões são importantes para formação de cidadãos críticos e ativos na sociedade.Lei n° 11.645/08 História e cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena;Música – Lei n° 11.769/08;Lei n° 11525/07 – Prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana, educação fiscal, enfrentamento a violência e direitos das crianças e adolescente;Decreto n° 1143/99 Educação tributária;Educação ambiental L.F. n° 9795/99 e decreto n°4201/02.
Conteúdos : Conteúdo
EstruturanteConteúdos Básicos Conteúdo
Específico
6º ANO
Área música:
Área teatro: Área Artes visuais:
Área da dança
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Elementos Formais
Composição
Movimentos e Períodos
Altura, duração, timbre,
Intensidade, densidade
Personagem: expressões
corporais, vocais, gestuais e faciais
Ação Espaço
Ponto, linha, textura, forma, superfície, volume, cor, Luz
Movimento corporal Tempo
Espaço
RitmoMelodiaEscala:
diatônica
Enredo, roteiro.Espaço Cênico,AdereçosTécnicas: jogosTeatrais, teatroIndireto e
direto, Improvisação, Manipulação,
máscara...Gênero:
tragédia, Comédia e
Circo.
BidimensionalFigurativaGeométrica,
simetria
Técnicas: pintura, escultura, arquitetura...
Gêneros: cenas da mitologia...
Kinesfera, Eixo, Ponto de apoio, movimentos articulares,
Fluxo(livre e interrompido)
Rápido e lento Formação Níveis (alto,
médio e baixo)Deslocamento
(direto e indireto)
Dimensões (pequeno e grande)
Técnica: improvisação
Gênero: GrecoRomanaOrientalOcidentalAfricana
GrecoRomanaTeatro OrientalTeatro MedievalRenascimento
Arte GrecoromanaArte AfricanaArte OrientalArte Préhistórica
PréhistóriaGrecoromanaRenascimentoDança Clássica
Conteúdo Estruturante
Conteúdos Básicos 7° ANO
Conteúdo Específico
Área música:
Área teatro: Área Artes visuais:
Área da dança
Elementos Formais
AlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciaisAção Espaço
Ponto, LinhaForma, TexturaSuperfícieVolume, CorLuz
Movimento corporal
Tempo e espaço
Composição
RitmoMelodiaEscalasGêneros: folclórico, indígena, popular e étnicoTécnicas: vocal, instrumental e mista Improvisação
Representação, Leitura dramática, Cenografia.Técnicas: jogos teatrais,
mímica,Improvisação, formas
animadas...Gêneros: Rua e arena,
Caracterização
ProporçãoTridimensionalFigura e FundoAbstrataPerspectivaTécnicas: pintura
escultura, modelagem, gravura...
Ponto de apoioRotaçãoCoreografiaSalto e quedaPeso(leve e pesado)Fluxo(livre, interrompido e conduzido)Lento rápido e moderadoNíveis(alto, médio e baixo)Formação DireçãoGênero: Folclórica, popular e étnica
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Movimentos e Períodos
Música popular e étnica(ocidental) e oriental)
Comédia Dell” arteTeatro PopularBrasileiro e ParanaenseTeatro Africano
Arte IndígenaArte popularBrasileira e
ParanaenseRenascimentoBarroco
Dança PopularBrasileiraParanaenseAfricanaIndígena
Conteúdo Estruturante
8° ANO
Conteúdos BásicosConteúdo Específico
Área da música
Área do teatro Área Artes visuais
Área da Dança
Elementos Formais
AlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade
Personagem: expressõesCorporais, vocais, gestuais e faciaisAçãoEspaço
Linha FonemaTexturaSuperfícieVolumeCor Luz
Movimento corporal
TempoEspaço
Composição
RitmoMelodiaHarmoniaTonal, modal e a fusão de ambos.Técnicas: vocal, instrumental e mista
Representação no Cinema e MídiasTexto dramáticoMaquiagemSonoplastiaRoteiroTécnicas: jogosTeatrais, sombra, adaptação cênica...
SemelhançasContrastesRitmo VisualEstilizaçãoDeformaçãoTécnicas: desenho, fotografia, audiovisual e mista...
GiroRolamentoSaltosAceleração e
desaceleraçãoDireções (frente,
atrás, direita e esquerda)
ImprovisaçãoCoreografiaSonoplastiaGênero: indústriaCultural e
espetáculo
Conteúdo estruturante
Conteúdo Básico9° ANO
Conteúdo específico
Área da Música Área do teatro Área Artes visuais
Área da Dança
Elementos Formais
Altura DuraçãoTimbreIntensidadeDensidade
Personagem:ExpressõesCorporais, vocais,
gestuais e faciaisAçãoEspaço
Linha FonemaTexturaSuperfícieVolumeCor Luz
Movimento corporalTempoEspaço
Composição
RitmoMelodiaHarmoniaTonal, modal e a fusão de ambos.Técnicas:vocal, instrumental e mistaGênero: popular, folclórico e ético.
Técnicas: Monólogo, Jogos teatrais,Direção, ensaio, teatro
fórum...
DramatizaçõesCenografiaSonoplastiaIluminaçãoFigurino
BidimensionalTridimensionalFigurafundoRitmo VisualTécnica: pintura,
grafite, performance...
KinosferaPonto de apoioPesoFluxoQuedasSaltosGirosRolamentosExtensão(perto e
longe)CoreografiaDeslocamentoGênero:
performance e moderna
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Movimentos e Períodos
Música EngajadaMúsica PopularBrasileira.MúsicaContemporânea.
Teatro EngajadoTeatro do oprimidoTeatro pobreTeatro do Absurdo
Vanguardas
RealismoVanguardasMuralismo e ArteLatino
Americana Hip Hop
VanguardasDança ModernaDançaContemporânea
Encaminhamento metodológico A proposta é direcionar a estrutura e organização da arte em suas origens e outros
períodos históricos, relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do aluno, enfocar o significado da arte na sociedade contemporânea e em ouras épocas abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte; dar ênfase na arte como ideologia e fator de transformação social. Percepção dos elementos formais na paisagem sonora e na música. Audição de diferentes ritmos e formas nas escalas musicais, teoria sobre música e indústria cultural; produção e execução de instrumentos rítmicos, prática coral, trabalhos com características populares, composição musical utilizando recursos tecnológicos. Teoria e produção de trabalhos de artes visuais relacionados com o cotidiano do aluno, utilizando equipamentos e recursos tecnológicos como fator de transformação social. Estudos das estruturas teatrais, personagem, ação dramática e espaço cênico com formas de composição em movimentos e períodos onde se originaram, teoria e produção de trabalhos com teatro e dança., teatro de arena, de rua e indireto, modo de fazer teatro e produção de trabalhos de representação utilizando equipamentos e recursos tecnológicos como fator de transformação social, dando enfoque na música de diversas culturas. Para preparar as aulas, é preciso considerar para quem elas serão ministradas, como, por que e o que será trabalhado, tomandose a escola como espaço de conhecimento. Dessa forma, devem contemplar, na metodologia do ensino da arte, três momentos da organização pedagógica:• Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos. Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à obra de arte• Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que compõe uma obra de arte . O trabalho em sala poderá iniciar por qualquer um desses momentos, ou pelos três simultaneamente. Ao final das atividades, em uma ou várias aulas, esperase que o aluno tenha vivenciado cada um deles.
Recursos imagens, músicas, jogos, livros, TV – Vídeo, internet e materiais para trabalhos práticos bem como observações em geral.
SUGESTÕES Artes Visuais: Sugerese para a prática pedagógica, que o professor aborde, além da
produção pictórica de conhecimento universal e artistas consagrados, também formas e imagens de diferentes aspectos presentes nas sociedades contemporâneas. O cinema, televisão, videoclipe e outros são formas artísticas, constituídas pelas quatro áreas de Arte, onde a imagem tem uma referência fundamental, compostas por imagens bidimensionais e tridimensionais. Por isso, sugerese que a prática pedagógica parta da análise e produção de trabalhos artísticos relacionados a conteúdos de composição em Artes Visuais, tais como:• imagens bidimensionais: desenhos, pinturas, gravuras, fotografia, propaganda visual;• imagens tridimensionais: esculturas, instalações, produções arquitetônicas;
Os conteúdos devem estar relacionados com a realidade do aluno e do seu entorno. Nessa seleção, o professor pode considerar artistas, produções artísticas e bens culturais da região, bem como outras produções de caráter universal. Assim, é importante o trabalho com as mídias que fazem parte do cotidiano das crianças, adolescentes e jovens, alunos da
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escola pública. Outra questão a ser considerada no ensino de Artes Visuais diz respeito ao processo de releitura. Uma obra de arte deve ser entendida como a forma pela qual o artista percebe o mundo, reflete sua realidade, sua cultura, sua época, criando uma nova realidade, dentre outros aspectos. Esse conjunto de conhecimentos deve ser o ponto de partida para que a releitura da obra componha a prática pedagógica, que inclui a experiência do aluno e a aprendizagem pelos elementos percebidos por ele na obra de arte. Por isso, é preciso deixar de lado a prática que reduz a releitura de uma obra a sutis modificações ou pelo acréscimo de cores e formas, sem que se estabeleçam contextos e, de fato, uma prévia leitura crítica da obra de arte em estudo.
Dança: Para o ensino da Dança na escola, é fundamental buscar no encaminhamento das aulas a relação dos conteúdos próprios da dança com os elementos culturais que a compõem. É necessário rever as abordagens presentes e modificar a ideia de que a Dança aparece somente como meio ou recurso “para relaxar”, “para soltar as emoções”, “para expressarse espontaneamente”, “para trabalhar a coordenação motora” ou até “para acalmar os alunos” (MARQUES, 2005, p. 23).
A dança tem conteúdos próprios, capazes de desenvolver aspectos cognitivos que, uma vez integrados aos processos mentais, possibilitam uma melhor compreensão estética da Arte. Os elementos formais da dança são:• movimento corporal: o movimento do corpo ou de parte dele num determinado tempo e espaço;• espaço: é onde os movimentos acontecem, com utilização total ou parcial do espaço;• tempo: caracteriza a velocidade do movimento corporal (ritmo e duração).
Música: Desde o nascimento até a idade escolar, a criança é submetida a uma grande oferta musical que tanto compõe suas preferências relacionadas à herança cultural, quanto interfere na formação de comportamento e gostos instigados pela cultura de massa. Por isso, ao trabalhar uma determinada música, é importante contextualizála, apresentar suas características específicas e mostrar que as influências de regiões e povos misturamse em diversas composições musicais. Para se entender melhor a música, é necessário desenvolver o hábito de ouvir os sons com mais atenção, de modo que se possam identificar os seus elementos formadores, as variações e as maneiras como esses sons são distribuídos e organizados em uma composição musical. Essa atenção vai propiciar o reconhecimento de como a música se organiza.
AvaliaçãoA concepção de avaliação para a disciplina de Arte é diagnóstica e processual. É
diagnóstica por ser a referência do professor para planejar as aulas e avaliar os alunos; é processual por pertencer a todos os momentos da prática pedagógica. A avaliação processual deve incluir formas de avaliação da aprendizagem, do ensino (desenvolvimento das aulas), bem como a auto avaliação dos alunos.
De acordo com a LDB (n. 9.394/96, art. 24, inciso V) a avaliação é contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais.
O professor deve fazer um levantamento das formas artísticas que os alunos já conhecem e de suas respectivas habilidades, como tocar um instrumento musical, dançar, desenhar ou representar. Durante o ano letivo, as tendências e habilidades dos alunos para uma ou mais áreas da arte também devem ser detectadas e reconhecidas pelo professor.
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Esse diagnóstico é a base para planejar futuras aulas, pois, ainda que estejam definidos os conteúdos a serem trabalhados a forma e a profundidade de sua abordagem, dependem do conhecimento que os alunos trazem consigo.
Portanto, o conhecimento que o aluno acumula deve ser socializado entre os colegas e, ao mesmo tempo, constituise como referência para o professor propor abordagens diferenciadas.
A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários vários instrumentos de verificação tais como:• trabalhos artísticos individuais e em grupo;• pesquisa bibliográfica e de campo;• debates em forma de seminários e simpósios;• provas teóricas e práticas;• registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, audiovisual e outros. Sendo, a avaliação concomitante à apresentação dos conteúdos, de forma processual e diagnóstica, individual e coletiva, tendo em vista trabalhos artísticos, pesquisas, provas teóricas e práticas, entre outras. A avaliação final é bimestral e será composto pela somatória da nota 8,0 resultante de no mínimo duas avaliações mais a nota 2,0 referente a atividades diversificadas, totalizando nota final de 10,0 conforme determina o regimento da escola. Recuperação de estudos: Os conteúdos selecionados e transmitidos são importantes para a formação do aluno, então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis. E necessário retomar, voltar ao conteúdo, modificar os encaminhamentos assegurando assim a aprendizagem. A recuperação da nota é simplesmente decorrência da recuperação de conteúdos. As recuperações de conteúdos e de notas serão feitas paralelamente ao trabalho desenvolvido no decorrer de cada bimestre.
Referencia Bibliográfica
. P ARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Arte para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008. . AZEVEDO, F . A Cultura Brasileira. 5. ed. São Paulo: Melhoramentos, 1971. . HAUSER, A. Historia social da arte e da literatura. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
2 CIÊNCIAS
Justificativa A ciência é uma atividade humana complexa, histórica e coletivamente construída,
que influencia e sofre influências de questões sociais, tecnológicas, culturais, éticas e políticas (KNELLER, 1980; ANDERY et al., 1998).
A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza. Do ponto de vista científico, entendese por Natureza o conjunto de elementos integradores que constitui o Universo em toda sua complexidade. Ao ser humano cabe interpretar racionalmente os fenômenos observados na Natureza, resultantes das relações entre elementos fundamentais como tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e vida.
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A Natureza legitima, então, o objeto de estudo das ciências naturais e da disciplina de Ciências. De acordo com Lopes (2007), denominar uma determinada ciência de natural é uma maneira de enunciar tal forma de legitimação. Chauí (2005) corrobora tal afirmação ao lembrar que no século XIX, sobre influência dos filósofos franceses e alemães, dividiuse o conhecimento científico a partir de critérios como: tipo de objeto estudado, tipo de método empregado e tipo de resultado obtido. Assim, as chamadas ciências naturais passaram a ser tomadas como um saber distinto das ciências matemáticas, das ciências sociais e das ciências aplicadas, bem como dos conhecimentos filosóficos, artísticos e do saber cotidiano.
As relações entre os seres humanos com os demais seres vivos e com a Natureza ocorrem pela busca de condições favoráveis de sobrevivência. Contudo, a interferência do ser humano sobre a Natureza possibilita incorporar experiências, técnicas, conhecimentos e valores produzidos na coletividade e transmitidos culturalmente. Sendo assim, a cultura, o trabalho e o processo educacional asseguram a elaboração e a circulação do conhecimento, estabelecem novas formas de pensar, de dominar a Natureza, de compreendêla e se apropriar dos seus recursos.
Conteúdos obrigatórios: O conteúdo afro Brasileira será tratado em estatística levando em conta sua visão do mundo. A construção do conhecimento com base científico, que levam à reflexão sobre preconceitos, estereótipos e discriminações advindos do senso comum. Através do estudo de textos sobre pesquisas genéticas que demonstram que não há diferenças reais na espécie humana, pois, os genes que determina as características físicas como a cor da pele são pouco gerados, comparado ao total dos genes. Este será trabalhado no 8º ano, nos conteúdos sobre a célula e genética. Nas relações contextuais, sempre que houver oportunidade serão abordados temas como: cultura e história afrobrasileira (lei 10.693/03), história e cultura dos povos indígena (lei 11.645/08) e educação ambiental (lei 9795/990).
Também será dado ênfase a portaria interministerial n° 1010 de 08 de maio de 2006 que institui as diretrizes para a promoção do alimento saudável nas escolas da rede pública e privada em âmbito Nacional.
Conteúdos 6ª ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSAstronomia Universo
Sistema SolarMovimentos celestesAstros
Matéria Constituição da matériaSistemas biológicos Níveis de organização celularEnergia Formas de energia
Conversão de energiaTransmissão de energia
Biodiversidade Organização dos seres vivosEcossistemasEvolução dos seres vivos
7º ANOCONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
Astronomia AstrosMovimentos terrestresMovimentos celestes
Matéria Constituição da matéria
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Sistemas biológicos Célula
Morfologia e fisiologia dos seres vivosEnergia Formas de energia
Transmissão de energiaBiodiversidade Origem da vida
Organização dos seres vivosSistemática
8º ANOCONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSAstronomia Origem e evolução do UniversoMatéria Constituição da matériaSistemas biológicos Célula
Morfologia e fisiologia dos seres vivosEnergia Formas de energiaBiodiversidade Evolução dos seres vivos
9º ANOCONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSAstronomia Astros
Gravitação universalMatéria Propriedades da matériaSistemas biológicos Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Mecanismos de herança genéticaEnergia Formas de energia
Conservação de energiaBiodiversidade Interações ecológicas
Metodologia
Esta Proposta Curricular propõe uma prática pedagógica que leve à integração dos conceitos científicos e valorize o pluralismo metodológico, para isso é importante que o professor tenha autonomia para fazer uso de diferentes abordagens, estratégias e recursos, de modo que o processo ensinoaprendizagem em Ciências resulte de uma rede de interações sociais entre estudantes, professor e o conhecimento científico escolar selecionado para o trabalho do ano letivo.
Os conteúdos a serem trabalhados na disciplina serão organizados tendo como referências: o tempo disponível (horas/ aula semanais); o Projeto Político Pedagógico da escola; a realidade local e regional onde a escola está inserida; a análise dos livros didáticos.
Os conteúdos específicos abordados no Plano de Trabalho Docentes serão estudados a partir relações estabelecidas entre os Conteúdos Estruturantes e Básicos.Para que isso aconteça é necessário que se faça uso de estratégias que estabeleçam relações interdisciplinares e contextuais, envolvendo conceitos de outras disciplinas e questões tecnológicas, sociais, culturais, éticas e políticas.
O processo ensinoaprendizagem pode ser melhor articulado com o uso de: • Recursos pedagógicos/tecnológicos que enriquecem a prática docente, tais como: livro didático, texto de jornal, revista científica, figuras, revista em quadrinhos, música, quadro de giz, mapa (geográficos, sistemas biológicos, entre outros), globo, modelo didático (torso, esqueleto, célula, olho, desenvolvimento embrionário, entre outros), microscópio, lupa, jogo, telescópio, televisor, computador, retroprojetor, entre outros;
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• De recursos instrucionais como organogramas, mapas conceituais, mapas de relações, diagramas V, gráficos, tabelas, infográficos, entre outros; • De alguns espaços de pertinência pedagógica, dentre eles, feiras, museus, laboratórios, exposições de ciência, seminários e debates.
Diante de todas estas considerações durante as práticas pedagógicas serão valorizados alguns elementos: a abordagem problematizadora, a relação contextual, a relação interdisciplinar, a pesquisa, a leitura científica, atividade em grupo, a observação, a atividade experimental, entre outros.
Avaliação
A avaliação é atividade essencial do processo ensinoaprendizagem dos conteúdos científicos e, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases n. 9394/96, deve ser contínua e cumulativa em relação ao desempenho do estudante, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio de diagnóstico do processo ensinoaprendizagem quanto como instrumento de investigação da prática pedagógica, sempre com uma dimensão formadora, uma vez que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também permitir que haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica. Para cumprir essa função a avaliação deve possibilitar o trabalho com o novo, numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem.
Desta forma, se estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação: acompanhar o desempenho no presente, orientar as possibilidades de desempenho futuro e mudar as práticas insuficientes, apontando novos caminhos para superar problemas e fazer emergir novas práticas educativas (LIMA, 2002/2003). Assim, a avaliação do processo ensinoaprendizagem, entendida como questão metodológica, de responsabilidade do professor, é determinada pela perspectiva de investigar para intervir. A seleção de conteúdos, os encaminhamentos metodológicos e a clareza dos critérios de avaliação elucidam a intencionalidade do ensino, enquanto a diversidade de instrumentos e técnicas de avaliação possibilita aos estudantes variadas oportunidades e maneiras de expressar seu conhecimento. Ao professor, cabe acompanhar a aprendizagem dos seus alunos e o desenvolvimento dos processos cognitivos. É preciso considerar as diferentes naturezas da avaliação (diagnóstica, somativa, e formativa) que se articula com os objetivos específicos e conteúdos, respeitando as diferenças individuais.A avaliação final é bimestral e será composto pela somatória da nota 8,0 resultante de no mínimo duas avaliações mais a nota 2,0 referente a atividades diversificadas, totalizando Recuperação de estudos: Os conteúdos selecionados e transmitidos são importantes para a formação do aluno, então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis. E necessário retomar, voltar ao conteúdo, modificar os encaminhamentos assegurando assim a aprendizagem. A recuperação da nota é simplesmente decorrência da recuperação de conteúdos. As recuperações de conteúdos e de notas serão feitas paralelamente ao trabalho desenvolvido no decorrer de cada bimestre. É importante a diversidade nos formatos de avaliações, de modo a oferecer diferentes oportunidades para que o aluno demonstre seu progresso.
A avaliação será feita de: Leitura e interpretação de textos;
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Atividades em sala e para casa; Testes escritos e orais; Trabalhos individuais ou em grupo; Apresentação de trabalhos em sala de aula; Produção de textos; Autoavaliação.
Referencia Bibliográfica
1) Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes curriculares da Educação Básica, Ciências – Paraná – 2008.2)__________. Reformas e realidade: o caso do ensino das Ciências. Revista São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 14, n.1, p. 8593, 2000.3)__________. A historia ilustrada da ciência: a ciência nos séculos XIX e XX. Rio de Janeiro: Zahar, 1997d. 4)__________. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991b.
3. Educação Física
Justificativa : Compreender a Educação Física sob um contexto mais amplo significa entender que ela
é composta por interações que se estabelecem nas relações sociais, políticas, econômicas e culturais dos povos. A ação pedagógica da Educação Física deve estimular a reflexão sobre o acervo de formas e representações do mundo que o ser humano tem produzido, exteriorizadas pela expressão corporal em jogos e brincadeiras, danças, lutas, ginásticas, e esportes. Essas expressões podem ser identificadas como formas de representação simbólica de realidades vividas pelo homem (Coletivos de Autores, 1992).
Ao definir qual formação se quer proporcionar a esses sujeitos, a escola contribui para determinar o tipo de participação que lhes caberá na sociedade. Por isso, as reflexões sobre currículo têm, em sua natureza, um forte caráter político.
Assumir um currículo disciplinar significa dar ênfase à escola como lugar de socialização do conhecimento, pois essa função da instituição escolar é especialmente importante para os estudantes das classes menos favorecidas, que têm nela uma oportunidade, algumas vezes a única, de acesso ao mundo letrado, do conhecimento científico, da reflexão filosófica e do contato com a arte.
Objetivo a escola como um espaço que, dentre outras funções, deve garantir o acesso aos alunos ao conhecimento produzido historicamente pela humanidade. Nesse sentido, partindo de seu objeto de estudo e de ensino, Cultura Corporal, a Educação Física se insere neste projeto ao garantir o acesso ao conhecimento e à reflexão crítica das inúmeras manifestações ou práticas corporais historicamente produzidas pela humanidade, na busca de contribuir com um ideal mais amplo de formação de um ser humano crítico e reflexivo, reconhecendose como sujeito, que é produto, mas também agente histórico, político, social e cultural.
A Educação Física é parte do projeto geral de escolarização e, como tal, deve estar articulada ao projeto políticopedagógico, pois tem seu objeto de estudo e ensino próprios, e trata de conhecimentos relevantes na escola.
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Conteúdos Obrigatórios e, problemáticas sociais atuais serão contemplados no desenvolvimento dos conteúdos em todas os anos tratando dos temas violência, orientações de boa conduta, bom convívio e regras sociais, em todos os momentos. No conteúdo básico, dança, especificamente será dado ênfase a sexualidade, bem como o desenvolvimento das danças da cultura afrobrasileira e indígena.
Permeará os conteúdos da História e cultura Afrobrasileira, africana e indígena ( Lei n° 11.645/99, decreto 4201/02; Direito da criança e adolescentes. L. F. N° 11.525/07; Educação tributária Dec. No 1143/99, Portaria n° 413/02; Educação fiscal e Sexualidade humana nas pesquisas e trabalhos referentes a danças e brincadeiras em geral. O conteúdo origem e história da dança afroBrasileira e da capoeira será trabalhado com pesquisas, confecção de cartazes, oficinas e apresentação de um grupo de capoeira na Escola. Em todas as séries que estão contempladas com as danças.
Conteúdos6° ANO
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos básicos Conteúdos Específico
s
Esportes
Jogos e brincadeiras
Dança
Ginástica
Lutas
Coletivos Individuais
Jogos e brincadeiras popularesBrincadeiras e cantigas de rodaJogos de tabuleiroJogos cooperativo
Danças folclóricasDanças de ruaDança criativa
Ginástica rítmicaGinástica circenseGinástica geral
Lutas de aproximaçãoCapoeira
7° ANOConteúdos
EstruturantesConteúdos Básicos Conteúdos
Específicos
50
Esportes
Jogos e brincadeiras
Dança
Ginástica
Lutas
Esporte coletivo IndividualJogos e brincadeiras popularesBrincadeiras e cantigas de roda
Jogos de tabuleiroJogos cooperativos
Danças folclóricasDanças de ruaDanças criativasDanças Circulares
Ginástica rítmicaGinástica circenseGinástica geralLutas de aproximaçãoCapoeira
8° ANOConteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
Esportes
Jogos e brincadeiras
DançaGinástica
Lutas
ColetivosRadicaisJogos e brincadeiras popularesJogos de tabuleiroJogos dramáticosJogos cooperativosDanças criativasDanças CirculareGinástica rítmicaGinástica circenseGinástica geralLutas com instrumento mediadorCapoeira
9° ANOConteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
Esportes
Jogos e brincadeiras
Dança
Ginástica
Lutas
ColetivosRadicais
Jogos de tabuleiroJogos dramáticosJogos cooperativos
Danças criativasDanças Circulares
Ginástica rítmicaGinástica geral
Lutas com instrumento mediadorCapoeira
Encaminhamento metodológico
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Propõese que a Educação Física seja fundamentada nas reflexões sobre as necessidades atuais de ensino perante os alunos, na superação de contradições e na valorização da educação. Por isso, é de fundamental importância considerar os contextos e experiências de diferentes regiões, escolas, professores, alunos e da comunidade. Pode e deve ser trabalhada em interlocução com outras disciplinas que permitam entender a Cultura Corporal em sua complexidade, ou seja, na relação com as múltiplas dimensões da vida humana, tratadas tanto pelas ciências humanas, sociais, da saúde e da natureza.
O papel da Educação Física é desmistificar formas arraigadas e não refletidas em relação às diversas práticas e manifestações corporais historicamente produzidas e acumuladas pelo ser humano. Priorizase na prática pedagógica o conhecimento sistematizado, como oportunidade para reelaborar ideias e atividades que ampliem a compreensão do estudante sobre os saberes produzidos pela humanidade e suas implicações para a vida.
Enfim, é preciso reconhecer que a dimensão corporal é resultado de experiências objetivas, fruto de nossa interação social nos diferentes contextos em que se efetiva, sejam eles a família, a escola, o trabalho e o lazer.
Ao pensar o encaminhamento metodológico para as aulas de Educação Física na Educação Básica, é preciso levar em conta, inicialmente, aquilo que o aluno traz como referência acerca do conteúdo proposto, ou seja, é uma primeira leitura da realidade. Esse momento caracterizase como preparação e mobilização do aluno para a construção do conhecimento escolar.
Após o breve mapeamento daquilo que os alunos conhecem sobre o tema, o professor propõe um desafio remetendoo ao cotidiano, criando um ambiente de dúvidas sobre os conhecimentos prévios. Por exemplo, levantar a seguinte questão sobre o jogo: todo jogo é necessariamente competitivo? Será que existe alguma maneira de jogar sem que exista um vencedor no final?
Posteriormente, o professor apresentará aos alunos o conteúdo sistematizado, para que tenham condições de assimilação e recriação do mesmo, desenvolvendo, assim, as atividades relativas à apreensão do conhecimento através da prática corporal. Ainda neste momento, o professor realiza as intervenções pedagógicas necessárias, para que o jogo não se encaminhe desvinculado dos objetivos estabelecidos.
Finalizando a aula, ou um conjunto de aulas, o professor pode solicitar aos alunos que criem outras variações de jogo, vivenciandoas.
E, os recursos utilizados além do espaço apropriado, a Internet, músicas, materiais alternativos, Vídeos relativos a dança e Teve pendrive. Origem e história dos conteúdos a serem trabalhados; Comentários e questionamentos; Discussão e elaboração de regras; Pesquisas e visitas; Oficinas e construção de materiais; Apresentações coletivas e individuais; Participação de forma integral. e outros que venham contribuir com as aulas.
AvaliaçãoNo Plano de Trabalho Docente, ao definir os conteúdos específicos trabalhados naquele
período de tempo, já se definem os critérios, estratégias e instrumentos de avaliação, para que professor e alunos conheçam os avanços e as dificuldades, tendo em vista a reorganização do trabalho docente;
Os critérios de avaliação devem ser definidos pela intenção que orienta o ensino e explicitar os propósitos e a dimensão do que se avalia. Assim, os critérios são um elemento de grande importância no processo avaliativo, pois articulam todas as etapas da ação pedagógica;
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Os enunciados de atividades avaliativas devem ser claros e objetivos. Uma resposta insatisfatória, em muitos casos, não revela, em princípio, que o estudante não aprendeu o conteúdo, mas simplesmente que ele não entendeu o que lhe foi perguntado. Nesta circunstância, o difícil não é desempenhar a tarefa solicitada, mas sim compreender o que se pede;
Os instrumentos de avaliação devem ser pensados e definidos de acordo com as possibilidades teóricometodológicas que oferecem para avaliar os critérios estabelecidos. Por exemplo, para avaliar a capacidade e a qualidade argumentativa, a realização de um debate ou a produção de um texto serão mais adequados do que uma prova objetiva;
• a utilização repetida e exclusiva de um mesmo tipo de instrumento de avaliação reduz a possibilidade de observar os diversos processos cognitivos dos alunos, tais como: memorização, observação, percepção, descrição, argumentação, análise crítica, interpretação, criatividade, formulação de hipóteses, entre outros;
• uma atividade avaliativa representa, tão somente, um determinado momento e não todo processo de ensinoaprendizagem; Os instrumentos avaliativos a serem utilizados serão como: dinâmicas em grupo, seminários, debates, júrisimulado, (re)criação de jogos, pesquisa em grupos, provas entre outros. Diagnóstica, teórica e prática; Individual e coletiva; Processo contínuo, permanente e acumulativo; Conhecer, vivenciar, respeitar, colaborar e participar de forma integral. A avaliação final é bimestral e será composto pela somatória da nota 8,0 resultante de no mínimo duas avaliações mais a nota 2,0 referente a atividades diversificadas, totalizando nota final de 10,0 conforme determina o regimento da escola. Recuperação de estudos: Os conteúdos selecionados e transmitidos são importantes para a formação do aluno, então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis. E necessário retomar, voltar ao conteúdo, modificar os encaminhamentos assegurando assim a aprendizagem. A recuperação da nota é simplesmente decorrência da recuperação de conteúdos. As recuperações de conteúdos e de notas serão feitas paralelamente ao trabalho desenvolvido no decorrer de cada bimestre.
Referencia Bibliográfica
1. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Educação Física para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.2. COLETIVOS DE AUTORES. Metodologia do ensino da educação física. São Paulo: Cortez, 1992.3. GADOTTI, M. História das ideias pedagógicas. 8° ed. São Paulo: Ática, 2004.
4. Ensino ReligiosoJustificativa
A disciplina de Ensino Religioso será desenvolvida, considerando a religião como uma ação própria do ser humano, independentemente de estar vinculado a uma religião formal, pois em todos os povos, mesmo entre os nativos das mais remotas ilhas do pacífico às tribos indígenas e nações e continentes. Ou seja, o sentimento religioso, a disposição para comunicação com um ser divino é natural no ser humano. Para tanto, no desenrolarse das aulas é imprescindível o respeito à diversidade cultural e religiosa, pois não se pretende fazer do Ensino Religioso na instituição escolar uma oportunidade de doutrinamento. Além disso, entre os alunos existem seguidores da doutrina Testemunhas de Jeová, Evangélicos,
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Luteranos, Evangélicos da Assembleia de Deus, Católicos entre outros credos. Por isso, todas as atividades hão de nortearse pela busca do conhecimento como educação para o respeito à religião e cultura do outro.A partir das discussões da LDBEN 9.394/96, incentivadas pela sociedade civil organizada, o ensino religioso passou a ser compreendido como disciplina escolar. Apesar de regulamentada a disciplina só era ofertada onde havia professor efetivo na disciplina. Somente em 2002 o Conselho Estadual aprovou a deliberação 03/02 regulamentando o ensino religioso nas Escolas públicas. Assim o a Instrução Conjunta n.001/02 do DEF/SSED estabelece normas para esta disciplina. Bem como a deliberação 01/06 estabelece novas normas para o ensino religioso. A partir da primeira versão das diretrizes em 2006 e o estudo em torno dela destacase que a religião e conhecimento religioso são patrimônio da humanidade em virtude disso a disciplina deve orientarse para a apropriação dos saberes sobre as expressões e organizações religiosas das diversas culturas na sua relação com outros campos do conhecimento.
Um dos grandes desafios da escola e da disciplina de ensino religioso é efetivar uma prática de ensino voltada para a superação do preconceito religioso, como também desprenderse do seu histórico confessional catequético para a construção e consolidação do respeito a diversidade cultural e religiosa. A disciplina deve oferecer subsídios para que os estudantes entendam como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam com o sagrado. Essa abordagem possibilita estabelecer relações entre as culturas e os espaços por elas produzidos. Assim contribuirá para superar desigualdades étnicoreligiosas, para garantir o direito constitucional de liberdade de crença e expressão e, por consequência, o direito a liberdade individual e política.
É necessário definir os conteúdos da disciplina de modo que variados aspectos das mais diversas tradições religiosas possam ser estudadas como saberes escolar e o aluno possa compreender a maneira pela qual se dá a manifestação religiosa.
A definição do sagrado como objeto de estudo do ensino religioso tem como objetivo a compreensão, o conhecimento e o respeito das expressões religiosas advindas de culturas diferentes, inclusive dos que não se organizam em instituições, e suas elaborações sobre o fenômeno religioso.
Entendese por conteúdos estruturantes os conhecimentos de grande amplitude que envolve conceitos, teorias e práticas de uma disciplina escolar, identificam e organizam seus campos de estudos e se vinculam ao seu objeto de estudo, são eles: Paisagem religiosa, universo simbólico religioso e texto sagrado. Não devem ser trabalhados isoladamente pois, são referenciais que se relacionam intensamente, contribuem para a compreensão do objeto de estudo e orientam a definição dos conteúdos básicos e específicos de cada série.Conteúdos obrigatórios:Serão contemplados durante o ano o estudo de temas relacionados a problemática social atual. Quando surge em relações a organização, lugares, símbolos, dando ênfase a obrigatoriedade da lei: 11.645/2008 – história e cultura afrobrasileira, africana e indígena; Prevenção ao uso indevido de drogas; sexualidade humana; educação ambiental lei federal n.9795/99, decreto 4201/02; educação fiscal; direito da criança e do adolescente. L.F. n.11.525/07; educação tributária dec. N. 1143/99, portaria n. 413/02.
Conteúdos básicos para o 6º Ano: Organizações Religiosas Lugares SagradosTextos sagrados orais ou escritos
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Símbolos religiososConteúdos básicos para o 7º Ano: Temporalidade Sagrada Festas Religiosas Ritos− Vida e Morte
Metodologia:O trabalho pedagógico deve ser na perspectiva da superação de práticas tradicionais
que tem marcado o ensino escolar. Propõese que o trabalho seja baseado na aula dialogada, isto é, partir da experiência religiosa do aluno e de seus conhecimentos prévios para, em seguida, apresentar os conteúdos que será trabalhado. O professor deve ser o mediador entre os saberes. É recomendável que o professor dê prioridade às produções de pesquisadores da respectiva manifestação do sagrado em estudo para evitar fontes de informação comprometida com interesses de uma ou de outra tradição religiosa. É preciso respeitar o direito à liberdade de consciência e a opção religiosa do educando, razão pela qual a reflexão e análise dos conteúdos valorizarão aspectos reconhecidos como pertinentes ao universo sagrado e da diversidade sociocultural.
Recursos didáticos e tecnológicos utilizados:Textos sagrados, internet, filmes. Entrevistas e Web, livros e revistas farão parte no
ensino.
Avaliação – A apropriação dos conteúdos trabalhados pode ser observada pelo professor em diferentes situações de ensino e aprendizagem. Podem ser tomados como amplos critérios os seguintes: O aluno expressa uma relação respeitosa aos que tem opção religiosa diferente da sua? O aluno aceita as diferenças de credo ou de expressão de fé? O aluno reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada grupo social? O aluno emprega conceitos adequados para referirse às diferentes manifestações do sagrado?
Cabe ao professor construir instrumentos de avaliação que permita acompanhar e registrar o processo de apropriação de conhecimento pelo aluno em articulação com a intencionalidade do ensino explicitado no plano de trabalho docente.
Diante do resultado da avaliação o professor terá elementos para planejar as necessárias intervenções no processo pedagógico, bem como retomar as lacunas identificadas na aprendizagem do aluno. Apesar de não haver aferição de notas ou conceitos que impliquem em aprovação ou reprovação do aluno, recomendase que o professor registre o processo avaliativo por meio de instrumentos que permitam a escola, aos alunos, a seus pais ou responsáveis a identificação de progressos obtidos.Os instrumentos poderão ser: Trabalhos, provas orais e escritas.A Recuperação se dará de forma paralela aos conteúdos trabalhados, visando retomar ou modificar os encaminhamentos metodológicos para assegurar a possibilidade de aprendizagem.
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Referencia Bibliográfica1. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares do Ensino
Religioso para a educação básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.2. GIL FILHO, S. F.; ALVES, Luiz Alberto Sousa. O Sagrado como foco do Fenômeno
Religioso. In: Sérgio Rogério Azevedo Junqueira; Lílian Black de Oliveira. (Org.). ENSINO RELIGIOSO: MEMÓRIAS E PERSPECTIVAS. 1ed. Curitiba: Editora Champagnat, 2005, v. 01, p. 5183.
3. COSTELLA, D. O fundamento epistemológico do ensino religioso. In: JUNQUEIRA, S.; WAGNER, R. (Org.) O ensino religioso no Brasil. Curitiba: Champagnat, 2004.4. ELIADE, M. O Sagrado e o Profano. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
5. GeografiaJustificativa: A geografia enquanto ciência busca evidenciar no processo histórico as relações sociais,
políticas, culturais e econômicas das sociedades (transformações, produções e reproduções) com o meio, suas organizações e formas de apropriação do espaço geográfico.
A importância social da geografia está baseada em estudar as relações entre o processo histórico na formação das sociedades humanas e o funcionamento da natureza por meio da leitura do lugar, do território, a partir de sua paisagem. Na busca desta abordagem de relações, trabalham com diferentes noções espaciais e temporais, os fenômenos sociais, culturais e naturais são características de cada paisagem, para permitir uma compreensão processual e dinâmica de sua constituição, para identificar e relacionar aquilo que na sua paisagem representa as heranças das sucessivas relações no tempo entre a sociedade e a natureza em sua interação.
Para tanto é preciso observar, buscar explicações para aquilo que, em determinado momento, permaneceu e foi transformado, isto é, os elementos do passado e do presente que neles convivem. As percepções, as convivências e a memória dos indivíduos e dos grupos sociais são, portanto, elementos importantes na constituição do saber geográfico.
O espaço em que o adolescente vive deve ser o ponto de partida dos estudos. Desta forma o aluno compreenderá como os aspectos pessoais, locais regionais e globais guardam relações entre si.
O espaço é formado por um conjunto indissociável de sistemas, objetos e ações não considerados isoladamente, mas como um quadro único, interligado. A ação é o próprio homem, só o homem tem ação, por que só ele possui objetivos, finalidades e, como consequência terá a transformação do espaço geográfico (SANTOS, 1996).
Conteúdos Estruturantes: Dimensão econômica do espaço geográfico. Dimensão política do espaço geográfico. Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico. Dimensão socioambiental do espaço geográfico ObjetivosO objetivo e a preocupação ao planejar o ensino da geografia, é de fazer com que nosso
aluno entenda o homem como ser especial e principal do meio em que vive, é este que transforma, organiza, produz e reproduz o espaço geográfico através das inúmeras
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atividades econômicas, sociais e políticas, e que exerce conforme seus interesses e necessidades.
Entender os conceitos geográficos como lugar, paisagem, território, natureza e sociedade como conceitos relacionados abarcados num mundo globalizado e em constante transformação.
Assim fazendo, o nosso aluno será capaz de compreender as mudanças que acontecem a sua volta, no seu espaço de vivência, ampliando os conhecimentos para espaços maiores para compreender que não vivemos num espaço restrito, mas fazemos parte de um todo. Ainda a geografia prepara os alunos para observar, analisar, comparar e interpretar, adquirindo a capacidade de tirar suas próprias conclusões, sendo um indivíduo, consciente e ativo na sociedade.
Ainda, é pertinente a geografia preparar o aluno para uma leitura crítica da produção social do espaço sem deixar de considerar as diversidades geográficas, porém negando a naturalidade dos fenômenos, pois esta imprime uma certa passividade aos indivíduos. Neste sentido, acreditamos que no futuro tenhamos espaços mais adequados, planejados e com uma sociedade mais organizada, mais atuante, produtiva, consciente, criativa e capaz.
A Educação no Campo bem como a cultura afrobrasileira se torna elemento importante para nossa realidade, incluindo ideias educativas que respeitem as várias diferenças locais e culturais dos grupos sociais, valorizando os grupos e movimentos do campo.
Conteúdos obrigatórios:As culturas afrobrasileira e indígena deverão ser consideradas no desenvolvimento dos
conteúdos, bem como a Educação Ambiental. Respeitando as leis: História do Paraná lei nº13381/01; prevenção ao uso indevido de drogas; Sexualidade humana; educação fiscal; Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente; Direito das crianças e adolescentes L.F. nº11525/07, Educação tributária Dec. Nº1143/99, portaria n.413/02; Historia e cultura afrobrasileira africana e indígena lei nº 11645/99.
As realidades, local e paranaense deverão ser consideradas sempre que possível. Os conteúdos devem ser espacializados e tratados em diferentes escalas geográficas com uso da linguagem cartográfica – signos, escala e orientação.
Conteúdos:Conteúdos
estruturantesConteúdos básicos Conteúdos
específicos6° ANO
Dimensão Econômica do espaço geográfico
Dimensão política do espaço geográfico
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
Dimensão socioambiental
Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico.
As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.
A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos.
A mobilidade populacional e as manifestações sócio espaciais da diversidade cultural.
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geográfico As diversas regionalizações do espaço geográfico.
Conteúdos estruturantes
7°ANO Cont. Espec.Conteúdo Básico
Dimensão econômica doespaço geográfico
Dimensão política do espaço Geográfico
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
Dimensão socioambiental do espaço geográfico
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.As diversas regionalizações do espaço brasileiro.As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e indicadores estatísticos.Movimentos migratórios e suas motivações.O espaço rural e a modernização da agricultura.A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização.A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.
A circulação de mãodeobra, das mercadorias e das informações.
Conteúdos estruturantes
8° ANO Conteúdo Básico
Dimensão econômica doespaço geográfico
Dimensão política do espaço Geográfico
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
Dimensão socioambiental do espaço geográfico
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente americano.A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.O comércio em suas implicações sócio espaciais.A circulação da mãodeobra, do capital, das mercadorias e das informações.A distribuição espacial das atividades produtivas, a(re)organização do espaço geográfico.As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.O espaço rural e a modernização da agricultura.A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos.Os movimentos migratórios e suas motivações.As manifestações sócio espaciais da diversidade cultural.Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
Conteúdo Estruturante
Conteúdo Básico
9° ANO
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Dimensão econômica doespaço geográfico
Dimensão política do espaço geográfico
Dimensão cultural e demográfica doespaço geográfico
Dimensão socioambiental do espaço geográfico
As diversas regionalizações do espaço geográfico.A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.A revolução tecnicocientíficoinformacional e os novos arranjos no espaço da produção.
O comércio mundial e as implicações socioespaciais.A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos.As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)organização do espaço geográfico.A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.
O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial.
Encaminhamento metodológico : A metodologia deve permitir que os alunos se apropriem dos conceitos fundamentais da
Geografia e compreendam o processo de produção e transformação do espaço geográfico. Para isso, os conteúdos da Geografia devem ser trabalhados de forma crítica e dinâmica, interligados com a realidade próxima e distante dos alunos, em coerência com os fundamentos teóricos propostos neste documento. O processo de apropriação e construção dos conceitos fundamentais do conhecimento geográfico se dá a partir da intervenção intencional própria do ato docente, mediante um planejamento que articule a abordagem dos conteúdos com a avaliação (CAVALCANTI, 1998). No ensino de Geografia, tal abordagem deve considerar o conhecimento espacial prévio dos alunos para relacionálo ao conhecimento científico no sentido de superar o senso comum. Ao invés de simplesmente apresentar o conteúdo que será trabalhado, recomendase que o professor crie uma situação problema, instigante e provocativa. Essa problematização inicial tem por objetivo mobilizar o aluno para o conhecimento. Por isso, deve se constituir de questões que estimulem o raciocínio, a reflexão e a crítica, de modo que se torne sujeito do seu processo de aprendizagem (VASCONCELOS, 1993).
Sempre que possível o professor deverá estabelecer relações interdisciplinares dos conteúdos geográficos em estudo, porém, sem perder a especificidade da Geografia. Nas relações interdisciplinares, as ferramentas teóricas próprias de cada disciplina escolar devem fundamentar a abordagem do conteúdo em estudo, de modo que o aluno perceba que o conhecimento sobre esse assunto ultrapassa os campos de estudo das diversas disciplinas, mas que cada uma delas tem um foco de análise próprio.
O professor deve, ainda, conduzir o processo de aprendizagem de forma dialogada, possibilitando o questionamento e a participação dos alunos para que a compreensão dos conteúdos e a aprendizagem crítica aconteçam. Todo esse procedimento tem por finalidade que o ensino de Geografia contribua para a formação de um sujeito capaz de interferir na realidade de maneira consciente e crítica.
Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagem dos conteúdos básicos. Os conceitos fundamentais da Geografia paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade – serão apresentados de uma perspectiva crítica. A compreensão do objeto da Geografia – espaço geográfico – é a finalidade do ensino dessa disciplina. As categorias de
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análise da Geografia, as relações sociedade natureza e as relações espaçotemporal, são fundamentais para compreensão dos conteúdos.
As aulas terão exposição oral dos conteúdos, discussão em grupo sobre os temas, elaboração de cartazes, pesquisa de campo, multimídia, tv Paulo FREIRE, Produção de textos e outros.
Recursos• interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas;• pesquisas bibliográficas;• relatórios de aulas de campo;• apresentação e discussão de temas em seminários;• construção, representação e análise do espaço através de maquetes, entre outros.
AvaliaçãoRecomendase que a avaliação em Geografia seja mais do que a definição de uma nota
ou um conceito. Desse modo, as atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo devem possibilitar ao aluno a apropriação dos conteúdos e posicionamento crítico frente aos diferentes contextos sociais. O processo de avaliação deve considerar, na mudança de pensamento e atitude do aluno, alguns elementos que demonstram o êxito do processo de ensino/aprendizagem, quais sejam: a aprendizagem, a compreensão, o questionamento e a participação dos alunos. Ao destacar tais elementos como parâmetros de qualidade do ensino e da aprendizagem, rompese a concepção pedagógica da escola tradicional que destacava tão somente a memorização, a obediência e a passividade (HOFFMANN, 1995). A prática docente, sob os fundamentos teóricometodológicos discutidos na Diretriz Curricular de geografia, contribui para a formação de um aluno crítico, que atua em seu meio natural e cultural e, portanto, é capaz de aceitar, rejeitar ou mesmo transformar esse meio. É esse resultado que se espera constatar no processo de avaliação do ensino de Geografia. Para isso, destacamse como os principais critérios de avaliação em Geografia a formação dos conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações socioespaciais para compreensão e intervenção na realidade. O professor deve observar se os alunos formaram os conceitos geográficos e assimilaram as relações espaçotemporais e Sociedade
Natureza para compreender o espaço nas diversas escalas geográficas. No entanto, ao↔ assumir a concepção de avaliação formativa, é importante que o professor tenha registrado, de maneira organizada e precisa, todos os momentos do processo de ensinoaprendizagem, bem como as dificuldades e os avanços obtidos pelos alunos, de modo que esses registros tanto explicitem o caráter processual e continuado da avaliação quanto atenda às exigências burocráticas do sistema de notas. Será necessário, então, diversificar as técnicas e os instrumentos de avaliação. Em lugar de avaliar apenas por meio de provas, o professor pode usar técnicas e instrumentos que possibilitem várias formas de expressão dos alunos, como: • interpretação e produção de textos de Geografia; Por fim, destacase que a é preciso considerar as diferentes naturezas da avaliação (diagnóstica, somativa, e formativa) que se articula com os objetivos específicos e conteúdos, respeitando as diferenças individuais. A avaliação final é bimestral e será composto pela somatória da nota 8,0 resultante de no mínimo duas avaliações mais a nota 2,0 referente a atividades diversificadas, totalizando nota final de 10,0 conforme determina o regimento da escola.Instrumentos de avaliação: provas escrita e oral, trabalhos individuais e em grupo, entrevistas, análise de documentos e outros. Recuperação de Conteúdos – Entendese que os conteúdos selecionados são importantes para a formação do aluno para isso será utilizado novas estratégias e recursos para que
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aconteça a aprendizagem. É o esforço de retomar, de modificar o encaminhamento assegurando assim a aprendizagem. Entendendose que a recuperação da nota é simples decorrência da recuperação dos conteúdos. . As recuperações de conteúdos e de notas serão feitas paralelamente ao trabalho desenvolvido no decorrer de cada bimestre
Referencia Bibliográfica 1. PARANÁ, Diretrizes Curriculares Estaduais do Estado do. Diretrizes curriculares
de Geografia para Educação Básica. Paraná, 2008.2. OLIVEIRA, A. U. de. Geografia e ensino: os parâmetros curriculares nacionais em discussão. In: CARLOS, A. F. A. e OLIVEIRA, A. U. de (Org.). Reforma no mundo da educação: parâmetros curriculares e geografia. São Paulo: Contexto, 1999.3. PENTEADO, H. D. Metodologia do ensino de história e Geografia. São Paulo:Cortez, 1994.4. PEREIRA, R. M. F. do A. Da Geografia que se ensina à gênese da GeografiaModerna. Florianópolis: Ed. da UFSC, 1993.
6. História
Justificativa A partir da década de 70 passouse a fazer inclusão da palavra “Nova História”,
para distinguir as produções historiográficas das formas anteriores e a palavra “cultura” usase para diferenciar da história intelectual ( historia das ideias e história social) apresentada até então. A fundamentação do ensino da história a partir da nova racionalidade histórica passou a contribuir para a formação da consciência histórica nos alunos a partir de uma racionalidade histórica nãolinear e multi temporal. Para isso é importante considerar na abordagem dos conteúdos temáticos, multi recortes temporais, diferentes conceitos de documentos, múltiplos sujeitos e suas experiências, numa perspectiva de diversidade, formas de problemática em relação ao passado; condições de elaborar e compreender conceitos que permitam pensar historicamente; superação da ideia de história como verdade absoluta por meio da percepção dos tipos de consciência histórica expressas em narrativas históricas.
A finalidade do ensino de história é a formação do pensamento histórico dos alunos por meio da consciência histórica, assim os conteúdos estruturantes são imprescindíveis para o ensino de história, entendidos como fundamentais na organização curricular, pois traduzem as novas concepções. São eles: Relação de trabalho; relações de Poder; Relações culturais.
Por meio destes, o professor deve discorrer a cerca de problemas contemporâneos que representam carências sociais concretas. Dentre elas, as temáticas da história local, história e cultura afrobrasileira, da história do Paraná e história da cultura indígena.
Para o ensino fundamental objetivase superar a visão de que os sujeitos históricos de significância locais e nacionais seriam menos importantes do que os mundiais propõemse uma abordagem de divisão temporal a partir das histórias locais e nacionais que torna possível analisar os componentes mais complexos das heranças africanas como, por exemplo, a reivindicação dos movimentos negros e outros. Estudar a história do Brasil e as
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histórias locais relacionadas à mundial permite questionar com o estudante as ideias históricas permeadas de preconceitos.
Os objetivos do ensino de História atendem tanto à necessidade de desenvolver competências intelectuais quanto à tarefa de formar cidadãos para uma vida solidária e democrática.
.Compreender as características da sociedade atual, identificando as relações sociais e econômicas, os regimes políticos, as questões ambientais, comparandoas com as características de outros tempos e lugares..Construir uma ideia clara dos acontecimentos e de sua sucessão no tempo..Localizar os acontecimentos no tempo e relacionálos segundo critérios de anterioridade, posterioridade e simultaneidade..Questionar a realidade atual, identificando os principais problemas e apresentando
propostas de solução, considerando, seus próprios limites e possibilidades.Conteúdos obrigatórios: História e cultura afrobrasileira, africana e indígena ( lei nº
11645/08) Prevenção ao uso indevido de drogas; sexualidade humana; Educação ambiental L. F. nº 9795/99, dec.4201/02; Educação fiscal; Enfrentamento a violência contra criança e adolescente; Direitos das crianças e adolescentes. L. F. n º11525/07; Educação tributária dec.Nº1143/99, portaria n. 413/02; 10.639/03 e Lei nº13.381/01 história do Paraná, darseá ênfase quando trabalhado os conteúdos básicos de colonização na América em todas as séries, e uma data específica dia 20 de novembro dia da consciência negra mais especificamente; no 7º ano estará destacados os conteúdos básicos África e os Reinos Africanos, ainda quanto a mudança no campo e na cidade vai tratar da educação ambiental. No 9º ano trataremos em ditadura militar sobre a violência contra criança e a mulher nos dias de hoje.
ConteúdosConteúdos estruturantes
Conteúdos básicos Conteúdos específicos
Relações de trabalhoRelações de poderRelações culturais
6° ANO
A experiência humana no tempo
Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo
As culturas locais e a acultura comum.
Conteúdos estruturantes
7°ANO Conteúdos específicos
Conteúdos básicos
Relações de trabalhoRelações de poderRelações culturais
As relações de propriedade. A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.
As relações entre o campo e a cidade.
Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade
Conteúdos estruturantes
8° ANO Conteúdos específicos
Conteúdos básicos
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Relações de trabalhoRelações de poder
Relações culturais
História das relações da humanidade com o trabalho.
O trabalho e a vida em sociedade.
O trabalho e as contradições da modernidade.
O trabalhador e as conquistas de direito
9° ANOConteúdos estruturantes
Conteúdos básicos Conteúdos específicos
Relações de trabalho
Relações de poderRelações culturais
A constituição das instituições sociais.
A formação do Estado.
Sujeitos, guerras e revoluções.
Encaminhamento metodológicoA proposta da seleção de temas é também pautada em relações interdisciplinares
considerando que é na disciplina de História que ocorre a articulação dos conceitos e metodologias entre as diversas áreas do conhecimento. Assim, narrativas, imagens, sons de outras disciplinas devem ser tratados como documentos a serem abordados historiograficamente.
• A abordagem metodológica dos conteúdos para o ensino fundamental parte da história local/Brasil para o mundo;
• deverão ser considerados os contextos relativos às histórias local, da América Latina, da África e da Ásia;
• os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações;
• os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes;
• o confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressálas por meio de narrativas históricas.
As imagens, livros, jornais, histórias em quadrinhos, fotografias, pinturas, gravuras, museus, filmes, músicas são documentos que podem ser transformados em materiais didáticos de grande valia na constituição do conhecimento histórico. Podem ser aproveitados de diferentes maneiras em aula, como exemplificam Schmidt e Cainelli (2004): na elaboração de biografias, na confecção de dossiês, representação de danças folclóricas, exposição de objetos sobre o passado que estejam ao alcance do aluno, com a descrição de cada objeto exposto e o contexto em que foram produzidos, de modo a estabelecer relações entre as fontes.
Para isso o professor poderá fazer uso de recursos como: TV multimídia, TV Paulo Freire, Laboratório de informática, web para pesquisa, vídeos etc.
Avaliação Pretende perceber como os estudantes compreendem: a experiência humana, os sujeitos
e suas relações com o outro no tempo; a cultura local e a cultura comum.
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Verificar a compreensão do aluno acerca da utilização do documento em sala de aula, propiciando reflexões sobre a relação passado/presente.
Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos estudantes.
No processo avaliativo devese fazer uso: de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de diferentes naturezas como: os mitos; lendas; cultura popular, festa e religiosidade; constituição do pensamento científico; formas de representação humana; oralidade e a escrita e formas de narrar a história etc. O professor deve recorrer a diferentes atividades, tais como: leitura, interpretação e análise de narrativas historiográficas, mapas e documentos históricos; produção de narrativas históricas, pesquisas bibliográficas, sistematização de conceitos históricos, apresentação de seminários, entre outras. A avaliação deve ser diagnóstica, formativa, somativa. Os instrumentos como provas, trabalho em grupo, entrevistas, são parte do processo avaliativo A avaliação final é bimestral e será composto pela somatória da nota 8,0 resultante de no mínimo duas avaliações mais a nota 2,0 referente a atividades diversificadas, totalizando nota final de 10,0 conforme determina o regimento da escola.
Recuperação Entendese que a recuperação de estudos é o esforço de retomar, de voltar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos para assegurar a aprendizagem, recuperandose assim a nota decorrente das novas aprendizagens. Esta se traduzirá em nota no final de cada bimestre. As recuperações de conteúdos e de notas serão feitas paralelamente ao trabalho desenvolvido no decorrer de cada bimestre.
Bibliografia 1. Secretaria de Educação: Diretrizes curriculares da educação básica de história.
Paraná, 2008. 2. BITENCOURT, Maria Circe. Ensino de História: Fundamentos e métodos. São
Paulo: Cortez, 2004.3. ______________________. Costumes em Comum. São Paulo: Companhia das
Letras, 1998.4. HUNT, Lynn. A nova História cultural. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
7. Inglês
Justificativa:
A independência econômica do Brasil com os Estados Unidos se acentuou durante e após a segunda guerra mundial intensificando a necessidade de aprender Inglês, passando a ser um anseio das populações urbanas, ganhando assim espaço no currículo. Assim devido as demandas de mercado de trabalho intensificaramse a valorização da língua Inglesa e m todo país.
Diante das novas referências teóricas e estudo da língua estrangeiras, pretendese que esta disciplina no currículo atenda as demandas da sociedade Brasileira e contribua para uma consciência critica da aprendizagem em línguas. Tendo em vista a um ensino que contribua para reduzir desigualdades sociais e desvelar as relações de poder que historicamente se apoia.
A pedagogia critica é o referencial teórico para abordar o ensino de Língua Estrangeira que valoriza a escola como espaço social democrático, responsável pela
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apropriação crítica e histórica do conhecimento como instrumento de compreensão das relações sociais e para a transformação da sociedade. É preciso superar a visão do ensino da língua apenas como meio para se atingir fins comunicativos e preciso construir um espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural e construa significados em relação ao mundo em que vive. Compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e possíveis de transformação da prática social. O Conhecimento que identifica uma cultura e uma disciplina escolar é histórico, não é
estanque, o que caracteriza a natureza dinâmica e processual de todo e qualquer currículo. Além dos conteúdos estáveis a disciplina incorpora e atualiza conteúdos dos movimentos e relações sociais que provoca debates das questões políticas e filosóficas emergentes. Propõese que os problemas sociais contemporâneos e as diversidades étnicas cultural sejam abordados pela disciplina que lhe é afim, articulados com os objetivos de estudo. O trabalho com a Língua Estrangeira Moderna – Inglesa fundamentase na
diversidade de gêneros textuais e busca alargar a compreensão dos diversos usos da linguagem, bem como a ativação de procedimentos interpretativos alternativos no processo de construção de significados possíveis pelo leitor. Tendo em vista que texto e leitura são dois elementos indissociáveis, e que um não se realiza sem o outro, é importante definir o que se entende por esses dois termos.
O Conteúdo Estruturante está relacionado com o momento históricosocial. Ao tomar a língua como interação verbal, como espaço de produção de sentidos, buscouse um conteúdo que atendesse a essa perspectiva. Sendo assim, definese como Conteúdo Estruturante da Língua Estrangeira Moderna – Inglesa o Discurso como prática social. A língua será tratada de forma dinâmica, por meio de leitura, de oralidade e de escrita que são as práticas que efetivam o discurso.O objetivo é justamente possibilitar formas de participação que permitam o
estabelecimento de relações entre ações individuais e coletivas.Conteúdos obrigatórios Historia e cultura afrobrasileira, africana e indígena ( lei no 11.645/08) Prevenção ao uso indevido de drogas, Sexualidade humana, Educação ambiental LF. Nº 9795/99, dec. 4201/02; Educação fiscal, Enfrentamento a violência contra criança e o adolescente, Direito das crianças e adolescentes LF nº 11525/07; Educação tributária Dec. Nº 1143/99, portaria no 413/02.
O aluno terá acesso aos conhecimentos no decorrer dos conteúdos trabalhados identificando os elementos da cultura afrobrasileira e indígena na cultura brasileira e em manifestações culturais através de textos e vídeos, através de documentários National geographic, normas e cultura brasileira, características principais da cultura e elementos incorporados nos dias de hoje inclusos nos textos, documentários sobre as ONGS de combate a violência contra a mulher, castração feminina, sobrevivência indígena na Amazônia, cerimônias de iniciação e tradições de tribos africanas, sistema de cotas no Brasil e outros temas tratados bimestralmente.
- Conteúdos 6° ANO
Conteúdo estruturante
Conteúdos Básico Conteúdo Específico
Discurso
GÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise
linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político
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como prática social
Pedagógico, com Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries. *Vide relação dos gêneros ao final deste documento.
LEITURA• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade;• Aceitabilidade do texto;• Informatividade;• Elementos composicionais do gênero;• Léxico;• Repetição proposital de palavras;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais
no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
ESCRITA• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Informatividade;• Elementos composicionais do gênero;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais
no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
• Ortografia;• Concordância verbal/nominal.ORALIDADE• Tema do texto;• Finalidade;• Papel do locutor e interlocutor;• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;• Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variações linguísticas;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos
semânticos.
7° ANOConteúdo
estruturanteConteúdo Básico Conteúdo
específico
Discurso como prática social
GÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística
serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação.
Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.
*Vide relação dos gêneros ao final deste documentoLEITURA• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Informatividade;• Situacionalidade;• Informações explícitas;• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionais do gênero;• Repetição proposital de palavras;
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• Léxico;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
ESCRITA• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionais do gênero;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
• Ortografia;• Concordância verbal/nominal.ORALIDADE• Tema do texto;• Finalidade;• Papel do locutor e interlocutor;• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.• Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variações linguísticas;• Marcas linguísticas, coesão, coerência, gírias, repetição, semântica.
8° ANOConteúd
o Estruturante
Conteúdo Básico Conteúdo Específico
Discurso como prática social
GÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística
serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação.
Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, coma a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.
*Vide relação dos gêneros ao final deste documentoLEITURA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Aceitabilidade do texto;• Informatividade;• Situacionalidade;• Intertextualidade;• Vozes sociais presentes no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, figuras de linguagem.
• Semântica: operadores argumentativos; ambiguidade; sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;expressões que denotam ironia e humor no texto.Léxico.ESCRITA• Conteúdo temático;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Informatividade;
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• Situacionalidade;• Intertextualidade;• Vozes sociais presentes no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);• Concordância verbal e nominal;• Semântica: operadores argumentativos; ambiguidade; significado das palavras; figuras de linguagem; sentido conotativo e denotativo; expressões que denotam ironia e humor no texto.ORALIDADE• Conteúdo temático;• Finalidade;• Aceitabilidade do texto;• Informatividade;• Papel do locutor e interlocutor;• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e
gestual, pausas;• Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variações linguísticas• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;• Elementos semânticos;• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
9° ANOConteúdo
s Estruturantes
Conteúdos Básicos Conteúdos específicos
Discurso como prática social
GÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística,
serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.
*Vide relação dos gêneros ao final deste documentoLEITURA• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Aceitabilidade do texto;• Informatividade;• Situacionalidade;• Intertextualidade;• Temporalidade;• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionais do gênero;• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;• Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;• Polissemia;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos(como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem);
• Léxico.ESCRITA• Tema do texto;
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• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Aceitabilidade do texto;• Informatividade;• Situacionalidade;• Intertextualidade;• Temporalidade;• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionais do gênero;• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;• Polissemia;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
• Processo de formação de palavras;• Acentuação gráfica;• Ortografia;• Concordância verbal/nominal.ORALIDADE• Conteúdo temático;• Finalidade;• Aceitabilidade do texto;• Informatividade;• Papel do locutor e interlocutor;• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas...;• Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variações linguísticas;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;• Semântica;• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.
Pressupostos metodológicosA partir do Conteúdo Estruturante Discurso como prática social, será trabalhadas
questões linguísticas, sociopragmáticas, culturais e discursivas, bem como as práticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita. O ponto de partida da aula de Língua Estrangeira Moderna será o texto, verbal e não verbal, como unidade de linguagem em uso.
É preciso abordar vários gêneros textuais em atividades diversificadas, analisando a função do gênero estudados, sua composição, a distribuição de informações, o grau de informação presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a gramática em si: diante dos textos usados é importante provocar uma reflexão maior sobre o uso de cada um deles e considerar o contexto de uso e os seus interlocutores.
A aula deve ser um espaço que se desenvolva atividades significativas, as quais explorem diferentes recursos e fontes, a fim de que o aluno vincule o que é estudado com o que o cerca.
Esperase que o professor crie estratégias para que os alunos percebem a heterogeneidade da língua, isto é, varias possibilidades de leitura e que vá além da superficialidade e linear.
Destacase o trabalho com a produção de textos que precisa ser concebido como um processo dialógico ininterrupto, no qual se escreve sempre para alguém de quem se constrói uma representação.
Antunes (2007, p. 130) esclarece que [...] o texto não é a forma prioritária de se usar a língua. É a única forma. A forma necessária. Não tem outro. A gramática é constitutiva do
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texto, e o texto é constitutivo da atividade da linguagem. Tudo o que nos deve interessar no estudo da língua culmina com a exploração das atividades discursivas. Propõese que, nas aulas de Língua Inglesa, o professor aborde os vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de informação presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a gramática em si. Sendo assim, o ensino deixa de priorizar a gramática para trabalhar com o texto, sem, no entanto, abandonála. Cabe lembrar que disponibilizar textos aos alunos não é o bastante. É necessário provocar uma reflexão maior sobre o uso de cada um deles e considerar o contexto de uso e os seus interlocutores. Por isso, os gêneros discursivos têm um papel tão importante para o trabalho na escola.
E, o uso da Tv multimídia, Web, TV Paulo Freire, aparelho de som, cartazes farão parte das aulas diariamente. Avaliação
Ao propor reflexões sobre as práticas avaliativas, objetivase favorecer o processo de ensino e de aprendizagem, ou seja, nortear o trabalho do professor, bem como propiciar que o aluno tenha uma dimensão do ponto em que se encontra no percurso pedagógico.
Conforme analisa Luckesi (1995, p. 166), a avaliação da aprendizagem necessita, para cumprir o seu verdadeiro significado, assumir a função de subsidiar a construção da aprendizagem bemsucedida. É importante, neste processo, que o professor organize o ambiente pedagógico, observe a participação dos alunos e considere que o engajamento discursivo na sala de aula se faz pela interação verbal, a partir da escolha de textos consistentes, e de diferentes formas: entre os alunos e o professor; entre os alunos na turma; na interação com o material didático; nas conversas em Língua Materna e Língua Estrangeira; no próprio uso da língua, que funciona como recurso cognitivo ao promover o desenvolvimento de ideias (Vygotsky, 1989).
Colaboram como ganhos inegáveis ao trabalho docente, a participação dos alunos no decorrer da aprendizagem e da avaliação, a negociação sobre o que seria mais representativo no caminho percorrido e a consciência sobre as etapas vencidas.
Refletir a respeito da produção do aluno, o encaminhará à superação, ao enriquecimento do saber e, nesse sentido, a ação avaliativa reflexiva cumprirá a sua função. A avaliação, enquanto relação dialógica, concebe o conhecimento como apropriação do saber pelo aluno e pelo professor, como um processo de açãoreflexãoação, que se passa na sala de aula através da interação professor/aluno carregado de significados e de compreensão. Assim, tanto o professor quanto os alunos poderão acompanhar o percurso desenvolvido até então, e identificar dificuldades, planejar e propor outros encaminhamentos que busquem superálas. O processo avaliativo não se limita apenas à sala de aula. O projeto curricular, a programação do ensino em sala de aula e os seus resultados estão envolvidos neste processo. A avaliação deve estar articulada com os objetivos e conteúdos definidos a partir das concepções e encaminhamentos metodológicos das Diretrizes. Para tanto serão utilizados instrumentos como prova oral e escrita, produção de textos de frases, leitura oral e análise de textos e outros.
A avaliação final é bimestral e será composto pela somatória da nota 8,0 resultante de no mínimo duas avaliações mais a nota 2,0 referente a atividades diversificadas, totalizando nota final de 10,0 conforme determina o regimento da escola.
Recuperação de estudos: Os conteúdos selecionados e transmitidos são importantes para a formação do aluno, então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis. E necessário retomar, voltar ao conteúdo, modificar os encaminhamentos
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assegurando assim a aprendizagem. A recuperação da nota é simplesmente decorrência da recuperação de conteúdos. As recuperações de conteúdos e de notas serão feitas paralelamente ao trabalho desenvolvido no decorrer de cada bimestre.
Referencia bibliográfica1) PARANÁ, Diretrizes Curriculares Estaduais do Estado do. Diretrizes
curriculares da Educação Básica Língua Estrangeira Moderna. Paraná, 2008.2) ANTUNES, I. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras
no caminho. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.3) VYGOTSKI, L. S. Pensamento e Linguagem. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes,
1989a.4) LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1995.
8. Língua Portuguesa
Justificativa:Durante muito tempo, o ensino de Língua Portuguesa foi ministrado por meio de
conteúdos legitimados no âmbito de uma classe social dominante e pela tradição acadêmica/escolar. Esses conteúdos, entretanto, não conseguiram universalizar o domínio das práticas linguísticas, notadamente as referentes à norma padrão, que constitui a norma legitimada e prestigiada no contexto da sociedade brasileira. Na tentativa de mudar esse quadro, no Brasil, na década de 1980, algumas pesquisas na área da linguística foram realizadas e apresentaram abordagens pedagógicas pautandose na concepção interacionista de linguagem para o ensino/aprendizagem de Língua Materna.
É na escola que um imenso contingente de alunos que frequentam as redes públicas de ensino tem a oportunidade de acesso a norma culta da língua, ao conhecimento social e historicamente construído e à instrumentalização que favoreça sua inserção social e exercício da cidadania. Contudo a escola não pode trabalhar só com a norma culta, porque não seria democrática, seria ahistórica e elitista. O aprimoramento da competência linguística do aluno acontecerá com maior propriedade se lhe for dado conhecer, nas práticas de leitura, escrita e oralidade, o caráter dinâmico dos gêneros discursivos.
Hoje, entendese como um processo dinâmico e histórico dos agente na interação verbal, tanto na constituição social da linguagem, que ocorre nas relações sociais, políticas, econômicas, culturais, etc., quanto dos sujeitos envolvidos nesse processo. É preciso que a escola seja um espaço que promova, por meio de uma gama de textos com diferentes funções sociais, o letramento do aluno, para que se se envolva nas práticas de uso da língua – sejam de leitura, oralidade e escrita. Lembrando que estas não devem ser uma atividade mecânica, ou seja somente o conhecimento do código, isto é, o aluno precisa saber usar socialmente a leitura e a escrita, pratica a leitura e escrita, posicionarse e interage com as exigências da sociedade diante das práticas de linguagem, demarcando a sua voz no contexto social.
Conteúdos Estruturantes Entendese por Conteúdo Estruturante, em todas as disciplinas, o conjunto de saberes e conhecimentos de grande dimensão, os quais identificam e organizam uma disciplina escolar. A partir dele, advêm os conteúdos a serem trabalhados no diaadia da sala de aula. A seleção do Conteúdo Estruturante está relacionada com o momento históricosocial. Na disciplina de Língua Portuguesa, assumese a concepção de linguagem como prática que se efetiva nas diferentes instâncias sociais,
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sendo assim, o Conteúdo Estruturante da disciplina que atende a essa perspectiva é o discurso como prática social.
O professor é quem tem o contato direto com o aluno e com as suas fragilidades linguísticodiscursivas, seleciona os gêneros (orais e escritos) a ser trabalhado de acordo com as necessidades, objetivos pretendidos, faixa etária, bem como os conteúdos, sejam eles de oralidade, leitura, escrita e/ou análise linguística.
O Objetivo é o desenvolvimento de competências e habilidades básicas de comunicação em Língua Portuguesa: compreensão e produção oral e escrita como condição para interagir socialmente.
Conteúdos obrigatórios: O aluno terá acesso aos conhecimentos no decorrer dos conteúdos trabalhados identificando os elementos da cultura afrobrasileira e indígena na cultura brasileira e em manifestações culturais através de textos e vídeos, através de documentários National geographic, normas e cultura brasileira, características principais da cultura e elementos incorporados nos dias de hoje inclusos nos textos, documentários sobre as ONGS de combate a violência contra a mulher, castração feminina, sobrevivência indígena na Amazônia, cerimônias de iniciação e tradições de tribos africanas, sistema de cotas no Brasil e outros temas tratados bimestralmente. Contemplando a legislação em vigor:
Historia e cultura afrobrasileira, africana e indígena ( lei nº 11.645/08) Prevenção ao uso indevido de drogas, Sexualidade humana, Educação ambiental LF. nº
9795/99, dec.4201/02; Educação fiscal, Enfrentamento a violência contra criança e o adolescente, Direito das crianças e adolescentes LF nº 11525/07; Educação tributária Dec. Nº 1143/99, portaria nº 413/02.
Conteúdos 6° ANO
Conteúdos estruturantes
Conteúdos básicos Conteúdos específicos
DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
GÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise
linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação.
Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada ano/etapa.
*Vide relação dos gêneros ao final deste documento.LEITURA• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade;• Aceitabilidade do texto;• Informatividade;• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionais do gênero;• Léxico;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
ESCRITA• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Informatividade;
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• Argumentatividade;• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionais do gênero;• Divisão do texto em parágrafos;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
• Processo de formação de palavras;• Acentuação gráfica;• Ortografia;• Concordância verbal/nominal.ORALIDADE• Tema do texto;• Finalidade;• Argumentetividade;• Papel do locutor e interlocutor;• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;• Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variações linguísticas;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos
semânticos.
7°ANOConteúdos
estruturantesConteúdos básicos Conteúdo
específ.
DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
GÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise
linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação.
Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.
*Vide relação dos gêneros ao final deste documento.LEITURA• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade;• Aceitabilidade do texto;• Informatividade;• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionais do gênero;• Léxico;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
ESCRITA• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Informatividade;• Argumentatividade;• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionais do gênero;• Divisão do texto em parágrafos;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas,
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travessão, negrito), figuras de linguagem;• Processo de formação de palavras;• Acentuação gráfica;• Ortografia;• Concordância verbal/nominal.ORALIDADE• Tema do texto;• Finalidade;• Argumentetividade;• Papel do locutor e interlocutor;• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;• Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variações linguísticas;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursossemânticos.
8° ANOConteúdos
estruturantesConteúdos básicos Conteúdos
específicos
DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
GÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística
serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.
*Vide relação dos gêneros ao final deste documentoLEITURAConteúdo temático;• Interlocutor;• Intencionalidade do texto;• Aceitabilidade do texto;• Informatividade;• Situacionalidade;• Intertextualidade;• Vozes sociais presentes no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;• Semântica: operadores argumentativos; ambiguidade; sentido conotativo e denotativo das palavras no texto; expressões que denotam ironia e humor no texto.ESCRITA• Conteúdo temático;• Interlocutor;• Intencionalidade do texto;• Informatividade;• Situacionalidade;• Intertextualidade;• Vozes sociais presentes no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;• Concordância verbal e nominal;• Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e
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sequenciação do texto;• Semântica: operadores argumentativos; ambigüidade; significado das palavras; sentido conotativo e denotativo; expressões que denotam ironia e humor no texto.ORALIDADE• Conteúdo temático;• Finalidade;• Aceitabilidade do texto;• Informatividade;• Papel do locutor e interlocutor;• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial,corporal e gestual, pausas ...;• Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variações linguísticas(lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;• Elementos semânticos;• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
9° ANOConteúdos estruturantes Conteúdos básicos
Conteúdos específicos
DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
GÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise
linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.
*Vide relação dos gêneros ao final deste documentoLEITURA• Conteúdo temático;• Interlocutor;• Finalidade Intencionalidade do texto;• Aceitabilidade do texto;• Informatividade;• Situacionalidade;• Intertextualidade;• Temporalidade;• Discurso ideológico presente no texto;;• Vozes sociais presentes no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Partículas conectivas do texto;• Progressão referencial no texto;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais
no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;• Semântica:• operadores argumentativos; polissemia; sentido conotativo e denotativo; expressões que denotam ironia e humor no texto.ESCRITA• Conteúdo temático;
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• Interlocutor;• Intencionalidade do texto;• Informatividade;• Situacionalidade;• Intertextualidade;• Temporalidade;• Vozes sociais presentes no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Partículas conectivas do texto;• Progressão referencial no texto;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais
no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;• Sintaxe de concordância;• Sintaxe de regência;• Processo de formação de palavras;• Vícios de linguagem;• Semântica: operadores argumentativos; modalizadores;
polissemia.ORALIDADE• Conteúdo temático;• Finalidade;• Aceitabilidade do texto;• Informatividade;• Papel do locutor e interlocutor;• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e
gestual, pausas ...;• Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;• Semântica;• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições
etc.);• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
Encaminhamento metodológicoNa sala de aula e nos outros espaços de encontro com os alunos, os professores de
Língua Portuguesa e Literatura têm o papel de promover o amadurecimento do domínio discursivo da oralidade, da leitura e da escrita, para que os estudantes compreendam e possam interferir nas relações de poder com seus próprios pontos de vista, fazendo deslizar o signoverdadepoder em direção a outras significações que permitam, aos mesmos estudantes, a sua emancipação e a autonomia em relação ao pensamento e às práticas de linguagem imprescindíveis ao convívio social. Esse domínio das práticas discursivas possibilitará que o aluno modifique, aprimore, reelabore sua visão de mundo e tenha voz na sociedade. Isso significa a compreensão crítica, pelos alunos, das cristalizações de verdade na língua: o rótulo de erro atribuído às variantes que diferem da norma padrão; a excessiva formatação em detrimento da originalidade; a irracionalidade atribuída aos discursos, dependendo do local de onde são enunciados e, da mesma forma, o atributo de verdade dado aos discursos que emanam dos locais de poder político, econômico ou acadêmico. O professor pode planejar e desenvolver um trabalho com a oralidade que, gradativamente, permita ao aluno conhecer, usar também a variedade linguística padrão e entender a necessidade desse uso em determinados contextos sociais. No que concerne à literatura oral, valorizase a potência dos textos literários como Arte, os quais produzem
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oportunidade de considerar seus estatutos, sua dimensão estética e suas forças políticas particulares.
O trabalho com os gêneros orais deve ser consistente. Isso significa que as atividades propostas não podem ter como objetivo simplesmente ensinar o aluno a falar, emitindo opiniões ou em conversas com os colegas de sala de aula. O que é necessário avaliar, juntamente com o falante, por meio da reflexão sobre os usos da linguagem, é o conteúdo de sua participação oral.
Escrevese e falase para convencer, vender, negar, instruir, etc. Pensar que o domínio da escrita é inato ou uma dádiva restrita a um pequeno número de sujeitos implica distanciála dos alunos. Quando a escrita é supervalorizada e descontextualizada, tornase mero exercício para preencher o tempo, reforçando a baixa autoestima linguística dos alunos, que acabam compreendendo a escrita como privilégio de alguns. Tais valores afastam a linguagem escrita do universo de vida dos usuários, como se ela fosse um processo à parte, externo aos falantes, que, nessa perspectiva, não constroem a língua, mas aprendem o que os outros criaram. O reconhecimento, pelo aluno, das relações de poder no discurso potencializa a possibilidade de resistência a esses valores socioculturais. O educando precisa compreender o funcionamento de um texto escrito, que se faz a partir de elementos como organização, unidade temática, coerência, coesão, intenções, interlocutor(es), dentre outros.
O professor precisa tomar conhecimento da realidade sociocultural dos educandos, observando o diaadia da sala de aula. Informalmente, podemse analisar os interesses e o nível de leitura, a partir de discussões de textos, visitas à biblioteca, exposições de livros, etc. Na segunda, ocorre o atendimento ao horizonte de expectativas, o professor apresenta textos que sejam próximos ao conhecimento de mundo e às experiências de leitura dos alunos. Para isso, é fundamental que sejam selecionadas obras que tenham um senso estético aguçado, percebendo que a diversidade de leituras pode suscitar a busca de autores consagrados da literatura, de obras clássicas. Em seguida, acontece a ruptura do horizonte de expectativas. É o momento de mostrar ao leitor que nem sempre determinada leitura é o que ele espera, suas certezas podem ser abaladas. Para que haja o rompimento, é importante o professor trabalhar com obras que, partindo das experiências de leitura dos alunos, aprofundem seus conhecimentos, fazendo com que eles se distanciem do senso comum em que se encontravam e tenha seu horizonte de expectativa ampliado, consequentemente, o entendimento do evento estético.
As leituras oferecidas ao aluno e o trabalho efetuado a partir delas possibilitam uma reflexão e uma tomada de consciência das mudanças e das aquisições, levandoo a uma ampliação de seus conhecimentos. Para a aplicação deste método, o professor precisa ponderar as diferenças entre o Ensino Fundamental e o Ensino Médio. No Ensino Médio, além do gosto pela leitura, há a preocupação, por parte do professor, em garantir o estudo das Escolas Literárias. Contudo, ambos os níveis devem partir do mesmo ponto: o aluno é o leitor, e como leitor é ele quem atribui significados ao que lê, é ele quem traz vida ao que lê, de acordo com seus conhecimentos prévios, linguísticos, de mundo. Assim, o docente deve partir da recepção dos alunos para, depois de ouvidos, aprofundar a leitura e ampliar os horizontes de expectativas dos alunos.
Para tanto, o professor poderá promover a produção de texto, exercícios, resenhas, narrativas, apresentação em vídeos e com o uso da Tv pendrive, vídeos, TV Paulo Freire, filmes, biblioteca, internet/web, CDs e livros de leitura complementará suas aulas.
Avaliação
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A avaliação formativa considera que os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo. Informa ao professor e ao aluno acerca do ponto em que se encontram e contribui com a busca de estratégias para que os alunos aprendam e participem mais das aulas. A Oralidade: será avaliada em função da adequação do discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações. Num seminário, num debate, numa troca informal de ideias, numa entrevista, num relato de história, as exigências de adequação da fala são diferentes e isso deve ser considerado numa análise da produção oral. Assim, o professor verificará a participação do aluno nos diálogos, relatos e discussões, a clareza que ele mostra ao expor suas ideias, a fluência da sua fala, a argumentação que apresenta ao defender seus pontos de vista. O aluno também deve se posicionar como avaliador de textos orais com os quais convive, como: noticiários, discursos políticos, programas televisivos, e de suas próprias falas, formais ou informais, tendo em vista o resultado esperado.
Leitura: serão avaliadas as estratégias que os estudantes empregam para a compreensão do texto lido, o sentido construído, as relações dialógicas entre textos, relações de causa e consequência entre as partes do texto, o reconhecimento de posicionamentos ideológicos no texto, a identificação dos efeitos de ironia e humor em textos variados, a localização das informações tanto explícitas quanto implícitas, o argumento principal, entre outros.
É importante avaliar se, ao ler, o aluno ativa os conhecimentos prévios; se compreende o significado das palavras desconhecidas a partir do contexto; se faz inferências corretas; se reconhece o gênero e o suporte textual. Tendo em vista o multiletramento, também é preciso avaliar a capacidade de se colocar diante do texto, seja ele oral, escrito, gráficos, infográficos, imagens, etc. Escrita: é preciso ver o texto do aluno como uma fase do processo de produção, nunca como produto final. O que determina a adequação do texto escrito são as circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação. É a partir daí que o texto escrito será avaliado nos seus aspectos discursivo textuais, verificando: a adequação à proposta e ao gênero solicitado, se a linguagem está de acordo com o contexto exigido, a elaboração de argumentos consistentes, a coesão e coerência textual, a organização dos parágrafos. Tal como na oralidade, o aluno deve se posicionar como avaliador tanto dos textos que o rodeiam quanto de seu próprio• Análise Linguística: é no texto – oral e escrito – que a língua se manifesta em todos os seus aspectos discursivos, textuais e gramaticais. Por isso, nessa prática pedagógica, os elementos linguísticos usados nos diferentes gêneros precisam ser avaliados sob uma prática reflexiva e contextualizada que lhes possibilitem compreender esses elementos no interior do texto. Dessa forma, o professor poderá avaliar, por exemplo, o uso da linguagem formal e informal, a ampliação lexical, a percepção dos efeitos de sentidos causados pelo uso de recursos linguísticos e estilísticos, as relações estabelecidas pelo uso de operadores argumentativos e modalizadores, bem como as relações semânticas entre as partes do texto (causa, tempo, comparação, etc.). Uma vez entendidos estes mecanismos, os alunos podem incluílos em outras operações linguísticas, de reestruturação do texto, inclusive. Com o uso da língua oral e escrita em práticas sociais, os alunos são avaliados continuamente em termos desse uso, pois efetuam operações com a linguagem e reflete sobre as diferentes possibilidades de uso da língua, o que lhes permite o aperfeiçoamento linguístico constante, o letramento.
A avaliação final é bimestral e será composto pela somatória da nota 8,0 resultante de no mínimo duas avaliações mais a nota 2,0 referente a atividades diversificadas, totalizando nota final de 10,0 conforme determina o regimento da escola.
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Recuperação de estudos: Os conteúdos selecionados e transmitidos são importantes para a formação do aluno, então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis. E necessário retomar, voltar ao conteúdo, modificar os encaminhamentos assegurando assim a aprendizagem. A recuperação da nota é simplesmente decorrência da recuperação de conteúdos. As recuperações de conteúdos e de notas serão feitas paralelamente ao trabalho desenvolvido no decorrer de cada bimestre.
Referencia Bibliográfica
1) PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Língua Portuguesa, Curitiba, 2008.
2) BAKTIN, M. (Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. De Michel Lahud e Yara Frateschi. 9 ed. São Paulo: Hucitec, 1999.
3) BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília: Ministério da educação/Secretaria de Educação Média e Tecnológica, 1998.
4) ______________.Linguagem, escola e modernidade. In: GHIRALDELLI, P.J. Infância, escola e modernidade. São Paulo: Cortez, 1997.
9. Matemática
Justificativa É com os Pitagóricos que ocorreram as primeiras discussões sobre a importância e o
papel da matemática no ensino e na formação das pessoas. A história tem proporcionado muitos saberes em torno da disciplina escolar. Hoje com a tendência históricocrítica o ensino da matemática é vista como um saber vivo, dinâmico, construído para atender as necessidades sociais, econômicas e teóricas em um determinado período histórico. A aprendizagem consiste em criar estratégias que possibilitam ao aluno atribuir sentido e construir significado às ideias matemáticas de modo a tornarse capaz de estabelecer relações, justificar, analisar, discutir e criar. Desse modo supera o ensino baseado apenas em desenvolver atividades, como calcular e resolver problemas ou fixar conceitos pela memorização ou listas de exercícios. Diante do resgate da importância do conteúdo matemático e da disciplina matemática é importante que o estudante se aproprie do conhecimento de forma que “compreenda os conceitos e princípios matemáticos, raciocine claramente e comunique ideias matemáticas, reconheça suas aplicações e aborde problemas matemáticos com segurança” (LORENZATO e VILA, 1993, P.41)
Pela Educação Matemática, almejase um ensino que possibilite aos estudantes análises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de ideias. Aprendese Matemática não somente por sua beleza ou pela consistência de suas teorias, mas, para que, a partir dela, o homem amplie seu conhecimento e, por conseguinte, contribua para o desenvolvimento da sociedade. Cabe ao professor a sistematização dos conteúdos matemáticos que emergem das aplicações, superando uma perspectiva utilitarista, sem perder o caráter científico da disciplina e de seu conteúdo. Ir além do senso comum pressupõe conhecer a teoria científica, cujo papel é oferecer condições para apropriação dos aspectos que vão além daqueles observados pela aparência da realidade (RAMOS, 2004). É necessário que o processo pedagógico em Matemática contribua para que o estudante tenha condições de constatar regularidades, generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos matemáticos e de outras áreas do conhecimento.
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. Os Conteúdos Estruturantes para a Educação Básica são:• Números e Álgebra• Grandezas e Medidas• Geometrias• Funções• Tratamento da informaçãoNÚMEROS E ÁLGEBRAPara o Ensino Fundamental, o Conteúdo Estruturante Números e Álgebra se desdobra
nos seguintes conteúdos:• conjuntos numéricos e operações• equações e inequações• polinômios• proporcionalidade GRANDEZAS E MEDIDASPara o Ensino Fundamental, o Conteúdo Estruturante Grandezas e Medidas englobam os
seguintes conteúdos:• sistema monetário• medidas de comprimento• medidas de massa• medidas de tempo• medidas derivadas: áreas e volumes• medidas de ângulos• medidas de temperatura• medidas de velocidade• trigonometria: relações métricas no triângulo retângulo e relações trigonométricas nos
triângulosO Conteúdo de Grandezas e Medidas favorece o diálogo entre as pessoas, Estados e
diferentes países. Na Educação Básica, deve ser abordada no contexto dos demais conteúdos matemáticos.
GEOMETRIASPara o Ensino Fundamental e Médio, o Conteúdo Estruturante Geometrias se desdobra
nos seguintes conteúdos:• geometria plana• geometria espacial• geometria analítica• noções básicas de geometrias nãoeuclidianasFUNÇÕESPara o Ensino Fundamental, o Conteúdo Estruturante Funções engloba os seguintes
conteúdos:• função afim• função quadráticaTRATAMENTO DA INFORMAÇÃO Para o Ensino Fundamental, o Conteúdo Estruturante Tratamento da Informação
engloba os seguintes conteúdos:• noções de probabilidade• estatística• matemática financeira• noções de análise combinatória
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Objetivos Gerais:- Conhecer, interpretar e utilizar a linguagem matemática associandoa com a linguagem usual;- Adquirir conhecimentos básicos, a fim de possibilitar sua integração na comunidade em que vive;- Desenvolver a capacidade de analisar, comparar e representar;- Desenvolver, a partir de suas experiências, um conhecimento organizado que proporcione a construção de seu aprendizado.Conteúdos Obrigatórios: História e cultura afrobrasileira, africana e Indígena ( lei.nº 11645/08; Música ( lei nº 11769/08; Prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana; Educação ambiental; Educação ´Fiscal; Enfrentamento a violência contra criança e adolescente. Direito das crianças e adolescente L.F. nº 11525/07, Educação Tributaria, Dec. Nº 1143/99, Portaria no 413/02, Educação Ambiental L.F. nº 9795/99; Dec. Nº 4201/02. Observação: O conteúdo Afro Brasileira terá o reconhecimento de que os países africanos constroem saberes matemáticos levando em conta sua visão do mundo. No conteúdo, estatística será trabalhado gráficos apresentando as assimetrias raciais no Brasil. Levantamento junto aos alunos e seus familiares sobre os descendentes afro Brasileiros e construir um gráfico por série. Lendo e reelaborando ideias sobre cotas e necessidades. Para a educação Fiscal será utilizado exemplos e praticas, já utilizadas em outras instituições, no auxilio dos conhecimentos e participação política no que tange os impostos e aplicações de dinheiro público.
Conteúdos:6°ANO
Conteúdos estruturantes
Conteúdos básicos Conteúdos específicos
Números e álgebras
Grandezas e medidas
Geometrias
Tratamento da informação
• Sistemas de numeração;• Números Naturais;• Múltiplos e divisores;• Potenciação e radiciação;• Números fracionários;• Números decimais.
• Medidas de comprimento;• Medidas de massa;• Medidas de área;• Medidas de volume;• Medidas de tempo;• Medidas de ângulos;• Sistema monetário• Geometria Plana;• Geometria Espacial.• Dados, tabelas e gráficos;• Porcentagem.
7° ANOConteúdos estruturantes
Conteúdos básicos Conteúdos específicos
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Números e álgebra
Grandezas e Medidas
Geometrias
Tratamento dainformação
• Números Inteiros;• Números Racionais;• Equação e Inequação do 1º grau;• Razão e proporção;• Regra de três simples• Medidas de temperatura;• Medidas de ângulos.
• Geometria Plana;• Geometria Espacial;• Geometrias não euclidianas
• Pesquisa Estatística;• Média Aritmética;• Moda e mediana;• Juros simples.
8° ANOConteúdos
estruturantesConteúdos Básicos Conteúdos
Específicos
Números e álgebra
Grandezas e Medidas
Geometrias
Tratamento dainformação
• Números Racionais eIrracionais;• Sistemas de Equações do1º grau;• Potências;• Monômios e Polinômios;• Produtos Notáveis.• Medidas de comprimento;• Medidas de área;• Medidas de volume;• Medidas de ângulos• Geometria Plana;• Geometria Espacial;• Geometria Analítica;• Geometrias não euclidianas
• Gráfico e Informação;• População e amostra
9° ANOConteúdos estruturantes
Conteúdos Básicos Conteúdo específico
Números e álgebra
Grandezas e Medidas
Funções
Geometria
• Números Reais;• Propriedades dos radicais;• Equação do 2º grau;• Teorema de Pitágoras;• Equações Irracionais;• Equações Biquadradas;• Regra de Três Composta
• Relações Métricas noTriângulo Retângulo;• Trigonometria noTriângulo Retângulo.
• Noção intuitiva de Função Afim.
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Tratamento dainformação
• Noção intuitiva de Função Quadrática.• Geometria Plana;• Geometria Espacial;• Geometria Analítica;• Geometrias não euclidianas
• Noções de AnáliseCombinatória;• Noções de Probabilidade;• Estatística;• Juros Compostos
Encaminhamento metodológicoPropõese articular os Conteúdos Estruturantes com os conteúdos específicos em
relações de interdependências que enriqueçam o processo pedagógico de forma a abandonar abordagens fragmentadas, como se os conteúdos de ensino existissem em patamares distintos e sem vínculos, afinal, “[...] o significado curricular de cada disciplina não pode resultar de apreciação isolada de seus conteúdos, mas sim do modo como se articulam” (MACHADO, 1993, p. 28).
No Ensino Fundamental, por exemplo, ao trabalhar os conteúdos de geometria plana, vinculado ao Conteúdo Estruturante Geometrias, o professor pode buscar em Números e Álgebra, mais precisamente no conteúdo específico equações, elementos para abordálos.
Os conteúdos propostos devem ser abordados por meio de tendências metodológicas da Educação Matemática que fundamentam a prática docente, das quais destacamos:
• resolução de problemas;• modelagem matemática;• mídias tecnológicas;• etnomatemática;• história da Matemática;• investigações matemáticas.Um problema de função quadrática pode ser resolvido com os conhecimentos da história
da Matemática, de modo que possibilite ao estudante compreender a evolução do conceito através dos tempos. No processo da resolução, recomenda se usar uma metodologia que propicie chegar a um modelo matemático. Tendo o modelo sistematizado, partese para a solução do problema, cujas alternativas podem ser buscadas em resolução de problemas. As mídias, como softwares com planilhas eletrônicas, possibilitam a solução em um tempo menor do que o necessário mediante uso de caderno e lápis. Assim, têmse condições de realizar as devidas análises, os debates, as conjecturas e a conclusão de ideias, atitudes intrínsecas da investigação matemática. Uma prática docente investigativa pressupõe a elaboração de problemas que partam da vivência do estudante e, no processo de resolução, transcenda para o conhecimento aceito e validado cientificamente. A fundamentação para tal prática é encontrada na etnomatemática.
As investigações matemáticas (semelhantes às realizadas pelos matemáticos) podem ser desencadeadas a partir da resolução de simples exercícios e se relacionam com a resolução de problemas. O que distingue, então, as investigações matemáticas das resoluções dos exercícios?
Ainda apresentar textos de caráter histórico, pequenas notas históricas, procurando mostrar como o uso da Matemática está relacionado às necessidades práticas do diaadia; Resolução de exercícios e interpretação de situações problemas, objetivando a integração
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entre o saber e o fazer; Construção de materiais pedagógicos com o apoio e a participação dos estudantes; Uso de materiais manipulativos, permitindo ao estudante o desenvolvimento do raciocínio lógico, a construção e a generalização de conceitos e o aprendizado significativo.
Uso da calculadora em algumas situações pertinentes; Elaboração de problemas envolvendo assuntos da comunidade, de acordo com o conteúdo trabalhado. Como recursos será necessário se apropriar do que a escola dispõe como tvpendrive, aulas extraclasse, biblioteca, Dvds, TV Paulo Freire, etc.
Avaliação No processo avaliativo, é necessário que o professor faça uso da observação sistemática
para diagnosticar as dificuldades dos alunos e criar oportunidades diversificadas para que possam expressar seu conhecimento. Tais oportunidades devem incluir manifestação escritas, orais e de demonstração, inclusive por meio de ferramentas e equipamentos, tais como materiais manipuláveis, computador e calculadora.
Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo professor. Essas práticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno:
• comunicase matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO, 2004);• compreende, por meio da leitura, o problema matemático;• elabora um plano que possibilite a solução do problema;• encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático;• realiza o retrospecto da solução de um problema.
Dessa forma, no processo pedagógico, o aluno deve ser estimulado a:• partir de situaçõesproblema interna ou externa à matemática;• pesquisar acerca de conhecimentos que possam auxiliar na solução dos problemas;• elaborar conjecturas, fazer afirmações sobre elas e testálas;• perseverar na busca de soluções, mesmo diante de dificuldades;• sistematizar o conhecimento construído a partir da solução encontrada,
generalizando, abstraindo e desvinculandoo de todas as condições particulares;• socializar os resultados obtidos, utilizando, para isso, uma linguagem adequada;• argumentar a favor ou contra os resultados (PAVANELLO & NOGUEIRA, 2006, p. 29).O professor deve considerar as noções que o estudante traz, decorrentes da sua vivência,
de modo a relacionálas com os novos conhecimentos abordados nas aulas de matemática. Assim, será possível que as práticas avaliativas finalmente superem a pedagogia do
exame para se basearem numa pedagogia do ensino e da aprendizagem. No decorrer das aulas além da observação serão usadas provas escritas como
instrumentos avaliativos, trabalhos individuais e em grupo. . A avaliação final é bimestral e será composto pela somatória da nota 8,0 resultante
de no mínimo duas avaliações mais a nota 2,0 referente a atividades diversificadas, totalizando nota final de 10,0 conforme determina o regimento da escola.
Recuperação de estudos: Os conteúdos selecionados e transmitidos são importantes para a formação do aluno, então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis. E necessário retomar, voltar ao conteúdo, modificar os encaminhamentos assegurando assim a aprendizagem. A recuperação da nota é simplesmente decorrência da recuperação de conteúdos. As recuperações de conteúdos e de notas serão feitas paralelamente ao trabalho desenvolvido no decorrer de cada bimestre.
Referencia Bibliográfica:
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1) PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Matemática para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.
2) MACHADO, N. J. Interdisciplinaridade e Matemática. Revista Quadrimestral da Faculdade de Educação – Unicamp – Proposições. Campinas, n.[10], p. 2534, mar. 1993.
3) PAVANELO, R. M.; NOGUEIRA, C. M. I. Avaliação em Matemática algumas considerações. Avaliação Educacional. 2006, v. 17, n. 33. Disponível em www.fcc.org.br/pesquisas/publicacçoes/eae/arquivos/1275/arquivoAnexado.pdf. Acesso em 21 jan/ 2008.
4) BURIASCO, R.L.C de. Análise da produção escrita –a busca do conhecimento escondido. In ROMANOWSKI, J, P. MARTINS, P.L. O. JUNQUEIRA, S. R. A. (org) Conhecimento local e conhecimento universal a aula, aulas nas ciências naturais e exatas, aulas nas letras e nas artes. Curitiba Champagnat, 2004.
5) RAMOS, M. N. Os contextos no ensino médio e os desafios na construção de conceitos. In. Escola Técnica de Saúde Joaquim Venâncio (org). Temas de Ensino Médio, Trilhos da Identidade. 1 ed. Rio de Janeiro – Fundação Osvaldo Cruz, 2004, v.1, p.65476.
6) LORENZATO. S. VILA, M. C. SÉCULO XXI qual matemática é recomendável Revista Zetetiké. Campinas, ano 1, n. 1, p. 4149. 1993
10. CELEM Língua Estrangeira Moderna ESPANHOL
JustificativaAprender uma língua estrangeira amplia o universo cultural dos alunos contribuindo
com sua formação global em seus mais diversos aspectos, além de enriquecer sua capacidade de observação e reflexão bem como representa um meio de superação individual e de crescimento profissional e social que favorece a inserção laboral. È também aprender a respeitar as diferenças individuais e coletivas mediante o conhecimento de outras culturas e crenças.
Propõese que a aula de Língua Espanhola constitua um espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, de modo que se envolva discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em que vive. O trabalho com a Língua Espanhola fundamentase na diversidade de gêneros textuais e busca alargar a compreensão dos diversos usos da linguagem, bem como a ativação de procedimentos interpretativos alternativos no processo de construção de significados possíveis pelo leitor. Tendo em vista que texto e leitura são dois elementos indissociáveis, e que um não se realiza sem o outro, é importante definir o que se entende por esses dois termos. Destacase que os textos aos quais a sociedade está exposta são de natureza genérica. OBJETIVO GERAL Propiciar aos alunos oportunidades para que os mesmos alcancem a competência comunicativa (linguística, textual, discursiva e sociocultural), ampliando conhecimentos de outras culturas.OBJETIVOS ESPECÍFICOS Conhecimento é o resultado da interação do homem com seu meio. Partindo desse pressuposto, devese proporcionar ao aluno condições e atividades que lhe permitam:
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. contribuir permanentemente no seu próprio conhecimento em um processo de interação social;. enfatizar sua relação com o meio, outras pessoas e suas diferentes linguagens, inserindoo no campo da produtividade e da cultura;. trabalhar a língua como forma ou processo de integração, ampliando a visão de mundo;. comunicar com clareza o pensamento em situações rotineiras das mais simples às mais complexas.. ler textos em espanhol, possibilitando o acesso a bens culturais construídos em outras partes do mundo;. ler e compreender textos informativos, utilizandoos como meio de acesso ao mundo do trabalho e dos estudos avançados;. refletir sobre costumes e maneiras de agir das pessoas de outros países, despertando a consciência crítica e valorizando a função social da língua. usar o idioma espanhol para elaboração de um discurso próprio que lhe permita interagir com o mundo.
Recomendase que seja dada, aos alunos, a oportunidade para participar da escolha das temáticas dos textos, uma vez que um dos objetivos é justamente possibilitar formas de participação que permitam o estabelecimento de relações entre ações individuais e coletivas. Por meio dessa experiência, os alunos poderão compreender a vinculação entre auto interesse e interesses do grupo. Além disso, esta iniciativa poderá levar a escolhas de conteúdos mais significativos, porque resultam da participação de todos. Outro ponto a ser destacado é a atenção, no momento da escolha de textos, para que os mesmos não reforcem uma visão monolítica de cultura, muitas vezes abordada de forma estereotipada. Os conteúdos dos textos devem viabilizar os resultados pretendidos nas diferentes séries de acordo com os objetivos específicos propostos no planejamento do professor.
Os Conteúdos Estruturantes se constituem através da história, são legitimados socialmente e, por isso, são provisórios e processuais. O Conteúdo Estruturante está relacionado com o momento históricosocial. Ao tomar a língua como interação verbal, como espaço de produção de sentidos, buscouse um conteúdo que atendesse a essa perspectiva. Sendo assim, define se como Conteúdo Estruturante da Língua Estrangeira Moderna o Discurso como prática social. A língua será tratada de forma dinâmica, por meio de leitura, de oralidade e de escrita que são as práticas que efetivam o discurso. Conteúdos Obrigatórios:
O aluno terá acesso aos conhecimentos no decorrer dos conteúdos trabalhados identificando os elementos da cultura afrobrasileira e indígena na cultura brasileira e em manifestações culturais através de textos e vídeos, através de documentários National geographic, normas e cultura brasileira, características principais da cultura e elementos incorporados nos dias de hoje inclusos nos textos, documentários sobre as ONGS de combate a violência contra a mulher, castração feminina, sobrevivência indígena na Amazônia, cerimônias de iniciação e tradições de tribos africanas, sistema de cotas no Brasil e outros temas tratados bimestralmente. Dando ênfase as determinações da legislação em vigor:
Historia e cultura afrobrasileira, africana e indígena ( lei nº 11.645/08) Prevenção ao uso indevido de drogas, Sexualidade humana, Educação ambiental LF. Nº
9795/99, dec. 4201/02; Educação fiscal, Enfrentamento a violência contra criança e o adolescente, Direito das crianças e adolescentes LF nº 11525/07; Educação tributária Dec. Nº 1143/99, portaria no 413/02.
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Conteúdo estruturante: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
GÊNEROS DISCURSIVOS Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, realidade e análise linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico.
CONTEÚDOS MÍNIMOS EXPRESSOS COM HABILIDADES
PRIMEIRO ANO
• Associar os diferentes sons às letras do alfabeto;• Identificar os dias da semana, meses e nacionalidades;•Identificar as cores, objetos da casa e da escola, vestuário e partes do corpo humano;• Identificar os membros da família;• Utilizar formas verbais no presente;• Dominar as formas de apresentação (nome, idade, profissão, nacionalidade, etc...);• Descrever pessoas;• Localizar objetos. • Dar e pedir informações sobre localização e lugares;• Desenvolver conversação telefônica;• Descrever atividades semanais: dias da semana e hora;• Relacionar profissões com sua área de atuação e os produtos que utilizam;• Convidar, aceitar ou recusar um convite;• Descrever características físicas utilizando aumentativos e diminutivos;• Conhecer e identificar animais e alimentos;Utilizar formas verbais no passado;• Expressar desejos e opiniões.
SEGUNDO ANO• Utilizar formas verbais no futuro;• Comprar alimentos e outros objetos;• Narrar fatos no passado;• Dar instruções;• Expressar dúvidas ou hipóteses (presente e futuro);• Expressar obrigação, necessidade e proibição;• Utilizar pronomes possessivos e pessoais.•Utilizar frases que expressam ações duradouras;• Realizar comparações entre climas, países, costumes...;• Solicitar ajuda;• Expressar hipóteses no tempo passado e condicional;• Pedir informações telefônicas sobre horários, preços...;• Convencer alguém para realizar algo;• Argumentar um ponto de vista.Trabalhar os mais diversos tipos textuais.
Metodologias
Propõese que, nas aulas de Língua Espanhola o professor aborde os vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de informação presente ali, a
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intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a gramática em si. Sendo assim, o ensino deixa de priorizar a gramática para trabalhar com o texto, sem, no entanto, abandonála.
A aula de língua Espanhola deve ser um espaço em que se desenvolvam atividades significativas, as quais explorem diferentes recursos e fontes, a fim de que o aluno vincule o que é estudado com o que o cerca. As discussões poderão acontecer em Língua Materna, pois nem todos os alunos dispõem de um léxico suficiente para que o diálogo se realize em Língua Estrangeira. Elas servirão como subsídio para a produção textual em Língua Estrangeira.
Esperase que o professor crie estratégias para que os alunos percebam a heterogeneidade da língua. Nesse caso, podese dizer que um texto apresenta várias possibilidades de leitura, que não traz em si um sentido préestabelecido pelo seu autor. Traz, sim, uma demarcação para os sentidos possíveis, restringida pelas suas condições de produção e, por isso, constróise a cada leitura: quem faz a leitura do texto é o sujeito; portanto, o texto não determina a sua interpretação.
Deverá ser utilizadas atividades de Pesquisa, Discussão, Produção de texto, Leitura e compreensão de textos (diálogos, notícias, reportagens, anúncios, revistas, jornais), tanto na linguagem oral como escrita), Produção e apresentação de textos de forma oral e escrita; Compreensão da língua usando materiais audiovisuais (música, filme, documentários informativos, reportagens...), Dramatização, teatro, jogos individuais ou em equipes, brincadeiras, dinâmicas...; Elaboração de cartazes, folhetos informativos, mural, desenhos ou figuras relacionadas com cada conteúdo trabalhado; Leitura de livros literários e/ou contos (infantil ou juvenil); Aulas expositivas.
O uso da TV pendrive, Dvd, Cd e a Tv Paulo Freire farão parte das tecnologias utilizadas em sala de aula.
AvaliaçãoAo propor reflexões sobre as práticas avaliativas, objetivase favorecer o processo de
ensino e de aprendizagem, ou seja, nortear o trabalho do professor, bem como propiciar que o aluno tenha uma dimensão do ponto em que se encontra no percurso pedagógico. Refletir a respeito da produção do aluno, o encaminhará à superação, ao enriquecimento do saber e, nesse sentido, a ação avaliativa reflexiva cumprirá a sua função. É fundamentada ao desenvolvimento oral que o aluno fale sem medo de errar, sendo importante que a língua seja usada não somente dentro da sala de aula, mas também fora dela. O resultado do trabalho final poderá ser avaliado pelos seguintes aspectos:• domínio, desinibição e capacidade de comunicação em espanhol;• conhecimento adquirido sobre países de cultura espanhola;• trabalhos realizados dentro e fora da sala de aula ao longo dos períodos;• apresentações públicas feitas para pais, colegas ou a comunidade;• grau de compreensão da língua espanhola falada ao vivo, em filmes ou pela TV;• interesse e capacidade de leitura de textos em espanhol.
A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
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Avaliação será bimestral e composta pela somatória da nota 8,0 resultante de no mínimo duas avaliações mais a nota 2,0 referente a atividades diversificadas, totalizando nota final de 10,0 conforme determina o regimento da escola. Recuperação de estudos: a recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno, então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar, de volta ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a possibilidade de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples decorrência da recuperação de conteúdo. DCE/LEM, p.32 33, 2008.)
Referencia Bibliográfica
1) PARANÁ, Diretrizes Curriculares Estaduais do Estado do. Diretrizes curriculares da Educação Básica Língua Estrangeira Moderna. Paraná, 2008.
2) ANTUNES, I. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.
3) VYGOTSKI, L. S. Pensamento e Linguagem. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1989a.4) LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1995.
11. Atividade complementar Curricular em Contraturno – Meio AmbienteToledoMacrocampo Meio AmbienteTurno tarde
Conteúdo:A organização dos seres vivos e sua composição/evolução; ecossistemas; interações
ecológicas; propriedade da matéria; gravitação universal; clima, tempo, temperatura; métodos de plantio; diversificação de mudas; tipos de alimentos; aproveitamento da água; cisternas; Recuperação do solo. Diferenciar plantio orgânico de convencional. Alimentação saudável.
Objetivos:* Desenvolver à prática no espaço real tendo a horta escolar como ambiente produtivo e
laboratorial,* Aprender as técnicas de cultivo, época, tempo.* Relacionar a teoria científica com o conhecimento empírico.* Buscar a compreensão dos pais e familiares sobre o solo, clima e tempo.* Adquirir noção do que é um processo biológico em que os organismos transformam a
matéria orgânica* Reconhecer um produto saudável e sua importância para o organismo humano.Desenvolver o senso crítico sobre os meios de produçãoObjetivo de divulgar técnicas apropriadas para o pequeno agricultor com a proteção da
natureza como ponto fundamental.
Encaminhamento Metodológico:A aprendizagem ocorrerá através de estudo em grupo e individual e, as aulas
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teóricas e as práticas serão conciliadas sempre que surgir hipóteses que permitam a pesquisa. Os alunos farão a prática na escola e em casa. Após estudo e pesquisa deverão escolher o local para drenagem da água, formação de canteiros, plantio de mudas pulverizadoras ecológicas para controlar pragas nos canteiros e delimitar o espaço total da horta. Os conteúdos sobre manipulação de alimentos, higiene etc. tratados na aula de ciências e através de palestras, preparar sementeiras para ter produtos o ano todo. Divulgação e a construção do préprojeto para análise do solo e exposição em datas específicas no município. Planejar o preparo de pratos saudáveis na cozinha da escola. Divulgação de aprendizado no contra turno. Há necessidade de concentrar o trabalho realizado com a horta através de montagem de oficinas, mini palestras, maquete, desenvolvimento de pratos saudáveis para a merenda escolar, e o desenvolvimento de projetos de horticultura como sustentabilidade.
Critério de avaliação
A avaliação se processará nas exposições e auto avaliação com o público escolar, bimestralmente. Ocorrendo a reprovação do aluno no sistema somente pela falta de frequência.
Resultados esperados: Para o aluno – Uso do espaço escolar no contra turno por alunos que permanecem na escola e arredores; conhecimento das praticas do campo agrícola. Tomar o gosto pelas práticas da atividade do cultivo; ter a oportunidade de intervir no meio ambiente e transformálo.Para a Escola Socialização do conhecimento científico, ocupação do espaço ocioso na horta escolar, melhorar a alimentação servida. Diminuir a indisciplina.Para a comunidade – Ocupação das crianças e adolescentes que não acompanham seus pais na lavoura e atividades afins. Procurar manter os filhos na atividade agrícola. Aumentar o conhecimento em relação as práticas agrícolas.
Referências Bibliográficas
• PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná. • PARANÁ. Orientações para a I Semana Pedagógica. SEED/SUED, 2009. • PAVÃO, Antônio Carlos. Feiras de Ciências: revolução pedagógica, 2009. Texto dis
ponível em www.espacociencia.pe.gov.br/artigos/A19.html• FENACEB Programa Nacional de Apoio às Feiras de Ciências da Educação Bási
ca. MEC. Brasília. 2006.• RESOLUÇÃO N. 3683/2008. Disponível em www.diaadia.pr.gov.br/ciac. Orienta
ções para Organização da Semana Pedagógica de Fevereiro/2009.• ROSA, Paulo Ricardo da Silva. Algumas Questões Relativas a Feiras de Ciências:
para que servem e como devem ser organizadas, 2009. • TEXTO PARA EDUCAÇÃO BÁSICA. Departamento da Educação Básica. Secretaria
de Estado da Educação.
12 – Sala de Apoio a Aprendizagem – Língua Portuguesa
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ToledoAtividade complementar Curricular em Língua PortuguesaTurno tarde
Conteúdo Estruturante: Entendese por conteúdo estruturante o conjunto de saberes e conhecimentos de grande dimensão, os quais identificam e organizam uma disciplina escolar. E está relacionada com o momento históricosocial. Assim as práticas de leitura, oralidade, escrita e a análise linguística serão contempladas. Diante das fragilidades linguísticodiscursivas, o professor seleciona os gêneros (orais e escritos) a ser trabalhado de acordo com as necessidades, objetivos, faixa etária, sendo conteúdos de oralidade, leitura, escrita e/ou análise linguística. Para o oitavo ano será contemplado como conteúdos específicos a finalidades e intencionalidade do texto, informatividade, situacionalidade, intextualidade, marcas linguísticas.Objetivos:1) Desenvolvimento de competências e habilidades básicas de comunicação em Língua
Portuguesa: compreensão e produção oral e escrita como condição para interagir socialmente.
2) Atender as necessidades e falhas de aprendizagem referente as séries iniciais do ensino fundamental.
Encaminhamento Metodológico: Ao trabalhar com sala de apoio a aprendizagem o professor deverá levar em conta que os alunos são aprendizes com necessidades especiais ou seja, com alguma defasagem de conteúdo específico na área da linguagem. O professor pode planejar e desenvolver um trabalho com a oralidade que, gradativamente, permita ao aluno conhecer, usar também a variedade linguística padrão e entender a necessidade desse uso em determinados contextos sociais. No que concerne à literatura oral, valorizase a potência dos textos literários como Arte, os quais produzem oportunidade de considerar seus estatutos, sua dimensão estética e suas forças políticas particulares.O trabalho com os gêneros orais deve ser consistente. Isso significa que as atividades propostas não podem ter como objetivo simplesmente ensinar o aluno a falar, emitindo opiniões ou em conversas com os colegas de sala de aula. O que é necessário avaliar, juntamente com o falante, por meio da reflexão sobre os usos da linguagem, é o conteúdo de sua participação oral.
Escrevese e falase para convencer, vender, negar, instruir, etc. Pensar que o domínio da escrita é inato ou uma dádiva restrita a um pequeno número de sujeitos implica distanciála dos alunos. Levar o aluno a ler, compreender, interpretar situações, argumentar, analisar, avaliar e tirar suas próprias conclusões e tomar decisões de acordo com a necessidade do momento.Contextualizar textos de diferentes gêneros e autores, relacionar o seu conteúdo com o próprio cotidiano.Utilizar recursos tecnológicos, publicitários, livros literários, revistas, quadro, caça palavras e diagramas, jogos diversos, para melhorar a concentração e a capacidade cognitiva.
Reescrita e reflexão sobre a língua como instrumento de dominação ou libertação do sujeito; Produção e apresentação dos diversos gêneros textuais.Para tanto o professor poderá promover a produção de texto, exercícios, resenhas, narrativas, apresentação em vídeos e com o uso da Tv pendrive, vídeos, TV Paulo Freire, filmes,
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biblioteca, internet/web, CDs e livros de leitura complementará suas aulas. Diferentemente e procurar diferenciar a metodologia e práticas das aulas do contraturno.
Critérios de avaliação Para a sala de apoio o professor poderá fazer uso do diagnóstico realizado pelo
professor regente o qual fará uso para após intervenções realizar um novo relatório dos progressos obtidos.
E de acordo com o regimento a avaliação será contínua, observando os avanços significativos do aluno, tanto na oralidade, quanto na leitura e escrita. Quando atingido os objetivos na individualidade o professor preencherá a ficha e devolverá para o professor regente fechando o atendimento no contra turno em tempo indeterminado.
Resultados esperados: Para o aluno – Desenvolver a argumentação e atingir resultados significativos no processo educativo e em seu currículo.Para a Escola Melhorar a participação nas avaliações externas e promover o desempenho individual, diminuindo o índice de reprovação.
Para a comunidade Promover alternativas de atendimento ao contra turno para as crianças que estão
longe do centro da cidade. Subsidiando o ensinoaprendizagem no período normal.
Referências Bibliográficas:• PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná. • Oficio 127/2011• RESOLUÇÃO n.º 2772/2011 – GS/SEED, Curitiba, 01 de julho de 2011.• Lei Federal n.º 9.394/96, que institui as Diretrizes e Bases da Educação Nacional;• Parecer CNE n.º 4/98 CEB, que trata das Diretrizes Nacionais para o Ensino
Fundamental;• Deliberação CEE n.º 07/99, que estabelece normas para avaliação do
aproveitamento escolar, recuperação de estudos e promoção de alunos, do Sistema Estadual de Ensino, em nível do Ensino Fundamental e Médio;
13 –Sala de Apoio a aprendizagem– Matemática
Conteúdos:Conteúdos estruturantes: Números e Álgebras, Grandezas e medidas, Geometrias,
Funções e tratamento da Informação. Números e Álgebras se desdobram nos seguintes conteúdos: conjuntos numéricos e operações, equações e inequações, polinômios, proporcionalidade. O Conteúdo Estruturante Tratamento da Informação engloba os seguintes conteúdos: noções de probabilidade, estatística, matemática financeira, noções de análise combinatória.
Conteúdos Específicos para sala de apoio – Propriedades dos triângulos e equiláteros, porcentagens, leitura, construção e interpretação de tabelas e gráficos,
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identificar e reconhecer números nas suas diversas representações, operação com números, cálculo de perímetro e área de polígonos, cálculos de conversão de medidas (tempo, temperatura, comprimento e capacidade); noções de função afim e quadrática. Números reais e suas formas, equações de 1° grau e 2° grau, regra de três simples, expressões algébricas, razão e proporção. Relações no triângulo retângulo.
Objetivos:
1)Esperase que o aluno compreenda os sistemas de numeração bem como os conceitos de matemática. 2)Retomada dos conhecimentos básicos, a fim de possibilitar sua integração na comunidade em que vive.3)Desenvolver a capacidade de analisar, comparar e representar; 4)Desenvolver ação pedagógica para enfrentamento dos problemas relacionados à aprendizagem em Matemática dos alunos dos anos finais do Ensino Fundamental.
Encaminhamento Metodológico:Por ser sala de apoio o trabalho deverá fluir de forma a a tingir objetivos específicos
e individuais. Com a ficha de encaminhamento do aluno o professor deverá preparar aulas significativas e problematizálas para que o aluno atinja e faça acréscimos ao seu conhecimento.
De acordo com as diretrizes de matemática o trabalho com estatística se fará por meio de um processo investigativo, manuseando dados desde a sua coleta até os cálculos finais analisando e interpretando as informações. Para interpretar tabelas e gráficos é necessário que o aluno colete dados, organizeos em tabelas segundo o conceito de frequência acumulada, mediana e moda. A partir dos cálculos, deve ler e interpretálos, explorando, assim, os significados criados a partir dos mesmos.
É preciso apresentar textos de caráter histórico, pequenas notas históricas, procurando mostrar como o uso da Matemática está relacionado às necessidades práticas do diaadia; Resolução de exercícios e interpretação de situações problemas, objetivando a integração entre o saber e o fazer; Construção de materiais pedagógicos com o apoio e a participação dos estudantes; Uso de materiais manipulativos, permitindo ao estudante o desenvolvimento do raciocínio lógico, a construção e a generalização de conceitos e o aprendizado significativo. Uso da calculadora em algumas situações pertinentes; Elaboração de problemas envolvendo assuntos da comunidade, de acordo com o conteúdo trabalhado. Como recursos será necessário se apropriar do que a escola dispõe como tvpenrive, aulas extraclasse, biblioteca, Dvds TV Paulo Freire, etc.
O Professor regente faz a indicação dos conteúdos em que o aluno apresenta maior dificuldade e os mesmos serão conduzidos de forma diferenciada na sala de apoio, na individualidade e no grupo de acordo com a realidade exposta. Proporcionando práticas, pesquisas, análise e síntese.
Critério de avaliação:A finalidade da avaliação é proporcionar aos alunos novas oportunidades para
aprender. A partir da observação diagnóstica das dificuldades dos alunos o professor criará estratégias e oportunidades incluindo manifestações escritas, orais e de demonstração usando para isso materiais manipuláveis, computador, calculadora etc. O professor levará em consideração o que o aluno traz relacionando com os novos conhecimentos.
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Primeiramente a avaliação diagnóstica se realizará pelo professor regente no contra turno com o preenchimento das fichas de encaminhamento conforme a dificuldade dos alunos. E assim o professor fará as intervenções na sala de apoio e preencherá a ficha individual dos encaminhamentos e dos resultados alcançados. Somente se fará a dispensa a partir da analise juntamente com o professor regente e da equipe pedagógica.
Resultados esperados:Para o aluno: . Maior tempo de permanência na escola . Maior contato com a ciência investigativa. Melhor interpretação dos dados estatísticos . Melhor desempenho nas avaliações externas, como ENEM, Prova Brasil e outras.. Melhorar a autoestima individual e consequentemente o desempenho no trabalho. Para a escola:. Melhorar o desempenho nas avaliações externas e internas.. Proporcionar uso dos espaços escolares junto a comunidade local.Para a comunidade. Estar entre as melhores notas o qual dá força política às pequenas comunidades
Referencias Bibliográficas:
1)Oficio 127/20112)RESOLUÇÃO n.º 2772/2011 – GS/SEED, Curitiba, 01 de julho de 2011.3) Lei Federal n.º 9.394/96, que institui as Diretrizes e Bases da Educação Nacional;4) Parecer CNE n.º 4/98 CEB, que trata das Diretrizes Nacionais para o Ensino
Fundamental;5)Deliberação CEE n.º 07/99, que estabelece normas para avaliação do aproveitamento escolar, recuperação de estudos e promoção de alunos, do Sistema Estadual de Ensino, em nível do Ensino Fundamental e Médio;
9) AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICOPEDAGÓGICO
A Avaliação, das ações propostas, será contínua possibilitando a todas as instâncias colegiadas se adequarem a legislação em vigor e ajustes quando necessitar, essas serão propostas em documentos aos quais estarão disponíveis na secretaria escolar juntamente com o documento original.
A avaliação da APMF e Conselho Escolar reformularão seus planos de ação no mês de março; o conselho de classe, e os planos de ação dos outros setores no mês de Fevereiro, portanto anualmente ocorrerá avaliação e/ou reformulação e a renovação das propostas do Projeto Político Pedagógico da escola, e com os pais preenchem um questionário no mês de julho, pois entendesse que a avaliação não é um processo eliminatório mas tem a pretensão de melhoria dos trabalhos realizados a cada ano. Portanto anualmente ocorrerá a avaliação institucional por meios a serem definidos pelo grupo na época de sua reformulação.
10) REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
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1 – LIBÂNEO, José Carlos. DIDÁTICA, Cortez, 1991.2 – CARNEIRO, Moacir Alves. LDB Fácil. 4º edição, Petrópolis RJ, 1998.3 – NISKIER, Arnaldo. LDB – A Nova Lei da Educação.4 – MORETTO, Vasco Pedro. Prova – um momento privilegiado de estudo – não um acerto de contas. 2º edição, Rio de Janeiro. Editora DP&A, 2002.5 – VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Projeto Político Pedagógico da escola: uma construção coletiva. Campinas, 1995.6 – DALBEN. A. I. L. de F. Dimensões subjetivas na prática dos conselhos de classe. Campinas, SP. 1993.7 O Projeto Político Pedagógico tem seu embasamento no Regimento Escolar.8 – SEED Secretaria de Estado da educação Diretorias de Políticas e programas educacionais – EPPE/ Departamento da Diversidade – DEDI/ Coordenação da Educação do Campo/ Núcleo de Relações Afrobrasileiras.9 Site www.diadiaeducação.pr.gov.br.
Lair João Machiavelli Elenir E. Fachinello BremmDiretor Pedagogo
Novo Sobradinho, Abril de 2012