Projeto de adequação da matriz curricular do Ensino Médio do … · do Ensino Médio, isto é,...
Transcript of Projeto de adequação da matriz curricular do Ensino Médio do … · do Ensino Médio, isto é,...
Fls. r~.o Of> - .. ,. _____ ~_....._ ...... ,. ... __ ,. __ =-_
COTIL- UNICAMP
Projeto de adequação da matriz curricular do
Ensino Médio do Colégio Técnico de Limeira
para as disciplinas de História e Geografia
Departamento de Ciências Humanas do Cotil- UNICAMP 05/07/2012
UNICAMP
Proposta de inclusão de duas (02) aulas de História e duas (02) aulas de Geografia na primeira série do Ensino Médio do Colégio Técnico de Limeira, COTIL/UNICAMP. A atual matriz curricular encontra-se defasada em relação à legislação vigente de dezembro de 2011, bem como não permite que os conteúdos pertinentes ao Ensino Médio sejam abordados integralmente por limitações oriundas da ausência de tempo hábil para trabalhar os conteúdos.
_ ( ... .!._
/f' l s. n.o 0'1--_______ .. ____ _ P!En.~l3~P -Qt59li -I,).J ·----·-- -.................................................... _ --Rub._~& ..L-~
2-
Professor Mestre Dorival Donizeti Marchi- 27.8564
Professor Mestre Ricardo José Gontijo Azevedo- 30.1424
Professor Mestre Sandro Dias- 27.8955
Profess Aparecida Bertagna Jacintho- 27.8726
fi'ls. n.o O'Õ ---·----P/ E n."..!:?. .. -.E ... -.~?.?..!j ...... -~ llub._~-o: ....L-L
3 .....,.._
Sumário
1. Apresentação ................................................................................................................... 4
2. Objetivos .......................................................................................................................... 5
3. Justificativa ...................................................................................................................... 6
4. Bibliografia .................................................................................................................... 1 O
4 .1. Documentos (Fontes Primárias) ............................................................................... 1 O
5. Anexos ............................................................................................................................ 11
5.1. Resolução SE N° 81, de 16-12-2011 ......................................................................... 11
5.2. Programa do PASUSP- 2012 ................................................................................... 13
5.3.Geografia- Programa (Manual do Candidato do Vestibular da UNICAMP- 2012) .15
5.4. História- Programa (Manual do Candidato do Vestibular da UNICAMP- 2012) .. 16
5.5. Geografia- Programa (Manual do Candidato do Vestibular da USP- 2012) ........... 18
5.6. História -Programa (Manual do Candidato do Vestibular da USP- 2012) .............. 22
t4' i s , n." _______ Q5__···-·-·····-·-, ,_
PíBnoi3~P .Q,')'Sf.Lt -1"~ ·····-~· ··------ ··-········-----------· __ 'Jit!,J.,.
t7uD, <l~ I .. I -------"- --4 ........,._
1. Apresentação
Estudo por nós realizado, professores do Departamento de Ciências Humanas do
Colégio Técnico de Limeira, COTILIUNICAMP, constatou a necessidade de promover a
adequação da matriz curricular oferecida ao Ensino Médio desta instituição, pelo motivo
de que esta se encontra defasada em relação às exigências do atual "Currículo Oficial do
Estado de São Paulo", resolução de 16 de dezembro de 2011 1, da Secretaria de Educação
do Estado de São Paulo, a qual convencionou no artigo 9Q que a Matriz Curricular do
Ensino Médio deverá conter duas aulas de História e duas aulas de Geografia nos três anos
do Ensino Médio, isto é, duas aulas no primeiro ano, duas no segundo e duas no terceiro
ano:
"Resolução SE No 81, de 16-12-2011 Estabelece diretrizes para a organização curricular do ensino fundamental e do ensino médio nas escolas estaduais. O SECRETÁRIO DA EDUCAÇÃO, considerando a necessidade de adequar as matrizes curriculares da educação básica às diretrizes nacionais e às metas da política educacional, resolve: (..) Artigo 9° - As matrizes curriculares, constantes dos Anexos que integram esta resolução, deverão ser adotadas a partir do próximo ano letivo, em todos os anos e séries que compõem os ensinos fundamental e médio, respectivamente. Artigo 1 O - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições em contrário, em especial a Resolução SE no 98, de 23 de dezembro de 2008. "2
No COTIL, as disciplinas de História e Geografia são oferecidas a partir da 2ª série
do Ensino Médio, ficando, portanto, a primeira série descompassada em relação à atual
exigência curricular da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. A adequação
curricular se faz necessária, também, pelo motivo de que a atual matriz curricular da
instituição não permite que os conteúdos programáticos do Ensino Médio sejam
trabalhados integralmente, não contemplando uma gama de conteúdos exigidos em
diversos exames nacionais, dentre eles, o vestibular da própria Unicamp.
Tais considerações são coerentes com o interesse dos alunos, com a vontade dos
pais, como foi constatado em reuniões e, naturalmente, com a preocupação da Direção com
1 Documento em anexo. 2 "Currículo Oficial do Estado de São Paulo", resolução de 16 de dezembro de 2011, da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. Disponível em: http://siau.edunet.sp.gov.br!ItemLise/arquivos/81_11.HTM?Time= 1/5/20 12%204:59:44%20AM (acessado em 01107/2012)
l.? ç>
r~í"" n.o:6 .V....V~.!...õiil ---~-·-
5-
a formação discente e a projeção de nossa escola como uma instituição comprometida com
as demandas educacionais firmadas na política acadêmica de fazer do nosso Colégio uma
referência nacional de excelência no Ensino Médio e que assevere o respeito e
credibilidade já reconhecidos da Unicamp.
2. Objetivos
1. Introduzir duas (02) aulas de Geografia e duas (02) aulas de História na 1 ª série do Ensino Médio do Colégio Técnico de Limeira, COTILIUNICAMP.
2. Adequar a matriz curricular oferecida ao Ensino Médio do Colégio Técnico
de Limeira, COTILIUNICAMP, pelo motivo de que esta se encontra
defasada em relação às exigências do atual "Currículo Oficial do Estado de
São Paulo", resolução de 16 de dezembro de 2011 3, da Secretaria de
Educação do Estado de São Paulo, a qual convencionou no artigo 9-º que a
Matriz Curricular do Ensino Médio deverá conter duas (02) aulas de
História e duas (02) aulas de Geografia em cada série do Ensino Médio, isto
é, duas aulas na primeira ano, duas no segundo e duas no terceiro ano.
3. Assegurar que os estudantes da nossa instituição tenham acesso integral aos
conteúdos exigidos em diferentes exames nacionais, dentre eles, os
vestibulares das universidades estaduais paulistas, inclusive, ao vestibular
da própria Unicamp.
4. Permitir que os alunos da 2a série do Ensino Médio, ao prestarem o
Programa de Avaliação Seriada da USP, o PASUSP, não sejam
prejudicados por não terem cursado as disciplinas História e Geografia na 1 a
série do Ensino Médio.
3 n· · 1 1spomve em: http://siau.edunet.sp.gov.br!ItemLise/arquivos/81_11.HTM?Time= 1/5/2012%204 :59:44%20AM (acessado em 01107/2012)
( .I
cr t s. n." '' ----·-----···--------PIE n.o l?:> _ P - ~5S*4 _ t;v ··-:·-·- ................................................ --Rub.~ -'..-.!._
6 ...........
3. Justificativa
O Ensino Médio, última etapa da educação básica, tem como objetivo a formação
integral do aluno, contribuindo na construção da cidadania e preparando-o para o exercício
profissional.
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN, "(..) o ensino de
História deve favorecer a formação do estudante como cidadão, para que assuma formas
de participação social, política e atitudes críticas diante da realidade atual, aprendendo a
discernir os limites e as possibilidades de sua atuação, na permanência ou na
transformação da realidade histórica na qual se insere. " Quanto à Geografia, o PCN
aponta como objetivo "(..) o estudo das relações entre o processo histórico na formação
das sociedades humanas e o funcionamento da natureza, por meio da leitura do lugar, do
território e de sua paisagem".
Nesse sentido, é por intermédio dessas duas disciplinas que o conjunto dos
diversos saberes que formam as Ciências Humanas participa, de maneira interdisciplinar,
do processo de formação do educando. No Ensino Médio, à História e à Geografia
integram-se e articulam-se a Filosofia e a Sociologia. Assim, essas quatro disciplinas
pertencentes às Ciências Humanas possuem fundamental importância na formação crítica e
consciente dos alunos.
No mundo contemporâneo vive-se em um contexto social marcado por princípios
utilitários, com racionalidade instrumentalizada e imediata, com formação cada vez mais
compartimentada e com áreas de saber muito fechadas. Com essa preocupante situação,
observa-se uma redução da capacidade em dialogar com este mundo tão plural, reduzindo
o campo comum de debate entre as diversas áreas de conhecimento.
Levando em consideração essa realidade social e reconhecendo a importância de
superá-la por meio de uma formação integral, a UNICAMP instituiu o Programa de
Formação Interdisciplinar Superior, o PROFIS. Isso reforça a necessidade de um trabalho
interdisciplinar para maior êxito no processo de ensino-aprendizagem.
Cabem, aqui, observações referentes às atividades integradoras interdisciplinares,
como colocadas nas Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica
(Parecer CNE/CEB no 7/2010):
"A interdisciplinaridade pressupõe a transferência de métodos de uma disciplina para outra. Ultrapassa-as, mas sua finalidade inscreve-se no estudo disciplinar. Pela abordagem interdisciplinar ocorre a transversa/idade do conhecimento constitutivo de diferentes disciplinas,
P/ ;;• n.o.J2.-.f ... -... r??:?..'?J.~---·"·j JJ.
Rub._~-- _l .. J_
7-por meio da ação didático-pedagógica mediada pela pedagogia dos projetos temáticos".
Levando em consideração as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino
Médio (Parecer CNE/CEB n° 5/2011, p.22)
"A pesquisa, associada ao desenvolvimento de projetos contextualizados e interdisciplinares/articuladores de saberes, ganha maior significado para os estudantes. Se a pesquisa e os projetos objetivarem, também, conhecimentos para atuação na comunidade, terão maior relevância, além de seu forte sentido ético-social."
Santomé (1998, p.61) salienta a importância das disciplinas na construção desse
sentido ético-social no trabalho interdisciplinar ao afirmar que:
"(..)para que haja interdisciplinaridade, é preciso que haja disciplinas. As propostas interdisciplinares surgem e desenvolvem-se apoiando-se nas disciplinas; a própria riqueza da interdisciplinaridade depende do grau de desenvolvimento atingido pelas disciplinas e estas, por sua vez, serão afetadas positivamente pelos seus contatos e colaborações interdisciplinares. "
Para que ocorra a interdisciplinaridade, não se trata de eliminar as disciplinas, trata
se de tomá-las comunicativas entre si, concebê-las como processos históricos e culturais.
Nesse contexto, as disciplinas História e Geografia assumem posição de destaque ao
permitir uma grande interdisciplinaridade com as outras áreas do conhecimento.
De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica
(Parecer CNE/CEB n° 7/2010), na organização da matriz curricular, deverá ser observado o
critério
" ( . .) da interdisciplinaridade e da contextualização, que devem ser constantes em todo o currículo, propiciando a interlocução entre os diferentes campos do conhecimento e a transversa/idade do conhecimento de diferentes disciplinas, bem como o estudo e o desenvolvimento de projetos referidos a temas concretos da realidade dos estudantes. "
Essa flexibilidade das escolas na organização do currículo para melhor atender às
suas particularidades também está prevista nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o
Ensino Médio (Parecer CNE/CEB n° 5/2011, p.45)
"Cada escola/rede de ensino pode e deve buscar o diferencial que atenda as necessidades e características sociais, culturais, econômicas e a diversidade e os variados interesses e expectativas dos estudantes, possibilitando formatos diversos na organização curricular do Ensino Médio, garantindo sempre a simultaneidade das dimensões do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura. "
\.:;) ,_."" --,~·'=~~-·
Em nosso colégio, as disciplinas de História e Geografia compõem a matriz
curricular somente das segundas e terceiras séries do Ensino Médio. Levando em
consideração a necessidade de um trabalho interdisciplinar, observa-se que a falta dessas
disciplinas nas primeiras séries gera um descompasso entre os conteúdos das Ciências
Humanas, uma vez que os alunos na primeira série já possuem aulas de Filosofia e
Sociologia, sendo necessário um suporte histórico-geográfico para que possam
contextualizar os pressupostos teóricos dessas disciplinas.
A necessidade de um trabalho interdisciplinar com História e Geografia ocorre
também em Língua Portuguesa, especificamente no campo da Literatura, já que, para o
estudo das escolas literárias, é desejável que os alunos já tenham conhecimento da Idade
Média, Renascimento, Período Colonial, Formação Territorial do Brasil, etc.
No sentido de garantir o cumprimento dos programas de ensino estabelecidos em
sistemas avaliativos, como o Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM e os vestibulares
das universidades estaduais paulistas, como UNICAMP, USP e UNESP, a Secretaria da
Educação do Estado de São Paulo definiu, em 2009, um currículo básico para as escolas da
rede estadual nos níveis de Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Com a adoção do Currículo Oficial do Estado de São Paulo pelas escolas estaduais,
os alunos têm duas aulas das disciplinas de História e Geografia nas três séries do Ensino
Médio, como pode ser observado na Resolução SE 81, de 16-12-2011, que estabelece as
"Diretrizes para a organização curricular do Ensino Fundamental e do Ensino Médio nas
escolas estaduais "4:
ANEXO V
Matriz Curricular - Ensino Médio - Período Diurno
BASE COMUM
4 n· , 1 1spomve em:
ÁREA
LINGUAGENS E CÓDIGOS E ~~~~~~~~~~~~1---~-t-~+~------1 SUAS TECNOLOGIAS
CIÊNCIAS DA NATUREZA, MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
http://siau.edunet.sp.gov.br/ItemLise/arquivos/8l_ll.HTM?Time=l/5/20 12%204:59:44%20AM (acessado em 01107/2012)
/1' l s . n." ___ .!.:'--·-·---PIE n.".-~2 .. ~ .. P. .... -.. ~2.:?.l.~_ .... - l;t
< ! -' 1lub.,~e:- --9-
ANEXO VI Matriz Curricular - Ensino Médio - Periodo Noturno
ÁREA
LINGUAGENS E CÓDIGOS E f--=::~.:...:...:...=..:..:..:.-=-=.::.::=~=~::..:..:...~____:~____::~___::~
BASE COMUM
SUAS TECNOLOGIAS
CI~NCIAS DA NATUREZA, MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
CIENCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
Outro argumento favorável à inclusão das disciplinas História e Geografia nas
primeiras séries do Ensino Médio é o Programa de Avaliação Seriada da USP - P ASUSP.
Por ele, alunos que estão cursando o Ensino Médio na segunda série já podem se inscrever
no processo seletivo que lhes permite a acumulação de bônus para o vestibular. Assim, o
aluno que já cursou as disciplinas História e Geografia na primeira série do Ensino Médio
leva vantagem em relação ao aluno que não tem essas disciplinas na primeira série. Desse
modo, para promover a igualdade de oportunidades no vestibular entre os alunos do
COTIL com os das outras escolas públicas, toma-se necessário que sejam oferecidas as
disciplinas de História e Geografia na primeira série do Ensino Médio.
Analisando o Manual do Candidato do Vestibular 2012 da UNICAMP, observa-se
uma extensa lista de conteúdos que são inviáveis de serem efetivamente trabalhados
somente em duas séries do Ensino Médio, tanto na disciplina de Geografia quanto na de
História, de modo que estamos, com esta proposta, buscando recursos para que tenhamos
melhores condições de solucionar os problemas ocasionados pelo número insuficiente de
aulas das disciplinas de História e Geografia no Ensino Médio do COTIL.
r' i,.;, n." ----------~?---------------
P/ E ru·J2 .. -f ____ -·--~-~~-!.:! ..... --l~
4. Bibliografia
FAZENDA, I. C. A. Práticas Interdisciplinares na escola. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1996.
KLEIN, J. T. Ensino interdisciplinar: didática e teoria. In: FAZENDA, I. C. A. (Org.). Didática e interdisciplinaridade. 6. ed. Campinas: Papirus, 2001. p. 109-132.
LENOIR, Y. Didática e interdisciplinaridade: uma complementaridade necessana e incontornável. In: FAZENDA, I. C. A. (Org). Didática e interdisciplinaridade. 6. ed. Campinas: Papirus, 2001.
MORIN, E. Educação e complexidade: os sete saberes e outros ensaios. São Paulo: Cortez, 2002.
SANTOMÉ, J. T. Globalização e interdisciplinaridade: o currículo integrado. Porto Alegre: Artmed, 1998.
4.1 Documentos (Fontes Primárias)
Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica. Parecer CNE/CEB n° 7/2010.
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Parecer CNE/CEB no 5/2011.
Manual do Candidato do Vestibular Nacional UNICAMP 2012, COMVEST.
Manual do Candidato FUVEST 2012.
_l .. _l
lb
5. Anexos
5.1 Resolução SE Nº 81, de 16-12-2011
Resolução SE No 81, de 16-12-20115
Estabelece diretrizes para a organização curricular do ensino fundamental e do ensino médio nas escolas estaduais.
O SECRETARIO DA EDUCAÇÃO, considerando a necessidade de adequar as matrizes curriculares da educação básica às diretrizes nacionais e às metas da política educacional, resolve:
( ... ) Artigo 9° - As matrizes curriculares, constantes dos Anexos que integram esta
resolução, deverão ser adotadas a partir do próximo ano letivo, em todos os anos e séries que compõem os ensinos fundamental e médio, respectivamente.
Artigo 1 O - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições em contrário, em especial a Resolução SE n° 98, de 23 de dezembro de 2008.
ANEXO V
Matriz Curricular - Ensino Médio -Período Diurno
ÁREA
LINGUAGENS E CÓDIGOS E f------------+---+---+---J
SUAS TECNOLOGIAS
BASE COMUM CIÊNCIAS DA NATUREZA, MATEMÁTICA E SUAS
5 D"' • I 1spomve em:
TECNOLOGIAS
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
http://siau.edunet.sp.gov.br/ItemLise/arquivos/81_11.HTM?Time= 1/5/2012%204 :59:44%20AM (acessado em 01/07/2012)
fi' l s. n." ___ .1]:: __ . ___ _
PIE n." -~9. .. • _E .. -.. rJJ:.?..i..'!::! .... _-~ t l . --
ANEXO VI Matriz Curricular- Ensino Médio -Periodo Noturno
ÁREA DISCIPLINA
LINGUAGENS E CÓDIGOS E f-------------+---+---+----1
SUAS TECNOLOGIAS
BASE COMUM CIÊNCIAS DA NATUREZA, MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
*A Educação Física deve ser oferecida no contraturno ou aos sábados. 27 27 27
fl'ls rt." (~ o -----------
?!E n." .. ~?.-~ __ !?. __ -__ Q?._~-~---- I~
RulJ.,_~-o- _I~..!_ 13 ............
5.2. Programa do P ASUSP - 20126
PRó-REITORIA DE GRADUAÇAO www.usp.br/prg
O PASUSP é um programa criado com o propósito de ampliar a presença da USP nas escolas públicas paulistas, de modo que seus alunos passem a considerar a continuidade dos estudos em uma universidade pública, gratuita e de excelência como um possível projeto de vida.
Ao mesmo tempo, visa ampliar as chances de acesso destes alunos à Universidade. Para tanto, o desempenho dos alunos em prova aplicada pela FUVEST é convertido em bônus no vestibular, como extensão das ações já implementadas no âmbito do INCLUSP desde 2006. Podem participar do PASUSP alunos de 3° ano e, desde 2011, o programa foi também estendido a alunos de 2° ano com o intuito de estimular nesses alunos o interesse pela USP e aproximá-los do processo de seleção (vestibular).
Alunos que participam do PASUSP no 2° e 3° anos podem obter até 15% de bônus no vestibular, dependendo da pontuação obtida nas provas da FUVEST.
O bônus de 15% é distribuído da seguinte maneira: • até 5% para alunos do 2° ano. • até 10% para alunos do 3° ano.
O bônus obtido pelos alunos matriculados em 2012 no 2° ano será somado àquele obtido em 2013, quando esses alunos estiverem no 3° ano, e o bônus total de até 15% será aplicado no vestibular realizado no ano seguinte (FUVEST 2014). O bônus é obtido pelo aluno de acordo com o seu desempenho na prova da primeira fase da FUVEST. Quanto melhor o desempenho, maior o bônus.
Além disso, alunos inscritos no PASUSP poderão fazer o vestibular FUVEST 2013 gratuitamente, sem necessidade de pagamento da taxa de inscrição.
6 o· · 1 tspomve em: http:/ /www. prg. usp. br/site/index.php?option=com _ content&view=article&id=206&Itemid= 124
(Acessado em 01/06/2012)
54- sao Paulo, 122 (82) - Diário Oficial Poder Executivo - Seção I - quinta-feira, 3 de maio de 2012
PRO-REITORIAS
PRO-REITORIA DE GRADUAÇAO Resoluçao CoG no 6102, de 20-4-2012
Estabelece normas, díspoe sobre as disciplinas e respectivos programas do Programa de AvaliaçtJo Seriada - PASUSR de 2012, da Universidade de Sao Paulo e dá outras providencias
A Pro-Reitora de Graduaçao da Universidade de S3o Paulo, tendo em vista o disposto no Art. 61 do Estatuto, baixa a seguinte Resoluçao:
Artigo 1 o - O Programa de Avaliaçao Seriada (PASUSP) de 2012 sera realizado por meio de prova que avalie os conhecimentos comuns as dtversas modalidades de educaçao do Ensino Médio.
Artigo 2" - O PASUSP destina-se aos Interessados que cursaram integralmente o Ensino Fundamental e o 1 o ano do Ensino Médio em escolas públicas brasileiras e que estejam cursando, em 2012. o 2° ou 3° ano do Ensino Médio em escolas públicas brasileiras.
Art.igo 3° -A avaliaçao será feita com base na prova da 13 fase do Vestibular FUVEST 2013, organizado pela Fundaçao Universitaria para o Vestibular - FUVEST.
§ 1° - A prova versara sobre o conjunto das seguintes disciplinas do nocleo comum do Ensino Médio: Biologia. Frsica, Geografia, Hístoria, lngles, Matematica, Portugues e Qurmica, de acordo com programa disponibilizado no Manual do Candidato FUVEST 2013.
§ 2° - A prova sera constiturda de 90 questoes em forma de testes de múltipla escolha, cada uma com cinco alternativas, sendo apenas uma correta.
§ 3° - A FUVEST cabera, com a antecedência necessaría, a responsabilidade de tornar públicos: data e locais de realizaçao da prova; procedimentos para a inscriçao dos candidatos, bem como todas as informaçoes relacionadas ao processo.
Artigo 4° - O resultado da avaliaçao sera considerado na nota do vestibular para ingresso na USP e conferira ao candidato bOnus adicional de até 15%, dependendo de seu desempenho.
Artigo 5° - As informaç.Oes sobre o PASUSP poderao ser acessadas eletronicamente no site do programa. http://www. usp.br/pasusp.
Artigo 6° - A inscrlçao no PASUSP sera gratuita e feita pela Internet, a partir de 22 de junho e até as 24h de 15 de agosto de 2012, de acordo com procedimentos estabelecidos pela FUVEST e descritos no slte do programa, menctonado no Artigo 5o.
Artigo 7° - Constatada, a qualquer tempo, a falsidade das informaçOes a que se refere o Artigo 2°, sujeitar-se-a o infrator as penalidades previstas na legtslaçao civil e penal.
Artigo 8° - Os casos omissos serao decididos pelo Conselho de Graduaçao da USP.
Artigo go - Esta Resoluçao entrara em vigor na data de sua publicaçao, revogadas as disposiçOes em contrario. (Processo 2012.11506.1. 7).
Fls. n.o _ _;;;;20;..:;...._. ___ _
P/ E n.o ... \~_~.f.. ... · ,g_?._~].~---- I~ Rub __ Q~«} _f .. j_
15-
5.3. Geografia- Programa (Manual do Candidato do Vestibular
da Unicamp)- 2012
1. Projeções Cartográficas. 2. Fuso Horário. 3. Escala. 4. Cartografia e novas tecnologias (sensoriamento remoto). 5. Dinâmicas geológica, geomorfológica e pedológica. 6. Dinâmica atmosférica, a zonalidade climática e os tipos de tempo associados. 7. Oceanos e mares. 8. Domínios morfoclimáticos. 9. Bacias hidrográficas. 1 O. Domínios da vegetação. 11. Recursos naturais. 12. Riscos ambientais. 13. Interferência do Homem na dinâmica dos processos naturais. 14. Áreas de risco e ocupação humana. 15. Gestão pública dos recursos naturais. 16. A inserção do Brasil no diálogo internacional sobre meio ambiente. 17. As escalas de análise geográficas e sua articulação. 18. A organização político- territorial em escala mundial. 19. Globalização e regionalização mundial (África, América, Ásia, Europa, Oceania). 20. Geopolítica e geoeconomia mundial: poder estatal, militar e econômico. 21. Conflitos territoriais, étnicos, militares, ambientais e econômicos. 22. Evolução das trocas internacionais e especialização do comércio internacional. 23. Organizações multilaterais, regionais e a ONGs internacionais. 24. A população no mundo: conceitos e evolução demográfica, movimentos populacionais
e estrutura populacional. 25. A urbanização mundial, as cidades globais e megacidades: condições de vida nas
cidades e estruturação urbana. 26. Os circuitos da produção mundial: indústria e agropecuária. 27. Globalização financeira e produtiva e a divisão territorial do trabalho e da produção. 28. Movimentos sociais mundiais e as populações tradicionais. 29. A dimensão cultural na globalização. 30. Geografia das redes: fluxos materiais e imateriais na globalização. 31. O meio ambiente e os recursos naturais nas relações internacionais. 32. Apropriação, ocupação e produção territorial do Brasil: gênese, consolidação e
dinâmica territorial. 33. Conceitos chaves: território, espaço, paisagem, região e lugar. 34. O Brasil e sua inserção no sistema-mundo. 35. A organização político territorial do Brasil e políticas territoriais. 36. Divisão regional no Brasil. 3 7. A população brasileira. 38. Economia e território: industrialização e terceirização. 39. Agropecuária no Brasil. 40. Urbanização e estrutura urbana: redes, hierarquias e análise intra-urbana.
[~ l S. ?t .. o oL' -----··-·-·---.. ~'"-··~---PIE ru ~~~ Ç -&55 r4 -l;z. ·------................ ~ ----------- ............. _ .. .,,., .... _ Rub.~~ I_J """"---... -
41. Infraestrutura produtiva: energia, telecomunicações, transportes. 42. Movimentos sociais no campo e nas cidades.
" --16-
43. Política externa brasileira e a inserção do Estado brasileiro em organizações supranacionais.
44. Questão ambiental no Brasil. 45. O homem como ser social. 46. A inserção em grupos sociais: família, escola, vizinhança, trabalho. 4 7. Relações e interações sociais. 48. Etnias; classes sociais; gênero; geração. 49. A população brasileira: diversidade nacional e regional. 50. O estrangeiro do ponto de vista sociológico. 51. Migração, emigração e imigração; aculturação e assimilação. 52. Diversidade e identidade cultural no Brasil. 53. Cultura e comunicação de massa: música, televisão, internet, cinema, artes, literatura. 54. Desenvolvimento, mercado de trabalho, emprego e renda. 55. Divisão social do trabalho. 56. Processo de trabalho e relações de trabalho. 57. Transformações no mundo do trabalho. 58. Emprego e desemprego na atualidade. 59. Segregação socioespacial e violência no Brasil 60. Violências simbólicas, físicas e psicológicas. 61. Reprodução da violência e da desigualdade social. 62. Razões para a violência. 63. Sociedade no Brasil: cidadania e democracia. 64. Direitos civis, direitos políticos, direitos sociais e direitos humanos. 65. Formas de participação popular na história do Brasil. 66. Movimentos sociais contemporâneos. 67. Estado e governo. 68. Sistemas de governo. 69. Organização dos poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário. 70. Eleições e partidos políticos.
5.4 História - Programa (Manual do Candidato do Vestibular da
Unicamp)- 2012
1. O surgimento do Estado e as formas de poder político na antiguidade. 2. As relações entre as antigas civilizações: guerra, conquista e comércio. 3. Economia, trabalho e organização social no mundo antigo. 4. O lugar da religião, da arte e da cultura nas sociedades antigas. 5. A desagregação do Império Romano do Ocidente: crise social e movimentos
migratórios. 6. Formação e desenvolvimento do feudalismo europeu; o comércio e a vida urbana. 7. A Igreja no ocidente medieval: poder político e imaginário cristão; organização social,
arte e cultura; fé e razão no pensamento medieval. 8. As relações entre o ocidente medieval, o império bizantino e o mundo árabe. 9. A crise do feudalismo e as origens do capitalismo na Europa Ocidental. 10. A crise do pensamento medieval: Renascimento e Reforma; seus fundamentos
artísticos, científicos e religiosos; conflitos culturais e religiosos.
·--·-··c?.l:~--,, . ·.•1 .J?.~ .. f. .. : .. . 0?5J-~ h-~~\.a~-o~
17-
11. O pensamento moderno: Maquiavel, Hobbes e o poder do Estado; 12. Racionalismo cartesiano e empirismo inglês. 13. O Estado Moderno: a formação das monarquias nacionais. 14. O absolutismo e o mercantilismo. 15. Expansão marítima europeia; descobrimentos e choques culturais. 16. Formação dos impérios coloniais na África, no oriente e nas Américas. 17. A conquista da America; a economia e sociedade coloniais. 18. A contestação do absolutismo 19. O Liberalismo, o Iluminismo e as revoluções burguesas. 20. A crise dos impérios coloniais e a formação dos Estados-nações nas Américas; cultura
e identidades nacionais; guerra civil e conflitos regionais. 21. A consolidação do Estado burguês; nacionalismo e revoluções no século XIX. 22. As transformações do mundo do trabalho: a formação do sistema fabril e do
trabalhador assalariado; industrialização e urbanização. 23. As doutrinas socialistas; a crise do escravismo; as migrações em massa; movimento
operário, partidos e sindicatos. 24. Cientificismo e positivismo no século XIX. 25. O imperialismo europeu; expansão industrial e nova partilha colonial. 26. A queda do Império Otomano; a Primeira Guerra Mundial. 27. A reorganização do Estado no Brasil: desenvolvimento econômico e poder político; 28. Crise do Império; desequilíbrios regionais; federalismo e poder local. 29. Tensões sociais no inicio da Republica; cultura operária, cultura popular e movimentos
sociais. 30. Vanguardas artísticas no Brasil e na Europa. 31. As revoluções socialistas no século XX: Rússia, China, Cuba. 32. A crise do liberalismo político e econômico após 1929. 33. Regimes ditatoriais e democracias na Europa e nas Américas. 34. Totalitarismos. 35. O desenvolvimento do populismo, do trabalhismo e do nacional-desenvolvimentismo. 36. A Segunda Guerra Mundial e a formação de um mundo polarizado; 37. Comunismo, anticomunismo e socialdemocracia. 38. A guerra fria e as zonas de tensão internacional. 39. O fim do colonialismo europeu. 40. Populismos na América Latina 41. Cultura e heranças indígenas, africanas e europeias na formação da sociedade
brasileira. 42. Cultura de massas e movimentos alternativos; o pós-modernismo. 43. Militarismo, ditaduras e redemocratizações na América Latina. 44. O fim dos regimes comunistas na Europa e a nova ordem mundial. 45. Origens históricas dos conflitos no Oriente Médio. 46. A criação de Israel e a questão palestina. 4 7. Transformações no mundo árabe.
1;2
/f' l s. n." ____ .@ ____ , __ _
P/ E n.".J.~.-.. f. ... · .P.?..?.J:.~---- i ;L
Tluh .... ~--&-18 ......,......
5.5. Geografia- Programa (Manual do Candidato do Vestibular da
USP- 2012)
I - O espaço mundial. Desigualdades socw-espac1a1s das atividades econômicas, população, trabalho e tempo livre, centros de poder e conflitos atuais.
A distribuição territorial das atividades econômicas. A natureza como recurso para o desenvolvimento das atividades econom1cas: extrativismo, coleta e produção agropecuária. A utilização dos recursos naturais e os impactos ambientais. 1. Os processos de industrialização, urbanização e metropolização e o desenvolvimento
desigual dos países. 2. Os grandes centros econômicos e sua organização territorial: Estados Unidos, Japão e
Europa Ocidental. 3. Diversidade geográfica e socioeconômica da América Latina, África, Ásia e Oceania. 4. A integração dos países pelas redes materiais e imateriais. As redes de transporte e a
circulação de mercadorias e as redes imateriais: fluxos de informação, de comunicação e de capital financeiro.
A população mundial: estrutura, dinâmica e mobilidade geográfica. 5. Estrutura e dinâmica populacional, desemprego e exclusão social. 6. Mobilidade populacional: migração de trabalhadores, fluxo de turistas e de refugiados
políticos.
Tempo livre: diferenças geográficas e sociais. 7. O lazer e o entretenimento na sociedade atual: direito ao lazer e sua mercantilização. 8. O turismo como atividade econômica e suas diversas formas. 9. Os impactos sócio-ambientais da atividade turística. 1 O. O esporte. A indústria cultural.
Do mundo bipolar ao mundo multipolar. 11. Surgimento e crise do mundo bipolar: as potências coloniais, a Primeira e a Segunda
Guerras Mundiais, as superpotências, o movimento dos países não alinhados, a corrida armamentista e a Guerra Fria.
12. Implicações geopolíticas da desestruturação da União Soviética: crise e desagregação da URSS e a reestruturação política do leste europeu.
13. O mundo multipolar: a hegemonia mundial dos Estados Unidos e os novos polos do poder mundial: Alemanha, França, Reino Unido, Japão, China e Rússia. As potências regionais: África do Sul, Brasil e Índia.
14. A organização do poder econômico e político mundial: os principais organismos internacionais, os blocos econômicos regionais, os grandes grupos econômicos internacionais e as organizações não governamentais.
15. A emergência de conflitos regionais e a questão das identidades sócioculturais: étnicas, tribais e religiosas.
I .. l
P/ E r:p_~_?._ .. !?. .. -... ::?.:-:?..~----~
Rttb, 0-~-o- ._L._1
19 ..........
11 - O espaço geográfico brasileiro. A formação do território, a distribuição territorial das atividades econômicas, população e participação do Brasil na ordem mundial.
A formação do território brasileiro e a gênese das desigualdades sócioespaciais contemporâneas. A produção de espaços vinculados ao comércio colonial exportador. 16. Os espaços geográficos complementares à economia colonial exportadora. 17. As fronteiras territoriais.
A distribuição territorial das atividades econômicas. 18. A natureza como recurso para o desenvolvimento das atividades econômicas. 19. A exploração vegetal e a pesca. 20. Os recursos minerais, as fontes de energia e os impactos ambientais. 21. O modelo energético brasileiro. 22. A diversidade regional da agricultura e da pecuária brasileira. Da subsistência à
modernização agropastoril. A questão da propriedade territorial, das relações de produção e de trabalho.
23. O complexo agro-industrial. A política agrícola e os mecanismos de financiamento das atividades no campo.
24. A reforma agrária e os movimentos sociais no campo. 25. A agricultura e os impactos ambientais. 26. O processo de industrialização brasileiro. 27. Gênese da indústria: a cafeicultura e a concentração de riqueza em São Paulo. 28. O processo de industrialização, a concentração da atividade industrial no Brasil e a
recente desconcentração espacial da indústria. 29. A industrialização restringida, a substituição de importações e o desenvolvimento de
polos industriais e tecnológicos. 30. O processo de industrialização e o desenvolvimento desigual das regiões brasileiras. 31. O processo de urbanização e a constituição da rede urbana brasileira. 32. O desenvolvimento metropolitano e as atividades de serviços. 33. A produção científica e tecnológica no Brasil: as instituições de pesquisa. 34. A urbanização e os impactos ambientais. 35. Os movimentos sociais urbanos. 36. As regiões brasileiras e o Estado de São Paulo.
A população brasileira: estrutura, dinâmica e mobilidade geográfica. 37. A formação da população brasileira. A questão indígena e as sequelas da escravidão
africana. A imigração europeia e asiática. 38. Estrutura e dinâmica da população brasileira, emprego, distribuição da renda e
exclusão social. Os indicadores de qualidade de vida. 39. A distribuição espacial da população, migrações internas e externas. Migração de
trabalhadores, fluxo de turistas e de refugiados políticos.
O Brasil na nova ordem mundial. 40. Participação do Brasil nos organismos internacionais, sua relação com os centros
hegemônicos mundiais e com blocos econômicos regionais. 41. O Brasil e os Estados Unidos. 42. O Brasil e a América Latina. A relação com os países amazônicos. A formação e o
desenvolvimento do Mercosul. 43. O Brasil e seus demais parceiros internacionais.
.0:7. 1?.> p cJ'5.çt~. J:i?.-.
,~ ~ Q~ t·.uc ... ·-- ---e:--
20-
111 - O planeta Terra: os climas e os ecossistemas terrestres, o relevo e a água na superfície terrestre.
O planeta Terra. 44. Origem do Universo e do planeta Terra: hipóteses explicativas. 45. Movimentos principais da Terra e suas consequências. 46. Estrutura interna da Terra. 4 7. Os sismos e o conhecimento das camadas internas. A crosta terrestre e sua
composição. Origem e evolução dos continentes e a deriva continental. 48. A tectônica de placas : distribuição das placas na superfície terrestre e seus
movimentos. Bordas de placas, atividade vulcânica e formação de montanhas. 49. Natureza e origem das rochas. 50. Minerais constituintes e tipos de rochas. O ciclo das rochas. 51. As rochas, os fósseis e a escala do tempo geológico. A idade da Terra. 52. Recursos minerais e sua distribuição. Origem e evolução dos depósitos de
combustíveis fósseis. 53. Recursos minerais no Brasil.
Os climas e os ecossistemas terrestres. 54. A atmosfera: composição química. 55. Temperaturas e circulação atmosférica . As mudanças de temperatura e os fatores
geográficos. As precipitações. 56. Tempo e clima. Zonalidade climática. 57. O efeito estufa natural. As mudanças climáticas. 58. A biosfera. Conservação, uso, manejo e estado atual dos ecossistemas. 59. Distribuição geográfica dos climas e a distribuição da vegetação. 60. Ecossistemas das zonas polares, temperadas frias, temperadas, áridas e de altitude. 61. Os ecossistemas intertropicais e sua diversidade.
O relevo terrestre. 62. Fatores endógenos. 63. Escudos e bacias sedimentares antigos e modernos e cadeias dobradas. Tipos de relevo
associados. 64. A formação das montanhas: falhas e dobras. Tipos de relevo associados. 65. Vulcões e relevo vulcânico. 66. Escala de unidades geomorfológicas: magnitude, tamanho e permanência. 67. Origem e evolução da plataforma brasileira. Os tipos de relevo. 68. Fatores exógenos. 69. Os ambientes terrestres e o modelado do relevo. Intemperismo e pedogênese. 70. Morfogênese : formas e depósitos associados nos ambientes polares, temperados frios,
temperados, intertropicais, áridos e de altitude. 71. O modelado antrópico. 72. O modelado do relevo brasileiro.
A água na superfície terrestre. 73. Oceanos e mares. 74. A água em movimento: correntes marinhas, ondas e marés. 75. O relevo e os ambientes submarinos. 76. A temperatura e a salinidade como fatores de distribuição das espécies. 77. A plataforma e as bacias oceânicas brasileiras: biodiversidade, recursos minerais e
impactos ambientais.
l~'ls. n." __ s.B ~ ·-P/ E n." .. -~2.~-~----- .~?.:?.~! .. ~.-- lól
flub.Q~&-- _l .. .l_
21 .....,_
78. Formas resultantes da dinâmica marinha, dos fatores tectônicos e dos seres vivos na interface continente-oceano.
79. O litoral brasileiro: os tipos de costa e sua evolução. Os ecossistemas costeiros: conservação, uso, manejo e estado atual.
80. Os ambientes de água doce. 81. A bacia hidrográfica como unidade de análise. A rede hidrográfica. 82. Os sistemas fluviais: formas e depósitos. Os rios meandrantes e os deltas. 83. A vida no ambiente fluvial. 84. As bacias fluviais brasileiras: conservação, uso, manejo e estado atual. 85. A água nos ambientes áridos e semi-áridos: rios anastomosados e leques aluviais. 86. Lagos e águas subterrâneas. Tipos de lagos. A vida nos ambientes lacustres. 87. Geleiras: formas e depósitos associados. A vida no ambiente glacial.
IV - A questão ambiental: Os ciclos globais, a agenda ambiental internacional e as políticas ambientais no Brasil.
Os ciclos globais e o ambiente terrestre nas questões internacionais. 88. Escala temporal d a s flutuações climáticas. 89. O sistema climático tropical e o fenômeno ENSO (El Nino/Oscilação Sul). 90. Episódios ENSO e o clima global: secas na África, desertificação, variabilidade das
monções, atividade ciclônica no Atlântico e oscilações de temperatura na zona extratropical.
91. Os resultados físicos das mudanças químicas: a intervenção antrópica. A Convenção sobre Mudanças Climáticas Globais.
92. A intensificação do efeito estufa e o aquecimento global. O buraco na camada de ozônio. O Protocolo de Montreal.
93. O uso intensivo do solo e a desertificação. A Convenção sobre Desertificação. 94. Os países de megadiversidade biológica. A Convenção sobre Diversidade Biológica.
A agenda internacional ambiental e o movimento ambientalista. 95. A questão ambiental na ONU e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. 96. As Conferências internacionais sobre o ambiente. 97. A participação do Brasil nas reuniões internacionais sobre o ambiente. 98. A participação das organizações não governamentais ambientalistas em organismos
internacionais. 99. As diferentes visões do ambientalismo.
Políticas públicas ambientais e o ambientalismo no Brasil. 100. A institucionalização da temática ambiental no Brasil. 1 O 1. A legislação ambiental brasileira. 102. Os Conselhos sobre o meio ambiente e a participação da sociedade civil. 1 03. Políticas de gestão dos recursos hídricos. 104. Os Comitês de Bacia. 1 05. O uso dos aquíferos. 106. Políticas de conservação da diversidade biológica brasileira. 1 07. As unidades de conservação no Brasil. 108. O acesso aos recursos genéticos do Brasil e o conhecimento desses recursos pelas
comunidades locais. 1 09. O ambientalismo no Brasil.
V- Representações do espaço geográfico 11 O. Representações gráficas e cartográficas: confecção e utilização. Tabelas, gráficos,
cartas, mapas, perfis, blocos-diagramas e maquetes: possibilidades de leituras, correlações e interpretações.
111. Sistemas referenciais para localização espacial. O sistema de coordenadas terrestres. 112. Cartografia. Hemisférios, fusos e zonas terrestres. 113. Representação da superfície terrestre: projeções cartográficas, distorções e escalas.
Tipos de mapeamentos temáticos. 114. Cartografia como linguagem e sistematização de conhecimento estratégico. 115. Cartografia e o uso de novas tecnologias: GPS, Produtos de sensoriamento remoto e
SIGs.
5.6 História - Programa (Manual do Candidato do Vestibular da
USP- 2012)
I - História do Brasil 1. A Pré-história e as origens do homem americano. 2. Populações indígenas do Brasil:experiências antes da conquista, resistências e
acomodações à colonização. 3. O sistema colonial: organização política e administrativa. 4. A economia colonial: extrativismo, agricultura, pecuária, mineração e comércio. 5. A interiorização e a formação das fronteiras. 6. Escravos e homens livres na Colônia. 7. Religião, cultura e educação na Colônia. 8. Os negros no Brasil: culturas e confrontos. 9. Rebeliões e tentativas de emancipação. 1 O. O período joanino e a Independência. 11. Primeiro Reinado e Regência: organização do Estado e lutas políticas. 12. Segundo Reinado: economia, política e manifestações culturais. 13. Escravidão, indígenas e homens livres no século XIX. 14. Imigração e abolição. 15. A crise do Império e o advento da República. 16. Confrontos e aproximações entre Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai (séculos XIX
e XX). 17. Movimentos sociais no campo e nas cidades no período republicano. 18. Política e Cultura no Brasil República. 19. As transformações da condição feminina depois da 2a Guerra Mundial. 20. O sistema político atual.
11 - História da América 21. Culturas indígenas: maias, astecas e incas. 22. A conquista da América espanhola: dominação e resistência. 23. As colonizações espanhola e inglesa: aproximações e diferenças. 24. Formas de trabalho compulsório nas Américas no período colonial. 25. ldeias e movimentos pela independência política nas Américas. 26. A formação dos Estados nacionais (América Latina e Estados Unidos).
27. EUA: expansão para o Oeste e Guerra de Secessão. 28. Modernização, urbanização e industrialização na América Latina no século XX. 29. Revoluções na América Latina (México e Cuba). 30. Crise de 1929, New Deal e a hegemonia dos EUA no pós-guerra. 31. Estado e reforma política: Lázaro Cárdenas e Juan Domingo Perón. 32. Militarismo, democracia e ditadura na América Latina no século XX. 33. Manifestações culturais na América no século XX. 34. Questões políticas da atualidade.
111- História Antiga 35. Culturas e Estados no Antigo Oriente Próximo. 36. O mundo grego. 37. O mundo romano.
IV - História Medieval 38. O cristianismo, a Igreja Católica e os reinos bárbaros. 39. Os mundos do Islão e de Bizâncio. 40. Economia, sociedade e política no feudalismo. 41. O desenvolvimento do comércio, o crescimento urbano e a vida cultural. 42. A crise do século XIV.
V- História Moderna 43. O Renascimento. 44. As reformas religiosas e a Inquisição. 45. O Estado moderno e o Absolutismo monárquico. 46. Antigo Regime e Ilustração. 47. As Revoluções inglesas do século XVII e a Revolução francesa de 1789. 48. Revolução industrial e capitalismo.
VI - História Contemporânea 49. A Europa em guerra e em equilíbrio (1789 -1830): Napoleão, Congresso de Viena e
Restauração. 50. A Europa em transformação (1830 - 1871): as revoluções liberais, nacionalistas e
socialistas. 51. A Europa em competição (1871- 1914): imperialismo, neo-colonialismo e belle
époque. 52. O capitalismo nos séculos XIX e XX. 53. Classes e interesses sociais em conflito nos séculos XIX e XX. 54. Arte e cultura nos séculos XIX e XX: do eurocentrismo ao multiculturalismo. 55. As duas grandes guerras mundiais (1914 -1945). 56. As revoluções socialistas: Rússia e China. 57. As décadas de 20 e 30: crises, conflitos e experiências totalitárias. 58. Bipolarização do mundo e Guerra Fria. 59. Descolonização e principais movimentos de libertação nacional na Ásia e África. 60. Os conflitos no mundo árabe e a criação do Estado de Israel. 61. A queda do muro de Berlim, o fim do socialismo real e a desintegração da URSS. 62. Expansão/crescimento do mundo urbano, as novas tecnologias e os novos agentes
sociais e políticos. 63. Conflitos étnico-religiosos no final do século XX.
fi' l s. n.v v2'\ --··-·-·--·····--·----P/ E n.o ... ~.?.>-- P - cQ55'}" -I . ········ ....................... -~ Tlub, ~ í.,l --·- --
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - UNICAMP
COLÉGIO TÉCNICO DE LIMEIRA - COTIL
Proposta de inclusão da língua estrangeira
Inglês nas séries iniciais do Ensino Médio.
LIMEIRA- SP 2012
I!' t s , n." -----~·-·-····-----·-····--p/ E' n, oJº.~ .f .... --~.?.CZ.T~---_ -~~ Rub. ~ 1~1 ...._ _______ --
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - UNICAMP
COLÉGIO TÉCNICO DE LIMEIRA - COTIL
Proposta de inclusão da língua estrangeira
Inglês nas séries iniciais do Ensino Médio.
Proposta encaminhada à Universidade Estadual de Campinas com fins de estudar a viabilização da inserção de duas aulas de língua inglesa nas primeiras séries do Ensino Médio do Colégio Técnico de Limeira.
LIMEIRA- SP
Sumário
Apresentação .............................................................................................................. 3
l ustificativa ................................................................................................................. 4
Objetivos ....................................................................................................................... 5
I. A forma da Lei ........................................................................................................ 5 I I. A dimensão humana no aprendizado do idioma ............................................. 6 III. Igualdade de oportunidades em exames de seleção .................................... 9
Anexos ......................................................................................................................... 11
Anexo 1 ..................................................................................................................... 12 Anexo 2 ..................................................................................................................... 15 Anexo 3 ..................................................................................................................... 16
3
/f' L s. n." 3>;1... ----·--·-·-···-----
Apresentação P/ E n.6> .. !?...-f .... -.. ª_:?..f.±.~ -l~ Rub.""fM~J;_,P-___ ----~ :~ --
Há 45 anos, o Colégio Técnico de Limeira - Cotil - vem
empreendendo um trabalho que tem como alvo principal a construção
contínua de um patamar de excelência nos serviços prestados à
Educação. Para tanto, é preciso lidar com os frequentes desafios que o
Ensino Médio propõe, e que solicitam dos educadores um olhar bastante
atento para as questões da modernidade, sejam elas comumente
referentes ao uso da tecnologia e dos recursos didático-pedagógicos,
sejam elas mais especificamente referentes às matrizes curriculares e
aos conteúdos programáticos. Atualmente, o Cotil protagoniza um
espaço de reconhecimento e prestígio, ancorado na tradição e na
constante busca pelos melhores índices de desempenho quantitativo e
qualitativo, reconhecidos não apenas pela comunidade limeirense e
região, mas por todo o país. Informação e excelência técnica, além da
formação e construção de valores são questões, não apenas do corpo
estudantil, mas que envolvem também diretores, coordenadores,
professores e funcionários. E é o aumento crescente das inscrições para
o exame de seleção de ingressantes de nosso colégio, juntamente com
as solicitações dos programas curriculares, do mercado de trabalho, de
avaliações e exames classificatórios, bem como de nossos próprios
anseios em reuniões pedagógicas departamentais, conferências e
congressos que vêm demandando, há vários anos, a necessidade de
discutir as possibilidades sobre a inserção de aulas de inglês nas
primeiras séries do Ensino Médio, ajustando a matriz curricular vigente
para que se assegure o compromisso que temos de oferecer um ensino
que faculte além de uma formação global - humanística e técnica -
instrumentos suficientes para a continuidade do ensino em outras
etapas da formação.
4 I!' l s. 72.9 33
-~----~~------- .......... __ ., __ _
l ustificativa
Identificou-se na atual matriz curricular do Ensino Médio no Cotil
uma insuficiência no número de aulas oferecidas na disciplina de Inglês,
que impacta o desenvolvimento de todos os conteúdos programáticos
pertinentes e previstos para esse nível escolar. Na tentativa de
municiar-se para os desafios que o mercado de trabalho impõe, os
alunos recorrem aos cursos livres particulares com finalidades
diferentes. Alguns desejam ingressar em cursos de graduação de
instituições cujos exames de seleção são especialmente concorridos;
outros desejam submeter-se a exames de qualificação de conhecimento
e domínio do idioma para processos de contratação e estágio em
empresas; há, ainda, aqueles que planejam viagens de intercâmbio
cultural para vivência internacional, cujos requisitos incluem provas
específicas como TOEFL, Cambridge, Oxford, First Certificate, entre
outros. Para quaisquer dessas finalidades, porém, o programa curricular
atual, de duas aulas de inglês apenas nas segundas e terceiras séries,
não é capaz de suprir conteúdos e habilidades necessárias para o nível
esperado.
E, por isso, a alteração da matriz atual, a fim de inserir duas aulas
de inglês também nas primeiras séries, deverá proporcionar, não
apenas o suprimento de conteúdos e habilidades lacunares, mas
também um desempenho mais competitivo para os alunos, ao mesmo
tempo em que garantirá ao corpo docente condições satisfatórias e
suficientes para o enfoque do objeto de suas disciplinas, a fim de
possibilitar que as necessidades prementes ao domínio da língua
estrangeira como recurso de inserção cultural, econômica e social
possam ser suficientemente atendidas.
[, ·. f3 ' f. .. : .. 0.?. 5~~ -~ \;
~5 11
É importante ressaltar que essas considerações são coerentes
com o interesse dos alunos, cujas solicitações são recorrentes; com a
vontade dos pais, como já constatado em reuniões; e, naturalmente,
com a preocupação do corpo de diretores com a formação discente e a
projeção de nossa escola como uma instituição comprometida com as
demandas educacionais contemporâneas, firmada na política acadêmica
de fazer de nosso colégio uma referência nacional de excelência no
Ensino Médio que assevere o respeito e a credibilidade, já reconhecidos,
da Unicamp.
Objetivos
I. A forma da Lei
É fundamental que possamos nos adequar aos parâmetros
curriculares determinados pelos órgãos competentes que prescrevem as
normas e condutas da Educação no Brasil.
De acordo com a Resolução SE 81 de 16/12/2011, em documento
anexo (Anexo 1), que estabelece diretrizes para a organização
curricular dos Ensinos Fundamental e Médio nas escolas estaduais,
observa-se:
Artigo 5° - o ensino médio, desenvolvido em três senes anuais, terá sua organização curricular estruturada como curso de sólida formação básica que abre, para o jovem, efetivas oportunidades de consolidação das competências e conteúdos necessários ao prosseguimento dos estudos em nível superior e/ ou à inserção no mundo do trabalho.
Assim, acreditamos que a Secretaria da Educação do Estado de
São Paulo ao formular uma resolução que determine as formas de
I. &>'-'lI /(,,~ ---•~•:.:..•-•-·•~••••••------
P/ E n.o ... ~~-· . .f.. .. · .. _çg_?..?. .. !.~ ... -1 Rub.~ 6 _L._
funcionamento e organização da grade curricular (ver Anexo 2), está,
além de norteando a ordem das coisas, também, ocupando-se de
garantir que as condições sejam cumpridas.
II. A dimensão humana no aprendizado do idioma
As considerações que se tecem do processo de ensino e
aprendizagem de um idioma estrangeiro devem sempre ter em
mente que estamos tratando de algo mais complexo do que
assimilar os mecanismos idiomáticos aplicados à comunicação em
língua estrangeira: trata-se, antes, de reconhecer uma incursão
pela cultura do outro.
O estudo da língua inglesa sugere uma especificidade
importante, o "outro" aqui se universalizou. Isto é, desde o início
do século XX, a comunicação em inglês iniciou um processo
contínuo de fortalecimento e se tornou hegemônica. Assim, é
necessário compreender que a aquisição de conhecimentos sobre
uma língua estrangeira é um processo que deve culminar na
aquisição de competências e habilidades que contribuam para a
desenvoltura do aluno com relação à comunicação e com relação
ao conhecimento do contexto contemporâneo em que o idioma se
insere, o que também pressupõe conhecer o outro, o estrangeiro;
por isso, mais do que vocabulário e estrutura sintática ou
semântica, tão-somente, deslindar o texto, desvendar a leitura é
aventurar-se na compreensão de uma língua que não é a
materna; de um contexto que não é o familiar, e de um outro que
nos é estrangeiro.
f!'ls, n.o ~<O ------------.. ·------...
As orientações complementares aos Parâmetros Curriculares
Nacionais sugerem que o ensino de uma língua estrangeira
moderna seja baseado em etapas claramente definidas:
• definir metas de aprendizado;
• estabelecer etapas sequenciais de encadeamento dos módulos
de aprendizado;
• definir critérios para a seleção de competências e conteúdos a
serem privilegiados nos três anos do curso;
• selecionar procedimentos que possibilitem a aquisição e a
ativação de competências aliadas à aquisição dos conteúdos
mínimos necessários;
• articular os saberes em língua estrangeira com outros saberes
do currículo, de modo a mobilizar o conhecimento do aluno para
o enfrentamento de situações-desafio da vida social, dentro e
fora da escola.
Esse conjunto de orientações pressupõe a imposição de
práticas de abordagem mais eficazes, calcadas nos objetivos que
se quer atingir. Por isso, se maior for o aporte de conhecimentos
dos quais o aluno puder assenhorar-se, mais e plenas condições
de capacidade de inserção social no domínio do idioma ele terá.
Para tanto, o trabalho se centra na função comunicativa,
responsável pelas habilidades de comunicação. É ela que promove
condições de inserção social no domínio do inglês. É o elemento
que poderá tornar o aluno portador de uma autonomia capaz de
criar e recriar significados vividos em seu cotidiano e no mundo do
trabalho. É ela que traz o aporte da dimensão humanística,
exercida em sala de aula, por meio de práticas que objetivam a
leitura de textos verbais, orais e escritos, que se inicia na 1a. série
do Ensino Médio.
8
fi' l s. n." 3 ~ --··-.. -----·-,--·-·'11 .. __ PIE no!?. p . é2i?çM • (;;z_ Rub,_ ~ .......... ·-~··; :1
"Ainda que em situação de simulação, a mobilização... - -de competências e habilidades para atividades de uso do idioma - ler manuais de instrução, resolver questões de vestibular, solicitar e fornecer informações, entender uma letra de música, interpretar um anúncio de emprego, traduzir um texto, escrever um bilhete, redigir um e-mail, entre outras - deve ocorrer por meio de procedimentos intencionais de sala de aula." 3
Entretanto, na matriz atual - com duas aulas semanais nas
segundas e terceiras séries do Ensino Médio - essa possibilidade é
subtraída e seu alcance é perdido, já que o enfoque da função
comunicativa tem de ser reorganizado em apenas dois anos, para
além do trabalho com os conteúdos programáticos.
Por isso torna-se premente adequar-se às orientações dos
Parâmetros Curriculares Nacionais, já que um Currículo centrado na
interação, que tem como foco a promoção de aprendizagens
contextualizadas e significativas, só é passível de materializar-se com
aulas distribuídas nas três séries do Ensino Médio.
E então, torna-se possível, não apenas construir significados
e fazer incursões pela cultura do outro, mas, especialmente,
apropriar-se do uso da língua nos diferentes contextos que são
solicitados, em cumprimento aos programas exigidos (ver Anexo
3).
3 PCN + Linguagens, Códigos e suas Tecnologias - Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais. p. 94.
9
III. Igualdade de oportunidades em exames de seleção
No Ensino Médio, os alunos, mais maduros afetiva, cognitiva e
metacognitivamente, devem ter oportunidades de utilizar e aprofundar
conhecimentos construídos anteriormente, em situações que propiciem
o exercício da reflexão crítica. Além disso, nessa etapa de escolarização,
os alunos se encontram em um momento de tomada de decisão em
relação ao seu futuro profissional, seja mediante o ingresso no mundo
do trabalho durante ou logo após o Ensino Médio, ou mediante o
ingresso em um curso universitário. Assim, tanto as escolhas
metodológicas quanto as escolhas de temas e conteúdos a serem
abordados nesse segmento devem dar visibilidade ao diálogo entre o
conhecimento escolar, a formação para a cidadania e o mundo do
trabalho, possível de realizar-se com aulas de inglês nas três séries do
Ensino Médio.
Os Programas de Avaliação Seriada, como o PASUSP, da USP, o
da UnB (Universidade de Brasília) e o da UEM (Universidade Estadual de
Maringá) solicitam também a inserção de duas aulas de inglês nas
primeiras séries. Por meio deles, alunos que estão cursando o Ensino
Médio nas segundas séries já podem se inscrever no processo seletivo
que lhes permite o acúmulo de pontuação como bônus para o exame
vestibular. Assim, o aluno que já cursou inglês na primeira série do
Ensino Médio encontra-se em larga vantagem em relação ao aluno que
não teve aulas de inglês na série inicial. Por isso, entendemos que
promover a igualdade de oportunidades no exame vestibular para o
ingresso na graduação entre os alunos do Cotil e os demais alunos de
outras escolas públicas se torna exequível com a inserção da língua
inglesa nas primeiras séries.
Além disso, as provas de língua inglesa das mais renomadas
universidades de nosso país, como USP, UNICAMP, além do ENEM,
Fls. n.o _____ 21 ______ _ P/ E n.o r~- P - ólSS ·1-ti - \if ········. ········ 1"o .. ·--·-·····-··- ---Rub ..... O..~--- _l .. _l
solicitam dos candidatos um rol de competências específicas, como
experiência de leitura, conhecimento de gêneros discursivos, repertório
de vocabulário e articulação de significados críticos, que só são
passíveis de ser construídas ao longo de um trabalho que englobe as
três séries do Ensino Médio.
Limeira, 04 de julho de 2012.
'-~~-~~-Profa. Maria Célia Gimenez de Castro Breda
Coordenadora do Departamento de Humanas
Matrícula: 261882
f~~w C.p. y f Jt:rvvv Profa. Regiane AparecidCÍ Emiliano Potenza
Professora do Departamento de Humanas
Matrícula: 296919
..,..-----... C-··
11
fi' z s, n." i( o ... .....,.._ar.w<L"''"•~-u-.,.- ..... ..__... ___ .. ~--
PIE n.c' ... L?..~.P .. -.~<~ . .!::! ..... ~_g Rub. __ ~~-- _J .. _!_
Anexos
12
Jl'l s. n.u -----~-·---Anexo 1
P/ E n.o..\2 .. ~_f. ____ ---ª-~-E_ )-':L- lo~.-~ \I Tlub • ....,________ _ .. _
São Paulo, 121 (237) Diário Oficial Poder Executivo - Seção I sábado,
17 de dezembro de 2011
RETIFICAÇÃO NO ANEXO VI: quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Diário Oficial Poder Executivo - Seção I São Paulo, 121 (240) - 23
RETIFICAÇÃO NOS ANEXOS I e III: 50 - São Paulo, 121 (243)
Diário Oficial Poder Executivo - Seção I quarta-feira, 28 de dezembro de
2011
Resolução SE 81, de 16-12-2011
Estabelece diretrizes para a organização curricular do ensino
fundamental e do ensino médio nas escolas estaduais
O Secretário da Educação, considerando a necessidade de adequar as
matrizes curriculares da educação básica às diretrizes nacionais e às
metas da política educacional, resolve:
Artigo 1 o - a organização curricular anual das escolas estaduais que
oferecem ensino fundamental e ensino médio desenvolver-se-á em
200(duzentos) dias letivos, com a carga horária estabelecida pela
presente resolução.
Artigo 2°- o ensino fundamental terá sua organização curricular
desenvolvida em regime de progressão continuada, estruturada em 9
(nove) anos, constituída por dois segmentos de ensino (ciclos):
I - anos iniciais, correspondendo ao ensino do 1 o ao so ano;
II- anos finais, correspondendo ao ensino do 60 ao go ano.
Parágrafo único- As unidades escolares que ainda venham a manter,
em 2012, a organização curricular seriada, deverão proceder aos
ajustes necessários à organização anual ora estabelecida.
Artigo 3° - no segmento de ensino correspondente aos anos iniciais
do ensino fundamental, de que trata o Anexo I desta resolução,
deverá ser assegurada a seguinte carga horária:
I - em unidades escolares com até dois turnos diurnos: carga
horária de 25 (vinte e cinco) aulas semanais, com duração de 50
(cinquenta) minutos cada, totalizando 1.000 (mil) aulas anuais;
11- em unidades escolares com três turnos diurnos e calendário
específico de semana de 6 (seis) dias letivos: carga horária de 24 (vinte
e quatro) aulas semanais, com duração de 50 (cinquenta) minutos
cada, totalizando 960 (novecentas e sessenta) aulas anuais.
Parágrafo único - As aulas das disciplinas de Educação Física e de
Arte, previstas nas matrizes curriculares dos anos iniciais, deverão ser
desenvolvidas:
1 - com duas aulas semanais, por professor especialista na
conformidade do contido no Anexo I, que integra esta resolução;
2 - com acompanhamento obrigatório do professor regente da classe e
do Aluno/Pesquisador da Bolsa Alfabetização, quando for o caso;
3 - em horário regular de funcionamento da classe;
4 - pelo professor da classe, quando comprovada a inexistência ou
ausência do professor especialista.
Artigo 4° - no segmento de ensino correspondente aos anos finais do
ensino fundamental deverá ser assegurada a seguinte carga horária:
I - no período diurno, em unidades escolares com até dois turnos
diurnos: carga horária de 30 (trinta) aulas semanais, sendo 6 (seis)
aulas diárias, com duração de 50 (cinquenta) minutos cada, totalizando
1.200 (mil e duzentas) aulas anuais, conforme disposto no Anexo li que
integra esta resolução;
11 - no período diurno, em unidades escolares com três turnos diurnos,
apresentando calendário específico e semana de 6 (seis) dias letivos:
carga horária de 24 (vinte e quatro) aulas semanais, com duração de
. ~ ~ . p .. o2 S5~ .. f;;;>-L , . -."' ' , .... ~ .... ~~--«···" ~·"-·' --~--- •
h:.~.~ .. 1~ L/
50 (cinquenta) minutos cada, totalizando 960 (novecentas e sessenta)
aulas anuais, na conformidade do Anexo III desta resolução;
III - no período noturno: carga horária de 27 (vinte e sete) aulas
semanais, com duração de 45 (quarenta e cinco) minutos cada,
totalizando 1.080 (mil e oitenta) aulas anuais, sendo que as aulas da
disciplina Educação Física deverão ser ministradas fora do período
regular de aulas ou aos sábados, conforme dispõe o Anexo IV que
integra esta resolução.
Artigo 5° - O ensino médio, desenvolvido em três séries anuais, terá
sua organização curricular estruturada como curso de sólida formação
básica que abre, para o jovem, efetivas oportunidades de consolidação
das competências e conteúdos necessários ao prosseguimento dos
estudos em nível superior e/ ou à inserção no mundo do trabalho.
Anexo 2
ANEXO V Matriz Curricular- Ensino Médio Período Diurno
Área Disciplina
15
~t' l s. "'·"-~L-... --Pt E n.oJ?..• .f_ .. · .. &.--7.5.1':! ••• ·~ Rub ...... ~ ...l•.L
SE RIE la 2a 3a
Linguagens e Língua Portuguesa e 5 5 5 Códigos e suas Literatura Tecnologias Arte 2 2 2
Educação Física 2 2 2 Base Comum Ciências da Matemática 5 5 5 Nacional Natureza, Biologia 2 2 2
Matemática e Física 2 2 2 suas Tecnologias. Química 2 2 2
História 2 2 2 Ciências Geografia 2 2 2 Humanas e suas Filosofia 2 2 2 Tecnologias Sociologia 2 2 2
Parte Língua Estrangeira Moderna 2 2 2 Diversificada Total de Aulas 30 30 30
l!i"l '"'" '15 ,. •' .. .;;) . "~ -~-~-----~h·-·-~--~~ .. --~,~ ... ,·-~-
p ru· ~~ ~ r - .:2%)-4 ' '2 ·-~--~-··~ ·--~--~· ......... ·--·~·····-·-·"' ... __ _
DiRETORIA DE ENSINO .. REGIÃO DE LIMEIRA
PROF. GABRIEL POZZI
BASE
NACIONAL
COMUM
"'"'"'""''"'•""'"''"" S<t. ~1. de 16. ~:Vl01l {AUEXO V)
M ·LIMEIRA
;, .,~ federa: 'li 113110!'1 ~l Rr,1>c7<1. SE n°lii:J11Ci ...., ____ , ....... u .. .<o~·;:<CL,·~···"-l·''c/,.:,..·.<;"·,. •. l'""!~-;"*!-"'::l.~t.ll't~•li:'!l::"li."..!"':'>'!-ó.'f;·'l;,,·>firPJl!61'1iol'l'l'l\li(~"'flflll\'~'L''~~ '•'~"·~~:~· .. ---~~-------~
;~!.r: . .._~,....,..~,~"'~~'i'<• S'\ ·''"''-~'•'"·
.... : . f.ü i:t :}oj J, (..>'~ o) J;l_.
,(Q
Anexo 3
PROVA DE LÍNGUA INGLESA
Programa: Unicamp e USP
16
1/ l.fl. n." ---~~--·----··-----PIE n.o.J2.-.. f.'-.. · .. RL?.5.~-...\.2:::
(lo'_ I Rub._~ -·L
A prova de Língua Inglesa tem por objetivo avaliar se o candidato e capaz de
proceder a leituras satisfatórias de textos escritos em inglês, de uma
perspectiva de leitura como prática social. Procura-se aferir até que ponto o
candidato consegue articular o seu conhecimento sistêmico acerca da língua
inglesa com outros tipos de conhecimentos (sobre questões postas no mundo,
sobre as diferentes formas de organizacão textual, sobre as marcas iscursivas
na linguagem, sobre a função de gráficos, de tabelas, de ilustrações, etc.) de
modo a construir um significado plausível e crítico para o que lê. Dentre as
competências específicas avaliadas, destacam-se as capacidades de:
• mobilizar conhecimentos prévios (linguísticos, textuais, discursivos e de
mundo) no ato da leitura de um texto;
• recuperar a situação de produção de um texto;
• localizar e interpretar informações em um texto;
• sintetizar a ideia principal de um texto;
• distinguir e interpretar segmentos do texto que veiculam pontos de vista
e/ou julgamentos de valor;
• localizar e interpretar argumentos e contra-argumentos inseridos em textos
opinativos;
• perceber subentendidos, ironias e jogos de palavras;
• reconhecer relações ou contradições entre textos;
• conjugar a leitura de texto verbal e não verbal;
• comparar informações em diferentes linguagens e
• utilizar o contexto e pistas textuais para inferir significados aproximados -
mas pertinentes - a palavras e expressões desconhecidas.
É importante salientar que, a fim de não favorecer candidatos com
experiências de leitura particulares, a prova contempla uma diversidade de
temas e gêneros discursivos. As respostas são desenvolvidas na língua
portuguesa.