PROGRAMA: ORFEU E EURÍDICE
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DIREÇÃO ARTÍSTICALUÍSA TAVEIRA
ORFEUE EURÍDICE
Fevereirodias 27 e 28 às 21h
Marçodias 1, 6, 7, 8, 13,14 e 15 às 21hdias 2, 9 e 16 às 16h
Escolas5 de dezembro às 15h
DIVINO SOSPIRO,ECCE ENSEMBLEE CORO DO ESMLPaulo VassaloLourençomaestro do coro
Inês Lopesassistente do maestrodo coro
Massimo Mazzeodireção musical
Olga Rorizcoreografia
ChristophWillibald Gluckmúsica
Nuno Carinhascenário e figurinos
Cristina Piedadedesenho de luz
Paulo Reisassistente dacoreógrafa paraa dramaturgia
Rui Alexandreensaiador
Sylvia Rijmerassistente dacoreógrafa
Estreia mundialLisboa, Teatro Camões,27 de fevereiro de 2014
A FUNDAÇÃO EDP
É MECENAS PRINCIPAL DA COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO
E MECENAS EXCLUSIVO DA DIGRESSÃO NACIONAL
ORFEUE EURÍDICE¯¯¯ Olga Roriz,
¯¯¯ 25 de janeiro 2014
Esta é a segunda encomenda, após Pedro e Inês, da Companhia Nacional de Bailado para criar uma peça com um tema e uma partitura musical maiores.Mais um grande desafio, mas sobretudo uma extraor-dinária viagem.Dentro da bagagem trouxe tudo o que me pertence, não um pouco do que sou ou o que resta de mim, mas eu por inteiro.Uma mala repleta de tudo o que me faz mover, respirar, todos os pequenos e grandes gestos guardados no meu corpo em cofre aberto.O coração aos saltos a palpitar de emoção por cada cor-po que se abre e fecha para mim.É disso que sou feita, de um perpétuo lamento, êxtase, paixão, melancolia... sempre a busca de um sentir cada vez mais privado.É o meu ser emocional que me move, esse sentir em cada gesto, a cada passo a descoberta dos outros, fa-zendo-me e desfazendo-me neles. Nunca dançaria se não existisse a emoção.O meu prazer é feito de ínfimos desejos concretizados.É feito da infinda procura momento a momento. Do pensamento tornado possibilidade. Da partilha com os meus intérpretes. Da maravilha que é assistir à apro-priação de cada um e ainda me surpreender.É aí que o viver me faz sentido, neste encontro constan-te do que do meu corpo se propaga para quem me dança e me transforma. —
Eurydice perdida que no cheiroE nas vozes do mar procura Orpheu:Ausência que povoa terra e céuE cobre de silêncio o mundo inteiro.
Assim bebi manhãs de nevoeiroE deixei de estar viva e de ser euEm procura de um rosto que era o meuO meu rosto secreto e verdadeiro. Porém nem nas marés nem na miragemEu te encontrei. Erguia-se somenteO rosto liso e puro da paisagem.
E devagar tornei-me transparenteComo morta nascida à tua imagemno mundo perdida esterilmente.
¯¯¯ Sophia de Mello Breyner Andresen,
¯¯¯ Soneto de Eurydice, in Tempo Dividido, 1954
Filho de um rei da Trácia e de Calíope, a primeira das Musas e patrona da Poesia, Orfeu é o mais sagrado mú-sico da Antiguidade. O seu canto comovia os homens, superava a melopeia das sereias, aplacava tempesta-des, interrompia o voo dos pássaros, amansava animais selvagens, fazia curvar árvores. Diz a lenda que inventou e aperfeiçoou a cítara, instrumento que acompanhava a sua voz, ao aumentar o número de cordas de 7 para 9, homenageando assim as nove musas. Alusões a este herói-cantor-poeta são encontradas nas obras de Pínda-ro, Ésquilo, Eurípedes e Platão que, apesar de o criticar por preferir cantar do que morrer por amor, o entronizou em A República, em plena época clássica (séc. IV a.C.).Todos eles narram, com as previsíveis variantes, a his-tória de Orfeu que sofre um grande desgosto no dia dos seus esponsais com a ninfa Eurídice que, ao fugir do as-sédio de Aristeu, pisa uma serpente que a pica e a mata. Orfeu, dilacerado pela dor, desce ao Reino dos Infernos para resgatar a sua bem amada.Graças ao seu canto encantatório convence Hades, deus do Mundo Inferior, a devolver-lhe com vida a sua ama-da. Este acede na condição de Orfeu não olhar para trás
enquanto não transpuser os limites do Inferno. Porém, o herói não resiste e olha para trás para se certificar que a mulher o segue de perto. Nesse mesmo instan-te, Eurídice desaparece e Zeus fulmina Orfeu com um raio. A sua cabeça é atirada ao Hebro onde flutua até Lesbos, cantando todo o percurso. Também a sua cítara, lançada às águas, flutua até uma praia da mesma ilha, nas cercanias do templo de Apolo que convence Zeus a transformar o instrumento musical numa constelação. Zeus acede e coloca a cítara de Orfeu entre Hércules e o Cisne. Outra lenda relata-nos que as musas enterram o cantor em Limetra e que, do seu túmulo, ecoa por toda a Grécia o mais suave canto de um rouxinol.Só mais tarde, na era dourada da literatura romana, no Quarto Livro das Geórgicas de Virgílio e sobretudo no Livro X das Metamorfoses de Ovídio, é que Orfeu des-ponta como figura dominante e que merece um final fe-liz nos braços da sua Eurídice. Porém, antes do enlace redentor, Orfeu, incapaz de voltar a dirigir o olhar para o ideal feminino, é desmembrado por bacantes iradas pelo despeito. A mitologia grega, generosa em mitos que chegaram até nós eternos e intemporais, retrata a vida que há em cada um de nós, independentemente de épocas ou geo-grafias. Todos somos deuses e heróis da nossa história, todos somos Orfeu, todos somos Eurídice. Quem já não chorou ou chorará alguma vez o amor perdido e desceu aos infernos para o recuperar?
Orfeu é também um herói fundador. Peter Conrad, na sua obra A Song of Love and Death, escreve que a ópera, durante a Itália Renascentista, começa com um mistério: o do ressurgimento da adoração pagã numa oposição provocadora ao Cristianismo. Para os músicos amadores e intelectuais que fundaram a Camerata Fio-rentina, a ópera era matéria esotérica que só poderia ser investigada à porta fechada, melhor, in camera. Este colegiado de nobres florentinos dedicou-se ao estudo da cultura clássica, em especial ao teatro grego onde
ORFEUE EURÍDICE¯¯¯ Rui Esteves,
¯¯¯ fevereiro 2014
Juntos passavam no cair da tardeJovens luminosos muito antigos
¯¯¯ Sophia de Mello Breyner Andresen,
¯¯¯ Orpheu e Eurydice, in Obra Poética,
¯¯¯ Musa, 2º Andamento, 1947
se inspiraram para inaugurar um novo género: o drama per musica.Orfeu foi o primeiríssimo herói a ser celebrado nesta nova forma musical por Jacopo Peri (Eurydice, 1600) e Claudio Monteverdi (Orpheus ed Eurydice,1607). Mas, popularmente, o mito do herói grego ganha um lugar definitivo no repertório operático entre 1762 e 1774, quando Christoph Willibald Gluck escreve três versões da ópera Orpheus ed Eurydice, todas elas com um feliz desfecho ovidiano, ou seja com Eurídice regressando a Orfeu acompanhada pela Deusa do Amor e por uma série de danças que festejam o triunfo do amor. Gluck e o libre-tista Calzabigi, em pleno século das luzes e do otimismo, iniciam uma revolução ao transformarem a lenda numa obra que pretende transcender o mero entretenimento à la italienne, originando um novo ideal estético para o teatro de ópera: segundo as palavras do próprio Gluck, tudo se resume a uma ‘nobre simplicidade’, a uma total ausência de virtuosismo vocal, a uma união consistente da música à dança e à poesia numa auspiciosa antecipa-ção do que seria, sensivelmente um século mais tarde, o verdadeiro gesamtkunstwerk wagneriano.Em novembro de 1859, estreia-se no Théâtre Lyrique de Paris uma versão que Hector Berlioz dedica ao meio-so-prano Pauline Viardot, o seu amor de então. Três curio-sidades: Marius Petipa coreografa os bailados desta produção, Camille Saint-Saëns é o assistente musical e, na orquestra apenas com 17 anos, está Jules Massenet como timpaneiro a quem o próprio Berlioz faz questão de elogiar a afinação. A partir desta versão surgiram outras tantas mais ou menos fiéis à de Berlioz, muitas vezes cantadas em italiano por inúmeros contraltos e meio-sopranos, o que veio contribuir para que esta obra se fixasse até aos nossos dias no repertório operático.
Na ópera, a descida de Orfeu ao mundo subterrâneo para seguir o seu intento e resgatar o objeto amado repete-se com Tamino na A Flauta Mágica, de Mozart, Leonora em Fidelio, de Beethoven, e Loge e Wotan em Das Rhein-
gold, de Wagner, todos são movidos por uma situação teatral onde lhes é exigido o disfarce das emoções. O mais prolífero e complexo dos mitos inspira ainda Heinrich Schütz para compor Orpheus und Eurydice (1638), o primeiro bailado alemão, Haydn para L’Anima del Filosofo, ossia Orpheus ed Eurydice (1791), a sua última ópera e nunca cantada em vida do compositor, Offenbach para Orphée aux Enfers, opera bouffe (1858), odiada por uma larga fação da crítica parisiense que viu nesta sátira à mitologia uma espécie de profanação de uma herança primordial. Liszt, Milhaud, Malipiero e Stravinsky são alguns dos compositores que se inspira-ram igualmente em Orfeu, esse inventor de ritos mági-cos e divinatórios. Na pintura, Apollinaire cria o termo ‘cubismo órfico’, assente essencialmente na obsessão das cores fortes que surgirão nas telas futuras de De-launay, Picabia e Duchamp. No cinema, Jean Cocteau filma Orphée (1949) e Le Testament de Orphée (1959). Neste mesmo ano, Marcel Camus dirige Orfeu Negro que se desenrola numa favela do Rio de Janeiro. É um Orfeu carnavalesco ao som da música de Tom Jobim e Luís Bonfá e inspirado na peça teatral Orfeu da Concei-ção, de Vinicius de Morais. Em 1999, surge outra versão cinematográfica, desta vez autorada por Cacá Diegues.
Não admira que o mito de Orfeu seja porventura o mais cantado na obra lírica de Sophia de Mello Breyner An-dresen. Cursada em Filologia Clássica, Sophia sempre se deixou arrebatar pelos deuses greco-romanos, pe-las suas ambivalências, contrastes, imperfeições ou vinganças. A Orfeu ela dedica nove composições, seis delas tendo Eurídice como motivo central. Nessas com-posições, a poeta não se limita a evocar o episódio mais conhecido do herói cantor. Debruça-se igualmente so-bre o orfismo enquanto religião de uma Antiguidade por ela tão amada. Em torno deste mito, são múltiplas as interrogações postuladas por Sophia, tal como são as interpretações e leituras dos poetas de outrora. O mun-do poético de Sophia revolve-se numa esfera visionária
de sentimentos transfiguradores onde, como escreveu Rilke - quiçá um dos seus modelos de eleição -, ‘ todas as coisas ressoam a profundidade infinita’. Para Sophia, Orfeu é a sublimação perfeita das forças apolíneas, a encarnação da beleza e da ordem cosmológica, um ser essencialmente dividido pelo amor. A sua alma, que nunca poderá habitar o corpo que a aprisionou, aspira à libertação que o fará reunir-se ao cosmos universal. Impotente, espera pelos deuses, pois só eles a poderão conceder-lhe. Como escreve na sua Elegia ‘aprende a não esperar por ti pois não te encontrarás’.
1975 é ano fértil para Pina Bausch: cria não só a ‘sua’ Sagração da Primavera, como também Orpheus und Eu-rydice, obra que quase esteve para ser apresentada en-tre nós por ocasião de Lisboa94, não fossem problemas técnicos e/ou indecisões de calendário da coreógrafa. Dela existe um registo televisivo captado em 2008 e dançado pelo Ballet da Ópera de Paris. Nesta tanzoper, dividida em quatro partes, a problemática deste herói trácio não transcende nem amor nem morte, confina-se tão somente a um exercício alienatório de emoções que convida Pina a um lirismo coreográfico inédito na sua obra. Ou seja, assistimos mais a dança propriamente dita do que a exercícios assentes em situações do im-previsto e do absurdo, duas das muitas constantes tea-trais que fizeram de Pina Bausch uma referência maior do bailado do século XX. E será talvez por essa razão que Orfeu é das suas obras menos apresentadas.
Depois de Noite de Ronda, Orfeu e Eurídice é a segun-da encomenda que Luísa Taveira, Diretora Artística da Companhia Nacional de Bailado dirige a Olga Roriz. Após intermináveis leituras sobre o mito, Olga decide prescindir dele e embarcar sem destino em busca da sua própria conceção, melhor, perder-se no próprio mito. Se-gundo palavras da coreógrafa, o drama do poeta cantor que ousou violar o interdito e olhar para o que deveria permanecer encoberto a seus olhos resume-se, essen-
cialmente, a um interminável lamento. A música da ópera de Gluck, numa partitura montada segundo as ne-cessidades narrativas da coreógrafa, sustenta a história a contar. Com a morte de Eurídice, morrem para Orfeu todas as mulheres. E os múltiplos sinais repetem-se e desdobram-se ao longo da obra fazendo de Orfeu um ser universal, um ente comovente comandado por um Amor que plasma e segue os seus gestos, lhe dita as intenções mais íntimas. Tudo transcorre numa dualidade sonhadora onde, voltando a Sophia, ‘nunca se distingue bem o vivido do não vivido’.
E já que, só em sonhos, podemos interromper o voo dos pássaros ou amansar as feras, aprendamos ao menos a comover o humano. Com os gestos de Olga, com os versos de Sophia, com os acordes da cítara de Orfeu. —
Christoph Willibald Gluck nasceu em Erasbach, na Alemanha, e fa-
leceu, aos 73 anos, em Viena de Áustria. Num colégio jesuíta, em
Chomutov, estudou canto, piano, órgão e violino. Aos 17 anos viajou
para Praga, onde prosseguiu os estudos musicais e ingressou na
universidade. Posteriormente, em Milão, estudou composição com
o organista e compositor Giovanni Battista Sammartini. No Teatro
Ducal, em Milão, experimentou o primeiro grande sucesso com a
ópera Artaserse. Ao longo de quatro anos, compôs óperas para
o mesmo teatro e ainda para Veneza, Crema e Turim. Com estes
primeiros trabalhos conquistou importante reconhecimento como
compositor dramático. Em 1745, a convite de Lord Middlesex, viajou
para Londres e mais tarde para Paris, onde o dramatismo da ópera
de Rameau o instigou a alterar a sua conceção de teatro musical. Fi-
xa-se mais tarde em Viena onde duas casas fidalgas se distinguiam
pelos cenáculos de literatos, dramaturgos e artistas que a eles
aderiam: a da missão diplomática de Portugal junto do império aus-
tríaco, chefiada pelo Duque de Lafões, D. João de Bragança, e a do
Conde Durazzo, representante da República de Génova em Viena.
Nesses encontros era figura de realce o poeta e financeiro Ranieri
de Calzabigi, conhecido pelo seu expressar contra o mau gosto rei-
nante entre os compositores de ópera e contra o convencionalismo
dos libretos de Pietro Metastasio. Por isso, Calzabigi acolheu calo-
rosamente Gluck que também demonstrou a sua discordância com
a poesia e dramaturgia do principal autor de textos poéticos para o
serviço da casa de Áustria. Assim nasceu uma parceria memorável
iniciada com o libreto de Calzabigi para o bailado D. João, e con-
tinuada com as óperas Orfeu, Alceste e a dedicada ao Duque de
Lafões: Peride ed Elena. Gluck compôs peças para outros bailados
de cariz dramático como Semiramide, Iphigénie e Achille. Em 1772,
a Ópera de Paris apresentou Iphigénie en Aulide e dois anos mais
tarde a sua ópera Orfeo alcançou um imenso sucesso. Ainda hoje,
Gluck é tido como um dos maiores reformistas da ópera. Autores
como Piccinini e Cherubini inspiraram-se nas fórmulas de Gluck
para compor. A longevidade da sua música, a influência e o legado
deixado serão as suas maiores conquistas, traduzidos na perfeição
pela sua obra mais representativa: Orpheus ed Eurydice. —
C. W. GLUCKMÚSICA—
OLGA RORIZCOREOGRAFIA—
Olga Roriz, natural de Viana do Castelo teve como formação ar-
tística na área da Dança o curso da Escola de Dança do Teatro
Nacional de S. Carlos, com Ana Ivanova, e o curso da Escola de
Dança do Conservatório Nacional de Lisboa. Em 1976 ingressou
no elenco do Ballet Gulbenkian, sob a direção de Jorge Sala-
visa, permanecendo até 1992, tendo sido primeira bailarina e
coreógrafa principal. Em maio de 1992 assumiu a direção artís-
tica da Companhia de Dança de Lisboa. Em fevereiro de 1995
fundou a Companhia Olga Roriz, da qual é diretora e coreógrafa.
O seu reportório na área da dança, teatro e vídeo é constituído
por mais de 90 obras, onde se destacam as peças Treze Gestos
de um Corpo, Isolda, Casta Diva, Pedro e Inês, Paraíso, Electra,
Nortada e A Sagração da Primavera. Criou e remontou peças
para um vasto número de companhias nacionais e estrangeiras
entre elas o Ballet Gulbenkian e Companhia Nacional de Bai-
lado (Portugal), Ballet Teatro Guaira (Brasil), Ballets de Monte
Carlo (Mónaco), Ballet Nacional de Espanha, English National
Ballet (Reino Unido), American Reportory Ballet (E.U.A.), Maggio
Danza e Alla Scala (Itália). Internacionalmente os seus trabalhos
foram apresentados nas principais capitais Europeias, assim
como nos E.U.A., Brasil, Japão, Egito, Cabo Verde, Senegal e
Tailândia. Tem um vasto percurso de criação de movimento para
o teatro e ópera. Na área do cinema realizou três filmes, Felicita-
ções Madame, A Sesta e Interiores. Várias das suas obras estão
editadas em DVD pela produtora Real Ficção, realizadas por Rui
Simões. Uma extensa biografia sobre a sua vida e obra foi edita-
da em 2006, pela Assírio&Alvim, com texto de Mónica Guerrei-
ro. Desde 1982 Olga Roriz tem sido distinguida com relevantes
prémios nacionais e estrangeiros. Entre eles destacam-se o 1º
Prémio do Concurso de Dança de Osaka-Japão (1988), Prémio
da melhor coreografia da revista londrina Time-Out (1993), Pré-
mio Almada (2004), Condecoração com a insígnia da Ordem do
Infante D. Henrique – Grande Oficial pelo Presidente da Repúbli-
ca (2004), Grande Prémio da Sociedade Portuguesa de Autores e
Milleniumbcp (2008), Prémio da Latinidade (2012). —
Nasceu em Lisboa. Diretora técnica da Companhia Nacional de
Bailado desde 2004, estudou Iluminação em Portugal, Espanha e
nos EUA. Foi convidada a lecionar Iluminação a técnicos, coreó-
grafos e bailarinos em Portugal, Inglaterra e Finlândia. Desem-
penhou funções de diretora técnica, programadora, operadora,
colaboradora técnica e desenhadora de luz de espetáculos no
Royal Festival Hall, Londres em 1998 e Encontros Coreográficos
de Bagnolet, em 1994, festivais de teatro e dança, como Miradas
Atlânticas, Exposição ARCO Madrid, Navegar é Preciso em São
Paulo e ainda concertos de Björk e Madonna, apresentados por
toda a Europa, Estados Unidos da América e Austrália. Das cria-
ções de luz para dança e teatro distinguem-se: O Cansaço dos
Santos, de Clara Andermatt; O Sorriso da Gioconda, Leonardo,
Puro-Sangue/Mulheres e Realidade Real, de Lúcia Sigalho; En-
caramelado, de Aldara Bizarro; Um golpe de sorte numa mera
crise não é suficiente, Babilónia, de Teresa Prima/João Galante;
Espiões Agentes Duplos e outros carácteres suspeitos, de João
Galante, Carlota Lagido e Filipa Francisco; Ever Wanting, de
Paula Castro; Terra Plana e Minimally Invasive, de Paulo Henri-
que; Primeiro nome, Le (baseado no desenho original de Miran
Sustersic), D. São Sebastião, Gust, More e À Força, de Francisco
Camacho; e em co-criação, Apetite, Pop Corn, de António Feio;
Conversas da treta, de António Feio e José Pedro Gomes; Ao
Vivo e Comédia Off, de Paulo Ribeiro; Jump-up-and-Kiss-me,
Confidencial, O Amor ao canto do bar vestido de negro, Nortada,
7 Silêncios de Salomé e A Cidade de Olga Roriz. Para além dos
já citados, desde 1988 até hoje, destacam-se ainda colaborações
com coreógrafos e encenadores como Vera Mantero, José Lagi-
nha, João Fiadeiro, Sílvia Real, Sofia Neuphard, Rui Nunes, Amé-
lia Bentes, Madalena Vitorino, Fiona Wright, Howard Sonenklar,
Jessica Levy, Joana Providência, João Fiadeiro, Margarida Bet-
tencourt, Nigel Chernock ou Miguel Pereira. Para a CNB dese-
nhou as luzes de Pedro e Inês e Noite de Ronda, de Olga Roriz,
Giselle, de Georges Garcia, Requiem de Rui Lopes Graça, Lento
para Quarteto de Cordas, de Vasco Wellenkamp, Romeu e Julie-
ta, de John Cranko e Cinderela, de Michael Corder. —
Nuno Carinhas é um pintor, cenógrafo, figurinista e encenador
português. Como cenógrafo e figurinista, trabalhou com os
encenadores Ricardo Pais, Fernanda Lapa, João Lourenço, Fer-
nanda Alves e Jorge Listopad, os coreógrafos Paula Massano,
Vasco Wellenkamp, Olga Roriz e Paulo Ribeiro, e o realizador
Joaquim Leitão, entre outros. Em 2000, realizou a curta-metra-
gem Retrato em Fuga (Menção Especial do Júri do Buenos Aires
Festival Internacional de Cine Independente 2001). Escreveu
Uma Casa Contra o Mundo, texto encenado por João Paulo Cos-
ta (Ensemble, 2001). Das suas encenações destacam-se alguns
dos espetáculos do Teatro Nacional São João, de que é Diretor
Artístico desde 2009: O Grande Teatro do Mundo, de Calderón
de la Barca (1996); A Ilusão Cómica, de Pierre Corneille (1999);
O Tio Vânia, de Anton Tchékhov (2005); Todos os que Falam, qua-
tro dramatículos de Samuel Beckett (2006); Beiras, três autos de
Gil Vicente (2007); Tambores na Noite, de Bertolt Brecht (2009);
Breve Sumário da História de Deus, de Gil Vicente (2009); An-
tígona, de Sófocles (2010); Exactamente Antunes, de Jacinto
Lucas Pires, a partir de Almada Negreiros, numa encenação
conjunta com Cristina Carvalhal (2011); Alma, de Gil Vicente;
Casa das Pardas, de Maria Velho da Costa, com adaptação de
Luísa Costa Gomes (2012); e Ah, os Dias Felizes, de Samuel Be-
ckett (2013). Também em 2013, a convite da Casa da Música,
encenou Quartett, ópera de Luca Francesconi, adaptação do
texto de Heiner Müller. Encenou ainda textos de dramaturgos
como Federico Garcia Lorca, Brian Friel, Tom Murphy, Frank
McGuinness, Wallace Shawn, Jean Cocteau, António José da
Silva, Luísa Costa Gomes, entre muitos outros. —
NUNO CARINHASCENÁRIO E FIGURINOS
CRISTINA PIEDADEDESENHO DE LUZ
— —
Divino Sospiro, fundada acima da qualidade e da fidelidade da
interpretação, enfrenta o repertório antigo com o objetivo de
acordar um novo gosto estético, uma nova paixão pelo “ouvir”.
O agrupamento ocupa hoje um lugar incontornável na vida
musical, sendo reconhecido pela sua entrega, curiosidade e
forma intensa com que aborda o desafio da interpretação mu-
sical historicamente informada. Atuou nas mais importantes
salas de espetáculos e prestigiados festivais em Portugal e
no estrangeiro, entre os quais o Festival d’Ile de France, Folle
Journée de Nantes e Japão, Varna, San Lorenzo de L’Escorial,
Gdansk, Auditório Nacional de Espanha e o conceituado Festi-
val d’Ambronay, colocando-se na vanguarda da divulgação do
património cultural português. Tem efetuado várias gravações
para a Radio France, Antena 2, RTP e canal Mezzo. O seu pri-
meiro CD para a editora japonesa Nichion mereceu o galardão
de bestseller. Seguiram-se os CD’s dedicados à música portu-
guesa setecentista para a discográfica Dynamic, que tiveram
enorme sucesso entre o público e a crítica. É Orquestra em
Residência no CCB, sendo este facto de fundamental e recí-
proca importância para o desenvolvimento de uma realidade
artística de elevada qualidade a nível internacional. Em 2012
e 2013 apresentou em estreia mundial as oratórias Morte
d’Abel e Gioas, Re di Giuda de P. A. Avondano (1714-1782),
adicionando mais um fragmento para a reconstituição da fi-
gura deste compositor português. Em 2011 apresentou-se na
Temporada da Fundação Calouste Gulbenkian, recuperando a
tradição setecentista do Te Deum na véspera de São Silves-
tre, gravado em direto pela RTP. Desde 2012, colabora regu-
larmente com esta fundamental instituição do meio cultural
português. Em 2013, Divino Sospiro abriu no Palácio Nacional
de Queluz o “Centro de estudos setecentistas de Portugal”,
em colaboração com a empresa Parques de Sintra – Monte da
Lua, e é atualmente apoiada pela DGARTES. —
DIVINO SOSPIRO
—
Paulo Reis é licenciado em Design de Comunicação pelo IADE,
mestre em Corporate Identity pela Faculdade Complutense de
Madrid e fez formação em Dança/Teatro, Desenho e Pintura.
Tem trabalhado como Designer, Cenógrafo, Assistente de Dra-
maturgia, Decorador, em particular, nas áreas da Dança, Teatro
e Cinema, em Portugal e no estrangeiro. Participou também em
várias exposições nacionais de Artes Gráficas e Pintura; em 1997
iniciou a sua colaboração com a Companhia Olga Roriz. Realizou
o programa do espetáculo Start and Stop Again e em 1998 foi
convidado para assistente artístico e dramatúrgico da Compa-
nhia. Desde então tem tido uma colaboração assídua com a com-
panhia sendo responsável pelo apoio dramatúrgico, cenografia e
assistência de direção artística de muitos dos trabalhos da COR,
destacando-se os solos: Os Olhos de Gulay Cabbar, Electra e
A Sagração da Primavera. Paralelamente continuou a trabalhar,
em Portugal, França e Itália, com outros criadores como Camille
Rosheverg, Fabrizio Pazzaglia, Miguel Loureiro, Bruno Cochat,
Lídia Martinez, Miguel Gonçalves Mendes, Vera Mantero e o
grupo de teatro Cão Solteiro com o qual mantém colaboração
desde 1999. Na área da cenografia colaborou com a União Euro-
peia de Televisão para programas de entretenimento, em países
como Portugal, Espanha, Itália, Malta, Suíça, República Checa,
Estónia, País de Gales, entre outros. Como Designer Gráfico tra-
balhou para a banca Portuguesa e Africana, Empresas Petrolífe-
ras e Diamantíferas, o Gabinete do Primeiro Ministro de Angola,
a Presidência da República Angolana e vários Ministérios,
Câmara Municipal de Lisboa, Radio Televisão Portuguesa, Radio
Televisão Italiana, Teatro La Vilette, Teatro D. Maria II, Centro
de Espectáculos de Lisboa e CARRIS onde foi responsável pelo
projeto de reestruturação da imagem da empresa, que venceu o
prémio anual para melhor projeto de desenvolvimento. Participou
ainda em diversos projetos gráficos em Praga e Paris onde foi
colaborador da revista de Artes Plásticas francesa Jubilart. Na
área do design de interiores e decoração desenvolveu, a nível
nacional e internacional, diferentes projetos para particulares e
espaços comerciais. —
PAULO REISASSISTENTE DA COREÓGRAFAPARA A DRAMATURGIA
O Ecce Ensemble é um agrupamento profissional formado por
jovens cantores portugueses que pretende ser uma referência a
nível nacional, no que à música vocal diz respeito. Paralelamen-
te a este desígnio, o Ecce Ensemble pretende servir de modelo
a futuros agrupamentos portugueses que se formem nesta área
específica. O Ecce Ensemble dedica uma parte substancial do
seu repertório à música do nosso tempo feita em Portugal e
divulga as novas tendências da música coral mundial. Parale-
lamente à divulgação de repertório português, o Ecce Ensemble
propõe um novo conceito de concerto onde o público poderá
confrontar escolas, estilos, épocas e estéticas por vezes anta-
gónicas num mesmo programa. A sua atividade artística tem re-
lação privilegiada com os estabelecimentos de ensino superior
de música, através de colaborações com jovens compositores e
jovens cantores que estagiam com o Ecce Ensemble. Num futu-
ro próximo o Ecce Ensemble irá estabelecer protocolos com as
escolas de ensino especializado da música, promovendo concer-
tos pedagógicos para estudantes dando-lhes a conhecer a nova
música e também servir de estágio para jovens diretores corais
de reconhecido mérito e que desenvolvam relevantes ações na
área da música coral. O Ecce Ensemble pretende ainda divulgar
a música portuguesa no estrangeiro através da gravação e edi-
ção sistemática das obras apresentadas em concerto. É dirigido
pelo maestro Paulo Vassalo Lourenço. —
ECCE ENSEMBLE
É um agrupamento que visa proporcionar uma prática coral de
excelência aos seus alunos expondo-os, durante o seu ciclo
letivo, ao mais variado tipo de repertório. O Coro de Câmara
da ESML tem realizado concertos um pouco por todo o terri-
tório nacional. Das suas apresentações públicas destacam-
-se: Weihnachts-Oratorium BWV 248 (Cantata I) e Magnificat
de Johann Sebastian Bach, Cantata Verbum Caro de Nuno
Côrte-Real, Requiem de Charpentier, Rejoice in the Lamb
de Bejamin Britten, Coronation Anthems de Georg Friedrich
Haendel, Chichester Psalms de Leonard Bernstein, Lauda per
la Nativitá del Signore de Otorino Respighi, Come Holy Ghost
de Jonathan Harvey e Painting Word Painting de Carlos Caíres,
em conjunto com a Orchestrutopica, Psalm 42 de Felix Men-
delssohn, Concerto VOCALIZZE, Magnificat&Nunc Dimitis de
Tarik O’Regan e Concertos nos Coliseus de Lisboa e do Porto,
em 2010, e Gravação do CD Ave Mundi, com Rodrigo Leão.
Para além da apresentação de Rei David de Arthur Honegger, em
conjunto com a Orquestra Sinfónica da ESML, o Coro de Câma-
ra da ESML realizou em 2011, no CCB, um programa intitulado
A Noite com o pianista Miguel Henriques, a 1ª audição Portu-
guesa da obra Celebrations de Vincent Persichetti, em parceria
com a Orquestra de Sopros da ESML, o Gloria de Francis Pou-
lenc e o Te Deum de Anton Bruckner. Em 2012 participou no
concerto de abertura do Summer Choral Fest e no Festival de
Música de Leiria, apresentando, pela primeira vez em Portugal,
a edição Levin do Requiem de Wolfgang Amadeus Mozart em
conjunto com o coro ONE (Singapura) e a Orquestra Filarmonia
das Beiras. Apresentou-se em concerto, em abril de 2013, no
encerramento do Festival Internacional de Música de Ankara
para apresentar a 8ª Sinfonia de Gustav Mahler em conjunto
com a Bilkent Symphony Orchestra e o Wroclaw Philharmonic
Choir. Foi galardoado com duas medalhas de ouro em dois
anos consecutivos no Summer Choral Fest. O Coro de Câmara
da ESML tem como titular o maestro Paulo Vassalo Lourenço e
como assistente a maestrina Margarida Simas. —
CORO DE CÂMARADA ESML
— —
É diplomado pelo Conservatório de Veneza tendo aperfeiçoado
a sua técnica com Bruno Giuranna, Wolfram Christ e com os
membros dos célebres Quarteto Italiano e Quarteto Amadeus.
Posteriormente, integrou algumas das mais prestigiadas
orquestras italianas, dirigidas por insignes maestros como
Leonard Bernstein, Zubin Metha, Carlos Maria Giulini, Yuri
Temirkanov, Giuseppe Sinopoli, Georges Prête, Lorin Maazel
ou Valery Gergiev. Na primeira fase da sua carreira colaborou
com um vasto leque de artistas abrangendo áreas diversifica-
das, desde a música antiga à contemporânea, como Rinaldo
Alessandrini, Christopher Hogwood, Luciano Berio, Salvatore
Sciarrino, Mauricio Kagel, Aldo Clementi, Franco Donatoni ou
Giacomo Manzoni, compositor de quem recebeu felicitações
públicas. No ano de 2004, funda a orquestra barroca Divino
Sospiro que, num curto espaço de tempo, se afirma como uma
das orquestras de referência em Portugal. Com este grupo, já
se apresentou em alguns dos mais prestigiados festivais a nível
nacional e internacional. A apresentação em concerto, com o
Mahler Ensemble, da Sinfonia n.º 4 de Gustav Mahler, foi um
momento de viragem fundamental a nível artístico e pessoal.
Massimo Mazzeo dedica o seu percurso interpretativo à procura
de um estilo singular e de um equilíbrio entre uma visão histori-
camente informada e uma atitude que olha para a essência da
música, transcendendo posições preconcebidas. —
MASSIMO MAZZEODIREÇÃO MUSICAL—
PAULO VASSALO LOURENÇOMAESTRO DO CORO—
Doutorado pela Universidade de Cincinnati, estudou com Ste-
phen Coker e Earl Rivers (Direção Coral) e Mark Gibson e Chang
Zhang (Direção de Orquestra), tendo ainda trabalhado como Pro-
fessor Adjunto e Maestro Assistente no University of Cincinnati
Chamber Choir. Atualmente exerce funções de Professor Adjun-
to na Escola Superior de Música de Lisboa onde é coordenador
do Mestrado em Direção Coral. É maestro assistente do Coro
Gulbenkian trabalhando com Simone Young, Paul McCreesh,
Lawrence Foster, Alain Altinoglu e Joana Carneiro, entre ou-
tros. É frequentemente convidado por universidades e outras
instituições de ensino americanas, asiáticas e portuguesas para
ministrar Master Classes e palestras onde tem divulgado a mú-
sica e os compositores Portugueses. Apresentou-se quer como
maestro convidado ou dirigindo os seus próprios agrupamentos
em Espanha, França, E.U.A, Holanda, Turquia, Tailândia, Macau,
Brasil, Islândia, Israel, Singapura e China (Hong Kong). Dos
agrupamentos musicais que dirigiu destacam-se a Cincinnati
Philarmonia Orchestra, Sinfonietta de Lisboa, Filarmonia das
Beiras, Orquestra de Câmara de Utrecht, Orquestra Sinfónica da
ESML, Orquestra de Majdahonda-Madrid, Orquestra Académi-
ca Metropolitana, Orquestra da Juventude Musical Portuguesa,
Orchestra Opus XXI, North Kentucky Simphony Chorus, State
Choir of Turkey, Atheneum Choir of Cincinnati, Kopavogür Ka-
merkor entre outros. É membro fundador do quarteto TETVOCAL
com o qual realizou centenas de concertos em Portugal e no
estrangeiro. A sua discografia inclui 11 CDs para as etiquetas
EMI/VC, RCA/Victor, Movieplay, CMM e Key Records. A sua
atividade discográfica também se estende à produção musical
nomeadamente na colaboração com Rodrigo Leão. É diretor
artístico do festival VOCALIZZE e do Summer Choral Fest que
decorre anualmente em junho no CCB, integrado nas Festas de
Lisboa. Foi recentemente nomeado “Musical Advisor” da EURO-
PA CANTAT para o biénio 2014-16. —
* Licença sem vencimento ** Prestadores de serviço *** Regime de voluntariado
DIREÇÃO ARTÍSTICA Luísa Taveira
BAILARINOS PRINCIPAIS Adeline Charpentier; Ana Lacerda; Barbora Hruskova; Filipa de Castro; Filomena Pinto; Inês Amaral; Peggy
Konik; Solange Melo; Alexandre Fernandes; Carlos Pinillos; Mário Franco; BAILARINOS SOLISTAS Fátima Brito; Isabel Galriça; Mariana
Paz; Paulina Santos; Yurina Miura; Andrea Bena; Brent Williamson; Luis d’Albergaria; Maxim Clefos; BAILARINOS CORIFEUS Andreia
Pinho; Annabel Barnes; Catarina Lourenço; Irina de Oliveira; Maria João Pinto; Marta Sobreira; Seong-Wan Moon; Armando Maciel;
Freek Damen; Miguel Ramalho; Ruben De Monte; Tom Colin; Xavier Carmo CORPO DE BAILE África Sobrino; Alexandra Rolfe; Almudena
Maldonado; Anabel Segura; Andreia Mota; Carla Pereira; Catarina Grilo; Charmaine Du Mont; Elsa Madeira; Filipa Pinhão; Florencia Siciliano;
Henriette Ventura; Inês Moura; Isabel Frederico; Júlia Roca; Margarida Pimenta; Maria Santos; Marina Figueiredo; Melissa Parsons;
Patricia Keleher; Shanti Mouget; Sílvia Santos; Susana Matos; Zoe Roberts; Christian Schwarm; Dominic Whitbrook; Dukin Seo; Filipe
Macedo; Francesco Colombo; Frederico Gameiro; João Carlos Petrucci; José Carlos Oliveira; Kilian Souc; Lourenço Ferreira; Mark Biocca;
Nuno Fernandes; Ricardo Limão; BAILARINOS ESTAGIÁRIOS Inês Ferrer; Leonor de Jesus; Tatiana Grenkova; Calum Collins; Joshua Earl;
Michael Abzalov; Tiago Coelho
MESTRES DE BAILADO Fernando Duarte (coordenador); Maria Palmeirim ENSAIADOR Rui Alexandre ADJUNTO DA DIREÇÃO
ARTÍSTICA João Costa COORDENADORA MUSICAL Ana Paula Ferreira COORDENADORA ARTÍSTICA EXECUTIVA Filipa Rola
COORDENADOR DE PROJETOS ESPECIAIS Rui Lopes Graça INSTRUTOR DE DANÇA NA PREVENÇÃO E RECUPERAÇÃO DE
LESÕES Didier Chazeu PIANISTAS CONVIDADOS Humberto Ruaz**; João Paulo Soares**; Jorge Silva** PROFESSORES CONVIDADOS
Guilherme Dias**; Aurora Bosch**
OPART E.P.E.
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Presidente José António Falcão; Vogal Adriano Jordão; Vogal João Pedro Consolado DIREÇÃO
DE ESPETÁCULOS Diretora Margarida Mendes; Carla Almeida (coordenadora); Bruno Silva (digressão e eventos); Natacha Fernandes
(assistente); ATELIER DE COSTURA Paula Marinho (coordenadora); Adelaide Pedro Paulo; Cristina Fernandes; Conceição Santos; Helena
Marques DIREÇÃO TÉCNICA Diretora Cristina Piedade; Sector de Maquinaria Alves Forte (chefe de sector); Miguel Osório; Carlos Reis*
Sector de Som e Audiovisuais Bruno Gonçalves (chefe de sector); Paulo Fernandes Sector de Luz Vítor José (chefe de sector); Pedro
Mendes Sector de Palco Ricardo Alegria; Frederico Godinho; Marco Jardim DIREÇÃO DE CENA Diretor Henrique Andrade; Vanda França
(assistente / contrarregra) Conservação do Guarda Roupa Carla Cruz (coordenadora) DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO Cristina de
Jesus (coordenadora); Pedro Mascarenhas Canais Internet José Luís Costa Vídeo e Arquivo Digital Marco Arantes Design João Campos**
Bilheteira Ana Rita Ferreira; Luísa Lourenço; Rita Martins ENSAIOS GERAIS SOLIDÁRIOS Luis Moreira*** (coordenador) PROJETOS
ESPECIAIS Fátima Ramos*** DIREÇÃO FINANCEIRA E ADMINISTRATIVA OPART Diretora Sónia Teixeira; António Pinheiro; Edna
Narciso; Fátima Ramos; Marco Prezado (TOC); Susana Santos Limpeza e Economato Lurdes Mesquita; Maria Conceição Pereira; Maria de
Lurdes Moura; Maria do Céu Cardoso; Maria Isabel Sousa; Maria Teresa Gonçalves DIREÇÃO DE RECURSOS HUMANOS OPART Sofia
Teopisto; Vânia Guerreiro; Zulmira Mendes GABINETE DE GESTÃO DO PATRIMÓNIO Nuno Cassiano (coordenador); António Silva; Armando
Cardoso; Artur Ramos; Carlos Pires; Daniel Lima; João Alegria; Manuel Carvalho; Mário Marques; Miguel Vilhena; Rui Rodrigues e Sandra
Correia GABINETE JURÍDICO OPART Fernanda Rodrigues (coordenadora); Anabela Tavares; Inês Amaral; Juliana Mimoso** Secretária do
Conselho de Administração Regina Sutre OSTEOPATA Vasco Lopes da Silva** SERVIÇOS DE FISIOTERAPIA Fisiogaspar** SERVIÇOS
DE INFORMÁTICA Infocut
Filipa de Castro e Carlos PinillosHenriette Ventura e Miguel RamalhoEnsaios de estúdio
BILHETEIRAS E RESERVASTeatro CamõesQuarta a domingodas 13h às 18h (01 nov – 30 abr)
das 14h às 19h (01 mai – 31 out)
Dias de espetáculo até meia-hora apóso início do espetáculo.Telef. 218 923 477
Teatro Nacional de São CarlosSegunda a sexta das 13h às 19hTelef. 213 253 045/6
Ticketlinewww.ticketline.ptTelef. 707 234 234
Lojas Abreu, Fnac, Worten,El Corte Inglés, C.C. Dolce Vita
CONTACTOSTeatro CamõesPasseio do Neptuno, Parque das Nações,1990 - 193 LisboaTelef. 218 923 470
INFORMAÇÕES AO PÚBLICONão é permitida a entrada na sala enquanto o espetáculo está a decorrer (dec. lei nº315/95 de 28 de Novembro); É expressamente proibido fi lmar, fotografar ou gravar durante os espetáculos; É proibido fumar e comer/beber dentro da sala de espetáculos; Não se esqueça de, antes de entrar no auditório, desligar o seu telemóvel; Os menores de 3 anos não poderão assistir ao espetáculo nos termos do dec. lei nº116/83 de 24 de Feverei-ro; O programa pode ser alterado por motivos imprevistos.Espetáculo M/3
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TEATRO CAMÕES24 ABR—10 MAI
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MOZARTCONCERT ARIASUN MOTO DI GIOIA
CONFERÊNCIAS / CONVERSASTEATRO CAMÕES
MOZART E AS ÁRIASPARA SOPRANO12 ABRIL – 18HMassimo Mazzeo, João Paulo Santos, entre outros
O LAGO DOS CISNES10 MAIO – 18HEdgar Pêra e Fernando Duarte
ROMANTISMO E A DANÇA21 JUNHO – 18HFernando António,bailarinos intérpretes deGiselle, entre outros
STURM UND DRANG11 OUTUBRO – 18HDelfi m Sardo, Rui Vieira Nery, Cristiana Vasconcelos Rodrigues,e os criadores de Tempestades:Rui Lopes Graça e Pedro Carneiro
MODERNISMO EM PORTUGAL01 NOVEMBRO – 18HRaquel Henriques da Silva, Carlos Vargas e os criadores de Lídia: Paulo Ribeiro e Luís Tinoco
O QUEBRA-NOZESE A TRADIÇÃO29 NOVEMBRO – 18HMaria José Fazenda e os criadores de Quebra Nozes Quebra Nozes: André e. Teodósio e Fernando Duarte