Projeto II
-
Upload
karen-barreto -
Category
Documents
-
view
21 -
download
0
description
Transcript of Projeto II
ATELIER DE PROJETO 2 ANÁLISE GRÁFICA, REFERÊNCIAS, PERFIL DO CLIENTE, PROGRAMA, SETORIZAÇÃO, CONCEITUAÇÃO
CASA ESPECÍFICA
lídia quieto
ANÁLISE GRÁFICA ESTUDO ARQUITETÔNICO DE REFERÊNCIAS PROJETUAIS
ANÁLISE (do grego ανάλυσις, "dissolução") processo de decomposição de uma substância ou tópico complexo em seus diversos elementos constituintes, a fim de se melhor compreendê‐lo.
ANÁLISE GRÁFICA Analisar pela representação gráfica, separação da parte analisada compreendendo sua função no todo
1. Instrumento de projeto: Compreensão da obra de referência Construção de estoque de soluções 2. Recurso de apresentação de projetos: Codificação gráfica Exposição de conceitos, ideias, princípios
SÍNTESE do grego σύνθεσις sýn = reunião, ação conjunta thesis = proposição
CASA NÚCLEO, 1951
SÍNTESE
ANÁLISE GRÁFICA EXEMPLO: PROJETO INSTITUTO MOREIRA SALLES, SP autores>: Bernardes e Jacobsen
ANÁLISE DE CONTEXTO Localização: situa o projeto no todo urbano Eixos urbanos: fluxos principais de veículos Caracterização do entorno: edifícios, funções existentes no lugar, mostra a “cara” que o entorno urbano tem
MAPA SÍNTESE
FLUXOS, INSOLAÇÃO, VISIBILIDADE Fluxos: percursos de acesso ao edifício Insolação: percurso do sol no terreno Visibilidade: possibilidades visuais no terreno
PARTIDO/CONCEITUAÇÃO
PROGRAMA
ESTRUTURA
SÍNTESE
síntese do grego σύνθεσις
sýn = reunião ação conjunta
thesis = proposição
=> Composição
ANÁLISE GRÁFICA EXERCÍCIO DE FUNDAMENTAÇÃO DO PROJETO
1. CONTEXTO: localização, acessos, relação com o lote, vistas, usos e edifícios do contexto urbano 2. MASSA E COMPOSIÇÃO DA FORMA: processos de adição e subtração para a geração da massa; princípios de organização da forma (radial, centralizado, linear, agrupado, malha, monobloco, desfragmentado) e princípios de ordem (hierarquia, simetria, malha, eixo, dado) 3. MATERIALIDADE: materiais de acabamento e sua relação com a composição formal 4. ESTRUTURA RESISTENTE: estudo da tectônica, levantamento do esquema estrutural e tipo (concreto, metálica, portante) 5. LUZ NATURAL e VENTILAÇÃO: identificar elementos de proteção solar e sua posição (norte, sul, leste, oeste), posicionamento das aberturas em relação ao vento dominante 6. ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL: setorização / acesso, circulação e uso 7. SÍNTESE: croqui e a definição um conceito para o projeto
TIPOLOGIAS REFERÊNCIAS ARQUITETÔNICAS
CASA PÁTIO projeto que organiza os volumes e ambientes a partir da articulação com um vazio
CASA DE 3 PÁTIOS
Mies van der Rohe, 1931
CASA HUBE
Mies van der Rohe, 1934
RESIDENCIA CELSO SILVEIRA DE MELO Paulo Mendes da Rocha, 1962
CASA EXPERIMENTAL MUURATSALO alvar aalto, 1952‐53
CASA SÃO ROQUE Tacoa, 2010
CASA RA Bernardes e Jacobsen, 2009
CASA ML Bernardes e Jacobsen, 2008
CASA EXISTENCIALISTA projeto que se organiza a partir de uma centralidade, está associado ao lugar e seus materiais
CASA DA CASCATA Frank Lloyd Wright, 1935
CASA VANNA VENTURI Robert Venturi, 1962
CASA EM JOANÓPOLIS UNA Arquitetura, 2007
VILLA ISABELLA Brasil Arquitetura, 2007
CASA POSITIVISTA projeto que se organiza de forma funcional e usa linguagem abstrata, purista
Se eliminarmos de nosso corações e mentes todos os conceitos mortos a propósito das casas e examinarmos a questão a partir de um ponto de vista crítico e objetivo chegaremos a “Máquina de Morar”, a casa de produção em série, saudável (também moralmente) e bela como são as ferramentas e os instrumentos que acompanham a nossa existência. Le Corbusier, Por uma Arquitetura
MAISON CITROHAN Le Corbusier, 1920
CASA ARTIGAS VILANOVA ARTIGAS, 1949
CASA GROPIUS Walter Gropius, 1937
CASA FENOMENOLÓGICA projeto que se organiza a partir das referencias do habitante, é simbólica, tem identidade
CASA EM MAIORCA Jorn Utzon, 1972
CASA SAVEEDRA Lucio Costa, 1940
CASA DO ARQUITETO Flavio Ferreira, 1990
CASA EM UTSCHEID Oswald Mathias Ungers, 1986
CASA LOFT “um volume de ar” Iñaki Ábalos Projeto que se organiza em uma espacialidade única, contínua e flexível
Less Wall House Shigeru Ban 1997
Nine Square House Shigeru Ban 1997
Naked House Shigeru Ban
2000
Edifício de apartamentos AV1
CASA DESCONSTRUTIVISTA projeto que se propõe como uma dissociação do clássico, busca o sublime, irreal
CASA III Peter Eisenman, 1970
CASA VI Peter Eisenman, 1972
CASA VI Peter Eisenman, 1972
QUADRANT HOUSE Diller, Scofidio, Renfro, 2005
CASA NA SERRA DA MOEDA Gustavo Pena, 1999
CASA PRAGMÁTICA projeto que se organiza a partir da malha em uma espacialidade fluida e linguagem leve
CASE STUDY HOUSE n. 23 B e C Koenig, 1958
CASE STUDY HOUSE n. 23 B Koenig, 1958
CASE STUDY HOUSE n. 23 C Koenig, 1958
CASE STUDY HOUSE n. 20 Buff, Straub e Hensman, 1958
CASA GRELHA FGMF, 2007
PERFIL DO CLIENTE
Definição do caráter do(s) morador(es): Faixa etária Ocupação Hábitos Interesses
NECESSIDADES CARÁTER
PROGRAMA ARQUITETÔNICO CONCEITO
PROGRAMA
Não há espaço arquitetônico sem algo que ali tenha lugar: não há espaço sem conteúdo. A maioria dos arquitetos começam com um programa, isto é, uma lista de requerimentos do usuário que descreve o propósito do edifício. Bernard Tschumi
PROGRAMA = ATIVIDADES + FUNÇÕES
Programa surge da observação/entendimen
to das atividades que acontecem em
determinado espaço e o resultado disso será uma lista de compartimentos com dimensionamentos
Sala estar/jantar Cozinha Suíte hóspedes Suíte principal Suíte Lavabo Varanda Área de serviço Dependência Banheiro depen.
72 m² 14 m² 22m² 24 m² 14 m² 2 m² 48 m² 6 m² 4 m² 2 m²
1 1 1 1 2 1 1 1 1 1
Casa do Lago Flavio Ferreira
CONCEITO
CONCEITO É IDEIA
Essa ideia surge de associações que
fazemos do nosso “problema”
arquitetônico com outras coisas.
UMA IDEIA CENTRAL, a qual todos os outros elementos se subordinam, tem um papel articulador. Funciona como um FIO CONDUTOR que direciona as ações e escolhas ao longo do processo. As variáveis precisam se articular ao conceito para que este se torne real
IDEIA + SITUAÇÃO
PALAVRA‐CHAVE Expressão do conceito, ideia em palavra (s)
PARTIDO
Seu significado está ligado à ideia de “dar partida” e de “tomar partido”. O PARTIDO é uma ideia sobre a estrutura formal do edifício, expressada como uma espécie de DIAGRAMA:
contempla as relações entre as partes do programa. visão do projeto como COMPOSIÇÃO envolve a busca de uma ORDEM.
BIBLIOGRAFIA
ÁBALOS, IÑAKI. A boa vida: uma visita guiada às casas da modernidade. Barcelona:
Gustavo Gilli, 2003.
BAKER, Geoffrey H. Le Corbusier: Uma Análise da Forma. São Paulo: Martins Fontes,
1998.
CHING, Francis. Arquitetura, Forma, Espaço e Ordem. São Paulo: Bookman, 2012.