PROJETO DE DESENVOLVIMENTO...
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SETEMBRO 2016
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I
BAIXA DA BANHEIRA
PROJETO DE DESENVOLVIMENTO
CURRICULAR 2016/2017
Projeto de Desenvolvimento Curricular __________________________________________________________________________________________________________
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I 2
I – INTRODUÇÃO
1.1. Fundamentação do projeto…………………………………………………………………………………………………. 1
1.2. Prioridades educativas……………………………………………………………………………………………………….. 1
1.3. A Organização e a Gestão Escolares……………………………………………………………………………………. 5
II - ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO AGRUPAMENTO
2.1. Estrutura………………………………………………………………………………………………………………………………. 6
2.2. Regime de Funcionamento…………………………………………………………………………………………………… 6
III – ORIENTAÇÕES E ESTRATÉGIAS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO
3.1. Critérios de constituição de turmas……………………………………………………………………………………. 7
3.2. Critérios de elaboração de horários – Alunos……………………………………………………………………… 9
3.3. Critérios de elaboração de horários – Docentes…………………………………………………………………. 10
3.3.1. Distribuição das componentes não letiva de estabelecimento e de trabalho individual…………………………………………………………………………………………………………………………………
12
3.4. Estrutura curricular……………………………………………………………………………………………………………… 13
3.4.1. Oferta Complementar – Educação para a Cidadania…………………………………………………. 16
3.5. Ocupação dos alunos na ausência do professor da turma/disciplina…………………………………. 16
3.6. Atividades de Enriquecimento Curricular – 1.º ciclo……………………………………………………………. 17
3.7. Atividades e Projetos de Complemento Curricular ……………………………………………………………. 18
3.7.1. Plano Nacional de Leitura…………………………………………………………………………………………… 18
3.7.2. Projeto de Educação para a Saúde……………………………………………………………………………… 19
3.7.3. Projeto de Proteção Civil……………………………………………………………………………………………. 20
3.7.4. Projeto de Segurança…………………………………………………………………………………………………. 20
3.7.5. Projeto Mãos Solidárias………………………………………………………………………………………………. 20
3.7.6. Desporto escolar…………………………………………………………………………………………………………. 21
3.7.7. Futsal Federado……………………………………………………………………………………………………………. 22
3.7.8. Clube do Xadrez…………………………………………………………………………………………………………… 23
3.7.9. Clube de Música…………………………………………………………………………………………………………… 23
3.7.10. Clube de Teatro Eco-Cena………………………………………………………………………………………… 24
3.7.11. Clube de Leitura ………………………………………………………………………………………………………… 24
3.7.12. Projeto Nivaldo…………………………………………………………………………………………………………… 24
3.7.13. Parlamento dos Jovens………………………………………………………………………………………………. 24
3.7.14. Projeto Poupança Inteligente…………………………………………………………………………………… 25
3.7.15. Projeto Tocá Rufar……………………………………………………………………………………………………. 25
3.7.16. Biblioteca Escolar……………………………………………………………………………………………………… 26
3.7.17. Gabinete de Apoio ao Aluno……………………………………………………………………………………… 27
3.7.18. Currículo de Educação para a Saúde do Agrupamento……………………………………………. 28
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3.7.19. Projeto de Educação Sexual do Agrupamento…………………………………………………………. 29
3.8. Plano de Trabalho de Turma………………………………………………………………………………………………. 30
3.8.1. Estrutura do Plano de Trabalho de Turma…………………………………………………………………. 30
3.8.2. O Conselho de Turma…………………………………………………………………………………………………… 30
3.8.2.1. Equipa de Trabalho………………………………………………………………………………………… 31
3.8.2.2. O Conselho de Turma e a Família…………………………………………………………………. 31
3.8.2.3. Vertente Educativa do Conselho de Turma…………………………………………………… 31
3.9. Modalidades e Estratégias de Apoio Educativo……………………………………………………………………. 33
3.9.1. Núcleo dos Apoios Educativos………………………………………………………………………………………. 33
3.9.1.1. Objetivos Gerais do Núcleo dos Apoios Educativos………………………………………… 33
3.9.1.2. Secção de Educação Especial…………………………………………………………………………. 34
3.9.1.3. Apoio Pedagógico Personalizado……………………………………………………………………. 34
3.9.2. Outras Modalidades de Apoio………………………………………………………………………………………. 35
3.9.2.1. Serviços de Psicologia e Orientação………………………………………………………………. 35
3.9.2.2. Apoio Pedagógico……………………………………………………………………………………………. 35
3.9.2.3. Tutoria……………………………………………………………………………………………………………. 36
3.9.2.4. Sala de Estudo………………………………………………………………………………………………… 7
3.9.2.5. Apoio ao Estudo………………………………………………………………………………………………. 37
3.9.2.6. Coadjuvação ………………………………………………………………………………………………….. 38
3.9.2.7. Apoio a Português como Língua Não Materna (PLNM) …………………………………… 38
3.9.2.8. Preparação para as Provas Finais…………………………………………………………………… 39
3.9.2.9. TURMA Z…………………………………………………………………………………………………………. 39
3.10. Percurso Curricular Alternativo (PCA)………………………………………………………………………………… 40
3.11. Articulação Curricular………………………………………………………………………………………………………… 41
3.11.1. Articulação entre a educação pré-escolar e o 1.º ciclo …………………………………………… 42
3.11.2. Articulação curricular entre os 1.º e 2.º ciclos…………………………………………………………. 43
3.11.3. Articulação curricular entre os 2.º e 3.º ciclos…………………………………………………………. 43
3.11.4. Articulação Horizontal………………………………………………………………………………………………… 44
3.12. Supervisão Pedagógica………………………………………………………………………………………………………… 44
IV - PRINCIPIOS ORIENTADORES PARA A AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS 46
4.1. Tipos de Avaliação………………………………………………………………………………………………………………… 46
4.2. Critérios Específicos de Avaliação………………………………………………………………………………………… 49
4.3. Terminologia e Classificação das Provas Escritas………………………………………………………………… 56
4.4. Avaliação das Disciplinas de Organização Semestral…………………………………………………………… 57
4.5. Avaliação da Disciplina de Oferta Complementar – Educação para a Cidadania ………………. 57
4.6. Efeitos da Avaliação Sumativa……………………………………………………………………………………………… 59
4.6.1. Condições de Transição/Aprovação no 1.º Ciclo…………………………………………………………. 59
4.6.2. Condições de Transição/Aprovação nos 2.º e 3.º Ciclos……………………………………………… 61
4.6.2.1. 5.º, 7.º e 8.º anos……………………………………………………………………………………………. 61
4.6.2.2. 6.º e 9.º anos………………………………………………………………………………………………….. 61
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4.7. Avaliação dos Alunos com Necessidades Educativas Especiais……………………………………………. 62
4.8. Avaliação Externa…………………………………………………………………………………………………………………. 62
4.8.1. Provas de Aferição……………………………………………………………………………………………………………. 62
4.8.2. Provas Finais de Ciclo………………………………………………………………………………………………………… 63
4.9. Perfil do Aluno ……………………………………………………………………………………………………………………… 63
4.9.1. Perfil da criança no final da educação Pré-escolar…………………………………………………… 63
4.9.2. Perfil do aluno no final do 1.º ciclo……………………………………………………………………………. 64
4.9.3. Perfil do aluno no final do 2.º ciclo……………………………………………………………………………. 65
4.9.4. Perfil do aluno no final do 3.º ciclo……………………………………………………………………………. 66
V- AVALIAÇÃO DO PROJETO DE DESENVOLVIMENTO DO CURRÍCULO…………………. 67
Projeto de Desenvolvimento Curricular __________________________________________________________________________________________________________
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I 1
I – INTRODUÇÃO
1.1. Fundamentação do projeto
No cumprimento do Decreto-Lei nº 139/2012, de 5 de julho, com as alterações
introduzidas pelo Decreto-Lei nº 91/2013, de 10 de julho, o presente documento articula com
o conjunto de documentos orientadores do Agrupamento, expressando as suas práticas e
sendo parte integrante do Projeto Educativo.
Nos tempos atuais, a Escola, não sendo ou não devendo ser um depósito de alunos,
também não pode apresentar-se como um local em que os conhecimentos lhes são debitados,
cabendo a estes unicamente a função passiva de recetores ou a de produção controlada e
orientada dos materiais exigidos.
A Escola é muito mais do que isso. É um local de partilha, de formação para a vida, de
respeito de uns pelos outros. É aí que se formam os cidadãos, sempre com o inestimável
contributo das famílias e o apoio essencial dos docentes.
Verificados estes aspetos fundamentais, é a vez de nos debruçarmos sobre o aspeto
curricular, para muitos, incluindo grande parte dos pais e encarregados de educação, ainda o
maior motivo de preocupação da vida escolar dos seus filhos ou educandos.
Por este facto e em cumprimento do que a lei estipula, o Projeto de Desenvolvimento
Curricular do Agrupamento deve ser, não só o suporte para a elaboração dos Planos de
Trabalho de Turma, mas também um meio facilitador de dinâmicas de trabalho que levem a
aprendizagens significativas para os alunos, conducentes a uma Escola de sucesso para todos.
Compete à Escola, através dos seus órgãos de administração e gestão, a responsabilidade
de conceber, aprovar e avaliar um Projeto de Desenvolvimento Curricular onde se encontrem
definidas as estratégias de desenvolvimento do currículo nacional, estabelecendo as formas
de organização e de condução do processo ensino-aprendizagem, de modo adequado aos seus
alunos, bem como a gestão de recursos humanos e materiais de que dispõe.
No nosso caso específico, trata-se de uma adequação do currículo nacional às
caraterísticas e particularidades da Escola. Neste sentido, e enquanto concretização prática
de um conjunto de ideias e diretrizes gerais e abrangentes, o Projeto de Desenvolvimento
Curricular é, antes de mais, uma necessidade, pois só a sua efetivação poderá constituir a
aplicação real, in loco, da filosofia educativa do país.
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1.2. Prioridades educativas
De acordo com o Projeto Educativo, consideram-se como prioridades:
- AUMENTAR O SUCESSO EDUCATIVO
- DIMINUIR O ABANDONO ESCOLAR
- MELHORAR ATITUDES E COMPORTAMENTOS
- AUMENTAR E MELHORAR A PARTICIPAÇÃO DOS ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO NA VIDA
DO AGRUPAMENTO
Para a implementação destas prioridades educativas, devem ser considerados os seguintes
aspetos:
- PARA AUMENTAR O SUCESSO EDUCATIVO:
1 – proporcionar aos alunos, na medida do possível, todo o apoio educativo de que possam
necessitar;
2 – melhorar, onde necessário, a qualidade dos serviços a prestar aos alunos;
3 – criar condições pedagógicas ou expandir as já existentes para melhor motivar e
interessar os alunos;
4 – desenvolver estratégias para minorar ou tornar nulo o abandono escolar;
5 – expandir o apoio individualizado em situação de aula;
6 – tornar o Projeto Educativo efetivamente bem conhecido;
7 – dar a conhecer aos alunos e encarregados de educação, nos pontos que se justifiquem,
o Regulamento Interno;
8 – levar também ao seu conhecimento o Plano de Trabalho de Turma, promovendo a sua
discussão em conjunto;
9 – promover a confiança na Escola e no ensino que ela proporciona;
10 – desenvolver um diálogo franco e aberto entre professores e alunos;
11 – proporcionar ou desenvolver os seus conhecimentos ao nível das Novas Tecnologias da
Informação;
12 – promover a colaboração entre os funcionários e os alunos;
13 – manter os alunos informados acerca do seu processo de ensino-aprendizagem;
14 – fazê-los compreender a importância do cumprimento dos programas curriculares;
15 – aproveitar devidamente o tempo de aprendizagem;
16 – promover uma avaliação justa, coerente e objetiva;
17 – servir-lhes de exemplo nos aspetos da assiduidade e da pontualidade;
18 – dar resposta a todas as questões por eles levantadas;
19 – proporcionar-lhes um clima e um ambiente de trabalho propícios ao sucesso;
20 – proporcionar-lhes informação atempada sobre os progressos ou retrocessos na sua
aprendizagem;
21 – valorizar sempre o trabalho por si realizado;
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22 - dar-lhes a conhecer os critérios gerais de avaliação curriculares e de índole
comportamental;
23 – definir, em conjunto, os critérios de avaliação, promovendo a autoavaliação;
24 – utilizar metodologias que favoreçam a participação dos alunos.
- PARA DIMINUIR O ABANDONO ESCOLAR:
1 – fazer corresponder o ensino ministrado no Agrupamento às expetativas dos alunos;
2 – mostrar aos alunos que podem confiar na escola;
3 – fazer com que os alunos se sintam seguros e acompanhados na escola;
4 – nomear professores tutores, sempre que existam condições para o efeito;
5 - promover a integração de todos os alunos;
6 – proporcionar atividades que motivem a vinda dos alunos à escola;
7 – orientar os alunos para a vida ativa;
8 – comunicar frequentemente com os pais e encarregados de educação;
9 – facultar apoio pedagógico aos alunos que dele necessitem;
10 – comunicar atempadamente situações comprometedoras;
- PARA MELHORAR ATITUDES E COMPORTAMENTOS:
1 – divulgar o Projeto Educativo junto dos alunos;
2 – levar ao seu conhecimento, nos pontos que se justifiquem, o Regulamento Interno;
3 – dar a conhecer aos alunos os critérios gerais de avaliação curricular e de índole
comportamental;
4 – promover a confiança dos alunos na Escola;
5 – fazê-los sentirem-se seguros e acompanhados;
6 – desenvolver uma cultura de respeito em relação aos alunos;
7 – revelar respeito pelas várias raças, culturas e religiões existentes na Escola;
8 – exigir respeito mútuo em todas as situações;
9 – promover a integração social de todos os alunos;
10 – ouvir e ter em consideração as opiniões e críticas dos alunos;
11 – promover um bom relacionamento entre os professores, os funcionários e os alunos;
12 – estabelecer regras claras de disciplina;
13 – favorecer a convivência democrática, cívica e assente nos valores;
14 – promover o respeito pelo ambiente e pela sua preservação;
15 – desenvolver uma política de resolução de conflitos justa e pedagógica;
16 – colocar à disposição dos alunos atividades variadas (desportivas e lúdicas) para o seu
enriquecimento curricular;
17 – incrementar uma cultura de satisfação por parte dos alunos;
18 – orientá-los no sentido da escolha de uma profissão;
19 – promover a sua ocupação durante os tempos livres forçados;
20 – promover o desenvolvimento de competências pessoais e sociais;
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21 – valorizar a pontualidade e a assiduidade;
22 – mostrar preocupação com a segurança dos alunos e dos seus bens;
23 – pugnar pela higiene nas instalações escolares;
24 – cultivar um ambiente de ordem e de tranquilidade;
25 – promover a auto-crítica.
- PARA AUMENTAR E MELHORAR A PARTICIPAÇÃO DOS ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO NA
VIDA DO AGRUPAMENTO:
1 – dar a conhecer aos Encarregados de Educação o Projeto Educativo e o Regulamento
Interno;
2 – informar acerca do papel fundamental do Professor Titular de Turma/Diretor de
Turma;
3 – sensibilizar para a importância de conhecerem o Plano de Trabalho de Turma;
4 – fornecer a noção exata da importância da sua participação na política educativa do
Agrupamento;
5 – promover a importância da necessidade da existência de uma Associação de
Pais/Encarregados de Educação;
6 – dar-lhes a conhecer o direito de serem periodicamente informados da vida escolar
dos seus educandos;
7 – dar a conhecer, com exatidão, o horário de atendimento;
8 – incentivar a participação nas atividades abertas aos Encarregados de Educação;
9 – fazer perceber o respeito que lhes é devido;
10 – dar a conhecer os direitos e deveres que lhes assistem;
11 – informar sobre existência de mecanismos apropriados para reclamações;
12 – dar a conhecer os serviços que são postos à sua disposição e à dos seus educandos;
13 – sensibilizar para o modo de resolução dos conflitos na Escola;
14 – facultar informação sobre as atividades existentes;
15 – referir a importância da Biblioteca e das Novas Tecnologias na vida escolar dos
alunos;
16 – referir como são desenvolvidas as competências pessoais e sociais dos alunos;
17 – dar a conhecer o direito que lhes assiste a terem sempre resposta às suas perguntas;
18 – fomentar uma política rigorosa de controlo de entradas na Escola;
19 – informar de que podem contactar a Escola por todos os meios que entendam
(telefone, fax, email, etc.);
20 – informar de que as suas opiniões e críticas serão sempre tidas em conta;
21 – dar a conhecer que podem solicitar reuniões extraordinárias do Conselho de Turma;
22 – informar acerca das preocupações do Agrupamento em relação ao ambiente.
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1.3. A Organização e a Gestão Escolares
A organização e a gestão escolares assentam em legislação específica onde sobressai,
entre outra documentação orientadora, o Regime de Autonomia, Administração e Gestão dos
estabelecimentos públicos da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário,
aprovado pelo Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho.
Com base, essencialmente, neste diploma legal, a autonomia, a administração e a
gestão das escolas e dos agrupamentos orientam-se pelos princípios da igualdade, da
participação e da transparência, aos quais é dado corpo na figura do Diretor.
Contudo, os princípios enunciados não podem resultar, em exclusivo e sem qualquer
controlo, da vontade única de uma pessoa, pelo que todo o aspeto pedagógico-didático de
acompanhamento e orientação dos alunos, da sua avaliação, do controlo dos processos de
ensino e de aprendizagem e da tomada de decisões nesse âmbito, entre outros aspetos de
igual relevo, emanam do Conselho Pedagógico como órgão de coordenação e de supervisão
pedagógica e de orientação educativa.
Porém, paralelamente aos órgãos já referidos, o Conselho Geral, como órgão de
direção estratégica, é o responsável pela definição das linhas orientadoras da atividade das
escolas, nele estando assegurada a participação e a representação da comunidade educativa
nas suas mais diversas vertentes – professores, funcionários, pais e encarregados de educação,
autarquia e comunidade local e ainda os alunos quando, e se, reunidas as condições para esse
efeito.
O Regulamento Interno dispõe, de forma mais aprofundada, a estruturação
organizativa do Agrupamento, sendo apenas importante deixar aqui registado o papel
fundamental dos pais e encarregados de educação num processo educativo que, neste
Agrupamento, se pretende indissociado de uma efetiva educação para os valores, numa
aposta muito forte no conceito de cidadania, com respeito pelos outros, pelo ambiente e pelo
futuro de cada um e de todos nós.
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II - ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO AGRUPAMENTO
2.1. Estrutura O Agrupamento de Escolas D. João I foi formalizado em Julho de 2003 e entrou em
funcionamento efetivo no dia 1 de setembro deste mesmo ano, após despacho da Direção
Regional de Educação de Lisboa, de 24 de agosto.
É constituído pela Escola sede, a Escola dos 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico D. João I que
lhe conferiu o nome e pelas Escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico n.º 3, n.º 4 e n.º 5 da Baixa
da Banheira, esta última correspondente à antiga escola n.º 8.
A Escola sede é contígua à Escola n.º 5 e situam-se ambas na Avenida José Gomes Ferreira,
numa zona periférica da freguesia da Baixa da Banheira, numa área essencialmente
habitacional que sofreu um certo incremento demográfico nos últimos anos. Atualmente, essa
zona não indicia a construção de novos fogos habitacionais, embora se pense que nos terrenos
que ainda se encontram livres possam surgir estruturas sociais importantes para a população.
2.2. Regime de Funcionamento
O calendário escolar é definido de acordo com as datas publicadas pelo Ministério de
Educação e Ciência (MEC).
A definição do período de funcionamento das escolas do Agrupamento é da competência
do Diretor, sob proposta do Conselho Pedagógico, ouvido o Conselho Geral, tendo em conta o
calendário escolar oficial.
EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR
Escola n.º 4 Escola n.º 5
9:00 – 12:00 h 9:00 – 12:00 h
Intervalo de 30 minutos (10.30 – 11.00 horas)
13:30 – 15:30h 13:30 – 15:30h
1.º CICLO
Escola n.º 3 Escola n.º 4 Escola n.º 5
Manhã
9:00 – 10:30 h 9:00 – 10:30 h 9:00 – 10:30 h
Intervalo de 30 minutos (10.30 – 11.00 horas)
11:00 – 12.30 h 11:00 – 12.30 h 11:00 – 12.30 h
Almoço
Tard e 13:30 – 15:30 h 13:30 – 15:30 h 13:30 – 15:30 h
Intervalo de 15 minutos
AEC/In
gl
ês
3.º
e
4º
ano 15:45 – 16:45 h 15:45 – 16:45 h 15:45 – 16:45 h
Intervalo de 15 minutos
17:00 – 18:00 h 17:00 – 18:00 h 17:00 – 18:00 h
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2.º e 3.º CICLOS
ESCOLA BÁSICA D. JOÃO I
Manhã
8:15 – 9:45 h
Intervalo de 20 minutos
10:05 – 11:35 h
Intervalo de 10 minutos
11:45 – 13:15 h
Tard
e
13:30 – 15:00 h
Intervalo de 10 minutos
15:10 – 16:40 h
III – ORIENTAÇÕES E ESTRATÉGIAS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO
3.1. Critérios de constituição de turmas
O processo de constituição de turmas é da responsabilidade de uma equipa de
professores já com larga experiência nesse âmbito, nomeada pelo Diretor. Essa equipa
desenvolve o seu trabalho no estrito cumprimento das orientações que emanam de legislação
própria, nomeadamente o Despacho Normativo n.º 7-B/2015, de 7 de maio, com as alterações
introduzidas pelo Despacho normativo n.º 1-H/2016, de 14 de abril, do que se encontra
inscrito no Projeto Educativo e do que foi estabelecido pelo Conselho Pedagógico, reunido
para o efeito em 2012.06.20 e posteriormente homologado pelo Conselho Geral. Anualmente,
os critérios aprovados são revistos e alterados, se e quando necessário.
Existe, nesta matéria, uma clara preocupação com uma distribuição inicial de alunos de
forma aleatória, com um número aproximadamente semelhante de rapazes e de raparigas e
em que as idades não se apresentem como extremamente desproporcionadas. Os alunos,
cujas idades não se enquadrem nas idades médias para cada ano de escolaridade, são
distribuídos, após a análise dos respetivos processos individuais, pelas turmas que se prevêm
mais facilitadoras para o seu processo de aprendizagem, salvaguardando-se, sempre que
possível, os interesses dos restantes alunos que constituem a sua esmagadora maioria.
A partir do 5.º ano de escolaridade, as turmas mantêm, por norma, a mesma
constituição, apenas compensadas com a introdução de novos elementos, alunos repetentes
ou provenientes de outras escolas, que vêm colmatar as falhas resultantes das reprovações
que nelas ocorreram.
De acordo com o que consta no primeiro parágrafo deste ponto, na elaboração das
turmas, devem ser tidos em conta os seguintes CRITÉRIOS:
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- as turmas devem, sempre que possível, ser constituídas pelo número mínimo de
alunos permitido por lei, atualmente 26, nos 2.º e 3.º ciclos. Sempre que o número de alunos
em cada ano de escolaridade não permita o cumprimento desta orientação, deverá procurar-
se não sobrecarregar as turmas onde estejam incluídos alunos com necessidades educativas
especiais;
- no que respeita à opção de Educação Moral e Religiosa Católica ou de outra confissão,
as turmas, embora constituídas de forma aleatória, serão, por norma, formadas
integralmente por alunos que tenham manifestado essa pretensão, como forma de
racionalizar as salas disponíveis para as aulas e a possibilidade de funcionamento em regime
normal;
- constituir as turmas, mantendo os alunos que as integravam no ano letivo anterior,
desde que tenham transitado e mantenham as mesmas opções, nomeadamente a da disciplina
de E. M. R. Católica;
- sempre que um aluno transitado de ano se decida por abandonar ou por passar a
frequentar a disciplina de opção que carateriza uma turma, será transferido para outra
turma, a não ser que não existam vagas em nenhuma daquelas a que a situação se pudesse
aplicar. Nestes casos, na elaboração dos horários dos alunos, deverá ter-se em conta a
impossibilidade da existência de tempos intermédios sem aulas (furos), o que obriga a que a
disciplina de opção seja colocada no início ou no fim do turno;
- ocorrerá também a mudança de turma por parte de alunos transitados sempre que o
Conselho de Turma considere tal situação indispensável, tendo em conta o comportamento
desses mesmos alunos e desde que fundamente tal decisão, não perdendo nunca de vista o
benefício para a esmagadora maioria dos alunos que se manterão na turma;
- os alunos que constituem cada turma devem apresentar, como já referido, idades
aproximadas, não devendo ir além de uma diferença de três anos. Os alunos com idades
desfasadas em relação à grande maioria devem ser enquadrados em turmas onde se conclua
que não irão tornar-se problemáticos, devendo, com antecedência, ser analisado o seu perfil
escolar e comportamental;
- no 1º ciclo e por uma questão meramente pedagógica, não é permitida a inclusão na
mesma turma de alunos de três níveis diferentes de aprendizagem, pelo que um aluno com
uma segunda retenção no mesmo ano passa a frequentar uma nova turma do ano de
escolaridade em que se encontra. Sempre que possível, as turmas do 1º ciclo deverão ser
constituídas por alunos de um mesmo ano de escolaridade.
- na educação pré-escolar a constituição dos grupos irá ter em linha de conta os
seguintes critérios: continuidade do grupo; inclusão de crianças com necessidades educativas
especiais (e redução de crianças por sala, de acordo com as especificidades de cada caso);
equilíbrio do grupo no que se refere ao género; equilíbrio do grupo no que se refere à faixa
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etária (grupos heterogéneos); equilíbrio do grupo no que se refere à presença das crianças no
prolongamento de horário, no serviço prestado pelo componente de apoio à família, caso
exista.
3.2. Critérios de elaboração de horários – Alunos
À semelhança do que sucede ao nível da constituição das turmas, também a elaboração
dos horários dos alunos se pauta por critérios rigorosos que assentam em legislação específica
sobre essa matéria, nomeadamente o Despacho Normativo n.º 7-B-2015, 7 de maio, com as
alterações introduzidas pelo Despacho Normativo n.º 1-H/2016, de 14 de abril, no que
prescreve o Projeto Educativo e nas decisões emanadas do Conselho Pedagógico e
devidamente homologadas, também elas, pelo Conselho Geral.
De acordo com o que atrás é referido, a elaboração dos horários dos alunos pauta-se,
entre outros, pelos seguintes CRITÉRIOS:
Em resultado do Despacho Normativo n.º 7-B-2015, de 7 de maio, com as alterações
introduzidas pelo Despacho normativo n.º 1-H/2016, de 14 de abril:
- de acordo com o n.º 2 do seu artigo 23º, todas as escolas do Agrupamento
desenvolvem as suas atividades letivas em regime normal de funcionamento;
- o intervalo para o almoço é o correspondente a um tempo letivo, sempre que a escola
disponha de refeitório (todas as nossas escolas têm refeitório);
- as aulas de Educação Física só podem ter início após o decurso de uma hora sobre o
fim do almoço;
Com base nas decisões do CONSELHO PEDAGÓGICO:
- a componente letiva de todos os alunos desenvolve-se essencialmente no período da
manhã, entre as 8.15 horas e as 13.15 horas. Todas as aulas que não possam decorrer neste
período de tempo (para além dos 30 tempos semanais de 45 minutos), terão lugar no período
da tarde até às 16.40 horas, ocupando o menor número possível de tardes;
- o turno da tarde pode ser ocupado com quaisquer disciplinas, independentemente do
seu caráter teórico ou prático;
- a componente letiva diária dos alunos não pode ir além dos 8 tempos. Pode
excecionalmente comportar 9 tempos de 45 minutos, desde que uma das aulas seja de E. M.
R. Católica ou de outra confissão e das restantes, duas sejam de disciplinas de pendor
eminentemente prático;
- as aulas de Educação Física não podem ter lugar em dias consecutivos;
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- as aulas de Línguas Estrangeiras, quando decorrem no mesmo dia, não podem ser
seguidas uma à outra;
- as disciplinas com apenas 2 tempos semanais de 45 minutos não devem ter lugar em
dias consecutivos;
- é expressamente proibida a existência de aulas isoladas no período da tarde;
- não podem existir espaços de tempo (furos) entre aulas, à exceção dos períodos
destinados aos intervalos;
- sempre que numa turma de qualquer ano de escolaridade a totalidade dos seus alunos
não tenha optado pela frequência da disciplina de E. M. R. Católica, esta terá que ser
lecionada obrigatoriamente no início ou no fim de cada um dos turnos diários;
- o intervalo para almoço não deve nunca ir além dos 2 tempos, a não ser em casos
excecionais e que se prendam com a inexistência de salas;
- as atividades letivas não podem ir além das 16.40 horas, na escola sede;
- as atividades de complemento e de enriquecimento curriculares não podem
ultrapassar as 18.30 horas (no 1º Ciclo, as AEC vão até às 18h00);
- o Desporto Escolar não pode ir além das 19.00 horas.
3.3. Critérios de elaboração de horários - Docentes
Com base nas orientações já referidas nos dois pontos anteriores, a elaboração dos
horários dos docentes pauta-se também por critérios rigorosos que têm sempre como objetivo
essencial a motivação desses mesmos professores, desde que salvaguardados os interesses dos
alunos, os quais serão a primeira preocupação dos órgãos de gestão pedagógica do
Agrupamento, a começar pela própria Direção.
Nesse sentido, devem ser tidos em conta, com essa finalidade, os seguintes critérios:
- nenhum docente pode lecionar mais do que 6 tempos letivos seguidos;
- o serviço docente (componentes letiva e não letiva) não deve ocupar mais do que
dois turnos diários, à exceção das reuniões de natureza pedagógica que poderão, quando
necessário, ter lugar no período da noite;
- a duração da componente não letiva de estabelecimento dos professores do quadro
será sempre de 150 minutos, a que correspondem 3 tempos semanais de 45 minutos e um
excedente de 15 minutos e é obrigatoriamente registada no horário dos docentes. A estes
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I 11
tempos, acrescem obrigatoriamente os tempos correspondentes à redução da componente
letiva prevista no artigo 79º do Estatuto da Carreira Docente;
- a componente não letiva dos docentes contratados com horário incompleto e dos
docentes do quadro com insuficiência letiva é encontrada de forma proporcional ao número
de horas letivas que lhes estão atribuídas;
- a duração da componente não letiva de trabalho individual corresponde a 11 tempos
de 45 minutos e um excedente de 5 minutos para os horários completos e não é registada no
horário do docente;
- a duração da componente não letiva de trabalho individual dos docentes contratados
ou do quadro com horário letivo incompleto é igualmente encontrada em proporção da
extensão da respetiva componente letiva;
- a componente de trabalho dos docentes não deve ir além dos 8 tempos diários,
englobando as componentes letiva e não letiva de estabelecimento;
- sempre que possível e desde que daí não resulte qualquer prejuízo, ainda que
mínimo, para os alunos e caso o docente manifeste interesse nesse sentido, a componente
não letiva de trabalho individual pode corresponder integralmente a um dia da semana, no
qual o docente não fica obrigado a deslocar-se à escola, a não ser que lhe seja marcado
trabalho que exija a sua presença na mesma. Este trabalho deverá ser comunicado ao
docente com uma antecedência de quarenta e oito horas, a qual pode ser reduzida para
apenas 24 horas, desde que o trabalho a desenvolver seja considerado, pelo Diretor ou pelo
Conselho Pedagógico, de manifesta necessidade e urgência;
- a distribuição do serviço letivo e não letivo deverá pautar-se por princípios que
concorram, em todas e quaisquer circunstâncias, para o bem estar dos alunos e, por
consequência, dos respetivos encarregados de educação, tendo como objetivo essencial a
melhoria constante dos resultados escolares dos alunos;
- as disciplinas de TIC e de Oferta de Escola (Educação Tecnológica) apresentam um
esquema de rotatividade semestral pelo que os horários de ambas deverão ser coincidentes
no dia e na hora a que vão ter lugar, por forma a que não seja necessário proceder a
alterações nos horários dos alunos quando se opera a troca;
- o desdobramento nas disciplinas de Ciências Naturais e de Físico-Química, no 3º
ciclo, leva a que ambas as disciplinas sejam marcadas à mesma hora num bloco de 90
minutos, permitindo assim que uma parte dos alunos assista a uma das aulas enquanto a outra
parte assiste à outra aula.
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I 12
3.3.1. Distribuição das componentes não letiva de estabelecimento e de trabalho individual
A componente letiva semanal dos docentes dos 2.º e 3.º ciclos distribui-se por 24
tempos de 45 minutos, com um excedente de 20 minutos. Estes 20 minutos são transformados
em tempos letivos ou de serviço equiparado a letivo, originando tantos tempos mensais
quanto a soma de todos os minutos com divisão por quarenta e cinco.
Esta componente sofre uma redução de 2, 4, 6 ou 8 horas (50’), de acordo com o que
estabelece o artigo 79º do Estatuto da Carreira Docente, tendo em conta a idade e os anos de
serviço dos professores do quadro.
Os docentes contratados desenvolvem sempre um horário semanal de 24 tempos de 45
minutos, com um excedente de 20 minutos.
A componente não letiva de estabelecimento corresponde a 150 minutos semanais, a
que equivalem 3 tempos de 45 minutos e um excedente de 15 minutos. Este excedente, tal
como sucede com o da componente letiva, é transformado em tempos de 45 minutos, através
da sua soma mensal, com a divisão por quarenta e cinco.
A componente não letiva de estabelecimento dos horários incompletos ou dos docentes
do quadro com insuficiência da componente letiva é encontrada através de uma
proporcionalidade direta relativamente aos 24 tempos e 20 minutos (1100’) que constituem o
horário de referência. Esta regra não se aplica aos horários dos professores do quadro com
redução da componente letiva, ao abrigo do disposto no artigo 79º do ECD.
A componente não letiva individual dos docentes com horário incompleto ou dos
docentes do quadro com insuficiência da componente letiva corresponde, à semelhança do
que acontece com a componente não letiva de estabelecimento, à proporção direta
relativamente aos 24 tempos e 20 minutos da componente letiva do horário de referência.
As componentes letiva e não letiva de estabelecimento e individual distribuem-se por
cinco dias da semana. Contudo, o facto da componente não letiva individual não requerer a
presença do docente no estabelecimento de ensino, permite que o serviço dos professores se
possa desenvolver em apenas quatro dias da semana, desde que sejam cumpridos todos os
requisitos constantes do ponto referente aos Critérios de Elaboração dos Horários dos
Docentes e sempre que dessa distribuição não resulte qualquer prejuízo, ainda que ínfimo,
para os alunos
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I 13
3.4. Estrutura curricular
PRÉ- ESCOLAR
Componentes do Currículo – Áreas de Conteúdo Carga horária
Formação Pessoal e Social Ao longo do ano letivo
Expressão e Comunicação: Domínio da Educação Física Domínio da Educação Artística
Subdomínio das Artes Visuais Subdomínio do Jogo Dramático/Teatro Subdomínio da Música Subdomínio da Dança
Domínio da Linguagem Oral e Abordagem à Escrita Domínio da Matemática
Ao longo do ano letivo
Conhecimento do Mundo Ao longo do ano letivo
1.º CICLO
Componentes do Currículo - Disciplinas Carga horária semanal
1.º e 2.º anos 3.º e 4.º anos *
Português 7,5 horas 7,5 horas
Matemática 8 horas 8 horas
Inglês -------- 2 horas
Estudo do Meio 4 horas 4 horas
Expressões Artísticas e Físico-Motoras
Expressão Artística
2 horas 2 horas
Expressão Físico-Motora
1 hora 1 hora
Apoio ao Estudo 1,5 horas 1,5 horas
Oferta Complementar – Educação para a Cidadania
1 hora 1 hora
Educação Moral e Religiosa * 1 hora 1 hora
* Disciplina de caráter facultativo para os alunos
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2.º CICLO
Componentes do Currículo Carga horária semanal
Áreas disciplinares Disciplinas 5.º ano 6.º ano Total de
Ciclo (x45 min)
Línguas e Estudos Sociais
Português 90’+ 90’+
90’ 90’+ 90’+
90’ 12
Inglês 90’+ 45’ 90’+ 45’+
45’ 7
História e Geografia de Portugal
90’+ 45’ 45’+ 45’ 5
Matemática e Ciências Matemática
90’+ 90’+ 90’
90’+ 90’+ 90’
12
Ciências Naturais 90’+ 45’ 90’+ 45’ 6
Educação Artística e Tecnológica
Educação Visual 90’ 90’ 4
Educação Tecnológica 90’ 90’ 4
Educação Musical 90’ 90’ 4
Educação Física Educação Física 90’+ 45’ 90’+ 45’ 6
Oferta Complementar Educação para a Cidadania
45’ 45’ 2
Educação Moral e Religiosa (a) 45’ 45’ 2
Apoio ao Estudo (b)
Matemática 90’ 90’
10 Português 90’ 90’
Inglês 45’ 45’
3.º CICLO
Componentes do Currículo Carga horária semanal
Áreas Disciplinares Disciplinas 7.º ano 8.º ano 9.º ano
Total de
Ciclo (x45 min)
Português Português 90’+90’+45’ 90’+90’+45’ 90’+90’+45’ 15
Línguas Estrangeiras
Inglês 90’+45’ 90+45’ 90’+45’ 9
Francês 90’+45’ 45’+45’ 45’+45’ 7
Ciências Humanas e Sociais
História 45’+45’ 90’+45’ 90’+45’ 8
Geografia 45’+45’+45’ 45’+45’ 45’+45’+45’ 8
Matemática Matemática 90’+90’+45’ 90’+90’+45’ 90’+90’+45’ 15
Ciências Físicas e Naturais
Ciências Naturais 90’+45’ 90’+45’ 90’+45’ 9
Físico-Química 90’+45’ 90’+45’ 90’+45’ 9
Expressões e Tecnologias
Educação Visual 90’ 90’ 90’+45’ 7
TIC/Educação Tecnológica*
90’ 90’ --- 4
Educação Física 90’+45’ 90’+45’ 90’+45’ 9
E. M. R. Católica (a)
Educação Moral R. Católica
45’ 45’ 45’ 3
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(a) Disciplina opcional (b) Facultativo para os alunos *Disciplinas semestrais
3.º CICLO – TURMA PCA
Componentes do Currículo Carga horária semanal
Áreas Disciplinares
Disciplinas 7.º ano 8.º ano 9.º ano
Formação Geral
Português 90+90+45 90+90+45 90+90+45
Matemática 90+90+45 90+90+45 90+90+45
Inglês 90+ 45 90+ 45 90+ 45
Educação Fisica 90 90 90
Complementar
História 45 + 45 45 + 45 45 + 45
Geografia 45 + 45 45 + 45 45 + 45
Ciências Naturais 90 90 45 + 90
Físico-Química 45 + 90 45 + 90 90
Vocacional
Educação Visual e
Tecnológica 90 + 90 90 + 90 90 + 45
Tecnologias da
Informação e
Comunicação 90 90 90
Projeto de
Expressões 90 90 90
Educação para a
Saúde e Cidadania 45 45 45
EMRC (a) 45 45 45
As planificações de todas as disciplinas lecionadas encontram-se em dossier próprio.
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3.4.1. Oferta Complementar – Educação para a Cidadania
Paralelamente à lecionação que se pretende de qualidade, a missão do Projeto Educativo
do Agrupamento consiste na formação de jovens com caráter e elevado espírito de cidadania
que possam, no futuro, pugnar pelos valores morais e sociais e continuar a difundir a cultura e
os conhecimentos que agora se lhes estão a incutir.
É nesta perspetiva que surge a disciplina de Educação para a Cidadania, de acordo com o
Decreto-Lei nº 139/2012, de 5 de julho e com base no que estabelece o Despacho Normativo
nº 7/2013, com as alterações introduzidas pelo Despacho Normativo n.º 4-A/2016.
Pretende-se que esta disciplina constitua um espaço e um tempo próprios que contribuam
para desenvolver competências e aprendizagens no domínio da educação para a cidadania,
visando a formação de jovens responsáveis, autónomos, solidários, que conheçam e exerçam
os seus direitos e deveres em diálogo e no respeito pelos outros, constituindo-se, desta
forma, como mais um dos elementos facilitadores que permitam alcançar os objetivos
inerentes ao Projeto Educativo do Agrupamento.
Tendo em conta que não existe um programa específico para esta disciplina, foi
constituída uma Equipa de Trabalho, formada por vários professores e técnicos externos à
escola, os quais, em conjunto, elaboraram a planificação para esta disciplina e estabeleceram
os respetivos Critérios de Avaliação.
3.5. Ocupação dos alunos na ausência do professor da turma/disciplina
Sempre que um docente sabe, com antecedência, que irá faltar a uma aula, deverá
privilegiar e providenciar a permuta.
A permuta é estabelecida com o objetivo de propiciar o cumprimento efetivo do
currículo de cada disciplina/área disciplinar e garantir a ocupação plena dos tempos escolares
dos alunos, podendo ser realizada entre docentes do mesmo Conselho de Turma ou que
lecionem a mesma disciplina.
A permuta não permite a alteração da mancha horária semanal dos alunos.
Os professores envolvidos devem preencher um impresso próprio, o qual deverá ser
entregue nos Serviços de Administração Escolar com uma antecedência de, pelo menos, dois
dias úteis, para que seja concedida a respetiva autorização por parte do Diretor.
Compete aos docentes que permutam informar atempadamente os alunos das
alterações efetuadas, a fim de que estes se façam acompanhar do material necessário ao
funcionamento das aulas permutadas.
As aulas permutadas devem ser sumariadas no livro de ponto da turma, na hora em que
efetivamente ocorreram, respeitando a numeração sequencial da sua disciplina.
De acordo com o número 3 do artigo 13º do Despacho normativo n.º 4-A/2016, de 16 de
junho de 2016, o diretor, no âmbito das suas competências, assegura, ouvido o conselho
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I 17
pedagógico, a organização de um conjunto de atividades de natureza lúdica, desportiva,
cultural ou científica, a desenvolver nos tempos letivos desocupados dos alunos por ausência
imprevista de professores. Foi neste sentido que, recorrendo à componente não letiva de
alguns professores e à insuficiência letiva de outros, foi criada uma bolsa de professores, os
quais asseguram a ocupação dos alunos dentro da sala de aula ou fora desta, acompanhando-
os a atividades desenvolvidas na biblioteca escolar, na sala de TIC, etc.
No pré-escolar/1.º ciclo, em caso de falta do educador/professor titular de turma, a
ocupação dos alunos é assegurada, tendo em conta os seguintes critérios sequenciais:
- Docentes do 1º ciclo sem componente letiva (não contempla o elemento da
Direção);
- Docentes da escola sede sem componente letiva:
- Docentes dos Apoios Educativos.
O acompanhamento e a avaliação da eficácia da ocupação temporária de alunos
encontram-se a cargo de uma Comissão constituída para o efeito.
3.6. Atividades de Enriquecimento Curricular – 1.º ciclo
As Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) encontram-se regulamentadas no
Despacho nº 9265-A/2013 e Portaria n.º 644-A/2015 de 24 de agosto, e abrangem todos os
alunos que frequentem o 1.º ciclo do ensino básico.
São de oferta obrigatória e de frequência facultativa e não acarretam qualquer
pagamento por parte dos encarregados de educação, os quais se comprometem, com a
inscrição dos seus educandos nas mesmas, a que estes as frequentem obrigatoriamente ao
longo de todo o ano letivo a que respeitam. As desistências só serão permitidas com a
apresentação de fundamentação que as venham a justificar, já que os alunos estão obrigados
ao dever de assiduidade, tal como se encontra consagrado no Estatuto do Aluno e Ética
Escolar, aprovado pela Lei nº 51/2012, de 5 de setembro.
Por decisão do Conselho Pedagógico e após a devida homologação por parte do
Conselho Geral, são as seguintes as atividades facultadas pelo Agrupamento:
AEC
Atividades Carga horária semanal
1.º e 2.º anos 3.º e 4.º anos
Inglês 2 horas ---------
Tecnologias de Informação e Comunicação 1 hora 1 hora
Atividades Artísticas Ensino da Música 1 hora 1 hora
Artes Plásticas 1 hora 1 hora
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I 18
As Atividades de Enriquecimento Curricular são asseguradas por técnicos
especializados, contratados através do próprio Agrupamento, tendo em conta que é este o
promotor das referidas atividades e não podem ir além das 18.00 horas.
O seu acompanhamento, controlo e avaliação é da responsabilidade de uma Equipa
constituída para o efeito, sendo os seus elementos nomeados pelo Diretor. Em cada escola do
1.º ciclo existem também supervisores, por norma os docentes titulares das turmas, a quem
compete acompanhar de perto o andamento das atividades, reportando à Equipa todas e
quaisquer situações que mereçam ser referenciadas, positiva ou negativamente.
Tendo em conta que o Agrupamento é o promotor das AEC, sempre que, por falta de
qualquer um dos técnicos responsáveis pelas mesmas, uma atividade não se possa realizar, os
alunos terão que ser recolhidos pelos respetivos encarregados de educação, uma vez que as
escolas do 1º ciclo não dispõem de recursos humanos que possam garantir a ocupação desses
alunos até à hora a que a atividade deveria terminar.
3.7. Atividades e Projetos de Complemento Curricular
As atividades de complemento curricular correspondem a todas as atividades e
projetos dos domínios desportivo, artístico, científico, tecnológico e das tecnologias de
informação e comunicação, de ligação da escola com o meio, de solidariedade e voluntariado
em que os alunos se podem envolver e participar.
Estas atividades decorrem dos objetivos definidos no Projeto Educativo e devem
constar no Plano Anual de Atividades.
3.7.1. Plano Nacional de Leitura
PLANO NACIONAL DE LEITURA
Atividades Objetivos do Projeto
Educativo Metas/Objetivos Específicos/de referência
Práticas e iniciativas que visem promover a leitura em contexto escolar, familiar e social, dentro e fora da sala de aula
-Aumentar o sucesso educativo. -Diminuir o abandono escolar. -Melhorar atitudes e comportamentos.
-Elevar os níveis de literacia dos alunos, contribuindo para o seu sucesso educativo e desenvolvimento individual, com impacto na sua formação ética e no futuro exercício de uma cidadania responsável e construtiva.
-Promover a leitura, estimulando nos alunos a aptidão para lidar com a palavra escrita em qualquer circunstância da vida, permitindo interpretar informação, aceder ao conhecimento e desfrutar de obras literárias.
-Compreender e organizar a informação contida em textos de tipologia diversificada (literários e não literários).
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3.7.2. Projeto de Educação para a Saúde
PROJETO DE EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE
Atividades Objetivos do Projeto Educativo Metas/Objetivos Específicos/de
referência
Exposição de Trabalhos relativos à comemoração do Dia Mundial da Alimentação e Dia Mundial de Luta contra a SIDA
-Aumentar o sucesso educativo. -Melhorar atitudes e comportamentos.
-Divulgar à comunidade escolar os trabalhos realizados pelos alunos sobre alimentação.
-Divulgar os logótipos e slogans realizados para a comemoração do Dia Mundial de Luta contra a SIDA.
-Sensibilizar os alunos sobre as DST.
-Informar os alunos e a restante comunidade sobre a prevenção da SIDA e de outras DST.
Elaboração de um Jornal de Parede sobre Alimentação e Atividade Física
-Aumentar o sucesso educativo. -Melhorar atitudes e comportamentos.
-Sensibilizar para a importância de uma alimentação saudável e prática da atividade física.
-Envolver a comunidade escolar e educativa na partilha de conhecimentos sobre alimentação e actividade física.
Peddy-Paper -Melhorar atitudes e comportamentos.
-Sensibilizar para a adoção de hábitos de vida saudáveis.
-Sensibilizar os alunos, para a importância da atividade física.
Ações de informação e sensibilização sobre educação sexual com diferentes temáticas para cada ano de escolaridade
-Aumentar o sucesso educativo. -Melhorar atitudes e comportamentos.
-Educar para a saúde, promovendo a aquisição de conhecimentos e competências na área da educação sexual, de forma global e integradora, interrelacionando as suas diferentes componentes: somáticas, psicoafectivas e sociais.
Participação no Dia dos Afetos/ Maçã dos Afetos
-Aumentar o sucesso educativo. -Melhorar atitudes e comportamentos.
-Envolver a comunidade escolar e educativa na partilha e valorização das emoções e da construção de afetos.
-Favorecer o desenvolvimento da criatividade e sensibilidade estética através da construção da maçã afetos.
-Promover um relacionamento positivo com os outros.
-Educar para a sexualidade e afetos.
Educação pelos pares em algumas temáticas da educação para a saúde
-Melhorar atitudes e comportamentos. -Diminuir o abandono escolar. -Aumentar o sucesso educativo.
-Promoção e aquisição de estilos de vida saudáveis, pelo treino de competências pessoais de autoconceito, autoestima, autoconfiança e assertividade.
-Desenvolvimento de competências pessoais e sociais (relacionamento interpessoal, comunicação, vivência em grupo, resistência à pressão dos pares, resolução de problemas e perceção do risco).
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3.7.3. Projeto de Proteção Civil
PROJETO DE PROTEÇÃO CIVIL
Atividades Objetivos do Projeto
Educativo Metas/Objetivos Específicos/de referência
Plano de Prevenção -Melhorar atitudes e comportamentos.
-Identificar, prevenir e reduzir os riscos.
-Definir as regras de segurança e comportamentais a adotar.
3.7.4. Projeto de Segurança
PROJETO DE SEGURANÇA
Atividades Objetivos do Projeto Educativo
Metas/Objetivos Específicos/de referência
Plano de Prevenção -Melhorar atitudes e comportamentos.
-Identificar, prevenir e reduzir os riscos.
-Definir as regras de segurança e comportamentais a adotar.
Plano de Emergência -Melhorar atitudes e comportamentos.
-Organizar a evacuação da comunidade escolar.
-Estruturar a organização de segurança interna.
3.7.5. Projeto Mãos Solidárias
PROJETO MÃOS SOLIDÁRIAS
Atividades Objetivos do Projeto
Educativo Metas/Objetivos Específicos/de referência
Recolha de bens (roupa, calçado e material didático)
-Aumentar o sucesso educativo. -Diminuir o abandono escolar.
-Criar condições pedagógicas ou expandir as já existentes para melhor motivar os alunos.
-Promover a confiança na Escola.
-Promover a integração social de todos os alunos.
Distribuição de bens (roupa, calçado e material didático) Distribuição de cabazes de Natal
-Aumentar o sucesso educativo. -Diminuir o abandono escolar.
-Criar condições pedagógicas ou expandir as já existentes para melhor motivar os alunos.
-Promover a confiança na Escola.
-Promover a integração social de todos os alunos.
Estabelecimento de parcerias pedagógicas
-Aumentar o sucesso educativo. -Diminuir o abandono escolar.
-Criar condições pedagógicas ou expandir as já existentes para melhor motivar os alunos.
-Promover a confiança na Escola.
-Promover a integração social de todos os alunos.
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3.7.6. Desporto escolar
DESPORTO ESCOLAR
Atividades Objetivos do Projeto
Educativo Metas/Objetivos Específicos/de referência
Corta Mato D.João I
-Diminuir o abandono escolar -Melhorar atitudes e comportamentos.
-Promover o combate à inatividade física.
Formação de árbitros D.João I - Futsal
--Diminuir o abandono escolar -Melhorar atitudes e comportamentos.
-Contribuir para a formação integral dos jovens.
Torneio de Futebol - 3.º Ciclo
-Diminuir o abandono escolar -Melhorar atitudes e comportamentos.
-Ocupar o tempo livre dos jovens.
Torneio de Apuramento Jogos APEF Futsal
-Diminuir o abandono escolar. -Melhorar atitudes e comportamentos.
-Ocupar o tempo livre dos jovens.
Campeonato de Iniciados Futsal Federado - AFS
-Diminuir o abandono escolar. -Melhorar atitudes e comportamentos.
-Melhorar as qualidades técnicas e táticas dos atletas.
-Promover a solidariedade e o espírito de grupo.
Campeonato de Juvenis Futsal Federado - AFS
-Diminuir o abandono escolar. -Melhorar atitudes e comportamentos.
-Melhorar as qualidades técnicas e táticas dos atletas.
-Promover a solidariedade e o espírito de grupo.
Campeonato de Juniores Futsal Federado - AFS
-Diminuir o abandono escolar. -Melhorar atitudes e comportamentos.
-Melhorar as qualidades técnicas e táticas dos atletas.
-Promover a solidariedade e o espírito de grupo.
Campeonato de Infantis Futsal Federado - AFS
-Diminuir o abandono escolar. -Melhorar atitudes e comportamentos.
-Melhorar as qualidades técnicas e táticas dos atletas.
-Promover a solidariedade e o espírito de grupo.
Campeonato de Benjamins Futsal Federado - AFS
-Diminuir o abandono escolar. -Melhorar atitudes e comportamentos.
-Melhorar as qualidades técnicas e táticas dos atletas.
-Promover a solidariedade e o espírito de grupo.
Torneio de Futebol – 2.º Ciclo
-Diminuir o abandono escolar. -Melhorar atitudes e comportamentos.
-Ocupar o tempo livre dos jovens.
Projeto Mega Sprint
-Diminuir o abandono escolar. -Melhorar atitudes e comportamentos.
-Promover a solidariedade e o espírito de grupo.
Campeonato Iniciantes Masculinos Desporto Escolar Futsal
-Diminuir o abandono escolar. -Melhorar atitudes e comportamentos.
-Ocupar o tempo livre dos jovens.
-Melhorar as qualidades técnicas e táticas dos alunos.
Campeonato Iniciantes Femininos Desporto Escolar Futsal
-Diminuir o abandono escolar. -Melhorar atitudes e comportamentos.
-Ocupar o tempo livre dos jovens.
-Melhorar as qualidades técnicas e táticas dos alunos.
Corta Mato Regional Corta Mato Concelhio Corta Mato Distrital
-Diminuir o abandono escolar. -Melhorar atitudes e comportamentos.
-Promover a solidariedade e o espírito de grupo e -contribuir para a formação integral dos jovens.
Campeonato Juvenis –Feminino Desporto Escolar - Futsal
-Diminuir o abandono escolar. -Melhorar atitudes e
-Ocupar o tempo livre dos jovens.
-Melhorar as qualidades técnicas e táticas dos
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comportamentos. alunos.
Peddy Paper 1.º Ciclo
-Diminuir o abandono escolar. -Melhorar atitudes e comportamentos.
-Ocupar o tempo livre dos jovens.
-Socialização dos intervenientes.
Badminton – 2.º e 3.º Ciclos
-Diminuir o abandono escolar. -Melhorar atitudes e comportamentos.
-Ocupar o tempo livre dos jovens.
-Melhorar as qualidades técnicas e táticas dos alunos.
OpenDay de Formação Futebol – 1.º Ciclo
-Diminuir o abandono escolar. -Melhorar atitudes e comportamentos.
-Promover a solidariedade e o espírito de grupo. - Abordagem inicial de treino. - Melhorar as qualidades técnicas.
OpenDay de Formação Pré-Escolar
-Diminuir o abandono escolar. -Melhorar atitudes e comportamentos.
-Promover a solidariedade e o espírito de grupo. - Abordagem inicial de treino.
- Melhorar as qualidades técnicas.
Torneio Voleibol 9.º ano
-Diminuir o abandono escolar. -Melhorar atitudes e comportamentos.
-Promover a solidariedade e o espírito de grupo. - Abordagem inicial de treino.
- Melhorar as qualidades técnicas.
3.7.7. Futsal Federado
O nosso Agrupamento insere-se numa zona de fraca capacidade económica, cujos alunos
experimentam privações de toda a ordem que se refletem, muitas vezes, em desinteresse e
abandono escolar.
Para minorar esses problemas, o Diretor, ouvido o Conselho Pedagógico e com a aprovação do
Conselho Geral, criou um Grupo Desportivo – Grupo Desportivo da Escola D. João I – e
inscreveu-o na Associação Portuguesa de Futebol, com o estatuto de atletas federados, o que os
motiva e os faz sentir que a Escola é muito sua, tanto mais que a condição de jogador federado
obriga ao cumprimento de normas sociais que, a serem quebradas ou desrespeitadas, levam à
sua penalização, normalmente a interdição de participar em jogos oficiais, o que nenhum atleta
pretende que lhe aconteça.
Foi uma forma inovadora que se encontrou para melhorar o comportamento de vários alunos,
com resultados francamente positivos ao nível da cidadania, apesar dos custos para o
Agrupamento, apesar de não existir qualquer pagamento a pessoal, sendo os únicos gastos os que
se reportam à aquisição de equipamento e deslocações.
A manutenção continuada desta modalidade desportiva nos moldes em que atualmente se
enquadra, visa permitir a existência de um clima de responsabilidade por parte da grande
maioria dos alunos que, desta forma, se revêm muito mais na sua escola.
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3.7.8. Clube do Xadrez
PROJETO DE XADREZ
Atividades Objetivos do Projeto
Educativo Metas/Objetivos Específicos/de referência
Dinamização do “Cantinho do Xadrez” da Biblioteca Escolar
- Aumentar o sucesso educativo. -Diminuir o abandono escolar. -Melhorar atitudes e comportamentos.
- Aumentar o número de utilizadores da Biblioteca Escolar e desenvolver a concentração e o raciocínio lógico dos participantes
- Promover a leitura das regras e a pesquisa sobre o Jogo de Xadrez
Workshop: “Iniciação ao Xadrez para Crianças”
-Aumentar o sucesso educativo. -Diminuir o abandono escolar. -Melhorar atitudes e comportamentos. -Aumentar e melhorar a participação dos Encarregados de Educação na vida do Agrupamento.
- Contribuir para a difusão e desenvolvimento do Jogo de Xadrez na Comunidade Escolar/Envolvente
- Desenvolver a concentração e o raciocínio lógico dos participantes
Campeonato de Xadrez
-Aumentar o sucesso educativo. -Diminuir o abandono escolar. -Melhorar atitudes e comportamentos.
- Desenvolver a concentração e o raciocínio lógico dos participantes
- Participar nos Campeonatos de “Jogos de Reflexão”
“Xadrez Humano”
-Aumentar o sucesso educativo. -Diminuir o abandono escolar. -Melhorar atitudes e comportamentos. -Aumentar e melhorar a participação dos Encarregados de Educação.
- Proporcionar uma visão interessante do jogo a nível cultural e educacional
3.7. 9. Clube de Música
CLUBE DE MÚSICA
Atividades Objetivos do Projeto
Educativo Metas/Objetivos Específicos/de referência
Apoio a alunos com dificuldades diagnosticadas em Educação Musical.
Interpretação musical em grupo.
Aprendizagem individual e em pequeno grupo de técnicas de interpretação em guitarra.
Incrementar procedimentos técnicos para a correta execução na guitarra.
Interpretar, em grupo, música tradicional portuguesa ou outros géneros.
Desenvolver a prática vocal e instrumental nas vertentes técnica e expressiva.
Ensaiar e apresentar publicamente interpretações em grupo de peças musicais portuguesas e/ou outros géneros.
-Aumentar o sucesso educativo.
-Melhorar atitudes e comportamentos.
-Criar condições pedagógicas ou expandir as já existentes para melhor motivar os alunos.
-Proporcionar aos alunos um clima e um ambiente de trabalho propícios ao sucesso.
-Utilizar metodologias que favoreçam a participação dos alunos.
-Promover a integração social de todos os alunos.
-Colocar à disposição dos alunos atividades variadas para o seu enriquecimento curricular.
-Incrementar uma cultura de satisfação por parte dos alunos.
-Promover o desenvolvimento de competências pessoais e sociais.
-Desenvolver técnicas de produção vocal e instrumental.
-Promover atitudes de participação e cooperação em atividades musicais.
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3.7.10. Clube de Teatro Eco-Cena
CLUBE DE TEATRO ECO-CENA
Atividades Objetivos do Projeto
Educativo Metas/Objetivos Específicos/de referência
Criar e levar a cena uma peça de teatro que tenha preocupações com a defesa do meio ambiente.
Etapas a desenvolver:
Adaptação do texto.
Escolha de atores para as personagens, sonoplasta e cenógrafos.
Escolha dos figurinos.
Concretização de ensaios.
Execução dos trabalhos em geral.
Filmagens/fotografias dos ensaios.
Ensaio final.
Exibição Final.
-Aumentar o sucesso educativo. -Diminuir o abandono escolar. -Melhorar atitudes e comportamentos.
-Divulgar o Clube.
-Sensibilizar os participantes, no Clube e no Agrupamento em geral, para a importância da defesa do meio ambiente, da reciclagem, da reutilização e da redução de resíduos, dando preferência ao consumo de produtos ecológicos, de atitudes que melhorem a nossa qualidade de vida e a dos outros e, consequentemente, a do planeta.
-Utilizar metodologias que favoreçam a participação dos alunos.
-Promover a integração de todos os alunos.
-Promover o respeito pelo ambiente e pela sua preservação.
-Colocar à disposição dos alunos atividades (teatrais e lúdicas) para o seu enriquecimento curricular.
-Promover o desenvolvimento de competências pessoais e sociais.
3.7.11. Clube de Leitura
CLUBE DA LEITURA
Atividades Objetivos do Projeto
Educativo Metas/Objetivos Específicos/de referência
Leitura individual e coletiva Participação em concursos literários Divulgação de obras de autores nacionais e outros Articulação com as atividades dinamizadas pelo Clube de Teatro “Ecocena”
-Aumentar o sucesso educativo. -Diminuir o abandono escolar. -Melhorar atitudes e comportamentos.
- Promover o gosto pela leitura e pela escrita.
- Incentivar a imaginação e a criatividade.
3.7.12. Projeto Nivaldo
3.7.13. Parlamento dos Jovens
PARLAMENTO DOS JOVENS
Atividades Objetivos do Projeto
Educativo Metas/Objetivos Específicos/de referência
Iniciativa institucional da Assembleia da República, que promove a
-Educar para a cidadania, estimulando o gosto pela participação cívica e política.
PROJETO NIVALDO
Atividades Objetivos do Projeto
Educativo Metas/Objetivos Específicos/de referência
Recolha e distribuição de manuais escolares
-Aumentar o sucesso educativo. -Diminuir o abandono escolar. -Aumentar e melhorar a participação dos encarregados de educação na vida do Agrupamento.
- Promover a reutilização dos manuais escolares por parte das famílias dos alunos.
-Favorecer boas práticas no âmbito da educação ambiental.
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I 25
participação cívica dos alunos num simulacro da atividade política. Fases do Programa: -1.ª Fase Ações na Escola: Inscrição, Debate, Campanha Eleitoral, Eleições, Sessão Escolar. -2.ª Fase: Sessão Distrital e Regional - com os deputados eleitos em todas as Escolas do Círculo Eleitoral e com a presença de um Deputado da Assembleia da República. -3.ª Fase: Sessão Nacional – Assembleia da República (dois dias).
-Aumentar o sucesso educativo. -Diminuir o abandono escolar. –Melhorar atitudes e comportamentos. –Aumentar e melhorar a participação dos encarregados de educação na vida do Agrupamento.
-Dar a conhecer a Assembleia da República, o significado do mandato parlamentar, as regras do debate parlamentar e o processo de decisão do Parlamento, enquanto órgão representativo de todos os cidadãos portugueses.
-Promover o debate democrático, o respeito pela diversidade de opiniões e pelas regras de formação das decisões.
-Incentivar a reflexão e debate sobre um tema, definido anualmente.
-Proporcionar a experiência de participação em processos eleitorais.
-Estimular as capacidades de expressão e argumentação na defesa das ideias, com respeito pelos valores da tolerância e da formação da vontade da maioria.
-Sublinhar a importância da sua contribuição para a resolução de questões que afetem o seu presente e o futuro individual e coletivo, fazendo ouvir as suas propostas junto dos órgãos do poder político.
3.7.14. Projeto Poupança Inteligente
PROJETO POUPANÇA INTELIGENTE
Atividades Objetivos do Projeto
Educativo Metas/Objetivos Específicos/de referência
Comemoração do “Dia Nacional da Poupança”
-Aumentar o sucesso educativo. –Melhorar atitudes e comportamentos.
- Sensibilizar para a origem e para a evolução histórica do uso da moeda
- Desenvolver bons hábitos de poupança desde muito cedo para evitar problemas de finanças no futuro.
Workshop de “Literacia Financeira”
-Aumentar o sucesso educativo. –Melhorar atitudes e comportamentos.
- Desenvolver uma participação ativa no processo de reflexão sobre as questões financeiras numa perspetiva de educação para a cidadania.
Exposição “Poupança Inteligente”
-Aumentar o sucesso educativo. –Melhorar atitudes e comportamentos. –Aumentar e melhorar a participação dos encarregados de
educação na vida do Agrupamento.
- Conhecer a história do dinheiro.
- Divulgar provérbios com dinheiro.
- Conhecer e divulgar a moeda inglesa.
-Proporcionar experiências de aprendizagem das questões financeiras de uma forma lúdica.
3.7.15. Projeto Tocá Rufar
PROJETO TOCÁ RUFAR
Atividades Objetivos do Projeto
Educativo Metas/Objetivos Específicos/de referência
Aulas de percussão Apresentações finais em público
–Melhorar atitudes e comportamentos. –Aumentar e melhorar a participação dos encarregados de educação na vida do Agrupamento.
Divulgar e estimular o gosto pelas percussões tradicionais
Desenvolver uma filosofia de integração e de não exclusão, promovendo a participação individual e coletiva
Desenvolver nas crianças e jovens capacidades de concentração, memorização e de reação
Preparar as crianças e os jovens para apresentações em público
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I 26
3.7.16. Biblioteca Escolar
A Biblioteca Escolar do Agrupamento, integrada na Rede de Bibliotecas Escolares
(RBE) desde o ano letivo de 2008/09, passou a constituir um espaço renovado, apetrechado de
mobiliário e equipamentos adequados. Paralelamente, sofreu um processo de reorganização e
renovação documental, no sentido de adequar a sua oferta às necessidades de
desenvolvimento curricular, extracurricular e, ainda, de caráter recreativo dos seus
utilizadores. A mesma tem procurado responder às necessidades de desenvolvimento
curricular dos vários Departamentos, centrando a sua atenção no desenvolvimento das
literacias junto dos alunos e tentando envolver toda a comunidade educativa nesta tarefa,
prioritária para a educação dos jovens - a formação de leitores competentes na atual
Sociedade da Informação.
A Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas D. João I é uma estrutura pedagógica,
orientada para a promoção do sucesso educativo, com vista à formação dos estudantes ao
nível das literacias da informação e da aprendizagem ao longo da vida.
Esta integra um conjunto de equipamentos, bens e serviços, disponíveis para toda a
comunidade escolar, quer para a realização de atividades curriculares, quer para a
ocupação de tempos livres e autoformação.
Desenvolve a sua atividade no âmbito do programa da Rede de Bibliotecas Escolares, tendo
como referência o Manifesto da Biblioteca Escolar, aprovado pela UNESCO em 1999,
trabalhando em coerência com o Projeto Educativo e com as orientações definidas pelos
órgãos de gestão do Agrupamento.
A Biblioteca Escolar é parte integrante do processo educativo, tendo como missão:
Disponibilizar serviços de aprendizagem e recursos que permitam a todos os membros da
comunidade escolar tornarem-se pensadores críticos e utilizadores efetivos da informação
em todos os suportes e meios de comunicação.
Proporcionar informação e conhecimentos para se ser bem sucedido na Escola e na
sociedade atual, baseada na globalização.
Desenvolver nos alunos competências para a aprendizagem ao longo da vida e estimular a
imaginação e a criatividade, permitindo-lhes tornarem-se cidadãos conscientes e ativos na
sua sociedade.
Competências a estimular e/ou a desenvolver
Apoiar e promover os objetivos educativos delineados no currículo e estabelecidos no
Projeto Educativo do Agrupamento.
Promover e manter nas crianças e nos jovens o hábito e o prazer da leitura, da
aprendizagem e também da utilização das bibliotecas ao longo da vida.
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I 27
Incentivar a frequência e recurso à Biblioteca numa perspetiva longitudinal.
Proporcionar oportunidades de acesso utilização e produção de informação que
possibilitem a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento da imaginação e do lazer.
Apoiar os alunos na aprendizagem e na aquisição de competências na utilização das novas
tecnologias da informação, no sentido de combater o insucesso escolar e contribuir para a
formação de jovens competentes e cidadãos responsáveis.
Providenciar acesso a recursos variados e a diferentes oportunidades que exponham os
alunos a ideias, experiências e opiniões diversificadas.
Defender a liberdade intelectual e o acesso à informação como meios fundamentais na
construção de uma cidadania efetiva e responsável.
Organizar atividades que favoreçam a consciência e a sensibilização para as questões de
ordem cultural, científica, tecnológica, ecológica e artística que marcam os nossos dias.
Apoiar os professores na planificação das suas atividades pedagógicas, na produção de
materiais e na diversificação das situações de aprendizagem.
Cooperar com os educadores e professores do 1.º ciclo, no apoio a Projetos e Atividades e
na partilha de recursos, fomentando a ligação entre todas as Escolas do Agrupamento e
incentivando a literacia nos níveis de ensino iniciais;
Incentivar estratégias de ligação da escola à comunidade através do estabelecimento de
parcerias com outras instituições locais e/ou regionais, em particular com outras
Bibliotecas do concelho.
Assim, a Biblioteca Escolar deverá cumprir estas e outras finalidades, desenvolvendo
políticas e serviços, selecionando e adquirindo recursos, proporcionando acesso físico às
fontes de informação apropriadas, disponibilizando equipamentos educativos e dispondo de
pessoal qualificado para apoiar os seus diferentes utilizadores.
3.7.17. Gabinete de Apoio ao Aluno
A indisciplina, não sendo um problema de fundo no Agrupamento, foi identificada
como um problema emergente, constituindo um constrangimento ao sucesso do trabalho de
docentes e de alunos.
Na génese desta indisciplina encontram-se essencialmente lacunas dos alunos ao nível
das competências sociais que se traduzem em conflitos interpares e por violações às regras e
comportamentos estabelecidos no Regulamento Interno e no Estatuto do Aluno e Ética
Escolar.
Com vista à melhoria da construção da disciplina na escola, foi criado o Plano de Ação
para a Disciplina, no qual constam a implementação de medidas e a operacionalização de
procedimentos, numa ação conjunta e concertada por parte de todos os intervenientes no
processo educativo e que visa a melhoria das atitudes e dos comportamentos dos alunos
Projeto de Desenvolvimento Curricular __________________________________________________________________________________________________________
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I 28
dentro e fora da sala de aula e, consequentemente, a melhoria da qualidade do processo
ensino-aprendizagem.
Este Plano integra um código de conduta que assegura o desenvolvimento de valores
definidos no Projeto Educativo de Agrupamento, implicando o respeito pelos direitos e
deveres definidos no Regulamento Interno, responsabilizando os encarregados de educação no
acompanhamento do percurso escolar dos seus educandos, nomeadamente em situações de
incumprimento dos seus deveres, enquanto alunos.
Objetivos Gerais:
a) Identificar as situações de indisciplina, dando-lhes uma resposta imediata;
b) Atuar de imediato nos casos de indisciplina, dentro e fora da sala de aula;
c) Organizar e uniformizar procedimentos no que diz respeito a questões de conduta;
d) Recolher informações e proceder a avaliações factuais sobre casos de indisciplina;
e) Melhorar o comportamento dos alunos em sala de aula, visando a melhoria do sucesso
educativo;
f) Educar os alunos para os bons padrões de conduta e de cidadania.
Foi no âmbito deste Plano que foi criado, no início do ano letivo 2013/2014, o Gabinete
de Apoio ao Aluno (GAA), o qual pretende ser um espaço de apoio, de reflexão e de mediação
de conflitos, para onde os alunos são encaminhados quando revelam comportamentos
incorretos. Este Gabinete, a funcionar na escola sede, tem um horário de funcionamento
(reformulado em cada ano letivo) que será do conhecimento da comunidade escolar e onde se
encontram professores que recebem os alunos e com eles refletem sobre as infrações
cometidas.
3.7.18. Currículo de Educação para a Saúde do Agrupamento
A Escola é um local de eleição para o estabelecimento de hábitos de vida saudáveis. A
promoção e a educação para a saúde deverá ser um processo de aprendizagem, participação
e responsabilização que inclui como objetivos levar os jovens a adotar e manter estilos de
vida saudáveis.
À Escola não cabe apenas a transmissão de conhecimentos organizados em disciplinas,
mas entre as suas múltiplas responsabilidades está o desenvolvimento de competências
capazes de sustentar aprendizagens futuras. A Educação para a Saúde é efetuada numa
perspetiva interdisciplinar, numa lógica de transversalidade, combinada com a inclusão
temática nas diferentes disciplinas.
O desenvolvimento deste projeto foi adequado aos diferentes níveis etários,
envolvendo a comunidade educativa e é dinamizado em estreita colaboração com os serviços
de saúde, pais e encarregados de educação e outras entidades.
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I 29
O Currículo de Educação para a Saúde do Agrupamento foi estabelecido com a
colaboração e a participação de todos os grupos disciplinares, sendo esta participação, no
pré-escolar, realizada pelas educadoras de infância e no 1º ciclo pelos docentes titulares de
turma por ano de escolaridade, abrangendo todas as áreas prioritárias da Educação para a
Saúde. O currículo faz parte integrante do Plano de Trabalho de Turma, devendo ser
cumprido, por ano letivo, em todas as turmas.
3.7.19. Projeto de Educação Sexual do Agrupamento
A elaboração do Projeto de Educação Sexual surgiu da necessidade de dar
cumprimento à Lei nº 60/2009, regulamentada através da Portaria n.º 196-A/2010, de 9 de
abril, que preconiza o regime de aplicação da educação sexual nos estabelecimentos dos
ensinos básico e secundário, mas também devido à necessidade sentida pelos vários
intervenientes no processo ensino-aprendizagem do Agrupamento. A necessidade da
existência deste projeto é igualmente reforçada pelo desenvolvimento, nos anos letivos
anteriores, de várias atividades no âmbito da educação para a saúde e sexualidade que
tiveram, por parte dos alunos, grande recetividade.
O projeto tem como fundamental objetivo a implementação da educação sexual na
escola, mediante uma abordagem transversal às diversas disciplinas, da responsabilidade de
cada conselho de turma.
De acordo com a Portaria atrás referida, a Educação Sexual deve ser aplicada a cada
nível de ensino e a cada turma, não devendo ser inferior a seis horas para os 1.º e 2.º ciclos
do ensino básico, nem inferior a doze horas para o 3.º ciclo do ensino básico, distribuídas de
forma equilibrada pelos diversos períodos do ano letivo.
As principais finalidades deste projeto são:
a) A valorização da sexualidade e da afetividade entre as pessoas no desenvolvimento
individual, respeitando o pluralismo das conceções existentes na sociedade portuguesa;
b) O desenvolvimento de competências nos jovens que permitam escolhas informadas e
seguras no campo da sexualidade;
c) A melhoria dos relacionamentos afetivo – sexuais dos jovens;
d) A redução de consequências negativas dos comportamentos sexuais de risco, tais como a
gravidez não desejada e as infeções sexualmente transmissíveis;
e) A capacidade de proteção face a todas as formas de exploração e de abuso sexuais;
f) O respeito pela diferença entre as pessoas e pelas diferentes orientações sexuais;
g) A valorização de uma sexualidade responsável e informada;
h) A promoção da igualdade entre os sexos;
i) O reconhecimento da importância de participação no processo educativo de encarregados
de educação, alunos, professores e técnicos de saúde;
j) A compreensão científica do funcionamento dos mecanismos biológicos e reprodutivos;
l) A eliminação de comportamentos baseados na discriminação sexual ou na violência em
função do sexo ou da orientação sexual.
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I 30
3.8. Plano de Trabalho de Turma
O Plano de Trabalho de Turma pretende dar a conhecer, de forma simples e clara, as
caraterísticas dos alunos da turma, evidenciando os seus pontos fortes e fracos.
Pretende-se que seja um plano de atividades exequível, com o propósito de adequar o
processo de ensino/aprendizagem às caraterísticas da turma, nomeadamente às suas
particularidades cognitivas, socio afetivas e comportamentais, de modo a garantir a
aquisição, a consolidação e o efetivo desenvolvimento das diferentes aprendizagens,
independentemente dos ritmos evidenciados por cada aluno.
3.8.1. Estrutura do Plano de Trabalho de Turma
O Plano de Trabalho da Turma (PTT) é, por norma, constituído pelos itens seguintes:
- Introdução;
- Objetivos;
- Competências Gerais;
- Dados Gerais dos Alunos;
- Caraterização da Turma;
- Testes e Trabalhos;
- Avaliação Formativa;
- Tratamento Estatístico;
- Alunos com Necessidades Educativas Especiais;
- Planos de Acompanhamento Pedagógico;
- Alunos com Apoio ao Estudo;
- Alunos com Apoio a Português como Língua não Materna (PLNM);
- Alunos com Acompanhamento Psicológico ou enquadrados no Projeto de Tutorias;
- Articulação Curricular entre as disciplinas;
- Apreciação Individual do aluno;
- Atividades Extracurriculares dos alunos;
- Atividades em que a Turma está envolvida;
- Avaliação Final.
3.8.2. O Conselho de Turma/ Conselho de Docentes (no Pré-Escolar/1º Ciclo)
O grande objetivo do Plano de Trabalho de Turma é a melhoria dos resultados dos
alunos. Nesse sentido, é imprescindível que todos os intervenientes no processo, Professores,
Educadores de Infância, Alunos, Encarregados de Educação e toda a Comunidade Educativa
trabalhem em equipa, por forma a alcançar-se o grande objetivo final.
Projeto de Desenvolvimento Curricular __________________________________________________________________________________________________________
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I 31
É, assim, absolutamente decisivo trazer os encarregados de educação à Escola,
solicitando a sua colaboração, indispensável para a melhoria das atitudes e dos
comportamentos dos alunos, bem como para evitar o absentismo e o abandono escolar.
3.8.2.1. Equipa de Trabalho
Os conselhos de turma/docentes devem ser assumidos pelos professores como uma
equipa de trabalho que, em conjunto, sob a coordenação do Diretor de Turma/ Coordenador
de Escola, procura que sejam alcançados os objetivos de cada Plano de Trabalho de Turma.
Nesse sentido, a planificação atempada das atividades e o conhecimento dos alunos
apresentam-se como fatores decisivos na prossecução dos objetivos pretendidos, sendo, por
isso, indispensável que os professores do Conselho de Turma ou de Docentes se reúnam
periodicamente, debatam os problemas da turma e dos alunos e procurem, em conjunto, as
estratégias mais apropriadas para cada situação, certos de que cada caso é um caso e que não
é possível aplicar os mesmos procedimentos a todas as situações, mesmo que similares.
3.8.2.2. O Conselho de Turma/Docentes e a Família
A coesão da família é um fator muito importante no desempenho do aluno.
Infelizmente, são cada vez são mais as famílias que não conseguem apoiar os seus educandos
no dia-a-dia.
É por isso que o Conselho de Turma/Docentes se deve apresentar aos alunos como um
bloco coeso, em que os valores transmitidos e as regras definidas são claros e sem
contradições, isto é, a Escola deve apresentar-se aos alunos e particularmente o Conselho de
Turma/Docentes como um grupo de pessoas que é capaz de ouvir, ajudar, ensinar e, porque
não, corrigir os jovens.
É, pois, indispensável que os docentes definam um modo de atuação comum que faça
com que os jovens os oiçam como uma única voz.
Por outro lado, é também importante articular com a família (ou com o que dela
reste) procedimentos, chamando os pais e encarregados de educação à Escola, não só para
criticar, mas também para, em conjunto, procurarem resolver os problemas dos alunos, tendo
sempre em vista o seu sucesso académico, bem como a sua formação enquanto homens e
mulheres do futuro.
3.8.2.3. Vertente Educativa do Conselho de Turma/Docentes
- Proporcionar aos pais/encarregados de educação espaços de reflexão conjunta
sobre, entre outros temas: Auto-imagem, Família, Valores, Objetivos educativos e de
vida/perspetivas futuras;
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I 32
- Desenvolver nos pais/encarregados de educação a ideia de que o seu
envolvimento/participação na vida escolar dos seus filhos contribui indubitavelmente para o
sucesso escolar dos mesmos;
- Fornecer aos pais/encarregados de educação as noções mínimas das regras a cumprir
para que os seus filhos colaborem nas tarefas escolares:
- Criando um tempo e um espaço de estudo em casa;
- Acompanhando (e não fiscalizando) a elaboração dos trabalhos de casa;
- Verificando regularmente se há informações de professores na caderneta
escolar ou no caderno diário;
- Estando atento e encontrando formas de controlo da assiduidade e do
absentismo escolar;
- Tendo o cuidado de justificar, dentro dos prazos legais, faltas e eventuais
atrasos;
- Certificando-se se o filho leva para a escola todo o material necessário
para as atividades escolares;
- Informando-se dos direitos e benefícios que os serviços sociais podem
prestar;
- Sensibilizando para a importância de uma alimentação correta e
equilibrada, bem como para as horas de sono e de repouso necessárias;
- Sensibilizando para a necessidade de uma higiene pessoal cuidada,
nomeadamente no tomar de um duche depois de realizar atividades físicas;
- Fornecendo noções básicas sobre o comportamento e o aproveitamento do
adolescente;
- Contribuindo para um crescimento saudável do aluno, enfatizando os
seguintes aspetos:
-Promovendo a sua autoestima;
- Ensinando a resistir à frustração;
- Promovendo a adoção de comportamentos assertivos (sabendo resistir à
pressão dos pares);
- Ensinando a conhecer e a respeitar os seus limites;
- Ensinando a gerir prazos;
- Promovendo a interiorização de valores;
- Cumprindo, fazendo cumprir e negociando as regras.
Deste modo, impõe-se que a Escola e a Família não estejam de costas voltadas. A
colaboração é, não só possível como também necessária, principalmente se for estabelecida
em torno de um Plano de Trabalho de Turma que tenha por objetivo melhorar a integração e
o aproveitamento escolar dos alunos.
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I 33
3.9. Modalidades e Estratégias de Apoio Educativo
O apoio educativo, nas suas diversas modalidades, pretende contribuir para o reforço
das aprendizagens dos alunos, especialmente daqueles que evidenciam maiores dificuldades,
quer devido a necessidades educativas especiais, quer por razões comportamentais quer
emocionais ou outras que influenciem, de forma negativa, o seu processo de aprendizagem e
comprometam o desejado sucesso escolar.
3.9.1. Núcleo dos Apoios Educativos
A filosofia subjacente à criação de escolas inclusivas tem como base o princípio da
igualdade de oportunidades educativas e sociais numa Escola para todos.
O direito à educação consagra que todos os alunos frequentem a escola,
independentemente das suas caraterísticas individuais, sejam estas de natureza física,
psicológica, cognitiva, social, religiosa ou outra.
Ao pretender atender a esta diversidade, compete à Escola proceder a alterações
profundas na sua estrutura e modo de funcionamento, de forma a dar respostas adequadas e
ajustadas aos principais intervenientes neste processo, os alunos, adotando simultaneamente
políticas educativas e medidas que promovam o sucesso dos mesmos.
Assim, a heterogeneidade que carateriza, hoje em dia, a Comunidade Escolar, deverá
ser o ponto de partida para os novos desafios que se colocam à Escola e a todos aqueles que
nela trabalham. A resposta a estes desafios passa, inevitavelmente, por uma crescente
flexibilidade na organização e gestão da Escola, dos currículos, dos recursos disponíveis e por
uma diversificação de estratégias de ensino, de modo a ir de encontro às necessidades
individuais dos alunos.
3.9.1.1. Objetivos Gerais do Núcleo dos Apoios Educativos
- Contribuir para o sucesso educativo dos alunos com Necessidades Educativas
Especiais de caráter permanente e dos alunos com dificuldades de aprendizagem,
promovendo as condições necessárias à sua integração socioeducativa e procurando respostas
pedagógicas adequadas às diferentes especificidades, de modo a conseguir o seu
desenvolvimento global;
- Ajudar a promover a qualidade educativa, conjugando a sua atuação com as
restantes estruturas de orientação educativa e, sempre que necessário, buscando a
colaboração de entidades e serviços nas áreas da saúde, da qualificação profissional e do
emprego, da segurança social, das autarquias, entre outras.
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3.9.1.2. Secção de Educação Especial
Os apoios especializados visam responder às Necessidades Educativas Especiais de
todos os alunos com limitações significativas ao nível da atividade e da participação, num ou
em vários domínios, decorrentes de alterações funcionais e estruturais de caráter
permanente, em articulação com outras estruturas de orientação educativa, promovendo
respostas pedagógicas diferenciadas e adequadas às necessidades específicas dos alunos,
adjacente a uma filosofia de escola inclusiva que promove o sucesso educativo de todos,
regendo-se pelos seguintes princípios orientadores:
-Promover a existência de condições na escola para a inclusão sócio-educativa dos
alunos com necessidades educativas especiais (NEEcp);
-Contribuir para a igualdade de oportunidades de sucesso educativo para todos os
alunos, promovendo a existência de respostas pedagógicas adequadas às suas necessidades
específicas e ao seu desenvolvimento global;
-Assegurar a efetiva articulação entre as diferentes áreas curriculares e/ou disciplinas
dos vários ciclos do ensino básico;
-Assegurar a transição para a vida pós-escolar;
-Articular as respostas a necessidades educativas com os recursos existentes noutras
estruturas e serviços, nomeadamente nas áreas da saúde, da segurança social, da qualificação
profissional e do emprego, das autarquias e de outras entidades particulares e não
governamentais, através do estabelecimento de parcerias ou protocolos.
As funções dos docentes que constituem o Núcleo de Apoio Educativo encontram-se
expressas no Regulamento Interno do Agrupamento e no Regimento do Núcleo.
3.9.1.3. Apoio Pedagógico Personalizado
O Apoio Pedagógico Personalizado (APP) visa responder às necessidades de
acompanhamento dos alunos com Necessidades Educativas Especiais de caráter permanente
e, como tal, abrangidos pelo Decreto-Lei nº 3/2008, de 7 de janeiro.
Entende-se por apoio pedagógico personalizado:
a) O reforço das estratégias utilizadas no grupo ou turma ao nível da organização, do espaço e
das atividades;
b) O estímulo e o reforço das competências e aptidões envolvidas na aprendizagem;
c) A antecipação e o reforço da aprendizagem de conteúdos lecionados no seio do grupo ou da
turma;
d) O reforço e desenvolvimento de competências específicas.
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I 35
Sempre que possível e de acordo com os recursos existentes, o apoio definido nas
alíneas a), b) e c) do número anterior é prestado pelo educador de infância e pelo professor
da turma ou da disciplina, conforme o nível de educação ou de ensino do aluno.
O apoio definido na alínea d) é prestado, consoante a gravidade da situação dos
alunos e a especificidade das competências a desenvolver, pelo docente da educação
especial.
3.9.2. Outras Modalidades de Apoio
De modo a satisfazer as necessidades de todos os alunos do Agrupamento e tendo em
conta as suas diferentes necessidades, são oferecidas diferentes estruturas e modalidades de
apoio.
3.9.2.1. Serviços de Psicologia e Orientação
Os Serviços de Psicologia e Orientação (SPO) são serviços especializados de Apoio
Educativo que articulam com as estruturas de orientação educativa das escolas, com os
Órgãos de Administração e Gestão e com outros serviços da comunidade educativa, nas áreas
da Formação, do Emprego, da Saúde e da Segurança Social, para promover a integração
escolar e social dos alunos, tendo como principais atribuições as seguintes:
- Atendimento e Acompanhamento Individual dos alunos e das famílias;
- Avaliação Psicológica;
- Colaboração com a Equipa da Educação Especial no processo de referenciação,
implementação de medidas e definição de estratégias para alunos com Necessidades
Educativas Especiais;
- Programa de Orientação Vocacional para o 9º ano;
- Participação no “Projeto de Educação para a Saúde”;
- Dinamização de atividades lúdicas que visam a promoção do desenvolvimento de
competências interpessoais;
- Dinamização de sessões temáticas para toda a comunidade educativa;
- Participação na Equipa Multidisciplinar de modo a fomentar a integração dos alunos.
3.9.2.2. Apoio Pedagógico
Sempre que possível e tendo em conta as poucas horas existentes para tal, os alunos
com acentuadas dificuldades a uma ou mais disciplinas poderão ser encaminhados para esta
modalidade de apoio, na qual são acompanhados individualmente ou em pequeno grupo,
preferencialmente pelos professores curriculares.
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I 36
No 1º ciclo, este apoio ficará a cargo de professores sem turma atribuída, obedecendo
às seguintes prioridades:
- alunos não elegíveis para a educação especial;
- alunos com Língua Portuguesa como Língua Não Materna;
- alunos com Plano de Acompanhamento Pedagógico do 2.º ano, com currículo do1.º;
- alunos com Plano de Acompanhamento Pedagógico do 1.º ano;
- alunos com Plano de Acompanhamento Pedagógico do 4.º ano;
- outros.
Nos 2º e 3º ciclos, sempre que o número de horas de Apoio Pedagógico atribuído se
revele insuficiente, os alunos serão encaminhados para a frequência da Sala de Estudo ou, nas
disciplinas em que exista, para o Apoio ao Estudo.
3.9.2.3. Tutoria
Com esta modalidade de apoio, prevista na parte introdutória do Despacho Normativo
nº 4-A/2016 e devidamente explicitada no seu artigo 12º, procura-se operacionalizar a
orientação temporária de alunos em situação de indisciplina/comportamento incorreto/fraco
suporte familiar/dificuldades de adaptação e que apresentam um historial de insucesso que
os leva a contar, desde já, com, pelo menos, duas retenções no seu percurso escolar.
Para além dos alunos que se encontrem na situação atrás descrita, qualquer elemento
da comunidade educativa poderá referenciar outros alunos, sendo estes encaminhados para a
coordenadora do projeto, a qual atribuirá ao aluno um professor Tutor. Os professores tutores
são selecionados pela Direção, atendendo ao seu perfil, tendo sempre em conta que se opta
por aqueles que melhores resultados poderão vir a obter neste âmbito. Não será de excluir o
recurso a outros docentes, certamente menos vocacionados para este tipo de
acompanhamento, situações que apenas se concretizarão quando em presença de professores
do quadro com insuficiência letiva.
O Projeto de Tutorias funcionará em parceria com a Rumo-Projeto Escolhas, cabendo
aos técnicos dessa instituição o acompanhamento de alguns dos nossos alunos.
Cada docente com a função de tutor acompanhará um grupo de aproximadamente 10
alunos de uma ou mais turmas, por um período de 4 tempos semanais.
De acordo com o nº 5 do artigo 12º do Despacho Normativo nº 4-A/2016, compete ao
professor Tutor:
a) Reunir com os alunos que acompanha, nas horas que estão distribuídas;
b) Acompanhar e apoiar o processo educativo de cada um dos alunos do seu grupo
tutorial;
c) Facilitar a integração dos alunos nas respetivas turmas e na escola;
d) Apoiar os alunos no processo de aprendizagem, nomeadamente na criação de hábitos
de estudo e de rotinas de trabalho;
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I 37
e) Proporcionar aos alunos uma orientação educativa adequada a nível pessoal, escolar e
profissional, de acordo com as aptidões, necessidades e interesses que manifestem;
f) Promover um ambiente de aprendizagem que permita o desenvolvimento de
competências pessoais e sociais;
g) Envolver as famílias no processo educativo dos alunos;
h) Reunir com os docentes do Conselho de Turma para analisar as dificuldades e os
planos de trabalho dos respetivos alunos.
A Tutoria procura, deste modo, apoiar os alunos em risco de desorganização do
percurso escolar. Trata-se de mais uma modalidade de apoio pedagógico orientada
fundamentalmente para ser aplicada em diferentes situações de risco: insucesso, absentismo,
indisciplina, isolamento, conflito, desmotivação, e dificuldades de integração, entre outras.
3.9.2.4. Sala de Estudo
A sala de estudo constitui um complemento pedagógico e curricular que os alunos
poderão frequentar por iniciativa própria ou por indicação de um professor. A assiduidade é
registada pelos professores em serviço na sala de estudo e o controlo da frequência é da
responsabilidade do Diretor de Turma, a quem compete estabelecer os contactos com os
encarregados de educação.
O horário da sala de estudo, elaborado de forma a permitir a todos os alunos a
frequência desta modalidade de apoio, é divulgado no início do ano letivo pelo Diretor de
Turma.
3.9.2.5. Apoio ao Estudo
Com a entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 91/2013, de 10 de julho, o Apoio ao
Estudo no 1.º ciclo constitui uma das componentes do currículo, sendo de frequência
obrigatória e tendo por objetivo apoiar os alunos na criação de métodos de estudo e de
trabalho, visando prioritariamente o reforço do apoio nas disciplinas de Português e de
Matemática. Nas escolas do 1.º ciclo do Agrupamento, foi definida uma carga horária semanal
de 90 minutos para a disciplina de Apoio ao Estudo.
Relativamente ao 2.º ciclo, os 5 tempos previstos para esta modalidade de Apoio, de
acordo com o Decreto-Lei nº. 139/2012, de 5 de julho, foram atribuídos às disciplinas de
Português (2 tempos), Matemática (2 tempos) e Inglês (1 tempo).
Tendo em conta a importância das diferentes modalidades de apoio no combate ao
insucesso escolar, foi decidido estender o Apoio ao Estudo ao 3.º ciclo. Desta forma, todas as
turmas dos 8.º e 9.º anos de escolaridade beneficiam de 1 tempo de Apoio ao Estudo à
disciplina de Português. Tendo em conta o combate ao insucesso escolar, foi também
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I 38
introduzido, no ano letivo 2015/2016, 1 tempo de Apoio ao Estudo à disciplina de Físico-
Química no 9.º ano.
Uma vez indicados os alunos pelo Conselho de Turma, a frequência do Apoio ao Estudo
torna-se obrigatória, pressupondo, no entanto, o acordo prévio por parte dos Encarregados de
Educação.
3.9.2.6. Coadjuvação
De modo a implementar uma intervenção concreta de reforço da ação pedagógica,
sem aumentar a carga horária dos alunos, encontra-se implementado um conjunto de aulas
coadjuvadas, com especial incidência no 1.º ciclo, ao nível do Português e da Matemática.
Numa perspetiva de melhoria dos resultados escolares e combate ao insucesso
escolar, as aulas coadjuvadas, na disciplina de Matemática, encontram-se também alargadas
a todas as turmas dos 8.º e 9.º anos de escolaridade.
3.9.2.7. Apoio a Português como Língua Não Materna (PLNM)
As mudanças ocorridas na sociedade portuguesa nas últimas décadas, em resultado de
sucessivos movimentos migratórios, colocam constantes desafios às escolas que, num esforço
suplementar, procuram fazer da diversidade um fator de coesão e de integração.
A heterogeneidade sociocultural e a diversidade linguística da respetiva população
escolar representam uma riqueza singular que implica a criação de condições pedagógicas e
didáticas inovadoras, capazes de lhe proporcionar a adequada aprendizagem da língua
portuguesa em todas as áreas do saber e da convivência. Numa sociedade multicultural, como
é a portuguesa, o reconhecimento e o respeito pelas necessidades individuais de todos os
alunos e, em particular, das necessidades específicas dos alunos recém-chegados ao sistema
educativo nacional, devem ser assumidos como princípio fundamental através da construção
de projetos curriculares que assegurem condições equitativas de acesso ao currículo e ao
sucesso educativo.
Tal princípio é garantido, quer por diversos instrumentos da ordem jurídica
constitucional e infraconstitucional portuguesa, quer ainda no âmbito das normas constantes
de diversos instrumentos de direito internacional ratificados e subscritos pelo Estado
Português.
No contexto da legislação ordinária portuguesa, merece especial destaque o Decreto-
Lei nº 6/2001, de 18 de janeiro, diploma que remete para as escolas e agrupamentos de
escolas a responsabilidade em proporcionar atividades curriculares específicas para a
aprendizagem da língua portuguesa como segunda língua aos alunos do ensino básico, cuja
língua materna não é o português.
Incumbe, pois, às escolas e agrupamentos de escolas, no domínio da sua autonomia e
no respeito pelos princípios consagrados no citado diploma legal, encontrar respostas
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I 39
adequadas para que estes alunos usufruam de atividades que lhes garantam um domínio
suficiente da língua portuguesa, enquanto veículo dos saberes escolares, permitindo a sua
integração no sistema educativo nacional. (Despacho Normativo nº 7/2006).
Assim, sempre que não seja possível a constituição de grupos de nível de proficiência
linguística, com o número mínimo de alunos, como se encontra estabelecido no Despacho
Normativo n.º 7/2006, de 6 de fevereiro, alterado pelo Despacho normativo n.º 12/2011, de
22 de agosto, serão atribuídas horas de Apoio Pedagógico, individualizado ou em pequeno
grupo, de acordo com o seu nível de proficiência. No 1.º ciclo, tal será garantido por um
professor de apoio – sem turma atribuída, enquanto que, nos 2.º e 3.º ciclos, procurar-se-á
que os alunos sejam apoiados pelo próprio professor curricular.
3.9.2.8. Aulas de preparação para as Provas Finais de Português e de Matemática
Com o intuito primordial de apoiar todos os alunos no final do ensino básico, o
Agrupamento disponibiliza, ao longo de todo o ano letivo, as aulas de preparação para as
provas finais, em ambas as disciplinas sujeitas a provas finais, Português e Matemática. A
frequência destas aulas tem como objetivos o esclarecimento de dúvidas e a consolidação de
conhecimentos, permitindo aos alunos enfrentar com maior solidez e segurança as provas
finais a que estão sujeitos. Trata-se de mais uma medida que visa fomentar e aumentar o
sucesso académico.
3.9.2.9. TURMA Z
A Resolução do Conselho de Ministros nº 23/2016, publicada em 11 de abril, veio criar o
Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar, responsabilizando-se as escolas pela
elaboração de um projeto que fosse ao encontro dos desígnios do Governo. O Plano de Ação
Estratégica elaborado por este Agrupamento apresenta uma especial preocupação pelo
sucesso de todos os nossos alunos, tendo, entre outras medidas com essa finalidade, optado
pela criação da turma Z, a qual engloba as disciplinas de Português e de Matemática e
abrange os 5º e 7º anos de escolaridade.
Cada turma resulta da formação de grupos de homogeneidade relativa, sendo os alunos
que a constituem retirados de duas turmas de cada um desses anos de escolaridade e, em
dois blocos de 90 minutos por semana, serão acompanhados por um professor de cada uma
dessas disciplinas, o qual segue a programação estabelecida para as turmas a que esses alunos
pertencem.
Esta nova modalidade de apoio assenta no modelo das Turmas Fénix, permitindo a
constituição de “ninhos” nos quais são temporariamente integrados os alunos que necessitam
de um maior apoio para conseguir recuperar aprendizagens, permitindo um ensino mais
individualizado, com respeito por diferentes ritmos de aprendizagem.
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I 40
Os ninhos funcionam no mesmo tempo letivo da turma de origem, o que permite não
sobrecarregar os alunos com tempos extra de apoio educativo. Assim que o nível de
desempenho esperado é atingido, os alunos regressam à sua turma de origem.
De entre as diversas medidas já implementadas anteriormente rumo ao sucesso, a Direção
e os restantes órgãos pedagógicos apostam imenso nesta modalidade e esperam, desta forma,
vir a conseguir melhores resultados, situação a que não será também alheia a introdução das
Tutorias de uma forma mais marcada do que até aqui tinha vindo a acontecer.
3.10. Percurso Curricular Alternativo
No âmbito da sua autonomia, as escolas poderão adotar diferentes medidas de
promoção do sucesso escolar, nomeadamente, a diversificação da oferta educativa.
A constituição de turmas com percurso curricular alternativo continua a ser uma das
possíveis medidas transitórias de apoio à melhoria das aprendizagens, facto que é reforçado
no artigo 5º do Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho.
Após ter sido efetuado um levantamento junto dos docentes, verificou-se que existia
um número significativo de alunos que manifestavam dificuldades em termos de
aprendizagem e de progressão escolar, encontrando-se alguns, inclusivamente, em risco de
abandono escolar.
Os motivos que contribuem para as dificuldades manifestadas pelos alunos prendem-
se fundamentalmente com:
-origem de meios socioeconómicos e culturais baixos;
-famílias desestruturadas e com elevada taxa de desemprego;
-baixa auto-estima;
-falta de expetativas face à escola e face a uma futura carreira profissional.
Tendo em conta o levantamento atrás referido, foram identificados os alunos que
reuniam as condições para integrar uma turma de Percurso Curricular Alternativo, a qual
possibilitará um acompanhamento mais personalizado e a utilização de estratégias mais
adequadas às suas caraterísticas, de modo a evitar que os mesmos sejam empurrados para o
caminho do abandono escolar e da marginalidade, fornecendo-lhes uma formação básica que
seja um suporte para o seu futuro enquanto cidadãos.
Os objetivos fundamentais da constituição da turma de Percurso Curricular
Alternativo são os seguintes:
- Aquisição de competências básicas que permitam a progressão com sucesso;
- Desenvolvimento de competências pessoais e sociais;
- Proporcionar uma pedagogia diferenciada e adequada a todos os alunos;
- Promover um processo de aprendizagem mais individualizado.
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I 41
3.11. Articulação Curricular
A gestão do currículo, assim como a implementação do plano anual de atividades,
deverão ser desenvolvidas numa lógica sequencial de articulação entre as várias etapas do
percurso educativo, conferindo a cada uma delas a função de completar e aprofundar a etapa
anterior.
A articulação entre os diferentes níveis de ensino é concretizada através dos próprios
currículos e em atividades comuns e no desenvolvimento de projetos de Agrupamento.
No contexto atual, a necessidade de articular conteúdos impõe-se de forma
indubitável. No entanto, estando conscientes da complexidade deste processo, ainda que
desejável, reforça-se a dificuldade em efetivar estratégias de articulação entre os diferentes
níveis, de uma forma imediata. A estruturação dos programas, o tempo necessário ao seu
cumprimento e as estratégias de trabalho dos professores, desenvolvidos durante anos,
obrigam a uma reorganização dos métodos, à construção de uma nova perspetiva do ensino e
a uma predisposição para a mudança, desafios a que nos comprometemos.
De modo a ultrapassar eventuais constrangimentos, foi constituída a Equipa de
Articulação Curricular, formada por um elemento de cada uma das diferentes áreas e níveis
de ensino. Ao cargo desta equipa ficou a gestão de todas as atividades imprescindíveis a uma
efetiva implementação da articulação curricular, nomeadamente, a elaboração do Plano de
Articulação do Agrupamento, o qual se encontra em constante atualização. Com este
documento pretende-se potenciar e promover a articulação curricular de forma a facilitar o
desenvolvimento organizacional da escola e melhorar a qualidade das aprendizagens dos
alunos, uma vez que existe uma preocupação no desenvolvimento sequencial e progressivo
dos conteúdos das áreas curriculares disciplinares ao longo dos vários anos e ciclos de
escolaridade, incluindo também o Pré-Escolar.
A articulação entre as várias etapas do percurso educativo implica uma
sequencialidade progressiva complementar, numa perspetiva de continuidade e de
sequencialidade, não deixando de afirmar a especificidade de cada etapa, através de uma
articulação construída com vista a:
- esbater lacunas entre Ciclos;
- preparar a integração dos alunos nos Ciclos subsequentes;
- promover o sucesso escolar educativo dos alunos;
- promover o intercâmbio de experiências dos alunos;
- fomentar a multidisciplinaridade, interdisciplinaridade e transdisciplinaridade; - facilitar
aprendizagens diversificadas e de desenvolvimento pessoal, não só entre pares, como através
do contacto com outras realidades;
- procurar corresponder às expetativas tanto dos alunos como dos professores e educadores
de infância, num trabalho de articulação e complementaridade às atividades curriculares.
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I 42
3.11.1. Articulação entre a educação pré-escolar e o 1.º ciclo
Os Educadores de Infância e os Professores do 1.º Ciclo devem criar condições para
uma articulação efetiva entre todos os elementos da comunidade educativa.
É importante que seja dada continuidade a algumas das atividades já iniciadas no pré-
escolar, permitindo equilibrar a transição e evitar possíveis roturas. Contudo, a organização
de outras atividades facilitadoras à entrada no 1.º ciclo devem ser igualmente planeadas, de
modo articulado, entre o pré-escolar e o 1.º ciclo.
Atendendo a que no nosso Agrupamento, as salas da educação pré-escolar estão
englobadas nas escolas básicas, a articulação está fisicamente facilitada.
A articulação entre a educação pré-escolar e o 1.º ciclo do ensino básico deve, assim,
apresentar as seguintes estratégias facilitadoras:
A articulação curricular entre a Educação Pré-escolar e os outros níveis de ensino é
reveladora de uma atitude proactiva na procura da continuidade e sequencialidade
pedagógica, criando condições facilitadoras para a construção de estratégias, bem como na
gestão de recursos com efeitos benéficos nas aprendizagens das crianças. A articulação na
transição das crianças da Educação Pré-escolar para o 1.º ciclo do Ensino básico é condição
determinante para o sucesso. Cabe ao educador, em conjunto com o professor do 1.º ciclo,
proporcionar à criança uma situação de transição facilitadora da continuidade educativa. Esta
transição envolve estratégias de articulação que passam não só pela valorização das
aquisições feitas pela criança no Jardim de Infância, como pela familiarização com as
aprendizagens escolares formais.
O Processo Individual da Criança que a acompanha na mudança da Educação Pré-
escolar para o 1.º ciclo do Ensino básico assume particular relevância, enquanto elemento
facilitador da continuidade educativa. Nessa perspetiva, são implementadas estratégias
facilitadoras de articulação, organizadas e realizadas conjuntamente pelo Jardim de Infância
e pela escola do 1.º ciclo, nomeadamente:
• momentos de diálogo/reuniões envolvendo docentes e encarregados de educação para troca
de informações;
• Elaboração do Plano Anual de Atividades em conjunto;
• Planificação e desenvolvimento de projetos/atividades comuns, a realizar ao longo do ano
letivo e que impliquem a participação dos educadores e dos respetivos grupos de crianças,
professores e alunos do 1.º ciclo;
• Realização de visitas de estudo e festas conjuntas;
• Reuniões de docentes;
• Transmissão de grelhas que constam do processo individual da criança que transitou para o
1.º Ciclo;
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I 43
3.11.2. Articulação curricular entre os 1.º e 2.º ciclos
A transição do 1.º para o 2.º ciclo leva, obrigatoriamente, a uma mudança de espaço
físico. A passagem de ciclo leva igualmente a uma mudança abrupta entre a monodocência e
a polidocência.
Tendo em conta estes aspetos, a articulação curricular deve envolver estratégias de
articulação que passam, não só pela valorização das aquisições feitas pela criança no 1.º
ciclo, como também pela familiarização com uma nova realidade em termos de polidocência.
Neste sentido, deverão ser desenvolvidas as seguintes estratégias facilitadoras:
•Articulação entre os conteúdos curriculares;
•Criação de uma equipa de articulação curricular, envolvendo as seguintes áreas: Português,
Matemática, História e Geografia de Portugal e Ciências Naturais;
•Reuniões entre os docentes do Departamento de 1.º Ciclo que fazem parte da Equipa de
Articulação Curricular e os professores que integram a equipa de articulação curricular do 2.º
ciclo;
• Planificação e desenvolvimento de projetos/atividades comuns, a realizar ao longo do ano
letivo que e impliquem a participação dos alunos dos 1.º e 2.º ciclos;
• Visitas guiadas dos alunos do 1.º ciclo à escola sede, permitindo conhecer, explorar e
familiarizar-se com o espaço;
• Planificação de atividades para os alunos do 1.º ciclo na escola sede (Peddy-paper da Saúde,
atividades experimentais para o 1.º ciclo, atividades desenvolvidas pela Biblioteca Escolar,
atividades desportivas);
• Definição de estratégias de articulação vertical a nível do currículo.
3.11.3. Articulação curricular entre os 2.º e 3.º ciclos
A articulação entre os 2.º e 3.º ciclos deverá ser feita essencialmente nas reuniões dos
Departamentos Curriculares e nas reuniões de disciplina, operacionalizando-se através das
planificações realizadas e pela implementação do Plano Anual de Atividades, sempre com o
objetivo de garantir a sequencialidade entre ciclos.
O Plano de Trabalho de Turma constitui uma poderosa ferramenta, devendo este
começar a ser elaborado o mais cedo possível. Para tal, no final do ano letivo são realizadas
reuniões de Equipas Pedagógicas com o objetivo de preparar o ano letivo seguinte, iniciando-
se nessas reuniões o processo de construção do PTT.
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I 44
3.11.4. Articulação Horizontal
A articulação horizontal estabelece o elo de ligação entre os conteúdos lecionados nas
diferentes disciplinas, as atividades, os projetos e as estratégias adequadas a cada nível de
ensino. É, à semelhança do que acontece com a articulação vertical, da responsabilidade da
Equipa de Articulação Curricular e deverá envolver os Delegados das diferentes disciplinas,
tendo em conta as possíveis afinidades entre matérias que se encontram distribuídas pelas
mesmas.
A articulação horizontal, ainda que sob o controlo da Equipa anteriormente referida,
consta de dossiers específicos com a indicação de todas os conteúdos programáticos dispersos
pelas várias disciplinas e a forma como estes deverão ser abordados (com maior ou menor
profundidade) em cada uma delas. As estratégias que se venham a considerar adequadas para
cada nível ou ciclo de ensino terão que constar igualmente nesses dossiers, constituindo-se
como norma a seguir por todos os docentes de cada disciplina ou grupo disciplinar, sempre
sob a supervisão dos respetivos Delegados de Disciplina e sob o acompanhamento e
monitorização da Equipa.
A articulação horizontal, ao nível dos grupos/turmas faz parte integrante do Plano de
Trabalho de cada turma.
No caso dos Projetos, Clubes e Atividades, a articulação é estabelecida em moldes
semelhantes, diferindo, contudo, nos respetivos responsáveis, agora os Coordenadores das
diferentes Comissões e/ou Equipas de Trabalho, cabendo a sua supervisão à Coordenadora do
respetivo Núcleo.
3.12. Supervisão Pedagógica
De acordo com Alarcão e Tavares (2003, p.124), a Supervisão deverá ser
entendida “como a orientação da prática pedagógica, como um processo lento que, iniciado
na formação inicial, não deve terminar com a profissionalização, mas prolongar-se sem
quebra de continuidade na tão falada e tão pouco considerada “formação contínua”. Ou seja,
a dinâmica da Supervisão deve continuar através da Auto supervisão ou da supervisão
realizada no seio do grupo dos colegas. Então, supervisão é, fundamentalmente, interagir:
informar, questionar, sugerir, encorajar, avaliar”.
O projeto de Supervisão Pedagógica, já implementado no Agrupamento, surge no sentido
de fomentar o trabalho cooperativo entre docentes, afigurando-se como uma estratégia
conducente à melhoria das práticas docentes e do sucesso educativo, na medida em que
todos os docentes se encontram envolvidos na consecução de objetivos comuns, combatendo
o clima de isolamento. O trabalho cooperativo permite igualmente a partilha de boas práticas
e a troca de experiências, numa dinâmica que se aproxima da formação em contexto de
trabalho, com a discussão e construção partilhada de recursos, sua implementação e posterior
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I 45
avaliação, sendo cada um responsável por uma parte do trabalho e, consequentemente, pelo
êxito do trabalho como um todo, levando ao aperfeiçoamento de práticas e ao
desenvolvimento profissional dos docentes.
A implementação e operacionalização da Supervisão Pedagógica encontra-se atribuída a
uma Comissão constituída para o efeito. Em cada ano letivo, cada docente passará por um
mínimo de duas aulas observadas, culminando cada uma, num processo de reflexão conjunto
entre o supervisor e o supervisionado.
No âmbito do Plano de Ação Estratégica apresentado pelo Agrupamento, no âmbito do
Programa de Promoção do Sucesso Escolar, a Supervisão Pedagógica será implementada, em
algumas turmas, ao nível do Conselho de Turma, no sentido de melhoria dos comportamentos
e do sucesso escolar.
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I 46
IV- PRINCIPIOS ORIENTADORES PARA A AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS
Em educação, a avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa,
em cada nível de educação e ensino e implica princípios e procedimentos adequados à
especificidade de cada um.
A finalidade da avaliação é apoiar o processo educativo de modo a ajustar as
aprendizagens das crianças e regular os processos, de forma a recolher e analisar informação
diversa acerca das situações pedagógicas e dos intervenientes envolvidos, no sentido de
tomar decisões que potenciem a aprendizagem e o seu desenvolvimento.
O processo de avaliação dos alunos é consubstanciado nos diplomas legais próprios,
devendo ser realçado, no âmbito da avaliação curricular, o conteúdo do Despacho Normativo
n.º 1-F/2016, de 5 de abril e no âmbito da avaliação comportamental e da ética escolar, o
que consta do Estatuto do Aluno e Ética Escolar, aprovado pela Lei nº 51/2012, de 5 de
setembro.
A avaliação, nos moldes constantes dos diplomas em referência, cumpre os desígnios
nacionais, encontrando-se devidamente explicitada no Regulamento Interno, onde constam as
especificidades para os anos não terminais de ciclo e, portanto, não sujeitos a provas finais.
É igualmente de registar o poder decisório do Conselho Pedagógico sobre matéria de
avaliação de alunos, nomeadamente nas situações que possam, sob a devida fundamentação,
não se enquadrar totalmente no conteúdo dos diplomas indicados. Será o caso das retenções
ou transições de alunos que, não se enquadrando na legislação, mereçam decisão diferente,
de acordo com os pareceres fundamentados dos respetivos Conselhos de Turma ou de
Docentes.
Regista-se ainda como altamente lesivo para os alunos o incumprimento do dever de
assiduidade, situação de preocupação para os órgãos de gestão pedagógica que tudo farão
para responsabilizar, para além dos alunos, os respetivos encarregados de educação,
envolvendo, sempre que necessário ou aconselhável, as entidades competentes nesta
matéria. A reincidência neste ou noutros casos de desrespeito das normas por parte dos
alunos com a conivência explícita dos encarregados de educação, por demissão das suas legais
obrigações, levarão sempre a tomadas de decisão desfavoráveis aos alunos no âmbito da
avaliação.
4.1. Tipos de Avaliação
A avaliação constitui um processo regulador do ensino, orientador do percurso escolar
e certificador dos conhecimentos adquiridos e das capacidades desenvolvidas pelo aluno.
A avaliação das aprendizagens compreende as seguintes modalidades:
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I 47
Avaliação Diagnóstica
A avaliação diagnóstica realiza-se no início de cada ano de escolaridade ou sempre
que seja considerado oportuno, devendo fundamentar estratégias de diferenciação
pedagógica, de superação de eventuais dificuldades dos alunos, de facilitação da sua
integração escolar e de apoio à orientação escolar e vocacional. Esta avaliação é transversal a
todos os níveis de ensino, desde o pré-escolar até ao final do 3º ciclo.
Avaliação Formativa
Ocorre ao longo de todo o processo de ensino-aprendizagem. Permite detetar desvios
relativamente aos objetivos definidos e determinar o tipo de intervenção mais adequada a
realizar para os atingir.
Recorre a uma variedade de técnicas e instrumentos de recolha de informação,
adequados à diversidade das aprendizagens e aos contextos em que ocorrem (testes escritos e
orais, questionários, relatórios, entrevistas, observação direta,...).
Na educação pré-escolar, a avaliação assume um caráter formativo, sendo
formalizada no final de cada período, através de um registo descritivo, abrangendo as
diferentes áreas desenvolvidas.
A avaliação, enquanto processo contínuo de registo dos progressos realizados pela
criança, ao longo do tempo, utiliza procedimentos de natureza descritiva e narrativa,
centrados sobre o modo como a criança aprende, como processa a informação, como constrói
o conhecimento ou como resolve problemas. Através da passagem de informação dos
educadores de infância aos encarregados de educação e aos professores do 1.º ciclo do ensino
básico, pretende-se garantir o acompanhamento pedagógico das crianças e promover uma
transição positiva, contribuindo para o sucesso escolar das crianças.
Tendo em conta a importância da avaliação formativa, reforçada pelo Despacho
Normativo n.º 1-F/2016, o qual redefine os princípios orientadores da avaliação das
aprendizagens, afirmando a dimensão eminentemente formativa da avaliação, são definidas,
em de Ano (no 1º ciclo) e Conselho de Turma, as modalidades e a calendarização deste tipo
de avaliação a qual, para além de permitir dar um feedback regular aos alunos permite,
ainda, a regulação do ensino e das aprendizagens, através da recolha de informação que
permite conhecer a forma como se ensina e como se aprende, fundamentando a adoção e o
ajustamento de medidas e estratégias pedagógicas. As modalidades e a calendarização da
avaliação formativa, para além de já estar contemplada nas diferentes planificações,
encontra-se sistematizado em documento próprio, preenchido nos diferentes Conselhos de
Turma, o qual constitui parte integrante do Plano de Trabalho de Turma.
Avaliação Sumativa
Realiza-se para determinar o grau de desenvolvimento das aprendizagens e traduz-se
na formulação de um juízo globalizante em função dos critérios estabelecidos, utilizando
diversos instrumentos.
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I 48
A avaliação sumativa interna é realizada pelos professores da turma e pelos Conselhos
de Turma, nos 2.° e 3.° ciclos e de Docentes, no caso do 1.° ciclo.
No 1.º ciclo do ensino básico, a informação resultante da avaliação sumativa
materializa-se na atribuição de uma menção qualitativa de Muito Bom, Bom, Suficiente e
Insuficiente, em todas as disciplinas, sendo acompanhada de uma apreciação descritiva sobre
a evolução das aprendizagens do aluno com inclusão de áreas a melhorar ou a consolidar,
sempre que aplicável, a inscrever na ficha de registo de avaliação.
No caso do 1.º ano de escolaridade, a informação resultante da avaliação sumativa
pode expressar -se apenas de forma descritiva em todas as componentes do currículo, nos 1.º
e 2.º períodos.
Nos 2.º e 3.º ciclos, no final de cada período, a avaliação será traduzida numa escala
de 1 a 5, podendo ser acompanhada de uma síntese descritiva das competências
evidenciadas. As disciplinas semestrais constituem uma exceção, reunindo o Conselho de
Turma, extraordinariamente, no final do 1.º semestre, por norma coincidente com a
interrupção do Carnaval.
Na educação pré-escolar, a avaliação assume um caráter formativo, sendo
formalizada no final de cada período, através de um registo descritivo, abrangendo as
diferentes áreas de conteúdo definidas nas Orientações Curriculares para a Educação Pré-
Escolar (2016). Da avaliação da educação pré-escolar fazem parte o planeamento e a
avaliação de todo o processo educativo com base nas observações, registos e documentação
recolhida sobre o grupo e sobre cada criança e das informações recolhidas sobre o contexto
familiar e social. Deste modo, a avaliação carateriza-se, não só pelo seu papel formativo, mas
também pelo seu caráter reflexivo e sensível em que os dados recolhidos apoiam um
planeamento adequado ao grupo e à sua evolução. A avaliação, enquanto processo contínuo
de registo dos progressos realizados pela criança, ao longo do tempo, utiliza procedimentos
de natureza descritiva e narrativa, centrados sobre o modo como a criança aprende, como
processa a informação, como constrói o conhecimento ou como resolve problemas. Os
progressos de cada criança são avaliados numa comparação consigo própria, situando a
evolução das aprendizagens e os conhecimentos adquiridos. A avaliação no pré-escolar
adquire, assim, uma perspetiva contextualizada do progresso de cada criança, situada no
contexto e processo em que se desenvolveu, utilizando abordagens descritivas ou narrativas
que documentam a evolução desse progresso. Através da passagem de informação dos
educadores de infância aos encarregados de educação e aos professores do 1.º ciclo do ensino
básico, pretende-se garantir o acompanhamento pedagógico das crianças no seu percurso
escolar da educação pré-escolar para o ciclo seguinte.
Projeto de Desenvolvimento Curricular __________________________________________________________________________________________________________
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I 49
4.2. Critérios Gerais e Específicos de Avaliação
Numa perspetiva de sincronia, é fundamental que a avaliação dos alunos se baseie em
critérios uniformes, devidamente estabelecidos, por forma a que não se verifiquem
disparidades de apreciação.
Estes critérios, como normas orientadoras que são, vinculam a si todos os professores da
disciplina, embora possam sofrer reajustamentos ou alterações de pormenor, de acordo com
aspetos particulares de certos alunos ou mesmo turmas.
A elaboração de critérios de avaliação visa, pois, uma uniformidade avaliativa, assente
em criteriosos pressupostos devidamente estabelecidos que possam, pelo seu conhecimento,
conferir à avaliação um caráter mais justo, mais abrangente, menos limitativo, mais
verdadeiro e, sobretudo, mais fácil de verificar e compreender por parte de alunos e
encarregados de educação.
Com o estabelecimento destes critérios, tem-se em vista levar em linha de conta fatores
extraordinariamente diversos que passam, para além da aquisição de conhecimentos (fator
sempre de extremo relevo), pelo conhecimento e apreciação de problemas familiares, sociais,
de saúde, etc, tantas vezes motivadores de comportamentos menos corretos e anómalos ou
menos possibilitadores de alcançar o sucesso escolar. Para a apreciação destes fatores não
existem naturalmente tabelas. Estes fatores não podem ser reduzidos a simples números, nem
analisados desgarradamente, com a possibilidade de se cometerem erros que, em absoluto,
irão prejudicar os alunos em apreço.
Por estas razões, é importante que os alunos não sejam avaliados única e
exclusivamente pelas suas capacidades intelectuais, pela sua capacidade de assimilação e
produção de matéria curricular, mas também numa vertente afetiva, de valores e de
enquadramento na sociedade, com respeito pelos aspetos dignificantes desta mesma
sociedade, em especial nos que se referem às relações entre pessoas.
Tendo em conta todos os pressupostos atrás enunciados, o Conselho Pedagógico definiu
os critérios gerais de avaliação dos alunos que frequentam o Agrupamento, de acordo com as
orientações do currículo nacional e da legislação vigente, para cada ciclo e ano de
escolaridade, sob proposta, dos departamentos curriculares dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino
básico.
Estes critérios de avaliação constituem referenciais comuns no agrupamento, devendo
ser operacionalizados no âmbito do respetivo plano de turma, de acordo com as caraterísticas
e especificidades de cada turma.
4.2.1. Educação Pré-escolar
A avaliação na Educação Pré-Escolar assume uma dimensão marcadamente formativa,
desenvolvendo-se num processo contínuo e interpretativo que atribui à criança o papel de
Projeto de Desenvolvimento Curricular __________________________________________________________________________________________________________
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I 50
construtor da sua própria aprendizagem numa linha que se rege pela aprendizagem ativa do
indivíduo, o que promove uma consciência pessoal dos conhecimentos adquiridos e das
necessidades e interesses que necessitam ser trabalhados e respondidos durante o ano letivo.
As principais orientações normativas relativas à avaliação na Educação Pré-escolar estão
consagradas no Despacho n.º 9180/2016, de 19 de julho (Orientações Curriculares para a
Educação Pré-Escolar) e no Ofício Circular nº 17/DSDC/DEPEB/2007, de 17 de outubro da
DGIDC. As orientações neles contidas articulam-se com o Decreto-Lei nº 241/2001, de 30 de
agosto (Perfil Específico Profissional do Educador de Infância), devendo-se ter em
consideração as Metas de Aprendizagem definidas para o final da Educação Pré-Escolar.
A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa que implica
procedimentos adequados à especificidade da atividade educativa no Jardim-de-infância,
tendo em conta a eficácia das respostas educativas. Permitindo uma recolha sistemática de
informações, a avaliação implica uma tomada de consciência da ação, sendo esta baseada
num processo contínuo de análise que sustenta a adequação do processo educativo às
necessidades de cada criança e do grupo, tendo em conta a sua evolução.
A avaliação visa:
• apoiar o processo educativo, permitindo ajustar metodologias e recursos, de acordo com as
necessidades e os interesses de cada criança e as caraterísticas do grupo, de forma a
melhorar as estratégias de ensino/aprendizagem;
• refletir sobre os efeitos da ação educativa, a partir da observação de cada criança e do
grupo, reconhecendo a pertinência e sentido das oportunidades educativas proporcionadas e
o modo como contribuíram para o desenvolvimento de todas e de cada uma, de modo a
estabelecer a progressão das aprendizagens;
• envolver a criança num processo de análise e de construção conjunta, inerente ao
desenvolvimento da atividade educativa, que lhe permita, enquanto protagonista da sua
própria aprendizagem, tomar consciência dos progressos e das dificuldades que vai tendo e
como as vai ultrapassando;
• contribuir para a adequação das práticas pedagógicas, tendo por base uma recolha
sistemática de informação que permita ao educador regular a atividade educativa, tomar
decisões, planear a ação com base em fundamentos sólidos repletos de intencionalidade
educativa;
• conhecer a criança e o seu contexto, numa perspetiva holística, o que implica desenvolver
processos de reflexão, partilha de informação e aferição entre os vários intervenientes – pais,
equipa e outros profissionais – tendo em vista a adequação do processo educativo.
Princípios da avaliação
A avaliação na Educação Pré-Escolar assenta nos seguintes princípios:
• Coerência entre os processos de avaliação e os princípios subjacentes à organização e
gestão do currículo definidos nas OCEPE-Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar;
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I 51
• Utilização de técnicas e instrumentos de observação, monitorização e registo diversificados;
• Caráter marcadamente formativo e contextualizado da avaliação;
• Valorização dos progressos de cada criança.
Intervenientes
São intervenientes na avaliação do processo educativo:
• o/a educador/a de infância;
• a(s) criança(s);
• a equipa multidisciplinar;
• os encarregados de educação/famílias
Modalidades de Avaliação
Pré-escolar
Modalidades Avaliação
Avaliação diagnóstica/Grelha Síntese de Avaliação do Grupo – início do ano letivo
No início do ano letivo será realizada a avaliação diagnóstica para a identificação das competências de cada criança nas áreas de conteúdo. Esta avaliação será registada na Grelha Síntese de Avaliação do Grupo, que servirá de base para a tomada de decisões, nomeadamente na definição de estratégias educativas e método de trabalho, no âmbito do plano de turma.
Avaliação formativa: Observações, Registos de Avaliação (Apreciação Descritiva no 1º, 2º e 3º períodos) final de cada período
No Registo de Avaliação dos 1º, 2º e 3º períodos, será realizada uma Apreciação Descritiva, tendo em conta as áreas de conteúdo, domínios e subdomínios, contemplados nas OCEPE. Em todos os Registos de Avaliação deverão ser mencionadas as dificuldades detetadas, os apoios e a intervenção de Técnicos especializados.
Avaliação Final de Grupo/Grelha Síntese de Avaliação do Grupo
Pretende-se, com base neste documento de registo, cruzar os dados recolhidos no início e no final do ano letivo de modo a recolher dados que ilustrem as competências adquiridas, as dificuldades superadas e que ainda se possam manter, e a linha de progresso do processo educativo de cada uma das crianças, tendo em conta as diferentes áreas de conteúdo definidas nas OCEPE.
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I 52
Parâmetros de Avaliação
Na educação pré-escolar, as áreas de conteúdo são curriculares não disciplinares e
articulam-se de forma transversal, quer no processo de desenvolvimento das aprendizagens
das crianças, quer no processo de planeamento e avaliação da ação educativa. Foram
definidos parâmetros de avaliação para cada uma das áreas de conteúdo - Formação Pessoal e
Social; Expressão e Comunicação; Conhecimento do Mundo. A sua leitura e interpretação será
feita de uma forma globalizante, transversal e contextualizada.
ÁREAS ÍTENS DE AVALIAÇÂO
Formação Pessoal e Social
- Construção da identidade e da autoestima - Independência e autonomia - Consciência de si como aprendente - Convivência democrática e cidadania
Expressão e Comunicação:
. Domínio da Educação Física
. Domínio da Educação Artística
. Domínio da Linguagem Oral e
Abordagem à Escrita
. Domínio da Matemática
- Cooperação em situações de jogo, seguindo orientações ou regras
- Domínio da motricidade que implica deslocamentos e equilíbrios
- Controlo de movimentos de perícia e manipulação
. Subdomínio das Artes Visuais: - Capacidades expressivas e criativas - Apreciação de diferentes manifestações de artes visuais . Subdomínio do Jogo Dramático/Teatro: - Utilização do espaço e objetos, atribuindo significados diversos em atividades de jogo dramático e em situações imaginárias - Representação e criação de situações e personagens - Apreciação de diferentes manifestações de várias modalidades teatrais . Subdomínio da Música: - Identificação e descrição de sons que ouve - Interpretação de cantos rítmicos, trava-línguas, provérbios, lengalengas, adivinhas e canções - Valorização da música como fator de identidade social e cultural
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I 53
Comunicação da avaliação
Através de informação oral ou escrita, sempre que se considere necessário;
Aos pais/ encarregado de educação através:
- do atendimento individual, de acordo com o horário estipulado pela Direção;
- da entrega dos registos de avaliação/Apreciações Descritivas da evolução de
cada criança, no final de cada período, de acordo com estipulado e aprovado em
Conselho Pedagógico;
Ao Conselho de Docentes, nas reuniões de avaliação;
Nas reuniões de Departamento, sempre que as Educadoras de Infância titulares de
grupo considerem relevante o relato e a avaliação de determinadas situações;
Nas reuniões com os Técnicos da Educação Especial, trocando impressões e definindo
ou ajustando estratégias adequadas às crianças com Necessidades Educativas
Especiais;
Na transição para o 1º Ciclo do Ensino Básico, todas as informações sobre o
desenvolvimento das crianças serão disponibilizadas sob a forma de registo de
avaliação/Apreciação Descritiva da evolução de cada criança, a constar do processo
individual da criança.
. Subdomínio da Dança: - Sentido rítmico e de relação do corpo com o espaço e com os outros - Capacidade de exprimir, através da dança, sentimentos e emoções - Capacidade de apreciar diferentes manifestações coreográficas, usando uma linguagem específica e adequada - Comunicação oral - Consciência linguística - Funcionalidade da linguagem escrita e sua utilização em contexto - Identificação de convenções da escrita - Prazer e motivação para ler e escrever - Números e Operações - Organização e Tratamento de Dados - Geometria e Medida - Interesse e Curiosidade pela Matemática
Conhecimento do Mundo - Introdução à metodologia científica - Abordagem às Ciências - Mundo Tecnológico e Utilização das Tecnologias
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I 54
A planificação conjunta da transição das crianças é condição determinante para o
sucesso da sua integração na escolaridade obrigatória. Cabe ao educador de infância, em
conjunto com o professor do 1º CEB, proporcionar à criança uma situação de transição
facilitadora da continuidade educativa. Esta transição envolve estratégias de articulação
entre docentes, através da definição de procedimentos de transição dos quais devem constar
atividades no Plano Anual de Atividades da escola, reuniões do grupo de docentes para
debater processos e aprendizagens desenvolvidos na educação pré-escolar e a sua articulação
com as aprendizagens do 1º ciclo, promover articulação curricular, informar sobre o processo
desenvolvido na educação pré-escolar e a aprendizagem realizada por cada uma das crianças.
No contexto da definição de estratégias facilitadoras da transição entre ciclos, deve ainda ser
promovido o envolvimento das crianças através de conversas sobre a transição, familiarizá-las
com a escola de 1º ciclo, através de um trabalho continuado e organizado que inclua
atividades conjuntas em sala de aula ou de atividades com os diferentes grupos/turmas e
docentes e a participação em dias festivos. As famílias/encarregados de educação devem ser
informados das diferentes opções em termos de estabelecimentos escolares disponíveis, assim
como os seus contextos e caraterísticas, de modo a desenvolver mais uma estratégia
facilitadora da transição entre ciclos.
O Processo Individual da Criança que a acompanha na mudança da Educação Pré-Escolar
para o 1º CEB assume particular relevância, enquanto elemento facilitador da continuidade
educativa.
Projeto de Desenvolvimento Curricular __________________________________________________________________________________________________________
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I 55
4.2.2. Restantes níveis de ensino
Os conhecimentos e capacidades a adquirir e a desenvolver pelos alunos de cada nível e
de cada ciclo de ensino têm como referência os programas das disciplinas, bem como as
metas curriculares a atingir por ano de escolaridade e ciclo de ensino, homologados por
despacho do membro do Governo responsável pela área da educação. Na avaliação interna
dos alunos não poderá ser ignorada o domínio das atitudes e valores.
Em consequência do acima referido, decidiu-se pela distribuição quantitativa dos
domínios no processo de avaliação de todos os alunos, em todas as componentes do currículo,
de acordo com as ponderações a seguir apresentadas.
4.2.2.1. 1.º Ciclo
Ponderações a aplicar no 1.º CICLO
Português, Matemática, Estudo
do Meio, Inglês e Expressões Apoio ao Estudo
Educação para a Cidadania
CONHECIMENTOS E CAPACIDADES
85 % 75 % 15 %
ATITUDES E VALORES 15 % 25 % 85 %
4.2.2.2. 2.º Ciclo
Ponderações a aplicar no 2.º CICLO
CONHECIMENTOS E CAPACIDADES
80 a 85 %
ATITUDES E VALORES 15 a 20 %
4.2.2.3. 3.º Ciclo
Ponderações a aplicar no 3.º CICLO
CONHECIMENTOS E CAPACIDADES
85 – 90 %
ATITUDES E VALORES 10 a 15 %
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I 56
4.2.2.4. 3.º Ciclo – Turma de PCA
Ponderações a aplicar no 3.º CICLO – Turma PCA
CONHECIMENTOS E CAPACIDADES
65-70%
ATITUDES E VALORES 30-35%
Os critérios de avaliação por disciplina encontram-se em dossier próprio.
4.3. Terminologia e Classificação das Provas Escritas
TERMINOLOGIA A UTILIZAR – 1.º CICLO
CLASSIFICAÇÃO CORRESPONDÊNCIA PERCENTUAL
Insuficiente 0% - 49%
Suficiente 50%-69%
Bom 70% - 89%
Muito Bom 90% - 100%
TERMINOLOGIA A UTILIZAR – 2.º e 3.º CICLOS
CLASSIFICAÇÃO CORRESPONDÊNCIA
PERCENTUAL NÍVEL
FRACO 0% – 19% 1
NÃO SATISFAZ 20% - 49% 2
SATISFAZ POUCO 50%-56% 3
SATISFAZ 57% - 69% 3
SATISFAZ BASTANTE 70% - 89% 4
EXCELENTE 90 – 100% 5
Projeto de Desenvolvimento Curricular __________________________________________________________________________________________________________
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I 57
4.4. Avaliação das Disciplinas de Organização Semestral
- Nos 7.º e 8.º anos, as disciplinas de Educação Tecnológica e de Tecnologias de
Informação e Comunicação (TIC) funcionarão em regime semestral;
- No 1.º semestre, todas as turmas do 7.º ano apresentam no seu Currículo a disciplina
de Tecnologias de Informação e Comunicação e as turmas do 8.º ano, a disciplina de Educação
Tecnológica, sempre que possível;
- No 2.º semestre, todas as turmas do 8.º ano apresentam no seu Currículo a disciplina
de Tecnologias de Informação e Comunicação e as turmas do 7.º ano a disciplina de Educação
Tecnológica, sempre que possível;
- No caso de existir um diferente número de turmas dos 7.º e 8.º anos, poderá haver
necessidade de proceder a esta alternância de forma diferente;
- No final do primeiro período, assim como no final do segundo, a avaliação que
consta dos registos de avaliação é meramente descritiva;
- A avaliação descritiva far-se-á em modelo próprio que será entregue na reunião de
Encarregados de Educação ou enviado através da caderneta;
- No momento em que se verificar a troca de disciplinas (final do 1.º semestre), são
efetuadas reuniões de Conselho de Turma extraordinárias, com o objetivo de se realizarem as
avaliações sumativas das disciplinas semestrais, ficando, nesse momento, registadas em ata
as classificações obtidas pelos alunos;
- No final do terceiro período, os níveis das disciplinas de Educação Tecnológica e de
Tecnologias de Informação e Comunicação, registados em ata, serão ratificados, lançando-se,
então, os mesmos em pauta.
4.5. Avaliação da Disciplina de Oferta Complementar – Educação para a Cidadania
1º CICLO
De acordo com o artigo 13º do Despacho normativo n.º 1-F/2016, de 5 de abril, a
informação resultante da avaliação sumativa interna no 1.º ciclo expressa-se numa avaliação
qualitativa, de acordo com a avaliação que se faz nas outras disciplinas, devendo ser
acompanhada de uma avaliação descritiva.
Tendo em conta a especificidade da disciplina de Educação para a Cidadania, torna-se
necessário estabelecer critérios de avaliação específicos que permitam a atribuição de uma
classificação qualitativa, em cada momento da avaliação sumativa.
Ainda de acordo com o mesmo Despacho Normativo atrás referido, a disciplina de
Oferta Complementar não é considerada para efeitos de progressão de ano e de conclusão de
ciclo.
Projeto de Desenvolvimento Curricular __________________________________________________________________________________________________________
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I 58
Os alunos serão avaliados de acordo com os seguintes itens:
A sua avaliação é qualitativa com a seguinte nomenclatura:
INSUFICIENTE – 0% até 49%
SUFICIENTE – de 50% a 69%
BOM – de 70% a 89%
MUITO BOM – de 90% a 100%.
2º/3º CICLOS
De acordo com o artigo 13º do Despacho normativo n.º 1-F/2016, de 5 de abril, a
informação resultante da avaliação sumativa interna nos 2.º e 3.º ciclos expressa-se numa
escala de 1 a 5, em todas as disciplinas, podendo, sempre que se considere relevante, ser
acompanhada de uma avaliação descritiva.
Tendo em conta a especificidade da disciplina de Educação para a Cidadania, torna-se
necessário estabelecer critérios de avaliação específicos que permitam a atribuição de uma
classificação quantitativa, em cada momento da avaliação sumativa.
Ainda de acordo com o mesmo Despacho Normativo atrás referido, a disciplina de
Oferta Complementar não é considerada para efeitos de progressão de ano e de conclusão de
ciclo.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
AT
ITU
DES /
VA
LO
RES
(85%
)
COMPORTAMENTO
Cumprimento das Regras de sala de aula
35%
50% Relação interpessoal (relação com os outros)
10%
Autonomia 5%
RESPONSABILIDADE
Cumprimento de prazos 10%
35% Pontualidade 5%
Trazer o material necessário 10%
Realização de tarefas 10%
CO
NH
EC
IMEN
TO
/
CA
PA
CID
AD
ES
(15%
)
AQUISIÇÃO DE CONHECIMENTOS
Aprende metodologias de trabalho adequadas: organização e participação nas atividades
15% 15%
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I 59
4.6. Efeitos da Avaliação Sumativa
A avaliação sumativa dá origem a uma tomada de decisão sobre a progressão ou a
retenção do aluno, expressa através das menções, respetivamente, de Transitou ou de Não
Transitou, no final de cada ano e de Aprovado ou de Não Aprovado, no final de cada ciclo.
A disciplina de Educação Moral e Religiosa nos três ciclos do ensino básico e as disciplinas
de oferta complementar não são consideradas para efeitos de progressão de ano e conclusão
de ciclo.
De acordo com o artigo 21.º do Despacho Normativo n.º 1-F/2016, de 5 de abril, a
decisão de transição para o ano de escolaridade seguinte reveste caráter pedagógico, sendo a
retenção considerada excecional. Como tal, todas as decisões de não transição/não
aprovação deverão ser devidamente analisadas e fundamentadas em Conselho de
Turma/Conselho de Docentes.
4.6.1. Condições de Transição/Aprovação no Pré-Escolar/1.º Ciclo
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
AT
ITU
DES /
VA
LO
RES
(85%
)
COMPORTAMENTO
Cumprimento das Regras de sala de aula
35%
50% Relação interpessoal (relação com os outros)
10%
Autonomia 5%
RESPONSABILIDADE
Cumprimento de prazos 10%
35% Pontualidade 5%
Trazer o material necessário 10%
Realização de tarefas 10%
CO
NH
EC
IMEN
TO
/
CA
PA
CID
AD
ES
(15%
) AQUISIÇÃO DE CONHECIMENTOS
Aprende metodologias de trabalho adequadas: organização e participação nas atividades
10%
15%
Pesquisa e tratamento de informação diversa
5%
1.º CICLO
ANO DE ESCOLARIDADE
EFEITOS
Educação Pré-
Escolar
Não se pretende que a educação pré-escolar se organize em função de uma
preparação para a escolaridade obrigatória, mas que se perspetive no sentido da
educação ao longo da vida, devendo, contudo, a criança ter condições para
abordar com sucesso a etapa seguinte.
É propósito e consensualmente assumido que a criança, ao completar a
frequência na educação pré-escolar, deverá ter adquirido uma série de
aprendizagens, tendo estas que corresponder a um perfil de saída para o 1º
Projeto de Desenvolvimento Curricular __________________________________________________________________________________________________________
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I 60
ciclo, explicitado no documento Metas de Aprendizagem. Convém, por isso, ter
sempre presente algumas condições favoráveis para que cada criança possa
iniciar o 1º ciclo com aquisições que lhes possibilitarão o sucesso. Assim:
Ao nível do comportamento, será necessário que a criança seja capaz de se
integrar no quotidiano do grupo, nomeadamente:
Ser capaz de aceitar e seguir regras de convivência e de vida social,
colaborando na organização do grupo;
Saber escutar e esperar pela sua vez de falar;
Compreender e seguir orientações e ordens, tomando também as suas
próprias iniciativas sem perturbar o grupo;
Ser capaz de terminar tarefas.
Ao nível das aprendizagens, será necessário que as crianças:
Tenham evoluído no domínio da compreensão e da comunicação oral;
Tenham tomado consciência das diferentes funções da escrita;
Tenham tomado consciência da correspondência entre código oral e
escrito, ou seja, que o que se diz se pode escrever e ler, mas que cada
um destes códigos tem normas próprias;
Tenham realizado aprendizagens básicas ao nível da matemática e
adquiridas as noções de espaço, tempo e quantidade, que lhes permitam
iniciar a escolaridade obrigatória.
Ao nível das atitudes:
A educação pré-escolar deverá ainda ter favorecido atitudes que facilitem a
transição e que estão na base de toda a aprendizagem, nomeadamente:
a curiosidade;
desejo de aprender;
atitudes positivas face à escola.
1.º ANO
No 1.º ano de escolaridade, não há lugar a retenção, exceto se tiver sido
ultrapassado o limite de faltas e, após cumpridos os procedimentos previstos no
Estatuto do Aluno e Ética Escolar, o professor titular da turma em articulação
com o Conselho de Docentes, decida pela retenção do aluno.
2.º e 3.º ANOS
Nos 2.º e 3.º anos de escolaridade, apenas há lugar a retenção, numa das
seguintes circunstâncias:
a) O aluno tiver ultrapassado o limite de faltas e, após cumpridos os
procedimentos previstos no Estatuto do Aluno e Ética Escolar, o professor titular
da turma, em articulação com o conselho de docentes, decida pela retenção do
aluno;
b) Após um acompanhamento pedagógico do aluno, em que foram traçadas e
aplicadas medidas de apoio para garantir o seu acompanhamento face às
primeiras dificuldades detetadas, o professor titular da turma, em articulação
com o conselho de docentes, decida que a retenção desse aluno é mais benéfica
para o seu progresso.
O aluno progride desde que este tenha adquirido as aprendizagens e
desenvolvido as capacidades consideradas essenciais nesses anos de
escolaridade. A decisão é tomada pelo professor titular de turma, ouvido o
Conselho de Docentes.
4.º ANO
O aluno não progride e obtém a menção de Não Aprovado, se estiver numa das
seguintes situações:
a) Menção Insuficiente nas disciplinas de Português e de Matemática;
b) Menção Insuficiente nas disciplinas de Português ou Matemática e,
cumulativamente, menção Insuficiente em duas das restantes disciplinas.
Projeto de Desenvolvimento Curricular __________________________________________________________________________________________________________
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO I 61
4.6.2. Condições de Transição/Aprovação nos 2.º e 3.º Ciclos
4.6.2.1. 5.º, 7.º e 8.º ano
4.6.2.2. 6.º e 9.º anos
2.º e 3.º CICLOS – 5.º, 7.º e 8.º anos
EFEITOS
No caso dos anos não terminais de ciclo, os alunos que não desenvolveram as competências
essenciais a Português, a Matemática e a outra disciplina ou em mais de três disciplinas, incluindo o
Português ou a Matemática, desde que não cumulativamente, não podem transitar de ano e uma
possível transição só terá lugar se o Conselho de Turma assim o decidir, de forma fundamentada e
por unanimidade. Só é permitido o recurso à votação quando for impossível a obtenção do consenso.
2.º e 3.º CICLOS – 6.º e 9.º anos
EFEITOS
O aluno não progride e obtém a menção de Não Aprovado, se estiver numa das seguintes
situações:
- Tiver obtido simultaneamente classificação inferior a 3 nas disciplinas de Português e Matemática;
- Tiver obtido classificação inferior a 3 em três ou mais disciplinas.
Projeto de Desenvolvimento Curricular __________________________________________________________________________________________________________
Agrupamento de Escolas D. João I
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4.7. Avaliação dos Alunos com Necessidades Educativas Especiais
Os alunos abrangidos pelo Decreto-Lei nº 3/2008, de 7 de janeiro, serão avaliados tendo
por referência os critérios de avaliação definidos para os 1.º, 2.º e 3.º ciclos, podendo, no
entanto, proceder-se a adequações no processo de avaliação (Artigo 20º) definidas no respetivo
Programa Educativo Individual (PEI).
Face ao referido Decreto-Lei, os alunos com Currículos Específicos Individuais (CEI) não
estão sujeitos ao regime de transição de ano escolar, nem ao processo de avaliação caraterístico
do regime educativo comum, ficando sujeitos aos critérios específicos de avaliação definidos no
respetivo Programa Educativo Individual (PEI) (ponto 2, artigo 20º).
A informação resultante da avaliação sumativa destes alunos expressa–se, de acordo com o
Despacho normativo n.º 1-F/2016, de 5 de abril, numa menção qualitativa de Muito bom, Bom,
Suficiente e Insuficiente, acompanhada de uma apreciação descritiva sobre a evolução dos
alunos.
4.8. Avaliação Externa
A avaliação externa das aprendizagens no ensino básico, da responsabilidade dos serviços
ou organismos do Ministério da Educação, compreende:
a) Provas de aferição;
b) Provas finais de ciclo.
As provas de aferição não integram a avaliação interna, pelo que os seus resultados não
são considerados na classificação final da disciplina.
As provas finais de ciclo complementam o processo da avaliação sumativa de final do 3.º
ciclo, sendo os resultados das mesmas considerados para o cálculo da classificação final de
disciplina.
As normas e os procedimentos relativos à realização das provas de avaliação externa, bem
como a sua identificação e duração, são objeto de regulamento a aprovar por despacho do
membro do Governo responsável pela área da educação.
As provas identificadas no número anterior realizam-se nas datas previstas no despacho
que determina o calendário de provas e exames.
4.8.1 Provas de Aferição
As provas de aferição são de aplicação universal e de realização obrigatória por todos os
alunos do ensino básico, numa única fase, no final do ano letivo, nos 2.º, 5.º e 8.º anos de
escolaridade.
No 2.º ano de escolaridade, o processo de aferição abrange, neste ano letivo, as disciplinas
de Português, Matemática, Estudo do Meio e Expressões Artísticas e Físico -Motoras. Nos 5.º e 8.º
anos de escolaridade, o processo de aferição abrange, anualmente, as disciplinas de Português
ou de Matemática e, rotativamente, uma das outras disciplinas, com inclusão de instrumentos
vocacionados para a avaliação de situações práticas, assegurando a cobertura integral das áreas
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disciplinares do currículo.
As provas de aferição dão origem a informação sobre o desempenho do aluno, a inscrever
na ficha individual do aluno.
Os resultados e desempenhos dos alunos nas provas de aferição são inscritos na ficha
individual do aluno e transmitidos à escola, aos próprios alunos e aos encarregados de educação.
4.8.2 Provas Finais de Ciclo
As provas finais de ciclo realizam -se no 9.º ano de escolaridade, e destinam -se a todos os
alunos do ensino básico.
As provas finais complementam o processo de avaliação sumativa dos alunos do 9.º ano nas
disciplinas de:
a) Português e Matemática;
b) PLNM (provas finais de nível A2 e B1) e Matemática, para os alunos do nível de proficiência
linguística de iniciação A1 e A2 ou do nível intermédio B1;
c) Português Língua Segunda (PL2) e Matemática para os alunos com surdez severa a profunda
das escolas de referência.
As provas finais de ciclo realizam-se em duas fases com uma única chamada cada, sendo a
1.ª fase obrigatória para todos os alunos, à exceção dos alunos referidos nas alíneas c) e d) do
número seguinte, que só podem realizar provas finais na 2.ª fase.
A 2.ª fase de provas finais destina -se aos alunos que:
a) faltem à 1.ª fase por motivos excecionais devidamente comprovados;
b) obtenham uma classificação final inferior a nível 3 após as provas finais realizadas na 1.ª fase
e não reúnam condições de aprovação;
c) frequentem o 9.º ano de escolaridade e não tenham obtido aprovação na avaliação sumativa
final;
d) tenham ficado retidos por faltas, no 9.º ano de escolaridade, pela aplicação do previsto na
alínea b) do n.º 4 do artigo 21.º da Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro.
A classificação obtida na 2.ª fase das provas finais realizadas na qualidade de provas de
equivalência à frequência pelos alunos referidos nas alíneas b), c) e d) do número anterior é
considerada como classificação final da respetiva disciplina.
4.9. Perfil do Aluno
4.9.1. Perfil da criança no final da educação Pré-escolar
A Educação Pré-Escolar tem como documento orientador as Orientações Curriculares para
a Educação Pré-escolar (OCEPE - Despacho n.º 9180/2016, de 19 de julho), que se apresentam
como um conjunto de linhas orientadoras e um referencial comum para a prática pedagógica dos
educadores de infância reforçando a coerência profissional neste nível de ensino. Constituem
deste modo, um conjunto de princípios para apoiar os educadores de infância nas decisões a
tomar sobre a prática pedagógica e conduzir o processo educativo a desenvolver com cada um
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dos elementos do grupo/turma.
O desenvolvimento das potencialidades de cada criança no jardim de infância criará
condições para que tenha sucesso na transição para o 1º ciclo numa perspetiva de continuidade
das aprendizagens que já realizou. Algumas dificuldades que possam surgir durante o seu
percurso no jardim de infância deverão ser alvo de diálogo entre educadores e professores do 1º
ciclo, nomeadamente os que recebem o primeiro ano, a quem competirá dar seguimento às
aprendizagens realizadas.
As atitudes/aprendizagens estão globalmente estruturadas pelas áreas de conteúdo já
enunciadas neste documento, não se descurando que, na prática, se deve procurar uma
construção articulada do saber, em que as áreas devem ser abordadas de uma forma
global, integrada e transversal. De acordo com estas orientações e com as intencionalidades
educativas definidas para cada domínio de aprendizagem, de forma resumida, poderemos dizer
que no final do percurso da educação Pré-Escolar a criança deve ser capaz de:
Situar-se socialmente no meio que a rodeia, identificando o seu nome e idade;
Conhecer e aceitar regras de convivência social;
Respeitar a diversidade cultural, religiosa, sexual ou outra, respeitando e aceitando o outro;
Responsabilizar-se por tarefas e ser capaz de as concluir;
Ser autónomo em termos de higiene, alimentação, na sala, na escolha de atividades, materiais
e no momento de arrumar os mesmos;
Manifestar interesse pelas ciências naturais e humanas;
Manifestar interesse pela aprendizagem do domínio da escrita: consciência fonológica;
reconhecimento e escrita de palavras do quotidiano; conhecimento de convenções gráficas;
compreensão de discursos orais e interação verbal;
Manifestar interesse pela aprendizagem do domínio da matemática: conhecimento de alguns
números e operações; noções de geometria e medida; organização e tratamento de dados;
Ser capaz de utilizar diferentes domínios de expressão (oral, motora, plástica, dramática) para
comunicar;
Ser capaz de utilizar meios de tecnologia de informação e comunicação.
4.9.2. Perfil do aluno no final do 1.º ciclo
♦ Participar na vida da sala de aula, da escola e da comunidade, de forma crítica, responsável e
solidária;
♦ Respeitar a diversidade cultural, religiosa, sexual ou outra, respeitando e aceitando o outro;
♦ Prestar atenção e comentar acontecimentos e problemas do quotidiano, mostrando curiosidade,
envolvimento e capacidade de reflexão;
♦ Utilizar diferentes saberes e conhecimentos científicos e tecnológicos adequados à observação,
questionamento e compreensão da realidade natural e sociocultural;
♦ Identificar e analisar criticamente algumas intervenções humanas no meio e adotar
comportamentos de defesa e conservação do património cultural próximo e de recuperação do
equilíbrio ecológico;
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♦ Demonstrar gosto pela arte como forma de apreender o mundo, recorrendo a referências e
conhecimentos próprios de cada área artística;
♦ Realizar atividades por iniciativa própria e estabelecer uma metodologia personalizada de
trabalho, organização de tarefas e métodos de estudo;
♦ Cooperar com os outros e colaborar nas atividades desenvolvidas em grupo, adotando um
comportamento construtivo, responsável e solidário;
♦ Manifestar a capacidade de encontrar estratégias de resolução de problemas e dificuldades e
debater a sua pertinência em função dos mesmos;
♦ Manifestar hábitos de vida saudáveis, mostrando gosto pela prática da atividade física e
desportiva, respeito pelas normas de segurança pessoal e regras para o uso coletivo dos espaços;
♦ Utilizar corretamente e de forma adequada a língua portuguesa nas situações de comunicação
criadas nas diversas áreas do saber e em diferentes contextos;
♦ Utilizar, de forma correta, linguagens das diferentes áreas do saber para expressar o próprio
pensamento, uma informação, uma ideia e uma intenção;
♦ Pesquisar, selecionar, organizar e interpretar informação para a utilizar adequadamente na
resolução de questões, necessidades, problemas e conceção de projetos;
♦ Manifestar sensibilidade e gosto pela aprendizagem de uma ou mais línguas estrangeiras,
inscritos no quadro do desenvolvimento de competências de comunicação integradoras de várias
linguagens – verbal, visual, auditiva e corporal.
4.9.3. Perfil do aluno no final do 2.º ciclo
♦ Ser autocrítico e capaz de fundamentar e assumir a sua posição;
♦ Respeitar a diferença, aceitando o direito a pontos de vista divergentes;
♦ Interpretar acontecimentos de acordo com as situações culturais, sociais e geográficas;
♦ Utilizar os processos e conhecimentos científicos e tecnológicos apropriados para compreender a
realidade natural e sociocultural;
♦ Contribuir para a proteção do meio ambiente, para o equilíbrio ecológico e para a preservação
do património;
♦ Desenvolver o sentido de apreciação estética do mundo;
♦ Ser autónomo, desenvolvendo métodos de trabalhos próprios;
♦ Cooperar com os outros e trabalhar em grupo;
♦ Reconhecer que a realidade não é estática, havendo uma necessidade de atualização
permanente;
♦ Desenvolver hábitos de vida saudáveis, atividade física e desportiva, de acordo com os seus
interesses, capacidades e necessidades;
♦ Utilizar com correção a língua portuguesa em diferentes situações de comunicação;
♦ Compreender textos orais e escritos, assimilando as ideias globais;
♦ Saber utilizar diferentes códigos, de acordo com a necessidade de exprimir verbalmente o seu
pensamento nas diferentes áreas do saber;
♦ Selecionar, recolher e organizar informação para resolução de situações e problemas, segundo a
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sua natureza e tipo de suporte, nomeadamente o informático;
♦ Utilizar uma língua estrangeira em situações de comunicação básica;
♦ Aplicar a metodologia e os saberes científicos, nomeadamente os matemáticos, na abordagem de
situações da vida quotidiana;
♦ Adotar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisões;
♦ Proceder, de forma responsável e eficaz, à realização integral de uma tarefa;
♦ Manifestar sentido de responsabilidade, respeitando o seu trabalho e o dos outros;
♦ Manifestar atitudes de entreajuda e solidariedade;
♦ Estabelecer e respeitar regras para o uso coletivo de espaços;
♦ Proceder à sua autoavaliação, ajustando métodos de trabalho à sua forma de aprender.
4.9.4. Perfil do aluno no final do 3.º ciclo
♦ Participar na vida cívica, de forma crítica, fundamentando e assumindo a responsabilidade pelas
opções e decisões tomadas;
♦ Respeitar a diversidade cultural, religiosa, sexual ou outra, sendo tolerante relativamente a
pontos de vista diferentes ou contrários aos seus;
♦ Interpretar acontecimentos de acordo com os respetivos quadros de referência históricos, sociais
e geográficos;
♦ Utilizar os processos e conhecimentos científicos e tecnológicos apropriados para compreender a
realidade natural e sociocultural;
♦ Contribuir para a proteção do meio ambiente, para o equilíbrio ecológico e para a preservação
do património;
♦ Desenvolver o sentido de apreciação estética do mundo, recorrendo a referências e
conhecimentos básicos no domínio das expressões artísticas;
♦ Estabelecer uma metodologia personalizada de trabalho e de aprendizagem;
♦ Cooperar com os outros e trabalhar em grupo;
♦ Discutir e defender ideias, de forma fundamentada e argumentada, dando espaços de
intervenção aos outros;
♦ Reconhecer que há necessidade de atualização permanente face às constantes mudanças
tecnológicas e culturais, na perspetiva da construção de um projeto de vida social e profissional;
♦ Desenvolver hábitos de vida saudáveis, atividade física e desportiva, de acordo com os seus
interesses, capacidades e necessidades;
♦ Utilizar, de forma adequada, a língua portuguesa de modo a reconhecer, integrar-se e gerar
diferentes situações de comunicação, de acordo com o respetivo contexto e finalidades;
♦ Utilizar o código ou os códigos próprios das diferentes áreas do saber, segundo as necessidades
respetivas, para expressar verbalmente o pensamento próprio;
♦ Selecionar, recolher e organizar informação para esclarecimento de situações e resolução de
problemas, segundo a sua natureza e tipo de suporte, nomeadamente o informático;
♦ Identificar e articular saberes e conhecimentos para compreender uma situação ou problema;
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♦ Utilizar duas línguas estrangeiras em situações do quotidiano, resolvendo as necessidades básicas
de comunicação e apropriação de informação, tanto no registo oral como no escrito;
♦ Aplicar a metodologia e os saberes científicos, nomeadamente os matemáticos, na abordagem de
situações da vida quotidiana e resolução de problemas concretos;
♦ Compreender e utilizar o raciocínio matemático e a modelização do real;
♦ Pesquisar, selecionar e organizar informação para a transformar em conhecimento mobilizável;
♦ Proceder, de forma responsável e eficaz, à realização integral de uma tarefa;
♦ Manifestar sentido de responsabilidade, respeitando o seu trabalho e o dos outros;
♦ Manifestar atitudes de entreajuda e solidariedade;
♦ Estabelecer e respeitar regras para o uso coletivo de espaços;
♦ Proceder à autoavaliação das suas aprendizagens, confrontando o conhecimento adquirido com
os objetivos propostos.
V- AVALIAÇÃO DO PROJETO DE DESENVOLVIMENTO DO CURRÍCULO
O Projeto de Desenvolvimento do Currículo será avaliado no final de cada ano letivo por todas
as estruturas de orientação educativa.
Na sua avaliação, deverão ser considerados os seguintes aspetos:
- Grau de cumprimento do Plano Anual de Atividades;
- Sucesso/Insucesso, em comparação com os anos anteriores;
- Resultados das provas finais;
- Quantificação das medidas disciplinares aplicadas aos alunos;
- Taxa de Abandono Escolar;
- Níveis de participação dos Pais e Encarregados de Educação;
- Envolvimento da Comunidade.