PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA...
Transcript of PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA...
I
Fundação Oswaldo Aranha - FOA
Centro Universitário de Volta Redonda - UniFOA
Curso de Educação Física - Bacharelado
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
EDUCAÇÃO FÍSICA – BACHARELADO
Volta Redonda
2014
II
DAURO PEIXOTO ARAGÃO
Presidente da Fundação Oswaldo Aranha
CLAUDIA YAMADA UTAGAWA
Reitora do Centro Universitário de Volta Redonda
DIMITRI RAMOS ALVES
Pró-Reitor Acadêmico
KATIA MIKA NISHIMURA
Pró-Reitora de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão
SILVIO HENRIQUE VILELA
Coordenador do Curso de Educação Física - Bacharelado
ROSALINA DE OLIVEIRA ZEGUNIS
Secretária do Curso de Educação Física - Bacharelado
MARIA APARECIDA ROCHA GOUVEA
Responsável pelo Setor Pedagógico Institucional
ANA PAULA PEREIRA – NDE CARLOS MARCELO DE OLIVEIRA KLEIN – NDE
CLAUDIO DELUNARDO SEVERINO – SUPERVISOR DE ESTÁGIO MARCOS GUIMARÃES DE SOUZA CUNHA – NDE
JOSE CRISTIANO P. LEME DA SILVA – ATIV.COMPLEMENTARES MARCELO PARAISO ALVES – NDE PAULO CELSO MAGALHAES – NDE
SERGIO EDUARDO SANTOS DE MOURA – SUPERVISOR DE ESTÁGIO SÍLVIO HENRIQUE VILELA – COORDENADOR DO CURSO
Membros da Comissão de Estruturação do Projeto Político Pedagógico
3
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 6
2 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ........................................................................... 7
2.1 Instituição ............................................................................................................ 7 2.1.1 Órgãos Colegiados ........................................................................................ 8 2.1.2 Órgãos de Apoio às Atividades Acadêmicas ................................................. 8 2.1.3 Organograma Institucional e Acadêmico ....................................................... 9
2.2 Curso ................................................................................................................. 10 2.2.1 Princípios do Curso de Educação Física - Bacharelado .............................. 10 2.2.2 Coordenação ............................................................................................... 10 2.2.3 Chefia de Departamento .............................................................................. 12 2.2.4 Colegiado .................................................................................................... 12 2.2.5 Corpo Docente ............................................................................................ 13
2.2.5.1 Perfil Docente ........................................................................................ 13 2.2.5.2 Regime de Trabalho e Titulação do Corpo Docente .............................. 14
2.2.5.2.1 Políticas de Qualificação Docente ................................................... 15 2.2.5.3 Núcleo Docente Estruturante – NDE ..................................................... 16
2.2.6 Corpo Técnico Administrativo ...................................................................... 17 2.2.7 Corpo Discente ............................................................................................ 17
2.2.7.1 Formas de Acesso ................................................................................ 18 2.2.7.1.1 Transferências, aproveitamento de estudos e educação continuada. ...................................................................................................................... 18
2.2.7.2 Apoio ao Discente ................................................................................. 18
3 CONCEPÇÃO DO CURSO ..................................................................................... 19
3.1 Apresentação .................................................................................................... 19 3.2 Marcos Referenciais .......................................................................................... 20
3.2.1 Marco Situacional ........................................................................................ 20 3.2.2 Marco Doutrinal ........................................................................................... 23 3.2.3 Marco Operativo .......................................................................................... 25
3.3 Objetivos do Curso ............................................................................................ 26 3.4 Metas ................................................................................................................. 26 3.5 Perfil Profissiográfico ......................................................................................... 28
3.5.1 Competências e Habilidades ....................................................................... 28 3.5.2 Campos de atuação .................................................................................... 30
4 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ............................................................................. 32
4.1 Princípios Norteadores ...................................................................................... 33 4.2 Currículo do Curso ............................................................................................. 34
4.2.1 Formas de realização da interdisciplinaridade ............................................. 35 4.3 Acessibilidade .................................................................................................... 35
4.3.1 Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS .......................................................... 37 4.4 Disciplinas em Laboratórios ............................................................................... 37 4.5 Disciplina para Desenvolvimento do Trabalho de Conclusão do Curso ............. 38 4.6 Educação para as relações étnico-raciais .......................................................... 39
5 MATRIZ CURRICULAR........................................................................................... 40
5.1 Ementário e Bibliografia Básica e Complementar .............................................. 42
6 A PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR (PCCC) ................................. 66
7 ESTÁGIO SUPERVISIONADO................................................................................ 66
4
8 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ....................................................................... 67
8.1 Atividades Oferecidas pelo Curso ...................................................................... 68 8.3 Programa de Apoio à Aprendizagem ................................................................. 71
9 SISTEMA DE AVALIAÇÃO ..................................................................................... 71
9.1 Avaliação do Desempenho Acadêmico .............................................................. 71 9.1.1 Tempo Mínimo e Máximo de Integralização do Curso ................................. 74
9.2 Avaliação do Curso ............................................................................................ 74
10 ARTICULAÇÃO COM A PESQUISA ..................................................................... 75
11 ARTICULAÇÃO COM A EXTENSÃO ................................................................... 77
12 ÓRGÃOS INSTITUCIONAIS DE APOIO ............................................................... 78
12.1 Setor Pedagógico Institucional – SPI ............................................................... 78 12.1.1 Núcleo de Apoio ao Discente e Docente – NADD ...................................... 78 12.1.2 Central de Estágios – CE .......................................................................... 78 12.1.3 Programa de Atividades Complementares – PAC ..................................... 78
12.2 Setor de Desenvolvimento Institucional – SDI ................................................. 78 12.3 Núcleo de Pesquisa – NUPE ........................................................................... 79 12.4 Divisão de Informática – DI .............................................................................. 79 12.5 Núcleo de Seleção Acadêmica – NSA ............................................................. 79 12.6 Programa de Especialização (Lato-Sensu) – PROESP ................................... 79 12.7 Programa de Ação Empresarial – PAE ............................................................ 79
13 ÓRGÃOS AUTÔNOMOS ...................................................................................... 80
13.1 Comissão Própria de Avaliação – CPA ............................................................ 80 13.2 Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos – CoEPS .......................... 80 13.3 Comitê de Ética no Uso de Animais – CEUA ................................................... 80 13.4 Comissões de Biblioteca .................................................................................. 80 13.5 Editora FOA ..................................................................................................... 80
14 INFRAESTRUTURA .............................................................................................. 80
14.1 Ouvidoria ......................................................................................................... 80 14.2 Biblioteca ......................................................................................................... 81 14.3 Laboratórios de Informática ............................................................................. 82 14.4 Segurança ....................................................................................................... 83 14.5 Clube FOA ....................................................................................................... 83 14.6 Centro Cultural................................................................................................. 83 14.7 Alimentação ..................................................................................................... 83
O UniFOA oferece locais para a comunidade acadêmica realizar sua alimentação. Existem cantinas e restaurantes nos campi: Olezio Galotti - Três Poços (Avenida Paulo Erlei Alves Abrantes, 1325, Três Poços), Aterrado (Avenida Lucas Evangelista, 862, Aterrado), João Pessoa Fagundes (Rua 28, 619, Tangerinal, Colina), Anexo ao Hospital São João Batista (Rua Nossa Senhora das Graças, 273, Colina), José Vinciprova (Vila Santa Cecília Rua 23-B, 39, Vila Santa Cecília) e Leonardo Mollica (Retiro Avenida Jaraguá, 1048, Retiro), todos na cidade de Volta Redonda - RJ. ............................................... 83
14.8 Agência Bancária ............................................................................................. 83
15RECURSOS DE INFRAESTRUTURA E TECNOLÓGICOS ACADÊMICOS .......... 83
15.1 Recursos de infraestrutura ............................................................................... 83 15.1.1 Do Curso de Educação Física - Bacharelado ............................................ 84
15.2 Tecnologias de Ensino ..................................................................................... 88
16 REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 89
5
6
1 INTRODUÇÃO
O Projeto Pedagógico do Curso de Educação Física - Bacharelado do Centro
Universitário de Volta Redonda - UniFOA tem por objetivo estabelecer diretrizes
conceituais para orientar as práticas pedagógicas dos profissionais que atuam com
essa modalidade de formação na Instituição.
O Curso de Educação Física do UniFOA, por ser o primeiro curso dessa área
em instituição privada do estado do Rio de Janeiro e um dos primeiros no Brasil,
carrega consigo uma tradição de mais de 40 anos formando os profissionais sempre
com excelência e vanguardismo. Nas décadas de 1970 e 1980 o curso recebia alunos
e alunas oriundos de vários estados do Brasil, a partir da década de 1980, com o
oferecimento de um número maior de cursos de educação física em todo o País, a sua
clientela passou a ser, em sua maioria, de alunos da região sul do estado do Rio de
Janeiro.
Porém o seu ímpeto desbravador e a competência profissional de seu corpo
docente continuam a fazer história. Em 2013 o curso resgatou o Congresso de
Educação Física de Volta Redonda que contou com o apoio e fomento da Fundação
de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) e a parceria do Serviço
Social do Comercio (SESC) do estado do Rio de Janeiro. Esse momento foi muito
marcante para os profissionais do estado do Rio de janeiro, e contou também com a
participação de vários profissionais de outros estados, mostrando a força do Curso e
da Instituição FOA/UniFOA na formação de profissionais de nível superior para o País.
Por esse e por outros motivos a realização desse evento se apresenta como um
divisou de águas para novas “empreitadas”, até porque o recorte espacial da região
sul fluminense se tornou pequeno para suportar nossas propostas. Portanto as
próximas edições do Congresso terão suas dimensões ampliadas para aportar colegas
mais distantes espacialmente, porém bastante próximos ideologicamente.
Em conformidade com o Plano de Desenvolvimento Institucional do Centro
Universitário de Volta Redonda (PDI-UniFOA 2012/2016) o Colegiado do Curso de
Educação Física – Bacharelado e o seu Núcleo Docente Estruturante, se desdobraram
em reuniões e grupos de trabalho para as discussões em torno da readequação do
seu Projeto Pedagógico, sempre com vistas a atualização das orientações que regem
a formação de um profissional coerente com o seu tempo e espaço.
Coordenação do Curso
7
2 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
2.1 Instituição
A composição da FOA e do UniFOA, com instâncias de decisão segundo seus
Estatutos, compõem a estrutura organizacional administrativa:
INSTITUIÇÃO MANTENEDORA
FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA – FOA
Presidência
Vice-Presidência
Diretoria de Relações Institucionais
Diretoria Administrativo-Financeira
Superintendência Executiva
Superintendência Geral
INSTITUIÇÃO MANTIDA
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA – UNIFOA
Órgãos Colegiados Deliberativos Superiores: Conselho Universitário – CONSUN e Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE;
Órgãos Colegiados Setoriais: Colegiados de Departamentos e Colegiados de Cursos;
Órgão Executivo Superior: Reitoria;
Órgãos Executivos Setoriais: Pró-reitoria Acadêmica - PRO-ACAD, Pró-reitoria de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão - PRO-PPE;
Órgãos Executivos Táticos: Coordenações de Cursos e de Programas de Pós-graduação e Órgãos Suplementares de Apoio.
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ACADÊMICA
Reitoria
Pró-Reitorias
Centros de Área
Coordenações de Cursos
Coordenações de Programas de Pós-graduação
Departamentos e Órgãos Suplementares de Apoio
8
2.1.1 Órgãos Colegiados
Os Órgãos Colegiados que compõem a estrutura administrativo-acadêmica do
UniFOA, são: Conselho Universitário - CONSUN; Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão – CONSEPE; Conselho de Centro de Área; Colegiado do Departamento;
Colegiado de Curso.
O Conselho de Centro de Área é um órgão consultivo em matéria didático-
pedagógica do Centro Universitário, enquanto que o Colegiado de Departamento e de
Curso é um órgão consultivo e deliberativo em matéria didático-pedagógica.
As competências e organizações dos colegiados que compõem a estrutura
administrativo-acadêmica do UniFOA estão descritas no Estatuto do UniFOA.
2.1.2 Órgãos de Apoio às Atividades Acadêmicas
O UniFOA possui vários órgãos suplementares de apoio às atividades
acadêmicas, que têm suas competências e estruturas discriminadas no Regimento
Geral, tais como: Assessorias; Setor de Desenvolvimento Institucional - SDI, Setor
Pedagógico Institucional – SPI; Núcleo de Seleção Acadêmica – NSA, entre outros.
9
2.1.3 Organograma Institucional e Acadêmico
Comissão Própria de Avaliação
CPA Lei Federal nº. 10.861
Comitê de Ética em Pesquisa
em Seres Humanos CoEPS
Resolução CNS nº 196/96
Comitê de Ética no Uso de Animais
CEUA
10
2.2 Curso
2.2.1 Princípios do Curso de Educação Física - Bacharelado
Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais específicas da área, a Educação
Física, enquanto espaço de intervenção acadêmico-profissional, tem como objeto de
estudo e de aplicação o movimento humano, com foco nas diferentes formas e
modalidades do exercício físico, da ginástica, do jogo, do esporte, da luta, da dança.
Isso nas perspectivas da prevenção de problemas de agravo da saúde, promoção,
proteção e reabilitação da saúde, da formação cultural, da educação e da reeducação
motora, do rendimento físico-esportivo, do lazer, da gestão de empreendimentos
relacionados às atividades físicas, recreativas e esportivas. Além de outros campos
que venham a oportunizar a prática de atividades físicas, recreativas e esportivas.
Dessa forma, o Curso de Educação Física - Bacharelado do UniFOA, que tem a
sua base legal na Resolução 07/2004, pretende assegurar uma formação generalista,
humanista e crítica, qualificadora da intervenção acadêmico-profissional,
fundamentada no rigor científico, na reflexão filosófica e na conduta ética.
Nesse sentido, a qualificação do egresso está vinculada ao desenvolvimento de
competências necessárias para analisar criticamente a realidade social, para nela
intervir acadêmica e profissionalmente por meio das diferentes manifestações e
expressões do movimento humano, visando a formação, a ampliação e o
enriquecimento cultural das pessoas, para ampliar as possibilidades de adoção de um
estilo de vida fisicamente ativo e saudável, em conformidade com os princípios
filosóficos adotados pelo UniFOA, baseados nos quatro pilares da educação para o
século XXI: aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a
conviver (DELORS, 1996).
2.2.2 Coordenação
A coordenação do Curso de Educação Física - Bacharelado é um órgão
executivo de coordenação didático-pedagógica e administrativa, que coordena e
superintende as atividades-fim do Curso. Sob sua responsabilidade, particularmente,
encontram-se as atividades acadêmicas, com base no Projeto de Desenvolvimento
Institucional e no Projeto Pedagógico do respectivo Curso.
O Coordenador do Curso é indicado pelo Reitor e nomeado em conjunto com o
Presidente da Mantenedora. Em sua ausência ou impedimento do Coordenador de
Curso é substituído por um membro do Colegiado previamente indicado e, em sua
vacância, responderá temporariamente pelo cargo, a Pró-Reitora Acadêmica.
11
Conforme Resolução Conjunta número 032/08, são atribuições do coordenador
do curso:
representar o Curso perante o MEC, Reitoria, Mantenedora,
CONSUN/CONSEPE e a Comunidade, quando devidamente autorizado
pela Reitoria;
elaborar relatórios periódicos para a mantenedora e a mantida;
conhecer, aplicar e/ou garantir a aplicação das normas e diretrizes
institucionais;
apresentar propostas orçamentárias do Curso à Reitoria, no prazo
estipulado;
acompanhar a situação administrativo-financeira do Curso;
realizar o planejamento orçamentário anual;
sugerir e estabelecer parcerias e convênios através de divulgação do
Curso junto à sociedade;
acompanhar e promover os encontros de egressos;
gerenciar a infraestrutura disponível para o Curso;
cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento, do Estatuto do
Centro Universitário e da FOA e as normas editadas pelos órgãos
superiores, as reuniões do Conselho Departamental, nos termos deste
Regimento;
organizar e superintender os serviços do Curso;
gerenciar as atividades acadêmicas de ensino (TCC, Monitoria,
Nivelamento, Estágio Curricular, Extensão etc.);
supervisionar as atividades de pesquisa e iniciação científica;
zelar pela constante atualização de bibliografia e periódicos;
analisar e processar os pedidos de transferências;
gerenciar as atividades do Corpo Docente, bem como a sua
movimentação;
controlar a frequência do corpo administrativo, docente e discente;
gerenciar a captação de novos alunos e minimizar os índices de evasão e
desistências do curso;
fomentar, gerenciar e acompanhar as atividades complementares, o
estágio supervisionado e o TCC conforme diretrizes curriculares;
promover e participar de reuniões com o diretório acadêmico e
representantes de turma;
12
manter atualizado o PPC, em conformidade com o PDI, Estatuto e DCNs,
bem como a matriz curricular, em consonância com a legislação
educacional e as demandas do mercado de trabalho;
supervisionar o exercício docente, bem como o cumprimento dos planos
e programas de ensino, garantindo a atualização e a interdisciplinaridade
no curso;
promover e estimular a participação do Colegiado do Curso em atividades
técnico-científicas internas e externas;
exercer o poder disciplinar que lhe for conferido pelo regimento;
elaborar e executar sua proposta pedagógica;
administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;
assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas;
velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;
articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de
integração com o curso;
elaborar e gerenciar o horário de aula;
propor à Pró-reitoria Acadêmica o horário de trabalho do pessoal do
Curso;
promover e presidir as reuniões periódicas do colegiado do Curso;
acompanhar o sistema de avaliação do curso, respeitando as normas
institucionais.
2.2.3 Chefia de Departamento
Os Chefes de Departamento são responsáveis pelas questões didático-
pedagógicas dos cursos que representam subordinadas à Pró-reitoria Acadêmica. São
estruturadas pelos Centros de Área do UniFOA.
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde;
Centro de Tecnologia e Engenharias;
Centro de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.
2.2.4 Colegiado
O Colegiado de Curso tem a seguinte composição/representação: o
Coordenador de Curso, como seu presidente; Docentes efetivos pertencentes ao
Curso; Representação discente: um (1) representante por ano letivo, sendo os
mesmos eleitos pelos colegas da mesma turma, com mandato de um (1) ano, tendo
13
como suplente o segundo discente do período mais votado na eleição que define o
representante; membros do segmento técnico-administrativo, sendo dois (2)
representantes técnico-administrativos com respectivos suplentes, que tenham
atuação efetiva no curso, eleitos por seus pares.
A participação dos representantes do corpo discente e técnico-administrativo se
efetiva por meio de eleições conforme a Resolução Conjunta 045/08 –
CONSUN/CONSEPE.
São atribuições do Colegiado do Curso:
zelar permanentemente pela construção e atualização coletiva do Projeto
Pedagógico do Curso – PPC, garantindo sua implementação;
elaborar, analisar e atualizar a matriz curricular do curso;
avaliar e zelar pelos planos de ensino das disciplinas do curso, garantindo
a adequação e a harmonia de seus conteúdos;
opinar sobre questões didático-pedagógicas e disciplinares, relacionadas
aos discentes e docentes, em conformidade com o Regimento Geral;
apoiar e fomentar as atividades de ensino, pesquisa e extensão, no
âmbito do respectivo Curso;
sugerir adequações na infra-estrutura que favoreçam as ações
pedagógicas, no âmbito do Curso;
promover a integração horizontal e vertical do Curso.
O Colegiado se reúne bimestralmente em caráter ordinário e,
extraordinariamente sempre que há necessidade.
2.2.5 Corpo Docente
O corpo docente do Curso de Educação Física - Bacharelado é composto por
profissionais de variadas áreas de conhecimento que convergem para a constituição
de um cabedal teórico que possibilita uma formação otimizada do egresso,
proporcionando, de acordo com as DCNs, a construção acadêmica voltada para uma
variedade de competências necessárias a uma formação generalista.
2.2.5.1 Perfil Docente
O corpo docente do Curso de Educação Física - Bacharelado do UniFOA é
composto por 31 professores, sendo 77,4% doutores e mestres (25,8% doutores e
51,6% mestres), integram, ainda, 22,5% do corpo docente de especialistas.
14
A dedicação e qualificação do corpo docente estão sendo otimizadas, visando o
incremento do compromisso dos professores com a Instituição. Para isso, estamos em
constante atenção na busca pelo aprimoramento profissional. No ano de 2010 houve
um aumento substancial no número de docentes do Curso de Educação Física –
Bacharelado que concluíram o programa de mestrado. Contudo continuamos a
incentivar os especialistas que busquem se qualificar ainda mais com os programas de
mestrado da IES e fora dela. E, percebendo também a necessidade continuada nesse
processo de qualificação, estamos agora num processo mais adiantado na direção da
consecução do doutorado por nossos docentes. A intenção é tornar inexistente a
titulação de especialista no curso e aumentar a jornada de trabalho dos professores
para uma maior dedicação.
Para provimento do quadro de professores do Curso de Educação Física -–
Bacharelado o processo de seleção se dá considerando as características de que se
revestem as vagas docentes ofertadas e seguindo duas possibilidades:
Em um primeiro momento as vagas existentes são ofertadas aos
professores da Instituição e,
Em um segundo momento, não cumpridas as exigências, as vagas são
ofertadas para seleção externa através de edital específico;
Nesse segundo caso o processo de seleção compreende as seguintes etapas:
1. julgamento de títulos, trabalhos científicos, experiência acadêmica
e profissional conforme requisitos mínimos do edital, com
entrevista;
2. para seleção externa, é incluída a prova de aula;
3. em casos extraordinários e ou especiais a contratação se faz por
análise curricular e prova de aula.
2.2.5.2 Regime de Trabalho e Titulação do Corpo Docente
Atualmente, o regime de trabalho do corpo docente encontra-se dividido com
9,6% em tempo integral, 51,6% em tempo parcial e 38,7% como horista.
O corpo docente desenvolve suas atividades distribuindo-as em aulas e ações
extra-classes que, somadas perfazem a sua carga horária semanal. O UniFOA tem
buscado maior envolvimento do seu corpo docente, contratando, sempre que possível,
professores com tempo integral e parcial, o que permite destinar carga horária maior
para as atividades complementares, dentre elas: orientação de iniciação científica,
15
monitoria, estágio, extensão, orientação acadêmica, nivelamento, atividades de prática
profissional, entre outras. O percentual de horas destinado à prática de atividades
complementares, em geral, equivale, no mínimo a carga de 25% da carga horária
contratada, podendo ser modificado de acordo com o perfil docente.
CORPO DOCENTE DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA - BACHARELADO
Nro NOME TITULAÇ
ÃO DEDICAÇÃO
(h)
1 ADILSON PEREIRA DR Horista
2 ALINE CRISTINA TEIXEIRA MALLET DR Parcial
3 ANA PAULA CUNHA PEREIRA DR Parcial
4 ANDREA OLIVEIRA ALMEIDA ESP Parcial
5 BEATRIZ LEONORA RENNO R CHAVES ESP Horista
6 CARLOS MARCELO DE OLIVEIRA KLEIN MS Horista
7 CASSIO MARTINS ESP Horista
8 CLAUDIO DELUNARDO SEVERINO MS Parcial
9 DANIEL ALVES FERREIRA JUNIOR MS Horista
10 ERIK IMIL VIANA FARANI MS Horista
11 GABRIELA GIRÃO DE ALBUQUERQUE DR Parcial
12 GABRIELA NEIVA DE SOUZA E SILVA MS Horista
13 HILDA TORRES FALCAO MS Parcial
14 IVANETE DA ROSA SILVA DE OLIVEIRA MS Integral
15 JOSE CRISTIANO P L DA SILVA MS Parcial
16 LEONARDO MELLO DE SOUSA DR Parcial
17 MARCELO PARAISO ALVES DR Parcial
18 MARCOS GUIMARÃES DE SOUZA CUNHA DR Horista
19 MARCUS VINICIUS DOS SANTOS NEVES MS Parcial
20 MARIA C DE CARVALHO TOMMASO MS Parcial
21 MARIA PAULA SALLES TAVARES ESP Horista
22 OTAVIO BARREIROS MITHIDIERI MS Integral
23 PAULA SAMPAIO RODRIGUES MS Horista
24 PAULO CELSO MAGALHAES MS Parcial
25 REGINA CELI DA SILVA ESP Parcial
26 RODOLFO GUIMARÃES SILVA ESP Horista
27 ROSANE MARQUES DE CARVALHO MS Parcial
28 SERGIO EDUARDO SANTOS DE MOURA MS Parcial
29 SILVIO HENRIQUE VILELA MS Integral
30 TÉRCIA RODRIGUES ALVES DR Parcial
31 THAIS VINCIPROVA CHIESSE DE ANDRADE ESP Horista
2.2.5.2.1 Políticas de Qualificação Docente
Com o objetivo de promover a qualificação do Segmento Docente a IES está
implantando estratégias direcionadas para o estabelecimento de um patamar mínimo
16
para a atuação nos cursos de graduação que se baseia em titulação, experiência no
magistério e profissional.
Atualmente, o UniFOA possui uma política de incentivo ao aprimoramento da
titulação, concedendo descontos em programas de pós-graduação lato sensu e stricto
sensu próprio e incentivo financeiro em forma de pagamento de hora-aula para a
realização de mestrados e doutorados externos, reconhecidos pela Capes.
2.2.5.3 Núcleo Docente Estruturante – NDE
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é composto por 8 docentes, sendo 6
titulares e 2 suplentes. Sua composição é de 3 Doutores (50,0%) e 3 Mestres (50,0%).
Portanto, o NDE do Curso de Educação Física – Bacharelado é composto por 100%
de professores com titulação stricto sensu. O Coordenador do Curso é membro efetivo
desse órgão, sendo sua função presidi-lo nas atividades de planejamento dos
processos de ensino-aprendizagem e, principalmente, na reelaboração,
implementação e atualização anual do Projeto Pedagógico do Curso – PPC.
Para cumprir os seus objetivos, o NDE efetua práticas que consolidam a
efetivação do PPC no Curso:
realiza, no mínimo, uma reunião ordinária bimestral, sendo que o
presidente pode convocar reuniões extraordinárias, sempre que haja
assunto de relevância que demande a atenção do núcleo;
discute o PPC, em constante interface com o Colegiado do Curso;
realiza a atualização do PPC anualmente;
altera sempre que necessário o PPC e a Matriz Curricular do Curso;
apresenta e discute as revisões do PPC na intenção de aprová-las junto
às instâncias caracterizadoras da Gestão Democrática Institucional
(Conselho Universitário – CONSUN, Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão – CONSEPE, Reitoria e Pró-reitoria Acadêmica);
supervisiona a correta aplicação do PPC pela Coordenação do Curso e
Corpo Docente, relatando inadequações à Coordenação de Curso ou à
Reitoria, quando necessário.
17
NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
Nº. Nome do Professor Titulação Dedicação
01 ANA PAULA PEREIRA DR Parcial
02 CARLOS MARCELO DE OLIVEIRA KLEIN MS Horista
03 MARCOS GUIMARÃES DE SOUZA CUNHA DR Parcial
04 MARCELO PARAISO ALVES DR Parcial
05 PAULO CELSO MAGALHÃES MS Parcial
06 SILVIO HENRIQUE VILELA MS Integral
2.2.6 Corpo Técnico Administrativo
O quadro de pessoal do Curso de Educação Física – Bacharelado do UniFOA é
composto dos seguintes funcionários: 1 secretária, 1 assistente administrativo, 1
auxiliar de almoxarifado e 3 serventes.
Os discentes do Curso de Educação Física – Bacharelado do UniFOA contam
ainda com o atendimento dos técnicos de laboratórios e dos funcionários que fazem o
atendimento aos alunos da IES em geral.
O UniFOA, através da Divisão de Recursos Humanos, desenvolve políticas de
qualificação do pessoal técnico-administrativo através da captação de recursos
necessários para a realização do Plano Anual de Qualificação e Treinamento. Como
ponto de partida, realiza um diagnóstico junto às lideranças sobre as necessidades de
formação, treinamento, acompanhamento e avaliação dos funcionários.
Busca, também, promover oportunidades e benefícios que colaborem para o
bem estar, bom desempenho e conseqüente realização profissional dos funcionários.
Para avaliar o nível de qualificação obtido pelo funcionário, o UniFOA leva em
consideração os seguintes aspectos: a) participação nos diversos cursos de
graduação e pós-graduação, para a contínua formação dos funcionários; b)
participação em Jornadas, Cursos e Treinamentos dentro da FOA/UniFOA ou em
outras Instituições; c) realização de treinamentos através de um Cronograma de
Ações, bem como o Treinamento de Integração para funcionários recém-admitidos.
2.2.7 Corpo Discente
O corpo discente do Curso de Educação Física - Bacharelado é o seu maior
patrimônio e a própria razão de existência do Curso. Formado por alunos de ambos os
sexos, de várias faixas etárias e de cidades do Sul Fluminense em sua maioria.
O corpo discente tem representação significativa no colegiado do curso,
conforme regulamentação institucional e também é representado pelo Diretório
Acadêmico Pedro Carlos Teixeira.
18
2.2.7.1 Formas de Acesso
O principal mecanismo de acesso ao Curso de Educação Física - Bacharelado é
o Processo Seletivo, sendo que 20% das vagas são reservadas para os aprovados no
Exame Nacional de Ensino Médio - ENEM. Outras formas de acesso também estão
previstas tais como: transferência de outras instituições de ensino superior, mediante
existência de vagas e processo seletivo; portadores de diploma de curso superior de
graduação e aproveitamento de estudos, mediante apresentação da Certidão de
Estudos, e aproveitamento de exame vestibular.
São disponibilizadas 100 vagas anualmente para alunos ingressantes.
2.2.7.1.1 Transferências, aproveitamento de estudos e educação
continuada.
As transferências, aproveitamento de estudos e educação continuada ocorrem de
acordo com o estabelecido no Plano de Desenvolvimento Institucional e no Regimento
Institucional.
2.2.7.2 Apoio ao Discente
Setor Pedagógico Institucional -SPI / NADD - Núcleo de Apoio Ao Discente
e Docente
O SPI/NADD é um núcleo de atendimento pedagógico e psicopedagógico que se
propõe a acompanhar os discentes em suas necessidades, através de ações que
promovam a qualidade do ensino. Atento à existência desse espaço, o coordenador e
os professores do curso orientam os alunos para que quaisquer dúvidas e
inseguranças que possam surgir na adaptação à vida acadêmica, sejam
encaminhadas ao setor.
Entre suas principais funções, destacam-se:
Auxiliar a adaptação do estudante ao ensino superior oferecendo
condições que favoreçam o seu bem estar biopsicossocial em função do
processo de aprendizagem;
Atender aos estudantes na área psicológica e psicopedagógica,, atuando
preventiva e assistencialmente em relação a eventuais crises;
19
3 CONCEPÇÃO DO CURSO
3.1 Apresentação
A Fundação Oswaldo Aranha - FOA, instituição sem fins lucrativos, de caráter
educacional e cultural, foi criada em 1967, em Volta Redonda - RJ, por meio da união
de diversos profissionais e segmentos da sociedade para atender, na região Sul
Fluminense, à demanda por Ensino Superior, de modo a disseminar o conhecimento,
a pesquisa técnica e científica e formar profissionais. Esses objetivos se
desenvolveram, inicialmente, com as escolas de Ciências Médicas (1968),
Odontologia (1970), Engenharia Civil (1970).
Em 9 de março de 1971, após a realização de uma pesquisa sobre a demanda
regional para a área, a Fundação Oswaldo Aranha definiu por criar a Escola de
Educação Física de Volta Redonda para oferecer à população o Curso de Licenciatura
Plena em Educação Física. Este curso foi reconhecido pelo Decreto n° 74.186 do
Ministério de Educação e Cultura de 18 de junho de 1974.
Vale salientar que este foi o primeiro Curso de Educação Física, de uma
Instituição privada, criado no Estado do Rio de Janeiro; e o segundo se incluirmos
também os públicos. Desde então, o Curso tem sido referência no campo de formação
de profissionais da Educação Física.
O Curso funcionou de 1971 a 1989 com uma matriz de três anos de duração, o
sistema utilizado foi o de seriado anual com carga horária de 2.195 horas/aula.
Em 1990, o Curso passou pela primeira grande mudança estrutural funcionando
então, com o mínimo de quatro e o máximo de sete anos de integralização. Nesse
novo formato, passou a ter a matriz curricular de 4.005 horas/aula, de acordo com a
Resolução MEC/CFE nº. 003/87.
Com a criação do Centro Universitário de Volta Redonda - UniFOA, em 1999,
voltou a discussão acerca do perfil profissiográfico a ser priorizado pelo Curso. Assim,
seu corpo docente, orientado pela Resolução MEC/CFE nº. 003/87 e pelas diretrizes
da comissão de especialistas do então Ministério da Educação e Cultura, redefiniu a
matriz curricular, tornando-a mais sintonizada com as necessidades da região.
Por conta dessas modificações, o curso foi alterado, de seriado anual para
semestral. Assim, o curso passou a ser estruturado em oito (8) semestres letivos, com
um total de 3.450 horas/aula. Visando atender às orientações relacionadas aos
campos de saber, foram criadas novas disciplinas que definiram linhas de
aprofundamento.
20
Em abril de 2000, realizou-se a transferência do Curso de Educação Física do
Campus Tangerinal para o Campus Universitário Olézio Galotti, em Três Poços,
proporcionando assim maior agilidade e autonomia do curso que funcionava somente
no turno matutino. Neste mesmo ano, em decorrência do processo de reestruturação e
redefinição do perfil acadêmico, surgiu a necessidade de um atendimento noturno. Isto
se concretizou a partir do processo seletivo de julho.
Em 2006, seguindo a legislação pertinente, o Curso de Educação Física passou
a existir com duas habilitações: Curso de Educação Física - Licenciatura e Curso de
Educação Física - Bacharelado.
O Curso de Educação Física – Bacharelado, se orienta pela Resolução nº.
007/2004 que possibilita maior clareza quanto ao campo de atuação profissional do
Bacharel em Educação Física.
O Curso de Educação Física – Bacharelado assume, a partir de 2012, após um
ano de discussões com a construção de Grupos de Trabalhos com o colegiado e de
várias reuniões, os novos rumos para esse trabalho de quatro décadas com o formato
de seriado anual e uma duração mínima de quatro anos e máxima de seis anos para a
sua integralização.
O Colegiado discute periodicamente os limites e possibilidades da formação
profissional construída, sugerindo novos contornos e possíveis reformulações no PPC.
Tais alterações admitem três referenciais básicos: as DCNs, o PDI e a dimensão da
dinâmica de transformação da sociedade. O primeiro define as competências e
habilidades esperadas para o profissional da área, o segundo tem por escopo designar
as políticas e ações institucionais que contribuirão para a formação do perfil
profissiográfico do egresso e o terceiro objetiva conferir ao curso uma visão
prospectiva e a harmonia necessária para dar conta das mudanças que ocorrem na
sociedade.
3.2 Marcos Referenciais
3.2.1 Marco Situacional
A Educação Física como campo de conhecimento e intervenção veio assumindo,
ao longo do tempo, uma grande dimensão na estrutura social e cultural. No Brasil,
houve forte influência do Método Francês e da Ginástica Calistênica, entre outros
“Métodos Ginásticos” 1, com fundamentos específicos destinados, inicialmente, a
1 Os países europeus podem ser considerados como precursores que, na teoria e na prática
contribuíram e impulsionaram esta espécie de movimento de sistematização da ginástica, os
21
militares, em seguida, de forma mais abrangente, tanto a escolares quanto a
populações especiais como: obesos, crianças, sedentários, idosos e gestantes.
Observa-se a partir do final do século XVIII, período próximo à independência,
que os ecos do desenvolvimento e da fundamentação das pedagogias do movimento
corporal na Europa começava a ter ressonância no Brasil, ainda colônia de Portugal.
Atualmente, seguindo a uma tendência mundial, as diferentes abordagens no
campo das práticas físicas e esportivas tornam-se elementos estratégicos de
promoção da saúde, devendo ser acessíveis a todos. Estas manifestadas nas formas
das ginásticas, práticas de condicionamento físico e esporte nas dimensões da
educação, da participação e do desempenho, sendo que, a Educação Física,
enquanto campo de formação e intervenção profissional, é responsável pela mediação
deste processo.
Os megaeventos esportivos são hoje vistos como elemento catalisador
importante de melhorias da qualidade de vida da população. Estes podem ajudar a
acelerar o processo de regeneração de uma cidade, não somente na prática de
atividade física, mas nas mais diversas áreas como habitação, transporte, segurança,
convivência, educação, sucesso econômico e outras, oportunizando legados tangíveis
e intangíveis.
Entre os possíveis legados de megaeventos esportivos, destacam-se aqueles
do evento em si, no contexto das práticas esportivas, quais sejam (VILLANO et al,
2008):
Construções esportivas: estádios, arenas e outros equipamentos;
Construções de infraestrutura da cidade, como obras de transporte (metrô e
etc.), alojamento de atletas;
Compras de equipamentos esportivos, de segurança, telecomunicações,
informática, etc.;
Ocupações de empregos temporários e/ou permanentes;
Abertura de novas possibilidades e oportunidades de trabalho especializado;
Promoção e realização de outros eventos;
Aumento da procura de práticas de atividades físicas por parte da população.
Além destes, cabe destacar os legados de conhecimento na área, como a
geração de informações e conhecimentos, os quais, por meio de banco de dados,
relatórios e outros poderão dar origem à produção de pesquisas científicas tanto nas
chamados Métodos Ginásticos, que emergiram na Idade Contemporânea e influenciaram sobremaneira nossos costumes em relação às práticas físicas e esportivas.
22
universidades como em outros órgãos públicos e privados de fomento à pesquisa para
possíveis publicações. E, finalmente, os legados da candidatura do evento, que
refletirão nas futuras melhorias a serem implementadas nas cidades candidatas.
Cabe acrescentar que recentemente, o Ministério da Saúde publicou a Portaria
154/2008, criando os Núcleos de Apoio à Saúde da Família com equipes
multidisciplinares. Nestas equipes, que visam apoiar as ações da Estratégia Saúde da
Família, estão inseridos, dentre outros profissionais da saúde, o profissional da
Educação Física.
Isto evidencia um novo campo de intervenção em consolidação, onde a
Educação Física passa a deslocar o seu foco na população em sua totalidade, por
meio das práticas físicas e esportivas.
A Educação Física no Contexto de Volta Redonda
Desde a origem do município de Volta Redonda, o esporte vem sendo tratado de
modo especial pelo poder público, e nesse contexto, o esporte em Volta Redonda
surge como espaço estratégico das políticas públicas, inicialmente voltadas para a
ocupação do tempo ocioso do trabalhador. Some-se a isso, as políticas públicas
implementadas, nas quais o esporte era utilizado como instrumento de controle dos
jovens.
Seguindo a tradição histórica de valorização da prática sistemática das
atividades físicas, o poder público vem incumbindo-se de preservar áreas para
práticas esportivas construídas em gestões anteriores e ampliar as instalações e
equipamentos destinados a essa prática, constituindo-se assim um incremento do
campo de intervenção para os profissionais da área.
Cabe destacar que no ano de 2011 a cidade de Volta Redonda foi aceita como
cidade sede para aclimatação para os Jogos Olímpicos de 2016. Essa iniciativa traz
um impacto positivo não apenas para a cidade, mas para toda a região ampliando as
possibilidades de atuação para o profissional de Educação Física devido aos projetos
esportivos a ela vinculados.
Há algumas décadas, Volta Redonda vem se destacando no cenário regional
como espaço privilegiado de práticas esportivas. Há de se relatar que conquistou o
primeiro lugar no Índice de Desenvolvimento do Esporte segundo a Superintendência
de Desportos do Estado do Rio de janeiro, em documento no qual apresenta o
Mapeamento do Esporte no estado, no ano de 2011.
A população do município conta com espaços públicos para as práticas
corporais, inclusive para as atividades pouco difundidas na cidade em períodos
23
anteriores, como o remo, badminton e o paddle: ginásios poliesportivos, quadras,
ginásio de skate, mini-estádios de grama sintética, kartódromo, academias ao ar livre,
estádio municipal com múltiplos espaços de atividades físicas e esportivas, clubes
recreativos, escola de remo, equitação e um complexo esportivo que contém um dos
maiores parques aquáticos públicos do país. Dessa forma, a região sul fluminense –
onde se destaca Volta Redonda - torna-se campo profícuo para a intervenção de
profissionais de Educação Física.
As Academias de Ginástica também vem sendo cada vez mais procuradas pela
população da cidade para a prática de atividades físicas, o que vem aumentando as
ofertas de trabalho para o profissional de Educação Física com o crescente
desenvolvimento de empresas no ramo fitness por meio de orientação e prescrição de
atividades individualizadas e coletivas.
Vale ressaltar ainda que a região apresenta grande potencial para o
desenvolvimento dos esportes radicais e de aventura, o que na prática configura um
espaço estratégico para atuação do profissional de Educação Física, identificado
através de projetos e instalações que contemplam estas atividades. Nesse sentido, o
Curso de Educação Física – Bacharelado, além de considerar esse tema como
transversal na formação do profissional, oferece uma disciplina específica que se
desdobra sobre esse conteúdo.
Esse movimento complexo da sociedade e das novas legislações confere à
universidade a responsabilidade de dinamizar continuamente o processo de formação
de profissionais a fim de atender às transformações do mercado dirigindo suas
atividades de ensino, pesquisa e extensão para o atendimento das novas demandas.
Assim sendo, o Projeto Pedagógico do referido Curso, seguindo as orientações do
PDI, avalia a realidade sócio-regional visando a sua adequação por meio da oferta de
vagas, assim como dos seus currículos.
3.2.2 Marco Doutrinal
A premissa norteadora deste projeto ancora-se numa concepção de instituição
de nível superior que admite o espaço acadêmico como lugar estratégico onde se
constrói, de forma criativa, uma nova geração de profissionais, cuja dinâmica não só
introduz a idéia da busca constante pelo conhecimento como também contribui para o
fortalecimento das condições de formação de cidadãos críticos e participativos,
conforme ressalta os princípios filosóficos do PDI por meio dos quatro pilares da
24
educação: aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a
conviver (DELORS, 2000).
Essa perspectiva implica a construção de uma dinâmica curricular que mantém o
processo de ensino-aprendizagem numa ebulição permanente, favorecendo a criação
de novas possibilidades de abordagens metodológicas e avanços no campo dos
saberes. O espaço de formação torna-se, assim, um grande e privilegiado espaço de
produção do conhecimento onde os alunos de forma ativa e sensata partilham a
experiência da elaboração de novas perspectivas de construção e apropriação do
conhecimento.
Há que se ressaltar, porém, que a construção do conhecimento nessa
concepção nos remete, necessariamente, para além do binômio teoria/prática
enquanto instância balizadora dessa construção. Seguindo as orientações teórico-
metodológicas institucionais e o PDI, promove-se ciclos entre ação-reflexão-ação, nos
quais se pode observar o impacto dos processos de aprendizagem, não apenas nos
esquemas cognitivos, mas também nas múltiplas habilidades e valores dos sujeitos.
Essa posição nos mostra a valorização da vivência como substrato básico e
estratégico de construção do conhecimento no qual o “fazer” ganha uma dimensão
diferente, nos remetendo aos sentidos e significados que norteiam o projeto de vida do
dos futuros profissionais da área.
Particularmente, essa perspectiva nos auxilia a compreender que o
conhecimento acadêmico não é produzido por meio de um saber artificial externo ao
sujeito, mas, como afirma Libâneo (1991), “de uma tessitura entre o conhecimento
construído historicamente e a experiência do aluno”, ou seja, o saber trazido de suas
vivências (a história local e sua história de vida) precisa necessariamente dialogar com
o conhecimento científico durante todo o período de formação.
Trata-se de um viés onde necessariamente há que se cuidar da compreensão
efetiva do cotidiano universitário para que se possa privilegiar o processo
transmissão/apropriação do conhecimento como algo dinâmico e profundamente
comprometido com a história de vida dos agentes envolvidos.
Isto posto, torna-se essencial a imbricação dinâmica e permanente do cotidiano
com a prática social do sujeito. Dessa forma, entendemos que a universidade precisa
redesenhar o seu currículo pautando-se, sobretudo, na dinâmica da vida em
sociedade e do mercado de trabalho. É nessa perspectiva que admitimos que a
universidade deva ser vista como um laboratório de práticas profissionais, onde as
trocas são vividas, enriquecidas e transformadas.
Portanto, cabe ao Curso de Educação Física – Bacharelado em primeira
instância, e a toda IES num plano maior, desenvolver propostas de
25
investigação/intervenção que contribuam para o desenvolvimento da sociedade e da
melhoria da qualidade de vida das pessoas.
Diante do referido contexto, a instituição deverá construir, dominar, ampliar,
divulgar o saber humano na expectativa de socializar o uso de novas formas de
intervenção/tecnologias, contribuindo para que a população disponha de meios que
permitam desenvolver a cidadania. Dessa forma, o processo de ensino-aprendizagem
constitui-se um meio para a transformação social.
Por outro lado, é preciso refletir sistematicamente sobre o binômio
emprego/empregabilidade na expectativa de criar perspectivas de amplo alcance
teleológico sem descuidar das questões sociais e de mercado e sob a égide da idéia
de inclusão social. Finalmente, é fundamental fomentar a idéia de indivisibilidade entre
a investigação e a intervenção, contribuindo para o delineamento de novos campos de
pesquisa, que é uma das bases nas quais se sustenta o Ensino Superior.
3.2.3 Marco Operativo
O Curso de Educação Física - Bacharelado se estrutura a partir das
normatizações institucionais contidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs)
para os cursos de Educação Física, no Estatuto e no PDI do UniFOA. Assim, se
entende que o curso deve estar permanentemente a serviço da atividade-fim da
instituição, que se encontra fundamentada na articulação de três princípios básicos
que constituem a sua política: ensino, pesquisa e extensão.
Os conteúdos curriculares articulados nas disciplinas do Curso de Educação
Física - Bacharelado são guiados pelos critérios da orientação científica, da integração
teoria/prática e do conhecimento do homem sobre a sua corporeidade, cultura e
sociedade, criando, assim, as possibilidades de interação desses conceitos que
permitem a intervenção profissional conforme orientação das suas DCNs.
Sendo assim, o corpo docente adota ações que permitem o desenvolvimento de
competências e habilidades de acordo com a Resolução CNE/CES 007/2004:
de cunho Generalista: atenção à saúde, atenção à educação, tomada
de decisões, comunicação, liderança, planejamento, supervisão e
gerenciamento, educação continuada de estudo.
de cunho Específico: sólida formação nas áreas de conhecimento que
caracterizam a identidade do curso, estar capacitado para intervir em
todas as dimensões de seu campo, ter como responsabilidade disseminar
e aplicar conhecimentos teóricos e práticos, conhecendo as diversas
manifestações e expressões da Atividade Física/Movimento
26
Humano/Motricidade Humana presentes na sociedade, conforme
determinam as Diretrizes Curriculares Nacionais.
3.3 Objetivos do Curso
O Curso de Educação Física - Bacharelado do UniFOA objetiva:
Proporcionar uma formação de modo a atender às diferentes
manifestações do movimento humano presentes na sociedade,
considerando as características regionais e os diferentes interesses
identificados com o campo de atuação profissional;
Oferecer possibilidades de apropriação de conhecimentos por meio de
ensino, pesquisa e extensão, que permita ao Bacharel um domínio de
competências de natureza técnico-instrumental, estruturadas a partir de
uma atitude crítico-reflexiva;
Formar um profissional que domine o estudo e a aplicação do movimento
humano, com foco nas diferentes formas e modalidades do exercício
físico, da ginástica, do jogo, do esporte, da luta/arte marcial, da dança,
nas perspectivas da prevenção de problemas de agravo da saúde,
promoção, proteção e reabilitação da saúde, da formação cultural, da
educação e da reeducação motora, do rendimento físico-esportivo, do
lazer, da gestão de empreendimentos relacionados às atividades físicas,
recreativas e esportivas, além de outros campos que oportunizem ou
venham a oportunizar a prática de atividades físicas, recreativas e
esportivas;
Assegurar ao discente uma formação generalista, humanista e crítica,
qualificadora da intervenção acadêmico-profissional, fundamentada no
rigor científico, na reflexão filosófica e na conduta ética;
Qualificar o discente para analisar criticamente a realidade social, para
nela intervir acadêmica e profissionalmente por meio das diferentes
manifestações e expressões do movimento humano, visando a formação
e o enriquecimento cultural das pessoas, para aumentar as possibilidades
de adoção de um estilo de vida fisicamente ativo e saudável.
3.4 Metas
O Curso de Educação Física - Bacharelado do UniFOA tem como perspectiva
formar profissionais de Educação Física com capacidade crítica e capaz de intervir e
27
transformar o meio circunjacente. Para tanto, o Curso fundamenta-se numa base
humanista capaz de viabilizar a construção desse perfil de homem, reflexivo,
comunicativo e portador de um profundo discernimento ético-estético.
Sendo assim, as metas aqui estabelecidas são orientadas pelas metas do PDI
2012/2016 do Unifica e garantem a efetivação da proposta apresentada para o curso
em relação ao segmento:
Docente:
Participação de 60% dos professores em atividades pedagógicas
promovidas pela Instituição;
Aumento em 60% o número de docentes participando de projetos de
pesquisa;
Aumento de 50% do número de projetos aprovados por instituições de
fomento externo (FAPERJ/CAPES/CNPQ);
Aumento de 50% do número de artigos científicos publicados em
periódicos indexados, livros ou capítulos de livros.
Diminuir o número de trancamentos ou cancelamentos das matrículas
em 10%;
Realização de, no mínimo, uma reunião bimestral com o NDE;
Realização de, no mínimo, 20 projetos (extensão, atividades
complementares, etc.) para os discentes. Observa-se que, no ano
anterior, foram realizados 17 ações.
Estimular a participação dos docentes em programas de mestrado e
doutorado, visando atingir o total de 80% de docentes titulados em
programas stricto sensu, sendo destes, 45% de doutores;
Discente:
• Aumento em 25% a participação dos discentes em eventos científicos
por período letivo;
• Aumento de 50% o número de Projetos de Iniciação Científica (PIC);
• Aumento de 50% o número de discentes participantes de Projetos de
Iniciação Científica (PIC).
28
3.5 Perfil Profissiográfico
O perfil profissiográfico dos egressos do Curso de Educação Física -
Bacharelado do UNIFOA propicia ao profissional um conhecimento amplo do campo
da Educação Física, bem como as diferentes possibilidades de articulação numa
perspectiva interdisciplinar.
Os egressos do Curso de Educação Física - Bacharelado do UniFOA devem
apresentar os seguintes atributos essenciais:
Compreensão clara de que a área da Educação Física necessariamente
constitui espaço interdisciplinar;
Discernimento para perceber que embora esta área se constitua a partir
de fundamentos científicos do campo das ciências biológicas, da saúde,
das ciências exatas e humanas, não ocorre uma hierarquização entre os
conteúdos provenientes dessas áreas.
Além do exposto, vale asseverar que o domínio do conhecimento da Educação
Física deve ser sólido e consistente para permitir ao egresso não só pensar de forma
crítica a área, mas, sobretudo para capacitá-lo a dialogar com outros campos, outros
saberes na perspectiva de construir novas possibilidades de atuação profissional.
O conhecimento advindo da dimensão pedagógica da Educação Física nos
permite compreender que o profissional independente do campo de atuação,
caracteriza-se, basicamente pela ação docente. Por essa razão, o Curso, norteado por
uma perspectiva ampla de docência, prioriza a exploração e a discussão crítica dos
processos didático-pedagógicos dos diferentes elementos da Educação Física que se
nos apresentam diversos campos de atuação. Ressalta-se que esses elementos são
analisados levando-se em conta o processo de apropriação o que, na prática, reflete a
ênfase do estudo ora no caráter andragógico, ora no caráter pedagógico da
intervenção proposta.
Portanto, o Curso de Educação Física - Bacharelado articula o seu campo de
conhecimento com o Curso de Educação Física – Licenciatura, ambos do UniFOA,
entrelaçando as duas modalidades de formação profissional e assumindo uma
complementaridade do saber necessário ao profissional do século XXI.
3.5.1 Competências e Habilidades
O perfil do Bacharel constitui-se por meio de competências de natureza político-
social, ético-moral, técnico-profissional e científica. A formação do discente deve ser
concebida, planejada e avaliada visando à aquisição e desenvolvimento das seguintes
competências e habilidades:
29
Dominar os conhecimentos conceituais, procedimentais e atitudinais
específicos da Educação Física e aqueles advindos das ciências afins,
orientados por valores sociais, morais, éticos e estéticos próprios de uma
sociedade plural e democrática.
Pesquisar, conhecer, compreender, analisar, avaliar a realidade social
para nela intervir acadêmica e profissionalmente, por meio das
manifestações e expressões do movimento humano, tematizadas, como
foco nas diferentes formas e modalidades do exercício físico, da
ginástica, do jogo, do esporte, da luta/arte marcial, da adoção de um
estilo de vida fisicamente ativo e saudável.
Intervir acadêmica e profissionalmente de forma deliberada, adequada e
eticamente balizada nos campos da prevenção, promoção, proteção e
reabilitação da saúde, da formação cultural, da educação e reeducação
motora, do rendimento físico-esportivo, do lazer, da gestão de
empreendimentos relacionados às atividades físicas, recreativas e
esportivas, além de outros campos que oportunizem ou venham a
oportunizar a prática de atividades físicas, recreativas e esportivas.
Participar, assessorar, coordenar, liderar e gerenciar equipes
multiprofissionais de discussão, de definição e de operacionalização de
políticas públicas e institucionais nos campos da saúde, do lazer, do
esporte, da educação, da segurança, do urbanismo, do ambiente, da
cultura, do trabalho, dentre outros.
Diagnosticar os interesses, as expectativas e as necessidades das
pessoas (crianças, jovens, adultos, idosos, pessoas portadoras de
deficiências, de grupos e comunidades especiais) de modo a planejar,
prescrever, ensinar, orientar, assessorar, supervisionar, controlar e
avaliar projetos e programas de atividades físicas, recreativas e
esportivas nas perspectivas da prevenção, promoção, proteção e
reabilitação da saúde, da formação cultural, da educação e reeducação
motora, do rendimento físico-esportivo, do lazer e de outros campos que
oportunizem ou venham a oportunizar a prática de atividades físicas,
recreativas e esportivas.
Conhecer, dominar, produzir, selecionar e avaliar os efeitos da aplicação
de diferentes técnicas, instrumentos, equipamentos, procedimentos e
metodologias para a produção e a intervenção acadêmico-profissional em
Educação Física nos campos da prevenção, promoção, proteção e
reabilitação da saúde, da formação cultural, da educação e reeducação
30
motora, do rendimento físico-esportivo, do lazer e de outros campos que
oportunizem ou venham a oportunizar a prática de atividades físicas,
recreativas e esportivas.
Acompanhar as transformações acadêmico-científicas da Educação
Física e de áreas afins mediante a análise crítica da literatura
especializada com o propósito de contínua atualização e produção
acadêmico-profissional.
Utilizar recursos da tecnologia, da informação e da comunicação de forma
a ampliar e diversificar as formas de interagir com as fontes de produção
e de difusão, de conhecimentos específicos da Educação Física e de
áreas afins, com o propósito de contínua atualização e produção
acadêmico-profissional.
3.5.2 Campos de atuação
Segundo a Lei Federal nº 9.696, de 1º de setembro de 1998, compete ao
Profissional de Educação Física coordenar, planejar, programar, supervisionar,
dinamizar, dirigir, organizar, avaliar e executar trabalhos, programas, planos e
projetos, bem como prestar serviços de auditoria, consultoria e assessoria, realizar
treinamentos especializados, participar de equipes multidisciplinares e
interdisciplinares e elaborar informes técnicos, científicos e pedagógicos, todos nas
áreas de atividades físicas, do desporto e do lazer.
O Profissional de Educação Física é especialista em atividades físicas, nas suas
diversas manifestações – ginásticas, exercícios físicos, desportos, jogos, lutas,
capoeira, artes marciais, danças, atividades rítmicas, expressivas e acrobáticas,
musculação, lazer, recreação, reabilitação, ergonomia, relaxamento corporal, ioga,
exercícios compensatórios à atividade laboral e do cotidiano e outras práticas
corporais, tendo como propósito prestar serviços que favoreçam o desenvolvimento da
educação e da saúde, contribuindo para a capacitação e/ou restabelecimento de
níveis adequados de desempenho e condicionamento fisiocorporal dos seus
beneficiários, visando à consecução do bem-estar e da qualidade de vida, da
consciência, da expressão e estética do movimento, da prevenção de doenças, de
acidentes, de problemas posturais, da compensação de distúrbios funcionais,
contribuindo ainda, para consecução da autonomia, da autoestima, da cooperação, da
solidariedade, da integração, da cidadania, das relações sociais e a preservação do
meio ambiente, observados os preceitos de responsabilidade, segurança, qualidade
técnica e ética no atendimento individual e coletivo.
31
A Intervenção Profissional é a aplicação dos conhecimentos científicos,
pedagógicos e técnicos, sobre a atividade física, com responsabilidade ética. Ela é
dirigida a indivíduos e/ou grupos-alvo, de diferentes faixas etárias, portadores de
diferentes condições corporais e/ou com necessidades de atendimentos especiais e
desenvolve-se de forma individualizada e/ou em equipe multiprofissional, podendo,
para isso, considerar e/ou solicitar avaliação de outros profissionais, prestar
assessoria e consultoria.
Treinamento Desportivo
Intervenção: Identificar, diagnosticar, planejar, organizar, dirigir, supervisionar,
executar, programar, ministrar, prescrever, desenvolver, coordenar, orientar, avaliar e
aplicar métodos e técnicas de aprendizagem, aperfeiçoamento, orientação e
treinamento técnico e tático, de modalidades desportivas, na área formal e não formal.
Preparação Física
Intervenção: Diagnosticar, planejar, organizar, supervisionar, coordenar,
executar, dirigir, programar, ministrar, desenvolver, prescrever, orientar e aplicar
métodos e técnicas de avaliação, prescrição e orientação de atividades físicas,
objetivando promover, otimizar, reabilitar, maximizar e aprimorar o funcionamento
fisiológico orgânico, o condicionamento e o desempenho físico dos praticantes das
diversas modalidades esportivas, acrobáticas e artísticas.
Avaliação Física
Intervenção: Diagnosticar, planejar, organizar, supervisionar, coordenar,
executar, dirigir, programar, ministrar, desenvolver, prescrever, orientar, identificar
necessidades, desenvolver coleta de dados, entrevistas, aplicar métodos e técnicas de
medidas e avaliação cineantropométrica, biomecânica, motora, funcional,
psicofisiológica e de composição corporal, em laboratórios ou no campo prático de
intervenção, com o objetivo de avaliar o condicionamento físico, os componentes
funcionais e morfológicos e a execução técnica de movimentos, objetivando orientar,
prevenir e reabilitar o condicionamento, o rendimento físico, técnico e artístico dos
beneficiários.
Recreação em Atividade Física
Intervenção: Diagnosticar, identificar, planejar, organizar, supervisionar,
coordenar, executar, dirigir, assessorar, dinamizar, programar, ministrar, desenvolver,
prescrever, orientar, avaliar e aplicar atividades físicas de caráter lúdico e recreativo,
32
objetivando promover, otimizar e restabelecer as perspectivas de lazer ativo e bem
estar psicossocial e as relações sócio-culturais da população.
Prescrição de Atividades Físicas
Intervenção: Diagnosticar, planejar, organizar, supervisionar, coordenar,
executar, dirigir, assessorar, dinamizar, programar, desenvolver, prescrever, orientar,
avaliar, aplicar métodos e técnicas motoras diversas, aperfeiçoar, orientar e ministrar
os exercícios físicos, objetivando promover, otimizar, reabilitar e aprimorar o
funcionamento fisiológico orgânico, condicionamento e o desempenho fisiocorporal,
orientar para: o bem-estar e o estilo de vida ativo, o lazer, a sociabilização, a
educação, a expressão e estética do movimento, a prevenção de doenças, a
compensação de distúrbios funcionais, o restabelecimento de capacidades
fisiocorporais, a auto-estima, a cidadania, a manutenção das boas condições de vida e
da saúde da sociedade.
Gestão em Educação Física, Esporte e Lazer
Intervenção: Diagnosticar, identificar, planejar, organizar, supervisionar,
coordenar, executar, dirigir, assessorar, dinamizar, programar, ministrar, desenvolver,
prescrever, prestar consultoria, orientar, avaliar e aplicar métodos e técnicas de
avaliação na organização, administração e/ou gerenciamento de instituições,
entidades, órgãos e pessoas jurídicas cujas atividades fins sejam atividades físicas
e/ou desportivas.
Proteção, Prevenção, Promoção e Reabilitação da Saúde
Intervenção: Diagnosticar, identificar, planejar, organizar, supervisionar,
coordenar, executar, dirigir, assessorar, dinamizar, programar, ministrar, desenvolver,
prescrever, apoiar, orientar, avaliar e aplicar métodos e técnicas de práticas físicas e
esportivas em equipes multiprofissionais cuja finalidade seja favorecer escolhas
saudáveis pela população.
4 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
A matriz curricular do Curso de Educação Física – Bacharelado opta pela
organização de uma dinâmica curricular que preserva um espaço para o conhecimento
identificador da área e outro para os aprofundamentos, resguardando um espaço
estratégico para a veiculação e legitimação de conhecimentos identificadores do
33
campo de conhecimento do Bacharel em Educação Física por meio da instauração de
uma visão interdisciplinar.
4.1 Princípios Norteadores
A organização curricular do Curso procura articular as unidade de conhecimento
de formação específica e ampliada, conforme orientação das Diretrizes Curriculares
Nacionais - DCNs, definindo as denominações, ementas e cargas horárias destas em
coerência com o marco conceitual e as competências e habilidades almejadas para o
profissional que o Curso pretende formar.
A Formação Ampliada abrange as seguintes dimensões do conhecimento:
relação ser humano com a sociedade;
biológica do corpo humano;
produção do conhecimento científico e tecnológico.
A Formação Específica abrange os conhecimentos identificadores da Educação
Física com as seguintes dimensões:
culturais do movimento humano;
técnico-instrumental;
didático-pedagógico
Para isso, o Curso organiza-se em torno de quatro eixos temáticos:
Aprender a aprender: fomentar o espírito investigativo e a
aprendizagem de forma autônoma, bem como o a compreensão do
real, a criticidade e o discernimento;
Aprender a fazer: Habilitar-se a ingressar no mercado de trabalho,
tendo como foco a formação técnica e profissional, o comportamento
social, a aptidão para o trabalho em equipe e a capacidade de tomar
iniciativa;
Aprender a ser: preparar-se para agir com autonomia, solidariedade
e responsabilidade mediante a participação em atividades nas quais o
discente toma consciência de seu papel social. Desenvolver a
autoestima, o autoconceito, gerando autoconfiança e
autodeterminação.
Aprender a conviver: ter a capacidade de comunicar-se, interagir,
não agredir, decidir em grupo, cuidar de si, do outro e do lugar em
34
que se vive, valorizando o saber social, a interdependência entre os
seres humanos e as diferenças.
4.2 Currículo do Curso
Pensar um currículo no âmbito das Instituições de Ensino Superior no Brasil,
seja no setor público ou privado, implica sempre considerar, além das questões de
ordem política, o desenvolvimento científico-tecnológico mundial sem se descuidar da
dinâmica das questões nacionais. Essas questões não só conferem às Instituições de
Ensino Superior um lugar estratégico no âmbito do desenvolvimento científico
tecnológico, mas, sobretudo, no desenvolvimento de uma ampliada consciência social.
O conceito de dinâmica curricular nos permite pensar o currículo na perspectiva
processual: curso ou caminho (HOUAISS, 2001). Isso significa dizer que os diferentes
atores sociais têm que negociar sentidos, crenças, valores acerca do que entendem
por humano e por universidade. Portanto, a necessidade de construção de um projeto
pedagógico plural e dinâmico, que considera os possíveis confrontos, divergências e
pontos de tensões, que expressam variados interesses e crenças, tornou-se iminente.
É, pois com esse pano de fundo que temos que trabalhar o desenvolvimento de
uma dinâmica curricular. A intelectualidade brasileira tem o compromisso de despertar
a consciência de nossos jovens para as questões sociais e desafiá-los a propor
soluções criativas. Dessa forma, a pesquisa deve ser o mote do trabalho acadêmico.
O papel da Instituição de Ensino Superior deve ser o de oferecer não apenas
um ensino de qualidade, mas, sobretudo, novos referenciais para a sociedade em que
vivemos, sejam no campo científico tecnológico, sejam no campo social.
Nesse contexto, entende-se que a responsabilidade social figura como conditio
sine qua non para construir um currículo que garanta um ensino de qualidade, não só
em termos científicos e tecnológicos, mas, sobretudo, baseado em uma arrojada
formação política e cultural de seus alunos.
Precisa-se, portanto, ter como premissa a busca do exercício pleno da
cidadania o qual, erigido como princípio, há de tornar-se a um só tempo, valor
praticado por seus dirigentes, docentes, funcionários e discentes. A prática do respeito
ao outro, as diferenças, as desigualdades, torna-se a práxis junto à população, na
atuação profissional futura de seus egressos.
Finalmente, cabe dizer que o currículo em toda a sua dinâmica deve remeter a
ideia de que não há conhecimento neutro, que o modus fasciendi é que faz a
diferença. Por essa razão, a prática profissional que lhe é subjacente deve sempre ser
orientada por valores que conduzam à justiça social, ao permanente investimento no
35
desenvolvimento da autonomia do ser humano e emancipação da sociedade
brasileira.
4.2.1 Formas de realização da interdisciplinaridade
Ao focar a interdisciplinaridade como um elemento vital na formação do Bacharel
em Educação Física cuja existência profissional habita uma área de constantes e
heterogêneos diálogos, o Curso mais do que possibilitar, invoca o seu trabalho no
cotidiano da formação.
A interdisciplinaridade trabalhada através de projetos de extensão e de iniciação
científica merece destaque por representar uma excelente estratégia para propiciar a
construção coletiva do conhecimento e a problematização de contextos ligados à vida
profissional futura.
Com isso, cada professor se preocupa em significar seu conteúdo na vida
profissional futura do discente conduzindo um diálogo que ultrapassa a fronteira da
linearidade disciplinar e busca o aprender a aprender e o aprender a fazer associados
ao aprender a ser e ao aprender a conviver.
Através da vivência de situações de aprendizagem diversificada, onde o aluno se
depara com o diferente, conhecimentos das variadas disciplinas são mobilizados e
competências são desenvolvidas. Trabalhar com projetos de extensão e de iniciação
científica, porém, implica romper com paradigmas educacionais que colocam o foco no
processo de ensino e não no de aprendizagem e demanda a reorganização de tempos
e espaços tradicionalmente cristalizados pelas grades curriculares. O aluno pode
assim, analisar e problematizar a realidade e nela provocar intervenções.
O curso universitário busca preparar o aluno para a vida e esta não propõe,
como alerta Perrenoud (2000), situações sob medida, nem faz um contexto didático
que dose as dificuldades. Daí a importância da construção de competências,
oportunizada em várias situações de aprendizagem diferenciadas.
Dentre as metas a serem alcançadas pelo curso está a construção de
competências, que deve ser vista como a mais importante delas. Essa construção não
se dá ancorada no vazio e por isso a mobilização de conteúdos disciplinares é
fundamental. A mobilização se dá no enfrentamento das situações-problema
levantadas e deve ocorrer de modo articulado e continuado.
4.3 Acessibilidade
O UniFOA, atento aos princípios da Lei 10.845, de 5/3/2004 e aos demais
documentos legais que tratam da inclusão e atendimento educacional às pessoas
36
com deficiência e/ou dificuldades acentuadas de aprendizagem (DAA) preocupa-se
com o registro e atendimento a todos os candidatos ao vestibular e aos alunos
matriculados na instituição.
Para isso, criou-se o Núcleo de Acessibilidade (Portaria UniFOA 058/13),
subordinado à Presidência da FOA, que tem por objetivo propor e viabilizar ações
inclusivas a todos os públicos da instituição, por meio de eliminação de barreiras que
possam dificultar o desenvolvimento acadêmico e social na IES.
Além disso, a instituição conta com o Núcleo de Apoio ao Discente e Docente -
NADD, supervisionado pelo Setor Pedagógico Institucional que tem como propósito o
estudo, a pesquisa e o planejamento de recursos didático-pedagógicos e o
acompanhamento dos alunos com deficiência e/ou DAA, de forma a possibilitar a
inclusão desse aluno e, consequentemente, sua aprendizagem.
Ao candidato com deficiência e/ou DAA ao vestibular são oferecidas as
condições necessárias para a realização da prova, como salas especiais com
acompanhamento pedagógico, recursos necessários a cada deficiência e
procedimentos específicos da banca de correção.
Aos alunos matriculados, após registro na ficha de matrícula, é enviada carta-
convite para comparecimento ao Núcleo de Apoio ao Discente e Docente (NADD) para
entrevista, momento em que se registram as necessidades de cada aluno para
encaminhamento a todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem.
Nessa perspectiva, o UniFOA, considerando os aspectos humanos e sociais do
direito à inclusão, preocupa-se com a acessibilidade de maneira ampla, como defende
Sassaki (2002):
- Acessibilidade atitudinal: o NADD e o Núcleo de Acessibilidade realizam
palestras e oficinas de sensibilização às questões de acessibilidade, de forma a
envolver e conscientizar todos os envolvidos no processo educacional sobre a
importância do respeito à diversidade. Participam dessas atividades: coordenadores,
professores e funcionários. Há, também, campanhas educativas que abordam temas
como, respeito às necessidades das pessoas com deficiência e/ou DAA (prioridade no
atendimento, atendimento pedagógico diferenciado, respeito às vagas de
estacionamento, etc).
- Acessibilidade arquitetônica: as instalações dos campi do UniFOA estão
adequadas para receberem os alunos com deficiência, incluindo os elementos de
urbanização concernentes às exigências legais: passagens de uso comunitário e
itinerários livres e amplos, banheiros públicos dispondo dos recursos exigidos, reserva
de vagas para estacionamento de veículos, elevadores, escadas e rampas de acordo
com as normas de acessibilidade.
37
- Acessibilidade metodológica: o aluno com deficiência e/ou DAA são
acompanhados desde o momento em que se vinculam à IES, sejam com o candidato
ao vestibular, sejam como alunos. O NADD acompanha o processo pedagógico do
curso, realizando reuniões periódicas com os docentes, de forma a planejar e executar
as adaptações curriculares necessárias a cada caso, inclusive o que se refere aos
procedimentos avaliativos.
- Acessibilidade programática: ao ingressar na IES, o aluno, em entrevista
com o NADD, toma ciência de seus direitos, momento em que é apresentada a
legislação referente à acessibilidade, os recursos e acompanhamento pedagógico
oferecidos pela instituição.
- Acessibilidade instrumental: o UniFOA, preocupado em favorecer a
verdadeira inclusão do aluno com deficiência e/ou DAA, está equipando seus espaços
pedagógicos, com as ferramentas necessárias a cada tipo de deficiência, adquirindo
softwares, equipamentos e mobiliário que possibilitem a aprendizagem do aluno
incluído.
- Acessibilidade nos transportes: o acesso aos campi é realizado mediante o
uso de linhas regulares de transporte coletivo, cuja adaptação está em conformidade
com as normas de acessibilidade das Leis Nº 10.048 e Nº 10.098/2000 e o Decreto-Lei
N5296/2004. O UniFOA disponibiliza também ônibus gratuitos da própria instituição
para deslocamento dos alunos, bem como adequou em seus campi a infraestrutura,
solicitando pontos de paradas mais próximos à entrada dos campi.
4.3.1 Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS
Em atendimento à legislação vigente, que dispõe sobre a inclusão da disciplina
de Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, nos cursos de Educação Superior, o Curso
de Educação Física – Bacharelado do UniFOA oferece aos seus alunos a disciplina de
LIBRAS como componente curricular optativo, validando a carga horária cursada como
atividade complementar.
4.4 Disciplinas em Laboratórios
A investigação como prática de aprendizagem é implementada como eixo
articulador dos conteúdos teóricos/práticos de todas as disciplinas do curso, que é
explorada e desenvolvida sob diferentes enfoques, mantendo as especificidades de
38
cada uma delas.
Essa concepção de implementação permite diminuir a dicotomização entre teoria
e prática além de estimular o aluno para o raciocínio multidisciplinar e integrado das
disciplinas.
As atividades de prática de laboratório estão presentes nas disciplinas que
requerem essa habilidade. Essas disciplinas procuram estimular a aplicação prática
dos diferentes conteúdos, adequando-se ao nível de complexidade exigido pelo Curso.
4.5 Disciplina para Desenvolvimento do Trabalho de Conclusão do Curso
Com a intenção de fomentar uma postura investigativa nos alunos, encontram-
se distribuídas em dois (2) anos letivos disciplinas que contemplam o estímulo, a
orientação e o acompanhamento da elaboração e realização de trabalhos acadêmicos
e científicos.
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é desenvolvido ao longo de
disciplinas que convergem para a construção de um artigo científico ou de uma
monografia que busque problematizar, investigar e compreender fenômenos ligados à
realidade concreta da prática profissional do futuro graduado. O artigo científico pode
ser desenvolvido individual ou coletivamente, com o máximo de três discentes
envolvidos de acordo com o Manual de Trabalho de Conclusão de Curso.
Em um primeiro momento, os alunos elaboram um plano de intenção de
pesquisa com acompanhamento do professor da disciplina de Metodologia da
Pesquisa Científica e também do pretendido professor-orientador. Em seguida, a
intenção do orientador e do plano de pesquisa dos discentes é apreciada pelo
Coordenador de TCC, para dar continuidade ao trabalho.
No quarto ano, o trabalho finalizado é defendido perante banca examinadora. A
intenção de pesquisa, o orientador e os examinadores da banca deverão ser
contemplados pelas Linhas de Pesquisa do Curso de Educação Física – Bacharelado.
Os procedimentos que vão desenhar a trajetória do TCC, desde a elaboração
do plano de intenção de pesquisa até a sua defesa, deverão estar em conformidade
com as recomendações do Manual de Trabalho de Conclusão de Curso do Curso de
Educação Física e em consonância com o Manual Institucional para Elaboração de
Trabalhos Acadêmicos.
Desse modo, busca-se fomentar e favorecer o desenvolvimento do
pensamento científico e a produção de pesquisas científicas que vão ao encontro das
necessidades referentes à formação profissional em Educação Física, contribuindo
com o repensar das práticas dos futuros profissionais, tanto nos espaços de
39
intervenção quanto na vida em sociedade, possibilitando aos alunos a concepção de
um pensamento mais crítico e criativo.
4.6 Educação para as relações étnico-raciais
A entrada das Ciências Humanas no contexto da produção do conhecimento
incluiu paradigmas científicos que modificaram a forma de olhar os fenômenos,
entendendo estes, também, como produtos da organização social.
A título de exemplo, podemos citar a valorização do conhecimento produzido
pelo senso comum, os estudos históricos e sociopolíticos acerca das mulheres,
negros, índios, homossexuais, entre outros grupos considerados como minoritários.
Entendemos que pertencer a grupos minoritários está associado a preconceito e
discriminação por parte da maioria (GOELLNER et al, 2009). Esses preconceitos que
ainda se manifestam, mesmo de maneira silenciosa, nas mais diversas esferas
sociais, vem sendo trabalhados desde o “chão da escola” até o ensino superior.
O curso de Educação Física do UniFOA elegeu algumas disciplinas
consideradas como privilegiadas para tais debates. Na prática, buscamos oferecer
atividades que localizem no conjunto de seus conteúdos específicos as discussões
acerca das relações étnico-raciais.
DISCIPLINAS
A disciplina “Lutas”, oferecida no segundo ano, faz menção à cultura afro-
brasileira, quando estuda a história da capoeira, rica no trato da exclusão dos negros e
sua posterior inclusão e reconhecimento.
A disciplina “Atletismo”, oferecida no primeiro ano, faz menção à cultura afro-
brasileira, quando estuda a história do atletismo apontando e discutindo a constituição
corporal do negro e seu papel no desenvolvimento deste desporto.
A disciplina “Basquetebol”, oferecida no terceiro ano, o professor estabelece
uma relação entre o Basquetebol de rua e o de quadra. Nesse momento, a discussão
perpassa vários vieses da cultura negra mundial.
A disciplina de “Dança e Folclore”, oferecida no segundo ano, as relações
étnico raciais e os aspectos históricos e antropológicos da dança tomam forma uma
vez estuda a riqueza que nos é apresentada na miscigenação da população brasileira
através de suas brincadeiras, cânticos e danças. Os folguedos enfatizam a grande
influência afro em nossas manifestações rítmicas e religiosas.
A disciplina “Metodologias contemporâneas de recreação”, oferecida no
primeiro ano, as relações étnico raciais aparecem no estudo dos jogos e brincadeiras
40
que hoje atende o espaço contemporâneo da recreação, resgatando a vivência das
brincadeiras, jogos populares e sua origem.
A disciplina “História da Educação Física”, oferecida no primeiro ano,
estabelece um diálogo com a cultura “afrodescendente” quando discute a influência da
Abolição da Escravatura na constituição e concepção do corpo no período do
Higienismo (1850-1930).
A disciplina “Corporeidade Humana”, oferecida no segundo ano, discute os
signos corporais, marcas escritas nos corpos pelo processo de enação (passado,
presente e futuro). O racismo é abordado como uma das formas de exclusão da
sociedade atual, que deve fazer parte do trabalho docente do professor de Educação
Física.
A disciplina “Futebol e Futsal”, oferecida no primeiro ano, possibilita a
discussão do papel do negro no desenvolvimento do esporte no Brasil, através da
apresentação da história do futebol, que se apresenta num primeiro momento
extremamente excludente, logo após sendo tomada pelas classes menos
privilegiadas.
5 MATRIZ CURRICULAR
A Matriz Curricular do Curso de Educação Física – Bacharelado, possui periodicidade anual. Ano Disciplinas Teórica Prática Total Hs
1º Anatomia Humana 50 30 80
Atletismo 50 30 80
Produção Textual Acadêmica 80 0 80
Futebol e Futsal 50 30 80
Metodologias Contemporâneas de Recreação 50 30 80
Handebol 50 30 80
Histologia e Bioquímica 70 10 80
História da Educação Física 60 20 80
Ginástica Geral 50 30 80
Organização e Gestão de Eventos em Educação Física
60 20 80
Prática como Componente Curricular/Campo III
0 80 80
2º Dança e Folclore 60 20 80
Aprendizagem e Desenvolvimento Motor 70 10 80
41
Teoria do Esporte e do Lazer 80 0 80
Corporeidade Humana 80 0 80
Fisiologia Geral 60 20 80
Natação e Atividades Aquáticas 50 30 80
Cineantropometria e Avaliação Funcional 50 30 80
Voleibol 50 30 80
Lutas 40 40 80
Socorros de Urgência e Lesões Esportivas 60 20 80
Prática como Componente Curricular/Campo II
0 40 40
3º Basquetebol 50 30 80
Educação Física e Saúde Coletiva 70 10 80
Educação Física Para Pessoa com Deficiência 60 20 80
Fisiologia do Exercício 70 10 80
Cinesiologia 80 0 80
Metodologia do Ensino de Atividades de Academia 50 30 80
Musculação 50 30 80
Política e Legislação da Educação Física e do Esporte
80 0 80
Filosofia e Sociologia do Esporte 80 0 80
Prática como Componente Curricular/Campo III
0 40 40
4º Administração e Marketing Desportivo 80 0 80
Metodologia da Pesquisa Científica e TCC 70 10 80
Atividades Físicas Gerontológicas 60 20 80
Métodos de Intervenção Profissional em Educação Física
80 0 80
Bases Teórico Metodológicas do Treinamento Desportivo
60 20 80
Eletiva 80 0 80
Tópicos Especiais em Educação Física 60 20 80
Optativa - LIBRAS 40 0 40
Atividades Complementares*
0 200 200
Estágio Profissional Supervisionado**
0 400 400
Orientação de Trabalho de Conclusão de Curso***
40 0 40
TOTAL 3720
*CH Integralizada no decorrer do Curso.
**CH Integralizada a partir do 3º ano.
42
***CH Integralizada no 3º ano
NATUREZA
Descrição C.H. Min.
C.H. Máx.
CCC Conteúdos Curriculares Científico-Culturais 2800 2800
EL Eletiva 80 80
PCC/CAMPO Prática como Componente Curricular/Campo 160 160
AC Atividades Complementares 200 200
ES Estágio Profissional Supervisionado 400 400
OT Orientação de Trabalho de Conclusão de Curso 40 40
Optativa 0 40
TOTAL 3.680 3720
5.1 Ementário e Bibliografia Básica e Complementar
1º Ano
Disciplina: Atletismo
Ementa: Estudo sobre a gênese do atletismo e sua evolução. O Reconhecimento de sua importância cultural,
educacional, biológica e ambiental no contexto social. A participação da cultura afro-brasileira na consolidação
do atletismo no cenário esportivo nacional. Fundamentos técnicos, físicos, psicológicos e táticos das corridas,
marchas, saltos, lançamentos e arremessos. Análise e desenvolvimento do para-atletismo em âmbito nacional
e mundial, bem como suas regras. Conhecimento e identificação das súmulas e seu preenchimento.
Embasamento teórico-prático de arbitragem.
Bibliografia básica:
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ATLETISMO; GOZZOLLI, Charles; PIRES, Alda Martins. Miniatletismo -
Iniciação ao esporte. guia prático de atletismo para crianças. Manaus: CBAT. 2011. 60 p.:il.
IDE, Bernardo Neme; LOPES, Charles Ricardo; SARRAIPA, Mário Ferreira. Fisiologia do treinamento
esportivo: força, velocidade, resistência, periodização e habilidades psicológicas. São Paulo: Phorte,
2010. 283 p.
OLIVEIRA, Sávio Assis de. Reinventando o esporte: possibilidades da prática pedagógica. 3. ed.
Campinas:Autores Associados. 2010. xiii, 217 p.: il.
Bibliografia complementar:
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ATLETISMO. Regras oficiais de atletismo. Rio de Janeiro, Brasil: N.
Informado 2007. 216p.
DEVIDE, Fabiano Pries. Genero e mulheres no esporte. Historia das mulheres nos jogos olimpicos
modernos. Ijui, Brasil:Unijuí. 2005. 142p.
FIGUEIRA, Márcia Luiza Machado; et al. Gênero e raça: inclusão no esporte e lazer. Porto Alegre: Ministerio
do Esporte. 2009. 34 p.
SADI, Renato Sampaio. Pedagogia do esporte: descobrindo novos caminhos. 1. ed. São Paulo:Ícone Editora.
2010. 215 p.: il.
STIGGER, Marco Paulo; LOVISOLO, Hugo. Esporte de rendimento e esporte na escola. Campinas: Autores
43
Associados, 2009.
Disciplina: Anatomia Humana
Ementa: Anatomia Humana Aplicada para a Educação Física. O conhecimento como base de estudo da
prática física, compreendendo os Sistemas Corporais como um todo e suas partes individualmente, visando
estabelecer uma noção do padrão morfológico, das relações morfofuncionais entre os órgãos e estruturas
anatômicas. Partindo do Sistema locomotor; Sistema circulatório; Sistema respiratório; Sistema Digestivo;
Sistema Urinário; Sistema Reprodutor masculino e feminino; Sistema sensorial e Sistema Nervoso.
Fundamentos didáticos aplicados em aulas de caráter exploratório teórico/prático em cadáveres pré-
dissecados incentivando a produtividade individual.
Bibliografia básica:
AGUR, Anne M. R; DALLEY, Arthur F; MOORE, Keith L . Anatomia orientada para a clínica. 6. ed. Rio de
Janeiro:Guanabara Koogan. 2011. xxxi, 1104 p. : il., retrs.
GARTNER, LESLIE P; HIATT, James L . Anatomia. cabeça e pescoço. 4. ed. Rio de Janeiro:Guanabara
Koogan. 2011. xx, 384 p.
NETTER, Frank H . Atlas de anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro:Elsevier. 2011. 1v. (várias paginações).
: il.
Bibliografia complementar:
DALLEY, Arthur F; MOORE, Keith L . Anatomia. orientada para a clínica. 5. ed. Rio de Janeiro:Guanabara
Koogan. 2007. 1099p.
DANGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo . Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3. ed. São
Paulo:Atheneu. 2007. 763p.
PABST, R; PUTZ, R; SOBOTTA, Johannes . Sobotta atlas de anatomia humana. 22.ed. Rio de
Janeiro:Guanabara Koogan. 2008. v.1.
SCHULTE, Erik; SCHUMACHER, Udo; SCHÜNKE, Michael . Prometheus, atlas de anatomia. anatomia
geral e aparelho locomotor. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan. 2006. xiii, 535 p. : il. (algumas col.).
TORTORA, Gerard J . Principio de anatomia humana. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan. 2007. 1017p.
Disciplina: Produção Textual Acadêmica
Ementa: Organização da vida acadêmica. A construção do conhecimento. A elaboração e metodologia do
trabalho acadêmico. A defesa do conhecimento. Textualidade: coesão e coerência. Modos de organização do
texto: descritivo, narrativo e dissertativo. Gêneros textuais: resumo, resenha, carta comercial, relatório, e-mail
comercial, declaração e recibo. Compreensão e interpretação de textos literários, profissionais e acadêmicos.
Denotação e conotação. Produção de textos orais e escritos. Aspectos da língua portuguesa relevantes para a
leitura e produção de textos: pontuação, ortografia, flexões nominais e verbais, concordância, regência e
acentuação.
Bibliografia básica:
ELIAS, Vanda Maria; KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. Ler e compreender. os sentidos do texto. 3. ed. São
Paulo:Contexto. 2010. 216 p.: il.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade . Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São
Paulo:Atlas. 2010. xvi, 297 p.
MEDEIROS, João Bosco . Português instrumental. 9. ed. São Paulo: Atlas. 2010. xiii, 442p.
Bibliografia complementar:
BECHARA, Evanildo . nova ortografia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 2008. 142p.
FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Lições de texto. leitura e redação. 5. ed. São Paulo:Ática.
2009. 432 p.: il.
44
FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto. leitura e redação. 17. ed. São
Paulo:Ática. 2007. 431 p. il.
SANTOS, Antonio Raimundo dos. Metodologia científica. a construção do conhecimento. 7. ed. Rio de
Janeiro:Lamparina. 2007. 190 p.: il.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo:Cortez. 2007. 304 p. : il.
; grafs. e tabs.
Disciplina: Futebol e Futsal
Ementa: Aspectos histórico - culturais no mundo e no Brasil: origem, desenvolvimento, institucionalização,
participação da cultura afro-brasileira na consolidação do esporte; a relação do esporte com o meio ambiente e
suas influências cruzadas; Regras oficiais e noções básicas de arbitragem. Pedagogia do Futsal e Futebol na
Iniciação - princípios e objetivos do futsal e futebol na infância. Aspectos do desenvolvimento motor associados
ao ensino do futsal e futebol. Habilidades específicas (fundamentos) do futsal e futebol. Metodologia de ensino
dos jogos esportivos. Jogos populares. Futsal e Futebol com materiais alternativos. Futsal e Futebol adaptado
aos portadores de necessidades especiais. Pedagogia do Futsal na Especialização - Lógica interna do jogo de
futsal. Aspectos do domínio cognitivo aliados ao ensino da tática. Jogo de defesa no futsal - princípios de
defesa, linhas de marcação e tipos de marcação. Jogo de ataque no futsal - princípios de ataque, sistemas de
jogo, padrões de jogo e manobras com a bola em jogo e manobras com a bola parada. . Pedagogia do Futebol
na Especialização - Lógica interna do jogo de futebol. Aspectos do domínio cognitivo aliados ao ensino da
tática. Evolução dos sistemas até os sistemas modernos. princípios de ataque e defesa, linhas de marcação e
tipos de marcação Fundamentos didáticos aplicados - Planos de curso, de unidade e planos de aula para o
ensino do futsal. Festival de futsal.
Bibliografia básica:
BARBIERI, Fábio Augusto. Futsal. conhecimentos teórico-práticos para o ensino e o treinamento. Jundiaí:
Fontoura. 2009. x, 232 p.: il.
Confederação Brasileira de Futebol. Regras oficiais de futebol. 2009. Rio de Janeiro: Sprint. 2009. 80 p.: il.
ARRUDA, Miguel de; BOLANOS, Marco Antônio Cossio. Treinamento para jovens futebolistas. São Paulo:
Phorte, 2010. 350 p. : il. ISBN:9788576552871. Inclui bibliografia.
Bibliografia complementar:
BARROS, Turibio Leite de; GUERRA, Yolanda . Ciência do futebol. São Paulo: Manole. 2004. 338p.
COSTA, Claiton Frazzon. Futsal. aprenda a ensinar. 2. ed. Florianópolis:Visual Books. 2007. 188 p. : il.
DRUBSCKY, Ricardo. O Universo tático do futebol. escola brasileira. Belo Horizonte: Health. 2003. 336p.
GOMES, Antonio Carlos; SOUZA, Juvenilson de. Futebol. treinamento desportivo de alto rendimento. Porto
Alegre: Artmed. 2008. 254 p. : il. color.
SANTANA, Wilton Carlos de. Futsal. apontamentos pedagógicos na iniciação e na especialização. 2. ed. rev.
Campinas:Autores Associados. 2008. 146 p. : il..
Disciplina: Metodologias Contemporâneas de Recreação
Ementa: Identificação dos termos ócio, lazer e recreação. A contextualização do jogo, do brinquedo e
brincadeiras relacionadas às atividades contemporâneas de lazer para grupos variados. Vivência das
atividades aplicáveis nos espaços propícios ao desenvolvimento do lazer. Os esportes de aventura e o homem
contemporâneo. Os jogos e brincadeiras de origem indígena e africana que resgatam a identidade étnico-racial
do brasileiro. A valorização do legado artístico-cultural do povo africano e do e indígena, estabelecendo
interveniências entre folclore e recreação como fonte de ludicidade e de saberes. A recreação e o meio
ambiente suas determinantes influências.
45
Bibliografia básica:
MACHADO, José Ricardo Martins. Caldeirão de recreação. Rio de Janeiro: Sprint, 2009.
MELHEM, Alfredo. Prática da educação física na escola. Sprint, Rio de janeiro. 2009.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 12. ed. São Paulo: Cortez, 2009.
Bibliografia complementar:
DARIDO, Suraya Cristina. Educação Física na escola. Implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro.
2005.
MARCELINO, Nelson Carvalho. Estudos do lazer. Uma introdução. 2.ed. Campinas: Autores Associados,
2000.
MARCELINO, Nelson Carvalho. Lazer e humanização. 7.ed. Campinas: Autores Associados, 2003.
UVINHA, Ricardo Ricci. Juventude , lazer e esportes radicais. São Paulo: Manole, 2001.
WERNECK, Christianne. Lazer, trabalho e educação: Relações históricas, questões contemporâneas. Belo
Horizonte: UFMG/CELAR, 2000.
Disciplina: Ginástica Geral
Ementa: Capacidade de aplicação da pedagogia da Ginástica Geral e Ginástica Artística. Aspectos
fundamentais no trabalho de iniciação das Ginásticas. Construções coreográficas. Estudo dos movimentos
básicos da Ginástica Rítmica no trabalho da Ginástica Geral. Materiais didáticos pedagógicos da Ginástica
Rítmica.
Bibliografia básica:
GOMES, Antonio Carlos . Treinamento desportivo. estruturação e periodização. 2. ed. Porto Alegre:Artmed.
2009. 276 p. : il.
IDE, Bernardo Neme; LOPES, Charles Ricardo; SARRAIPA, Mário Ferreira . Fisiologia do treinamento
esportivo. força, velocidade, resistência, periodização e habilidades psicológicas. São Paulo:Phorte. 2010. 283
p. : il.
OLIVEIRA, Sávio Assis de. Reinventando o esporte: possibilidades da prática pedagógica. 3. ed. Campinas:
Autores Associados, 2010. xiii, 217 p.
Bibliografia complementar:
BATISTA, José Carlos De Freitas; GAIO, Roberta . A Ginástica em questão. São Paulo:Tecmed. 2006. 161p.
BREGOLATO, Roseli Aparecida . Cultura corporal da ginástica. livro do professor e do aluno. 2.ed. São
Paulo:Ícone. 2006. v.2.
DALLO, Alberto R . A Ginástica como ferramenta pedagógica. o movimento como agente de formação. São
Paulo:Universidade de São Paulo. 2007. 382p.
GAIO, Roberta . Ginástica rítmica. da iniciação ao alto nível. Jundiaí:Fontoura. 2008. 165p.
SANTOS, José Carlos Eustáquio dos . Ginastica geral. Elaboração de Coreografias Organizações de
Festivais. São Paulo, Brasil:Fontoura. 2001. 103p.
Disciplina: Organização e Gestão de Eventos em Educação Física
Ementa: Conhecimento dos aspectos histórico-culturais das organizações esportivas em âmbito local, regional,
estadual, nacional e internacional. Planejamento e organização de eventos esportivos e de lazer. Perfil do
organizador. Eventos de pequeno, médio, grande porte. Visão crítica do empreendedor. Possibilidades de
eventos no cotidiano escolar. Ações organizacionais em atividades esportivas e de lazer nos espaços formais e
não formais. Sistemas de competição esportiva. Levantamento de recursos. Análise da gestão de eventos nas
áreas de educação física, esporte e lazer. O compromisso do profissional de educação física com a questão
ambiental.
Bibliografia básica:
46
MATIAS, Marlene . Organização de eventos. procedimentos e tácnicas. 5. ed. Barueri:Manole. 2010. 195 p.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de . Sistemas, organização e métodos. uma abordagem gerencial.
18. ed. São Paulo:Atlas. 2009. xix, 480 p. : il.
ZITTA, Carmem . Organização de eventos. da idéia à realidade. 3. ed. Brasília:Senac DF. 2009. 303 p. il.
Bibliografia complementar:
ALLEN, Johnny; HARRIS, Robert; McDONNELL, Ian; O´TOOLE, Willian . Organização e gestão de eventos.
Rio de Janeiro:Elsevier. 2008. 293 p.
CONTURSI, Ernani Bevilaqua . Organização de competições. torneios e campeonatos. Rio de
Janeiro:Sprint. 2007. 63p.
POIT, Davi Rodrigues . Organização de eventos esportivos. 4.ed. São Paulo:Phorte. 2006. 221p.
ZANELLA, Luiz Carlos . Manual de organização de eventos. planejamento e operacionalização. 4.ed. São
Paulo:Atlas. 2008. 340 p. : il.
ZENONE, Luiz Cláudio . Marketing estratégico e competitividade empresarial. formulando estratégias
mercadológicas para organização de alto desempenho. São Paulo:Novatec. 2007. 180p.
Disciplina: Histologia e Bioquímica
Ementa: Estudo dos principais componentes bioquímicos da célula humana, assim como o estudo dos
principais tecidos orgânicos como epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso. Os principais sistemas como
ósseo, cartilaginoso, circulatório, respiratório, urinário, endócrino, reprodutor.
Bibliografia básica:
EYNARD, Aldo R; VALENTICH, Mirta A; ROVASIO, Roberto A. Histologia e embriologia humanas: bases
celulares e moleculares. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.
CHAMPE, Pamela C; HARVEY, Richard A; FERRIER, Denise R. Bioquímica ilustrada. 4. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2009.
BETTELHEIM, Frederick A; BROWN, William H; CAMPBELL, Mary K; FARRELL, Shawn O. Introdução à
química geral, orgânica e bioquímica. 9. ed [Norte-americana]. São Paulo: Cengage Learning, 2012.
Bibliografia complementar:
JUNQUEIRA & CARNEIRO. Biologia Celular. São Paulo: Guanabara Koogan, 2000
GRANNER, Daryl K; HARPER MAUES, Peter A; MURRAY. Robert K RODWEL , vITOR w. Harper Bioquímica
Ilustrada. Ed. São Paulo: Atheneu . 2006.
HAROLD, A. Harper. Quimica Fisiológica. São Paulo : Guanabara Koogan, 2000
MARZZOCO, Anita; TORRES, Bayardo B. Bioquímica Básica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2007.
NICOLAU, José. Fundamentos de bioquímica oral: fundamentos de odontologia. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2009.
Disciplina: História da Educação Física
Ementa: Estudo das correntes Historiográficas. Atividades corporais na Grécia Antiga. O Olimpismo. A
Revolução Industrial e a mudança de paradigma nas práticas corporais. O Movimento Ginástico Europeu e os
Métodos Ginásticos. Influência étnico racial na constituição da Educação Física brasileira. O surgimento da
Educação Física nas escolas brasileiras. O Higienismo. O Militarismo e as suas influências na Educação
Física, no Esporte e no Lazer. O Tecnicismo e as suas influências na Educação Física, no Esporte e no Lazer.
A Educação Física nos anos 80. Aspectos históricos do lazer.
Bibliografia básica:
BARROS, José. O Campo da História. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 2009.
BRETÃS, Ângela. Nem só de pão vive o homem: Criação e funcionamento do Serviço de Recreação
47
Operária. Rio de Janeiro: APICURI, 2010.
MELO, Vitor Andrade. Esporte e Lazer e Conceitos: Uma Introdução Histórica. Rio de Janeiro: APICURI,
2010.
Bibliografia complementar:
ABRÚCIO, Marcos. Odisséia olímpica. São Paulo: Cortez, 2008.
DRUMOND, Maurício. Nações em jogo: esporte e propaganda política em Vargas e Perón. Rio de Janeiro:
Apicuri, 2008.
PARADA, Maurício. Educando corpos e criando a nação. Rio de Janeiro: Apicuri, 2009.
ROCHA, Aristides. Olimpismo no Brasil. Phorte, 2008.
SOARES, Antônio. A memória da copa de 70. São Paulo: Autores Associados, 2009.
Disciplina: Handebol
Ementa: O Handebol enquanto disciplina inerente ao trabalho do profissional de Educação Física, seus
objetivos e suas possibilidades de intervenções nos espaços formais nas diferentes séries e não formais nas
diferentes etapas do desenvolvimento humano, bem como, suas funções junto às manifestações do esporte.
Questões ambientais e a pratica do jogo.
Bibliografia básica:
LOVISOLO, Hugo; STIGGER, Marco Paulo. Esporte de rendimento e esporte na escola. Campinas:Autores
Associados. 2009. 218 p.
REVERDITO, Riller Silva; SCAGLIA, Alcides José. Pedagogia do esporte. jogos coletivos de invasão. São
Paulo:Phorte. 2009. 262 p.
SADI, Renato Sampaio . Pedagogia do esporte. descobrindo novos caminhos. 1. ed. São Paulo:Ícone Editora.
2010. 215 p.: il.
Bibliografia complementar:
BALBINO, Hermes Ferreira; PAES, Roberto Rodrigues. Pedagogia do esporte. Contextos e perspectivas. Rio
de Janeiro, Brasil: Guanabara Koogan. 2005. 161p.
BENTO, Jorge Olimpio; PETERSEN, Ricardo Demétrio de Souza; TANI, Go . Pedagogia do desporto. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan. 2006. 411p.
Confederação Brasileira de Handebol; Regras. Regras oficiais de handebol e beach handball. 2006. Rio de
Janeiro, Brasil:Sprint. 2006. 111p.
KROGER, Christian; ROTH, Klaus. Escola da bola. um abc para iniciantes nos jogos esportivos. 2. Sao Paulo,
Brasil: Phorte. 2006. 208p.
SOARES, Carmem Lúcia; TAFFAREL, Celi Nelza Zulke. Metodologia do ensino de educacao fisica. São
Paulo: Cortez. 2006. 119p.
SOARES, Carmem Lúcia; TAFFAREL, Celi Nelza Zulke. Metodologia do ensino de educacao fisica. São
Paulo: Cortez. 2006. 119p.
Disciplina: Prática como Componente Curricular I
Ementa: A vivência de situações concretas de trabalho que lhe possibilitem a integração dos conhecimentos
teóricos e práticos, com os conhecimentos próprios da formação do profissional enquanto licenciado ou
bacharel. A auto-reflexão sobre a construção dos conceitos próprios dos conteúdos no processo de
explicitação de sua aprendizagem em público.
Bibliografia básica:
MATTHIESEN, Sara Quenzer. Atletismo: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
SADI, Renato Sampaio. Pedagogia do esporte: descobrindo novos caminhos. 1. ed. São Paulo: Ícone Editora,
2010.
48
OLIVEIRA, Sávio Assis de. Reinventando o esporte: possibilidades da prática pedagógica. 3. ed. Campinas:
Autores Associados, 2010.
Bibliografia complementar:
CHAVES, Márcia; GAMBOA, Silvio; TAFFAREL, Celi Nelza Zulke. Prática de ensino: formação profissional e
emancipação. 2.ed. Maceió: Edufal, 2003.
ZABALA, Antoni. A Prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2007.
MELO, Victor Andrade de (Organizador). História comparada do esporte. MELO, Victor Andrade de
(Organizador). Rio de Janeiro: Shape, 2007.
PICONEZ, Stela C. Bertholo. A prática de ensino: e o estágio supervisionado. 12.ed. Campinas: Papirus,
2006. 139p.
ZOBOLI, Graziella Bernardi. Práticas de ensino: Subsídios para a atividade docente. 11.ed. Sao Paulo: Ática,
2004.
2° Ano
Disciplina: Dança e Folclore
Ementa: Abordagem antropológica. As modalidades de cultura. Aspectos históricos e antropológicos da dança.
O meio ambiente e a dança. O corpo que brinca e a importância da dança na ludicidade humana. O brincante
– dançarino de danças folclóricas. Folclore e sua contribuição na educação rítmica. A cultura afro brasileira. O
estudo do ritmo. A linguagem universal da dança e seus diversos idiomas e técnicas. O diálogo corporal entre
dança e os demais componentes curriculares na escola. O domínio do movimento segundo Laban. A
diversidade cultural brasileira e suas principais manifestações. As danças características de cada região. Os
PCN’s e a cultura corporal. O estudo das manifestações indígenas, africanas e europeias. O ensino da dança
às diversas faixas etárias e aos portadores de necessidades educacionais especiais. Coreologia e a
interpretação dos signos na descrição das coreografias folclóricas.
Bibliografia básica:
HAAS, Jacqui Greene. Anatomia da dança. Barueri: Manole, 2011. xi, 195 p. : il..
LARAIA, Roque de Barros. Cultura. um conceito antropológico. 23ed. Rio de Janeiro:Jorge Zahar. 2009. 117 p.
MELHEM, Alfredo . A prática da educação física na escola. Rio de Janeiro:Sprint. 2009. 413 p.
Bibliografia complementar:
GONÇALVES, MARIA AUGUSTA SALIN . Sentir, pensar, agir. Corporeidade e educacao. 9. Campinas,
Brasil:Papirus. 2006. 197p.
HORTA, Carlos Felipe de Melo Marques . O grande livro do folclore. Belo Horizonte: Leitura. 2004. 225p.
NEIRA, Marcos Garcia; NUNES, Mário Luiz Ferrari . Pedagogia da cultura corporal. crítica e alternativas. 2.
ed. São Paulo:Phorte. 2008. 294 p.
REIS, Sérgio Rodrigo. Rodrigo Pederneiras e o grupo corpo. dança universal.
São Paulo:Imprensa Oficial. 2008. 212 p. : il.
RENGEL, Lenira. Os temas de movimento de Rudolf Laban (I - II - III - IV – V- VI - VII - VII): modos de
aplicação e referência. São Paulo: Annablume, 2008. 92 p. (Cadernos de corpo e dança).
Disciplina: Teoria do Esporte e do Lazer
Ementa: Aprecia as principais teorias construídas para o esporte e lazer no contexto da sociedade
contemporânea. Atenção a questão da mercantilização do esporte tomando com o referencia a ótica da teoria
crítica do esporte e reflete acerca dos limites e possibilidades do lazer e minorias sociais. Atenção ao
treinamento especializado precoce (TEP) e seus efeitos nos atletas de sucesso e nos atletas de ocasião.
Bibliografia básica:
BARBANTI, Valdir José. Dicionário de educação física e esporte. 3. ed. rev. e ampl. Barueri: Manole, 2011.
49
xiii, 480 p.
FIGUEIRA, Márcia Luiza Machado ET al. Gênero e raça: inclusão no esporte e lazer. Porto Alegre: Ministério
do Esporte. 2009. 34 p.
MELO, Victor Andrade de. Esporte e lazer. conceitos: uma introdução histórica. Rio de Janeiro: Apicuri. 2010.
121 p.
Bibliografia complementar:
KUNZ, Elenor . Transformação didático - pedagógica do esporte. 6. ed. Rio Grande do Sul, Brasil:Unijuí.
2004. 160p.
MACHADO, Afonso Antonio (Organizador). Especialização esportiva precoce: perspectivas atuais da
psicologia do esporte. MACHADO, Afonso Antonio (Organizador). Jundiaí: Fontoura, 2008. x, 239 p..
MELO, Victor Andrade de . Lazer e minorias sociais. São Paulo:Ibrasa. 2003. 223 p.
OLIVEIRA, Sávio Assis de. Reinventando o esporte. possibilidades da prática pedagógica. 3. ed.
Campinas:Autores Associados. 2010. xiii, 217 p. : il..
KOLYNIAK FILHO, Carol. Educação física: uma (nova) introdução. 2. ed. São Paulo: EDUC, 2008. 123 p.
(Trilhas).
Disciplina: Fisiologia Geral
Ementa: Estudo dos processos que mantém organismo humano vivo e funcionando. A divisão do estudo em
unidades, onde em cada sistema é explorado: Anatomia Fisiológica, Funcionamento geral e Regulação.
Fisiologia celular: Sistema nervoso, Sistema Muscular esquelético, Sistema Respiratório, Sistema
Cardiovascular, Sistema Renal, Sistema Digestório e Sistema Endócrino. Interação dos diversos sistemas do
corpo humano no repouso e alterações fisiológicas no exercício. Regulação e o meio ambiente como fator
influente.
Bibliografia básica:
BERNE, Robert M; KOEPPEN, Bruce M; LEVY, Matthew N; STANTON, Bruce A . Fisiologia. 6. ed. Rio de
Janeiro:Elsevier. 2009. xiv, 844 p. : il.
COSTANZO, Linda S . Fisiologia. 4. ed. Rio de Janeiro:Elsevier. 2011. xiii, 496 p. : il.
IDE, Bernardo Neme; LOPES, Charles Ricardo; SARRAIPA, Mário Ferreira. Fisiologia do treinamento
esportivo. força, velocidade, resistência, periodização e habilidades psicológicas. São Paulo:Phorte. 2010. 283
p. : il.
Bibliografia complementar:
COSTILL, David L; WILMORE, Jack H . Fisiologia. do esporte e do exercício. 2. ed. Barueri: Manole. 2001.
709p.
FOX, Stuart Ira . Fisiologia humana. 7.ed. Barueri:Manole. 2007. 726p.
GANONG, William F . Fisiologia médica. 19.ed. Rio de Janeiro:MCGRA-HILL BOOK. 2000. 623p.
GUYTON, Arthur C; HALL, John E . Tratado de fisiologia médica. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
2006. 1115p.
KATCH, Frank I; KATCH, Victor L; MCARDLE, William D. Fisiologia do exercício. 5. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan. 2003. 1113p.
Disciplina: Natação e Atividades Aquáticas
Ementa: Histórico dos aspectos instrucionais da natação. Conceitos; objetivos; conteúdos e evolução
metodológica; Leis físicas que regem o movimento humano na água. O meio ambiente e o meio liquido.
Elementos constantes da natação; Discussão de metodologias para o ensino da natação. Experimentação
prática de atividades de adaptação ao meio líquido. Teorias que explicam e analisam o movimento humano na
água. Técnica do nado crawl: saídas, viradas e chegadas; aspectos biomecânicos e regulamentação
50
internacional. Técnica do nado costas: saídas, viradas e chegadas, aspectos biomecânicos e regulamentação
internacional. Atividades aquáticas: bebês, hidroginástica, natação para pessoas com deficiências, natação
para gestantes e natação para idosos.
Bibliografia básica:
BAUN, M. P. Exercícios de hidroginástica. 2. ed. Barueri-SP: Manole, 2010.
LIMA, W. U. Ensinando natação. 4.ed. São Paulo: Phorte, 2009.
SILVA, C. G. S. et al. Natação: os quatro nados, saídas, viradas e chegadas. Jundiaí – SP: Fontoura, 2011.
Bibliografia complementar:
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE NATAÇÃO. Regras de natação. Rio de Janeiro: Sprint, 2006.
GUZMAN, R. Natação - exercícios de técnica para melhoria do nado. São Paulo: Manole, 2008.
HINES, E. Natação para condicionamento físico. São Paulo: Manole, 2009.
JOEL M. Stager, DAVID A. Tanner. Natação: manual de medicina e ciência do esporte. 2.ed. São Paulo:
Manole, 2007.
MC LEOD, Ian A. Anatomia da natação. Barueri – SP: Manole, 2010.
Disciplina: Cineantropometria e Avaliação Funcional
Ementa: Cineantropometria. Conceito. Contexto. Histórico. Objetivos. Relevância e Aplicabilidade no contexto
da intervenção do professor de Educação Física. Avaliação antropométrica em diferentes grupos populacionais
e diferentes contextos (escola, desporto, academia, etc) - Somatotipo Endomorfia, mesomorfia e Ectomorfia).
Avaliação funcional. Testes e medidas aplicados para avaliação de diferentes capacidades funcionais
(capacidade aeróbia, força, potência de membros superiores e inferiores, agilidade, coordenação motora,
flexibilidade, velocidade) em diferentes populações (criança, jovens/adultos e idosos de ambos os gêneros) e
em diferentes contextos (escola, academia, esporte de rendimento, treinamento personalizado).
Bibliografia básica:
GLANER, Maria Fátima; PETROSKI, Edio Luiz; PIRES-NETO, Cândido Simões . Biométrica. Jundiaí:
Fontoura. 2010.
PETROSKI, Edio Luiz . Antropometria. técnicas e padronizações. 5. ed. rev. e ampl. Várzea Paulista:
Fontoura. 2011.
COSTILL, David L; KENNEY, W. Larry; WILMORE, Jack H . Fisiologia do esporte e do exercício. 4. ed.
Barueri: Manole. 2010.
Bibliografia complementar:
BARRETO, Antônio Carlos Pereira; NEGRÃO, Carlos Eduardo . Cardiologia do exercício. do atleta ao
cardiopata. 3. ed. rev. e ampl. Barueri:Manole. 2010.
NETTER, Frank H . Atlas de anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro:Elsevier. 2011.
LUZ, Hercílio Pedro da; SGROTT, Emerson Alexandre. Anatomia da cabeça e do pescoço. São Paulo:
Santos, 2010
MCLEOD, Ian A. Anatomia da natação. Barueri: Manole, 2010.
COSTILL, David L; et al.. Fisiologia do esporte e do exercício. 4. ed. Barueri:Manole. 2010.
Disciplina: Lutas
Ementa: Histórico e Lendas do Judô. Amortecimentos de quedas. Golpes de projeção com os braços, quadris
e pernas. Golpes de sacrifício do próprio equilíbrio. Imobilizações. Estrangulamentos e chaves de braço.
Deslocamento sobre o dojo. Formas de desequilíbrio. Formas de pegada. Biomecânica do judô.Tipos de
treinamento. Didática específica das aulas de lutas. Classificação geral das técnicas. Organização de torneios.
Regras oficiais. Contestes de lutas aplicados ao treinamento e à Educação Física. Ginástica oriunda das lutas.
Ética das lutas. Uso da força. A luta na academia e na competição; a luta no contexto escolar. Organização das
51
lutas no mundo. As lutas e a cultura corporal; A cultura afro-brasileira e a capoeira. O meio ambiente e a prática
das lutas.
Bibliografia básica:
BREDA, Mauro; GALATTI, Larissa; PAES, Roberto Rodrigues; SCAGLIA, Alcides José . Pedagogia do
esporte aplicada às lutas. São Paulo:Phorte. 2010. 158 p. : il.
BARTOLO FILHO, Paulo Roberto. Karate-do – história geral e no Brasil. Editora Realejo, 2009.
KANO, Jigoro . Judô kodokan. São Paulo:Cultrix. 2009. 271 p. : il.
Bibliografia complementar:
DARIDO, Suraya Cristina; RANGEL, Irene Conceição Andrade . Educação física na escola. implicações para
a prática pedagógica. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan. 2005. 293 p. : il
FRANCHINI, Emerson . Judô. São Paulo:Odysseus. 2008. 130 p. : il.
KANAZAWA, Hirokazu. Tecnicas de combate de Karate. Editora Tutor, 2009.
SILVA,Gladson de Oliveira. Capoeira – um instrumento psicomotor para a cidadania. 2008.
VIRGÍLIO,Stanlei. Judo golpes extra gokio. Editora Atomo, 2007. 132p.
Disciplina: Socorros de Urgência e Lesões Esportivas
Ementa: Princípios gerais do atendimento em doença súbita ou Lesão. O profissional de Educação Física e o
atendimento de emergência. A influência do meio ambiente no processo de salvamento. Principais técnicas de
resgate e primeiros socorros para o profissional de Educação Física. Lesão: definição. Classificação, estrutura
e função do tecido biológico. Biomecânica e adaptação dos tecidos. Mecanismos de lesão da extremidade
inferior. Lesões da extremidade superior. Lesões da cabeça, do pescoço e do tronco. Estratégia de prevenção
no esporte.
Bibliografia básica:
BOTELHO, Manoel Henrique Campos . Manual de primeiros socorros. do engenheiro e do arquiteto. 2. ed.
São Paulo:Blucher. 2009. 277p.
SANTORO, Deyse Conceição . Situações de urgência e emergência. manual de condutas práticas. Rio de
Janeiro:Aguia Dourada. 2011. xxiii, 295 p. : il.
NETTER, Frank H . Atlas de anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro:Elsevier. 2011.
Bibliografia complementar:
FELICIANO, David V; MATTOX, Kenneth L; MOORE, Ernest E . Manual do Trauma. Porto Alegre:Artmed.
2006.
FLEGEL, Melinda J. Primeiros socorros no esporte. Barueri:Manole. 2002. 189p..
TREVILATO, Gerson . Guia prático de primeiros socorros. o que fazer em casos de emergência.
Tatui:CASA Publicadora. 2001. 272p.
SALTER, Robert Bruce . Distúrbios e lesões do sistema musculoesquelético. 3. ed. Rio de Janeiro:MEDSI.
2001. 699 p. : il.
ZATSIORSKY, Vladmir M . Biomecânica no esporte. performance do desempenho e prevenção de lesão. Rio
de Janeiro:Guanabara Koogan. 2004. xiv, 519 p. : il.
Disciplina: Aprendizagem e Desenvolvimento Motor
Ementa: Os diferentes domínios do desenvolvimento humano. O desenvolvimento motor. Psicomotricidade:
noções, evolução e conhecimento das formas de intervenção. O crescimento físico. A maturação neuro-
endócrina. As relações entre desenvolvimento motor e aprendizagem motora. Recursos psicomotores na
Educação Física. O papel da Educação Física no desenvolvimento motor.
Bibliografia básica:
BEE, Helen; BOYD, Denise. A criança em desenvolvimento. 12. ed. Porto Alegre: Artmed. 2011. vi, 567 p. :
52
il.
FONSECA, Vitor da. Psicomotricidade e neuropsicologia. uma abordagem evolucionista. Rio de Janeiro:
WAK. 2010. 217 p.: il.
OLIVEIRA, Gislene de Campos. Psicomotricidade. educação e reeducação num enfoque psicopedagógico.
14. ed. Petrópolis: Vozes. 2009. 151 p.
Bibliografia complementar:
.1..1.1.1 FONSECA, Vitor da. Psicomotricidade: filogênese, ontogênese e retrogêenese. 2. ed. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1998. 394p.
GALLAHUE, David L; OZMUN, Jonh C. Compreendendo o desenvolvimento motor. São Paulo: Phorte.
2005. 585p.
.1..1.1.2 HAYWOOD, Kathleen M; GETCHELL, Nancy; PETERSEN, Ricardo Demétrio de Souza (Tradutor).
Desenvolvimentomotor ao longo da vida. PETERSEN, Ricardo Demétrio de Souza (Tradutor). 5. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2010. 407 p.
LENT, Roberto. Cem bilhões de neurônios. São Paulo: Atheneu. 2004. 698 p.: il.
TANI, Go . Comportamento motor. aprendizagem e desenvolvimento. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan.
2005. 333p.
Disciplina: Voleibol
Ementa: Histórico do Voleibol (Internacional e Nacional); evolução do Voleibol (Internacional e Nacional);
iniciação no Voleibol. Técnicas para a aprendizagem dos fundamentos - Voleio (toque) e manchete;
Fundamentos do Voleibol. Aprendizado do voleibol através de pequenos e grandes jogos preparatórios;
Voleibol - métodos de iniciação formais e informais (escolas, clubes, comunidades) e Voleibol adaptado
"PPNEE/ PPD”. Leis, simbologias e posicionamentos. Sistemas táticos ofensivos e defensivos do voleibol;
Armações para recepção de saque (ARS). Coberturas de ataque e defesa. Organização e direção de equipes
iniciantes. Organização da sessão de treinamento. Estudo e atualização das regras oficiais. Prática de
organização, direção e controle de equipes. O meio ambiente e sua influencia na prática do voleibol.
Bibliografia básica:
OLIVEIRA, Sávio Assis de. Reinventando o esporte. Possibilidades da prática pedagógica. 3. ed.
Campinas:Autores Associados. 2010. xiii, 217 p.: il.
SOLER, Reinaldo. 210 novos jogos cooperativos para todas as idades. Rio de Janeiro: Sprint, 2009. [139]
p.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida (Organizador). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 12. ed. São
Paulo: Cortez, 2009. 183 p.
Bibliografia complementar:
GOMES, Antonio Carlos . Treinamento desportivo. estruturação e periodização. 2. ed. Porto Alegre:Artmed.
2009. 276 p. : il.
KROGER, Christian; ROTH, Klaus . Escola da bola. um abc para iniciantes nos jogos esportivos. 2. Sao
Paulo, Brasil:Phorte. 2006. 208p.
MOURA, Sergio . Caderno didatico de voleibol. Volta Redonda:s.ed.. 1995. 43p.
OLIVEIRA, Paulo Roberto de . Periodização contemporânea do treinamento desportivo. modelo das cargas
concentradas de força - sua aplicação nos jogos desportivos (basquetebol, futebol de campo, futsal, voleibol) e
luta (judô). São Paulo:Phorte. 2008. 254 p. : il.
SOLER, Reinaldo . 210 novos jogos cooperativos para todas as idades. Rio de Janeiro:Sprint. 2009.
Disciplina: Corporeidade Humana
Ementa: O corpo na História. Paradigmas científicos e as concepções de corpo. Um olhar Antropológico sobre
53
o corpo: tatuagens corporais. Signos e técnicas corporais: influência étnico racial. A sociedade pós-moderna e
sua concepção de corpo. A globalização e o corpo como simbolismo de mercadoria. A academia e o novo
Eugenismo social. O corpo produto. O controle do corpo na escola. O esporte institucionalizado e sua influência
na visão de corpo máquina.
Bibliografia básica:
LARAIA, Roque de Barros . Cultura. um conceito antropológico. 23. ed. Rio de Janeiro:Jorge Zahar. 2009. 117
p.
MATESCO, Viviane . Corpo, imagem e representação. Rio de Janeiro:Jorge Zahar. 2009. 62 p.
MURAD, Mauricio . Sociologia e educação física. diálogos, linguagem do corpo, esportes. Rio de
Janeiro:FGV. 2009. 203 p.
Bibliografia complementar:
DAOLIO, Jocimar . Da cultura do corpo. 10. Sao Paulo, Brasil:Papirus. 2005. 104p.
HALL, Stuart . identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro:DP&A. 2006. 102 p.
MURAD, Mauricio . Sociologia e educação física. diálogos, linguagem do corpo, esportes. Rio de
Janeiro:FGV. 2009. 203 p.
RAMOS, Enamar . Angel Vianna. a pedagogia do corpo. São Paulo:Summus. 2007. 157 p. : il.
SOARES, Carmen . Pesquisas sobre o corpo. ciências humanas e educação. São Paulo:Autores Associados.
2007. 162 p.
Disciplina: Prática como Componente Curricular II
Ementa: A vivência de situações concretas de trabalho que lhe possibilitem a integração dos conhecimentos
teóricos e práticos, com os conhecimentos próprios da formação do profissional enquanto licenciado ou
bacharel. A auto-reflexão sobre a construção dos conceitos próprios dos conteúdos no processo de
explicitação de sua aprendizagem em público.
Bibliografia básica:
MATTHIESEN, Sara Quenzer. Atletismo: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. xi, 221 p.
SADI, Renato Sampaio. Pedagogia do esporte: descobrindo novos caminhos. 1. ed. São Paulo: Ícone Editora,
2010.
OLIVEIRA, Sávio Assis de. Reinventando o esporte: possibilidades da prática pedagógica. 3. ed. Campinas:
Autores Associados, 2010.
Bibliografia complementar:
CHAVES, Márcia; GAMBOA, Silvio; TAFFAREL, Celi Nelza Zulke. Prática de ensino: formação profissional e
emancipação. 2.ed. Maceió: Edufal, 2003
ZABALA, Antoni. A Prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2007.
MELO, Victor Andrade de (Organizador). História comparada do esporte. MELO, Victor Andrade de
(Organizador). Rio de Janeiro: Shape, 2007. 163 p.
PICONEZ, Stela C. Bertholo. A prática de ensino: e o estágio supervisionado. 12.ed. Campinas: Papirus,
2006. 139p.
ZOBOLI, Graziella Bernardi. Práticas de ensino: Subsídios para a atividade docente. 11.ed. Sao Paulo: Ática,
2004.
3° Ano
Disciplina: Basquetebol
Ementa: Histórico do Basquetebol. Conceitos e abordagens gerais do Basquetebol. Influência étnico racial e
do meio ambiente na constituição do basquetebol. Fundamentos básicos do Basquetebol. Regras oficiais do
54
desporto. A ludicidade aplicada ao ensino do Basquetebol. Etapas de iniciação em Basquetebol e suas fases
de desenvolvimento. Aspectos táticos defensivos e ofensivos. O contra-ataque. Análise estatística do jogo.
Situações especiais de jogo. Exercícios combinados. Confecção de súmula. Basquetebol para cadeirantes:
conceitos e abordagens gerais. Organização de jogos e competições de Basquetebol.
Bibliografia básica:
ASSIS, Sávio. Reinventando o esporte: possibilidades da prática pedagógica. 3. ed. Campinas-SP: Autores
Associados, 2010.
DE ROSE JUNIOR, Dante.; TRICOLI, Valmor. Basquetebol: uma visão integrada entre a ciência e a prática.
Barueri-SP: Manole, 2010.
FERREIRA, Aluísio Elias Xavier; ROSE JUNIOR, Dante de. Basquetebol: técnicas e táticas: uma abordagem
didático-pedagógica. 3. ed. São Paulo: EPU, 2010.
Bibliografia complementar:
COUTINHO, Nilton Ferreira. Basquetebol na escola: da iniciação ao treinamento. 3.ed. Rio de Janeiro: Sprint,
2007.
MACHADO, Afonso Antônio (Org.). Especialização esportiva precoce: perspectivas atuais da psicologia do
esporte. Jundiaí. SP: Fontoura, 2008.
PAES, Roberto Rodrigues. Educacao fisica escolar: O esporte como conteúdo pedagógico do ensino
fundamental. Rio Grande do Sul, Brasil: Ulbra, 2006.
STIGGER, Marco Paulo; LOVISOLO, Hugo. Esporte de rendimento e esporte na escola. Campinas: Autores
Associados, 2009.
WEIS, Gilmar Fernando; POSSAMAI, Catiana Leila. O basquetebol: da escola à universidade. Jundiaí:
Fontoura, 2008.
Disciplina: Educação Física para Pessoas com Deficiências
Ementa: Considerações históricas e biopsicossociais sobre a pessoa com deficiência. Conceitos,
classificações e características das deficiências físicas e sensoriais. Estudo das leis que amparam a educação
especial. Inclusão social e escolar da pessoa com deficiência e a importância do profissional de Educação
Física nesse processo. Educação e Sociedade Inclusiva. Educação Física e o seu papel na inclusão de
pessoas com deficiências. Educação Física adaptada: Aprendizagem, conhecimento e vivência de esportes
adaptados. Adaptações necessárias para um trabalho em Educação Física, esporte e lazer (escolar e não
escolar) para o aluno com deficiência. Elaboração e desenvolvimento de programas esportivos para pessoas
com deficiências.
Bibliografia básica:
ALMEIDA, Antônio Luiz Mendes de. Educação pelo avesso. Rio de Janeiro: Quórum. 2010. 373 p.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida (Organizador). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 12. ed. São
Paulo: Cortez, 2009. 183 p.
MACHADO, José Ricardo Martins. Caldeirão de recreação. Rio de Janeiro: Sprint, 2009. 110 p
Bibliografia complementar:
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Especial. Política nacional de
educação especial. Educação especial: Um direito assegurado. Brasília: MEC/SEESP. 1994. 66p.
CASTRO, Eliane Mauerberg de. Atividade Física Adaptada. São Paulo, Brasil: Tecmed. 2005. 555p.
DIEHL, Rosilene Moraes. Jogando com as diferenças. Jogos para crianças e jovens com deficiência: em
situação de inclusão e em grupos específicos. São Paulo: Phorte, 2006. 214p.
DUARTE, Edison; LIMA, Sonia Maria Toyoshima. Atividade física Para pessoas com necessidades
Especiais: Experiências e Intervenções Pedagógicas. Rio de Janeiro, Brasil: Guanabara Koogan. 2003. 104p.
55
ROSADAS, Sidney de Carvalho. Atividade física adaptada e jogos esportivos para o deficiente. Eu posso,
vocês duvidam?. São Paulo: Atheneu. 1989. 300 p.: il.
Disciplina: Fisiologia do Exercício
Ementa: Interação dos diversos sistemas do corpo humano no repouso e alterações fisiológicas no exercício.
Produção energética aeróbia e anaeróbia. Sistemas de fornecimento, controle e utilização de energia.
Conceitos e critérios para avaliação da capacidade para o trabalho. Parâmetros fisiológicos para o treinamento
aeróbio e anaeróbio. Desempenho físico e a resposta ao treinamento. Exercício e estresse ambiental.
Recursos Especiais para o desempenho e condicionamento. Aspectos do exercício relacionados à saúde.
Aspectos fisiológicos da atividade física para grupos especiais. A influencia do meio ambiente no nas
alterações fisiológicas do corpo humano.
Bibliografia básica:
BARRETO, Antônio Carlos Pereira; NEGRÃO, Carlos Eduardo . Cardiologia do exercício. do atleta ao
cardiopata. 3. ed. rev. e ampl. Barueri: Manole. 2010. xxiv, 725 p. : il.
COSTILL, David L; et al. Fisiologia do esporte e do exercício. 4. ed. Barueri: Manole. 2010. 594 p. : il.
KATCH, Frank I; et al. Fisiologia do exercício. nutrição, energia e desempenho humano. 7. ed. Rio de
Janeiro:Guanabara Koogan. 2011. xix, 1061 p. : il.
Bibliografia complementar:
CRUZ, Eduardo Henrique Brosco da; GUERRA, Mário Luiz Maia; MACÍAS, Adalberto Collazo . Sistema de
capacidades físicas. fundamentos teóricos, metodológicos e científicos que sustentam seu desenvolvimento
no homem. São Paulo:Ícone. 2006. 288 p.
FOX, Stuart Ira . Fisiologia humana. 7.ed. Barueri:Manole. 2007. 726p.
HOWLEY, Edward T; POWERS, Scott K . Fisiologia do exercicio. 5.ed. Barueri:N. Informado 2005. 576p.
WEINECK, Jurgen . Treinamento ideal. Instrucoes tecnicas sobre o desempenho fisiologico, incluindo
consideracoes especificas de treinamento infantil e juvenil.. 9.ed. São Paulo:Manole. 2003. 740p.
Disciplina: Cinesiologia
Ementa: Planos e eixos. Movimentos articulares e ação muscular. Álgebra vetorial e torque. Sistemas de
alavancas. Biomecânica do sistema ósseo. Biomecânica do sistema articular. Biomecânica do sistema
muscular. Revisão de terminologia; mecânica da cintura pélvica, coluna vertebral, quadril, joelho, tornozelo,
complexo articular do pé, cintura escapular, ombro, cotovelo, mão, postura, marcha e corrida.
Bibliografia básica:
FLOYD, R.T . Manual de cinesiologia estrutural. 16. ed. Barueri:Manole. 2011. 422 p. : il.
HALL, Susan J . Biomecânica básica. 5. ed. Barueri:Manole. 2009. xviii, 542 p. : il.
WILMORE, Jack H; COSTILL, David L; KENNEY, W. Larry. Fisiologia do esporte e do exercício. 4. ed.
Barueri: Manole, 2010. 594 p. : il.
Bibliografia complementar:
CAMPOS, Mauricio De Arruda. Biomecanica da musculação. 3. ed. Rio de Janeiro:Sprint. 2006. 153 p.: il.
CARNAVAL, Paulo Eduardo . Cinesiologia. Aplicada aos esportes. 2. Rio de Janeiro, Brasil:Sprint. 2002.
197p.
DANGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo . Anatomia humana basica. 2.ed. Rio de Janeiro:Atheneu.
2008. 184p
DELAVIER, Frederic . Guia dos movimentos de musculação. abordagem anatômica. 4.ed. Barueri:Manole.
2007. 144p.
HALL, Susan J . Biomecânica basica. 4. ed. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan. 2005. 509 p. : il.
Disciplina: Educação Física e Saúde Coletiva
56
Ementa: Conceitos exercício / atividade física - saúde - qualidade de vida - instituições promotoras de
Atividade Física, Saúde e qualidade de vida. Fundamentos da Saúde Coletiva. Análise da dimensão histórico-
social do processo saúde-doença e as influências do meio ambiente. Análise das políticas de saúde pública no
Brasil. Apresentação das interfaces e da interdisciplinaridade que caracterizam a Saúde Coletiva como campo
prático-político-teórico que congrega campos de saber. Construção de abordagens e metodologias que
integrem a Educação Física à perspectiva da saúde coletiva. Elaboração de programas de atividade física
articulados às perspectivas da promoção da saúde e de desenvolvimento local e comunitário. Estudo do meio
ambiente e sua relação com o conceito de saúde.
Bibliografia básica:
ALEXANDRE, Lourdes Bernadete dos Santos Pito. Epidemiologia: aplicada nos serviços de saúde. São
Paulo: Martinari, 2012.
ALMEIDA FILHO, Naomar de. O que é saúde?. Rio de Janeiro: EDITORA FIOCRUZ, 2011.
PITANGA, Francisco José Gondim. Epidemiologia da atividade física, do exercício e da saúde. 3. ed. rev. e
ampl. São Paulo: Phorte, 2010. 270 p.
Bibliografia complementar:
GIOVANELLA, Lígia. Políticas e sistema de saúde no Brasil. uma linguagem multimídia. Rio de Janeiro:
EDITORA FIOCRUZ, 2008.
COHN, Amélia; ELIAS, Paulo E. Saúde no Brasil: políticas e organização de serviços. 6. ed. São Paulo:
Cortez, 2005.
BERTOLLI FILHO, Claudio. História da saúde pública no Brasil. 4.ed. São Paulo: Ática, 2004.
CZERESNIA, Dina. Promocao da saude: Conceitos, reflexoes e tendencias. Rio de Janeiro, Brasil: FIOCRUZ,
2003.
ROUQUAYROL, Maria Zelia; ALMEIDA FILHO, Naomar de. Epidemiologia & saude. 6. ed. Rio de Janeiro:
MEDSI, 2003.
Disciplina: Metodologia do Ensino de Atividades de Academia
Ementa: Compreensão histórica e sociocultural do período de surgimento das Academias de Ginástica. As
transformações nas metodologias de ensino das atividades em academias de ginástica desde os métodos
ginásticos europeus. As modalidades presentes nas academias de ginástica. Fundamentos biodinâmicos e
didático-metodológicos das atividades predominantemente aeróbicas, neuromusculares e de lazer.
Organização e periodização das diferentes modalidades de academia. Análise de fatores psicossociais
associados aos freqüentadores das academias de ginástica. A gestão e o empreendedorismo na carreira
do profissional de Educação Física no cenário fitness. Ética do profissional de educação física na Academia
de Ginástica. Elaboração de propostas de atividades físicas em diferentes modalidades da academia de
ginástica. A academia ao ar livre e a parceria com o meio ambiente.
Bibliografia básica:
IDE, Bernardo Neme; LOPES, Charles Ricardo; SARRAIPA, Mário Ferreira. Fisiologia do treinamento
esportivo: força, velocidade, resistência, periodização e habilidades psicológicas. São Paulo: Phorte, 2010.
MONTEIRO, Artur Guerrini; EVANGELISTA, Alexandre Lopes. Treinamento funcional: uma abordagem
prática. São Paulo: Phorte, 2010.
WILMORE, Jack H; COSTILL, David L; KENNEY, W. Larry. Fisiologia do esporte e do exercício. 4. ed.
Barueri: Manole, 2010.
Bibliografia complementar:
NOVAES, Jefferson; SILVEIRA NETO, Eduardo. Ginastica de academia: Teoria e prática.. Rio de Janeiro:
Sprint, 1996.
57
SANTOS, Miguel Angelo Alves dos. Manual de ginastica: De academia. Rio de Janeiro, Brasil: Sprint,
1994.
GUISELINI, Mauro Antônio. Total fitness: Forca, resistencia, flexibilidade. 2. Sao Paulo, Brasil: Phorte,
2001.
ALTER, Michael J. Ciencia da flexibilidade. 2. Porto Alegre: Artmed, 1999.
SABA, Fábio. Aderencia: A pratica do exercicio fisico em academias. Sao Paulo, Brasil: Manole, 2001.
Disciplina: Musculação
Ementa: Conceitos básicos qualidade motora, treino, aspectos técnicos da prescrição de exercícios e
métodos de treino. sets, repetições, % de 1RM, pausa, respiração, velocidade de execução, ordem de
exercícios. Perfil e objetivos do aluno (a). Recursos materiais utilizados. Avaliação Funcional aplicada à
musculação. A aptidão física no contexto do treino de força (musculação).
Bibliografia básica:
NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
COSTILL, David L; KENNEY, W. Larry; WILMORE, Jack H . Fisiologia do esporte e do exercício. 4. ed.
Barueri:Manole. 2010.
PITANGA, Francisco José Gondim. Epidemiologia da atividade física, do exercício e da saúde. 3. ed.
rev. e ampl. São Paulo: Phorte, 2010
Bibliografia complementar:
GLANER, Maria Fátima; PETROSKI, Edio Luiz; PIRES-NETO, Cândido Simões . Biométrica.
Jundiaí:Fontoura. 2010.
BARRETO, Antônio Carlos Pereira; NEGRÃO, Carlos Eduardo . Cardiologia do exercício. do atleta ao
cardiopata. 3. ed. rev. e ampl. Barueri:Manole. 2010.
ALBERTS, Bruce. Biologia molecular da célula. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
Disciplina: Política e Legislação da Educação Física e do Esporte
Ementa: Conceituação de Direito e Legislação. Preceito constitucional aplicado à Educação e ao Desporto.
A Educação física e a regulamentação da profissão. Os Conselhos Profissionais. Ética e a intervenção
profissional na Educação Física. Legislação esportiva aplicada. Educação ambiental e o profissional de
Educação Física.
Bibliografia básica:
MITHIDIERI, Otávio Barreiros. Caderno de Estudo e Acompanhamento das aulas de Política e
Legislação da Educação Física e do Esporte. Volta Redonda, RJ: UniFOA, 2012.
MELO, Victor Andrade de . Esporte e lazer. conceitos: uma introdução histórica. Rio de Janeiro:Apicuri.
2010. 121 p.
MITHIDIERI, Otávio Barreiros . Cadernos de estudo e pesquisa das aulas de política e legislação da
educação física e do esporte. Volta Redonda: Sem Editora. 2009. 119p.
Bibliografia complementar:
BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil. Ministério da Educação. Brasília, DF: 1998.
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição federal. códigos civil, processo civil, penal e processo penal :
legislação complementar e súmulas do STF e do STJ. 8. ed. Barueri:Manole. 2010. 1470 p.
BRASIL; MANUS, Pedro Paulo Teixeira; ROMAR, Carla Teresa Martins . CLT e legislação complementar
em vigor. 8. ed. rev. e atual. São Paulo:Atlas. 2010. xiv, 984 p.
SATURNINO, Roberto. Código de proteção e defesa do consumidor e legislação correlata.
Brasilia:Senado Federal. 2003. 115p.
TUBINO, Manoel José Gomes. 500 anos de legislação esportiva brasileira. do Brasil colônia ao início do
58
século XXI. Rio de Janeiro: Shape. 2002. 282 p.
Disciplina: Filosofia e Sociologia do Esporte
Ementa: Estudo histórico crítico da sociedade desde suas origens, a partir da filosofia chegando a
sociologia. Correntes de pensamento sociológico clássico e contemporâneo. Influências do estudo
sociológico no campo da educação física, dos Esportes e do Lazer. A modernidade e a vida social
cotidiana. Alta modernidade e as formas de apropriação do corpo. A emergência da sociedade do corpo e
sua repercussão no campo da educação física atual.
Bibliografia básica:
BOAS, Franz. Antropologia cultural. 6. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2010. 109 p.
CHAUI, Marilena de Souza. Convite à filosofia. 14. ed. São Paulo: Ática, 2010. 520 p.
COSTA, Cristina. Sociologia. 3.. ed. São Paulo: Moderna, 2010. 216 p.
Bibliografia complementar:
ARON, Raymond. Etapas do pensamento sociológico. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2008. 884 p.
Tradução: Sérgio Bath.
BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. 13..ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010. 311p.
DIAS, Reinaldo. Introdução à sociologia. 2.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. xiv, 386 p.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 23. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
2009.
MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. 12.ed. Rio de
Janeiro: Zahar, 2008. 303p.
Disciplina: Prática como Componente Curricular III
Ementa: A vivência de situações concretas de trabalho. A integração dos conhecimentos teóricos e
práticos, com os conhecimentos próprios da formação do profissional enquanto licenciado ou bacharel. A
auto-reflexão sobre a construção dos conceitos próprios dos conteúdos no processo de explicitação de sua
aprendizagem em público. O meio ambiente e prática profissional.
Bibliografia básica:
MATTHIESEN, Sara Quenzer. Atletismo: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
SADI, Renato Sampaio. Pedagogia do esporte: descobrindo novos caminhos. 1. ed. São Paulo: Ícone
Editora, 2010.
OLIVEIRA, Sávio Assis de. Reinventando o esporte: possibilidades da prática pedagógica. 3. ed.
Campinas: Autores Associados, 2010.
Bibliografia complementar:
CHAVES, Márcia; GAMBOA, Silvio; TAFFAREL, Celi Nelza Zulke. Prática de ensino: formação profissional
e emancipação. 2.ed. Maceió: Edufal, 2003.
ZABALA, Antoni. A Prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2007.
MELO, Victor Andrade de (Organizador). História comparada do esporte. MELO, Victor Andrade de
(Organizador). Rio de Janeiro: Shape, 2007.
PICONEZ, Stela C. Bertholo. A prática de ensino: e o estágio supervisionado. 12.ed. Campinas: Papirus,
2006. 139p.
ZOBOLI, Graziella Bernardi. Práticas de ensino: Subsídios para a atividade docente. 11.ed. Sao Paulo:
Ática, 2004.
4ª Ano
Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica e TCC
Ementa:
59
Análise dos pressupostos da escrita acadêmico-científica. Princípios formais da construção do TCC -
Regulamento e Regimento Institucional acerca da elaboração de trabalhos científicos. Análise dos projetos
de pesquisa para a construção do TCC. Classificação das pesquisas – abordagem, nível e tipo - e
implicações na redação de diferentes tipos de TCC. Pesquisa bibliográfica em bases de dados on line.
Aspectos éticos em pesquisas envolvendo seres humanos. Acompanhamento dos orientadores nas
pesquisas para produção de artigos científicos e/ou projetos aplicáveis que constituem o TCC. Organização
das defesas e acompanhamento da versão final dos trabalhos apresentados - Referências bibliográficas e
instruções mecanográficas.
Bibliografia básica:
FRAGOSO, Suely; RECUERO, Raquel; AMARAL, Adriana. Métodos de pesquisa para internet. Porto
Alegre: Sulina, 2011.
MATIAS PEREIRA, José. Manual de metodologia da pesquisa científica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
MINAYO, Maria Cecília de Souza . O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 12. ed.
São Paulo: Hucitec, 2010.
Bibliografia complementar:
BOOTH, Wayne C; COLOMB, Gregory G; WILLIAMS, Joseph M . A Arte da pesquisa. 2.ed. São
Paulo:Martins Fontes. 2008. 351p.
BRENNER, Eliana de Moraes . Manual de planejamento e apresentação de trabalhos acadêmicos.
projeto de pesquisa, monografia e artigo. 2. ed. São Paulo:Atlas. 2008. 66 p.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade . Técnicas de pesquisa: planejamento e execução
de pesquisas; amostragens e técnicas de pesquisa; elaboração, análise e interpretação de dados. 7. ed.
São Paulo:Atlas. 2008. 277p.
MINAYO, Maria Cecília de Souza . O desafio do conhecimento. pesquisa qualitativa em saúde. 12. ed.
São Paulo:Hucitec. 2010. 407 p..
SEVERINO, Antônio Joaquim . Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo:Cortez. 2007.
Disciplina: Métodos de Intervenção Profissional em Educação Física
Ementa: Estudo dos diferentes métodos de ensino, referentes ao campo da Educação Física no espaço
informal, configurando assim a atuação do Bacharel em Educação Física. Estudo do significado do
desporto sob a ótica da Pedagogia do Desporto, analisando, interpretando e compreendendo as diferentes
formas desportivas à luz da perspectiva pedagógica, entendendo os fenômenos desportivos como lugar de
confluência de inúmeros saberes. Busca dos conhecimentos adquiridos no decorrer do curso para
relacioná-los e rediscuti-los em prol da aprendizagem, do desenvolvimento de suas competências e
habilidades e da busca de um novo paradigma no que tange a construção de uma visão referente ao
DESPORTO. Educação ambiental e a intervenção profissional.
Bibliografia básica:
LOVISOLO, Hugo; STIGGER, Marco Paulo. Esporte de rendimento e esporte na escola.
Campinas:Autores Associados. 2009. 218 p.
REVERDITO, Riller Silva; SCAGLIA, Alcides José. Pedagogia do esporte. jogos coletivos de invasão. São
Paulo: Phorte. 2009. 262 p.
SADI, Renato Sampaio. Pedagogia do esporte. descobrindo novos caminhos. 1. ed. São Paulo:Ícone
Editora. 2010. 215 p.: il.
Bibliografia complementar:
BALBINO, Hermes Ferreira; PAES, Roberto Rodrigues . Pedagogia do esporte. Contextos e perspectivas.
Rio de Janeiro, Brasil: Guanabara Koogan. 2005. 161p.
60
CAPARROZ, Francisco Eduardo. Entre a educacao fisica na escola e a educacao fisica da escola. A
Educação Fisica como componente curricular. 2. São Paulo, Brasil:Autores Associados. 2005. v. 000.
BENTO, Jorge Olimpio; PETERSEN, Ricardo Demétrio de Souza; TANI, Go . Pedagogia do desporto. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan. 2006. 411p.
SOARES, Carmem Lúcia; TAFFAREL, Celi Nelza Zulke. Metodologia do ensino de educacao fisica. São
Paulo:Cortez. 2006. 119p.
MACHADO, Afonso Antonio. Especialização esportiva precoce. perspectivas atuais da psicologia do
esporte. Jundiaí: Fontoura. 2008. x, 239 p.
Disciplina: Bases Teórico Metodológicas do Treinamento Desportivo
Ementa: A preparação técnico-tática, psicológica e complementar. Comissão multidisciplinar. A preparação
física: organização geral. As qualidades físicas - conceito, formas de manifestação. Bases metodológicas
do Treinamento Desportivo. Avaliação morfológica e biodinâmico-funcional. Quantificação das cargas de
treinamento. O controle das variáveis influenciadoras do Treinamento Desportivo. Tópicos especiais em
Treinamento - A mulher atleta. Treinamento na infância e adolescência. Seleção de talentos desportivos. O
treinamento desportivo e o meio ambiente parcerias possíveis.
Bibliografia básica:
GOMES, Antonio Carlos . Treinamento desportivo. estruturação e periodização. 2. ed. Porto
Alegre:Artmed. 2009. 276 p. : il.
ARRUDA, Miguel de; BOLANOS, Marco Antônio Cossio. Treinamento para jovens futebolistas. São
Paulo: Phorte, 2010. 350 p. : il.
IDE, Bernardo Neme; LOPES, Charles Ricardo; SARRAIPA, Mário Ferreira . Fisiologia do treinamento
esportivo. força, velocidade, resistência, periodização e habilidades psicológicas. São Paulo:Phorte. 2010.
283 p. : il.
Bibliografia complementar:
ANDERSON, Steven J; SULLIVAN, J. Andy . Cuidados com o jovem atleta. Enfoque interdisciplinar na
iniciacao e no treinamento esportivo. Barueri, Brasil:Manole. 2004. 524p.
BOMPA, Tudor O . A periodizacao no treinamento esportivo. Sao Paulo, Brasil:Manole. 2001. 257p.
GOMES, Antonio Carlos; SOUZA, Juvenilson de . Futebol. treinamento desportivo de alto rendimento.
Porto Alegre:Artmed. 2008. 254 p. : il. color.
MOREIRA, Sergio B; TUBINO, Manoel José Gomes . Metodologia cientifica do treinamento desportivo.
13. ed. Sao Paulo, Brasil:Shape. 2003. 462p.
OLIVEIRA, Paulo Roberto de . Periodização contemporânea do treinamento desportivo. modelo das
cargas concentradas de força - sua aplicação nos jogos desportivos (basquetebol, futebol de campo, futsal,
voleibol) e luta (judô). São Paulo:Phorte. 2008. 254 p. : il.
Disciplina: Administração e Marketing Desportivo
Ementa: Análise da administração atual e sua relação com as áreas de Educação Física Esporte e Lazer,
funções administrativas aplicadas a Educação Física: planejamento, direção e controle. Perfil do
profissional da área de administração em Educação Física. Administração e sua relação com o marketing
esportivo. Mídia no esporte. Planejamento esportivo e elaboração de projetos. História étnico racial no
Brasil e administração.
Bibliografia básica:
CHIAVENATO, Idalberto . Introdução à teoria geral da administração. 8. ed. rev. e atual. Rio de
Janeiro:Elsevier. 2011. xxviii, 608 p. : il.
CHIAVENATO, Idalberto Administração nos novos tempos. 2. ed. Rio de Janeiro. 2010. 610p.
61
MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru . Administração para empreendedores. fundamentos da criação e da
gestão de novos negócios. 2. ed. São Paulo:Pearson Prentice Hall. 2011. xiii, 240 p. : il. ; grafs. e tabs.
Bibliografia complementar:
BORDIN, Sady . Marketing pessoal. 100 dicas para valorizar a sua imagem. 10.ed. Rio de
Janeiro:Record. 2005. 159p. v. 000.
KOTLER, Philip, REIN, Irving, SHIELDS, Ben . Marketing esportivo. a reinvenção do esporte na busca de
torcedores. Porto Alegre:Bookman. 2008. 360p.
LAS CASAS, Alexandre Luzzi . Jogada de marketing. aplicando as táticas do futebol à gestão empresarial.
2.ed. São Paulo:Saraiva. 2006. 207p.
MORGAN, Melissa Jhonson, SUMMERS, Jane . Marketing esportivo. São Paulo:Thomson. 2008. 422p
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Administração estratégica na prática. a competitividade para
administrar o futuro das empresas. 7. ed. São Paulo. 2011. xxxiii, 281 p. : il.
Disciplina: Tópicos Especiais em Educação Física
Ementa: Introdução evolução dos esportes vivenciados na natureza e aos esportes praticados com
raquetes. O meio ambiente e a prática esportiva. Diferenciação conceitual dos esportes radicais de ação e
de aventura, assim como as diferentes modalidades de esportes de raquete e seus aspectos similares.
Conhecimentos técnicos e táticos necessários ao desenvolvimento das práticas esportivas em questão.
Compreensão da importância e utilização dos equipamentos de segurança nas práticas desses esportes e
os materiais utilizados para os treinamentos de iniciantes e profissionalizantes do tênis de mesa,
badminton, tênis. Regras e Caracterização das modalidades em seus eventos nacionais e mundiais.
Inserção das modalidades nas escolas e em outros espaços.
Bibliografia básica:
ALVES JUNIOR, Edmundo de Drummond; DIAS, Cleber Augusto Gonçalves. Em busca da aventura.
múltiplos olhares sobre esporte, lazer e natureza. Niterói:UFF. 2009. 166 p.
REVERDITO, Riller Silva; SCAGLIA, Alcides José . Pedagogia do esporte. jogos coletivos de invasão.
São Paulo:Phorte. 2009. 262 p.
SADI, Renato Sampaio . Pedagogia do esporte. descobrindo novos caminhos. 1. ed. São Paulo:Ícone
Editora. 2010. 215 p. : il.
Bibliografia complementar:
COSTA, Vera Lucia de Menezes . Esportes de aventura e risco na montanha. Um mergulho no
imaginario. Sao Paulo, Brasil:Manole. 2000. 217p.
UVINHA, Ricardo Ricci . Juventude, lazer e esportes radicais. Sao Paulo, Brasil:Manole. 2001. 108p.
COSTILL, David L; KENNE
Y, W. Larry; WILMORE, Jack H. Fisiologia do esporte e do exercício. 4. ed. Barueri:Manole. 2010. 594 p.
: il. algumas color.
MELO, Victor Andrade de. Esporte e lazer. conceitos: uma introdução histórica. Rio de Janeiro:Apicuri.
2010. 121 p.
RIBAS, Luiz César. A problemática ambiental. reflexões, ensaios e propostas. São Paulo:LED. 1999.
301p.
Disciplina: Estágio Profissional em Educação Física
Ementa: O acadêmico sob a orientação do profissional bacharel/ graduado em educação física
(preceptor de estágio) durante o estágio supervisionado formalizar as ações, prescrições e
crítica nas formas de planejar, orientar, avaliar e intervir na dinamização das atividades
planejadas e desenvolvidas pelo mesmo. Formando responsabilidades pelas propostas de
62
ensino-aprendizado nos espaços não formais em atividades e exercícios físicas nas mais
diversas áreas de atuação, tais como: recreação, lazer, jogos diversos, fitness, iniciação e
treinamento desportivo, etc., em instituições públicas ou privadas conveniadas numa
complementação e extensão da sua formação acadêmica profissional.
Bibliografia básica:
BURIOLLA, Marta A. Feiten . O estágio supervisionado. 6. ed. São Paulo:Cortez. 2009. 182 p.
MARTINS, Sérgio Pinto . Estágio e relação de emprego. São Paulo:Atlas. 2009. xi, 113 p.
SANTOS, Zilda M. Contesini . Manual UniFOA para o estágio curricular não obrigatório. Volta
Redonda:UniFOA. 2009.
Bibliografia complementar:
ALMEIDA, Arthur José Medeiros de . Esporte e cultura. esportivização de práticas corporais nos jogos dos
povos indígenas. 1. ed. Brasília:Ideal. 2011. 103 p.
OLIVEIRA, Ana Amélia Neri . Democracia participativa e políticas públicas de esporte e lazer. o
programa esporte na comunidade (Fortaleza/CE). 1. ed. Brasília:Ideal. 2011. 137 p. :il.
OLIVO, Manolita Correia Lima e Silvio . Estágio supervisionado e trabalho de conclusão de curso. na
construção da competência gerencial do administrador. São Paulo:Thomson. 2007. 310p.
SILVA, Débora Alice Machado de . Gestão de políticas públicas de esporte e lazer. princípios e
pressupostos teóricos. Brasília:Ideal. 2011. v. 2.
SILVA, Débora Alice Machado de . Sistema nacional de esporte e lazer. Brasília:Ideal. 2011. v. 3.
Disciplina: Atividades Complementares
Ementa: Participação em atividades extracurriculares obrigatórias. Orientação e estimulo de praticas
permanentes e contextualizadas da qualificação profissional do acadêmico. Relação entre a teoria x prática,
visando à qualidade de ensino. Realização de atividades pelos alunos a partir do 1º período e são
organizadas em três grupos: Ensino, Pesquisa e Extensão. Ética, Interdisciplinaridade e formação
profissional. Atividades como foco no estudo e pesquisa sobre as relações étnico raciais e do meio
ambiente.
Bibliografia básica:
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise e Situação de
Saúde.. Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis
(DCNT) no Brasil: 2011-2022. Brasília: Ministério da Saúde, 2011.
PITANGA, Francisco José Gondim. Epidemiologia da atividade física, do exercício e da saúde. 3. ed.
rev. e ampl. São Paulo: Phorte, 2010.
RIOS, Terezinha Azerêdo. Ética e competência. 19. ed. São Paulo: Cortez, 2010
Bibliografia complementar:
BRASIL, Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CES nº 0058/2004. Ministério de Educação.
Brasília, DF: 2004.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CES nº. 003/1987. Ministério de Educação.
Brasília, DF: 1987.
BRASIL, Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CES nº 07/2004. Ministério de Educação.
Brasília, DF: 2004.
BRASIL, Conselho Regional de Educação Física. Resolução CREF1 nº 066/2009. CONFEF: 2009.
PARENTE FILHO, Marcos Santos. Esporte, educação física e constituição. São Paulo, SP: IBRASA,
1989.
Disciplina: Atividades Físicas Gerontologicas
63
Ementa: Envelhecimento e sociedade: legislação pertinente ao idoso, a representação social da velhice e
as implicações com a educação física, considerações epidemiológicas e demográficas do envelhecimento
da população brasileira e mundial, a classificação do envelhecimento em biológico, cronológico e funcional,
bem como natural e patológico; A educação física gerontológica: bases da educação física gerontológica, a
intervenção do profissional de educação física, aspectos biopsicossociais do envelhecimento humano;
Programas de atividades físicas para idosos: a atividade física apropriada ao idoso, Classificação das
atividades de vida diária, testes para os diferentes tipos de níveis e função física do idoso, doenças mais
comuns a serem consideradas na intervenção com idosos; Metodologias de trabalho com idosos:
planejamento e a Intervenção com idoso - Treinamento de força, Ginástica, Lazer e Recreação, Relação da
Nutrição com a atividade física gerontológica, Dança, Atividades aquáticas, Caminhada, Jogos e Esportes.
Bibliografia básica:
ALVES JUNIOR, Edmundo de Drummond (Organizador). Envelhecimento e vida saudável. Rio de
Janeiro: Apicuri, 2010.
CORAZZA, Maria Alice. Terceira idade e atividade física. 3. ed. São Paulo: Phorte, 2009.
MAZO, Giovana Zarpellon, LOPES, Marize Amorim, BENEDETTI, Tânia Bertolo. Atividade física e o
idoso: concepção gerontológica. Porto Alegre: Sulina, 2009.
Bibliografia complementar:
FREITAS, Elizabete Viana De; PY, Ligia; NERI, Anita Liberalesso. Tratado de geriatria e gerontologia.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
GOLDENBERG, José. Promoção de saúde na terceira idade: dicas para viver melhor. São Paulo:
Atheneu, 2008
NERI, Anita Liberalesso (Organizador). Idosos no Brasil: vivências, desafios e expectativas na terceira
idade. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2007.
ROSA NETO, Francisco (Organizador). Manual de avaliação motora para terceira idade. ROSA NETO,
Francisco (Organizador). Porto Alegre: Artmed, 2009.
TEIXEIRA, Solange Maria. Envelhecimento e trabalho no tempo do capital: implicações para a proteção
social no Brasil. São Paulo: Cortez, 2008.
Disciplina: Eletiva 80 horas
Disciplina: Optativa 40 horas
DISCIPLINAS OPTATIVAS
Disciplina: Optativa - LIBRAS
Ementa: Conceito de Libras. Regulamentação da Língua Brasileira de Sinais reconhecida no Território
Brasileiro. Estudos Linguísticos. Fundamentos básicos da Língua de Sinais. Comunidade e Cultura Surda.
Política e Filosofia Educacional na Educação dos Surdos - Bilinguismo. Parte Prática de Libras.
Bibliografia básica:
CAPOVILLA, Fernando César (Editor); RAPHAEL, Walkiria Duarte (Editor). Enciclopédia da Língua de
Sinais Brasileira: o mundo do surdo em Libras - Educação. CAPOVILLA, Fernando César (Editor);
RAPHAEL, Walkiria Duarte (Editor). São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2009. 680 p.
DORZIAT, Ana. outro da educação.pensando a surdez com base nos temas Identidade/Diferença,
Currículo e Inclusão. Petrópolis. 2009.94p
GESSER, Audrei. Libras? Que língua é essa?: crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da
64
realidade surda. São Paulo: Parábola, 2009. 87 p.
Bibliografia complementar:
ALMEIDA, Antônio Luiz Mendes de . Educação pelo avesso. Rio de Janeiro:Quórum. 2010. 373 p
DUARTE, Edison; LIMA, Sonia Maria Toyoshima . Atividade fisica. Para pessoas com necessidades
Especiais: Experiencias e Intervencoes Pedagogicas. Rio de Janeiro, Brasil:Guanabara Koogan. 2003.
104p.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo.2006.263p MELHEM, Alfredo.prática da educação física na
escola. . .Rio de Janeiro.2009.413 p.
SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusao. Construindo uma sociedade para todos.3. Rio de
Janeiro.1999.174p
PAES, Roberto Rodrigues. Educacao fisica escolar. O Esporte como conteudo pedagogico do ensino
fundamental. Rio Grande do Sul, Brasil.2006.132p
DISCIPLINAS ELETIVAS
Disciplina: Nutrição Desportiva
Ementa: Introdução à nutrição no esporte. Transtorno Alimentar no esporte. Obesidade infantil e nutrição.
Características da alimentação para o praticante de atividade física. Hidratação no esporte. Necessidades
nutricionais no esporte. Recursos ergogênicos nutricionais. Suplementos nutricionais: análise dos produtos
e de suas propostas para o aumento da performance no esporte. Importância da equipe multiprofissional na
orientação à prática esportiva.
Bibliografia básica:
COSTILL, David L; KENNEY, W. Larry; WILMORE, Jack H Fisiologia do esporte e do exercício. 4. ed.
Barueri. 2010. 594 p
ESCOTT - STUMP, Sylvia; MAHAN, L. Kathleen Krause. alimentos, nutrição e dietoterapia. 12. ed. Rio de
Janeiro. 2010. xxvi, 1351 p. : il.
MCARDLE, William D. Fisiologia do exercício. nutrição, energia e desempenho humano. 7. ed. Rio de
Janeiro. 2011.
Bibliografia complementar:
CARVALHO, Juliana Ribeiro de; HIRSCHBRUCH, Marcia Daskal Nutrição esportiva. uma visão prática. 2.
ed. Barueri. 2008. 430 p.
TIRAPEGUI, Julio Nutrição. São Paulo. 2006. 342p.
CARDOSO, Marly Augusto Nutrição humana. nutrição e metabolismo. Rio de Janeiro. 2006. 345p.
PHILIPPI, Sonia Tucunduva Pirâmide dos alimentos. fundamentos básicos da nutrição. Barueri. 2008.
387p.
CUPPARI, Lilian Nutrição nas doenças crônicas não-transmissíveis. Barueri. 2009. 515p.
Disciplina: Bases Teórico-Metodológicas do Condicionamento Físico
Ementa: Estudo dos aspectos históricos do Treinamento Desportivo. Fundamentos teóricos do treinamento,
as alterações fisiológicas conseqüentes do exercício físico regular. Os princípios científicos do treinamento
desportivo. Meios e métodos de preparação dos desportistas.
Bibliografia básica:
GOMES, Antonio Carlos . Treinamento desportivo. estruturação e periodização. 2. ed. Porto
Alegre:Artmed. 2009. 276 p. : il.
65
ARRUDA, Miguel de; BOLANOS, Marco Antônio Cossio. Treinamento para jovens futebolistas. São
Paulo: Phorte, 2010. 350 p. : il.
IDE, Bernardo Neme; LOPES, Charles Ricardo; SARRAIPA, Mário Ferreira . Fisiologia do treinamento
esportivo. força, velocidade, resistência, periodização e habilidades psicológicas. São Paulo:Phorte. 2010.
283 p. : il.
Bibliografia complementar:
ANDERSON, Steven J; SULLIVAN, J. Andy . Cuidados com o jovem atleta. Enfoque interdisciplinar na
iniciacao e no treinamento esportivo. Barueri, Brasil:Manole. 2004. 524p.
BOMPA, Tudor O . A periodizacao no treinamento esportivo. Sao Paulo, Brasil:Manole. 2001. 257p.
GOMES, Antonio Carlos; SOUZA, Juvenilson de . Futebol. treinamento desportivo de alto rendimento.
Porto Alegre:Artmed. 2008. 254 p. : il. color.
MOREIRA, Sergio B; TUBINO, Manoel José Gomes . Metodologia cientifica do treinamento desportivo.
13. ed. Sao Paulo, Brasil:Shape. 2003. 462p.
OLIVEIRA, Paulo Roberto de . Periodização contemporânea do treinamento desportivo. modelo das
cargas concentradas de força - sua aplicação nos jogos desportivos (basquetebol, futebol de campo, futsal,
voleibol) e luta (judô). São Paulo:Phorte. 2008. 254 p. : il.
Disciplina: Psicologia Aplicada ao Exercício e ao Esporte
Ementa: Fundamentos teóricos da Psicologia no esporte. Estudos dos conceitos básicos e fenômenos da
psicologia nas atividades físicas. A relação mente/corpo e fatores de bem-estar e saúde mental. Formação
da personalidade. Normal e patológico. Estudo da relação entre as dimensões psicológicas (motivação,
ansiedade, tendências, hábitos, vontade, estresse, dependências, agressividade, reações afetivas e auto-
imagem) e a prática de atividades específicas. Compulsão. Perdas.
Bibliografia básica:
ASSMAR, Eveline Maria Leal; JABLONSKI, Bernardo; RODRIGUES, Aroldo . Psicologia social. 27. ed.
rev. e ampl. Petrópolis:Vozes. 2009. 486 p.
FIGUEIREDO, Luís Claudio Mendonça; SANTI, Pedro Luiz Ribeiro de . Psicologia, uma (nova)
introdução. uma visão histórica da psicologia como ciência. 3. ed. São Paulo:EDUC. 2010. 102 p.
WEITEN, Wayne . Introdução à psicologia. temas e variações. 7. ed [norte-americana]. São
Paulo:Cengage Learning. 2010. xxvii, 605 p.
Bibliografia complementar:
CAMPOS, D.M.S. Psicologia da adolescência. Petrópolis: Vozes, 1986.
JACQUES, Maria da Graça Corrêa. Psicologia social contemporânea. livro texto. 13. ed.
Petrópolis:Vozes. 2010. 262 p.
MACHADO, Afonso Antonio . Especialização esportiva precoce. perspectivas atuais da psicologia do
esporte. Jundiaí:Fontoura. 2008. x, 239 p.
RODRIGUES, Aroldo . Psicologia social para principiantes. estudo da interação humana. 13. ed.
Petrópolis:Vozes. 2011. 249 p.
SPECTOR, Paul E . Psicologia nas organizações. 3. ed. São Paulo:Saraiva. 2010. xix, 640 p.
66
6 A PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR (PCCC)
A prática como componente curricular está presente desde a fase inicial do
curso, com o objetivo de dar um sentido mais orgânico à formação do profissional de
Educação Física. Associando o saber acadêmico à vida profissional, a Prática
Curricular é tratada de forma integrada aos demais componentes curriculares e
trabalhada no curso de Educação Física - Bacharelado.
A atividade como prática curricular é implementada a partir de projetos
específicos elaborados pelos discentes, analisados e aprovados pelos docentes do
curso. Com isso, há estímulo para criação, adaptação e formulação de novos materiais
e métodos de ensino aprendizagem, focado nas questões regionais e abordado
cientificamente.
A normatização da Prática como Componente Curricular está em documento
próprio do Curso de Educação Física para esse fim.
7 ESTÁGIO SUPERVISIONADO
O estágio tem por objetivo articular a formação universitária com o ambiente real
de trabalho, integrando o contexto acadêmico com a formação profissional. De acordo
com as definições legais, o estágio pode ser de duas naturezas durante o percurso
universitário do aluno: como Estágio Não Obrigatório e como Estágio Obrigatório. O
Estágio Obrigatório, definido nas DCNs, só pode ser iniciado na segunda metade da
integralização do Curso.
O Estágio Curricular do Curso atende por completo a legislação pertinente (Lei
11.788, de 25 de setembro de 2008) e as orientações das Diretrizes Curriculares
Nacionais, estabelecidas pelo MEC.
No curso de Educação Física - Bacharelado, prática do estágio prevê uma
coordenação acadêmica, um supervisor/orientador e um preceptor na
instituição/empresa conveniada onde o aluno se encontra estagiando. Para o
acompanhamento de seu estágio o discente elabora planos de atividades e relatórios
semestrais, além de participar de reuniões e seminários periódicos com os professores
supervisores do estágio. Essa articulação com as instituições/empresas conveniadas
envolve projetos cooperativos que privilegiam o desenvolvimento de competências
profissionais dos alunos do Curso.
Os procedimentos referentes ao estágio estão descriminados no manual Interno
do Curso de Educação Física - Bacharelado em consonância com o PDI, com as
Diretrizes Institucionais (que normatizam todas as ações relativas a essa atividade
acadêmica) e com a atual Lei de Estágios.
67
A viabilização de parcerias e convênios com as diversas instituições da região é
de responsabilidade da Central de Estágios – CE. A escolha de campos de estágio
leva em conta as possibilidades de vivências profissionais pautadas por sua
autenticidade, por meio da pluralidade de experiências profissionalizantes, devendo a
realidade social ser objeto de estudo constante, com vistas à inserção competente do
discente nos espaços de estágios.
O Estágio Curricular é realizado nas instituições situadas na cidade em que
reside o aluno, ou cidade próxima, mediante convênio estabelecido com esta IES. O
estagiário recebe visitas regulares dos respectivos supervisores de estágio e é
acompanhado presencialmente pelo seu preceptor devidamente registrado no Termo
de Compromisso de Estágio (TCE).
Assim como a Prática Curricular, o Estágio Curricular é tratado de forma
integrada aos demais componentes curriculares trabalhados nos diversos módulos do
Curso de Educação Física - Bacharelado.
Tendo em vista os alunos que já atuam como estagiários nas diversas áreas do
mercado de trabalho, as atividades do Estágio Obrigatório devem estar relacionadas à
reflexão sobre sua prática profissional, contribuindo para desenvolver a capacidade de
estabelecer o confronto de paradigmas e de analisar com referenciais teóricos o fazer
cotidiano do referido campo profissional.
Segundo o Regimento do Centro Universitário de Volta Redonda, no seu capítulo
VI, Artigo 74, parágrafo primeiro, “para cada aluno é obrigatória a integralização da
carga horária total do estágio previsto no currículo do curso, nela se podendo incluir as
horas destinadas ao planejamento, orientação paralela e avaliação das atividades”.
8 ATIVIDADES COMPLEMENTARES
O UniFOA possui um programa específico para o desenvolvimento das
atividades complementares, denominado PAC (Programa de Atividades
Complementares), que é composto por práticas acadêmicas com finalidade de reforçar
e complementar as atividades de ensino, pesquisa e extensão dos cursos de
graduação da IES. São atividades enriquecedoras do próprio perfil do aluno, visando a
seu crescimento intelectual e pessoal, especialmente, nas relações com o mundo do
trabalho, nas ações de pesquisa e nas ações de extensão junto à comunidade. O PAC
é subordinado ao Setor Pedagógico Institucional – SPI.
As atividades complementares oferecidas pelo CEF-UNIFOA constituem
produto da elaboração coletiva dos docentes do curso. Estas são catalogadas
semestralmente na agenda PAC e disponibilizada on line para o corpo discente. O
68
discente escolhe participar entre ações que compreendem: congressos, seminários,
colóquios, cursos, palestras, seminários, encontros e demais ações e/ou eventos de
natureza técnico-científica, bem como ações extramuros tendo a Extensão como
finalidade.
8.1 Atividades Oferecidas pelo Curso
O Curso oferece diversas atividades nas quais os alunos se inscrevem com o
objetivo de cumprir a carga horária necessária a sua formação e também de
enriquecer o seu conhecimento. Fazem parte dessas atividades: participação em
eventos acadêmico científicos, eventos de recreação, cursos de extensão ligados a
formação profissional, grupos de estudo, eventos culturais de natureza diversa, etc.
As Atividades Complementares do Curso de Educação Física – Bacharelado,
são requisitos indispensáveis e obrigatórios à colação de grau, compõem o Histórico
Escolar do aluno e estão definidas nas respectivas Diretrizes Curriculares do curso.
A oferta das opções de atividades é apresentada através da Agenda de
Atividades Complementares que é disponibilizada semestralmente no site do UniFOA
Através da Agenda do Programa de Atividades Complementares, Nesta o aluno tem
acesso à ficha do evento com informações específicas e necessárias para sua
participação tais como: tema, data, horário, número de vagas, professor responsável
pelo evento e número de horas a ser creditado .
O aluno deve se inscrever nas atividades complementares ofertadas pelos
cursos do UniFOA e sua participação é registrada no sistema ao final de cada
semestre, podendo o aluno solicitar o histórico das atividades na secretaria do curso.
As Atividades Complementares organizam-se em dois grupos:
Desenvolvimento Pessoal
Específicas por Curso
Programas e projetos que integram o PAC:
Iniciação Científica, Monitoria, Nivelamento, Responsabilidade Social,
Seminários, Visitas Técnicas, Colóquios, Atividades Culturais, Palestras, Cursos de
Extensão, Participação em debates entre outros.
A carga horária mínima para cumprimento das Atividades Complementares do
Curso de Educação Física - Bacharelado é de duzentas (200) horas, regulamentadas
através de formulários e relatórios de registro de atividades de extensão ou de registro
em histórico escolar, por meio da comprovação da atividade realizada.
As Atividades Complementares do Curso de Educação Física - Bacharelado são
regulamentadas por um documento próprio denominado Regulamento de Atividades
69
Complementares, disponibilizado aos alunos para sua orientação e dispõe de um
docente designado para dar suporte aos discentes, em relação ao cumprimento das
atividades complementares, e validar os relatórios de acordo com os critérios deste
regulamento.
Tabela de Atividades complementares oferecidas pelo Curso de Educação Física
no ano de 2014:
Atividade Número de horas. Até:
Corpo de Dança Educação Física UniFOA – CODEF.
40
Educação Física na Estratégia Saúde da Família. 40
IV Meeting de Fisiologia do Exercício. 08
Seminários de TCC e Pesquisa Científica. 18
Ações do Laboratório de Cineantropometria e Avaliação Funcional – (LACAF) do CEF UniFOA.
40
Sessões de estudos dirigidos. 15
Aula de campo em esporte de aventura. 20
GEEFE - Grupo de estudos em educação física escolar
30
GERSAC – Grupo de Estudos em Representações, Saúde e Atividades Corporais;
30
LIEEPC – Laboratório Interdisciplinar de Estudos em Educação Física e Práticas Corporais
30
II Semana da Educação Física 10
PLANILHA DE ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
ATIVIDADES
CARGA
HORÁRIA
MÁXIMA
MODALIDADES CARGA HORÁRIA
POR MODALIDADE
I. Participação
em atividades de
ensino
150 horas
1. Disciplina eletiva e/ou
nivelamento 30 horas
2. Cursos de
aperfeiçoamento (incluindo o
espaço de saber discente)
40 horas
3. Atividades de monitoria 40 horas
4. Trabalho de campo 20 horas
5. Curso de aperfeiçoamento
à distância 20 horas
II. Participação
em eventos de
Extensão
Acadêmica
160 horas
1. Extensão Comunitária
(Campanhas) 10 horas
2. Cursos de Capacitação de
voluntários 20 horas
70
3. Comissão Organizadora
de Eventos e/ou participação
em Seminários,
Conferências, Palestras,
Oficinas, etc.
40 horas
4. Outros Tipos (visitas,
eventos culturais, palestras,
seminários, jornadas,
simpósios e colóquios)
30 horas
5. Participação em PIBEX 40 horas
6. Palestrante 20 horas
III. Participação
em Atividades de
Pesquisa
130 horas
1.Acadêmico/Pesquisador
vinculado ao NUPE.
Participação em PIC
40 horas
2. Trabalhos publicados –
artigos ou textos resumidos
em anais
20 horas
3. Palestrante 20 horas
4. Apresentação de Trabalho
extracurricular 20 horas
5. Grupo de estudo/Pesquisa 10 horas
6. Matéria em Revista de
divulgação 10 horas
7. Outros tipos 10 horas
8.2 Monitoria
A monitoria é uma modalidade de ensino-aprendizagem desenvolvida por
alunos regularmente matriculados, com acompanhamento docente. Possui
regulamento próprio, com possibilidades de obtenção de bolsas institucionais pela
participação no programa. Essas bolsas são concedidas a partir da monitoria
voluntária, através de critérios definidos pela Pró-reitoria Acadêmica e pelo Setor
Pedagógico Institucional - SPI, responsável pelo processo.
A seleção para monitores ocorre a cada ano e todas as informações associadas a
este processo são disponibilizadas na área restrita do aluno, localizada no Portal da
IES. A seleção é realizada pelos professores de acordo com o número de vagas
disponibilizadas.
O critério de ofertas de monitoria segue as propostas dos professores em seus
planos de trabalho e sem qualquer tipo de reserva, no que se incluem disciplinas
71
teóricas, práticas e teórico/práticas. Para o ano de 2014 o Curso de Educação Física
Bacharelado ofereceu as seguintes disciplinas para monitoria: Anatomia Humana,
Atletismo, História da Educação Física, Aprendizagem e Desenvolvimento Motor,
Futebol e Futsal, Ginástica Geral, Handebol, Basquetebol, Voleibol, Lutas, Natação e
Atividades Aquáticas.
Em 2013, o Curso de Educação Física – Bacharelado apresentou quatro (4)
disciplinas que disponibilizaram monitorias para os discentes. No presente ano o curso
tem oito (8) disciplinas com monitoria.
8.3 Programa de Apoio à Aprendizagem
Para melhorar seu aproveitamento nas disciplinas em geral, o UniFOA oferece
o Projeto de Apoio à Aprendizagem. Esse projeto oferece aulas gratuitas de
português, matemática, química, física e biologia geral sem custos adicionais ao aluno.
O horário das aulas é disponibilizado no site além de ser entregue lâminas com os
avisos aos alunos ingressantes durante a matrícula.
Todo aluno regularmente matriculado pode se inscrever através de um link
disponibilizado na área restrita do aluno. A participação do aluno no programa confere-
lhe carga horária de atividades complementares.
9 SISTEMA DE AVALIAÇÃO
9.1 Avaliação do Desempenho Acadêmico
A avaliação do processo de formação do profissional de Educação Física, da
qual faz parte a avaliação de desempenho do aluno, atendendo a LDB 9394/96, ao
Regimento do UniFOA e ao PDI, ocorre de forma contínua, cumulativa, integral e
sistematizada, por meio de múltiplos procedimentos (provas teóricas e práticas,
seminários, relatórios, projetos, pesquisa, dentre outros) e tem como principal função
pedagógica fornecer dados e indicadores para subsidiar a tomada de decisão, acerca
dos possíveis problemas que possam ser identificados no processo de ensino-
aprendizagem. Baseia-se no domínio dos conteúdos e das experiências, com vistas a
garantir a qualidade da formação acadêmico-profissional, no sentido da consecução
das competências político-sociais, ético-morais, técnico-profissionais e científicas.
Assim, a avaliação é efetivada através da utilização de instrumentos diversos
passiveis de atribuição de nota, expressando a mensuração e a qualificação do
conhecimento e das habilidades e competências profissionais e pessoais
mencionadas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais. Dessa forma, a avaliação
72
abrange aspectos de frequência e aproveitamento (condições eliminatórias por si
mesmas), segundo regulamentação própria que consta no Regimento Geral do
UniFOA – disponíveis aos alunos no site oficial e no Guia Acadêmico.
Quanto ao aproveitamento:
Para o cálculo das Médias Bimestrais, cabe aos docentes responsáveis a
definição de quantos e quais instrumentos avaliativos irão usar, sendo
que a cada bimestre é obrigatória a realização de, pelo menos, uma
avaliação escrita, prevista em calendário elaborado no início do período
letivo.
As disciplinas de cunho prático/teórico são avaliadas nessas duas
dimensões com pesos proporcionais ao aprofundamento explorado em
cada dimensão. Nesse momento a predominância requerida não é pela
habilidade técnica desenvolvida, mas sim pela capacidade/habilidade
desejada para construção da competência necessária à rotina exigida no
desenho do perfil profissiográfico proposto.
Com isso, a cada bimestre é construída uma nota chamada de Avaliação
Diversificada (AVD) de cada disciplina, atribuindo-se o grau de zero a dez
pontos. Para o cálculo da Média Anual, é aplicada a média aritmética das
AVDs.
É considerado aprovado o aluno que obtiver média anual igual ou
superior a 7,0 (sete) pontos após somadas as quatro AVDs e dividido o
total por quatro.
O aluno que obtém média inferior a 7,0 (sete) e igual ou superior a 4,0
(quatro) pode prestar exame final. O exame final na disciplina contém
todo o conteúdo programático do ano, sendo considerado aprovado
quando obtém média igual ou superior a 5,0 (cinco) utilizando a média
das AVDs e a nota da Prova Final.
É considerado reprovado o aluno que obtém média anual inferior a 4,0
(quatro). O aluno que perde ou falta a qualquer AVD pode requerer a
segunda chamada de uma – e apenas uma – prova por disciplina,
mediante requerimento e justificativa apresentada em tempo hábil à
secretaria do curso.
A prova de segunda chamada abrange toda a matéria dada até a data de
sua realização.
73
É direito do aluno, solicitar revisão dos instrumentos de avaliação
aplicados em qualquer disciplina, de acordo com o estabelecido no
regimento do UniFOA.
Dessa forma, o que se espera da avaliação do desempenho acadêmico é
a utilização de instrumentos e critérios que garantam a máxima
credibilidade do processo.
Quanto a Frequência:
O índice mínimo de frequência para aprovação na disciplina é de 75%
(setenta e cinco por cento) da carga horária definida.
Quanto ao Regime de Dependências:
O aluno que não obtém a aprovação no ano letivo em curso, pode se
matricular no ano subsequente, admitindo-se a dependência em até 2
(duas) disciplinas observadas a compatibilidade de horário, conforme
estabelecido no Artigo 52 do Regimento do UniFOA.
A duração máxima para cursar qualquer dependência será o tempo de
duração do curso, acrescido de 50% (cinquenta por cento) do tempo
normal da respectiva graduação.
Estudada a compatibilidade de horário e não sendo permitida a
participação do aluno cursando o ano e a (s) dependência(s)
simultaneamente, caberá a coordenação do curso, em caráter
excepcional e, desde que satisfeita a condição financeira da IES, a
abertura de uma turma especial.
Não havendo compatibilidade de horário e não sendo possível abertura
de turma especial, o aluno cursará em turma regular, somente a(s)
disciplina(s) em que for reprovado.
O aluno poderá optar por cursar somente a(s) dependência(s), em turma
regular, devendo formalizar sua opção através de requerimento na central
de atendimento, antes do início das provas da primeira AVD estabelecido
em calendário acadêmico do período letivo.
Os casos omissos serão apreciados e resolvidos pelo colegiado do Curso
de Educação Física - Bacharelado e pela Pró-reitoria Acadêmica, ouvida
a Reitoria do UniFOA.
74
9.1.1 Tempo Mínimo e Máximo de Integralização do Curso
O tempo mínimo de integralização do Curso de Educação Física – Bacharelado
é de quatro (4) anos de estudo continuado.
O tempo Máximo para integralização deste mesmo curso será o resultado do
acréscimo de, no máximo, 50% do tempo mínimo. No caso desta matriz serão de seis
(6) anos de estudos.
9.2 Avaliação do Curso
Entre os mecanismos de autoavaliação do curso, podemos destacar a Comissão
Própria de Avaliação, que é uma comissão autônoma, responsável pela autoavaliação
da Instituição, em conformidade com o Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior – SINAES (MEC). É constituída por professores, funcionários, alunos e
representantes da comunidade externa. A CPA, através da coleta e organização de
dados fornecidos pelos integrantes da instituição e da comunidade externa, identifica
fragilidades e potencialidades, sistematizando informações por meio de relatórios que
apresentam análises críticas e sugestões de melhoria à instituição e,
consequentemente ao curso. Esse é um processo contínuo de autoconhecimento, que
busca compreender os significados do conjunto das atividades, visando melhorar a
qualidade educativa e alcançar maior relevância social.
O Curso de Educação Física - Bacharelado considera, ainda, como parâmetros
de autoavaliação os resultados obtidos no Exame Nacional de Desempenho dos
Estudantes – ENADE e os indicadores e critérios dos Instrumentos de Avaliação
Externa promovida pelo INEP/MEC. Com base nesses indicadores, o UniFOA possui
uma Comissão de Avaliação, gerenciada pelo Setor de Desenvolvimento Institucional
– SDI, que utiliza o Instrumento de Avaliação Externa como ferramenta de Gestão e
busca constantemente subsídios para aferir e contribuir para o aperfeiçoamento de
políticas acadêmicas e administrativas, bem como a revisão permanente das diretrizes
e metas do PPC.
Outro mecanismo de autoavaliação que colabora com o funcionamento do curso
é a Ouvidoria. Esse instrumento permite acompanhar o desempenho institucional e é
utilizado como mais um canal de comunicação que permite que todas as reclamações,
sugestões e/ou elogios pertinentes ao processo acadêmico e administrativo do curso
sejam analisadas e resolvidas com lisura, transparência e legalidade.
75
Além disso, o Setor Pedagógico Institucional / Núcleo de Apoio ao Discente e
Docente – NADD também realiza avaliações com os alunos e
acompanhamento/avaliação docente que servem de parâmetros para a avaliação do
curso.
Para finalizar, as reuniões periódicas do NDE, colegiado, com os representantes
de turma e com os membros do Diretório Acadêmico também constituem um
instrumento avaliativo extremamente relevante na construção do dia a dia do curso.
Os resultados obtidos por intermédio desses diferentes instrumentos são
analisados pelo Colegiado de Curso e, posteriormente, submetidos aos Conselhos
Superiores com o objetivo de promover adequações no Projeto Pedagógico. Nesse
sentido, o conjunto de procedimentos de avaliação oferece constantes subsídios para
a criação e aperfeiçoamento de políticas acadêmicas e administrativas.
10 ARTICULAÇÃO COM A PESQUISA
Um currículo de graduação de qualidade deve contemplar a dimensão da
pesquisa, como questão central, visceral. A pesquisa deve ser entendida, nessa
concepção, como ferramenta básica e necessária para a leitura da realidade,
possibilitando a reflexão sistemática e a criatividade que se afiguram como distintivos
na formação do profissional de hoje.
Por essa razão, a dinâmica curricular do Curso investe na construção de um eixo
temático horizontal denominado ciência no cotidiano que se constitui a partir da ideia
dos diferentes olhares sobre os modus fasciendi da ciência na atualidade. Emerge
desse contexto a ideia de trabalho científico como ferramenta para a compreensão/
transformação da realidade.
A culminância desse processo no Curso de Educação Física - Bacharelado é a
incorporação do espírito investigador, em que o aluno, instigado permanentemente a
ler e reler a realidade, é desafiado a construir proposições para superar impasses
apresentados.
A pesquisa no curso privilegia as temáticas que contribuam para a consolidação
da sua concepção, associando-as às linhas de pesquisa desenvolvidas no UniFOA,
dentro de seu Programa de Iniciação Científica. Assim, são incentivados os projetos
de versam sobre um conjunto de conhecimentos que compreendem desde projetos
aplicáveis até teorias do conhecimento, métodos e técnicas de pesquisa de ciências
humanas, físicas e biológicas. Tais campos de conhecimentos são próprios da
Educação Física.
A Linha de pesquisa do Curso de educação Física – Bacharelado é
76
SOCIEDADE, EDUCAÇÃO E MOVIMENTO HUMANO, com as sublinhas:
Educação Física e Políticas Públicas.
Descrição: Dedica-se ao estudo e à pesquisa sobre as ações do Estado e da
sociedade instituídas por meio das políticas públicas e das suas implicações nos
processos de educação, saúde, esporte e lazer que convergem para a ampliação dos
direitos sociais, para a construção da cidadania plena e da democracia efetiva.
Corpo, Cultura e Escola
Descrição: Esta sublinha tem por intenção pesquisar o corpo como produção
cultural e suas transformações sociais, construídas historicamente e desenvolvidas em
diferentes espaços, como do cotidiano escolar, das questões de gênero e sexualidade,
da saúde e meio ambiente.
Esporte, Lazer e Atividades corporais
Descrição: Esta sublinha tem por intenção estudar e analisar os processos
históricos, socioculturais e políticos relacionados às diversas manifestações das
atividades corporais, compreendendo seu surgimento e/ou desenvolvimento. Dedica-
se ainda ao estudo das práticas corporais consideradas alternativas e das
possibilidades de relações estabelecidas com tais práticas, do ponto de vista de
praticantes e não praticantes, nas perspectivas do desempenho, da educação ou do
lazer.
Atividade Física e Desempenho Humano
Descrição: Esta sublinha tem a intenção de dedicar-se ao estudo dos efeitos da
prática de exercícios físicos sobre variáveis psicológicas, morfológicas e funcionais do
ser humano, a partir de parâmetros que determinem o desempenho humano em
qualquer esfera da prática esportiva nos âmbitos da cinesiologia, fisiologia, bioquímica,
farmacologia e da psicologia.
Para o desenvolvimento da pesquisa, são previstos dois tipos de incentivos aos
alunos: bolsa de iniciação científica e carga horária de atividades complementares. O
incentivo aos professores é composto por bolsas de pesquisas ou carga horária
destinada ao desenvolvimento de pesquisas.
Outra ação existente na direção da iniciação à pesquisa são os grupos de estudo
que se organizam para tal. Temos no curso três grupos de estudo que são:
GERSAC – Grupo de Estudos em Representações, Saúde e Atividades Corporais;
77
LACAF – Laboratório de Cineantropometria e Avaliação Funcional;
LIEEPC – Laboratório Interdisciplinar de Estudos em Educação Física e Práticas
Corporais;
Estes grupos recebem os alunos do Curso interessados na iniciação à pesquisa,
promovendo o estudo de métodos e técnicas de pesquisa e a construção de trabalhos
acadêmicos com o objetivo de divulgação do discurso acadêmico sobre os temas
ligados a nossa área.
No ano de 2011 e 2012 foram realizados dois projetos, no ano de 2013 foi
realizado um projeto e no ano de 2014 a expectativa é de que sejam realizados 4
projetos de pesquisa pelo curso.
11 ARTICULAÇÃO COM A EXTENSÃO
A extensão representa uma poderosa ferramenta da instituição de ensino
superior e o Curso de Educação Física – Bacharelado tem uma forte inserção nos
projetos de extensão da Instituição.
É através da Extensão que a instituição, e tudo que nela se realiza, adquire
visibilidade e se legitima como conhecimento válido e “útil” para as pessoas da
sociedade.
Portanto, consideramos necessariamente as atividades de extensão como
espaço estratégico para o oferecimento de serviços de qualidade à comunidade
universitária e, sobretudo, à comunidade do entorno da instituição além de demandas
provenientes do município de modo geral.
Finalmente, devemos destacar que a extensão funciona também como um rico
espaço para o exercício das atividades ligadas ao futuro exercício profissional. Assim
sendo, ao mesmo tempo em que os múltiplos produtos elaborados pela instituição são
apresentados à comunidade para aperfeiçoá-los e corrigi-los, nossos acadêmicos
exercitam competências profissionais devidamente ligadas as suas atividades
profissionais.
Vale destacar que o UniFOA possui representativo potencial de oferecimento de
atividades de extensão, quer pelo seu espaço físico, quer pela demanda da
comunidade universitária e periférica, merecendo menção especial a comprovada
competência de seu corpo docente e versatilidade e interesse de seu corpo discente.
Em 2013 o Curso de Educação Física conta com dois projetos de extensão:
Avaliação Duncional LACAF e Clube FOA (Professor Responsável: José Cristiano
Paes Leme); e Pesquisa Científica no Contexto da Formação Profissional em
Educação Física (Professor Responsável: José Cristiano Paes Leme).
78
12 ÓRGÃOS INSTITUCIONAIS DE APOIO
O UniFOA possui uma estrutura acadêmica capaz de realizar e garantir a
política de atendimento aos docentes e discentes, no desenvolvimento de diversos
programas articulados aos projetos pedagógicos, que visam ao desenvolvimento
acadêmico dos discentes e a qualidade do trabalho do corpo docente.
12.1 Setor Pedagógico Institucional – SPI
Subordinado à Pró-reitoria Acadêmica, o SPI supervisiona as ações
pedagógicas do UniFOA. É responsável pelo Núcleo de Apoio ao Discente e Docente
– NADD, pela Central de Estágios – CE e pelo Programa de Atividades
Complementares – PAC.
12.1.1 Núcleo de Apoio ao Discente e Docente – NADD
Este núcleo é responsável pela assessoria pedagógica aos professores e pelo
atendimento de alunos do UniFOA em suas necessidades e carências pedagógicas e
psicopedagógicas, mediando e apoiando as ações docentes e discentes.
12.1.2 Central de Estágios – CE
A Central de Estágios é responsável pela articulação e viabilização dos
estágios obrigatórios e não obrigatórios dos cursos do UniFOA, cumprindo a legislação
e de acordo com as metas e políticas da instituição.
12.1.3 Programa de Atividades Complementares – PAC
O PAC é responsável pela coordenação e gerenciamento das Atividades
Complementares dos cursos. As atividades complementares são definidas nos
Projetos Pedagógicos de cada curso e devem atender às Diretrizes Curriculares
Nacionais – DCNs, documento elaborado pelo MEC para garantir uma formação de
qualidade ao aluno.
12.2 Setor de Desenvolvimento Institucional – SDI
O Setor Pedagógico Institucional assessora e acompanha as atividades de
79
planejamento, desenvolvimento e avaliação do Ensino Superior.
12.3 Núcleo de Pesquisa – NUPE
O Núcleo de Pesquisa é órgão responsável pelo Programa Institucional de
Pesquisa e gerenciamento das suas linhas e contempla a Iniciação Científica
desenvolvida por alunos dos cursos de graduação. O Núcleo foi criado para
promover a participação de docentes e discentes em congressos, seminários,
revistas e outros, é responsável pela integração das pesquisas desenvolvidas no
UniFOA.
A Iniciação Científica é uma atividade voltada aos alunos que visa incluí-
los, desde sua graduação, no ambiente de pesquisa e produção científica,
despertando vocações e incentivando aos que se destacam em seu desempenho
acadêmico. Os alunos podem realizar a Iniciação Científica como voluntários ou
com bolsas para tal finalidade.
12.4 Divisão de Informática – DI
O Departamento de Informática implementa, acompanha e desenvolve
atividades de ensino semipresencial e tecnologias envolvidas nesses processos,
buscando aperfeiçoamento de docentes e discentes.
12.5 Núcleo de Seleção Acadêmica – NSA
O Núcleo de Seleção Acadêmica planeja, coordena e acompanha as
formas de ingresso discente e docente nos cursos do UniFOA.
12.6 Programa de Especialização (Lato-Sensu) – PROESP
O Programa de Especialização “Lato Sensu” coordena o oferecimento dos
cursos de especialização nas áreas de ciências da saúde, de ciências exatas,
ciências humanas e sociais.
12.7 Programa de Ação Empresarial – PAE
O Programa de Ação Empresarial promove a mediação das relações da
80
universidade com o meio empresarial.
13 ÓRGÃOS AUTÔNOMOS
13.1 Comissão Própria de Avaliação – CPA
A Comissão Própria de Avaliação tem o compromisso de avaliar a
Instituição em conformidade com o Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior – SINAES (MEC).
13.2 Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos – CoEPS
O CoEPS tem a atribuição de avaliar a eticidade dos projetos de pesquisa
dos pesquisadores e estudantes de graduação e pós-graduação. O CoEPS
analisa trabalhos desenvolvidos no UniFOA e em outras instituições.
13.3 Comitê de Ética no Uso de Animais – CEUA
O CEUA tem a atribuição de se pronunciar no aspecto científico e ético
sobre todos os projetos de pesquisa e ensino a serem desenvolvidos na
instituição, visando promover a adequação dos procedimentos experimentais
envolvendo animais.
13.4 Comissões de Biblioteca
Responsáveis pelas propostas de reestruturação e melhorias no acervo
das Bibliotecas Central e Setoriais.
13.5 Editora FOA
Responsável pela publicação da produção científica dos corpos discente e
docente da IES e de outras instituições.
14 INFRAESTRUTURA
14.1 Ouvidoria
Um canal de comunicação que permite que todas as reclamações, sugestões e/ou
81
elogios pertinentes ao processo acadêmico e administrativo, sejam analisadas e
resolvidas com lisura, transparência e legalidade.
Por acreditar que o desempenho institucional só pode ser melhorado através do
acompanhamento sistemático dos seus processos fins (Ensino, Pesquisa e Extensão)
e por já adotar desde 1995 o Gerenciamento pela Qualidade, o UniFOA - Centro
Universitário de Volta Redonda disponibiliza, desde Março de 2002, para todos os
seus professores, alunos, pais, visitantes e funcionários o serviço OUVIDORIA, que é
desenvolvido na Coordenação de Qualidade e utilizado como mais um canal de
comunicação que vai permitir que todas as reclamações, sugestões e/ou elogios
pertinentes ao processo acadêmico e administrativo, sejam analisadas e resolvidas
com lisura, transparência e legalidade.
14.2 Biblioteca
O processo de modernização das bibliotecas da IES permite o acesso livre para
consultas ao acervo, de forma presencial e de forma virtual (on-line) à sua base de
dados externas ligadas à Bireme (Lilacs, Medline, BBO e Adolec) e a base
multidisciplinar Wilson / CAPES. Este, é resultado de um convênio celebrado entre o
UniFOA e o Centro de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior. Essas bases
proporcionam aos alunos acesso irrestrito às publicações técnico-científicas que
podem ser impressas e consultadas em qualquer computador com acesso à internet.
A IES possui bibliotecas central e setoriais distribuídas pelos seus campi, com
infraestrutura de acesso, segurança, iluminação e climatização, para apoio ao estudo
dos usuários, de acordo com o planejamento de seus cursos.
As bibliotecas fornecem acervo adequado às necessidades de formação
acadêmica. Há, inclusive, a disponibilização dos trabalhos de conclusão de curso
realizados por seus alunos.
Totalmente informatizadas e climatizadas, possuem um acervo composto por
mais de 65 mil títulos, além de centenas de periódicos. Com salas de estudo
individuais e em grupo, disponibilizam atendimento nas unidades por duas
Bibliotecárias, com formação técnica e acadêmica adequada à função, e uma equipe
de auxiliares capacitados para dar suporte à pesquisa dos usuários.
Localização, Serviços e Horário das Bibliotecas
Biblioteca Central - Localizada no Campus Universitário Olézio Galotti, em Três
Poços. Possui um acervo composto por Livros, Obras Raras, Periódicos, Monografias,
82
Revistas etc. Disponibiliza Sala para Estudos em Grupo; Sala para Estudos
Individuais; Sala de Internet, Auditório, Sala de Periódicos, além de uma Biblioteca
específica para Consulta ao Acervo.
Horário de Funcionamento: 2ª a 6ª feira – 7h às 22h e Sábado – 8h às 13h.
Biblioteca Setorial do Campus Universitário João Pessoa Fagundes - É
composta por um acervo específico para os cursos de Pós-graduação e Mestrado.
Oferece aos clientes uma ampla Sala de Estudos, Sala para Estudo em Grupo,
Computadores para acesso a Internet e é uma biblioteca aberta.
Horário de Funcionamento: 2ª a 6ª feira – 13h às 22h e Sábado – 8h às 12h
Biblioteca Setorial do Campus Aterrado - É composta por um acervo
específico para os cursos das áreas exatas e tecnológicas. Oferece aos clientes uma
Biblioteca aberta, onde o usuário pode acessar livremente as estantes.
Horário de Funcionamento: 2ª a 6ª feira – 7h às 22h e Sábado – 8h às 12h
Biblioteca Setorial do Campus Colina - Hospital São João Batista (UHG) –
Encontra-se em implantação e será composta por um acervo específico da área de
saúde, para utilização de professores, acadêmicos e médicos do hospital. Oferece aos
clientes o empréstimo através de malote, que deve ser previamente requisitado.
Horário de Funcionamento: 2ª a 6ª feira – 8h às 17h.
Biblioteca Setorial do Campus José Vinciprova – Escritório da Cidadania -
Encontra-se em implantação e é composta por um acervo específico de Consulta para
o Curso de Direito, para utilização de professores e acadêmicos.
Horário de Funcionamento: 2ª a 6ª feira – 8h às 17h.
Biblioteca Setorial do Campus Universitário Leonardo Mollica - Encontra-se
em implantação e é composta por um acervo específico de Consulta para o Curso de
Direito, para utilização de professores e acadêmicos.
Horário de Funcionamento: 2ª a 6ª feira – 8h às 17h.
14.3 Laboratórios de Informática
A Fundação Oswaldo Aranha possui um Plano Diretor de Informática que procura,
definir, em função da linha tecnológica a ser seguida pela Instituição, com os recursos
necessários para atingir os objetivos propostos.
O aluno matriculado no UniFOA tem livre acesso aos laboratórios de informática
para pesquisa acadêmica, digitação e impressão de trabalhos, apoiando as atividades
de ensino, pesquisa e extensão.
83
14.4 Segurança
A Instituição possui sistema de catraca eletrônica e monitora seus campi com
câmeras e com corpo técnico de segurança.
14.5 Clube FOA
No Clube FOA, os alunos podem desfrutar da estrutura de esporte e lazer
criada para proporcionar momentos agradáveis de integração. Piscina, área de
churrasqueira, vestiários, campo de futebol, quadras poliesportivas, ginásio e
academia de ginástica estão à disposição dos alunos.
14.6 Centro Cultural
Inaugurado em 2005, o Centro Histórico Cultural Dauro Aragão, está aberto a
exposições dos mais variados temas, além de servir de local para reuniões e palestras.
Tem por objetivo promover e difundir a arte e a cultura, rompendo barreiras de tempo e
espaço.
14.7 Alimentação
O UniFOA oferece locais para a comunidade acadêmica realizar sua alimentação.
Existem cantinas e restaurantes nos campi: Olezio Galotti - Três Poços (Avenida
Paulo Erlei Alves Abrantes, 1325, Três Poços), Aterrado (Avenida Lucas Evangelista,
862, Aterrado), João Pessoa Fagundes (Rua 28, 619, Tangerinal, Colina), Anexo ao
Hospital São João Batista (Rua Nossa Senhora das Graças, 273, Colina), José
Vinciprova (Vila Santa Cecília Rua 23-B, 39, Vila Santa Cecília) e Leonardo Mollica
(Retiro Avenida Jaraguá, 1048, Retiro), todos na cidade de Volta Redonda - RJ.
14.8 Agência Bancária
Para maior comodidade da comunidade acadêmica o Campus Olezio Galotti
possui duas agências bancárias do Banco Santander.
15RECURSOS DE INFRAESTRUTURA E TECNOLÓGICOS ACADÊMICOS
15.1 Recursos de infraestrutura
O UniFOA, visando oferecer melhores condições de ambiente acadêmico,
84
investe na infra-estrutura voltada para dinâmica do processo ensino-aprendizagem.
Em relação às tecnologias na área de infraestrutura, destaca-se:
Sistema de segurança – monitoramento por câmeras, controle de
acesso a todos os campi e identificação digital nos processos seletivos;
Redes locais e Wireless – redes interligando os campi com segurança e
desempenho adequado;
Equipamentos multimídia – recursos atualizados que apóiam o
aprendizado, disseminados por todos os campi;
Quiosques multimídia – equipamentos desenvolvidos pelo UniFOA,
disponibilizados em todos os prédios dos campi para acesso às
informações e solicitação de serviço;
15.1.1 Do Curso de Educação Física - Bacharelado
Salas e Locais de Aulas e Disciplinas Específicas:
Piscina com 25 x 15 metros: iluminada e semi-aquecida com área verde
para lazer, recreação e vestiários com chuveiros elétricos.
Duas quadras externas poliesportivas iluminadas com divisórias.
Quadra de tênis de campo iluminada.
Sala de lutas com piso emborrachado, janelas amplas, ventiladores,
mesa com cadeira, quadro, armário, placar, telas protetoras nas janelas e
rampa móvel adaptada para pessoas com deficiência.
Sala de musculação contendo aparelhos de leg press, apollo, bicicletas
ergométricas, bicicletas para ciclismo in door, puxadores, esteiras
rolantes, mesa flexora e extensora, cadeiras abdutoras e adutoras,
aparelhos de exercício abdominal, graviton, voador, supino sentado,
cross-over, aparelho para ombro, supino reto e inclinado, máquina para
bíceps, suporte de anilha, anilhas (pesos diversificados), bancos de teste,
barras, halteres, colchonetes e caneleiras. Amplas janelas, ventiladores,
sonorização ambiente e rampa adaptada de acesso para pessoas com
deficiência.
Sala de danças espelhada, com sonorização ambiente, ventiladores de
teto, janelas amplas, barra de apoio, colchonetes, steps, caneleiras,
halteres, armário e mini trampolins.
85
Ginásio coberto poliesportivo com área adaptada para aulas teóricas,
vestiários e banheiros adaptados para pessoa com deficiência (masculino
e feminino) com chuveiros aquecidos com energia solar, sala de
almoxarifado e arquibancada adaptada.
Sete salas de aula com ventiladores de teto, quadros de avisos, ótima
iluminação, mesas com cadeiras, carteiras, retro-projetores, telas
protetoras e telas para projeção e quadros. Entre elas quatro salas
dispõem de aparelhos de projetor multimídia fixos; e duas salas com
aparelho de ar condicionado com recursos áudio visuais (TV 29
polegadas, vídeo, aparelho de DVD e caixa amplificada).
Vinte (20) armários de aço com 16 portas cada para atender aos alunos
dos Cursos de Educação Física.
Laboratórios
Os alunos do Curso de Educação Física - Bacharelado utilizam os laboratórios
de Anatomia, Habilidades, Bioquímica e Biofísica, Fisiologia e Farmacologia, Rotunda,
Musculação, Cineantropometria e Avaliação Funcional. Há, para todos os laboratórios,
regulamento ou normatização que dispõem sobre os direitos e deveres dos usuários,
bem como as normas de funcionamento dos laboratórios. Além disso a Instituição
possui um Manual de Biosegurança.
Laboratório de Anatomia – O laboratório é composto de 3 (três) amplas salas
de aulas, 2 (dois) ossários e um depósito de peças anatômicas, paredes e bancadas
de alvenaria e ardósia bem ventilados e arejados. Possui um computador conectado à
internet, impressora, uma linha telefônica, negatoscópio, exaustores e uma geladeira.
Laboratório de Habilidades – Estrutura física bem arejada ampla onde todos os
ambientes são climatizados e possuem piso antiderrapante e parede com pintura Epox
conforme exigência da Biossegurança composta por:
Uma recepção com cadeiras de espera e televisão.
Cinco estações com sistema de câmeras e som com captura de imagens,
equipadas com maca e pia.
Uma sala de vídeo com televisão e DVD’s e cadeiras para um melhor conforto
dos alunos.
Um depósito com armários vitrine para uma melhor disposição dos manequins.
86
Laboratório de Bioquímica / Biofísica – Laboratório amplo e arejado possui
doze bancadas com instalação de gás, três lavabos, duas pias, quadro negro e um
armário com tranca para armazenamento de produtos químicos e soluções. Possui
também dois aparelhos de ar condicionados.
Laboratório de Fisiologia / Farmacologia – Espaço físico adequado, arejado,
climatizado, piso antiderrapante, parede com pintura Epox conforme exigência da
Biossegurança, bancadas de estruturas móveis revestidas em inox, bancos com
regulagem de altura com estrutura de inox, marcas para realização de experimentos
práticos, sistema de televisão, armários para guardar pertences dos alunos durante as
aulas práticas e sistema fixo de projeção (Data show).
Laboratório de Cineantropometria e Avaliação Funcional (LACAF) – Utiliza,
para suas atividades, aparelhagem de: plicômetros, antropômetros, banco de Wells,
Estadiômetro, balança, fitas métricas, frequencímetros, estetoscópios,
esfigmomanômetros, computador com acesso a internet, 01 mesa com 05 cadeiras,
termômetro e cronômetros.
Laboratório de Musculação – Utiliza, para suas atividades, sala contendo
aparelhos de Leg Press horizontal e inclinado, bicicletas ergométricas, bicicletas para
ciclismo in door, esteiras, aparelho de abdominal, mesa flexora, banco de supino reto,
supino sentado, bíceps scoth, gráviton, cadeira adutora, cadeira abdutora, cross over,
banco de supino inclinado, suporte de anilhas, pulley com quatro estações,
panturrilheira sentada, cadeira extensora, voador, smith machine, barras, anilhas,
halteres, colchonetes e caneleiras em quantidade suficiente para realização das aulas.
Aparelho para exercício de remada e aparelho para exercício de desenvolvimento
sentado. Sala espelhada, com piso adequado, com amplas janelas, ventiladores de
teto e sonorização ambiente.
Instalações Administrativas
Sala da Coordenação
Localizada no Prédio 2 do Campus Olézio Galloti contém 2 mesas, 5 cadeiras, 2
armários, ventilador, ar condicionado, ramal telefônico e 2 quadros de avisos.
87
Sala de Professores
Localizada no Prédio 2 do Campus Olézio Galloti, contém 1 mesa com 6
cadeiras, 03 computadores, 01 aparelho de ar condicionado, 02 armários com 16
portas, quadro de avisos, 01 ventilador de parede e cobertura de Wirelles.
Sala da secretaria
Localizada no Prédio 2 do Campus Olézio Galloti, contém 03 mesas, 03
cadeiras, 05 armários de aço com gavetas, 03 armários, 03 computadores , 01
aparelho de ar condicionado, ramal telefônico, 01 impressora, escaninhos e 01
bebedouro refrigerado.
Sala de Orientação Acadêmica
Localizada no prédio 2 do Campus Olézio Galloti, contém 01 mesa com 04
cadeiras, 01 computador com acesso a intenet, 01 mesa para notebook com acesso a
internet, 01 quadro informativo e 01 armário de madeira.
Almoxarifado
Acomoda todos os materiais e equipamentos utilizados nas atividades de cunho
prático do curso e de atividades de extensão: bolas, redes, traves, colchões, paralelas,
barras fixas, material de atletismo (pesos, dardos, discos, martelos, barreiras, placares
manuais, blocos de partida, cama elástica, minitrampolim, cavalos com e sem alça,
traves altas e baixas, plintos, arcos).
Sala do Diretório Acadêmico (DAPEC)
01 Mesa, 01 estante, 01 computador com acesso a internet, 01 ventilador de
teto e 03 cadeiras.
Sala de audiovisual
Acomoda os equipamentos de áudio visual utilizados nas aulas e demais
atividades dos cursos: projetor de diapositivos, vídeo cassete, aparelho de DVD,
televisão, aparelhos de som portáteis, caixas amplificadas, microfones, mesa, 02
armários multiuso e dois quadros de aviso.
Corredor Cultural
Espaço criado para desenvolver ações culturais. Possui 05 mesas com um
conjunto de 04 bancos em cada mesa, dois quiosques web/UniFOA (sendo um deles
adaptado para atender as pessoas com deficiência), 02 bebedouros( sendo um deles
88
adaptado para atender as pessoas com deficiência), um telefone público adaptado
para atender as pessoas com deficiência, 01televisão, 01 aparelho de DVD com caixa
amplificada. No referido espaço, realizam-se periodicamente diversos eventos
culturais: exposição de fotografias, exposição de obras folclóricas, apresentações
musicais, lançamentos de livros, dentre outros, dispondo de 02 banheiros (masculino e
feminino adaptados para atender as pessoas com deficiência).
Sala de Estudos e Convivência.
Sala com mesa para reuniões e encontros de estudo dos alunos com 08
cadeiras, 01 ventilador de teto, escaninho, quadro de avisos.
15.2 Tecnologias de Ensino
O UniFOA, comprometido com o ensino de qualidade e melhores condições de
ambiente acadêmico, investe em tecnologias voltadas para a dinâmica do processo
ensino-aprendizagem. A IES oferece, dentre os avanços tecnológicos, na área de
prestação de serviços acadêmicos:
Formulários eletrônicos – inscrições, através do site institucional, em projetos e
programas tais como: atividades complementares, ações de extensão, projetos
de pesquisa, nivelamento, monitoria, cursos de capacitação e qualificação. É
possível, também, realizar o processo de avaliação interna da IES;
Secretaria virtual – pelo site eletrônico é possível solicitar, através de senha,
diversos serviços como: renovação, trancamento/cancelamento de matricula;
requerimentos de documentos, inscrição para processos seletivos. Possibilita,
também, o acesso individualizado e acompanhamento de nota e freqüência
pelos alunos;
Quiosques multimídia – equipamentos desenvolvidos pelo UniFOA,
disponibilizados em todos os prédios dos campi para acesso às informações e
solicitação de serviços;
Biblioteca eletrônica – recursos para consultas e reservas de livros e
periódicos;
Portal acadêmico – conjunto de ferramentas que favorece o relacionamento
entre o aluno e o professor, além do espaço/tempo de aula, através dele, o
aluno acessa todas as informações sobre as disciplinas do seu curso: plano de
ensino, plano de aulas, avaliações/exercícios, avisos, debates, enquetes, salas
virtuais e pesquisa;
89
Redes locais e “wireless” – redes interligando os campi com segurança e
desempenho adequado;
Programas – softwares licenciados e livres, em versão atualizada,
disponibilizados nos laboratórios e outros desenvolvidos pela IES.
Equipamentos multimídia – recursos atualizados que apóiam o aprendizado,
disseminados por todos os campi;
16 REFERÊNCIAS
BRASIL, Conselho Nacional de Educação. Lei n. 9394/96. Belo Horizonte: Faculdade
de Educação, 1997.
__________________________________. Resolução nº. 001/1999.
BRASIL, Conselho Nacional de Educação. Câmara de Ensino Superior. Lei nº.
058/2004.
_____________________________________. Resolução do CNP/CP 01, de 18 de
fevereiro de 2002.
_____________________________________. Resolução do CNP/CP 02, de 19 de
fevereiro de 2002.
_____________________________________. Parecer nº. 058/2004.
_____________________________________. Resolução nº. 007/2004.
CURSO DE EDUCAÇÃO FISICA – BACHARELADO. Projeto Pedagógico do Curso
de Educação Física – Bacharelado 2011. Fundação Oswaldo Aranha – FOA. Centro
Universitário de Volta Redonda – Unifoa.
DAOLIO, J. Da Cultura do Corpo. 10 ed São Paulo: Papirus, 2005.
DELORS, J. La educación encierra un tesoro. Santillana / UNESCO. Madrid, 1996.
FOUCAULT, M. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes, 1987.
Fundação Oswaldo Aranha – FOA. Centro Universitário de Volta Redonda – UniFOA.
Planejamento de Desenvolvimento Institucional – PDI, 2012 - 2016.
Fundação Oswaldo Aranha – FOA. Centro Universitário de Volta Redonda – UniFOA.
Regimento Interno – 2008.
Fundação Oswaldo Aranha – FOA. Centro Universitário de Volta Redonda – UniFOA.
Estatuto do Centro Universitário de Volta Redonda , 2008.
ESTEBAN, M.T. O que sabe quem erra? reflexões sobre avaliação e fracasso
escolar. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
GOELLNER. S. V. et al. Gênero e Raça: inclusão no esporte e lazer. Porto Alegre:
Ministério do Esporte/Gráfica da UFRGS, 2009.
HAYDT, Regina Celia Cazaux. Curso de Didática Geral. São Paulo, 7ª ed. Editora
90
Ática, 2006.
HOUAISS, A. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Editora
Objetiva, 2001.
LIBÂNEO, J.C. Didática. São Paulo: Cortez, 1991.
LIMA, Roberto Guião de Souza (Organizador). Fazenda Três Poços: do café à
Universidade. Volta Redonda: FOA, 2007.
LOVISOLO, H. A arte da mediação. Rio de Janeiro: Sprint, 1995.
PENIN, S. Cotidiano e escola: a obra em construção. 2 ed. Cortez,1985.
PERRENOUD, P. Pedagogia diferenciada: das intenções à ação. Artmed, Porto
Alegre, 2000
SACRISTÁN, J. G. O currículo: uma reflexão sobre a prática. 3ªed. Porto Alegre:
ArtMed, 2000.
SANTOS, B.S. Pela mão de Alice: o social e o político na pós-modernidade. 9. ed.
São Paulo: Cortez, 2003.
____________. Para uma Pedagogia do Conflito. In: SILVA, L. H. da et al. Novos
Mapas Culturais: Novas Perspectivas Educacionais. Porto Alegre: Editora Sulina,
1996.
SAVIANI, D. Educação: do senso comum à consciência filosófica. 11. ed.
Campinas: Autores Associados, 1993. 319 p.
SILVA, T.T. e MOREIRA, A. F. (org.) Territórios Contestados: o currículo e os novos
mapas políticos e culturais, Petrópolis, Vozes, 1995.
__________; HALL, S.; WOODWARD, K. (org). Identidade e diferença: a perspectiva
dos estudos culturais. 8 ed.- Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
TARDIF M. Saberes docentes e formação profissional. 7ª ed. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2002.
TOJAL, J. B. Currículo de graduação em educação física - a busca de um modelo.
2. ed. Campinas: Editora da Unicamp, 1995.
VEIGA, I. P. A. Projeto político-pedagógico da escola: Uma construção possível. 24
ed. Campinas, SP: Papirus, 2008.
VILLANO, Bernardo et al. Convergências do Tema Legados Esportivos. In:
DACOSTA, Lamartine et al. Legados de Megaeventos Esportivos Brasília: Ministério
do Esporte, 2008.