- PROFESSOR DE LÍNGUA PORTUGUESA · 2019. 4. 16. · CARGO: 121/122 – PROFESSOR DE LÍNGUA...
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CADERNO DE PROVA OBJETIVA
ESTADO DO MARANHÃO
PREFEITURA MUNICIPAL DE PASTOS BONS
CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTOS DE CARGOS
121/122 - PROFESSOR DE LÍNGUA PORTUGUESA
Leia atentamente as instruções abaixo.
01- Você recebeu do fiscal o seguinte material:
a) Este Caderno, com 40 (quarenta) questões da Prova Objetiva, sem repetição ou falha, conforme distribuição abaixo. Examine se a prova está completa, se há falhas ou imperfeições gráficas que causem dúvidas.
Português Conhecimentos Pedagógicos Conhecimentos Específicos
15 05 20
02- A prova terá duração de 3 (três horas).
03- No Cartão de Respostas, a marcação da alternativa correta deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo o espaço interno do quadrado, com caneta esferográfica de tinta na cor azul ou preta, de forma contínua e densa.
04- Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 4 (quatro) alternativas classificadas com as letras (A, B, C, D), mas só uma responde adequadamente à questão proposta. Você só deve assinalar uma alternativa. A marcação em mais de uma alternativa anula a questão, mesmo que uma das respostas esteja correta.
05- Será eliminado do Concurso Público o candidato que:
a) Utilizar ou consultar cadernos, livros, notas de estudo, calculadoras, telefones celulares, lápis, pagers, réguas, esquadros, transferidores, compassos, MP3, Ipod, Ipad e quaisquer outros recursos analógicos.
b) Ausentar-se da sala, a qualquer tempo, portando o Cartão de Respostas.
Observações: Por motivo de segurança, o candidato só poderá retirar-se da sala após 1 (uma) hora a partir do início da prova.
06. O candidato somente poderá levar o Caderno de Questões caso saia da sala de aplicação de sua prova nos últimos 30 (trinta) minutos.
07. Não se comunique, em hipótese alguma, com outros candidatos.
08. Não é permitida a consulta a apontamentos, livros ou dicionários.
09. Qualquer questionamento sobre a prova deverá ser encaminhado por via de recurso de acordo com o edital para este Concurso Público.
10. O candidato que, por qualquer motivo ou recusa, não permanecer em sala durante o período mínimo estabelecido, terá o fato consignado em ata e será automaticamente eliminado do Concurso Público.
11. Confira, no Cartão-Resposta, o número de sua Inscrição, o cargo para o qual se inscreveu, seu nome e assine no espaço adequado.
NOME DO (A) CANDIDATO (A):__________________________________________________________________________________________
Nº DE INSCRIÇÃO:____________________________________________________________________________________________________
MAIS INFORMAÇÕES:
Internet: www.institutomachadodeassis.com.br Telefone: (86) 3025-1017 E-mail: [email protected]
INSTITUTO MACHADO DE ASSIS - IMA CONCURSO PÚBLICO PREFEITURA MUNICIPAL DE PASTOS BONS - MA
FOLHA DE ANOTAÇÃO DO GABARITO - ATENÇÃO: Esta parte somente deverá ser destacada pelo fiscal da sala, após o término da prova.
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LÍNGUA PORTUGUESA QUESTÕES DE 1 A 15
Para responder a essas questões, assinale APENAS UMA ÚNICA alternativa correta e marque o número correspondente na Folha de Respostas.
Não é próprio falar sobre os alunos...
1 Gosto de ouvir conversas. Mania de psicanalista. É que nas conversas moram mundos diferentes do meu. Thomas Mann,
no seu livro José do Egito, conta de um diálogo entre José e o mercador que o comprara para vendê-lo como escravo, no
Egito: “Estamos a um metro de distância um do outro. E, no entanto, ao seu redor gira um universo do qual o centro és tu e
não eu. E ao meu redor gira um universo do qual o centro sou eu, e não tu.”
2 Fascinam-me esses universos que me tangenciam e que, no entanto, estão distantes de mim. Gosto de ouvir conversas
para viajar por outros mundos. Por vários anos eu viajei diariamente de trem, de Campinas para Rio Claro, onde eu era
professor na antiga Faculdade de Filosofia. No mesmo vagão viajavam também muitos professores a caminho das escolas
onde trabalhavam. Iam juntos, alegres e falantes... Por anos escutei o que falavam. Falavam sempre sobre as escolas. Era ao
redor delas que giravam os seus universos. Falavam sobre diretores, colegas, salários, reuniões, relatórios, férias, programas,
provas. Mas nunca, nunca mesmo, eu os ouvi falar sobre os seus alunos. Parece que no universo em que viviam não havia
alunos, embora houvesse escolas. Se não falavam sobre alunos é porque os alunos não tinham importância.
3 Participei da banca que examinou uma tese de doutorado cujo tema eram os livros em que, nas escolas, são registradas as
reuniões de diretores e professores. A candidata se dera ao trabalho de examinar tais reuniões para saber sobre o que falavam
diretores e professores. As coisas registradas eram as coisas importantes que mereciam ser guardadas para a posteridade. Nos
livros estavam registradas discussões sobre leis, portarias, relatórios, assuntos administrativos e burocráticos, eventos, festas.
Mas não havia registros de coisas relativas aos alunos. Os alunos, aqueles para os quais as escolas foram criadas, para os
quais diretores e professoras existem, ausentes. Não, não era bem assim: os alunos estavam presentes quando se constituíam
em perturbações da ordem administrativa. Os alunos, meninos e meninas, alegres, brincalhões, curiosos, querendo aprender,
alunos como companheiros dessa brincadeira que se chama ensinar e aprender –– sobre tais alunos o silêncio era total.
4 Essa ausência do aluno –– não do aluno a quem o discurso administrativo das escolas se refere como “o perfil dos nossos
alunos”, nem esse nem aquele, todos, aluno abstrato –– não esse mas aquele aluno de rosto inconfundível e nome único: esse
aluno de carne e osso que é a razão de ser das escolas. Ah, é importante nunca se esquecer disso: alunos não são unidades
bio-psicológicas móveis sobre os quais devem-se gravar os mesmos saberes, não importando que sejam meninos nas praias
do Nordeste, nas montanhas de Minas, às margens do Amazonas, ou nas favelas do Rio. Os alunos são crianças de carne e
osso que sofrem, riem, gostam de brincar, têm o direito de ter alegrias no presente, e não vão à escola para serem
transformados em unidades produtivas no futuro. E é essa ausência desse aluno de carne e osso que está progressivamente
marcando os universos que giram em torno da escola. Os professores não falam sobre os alunos.
5 Na verdade, não é próprio que os professores falem com entusiasmo e alegria sobre os alunos. Os alunos não são tema de
suas conversas. Acontece nas escolas primárias (ainda escrevo do jeito antigo porque não acredito que a mudança de nomes
mude a realidade...). Mas não só nelas. Lembro-me de uma brincadeira séria que corria entre os professores de uma de nossas
universidades mais respeitadas. Diziam os professores que, para que a dita universidade fosse perfeita, só faltava uma coisa:
acabar com os alunos... Brincadeira? Psicanalista não acredita na inocência das brincadeiras.
6 Com isso concordam os critérios de avaliação dos docentes, impostos pelos órgãos governamentais: o que se computa,
para fins de avaliação de um docente, não são as suas atividades docentes, relação com os alunos, mas a publicação de artigos
em revistas indexadas internacionais. O que esses critérios estão dizendo aos professores é o seguinte: “Vocês valem os
artigos que publicam: publish or perish”!
7 Num universo assim definido pelo discurso dos burocratas o aluno, esse aluno em particular, cujo pensamento é obrigação
do professor provocar e educar, se constitui num empecilho à atividade que realmente importa. Os raros professores que têm
prazer e se dedicam aos seus alunos estão perdendo o tempo precioso que poderiam dedicar aos seus artigos. “Aquele que é
um verdadeiro professor toma a sério somente as coisas que estão relacionadas com os seus estudantes – inclusive a si mesmo”
(Nietzsche). Eu sonho com o dia em que os professores, em suas conversas, falarão menos sobre os programas e as pesquisas
e terão mais prazer em falar sobre os seus alunos.
Extraído de:
http://www.aedmoodle.ufpa.br/pluginfile.php?file=%2F212282%2Fmod_resource%2Fcontent%2F1%2FDesejodeEnsinarB
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01) Além do autor demonstrar um certo distanciamento da
temática aluno por parte dos professores e outros
profissionais de educação, o mesmo caracteriza a
seguinte ausência:
(A) A ausência do aluno associada ao aluno abstrato,
representado pela individualidade.
(B) A ausência do aluno associada à falta de
personalização do mesmo como ser único dotado de
características e peculiaridades individuais.
(C) A ausência do aluno enquanto ser personalizado, ou
seja, o aluno não era visto como um ser com potencial
e capacidade para aprender.
(D) A ausência do assunto aluno nas conversas e reuniões
de diretores e professores marcadas pelo discurso
administrativo predominante nas escolas.
02) Diante das ideias discutidas acerca do aluno, qual é o
ponto de vista do autor sobre a classe de educandos?
(A) Os alunos, além de ser seres bio-psicológicos, não
devem ser vistos como peças-chave, em que o
professor utiliza-os somente como depósito de
saberes.
(B) Os alunos não podem ser vistos pelo ponto de vista
bio-psicológico, pois são seres dotados de condições e
necessidades diferentes, devendo haver uma
intervenção que atenda para sua condição enquanto ser
com sentimentos, anseios e peculiaridades.
(C) Os alunos devem ser vistos, antes de tudo, como seres
dotados de capacidades bio-psicológicas.
(D) Os alunos devem ser trabalhados segundo a sua
condição bio-psicológica, atentando para o universo e
contexto diferentes em que estão inseridos.
03) “Os alunos, meninos e meninas, alegres, brincalhões,
curiosos, querendo aprender, alunos como
companheiros dessa brincadeira que se chama ensinar
e aprender –– sobre tais alunos o silêncio era total”. (3º
parágrafo)
O que essa afirmação dada pelo autor revela?
(A) Havia uma despersonalização quanto ao ser aluno, era
visto como mais uma peça de trabalho, sem uma
proximidade e intimidade com o ser indivíduo.
(B) Havia uma inexistência de alunos com a vontade de
aprender, eram formados, na maioria das vezes, por
discentes descomprometidos com o ambiente de
aprendizagem.
(C) Havia um desinteresse por parte dos professores
perante a falta de capacitação para ensinar os alunos
que fugiam das regras formais das escolas, sendo
discriminados aqueles discentes considerados alegres,
brincalhões e curiosos.
(D) Havia uma concepção equivocada do professor diante
dos alunos, em que os considerados alegres,
brincalhões e curiosos eram podados e não eram
explorados de acordo com a sua capacidade.
04) A partir das ideias apontadas no texto, qual é a análise
nas instituições de ensino em relação ao
posicionamento indiferente dos profissionais de
educação diante da classe de estudantes?
(A) São fatos que predominam no ensino básico, ou, como
afirma o autor, nas escolas primárias, em que a
preocupação dos professores consiste em apenas
alcançar os métodos pedagógicos estipulados e pré-
estabelecidos.
(B) São fatos que circulam pelos profissionais de educação
não de modo institucional mas ideológico, podendo
ser vistos independente do grau de ensino em que o
professor se insere.
(C) São fatos causados por questões socioculturais em que
o aluno, quando inserido em um âmbito como a
universidade, são diferenciados pelas suas origens e
capacidades cognitivas diversas.
(D) São fatos cada vez mais comum em escolas e em
universidades, onde há uma divergência natural de
ideias entres professores e alunos.
05) “Fascinam-me esses universos que me tangenciam e
que, no entanto, estão distantes de mim”. (2º
parágrafo)
Segundo o autor, a maneira pela qual se pode ter contato
com os universos que o tangenciam é:
(A) Através das conversas em que lhe permite a
possibilidade de viajar para outros universos.
(B) Através do contato com profissionais que possuem
muitas experiências de aspecto social, estabelecendo,
assim, um elo entre universos conhecidos e
desconhecidos.
(C) Por meio de livros em que apresentam vários
universos distintos, mas que se dialogam.
(D) Por meios de viagens que permitem ter contato com
diversas culturas, ou seja, vários universos.
06) “Por vários anos eu viajei diariamente de trem, de
Campinas para Rio Claro, onde eu era professor na
antiga Faculdade de Filosofia. No mesmo vagão
viajavam também muitos professores a caminho das
escolas onde trabalhavam. Iam juntos, alegres e
falantes... Por anos escutei o que falavam”. (2º
parágrafo). Segundo o autor, os professores:
(A) Possuíam um universo restrito, em que as conversas
giravam em torno da escola como instituição, e, raras
vezes, o alunado e o ensino eram o centro de suas
conversas.
(B) Possuíam universos comuns entre si e que estavam
relacionados ao seu mundo em questão: diretores,
colegas, salários, alunos, reuniões, relatórios, férias,
programas, provas etc.
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(C) Seus universos eram marcados por conversas
relacionados ao seu trabalho, ou seja, ao seu mundo,
ao universo escolar. No entanto, o assunto referente ao
discente era distante.
(D) Suas conversas envolviam assuntos administrativos
escolares em que o aluno era visto como uma peça-
chave de toda essa administração.
07) “Participei da banca que examinou uma tese de
doutorado cujo tema era os livros em que, nas escolas,
são registradas as reuniões de diretores e professores”.
(3º parágrafo)
Diante dessa participação, qual foi a conclusão do autor?
(A) As coisas que foram registradas eram, de fato, de
cunho importante e relevante para escola como um
ambiente de ensino e aprendizagem.
(B) As coisas que foram registradas, foram, na maioria das
vezes, de cunho burocrático. Desse modo, a inserção
do discente seria divergente ao universo que foi
fundamentado nesses livros, cujo propósito são os
registros das reuniões de diretores e professores.
(C) O registro sobre leis, portarias, relatórios, assuntos
administrativos e burocráticos, eventos e festas eram
os meios norteadores que auxiliavam os professores
nas suas relações com os alunos.
(D) Os alunos não eram o centro do assunto que envolvia
esses livros de registros. Todavia, a inserção desses
discentes era dada quando a sua interferência era de
cunho negativo. Ou seja, quando atrapalhavam a
ordem administrativa.
08) “Gosto de ouvir conversas. Mania de psicanalista. É
que nas conversas moram mundos diferentes do meu”.
(1º parágrafo)
De acordo com as ideias expostas no texto, as conversas:
(A) Representam mundos diferentes e que refletem o
egocentrismo: um mundo em que cada um está na
posição de centro.
(B) São formadas por universos únicos e complexos que
se transformam e se transcendem com o diálogo.
(C) São universos que se expandem na troca de diálogos,
mas que não perdem o seu valor de representar cada
personalidade que se revela por meio da
externalização do pensamento.
(D) Transformam o diálogo em um conflito de mundos
diferentes, pois cada um se vê na necessidade de expor
o seu mundo, o seu universo.
09) Qual outro meio que proporciona para que tal
sentimento de distância entre o universo do professor
e do aluno se intensifica mais ainda?
(A) Os critérios de avaliação que marcam o discurso
burocrata, a partir de uma enfatização nos trabalhos
administrativos, em que os professores produzem
vários textos, de relatórios a artigos.
(B) Os critérios de avaliação produzidos pelos docentes
que priorizam somente as atividades relacionadas à
produção de artigos.
(C) Os critérios avaliativos impostos pelo governo,
fazendo com que o professor publique artigos que
delimitam e reduzem a capacidade do aluno como ser
ativo e produtor de conhecimentos.
(D) Os critérios avaliativos governamentais que suplantam
a relação professor-aluno, ressaltando somente a
produção científica.
10) “E, no entanto, ao seu redor gira um universo do qual
o centro és tu e não eu”. (1º Parágrafo)
O termo em destaque pode ser substituído, sem que haja
perda de sentido, por:
(A) Destarte.
(B) Não obstante.
(C) Por conseguinte.
(D) Porquanto.
11) “Fascinam-me esses universos que me tangenciam e
que, no entanto, estão distantes de mim” (2º
parágrafo). O termo em destaque trata-se de um:
(A) Aposto.
(B) Objeto direto.
(C) Objeto indireto.
(D) Sujeito.
12) “Gosto de ouvir conversas para viajar por outros
mundos” (2º parágrafo).
Assinale a alternativa em que a preposição para possui o
mesmo valor semântico da preposição em destaque no
exemplo acima dado:
(A) A candidata se dera ao trabalho de examinar tais
reuniões para saber sobre o que falavam diretores e
professores.
(B) Diziam os professores que, para que a dita
universidade fosse perfeita, só faltava uma coisa:
acabar com os alunos.
(C) Para Nietzsche, aquele que é um verdadeiro professor
toma a sério somente as coisas que estão relacionadas
com os seus estudantes – inclusive a si mesmo.
(D) Por vários anos eu viajei diariamente de trem, de
Campinas para Rio Claro.
13) “Os alunos, aqueles para os quais as escolas foram
criadas, para os quais diretores e professoras existem,
ausentes”. (3º parágrafo)
A palavra em destaque refere-se ao termo:
(A) Alunos.
(B) Diretores.
(C) Escolas.
(D) Existem.
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14) “Thomas Mann, no seu livro José do Egito, conta de
um diálogo entre José e o mercador que o comprara
para vendê-lo como escravo, no Egito”. (1º parágrafo)
A acentuação também está correta na seguinte forma verbal
em destaque:
(A) Após distinguí-lo dos demais, foi feita a classificação
e a padronização.
(B) Joana leu o livro com a ideia de traduzí-lo para o
francês.
(C) Meu desejo é atribuí-lo as responsabilidades de
acordo com as suas competências.
(D) O juiz desejou puní-lo pela sua atitude agressiva
dentro de campo.
15) “A candidata se dera ao trabalho de examinar tais
reuniões para saber sobre o que falavam diretores e
professores”. (3º parágrafo)
Assinale a alternativa em que a palavra em destaque abaixo
é também um substantivo Biforme:
(A) O artista famoso recebeu muitos aplausos em meio a
vaias.
(B) O cônjuge exigiu ficar com a casa após a separação.
(C) O estudante está se preparando há meses para o
ENEM.
(D) O padre terminou a missa no horário de praxe.
16) A importância da Lei de Diretrizes e Bases, diz
respeito à garantia do direito de toda população de ter
acesso a educação gratuita e de qualidade,
estabelecendo para com isso o dever da União, do
Estado e dos Municípios com a educação. Sobre a Lei
9394/96, analise os itens a seguir:
I. Estabelecer, em colaboração com os Estados, o
Distrito Federal e os Municípios, diretrizes e
procedimentos para identificação, cadastramento e
atendimento, quando possível, na educação básica e na
educação superior, de alunos com altas habilidades ou
superdotação.
II. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas
comuns e as do seu sistema de ensino, terão a
incumbência de notificar ao Conselho Tutelar do
Município, ao juiz competente da Comarca e ao
respectivo representante do Ministério Público a
relação dos alunos que apresentem quantidade de
faltas acima de sessenta por cento do percentual
permitido em lei.
III. Os docentes incumbir-se-ão de colaborar com as
atividades de articulação da escola com as famílias e a
comunidade.
A única alternativa que responde corretamente é:
(A) Apenas I e III estão corretos.
(B) Apenas II está correto.
(C) Apenas III está correto.
(D) I, II e III estão corretos.
17) A professora “A” conduz a sua prática docente na
Educação Infantil a partir de um planejamento que
recebe do órgão municipal de educação. Ao receber o
plano, ela organiza o material que vai precisar e segue
fielmente a programação recebida. Ao final do mês,
elabora um teste com o intuito de avaliar se as crianças
atingiram as metas definidas no referido plano. Com
base na situação descrita, marque a alternativa que
contém a tendência pedagógica que prevalece na
prática da professora “A”:
(A) Escolanovista.
(B) Libertadora.
(C) Progressiva.
(D) Tecnicista.
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
QUESTÕES DE 16 A 20
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18) A proposta pedagógica ou o projeto político-
pedagógico, segundo determina a LDB (Lei nº
9.394/96), é incumbência tanto da escola quanto dos
professores. Sabendo disso, associe a segunda coluna
de acordo com a primeira, correlacionando as
responsabilidades nomeadas a seus respectivos
titulares:
E. Escola
P. Professor
( ) Participar na elaboração da proposta pedagógica da
escola (art. 13, inciso I).
( ) Elaborar e executar sua proposta pedagógica (art.
12, inciso I).
( ) Informar os pais/responsáveis legais sobre a
execução da proposta pedagógica(art. 12, inciso VII).
( ) Elaborar e cumprir o plano de trabalho, conforme
a proposta pedagógica (art. 13, inciso II).
Está correto o que se afirma em:
(A) E-P-P-E.
(B) P-E-E-P.
(C) P-E-P-E.
(D) P-P-E-E.
19) Levando em conta os princípios em que se
fundamentam as Diretrizes Curriculares Nacionais
para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos (Parecer
CNE/CEB nº 11/2010), faça a correspondência entre a
primeira e a segunda coluna, associando corretamente
esses princípios aos valores que os estruturam:
1. Éticos
2. Políticos
3. Estéticos
( ) O cultivo da sensibilidade juntamente com a
racionalidade, além do reconhecimento das formas de
expressão e do exercício da criatividade, da
valorização das diferentes manifestações culturais,
especialmente a cultura brasileira e construção de
identidades plurais e solidárias.
( ) Justiça, solidariedade, liberdade e autonomia, além
de respeito à dignidade da pessoa humana e
compromisso com a promoção do bem de todos,
contribuindo para combater e eliminar quaisquer
outras formas de discriminação
( ) O reconhecimento dos direitos e deveres de
cidadania, de respeito ao bem comum e à preservação
do regime democrático e dos recursos ambientais,
além da busca da equidade no acesso à educação, à
saúde, ao trabalho, aos bens e outros benefícios; da
exigência de diversidade de tratamento para assegurar
a igualdade de direitos entre os alunos que apresentem
diferentes necessidades; da redução da pobreza e das
desigualdades sociais e regionais.
A sequência correta dos itens é:
(A) 2-3-1.
(B) 3-1-2.
(C) 2-1-3.
(D) 1-2-3.
20) Tendências pedagógicas são orientações filosóficas
que norteiam a prática educacional. Funcionam como
instrumento de análise para o professor avaliar seu
trabalho na sala de aula. Ao estudarmos a trajetória da
educação brasileira, deparamo-nos com diferentes
tendências pedagógicas. Em geral, os autores
concordam em classificar essas tendências em dois
grandes grupos, como pode ser encontrado em
Libâneo (1990) e em Luckesi (2011): Pedagogia
Liberal ou Conservadora; e Pedagogia Progressista ou
Transformadora. Sabendo disto, faça a associação
entre as duas pedagogias na primeira coluna com a(s)
característica(s) que lhes corresponde(m) na segunda
coluna.
PL. Pedagogia Liberal
PP. Pedagogia Progressista
( ) Preparo dos indivíduos para o desempenho de
papéis sociais na sociedade em que vivem.
( ) Compreensão do papel da escola restrito apenas ao
pedagógico.
( ) Crítica ao sistema capitalista.
( ) Consciência quanto à diferença de classes sociais.
A sequência correta dos itens é:
(A) PL-PP-PP-PL.
(B) PP-PL-PP-PL.
(C) PL-PL-PP-PP.
(D) PP-PP-PL-PL.
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AS QUESTÕES DE 21 A 36 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO
TEXTO
No Brasil, a verdadeira social-democracia está dispersa. Depois de anos de experiência progressista de governo, 1
entre avanços sociais e desvios éticos e programáticos, muitos jovens militantes, sindicalistas, estudantes e intelectuais 2
fragmentaram-se em pequenos coletivos ou grupos de discussão. Os que permaneceram nas vidas partidárias e das grandes 3
organizações muitas vezes têm dificuldades internas de exprimir seus pontos de vista e sentem-se desconfortáveis com 4
camisas e rótulos que não lhes servem. Mas quem são os social-democratas? O que é a social-democracia brasileira? 5
O termo, identificado com o socialismo reformista, ao menos desde a grande cisão no movimento socialista 6
internacional ocorrido em 1919, passou por grandes ressignificações ao longo do século XX. Se os social-democratas 7
estiveram à frente da implementação de uma série de reformas sociais fundamentais por onde governaram, seus partidos 8
e organizações não ficaram imunes à crise das grandes utopias e às próprias mudanças estruturais no mercado e no mundo 9
do trabalho. Nas últimas décadas, a social-democracia no governo contentou-se em “humanizar o existente”, aplicando, 10
com mediações pontuais e contrapontos identitários, o programa do neoliberalismo. 11
Nessa situação, tal significante deveria ser pouco mais que uma curiosidade histórica ou, como de fato ocorre, 12
um adorno ideológico para partidos de direita. Por que então o termo continua importante para tanta gente na esquerda? 13
Correndo um risco da simplificação, responder a essa questão pode servir para simbolizar o desconforto e a diáspora 14
comum a muitos que querem seguir um novo rumo e, ao mesmo tempo, livrar a si mesmos de representações que 15
consideram, a um só tempo, anacrônicas e redutoras. 16
Em primeiro lugar, social-democratas de hoje não utilizam a muleta teórica da “dialética” para disfarçar a falta 17
de imaginação política. Sabem que a resposta não será dada “no processo histórico” e que são absolutamente responsáveis 18
por ter ou não respostas aos problemas dos cidadãos, por saber ou não implementá-las de modo eficiente. Para os social-19
democratas existem soluções boas e ruins, mas não existe o lado certo da história. 20
Em segundo lugar, social-democratas aprenderam, seja na luta contra a ditadura, seja na construção da 21
democracia contra o Estado oligárquico e de exceção, a importância das liberdades individuais e das garantias 22
democráticas. Para eles, a radicalização da democracia não é apenas o fortalecimento do assembleísmo, mas a valorização 23
profunda da autonomia e da reflexividade humanas. Para os social-democratas, não existem bons e maus ditadores e a 24
existência do fascismo não é uma desculpa para adotar práticas similares àquelas do fascismo, mas dobrar a aposta na 25
democracia. 26
Em terceiro lugar, por não acreditarem em filosofias da história enigmáticas e valorizarem a reflexividade, 27
social-democratas revisam periodicamente seus programas, desafiam seus dogmas e sacrificam verdades consagradas ao 28
altar das melhores evidências disponíveis. Ao superar, por exemplo, a disputa hidráulica entre mais Estado e menos 29
mercado e vice-versa, sabem que ambos são apenas instrumentos maleáveis a serviço da transformação social. 30
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS QUESTÕES DE 21 A 40
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A verdadeira social-democracia brasileira merece se reunir mais uma vez como força política unificada. Por 31
ora, oscila entre o desconforto da adesão às alternativas sociais-liberais e a convivência com discursos e referências 32
estéticas de uma esquerda anacrônica, aguardando o momento de construir uma força radicalmente democrática e que 33
possa liberar, contra todos os tipos de determinismo, a imaginação institucional a serviço de um mundo melhor. 34
Social-democratas também enfrentam seus dilemas. Confrontam-se permanentemente com o fantasma da mera 35
humanização do existente, como se a distribuição marginal da renda fosse o horizonte último de seus esforços. Por isso, 36
muitos preferem assumir outras identidades, que os lembrem dos fundamentos utópicos de seu nascimento, dos sonhos 37
de emancipação do trabalho e do engrandecimento de homens e mulheres comuns. Justamente por adotar, no presente, a 38
prática como critério da verdade é que são, porém, genuinamente social-democratas. 39
No Brasil, contra as versões sociais-liberais genéricas, os verdadeiros social-democratas também sabem muito 40
bem da vocação colonial e golpista das elites brasileiras, não acreditam no discurso que as instituições, muitas vezes 41
oligárquicas e partidarizadas, fazem sobre si mesmas. Criticam duramente o oligopólio dos meios de comunicação. Por 42
outro lado, contra seus pares niilistas, usam a crítica, mais uma vez, para dobrar a aposta democrática e não para reificar 43
as instituições como meras mistificações de classe.44
FONTE: https://www.cartacapital.com.br/blogs/conjunturando/em-busca-da-social-democracia-brasileira/
21) Com base no texto, é correto afirmar
(A) O engajamento pelos valores democráticos justifica-se
pela valorização e o respeito ao direito à reflexão e à
manifestação pessoal.
(B) A democracia brasileira, por não ser abrangente, é
cada vez mais frágil.
(C) O social-democrata, porque rejeita rótulos, só reage
contra o sistema ideológico diverso quando vê seus
direitos desrespeitados.
(D) O social-democrata acredita que, indo de encontro aos
maus ditadores, conseguirá, mais facilmente, reverter
o desnível social existente.
22) O texto
(A) apresenta a social-democracia como contraditória ao
não admitir as conquistas marcadas pelas ideologias de
direita e de esquerda.
(B) Evidencia que os social-democratas perpetuam a
necessidade de atenuar os efeitos da dispersão que
implicou a fragmentação em grupo de discussão.
(C) Avulta a necessidade de unificação e solidificação
política da social-democracia brasileira com o fim de
fortalecer a democracia.
(D) Deixa claro que os niilistas admitem que a realização
do progresso social só fosse possível a partir de uma
reconstrução científica da sociedade.
23) Ao fazer referência ao termo “determinismo” (L.34),
entende-se que o autor
(A) Avulta o princípio segundo o qual tudo no universo,
até mesmo a vontade humana, está submetido a leis
necessárias e imutáveis, de tal forma que o
comportamento humano está totalmente
predeterminado pela natureza, e o sentimento de
liberdade não passa de uma ilusão subjetiva.
(B) Ressalta a ideia de apresentar ou considerar as coisas
tal como são.
(C) Expressa reação positiva contra o homem corrompido
pela sociedade.
(D) Refere-se à necessidade de romper com o
tradicionalismo ideológico quer vigora durante
épocas.
24)
“...sentem-se desconfortáveis com camisas e rótulos que
não lhes servem.” (L.4/5).
Essa declaração encerra
(A) Um pensamento sinestésico relacionado com a social-
democracia.
(B) Uma posição irônica diante da filosofia social-
democrata.
(C) Uma visão hiperbólica do contexto social-democratas.
(D) Uma visão metafórica da situação vivida pelos jovens
social-democratas.
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25) A primeira oração do último parágrafo do texto, em
relação ao tema tratado, tem caráter
(A) Analítico.
(B) Restritivo.
(C) Retificador.
(D) Individualista.
26) Está contida no texto uma
(A) Informação publicitária.
(B) Interpretação de teses científicas.
(C) Exposição de fatos.
(D) Narrativa que envolve personagens.
27) Constitui uma afirmação verdadeira sobre a linguagem
usada no texto a expressa na alternativa
(A) O frequente uso de antíteses faz parte da estratégia
argumentativa do enunciador na tentativa de mostrar
as duas faces da moeda: as versões sociais-liberais
genéricas e o posicionamento dos verdadeiros social-
democratas.
(B) O articulista elabora sua argumentação com o objetivo
maior de salvaguardar os princípios ideológicos dos
social-democratas.
(C) O processo argumentativo do autor é todo construído
com base na linguagem predominantemente
metafórica, a fim de evitar maiores conflitos com o
opositor das ideias social-democratas.
(D) O raciocínio argumentativo usado pelo autor vale-se
também de recursos de natureza referencial, baseado
em operações de raciocínio lógico, buscando
convencer o leitor sobre a questão enfocada.
28) Constitui uma afirmação correta sobre o texto a
indicada em
(A) A frase interrogativa “O que é a social-democracia
brasileira?” (L.5) exemplifica o uso da metalinguagem
no texto.
(B) A forma verbal “deveria ser” e o termo “ou”, em
“Nessa situação, tal significante deveria ser pouco
mais que uma curiosidade histórica ou, como de fato
ocorre, um adorno ideológico para partidos de direita.”
(L.12/13), denotam, respectivamente, uma incerteza
de um fato passado mediante certa condição e
alternância.
(C) As orações que constituem o período “a radicalização
da democracia não é apenas o fortalecimento do
assembleísmo, mas a valorização profunda da
autonomia e da reflexividade humanas.” (L.23/24)
estabelecem entre si uma relação sintático-semântica
de adição.
(D) As expressões “também” (L.40) e “apenas” (L.30)
denotam inclusão.
29)
“...que são, porém,
genuinamente
social-democratas.”
(L.39)
A palavra “que”, na oração em evidência, tem o mesmo
valor morfológico do “que” da oração na alternativa
(A) “...que não lhes servem” (L.5).
(B) “que são absolutamente responsáveis” (L.18).
(C) “que possa liberar” (L.33/34).
(D) “que os lembrem dos fundamentos utópicos de seu
nascimento,” (L.37).
30) A expressão “de hoje” (L.17) tem equivalência
sintática com
(A) “de discussão” (L.3).
(B) “ao longo do século XX” (L.7).
(C) “à crise” (L.9).
(D) “Nas últimas décadas” (L.10).
31) Sobre os elementos linguísticos usados no texto, é
verdadeiro o que se afirma em
(A) “soluções”, em “Para os social-democratas existem
soluções boas e ruins,” (L.19/20), manterá a mesma
função sintática se houver a troca do verbo existir por
haver.
(B) O vocábulo “onde” (L.8), em “Se os social-democratas
estiveram à frente da implementação de uma série de
reformas sociais fundamentais por onde governaram,”
(L.7/8), retoma o termo “reformas sociais
fundamentais”, preservando a coerência textual.
(C) Em “a um só tempo,” (L.16), o termo “só” tem
equivalência morfossintática do vocábulo
“absolutamente” (L.18).
(D) A frase “seja na luta contra a ditadura...,” (L.21)
expressa concessão.
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32) Não há registro de linguagem figurada em
(A) “...um adorno ideológico para partidos de direita.”
(L.13).
(B) “...não utilizam a muleta teórica da “dialética”” (L.17).
(C) “Para os social-democratas, não existem bons e maus
ditadores” (L.24).
(D) “seja na luta contra a ditadura, seja na construção da
democracia contra o Estado oligárquico e de exceção,”
(L.21/22).
33) Há correspondência modo-temporal entre a forma
verbal simples “passou” (L.7) e a composta
(A) Tivesse passado.
(B) Tem passado.
(C) Tinha passado.
(D) Teria passado
34) A alternativa em que há correspondência entre a forma
verbal transcrita e a ação por ela expressa é
(A) “possa” (L.34) - ação hipotética no presente.
(B) “continua” (L.13) – ação momentânea no presente.
(C) “contentou-se” (L.10) – ação contínua no passado.
(D) “deveria” (L.12) – ação habitual no futuro.
35) Com referência ao texto, pode-se afirmar
(A) O termo “como”, em “como de fato ocorre” (L.12),
denota conformidade.
(B) O vocábulo “como”, em “como se a distribuição
marginal da renda fosse o horizonte último de seus
esforços.” (L.36), expressa uma comparação implícita.
(C) A conjunção “Por isso” (L.36) introduz uma
explicação em relação à informação anteriormente
veiculada.
(D) “Os”, em “Os que permaneceram nas vidas
partidárias” (L.3) e “os”, em “os social-democratas”
(L.5) pertencem à mesma classe gramatical.
36)
I. “Para os social-democratas existem soluções boas e
ruins,
II. mas não existe o lado certo da história.” (L.19/20).
Os termos em negrito, nos fragmentos em destaque,
estabelecem, respectivamente, as relações de
(A) finalidade e oposição.
(B) finalidade e explicação.
(C) direção e ressalva.
(D) acréscimo e adversidade.
AS QUESTÕES 37 A 39 ESTÃO RELACIONADAS
AO TEXTO ABAIXO
TEXTO
1. Amar, é não saber, não ter coragem
2. Pra dizer que o amor que em nós sentimos;
3. Temer qu’olhos profanos nos devassem
4. O templo onde a melhor porção da vida
5. Se concentra; onde avaros recatamos
6. Essa fonte de amor, esses tesouros
7. Inesgotáveis d’lusões floridas;
8. Sentir, sem que se veja, a quem se adora,
9. Compreender, sem lhe ouvir, seus pensamentos,
10. Segui-la, sem poder fitar seus olhos,
11. Amá-la, sem ousar dizer que amamos,
12. E, temendo roçar os seus vestidos,
13. Arder por afogá-la em mil abraços:
14. Isso é amor, e desse amor se morre!
GONÇALVES DIAS
FONTE: https://www.pensador.com/frase/NTgzOTQw/
37) De acordo com o fragmento, o amor
(A) É perfeito, quando concretizado.
(B) Conduz o homem a desejos extremados.
(C) Só é possível existir na dimensão espiritual.
(D) Revela sua fragilidade através do sofrimento.
38) A hipérbole faz-se presente no fragmento
(A) “Pra dizer que o amor que em nós sentimos;” (v.2).
(B) “Temer qu’olhos profanos nos devassem / O templo
onde a melhor porção da vida / Se concentra; onde
avaros recatamos” (v.3/5).
(C) “Segui-la, sem poder fitar seus olhos,” (v.10).
(D) “Arder por afogá-la em mil abraços:” (v.13).
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39) O texto é romântico por apresentar
(A) Apego à religiosidade.
(B) A valorização da natureza.
(C) O subjetivismo exacerbado.
(D) O Amor sensualizado, daí a presença do desejo físico.
40) Atente para a imagem para responder à questão.
Fonte: https://www.istockphoto.com/br
Esse texto não verbal transmite sua mensagem através de
uma figura de linguagem conhecida como
(A) Metonímia, uma vez que há substituição do concreto
pelo abstrato.
(B) Hipérbole, pelo exagero de realçar o conteúdo que
veicula.
(C) Paradoxo, já que concentra imagens incompatíveis.
(D) Antítese, pela ênfase dada às diferenças.