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1 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS CAMPUS FAPA Porto Alegre/ RS, 2018

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PROJETO PEDAGÓGICO

DO CURSO DE BACHARELADO EM

RELAÇÕES INTERNACIONAIS

CAMPUS FAPA

Porto Alegre/ RS, 2018

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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais

- versão revisada em 22 de maio de 2015

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO 5

1. 14

1.1. 14

1.2. 15

2. 16

3. 19

3.1 Contextualização da Área do Conhecimento 19

3.2 Justificativa Acadêmica 21

3.3 Justificativa legal 24

4. 25

5. 28

6. 32

7. 35

8. 39

8.1 POLÍTICAS DE PESQUISA 42

8.2 EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA 44

9. 52

10. 55

11. 56

12. 57

13. 61

14. 62

14.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS 65

14.2 EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS, ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA

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AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA 65

14.3 LIBRAS 66

14.4 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL 67

15. 69

15.1 PERFIL DO CORPO DOCENTE DO CURSO 71

14.2 COORDENAÇÃO DO CURSO 76

16. 74

17. 77

18. 78

19. 80

20. 82

21. 84

22. 85

23. 88

24. 130

ANEXOS 139

A – PLANOS DE ENSINO 140

B – PERIÓDICOS 233

C – REGULAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES 234

D – REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 240

E – REGULAMENTO E INSTRUMENTOS AVALIATIVOS DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE

CURSO (TCC) 244

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APRESENTAÇÃO

O Centro Universitário Ritter dos Reis é portador, ainda hoje, de traços que marcaram sua

origem, há mais de 40 anos. Seu fundador, Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis, tendo uma aprimorada

formação acadêmica e sendo profundamente envolvido com a educação, idealizou e fundou as

faculdades que compõem o Centro Universitário hoje existente. Na época, final da década de 60 e

início dos anos 70, a Educação Superior brasileira passava por modificações decorrentes das

pressões sociais em demanda de maior número de vagas nesse nível de ensino, permitindo a

visualização de um futuro que exigia um maior preparo do número crescente de jovens.

Alicerçado em sua formação pessoal, no exercício da advocacia, agregado ao do magistério,

o Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis começou a trajetória da Instituição em 18 de outubro de 1971,

fundando a Faculdade de Direito no município de Canoas, situado na região metropolitana de Porto

Alegre, capital do Estado do Rio Grande do Sul.

Em 1976, considerando o surgimento de outra instituição de educação superior no município

de Canoas e a crescente necessidade de formação superior em Porto Alegre, criou na capital do

Estado, a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Em nove de novembro desse mesmo ano, através

da adaptação de seu Regimento Unificado, aprovado pela SESu/MEC, as Faculdades de Direito e

de Arquitetura e Urbanismo, passaram à tipologia de Faculdades Integradas. Quando da instalação

da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo em seu prédio próprio, no bairro Alto Teresópolis, a

Faculdade de Direito, em Canoas, já estava instalada em seu prédio próprio desde o ano de 1981.

Em 1992 foi fundada, ainda sob a orientação do Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis, a

Faculdade de Educação, Ciências e Letras, instalada na sede de Porto Alegre, com o Curso de

Pedagogia - com as habilitações de Administração Escolar, Orientação Educacional ou Supervisão

Escolar e o Curso de Letras, com a habilitação de Língua Portuguesa e Literaturas de Língua

Portuguesa. Às habilitações do Curso de Pedagogia acima referidas, três anos depois, veio

agregar-se a habilitação de Magistério Séries Iniciais do Ensino Fundamental, desenvolvida em

conjunto com as anteriores.

A habilitação de Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa oferecida pelo

Curso de Letras, também três anos depois, deu origem a duas habilitações: Português/Inglês e

respectivas literaturas e Português/Espanhol e respectivas literaturas. Essas duas últimas

habilitações, em 2001, seriam transformadas, respectivamente, nas habilitações de Língua Inglesa

e respectivas literaturas e Língua Espanhola e respectivas literaturas, de forma a aprofundar a

formação profissional na docência dos dois idiomas estrangeiros, desenvolvendo-a isoladamente

da formação no idioma vernáculo. Nessa mesma ocasião, esse Curso voltaria a oferecer a

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habilitação de Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa, ficando, assim, com três

habilitações.

Em 1993, com o falecimento do fundador, seu filho, Prof. Flávio D’Almeida Reis, atual

Chanceler da Uniritter, assumiu a condução das Faculdades, na qualidade de Diretor Geral. Em

decorrência, e até em consonância com os tempos em que eclodiam novas ideias e discussões no

contexto acadêmico, uma reorganização com caráter eminentemente participativo foi se instalando

sob a condução do Prof. Flávio Romeu D’Almeida Reis. Sua gestão privilegiou a instalação de um

clima de diálogo e de responsabilidades compartilhadas em que as diferenças de posições serviram

ao aprimoramento de todos os envolvidos e ao enriquecimento educacional.

Dessa forma, já num contexto de crescimento acelerado do ensino superior, as Faculdades

Integradas do Instituto Ritter dos Reis (FAIR) começaram a se destacar tornando visível sua face

de empreendimento educacional consistente, comprometido com a participação coletiva e que se

organizava e se desenvolvia em bases sólidas.

Em 1999, foi criada a Faculdade de Administração, responsável pelo Curso de Bacharelado

em Administração ampliando a atuação institucional. Com uma coordenação e um corpo docente

qualificado, obteve o conceito máximo na avaliação das condições de ensino com vistas à

autorização e, posteriormente, repetiu o conceito mais alto nas dimensões avaliadas, por ocasião

do seu reconhecimento.

Em 2001, igualmente com conceito máximo nas dimensões avaliadas por ocasião da

avaliação in loco, entrou em funcionamento o Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação,

da mais nova das Faculdades Integradas, a Faculdade de Informática. Esse curso, assim como os

que o haviam antecedido, repetiria esse desempenho por ocasião de seu reconhecimento.

As Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis, já com seis cursos de graduação,

estavam em um estágio de desenvolvimento que lhes assegurava condições para avançar em

direção à constituição de um Centro Universitário. A solicitação de credenciamento na nova

tipologia educacional foi feita em fevereiro do ano 2000, através de um processo organizado como

fruto de uma verdadeira ação coletiva, viabilizada pelo consenso da comunidade acadêmica em

torno dessa aspiração.

Em dezembro de 2001, as Faculdades Integradas Ritter dos Reis foram avaliadas pela

comissão composta pelos Professores Roberto Fernando de Souza Freitas, da UFMG, e Renato

Carlson, da UFSC. Essa comissão encaminhou um relatório positivo à SESu/MEC sobre a

Instituição.

As Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis permaneceram aguardando a visita

do Conselho Nacional de Educação até outubro de 2002, quando foram avaliadas pela Conselheira

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Profª Marília Ancona Lopez e pelo Conselheiro Prof. Edson Nunes, ambos da Câmara de Educação

Superior desse egrégio Conselho.

O credenciamento do Centro Universitário Ritter dos Reis foi aprovado através do Parecer

CES/CNE nº 379/2002, de 21 de novembro de 2002. Nesse Parecer, a relatora, Profª Marilia

Ancona Lopez, afirmou: “trata-se de uma Instituição de inequívoca qualidade, com história

construída ao longo de 30 anos”.

A formalização do credenciamento do Centro Universitário Ritter dos Reis ocorreu através

da Portaria SESu/MEC nº 3.357, de 5 de dezembro de 2002, publicada no Diário Oficial da União

nº 236, de 6 de dezembro de 2002.

Já dentro das ações previstas no seu primeiro Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI),

o Curso de Pedagogia, passou a desenvolver-se também no turno da noite, iniciando o

funcionamento noturno de cursos de graduação da Instituição. Esse curso também inaugurou na

Instituição uma proposta pedagógica arrojada, sem a compartimentalização dos departamentos e

alicerçada no desenvolvimento de eixos temáticos semestrais, articuladores, no currículo, da

interdisciplinaridade e da integração teoria/prática construída através da existência, em todos os

eixos, das disciplinas de pesquisa em educação, previstas do início ao fim do curso. A exemplo do

Curso de Pedagogia, outros cursos de graduação adotaram eixos temáticos interdisciplinares como

forma de organização curricular, além de estenderem seu funcionamento para o noturno, indo ao

encontro dos alunos que precisam trabalhar durante o dia.

No segundo semestre de 2002, foi a vez da criação do Curso de Bacharelado em Design,

da unidade universitária do mesmo nome, entrar em funcionamento no vespertino/noturno, com

uma proposta pedagógica arrojada, envolvendo duas habilitações: Design Gráfico e Design de

Produto.

Os Cursos de Letras, de Administração e de Sistemas de Informação sucessivamente em

2002, 2003 e 2004, passaram a desenvolver-se também no noturno. O Curso de Arquitetura e

Urbanismo, por sua vez, a exemplo do Curso de Design, passou a funcionar também no

vespertino/noturno.

Na unidade de Canoas, o Curso de Direito também ampliou seu funcionamento,

estendendo-o para a tarde e a noite. Conforme a previsão feita no PDI, no segundo semestre de

2003 iniciou, na sede do UniRitter, o funcionamento do Curso de Direito de Porto Alegre, pela

manhã e à noite. Até então esse curso existia somente na unidade de Canoas.

Em 2007/1, com respaldo no PDI 2000/2006, foi a vez da abertura do Curso Superior de

Tecnologia em Processos Gerenciais, na Faculdade de Administração e do Curso Superior de

Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, na Faculdade de Informática, ambos

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funcionando pela manhã, e rigorosamente adequados ao Catálogo Nacional de Cursos Superiores

de Tecnologia do MEC/SETEC. Entretanto, em razão da demanda, apenas o Curso Superior de

Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas segue sendo ofertado.

Nesse mesmo semestre houve a implantação de nova habilitação na Faculdade de Design:

Design de Moda, que também recebeu a aceitação da comunidade em que se insere o campus de

Porto Alegre. O Curso foi devidamente reconhecido em novembro de 2010, tendo obtido nota 4 na

avaliação in loco. Diante da demanda, os três Cursos (e a partir de 2010, não mais habilitações) da

Faculdade de Design passaram a ser ofertados nos turnos manhã e noite.

Neste mesmo ano, o Centro Universitário Ritter dos Reis passou pelo processo de

Recredenciamento, conforme consta a Portaria n. 809/2010, publicada no diário oficial em 21 de

junho de 2010.

Além das conquistas mencionadas, o presente ano foi muito importante para o UniRitter em

razão do anúncio, no mês de novembro, da celebração de uma aliança estratégica com a Laureate

International Universities, maior rede de instituições de ensino superior no mundo, com o objetivo

de manter o alto nível de ensino e dos serviços já oferecidos, além de criar ambiente sustentável

para a transformação do Centro Universitário em Universidade, sonho acalentado pela comunidade

acadêmica. A referida aliança foi pactuada com a rede Laureate em razão da semelhança entre

suas filosofias tem um aspecto fundamental: a qualidade da educação que oferece aos seus

estudantes.

Outra característica importante da atuação da rede Laureate que culminou na aliança foi o

respeito à cultura de cada IES a ela pertencente, o que fica caracterizado com a manutenção do

corpo de dirigentes acadêmicos já atuantes bem como da proposta pedagógica da instituição como

um todo e de seus cursos de graduação e de pós-graduação.

No ano comemorativo de seus 40 anos de atuação, o UniRitter passou a ofertar a sua

comunidade importantes diferenciais, que estão na essência da rede Laureate como, por exemplo,

a possibilidade de seus estudantes e professores realizarem atividades de intercâmbio nos 25

países em que está presente. A internacionalização passa a ser parte do cotidiano do UniRitter,

essencial para o mercado de trabalho globalizado vigente.

Nesse interim, mais dois novos cursos foram aprovados pelo Conselho Superior do

UniRitter. Em outubro de 2010, foi aprovada a abertura do Curso de Engenharia Civil. Tal decisão

foi tomada diante da necessidade social diuturnamente constatada pela falta de profissionais da

área e da expertise do UniRitter em seu Curso de Arquitetura e Urbanismo, fundado em 1976.

O outro Curso aprovado, no ano de 2010, por nosso Conselho Superior foi o de Relações

Internacionais, que se iniciou no ano de 2011, nos turnos manhã e noite.

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No ano de 2011, o Conselho Superior do UniRitter aprovou mais 6 Cursos de Graduação,

que iniciaram seu funcionamento em 2012, no campus de Porto Alegre: Engenharia Mecânica e

Engenharia de Produção; Jornalismo e Publicidade e Propaganda e Fisioterapia e Biomedicina.

Com o objetivo de oferecer à comunidade de Porto Alegre e região metropolitana outro

Curso de Graduação, nos mesmos padrões de qualidade dos demais Cursos já oferecidos pelo

UniRitter, o Curso de Graduação em Relações Internacionais, previsto para o campus de Porto

Alegre, tem como princípio desenvolver as melhores características da UniRitter/Laureate.

O Curso de Relações Internacionais foi desenvolvido a partir de outros documentos

institucionais de suma importância para o funcionamento do UniRitter. Sua escrita possui amplo

alinhamento ao estabelecido no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e Projeto Pedagógico

Institucional (PPI), cumprindo, dessa forma, os requisitos previstos pela legislação vigente.

Desde o seu início, o Curso de Relações Internacionais visou o acompanhamento e

atualização, permanentemente, do PPC ao PPI e ao PDI, aos debates mais recentes das entidades

de classe que representam os internacionalistas, além de buscar, diuturnamente, avançar nas

melhorias necessárias apontadas na auto-avaliação institucional.

De acordo com o PPC do Curso de Relações Internacionais, instituído no ano de 2010-2, o

qual foi revisado durante os períodos de 2011-1, 2011-2 e 2012-1, as seguintes ações foram

executadas: a) Autorização para abertura de Curso; b) Contratação do Corpo Docente; c) Compra

das Bibliografias relacionadas às disciplinas do curso; d) Criação do Núcleo Docente Estruturante

– NDE; e e) Implementação de Projetos de Pesquisa e Extensão.

a) Autorização para abertura de Curso e Processos de Reconhecimento do Curso de

Relações Internacionais

Em novembro de 2010 foi aprovada a criação do Curso de Bacharelado em Relações

Internacionais do Centro Universitário Ritter dos Reis, na sede de Porto Alegre, com base no artigo

2º, do Decreto nº 5.786/2006 que "dispõe sobre os centros universitários e dá outras providências”,

após a sessão ordinária nº 129 do Conselho Superior/ CONSUPE do Centro Universitário Ritter dos

Reis. Aprovação assinada pelo Magnífico Reitor Flávio Romeu D’Almeida Reis.

O Curso de Relações Internacionais propôs o seu funcionamento em dois turnos – manhã

e noite, com 50 vagas semestrais e 100 vagas anuais para o diurno; e 100 vagas semestrais e 200

vagas anuais para o noturno.

b) Contratação do Corpo Docente

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No primeiro semestre de 2011-1, o Curso de Relações Internacionais já iniciou suas

atividades com dois professores com formação específica na área, o Prof. Marc Antoni Deitos e o

Prof. Thomaz Araújo Santos, ambos com Mestrado em Relações Internacionais cursados em IES

com grande prestígio, respectivamente, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul e a

Universidade de Brasília. Na busca da constituição de um corpo docente autônomo e voltado, com

grande ênfase, para a área das Relações Internacionais, foram contratados, já no segundo

semestre do Curso, 2011-2, quatro professores, dois Doutores, o Prof. Silvio Romero Martins

Machado e a Profa. Giovana Souza Freitas, e dois Doutorandos, a Profa. Cristine Zanella e o Prof.

Lucas Kerr, ambos cursando o Doutorado em Assuntos Estratégicos Internacionais na Universidade

Federal do Rio Grande do Sul e Mestres na área de Relações Internacionais, formando um corpo

especializado na área.

Das contratações acima relatadas, consolidou-se o quadro de docentes que atuou durante

o segundo semestre de 2011, conjuntamente com outros docentes que, lotados em outras

Faculdades e Cursos do UniRitter afins às Relações Internacionais, vincularam-se ao Curso de

Relações Internacionais.

No semestre de 2012-2, novas contratações fortaleceram o corpo docente do Curso de

Relações Internacionais. Foram contratados dois doutorandos, o Prof. Diego Trindade D´Avila

Magalhães, Doutorando em Assuntos Estratégicos Internacionais, com Mestrado e Graduação em

Relações Internacionais, e a Profa. Joséli Fiorin Gomes, Doutoranda em Direito Internacional pela

UFRGS. Nesse semestre, também foi contratado o Prof. Ms. Thales Augusto Zamberlam Pereira,

para as disciplinas relacionadas à economia, e em apoio a Profa. Dra. Giovana Souza Freitas.

No primeiro semestre de 2013-1, o Prof. Lucas Kerr foi aprovado em concurso público para

docente na área de Relações Internacionais na Universidade Federal da Integração Latino-

Americana. Em seu lugar, foi contratada a Profa. Sílvia Ferabolli, Doutora em Política e Estudos

Internacionais pela Universidade de Londres, com título reconhecido pelo Programa de Pós-

Graduação em Estudos Estratégicos Internacionais da UFRGS. Nesse mesmo semestre, o Prof.

Thales Zamberlam, também desligou-se do Curso de RI do UniRitter, tendo em vista o aceite de

sua candidatura ao Doutorado em Economia da Universidade de São Paulo (USP). Para substituí-

lo contratamos o Prof. Fabiano Mielniczuk, Doutor em Relações Internacionais pela Pontifícia

Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). A seleção contínua e perseverante de

Professores com formação na área e provenientes de escolas de RI reconhecidas tem favorecido

a criação de um Curso de RI de excelência no UniRitter.

No primeiro semestre de 2014, foram incorporados ao corpo docente a profa. Denise De

Rocchi, mestre em Relações Internacionais pela UFRGS e o prof. Pedro Brites, mestre em Estudos

Estratégicos Internacionais pela UFRGS. Em 2015, considerando a expansão do curso para o novo

campus FAPA e em substituição aos professores Silvio Machado e Fabiano Mielniczuk, foram

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contratados os professores Hugo Arend, doutorando em Ciências Sociais pela PUCRS, Gustavo

Cristóvão Batista, mestre em Direito pela Unisinos e Fábio Balestro Floriano, mestre em Relações

Internacionais pela UFRGS. Acrescente-se ainda que neste ano a professora Joséli Fiorin Gomes

defendeu sua tese de doutorado e o professor Pedro Brites foi aceito no programa de doutorado do

PPGEI/UFRGS.

Após a saída da Profª Joséli Fiorin Gomes e Prof. Gustavo Cristóvão Batista, em 2017/1,

ingressaram no curso as professoras: Marina de Almeida Rosa (especialista em direito

internacional); Naiane Inez Cossul (Mestre em Relações Internacionais e doutoranda em Estudos

Estratégicos Internacionais pela UFRGS) e Fernanda Barth Barasuol (Doutoranda em Estudos

Estratégicos Internacionais pela UFRGS). Em 2018, houve a entrada do Prof. Bruno Gomes

Guimarães (Doutorando em Estudos Estratégicos Internacionais pela UFRGS).

c) Compra das Bibliografias relacionadas às disciplinas do curso

Solicitações permanentes foram feitas de acordo com a bibliografia exigida pelos

Professores e alunos, além das constantes nos planos de ensino das disciplinas que compõem o

Curso de Relações Internacionais. A aquisição de bibliografia constitui-se em atividade constante,

sendo indicada pelos professores e repassada ao Setor Administrativo e Biblioteca do Centro

Universitário Ritter dos Reis. Estes setores, atuando de forma conjunta, não têm medido esforços

para o atendimento das demandas do Curso, adquirindo as obras, revistas, DVD’s e outras mídias

para manter continuamente o conhecimento atualizado no acervo da biblioteca e disponível ao

corpo discente e docente do Curso de Relações internacionais. Em 2013-1 encerrou-se a compra

de toda a bibliografia básica e complementar do Curso, além de periódicos internacionais relevantes

na área como, por exemplo, Foreign Policy, International Security eWorld Politics entre outros.. Em

2015, foram adquiridos mais exemplares para atender especificamente aos alunos do campus

FAPA, com a entrada de duas turmas (manhã e noite) no primeiro semestre.

d) Criação do Núcleo docente estruturante – NDE

No decorrer de 2011, no âmbito do Curso de Relações Internacionais foram desenvolvidas

ações para instalação e operacionalização do Núcleo Docente Estruturante – NDE, conforme o

instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação elaborado pelo MEC/INEP, o qual consiste no

“Conjunto de professores, de elevada formação e titulação, contratados em tempo integral ou

parcial, que respondem mais diretamente pela criação, implantação e consolidação do Projeto

Pedagógico do Curso”. Esse núcleo reuniu-se, em 2011, em três ocasiões sendo que a primeira

reunião ocorreu em 27/07/11 e teve como foco o aprimoramento da grade curricular, tendo em vista

a melhor adaptação ao Projeto Político Pedagógico do Curso e a própria expressão da vontade dos

acadêmicos. Após está reunião optou-se por inserir questões mais voltadas ao âmbito privado no

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programa de disciplina de Comportamento Organizacional e a criação da disciplina de História das

Relações Internacionais da América Latina (RLI0053), voltada ao âmbito público, suprimindo a

disciplina de Contabilidade Gerencial. As outras duas reuniões ocorreram em 14 de outubro de

2011 e 04 de novembro de 2011, conforme Atas das Reuniões registradas na Coordenação do

Curso.

O NDE do Curso de Relações Internacionais é composto pela Coordenação de Curso e por

docentes selecionados pela sua expertise, envolvimento com o PPC e funções que exercem. Esse

Núcleo responsabiliza-se, mais diretamente, pela qualificação da ação educativa do Curso.

No decorrer do ano de 2012, o NDE reuniu-se com mais frequência, tendo em vista o

crescimento do Curso e a preocupação dos docentes membros do NDE com a excelência do

Currículo. Quatro reuniões ocorreram até meados de outubro de 2012, conforme constam nas Atas

04, 05, 06, e 07. O tema central dessas reuniões constituiu-se no longo debate sobre o novo

Currículo do Curso de Relações Internacionais aprovado em outubro de 2012 e ofertado a partir de

2013.

A mais recente revisão curricular foi realizada no final de 2014, com a inclusão de disciplinas

de cunho humanístico (Antropologia e Cultura Brasileira, Desenvolvimento Humano e Social,

Desafios Contemporâneos) e outra voltada à preparação dos egressos para a inserção no mercado

profissional (Empreendedorismo). Houve alteração em disciplinas do campo da Geopolítica e do

Direito Internacional e criação de disciplinas como Negócios e Inovação e Finanças Internacionais,

que tem um caráter interdisciplinar, reunindo estudantes dos três cursos que compõem a Faculdade

de Negócios (Administração, Ciências Contábeis e Relações Internacionais). Outra alteração de

grande relevância foi o aumento da carga horária da disciplina de Metodologia Científica, de dois

para quatro créditos acadêmicos, totalizando 76 h/a, e a antecipação de sua oferta em um semestre

na grade curricular. Tais medidas foram adotadas para que os estudantes possam preparar-se

melhor para a realização do trabalho de conclusão, que é desenvolvido no 7º e 8º semestres nas

disciplinas de TCC I e TCC II. Houve aprimoramento também nas disciplinas eletivas, com a criação

da disciplina Estudos Regionais, de ementa aberta, idealizada para permitir a abordagem de uma

região a cada semestre, conforme a especialidade do professor que a ministrará, e da disciplina

Diplomacy and International Affairs, criada para desenvolver o vocabulário específico de Relações

Internacionais na língua inglesa. A proposta pedagógica prevê que apenas 30 minutos da aula

sejam ministrados em português, com apresentação do vocabulário. Na hora restante, o conteúdo

é discutido em inglês.

Em 2017, discutiu-se a mudança de currículo para o formato de disciplinas com 66h de carga

total, dispostas em 22 semanas. Além disso, a disciplina de TCC foi conjugada em apenas uma.

e) Implementação de Projetos de Pesquisa e Extensão

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O Curso de Relações Internacionais, a partir de seu segundo ano de funcionamento,

apresenta Projetos de Extensão e de Pesquisa plenamente conectados com o Ensino. Os Projetos

na área de Extensão e de Pesquisa estão plenamente instalados. Na Extensão, o Projeto Mate-

Papo: as Relações Internacionais e o Mundo constitui um espaço dinâmico para a troca de ideias

com acadêmicos e profissionais renomados, que ocorre em um ambiente aconchegante tanto para

os alunos como para o entrevistado, ocorrendo mensalmente uma vez pela manhã e outra pela

noite. Resenhas dos alunos, entrevistas, vídeos do Mate-Papo podem ser acessados no Blog do

Projeto http://projetomatepapo.blogspot.com.br/. Esse Projeto oportuniza a publicação de um livro

com as entrevistas efetuadas durante o ano anterior e é organizado pelos Professores responsáveis

pelo projeto.

Além disso, o Curso de Relações Internacionais do UniRitter está conveniado a duas

importantes entidades no Estado do Rio Grande do Sul. Por estar atento às demandas

internacionais provenientes do setor privado, temos a Federação das Indústrias do Rio Grande do

Sul (FIERGS) como um de nossos parceiros. Além disso, a Gerência de Relações Internacionais

da Secretaria Municipal de Governança Local da Prefeitura de Porto Alegre desenvolve seus

eventos com a participação ativa de nossos alunos, que têm a oportunidade de experiências

enriquecedoras em contato com delegações estrangeiras, e com a qual firmamos Convênio de

Cooperação.

Essas ações implementadas logo nos primeiro e segundo anos de funcionamento do Curso

demonstram a implementação dos Objetivos Específicos do PDI, qual seja, otimizar o Ensino, a

Pesquisa e a Extensão com plena articulação, além de adequar o Curso aos resultados da auto-

avaliação institucional.

No âmbito dos projetos de extensão, no ano de 2017, foram implementados três projetos: o

Mundo Ritter, o Núcleo de Apoio e Assessoria a Migrantes e Refugiados (NAARI) e o Coletivo de

Mulheres Las Chicas.

O Mundo Ritter é um modelo de simulações de organizações internacionais. A primeira

edição do Mundo Ritter ocorreu nos dias 12 e 13 de novembro, no Campus FAPA. A segunda

edição está planejada para ocorrer nos dias 24, 25 e 26 de agosto de 2018. Maiores informações

sobre projeto podem ser acessadas em: https://www.mundoritter.com.br/.

O NAARI é um projeto do curso voluntário destinado a prestar auxílio a imigrantes e

refugiados - sobretudo haitianos, senegaleses e venezuelanos - que necessitem de suporte

operacional e jurídico na cidade de Porto Alegre/RS e na região metropolitana. O Núcleo realiza

atendimentos in loco, junto às comunidades de migrantes, auxiliando na regularização de

documentos, solicitações de reuniões familiares, capacitação para o mercado de trabalho, além de

promover eventos de conscientização sobre a temática migratória para a sociedade civil, a fim de

que se garanta a inserção dos migrantes à sociedade brasileira. No ano de 2017, o NAARI atendeu

cerca de 200 imigrantes. Em 2018 foi aprovado pelo Edital 01/2018 do Núcleo de Ensino, Pesquisa

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e Extensão do Uniritter, um projeto paralelo ao NAARI, o CHEMEN - Empoderando Migrantes,

projeto destinado exclusivamente às comunidade de migrantes haitianos, e que busca conferir

aportes para que esses imigrantes tenham condições de garantir e fazer valer a sua dignidade e

reconhecimento, de maneira que não se trate de uma assistência para adequá-los, inseri-los, aos

padrões sociais brasileiros, senão de um Projeto voltado à garantia da equidade, cujas ações estão

adequadas aos anseios, características e valores dessa comunidade. Parte-se do pressuposto de

que a Universidade, para além de um ambiente de aprendizado decorrente do estudo e da

pesquisa, encontra na extensão a possibilidade de concretizá-los e conferir uma formação que

articule esses pilares a fatores sociais que confiram aos estudantes, não só uma formação superior

voltada à aplicabilidade dos conceitos teóricos, mas forjada em valores humanitários. Assim, a partir

de um diálogo interdisciplinar entre Relações Internacionais, Letras, Direito, Enfermagem e

Psicologia, o CHEMEN objetiva assessorar os imigrantes na regularização de sua situação

migratória e trabalhista; aproximar famílias que encontram-se no Brasil e no Haiti; promover a saúde

física e mental das comunidades atendidas a fim de prevenir casos de hipertensão, tuberculose e

prematuridade; ofertar o ensino, gratuito, da língua portuguesa; e articular junto a órgãos nacionais,

estaduais e municipais, bem como internacionais, para promover espaços de empoderamento de

imigrantes.

Por fim, o Las Chicas é um coletivo de mulheres formado pelas alunas de Relações

Internacionais do UniRitter, que propõe promover o debate de autoras das relações internacionais

MAIS ALGO QUE ELAS FAZEM?

1. OBJETIVOS DO CURSO

1.1. OBJETIVO GERAL

O Curso de Graduação em Relações Internacionais tem por objetivo formar

internacionalistas empreendedores, de sólida formação teórica e prática, capazes de compreender

e interpretar os temas internacionais, por intermédio de uma postura reflexivo-crítica, gerando

transformações na realidade em que estão inseridos e capazes de criar oportunidades nas esferas

das relações entre Estados, empresas, organizações internacionais, organizações não-

governamentais, entre outras instituições.

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1.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

O Curso de Relações Internacionais, na perspectiva definida pelos objetivos gerais, busca

especificamente:

1. Propiciar e estimular as diversas formas de conhecimento, valendo-se, para tanto, da

integração do ensino, da pesquisa e da extensão;

2. Desenvolver atividades didático-pedagógicas voltadas ao conhecimento de

componentes que interligam a complexidade do campo epistemológico das Relações

Internacionais como ciência e como profissão;

3. Proporcionar, além de uma sólida formação inicial dos acadêmicos, os meios para o

desenvolvimento de uma formação contínua, cujos processos acompanhem a vida do

profissional;

4. Valorizar os diversos campos de atuação em Relações Internacionais por meio do

estudo responsável de suas distintas características;

5. Estimular o respeito às diferenças étnicas, religiosas, culturais, de gênero e

comportamentais, de maneira a assegurar a convivência pacífica e o respeito mútuo

entre os povos e os seres humanos;

6. Desenvolver atividades acadêmicas voltadas aos problemas sociais do contexto

geográfico do Curso, em interação com a vida comunitária, associando-se a entidades

públicas ou privadas, especialmente por meio da extensão comunitária e da pesquisa;

7. Integrar teoria e prática desde os primeiros semestres do Curso de Relações

Internacionais;

8. Estimular, no acadêmico, uma busca reflexiva e crítica das novas tendências teóricas,

como também dos referenciais já utilizados, valorizando em suas diversas inserções

profissionais as dimensões éticas e morais da implementação das atividades do

internacionalista;

9. Estabelecer, no que diz respeito à organização do curso, instâncias institucionais de

crítica, debate e reflexão, dos quais são exemplos os espaços de prática e extensão e

os eventos de divulgação científica;

10. Inserir, avaliar sistematicamente e redimensionar, na formação do profissional de

Relações Internacionais a preocupação relativa à interdisciplinaridade;

16

2. PERFIL DO EGRESSO

O Curso de RI do UniRitter busca formar egressos com o perfil para atuar nos seguintes

setores e suas áreas de interlocução:

● Setor privado (indústrias, comércio, serviços, investimentos internacionais, etc...);

● Setor público;

● Sociedade Civil, Organizações Não Governamentais e Organizações Internacionais;

● Ensino e pesquisa (Instituições de Ensino e Centros de Pesquisa);

O Profissional formado no Curso de RI do UniRitter atua em função das necessidades dos

diferentes segmentos do mercado de trabalho, com especial foco nas áreas empresariais e sua

interação com o setor público.

Nesse sentido, as propostas formativas promovem o(a):

● conhecimento atualizado na área de RI;

● concepção de que a formação exige rigor e cientificidade;

● tomada de decisões, por meio da reflexão crítica;

● domínio do ferramental teórico e técnico da área de RI para planejar ações, analisar

cenários e seus impactos, bem como obter subsídios para tomada de decisões;

● desenvolvimento e prospecção de cenários e a avaliação das transformações da

conjuntura internacional;

● desenvolvimento de pesquisas e projeções de mercado;

● desenvolvimento da capacidade executiva e empreendedora;

● desenvolvimento da capacidade de compreender e interpretar corretamente os

grandes movimentos geopolíticos com suas inter-relações econômicas e comerciais;

● desenvolvimento da capacidade de analisar exemplos de empresas multinacionais

e exportadores brasileiros e estrangeiros;

As habilidades desenvolvidas e as competências adquiridas são:

I – Habilidades e capacidades:

a) raciocínio lógico, crítico, analítico e interpretativo;

b) habilidade técnica, comunicativa e de liderança;

17

c) associar, fazer analogias e inferências e aplicar conceitos.

d) diagnosticar situações;

e) aprender de forma autônoma e dinâmica;

f) formar e trabalhar em equipe;

g) flexibilidade e adaptabilidade para a resolução de problemas;

h) adequada expressão escrita nos documentos técnicos específicos e oral nas

relações interpessoais;

i) interação criativa em diferentes contextos organizacionais e sociais;

j) avaliar e analisar criticamente as organizações, antecipando e promovendo

transformações;

k) compreensão do todo administrativo de modo sistêmico e estratégico, em suas

relações com o ambiente externo;

l) selecionar estratégias adequadas de ação, visando atender interesses interpessoais

e institucionais;

m) articular o conhecimento sistematizado com a ação profissional;

n) liderar o alcance de objetivos comuns;

o) compreender de forma integradora e abrangente as ações administrativas

internacionais;

p) adequar argumentação, interpretação e valorização dos fenômenos das RI.

II - Competências para:

a) lidar com conceitos teóricos das RI;

b) utilizar o instrumental analítico na esfera política, econômica e internacional;

c) avaliar os processos políticos, econômicos, sociais, culturais e jurídicos em países

e/ou regiões;

d) diferenciar correntes teóricas a partir de distintas políticas internacionais;

e) formular políticas públicas referentes às relações entre os países;

f) formular políticas de comércio exterior;

g) formular e executar ações nas esferas pública e não-estatal relativas ao intercâmbio

externo nas áreas política, econômica, social, militar, cultural, comercial ou jurídica;

h) estabelecer contatos e participar ativamente nas negociações internacionais;

i) atuar como conselheiro, assessor ou consultor em matérias de RI;

j) produzir análises de riscos e de oportunidades de mercado;

k) assessorar Câmaras de Comércio, Embaixadas, Associações, Organismos

Internacionais;

18

l) identificar os objetivos, métodos de operação, padrões e regras de procedimento das

Organizações Internacionais (governamentais e não governamentais);

m) compreender e propor intervenções nas inter-relações entre Estados, instituições,

organizações e associações transnacionais;

.

19

3. JUSTIFICATIVA DO CURSO E CONDIÇÕES OBJETIVAS DE OFERTA

3.1 Contextualização da Área do Conhecimento

O surgimento das Relações Internacionais como ciência independente, ocorreu em 1919,

na criação de uma disciplina específica na University of Wales, com o objetivo de explicar os

motivos que levavam os países a entrar em conflitos bélicos. Ao conseguir a sua independência

epistemológica, as Relações Internacionais passaram a ser estudadas e pesquisadas,

principalmente, em centros e universidades norte-americanas e inglesas, resultando em uma

concentração de teorias oriundas destes dois países.

Existem algumas razões que podem explicar esta supremacia dos países de língua inglesa

no desenvolvimento teórico das Relações Internacionais, como, por exemplo, as econômicas,

acadêmicas e de poder. Não é fato recente que estes países investem mais recursos econômicos

na academia do que as demais nações, em decorrência de uma visão que acredita na pesquisa

como instrumento propulsor do desenvolvimento de um país. Ao direcionar investimentos nesta

área do conhecimento, Estados Unidos e o Reino Unido definiram que seriam os responsáveis pelo

estudo científico deste campo do conhecimento. Uma terceira razão para essa conjuntura parte de

uma percepção histórica, ao constatar que os dois países ocuparam um lugar hegemônico no

sistema internacional sendo, a Inglaterra, a protagonista do século XIX e posteriormente, os

Estados Unidos, assumiram a dianteira a partir da Segunda Guerra Mundial.

Em virtude destas três razões, os intelectuais ingleses e norte-americanos enxergaram

nesta “nova ciência”, uma ferramenta capaz de explicar e compreender uma realidade mundial que

estava em processo de transformação. Desta constatação, surgiram inúmeras definições do que

seriam as Relações Internacionais. Autores como Nicholson, Goldstein, Mingst, entre outros,

colaboraram para o entendimento de que as Relações Internacionais envolvem uma diversidade

de atores que se relacionam ao redor do mundo.

Somente ter uma ciência como instrumento de análise da realidade internacional, não era

suficiente para explicar a complexidade dos fenômenos que aconteciam na arena “além fronteiras”.

Assim, houve a necessidade de estabelecer o objeto de pesquisa que as Relações Internacionais

estaria disposta a explicar cientificamente. Este objeto concentrou-se, basicamente, em seu início,

no tema da paz e da guerra, sendo, posteriormente, alargado, mantendo, contudo, limites mais

estreitos que os contemporâneos, para os temas que envolvem as diversas relações entre os

Estados.

20

Nesse grupo de novos temas, é possível destacar:

- armas nucleares e desarmamento;

- imperialismo e nacionalismo;

- as relações assimétricas entre sociedades ricas e sociedades pobres;

- preservação do meio ambiente;

- combate ao narcotráfico;

- combate ao terrorismo internacional;

- defesa dos direitos humanos;

- influência das instituições religiosas;

- organizações internacionais,

- processos de integração regional;

- formação e fragmentação dos Estados;

- comércio e ação das corporações multinacionais;

- raça e gênero em todo o mundo;

- desenvolvimento e transferência de tecnologia;

- globalização.

Desses temas, é possível depreender que o objeto de estudo das Relações Internacionais

tende a ser amplo, por tentar discutir uma diversidade de fenômenos que atravessam outras áreas

do conhecimento, como, por exemplo, política, economia, história, direito, etc. Esta tendência

generalista ocorre em todos os países e trata-se de uma marca registrada das Relações

Internacionais como área do conhecimento científico.

No Brasil, o estudo das Relações Internacionais iniciou mais tarde, pois foi apenas após a

década de 1960 que pesquisadores começaram a escrever, ainda que timidamente, sobre temas

que englobavam questões de Relações Internacionais. Outra peculiaridade que contribuiu para o

“despertar” tardio da área no Brasil, foi sem dúvida, a falta de recursos humanos especializados na

área. Em que pese alguns profissionais terem realizado estudos no exterior, poucos conseguiram

sistematizar o campo dentro dos poucos Cursos de Relações Internacionais existentes no país,

notadamente, na Universidade de Brasília e na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. De

forma também incipiente, algumas disciplinas denominadas de “política internacional”, “direito

internacional”, “economia internacional”, começaram a fazer parte de alguns cursos de graduação,

como o direito, a economia e as ciências sociais.

Posteriormente, com a redemocratização do país, a área começou a ganhar um maior

espaço nos meios acadêmicos, em decorrência de uma maior representatividade do Brasil no

21

cenário regional. A área, também teve um grande impulso no decorrer dos anos da década de 1990

em virtude da influência do processo de abertura econômica na economia nacional.

Este impulso tem forte relação com a globalização que, dentre a sua multiplicidade de

características, aumenta a interdependência econômica, os intercâmbios dos mais variados tipos

(pessoas, mercadorias, informações, etc), e as influências culturais e sociais que se processam

cada vez de forma mais rápida na atual sociedade em rede.

Temas que até então estavam sob o domínio exclusivo dos governos, por intermédio, de

seus Ministérios de Relações Exteriores, começaram a despertar interesse nas pessoas, devido à

facilidade de obtenção da informação e dos impactos diretos sofridos.

O Brasil, ao se inserir cada vez mais no sistema internacional, passou a demandar por

profissionais que fossem capazes de explicar como seria a nova realidade internacional, no pós

guerra fria (fim da bipolaridade) e como país poderia se favorecer desta inserção no cenário político

global. O profissional solicitado recebeu o nome de “analista de relações internacionais”.

3.2 Justificativa Acadêmica

A criação do curso de Bacharelado em Relações Internacionais no Uniritter vem reafirmar

a sua vocação como Centro Universitário comprometido com o desenvolvimento social, ao oferecer

para a comunidade de Porto Alegre uma profissão que tem crescido no decorrer dos anos,

resultado da globalização que tem caracterizado a atual sociedade do conhecimento.

Na área especificamente de Relações Internacionais, o Estado do Rio Grande do Sul dispõe

de onze cursos no total. Em Porto Alegre, onde está localizado o Uniritter, quando da criação do

Curso de Relações Internacionais estavam presentes apenas dois cursos na área, um oferecido

por uma instituição pública e outro por uma instituição privada.

Partindo da constatação de que há na capital, três instituições de ensino superior de caráter

público e vinte e cinco de caráter privado, visualiza-se uma carência na oferta de vagas, na capital,

para os estudantes interessados na graduação em Relações Internacionais. As únicas duas

instituições que oferecem o curso disponibilizam somente 160 vagas, para um universo de mais de

50.000 estudantes universitários.

Além da carência de vagas nesta área específica, é constatado um baixo número de

egressos que saem das duas instituições de ensino superior que oferecem o curso na capital. A

Universidade pública desde o ano de 2007 oferece a graduação com 60 vagas por ano. A outra

instituição de ensino superior de caráter privado oferece 100 vagas, contudo um número bastante

baixo gradua-se, menos de 10 alunos nas últimas turmas. Esses números demonstram que poucos

22

profissionais estão sendo formados na área de Relações Internacionais na capital do Rio Grande

do Sul.

O baixo número de vagas no curso de Relações Internacionais oferecidas na capital, e,

consequentemente, o baixo número de egressos especializados na área, possibilita ao Uniritter

oferecer uma nova opção de Graduação em Relações Internacionais em Porto Alegre. O UniRitter

tem condições efetivas de contribuir para a inserção de estudantes em um mercado de trabalho

aquecido e que demanda por profissionais altamente capacitados, justificando academicamente a

autorização para abertura do curso.

O Uniritter contribui com a inclusão social e o desenvolvimento econômico da região

adotando uma proposta de ensino diferenciado, focado em competências empreendedoras. Por

essa razão, o Curso de Relações Internacionais do Uniritter contempla dinâmicas e estratégias

teórico-práticas, objetivando a formação do profissional cidadão, preocupado com o

desenvolvimento de competências para o mercado de trabalho do século XXI.

Desta forma, a construção de uma sociedade mais próspera e justa é um desafio complexo,

que tem no acesso ao ensino superior um grande aliado. O Uniritter ao oferecer formação

profissional de qualidade possibilita aos seus estudantes um espaço de discussão e

amadurecimento da visão desta sociedade que cada vez mais demanda por ética e espírito coletivo.

As instituições de ensino superior são solicitadas a desenvolverem essa concepção de sociedade,

por isso a importância de oferecer uma nova oportunidade de acesso ao nível superior e,

especificamente, na área de Relações Internacionais, em virtude de sua imensa contribuição para

uma sociedade pautada no desenvolvimento econômico e social das sociedades e das relações

harmônicas entre os Estados.

O curso de Relações Internacionais do Uniritter está apto para auxiliar na construção deste

modelo de desenvolvimento sócio-econômico na medida em que se propõe a colocar no mercado

de trabalho profissionais flexíveis, com densa formação ética e capazes de perceber que também

são os responsáveis pelo desenvolvimento sustentável dessas instituições.

Para que seja possível atingir o objetivo acima retratado, é de suma importância buscar o

espaço existente no mercado de trabalho para o profissional de Relações Internacionais. Em que

pese o mesmo esteja aquecido, Porto Alegre ainda não dispõe de uma quantidade suficiente de

profissionais com formação na área e que possam preencher as vagas existentes no tripé: setor

acadêmico, público e corporativo (empresarial).

As instituições de ensino superior de Porto Alegre, ao propor linhas de pesquisas voltadas

para a temática internacional, ainda se abastecem de profissionais oriundos de áreas co-irmãs,

23

como, por exemplo, direito, história, administração, sociologia e economia. Esta carência de

profissionais resulta na perda de oportunidades para a academia estabelecer estudos e pesquisas

que possam auxiliar na inserção de Porto Alegre como uma metrópole voltada para a

internacionalização, em razão de sua posição estratégica no contexto regional do Mercosul.

No setor público, além do tradicional Ministério das Relações Exteriores, uma outra opção

surgiu a partir dos anos de 1980, a “Paradiplomacia”, que é o fenômeno da criação de estruturas

especializadas pelos governos estaduais e municipais para tratar de assuntos internacionais com

foco na política ou interesses econômicos e comerciais. Alguns estados brasileiros, de que é

exemplo o Rio Grande do Sul, criaram Secretarias focadas na temática internacional, assim como

a cidade de Porto Alegre, com cujo órgão inclusive firmamos convênio.

Não é somente o poder executivo que demanda por especialistas com formação em

Relações Internacionais. O poder legislativo, por meio, de suas Comissões que tratam de algum

assunto com foco internacional tem solicitado pareceres de especialistas na área.

O Curso de Relações Internacionais do Uniritter tem foco específico de formar especialistas

para atuarem no setor empresarial, e que possuam um amplo domínio das estruturas do Estado e

das organizações internacionais. Desde muito tempo o Brasil tem buscado um maior protagonismo

no sistema econômico internacional e dois caminhos foram bem delineados: a via comercial e a via

da internacionalização das empresas brasileiras.

Resultado do processo de abertura econômica na década de 1990 que terminou com o

“modelo substitutivo de importações”, o país almeja melhorar os seus índices de participação no

comércio internacional e se tornar um grande investidor “além fronteiras”.

O Estado do Rio Grande do Sul também tem procurado se inserir no sistema econômico

internacional como um dos principais “players” do país. As estatísticas oficiais confirmam que o

estado ocupa o terceiro lugar como exportador e inúmeras matrizes de empresas reconhecidas

internacionalmente estão localizadas em solo gaúcho.

Neste contexto, o curso de Relações Internacionais do Uniritter tem uma justificativa social

de auxiliar no desenvolvimento internacional da quarta economia do Brasil, com um Produto Interno

Bruto (PIB), que gira em torno de R$ 381,99 bilhões (2015), correspondendo a 6,4% do PIB

nacional.

A inserção internacional do Rio Grande do Sul, sem dúvida, está ligada ao desenvolvimento

de um empresariado com vocação para o setor externo. Um dos personagens que auxilia na difusão

da cultura voltada para os negócios internacionais é o egresso do curso de graduação em Relações

Internacionais. Por receber uma formação voltada para o meio internacional, este especialista

24

contribuirá com os seus conhecimentos nas empresas de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul que

tenham o objetivo de participar do comércio internacional.

3.3 Justificativa legal

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB (Lei nº 9.394/96) dispõe que as

instituições de ensino superior devem orientar o planejamento, a organização e a gestão de suas

atividades fins, através dos projetos pedagógicos de seus cursos. Nesta perspectiva, a IES tem

uma maior autonomia para o desenvolvimento de cursos com concepções, perfis e objetivos que

atendam às exigências das demandas regionais prevendo o mercado de trabalho em que a

instituição está inserida.

O curso de Relações Internacionais tem um padrão de qualidade determinado pelo

Ministério da Educação, que leva em consideração basicamente os quatro requisitos listados

abaixo.

1) Formação do corpo docente;

2) Qualificação docente;

3) Projeto acadêmico pedagógico;

4) Instalações e outros recursos de infraestrutura.

O primeiro requisito leva em consideração duas questões importantes. A primeira é a

constatação de que as Relações Internacionais são um campo de conhecimento distinto das outras

áreas, conforme mencionado. No entendimento do padrão de qualidade para os cursos de Relações

Internacionais, os docentes de disciplinas específicas do curso possuem formação específica em

RI em sua maioria no nível de Pós-Graduação Strictu Sensu, uma vez que são poucos os

profissional formados na área que concluíram uma Pós-Graduação.

O segundo requisito diz respeito à qualificação docente. Para o curso ser considerado dentro

de um padrão de qualidade, há necessidade de os docentes serem detentores de titulação formal

e responsáveis por atividades acadêmicas. Todos os nossos Professores têm título de Mestres ou

Doutores.

O terceiro requisito define algumas questões do projeto acadêmico pedagógico, como, por

exemplo, as disciplinas mínimas do curso, a carga horária mínima, o número de semestres, estágio

e monografia.

25

O quarto requisito especifica algumas questões no que tange à parte da estrutura física do

curso. Além das instalações básicas (salas de aulas e demais facilidades), é necessário uma

biblioteca com acervo das principais obras do curso, periódicos nacionais e estrangeiros e

informatização no acesso às informações na biblioteca.

Para finalizar sobre a questão legal é importante destacar que o Projeto Pedagógico do

Curso de Relações Internacionais do Uniritter está alinhado aos debates de proposta realizados no

decorrer do ano de 2011 e 2012 para uma Diretriz Curricular Nacional para os Cursos de Relações

Internacionais. Além disso, o Curso segue às premissas estabelecidas na Educação Superior

Nacional, com fundamentação na perspectiva teórico-prática, buscando a formação de um

profissional com atitude crítica e autônoma. O Curso apresenta, ainda, estreita relação com o PDI/

PPI, orientando-se pelo Estatuto do Uniritter..

3.3 Condições objetivas de oferta

(a) Título concedido: Bacharel em Relações Internacionais

(b) Vagas anuais: manhã 50; vespertino/noturno: 50

(c) Carga Horária: Cada crédito acadêmico tem 16,5 horas-aula. O quadro abaixo traduz o

número de créditos e a carga horária definida por componente curricular e para a integralização do

curso

(d) (e) Período de Integralização Curricular:

- Duração do Curso diurno: 8 semestres;

- Duração do Curso noturno: 8 semestres;

(f) Número de créditos obrigatórios para o 1º semestre: 12 créditos;

(g) Número mínimo de créditos obrigatórios do o 2º semestre em diante: 12 créditos;

(h) Regime de Matrícula: seriado semestral, por disciplina;

CH TOTAL %

Curso 2832 -

Híbrido (Teórico + Prático) 0 0,00%

Teórico 2651 93,61%

Prático 0 0,00%

EAD 20% 506 17,87%

Optativa 198 6,99%

TCC 33 1,17%

Estágio + Atividades Complementares 181 6,39%

4. ESTRUTURA CURRICULAR

26

A estrutura curricular do Curso de Relações permite ao estudante desenvolver amplas

ferramentas para a análise dos cenários internacionais, tanto dos agentes públicos como dos

agentes privados. A estrutura curricular é, cuidadosamente, articulada na evolução dos eixos e

conhecimentos mais relevantes ao internacionalista: a história, a política, a economia e o direito.

Aos eixos estruturantes, somam-se disciplinas, ao longo de todos os semestres, voltadas para os

ambientes privados das empresas e setores econômicos, conformando o perfil do Curso e,

consequentemente, o perfil do egresso, além de ser a motriz da constituição de suas habilidades.

O Curso de Relações Internacionais do UniRitter tem participado da elaboração de uma

Diretriz Curricular Nacional para a área. Nos documentos iniciais percebe-se que todas as

disciplinas contempladas na proposta de DCN pela Associação Brasileira de Relações

Internacionais estão fortemente presentes em nossa estrutura curricular. A partir desse núcleo duro

de disciplinas foi articulada uma estrutura curricular que visa constituir profissionais plenamente

capacitados para o ambiente privado, sem, contudo, desatender os conhecimentos das áreas

eminentemente públicas.

Com essa visão, desde o primeiro semestre os alunos cursam disciplinas voltadas à

administração de empresas com viés internacional, e disciplinas específicas das Relações

Internacionais num viés empreendedor. Nesse sentido, destacam-se as disciplinas de Gestão do

Comércio Internacional, Marketing Internacional, Logística Internacional, Internacionalização de

Empresas, Direito dos Negócios Internacionais e do Comércio Internacional, que permeiam todos

os semestres.

Além dessa atenção especial para as disciplinas voltadas ao âmbito empresarial, os

Estágios Curriculares Supervisionados, componentes obrigatórios da estrutura curricular,

desenvolvem competências e habilidades específicas no graduando em momentos

estrategicamente elaborados para consolidar seu conhecimento. Ao término da primeira metade do

Curso, o aluno desenvolve, no Laboratório de Prática Internacional I, as operações de importação

e exportação, e, ao término do Curso, no Laboratório de Prática Internacional II, são apuradas as

habilidades de negociação internacional. Por fim, uma característica específica da estrutura

curricular, é a evolução constante da Teoria das Relações Internacionais, até atingir seu ápice nos

dois semestres finais do Curso, quando, concomitantemente, o aluno produz seu trabalho de

conclusão nas disciplinas de TCC I e II. A maturidade do acadêmico é condição imprescindível para

a evolução teórica e metodológica. Com as habilidades básicas desenvolvidas ao longo do Curso,

o aprofundamento teórico permite a realização de um TCC altamente conectado com as demandas

contemporâneas.

27

MATRIZ CURRICULAR 2018.1

Perí

od

o

DIREITO 66 66 Teórico

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS 66 66 Teórico

HISTÓRIA DO MUNDO MODERNO 66 66 Teórico

SOCIOLOGIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS 66 66 Teórico

COMUNICAÇÃO (EAD) 88 88 Teórico

TOTAL: 352 0 352

Perí

od

o

INTEGRAÇÃO REGIONAL 66 66 Teórico

HISTÓRIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS 66 66 Teórico

CIÊNCIA POLÍTICA E TEORIA DO ESTADO 66 66 Teórico

HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO 66 66 Teórico

METODOLOGIA CIENTÍFICA (EAD) 88 88 Teórico

TOTAL: 352 0 352

Perí

od

o

DIREITO INTERNACIONAL 66 66 Teórico

SISTEMAS POLÍTICOS 66 66 Teórico

ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA 66 66 Teórico

TEORIA CLÁSSICA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS 66 66 Teórico

ANTROPOLOGIA E CULTURA BRASILEIRA (EAD) 88 88 Teórico

TOTAL: 352 0 352

Perí

od

o

FUNDAMENTOS DO COMÉRCIO INTERNACIONAL 66 66 Teórico

ECONOMIA E POLÍTICA INTERNACIONAL 66 66 Teórico

DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS (EAD) 88 88 Teórico

FINANÇAS INTERNACIONAIS 66 66 Teórico

ORGANIZAÇÕES E INSTITUIÇÕES INTERNACIONAIS 66 66 Teórico

TOTAL: 352 0 352

Perí

od

o

PARADIPLOMACIA E ATORES NÃO GOVERNAMENTAIS 66 66 Teórico

GEOPOLÍTICA E GEOESTRATÉGIA 66 66 Teórico

FORMAÇÃO DA POLÍTICA EXTERNA DO BRASIL 66 66 Teórico

DESENVOLVIMENTO HUMANO E SOCIAL (EAD) 88 88 Teórico

TEORIA CONTEMPORÂNEA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS 66 66 Teórico

TOTAL: 352 0 352

Perí

od

o

SIMULAÇÃO DE NEGOCIAÇÕES INTERNACIONAIS 66 66 Teórico

TÓPICOS AVANÇADOS EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS 66 66 Teórico

OPTATIVA I 66 66 Teórico

POLÍTICA EXTERNA DO BRASIL E O DESENVOLVIMENTISMO 66 66 Teórico

TEMAS DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS DA AMÉRICA LATINA 66 66 Teórico

TOTAL: 330 0 330

Perí

od

o

REGIMES INTERNACIONAIS 66 66 Teórico

SEGURANÇA E CONFLITOS INTERNACIONAIS 66 66 Teórico

ANÁLISE DE CONJUNTURA INTERNACIONAL 66 66 Teórico

POLÍTICA EXTERNA CONTEMPORÂNEA DO BRASIL 66 66 Teórico

OPTATIVA II 66 66 Teórico

TOTAL: 330 0 330

Perí

od

o

ANÁLISE DA POLÍTICA EXTERNA DAS GRANDES POTÊNCIAS 66 66 Teórico

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 132 132 Teórico

28

ESTUDOS AVANÇADOS DAS TEORIAS DAS RELAÇÕES

INTERNACIONAIS 66 66 Teórico

ATIVIDADES COMPLEMENTARES 181 181

OPTATIVA III (EAD) 66 66 Teórico

TOTAL: 231 0 412

CH TOTAL %

Curso 2832 -

Híbrido (Teórico + Prático) 0 0,00%

Teórico 2651 93,61%

Prático 0 0,00%

EAD 20% 506 17,87%

Optativa 198 6,99%

TCC 33 1,17%

Estágio + Atividades Complementares 181 6,39%

5. FORMAS DE ASSEGURAR INTERDISCIPLINARIDADE

A interdisciplinaridade passou a ser foco de atenção na produção do conhecimento

científico, no início do século XX, pela necessidade de superar a fragmentação causada pela

epistemologia positivista, que dividiu as ciências em muitas disciplinas, dificultando a compreensão

da complexidade das experiências humanas e dos fenômenos da natureza.

A separação entre as ciências e as necessidades da vida cotidiana, determinadas pela

hiperespecialização dos saberes científicos, apresentam na interdisciplinaridade a possibilidade de

construção de um novo paradigma, que indaga continuamente o conhecimento existente, ao

problematizar a realidade e busca, através do intercâmbio e da cooperação, a construção de novas

respostas e intervenções que religam e superam os saberes existentes.

A interdisciplinaridade, no UniRitter, é encarada como uma nova postura frente ao

conhecimento, ao processo ensino-aprendizagem e à própria organização curricular. Pode ser

analisada como definidora de princípios e como indicadora de procedimentos e práticas no projeto

pedagógico institucional.

O movimento da interdisciplinaridade permite uma evolução na ideia de integração

curricular, visto que exige um novo olhar sobre essa integração. Professores e alunos adotam uma

postura de aprendentes, daqueles que aprendem, pesquisando. A interdisciplinaridade, pois, é um

modelo dinâmico que suscita uma nova ordem no projeto curricular.

Entende-se que, para se adotar uma atitude interdisciplinar na Educação Superior, é

necessário conhecer o contexto da política educacional em seu desenvolvimento, possuir uma

29

acurada leitura disciplinar e ter comprometimento com o ensino contextualizado às necessidades e

às demandas da realidade - isso envolve um ensino ligado à pesquisa e à extensão.

Pautando-se em uma ação em movimento, a interdisciplinaridade exige um enfrentamento

das contradições, o exercício do questionamento, uma postura dotada de humildade, desapego,

espera, respeito, cooperação e busca de coerência. Ela leva os cursos e seus docentes às parcerias

e às trocas intersubjetivas. Uma das formas de organização curricular que tem privilegiado a

interdisciplinaridade é aquela que busca articular as disciplinas em torno de eixos temáticos que

enfatizam a relação teoria-prática, superando os modelos tradicionalmente adotados, através dos

departamentos.

No contexto da internacionalização da Educação Superior, a interdisciplinaridade assume

um papel importante nas trocas que são feitas entre professores-pesquisadores e a Instituição.

Em quaisquer das dimensões que se enfoque, porém, é necessário que se tenha, a seu

respeito, bastante clareza conceitual, adquirida graças a um sólido processo de reflexão.

Tanto a pesquisa como as didáticas interdisciplinares implicam a necessidade de um novo

movimento que não pode negar o antigo, do qual se gerou, mas que precisa explicitar-se

adequadamente. Ao revisitar as rotinas antigas, somente disciplinares, abre-se a possibilidade para

superá-las. O trabalho com conceitos, tanto na pesquisa como na didática interdisciplinar, permite

ao docente que questione as suas proposições paradigmáticas e as suas próprias matrizes

pedagógicas em sua consistência.

Com a nova postura dialética, no diálogo com as produções e nas parcerias estabelecidas,

surgem novas sínteses, em que um pensar é complementado por outros pensares. Busca-se a

totalidade do conhecimento, sempre em construção, através da não-fragmentação de saberes,

respeitando-se, contudo, a especificidade das disciplinas, que é preservada. O todo, no entanto,

sempre será maior do que apenas a soma das partes, e a realidade, mais complexa do que qualquer

teoria.

Cabe destacar que a interdisciplinaridade exige rigor acadêmico, intencionalidade, vontade

de integrar-se e projetos curriculares que a viabilizem - projetos esses que tenham um conteúdo,

um processo de elaboração, uma execução e uma avaliação. Para tanto, deve-se cultivar a postura

de ação coletiva, com base no princípio de que várias ciências têm algo a contribuir no estudo de

um determinado tema ou eixo temático, que orienta todo o trabalho de um grupo de professores,

em um determinado espaço de tempo. Neste sentido, uma forma cooperativa e solidária de trabalho

substitui procedimentos individualistas. Essa proposta relaciona-se com a linha de ação

participativa adotada pelo UniRitter.

30

As Relações Internacionais são privilegiadas por serem o lugar por excelência da

investigação e intervenção no espaço internacional. Elas exigem, por natureza, um tratamento

interdisciplinar de conhecimentos capazes de compreender dinâmicas econômicas, bélicas,

culturais, etc. Em termos temporais, o século XXI abre-se destruindo as tradicionais demarcações

das disciplinas, a partir da superação da visão monolítica da hiperespecialização

compartimentalizada do conhecimento. Nesse contexto, os profissionais das Relações

Internacionais precisam pensar sua atuação para além da linearidade das relações

intergovernamentais (sem que isso signifique ignorá-las). Pensar a complexidade do campo das

Relações Internacionais, assim, exige, além das formas tradicionais de construção do

conhecimento, um tratamento especial de forma e conteúdo. A partir desta demanda foi elaborado

o projeto de extensão “Mate-Papo: as Relações Internacionais e o Mundo”, em execução desde o

início de 2012 no Curso de Relações Internacionais do UniRitter. O Curso de Relações

Internacionais elegeu uma forma dinâmica, agradável, e na qual todos os alunos participam para,

efetivamente, construir a interdisciplinaridade.

O “Mate-Papo: as Relações Internacionais e o Mundo” é um projeto de extensão voltado

para os alunos de Relações Internacionais do UniRitter bem como para demais interessados nas

temáticas que orbitam o mundo das Relações Internacionais. Sua estrutura é bastante objetiva e

clara: a forma proposta para os encontros (abertura, acolhimento do convidado/entrevistado,

desenvolvimento da pauta pelos professores, abertura para interação com perguntas da plateia e

encerramento) proporciona uma abordagem qualificada pela pesquisa e estruturação prévia do

encontro, sem cercear a interação voluntária e ativa dos participantes.

Tem-se julgado que, fora do ambiente da sala de aula, o aluno precisa ser envolvido em um

processo dinâmico e flexível, que se proponha a ir além da mera transferência de informações,

doutrinas, regras e princípios para fazer com que os alunos efetivamente apreendam os conteúdos,

o que torna imprescindível a reflexão sobre os mesmos. O processo de construção do

conhecimento por meio do diálogo promovido no “Mate-Papo” insere-se nesta dinâmica.

Os convidados, todos profissionais qualificados (do meio industrial, acadêmico, comercial,

diplomático, de organizações internacionais, governos ou organizações não governamentais de

alcance internacional), são representativos das diversas orientações profissionais que o estudante

do curso poderá seguir, permitindo-lhe visualizar as diversas inserções profissionais que a

formação do curso proporciona e, desde os bancos acadêmicos, cria oportunidades de os mesmos

estabelecerem redes de contatos visando futuras inserções enquanto profissionais.

O "Mate-Papo: as Relações Internacionais e o Mundo" se desenvolve por meio de conversas

com feições mais flexíveis que as tradicionais palestras, por meio de debates com pautas

previamente organizadas para um bate-papo de forma a propiciar um diálogo crítico a respeito dos

temas levados a debate. Em momento anterior a cada encontro, os docentes do curso recebem

31

materiais (artigos, textos em revistas ou jornais, resenhas) do entrevistado, de forma que os

professores contextualizam as temáticas do Mate-Papo com as suas aulas, contribuindo assim para

dar significado sistêmico a todas as atividades desenvolvidas pelo curso, desde a sala de aula até

os eventos extra-classe. Dessa forma, o Curso de Relações Internacionais tem êxito a cada

encontro, pois os alunos dos diferentes semestres, assim como seus professores, leem textos

comuns e os debatem inseridos no contexto particular de cada docente, e, após, numa composição

perfeitamente interdisciplinar todos se encontram para desenvolver e alimentar o diálogo entre as

diversas áreas do conhecimento.

A interdisciplinaridade ganhou impulso desde o final de 2014, com a realização de atividades

em conjunto com outros cursos. Destacam-se nesta proposta palestras realizadas com o curso de

Administração, voltado aos negócios internacionais, e a aula inaugural do semestre 2015/1, que

reuniu os cursos de Direito e Relações Internacionais para discutir “A Primavera Árabe o Direito

das Coisas”.

32

6. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA

O Curso de Relações Internacionais do UniRitter tem, por princípio, aproximar a

teoria da prática no decorrer da formação do aluno. A convicção de que o ensino aliado às

tendências do mercado de trabalho oferece as melhores oportunidades ao egresso está

impressa em nossa estrutura curricular ao longo do Curso. As atividades que ocorrem desde os

primeiros semestres, no ensino, na pesquisa e na extensão, expressam a atenção especial

conferida à integração entre a teoria e a prática.

De início, é necessário reforçar que o tripé ensino, pesquisa e extensão foi

elaborado de modo a atender, plenamente, a aplicação teórica à prática profissional.

Dentre os projetos de extensão no Curso de Relações Internacionais, o Projeto

Mate-Papo: as relações internacionais e o mundo funciona precisamente nesse sentido. O

convidado é sempre indagado, com base numa pauta, acerca do tema de interesse,

teoricamente, ao mesmo tempo em que conversa com os alunos sobre o desenvolvimento na

prático de seu ofício de suas preocupações: ver, por exemplo, Mate-Papo com Rosana Pinheiro

Machado (China), Kelly Bruch (defesa comercial do vinho brasileiro) e Raphael Vasconcellos

(suspensão do Paraguai do Mercosul). O contato direto dos alunos com profissionais que

efetivamente trabalham com as relações internacionais, em um formato que propicia o contato

direto e aproxima as pessoas, traz à prática da profissão, aliada à boa teoria, para a frente do

aluno, materializando-a.

Também, no campo da extensão se destacam as atividades da Secretaria

Executiva da Rede Mercocidades que é um projeto iniciado em agosto de 2013, realizado a partir

de convênio entre o Curso de Relações Internacionais do UniRitter e a Gerência de Relações

Internacionais da Secretaria Municipal de Governança Local do Município de Porto Alegre, RS.

A realização do convênio se justifica na medida em que o referido Município se encontra na

gestão da mencionada Secretaria Executiva da Rede no período de 2013/2014, devendo

promover a XVIII Cúpula das Mercocidades, a ocorrer entre 27 e 29/11/2013. Em função disso,

a Gerência de Relações Internacionais buscou o apoio acadêmico para fornecimento de

subsídios teórico-práticos relativos à condução de estudos e proposição de ações durante o

exercício do mandato na Secretaria Executiva da Rede, encontrando no Curso de Relações

Internacionais do UniRitter o parceiro adequado para esta tarefa. Adiante, no item 8, ao lado das

demais atividades de ensino, pesquisa e extensão, esse projeto será detalhado.

A pesquisa, no Curso de Relações Internacionais, foi assentada nesse mesmo

princípio. Ao definirmos as linhas de pesquisa do Curso, o objetivo perseguido foi a aplicabilidade

prática dos estudos desenvolvidos. A pesquisa foi estrategicamente elaborada para evitar o

diletantismo acadêmico, produzindo o conhecimento para fora da academia, convergindo com a

prática da profissão. Por esse motivo, as linhas de pesquisa estão de acordo com as

33

preocupações mais latentes do Brasil nas relações internacionais contemporâneas: a energia e

o comércio internacional, sendo incorporados posteriormente os temas da paradiplomacia e das

possibilidades de cooperação regional. Os trabalhos produzidos pelos alunos, na modalidade de

iniciativa discente (modalidade extinta), assim como os bolsistas nos projetos de pesquisa dos

professores apresentam resultados eminentemente de intervenção prática nas relações

internacionais, calcados em base teórica sólida e relevante.

Além da forte aliança da pesquisa e da extensão para promover a integração entre

a teoria e a prática, o ensino, desde o primeiro semestre, está assentado no contato do aluno

com a prática. Alguns planos de ensino, nesse sentido, merecem destaque. No primeiro

semestre do Curso de Relações Internacionais, a disciplina de Introdução às Relações

Internacionais é desenvolvida com base em fatos atuais, com uso de filmes e notícias de jornal,

bem como a realização de dinâmicas, concomitantemente com a bibliografia e artigos científicos

que os explicam teoricamente. Como o aluno está cursando, no mesmo semestre, a disciplina

de Teoria das Relações Internacionais e a de Ciência Política, ele é capaz de associar e de

explicar a teoria com base no que é abordado em cada uma das matérias. Essa experiência de

aliar a teoria à prática, logo no início do curso, revela o encantamento que as Relações

Internacionais proporcionam, pois elas participam do cotidiano dos alunos, envolvendo-os. Além

disso, as avaliações da disciplina de Introdução às Relações Internacionais constituem em

intervenção prática nas situações contemporâneas. As dinâmicas, como as simulações de

negociações nas Nações Unidas e os projetos de negócios internacionais, permitem que os

estudantes tenham uma visão sobre a prática profissional futura.

Essa estrutura de desenvolvimento teórico aliado à prática é perseguida, ao menos,

por uma disciplina em cada semestre, de que são exemplos no segundo e quarto semestres, a

disciplina de Organizações e Instituições Internacionais e de Marketing Estratégico. Em

Organizações Internacionais, na segunda metade do semestre, os alunos elegem temas

contemporâneos em debate em diferentes Organizações Internacionais para exporem, aos seus

pares, como representantes dessas Organizações, a sua atuação prática. Em cada

apresentação (semestre), é produzido um vídeo, que é amplamente divulgado, inclusive nas

redes sociais, com o objetivo de profissionalizar a intervenção e apresentação dos alunos.

Na disciplina de Marketing Estratégico, um passo mais adiante é dado na

integração entre a teoria e a prática. Nessa disciplina, os alunos desenvolvem para o mercado

projetos de marketing internacional. Logo no início do semestre, elegem uma empresa da

pequeno ou médio porte da grande Porto Alegre para desenvolver sua inserção em mercados

internacionais. Os alunos tem o apoio do Curso, que concede as cartas para convidar as

empresas a liberar os seus dados e contribuir com a produção do projeto de internacionalização.

No decorrer do semestre, o projeto de internacionalização das empresas é desenvolvido com

base em uma aula teórica e outra prática. Ao término do semestre, o projeto de

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internacionalização é cedido para as empresas escolhidas pelos alunos e que contribuíram

liberando seus dados de mercado. Em um próximo passo, busca-se a integração dessa atividade

com a Ritter Junior para que as empresas possam remunerar o trabalho prestado pelo aluno, ao

mesmo tempo em que o aluno tenha a chance de executar o projeto realizado.

A estrutura de trabalho teórico alinhado à prática, como exemplificado nas

disciplinas acima, é desenvolvido como princípio ao longo do Curso. É nesse sentido que, a

partir do terceiro semestre é ofertada a disciplina de Prática Internacional, no Laboratório de

Prática Internacional do Curso de Relações Internacionais. O contato do aluno com a prática,

desde o primeiro semestre, e de forma integrada com a pesquisa e a extensão propicia um

ambiente acadêmico profícuo, integrado a altamente profissionalizado, abrindo portas para os

egressos nos nichos de mercado mais competitivos, uma vez que ele se encontra, e se sente

preparado para lidar com situações práticas, enfrentando inclusive as dificuldades, como a

obtenção de dados, próprios do mercado de trabalho nessa área, altamente sigiloso, pois nem

governos nem empresas costumam abrir suas informações para os concorrentes.

35

7. METODOLOGIAS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação dos alunos segue as determinações da LDB e é explicitada no Regimento

Geral do UniRitter. A aprovação em cada componente do currículo depende da frequência e

também do aproveitamento, que é medido nos Graus A e B, sendo oferecida ao estudante que não

atingir a média final mínima a possibilidade de recuperar a nota de um dos graus, submetendo-se

à nova avaliação no Grau C ao fim do semestre.

O processo de avaliação pode ser melhor compreendido nos artigos do Regimento Geral do

Centro Universitário Ritter dos Reis, transcrito abaixo:

Art.82 − O processo de avaliação do rendimento escolar, com os seus princípios e

detalhamento, se refere aos resultados semestrais de cada disciplina e compreende a avaliação do

aproveitamento e a apuração da assiduidade dos alunos.

Art. 83 - A avaliação do rendimento escolar tem como base os seguintes princípios:

I - a definição de procedimentos, de instrumentos e do tempo dedicados à avaliação da

aprendizagem são partes fundamentais integrantes do processo de ensinar e aprender;

II - a avaliação da aprendizagem é concebida como processo continuado, cumulativo e

gradativo que envolve, de forma ascensional, situações de complexidade crescente que se refiram

aos conteúdos, às habilidades cognitivas de observação, descrição, comparação, análise, síntese,

expressão, elaboração, aplicação e, suplementarmente, memorização;

III - é fundamental a explicitação de critérios e indicadores de aplicação dos mesmos na

identificação, no acompanhamento e no julgamento do desempenho dos alunos;

IV - a utilização de atividades, de instrumentos e de formas de aferição da aprendizagem

deve ser adequada às características, funções e especificidade de cada disciplina;

V - o sistema de avaliação prevê a manutenção da simplicidade e da transparência da

fórmula, através da qual são apurados os níveis de desempenho atingidos pelos alunos, como

predicados da mensuração e expressão dos resultados inerentes ao processo de ensino-

aprendizagem;

VI - o desempenho dos alunos é base para a orientação, para a retroalimentação e para o

ajuste da prática docente e consiste em um auxílio para a reorientação discente no processo de

aprendizagem;

VII - o processo de avaliação é visto como incentivo para os alunos, no sentido de superar

os requisitos mínimos exigidos para a aprovação, e também como orientação para o

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desenvolvimento de suas potencialidades, buscando um desempenho que prime sempre pela

qualidade.

Art. 84 − Em se tratando de cursos presenciais (de graduação e técnicos), o rendimento

escolar do aluno deve ser avaliado no decurso do período letivo, em cada disciplina teórica e

teórico-prática, através de exercícios, trabalhos teóricos, trabalhos práticos, testes, provas ou

outras modalidades de avaliação de aprendizagem, com vistas a apurar três situações de

formalização de resultados obtidos:

I – Grau A

II – Grau B

III – Grau C

§ 1º − Os resultados obtidos são formalizados através de símbolos numéricos

compreendidos entre 0 (zero) e 10 (dez) e expressos até o décimo.

§ 2º Nos componentes curriculares que não possuem terminalidade em si e não são

avaliados da forma descrita no caput do artigo, tais como: oficinas de prática, estágios não-

obrigatórios, atividades complementares de integralização curricular e 1ª etapa do trabalho de

conclusão de curso (quando esse é desenvolvido em 2 (duas) disciplinas que ocorrem em 2 (dois)

semestres letivos), o resultado será formalizado através da indicação de cumprido ou não cumprido,

devendo, também, ser registrada a carga horária desenvolvida.

§ 3º − O aluno que obtiver, nos Graus A e B, média aritmética ponderada de, no mínimo, 6,0

(seis) e frequência mínima de 75% (setenta e cinco) das aulas dadas é considerado aprovado.

§ 4º − Deve submeter-se à avaliação prevista para o Grau C o aluno que não lograr obter a

média prevista no artigo anterior, uma vez que tenha a frequência mínima de 75%, (setenta e cinco),

sendo considerado aprovado, neste caso, o aluno que obtiver média aritmética ponderada de, no

mínimo, 6,0 (seis).

Art. 84 - A - A avaliação do rendimento escolar obedece aos seguintes aspectos:

I – o Grau A formaliza os resultados obtidos em procedimentos de avaliação que envolvam

o conteúdo desenvolvido até a sua apuração e tem peso 1 (um);

II – o Grau B formaliza os resultados obtidos através de, no mínimo, dois procedimentos de

avaliação diferentes que envolvam a integralidade dos conteúdos abordados no semestre e tem

peso 2 (dois). No caso de a disciplina exigir trabalho(s) prático(s), a apresentação deste(s) é

condição obrigatória para se submeter aos procedimentos de avaliação que integram o Grau C, se

este for necessário;

37

III – o Grau C formaliza os resultados decorrentes de procedimentos de avaliação que

envolvam os conteúdos abordados no semestre e possibilita a substituição de um dos graus

anteriores ou a recuperação de um dos graus, quando inexistente;

IV – no caso de substituição ou recuperação do Grau A, o Grau C tem peso 1 (um) e, no

caso de substituição ou recuperação do Grau B, tem peso 2 (dois);

V – a aplicação dos diferentes procedimentos e instrumentos de avaliação destinados a

constituir os graus em cada disciplina é definida em cronograma estabelecido pelo professor,

constante no seu plano de ensino e divulgado previamente aos alunos, observadas as

determinações constantes no Calendário Acadêmico Institucional;

VI – o prazo limite para a realização dos procedimentos de avaliação destinados a constituir

os Graus B e C, estabelecidos no Calendário Acadêmico Institucional, não isenta o professor do

cumprimento efetivo do período letivo, do programa e das atividades previstas para a disciplina;

VII – a análise com os alunos dos resultados obtidos com base nos referenciais que

orientaram o processo de avaliação, integra os procedimentos didáticos referentes à avaliação da

aprendizagem;

VIII – a revisão dos resultados obtidos nos Graus A e B é feita diretamente com o professor

da disciplina após a análise e a divulgação;

IX – a revisão dos resultados obtidos no Grau C é feita com o professor da respectiva

disciplina, após a análise e a divulgação, nos termos do calendário acadêmico.

Parágrafo Único - Nas disciplinas de 2 (dois) créditos acadêmicos, o Grau B, de que trata

inciso II, pode ser obtido pelo resultado de apenas um procedimento de avaliação.

Art. 85 - Quanto aos cursos na modalidade a distância, o processo avaliativo será realizado

em duas etapas:

I - Atividades a distância (AD) consistem em diversas atividades online desenvolvidas ao

longo do semestre que possibilitam avaliar o aluno continuamente;

II - Atividades presenciais (AP) consistem em uma ou mais provas presenciais, individuais

e sem consulta.

Art. 86 - A nota final do aluno em cursos de graduação a distância será a obtida com a

seguinte fórmula: MF= (0,4AD + 0,6AP).

Parágrafo Único - Caso o aluno não alcance a média para aprovação, poderá recuperar a

nota AP mediante a realização de uma prova presencial, individual e sem consulta observando-se

a mesma fórmula para cálculo da média final.

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Art. 87 - Nas disciplinas a distância, a frequência será apurada a partir da completude das

atividades propostas no ambiente de aprendizagem, seguindo o mesmo critério para aprovação

previsto no regimento acadêmico.

Art. 88 – Em caso de necessidade de arredondamento para expressar a média final até o

décimo, são adotados os seguintes procedimentos:

I – se o algarismo dos centésimos for menor que 5 (cinco), permanece o valor do décimo;

II – se o algarismo dos centésimos for igual ou maior que 5 (cinco), o valor do décimo fica

acrescido de 1(uma) unidade.

Art. 89 − Nas disciplinas de caráter eminentemente prático, que não as teóricas e teórico-

práticas, de acordo com o PPC de cada curso, dada a sua especificidade, serão mantidos, somente,

os Graus A e B.

§ 1º − O grau A expressa a avaliação de processo referente à prática desenvolvida na

disciplina e deve receber a sinalização definida no seu plano de ensino, previamente aprovado na

forma de organização curricular em que o componente curricular se insere e homologado pelo

Colegiado de Curso.

§ 2º − O grau B expressa a avaliação final da disciplina, englobando a recuperação do grau

A, quando necessária. Sendo a avaliação da atividade prática contínua, gradativa e cumulativa, o

seu resultado final contém a retroalimentação e a recuperação das etapas intermediárias avaliadas

pelo grau A.

§ 3º − É considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver, no grau B, nota igual ou

superior a 6 (seis).

§ 4º − O grau C fica suprimido, considerando-se que a retroalimentação e a recuperação da

atividade prática acontecem simultaneamente ao longo do semestre e estão expressas no grau B.

§ 5º − Cada curso, através de seu Colegiado de Curso, identifica as disciplinas que se

enquadram como sendo de caráter eminentemente prático, regulamentando os seus padrões de

desempenho, encaminha para a Pró-Reitoria de Graduação que as submeterá à aprovação do

CONSEPE.

Art. 90 − O aluno reprovado, por não ter atingido, seja a frequência mínima, seja as notas

mínimas exigidas nos graus, deve repetir a disciplina, sujeito, na repetência, aos mesmos requisitos

de frequência e de aproveitamento estabelecidos neste Regimento Geral.

Parágrafo Único − O aluno repetente é obrigado a fazer novos trabalhos de prática ou de

pesquisa, não sendo válidos os do semestre anterior.

Art. 91 − Não será atribuído crédito:

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I − às horas dedicadas à realização de estudos individuais, atividades co-curriculares e

outras similares, a critério do Colegiado de Curso;

II − às disciplinas em que houver reprovação.

8. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Esse princípio vincula-se ao desenvolvimento das atividades-fim das IES: ensino, pesquisa

e extensão e à sua indissociabilidade, buscada, historicamente, na Educação Superior universitária.

A indissociabilidade entre as atividades-fim da Universidade é condição sine qua non para

a tipologia de Universidade e, consequentemente, para um Centro que pretenda ser universitário.

Sua exigência parte do artigo 207 da Constituição Federal de 1988 e deve ser vista sob dois

enfoques:

1º) como princípio pedagógico de desenvolvimento do ensino na Graduação e na Pós-

Graduação;

2º) em termos mais amplos, quando assume um âmbito institucional e envolve a pesquisa

docente institucionalizada e a extensão de cunho universitário propriamente dito.

O primeiro enfoque, quando a adoção da indissociabilidade das atividades-fim é vista como

princípio pedagógico fundamental da Graduação e da Pós-Graduação, refere-se especificamente

aos processos de ensino e de aprendizagem nesse nível da Educação Superior. A aprendizagem

que resulta desse processo implica a apropriação crítica dos saberes pelos alunos. Isso está

associado a métodos nos quais a construção dos saberes envolve uma dimensão política, que diz

respeito aos interesses da sociedade ou de um grupo da mesma, que venha a se beneficiar desse

saber.

Ensino e pesquisa, unidos, isso não significa apenas que a pesquisa dá suporte ao ensino.

Tal união representa, também, o fato de que o método investigativo praticado ao longo de todo o

curso é condição essencial para todos os alunos (e não só para os de Iniciação Científica, que o

aprofundam na Graduação), por ser fundamental para o seu processo de aprendizagem

permanente, condição da formação continuada requerida pela globalização e pelo caráter

vertiginoso das mudanças. Ensino com pesquisa envolve o professor e o aluno na construção de

conhecimentos, como parceiros no contexto de suas atividades curriculares. Isso é muito mais

importante do que apenas ensinar determinados saberes, uma vez que instiga o aluno a aprender

a aprender e, ao adquirir autonomia intelectual, ele poderá aprender sempre. Desta maneira, o

ensino pode nutrir-se de inúmeras formas com a pesquisa.

Ensino e extensão, unidos, por sua vez, asseguram a percepção política, por inserir o aluno

na realidade social da sua área de formação. Através dessa relação, o aluno passa a identificar

tanto as necessidades sociais como os interesses gerais e particulares existentes no âmbito de sua

40

profissão. Pelo ensino com extensão, em seus aspectos comunitários, o aluno compreende que um

saber nunca é neutro. A extensão, como princípio pedagógico, implica a prática como componente

curricular, desenvolvida ao longo do curso, através da produção contextualizada do conhecimento,

desenvolvida em diferentes formas de atividades práticas vinculadas a teorias (ação/reflexão/ação),

estágios curriculares, atuação em projetos extensionistas ou em núcleos comunitários institucionais

e outras atividades. Esses projetos e núcleos possuem função pedagógica, uma vez que servem

ao ensino com extensão, na área profissional para a qual o aluno está sendo formado; porém,

através de sua função pedagógica, relacionada com o exercício profissional atendem, também, à

responsabilidade social da Educação Superior.

O ensino com extensão também é oportunizado por meio da flexibilização curricular. Essa

foi obtida pela Educação Superior, quando da passagem da exigência de “currículos mínimos” para

as “diretrizes curriculares nacionais”. A flexibilização dos currículos permitiu o desenvolvimento de

atividades complementares de integralização curricular que podem ser oportunizadas por

atividades de ensino, de pesquisa e de extensão, embora, via de regra, ocorram pela extensão.

Há, pois, uma correspondência biunívoca: o ensino é flexibilizado e apresenta a sua

dimensão teórico/prática garantida via pesquisa e extensão e, ao mesmo tempo, nutre ambas

atividades no curso, com o desenvolvimento que assegura à vocação definida para o mesmo. A

pesquisa, por sua vez, realimenta e qualifica tanto a formação inicial do ensino como a formação

continuada e, simultaneamente, as relações comunitárias da extensão.

A adoção do princípio pedagógico da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão

em cada curso de Graduação e de Pós-Graduação das unidades que integram o Centro

Universitário requer uma gestão pedagógica em que cada docente se reconheça como parte de um

todo maior de curso. A estrutura curricular de um curso é um todo, que é muito maior do que a

soma das partes.

Quanto ao segundo enfoque da indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão,

vistas no seu âmbito institucional, aplica-se o mesmo raciocínio acerca do todo. Cada uma dessas

atividades-fim precisa ter o entendimento de que faz parte de um todo, que é a IES, com a sua

missão, a sua visão, a sua ação educativa desenvolvida sobre referências e políticas, enfim, com a

sua identidade. Essa identidade institucional é construída e desenvolvida através de uma ação

coletiva, que exige co-responsabilidade e participação.

Vale ratificar que, no âmbito institucional do ensino, da pesquisa e da extensão, enquanto

atividades-fim exige:

- políticas institucionais que regulamentem o ensino, a pesquisa e a extensão e que se

articulem entre si;

- ação educativa desenvolvida sob o paradigma conceitual da Instituição, comprometida com

a ação coletiva, coerente com os princípios de participação ativa;

- estrutura interna articulada e integradora.

41

Atendidos os aspectos acima citados, a indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a

extensão, no âmbito institucional, concretiza-se na forma como são estabelecidas as suas

interfaces.

O ensino é desenvolvido com base na vocação de cada curso. Assim como ela dá origem à

sua estrutura curricular, ela gera as suas linhas de pesquisa que, por sua vez, dão origem aos

grupos que as desenvolvem. Pesquisa e ensino estão, pois, intimamente imbricados um ao outro

não só no interior dos cursos como no âmbito institucional.

A extensão, por sua vez, com seus programas de educação continuada, de relações

comunitárias e de parcerias interinstitucionais, é alimentada pelo desenvolvimento da vocação dos

cursos, pelo conhecimento construído e disseminado e possui reforçada a articulação das duas

outras atividades-fim com a comunidade regional, nacional e internacional. É a extensão que

impede a construção de barreiras entre a formação inicial e a continuada dos alunos (uma vez

aluno, aluno sempre, sem a dimensão de ex), estabelecendo as pontes necessárias que permitirão

a permanência de sua formação.

No Curso de Relações Internacionais do UniRitter, a indissociabilidade entre ensino,

pesquisa e extensão é seguido como princípio de estrutura curricular e colocado em articulação

desde o início do Curso. Os planos de ensino interdisciplinares, a participação expressiva dos

alunos em projetos de extensão e de pesquisa são uma constatação de que o princípio da

indissobilidade do ensino, pesquisa e extensão, é uma realidade vivenciada pelos alunos e

professores do Curso de Relações Internacionais.

O Curso de Relações Internacionais tem uma preocupação fundamental em ampliar ao

máximo a participação dos alunos e professores nos projetos de extensão e pesquisa, assim

como divulgar seus resultados. Esse objetivo do Curso pode ser verificado no número expressivo

de trabalhos submetidos, por exemplo, para apresentação na Semana de Extensão, Pesquisa e

Pós-Graduação (SEPesq) do UniRitter, considerando que o Curso de Relações Internacionais

ainda é bastante jovem.

Nesse mesmo sentido, os professores incentivam a apresentação dos alunos em outras

instituições de ensino, como pode ser verificado pelos relatórios de participação de nossos

alunos nas Semanas Acadêmicas de IES da grande Porto Alegre, tanto no que se refere aos

projetos de extensão como os de pesquisa.

Além dessa vertente de atuação, os projetos de extensão e de pesquisa do Curso estão

conectados diretamente com o ensino, alimentando-se reciprocamente. As linhas de pesquisa

do Curso refletem uma continuidade da atenção dispensada às áreas no âmbito do ensino e da

extensão, somando-se à preocupação de alinhar com a aplicação prática dos conteúdos.

42

8.1 POLÍTICAS DE PESQUISA

A Educação Superior tem na geração e disseminação do conhecimento a sua principal

especificidade. A geração do conhecimento é uma condição inalienável que impõe a pesquisa

como uma atividade essencial e constitutiva de seu caráter e referência de sua identidade. É

a pesquisa que qualifica o ensino, juntamente com a extensão, tornando-o Educação Superior

na medida em que o comprometem com a construção do conhecimento na busca do “aprender

a aprender” e do “pensamento crítico e criativo”, garantidores de excelência acadêmica, não

se limitando à reprodução inerente a uma formação técnico-profissional limitada.

Com base nesta concepção as ações de Pesquisa norteiam-se por alguns princípios

norteadores:

(a) liberdade na escolha do objeto de estudo, tendo apenas mecanismos de incentivo aos

interesses que contribuam para o fortalecimento das áreas temáticas que o conjunto da

Instituição decida privilegiar tanto sob a forma organizacional de "grupos" e de “linhas de

pesquisa”;

(b) liberdade na escolha do método que seja capaz de ordenar e propiciar o

desenvolvimento da pesquisa como decorrência da multidiversidade de abordagens

epistemológicas, condição para um ambiente acadêmico fértil e criativo;

(c) utilização de conhecimentos, vindos de diferentes áreas do saber, livre das restrições

inerentes ao corporativismo profissional, em abordagem multidisciplinar.

A pesquisa, entendida como princípio científico e educativo, isto é, concebida não só como

um modus operandi da ciência, mas também como um meio de educação e qualificação

profissional, comprometido com a construção do conhecimento, é condição necessária para a

qualificação do Curso de Relações Internacionais. Esta qualificação vem expressa através das

linhas de pesquisa do Curso de Relações Internacionais, que lhe garantem identidade e um

alinhamento adequado ao perfil do Curso e à formação do egresso.

Cabe destacar que o Curso de Relações Internacionais evolui na medida em que as linhas

e grupos de pesquisa solidificam-se. A pesquisa institucional tem o objetivo de estimular a

criação cultural e o desenvolvimento científico dos pesquisadores, além de auxiliar o Curso de

Relações Internacionais, pela concessão de bolsas de estudos aos alunos, a estimular seu

envolvimento com a pesquisa acadêmica. A elevação da carga horária dos Professores

pesquisadores permite ainda consolidarmos um corpo docente altamente capacitado.

43

Com esses objetivos, alinhados ao PDI, em novembro de 2011, na terceira reunião do

Núcleo Docente do Estruturante (NDE) foram definidas as Linhas de Pesquisa do Curso de

Relações Internacionais e uma estratégia definida para a sua implantação, além dos

Professores que atuarão em cada Linha.

As duas Linhas de Pesquisa aprovadas pelo NDE iniciaram suas atividades em março de

2012. As Linhas foram estruturadas de modo a congregar os interesses dos alunos que se

ocupam com a área privada, voltada aos estudos das empresas e sua inserção internacional,

assim como para aqueles que desejam buscar um enfoque na área pública, sempre tendo como

eixo de pesquisa o impacto e a necessidade desses estudos em nosso entorno imediato. Esta

concepção da Pesquisa, alinhada ao Ensino e à Extensão, solidificou-se na seguinte estrutura:

Linhas de Pesquisa:

1) Estratégias de Cooperação e Conflito na América do Sul.

2) Processos de Internacionalização Empresarial e a Inserção do Brasil no Mundo.

Como estratégia para implantação das Linhas de Pesquisa, optou-se por apresentar

projetos conjuntos de pesquisa, do qual participam os Professores vinculados à Linha.

Inicialmente, a estruturação dos projetos vinculados à Linha Estratégias de Cooperação e

Conflito na América do Sul foi liderada pela Profa. Dra. Giovana Souza e pela Profa. Ms. Cristine

Zanella, e o projeto estruturado para a Linha Processos de Internacionalização Empresarial e

a Inserção do Brasil no Mundo ficou a cabo do Prof. Sílvio Romero Martins Machado.

Atualmente, a pesquisa acadêmica é conduzida através de dois projetos institucionalizados e

aprovados em edital M1 (2013/2014) e renovados em 2015:

- O novo papel do Conselho de Cooperação do Golfo no Mundo Árabe - liderado pela profa.

Dra. Silvia Ferabolli, que conta com um estudante bolsista e outros cinco alunos voluntários;

- A paradiplomacia na integração regional sul-americana: as relações da rede

Mercocidades com o Mercosul e a possibilidade de interação com a UNASUL – liderado pela

Profa. Dra. Joséli Gomes, que conta com um estudante bolsista e um voluntário.

As Bolsas de Iniciação Científica estão vinculadas aos Projetos apresentados, de forma a

solidificar as Linhas de Pesquisa. Esse integração formada pelos Projetos de Pesquisa dos

Professores, e pelos bolsistas de iniciação científica, todos vinculados às Linhas elaboradas

estabelece um espiral crescente e englobante de todo o Curso de Relações Internacionais,

impactando de forma muito positiva o Ensino no âmbito do Curso.

O acompanhamento do impacto externo da atividade de pesquisa institucional é realizado

ao término de cada exercício, por meio do Quadro de Docentes Pesquisadores, conforme o

Relatório de Pesquisa Institucional, elaborado pela Pró-Reitoria de Pesquisa, Extensão e Pós-

44

Graduação do UniRitter. Isto contempla a produção acadêmico-profissional dos pesquisadores,

participando em eventos, formalização de convênios e premiações obtidas, oriundas dos

projetos de pesquisa e/ou extensão desenvolvidos no UniRitter.

Vale ressaltar que as Linhas de Pesquisa foram, estritamente, elaboradas tendo em vista

os objetivos do PDI. As Linhas estão voltadas para a demanda imposta pelos setores privado

e público e almejam, num futuro próximo, a auto-sustentabilidade, um efetivo impacto externo

e o desenho das futuras pós-graduações lato sensu (já em fase de instalação) e strictu sensu

que se pretende instalar no Curso.

A Linha 1 se voltou no primeiro momento para os impactos econômicos, consequência para

a segurança energética e possíveis implicações jurídicas da construção da Usina de Belo Monte

no contexto energético da América do Sul, um dos temas mais relevantes para o Estado

Brasileiro naquele período. A Linha 2 é uma necessidade e uma demanda surgida dos contatos

do Curso de Relações Internacionais com a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul

(FIERGS). Essa Linha objetiva estudar tanto as formas e mercados promissores para a

internacionalização de importantes segmentos econômicos gaúchos quanto estratégias para

sua defesa comercial face a forte competição internacional no mercado brasileiro. Os projetos

em andamento abrangem estratégias contemporâneas da política externa brasileira no âmbito

de inserção internacional e regional do país. Além disso, estão conectados com as

necessidades do entorno, sendo que um dos projetos surgiu a partir de uma demanda verificada

através do projeto de extensão realizado em convênio com a Gerência de Relações

Internacionais da Prefeitura de Porto Alegre, e outro está ligado com as atividades da Cúpula

América do Sul-Países Árabes, iniciativa do governo brasileiro para aproximar as regiões. Por

fim, a evolução dos projetos permitirá uma integração entre as pesquisas a partir de 2015,

apontando outras possibilidades de cooperação entre os municípios componentes da

Mercocidades e de países árabes.

8.2 EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

A Extensão Universitária, no Centro Universitário Ritter dos Reis é concebida como o

processo educativo, cultural e científico que articula o ensino e a pesquisa de forma

indissociável e viabiliza a relação transformadora entre Universidade e Sociedade. Envolve

atividades que venham a contribuir para a excelência do ensino de graduação. A excelência é

construída através do estímulo ao conhecimento científico sistematizado, como estratégia

interativa e complementar ao processo formativo. Para tanto, traz para o interior da instituição

as vertentes culturais, técnicas, conceituais e operativas, para a produção do pensamento

profissional engajado ao contexto e à realidade sociais contemporâneos. É também, a

45

extensão, o caminho pelo qual esta produção científica produzida disponibiliza-se ao conjunto

da sociedade civil e profissional.

Tendo em vista a concepção de Extensão, resumidamente aqui indicada, destacam-se

alguns de seus princípios norteadores conforme o Regulamento Institucional da Extensão

Universitária aprovado na Câmara de Extensão em 11 de agosto de 2006 e homologado na

106ª Reunião do CONSUPE em 23 de agosto de 2006:

(a) democratização do conhecimento produzido e acumulado, disponibilizando-o à

sociedade organizada, através da interação contínua;

(b) interpretação da extensão como um espaço para a instrumentalização da integração

entre teoria e prática em uma perspectiva interdisciplinar e como processo educativo, cultural

e ou científico, o que denota toda a gama de possibilidades de ações extensionistas;

(c) promoção de ações acadêmicas junto à sociedade;

(d) disseminação do conhecimento, além da pesquisa e da formação profissional de

nível superior desenvolvida pelo ensino. Isto é uma função da extensão, por intermédio de

seus cursos que, contribuindo para a superação da seletividade, estendem os benefícios do

conhecimento a toda comunidade;

(e) compromisso com o princípio de “formação continuada” como indispensável à

rapidez das mudanças do nosso tempo;

(f) ênfase no papel de vital importância da extensão na flexibilização dos currículos de

graduação já que interage com o ensino no oferecimento de “Atividades Complementares de

Integralização Curricular” (ACIC), indispensáveis para solidificar ainda mais a formação inicial.

Para articular projetos e ações vinculadas às diferentes políticas institucionais constantes

no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e desenvolvidas no âmbito dos Cursos, a Extensão

Universitária no UniRitter criou a figura dos Programas Institucionais de Extensão, afetos à

Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão (ProPEx).

O Curso de Relações Internacionais concebeu seu Projeto de Extensão com o objetivo de

fornecer aos alunos um panorama de oportunidades de inserção no mercado de trabalho por

meio da exploração de atividades de excelência desenvolvidas por profissionais reconhecidos

do meio industrial, comercial, diplomático, acadêmico, das organizações internacionais, todos

de alcance internacional. Além de conhecerem diversas oportunidades que a carreira

proporciona e conhecer em detalhes o que estes profissionais desenvolvem, os estudantes

poderão, ao entrar em contato com os convidados, construir uma carteira de contatos que

poderá ser de grande valia no futuro enquanto profissionais. Outro objetivo da Extensão no

46

Curso de Relações Internacionais é fomentar a consolidação de um espaço universitário de

debate e formação do pensamento reflexivo e crítico em torno dos temas mais relevantes e

atuais ligados às Relações Internacionais.

8.2.1 O Projeto de Extensão “Mate-Papo: as Relações Internacionais e o Mundo”, já descrito

parcialmente nas páginas 29 e 30, em execução desde o início de 2012 no Curso de Relações

Internacionais elegeu uma forma dinâmica, agradável, e na qual todos os alunos participam

para, efetivamente, terem a oportunidade de conhecer profissionais de diversas áreas e criar

oportunidades prospectivas.

O “Mate-Papo: as Relações Internacionais e o Mundo” é um projeto de extensão voltado

para os alunos de Relações Internacionais do UniRitter bem como para demais interessados

nas temáticas que orbitam o mundo das Relações Internacionais.

O "Mate-Papo: as Relações Internacionais e o Mundo" se desenvolve por meio de conversas

com feições mais flexíveis que as tradicionais palestras, por meio de debates com pautas

previamente organizadas para um bate-papo de forma a propiciar um diálogo crítico a respeito

dos temas levados a debate. Em momento anterior a cada encontro, os docentes do curso

recebem materiais (artigos, textos em revistas ou jornais, resenhas) do entrevistado, de forma

que os professores contextualizam as temáticas do Mate-Papo com as suas aulas, contribuindo

assim para dar significado sistêmico a todas as atividades desenvolvidas pelo curso, desde a

sala de aula até os eventos extra-classe. Dessa forma, o Curso de Relações Internacionais tem

êxito a cada encontro, pois os alunos dos diferentes semestres, assim como seus professores,

leem textos comuns e os debatem inseridos no contexto particular de cada docente, e, após,

numa composição perfeitamente interdisciplinar todos se encontram para desenvolver e

alimentar o diálogo entre as diversas áreas do conhecimento.

O "Mate-Papo: as Relações Internacionais e o Mundo" se desenvolve por meio de conversas

com feições mais flexíveis que as tradicionais palestras, por meio de debates com pautas

previamente organizadas para um bate-papo de forma a propiciar um diálogo crítico a respeito

dos temas levados a debate. A periodicidade do Mate-Papo é mensal, e, ocorre,

alternadamente, nos turnos diurno e noturno. No turno matutino, a Extensão ocorre às sextas-

feiras das 11:10hrs às 12:00hrs, como forma de fechar a semana, e também deixar um tema

interessante para debate durante o final de semana. No turno noturno, com o mesmo objetivo,

os encontros ocorrem às quintas-feiras, entre às 20:10hrs e às 21:00hrs.

Durante o encontro, o chimarrão circula entre professores e o convidado e outro entre a

plateia, contribuindo para um clima acolhedor e interativo, que motiva a participação no evento.

Além disso, os alunos também são convidados a levar seu chimarrão. A convocação para os

encontros tem sido feita – além dos canais institucionais do UniRitter - por meio de divulgação

em sala de aula, página do projeto criada na rede Facebook (http://pt-

47

br.facebook.com/mate.papo) e também por meio do blog

http://projetomatepapo.blogspot.com.br/. Estes instrumentos da rede mundial de computadores

também têm sido responsáveis pela divulgação do vídeo editado com os melhores momentos

das entrevistas e com textos e outros materiais produzidos para o encontro.

Figura 1: Mate-papo n°1, intitulado “Um diálogo sobre a China: vidas e universos por trás

de um gigante em expansão”, com Rosana Pinheiro-Machado, dia 29 de março de 2012.

Fonte: Arquivo da equipe do Mate-papo, 2012.

Figura 2: Mate-papo n°4, intitulado “Segurança e Defesa em debate: estratégia e poder

nas Relações Internacionais”, com Érico Esteves Duarte, dia 28 de junho de 2012

Fonte: Arquivo da equipe do Mate-papo, 2012.

48

Figura 3: Atividade do Mate-papo, com Jorge Rodriguez, coordenador da Secretaria

Técnica Permanente da Rede Mercocidades, em outubro de 2014.

Fonte: Arquivo da equipe do Mate-papo, 2014.

Buscando avaliar a pertinência e relevância do trabalho desenvolvido por meio do Mate-

Papo, foi aplicado um questionário não identificado entre os alunos que acompanhavam edições

do projeto. A pesquisa, que deve ser aplicada novamente em 2015, teve em sua primeira edição a

participação de 51 estudantes, com adesão voluntária. Em sua maioria, os estudantes frequentaram

os encontros realizados durante o seu turno de aulas. É de se destacar, entretanto, que 21 alunos

acompanharam 3 ou 4 encontros, o que significa que acompanharam encontros de turnos diferentes

daqueles em que estão matriculados na instituição. Tendo em vista o deslocamento que implica,

essa frequência denota o vivo interesse que os encontros têm despertado nos alunos.

Tabela 1: Frequência dos alunos nos encontros do Mate-Papo no primeiro semestre de

2012.

Nº de encontros que participaram N° de alunos

1 7

2 23

3 15

4 6

Fonte: Elaborado pelos autores, com base na pesquisa realizada.

A avaliação discente com relação à qualidade dos entrevistados, ao tema dos encontros e

à importância do projeto para a formação em Relações Internacionais também foi positiva.

Gráfico 1: Avaliação dos alunos em relação ao projeto com relação aos critérios de qualidade dos

49

entrevistados, tema dos encontros e contribuição para a formação em Relações Internacionais

Fonte: Elaborado pelos autores, com base na pesquisa realizada.

O quadro de bons resultados fecha-se com a resposta afirmativa dos alunos quanto à importância da continuidade do projeto.

Gráfico 2: Avaliação dos alunos em relação ao projeto com relação à continuidade do Mate-Papo

Fonte: Elaborado pelos autores, com base na pesquisa realizada.

Por fim, cabe destacar que a concepção do Mate-Papo, como Projeto de Extensão do Curso

de Relações Internacionais, insere-se na Política Institucional do UniRitter, dentro da

modalidade de Qualificação Acadêmica, por visar exatamente a qualificação da formação

acadêmica do estudante (efetivo ou potencial) do curso de Relações Internacionais.

50

8.2.2 Projeto da Rede Mercocidades

A Rede Mercocidades é uma organização de cooperação horizontal formada por 296

cidades da Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai, Venezuela, Chile, Bolivia, Colombia e Peru,

que visa a proporcionar a sua inserção no processo de integração regional do Mercosul. Nesse

sentido, objetiva fomentar, mediante o trabalho em rede de unidades temáticas, o

desenvolvimento de ações, programas e projetos de interesse intermunicipal, que se

relacionem ao processo de integração. Permite, com isso, o intercâmbio de experiências e

informações entre as cidades associadas, a fim de qualificar a prestação de serviços e a infra-

estrutura urbana, em prol do desenvolvimento e melhoria das condições de vida nas cidades.

Nesse viés, a rede configura-se em manifestação do fenômeno da paradiplomacia. Trata-se

de processo de atuação de entes sub ou infranacionais no âmbito das relações internacionais,

abrangendo as agendas, iniciativas e atividades internacionais de governos locais. Ou seja,

interesses e demandas locais, de cunho político, econômico e cultural, são estabelecidos de

modo global, trazendo-lhes maior legitimidade e a possibilidade de encontrar novos parceiros

no âmbito internacional. Portanto, é tema que interessa ao Curso de Relações Internacionais

do UniRitter, o qual objetiva preparar profissionais aptos a atuarem nos diversos ramos em que

se manifesta o contexto internacional atual, já que privilegia dois eixos de estudos, um voltado

às perspectivas estatais, com ênfase em estratégias de cooperação e conflito na América do

Sul, e outro, direcionado a dar conta da dinâmica do comércio internacional e da

correspondente internacionalização dos negócios.

Diante disso, inicialmente a participação do Curso de Relações Internacionais do UniRitter

ocorreu junto à Secretaria Executiva da Rede Mercocidades, exercida por Porto Alegre na

gestão de 2013/2014, pela prestação de assessoria intelectual à Gerência de Relações

Internacionais do Município, para qualificação dos debates e ações nela propostas. Ao ser

renovado no ano de 2015, com a consequente renovação do convênio do Curso com a

Prefeitura Municipal de Porto Alegre (em andamento), o projeto visa, hoje, a prestar a referida

assessoria ao Município na sua participação junto à Comissão Diretiva da Rede Mercocidades,

com especial ênfase na sua preparação para a participação na Conferência Habitat III (ONU-

Habitat), em 2016. Desse modo, o projeto proporciona aos alunos e professores um espaço de

aprendizagem dinâmica. Ou seja, permite aliar os estudos realizados nos âmbitos do ensino e

da pesquisa com atividades voltadas a desenvolver e ampliar a relação transformadora do

Centro Universitário com a sociedade, influenciando em soluções concretas para problemas e

demandas que conjugam interesses locais, regionais e internacionais.

Nesse passo, a fim de estabelecer condições para a realização das atividades iniciais

atinentes à assessoria da Secretaria Executiva da Rede, em 2013, o Curso de Relações

Internacionais contatou e convidou para um seminário o Professor Doutor Leonardo César

51

Souza Ramos, do Departamento de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade

Católica de Minas Gerais. O convite deveu-se à experiência do referido Professor no cargo de

Coordenador da Secretaria Executiva da Rede, sob a gestão do Município de Belo Horizonte,

Minas Gerais, no período de 2010/2011, em função de convênio entre a Secretaria de Relações

Internacionais do Município e a Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Tendo em

vista a similaridade do vínculo entre o Curso de Relações Internacionais do UniRitter e a

Gerência de Relações Internacionais do Município de Porto Alegre, bem como das atividades

realizadas naquela experiência prévia com os objetivos atuais a serem concretizados,

considerou-se conveniente a troca de experiências promovida mediante o encontro com o

Professor Leonardo Ramos. Assim, este encontro realizou-se em 09 de maio de 2013, e nele

houve exposição pelo Professor dos principais pontos relativos aos resultados obtidos e as

dificuldades enfrentadas na condução da Secretaria Executiva da Rede naquele período,

seguido de debate com professores do Curso de Relações Internacionais do UniRitter.

A partir deste evento, estabeleceram-se reuniões com a Gerência de Relações

Internacionais do Município de Porto Alegre, a fim de determinarem-se os detalhes da

execução do projeto. Nesse sentido, o projeto, cujas atividades iniciaram em agosto de 2013,

conta com um espaço de trabalho junto à Coordenação do Curso de Relações Internacionais,

no qual uma equipe, composta por estagiário remunerado pela Prefeitura, um bolsista do

UniRitter e alunos voluntários, sob a supervisão da Professora Joséli Fiorin Gomes.

Naquele momento, em 2013, as atividades de pesquisa e gestão para assessoria intelectual

da Secretaria Executiva da Rede Mercocidades contemplou esforços voltados à organização

da XVIII Cúpula das Mercocidades, que ocorreu em Porto Alegre, no período de 27 a 29 de

novembro de 2013. O trabalho de assessoria intelectual prestado pela equipe do Curso de

Relações Internacionais do UniRitter direcionou-se, assim, a sugerir pautas e recursos

humanos adequados para a composição da programação do evento, bem como a auxiliar a

Gerência de Relações Internacionais do Município a prospectar fomento para o evento e a

realizar atividades operacionais necessárias, como as de auxílio na alimentação de

informações para o website da Rede Mercocidades (http://www.mercociudades.org/).

Em concomitância a isso e com vistas a desdobramentos futuros, posteriores ao evento, a

equipe trabalhou, ainda, na elaboração de projeto de pesquisa para o estudo de temas

atinentes ao funcionamento da Rede, a fim de enviar recomendações de interesse local aos

órgãos competentes. Com isso, gerou-se o projeto de pesquisa “A paradiplomacia na

integração regional sul-americana: as relações da Rede Mercocidades com o Mercosul e a

possibilidade de interação com a Unasul”, aprovado no Edital M1 (2013/2014), renovado em

2015.

52

Ademais, como resultados do projeto, em 2014, participou-se da elaboração dos

documentos de responsabilidade da Secretaria Executiva da Rede Mercocidades, relativos ao

Relatório da referida Secretaria, a Revista Diálogo (a qual contou com artigo da Profa. Joséli e

alunas envolvidas no projeto de pesquisa, bem como com artigo da Profa. Márcia Santana

Fernandes, Pró-Reitora de Pesquisa e Extensão da instituição), e o Documento de Referência

da Rede para a Conferência Habitat III, a qual será promovida pela ONU-Habitat, em 2016. E,

em conjunto com a Gerência de Relações Internacionais do Município, organizou-se livro de

reflexão acadêmica em homenagem aos 20 anos de existência da Rede Mercocidades, os

quais serão completados neste 2015, que está sendo editado pela Editora UniRitter, a ser

lançado no segundo semestre deste ano.

Atualmente, o projeto realiza atividades relativas à assessoria da gestão de Porto Alegre

junto à Comissão Diretiva da Rede Mercocidades, a qual é exercida em conjunto com as

cidades de Rosario, atual Secretaria Executiva da Rede, e São Paulo, futura Secretaria. Nisto

está contemplada a participação da equipe em evento da Rede Cidades e Governos Locais

Unidos (CGLU), parceira da Rede Mercocidades, no qual esta última realizará atividades, e

que acontecerá de 10 a 12 de junho de 2015, em Porto Alegre, reunindo autoridades locais de

municípios do mundo todo. E, a assessoria tem se dedicado à divulgação do Documento de

Referência da Rede Mercocidades para a Conferência Habitat III (ONU/Habitat), produzido por

Porto Alegre quando exerceu, em 2014, a Secretaria Executiva da Rede, para auxiliar as

demais cidades da Rede e seus órgãos na preparação hodierna para a referida Conferência, a

qual será promovida pelas Nações Unidas em 2016, em Quito, no Ecuador.

Frente a isso, as atividades do projeto permitem congregar os trabalhos acadêmicos

realizados junto ao Curso de Relações Internacionais à experiência prática da paradiplomacia,

gerando concreta ação transformadora na interação entre o Centro Universitário e a sociedade.

Portanto, trata-se de projeto relevante e adequado aos objetivos do Curso, o qual permitirá aos

alunos, professores e membros da sociedade profundos incrementos acadêmicos,

profissionais e de formação cidadã.

9. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO

O primeiro projeto de Pós-Graduação Lato Sensu ligado ao Curso de Relações

Internacionais do UniRitter foi desenvolvido durante o primeiro e segundo semestres do ano de

2013. O objetivo foi operacionalizar o projeto com a oferta da primeira turma durante o ano de 2014,

a qual, no entanto, não teve número suficiente de alunos matriculados. O Projeto, o qual pretende-

53

se reeditar, para lançamento de nova oferta em 2016, é apresentado abaixo e tem como foco o

perfil do egresso que se deseja formar no UniRitter, plenamente apto para atuar no setor privado,

e com amplo domínio das estruturas públicas, para suprir um vasto campo de trabalho que não se

encontra plenamente profissionalizado no Rio Grande do Sul.

A estrutura curricular desenvolvida observa o objetivo da educação continuada. O egresso,

e demais interessados, nesse projeto, avançam seus conhecimentos em Relações Comerciais

Internacionais, tema eminentemente na pauta atual das preocupações brasileiras e que, ao mesmo

tempo, os setores privados visam se apropriar para alavancar as transações comerciais

internacionais : diminuindo custos da transação, compartilhando as melhores práticas na área,

conhecendo alternativas para os mercados que levantam barreiras comerciais, além de mergulhar

em temas diretamente conectados com as preocupações contemporânea dos setores privados e

públicos, como a propriedade intelectual e a proteção dos investimentos realizados em solo

estrangeiro.

O projeto de Pós-Graduação Lato Sensu pretende vincular os professores do Curso de

Bacharelado de Relações Internacionais afeitos à área das relações comerciais internacionais

como forma de estabelecer um diálogo constante entre a Graduação e a Pós-graduação. A

consolidação da Pós-graduação ligada ao Curso de Relações Internacionais cria um ambiente

estimulante e motivador para a atração e permanência de professores qualificados no Curso de

Graduação, enriquece a pesquisa e possibilita uma troca saudável entre os alunos que podem

acompanhar e ,eventualmente, participar dos projetos desenvolvidos nesse nível. Além disso,

consolidar a Pós-graduação auxilia na promoção de eventos conjuntos com a graduação, uma vez

que professores convidados e palestrantes passarão a circular pelo UniRitter, fomentando o debate

e enriquecendo o ambiente acadêmico.

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❖ Estrutura Curricular - Curso de Especialização em Relações Comerciais Internacionais

▪ MÓDULO I – Relações Comerciais Internacionais: A Atuação de Empresas no Cenário

Globalizado; 1.1. Investimento internacional e Comércio internacional; 1.2. Teorias da internacionalização de empresas; 1.3. Instrumentos internacionais de regulação de empresas transnacionais; 1.4. Negociação e formação de contratos internacionais; 1.5. A autonomia da vontade, Lex Mercatoria e os métodos de escolha da lei aplicável

nos contratos internacionais: panoramas dos direitos brasileiro, comparado e internacional;

1.6. As cláusulas nos contratos internacionais: força maior e Hardship; INCOTERMS; Estabilidade da moeda e cláusula penal;

1.7. A execução de contratos internacionais: prazos e conseqüências, meios e riscos, modalidades de garantia da execução;

1.8. A responsabilidade civil na atuação internacional de empresas; 1.9. As relações entre Empresa e Consumidor: panorama geral dos direitos brasileiro,

comparado e internacional; 1.10. Empresas com inserção internacional e o direito da propriedade intelectual:

panorama geral dos direitos brasileiro, comparado e internacional;

▪ MÓDULO II - Operações de Comércio Exterior: panorama geral conceitual, aduaneiro, documental e operacional; 2.1. Conceitos de Importação e Exportação; 2.2. Formação do Preço, Logística e Distribuição; 2.3. Financiamento e meios de pagamento; 2.4. Tributos e outros encargos incidentes; 2.5. Barreira não-tarifárias e medidas restritivas às práticas comerciais internacionais; 2.6. Documentação gerada nas operações de comércio exterior e Sistema Integrado de

Comércio Exterior (SISCOMEX – Brasil); 2.7. Operações no âmbito de processos de integração regional; 2.8. Noções básicas de direito aduaneiro: conceitos, natureza e normas do direito

aduaneiro, desembaraço aduaneiro, recintos alfandegados e regimes aduaneiros especiais;

2.9. Infrações, fraudes e delitos aduaneiros; 2.10. Transporte Internacional de Mercadorias e Responsabilidade: panorama geral do

direito marítimo e da regulação do transporte multimodal de mercadorias;

▪ MÓDULO III - Solução de controvérsias no âmbito dos contratos internacionais e operações de comércio exterior: negociação, arbitragem, mediação e litigância na seara internacional 3.1. A negociação internacional: panorama geral; 3.2. Conceito e características do procedimento arbitral; 3.3. Convenções Internacionais e Leis domésticas sobre arbitragem; 3.4. Cláusula Compromissória, Compromisso Arbitral, Câmaras Arbitrais e Arbitragem Ad

Hoc 3.5. Mediação de conflitos com conexão internacional: panorama geral; 3.6. Jurisdição Internacional x Competência Internacional; 3.7. Imunidade de Jurisdição dos Estados Estrangeiros e Organizações Internacionais; 3.8. Cláusula de Eleição de Foro em Contratos Internacionais: aspectos atuais e

relevantes; 3.9. Cooperação jurídica internacional: aspectos relevantes e atuais; 3.10. Homologação e execução de decisões e atos estrangeiros;

55

10. INTERNACIONALIZAÇÃO

Como parte de uma rede internacional na área de ensino superior, a Laureate Universities,

o Centro Universitário Ritter dos Reis tem a internacionalização como valor basilar. A incorporação

à rede, em 2010, ampliou as possibilidades de intercâmbio, uma vez que está presente em trinta

países. A implantação do International Office foi um passo importante na concretização deste

objetivo, por oferecer orientação à comunidade acadêmica sobre as oportunidades de vivência no

exterior, bem como promover a assinatura de novos convênios com instituições de fora do país.

Dentre as atividades desenvolvidas pelo International Office destacam-se:

a) possibilitar o intercâmbio de alunos e professores;

b) desenvolver a cooperação com IES estrangeiras e buscar múltiplos programas de

internacionalização para alunos, professores e colaboradores.

c) participar de diversas competições internacionais nas diversas áreas do ensino e da

pesquisa;

d) estimular o acesso dos alunos e professores a importantes conferências

internacionais;

e) Internacionalizar a educação oferecida no UniRitter, possibilitando o acesso

universal aos conteúdos e eventos realizados pela própria IES, por meio de transmissões ao vivo

ou streaming.

Em nosso curso, o contato com outras culturas e a vivência internacional são essenciais

para a formação dos futuros profissionais. Com o auxílio do International Office, que realiza um

estudo prévio de instituições para intercâmbio e oferece programas com valores subsidiados em

universidades da Rede Laureate, dezenas de estudantes de RI tiveram a oportunidade de cursar

um semestre no exterior. Os principais destinos foram a Universidad Europea de Madrid (Espanha),

Kendall College (Chicago-EUA) e Universidad del Valle del México (México).

A internacionalização também é desenvolvida através de outras ações, como as

competições internacionais abertas à participação de discentes, principalmente. Aqui podemos citar

a seleção de alunos para atuarem no encontro anual da Clinton Global Initiative, fundação mantida

pelo ex-presidente norte-americano Bill Clinton, e no World Business Forum, para o qual um dos

selecionados para a edição 2015 foi uma estudante de Relações Internacionais. Aos demais alunos,

foi disponibilizada a transmissão online destas conferências, de forma que todos possam estar

56

atualizados com os debates de temas vinculados ao curso, como direitos humanos, economia,

política e desenvolvimento, o que complementa aquilo que é estudado em sala de aula.

A presença de convidados estrangeiros em atividades de ensino ou de extensão é outra

forma de ampliar a internacionalidade. Como exemplos desta prática, podemos citar a conferência

realizada em 2013 com o ex-primeiro ministro britânico Tony Blair, no campus Zona Sul, que

envolveu diversos cursos do UniRitter, com entrada franca para estudantes e professores.

Especificamente no curso de Relações Internacionais, destacam-se palestras e cursos de

extensão. Nos últimos dois anos, o projeto de extensão Mate-Papo, que realiza entrevistas e

debates sobre temas contemporâneos das Relações Internacionais, com profissionais e

pesquisadores da área, trouxe o professor Gerd Wassenberg, da Alemanha, apresentando

conceitos da Comunicação Intercultural; o especialista em comércio internacional Nicola Minervini,

da Itália; o professor Clemente Fabregat, da Espanha, discorrendo sobre a geopolítica na visão da

península Ibérica; e o representante da prefeitura de Montevidéu na rede Mercocidades, Jorge

Rodriguez, apresentando a experiência daquele município com a paradiplomacia. Parte destas

atividades são realizadas em inglês ou espanhol, permitindo aos estudantes praticarem outros

idiomas.

Os estudantes também são estimulados a participarem de eventos internacionais realizados

na cidade, tais como a XVIII Cúpula da Rede Mercocidades, organizada no âmbito do projeto de

extensão em convênio com a prefeitura de Porto Alegre, e o Bureau Executivo das Cidades e

Governos Locais Unidos (CGLU), realizado em junho de 2015. Tais atividades permitem aos alunos

acompanharem como voluntários a dinâmica das grandes negociações internacionais.

A internacionalização se complementa com a proposta de dupla titulação, já em fase de

implementação. O UniRitter e a Walden University (EUA) dialogaram durante um ano sobre a

possibilidade de equivalência de parte do currículo brasileiro com o americano e de

complementação de estudos, na modalidade à distância, com a universidade norte-americana, para

que o aluno do UniRitter pudesse conquistar um certificado (em Marketing ou Finanças

Internacionais) ou um diploma de nível superior, válido nos Estados Unidos, conforme o programa

escolhido. A participação neste processo é voluntária, pois depende da comprovação da

proficiência em inglês pelos estudantes. A possibilidade de estudar desta forma tem se mostrado

inclusive um estímulo para que os alunos desenvolvam suas habilidades com a língua estrangeira.

Além de proporcionar a prática do idioma, a dupla titulação permite ainda que o estudante forme

uma rede de contatos mais ampla e vivencie a diversidade (cultural, étnica, religiosa, etc...), já que

as turmas da Walden University são frequentadas por universitários de diversos países.

57

11. ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Componente curricular obrigatório que integraliza o currículo do Curso de Relações

Internacionais do UniRitter, as atividades complementares oferecem uma possibilidade ímpar de

flexibilização curricular e de articulação do Ensino do curso com a Pesquisa e a Extensão. As

atividades complementares são uma área de intersecção nessa tríade universitária, pela maneira

como foram regulamentadas na Instituição e pelas modalidades com que podem ser

desenvolvidas. O documento fundamental que regula no UniRitter a proposição desse

componente curricular do PPC é o Regulamento Institucional para as Atividades

Complementares de Integralização Curricular nos Cursos de Graduação elaborado pelas

Câmaras de Ensino e de Extensão, em conjunto.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96) estabelece diretrizes

gerais para elaboração de currículos, das quais se destacam (1) estimular o desenvolvimento do

espírito científico, (2) o pensamento reflexivo e (3) o conhecimento dos problemas, em particular

dos nacionais e regionais, prestando serviços especializados à comunidade e estabelecendo

com esta uma relação de reciprocidade.

Levando-se em consideração o disposto pela própria LDB em seu artigo 43, destaca-se

a importância de se ir além dos “currículos mínimos”, tornando imperativo oferecer elementos

que desenvolvam a busca autônoma do conhecimento, a autonomia intelectual para que, ao final

do curso, o egresso seja o autor da sua educação continuada. A flexibilização curricular, que

viabiliza a absorção das transformações nas fronteiras das ciências, constitui-se numa exigência

neste Projeto Pedagógico de Curso. Também o referencial geral para as Diretrizes Curriculares

Nacionais dos cursos de Graduação.

O Curso de Relações Internacionais desenvolve as atividades complementares de

integralização curricular em consonância com as características acima mencionadas. Desta

forma, contempla uma série de atividades que, antes de se constituírem em complementação

curricular, favorecem um patamar superior de performance.

As atividades complementares são ofertadas aos interessados por iniciativa da

Instituição, de livre escolha dos alunos, caracterizando-se por possibilitar a estes vivências e

experimentos acadêmicos, internos ou externos ao Curso. Além disso, buscam estimular a

prática de estudos independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, de

permanente e contextualizada atualização profissional específica, sobretudo nas relações com

o mundo do trabalho, integrando-se às diversas peculiaridades regionais e culturais. Também

permitem a introdução, durante o desenvolvimento do currículo, de novos conteúdos gerados

por avanços nas diferentes áreas de conhecimento, possibilitando, com isso, sua atualização

permanente. As atividades complementares oferecem, assim, espaço na dinâmica curricular, a

58

conteúdos e temas emergentes do cotidiano sócio-cultural, ligados à atualidade renovada e não

contemplados previamente na estrutura curricular do curso.

Destaque-se que o planejamento das atividades pode utilizar modalidades estratégicas

mediante a participação dos alunos nos projetos e a inclusão de temas emergentes ao longo da

formação. Desse modo, as Atividades Complementares visam primordialmente ao

enriquecimento e ao aprofundamento das temáticas propostas no desenvolvimento do Curso de

Relações Internacionais em termos de conhecimentos e práticas, sob a ótica de uma sólida

formação inicial acadêmica e profissional, proporcionando atividades que integrem ensino,

pesquisa e extensão.

Essas se desenvolvem através de temáticas transversais que incluem saberes amplos e

de áreas específicas. Além disso, estabelece a caracterização e as modalidades com ênfase na

qualificação, na formação e na adequação ao referencial teórico do Curso, buscando a

participação ativa dos alunos, promovendo sua autonomia pessoal e profissional. Para tanto,

estabelece as seguintes modalidades para a organização da oferta, conforme Regulamento das

Atividades Complementares (em anexo):

(a) disciplinas regulares da Instituição e de outras Instituições de Ensino Superior;

(b) monitorias de ensino;

(c) monitorias e/ou bolsas de extensão;

(d) cursos de extensão;

(e) cursos de línguas e linguagens;

(f) iniciação cientifica;

(g) seminários bibliográficos;

(h) eventos acadêmicos; culturais e técnico-científicos;

(i) participação em apresentação de trabalhos de conclusão de Curso de Graduação e de

Monografias de cursos de graduação e de pós-graduação;

(j) prática complementar;

(l) intercâmbios educacionais;

(m) produção bibliográfica, técnica/e ou artístico-cultural;

(n) participação em viagens e visitas orientadas de estudos;

(o) participação em órgãos colegiados da Instituição e do Curso.

Ao término do Curso de Relações Internacionais o estudante deverá ter integralizado, no

mínimo, 266 (duzentas e sessenta e seis) horas-aula de atividades complementares, conforme

as modalidades de atividades elencadas no Regulamento de Atividades Complementares do

Curso de Relações Internacionais (em anexo). A carga horária de atividades complementares

realizadas individualmente pelo estudante deverá ser complementada com 133 (cento e trinta e

três) horas complementares internas, ou seja, no próprio UniRitter, e 133 (cento e trinta e três)

horas em atividades externas ao Uniritter. Conforme o Regulamento do Curso, os alunos não

59

podem integralizar todas as horas, internas ou externas, numa única modalidade de atividade

complementar, devendo variar essa complementação com monitorias, palestras, simulações,

estudos de línguas e etc.

Para a execução das duzentas e sessenta e seis horas complementares exigidas pelo

Regulamento do Curso de Relações Internacionais, a Coordenação guia-se por princípios e por

ações permanentes que sinalizam o desenvolvimento das atividades pelos alunos. Os princípios

que regem as atividades complementares do Curso de Relações Internacionais, e que pautam a

análise de sua integralização são os seguintes:

(a) diversificação das atividades oferecidas para os acadêmicos, a fim de que possam

atender às necessidades da educação profissional;

(b) flexibilização curricular em termos de conteúdos, metodologias, dinâmicas e processos,

em diferentes modalidades de atividades; inserção das Atividades Complementares juntamente

com as outras atividades acadêmicas na estrutura curricular dos diferentes Cursos;

(c) integração das Atividades Complementares desenvolvidas entre os diferentes Cursos,

de maneira a permitir que os estudantes possam participar das diferentes ofertas nos Cursos de

Graduação do UniRitter;

(d) aproveitamento das cargas horárias de atividades desenvolvidas em outras instituições

de Ensino Superior, desde que autorizadas previamente, visto serem pertinentes e em coerência

com as atividades de graduação, a fim de promover a superação da formação endógena;

(e) possibilidade do desenvolvimento da autonomia do acadêmico na busca de sua

formação inicial na graduação;

(f) incentivo à formação continuada dos futuros profissionais.

As ações permanentes ligadas à organização das Atividades Complementares incluem:

(a) a divulgação semestral junto aos acadêmicos do calendário das Atividades

Complementares;

(b) o aconselhamento ao acadêmico para a organização do seu Plano Individual de Estudos

por ocasião da matrícula semestral;

(c) o estabelecimento de interfaces entre a coordenação dos Cursos de Graduação e a

Coordenação Setorial de Extensão e Atividades Complementares;

(d) o planejamento, gestão, coordenação das Atividades Complementares desenvolvidas a

cada semestre;

(e) o registro acadêmico sistemático das atividades desenvolvidas pelos alunos junto à

secretaria acadêmica dos campi,

(f) e o acompanhamento e a avaliação das Atividades Complementares, dentro do processo

60

de avaliação de cada Curso, desenvolvida sob a coordenação da Assessoria de Avaliação

Institucional.

Para incentivar os alunos à participação em atividades extra-classe que computem como

atividade complementar, o Curso disponibiliza uma série de oportunidades que, desde o início do

Curso, estabelece o vínculo do aluno com práticas e conhecimentos externos à estrutura

curricular. Exemplo deste apoio está na participação no Mate-Papo (Projeto de Extensão do Curso

de Relações Internacionais). Como ele ocorre após o horário de aula, ou nos intervalos, e exige

a leitura de artigos dos entrevistados, ou de material especialmente preparada para o encontro,

o aluno recebe horas complementares pela participação. Da mesma forma, a participação nos

Projetos de Pesquisa e de Extensão, que pode ocorrer tanto como bolsista com contrapartida da

instituição como na condição de bolsista voluntário, estimula os alunos à compreender a

importância das atividades complementares desde o início do Curso de Relações Internacionais.

Todas as atividades complementares executadas ao longo do Curso implicam participação

ativa do aluno, medida através da frequência e da comprovação da aprendizagem de

conhecimentos, de forma a desenvolver a desejada autonomia intelectual e profissional. A

documentação comprobatória das atividades complementares sempre passa pela análise

criteriosa da Coordenação do Curso, que as recebe via secretaria acadêmica, e realiza o parecer

sobre a atividade realizada e a carga de horas complementares atribuídas.

61

12. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

O Curso de Relações Internacionais do UniRitter, em consonância com as melhores práticas

utilizadas em outros Cursos no país, adotou o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) como

requisito obrigatório da estrutura curricular para colação de grau. Acredita-se que o TCC constitui

um momento de coroamento do aluno no Curso, quando ele desenvolve, com a supervisão do

Professor, um trabalho de caráter monográfico que expressa algumas habilidades e competências

adquiridas pelo aluno do Curso de Relações Internacionais do UniRitter.

O Curso de Relações Internacionais confere especial relevância ao TCC. O Regulamento

próprio do Curso de Relações Internacionais para a realização do TCC foi elaborado e aprovado

no segundo semestre de 2012, revisto em junho de 2015 e, nele, estão elencados os objetivos, as

caracterizações, a forma de orientação, as responsabilidades dos alunos e dos Professores

Orientadores, a avaliação e a apresentação pública (documento em anexo).

O TCC do Curso de Relações Internacionais foi pensado, na estrutura curricular, como um

momento de forte conexão entre o desenvolvimento teórico e metodológico do aluno, aliado às

áreas de pesquisa desenvolvidas no âmbito do Curso. Por esse motivo, o TCC, na estrutura

curricular, ganhou espaço de destaque, sendo desenvolvido posteriormente às disciplinas de

Metodologia Científica (EAD) e Tópicos Avançados de Relações Internacionais I, e

concomitantemente com Tópicos Avançados de Relações Internacionais II, como forma de

qualificar o trabalho acadêmico do aluno. Essa estratégia, portanto, exigiu o pensar da produção

do TCC em dois momentos: o TCC I e o TCC II.

O Trabalho de Conclusão de Curso está disponível para ser cursado pelo aluno de oitavo

semestre. Nessa disciplina o aluno formula seu Projeto de Pesquisa, compreende a aplicação do

melhor modelo metodológico para a teoria eleita para o projeto, sob a supervisão do Professor

orientador é, também, submetido à avaliação da Coordenação de TCC do Curso. A racionalidade

desta estratégia é submeter o projeto ao escrutínio externo nos modelos de uma qualificação de

projeto. Com essa dinâmica, o aluno, ao término de seu projeto, terá, além da supervisão de seu

Professor orientador, a submissão de seu projeto à analise da Professora Coordenadora de TCC,

contribuindo para o sucesso do desenvolvimento do Projeto, que ocorrerá no oitavo semestre. O

oitavo semestre constitui o momento da execução do Projeto de TCC elaborado no oitavo, na

disciplina obrigatória de TCC. Com o aporte metodológico e teórico fortalecidos no sétimo semestre,

o aluno encontra-se plenamente apto para desenvolver o Projeto sob a supervisão do Professor

orientador. Para a orientação, o Curso dispõe de um ambiente próprio, com cabines individualizadas

para os encontros de orientação, em local agradável e com pessoal e material disponível para o

auxílio neste processo. A supervisão é realizada com base em meia hora de encontro semanal do

62

aluno com o Professor orientador no espaço de orientação disponível no mesmo Prédio onde

funciona o Curso de Relações Internacionais (Sala de Orientação).

A estrutura pensada para a elaboração do TCC no Curso de Relações Internacionais

visa atender plenamente esse momento especial para o aluno e para o Curso, auxiliando-o em

todas as etapas: elaboração do Projeto e seu respectivo desenvolvimento. Para elaborar o Projeto,

o aluno já terá cursado a disciplina de Metodologia Científica (EAD) e de Tópicos Avançados de

Teoria das Relações Internacionais I, cursando concomitantemente à disciplina de TCC I a

disciplina de Tópicos Avançados de Relações Internacionais II, e a orientação com seu Professor

Orientador em TCC I. Ao terminar o projeto, ele é submetido à análise da Coordenação de TCC,

servindo como uma qualificação de projeto de TCC. Para o desenvolvimento do TCC, no oitavo

semestre, o aluno já dispõe de uma análise prévia sobre viabilidade e adequação teórico-

metodológica, partindo, por fim, para a orientação semanal com o Professor Orientador, devendo

ao término do semestre encaminha seu TCC para a defesa pública em banca formada por dois

Professores, além do Professor Orientador.

Por fim, cabe mencionar que o Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso do

Bacharelado em Relações Internacionais foi elaborada no segundo semestre de 2012 e revisado

em junho de 2015 e atualizado em 2017, aprovado nos Conselhos Superiores do UniRitter, e nele

estão dispostos: os objetivos do TCC, a sua operacionalização, a forma de orientação, as

responsabilidades e deveres do aluno e do Professor Orientador, a forma de avaliação e

composição de banca e seus formulários de pontuação .

13. REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS

14.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS

63

O Curso de Bacharel em Relações Internacionais ainda não dispõe de uma Diretriz

Curricular Nacional para a área. Atualmente, está encaminhado ao MEC um Projeto de DCN,

debatido no âmbito da Associação Brasileira de Relações Internacionais (ABRI) nas reuniões de

2011 e 2013. O Curso de Relações Internacionais do UniRitter participou, por meio de seu corpo

de coordenadores, da elaboração do Projeto submetido ao MEC. Cumpre destacar que o Curso de

RI da UniRitter atende a todas as dimensões elencadas na proposta de DCN submetida à

aprovação.

14.2 EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS, ENSINO DE

HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA

O presente PPC do Curso de Relações Internacionais leva em conta as Diretrizes

Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e

Cultura Afro-brasileira e Indígena, previstas pela Lei nº 11.645 de 10/03/2008 e pela Resolução

CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004, que trata da Educação das Relações Étnico-raciais, bem

como o tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes. Estas ações

estão previstas nas disciplinas e atividades curriculares do curso.

Vale destacar, em primeiro lugar, que, conforme Resolução Nº 35-2012, aprovada na

Sessão 142º do CONSUPE, realizada em 23 de maio de 2012, passamos a oferecer a disciplina de

Identidades e Diversidade Étnico-raciais (PED0486) em nossa estrutura curricular como disciplina

eletiva, que pode ser cursada no sétimo ou oitavo semestre do Curso de Relações Internacionais.

Essa disciplina propõe o estudo das questões de identidade e diversidade étnico-raciais, a partir

das etnias afro e indígena, caracterizando-se pela leitura e pelo debate. Estuda a história e os

movimentos sociais e culturais relacionados com as questões étnico-raciais no contexto brasileiro.

Seu plano de ensino está disponível em anexo.

Para além desta disciplina eletiva, o Curso oferece, ainda, outras oportunidades do aluno

aprofundar os debates e conteúdos quanto às relações étnico-raciais. No terceiro semestre, a

disciplina Relações Internacionais do Brasil I (RLI0056) aborda as relações exteriores de nosso

país do período colonial até a década de 1930 e aspectos históricos desta fase, incluindo aqueles

pertinentes à configuração da sociedade brasileira, com a participação da população indígena,

negra e de outros étnicos.

A disciplina eletiva ofertada no sétimo semestre Formação Econômica do Brasil (RLI0074),

dispõe, em seu programa, de pontos relevantes que tratam da economia escravista – da cana de

açúcar ao ouro, da economia do café, e da economia de transição para o trabalho assalariado.

Pontos estes intrinsicamente relacionados às questões étnico-raciais no contexto brasileiro. Em seu

64

início, essa disciplina era ofertada como Curso de Extensão, e o interesse dos alunos por esses

debates fez com que o NDE decidisse por transformá-lo em disciplina eletiva, ofertada

periodicamente aos alunos.

É imprescindível, ainda, mencionar a disciplina eletiva Movimentos Sociais em Âmbito

Internacional (RLI0075), que trata, dentre outro temas, como o gênero, por exemplo, do

transbordamento das questões étnico-raciais para fora das fronteiras do Estado. Nesse sentido,

essa disciplina é de extrema relevância para compreender a questão étnico-racial no Brasil a partir

do âmbito internacional, mais amplo. Compreender como em outros países se superou, ou se

supera esses conflitos, as iniciativas que frutificaram, e servem de modelo, assim como as que

fracassaram em outros Estados. A ampliação do horizonte de análise é importante para o aluno de

Relações Internacionais compreender o contexto étnico-racional em um âmbito ampliado e

universal.

Por fim, a disciplina de Economia Política Internacional II aporta uma contribuição importante

e contemporânea para compreender a relação étnico-racional, num contexto político e econômico

em que diversos fatores relevantes e congruentes tornam a análise bastante complexa. O primeiro

ponto do Programa desta disciplina debate as Migrações Modernas e as influências nessas

migrações das questões étnicas e de gênero. Possibilitar ao aluno de Relações Internacionais

compreender que, assim como no Brasil, em outros locais do mundo, as questões étnico-raciais

evoluem para a análise das implicações políticas e econômicas corrobora para o despertar do seu

interesse para o nosso país, comparando a nossa situação àquelas encontradas alhures, seus

pontos negativos, positivos, similitudes e diferenças no tratamento dessas questões.

14.3 LIBRAS

A estrutura curricular contempla a disciplina de “LIBRAS” – Língua Brasileira de Sinais

como componente curricular eletivo, para o aluno com dois (2) créditos, o equivalente a trinta e oito

(38) horas-aulas. Desta forma, o Curso atende ao disposto no Decreto nº 5.626/2005.

Essa disciplina está registrada sob o código LET0540, e pode ser cursada pelo aluno,

preferencialmente, no sétimo semestre, em que se disponibiliza, na estrutura curricular, dois

créditos para a Disciplina Eletiva I.

65

14.4 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

O Curso de Relações Internacionais aborda questões relacionadas às Políticas de

Educação Ambiental de que trata a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25

de junho de 2002, onde atenta para o tratamento da integração da educação ambiental às

disciplinas do curso de modo transversal de modo contínuo e/ou permanente.

Em primeiro lugar, vale destacar que o Curso de Relações Internacionais planejou uma

disciplina específica para tratar, exclusivamente, da educação ambiental. O Plano de Ensino,

elaborado, no segundo semestre de 2012, foi inserido na estrutura curricular como disciplina eletiva,

com 04 créditos e 76 horas-aula. A disciplina utiliza-se de temáticas como a do desenvolvimento e

as diferentes concepções do Estado, das empresas e da sociedade para abordar as diferentes

dimensões do desenvolvimento sustentável, na ótica da gestão ambiental, da relação homem-

natureza, da economia social e das tendências tecnológicas para os processos produtivos.

Além de uma disciplina específica, a educação ambiental está presente de forma transversal

na estrutura curricular do Curso de Relações Internacionais. Diversas disciplinas contemplam a

questão ambiental em seu programa como pode ser verificado nos seguintes Planos de Ensino:

Regimes Internacionais, Economia Política Internacional II, Geopolítica da Energia, Direito

Internacional Público, Organizações Internacionais, Direito do Comércio Internacional, Relações

Internacionais do Brasil II, Desenvolvimento Sustentável, Temas Contemporâneos de Relações

Internacionais do Brasil e Ética Aplicada às Relações Internacionais.

A listagem acima demonstra que a temática da educação ambiental está presente em pelo

menos dez Planos de Ensino no Curso de Relações Internacionais. Essas disciplinas encontram-

se a partir do terceiro semestre do Curso e seguem até a formação do aluno de Relações

Internacionais. Ressalte-se que essas disciplinas são aquelas que, efetivamente, em seu programa

está presente a questão ambiental, e que, nas demais disciplinas, os professores também são

incentivados a abordar o seu programa considerando a inserção da temática ambiental. Vale

destacar, ainda, que algumas das disciplinas colocada acima apresentam cerca de 25% de seu

programa focada exclusivamente nas implicações e relações do meio-ambiente com o objeto de

estudo específico do Curso, como por exemplo, Regimes Internacionais (RLI0063) e Economia

Política Internacional II (RLI0059). Dessa forma, o Curso de Relações Internacionais procura

enfocar temas importantes e necessários para o século XXI.

14.5 DIREITOS HUMANOS

Tomando como referencia o Parecer CNE/CP nº 8/2012 e a Resolução CP/CNE nº 1, de

30/05/2012, embasada pelo Parecer CP/CNE nº 8, de 06/03/2012, o Curso de Relações

66

Internacionais contempla em seu PPC as orientações e referências pedagógicas e acadêmicas

para a educação em Direitos Humanos.

Ainda tomando como referência a Resolução nº 1 de 30 de Maio de 2012, destaca-se o

compartilhamento de referências desta resolução com os conteúdos programáticos do Curso de

Relações Internacionais. A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, a Declaração das

Nações Unidas sobre a Educação e Formação em Direitos Humanos e a própria Constituição

Federal de 1988 constituem-se em referências e conteúdos programáticos do Curso de Relações

Internacionais.

No plano das relações internacionais, e especificamente na atuação do Brasil em tal dimensão,

destacam-se o humanismo que tradicionalmente orienta e diferencia o perfil brasileiro no espaço

mundial. Tal referencia estabelece a percepção positivo dos Direitos Humanos com referência

fundamental para a formação dos acadêmicos do Curso de Relações Internacionais da UniRitter.

Ainda nessa perspectiva essa orientação diplomática universalista e multilateral praticada pelo

Brasil ao longo de sua história diplomática coloca a solidariedade internacional e a cooperação

entre os povos como vetores da ação internacional do Brasil através do quais se projeta a

concepção e o senso de relevância conferida à questão dos Direitos Humanos na perspectiva da

atuação e da formação dos profissionais na área de relações internacionais.

Converge ainda a visão do Centro Universitário UniRitter, ao buscar consolidar-se como

instituição de excelência nas atividades de ensino, pesquisa e extensão, aliando inovação ao

compromisso com transformação social reiterando dessa forma o disposto no artigo 5º do parecer

em foco que estabelece com finalidade da Educação em Direitos Humanos a formação para a vida

e a convivência, no exercício cotidiano dos Direitos Humanos como forma de vida e de organização

social, política, econômica e cultural nos níveis regionais, nacionais e planetário.

Com referencia ao artigo 7º do parecer, no âmbito do Curso de Relações Internacionais a

Educação em Direitos Humanos surge tanto na dimensão disciplinar, quanto na dimensão

transversal.

Podemos observar, conforme a breve referência a seguir, a presença desta temática em

diversas disciplinas do curso de Relações Internacionais. Ela é perceptível desde o primeiro ano de

curso, nas aulas de Introdução às Relações Internacionais e Ciência Política, na abordagem de

temas como diversidade étnica e cultural, democracia e direitos individuais e coletivos.

Na disciplina de Regimes Internacionais há todo um ponto (Regimes Internacionais de Direitos

Humanos) em que a disciplina aborda a construção internacional do reconhecimento da dignidade

humana, da igualdade de direitos e do reconhecimento e valorização das diferenças e das

diversidades como valores universais da dignidade e da defesa da pessoa humana. O objetivo é

contribuir para a formação integral do internacionalista, isto é, para a formação que o leve a

67

reconhecer as dinâmicas e valores imbuídos em relações internacionais que vão além dos

interesses bélicos, comerciais ou financeiros de Estados e empresas.

Na disciplina de RI da América Latina no contexto do curso – que, desde seu surgimento

enquanto ramo autônomo do conhecimento valoriza o olhar estadunidense e europeu das relações

internacionais – a disciplina busca valorizar o olhar latino-americano para as relações que a região

estabeleceu com o resto do mundo desde o início da sua existência independente. Especificamente,

por exemplo, o conteúdo valoriza a participação dos negros nas lutas pela independência,

atribuindo às suas resistências ao colonialismo e à escravidão o reconhecimento do pioneirismo na

libertação efetiva dos povos das Américas.

Na disciplina de Direito Internacional Privado os direitos humanos apresentam fundamental

relevância para o Direito Internacional Privado, no regramento do conflito de leis no espaço, pois

aborda a condição do indivíduo no mundo. Nesse sentido, a proteção da dignidade humana e os

princípios desta decorrentes informam o modo pelo qual o direito estrangeiro pode ser aplicado no

território brasileiro.

Na disciplina de Direito do Comércio Internacional principalmente aquele de fonte multilateral,

produzido no seio da Organização Mundial do Comércio (OMC), tem sofrido influxos de novos

temas, que passam a constituir a agenda do comércio internacional, como as preocupações de

compatibilização de suas normas com as normas internacionais destinadas a regular os direitos

humanos e o direito ambiental. Nesse sentido, é tema atual da disciplina, na qual se explora que

diversas das principais nações que promovem o comércio internacional, desde os EUA e Canadá

até os países sul-americanos, especialmente o Brasil, têm se utilizado da linguagem dos direitos

humanos nos seus acordos comerciais, o que afeta a sua convivência com as normas estabelecidas

no âmbito da OMC.

Na disciplina de Integração Regional a qual tem se tornado uma realidade inegável no âmbito

das relações internacionais. Inicialmente, estudada e realizada apenas sob o viés da aproximação

de Estado para fins de desenvolvimento e fortalecimento econômico, a integração de países

geograficamente próximos ou de países que, mesmo distantes, apresentam interesses comuns e

se reúnem em blocos em suas relações internacionais assume hoje um novo aspecto, que inclui a

aproximação de Estados em níveis cultural, social e político. Com isso, inúmeras das experiências

de integração regional apresentam a preocupação com a garantia de sistemas democráticos que

permitam sua aproximação em diversos níveis, o que leva ao estabelecimento de instituições e

normas destinadas a abarcar as demandas da cidadania, o que traz aportes acerca dos direitos

humanos, que devem ser contemplados não só nos ordenamentos jurídicos internos de seus países

membros, mas também nas novas normas propostas pelo bloco em que estes se reúnem. Portanto,

o tratamento dos direitos humanos é trabalhado a partir das experiências de estabelecimento de

direitos comuns no âmbito da União Europeia, da União Africana, dos diversos processos de

68

integração sul e latino-americanos e na sua relação com as ordens internas dos países que destes

blocos fazem parte e da ordem internacional em que todos eles necessariamente estão envolvidos.

Assim, a disciplina contempla a necessária ligação entre a integração regional e os critérios de uma

educação para os direitos humanos.

69

14. CORPO DOCENTE

15.1 PERFIL DO CORPO DOCENTE DO CURSO

O Curso de Relações Internacionais do UniRitter presa, diuturnamente, pela qualificação de

seu corpo docente. Todos os professores do Curso possui titulação em programas de pós-

graduação stricto sensu, sendo que a quase totalidade são doutores ou estão em fase de

doutoramento. Grande parte dos professores desenvolve pesquisa e/ou extensão no Curso de

Relações Internacionais, ou Curso afim, e agregam publicações anualmente aos seus currículos.

O corpo docente é constituído preferencialmente por professores em regime de trabalho contínuo,

integral ou parcial, e também conta com docentes horistas. Considerando o caráter multidisciplinar

da formação do bacharel em Relações Internacionais, o corpo docente inclui professores de outras

áreas do conhecimento, como Economia, História, Direito, Sociologia, Filosofia, Ciência Política,

Antropologia e Administração.

Os docentes do UniRitter possuem um Plano de Carreira consistente e elaborado

coletivamente. A consistência do Curso será garantida pela participação significativa dos referidos

docentes nas diferentes instâncias decisórias, que consistem nos colegiados do Curso e outras

instâncias de participação institucionais. Cabe apontar que a ProGrad desenvolve um Programa de

Apoio à Formação e Qualificação Pedagógica Docente que, além de apoiar a formação em

programas de stricto sensu, em nível de doutoramento, e auxiliar os professores na participação

em eventos de sua área, desenvolve atividades gerais e específicas de qualificação pedagógica.

Trata-se de atividade de cunho intensivo, nos períodos de recesso escolar, e extensivo, ao longo

dos semestres letivos. A essas atividades de caráter geral, o Curso agrega as suas próprias

atividades de qualificação, direcionado para a realidade contextual da docência.

Segue abaixo quadro contendo a composição do Corpo Docente implantado para o Curso

de Relações Internacionais, em seus primeiros cinco semestres, e previsto até o seu término, a fim

de demonstrar a sua titulação, as suas áreas de atuação e o seu regime de trabalho.

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CORPO DOCENTE DO CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Professor Titulação Regime de Trabalho

Disciplinas Semestre

Pedro Vinícius Pereira Brites

Doutor

Integral

Análise da Política Externa das Grandes

Potências

Análise de Conjuntura Internacional

História das Relações Internacionais

Geopolítica e Geoestratégia

Tópicos Avançados em Relações Internacionais

Marcos Ibias Mestre Horista

História do Pensamento Econômico

Finanças Internacionais

Economia Brasileira Contemporânea

Fundamentos do Comércio

Internacional

Giovana Souza

Doutor

Horista

História do Pensamento Econômico

Finanças Internacionais

Economia Brasileira Contemporânea

Fundamentos do Comércio

Internacional

Marina Almeida Rosa

Especialista

Tempo Parcial

Regimes Internacionais

Direito 1º

Direito Internacional 3º

71

Fernanda Barth Barasuol

Doutora

Tempo Integral

Teoria Contemporânea Das

Relações Internacionais

5º e 6º

Estudos Avançados Das Teorias Das

Relações Internacionais

Sistemas Políticos 7º e 8º

Ciência Política e Teoria do Estado

Bruno Gomes Guimarães

Mestre

(Doutorando)

Horista Organizações e Instituições

Internacionais

Sociologia das Relações

Internacionais

Simulação das Negociações Internacionais

Denise De Rocchi

Mestre Horista Introdução ao Estudo das Relações Internacionais

Temas de Relações Internacionais da América Latina

Formação da Política Externa do Brasil

Naiane Cossul Mestre

(Doutorando)

Horista Tópicos Avançados de Teoria de

Relações Internacionais II

Política Externa Do Brasil e o

Desenvolvimentismo

Segurança e Conflitos Internacionais

Introdução às Relações

Internacionais

72

Em termos de titulação e quantidade total de docentes, o Curso de Relações

Internacionais possui um total de quatorze (14) professores, dos quais: um (1) é especialista,

seis (6) são Doutores e sete (7) são Mestres. Dentre estes últimos, em processo de qualificação,

dois (2) docentes encontram-se com Doutorado em andamento. Ademais, o curso conta com

professores cedidos pelo curso de Administração para condução das disciplinas compartilhadas

pela Faculdade de Negócios, tais como Introdução à Administração, Comportamento

Organizacional, Marketing Estratégico, Negócios e Inovação e Finanças e Investimentos. As

disciplinas institucionais, ofertadas na modalidade EAD, também são ministradas por

professores e tutores cedidos pelos cursos e faculdades com maior afinidade com a área, tais

como Metodologia Científica, Desenvolvimento Humano e Social, Comunicação Profissional e

Empreendedorismo.

73

14.2 COORDENAÇÃO DO CURSO

As coordenações de curso têm suas funções, na IES, muito bem definidas e

regulamentadas. Responsáveis pelas funções de planejamento, organização, coordenação,

controle e avaliação em relação ao Curso em questão, onde, a sua atuação é regulamentada

pelos artigos 29 e 30 do Regimento Geral vigente. A atualização desses dois documentos –

Estatuto e Regimento Geral – proposta como parte do processo de recredenciamento do Centro

Universitário, renovam as atribuições das coordenações de curso, trazendo-as para o novo

momento vivido pela educação superior, após aprovação da Lei 10.861/2004 (SINAES) e do

Decreto 5.733/2006 (Educação Superior).

A coordenação de curso tem mandato de um (1) ano, sendo a recondução permitida.

Dela é esperado o desenvolvimento das atribuições definidas no Regimento Geral vigente e no

proposto, entre outras, a responsabilidade de coordenar a elaboração do Projeto Pedagógico do

Curso, viabilizar a avaliação institucional, supervisionar o cumprimento do regime didático para

ele previsto e a ação docente, discente e técnico-administrativa desenvolvidas, fazendo isso num

clima de trabalho alimentado por excelentes relações interpessoais. A atenção aos discentes

recebe um olhar especial, advindo do Programa Institucional de Apoio aos Discentes, e a

atenção aos docentes recebe o apoio do Programa Institucional de Apoio à Formação e

Qualificação Pedagógica Docente. Ambos os programas são vinculados à Política Institucional

de Ensino..

O Coordenador do Curso, além de sua atuação nos colegiados do curso, tem sua

participação efetiva nos órgãos superiores da Instituição que tratam de assuntos relacionados

aos Cursos, como é o caso do colegiado institucional, Conselhos Superiores – CONSEPE e

CONSUPE.

Todas as decisões são discutidas em suas instâncias, de forma que emergem sempre

do coletivo. Dessa forma, o coletivo está sempre representado pelos integrantes que escolhe

para representá-lo atuando nas diversas subcomissões de cada curso (de pesquisa, de pós-

graduação, de ensino, de extensão e de avaliação institucional).

Digno de ênfase, nesse componente, é o cuidado da gestão institucional pelo clima de

trabalho que favorece uma rede de relações entre os integrantes do corpo social (seu principal

patrimônio), reconhecidos como atores agentes, e deles para com a Instituição. Esse clima deverá

atravessar o Curso de Relações Internacionais e seus sujeitos.

74

15. COLEGIADO DO CURSO

A colegialidade, extremamente consistente no âmbito institucional e de Curso, como se pode

ver no Estatuto do UniRitter, tem consciência de compartilhar os objetivos e os significados da

identidade com todos os seus atores. A forma colegiada das reuniões oportuniza a discussão da

proposta pedagógica do curso e dos meios de sua concretização. Dessa forma, fica assegurada a

ativa colaboração dos professores na definição dos conteúdos programáticos e objetivos das

disciplinas, bem como das estratégias pedagógicas que serão utilizadas, as quais devem privilegiar

a indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão, a interdisciplinaridade e a integração

entre teoria e prática.

São colegiados do Curso de Relações Internacionais:

(a) Colegiado de Curso: é um órgão consultivo e deliberativo em matéria didático-

pedagógica, disciplinar e administrativa. O Colegiado de Curso é constituído, de acordo com

o artigo 33 do Estatuto pelos seguintes membros: o Reitor; pró-reitores de Graduação e de

Pesquisa e Extensão, pelo Diretor de Faculdade e Coordenador de Curso, corpo docente e

um representante da mantenedora e um representante do corpo discente.

(b) Congregação: conforme artigo 37 do Estatuto é o órgão colegiado da Instituição de

caráter deliberativo e consultivo sobre assuntos referentes ao Curso e é composta pelo

Reitor, que a preside, pelo Vice-Reitor, pelo Pró–Reitor de Graduação, Pró-Reitor de

Pesquisa e Extensão, pelo Coordenador de Curso, pelos Coordenadores setoriais, pelos

Coordenadores de Áreas de Estudos, pelo corpo docente, por um representante dos alunos

e pelo representante da Mantenedora.

São colegiados institucionais que contam com a participação de docentes do Curso de

Graduação em Relações Internacionais:

(a) Câmara de Ensino (CamEn): Essa Câmara é vinculada à ProGrad e tem a seu encargo

a definição e operacionalização da Política Institucional de Ensino de Graduação e de

Pós-Graduação lato sensu, através dos Programas Institucionais de Apoio à Formação

e Qualificação Pedagógica Docente, de Apoio aos Discentes e de Educação a Distância

(EaD). A CamEn é coordenada pela Pró-Reitora de Graduação e integrada pelos

coordenadores setoriais de ensino de graduação e de ensino de pós-graduação lato

sensu de cada curso de graduação do UniRitter, pela coordenadora da Comissão Própria

de Avaliação (CPA) e pelos coordenadores dos programas institucionais a ela afetos.

75

Todos os coordenadores de curso de graduação do UniRitter são convidados a participar

das sessões da Câmara e, na sua maioria, acedem ao convite, tornando esse colegiado

um local extremamente importante para a integração e qualificação da ação educativa

desenvolvida.

(b) Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação (CamPesP): Vinculada à ProPEx, a CamPesP

tem a seu encargo a definição e operacionalização das Políticas Institucionais de

Pesquisa, de Iniciação Científica e de Pós-Graduação stricto sensu. Os Programas

Institucionais de Pesquisa Docente e de Iniciação Científica. Essa câmara é coordenada

pela Pró-Reitora de Pesquisa e Extensão e é integrada pelo coordenador setorial de

pesquisa de cada curso de graduação do UniRitter, pela coordenação do programa de

mestrado e pelos coordenadores dos programas institucionais a ela afetos.

(c) Câmara de Extensão (CamEx): Também vinculada à ProPEx, a CamEx tem a seu

encargo a definição e operacionalização da Política Institucional de Extensão

Universitária. Essa política é operacionalizada através dos Programas Institucionais de

Educação Continuada, de Relações Comunitárias e de Parcerias Institucionais, que são

da alçada da CamEx. Essa câmara é coordenada pela Pró-Reitora de Pesquisa e

Extensão e é integrada pelo coordenador setorial de extensão e atividades

complementares de cada curso de graduação do UniRitter e pelos coordenadores dos

programas institucionais a ela afetos.

(d) Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (CONSEPE): o CONSEPE está previsto como

órgão da administração superior com funções deliberativa, normativa e consultiva sobre

o ensino, a pesquisa e a extensão, e integrado pelos seguintes membros: Reitor; Vice-

Reitor; Pró-Reitores; Direção Administrativa; Coordenadores de Unidade e de Curso;

dois representantes da Câmara de Ensino, eleitos por seus pares; dois representantes

da Câmara de Pesquisa e Pós-graduação, eleitos por seus pares; dois representantes

da Câmara de Extensão, eleitos por seus pares; um representante do Corpo Discente,

indicado pelo DCE.

(e) Conselho Superior / CONSUPE: O CONSUPE é o órgão colegiado de deliberação

superior, de natureza consultiva, deliberativa, jurisdicional, consultiva e disciplinar, sendo

instância máxima de deliberação e final de recurso. De representação ampla, é integrado

pelo Reitor, Vice-Reitor, Pró-Reitores, Direção de Faculdades, Coordenadores de

76

Cursos de Graduação e Pós-Graduação, um representante do Corpo Docente de cada

curso eleito por seus pares, um representante do corpo técnico-administrativo, um

representante discente de cada campus indicado pelo Diretório Central de Estudantes

(DCE), o Coordenador da Comissão Própria de Avaliação (CPA) e um representante da

Mantenedora. Reúne-se pelo menos duas vezes por semestre.

77

16. NDE – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Relações Internacionais foi

constituído em seu primeiro semestre de funcionamento pela Portaria CONSUN Nº 01 de 27 de

julho de 2011. Seguindo a política institucional do Centro Universitário, a gestão é exercida de

forma democrática e participativa. Assim, os processos de gestão envolvem não apenas a

Coordenação do Curso, exercida por docente de regime de trabalho de tempo integral, mas

envolve o Núcleo Docente Estruturante, complementando a ideia de coordenação ampliada, em

que o NDE é mais uma instância.

O Núcleo Docente Estruturante do Curso (NDE), segundo o Instrumento de Avaliação de

Cursos de Graduação elaborado pelo MEC/INEP, consiste no “Conjunto de professores, de

elevada formação e titulação, contratados em tempo integral e parcial, que respondem mais

diretamente pela criação, implantação e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso”. Esse

Núcleo reúne-se sempre que necessário para articular os assuntos relativos à gestão do curso

e operacionalização deste PPC.

O NDE do Curso de Relações Internacionais é composto pela Coordenação de Curso e

por docentes selecionados pela sua expertise, envolvimento com este PPC, e funções que

exercem. Esse Núcleo responsabiliza-se, mais diretamente, pela qualificação da ação educativa

do Curso.

A seguir, apresenta-se a composição do NDE, destacando-se que são condições para

integrar o mesmo:

a) Titulação mínima obtida em programa stricto sensu (mestrado e/ou doutorado);

b) Regime de trabalho de tempo contínuo (parcial ou integral);

c) Experiência profissional fora do magistério, na área do Curso;

d) Perfeito domínio acerca do PPC do Curso;

e) Desempenho docente adequado às políticas institucionais expressas no Projeto

Pedagógico Institucional (PPI).

Fazem parte do NDE do Curso de Relações Internacionais os seguintes docentes:

I – Pedro V. P. Brites

II – Fernanda B. Barasuol

III – Beatriz Prange

IV – Marina de Almeida Rosa

V – Naiane Cossul

78

As reuniões do grupo de professores que formam o NDE ocorrem bimestralmente com

reuniões tanto no decorrer do semestre como nos seus momentos de início e fechamento. Essas

reuniões são sempre registradas nas ATAS no Curso e envolvem todos os temas do PPC, além

dos encaminhamentos necessários para a evolução do Curso de Relações Internacionais. Nelas,

verifica-se a contribuição constante dos Professores para a execução deste PPC.

17. NÚCLEO DE APOIO AOS PROFESSORES

A política de qualificação docente prevê mais de uma forma de desenvolvimento. A

primeira forma direta de qualificação ocorre por conta da ação Institucional que assegura a

presença de atores fundamentais no processo de qualificação da pedagogia universitária no

UniRitter. Esses atores são docentes do curso que exercem funções de gestão acadêmica nos

mesmos e que se envolvem diretamente com a superação das fragilidades apontadas nos

relatórios de avaliação institucional dos cursos.

Além dessa forma de desenvolvimento da política de qualificação docente, aponta-se

como muito importante a ação decorrente do Programa Institucional de Apoio à Formação e

Qualificação Pedagógica Docente, vinculado à Pró-Reitoria de Graduação. Esse programa é

desenvolvido através de três (3) formas especiais de apoio aos professores, quais sejam:

a) Apoio à formação dos professores em nível de pós-graduação stricto sensu;

b) Apoio à qualificação didático-pedagógica, em termos de pedagogia universitária;

c) Apoio à participação em eventos técnico-científicos para a atualização na docência ou na

área de formação.

O apoio à formação em nível de pós-graduação stricto sensu, primeira forma de

capacitação do programa, é encontrado no artigo 12 do plano de carreira, sob a forma de rubrica

orçamentária para apoio à qualificação (CA). Para fazer jus à concessão de horas semanais pela

rubrica CA, no seu regime de trabalho, o professor deve encaminhar à ProGrad, via coordenação

de curso, sua solicitação dentro dos padrões estabelecidos, acompanhada da comprovação da

matrícula do docente no programa stricto sensu.

A segunda forma de apoio à capacitação dos docentes dentro do referido programa é

realizada, tanto através de cursos e outras atividades desenvolvidas extensivamente durante os

semestres letivos, como através de um seminário de caráter intensivo realizado nos períodos de

recesso (julho e janeiro). O Seminário de Pedagogia Universitária constitui-se na mais recente

ação de qualificação docente tendo sido realizado janeiro e julho de 2009, contemplando uma

parte geral e uma específica. A parte geral é comum a todos os docentes, mas agrega-se a ela

79

uma parte específica, a cargo das Faculdades, de acordo com os resultados dos relatórios de

avaliação do processo acadêmico e com os interesses do grupo.

A terceira forma de qualificação, referente à participação em eventos, demanda o

preenchimento de formulário específico para afastamento temporário do professor. Esse

formulário solicita breve descrição do evento, justificativa para sua participação, previsão de

substituição para aulas que devesse desenvolver no período do evento, além dos custos

solicitados. Deferida pela coordenação do curso do docente, é por ele encaminhada à ProGrad

que procede às interfaces necessárias junto à Direção Administrativa do Centro Universitário.

A permanente divulgação das novas aquisições em termos de acervo da Biblioteca

(livros, periódicos, filmes, etc...) mantém os docentes em constante contato com as novas

produções intelectuais.

O estímulo à produção científica dos docentes com a publicação de seus artigos, ensaios,

monografias, dissertações ou teses, inventos tecnológicos e outros selecionadas pelas

respectivas comissões editoriais, nas publicações da Instituição (periódicos ou individuais).

Ressalta-se ainda o acompanhamento contínuo do desempenho do corpo docente, através

de pesquisas realizadas anualmente pela Comissão Própria de Avaliação (CPA). Professores e

alunos respondem aos questionários sobre o trabalho desenvolvido em cada turma e disciplina.

Existe ainda uma avaliação específica para os alunos formandos, que avaliam o curso como um

todo, seu currículo, o desempenho de seus docentes, de suas coordenações e da IES. A

coordenação de ensino do curso tem o papel de estimular a participação de todos os atores na

pesquisa e de, a partir do diagnóstico elaborado pela CPA, encaminhar as ações para correção das

fragilidades encontradas. Este trabalho conjunto de análise e melhoria contínua tem se mostrado

eficiente, pois permite concentrar investimentos e esforços na superação dos pontos fracos,

ofertando atividades de qualificação docente mais adequadas para isto.

Os responsáveis pela gestão acadêmica (diretores de faculdade, coordenadores de curso,

coordenadores setoriais) também recebem preparação para o desenvolvimento de suas atividades,

através de cursos de qualificação e orientação de setores de apoio. O Programa de

Desenvolvimento de Lideranças, promovido pela Pró-Reitoria de Graduação (ProGrad), está em

atividade desde 2012, com objetivo de capacitar técnica e pedagogicamente docentes que atuem

na gestão dos cursos de graduação do Centro Universitário Ritter dos Reis.

80

18. NÚCLEO DE APOIO AOS DISCENTES

O apoio aos alunos do Curso de Relações Internacionais é dado através do Núcleo de

Apoio aos Discentes (NAD) que se ancora em alguns conceitos dos quais se destaca:

...”Postula-se uma teoria que leve à educação transformadora, emancipatória em todas as dimensões da vida humana e que colabore para uma sociedade mais justa. Para tanto, pretende-se atingir, em todos os cursos, uma ação pedagógica que busque o essencial, que é o aprimoramento do próprio existir humano social...”

O Núcleo de Apoio aos Discentes (NAD) – é o setor institucional do UniRitter destinado

à construção de espaços onde os acadêmicos de todos os cursos encontram permanentemente

disponíveis aos discentes as seguintes atividades de apoio:

(a) Integração dos alunos novos, ingressantes por processo seletivo ou

transferência, na Instituição através do Programa Temático Abraço;

(b) Apoio pedagógico aos alunos através de mecanismos de nivelamento (oficinas

pedagógicas e monitorias de ensino) – Programa Temático Progredir;

(c) Acompanhamento psicológico e psicopedagógico aos alunos (ações de

aconselhamento, grupos operativos, espaços para reflexão e debate, encaminhamento

para clínicas conveniadas, se for o caso) - Programa Temático de Acompanhamento

Psicológico e Psicopedagógico aos Discentes (Psicoped);

(d) Disponibilização de serviços de orientação profissional e vocacional (visitas,

palestras, aplicação e análise de testes vocacionais) para os alunos do UniRitter e para

a comunidade escolar de ensino médio de Porto Alegre e Região Metropolitana –

Programa Temático de Orientação Profissional;

(e) Apoio à participação dos discentes em eventos (seminários, congressos,

encontros, palestras e outros) internos e externos - Programa Temático de Apoio à

Participação Discente em Eventos;

(f) Atendimento especializado e personalizado aos alunos portadores de

necessidades educacionais especiais (deficientes físicos, visuais e auditivos)- Programa

Temático Pró-Inclusão;

(g) Apoio aos alunos concluintes de cursos de graduação na elaboração do seu

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) (Oficinas de Metodologia de Pesquisa, Revisão

de Textos, Normas da ABNT, Normalização do Trabalho Acadêmico) - Programa Pró-

Egresso;

(h) Preparação para a conclusão do curso e a inserção no mercado de trabalho

(Oficinas sobre Planejamento de Carreira, de Elaboração do Curriculum Vitae, de

81

Entrevista para Emprego e outras; auxílio nos preparativos das solenidades de colação

de grau) dos formandos em termos de - Programa Temático Pró-Egresso;

(i) Apoio aos egressos dos cursos do UniRitter em suas ações de qualificação

profissional, através do Programa Institucional de Educação Continuada e da Política de

Ensino de Pós-graduação praticada na Instituição.

(j) Assistência financeira aos alunos através da concessão de bolsas de estudo

parciais, e bolsas acadêmicas (de ensino, pesquisa e extensão), conforme disposições

do Regimento Geral do UniRitter, de estágios remunerados na área de formação dos

cursos de graduação, na própria Instituição ou externos, via posto do CIEE, e de

encaminhamento para financiamento estudantil pelo Fundo de Financiamento ao

Estudante Superior - FIES, - Programa de Assistência Financeira (PROAF);

As Bolsas Acadêmicas encontram-se normatizadas no Regimento Geral do

UniRitter, em seus artigos 120 a 132. As Bolsas Parciais de Estudo encontram-se

normatizadas no Regimento Geral do UniRitter, em seus artigos 137 e 138.

82

19. AVALIAÇÃO DO PROCESSO ACADÊMICO

Sobre a avaliação do curso em seu processo acadêmico total, pondera-se que este PPC

atende às disposições da Política de Avaliação Institucional, parte integrante do PDI, do UniRitter,

que se adéqua por inteiro tanto às determinações da Lei nº 10.841/2004 que instituiu o Sistema

Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) como à Portaria/MEC nº 2.051/2004 que

regulamentou a referida Lei.

A autoavaliação do Centro Universitário, entendida como um processo coletivo e

emancipatório de reflexão sobre sua prática e seu compromisso para com a sociedade, encontra

respaldo institucional para a sua ação no PDI. Para tanto, o Centro Universitário conta com o Plano

de Avaliação Institucional (PAI), que prevê a avaliação da ação acadêmica de Ensino, de Pesquisa

e de Extensão e a avaliação da ação administrativa, envolvendo o planejamento, a gestão, o apoio

a infraestrutura acadêmica e administrativa disponível.

A Comissão Própria de Avaliação (CPA) é o órgão que a Instituição conta para a execução

do Plano de Avaliação Institucional (PAI), em consonância com a Lei do Sistema Nacional de

Avaliação da Educação Superior (SINAES). A CPA, na sua composição, é formada por um

coordenador, dois docentes, dois discentes, dois funcionários técnico-administrativos e dois

representantes da sociedade civil.

O processo acadêmico do Curso de Relações Internacionais se desenvolve em torno das

previsões desse Projeto Pedagógico de Curso (PPC) que é avaliado a cada semestre, numa ação

que envolve os alunos e professores do Curso.

Essa avaliação da ação educativa, que tem por pano de fundo esse PPC compreende:

(a) as disciplinas;

(b) o desempenho docente;

(c) a turma de alunos;

(d) a autoavaliação dos alunos;

(e) o trabalho de conclusão de curso;

(f) as atividades complementares.

A Coordenação e a Coordenação Setorial de Ensino coordenam o processo avaliativo sobre

o PPC das Relações Internacionais e desempenha um papel importante na sensibilização e

mobilização dos docentes e alunado para a participação nas atividades de avaliação, bem como no

83

desenvolvimento dessas atividades, na organização dos dados coletados, divulgação dos

resultados e análise contextualizada dos mesmos, junto aos sujeitos envolvidos.

As ações avaliativas geram vários tipos de relatórios de avaliação institucional, do Curso,

conforme o tipo de avaliação realizada. A divulgação e análise dos resultados constantes nesses

relatórios contemplam todos os envolvidos no processo, através de seminários, reuniões,

distribuição e exposição de material informativo. Os resultados são consolidados em relatórios

específicos do curso e divulgados de forma eletrônica e em encontros presenciais de cada professor

com seus alunos.

Estimula-se uma análise ampla dos resultados da avaliação da ação acadêmica em torno

do PPC. Podemos exemplificar com a avaliação do processo acadêmico do curso. Inicialmente a

análise dos resultados dessa avaliação é feita sob a forma de reflexão individual - pelo próprio ator

envolvido, de posse somente de seus próprios resultados - depois sob a forma de reflexão coletiva

- em diferentes grupos:

(a) professores de um mesmo semestre analisando o seu desenvolvimento;

(b) professores por área de estudo, analisando o seu desempenho com o coordenador

setorial de ensino de graduação que os congrega;

(c) professores integrantes do grupo de coordenação ampliada do Curso, analisando os

resultados gerais do curso com a coordenação de curso;

(d) os colegiados do curso (Colegiado de Curso e CONGREGAÇÃO)

(e) o Fórum de Representação Estudantil - FORES, analisa os resultados gerais e combinam

uma forma de atingir aos demais alunos;

(f) a Reitoria analisa os resultados gerais do Curso com a Direção Administrativa e as Pró-

Reitorias;

(g) as Pró-Reitorias analisam os relatórios do Curso no seu âmbito de ação, junto às

Câmaras de Ensino, de Pesquisa e Extensão;

(h) o Núcleo de Apoio aos Discentes os analisam tendo em vista o desencadeamento de

necessárias ações de apoio aos alunos do Curso;

(i) o Núcleo de Apoio à Educação a Distância (NE@D) dá suporte às atividades

desenvolvidas de forma presencial por meio do uso da Plataforma Moodle;

(j) o Núcleo de Apoio aos Professores (NAP) analisa os resultados do desempenho docente

em geral e do rendimento escolar dos alunos/turmas.

84

Os instrumentos próprios de avaliação do Curso, as estratégias de aplicação, o cronograma

de aplicação são previstos em acordo com o Calendário Acadêmico Institucional.

A avaliação do curso envolve, inicialmente, a auto avaliação, coordenada no UniRitter pela

Comissão Própria de Avaliação (CPA) e que envolve também a coordenação, coordenação setorial

de ensino e representação discente do curso. Além da autoavaliação, deve haver a previsão dos

momentos de Avaliação Externa do Curso, prevista no SINAES e realizada pelo INEP/MEC.

Claro está que é da mais fundamental importância que os resultados de ambos os âmbitos

de avaliação apontados - a dos alunos e a de curso – sejam amplamente analisados pelos sujeitos

envolvidos, subsidiando a tomada de decisões, pela coordenação ampliada (coordenação de curso,

coordenações setoriais, de formas de organização curricular), no sentido de corrigir os desvios,

sanar as dificuldades e aproveitar as potencialidades vislumbradas.

O PPC sinaliza que é importante o compromisso com o ensino, porém é fundamental o

compromisso com a aprendizagem - isso também é educação inclusiva. Sem saneamento de

lacunas, não pode haver autonomia intelectual. Esse exemplo aplica-se às dificuldades com

interpretação de textos, com produção textual e com outras que são basilares para todas as

disciplinas da graduação.

O mesmo modus operandi é articulado em relação aos resultados da avaliação do processo

acadêmico do curso, quando são apontadas as defasagens em termos de desempenho docente.

Parte-se do princípio de que encontrar o erro é possibilitar o aperfeiçoamento. Vale lembrar que,

também para isso, a Instituição mantém o Programa Institucional de Apoio à Formação e à

Qualificação Pedagógica Docente que utiliza o Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP) para apoiar os

docentes em termos de pedagogia universitária.

20. COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA DO CURSO O processo de comunicação é vital no Curso de Relações Internacionais e diz respeito ao

diálogo com seus diversos públicos, quer seja externo, quando se volta para a comunidade em que

se insere o campus institucional e o mundo organizacional local e regional, quer seja interno, com

sua própria comunidade acadêmica (professores, funcionários e alunos).

A comunicação interna está estruturada primordialmente a partir da própria organização

curricular do Curso, tendo como forma primária de interação as áreas de estudo e secundária as

situações proporcionadas ao grupo de professores atuantes nos diferentes semestres do curso.

Assim, a comunicação com professores e entre professores em torno do trabalho regular fica

favorecida. Além disto, ocorrem as reuniões para acompanhamento dos processos avaliativos, das

ações gerais do âmbito do Curso bem como das atividades em EaD.

85

A intranet é um canal importante de comunicação interna e o site na internet do UniRitter

também tem um papel fundamental na comunicação interna e externa do Curso de Relações

Internacionais.

Têm-se constituído uma forma importante de comunicação interna, os seminários de

qualificação docente específicos do curso, na medida em que passaram a constituir-se num espaço

de compartilhamento para as mais diversas finalidades.

A comunicação com as outras instâncias da Instituição acontece nas reuniões de

congregação e nos diferentes conselhos e comissões internas.. Os representantes do curso nas

Câmaras de Pesquisa, Ensino e Extensão disseminam as informações, deliberações e discussões

aos demais professores do curso.

As turmas de cada semestre tem seu representante eleito por seus pares e,

sistematicamente, acontecem reuniões ordinárias e extraordinárias. Estas últimas, para tratar, por

exemplo, da organização da Semana Acadêmica, envolvimento em Atividades de Extensão, entre

outros. Além disto, existe o Fórum de Representação Estudantil (FORES), que se reúne por

convocação da Coordenação do Curso e/ou por demanda dos acadêmicos para discutir as mais

variadas questões. Esse plenário aproxima a Coordenação e o corpo docente dos alunos, dá voz

às demandas do alunado e se estabelece como fórum multiplicador de orientações acadêmicas,

compartilhamento de informações e resultados, bem como oportuniza uma participação estruturada

dos alunos, representados por seus colegas eleitos, na organização do curso de da instituição..

A comunicação externa se dá pela presença constante de representantes do Curso nas

Feiras de Profissões de todas as escolas que oferecem esta oportunidade, cuja programação é

viabilizada pelo Núcleo de Apoio ao Discente.

A comunicação externa ficará bastante fortalecida com o trabalho intensivo na comunidade

onde a Instituição está inserida, já mencionada em outras seções.

A participação de professores em seminários e congressos locais e nacionais também é

uma prática constante. Bem como, de forma crescente os alunos do Curso de Relações

Internacionais tem ampliado sua participação em eventos acadêmicos (Iniciação Científica) em

outras instituições e participação em encontros de estudantes de Relações Internacionais. Outra

face deste trabalho é a presença de professores de Relações Internacionais em mesas redondas e

entrevistas solicitadas pela mídia local, o que contribui para a difusão do conhecimento da área

também para o público leigo.

86

21. RESPONSABILIDADE SOCIAL DO CURSO

Em princípio destacamos que o curso de Relações Internacionais em 2014/2 teve

sua primeira turma cursando o último semestre, ainda pelo currículo III, que previa a oferta

da disciplina de Ética e Prática Profissional, que busca a formação de profissionais

comprometidos com a evolução da cidadania, do conhecimento e das boas práticas

profissionais. Sendo a orientação para a prática profissional ética proposta aos alunos

também na perspectiva de sua auto-percepção como agentes promotores e indutores,

quando necessário, da mudança de atitudes das próprias organizações em que atuam ou

vierem a atuar. De forma adicional, a ética associada as boas praticas acadêmicas, as

questões étnicos-raciais e socioeconômicas presentes diuturnamente nas atividades

docentes e da coordenação, recebem toda a atenção dos membros do curso de Relações

Internacionais e dos serviços institucionais de apoio, a partir da convicção que a ação ética,

o exemplo permanente são o reforço imprescindível ao efetivo aprendizado para a ética que

se espera seja alcançado pelos alunos.

Também no que tange à pesquisa acadêmica, os projetos e seus resultados

promovem um efetivo intercâmbio de ideias e relacionamentos entre os estudantes do curso

de Relações Internacionais do UniRitter e das demais instituições de ensino superior do

Estado e do Brasil. Na perspectiva dos projetos de pesquisa realizados também se criam

oportunidades para a interação, mutuamente proveitosa, entre os estudantes e

organizações setoriais e empresas privadas. Acreditamos nos resultados reciprocamente

positivos desta relação.

Derivado desta relação estabelecida entre empresas demandantes de

orientação/consultoria na área de Relações Internacionais, através da gerência de

Relações Internacionais na Empresa Junior do Uniritter estabelecemos outra interface que

permite aos alunos do Curso de Relações Internacionais, como o devido suporte do Curso

e da Instituição, atuar de forma profissional oferencdo serviços às pequenas e médias

empresas da comunidade em busca de orientação para seus negócios. Desta forma

acreditamos poder construir uma via de acesso e de criação de valor para parte da

comunidade, a partir das ideias e membros da nossa comunidade acadêmica.

Ainda, pela sua relevância, devemos destacar o convenio celebrado entre a Uniritter

e a Prefeitura Municipal de Porto Alegre (PMPA), que oportuniza ao Curso de Relações

Internacionais desenvolver atividades na perspectiva da cooperação técnica, científica,

cultural e educacional para o desenvolvimento de ações de caráter de ensino, pesquisa e

extensão nas áreas de Educação e Cultural, bem como conjugar esforços no sentido de

desenvolver projetos, estudos e serviços técnicos de forma integrada. Esses esforços visam,

basicamente, permitir, de forma ágil, que cada instituição associada possa trabalhar em

87

regime de cooperação com cada grupo ou indivíduo da outra que possua interesses afins e

comuns para:

a) Implementar projetos e desenvolver atividades de forma conjunta sob a forma de

cooperação;

b) Qualificar os diversos eventos da Secretaria Municipal de Coordenação Política e

Governança Local da Prefeitura de Porto Alegre por meio da participação voluntária dos

alunos do Curso de Relações Internacionais do UniRitter.

c) Possibilitar aos alunos do Curso de Relações Internacionais do UniRitter a

oportunidade de realizar as horas de atividades complementares externas inseridos em um

ambiente qualificado e dinâmico da área de Relações Internacionais da Prefeitura de Porto

Alegre, sempre de forma voluntária, sem custos ao Município e sem vínculo empregatício.

d) Auxiliar os alunos na construção de uma rede de contatos qualificados por meio de

atividades realizadas em conjunto com a Secretaria Municipal de Coordenação Política e

Governança Local da Prefeitura de Porto Alegre.

e) A utilização mútua das instalações, equipamentos e equipes técnicas dos

convenentes para a promoção de eventos, encontros, reuniões e desenvolvimento de

atividades diversas, mediante autorização prévia e especificação das atividades.

Na prática o curso de Relações Internacionais vem convertendo-se em parceiro da

PMPA na recepção de delegações estrangeiras, na organização de eventos internacionais

e na atuação de nossos estudantes como tradutores e intérpretes, ações que oportunizam

tanto uma atuação protagônica e diferenciada para nossos estudantes e uma efetiva

integração com a comunidade de relações internacionais de Porto Alegre. Ainda, devemos

destacar que se reveste de oportunidade de oferecer uma expressiva contrapartida e

visibilidade dos investimentos da própria prefeitura, uma vez que temos muitos alunos

bolsistas do Unipoa (Programa de bolsas de estudos patrocinadas pela PMPA).

88

22. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS

1º SEMESTRE:

CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS CRÉDITOS: 04

DISCIPLINA: DIREITO

CÓDIGO: AIM0281 H/AULA: 66

PROFESSOR: ANO/SEM: 1º SEM

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

A disciplina dedica-se ao estudo da ciência do direito e à análise dos principais institutos jurídicos e suas

classificações. Assim, estabelecem-se semelhanças e diferenças entre direito, moral e ciência. No âmbito

dos principais sistemas jurídicos, estuda-se os conceitos de direito público e direito privado, bem como a

noção de interpretação e integração da lei.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

GLASENAPP, Ricardo (org.). Introdução ao Direito. São Paulo: Pearson, 2014

(Disponível na Biblioteca Virtual).

PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil. vol. 1. 30ª ed. Rio de

Janeiro: Forense, 2017 (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0).

REALE, Miguel. Lições Preliminares de Direito. 27ª ed. São Paulo: Saraiva, 2002

(Disponível na Biblioteca Virtual 3.0) BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito Ambiental. 19ª ed. São Paulo: Atlas, 2017.

(Disponível na Biblioteca Virtual 3.0)

ASCENSÃO, José de Oliveira. Sistemas Atuais de Direito. In: Revista da Faculdade de

Direito da UFMG, v. 24, n. 17, p. 7–32, out. 1976. Disponível in:

https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista/article/viewFile/763/710 (acesso

em 04/10/2017)

89

BOBBIO, Norberto. Teoria da Norma Jurídica. 3ª ed. Barueri: Edipro, 2005.

HAMON, Francis, TROPER, Michel e BURDEAU, Georges. Direito Constitucional.

27ª ed. Barueri: Manole, 2005 (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0).

MARLMELSTEIN, George. Curso de Direitos Fundamentais. 6ª ed. São Paulo: Atlas,

2016 (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0).

MORAES, Alexandre. Direito Constitucional. 33ª ed. São Paulo: Atlas, 2017

(Disponível na Biblioteca Virtual 3.0).

NUNES, Rizzatto. Curso de Direito do Consumidor. 10ª ed. São Paulo: Saraiva, 2015

(Disponível na Biblioteca Virtual 3.0).

TARTUCE, Flávio. Manual de Direito Civil. 7ª ed. São Paulo: Método, 2017, p. 91-94

(ponto 2.2.3.2) (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0).

VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: Parte Geral. 17ª ed. São Paulo: Atlas, 2017

(Disponível na Biblioteca Virtual 3.0).

VENOSA, Sílvio de Salvo. Introdução ao Estudo do Direito. 5ª ed. São Paulo: Atlas,

2016 (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0).

CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS CRÉDITOS: 04

DISCIPLINA: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS CÓDIGO: AIM0605

H/AULA: 66

PROFESSOR: ANO/SEM: 1º SEM

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

A disciplina analisa os elementos de relações internacionais: sociedade nacional e seus elementos

configuradores, sistema internacional, atores e escolas de relações internacionais, ordem internacional

após a Segunda Guerra Mundial, papel da guerra e função da diplomacia, relações internacionais no pós-

Guerra Fria e temas contemporâneos de Relações Internacionais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: DIAS, Reinaldo. Relações Internacionais. Introdução ao Estudo da Sociedade DIAS,

Reinaldo. Introdução ao estudo: introdução aos estudos da sociedade internacional global. São Paulo: Atlas, 2010. (Biblioteca Virtual)

90

JACKSON, Robert; SORENSEN, Georg. Introdução às Relações Internacionais. São Paulo: Zahar Editores, 2013, 2ª edição. (Biblioteca Virtual)

MAGNOLI, Demétrio. Relações Internacionais: teoria e história. São Paulo: Saraiva,

2013, 2ª edição. (Biblioteca Virtual)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

FELIU, Pedro; KATO, Mariana; REINER, Gary. Mercado de trabalho e Relações

Internacionais no Brasil: um estudo exploratório. Meridiano 47. Vol. 14, n. 135, 2013.

(Disponível em: http://periodicos.unb.br/index.php/MED/article/view/7852)

GONÇALVES, Williams; SILVA, Guilherme. Dicionário de Relações Internacionais.

Barueri: Manole, 2010, 2ª edição. (Biblioteca Virtual)

JATOBÁ, Daniel. Teoria das Relações Internacionais. São Paulo: Saraiva, 2013.

(Biblioteca Virtual)

MIYAMOTO, Shiguenoli. O ensino das Relações Internacionais no Brasil: problemas

e perspectivas. Rev. Sociol. Pol. Curitiba, 20, 2003. (Disponível em:

http://www.scielo.br/pdf/rsocp/n20/n20a9.pdf

CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS CRÉDITOS: 04

DISCIPLINA: HISTÓRIA DO MUNDO MODERNO CÓDIGO: AIM0559 H/AULA: 66

PROFESSOR: ANO/SEM: 1º SEM

PLANO DE ENSINO

EMENTA: Essa disciplina trata da formação do capitalismo e o surgimento do moderno sistema de

Estados na Europa. Analisa os aspectos estruturantes da economia, da sociedade e da política europeia e mundial no período que compreendido entre o declínio da Idade Média até a Revolução Francesa.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ARAUJO, Daniel de. Col. Diplomata - História Geral, 1ª edição. Editora Saraiva, 2015.

MAGNOLI, Demétrio. Relações internacionais: teoria e história - 2ª Edição. Editora Saraiva, 2009.

SARAIVA, José Flávio Sombra (org.). História das Relações Internacionais Contemporâneas – da

Sociedade Internacional do século XIX à era da globalização. São Paulo: Saraiva, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

91

DIAS, Reinaldo. Relações internacionais: introdução ao estudo da sociedade

internacional global. Grupo GEN,2010.

GOUCHER, Candice; WALTON, Linda. História Mundial: Jornadas do Passado ao

Presente, 2015.

LOWE, Norman. História do Mundo Contemporâneo. Grupo A, 2015.

SEITENFUS, Ricardo. Relações Internacionais. Editora Manole, 2013.

SILVA, André Reis. A nova ordem europeia no século XIX: os efeitos da dupla

revolução na história contemporânea. Ciências & Letras, Porto Alegre, n. 47, p. 11-24,

jan./jun. 2010

92

CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS CRÉDITOS: 04

DISCIPLINA: SOCIOLOGIA DAS RELACOES INTERNACIONAIS

CÓDIGO: AIM0997 H/AULA: 66

PROFESSOR: ANO/SEM: 1º SEM

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

A disciplina viabiliza a interação com o conhecimento a respeito das origens e os fundamentos

teóricos da sociologia, a construção da visão antropológica cultural e a ponderação na

observação dos contextos socioculturais e políticos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

Dias, Reinaldo. Sociologia. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2012.

(Disponível na biblioteca virtual)

Marconi, M. A.; Presotto. Z. M. N. Antropologia: uma introdução. 7. Ed. São Paulo:

Atlas, 2013. (Disponível na biblioteca virtual)

Witt, Jon. Sociologia. Porto Alegre: AMGH, 2016. (Disponível na biblioteca virtual)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Charon, Joel M.; Vigilant, Lee Garth. Sociologia. 2. Ed. São Paulo: Saraiva, 2013.

(Disponível na biblioteca virtual)

Cáprio, M. Sociologia das Relações Internacionais: potenciais de uma abordagem, en

Contribuciones a las Ciencias Sociales, mayo 2011.

Disponível em: www.eumed.net/rev/cccss/12/.

Kerstenetzky, Celia Lessa; Kerstenetzky, Jaques. “O Estado (de Bem-Estar Social)

como ator do desenvolvimento: uma história das

ideias”. Dados, vol.58 no.3 Rio de Janeiro July/Sept. 2015. Disponível em:

http://dx.doi.org/10.1590/00115258201553

93

Losekann, Cristiana; Ballestrin, Luciana. “A abertura do conceito de sociedade civil:

desencaixes, diálogos e contribuições teóricas a

partir do Sul Global”. Revista Colombia Internacional, Issue 78, May-August, 2013.

Disponível em:

http://dx.doi.org/10.7440/colombiaint78.2013.07

Tavares-dos-Santos, José Vicente; Baumgarten, Maíra. “Contribuições da Sociologia

na América Latina à imaginação sociológica: análise,

crítica e compromisso social”. Sociologias, Porto Alegre, ano 7, nº 14, jul/dez 2005.

Disponível em:

http://www.seer.ufrgs.br/index.php/sociologias/article/view/5548/3160

CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS CRÉDITOS: 04

DISCIPLINA: COMUNICAÇÃO CÓDIGO: AIM0205 H/AULA: 66

PROFESSOR: ANO/SEM: 1º SEM

PLANO DE ENSINO

EMENTA: Estuda o processo comunicativo em diferentes contextos sociais. Discute o uso de

elementos linguísticos adequados às peculiaridades de cada tipo de texto e situação comunicativa. Identifica e reflete sobre as estratégias linguístico-textuais em gêneros diversificados da oralidade e da escrita.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão. Oficina de texto. 9. ed. Petrópolis: Vozes,

2011. 319 p. ISBN 9788532628107 GOLDSTEIN, Norma Seltzer; LOUZADA, Maria Silvia Olivi; IVAMOTTO, Regina Maria

Ferraz Ellero. O texto sem mistério: leitura e escrita na universidade. São Paulo: Ática, 2009. 200 p. (Ática universidade). ISBN 9788508126842.

FONTANA, Niura Maria; PAVIANI, Neires Maria Soldatelli; PRESSANTO, Isabel Maria Paese. Práticas de linguagem: gêneros discursivos e interação. Caxias do Sul: EDUCS, 2009. 207 p. (Coleção genera) ISBN 9788570615336

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MORENO, Cláudio; MARTINS, Túlio. Português para convencer: comunicação e

persuasão em direito. 2.ed. São Paulo: Ática, 2011. 272 p. ISBN 97885153343 CUNHA, Celso Ferreira da; CINTRA, Luís F. Lindley. Nova gramática do português

contemporâneo. 5. ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2008. xxxvii, 762 p. (Obras de referência) ISBN 9788586368486

94

HOUAISS, Antonio; VILLAR, Mauro; FRANCO, Francisco Manoel de Mello. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009. lix, 1986 p. ISBN 9788573029635.

AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da língua portuguesa. São Paulo: Publifolha, 2008. 583 p. ISBN 9788574029399

GARCEZ, Lucília. Técnica de redação: o que é preciso saber para bem escrever. São Paulo: Martins Fontes, 2012. 150 p. (Coleção ferramentas). ISBN 9788580630527.

BECHARA, Evanildo. O que muda com o novo acordo ortográfico. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.

CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS CRÉDITOS: 04

DISCIPLINA: HISTÓRIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS CÓDIGO: AIM0553

H/AULA: 66

PROFESSOR: ANO/SEM: 2º SEM

PLANO DE ENSINO

EMENTA: Aborda a evolução das relações internacionais desde o final da Idade Moderna até fim da

Guerra Fria, e o surgimento de uma nova ordem internacional no século XXI. Avalia as mudanças nas interações entre as unidades políticas que compõem o Sistema Internacional e as transformações na ordem internacional, e no capitalismo ao longo desse período.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ARAUJO, Daniel de. Col. Diplomata - História Geral, 1ª edição. Editora Saraiva,

2015.

MAGNOLI, Demétrio. Relações internacionais: teoria e história - 2ª Edição. Editora

Saraiva, 2009.

SARAIVA, José Flávio Sombra (org.). História das Relações Internacionais

Contemporâneas – da Sociedade Internacional do século XIX à era da globalização.

São Paulo: Saraiva, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

DIAS, Reinaldo. Relações internacionais: introdução ao estudo da sociedade

internacional global. Grupo GEN,2010.

GOUCHER, Candice; WALTON, Linda. História Mundial: Jornadas do Passado ao

Presente, 2015.

LOWE, Norman. História do Mundo Contemporâneo. Grupo A, 2015.

SEITENFUS, Ricardo. Relações Internacionais. Editora Manole, 2013.

95

SILVA, André Reis. A nova ordem europeia no século XIX: os efeitos da dupla

revolução na história contemporânea. Ciências & Letras, Porto Alegre, n. 47, p. 11-24,

jan./jun. 2010

CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS CRÉDITOS: 04

DISCIPLINA: CIENCIA POLÍTICA E TEORIA DO ESTADO CÓDIGO: AIM0172

H/AULA: 66

PROFESSOR: ANO/SEM: 2º SEM

PLANO DE ENSINO

EMENTA: Apresenta as principais ferramentas conceituais da Ciência Política, tais como: poder,

ordem, norma, lei, Estado, contrato social e Constituição. Além disso, introduz a análise e o diagnóstico dos problemas sociopolíticos internacionais com embasamento de autores clássicos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

Chicarino, Tathiana. Teorias políticas, Estado e sociedade. São Paulo: Pearson Prentice

Hall, 2014. (Disponível na biblioteca virtual)

Dias, Reinaldo. Ciência política. 2. Ed. São Paulo: Atlas, 2013. (Disponível na

biblioteca virtual)

Mackenzie, Iain. Política: conceitos-chave em filosofia. Porto Alegre: Artmed, 2011.

(Disponível na biblioteca virtual. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Almeida, Antonio C. S. Filosofia política. Série Estudos de Filosofia. Curitiba:

InterSaberes, 2015. (Disponível na biblioteca virtual)

Friede, Reis. Curso de ciências políticas e teoria geral do Estado: teoria constitucional

e relações internacionais. 5. Ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos Editora, 2013.

(Disponível na biblioteca virtual)

Leite, Fernando. Ciência Política: da Antiguidade aos dias de hoje. Curitiba:

InterSaberes, 2016. (Disponível na biblioteca virtual)

Medeiros, Pedro. Uma introdução à teoria da democracia. Curitiba: InterSaberes, 2016.

(Disponível na biblioteca virtual)

Weffort, Francisco C. (org.). Os clássicos da política. 14. Ed. São Paulo: Ática, 2006.

(Disponível na biblioteca virtual

96

CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS CRÉDITOS: 04

DISCIPLINA: HISTORIA DO PENSAMENTO ECONOMICO CÓDIGO: AIM0560

H/AULA: 66

PROFESSOR: ANO/SEM: 2º SEM

PLANO DE ENSINO

EMENTA: A disciplina trata dos fundamentos da teoria econômica, envolvendo micro e

macroeconomia. Discute os principais problemas econômicos que afetam a sociedade e as organizações. Trata das intervenções governamentais que levam ao crescimento e desenvolvimento econômico.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MOCHÓN, Francisco. Princípios de Economia. São Paulo: Pearson Prentice Hall,

2007. (Disponível na biblioteca virtual)

KIRSTEN, José Tiacci; RABAHY, Wilson Abrahão. Estatística aplicada às ciências

humanas e ao turismo. São Paulo: Saraiva, 2006. (Disponível na biblioteca virtual)

FEIJÓ, Ricardo. História do Pensamento Econômico: de Lao Zi a Robert Lucas. São

Paulo: Atlas, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MONTEIRO, Érika Roberta, SILVA, Pedro Augusto. Introdução ao Estudo da

Economia. Curitiba: InterSaberes, 2014. (Disponível na biblioteca virtual)

HUBERMAN, Leo. História da riqueza do homem. Rio de Janeiro: LTC, 2017.

SAES, Flávio Azevedo Marques de; SAES, Alexandre Macchione. História

Econômica Geral. São Paulo: Saraiva, 2013.

GENNARI, Adilson Marques; OLIVEIRA, Roberson de. História do Pensamento

Econômico. São Paulo: Saraiva, 2009.

SINGER, Paul. O que é economia? São Paulo: Contexto, 2011. (Disponível na

biblioteca virtual)

CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS CRÉDITOS: 04

DISCIPLINA: INTEGRACAO REGIONAL CÓDIGO: AIM0580

H/AULA: 66

PROFESSOR: ANO/SEM: 2º SEM

97

PLANO DE ENSINO

EMENTA: Assegura a compreensão do fenômeno da integração, tanto no âmbito regional, quanto no

âmbito universal, envolvendo os aspectos político, econômico e humanitário. Possibilita a apreensão do fenômeno da integração, mediante uma análise especifica dos modelos de integração econômica, do modelo de integração europeu e dos modelos latino-americanos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALMEIDA, Paulo Roberto, LESSA, Antônio Carlos e OLIVEIRA, Henrique Altemani

(coord.). Integração Regional: Uma Introdução. São Paulo: Saraiva, 2013.

NEVES, Renato Baumann. Integração Regional: Teoria e Experiência Latino-

Americana. Rio de Janeiro: LTC, 2013. (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0)

CRETELLA NETO, José. Direito da Integração Regional: Diálogo entre Jurisdições na

América Latina. São Paulo: Saraiva, 2015 (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0). BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

AMARAL JÚNIOR, Alberto. Curso de Direito Internacional Público. 5ª ed. São Paulo:

Atlas, 2015. (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0).

CRETELLA NETO, José. Curso de Direito Internacional Econômico. São Paulo:

Saraiva, 2012 (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0).

GUILD, Elspeth. Quem É o Imigrante? O Direito Europeu e a Categorização das

Pessoas na União Europeia. In: Contexto Internacional, v. 33, n. 1, p. 19-45, junho

2011. Disponível in: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-

85292011000100002&lng=en&nrm=iso (acesso em 04/10/2017).

JAMES, Harold. Gran Bretanã y Europa: ¿Qué Sigue?. In: Revista de Economía

Institucional, v. 19, n. 36, p. 75-93, junho 2017. Disponível in:

http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0124-

59962017000100075&lng=en&nrm=iso (acesso em 04/10/2017).

MACHADO, Diego Pereira. Saberes Monográficos: Direito da União Europeia. São

Paulo: Saraiva, 2013 (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0).

MARINO, Pedro de Barros Leal Pinheiro et al. Indicadores de Governança Mundial e

sua Relação com os Indicadores Socioeconômicos dos

Países do BRICS. In: Revista de Administração Pública, v. 50, n. 5, p. 721-744, out.

2016. Disponível in: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-

76122016000500721&lng=en&nrm=iso (acesso em 04/10/2017).

MENDES, José Sacchetta Ramos. ¿PUERTAS ABIERTAS? Migrações Regionais,

Direito e Integração na Comunidade Andina de Nações e noMercosul. In: Caderno

CRH, v. 29, n. spe3, p. 77-92, Disponível in:

98

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-

49792016000600077&lng=en&nrm=iso (acesso em 04/10/2017)

PORRAS RAMÍREZ, José María. Integração Supranacional: Dimensões da Proteção

Multinível dos Direitos e Sistema de Governo da União Europeia. São Paulo: Saraiva,

2016 (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0).

SEITENFUS, Ricardo. Manual de Organizações Internacionais. 6ª ed. Porto Alegre:

Livraria do Advogado, 2016.

VARELLA, Marcelo D. Direito Internacional Público. 6ª ed. São Paulo: Saraiva, 2016

(Disponível na Biblioteca Virtual 3.0

CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS CRÉDITOS: 04

DISCIPLINA: METODOLOGIA CIENTIFICA CÓDIGO: AIM0687

H/AULA: 66

PROFESSOR: ANO/SEM: 2º SEM

PLANO DE ENSINO

EMENTA: A disciplina alicerça-se nas principais teorias e práticas do comportamento humano,

considerando âmbitos grupal e individual, como pano de fundo para discutir criticamente os

aspectos comportamentais envolvidos nas relações estabelecidas pelas pessoas em seu contexto

organizacional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BOWDITCH, James L.; BUONO, Anthony F. Elementos de comportamento

organizacional. São Paulo: Cengage Learning, 1992. 305 p. ISBN 978-85-221-1193-0.

PIERCE, Jon L. A estante do administrador: uma coletânea de leituras obrigatórias. 5. ed. Porto

Alegre: Bookman, 2002. 378 p. ISBN 85-7307-934-7

HALL, Richard H.; SCHINDLER, Pamela s. Organizações: estruturas, processos e resultados. 8.

ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. 322 p. ISBN 978-85-87918-76-5

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CARAVANTES, Geraldo Ronchetti; CARAVANTES, Cláudia Born; KLOECKNER, Mônica

Caravantes. Comportamento organizacional e comunicação: programa do livro-texto. Porto

Alegre: AGE, 2008.

99

LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 24. ed. Rio de Janeiro: J. Zahar,

2009.

WAGNER, John A.; HOLLENBECK, John R. Comportamento organizacional: criando vantagem

competitiva. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

WOOD JÚNIOR, Thomaz; CALDAS, Miguel P. Comportamento organizacional: uma

perspectiva brasileira. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

GRIFFIN, Ricky W.; MOORHEAD, Gregory. Fundamentos do comportamento organizacional.

São Paulo: Ática, 2006.

CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS CRÉDITOS: 04

DISCIPLINA: DIREITO INTERNACIONAL CÓDIGO: AIM0295

H/AULA: 66

PROFESSOR: ANO/SEM: 3º SEM

PLANO DE ENSINO

EMENTA: Estuda as pessoas na ordem jurídica internacional com compreensão da personalidade

internacional e do rol das pessoas de Direito Internacional Público desenvolvendo noções de Estado, organização internacional, coletividade não estatal e ser humano e também as regras de nacionalidade no direito brasileiro, seja dos seres humanos, das pessoas jurídicas ou das coisas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ACCIOLY, Hildebrando, NASCIMENTO E SILVA, Geraldo Eulálio e CASELLA, Paulo

Borba. 22ª ed. Manual de Direito Internacional Público. São Paulo: Saraiva, 2016. (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0)

DOLINGER, Jacob e TIBÚRCIO, Carmen. Direito Internacional Privado. 13ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2016. (Dispo

REZEK, José Francisco. Direito Internacional Público: Curso Elementar. 16ª ed. São Paulo: Saraiva, 2002. (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

AMARAL JÚNIOR, Alberto. Curso de Direito Internacional Público. 5ª ed. São Paulo:

Atlas, 2015. (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0)

MAZZUOLI, Valério de Oliveira. Coletânea de Direito Internacional. 13ª ed. São

Paulo: Revista dos Tribunais, 2013.

MIRANDA, Jorge. Curso de Direito Internacional Público. 4ª ed. Rio de Janeiro:

Forense, 2009. (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0)

VARELLA, Marcelo D. Direito Internacional Público. 6ª ed. São Paulo: Saraiva, 2016

(Disponível na Biblioteca Virtual 3.0).

100

NASCIMENTO E SILVA, Geraldo Eulálio e CASELLA, Paulo Borba,

BITTENCOURT NETO, Olavo de Oliveira. Direito Internacional Diplomático. 4ª ed.

São Paulo: Saraiva, 2012 (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0).

CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS CRÉDITOS: 04

DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA E CULTURA BRASILEIRA CÓDIGO: AIM0122

H/AULA: 66

PROFESSOR: ANO/SEM: 3º SEM

PLANO DE ENSINO

EMENTA: Trata da construção do conhecimento antropológico e o objeto da antropologia. Analisa a

constituição da sociedade brasileira em suas dimensões histórica, política e sociocultural; a diversidade da cultura brasileira e o papel dos grupos indígena, africano e europeu na formação do Brasil. Enfatiza o papel dos Direitos Humanos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: MELLO, Luiz Gonzaga de. Antropologia cultural: iniciação, teoria e temas. 14. ed.

Petrópolis: Vozes, 2008. 526 p. ISBN 978-85-326-0590-0 SANTOS, Rafael José dos. Antropologia para quem não vai ser antropólogo. Porto

Alegre: Tomo Editorial, 2005. 77 p. (Série para quem não vai ser ; 1) ISBN 85-86225-41-X LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 24. ed. Rio de Janeiro: J.

Zahar, 2009. 117 p. (Coleção antropologia social) ISBN 978-85-7110-438-9

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MALINOWSKI, Bronislaw. Crime e costume na sociedade selvagem. Brasília: Ed. da

UnB; São Paulo: Imprensa Oficial - SP, 2003. 100 p. (Coleção Antropologia) ISBN 85-230-0724-5

MARCONI, Marina de Andrade; PRESOTTO, Zelia Maria Neves. Antropologia: uma introdução. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1987. 324 p. ISBN 85-224-2860-3

GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989. 323 p. LEVI-STRAUSS, Claude. Antropologia estrutural. São Paulo: Cosac & Naify, 2008. 445

p. ISBN 978-85-7503-249-7 RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formacao e o sentido do brasil. 2. ed. São Paulo:

Companhia das Letras, 1995. 470 p.

101

CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS CRÉDITOS: 04

DISCIPLINA: ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORANEA CÓDIGO: AIM0318

H/AULA: 66

PROFESSOR: ANO/SEM: 3º SEM

PLANO DE ENSINO

EMENTA: Discute a caracterização do crescimento da economia brasileira a partir do período de

industrialização após a crise política dos anos 1960, destacando o papel do Estado no desenvolvimento do ciclo industrial, a política de substituição de importações até as distorções estruturais da economia brasileira: concentração de renda, inflação e endividamento externo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

SOUZA, Jobson Monteiro de. Economia Brasileira. São Paulo: Pearson Education do

Brasil, 2009. (Disponível na biblioteca virtual)

SOUZA, Jobson Monteiro de (org). Economia Brasileira. São Paulo: Pearson Prentice

Hall, 2012. (Disponível na biblioteca virtual)

LACERDA (et al). Economia Brasileira. São Paulo: Editora Saraiva, 4ª edição, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

OREIRO, José Luis. “A grande recessão brasileira: diagnóstico e uma agenda de

política econômica”. Estudos Avançados, São Paulo, v.31, n. 89, p. 75-88, Apr. 2017.

Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-

40142017000100075&lng=en&nrm=iso>.

BOITO JR., Armando; BERRINGER, Tatiana. “Brasil: classes sociais,

neodesenvolvimentismo e política externa nos governos Lula e Dilma”. Revista de

Sociologia e Política., Curitiba, v. 21, n. 47, p. 31-38, Sept. 2013. Disponível em:

<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-

44782013000300004&lng=en&nrm=iso>.

TEIXEIRA, Rodrigo Alves; PINTO, Eduardo Costa. “A economia política dos

governos FHC, Lula e Dilma: dominância financeira, bloco no poder e

desenvolvimento econômico”. Economia e sociedade, Campinas, v. 21, n. spe, p. 909-

941, Dec. 2012. Disponível em:

<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-

06182012000400009&lng=en&nrm=iso>.

CURADO, MARCELO. “Por que o governo Dilma não pode ser classificado como

novo-desenvolvimentista?”. Revista Economia e Política, São Paulo, v. 37, n. 1, p.

130-146, Mar. 2017. Disponível em:

102

<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-

31572017000100130&lng=en&nrm=iso>.

AMARAL, Marina. “A Multinacional que veio do Brasil”. Agência Pública, 29 de

fevereiro de 2016. Disponível em: <https://apublica.org/2016/02/a-multinacional-que-

veio-do-brasil/

CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS CRÉDITOS: 04

DISCIPLINA: SISTEMAS POLITICOS CÓDIGO: AIM0991

H/AULA: 66

PROFESSOR: ANO/SEM: 3º SEM

PLANO DE ENSINO

EMENTA: A disciplina aborda os conceitos e as instituições próprios do debate contemporâneo no

campo da ciência política, enfatizando o estudo da democracia e apresentando os sistemas de governo, eleitorais e partidários.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BERAS, Cesar. Democracia, cidadania e sociedade civil. Curitiba: InterSaberes, 2013.

(Disponível na biblioteca virtual)

CHICARINO, Tathiana (org.). Teorias políticas, Estado e sociedade. Biblioteca

Universitária Pearson. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2014. (Disponível na

biblioteca virtual)

MEDEIROS, Pedro. Uma introdução à teoria da democracia. Curitiba: InterSaberes,

2016. (Disponível na biblioteca virtual)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CHAUI, Marilena. Manifestações ideológicas do autoritarismo brasileiro. Belo

Horizonte: Autêntica Editora; São Paulo: Editora Fundaçñao Perseu Abramo, 2014.

(Disponível na biblioteca virtual)

AVRITZER, Leonardo [et al.]. O constitucionalismo democrático latino-americano

em debate: soberania, separação de poderes e sistema de direitos. Belo Horizonte:

Autêntica, 2017. (Disponível na biblioteca virtual)

BOBBIO, Norberto. Estado, governo, sociedade. 10ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 2003.

Disponível

em:<http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/17973/mater

ial/Norberto-Bobbio-Dicionario-de-Politica.pdf>

LIJPHART, Arend. Modelos de democracia: desempenho e padrões de governo em 36

países. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.

103

NICOLAU, Jairo; SCHMITT, Rogério. “Sistema eleitoral e sistema partidário”. Lua

Nova, Nº 36, 1995. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ln/n36/a08n36>

LÓPEZ, Juan. “A Escolha da Teoria na Investigação Social Comparativa”. Revista

Brasileira de Ciências Sociais, vol. 61, No. 72, 2010. Disponível em:

<http://www.anpocs.org.br/portal/publicacoes/rbcs_00_27/rbcs27_04.htm

CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS CRÉDITOS: 04

DISCIPLINA: TEORIA CLASSICA DAS RELACOES INTERNACIONAIS CÓDIGO: AIM1017

H/AULA: 66

PROFESSOR: ANO/SEM: 3º SEM

PLANO DE ENSINO

EMENTA: Destina-se ao estudo crítico dos principais autores e correntes do pensamento clássico

nas Relações Internacionais: Idealismo, Realismo, Marxismo, Escola Inglesa e Funcionalismo. Apresenta as Teorias de Relações Internacionais relacionado-as com conceitos fundamentais da área.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

DIAS, Reinaldo. Introdução ao estudo: introdução aos estudos da sociedade

internacional global. São Paulo: Atlas, 2010. (Biblioteca Virtual)

JACKSON, Robert; SORENSEN, Georg. Introdução às Relações Internacionais. São

Paulo: Zahar Editores, 2013, 2ª edição. (Biblioteca Virtual)

SARFATI, Gilberto. Teorias de Relações Internacionais. São Paulo: Saraiva, 2005, 1ª

edição. (Biblioteca Virtual)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

JATOBÁ, Daniel. Teoria das Relações Internacionais. São Paulo: Saraiva, 2013.

(Biblioteca Virtual)

MAGNOLI, Demétrio. Relações Internacionais: teoria e história. São Paulo: Saraiva,

2013, 2ª edição. (Biblioteca Virtual)

PEREIRA, Alexsandro Eugenio. Teoria das Relações Internacionais. Curitiba:

Intersaberes, 2016. (Biblioteca Virtual)

104

CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS CRÉDITOS: 04

DISCIPLINA: DESAFIOS CONTEMPORANEOS CÓDIGO: AIM0249

H/AULA: 66

PROFESSOR: ANO/SEM: 4º SEM

PLANO DE ENSINO

EMENTA: Estuda temas relevantes da contemporaneidade como o processo de construção da

cidadania e suas respectivas interfaces com os direitos humanos, ética e diversidade. Analisa as interferências antrópicas no meio ambiente e discute o desenvolvimento sustentável e o impacto das inovações tecnológicas. Aborda ainda tendências e diretrizes sociopolíticas, e questões de responsabilidade social e justiça.

Bibliografia Básica CASTELLS, Manuel. A era da informação: economia, sociedade e cultura: volume 1: A

sociedade em rede. 4. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2000. 617 p. ISBN 85­219­0329­4

PHILIPPI JR., Arlindo; ROMÉRO, Marcelo de Andrade; BRUNA, Gilda Collet (Ed.). Curso de

gestão ambiental. 2.ed. Barueri: Manole, 2014. 1245 p. (Ambiental (Manole)) ISBN

978­85­204­3341­6

TRIGUEIRO, André. Mundo sustentável 2: novos rumos para um planeta em crise. São Paulo:

Globo, 2012. 399 p. ISBN 978­85­250­5020­5

Bibliografia Complementar LAGO, André Aranha Corrêa do. Conferências de desenvolvimento sustentável. Brasília:

Fundação Alexandre de Gusmão, 2013. 200 p. (Em poucas palavras) ISBN 978­85­7631­444­8

VEIGA, José Eli da. Desenvolvimento sustentável: o desafio do século XXI. Rio de Janeiro:

Garamond, 2010. 226 p. ISBN 85­7617­051­5

TACHIZAWA, Takeshy. Gestão ambiental e responsabilidade social corporativa: estratégias

de negócios focadas na realidade brasileira. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2011. xvii, 450 p. ISBN

978­85­224­6245­2

SACHS, Ignacy. Inclusão pelo trabalho social: desenvolvimento humano, trabalho decente e o

futuro dos empreendedores de pequeno porte. 2. ed. Rio de Janeiro: Garamond, 2005. 199 p.

ISBN 858643591­0

WORLD COMMISSION ON ENVIRONMENT AND DEVELOPMENT. Nosso futuro comum. 2. ed. Rio de Janeiro: Ed. da FGV, 1991. 430 p.

105

CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS CRÉDITOS: 04

DISCIPLINA: ECONOMIA E POLITICA INTERNACIONAL CÓDIGO: AIM0319

H/AULA: 66

PROFESSOR: ANO/SEM: 4º SEM

PLANO DE ENSINO

EMENTA: Explora a análise das relações entre as dinâmicas econômicas e as dinâmicas políticas

internacionais. Apresenta os principais fundamentos da escola de Economia Política Internacional e as suas particularidades frente às demais escolas de Relações Internacionais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

IZIDORO, Cleyton. Economia e política. São Paulo: Pearson Education do Brasil,

2014. (Disponível na biblioteca virtual)

BARBOSA, Alexandre de Freitas. O Mundo Globalizado. São Paulo: Contexto, 2010.

(Disponível na biblioteca virtual)

FERREIRA, Paulo Vagner. Análise de cenários econômicos. Curitiba: InterSaberes,

2015. (Disponível na biblioteca virtual) BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

LIMA, Gerson. Economia, dinheiro e poder político. Curitiba: InterSaberes, 2012.

(Disponível na biblioteca virtual)

FIORI, José Luis. “Formação, Expansão e Limites do Poder Global”. In: Fiori, J. L.

(org.). O Poder Americano. Petrópolis: Editora Vozes, 2004. Disponível em:

<http://www.poderglobal.net/wp-content/uploads/2015/08/Formacao-Expansao-e-

Limites-do-Poder-Global.pdf>

NEOCLEOUS, Mark. “Security, Commodity, Fetishism”. Critique: Journal of

Socialist Theory, Vol. 35, No. 3, 2007, pp. 339-355.

COHN, Theodore. Global Political Economy: Theory and Practice. NY: Routledge,

2012.

FRIEDEN, Jeffry; LAKE, David; BROZ, Lawence (org). International Political

Economy: Perspectives on Global Power and Wealth. W. W. Norton & Company,

2003

106

CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS CRÉDITOS: 04

DISCIPLINA: FINANCAS INTERNACIONAIS CÓDIGO: AIM0439

H/AULA: 66

PROFESSOR: ANO/SEM: 4º SEM

PLANO DE ENSINO

EMENTA: A disciplina apresenta a evolução do sistema financeiro internacional e discute suas

principais transformações: padrão ouro, período entre-guerras, apogeu e crise do sistema de

Bretton Woods, padrão dólar flexível e desenvolvimento dos mercados financeiros, crises e

planos de estabilização, bem como propostas de reformas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

FRANCISCO FILHO, Valter Pereira (org). Finanças. São Paulo: Pearson Education

do Brasil, 2014. (Disponível na biblioteca virtual)

FEIJÓ, Carmem Aparecida (et al.). Para entender a conjuntura econômica. Barueri,

SP: Minha Editora: Manole, 2008. (Disponível na biblioteca virtual)

KINDLEBERGER, Charlie, ROBERT, Aliber. Manias, pânico e crises: Uma história

das crises financeiras. Editora Saraiva, 2013. Disponível em:

<http://politicaedireito.org/br/wp-content/uploads/2017/02/Manias-Panicos-e-Crises-

Uma-Charles-P.-Kindleberger-1.pdf BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

SANDRONI, Paulo. O Mágico de OZ: um discurso em favor do bimetalismo? ERA

Light EAESP, FGV São Paulo, Brasil, 1998. Disponível em:

<bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rae/article/download/37892/36642>

SERRANO, F. "Relações de poder e a política macroeconômica americana, de Bretton

Woods ao padrão dólar flexível". In: FIORI, José Luiz. (org.). O poder americano.

Petrópolis: Vozes, 2004. Disponível em:

<http://www.poderglobal.net/category/2_capitulos-de-livros/>

BULLIO, Olívia; FERRARA, Daniel; CUNHA, Patrícia; CARVALHO, Carlos E. "A

atuação do Fed antes e depois do estouro da bolha imobiliária: discricionariedade e

mandato de bancos centrais em contexto de desregulamentação financeira". Economia

107

e Sociedade, Campinas v. 20, n. 2(42), ago. 2011, p. 329-364. Disponível em:

<http://www.scielo.br/pdf/ecos/v20n2/a05v20n2.pdf>

FARHI, Maryse; CINTRA, Marcos A.M. "A arquitetura do sistema financeiro

internacional contemporâneo". Revista de Economia Política, v.29, n. 3(115), jul./set.

2009, p. 274-294. Disponível em:

<http://www.scielo.br/pdf/rep/v29n3/a17v29n3.pdf>

CINTRA, Marcos A. M.; MARTINS, Aline R. A. As Transformações no Sistema

Monetário Internacional. Brasília: IPEA, 2013. Disponível em:

<http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/livros/livros/livro_as_transforma

coes_smi.pdf>

GILPIN, Robert. Global Political Economy: understanding the international economic

order. New Jersey: Princeton University Press, 2001.

EICHENGRENN, Barry. A Globalização do capital: Uma história do sistema

monetário internacional. São Paulo: Editora 34, 2000.

SATO, Eiiti. Economia e política das Relações Internacionais. Belo Horizonte: Fino

Traço Editora, 2012.

CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS CRÉDITOS: 04

DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DO COMERCIO INTERNACIONAL CÓDIGO: AIM0476

H/AULA: 66

PROFESSOR: ANO/SEM: 4º SEM

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

Foca a análise do processo de formulação de políticas de comércio exterior, observando suas motivações, perfis e impactos no desenvolvimento econômico dos países. Apresenta os principais instrumentos de política comercial disponíveis aos governos, viabilizando a análise crítica das políticas e estratégias comerciais adotadas pelos países, destacadamente o Brasil.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

KRUGMAN, Paul, OBSTFELD, Maurice, MELITZ, Marc. Economia Internacional.

São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2015. (Disponível na biblioteca virtual)

108

MINERVINI, Nicola. O Exportador. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2012.

(Disponível na biblioteca virtual)

TRIPOLI, Angela C. K., PRATES, Rodolfo C. Comércio Internacional: teoria e

prática. Curitiba: InterSaberes, 2016. (Disponível na biblioteca virtual) BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

NYEGRAY, João Alfredo Lopes. Legislação aduaneira, comércio exterior e negócios

internacionais. Curitiba: InterSaberes, 2016. (Disponível na biblioteca virtual)

VEIGA, P. M.; IGLESIAS, R. “Políticas de incentivo às exportações no Brasil entre 1964 e 2002:

resenha de estudos selecionados”. In: Temas de Economia Internacional - No. 02. Brasília:

Ministério da Fazenda, Secretaria de Assuntos Internacionais, 2003.

IPEA. “A inserção do brasil em um mundo fragmentado: uma análise da estrutura de comércio

exterior brasileiro”. In: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Inserção internacional

brasileira: temas de economia internacional. Brasília: Ipea, 2010. Disponível em:

<http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/livros/livros/livro03_insercaointernacional_v

ol2.pdf>

KEEDI, S. ABC do Comércio Exterior. São Paulo: Aduaneiras, 2011.

CHANG, Ha-Joon. Chutando a escada: a estratégia do desenvolvimento em perspectiva

histórica. São Paulo: Editora UNESP, 200

CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS CRÉDITOS: 04

DISCIPLINA: ORGANIZACOES E INSTITUICOES INTERNACIONAIS CÓDIGO: AIM0751

H/AULA: 66

PROFESSOR: ANO/SEM: 4º SEM

PLANO DE ENSINO

EMENTA: Devota-se à análise das questões jurídicas, políticas e econômicas comuns a todas as

organizações internacionais, globais, regionais ou não-governamentais. Examina a vontade soberana dos Estados ao delegar parte de sua soberania para criar novas pessoas jurídicas de Direito Internacional Público.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CRETELLA NETO, José. Teoria Geral das Organizações Internacionais. 3ª ed. São

Paulo: Saraiva, 2013 (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0).

SEITENFUS, Ricardo. Manual de Organizações Internacionais. 6ª ed. Porto Alegre:

Livraria do Advogado, 2016.

109

VARELLA, Marcelo D. Direito Internacional Público. 6ª ed. São Paulo: Saraiva, 2016

(Disponível na Biblioteca Virtual 3.0).

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CAVALCANTE, Jouberto de Quadros Pessoa e VILLATORE, Marco Antônio César.

Direito Internacional do Trabalho e a Organização Internacional do Trabalho: Um

Debate Atual. São Paulo: Atlas, 2015 (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0).

CRETELLA NETO, José. Curso de Direito Internacional Econômico. São Paulo:

Saraiva, 2012 (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0).

PÁDUA LIMA, Maria Lúcia L. M. e ROSENBERG, Bárbara (coord.). O Brasil e o

Contencioso na OMC. Tomo 1. São Paulo: Saraiva, 2009 (Disponível na Biblioteca

Virtual 3.0).

REZEK, José Francisco. Direito Internacional Público: Curso Elementar. São Paulo:

Saraiva, 2002. (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0)

SEITENFUS, Ricardo. Relações Internacionais. 2ª ed. Barueri: Manole, 2013

(Disponível na Biblioteca Virtual 3.0

110

CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS CRÉDITOS: 04

DISCIPLINA: DESENVOLVIMENTO HUMANO E SOCIAL CÓDIGO: AIM0261

H/AULA: 66

PROFESSOR: ANO/SEM: 5º SEM

PLANO DE ENSINO

EMENTA: Analisa as representações sociais e construções de identidade nos diferentes

ambientes e suas inter-relações e influências no desenvolvimento humano. Discute desafios e

avanços na sociedade brasileira dos grupos sociais tradicionalmente excluídos. Explora

processos e práticas por meio dos quais os sujeitos constroem e reconstroem conhecimentos nos

diferentes contextos formativos de seu cotidiano.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: SPINK, Mary Jane P. Psicologia social e saúde: práticas, saberes e sentidos. 9. ed. Petrópolis,

RJ: Vozes, 2013. 339 p. ISBN 978­85­326­2881­7

SANT'ANNA, Denise Bernuzzi de. Corpos de passagem: ensaios sobre a subjetividade

contemporânea. 3. ed. São Paulo: Estação Liberdade, 2001. 127 p. ISBN 978­85­7448­043­5.

KOVÁCS, Maria Julia. Educação para a morte: temas e reflexões. 2. ed. São Paulo: FAPESP,

2012. 239 p. ISBN 978­85­7396­286­4

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 24. ed. Rio de Janeiro: J. Zahar,

2009. 117 p. (Coleção antropologia social) ISBN 978­85­7110­438­9

BOCK, Ana Mercês Bahia (Org.). Psicologia e o compromisso social. 2. ed. São Paulo: Cortez,

2009. 382 p. ISBN 978­85­249­1515­4

BOCK, Ana Mercês Bahia. A escolha profissional em questão. São Paulo: Casa do Psicologo,

1995. 247 p.

JACQUES, Maria da Graça Corrêa et al. Psicologia social contemporânea: livro­texto. 4. ed.

Petropolis: Vozes, 2000. 262 p. ISBN 85­326­1974­6

BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TRASSI, Maria de Lourdes. Psicologias: uma

introdução ao estudo de psicologia. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. 368 p. ISBN

978­85­02­07851­2

111

CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS CRÉDITOS: 04

DISCIPLINA: FORMACAO DA POLITICA EXTERNA DO BRASIL CÓDIGO: AIM0457

H/AULA: 66

PROFESSOR: ANO/SEM:5º SEM

PLANO DE ENSINO

EMENTA: A disciplina aborda a formação do Brasil do período colonial até a década de 1930.

Assim, procura promover o aprendizado em relação às principais características do processo

histórico que influenciaram a formação da diplomacia brasileira e suas alternativas de inserção

internacional. Focaliza o desenvolvimento das relações internacionais brasileiras no contexto

regional e global.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CERVO, Amado Luiz. Inserção Internacional - formação dos conceitos brasileiros.

São Paulo: Saraiva, 2008.

FIGUEIRA, Ariane Roder. Introdução à Análise de Política Externa. São Paulo:

Editora Saraiva, 2011.

PINHEIRO, Leticia. Política Externa Brasileira. Rio de Janeiro: Zahar, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ALMEIDA, Paulo Roberto. Relações Internacionais e Política Externa do Brasil. Rio

de Janeiro: Grupo Gen, 2011.

CERVO, Amado Luiz. Relações Internacionais da América Latina - Coleção Ris -

Velhos e Novos Paradigmas: de 1930 aos Nossos dias, 3ª Edição, 2009.

OLIVEIRA, Henrique Altemani de. Relações Internacionais do Brasil: Temas e

Agendas - Vol.1. São Paulo: Saraiva, 2007.

SILVA, André Luiz Reis da.RIEDIGER, Bruna Figueiredo. Política externa brasileira

uma introdução. Editora Intersaberes, 2016.

VISCARDI, Cláudia M. R. e ALENCAR, José Almino. A República revisitada:

construção e consolidação do projeto republicano brasileiro. EdiPUC-RS, 2016

112

CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS CRÉDITOS: 04

DISCIPLINA: GEOPOLITICA E GEOESTRATEGIA CÓDIGO: AIM0491

H/AULA: 66

PROFESSOR: ANO/SEM: 5º SEM

PLANO DE ENSINO

EMENTA: Estuda a Geopolítica e o imperialismo. Especificamente se detém na partilha da África,

a divisão da América a partir do Tratado de Tordesilhas. Discute a aplicação do princípio do uti

possidetis na definição das fronteiras do Brasil.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MELLO, Leonel Itaussu Almeida. Quem tem medo da geopolítica? São Paulo: Hucitec

Editora, 2015. (Livro físico)

SANTOS JUNIOR, Washington Ramos dos. Geografia I: epistemologia, política e meio

ambiente. São Paulo: Saraiva, 2015. (Biblioteca Virtual)

TEIXEIRA JUNIOR, Augusto. Geopolítica: do pensamento clássico aos conflitos

contemporâneos. Curitiba: Intersaberes, 2017. (Biblioteca Virtual)

VESENTINI, José William. Novas geopolíticas. São Paulo: Contexto, 2000. (Biblioteca

Virtual) BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MIYAMOTO, Shiguenoli. Geopolítica e potência: o sonho brasileiro. Vozes, vol. 83, n.

13, 1989.

MIYAMOTO, Shiguenoli. Geopolítica e relações internacionais: algumas

considerações, IN: CARVALHO, Leonardo Arquimino (org.). Geopolítica e relações

internacionais. Curitiba: Juruá Editora, 2002.

113

CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS CRÉDITOS: 04

DISCIPLINA: PARADIPLOMACIA E ATORES NAO GOVERNAMENTAIS CÓDIGO: AIM0754

H/AULA: 66

PROFESSOR: ANO/SEM: 5º SEM

PLANO DE ENSINO

EMENTA: Enfoca o estudo da atuação da paradiplomacia e de atores não governamentais no

âmbito do Sistema Internacional. Examina de que modo esses agentes têm alterado o padrão

tradicional de relações políticas, econômicas, sociais e culturais globalmente.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

FROTA, André; SENS, Diogo Filipe. Globalização e governança internacional:

fundamentos teóricos. Curitiba: Ed. Intersaberes, 2017.

MAGNOLI, Demétrio. Relações internacionais: teoria e história. 2ª ed. São Paulo: Ed.

Saraiva, 2009.

SALOMÓN, Mónica. Teorias e enfoques das relações internacionais: uma introdução.

Curitiba: Ed. Intersaberes, 201 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

APRIGIO, André. Paradiplomacia e interdependência: as cidades como atores

internacionais. Rio de Janeiro: Gramma, 2017.

DIAS, Reinaldo. Relações internacionais: introdução ao estudo da sociedade

internacional global. Grupo GEN, 2010.

GOMES, Joséli Fiorin (Org.); CORRADI, Rodrigo de Souza (Org.). Paradiplomacia

em movimento: perspectivas em homenagem aos 20 anos de atuação da Rede

Mercocidades. Porto Alegre: Ed. UniRitter, 2015. Disponível em:

<https://issuu.com/editorauniritter/docs/paradiplomaciaemmovimento>. Acesso: 6 de

out. 2017.

GOUCHER, Candice; WALTON, Linda. História Mundial: Jornadas do Passado ao

Presente, 2015.

HERZ, Mônica. Teoria das Relações Internacionais no Pós-Guerra Fria. Dados, Rio de

Janeiro, v. 40, n. 2, 1997. Disponível em:

114

<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0011-

52581997000200006&lng=en&nrm=iso>. Acesso: 6 de out. 2017.

JOSSELIN, D. (ed.); WALLACE, W. (ed.). Non-state actors in world politics.

Basingstoke: Palgrave, 2001.

JUBRAN, B. M. ; LEÃES, R. F. ; VALDEZ, R. C. C. Relações Internacionais:

conceitos básicos e aspectos teóricos. Textos para Discussão FEE, Porto Alegre, v.

131, p. 3–28, 2015. Disponível em: <https://goo.gl/7UwEky>. Acesso: 6 de out. 2017.

115

CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS CRÉDITOS: 04

DISCIPLINA: TEORIA CONTEMPORANEA DAS RELACOES INTERNACIONAIS CÓDIGO: AIM1018

H/AULA: 66

PROFESSOR: ANO/SEM: 5º SEM

PLANO DE ENSINO

EMENTA: A disciplina é dedicada ao estudo dos principais autores e correntes do pensamento

contemporâneo das Teorias das Relações Internacionais: interdependência complexa,

neorrealismo, neoliberalismo/liberalismo institucional, construtivismo, realismo ofensivo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

JACKSON, Robert; SORENSEN, Georg. Introdução às Relações Internacionais. São

Paulo: Zahar Editores, 2013, 2ª edição. (Biblioteca Virtual)

JATOBÁ, Daniel. Teoria das Relações Internacionais. São Paulo: Saraiva, 2013.

(Biblioteca Virtual)

SARFATI, Gilberto. Teorias de Relações Internacionais. São Paulo: Saraiva, 2005, 1ª

edição. (Biblioteca Virtual) BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ADLER, Emanuel. O construtivismo nos estudos das Relações Internacionais. São

Paulo. Lua Nova, n. 47, 1999.

DIAS, Reinaldo. Introdução ao estudo: introdução aos estudos da sociedade

internacional global. São Paulo: Atlas, 2010. (Biblioteca Virtual)

PEREIRA, Alexsandro Eugenio. Teoria das Relações Internacionais. Curitiba:

Intersaberes, 2016. (Biblioteca Virtual)

RACY, J. Carlos; ONUKI, Janina. Globalização: perspectivas teóricas das Relações

Internacionais. São Paulo. Revista Economia e Relações Internacionais, v. 1, n. 1,

2002.

REZENDE, Lucas Pereira. Teoria realista ofensiva de cooperação em defesa na

unipolaridade. Rio de Janeiro. Contexto Internacional, vol. 36, n. 2, 2014.

116

CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS CRÉDITOS: 04

DISCIPLINA: OPTATIVA I CÓDIGO: AIM0744

H/AULA: 66

PROFESSOR: ANO/SEM: 6º SEM

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

Ver Planos de Ensino das Disciplinas Optativas

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Ver Planos de Ensino das Disciplinas Optativas

CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS CRÉDITOS: 04

DISCIPLINA: POLITICA EXTERNA DO BRASIL E O DESENVOLVIMENTISMO CÓDIGO: AIM0793

H/AULA: 66

PROFESSOR: ANO/SEM: 6º SEM

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

A disciplina aborda o estudo da política externa brasileira durante o período que compreende o

desenvolvimento e a consolidação da industrialização no País. Aborda a política externa brasileira

entre 1930 e 1985, notadamente o período definido na historiografia como “desenvolvimentista”.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

117

FIGUEIRA, Ariane Roder. Introdução à Análise de Política Externa. São Paulo:

Editora Saraiva, 2011.

PINHEIRO, Leticia. Política Externa Brasileira. Rio de Janeiro: Zahar, 2004.

CERVO, Amado Luiz. Inserção Internacional - formação dos conceitos brasileiros. São

Paulo: Saraiva, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ALMEIDA, Paulo Roberto. Relações Internacionais e Política Externa do Brasil. Rio

de Janeiro: Grupo Gen, 2011.

CERVO, Amado Luiz. Relações Internacionais da América Latina - Coleção Ris -

Velhos e Novos Paradigmas: de 1930 aos Nossos dias, 3ª Edição, 2009.

LOWE, Norman. História do Mundo Contemporâneo. Grupo A, 2015

OLIVEIRA, Henrique Altemani de. Relações Internacionais do Brasil: Temas e

Agendas - Vol.1. São Paulo: Saraiva, 2007.

SILVA, André Luiz Reis da.RIEDIGER, Bruna Figueiredo. Política externa brasileira

uma introdução. Editora Intersaberes, 2016.

CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS CRÉDITOS: 04

DISCIPLINA: SIMULACAO DE NEGOCIACOES INTERNACIONAIS CÓDIGO: AIM0966

H/AULA: 66

PROFESSOR: ANO/SEM: 6º SEM

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

A disciplina explora processos e métodos utilizados por atores e agentes internacionais em prol

de seus interesses valendo-se de interações, e levando em consideração particularidades da

cultura, da realidade social e econômica de cada país com vistas à obtenção de êxito nas

negociações internacionais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

GARBELINI, Viviane Maria Penteado. Negociação e Conflitos. Curitiba:

InterSaberes, 2016. [Obs: Disponível na Biblioteca Virtual].

118

IAMIN, Gustavo Paiva. Negociação: conceitos fundamentais e negócios

internacionais. Curitiba: InterSaberes, 2016. [Obs: Disponível na Biblioteca Virtual].

THOMPSON, Leigh L. O Negociador. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. [Obs:

Disponível na Biblioteca Virtual] BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

[Site] Centro de Estudos das Negociações Internacionais (CAENI):

<http://www.caeni.com.br>. [Site] Ministério da Indústria, Comércio Exterior e

Serviços [Negociações Internacionais]: <http://www.mdic.gov.br/comercio-

exterior/negociacoes-internacionais>.

[Artigo] MOURA, Ticiana Grecco Zanon. “A complexidade das Negociações

Internacionais contemporâneas como fruto do processo de internacionalização”.

Mundorama, 07/03/2012. Disponível em: <https://www.mundorama.net/?p=9470>.

[Livro adicional] SARFATI, Gilberto (Org.). Manual de Negociação. São Paulo:

Saraiva, 2010.

[Livro adicional] FIGUEIRA, Ariane Roder; MELLO, Renato Cotta de (Orgs.).

Negócios Internacionais: Perspectivas Brasileiras. São Paulo: Elsevier, 2015.

CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS CRÉDITOS: 04

DISCIPLINA: TEMAS DE RELACOES INTERNACIONAIS DA AMERICA LATINA CÓDIGO: AIM1015

H/AULA: 66

PROFESSOR: ANO/SEM: 6º SEM

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

A disciplina aborda a formação da sociedade e da economia latino-americana e suas diretrizes

histórico-antropológicas desde o período pré-colombiano até após a Guerra Fria. Explora

continuidades e descontinuidades, desde o mundo pré-colombiano até a América Latina

contemporânea.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

119

CERVO, Amado Luiz. Relações Internacionais da América Latina. São Paulo: Saraiva,

2014, 3ª edição. (Biblioteca Virtual)

PELLEGRINO, Gabriela; PRADO, Maria Lígia. História da América Latina. São

Paulo: Contexto, 2014. (Biblioteca Virtual)

RINKE, Stefan. História da América Latina. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2012.

(Biblioteca Virtual) BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ALTEMANI, Henrique; LESSA, Antônio Carlos. Relações Internacionais do Brasil:

temas e agendas (vol. 1). São Paulo: Saraiva, 2006, 1ª edição.

CERVO, Amado Luiz. Sob o signo neoliberal: as relações internacionais da América

Latina. Revista Brasileira de Política Internacional, Brasília, v. 43, n.2, 2000.

CERVO, Amado Luiz. Política exterior e relações internacionais do Brasil: enfoque

paradigmático. Revista Brasileira de Política Internacional, Brasília, v. 46, n.2, 2003.

PROBST, Melissa. História da América: da era pré-colombiana às independências.

Curitiba: Intersaberes, 2016. (Biblioteca Virtual)

SOUZA, Iara Lis. Independência do Brasil. São Paulo: Jorge Zahar Editores, 2000.

(Biblioteca Virtual)

CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS CRÉDITOS: 04

DISCIPLINA: TOPICOS AVANCADOS EM RELACOES INTERNACIONAIS CÓDIGO: AIM1047

H/AULA: 66

PROFESSOR: ANO/SEM: 6º SEM

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

A disciplina aborda questões profundas de relações internacionais que envolvem estratégia,

interesse nacional, cooperação internacional, recursos naturais e política energética.

Especificamente ao que compete ao território brasileiro, discute a respeito das regiões

consideradas patrimônio nacional, Amazônia e a cooperação amazônica.

120

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CERVO, Amado Luiz. Inserção internacional: formação dos conceitos brasileiros. São

Paulo: Saraiva, 2008. (Livro físico)

JACKSON, Robert; SORENSEN, Georg. Introdução às Relações Internacionais. São

Paulo: Zahar Editores, 2013, 2ª edição. (Biblioteca Virtual)

PECEQUILO, Cristina Soreanu. Temas da agenda internacional: o Brasil e o mundo.

Curitiba: Intersaberes, 2017. (Biblioteca Virtual)

SARFATI, Gilberto. Teorias de Relações Internacionais. São Paulo: Saraiva, 2005, 1ª

edição. (Biblioteca Virtual) BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BECKER, Bertha. Geopolítica da Amazônia. Estudos avançados, vol. 19, n. 53, 2005.

BRACEY, Djuan. O Brasil e as operações de manutenção da paz da ONU: os casos do

Timor Leste e Haiti. Contexto Internacional, vol. 33, n. 2, 2011.

JESUS, Diego Santos Vieira de. Noites tropicais: o Brasil e a nova era da não-

proliferação e do desarmamento nucleares (2003-2010). Revista Brasileira de

Sociologia e Política, vol. 20, n. 43, 2012.

NEVES, Luiz Augusto de Castro; DALAQUA, Renata Hessmann. De Estocolmo72 à

Rio+20: uma análise sobre a atuação brasileira nas principais conferências

internacionais sobre o meio ambiente e desenvolvimento.

OLIVEIRA, Ariana Bazzano de. O fim da Guerra Fria e os estudos de segurança

internacional: o conceito de segurança humana. Aurora, ano III, n. 5, 2009. Cadernos

Adenauer, XIII, 2012, edição especial.

CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS CRÉDITOS: 04

DISCIPLINA: OPTATIVA II CÓDIGO: AIM0748

H/AULA: 66

PROFESSOR: ANO/SEM: 7º SEM

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

121

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

Ver Planos de Ensino das Disciplinas Optativas

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Ver Planos de Ensino das Disciplinas Optativas

CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS CRÉDITOS: 04

DISCIPLINA: ANALISE DE CONJUNTURA INTERNACIONAL CÓDIGO: AIM0110

H/AULA: 66

PROFESSOR: ANO/SEM: 7º SEM

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

A disciplina aborda temas relevantes da conjuntura internacional e examina teoria e método de

produção de relatórios de análise de conjuntura, discutindo e avaliando perspectivas das Relações

Internacionais contemporâneas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

PECEQUILO, Cristina Soreanu. Temas da agenda internacional o Brasil e o mundo.

São Paulo: Intersaberes, 2017.

SALOMÓN, Mónica. Teorias e enfoques das relaçes internacionais uma introdução.

São Paulo: Intersaberes, 2016.

TEIXEIRA JÚNIOR, Augusto W. M. Geopolítica do pensamento clássico aos

conflitos contemporâneos São Paulo: Intersaberes, 2017. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

FEIJÓ, Carmem Aparecida; VALENTE, Elvio; LIMA, Fernando Carlos G. de

Cerqueira; ARAUJO, Márcio Silva. Para Entender a Conjuntura

Econômica. São Paulo: Editora Manole, 2008.

122

LESSA, Antônio Carlos. Teoria das Relações Internacionais - 1ª edição. São Paulo:

Saraiva, 2009.

MAGNOLI, Demétrio. Relações internacionais: teoria e história - 2ª Edição. São

Paulo: Saraiva, 2009.

SEITENFUS, Ricardo. Relações Internacionais. São Paulo: Editora Manole, 2013.

SILVA, André Luiz Reis da,RIBEIRO, Luiz Dario Teixeira. Relações Internacionais

da Ásia e da África. São Paulo: Intersaberes, 2015

CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS CRÉDITOS: 04

DISCIPLINA: POÍITICA EXTERNA CONTEMPORANEA DO BRASIL

H/AULA: 66

PROFESSOR: ANO/SEM: 7º SEM

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

Aborda temas contemporâneos sobre a política externa brasileira. Analisa, especificamente, o

período que compreende de 1985 até a atualidade. A conjuntura de redemocratização, a crise

econômica, o debate sobre os limites do “neodesenvolvimentismo” são fatores que pautam a

política externa brasileira no período, principalmente considerando o cenário da América do Sul.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

REIS DA SILVA, André Luiz; RIEDIGER, Bruna Figueiredo. Política Externa

Brasileira: Uma Introdução. Curitiba: InterSaberes, 2016. [Obs: Disponível na

Biblioteca Virtual].

WESTMANN, Gustavo (Org.). Novos Olhares sobre a Política Externa Brasileira.

São Paulo: Contexto, 2017. [Obs: Disponível na Biblioteca Virtual].

ZANINI, Fábio. Euforia e Fracasso do Brasil Grande: Política Externa e

Multinacionais Brasileiras na Era Lula. São Paulo: Contexto, 2017. [Obs: Disponível

na Biblioteca Virtual].

CERVO, Amado Luiz; BUENO, Clodoaldo. História da Política Exterior do Brasil.

Brasília: Editora UnB, 2008.

123

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BERNAL-MEZA, Raúl. “A política exterior do Brasil: 1990-2002”. Revista Brasileira

de Política Internacional, Vol. 45, No. 1, Jan./Jun. 2002. Disponível em:

<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-

73292002000100002>.

CERVO, Amado Luiz; LESSA, Antônio Carlos. “O declínio: inserção internacional

do Brasil (2011-2014)”. Revista Brasileira de Política Internacional. Vol. 57, No. 2,

2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbpi/v57n2/0034-7329-rbpi-57-02-

00133.pdf>.

RITTNER, Daniel. “Temer busca agenda de ‘qualidade’ para afastar isolamento”.

Valor Econômico, 22/08/2017. Disponível em:

<http://www.valor.com.br/brasil/5089250/temer-busca-agenda-de-qualidade-para-

afastar-isolamento>.

SOUZA NETO, Danilo Marcondes de. “A Política Externa Brasileira nos Oito Anos

do Governo Lula: Legados e Lições para a Inserção do Brasil no Mundo”. In:

PAULA, M. de (org). Nunca antes na história desse país...? Um balanço das políticas

do governo Lula. Rio de Janeiro: Fundação Heinrich Boll, 2011. Disponível em:

<http://br.boell.org/sites/default/files/downloads/Livro_Lula_Internet_7.pdf>.

VIGEVANI, Tullo; OLIVEIRA, Marcelo F. de; CINTRA, Rodrigo. “Política externa

no período FHC: a busca de autonomia pela integração”. Tempo Social, Vol. 15, No.

2, Nov. 2003. Disponível em:

<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-

20702003000200003>.

CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS (CAMPUS ZONA SUL) CRÉDITOS: 4

DISCIPLINA: REGIMES INTERNACIONAIS CÓDIGO: AIM0932 H/AULA: 66

PLANO DE ENSINO

124

EMENTA: Aborda a formação do Direito Internacional no âmbito dos Direitos Humanos a partir dos principais tratados internacionais sobre o tema. São discutidos os antecedentes históricos e a proteção internacional dos direitos humanos. Também são abordadostemas do Direito Internacional relativo ao Meio Ambiente.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CARVALHO RAMOS, André. Teoria Geral dos Direitos Humanos na Ordem

Internacional. São Paulo: Saraiva, 2012. (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0)

PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e Direito Constitucional Internacional. 16ª ed.

São Paulo: Saraiva, 2016. (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0)

COMPARATO, Fábio Konder. A Afirmação Histórica dos Direitos Humanos. 10ª ed.

São Paulo: Saraiva, 2015. (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AMARAL JÚNIOR, Alberto. Curso de Direito Internacional Público. 5ª ed. São Paulo:

Atlas, 2015. (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0)

GUERRA, Sidney. O Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos e o

Controle de Convencionalidade. São Paulo: Atlas, 2013.(Disponível na Biblioteca

Virtual 3.0)

JUBILUT, Liliana Lyra. O Direito Internacional dos Refugiados – E sua Aplicação no

Ordenamento Jurídico Brasileiro. São Paulo: Método, 2007. Disponível in:

http://www.acnur.org/t3/fileadmin/Documentos/portugues/Publicacoes/2013/O_Direito

_Internacional_dos_Refugiados.pdf (acesso em 03/10/2017).

ROSEMBERG, Fúlvia e MARIANO, Carmem Lúcia Sussel. A Convenção

Internacional sobre os Direitos da Criança: Debates e Tensões. In: Cadernos de

Pesquisa, v. 40, n. 141, p. 693-728, set./dez. 2010. Disponível in:

http://www.scielo.br/pdf/cp/v40n141/v40n141a03.pdf (acesso em 03/10/2017).

TARTUCE, Flávio. Manual de Direito Civil. 7ª ed. São Paulo: Método, 2017, p. 91-94

(ponto 2.2.3.2) (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0

125

CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS CRÉDITOS: 04

DISCIPLINA: SEGURANCA E CONFLITOS INTERNACIONAIS CÓDIGO: AIM0955

H/AULA: 66

PROFESSOR: ANO/SEM: 7 SEM

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

A disciplina apresenta as abordagens clássicas da segurança internacional vigentes no início do

século XX, bem como os conceitos advindos do contexto da Guerra Fria. Aborda ainda os desafios

do pós-Guerra Fria, e as novas ameaças que demandam novas abordagens teóricas e impactam

a formulação de políticas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

AMORIM, João Alberto Alves. A ONU e o Meio Ambiente: Direitos Humanos,

Mudanças Climáticas e Segurança Internacional no Século XXI. São Paulo: Editora

Atlas, 2015.

BAUMAN, Zygmunt. Comunidade: A Busca por Segurança no Mundo Atual. Rio de

Janeiro: Zahar, 2001.

WOLOSZYN, André Luís. Guerra nas Sombras: Os Bastidores dos Serviços Secretos

Internacionais. São Paulo: Contexto, 2013.

BUZAN, Barry; HANSEN, Lene. A Evolução dos Estudos de Segurança Internacional.

São Paulo: Editora UNESP, 2012.

COLLINS, Alan (Ed.). Contemporary Security Studies. Oxford: Oxford University

Press, 2016 (Fourth Edition).

HOUGH, Peter; MALIK, Shahin; MORAN, Andrew; PILBEAM, Bruce. International

Security Studies: Theory and Practice. London: Routledge, 2015.

RAMINA, Larissa; CUNHA FILHO, Valter Fernandes da. Segurança Internacional –

Desenvolvimento Teórico, Desafios Concretos e Paradoxos. Curitiba: Juruá, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

[Livro] BAYLIS, John; WIRTZ, James J.; GRAY, Colin S. Strategy in the

Contemporary World. Oxford: Oxford University Press, 2016 (5th Edition).

[Site] Stockholm International Peace Research Institute: <https://www.sipri.org/>.

126

[Site] Global Conflict Tracker – Council on Foreign Relations:

<https://www.cfr.org/interactives/global-conflict-tracker>.

[Site] International Relations and Security Network:

<http://www.css.ethz.ch/en/services.html>.

[Periódico Científico] International Security – The MIT Press Journals:

<http://www.mitpressjournals.org/loi/isec>.

[Site] RESDAL – Red de Seguridad y Defensa de América Latina:

<http://www.resdal.org/> [Atentar para o Atlas Comparativo de la Defensa em

América Latina y Caribe]

CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS CRÉDITOS: 04

DISCIPLINA: ANALISE DA POLÍTICA EXTERNA DAS GRANDES POTENCIAS CÓDIGO: AIM0106

H/AULA: 66

PROFESSOR: ANO/SEM: 8º SEM

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

Discute a formação, disputas e os principais desafios das Grandes Potências mundiais, explorando

o contexto histórico e arcabouços conceituais que facilitam a compreensão e análise

contemporânea. Analisa-se a política externa das Grandes Potências da atualidade, como base

para a compreensão dos principais desafios das relações internacionais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

PEREIRA, Alessandro Eugenio. Teoria das Relações Internacionais. Curitiba: Editora

InterSaberes, 2016

FIGUEIRA, Ariane Roder. Introdução à Análise de Política Externa. São Paulo: Saraiva,

2011.

JACKSON, Robert; SORENSEN, Georg. Introdução às Relações Internacionais. Rio de

Janeiro: Zahar, 2013 [Obs: há capítulo específico sobre política externa]. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

127

AMARAL, Gabriela Granço do. “A “Ascensão Pacífica” na Evolução da Diplomacia

Chinesa nas Últimas Décadas”. Aurora, Marília, v. 6, n.1, p. 71-94, Jul.-Dez., 2012.

Disponível em:

<http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/aurora/article/viewFile/2719/2142>.

[Obs: Artigo Científico].

KARNAL, Leandro; PURDY, Sean; FERNANDES, Luiz Estevam; MORAIS, Marcus

Vinícius de. História dos Estados Unidos: Das Origens ao Século XXI. São Paulo:

Contexto, 2007. [Obs: livro disponível na Biblioteca Virtual].

LAZZARI, Tiago Colombo. “A Política Externa Russa do Início do Século XXI:

Tendências e Perspectivas”. Conjuntura Austral, V. 2, N. 3-4, 2011. Disponível em:

<http://seer.ufrgs.br/index.php/ConjunturaAustral/article/view/18214/10938>. [Obs:

Artigo Científico].

WIGHT, Martin. A Política do Poder. Brasília: Editora da UnB, IPRI; São Paulo:

Imprensa Oficial, 2002. Disponível em: <http://funag.gov.br/loja/download/124-

PolItica_do_Poder_A.pdf>. [Obs: Livro em formato PDF disponível legal e

gratuitamente no site da FUNAG].

ZANINI, Fábio. Euforia e Fracasso do Brasil Grande: Política Externa e Multinacionais

Brasileiras na Era Lula. São Paulo: Contexto, 2017. [Obs:livro disponível na Biblioteca

Virtual]

CURSO: Bacharelado em Relações Internacionais CRÉDITOS: 04

DISCIPLINA: ESTUDOS AVANCADOS DAS TEORIAS DAS RELACOES INTERNACIONAIS CÓDIGO: AIM0413

H/AULA: 66

PROFESSOR: ANO/SEM: 8o

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

Desenvolve a análise crítica das principais teorias e elementos relevantes de Relações

Internacionais. Perpassa temas complexos da Teoria Crítica, do Pós-Modernismo, do Pós-

Colonialismo, dos estudos de paz, da Escola de Copenhague, do Realismo Periférico, das visões

não ocidentais das Teorias de Relações Internacionais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

128

JACKSON, Robert; SORENSEN, Georg. Introdução às Relações Internacionais. São

Paulo: Zahar Editores, 2013, 2ª edição. (Biblioteca Virtual)

RIBEIRO, Luiz Dario Teixeira; SILVA, Andre Luiz Reis da. Relações Internacionais da

Ásia e da África. Curitiba: Intersaberes, 2015. (Biblioteca Virtual)

SARFATI, Gilberto. Teorias de Relações Internacionais. São Paulo: Saraiva, 2005, 1ª

edição. (Biblioteca Virtual)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BARRINHA, André. Debates críticos: os estudos de segurança e o futuro dos estudos da

paz e dos conflitos. Universitas, v. 11, n. 2, 2013.

BRAGANÇA, Danillo Avellar. A teoria pós-moderna nas Relações Internacionais: uma

discussão. São Carlos. I Semana de Pós-Graduação em Ciência Política. Universidade

Federal de São Carlos, 2014.

DUQUE, Marina Guedes. O papel de síntese da escola de Copenhague nos estudos de

segurança internacional. Contexto Internacional, vol. 31, n. 3, 2009.

ELÍBIO JÚNIOR, Antônio Manoel; ALMEIDA, Carolina Soccio Di Manno de.

Epistemologias do Sul: pós-colonialismo e os estudos de Relações Internacionais.

Cadernos do Tempo Presente, n. 14, 2013.

MONTE, Izadora Xavier do. O debate dos debates: abordagens feministas para as

Relações Internacionais. Revista Estudos Feministas, vol. 21, n. 1, 2013.

SILVA, Marco Antonio de Meneses. Teoria crítica em Relações Internacionais. Contexto

Internacional, v. 27, n. 2, 2005.

CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS CRÉDITOS: 04

DISCIPLINA: OPTATIVA III (EAD) CÓDIGO: AIM0749

H/AULA: 66

PROFESSOR: ANO/SEM: 8º SEM

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

129

Ver Planos de Ensino das Disciplinas Eletivas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

Ver Planos de Ensino das Disciplinas Eletivas.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Ver Planos de Ensino das Disciplinas Eletivas.

CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS CRÉDITOS: 8

DISCIPLINA: TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO

CÓDIGO: AIM1093

H/AULA: 66

PROFESSOR: ANO/SEM: 8º SEM

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

Discute as grandes linhas de pesquisa da área de Relações Internacionais:

segurança internacional, economia política internacional, política externa

brasileira, análise de política externa e instituições/regimes internacionais.

Aponta características relevantes na articulação teórico-empírica que sustenta

um projeto de conclusão de curso denso e com recorte bem definido.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica. São

Paulo: Editora Atlas, 2011, 6ª edição. (Biblioteca Virtual)

MARTINS, Gilberto de Andrade; THEÓPHILO, Carlos Renato. Metodologia da

investigação científica para Ciências Sociais aplicadas. São Paulo: Atlas, 2016, 3ª

edição. (Biblioteca Virtual) BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

130

ANDRADE, Margarida Marconi. Introdução à metodologia do trabalho científico.

São Paulo: Editora Atlas, 2010, 10ª edição. (Biblioteca Virtual)

23. INFRAESTRUTURA

O Curso de Relações Internacionais do UniRitter dispõe de uma infraestrutura completa

que possibilita o pleno desenvolvimento das relações pedagógicas em um ambiente acolhedor

e estimulante. Todas as sala de aula do Curso dispõe de computador para o Professor,

aparelhagem de projeção de imagem e som, o que possibilita o recurso a uma infinidade de

materiais virtuais, imagens e filmes, e quadro branco. Essa estrutura possibilita o uso amplo

das tecnologias no contexto da sala de aula.

Além das salas de aula bem equipadas, o Laboratório Internacional tem o condão de

inserir os alunos em contato direito com a profissão e suas operações internacionais. O

Laboratório de Prática Internacional foi estruturado com o objetivo de fornecer um espaço

dinâmico e transformador para a prática internacional. Criado, ainda no segundo semestre de

2012, o espaço destinado ao Laboratório possibilita a prática de diversas atividades, criando

um ambiente rico em experiência pela própria dinamicidade do Laboratório. A Laboratório foi

estruturado de modo a se adaptar à prática desejada pelo Professor responsável: ele pode

transmutar-se em diversos ambientes, como sala da reuniões, sala de conferência, arbitragem

de conflitos, execução e apresentação de projetos. No Laboratório está disponível uma

estrutura tecnológica completa que possibilita a simulação de atividades internacionais

complexas que dificilmente o aluno vivenciaria num estágio ao término do Curso, com acesso,

por exemplo, às telas virtuais para exposição das apresentações, microfones de conferência

e acústica integrada. O Laboratório tem como objetivo introduzir o aluno no modo de trabalho

das consultorias, empresas e agência mais qualificadas que fazem uso desses equipamentos,

familiarizando o aluno e o capacitando para o seu uso pleno.

Os laboratórios são setores com um fim pedagógico, voltados precipuamente para a

qualificação do processo de ensinar e aprender. Os laboratórios têm sua função valorizada a

partir da necessidade dos cursos de graduação atuarem dentro do princípio pedagógico da

indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão, uma vez que adquirem contornos

específicos dentro do curso, relacionados às atividades de pesquisa, na produção e

disseminação do conhecimento da área; nas atividades de extensão em seu apoio ao

tratamento, no curso, das ações relacionadas às questões da sociedade e no ensino na

qualificação do processo didático-pedagógico propriamente dito.

Cabe ressaltar que, nos Laboratórios de uso geral (Laboratórios de Informática) e no

Laboratório de Prática Internacional as instalações, os equipamentos e os materiais, assim

131

como os recursos humanos com eles envolvidos (professores, funcionários, estagiários e

monitores) atendem plenamente às necessidades pedagógicas do Curso, além de

ambientarem e outras modalidades de atividades complementares. Em auxílio à estrutura

descrita, o acervo de livros e periódicos da biblioteca é amplo, com compra corrente, e

facilmente acessível aos alunos, complementando, dessa forma, todas as necessidades para

as melhores práticas pedagógicas.

132

ANEXOS

133

PERIÓDICOS

Periódicos do Curso de Relações Internacionais

1. América Latina Hoy (1130-2887)

(http://campus.usal.es/~revistas_trabajo/index.php/1130-2887/index)

2. Conjuntura Austral (2178-8839) (http://seer.ufrgs.br/ConjunturaAustral)

3. Estudos Avançados (0103-4014) (http://www.scielo.br/scielo.php?pid=0103-

4014&script=sci_serial)

4. European Journal of International Relations (1354-0661)

5. Foreign Affairs (0015-7120)

6. Foreign Policy (0015-7228)

7. International Organization (0020-8183)

8. International Security (0162-2889)

9. Journal of Conflict Resolution (0022-0027)

10. Journal of International Relations and Development (1408-6980)

11. Latin American Politics and Society (1531-426X)

12. Meridiano 47 (1518-1219) (http://meridiano47.info/)

13. Nueva Sociedad (0251-3552) (http://www.nuso.org/)

14. Política Externa (1518-6660)

15. Review of International Political Economy (0969-2290)

16. Revista Brasileira de Política Internacional (0034-7329)

(http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0034-7329&lng=en&nrm=iso)

17. Revista de Economia e Relações Internacionais (1677-4973)

(http://www.faap.br/revista_faap/rel_internacionais/introducao.htm)

18. Revista Eletrónica de Estudios Internacionales (1697-5197) (http://www.reei.org/)

19. Universitas: Relações Internacionais (1807-2135)

(http://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/index.php/relacoesinternacionais)

20. World Politics (0043-8871)

134

C – REGULAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES

135

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE

INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE

RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Aprovado no CONSEPE na sessão nº 21 realizada em 16 de maio de 2011 e homologado na sessão

nº 131 ª do CONSUPE, realizada em 16 de maio de 2011, no campus de Porto Alegre do UniRitter.

Disciplina as atividades complementares de integralização curricular, para os alunos do Curso de Relações Internacionais, de acordo com a Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, – Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

Capítulo I

Disposições Preliminares

Art. 1º. O Curso de Relações Internacionais do Centro Universitário Ritter dos Reis

propiciará aos seus estudantes a realização de atividades complementares de integralização

curricular, assim compreendidas como ações pedagógicas, que têm como principal objetivo o

aprofundamento das temáticas estudadas, o enriquecimento das vivências acadêmicas e o

desenvolvimento das potencialidades individuais.

Art. 2º. Será aceita como atividade complementar aquela que satisfizer simultaneamente

aos seguintes critérios:

I - não ter sido aproveitada como disciplina curricular;

II - não ser atividade de prática profissional;

136

III - versar sobre Relações Internacionais ou área afim;

IV- ter sido cursada concomitantemente com o Curso de Graduação de Relações

Internacionais.

Capítulo II

Das Atividades Complementares

Art. 3º. No Curso de Relações Internacionais do Centro Universitário Ritter dos Reis são

aceitas como Atividades Complementares as seguintes modalidades:

I - Cursos de extensão;

II - Participação em atividades de ensino, pesquisa e extensão universitária e/ou avaliação

institucional, voluntárias ou com bolsa acadêmica;

III - Eventos acadêmicos, culturais e técnico-científicos;

IV - Disciplinas regulares;

V - Participação como ouvinte em apresentação de trabalhos de conclusão de curso de

graduação e de monografias de cursos de graduação e de Pós-Graduação;

VI - Produção bibliográfica, técnica e/ou artístico-cultural;

VII - Participação em concursos acadêmicos ou culturais;

VIII - Participação em órgãos colegiados;

IX - Visitas Técnicas ou viagens orientadas de estudos;

X - Intercâmbio Educacional.

§ 1º. Disciplinas regulares, cursadas no UniRitter ou em outras Instituições de Ensino

Superior - IES, são consideradas como atividades complementares, desde que não tenham sido

137

aproveitadas como disciplina (obrigatória ou opcional) do currículo regular, e cursadas há menos

de 5 anos a contar da data do pedido de aproveitamento.

§ 2º. Não são aceitas como atividade complementar os estágios profissionais e de prática

profissional.

Art. 4º. As modalidades acima previstas seguem a definição e a regulação previstas no

Regimento Institucional das Atividades Complementares de Integralização Curricular do UniRitter.

Capítulo III

Do Reconhecimento e da Integralização das Horas

Art. 5º. O estudante deverá cumprir o número de horas em atividades complementares

definidas no currículo ao qual está vinculado e deverá atender aos seguintes critérios cumulativos:

I - No mínimo 50% (cinqüenta por cento) da carga horária total a ser integralizada deverá

ser cumprida em atividades promovidas pela Instituição;

II - Em cada modalidade prevista poderá ser integralizada até 50% (cinqüenta por cento)

da carga horária total exigida para integralização do currículo.

Art. 6º. As atividades complementares realizadas pelo estudante em outras IES ou afins

poderão ser reconhecidas para integralização do currículo desde que versem sobre matéria das

relações internacionais ou com ela relacionada, a critério da Coordenação do Curso de Relações

Internacionais.

§ 1º. A comprovação das atividades complementares externas é feita por meio de

relatórios, atestados, certificados de participação, atas de apresentação de trabalhos ou outros

documentos similares, encaminhados na Secretaria Acadêmica.

138

§ 2º. O reconhecimento de certificados emitidos por outras IES ou afins ficará a cargo da

Coordenação do Curso de Relações Internacionais e deverão possuir, pelo menos:

I - programação completa;

II - carga horária certificada;

§ 3º. O UniRitter reserva-se ao direito de não reconhecer a carga horária total certificada

quando esta for incompatível com a programação apresentada no certificado.

§ 4º. O aluno deve solicitar via requerimento a análise das atividades complementares e o

respectivo reconhecimento, registro e integralização de carga horária, anexando documentação

comprobatória, cujas cópias serão autenticadas pelo Protocolo mediante apresentação dos

originais.

Art. 7º. As atividades realizadas internamente serão registradas independentemente de

requerimento e a integralização das horas observará os limites internos, externos e por modalidade

estabelecidos neste Regulamento.

Art. 8º. O estudante arquivará os certificados a que fizer jus em virtude da participação em

atividades complementares externas.

Parágrafo único. A qualquer tempo o aluno poderá apresentar seus certificados para o

reconhecimento e integralização das horas em atividades complementares, salvo o aluno concluinte

e ou provável formando, que deverá protocolar requerimento para análise do reconhecimento e

integralização das horas no Período para solicitação de Estudo de Currículo para Formatura

estabelecido no calendário acadêmico, diretamente à Coordenação do Curso de Relações

Internacionais, que se pronunciará em (30) trinta dias, comunicando ao acadêmico do cumprimento

ou da necessidade de complementação da carga horária.

139

Art. 9º. A colação de grau é condicionada à integralização do número definido de horas

em atividades complementares conforme o currículo ao qual o estudante está vinculado.

Capítulo IV

Disposições Finais e Transitórias

Art. 10. Aplica-se, no que couber, o Regimento Institucional das Atividades

Complementares de Integralização Curricular do UniRitter.

Art. 11. Os casos omissos deste Regulamento serão decididos pela Coordenação do

Curso de Relações Internacionais.

Art. 12. Este Regulamento entra em vigor para todos os alunos do Curso de Relações

Internacionais na data de sua aprovação pelo COLEGIADO DE CURSO.

Prof. Marc Antoni Deitos

Coordenador do Curso de Relações Internacionais

16 de Maio de 2011

140

D – REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

141

REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR

SUPERVISIONADO DO CURSO DE RELAÇÕES

INTERNACIONAIS

CAPÍTULO 1

Disposição Preliminares

Art. 1º - O Estágio Curricular Supervisionado (ECS) constitui atividade curricular direcionada

à prática e à consolidação do desempenho profissional desejado para os acadêmicos do Curso de

Relações Internacionais do UniRitter.

Art. 2º - O ECS é destinado aos acadêmicos regularmente matriculados junto ao UniRitter,

em nível de graduação, nas disciplinas que estruturam esse componente curricular.

CAPÍTULO 2

Dos objetivos do Estágio Curricular Supervisionado

Art. 3º - São objetivos do ECS:

I. oportunizar vivência profissional em um ambiente simulado através da transposição e do aprimoramento de conhecimentos teórico-práticos característicos do exercício profissional afeto ao curso;

II. contribuir para a formação do futuro profissional, evidenciando a relação entre o currículo acadêmico e o mundo do trabalho.

III. desenvolver habilidades e competências relativas à formação profissional através da elaboração do projeto de ECS e de sua execução.

142

CAPÍTULO 3

Da operacionalização do Estágio Curricular Supervisionado

Art. 4º - O ECS consta como componente obrigatório do Curso de Relações Internacionais,

sendo realizado no Laboratório de Prática Internacional.

Art. 5º - O acadêmico realizará um Estágio Curricular Supervisionado:

I – O ECS será ofertado ao término da primeira metade do Curso de Relações

Internacionais, na disciplina de Laboratório de Prática Internacional I – Operações de Importação e

Exportação

CAPÍTULO 4

Da supervisão do Estágio Curricular Supervisionado

Art. 6º - O ECS será acompanhado e orientado pelo Professor das disciplina de Prática

Internacional I.

Art. 7º - O ECS está estruturado em dois momentos:

I – Atividades em sala de aula para examinar e debater os pontos do Programa do Plano de

Ensino das disciplinas de Laboratório de Prática Internacional.

143

II – Atividades no Laboratório de Prática Internacional para executar os procedimentos

internacionais examinados nos Programas dos Planos de Ensinos respectivos: Operações de

Importação e Exportação e Técnicas de Negociação Internacional.

CAPÍTULO 5

Da avaliação do Estágio Curricular Supervisionado

Art. 8º - A avaliação final do ECS ficará a cargo do Professor das disciplinas de Laboratório

de Prática Internacional I, que obedecerá rigorosamente às disposições previstas para avaliação

de disciplinas eminentemente práticas no Regimento Geral do Centro Universitário Ritter dos Reis.

Parágrafo Único – Conforme disposições regimentais institucionais, o aluno estagiário

receberá sinalizações no período referente ao Grau A e uma nota única de Grau B, de acordo com

critérios previamente estabelecidos e divulgados, não havendo Grau C.

CAPÍTULO 6

Disposições Finais

Art. 9º - Casos não previstos por este regulamento deverão ser apreciados pela

Coordenação do Curso, pela Coordenação Setorial de Ensino, e pelo Conselho de Unidade

(CONSUN), em consonância com resoluções de instâncias superiores.

Porto Alegre, 8 de outubro de 2012

144

E – REGULAMENTO E INSTRUMENTOS AVALIATIVOS DO

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

145

REGULAMENTO INTERNO PARA A REALIZAÇÃO DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO DE GRADUAÇÃO EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS

O presente regulamento fixa as diretrizes para realização do trabalho de conclusão do Curso de Bacharelado em Relações Internacionais. Aprovado na reunião na 55ª sessão do CONSEPE e homologado na 169º sessão do CONSUPE, realizadas em 3 de junho de 2014.

Capítulo I

Dos conceitos referentes aos trabalhos de conclusão de curso

Art.1º. O Curso de Bacharelado em Relações Internacionais define a partir desse documento que seu trabalho de conclusão de curso (TCC) será um trabalho científico de caráter monográfico.

Art. 2º. Entende-se por TCC a atividade desenvolvida pelo acadêmico visando o aprimoramento de competências e habilidades relacionadas às atividades do profissional formado em Relações Internacionais.

Art. 3º. Entende-se por Comissão Permanente de Orientação do TCC, para os cursos que adotam esta modalidade, o corpo de professores do Centro Universitário Ritter dos Reis que atua junto ao acompanhamento e avaliação dos TCC.

Art. 4º. Entende-se por Professor Orientador o docente do Centro Universitário Ritter dos Reis que atua na orientação de alunos nas atividades referentes ao TCC.

Art. 5º. O período de realização do TCC, sua carga horária e atividades são definidos pela estrutura curricular do Curso de Bacharelado em Relações Internacionais, seguindo-se o presente regulamento.

CAPÍTULO II

DOS OBJETIVOS DOS TCC

Art. 6º. São objetivos do TCC:

I. aplicar e demonstrar os conhecimentos adquiridos ao longo do Curso de Bachareldo em Relações Internacionais;

II. desenvolver capacidades e habilidades de pesquisa através da elaboração e execução do TCC, em nível de Graduação;

III. possibilitar o aprimoramento de competências e habilidades do aluno, que lhe facultem o ingresso na atividade profissional relacionada ao Curso de Bacharelado em Relações Internacionais.

146

CAPÍTULO III DA CARACTERIZAÇÃO DOS TCC

Art. 7º. O TCC sob o formato de monografia/trabalho acadêmico deverá seguir a orientação da ABNT conforme o Caderno de normas para a formatação de trabalhos de conclusão de curso (TCCs), dissertações e teses atualizado em 2011 e disponível na biblioteca da instituição (http://biblioteca.uniritter.edu.br/biblioteca/index.php?resolution2=1024_1#posicao_dados_acervo).

CAPÍTULO IV DA ORIENTAÇÃO DOS TCC

Art.9º. Os TCCs serão orientados a partir das disciplinas de TCC I e TCC II.

Art. 10. Na disciplina de TCC I o aluno desenvolverá, sob a orientação do professor orientador, o projeto para a produção do seu TCC.

Art. 11. Os alunos matriculados nas disciplinas referentes às atividades do TCC serão orientados em suas atividades por Professor Orientador, na base de 30 minutos semanais ou 1(uma) hora quinzenal, conforme agendamento estabelecido entre o aluno e o professor.

Art. 12. Toda a atividade de orientação deverá ser realizada nas dependências do UniRitter.

Art. 13. É assegurado ao Professor Orientador do TCC:

I. selecionar as propostas de TCC a serem orientados, de acordo com os temas de sua linha de pesquisa, interesse e/ou de sua área de atuação profissional, bem como sua disponibilidade de carga horária;

II. estabelecer o cronograma de orientação do TCC observando o cronograma geral do curso;

III. interromper a orientação, encaminhando para a Coordenação do TCC casos de alunos que não estejam cumprindo com o cronograma estabelecido.

Art. 14. Compete ao Professor Orientador TCC:

I. observar os regulamentos e exigências do TCC, seguindo as normas estabelecidas neste regulamento;

II. receber os alunos (orientandos) indicados pela Coordenação de TCC e/ou informar à Coordenação de TCC a relação dos seus orientandos;

;

IV. acompanhar o desenvolvimento do trabalho do aluno, prezando pela qualidade técnico-científica;

V. registrar o acompanhamento do trabalho desenvolvido pelo aluno, em documento próprio disponibilizado pela Coordenação do TCC, apresentando-o para ciência do aluno.;

147

VI. indicar se o trabalho do aluno possui as condições para ser apresentado perante banca examinadora, comunicando, por escrito ao acadêmico e à Coordenação do TCC, no caso do Professor Orientador ser desfavorável à apresentação;

VII. participar da banca de apresentação do TCC;

VIII. emitir nota e parecer final sobre a produção do aluno em instrumento disponibilizado para tal;

IX. encaminhar os instrumentos de acompanhamento das orientações à coordenação do TCC no final do semestre.

Art. 15. Compete ao orientando:

I. observar os regulamentos e as exigências do trabalho, seguindo as normas estabelecidas neste Regulamento e no regulamento interno do curso;

II. matricular-se nas disciplinas referentes às atividades do TCC nos prazos estabelecidos pelo Calendário Acadêmico;

III. participar de atividades afins solicitadas pelo Professor Orientador e/ou pelo Coordenador de TCC;

IV. cumprir as atividades agendadas com o Professor Orientador, justificando em caso de impossibilidade;

V. encaminhar os resultados do trabalho final para a apreciação da banca examinadora, conforme estabelecido neste regulamento e consonância com o cronograma estabelecido paras as atividades relacionadas ao TCC;

VI. comunicar e justificar, com antecedência, ao Professor Orientador, quaisquer alterações das atividades previstas, inclusive da desistência da apresentação do trabalho perante a banca examinadora;

VII. apresentar os resultados do trabalho final para a banca examinadora e público interessado, em data e horário definidos pela coordenação do TCC de cada curso;

VIII. entregar a versão final do TCC no prazo estipulado.

Art. 16. É assegurado ao orientando:

I. receber orientação para realizar as atividades referentes ao TCC;

II. apresentar ao Professor Orientador sugestões ou fazer solicitações que venham a contribuir para o melhor desenvolvimento das atividades referentes ao TCC;

III. receber avaliação parcial e final acerca de sua produção referente ao TCC;

IV. apresentar os resultados parciais e/ou finais do trabalho em eventos técnico-científicos, culturais e/ou artísticos, desde que haja a concordância do Professor Orientador;

CAPÍTULO V

148

DA APRESENTAÇÃO PÚBLICA DOS TCC

Art. 17. O TCC exige uma apresentação pública por parte do aluno, através de exposição para a banca examinadora em data estipulada pela Coordenação do TCC.

§ 1º. O aluno deverá responder às arguições formuladas pela banca examinadora, demonstrando domínio do conhecimento e capacidade de argumentação.

§ 2º. A data de apresentação do trabalho deverá ser fixada pelo coordenador do TCC e divulgada com antecedência de no mínimo SETE (07) dias aos acadêmicos.

§ 3º. Após a apresentação do TCC, o aluno receberá a comunicação do resultado final da avaliação.

Art. 18. A versão final dos TCC deverá permanecer arquivada na Instituição na forma impressa ou digital.

CAPÍTULO VI DA COORDENAÇÃO DOS TCC

Art. 19. A Coordenação do TCC é realizada por Professor(es) indicado(s) pela

Coordenação do Curso de Bacharelado em Relações Internacionais.

Art. 20. Compete à Coordenação de TCC, planejar, orientar, acompanhar, supervisionar e avaliar as atividades referentes ao TCC.

CAPÍTULO VII

DA AVALIAÇÃO DO PROJETO DE TCC E DO TCC

Art. 21. A realização do projeto de TCC, na disciplina de TCC I, terá o acompanhamento de um Professor Orientador e da Coordenação de TCC, sendo entregue em data designada por esta Coordenação.

§ 1º. A avaliação da disciplina de TCC I será realizada com relação aos seguintes fatores:

a) Análise de forma e de mérito do projeto de TCC entregue pelo aluno, por meio de envio pelo Portal EAD da instituição, o qual será encaminhado à Coordenação de TCC, com a anuência do Professor Orientador, demonstrando sua concordância com o encaminhamento;

b) Registro de frequência do aluno aos encontros semanais de orientação, documentado, pelo Professor Orientador, em instrumento próprio fornecido pela Coordenação de TCC. A entrega deste documento deverá ser feita pelo Professor Orientador à Coordenação de TCC;

c) Registro da presença do aluno nas oficinas de pesquisa e/ou normas da ABNT oferecidas pela Coordenação de TCC, pela Biblioteca e pelo NAD.

§ 2º. A nota relativa ao projeto será designada de modo consensual, após análise conjunta pelo Professor Orientador e pela Coordenação de TCC, devendo ser aposta em

149

documento específico fornecido por esta Coordenação e por esta registrada no sistema institucional.

§ 3º. O requisito relativo à participação do aluno em oficinas oferecidas pela Coordenação de TCC, pela Biblioteca e pelo NAD sobre temáticas pertinentes à elaboração do projeto de TCC justifica-se na medida em que estas atividades servirão como suporte e referencial no aprendizado do aluno em relação à pesquisa acadêmica e demais questões metodológicas necessárias para o desenvolvimento do referido projeto;

§ 4º. O requisito mencionado na alínea “c” do §1º e no §3º, ambos do art. 21, será apurado pelo registro de presença do aluno nas referidas oficinas, devendo ser supervisionada e registrada no formulário de avaliação do projeto de TCC pela Coordenação de TCC deste Curso.

Art. 22. A realização do TCC, na disciplina de TCC II, terá o acompanhamento de um Professor Orientador e o trabalho resultante deverá ser submetido a uma banca examinadora constituída pelo Professor Orientador do trabalho e por outros dois avaliadores pertencentes ao corpo docente do Centro Universitário Ritter dos Reis.

§ 1º. A banca examinadora será designada pela Coordenação de TCC, a qual consultará, de antemão, ao Professor Orientador, para que sugira nomes de examinadores qualificados, por pertinência temática para sua composição;

§ 2º. A banca examinadora poderá contar com professores de outras Instituições de Ensino Superior, desde que suas indicações sejam aprovadas pela Coordenação do Curso.

§ 3º. As bancas examinadoras também poderão contar com profissionais da área em questão, desde que suas indicações sejam aprovadas pela Coordenação do Curso.

§ 4º. Os membros da banca examinadora receberão comprovante de participação nas atividades relativas ao TCC.

§ 5º. O trabalho final do TCC deverá apresentar entre 40 (quarenta) e 80 (oitenta) páginas, contadas da página inicial da Introdução à página final das Considerações Finais ou Conclusões.

Art. 23. A avaliação final do TCC ficará a cargo da banca examinadora, sendo a banca composta por TRES (03) membros, sendo um o professor orientador e outros DOIS (02) avaliadores convidados, todos com pesos idênticos na avaliação do TCC.

Parágrafo Único. As avaliações serão realizadas a partir dos seguintes critérios:

Avalição do TCC

Critério Pontuação Máxima

Formatação (ABNT , normas acadêmicas)

1,0

Estrutura do trabalho 1,0

Clareza 1,5

Pertinência ao estudo das RI 1,5

Soma 5,0

Avalição da apresentação do aluno

150

Critério Pontuação Máxima

Domínio do conteúdo 2,0

Desenvoltura na apresentação 1,0

Atitude acadêmica e seriedade 1,0

Tempo/Organização da apresentação

1,0

Soma 5,0

DA APROVAÇÃO

Art. 24. Será considerado aprovado no TCC o aluno que obtiver no somatório das notas acima, no mínimo a nota SEIS (06) de um total de DEZ (10) pontos.

Art. 25. Os membros da banca examinadora receberão o respectivo TCC em prazo hábil para sua leitura e preparação da arguição.

§ 1º. O texto deverá ser escrito em Língua Portuguesa, com ortografia correta, seguindo as normas técnicas do Centro Universitário Ritter Reis, adequadas às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

§ 2º. A apresentação escrita do trabalho deverá prezar pela organização, clareza e domínio do aluno na abordagem do tema, com referencial teórico adequado.

§ 3º. A constatação de execução do trabalho por terceiros ou a compilação parcial ou total de textos e trabalhos já existentes, sem as devidas citações bibliográficas, causará a reprovação do aluno;

§ 4º. Será parte integrante da avalição a boa utilização do tempo pelo aluno demonstrando organização e domínio do tema; também a atitude acadêmica, de seriedade e formalidade, compatível com o presente rito, será considerada para efeitos de avaliação;

Art. 26. O não cumprimento dos prazos na execução do trabalho implicará em prejuízos na avaliação do aluno.

CAPÍTULO VIII DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 27. Será incentivada a divulgação dos TCCs aprovados (selecionados conforme

a nota obtida) através de uma ou mais formas de publicação, quais sejam:

I. retorno de elementos do TCC ao local de pesquisa de campo;

II. disponibilização de cópia impressa ou em meio digital dos TCCs aprovados no acervo do respectivo curso, na Biblioteca do Campus onde o mesmo foi desenvolvido, restringindo-se tal prática aqueles trabalhos aprovados com nota igual ou superior a OITO (08) pontos numa escala de até DEZ(10) pontos;

III. apresentações públicas propiciadas pelo curso;

IV. apresentações externas em eventos da área;

V. publicação de artigos decorrentes do TCC;

151

VI. participação de alunos em apresentações de TCC como modalidade de atividade complementar.

Parágrafo Único. As formas de divulgação previstas nos incisos II e V dependem de consentimento do autor, sendo vedadas em caso de confidencialidade das informações.

Art. 28. Casos não previstos por este regulamento deverão ser apreciados pela Coordenação do Curso, pela Coordenação do TCC e pelo Conselho de Unidade – CONSUN, em consonância com resoluções de instâncias superiores.

Porto Alegre, 03 de junho de 2015.

Denise De Rocchi Coordenadora Geral do Curso de

Relações Internacionais

Telmo Rudi Frantz Reitor e Presidente do CONSUPE

Joséli Fiorin Gomes Coordenadora de TCC do Curso de

Relações Internacionais

152

ANEXO I

FORMULARIO PARA REGISTRO DOS ENCONTROS DE ORIENTAÇÃO DO TCC (Curso Relações Internacionais)

Semana - Data

Conteúdo da orientação

Rubrica professor

Rubrica aluno

Semana 1: __/__/20__

Semana 2: __/__/20__

Semana 3: __/__/20__

Semana 4: __/__/20__

Semana 5: __/__/20__

Semana 6: __/__/20__

Semana 7: __/__/20__

Semana 8: __/__/20__

Semana 9: __/__/20__

Semana 10:

__/__/20__

Semana 11:

__/__/20__

Semana 12:

__/__/20__

Semana 13:

__/__/20__

153

Semana 14:

__/__/20__

Semana 15:

__/__/20__

Semana 16:

__/__/20__

Semana 17:

__/__/20__

Semana 18: __/__/20__

154

ANEXO II

FORMULÁRIO PARA AVALIAÇÃO DO PROJETO DE TCC

(Curso de Relações Internacionais)

Aluno(a): Matr.:

TÍTULO DO PROJETO DE TCC:

Avaliadores do Projeto de TCC: Professor(a) orientador(a): ____________________________________ Coordenação de TCC do Curso:_________________________________

1 Realizou reuniões sistemáticas com o(a) orientador(a)?

(

)SIM

( )

PARCIALMENTE

(

) NÃO

2 Cumpriu o cronograma acordado com o(a) orientador(a), entregando minuta do projeto no prazo previsto?

(

)SIM

( ) PARCIALMENTE

(

) NÃO

3 Discutiu o tema com o(a) orientador(a), buscando adequada delimitação?

(

)SIM

( )

PARCIALMENTE

(

) NÃO

4 A metodologia de pesquisa científica utilizada no projeto é adequada ao tema?

(

)SIM

( )

PARCIALMENTE

(

) NÃO

5 Seguiu, na revisão de literatura do projeto, a bibliografia e base de dados indicados pelo(a) orientador(a)?

(

)SIM

( )

PARCIALMENTE

(

) NÃO

6 Demonstrou empenho acadêmico na realização do projeto de TCC?

(

)SIM

( )

PARCIALMENTE

(

) NÃO

155

Comentários do(a) professor(a) orientador(a) sobre o projeto do(a) aluno(a) para justificativa do parecer abaixo fornecido:

Comentários do(a) professor(a) responsável pela Coordenação de TCC do Curso sobre o projeto do aluno(a) para justificativa do parecer abaixo

fornecido:

Parecer do(a) Professor(a) Orientador(a): Favorável à aprovação do projeto de TCC:

( ) SIM; ( ) SIM, COM AS RESSALVAS ACIMA EXPOSTAS ( ) NÃO Parecer da Coordenação de TCC do Curso: Favorável à aprovação do projeto

de TCC: ( ) SIM; ( ) SIM, COM AS RESSALVAS ACIMA EXPOSTAS ( ) NÃO

Porto Alegre, RS, _____ de _____________ de 20__.

________________________ ________________________ Professor(a) Orientador(a) Coordenação de TCC do Curso

156

ANEXO III

FORMULARIO PARA AVALIAÇÃO DO TCC

(Curso de Relações Internacionais)

Nome aluno:_____________________________________________________ Data:___/___/___

Título do trabalho:__________________________________________

Professor orientador: _______________________________________

Critério Pontuação máxima

Avaliação

Trabalho Escrito -x- -x-

Formatação (ABNT, normas acadêmicas)

1,0

Estrutura do texto 1,0

Clareza 1,5

Pertinência ao estudo das RI

1,5

Apresentação -x- -x-

Domínio do conteúdo

2,0

Desenvoltura na apresentação

1,0

Atitude acadêmica e seriedade

1,0

Tempo/Organização da apresentação

1,0

Pontuação Total (Soma)

Observações:

Professor Avaliador

Nome:

Assinatura: ________________