Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana
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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
CURSO DE RELAÇÕES PÚBLICAS
ANDRESSA DUARTE BRENDA MENINE
REBECA ESCOBAR
PROJETO EXPERIMENTAL COMUNITÁRIO Centro Social Marista Mario Quintana
Porto Alegre
2013
2
ANDRESSA DUARTE BRENDA MENINE
REBECA ESCOBAR
PROJETO EXPERIMENTAL COMUNITÁRIO: Centro Social Marista Mario Quintana
Trabalho apresentado como pré-requisito para aprovação na disciplina de Projeto Experimental Comunitário do curso de Comunicação Social com Habilitação em Relações Públicas, pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.
Orientador: Cleusa Scroferneker Co-orientador: Denise Pagnussatt
Porto Alegre
2013
3
AGRADECIMENTOS
Agradecemos a disponibilidade e o empenho da Coordenadora Geral do Centro Social Marista Mario Quintana, Berenice Saut, da Coordenadora Pedagógica, Caroline Saut e da Assessora de Comunicação das Unidades Sociais da Rede Marista do Rio Grande do Sul, Silvia de Medeiros.
4
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1- Educandos na Oficina de Música ........................................... 15
Figura 2-Dinâmica Descoberta Vocacional ............................................ 16
Figura 3- Dinâmica Relações Familiares ............................................... 17
Figura 4- Teatro da Vida de Champagnat.............................................. 18
Figura 5- Oficina de LIBRAS para todos ................................................ 19
Figura 6- Oficina de Educação Ambiental.............................................. 20
Figura 7- Educandos demonstrando afeto um com o outro ................... 21
Figura 8- Representantes do Lions Club e do Centro Social ................. 22
Figura 9- Imagem ilustrativa do aplicativo Hand Talk .......................... 24
Figura 10- Modelo de Interação Comunicacional Dialógica ................... 31
Figura 11- Página no Facebook ............................................................. 36
Figura 12- Gráfico de Pessoas Alcançadas ........................................... 36
Figura 13 - Página da PUCRS ............................................................... 37
Figura 14- Livros arrecadados ............................................................... 38
5
LISTA DE SIGLAS
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
6
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO ................................................................................................... 8
2 QUADRO: SÍNTESE SOBRE O CENTRO SOCIAL ................................................ 9
3 SOBRE O CENTRO SOCIAL MARISTA MARIO QUINTANA .............................. 10
3.1 Contextualização do tema ................................................................................... 13
3.2 Por que planejar a comunicação para o Centro Social Marista Mario Quintana? .................................................................................................................. 22
4. PLANO DE COMUNICAÇÃO ............................................................................... 27
4.1 Definição dos Públicos do Centro Social ............................................................. 29
5. SOBRE AS AÇÕES .............................................................................................. 35
5.1 Ações de Curto prazo ....................................................................................... 35
5.1.1 Assessoria de Imprensa ................................................................................... 35
5.1.2 Página no Facebook......................................................................................... 36
5.1.3 Ação Batalhão das Letras ................................................................................ 38
5.2 Ações de Médio prazo....................................................................................... 39
5.2.1 Ação Oficina de Assessoria de Imprensa ......................................................... 39
5.2.2 Ação Oficina de Facebook ............................................................................... 40
5.3 Ação de Longo prazo ........................................................................................ 41
5.3.1 Ação Dia Especial para Educadores ................................................................ 41
6. CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DAS AÇÕES IMPLEMENTADAS ................... 42
7 CONSIDERAÇÕES ................................................................................................ 43
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 44
APÊNDICE A – Termo de Cessão de Direitos .......................................................... 49
7
APÊNDICE B – Oficina de Assessoria de Imprensa ................................................. 50
APÊNDICE C – Página do Facebook ....................................................................... 51
APÊNDICE D– Material desenvolvido para oficina de Facebook .............................. 54
ANEXO A- Folder Institucional Centro Social Marista Mario Quintana ...................... 61
ANEXO B- Planejamento Estratégico da Rede Marista do Rio Grande do Sul 2012-2002 ................................................................................................................. 62
ANEXO C- Lei n.º 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS .................................................................................... 63
ANEXO D – Matéria sobre o CSMMQ no Correio de Gravataí do dia 16/09/2013 .... 70
ANEXO E-Página do Facebook ................................................................................ 71
ANEXO F- Newsletter E-social .................................................................................. 72
ANEXO G- Fan Page Marista Mario Quintana: Batalhão das Letras ........................ 73
ANEXO H- Fan Page Eu Sou Famecos: Batalhão das Letras .................................. 74
ANEXO I- Fan Page PUCRS: Batalhão das Letras ................................................... 75
8
1 APRESENTAÇÃO
O Projeto Comunitário se constitui numa disciplina obrigatória do último
semestre do Curso de Relações Públicas que busca a aplicação prática dos
conceitos e conhecimentos adquiridos durante o curso. Tem como objetivos,
portanto, oportunizar a reflexão sobre as possibilidades de atuação das
Relações Públicas em Organizações do Terceiro Setor e elaborar um plano de
comunicação, com viés estratégico, para implantação em Organizações do
Terceiro Setor.
O Centro Social Marista Mario Quintana foi escolhido pelo grupo com
base em uma pesquisa prévia sobre instituições que desenvolvem ações de
amparo a crianças com problemas de audição. Duas das autoras frequentam o
curso de Libras e com o conhecimento sobre as necessidades e dificuldades dos
surdos decidiu-se utilizar o presente plano de comunicação para apoiar a
comunicação da organização escolhida. O fato de uma das autoras residir em
Gravataí, cidade onde se encontra o Marista Mario Quintana foi um dos fatores
decisivos. Porém, o trabalho consciente e a forte demonstração de amor e
cuidado ao próximo foi o grande diferencial na escolha pela instituição.
9
2 QUADRO 1– SÍNTESE SOBRE O CENTRO MARISTA MARIO QUINTANA
2 CENTRO SOCIAL MARISTA MARIO QUINTANA
Dados de Identificação da Instituição
Nome:Centro Social Marista Mario Quintana
Responsável:Berenice Saut
Cargo:Coordenadora
Endereço:Rua Otávio Schemes, 212 – Bairro São Geraldo – 94155-000 – Gravataí/RS
Telefone:(51) 3043-1633
e-mail:[email protected] / [email protected]
Endereço:Site/Portal/Redes Socias: Não possui.
_________________________________________________________________________
Início das atividades (data da sua implantação): 29 de junho de 2001.
Finalidade:Atua para transformar a realidade por meio da inclusão.
Públicos atendidos:crianças e adolescentes em especial pessoas com deficiência auditiva, intelectual e física entre outros.
_________________________________________________________________________
Principais demandas (em relação à comunicação)
Estreitar o relacionamento com a comunidade e com a imprensa para gerar visibilidade.
Facilitar o diálogo com o setor de Comunicação da Rede Marista do Rio Grande do Sul.
10
3 SOBRE O CENTRO SOCIAL MARISTA MARIO QUINTANA
O Centro Social Marista Mario Quintana está localizado na cidade de
Gravataí/RS e integra a Rede Marista de Solidariedade do Rio Grande do Sul.
Atua para transformar a realidade por meio da inclusão, do resgate da cidadania
e promoção, a garantia e defesa dos direitos de crianças e adolescentes em
especial pessoas com deficiência auditiva, intelectual e física, entre outros.
Busca integrar-se à comunidade promovendo projetos, oficinas e ações que
objetivam oportunizar proteção e novas perspectivas de vida a todos que
usufruem dos serviços. A metodologia utilizada tem como eixo principal a
convivência e participação numa relação de construção de conhecimento, por
meio de compartilhamento de experiências, acesso ao desenvolvimento da
pessoa cidadã, autonomia, criticidade, protagonismo e o respeito. Estes são
elementos chave para o exercício efetivo da cidadania (MARISTA, 2010).
Nesta perspectiva, de acordo com Folder Institucional Centro Social
Marista Mario Quintana (ANEXO A) é desenvolvido diversos trabalhos como:
oficinas de inclusão produtiva, complementação de educação formal, artesanato,
pastoral e outras atividades que contribuem na construção de uma realidade
mais justa e fraterna. Dentre as oficinas oferecidas pelo Centro Social para
auxiliar na formação de um cidadão melhor, destacam-se: Expressão Corporal e
Dança, Educação Ambiental e Consumo Responsável, Culinária, Língua
Brasileira de Sinais (Libras), Artes e Artesanato, Teatro e Dramatização,
Contação de História, Atividade Física e Cidadania e Ética Religiosa.
O trabalho do Centro é alicerçado na pedagogia de São Marcelino
Champagnat, fundador dos Irmãos Maristas. A formação integral almeja a
construção de cidadãos e cristãos íntegros e solidários, voltados à cultura da
paz. Assim, assegurando a promoção e conquista da garantia dos direitos como
alicerce para transformação da sociedade, baseado em valores mais humanos e
fraternos (ANEXO A).
11
O Centro não possui setor de comunicação, nem profissional
especializado na área. As ações são pensadas pela coordenação pedagógica1e
executadas de acordo com as condições financeiras e disponibilidade dos
funcionários. Até o momento, o Centro Social não dispõe de um plano de
comunicação, que nos facilitaria o planejamento das ações de relacionamento
com os diferentes grupos de interesse.
O Centro Social Marista tem em sua missão a integração e o respeito
entre pessoas ouvintes e surdas. Para tanto, é necessário conhecimento sobre a
deficiência auditiva que caracteriza-se pela diminuição da capacidade de
percepção dos sons. Há dois principais problemas auditivos, (PRÓ OUVIR,
2013) o primeiro afeta o ouvido externo ou médio, provocando dificuldades
auditivas denominadas “condutivas” ou de “transmissão”, havendo tratamento e
cura.
O segundo, em geral irreversível, atinge o ouvido interno ou nervo
auditivo. Chamada de surdez neurossensorialcorta o volume sonoro distorce os
sons. Dentre as principais causas, a surdez pode ser transmitida geneticamente,
durante a gestação, por infecções (rubéola e sarampo), doenças (diabetes,
doença cardiovascular), traumas, ingestão de medicamentos, álcool ou drogas,
falta de alimentação e ainda incompatibilidade sanguínea entre o bebê e a mãe,
entre outras complicações. Já na idade adulta, a surdez ocorre por diversos
fatores, entre eles acidentes de trânsito ou de trabalho (PRÓ OUVIR, 2013).
A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) ainda é desconhecida por grande
parte da sociedade. Muitos entendem que para se comunicar com surdos é
necessário apenas conhecer o alfabeto ou compor gestos soltos no ar. O
verdadeiro aprendizado de LIBRAS contempla inserir-se na cultura surda,
adquirir experiência em um mundo que é diferente do universo dos ouvintes.
Para tanto, a inclusão é essencial. Carina Priscila Viegas, intérprete de Libras,
destaca que: a integração é uma inclusão superficial que visa muito mais a acessibilidade arquitetônica do que qualquer outra coisa. E a inclusão não é só colocar o cara lá dentro [da escola], ela visa muito mais do que
1Informação obtida com a coordenação pedagógica através de entrevista preliminar realizada em visita ao Centro.
12
isso. A inclusão visa mudanças profundas dentro do próprio currículo e no Projeto Político Pedagógico da escola. (SINPRORS, 2012).
Além da aceitação da sociedade, faz-se necessário proporcionar aos
surdos ambientes educacionais qualificados que supram suas necessidades de
aprendizado. Para Vygotsky (1994, p. 38):
Signos e palavras constituem, para as crianças, primeiro e acima de tudo um meio de contato social com outras pessoas. As funções cognitivas e comunicativas da linguagem tornam-se, então, a base de uma forma nova e superior de atividade nas crianças, distinguindo-as dos animais.
De acordo com o CENSO do IBGE (2010), o Brasil possui 9,7 milhões de
pessoas com deficiência auditiva ou surdez, totalizando 5,1% da população
brasileira. Dois milhões possuem a deficiência auditiva severa (1,7 milhões têm
grande dificuldade para ouvir e 344,2 mil são surdos) e 7,5 milhões apresentam
alguma dificuldade auditiva (WINAUDIO, 2012).
Destaca-se que (ANEXO C) a Lei n.º 10.436, de 24 de abril de 2002,
LIBRAS passou a ser uma língua oficial no país. Conforme Araújo (2012), é um
desafio à inclusão dos indivíduos portadores de necessidades educativas
especiais no Brasil, neste grupo enquadram-se os surdos.
Fundada em 5 de setembro de 1955, a Associação dos Surdos-Mudos do
Rio Grande do Sul participou das Olimpíadas no Rio de Janeiro nos anos de
1958,1959 e 1960 e teve suas atividades encerradas em 1961, após uma crise
(FEDERAÇÃO DESPORTIVA DE SURDOS DO RIO GRANDE DO SUL, 2013).
Em 14 de abril de 1962, surgiu a nova Associação com o nome
de Sociedade dos Surdos-Mudos do Rio Grande do Sul, que
posteriormente passou a chamar de Sociedade dos Surdos do Rio Grande do
Sul, excluindo a palavra “mudos”. Filiando-se à Confederação Brasileira
Desportiva de Surdos, surgiram outras associações como Sociedade dos Surdos
de Caxias do Sul fundada em 02 de agosto de 1986 e da Associação dos Surdos
13
de Santa Maria, fundada em 13 de julho de 1985 (FEDERAÇÃO DESPORTIVA
DE SURDOS DO RIO GRANDE DO SUL, 2013).
3.1 Informações detalhadas sobre o Marista Mario Quintana
O Centro Social Marista Mario Quintana compõe a rede de Unidades
Sociais da Província Marista do Rio Grande do Sul, portanto, compartilha da
mesma missão, visão, e dos mesmos valores (REDE MARISTA, 2013).
A missão representa a razão da existência de uma organização, ou seja,
o que ela faz, por que faz, para quem atua, visando produzir impacto nos seus
públicos. Segundo Chiavenato (2004) a missão funciona como orientador para
as atividades da organização. Ela tem por finalidade clarificar e comunicar os
objetivos, os valores e a estratégia adotada.
A Missão da Rede Marista do Rio Grande do Sul é: “Evangelizar crianças,
jovens e adultos, segundo o carisma marista, com vistas a formar cidadãos
comprometidos com uma sociedade justa e fraterna” (REDE MARISTA, 2013)..
Chiavenato (2004) define visão como: a imagem que a organização tem a
respeito de si e do seu futuro. Representa o sonho de realidade futura de uma
organização, o qual lhe serve de guia. A visão é estabelecida sobre os fins da
instituição e corresponde à direção suprema que a organização busca alcançar.
É um plano, uma ideia mental que descreve o que a organização quer realizar
objetivamente num prazo determinado. É mutável por natureza e representa algo
concreto a ser alcançado.
A Visão da Rede Marista do Rio Grande do Sul é: “Tornar-se uma
referência no exercício da missão de evangelizar, por meio da educação no Rio
Grande do Sul e no Brasil” (REDE MARISTA, 2013).
De acordo com Tamayo e Borges (2001, p. 343):
14
valores organizacionais são princípios ou crenças, organizados hierarquicamente, relativos a condutas ou metas organizacionais desejáveis, que orientam a vida da organização e estão a serviço de interesses individuais, coletivos ou ambos.
Os Valores da Rede Marista do Rio Grande do Sul são (REDE MARISTA,
2013):
• Amor ao Trabalho
“Realizamos o trabalho com disposição e espírito cooperativo,
desenvolvendo talentos e colocando-os a serviço do bem comum. Por meio do
trabalho cumprimos a nossa missão e participamos da obra da criação, como
protagonistas na construção de uma sociedade justa e fraterna.”
No Centro Social os educadores são engajados com o trabalho e este
sentimento está presente na fala e no olhar de cada um. A partir da visita
realizada à instituição, o grupo percebeu que os educadores são incentivados a
desenvolverem habilidades nos educandos através de diversas atividades, uma
delas é a música. Com a utilização de instrumentos o principal objetivo é
proporcionar interação entre todos. Na Figura 1 os educandos estão participando
da oficina de música, uma das ações realizadas pelo Marista Mario Quintana.
15
Figura 1- Educandos na Oficina de Música
Fonte: Arquivo Centro Social Marista Mario Quintana (2013)
• Audácia
“Amigos com espírito empreendedor, atentos aos sinais dos tempos,
tomando, quando necessário, decisões inéditas e corajosas para enfrentar o
novo, explorar novas possibilidades e promover mudanças.”
Por cultivar os valores Maristas, os educadores buscam o despertar da
audácia de cada jovem e criança. Diariamente são produzidos trabalhos que
objetivam despertam sonhos e demonstrar que todos são capazes de realizá-los,
superando as dificuldades. Na Figura 2 os educandos expõe o material
confeccionado em sala de aula. A realização da atividade teve como objetivo
incentivar os educandos a acreditar que possuem vocação para alguma tarefa,
além de auxiliá-los na descoberta de suas qualidades.
16
Figura 2-Dinâmica Descoberta Vocacional
Fonte: Arquivo Centro Social Marista Mario Quintana (2013)
• Espírito de Família
“Afirmamos nossa pertença a uma família onde se irradia o amor, a
entreajuda e a alegria. Buscamos estabelecer um ambiente de aconchego e
proximidade. Acolhemos o pluralismo e a diversidade, aceitando-nos diferentes e
complementares. Colocamos os interesses comuns acima dos pessoais.”
“Ter a família como base para todas as decisões na vida é uma crença do
Marista Mario Quintana”, afirma Carol Saut em entrevista2 realizada no Centro.
Porém, torna-se mais difícil transmitir essa certeza quando muitos educandos
não possuem uma família estruturada, ou sequer uma família. Sendo assim, a
instituição torna-se para muitos o significado verdadeiro e único de família. A
Figura 3 demonstra a alegria dos educandos ao apresentarem um cartaz sobre a
importância da família.
2O grupo realizou entrevista preliminar com a Coordenadora Pedagógica.
17
Figura 3- Dinâmica Relações Familiares
Fonte: Arquivo Centro Social Marista Mario Quintana (2013)
• Espiritualidade
“Procuramos viver de acordo com o Evangelho, tendo Maria e São Marcelino
Champagnat como inspiradores do nosso jeito de ser e atuar. A espiritualidade é
a força propulsora que dá sentido e harmonia às nossas vidas. Ela ilumina a
nossa compreensão do mundo e orienta o nosso relacionamento com Deus,
conosco, com as pessoas e com a natureza.”
A partir da observação3 da rotina dos educandos, pelo grupo, percebe-se que
a presença de Champagnat é sentida em todos os ambientes do Centro. (Todos
participam de teatros e aprendem sobre a vida dele para assim, vivenciarem a
espiritualidade.) Na Figura 4 os educandos estão apresentando uma peça de
teatro inspirada nos ensinamentos de Marcelino Champagnat.
3O grupo observou a rotina do Centro durante dois dias.
18
Figura 4- Teatro da Vida de Champagnat
Fonte: Arquivo Centro Social Marista Mario Quintana (2013)
• Presença
“Buscamos criar um clima de harmonia, cuidado e respeito, por meio da
presença atenta e disponível nos ambientes onde se desenvolve nossa missão.
Como um elemento importante na pedagogia marista, empenhamo-nos em estar
próximos das pessoas, cultivando uma relação de confiança.”
Um dos diferenciais do Centro, segundo Carol Saut 4 , é o estímulo à
convivência. Todos estão próximos de todos e não há exclusão alguma.Na
Figura 5, a educadora ensina Libras para um educando ouvinte com o objetivo
de qualificar a convivência entre todos.
4 Em entrevista preliminar.
19
Figura 5- Oficina de LIBRAS para todos
Fonte: Arquivo Centro Social Marista Mario Quintana (2013)
• Simplicidade
“Adotamos um estilo de vida simples em nível pessoal e institucional.
Procuramos ser autênticos, reconhecendo nossas potencialidades e limitações.
Tratamos a todos com respeito, suscitando o que há de melhor em seus
corações.”
Através das visitas do grupo ao Centro, observou-se que o mais simples é
cultivado, seja uma canção traduzida para LIBRAS, uma nova receita de bolo,
um desenho com giz de cera ou plantar um jardim. Na Figura 6 a educadora e o
educando cuidam do jardim e aprendem sobre educação ambiental.
20
Figura 6- Oficina de Educação Ambiental
Fonte: Arquivo Centro Social Marista Mario Quintana (2013)
• Solidariedade
“Somos sensíveis às necessidades dos outros. Damos atenção especial aos
pobres e excluídos. Buscamos auxiliar pessoas por meio da partilha de dons
pessoais e de bens materiais, promovendo a paz, a justiça e a vida, como sinal
de esperança ao mundo.”
Conforme entrevista preliminar realizada com a Coordenadora Pedagógica
do Centro, o que os educandos mais precisam é da solidariedade. Para Carol
Saut (2013): “A solidariedade pode ser sentida em pequenos gestos. Não
necessariamente é a doação de bens materiais. Tempo, paciência, inspiração,
compreensão e cuidados são essenciais, é querer bem, acima de qualquer
coisa”. Na Figura 7 é possível perceber afeto entre os educandos. O respeito
existente entre todos é cultivado e demonstra solidariedade com o outro.
21
Figura 7- Educandos demonstrando afeto um com o outro
Fonte: Arquivo Centro Social Marista Mario Quintana
O Centro dispõe de oito educadores, sendo três direcionados para os
educandos surdos, uma pedagoga, uma psicóloga, uma nutricionista, uma
fonoaudióloga e duas assistentes sociais. A equipe, bem como a estrutura física
são mantidas com recursos da Rede Marista. Apesar deste investimento, o
Marista Mario Quintana está aberto a contribuições. Doações de roupas,
alimentos, materiais escolares e pedagógicos são essenciais para a
conservação da instituição5.
No encontro de apresentação da proposta de realização do plano de
comunicação, na qual Berenice Saut assinou o Termo de Cessão de Direitos
(APÊNDICE A) constatou-se que ao todo 120 crianças, adolescentes e adultos,
em situação de vulnerabilidade social, frequentam o local de segunda a sexta-
feira. O critério para divisão das turmas abrange a faixa etária dos educandos,
priorizando as necessidades de cada um. Um dos principais diferenciais da
instituição consiste na atenção dedicada a estas carências em um só lugar.
Através deste posicionamento torna-se possível o convívio e a troca de
experiência entre os educandos, educadores e funcionários. 5 Conforme entrevista realizada com Carol Saut, no dia 22 de agosto de 2013.
22
3.2 Por que planejar a comunicação para o Centro Social Marista Mario Quintana?
O Centro Social Marista Mario Quintana eventualmente é citado pela
imprensa (ANEXO D). Isto se deve ao fato de não ocorrer divulgação de
notícias, tampouco as ações e eventos realizados pela instituição. Através de um
levantamento realizado via internet, pelo grupo, no mês de agosto de 2013 foi
apenas uma notícia atual:
Em junho de 2013, o Lions Club realizou uma ação social no Centro
Social Marista Mario Quintana. Os educandos receberam atendimento
oftalmológico. A necessidade surgiu em 2012, quando a equipe técnica do
Centro Social observou que alguns educandos demonstravam dificuldades ao se
aproximar de objetos e pessoas, e outras ainda apresentavam problemas na
identificação de letras e imagens.
Figura 8- Representantes do Lions Club e do Centro Social
Fonte: http://socialmarista.org.br/centro-social/centro-social-marista-mario-quintana-
recebem-atendimento-oftalmologico(acesso em 15/08/13).
23
Para Oliveira (2001), a análise do ambiente externo tem por finalidade
estudar a situação da organização neste contexto em termos de oportunidades e
ameaças. Essa análise é a atividade de levantamento e interpretação dos
principais fatores ambientais presentes que afetam a organização, sua provável
evolução e dos fatores futuros que poderão impactar suas operações. Afirma-se
que, em geral, não se tem controle sobre os fatores ambientais externos, mas,
por vezes, pode-se exercer influência sobre estes.
De acordo com Oliveira (2001), as oportunidades são as condições
decorrentes de variáveis externas e não controláveis pela organização que
podem criar circunstâncias favoráveis ao desempenho da missão institucional.
Já as ameaças, segundo o autor, também são condições decorrentes de
variáveis externas e não controláveis, porém que podem criar circunstâncias
desfavoráveis ao desempenho da missão institucional.
O ambiente tecnológico está presente na vida das pessoas. Abrange áreas
de pesquisas, inovação e desenvolvimento. A tecnologia já trouxe muitos
benefícios para a sociedade e a tendência é que continuará contribuindo para
avanços. No caso das pessoas surdas, atualmente, a tecnologia vem
contribuindo para que todos que possuam celular com a tecnologia android
possam se comunicar com mais facilidade, um exemplo é o Hand Talk 6
(FIGURA 9).
6 O Hand Talk é uma ferramenta de tradução online e em tempo real, de conteúdos em
português para Libras (Língua Brasileira de Sinais). O Tradutor pode ser utilizado por pessoas de
todas as idades, surdo ou não, que tenha interesse em aprender e/ou se comunicar utilizando a
Libras.
24
Figura 9- Imagem ilustrativa do aplicativo Hand Talk
Fonte: http://blogdotas.terra.com.br/2013/08/14/handtalk-criatividade-e-inovacao-
da- molecada-brasileira/ (acesso em 15/08/2013).
A interação entre diversos atores sociais exige diálogo para o
estabelecimento de espaços comuns, onde a organização “gradativamente,
aprende a se comunicar e a adquirir competência comunicativa” (DUARTE;
MONTEIRO, 2009, p.346). Para a construção de relacionamentos duradouros é
preciso o entendimento de que a comunicação trata-se de uma habilidade de
processar e interpretar a informação, adquirindo conhecimento (LASH, 1997,
apud DUARTE, 2009, p.338).
Neste processo comunicacional de complexidade é imprescindível
sinergia e coerência entre o discurso e ação organizacionais. Diante da
diversidade de canais disponíveis para informação, a organização precisa estar
atenta ao seu posicionamento e como suas ações estão afetando, direta e
indiretamente, seus públicos.
De acordo com Sodré (2002 apud OLIVEIRA, 2009, p.328)
25
toda ética supõe a partilha de uma regra comum (pública) a todos os membros de um determinado grupo. Mas, em vez do Estado, depende da força de uma comunidade, quer dizer da ordem vinculativa, responsável pelo reconhecimento do comum, necessário à constituição de indivíduos e instituições.
No Centro Social Marista Mario Quintana a ética é a base do trabalho e do
relacionamento dos educadores com os educandos e seus familiares. Além da
ética, a confiança “é um dos componentes fundamentais para a aceitação social”
(OLIVEIRA, 2009, p. 328) A partir destes princípios, é possível construir o
sentimento de pertencimento em cada público alcançado pelo Centro.
De acordo com Peruzzo (2007, p.155), “o terceiro setor abrange entidades
sem fins lucrativos, privadas, mas de caráter público, que atuam a serviço dos
interesses coletivos”, ou seja, o terceiro setor é “constituído por organizações de
orientações distintas” (PERUZZO, 2007, p. 162), possuindo especificidades em
diversos aspectos, como no que se refere ao gerenciamento da comunicação.
Cabe à comunicação, (Relações Públicas, Jornalismo e Publicidade), a visão
abrangente dos processos comunicacionais, bem como o posicionamento que a
instituição terá diante dos acontecimentos sociais e o relacionamento positivo
com seus públicos.
Para Oliveira (2002, apud PERUZZO, 2007, p.163),
um relacionamento entre a organização e seus públicos de interesse (stakeholders) baseado na transparência, com canais de comunicação fortes e um sistema integrado, são alguns dos benefícios que a atividade de relações públicas pode trazer às empresas socialmente responsáveis, e consequentemente, à sociedade.
Com base nesta afirmação torna-se mais evidente a importância da
contribuição de um profissional de comunicação para o terceiro setor. Além da
percepção e do olhar sensível sobre as necessidades da sociedade, o
profissional de Relações Públicas auxilia as instituições a potencializar a
comunicação e melhorar sua visibilidade.
26
A partir de 1980, surge o que denomina-se Relações Públicas
comunitárias, que são aquelas realizadas nas organizações não
governamentais, movimentos sociais, comunidades, sindicatos e entidades civis
(PERUZZO, 2013). Neste contexto, Relações Públicas volta-se aos interesses
dos cidadãos, direitos e deveres da cidadania e não em interesses das
empresas privadas.
Cabe destacar que no terceiro setor as mudanças são constantes e
devem amenizar ou minimizar as adversidades sociais, contribuindo para a
construção de uma sociedade mais justa e fraterna. A gestão da comunicação
nas organizações inclui dimensões complexas, dentre elas, a diversidade. Toth
(2010) entende que a diversidade se desenvolve a partir das características em
torno da identidade de grupo.
Conforme Johnson e Rivera (2007, apud TOTH, 2010), a diversidade está
relacionada à ética de representatividade, equidade e respeito, ou seja, grupos
distintos devem ter representação nas decisões que os afetam, devem ser
tratados imparcialmente, sem discriminações ou desvantagens e devem ser
respeitados.
Quanto à realidade do Centro Social Marista Mario Quintana, as diretrizes
pedagógicas de convivência admite as diferenças e ressalta a importância de
compartilhar experiências de vida. Para Peruzzo (2013, p.97) “não há ninguém
que ensina e outro que aprende, nem um que manda e outro que obedece. Há
troca de saberes, debates e tentativas de construção de consensos”. Ainda para
a referida autora (2013, p. 98), o que interessa nas organizações de terceiro
setor é realizar os interesses e suprir as necessidades dos “públicos-sujeito”,
que são a razão de ser da organização.
No caso do Centro Social Mario Quintana este cenário é uma realidade
diária. Devido às fragilidades e vulnerabilidades das crianças, jovens e adultos
que frequentam o Centro há necessidade de atenção e cuidado constantes,
além de sensibilidade por parte dos educadores para perceber especificidades
de cada um.
27
4. PLANO DE COMUNICAÇÃO
O planejamento de comunicação, tanto em instituições públicas e
privadas, deve ocorrer em três níveis: estratégico, tático e operacional.
Primeiramente encontra-se o planejamento estratégico, onde estão as tomadas
de decisões. O planejamento tático desenvolve-se em curto prazo e busca
respostas imediatas. Já o planejamento operacional contém documentos e
metodologias que serão adotadas (KUNSCH, 2007).
Além da realidade de cada organização, outras possibilidades necessitam
ser destacadas. De acordo com Kunsch (2007, p. 302) um dos pontos principais
para construção de um planejamento é a participação de todos que integram a
organização. Baseadas neste princípio, muitas instituições acreditam que
apenas ouvir seus públicos auxiliará na resolução dos problemas, mas, além
disso, é preciso compreender que a participação neste contexto implica
intervenção social, objetivando contribuir para mudanças na sociedade
(KUNSCH, 2007).
Segundo França (2004, p. 81) “não se pode conceituar público como
apenas um agrupamento de pessoas, mas é preciso especificidade ao
determinar os níveis de interesse de cada um, nas suas relações com a
instituição”. Além disso, o autor ainda cita que cabe às Relações Públicas a
importante tarefa de formar públicos junto às instituições, facilitando a discussão
e fornecendo as informações que são características fundamentais e
indispensáveis para criar um verdadeiro público.
O referido autor classifica seus públicos em três categorias: essenciais,
não-essenciais e de redes de interferência. “Os essenciais são aqueles públicos
juridicamente ligados à organização e dos quais depende para a sua
constituição, manutenção de sua estrutura, sobrevivência e para a execução de
suas atividades-fim” (FRANÇA, 2004, p.105). Os públicos não essenciais
definem-se como redes de interesse específico pelo grau de maior ou menor
participação nas atividades da organização; são considerados não essenciais,
28
pois, não participam das atividades-fim, mas tão-somente das atividades-meio;
não estão ligados aos fatores produtivos, mas à prestação de serviços ou à
intermediação política ou social. Atuam externamente na promoção institucional,
corporativa e mercadológica da organização ou intermediando os
relacionamentos com o mercado. (ibidem, p.109).
Públicos de redes de interferência representam públicos especiais do
cenário externo das organizações, que pelo seu poder de liderança operacional
ou representativa junto ao mercado e à opinião pública podem gerar
interferências indesejáveis para a organização ou podem apoiá-las, como seria
esperado. Essa classificação inclui públicos do cenário externo. (ibidem, p.111).
No caso do Centro Marista Mario Quintana, após visitas e conversas com
a representante Carol Saut, foi possível definir os públicos de maior de interesse
da organização. Não podemos deixar de mencionar que identificamos outros
públicos de interesse, porém, os classificados têm ou deveriam ter maior contato
e representatividade junto ao Centro.
A identificação dos públicos de acordo com a necessidade do Centro Social
Marista Mario Quintana pode ser visualizada no Quadro 2.
29
4.1 Quadro 2- Públicos do Centro Social PÚBLICOS ESPECIFICAÇÃO
Comunidade
De acordo com as entrevistas realizadas com Carol Saut, a comunidade não interage com a organização. Isso, por sua vez, significa que as pessoas próximas ao Centro não conhecem o trabalho que é realizado há mais de uma década, e assim, não legitimam as ações executadas.
Governo Municipal
Além de aspectos político-legais entre a organização e o governo municipal há uma relação de confiança, pois, alguns educandos, são retirados de suas casas pelo Estado e encontram no Marista Mario Quintana um novo ambiente de cuidado e afeto.
Educandos
Público principal do centro, além de uma relação profissional percebe-se um forte vínculo emocional entre os envolvidos.
Família dos educandos
Relação que às vezes pode ser conflitante, já que algumas crianças são retiradas de casa por ordem do governo. O contato com as famílias é fator determinante para a permanência das crianças no centro.
Instituições Municipais de Ensino
As escolas da região e o Centro Marista possuem uma ligação direta de reconhecimento e respeito mútuo. Os educadores do centro e os professores das instituições de ensino, por vezes estão em frequente contato para auxiliar determinado educando em suas dificuldades de aprendizagem ou familiares.
Funcionários
Os funcionários, em grande parte possuem a mesma deficiência auditiva dos educandos. Essa realidade cria um vínculo de respeito e companheirismo entre os envolvidos.
30
Imprensa
A imprensa será de grande contribuição ao Centro para ajudá-los na divulgação de suas ações e na legitimação perante os públicos envolvidos.
Apoiadores
A busca por novos apoiadores é uma batalha diária da coordenação do Mario Quintana e manter uma excelente relação com os apoiadores já existentes é fundamental para a continuação dos trabalhos desenvolvidos pelo centro.
Rede Marista
Por ser mantenedora do Centro Social, a Rede Marista é um público importante para a instituição. O diálogo deve ser constante visto que todas as iniciativas e atividades realizadas no Centro Social devem estar de acordo com os objetivos e padrões da Rede Marista.
Fonte: Quadro elaborado pelo grupo a partir de entrevista realizada a Coordenadora Pedagógica do Centro Social Caroline Saut.
31
Com base na classificação de públicos apresentada, sugerimos o modelo de
interação comunicacional dialógica para demonstrar a relação entre os atores
envolvidos. Para Oliveira (2009) o modelo de interação comunicacional dialógica
tem o espaço comum como condição do diálogo, da negociação, e explica a
amplitude dos relacionamentos que a organização pode estabelecer, bem como
a complexidade das relações (Figura 10).
Figura 10 - Modelo de Interação Comunicacional Dialógica
Fonte: Imagem adaptada pelas autoras com base no Modelo de Interação
Comunicacional Dialógica (OLIVEIRA, 2009, p. 326).
Os objetivos do presente plano de comunicação visam estreitar o
relacionamento com a comunidade e com a imprensa para gerar visibilidade
positiva sobre a existência e o trabalho desenvolvido pelo Centro. Facilitar o
diálogo com o setor de Comunicação da Rede Marista do Rio Grande do Sul é
de fundamental importância, uma vez que o Marista Mario Quintana não possui
um facilitador de comunicação para estreitar a relação com a Sede Marista. Com
32
os objetivos propostos busca-se legitimar as ações desenvolvidas pelo Centro e
qualificar o diálogo do Marista Mario Quintana com seus públicos de interesse.
Para isso, realizou-se uma análise (QUADRO 3) que teve como objetivo
relacionar instituições que desenvolvem atividades semelhantes ao Centro
Social.
Essas instituições foram selecionadas através de uma pesquisa na
internet. Além disso, optou-se por organizações que seguem princípios que
mantenham relação com os valores do Centro Social Marista Mario Quintana.
Com base na pesquisa realizada, é possível perceber que é grande a
adesão das instituições à internet, visto que todas possuem site, exceto o Centro
Mario Quintana. Ainda relacionado à web, todas as instituições tem perfis nas
redes sociais Facebook e Twitter.
Quanto aos objetivos, basicamente baseiam-se em trabalhos sociais com
crianças, destacando a importância do voluntariado e desenvolvimento
intelectual. Com exceção do Centro Social Mario Quintana, que oportuniza
doações presencialmente, e da Criança Brasil, que não disponibiliza informações
relacionadas, em todas as outras instituições é possível fazer doações através
do site.
Cabe destacar ainda os projetos desenvolvidos nas organizações, entre
eles, o Recicla Jeans (ONG Florescer7) e a construção de brinquedos com
sucata (Criança Brasil8). A média de parceiros das instituições também é um
diferencial.
7 Site: www.ongflorescer.com.br. 8 Site: www.criancabrasil.org.br.
33
4.3 Quadro 3 – Instituições Pesquisadas
Características ONG FLORESCER PEQUENA CASA DA CRIANÇA CIRANDAR CRIANÇA
BRASIL SONHAR
ACORDADO CENTRO SOCIAL MARISTA MARIO
QUINTANA
Objetivo
Incluir socialmente crianças e jovens
promovendo acessos as novas tecnologias,
conhecimento e estimulando sua capacidade de
solucionar conflitos além de desenvolver o sentido de cooperação e corresponsabilidade.
Priorizar a ação preventiva dirigida a
crianças, adolescentes, família e idosos. São realizadas ações de
educação, profissionalização,
mobilização comunitária e de assistência social junto a uma população
em situação de extrema vulnerabilidade social.
Apoiar as redes de culturas locais
buscando a inclusão social dos
sujeitos por meio do desenvolvimento de
ações que promovam a formação, a
integração social e a cultura.
Atender crianças que permanecem
na rua enquanto seus
familiares saíam para o
trabalho.
Transformar a vida de crianças
carentes por meio de uma relação de
amizade com o jovem
voluntário.
Transformar a realidade por meio da inclusão, do resgate
da cidadania e promoção, a garantia e defesa dos direitos
de crianças e adolescentes em especial pessoas com deficiência
auditiva, intelectual e física, entre outros.
Site Sim, muito completo. Sim, muito completo. Sim, muito completo.
Sim, muito completo.
Sim, muito completo.
Não. Possui uma página dentro do site
maristas.org.br
Redes Sociais Sim. (Facebook e Twitter). Pouco
atualizado. (Última 21/07/2013)
Sim. (Facebook, Youtube e Twitter).
Pouquíssimo atualizado. (1º/01/2013)
Sim. (Facebook, blog e Twitter).
Muito atualizado. (02/09/2013)
Não possui.
Sim. (Facebook e Twitter).
Muito atualizado.
(1º/09/2013)
Não possui.
Doação Doação online pelo site. Doação online pelo site. Doação online pelo site.
Doação online pelo site.
Doação online pelo site. Doação presencial.
Projetos diferentes
Recicla Jeans. (Famílias das crianças)
Ação Rua. (Comunidade)
Redes de Leitura. (Doação de livros)
Construção de brinquedos com sucata.
Dia do Sonho. (Voluntários e
crianças)
Libras. (Para as crianças)
34
Imprensa Sai frequentemente na imprensa.
Sai frequentemente na imprensa.
Sai frequentemente na imprensa.
Sai eventualmente na imprensa.
Sai frequentemente
na imprensa.
Sai eventualmente na imprensa.
Parceiros Possui 8 parceiros. Grandes empresas.
(Klim, Cacau Show etc.) Possui. Não divulgados.
Possui 15 parceiros. Grandes
e pequenas empresas. (Banco BMG, Grupo CEEE
etc.)
Possui 8 parceiros. Grandes e pequenas
empresas. (Bar Ilha das Flores,
TBI etc.)
Possui 7 parceiros. Grandes
empresas. (Bauducco, Beta etc.)
Eventualmente.
Fonte: Elaborado pelo grupo com base em ONG Florescer, Pequena Casa da Criança, Cirandar, Criança Brasil e Sonhar Acordado.
35
5. SOBRE AS AÇÕES
Para Kunsch (2006), as ações de comunicação precisam ser muito mais bem
pensadasestrategicamente e planejadas com base em pesquisas científicas e
análise de cenários.Com o intuito de suprir as demandas do Centro relacionadas
à comunicação, dentre elas, aprimorar o relacionamento com a imprensa e
comunidade, gerando visibilidade na cidade de Gravataí, foram pensadas as
seguintes ações:
5.1 Ações de Curto prazo
5.1.1 Assessoria de Imprensa A ação de Assessoria de Imprensa consiste em desenvolver atividades
que desenvolvam o relacionamento do Centro com jornalistas de Gravataí. De
acordo com a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ, 2013), Assessoria de
Imprensa constitui-se em um “Serviço prestado às instituições públicas e
privadas, que se concentra no envio frequente de informações jornalísticas,
dessas organizações para os veículos de comunicação em geral”.
Os objetivos desta ação são aprimorar o relacionamento com os principais
veículos de comunicação de Gravataí, gerando visibilidade para a instituição,
além de estabelecer contato contínuo com os jornalistas. A assessoria de
imprensa contribuirá para divulgar de maneira estratégica as atividades
realizadas no Centro, tornando-o mais conhecido na comunidade. Para
desenvolver esta ação, é necessário compreender quais fatos/atividades
ocorridas no Centro são noticiáveis, manter um relacionamento com a imprensa
e divulgar seguidamente o trabalho desenvolvido. Os procedimentos adotados
serão envio de releases, conforme a realização de ações pontuais, e criação e
atualização constante de mailings.
Primeiramente esta ação está sendo desenvolvida pelas integrantes do
grupo desde agosto de 2013. A avaliação será realizada a partir do número de
inserções na mídia desde o período inicial da ação. Até o mês de outubro de
36
2013 contabilizamos duas inserções na mídia. O jornal Correio de Gravataí
noticiou uma página inteira sobre o Centro e, posteriormente, uma notasobre a
ação Batalhão das letras (ANEXO D).
5.1.2 Página no Facebook
Esta ação contempla uma página no Facebook oficial do Centro. O
objetivo é facilitar a divulgação das atividades realizadas no Centro e oportunizar
um canal de comunicação entre a instituição e seus públicos, por isso a
importância de constantes atualizações.
A justificativa para escolha desta rede social está baseada nas
informações obtidas através da pesquisa divulgada pela Confederação Nacional
do Transporte (CNT, 2013) onde o Facebook é a rede social mais utilizada no
Brasil, citado por 71,1% (TECMUNDO, 2013). Em maio de 2013 o
Facebookalcançou 73 milhões de usuário no país (VEJA, 2013). Além da
quantidade significativa de adeptos, o Facebook destaca-se ainda pelo fácil
manuseio, gratuidade para publicação de informações, se assim o administrador
desejar, e possibilidade de interação com os internautas.
Para realização da ação é necessário ter acesso à internet e uma conta
gratuita no Facebook. Desde agosto de 2013 a página está sendo administrada
pelo grupo e já soma 163 curtidas 9 . As atualizações são constantes e
contemplam divulgação das atividades realizadas no Centro e comemorações de
datas relevantes para a instituição como Dia de São Marcelino Champagnat e
Dia das Crianças (APÊNDICE C).
Em dois meses, a página obteve mais de 170 curtidas (FIGURA 11) e
mais de 4.200 pessoas alcançadas (FIGURA 12).
9 Número de usuários do Facebook que se identificam com o conteúdo da página. O total de curtidas pode
ser maior de acordo com a divulgação da página no Facebook.
37
Figura 11- Página no Facebook.
Figura 12- Gráfico de Pessoas Alcançadas
38
5.1.3 Ação Batalhão das Letras
O Centro Social Marista Mario Quintana reconhece a importância da
literatura infantil e incentiva a formação deste hábito através de oficinas de
contação de história. A leitura é um dos caminhos que leva a criança a
desenvolver a imaginação, emoções e sentimentos de forma prazerosa e
significativa. O contato da criança desde cedo com o livro é indispensável. A
ação foi inspirada na obra de Mario Quintana O Batalhão das Letras e consiste
no recolhimento de livros infantis. A previsão para realização é do dia 28 de
outubro a 2 de novembro de 2013 e contará com a colaboração do Centro
Social, do grupo e dos alunos na PUCRS.
A divulgação ocorreu na página do Facebook e após, a página Eu Sou
Famecos e PUCRS (FIGURA 13) também postaram a ação. A meta de 120
livros infantis foi superada em 37,5% (FIGURA 14).
Figura 13 - Página da PUCRS
5.2 Ações de Médio prazo
5.2.1 Ação Oficina de Assessoria de Imprensa
A Oficina de Assessoria de Imprensa tem como objetivo orientar a
diretoria e educadores do Centro sobre o conceito, funcionamento e objetivos da
assessoria de imprensa, além de conhecimento sobre fatos noticiáveis e a
importância de manter bom relacionamento com a imprensa. A iniciativa explica
se pela necessidade de entender a
os benefícios que este trabalho gera para a instituição. A oficina será ministrada
pelas integrantes do grupo, responsáveis também pela produção do material que
será apresentado. As informações para a organização
baseadas no livro Assessoria de Imprensa e relacionamento com a mídia: teoria
e prática (2011), que tem Jorge Duarte como organizador, além das áreas de
Comunicação, Jornalismo, Relações Públicas e Assessoria de Imprensa, entre
outras que estejam relacionadas.
Figura 14- Livros arrecadados
5.2 Ações de Médio prazo
5.2.1 Ação Oficina de Assessoria de Imprensa
A Oficina de Assessoria de Imprensa tem como objetivo orientar a
e educadores do Centro sobre o conceito, funcionamento e objetivos da
assessoria de imprensa, além de conhecimento sobre fatos noticiáveis e a
importância de manter bom relacionamento com a imprensa. A iniciativa explica
se pela necessidade de entender a importância da assessoria de comunicação e
os benefícios que este trabalho gera para a instituição. A oficina será ministrada
pelas integrantes do grupo, responsáveis também pela produção do material que
será apresentado. As informações para a organização do material serão
baseadas no livro Assessoria de Imprensa e relacionamento com a mídia: teoria
e prática (2011), que tem Jorge Duarte como organizador, além das áreas de
Comunicação, Jornalismo, Relações Públicas e Assessoria de Imprensa, entre
estejam relacionadas.
39
A Oficina de Assessoria de Imprensa tem como objetivo orientar a
e educadores do Centro sobre o conceito, funcionamento e objetivos da
assessoria de imprensa, além de conhecimento sobre fatos noticiáveis e a
importância de manter bom relacionamento com a imprensa. A iniciativa explica-
importância da assessoria de comunicação e
os benefícios que este trabalho gera para a instituição. A oficina será ministrada
pelas integrantes do grupo, responsáveis também pela produção do material que
do material serão
baseadas no livro Assessoria de Imprensa e relacionamento com a mídia: teoria
e prática (2011), que tem Jorge Duarte como organizador, além das áreas de
Comunicação, Jornalismo, Relações Públicas e Assessoria de Imprensa, entre
40
Avaliação – Oficina de Assessoria de Imprensa
1. Comente as informações adquiridas sobre assessoria de imprensa:
2. O conteúdo foi apresentado de maneira clara?
( ) Sim ( ) Não Comente: _____________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
3. Quais são suas sugestões para o desenvolvimento das oficinas?
A oficina ainda não foi realizada e está prevista para acontecer no mês de
novembro de 2013. Como procedimento para avaliação será proposto aos
participantes produzir um texto sintetizando o que é assessoria de imprensa,
seus objetivos e benefícios gerados para a organização(APÊNDICE B).
5.2.2 Ação Oficina de Facebook
A Oficina de Facebook tem como objetivo orientar a diretoria e
educadores do Centro sobre o funcionamento da rede social e assuntos
relevantes para serem publicados.
A oficina será ministrada pelas integrantes do grupo, responsáveis
também pela produção do material que será apresentado. As informações para a
organização do material serão baseadas nos conhecimento do grupo e de dados
obtidos em sites especializados. A oficina ainda não foi realizada e está prevista
para acontecer no mês de novembro de 2013(APÊNDICE D).
Como procedimento para avaliação será proposto aos participantes
desenvolver alguma atividade no Facebook como a publicação de uma foto, por
exemplo.
41
5.3 Ação de Longo prazo 5.3.1 Ação Dia Especial para Educadores
Esta ação tem como objetivo fortalecer a comunicação do Centro Marista
Mario Quinta com seus educadores. Conforme citado no Caderno de
Comunicação Organizacional da Associação Brasileira das Agências de
Comunicação (ABRACOM), comunicação interna:
pressupõe obrigatoriamente um sistema de mão dupla, estruturado, dinâmico e proativo, capaz de disseminar o fluxo de informações que a organização tem interesse em compartilhar e que o colaborador precisa saber. (ABRACOM, 2013, p. 9).
Os educadores são profissionais remunerados na instituição e atuam em
diversas áreas como Pedagogia, Educação e Psicologia. Para o
desenvolvimento dos processos comunicacionais dentro da organização, este
segmento de público deve necessariamente estar bem informado sobre as
atividades realizadas na instituição, além de conhecer sua missão, visão, valores
e objetivos.A participação efetiva dos educadores poderá contribuir para o
desenvolvimento do Centro em vários aspectos, entre eles, a otimização da
comunicação.
A ação tem como objetivo possibilitar aos educadores um momento de
reflexão e integração fora da rotina de trabalho. Os procedimentos adotados
serão momentos de reflexões e diálogos a partir das experiências adquiridas no
trabalho e na vida.
A sugestão para realização da ação é no dia 30 de julho de 2014, devido ao aniversário de Mario Quintana.
42
6. Critérios para avaliação das ações implementadas
Para a página do Facebook do Centro Social Marista, o critério de
avaliação será os relatórios gerados a partir da interação do público com a
página da rede social. Entre os itens que serão analisados destacamos o
número de likes por post em relação aos likes da página, o monitoramento de
menções e comentários e taxa de crescimento dos fãs.
Para avaliar o plano de comunicação como um todo realizaremos uma
pesquisa de opinião que será disponibilizada através da rede social. Com a
pesquisa objetiva-se mensurar o conhecimento que os públicos de interesse do
Centro tinham sobre a organização, antes da realização das ações e divulgação
do mesma, e qual é a percepção pós-ações.
43
7 CONSIDERAÇÕES
Desenvolvido durante a disciplina de Projeto Experimental Comunitário o
presente plano de comunicação objetivou atender às demandas do Centro
Social Marista Mario Quintana. De acordo com e-mail enviado pela Assessora de
Comunicação da Gerência Social da Rede Marista do Rio Grande do Sul, Silvia
de Medeiros (2013):
Além de divulgar a unidade em si, foram criadas ações dentro do Centro Social, que posteriormente viraram notícia! O Marista Mario Quintana ganhou mais visibilidade no município de Gravataí e, principalmente, na Rede Marista. Importante destacar que tudo foi feito dentro dos padrões de comunicação Marista.
Além disso, o serviço de assessoria de imprensa oportunizou ao Centro
Social dois espaços no Jornal Correio de Gravataí, o maior jornal da cidade. A
página oficial no Facebook, criada ao decorrer do plano, é um importante canal
para divulgar as atividades executadas.
A escolha do grupo pelo Marista Mario Quintana para realizar o trabalho
foi de grande importância. Além de auxiliar a instituição com conhecimentos em
comunicação, ao longo do semestre foi possível adquirir aprendizado como
pessoa. Com todas as ações definidas espera-se que o Marista Mario Quintana
continue a ser beneficiado.
44
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APÊNDICE A – Termo de Cessão de Direitos
Termo de Cessão de Direitos
49
50
APÊNDICE B – Oficina de Assessoria de Imprensa
O que é Assessoria de Imprensa?
Serviço de envio de notícias sobre a instituição para a imprensa. É importante
destacar que a organização deve manter um bom relacionamento com a mídia,
objetivando visibilidade na imprensa para a organização.
O que pode ser considerado notícia?
Diversas atividades que acontecem na instituição podem ser consideradas
notícias. É importante que As informações sejam transmitidas de maneira clara e
objetiva para que possa ser facilmente compreendida pelos jornalistas e
repassada aos públicos.
O que é mailing?
Um banco de dados que contém o contato dos principais jornalistas. Através das
informações do mailing como nome, telefone, email, endereço, é possível
contatar com os profissionais visando visibilidade para a instituição.
Dica: um bom relacionamento com a imprensa local possibilita visibilidade à
organização, tornando-a conhecida da comunidade e demais públicos.
51
APÊNDICE C – Página do Facebook
52
53
APÊNDICE D– Material desenvolvido para oficina de
Oficina Facebook
1. O que é?
É uma rede social gratuita lançada em 2004 por Mark Zuckerberg, estudante da
Universidade Harvard.
2. Quantos usam?
No Brasil 76 milhões de pessoas possui Facebook. Em 2012, chegou a 1 bilhão de
usuários no mundo todo.
3. Principais termos:
- Curtir: o usuário pode curtir páginas (empresas, ONG’s, famosos, etc.) de seu
interesse ou publicações de amigos das quais gostaram.
Figura 1
Material desenvolvido para oficina de Facebook
É uma rede social gratuita lançada em 2004 por Mark Zuckerberg, estudante da
No Brasil 76 milhões de pessoas possui Facebook. Em 2012, chegou a 1 bilhão de
o usuário pode curtir páginas (empresas, ONG’s, famosos, etc.) de seu
interesse ou publicações de amigos das quais gostaram.
Figura 1 – Em destaque a opção Curtir.
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É uma rede social gratuita lançada em 2004 por Mark Zuckerberg, estudante da
No Brasil 76 milhões de pessoas possui Facebook. Em 2012, chegou a 1 bilhão de
o usuário pode curtir páginas (empresas, ONG’s, famosos, etc.) de seu
- Post: são fotos, textos, links, etc. Conteúdos postados na página.
Figura 2 – Em destaque um dos posts publicados na página do Centro.
- Timeline ou Feed de Notícias:feito. Nesta tela é possível visualizar as últimas postagens das páginas nas
quais o Centro curte.
são fotos, textos, links, etc. Conteúdos postados na página.
Em destaque um dos posts publicados na página do Centro.
Timeline ou Feed de Notícias: Página inicial do facebook assim que o login é
feito. Nesta tela é possível visualizar as últimas postagens das páginas nas
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são fotos, textos, links, etc. Conteúdos postados na página.
Em destaque um dos posts publicados na página do Centro.
Página inicial do facebook assim que o login é
feito. Nesta tela é possível visualizar as últimas postagens das páginas nas
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Figura 3 – Timeline/Feed de Notícias do Centro.
- Notificações: são avisos relacionados á nossa página. O facebook informa
quando novas pessoas curtiram nossa página ou comentaram nossos posts.
Figura 4
Figura 5
Figura 4 – Destaque para o aviso de notificações
Figura 5 – Destaque para o aviso de notificações
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4. Como funciona?
Em perfis pessoais, todos os usuários podem compartilhar textos, vídeos, fotos,
etc. com seus amigos. No caso das páginas de instituições, há alguns
procedimentos diferentes. Para receber informações sobre a instituição que
deseja o usuário precisa curtir a página, ou seja, a partir do número de curtidas
da página é possível saber quantas pessoas recebem diretamente nossas
informações. Conforme destacado na Figura 2, até o momento, a página do
Centro possui 170 curtidas.
5. Página oficial do Centro Social Marista Mario Quintana
O Marista Maria Quintana entrou no Facebook em 30 de agosto de 2013 e já possui
mais de 50 publicações.
Figura 6 – Página oficial do Centro no Facebook.
Figura 7 – Em destaque o número de curtidas na página do Centro.
6. O que podemos postar?
Informações gerais relacionadas ao Centro. Eventos e atividades realizadas no
local ou que tenham relação com a instituição. Para que a página
atualizada e a interação com os públicos seja fortalecida, sugere
sejam dedicados à datas comemorativas.
É importante destacar que essas datas precisam ter relação com os objetivos e
missão do Centro. Utilizar fotos também é u
Figura 8 – Post publicado na página do Centro no Facebook.
Em destaque o número de curtidas na página do Centro.
6. O que podemos postar?
Informações gerais relacionadas ao Centro. Eventos e atividades realizadas no
local ou que tenham relação com a instituição. Para que a página
atualizada e a interação com os públicos seja fortalecida, sugere-
sejam dedicados à datas comemorativas.
É importante destacar que essas datas precisam ter relação com os objetivos e
missão do Centro. Utilizar fotos também é uma ótima dica.
Post publicado na página do Centro no Facebook.
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Em destaque o número de curtidas na página do Centro.
Informações gerais relacionadas ao Centro. Eventos e atividades realizadas no
local ou que tenham relação com a instituição. Para que a página esteja sempre
-se alguns posts
É importante destacar que essas datas precisam ter relação com os objetivos e
Post publicado na página do Centro no Facebook.
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7. Quais os benefícios para a instituição?
Além de ser gratuito, o Facebook é um ótimo canal de comunicação com os
públicos. Através dele é possível conectar-se com pessoas de diversas regiões,
tornando o trabalho conhecido por todos. A rede social permite também
conhecer nossos públicos e manter contato contínuo.
DICAS
- Mantenha a página atualizada: é importante, pois transmite interesse por parte
da instituição de manter contato com as pessoas também através da rede social.
- Utilize fotos, mas esteja certo que estão em boa resolução: cuidado com fotos
pequenas, que não estejam nítidas. Elas podem afetar negativamente a
aparência da página.
- Caso haja comentários nos posts, procure responder: com isso as pessoas
perceberão o interesse da instituição em que todos estejam interagindo.
- Atenção para o português: os textos devem estar corretos. Garante credibilidade à instituição.
Referências
Significados. Disponível em: <http://www.significados.com.br/facebook/>. Acesso em 28/11/13.
G1. Disponível em: <http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2013/09/brasil-e-o-2-pais-com-mais-usuarios-que-entram-diariamente-no-facebook.html>. Acesso em 28/11/13.
EBC. Disponível em: <http://www.ebc.com.br/tecnologia/2012/10/facebook-chega-a-1-bilhao-de-usuarios-no-mundo>. Acesso em 28/11/13.
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ANEXO A- Folder Institucional Centro Social Marista Mario Quintana
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ANEXO B- Planejamento Estratégico da Rede Marista do Rio Grande do Sul 2012-2002
Objetivos Estratégicos
• Desenvolver, até 2012, e implantar, até 2015, um paradigma de qualidade
de ensino e modelos inovadores em educação para a Pontifícia
Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e os Colégios
Maristas, garantindo à Província uma posição de destaque e referência no
setor de ensino.
• Estruturar e implantar, até 2015, um portfólio de serviços educacionais
que viabilize manter os alunos no meio marista durante todo o ciclo de
educação formal, proporcionando à Província a oportunidade de
aprimorar a efetividade e estender o processo de evangelização.
• Definir, até o final de 2012, um novo marco institucional que oriente a assistência social da Província na próxima década, permitindo aperfeiçoar o atendimento às necessidades dos segmentos mais vulneráveis sob o novo regramento jurídico da assistência social.
• Potencializar, até 2013, o espaço do Hospital São Lucas para dinamizar
programas de educação em prevenção e cuidados em saúde para o seu
público-alvo, proporcionando à Província o uso das estruturas atuais para
o desenvolvimento de ações de alto impacto e em novos formatos.
• Potencializar, até 2017, o Distrito da Amazônia para atuar na área de
educação formal, com vistas a tornar-se economicamente sustentável,
possibilitando à Província, de forma integral, até o final de 2012,
viabilizando assim, a execução do seu Plano Estratégico e a gestão dos
empreendimentos.
• Realinhar, até o final de 2012, os objetivos estratégicos e os planos de
ação das unidades de gestão e das áreas corporativas conforme o plano
estratégico da Província, convergindo, dessa forma, os interesses dos
empreendimentos com os interesses da Província.
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ANEXO C- Lei n.º 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS
PROJETO DE DECRETO
Regulamenta a Lei n.º 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua
Brasileira de Sinais - LIBRAS.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84,
inciso IV, da Constituição,
DECRETA:
CAPÍTULO I
DA INCLUSÃO DA LIBRAS COMO COMPONENTE CURRICULAR
Art. 1º A Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS será um componente curricular
obrigatório nos cursos de formação de professores para o exercício do magistério, em
nível médio e superior, e nos cursos de fonoaudiologia, de instituições de ensino
públicas e privadas, do sistema federal de ensino.
§ 1º Todos os cursos de licenciatura, o curso normal superior, o curso de pedagogia e o
curso de educação especial serão considerados cursos de formação de professores e
profissionais da educação para o exercício do magistério.
§ 2º A LIBRAS poderá constituir componente curricular optativo nos demais cursos
superiores.
Art. 2º Nos próximos dez anos, a partir da publicação deste Decreto, caso não haja
professor com título, em nível de graduação, para o ensino de LIBRAS em cursos da
educação superior, esse componente curricular poderá ser ministrado por Professor ou,
extraordinariamente, por Instrutor que apresentar o seguinte perfil:
I - Professor de LIBRAS - usuário nativo dessa língua, que possua certificado de curso
superior e certificado de proficiência em LIBRAS obtido por meio de exame promovido
pelo MEC; e
II - Instrutor de LIBRAS - usuário nativo dessa língua, que possua certificado de curso
de nível médio e certificado obtido por meio exame de proficiência em LIBRAS
promovido pelo MEC.
64
§ 1º O exame de proficiência em LIBRAS deverá avaliar a fluência no uso e a
competência para o ensino dessa língua e deverá ser promovido, anualmente, pelo
Ministério da Educação, no prazo definido no caput.
§ 2º A certificação de proficiência em LIBRAS habilitará o instrutor ou o professor para a
função docente.
Art. 3º As instituições de ensino médio, que oferecem cursos de formação para o
magistério na modalidade normal, e as de ensino superior que oferecem cursos de
fonoaudiologia ou de formação de professores deverão incluir LIBRAS, como
componente curricular, nos seguintes prazos e percentuais mínimos:
I– até três anos, em vinte por cento dos seus cursos;
II– até cinco anos, em sessenta por cento dos seus cursos;
III– até sete anos, em oitenta por cento dos seus cursos; e
IV– dez anos, em cem por cento dos seus cursos.
Parágrafo único. O processo de inclusão da LIBRAS como componente curricular
deverá se iniciar nos cursos de educação especial, fonoaudiologia e pedagogia,
ampliando progressivamente para as demais licenciaturas.
Art. 4º As instituições de ensino deverão incluir LIBRAS como objeto de ensino,
pesquisa e extensão, nos cursos de formação de professores para a educação básica.
Art. 5º As instituições de ensino superior poderão solicitar ao Ministério da Educação a
autorização de cursos de:
I - licenciatura em LIBRAS; e
II - especialização em Tradução e Interpretação de LIBRAS e Língua Portuguesa.
Art. 6º O ensino da modalidade escrita da Língua Portuguesa para surdos deverá ser
um componente curricular nos cursos de formação de professores para a educação
infantil e para os anos iniciais do ensino fundamental, de nível médio e superior, bem
como nos cursos de licenciatura em Letras com habilitação em Língua Portuguesa.
Art. 7º Durante o prazo definido no Artigo 2º deste Decreto, a formação de professores
para o ensino de LIBRAS e a formação de Tradutor e Intérprete de LIBRAS e Língua
Portuguesa poderão ocorrer, em instituições de ensino superior, para profissionais que
já possuam curso superior, por meio de cursos de especialização.
CAPÍTULO II
DO USO E DA DIFUSÃO DA LIBRAS E DA LÍNGUA PORTUGUESA PARA O ACESSO
DOS SURDOS À EDUCAÇÃO
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Art. 8º As instituições de ensino da educação básica e superior, públicas e privadas,
deverão garantir às pessoas surdas acessibilidade à comunicação nos processos
seletivos, nas atividades e nos conteúdos curriculares desenvolvidos em todos os
níveis, etapas e modalidades de educação.
§ 1º Para garantir a acessibilidade prevista no caput, as instituições de ensino deverão:
I - capacitar os professores para o ensino e uso da LIBRAS e para o ensino da Língua
Portuguesa para surdos;
II - viabilizar o ensino da LIBRAS e também da Língua Portuguesa para os alunos
surdos;
III - prover as escolas com o profissional Tradutor e Intérprete de LIBRAS e Língua
Portuguesa, como requisito de acessibilidade à comunicação e à educação de alunos
surdos em todas as atividades didático-pedagógicas;
IV - viabilizar o atendimento educacional especializado para alunos surdos;
V - apoiar, na comunidade escolar, o uso e a difusão de LIBRAS entre professores,
alunos, funcionários, direção da escola e familiares;
VI - flexibilizar os mecanismos de avaliação, na correção das provas escritas,
valorizando o aspecto semântico e reconhecendo a singularidade lingüística
manifestada no aspecto formal da Língua Portuguesa;
VII - adotar mecanismos alternativos para a avaliação de conhecimentos expressos em
LIBRAS, desde que devidamente registrados em vídeo; e
VIII - disponibilizar equipamentos e recursos didáticos para apoiar alunos surdos ou com
deficiência auditiva.
§ 2º O professor da Educação Básica, no prazo previsto no art. 2º neste Decreto,
poderá exercer a função de professor-intérprete de LIBRAS e Língua Portuguesa.
Art. 9º A modalidade escrita da Língua Portuguesa para Surdos na Educação Básica
deverá ser ministrada em uma perspectiva dialógica, funcional e instrumental, como:
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I - atividade ou componente curricular específico na educação infantil e anos iniciais do
ensino fundamental; e
II - área de conhecimento, como componente curricular, nos anos finais do ensino
fundamental e no ensino médio.
Art. 10. A modalidade oral da Língua Portuguesa, na Educação Básica, deverá ser
ofertada aos alunos surdos ou com deficiência auditiva, em turno distinto ao da
escolarização, resguardado o direito de opção da família ou do próprio aluno por essa
modalidade.
CAPÍTULO III
DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LIBRAS E LÍNGUA PORTUGUESA
Art. 11. A formação de tradutor e intérprete de LIBRAS e Língua Portuguesa efetivar-se-
á por meio de curso superior ou pós-graduação.
Art. 12. Nos próximos dez anos a partir da publicação deste Decreto, caso não haja
pessoas com a titulação exigida para o exercício da tradução e interpretação de LIBRAS
e Língua Portuguesa, as instituições de ensino médio e superior, públicas ou privadas,
poderão incluir, em seus quadros, profissionais com o seguinte perfil:
I– profissional de nível superior, com competência para realizar a interpretação das
duas línguas de maneira simultânea ou consecutiva, e proficiência em Tradução e
Interpretação de LIBRAS e Língua Portuguesa, certificada por meio de exame
promovido pelo MEC; ou
II– profissional de nível médio, com competência para realizar a interpretação das duas
línguas de maneira simultânea ou consecutiva, e proficiência em Tradução e
Interpretação de LIBRAS e Língua Portuguesa, certificada por meio de exame
promovido pelo MEC.
Parágrafo único. Durante o prazo definido no art. 2º deste Decreto, o Ministério da
Educação promoverá, anualmente, exame nacional de proficiência em tradução e
interpretação em LIBRAS e Língua Portuguesa.
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Art. 13. A partir do ano subseqüente à publicação deste Decreto, as instituições de
ensino, públicas e privadas, deverão incluir, em seu quadro técnico-administrativo, em
todos os níveis, etapas e modalidades, o profissional Tradutor e Intérprete de LIBRAS e
Língua Portuguesa para atender alunos surdos que utilizem LIBRAS.
Parágrafo único. O profissional a que se refere o caput atuará:
I - nos processos seletivos para cursos na instituição;
II - nas salas de aula onde a atuação desse profissional ajude a viabilizar o acesso aos
conteúdos curriculares, em todas as atividades didático-pedagógicas; e
III - no apoio a acessibilidade aos serviços e às atividades da instituição de ensino.
CAPÍTULO IV
DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL AOS ALUNOS SURDOS
Art. 14. Os sistemas de ensino poderão organizar classes de educação bilíngue, em que
a LIBRAS seja a língua de instrução e a Língua Portuguesa seja utilizada no
desenvolvimento de todo o processo educativo.
§ 1º As mudanças a que se refere o caput deste artigo implicam a formalização, pelos
pais e pelos próprios alunos, quando maiores de idade, de sua opção ou preferência
pela educação bilíngue.
§ 2º As classes que desenvolverem a educação bilíngue deverão estar abertas à
matrícula de alunos surdos e de alunos ouvintes.
Art. 15. A programação visual dos cursos de formação de professores, na modalidade
de educação a distância, deverá dispor de sistemas de acesso à informação como
janela com Tradutor e Intérprete de LIBRAS e Língua Portuguesa e subtitulação por
meio do sistema de legenda oculta, de modo a reproduzir as mensagens veiculadas às
pessoas surdas ou com deficiência auditiva.
CAPÍTULO V
DO ATENDIMENTO À SAÚDE DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA
Art. 16. O Sistema Único de Saúde – SUS, na perspectiva da inclusão plena das
pessoas com deficiência auditiva em todas as esferas da vida social deverá garantir a
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atenção integral à sua saúde, nos diversos níveis de complexidade e especialidades
médicas, efetivando:
I– tratamento clínico e atendimento especializado, respeitando as especificidades de
cada caso;
II - diagnóstico da deficiência auditiva;
III - seleção, adaptação e fornecimento de prótese auditiva, quando indicada;
IV - acompanhamento médico e fonoaudiológico e terapia fonoaudiológica;
V– atendimento em reabilitação por equipe multiprofissional;
VI - atendimento fonoaudiológico às crianças e jovens matriculados na educação
básica, de acordo com as necessidades terapêuticas do aluno;
VII– orientações à família sobre as implicações da surdez e sobre a necessidade que a
criança com perda auditiva tem, desde seu nascimento, de poder acessar um
instrumental linguístico compatível com suas possibilidades;
VIII– atendimento na rede de serviços do Sistema Único de Saúde – SUS por
profissionais capacitados para o uso de LIBRAS ou para sua tradução e interpretação;
IX - apoio à capacitação e formação de profissionais da rede de serviços do Sistema
Único de Saúde – SUS para o uso de LIBRAS e sua tradução e interpretação.
CAPÍTULO VI
DO PAPEL DO PODER PÚBLICO E DAS EMPRESAS CONCESSIONÁRIAS DE
SERVIÇOS PÚBLICOS NO APOIO AO USO E DIFUSÃO DA LIBRAS
Art. 17.
Os estabelecimentos prestadores de serviços públicos, as instituições financeiras e os
órgãos da administração pública direta, indireta e fundacional deverão viabilizar o
tratamento diferenciado aos surdos por meio do uso e difusão de LIBRAS e da tradução
e interpretação de LIBRAS e Língua Portuguesa, realizados por servidores e
empregados capacitados para essa função.
Art. 18. No âmbito da administração pública federal direta, indireta e fundacional, bem
como das empresas concessionárias ou permissionárias de serviços públicos federais,
os serviços prestados por servidores e empregados capacitados para utilizar LIBRAS e
realizar a tradução e interpretação de LIBRAS e Língua Portuguesa estarão sujeitos a
padrões de controle de atendimento e a avaliação da satisfação do usuário dos serviços
públicos, sob a coordenação da Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão, em conformidade com o Decreto nº 3.507, de 13 de junho de
2000.
Art. 19. Os órgãos da administração pública federal direta, indireta e fundacional
deverão incluir em seus orçamentos anuais e plurianuais dotações destinadas a
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viabilizar ações relativas à formação e capacitação de servidores para o uso e difusão
da LIBRAS e à realização da tradução e interpretação de LIBRAS e Língua Portuguesa,
a partir do ano subseqüente ao da publicação deste Decreto.
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Art. 20. A modalidade oral da Língua Portuguesa, prevista no Art. 11 deste Decreto,
deverá ser realizada por meio de ações integradas das áreas da saúde e da educação.
Parágrafo único. O Distrito Federal, os Estados e os Municípios poderão organizar as
ações previstas no caput.
Art. 21. O Distrito Federal, os Estados e os Municípios, no âmbito de suas
competências, poderão criar instrumentos para a efetiva implantação e o controle do
uso e difusão de LIBRAS e de sua tradução e interpretação, referidos no nos
dispositivos deste Decreto.
Art. 22. O Distrito Federal, os Estados e os Municípios, no âmbito de suas
competências, poderão incluir em seus orçamentos dotações para os fins previstos nos
arts. 19 e 20 deste Decreto.
Art. 23. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
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ANEXO D – Matéria sobre o CSMMQ no Correio de Gravataí do dia 16/09/2013
71
ANEXO E-Página do Facebook
72
ANEXO F- Newsletter E-social
73
ANEXO G- Fan Page Marista Mario Quintana: Batalhão das Letras
74
ANEXO H- Fan Page Eu Sou Famecos: Batalhão das Letras
75
ANEXO I- Fan Page PUCRS: Batalhão das Letras
Centro Social Marista Mario Quintana Apresentação Institucional
São Marcelino Champagnat, fundador do Instituto dos Irmãos Maristas, nasceu no dia 20 de maio de 1789, em Marlhes, na França.
Fundação do Instituto: 2 de janeiro de 1817, em La Valla, na França.
Onde tudo começou
2
O Centro Social Marista Mario Quintana está localizado na cidade de Gravataí/RS e é uma das 18 Unidades
Sociais da Rede Marista.
Apresentação
Rua Otávio Schemes, 212 Bairro São Geraldo
94155-000 – Gravataí/RS Fone: (51) 3043.1633
E-mail: [email protected]
3
Atua para transformar a realidade por meio da inclusão, do resgate da cidadania, promoção da
garantia e defesa dos direitos de crianças e adolescentes, em especial, àqueles em
vulnerabilidade social e com deficiências.
Objetivo
4
Trabalho do Marista Mario Quintana
A formação integral almeja a construção de cidadãos e cristãos íntegros e solidários,
voltados à cultura da paz. 5
Oficinas
6
Expressão Corporal e Dança 7
Educação Ambiental e Consumo Responsável 8
Culinária 9
Libras 10
Artes e Artesanato 11
Teatro e Dramatização 12
Contação de História 13
Atividade Física 14
Cidadania e Ética Religiosa 15
“A educação é uma obra de amor.” São Marcelino Champagnat
16
Projeto Experimental Comunitário
Andressa Duarte Brenda Menine
Rebeca Escobar
17
PÚBLICOS
18
19
Objetivos
20
• Estreitar o relacionamento com a comunidade e com a imprensa.
• Gerar visibilidade positiva sobre a existência e o trabalho desenvolvido pelo Centro.
• Facilitar o diálogo com o setor de Comunicação da Rede Marista do Rio Grande do Sul.
• Legitimar as ações desenvolvidas pelo Centro.
AÇÕES
21
CURTO PRAZO
22
Assessoria de Imprensa
23
Página no Facebook
www.facebook.com/maristamarioquintana 24
Página no Facebook
25
Página no Facebook
26
Página no Facebook
27
Newsletter E-social
Obs.: A Newsletter é produzida pela comunicação da Rede Marista. 28
Batalhão das Letras
29
Batalhão das Letras
30
Batalhão das Letras
31
Batalhão das Letras
32
Batalhão das Letras
33
Mais de 170 LIVROS 60 recadinhos
MÉDIO PRAZO
34
Oficina: Assessoria de Imprensa
35
O que é notícia? Como funciona a Assessoria de Imprensa?
Oficina: Facebook
36
Como administrar páginas no Facebook? Dicas de posts.
LONGO PRAZO
37
Dia Especial para Educadores
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A ação terá como objetivo possibilitar aos educadores um momento de
reflexão e integração fora da rotina de trabalho.
A sugestão para realização da ação é no dia 30 de julho de 2014, devido ao
aniversário de Mario Quintana.
Depoimento
39
“As estudantes estão realizando um trabalho muito bom no Centro Social Marista Mario Quintana. Além de divulgar a unidade em si, elas criaram diferentes ações dentro do Centro Social, que posteriormente viraram notícia! O Marista Mario Quintana ganhou mais visibilidade no município de Gravataí e, principalmente, na Rede Marista. Importante destacar que as estudantes fizeram tudo dentro dos padrões de comunicação Marista”.
Silvia de Medeiros Comunicação Gerência Social
40
Com as ações de comunicação propostas ao Marista Mario Quintana objetivou-se atender às principais demandas apresentadas no briefing. Acredita-se que o projeto contribuiu e continuará contribuindo para o desenvolvimento do Centro Social. É importante destacar que a realização do trabalho foi de grande importância para o desenvolvimento acadêmico e pessoal do grupo.
Considerações Finais
OBRIGADA!